Gerenciamento de Riscos – Circular 3.477 - Relações com ...
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<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
4º trimestre <strong>de</strong> 2012<br />
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> -<br />
<strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
OBJETIVO 4<br />
INTRODUÇÃO 4<br />
1 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL 5<br />
1.1 Estrutura Organizacional 5<br />
1.2 Governança <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e Capital 7<br />
Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e <strong>de</strong> Capital (CGRC) 7<br />
Comitê <strong>de</strong> Auditoria 7<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Risco (CSRisc) 8<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Normativos Institucionais <strong>de</strong> Risco (CSNIR) 8<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional (CSTI) 8<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional - Liqui<strong>de</strong>z (CSTIL) 9<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Crédito (CSC) 9<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Auditoria e Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> Operacionais (CSAGRO) 9<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Produtos (CSP) 9<br />
Comissão Superior das Unida<strong>de</strong>s Externas (CSEXT) 10<br />
1.3 Risco <strong>de</strong> Crédito 11<br />
1.4 Risco <strong>de</strong> Mercado 13<br />
1.5 Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z 16<br />
1.6 Risco <strong>de</strong> Subscrição 17<br />
1.7 Risco Operacional 18<br />
1.8 Gestão <strong>de</strong> Crises e Continuida<strong>de</strong> dos Negócios 19<br />
1.9 Requisitos <strong>de</strong> Alocação do Capital Regulatório 21<br />
Basileia II 21<br />
Mo<strong>de</strong>los Internos 21<br />
Basileia III 21<br />
2 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 22<br />
3 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO 25<br />
3.1 Análise Econômica 27<br />
Mercado Nacional 27<br />
Mercado Internacional 28<br />
3.2 Risco <strong>de</strong> Crédito 29<br />
Exposições Pon<strong>de</strong>radas por Fator <strong>de</strong> Risco (PEPR) 29<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Crédito 29<br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito por FPR, por País e por Região Geográfica 30<br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito por Setor Econômico 31<br />
Concentração da Carteira <strong>de</strong> Crédito nos Maiores Devedores 34<br />
Operações em Atraso 34<br />
Provisões para Devedores Duvidosos 34<br />
Instrumentos Mitigadores 35<br />
Operações <strong>de</strong> Securitização 35<br />
Venda ou Transferência <strong>de</strong> Ativos Financeiros 36<br />
Risco <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Contraparte 36<br />
Derivativos <strong>de</strong> Crédito 37<br />
3.3 Risco <strong>de</strong> Mercado 39<br />
2<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Carteira <strong>de</strong> Não Negociação e <strong>de</strong> Negociação - Mo<strong>de</strong>lo Regulatório 39<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Negociação 39<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Derivativos 39<br />
VaR - Consolidado Itaú Unibanco 40<br />
VaR - Tesouraria Institucional 41<br />
VaR - Carteira <strong>de</strong> Não Negociação 41<br />
VaR - Carteira <strong>de</strong> Negociação 42<br />
VaR - Unida<strong>de</strong>s Externas 42<br />
Análise <strong>de</strong> Sensibilida<strong>de</strong> (Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação) 43<br />
Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>rência 44<br />
3.4 Risco Operacional 47<br />
3.5 Metodologia para Apuração <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> Não Abrangidos no PRE 47<br />
4 SUFICIÊNCIA DE CAPITAL 48<br />
5 GLOSSÁRIO DE SIGLAS 49<br />
6 GLOSSÁRIO DE REGULAMENTOS 52<br />
Itaú Unibanco<br />
3
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Objetivo<br />
O presente documento visa a apresentar as informações do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco) requeridas pelo<br />
Banco Central do Brasil (BACEN) através da <strong>Circular</strong> nº <strong>3.477</strong> <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, que dispõe sobre a<br />
divulgação <strong>de</strong> informações referentes à gestão <strong>de</strong> riscos, ao Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE) e à a<strong>de</strong>quação do<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR), estando em conformida<strong>de</strong> <strong>com</strong> os normativos institucionais do Itaú Unibanco.<br />
Para informações suplementares às supracitadas neste documento, consultar os <strong>de</strong>mais relatórios <strong>de</strong> acesso público<br />
disponíveis em www.itau-unibanco.<strong>com</strong>.br/ri.<br />
Introdução<br />
No dia 3 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2008, foi constituído o maior conglomerado financeiro privado do Brasil, o Itaú Unibanco, um<br />
dos 10 maiores bancos do mundo em valor <strong>de</strong> mercado. O Itaú Unibanco surgiu da associação do Itaú, fundado em<br />
1944 e do Unibanco, fundado em 1924, unindo os valores e princípios adquiridos ao longo <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> oito décadas <strong>de</strong><br />
história.<br />
Através <strong>de</strong> uma estratégia <strong>de</strong> negócios segmentada, o Itaú Unibanco atua <strong>com</strong> <strong>de</strong>staque no Brasil e no exterior, tendo<br />
suas ações negociadas na Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros <strong>de</strong> São Paulo (BM&FBOVESPA), na Bolsa <strong>de</strong> Valores<br />
<strong>de</strong> Nova York (NYSE) e na Bolsa <strong>de</strong> Comércio <strong>de</strong> Buenos Aires (BCBA), participando <strong>de</strong> todas as áreas da ativida<strong>de</strong><br />
econômica e exercendo li<strong>de</strong>rança em diversos segmentos do setor. O Itaú Unibanco dispõe <strong>de</strong> estruturas, produtos e<br />
serviços <strong>de</strong>senvolvidos para aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s específicas dos mais diversos perfis <strong>de</strong> clientes, incluindo pessoas<br />
físicas e microempresas, pequenas, médias e gran<strong>de</strong>s empresas, microcrédito, po<strong>de</strong>r público, investidores institucionais<br />
e clientes <strong>com</strong> elevado patrimônio financeiro.<br />
Além disso, o Itaú Unibanco também administra negócios <strong>de</strong> un<strong>de</strong>rwriting, custódia, corretagem <strong>de</strong> valores mobiliários,<br />
cartões <strong>de</strong> crédito, consórcios, seguros, capitalização e previdência privada, financiamento <strong>de</strong> veículos e operações <strong>de</strong><br />
financiamentos para não-correntistas.<br />
O Itaú Unibanco está alinhado às boas práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa, buscando ser sempre transparente <strong>com</strong><br />
seus diversos públicos estratégicos <strong>com</strong> o objetivo <strong>de</strong> gerar valor para seus acionistas. A soli<strong>de</strong>z financeira do Itaú<br />
Unibanco é reconhecida pela alta capitalização, lucrativida<strong>de</strong>, liqui<strong>de</strong>z dos ativos, geração <strong>de</strong> caixa e gestão <strong>de</strong> riscos,<br />
preparando o Itaú Unibanco para:<br />
Reforçar o seu suporte às empresas brasileiras em suas operações nacionais e internacionais;<br />
Expandir a sua atuação no Brasil;<br />
Apoiar o crescimento das operações <strong>de</strong> crédito dos clientes do Itaú Unibanco;<br />
Competir no mercado internacional;<br />
Gerar ganho <strong>de</strong> escala em todos os segmentos <strong>de</strong> clientes; e<br />
Explorar sinergias significativas em vários negócios.<br />
A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento do Itaú Unibanco abrange todas as regiões do território nacional. A presença e a soli<strong>de</strong>z<br />
internacional do Itaú Unibanco refletem-se em sua ampla re<strong>de</strong> <strong>de</strong> operações no exterior <strong>de</strong>monstrando ser uma<br />
empresa <strong>com</strong> objetivos globais e reforçando o suporte às empresas brasileiras em suas operações internacionais. Para<br />
maiores informações sobre a associação Itaú Unibanco, consulte o hot site 1 .<br />
1 http://ww13.itau.<strong>com</strong>.br/PortalRI/HTML/port/hotsite_itau_unibanco/in<strong>de</strong>x.htm<br />
4<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1 <strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e Capital<br />
A gestão <strong>de</strong> risco é consi<strong>de</strong>rada pelo Itaú Unibanco um instrumento essencial para otimizar o uso <strong>de</strong> recursos e<br />
selecionar as melhores oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios, visando a maximizar a criação <strong>de</strong> valor para os acionistas.<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> risco no Itaú Unibanco é o processo on<strong>de</strong>:<br />
São i<strong>de</strong>ntificados e medidos os riscos existentes e potenciais das operações do Itaú Unibanco;<br />
São aprovados normativos institucionais, procedimentos e metodologias <strong>de</strong> gestão e controle <strong>de</strong> riscos<br />
consistentes <strong>com</strong> as orientações do Conselho <strong>de</strong> Administração e as estratégias do Itaú Unibanco;<br />
A carteira do Itaú Unibanco é administrada vis-à-vis as melhores relações risco-retorno.<br />
A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> riscos tem <strong>com</strong>o objetivo mapear os eventos <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> natureza interna e externa que possam<br />
afetar as estratégias das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio e <strong>de</strong> suporte e o cumprimento <strong>de</strong> seus objetivos, <strong>com</strong> possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
impactos nos resultados, no capital, na liqui<strong>de</strong>z e na reputação do Itaú Unibanco.<br />
Os processos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco permeiam toda a instituição, alinhados às diretrizes do Conselho <strong>de</strong> Administração e<br />
dos Executivos que, por meio <strong>de</strong> Comitês e Comissões Superiores, <strong>de</strong>finem os objetivos globais, expressos em metas e<br />
limites para as unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio gestoras <strong>de</strong> risco. As unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> controle, por sua vez, apoiam a administração do<br />
Itaú Unibanco através dos processos <strong>de</strong> monitoramento e análise <strong>de</strong> risco.<br />
Aten<strong>de</strong>ndo à Resolução nº 3.988 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011 do Conselho Monetário Nacional (CMN), o Itaú Unibanco<br />
concluiu a implantação <strong>de</strong> sua estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital. O primeiro relatório do processo interno <strong>de</strong><br />
avaliação da a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> capital (ICAAP) será submetido ao BACEN em setembro <strong>de</strong> 2013, na database <strong>de</strong> julho <strong>de</strong><br />
2013.<br />
O Conselho <strong>de</strong> Administração é o órgão máximo no gerenciamento <strong>de</strong> capital do Itaú Unibanco, responsável por<br />
monitorar a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> capital e analisar os resultados da validação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte do ICAAP, bem <strong>com</strong>o aprovar o<br />
normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital e o relatório do ICAAP. No nível executivo, a Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Políticas <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> (CSRisc) é responsável por aprovar metodologias <strong>de</strong> avaliação dos riscos e <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> capital,<br />
assim <strong>com</strong>o revisar, monitorar e re<strong>com</strong>endar ao Conselho <strong>de</strong> Administração documentos e temas relativos à capital.<br />
Apoiando a governança <strong>de</strong> Comissões e Comitês, o Itaú Unibanco possui uma estrutura <strong>de</strong>dicada ao gerenciamento <strong>de</strong><br />
capital da instituição, que coor<strong>de</strong>na e consolida informações e processos relacionados, todos sujeitos à verificação<br />
pelas áreas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> validação, controles internos e auditoria.<br />
O processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital apóia o Itaú Unibanco por meio do processo contínuo <strong>de</strong>:<br />
Monitoramento da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital mantido pelo Itaú Unibanco em cenários <strong>de</strong> normalida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />
estresse, consi<strong>de</strong>rando os requerimentos regulatórios e as diretrizes do Conselho <strong>de</strong> Administração;<br />
Planejamento <strong>de</strong> metas e <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital, consi<strong>de</strong>rando os objetivos estratégicos do Itaú Unibanco;<br />
Adoção <strong>de</strong> postura prospectiva em relação ao gerenciamento do capital.<br />
O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital po<strong>de</strong><br />
ser visualizado no site www.itau-unibanco.<strong>com</strong>.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas,<br />
Relatório <strong>de</strong> Acesso Público <strong>–</strong> <strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> Capital.<br />
1.1 Estrutura Organizacional<br />
A estrutura organizacional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos do Itaú Unibanco está <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as regulamentações no<br />
Brasil e no exterior e em linha <strong>com</strong> as melhores práticas <strong>de</strong> mercado. O controle dos riscos <strong>de</strong> crédito, mercado,<br />
liqui<strong>de</strong>z, operacional e subscrição é realizado <strong>de</strong> forma centralizada por unida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, visando a assegurar<br />
que os riscos do Itaú Unibanco sejam administrados <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> as políticas, os normativos institucionais e os<br />
procedimentos estabelecidos. Esta estrutura in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte também é responsável por centralizar o gerenciamento <strong>de</strong><br />
capital do Itaú Unibanco. O objetivo do controle centralizado é prover ao Conselho e aos Executivos uma visão global<br />
das exposições do Itaú Unibanco aos riscos bem <strong>com</strong>o uma visão prospectiva sobre a a<strong>de</strong>quação do seu capital, <strong>de</strong><br />
forma a otimizar e agilizar as <strong>de</strong>cisões corporativas.<br />
Itaú Unibanco<br />
5
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
O Itaú Unibanco administra sistemas <strong>de</strong> informática proprietários para <strong>com</strong>pleto atendimento aos regulamentos <strong>de</strong><br />
