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tratamento ortodôntico compensatório do padrão iii- uma ... - GAPO

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FUNORTE-FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS<br />

NÚCLEO NITERÓI-SMILE ODONTOLOGIA<br />

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA<br />

TRATAMENTO ORTODÔNTICO COMPENSATÓRIO DO PADRÃO III-<br />

UMA NOVA ABORDAGEM TERAPÊUTICA<br />

ROBERTA FAUSTINO BABIO MEDEIROS<br />

Monografia apresentada à Faculdade Unidas <strong>do</strong><br />

Norte de Minas- Nucléo Niterói - Smile<br />

O<strong>do</strong>ntologia, como parte <strong>do</strong>s requisitos para<br />

obtenção <strong>do</strong> título de Especialista em Orto<strong>do</strong>ntia.<br />

NITERÓI<br />

2011


FUNORTE-FACULDADES UNIDAS DO NORTE DE MINAS<br />

NÚCLEO NITERÓI-SMILE ODONTOLOGIA<br />

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA<br />

TRATAMENTO ORTODÔNTICO COMPENSATÓRIO DO PADRÃO III-<br />

UMA NOVA ABORDAGEM TERAPÊUTICA<br />

ROBERTA FAUSTINO BABIO MEDEIROS<br />

Monografia apresentada à Faculdades Unidas <strong>do</strong><br />

Norte de Minas- Nucléo Niterói - Smile<br />

O<strong>do</strong>ntologia, como parte <strong>do</strong>s requisitos para<br />

obtenção <strong>do</strong> título de Especialista em Orto<strong>do</strong>ntia.<br />

Orienta<strong>do</strong>r(a): PROFº. DR.FABIO GUEDES<br />

NITERÓI<br />

2011


MEDEIROS, Roberta Faustino Babio<br />

AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO<br />

CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADA<br />

AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO.<br />

Niterói, ____ / ____/ ______<br />

Assinatura: _____________________________<br />

e-mail:<br />

FICHA CATALOGRÁFICA<br />

Tratamento <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> <strong>do</strong> Padrão III- <strong>uma</strong> nova abordagem<br />

terapêutica/ Rio de Janeiro, 2011. 29 f.<br />

Orienta<strong>do</strong>r: Fabio Guedes<br />

Monografia (Especialização em Orto<strong>do</strong>ntia - O<strong>do</strong>ntologia) – FUNORTE-NÚCLEO<br />

NITERÓI<br />

1.Padrão III. 2.Orto<strong>do</strong>ntia compensatória. 3. Individualização de braquetes.<br />

I- Fabio Guedes<br />

II- Faculdades Unidas <strong>do</strong> Norte de Minas - FUNORTE-NÚCLEO NITERÓI<br />

III- Tratamento <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> <strong>do</strong> Padrão III: <strong>uma</strong> nova abordagem<br />

terapêutica


FOLHA DE APROVAÇÃO<br />

ROBERTA FAUSTINO BABIO MEDEIROS<br />

TRATAMENTO ORTODÔNTICO COMPESATÓRIO DO PADRÃO III-<br />

Banca Examina<strong>do</strong>ra<br />

UMA NOVA ABORDAGEM TERAPÊUTICA<br />

Monografia apresentada como exigência parcial para a<br />

obtenção <strong>do</strong> título de especialista em Orto<strong>do</strong>ntia, à<br />

comissão julga<strong>do</strong>ra da FUNORTE- NÚCLEO<br />

NITERÓI-SMILE ODONTOLOGIA.<br />

Aprovada em ____ / ____ / ___<br />

1) Prof(a). Dr(a): .....................................................................................................<br />

Julgamento: ......................................... Assinatura: ......................................<br />

2) Prof(a). Dr(a): .....................................................................................................<br />

Julgamento: ......................................... Assinatura: ......................................<br />

3) Prof(a). Dr(a): .....................................................................................................<br />

Julgamento: ......................................... Assinatura: ......................................<br />

Resulta<strong>do</strong>: .........................................................................................................


