Rua Ramiro Barcelos, 892 Centro – Santa Cruz do ... - Dom Alberto
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cessários ao cumprimento <strong>do</strong>s objetivos da empresa, através da a<strong>do</strong>ção das<br />
principais técnicas de avaliação de investimentos.<br />
Cabe destacar também que este estu<strong>do</strong> está relaciona<strong>do</strong> à administração<br />
financeira de curto prazo, mais especificamente, a avaliação da<br />
política de crédito através da avaliação <strong>do</strong>s índices de inadimplência da empresa,<br />
pois a política de crédito a<strong>do</strong>tada em uma empresa é um instrumento<br />
fundamental e de influência direta na liquidez de uma entidade.<br />
Com isso, Securato (2000) relata que a concessão de crédito no Brasil<br />
é um importante instrumento para o desenvolvimento econômico, sen<strong>do</strong><br />
que o fortalecimento e a solidez <strong>do</strong> sistema financeiro são essenciais para<br />
que haja o crédito, e com isso, as empresas possam contar com esta alternativa<br />
para financiar suas atividades.<br />
2.2 Crédito e Cobrança<br />
O processo de análise de crédito, segun<strong>do</strong> Santos (2009), tem como<br />
objetivo averiguar se o cliente possui i<strong>do</strong>neidade e capacidade financeira<br />
para amortizar a dívida, sen<strong>do</strong> destacadas as tarefas de seleção, análise,<br />
precificação e monitoramento <strong>do</strong> risco de crédito, com base em informações<br />
concretas <strong>do</strong>s clientes.<br />
As empresas recorrem ao uso de duas técnicas para realizar a análise<br />
de crédito, sen<strong>do</strong> uma baseada no julgamento humano (técnica subjetiva)<br />
e outra baseada em procedimentos estatísticos (técnica objetiva). Por outro<br />
la<strong>do</strong>, Schirickel (2000) conceitua crédito como:<br />
To<strong>do</strong> ato de vontade e disposição de alguém de descartar ou ceder,<br />
temporariamente, parte de seu patrimônio a terceiros, com<br />
a expectativa de que esta parcela volte a sua posse integralmente,<br />
após decorri<strong>do</strong> o tempo estipula<strong>do</strong>. Sempre lembran<strong>do</strong> que<br />
qualquer crédito está intimamente associa<strong>do</strong> à noção de risco<br />
(SCHIRICKEL, 2000, p.26).<br />
Blatt (1996, p. 21) destaca que to<strong>do</strong> o relacionamento entre crédito e<br />
cobrança segue princípios de que boas cobranças começam com boa gestão<br />
de crédito, sen<strong>do</strong> que crédito implica em promessa de pagamento, envolven<strong>do</strong><br />
a cobrança responsável por fazer cumprir a promessa.<br />
Por outro la<strong>do</strong>, Schrickel (2000, p.66) complementa que o ato de crédito<br />
implica e requer uma decisão, que só pode ser tomada pelo nível de<br />
alçada apropria<strong>do</strong>, ou seja, pelo nível de poder hierárquico de decisão para<br />
a análise de crédito.<br />
Sen<strong>do</strong> assim, cabe ao empresário verificar se a política de crédito<br />
a<strong>do</strong>tada em sua empresa não compromete sua gestão de caixa, e nem preju-<br />
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