reserva <strong>de</strong> capital, conforme <strong>de</strong>terminações e mo<strong>de</strong>los do BACEN. Também coor<strong>de</strong>na as ações para verificação da<br />
a<strong>de</strong>rência aos requisitos qualitativos e quantitativos estabelecidos pelas autorida<strong>de</strong>s <strong>com</strong>petentes para observação do<br />
capital mínimo exigido.<br />
Itaú Unibanco<br />
6
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.2 Governança <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e Capital<br />
O Itaú Unibanco estabeleceu Comitês responsáveis pela gestão <strong>de</strong> riscos e capital, os quais se reportam diretamente ao<br />
Conselho <strong>de</strong> Administração e tem seus membros eleitos ou indicados por esse órgão. No nível executivo, a gestão <strong>de</strong><br />
riscos é exercida pelas Comissões Superiores, todas presididas pelo presi<strong>de</strong>nte do Itaú Unibanco.<br />
Conselho <strong>de</strong><br />
Administração<br />
Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong><br />
<strong>Riscos</strong> e <strong>de</strong> Capital<br />
(CGRC)<br />
Comitê <strong>de</strong> Auditoria<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Políticas <strong>de</strong> Risco<br />
(CSRisc)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Normativos<br />
Institucionais <strong>de</strong> Risco<br />
(CSNIR) (1)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Tesouraria<br />
Institucional (CSTI)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Tesouraria<br />
Institucional - Liqui<strong>de</strong>z<br />
(CSTIL)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Crédito (CSC)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Auditoria e Gestão <strong>de</strong><br />
<strong>Riscos</strong> Operacionais<br />
(CSAGRO)<br />
Comissão Superior <strong>de</strong><br />
Produtos (CSP)<br />
Comissão Superior das<br />
Unida<strong>de</strong>s Externas<br />
(CSEXT)<br />
(1) A CSNIR visa a aprimorar a governança e revisão dos normativos institucionais <strong>de</strong> riscos, sendo presidida pelo vice-presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> riscos do Itaú Unibanco.<br />
Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e <strong>de</strong> Capital (CGRC)<br />
O CGRC apoia o Conselho <strong>de</strong> Administração no <strong>de</strong>sempenho <strong>de</strong> suas responsabilida<strong>de</strong>s relativas à gestão <strong>de</strong> riscos e<br />
capital do Itaú Unibanco, submetendo relatórios e re<strong>com</strong>endações sobre estes temas à <strong>de</strong>liberação do Conselho, no<br />
que diz respeito a:<br />
Supervisão das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão e controle <strong>de</strong> risco do Itaú Unibanco, visando a assegurar sua a<strong>de</strong>quação<br />
aos níveis <strong>de</strong> risco assumidos e à <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> das operações, bem <strong>com</strong>o o atendimento aos requisitos<br />
regulatórios;<br />
Revisão e aprovação <strong>de</strong> normativos institucionais e estratégias para a gestão <strong>de</strong> capital, que estabeleçam<br />
mecanismos e procedimentos <strong>de</strong>stinados a manter o capital <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> os riscos incorridos pelo Itaú<br />
Unibanco;<br />
Definição do retorno mínimo esperado sobre o capital do Itaú Unibanco <strong>com</strong>o um todo e <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong><br />
negócio, bem <strong>com</strong>o monitoramento do <strong>de</strong>sempenho;<br />
Supervisão das estruturas <strong>de</strong> incentivos, inclusive <strong>de</strong> remuneração, visando a assegurar seu alinhamento aos<br />
objetivos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco e criação <strong>de</strong> valor;<br />
Promoção do aperfeiçoamento da cultura <strong>de</strong> risco do Itaú Unibanco.<br />
Comitê <strong>de</strong> Auditoria<br />
O Comitê <strong>de</strong> Auditoria é único para as instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e para as socieda<strong>de</strong>s<br />
supervisionadas pela Superintendência <strong>de</strong> Seguros Privados (SUSEP) que fazem parte do Itaú Unibanco. De acordo <strong>com</strong><br />
seu regulamento interno, aprovado pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>com</strong>pete ao Comitê <strong>de</strong> Auditoria zelar pela<br />
qualida<strong>de</strong> e integrida<strong>de</strong> das Demonstrações Financeiras e pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares,<br />
bem <strong>com</strong>o supervisionar:<br />
Os processos <strong>de</strong> controles internos e <strong>de</strong> administração <strong>de</strong> riscos;<br />
As ativida<strong>de</strong>s da auditoria interna; e<br />
As ativida<strong>de</strong>s das empresas <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Itaú Unibanco.<br />
Itaú Unibanco<br />
7
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Além disso, o Comitê <strong>de</strong>ve, individualmente ou em conjunto <strong>com</strong> as respectivas empresas <strong>de</strong> auditoria in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />
do Itaú Unibanco, <strong>com</strong>unicar formalmente ao BACEN e à SUSEP eventuais evidências <strong>de</strong>:<br />
Inobservância <strong>de</strong> normas legais e regulamentares, que coloque em risco a continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> quaisquer das<br />
<strong>com</strong>panhias do Itaú Unibanco;<br />
Frau<strong>de</strong>s <strong>de</strong> qualquer valor <strong>com</strong>etidas pela administração <strong>de</strong> quaisquer das <strong>com</strong>panhias do Itaú Unibanco;<br />
Frau<strong>de</strong>s relevantes praticadas por funcionários <strong>de</strong> quaisquer das <strong>com</strong>panhias do Itaú Unibanco, ou por<br />
terceiros; e<br />
Erros que resultem em incorreções relevantes nas Demonstrações Financeiras <strong>de</strong> quaisquer das <strong>com</strong>panhias<br />
do Itaú Unibanco.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Risco (CSRisc)<br />
As reuniões da CSRisc acontecem, no mínimo, a cada dois meses. As atribuições <strong>de</strong>sta Comissão são:<br />
Estabelecer políticas gerais <strong>de</strong> risco que <strong>de</strong>finam a forma <strong>de</strong> atuação e alçadas para os fóruns específicos,<br />
gestores <strong>de</strong> cada tipo <strong>de</strong> risco;<br />
Aprovar os procedimentos necessários para o efetivo cumprimento dos normativos institucionais e processos<br />
<strong>de</strong>finidos;<br />
Aprovar <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> tomada <strong>de</strong> risco <strong>com</strong> gran<strong>de</strong> impacto no capital e revisar <strong>de</strong>cisões tomadas por outros<br />
Comitês <strong>de</strong>ntro da sua alçada;<br />
Estabelecer e monitorar limites agregados por tipo <strong>de</strong> risco;<br />
Garantir, no tempo, a consistência da gestão <strong>de</strong> riscos e capital no Itaú Unibanco;<br />
Monitorar o processo <strong>de</strong> implantação dos instrumentos <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> riscos e capital;<br />
Aprovar metodologias <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> riscos e <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> capital.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Normativos Institucionais <strong>de</strong> Risco (CSNIR)<br />
A CSNIR visa a aprimorar a governança <strong>de</strong> riscos. A Comissão tem por objetivo validar e aprovar, <strong>de</strong>ntro da alçada<br />
estabelecida pela CSRisc, os normativos institucionais <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, <strong>de</strong> crédito,<br />
operacional e <strong>de</strong> subscrição e <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> capital.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional (CSTI)<br />
As reuniões <strong>de</strong>sta Comissão acontecem mensalmente. Suas principais atribuições são discutir e <strong>de</strong>cidir, <strong>de</strong>ntro da<br />
alçada <strong>de</strong>legada pela CSRisc:<br />
Os limites <strong>de</strong> exposição para risco <strong>de</strong> mercado e os limites <strong>de</strong> perda máxima (VaR) das posições da Carteira <strong>de</strong><br />
Negociação (trading) e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação (banking) (inclusive em condições <strong>de</strong> estresse para cada<br />
um dos tipos <strong>de</strong> risco), subordinados aos <strong>de</strong>finidos pela CSRisc, po<strong>de</strong>ndo inclusive estabelecer controles e<br />
limites adicionais ou <strong>com</strong>plementares, caso necessário;<br />
As diretrizes <strong>de</strong> atuação e po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>legados ao Comitê Gestor <strong>de</strong> Tesouraria Institucional (CGTI);<br />
Os períodos <strong>de</strong> retenção dos principais tipos <strong>de</strong> riscos, tendo em vista o tamanho das posições e a liqui<strong>de</strong>z do<br />
mercado;<br />
As posições sob gestão <strong>de</strong>sta Comissão, da Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação;<br />
Os mo<strong>de</strong>los e procedimentos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco, inclusive aqueles <strong>com</strong>plementares aos <strong>de</strong>legados pela<br />
CSRisc;<br />
Os assuntos e limites relacionados ao risco operacional <strong>de</strong> tesouraria;<br />
As políticas <strong>de</strong> stop loss;<br />
As políticas <strong>de</strong> incentivo;<br />
As estratégias <strong>de</strong> hedge contábil.<br />
Itaú Unibanco<br />
8
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional - Liqui<strong>de</strong>z (CSTIL)<br />
As reuniões <strong>de</strong>sta Comissão acontecem trimestralmente. Suas principais atribuições são:<br />
Controlar a utilização <strong>de</strong> limites <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;<br />
Analisar os níveis <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z corrente e futuro e adotar ações <strong>de</strong>stinadas a promover um andamento seguro e<br />
eficiente para os fluxos financeiros do Itaú Unibanco;<br />
Discutir e <strong>de</strong>cidir <strong>de</strong>ntro da alçada <strong>de</strong>legada pela CSRisc:<br />
Os níveis máximos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scasamento <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z (GAP) para os diversos prazos e moedas, níveis mínimos<br />
<strong>de</strong> reserva em moeda nacional e estrangeira subordinados aos <strong>de</strong>finidos pela CSRisc, po<strong>de</strong>ndo inclusive<br />
estabelecer controles e limites adicionais ou <strong>com</strong>plementares, caso necessário;<br />
As diretrizes <strong>de</strong> atuação e po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>legados ao CGTI;<br />
Os períodos <strong>de</strong> retenção dos principais tipos <strong>de</strong> riscos, tendo em vista o tamanho das posições e a<br />
liqui<strong>de</strong>z do mercado;<br />
A política <strong>de</strong> captação e aplicação no mercado financeiro nacional e internacional;<br />
Os critérios e regras para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> preços <strong>de</strong> transferência interna <strong>de</strong> recursos nas empresas do Itaú<br />
Unibanco;<br />
As estratégias para o financiamento das carteiras do Itaú Unibanco;<br />
Os critérios e mo<strong>de</strong>los para avaliação do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z;<br />
Os planos <strong>de</strong> contingência;<br />
Os assuntos e limites relacionados ao risco operacional <strong>de</strong> tesouraria.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Crédito (CSC)<br />
A CSC reúne-se semanalmente para discutir o risco <strong>de</strong> crédito do Itaú Unibanco. Suas principais funções são:<br />
Avaliar e <strong>de</strong>cidir sobre propostas <strong>de</strong> crédito que excedam as alçadas das Comissões e Comitês <strong>de</strong> Crédito das<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio e da alçada intermediária;<br />
Avaliar e <strong>de</strong>cidir sobre políticas <strong>de</strong> crédito ou alteração nas alçadas máximas <strong>de</strong> crédito das respectivas<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio e da alçada intermediária;<br />
Analisar casos que recebam parecer contrário <strong>de</strong> qualquer membro da alçada intermediária, ou casos que, por<br />
sua relevância ou por características especiais, aquela Comissão <strong>de</strong>cidir por bem submeter a sua apreciação.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Auditoria e Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> Operacionais (CSAGRO)<br />
Essa Comissão tem por objetivo conhecer os riscos dos processos e negócios do Itaú Unibanco, <strong>de</strong>finir as diretrizes para<br />
gestão dos riscos operacionais e avaliar os resultados <strong>de</strong>correntes do funcionamento do Sistema Itaú Unibanco <strong>de</strong><br />
Controles Internos e Compliance. Dentre suas atribuições, são <strong>de</strong>stacadas:<br />
Analisar os resultados das auditorias, <strong>com</strong> ênfase nos assuntos relacionados a políticas, investimentos e<br />
estrutura, e estipular e a<strong>com</strong>panhar as providências;<br />
Definir as diretrizes para gestão do risco operacional;<br />
A<strong>com</strong>panhar o <strong>de</strong>senvolvimento dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> provisão para perdas e alocação <strong>de</strong> capital para risco<br />
operacional;<br />
Analisar os resultados da ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Controles Internos, <strong>Riscos</strong> Operacionais e Compliance.<br />
Comissão Superior <strong>de</strong> Produtos (CSP)<br />
A CSP é a alçada máxima para aprovação <strong>de</strong> produtos, operações, serviços e processos do Itaú Unibanco. As principais<br />
atribuições <strong>de</strong>sta Comissão são:<br />
Avaliar produtos, operações, serviços e processos que estão fora do âmbito <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão dos Comitês <strong>de</strong><br />
Produtos;<br />
Itaú Unibanco<br />
9
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Garantir a a<strong>de</strong>rência dos produtos, operações, serviços e processos às necessida<strong>de</strong>s dos clientes/segmentos<br />
(suitability);<br />
Avaliar produtos, operações, serviços e processos que envolvam risco <strong>de</strong> imagem para o Itaú Unibanco.<br />
Comissão Superior das Unida<strong>de</strong>s Externas (CSEXT)<br />
A CSEXT tem por objetivo supervisionar os negócios no exterior e é a alçada máxima para aprovação <strong>de</strong> iniciativas,<br />
operações, serviços e processos nos mercados em que o Itaú Unibanco atua fora do Brasil. As principais atribuições<br />
<strong>de</strong>sta Comissão são:<br />
Garantir que as iniciativas <strong>de</strong> negócios estejam amparadas pela governança corporativa da matriz nos<br />
