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amostragem, análise e proposta de tratamento de compostos ...

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REVISÃO DE LITERATURA 34<br />

O cálculo das emissões pelo coeficiente global, pelos fatores <strong>de</strong> emissão ou ainda<br />

diretamente a partir da fonte, <strong>de</strong>ve ser realizado para todos os voláteis presentes no efluente.<br />

A <strong>de</strong>terminação da concentração máxima do composto na fase gasosa dá-se pela Lei<br />

<strong>de</strong> Henry, <strong>de</strong>scrita pela Equação (9) (STUETZ, 2001):<br />

P = H.p (9)<br />

on<strong>de</strong>:<br />

P = fração molar do composto na fase gasosa;<br />

H = constante da Lei <strong>de</strong> Henry [Pa.m 3 /mol];<br />

p = fração molar do composto dissolvido na fase líquida.<br />

Uma abordagem <strong>de</strong>talhada <strong>de</strong> como a Lei <strong>de</strong> Henry interfere na volatilização <strong>de</strong><br />

<strong>compostos</strong> a partir <strong>de</strong> superfícies líquidas po<strong>de</strong> ser encontrada na literatura (JIANG, BLISS e<br />

SCHULZ, 1995). Geralmente, se a constante da Lei <strong>de</strong> Henry exce<strong>de</strong> 250 Pa.m 3 /mol, o<br />

processo <strong>de</strong> volatilização é controlado pela fase líquida. Em tais casos, condições turbulentas<br />

na fase líquida ocasionarão elevadas taxas <strong>de</strong> emissão. Se o valor da constante é inferior a 2,5<br />

Pa.m 3 /mol, o processo <strong>de</strong> volatilização é controlado pela fase gasosa. Nestes casos, condições<br />

turbulentas na fase gasosa ocasionarão elevadas taxas <strong>de</strong> emissão.<br />

2.4.4 Técnicas para <strong>amostragem</strong> <strong>de</strong> <strong>compostos</strong> gasosos<br />

A <strong>análise</strong> físico-química tem por objetivo i<strong>de</strong>ntificar e quantificar as moléculas<br />

presentes num gás ou ar com odor. Neste caso, a utilização <strong>de</strong> um método <strong>de</strong> <strong>amostragem</strong><br />

a<strong>de</strong>quado é primordial para a <strong>análise</strong> <strong>de</strong>stes <strong>compostos</strong>, uma vez que o gás a ser avaliado po<strong>de</strong><br />

conter vários <strong>compostos</strong> com proprieda<strong>de</strong>s diferentes, tais como massa molecular, função<br />

química, concentrações variáveis, níveis <strong>de</strong> odor e volatilida<strong>de</strong>s distintas. A escolha <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

principalmente das características das amostras a serem analisadas. Quando a concentração do<br />

composto no ar é elevada, a <strong>análise</strong> direta é possível sem a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concentrar as<br />

amostras. Do contrário, torna-se necessária a pré-concentração da amostra para sua <strong>análise</strong><br />

(LE CLOIREC, FANLO e DEGORGE-DUMAS, 1991).<br />

2.4.4.1 Amostragem sem concentração<br />

Técnica utilizada quando a concentração dos <strong>compostos</strong> no ar é suficientemente<br />

elevada <strong>de</strong> modo a permitir sua caracterização. Compreen<strong>de</strong> <strong>amostragem</strong> em materiais<br />

especiais como sacos plásticos, ampolas <strong>de</strong> vidro ou ainda containeres metálicos.

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