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Collocations et image de l'organisation lexicale ... - Sala de Aula . Net

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I COLÓQUIO INTERNACIONAL DE INTERCOMPREENSÃO DE<br />

LÍNGUAS ROMÂNICAS – NATAL/BRASIL<br />

ABRIL – 2013<br />

RESUMOS


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 1<br />

10h45 – 11h - Auditório<br />

<strong>Collocations</strong> <strong>et</strong> <strong>image</strong> <strong>de</strong> l’organisation <strong>lexicale</strong> du français au service <strong>de</strong><br />

l’enseignement/apprentissage dans une perspective d’intercompréhension <strong>de</strong>s<br />

langues romanes.<br />

Claudine Marie-Jeanne Franchon Cabrera Ordonez – Uinversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Brasília<br />

Rappelons brièvement que La Lexical approach (Williams G, « Sur les<br />

caractéristiques <strong>de</strong> la collocation » TALN 2001, Williams G, « Les collocations <strong>et</strong><br />

l’école contextualiste britannique » in Grossman <strong>et</strong> Tutin 2003) appliquée à<br />

l’apprentissage <strong>de</strong> l’anglais aux non anglophones, postule que la langue est constituée<br />

<strong>de</strong> syntagmes préconstruits « chunks » sur la base <strong>de</strong> collocations propres à l’anglais.<br />

Pour s’exprimer correctement <strong>et</strong> sans efforts dans une langue donnée qui n’est pas sa<br />

langue maternelle, le suj<strong>et</strong> non natif <strong>de</strong>vra acquérir un répertoire <strong>de</strong> collocations<br />

constituant la trame <strong>de</strong> fond du lexique mental d’un suj<strong>et</strong> natif. A ce titre,<br />

l’apprentissage <strong>de</strong>s liens paradigmatiques <strong>et</strong> syntagmatiques qui unissent différentes<br />

lexies d’une langue facilite donc la maîtrise <strong>de</strong> la langue <strong>et</strong> l’enseignement <strong>de</strong>s<br />

collocations apparaît <strong>de</strong> fait comme une nécessité, dans la mesure où ce phénomène<br />

omniprésent dans la langue est source <strong>de</strong> nombreuses erreurs chez les apprenants<br />

(Polguère 2000). C<strong>et</strong>te piste <strong>de</strong> réflexion qui, <strong>de</strong>puis les années 90, a permis <strong>de</strong><br />

développer <strong>de</strong>s outils pédagogiques novateurs peut s’appliquer à l’enseignement <strong>de</strong>s<br />

langues en général. Dans c<strong>et</strong>te perspective, l’étu<strong>de</strong> que nous menons s’inscrit dans une<br />

démarche d’intercompréhension (Tost Plan<strong>et</strong> 2010) qui vise à m<strong>et</strong>tre en évi<strong>de</strong>nce , les<br />

convergences <strong>et</strong> les divergences <strong>de</strong> l’organisation <strong>lexicale</strong> en français <strong>et</strong> en portugais<br />

afin <strong>de</strong> faciliter l’enseignement-apprentissage du FLE pour les locuteurs lusophones . A<br />

partir d’un test soumis aux suj<strong>et</strong>s francophones <strong>et</strong> lusophones, sous la forme <strong>de</strong> listes<br />

<strong>de</strong> mots-stimulus qui ont pour fonction d’amorcer chez ces <strong>de</strong>rniers <strong>de</strong>s collocations,<br />

nous analyserons <strong>et</strong> <strong>de</strong> classifierons les données collectées .<br />

Mots-cles : intercompréhension, organisation <strong>lexicale</strong>, collocations.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 2<br />

11h05 - 11h20 - Auditório<br />

Abordagem plurilíngue na educação básica <strong>de</strong> Natal/Brasil: leituras iniciais<br />

quanto aos efeitos positivos da intercompreensão com textos escritos em<br />

português.<br />

Rudson Gomes <strong>de</strong> Souza - Secr<strong>et</strong>aria Municipal <strong>de</strong> Educação <strong>de</strong> Natal / Doutorando<br />

PPGeL-UFRN<br />

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Selma Alas Martins<br />

Apresentamos alguns recortes <strong>de</strong> resultado preliminar <strong>de</strong> tese <strong>de</strong> doutoramento em fase<br />

