cartilha de orientação para trabalhos científicos - Unipac
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FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO<br />
CARLOS DE ARAGUARI<br />
CARTILHA DE ORIENTAÇÃO<br />
PARA TRABALHOS<br />
ACADÊMICOS, PROJETOS DE<br />
PESQUISA<br />
E TCCs<br />
ARAGUARI/MG<br />
JULHO – 2012<br />
Gilma Maria Rios<br />
Janine Pereira <strong>de</strong> Sousa Alarcão<br />
Maria Teresa <strong>de</strong> Beaumont<br />
Mirna Gertru<strong>de</strong>s Ribeiro Oliveira
APRESENTAÇÃO<br />
Esta Cartilha tem por objetivo oferecer subsídios aos acadêmicos que <strong>de</strong>vem apresentar, durante<br />
a sua formação, <strong>trabalhos</strong> acadêmicos em geral, e TCCs ao final dos cursos. Seria uma opção<br />
simplesmente remeter os estudantes às próprias normas elaboradas pela ABNT (Associação<br />
Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas), às quais serviram <strong>de</strong> subsídio <strong>para</strong> esta <strong>cartilha</strong>, porém,<br />
pensamos em facilitar o acesso a essas normas, uma vez que elas se encontram fragmentadas em<br />
várias. Além disso, as Instituições <strong>de</strong> Ensino Superior costumam publicar um guia <strong>de</strong> normas<br />
técnicas <strong>para</strong> os universitários, que sempre têm dúvidas <strong>de</strong> como usar as normas da ABNT na<br />
produção <strong>de</strong> seus <strong>trabalhos</strong>. A UNIPAC Araguari não po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> prestar esse serviço, que<br />
preten<strong>de</strong> ser útil, não apenas ao seu corpo discente, como também ao seu corpo docente,<br />
buscando padronizar as referidas normas.<br />
Um pouco do muito que representa a ABNT A Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas,<br />
cuja sigla é ABNT, é uma entida<strong>de</strong> privada, fundada em 1940, reconhecida como o único Fórum<br />
Nacional responsável pela normalização técnica do país, cujo i<strong>de</strong>al é a efetiva contribuição <strong>para</strong><br />
o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico brasileiro. Em síntese, as normas da ABNT têm o objetivo <strong>de</strong><br />
uniformizar a produção, e nesse conceito <strong>de</strong> produção incluem-se os <strong>trabalhos</strong> acadêmicos.<br />
Desse modo, toda e qualquer produção científica oficial, como projetos <strong>de</strong> pesquisa, TCCs,<br />
dissertações <strong>de</strong> mestrado e teses <strong>de</strong> doutorado, <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer à normatização da ABNT. Na<br />
realida<strong>de</strong>, as normas da ABNT visam <strong>de</strong>terminar um padrão nos <strong>trabalhos</strong>, facilitando a<br />
avaliação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um mesmo parâmetro. Finalmente resta esclarecer que, embora o projeto<br />
gráfico seja <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do autor do trabalho, segundo a NBR 14724 (ABNT 2005, p.7),<br />
a UNIPAC Araguari apresenta, nesta <strong>cartilha</strong>, uma formatação padronizada, que <strong>de</strong>verá ser<br />
seguida por todos os cursos, a fim <strong>de</strong> se evitar discrepâncias. Espera-se que este trabalho possa<br />
ser aperfeiçoado em outras edições e atenda, por ora e minimamente, os objetivos propostos.<br />
1<br />
As autoras.<br />
Araguari, julho <strong>de</strong> 2012.
TRABALHOS<br />
ACADÊMICOS<br />
2
Segundo Pessôa (2007), “a arte <strong>de</strong> fazer <strong>trabalhos</strong> é um recurso antigo, usado pelos<br />
professores como estratégia <strong>para</strong> avaliar os estudantes em todas as instâncias do ensino” (PESSÔA,<br />
2007, p. 04). Estes <strong>trabalhos</strong> complementam a avaliação, representando um caminho alternativo no<br />
qual o professor po<strong>de</strong> mostrar sua criativida<strong>de</strong> e estimular a criativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus alunos.<br />
Entretanto, é comum observar que muitos <strong>trabalhos</strong> são transcrições <strong>de</strong> livros e/ou textos<br />
obtidos na Internet, ou, por outro lado, são feitos sem nenhum critério metodológico, atitu<strong>de</strong>s que<br />
<strong>de</strong>vem ser prontamente recusadas pelos professores.<br />
Toda ativida<strong>de</strong> solicitada pelo professor e que não se enquadra na <strong>de</strong>nominação <strong>de</strong> PROVA,<br />
PROJETO DE PESQUISA ou TCC, po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada um TRABALHO ACADÊMICO. Os<br />
<strong>trabalhos</strong> acadêmicos realizados ao longo do semestre letivo po<strong>de</strong>m ser: relatórios <strong>de</strong> pesquisa, <strong>de</strong><br />
estágios, <strong>de</strong> aulas <strong>de</strong> campo, <strong>de</strong> aulas práticas, pesquisas teóricas, exercícios, construção <strong>de</strong> textos ou<br />
artigos etc.<br />
1º passo: formate seu trabalho. Veja:<br />
Todo o trabalho <strong>de</strong>ve ser confeccionado em papel sulfite branco ou reciclado, tamanho A4.<br />
Os <strong>trabalhos</strong> são divididos em elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. A ABNT<br />
recomenda que os elementos textuais e pós-textuais sejam digitados ou datilografados no anverso e<br />
verso das folhas, sendo que “as margens <strong>de</strong>vem ser: <strong>para</strong> o anverso, esquerda e superior <strong>de</strong> 3 cm e<br />
