Timão bate lanterna e já está no G10 - Jornal GIRO SP
Timão bate lanterna e já está no G10 - Jornal GIRO SP
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Foto: Ed vIggIANI/ AE<br />
Foto: SINPEmm/ dIvulgAção<br />
cidadania<br />
Com um gol solitário de Finazzi, o<br />
Corinthians derrotou o América de Natal <strong>no</strong><br />
Pacaembu e subiu para a <strong>no</strong>na colocação<br />
do Brasileiro. No Mineirão, Rogério Ceni<br />
defendeu pênalti e garantiu o empate do<br />
líder São Paulo contra o Atlético-MG. Na<br />
Vila Belmiro, o Santos fez 2 a 1 de virada <strong>no</strong><br />
Internacional-RS. Já o Palmeiras encara o<br />
Botafogo hoje à <strong>no</strong>ite, <strong>no</strong> Maracanã.<br />
E.1<br />
Professores ameaçam<br />
entrar em greve<br />
Profissionais da área de educação prometem<br />
paralisar atividades <strong>no</strong> dia 14 em protesto<br />
à baixa valorização de suas carreiras.<br />
Dunga ajusta Seleção na terra do Tio Sam<br />
P.3<br />
Brasil faz dois amistosos <strong>no</strong>s Estados Unidos antes da estréia nas Eliminatórias<br />
para a Copa do Mundo de 2010 e Dunga aproveita para fazer os últimos ajustes.<br />
E.2<br />
Preserve sua cidade. Não jogue papel <strong>no</strong> chão.<br />
E N T R E T E N I M E N T O , E S P O R T E E I N F O R M A Ç Ã O<br />
A<strong>no</strong> 1 • número 27 • Distribuição GrAtuitA • 6 A 13 De setembro De 2007<br />
www.jornalgiro.com.br<br />
O <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong> oferece momentos<br />
de horror a seus leitores<br />
A promoção da semana brinda os leitores com passaportes para a<br />
‘Hora do Horror’, <strong>no</strong> Hopi Hari. Veja como participar na P.9<br />
GANHE INGRESSOS PARA OS SHOWS DE SAmPRAzER, TAmO JuNTO E mANIA DE VIVER NO CONSuLADO muSIC. P.7<br />
A volta do Mallandro<br />
vida<br />
Câncer bucal<br />
Veja como evitá-lo na coluna<br />
‘Sorriso Saudável’.<br />
<strong>Timão</strong> <strong>bate</strong><br />
<strong>lanterna</strong><br />
e <strong>já</strong> <strong>está</strong><br />
<strong>no</strong> <strong>G10</strong><br />
P.6<br />
Novo modelo<br />
da ‘Scuderia’,<br />
que vai ser<br />
lançado <strong>no</strong><br />
Salão de<br />
Frankfurt,<br />
custará<br />
R$ 1,5 milhão<br />
<strong>no</strong> Brasil.<br />
Foto: JoSÉ PAtRÍCIo/AE<br />
etc & tal<br />
Sérgio Mallandro <strong>está</strong> com tudo.<br />
Ídolo de universitários, participa<br />
de festas de formatura como<br />
patro<strong>no</strong>, faz shows musicais,<br />
vai ganhar um filme em sua<br />
homenagem e ainda este<br />
mês deve estrear um<br />
programa na TVJB.<br />
P.4 e 5<br />
A <strong>no</strong>va Ferrari<br />
Vestida de <strong>no</strong>iva<br />
Natália Guimarães,<br />
Miss Brasil 2007, vira<br />
<strong>no</strong>iva por um dia em<br />
ensaio fotográfico.<br />
P.11<br />
Foto: dIvulgAção<br />
Foto: dIvulgAção
P.2<br />
Inicial<br />
André Pascowitch<br />
diretor executivo<br />
apascowitch@jornalgiro.com.br<br />
A Pesquisa Nacional de<br />
Cesta Básica, realizada pelo<br />
Dieese, apontou alta em<br />
grandes cidades, <strong>no</strong> mês<br />
de agosto. Em São Paulo, o<br />
aumento manteve o valor da<br />
cesta como o segundo maior<br />
do País (R$ 193,04), atrás<br />
apenas de Porto Alegre.<br />
JORNAL <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong><br />
Propriedade<br />
TP Comunicação Ltda. EPP<br />
editorial<br />
Diretor Executivo<br />
André Pascowitch (MTB 46.512/<strong>SP</strong>)<br />
Diretor de Redação<br />
Arnaldo Branco Filho (MTB 11.896/<strong>SP</strong>)<br />
Editor Chefe<br />
Arnaud Pierre Courtadon (MTB 23.932/<strong>SP</strong>)<br />
Edição de Arte<br />
Rodrigo EBA!<br />
Mínimo x cesta básica<br />
O primeiro pagamento dos <strong>no</strong>vos<br />
pisos salariais de São Paulo será feito<br />
hoje (6 de setembro). Em vigor desde o<br />
início de agosto - lei nº 12.640, assinada<br />
pelo governador José Serra, em 11 de<br />
julho passado -, os <strong>no</strong>vo pisos referemse<br />
às categorias da iniciativa privada<br />
que não condizem ao salário mínimo<br />
federal (R$ 380), atingindo cerca de 1<br />
milhão de pessoas beneficiárias. São<br />
postos de trabalho como carteiros,<br />
domésticos, cabeleireiros, pedreiros,<br />
garçons e motoboys, entre outros.<br />
A <strong>no</strong>va lei fixa três <strong>no</strong>vos pisos<br />
salariais <strong>no</strong> Estado de São Paulo: R$ 410,<br />
R$ 450 e R$ 490, de acordo com uma<br />
lista e<strong>no</strong>rme de atividades (disponível<br />
<strong>no</strong> site www.saopaulo.sp.gov.br/acoes/<br />
pisoregional/). Porém, a lei estabelece<br />
que os pisos não serão admitidos aos<br />
trabalhadores que tenham outros pisos<br />
definidos pela lei federal, convenção<br />
ou acordos coletivos, aos servidores<br />
públicos estaduais e municipais, além<br />
de trabalhadores com contratos de<br />
aprendizagem, que continuam fixados<br />
bronca do branco<br />
Arnaldo Branco Filho redacao@jornalgiro.com.br<br />
educação é o único caminho para a evolução de<br />
A um País. Sem educação, fica difícil alcançar a<br />
cultura. Nos velhos tempos, a cultura era entendida<br />
como parte inseparável da educação, ou seja, para<br />
ser educado o cidadão teria de freqüentar a escola<br />
e para educar os cidadãos as escolas teriam de ter<br />
bons professores. Fácil, não?<br />
Nos dias de hoje, a ordem dos fatores se inverteram,<br />
a ponto de o presidente da República, Luiz Inácio Lula<br />
da Silva, afirmar que ‘sente orgulho da mãe ter sido<br />
analfabeta’. Claro que ele não deve se envergonhar<br />
pelo fato de sua mãe não ter tido a oportunidade<br />
de estudar (ainda hoje, outras mães passam pelo<br />
mesmo processo), mas nenhum governante pode se<br />
dizer orgulhoso com o analfabetismo de quem quer<br />
que seja. Trata-se de um retrocesso cultural. Afinal,<br />
sem educação (em todos os sentidos da palavra)<br />
nenhuma nação consegue evoluir.<br />
