l<br />
&<br />
ItUl-UK ü<br />
EM CE<br />
tfalfõ ii Pastara! Uípiin<br />
N. 0<br />
BIBLIOTECA/<br />
\ (3R010 IHFCHHATIVO DA PBTAPA - Nfi 01 -- M A 1 O / 77<br />
Sndi para oolaboraçoea e correspondência: Av. Dr. Freitas Rua "A" nfi ^<br />
jÊmÊÊm<br />
V<br />
CONSCIENTIZAÇÃO<br />
Jk Federação de Teatro<br />
Amador do Pará - FBTAPA-<br />
está aí. Pronta para lutar<br />
pelos seus direitos .Poren,<br />
e importante a participa-<br />
ção de todos para que ela<br />
tenha a representativida-<br />
de necessária para evitar<br />
que uma cúpula administra<br />
tiva tome decisões sem oca<br />
sultar a política teatral<br />
para o movimento.<br />
< Página 7 )<br />
"^<br />
Ao assúadr-raos a Presidência da Federação<br />
de Teatro Amador do Pará - FBTAPA -, traçamos ca<br />
mo uma das metas de nossa gestão, o lançamento, de<br />
um Boletim Informativo visando dar maior divulga-<br />
ção desta entidade que a cada dia firm-se mais<br />
como legítima representante da classe teatral em<br />
nosso Kstado, Aqui está nossa meta alcançada, Su£<br />
ge "EM CENA", o Boletim Informativo da F£TAPA,nai<br />
cido do esforço coletivo dos membros atuantes de^<br />
ta Federação»<br />
Reconhecemos que não se trata de uma obra<br />
exuberante, porem, ela espelha a batalha árdua e<br />
corajosa que temos de enfrentar, todas as vezes qus<br />
desajamos fazer algo em prol do teatro de nossa<br />
terra.<br />
15 pois, com justificada alegria, que laa<br />
çamos "EM CBNA n objetivando, entre outras coisas,<br />
servir ao teatro paraense que insiste em existir,<br />
graças ao amor de alguns abnegados que aos poucos<br />
vâo tornando-se muitos.<br />
I&niSTIÇA<br />
Levi Hall de Moura, ro -<br />
manciata, poeta, teatrolfi<br />
go, e o autor de M Maian -<br />
Augusto Gamboa<br />
Presidente<br />
deua* 1 peça que a FSTAPAea<br />
tá ensaiando para levarão<br />
publico nos próximos dias.<br />
Embora editada pela Revii<br />
ta da Academia Paraense da<br />
Letras em 1955» "Maiande-<br />
ua B passou estos 22 anos<br />
em completo esquecimento<br />
por parte dos Grupos tea-<br />
trais de nossa terra.<br />
(Página 5)<br />
DESSERTIÇO<br />
"•Ç<br />
Em um Estado onde fazei<br />
teatro, por si só, já é UB<br />
ato de coragem e abnegaçãc<br />
.os grupos paraenses têm a-<br />
V inda que enfrentar o pr
€'<br />
yK^^v,"* v-^c 1 ^ i<br />
0^0<br />
Exercícios para desenvolvei; a liberdad© de moTisgntos!<br />
3-0 Orupo forma ursa roda.üm fas ua movliaento, reproduzido<br />
pelos' demais, ua a ussuCorso, a ua dado mosjento, ^ estarão<br />
todes. juntos se coirir^ntando, não Ibes ocorrerá a idé^<br />
de censura.<br />
2 - Benelhante uo 1, com uma ligeira modificação: ao repetirão moviiaento<br />
do vizinho, cada usi Ibci.acrescentará uma pequena alteração, ou eliini<br />
nará um pequeno detalhe, - ><br />
3 - Em círc\ilos olhos fechados.Começain a se movimentar pela ponta do ng,<br />