direita e inferior <strong>de</strong> 2 cm; <strong>para</strong> o verso, direita e superior <strong>de</strong> 3 cm e esquerda e inferior <strong>de</strong> 2 cm”<br />
(ABNT, NBR 14724, 2011, grifo nosso).<br />
A fonte (letra) utilizada <strong>de</strong>ve ser a Times New Roman ou Arial, na cor preta, tamanho 14 (capa<br />
e folha <strong>de</strong> rosto 1 , sendo todas as letras maiúsculas), e 12 (corpo do texto). A ABNT recomenda,<br />
também, o uso da “fonte tamanho 12 <strong>para</strong> todo o trabalho, inclusive capa, excetuando-se citações<br />
1 Exceto na redação da natureza do trabalho.<br />
3
com mais <strong>de</strong> três linhas, notas <strong>de</strong> rodapé, paginação, dados internacionais <strong>de</strong> catalogação na<br />
publicação, legendas e fontes das ilustrações e das tabelas, que <strong>de</strong>vem ser em tamanho menor e<br />
uniforme” (ABNT, NBR 14724, 2011).<br />
Para a capa e a folha <strong>de</strong> rosto, o alinhamento <strong>de</strong>verá ser centralizado 2 e o espaçamento entre<br />
linhas <strong>de</strong>verá ser simples. Para o corpo do texto o alinhamento <strong>de</strong>verá ser justificado (alinhado dos<br />
dois lados) e espaçamento entre linhas <strong>de</strong> 1,5.<br />
A paginação do trabalho <strong>de</strong>verá ser efetuada da seguinte maneira:<br />
Capa Elementos pré-textuais Elementos textuais<br />
e pós-textuais<br />
Parte externa do trabalho, não é As folhas são contadas,<br />
As folhas são contadas e<br />
contada.<br />
mas não são numeradas. numeradas sequencialmente.<br />
A 1ª a ser contada é a folha <strong>de</strong><br />
rosto.<br />
Os números <strong>de</strong>verão ser escritos em algarismos arábicos a 2 cm da borda superior.<br />
A ABNT <strong>de</strong>termina: “Quando o trabalho for digitado ou datilografado em anverso e verso, a<br />
numeração das páginas <strong>de</strong>ve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito; e no verso,<br />
no canto superior esquerdo” (ABNT, NBR 14724, 2011).<br />
COMO FAZER A CAPA?<br />
A capa é um elemento obrigatório, na qual as informações são transcritas na seguinte or<strong>de</strong>m:<br />
a) nome do autor ou autores (em or<strong>de</strong>m alfabética)<br />
b) título e sub-título (se houver)<br />
- Sem subtítulo:<br />
O AUMENTO DOS ÍNDICES DE OBESIDADE NA INFÂNCIA<br />
- Com subtítulo:<br />
O AUMENTO DOS ÍNDICES DE OBESIDADE NA INFÂNCIA: conhecendo a realida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Araguari/MG<br />
2 Exceto na redação da natureza do trabalho.<br />
4
c) nome da IES à qual pertence o curso, sem abreviar (Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos <strong>de</strong><br />
Araguari)<br />
d) local (cida<strong>de</strong>/estado) – ano<br />
COMO FAZER A FOLHA DE ROSTO?<br />
NOME DO ALUNO<br />
TÍTULO DO TRABALHO<br />
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE ARAGUARI<br />
ARAGUARI/MG – 2012<br />
A folha <strong>de</strong> rosto é um elemento obrigatório, com a seguinte disposição <strong>de</strong> informações.<br />
a) nome do autor ou autores (em or<strong>de</strong>m alfabética)<br />
b) título e sub-título (se houver)<br />
c) natureza: tipo do trabalho (tese, dissertação, trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso e outros) e objetivo<br />
(aprovação em disciplina, grau pretendido e outros); nome da instituição a que é submetido; área <strong>de</strong><br />
concentração;<br />
O parágrafo <strong>de</strong>verá ser recuado em 8 cm, contendo as informações vistas no mo<strong>de</strong>lo abaixo, cuja<br />
fonte <strong>de</strong>ve ser tamanho 11 e possuir alinhamento justificado.<br />
d) nome da IES à qual pertence o curso, sem abreviar (Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos <strong>de</strong><br />
Araguari)<br />
e) local (cida<strong>de</strong>/estado) – ano<br />
5
NOME DO ALUNO<br />
TÍTULO DO TRABALHO<br />
(Tipo do trabalho) apresentado<br />
como requisito <strong>para</strong> aprovação<br />
na disciplina ....., do curso <strong>de</strong><br />
....., da Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte<br />
Antônio Carlos <strong>de</strong> Araguari.<br />
FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE ARAGUARI<br />
ARAGUARI/MG – 2012<br />
A natureza do trabalho, ou seja, o texto que compõe o parágrafo recuado da folha <strong>de</strong> rosto, <strong>de</strong>ve ser<br />
escrito assim:<br />
COMO FAZER O SUMÁRIO?<br />
(Tipo do trabalho) apresentado como requisito <strong>para</strong> aprovação na<br />
disciplina ......., do curso <strong>de</strong> ........, da Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio<br />
Carlos <strong>de</strong> Araguari.<br />
Elemento NÃO obrigatório, cujas partes são acompanhadas do(s) respectivo(s) número(s)<br />
da(s) página(s). É a enumeração das principais divisões, seções e outras partes do trabalho, na or<strong>de</strong>m<br />
em que nele se suce<strong>de</strong>m. O sumário faz-se necessário apenas <strong>para</strong> <strong>trabalhos</strong> que possuem divisões e<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá, ainda, da extensão do texto, que <strong>de</strong>verá ser julgada pelo próprio autor ou seguir a<br />
solicitação do professor.<br />
6
Exemplificando: digamos que o professor tenha solicitado um trabalho a respeito da morfologia e<br />
fisiologia das aves e o aluno o dividisse em várias ‘partes’. Essas diferentes seções constariam no<br />
sumário da seguinte maneira:<br />
2º passo: construa o corpo do texto<br />
