HÉLDER TERMINA DAKAR NO PÓDIO - O Primeiro de Janeiro
HÉLDER TERMINA DAKAR NO PÓDIO - O Primeiro de Janeiro
HÉLDER TERMINA DAKAR NO PÓDIO - O Primeiro de Janeiro
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Segunda-feira, 16 <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> <strong>de</strong> 2012 local Lisboa<br />
AmpliAção dA portelA<br />
ANA <strong>de</strong>ci<strong>de</strong><br />
rescindir contrato<br />
com a edifer<br />
A ANA – Aeroportos <strong>de</strong><br />
Portugal rescindiu o contrato<br />
com a Edifer para as obras <strong>de</strong><br />
ampliação do aeroporto <strong>de</strong><br />
Lisboa. “Rescindimos muito<br />
recentemente o contrato<br />
com a Edifer”, afirmou fonte<br />
oficial da empresa gestora<br />
dos aeroportos portugueses,<br />
escusando-se a avançar mais<br />
informações, nomeadamente<br />
os motivos que estiveram na<br />
origem da rescisão do contrato.<br />
A Edifer estava a <strong>de</strong>senvolver<br />
as obras <strong>de</strong> expansão<br />
do aeroporto <strong>de</strong> Lisboa, que<br />
começaram em 2006, e que<br />
se inserem num plano orçado<br />
em 380 milhões <strong>de</strong> euros.<br />
em VáriAs zoNAs <strong>de</strong> lisboA<br />
Câmara aposta<br />
na renovação<br />
da vegetação<br />
A Câmara <strong>de</strong> Lisboa já começou<br />
a plantar 1120 novas<br />
árvores <strong>de</strong> arruamento, sendo<br />
que mais <strong>de</strong> 50 <strong>de</strong>ssas vão<br />
ser plantadas na Avenida da<br />
Liberda<strong>de</strong>, para renovar a<br />
vegetação junto a eixos viários<br />
da cida<strong>de</strong>. Em Marvila, Beato,<br />
Santa Engrácia, Coração <strong>de</strong><br />
Jesus e São José as árvores,<br />
mais especificamente plátanos,<br />
já começaram a ser plantadas.<br />
O objetivo, diz a Câmara, é a<br />
“contínua renovação e revitalização<br />
da vegetação” em<br />
várias zonas da cida<strong>de</strong>. Des<strong>de</strong><br />
novembro, já foram plantadas<br />
no Parque <strong>de</strong> Monsanto cerca<br />
<strong>de</strong> 4400 árvores.<br />
Comissão avisa que Governo <strong>de</strong>ve dotar Carris dos meios financeiros<br />
Verba para <strong>de</strong>spedir<br />
Grupo <strong>de</strong> trabalho criado<br />
pelo Governo para<br />
reestruturar transportes<br />
públicos na AML aponta<br />
para a “saída” <strong>de</strong> cerca<br />
<strong>de</strong> 300 pessoas.<br />
O grupo <strong>de</strong> trabalho criado<br />
para analisar a reestruturação dos<br />
transportes públicos <strong>de</strong>fen<strong>de</strong> que<br />
o Governo <strong>de</strong>ve dotar a Carris <strong>de</strong><br />
meios financeiros para concretizar<br />
medidas resultantes da redução<br />
do serviço, nomeadamente a “saída”<br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 300 trabalhadores.<br />
A proposta consta do documento<br />
final do grupo <strong>de</strong> trabalho criado<br />
pelo Governo que apresenta uma<br />
proposta <strong>de</strong> reestruturação dos<br />
transportes públicos na Área Metropolitana<br />
<strong>de</strong> Lisboa.<br />
No que respeita à Carris (serviço<br />
<strong>de</strong> autocarros), o grupo <strong>de</strong><br />
trabalho salienta a “necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> assegurar a verificação <strong>de</strong><br />
alguns pressupostos base, indispensáveis<br />
para que se capture<br />
por inteiro o potencial <strong>de</strong> poupança<br />
indicado, dos quais se<br />
<strong>de</strong>staca a atribuição atempada<br />
dos meios financeiros que permitam<br />
implementar as medidas<br />
<strong>de</strong> reestruturação <strong>de</strong>correntes<br />
da redução do serviço, nomeadamente<br />
no que respeita a saídas<br />
previstas <strong>de</strong> pessoal tripulante<br />
(cerca <strong>de</strong> 300)”. O pessoal<br />
tripulante da Carris é composto,<br />
Carris. Comissão aponta para “saída”<br />
<strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 300 trabalhadores<br />
sobretudo, por motoristas e guarda-freios.<br />
Fonte da Carris afirma que,<br />
“não havendo uma <strong>de</strong>cisão final<br />
do Governo”, é “especulativo,<br />
neste momento, tudo o que possa<br />
ser dito, quer sobre alterações<br />
na oferta da Carris, quer sobre<br />
eventuais exce<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> pessoal”.<br />
