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Produção Textual na Educação - Portal do Professor - Ministério da ...

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- Curso Técnico de Formação para os Funcionários <strong>da</strong> <strong>Educação</strong> / <strong>Produção</strong> <strong>Textual</strong> <strong>na</strong> <strong>Educação</strong> Escolar<br />

<strong>Produção</strong><br />

<strong>Textual</strong><br />

<strong>na</strong> <strong>Educação</strong><br />

Escolar<br />

FORMAÇÃO TÉCNICA<br />

3ª edição atualiza<strong>da</strong> e revisa<strong>da</strong> – 2008


Governo Federal<br />

<strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong><br />

Secretaria de <strong>Educação</strong> Básica<br />

Diretoria de Políticas de Formação, Materiais Didáticos e de Tecnologias para a <strong>Educação</strong> Básica<br />

Universi<strong>da</strong>de de Brasília(UnB)


Brasil. <strong>Ministério</strong> <strong>da</strong> <strong>Educação</strong>. Secretaria de <strong>Educação</strong><br />

Básica.<br />

B823 Funcionários de escolas: ci<strong>da</strong>dãos, educa<strong>do</strong>res,


Objetivos<br />

Geral:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

alheios ou próprios.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Ementa<br />

<br />

<br />

nicar.


Sobre a Autora<br />

Olga Freitas


Sumário


UNIDADE 1<br />

pessoais 11<br />

UNIDADE 2 <br />

<strong>da</strong> escrita 33<br />

UNIDADE 3<br />

45<br />

UNIDADE 4<br />

53<br />

UNIDADE 563<br />

CONCLUSÃO 75<br />

ANEXOS77<br />

REFERÊNCIAS80


UNIDADE 1 12<br />

O sonho pelo<br />

qual brigo<br />

exige que eu<br />

invente em mim<br />

a coragem de<br />

lutar ao la<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />

coragem de amar.<br />

Paulo Freire<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

zoón politikón


Texto é a manifestação lingüística produzi<strong>da</strong> por<br />

alguém, numa situação concreta (contexto), com<br />

intenção determi<strong>na</strong><strong>da</strong>; sua produção pressupõe, sempre,<br />

a existência de um interlocutor, a quem o autor se dirige.<br />

<br />

<br />

<br />

oriente.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Memorial<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

te entre cursistas e tutores.<br />

Com o memorial, o<br />

professor melhora sua<br />

própria habili<strong>da</strong>de de<br />

avaliar, ten<strong>do</strong> em vista<br />

o nível de envolvimento<br />

<strong>do</strong>s estu<strong>da</strong>ntes no<br />

desenvolvimento <strong>do</strong><br />

trabalho. O estu<strong>da</strong>nte pode<br />

ser avalia<strong>do</strong> como um<br />

to<strong>do</strong>, sem a fragmentação<br />

<strong>da</strong>s vias tradicio<strong>na</strong>is.<br />

IMPORTANTE<br />

13<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 14<br />

Dístico: registro de um<br />

breve pensamento ou<br />

poesia que norteia sua<br />

visão de mun<strong>do</strong>.


Seção 1 – Clareza e coerência <strong>na</strong> produção textual<br />

<br />

bio/ / <br />

<br />

<br />

<br />

Retrato de um liberta<strong>do</strong>r<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

15<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 16<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Clareza<br />

<br />

<br />

di<strong>da</strong> pelo leitor.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

dentre elas: <strong>Educação</strong>: Prática <strong>da</strong> Lii ber<strong>da</strong>de Pe<strong>da</strong>gogia <strong>do</strong> Oprii mi<strong>do</strong> Pe<strong>da</strong>gogia <strong>da</strong> Esperança<br />

À Sombra desta Mangueii ra<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Paulo Freire


Coerência<br />

Tenha sempre à mão<br />

uma gramática <strong>da</strong> Língua<br />

Portuguesa e um bom<br />

dicionário. Consulte-os<br />

sempre, inclusive para<br />

rever os conceitos de<br />

ambigüi<strong>da</strong>de e de frases<br />

coorde<strong>na</strong><strong>da</strong>s.<br />

IMPORTANTE<br />

17<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 18<br />

Lembre-se, educa<strong>do</strong>r: a<br />

cumplici<strong>da</strong>de entre idéias<br />

e frases gera o estímulo<br />

necessário para que leiam seus<br />

textos. Quan<strong>do</strong> você consegue<br />

escrever uma idéia de forma<br />

clara e orde<strong>na</strong><strong>da</strong>, você se faz<br />

entender e seu texto transmite<br />

a mensagem deseja<strong>da</strong>.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

A base <strong>da</strong> coerência é a continui<strong>da</strong>de de senti<strong>do</strong>, ou<br />

seja, a ausência de discrepâncias e/ou contradições.


Ler para enriquecer<br />

<br />

<br />

solidão.<br />

<br />

<br />

<br />

história.<br />

To<strong>da</strong>s as Vi<strong>da</strong>s<br />

(...)<br />

De casca-grossa,<br />

De chinelinha,<br />

E filhara<strong>da</strong>.<br />

Vive dentro de mi<br />

A mulher roceira.<br />

Seu triste fa<strong>do</strong>.<br />

(...)<br />

Cora Corali<strong>na</strong> <strong>na</strong>sceu no dia<br />

20 de agosto de 1889, no<br />

Esta<strong>do</strong> de Goiás. Publicou seu<br />

primeiro livro aos 75 anos,<br />

embora escrevesse desde os<br />

<br />

<br />

depois que suas obras<br />

chegaram c às mãos de Carlos<br />

Drummond D de Andrade. Maior<br />

poeta p de seu Esta<strong>do</strong>, ganhou<br />

inúmeros in prêmios em to<strong>do</strong> o<br />

país. p Morreu no dia 10 de abril<br />

de d 1985.<br />

IMPORTANTE<br />

19<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 20<br />

Que tal um pouco de exercício para pôr<br />

em prática o que aprendemos?<br />

Prepare uma home<strong>na</strong>gem a alguém: entreviste um<br />

de seus colegas de trabalho; uma pessoa que você<br />

<br />

pessoal, quan<strong>do</strong> e onde <strong>na</strong>sceu, onde passou a infância,<br />

<br />

trabalha e há quanto tempo, se gosta <strong>do</strong> que faz, de quê<br />

tem sau<strong>da</strong>des, de seus projetos, de desejos... Pergunte<br />

tu<strong>do</strong> que sua criativi<strong>da</strong>de permitir.<br />

De posse dessas informações, e inspiran<strong>do</strong>-se no texto<br />

“Retrato de um Liberta<strong>do</strong>r”, apresenta<strong>do</strong> anterior-<br />

<br />

escolheu. Presenteie-a com uma cópia <strong>do</strong> texto e<br />

acrescente outra cópia em seu memorial.<br />

.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<strong>do</strong> Módulo.


Para lembrar:<br />

Clareza é a expressão <strong>da</strong> idéia de forma<br />

que possa ser rapi<strong>da</strong>mente compreendi<strong>da</strong><br />

pelo leitor. Para ser claro é preciso evitar:<br />

a construção de frases ambíguas; o emprego<br />

de palavras desconheci<strong>da</strong>s e muito grandes;<br />

construções sintáticas complexas, <strong>da</strong>n<strong>do</strong>-se<br />

preferência à construção de orações independentes;<br />

intercalações excessivas ou ordem inversa<br />

desnecessária.<br />

Coerência é a conexão lógica, a ligação harmônica<br />

<strong>do</strong>s fatos. Para se obter a adequa<strong>da</strong> conexão<br />

<br />

palavras, ao encadeamento lógico mediante as<br />

relações de tempo, de espaço, de causa e de<br />

conseqüência, ou seja, a continui<strong>da</strong>de de<br />

senti<strong>do</strong> entre um parágrafo e outro.<br />

Seção 2 – Ci<strong>da</strong>dão, sim!<br />

Quali<strong>da</strong>des <strong>do</strong> texto: precisão e concisão<br />

<br />

<br />

<br />

teci<strong>do</strong>.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

jeans<br />

<br />

laça<strong>do</strong>s para alcançar o padrão necessário.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

21<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 – O texto como registro <strong>da</strong>s experiências pessoais 22<br />