seguintes quesitos: contábil, fiscal societário, financeiro e liqui<strong>de</strong>z, controle <strong>de</strong> riscos, controles internos,<br />
auditoria e tecnologia;<br />
Decidir quanto a iniciativas, operações, serviços e processos que superem as alçadas dos Comitês locais ou que<br />
envolvam risco <strong>de</strong> imagem para o Itaú Unibanco nos mercados em que atua fora do Brasil.<br />
Itaú Unibanco<br />
10
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.3 Risco <strong>de</strong> Crédito<br />
O risco <strong>de</strong> crédito é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas associadas: (i) ao não cumprimento pelo tomador ou<br />
contraparte <strong>de</strong> suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, (ii) à <strong>de</strong>svalorização <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong><br />
crédito <strong>de</strong>corrente da <strong>de</strong>terioração na classificação <strong>de</strong> risco do tomador, (iii) à redução <strong>de</strong> ganhos ou remunerações,<br />
(iv) às vantagens concedidas na renegociação ou (v) aos custos <strong>de</strong> recuperação.<br />
Em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº 3.721 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009 do CMN, o Itaú Unibanco possui uma estrutura<br />
e um normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento do risco <strong>de</strong> crédito, aprovado pelo seu Conselho <strong>de</strong> Administração,<br />
aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior.<br />
O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito po<strong>de</strong><br />
ser visualizado no site www.itau-unibanco.<strong>com</strong>.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas,<br />
Relatório <strong>de</strong> Acesso Público <strong>–</strong> Risco <strong>de</strong> Crédito.<br />
A gestão do risco <strong>de</strong> crédito do Itaú Unibanco visa à criação <strong>de</strong> valor para os acionistas, através da análise do retorno<br />
ajustado ao risco, <strong>com</strong> foco em manter a qualida<strong>de</strong> da carteira <strong>de</strong> crédito em níveis a<strong>de</strong>quados para cada segmento <strong>de</strong><br />
mercado em que opera.<br />
O Itaú Unibanco leva em consi<strong>de</strong>ração a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência do cliente ou contraparte (PD), o valor<br />
estimado da exposição em caso <strong>de</strong> inadimplência (EAD) e a perda dada a inadimplência (LGD), além da concentração<br />
em tomadores e sua correlação entre os diversos setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica, para aferir o risco <strong>de</strong> crédito. A<br />
avaliação <strong>de</strong>sses <strong>com</strong>ponentes <strong>de</strong> risco faz parte do processo <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito da gestão da carteira e <strong>de</strong>finição<br />
<strong>de</strong> limites.<br />
O Itaú Unibanco possui um processo estruturado para manter uma carteira diversificada consi<strong>de</strong>rada a<strong>de</strong>quada pela<br />
instituição. O monitoramento contínuo do grau <strong>de</strong> concentração <strong>de</strong> suas carteiras, avaliando os setores <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong><br />
econômica e maiores <strong>de</strong>vedores, possibilita a tomada <strong>de</strong> medidas preventivas, <strong>de</strong> modo a evitar que os limites<br />
estabelecidos sejam violados, e garante a distribuição <strong>de</strong> clientes a<strong>de</strong>quadamente diversificada.<br />
O Itaú Unibanco estabelece sua política <strong>de</strong> crédito <strong>com</strong> base em fatores internos, <strong>com</strong>o os critérios <strong>de</strong> classificação <strong>de</strong><br />
clientes, <strong>de</strong>sempenho e evolução da carteira, níveis <strong>de</strong> inadimplência, taxas <strong>de</strong> retorno e o capital econômico alocado;<br />
e fatores externos, relacionados ao ambiente econômico, taxas <strong>de</strong> juros, indicadores <strong>de</strong> inadimplência do mercado,<br />
inflação e variação do consumo.<br />
A governança do gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito está baseada em órgãos colegiados, subordinados ao Conselho <strong>de</strong><br />
Administração ou à estrutura executiva do Itaú Unibanco, que atuam primordialmente avaliando as condições<br />
<strong>com</strong>petitivas <strong>de</strong> mercado, <strong>de</strong>finindo os limites <strong>de</strong> crédito da instituição, revendo práticas <strong>de</strong> controle e políticas e<br />
aprovando as ações nas respectivas alçadas. Também é parte <strong>de</strong>ssa estrutura o processo <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação e informação<br />
dos riscos, incluindo a divulgação dos normativos institucionais referentes ao gerenciamento do risco <strong>de</strong> crédito.<br />
O controle centralizado do risco <strong>de</strong> crédito é realizado pela área executiva in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte responsável pelo controle <strong>de</strong><br />
riscos, segregada das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negociação e da auditoria interna, conforme exigido pela regulamentação vigente.<br />
Com relação aos processos <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito, a área centralizada <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> riscos possui, <strong>de</strong>ntre<br />
outras, as seguintes atribuições:<br />
Elaboração dos normativos institucionais <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito;<br />
Definição da governança <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los;<br />
Validação dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> crédito;<br />
Avaliação das políticas <strong>de</strong> crédito e encaminhamento para aprovação da respectiva alçada;<br />
A<strong>com</strong>panhamento da provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos;<br />
Avaliação e aprovação <strong>de</strong> novos produtos;<br />
Avaliação do cálculo dos parâmetros <strong>de</strong> risco e retorno da carteira;<br />
Monitoramento consolidado da carteira;<br />
Cálculo e monitoramento do PR.<br />
A área <strong>de</strong> controle centralizado avalia o impacto da criação ou modificação <strong>de</strong> políticas <strong>de</strong> crédito ou produtos, antes<br />
da sua implantação, <strong>de</strong> forma a permitir a i<strong>de</strong>ntificação e a quantificação <strong>de</strong> incertezas inerentes a cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Itaú Unibanco<br />
11
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
negócio. O processo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> políticas e produtos possibilita ao Itaú Unibanco i<strong>de</strong>ntificar os riscos potenciais, a<br />
fim <strong>de</strong> certificar-se <strong>de</strong> que as <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong> crédito fazem sentido, por uma perspectiva econômica e <strong>de</strong> risco.<br />
O processo centralizado <strong>de</strong> validação e aprovação das políticas e mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> crédito do Itaú Unibanco garante a<br />
sincronização das ações <strong>de</strong> crédito e a otimização das oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios.<br />
A classificação <strong>de</strong> crédito no segmento <strong>de</strong> atacado baseia-se em informações tais <strong>com</strong>o a situação econômicofinanceira<br />
do proponente, sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa, o grupo <strong>de</strong> crédito a que pertence, a situação atual e as<br />
perspectivas do setor <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong> econômica em que atua. As propostas <strong>de</strong> crédito são analisadas caso a caso,<br />
utilizando um mecanismo <strong>de</strong> alçadas, subordinadas à CSC.<br />
Em relação ao varejo (pessoas físicas, pequenas e médias empresas), a classificação é atribuída <strong>com</strong> base em mo<strong>de</strong>los<br />
estatísticos <strong>de</strong> application e behaviour score. As <strong>de</strong>cisões são tomadas tendo <strong>com</strong>o base esses mo<strong>de</strong>los, que são<br />
continuamente monitorados por uma estrutura in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Excepcionalmente, também po<strong>de</strong> haver análise<br />
individualizada <strong>de</strong> casos específicos, em que a aprovação <strong>de</strong> crédito é submetida às alçadas <strong>com</strong>petentes.<br />
Os títulos públicos e outros instrumentos <strong>de</strong> dívida são classificados pelo Itaú Unibanco <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> sua qualida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> crédito, visando a administrar suas exposições.<br />
O monitoramento centralizado das carteiras é realizado por área executiva in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte responsável pelo controle <strong>de</strong><br />
risco <strong>de</strong> crédito, que utiliza indicadores <strong>de</strong> risco e <strong>de</strong>sempenho para analisar a carteira <strong>de</strong> crédito em nível agregado,<br />
por linha <strong>de</strong> negócio, segmento, produto e <strong>de</strong>mais variáveis que consi<strong>de</strong>ra relevantes.<br />
O monitoramento <strong>de</strong>scentralizado das carteiras, <strong>com</strong> foco na gestão, é realizado por todas as áreas <strong>de</strong> crédito das<br />
unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio, que avaliam as carteiras em nível <strong>de</strong>talhado.<br />
O Itaú Unibanco controla rigorosamente a exposição a crédito <strong>de</strong> clientes e contrapartes, atuando para reverter<br />
eventuais situações em que a exposição observada exceda o <strong>de</strong>sejado. Nesse sentido, po<strong>de</strong>m ser adotadas uma série<br />
<strong>de</strong> medidas contratualmente previstas, tais <strong>com</strong>o a liquidação antecipada e a requisição <strong>de</strong> garantias adicionais.<br />
Itaú Unibanco<br />
12
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.4 Risco <strong>de</strong> Mercado<br />
O risco <strong>de</strong> mercado é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas resultantes da flutuação nos valores <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong><br />
posições <strong>de</strong>tidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas<br />
<strong>de</strong> juros, dos preços <strong>de</strong> ações, dos índices <strong>de</strong> preços e dos preços <strong>de</strong> mercadorias (<strong>com</strong>modities), entre outros índices<br />
sobre estes fatores <strong>de</strong> risco.<br />
A gestão <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado é o processo pelo qual o Itaú Unibanco monitora e controla os riscos <strong>de</strong> variações nas<br />
cotações <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros, objetivando a otimização da relação risco-retorno, valendo-se <strong>de</strong><br />
estrutura <strong>de</strong> limites, mo<strong>de</strong>los e ferramentas <strong>de</strong> gestão a<strong>de</strong>quadas.<br />
O controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado realizado pelo Itaú Unibanco abrange todos os instrumentos financeiros constantes nas<br />
carteiras das empresas sob sua responsabilida<strong>de</strong>. Neste sentido, o normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco<br />
<strong>de</strong> mercado do Itaú Unibanco encontra-se em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº 3.464 <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 do<br />
CMN e alterações posteriores, constituindo-se um conjunto <strong>de</strong> princípios que norteiam a estratégia do Itaú Unibanco<br />
no controle e gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> todas as suas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio e suas entida<strong>de</strong>s<br />
organizacionais.<br />
O documento que <strong>de</strong>talha as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado<br />
po<strong>de</strong> ser visualizado no site www.itau-unibanco.<strong>com</strong>.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas,<br />
Relatório <strong>de</strong> Acesso Público - Risco <strong>de</strong> Mercado.<br />
A estratégia <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco do Itaú Unibanco busca balancear seus objetivos <strong>de</strong> negócio, consi<strong>de</strong>rando,<br />
<strong>de</strong>ntre outros:<br />
Conjuntura política, econômica e <strong>de</strong> mercado;<br />
Carteira <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado do Itaú Unibanco;<br />
Capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atuar em mercados específicos.<br />
O processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado do Itaú Unibanco ocorre <strong>de</strong>ntro da governança e hierarquia <strong>de</strong><br />
Comissões e limites aprovados especificamente para este fim, e cobre <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o a<strong>com</strong>panhamento <strong>de</strong> indicadores<br />
agregados <strong>de</strong> risco (nível <strong>de</strong> carteira) até limites granulares (nível <strong>de</strong> mesas individuais), garantindo efetivida<strong>de</strong> e<br />
cobertura <strong>de</strong> controle. Estes limites são dimensionados avaliando-se os resultados projetados do balanço, o tamanho<br />
do patrimônio e o perfil <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> cada entida<strong>de</strong> organizacional, sendo <strong>de</strong>finidos em termos das medidas <strong>de</strong> risco<br />
utilizadas na gestão. Os limites são monitorados e controlados diariamente e os excessos são reportados e discutidos<br />
nas Comissões <strong>com</strong>petentes.<br />
A estrutura <strong>de</strong> limites e alertas segue as diretrizes do Conselho <strong>de</strong> Administração e é aprovada pela CSRisc, após<br />
<strong>de</strong>liberações da CSTI sobre métricas e limites <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado. A revisão <strong>de</strong>ssa estrutura <strong>de</strong> limites é realizada, no<br />
mínimo, anualmente.<br />
Essa estrutura <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> limites tem a função <strong>de</strong>:<br />
Proporcionar mais conforto para todos os níveis executivos <strong>de</strong> que a assunção <strong>de</strong> riscos <strong>de</strong> mercado está em<br />
linha <strong>com</strong> os objetivos <strong>de</strong> risco-retorno do Itaú Unibanco;<br />
Promover o diálogo disciplinado e bem informado sobre o perfil <strong>de</strong> risco global e sua evolução no tempo;<br />
Aumentar a transparência sobre o modo <strong>com</strong>o o negócio busca a otimização dos resultados;<br />
Fornecer mecanismos <strong>de</strong> alerta antecipado para facilitar a gestão eficaz dos riscos, sem obstruir os objetivos<br />
<strong>de</strong> negócio; e<br />
Evitar a concentração <strong>de</strong> riscos.<br />