Dedicatória<br />

Dedico este trabalho, em primeiro lugar, ao Senhor Jesus, pois sem Ele nada<br />

seria possível em minha vida.<br />

Também quero estender minha gratidão, à minha querida mãe, Regina Maria<br />

Faustino, pelo incansável zelo na minha formação como profissional e pessoal.<br />

Tenho plena certeza que sem este importante alicerce nada seria construí<strong>do</strong>. Minha<br />

eterna gratidão.<br />

Não poderia deixar de citar o inquestionável apoio da minha querida irmã,<br />

Giovana Faustino Babio Pitanga. O meu muito obriga<strong>do</strong> por sua especial presença<br />

,em to<strong>do</strong>s os momentos de minha vida. Sem dúvida, este foi um <strong>do</strong>s maiores<br />

presentes que Senhor me deu.<br />

Dedico este trabalho também ao meu grande companheiro, amigo e pai de<br />

meus filhos, Alexandre de Matos Medeiros, pelo amor, dedicação, compreensão e<br />

respeito por minhas escolhas. Minha gratidão, amor incondicional e também<br />

desculpas por to<strong>do</strong>s os momentos em que minha ausência se fez necessária em prol<br />

da Orto<strong>do</strong>ntia, aos nossos ama<strong>do</strong>s filhos, Isabela Faustino Babio Medeiros e Rafael<br />

Faustino Babio Medeiros.<br />

Esten<strong>do</strong> to<strong>do</strong> meu carinho e agradecimento, àqueles que tiveram <strong>uma</strong><br />

participação especial neste sonho profissional, meus ama<strong>do</strong>s sogros, Maurício da<br />

Costa Medeiros e Carmen Lúcia de Matos Medeiros, que além disso, sempre<br />

constituíram um exemplo de amor e respeito a minha família.<br />

Estou imensamente feliz em poder compartilhar este momento único com<br />

to<strong>do</strong>s vocês. Meus sinceros agradecimentos a to<strong>do</strong>s.


Agradecimento especial<br />

A toda equipe de professores da disciplina de Orto<strong>do</strong>ntia, em especial meu orienta<strong>do</strong>r Profº.<br />

Dr. Fabio Guedes :<br />

Agradeço pela paciência e zelo em ensinar a cada um de nós, muito mais <strong>do</strong> que ser bons<br />

profissionais, nos dan<strong>do</strong> também incontáveis exemplos de h<strong>uma</strong>nidade e respeito àqueles que<br />

nos procuram profissionalmente.<br />

O sucesso desta conquista, inquestionavelmente tem a<br />

presença de cada um de vocês .<br />

Meus sinceros agradecimentos.


Agradecimentos<br />

Á banca examina<strong>do</strong>ra pelas valiosas sugestões e correções que engrandeceram<br />

consideravelmente este trabalho.<br />

Aos meus colegas de curso: Carolina Macha<strong>do</strong>, Marília Guerra ,Danielle Domingues,<br />

Daniele Galvão, Érika Naegele, Tarcísio Jerônimo e Berna<strong>do</strong> Bosseli. Agradeço ao Senhor<br />

Jesus por ter me presentea<strong>do</strong> com a oportunidade de conhecê-los.


Medeiros, R. F. B. Tratamento <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> <strong>do</strong> Padrão III- <strong>uma</strong> nova<br />

abordagem terapêutica [Monografia]. Rio de Janeiro: Faculdades Unidas <strong>do</strong> Norte de<br />

Minas; 2011.<br />

RESUMO<br />

O <strong>tratamento</strong> <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> das más oclusões <strong>do</strong> Padrão III pode ser<br />

a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a face <strong>do</strong> paciente é no mínimo aceitável. O objetivo dessa perspectiva de<br />

<strong>tratamento</strong> é, em essência, melhorar as relações dentárias e manter as relações faciais. O<br />

presente trabalho tem por objetivo ilustrar, por meio de um caso clínico, a sequência de<br />

<strong>tratamento</strong> <strong>compensatório</strong> de um paciente adulto jovem Padrão III, com deficiência maxilar<br />

moderada.<br />

Descritores: Padrão III. Orto<strong>do</strong>ntia compensatória. Individualização de braquetes.


Medeiros, R. F. B. The compensatory ortho<strong>do</strong>ntic treatment of Pattern III- The new<br />

perspective. [Monografia]. Rio de Janeiro: Faculdades Unidas <strong>do</strong> Norte de Minas; 2011.<br />

ABSTRACT<br />

The ortho<strong>do</strong>ntic treatment of malocclusions compensatory Pattern III may be a<strong>do</strong>pted<br />

when the patient’s face is at least acceptable. This perspective the goal of treatment is, in<br />

essence, dental improve relations and maintaining relationships facial. This study aims to<br />

illustrate, through a clinical case, the sequence of compensatory treatment for a young adult<br />

Pattern III, with moderate maxillary deficiency.<br />

Descriptors: Pattern III. Compensatory ortho<strong>do</strong>ntics. Brackets individualization.


