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Efeitos Biológicos - ILEA - Ufrgs

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EFEITOS BIOLÓGICOS DAS<br />

RADIAÇÕES<br />

Angelica R Consiglio,<br />

Ana Ligia L.P. Ramos<br />

UFRGS, Instituto de Biociências, Depto Biofísica<br />

2011<br />

1


Referências<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

http://www.iaea<br />

iaea.org/Publications/index.html<br />

www.cnen<br />

cnen.gov. .gov.br// : Tauhata<br />

Hall, EJ. Radiobiology for the radiologist.Philadelphia<br />

Philadelphia, Lippincot & Williams, 2000<br />

Mettler, , FA; Upton, , AC. Medical Effects of Ionizing Radiation. . 3rd ed. USA,<br />

Saunders Elsevier, , 2008.<br />

ICRP, UNSCEAR<br />

Artigos em “Pubmed”<br />

2


Radiobiologia<br />

3


Emissões Alfa, Beta e Gama<br />

4


Elements and Isotopes<br />

Tabela Periódica<br />

dos Elementos<br />

Tabela de Nuclídeos<br />

Meia vida<br />

1 – 10 dias<br />

10-100 dias<br />

6


<strong>Efeitos</strong> biológicos das radiações<br />

1895 descoberta dos raios X e da radioatividade natural<br />

W. K. Roentgen<br />

aparecimento da radiodermite<br />

Henry Becquerel<br />

1902 primeiro caso de câncer radioinduzido (câncer de pele)<br />

1911 mais de 100 casos de câncer de pele<br />

1927 H. J. Muller e Drosophila (radiogenética)<br />

a radiação<br />

ionizante pode afetar o patrimônio genético<br />

II Guerra Mundial avaliação mais detalhada<br />

Radiobiologia ênfase maior nas últimas décadasd<br />

Melhor conhecimento da radiação<br />

numerosos benefícios<br />

proteção contra os efeitos nocivos<br />

7


TIPOS DE DANOS RADIOBIOLÓGICOS<br />

EM MAMÍFEROS<br />

Molecular<br />

subcelular<br />

celular<br />

tecido e<br />

órgão<br />

danos em macromoléculas; enzimas; RNA e DNA;<br />

interferência no processo metabólico<br />

danos na membrana celular; núcleo; cromossomos;<br />

mitocôndrias; lisossomos<br />

inibição da divisão celular; morte celular;<br />

transformação para o estado maligno<br />

falência ou danos severos à MO, SGI, SNC,<br />

podendo levar o indivíduo à morte; indução de câncer<br />

organismo<br />

população<br />

morte; diminuição do tempo de vida<br />

alterações nas características genéticas e mutações<br />

cromossômicas<br />

9


Absorção de energia da radiação<br />

pela matéria<br />

Pode conduzir a:<br />

Ionização<br />

– quando a radiação tem energia<br />

suficiente para ejetar um ou mais elétrons<br />

orbitais, do átomo ou molécula<br />

Excitação<br />

– quando um elétron, de um átomo<br />

ou molécula, não é ejetado, mas sim<br />

transferido para um nível n<br />

de maior energia<br />

10


Potenciais de Ionização<br />

Elemento<br />

Potencial de<br />

Ionização (eV(<br />

eV)<br />

K 4,34<br />

Na 5,14<br />

Ca 6,11<br />

S 10,36<br />

C 11,27<br />

H 13,60<br />

O 13,62<br />

N 14,55<br />

11


Energia dos diferentes tipos de radiação eletromagnética<br />

tica<br />

Comprimento de onda Energia do fóton f<br />

(eV(<br />

eV) ) Radiação<br />

(m)<br />

Superior a 3 x 10 -1 Inferior a 4,1 x 10 -4 Ondas de rádio r<br />

3 x 10 - 1 3 x 10 -3 4,1 x 10 -6 4,1 x 10 -4 Microondas<br />

3 x 10 - 3 7,6 x 10 -7 4,1 x 10 -4 1,6 Infravermelho<br />

7,6 x 10 - 7 4 x 10 -7 1,6 3,1 Luz visível<br />

vel<br />

4 x 10 - 7 10 -8 3,1 123,2 Ultravioleta<br />

inferior a 10 -8 superior a 123,2<br />

Raios X e γ<br />

12


Classificação das Radiações<br />

<br />

IONIZANTES<br />

energia suficiente para arrancar elétron do<br />

C, N, H, O (raio X, γ, partículas<br />

α e β)<br />

<br />

NÃO IONIZANTES<br />

radiações eletromagnéticas ticas de freqüência<br />

igual ou inferior a da UV<br />

13


Escala do tempo do dano da radiação<br />

Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e<br />

tratamento<br />

Físico < 10 -14 s Deposição de energia<br />

na água – orgânicos e<br />

inorgânicos na<br />

proporção<br />

aproximada das<br />

massas<br />

Excitação dos<br />

compostos e<br />

absorção de<br />

luz<br />

Nenhuma,<br />

somente<br />

blindagem<br />

externa como<br />

prevenção<br />

Físico -<br />

químico<br />

10 -14 a<br />

10 -12 s<br />

Quebra das ligações:<br />

S-H, O-H, N-H e C-H.<br />

Transferência de<br />

iôns.<br />

Radiólise da água –<br />

radicais livres –<br />

emissão de luz das<br />

moléculas excitadas.<br />

Formação de H 2 O 2<br />

Começa o dano<br />

químico.<br />

Radicais livres<br />

começam a<br />

reagir com os<br />

radicais<br />

metabólicos<br />

normais<br />

Reparo parcial<br />

das ligações<br />

por compostos<br />

–SH presentes.<br />

Alguma<br />

proteção pode<br />

ser dada pela<br />

injeção de<br />

aditivos antes<br />

da irradiação<br />

15


Escala do tempo do dano da radiação<br />

Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e<br />

tratamento<br />

Químico 10 -12 a<br />

10 -7 s<br />

Continua a<br />

reação dos<br />

radicais livres<br />

da água com<br />

biomoléculas.<br />

Quebra da<br />

ligações C-C e<br />

C-N. Radicais<br />

secundários.<br />

Produtos<br />

estáveis<br />

começam a<br />

aparecer.<br />

Formação de<br />

produtos<br />

tóxicos<br />

Começa o<br />

dano ao RNA e<br />

DNA. Enzimas<br />

são inativadas<br />

e ativadas.<br />

Depleção de –<br />

SH.<br />

Peroxidação<br />

de lipídeos.<br />

Dano em todas<br />

as<br />

biomoléculas.<br />

Toxicidade dos<br />

produtos é<br />

iniciada<br />

Proteção parcial<br />

por ‘scavengers’<br />

e antioxidantes.<br />

Catalase e<br />

glutationa<br />

peroxidase<br />

protegem<br />

contra H 2<br />

O 2<br />

.<br />

RSH protege<br />

inativação de<br />

enzimas. Outros<br />

sistemas<br />

enzimáticos<br />

atuam. Terapia<br />

com estes<br />

agentes pode<br />

ser útil<br />

16


Escala do tempo do dano da radiação<br />

Estágio Tempo Ação Efeito Proteção e<br />

tratamento<br />

Químico e<br />

biológico<br />

coincidem<br />

10 -7 a<br />

10 s<br />

Radicais<br />

secundários.<br />

Peróxidos<br />

orgânicos.<br />

Hidroperóxidos<br />

H 2<br />

O 2<br />

continuam<br />

a agir<br />

Muitas reações<br />

bioquímicas são<br />

interrompidas.<br />

Começa reparo do<br />

DNA<br />

Tratamento<br />

pósirradiação<br />

deveria<br />

começar<br />

Biológico<br />

10 s a<br />

10 h<br />

A maioria das<br />

reações<br />

primárias são<br />

completadas.<br />

Reações<br />

secundárias<br />

continuam<br />

Mitose das células é<br />

diminuída. Reações<br />

bioquímicas<br />

bloqueadas.<br />

Rompimento da<br />

membrana celular.<br />

Começa o efeito<br />

biológico<br />

Tratamento<br />

17


COMO A RADIAÇÃO IONIZANTE CAUSA SEUS EFEITOS?<br />

Ε absorção de E da radiação<br />

transferência de E da radiação<br />

Ε<br />

Ε<br />

Ε<br />

Ε<br />

não há deposição de energia<br />

nenhum<br />

deposição de energia<br />

célula<br />

dano letal<br />

morte<br />

dano subletal danifica<br />

celular<br />

organismos vivos<br />

moléculas biológicas<br />

efeito<br />

danificada<br />

reparo<br />

a célula sem causar morte<br />