Trata-se do texto propriamente dito. Deverá ser redigido em fonte Times New Roman ou<br />
Arial, tamanho 12, possuir alinhamento justificado e espaçamento entre linhas <strong>de</strong> 1,5 cm. Sugere-se<br />
que o texto seja dividido em itens a<strong>de</strong>quados ao tipo <strong>de</strong> trabalho realizado.<br />
Exemplos genéricos:<br />
Trabalho acadêmico (Pesquisa Teórica)<br />
Elementos pré-textuais Elementos textuais Elementos pós-textuais<br />
Capa<br />
Folha <strong>de</strong> rosto<br />
Sumário (se necessário)<br />
Introdução (ou Apresentação)<br />
Desenvolvimento<br />
Conclusão (ou Consi<strong>de</strong>rações finais)<br />
Trabalho acadêmico (Relatório)<br />
Referências<br />
Elementos pré-textuais Elementos textuais Elementos pós-textuais<br />
Capa<br />
Folha <strong>de</strong> rosto<br />
Sumário (se necessário)<br />
Introdução (ou Apresentação)<br />
Objetivos<br />
Material e métodos<br />
Conclusão (ou Consi<strong>de</strong>rações finais)<br />
Referências<br />
7
CONSIDERAÇÕES SOBRE ALGUMAS PARTES IMPORTANTES DO CORPO DO TEXTO<br />
1-Introdução ou Apresentação: nesse item o leitor <strong>de</strong>verá ser informado a respeito do assunto que<br />
será tratado no trabalho.<br />
2-Desenvolvimento: parte principal do texto, que contém a exposição or<strong>de</strong>nada e pormenorizada do<br />
assunto. Po<strong>de</strong>rá ser dividida em seções e subseções. Recomenda-se que essas seções sejam<br />
numeradas (reveja o ‘Sumário’). O autor <strong>de</strong>verá <strong>de</strong>screver os argumentos conforme tiverem sido<br />
apresentados na Introdução.<br />
A Introdução po<strong>de</strong> ser o<br />
último item a ser escrito,<br />
você po<strong>de</strong>ria explicar por<br />
quê?<br />
3-Conclusão ou Consi<strong>de</strong>rações Finais: nesse item, <strong>de</strong>verá se reafirmar, em síntese, as principais<br />
constatações e reflexões que foram apresentadas ao longo do <strong>de</strong>senvolvimento. Nos comentários<br />
finais o autor po<strong>de</strong>rá indicar outros <strong>trabalhos</strong> sobre o mesmo tema ou temas correlatos.<br />
4-Referências: elemento obrigatório, elaborado conforme a NBR 6023/2002. As referências<br />
correspon<strong>de</strong>m à relação das fontes utilizadas <strong>para</strong> a elaboração do texto: livros, revistas científicas,<br />
jornais, revistas <strong>de</strong> ampla circulação, ví<strong>de</strong>os, documentos eletrônicos, CD-ROM etc. Veja como<br />
escrever algumas referências no último item <strong>de</strong>ssa <strong>cartilha</strong>.<br />
8
PROJETOS DE<br />
PESQUISA<br />
9
A palavra ‘projeto’ po<strong>de</strong> fazer referência a documentos diferentes. Assim, é comum nos<br />
<strong>de</strong><strong>para</strong>rmos com ‘projetos’ que têm como objetivo o <strong>de</strong>senvolvimento prático <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s lúdicas<br />
ou <strong>de</strong> conscientização a respeito <strong>de</strong> algum tema relevante, como, por exemplo, Rua <strong>de</strong> Lazer em um<br />
<strong>de</strong>terminado bairro, Dia da Consciência Negra na escola X, ou, ainda, Projeto <strong>de</strong> limpeza das<br />
margens do rio Paranaíba. Existem, também, os projetos esquemáticos que mostram, em tamanho<br />
reduzido, como se dará a construção <strong>de</strong> uma casa, por exemplo.<br />
O ‘projeto <strong>de</strong> pesquisa’ é um documento elaborado antes da escrita <strong>de</strong> um TCC (Trabalho <strong>de</strong><br />
Conclusão <strong>de</strong> Curso) ou <strong>de</strong> realizar qualquer pesquisa científica ao longo do curso. Esse tipo <strong>de</strong><br />
projeto explicita a intenção <strong>de</strong> executar tal pesquisa, visando solucionar o problema que motivou e<br />
instigou o investigador a buscar respostas que o expliquem, O QUE LEVA À CONSTRUÇÃO DE<br />
NOVOS CONHECIMENTOS.<br />
COMO CONSTRUIR UM PROJETO DE PESQUISA?<br />
Consi<strong>de</strong>rando o aspecto da formatação do projeto <strong>de</strong> pesquisa, faça como nos <strong>trabalhos</strong><br />
acadêmicos, vistos anteriormente, em relação a: margens, fonte, espaçamentos entre linhas,<br />
numeração <strong>de</strong> páginas, capa, folha <strong>de</strong> rosto e sumário.<br />
Quanto ao conteúdo do projeto <strong>de</strong> pesquisa, o primeiro passo é TER UMA BOA<br />
PROBLEMÁTICA, UMA CURIOSIDADE, UMA QUESTÃO QUE NOS INQUIETA,<br />
UMA PERGUNTA A SER RESPONDIDA... UMA PULGA ATRÁS DA ORELHA!<br />
PENSE: como po<strong>de</strong>mos fazer uma pesquisa científica se a pergunta que nos motiva já possui<br />
resposta clara? Se a mesma já possui resposta, portanto NÃO SE TRATA DE UM NOVO<br />
CONHECIMENTO, certo? E, repetindo, a gran<strong>de</strong> intenção das pesquisas científicas é<br />
CONTRIBUIR COM A CIÊNCIA, CONSTRUINDO NOVOS CONHECIMENTOS.<br />
Por isso, não tenha medo <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar vir à mente perguntas sobre temas diversos. Quanto mais<br />
você se munir <strong>de</strong> perguntas, mais chances terá <strong>de</strong> construir um bom Projeto <strong>de</strong> Pesquisa que o levará<br />
a conclusões relevantes na construção do conhecimento.<br />
Se hoje temos tantos avanços tecnológicos, invenções e <strong>de</strong>scobertas em todas as dimensões<br />
da vida é porque PESSOAS CURIOSAS se lançaram à emocionante aventura da investigação<br />
científica, começando por PERGUNTAS AINDA SEM RESPOSTAS.<br />
10