Reportagem<br />
Bru<strong>no</strong> Ceccon<br />
Fagner Branco<br />
Diagramação<br />
Michelle Berti<br />
Colunistas<br />
Bruna Ancheschi<br />
Bru<strong>no</strong> Frizzo<br />
Sérgio Carvalho<br />
com base <strong>no</strong> mínimo nacional. Os<br />
aposentados e pensionistas do INSS,<br />
que recebem me<strong>no</strong>s que R$ 410,<br />
também não serão beneficiados, pois<br />
os valores são pagos pela Previdência<br />
Social que segue a legislação federal.<br />
Mas não há só boas <strong>no</strong>tícias. A Pesquisa<br />
Nacional de Cesta Básica, realizada pelo<br />
Dieese (Departamento Intersindical<br />
de Estatística e Estudos Sócio-<br />
Econômicos), apontou alta em grandes<br />
cidades, <strong>no</strong> mês de agosto. Em São<br />
Paulo, o aumento manteve o valor da<br />
cesta como o segundo maior custo do<br />
País (R$ 193,04), atrás apenas de Porto<br />
Alegre (R$ 206,39).<br />
O custo da cesta superou o valor<br />
apurado em agosto de 2006, passando<br />
também o reajuste do salário mínimo<br />
nacional. Se considerarmos outros gastos<br />
de uma família, o valor do salário mínimo<br />
justo para comprar a cesta básica<br />
seria de R$ 1.733,88 (quase 5 vezes mais<br />
que o atual). É um absurdo! Tudo sobe<br />
mais do que o <strong>no</strong>sso bolso comporta,<br />
mesmo quando ele aumenta.<br />
E, cá entre nós, somos obrigados a assumir que o povo<br />
brasileiro é mal-educado. Não falo do jovem que perdeu o<br />
respeito pelos mais velhos, das cusparadas <strong>no</strong> chão, dos<br />
avanços de sinal <strong>no</strong> trânsito, do ‘esperto’ que fura a fila na<br />
entrada do cinema ou de outros meios utilizados para ‘levar<br />
vantagens’. Falo de educação, ensi<strong>no</strong>, escola, aprendizado.<br />
A escola não serve apenas para o cidadão aprender<br />
a ler e escrever. Sabemos que a base da educação<br />
vem de berço, <strong>no</strong> dia-a-dia do lar, mas é na escola que<br />
o jovem adquiri consciência sobre princípios éticos e<br />
morais, obrigações e direito civis.<br />
A constante ameaça de os professores entraram em<br />
greve - por salários dig<strong>no</strong>s e melhores condições de ensi<strong>no</strong><br />
- é uma prova que pouco (ou nada) se faz pela educação<br />
<strong>no</strong> País. Christovam Buarque, candidato à presidência<br />
nas últimas eleições, foi o que mais se aproximou de um<br />
modelo ideal de educação para o Brasil, mas apenas 2,6%<br />
dos eleitores optaram por uma educação melhor.<br />
Colaboradores<br />
Agência Estado, David Aizenas, Diogo Salles, Guiomar<br />
Courtadon, Juliana Branco, Juliana Rosenthal, Kleber<br />
Amâncio Costa, José Pauli<strong>no</strong>, Leandro Giometti, Marco<br />
Antonio Gazel Junior, Mariana Pascowitch, Nélio Junior,<br />
Raquel Lucat e Tércio Silveira.<br />
Periodicidade: Semanal<br />
Circulação: Capital e Grande São Paulo<br />
Distribuição: Gratuita<br />
6 A 13 De setembro De 2007<br />
ps do consumidor<br />
Marcelo Fernando Segredo www.ongabc.org.br<br />
Aposentados pagam conta que não fizeram<br />
O mais recente atentado contra a<br />
população de idosos e pensionistas<br />
veio diretamente de dentro do<br />
Ministério da Previdência, mais<br />
precisamente anexo ao Ministério: o<br />
Prevfone – que é um serviço 24h de<br />
atendimento aos aposentados e aos<br />
pensionistas da Previdência.<br />
COmO fuNCIONA<br />
Conforme o próprio Ministério<br />
da Previdência admitiu em matéria<br />
veiculada pelo <strong>Jornal</strong> Nacional, na TV<br />
Globo, <strong>no</strong> último dia 15 de agosto, o<br />
esquema dessa quadrilha funciona<br />
assim: um atendente, ao identificar um<br />
titular (aposentado ou pensionista)<br />
que ainda não possuía empréstimo,<br />
repassa os dados para um banco<br />
ou financeira. Aí o empréstimo é<br />
concedido, claro! e um laranja retira<br />
o dinheiro, dá uma comissão para<br />
o atendente, enquanto o “cabeça”<br />
desse assalto fica com o restante.<br />
Ao aposentado ou pensionista<br />
resta apenas o pagamento por um<br />
empréstimo que não fez.<br />
Leiam <strong>no</strong>vamente: foi o<br />
próprio Ministério da Previdência<br />
quem relatou como funciona essa<br />
fraude, “debaixo do seu nariz”,<br />
como se diz popularmente.<br />
No entender da ABC (www.ongabc.<br />
Entre em contato com o<br />
Quero parabenizar o jornal <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong> pela excelente<br />
matéria sobre o Rádio comunitário e livre, na periferia<br />
não só de São Paulo mas também em diversas capitais<br />
do mundo. Percebo que o <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong> surpreende a cada<br />
semana. Sou leitor assíduo e gostaria que o jornal fosse<br />
distribuído também em Taboão da Serra, município da<br />
Grande São Paulo.<br />
Cesário Oliveira<br />
Taboão da Serra - <strong>SP</strong><br />
Nas ruas!!<br />
Plantando um<br />
amanhã!<br />
Endereço Comercial: Av. Brigadeiro Faria Lima, 1903 - cj. 152 - CEP 01452-001<br />
Telefone 11 3037-7299<br />
Redação: 11 3586-0066 - redacao@jornalgiro.com.br - www.jornalgiro.com.br<br />
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(11) 3037-7299<br />
Atenção, leitor: mande seu comentário,<br />
crítica ou sugestão para<br />
cartas@jornalgiro.com.br<br />
Atenção, assessorias de imprensa e<br />
comunicação: mandem seu release ou<br />
sugestão de pauta para<br />
redacao@jornalgiro.com.br<br />
release@jornalgiro.com.br<br />
Visite o <strong>no</strong>sso blog, veja fotos de <strong>no</strong>ssa distribuição e assista vídeos com<br />
depoimentos de leitores <strong>no</strong> endereço www.jornalgiro.com.br<br />
anuncie <strong>no</strong><br />
(11) 3037-7299<br />
(11) 3037-7299<br />
org.br), pior que tudo isso, é a falta<br />
de respeito que essa ‘gentalha’ vem<br />
praticando contra a população idosa<br />
do País. É – vergonhosamente – uma<br />
atitude repugnante além, claro, de que<br />
