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Relatórios de Sustentabilidade da GRI: - Global Reporting Initiative

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Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>:<br />

Uma linguagem comum para um<br />

futuro comum


Sobre as Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

Visando o aperfeiçoamento <strong>da</strong> compreensão e aplicação, pelas organizações, <strong>da</strong>s Diretrizes para<br />

Relatório <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> e dos temas a elas relacionados, o programa Serviços <strong>de</strong><br />

Aprendizagem incluirá outras publicações, programas regionais <strong>de</strong> treinamento, além <strong>de</strong> estudos<br />

<strong>de</strong> caso, melhores práticas e um fórum <strong>de</strong> compartilhamento <strong>de</strong> conhecimentos disponibilizados na<br />

Internet. O programa Serviços <strong>de</strong> Aprendizagem foi criado para auxiliar as organizações relatoras,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> seu porte, localização, experiência com relatórios, setor ou tipo.<br />

As Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> são séries educacionais cujo conteúdo está dividido em três temas:<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong>: para um público geral e organizações que estão<br />

consi<strong>de</strong>rando a elaboração <strong>de</strong> relatórios pela primeira vez;<br />

Caminhos:<br />

para organizações relatoras e usuários <strong>de</strong> todos os níveis e tipos;<br />

Explorações:<br />

publicações abor<strong>da</strong>ndo temas inovadores em sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />

transparência e prestação <strong>de</strong> contas.<br />

Como as Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> se relacionam com a Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>GRI</strong>?<br />

As Séries <strong>de</strong> Aprendizagem visam auxiliar as organizações a melhor compreen<strong>de</strong>r, aplicar e usar a<br />

Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>. A Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> é composta pelas Diretrizes para Relatório <strong>de</strong><br />

Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, pelos Suplementos Setoriais e pelos Protocolos e é consi<strong>de</strong>ra<strong>da</strong> uma importante<br />

referência na elaboração <strong>de</strong> relatórios. Se você <strong>de</strong>seja produzir um relatório com base nas diretrizes <strong>da</strong><br />

<strong>GRI</strong>, as Séries <strong>de</strong> Aprendizagem po<strong>de</strong>m ser usa<strong>da</strong>s como ferramentas úteis para orientar ou organizar o<br />

processo, mas lembramos que quaisquer referências específicas ao uso <strong>da</strong> Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

como base para o relatório <strong>de</strong>verão ser feitas respeitando as Diretrizes <strong>GRI</strong>, os Suplementos Setoriais e os<br />

Protocolos. Ao <strong>de</strong>clarar um nível <strong>de</strong> aplicação <strong>da</strong> Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, <strong>de</strong>ve ser feita referência<br />

somente às Diretrizes <strong>GRI</strong>, aos Suplementos Setoriais e aos Protocolos.<br />

Faça o download gratuito <strong>da</strong> Estrutura <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> no site www.globalreporting.org.<br />

Sobre a <strong>GRI</strong><br />

A visão <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> é uma economia global sustentável on<strong>de</strong> organizações po<strong>de</strong>m medir seus<br />

<strong>de</strong>sempenhos e impactos econômicos, ambientais, sociais bem como os relacionados à governança,<br />

<strong>de</strong> uma maneira responsável e transparente.<br />

A missão <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> é fazer com que a prática <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> se torne padrão,<br />

fornecendo orientação e suporte para as organizações.


Agra<strong>de</strong>cimentos<br />

Patrocinadores<br />

A <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong> (<strong>GRI</strong>) gostaria <strong>de</strong> agra<strong>de</strong>cer à Petrobras e ao Ministério <strong>da</strong>s Relações<br />

Exteriores <strong>da</strong> Holan<strong>da</strong> por tornarem a publicação do programa Serviços <strong>de</strong> Aprendizagem possível<br />

por meio <strong>de</strong> seu patrocínio.<br />

Desenvolvimento <strong>da</strong> Publicação<br />

Desenvolvimento <strong>da</strong>s séries e direção editorial: Nelmara Arbex (arbex@globalreporting.org)<br />

Colaboradores: Equipe dos Serviços <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> e Sandy Peterson<br />

Revisão: Carinne Allinson<br />

Tradução do original em inglês: Alberto Bezerril e Martha Villac<br />

Design e Layout: Tuuli Sauren, INSPIRIT International Communications<br />

Revisão <strong>da</strong> tradução: Ruth Coelho Monteiro<br />

Fotografias:<br />

Capa: Getty Images/PBNJ Productions.<br />

Pgs.12-13: © Joe Klune | Dreamstime.com; ©iStockphoto.com/Ralph125; ©iStockphoto.com/jacus;<br />

©iStockphoto.com/ABV; ©iStockphoto.com/egdigital; ©iStockphoto.com/doucettej; ©iStockphoto.com/alohaspirit;<br />

© Teresa Newton | Dreamstime.com; ©iStockphoto.com/melhi; ©iStockphoto.com/narvikk; ©iStockphoto.com/AM29;<br />

©iStockphoto.com/photoVoyager; ©iStockphoto.com/tshortell; © Millan | Dreamstime.com;<br />

©iStockphoto.com/Anutik; ©iStockphoto.com/MarquezBlake.<br />

Pgs. 14-15: ©iStockphoto.com/ntzolov; ©iStockphoto.com/OPITZ; ©iStockphoto.com/akurtz; © Lucian Coman |<br />

Dreamstime.com; ©iStockphoto.com/Frankvan<strong>de</strong>nBergh; ©iStockphoto.com/timchen; ©iStockphoto.com/Bolot;<br />

©iStockphoto.com/manxman; ©iStockphoto.com/ranilo; ©iStockphoto.com/Juanmonino; ©iStockphoto.com/<br />

Darinburt; © Harryfn | Dreamstime.com; ©iStockphoto.com/ooyoo; ©iStockphoto.com/phdpsx; ©iStockphoto.com/<br />

Coldimages; ©iStockphoto.com/Lingbeek; ©iStockphoto.com/Sean_Warren; © Andrija Kovač | Dreamstime.com;<br />

©iStockphoto.com/<strong>da</strong>nishkhan.<br />

Pgs. 26-27: Getty Images/Peter Keegan; Getty Images/Evening Stan<strong>da</strong>rd; Getty Images/James Whitmore; Getty<br />

Images/Homer Sykes; ©Greenpeace/Ferrero/Marriner; Getty Images/Igor Gavrilov; Getty Images/Robert Nickelsberg;<br />

Getty Images/Steve Liss; Getty Images/Sergio Dorantes; Getty Images/Paula Bronsteni; Getty Images/Tim Matsui;<br />

Getty Images/Handout; Getty Images/Sean Gallup; Getty Images/Steve Eason; Getty Images/Getty Images;<br />

©iStockphoto.com/GgWink; ©iStockphoto.com/ilbusca; ©iStockphoto.com/KeithBinns; ©iStockphoto.com/Kirham;<br />

©iStockphoto.com/canadian; ©iStockphoto.com/Spinkle; © Srdjan Srdjanov | Dreamstime.com; © Luís Brás |<br />

Dreamstime.com; © Anke Van Wyk | Dreamstime.com.<br />

Design <strong>da</strong>s Séries:


O que você faria se pu<strong>de</strong>s<br />

Ca<strong>da</strong> vez mais, as pessoas reconhecem que a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> no planeta <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> inúmeras<br />

<strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s por muitos indivíduos.<br />

Ca<strong>da</strong> organização, quer seja uma corporação global, um órgão governamental, uma pequena<br />

empresa, uma gran<strong>de</strong> empresa ou uma organização não governamental (ONG), tem um impacto<br />

em seu entorno, mas todos nós sabemos que os impactos (ou conseqüências) <strong>de</strong> suas ações e<br />

ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s têm um alcance muito maior.<br />

As <strong>de</strong>cisões toma<strong>da</strong>s por executivos, gestores e funcionários—relativas a produção <strong>de</strong> bens e<br />

serviços, seleção <strong>de</strong> fornecedores, contratação <strong>de</strong> novos funcionários, condições <strong>de</strong> trabalho,<br />

transportes <strong>de</strong> qualquer natureza, gestão <strong>de</strong> resíduos e centenas <strong>de</strong> outras ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> rotina—<br />

produzem impactos econômicos, ambientais e sociais. A somatória <strong>de</strong>ssas <strong>de</strong>cisões, toma<strong>da</strong>s no<br />

passado e no presente, mol<strong>da</strong>m o mundo em que vivemos e esse mundo está enfrentando muitos<br />

problemas.<br />

Os crescentes problemas sociais e uma maior compreensão dos limites dos nossos recursos<br />

naturais levaram as pessoas a agir, tanto individual quanto coletivamente, como consumidores,<br />

membros <strong>de</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, grupos <strong>de</strong> pressão, funcionários e investidores, no sentido <strong>de</strong> exigir<br />

maior prestação <strong>de</strong> contas e transparência, além <strong>de</strong> uma ação mais positiva e concreta para<br />

proteger o futuro.<br />

Consequentemente, há uma expectativa ca<strong>da</strong> vez maior por parte <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> que empresas,<br />

governos e outras organizações sejam mais cui<strong>da</strong>dosos ao tomar <strong>de</strong>cisões e se responsabilizem<br />

mais por seus impactos, prestando conta <strong>de</strong>les. Essa expectativa também cria uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por<br />

produtos e serviços compatíveis com soluções para os problemas que estão afetando a vi<strong>da</strong> no<br />

planeta como um todo.<br />

Tem sido solicitado às empresas que forneçam mais informações aos seus investidores,<br />

consumidores, clientes, funcionários, órgãos governamentais e comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e que peçam o<br />

mesmo <strong>de</strong> seus fornecedores e parceiros. Também lhes tem sido pedido que mostrem como<br />

consi<strong>de</strong>ram as perspectivas ambientais e sociais no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e em que<br />

medi<strong>da</strong> seus atuais produtos e serviços estão contribuindo para os atuais problemas globais ou<br />

suas soluções.<br />

Órgãos governamentais, ONGs, universi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e organizações internacionais também têm ca<strong>da</strong> vez<br />

mais parceiros e apoiadores lhes pedindo que sejam transparentes sobre suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e ações,<br />

bem como sobre as <strong>de</strong>cisões relaciona<strong>da</strong>s aos seus impactos econômicos, ambientais e sociais.<br />

Essa publicação explica como o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong><br />

(<strong>GRI</strong>) po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r as organizações a aten<strong>de</strong>r concretamente essa <strong>de</strong>man<strong>da</strong> <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> contas<br />

e transparência.<br />

2 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


se mol<strong>da</strong>r o futuro?<br />

Se uma organização <strong>de</strong>seja conquistar respeito e aumentar sua credibili<strong>da</strong><strong>de</strong>, é essencial que<br />

consiga mostrar que enten<strong>de</strong> as correlações entre suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e seus impactos, e os leva em<br />

consi<strong>de</strong>ração nas <strong>de</strong>cisões do dia-a-dia.<br />

Essa compreensão também aju<strong>da</strong> as organizações a i<strong>de</strong>ntificar que contribuição po<strong>de</strong>m <strong>da</strong>r em<br />

busca <strong>da</strong>s soluções que mol<strong>da</strong>rão o futuro <strong>de</strong> um modo sustentável, e também os limites e as<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s que essa busca por transparência e coesão traz ao seus negócios. Tratar essas<br />

questões também aju<strong>da</strong> a melhorar a gestão como um todo e, consequentemente, melhora o<br />