LISTA DE FIGURAS<br />

Figura 1.(A-D) - Análise das relações faciais pré-<strong>tratamento</strong>................................17<br />

Figura 1 (E-I) - Análise das relações oclusais pré-<strong>tratamento</strong> ..............................17<br />

Figura 1J - Radiografia panorâmica pré-<strong>tratamento</strong>..............................................17<br />

Figura 1K - Radiografia lateral de face pré-<strong>tratamento</strong>..........................................18<br />

Figura 2 (A-G) - Mecânica interarcos.....................................................................19<br />

Figura 3 (A-E) – Mecânica de sobre-fio no arco inferior........................................20<br />

Figura 4A - Radiografia panorâmica final.............................................................21<br />

Figura 4B – Radiografia lateral de face final..........................................................21<br />

Fig. 5 (A-E) - Fase de finalização com uso de elásticos intermaxilares com vetor<br />

de Classe III.......................................................................................22<br />

Figura 6 (A-E)- Análise das relações oclusais pós-<strong>tratamento</strong> .............................23<br />

Figura 6 (F-I) – Análise das relações faciais pós-<strong>tratamento</strong>.................................23


SUMÁRIO<br />

1 INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA ................................................ 12<br />

2 RELATO DE CASO CLÍNICO ........................................................................... 16<br />

3 DISCUSSÃO ..................................................................................................... 24<br />

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .............................................................................. 27<br />

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 28


1. INTRODUÇÃO E REVISÃO DE LITERATURA<br />

Os indivíduos Padrão III são porta<strong>do</strong>res de más oclusões resultantes <strong>do</strong> degrau<br />

sagital maxilomandibular diminuí<strong>do</strong> entre maxila e mandíbula, provoca<strong>do</strong> por<br />

retrusão maxilar e/ou protrusão mandibular, independente da relação molar que seus<br />

arcos dentários apresentam 5 .<br />

A relação molar mais frequente é a de Classe III, exigin<strong>do</strong> deste dente e <strong>do</strong>s<br />

demais <strong>do</strong> arco superior, que ass<strong>uma</strong>m <strong>uma</strong> posição mais vestibular - expansão dento-<br />

alveolar compensatória - mas haverá situações em que será de Classe I e, mais<br />

raramente de Classe II. Outras características oclusais deste <strong>padrão</strong> de crescimento<br />

são: no arco superior os pré-molares apresentam-se com angulação mesial aumentada;<br />

os caninos tendem à maior angulação com diminuição <strong>do</strong> torque palatino e os<br />

incisivos apresentam <strong>uma</strong> inclinação vestibular aumentada. No arco inferior, os<br />

incisivos tendem a apresentar <strong>uma</strong> inclinação lingual aumentada, menor angulação e<br />

geralmente apresentam-se nivela<strong>do</strong>s pelo canino; já os caninos giram no senti<strong>do</strong><br />

mesiolingual e os pré-molares e molares apresentam inclinação lingual excessiva,<br />

também chamada de atresia dentoalveolar compensatória obrigatória 5 .<br />

O Padrão III caracteriza-se por apresentar <strong>uma</strong> das mais severas<br />

anormalidades dento-faciais, com <strong>uma</strong> incidência média de 3℅ na população geral 13 .<br />

Sen<strong>do</strong> mais frequente nos países asiáticos como Coréia e Japão, onde o seu<br />

<strong>tratamento</strong> representa <strong>uma</strong> porção significativa <strong>do</strong>s <strong>tratamento</strong>s <strong>ortodôntico</strong>s e<br />

ortopédicos 9 .<br />

Infelizmente, a genética dessa má formação é relativamente pouco estudada e<br />

não permite conclusões. Os da<strong>do</strong>s disponíveis são para prognatismo e deficiência


maxilar ântero-posterior. Na realidade, a etiologia deste Padrão pode ser multifatorial<br />

e fatores ambientais influem na penetração e expressividade 5 .<br />

A análise morfológica da face é o principal recurso diagnóstico para<br />

determinação <strong>do</strong> <strong>padrão</strong> de crescimento, consideran<strong>do</strong> a limitação das medidas faciais<br />

em expressar forma ou normalidade. A classificação <strong>do</strong> Padrão deve ser realizada pela<br />

avaliação subjetiva da face nas visões frontal e lateral 11 .<br />

Na análise facial de perfil, estes indivíduos apresentam convexidade reduzida,<br />

resultan<strong>do</strong> em um perfil reto ou raramente côncavo devi<strong>do</strong> à deficiência maxilar, ao<br />

prognatismo mandibular ou associação de ambos. Na análise facial frontal, o terço<br />

médio da face tende a parecer deficiente, mesmo que esteja normal, pois o excesso<br />

mandibular desloca para anterior o teci<strong>do</strong> mole da maxila, mascaran<strong>do</strong> a leitura da<br />

projeção zigomática. O terço inferior tende ao aumento, principalmente no<br />

prognatismo e a linha queixo-pescoço apresenta-se normal nos deficientes maxilares<br />

ou em excesso nos prognatas. O sulco mentolabial encontra-se aberto devi<strong>do</strong> à<br />

verticalização compensatória <strong>do</strong>s incisivos inferiores 11 .<br />