<strong>de</strong> conclusão <strong>de</strong>ntro do Programa <strong>de</strong> Pós-graduação em Estudas da Linguagem da<br />

Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral do Rio Gran<strong>de</strong> do Norte. Doyé (2003), Carrasco Perea (2003),<br />

Melo; Araújo e Sá (2004), Chavagne (2009) e Alas-Martins (2010) nos permitem<br />

verificar alguns traços <strong>de</strong> como a abordagem plurilíngue po<strong>de</strong> constituir-se em uma<br />

tendência com efeitos positivos na compreensão <strong>de</strong> textos escritos em língua materna e<br />

o quanto ela po<strong>de</strong> colaborar para que o sujeito alcance uma melhor percepção do<br />

mundo ao seu redor com todas as suas diferentes nuances. Descrevemos a m<strong>et</strong>odologia<br />

e alguns resultados <strong>de</strong> pesquisa que resultou na inserção experimental da disciplina<br />

<strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> Intercompreensão <strong>de</strong> Línguas Românicas (ILR) na matriz curricular no<br />

município <strong>de</strong> Natal/RN/Brasil tendo como justificativa elevado grau <strong>de</strong> analfab<strong>et</strong>ismo<br />

funcional observado entre jovens <strong>de</strong> até 15 anos segundo dados do IBGE <strong>de</strong> 2010. Os<br />

resultados foram verificados por meio <strong>de</strong> pesquisa-ação mista caracterizada por Nunan<br />

(1992); Thiollent (1994) e Trip (2005) nas escolas Prof.ª Terezinha Paulino <strong>de</strong> Lima<br />

(municipal) e Prof.ª Ana Julia <strong>de</strong> Carvalho Mousinho (estadual) com 95 alunos dos<br />

anos finais do ensino fundamental. O corpus <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>ssa investigação foi<br />

subm<strong>et</strong>ido a uma série <strong>de</strong> técnicas con<strong>de</strong>nsadas como o teste não paramétrico <strong>de</strong><br />

Kruskal e Wallis (1952) e o teste paramétrico ANOVA em esforço para imprimirmos<br />

maior rigor à análise dos resultados apontados pelo ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ILR.<br />

Esses resultados possibilitaram-nos à investigação quanto a algumas comp<strong>et</strong>ências <strong>de</strong><br />

compreensão em línguas sob a perspectiva <strong>de</strong> autores como Giacobb (1990), Alarcão<br />

(1991; 2009a e 2009b), Cor<strong>de</strong>r (1992) e Degache (2005), além do estudo <strong>de</strong><br />

transferências <strong>de</strong>ssas comp<strong>et</strong>ências para a compreensão <strong>de</strong> textos escritos em português<br />

como apontado por Meissner; Klein; Stegmann (2004) e Madallena <strong>de</strong> Carlo (2011).<br />

Palavras-chave: aprendizagem plurilíngue; (re) apropriação da cultura; construção <strong>de</strong><br />

significados.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 3<br />

11h25 - 11h40 - Auditório<br />

Sensibilizar e formar novos professores <strong>de</strong> línguas estrangeiras em<br />

intercompreensão: a experiência na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Lívia Miranda <strong>de</strong> Paulo - USP<br />

Visando divulgar o potencial formativo da intercompreensão na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo (USP), o Centro <strong>de</strong> Línguas da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Filosofia, L<strong>et</strong>ras e Ciências<br />

Humanas (FFLCH-USP) elaborou o curso “Leitura plurilíngue e formação <strong>de</strong><br />

professores: sensibilização à intercompreensão <strong>de</strong> línguas românicas”. Voltado para<br />

alunos <strong>de</strong> graduação e pós-graduação da área <strong>de</strong> L<strong>et</strong>ras e professores <strong>de</strong> línguas<br />

estrangeiras, o presente curso tem por obj<strong>et</strong>ivo sensibilizar os alunos para o trabalho <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento da comp<strong>et</strong>ência plurilíngue, enfatizando a compreensão escrita em<br />

línguas românicas, a partir dos pressupostos básicos da intercompreensão e <strong>de</strong><br />

estratégias m<strong>et</strong>acognitivas que levam à conscientização do processo <strong>de</strong> leitura. Para<br />

tanto, o programa do curso abrange um panorama dos vários aspectos que envolvem a<br />

formação <strong>de</strong> professores pela abordagem da intercompreensão, levando em<br />

consi<strong>de</strong>ração que um professor <strong>de</strong> línguas capaz <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver práticas didática <strong>de</strong><br />

intercompreensão terá, ele também, <strong>de</strong> ser formado na intercompreensão (Araújo e Sá,<br />