SEQUÊNCIA DA CONSTRUÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA:<br />
Parte externa<br />
Capa: como nos <strong>trabalhos</strong> acadêmicos. Pense num título criativo e que passe a i<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> ação,<br />
diferentemente dos títulos <strong>de</strong> palestras, por exemplo; normalmente os sub-títulos são bem-vindos<br />
<strong>para</strong> projetos <strong>de</strong> pesquisa;<br />
Elementos pré-textuais<br />
Folha <strong>de</strong> rosto: como nos <strong>trabalhos</strong> acadêmicos. Fique atento à natureza do trabalho:<br />
Sumário: como nos <strong>trabalhos</strong> acadêmicos.<br />
Siga a sequência abaixo:<br />
11<br />
Projeto <strong>de</strong> pesquisa apresentado como requisito <strong>para</strong><br />
aprovação na disciplina ......., do curso <strong>de</strong> ........, da<br />
Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos <strong>de</strong> Araguari.<br />
Elementos textuais<br />
1. Introdução: tem por objetivo conduzir o leitor ao assunto ou problema que <strong>de</strong>u origem à pesquisa,<br />
proporcionando uma visão geral do trabalho a ser realizado, po<strong>de</strong>ndo, segundo Azevedo (1993), ser<br />
escrita consi<strong>de</strong>rando a relevância científica (o que a pesquisa po<strong>de</strong> acrescentar à ciência on<strong>de</strong> se<br />
inscreve), a relevância social (que benefícios po<strong>de</strong>rão trazer à comunida<strong>de</strong> com a divulgação do<br />
trabalho) e o interesse (o que levou o pesquisador a propor e escolher o tema).<br />
2. Problemática da pesquisa: tendo o problema claro, nesse item o aluno <strong>de</strong>verá explicitá-lo aos<br />
leitores <strong>de</strong> seu projeto. É importante lembrar que o problema <strong>de</strong>verá ser possível <strong>de</strong> ser investigado
com os meios disponíveis. A elaboração <strong>de</strong> perguntas sobre o tema é uma sugestão <strong>para</strong> se construir<br />
a problematização ou a problemática da pesquisa.<br />
3. Objetivos:<br />
Os objetivos <strong>de</strong>finem o que se quer alcançar com o <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa e quais são<br />
os resultados esperados. Dessa forma, os objetivos divi<strong>de</strong>m-se em:<br />
a) Objetivo Geral: apresenta o contexto mais amplo e abrangente da investigação.<br />
Normalmente, ele sintetiza o problema da pesquisa, por exemplo:<br />
- Problema Por que os índices <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> infantil crescem a cada ano?<br />
- Objetivo geral Conhecer os fatores mais importantes que têm contribuído <strong>para</strong> o<br />
aumento das taxas <strong>de</strong> obesida<strong>de</strong> infantil.<br />
b) Objetivos Específicos: apresentam o <strong>de</strong>talhamento do problema a ser estudado. Eles <strong>de</strong>vem<br />
indicar claramente os limites procedimentais da pesquisa e, por isso, po<strong>de</strong>m ser convertidos,<br />
posteriormente, em passos metodológicos no item “Metodologia da Pesquisa”.<br />
se um dos objetivos específicos <strong>de</strong> seu projeto <strong>de</strong> pesquisa for ‘conhecer (verbo) a qualida<strong>de</strong><br />
alimentar do lanche oferecido aos alunos das escolas municipais <strong>de</strong> Araguari/MG’,<br />
posteriormente, no item 5 (metodologia da pesquisa), você <strong>de</strong>verá enumerar, como procedimento<br />
metodológico, ‘visitar cinco escolas da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> Araguari/MG <strong>para</strong> obter dados a<br />
respeito do cardápio semanal oferecido às crianças’.<br />
É importante esclarecer que os objetivos específicos <strong>de</strong>vem ser factíveis. É comum<br />
encontrarmos objetivos do tipo: ajudar a população no combate à obesida<strong>de</strong> infantil. Que população?<br />
Mundial? Araguarina? De algum bairro em particular? Como fazer isso? Em quanto tempo? São<br />
questões importantes que <strong>de</strong>vemos consi<strong>de</strong>rar <strong>para</strong> que a pesquisa seja melhor <strong>de</strong>lineada.<br />
Abaixo você encontra uma tabela com sugestões <strong>de</strong> verbos que po<strong>de</strong>rão ser usados na<br />
elaboração <strong>de</strong> objetivos nos projetos <strong>de</strong> pesquisa:<br />
Acompanhar, adquirir; analisar; aplicar; apontar; apresentar; arrolar; assinalar; assistir; avaliar; caracterizar;<br />
citar; classificar; colocar; com<strong>para</strong>r; compor; correlacionar; construir; criticar; <strong>de</strong>finir; <strong>de</strong>monstrar; <strong>de</strong>screver;<br />
<strong>de</strong>senhar; <strong>de</strong>stacar; <strong>de</strong>terminar; elaborar; escrever; especificar; estabelecer; examinar; explicar; fazer;<br />
formular; i<strong>de</strong>ntificar; ilustrar; indicar; informar; interpretar; investigar; justificar; listar;<br />
localizar; mostrar; or<strong>de</strong>nar; organizar; planejar; pre<strong>para</strong>r; propor; quantificar; reconhecer;<br />
relacionar; reorganizar; reunir; selecionar; sintetizar; sistematizar; transcrever.<br />
(JOSÉ et al, 1983, p.33-35)<br />
12
4. Revisão <strong>de</strong> literatura<br />
Esse item do projeto <strong>de</strong> pesquisa representa o momento em que o pesquisador procura<br />
conhecer o que já foi produzido sobre o tema, por meio <strong>de</strong> um rigoroso levantamento bibliográfico.<br />