A elaboração de textos, portanto, deman<strong>da</strong> certa <strong>do</strong>se de<br />

atenção a alguns aspectos que auxiliam <strong>na</strong> compreensão <strong>da</strong><br />

mensagem que se pretende transmitir, ou melhor, no entrelaçamento<br />

<strong>do</strong>s fios que gerarão o teci<strong>do</strong>.<br />

Nesta seção, iremos abor<strong>da</strong>r <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s elementos mais importantes<br />

para se “tecer” um bom texto: precisão e concisão.<br />

Para começar, leia o texto a seguir.<br />

“O ci<strong>da</strong>dão é um indivíduo que tem consciência de seus direitos e deveres e<br />

participa ativamente de to<strong>da</strong>s as questões <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. Tu<strong>do</strong> o que acontece<br />

no mun<strong>do</strong>, seja no meu país, <strong>na</strong> minha ci<strong>da</strong>de ou no meu bairro, acontece<br />

comigo. Então eu preciso participar <strong>da</strong>s decisões que interferem diretamente<br />

<strong>na</strong> minha vi<strong>da</strong>. Um ci<strong>da</strong>dão com um sentimento forte e consciência <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

não deixa passar <strong>na</strong><strong>da</strong>, não abre mão desse poder de participação.”<br />

(SOUZA, Herbert de; RODRIGUES, Carla. Ética e ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. São Paulo:<br />

Moder<strong>na</strong>, 1994. p. 22.)<br />

Esse texto foi a resposta <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo sociólogo Betinho a um<br />

jor<strong>na</strong>lista, quan<strong>do</strong> este lhe perguntou “o que é ser ci<strong>da</strong>dão”.<br />

A ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia foi um tema constante <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> de Betinho. Indig<strong>na</strong><strong>do</strong><br />

com a pobreza e a má distribuição de ren<strong>da</strong> em nosso<br />

país, conclamou, em 1993, to<strong>do</strong>s os setores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de carioca<br />

a participarem de um grande movimento para acabar<br />

com a miséria e com a fome.<br />

Iniciava-se aí o Movimento pela Ética <strong>na</strong> Política e a criação<br />

<strong>do</strong> Comitê <strong>da</strong> Ação <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia contra a Miséria e pela Vi<strong>da</strong>,<br />

que se tor<strong>na</strong>ram populares em to<strong>do</strong> o Brasil, especialmente a<br />

partir <strong>da</strong> campanha “Natal sem Fome”, que arreca<strong>da</strong> alimentos<br />

para famílias pobres.<br />

Atenden<strong>do</strong> à solicitação de Betinho, milhares de pessoas se<br />

organizaram e participaram <strong>da</strong> campanha, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> um grande<br />

exemplo de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia.


A ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia é, muitas vezes, demonstra<strong>da</strong> em<br />

pequenos atos, peque<strong>na</strong>s atitudes que culmi<strong>na</strong>m em<br />

grandes resulta<strong>do</strong>s. Retome os conceitos de ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

abor<strong>da</strong><strong>do</strong>s no módulo Educa<strong>do</strong>res e Educan<strong>do</strong>s: tempos<br />

históricos, p. 78 - 84, e respon<strong>da</strong> a questão: para você, o<br />

que é ser ci<strong>da</strong>dão?<br />

<br />

<br />

Precisão<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

diversos, muitos,<br />

vários, poucos, quase to<strong>do</strong>s,<br />

alguns, há tempos, dentre<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Concisão<br />

<br />

<br />

<br />

Herbert de Souza, o Betinho,<br />

<strong>na</strong>sceu em 1935. Sociólogo,<br />

nos anos 60 lutou pela<br />

implantação <strong>do</strong> socialismo<br />

no Brasil. Após o golpe<br />

militar de 1964, passou sete<br />

anos <strong>na</strong> clandestini<strong>da</strong>de e<br />

oito no exílio, no Chile e no<br />

México. Voltou ao país em<br />

1979 e fun<strong>do</strong>u o Instituto<br />

Brasileiro de Análises Sociais<br />

e Econômicas (Ibase).<br />

Ganhou, em 1991, o Prêmio<br />

Global 500, <strong>do</strong> Programa <strong>da</strong>s<br />

Nações Uni<strong>da</strong>s para o Meio<br />

Ambiente (Unep), por sua luta<br />

em defesa <strong>da</strong> reforma agrária<br />

e <strong>do</strong>s indíge<strong>na</strong>s. Em 1993,<br />

fun<strong>do</strong>u a Ação <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

contra a Miséria e pela Vi<strong>da</strong>,<br />

que distribuiu alimentos<br />

à população carente. Em<br />

1995, a Ação <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia<br />

passa a priorizar a luta pela<br />

democratização <strong>da</strong> terra como<br />

forma de combater a fome<br />

e o desemprego. Hemofílico<br />

e porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> vírus <strong>da</strong> Aids,<br />

escreveu A Cura <strong>da</strong> Aids.<br />

Morreu em conseqüência<br />

de hepatite C, contraí<strong>da</strong> em<br />

transfusão de sangue, em<br />

1997.<br />

IMPORTANTE<br />

23<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 24<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Vamos ver o que você entendeu com o texto<br />

<strong>do</strong> Betinho.<br />

1 – Destaque aspectos que caracterizam a precisão.<br />

Transcreva-os.<br />

racterizam<br />

a concisão? Relacione-os.<br />

3 – Leia o seguinte trecho: “Tu<strong>do</strong> que acontece no mun<strong>do</strong>,<br />

seja no meu país, <strong>na</strong> minha ci<strong>da</strong>de, no meu bairro,<br />

acontece comigo.” Esse trecho poderia ser mais enxuto?<br />

Tente reescrevê-lo de forma concisa.


LER PARA ENRIQUECER<br />

IMPORTANTE<br />

25<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 26<br />

O ci<strong>da</strong>dão de Papel<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

E você, educa<strong>do</strong>r, o que pensa? O brasileiro<br />

é um ci<strong>da</strong>dão de papel? Por que? Em seu cader-<br />

<br />

<strong>da</strong>s seguintes questões:<br />

1 – Quais são os direitos <strong>do</strong> ci<strong>da</strong>dão? E os deveres?<br />

2 – A ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia é possível quan<strong>do</strong> direitos mínimos,<br />

como alimentação, moradia, educação, saúde e trabalho<br />

são desrespeita<strong>do</strong>s?<br />

3 – Se você, como Gilberto Dimenstein, entende que o<br />

brasileiro é um ci<strong>da</strong>dão de papel, o que você acha que<br />

está faltan<strong>do</strong> para que ele se torne um ci<strong>da</strong>dão de ver<strong>da</strong>de?<br />

4 – A quem cabe a responsabili<strong>da</strong>de de ensi<strong>na</strong>r o brasileiro<br />

a ser ci<strong>da</strong>dão?<br />

5 – Ao conquistarem o direito ao voto, as mulheres,<br />

de fato, alcançaram a condição de ci<strong>da</strong>dãs?<br />

te<br />

suas opiniões, debata como eles o tema! Depois,<br />

selecione as melhores idéias e produza um texto, destacan<strong>do</strong><br />

suas concepções sobre ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. Não se esqueça<br />

<strong>do</strong> título e, principalmente, <strong>da</strong> precisão e <strong>da</strong> concisão.<br />

Ao termi<strong>na</strong>r, releia o texto e avalie se os aspectos<br />

<br />

módulo, estão contempla<strong>do</strong>s.<br />

Mãos à obra!


Seção 3 – O ci<strong>da</strong>dão se comunica. Quali<strong>da</strong>des <strong>do</strong><br />

texto: objetivi<strong>da</strong>de, coesão e criativi<strong>da</strong>de<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Objetivi<strong>da</strong>de<br />

<br />

<br />

<br />

idéias.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

“Sabemos que a leitura segue um trajeto que começa<br />

<br />

<br />

computa<strong>do</strong>riza<strong>da</strong>s ou aparentes, como os fenômenos <strong>da</strong><br />

<br />

os símbolos são invenções e criações individuais ou<br />

de pequenos grupos, carrega<strong>do</strong>s de idéias, e a leitura<br />

<br />

são substituí<strong>do</strong>s pelos signos pertencentes à língua<br />

mater<strong>na</strong> de um povo.”<br />

IMPORTANTE<br />

27<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 28<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Faça um pequeno exercício:<br />

1 – Reescreva o mesmo perío<strong>do</strong>, de mo<strong>do</strong> a torná-lo objetivo.<br />

Se desejar, use o dicionário.<br />

Coesão<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Por favor,<br />

digite <strong>do</strong>is memoran<strong>do</strong>s para a diretora. <br />

. <br />

<br />

osos os<br />

<strong>do</strong>is memoran<strong>do</strong>s.


