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Avaliação quantitativa por colorímetro digital da cor do ovo de ...

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RPCV (2007) 102 (563-564) 339-342 R E V I S T A P O R T U G U E S A<br />

DE<br />

CIÊNCIAS VETERINÁRIAS<br />

<strong>Avaliação</strong> <strong>quantitativa</strong> <strong>por</strong> <strong>colorímetro</strong> <strong>digital</strong> <strong>da</strong> <strong>cor</strong> <strong>do</strong> <strong>ovo</strong> <strong>de</strong> galinhas<br />

poe<strong>de</strong>iras alimenta<strong>da</strong>s com urucum (Bixa orellana)<br />

Quantitative evaluation by a <strong>digital</strong> colorimeter of the color of the egg of<br />

laying hens fed with annatto (Bixa orellana)<br />

Marcia Nalesso Costa Har<strong>de</strong>r 1 *, Solange Gui<strong>do</strong>lin Canniatti-Brazaca 1 , Valter Arthur 2<br />

1 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Escola Superior <strong>de</strong> Agricultura "Luiz <strong>de</strong> Queiroz" - ESALQ/USP – Laboratório <strong>de</strong> Agroindústria,<br />

Alimentos e Nutrição, Av. Pádua Dias, 11, CEP 13.418-900, Piracicaba/SP, Brasil<br />

2 Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – Centro <strong>de</strong> Energia Nuclear na Agricultura - CENA/USP – Laboratório <strong>de</strong> Irradiação <strong>de</strong> Alimentos<br />

Resumo: O presente trabalho avaliou, <strong>quantitativa</strong>mente, os<br />

efeitos <strong>da</strong> adição <strong>de</strong> urucum (Bixa orellana L.) na <strong>cor</strong> <strong>da</strong>s gemas<br />

<strong>do</strong>s <strong>ovo</strong>s. Para a obtenção <strong>da</strong>s amostras foram utiliza<strong>do</strong>s 125<br />

animais dividi<strong>do</strong>s em cinco grupos: Controle (T1 - 0%) e<br />

quatro tratamentos com adição <strong>de</strong> urucum na ração (0,5% - T2;<br />

1,0% - T3; 1,5% - T4 e 2,0% - T5). Após 23 semanas foi inicia<strong>da</strong><br />

a coleta <strong>do</strong>s <strong>ovo</strong>s e medi<strong>da</strong> a <strong>cor</strong> <strong>por</strong> <strong>colorímetro</strong> <strong>digital</strong>. Na<br />

avaliação, foram obti<strong>do</strong>s os parâmetros L*, a*, b*, C* e Hº. Os<br />

grupos, T1 e T2 apresentaram para L* os valores mais baixos e<br />

T4 e T5 os mais altos. T4 e T5 representaram para a* os maiores<br />

valores que diferem <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais. T1 e T2 apresentaram para<br />

b* os menores valores, sen<strong>do</strong> diferentes <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais. Assim,<br />

conclui-se que a utilização <strong>de</strong> 1,5 a 2,0% <strong>de</strong> urucum na ração<br />

poe<strong>de</strong>iras é favorável, pois realça a <strong>cor</strong> <strong>da</strong>s amostras.<br />

Summary: The present research evaluated, quantitatively, the<br />

effects of the annatto (Bixa orellana L.) in the egg yolk colour<br />

by <strong>digital</strong> colorimeter. For sampling, 125 animals were used<br />

divi<strong>de</strong>d in five groups: Control (T1 - 0%) and four treatments<br />

with annatto in the feed (0.5% - T2; 1.0% - T3; 1.5% - T4 and<br />

2.0% - T5). After 23 weeks the eggs were picked and measured<br />

the yolks colour by <strong>digital</strong> colorimeter. The evaluation, was<br />

