GT-grut de trabalho - Ministério do Meio Ambiente
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da<strong>do</strong>s técnicos levaria a aprimorar o nosso conhecimento. Eu <strong>trabalho</strong> há 33 anos...<br />
Sou funcionário <strong>de</strong> uma empresa <strong>de</strong> fibrocimento, a qual hoje não utiliza mais Amianto<br />
há 33 anos, prestes a completar, em novembro <strong>de</strong>ste ano, 34 anos <strong>de</strong> empresa da<br />
Brasilit, como funcionário da Brasilit, e eu gostaria <strong>de</strong> estar realmente <strong>de</strong> sair daqui<br />
enriqueci<strong>do</strong> com da<strong>do</strong>s para levar aos nossos trabalha<strong>do</strong>res <strong>de</strong> realmente qual são as<br />
condições, porque o que nós queremos não é foto que mostra que tem uma telha<br />
quebrada ali, que tem uma caçamba... Se cientificamente forem fazer uma pesquisa<br />
que comprove que morar embaixo <strong>de</strong> casas cobertas com telhas <strong>de</strong> Amianto causa mal,<br />
se jogar em aterros... Se um caco <strong>de</strong> telha – tirar uma fotografia – joga<strong>do</strong> em<br />
<strong>de</strong>termina<strong>do</strong> local faz mal à saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r, po<strong>de</strong> ter certeza, nós seremos os<br />
primeiros, a CNTA, a <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r o banimento <strong>do</strong> Amianto no Brasil. Agora, nós não<br />
po<strong>de</strong>mos nos embasar sem da<strong>do</strong>s científicos, sem da<strong>do</strong>s técnicos para tomar uma<br />
posição que hoje a ativida<strong>de</strong> é importante sim para o segmento e tem um número <strong>de</strong><br />
trabalha<strong>do</strong>res... Só nas minas são 2.500 trabalha<strong>do</strong>res. Só no Esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Paraná são<br />
quase 3.500 diretos, não são indiretos não. Então, o número que nós falamos é<br />
realmente significa<strong>do</strong>. E tenham certeza <strong>de</strong> uma coisa: eu acho que qualquer empresa<br />
tem que trabalhar com a matéria-prima que <strong>de</strong>sejar, com segurança. Eu acho que isso<br />
é importante para nós. Eu acho que a companheira <strong>do</strong> <strong>Ministério</strong> <strong>do</strong> <strong>Meio</strong> <strong>Ambiente</strong><br />
falou, o companheiro <strong>do</strong> <strong>Ministério</strong> da Saú<strong>de</strong> falou que estão preocupa<strong>do</strong>s, mas po<strong>de</strong>m<br />
ter certeza, ninguém mais <strong>do</strong> que eu gosta <strong>de</strong> mim mesmo, e eu tenho certeza que<br />
ninguém mais que os trabalha<strong>do</strong>res gostam <strong>de</strong>les mesmos. Então, que gosta <strong>de</strong> nós<br />
somos nós. Ninguém está mais preocupa<strong>do</strong> com a nossa saú<strong>de</strong> <strong>do</strong> que nós<br />
trabalha<strong>do</strong>res, <strong>do</strong> que os companheiros da minas. E ninguém é engana<strong>do</strong> que Amianto<br />
não faz mal não. Amianto não é vitamina. Nós sabemos disso. Tanto é que as<br />
condições que nós asseguramos no acor<strong>do</strong> e que estabelecem normas rígidas <strong>de</strong><br />
segurança no <strong>trabalho</strong> são cumpridas ao sair. Essas comissões <strong>de</strong> fiscalização que<br />
duvidam que fazem realmente o seu <strong>trabalho</strong> <strong>de</strong> fato, que vão visitar as fábricas,<br />
conversem com os próprios trabalha<strong>do</strong>res, que dêem liberda<strong>de</strong>. Nós fizemos com uma<br />
das empresas, e isso foi uma briga durante quase um ano, para que ela fizesse um<br />
programa <strong>de</strong> portas abertas, tanto na mina como nas fábricas <strong>de</strong> fibrocimento. Nós<br />
exigimos <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Instituto que as empresas <strong>de</strong> fibrocimento e a mina abrissem as<br />
portas para que quem quisesse fosse visitar. Se você está com a casa suja, você não<br />
chama o vizinho para visitá-ta. Eu acho que é uma questão <strong>de</strong> <strong>trabalho</strong>. Eu acho que<br />
nós <strong>de</strong>vemos apresentar da<strong>do</strong>s e nós gostaríamos que quan<strong>do</strong> fosse discutida alguma<br />
coisa que fossem apresenta<strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s técnicos, da<strong>do</strong>s científicos realmente, tanto é<br />
que nós <strong>de</strong>ntro <strong>do</strong> Instituto Crisotila, nós fizemos, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um gran<strong>de</strong> perío<strong>do</strong> <strong>de</strong><br />
negociação, nós existimos para que houvesse uma pesquisa feita para os telhadistas,<br />
para quem mora embaixo <strong>do</strong>s telha<strong>do</strong>s cobertos por telhas <strong>de</strong> Amianto e até agora tem<br />
alguns Institutos... Nós estivemos pessoalmente conversan<strong>do</strong> com a Fundação porque<br />
está que nem ensaboada, queren<strong>do</strong> escapar: “Eu não vou participar porque já tem<br />
resulta<strong>do</strong>s” (...). “Então, apresenta a pesquisa para nós.” Nunca foi apresentada.<br />
Fomos conversar com a Fiocruz também para que participe. São entida<strong>de</strong>s íntegras.<br />
Nós temos o maior respeito pela credibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas entida<strong>de</strong>s. E se nós tivéssemos<br />
algum receio ou quisermos estar enganan<strong>do</strong> ou enganan<strong>do</strong> os próprios <strong>trabalho</strong>s ou<br />
estarmos enganan<strong>do</strong> a nós mesmos, nós não queríamos e não insistimos que essas<br />
entida<strong>de</strong>s íntegras participassem <strong>de</strong> qualquer pesquisa. Há interesse maior <strong>do</strong> que o<br />
nosso em saber a verda<strong>de</strong> sobre o que nos faz mal ou não existe. Não adianta a<br />
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