Veja alguns exemplos:<br />

por isso<br />

porque<br />

as<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Criativi<strong>da</strong>de<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

29<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 1 30<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Observe a ilustração abaixo. Atente para a<br />

<br />

atitude, o cenário à sua volta. O que isso tu<strong>do</strong> lhe<br />

sugere?<br />

Pense nos conceitos que você elaborou sobre<br />

<br />

possibili<strong>da</strong>des de abordá-los, relacio<strong>na</strong>n<strong>do</strong>-os à<br />

ilustração.<br />

Crie três propostas diferencia<strong>da</strong>s de texto,<br />

expressan<strong>do</strong> sua opinião e sentimentos em relação à<br />

imagem. Siga as instruções para ca<strong>da</strong> um <strong>do</strong>s textos:<br />

a) Imagine que você foi convi<strong>da</strong><strong>do</strong> a criar um cartaz<br />

para colocar no mural <strong>da</strong> escola, em comemoração ao<br />

dia <strong>da</strong>s crianças. Crie o texto <strong>do</strong> cartaz, ilustran<strong>do</strong>-o<br />

com essa imagem.<br />

b) Elabore um texto publicitário para ser veicula<strong>do</strong>,<br />

em horário nobre, no intervalo <strong>da</strong> novela. O objetivo<br />

é sensibilizar a socie<strong>da</strong>de em relação às crianças em<br />

<br />

enquanto um locutor lê o seu texto, que terá a duração<br />

de 30 segun<strong>do</strong>s.<br />

c) Agora, exercite sua veia poética. Inspira<strong>do</strong> <strong>na</strong><br />

ilustração, crie um poema, que expresse as alegrias e


Para lembrar:<br />

Objetivi<strong>da</strong>de é a capaci<strong>da</strong>de de transmitir<br />

idéias relevantes, retiran<strong>do</strong> <strong>do</strong> texto as<br />

informações desnecessárias.<br />

Coesão é a articulação gramatical entre as palavras,<br />

orações, frases e parágrafos ou, ain<strong>da</strong>, uma maneira<br />

de se recuperar em uma segun<strong>da</strong> frase, um termo<br />

cita<strong>do</strong> em uma primeira. As palavras responsáveis<br />

pela coesão, em geral são: os pronomes (pessoais,<br />

possessivos e demonstrativos), os advérbios de lugar<br />

<br />

porque, portanto, pois, etc.).<br />

Criativi<strong>da</strong>de é a capaci<strong>da</strong>de de captar a atenção<br />

<strong>do</strong> leitor para o texto, evitan<strong>do</strong> o emprego de<br />

expressões óbvias, desgasta<strong>da</strong>s, repetições<br />

desnecessárias.<br />

IMPORTANTE<br />

31<br />

UNIDADE 1


UNIDADE 2 – 34<br />

Geralmente, a normas para<br />

a produção de comunica<strong>do</strong>s<br />

<br />

disposições <strong>do</strong> Manual de<br />

Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Presidência<br />

<strong>da</strong> República (MRPR).<br />

Na esfera federal, to<strong>da</strong>s<br />

as correspondências são<br />

padroniza<strong>da</strong>s por este guia.<br />

Nas instâncias estadual<br />

e municipal, embora o<br />

MRPR seja referência, a<br />

administração pública local,<br />

por vezes, estabelece normas<br />

próprias para a re<strong>da</strong>ção<br />

<br />

esta<strong>do</strong> ou município existe<br />

um manual próprio. Em caso<br />

positivo, consulte-o e faça<br />

as adequações necessárias<br />

quan<strong>do</strong> <strong>da</strong> realização <strong>da</strong>s<br />

ativi<strong>da</strong>des propostas desta<br />

Uni<strong>da</strong>de em diante.<br />

Durante muitos séculos,<br />

o acesso a informações<br />

<br />

privilégio. Considerava- se<br />

que nem to<strong>da</strong>s as ver<strong>da</strong>des<br />

produzi<strong>da</strong>s pelos indivíduos<br />

poderiam ser conheci<strong>da</strong>s<br />

por outros e, menos ain<strong>da</strong>,<br />

as mentiras poderiam ser<br />

desmascara<strong>da</strong>s. Hoje, com<br />

as moder<strong>na</strong>s tecnologias,<br />

o homem pode conhecer<br />

e transformar o mun<strong>do</strong> a<br />

partir <strong>da</strong>s informações que<br />

acessa. Sobretu<strong>do</strong>, é preciso<br />

<br />

utilizá-las adequa<strong>da</strong>mente.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

redige normas, atos e comunicações. Caracteriza-se<br />

pelo uso <strong>da</strong> norma culta <strong>da</strong> linguagem, pela formali<strong>da</strong>de,<br />

clareza e concisão.


cumento oficial, para ser eficaz, precisa basear-se em modelos<br />

antigos, guar<strong>da</strong><strong>do</strong>s em pastas e mais pastas nos armários de<br />

arquivo.<br />

Não basta lançar mão <strong>da</strong>s antigas estruturas <strong>do</strong>s relatórios, memoran<strong>do</strong>s<br />

e ofícios, alteran<strong>do</strong> ape<strong>na</strong>s a <strong>da</strong>ta, o desti<strong>na</strong>tário e o<br />

tema, manten<strong>do</strong>-se a mesma essência, as mesmas expressões<br />

rebusca<strong>da</strong>s e de difícil entendimento, o mesmo cumprimento,<br />

a mesma despedi<strong>da</strong>.<br />

É preciso compreender que o texto oficial, apesar de apresentar<br />

informações formais, institucio<strong>na</strong>is, deve também ser enriqueci<strong>do</strong><br />

por novas formas de linguagem. Deve ser claro, objetivo,<br />

criativo.<br />

O texto moderno deve ser o mais simples e objetivo possível.<br />

Deve-se evitar os rebuscamentos, as construções complexas,<br />

os excessos.<br />

É preciso compreender que o leitor, por mais inteligente que<br />

seja, precisa de tempo para decodificar as palavras, reconhecer<br />

os seus senti<strong>do</strong>s e as relações entre as idéias.<br />

Por isso, quanto mais conciso e facilmente compreendi<strong>do</strong>, mais<br />

eficaz é o texto.<br />

Seção 2 – A carta como meio eficaz de comunicação<br />

“Senhor: Posto que o capitão-mor desta vossa frota, e assim os outros capitães<br />

escrevam a Vossa Alteza a nova <strong>do</strong> achamento desta vossa terra<br />

nova, que ora nesta <strong>na</strong>vegação se achou, não deixarei também de <strong>da</strong>r<br />

disso minha conta a vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ain<strong>da</strong><br />

que – para o bem contar e falar – o saiba pior que to<strong>do</strong>s fazer.<br />

(...)<br />

Beijo as mãos de Vossa Alteza. Deste Porto Seguro, <strong>da</strong> vossa Ilha de Vera<br />

Cruz, hoje, sexta-feira, primeiro dia de maio de 1500. Pero Vaz de Caminha”<br />

(PEREIRA, Paulo Roberto (org.). Carta de Caminha: a notícia <strong>do</strong> achamento<br />

<strong>do</strong> Brasil. Rio de Janeiro: Expressão e Cultura, 2002)<br />

IMPORTANTE<br />

35<br />

UNIDADE 2 – Re<strong>da</strong>ção oficial: rompen<strong>do</strong> as barreiras <strong>da</strong> escrita


36<br />

UNIDADE 2 –<br />

–<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

A carta pessoal<br />

<br />

E.C.T.<br />

(Nan<strong>do</strong> Reis, Marisa Monte, Carlinhos Brown)<br />

Tava com o cara que carimba postais<br />

Que por descui<strong>do</strong> abriu uma carta que voltou<br />

Levou um susto que lhe abriu a boca<br />

Esse reca<strong>do</strong> veio pra mim, não pro senhor<br />

Recebo craque colante, dinheiro parco<br />

embrulha<strong>do</strong><br />

Em papel carbono e barbante<br />

E até cabelo corta<strong>do</strong>, retrato de 3 X 4<br />

Pra batiza<strong>do</strong> distante<br />

Mas, isso aqui, meu senhor,<br />

É uma carta de amor<br />

Levo o mun<strong>do</strong> e não vou lá<br />

<br />

<br />

Se tiver a oportuni<strong>da</strong>de, ouça a música <strong>na</strong><br />

<br />

carta de amor que acabou viran<strong>do</strong> uma canção. Con-<br />

car<br />

algumas possibili<strong>da</strong>des de utilização desse meio de<br />

comunicação <strong>na</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas.<br />

1 – Relacione as possibili<strong>da</strong>des de utilização que você<br />

<br />

2 – Vamos pensar um pouco: o que o verso “Levo o<br />

mun<strong>do</strong> e não vou lá” tem a ver com a função social<br />

<strong>da</strong> carta?