2003). Dessa forma, o curso propõe uma integração <strong>de</strong> conteúdos teóricos e ativida<strong>de</strong>s<br />

práticas que levam em consi<strong>de</strong>ração as implicações do paralelismo existente entre<br />

formar para a intercompreensão pela intercompreensão (Gueidão, 2010), sempre<br />

buscando <strong>de</strong>senvolver uma reflexão crítica sobre as propostas trazidas por essa nova<br />

abordagem, <strong>de</strong> forma que seja um percurso transformador não só do sujeito que o<br />

percorre, mas também da práxis educativa (Araújo e Sá, 2003). Nesse contexto, esta<br />

comunicação traz, em um primeiro momento, a proposta programática do curso e, em<br />

seguida, uma análise do perfil <strong>de</strong>ste primeiro grupo, a partir das reações <strong>de</strong>monstradas<br />

ao longo das primeiras aulas. Essa segunda <strong>et</strong>apa serve <strong>de</strong> verificação da forma pela<br />

qual os alunos em questão recebem essa nova abordagem como ferramenta <strong>de</strong> trabalho<br />

e como começam a moldar a intercompreensão a seus obj<strong>et</strong>ivos profissionais. Os<br />

primeiros resultados apontam para o reconhecimento, por parte do grupo, do potencial<br />

formativo da intercompreensão no que concerne às suas perspectivas profissionais<br />

como professores <strong>de</strong> línguas estrangeiras, e mostram <strong>de</strong>spertar <strong>de</strong> novos sujeitos<br />

potencialmente preparados para lidar com as propostas trazidas por essa nova<br />

abordagem.<br />

Palavras-chave: intercompreensão, formação <strong>de</strong> professores, leitura em língua<br />

estrangeira.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 4<br />

11h45 - 12h - Auditório<br />

A leitura <strong>de</strong> textos literários no ensino fundamental: articulando plurilinguísmo e<br />

educação em uma proposta para o uso da intercompreensão em sala <strong>de</strong> aula.<br />

Carmélia Pereira <strong>de</strong> Lima - Mestranda PPGeL UFRN<br />

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Selma Alas Martins<br />

O presente estudo se insere na necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> multiplicação <strong>de</strong> pesquisas no campo da<br />

intercompreensão <strong>de</strong> Línguas Românicas (ILR), consi<strong>de</strong>rada como uma forma<br />

diversificada <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver estratégias <strong>de</strong> aprendizagem com o uso do texto<br />

literário. O aprendizado das aulas <strong>de</strong> Língua Portuguesa <strong>de</strong>ve fornecer ao aluno<br />

condições <strong>de</strong> compreen<strong>de</strong>r que, ao ler um texto literário, ele está diante <strong>de</strong> um obj<strong>et</strong>o<br />

artístico universal cuja matéria prima é a linguagem. Nesse contexto, questionamos<br />

para o presente estudo: que dificulda<strong>de</strong>s e/ou facilida<strong>de</strong>s os professores encontram ao<br />

trabalharem com textos literários na sala <strong>de</strong> aula do Ensino Fundamental? Quais<br />

estratégias são utilizadas a fim <strong>de</strong> ajudar o aprendiz a compreen<strong>de</strong>r e apreciar o que lê?<br />

É possível viabilizar o trabalho com textos literários plurilíngües nas aulas <strong>de</strong> Língua<br />

Portuguesa? Como recursos m<strong>et</strong>odológicos para a pesquisa, utilizaremos entrevistas,<br />

questionários e observação <strong>de</strong> aulas com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental <strong>de</strong><br />

uma escola da re<strong>de</strong> pública que tenham participado do Proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> Ações Integradas<br />