<strong>de</strong>sempenho geral <strong>da</strong> organização.<br />

Os colaboradores <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>GRI</strong> acreditam fortemente que o processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios<br />

<strong>da</strong> <strong>GRI</strong> po<strong>de</strong> fornecer às organizações uma valiosa aju<strong>da</strong> nesse processo, aju<strong>da</strong>ndo a organização<br />

relatora a:<br />

• enten<strong>de</strong>r a correlação entre suas metas empresariais e os impactos econômicos,<br />

sociais e ambientais produzidos por suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s cotidianas<br />

• medir esses impactos<br />

• dialogar com seus stakehol<strong>de</strong>rs, <strong>de</strong>finir o enfoque, gerir e i<strong>de</strong>ntificar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

• comunicar suas conquistas e seus <strong>de</strong>safios<br />

• planejar com base nessas informações<br />

Des<strong>de</strong> 2000, a <strong>GRI</strong> trabalha para aju<strong>da</strong>r as organizações a resolver essas questões por meio <strong>da</strong>s<br />

Diretrizes para a Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>. A <strong>GRI</strong> é uma re<strong>de</strong> global forma<strong>da</strong> por indivíduos<br />

<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil, empresas, ONGs, organizações trabalhistas e <strong>de</strong> direitos humanos, investidores,<br />

comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> acadêmica e outras áreas que trabalham para produzir diretrizes internacionais para o<br />

processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

O objetivo <strong>da</strong>s Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> é aju<strong>da</strong>r organizações <strong>de</strong> todo o mundo, <strong>de</strong> todos os<br />

portes e <strong>de</strong> diferentes setores a i<strong>de</strong>ntificar, medir e relatar seu <strong>de</strong>sempenho econômico, ambiental<br />

e social. Ao fazê-lo, a organização po<strong>de</strong> se reposicionar para <strong>da</strong>r uma contribuição concreta,<br />

consciente e positiva para mol<strong>da</strong>r nosso futuro comum.<br />

Esperamos que essa publicação seja um ponto <strong>de</strong> parti<strong>da</strong> em seu caminho.<br />

Ernst Ligteringen e Nelmara Arbex<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

3


4 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


Índice<br />

Introdução 6<br />

Parte 1 8<br />

Estamos aqui 10<br />

Parte 2 20<br />

Quem está interessado? 22<br />

Parte 3 32<br />

Precisamos <strong>de</strong> uma linguagem comum 34<br />

Anexo 39<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

5


Introdução<br />

Que tipo <strong>de</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> você gostaria <strong>de</strong> ver<br />

agora e no futuro?<br />

Sua organização está aju<strong>da</strong>ndo a levar a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> para essa<br />

direção?<br />

Você po<strong>de</strong> medir sua contribuição? Como?<br />

Você po<strong>de</strong> dizer aos outros como está contribuindo?<br />

Quem po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r a construir esse<br />

futuro?<br />

Como uma empresa po<strong>de</strong> ter uma meta mais ampla do que<br />

somente seu <strong>de</strong>sempenho financeiro e ain<strong>da</strong> assim ser uma<br />

“vencedora”?<br />

Ou, então, ela po<strong>de</strong> ser uma “vencedora” nesse ambiente<br />

empresarial em plena mu<strong>da</strong>nça sem modificar sua<br />

abor<strong>da</strong>gem volta<strong>da</strong> “somente para metas financeiras”?<br />

Como metas não financeiras são <strong>de</strong>fini<strong>da</strong>s e<br />

medi<strong>da</strong>s? Como elas irão impactar os resultados<br />

financeiros finais?<br />

Que tipo <strong>de</strong> gestores são necessários<br />

para levar a empresa para essa direção?<br />

Eles existem?<br />

6 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


As ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s filantrópicas são suficientes para<br />

construir a reputação <strong>de</strong> uma organização<br />

e <strong>de</strong>monstrar seu compromisso com um<br />

futuro melhor?<br />

Uma campanha <strong>de</strong> comunicação<br />

externa é o que a organização precisa<br />

para <strong>de</strong>monstrar seu compromisso<br />

com a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>?<br />

Ca<strong>da</strong> vez mais os gerentes e empresários se confrontam com essas perguntas vitais e importantes.<br />

Embora não seja o objetivo <strong>de</strong>ssa publicação respon<strong>de</strong>r a to<strong>da</strong>s essas perguntas, ela <strong>da</strong>rá,<br />

com certeza, respostas a algumas <strong>de</strong>las e indicará caminhos para a solução <strong>de</strong> outras. Também<br />

<strong>de</strong>screverá um processo que po<strong>de</strong> ser usado na busca <strong>da</strong>s respostas.<br />

As partes seguintes apresentarão uma visão geral atualiza<strong>da</strong> com relação às questões mais<br />

urgentes que o mundo enfrenta atualmente. Nelas também constará um exame <strong>de</strong> como a<br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, as empresas e outras instituições estão reagindo a essas questões prementes.<br />

A parte final explica o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> e <strong>de</strong>monstra como ele po<strong>de</strong><br />

aju<strong>da</strong>r uma organização a i<strong>de</strong>ntificar questões fun<strong>da</strong>mentais para agir, iniciar diálogo com<br />

diferentes grupos <strong>de</strong>ntro e fora <strong>da</strong> organização e comunicar seu <strong>de</strong>sempenho. O processo <strong>de</strong> relato<br />

também permite que as organizações ajustem seus produtos e serviços às necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma<br />

nova geração <strong>de</strong> clientes e consumidores. Esse processo permitirá a uma organização melhorar seu<br />

<strong>de</strong>sempenho e estabelecer metas para mol<strong>da</strong>r o futuro.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

7


8 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

1


Estamos aqui<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

9


1 Estamos aqui<br />

Indicadores <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho convencionais, como aqueles exibidos em relatórios financeiros<br />

anuais ou <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> lucros e per<strong>da</strong>s, não me<strong>de</strong>m ou divulgam os impactos econômicos,<br />

ambientais e sociais <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> uma organização. Dessa forma, a organização po<strong>de</strong> nem<br />

mesmo estar consciente <strong>de</strong>sses impactos.<br />

A consciência dos impactos <strong>de</strong> uma organização fica ain<strong>da</strong> mais difícil em uma economia global<br />

interconecta<strong>da</strong> em que todos nós criamos e usamos produtos, matérias-primas e serviços que<br />

circulam no mundo inteiro. Entre 1981 e 2006, a exportação <strong>de</strong> serviços aumentou sete vezes. 1 Com<br />

um alcance tão amplo, nossas <strong>de</strong>cisões e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diárias po<strong>de</strong>m afetar economias, comuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

e ecossistemas sobre os quais na<strong>da</strong> sabemos e que nos parecem muito distantes.<br />

Se, por um lado, não é possível ver a re<strong>de</strong> global <strong>de</strong> conexões por inteiro, se olharmos além <strong>de</strong><br />

nosso entorno mais imediato, po<strong>de</strong>remos começar a ver como a soma <strong>da</strong>s <strong>de</strong>cisões, ações e<br />

políticas <strong>de</strong> indivíduos e organizações ao redor do mundo mol<strong>da</strong> a distribuição <strong>da</strong> riqueza global,<br />

o estado do meio ambiente e do bem-estar humano. Isso po<strong>de</strong> ser observado em todos os lugares<br />

do planeta, em qualquer ci<strong>da</strong><strong>de</strong> ou qualquer região.<br />

I<strong>de</strong>ntificar e medir os impactos gerais <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> organização são o primeiro passo<br />

para enten<strong>de</strong>r e mu<strong>da</strong>r a situação atual. O Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> po<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenhar um papel fun<strong>da</strong>mental nesse primeiro passo. Esse assunto será tratado na última<br />

parte.<br />

As ilustrações a seguir mostram alguns dos resultados <strong>de</strong> nossas ações corporativas e individuais<br />

em relação a alguns dos indicadores globais mais importantes.<br />

Nós todos po<strong>de</strong>ríamos provavelmente pensar em indicadores semelhantes que possam ser<br />

monitorados na região on<strong>de</strong> vivemos ou trabalhamos.<br />

10 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


Perguntas<br />

Até que ponto as <strong>de</strong>cisões do dia-a-dia <strong>de</strong> sua organização (com ou sem fins lucrativos) estão<br />

contribuindo positiva ou negativamente para mol<strong>da</strong>r o futuro do mundo?<br />

I<strong>de</strong>ntificar os efeitos econômicos, ambientais e sociais <strong>de</strong> nossas ações e <strong>de</strong>cisões diárias po<strong>de</strong><br />

parecer um processo complexo e <strong>de</strong>sgastante, mas começa com um passo muito simples:<br />

observar, exercitar-se a perceber os impactos e suas inter-relações, e fazer anotações.<br />

1. Dê uma olha<strong>da</strong> ao redor em seu local <strong>de</strong> trabalho e gaste uns minutinhos anotando<br />

<strong>de</strong>cisões diárias toma<strong>da</strong>s por você (e por outros). Escolha 5 <strong>de</strong>cisões principais.<br />

2. Agora escreva-as em uma folha <strong>de</strong> papel e examine-as mais <strong>de</strong> perto. Para ca<strong>da</strong> item,<br />

escreva o maior número <strong>de</strong> impactos potenciais econômicos, ambientais e sociais que você<br />

pu<strong>de</strong>r imaginar. Os impactos po<strong>de</strong>m ser locais, regionais ou globais.<br />

Lembre-se:<br />

1. Para impactos econômicos, pense em qualquer coisa que gere ou distribua recursos<br />

financeiros. Ex.: geração <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> para a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> local, pagamentos para<br />

empresas gran<strong>de</strong>s e pequenas como fornecedores, aju<strong>da</strong> financeira recebi<strong>da</strong> do<br />

governo, investimentos em infra-estrutura, etc.<br />

2. Para impactos ambientais, pense em qualquer coisa que melhore ou <strong>de</strong>gra<strong>de</strong><br />

os recursos naturais. Ex.: emissões <strong>de</strong> CO 2<br />

produzi<strong>da</strong>s por energia utiliza<strong>da</strong> no<br />

transporte <strong>de</strong> matérias-primas, funcionários e logística; <strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> lixo e água; uso<br />

<strong>de</strong> embalagens; etc.<br />

3. Para impactos sociais, pense em qualquer coisa que reforce ou <strong>de</strong>strua as estruturas<br />

sociais. Ex.: geração <strong>de</strong> empregos, oferta <strong>de</strong> oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s iguais para grupos<br />

sociais diversos, programas <strong>de</strong> educação e treinamento, etc.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

11


Resíduos<br />

Apesar <strong>de</strong> um crescimento na conversão do lixo municipal em energia, <strong>de</strong> 16 milhões<br />

<strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s em 1995 para 160 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s em 2007, centenas <strong>de</strong> milhões<br />

<strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s ain<strong>da</strong> vão acabar em aterros todos os anos 2 . Ca<strong>da</strong> tonela<strong>da</strong> <strong>de</strong> lixo em<br />

um aterro emite 1,3 tonela<strong>da</strong>s extras <strong>de</strong> CO 2<br />

na atmosfera 3 . Os resíduos perigosos são<br />

geralmente exportados, causando <strong>da</strong>nos <strong>de</strong> milhões <strong>de</strong> dólares a socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s menos<br />

capazes <strong>de</strong> li<strong>da</strong>r com os impactos sociais e ambientais 4 .<br />

Emissões <strong>de</strong> carbono<br />

A NASA informou que 2005 foi o ano mais quente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que iniciaram os registros no<br />

século XIX 5 . A concentração <strong>de</strong> CO 2<br />

na atmosfera em 2005 era 379 ppm*, exce<strong>de</strong>ndo<br />

quaisquer flutuações naturais nos últimos 650.000 anos, com uma taxa <strong>de</strong> crescimento<br />

<strong>de</strong> 1,9 ppm por ano <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995, a mais alta <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que começaram as medições<br />

contínuas 6 . As emissões antropogênicas continuarão a afetar o efeito estufa durante<br />

pelo menos o próximo milênio, contribuindo para a elevação do nível do mar,<br />

<strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> e pondo em risco os suprimentos <strong>de</strong> alimentos e água 7 .<br />

O custo social atual <strong>da</strong>s emissões <strong>de</strong> CO 2<br />

é estimado em US$ 43 por tonela<strong>da</strong> emiti<strong>da</strong> 8 .<br />

* partes por milhão<br />

Água<br />

A retira<strong>da</strong> <strong>de</strong> água aumentou seis vezes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do Século XX e as fontes<br />

hídricas estão ca<strong>da</strong> vez mais sendo afeta<strong>da</strong>s, como resultado <strong>da</strong> crescente <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

urbana, dos efeitos <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça climática e <strong>da</strong> poluição 9 . Saneamento básico para 1<br />

bilhão <strong>de</strong> pessoas é um componente do combate a doenças transmissíveis pela água<br />

e dos Objetivos <strong>de</strong> Desenvolvimento do Milênio. Atualmente, não estamos atingindo<br />

nem meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssa meta 10, 11 .<br />

Pesca pre<strong>da</strong>tória<br />

A produção pesqueira alcançou um recor<strong>de</strong> <strong>de</strong> 142 milhões <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s em 2005,<br />

um aumento <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> tonela<strong>da</strong>s em relação ao ano anterior 12 . Um quarto<br />

<strong>de</strong> todos os estoques <strong>de</strong> peixes selvagens está sendo atualmente super-explorado ou<br />

entrou em colapso, e meta<strong>de</strong> <strong>de</strong>les está sendo pesca<strong>da</strong> em capaci<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

máxima 13, 14 . É previsto que a per<strong>da</strong> <strong>de</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> causa<strong>da</strong> pela pesca industrial e<br />

em águas profun<strong>da</strong>s para aten<strong>de</strong>r a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> mundial, combina<strong>da</strong> com a <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção<br />

do ecossistema, causem o colapso completo <strong>de</strong> to<strong>da</strong> a pesca comercial até 2050 15 .


Concentração <strong>da</strong> riqueza<br />

85% <strong>da</strong> riqueza mundial pertence aos 10% mais ricos 16, 17 . A meta<strong>de</strong> mais pobre <strong>da</strong><br />

população mundial possui cerca <strong>de</strong> 1% <strong>da</strong> riqueza global 18,19 . Os indivíduos mais<br />

ricos do mundo vivem quase que exclusivamente na América do Norte, Europa e<br />

nos países mais ricos do Leste Asiático, mas as diferenças <strong>de</strong> ren<strong>da</strong> <strong>de</strong>ntro dos países<br />

também po<strong>de</strong>m variar enormemente 20 .<br />

Distribuição <strong>da</strong> riqueza<br />

A <strong>de</strong>snutrição afeta a capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> 13% <strong>da</strong> população mundial para viver vi<strong>da</strong>s<br />

úteis e produtivas 21 . Cerca <strong>de</strong> um terço dos quase três bilhões <strong>de</strong> moradores urbanos<br />

no mundo todo têm acesso a só 5 litros <strong>de</strong> água potável por dia (o europeu usa em<br />

média 200 litros por dia) 22 . De 20 a 50 litros é consi<strong>de</strong>rado o mínimo para suprir<br />

as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s diárias básicas 23 . Os mais pobres são também os mais duramente<br />

afetados quando ocorrem catástrofes, com os países em <strong>de</strong>senvolvimento per<strong>de</strong>ndo<br />

5 vezes mais por uni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> PIB para <strong>de</strong>sastres naturais do que os países<br />

<strong>de</strong>senvolvidos 24 .<br />

Destruição <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

A abundância média <strong>de</strong> espécies diminuiu 40% entre 1970 e 2000, principalmente<br />

entre anfíbios, mamíferos africanos, pássaros rurais, corais e espécies <strong>de</strong> peixes<br />

comerciais 25 . A exploração humana e a <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> habitats estão fragmentando<br />

os ecossistemas e afetando sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> manutenção <strong>da</strong> biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong> 26 .<br />

Das 41.415 espécies (flora e fauna) avalia<strong>da</strong>s em 2007, 16.306 estão ameaça<strong>da</strong>s <strong>de</strong><br />

extinção 27 . A diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> genética <strong>de</strong> culturas agrícolas caiu 75% <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início do<br />

Século XX 28 . 99% <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as espécies ameaça<strong>da</strong>s estão sob a ameaça <strong>de</strong> ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

humanas, que aumentam o risco <strong>de</strong> extinção em 1.000 vezes em relação à taxa<br />

natural 29, 30 . A monocultura, cultivo <strong>de</strong> um pequeno grupo <strong>de</strong> espécies seleciona<strong>da</strong>s<br />

para fins <strong>de</strong> mercado, reduz a biodiversi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Direitos humanos<br />

Direitos políticos e civis básicos são negados a 36% <strong>da</strong> população mundial 31 . Estimase<br />

que haja 218 milhões <strong>de</strong> trabalhadores infantis e pelo menos 12,3 milhões <strong>de</strong><br />

pessoas envolvi<strong>da</strong>s em alguma forma <strong>de</strong> trabalho forçado 32, 33 . No início <strong>de</strong> 2007 havia<br />

cerca <strong>de</strong> 9,9 milhões <strong>de</strong> refugiados em todo o mundo, e ao redor <strong>de</strong> 24,5 milhões<br />

<strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>sloca<strong>da</strong>s internamente, fugindo <strong>da</strong> violência 34 . No mundo todo,<br />

aproxima<strong>da</strong>mente 130 milhões <strong>de</strong> meninas e mulheres são submeti<strong>da</strong>s a mutilação<br />

genital feminina e um quarto <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as mulheres são estupra<strong>da</strong>s ao longo <strong>de</strong> suas<br />

vi<strong>da</strong>s 35, 36 .


1<br />

Em 2006, as exportações globais <strong>de</strong> bens e serviços haviam triplicado em relação a 1991; as exportações globais <strong>de</strong> serviços haviam<br />

aumentado seis vezes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1981 e eram 143 vezes maiores do que em 1951; as exportações <strong>de</strong> serviços haviam aumentado sete<br />

vezes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1981. O fluxo mundial <strong>de</strong> capital havia crescido <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 14 bilhões <strong>de</strong> dólares em 1971 para 12 trilhões <strong>de</strong> dólares<br />

em 2006. UNCTAD Interactive Database, http://stats.unctad.org/FDI/TableViewer/tableView.aspx?ReportId=899, em dólares norteamericanos<br />

correntes. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

2<br />

Themelis, Nickolas J (2007). “Thermal Treatment Review”, White Papers, Waste Management World. http://www.waste-managementworldcom/articles/article_display.cfm?ARTICLE_ID=304395&p=123.<br />

Última atualização: julho <strong>de</strong> 2007. Acessado em 25 <strong>de</strong> fevereiro<br />

<strong>de</strong> 2008.<br />

3<br />

Themelis, Nickolas J (2003). “An overview of the global waste-to-energy industry”, 2003-2004 Review, Waste Management World, pgs. 40<br />

a 47.<br />

4<br />

Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> (2007). The world health report 2007: a safer future: global public health security in the 21st century,<br />

World Health Organization, pgs. 41 a 43. http://www.who.int/whr/2007/07_chap3_en.pdf. PNUMA (2007). <strong>Global</strong> Environmental<br />

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5<br />

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6<br />

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em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

7<br />

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8<br />

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9<br />

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10<br />

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11<br />

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millenniumgoals/pdf/mdg2007.pdf. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

12<br />

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fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

13<br />

FAO, Departamento <strong>de</strong> Pesca e Aquicultura (2006). “The Status of Fishery Resources.” World Review of Fisheries and Aquaculture-2006,<br />

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www.fao.org/docrep/009/A0699e/A0699E05.htm#5.1.1. Última atualização: 2006. Acessado em 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

14<br />

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15<br />

Worm B., Barbier E. B., Beaumont N., Duffy J.E., Folke C., Halpern B.S., Jackson J.B.C., Lotze H.K., Micheli F., Palumbi S.R., Sala E., Selkoe<br />

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16<br />

Instituto Mundial <strong>de</strong> Pesquisa Econômica para o Desenvolvimento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s. The World Distribution of<br />

Household Wealth - Pioneering Study Shows Richest Two Percent Own Half World Wealth. Press Release, 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

http://www.mindfully.org/WTO/2006/Household-Wealth-Gap5<strong>de</strong>c06.htm. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

17<br />

Davies J. B., Sandström S., Shorrocks A. e Wolff E. N. (2008). “The World Distribution of Household Wealth.” Discussion Paper No. 2008/03,<br />

UNU Wi<strong>de</strong>r, Helsinque, Finlândia, pg. 7.<br />

18<br />

Ibid.<br />

16 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


19<br />

Instituto Mundial <strong>de</strong> Pesquisa Econômica para o Desenvolvimento <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s. The World Distribution of<br />

Household Wealth - Pioneering Study Shows Richest Two Percent Own Half World Wealth. Press Release, 5 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. http://<br />

www.mindfully.org/WTO/2006/Household-Wealth-Gap5<strong>de</strong>c06.htm. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

20<br />

Ibid.<br />

21<br />

Organização <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para Agricultura e Alimentação (FAO) e Fundo Internacional para o Desenvolvimento <strong>da</strong> Agricultura<br />

(IFAD) (2006). “Chapter 7: Water for Food, Agriculture and Rural Livelihoods”. Water, a shared responsibility. The United Nations World<br />

Water Development Report 2, UNESCO Publishing, Barcelona, Espanha e Berghahn Books, Nova York, NY, EUA, pg. 245.<br />