Experimente enviar uma<br />

“carta social” pelos<br />

Correios. Custa ape<strong>na</strong>s um<br />

centavo, se não exceder 10<br />

gramas!<br />

IMPORTANTE<br />

37<br />

UNIDADE 2 –<br />


UNIDADE 2 – 38<br />

Quan<strong>do</strong> a<strong>na</strong>lisamos<br />

a evolução <strong>da</strong> taxa<br />

de a<strong>na</strong>lfabetismo <strong>da</strong><br />

população de 15 anos,<br />

ou mais, no Brasil, e<br />

constatamos que ela caiu<br />

de 65,3%, em 1900, para<br />

13,6%, em 2000 (segun<strong>do</strong><br />

<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>do</strong> Censo <strong>do</strong> IBGE),<br />

percebemos que o País<br />

realizou um grande avanço<br />

neste campo. Porém,<br />

<br />

pela frente ain<strong>da</strong> são<br />

gigantescos, pois apesar<br />

desse avanço, o país ain<strong>da</strong><br />

possuía, em 2000, cerca de<br />

16 milhões de a<strong>na</strong>lfabetos,<br />

de acor<strong>do</strong> com o estu<strong>do</strong><br />

“Mapa <strong>do</strong> A<strong>na</strong>lfabetismo”,<br />

realiza<strong>do</strong> pelo INEP.<br />

<br />

<strong>do</strong> Brasil, de Walter<br />

Salles (1998) e depois<br />

discuta com seus colegas<br />

a importância <strong>da</strong> carta;<br />

as transformações que<br />

ela pode provocar <strong>na</strong><br />

vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s pessoas e as<br />

conseqüências de não se<br />

saber escrevê-la.<br />

<br />

<br />

cio<strong>na</strong>l.<br />

<br />

<br />

<strong>da</strong>s sociais.


Então, , vamos responder p à carta? Você ppode<br />

elaborar o<br />

texto e incorporá-lo ao seu memorial. Mãos à obra!<br />

Para lembrar<br />

Queri<strong>do</strong>(a) educa<strong>do</strong>r(a),<br />

<br />

<br />

evitan<strong>do</strong>-se os rebuscamentos, os excessos, os exageros,<br />

as construções complexas. Quanto mais conciso e<br />

<br />

Brasília, 2 de setembro de 2005<br />

Como vai?<br />

Espero que você esteja aproveitan<strong>do</strong>, ao máximo, esta oportuni-<br />

<br />

Confesso que foi com muita alegria que recebi o convite para<br />

elaborar este Módulo de <strong>Produção</strong> <strong>Textual</strong> para pessoas tão especiais<br />

quanto você!<br />

Sempre vislumbrei a educação como uma força transforma<strong>do</strong>ra<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de e <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>. Mais ain<strong>da</strong>: que a escola é o espaço ideal<br />

para que essa transformação aconteça.<br />

Mas, cá entre nós, não se pode falar em transformação sem um<br />

<br />

neste espaço, não é mesmo?<br />

-<br />

<br />

princípio de uma escola ver<strong>da</strong>deiramente inclusiva, justa.<br />

É claro que, como em to<strong>da</strong> relação democrática, o esforço de<br />

ape<strong>na</strong>s um la<strong>do</strong> corre o risco de não favorecer a nenhum. É preciso unir<br />

esforços, juntar as vontades e as esperanças em prol <strong>do</strong> bem comum.<br />

<br />

ci<strong>do</strong>,<br />

um educa<strong>do</strong>r consciente, um ci<strong>da</strong>dão de ver<strong>da</strong>de.<br />

E desse la<strong>do</strong> aí? Quais são suas expectativas? Como você está<br />

encaran<strong>do</strong> essa nova missão?<br />

Aguar<strong>do</strong>, ansiosamente, sua resposta.<br />

Um forte abraço<br />

Olga Freitas<br />

IMPORTANTE<br />

39 3<br />

UNIDADE 2 –<br />


40<br />

UNIDADE 2 –<br />

–<br />

Conheça o manual<br />

de Re<strong>da</strong>ção <strong>da</strong><br />

Presidência <strong>da</strong><br />

República. Saiba<br />

mais detalhes sobre<br />

as normas de re<strong>da</strong>ção<br />

<br />

pla<strong>na</strong>lto.gov.br/<br />

Ccivil_03/manual<br />

Consulte a gramática<br />

para rever os<br />

pronomes de<br />

tratamento.<br />

Seção 3 – Ofício: solicitações e requerimentos<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Solicitações<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Of. 0001/2005 SETO Palmas, 08 de agosto de 2005<br />

Sra. Joa<strong>na</strong> Silva<br />

Diretora <strong>da</strong> Escola Estadual Euclides <strong>da</strong> Cunha<br />

Rua <strong>do</strong>s Ipês, 316<br />

Palmas, TO<br />

<br />

-<br />

<br />

Agradeço antecipa<strong>da</strong>mente.<br />

Atenciosamente,<br />

Laura Pereira<br />

Diretora de Recursos Humanos


Como tu<strong>do</strong> que é excessivo, uma linguagem muito rebusca<strong>da</strong>,<br />

cheia de floreios e sentimentalismos, caiu em desuso. Então,<br />

atenção especial para os fechos que, em cartas, geralmente,<br />

demonstram cortesia. Freqüentemente, são utiliza<strong>da</strong>s expressões,<br />

como Atenciosamente, Respeitosamente, Cordialmente.<br />

Fechos <strong>do</strong> tipo “Sen<strong>do</strong> o que se apresenta para o momento”,<br />

“No aguar<strong>do</strong> de suas breves notícias, aqui vai o meu cordial e<br />

atencioso abraço”, “Aguar<strong>da</strong>n<strong>do</strong> com interesse, renovo meus<br />

protestos de estima e consideração”, são altamente i<strong>na</strong>dequa<strong>do</strong>s<br />

à correspondência oficial moder<strong>na</strong>.<br />

Quanto à assi<strong>na</strong>tura, ela vem logo após o fecho, colocan<strong>do</strong>se<br />

sob o nome de quem assi<strong>na</strong> a função ou cargo que ocupa.<br />

Dispensa-se o traço para a assi<strong>na</strong>tura.<br />

Agora leia, atenciosamente, este poema de Manuel Bandeira.<br />

IMPORTANTE<br />

41<br />

UNIDADE 2 – Re<strong>da</strong>ção oficial: rompen<strong>do</strong> as barreiras <strong>da</strong> escrita


42<br />

UNIDADE 2 –<br />

–<br />

1 – A quem este poema se desti<strong>na</strong>?<br />

2 – Quem é o remetente?<br />

3 – De que se queixa o poeta?<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Requerimento<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

desti<strong>na</strong>tário.


Of. 008/05 EMFI Recife, 08 de agosto de 2005<br />

REQUERIMENTO<br />

Sra.<br />

Diretora de recursos Humanos <strong>da</strong> Secretaria Municipal de <strong>Educação</strong><br />

Recife – PE<br />

Maria <strong>da</strong>s Graças Silva, servi<strong>do</strong>ra lota<strong>da</strong> <strong>na</strong> Escola Municipal Flor de<br />

Ipê, matrícula 1234/5 solicita a V.As. providenciar a inclusão de seu nome <strong>na</strong><br />

<br />

curso.<br />

Nestes termos,<br />

pede deferimento.<br />

Maria <strong>da</strong>s Graças Silva<br />

Matrícula 1234/5<br />

Imagine g que q você deseja j participar p p de um Seminário<br />

de Trabalha<strong>do</strong>res em <strong>Educação</strong> e, para isso,<br />

precisa se ausentar <strong>do</strong> trabalho por <strong>do</strong>is dias.<br />

A partir <strong>do</strong> modelo, faça um requerimento ao diretor <strong>da</strong><br />

escola ou seu chefe imediato, solicitan<strong>do</strong> seu afastamento<br />

nesse perío<strong>do</strong>.<br />

Bom requerimento!<br />

IMPORTANTE<br />

43<br />

UNIDADE 2 –<br />


UNIDADE 3 46<br />

Seção 1 – O memorável memoran<strong>do</strong>


MEMO n. 0123/2005 Em 20 de março de 2005<br />

Assunto: pagamentos retroativos de benefícios<br />

À Sra. Diretora <strong>do</strong> Departamento Fi<strong>na</strong>nceiro<br />