“Intercompreensão <strong>de</strong> Línguas Românicas: aprendizagem <strong>de</strong> línguas sem fronteiras”,<br />

que se encontra em execução como proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> ensino, pesquisa e extensão nesta<br />

universida<strong>de</strong>. Para a fundamentação do estudo, utilizamos autores que tratam o texto<br />

literário como essencial para a formação leitora dos alunos como: Amarilha (2003),<br />

Resen<strong>de</strong> (1993), Kleiman, (1999), Aguiar (1991), Silva N<strong>et</strong>o (2005), Solé (1998),<br />

Perrone-Moisés (2000), Lajolo (1993), entre outros. No estudo da Intercompreensão,<br />

trabalhamos com Sá; Carlo; Antoine (2011), Alas Martins <strong>et</strong>. al (2011), Doyé (2005),<br />

entre outros. Diante dos resultados obtidos, esperamos colaborar com a inserção da<br />

leitura <strong>de</strong> textos em línguas românicas (Espanhol, Francês, Italiano, Português), aliando<br />

o plurilinguismo à educação como uma contribuição para o campo da formação <strong>de</strong><br />

professores <strong>de</strong> Língua Portuguesa no momento em que po<strong>de</strong>rá favorecer o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma melhor atuação e motivação profissional.<br />

Palavras-chave: intercompreensão, leitura, textos literários.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 5<br />

15h45 - 16h - Auditório<br />

Práticas <strong>de</strong> leitura e <strong>de</strong>senvolvimento da comp<strong>et</strong>ência plurilíngue em adolescentes<br />

<strong>de</strong> uma escola <strong>de</strong> Ensino Médio <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Cristina Helena Carola<br />

Em socieda<strong>de</strong>s tecnológicas e industrializadas, crescem e se diversificam as situações<br />

globais <strong>de</strong> comunicação, que multiplicam as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> interação e contato entre<br />

as línguas. Neste contexto, o recente processo <strong>de</strong> internacionalização das principais<br />

universida<strong>de</strong>s brasileiras, com contratos bilaterais <strong>de</strong> intercâmbio <strong>de</strong> estudantes, ratifica<br />

a importância da aquisição das línguas estrangeiras mo<strong>de</strong>rnas como elemento<br />

fundamental <strong>de</strong> formação estudante. Consi<strong>de</strong>rando esta realida<strong>de</strong> e as novas<br />

abordagens plurais <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> línguas estrangeiras, entre elas a intercompreensão<br />

(IC), que <strong>de</strong>stacamos pelas potencialida<strong>de</strong>s formativas _i<strong>de</strong>ntitária, linguística e<br />

cultural (Gueidão, 2010), tecemos uma reflexão sobre a viabilida<strong>de</strong> da abordagem<br />

intercompreensiva <strong>de</strong> línguas estrangeiras no Ensino Médio a fim <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver a<br />

comp<strong>et</strong>ência plurilíngue nos pré-universitários. Levando em consi<strong>de</strong>ração as dir<strong>et</strong>rizes<br />

para o ensino <strong>de</strong> línguas estrangeiras mo<strong>de</strong>rnas dos Parâm<strong>et</strong>ros Curriculares do Ensino<br />

Médio (MEC, 2000) e das Orientações Curriculares para o Ensino Médio (Linguagens,<br />

Códigos e suas Tecnologias) (MEC, 2006), enten<strong>de</strong>mos que a intercompreensão, como<br />

abordagem, aten<strong>de</strong>ria aos valores expressos para o ensino-aprendizagem tanto em<br />

línguas estrangeiras quanto em Língua Portuguesa, pois a natureza da<br />

intercompreensão aten<strong>de</strong> ao <strong>de</strong>senvolvimento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reflexão sistemática<br />

sobre a língua e a linguagem, respon<strong>de</strong> a um trabalho contextualizado (práticas<br />

sociais), é interdisciplinar, aguça o nível <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> linguística do aprendiz<br />

quanto às características das Línguas Estrangeiras em relação à sua língua materna e<br />

contribui à promoção dos l<strong>et</strong>ramentos múltiplos. Baseada neste estudo preliminar <strong>de</strong><br />

viabilida<strong>de</strong> da abordagem intercompreensiva no Ensino Médio, esta comunicação visa<br />

apresentar a progressão <strong>de</strong>senhada para o curso “Leitura Plurilíngue” _cuja concepção<br />

observa conceitos <strong>de</strong> leitura (Coste, 2002; Jouve, 1993; Goigoux & Poll<strong>et</strong>, 2011;<br />