EFEITO<br />

BIOLÓGICO<br />

célula normal<br />

célula alterada<br />

interação da radiação<br />

com as células vivas<br />

manifestações biológicas<br />

eventos pouco conhecidos<br />

19


Radiação<br />

e Alvos Celulares<br />

<br />

Radiação<br />

não busca alvos<br />

<br />

Dano a molécula<br />

crítica<br />

que resulta em<br />

impacto significativo na célula<br />

<br />

O sítio<br />

mais crítico<br />

na célula<br />

é<br />

provavelmente DNA no núcleo<br />

20


Danos Moleculares das<br />

radiações<br />

Diretos<br />

Ionização<br />

de macromoléculas<br />

culas por fótons<br />

ou elétrons<br />

liberando energia (partícula<br />

de alta-LET<br />

como alfa e prótons<br />

tons)<br />

Indiretos<br />

Danos a macromoléculas<br />

culas através de<br />

intermediários<br />

rios químicos<br />

produzidos pela<br />

radiação<br />

Fótons/elétronstrons interagem<br />

imediatamente com a H 2 O<br />

21


Efeito Direto da Radiação<br />

<br />

Energia da radiação<br />

é depositada<br />

diretamente em um alvo crítico<br />

(p.ex.<br />

DNA) resultando em excitação<br />

ou<br />

ionização<br />

ão. Começa uma cadeia de reações<br />

que pode ou não ser fatal para a célula<br />

(pode<br />

haver reparo)<br />

<br />

Mais provável<br />

vel de ocorrer com radiação<br />

de<br />

alta-LET<br />

como partículas<br />

ou neutrons<br />

22


Efeito Indireto da Radiação<br />

Envolve a radiólise<br />

da água<br />

É o efeito mais comum pois a água<br />

é<br />

o constituinte mais abundante da<br />

célula<br />

Para cada molécula<br />

de DNA existem<br />

1,2x10 7 moléculas<br />

de água<br />

23


Organização dos Seres Vivos no<br />

Nível Atômico e Celular<br />

24


RADIÓLISE DA ÁGUA<br />

25


Radiólise<br />

da Água<br />

Trata das mudanças as ocorridas na água<br />

pela absorção de radiação de alta energia<br />

(radiólise<br />

da água)<br />

Envolve a produção<br />

de espécies<br />

reativas<br />

de oxigênio (ERO), entre elas os radicais<br />

livres (espécies<br />

altamente reativas)<br />

Radicais<br />

livres<br />

são<br />

designados<br />

por<br />

um<br />

ponto<br />

e contém<br />

um único<br />

elétron<br />

não<br />

pareado<br />

na<br />

camada<br />

eletrônica<br />

mais<br />

externa<br />

26


RADICAL LIVRE<br />

<br />

É qualquer espécie capaz de existência<br />

independente (por isso “livre”)) e que<br />

contém m um ou mais elétrons não pareados,<br />

o que muitas vezes os torna muito reativos<br />

<br />

Elétron não pareado é aquele que ocupa<br />

sozinho um orbital atômico ou molecular<br />

27


Radiólise<br />

da água<br />

H 2 O H 2 O + + e -<br />

e - + H 2 O H 2 O -<br />

H 2 O + + H 2 O H + + H 2 O + OH<br />

H 2 O - + H 2 O OH - + H 2 O + H<br />

H + + OH - H 2 O<br />

H 2 O<br />

H + OH<br />

Reações secundárias<br />

OH + OH H 2 O 2<br />

H + H H 2<br />

H + H 2 O OH + H 2<br />

H + OH H 2 O<br />

RH + OH<br />

R H 2 O<br />

Presença de O 2<br />

e - + O 2 O 2<br />

-<br />

(ânion superóxido)<br />

O 2<br />

-<br />

+ H 2 O 2 OH - + HO 2 (radical peroxila)<br />

H + O 2 HO 2<br />

HO 2 + H H 2 O 2 (peróxido de hidrogênio)<br />

OH + H 2 O 2 H 2 O + + HO 2<br />

R + O 2 RO 2 (peróxido orgânico)<br />

28


Peróxidos<br />

Lipídicos<br />

<br />

O 2 + RL atacam os ácidos graxos<br />

poliinsaturados dos fosfolipídeos<br />

das<br />

membranas celulares<br />

<br />

Acontece em todas as membranas<br />

<br />

+ freqüente ente em tecido gorduroso e SNC<br />

29


RL atingem :<br />

Membrana citoplasmática<br />

tica<br />

Citoplasma e organelas<br />

Núcleo celular<br />

30


RL reagem mais com moléculas:<br />

Mais reativas<br />

Mais abundantes<br />

Maiores<br />

31


Antioxidantes enzimáticos naturais<br />

Superóxido<br />

dismutase<br />

catalase<br />

glutationa peroxidase<br />

32


Antioxidantes endógenos<br />

Zinco,cobre<br />

selênio<br />

glutationa<br />

33


Antioxidantes exógenos<br />

Vitaminas: C, E, D, beta caroteno<br />

Minerais:<br />

zinco,cobre,selênio,manganês<br />

aminoácidos:<br />

cisteína<br />

nutrientes: coq10,picnogenol<br />

picnogenol,acido<br />

alfa lipóico<br />

ico<br />

34


Efeito direto da radiação no DNA<br />

5’<br />

3’<br />

5’<br />

3’<br />

35


ESTRUTURA DO NUCLEOTÍDEO<br />

41


Bases<br />

Púricas<br />

Pirimídicas<br />

Purina<br />

Pirimidina<br />

42


DNA<br />

Estrutura e Função<br />

Bases nitrogenadas<br />

Purinas<br />

Pirimidinas<br />

43


DNA<br />

Estrutura e Função<br />

Polinucleotídeos<br />

Ligação fosfodiéster<br />

44


Tipos de Danos no DNA<br />

<br />

Conduz a alterações<br />

nas bases ou nas<br />

cadeias, na forma de quebras simples ou<br />

dupla, ou por formação<br />

de pontes (cross-<br />

links) intra e inter-moleculares<br />

<br />

Mecanismos de reparo são ativados, mas<br />

fidelidade do reparo não é perfeita e<br />

mutações<br />

são introduzidas<br />

46


Lesões no DNA<br />

47


Radioefeitos nas Bases Nitrogenadas<br />

<br />

Formação de sítios s<br />

AP (apurínico/apirimidínico)<br />

RL agem no açúa<br />

çúcar ou na base eliminação de<br />

bases<br />

<strong>Efeitos</strong> nas Purinas (A e G)<br />

Ataque de radicais hidroxila causa a quebra da<br />

ligação entre C-8 C 8 e N-9 N 9 anel imidazólico<br />

se abre<br />

<br />

<strong>Efeitos</strong> nas Pirimidinas (Timina e Citosina)<br />

Formação de peróxidos pelos RL se dád<br />

pela saturação<br />

da ligação dupla entre C-5 C 5 e C-6 C<br />

Degradação de peróxido de pirimidina pirimidina-<br />

glicol ou fragmento de uréia na cadeia<br />

polinucleotídica<br />

48


VÁRIOS TIPOS DE LESÕES INDUZIDAS NO DNA POR RADIAÇÃO IONIZANTE<br />

QUEBRA DA<br />

FITA SIMPLES<br />

AÇÚCAR<br />

AÇÚCAR<br />

PERDA<br />

DA BASE<br />

QUEBRA DE<br />

PONTES DE<br />

HIDROGÊNIO<br />

QUEBRA DA<br />

FITA DUPLA<br />

49


Radioefeitos no DNA por quebras nas<br />

ligações das cadeias polinucleotídicas<br />

(CP)<br />

Quebras de Pontes de Hidrogênio –<br />

as pontes são mais radiosensíveis<br />

que as bases<br />

nitrogenadas. Para cada quebra na CP, quebram-se 10 a<br />

20 pontes<br />

<br />

Quebra de cadeia –<br />

Rotura simples – quebra em uma sós<br />

cadeia.<br />

Pontes de H preservam estrutura da<br />

dupla hélice, h<br />

facilitando reparo<br />

Rotura dupla – quebra nas 2 cadeias. Dificulta<br />

reparo facilitando mutações.<br />

radiações de alta LET<br />

50


<strong>Efeitos</strong> no DNA por ligação cruzada<br />

Ligações cruzadas intra e inter-<br />

cadeias de DNA e inter-moleculares<br />

peroxidação<br />

das cadeias rompidas pela<br />

radiação na presença a de O 2 , causa<br />

ligações cruzadas (“crosslinkings(<br />

crosslinkings”) ) entre<br />

DNA-DNA;<br />

DNA; DNA-prote<br />

proteína, , etc<br />

51


Figura -.Resumo de alterações espontâneas prováveis veis de requererem reparo no DNA Nas setas em vermelho,<br />

sítios nos nucleotídeos que se sabe serem modificados por lesões oxidativas espontâneas. A largura da seta é<br />