essas mesmas pessoas esquecem que<br />
têm (?) mãe e pai nessas condições.<br />
Que também ficarão frágeis, indefesos<br />
e expostos à descalabros como<br />
qualquer idoso.<br />
É esse o gover<strong>no</strong> que berra aos<br />
quatro cantos que é o que mais faz<br />
pelo povo. 1º) alguém precisa dizer<br />
para esse sujeito, que a verdade<br />
NÃO vem aos berros; 2º) faz pelo<br />
povo ou contra o povo? 3º) e quem<br />
é povo? ele? seus asseclas?<br />
A ABC (www.ongabc.org.br) quer<br />
avisar a todos os aposentados e<br />
pensionistas que foram lesados com<br />
esse tipo de crime, que nada mais é<br />
do que crime de estelionato, para<br />
NÃO pagarem essa dívida que não<br />
contraíram. Pelo contrário, nesse caso<br />
os que foram vítimas desse golpe<br />
sórdido, têm direito a indenização por<br />
da<strong>no</strong>s material e moral.<br />
Aposentado e Pensionista: não<br />
tenham medo. As Leis os favorecem.<br />
Continuem lutando e mostrando<br />
que vocês ainda são cidadãos que<br />
merecem respeito e dignidade.<br />
ONG ABC<br />
Metrô São Bento, 82 – 1º andar - Tel (11) 3101-9728<br />
Metrô Santana - Av. Cruzeiro do Sul, 3.153 - Cj. 62 - Tel (11) 6971-1971<br />
www.jornalgiro.com.br
6 A 13 De setembro De 2007<br />
michelle Berti<br />
É senso comum que a educação é<br />
a melhor forma de se construir um<br />
futuro. No entanto, ela tem ficado de<br />
lado quando o assunto é investimento.<br />
Atualmente, o Brasil investe me<strong>no</strong>s<br />
de 1% de seu PIB (Produto Inter<strong>no</strong><br />
Bruto) <strong>no</strong> setor educacional.<br />
O resultado disso são escolas<br />
defasadas, rendimento inadequado e<br />
profissionais descontentes.<br />
Em São Paulo, os profissionais<br />
que trabalham na área de educação<br />
(desde professores e diretores até o<br />
quadro de apoio, que inclui limpeza,<br />
cozinha, segurança) prometem<br />
paralisar suas atividades na próxima<br />
sexta-feira em protesto à baixa<br />
valorização de suas carreiras.<br />
O movimento tem organização do<br />
Sindicato dos Profissionais em Educação<br />
do Ensi<strong>no</strong> Municipal de São Paulo, o<br />
Sinpeem. Segundo o vice-presidente<br />
da entidade, Adélson Cavalcanti de<br />
Queiroz, a classe de trabalhadores<br />
sofre há muito tempo perdas salariais.<br />
“Desde o gover<strong>no</strong> anterior até agora<br />
não tivemos nenhum aumento real”.<br />
Caso os trabalhadores não obtenham<br />
um retor<strong>no</strong> satisfatório, a categoria<br />
pode dar início a uma greve geral.<br />
“Sempre há possibilidade de greve. O<br />
gover<strong>no</strong> <strong>no</strong>s deve uma resposta”.<br />
Os docentes do Brasil, ganham, em<br />
média, entre R$ 500,00 e R$ 700,00.<br />
Em São Paulo, o salário base de um<br />
professor com carga horária de 20<br />
horas/aula semanais é de R$ 518,41.<br />
Essa quantia pode aumentar de acordo<br />
com o tempo de trabalho, títulos e<br />
gratificações. No entanto, estas nem<br />
sempre são incorporadas ao salário<br />
CLASSIfICADOS - PROmOçãO E<strong>SP</strong>ECIAL<br />
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base, e, com isso, ao se aposentar, o<br />
professor volta a ganhar a quantia<br />
inicial – ato condenado pela classe<br />
profissional. Ainda assim, os valores<br />
pagos pela Prefeitura de São Paulo são<br />
me<strong>no</strong>res que as quantias recebidas<br />
pelos professores do Rio de Janeiro,<br />
Brasília e Curitiba, por exemplo.<br />
Queiroz exemplifica a perda salarial<br />
sofrida pelos profissionais: “Há 33<br />
a<strong>no</strong>s, com meu salário de professor,<br />
eu comprei um fusca 71 com 70%<br />
de entrada. Hoje tem pla<strong>no</strong> de 240<br />
meses, e o professor sem condições.<br />
Isso porque hoje, para nós, o<br />
carro é instrumento de trabalho,<br />
<strong>já</strong> que muitas vezes precisamos<br />
trabalhar em mais de uma escola<br />
para completar a carga horária,<br />
ou então em um outro emprego”.<br />
Uma pesquisa da Confederação<br />
Nacional dos Trabalhadores de<br />
Educação (CNTE) aponta que 16,5%<br />
dos professores em atividade têm<br />
um segundo emprego. Com isso, o<br />
tempo dedicado à preparação de<br />
aulas e atendimento de alu<strong>no</strong>s, por<br />
exemplo, diminui, comprometendo<br />
a qualidade do ensi<strong>no</strong>.<br />
Além das questões relativas à<br />
remuneração, as reinvidicações do<br />
Sindicato também apontam para<br />
problemas estruturais do sistema.<br />
“É necessário um <strong>no</strong>vo modelo de<br />
sala de aula, com me<strong>no</strong>r número<br />
de alu<strong>no</strong>s; melhores condições de<br />
trabalho, principalmente <strong>no</strong> que diz<br />
respeito à segurança; contratação<br />
de funcionários por concursos e não<br />
por terceirização”, enumera Queiroz.<br />
“Nossa luta é pautada pelo lema<br />
‘nenhum direito a me<strong>no</strong>s’”, conclui.<br />
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5102-2270<br />
Cidadania<br />
Profissionais da educação<br />
ameaçam entrar em greve<br />
Rendimento médio mensal<br />
Médico<br />
Professor de Ed. Superior (com doutorado)<br />
Advogado/<strong>Jornal</strong>ista<br />
Eco<strong>no</strong>mista<br />
Policial Civil<br />
Professor de Ensi<strong>no</strong> Médio<br />
Professor de 5ª a 8ª série<br />
Professor de 1ª a 4ª série<br />
Professor de Ed. Infantil<br />
500 1000 2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000<br />
Juiz<br />
FoNtE: PNAd - 2001<br />
Reflexos <strong>no</strong> aprendizado<br />
Além da necessidade de se trabalhar<br />
<strong>no</strong> sentido de resgatar a auto-estima do<br />
professor, é preciso também valorizar o<br />
quadro de apoio escolar. Funcionários<br />
de limpeza, cozinha, manutenção e<br />
segurança são essenciais para o bom<br />
desenvolvimento do ensi<strong>no</strong>. “Por<br />
mais que o professor desenvolva seu<br />
trabalho com mais dedicação, a falta<br />