Giasson 1990, 1995; Pi<strong>et</strong>raróia, 1997, 2001) e didática do plurilinguismo (Dégache &<br />

Masperi, 1998; Beacco, 2007; Castellotti, 2008; Bonvino, 2011) e uma análise da<br />

biografia linguística <strong>de</strong>stes alunos <strong>de</strong> uma escola técnica <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Palavras-chave: intercompreensão, Ensino Médio, comp<strong>et</strong>ência plurilíngue.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 6<br />

16h05 - 16h20 - Auditório<br />

O Italiano Instrumental na UFPR como prática <strong>de</strong> intercompreensão: análise das<br />

estratégias.<br />

Karine Marielly Rocha da Cunha - UFPR<br />

A Língua Italiana Instrumental na UFPR é oferecida como disciplina semestral <strong>de</strong> 60<br />

horas para todos os cursos da universida<strong>de</strong>, porém, prevalece a matrícula dos alunos do<br />

curso <strong>de</strong> Comunicação. A ênfase do curso é a leitura em LE abordando argumentos<br />

culturais da Itália e <strong>de</strong> sua população utilizando-se <strong>de</strong> textos que apresentam o léxico<br />

<strong>de</strong> base da língua Italiana. Trabalha-se também com livros <strong>de</strong> leitura graduada (500,<br />

1000 e 1500 palavras) que trazem esse vocabulário <strong>de</strong> base. Nesta comunicação<br />

apresentaremos uma análise das estratégias utilizadas pelos alunos para enten<strong>de</strong>r dois<br />

textos jornalísticos. O primeiro em língua italiana (língua alvo do curso)intitulado<br />

‘Resterò nel recinto di San Pi<strong>et</strong>ro’ – L’ultima udienza generale e o segundo, bem<br />

menor, em língua francesa intitulado Benôit XVI a fait sés adieux. A escolha da língua<br />

francesa foi com a intenção <strong>de</strong> analisar uma língua românica próxima lexicalmente ao<br />

português e ao italiano apresentando um nível mais alto <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> compreensão<br />

que a espanhola e que fosse conhecida, mesmo que superficialmente, pela maior parte<br />

dos alunos. Tivemos como mo<strong>de</strong>lo para confecção do questionário <strong>de</strong> análise da<br />

intercompreensão um questionário preliminar apresentado na plataforma Galapro,<br />

Sessão outubro 2012, no grupo <strong>de</strong> Trabalho “A IC em cursos <strong>de</strong> línguas para fins<br />

específicos” do qual participamos. Do questionário aplicado sobre os dois textos<br />

selecionamos as respostas para 5 questões apresentadas: a) argumentos abordados; b)<br />

tradução dos títulos; c)transparência (com a explicação) ou opacida<strong>de</strong> lexical; d)<br />

conhecimento prévio do assunto; e) estratégia (caminho) para a compreensão.<br />

Analisando as respostas verificamos que a compreensão global ocorreu praticamente<br />

em 100% da amostra e que a opacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguns vocábulos não provocou ruído na<br />

leitura mesmo com a presença <strong>de</strong> falsos cognatos.<br />

Palavras-chave: Italiano Instrumental, Intercompreensão, Estratégias.


