16.11.2013 Views

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela ... - UNIFAFIBE

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela ... - UNIFAFIBE

Sobre o teorema de classificação das cônicas pela ... - UNIFAFIBE

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Revista Fafibe On Line — n.3 — ago. 2007 — ISSN 1808-6993<br />

www.fafibe.br/revistaonline — Faculda<strong>de</strong>s Integra<strong>das</strong> Fafibe — Bebedouro – SP<br />

sistema <strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>das</strong> cartesianas segundo o qual a cônica k ou tem equação da forma<br />

− A<br />

2<br />

3<br />

( a + a ) x + 2 y 0 , caso este em que 0<br />

11 22<br />

=<br />

a11<br />

+ a22<br />

A e A 0 (parábola sem centro), ou tem<br />

2 =<br />

2 2<br />

equação λ 1 z1<br />

+ λ2<br />

z2<br />

+ f ( c1, c2<br />

) = 0 , caso este em que a cônica tem centro λ<br />

1<br />

e λ<br />

2 não nulos<br />

simultaneamente e λ<br />

1<br />

e λ<br />

2 são as raízes da equação <strong>de</strong> segundo grau<br />

⎛a11<br />

− λ a12<br />

⎞<br />

<strong>de</strong>t A =<br />

⎜<br />

⎟ = 0 .<br />

⎝ a12<br />

a22<br />

− λ ⎠<br />

A origem do novo sistema é um dos centros (que, no caso A 2 ≠ 0<br />

3 ≠<br />

, é único) cujas<br />

coor<strong>de</strong>na<strong>das</strong> em relação ao sistema original são ( c ,c 1 2)<br />

.<br />

Prova:<br />

Se a cônica k possui centro, aplicando o movimento <strong>de</strong> translação à equação (1)<br />

obtemos:<br />

2<br />

2<br />

a 11 y1<br />

+ 2a12<br />

y1<br />

y2<br />

+ a22<br />

y2<br />

+ f ( c1,<br />

c2<br />

) = 0<br />

(4)<br />

A fim <strong>de</strong> simplificarmos ainda mais a equação (4), aplicamos um movimento <strong>de</strong><br />

rotação dos eixos, isto é,<br />

⎧ y1<br />

= cosθ<br />

z1<br />

− senθ<br />

z 2<br />

⎨<br />

, −π<br />

< θ ≤ π<br />

(5)<br />

⎩y2<br />

= senθ<br />

z1<br />

− cosθ<br />

z 2<br />

Substituindo (5) em (4) temos, como coeficiente do termo misto, a seguinte expressão<br />

2<br />

2<br />

− a senθ<br />

cos θ + 2a<br />

(cos θ − sen θ ) + 2a<br />

cos θsenθ<br />

= ( a − a ) sen 2θ<br />

+ 2a<br />

cos 2 , com<br />

2 11 12<br />

22<br />

22 11<br />

12 θ<br />

a 12 ≠ 0.<br />

π π<br />

π<br />

Assim, se a 11 = a22<br />

, basta que cos 2θ = 0 e, <strong>de</strong>ssa forma, 2θ = ou θ = . Logo, θ = .<br />

2 4<br />

4<br />

Por outro lado, se a11 ≠ a22<br />

, procuremos θ , − π < θ ≤ π , tal que<br />

sen2θ<br />

a12<br />

a12<br />

( a22 − a11)<br />

sen2θ<br />

+ 2a12<br />

cos 2θ<br />

= 0. Então, = − e, assim, tg2θ<br />

= − .<br />

cos2θ<br />

a22<br />

− a11<br />

a22<br />

− a11<br />

Assim, qualquer que seja θ que satisfaça as condições acima, serve aos novos<br />

propósitos.<br />

2 2<br />

Eliminando o termo misto, temos uma equação do tipo Az 1 + Bz 2 + f ( c1, c2<br />

) = 0 . Daí,<br />

⎛ A 0 0 ⎞<br />

⎜<br />

'<br />

M = ⎜ 0 B 0 , sendo A<br />

⎜<br />

⎝ 0 0 f ( c ) ⎟⎟⎟ 1 = A + B e A 2 = A.<br />

B . Notemos que A e B são raízes da seguinte<br />

1,<br />

c2<br />

⎠<br />

2<br />

equação do segundo grau λ − ( A + B) λ + ( A.<br />

B) = 0 , ou, equivalente, raízes da<br />

⎛a11<br />

− λ a12<br />

⎞<br />

equação <strong>de</strong>t A =<br />

⎜<br />

⎟ = 0<br />

⎝ a12<br />

a22<br />

− λ ⎠<br />

2 2<br />

Finalmente, a equação da cônica se reduz a λ 1 z1<br />

+ λ2<br />

z2<br />

+ f ( c1, c2<br />

) = 0 .<br />

No caso em que A<br />

2<br />

= 0 e A<br />

3<br />

≠ 0 temos, <strong>pela</strong> proposição, que a cônica k não possui<br />

centro. A fim <strong>de</strong> eliminarmos o termo misto da equação da cônica k, aplicamos um<br />

movimento <strong>de</strong> rotação <strong>de</strong>finido na Eq. (5) e obtemos uma equação do tipo<br />

⎛b11<br />

0 b13<br />

⎞<br />

⎜<br />

⎟<br />

2 2<br />

'<br />

b 11 y1<br />

+ b22<br />

y2<br />

+ 2b13<br />

y1<br />

+ 2b23<br />

y2<br />

+ a33<br />

= 0 à qual associamos a matriz M 3 = ⎜ 0 b22<br />

b23<br />

⎟ , sendo<br />

⎜<br />

⎟<br />

⎝b13<br />

b23<br />

b33<br />

⎠<br />

'<br />

A 1 = b11<br />

+ b22<br />

, A 2 = b11<br />

. b22<br />

e A 3 = <strong>de</strong>t M 3 .<br />

Como, por hipótese, A 2 = 0 então b 11 b22<br />

= 0 e, daí, b 11 = 0 e b 22 ≠ 0 ou b 22 = 0 e b 11 ≠ 0.<br />

2<br />

i) Se b 11 = 0 e b 22 ≠ 0 então A = −b<br />

( b ) 0 e b 0 . Obtemos<br />

3 22 13 ≠<br />

13 ≠<br />

3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!