Os orto<strong>do</strong>ntistas devem ter consciência de que os indivíduos Padrão III<br />

constroém sua morfologia facial a partir de <strong>uma</strong> face normal. Isso permite um<br />

reconhecimento pleno da rotina fisiológica e, associa<strong>do</strong> à lenta evolução da <strong>do</strong>ença, à<br />

busca de sua manutenção por meio <strong>do</strong> mecanismo <strong>compensatório</strong> que atinge dentes e<br />

outras estruturas menos condicionadas 5 .<br />

O Padrão III de crescimento apresenta um interesse especial para o<br />

orto<strong>do</strong>ntista, apesar de sua pequena incidência na população, devi<strong>do</strong> ao<br />

comportamento estético, prognóstico desfavorável à mecânica ortopédica /<br />

ortodôntica e, dificuldade na obtenção de estabilidade pós-<strong>tratamento</strong> 10 .


O <strong>tratamento</strong> ortopédico para os indivíduos Padrão III pressupõe <strong>uma</strong><br />

intervenção ativa sobre o crescimento, direção ou quantidade, capaz de estabelecer<br />

relações maxilomandibulares ideais e de caráter permanente. Estu<strong>do</strong>s mostram ser<br />

possível tal intervenção ortopédica tanto na maxila quanto na mandíbula e essa<br />

possibilidade é expressa por números discretos, apesar de se mostrarem<br />

estatisticamente significantes 1 .<br />

O <strong>tratamento</strong> interceptivo das más oclusões <strong>do</strong> Padrão III, tanto na ocorrência<br />

de <strong>uma</strong> deficiência relativa da maxila, ou seja, apesar de ser classificada como<br />

normal, a maxila necessita de um incremento para poder se relacionar com a<br />

mandíbula, como na ocorrência de deficiência maxilar verdadeira, consiste de <strong>uma</strong><br />

expansão rápida da maxila e tração maxilar, que é um rápi<strong>do</strong> e excelente méto<strong>do</strong> de<br />

<strong>tratamento</strong> desta discrepância 7 .<br />

É importante considerar a época de indicação da expansão rápida da maxila e<br />

tração maxilar. O momento adequa<strong>do</strong> seria próximo à troca <strong>do</strong>s incisivos superiores.<br />

Em termos de idade cronológica, isso compreenderia a fase <strong>do</strong>s 6 aos 9 anos de idade,<br />

admitin<strong>do</strong>-se, porém efeitos positivos após essa idade, até os 12 anos, mas com menos<br />

impacto na maxila basal 5 .<br />

Nos casos de pacientes com prognatismo, o <strong>tratamento</strong> interceptivo com o uso<br />

da mentoneira, tem cada vez menos adeptos, possivelmente por seu protocolo de<br />

utilização ser complica<strong>do</strong> pelo fator tempo de <strong>tratamento</strong>, estabilização e contenção<br />

<strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s. Estu<strong>do</strong>s mostram que para a mentoneira atingir seu objetivo, é<br />

necessário seu uso desde a dentadura mista até o fim <strong>do</strong> crescimento, ao mesmo<br />

tempo que definem sua limitação quan<strong>do</strong> o objetivo for a melhora da estética. Por<br />

tu<strong>do</strong> isso, o uso deste recurso terapêutico parece, pelo menos na literatura,<br />

aban<strong>do</strong>na<strong>do</strong> pelos ocidentais e a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> apenas pelos orientais 10 .


Quan<strong>do</strong> o <strong>tratamento</strong> <strong>compensatório</strong> é a opção de escolha <strong>do</strong> orto<strong>do</strong>ntista e <strong>do</strong><br />

paciente, este deverá somente ser inicia<strong>do</strong> após o surto pubertário de crescimento<br />

craniofacial. Isso significa pelo menos 18 meses após a menarca em meninas e após<br />

pubescência plena em meninos. As radiografias carpais servem de referência para<br />

determinar a época de tratar 4 .<br />

A observação sobre o posicionamento espera<strong>do</strong> para os dentes <strong>do</strong>s porta<strong>do</strong>res<br />

de más oclusões <strong>do</strong> Padrão III compensa<strong>do</strong>s foram a base para determinar a<br />

prescrição <strong>do</strong>s braquetes individualiza<strong>do</strong>s na técnica de straight-wire 3 .<br />

Na análise <strong>do</strong>s arcos dentários <strong>do</strong>s pacientes Padrão III, as alterações<br />

compensatórias devem ser proporcionais à magnitude da má oclusão e em nível que<br />

for permiti<strong>do</strong> acontecer. Como nestes pacientes, a rotina funcional quase sempre<br />

acontece, pelo menos de forma temporária, será exceção não encontrar essas<br />

alterações compensatórias 5 .<br />

Este trabalho visa expor, através de um caso clínico, <strong>uma</strong> nova abordagem no<br />

<strong>tratamento</strong> <strong>compensatório</strong> <strong>do</strong> Padrão III.


