Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a ...
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<strong>Fazendo</strong> <strong>Gênero</strong> 8 - <strong>Corpo</strong>, <strong>Violência</strong> e <strong>Po<strong>de</strong>r</strong><br />
<strong>Florianópolis</strong>, <strong>de</strong> <strong>25</strong> a 28 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2008<br />
A produção <strong>de</strong> sentidos por mulheres em um abatedouro avícola<br />
Laila Priscila Graf 1 ; Maria Chalfin Coutinho 2 (UFSC)<br />
Palavras-chave: Produção <strong>de</strong> Sentidos - Trabalho <strong>de</strong> Mulheres - Produção Avícola.<br />
ST <strong>25</strong> - Perspectivas profissionais e gênero<br />
1. Introdução<br />
Neste texto preten<strong>de</strong>-se apresentar os resultados parciais <strong>de</strong> uma pesquisa sobre os sentidos<br />
atribuídos ao trabalho por mulheres que atuam em um abatedouro avícola. O interesse nesta<br />
investigação <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> projetos anteriores realizados pela primeira autora (Florit et al, 2006; Graf,<br />
Silva, 2006), sobre trabalho <strong>de</strong> mulheres na indústria produtora <strong>de</strong> carnes, observando a gran<strong>de</strong><br />
presença <strong>de</strong> mulheres na produção avícola. Desta maneira, preten<strong>de</strong>-se aqui aprofundar os<br />
conhecimentos sobre essas trabalhadoras.<br />
O tema do trabalho é o alicerce <strong>de</strong>ssa pesquisa, a partir da compreensão <strong>de</strong> sua centralida<strong>de</strong> na<br />
constituição dos seres humanos. O conceito <strong>de</strong> trabalho em uso correspon<strong>de</strong> à dupla face <strong>de</strong><br />
entendimento, um lado é a dimensão concreta, que resulta na emancipação humana e nos sentidos que<br />
abarcam a criação e a sociabilida<strong>de</strong>. De outro lado, é a dimensão abstrata, que é vinculada ao<br />
capitalismo com a produção atrelada ao mercado do capital ocasionado uma perda <strong>de</strong> sentido <strong>de</strong><br />
realização pessoal para os trabalhadores. Esse fundamento sobre trabalho é feito a partir do<br />
materialismo histórico.<br />
Destacamos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> consi<strong>de</strong>rar a dupla face da dimensão do trabalho para<br />
compreen<strong>de</strong>r o trabalho feminino e suas relações com o mercado, relacionando inclusive as ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>stinadas às mulheres na esfera doméstica e as ativida<strong>de</strong>s assalariadas. Nesse sentido, as análises <strong>de</strong><br />
gênero subsidiam os entendimentos sobre homens e mulheres nos espaços <strong>de</strong> trabalho, observando que<br />
as relações <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r entre, e intra, gêneros envolve todos os territórios sociais. Com isso, Bruschini<br />
(1994, p.22) aponta que as análises sobre o trabalho feminino <strong>de</strong>vem estar “atenta[s] à articulação entre<br />
produção e reprodução, assim como às relações sociais entre os gêneros”. Concepção articulada com as<br />
formulações <strong>de</strong> Scott (1999) sobre gênero, a partir do conhecimento dos discursos que fundamentam o<br />
ser homem e mulher num <strong>de</strong>terminado contexto cultural e histórico.<br />
Esta pesquisa elege como participantes as trabalhadoras <strong>de</strong> um abatedouro, consi<strong>de</strong>rando o fato<br />
<strong>de</strong> estas mulheres residirem no meio rural ou em locais peri-urbanos. O meio rural não é entendido aqui
como resultado <strong>de</strong> uma oposição entre urbano e rural, mas sim como um segmento social em<br />
continuida<strong>de</strong> com o espaço urbano (Wan<strong>de</strong>rley, 2000). Entre as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>ste, encontra-se a<br />