um indicativo da frequência relativa de ocorrência de cada evento;<br />

(Azul: ataque hidrolítico<br />

tico; ; Verde: metilação<br />

não controlada. (After(<br />

T. Lindahl, Nature 362:709715, 1993. ©<br />

Macmillan Magazines Ltd.)<br />

52


Radiações<br />

Ionizantes<br />

Restaurações das Radiolesões<br />

Excisão e substituição<br />

Recombinação<br />

Sistema SOS<br />

Espontânea<br />

53


Alterações na Mensagem codificada<br />

pelo DNA<br />

54


Reversibilidade<br />

55


Mecanismo Indireto<br />

H 2 O ----H + OH<br />

E<br />

DNA<br />

excitação<br />

10 14 células<br />

ionização<br />

Mecanismo Direto<br />

alvo 10 5 genes<br />

DNA<br />

lesado<br />

10 -6 mutações / gene / divisão celular<br />

reparo correto<br />

DNA<br />

restaurado<br />

célula<br />

normal<br />

célula<br />

somática<br />

não reparo<br />

célula<br />

mutada<br />

viável<br />

DNA<br />

mutado<br />

reparo errôneo<br />

célula<br />

germinativa<br />

morte<br />

celular<br />

apoptose<br />

Catarata<br />

Malformações<br />

Síndromes da radiação<br />

efeitos determinísticos<br />

Diminuição da longevidade<br />

Envelhecimento precoce<br />

Indução do câncer<br />

efeitos estocásticos<br />

Doenças hereditárias<br />

(transmissíveis)<br />

56


CROMOSSOMOS<br />

<br />

Estruturas que se desenvolveram para<br />

empacotar o material genético<br />

<br />

Tem organização complexa formada de DNA,<br />

RNA, proteínas<br />

ácidas e básicasb<br />

<br />

Só são vistos individualizados por um breve<br />

período, na divisão celular (met(<br />

metáfase)<br />

<br />

Na metáfase<br />

constam de 2 filamentos, as 2<br />

cromátides<br />

tides-irmãsirmãs unidas pelo centrômero<br />

57


DNA<br />

Estrutura e Função<br />

Genoma Humano<br />

58


CROMOSSOMOS<br />

<br />

<br />

<br />

As células somáticas<br />

têm no núcleo n<br />

um<br />

conjunto de 46 cromossomos ou 23 pares<br />

e as células germinativas (gametas) tem a<br />

metade<br />

Dos 46 cromossomos 44 (22 pares) são<br />

homólogos nos dois sexos – autossomos<br />

Os dois restantes são os cromossomos<br />

sexuais, que são homólogos na mulher<br />

(XX) e diferentes no homem (XY)<br />

59


Genoma Humano<br />

Estrutura e Função<br />

Genoma Humano<br />

Genoma nuclear<br />

3.300 Mb / ± 80.000 genes<br />

Genoma mitocondrial<br />

16.6 kb / 37 genes<br />

60


<strong>Efeitos</strong> das Radiações<br />

nos<br />

Cromossomos<br />

<br />

Danos no DNA não são visíveis<br />

veis como danos<br />

nos cromossomos<br />

<br />

Danos cromossômicos podem ocorrer tanto<br />

em células<br />

germinativas quanto em<br />

somáticas<br />

61


Dano Cromossômico Estrutural<br />

<br />

Pedaços<br />

quebrados podem ser corretamente<br />

religados<br />

<br />

Pedaço é “perdido” (fragmento<br />

acêntrico)<br />

<br />

Rearranjo de terminações<br />

quebradas pode<br />

dar origem a anéis<br />

is, dicêntricos, , etc.<br />

<br />

Rearranjos não são visíveis<br />

veis, mas material<br />

genético<br />

foi afetado resultando em uma<br />

mutação<br />

62


Aberração<br />

Cromossômica em Anel<br />

63


Deleções<br />

Cromossômicas<br />

65


Translocações<br />

Cromossômicas<br />

66


Ensaio Cometa<br />

Figura 1 - Classificação dos cometas em<br />

quatro ordens, de acordo com o tamanho das<br />

caudas formadas (0,1,2,3,4 e apoptose,<br />

respectivamente A,B,C,D,E e F)<br />

Figura 2- Visualização de imagens de<br />

células “cometa”, onde a cabeça<br />

representa o núcleo original e a cauda<br />

os fragmentos de DNA.<br />

71


Sumário<br />

dos <strong>Efeitos</strong> das Mutações<br />

por Radiação<br />

<br />

Modificações<br />

nas células<br />

germinativas pode<br />

produzir efeitos genéticos<br />

(gerações<br />

futuras).<br />

<strong>Efeitos</strong> somáticos<br />

irão causar<br />

modificações<br />

apenas no indivíduo<br />

duo exposto.<br />

<br />

<strong>Efeitos</strong> das radiações<br />

não são específicos<br />

(efeitos<br />

não são radioúnicos<br />

nicos)<br />

<br />

Muitas mutações<br />

são indesejáveis<br />

72


LEMBRETE...<br />

<br />

Danos causados pela radiação<br />

não podem<br />

ser distinguidos daqueles causados por<br />

outras fontes como agentes químicos<br />

micos,<br />

calor, , trauma, etc.<br />

<br />

Este conceito torna difícil<br />

dizer o que<br />

causou o dano, especialmente quando se<br />

estuda efeitos de baixos níveis<br />

de radiação<br />

73


<strong>Efeitos</strong> das radiações nas<br />

MEMBRANAS BIOLÓGICAS<br />

Composição: lipídeos, proteínas e carboidratos<br />

78


A Bicamada Lipídica<br />

<br />

<br />

<br />

Lipídios de membranas são moléculas anfipáticas, a<br />

maioria do qual forma espontaneamente bicamadas<br />

fosfolipídios<br />

colesterol<br />

glicolipídios<br />

A bicamada lipídica<br />

é um fluído bidimensional<br />

A fluidez da bicamada lipídica<br />

depende de sua<br />

composição<br />

79


LESÃO NA MEMBRANA CELULAR<br />

Citoplasma (membranas)<br />

Radicais livres<br />

Espécies ativas de O 2<br />

membranas<br />

carboidratos<br />

proteínas<br />

lípideos<br />

formação de peróxidos lipídicos<br />

alterações das propriedades das membranas<br />

alteração no potencial<br />

inativação de substâncias<br />

receptoras ligadas à membrana<br />

mudança de permeabilidade<br />