A leitura é <strong>de</strong> fundamental importância nessa etapa porque vai <strong>de</strong>finir o quadro teórico que permitirá<br />
o <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa.<br />
OBS: 1- Recorra sempre ao(à) seu(sua) orientador(a), especialmente neste momento.<br />
2- Você po<strong>de</strong>rá citar i<strong>de</strong>ias dos autores lidos <strong>de</strong> forma direta (literal) ou indireta (comentando,<br />
com suas palavras, o que os mesmos escreveram). Veja como fazer CITAÇÕES na última parte<br />
<strong>de</strong>ssa <strong>cartilha</strong>.<br />
3- Não se esqueça que plagiar é crime.<br />
5- Metodologia da Pesquisa<br />
É o caminho a ser percorrido na pesquisa. Nesta etapa, também conhecida como<br />
procedimentos metodológicos, o pesquisador, após ter caracterizado o problema, elaborado os<br />
objetivos e <strong>de</strong>finido o quadro teórico, vai <strong>de</strong>linear os procedimentos (métodos) e as técnicas<br />
(materiais e instrumentos) a serem seguidos na pesquisa, com base nos objetivos específicos.<br />
6- Cronograma<br />
A <strong>de</strong>limitação do tempo, inicial e final, da pesquisa é importante porque <strong>de</strong>monstra a duração<br />
<strong>de</strong> cada item necessário ao <strong>de</strong>senvolvimento do plano. O cronograma po<strong>de</strong> ser organizado <strong>de</strong> forma<br />
mensal, bimestral, trimestral, semestral.<br />
A organização dos itens que compõem o cronograma vai <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r do tipo <strong>de</strong> pesquisa<br />
proposta. A sugestão apresentada tem por objetivo auxiliar o pesquisador na organização <strong>de</strong> seu<br />
cronograma.<br />
AÇÕES / MESES ABR. MAIO JUN. JUL. AGO. SET. OUT.<br />
Elaboração e entrega do projeto X<br />
Levantamento bibliográfico X X<br />
Pesquisa <strong>de</strong> campo X X<br />
Análise dos dados X<br />
Redação do TCC (ou relatório...) X<br />
Apresentação do TCC à banca X<br />
13
Referências: faça como nos <strong>trabalhos</strong> acadêmicos.<br />
Elementos pós-textuais<br />
Apêndice(s): consiste em um texto ou documento elaborado pelo autor, que serve <strong>de</strong> fundamentação,<br />
comprovação ou ilustração. Os apêndices são i<strong>de</strong>ntificados por letras maiúsculas consecutivas,<br />
travessão e pelos respectivos títulos.<br />
APÊNDICE A – Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho artístico na pré-escola<br />
APÊNDICE B – Avaliação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho artístico na infância<br />
Anexo(s): consiste em um texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve <strong>de</strong><br />
fundamentação, comprovação ou ilustração. Os anexos são i<strong>de</strong>ntificados por letras maiúsculas<br />
consecutivas, travessão e pelos respectivos títulos.<br />
Resumindo...<br />
ANEXO A – Dados populacionais do território nacional – IBGE 2012<br />
ANEXO B – Índice <strong>de</strong> migração entre São Paulo e Minas Gerais, entre<br />
Projeto <strong>de</strong> pesquisa<br />
1970 e 1980 – IBGE 2012<br />
Elementos pré-textuais Elementos textuais Elementos pós-textuais<br />
Capa<br />
Folha <strong>de</strong> rosto<br />
Sumário<br />
1. Introdução<br />
2. Problemática<br />
3. Objetivos<br />
3.1 Objetivo geral<br />
3.2 Objetivos específicos<br />
4. Revisão <strong>de</strong> literatura<br />
5. Metodologia<br />
6. Cronograma<br />
Referências<br />
Apêndice(s) [se houver]<br />
Anexo(s) [se houver]<br />
Responda: por que um<br />
projeto <strong>de</strong> pesquisa não<br />
possui conclusões?<br />
14
TRABALHO DE<br />
CONCLUSÃO DE<br />
CURSO<br />
(TCC)<br />
15
Depois do projeto ser <strong>de</strong>senvolvido, os resultados da pesquisa <strong>de</strong>vem ser redigidos e<br />
compilados num documento que possa divulgá-los. Estes documentos po<strong>de</strong>m ser relatórios <strong>de</strong><br />
pesquisa, artigos <strong>científicos</strong>, monografias, TCCs, dissertações (mestrado), teses (doutorado) <strong>de</strong>ntre<br />
outros, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da exigência do curso realizado pelo pesquisador e que está ligada à extensão da<br />
problemática proposta e ao tempo disponível <strong>para</strong> realizar a pesquisa.<br />
No caso da UNIPAC Araguari em seus cursos <strong>de</strong> graduação, o aluno, <strong>para</strong> colar grau, tem a<br />
exigência <strong>de</strong> escrever e <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r um TCC. A <strong>de</strong>fesa é aberta à comunida<strong>de</strong> e acontece ao final do<br />
curso 3 .<br />
O trabalho <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong> curso (TCC) constitui-se em um momento <strong>de</strong> potencialização e<br />
sistematização <strong>de</strong> habilida<strong>de</strong>s e conhecimentos adquiridos ao longo da graduação, na forma <strong>de</strong><br />
pesquisa acadêmico-científica. Trata-se <strong>de</strong> uma experiência fundamental na formação do aluno, uma<br />
vez que lhe proporciona a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver, <strong>de</strong> forma rigorosa e criativa, problemas teóricos<br />
e empíricos.<br />
No <strong>de</strong>senvolvimento do TCC po<strong>de</strong>rá ser utilizada metodologia que envolva pesquisa<br />
bibliográfica, observações <strong>de</strong> campo, entrevistas, relatos <strong>de</strong> experiência e análises <strong>de</strong> documentos.<br />
Essas etapas, conjugadas e sujeitas ao crivo da lógica <strong>de</strong> procedimento da Ciência, asseguram ao<br />