O processo <strong>de</strong> gestão e controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado é submetido a revisões periódicas, <strong>com</strong> objetivo <strong>de</strong> manter-se<br />
alinhado às melhores práticas <strong>de</strong> mercado e a<strong>de</strong>rente aos processos <strong>de</strong> melhoria contínua no Itaú Unibanco.<br />
O controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado é realizado por área in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte das áreas <strong>de</strong> negócios, responsável por executar as<br />
ativida<strong>de</strong>s diárias <strong>de</strong> mensuração, avaliação, análise e reporte <strong>de</strong> risco às áreas e pessoas responsáveis, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong><br />
a governança estabelecida e a<strong>com</strong>panhando as ações necessárias para rea<strong>de</strong>quação da posição e/ou nível <strong>de</strong> risco.<br />
Para isto, o Itaú Unibanco conta <strong>com</strong> um processo estruturado <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação e fluxo <strong>de</strong> informações que fornece<br />
Itaú Unibanco<br />
13
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
subsídios para a<strong>com</strong>panhamento das Comissões Superiores e atendimento aos órgãos reguladores no Brasil e no<br />
exterior.<br />
O Itaú Unibanco realiza hedge <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> clientes e <strong>de</strong> posições proprietárias, inclusive <strong>de</strong> investimentos no<br />
exterior, buscando mitigar os riscos <strong>de</strong>rivados das oscilações dos preços <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado relevantes e<br />
enquadrar as operações nos limites <strong>de</strong> exposição vigentes. Derivativos são os instrumentos mais utilizados para a<br />
execução <strong>de</strong>stas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> hedges. Nas situações em que essas operações se configuram <strong>com</strong>o hedge contábil,<br />
gera-se documentação <strong>com</strong>probatória específica, inclusive <strong>com</strong> o a<strong>com</strong>panhamento contínuo da efetivida<strong>de</strong> do hedge<br />
(retrospectivo e prospectivo) e das <strong>de</strong>mais alterações no processo contábil. Os procedimentos <strong>de</strong> hedge contábil e<br />
econômico são regidos por normativos institucionais no Itaú Unibanco.<br />
O tema hedge contábil é tratado em <strong>de</strong>talhe nas notas explicativas das Demonstrações Contábeis.<br />
A mensuração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado segrega suas operações em Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação,<br />
<strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> os critérios estabelecidos pelo Novo Acordo <strong>de</strong> Basileia II e pelos regulamentos: <strong>Circular</strong> 3.354, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong><br />
junho <strong>de</strong> 2007 do BACEN e Resolução 3.464.<br />
A Carteira <strong>de</strong> Negociação consiste em todas as operações, inclusive <strong>de</strong>rivativos, <strong>de</strong>tidas <strong>com</strong> a intenção <strong>de</strong> negociação<br />
no curto prazo ou <strong>de</strong>stinadas a hedge <strong>de</strong> outros instrumentos financeiros <strong>de</strong>sta carteira, e que não tenham restrição à<br />
negociação. São operações <strong>de</strong>stinadas à obtenção <strong>de</strong> benefícios <strong>com</strong> os movimentos <strong>de</strong> preços efetivos ou esperados<br />
no curto prazo e nas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> arbitragens.<br />
A Carteira <strong>de</strong> Não Negociação é formada pelas operações não classificadas na Carteira <strong>de</strong> Negociação. As operações <strong>de</strong><br />
Tesouraria na Carteira <strong>de</strong> Não Negociação são executadas em conjunto <strong>com</strong> a gestão ativa <strong>de</strong> riscos financeiros<br />
inerentes ao balanço global do Itaú Unibanco e <strong>de</strong>tidas sem intenção <strong>de</strong> negociação no curto prazo. Sua <strong>com</strong>posição<br />
po<strong>de</strong> incluir <strong>de</strong>rivativos.<br />
As exposições a risco <strong>de</strong> mercado inerentes aos diversos instrumentos financeiros, inclusive <strong>de</strong>rivativos, são<br />
<strong>de</strong><strong>com</strong>postas em vários fatores <strong>de</strong> risco. Fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado são <strong>com</strong>ponentes primários do mercado na<br />
formação dos preços. Os principais grupos <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco mensurados pelo Itaú Unibanco são:<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas às variações nas taxas <strong>de</strong> juros, abrangendo:<br />
Taxas <strong>de</strong> juros prefixadas <strong>de</strong>nominadas em real;<br />
Taxas dos cupons in<strong>de</strong>xados a <strong>de</strong>terminadas taxas <strong>de</strong> juros;<br />
Cupons Cambiais: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas às taxas dos cupons <strong>de</strong> moedas estrangeiras;<br />
Moedas Estrangeiras: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas à variação cambial;<br />
Índices <strong>de</strong> Preços: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas às variações nas taxas dos cupons <strong>de</strong> índices <strong>de</strong><br />
preços;<br />
Ações: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> ações;<br />
Commodities: risco <strong>de</strong> perda nas operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> mercadorias.<br />
O tratamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado para taxa <strong>de</strong> juros da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação adota a metodologia <strong>de</strong> marcação<br />
a mercado dos diversos produtos, apurando a sensibilida<strong>de</strong> às variações das taxas <strong>de</strong> juros, mo<strong>de</strong>lo Value at Risk (VaR)<br />
e aplicação <strong>de</strong> testes <strong>de</strong> estresse em toda a carteira, conforme estabelecido nos normativos institucionais do Itaú<br />
Unibanco.<br />
Para avaliação <strong>de</strong> posições em ações das Carteiras <strong>de</strong> Negociação e <strong>de</strong> Não Negociação, utiliza-se o VaR, além <strong>de</strong> aplicar<br />
testes <strong>de</strong> estresse, conforme apresentado no parágrafo abaixo. Para fins regulatórios, consi<strong>de</strong>rando a Carteira <strong>de</strong><br />
Negociação, são seguidos os regulamentos do BACEN referentes à parcela <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado para ações, <strong>de</strong>scritas no<br />
item 3 <strong>–</strong> Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido <strong>de</strong>sta publicação.<br />
As análises do risco <strong>de</strong> mercado são realizadas <strong>com</strong> base nas seguintes métricas:<br />
Valor em Risco (VaR): medida estatística que quantifica a perda econômica potencial esperada em condições<br />
normais <strong>de</strong> mercado, consi<strong>de</strong>rando um <strong>de</strong>terminado horizonte <strong>de</strong> tempo e intervalo <strong>de</strong> confiança;<br />
Perdas em Cenários <strong>de</strong> Estresse (Teste <strong>de</strong> Estresse): técnica <strong>de</strong> simulação para avaliação do <strong>com</strong>portamento<br />
dos ativos, passivos e <strong>de</strong>rivativos da carteira quando diversos fatores <strong>de</strong> risco são levados a situações extremas<br />
<strong>de</strong> mercado (baseadas em cenários prospectivos);<br />
Itaú Unibanco<br />
14
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Alerta <strong>de</strong> Stop Loss: cenário <strong>de</strong> estresse adicional em que resultados são somados ao prejuízo máximo<br />
potencial em cenários otimistas e pessimistas;<br />
Concentração: exposição acumulada <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminado ativo ou fator <strong>de</strong> risco calculada a valor <strong>de</strong> mercado<br />
(“MtM <strong>–</strong> Mark to Market”).<br />
Adicionalmente, são analisadas medidas <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> perdas. Entre elas, incluem-se:<br />
Análise <strong>de</strong> Descasamentos (GAPS): exposição acumulada dos fluxos <strong>de</strong> caixa, por fator <strong>de</strong> risco, expressos a<br />
valor <strong>de</strong> mercado, alocados nas datas <strong>de</strong> vencimento;<br />
Sensibilida<strong>de</strong> (DV01- Delta Variation): impacto no valor <strong>de</strong> mercado dos fluxos <strong>de</strong> caixa quando submetidos a<br />
um aumento <strong>de</strong> 1 ponto-base a.a. nas taxas <strong>de</strong> juros atuais ou na taxa do in<strong>de</strong>xador e <strong>de</strong> 1 ponto percentual<br />
no preço <strong>de</strong> ações e moedas;<br />
Sensibilida<strong>de</strong>s aos Diversos Fatores <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> (Gregas) <strong>–</strong> <strong>de</strong>rivadas parciais <strong>de</strong> uma carteira <strong>de</strong> opções em<br />
relação aos preços dos ativos-objetos, às volatilida<strong>de</strong>s implícitas, às taxas <strong>de</strong> juros e ao tempo;<br />
Perda Máxima (Stop Loss): prejuízo máximo que um portfólio classificado na Carteira <strong>de</strong> Negociação está<br />
autorizado a atingir.<br />
Itaú Unibanco<br />
15
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.5 Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z<br />
O risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z é <strong>de</strong>finido <strong>com</strong>o a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>sequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis -<br />
<strong>de</strong>scasamentos entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento do Itaú Unibanco,<br />
levando-se em consi<strong>de</strong>ração as diferentes moedas e prazos <strong>de</strong> liquidação <strong>de</strong> seus direitos e obrigações.<br />
O gerenciamento do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z busca garantir liqui<strong>de</strong>z suficiente para suportar potenciais saídas <strong>de</strong> recursos em<br />
situações <strong>de</strong> estresse <strong>de</strong> mercado, bem <strong>com</strong>o a <strong>com</strong>patibilida<strong>de</strong> entre as captações e os prazos e a liqui<strong>de</strong>z dos ativos.<br />
O Itaú Unibanco possui estrutura <strong>de</strong>dicada ao monitoramento, controle e análise do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z, utilizando-se <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> projeções das variáveis que afetam o fluxo <strong>de</strong> caixa e o nível <strong>de</strong> reserva em moeda local ou estrangeira.<br />
O processo <strong>de</strong> mensuração do risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z faz uso <strong>de</strong> sistemas corporativos e <strong>de</strong> aplicativos próprios <strong>de</strong>senvolvidos<br />
internamente. O Itaú Unibanco administra sistemas <strong>de</strong> informática proprietários para atendimento aos processos <strong>de</strong><br />
mensuração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z.<br />
Além disso, o Itaú Unibanco estabelece diretrizes e limites cujo cumprimento é analisado periodicamente em Comitês<br />
técnicos e que visam a garantir uma margem <strong>de</strong> segurança adicional às necessida<strong>de</strong>s mínimas projetadas. As políticas<br />
<strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e os limites associados são estabelecidos <strong>com</strong> base em cenários prospectivos revistos<br />
periodicamente e nas <strong>de</strong>finições da alta administração.<br />
Estes cenários po<strong>de</strong>m ser revistos à luz das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> situações atípicas <strong>de</strong> mercado ou<br />
<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões estratégicas do Itaú Unibanco.<br />
Em observância às exigências da Resolução nº 2.804 <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000 do CMN e da <strong>Circular</strong> nº 3.393 <strong>de</strong> 03<br />
<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008 do BACEN, é enviado mensalmente ao BACEN o Demonstrativo <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z (DRL) e<br />
periodicamente são elaborados e submetidos à alta administração os seguintes itens para a<strong>com</strong>panhamento e suporte<br />
às <strong>de</strong>cisões:<br />
Diferentes cenários projetados para a evolução da liqui<strong>de</strong>z;<br />
Planos <strong>de</strong> contingência para situações <strong>de</strong> crise;<br />
Relatórios e gráficos que <strong>de</strong>screvem as posições <strong>de</strong> risco;<br />
Avaliação do custo <strong>de</strong> captação e fontes alternativas <strong>de</strong> captação;<br />
A<strong>com</strong>panhamento da diversificação <strong>de</strong> captação através <strong>de</strong> um controle constante <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> captação,<br />
consi<strong>de</strong>rando tipo do investidor e prazo, entre outros fatores.<br />
Itaú Unibanco<br />
16
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.6 Risco <strong>de</strong> Subscrição<br />
O risco <strong>de</strong> subscrição é a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> seguros, previdência e<br />
capitalização que contrariem as expectativas da instituição, associadas, direta ou indiretamente, às bases técnicas e<br />
atuariais utilizadas para cálculo <strong>de</strong> prêmios, contribuições e provisões.<br />
Em linha <strong>com</strong> a Resolução nº 228 <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 do Conselho Nacional <strong>de</strong> Seguros Privados (CNSP), o Itaú<br />
Unibanco estabelece limites para a fronteira entre os riscos <strong>de</strong> subscrição e crédito. O Itaú Unibanco <strong>de</strong>fine a qualida<strong>de</strong><br />
do risco <strong>de</strong> crédito das resseguradoras e os limites <strong>de</strong> concentração respeitando a Resolução nº 168 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />
<strong>de</strong> 2007 do CNSP, seguindo a mesma governança <strong>de</strong> crédito do Itaú Unibanco.<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> subscrição <strong>com</strong>preen<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão e controle das operações <strong>de</strong> seguro,<br />
previdência e capitalização e visa à criação <strong>de</strong> valor para os acionistas, através da análise e monitoramento da relação<br />
risco retorno, <strong>com</strong> foco em manter o perfil <strong>de</strong> risco da carteira ajustado às <strong>de</strong>finições estratégicas do Itaú Unibanco.<br />
O processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> subscrição é suportado por papéis e responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidos entre as<br />
áreas <strong>de</strong> negócios e <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> forma a reafirmar a segregação entre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão e <strong>de</strong> controle<br />