de estrutura reflete o produto final,<br />
<strong>no</strong> alu<strong>no</strong>”, avalia Queiroz. A luta do<br />
Estudo realizado pela UNESCO<br />
(Organização das Nações Unidas para<br />
Educação, Ciência e Cultura) aponta que<br />
o salário do professor brasileiro, em início<br />
de carreira, é um dos piores do mundo.<br />
Na pesquisa, realizada com 32 países, o<br />
Brasil ficou a frente apenas da Indonésia<br />
e do Peru. A pesquisa, de 1997, calculou<br />
a renda anual de um professor brasileiro<br />
em U$$ 4.732,00. A conversão para os<br />
valores atuais, depois da desvalorização<br />
sindicato, nesse sentido, é incorporar a<br />
função de vigia <strong>no</strong> quadro.<br />
Outro reflexo da desvalorização<br />
dos profissionais de educação é a<br />
defasagem de mão-de-obra para o<br />
setor. Dados da pesquisa ‘Estatísticas<br />
dos professores do Brasil’, do Ministério<br />
da Educação, mostram que, caso não<br />
se adote medidas urgentes para a<br />
valorização da profissão, pode faltar<br />
docentes <strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s.<br />
do dólar, corresponde ao valor ainda<br />
vigente, segundo avaliação da CNTE.<br />
Nos países vizinhos, como Uruguai e<br />
Argentina, esse valor é praticamente<br />
o dobro. O Brasil só atinge valores<br />
maiores quando os profissionais <strong>já</strong> têm<br />
um longo tempo de carreira. Desta<br />
forma, o professor brasileiro, <strong>no</strong> auge<br />
da carreira, consegue igualar a média<br />
de seu rendimento com os demais<br />
países. Mesmo assim, ainda fica longe<br />
P.3<br />
Profissionais da educação em passeata <strong>no</strong> dia 28 de agosto. Nova manifestação será realizada na próxima semana<br />
No início desta semana, o<br />
secretário da educação de São<br />
Paulo, Alexandre Schneider, reuniu-se<br />
com os sindicalistas. A<br />
prefeitura apresentou algumas<br />
propostas para o setor, como reformulação<br />
da jornada de trabalho<br />
e continuidade na terceirização<br />
de serviços. Em relação às<br />
reivindicações salariais, não houve<br />
propostas para reajustes.<br />
Brasil tem um dos piores salários<br />
de lugares como Jordânia e Tailândia.<br />
Dentro do Brasil, o professor tem<br />
um dos me<strong>no</strong>res rendimentos se<br />
comparados a outras profissões. Um<br />
levantamento do MEC (tabela ao lado)<br />
mostra que policiais civis, administradores,<br />
eco<strong>no</strong>mistas, médicos e advogados<br />
ganham de três a até sete<br />
vezes mais que os professores. Se<br />
comparado a um juíz, a diferença é<br />
vinte vezes maior.<br />
Foto: SINPEmm/ dIvulgAção
P.<br />
Capa<br />
Sérgio Mallandro<br />
De ‘barão da ralé’ a ‘ídolo’ universitário<br />
Bruna fioreti<br />
Sérgio Mallandro voltou. E não<br />
somente pela moda de resgate dos<br />
artistas ‘trash’ dos a<strong>no</strong>s 80. Agora, ele<br />
é um ídolo dos universitários. Participa<br />
de festas de formatura como patro<strong>no</strong>,<br />
faz shows musicais para esse público,<br />
ganhará um filme em sua homenagem<br />
e ainda este mês deve estrear um<br />
programa na TVJB, com universitários<br />
na platéia. O que aconteceu para que<br />
o ex-apresentador infantil ressurgisse<br />
com força tanto tempo depois? A<br />
explicação de Mallandro <strong>está</strong> na ponta<br />
da língua: as crianças cresceram.<br />
Seu antigo público <strong>no</strong> SBT e na<br />
Globo, fã do filme ‘Lua de Cristal’,<br />
ovaciona Mallandro por onde ele<br />
passa. O fenôme<strong>no</strong> rendeu ao artista<br />
<strong>no</strong>vos contratos e um upgrade na<br />
auto-estima. Até filme sobre sua obra<br />
vai sair neste mês. Na verdade, o<br />
apresentador diz nunca ter sumido.<br />
Seu jeito é o mesmo e ele jamais<br />
deixou de ser reconhecido na rua.<br />
Bastava acordar, sair de casa e repetir<br />
os incansáveis ‘gluglu e bilu tetéia’<br />
para que parassem jovens rindo das<br />
gracinhas. Isso, de uns a<strong>no</strong>s para cá.<br />
Tudo começou em uma palestra<br />
numa universidade de Direito<br />
de São Paulo, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> passado.<br />
Mallandro estava receoso, mas foi.<br />
Lá, resolveu gravar a reação do<br />
público. Os estudantes gritavam:<br />
“Ei, ei, ei, Mallandro é <strong>no</strong>sso rei”. Ele<br />
percebeu o filão que se abria e fez da<br />
gravação da palestra seu portfólio.<br />
“Fiquei emocionado com o carinho,<br />
o respeito. E resolvi retribuir a eles<br />
com um programa”, conta o artista,<br />
que ganhou força <strong>no</strong> meio após<br />
fazer um show para os alu<strong>no</strong>s da<br />
Faculdade Cásper Líbero <strong>no</strong>s Jogos<br />
de Comunicação e Arte de 2004, em<br />
Guaratinguetá.<br />
O projeto do programa foi aceito<br />
na TVJB. O diretor da <strong>no</strong>va atração,<br />
Silas Vervloet, adianta que ela deve<br />
ter duas horas de brincadeiras e zero<br />
de apelação. A irreverência de Sérgio<br />
continua a ser o mote. Mas sem<br />
pegadinhas nem mulheres seminuas.<br />
As ‘mallandrinhas’ de agora usam, <strong>no</strong><br />
máximo, um shortinho.<br />
Não que Mallandro tenha se<br />
tornado santo de um dia para o<br />
outro. É que sua equipe <strong>está</strong> de<br />
olho <strong>no</strong>s anunciantes que rejeitam<br />
atrações com ingredientes apelativos.<br />
“É um programa feito para a família<br />
brasileira”, promete. (AE)<br />
Drogas<br />
“Qual a verdade do Sérgio Mallandro? Eu sei<br />
qual é: nunca usei drogas, não sou violento,<br />
sou <strong>no</strong>rmal. Nunca usei drogas na vida. Mas<br />
cresci numa geração em que todo mundo<br />
usava. Agora, por que tenho que dizer que<br />
usei ou uso? Posso decepcionar algumas<br />
pessoas com isso. Mas nunca usei droga. Não<br />
tenho que inventar que usei só para dizer que<br />
fiquei na moda. Não bebo, só vez ou outra uma<br />
cerveja. Tomo cinco cervejas e fico bêbado.”<br />
Violência<br />