performed with the parameters L*, a*, b*, C * and Hº. For L*,<br />

T1 and T2 presented the inferior values and, T4 and T5 the<br />

highest. For a* T4 and T5 represented the highest values,<br />

different from the others. For b* T1 and T2 presented the<br />

smallest values. In conclusion the 1.5 to 2.0% of annatto used<br />

in the laying hens feed is useful, because it enhances the colour<br />

of the samples.<br />

*Correspondência: marciancosta@ig.com.br<br />

Tel: +55 19 3429-4118; Fax: +55 19 34267559<br />

Introdução<br />

A <strong>cor</strong> é o primeiro critério utiliza<strong>do</strong> na aceitação ou<br />

rejeição, <strong>por</strong> isso, na indústria <strong>de</strong> alimentos a <strong>cor</strong> é um<br />

atributo im<strong>por</strong>tante (Batista, 1994). A adição <strong>de</strong><br />

<strong>cor</strong>antes nos alimentos é, muitas vezes, uma exigência<br />

<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r. Se a <strong>cor</strong> for atraente, dificilmente o alimento<br />

não será ingeri<strong>do</strong> ou, pelo menos, prova<strong>do</strong> (Silva<br />

et al., 2000). Na indústria avícola, os consumi<strong>do</strong>res dão<br />

preferência aos <strong>ovo</strong>s com gema amarelo-alaranja<strong>do</strong> e<br />

frangos com pele bem pigmenta<strong>da</strong> <strong>de</strong> amarelo (Englert,<br />

1987; Biscaro e Canniatti-Brazaca, 2006).<br />

O <strong>ovo</strong> é um alimento completo, ten<strong>do</strong> to<strong>da</strong>s as vitaminas,<br />

aminoáci<strong>do</strong>s e minerais que irão constituir um ser<br />

vivo (Englert, 1998; Biscaro e Canniatti-Brazaca, 2006).<br />

Segun<strong>do</strong> Joly (2005), o urucum (Bixa orellana) é a<br />

única espécie pertencente à família Bixaceae, nativo<br />

<strong>da</strong> América Tropical e extremamente cultiva<strong>do</strong>. O<br />

Brasil é um <strong>do</strong>s maiores produtores mundiais <strong>de</strong> grãos<br />

<strong>de</strong> urucum. Da produção brasileira, cerca <strong>de</strong> 70% <strong>do</strong>s<br />

grãos produzi<strong>do</strong>s <strong>de</strong>stinam-se ao processamento <strong>do</strong><br />

colorau, 20% são utiliza<strong>do</strong>s na produção <strong>do</strong> <strong>cor</strong>ante e<br />

10% são ex<strong>por</strong>ta<strong>do</strong>s. Dessa forma, a produção<br />

brasileira <strong>de</strong> urucum in natura é muito pequena, não<br />

conseguin<strong>do</strong>, <strong>por</strong> vezes suprir o merca<strong>do</strong> interno<br />

(Batista, 1994; Franco et al., 2008).<br />

O fruto <strong>do</strong> urucum contém proteínas, beta-caroteno<br />

e outros carotenói<strong>de</strong>s, <strong>do</strong>s quais os mais abun<strong>da</strong>ntes<br />

são: a Bixina e a Norbixina. A DL (<strong>do</strong>se letal) <strong>de</strong><br />

urucum, para rato, <strong>por</strong> via intraperitoneal é <strong>de</strong> 700<br />

mg/kg (Catálogo Rural, 2008).<br />

A pigmentação resulta <strong>da</strong> <strong>de</strong>posição <strong>de</strong> xantofilas<br />

(grupo <strong>de</strong> pigmentos carotenói<strong>de</strong>s) na gema <strong>do</strong> <strong>ovo</strong>.<br />

As fontes <strong>de</strong> pigmentos carotenói<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser<br />

naturais, como <strong>por</strong> exemplo, as <strong>do</strong> grupo <strong>do</strong> milho, <strong>do</strong><br />

urucum e <strong>do</strong> pimentão vermelho, entre outros. Po<strong>de</strong>m<br />

ser empregues também carotenói<strong>de</strong>s sintéticos, tais<br />

como a cantaxantina 10% (pigmento vermelho) e o<br />

339


Har<strong>de</strong>r MNC et al.<br />

etil éster beta apo-8-caroteno (pigmento amarelo)<br />

(Garcia et al., 2002).<br />

Discute-se sobre a legislação a aplicar quanto ao uso<br />

<strong>de</strong> <strong>cor</strong>antes naturais, como aditivos (FAO 1991; Franco<br />

et al. 2002). Segun<strong>do</strong> as recomen<strong>da</strong>ções <strong>do</strong> Comité<br />