e assim assegurar a in<strong>de</strong>pendência entre as áreas. Além disso, existe uma governança que garante uma validação<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos produtos e negociações em questão, garantindo o cumprimento das diversas exigências internas e<br />
regulatórias. De acordo <strong>com</strong> o nível <strong>de</strong> risco, as <strong>de</strong>cisões são tomadas em diferentes esferas po<strong>de</strong>ndo chegar às<br />
Comissões específicas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> subscrição ou à CSRisc, respeitando os limites das alçadas.<br />
Os gestores das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio expostas ao risco <strong>de</strong> subscrição do Itaú Unibanco são responsáveis por gerir os<br />
riscos sob suas responsabilida<strong>de</strong>s, utilizando-se para tanto mo<strong>de</strong>los e metodologias <strong>de</strong>senvolvidas e aprovadas pelas<br />
áreas corporativas.<br />
A fim <strong>de</strong> uniformizar práticas e controles <strong>de</strong> risco em todo o Itaú Unibanco, a área <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> riscos estabelece<br />
normativos institucionais, aprovados nas diferentes alçadas do Itaú Unibanco, para nortear as diretrizes institucionais<br />
quanto aos temas relacionados ao risco <strong>de</strong> subscrição.<br />
O conjunto <strong>de</strong> princípios, governança, papéis e responsabilida<strong>de</strong>s, metodologias e procedimentos que suportam o<br />
processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos subscrição são <strong>de</strong>scritos e publicados em normativo institucional para<br />
gerenciamento <strong>de</strong> riscos.<br />
Itaú Unibanco<br />
17
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.7 Risco Operacional<br />
O risco operacional consiste na possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong> perdas resultantes <strong>de</strong> falha, <strong>de</strong>ficiência ou ina<strong>de</strong>quação<br />
<strong>de</strong> processos internos, pessoas e sistemas, ou <strong>de</strong> eventos externos. Inclui o risco legal, associado à ina<strong>de</strong>quação ou<br />
<strong>de</strong>ficiência em contratos firmados pela instituição, bem <strong>com</strong>o a sanções em razão <strong>de</strong> <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong> dispositivos<br />
legais e a in<strong>de</strong>nizações por danos a terceiros <strong>de</strong>correntes das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pelo Itaú Unibanco.<br />
O Itaú Unibanco classifica internamente seus eventos no primeiro nível em:<br />
Frau<strong>de</strong> interna;<br />
Frau<strong>de</strong> externa;<br />
Demandas trabalhistas e segurança <strong>de</strong>ficiente do local <strong>de</strong> trabalho;<br />
Práticas ina<strong>de</strong>quadas relativas a clientes, produtos e serviços;<br />
Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Itaú Unibanco;<br />
Interrupção das ativida<strong>de</strong>s do Itaú Unibanco;<br />
Falhas em sistemas <strong>de</strong> tecnologia da informação;<br />
Falhas na execução, cumprimento <strong>de</strong> prazos e gerenciamento das ativida<strong>de</strong>s no Itaú Unibanco.<br />
Em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº 3.380 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006 do CMN, o Itaú Unibanco possui uma<br />
estrutura e um normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional, que são aprovados anualmente pelo<br />
Conselho <strong>de</strong> Administração e são aplicáveis às empresas e às subsidiárias no Brasil e exterior.<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional é <strong>com</strong>posto pelas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão e controle dos riscos operacionais, cujo<br />
objetivo é suportar a instituição na tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão, buscando sempre a correta i<strong>de</strong>ntificação e avaliação dos riscos,<br />
a criação <strong>de</strong> valor para os acionistas, assim <strong>com</strong>o a proteção aos ativos e a imagem do Itaú Unibanco.<br />
O gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional é suportado por uma governança estruturada através <strong>de</strong> fóruns e órgãos<br />
colegiados, subordinados à CSAGRO e à CSRisc, que por sua vez respon<strong>de</strong> ao Conselho <strong>de</strong> Administração, e por papéis<br />
e responsabilida<strong>de</strong>s bem <strong>de</strong>finidos <strong>de</strong> forma a reafirmar a segregação entre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio, gestão e controle,<br />
assegurando a in<strong>de</strong>pendência entre as áreas e, consequentemente, <strong>de</strong>cisões equilibradas <strong>com</strong> relação aos riscos. Isto<br />
se reflete através da gestão dos riscos executada <strong>de</strong> forma <strong>de</strong>scentralizada, que é responsabilida<strong>de</strong> das áreas <strong>de</strong><br />
negócio, e pelo controle centralizado, que é executado pelas áreas <strong>de</strong> risco operacional e controles internos.<br />
A gestão <strong>de</strong> risco operacional tem <strong>com</strong>o objetivos i<strong>de</strong>ntificar, avaliar, mensurar e respon<strong>de</strong>r aos riscos operacionais da<br />
instituição e monitorá-los <strong>com</strong> a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter as perdas e os riscos <strong>de</strong>ntro dos limites estabelecidos pelo Itaú<br />
Unibanco e garantir a<strong>de</strong>rência às diretrizes internas e à regulamentação vigente. Os gestores das áreas <strong>de</strong> negócio e <strong>de</strong><br />
suporte se utilizam <strong>de</strong> metodologias corporativas construídas e disponibilizadas pelas áreas <strong>de</strong> risco operacional e <strong>de</strong><br />
controles internos para suportar o processo <strong>de</strong> gestão. Entre as metodologias atualmente utilizadas, <strong>de</strong>stacam-se a<br />
i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> riscos, a auto-avaliação <strong>de</strong> riscos, a aprovação <strong>de</strong> processos e produtos e o monitoramento <strong>de</strong><br />
indicadores chave <strong>de</strong> risco, todas suportadas por uma base <strong>de</strong> dados <strong>de</strong> perdas operacionais.<br />
O controle <strong>de</strong> risco operacional é o processo <strong>de</strong> mensuração, monitoramento e reporte dos riscos da instituição que<br />
visa a garantir que o perfil <strong>de</strong> risco do Itaú Unibanco esteja <strong>de</strong>ntro dos limites <strong>de</strong>finidos pela alta administração e que<br />
esta seja informada tempestivamente sobre os principais riscos da instituição. Este controle é realizado pelas áreas <strong>de</strong><br />
risco operacional e controles internos, que por sua vez se utilizam das metodologias <strong>de</strong> controle e das informações <strong>de</strong><br />
risco geradas pelas áreas <strong>de</strong> negócio. Dentro da governança do processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos operacionais,<br />
existem fóruns específicos <strong>de</strong> risco operacional e controles, conduzidos pelas áreas <strong>de</strong> controles, on<strong>de</strong> periodicamente<br />
se apresentam os reportes consolidados do monitoramento dos riscos, controles, planos <strong>de</strong> ação e perdas operacionais<br />
aos executivos das áreas <strong>de</strong> negócio.<br />
O conjunto <strong>de</strong> princípios, governança, papéis e responsabilida<strong>de</strong>s, metodologias e procedimentos que suportam o<br />
processo <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos operacionais aplicados aos produtos, serviços, ativida<strong>de</strong>s, processos e sistemas<br />
são <strong>de</strong>scritos e publicados no normativo institucional para gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional. Uma versão resumida<br />
do normativo institucional <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> risco operacional po<strong>de</strong> ser acessada no site www.itauunibanco.<strong>com</strong>.br/ri,<br />
na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório <strong>de</strong> Acesso Público - Risco<br />
Operacional.<br />
Itaú Unibanco<br />
18
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.8 Gestão <strong>de</strong> Crises e Continuida<strong>de</strong> dos Negócios<br />
Medidas efetivas <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócios exercem um papel crucial na vida <strong>de</strong> uma instituição financeira. Com isso<br />
em mente, o Itaú Unibanco tem <strong>de</strong>senvolvido ao longo <strong>de</strong> sua história procedimentos para minimizar impactos<br />
relacionados a eventuais interrupções inerentes aos seus negócios.<br />
O Programa <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios do Itaú Unibanco tem por objetivo proteger seus colaboradores, assegurar a<br />
continuida<strong>de</strong> das funções críticas <strong>de</strong> suas linhas <strong>de</strong> negócio, salvaguardar as receitas e sustentar tanto a estabilida<strong>de</strong><br />
dos mercados em que atua quanto à confiança <strong>de</strong> seus clientes e parceiros estratégicos em sua prestação <strong>de</strong> serviços e<br />
produtos.<br />
O Programa é <strong>com</strong>posto pelos procedimentos para realocação e/ou recuperação <strong>de</strong> operações em resposta a uma<br />
varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> níveis <strong>de</strong> interrupção, através <strong>de</strong> etapas que envolvem, mas não se limitam a: salvaguarda <strong>de</strong> seus<br />
colaboradores e dos ativos do Itaú Unibanco; retomada das operações, assegurando a continuida<strong>de</strong> dos negócios;<br />
avaliação da causa raiz da interrupção para <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> ação; estabelecimento <strong>de</strong> formas <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação<br />
entre o Itaú Unibanco e os colaboradores, clientes e reguladores. O Programa po<strong>de</strong> ser dividido em dois elementos<br />
chave:<br />
Gestão <strong>de</strong> Crises: engloba o processo <strong>de</strong> <strong>com</strong>unicação centralizada e os procedimentos <strong>de</strong> resposta, pelos<br />
quais o Itaú Unibanco gerencia eventos <strong>de</strong> interrupção <strong>de</strong> negócios e também quaisquer outros tipos <strong>de</strong><br />
ameaças à imagem e reputação <strong>de</strong> sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> perante seus colaboradores, clientes, parceiros estratégicos<br />
e reguladores. A estrutura conta <strong>com</strong> um <strong>com</strong>ando central que monitora constantemente as operações diárias<br />
do Itaú Unibanco, bem <strong>com</strong>o canais <strong>de</strong> mídia em que o Itaú Unibanco seja citado, o que permite uma atuação<br />
tempestiva, por meio da execução <strong>de</strong> procedimentos pré-estabelecidos <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> crises e<br />
respostas coor<strong>de</strong>nadas, em situações que po<strong>de</strong>riam se materializar em potenciais crises aos negócios do Itaú<br />
Unibanco, caso não fossem tratadas a<strong>de</strong>quadamente. O êxito da Gestão <strong>de</strong> Crises se dá por meio <strong>de</strong> agentes<br />
focais, que são representantes nomeados junto às áreas <strong>de</strong> negócios e que atuam no monitoramento <strong>de</strong><br />
potenciais problemas, na resolução <strong>de</strong> crises, na retomada dos negócios, na melhoria dos processos e na busca<br />
por ações <strong>de</strong> prevenção;<br />
Planos <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios (PCN): documentação <strong>de</strong> procedimentos e informações <strong>de</strong>senvolvida,<br />
consolidada e mantida <strong>de</strong> forma que esteja disponível para utilização em eventuais inci<strong>de</strong>ntes, possibilitando a<br />
retomada das ativida<strong>de</strong>s críticas do Itaú Unibanco em prazos e condições aceitáveis. O acionamento a<strong>de</strong>quado<br />
<strong>de</strong>sses planos preserva a integrida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pessoas, bens, sistemas, informações e, consequentemente, a<br />
reputação da instituição. Para que a retomada das funções críticas <strong>de</strong> suporte as operações ocorra <strong>de</strong> forma<br />
rápida e segura, o Itaú Unibanco tem <strong>de</strong>finido em seu PCN ações corporativas e customizadas para suas linhas<br />
<strong>de</strong> negócio, por meio <strong>de</strong>:<br />
Plano <strong>de</strong> Disaster Recovery: <strong>com</strong> foco na recuperação <strong>de</strong> sua principal infraestrutura (data center<br />
primário), incluindo re<strong>de</strong>s, aplicações, links <strong>de</strong> tele<strong>com</strong>unicação e dados <strong>de</strong> operações que asseguram a<br />
continuação do processamento <strong>de</strong> sistemas críticos que suportam as ativida<strong>de</strong>s do Itaú Unibanco <strong>de</strong>ntro<br />
<strong>de</strong> períodos mínimos pré-estabelecidos;<br />
Plano <strong>de</strong> Contingência <strong>de</strong> Local <strong>de</strong> Trabalho: colaboradores responsáveis pela execução <strong>de</strong> funções críticas<br />
<strong>de</strong> negócios contam <strong>com</strong> instalações alternativas, para conduzirem suas ativida<strong>de</strong>s em caso <strong>de</strong><br />
indisponibilida<strong>de</strong> dos prédios em que trabalham diariamente. O Itaú Unibanco possui aproximadamente<br />
2.300 posições <strong>de</strong> contingência totalmente equipadas para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s das áreas <strong>de</strong> negócio<br />
em situações <strong>de</strong> emergência.<br />
Essas posições, incluindo infraestrutura <strong>de</strong> tele<strong>com</strong>unicação e sistemas, são constantemente testadas para assegurar<br />
sua pronta utilização.<br />
Plano <strong>de</strong> Emergência: procedimentos <strong>de</strong>stinados a minimizar os efeitos <strong>de</strong> situações emergenciais que<br />
possam ter impactos sobre as instalações do Itaú Unibanco, <strong>com</strong> foco preventivo, uma vez que, ao<br />
i<strong>de</strong>ntificar os riscos, estabelece os meios para fazer face à emergência e, quando <strong>de</strong>finida, a <strong>com</strong>posição<br />
das equipes <strong>de</strong> intervenção e suas respectivas missões;<br />
Plano <strong>de</strong> Contingência <strong>de</strong> Processos: avaliação <strong>de</strong> alternativas (Planos B) para execução <strong>de</strong> processos<br />
críticos i<strong>de</strong>ntificados nas áreas <strong>de</strong> negócio.<br />
Itaú Unibanco<br />
19
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
No intuito <strong>de</strong> manter as soluções <strong>de</strong> continuida<strong>de</strong> alinhadas aos requerimentos <strong>de</strong> negócios (processos, recursos<br />
mínimos para execução, exigências legais, etc.), o Programa prevê a aplicação das seguintes análises para<br />