“Não sou violento. Nunca corri de briga, não<br />
sou de correr de briga. Se estiver com um<br />
amigo, vou defender o amigo, mas nunca gostei<br />
de briga. Se puder evitar, evito ao máximo. O<br />
fácil é você tomar uma atitude quando o cara<br />
mexe com sua mulher. É instinto. O a<strong>no</strong>rmal é<br />
você conseguir superar isso. Pensar que o cara<br />
que te xingou <strong>no</strong> trânsito por estar só nervoso<br />
naquele momento. Isso é um grau de elevação<br />
espiritual muito grande. Eu tento ser assim.”<br />
ÓPERA DO mALLANDRO O momento é oportu<strong>no</strong> para reaparecer na telona. Das participações <strong>no</strong> ‘Comando Maluco’,<br />
com o ex-trapalhão Dedé Santana, <strong>no</strong> SBT, pode sair um filme de humor. Mallandro também vai ser homenageado <strong>no</strong><br />
cinema este mês, com um curta chamado ‘Ópera do Mallandro’, preparado por um de seus três filhos, Serginho (foto). O<br />
musical com os clássicos do pai tem <strong>no</strong>mes como Lázaro Ramos, Taís Araújo, Wagner Moura, Lúcio Mauro Filho, Angelo<br />
Paes Leme, Lucia<strong>no</strong> Szafir, entre outros. E o próprio Mallandro, claro, <strong>já</strong> gravou sua ponta <strong>no</strong> filme.<br />
reticências<br />
Juliana Rosenthal ju_rosenthal@hotmail.com<br />
Toda criança que se preze gosta<br />
de animais de estimação. Ela não.<br />
Ela tem medo de cachorro,<br />
de gato. Tem <strong>no</strong>jo de peixe, de<br />
hamster. Detesta coelho e tem<br />
raiva de papagaio.<br />
Foi por isso que ela passou seu<br />
sétimo aniversário de castigo.<br />
Quem viu a cena que aconteceu<br />
na entrada da festa, ela berrando<br />
e saindo correndo quando o<br />
chefe de seu pai lhe deu um<br />
cachorrinho, garante que foi das<br />
mais constrangedoras.<br />
O pai, que também não era<br />
muito chegado a animais, pegou<br />
o bicha<strong>no</strong> <strong>no</strong> colo, meio desajeitadamente,<br />
e se desculpou.<br />
Minha filha tem esse problema,<br />
disse ele. Quando gosta muito de<br />
uma coisa, não sabe bem como<br />
reagir. O chefe sorriu amarelo.<br />
Criança, sabe como é, completou<br />
a mãe. Será que ela não gostou?,<br />
perguntou a filhinha do chefe. O<br />
que é isso, meu amor, emendou<br />
<strong>no</strong>vamente a mãe, como é que<br />
dá pra não gostar de uma coisa<br />
fofa dessas? E saiu atrás da filha,<br />
fingindo não perceber que seu<br />
marido lhe estendia o filhotinho<br />
que rosnava.<br />
Cada um, cada um<br />
A festa seguiu sem maiores<br />
confusões, salgadinhos e bebidas<br />
para os adultos e as crianças<br />
encantadas com o cachorrinho,<br />
o que fazia com que as filas do<br />
balanço e para pular corda ficassem<br />
bem me<strong>no</strong>res. Ela brincava sem<br />
parar, nem lembrando do presente<br />
que ganhara.<br />
Até que cantaram o parabéns.<br />
O cachorro latiu alto. Ela ameaçou<br />
chorar e a mãe a pegou <strong>no</strong> colo.<br />
Ela então assoprou as velinhas,<br />
desejando em silêncio que ele se<br />
transformasse numa boneca. Abriu<br />
os olhinhos e ele ainda estava lá,<br />
olhando para ela, fungando.<br />
Logo era hora de ir embora e<br />
ela correu para dentro do carro, <strong>já</strong><br />
cheio de pacotes. Estava tão ansiosa<br />
para descobrir o que ganhara, que<br />
nem viu o dito cujo que sua mãe,<br />
espertamente, segurava enrolado<br />
em um moletom <strong>no</strong> seu colo <strong>no</strong><br />
banco da frente. Foi só quando<br />
chegaram que ela descobriu que eles<br />
teriam que dividir a mesma casa. O<br />
escândalo foi tamanho, que ela foi<br />
dormir sem abrir os presentes. E não<br />
há castigo pior do que esse.<br />
No dia seguinte ela concordou,<br />
em troca de ver o que ganhara da<br />
sua melhor amiga, em tentar uma<br />
aproximação. Olha como ele é<br />
bonitinho, dizia a mãe, e é metade<br />
do seu tamanho! A menina por um<br />
momento até se encantou, mas<br />
o cão era, realmente, invocado.<br />
A mãe cuidava, alimentava, a<br />
menina fazia alguns carinhos, e ele<br />
destruía todas as plantas e sempre<br />
rosnava, ameaçando morder.<br />
Ela então cresceu longe do<br />
jardim, e o cachorro cresceu bravo.<br />
Bom cão de guarda, elogiava o pai<br />
para o chefe.<br />
Um dia, porém, esqueceram<br />
o portão da casa aberto e o<br />
cachorro fugiu. Procuraram por<br />
tudo. Será que alguém pegou?<br />
Mas ele era tão bravo! Será que<br />
<strong>está</strong> machucado?<br />
Para o chefe, disseram que<br />
ele foi atropelado. O fato é que<br />
nunca mais o viram. As plantas<br />
voltaram a crescer, e até uma rede<br />
colocaram <strong>no</strong> jardim.<br />
De vez em quando ela lembra<br />
dele enquanto se balança, e a<br />
mesma certeza que tem de que<br />
nunca mais vai ter cachorro,<br />
ela tem de que o filhotinho, que<br />
virou uma fera, também não devia<br />
gostar muito de gente.<br />
Foto: Ed vIggIANI/ AE
‘Mallandragem’ para<br />
esconder a idade<br />
Esse momento ‘família’ do<br />
apresentador não significa maturidade.<br />
Serginho Mallandro define<br />
a idade de acordo com o público.<br />
E não gosta de falar quantos a<strong>no</strong>s<br />
tem. É seu jeito de se preservar<br />
do rótulo de ‘tiozão’ com seus<br />
mais <strong>no</strong>vos fãs, os universitários.<br />
“Não quero decepcionar ninguém,<br />
e de repente se souberem minha<br />
idade...”, brinca.<br />
A justificativa até que cola. E ele<br />
diz à repórter ter 43 a<strong>no</strong>s, porém,<br />
<strong>no</strong> site wikipedia, seu a<strong>no</strong> de<br />
nascimento é 1957... Mas essa não<br />
é sua maior ‘mallandragem’, como<br />
gosta de dizer. O segredo do retor<strong>no</strong><br />
do apresentador foi valorizar as<br />
coisas boas e manter sua identidade,<br />
que mesmo sob críticas lhe rendeu<br />
fama <strong>no</strong>vamente. O ‘glu, glu, glu’ de<br />
sempre lhe valeu participações em<br />
programas na TV que o ajudaram<br />