1 – Nos termos <strong>do</strong> Plano de Carreira <strong>do</strong>s Funcionários Escolares, solicito a Vos-<br />

cionários<br />

deste estabelecimento de ensino.<br />

2 – Trata-se <strong>do</strong> pagamento de auxílio transporte referentes ao mês de fevereiro<br />

corrente, o qual não foi percebi<strong>do</strong> pelos funcionários, até a presente <strong>da</strong>ta.<br />

Atenciosamente,<br />

Maria José Ferreira<br />

Chefe de Secretaria<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Num senti<strong>do</strong> geral, concebo o projeto pe<strong>da</strong>gógico<br />

como: o desenvolvimento articula<strong>do</strong> de ações individuais<br />

e/ou coletivas, ten<strong>do</strong> em vista a realização de<br />

um conjunto de objetivos educacio<strong>na</strong>is, considera<strong>do</strong>s<br />

<br />

sociais envolvi<strong>do</strong>s no processo ensino/aprendizagem<br />

e propostos com base <strong>na</strong>s características, aspirações,<br />

deman<strong>da</strong>s e necessi<strong>da</strong>des efetivas <strong>do</strong>s membros de<br />

uma determi<strong>na</strong><strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de escolar.<br />

(...)<br />

O processo de construção <strong>do</strong> projeto pe<strong>da</strong>gógico compreende<br />

as seguintes etapas:<br />

1 – Elaboração <strong>do</strong> plano de ação.<br />

(...)<br />

2 – Programação de estu<strong>do</strong>s pe<strong>da</strong>gógico-culturais.<br />

IMPORTANTE<br />

47<br />

UNIDADE 3


UNIDADE 3 48<br />

(...)<br />

3 – Estu<strong>do</strong> empírico e análise <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de.<br />

(...)<br />

4 – Formulação <strong>do</strong> projeto.<br />

(...)<br />

5 – Execução <strong>do</strong> projeto.<br />

(...)<br />

6 – Avaliação e aperfeiçoamento <strong>do</strong> projeto.<br />

(RODRIGUEZ, Alfre<strong>do</strong> J. Projeto Pe<strong>da</strong>gógico,<br />

In: Presença Pe<strong>da</strong>gógica, v. 3, n.18, nov./dez.1997)<br />

Então, faça a sua parte!<br />

Escreva um memoran<strong>do</strong> dirigi<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res<br />

em educação <strong>da</strong> sua escola, convi<strong>da</strong>n<strong>do</strong>-os<br />

a participar de um debate prelimi<strong>na</strong>r sobre estratégias<br />

para a construção <strong>do</strong> Projeto Pe<strong>da</strong>gógico. Você também<br />

pode aproveitar seus conhecimentos em Informática Básica<br />

e fazê-lo no editor de textos <strong>do</strong> computa<strong>do</strong>r.<br />

Lembre-se <strong>da</strong>s normas básicas para a re<strong>da</strong>ção de um<br />

MEMO.<br />

Seção 2 – Circular: a mesma informação, vários<br />

desti<strong>na</strong>tários


A estrutura de uma circular é similar à <strong>do</strong><br />

memoran<strong>do</strong>:<br />

cabeçalho: nome <strong>da</strong> empresa que envia ou logotipo,<br />

número <strong>da</strong> circular;<br />

vocativo;<br />

mensagem;<br />

local e <strong>da</strong>ta;<br />

assi<strong>na</strong>tura.<br />

<br />

Circular n. 13/05<br />

Secretaria Estadual de <strong>Educação</strong><br />

Escola Estadual Clarice Lispector<br />

<br />

<br />

nos dias 16 e 17 de junho, de 9 às 17 horas, nesta uni<strong>da</strong>de de ensino.<br />

A feira contará com inúmeras atrações culturais, muito artesa<strong>na</strong>to e comi<strong>da</strong>s<br />

típicas.<br />

Participem! Doem um quilo de alimento não perecível e concorram a diversos prêmios!<br />

Tragam seus familiares!<br />

Piauí, 8 de junho de 2005.<br />

Direção e Equipe de funcionários<br />

IMPORTANTE<br />

49 9<br />

UNIDADE 3


UNIDADE 3 50<br />

Na uni<strong>da</strong>de 2, você escreveu sobre suas<br />

expectativas em relação a esta nova etapa de<br />

sua vi<strong>da</strong>.<br />

Escreva agora uma circular (ofício ou memoran<strong>do</strong>)<br />

conclaman<strong>do</strong> os funcionários <strong>da</strong>s demais escolas de<br />

sua ci<strong>da</strong>de para um debate sobre a importância <strong>da</strong> for-<br />

<br />

funcionários escolares.<br />

Lembre-se: apesar de simples, a circular possui nor-<br />

<br />

<br />

<br />

Para lembrar:<br />

Circular é uma comunicação multidirecio<strong>na</strong>l, ou seja,<br />

direcio<strong>na</strong><strong>da</strong>, simultaneamente, a vários desti<strong>na</strong>tários.<br />

Sua estrutura básica é: cabeçalho, vocativo, mensagem,<br />

local, <strong>da</strong>ta e assi<strong>na</strong>tura.


Seção 3 – Correio eletrônico: o avanço tecnológico<br />

<br />

<br />

nico ou e-mail,<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<strong>do</strong>cumento não dispõe de uma estrutura<br />

rígi<strong>da</strong>, como os demais modelos de re<strong>da</strong>ção.<br />

Entretanto, ten<strong>do</strong> em vista tratar-se de re<strong>da</strong>ção<br />

<br />

observa<strong>da</strong>s:<br />

emprego <strong>da</strong> norma culta <strong>da</strong> língua;<br />

o campo “Assunto” <strong>do</strong> formulário deve ser sempre<br />

preenchi<strong>do</strong>, facilitan<strong>do</strong> a organização <strong>do</strong>cumental de<br />

remetente e desti<strong>na</strong>tário;<br />

a mensagem que encaminha um arquivo deve<br />

conter informações mínimas sobre seu conteú<strong>do</strong>;<br />

<br />

sempre utiliza<strong>do</strong>. Caso não seja possível, deve<br />

constar de mensagem envia<strong>da</strong>, o pedi<strong>do</strong> de<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

um arquivo no computa<strong>do</strong>r<br />

<br />

aplicativos de software<br />

utilizam esse arquivo para<br />

comprovar sua identi<strong>da</strong>de<br />

para outra pessoa ou outro<br />

computa<strong>do</strong>r.<br />

IMPORTANTE<br />

51<br />

UNIDADE 3


UNIDADE 3 52<br />

Educa<strong>do</strong>r, hoje a produção é no computa<strong>do</strong>r!<br />

Nesta etapa <strong>do</strong> curso você já deve ter cria<strong>do</strong><br />

seu próprio endereço eletrônico.<br />

Aproveite-o para encaminhar um e-mail a seus colegas<br />

de curso, anexan<strong>do</strong> o Regimento <strong>do</strong> Conselho Escolar<br />

<strong>da</strong> escola em que você trabalha.<br />

Atenção: o e-mail também pode ser circular, pois o campo<br />

“Para” <strong>do</strong> formulário pode ser preenchi<strong>do</strong> com o endereço<br />

de vários desti<strong>na</strong>tários, simultaneamente.


UNIDADE 4 54<br />

Consulte a sua<br />

gramática para rever os<br />

tempos verbais.<br />

Seção 1 – Ata: vale o que está escrito<br />

<br />

<br />

<br />

soleni<strong>da</strong>des.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

escrita:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Aos nove dias <strong>do</strong> mês<br />

de agosto, digo, de setembro de <strong>do</strong>is mil e cinco.<br />

<br />

Em<br />

tempo: onde se lê agosto, leia-se setembro.