TCC um caráter diferente dos <strong>trabalhos</strong> acadêmicos.<br />
A elaboração do conteúdo do projeto do TCC e do próprio TCC será orientada pelos<br />
professores das disciplinas específicas <strong>de</strong> cada curso. Ao lado <strong>de</strong>stes docentes, os professores <strong>de</strong><br />
TCC 1 e 2 também <strong>de</strong>vem colaborar na <strong>orientação</strong> da formatação dos <strong>trabalhos</strong> <strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong><br />
curso, aliando a forma ao conteúdo, <strong>para</strong> que se alcance o máximo <strong>de</strong> competência.<br />
Atribuições básicas do acadêmico na elaboração do TCC:<br />
Elaborar, em conjunto com o professor-orientador, e cumprir plano <strong>de</strong> trabalho <strong>para</strong> o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento do projeto;<br />
Redigir o trabalho em conformida<strong>de</strong> com as normas da ABNT, sob <strong>orientação</strong> do professor<br />
da disciplina TCC;<br />
Submeter ao professor-orientador e ao professor <strong>de</strong> TCC, com antecedência, a versão final do<br />
trabalho;<br />
3 O Regulamento do Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso – TCC da Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos <strong>de</strong> Araguari<br />
encontra-se disponível no site www.unipacaraguari.edu.br. Consultem, também, o Projeto Pedagógico do seu curso –<br />
PPC.<br />
16
Reformular, caso necessário, o TCC, seguindo as sugestões apresentadas pelos professores e<br />
reapresentá-lo ajustado, no prazo <strong>de</strong>terminado no momento da apresentação pública.<br />
Ao construir os TCCs, os alunos <strong>de</strong>verão seguir as seguintes orientações:<br />
. Parte externa<br />
- Capa (obrigatório)<br />
. Elementos pré-textuais (que aparecem antes do texto principal)<br />
- Folha <strong>de</strong> rosto (obrigatório)<br />
- Errata (opcional)<br />
- Folha <strong>de</strong> aprovação (obrigatório)<br />
- Dedicatória (opcional)<br />
- Agra<strong>de</strong>cimento (opcional)<br />
- Epígrafe (opcional)<br />
- Resumo na língua vernácula (obrigatório)<br />
- Resumo em língua estrangeira (obrigatório)<br />
- Lista <strong>de</strong> ilustrações (opcional)<br />
- Lista <strong>de</strong> tabelas (opcional)<br />
- Lista <strong>de</strong> abreviaturas e siglas (opcional)<br />
- Lista <strong>de</strong> símbolos (opcional)<br />
- Sumário (obrigatório)<br />
• Elementos textuais (que compõem o texto principal)<br />
– Introdução ou Apresentação<br />
– Desenvolvimento (Capítulos)<br />
– Conclusão ou Consi<strong>de</strong>rações finais<br />
• Elementos pós-textuais (que aparecem <strong>de</strong>pois do texto principal)<br />
– Referências (obrigatório)<br />
– Apêndice(s) – A, B, C (opcional)<br />
– Anexo(s) – A, B, C (opcional)<br />
17
Capa: visto anteriormente.<br />
Parte externa<br />
Elementos pré-textuais<br />
Folha <strong>de</strong> rosto: visto anteriormente. Fique atento à redação da natureza do trabalho, na folha <strong>de</strong><br />
rosto:<br />
18<br />
Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso apresentado ao curso ....., da<br />
Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos <strong>de</strong> Araguari, como<br />
exigência parcial <strong>para</strong> obtenção do grau <strong>de</strong><br />
licenciado/bacharel em ....., sob <strong>orientação</strong> do(a) prof.(a) .......<br />
.<br />
Errata: elemento opcional que <strong>de</strong>ve ser inserido logo após a folha <strong>de</strong> rosto, constituído pela<br />
referência do trabalho e pelo texto da errata e disposta da seguinte maneira:<br />
ERRATA<br />
Folha Linha on<strong>de</strong> se lê leia-se<br />
32 3 publiação publicação<br />
Folha <strong>de</strong> aprovação: elemento obrigatório. Segundo a ABNT,<br />
Deve ser inserida após a folha <strong>de</strong> rosto, constituída pelo nome do autor do trabalho,<br />
título do trabalho e subtítulo (se houver), natureza (tipo do trabalho, objetivo, nome<br />
da instituição a que é submetido, área <strong>de</strong> concentração) data <strong>de</strong> aprovação, nome,
Dedicatória: elemento opcional.<br />
Agra<strong>de</strong>cimento: elemento opcional.<br />
titulação e assinatura dos componentes da banca examinadora e instituições a que<br />
pertencem. A data <strong>de</strong> aprovação e as assinaturas dos membros componentes da<br />
banca examinadora <strong>de</strong>vem ser colocadas após a aprovação do trabalho. (ABNT,<br />
NBR 14724, 2011).<br />
Epígrafe: elemento opcional. Segundo a enciclopédia Larousse Cultural, epígrafe é “um pensamento<br />
ou sentença colocada no início <strong>de</strong> um livro, <strong>de</strong> uma obra, <strong>de</strong> um capítulo, <strong>para</strong> sintetizar seu<br />
espírito”.<br />
Mas atenção!<br />
NOME DO ALUNO<br />
TÍTULO DO TRABALHO<br />
Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />
apresentado ao curso ....., da<br />
Faculda<strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Antônio Carlos<br />
<strong>de</strong> Araguari, como exigência parcial<br />
<strong>para</strong> obtenção do grau <strong>de</strong><br />
licenciado/bacharel em ....., sob<br />
<strong>orientação</strong> do(a) prof.(a) ..... .<br />
Araguari, 14 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2012.<br />
____________________________<br />
(nome completo, titulação e assinatura do orientador – IES)<br />