2. RELATO DE CASO CLÍNICO<br />

O paciente I.M.S.S., 18 anos e 5 meses de idade, sexo masculino, raça branca,<br />

procurou <strong>tratamento</strong> <strong>ortodôntico</strong> ten<strong>do</strong> como queixa principal melhorar a sua estética<br />

dentária. Na avaliação frontal da face, constatou-se: paciente Padrão III, deficiência<br />

maxilar moderada, discreta assimetria mandibular, face aceitável, terço inferior<br />

levemente aumenta<strong>do</strong>, selamento labial passivo. Na avaliação de perfil, as seguintes<br />

características foram observadas: perfil reto, deficiência de projeção zigomática,<br />

depressão infra-orbitária pouco evidente, ângulo nasolabial normal, lábio inferior<br />

posiciona<strong>do</strong> a frente <strong>do</strong> superior, sulco mentolabial diminuí<strong>do</strong>, linha e ângulo queixo-<br />

pescoço normais (Fig. 1A-1D).<br />

Na avaliação oclusal, a relação sagital inter-arcos era de Classe III (1/4)<br />

bilateral, com mordida cruzada anterior (região <strong>do</strong>s elementos 12/13 e 42/43),<br />

apinhamento anterior inferior modera<strong>do</strong> e inclinação lingual aumentada nos incisivos,<br />

pré-molares e molares inferiores justifica<strong>do</strong>s pela diminuição <strong>do</strong> degrau<br />

maxilomandibular. A morfologia triangular presente no arco superior associada a<br />

correta posição vestíbulo lingual <strong>do</strong>s dentes posteriores denotava atresia maxilar de<br />

caráter esquelético. O corre<strong>do</strong>r bucal estava aumenta<strong>do</strong> devi<strong>do</strong> à atresia maxilar. A<br />

linha média dentária inferior encontrava-se 0,5mm desviada para direita em relação à<br />

linha média da face (Fig.1E-1I), que coincidia com a linha média dentária superior.<br />

Ao avaliarmos a radiografia panorâmica, foi observada a presença de to<strong>do</strong>s os<br />

dentes permanentes exceto os terceiros molares superiores e inferiores (Fig. 1J). Na<br />

avaliação morfológica da radiografia lateral da face, foi verifica<strong>do</strong> um degrau<br />

maxilomandibular diminuí<strong>do</strong> com moderada retrusão maxilar. O tamanho <strong>do</strong> ramo e<br />

corpo mandibular encontravam-se proporcionalmente equilibra<strong>do</strong>s, com leve rotação


<strong>do</strong> corpo mandibular e sínfise normal, o que permitiu <strong>uma</strong> manipulação <strong>do</strong>s incisivos<br />

inferiores com menor custo biológico. Os incisivos superiores apresentavam-se com<br />

inclinação vestibular aumentada e os incisivos inferiores com inclinação normal em<br />

relação às suas respectivas bases ósseas (Fig. 1K).<br />

A B C D<br />

E F G<br />

H I<br />

J


K<br />

FIGURA 1- Diagnóstico basea<strong>do</strong> na análise facial (A–D) e oclusal (E–I), complementa<strong>do</strong><br />

pelas imagens das radiografias panorâmica (J) e lateral da face (K): paciente adulto jovem,<br />

Padrão III, deficiência maxilar moderada e face desagradável. A relação oclusal era de 1/4<br />

de Classe III bilateral, com mordida cruzada na região anterior <strong>do</strong> la<strong>do</strong> direito e na região<br />

posterior direita e, excessiva compensação transversal no arco inferior (inclinação lingual <strong>do</strong>s<br />

dentes posteriores). Os incisivos inferiores apresentavam-se com inclinação normal - com<br />

apinhamento presente nesta região - e os incisivos superiores com inclinação vestibular<br />

aumentada em relação às suas bases ósseas.<br />

Após realização <strong>do</strong> diagnóstico, o plano de <strong>tratamento</strong> foi elabora<strong>do</strong>. Com<br />

intenção compensatória, o diagrama C5-A4 foi utiliza<strong>do</strong> como modelo de forma<br />

desejada. Esta atitude permitiu o aumento de perímetro <strong>do</strong> arco superior e restrição de<br />

perímetro <strong>do</strong> arco inferior, meta terapêutica pré-estabelecida no plano de <strong>tratamento</strong>.<br />