entendimento da instituição:<br />
Análise <strong>de</strong> Impacto nos Negócios (BIA): ferramenta utilizada para avaliação da criticida<strong>de</strong> e exigência <strong>de</strong><br />
recuperação dos processos, que suportam a entrega <strong>de</strong> produtos e serviços. Por meio <strong>de</strong>sta análise, são<br />
<strong>de</strong>finidas as priorida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> retomada do ambiente <strong>de</strong> negócio;<br />
Risk Assessment (RA): ferramenta aplicada na avaliação dos processos <strong>de</strong> negócios para a<strong>de</strong>quação dos<br />
controles existentes e implantação <strong>de</strong> novos, para mitigação <strong>de</strong> riscos que possam causar eventuais<br />
interrupções aos processos;<br />
Avaliação <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong>s e Ameaças (AVA): ferramenta <strong>com</strong> foco na i<strong>de</strong>ntificação das ameaças<br />
inerentes às localida<strong>de</strong>s, on<strong>de</strong> os prédios utilizados pelo Itaú Unibanco estão operando. A eficácia dos<br />
controles existentes é avaliada em relação às ameaças para fins <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> vulnerabilida<strong>de</strong>s,<br />
fortalecimento das soluções e estabelecimento <strong>de</strong> novos controles.<br />
Para que o Programa possa a<strong>com</strong>panhar e se adaptar à <strong>com</strong>plexida<strong>de</strong> dos mercados em que o Itaú Unibanco atua, a<br />
instituição conta <strong>com</strong> um time <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong>dicados à criação <strong>de</strong> suas diretrizes, implantação, manutenção,<br />
gerenciamento, bem <strong>com</strong>o o constante treinamento e educação <strong>de</strong> seus colaboradores.<br />
O Itaú Unibanco tem por <strong>com</strong>promisso assegurar que seu Programa <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios seja abrangente e<br />
atualizado, particularmente em caso em que novas informações, técnicas e tecnologias tornam-se disponíveis. Sendo<br />
assim, o Programa po<strong>de</strong> sofrer alterações <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> o que o Itaú Unibanco julgue ser necessário para a proteção<br />
<strong>de</strong> todos os públicos e recursos envolvidos neste contexto.<br />
Itaú Unibanco<br />
20
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
1.9 Requisitos <strong>de</strong> Alocação do Capital Regulatório<br />
Basileia II<br />
O Acordo <strong>de</strong> Capital vigente internacionalmente, conhecido <strong>com</strong>o Basileia II, propõe metodologias que geram um<br />
cálculo <strong>de</strong> capital requerido a ser mantido pelas instituições financeiras mais sensível ao risco. Sua divulgação ocorreu<br />
em junho <strong>de</strong> 2004, passando por algumas revisões <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então, encontrando-se em diferentes estágios <strong>de</strong> implantação<br />
pelo mundo.<br />
No Brasil, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a Resolução 3.490 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007 do CMN, os métodos padronizados <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong><br />
capital para risco <strong>de</strong> crédito, mercado e operacional estão vigentes <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008, enquanto que as<br />
abordagens baseadas em mo<strong>de</strong>los internos já possuem as respectivas regras e as datas para início <strong>de</strong> candidatura<br />
<strong>de</strong>vidamente <strong>de</strong>finidas, através das <strong>Circular</strong>es BACEN 3.581 <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012 e 3.478 <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />
2009 para risco <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> mercado, respectivamente. Para o risco operacional, o cronograma <strong>de</strong> implantação foi<br />
<strong>de</strong>finido pelo Comunicado 19.028, e, no momento, o BACEN, <strong>com</strong> a colaboração da indústria financeira, está<br />
a<strong>de</strong>quando as diretrizes <strong>de</strong> Basileia II às características e necessida<strong>de</strong>s do mercado local (Edital <strong>de</strong> Audiência Pública nº<br />
39 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011).<br />
Mo<strong>de</strong>los Internos<br />
O Itaú Unibanco possui uma estrutura <strong>de</strong> governança específica para a<strong>com</strong>panhar a implantação <strong>de</strong> Basileia II, na forma<br />
<strong>de</strong> Comitês que se reúnem periodicamente <strong>com</strong> a participação <strong>de</strong> todas as áreas envolvidas nas a<strong>de</strong>quações das<br />
estruturas, dos processos e dos sistemas, que suportam os padrões <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco exigidos pelo Novo Acordo.<br />
A estrutura <strong>de</strong> gerenciamento <strong>de</strong> riscos também foi revisada, <strong>de</strong> forma a reafirmar a segregação entre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
negócio, gestão e controle, assegurando a in<strong>de</strong>pendência entre as áreas e, consequentemente, <strong>de</strong>cisões equilibradas<br />
<strong>com</strong> relação aos riscos incorridos, aten<strong>de</strong>ndo plenamente às exigências das Resoluções 3.380, 3.464 e 3.721, para risco<br />
operacional, <strong>de</strong> mercado e <strong>de</strong> crédito, respectivamente.<br />
O projeto <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong> Basileia II no Itaú Unibanco tem a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantir que essas estruturas atuem<br />
<strong>de</strong> forma coor<strong>de</strong>nada, <strong>com</strong> metodologias e processos a<strong>de</strong>rentes aos requerimentos <strong>de</strong> Basileia II e em sinergia <strong>com</strong> as<br />
necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> dados e infraestrutura para implantação do sistema encarregado da consolidação <strong>de</strong> informações para<br />
calcular o índice <strong>de</strong> capital para Basileia II.<br />
Basileia III<br />
Aprovado pelos membros do Comitê <strong>de</strong> Supervisão Bancária <strong>de</strong> Basileia durante a reunião do G20 em Seul, em<br />
setembro <strong>de</strong> 2010, o acordo <strong>de</strong> Basileia III foi firmado para reforçar a soli<strong>de</strong>z das instituições financeiras e melhorar a<br />
capacida<strong>de</strong> do setor bancário <strong>de</strong> absorver choques <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> crises e cenários <strong>de</strong> estresse, <strong>com</strong>o os observados<br />
durante a última crise financeira global.<br />
No Brasil, o Comunicado nº 20.615 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2011, emitido pelo BACEN, divulgou as diretrizes gerais<br />
referentes ao acordo <strong>de</strong> Basileia III. Posteriormente, o BACEN divulgou o Edital <strong>de</strong> Audiência Pública nº 40 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong><br />
fevereiro <strong>de</strong> 2012, o qual propõe novas regras e cronograma para implantação no Brasil, <strong>de</strong>ntre as quais se <strong>de</strong>stacam a<br />
nova <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> capital e suas novas exigências e a criação <strong>de</strong> um novo centro <strong>de</strong> consolidação, abrangendo<br />
principalmente, instituições financeiras e assemelhadas.<br />
Portanto, a adoção <strong>de</strong> regras <strong>de</strong>finitivas ainda encontra-se em fase <strong>de</strong> discussão no âmbito nacional e internacional. O<br />
Itaú Unibanco possui participação ativa nas discussões e estudos <strong>de</strong> Basileia III junto aos órgãos reguladores e fóruns <strong>de</strong><br />
discussão no Brasil e no exterior.<br />
Des<strong>de</strong> a publicação do novo acordo, foram implantados processos internos para avaliar o impacto das mudanças, sendo<br />
que os novos conceitos <strong>de</strong> Basileia III publicados até o momento já foram incorporados nas análises prospectivas <strong>de</strong><br />
capital e <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e o processo <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dos negócios do Itaú Unibanco à nova regulação já está adiantado.<br />
A intenção do Itaú Unibanco é não somente estar em conformida<strong>de</strong>, mas <strong>de</strong> fato manter capital e liqui<strong>de</strong>z em índices<br />
superiores aos requisitos mínimos <strong>de</strong> Basileia III.<br />
Itaú Unibanco<br />
21
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
2 Patrimônio <strong>de</strong> Referência<br />
O PR utilizado para verificar o cumprimento dos limites operacionais impostos pelo BACEN consiste no somatório do<br />
Nível I e Nível II, conforme <strong>de</strong>finido nos termos da Resolução nº 3.444 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007 do CMN, on<strong>de</strong>:<br />
Nível I: é <strong>com</strong>posto pelo capital social, certas reservas e lucros retidos, menos alguns ativos intangíveis;<br />
Nível II: que inclui, <strong>de</strong>ntre outros e sujeito a certas limitações, reservas para reavaliação <strong>de</strong> ativos e dívida<br />
subordinada, estando limitado ao valor do Capital <strong>de</strong> Nível I.<br />
De acordo <strong>com</strong> os regulamentos do BACEN, os bancos <strong>de</strong>vem calcular o cumprimento da exigência mínima:<br />
Com base na consolidação <strong>de</strong> todas as subsidiárias financeiras regulamentadas pelo BACEN, inclusive agências<br />
e investimentos no exterior (Consolidado Operacional); e<br />
Com base na consolidação <strong>com</strong>pleta, consi<strong>de</strong>rando todas as empresas <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do Itaú Unibanco,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> serem ou não regulamentadas pelo BACEN (Consolidado Econômico-Financeiro).<br />
A tabela abaixo apresenta a <strong>com</strong>posição do capital <strong>de</strong> Nível I, Nível II e exclusões, conforme estabelecido na<br />
mencionada Resolução:<br />
Composição Nível I e Nível II<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Patrimônio Líquido Itaú Unibanco Holding S.A. (Consolidado) 74.220 78.979 71.347 74.220 78.979 71.347<br />
Participações Minoritárias nas Subsidiárias 1.246 1.266 1.181 903 1.121 1.742<br />
Alteração <strong>de</strong> Participação em Subsidiária em Transação <strong>de</strong> Capital 7.360 - - - - -<br />
Resultado não Realizado - - - - - -<br />
Patrimônio Líquido Consolidado (BACEN) 82.825 80.245 72.528 75.122 80.100 73.089<br />
Reservas <strong>de</strong> Reavaliação Excluídas do Nível I - - - - - -<br />
Créditos Tributários Excluídos do Nível I (586) (595) (581) (587) (595) (590)<br />
Ativo Permanente Diferido Excluído do Nível I (215) (234) (294) (215) (234) (294)<br />
Ajustes ao Vr <strong>de</strong> Mercado - TVM e Instr. Fin. Derivativos Excluídos do Nível I (1.507) (1.190) 139 (1.507) (1.190) 138<br />
Provisão Adicional para Operações <strong>de</strong> Crédito, <strong>de</strong> Arrendamento e Outras - - - - - -<br />
Ações Preferenciais <strong>com</strong> Cláusula <strong>de</strong> Resgate Excluídas do Nível I (807) (798) (741) (807) (798) (741)<br />
Nível I 79.711 77.428 71.051 72.007 77.282 71.602<br />
Dívidas Subordinadas 38.825 32.281 21.259 36.004 32.281 21.259<br />
Ações Preferenciais <strong>com</strong> Cláusula <strong>de</strong> Resgate 323 319 444 323 319 444<br />
Reservas <strong>de</strong> Reavaliação - - - - - -<br />
Ajustes ao Valor <strong>de</strong> Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 1.507 1.190 (139) 1.507 1.190 (138)<br />
Nível II 40.654 33.790 21.564 37.833 33.790 21.565<br />
Nível I + Nível II 120.365 111.218 92.615 109.840 111.072 93.166<br />
Exclusões<br />
Instrumentos <strong>de</strong> Captação Emitidos por Instituições Financeiras (420) (306) (55) (420) (306) (55)<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR) 119.945 110.912 92.561 109.421 110.766 93.111<br />
Os montantes dos fundos obtidos por meio <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> dívidas subordinadas e que são consi<strong>de</strong>rados capital <strong>de</strong> Nível<br />
II, para os propósitos do índice <strong>de</strong> capital em relação aos ativos pon<strong>de</strong>rados <strong>de</strong> risco, estão <strong>de</strong>scritos abaixo:<br />
Dívidas Subordinadas e Patrimônio <strong>de</strong> Referência Nível II<br />
R$ milhões<br />
Vencimentos 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011<br />
Nome do Papel 5 anos Total Total Total<br />
CDB 2.797 4.951 725 4.720 524 - 13.717 15.301 23.156<br />
Letras Financeiras 347 - - 2.277 8.218 10.641 21.483 17.640 9.942<br />
Euronotes 222 - - - - 15.713 15.935 12.039 5.159<br />
Dívida Subordinada 3.366 4.951 725 6.997 8.742 26.353 51.134 44.980 38.257<br />
Total em Aprovação BACEN (1) e Outras 12 - - 75 - 3.151 3.238 3.564 717<br />
Dívida Subordinada - Total 3.378 4.951 725 7.072 8.742 29.504 54.372 48.544 38.974<br />
Redutor Dívida Subordinada (Cons. Op.) (3.366) (3.961) (435) (2.799) (1.748) - (12.309) (12.699) (16.999)<br />
Redutor Dívida Subordinada (Conef) (3.366) (3.961) (435) (2.799) (1.748) (2.821) (15.130) (12.699) (16.999)<br />
Dívida Subordinada - Nível II (Cons. Op.) - 990 290 4.198 6.994 26.353 38.825 32.281 21.259<br />
Dívida Subordinada - Nível II (Conef) - 990 290 4.198 6.994 23.532 36.004 32.281 21.259<br />
Total - 30/09/2012 4.475 3.373 2.252 6.239 8.829 23.376 48.544<br />
Total - 31/12/2011 10.715 2.567 4.538 659 6.891 13.604 38.974<br />
(1)<br />
Dívidas subordinadas que não <strong>com</strong>põem o Nível II do PR.<br />
22<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
O <strong>de</strong>talhamento sobre os prazos <strong>de</strong> vencimento, remuneração, valor do principal, saldo contábil e montante <strong>de</strong> dívidas<br />
subordinadas é apresentado a seguir:<br />
Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011 <strong>de</strong>z/12-set/12 <strong>de</strong>z/12-<strong>de</strong>z/11 31/12/2012<br />
Nome do Papel/ Moeda Emissão Vencimento Remuneração a.a. Valor Principal Variação Principal Saldo Contábil<br />
CDB subordinado - BRL<br />
2002 2012 102,5% do CDI - 200 200 (200) (200) -<br />
2007 2012 103,8% do CDI - 93 4.969 (93) (4.969) -<br />
CDI + 0,35% a 0,45% - 237 731 (237) (731) -<br />
IGPM + 7,31% - 278 278 (278) (278) -<br />
2003 2013 102% do CDI 40 40 40 - - 121<br />
2008 2013 CDI + 0,5% a 0,6% 1.558 1.558 1.558 - - 2.597<br />
106% a 107% do CDI 48 48 48 - - 79<br />
2007 2014 CDI + 0,35% a 0,6% 1.865 1.865 1.865 - - 3.329<br />
IGPM + 7,22% 33 33 33 - - 68<br />
2008 2014 112% do CDI 1.000 1.000 1.000 - - 1.554<br />
2008 2015 119,8% do CDI 400 400 400 - - 657<br />
2010 2015 113% do CDI 50 50 50 - - 69<br />
2006 2016 CDI + 0,7% (1) 466 466 466 - - 892<br />
2010 2016 110% a 114% do CDI 2.665 2.665 2.665 - - 3.654<br />
IPCA + 7,21% 123 123 123 - - 174<br />
2010 2017 IPCA + 7,33% 367 367 367 - - 524<br />
Total 8.614 9.423 14.793 (808) (6.179) 13.717<br />
Letra Financeira Subordinada - BRL<br />