22<br />

Conselho Mundial <strong>da</strong> Água (2008). Water Crisis: Facts and Figures, World Water Council. http://www.worldwatercouncil.org/in<strong>de</strong>x.<br />

php?id=25. Última atualização: 10 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008. Acessado em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.<br />

23<br />

Organização Mundial <strong>da</strong> Saú<strong>de</strong> (OMS) e Fundo <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para a Infância (UNICEF) “Chapter 5: Basic Needs and the right to<br />

Health” (2003) The United Nations World Water Development Report: ‘Water for People, Water for Life” UNESCO Publishing: Barcelona,<br />

Espanha e Berghahn Books, Nova York, NY, EUA, pg. 123.<br />

24<br />

Organização Meteorológica Mundial (OMM) e Inter-Agency Secretariat, Estratégia Internacional para Redução <strong>de</strong> Desastres (EIRD)<br />

<strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s (2006). “Chapter 10: Managing Risks: Securing the Gains of Development”. Water, a shared responsibility. The<br />

United Nations World Water Development Report 2, UNESCO Publishing, Barcelona, Espanha e Berghahn Books, Nova York, NY, EUA,<br />

pg. 343.<br />

25<br />

Secretaria <strong>da</strong> Convenção sobre Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Biológica (2006). <strong>Global</strong> Biodiversity Outlook 2, Secretariat of the Convention on<br />

Biological Diversity, Montreal, Quebec, Canadá. pg. 25. http://www.cbd.int/doc/gbo2/cbd-gbo2-en.pdf. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril<br />

<strong>de</strong> 2008<br />

26<br />

Ibid, pg. 30.<br />

27<br />

União Internacional para Conservação <strong>da</strong> Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) (2007). “Table 1: Numbers of threatened species<br />

by major groups of organisms (1996–2007)” 2007 IUCN Red List of Threatened Species. http://www.iucnredlist.org/info/2007RL_Stats_<br />

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28<br />

Loftas T., Lean G., Hinrichsen D., Lean M., Graves C., Lowrey P., Lyons J., <strong>de</strong> Mattos-Shipley H., Greenland F., Holgate J. e Sanchez A.<br />

(eds.) (1995). “Biological Diversity” Dimensions of Need: Atlas of Food and Agriculture, Food and Agriculture Organization of the United<br />

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29<br />

União Internacional para Conservação <strong>da</strong> Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) (2006). “2006 Red List of Threatened Species:<br />

Portraits in Red: taking a closer look at the species un<strong>de</strong>r threat” 2006 IUCN Red List of Threatened Species. http://www.iucn.org/themes/<br />

ssc/redlist2006/threatened_species_facts.htm. Acessado em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.<br />

30<br />

Pimm, et al (1995). “The Future of Biodiversity”, Science, 21 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1995, Vol. 269. n° 5222, pgs. 347 a 350.<br />

31<br />

Freedom House (2008). Freedom in the World 2008: Selected Data From Freedom House’s Annual <strong>Global</strong> Survey Of Political Rights<br />

And Civil Liberties, Freedom House, Washington, D.C./Nova York, NY, EUA. http://www.freedomhouse.org/uploads/fiw08launch/<br />

FIW08Tables.pdf. Acessado em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.<br />

32<br />

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General Assembly, pg. 10. http://www.un.org/ga/search/view_doc.asp?symbol=A/61/299&Lang=E. Acessado em 13 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

2008.<br />

33<br />

Organização Internacional do Trabalho (OIT) (2005). A <strong>Global</strong> Alliance Against Forced Labour: <strong>Global</strong> Report un<strong>de</strong>r the Follow-up to the<br />

ILO Declaration on Fun<strong>da</strong>mental Principles and Rights at Work 2005, International Labour Office, Genebra, Suíça. pg. 10. http://www.<br />

ilo.org/dyn/<strong>de</strong>claris/DECLARATIONWEB.DOWNLOAD_BLOB?Var_DocumentID=5059. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

34<br />

Alto Comissariado <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para Refugiados (ACNUR) (2007). Protecting refugees: The Role of UNHCR, UNHCR Media<br />

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Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

35<br />

Fundo <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para a Infância (UNICEF) (2005). Female Genital Mutilation/Cutting: A Statistical Exploration 2005, UNICEF:<br />

Nova York, NY, EUA. pg. 1. http://www.unicef.org/publications/files/FGM-C_final_10_October.pdf. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

36<br />

Projeto do Milênio <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s 2005, Task Force on Education and Gen<strong>de</strong>r Equality (Grown C., Rao Gupta G. e Kes A.)<br />

(2005). Taking Action: Achieving Gen<strong>de</strong>r Equality and Empowering Women, Earthscan, Londres, Reino Unido, pg. 114. http://www.<br />

unmillenniumproject.org/documents/Gen<strong>de</strong>r-complete.pdf. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

17


Quem é afetad<br />

<strong>de</strong>sempenho e<br />

ambiental e so<br />

organiza ção?<br />

18 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


o pelo<br />

conômico,<br />

cial <strong>da</strong> sua<br />

Quase todo mundo.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

19


20 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

2


Quem está<br />

interessado?<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

21


2 Quem está interes<br />

Essa parte <strong>da</strong> publicação dá uma visão geral sobre como diferentes grupos na socie<strong>da</strong><strong>de</strong> estão<br />

expressando suas opiniões sobre a atual situação mundial, ilustra<strong>da</strong> na parte anterior, e como suas<br />

reações afetam todos os negócios ao aumentar a <strong>de</strong>man<strong>da</strong> por coerência e transparência.<br />

O esforço para enten<strong>de</strong>r—e mu<strong>da</strong>r—a situação mundial levou ao crescimento <strong>de</strong> um importante<br />

movimento <strong>de</strong>ntro <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>: as pessoas estão querendo mais informações à medi<strong>da</strong> que<br />

tentam enten<strong>de</strong>r as causas <strong>de</strong>ssa situação tanto em nível local como global e começam a discutir<br />

soluções. Deve-se também ressaltar que esse processo está sendo acelerado pelo crescente<br />

número <strong>de</strong> pessoas que têm acesso a canais <strong>de</strong> comunicação e troca <strong>de</strong> informações. 1,3 bilhões <strong>de</strong><br />

pessoas têm acesso à Internet e esse número ain<strong>da</strong> está crescendo. Em ca<strong>da</strong> 100 pessoas, 41 têm<br />

telefone celular 1, 2 .<br />

Um dos resultados <strong>de</strong>sse movimento (em combinação com outros fatores) é o crescente número<br />

e varie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> organizações sem fins lucrativos e não-governamentais (ONGs) em todo o mundo.<br />

O número <strong>de</strong> ONGs cresceu drasticamente nos últimos quinze anos 3 (vi<strong>de</strong> gráfico e referências na<br />

página 27).<br />

Basta olharmos para os jornais, noticiário <strong>da</strong> TV, programas <strong>de</strong> rádio, conteúdo <strong>da</strong> lição <strong>de</strong> casa<br />

escolar, etc., para ver como o foco na busca <strong>de</strong> soluções está <strong>de</strong>sempenhando um papel ca<strong>da</strong> vez<br />

maior em nosso dia-a-dia. Há as associações comunitárias para aumentar a segurança <strong>de</strong> bairros<br />

e por melhores escolas públicas, para melhorar as condições sociais <strong>da</strong>s mulheres, ambientalistas,<br />

educação para reciclagem, liber<strong>da</strong><strong>de</strong> religiosa, ci<strong>da</strong>dãos protestando contra guerras ou apoiando<br />

guerras, a favor <strong>de</strong> transparência, contra a corrupção; e no mundo dos negócios há cooperativas <strong>de</strong><br />

produção, institutos <strong>de</strong> governança corporativa, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> compradores lutando por comércio justo,<br />

certificações socioambientais, organizações pelo direito do consumidor, etc. Em suma, ci<strong>da</strong>dãos<br />

com todos os tipos <strong>de</strong> experiência estão se engajando para mu<strong>da</strong>r a forma do mundo 4 .<br />

Contextos empresariais e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> negócio têm mu<strong>da</strong>do face a essas <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

civil e movimentos <strong>de</strong> consumidores, em conjunto com outras condições em plena mu<strong>da</strong>nça<br />

no mundo dos negócios (como acesso a recursos naturais e introdução <strong>de</strong> novas habili<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />

profissionais). Consequentemente, empresas e outras organizações têm tido que a<strong>da</strong>ptar a essas<br />

mu<strong>da</strong>nças seus produtos, serviços, processos <strong>de</strong> toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão e sistemas <strong>de</strong> gestão.<br />

Os tópicos em discussão e as <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>de</strong>sse movimento nem sempre foram os mesmos.<br />

O movimento também mudou sua veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> e seu foco, e sua agen<strong>da</strong> está ficando mais<br />

abrangente. Estudos mostram, entre outras coisas, que o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse movimento po<strong>de</strong><br />

ser dividido em três fases 5 . Isso está ilustrado na tabela <strong>da</strong>s páginas 26 e 27.<br />

Durante a primeira fase, até o fim dos anos setenta, a atenção estava volta<strong>da</strong> aos governos; essa<br />

fase também incluiu a criação <strong>da</strong>s primeiras gran<strong>de</strong>s ONGs internacionais. O foco estava na coleta<br />

<strong>de</strong> <strong>da</strong>dos e na verificação dos limites do então vigente mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento geral 6 .<br />

22 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


sado?<br />

Nos anos sessenta e setenta, pioneiros no movimento <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil fun<strong>da</strong>ram organizações<br />

internacionais como a Anistia Internacional, o WWF (Fundo Mundial para a Natureza), o Friends of<br />

the Earth (Amigos <strong>da</strong> Terra) e o Greenpeace, que também tinham escritórios nacionais integrantes<br />

<strong>de</strong> suas re<strong>de</strong>s.<br />

Nos anos oitenta e noventa, a segun<strong>da</strong> fase, estabeleceu-se a ligação entre questões ambientais<br />

e sociais e a atenção se voltou para o mundo empresarial. Começou a busca por um “mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolvimento sustentável” que levasse em conta aspectos econômicos, ambientais e sociais.<br />

Uma nova geração <strong>de</strong> ONGs surgiu em resposta a <strong>de</strong>sastres ambientais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s proporções,<br />

proliferando movimentos políticos e relatórios internacionais sobre o estado do meio ambiente<br />

e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Esse movimento trouxe transparência e ética para a discussão; <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>u a<br />

necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> alianças locais, regionais e internacionais <strong>de</strong> diversos atores para tratar os<br />

problemas; revelou o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> pressão dos consumidores; e iniciou a discussão sobre um novo<br />

mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento – “<strong>de</strong>senvolvimento sustentável” – em que são leva<strong>da</strong>s em conta<br />

questões ambientais, sociais e econômicas. A comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> empresarial também foi reconheci<strong>da</strong><br />

como uma parte fun<strong>da</strong>mental <strong>da</strong> solução.<br />

Foi nesse contexto que a <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong> (<strong>GRI</strong>) foi fun<strong>da</strong><strong>da</strong> em 1997 como um projeto<br />

subordinado à Ceres, uma re<strong>de</strong> nacional sedia<strong>da</strong> em Boston (EUA), <strong>de</strong> investidores, organizações<br />

ambientais e outros grupos <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública que trabalham com empresas e investidores para<br />

enfrentar <strong>de</strong>safios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> como a mu<strong>da</strong>nça climática global. Em 2002, a <strong>GRI</strong> se tornou<br />

uma ONG internacional in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte e sua secretaria ficou <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então situa<strong>da</strong> em Amsterdã,<br />