O <strong>tratamento</strong> iniciou-se no arco superior no intuito de não agravar o trespasse<br />

horizontal, onde foi realizada a colagem de braquetes prescrição Capelozza I 3 nos<br />

incisivos superiores devi<strong>do</strong> ao paciente ser da raça branca onde a vestibularização<br />

excessiva desses dentes afetaria negativamente a estética <strong>do</strong> sorriso. Já nos caninos<br />

superiores foram cola<strong>do</strong>s braquetes prescrição Capelozza III 3 com intenção de manter


e até mesmo, intensificar a angulação positiva aumenta<strong>do</strong> o perímetro <strong>do</strong> arco<br />

superior, meta terapêutica pré-estabelecida no plano de <strong>tratamento</strong>.<br />

Após alinhamento e nivelamento pleno <strong>do</strong> arco superior iniciou-se a mecânica<br />

no arco inferior, onde foi realizada bandagem <strong>do</strong>s dentes 36 e 46 e colagem de<br />

braquetes prescrição Capelozza III 3 somente nos caninos e, slice na distal <strong>do</strong>s caninos<br />

e mesial <strong>do</strong>s 1 os pré-molares inferiores. Em seguida, foi instala<strong>do</strong> um fio .016” NiTi<br />

passan<strong>do</strong> somente pelos caninos e molares (Fig. 2A - 2E). Com intenção de<br />

verticalizar os caninos inferiores, elásticos de Classe III 5/16” leve foram utiliza<strong>do</strong>s<br />

(Fig. 2F e 2G).<br />

A B C<br />

D E<br />

F G<br />

FIGURA 2- Após alinhamento e nivelamento pleno <strong>do</strong> arco superior foi iniciada a mecânica<br />

no arco inferior. Note a mecânica realizada com intenção de restringir o perímetro <strong>do</strong> arco<br />

inferior, em outras palavras, não protruir. Foram realiza<strong>do</strong>s desgastes interproximais com<br />

broca 2200 entre os dentes 33/34 e 43/44 e elásticos 5/16 Light instala<strong>do</strong>s.


Após correção da relação canina, braquetes prescrição Capelozza III 3 foram<br />

cola<strong>do</strong>s nos incisivos inferiores na mesma altura <strong>do</strong>s caninos inferiores com objetivo<br />

de melhorar o trespasse vertical na região anterior. Vale ressaltar que o nivelamento<br />

das faces incisais <strong>do</strong>s incisivos e caninos inferiores - provoca<strong>do</strong> pela flexão lingual<br />

<strong>do</strong>s incisivos - é <strong>uma</strong> característica compensatória evidente nos indivíduos Padrão III<br />

com oclusão normal. Desgastes interproximais foram realiza<strong>do</strong>s de mesial de canino à<br />

mesial de canino <strong>do</strong> hemi-arco oposto e, <strong>uma</strong> mecânica com <strong>do</strong>is fios (sobre-fio), um<br />

.018” aço e um .016” NiTi, foi introduzida para evitar protrusão <strong>do</strong>s incisivos<br />

inferiores e manutenção da relação canina (Fig. 3A - 3E).<br />

A B C<br />

D E<br />

FIGURA 3- Mecânica de sobre-fio no arco inferior no intuito de alinhar e nivelar os incisivos.<br />

A colagem <strong>do</strong>s braquetes prescrição Capelozza III 3 nos incisivos inferiores deve acompanhar<br />

a altura <strong>do</strong> braquete <strong>do</strong>s caninos inferiores para que haja <strong>uma</strong> melhora da relação vertical<br />

anterior. A mecânica envolveu um fio .018” aço passan<strong>do</strong> pelos molares e caninos, um fio<br />

.016” NiTi de canino a canino e desgastes interproximais de mesial de canino à mesial de<br />

canino <strong>do</strong> hemi-arco oposto. Observe que os pré-molares inferiores não foram incluí<strong>do</strong>s na<br />

mecânica, pois estavam bem posiciona<strong>do</strong>s, o que permitiu estes servirem como unidade de<br />

referência.<br />

Como recurso mecânico auxiliar foi instala<strong>do</strong> <strong>uma</strong> barra transpalatina soldada<br />

nas bandas <strong>do</strong>s dentes 17 e 27 com intenção de melhorar a relação transversal na


egião posterior, em outras palavras, mecânica de resgaste de forma. Neste caso, os<br />