2010 2016 CDI + 1,35% a 1,36% 365 365 365 - - 375<br />
112% a 112,5% do CDI 1.874 1.874 1.874 - - 1.924<br />
IPCA + 7% 30 30 30 - - 39<br />
2010 2017 IPCA + 6,95% a 7,2% 206 206 206 - - 244<br />
2011 2017 108% a 112% do CDI 3.224 3.224 3.011 - 213 3.308<br />
CDI + 1,29% a 1,52% 3.650 3.650 3.650 - - 3.716<br />
IPCA + 6,15% a 7,8% 352 352 343 - 9 408<br />
IGPM + 6,55% a 7,6% 138 138 55 - 84 163<br />
2012 2017 CDI + 1,12% 500 500 - - 500 503<br />
2011 2018 IGPM + 7% 42 42 42 - - 50<br />
IPCA + 7,53% a 7,7% 30 30 30 - - 34<br />
2012 2018 108% a 113% do CDI 5.761 3.427 - 2.334 5.761 5.902<br />
IPCA + 4,4% a 6,58% 461 426 - 35 461 508<br />
CDI + 1,05% a 1,32% 2.597 2.527 - 70 2.597 2.640<br />
9,95% a 11,95% 112 22 - 90 112 118<br />
2011 2019 109% a 109,7% do CDI 2 2 1 - 1 2<br />
2012 2019 110% do CDI 1 1 - - 1 1<br />
11,96% 12 12 - - 12 13<br />
IPCA + 4,7% a 6,3% 101 97 - 4 101 108<br />
2012 2020 111% do CDI 1 1 - - 1 1<br />
IPCA + 6% a 6,17% 20 20 - - 20 22<br />
2011 2021 109% a 111% do CDI 6 6 6 - - 7<br />
2012 2022 IPCA + 5,4% a 5,83% 1.317 60 - 1.257 1.317 1.375<br />
IGPM + 4,63% 20 - - 20 20 20<br />
Total 20.821 17.011 9.612 3.810 11.209 21.483<br />
Euronotes subordinados - USD<br />
2010 2020 6,2% 990 990 990 - - 2.043<br />
2010 2021 5,75% 1.000 1.000 1.000 - - 2.095<br />
2011 2021 5,75% a 6,2% 730 730 730 - - 1.493<br />
2012 2021 6,2% 550 550 - - 550 1.140<br />
2012 2022 5,5% a 5,65% 2.600 2.600 - - 2.600 5.354<br />
2012 2023 5,13% 1.851 - - 1.850 1.850 3.810<br />
Total USD 7.721 5.870 2.720 1.850 5.000<br />
Total BRL 15.935<br />
Total Geral 51.134<br />
Redutor Dívida Subordinada (Cons. Op.) (12.309)<br />
Redutor Dívida Subordinada (Conef) (15.130)<br />
Dívida Subordinada - Nível II (Cons. Op.) 38.825<br />
Dívida Subordinada - Nível II (Conef) 36.004<br />
(1) Os CDBs subordinados po<strong>de</strong>m ser resgatados a partir <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2011.<br />
Itaú Unibanco<br />
23
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
A movimentação <strong>de</strong> recursos é livre entre as instituições consolidadas, respeitados os requisitos mínimos <strong>de</strong> capital<br />
exigidos pelos reguladores locais das subsidiárias no exterior, bem <strong>com</strong>o o requisito mínimo <strong>de</strong> capital das socieda<strong>de</strong>s<br />
seguradoras, estabelecido pela SUSEP.<br />
O CNSP, a<strong>com</strong>panhando a tendência mundial <strong>de</strong> fortalecimento do mercado segurador, divulgou em 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />
<strong>de</strong> 2010 a Resolução CNSP nº 227 (que revogou as Resoluções nº 178 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007 e nº 200 <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008) e a <strong>Circular</strong> nº 411 <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010. Os regulamentos dispõem sobre as regras <strong>de</strong><br />
capital regulamentar exigido para autorização e funcionamento das socieda<strong>de</strong>s seguradoras e <strong>de</strong> previdência e as<br />
regras <strong>de</strong> alocação <strong>de</strong> capital provenientes do risco <strong>de</strong> subscrição para os diversos ramos <strong>de</strong> seguros. Em janeiro <strong>de</strong><br />
2011, entrou em vigor a Resolução CNSP nº 228, que dispõe sobre os critérios <strong>de</strong> estabelecimentos do capital adicional<br />
baseado no risco <strong>de</strong> crédito das socieda<strong>de</strong>s supervisionadas.<br />
Itaú Unibanco<br />
24
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
3 Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido<br />
O PRE é o capital exigido das instituições financeiras para fazer frente às exposições inerentes aos riscos das ativida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong>senvolvidas. De acordo <strong>com</strong> a Resolução 3.490, o cálculo do capital regulatório para a cobertura <strong>de</strong> risco consi<strong>de</strong>ra o<br />
somatório das seguintes parcelas para a <strong>com</strong>posição do PRE:<br />
Risco <strong>de</strong> Crédito Risco <strong>de</strong> Mercado Risco <strong>de</strong> Operacional<br />
PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR<br />
PEPR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> crédito e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mais exposições ativas não<br />
incluídas nas <strong>de</strong>mais parcelas;<br />
PCAM = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e<br />
em operações sujeitas à variação cambial;<br />
PJUR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros e<br />
classificadas na carteira <strong>de</strong> negociação, na forma da Resolução nº 3.464;<br />
PCOM = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong><br />
mercadorias (<strong>com</strong>modities);<br />
PACS = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> ações<br />
e classificadas na carteira <strong>de</strong> negociação, na forma da Resolução nº 3.464;<br />
POPR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional calculada <strong>com</strong> base no volume <strong>de</strong><br />
empréstimos das linhas varejo e <strong>com</strong>ercial, na receita bruta <strong>de</strong> intermediação financeira e na receita <strong>de</strong><br />
serviços das <strong>de</strong>mais linhas <strong>de</strong> negócios padronizadas, pon<strong>de</strong>radas por fatores beta.<br />
Para os cálculos das parcelas mencionadas acima, foram observados os procedimentos divulgados pelo BACEN, por<br />
meio das <strong>Circular</strong>es e Cartas-<strong>Circular</strong>es, e pelo CMN, por meio <strong>de</strong> Resoluções.<br />
Os regulamentos abaixo são relacionados à parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> crédito (PEPR):<br />
<strong>Circular</strong> 3.360 do BACEN: exposições pon<strong>de</strong>radas por fator <strong>de</strong> risco, <strong>com</strong>preen<strong>de</strong>ndo a aplicação <strong>de</strong> recursos<br />
em bens e direitos registrados no ativo, os <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito, a prestação <strong>de</strong> aval, fiança e coobrigação<br />
ou qualquer outra modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> garantia pessoal, o ganho potencial futuro, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> operações <strong>com</strong><br />
instrumentos <strong>de</strong>rivativos e os adiantamentos concedidos (PEPR);<br />
<strong>Circular</strong> 3.425 do BACEN: altera o fator <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> créditos tributários <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> diferenças<br />
temporárias <strong>de</strong> 300% para 100%, diminuindo consi<strong>de</strong>ravelmente o capital <strong>de</strong>ssas exposições;<br />
<strong>Circular</strong> 3.563 do BACEN: altera a <strong>Circular</strong> 3.360 <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007 do BACEN, majorando o<br />
requerimento <strong>de</strong> capital, Fatores <strong>de</strong> Pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> (FPRs) <strong>de</strong> 150% e 300% para operações <strong>de</strong> crédito e<br />
arrendamento mercantil a pessoas físicas <strong>com</strong> prazo superior a 24 meses e iniciadas a partir <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010 ou renegociadas a partir <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2011, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo do prazo <strong>de</strong><br />
financiamento. Resolve também que, para a apuração do valor <strong>de</strong> exposição relativa à aplicação em cotas <strong>de</strong><br />
fundos <strong>de</strong> investimento vinculados a planos <strong>de</strong> previdência <strong>com</strong>plementar aberta do tipo Vida Gerador <strong>de</strong><br />
Benefício Livre (VGBL) ou Plano Gerador <strong>de</strong> Benefício Livre (PGBL), <strong>de</strong>vem ser <strong>de</strong>duzidos os valores das<br />
provisões matemáticas <strong>de</strong> benefícios a conce<strong>de</strong>r dos respectivos planos. Em vigor a partir da database<br />
novembro/11.<br />
Os regulamentos abaixo são relacionados à parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> mercado (PJUR,<br />
PCAM, PCOM e PACS):<br />
<strong>Circular</strong> 3.361 do BACEN: exposições sujeitas à variação <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros prefixadas <strong>de</strong>nominadas em real<br />
(PJUR1);<br />
<strong>Circular</strong> 3.362 do BACEN: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons <strong>de</strong> moedas estrangeiras (PJUR2);<br />
<strong>Circular</strong> 3.363 do BACEN: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> preços (PJUR3);<br />
<strong>Circular</strong> 3.364 do BACEN: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros (PJUR4);<br />
<strong>Circular</strong> 3.366 do BACEN: exposições sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> ações (PACS);<br />
<strong>Circular</strong> 3.368 do BACEN: exposições sujeitas à variação dos preços <strong>de</strong> mercadorias (PCOM);<br />
<strong>Circular</strong> 3.389 do BACEN: exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação<br />
cambial (PCAM);<br />
Itaú Unibanco<br />
25
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
<strong>Circular</strong> 3.478 do BACEN: estabelece os requisitos mínimos e os procedimentos a serem observados no uso <strong>de</strong><br />
mo<strong>de</strong>los internos para o cálculo <strong>de</strong> capital para risco <strong>de</strong> mercado;<br />
Carta-<strong>Circular</strong> 3.309 do BACEN: esclarece a metodologia utilizada na apuração das volatilida<strong>de</strong>s-padrão e dos<br />
multiplicadores a serem divulgados pelo BACEN para a apuração da PJUR1;<br />
Carta-<strong>Circular</strong> 3.310 do BACEN: esclarece a metodologia utilizada na apuração das parcelas referentes a risco<br />
<strong>de</strong> mercado.<br />
Os regulamentos abaixo são relacionados à parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional (POPR):<br />
<strong>Circular</strong> 3.383 do BACEN: cálculo da parcela do PRE referente ao risco operacional (POPR);<br />
<strong>Circular</strong> nº 3.476 do BACEN: estabelece que, para o Consolidado Econômico Financeiro, a partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho<br />
<strong>de</strong> 2010, <strong>de</strong>ve ser incluído um adicional na Parcela <strong>de</strong> Risco Operacional - POPR, mediante a utilização <strong>de</strong> um<br />
indicador baseado no resultado <strong>de</strong> participações em coligadas e controladas;<br />
Carta-<strong>Circular</strong> 3.315 do BACEN: <strong>de</strong>talha exemplos <strong>de</strong> cálculo da parcela <strong>de</strong> risco operacional, seguindo a<br />
<strong>Circular</strong> 3.383 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008 do BACEN;<br />
Carta-<strong>Circular</strong> 3.316 do BACEN: <strong>de</strong>talha a <strong>com</strong>posição do indicador <strong>de</strong> exposição para cálculo da parcela <strong>de</strong><br />
risco operacional, seguindo a <strong>Circular</strong> 3.383.<br />
A tabela abaixo apresenta <strong>de</strong> forma consolidada a evolução da alocação <strong>de</strong> capital do Itaú Unibanco. Cada uma das<br />
parcelas mencionadas abaixo será <strong>de</strong>talhada nos próximos tópicos.<br />
Composição Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE)<br />
Consolidado Operacional<br />
Exposições ao Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco <strong>de</strong> Crédito (PEPR) 65.964 90,6% 63.453 90,6% 59.188 92,9%<br />
Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco <strong>de</strong> Mercado 3.027 4,2% 2.791 4,0% 1.079 1,7%<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco Operacional (POPR) 3.807 5,2% 3.807 5,4% 3.460 5,4%<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE) 72.798 100% 70.051 100% 63.727 100%<br />
R$ milhões<br />
Composição Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE)<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
Exposições ao Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco <strong>de</strong> Crédito (PEPR) 64.580 89,7% 62.351 89,7% 57.628 92,1%<br />
Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco <strong>de</strong> Mercado 3.100 4,3% 2.832 4,1% 1.076 1,7%<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco Operacional (POPR) 4.356 6,0% 4.356 6,3% 3.852 6,2%<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE) 72.036 100% 69.540 100% 62.556 100%<br />
R$ milhões<br />
26<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
3.1 Análise Econômica<br />
Todo o processo <strong>de</strong> estratégia <strong>de</strong> negócios e respectivos impactos sobre o controle <strong>de</strong> risco têm <strong>com</strong>o base a análise<br />
dos contextos macroeconômicos dos mercados nacional e internacional, predominantemente dos principais eventos<br />
ocorridos recentemente <strong>com</strong>o forma <strong>de</strong> avaliar os movimentos observados nas carteiras. Desta forma, as análises<br />
macroeconômicas elaboradas pelo Itaú Unibanco são apresentadas abaixo, seguidas das análises da evolução das<br />
carteiras e medidas <strong>de</strong> risco.<br />
Mercado Nacional<br />
A economia brasileira teve crescimento mo<strong>de</strong>rado no terceiro trimestre <strong>de</strong> 2012. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu<br />
0,6% em relação ao segundo trimestre <strong>de</strong>ste ano, após ajuste sazonal. O consumo das famílias manteve-se firme. Os<br />
estímulos à <strong>de</strong>manda, em especial a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre veículos, tiveram<br />
efeito positivo. O mercado <strong>de</strong> trabalho em condições favoráveis e a confiança em patamar ainda elevado sustentam a<br />
procura das famílias por bens e serviços. Por outro lado, o investimento <strong>de</strong>cepcionou. A formação bruta <strong>de</strong> capital<br />
recuou 2,0%. São cinco trimestres consecutivos <strong>de</strong> <strong>de</strong>clínio. A existência <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> ociosa na indústria e a incerteza<br />
elevada quanto à evolução do cenário doméstico e externo inibem os investimentos.<br />
A expansão no quarto trimestre <strong>de</strong>verá ser levemente maior. Diante <strong>de</strong>ste cenário, o Itaú Unibanco projeta<br />
crescimento <strong>de</strong> 0,9% em 2012. Os estímulos <strong>de</strong> política econômica, <strong>com</strong>o redução das taxas <strong>de</strong> juros e <strong>de</strong>sonerações<br />
fiscais, já <strong>com</strong>eçaram a impactar o crescimento, mas num ritmo menos intenso que o esperado. A perspectiva para<br />
2013 é um pouco melhor. O Brasil <strong>de</strong>ve apresentar crescimento em torno <strong>de</strong> 3,2%.<br />
A média diária das novas concessões <strong>de</strong> crédito à pessoa física subiu, em termos reais <strong>de</strong>ssazonalizados, 3,5% no mês<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro na <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> o mês anterior, segundo mês consecutivo <strong>de</strong> alta (1,1% em novembro). Comparando<br />