____________________________<br />
(nome completo, titulação e assinatura do convidado – IES)<br />
____________________________<br />
(nome completo, titulação e assinatura do convidado – IES)<br />
19
Resumo em língua vernácula: elemento obrigatório, constituído <strong>de</strong> uma sequência <strong>de</strong> frases<br />
concisas e não <strong>de</strong> uma simples enumeração <strong>de</strong> tópicos, não ultrapassando 500 palavras, seguido, logo<br />
abaixo, das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou <strong>de</strong>scritores,<br />
conforme a NBR 6028.<br />
Importante! – sem abertura <strong>de</strong> parágrafos<br />
– espaçamento simples<br />
Resumo em língua estrangeira: elemento obrigatório, com as mesmas características do resumo em<br />
língua vernácula (em inglês, Abstract, em espanhol, Resumen, em francês, Résumé, por exemplo).<br />
Deve ser seguido das palavras representativas do conteúdo do trabalho, isto é, palavras-chave e/ou<br />
<strong>de</strong>scritivas, na língua.<br />
Lista <strong>de</strong> ilustrações: elemento opcional, que <strong>de</strong>ve ser elaborado <strong>de</strong> acordo com a sequência<br />
apresentada no texto, com cada item <strong>de</strong>signado por seu nome específico, acompanhado do respectivo<br />
número da página. Quando necessário, recomenda-se a elaboração <strong>de</strong> lista própria <strong>para</strong> cada tipo <strong>de</strong><br />
ilustração (<strong>de</strong>senhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas,<br />
quadros, retratos e outros).<br />
Lista <strong>de</strong> tabelas: elemento opcional, elaborado <strong>de</strong> acordo com a or<strong>de</strong>m apresentada no texto, com<br />
cada item <strong>de</strong>signado por seu nome específico, acompanhado do respectivo número da página.<br />
Lista <strong>de</strong> abreviaturas e siglas: elemento opcional, que consiste na relação alfabética das abreviaturas<br />
e siglas utilizadas no texto, seguidas das palavras ou expressões correspon<strong>de</strong>ntes grafadas por<br />
extenso. Recomenda-se a elaboração <strong>de</strong> lista própria <strong>para</strong> cada tipo. OBS: Quando aparece pela<br />
primeira vez no texto, a forma completa do nome prece<strong>de</strong> a sigla, colocada entre parênteses.<br />
Sumário: visto anteriormente.<br />
20
São constituídos <strong>de</strong> três partes fundamentais:<br />
Elementos textuais<br />
1 – Introdução ou Apresentação: parte inicial do texto, on<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem constar a <strong>de</strong>limitação do<br />
assunto tratado, objetivos da pesquisa e outros elementos necessários <strong>para</strong> situar o tema do trabalho.<br />
2 – Desenvolvimento: parte principal do texto, que contém a exposição or<strong>de</strong>nada e pormenorizada do<br />
assunto. Divi<strong>de</strong>-se em capítulos, os quais <strong>de</strong>vem ter títulos.<br />
3 – Conclusão ou Consi<strong>de</strong>rações Finais: parte final do texto, na qual se apresentam conclusões<br />
correspon<strong>de</strong>ntes às respostas obtidas <strong>para</strong> elucidar a problemática inicial <strong>de</strong>scrita no projeto <strong>de</strong><br />
pesquisa.<br />
Os elementos pós-textuais são apresentados assim:<br />
1 – Referências: visto anteriormente.<br />
2 – Apêndice(s): visto anteriormente.<br />
3 – Anexo(s): visto anteriormente.<br />
Elementos pós-textuais<br />
21
INFORMAÇÕES<br />
GERAIS<br />
22
– Diretas: citação literal.<br />
COMO FAZER CITAÇÕES<br />
– Citação direta curta: inferior ou igual a três linhas, uso <strong>de</strong> aspas, no corpo do texto.<br />
– Citação direta longa: superior a três linhas, em parágrafo especial, dispensa aspas, fonte 10<br />
ou 11, recuo <strong>de</strong> 4,0 cm.<br />
– Indiretas: citação não literal. I<strong>de</strong>ias do autor citadas em forma <strong>de</strong> síntese pessoal do autor do<br />
texto. Dispensa aspas.<br />
_ Citação direta curta, com até três linhas:<br />
Segundo a autora, “os registros <strong>de</strong>ixados pelos i<strong>de</strong>ólogos da Confe<strong>de</strong>ração do Equador,<br />
permitem uma análise do conceito <strong>de</strong> cidadania utilizado no Brasil no século XIX”<br />
(ALARCÃO, 2006, p.85).<br />
– Citação direta longa, acima <strong>de</strong> três linhas:<br />
[...] o mo<strong>de</strong>lo rigoroso do método científico aplicado às Ciências Sociais foi,<br />
paulatinamente, questionado, movimento este caracterizado pela crise dos <strong>para</strong>digmas<br />
predominantes. Pádua questiona:<br />
– Citação indireta:<br />
É no interior da própria ciência que vai se gestando uma crise, centrada justamente<br />
na questão do método. Se o método era a garantia <strong>de</strong> um conhecimento correto,<br />
inquestionável, por que razão, à medida que se “conhecia” mais, que se propalava<br />
o gran<strong>de</strong> progresso da ciência, esses conhecimentos não alteravam<br />
substancialmente as condições <strong>de</strong> vida do homem, a realida<strong>de</strong> social se<br />
apresentava cada vez mais caótica? (PÁDUA, 2000, p.26).<br />
Concordamos com Meadows (1997) quando afirma que, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o primeiro momento em<br />
que os seres humanos começaram a interagir com o mundo ao seu redor, e ensinaram<br />
seus filhos a fazerem o mesmo, estava havendo Educação e Educação Ambiental.<br />
23