a retornar como ídolo jovem e não<br />
apenas ‘trash’.<br />
Na Rede Record, por exemplo,<br />
Mallandro acabou transformando um<br />
convite para aparecer <strong>no</strong> programa<br />
‘O Melhor do Brasil’, de Márcio Garcia,<br />
num quadro em que procurava a<br />
namorada, o ‘Vai dar Namoro’. Foram<br />
sete mil inscritas. “Até que eu estou<br />
bem cotado, né?”<br />
Mulheres<br />
“Não sou santo nem mulherengo. Mas, se não estou com<br />
ninguém, estou na pista. Claro que fiquei com algumas<br />
mallandrinhas. Mas Deus não me deu esse privilégio de ficar<br />
com todas. Seria como dizer que o Chacrinha não ficou com<br />
nenhuma das chacretes, ou que ficou com todas. Mas dizer que<br />
fiquei com todas, eu seria um cara adoçado de mel. Tive mais<br />
de 60 mallandrinhas. Digamos que eu fiquei com 10% delas. Eu<br />
ficava muitas vezes com amigas das mallandrinhas”<br />
6 A 13 De setembro De 2007 P.<br />
43 ou 50 a<strong>no</strong>s? Esconder a idade é uma das malandragens de Serginho<br />
Foto: Ed vIggIANI/ AE
P.6<br />
Vida<br />
Boa postura elimina dores<br />
A maneira de sentar, andar, permanecer<br />
em pé ou deitado determina não só<br />
a qualidade da postura, mas a qualidade<br />
de vida das pessoas. “O modo como<br />
cada indivíduo ‘carrega’ seu próprio<br />
corpo tem influência direta sobre a dor<br />
e pode comprometer a saúde como um<br />
todo. A má postura afeta a posição de<br />
alguns órgãos inter<strong>no</strong>s, diminui o fluxo<br />
sangüíneo e pode prejudicar até mesmo<br />
a visão”, diz Lafayette Lage, especialista<br />
em quadril e medicina esportiva, diretor<br />
da Clínica Lage Ortopedia de Ponta.<br />
De acordo com o ortopedista, todas<br />
as partes do corpo ficam em equilíbrio<br />
quando se tem boa postura. “Em pé, é<br />
necessário que pescoço, ombros, coluna<br />
lombar, pélvis e quadril estejam todos<br />
alinhados. Sentado, enquanto o quadril<br />
suporta o peso do corpo, os pés devem<br />
estar totalmente apoiados <strong>no</strong> chão e a<br />
coluna deve receber todo suporte do<br />
encosto da cadeira”.<br />
Lage defende que desde a infância é<br />
importante aprender a ter bons hábitos<br />
posturais. “Grande parte das dores na<br />
fase adulta poderia ser evitada se as<br />
pessoas assumissem uma boa postura<br />
desde crianças. É muito importante<br />
corrigir casos em que a criança se<br />
apóia em uma só perna quando em<br />
pé, ou mesmo quando brinca sentada<br />
<strong>no</strong> chão sobre as pernas dobradas, ou<br />
ainda quando dorme de bruços. Tem<br />
adolescente que debruça metade<br />
do corpo sobre a carteira enquanto<br />
copia lições da lousa. Eles precisam<br />
de ajuda”, orienta.<br />
Segundo o especialista, depois de<br />
a<strong>no</strong>s cultivando hábitos <strong>no</strong>civos ao<br />
deitar, sentar, parar ou andar, ossos e<br />
cartilagens sofrem um desgaste maior<br />
e localizado, sendo comum a pessoa<br />
começar a sentir dores agudas, como se<br />
fossem ‘pontadas’ ou ‘choques elétricos’<br />
nas pernas, costas, ombros ou pescoço.<br />
“A má postura na fase de crescimento,<br />
que vai do nascimento aos 20 a<strong>no</strong>s,<br />
chega a ‘torcer os ossos’ levando a um<br />
encaixe assimétrico nas pontas dos<br />
ossos e sobrecarregando as cartilagens.<br />
Algumas vezes, este desencaixe é tão<br />
grave que chega a ser de difícil solução,<br />
levando a uma artrose (desgaste)<br />
precoce da articulação”.<br />
CuIDE DA POSTuRA AO DORmIR<br />
“Nós passamos quase um terço<br />
da vida dormindo. Daí a importância<br />
Dicas para aliviar a dor<br />
fundamental de adquirir bons hábitos<br />
posturais ao deitar. O ideal é permitir<br />
que a espinha permaneça em sua<br />
posição <strong>no</strong>rmal, com sua curva natural.<br />
Dormir de bruços deve ser combatido,<br />
<strong>já</strong> que a pessoa acaba não só forçando<br />
a coluna lombar, como também acaba<br />
entortando o pescoço. Essa é a razão<br />
por que muita gente acorda mal, mais<br />
cansada e dolorida. O ideal é dormir de<br />
lado, com um travesseiro que tenha a<br />
altura exata entre o ombro e o pescoço.<br />
Colocar um peque<strong>no</strong> travesseiro entre<br />
as pernas ligeiramente flexionadas<br />
também é aconselhável para que o<br />
repouso seja restaurador”, diz Lage.<br />
CuIDADO COm OS SAPATOS<br />
“Os pés devem receber uma atenção<br />
especial, <strong>já</strong> que contribuem para a boa<br />
postura. Usar calçados confortáveis<br />
é uma das primeiras medidas<br />
recomendadas quando o assunto é<br />
dor. Saltos altos, formatos apertados,<br />
ou modelos que ponham em risco a<br />
estabilidade da pessoa podem resultar<br />
em dores nas costas, cansaço extremo<br />
nas pernas, enfim, uma série de<br />
desconfortos que chegam ao consultório<br />
dos ortopedistas diariamente”.<br />
Lage chama atenção para a importância dos exercícios regulares para a manutenção da boa postura. “Há<br />
alguns exercícios simples que ajudam a fortalecer a musculatura, dando suporte à postura ideal”. Confira:<br />
• Para treinar o corpo a manter o alinhamento adequado, deve-se<br />
sentar <strong>no</strong> chão, com as costas contra uma parede. Certifique-se de que a<br />
cabeça, os ombros e o quadril toquem a parede e permaneça na posição<br />
por alguns minutos. O ideal é repetir o exercício diariamente até que se<br />
aprenda a alinhar a coluna. O paciente pode aproveitar a posição para<br />
fazer meditação ou relaxamento, também.<br />
• Outra dica é adotar a posição anterior, tentando levantar e abaixar sem<br />
desencostar da parede.<br />
• Para exercitar a espinha, deite-se de costas, eleve os joelhos à altura<br />
aprendiz<br />
informações do site www.aprendiz.org.br<br />
do peito, envolvendo-os com os braços. Role o corpo de um lado para o<br />
outro nessa posição, sem soltar, por algumas vezes seguidas.<br />
• Deitado de costas, repita os movimentos de bicicleta, com as pernas <strong>no</strong><br />