ria, COBíO se «ate estivesse desenhando no espaço.Hudar o ponto de<br />
concentraçi.0 para a orelha, por ex., ou o queixo, deslocardo o pon<br />
to de concentração para todas as partes do corpo, que aturrao coaose<br />
©stivessea desenhando no espaço.Sem o perceberem, criara m-vimentos<br />
com mais liberdade.<br />
0BS:Ao final da cada.exercício, aconselha-se que sejam feitos debates em<br />
torno dotí mesmos.<br />
& & à<br />
^y. 6 0 T ®^ T ® àQ todos os É3£&<br />
Bertolt Brecht.<br />
¥oces, art: que fasem teatro<br />
em grandes casas, sob a lua ds sois postiços,<br />
ante a platéia em silencio, obssrvcm de vez em quando<br />
esse teatro que tem na rua o seu 'palco:<br />
cotidiano, miltifário, inglório, A .A ^ rtrtm,1M<br />
mas tao vivido e terrestre, feito da vida etn comum<br />
dos homens - essa teatro que tem na rua o seu palco<br />
Aqui a vizinha, arremedando o senhorio,<br />
mostra com toda a clarasa, rememorando o palavrono ae<br />
como ele fez para desviai a conversa<br />
do cano d^gua que furou.Pelos passeios<br />
os moços mostram.as moças, que o riso escondem,<br />
como e que elas a noite ée defendem<br />
expondo os seios habilmente.Miante, um bebedo<br />
imita o padre no sermão abrindo aos pobres<br />
os ricos paramos do Paraíso. Tao<br />
sério © engraçado, o tao digno<br />
©sse teatro! lao sio como papagaios e macacos<br />
que representam por representar,<br />
indiferentes ao quo estao^representando, apenas<br />
para,dizerem que sabem! tem, ao contrario,<br />
propósitos em vista.<br />
Oxalá possas ,<br />
vocêss artistas maiores, imitadores erímios,<br />
não ficar nisso abaixo deles! Kio 8« afastem,<br />
por mais que se aperfeiçoem na arte,<br />
■ desse teatro ds todos os dias<br />
é[ue tem na rua o seu palco!<br />
Aquele homem, no canto da ruav vejam:<br />
esta mostrando como o acidenta ocorreu,<br />
submetendo o%motorista<br />
abertamente â sentença da multidão,<br />
pela maneira como ia ao volante. « agora<br />
faz o papel do atropelado, pelo visto<br />
um ancião. Be uai e de outro ele só diz<br />
- 2
; 3 •-<br />
"©"indlspenôEÜl para entenáer-s® o desastre, ••<br />
ms e^o que basta para apresentar os dois aos olhos de vocês.<br />
85o da a entender que nao pudessem ambos<br />
evitar o acidente*^ o acidente e compreendido,<br />
ôisbora incoispreensiyel, pois tanto um como outro<br />
bem poderia ter agido de outra forma: agora ele está mostrando<br />
como os dois poderiam ter agido para que o acidente não ocorresse.<br />
Boda, de superstições em seu testemunho oculaj»: naç atribui '<br />
a sorte dos mortais a estrela alguma, senso as próprias falhas,<br />
Kotem ainda<br />
a seriedade e o cuidado dessa'representaçãoí da sua fidelidade<br />
bem sabe qu© dependem muitas coisas * que o inocente<br />
não se arruine © que o prejudicado<br />
tenha indenização«fejam-no agora repetindo o já feitot<br />
guando l$a dmrida, fas um esforço de memória, sem certeza<br />