_ Citação <strong>de</strong> citação: citação direta ou indireta <strong>de</strong> um texto em que não se teve acesso ao original,<br />
ou seja, um autor utilizando referência <strong>de</strong> um outro autor. Nesse caso, utiliza-se a palavra apud <strong>para</strong><br />
dizer ‘citado por’, ‘conforme’, ‘segundo’.<br />
Pardinas (1977 apud LAKATOS; MARCONI, 1992, p.79) enten<strong>de</strong> por<br />
“conhecimento científico, aquele voltado <strong>para</strong> a obtenção e comunicação <strong>de</strong><br />
resultados <strong>de</strong>sconhecidos até o momento da publicação do livro ou artigo, com fins<br />
<strong>de</strong> explicação e/ou predição do comportamento <strong>de</strong> certos fenômenos”.<br />
COMO PAGINAR O DOCUMENTO<br />
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha <strong>de</strong> rosto, <strong>de</strong>vem ser contadas sequencialmente,<br />
mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da primeira folha da parte textual, ou seja, na<br />
primeira página da Introdução. Usar algarismos arábicos, no canto superior direito da folha.<br />
COMO ESCREVER EQUAÇÕES E FÓRMULAS<br />
Aparecem <strong>de</strong>stacadas no texto, <strong>de</strong> modo a facilitar sua leitura. Na seqüência normal do texto,<br />
é permitido o uso <strong>de</strong> uma entrelinha maior que comporte seus elementos (expoentes, índices, outros).<br />
Quando <strong>de</strong>stacadas do parágrafo, são centralizadas e, se necessário, <strong>de</strong>ve-se enumerá-las. Quando<br />
fragmentadas em mais <strong>de</strong> uma linha, por falta <strong>de</strong> espaço, <strong>de</strong>vem ser interrompidas antes do final <strong>de</strong><br />
igualda<strong>de</strong> ou <strong>de</strong>pois dos sinais <strong>de</strong> adição, subtração, multiplicação e divisão.<br />
Exemplo: x 2 + y 2 = z 2<br />
COMO FAZER ILUSTRAÇÕES<br />
Qualquer que seja seu tipo (<strong>de</strong>senhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas,<br />
organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua i<strong>de</strong>ntificação aparece na parte inferior,<br />
precedida da palavra <strong>de</strong>signativa, seguida <strong>de</strong> seu número <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ocorrência no texto, em<br />
algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa <strong>de</strong> forma breve e clara,<br />
dispensando consulta ao texto ou fonte. A ilustração <strong>de</strong>ve ser inserida o mais próximo possível do<br />
trecho a que se refere, conforme o projeto gráfico.<br />
COMO FAZER TABELAS<br />
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente, conforme IBGE (1993).<br />
24
REFERÊNCIAS<br />
ANDRADE, M. M. <strong>de</strong>. Introdução à metodologia do trabalho científico: elaboração <strong>de</strong> <strong>trabalhos</strong><br />
na graduação. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1998.<br />
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Rio <strong>de</strong> Janeiro, 2002/2003/2005.<br />
AZEVEDO, I. B. <strong>de</strong>. O prazer da produção científica: diretrizes <strong>para</strong> elaboração <strong>de</strong> <strong>trabalhos</strong><br />
acadêmicos. 2. ed. ampl. Piracicaba: UNIMEP, 1993.<br />
BEAUMONT, M. T. Paisagens polifônicas da Música na escola. 2003. 122f. Dissertação<br />
(Mestrado em Educação). Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlândia, Uberlândia, 2003.<br />
GARCIA, R. L.; ALVES, N. A necessida<strong>de</strong> da <strong>orientação</strong> coletiva nos estudos sobre cotidiano: duas<br />
experiências. In: BIANCHETTI, Lucídio e MACHADO, Ana Maria Netto (org.). A bússola do<br />
escrever. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002, p.255-296.<br />
GRANDE ENCICLOPÉDIA LAROUSSE CULTURAL. São Paulo: PLURAL, 1998.<br />
JOSÉ, E. M. A. et al. Objetivos educacionais. In: _____. Diretrizes <strong>para</strong> prática <strong>de</strong> ensino.<br />
Curitiba: HDV, 1983. p. 33-35.<br />
MACHADO, A. M. N. A relação entre autoria e a <strong>orientação</strong> no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> teses e<br />
dissertações. In: BIANCHETTI, Lucídio e MACHADO, Ana Maria Netto (org.). A bússola do<br />
escrever. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002, p.45-66.<br />
OLIVEIRA, M. G. R. A educação ambiental na base do ensino: uma análise do real e a construção<br />
<strong>de</strong> uma convivência ecológica na escola. 2001. 202f. Dissertação (Mestrado em Geografia).<br />
Instituto <strong>de</strong> Geografia, Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Uberlândia, Uberlândia, 2001.<br />
PÁDUA, E. M. M. <strong>de</strong>. Sobre a questão do método. In: Metodologia da pesquisa. 5. ed. Campinas:<br />
Papirus, 2000, p.15-28.<br />
SEVERINO, A. J. Pós-graduação: o processo <strong>de</strong> produção e <strong>de</strong> sistematização do conhecimento no<br />
campo educacional. In: BIANCHETTI, Lucídio e MACHADO, Ana Maria Netto (org.). A bússola<br />
do escrever. Florianópolis: Ed. da UFSC; São Paulo: Cortez, 2002, p.67-87.<br />
__________. Metodologia do trabalho científico. 21. ed. ver.ampl. São Paulo: Cortez, 2000.<br />
SILVA, A. M.; PINHEIRO, M. S. F.; FREITAS, N. E. <strong>de</strong>. Guia <strong>para</strong> normalização <strong>de</strong> <strong>trabalhos</strong><br />
técnico-<strong>científicos</strong>: projetos <strong>de</strong> pesquisa, monografias, dissertações, teses. 5. ed. Uberlândia:<br />
EDUFU, 2005.<br />
25