ar. Pedale em grandes círculos, sem pressa e sem mover as costas.<br />
• Finalmente, acostume-se a caminhar como se fosse um militar em<br />
desfile, ou seja, barriga encolhida, ombros e cabeça alinhados com<br />
a bacia para quem olha de lado. Essas dicas visam fortalecer toda<br />
musculatura que sustenta a coluna, que são os músculos abdominais,<br />
glúteos e paravertebrais.<br />
Meni<strong>no</strong>s e meninas: quais são mais inteligentes?<br />
Julia Dietrich<br />
“Meni<strong>no</strong>s e meninas são igualmente<br />
inteligentes. Cabe ao educador perceber<br />
como a sociedade constrói<br />
a divisão de gênero em relação<br />
às capacidades para abolir as diferenças<br />
e trabalhar com a criança<br />
individualmente”. A conclusão é da<br />
psicóloga especialista em inclusão<br />
escolar Laura Battaglia Pires Cavalcanti,<br />
que publicou os resultados de sua<br />
pesquisa sobre inteligência em relação<br />
ao gênero em artigo de recente edição<br />
da revista Mente e Cérebro, intitulada<br />
“A trégua dos sexos”.<br />
O estudo nasceu em 2003, quando<br />
o jornal Folha de S. Paulo publicou<br />
uma reportagem na qual eram<br />
apresentadas pesquisas <strong>no</strong>rte-<br />
americanas que apontavam que os<br />
meni<strong>no</strong>s eram me<strong>no</strong>s inteligentes que<br />
as meninas. Até hoje, especialistas<br />
apóiam a idéia de abrir <strong>no</strong>s Estados<br />
Unidos escolas exclusivas para cada<br />
gênero, justificando que os meni<strong>no</strong>s<br />
se sentiriam me<strong>no</strong>s ameaçados pela<br />
inteligência da mulher. “Não conseguia<br />
acreditar nesse argumento e na<br />
mesma época comecei um estudo<br />
sobre o tema”, lembra Cavalcanti.<br />
Para ela, a questão <strong>está</strong> justamente<br />
na forma como o professor<br />
lida com o gênero de seu alu<strong>no</strong> e<br />
não em uma divisão entre meni<strong>no</strong>s<br />
e meninas. “A criança é construída<br />
por sua família, pela própria escola<br />
e pela sociedade. Ela reflete<br />
posições desses diversos setores,<br />
mas deve ser vista como indivíduo<br />
único com características sempre<br />
singulares. Ele tem que sair do seu<br />
modelo e da padronização na forma<br />
de ensinar e de avaliar o alu<strong>no</strong> individualmente<br />
para agir como inspirador<br />
do conhecimento”, observa.<br />
Para resolver as possíveis impropriedades<br />
na hora de educar, a<br />
psicóloga aponta que o educador<br />
não deve dividir a sala em<br />
grupos orientados pelo gênero.<br />
“A inteligência não pode estar<br />
comprometida em determinada<br />
categoria. Toda a criança é capaz de<br />
aprender tudo. Depende só da forma<br />
de ensinar”, completa, insistindo<br />
que os dados das pesquisas de<br />
aproveitamento escolar verificam<br />
um fenôme<strong>no</strong> social e não uma<br />
qualidade genética dos gêneros.<br />
RECEITA ECONôMICA<br />
6 A 13 De setembro De 2007<br />
sorriso saudável<br />
Mariana Pascowitch (dentista) maripasco@hotmail.com<br />
Câncer bucal<br />
O câncer de boca ocupa uma posição de destaque entre os tumores<br />
malig<strong>no</strong>s do organismo devido a sua relativa incidência e mortalidade.<br />
A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser realizados pelo dentista<br />
através dos seguintes procedimentos: correto exame clínico; diagnóstico<br />
e tratamento das lesões cancerizáveís; exames complementares<br />
(principalmente biópsia) e orientação e estimulação ao auto-exame.<br />
O que são e quais os principais os fatores<br />
que favorecem o aparecimento do câncer?<br />
São fatores que predispõem o paciente a desenvolver um tumor malig<strong>no</strong>; na<br />
boca, podemos citar principalmente o etilismo (álcool) e o tabagismo (cigarro,<br />
cachimbo etc.), as condições precárias de higiene (dentes quebrados, raizes,<br />
tártaro etc.) e as próteses inadequadas ou em más condições (dentaduras e<br />
pontes fraturadas ou que causam algum ferimento).<br />
O que são lesões cancerizáveis?<br />
São doenças bucais que, quando não tratadas, podem evoluir para<br />
um câncer.<br />
Como o cigarro atua?<br />
Durante o ato de fumar, são liberadas inúmeras substâncias químicas junto<br />
à fumaça, algumas reconhecidamente cancerígenas. Outra ação seria o calor<br />
produzido principalmente pelo cachimbo.<br />
Como fazer o auto-exame e o que procurar?<br />
Diante do espelho, com uma boa iluminação, deve-se olhar e palpar todas as<br />
estruturas bucais e do pescoço. Durante o auto-exame, os principais indícios a<br />
serem observados são: feridas que permanecem na boca por mais de 15 dias,<br />
caroços (principalmente <strong>no</strong> pescoço e embaixo do queixo), súbita mobilidade<br />
dental, sangramento, mau hálito, endurecimento e/ou perda de mobilidade da<br />
língua. É importante frisar que a dor pode ser um sinal de lesão avançada.<br />
Qual o perfil do paciente com<br />
câncer bucal e qual a região mais atingida?<br />
Geralmente são homens (86,07%), com idade entre 45 e 55 a<strong>no</strong>s,<br />
brancos (84,84%) e tabagistas (95,08%). A região da boca mais atingida<br />
é a língua, seguida do assoalho bucal e lábio inferior.<br />
Como é feito o diagnóstico?<br />
O diagnóstico é simples. Após o exame clínico, o profissional, suspeitando<br />
de um tumor malig<strong>no</strong>, realiza uma biópsia, que consiste na remoção de<br />
um peque<strong>no</strong> fragmento da lesão para posterior exame microscópico.<br />
Como é feito o tratamento?<br />
O tratamento pode ser realizado através de cirurgia, radioterapia e<br />
quimioterapia, podendo ser associados ou não.<br />
Bolo Especial de Laranja<br />
O <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong>, em parceria com o SESI, apresenta mais uma receita econômica<br />
Ingredientes Quantidades<br />
Ovo 2 unidades<br />
Açúcar ½ xícara (chá)<br />
Margarina ½ xícara (chá)<br />
Farinha de trigo 2 xícara (chá)<br />