do haver representado bem; parando e pedindo a alguém mais,<br />
aqui e ali, quo o corrija. Este ponto<br />
observem com respeito1<br />
E com admiração<br />
devem ainda notar que esse imitador<br />
nao se pardo em nenhum papel, ní|o se confunde '<br />
jamais cçm o personagem que esta intef-pretando.Permanece<br />
como interprete, sempre, sem misturas.O outro<br />
nao lhe confiou segredo algum, s ele<br />
não compartilha do outro Os sentimentos ou pontos de vista;<br />
sabe do outro pouquíssimo.Ba sua interpretação nenhum terceiro aparece,<br />
nascido do outro e dgle, como#um^composto de ambos, no qual<br />
pulsasse um so coração e um só cérebro pensasse:<br />
Seu espirito coeso e o de um intérprete a interpretar<br />
dois visinhos estranhos,<br />
A fabulosa transfiguração que se pretende passar,<br />
nos teatros de vocês, entre o camarim e o palco<br />
- um ator sai do camarim, um rei entra no palco * essa mágica<br />
(da qual ja tantas vâses tenho visto<br />
darca boa risada oè maquinistas, empunhando garrafas de cerveja)<br />
nao tem lugar aqui.<br />
Hosso interprete^ no canto da rua,<br />
n|o { nenhum sonambulo a quem ninguém se deva dirlgií}<br />
nao e nenhum sugremo sacerdote em seu divino ofício...<br />
Podem interrompe-lo a qualquer hora, é ele responde com toda a calma,<br />
o depois prossegue com a sua exibição,<br />
Nao digamos se homem não e artistaí" -Erguendo tal barreira<br />
entre vocês e o mundo, ficarão vocês fora do mundo: nao lhe dão<br />
o titulojie artista, e ele a voclá'<br />
talvez nao dê o título de homens.,,!» essa restrição dele<br />
terá mais grave ainda.Digam,antes: é um artista, porque e um ser humano.<br />
Podemos fazer tudo o que ele faz e<br />
Síentir-nos multo honrados, pois o que nós fazemos<br />
e algo de humano e universal que a toda hora sucede no burburinho<br />
das ruas, quase tão caro !aos homens como alimentar-se<br />
® respirar! ,<br />
Conduzam o teatro dejrocfs de volta â vida prática,Digamt<br />
as nossas mascaras não tem nada de mais, são simplesmente máscaras*,,<br />
ü^vendedor do armarinho, lá embaixo,<br />
poe na cabeça o chapéu coco de quem dona corações, pendura ao braço<br />
uma bengala^ chega a colar um bigode sob o nariz, e atras<br />
do seu balcão ©nsaia uns passos de embalo, mostrando<br />
a proveitosa modificação que com<br />
um chapéu coco, uma bengala e um bigodinho,<br />
os homens godom realizar. Os nossos veros,<br />
digam que eles também os tom: os jornalêtros<br />
gritam com ritmo aa manchetes, aumentando<br />
o impacto delas e'facilitando<br />
tantas repetições, líós recitamos<br />
textos alheios, mas os namorados<br />
e os mercadores também decoram seus textos<br />
- e quantas vezes se recitara fraseai<br />
Máscaras- versos, frases, são assim coisas comuns; incomuns são<br />
a mascara ideada com grandeza, os versos bem compostos<br />
r ""~" ' ' ~ "" eont.