25 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 7<br />

16h25 - 16h40 - Auditório<br />

Idéias para ativida<strong>de</strong>s interclasses em proj<strong>et</strong>os <strong>de</strong> intercompreensão on-line:<br />

Proj<strong>et</strong>os Fatec-SP & Lyon 2.<br />

Sérgio Cunha dos Santos - Fatec/SP<br />

A proposta <strong>de</strong>sta comunicação é a <strong>de</strong> relatar experiências realizadas em proj<strong>et</strong>os <strong>de</strong><br />

intercompreensão com classes estrangeiras e <strong>de</strong> sugerir ativida<strong>de</strong>s que po<strong>de</strong>m ser<br />

adaptadas ao público jovem e adolescente. As experiências em questão dizem respeito<br />

a classes brasileiras que apren<strong>de</strong>m o francês e classes francesas (ou <strong>de</strong> língua francesa)<br />

que apren<strong>de</strong>m o português. Trata-se então <strong>de</strong> proj<strong>et</strong>os <strong>de</strong> intercompreensão bilingue<br />

<strong>de</strong>senvolvidos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001, mas principalmente a partir <strong>de</strong> 2006 entre alunos da Fatec-<br />

SP (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> São Paulo) e da Universida<strong>de</strong> Lumière Lyon-2. Os<br />

proj<strong>et</strong>os duram quase sempre um semestre, o que correspon<strong>de</strong> a três meses e meio <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong> aproximadamente. Um passo fundamental para a execução <strong>de</strong>ste tipo <strong>de</strong><br />

proj<strong>et</strong>o é encontrar professores parceiros dispostos a trabalhar na iniciativa e cujas<br />

classes possuam as características <strong>de</strong>sejadas. A seguir vêm as negociações e a<br />

elaboração do proj<strong>et</strong>o, que será estruturado <strong>de</strong> acordo com as possibilida<strong>de</strong>s da<br />

instituição e as peculiarida<strong>de</strong>s e obj<strong>et</strong>ivos das classes e dos cursos. Além do fórum, que<br />

é o eixo central dos proj<strong>et</strong>os, os alunos fazem tarefas menores em grupos binacionais e<br />

trabalham em colaboração para elaborar um trabalho final multimídia num wiki (texto,<br />

<strong>image</strong>ns, ví<strong>de</strong>o, áudio, links <strong>et</strong>c.). Será dado <strong>de</strong>staque para a preparação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

mais lúdicas em grupos constituídos por brasileiros e estrangeiros e em que as duas<br />

línguas se alternam, como foto-novelas, mini-novelas em ví<strong>de</strong>o, ví<strong>de</strong>o-conferências<br />

(quiz, música) e construção cooperativa <strong>de</strong> ficções. Finalmente, serão discutidos o<br />

espaço e as formas <strong>de</strong> reflexão intercultural no <strong>de</strong>correr do proj<strong>et</strong>o.


26 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 8<br />

9h - 9h15 - Auditório<br />

O que querem e o que po<strong>de</strong>m estas línguas?:O portfolio em intercompreensão<br />

como instrumento <strong>de</strong> auto avaliação.<br />

Maria Carolina Lúgaro. Mestranda PPGeL UFRN<br />

Orientadora: Prof.ª Dr.ª Selma Alas Martins<br />

O trabalho com a intercompreensão não pr<strong>et</strong>en<strong>de</strong> substituir a forma clássica <strong>de</strong> se<br />

apren<strong>de</strong>r línguas estrangeiras, centrada nas quatro habilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong> ler, escrever, ouvir e<br />

falar. Como assinala Alas Martins <strong>et</strong> al (2011), a intercompreensão é uma nova<br />

abordagem, um ponto <strong>de</strong> vista diferente sobre a didática das línguas e as próprias<br />

línguas e po<strong>de</strong> ajudar a complementar o ensino tradicional das mesmas possibilitando<br />

um novo olhar para a língua materna. Há vários estudos que tratam sobre diferentes<br />

aspectos da intercompreensão <strong>de</strong> línguas românicas (ILR), Maria Helena Araújo e Sá<br />

(2011), fala sobre a dimensão intercultural da lntercompreensão, Christian Degache em<br />

Diálogos em Intercompreensão (2007), reúne os trabalhos <strong>de</strong> vários especialistas em<br />

Intercompreensão. Entr<strong>et</strong>anto, ao se fazer a revisão da literatura, percebe-se que há<br />

poucos trabalhos voltados para a avaliação do processo <strong>de</strong> aprendizagem centrados na<br />

intercompreensão específicos para crianças. Consi<strong>de</strong>ramos a avaliação como uma<br />

forma <strong>de</strong> diagnosticar e reformular o processo <strong>de</strong> ensino-aprendizagem, <strong>de</strong> forma a<br />

construir um diálogo entre as formas <strong>de</strong> ensinar e os percursos <strong>de</strong> aprendizagem dos<br />

aprendizes, como assinala Hofmann (2010) Para Álvarez Mén<strong>de</strong>z (2002, p.39) “a<br />

maneira como o sujeito apren<strong>de</strong> passa a ser mais importante que aquilo que apren<strong>de</strong><br />