Holan<strong>da</strong>. Seu principal papel foi criar um processo multistakehol<strong>de</strong>r (com diferentes partes<br />

interessa<strong>da</strong>s) para <strong>da</strong>r orientação a organizações sobre quais questões medir e relatar.<br />

Durante essa segun<strong>da</strong> fase, foi iniciado o movimento para medir a escala dos impactos, pela busca<br />

<strong>de</strong> metas comuns e transparência. Um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> organizações <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> social<br />

corporativa e similares foram fun<strong>da</strong><strong>da</strong>s em todo o mundo nessa fase.<br />

Também nessas duas déca<strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>ram as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s dos consumidores, abrindo novas<br />

oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios. Uma on<strong>da</strong> <strong>de</strong> exigências regionais, nacionais e internacionais <strong>de</strong><br />

selos e certificação direciona<strong>da</strong>s a centros <strong>de</strong> produção, lojas e supermercados levou à fun<strong>da</strong>ção<br />

<strong>de</strong> institutos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> nacionais e internacionais. Os selos visaram proporcionar<br />

aos compradores informações sobre a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> produção, mas também podiam<br />

abor<strong>da</strong>r diferentes aspectos sociais, econômicos e ambientais, como os selos “Fair Tra<strong>de</strong>” (Comércio<br />

Justo) ou “Forest Stewardship Council” (Conselho <strong>de</strong> Manejo Florestal).<br />

Os anos noventa assistiram ao advento dos primeiros “produtos ambiental e socialmente<br />

responsáveis”, que vieram para ficar.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

23


A terceira fase, que começou por volta <strong>de</strong> 2000 e continua até hoje, viu a agen<strong>da</strong> regional,<br />

nacional e internacional mu<strong>da</strong>r novamente. Há agora uma compreensão clara <strong>de</strong> que os problemas<br />

são disseminados e globais, e que empresas <strong>de</strong> todos os portes e tipos precisam ser envolvi<strong>da</strong>s na<br />

solução. A “Governança” – processo pelo qual são toma<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>cisões – foi coloca<strong>da</strong> na agen<strong>da</strong>.<br />

“Pensar globalmente, agir localmente” parece ser o sentimento que orienta o movimento <strong>da</strong><br />

socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil após 2000, que tem sido conduzido por forças como terrorismo, guerra, pobreza<br />

extrema, emissões <strong>de</strong> carbono e mu<strong>da</strong>nça climática, assim como por muitas outras questões<br />

relaciona<strong>da</strong>s aos direitos humanos. Outro fator importante é o cenário <strong>da</strong> Internet e a crescente<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> conexões virtuais, à medi<strong>da</strong> que as conexões <strong>da</strong> Internet ficam mais rápi<strong>da</strong>s e fáceis.<br />

Surgiu uma nova on<strong>da</strong> <strong>de</strong> produtos e serviços nessa terceira fase: carros híbridos, biodiesel,<br />

lâmpa<strong>da</strong>s econômicas, energia limpa, alimentos orgânicos frescos e processados, roupas éticas<br />

com selo do comércio justo, diamantes éticos, peixe certificado, carne certifica<strong>da</strong>, ovos certificados,<br />

cartões <strong>de</strong> crédito para causas socioambientais, fundos <strong>de</strong> investimento responsável, produtos pré<br />

e pós consumo, etc.<br />

Talvez <strong>de</strong>va-se ressaltar que os tópicos ten<strong>de</strong>m a não <strong>de</strong>saparecer <strong>da</strong> agen<strong>da</strong> à medi<strong>da</strong> que novos<br />

tópicos são acrescentados. A maioria ain<strong>da</strong> continua lá à espera <strong>de</strong> uma solução.<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista <strong>de</strong> uma organização (com ou sem fins lucrativos), essa situação <strong>de</strong> crescente<br />

participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil apresenta vários <strong>de</strong>safios:<br />

1. Há uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> real e contínua por mais informações sobre como as organizações estão<br />

enfrentando os atuais <strong>de</strong>safios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> – “<strong>de</strong>man<strong>da</strong> por transparência”. Essa <strong>de</strong>man<strong>da</strong><br />

provém <strong>de</strong> diferentes atores <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> esfera empresarial, como funcionários,<br />

investidores (doadores), consumidores (associados), clientes, vizinhos, jornalistas e suas<br />

famílias, entre outros.<br />

2. Informações sobre impactos positivos e negativos são dissemina<strong>da</strong>s rapi<strong>da</strong>mente.<br />

3. A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> questões a serem analisa<strong>da</strong>s e geri<strong>da</strong>s está aumentando.<br />

4. Há uma real oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio para produtos e serviços compatíveis com a busca<br />

comum por soluções.<br />

5. As <strong>de</strong>man<strong>da</strong>s locais estão ca<strong>da</strong> vez mais alinha<strong>da</strong>s com questões globais, mas os problemas<br />

locais requerem soluções diretas e específicas.<br />

24 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


Consequentemente, quanto mais uma organização compreen<strong>de</strong> sua posição no mapa geral<br />

econômico, ambiental e social, melhor ela po<strong>de</strong> se a<strong>da</strong>ptar, maior sua possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

contribuição e maior a vantagem que po<strong>de</strong> extrair.<br />

Uma <strong>da</strong>s implicações <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>safios é que uma organização <strong>de</strong>ve estar prepara<strong>da</strong> para falar mais<br />

aberta e coerentemente sobre suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s. Ela <strong>de</strong>ve também reavaliar os principais valores<br />

subjacentes a seus produtos e serviços.<br />

Perguntas<br />

Pense sobre como esses 5 <strong>de</strong>safios afetam seu negócio.<br />

O contexto <strong>de</strong> seu negócio mudou na última déca<strong>da</strong>?<br />

Sua organização tem um plano para se reposicionar nesse contexto em constante mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong><br />

participação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil? Por on<strong>de</strong> você po<strong>de</strong> começar? Quem po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r?<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

25


A ilustração a seguir mostra o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> organizações internacionais e ONGs internacionais nas últimas déca<strong>da</strong>s. As<br />

- 1984 1985 -<br />

1919 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Organização Internacional do Trabalho (OIT). Assina<strong>da</strong>s as Convenções <strong>da</strong> OIT relativas a<br />

I<strong>da</strong><strong>de</strong> Mínima, Licença-materni<strong>da</strong><strong>de</strong> e Desemprego<br />

1930 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa ao Trabalho Forçado<br />

1934 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa ao Desemprego<br />

1935 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa à Jorna<strong>da</strong> Semanal <strong>de</strong> 40 Horas<br />

1936 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa às Férias Remunera<strong>da</strong>s<br />

1942 – Fun<strong>da</strong>ção do Comitê <strong>de</strong> Oxford para o Alívio <strong>da</strong> Fome (Oxfam)<br />

1945 – Assina<strong>da</strong> a Carta <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s que criou a ONU<br />

1947 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ISO – Organização Internacional <strong>de</strong> Normalização<br />

1948 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> União Internacional para Conservação <strong>da</strong> Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN)<br />

1948 – Adota<strong>da</strong> pela Assembléia-Geral <strong>da</strong> ONU a Declaração Universal dos Direitos Humanos<br />

1951 – Estabelecido o primeiro prêmio <strong>de</strong> quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> produto: Deming Prize for Quality of Products<br />

– Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa à Igual<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Remuneração entre a Mão-<strong>de</strong>-obra Masculina e a<br />

Mão-<strong>de</strong>-obra Feminina em Trabalho <strong>de</strong> Igual Valor<br />

1957 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa à Abolição do Trabalho Forçado<br />

1960 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Consumers International<br />

1961 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Anistia Internacional e do WWF (Fundo Mundial para a Natureza)<br />

1963 – Lança<strong>da</strong> a Lista Vermelha <strong>da</strong>s Espécies Ameaça<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Extinção <strong>da</strong> IUCN<br />

1964 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa aos Benefícios por Aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Trabalho<br />

1966 – Entra em vigor a Convenção sobre a Pesca e a Conservação dos Recursos Biológicos do Alto Mar<br />

1969 – Entra em vigor a Convenção Internacional sobre a Eliminação <strong>de</strong> To<strong>da</strong>s as Formas <strong>de</strong> Discriminação Racial<br />

– Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> “Friends of the Earth” (Amigos <strong>da</strong> Terra)<br />

1970 – Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa à Fixação <strong>de</strong> Salários Mínimos<br />

1971 – Fun<strong>da</strong>ção do Greenpeace<br />

– Criação do Comitê <strong>de</strong> Política Ambiental <strong>da</strong> OCDE<br />

1972 – Publicado o relatório “Limites do Crescimento” escrito por D. H. Meadows, D. L. Meadows, J. Ran<strong>de</strong>rs e<br />

W. W. Behrens III<br />

1975 – Entra em vigor a Convenção sobre o Comércio Internacional <strong>da</strong>s Espécies <strong>da</strong> Fauna e Flora Selvagens em<br />

Perigo <strong>de</strong> Extinção (CITES)<br />

1976 – Entra em vigor o Pacto Internacional <strong>de</strong> Direitos Civis e Políticos<br />

– Publica<strong>da</strong>s as Diretrizes <strong>da</strong> OCDE para Empresas Multinacionais<br />

1981 – Entra em vigor a Convenção <strong>da</strong> ONU sobre a Eliminação <strong>de</strong> To<strong>da</strong>s as Formas <strong>de</strong> Discriminação Contra as<br />

Mulheres<br />

1985 – Lança<strong>da</strong> a Iniciativa Atuação Responsável (Responsible Care) do Conselho Internacional<br />

<strong>da</strong>s Associações Químicas<br />

1986 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Caux Round Table (Mesa-Redon<strong>da</strong> <strong>de</strong> Caux) como forma <strong>de</strong> reduzir a<br />

escala<strong>da</strong> <strong>da</strong>s tensões comerciais, mais tar<strong>de</strong> mu<strong>da</strong>ndo seu foco para a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

empresarial global<br />

1987 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> ACT UP - AIDS Coalition to Unleash Power<br />

– Entra em vigor a Convenção <strong>da</strong> ONU Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas<br />

Cruéis, Desumanos ou Degra<strong>da</strong>ntes<br />

– Publicado Nosso Futuro Comum, Relatório <strong>da</strong> Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente<br />

e o Desenvolvimento (Relatório Brundtland)<br />

– A humani<strong>da</strong><strong>de</strong> entra pela primeira vez em <strong>de</strong>scompasso ecológico (usando mais<br />

recursos do que a Terra po<strong>de</strong> regenerar <strong>de</strong> forma sustentável, 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro) 1<br />

– Criado o prêmio Malcolm Baldrige National Quality Award<br />

1988 – Criado o Painel Intergovernamental sobre Mu<strong>da</strong>nças Climáticas<br />