perda da integridade<br />

decréscimo<br />

de fluidez<br />

escoamento de Ca ++<br />

e outros íons<br />

aumento da suscetibilidade da<br />

membrana ao ataque enzimático<br />

LISE CELULAR<br />

80


<strong>Efeitos</strong> das radiações<br />

em<br />

organelas<br />

<br />

Núcleo<br />

é o mais importante<br />

<br />

Permeabilidade da Membrana se Modifica<br />

<br />

Qualquer organela ligada a membrana é<br />

suscetível<br />

a modificações<br />

induzidas pela<br />

radiação<br />

81


EEG<br />

82


Cardiologia<br />

<br />

<br />

ECG<br />

Eletrólitos<br />

litos<br />

Na +<br />

K +<br />

83


FATORES CELULARES<br />

ESTADO PROLIFERATIVO<br />

Mais radiossensíveis<br />

células que mais rapidamente se dividem<br />

1906 Bergonie e Tribondeau<br />

RADIOSSENSIB. CELULAR α<br />

atividade mitótica<br />

grau de especialização<br />

84


FASE DO CICLO CELULAR<br />

células em mitose ou em G2<br />

mais sensíveis<br />

células na fronteira G1 / S mais resistentes<br />

Hipóteses<br />

variação no nível n<br />

de compostos contendo<br />

grupamentos SH<br />

atividade de enzimas de reparo<br />

CONSTITUIÇÃO GENÉTICA DA CÉLULAC<br />

(capacidade de reparo)<br />

diferentes níveis n<br />

de indução de dano no DNA + eficiência de reparo<br />

radiossensibilidade intrínseca nseca celular<br />

85


CLASSIFICAÇÃO DE CÉLULAS C<br />

DE MAMÍFEROS QUANTO À<br />

RADIOSSENSIBILIDADE<br />

GRUPO 1: linfócitos<br />

eritroblastos<br />

espermatogonias<br />

GRUPO 2: células c<br />

granulosas<br />

mielócitos<br />

células intestinais<br />

células germinativas da camada epidérmica da pele<br />

GRUPO 3: células c<br />

glandulares gástricasg<br />

células endoteliais de vasos sanguíneos<br />

neos<br />

GRUPO 4: osteoblastos<br />

osteoclastos<br />

condroblastos<br />

espermatócitos<br />

e espermátides<br />

GRUPO 5: 5 granulócitos<br />

osteócitos<br />

espermatozóides<br />

GRUPO 6: fibroblastos<br />

células endoteliais de grandes vasos sanguíneos<br />

neos<br />

eritrócitos<br />

GRUPO 7: 7 fibrócitos<br />

condrócitos<br />

citos<br />

fagócitos<br />

GRUPO 8: células c<br />

musculares<br />

células nervosas<br />

88


Radiosensibilidade<br />

dos tecidos<br />

Medula óssea<br />

Pele<br />

SNC<br />

Altamente<br />

radiosensível<br />

•Tecido linfóide<br />

•Medula óssea<br />

•Epitélio<br />

gastrintestinal<br />

•Gônadas<br />

•Tecidos embriônicos<br />

Moderadamente<br />

radiosensível<br />

•Pele<br />

•Endotélio vascular<br />

•Pulmões<br />

•Rins<br />

•Fígado<br />

•Cristalino (olhos)<br />

Minimamente<br />

radiosensível<br />

•Sistema nervoso<br />

central (SNC)<br />

•Músculo<br />

•Ossos e cartilagens<br />

•Tecido conectivo<br />

89


Alterações nos Linfócitositos em<br />

função<br />

da dose<br />

Linfócitos (% do normal)<br />

5-6 Gy<br />

Tempo após a exposição (dias)<br />

90


<strong>Efeitos</strong><br />

Eritropoiéticos<br />

ticos<br />

3 Gy<br />

1 Gy<br />

Resposta eritropoiética à exposição de<br />

corpo inteiro de 1Gy e 3Gy.<br />

91


<strong>Efeitos</strong> Trombopoiéticos<br />

Plaquetas (% do normal)<br />

2-5 Gy<br />

>5-6 Gy<br />


Cinética<br />

celular reprodutiva e<br />

Esterilidade - masculino<br />

93


Cinética<br />

celular reprodutiva e<br />

Esterilidade - feminina<br />

94


Aplicações Radiações<br />

<br />

Diagnóstico:<br />

In vivo: cintilografia, , PET<br />

In vitro: : RIE<br />

<br />

Esterilização de<br />

materiais (cirúrgico,<br />

rgico,<br />

alimentos, etc)<br />

<br />

Terapia<br />

Teleterapia<br />

Braquiterapia<br />

Medicina Nuclear<br />

(radiofarmácia)<br />

<br />

Pesquisa<br />

97


Teleterapia<br />

99<br />

www.jupiterimages.com/itemDetail.aspx?itemID=...


Braquiterapia<br />

<br />

<br />

Intersticial;<br />

ex próstata; permanente<br />

I 125; Pd 103<br />

Intracavitária<br />

ria;<br />

ex útero, vagina, pulmão; temporária<br />

ria<br />

Ir 192<br />

<br />

Superficial;<br />

ex: pele<br />

Ir 192<br />

www.ge.infn.it/.../introductionBrachy.html<br />

100


101


102


P E T<br />

www.lodestone.co.uk/pet.htm<br />

www.triumf.ca/welcome/images/pet-2-07.gif<br />

103


www.csulb.edu/.../482/petscan/PET-schematic.gif<br />

104


PET<br />

t 1/2<br />

<br />

<br />

Biodistribuição<br />

ão: : drogas<br />

candidatas<br />

Metabolismo: quebra<br />

da molécula pai<br />

C 11<br />

N 13<br />

20 min<br />

10 min<br />

O 15<br />

2 min<br />

F 18<br />

Gee, AD. British Med Bull 2003, 65: 169-177<br />

110 min<br />

105


106


P e s q u i s a<br />

107


Imagem e Biodistribuição<br />

108


109


Autorradiografia: Plexo Coróide<br />

Expressão mRNA PRL-R<br />

110


* Dose equivalente no epitélio brônquico<br />

111


112


113


114


115


Table 2. Range of mean effective patient doses per<br />

examination for different types of frequently applied X-ray<br />

examinations in clinics(2).<br />

Type of examination Effective dose<br />

(mSv)<br />

X-ray examination in<br />

1 or 2 planes<br />

Dental examinations


Relative contribution of selected types of X-ray examinations to (A)<br />

the frequency and (B) the total collective effective dose of the German<br />

population, in the year 1997(2).<br />

Patient exposure in medical X-ray imaging in Europe.<br />

Regulla DF, Eder H. Radiat Prot Dosimetry. 2005;114(1-3):11-25.