,«w<br />
e a frase Inteligente I<br />
Piquemos, pois, 1 entendidoss<br />
ainda quando aperfeiçoem<br />
o que faz o homem do canto da rua,<br />
vocês ainda estarão fazendo menos<br />
do que ele,<br />
se o teatro de roces<br />
derem menos sentido,<br />
com motivos menores,<br />
participando menos da vida do público e<br />
com menos serventia<br />
Quando se queixam- e<br />
conto costumam faze-lo -<br />
da eterna crise de púbJJ.<br />
co que afl> o nosso {*&<br />
iro e procuram explicar<br />
os seus motivos, os pra<br />
dutores e astistas nao<br />
hesitam em lançar mao<br />
de todas as alegações ,<br />
justificativas e atérass,<br />
mo superstições imagina<br />
veis.üm aspecto essencl<br />
ai do problema nao cog<br />
tuma, entretanto, ser &<br />
bordado; precisamente o<br />
aspecto que em qualquer<br />
análise em profundidade<br />
deveria talvez aparecer<br />
como o mais importante<br />
entre todos: o virtual<br />
divórcio que existe no<br />
Brasil entre a arte dr^<br />
matiza e o processo edu<br />
cacionai»<br />
A criança francesa a<br />
costuma-se, desde cedo,<br />
a freqüentar os espetá-<br />
culos da Comedie-Pran -<br />
çaise: e nos sólidos OOJJ<br />
tatos que toma, durante<br />
todo o ciclo secundário<br />
( traduçãos Geir Campos )<br />
§§§§§ .<br />
0 teatro na£õlucacãa<br />
com a literatura de seu<br />
País, a análise dos tex-<br />
tos de Comeille, B^cine,<br />
Moláère e dos seus cole-<br />
gas mais recentes ocupa<br />
um lugar de destaque. Os<br />
Jovens inglesinhos nas -<br />
cem e crescem na orgulíag<br />
sa convicção, entusiasta<br />
camente estimulada pelos<br />
seus mestres, de seremig<br />
dos filhos espirituaisds<br />
Shakespeare; alem de re-<br />
ceberem, durante fcoda a<br />
sua vida escolar, amplas<br />
oportunidades para^brin-<br />
car M de teatro, dentro de<br />
uma orientação pedagógi-<br />
ca de exemplar seriedade<br />
e lucidez. Qualquer jo -<br />
vem alemão, ao terminar<br />
seus estudos, tem um co-<br />
nhecimento mais do que rã<br />
zoável da sua dramaturgia<br />
nacional, e um haMto ss<br />
lidamente implantado de<br />
freqüentar as casas deegi<br />
petáculos.Nas üniversida<br />
des borte-americanas, as<br />
atividades extracurricu-<br />
lares, no setor da arte<br />
dramática, gozam de uma<br />
popularidade que pode<br />
rivalizar com a dasoqs<br />
petições esportivas^<br />
Nao ê de admiraijpojt<br />
tanto, que em ParÍs|oa<br />
dresj Berlim ou Sbvalgp<br />
que 5 seja quase sempre<br />
difícil conseguir, sem<br />
uma antecedência de s£<br />
manas ou meses,# ingre^<br />
sos para os espetácu -<br />
los mais importantescb<br />
momento.Os cidadãosÔXL<br />
mados numa escola que<br />
desde cedo lhes trans-<br />
mitiu o interesse pelo<br />
teatro tendem a conset£<br />
var esse interesse pa-<br />
ra o resto da vida e a<br />
se tornar freqüentado-<br />
res assíduos, esclare-<br />
cidos e exigentes,"<br />
Hao e de admirar,ta®<br />
pouco, que no Hio ou em<br />
São Paulo seja quase<br />
sempre fácil conseguir,<br />
mesmo em cima da hora, 1<br />
entradas para qualquer<br />
espetáculo, 0 jovem hrsk<br />
sileiro atravessa - ou<br />
cont.pag, 8
f<br />