1989 – Entra em vigor o Protocolo <strong>de</strong> Montreal sobre substâncias <strong>de</strong>struidoras <strong>da</strong> cama<strong>da</strong> <strong>de</strong><br />

ozônio<br />

– BASF, Dow Chemical e Vereinigte Energiewerke AG publicam seus primeiros relatórios<br />

ambientais<br />

– Convenção <strong>da</strong> Basiléia sobre o Controle <strong>de</strong> Movimentos Transfronteiriços <strong>de</strong> Resíduos<br />

Perigosos e seus Depósitos<br />

– Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Coalizão por Economias Ambientalmente Responsáveis (Ceres)<br />

1990 – Entra em vigor a Convenção <strong>da</strong> ONU sobre os Direitos <strong>da</strong> Criança<br />

– Criado o prêmio European Quality Awards pela Fun<strong>da</strong>ção Européia para a Gestão <strong>da</strong><br />

Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (EFQM)<br />

1991 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Transparência Internacional<br />

1992 – Adota<strong>da</strong> a Agen<strong>da</strong> 21 pela primeira Cúpula <strong>da</strong> Terra (Rio 92),<br />

– Criado o selo ecológico <strong>da</strong> União Européia (EU)<br />

24180<br />

28200<br />

9810<br />

915<br />

1951<br />

1897<br />

1964<br />

1978<br />

1985<br />

1991<br />

1<br />

Freeling, N. October 6 is Ecological Debt Day (2008) <strong>Global</strong> Footprint Network: Oakland, CA, USA Última atualização: 9 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, Acessado em 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008,<br />

http://www.footprintnetwork.org/gfn_sub.php?content=overshoot<br />

26 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


<strong>da</strong>tas mostram os principais eventos internacionais pertinentes.<br />

2000 2001 -<br />

1992 – Criado o selo ecológico <strong>da</strong> União Européia (EU)<br />

1993 – Entra em vigor a Convenção sobre Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Biológica<br />

– Fun<strong>da</strong>ção do Forest Stewardship Council (Conselho <strong>de</strong> Manejo Florestal)<br />

1994 – Entra em vigor a Convenção Quadro <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s sobre a Mu<strong>da</strong>nça Climática<br />

1995 – Lançado o Sistema <strong>de</strong> Gestão e Auditoria Ambiental <strong>da</strong> União Européia (EMAS)<br />

– Lançado o Índice <strong>de</strong> Percepção <strong>da</strong> Corrupção <strong>da</strong> Transparência Internacional<br />

– Realiza<strong>da</strong> em Copenhague, Dinamarca, a Cúpula Mundial para o Desenvolvimento Social<br />

1996 – Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Ecotricity, primeira compania energética que produz energia totalmente<br />

renovável, no Reino Unido<br />

1996 – Publica<strong>da</strong>s as Normas Ambientais ISO 14000<br />

– Criado o prêmio AKAO Prize pelo Instituto <strong>de</strong> Desdobramento <strong>da</strong> Função Quali<strong>da</strong><strong>de</strong> (QFD)<br />

1997 – Comercializado o Toyota Prius, primeiro veículo híbrido elétrico para produção em massa<br />

– Interface Inc. produz o primeiro relatório <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

– Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Fairtra<strong>de</strong> Labelling Organization (FLO) – (selo <strong>de</strong> comércio justo)<br />

– Fun<strong>da</strong>ção do Marine Stewardship Council (Conselho <strong>de</strong> Manejo Marinho)<br />

– Fun<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong><br />

– Publica<strong>da</strong> pela Social Accountability a norma SA8000<br />

1999 – Lançados os Índices <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Dow Jones<br />

– Publicado pela primeira vez o ESI – Índice <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Ambiental<br />

– Publicados pela primeira vez os<br />

primeiros <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> por<br />

duas dúzias <strong>de</strong> empresas, com<br />

base em diretrizes-piloto<br />

– Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa<br />

às Piores Formas <strong>de</strong> Trabalho Infantil<br />

2000 – Criado o Pacto <strong>Global</strong> <strong>da</strong> ONU<br />

– Publica<strong>da</strong> a primeira versão <strong>da</strong>s Diretrizes para Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

2000 – Adota<strong>da</strong> a Declaração do Milênio <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s<br />

– Assina<strong>da</strong> a Convenção <strong>da</strong> OIT relativa à Proteção à Materni<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

2001 – O primeiro Fórum Social Mundial é realizado em Porto Alegre, Brasil<br />

– Lançado o Índice FTSE4GOOD<br />

2002 – Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável (Cúpula <strong>da</strong> Terra) realiza<strong>da</strong> em Joanesburgo, África do Sul<br />

2003 – Lançado o Índice SRI (Investimento Socialmente Responsável) <strong>da</strong> JSE (Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Joanesburgo, África do<br />

Sul)<br />

2004 – Convenção <strong>de</strong> Estocolmo sobre os Poluentes Orgânicos Persistentes<br />

2005 – Entra em vigor a Convenção <strong>da</strong> ONU contra a Corrupção<br />

– Campanha “Chama<strong>da</strong> <strong>Global</strong> para a Ação contra a Pobreza” (GCAP)<br />

– Entra em vigor o Esquema <strong>de</strong> Comércio <strong>de</strong> Emissões <strong>de</strong> Carbono <strong>da</strong> União Européia<br />

– Entra em vigor o Protocolo <strong>de</strong> Kyoto <strong>da</strong> Convenção-Quadro <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s sobre Mu<strong>da</strong>nças Climáticas<br />

– Lançado o Índice <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> Empresarial <strong>da</strong> Bovespa (Brasil)<br />

– Lançado o Índice <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> SAM <strong>da</strong> Austrália (AuSSI)<br />

2006 – Aberta à a<strong>de</strong>são a Convenção sobre os Direitos <strong>da</strong>s Pessoas com Deficiência<br />

2007 – O 4º Relatório <strong>de</strong> Avaliação do Painel Intergovernamental sobre Mu<strong>da</strong>nças Climáticas (IPCC) afirma que as<br />

alterações no clima do mundo são muito provavelmente causa<strong>da</strong>s pela ação humana<br />

61345<br />

50373<br />

41722<br />

1995 1999 2006<br />

Fonte:<br />

Union of International Associations, UIA Online Databases: Statistics (Organizations) Online (2008) Union of International Associations:<br />

Brussels http://www.diversitas.org/db/. Última atualização: 2007. Acessado em 10 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

27


28 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

1<br />

Atualmente, mais <strong>de</strong> 1,3 bilhões <strong>de</strong> pessoas no mundo todo têm acesso à Internet, com o crescimento mais alto ocorrendo na<br />

África, Oriente Médio e América Latina. http://www.Internetworldstats.com/stats.htm. Última atualização: 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007.<br />

Acessado em 4 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

2<br />

O acesso a serviços <strong>de</strong> telefonia celular aumentaram no mundo todo <strong>de</strong> 1 a ca<strong>da</strong> 100 pessoas em 1994 para 41 em 2006, sendo que<br />

em países <strong>de</strong>senvolvidos são 90,9 em ca<strong>da</strong> 100. http://www.itu.int/ITU-D/ict/statistics/ict/graphs/mobile.jpg. Última atualização:<br />

28 November 2007. Acessado em 4 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

3<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 2008, 3.051 ONGs <strong>de</strong>tinham status consultivo junto à ONU, em comparação a 724 em 1992 e apenas 41 em 1946.<br />

Vi<strong>de</strong> http://www.un.org/esa/coordination/ngo/. Última atualização: 2007. Acessado em 25 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2008.<br />

4<br />

O Instituto <strong>de</strong> Pesquisa <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para o Desenvolvimento Social (UNRISD) i<strong>de</strong>ntificou cinco principais movimentos e<br />

campanhas <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> civil contemporânea: 1. Campanhas para perdão <strong>da</strong> dívi<strong>da</strong>; 2. Movimento para mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong> regras e<br />

barreiras do comércio internacional; 3. Taxa Tobin (taxação <strong>da</strong>s transações financeiras internacionais); 4. Movimento internacional<br />

<strong>de</strong> combate à corrupção; 5. Movimento <strong>de</strong> comércio justo.<br />

5<br />

Vi<strong>de</strong>, por exemplo, SustainAbility, <strong>Global</strong> Compact, Gearing Up: From corporate responsibility to good governance and scalable<br />

solutions, 1ª Edição (2004) Sustainability: Londres, Reino Unido http://www.sustainability.com/downloads_public/insight_reports/<br />

gearing_up.pdf. Acessado em 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008.<br />

6<br />

O “então vigente mo<strong>de</strong>lo geral <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento” po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>scrito como um mo<strong>de</strong>lo em que os recursos naturais são tratados<br />

como se fossem ilimitados, o lixo produzido como se o planeta pu<strong>de</strong>sse absorvê-lo com a mesma veloci<strong>da</strong><strong>de</strong> que é produzido<br />

e a eficiência dos mecanismos <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> riqueza não são comparáveis à eficiência dos mecanismos <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong><br />

riqueza. Outras características são bem <strong>de</strong>scritas em “O Estado do Mundo” (vi<strong>de</strong>: http://www.worldwatch.org/).


Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

29


30 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

Fale com seus


‘Stakehol<strong>de</strong>rs’!<br />

Falar com quem???<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

31


32 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

3


Precisamos <strong>de</strong> uma<br />

linguagem comum<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

33


3 Precisamos <strong>de</strong> um<br />

O objetivo <strong>de</strong>ssa parte é mostrar como o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r<br />

a preparar uma organização para enfrentar os <strong>de</strong>safios <strong>de</strong>scritos no final <strong>da</strong> parte anterior.<br />

As Diretrizes para a Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> foram <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong>s por centenas <strong>de</strong><br />

indivíduos <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 30 países, oriundos <strong>de</strong> empresas, <strong>da</strong> aca<strong>de</strong>mia e <strong>de</strong> ONGs 1 . A meta <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

é criar uma linguagem comum para que todos os tipos e portes <strong>de</strong> organizações possam gerir e<br />

relatar seu <strong>de</strong>sempenho. Não importa que estejam na Austrália, Índia, África do Sul ou Japão. 2<br />

Os colaboradores <strong>da</strong> re<strong>de</strong> <strong>GRI</strong> não acreditam em “<strong>de</strong>sempenho financeiro” apenas. O esforço para<br />

se atingir qualquer meta <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho, mesmo que puramente financeira, traz em seu bojo<br />

numerosos impactos econômicos, ambientais e sociais. Esses impactos são importantes, pois<br />

afetam o mundo em que vivemos.<br />

As Diretrizes <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> oferecem orientações para que as organizações enten<strong>da</strong>m, discutam,<br />

monitorem e comuniquem seus impactos econômicos, ambientais e sociais. As Diretrizes também<br />

explicam como as organizações po<strong>de</strong>m focalizar e priorizar suas metas. 3<br />

O Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, é um processo a partir do qual uma organização:<br />

• passa a compreen<strong>de</strong>r os impactos econômicos, sociais e ambientais <strong>de</strong> suas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s;<br />