FAO/OMS "Joint Expert on Food Additives – JECFA"<br />

ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong>s especificações <strong>de</strong> i<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong> e pureza, as<br />

condutas a serem observa<strong>da</strong>s nos estu<strong>do</strong>s e avaliações<br />

toxicológicas <strong>de</strong>vem ser segui<strong>da</strong>s. Para os <strong>cor</strong>antes<br />

naturais, especificamente o urucum, essa avaliação<br />

<strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> no seguinte grupo: "<strong>cor</strong>ante<br />

isola<strong>do</strong> quimicamente inaltera<strong>do</strong> <strong>de</strong> um alimento e<br />

usa<strong>do</strong> no produto em níveis normalmente nele encontra<strong>do</strong>s,<br />

não sen<strong>do</strong> necessários <strong>da</strong><strong>do</strong>s toxicológicos".<br />

Os principais factores que motivaram a realização<br />

<strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong> foram o alto custo <strong>do</strong>s pigmentos sintéticos<br />

usa<strong>do</strong>s actualmente e os efeitos prejudiciais que<br />

estes causam à saú<strong>de</strong> humana e animal, a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> maior diversificação agrícola e a escassa informação<br />

existente sobre a utilização como fonte <strong>de</strong> pigmentos<br />

<strong>da</strong> gema <strong>do</strong> <strong>ovo</strong> e a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminar valores<br />

exactos <strong>de</strong> <strong>cor</strong> em gemas <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s.<br />

Presentemente, a meto<strong>do</strong>logia emprega<strong>da</strong> para<br />

<strong>de</strong>terminação <strong>da</strong> <strong>cor</strong> em gema <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s, baseia-se no<br />

padrão <strong>de</strong> <strong>cor</strong>es <strong>da</strong> Roche. Esta é uma meto<strong>do</strong>logia<br />

extremamente subjectiva e limita<strong>da</strong> à percepção <strong>de</strong><br />

quem faz a análise. Com isso, o objetivo <strong>de</strong>ste estu<strong>do</strong><br />

foi avaliar a variação na coloração <strong>da</strong> gema <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s<br />

produzi<strong>do</strong>s <strong>por</strong> poe<strong>de</strong>iras que receberam diferentes<br />

quanti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> urucum na ração com auxílio <strong>de</strong> uma<br />

meto<strong>do</strong>logia exacta e padroniza<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação <strong>da</strong><br />

<strong>cor</strong>, utilizan<strong>do</strong>-se o sistema CIE L*a*b*.<br />

Material e méto<strong>do</strong>s<br />

Animais e maneio alimentar<br />

Foram utiliza<strong>do</strong>s 5 tratamentos com 5 repetições e<br />

ca<strong>da</strong> repetição continha 5 animais, totalizan<strong>do</strong> 125<br />

aves poe<strong>de</strong>iras <strong>da</strong> raça Hy-Line brown, em i<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

postura (<strong>por</strong> volta <strong>de</strong> 20 semanas) <strong>de</strong>bica<strong>da</strong>s e vacina<strong>da</strong>s<br />