relação familiar articulada com as relações <strong>de</strong> trabalho, não havendo separação entre negócio e família<br />
(Stolf, 2007). O caso do trabalho da mulher rural é diferente daquele da urbana, pois mesmo havendo<br />
para as duas os trabalhos domésticos, a mulher rural ainda é responsável pelas ativida<strong>de</strong>s da<br />
residência/proprieda<strong>de</strong>, a agricultura <strong>de</strong> subsistência.<br />
Essas questões sobre o trabalho e o trabalho feminino são essenciais para compreensão dos<br />
espaços sociais e históricos <strong>de</strong> trabalhadoras do meio rural. No entanto, ressaltamos outra dimensão,<br />
que é a psicológica. Iremos trabalhar com o conceito <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> sentidos, pois este nos permite<br />
analisar os discursos dos sujeitos sobre a vida e trabalho, além do mais, ao estudar o psicológico as<br />
<strong>de</strong>mais categorias, com o social e o histórico, emergiram do contexto. Existem muitas abordagens<br />
teóricas que estudam as produções <strong>de</strong> sentidos a partir da psicologia (Tolfo, et. al, 2005), mas foi eleito<br />
aqui o construcionismo social. Essa abordagem permite o estudo das produções <strong>de</strong> sentidos no<br />
cotidiano e explica-as como uma construção dialógica entre os sujeitos (Spink, Frezza, 2004). Os<br />
sentidos são entendidos a partir <strong>de</strong> uma construção social “um empreendimento coletivo, mais<br />
precisamente interativo, por meio do qual as pessoas [...] constroem os termos a partir dos quais<br />
compreen<strong>de</strong>m e lidam com as situações e fenômenos a sua volta” (Spink, Medrado, 2004, p. 41).<br />
Para compreen<strong>de</strong>r os espaços <strong>de</strong> um abatedouro, iremos contextualizar esta ativida<strong>de</strong> produtiva.<br />
O abate <strong>de</strong> animais é uma prática sucedida há muito tempo, inicialmente feita <strong>de</strong> modo artesanal por<br />
agricultores ou colonos. No Brasil, somente a partir dos anos 1970, o abate <strong>de</strong> aves tornou-se um<br />
procedimento industrial (Paulilo, 1987), havendo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, significativas modificações no processo<br />
<strong>de</strong> efetuar o abate; a mão-<strong>de</strong>-obra, a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> animais abatidos, o uso <strong>de</strong> tecnologias, a quantida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> trabalhadores e as legislações pertinentes ao sistema <strong>de</strong> vigilância sanitário para o controle <strong>de</strong><br />
qualida<strong>de</strong> dos produtos <strong>de</strong> origem animal (Florit et al., 2006).<br />
Quanto aos trabalhadores, Alencar (2005) assinala a ativida<strong>de</strong> em um abatedouro como<br />
diferente <strong>de</strong> outras ativida<strong>de</strong>s produtivas, pois o objeto não é um ser inanimado, mas sim um animal:<br />
“... o trabalho <strong>de</strong> produção animal tem um diferencial, uma característica especial a ser consi<strong>de</strong>rada: o<br />
objeto do trabalho. Descreve-se aqui como um objeto <strong>de</strong> trabalho um ser vivo, animal que percebe e<br />
respon<strong>de</strong> aos comportamentos humanos” (p. 26). O aprofundamento das discussões sobre o trabalho e<br />
o objeto do trabalho em um abatedouro esbarra nos panoramas econômicos da ativida<strong>de</strong>, pelo fato<br />
<strong>de</strong>sses números ocultarem <strong>de</strong> um lado a laboriosida<strong>de</strong> efetuada nessa produção e, por outro lado,<br />
revelarem com <strong>de</strong>staque, os ganhos econômicos para o país, estados brasileiros e para os proprietários.<br />
2
A movimentação econômica coloca o estado <strong>de</strong> Santa Catarina em segundo lugar em<br />