[...] porque capacita o sujeito para continuar apren<strong>de</strong>ndo continuamente”. Com nossa<br />

pesquisa pr<strong>et</strong>en<strong>de</strong>mos respon<strong>de</strong>r as seguintes questões: Como avaliar a compreensão<br />

das crianças diante <strong>de</strong> um universo <strong>de</strong> várias línguas apresentadas simultaneamente?<br />

Como promover a reflexão sobre os caminhos seguidos no processo <strong>de</strong> aprendizagem?<br />

Qual seria o melhor caminho para <strong>de</strong>senvolver nos alunos a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> apreen<strong>de</strong>r<br />

conhecimento pelo resto da vida? Partindo <strong>de</strong>sses questionamentos nasceu meu proj<strong>et</strong>o<br />

<strong>de</strong> mestrado que visa propor um instrumento <strong>de</strong> avaliação da intercompreensão que<br />

será aplicado com crianças <strong>de</strong> 5º ano <strong>de</strong> ensino fundamental <strong>de</strong> escolas integrantes do<br />

proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> ações integradas, da qual faço parte. Esse instrumento terá como base a auto<br />

avaliação por enten<strong>de</strong>r que com ela o aprendiz se percebe, refl<strong>et</strong>e sobre sua<br />

aprendizagem, corrige o rumo, buscas alternativas (ou caminhos alternativos) a fim <strong>de</strong><br />

concr<strong>et</strong>izar sua aprendizagem.


26 <strong>de</strong> abril<br />

Apresentação 9<br />

9h20 - 9h35 - Auditório<br />

A Intercompreensão em sala <strong>de</strong> aula: experiências vivenciadas em turmas <strong>de</strong> 5º<br />

ano <strong>de</strong> escolas municipais <strong>de</strong> Natal.<br />

Iane Licurgo Gurgel Fernan<strong>de</strong>s - Bolsista <strong>de</strong> Proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> Ações Integradas - UFRN<br />

Taíse Ferreira da Rocha - Bolsista <strong>de</strong> Proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> Ações Integradas – UFRN<br />

Coor<strong>de</strong>nadora: Prof.ª Dr.ª Selma Alas Martins<br />

Este trabalho consiste na apresentação do relato <strong>de</strong> nossa atuação no Proj<strong>et</strong>o <strong>de</strong> Ação<br />

Acadêmica Integrada “Intercompreensão <strong>de</strong> Línguas Românicas: aprendizagem sem<br />

fronteiras”, no qual ministramos, <strong>de</strong> forma lúdica, aulas <strong>de</strong> intercompreensão, em<br />

quatro escolas da re<strong>de</strong> municipal <strong>de</strong> ensino <strong>de</strong> Natal, para alunos do 5º ano. Nosso<br />

proj<strong>et</strong>o visa apresentar aos alunos, um novo olhar sobre a sua língua materna por meio<br />

<strong>de</strong> três línguas estrangeiras românicas (espanhol, francês e italiano), escolhidas como<br />

auxiliar <strong>de</strong> aprendizagem. Obj<strong>et</strong>ivamos, também, <strong>de</strong>senvolver capacida<strong>de</strong>s cognitivas e<br />

intelectuais, <strong>de</strong> forma a ajudá-los a <strong>de</strong>senvolver a autoconfiante e autoestima. Com esta<br />

comunicação, pr<strong>et</strong>en<strong>de</strong>mos relatar os pontos positivos e negativos <strong>de</strong> nossa<br />

experiência. Mesmo que reconheçamos que há muito que se trabalhar para uma<br />

educação plurilíngue no Brasil, estamos aceitando o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> ser um grupo pioneiro<br />

neste intento.<br />

Palavras-chave: intercompreensão; ensino; educação básica; línguas.

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