<strong>de</strong> a<strong>cor</strong><strong>do</strong> com esquema básico <strong>de</strong> vacinações para<br />

prevenção <strong>de</strong> canibalismo e principais <strong>do</strong>enças que<br />

afectam as aves poe<strong>de</strong>iras. Os animais foram alimenta<strong>do</strong>s<br />

diariamente com ração comercial, urucum<br />

inteiro (in natura) e ami<strong>do</strong> <strong>de</strong> milho (como inerte), nas<br />

concentrações <strong>de</strong> 0,5% - T2; 1,0% - T3; 1,5% - T4 e<br />

2,0% - T5 (<strong>de</strong> urucum em relação ao peso <strong>da</strong> ração)<br />

e, grupo controle (T1) receben<strong>do</strong> somente ração<br />

comercial, balancea<strong>da</strong>s a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente para atingir<br />

o objectivo <strong>de</strong>ste.<br />

As sementes <strong>de</strong> urucum utiliza<strong>da</strong>s são <strong>da</strong> varie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

EMBRAPA-2, <strong>do</strong>a<strong>da</strong>s pela EMEPA <strong>de</strong> João Pessoa,<br />

Paraíba, Brasil, provenientes <strong>da</strong> safra 2003. Esta<br />

varie<strong>da</strong><strong>de</strong> apresenta alto teor <strong>de</strong> bixina, sen<strong>do</strong> <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />

em 4,00% (EMEPA, 2008).<br />

Durante as primeiras 8 semanas foi administra<strong>da</strong><br />

ração para aves <strong>de</strong> postura em crescimento, que contém<br />

340<br />

RPCV (2007) 102 (563-564) 339-342<br />

os seguintes ingredientes: farelo <strong>de</strong> soja, farelo <strong>de</strong> trigo,<br />

milho integral moí<strong>do</strong> (62%), óleo vegetal e premix<br />

mineral, vitamínico e aminoacídico, sen<strong>do</strong> forneci<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

50 a 70 g <strong>de</strong> ração <strong>por</strong> ave ao dia, acompanhan<strong>do</strong><br />

sempre as recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> consumo para a linhagem.<br />

A partir <strong>da</strong> 19ª semana <strong>de</strong> vi<strong>da</strong> <strong>do</strong>s animais começou a<br />

ser forneci<strong>da</strong> ração para aves <strong>de</strong> postura em produção,<br />

cuja composição é a seguinte: calcário calcítico, farelo<br />

<strong>de</strong> soja, farelo <strong>de</strong> trigo, milho integral moí<strong>do</strong> (61,98%),<br />

óleo vegetal, premix mineral, vitamínico e aminoacídico.<br />

Foi forneci<strong>da</strong> <strong>de</strong> 80 a 120 g <strong>de</strong> ração <strong>por</strong> ave ao dia,<br />

seguin<strong>do</strong> sempre as recomen<strong>da</strong>ções <strong>de</strong> consumo <strong>da</strong><br />

linhagem. O urucum começou a ser administra<strong>do</strong> no<br />

início <strong>da</strong> 20ª semana, sen<strong>do</strong> que as amostras começaram<br />

a serem colhi<strong>da</strong>s a partir <strong>da</strong> 23ª semana.<br />

Os animais foram aloja<strong>do</strong>s em instalações individuais<br />

e a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>s para o conforto <strong>do</strong>s animais e foi forneci<strong>da</strong><br />

água em abundância. As dimensões para o galpão<br />

eram: comprimento <strong>de</strong> 80 m; largura <strong>de</strong> 20 m; pé<br />

direito <strong>de</strong> 3,8 m e beiral <strong>de</strong> 1,20 m, possuin<strong>do</strong> uma<br />

área total <strong>de</strong> 160 m 2 e alojan<strong>do</strong> aproxima<strong>da</strong>mente 4<br />

aves/m 2 . Já as gaiolas dimensiona<strong>da</strong>s para fêmeas,<br />

possuíam: largura <strong>de</strong> 0,25 m; profundi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

0,38 m e altura <strong>de</strong> 0,44 m. A temperatura média <strong>do</strong><br />

alojamento permaneceu ao re<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s 27 ºC durante o<br />

perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> experimento, para o bem estar <strong>do</strong>s animais.<br />

A ração foi forneci<strong>da</strong> na totali<strong>da</strong><strong>de</strong>, pela manhã, ao<br />

re<strong>do</strong>r <strong>da</strong>s 7:00 hs, para padronização <strong>da</strong> postura.<br />