Como a <strong>de</strong>cisão final ainda<br />
não está tomada, “não po<strong>de</strong>m<br />
ainda ser dimensionadas as necessida<strong>de</strong>s<br />
para 2012 <strong>de</strong> pessoal<br />
tripulante, pelo que teremos que<br />
aguardar pelas <strong>de</strong>cisões finais”,<br />
acrescentou a referida fonte.<br />
Em 2010 (últimos dados disponíveis),<br />
a Carris registou 56 saídas<br />
em 2010 - 16 reformas, 16 rescisões<br />
por mútuo acordo, 13 pedidos<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>missão e 11 <strong>de</strong>vido a “outros<br />
motivos” -, segundo o relatório<br />
e contas da empresa. No final <strong>de</strong><br />
2010, o número <strong>de</strong> trabalhadores<br />
da Carris ascendia a 2.771.<br />
O documento entregue ao Governo<br />
pelo grupo <strong>de</strong> trabalho propõe<br />
o fim <strong>de</strong> 14 carreiras da Carris<br />
e 19 alterações do serviço que incluem<br />
encurtamento do percurso<br />
ou alterações ao nível das ruas<br />
abrangidas. A proposta sugere<br />
O <strong>Primeiro</strong> <strong>de</strong> <strong>Janeiro</strong> | 3<br />
também quatro prolongamentos<br />
do percurso e vários ajustamentos<br />
da oferta relacionados com a<br />
frequência ou com os horários.<br />
Deste ajuste, é esperada uma redução<br />
<strong>de</strong> custos <strong>de</strong> 8,52 milhões<br />
<strong>de</strong> euros em 2012.<br />
No mesmo relatório, o grupo<br />
<strong>de</strong> trabalho tem uma posição semelhante<br />
para o Grupo Transtejo.<br />
Alerta-se para “a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
assegurar a verificação <strong>de</strong> alguns<br />
pressupostos base, indispensáveis<br />
para que se capture por inteiro<br />
o potencial <strong>de</strong> poupança<br />
indicado”.<br />
Queixas na Al<strong>de</strong>ia Nova da Aroeira<br />
Terrenos vendidos a mais que uma pessoa<br />
Dezenas <strong>de</strong> proprietários que<br />
adquiriram um terreno rústico<br />
na Al<strong>de</strong>ia Nova da Aroeira, concelho<br />
<strong>de</strong> Palmela, vão apresentar<br />
queixa-crime contra a Socieda<strong>de</strong><br />
Agriter, que acusam <strong>de</strong> ter vendido<br />
a mesma parcela a mais do que<br />
uma pessoa. “Comprei o terreno<br />
há alguns anos, mas verifiquei<br />
que já lá estava outra pessoa,<br />
que tinha comprado o mesmo<br />
terreno”, explicou Custódio Lopes,<br />
frisando: “no terreno, que<br />
julgava ser meu, estava afinal o<br />
senhor Gaspar, que até já lá tem<br />
um contentor e uma pequena<br />
horta.”<br />
Custódio Lopes é um entre<br />
Aroeira. Dezenas <strong>de</strong><br />
proprietários vão apresentar<br />
queixas-crime<br />
DR<br />
muitos compradores <strong>de</strong> um terreno<br />
à Socieda<strong>de</strong> Agriter, através<br />
da cessão <strong>de</strong> quotas, uma maneira<br />
<strong>de</strong> contornar a atual legislação,<br />
que proíbe a venda <strong>de</strong> terrenos<br />
rústicos em avos. “As pessoas<br />
sentem-se burladas porque há<br />
parcelas vendidas a mais do que<br />
uma pessoa e não nos é permitido<br />
legalizar a posse <strong>de</strong> cada uma<br />
das parcelas <strong>de</strong> terreno”, disse.<br />
Preocupados com a situação,<br />
os novos donos do terreno<br />
constituíram uma comissão <strong>de</strong><br />
proprietários, no passado mês<br />
<strong>de</strong> outubro, e já contrataram um<br />
escritório <strong>de</strong> advogados para<br />
conseguirem a divisão e a legali-<br />
zação <strong>de</strong> cada uma das parcelas,<br />
ou, em alternativa, a anulação do<br />
negócio. Segundo fonte <strong>de</strong>sse escritório<br />
<strong>de</strong> advogados, o negócio<br />
po<strong>de</strong>rá vir a ser <strong>de</strong>clarado nulo,<br />
porque a venda por quotas foi<br />
um expediente para fracionar e<br />
ven<strong>de</strong>r um imóvel para o qual<br />
não havia, nem há, nenhum projeto<br />
<strong>de</strong> urbanização.<br />
Fonte do Gabinete da Presidência<br />
da Câmara <strong>de</strong> Palmela<br />
assumiu que tem havido outros<br />
casos semelhantes do concelho e<br />
que a autarquia tem estado a pedir<br />
a anulação dos negócios “por<br />
ausência <strong>de</strong> objeto das socieda<strong>de</strong>s<br />
em causa”.<br />
DR