Mean annual effective dose per head of the population, in the year 1997 originating from natural and<br />

anthropogenic radiation sources including diagnostic radiology and nuclear medicine(2).


Medindo o dano da radiação<br />

Exemplo:<br />

Exponha células em cultura a doses<br />

crescentes de radiação e meça o número de<br />

“células sobreviventes”.<br />

dose 1<br />

dose 2<br />

células<br />

dose 3<br />

dose 4<br />

120


Medindo o dano da radiação<br />

Medindo a sobrevivência celular<br />

1<br />

fração sobrevivente<br />

.1<br />

.01<br />

.001<br />

0 1 2 3 4 5<br />

dose / Gy<br />

6<br />

121


Medindo o dano da radiação<br />

Fração de células sobreviventes<br />

1<br />

0.1<br />

0<br />

Millar et al.<br />

Raios X<br />

4<br />

He<br />

1 2 3 4 5 6 7<br />

Dose / Gy<br />

Observações:<br />

• Raios x são<br />

moderadamente<br />

efetivos com a dose<br />

• Efeito curvilíneo<br />

com a dose<br />

• Particulas alfa são<br />

muito efetivas<br />

• Efeito linear com a<br />

dose<br />

122


123


Conceito de LET e RBE<br />

<br />

Dose de Radiação<br />

= Energia absorvida por unidade<br />

de massa<br />

1 Gray=1 Joule/Kg<br />

<br />

Doses equivalentes de diferentes tipos de radiação<br />

não produzem efeitos biológicos quantitativamente<br />

similares<br />

1Gy de nêutrons > 1 Gy de raios X<br />

diferença a no padrão de deposição de E da radiação<br />

<strong>Efeitos</strong> biológicos deposição de E da radiação<br />

Deposição de E e a sua distribuição na matéria<br />

tipo de radiação<br />

124


Conceito de LET<br />

<br />

A eficácia<br />

cia de diferentes partículas<br />

em causar<br />

danos biológicos<br />

depende de sua<br />

LET (Transferência(<br />

Linear de Energia) definida<br />

como energia transferida através de interações<br />

e/ou colisões, ao longo do trajeto, por unidade de<br />

distância percorrida<br />

(keV/µm)<br />

LET = quantidade de E média depositada na matéria<br />

unidade de distância percorrida<br />

RADIAÇÕES DE ALTA LET > RADIAÇÕES DE BAIXA LET<br />

(partículas α, β,nêutrons) (raios X, raios γ)<br />

125


Partícula<br />

α – alta LET<br />

m α grande e carga ++ pouco penetrante<br />

V α é baixa (1/15 a 1/30 V luz )<br />

curta trajetória ria com muitas ionizações<br />

Partícula<br />

β – alta LET (LET β < LET α)<br />

m β < m α e 1 carga<br />

V β > V α energia dissipada em > trajetória<br />

ria<br />

Radiação<br />

γ e raios X – baixa LET<br />

sem massa e sem carga e V γ = V luz<br />

Ε transferida uniformemente sobre o “alvo”,, por 1 de<br />

3 processos (Ef(<br />

Ef. Fotoel.;<br />

Ef.Comp<br />

Comp.;<br />

Form.de pares)<br />

126


LET<br />

Diretamente relacionada à ionização<br />

e<br />

portanto com dano biológico<br />

127


128


Sobrevivência Celular<br />

Qualidade da Radiação<br />

baixa Låg LET LET<br />

Fração de Sobrevivência<br />

..<br />

.....<br />

...<br />

......... ....<br />

baixa LET<br />

alta Hög LET<br />

halta LET<br />

Dose absorvida<br />

LET (transferência linear de energia) é a quantidade de energia (MeV) que uma<br />