IMPORTANTE<br />

55<br />

UNIDADE 4


UNIDADE 4 56<br />

LER PARA ENRIQUECER<br />

<br />

ATA DA QUINTA SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO ESCOLAR<br />

DA ESCOLA MUNICIPAL PAULO FREIRE<br />

<br />

horas e trinta minutos, <strong>na</strong> sala <strong>do</strong>s professores <strong>da</strong> Escola Municipal<br />

-<br />

<br />

pelo senhor Luis <strong>da</strong> Silva, ten<strong>do</strong> como secretária a senhora Cecília<br />

Pereira. Contou com a participação de representantes de to<strong>do</strong>s os<br />

segmentos <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong>de escolar. Inicialmente, o presidente declarou<br />

aberta a sessão, propon<strong>do</strong> a dispensa <strong>da</strong> leitura <strong>da</strong> ata <strong>da</strong> sessão<br />

anterior, que foi considera<strong>da</strong> aprova<strong>da</strong>. Em segui<strong>da</strong> o presidente<br />

solicitou à secretária que anunciasse a ordem <strong>do</strong> dia: providências<br />

administrativas em relação à formatura <strong>do</strong>s alunos <strong>da</strong> oitava série.<br />

<br />

manifestou preocupação em relação aos alunos que estiverem em<br />

recuperação no perío<strong>do</strong> <strong>da</strong> formatura. A diretora esclareceu que os<br />

alunos <strong>da</strong> oitava série encerrarão o ano e farão as recuperações juntamente<br />

com os demais alunos <strong>da</strong> escola, e que a direção pensava<br />

em oferecer um coquetel no encerramento <strong>do</strong> ano letivo para alunos<br />

e professores, ocasião em que os alunos receberão o histórico escolar.<br />

A <strong>da</strong>ta deverá ser escolhi<strong>da</strong> nesta reunião. Após ouvir diversas<br />

opiniões e sugestões o presidente solicitou que fossem vota<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is<br />

itens: a escolha <strong>da</strong> <strong>da</strong>ta e se a entrega <strong>do</strong>s históricos escolares terá<br />

a presença <strong>do</strong>s pais, com home<strong>na</strong>gem a alguns professores. Debati<strong>da</strong>s<br />

as idéias apresenta<strong>da</strong>s, o presidente encaminhou a votação. O<br />

resulta<strong>do</strong> foi o seguinte: com oito votos favoráveis e três contra, foi<br />

cos<br />

escolares, com oferecimento de um coquetel. Em segui<strong>da</strong>, foram<br />

<br />

<br />

às vinte horas. Na<strong>da</strong> mais haven<strong>do</strong> a tratar, foi lavra<strong>da</strong> a presente<br />

ata, que vai assi<strong>na</strong><strong>da</strong> por mim, Cecília Pereira, pelo presidente <strong>da</strong><br />

reunião, Luis <strong>da</strong> Silva, e pelos demais membros conselheiros.


Vamos elaborar uma ata?<br />

Em pequenos grupos, convide os seus colegas a<br />

simularem uma reunião, <strong>na</strong> qual serão discuti<strong>do</strong>s temas,<br />

como condições de trabalho, materiais e ferramentas<br />

necessários para realizá-lo, escala de tarefas,<br />

dentre outros.<br />

Mas essa reunião contará com um fator diferencial:<br />

ca<strong>da</strong> membro <strong>do</strong> grupo exercerá, também, as funções<br />

de secretário, redigin<strong>do</strong> a ata.<br />

Utilize o modelo apresenta<strong>do</strong>, além <strong>da</strong>s regras que<br />

você já aprendeu. Boa sorte!<br />

Seção 2 – Relatório<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

1 – APRESENTAÇÃO OU ABERTURA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

57<br />

UNIDADE 4


UNIDADE 4 58<br />

<br />

2 – INTRODUÇÃO<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

3 – DESENVOLVIMENTO<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

4 – CONCLUSÃO<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

5 – FECHO<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

6 - ANEXOS (quan<strong>do</strong> houver)


Secretaria de Esta<strong>do</strong> de <strong>Educação</strong><br />

Escola Municipal Paulo Freire<br />

<br />

Adultos<br />

Assunto: Análise <strong>da</strong> oferta de vagas para o projeto<br />

Evento: Reunião entre alunos, professores e direção<br />

Data: 20/04/2002<br />

Local: Escola Municipal Paulo Freire<br />

Em 25 de abril de 2002.<br />

Senhora Diretora <strong>da</strong> Escola Municipal Paulo Freire,<br />

1 – Este relatório tem por objetivo oferecer subsídios para avaliar a possibili<strong>da</strong>de de<br />

<br />

2 – Diante <strong>da</strong> incumbência de preparar minuta de ato para a implementação <strong>do</strong><br />

referi<strong>do</strong> Projeto, a<strong>na</strong>lisei os atos que regulam a oferta de vagas, bem como as estratégias<br />

de ensino e os mapas de matrícula, antes de entrar em contato com os<br />

alunos e professores que atuam no Projeto, nesta uni<strong>da</strong>de de ensino. A reunião<br />

<br />

encerramento às 21h30.<br />

<br />

o acesso até os procedimentos de ensino e avaliação. Os alunos alegaram o<br />

pequeno número de vagas em relação ao número de jovens e adultos a<strong>na</strong>lfabe-<br />

<br />

didático e de suporte pe<strong>da</strong>gógico para uma boa atuação.<br />

quisa<br />

<strong>na</strong> comuni<strong>da</strong>de, não é possível diagnosticar a necessi<strong>da</strong>de de abertura de<br />

<br />

para o trabalho <strong>do</strong>s professores, bem como a ausência de apoio pe<strong>da</strong>gógico e de<br />

estratégias diferencia<strong>da</strong>s de ensino, volta<strong>da</strong>s ao público de jovens e adultos.<br />

<br />

<br />

necessi<strong>da</strong>de de abertura de mais vagas para o Projeto. Sugiro ain<strong>da</strong> a solicitação,<br />

junto à Secretaria de <strong>Educação</strong>, de contratação de um coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r pe<strong>da</strong>gógico,<br />

com experiência em <strong>Educação</strong> de Jovens e Adultos para auxiliar <strong>na</strong> elaboração de<br />

procedimentos pe<strong>da</strong>gógicos adequa<strong>do</strong>s a este público, bem como a aquisição de<br />

<br />

Atenciosamente,<br />

Cicrano de Tal<br />

Coorde<strong>na</strong><strong>do</strong>r de Projetos<br />

IMPORTANTE<br />

59 5<br />

UNIDADE 4


UNIDADE 4 60<br />

Exmo. Sr. Gover<strong>na</strong><strong>do</strong>r:<br />

<br />

<br />

<br />

nu<strong>da</strong>n<strong>do</strong> a perso<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de <strong>do</strong> autor.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<strong>do</strong>s Índios em 1928.<br />

Não foram muitos, que os nossos recursos são exíguos. Assim, mingua<strong>do</strong>s, entretanto,<br />

quase insensíveis ao observa<strong>do</strong>r afasta<strong>do</strong>, que desconheça as condições em<br />

que o Município se achava, muito me custaram.<br />

COMEÇOS<br />

O principal, o que sem demora iniciei, o de que dependiam to<strong>do</strong>s os outros, segun<strong>do</strong><br />

creio, foi estabelecer alguma ordem <strong>na</strong> administração.<br />

Havia em Palmeira inúmeros prefeitos: os cobra<strong>do</strong>res de impostos, o coman<strong>da</strong>nte<br />

<strong>do</strong> destacamento, os sol<strong>da</strong><strong>do</strong>s, outros que desejassem administrar. Ca<strong>da</strong> pe<strong>da</strong>ço <strong>do</strong> Município<br />

tinha a sua administração particular, com prefeitos, coronéis e prefeitos inspetores<br />

<br />

(...)<br />

Dos funcionários que encontrei em janeiro <strong>do</strong> ano passa<strong>do</strong> restam poucos: saíram<br />

<br />

não são necessários, cumprem as suas obrigações e, sobretu<strong>do</strong>, não se enga<strong>na</strong>m em<br />

contas. Devo muito a eles.<br />

<br />

ILUMINAÇÃO<br />

A ilumi<strong>na</strong>ção <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de custou 8:92$800. Se é muito, a culpa não é minha: é de<br />

<br />

OBRAS PÚBLICAS<br />

Gastei com obras públicas 2:908$350, que serviram para construir um muro no<br />

edifício <strong>da</strong> Prefeitura, aumentar e pintar o açougue público, arranjar outro açougue para<br />

ga<strong>do</strong> miú<strong>do</strong>, reparar as ruas esburaca<strong>da</strong>s, desviar as águas que, em épocas de trovoa<strong>da</strong>s,<br />

inun<strong>da</strong>vam a ci<strong>da</strong>de, melhorar o curral <strong>do</strong> mata<strong>do</strong>uro e comprar ferramentas.<br />