2 os molares superiores são utiliza<strong>do</strong>s não somente como unidade de ancoragem, mas<br />

também, como unidade de referência, visto que, os mesmos se apresentavam bem<br />

posiciona<strong>do</strong>s. Radiografias panorâmica (Fig. 4A) e lateral da face (Fig. 4B) foram<br />

solicitadas no intuito de avaliar o paralelismo entre as raízes e os custos biológicos<br />

inerentes ao <strong>tratamento</strong>.<br />

A<br />

B<br />

FIGURA 4- A radiografia panorâmica final (A) mostrou paralelismo adequa<strong>do</strong> entre as raízes<br />

<strong>do</strong>s dentes. Na radiografia lateral da face final (B), a compensação sagital <strong>do</strong>s arcos<br />

dentários pode ser observada. Houve um aumento da inclinação vestibular <strong>do</strong>s incisivos<br />

superiores e <strong>uma</strong> diminuição da inclinação vestibular <strong>do</strong>s incisivos inferiores.


Na fase de finalização, foi coloca<strong>do</strong> um fio .018” aço inferior com looping<br />

entre os dentes 32-33 e 42-43 e elástico de Classe III 3/16” médio, <strong>do</strong> gancho molar<br />

superior ao looping <strong>do</strong> arco inferior no intuito de melhorar o trespasse horizontal e<br />

vertical entre os arcos dentários (Fig. 5A - 5E).<br />

A B C<br />

D E<br />

FIGURA 5- Na fase de finalização houve a necessidade de utilizar elásticos intermaxilares<br />

com vetor de Classe III para permitir um melhor engrenamento oclusal.<br />

Após a remoção <strong>do</strong> aparelho, foram instaladas as contenções, placa de Hawley<br />

no arco superior e 3x3 no arco inferior (Fig. 6A - 6I). O paciente foi orienta<strong>do</strong> sobre a<br />

necessidade de realizar consultas de controle pós-<strong>tratamento</strong> com finalidade de avaliar<br />

a estabilidade <strong>do</strong> <strong>tratamento</strong> e verificar a presença de eventuais contatos prematuros<br />

na região anterior.


A B C<br />

D E<br />

F G H I<br />

FIGURA 6- O <strong>tratamento</strong> <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> instituí<strong>do</strong> devolveu as características de<br />

normalidade para a oclusão (A - E), manten<strong>do</strong> as relações faciais (F - I). As relações oclusais<br />

obtidas foram muito satisfatórias, com forte compensação em ambos os arcos, expressa em<br />

aumento da angulação de incisivos e caninos superiores e diminuição da inclinação<br />

vestibular de incisivos inferiores.


3. DISCUSSÃO<br />

O diagnóstico na Orto<strong>do</strong>ntia já foi guia<strong>do</strong> pela oclusão como sen<strong>do</strong> o principal<br />

objetivo <strong>do</strong> <strong>tratamento</strong> <strong>ortodôntico</strong>, acreditan<strong>do</strong> que <strong>uma</strong> ótima oclusão levaria,<br />

consequentemente , a <strong>uma</strong> estética facial ideal. Durante quase to<strong>do</strong> o século XX<br />

persistiu a idéia de oclusão em primeiro plano nos objetivos <strong>do</strong> <strong>tratamento</strong>, o qual era<br />

impulsiona<strong>do</strong> pela cefalometria, que guiava o <strong>tratamento</strong> por meio <strong>do</strong> <strong>padrão</strong> de<br />

normalidade dento-esquelética.<br />

Atualmente, a utilização de conceitos de diagnóstico, através da análise<br />

morfológica da face, já estabeleci<strong>do</strong>s pela literatura ortodôntica, aplica<strong>do</strong>s sob <strong>uma</strong><br />

nova perspectiva, permite maior previsibilidade aos <strong>tratamento</strong>s <strong>ortodôntico</strong>s e<br />

tranquilidade ao profissional, que se torna apto a utilizá-los 11 .<br />

A análise morfológica da face é o principal recurso diagnóstico para a<br />

determinação <strong>do</strong> <strong>padrão</strong> facial, porém é imperativo um diagnóstico correto pelo<br />

orto<strong>do</strong>ntista <strong>do</strong> seu paciente, para os benefícios dessa nova visão da Orto<strong>do</strong>ntia. Nesta<br />

análise, a classificação <strong>do</strong> Padrão é realizada através da avaliação morfológica da face<br />

nas visões frontal e lateral 5, 11 .<br />

As medidas cefalométricas nem sempre concordam com a análise clínica, já<br />

que essas visões bidimensionais <strong>do</strong> esqueleto seriam reflexos imperfeitos <strong>do</strong> que<br />

existe clinicamente. Assim sen<strong>do</strong>, a análise facial sistematiza o diagnóstico<br />