bajamsnt© conlaeeiáo ao maio artístico paraense*<br />
I?ocritors tsatrólogo @ poeta, áefiaitilpaísente a<br />
m?tQ literária nSo lhe te® segreâos.-<br />
Levila&t 4 o amtor de ,f Maiaiiâeiia n , peça algo de mala
A»! pôuc®s ç©sso Gruí»<br />
mo tomando citncia d© u-<br />
Bsa malfadada portaria, o-<br />
ritmda nao sabemos d© qti«<br />
órgão ou Poder, que insti<br />
txá. o pagamento de tiaa t&<br />
za da quinhentos cruzei -<br />
ros^ a quando da apresen-<br />
tação de^espetáculos em<br />
locais públicos.<br />
Esta portaria, decerto<br />
smquinada para bloquear a<br />
arte, pois não vemos nela<br />
outro objetivo, vem rele-<br />
gar ao descrédito toda a<br />
caapanlm feita gel© ítlnia<br />
tario de Educação e Coita<br />
ra, conclamando o povo a<br />
comparecer ao teatro,<br />
Como se nao bastasse»<br />
os nossos problemas, que<br />
nao sao poucos, ainda nos<br />
prestam .^ais esse desser-<br />
viço ^Ora, nusa terra como<br />
esta, onde não se conhece,<br />
um Grupo d© Teatro sequer<br />
que^nao sobíjeviva em con-<br />
dições precárias, onde as<br />
nossas rendas emrbilhete-<br />
ria, quando muito, dão pg<br />
ra cobrir nossos gastos<br />
a obrigatoriedade de se<br />
dispor desta quantia é v3L<br />
tftl«l nao se pense que se<br />
quer diser com Isto, que<br />
desejamos ver nossos gru-<br />
pos ganhando dinheiro a<br />
rodo.O teatro amadoç não<br />
visa#lucros, assim ©, mas<br />
também entendemos^que ©<br />
simples fato de nao visax<br />
mos lucro, mo quer dl -<br />
ger que devei^s onerar-K)<br />
-nos.<br />
1 demais sabido por t$<br />
dos o quanto o paraense •<br />
desligado do teatro.Tam -<br />
bl® e fato que grande çax<br />
te deste desligamento e#<br />
culpa nosga. 0 nosso pú-<br />
blico
I<br />
í AGORA É<br />
0 surgimento de FQá© -<br />
? rações de teatro pôr todo<br />
i o Brasil, dão*nos a certt,<br />
; 20, da q\iQ noros rtiMis es~<br />
í *«•<br />
j tao reservados ao teatro<br />
: nao-Gapresarial, 0 Ssta-<br />
Ido âo Para rmo poderia^<br />
; xax d@'cerrar fileiras $ia<br />
' to aos EsOTimentos teatra-<br />
9 cjue se desenrolas em<br />
;nosso País e assim folqpy<br />
dia 1^ de dezembro de<br />
■1975» surgia a Federação<br />
sde Teatro amador do Pará~<br />
pIüMPÂ-, coraposta por Ih<br />
rapo a Teatrais não esiprg<br />
i riais.<br />
Hoje^ 17 aeses apósam<br />
jfundação, a FETAPA conti~<br />
niíi^firs© na sua luta eu<br />
tprol do teatro Amador de<br />
^nossa terra,<br />
• 1-luito tm por faser. Í<br />
recito que todos se unam<br />
mm torno da Federação pji<br />
«ra qiLQ se possa cosíbater,<br />
(ie saneira aiâis concreta,'<br />
«os eapecilbos que atraras<br />
caa o desenrolviumatô do<br />
í teatro em nosso Sstado.lSi<br />
pâcilbos estes, que sSo<br />
comuns em todos os pontos<br />
do Brasil onde se procura<br />
fomentar o' teatro nao-co-<br />
sereialt falta d© liberda<br />
ídQ de expressão, ausência<br />
ide apoio oficial, inesls -<br />
jtencia de bibliografias e<br />
jprineipalmtnte a prolife-<br />
S FÁCIL<br />
ração de ^curiosos**.'<br />
âpos o surgimento da<br />
IBfâÉâ, começarata a sur-<br />
gir teztes escritos por<br />
autores paraenses B Muitas<br />
deles sem o brilhantismo<br />