• estabelece um diálogo com seus stakehol<strong>de</strong>rs sobre esses impactos;<br />

• <strong>de</strong>fine quais aspectos e indicadores são os mais importantes para refletir suas<br />

contribuições econômicas, ambientais e sociais;<br />

• estabelece metas;<br />

• monitora seus resultados;<br />

• comunica todos esses passos.<br />

Para orientar as organizações no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios, a <strong>GRI</strong> <strong>de</strong>senvolveu<br />

diferentes publicações. Uma visão geral <strong>da</strong>s publicações atuais <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> po<strong>de</strong> ser encontra<strong>da</strong> na<br />

página 38. Para assegurar que todos os pontos mencionados acima sejam abor<strong>da</strong>dos, o processo<br />

<strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> é apresentado em cinco fases: 4<br />

1. Prepare<br />

2. Conecte-se<br />

3. Defina<br />

34 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


a linguagem comum<br />

4. Monitore<br />

5. Relate<br />

As Diretrizes <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> também estabelecem Princípios para o processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios<br />

para aju<strong>da</strong>r a organização a melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações a serem divulga<strong>da</strong>s e a<br />

quali<strong>da</strong><strong>de</strong> do processo <strong>de</strong> relato.<br />

O primeiro passo no processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios é a fase “Prepare”, cujo objetivo é<br />

promover discussão interna, especialmente em nível gerencial. Isso levará a equipe <strong>de</strong> gestão<br />

a pensar nas relações entre as <strong>de</strong>cisões do dia-a-dia e os impactos que provocam. A equipe <strong>de</strong><br />

gestão <strong>da</strong> organização <strong>de</strong>verá tentar i<strong>de</strong>ntificar os impactos econômicos, ambientais e sociais<br />

positivos e negativos mais óbvios.<br />

Antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>finir quais tópicos <strong>de</strong>ve enfocar, a organização <strong>de</strong>ve buscar a contribuição <strong>de</strong> seus<br />

“stakehol<strong>de</strong>rs”, na fase “Conecte-se.” Depois <strong>de</strong> concluí<strong>da</strong> essa fase, a organização po<strong>de</strong> começar a<br />

monitorar esses tópicos e finalmente relatar seu <strong>de</strong>sempenho. Mas quem são esses stakehol<strong>de</strong>rs?<br />

Como <strong>de</strong>vemos falar com eles? Por que <strong>de</strong>veríamos falar com eles?<br />

“Stakehol<strong>de</strong>rs” são todos os grupos que afetam ou são afetados pelas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma<br />

organização. To<strong>da</strong> organização os tem. Eles são os acionistas, investidores (doadores), clientes<br />

(parceiros), funcionários 3 e suas famílias, representantes governamentais locais e fe<strong>de</strong>rais,<br />

fornecedores, vizinhos, formadores <strong>de</strong> opinião, etc. Os stakehol<strong>de</strong>rs são os aliados e parceiros <strong>de</strong><br />

sua organização. Eles aju<strong>da</strong>rão a organização na fase “Defina” a estabelecer o que gerir e sobre<br />

o que relatar. Eles são as pessoas que po<strong>de</strong>m confirmar se os resultados positivos e negativos<br />

i<strong>de</strong>ntificados pela equipe <strong>de</strong> gestão são realmente os que importam. Po<strong>de</strong>m também <strong>da</strong>r retorno a<br />

uma organização sobre sua reputação, aju<strong>da</strong>r a i<strong>de</strong>ntificar riscos e salientar novas oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s, e<br />

todos requerem tipos diferentes <strong>de</strong> informações.<br />

Se, por um lado, é prática comum para uma empresa relatar para alguns grupos <strong>de</strong> stakehol<strong>de</strong>rs<br />

sobre certos assuntos como, por exemplo, falar sobre questões financeiras com proprietários,<br />

acionistas, doadores ou investidores, muitas empresas relatam pouco ou praticamente na<strong>da</strong><br />

a outros “stakehol<strong>de</strong>rs”. No entanto, como as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> uma organização e seus impactos<br />

vão além <strong>de</strong> seus resultados financeiros, os grupos <strong>de</strong> “stakehol<strong>de</strong>rs” são mais do que somente<br />

aqueles interessados no <strong>de</strong>sempenho financeiro, apesar <strong>de</strong> que até esses estão se tornando mais<br />

interessados no <strong>de</strong>sempenho global <strong>da</strong>s organizações, já que muitos riscos vitais po<strong>de</strong>m ser o<br />

resultado <strong>de</strong> uma má gestão <strong>de</strong> questões não financeiras.<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

35


Um diálogo com Stakehol<strong>de</strong>rs não tem que ser complexo: E-mails, reuniões informais com coffee<br />

breaks e eventos sociais po<strong>de</strong>m ser usados com muita eficácia. Nem tampouco uma organização<br />

precisa falar com todos os stakehol<strong>de</strong>rs ao mesmo tempo ou com a mesma intensi<strong>da</strong><strong>de</strong> o tempo<br />

todo. O importante é que o diálogo aconteça, pois os stakehol<strong>de</strong>rs são uma fonte essencial <strong>de</strong><br />

feedback. Infelizmente, é comum que organizações e stakehol<strong>de</strong>rs não se comuniquem até que os<br />

problemas já tenham surgido, e já haja um certo nível <strong>de</strong> tensão entre as partes.<br />

De acordo com as Diretrizes <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, essa contribuição dos stakehol<strong>de</strong>rs no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição<br />

dos tópicos relevantes ao processo <strong>de</strong> relato é essencial, e se uma organização não incluiu<br />

stakehol<strong>de</strong>rs nesse processo, o relatório <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> não po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rado “completo”.<br />

Depois do foco do relatório <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> ter sido <strong>de</strong>finido e as razões para as escolhas<br />

estarem claras, a organização se prepara para iniciar a fase “Monitore”, em que vai monitorar seu<br />

<strong>de</strong>sempenho. Os indicadores <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> foram <strong>de</strong>senvolvidos para aju<strong>da</strong>r a organização a saber o que<br />

monitorar para que ela possa acompanhar seu <strong>de</strong>sempenho em relação à sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

O processo multistakehol<strong>de</strong>r <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> também <strong>de</strong>senvolveu “Princípios <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong>” para aju<strong>da</strong>r<br />

a organização a verificar seu processo <strong>de</strong> monitoramento e obter informações <strong>de</strong> alta quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

a partir <strong>de</strong>le. A quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações coleta<strong>da</strong>s aju<strong>da</strong>rá a organização a atingir uma melhor<br />

gestão e relato (na fase “Relate”) <strong>de</strong> seu <strong>de</strong>sempenho geral.<br />

Agora que você sabe mais sobre o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, po<strong>de</strong>mos voltar<br />

à lista <strong>de</strong> <strong>de</strong>safios que se encontra na parte 2 (pg. 25) e ver como o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> po<strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r sua organização a abor<strong>da</strong>r ca<strong>da</strong> um <strong>de</strong>les.<br />

1. “Há uma <strong>de</strong>man<strong>da</strong> real e contínua por mais informações sobre como as<br />

organizações estão enfrentando os atuais <strong>de</strong>safios <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>”<br />

Antes <strong>de</strong> uma organização po<strong>de</strong>r fornecer essas informações, ela precisa enten<strong>de</strong>r a<br />

relação entre suas <strong>de</strong>cisões e ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s do dia-a-dia e os <strong>de</strong>safios que a socie<strong>da</strong><strong>de</strong> enfrenta<br />

atualmente. O Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> possibilitará essa compreensão.<br />

Sem isso, não é possível preparar um relatório <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> significativo.<br />

2. “Informações sobre impactos positivos e negativos são dissemina<strong>da</strong>s<br />

rapi<strong>da</strong>mente”<br />

A utilização <strong>de</strong> um reconhecido processo <strong>de</strong> elaboração <strong>de</strong> relatórios, como o <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, permite<br />

que uma organização exerça um papel ativo nessa disseminação porque ela estará ciente<br />

<strong>de</strong> seus impactos positivos e negativos. É importante que o processo siga princípios que<br />

garantam a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações. Informações inexatas po<strong>de</strong>m prejudicar a reputação<br />

<strong>de</strong> uma organização. O Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> oferece Princípios <strong>de</strong><br />

36 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


<strong>Relatórios</strong>, que fornecem todos os elementos necessários para aju<strong>da</strong>r uma organização a<br />

melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s informações a serem publica<strong>da</strong>s.<br />

3. “A quanti<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> questões a serem analisa<strong>da</strong>s e geri<strong>da</strong>s está aumentando”<br />

Isso significa que uma organização <strong>de</strong>ve apren<strong>de</strong>r a priorizar questões. Nenhuma organização<br />

tem recursos para gerir uma lista infinita <strong>de</strong> questões. A priorização é parte central <strong>da</strong>s<br />

Diretrizes <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>. O “Princípio <strong>da</strong> Materiali<strong>da</strong><strong>de</strong>” foi <strong>de</strong>senvolvido especificamente para<br />

aju<strong>da</strong>r as organizações a i<strong>de</strong>ntificar as questões prioritárias e baseia-se no diálogo com os<br />

“stakehol<strong>de</strong>rs” para obter subsídios fun<strong>da</strong>mentais.<br />

4. “Produtos e serviços compatíveis com a busca comum por soluções”<br />

Uma vez que a organização tenha uma compreensão clara <strong>de</strong> seus impactos positivos e<br />

negativos em questões econômicas, ambientais e sociais e engage grupos diferentes, ela<br />

po<strong>de</strong>rá i<strong>de</strong>ntificar oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s para inovar e melhorar processos para aten<strong>de</strong>r às novas<br />

<strong>de</strong>man<strong>da</strong>s <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>. Assim, o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> aju<strong>da</strong>rá a<br />

organização a preparar-se e aproveitar a oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong> para criar novos produtos e serviços e<br />

aprimorar os já existentes.<br />

5. “Problemas locais requerem soluções diretas e específicas”<br />

Ao ouvir as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, como parte do processo <strong>de</strong> elaboração do relatório, a<br />

organização adquirirá uma real consciência <strong>da</strong>s questões concretas que precisam ser<br />

abor<strong>da</strong><strong>da</strong>s e compreen<strong>de</strong>rá seu papel nas soluções e na prevenção <strong>de</strong> problemas futuros.<br />

Ao usar o Processo <strong>de</strong> Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, a organização alcançará uma melhor<br />

compreensão <strong>de</strong> sua relação com o contexto <strong>de</strong> seu negócio, po<strong>de</strong>ndo assim melhor a<strong>da</strong>ptar-se,<br />

contribuir e beneficiar-se.<br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> são do interesse <strong>de</strong> todos!<br />

Perguntas<br />

Você sabe quem são os stakehol<strong>de</strong>rs <strong>de</strong> sua organização?<br />

Você está falando com eles? Como?<br />

Você os escuta? Como?<br />

Você sabe como i<strong>de</strong>ntificar e falar sobre os principais impactos <strong>de</strong> sua organização e sua<br />

contribuição para mol<strong>da</strong>r o futuro do mundo?<br />

Quais valores estão incorporados em seus produtos e serviços?<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