Colheita <strong>de</strong> amostras e sua análise. A coleta <strong>do</strong>s<br />

<strong>ovo</strong>s foi feita logo após o fornecimento <strong>da</strong> ração.<br />

Depois <strong>de</strong> colhi<strong>do</strong>s, os <strong>ovo</strong>s foram imediatamente<br />

encaminha<strong>do</strong>s ao Laboratório <strong>de</strong> Irradiação <strong>de</strong><br />

Alimentos (CENA/USP), on<strong>de</strong> se encontra o equipamento<br />

para análise <strong>de</strong> <strong>cor</strong>.<br />

A quantificação <strong>de</strong> <strong>cor</strong> foi realiza<strong>da</strong> através <strong>de</strong><br />

<strong>colorímetro</strong> Minolta CR-200 b, previamente calibra<strong>do</strong><br />

em superfície branca <strong>de</strong> a<strong>cor</strong><strong>do</strong> com padrões pré-<br />

-estabeleci<strong>do</strong>s (Bible e Singha, 1997).<br />

Foram quebra<strong>do</strong>s em superfície plana e a medição<br />

foi realiza<strong>da</strong> diretamente na superfície <strong>da</strong> gema,<br />

manten<strong>do</strong>-se a integri<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> mesma. Não houve<br />

armazenamento <strong>do</strong>s <strong>ovo</strong>s.<br />

Foram avalia<strong>do</strong>s 3 parâmetros <strong>de</strong> <strong>cor</strong>: L*, a* e b*. O<br />

valor <strong>de</strong> a* caracteriza coloração na região <strong>do</strong> vermelho<br />

(+a*) ao ver<strong>de</strong> (-a*), o valor b* indica coloração no<br />

intervalo <strong>do</strong> amarelo (+b*) ao azul (-b*). O valor L<br />

nos fornece a luminosi<strong>da</strong><strong>de</strong>, varian<strong>do</strong> <strong>do</strong> branco<br />

(L=100) ao preto (L=0) (Har<strong>de</strong>r, 2005).<br />

O Croma é a relação entre os valores <strong>de</strong> a* e b*,<br />

on<strong>de</strong> se obtém a <strong>cor</strong> real <strong>do</strong> objecto analisa<strong>do</strong>. Hue-<br />

-Angle é o ângulo forma<strong>do</strong> entre a* e b*, indican<strong>do</strong> a<br />

saturação <strong>da</strong> <strong>cor</strong> <strong>do</strong> objecto.<br />

Para cálculo <strong>do</strong> Croma foi utiliza<strong>da</strong> a fórmula<br />

matemática (1) e, para se calcular Hue-Angle, utiliza-<br />

-se a fórmula (2).<br />

C = √(a2+b2) (1)<br />

Hº = arctg b*/a* (2)


Har<strong>de</strong>r MNC et al.<br />

Análise estatística. O <strong>de</strong>lineamento experimental<br />

emprega<strong>do</strong> foi conduzi<strong>do</strong> em blocos completos<br />

casualiza<strong>do</strong>s, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> ca<strong>da</strong> 5 animais um bloco.<br />

Foram feitas 5 repetições <strong>por</strong> tratamento e as análises<br />

foram realiza<strong>da</strong>s em triplica<strong>do</strong>. Os resulta<strong>do</strong>s foram<br />

submeti<strong>do</strong>s à análise <strong>de</strong> variância, com teste F.<br />