e a qualidade de um Hel-<br />
son Rodrigues, Merle Cls.<br />
ra Macbado e outrosf |fi<br />
rem, sao nossos, espelliK!<br />
a nossa realidade, e o<br />
teatro que imo questionas<br />
a própria realidade nao<br />
tem rasao de existir.'<br />
2>esd9 sua criação, a<br />
FBTAPA cumpre ma trabal»<br />
pioneiro de formação d©<br />
atores em nosso Bstado í<br />
através d© manhas de es-<br />
tudos, palestras, deba »<br />
tea & apresentação de M<br />
ças teatrais escritas ps»<br />
autores paraenses»Através<br />
de sua Presidência, a Fg<br />
deraçao de Teatro Amador<br />
do Para se fas presente<br />
em todaa as reuniões da<br />
Confederação lacieaal de<br />
Teatro Amador, a exemplo<br />
do que ocorreu em Janei-<br />
ro próximo passado no<br />
Istado do Maranbio, onde,<br />
durante quatro dias fo-<br />
ram debatidos assuntos âs<br />
alta relevância para o<br />
teatro Amador brasileiro^<br />
Üúm o passar do tempo*<br />
a FiTAPA vai adquirindo<br />
o caráter d© verdadeira e<br />
. «-■<br />
JÈá<br />
única representante da<br />
classe teatral amadorln<br />
ta em nosso Sstado e «a<br />
turidade suficiente pa-<br />
ra combater aqueles que^'<br />
prtstam verdadeiros de^<br />
serviços ao nosso tea -<br />
tro amador, •<br />
A Federaçio de Teatio<br />
amador do Para tem VQQ<br />
bjetiirosí Amp8.rar e dei?<br />
denderos interesses g£<br />
raie dos grupos associü.<br />
dos, bem como represen-<br />
tá-lo perante a comuni%<br />
de, os poderes públicos<br />
federais, estaduais e<br />
municipais, colaborando<br />
com os mesmos no estudo<br />
e solução de todos osg?<br />
stmtos que, direta ou Ia<br />
diretamente, possam de<br />
qualquer forma, fomenta^<br />
Ibes a coesão e o fortâ<br />
lecimento; Pleitear e a<br />
dotar medidas de inter^g.<br />
se dos grupos filiados,<br />
bem como estudar e pro-<br />
por soluções para as qua^.<br />
tSes e probleaas relati<br />
vos a seus representa -<br />
dos.<br />
Portanto, embora faa<br />
eionando em condiçõespj^<br />
cãrias por não dispor de<br />
uma sede apropriadaj 1 Ã<br />
FITâPA esta pronta paüfa<br />
cumprir seus deverea e,<br />
lutar por seus direito»*
pslo mmê atravessada,<br />
at@ há, muito pouco tem-<br />
po - todas^as etapas da<br />
sua educação escolar ,§«<br />
ter tido tm escola ouâi<br />
qaar contato estiisaían-<br />
te com o teatro| e nui-<br />
tas flses sea ter s# :,-<br />
qu^r otrsrido falar m^0Ü : :<br />
csistlncia io teatr-<br />
Outro caminho através<br />
do qual o teatro pode ser<br />
utilmente explorado n& e*<br />
ducaçiúe é o caminho das<br />
dramatizações considera ^<br />
das como uma espécie de<br />
recursos auxiliares para<br />
o ensino de outras^discl-<br />
plinas.Benhum episódio da<br />
História relatado pelop^<br />
fessor, ficara conacieati<br />
zado e^assimilado pelo &«•<br />
luno tão profundamente ca<br />
mo seri^ o caso se o ates*<br />
mo episódio tivesse sido<br />
vividQ pelo próprio aluno<br />
através de uma representa<br />
çio dranátiiadm, se ele ti<br />
vasse tido oportunidade á^<br />
colocar-se na pele dos<br />
principais protagonistas<br />
do episódio e analisar as<br />
circunstancias a partir<br />
dos seus respectivos pon-<br />
tos de vista. " -<br />