importância no abate <strong>de</strong> aves, estando o Paraná em primeiro lugar e o Rio Gran<strong>de</strong> do Sul no terceiro.<br />
No estado <strong>de</strong> Santa Catarina, cabe <strong>de</strong>stacar a importância da região Oeste para essa produtivida<strong>de</strong><br />
(Boni, 2005). Na região do Médio Vale do Itajaí 1 , não há a expressivida<strong>de</strong> produtiva do Oeste, pois<br />
geralmente os abatedouros são <strong>de</strong> pequeno e médio porte, esparsos e funcionam com o trabalho<br />
familiar (Florit et al, 2006). De maneira que uma <strong>de</strong>ssas pequenas organizações produtoras <strong>de</strong> carne <strong>de</strong><br />
aves foi <strong>de</strong>stacada para o nosso estudo.<br />
2. Método<br />
Perspectiva teórica e metodológica usada no estudo foi do construcionismo social e, assim,<br />
nesta investigação, o foco torna-se a explicação dos processos por meio dos relatos das pessoas, as<br />
explicações sobre suas vidas e sobre elas mesmas. Nessa perspectiva, não existe predileção entre os<br />
métodos quantitativos ou qualitativos, pois ambos produzem conhecimentos sobre o mundo e po<strong>de</strong>m<br />
ser articulados no <strong>de</strong>senvolvimento da pesquisa (Spink, Menegon, 2004).<br />
O estudo envolve mulheres que atuam em um pequeno abatedouro avícola e, por isso, esta<br />
pesquisa po<strong>de</strong> ser compreendida como um estudo <strong>de</strong> caso. Para Gil (1991), esse estudo seria uma<br />
análise <strong>de</strong> um ou <strong>de</strong> poucos objetos, que permitem o seu <strong>de</strong>talhamento, possibilitando um conjunto <strong>de</strong><br />
informações que <strong>de</strong>screvam a totalida<strong>de</strong> do processo social e suas relações internas, bem como<br />
culturais.<br />
O local selecionado para o estudo foi um abatedouro <strong>de</strong> inspeção estadual, <strong>de</strong> pequeno porte,<br />
escolhido em <strong>de</strong>corrência da boa acolhida <strong>de</strong> pesquisadores nos estudos elaborados pelo Grupo<br />
Interdisciplinar <strong>de</strong> Pesquisa sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente. De acordo com Coutinho<br />
(2000), a boa acolhida e a abertura da direção da empresa para a realização <strong>de</strong> pesquisa se constituem<br />
fatores relevantes para o <strong>de</strong>senvolvimento do projeto, nem sempre presentes no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />
pesquisas empíricas.<br />
Antes da entrada no campo, o projeto <strong>de</strong> pesquisa foi submetido ao Comitê <strong>de</strong> Ética em<br />
Pesquisa com Seres Humanos da Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina. Sendo que os participantes<br />
da pesquisa foram oito mulheres que atuam na linha <strong>de</strong> produção do abatedouro. Os critérios <strong>de</strong> seleção<br />
das entrevistadas foram por estarem em postos <strong>de</strong> trabalho na linha produtiva e o aceite em participar<br />
da pesquisa.<br />
1 A região do Médio Vale do Itajaí compreen<strong>de</strong> treze (13) municípios no estado <strong>de</strong> Santa Catarina (IBGE)<br />
3
Para a coleta <strong>de</strong> informações usamos como instrumento principal a entrevista, e, perante<br />
informações secundárias, o registro <strong>de</strong> <strong>de</strong>poimentos, observações do campo e <strong>de</strong> outras vivências do<br />
pesquisador. Assim, as entrevistas, com o consentimento dos sujeitos, foram gravadas e,<br />
posteriormente, transcritas. Foi importante o uso <strong>de</strong>ste instrumento por possibilitar a captação dos<br />
sentidos atribuídos ao trabalho pelos entrevistados, ao possibilitar relatos sobre a vida laboral. Para<br />
Zago (2003), é necessário compreen<strong>de</strong>r a entrevista não apenas como uma técnica, mas como parte do<br />
processo <strong>de</strong> construir o objeto <strong>de</strong> estudo.<br />