partícula vai perder ao atravessar uma certa distância (m) de um material.<br />

129


130


131


Padrão de Ionização<br />

Adapted from Marco Zaider (2000)<br />

132


Transferência Linear de Energia<br />

(LET)<br />

Radiação LET (keV µm -1 )<br />

250kVp Raios X<br />

Raios γ<br />

prótons<br />

neutrons<br />

Partículas α<br />

Ions pesados<br />


RBE<br />

RBE (Eficiência(<br />

Biológica<br />

Relativa) – comparação<br />

da dose da radiação<br />

teste com a dose de 250 keV<br />

de raio X para produzir o mesmo efeito biológico<br />

RBE = dose de raios X (250 keV) (mesmo efeito<br />

dose de outro tipo de radiação<br />

biológico)<br />

<br />

Alta-LET<br />

resulta em alta RBE<br />

134


Efetividade Biológica<br />

Relativa<br />

Ln (S)<br />

(RBE ou EBR)<br />

O ombro da curva indica<br />

Reparo celular a baixas doses<br />

Não há ombro – não há reparo celular<br />

Neutrons<br />

Fótons<br />

Gama<br />

Efeito<br />

Mesmo efeito biológico<br />

Doses diferentes nos 2<br />

tipos de radiação<br />

D n<br />

Dose<br />

D γ<br />

135


RBE<br />

Curva de sobrevida de células<br />

de mamíferos em cultura,<br />

irradiadas com neutron e<br />

com R-X<br />

Efeito biológico<br />

final<br />

constante; ; doses não<br />

R-X - fração de sobrevida de 0,01 = 10 Gy<br />

R-X - fração de sobrevida de 0,6 = 3 Gy<br />

n - fração de sobrevida de 0,6 = 1 Gy<br />

n - fração de sobrevida de 0,01 = 6,6 Gy RBE = 1,5 RBE = 3<br />

Explicação: R-X: há shoulder<br />

neutron : curva exponencial<br />

∴RBE vai depender da dose<br />

136


137


LET ≅ 100 keV/µm (LET ótima)<br />

RBE atinge o valor máximo<br />

reflete o tamanho do “alvo”<br />

que é similar para todas as<br />

células de mamíferos<br />

densidade de ionização<br />

distância média entre os<br />

eventos ionizantes coincide<br />

com o ∅ da dupla hélice<br />

de DNA (2 nm)<br />

Radiações de LET ótima:<br />

-n de algumas centenas de keV<br />

-p de baixa E<br />

-partículas α<br />

138


Raios X 100 keV/µm 200 keV/µm<br />

*<br />

20 A DNA<br />

* *<br />

** * *<br />

RBE<br />

*<br />

LET<br />

139


Efetividade Biológica<br />

Relativa (RBE)<br />

RBE (unidades arbit.)<br />

5<br />

4<br />

3<br />

2<br />

1<br />

Raios<br />

γ, X<br />

protons, neutrons<br />

Partículas alfa<br />

Íons<br />

pesados<br />

1 10 100 1000<br />

LET / keV µm -1<br />

140


<strong>Efeitos</strong> das radiações nas<br />

MEMBRANAS BIOLÓGICAS<br />

Composição: lipídeos, proteínas e carboidratos<br />

141


Radiação ionizante<br />

Células<br />

RADIOSSENSIBILIDADE CELULAR<br />

Fatores que influenciam o efeito da radiação<br />

qualquer tipo de célula do organismo<br />

radiossenbilidade diferente<br />

FATORES FÍSICOS<br />

FATORES QUÍMICOS<br />

agentes modificadores<br />

FATORES BIOLÓGICOS<br />

dose<br />

taxa de dose<br />

fracionamento da dose<br />

exposição aguda ou crônica<br />

tipo de radiação LET<br />

RBE<br />

presença ou não de antioxidante<br />

tensão de O2 (Efeito O2)<br />

teor hídrico<br />

estado proliferativo (Lei de Bergonie e Tribondeau)<br />

fase do ciclo celular<br />

estado fisiológico ou metabólico<br />

constituição genética da célula<br />

142


143


144


Considerações<br />

Dosimétricas<br />

H T = Σ w R DT,R<br />

E = Σ w T H T<br />

145


Fatores de Peso dos Tecidos<br />

Probabilidade de um efeito estocástico<br />

stico<br />

decorrente de uma dose equivalente ser<br />

dependente do tecido.<br />

Radio-sensibilidade<br />

de um tecido ou órgão<br />

T é considerada usando-se se o fator de peso<br />

do tecido W T<br />

146


Fatores de Peso dos Tecidos<br />

Tissue or Organ ICRP60 ICRP26<br />

Gonads 0.20 0.25<br />

R ed Bone Marrow 0.12 0.12<br />

Colon 0.12 -<br />

Lung 0.12 0.12<br />

Stomach 0.12 -<br />

Bladder 0.05 -<br />

Breast 0.05 0.15<br />

Liver 0.05 -<br />

Oesophagus 0.05 -<br />

Thyroid 0.05 0.03<br />

Skin 0.01 0.01<br />

Bone Surfaces 0.01 0.03<br />

R emainder 0.05 0.30<br />

147


FATORES FÍSICOSF<br />

DOSE<br />

> dose > dano biológico<br />

TAXA DE DOSE<br />

Taxa de dose = dose aplicada por unidade<br />

de tempo<br />

Taxa de dose alta > taxa de dose baixa<br />

< tempo de exposição > tempo de exposição<br />

reparo<br />

149


FRACIONAMENTO DA DOSE<br />

Fracionamento da dose em radioterapia<br />

<br />

Poupa os tecidos sadios<br />

- reparo do dano subletal<br />

- repopulação<br />

das célulasc<br />

<br />

Aumenta o dano no tumor<br />

- reoxigenação<br />

de células c<br />

tumorais<br />

- redistribuição de células c<br />

nas fases<br />

radiosensíveis<br />

do ciclo celular<br />

150


151


152


153


FATORES QUÍMICOS<br />

EFEITO O 2<br />

<br />

Na presença a do O 2 : sistemas biológicos: mais sensíveis<br />

à radiação<br />

(x hipóxia<br />

ou anóxia<br />

xia)<br />

<br />

Habilidade do O 2 em potencializar a eficácia<br />

cia<br />

de uma dada dose de radiação<br />

O 2 necessita estar presente no momento da irradiação<br />

154


155


Mecanismos<br />

O 2<br />

nível de lesões químicas iniciais<br />

- age diretamente na molécula<br />

- alvo<br />

impede o reparo<br />

- age em nível n<br />

de radicais livres<br />

responsáveis pelo efeito O 2<br />

O 2<br />

+ R RO 2<br />

(peróxidos orgânicos)<br />

O 2<br />

potencializa a lesão inicial induzida pela radiação<br />

156


157


158


159


<strong>Efeitos</strong> Biológicos das<br />

Radiações a Nível N<br />

de<br />

Organismo<br />

160


CLASSIFICAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS<br />

Os efeitos biológicos classificam-se quanto:<br />

1°- A DOSE ABSORVIDA<br />

• ESTOCÁSTICO;<br />

• DETERMINISTICO.<br />

• IMEDIATOS;<br />

2°- AO TEMPO DE MANIFESTAÇÃO<br />

• TARDIOS OU<br />

RETARDADOS.<br />

3°- AO NÍVEL DE DANO<br />

• SOMÁTICO;<br />

• GENÉTICOS.<br />

161


<strong>Efeitos</strong> Biológicos<br />

das Radiações<br />

Ionizantes<br />

<br />

<br />

Determinísticos<br />

e.g. opacificação<br />

do<br />

cristalino, lesoes na<br />

pele,<br />

Infertilidade, perda de<br />

pelos, , etc<br />

Síndrome<br />

Aguda<br />

Estocásticos<br />

sticos<br />

Câncer, efeitos<br />

genéticos<br />

ticos.<br />

162


163


EFEITOS DETERMINÍSTICOS (há limiar)<br />

De acordo com o UNSCEAR (1993), o limiar é cerca de:<br />

- INDUÇÃO DE ESTERILIDADE (para indivíduos duos sadios):<br />

No homem<br />

temporária<br />

permanente<br />

0,15 Gy (exposições agudas)<br />

0,4 Gy/ano (exposições crônicas)<br />

3,5 - 6 Gy (exposições agudas)<br />

2 Gy/ano (exposições crônicas)<br />

Na mulher<br />

- INDUÇÃO DE CATARATA<br />

permanente<br />

2 - 10 Gy (radiação de baixa LET)<br />

1 - 2 Gy (radiação de alta LET)<br />

2,5 - 6 Gy (exposições agudas)<br />

0,2 Gy/ano (exposições crônicas)<br />

exposições agudas<br />

0,15 Gy/ano (radiação de baixa LET)<br />

exposição crônica<br />

164


Resposta de Corpo Inteiro: adultos<br />

Síndrome<br />

Aguda<br />

das Radiações<br />

Síndrome crônica<br />

da Radiação<br />

Tempo de<br />

sobrevivência<br />

Medula<br />

óssea<br />

1-10 Gy<br />

GASTRO<br />

INTESTINAL<br />

10 - 50 Gy<br />

(SNC)<br />

> 50 Gy<br />

Sist nerv central<br />

Fases:<br />

1. Prodrômica<br />

(inicio da<br />

doença)<br />

2. Latência<br />

3. Manifestação<br />

Dose letal 50 / 30<br />

Dose<br />

•Whole body clinic<br />

of a partial-body<br />

irradiation<br />

•Mecanismo:<br />

Deficiência<br />

neurovegetativa<br />

•Semelhante À<br />

sensação de estar<br />

doente<br />

•Frequente em<br />

radioterapia<br />

fracionada<br />

165


166


167


168


169


Transmissividade (1)<br />

Não contaminado:<br />

Contaminado:<br />

170


www.atomicbombmuseum.org/3_health.shtml<br />

171


Dose Letal 50 / 30<br />

<br />

<br />

“Dose<br />

que causaria a<br />

morte de 50% da<br />

população<br />

em 30<br />

dias”.<br />

Este valor é<br />

aproximadamente 2-3<br />

Gy para irradiação<br />

de<br />

corpo inteiro em<br />

humanos.<br />

172


Susceptibilidade<br />

173


DL 50<br />

dose letal para 50% dos integrantes<br />

da população exposta de corpo inteiro<br />

100<br />

% Letalidade<br />

75<br />

50<br />

25<br />

2,5<br />

5,0<br />

7,5<br />

DL 50 (30)<br />

Dose (Gy)<br />

10,0<br />

Típico gráfico para determinação da DL50(30) para<br />

ratos expostos a irradiação de corpo inteiro por<br />

raios X<br />

Valores típicos de DL 50(30)<br />

para exposição total de<br />

animais a radiação X ou gama<br />

Organismo<br />

DL 50(30) (Gy)<br />

Cão 3,5<br />

Porco da Índia 4<br />

Homem 2,5 - 4,5<br />

Camundongo 5,5<br />

Macaco 6<br />

Rato 7,5<br />

Coelho 8<br />

Galinha 6<br />

Peixe dourado 23<br />

Sapo 7<br />

Tartaruga 15<br />

174


- SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO (IRRADIAÇÃO DE CORPO INTEIRO)<br />

