lo u n g e Preparado para ir longe Que ele é bonito, não se discute. Mas Guilherme Berenguer tem outros lados menos perceptíveis talvez para quem o conhece apenas da telinha: um sujeito meigo, amigo, batalhador, preocupado em atuar como cidadão – nos palcos e fora deles. Está totalmente envolvido com seu papel em Paraíso, a novela das 18h da Globo, recém-estreada, mentalizando a consolidação da sua carreira no horário nobre no passo seguinte. Conheça o caminho que ele percorreu para chegar até aqui. O <strong>Ateliê</strong> <strong>Oral</strong> tem orgulho de fazer parte dessa história. Foto André Schiliiró Sorrindo feliz com a estréia de Paraíso? G - Estou bastante feliz em participar deste remake do texto do Benedito Ruy Barbosa. A equipe está supermotivada e integrada, o pessoal técnico é capacitadíssimo. Acredito que teremos um excelente resultado. Como é seu papel? G - Meu personagem é o Ricardo, um publicitário que tem dois grandes amigos, o Zeca, o filho do Diabo, vivido pelo Eriberto Leão, e o Otávio, jornalista. Os três fizeram faculdade juntos. Ricardo e Otávio resolvem ir tentar a vida na cidade de Zeca, fazendo o caminho inverso do convencional, indo da metrópole para uma cidade do interior. Eles enfrentam de início um clima de desconfiança por parte dos poderosos do local, mas são bem recebidos pelo público feminino. O interessante da novela é que ela mexe muito com o imaginário dos telespectadores. Afinal, que mãe é essa que acha que sua filha é santa? Que história é essa do cara bacana ser filho do Diabo? Você se identifica com a novela? De que forma? G - Quando eu era adolescente em Recife, minha cidade natal, fiz teatro de rua, um trabalho de artes cênicas bastante ligado à cultura. Ficou um gosto pelas histórias, pelo imaginário popular que aparece fortemente no texto da novela. “Abracei essa oportunidade de ser um comunicador, de poder falar alguma coisa, de dar uma contribuição com o olhar de cidadão do Guilherme.” Nos últimos tempos, você foi apresentador do Globo Ecologia. O que achou da experiência? G - Abracei essa oportunidade de ser um comunicador, de poder falar alguma coisa, de dar uma contribuição com o olhar de cidadão do Guilherme. Foram três anos fazendo um trabalho que me dá muito orgulho. Fizemos, por exemplo, uma série sobre aquecimento global que recebeu um importante prêmio concedido pela Embaixada Alemã. A Terra não cuida de si mesma – a gente que tem de saber como tratá-la. Vamos agora falar do seu sorriso. Por que você investiu nele logo no início da carreira? G - Conheci o <strong>Ateliê</strong> <strong>Oral</strong> em 2002. Troquei todas as restaurações, fiz o tratamento estético que ressalta o sorriso e fiz clareamento. Que diferença faz! Para um ator, um sorriso bonito é especialmente importante pelo impacto, além de dar muita segurança. Em uma gravação, por exemplo, você faz um close sem ter nenhuma razão para se sentir travado. Regularmente faço a manutenção, sempre no <strong>Ateliê</strong>. O que faz você sorrir? G - Ajudar as pessoas. Isso é algo que me dá muito prazer. 5