37


1<br />

Veja a lista completa dos participantes no Desenvolvimento <strong>de</strong> Conteúdo <strong>da</strong>s Diretrizes e Protocolos <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, em Diretrizes para a<br />

Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong>, pg. 41.<br />

2<br />

As Diretrizes <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> são usa<strong>da</strong>s por organizações em todo o mundo. A <strong>GRI</strong> não sabe o número exato <strong>de</strong> organizações, mas há<br />

evidências <strong>de</strong> que ultrapassem 1000. A <strong>GRI</strong> também sabe que gran<strong>de</strong>s empresas têm usado as Diretrizes, mas ca<strong>da</strong> vez mais as<br />

pequenas e médias empresas as têm utilizado também. O número <strong>de</strong> organizações sem fins lucrativos e governamentais usuárias<br />

<strong>da</strong>s Diretrizes também começa a crescer.<br />

3<br />

Explicações <strong>de</strong>talha<strong>da</strong>s sobre ca<strong>da</strong> fase <strong>de</strong>sse processo po<strong>de</strong>m ser encontra<strong>da</strong>s em “Diretrizes para Relatório <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

<strong>da</strong> <strong>GRI</strong> ” (disponível em PDF ou na versão impressa, po<strong>de</strong>ndo ser baixado (download) gratuitamente no site <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: www.<br />

globalreporting.org) e em “Ciclo preparatório para elaboração <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Manual para pequenas (e<br />

nem tão pequenas) organizações” (disponível apenas na versão impressa, que po<strong>de</strong> ser solicita<strong>da</strong> na loja virtual <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> no site <strong>da</strong><br />

<strong>GRI</strong>). Ambas as publicações foram traduzi<strong>da</strong>s para vários idiomas.<br />

4<br />

Essas fases são <strong>de</strong>scritas em “Ciclo preparatório para elaboração <strong>de</strong> relatórios <strong>de</strong> sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Manual para pequenas (e<br />

nem tão pequenas) organizações”.<br />

Publicações <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>:<br />

Diretrizes para Relatório <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

· Protocolos <strong>de</strong> Indicadores<br />

· Suplementos Setoriais<br />

<strong>GRI</strong> Research <strong>GRI</strong> Research <strong>GRI</strong> & Research Development<br />

& Development & Development<br />

Publicações <strong>de</strong> Pesquisa e Desenvolvimento <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

Topics<br />

Topics<br />

Topics<br />

<strong>Reporting</strong><br />

Practices<br />

<strong>Reporting</strong><br />

Practices<br />

<strong>Reporting</strong><br />

Practices<br />

Tools<br />

Tools<br />

Temas<br />

Práticas <strong>de</strong> Relatório<br />

Ferramentas<br />

Essas publicações estão disponíveis para download gratuito no site <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>, http://www.globalreporting.org<br />

Tools<br />

Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong><br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

Caminhos<br />

Explorações<br />

As publicações Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong> e Explorações estão disponíveis gratuitamente para download no site <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> http://www.globalreporting.org.<br />

As outras publicações <strong>da</strong> série Caminhos po<strong>de</strong>m se adquiri<strong>da</strong>s através <strong>da</strong> nossa loja virtual.<br />

38 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


Anexo<br />

Links relacionados:<br />

Agen<strong>da</strong> 21 - http://www.un.org/esa/sust<strong>de</strong>v/documents/agen<strong>da</strong>21/english/agen<strong>da</strong>21toc.htm<br />

Amnesty International – www.amnesty.org<br />

Australian Sam Sustainability In<strong>de</strong>x - www.aussi.net.au<br />

Baldridge National Quality Program - www.quality.nist.gov<br />

Bovespa Corporate Sustainability In<strong>de</strong>x - www.bovespa.com.br/Market/MarketIn<strong>de</strong>xes/ise_i.shtml<br />

Caux Round Table www.cauxroundtable.org<br />

Ceres - www.ceres.org<br />

Convention on International Tra<strong>de</strong> in En<strong>da</strong>ngered Species of Wild Fauna and Flora – www.cites.org<br />

Dow Jones Sustainability In<strong>de</strong>xes - www.sustainability-in<strong>de</strong>x.com<br />

Eco-management and Audit Scheme (EMAS) – www.emas.org.uk<br />

Environmental Sustainability In<strong>de</strong>x - www.yale.edu/esi<br />

European Foun<strong>da</strong>tion for Quality Management - www.efqm.org<br />

Fairtra<strong>de</strong> Labelling Organizations International - www.fairtra<strong>de</strong>.net<br />

Food and Agriculture Organization of the United Nations – www.fao.org<br />

Forest Stewardship Council – www.fsc.org<br />

Freedom House – www.freedomhouse.org<br />

Friends of the Earth – www.foe.co.uk<br />

<strong>Global</strong> Footprint Network – www.footprintnetwork.org<br />

<strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong> – www.globalreporting.org<br />

Greenpeace – www.greenpeace.org<br />

Intergovernmental Panel on Climate Change – www.ipcc.ch<br />

International Council of Chemical Association – www.icca-chem.org<br />

International Labour Organization – www.ilo.org<br />

International Organziation for Stan<strong>da</strong>rdization – www.iso.org<br />

IUCN Red List - www.iucnredlist.org<br />

Johannesburg Stock Exchange Sri In<strong>de</strong>x – http://www.jse.co.za/sri/<br />

Marine Stewardship Council – www.msc.org<br />

Montreal Protocol - http://ozone.unep.org/Publications/MP_Handbook<br />

Pontos <strong>de</strong> Parti<strong>da</strong><br />

<strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>: Uma linguagem comum para um futuro comum<br />

39


Organization for Economic Co-operation and Development – www.oecd.org<br />

Our Common Future: Report of the World Commission on Environment and Development –<br />

www.un-documents.net/wced-ocf.htm<br />

QFD Institute – www.qfdi.org<br />

Social Accountability International – www.sa-intl.org<br />

The W. Edwards Deming Institute – http://<strong>de</strong>ming.org<br />

Transparency International – www.transparency.org<br />

Universal Declaration of Human Rights - www.unhchr.ch/udhr<br />

United Nations – www.un.org<br />

United Nations Environment Programme – www.unep.org<br />

United Nations <strong>Global</strong> Compact – www.unglobalcompact.org<br />

United Nations Millennium Development Goals - www.un.org/millenniumgoals<br />

World Health Organization – www.who.int<br />

Worldwatch Institute – www.worldwatch.org<br />

World Water Council – www.worldwatercouncil.org<br />

World Wildlife Fund – www.wwf.org<br />

Para saber mais:<br />

The Story of Stuff with Annie Leonard - www.storyofstuff.com<br />

treehugger - www.treehugger.com/gogreen.pho<br />

40 Séries <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>


Produção<br />

Processo <strong>de</strong> impressão: Impresso pelo processo Ecocolor ® (impressão 100% livre <strong>de</strong><br />

álcool isopropílico) e com tintas à base <strong>de</strong> óleos vegetais.<br />

Pré-impressão digital com tecnologia CTP. Todo o processo<br />

<strong>de</strong> impressão é certificado pela Grafimedia Milieuzorg e utilizou<br />

fontes <strong>de</strong> energia renováveis.<br />

Papel <strong>da</strong> capa:<br />

Papel do miolo:<br />

Freelife Meri<strong>da</strong> (40% <strong>de</strong> fibras pós-consumo com selo do<br />

FSC, 55% <strong>de</strong> celulose com selo do FSC e 5% <strong>de</strong> fibra <strong>de</strong><br />

algodão com o selo ver<strong>de</strong> “Flower” <strong>da</strong> União Européia, ISO 9001).<br />

Cyclus Print <strong>da</strong> Dalum (baseado em<br />

fibras 100% recicla<strong>da</strong>s <strong>de</strong> acordo com o<br />

selo RAL UZ-14 <strong>da</strong> Blue Angel, certificado<br />

pelo Nordic Swan, aprovado pela NAPM,<br />

selo ver<strong>de</strong> “Flower” <strong>da</strong> União Européia, EMAS,<br />

ISO 9001 e ISO 14001).<br />

Responsibil<strong>da</strong><strong>de</strong> Legal<br />

Se, por um lado, o Conselho Diretor <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> incentiva o uso <strong>da</strong>s publicações <strong>da</strong>s Séries <strong>de</strong><br />

Aprendizagem por to<strong>da</strong>s as organizações, a preparação e publicação <strong>de</strong> relatórios são <strong>de</strong> total<br />

responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> quem os produz. Nem o Conselho Diretor <strong>da</strong> <strong>GRI</strong> nem a Fun<strong>da</strong>ção <strong>Global</strong><br />

<strong>Reporting</strong> Inititative e nem os patrocinadores do projeto po<strong>de</strong>m assumir responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> por<br />

quaisquer conseqüências ou <strong>da</strong>nos que resultem, direta ou indiretamente, do uso <strong>da</strong>s publicações<br />

<strong>de</strong> Aprendizagem na preparação <strong>de</strong> relatórios ou <strong>de</strong> sua utilização.<br />

Aviso <strong>de</strong> Direitos Autorais e Marca Registra<strong>da</strong><br />

Os direitos autorais <strong>de</strong>ste documento pertencem à Fun<strong>da</strong>ção <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong> (<strong>GRI</strong>).<br />

Nem este documento nem qualquer parte <strong>de</strong>le po<strong>de</strong>rão ser reproduzidos, arquivados, traduzidos<br />

ou transferidos, em qualquer forma ou mídia (electrônica, mecânica, fotocopia<strong>da</strong>, grava<strong>da</strong>, etc.),<br />

para qualquer outro fim sem que haja prévia autorização por escrito por parte <strong>da</strong> <strong>GRI</strong>.<br />

<strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong>, o logotipo <strong>da</strong> <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong>, Diretrizes para a Elaboração<br />

<strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong> Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>GRI</strong> são marcas registra<strong>da</strong>s <strong>da</strong> <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong>.<br />

© 2011 <strong>GRI</strong><br />

ISBN n° 978-90-8866-021-4


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PO Box 10039<br />

1001 EA Amster<strong>da</strong>m<br />

Holan<strong>da</strong><br />

Tel: +31 (0) 20 531 00 00<br />

Fax: +31 (0) 20 531 00 31<br />

©2011 <strong>Global</strong> <strong>Reporting</strong> <strong>Initiative</strong>.<br />

Todos os direitos reservados.<br />

Mais informações sobre a <strong>GRI</strong> e as<br />

Diretrizes para a Elaboração <strong>de</strong> <strong>Relatórios</strong> <strong>de</strong><br />

Sustentabili<strong>da</strong><strong>de</strong> po<strong>de</strong>m ser obti<strong>da</strong>s em:<br />

www.globalreporting.org<br />

info@globalreporting.org<br />

A <strong>GRI</strong> é um Centro <strong>de</strong> Colaboração do<br />

Programa <strong>da</strong>s Nações Uni<strong>da</strong>s para o Meio Ambinente

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