Obten<strong>do</strong>-se significância no teste F ao nível <strong>de</strong> 5%,<br />

prosseguiu-se a análise estatística <strong>do</strong>s <strong>da</strong><strong>do</strong>s com a<br />

aplicação <strong>do</strong> teste <strong>de</strong> Tukey. Estas análises foram<br />

realiza<strong>da</strong>s pelo programa estatístico computacional<br />

SAS (Statistical Analysis System Institute, 1996).<br />

Resulta<strong>do</strong>s e discussão<br />

As análises <strong>de</strong> <strong>cor</strong> <strong>de</strong> gema normalmente são<br />

efectua<strong>da</strong>s através <strong>do</strong> leque colorimétrico ROCHE,<br />

numa escala <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> 1 a 15. Pedroso (1999)<br />

encontrou valores ao re<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 7, no leque ROCHE,<br />

para gema <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s encontra<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>; para<br />

adição <strong>de</strong> 60 ppm <strong>de</strong> cataxantina na dieta <strong>de</strong><br />

poe<strong>de</strong>iras, Garcia et al. (2002) encontrou valores <strong>de</strong><br />

14,3 <strong>do</strong> leque; Sucupira et al. (2007) suplementan<strong>do</strong> a<br />

alimentação <strong>de</strong> co<strong>do</strong>rnas com levedura <strong>de</strong> cana-<strong>de</strong>-<br />

-açúcar, encontrou valores ao re<strong>do</strong>r <strong>de</strong> 9 <strong>do</strong> leque.<br />

Porém, sen<strong>do</strong> esta meto<strong>do</strong>logia muito subjetiva,<br />

encontrou-se no <strong>colorímetro</strong> Minolta uma forma <strong>de</strong><br />

verificação mais precisa.<br />

Na Tabela 1 po<strong>de</strong>m ser observa<strong>do</strong>s os valores <strong>de</strong> L*,<br />

a* e b*.<br />

Para to<strong>do</strong>s os parâmetros L*, a* e b* houve diferenças<br />

significativas (P≤0,05) entre os tratamentos,<br />

sen<strong>do</strong> o mais expressivo o tratamento T5 (2,0% <strong>de</strong><br />

urucum). Observou-se um aumento <strong>do</strong> valor a*, sen<strong>do</strong><br />

que os tratamentos T4 e T5 (1,5% e 2,0% <strong>de</strong> urucum<br />

respectivamente) apresentaram os melhores resulta<strong>do</strong>s<br />

(mais vermelho). Para o parâmetro b*, houve uma<br />

tendência ao amarelo (valores +), sen<strong>do</strong> que os<br />

tratamentos T3, T4 e T5 (1,0%; 1,5% e 2,0% <strong>de</strong> urucum<br />

respectivamente) obtiveram melhores resulta<strong>do</strong>s,<br />

pois apresentan<strong>do</strong> valores <strong>de</strong>crescentes, que ain<strong>da</strong><br />

pertencem ao espectro amarelo, notou-se que as <strong>cor</strong>es<br />

obti<strong>da</strong>s têm uma tendência avermelha<strong>da</strong> (em função<br />

<strong>de</strong> a*). Portanto, apesar <strong>de</strong> to<strong>do</strong>s os tratamentos se<br />

diferenciaram <strong>do</strong> controle (T1) os tratamentos T4 e T5<br />

(1,5% e 2,0% <strong>de</strong> urucum respectivamente) apresen-<br />

RPCV (2007) 102 (563-564) 339-342<br />

taram melhores resulta<strong>do</strong>s, <strong>de</strong> maior quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

vermelho e menor <strong>de</strong> amarelo, o que significa que<br />

teriam melhor aceitação <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res que<br />

preferem <strong>ovo</strong>s com gema que tenham coloração mais<br />

acentua<strong>da</strong> (tendência ao avermelha<strong>do</strong>).<br />

Barbosa Filho (2004) confirma que a <strong>cor</strong> <strong>da</strong> gema<br />

está relaciona<strong>da</strong> com a presença <strong>de</strong> agentes pigmentantes<br />

presentes no alimento <strong>do</strong>s animais. Diz ain<strong>da</strong><br />

que os factores ambientais ou sistema <strong>de</strong> criação (em<br />

gaiolas ou em cama) não interfere nesta característica.<br />

Encontrou valores <strong>de</strong> L* que variaram <strong>de</strong> 53,4 a 64,5,<br />

semelhante aos valores encontra<strong>do</strong>s neste trabalho.<br />

Biscaro e Canniatti-Brazaca (2006), avalian<strong>do</strong><br />

diferentes alimentações <strong>de</strong> poe<strong>de</strong>ira, incluin<strong>do</strong> uma<br />

com adição <strong>de</strong> pó <strong>de</strong> pimentão, observaram diferenças<br />

para <strong>cor</strong> <strong>da</strong>s gemas, utilizan<strong>do</strong>-se o <strong>colorímetro</strong><br />