Hematopoiético: 2 – 10 Gy ( morte dentro de 10 – 30 dias)<br />

Gastrointestinal: 10 –100 Gy (morte dentro de 3 – 5 dias)<br />

Sistema nervoso central: 100 – 1000 Gy (morte dentro de 1 – 2 dias)<br />

- MORTE CELULAR INDIVIDUAL efeito estocástico<br />

- MORTE DE UM GRANDE NÚMERO DE CÉLULAS efeito determinístico<br />

(disfunção do órgão ou tecido)<br />

175


INTER-RELA<br />

RELAÇÃO DOS SISTEMAS<br />

ORGÂNICOS<br />

SISTEMA DIGESTÓRIO<br />

incorporação e absorção de alimento<br />

diarréia<br />

ulceração<br />

SISTEMA HEMATOPOIÉTICO<br />

TICO<br />

linfócitos e granulócitos<br />

plaquetas<br />

eritrócitos<br />

SISTEMA VASCULAR<br />

permeab. . capilar efragilide<br />

fragilid.vascular<br />

obstrução dos vasos<br />

SISTEMA ENDÓCRINO<br />

mineralocorticóides<br />

ides<br />

glicocorticóides<br />

ides<br />

nutrição pobre<br />

perda de fluido<br />

perda de eletrólitos<br />

litos<br />

infecção<br />

hemorragia<br />

anemia<br />

anoxia<br />

danos aos tecidos<br />

mais resistentes<br />

176


- EXPOSIÇÕES NA PELE<br />

eritema e descamação<br />

necrose nos tecidos<br />

3 - 5 Gy com aparecimento de sintomas cerca<br />

de 3 semanas após exposição<br />

50 Gy após 3 semanas de exposição<br />

- DECRÉSCIMO NO NÚMERO DE CÉLULAS SANGUÍNEAS<br />

Depressão na formação do<br />

sangue<br />

0,5 Gy (exposição aguda de toda a medula)<br />

0,4 Gy/ano<br />

- RETARDO MENTAL (exposição intra – uterina)<br />

período sensível<br />

(0,12 a 0,2 Gy)<br />

uma dose de 1 Sv<br />

8–15 semanas após a concepção (período de organogênese)<br />

retardo mental severo em cerca de 40% dos indivíduos<br />

expostos 177


Incidência de<br />

Morte Prenatal<br />

& Neonatal e<br />

Anormalidades<br />

Hall, Radiobiology for<br />

the Radiologist pg 365<br />

178


PRÉ-IMPLANTAÇÃO<br />

179


O Feto<br />

<br />

<strong>Efeitos</strong> típicos<br />

da<br />

radiação<br />

no embrião:<br />

<br />

<br />

<br />

Retardo no crecimento<br />

intrauterino<br />

Morte<br />

embrionária<br />

ria,<br />

fetal ou neonatal<br />

Malformações<br />

congênitas<br />

180


Risco de Radiação<br />

Fetal<br />

<br />

<br />

Há riscos durante a gestação<br />

relacionados à<br />

radiação<br />

que dependem do estágio<br />

da gravidez<br />

e da dose absorvida<br />

Os riscos devido à radiação<br />

são mais<br />

significativos durante a organogênese e no<br />

periodo fetal inicial, menos no 2 0 trimestre e<br />

menos ainda no 3 0 trimestre<br />

Maior<br />

risco<br />

Menos<br />

Mínimo<br />

181


Feto/Embrião<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Feto/embrião é mais sensível<br />

à radiação<br />

ionizante do<br />

um adulto humano.<br />

Incidência aumentada de aborto espontâneo poucos<br />

dias após a concepção<br />

ão.<br />

Incidência aumentada<br />

<br />

<br />

<br />

Retardo mental<br />

Microcefalia, especialmente 8-15<br />

semanas após a concepção<br />

Malformações<br />

ões: esqueléticas<br />

ticas, crescimento, genitais<br />

Maior risco de câncer (esp. leucemia)<br />

<br />

Efeito<br />

Determinístico<br />

Tanto na infância quanto mais tardiamente na vida.<br />

Efeito<br />

Estocástico<br />

182


<strong>Efeitos</strong> da RadiaR<br />

adiação<br />

de acordo<br />

com a Idade Gestacional<br />

Idade<br />

Gestacional<br />

Estágio<br />

<strong>Efeitos</strong> Radiogênic<br />

nicos<br />

0-99 diasd<br />

Pré-implanta<br />

implantação<br />

Tudo ou nada<br />

10 diasd<br />

ias-<br />

6 semanas<br />

6 -40<br />

semanas<br />

Organogenesis<br />

fetal<br />

Anomalias Congênita<br />

nitas<br />

Retardo no crescimento<br />

Retardo no crescimento,<br />

microcefalia<br />

falia, retardo<br />

mental<br />

183


<strong>Efeitos</strong> da radiação<br />

específicos<br />

no feto:<br />

retardo mental, microcefalia<br />

Casos de retardo mental causados pela exposição à radiação em<br />

Hiroshima e Nagasaki.<br />

184


*Microcefalia, estatura e peso reduzidos entre aqueles expostos a<br />

1.0–5.0 km do ponto zero. (Impact, p. 140)<br />

www.atomicbombmuseum.org/3_health.shtml<br />

185


Transmissividade (2)<br />

186


EFEITOS DA IRRADIAÇÃO AGUDA NA PELE<br />

<br />

<br />

<br />

danos nos tecidos da epiderme, derme e subcutâneo<br />

local de maior danos: camada germinativa da epiderme<br />

local de resposta rápida: r<br />

rede capilar da derme<br />

epiderme derme subcutâneo<br />

α<br />

β<br />

γ<br />

187


<strong>Efeitos</strong> na Pele<br />

From “Atlas de Histologia...”. J. Boya<br />

Células do estrato basal,<br />

altamente mitóticas,<br />

algumas com melanina,<br />

responsável pela<br />

pigmentação.<br />

<br />

<br />

De acordo com a lei de RS (Bergonie(<br />

e<br />

Tribondeau), as células<br />

mais RS são as<br />

do estrato basal da epiderme.<br />

Efeito são:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Eritema: : 1 a 24 h após irradiação<br />

