Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
mensuração da quantidade produzida; a simplicidade <strong>do</strong> processo e mensuração<br />
<strong>do</strong> desempenho, decorrente da possibilidade de determinar a produção<br />
da empresa; o cálculo <strong>do</strong> custo de transformação, sen<strong>do</strong> obti<strong>do</strong>s por etapas,<br />
sem constar a matéria prima (MP); e, a medição de desempenho, com a sua<br />
aplicabilidade, pode-se acompanhar o processo por meio de medidas físicas<br />
reais, avalian<strong>do</strong> eventuais falhas.<br />
Neste contexto, verifica-se a importância <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> UEP na gestão<br />
<strong>do</strong>s custos e da produção das organizações, uma vez que este, além <strong>do</strong>s<br />
custos das operações fabris, também proporciona uma avaliação detalhada<br />
da linha de produção da empresa como um to<strong>do</strong>.<br />
2.2 A abordagem <strong>do</strong> méto<strong>do</strong> UEP<br />
A abordagem de tratamento <strong>do</strong>s custos relaciona<strong>do</strong>s a produção realizada<br />
pelo méto<strong>do</strong> UEP, difere-se <strong>do</strong>s sistemas de custeio tradicionais. De<br />
acor<strong>do</strong> com Bornia (2002, p.139), o méto<strong>do</strong> UEP trabalha “somente com custos<br />
de transformação, sen<strong>do</strong> trata<strong>do</strong> separadamente os custos de matérias<br />
primas”.<br />
Segun<strong>do</strong> Wernke (2004, p.33), no méto<strong>do</strong> UEP os custos unitários<br />
são resumi<strong>do</strong>s em “custos das matérias primas consumidas e custos de<br />
transformação. Este último, também conheci<strong>do</strong> como custo de conversão,<br />
ou, de agregação, basicamente representam os esforços utiliza<strong>do</strong>s pela empresa<br />
na obtenção <strong>do</strong> seu produto final”.<br />
Bornia (2002) explica que pelo méto<strong>do</strong> da UEP há uma simplificação<br />
da forma de cálculo da produção <strong>do</strong> perío<strong>do</strong>, mediante a utilização de uma<br />
unidade de medida comum a to<strong>do</strong>s os produtos (e processos) da empresa.<br />
Com isto, percebe-se que há uma simplificação no processo de controle da<br />
gestão da empresa.<br />
Isto ocorre em função de que a mensuração é dada por medidas físicas<br />
de eficiência, eficácia e produtividade, de forma a monitorar desempenho<br />
da empresa (Bornia, 2002). Para o autor, em empresas mono produtoras, o<br />
desempenho se dá de forma mais simplificada, diferente de empresas multi<br />
produtoras, pois a produção <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> não pode ser determinada, uma vez<br />
que os produtos não podem ser simplesmente soma<strong>do</strong>s, face as suas características<br />
individuais.<br />
2.3 Os esforços de produção<br />
A mensuração direta <strong>do</strong>s esforços de produção são extremamente difíceis<br />
de serem identifica<strong>do</strong>s (Bornia, 2002, p.144). De acor<strong>do</strong> com Sakamoto<br />
(2003, p.4) o méto<strong>do</strong> UEP fundamenta-se na “noção de esforço de produção,<br />
180