Minolta. Quan<strong>do</strong> compararam os valores obti<strong>do</strong>s na<br />

colorimetria, observaram gran<strong>de</strong> diferença apenas nos<br />

valores <strong>de</strong> a*, que representa coloração no intervalo<br />

<strong>do</strong> vermelho (+a*) ao ver<strong>de</strong> (-a*). Concluíram então<br />

que <strong>ovo</strong>s <strong>de</strong>riva<strong>do</strong>s <strong>de</strong> poe<strong>de</strong>iras que se alimentaram<br />

com ração adiciona<strong>da</strong> <strong>de</strong> pó <strong>de</strong> pimentão obtiveram<br />

melhores resulta<strong>do</strong>s, já que os seus valores <strong>de</strong> a*<br />

ficaram mais eleva<strong>do</strong>s. Estes valores con<strong>cor</strong><strong>da</strong>m com<br />

os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s neste trabalho e com<br />

Hamilton (1992), que relata a adição <strong>de</strong> fontes para<br />

pigmentação.<br />

Os valores <strong>do</strong> Croma encontra<strong>do</strong>s (Tabela 2) para a<br />

gema <strong>do</strong>s <strong>ovo</strong>s ficaram entre 50,08 a 53,47. Para Hue-<br />

-Angle, foram encontra<strong>do</strong>s valores <strong>de</strong> 0,19 a 0,04.<br />

Foi observa<strong>do</strong> também que, com o tempo <strong>de</strong><br />

armazenamento, principalmente sem refrigeração, os<br />

pigmentos migram para algumas regiões, forman<strong>do</strong><br />

manchas e diminuin<strong>do</strong> a intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>cor</strong> <strong>da</strong>s gemas.<br />

Tabela 1 - Valores médios e <strong>de</strong>svio padrão <strong>do</strong>s parâmetros L*, a* e b* <strong>de</strong> gema <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tratamento<br />

Tratamento 1<br />

L* a* b*<br />

T1 63,23± 5,46 A 2,23± 3,25 A 53,42± 7,02 A<br />

T2 61,12± 4,25 AB 5,14± 2,58 B 51,74± 5,82 AB<br />

T3 60,01± 3,89 B 7,02± 2,33 C 50,13± 5,69 B<br />

T4 59,58± 3,94 BC 8,45± 2,55 D 49,97± 4,68 B<br />

T5 57,48± 3,66 C 9,61± 1,69 D 49,15± 4,29 B<br />

ABCD Médias segui<strong>da</strong>s <strong>da</strong> mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste <strong>de</strong> Tukey (p>0,05).<br />

1 T1 – Controle, T2 – 0,5% <strong>de</strong> urucum, T3 – 1,0% <strong>de</strong> urucum, T4 – 1,5% <strong>de</strong> urucum, T5 – 2,0% <strong>de</strong> urucum.<br />

Tabela 2 - Valores médios calcula<strong>do</strong>s e <strong>de</strong>svio padrão <strong>de</strong><br />

Croma (C*) e Hue (Hº) <strong>do</strong>s <strong>ovo</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tratamento<br />