(...)<br />

EVENTUAIS<br />

Houve 1:069$700 de despesas eventuais: feitio e conserto de medi<strong>da</strong>s, materiais<br />

<br />

Município. Os litros aqui tinham mil e quatrocentos gramas. Em algumas aldeias subiam,<br />

em outras desciam. Os negociantes de cal usavam caixões de querosene e caixões de<br />

sabão, a que arrancavam tábuas, para enga<strong>na</strong>r o compra<strong>do</strong>r. Fui descara<strong>da</strong>mente rouba<strong>do</strong><br />

em compras de cal para os trabalhos públicos.<br />

CEMITÉRIO<br />

No cemitério enterrei 189$000 – pagamento ao coveiro e conservação.<br />

(in Viventes de Alagoas, Graciliano Ramos)


1 – Quais elementos <strong>da</strong> estrutura de um<br />

<br />

2 – Quais elementos estão ausentes?<br />

3 – Que tal exercitar a mente? Imagine uma conclusão<br />

e um fecho para o relatório de Graciliano Ramos e registre-os.<br />

Atente-se para as características desses<br />

elementos.<br />

No Brasil, cerca de 40% <strong>da</strong> água trata<strong>da</strong> – distribuí<strong>da</strong><br />

pelas companhias de abastecimento – é desperdiça<strong>da</strong> em<br />

<br />

Em casa, desperdiçamos água com hábitos – como tomar<br />

banhos demora<strong>do</strong>s, deixar a torneira aberta enquanto<br />

escovamos os dentes, lavar carros e calça<strong>da</strong>s com a mangueira<br />

liga<strong>da</strong>. Um banho de 20 minutos pode consumir 200<br />

<br />

água que seria usa<strong>da</strong> durante um dia inteiro, por to<strong>da</strong> a<br />

família.<br />

(CADERNO de princípios de proteção à vi<strong>da</strong>.<br />

2. ed. rev. Brasília: <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong> Meio Ambiente,2001)<br />

Consideran<strong>do</strong> as idéias apresenta<strong>da</strong>s no tex<br />

to acima, faça uma investigação <strong>na</strong> escola ou<br />

<br />

de distribuição de água, como torneiras e descargas<br />

e os hábitos de consumo de alunos, professores<br />

<br />

um relatório, endereça<strong>do</strong> ao diretor <strong>da</strong> escola ou chefe<br />

imediato, expon<strong>do</strong> os fatos apura<strong>do</strong>s e, principalmente,<br />

oferecen<strong>do</strong> sugestões para economizar esse bem tão<br />

precioso.<br />

Caso seu local de trabalho não tenha água enca<strong>na</strong><strong>da</strong>, investigue<br />

as possibili<strong>da</strong>des de melhorar sua distribuição.<br />

Crie alter<strong>na</strong>tivas para minimizar esse problema.<br />

<br />

elementos estruturais, deverá redigir o relatório em,<br />

aproxima<strong>da</strong>mente, 30 linhas.<br />

Vamos lá?<br />

IMPORTANTE<br />

61<br />

UNIDADE 4


UNIDADE 5 64


Tabelas<br />

<br />

<br />

<br />

Pessoas que Freqüentavam Escola,<br />

Segun<strong>do</strong> Uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Federação<br />

Local<br />

1991<br />

Total<br />

2000<br />

Brasil <br />

Ceará <br />

<br />

Santa Catari<strong>na</strong> <br />

<br />

IMPORTANTE<br />

65<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 66<br />

Com base nos <strong>da</strong><strong>do</strong>s lança<strong>do</strong>s <strong>na</strong> tabela,<br />

respon<strong>da</strong>:<br />

1 – O que nos mostra esta tabela?<br />

2 – O que aconteceu com o número de pessoas que freqüentavam<br />

a escola de 1991 para 2000?<br />

3 – Compare os <strong>da</strong><strong>do</strong>s de Santa Catari<strong>na</strong> com os demais<br />

Esta<strong>do</strong>s. A interpretação deles remete à conclusão de<br />

que as pessoas em Santa Catari<strong>na</strong> são menos escola-<br />

que<br />

sua resposta.


Campeo<strong>na</strong>to Brasileiro de 2005<br />

<br />

PG J V E D GP GC SG<br />

Corinthians 9 9 28<br />

2 Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l 23 9 23<br />

3 22 8 <br />

<br />

9<br />

9<br />

8<br />

8 9 <br />

9 8 <br />

Santos <br />

<br />

Vasco <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

São Caetano <br />

<br />

<br />

8 <br />

92 <br />

22 Brasiliense <br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

67<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 68<br />

A exemplo <strong>da</strong> tabela que demonstra o número<br />

de pessoas que freqüentavam a escola de<br />

1991 a 2000, nos Esta<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Ceará, Mi<strong>na</strong>s Gerais e<br />

Santa Catari<strong>na</strong>, apresenta<strong>da</strong> anteriormente <strong>na</strong> p. 65,<br />

solicite à Secretaria de <strong>Educação</strong> de seu município o<br />

número de alunos matricula<strong>do</strong>s em, pelo menos, cinco<br />

diferentes escolas, nos últimos <strong>do</strong>is anos.<br />

De posse desses <strong>da</strong><strong>do</strong>s, elabore uma tabela demonstran<strong>do</strong><br />

os resulta<strong>do</strong>s de sua pesquisa. Você pode aproveitar<br />

o modelo <strong>da</strong> tabela apresenta<strong>da</strong>. Não se esqueça de<br />

colocar to<strong>do</strong>s os <strong>da</strong><strong>do</strong>s (escolas, anos 2004 e 2005,<br />

número de alunos em ca<strong>da</strong> ano, e um título).


52%<br />

48%<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

69<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 70<br />

<br />

acesso a uma série de informações. Observe<br />

<br />

<br />

Fonte: IBGE<br />

<br />

2 – A<strong>na</strong>lise, cui<strong>da</strong><strong>do</strong>samente, os <strong>da</strong><strong>do</strong>s apresenta<strong>do</strong>s e<br />

respon<strong>da</strong>: quais as suas conclusões sobre a distribuição<br />

<strong>da</strong> população brasileira no território <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l?<br />

3 – Comparan<strong>do</strong> o item “população” ao “taxa de<br />

crescimento”, você diria que a população <strong>do</strong> país<br />

está crescen<strong>do</strong> mais em qual região?<br />

<br />

<br />

<br />

estão <strong>na</strong>s entrelinhas.


Você elaborou uma tabela demonstran<strong>do</strong> o<br />

número de matrículas, nos últimos <strong>do</strong>is anos, em<br />

cinco diferentes escolas de seu município, certo?<br />

ras<br />

ou pizza, a escolha é sua!<br />

Depois disso, solicite, <strong>na</strong> secretaria de sua escola, os<br />

<strong>da</strong><strong>do</strong>s referentes ao total de alunos matricula<strong>do</strong>s em<br />

<br />

reprovação, evasão e transferências.<br />

Elabore então, em seu memorial, uma tabela, demons-<br />

<br />

setorial.<br />

Discuta com seus colegas de curso os resulta<strong>do</strong>s encontra<strong>do</strong>s,<br />

compare-os com os demais. Observe<br />

como an<strong>da</strong>m os índices de evasão e repetência em<br />

sua região e as prováveis causas. A<strong>na</strong>lise critica-<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

71<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 72<br />

Seção 2 – Para resumir um texto<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

abstract


Ao elaborar o resumo, dê preferência às<br />

frases concisas, explican<strong>do</strong>, já <strong>na</strong> primeira<br />

frase, o assunto de que trata o texto. Substitua os<br />

<br />

de “ele comprou calça, camisa e meias”, escreva “ele<br />

comprou roupas”).<br />

Evite enumerar tópicos e usar expressões <strong>do</strong> tipo “de<br />

acor<strong>do</strong> com o autor” ou “segun<strong>do</strong> o autor”.<br />

Não transcreva diálogos, descrições detalha<strong>da</strong>s,<br />

perso<strong>na</strong>gens ou ce<strong>na</strong>s secundárias. Não coloque<br />

exemplos, interpretações, redundâncias; muito<br />

menos transcreva frases inteiras <strong>do</strong> origi<strong>na</strong>l. Use<br />

ape<strong>na</strong>s as idéias centrais.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