Para analisar <strong>de</strong> informações, usamos procedimentos <strong>de</strong> análise do discurso, tal como proposta<br />
pelo construcionismo social, efetuando estes procedimentos em todo o percurso da investigação, a<br />
partir <strong>de</strong> contínuas leituras e registros sobre os acontecimentos no campo <strong>de</strong> pesquisa. No primeiro<br />
momento, transcrevemos todas as entrevistas e realizamos a organização dos registros e <strong>de</strong>poimentos<br />
do diário <strong>de</strong> pesquisa. Após, uma leitura geral do material e das anotações efetuou-se a co-relações<br />
entre os temas propostos no projeto <strong>de</strong> pesquisa, sendo eles: caracterização dos sujeitos; as histórias<br />
pessoais; cotidiano do trabalho no abatedouro; trabalho na vida doméstica.<br />
3. Resultados e Consi<strong>de</strong>rações Preliminares<br />
Como mencionamos no início <strong>de</strong>ste trabalho, esse texto apresenta as análises parciais sobre a<br />
investigação <strong>de</strong> trabalhadoras em um abatedouro avícola. Nestes resultados, <strong>de</strong>stacamos a presença <strong>de</strong><br />
trabalhadores jovens homens e mulheres na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abate avícola, com ida<strong>de</strong>s entre 16 a 20 anos,<br />
sendo esse os seus primeiros empregos. Fato que se articula com o ritmo do trabalho necessário às<br />
ativida<strong>de</strong>s da linha produtiva e pela tendência do trabalho ao longo dos anos ocasionarem doenças.<br />
Com Tavolaro et al. (2007) po<strong>de</strong>mos observar que estas informações condizem com os elementos<br />
referentes à organizações do tipo abatedouro. Os autores assinalam que essas organizações são lugares<br />
úmidos e barulhentos, alternam altas e baixas temperaturas <strong>de</strong>ntro do mesmo ambiente, a velocida<strong>de</strong> do<br />
trabalho é <strong>de</strong>terminada pelo número <strong>de</strong> animais a serem abatidos, os movimentos executados pelos<br />
trabalhadores necessitam ser firmes e vigorosos o qual esses elementos combinados po<strong>de</strong>m ocasionar<br />
lesões tanto pelos instrumentos cortantes usados como lesões no sistema muscular esquelético pelo<br />
esforço repetitivo. A existência <strong>de</strong> trabalhadores nessa organização com baixas ida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>m ser<br />
consi<strong>de</strong>rada um mecanismo organizacional no sentido <strong>de</strong> evitar os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ocasionados<br />
pelo processo do trabalho. Pois os jovens ten<strong>de</strong>m a terem menos problemas físicos que pessoas mais<br />
idosas já que o organismo está em outra fase <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento.<br />
4
O trabalho feminino foi marcante em três momentos da linha produtiva, que são: as ativida<strong>de</strong>s<br />
para a retirada dos miúdos do frango com pequenos cortes, a colocação dos temperos e embalagem dos<br />
frangos inteiros e a separação das peças e embalagem dos mesmos. Por outro lado, o trabalho<br />
masculino assume as áreas externas do estabelecimento, como na colocação dos frangos nas correntes,<br />
na <strong>de</strong>gola, outros setores que são necessários instrumentos cortantes, na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> supervisão e <strong>de</strong><br />
mecânico. Segundo Sato e Lacaz (2000), em <strong>de</strong>terminados setores da indústria <strong>de</strong> alimentação, como<br />
na indústria <strong>de</strong> corte <strong>de</strong> aves, é composta por uma maioria <strong>de</strong> mulheres atingindo em torno <strong>de</strong> 70% da<br />
força <strong>de</strong> trabalho. Segundo esses autores, a mulher entra na indústria citada em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> justificativas<br />
