07.06.2013 Views

Estudo da drenagem linfática do assoalho da boca e da borda da ...

Estudo da drenagem linfática do assoalho da boca e da borda da ...

Estudo da drenagem linfática do assoalho da boca e da borda da ...

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

5. DISCUSSÃO<br />

Geralmente células metastáticas descola<strong>da</strong>s de tumor <strong>da</strong> mucosa bucal são drena<strong>da</strong>s<br />

para linfono<strong>do</strong>s superiores e subsequentemente para linfono<strong>do</strong>s de níveis mais inferiores,<br />

teoria certamente não infalível. 46<br />

Jatin P. Shah (1990) relatou que há pre<strong>do</strong>minância de certos níveis cervicais de acor<strong>do</strong><br />

com ca<strong>da</strong> sítio primário <strong>do</strong> tumor de cabeça e pescoço. Metástases <strong>do</strong>s tumores <strong>da</strong> <strong>boca</strong> são<br />

mais frequentes para os níveis cervicais I, II e III enquanto que os níveis II, III e IV possuem<br />

alto risco para metástases de tumor na orofaringe, hipofaringe e laringe. 47<br />

Outro estu<strong>do</strong> mostrou que tumores <strong>da</strong> língua, trigono retromolar, mucosa jugal não<br />

metastatizaram para o nível V e a prevalência de metástases de tumores de <strong>assoalho</strong> <strong>da</strong> <strong>boca</strong> e<br />

gengiva para o nível V foi de 6% 16 . É uma análise superficial e não permite definir<br />

sequência de <strong>drenagem</strong> <strong>linfática</strong> constante ou aleatória para permitir biópsia de um linfono<strong>do</strong><br />

que represente o estadiamento patológico <strong>do</strong> pescoço clinicamente N0.<br />

Se a biópsia de um linfono<strong>do</strong> representasse histopatologicamente to<strong>do</strong>s os níveis<br />

linfáticos, o diagnóstico <strong>do</strong> pescoço N0 poderia ser mais fidedigno e o tratamento conserva<strong>do</strong>r<br />

mais seguro e seletivo, com custos e morbi<strong>da</strong>de minimiza<strong>do</strong>s.<br />

Cox 48 publicou, em 1966 o estu<strong>do</strong> linfografia no melanoma: correlação <strong>da</strong> radiologia<br />

com a patologia. Wong 49 em 1991 estu<strong>do</strong>u a <strong>drenagem</strong> <strong>linfática</strong> <strong>da</strong> pele para linfono<strong>do</strong><br />

sentinela em modelo felino, com corantes e subsequente aplicação em humanos com<br />

melanoma maligno cutâneo.<br />

Gould 50 em 1960 sugeriu que câncer de paróti<strong>da</strong> se dissemina inicialmente para o que<br />

chamou de “no<strong>do</strong> angular” localiza<strong>do</strong> na junção <strong>da</strong> <strong>da</strong> veia facial posterior com a anterior e<br />

que esse linfono<strong>do</strong> deve ser examina<strong>do</strong> histologicamente. A ausência de metástases nesse<br />

linfono<strong>do</strong> exigiria maior investigação e tratamento <strong>do</strong>s linfono<strong>do</strong>s regionais.<br />

O urologista Ramon Cabañas, 26 um <strong>do</strong>s primeiros autores a usar o termo linfono<strong>do</strong><br />

sentinela, em 1977, sugeriu que carcinoma de células escamosas <strong>do</strong> pênis drena inicialmente<br />

para um particular linfono<strong>do</strong> <strong>da</strong> região inguinal que é defini<strong>do</strong> por sua posição anatômica<br />

constante. Esse trabalho em carcinoma de pênis encontrou a posição <strong>do</strong> LS relizan<strong>do</strong><br />

linfocintilografia <strong>do</strong>s linfáticos <strong>do</strong>rsais <strong>do</strong> pênis. O grupo de linfono<strong>do</strong>s foi identifica<strong>do</strong><br />

próximo a veia epigástrica superfícial na região inguinal. Linfadenectomia seletiva foi<br />

37

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!