Tan Hichalski<br />
levista SDÜGAÇSO rJ "■<br />
Janeiro/mercê' de 1973<br />
■ -.-,-: ■ ■
i<br />
Ss escrever xaa& Ms *<br />
toria da Cenografia bra-<br />
sileira, Já 4 tarefa ex-<br />
treaasente difícil pelo<br />
fato de que mmea nii^iés^<br />
a nio ser a partir de<br />
1933, aproximadamente,se<br />
preocupou em realiaar e<br />
guardar uaa docuoeiitaçio<br />
qiiü, sea duvida algusa ,<br />
contribuiria para uma B&<br />
| Is profunda coapreensao<br />
1 do espetáculo em nossa tgf<br />
I ra, alem de enriquecer o<br />
f patrimônio de nossos a^<br />
| seus e bibliotecas,mais<br />
difícil ainda, 4 Msto -<br />
riar a oenografia em no^<br />
so Betado*<br />
Os poucos cenógrafos<br />
atuantes que nós possui*<br />
mo®, consegues, com ex -<br />
traordinária dificuldade<br />
c criatividade, superar<br />
a falta de recursos fís^<br />
cos, utilizando-se de a^<br />
tori&is nem sempre ade *<br />
qiiados para a boa cenogi^<br />
fia de um espetáculo,vl^<br />
to que, os grupos teat»is<br />
nao dispõem de verba<br />
uficiente para adquiri-<br />
|-los, ilem disto, nossos<br />
ll s<br />
rmita<br />
palcos nio tem relaciona-<br />
mento diseneional, ocasi^<br />
nando o grande problema &<br />
mudança de cenografia de<br />
um local para outro,<br />
Ba meios para uma cei^<br />
grafia existir de verdade<br />
••• nessas condições pr^<br />
caríssimas ?<br />
â cenografia e uma ar-<br />
te complexa, que vivs de<br />
sua realiaaçao e nao éa<br />
seus projetesr Uma bela<br />
maqueta somente tem sen<br />
tido quando corresponde<br />
exatamente ao que serámoâ<br />
trado no palco, e vice -<br />
versa.<br />
Í Otávio Pinto,um dos<br />
poucos cenógrafos que &-<br />
tum em nosso Bstado,quem<br />
nos dá uma visão da si<br />
taaçSo atual de nossa^<br />
acgrafiat<br />
* Com imagineçSo e uti<br />
Usando os recursos natu-<br />
rais existentes na re-<br />
gião, se consegue efei-<br />
tos maravilhosos como «<br />
o caso de «Maiandena 1 » ,<br />
um cenário simples mas de<br />
grande significado, poiso<br />
material usado e leve,<br />
barato e da própria re-<br />
gião, onde encontramos<br />
farta variedade de ma-<br />
térias-primas como a ja<br />
ta, a palba, 1 madeiras<br />
leves,ete*<br />
* 8b caso de espeta»<br />
culos como "O Beijo m<br />
asfalto", tivemos que<br />
preparar um cenário m&<br />
is sugestivo do que rs<br />
ai uma ves que o texto<br />
não e de nossa região e<br />
nem tio pouco de nossa<br />
época. O mesmo . ocorre<br />
com a cenografia da moa<br />
tagem de "ádipo ReiV<br />
A maioria dos Grupos<br />
de Teatro em nosso Ss-<br />
tado, quando montam um<br />
espetáculo, devido ap%<br />
sina situação finaíieel<br />
ra que enfrentam, são a<br />
brigados a abrir moda<br />
cenografia, ou quando<br />
muito, colocam apenas o<br />
material necessário p§<br />
ra o desenrolar da peça,<br />
material este, consegi^<br />
do com os próprio» atjü<br />
res do grupo, ou com a<br />
coEíunidade»<br />
r\<br />
»ii«
?<br />
Wô próxl!fô; dia 27 dô maio oco.2<br />
rerá a estreia de t ♦MAIÂ! i aíEüA f, p^<br />
ça do ■ teatrologo L&wy Wll de Ifoi<br />
ra, qn© a ^dtraçio d© Teatro Âa^<br />
:áüp ^u; íará ©scol&eu para ensemr<br />
