Fatores de estresse nos profissionais de TI e as estratégias para ...
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Estímulos estressores exter<strong>nos</strong>, como <strong>as</strong> pressões do trabalho (pressão por<br />
resultado, excesso <strong>de</strong> trabalho, uma promoção <strong>para</strong> um cargo gerencial, medo do<br />
<strong>de</strong>semprego), na família (c<strong>as</strong>amento, pais, filhos), doenç<strong>as</strong>, medo <strong>de</strong> <strong>as</strong>salto,<br />
trânsito, medo <strong>de</strong> fechar a empresa e os estressores inter<strong>nos</strong> como valores,<br />
crenç<strong>as</strong>, retidão ou não do caráter, pensamentos, emoções, <strong>as</strong> form<strong>as</strong> <strong>de</strong> interpretar<br />
cada situação, entre outros, po<strong>de</strong>m ser caus<strong>as</strong> do <strong>estresse</strong>.<br />
Mota et al. (2006) ressaltam ainda que <strong>para</strong> o indivíduo <strong>de</strong>senvolver o processo<br />
<strong>de</strong> <strong>estresse</strong> não necessariamente precisa existir o agente estressor externo, pois,<br />
muit<strong>as</strong> vezes, <strong>as</strong> pesso<strong>as</strong> se antecipam à ocorrência do fato, o que leva a vivenciar<br />
ou sofrer prematuramente <strong>as</strong> reações do <strong>estresse</strong>.<br />
Lazarus e Folkman (1984) <strong>de</strong>finem o <strong>estresse</strong> como um relacionamento<br />
particular entre a pessoa e o ambiente, que po<strong>de</strong> estar sendo avaliado pela pessoa<br />
como sobrecarregado ou exce<strong>de</strong>ndo seus recursos, o que implica em risco ao seu<br />
bem estar. Ainda estes autores <strong>de</strong>finem uma pessoa com <strong>estresse</strong> quando esta<br />
percebe necessitar <strong>de</strong> mais recursos do que ela própria dispõe <strong>para</strong> enfrentar uma<br />
situação <strong>de</strong> <strong>estresse</strong>. Neste c<strong>as</strong>o, é a percepção que vai <strong>de</strong>terminar o grau do<br />
<strong>estresse</strong>.<br />
Nesta linha, Limongi-França e Rodrigues (2005) enten<strong>de</strong>m que o <strong>estresse</strong> não<br />
é apen<strong>as</strong> uma reação do organismo, pois envolve uma relação entre o indivíduo, seu<br />
ambiente e <strong>as</strong> situações às quais estão fora <strong>de</strong> controle, sendo percebido pela<br />
pessoa como uma ameaça ou ainda como algo que exige <strong>de</strong>la mais que su<strong>as</strong><br />
própri<strong>as</strong> capacida<strong>de</strong>s ou recursos, colocando em risco seu bem-estar.<br />
A resposta a um mesmo evento estressor po<strong>de</strong> variar <strong>de</strong> pessoa <strong>para</strong> pessoa,<br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da percepção do estímulo pelo indivíduo e da avaliação cognitiva que<br />
realiza sobre a situação estressante, bem como sobre seus recursos <strong>para</strong> lidar com<br />
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