Tratamento 1<br />

Croma Hue (º)<br />

T1 50,08145±4,78 0,19±0,05<br />

T2 50,83521±4,67 0,16±0,05<br />

T3 50,45815±4,02 0,13±0,04<br />

T4 51,99289±3,74 0,09±0,04<br />

T5 53,46844±3,56 0,04±0,02<br />

1 T1 – Controle, T2 – 0,5% <strong>de</strong> urucum, T3 – 1,0% <strong>de</strong> urucum, T4 –<br />

1,5% <strong>de</strong> urucum, T5 – 2,0% <strong>de</strong> urucum.<br />

341


Har<strong>de</strong>r MNC et al.<br />

O urucum possui substâncias, xantofilas e<br />

carotenói<strong>de</strong>s, que passam para a gema <strong>do</strong> <strong>ovo</strong>. Estes<br />

pigmentos não são sintetiza<strong>do</strong>s pelas aves e <strong>de</strong>vem ser<br />

in<strong>cor</strong><strong>por</strong>a<strong>do</strong>s nas rações (Araya et al., 1977). Além<br />

disso, as substâncias que conferem <strong>cor</strong>, utiliza<strong>da</strong>s na<br />

experiência apresentaram-se eficientes, pois promoveram<br />

boa pigmentação e foram biologicamente<br />

aproveitáveis, uma vez que foram in<strong>cor</strong><strong>por</strong>a<strong>da</strong>s às<br />

gemas.<br />

D<strong>ovo</strong>rák et al. (2007) utilizaram o sistema <strong>de</strong><br />

análise <strong>de</strong> <strong>cor</strong> CIELab para poe<strong>de</strong>iras alimenta<strong>da</strong>s<br />

com sementes <strong>de</strong> tremoço e comprovaram a eficácia<br />

<strong>da</strong> meto<strong>do</strong>logia, além <strong>de</strong> comprovarem que a adição<br />

<strong>de</strong> ingredientes ricos em certos carotenói<strong>de</strong>s promovem<br />

uma <strong>cor</strong> <strong>de</strong>sejável à gema <strong>de</strong> <strong>ovo</strong>s.<br />

Conclusões<br />

De a<strong>cor</strong><strong>do</strong> com os resulta<strong>do</strong>s obti<strong>do</strong>s conclui-se que<br />

o tratamento conten<strong>do</strong> 2,0% <strong>de</strong> urucum é mais<br />

eficiente nos aspectos <strong>cor</strong>. O tratamento conten<strong>do</strong><br />

1,5% também apresentou resulta<strong>do</strong>s promissores,<br />

<strong>por</strong>tanto, <strong>por</strong> factores econômicos, esta talvez seja<br />

uma opção que não <strong>de</strong>ve ser <strong>de</strong>scarta<strong>da</strong>.<br />

Portanto, conclui-se que a utilização <strong>de</strong> urucum para<br />

a alimentação <strong>de</strong> poe<strong>de</strong>iras é viável, já que o torna o<br />

<strong>ovo</strong> mais atractivo.<br />

Outro factor interessante com relação ao urucum é<br />

que, ele se tornou um marca<strong>do</strong>r <strong>de</strong> tempo, pois conforme<br />

o tempo <strong>de</strong> armazenamento houve uma migração <strong>do</strong>s<br />

pigmentos, forman<strong>do</strong> manchas e indican<strong>do</strong> um maior<br />

ou menor tempo <strong>de</strong> armazenamento pela característica<br />

<strong>da</strong>s manchas forma<strong>da</strong>s.<br />

Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

À EMEPA (Empresa Estadual <strong>de</strong> pesquisa<br />

Agropecuária <strong>da</strong> Paraíba), na pessoa <strong>do</strong> Dr. Camilo<br />

Flamarion, pela <strong>do</strong>ação <strong>do</strong> urucum, aos <strong>do</strong>centes<br />

Antonio Augusto Domingos Coelho e Vicente José<br />

Maria Savino <strong>do</strong> Departamento <strong>de</strong> Genética/ESALQ/-<br />

USP pelo local para realização <strong>do</strong> experimento e<br />

sugestões durante a realização <strong>do</strong> trabalho e à técnica<br />

Clarice Matraia pelas análises. Ao mestran<strong>do</strong> Bruno<br />

Miguel <strong>do</strong>s Santos Monteiro pelas <strong>cor</strong>reções <strong>de</strong><br />

<strong>por</strong>tuguês.<br />

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