2s«gte'tiso de 1977.'A referida ptça<br />
será eaqeiíada Ba liçola Jofen leu<br />
osdy, pro3cl®ô â Praça Batista Cag<br />
pos, onde p@3tisan@cerâ ainda adi<br />
dias 28 e 29 do mesmo rals»<br />
S Direção- do espetaoulo 1 dUn<br />
Cláudio erradas eoia Cenografia da<br />
Otáirío Pinto e HüJ Godinl^s ® aleu<br />
«o formado por atores filiados a<br />
íSf APÂ. ,<br />
Na oportimidade, esta federa -<br />
çao âstara ho&enageanlo o autoras<br />
"Naiandeim*! pelos relevantes sez<br />
Ylqos que têm prestado ao teatro<br />
paraenseT<br />
A montagem do espetáculo tem o<br />
i^itrocínio da Secretaria de Bsta-<br />
do de Cultura, Desportos e Turis-<br />
eoütinuaçio da pg» 5<br />
artísticof menos conren-<br />
cionalç- ©"ritando a dei^s-<br />
rada. ©posição do fato em<br />
cena.,<br />
Da laesma forma que Im<br />
fato @ direito, em rela-<br />
caís ao direito, ha fato©<br />
arte ©a relação ao espe^<br />
üüIô teatral, sendo que,<br />
i&m direito, o fato ganfea,<br />
muitas irerês,-foros de<br />
cidadania, ao passo que<br />
es teatro, e fato corre<br />
o risco de não ser eon -<br />
vonientemente apresenta»<br />
do da maneira artística*:<br />
WQTICIAS<br />
-,«#<br />
■T- Í.W #<br />
Tmhim neste dia 27 de raaio estará ; estr^<br />
ando "ádlpo Rei», tragédia grega de ao -<br />
focles, Ttrsao & adaptaçio moderna de %<br />
ir Campos ♦A direção i de -deodon Oondlw*<br />
Produção d© Seraláo Sales © cenários i^<br />
ântonio Carlos som figurinos de- Otávio (<br />
Pinto.4 raontageai | do Grupo S^perilncià/'<br />
0 local da estreia será as escadarias<br />
do Palácio Antônio LSSOSJ (Prefeitura !Éi*<br />
nleipal de Selem)t onde ficara durante -<br />
13 dias.<br />
Pela segunda r®z coiaseeutiva, João<br />
de Jesus Paes Xíôureiro arrebatou o ul<br />
meiro prêmio do concurso.de peças teft<br />
traia promovido pelo Wtèi<br />
Á peça premiada e "A Proeissio do<br />
Cairé 5 ', contando em termos dramátieoa^<br />
â peregrinação "de uma comunidade primitiva<br />
pelo interior da Aiméonia, tm<br />
busca de uma cidade ideal criada pelt<br />
tecnologia, culminando com o. conflito<br />
dessa gente com a republica ideal encontrada.<br />
■ vm i<br />
J<br />
Ao lado do caráter po-<br />
pular da peça de minimla<br />
vra * Mâiandeua *, 1^ nt<br />
-Ia uma mensagem - a do<br />
amor - que não conhece<br />
barreiras, e que redimei<br />
do convencional e do f a<br />
t© que, por acaso, nela<br />
baja,<br />
Não me parece trabalbo<br />
d© urdidura muito origi-<br />
nal, mas nao i«ca pelo<br />
excessivo lugar comam ,<br />
pelo nenhum sentido ag<br />
tistlco*.-,<br />
S : ^ÊKÊÊ0 religio -<br />
sa ? wB " Maiandí^ua *<br />
i ■<br />
nio haverá, por acaso *<br />
®ssa*#nf®cafíiO,_ pergtm»<br />
tara alguém t Sim, Ia •'<br />
M&s essa invocação , em<br />
seus devidos tensos.Hão<br />
trMisuite ■ Miaiandeua *<br />
nenhuma ilusão religie-<br />
sa ao assistente, nem<br />
lhe profana a ereaç* ^<br />
Serve apeiast;":^ f^a--<br />
do, a um antío';,': v ^<br />
WÊm esperança.;V *:.: : ^<br />
símbolo, â pèteiitefbi<br />
ça' «ítrig do; Éaorí '| ■ ; "<br />
%rante os St anos de<br />
existência do meu texto,<br />
anotei cronologicamente*<br />
todos os textos montadas*