Suco de laranja ½ xícara (chá)<br />
Goiabada em cubos ½ xícara (chá)<br />
Raspas de laranja 1 colher (sopa)<br />
Farinha de trigo para untar 1 colher (sopa)<br />
Fermento em pó 1 colher (sopa)<br />
modo de fazer<br />
Bata as claras em neve, acrescente as gemas, o açúcar e a margarina.<br />
Alterne a farinha de trigo com o suco de laranja. Passe a goiabada em<br />
1 colher (sopa) de farinha de trigo misturada com as raspas de laranja<br />
e acrescente na massa. Por último, acrescente o fermento. Asse em<br />
fôrma untada e enfarinhada em for<strong>no</strong> médio pré-aquecido.<br />
Dica: Substitua a goiabada por pedacinhos de chocolate.<br />
mais informações:<br />
(11) 3146-7703 / 7706 / 7702
6 A 13 De setembro De 2007<br />
Guilherme Arantes quebra<br />
silêncio de quatro a<strong>no</strong>s<br />
Guilherme Arantes <strong>está</strong> de volta<br />
com ‘Lótus’, seu primeiro disco em<br />
quatro a<strong>no</strong>s. Mas essa coleção de<br />
12 belas e inéditas canções não é o<br />
único motivo que os amantes da<br />
boa música têm para comemorar. A<br />
Som Livre <strong>está</strong> lançando também um<br />
especial da série ‘Intimidade’, CD e<br />
DVD com Guilherme Arantes e banda<br />
tocando <strong>no</strong> maior ‘clima’, <strong>no</strong> estúdio<br />
de sua casa. De forma descontraída<br />
– e deliciosa –, a apresentação é um<br />
desfile de grandes sucessos dos seus<br />
mais de 25 a<strong>no</strong>s de carreira.<br />
‘Intimidade’, como o próprio<br />
<strong>no</strong>me diz, é uma apresentação<br />
intimista para um público peque<strong>no</strong><br />
e predominantemente adolescente.<br />
Guilherme Arantes mostra-se bastante<br />
à vontade. As canções são reconhecidas<br />
na hora, tanto pelo timbre inconfundível<br />
do seu pia<strong>no</strong> Steinway como<br />
pela voz emocionada e emocionante<br />
de quem <strong>está</strong> atrás dele. Guilherme<br />
Arantes não é mais aquele tecladista<br />
progressivo do grupo Moto Perpétuo,<br />
um jovem roqueiro influenciado por<br />
Rick Wakeman e Keith Emerson, mas<br />
escreve os sentimentos do inconsciente<br />
brasileiro com as mesmas mãos<br />
que deslizam agilmente pelas teclas<br />
brancas e pretas. Deve ser por isso que<br />
suas composições conquistaram não<br />
apenas o grande público, mas também<br />
colegas como Roberto Carlos, Caeta<strong>no</strong><br />
Veloso, Elis Regina e Fafá de Belém,<br />
entre dezenas de outros <strong>no</strong>mes que<br />
gravaram seu repertório.<br />
O músico Guilherme Arantes <strong>está</strong> de volta com CD e DVD<br />
É esse mesmo estilo consagrado que<br />
<strong>está</strong> presente em ‘Lótus’, seu <strong>no</strong>vo<br />
disco. As belas melodias continuam lá,<br />
mas os fãs de longa data também vão<br />
conhecer uma <strong>no</strong>va face do artista.<br />
Em ‘Vaivém – Amor de Carnaval’ e<br />
‘Verão de 59’, ele homenageia, em<br />
parceria com Nelson Motta, os quase<br />
50 a<strong>no</strong>s de ‘Chega de Saudade’ e da<br />
turma da Bossa Nova. Já ‘Disque Sim’<br />
tem letra divertida (em parceria com<br />
Max Vianna), melodia fácil e rimas bem<br />
sacadas: “Você vai me ligar/Disque<br />
Sim, Disque Sim/Nem que eu fosse<br />
inventar alguém assim/Só pra mim”.<br />
Em ‘Salvador, Primavera e Outo<strong>no</strong>’,<br />
Guilherme Arantes se rende aos<br />
encantos da capital baiana, para onde<br />
se mudou de mala, cuia e pia<strong>no</strong> em<br />
2000. A letra começa em Salvador, mas<br />
logo sai passeando por Sauípe, Praia<br />
do Forte e todo o litoral baia<strong>no</strong>, “até<br />
a fronteira com Sergipe”. Guilherme<br />
Arantes gostou tanto da Bahia que<br />
montou, em Barra do Jacuípe, litoral<br />
<strong>no</strong>rte do estado, a i<strong>no</strong>vadora Coaxo<br />
de Sapo (www.coaxodesapo.com.br),<br />
uma mistura de estúdio, pousada e<br />
produtora de <strong>no</strong>vos artistas. E como<br />
é um defensor da causa ecológica<br />
há muitos a<strong>no</strong>s, Guilherme Arantes<br />
ainda arranjou tempo para criar o<br />
Instituto Planeta Água, ONG voltada à<br />
educação e pesquisa ambiental.<br />
A grande surpresa de ‘Lótus’,<br />
<strong>no</strong> entanto, <strong>está</strong> guardada para<br />
o final do disco: ‘Tributo’, uma<br />
forte mensagem contra o racismo<br />
declamada <strong>no</strong> melhor estilo hip<br />
hop. Guilherme Arantes cantando<br />
rap? Pois é. Pode ter certeza de<br />
que ele manda muito bem. Quem<br />
entende do negócio sabe fazer<br />
música boa, não importa o estilo.<br />
Foto: AgêNCIA PRodutoRA/ dIvulgAção<br />
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Telefone: 3179-3700<br />
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Teatro do Sesc Pompéia<br />
Rua Clélia, 93, Pompéia<br />
Data e horário: Sex e dom (18h). Sáb (21h)<br />
Telefone: 3871-7700<br />
Preço: R$ 30<br />
Geraldo Azevedo<br />
Teatro do Sesc Vila Mariana<br />
Rua Pelotas, 141, Vila Mariana<br />
Data e horário: Sex e dom (18h). Sáb (21h)<br />
Telefone: 5080-3000<br />
Preço: R$ 30<br />
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Auditório Ibirapuera<br />
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Telefone: 3255-3635<br />
Preço: R$ 50<br />
Luiz melodia<br />
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Rua Paes Leme, 195, Pinheiros<br />
Data e horário: Sex e dom (18h). Sáb (21h)<br />
Telefone: 3095-9400<br />
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Data e horário: Sex e sáb (21h). Dom (19h)<br />
Telefone: 3801-1843<br />
Preço: R$ 40<br />
ufrjazz Ensemble<br />
Teatro do Sesc Santana<br />
Avenida Luís Dumont Villares, 579, Jardim São Paulo<br />
Data e horário: Sáb (21h). Dom (20h)<br />
Telefone: 6971-8700<br />
Preço: R$ 15<br />
Atenção: os horários e a programação podem ser alterados pelo local sem prévio aviso ao <strong>GIRO</strong> <strong>SP</strong>.<br />
Por isso, é recomendável confirmar as informações por telefone antes de sair.