amostragem, análise e proposta de tratamento de compostos ...
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REVISÃO DE LITERATURA 30<br />
direta apresenta vantagens em se tratando <strong>de</strong> técnicas <strong>de</strong> <strong>amostragem</strong> em áreas superficiais e<br />
envolve a <strong>de</strong>terminação da concentração dos <strong>compostos</strong> em ambiente próprio<br />
(enclausuramento <strong>de</strong> parte da fonte <strong>de</strong> emissão) (JIANG e KAYE, 1996). Medidas diretas<br />
po<strong>de</strong>m ser dinâmicas ou estáticas.<br />
2.4.2.2.1 Técnicas dinâmicas<br />
As taxas <strong>de</strong> emissão odorantes das estações <strong>de</strong> <strong>tratamento</strong> industrial po<strong>de</strong>m ser feitas<br />
através <strong>de</strong> um túnel <strong>de</strong> vento portátil ou ainda por câmara <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> fluxo. O túnel <strong>de</strong><br />
vento é projetado para simular uma condição atmosférica simples – fluxo paralelo (com<br />
velocida<strong>de</strong> conhecida) à superfície emissora sem mistura vertical. Esta técnica requer a<br />
produção <strong>de</strong> um fluxo <strong>de</strong> ar com velocida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 0,3 a 1,0 m/s no túnel. Este ar é misturado<br />
aos gases emitidos da superfície on<strong>de</strong> é capturado por sacos <strong>de</strong> Tedlar para posterior <strong>análise</strong>.<br />
Assegurar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reprodutibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>amostragem</strong> diretamente <strong>de</strong> superfícies tem<br />
sido o fato mais consi<strong>de</strong>rado no <strong>de</strong>senvolvimento da técnica do túnel <strong>de</strong> vento. O túnel tem a<br />
vantagem <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r ser aplicado para todos os COV. No caso da câmara <strong>de</strong> fluxo operando <strong>de</strong><br />
modo dinâmico (<strong>amostragem</strong> isocinética), <strong>de</strong>ve haver vazões <strong>de</strong> entrada e saída <strong>de</strong> ar no seu<br />
interior; neste caso, ocorre uma mistura entre os gases <strong>de</strong>sprendidos da superfície líquida e o<br />
ar alimentado ao interior da câmara (gás <strong>de</strong> arraste). A câmara coletora dos <strong>compostos</strong><br />
odorantes <strong>de</strong>ve ser projetada <strong>de</strong> tal forma a equilibrar as pressões externa e interna, <strong>de</strong> modo a<br />
não influenciar a partição água-ar dos <strong>compostos</strong>. Dentre as vantagens em se amostrar com<br />
câmara <strong>de</strong> fluxo:<br />
- excelente a<strong>de</strong>quação a métodos <strong>de</strong> <strong>análise</strong> com baixo limite <strong>de</strong> <strong>de</strong>tecção;<br />
- baixo custo em relação a outras técnicas e nenhum custo <strong>de</strong> manutenção;<br />
- mínima mão-<strong>de</strong>-obra para operação;<br />
- aplicável a superfícies líquidas e sólidas;<br />
- por ser isolado do ambiente externo, as condições ambientais (como o vento) pouco<br />
influenciam os resultados.<br />
2.4.2.2.2 Técnicas estáticas<br />
Neste caso, a mistura entre o ar e o composto volatilizado dá-se no interior <strong>de</strong> uma<br />
câmara isolada do meio externo, que po<strong>de</strong> ser também a mesma câmara <strong>de</strong> fluxo utilizada na<br />
<strong>amostragem</strong> dinâmica. No caso <strong>de</strong> <strong>amostragem</strong> sob regime estático, não há entrada <strong>de</strong> gás <strong>de</strong>