de ~ 3-3<br />

5 Gy<br />

Alopecia(*): : 5 Gy é reversível<br />

vel; 20 Gy é<br />

irreversível<br />

vel.<br />

Pigmentação<br />

ão: Reversível<br />

vel, aparece 8 dias<br />

após a irradiação<br />

Descamação<br />

seca ou úmida: hipoplasia da<br />

epiderme (dose ≅ 20 Gy).<br />

<strong>Efeitos</strong> tardios: teleangiectasia (**),<br />

fibrose.<br />

(*):alopecia: perda ou ausênica de cabelo<br />

(**): ectasia: edemaciamento de parte do corpo<br />

188


189


<strong>Efeitos</strong> Determinísticos<br />

<br />

Determinístico<br />

(Limiar/não-estocástico)<br />

Existência de um valor de<br />

dose limiar<br />

(abaixo<br />

dessa<br />

dose, o efeito<br />

não<br />

é<br />

observável<br />

vel)<br />

Severidade<br />

do<br />

efeito<br />

aumenta com a dose.<br />

Um<br />

grande<br />

número<br />

de<br />

células<br />

está envolvido.<br />

Lesão po radiação de uma fonte industrial<br />

190


Lesões na Pele<br />

191


Cicatrizes queloíde nas costas de uma mulher. (HPMM)<br />

192


193


194


Reações<br />

na Pele<br />

Lesão<br />

Threshold<br />

Dose to<br />

Skin (Sv)<br />

Weeks to<br />

Onset<br />

Early transient erythema 2 52<br />

Moist desquamation 15 4<br />

Late erythema 15 6-10<br />

Dermal necrosis 18 >10<br />

Secondary ulceration 20 >6<br />

Lesão na pele após<br />

exposição prolongada<br />

à fluoroscopia<br />

195


A dilatação destes capilares e a liberação de histamina<br />

eritema<br />

Doses elevadas<br />

vermelha escura ou púrpurap<br />

pequenas bolhas / grandes vesículas<br />

Doses muito elevadas<br />

úlcera profunda (morte das células c<br />

da<br />

epiderme e derme)<br />

destruição dos vasos do epitélio de<br />

revestimento inibindo a renovação<br />

196


3 - 10 Gy eritema (24 a 48 h)<br />

> 10 Gy<br />

2 a fase eritema (1 semana) / danos severos<br />

(epiderme)<br />

é dependente da localização anatômica, vascularidade, oxigenação da<br />

pele, fatores hereditários rios e estágio hormonal<br />

A descamação<br />

é devida a morte das células c<br />

na camada basal da<br />

epiderme e camadas adjacentes<br />

acima 50 Gy<br />

danos severos:<br />

camada dérmica d<br />

e subcutânea<br />

destruição da epiderme<br />

197


PÊLOS E CABELOS<br />

3 - 4 Gy<br />

afetam o crescimento do cabelo<br />

7 Gy queda de cabelo (1 - 3 semanas)<br />

retorna o crescimento<br />

acima 7 Gy<br />

perda permanente de cabelo<br />

Locais menos sensíveis: peito, região abdominal,<br />

cílios, sobrancelhas e pêlos púbicosp<br />

198


<strong>Efeitos</strong> no Olho<br />

From “Atlas de Histologia...”. J. Boya<br />

O cristalino é altamente RS,<br />

além disso, é circundado por<br />

células cubóides altamente<br />

RS.<br />

<br />

<br />

Efeito<br />

<br />

Opacidade<br />

detectável<br />

Prejuízo<br />

visual<br />

(catarata)<br />

O cristalino é<br />

altamente RS.<br />

A coagulação<br />

de<br />

proteínas<br />

ocorre com<br />

doses maiores do que<br />

2 Gy.<br />

Há 2 efeitos Sv exposição<br />

básicos<br />

sicos: durante<br />

única<br />

breve<br />

0.5-2.0<br />

5.0<br />

Sv/ano<br />

durante muitos<br />

anos<br />

> 0.1<br />

> 0.15<br />

199


Lesão nos Olhos<br />

200


201


A pessoa com catarata pode ter a visão borrada e sentir desconforto<br />

à luz brilhante. A progressão da catarata varia entre individuos e<br />

frequentemente entre cada olho da mesma pessoa.Em alguns casos,<br />

a pessoa afetada pode ver bem dentro de casa, mas apresentar<br />

visão reduzida ao brilho ou à noite.<br />

www.rsb.org.au/Images/Cataracts.jpg<br />

202


www.atomicbombmuseum.org/3_health.shtml<br />

203


204


205


206


207


<strong>Efeitos</strong> Estocásticos<br />

sticos<br />

208


Leucemia e Câncer<br />

<br />

A radiação<br />

aumenta o risco para leucemia e<br />

muitos tipos de câncer em adultos e crianças<br />

as<br />

<br />

Duranta maior parte da gravidez, , assume-se<br />

se que<br />

o embrião/feto tenha aproximadamente o<br />

mesmo risco de efeitos carcinogêncios do que<br />

crianças<br />

as.<br />

209


EFEITOS ESTOCÁSTICOS STICOS DA<br />

RADIAÇÃO IONIZANTE<br />

210


Variação<br />

da Incidência de Câncer ao longo do<br />

tempo após a Bomba Atômica<br />

211


EFEITOS ESTOCÁSTICOS STICOS DA<br />

RADIAÇÃO IONIZANTE<br />

Thyroid cancer diagnosed up to 1998 among<br />

children 0-17 years at the time of the Chernobyl<br />

accident<br />

300<br />

250<br />

Number<br />

200<br />

150<br />

100<br />

50<br />

Belarus<br />

Russian Federation<br />

Ukraine<br />

Total<br />

0<br />

1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998<br />

Year<br />

212


Variação<br />

da Incidência<br />

de Câncer<br />

ao longo do tempo<br />

após a<br />

Bomba Atômica<br />

213


*Dois meninos olhando para seus pais logo após a Bomba em Nagasaki<br />

(Yamahata Yosuke)<br />

www.atomicbombmuseum.org/3_health.shtml<br />

214


CONCLUSÃO<br />

RADIAÇÃO IONIZANTE<br />

UNSCEAR: “não existe uma dose “segura” de<br />

exposição de radiação sob o ponto de vista<br />

genético, sendo que qualquer exposição<br />

à<br />

radiação pode envolver um certo risco de<br />

indução de efeitos hereditários rios e somáticos<br />

ticos”<br />

215


(ICRP 37, issues 2-4, chapter 3-4)<br />

Efeito Determinístico<br />

A indução de reações no tecido biológico é geralmente<br />

caracterizada por uma dose limiar. A razão para a presença<br />

desse limiar é que a lesão pela radiação (morte ou<br />

disfunção) está vinculada a um número crítico de células<br />

antes que o dano possa se manifestar de forma clínica<br />

relevante. Acima dessa dose limiar, a severidade da lesão,<br />

incluindo o prejuízo da capacidade para recuperação do<br />

tecido, aumenta com a dose. Em doses de até ou próximas<br />

de 100 mSv (100mGy) (de alta ou baixa LET), não há<br />

descrição de lesões em tecidos significativas para<br />

manifestação de alteração clínica relevante. Essa situação se<br />

aplica a doses agudas únicas ou baixas doses em exposições<br />

anuais repetidas.<br />

216


217


218


Probabilidade de<br />

Indução de Câncer<br />

(In: Tauhata)<br />

<br />

Em Baixa LET:<br />

E = αD D + βD 2<br />

<br />

Linear em baixa dose<br />

219


220


221


222


223


224


225


226


227


RISCOS<br />

Redução na expectativa de vida<br />

Homem solteiro 3500 dias<br />

Homem fumante 2250 dias<br />

Mulher solteira<br />

1600 dias<br />

30% sobrepeso 1300 dias<br />

Câncer<br />

980 dias<br />

Trabalho em construção 300 dias<br />

Acidente de carro 207 dias<br />

Acidente em casa 95 dias<br />

Trabalho administrativo 30 dias<br />

Exame radiológico<br />

6 dias<br />

228


(Fim)<br />

229

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