<strong>ortodôntico</strong> e se associa à análise cefalométrica para oferecer ao paciente <strong>uma</strong> oclusão<br />

funcional com a melhor harmonia facial possível 2, 5 .<br />

No caso <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> paciente, os incisivos superiores foram cola<strong>do</strong>s com<br />

braquetes prescrição Capelozza I, pois foi seguida a orientação de individualização<br />

<strong>do</strong>s braquetes <strong>do</strong> professor Capelozza Filho 3 , que orienta a<strong>do</strong>tar os braquetes com


prescrição III para os incisivos superiores quan<strong>do</strong> estes já estiverem com forte<br />

inclinação vestibular ou quan<strong>do</strong> isto for absolutamente necessário para permitir o<br />

<strong>tratamento</strong> <strong>compensatório</strong> <strong>do</strong> paciente, em outras palavras, devemos concentrar a<br />

compensação da má oclusão de Classe III no arco inferior e assim repetir o que a<br />

natureza sabiamente faz. Isto não traz limitação estética, ao contrário da compensação<br />

criada com a forte inclinação vestibular <strong>do</strong>s incisivos superiores, que eleva a porção<br />

anterior <strong>do</strong> plano oclusal poden<strong>do</strong> prejudicar a leitura <strong>do</strong> sorriso <strong>do</strong> paciente. Estas<br />

limitações são inerentes a manipulação que se pretende introduzir e não podem ser<br />

evitadas 4 .<br />

O correto diagnóstico e planejamento <strong>do</strong>s casos, são importantes a fim de<br />

evitar severas iatrogenias, como aquelas observadas em estu<strong>do</strong>s realiza<strong>do</strong>s com<br />

pacientes Padrão III com indicação de <strong>tratamento</strong> orto-cirúrgico que no entanto foram<br />

trata<strong>do</strong>s apenas compensatoriamente, resultan<strong>do</strong> em perda <strong>do</strong> suporte perio<strong>do</strong>ntal na<br />

região <strong>do</strong>s incisivos, devi<strong>do</strong> ao excessivo movimento destes no processo alveolar 6 .<br />

Com o advento <strong>do</strong> exame tomográfico de feixe cônico, pode-se avaliar a real<br />

relação que cada dente tem com as respectivas corticais ósseas vestibular e lingual.<br />

Na verdade, as metas não deverão mudar, porém a maneira de atingí-las devem<br />

permitir <strong>uma</strong> manutenção da saúde perio<strong>do</strong>ntal. Para isso, diante da necessidade de<br />

movimentação <strong>do</strong>s incisivos inferiores no senti<strong>do</strong> vestíbulo-lingual, o movimento<br />

dentário de inclinação deveria ser preferi<strong>do</strong> em vez <strong>do</strong> movimento dentário de corpo.<br />

O movimento dentário de corpo movimentaria, além da coroa, também o ápice,<br />

poden<strong>do</strong> transgredir os limites de sua inserção óssea. Por outro la<strong>do</strong>, o movimento de<br />

inclinação (com o centro de rotação próximo ao ápice) poderia alterar a posição<br />

coronal <strong>do</strong>s incisivos inferiores, enquanto manteria o ápice na região com<br />

disponibilidade óssea 8 . Sen<strong>do</strong> assim, é importante entender que movimentos


<strong>compensatório</strong>s são obti<strong>do</strong>s especialmente pela manipulação da angulação e<br />

inclinação (sem controle de torque).<br />

A estabilidade no <strong>tratamento</strong> <strong>do</strong> Padrão III está relacionada ao estágio de<br />

atuação <strong>do</strong> orto<strong>do</strong>ntista e ao perío<strong>do</strong> de contenção pós-<strong>tratamento</strong> 13 .


4. CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />

O <strong>tratamento</strong> <strong>ortodôntico</strong> <strong>compensatório</strong> primário das más oclusões <strong>do</strong> Padrão III<br />

busca melhoria das relações oclusais e manutenção das relações faciais. Este se torna<br />

indica<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a face <strong>do</strong> paciente é no mínimo aceitável. No <strong>tratamento</strong><br />

<strong>compensatório</strong> das más oclusões <strong>do</strong> Padrão III, onde a perspectiva é manter a essência<br />

e eliminar a excrescência, um protocolo de diagnóstico e de <strong>tratamento</strong> bem defini<strong>do</strong><br />

permite diminuição <strong>do</strong> tempo, menor custo biológico e um maior conforto, ou seja,<br />

maior eficiência.


5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

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facial subjetiva. Rev Dental Press Orto<strong>do</strong>nt Ortop Facial, v. 11, n. 5, p. 159-172,<br />

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sagital. Rev. O<strong>do</strong>nt. USP., v. 4, n. 2, p. 130-137, 1990.<br />

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206, 1999.

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