O resumo também apresenta estrutura própria.<br />

Vejamos:<br />

1 – Ficha técnica<br />

sobrenome, nome <strong>do</strong> autor<br />

título <strong>da</strong> obra<br />

local de publicação <strong>do</strong> texto<br />

editora<br />

ano<br />

total de pági<strong>na</strong>s<br />

2 – Assunto <strong>do</strong> texto<br />

objetivo<br />

articulação de idéias<br />

conclusões <strong>do</strong> autor <strong>do</strong> texto resumi<strong>do</strong><br />

IMPORTANTE<br />

73<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 74<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

SOARES, Mag<strong>da</strong>. Linguagem e Escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986. p.95.<br />

Ao a<strong>na</strong>lisar as relações entre linguagem, escola e socie<strong>da</strong>de, este livro contribui para a<br />

<br />

-<br />

<br />

<strong>da</strong> articulação de teorias originárias <strong>da</strong> Sociolingüística e <strong>da</strong> Sociologia <strong>da</strong> Linguagem: as teo-<br />

<br />

rentável. Três autores são particularmente estu<strong>da</strong><strong>do</strong>s: Bernstein, Labov e Bourdieu. O livro<br />

aponta a importância <strong>da</strong> compreensão <strong>da</strong>s relações entre linguagem, socie<strong>da</strong>de e escola para<br />

a fun<strong>da</strong>mentação de uma prática de ensino <strong>da</strong> língua mater<strong>na</strong> realmente compromissa<strong>da</strong> com<br />

a transformação social.<br />

Vamos ver o que você compreendeu.<br />

1 – De que trata a obra resumi<strong>da</strong>?<br />

2 – O que pretende a autora?<br />

Não é ver<strong>da</strong>de que só se aprende a fazer, fazen<strong>do</strong>? Então,<br />

agora é sua vez.<br />

Leia o texto “A escola <strong>do</strong>s meus sonhos” e, após se encantar<br />

com ele, resuma-o. Atente-se para as características<br />

e estrutura de um bom resumo. Antes, porém,<br />

aproprie-se <strong>da</strong>s orientações para realizar uma boa<br />

leitura. Mãos à obra!


CONCLUSÃO<br />

Educa<strong>do</strong>r e Educa<strong>do</strong>ra,<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

e-mails.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

estu<strong>do</strong>.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

75<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 – Outros Gêneros 76<br />

Frei Betto<br />

Na escola <strong>do</strong>s meus sonhos, os alunos aprendem a cozinhar,<br />

costurar, consertar eletro<strong>do</strong>městicos, fazer pequenos reparos<br />

de eletrici<strong>da</strong>de e de instalações hidráulicas, conhecer<br />

mecânica de automóvel e de geladeira, e algo de construção<br />

civil. Trabalham em horta, marce<strong>na</strong>ria e ofici<strong>na</strong>s de<br />

escultura, desenho, pintura e música. Cantam no coro e<br />

tocam <strong>na</strong> orquestra.<br />

Uma sema<strong>na</strong> ao ano integram-se, <strong>na</strong> ci<strong>da</strong>de, ao trabalho de<br />

lixeiros, enfermeiras, carreiros, guar<strong>da</strong>s de trânsito, policiais,<br />

repórteres, feirantes e cozinheiros profissio<strong>na</strong>is. Assim,<br />

aprendem como a ci<strong>da</strong>de se articula por baixo, mergulhan<strong>do</strong><br />

em suas conexões subterrâneas que, à superfície, nos<br />

assegurem limpeza urba<strong>na</strong>, socorro de saúde, segurança,<br />

informação e alimentação.<br />

(...)<br />

Na escola <strong>do</strong>s meus sonhos, a interdiscipli<strong>na</strong>ri<strong>da</strong>de<br />

permite que os professores de biologia e de educação física<br />

se complementem; a multidiscipli<strong>na</strong>ri<strong>da</strong>de faz com que<br />

a história <strong>do</strong> livro seja estu<strong>da</strong><strong>da</strong> a partir <strong>da</strong> análise de<br />

textos bíblicos; a transdiscipli<strong>na</strong>ri<strong>da</strong>de introduz aulas de<br />

meditação e de <strong>da</strong>nça e associa a história <strong>da</strong> arte à história<br />

<strong>da</strong>s ideologias e <strong>da</strong>s expressões litúrgicas.<br />

Se a escola for laica, o ensino é plural: o rabino fala<br />

<strong>do</strong> ju<strong>da</strong>ísmo, o pai-de-santo, <strong>do</strong> can<strong>do</strong>mblé; o padre <strong>do</strong><br />

catolicismo; o médium, <strong>do</strong> espiritismo; o pastor <strong>do</strong><br />

protestantismo; o guru, <strong>do</strong> budismo, etc. Se for católica, há<br />

periódicos retiros espirituais e adequação <strong>do</strong> currículo ao<br />

calendário litúrgico <strong>da</strong> Igreja.<br />

(...)<br />

Se vocês já têm o hábito de escrever, preservem-no. Se ain<strong>da</strong><br />

não o desenvolveram, persistam! Registrem sua passagem<br />

pelo planeta, deixem sua marca! Escrevam bastante!<br />

Continuem aproveitan<strong>do</strong> este importante momento de suas<br />

vi<strong>da</strong>s e tenham muito sucesso nesta sua nova jor<strong>na</strong><strong>da</strong>! Despeço-me<br />

com uma bela reflexão de Frei Beto.<br />

A ESCOLA DOS MEUS SONHOS<br />

Ela não briga com a TV, mas leva-a para a sala de aula:<br />

são exibi<strong>do</strong>s vídeos de anúncios e programas e, em segui<strong>da</strong>,<br />

a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s criticamente. A publici<strong>da</strong>de <strong>do</strong> iogurte é<br />

debati<strong>da</strong>; o produto, adquiri<strong>do</strong>; sua química, a<strong>na</strong>lisa<strong>da</strong> e<br />

compara<strong>da</strong> com a fórmula declara<strong>da</strong> pelo fabricante; as<br />

incompatibili<strong>da</strong>des denuncia<strong>da</strong>s, bem como porventura<br />

os fatores nocivos à saúde. O programa de auditório é<br />

destrincha<strong>do</strong>: a proposta de vi<strong>da</strong> subjacente; a visão<br />

de felici<strong>da</strong>de; a relação anima<strong>do</strong>r-platéia; os tabus e<br />

preconceitos reforça<strong>do</strong>s, etc. Em suma, não se fecha os olhos à<br />

reali<strong>da</strong>de; mu<strong>da</strong>-se a ótica de encará-la.<br />

Há uma integração entre escola, família e socie<strong>da</strong>de. A<br />

Política, com P maiúsculo, é discipli<strong>na</strong> obrigatória. As<br />

eleições para o grêmio ou diretório estu<strong>da</strong>ntil são leva<strong>da</strong>s<br />

a sério e um mês por ano setores não vitais <strong>da</strong> própria<br />

instituição são administra<strong>do</strong>s pelos alunos. Os políticos e<br />

candi<strong>da</strong>tos são convi<strong>da</strong><strong>do</strong>s para debates e seus discursos<br />

a<strong>na</strong>lisa<strong>do</strong>s e compara<strong>do</strong>s às suas práticas<br />

(...)<br />

Na escola <strong>do</strong>s meus sonhos, os professores são bem pagos e<br />

não precisam pular de colégio em colégio para poderem se<br />

manter. Pois essa é a escola de uma socie<strong>da</strong>de onde educação<br />

não é privilégio, mas direito universal, e o acesso a ela,<br />

dever obrigatório.<br />

SADER, Emir ; BETTO, Frei. Contra Versões.<br />

São Paulo:Bontempo. 2002.


ANEXOS<br />

Roteiro 1 – Elaboração <strong>do</strong> Texto<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Roteiro 2 – Princípios Básicos para Avaliação <strong>do</strong> Texto<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

77<br />

UNIDADE 5


UNIDADE 5 78<br />

<br />

<br />

Quanto à estrutura<br />

<br />

<br />

tório, e-mail<br />

<br />

Quanto ao estilo<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Quanto à gramática


Quanto à estética<br />

-<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

IMPORTANTE<br />

79<br />

UNIDADE 5


REFERÊNCIAS 80<br />

REFERÊNCIAS<br />

.<br />

r<br />

To-<br />

<br />

<br />

O que é ci<strong>da</strong><strong>da</strong>nia. São<br />

<br />

O que é preciso para escrever<br />

bem<br />

Curso completo de re<strong>da</strong>ção para to-<br />

<br />

Aulas de re<strong>da</strong>ção <br />

<br />

<br />

<br />

Linguagem e escola


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


ANOTAÇÕES IMPORTANTES


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