ancoradas em aspectos biológicos e fisiológicos, consolidando a divisão <strong>de</strong> papéis laborais femininos e<br />
masculinos; as mulheres vinculadas aos papéis domésticos, <strong>de</strong> trabalhos em que são necessárias a<br />
<strong>de</strong>lica<strong>de</strong>za, a atenção e a paciência feitas em conjunto com a submissão; aos homens é <strong>de</strong>stinado o<br />
espaço público, sendo voltados aos tipos <strong>de</strong> trabalhos que exigem força física e emocional, e <strong>de</strong> serem<br />
os responsáveis pelo sustento da casa. Esses lugares <strong>de</strong>stinados operam na socieda<strong>de</strong> empurrando<br />
qualificações e certos atributos às mulheres e aos homens. Aspectos esses, que segundo os autores são<br />
prepon<strong>de</strong>rante para o fundamento das ‘políticas <strong>de</strong> recursos humanos das empresas’. Em outras<br />
palavras, o espaço fabril é subsidiado por entendimentos representativos sobre a função do feminino e<br />
masculino em socieda<strong>de</strong> tornando esses importantes mecanismos <strong>de</strong> ação em suas plantas industriais,<br />
tal como os autores observaram “Um operador <strong>de</strong> máquina <strong>de</strong> uma indústria <strong>de</strong> laticínios, disse preferir<br />
ter em sua linha <strong>de</strong> produção mulheres para realizar as tarefas <strong>de</strong> embalamento, mas ele mesmo não<br />
consegue explicar o motivo” (Sato & Lacaz, 2000, p. 26). O espaço fabril toma atributos sociais<br />
<strong>de</strong>stinados aos sujeitos masculinos, colocando-os em ativida<strong>de</strong>s que requeiram maior qualificação e, às<br />
mulheres, ativida<strong>de</strong>s com menores qualificações. Em resumo, os resultados <strong>de</strong>sta pesquisa reiteram os<br />
estudos que mostram o quanto os lugares ocupacionais são marcados por recortes <strong>de</strong> gênero. Visto isso,<br />
preten<strong>de</strong>-se dar continuida<strong>de</strong> à investigação complementando as análises dos discursos produzidos<br />
pelas entrevistadas.<br />
4. Referências<br />
Alencar, M. do C. B. <strong>de</strong>. (2005). Associações entre crenças relacionadas ao trabalho e suas<br />
influências na saú<strong>de</strong> dos trabalhadores e na produtivida<strong>de</strong>, no setor <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> frangos <strong>de</strong> corte:<br />
uma abordagem ergonômica. Tese <strong>de</strong> Doutorado. Departamento <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Produção.<br />
Universida<strong>de</strong> Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Santa Catarina, <strong>Florianópolis</strong>.<br />
Boni, V. (2005). Produtivo ou Reprodutivo: o trabalho das mulheres nas agroindústrias familiares -<br />
um estudo na região oeste <strong>de</strong> Santa Catarina. Dissertação <strong>de</strong> Mestrado, Departamento <strong>de</strong> Sociologia<br />
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5
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SP.<br />
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Gil, A. C. (1991). Como elaborar projetos <strong>de</strong> pesquisa. 3. ed. São Paulo: Atlas.<br />
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perspectivas qualitativas em sociologia da educação. Rio <strong>de</strong> Janeiro: DP&A.<br />
1 Mestranda em Psicologia no Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em Psicologia da UFSC. Pesquisadora do Núcleo <strong>de</strong><br />
Estudos do Trabalho e Constituição do Sujeito – NETCOS.<br />
2 Doutora em Ciências Sociais pela UNICAMP e professora da Graduação e do Programa <strong>de</strong> Pós-Graduação em<br />
Psicologia da UFSC. Coor<strong>de</strong>nadora do Núcleo <strong>de</strong> Estudos do Trabalho e Constituição do Sujeito – NETCOS.<br />
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