2012 <strong>com</strong> 2011, o volume total <strong>de</strong> concessões ao segmento apresentou elevação <strong>de</strong> 2,1% em termos reais, menor<br />
resultado anual <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o ano <strong>de</strong> 2008. Como proporção do PIB, o estoque <strong>de</strong> crédito total da economia subiu 0,9%,<br />
encerrando o ano <strong>de</strong> 2012 em 53,5%. As taxas <strong>de</strong> inadimplência à pessoa física tem se mantido estáveis ao longo dos<br />
últimos meses, ao passo que as taxas <strong>de</strong> juros e spreads estão recuando.<br />
O Índice <strong>de</strong> Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou variação <strong>de</strong> 2,0% no quarto trimestre <strong>de</strong> 2012, ante 1,4% no<br />
trimestre anterior. Apesar do crescimento mo<strong>de</strong>rado, o mercado <strong>de</strong> trabalho segue aquecido. O aumento da massa<br />
salarial e o <strong>de</strong>semprego próximo aos mínimos históricos têm mantido a inflação <strong>de</strong> serviços em patamares elevados. A<br />
inflação dos produtos industrializados acelerou <strong>com</strong> o câmbio mais <strong>de</strong>preciado. O preço dos alimentos voltou a subir no<br />
fim do ano. A variação em 12 meses do IPCA acelerou <strong>de</strong> 5,3% em setembro para 5,8% no fim <strong>de</strong> 2012. A projeção do<br />
Itaú Unibanco para o IPCA é <strong>de</strong> 5,6% em 2013.<br />
O BACEN interrompeu, em outubro, o ciclo <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> juros iniciado em agosto <strong>de</strong> 2011. Após cair 5,25 pontos-base,<br />
a taxa Selic terminou o ano <strong>de</strong> 2012 em 7,25%. O BACEN tem sinalizado manutenção por período prolongado, mas se a<br />
retomada do crescimento voltar a <strong>de</strong>cepcionar o Copom po<strong>de</strong> optar por cortes adicionais.<br />
A taxa <strong>de</strong> câmbio ficou praticamente estável ao longo do quarto trimestre <strong>de</strong> 2012 e terminou o ano em 2,05 BRL/USD.<br />
Em <strong>de</strong>zembro, as autorida<strong>de</strong>s sinalizaram <strong>de</strong>sconforto <strong>com</strong> relação a uma possível <strong>de</strong>preciação adicional do câmbio. O<br />
governo e o BACEN agiram contra uma <strong>de</strong>preciação adicional da moeda, afrouxando controles à entrada <strong>de</strong> capitais<br />
estrangeiros e retomando as vendas no mercado <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos (swaps). Esses movimentos provocaram uma<br />
apreciação <strong>de</strong> 4% do real frente ao dólar, apesar do fluxo negativo <strong>de</strong> moeda estrangeira <strong>de</strong> US$ 6,8 bilhões, o maior<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2008. As reservas internacionais atingiram US$ 379,6 bilhões em <strong>de</strong>zembro, praticamente estáveis em relação a<br />
setembro.<br />
As taxas <strong>de</strong> juros voltaram a cair ao longo do quarto trimestre do ano. Com a sinalização do Copom <strong>de</strong> manutenção da<br />
taxa Selic por período prolongado, a curva <strong>de</strong> juros passou a apresentar inclinação levemente positiva no curto prazo,<br />
<strong>com</strong> o mercado precificando o Certificado <strong>de</strong> Depósito Interfinanceiro (CDI) em cerca <strong>de</strong> 7,6% ao final <strong>de</strong> 2013 (versus<br />
6,9% nos níveis atuais). A partir <strong>de</strong>ste ponto a inclinação torna-se mais acentuada, precificando juros próximos a 9,4%<br />
no segmento longo.<br />
No quarto trimestre <strong>de</strong>ste ano, o Índice Bovespa (Ibovespa) apresentou alta <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 3%, influenciado pela melhora<br />
do quadro externo. A<strong>com</strong>panhando esse movimento, a capitalização da BM&FBOVESPA subiu a R$ 2,5 trilhões, acima<br />
dos R$ 2,4 trilhões registrados ao final <strong>de</strong> setembro, tendo sido captados US$ 868 milhões em novas emissões <strong>de</strong><br />
ações.<br />
27<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Mercado Internacional<br />
Alguns riscos que pairavam sobre o cenário global dissiparam-se ao longo do último trimestre <strong>de</strong> 2012. Cenários<br />
adversos não se materializaram. A perspectiva para 2013 é um pouco melhor. A economia global <strong>com</strong>eça a estabilizar e<br />
os riscos são menores.<br />
Nos EUA, o Congresso aprovou nova legislação no primeiro minuto do ano, evitando o chamado abismo fiscal. O acordo<br />
representa uma contração fiscal mo<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> 1,2% do PIB, em linha <strong>com</strong> cenário do Itaú Unibanco e o consenso <strong>de</strong><br />
mercado. As projeções do Itaú Unibanco são <strong>de</strong> expansão do PIB <strong>de</strong> 2,3% em 2012 e <strong>de</strong> 2,0% em 2013.<br />
A ativida<strong>de</strong> na China manteve tendência <strong>de</strong> melhora. Em novembro, a variação da produção industrial em relação ao<br />
mesmo mês do ano anterior acelerou <strong>de</strong> 9,6% para 10,1%, dando continuida<strong>de</strong> à recente tendência <strong>de</strong> alta. O risco <strong>de</strong><br />
uma <strong>de</strong>saceleração acentuada parece ter ficado para trás. A perspectiva para crescimento do PIB é <strong>de</strong> 7,7% em 2012 e<br />
7,9% em 2013.<br />
Na zona do euro, o cenário segue <strong>com</strong>plexo. No entanto, as chances <strong>de</strong> ruptura são menores. O Banco Central Europeu<br />
(BCE) está pronto para usar o novo plano <strong>de</strong> <strong>com</strong>pra <strong>de</strong> títulos. A Grécia <strong>com</strong>pletou uma operação <strong>de</strong> re<strong>com</strong>pra <strong>de</strong><br />
dívidas e recebeu €34 bilhões (US$ 45 bilhões) dos credores oficiais. A Espanha continuou acessando os mercados <strong>de</strong><br />
títulos a volume e custos razoáveis. No lado da ativida<strong>de</strong> econômica, a perspectiva ainda é <strong>de</strong> estagnação, <strong>com</strong><br />
recessão nos países periféricos.<br />
O Dolar In<strong>de</strong>x Spot (DXY), índice do valor do dólar em relação às seis principais moedas, apresentou pouca variação,<br />
ficando estável no trimestre. Com relação ao euro, a <strong>de</strong>preciação foi <strong>de</strong> 1,5%.<br />
A redução da aversão ao risco e a melhora das condições financeiras impulsionaram os índices <strong>de</strong> bolsa e curva <strong>de</strong><br />
juros. O índice S&P 500 voltou a ser negociado acima <strong>de</strong> 1.450 pontos e o índice German Stock In<strong>de</strong>x (DAX) teve alta <strong>de</strong><br />
5,5% no quarto trimestre <strong>de</strong> 2012. As taxas <strong>de</strong> juros dos títulos do Tesouro <strong>de</strong> 10 anos ficaram praticamente estáveis ao<br />
longo do trimestre, oscilando em torno <strong>de</strong> 1,8%.<br />
Itaú Unibanco<br />
28
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
3.2 Risco <strong>de</strong> Crédito<br />
Exposições Pon<strong>de</strong>radas por Fator <strong>de</strong> Risco (PEPR)<br />
A parcela exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> crédito é a PEPR. Abaixo os valores estão <strong>de</strong>talhados por Fator <strong>de</strong><br />
Pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> Risco (FPR) e tipo.<br />
Abertura da Parcela Regulatória Exigida para Risco <strong>de</strong> Crédito (PEPR)<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Exposições ao Risco<br />
Exposição Pon<strong>de</strong>rada pelo Risco <strong>de</strong> Crédito (EPR) 599.670 576.846 538.082 587.087 566.832 523.900<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco <strong>de</strong><br />
Crédito (PEPR)<br />
65.964 63.453 59.189 64.580 62.351 57.629<br />
a) Por Fator <strong>de</strong> Pon<strong>de</strong>ração (FPR):<br />
FPR <strong>de</strong> 20% 282 264 209 411 375 349<br />
FPR <strong>de</strong> 35% 204 194 164 204 194 164<br />
FPR <strong>de</strong> 50% 3.988 3.653 3.468 5.189 4.737 4.671<br />
FPR <strong>de</strong> 75% 12.689 13.132 13.990 12.329 12.750 13.587<br />
FPR <strong>de</strong> 100% 45.151 42.587 37.981 42.578 40.441 35.392<br />
FPR <strong>de</strong> 150% 1.864 1.692 1.568 1.858 1.689 1.568<br />
FPR <strong>de</strong> 300% 1.310 1.572 1.381 1.535 1.803 1.467<br />
Derivativos - Ganho Potencial Futuro 476 360 428 476 363 431<br />
b) Por Tipo:<br />
Títulos e Valores Mobiliários 3.798 3.591 2.540 3.854 3.648 2.602<br />
Operações <strong>de</strong> Crédito - Varejo 9.972 10.385 11.167 9.715 10.120 10.886<br />
Operações <strong>de</strong> Crédito - Não Varejo 24.491 23.083 20.141 24.504 23.093 20.150<br />
Coobrigações - Varejo 37 40 49 37 40 49<br />
Coobrigações - Não Varejo 6.555 6.303 5.550 6.518 6.269 5.546<br />
Compromissos <strong>de</strong> Crédito - Varejo 2.680 2.707 2.774 2.578 2.590 2.652<br />
Compromissos <strong>de</strong> Crédito - Não Varejo 2.148 1.951 1.730 2.149 1.951 1.731<br />
Outras Exposições 16.282 15.394 15.238 15.226 14.641 14.013<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Crédito<br />
As informações apresentadas nas tabelas seguintes permitem a análise da carteira <strong>de</strong> crédito e seu <strong>com</strong>portamento sob<br />
diversas óticas: operações <strong>com</strong> características <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> crédito segregadas por FPR, por país, por região<br />
geográfica e por setor econômico, concentração da carteira <strong>de</strong> crédito nos maiores <strong>de</strong>vedores, além do montante das<br />
operações em atraso.<br />
29<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito por FPR, por País e por Região Geográfica<br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito (1) : Exposição<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Por FPR<br />
FPR <strong>de</strong> 20% 1.301 982 2.043 1.301 982 2.043<br />
FPR <strong>de</strong> 35% 5.291 5.049 4.266 5.291 5.049 4.266<br />
FPR <strong>de</strong> 50% 16.619 17.151 14.648 16.619 17.151 14.647<br />
FPR <strong>de</strong> 75% 153.802 159.178 169.574 149.445 154.542 164.690<br />
FPR <strong>de</strong> 100% 266.822 252.659 225.440 266.655 252.470 225.514<br />
FPR <strong>de</strong> 150% 11.296 10.254 9.506 11.258 10.235 9.501<br />
FPR <strong>de</strong> 300% 717 474 120 717 474 120<br />
Total 455.847 445.746 425.597 451.286 440.902 420.781<br />
Por País<br />
Brasil 386.901 379.687 371.159 382.264 374.814 366.321<br />
Exterior (2) 68.946 66.059 54.437 69.022 66.088 54.460<br />
Total 455.847 445.746 425.597 451.286 440.902 420.781<br />
Por Região Geográfica<br />
Su<strong>de</strong>ste 291.064 284.231 271.869 287.631 280.893 268.687<br />
Sul 38.278 38.512 39.968 37.685 37.884 39.267<br />
Norte 7.492 7.475 7.660 7.497 7.439 7.619<br />
Nor<strong>de</strong>ste 31.644 30.904 32.216 31.244 30.314 31.607<br />
Centro-Oeste 18.423 18.565 19.446 18.206 18.284 19.142<br />
Total 386.901 379.687 371.159 382.264 374.814 366.321<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais, fianças e <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito e são líquidos <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />
(2)<br />
Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Portugal, Luxemburgo, México, Suíça, Chile, Uruguai e Paraguai.<br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito (1) : Exposição Média no Trimestre<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011 4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011<br />
Por FPR<br />
FPR <strong>de</strong> 20% 1.141 1.361 1.794 1.141 1.361 1.794<br />
FPR <strong>de</strong> 35% 5.170 4.916 4.112 5.170 4.916 4.112<br />
FPR <strong>de</strong> 50% 16.885 16.693 14.446 16.885 16.693 14.446<br />
FPR <strong>de</strong> 75% 156.490 161.786 159.506 151.994 157.064 154.704<br />
FPR <strong>de</strong> 100% 259.741 248.241 219.982 259.562 248.067 220.067<br />
FPR <strong>de</strong> 150% 10.775 10.032 17.455 10.747 10.013 17.457<br />
FPR <strong>de</strong> 300% 595 387 60 595 386 60<br />
Total 450.797 443.415 417.354 446.094 438.499 412.640<br />
Por País<br />
Brasil 383.294 379.271 364.284 378.539 374.316 359.548<br />
Exterior (2) 67.503 64.144 53.071 67.555 64.183 53.092<br />
Total 450.797 443.415 417.354 446.094 438.499 412.640<br />
Por Região Geográfica<br />
Su<strong>de</strong>ste 287.648 282.953 266.080 284.262 279.568 262.965<br />
Sul 38.395 38.987 39.581 37.785 38.334 38.901<br />
Norte 7.483 7.469 7.616 7.468 7.433 7.576<br />
Nor<strong>de</strong>ste 31.274 31.035 31.868 30.779 30.440 31.267<br />
Centro-Oeste 18.494 18.826 19.139 18.245 18.541 18.839<br />
Total 383.294 379.271 364.284 378.539 374.316 359.548<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais, fianças e <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito e são líquidos <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />
(2)<br />
Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Portugal, Luxemburgo, México, Suíça, Chile, Uruguai e Paraguai.<br />
Itaú Unibanco<br />
30
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito por Setor Econômico<br />
Foram efetuadas reclassificações nos saldos <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012 e <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2012 visando ao<br />
alinhamento dos critérios <strong>de</strong> exposição setorial para fins <strong>de</strong> divulgação nos relatórios internos e <strong>de</strong> publicação. A<br />
classificação por setor econômico é apresentada abaixo:<br />
.<br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito (1) - Exposição<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
31/12/2012 30/9/2012<br />
Setores Econômicos Total % Total %<br />
Setor Público 2.873 0,6% 2.919 0,7%<br />
ENERGIA 236 0,1% 284 0,1%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 2.422 0,5% 2.406 0,5%<br />
DIVERSOS 216 0,0% 229 0,1%<br />
Setor Privado 452.974 99,4% 442.828 99,3%<br />
Pessoa Jurídica 271.674 59,6% 265.245 59,5%<br />
AÇÚCAR E ALCOOL 8.954 2,0% 8.670 1,9%<br />
AGRO E FERTILIZANTES 12.913 2,8% 12.209 2,7%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 15.836 3,5% 14.855 3,3%<br />
BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.832 1,7% 8.652 1,9%<br />
BENS DE CAPITAL 8.982 2,0% 8.918 2,0%<br />
CELULOSE E PAPEL 3.397 0,7% 3.379 0,8%<br />
ELETROELETRÔNICOS & TI 7.061 1,5% 6.801 1,5%<br />
EMBALAGENS 2.204 0,5% 1.899 0,4%<br />
ENERGIA & SANEAMENTO 12.173 2,7% 11.021 2,5%<br />
ENSINO 1.473 0,3% 1.470 0,3%<br />
FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.625 1,5% 6.301 1,4%<br />
IMOBILIÁRIO 20.645 4,5% 20.174 4,5%<br />
LAZER & TURISMO 3.650 0,8% 3.556 0,8%<br />
MADEIRA & MÓVEIS 2.995 0,7% 3.080 0,7%<br />
MAT CONSTRUÇÃO 6.026 1,3% 5.658 1,3%<br />
METALURGIA/SIDERURGIA 11.110 2,4% 10.620 2,4%<br />
MÍDIA 1.354 0,3% 1.423 0,3%<br />
MINERAÇÃO 4.559 1,0% 4.679 1,0%<br />
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.408 1,4% 6.745 1,5%<br />
PETRÓLEO & GÁS 4.684 1,0% 4.177 0,9%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 7.376 1,6% 7.417 1,7%<br />
SAÚDE 2.448 0,5% 2.331 0,5%<br />
SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 80 0,0% 81 0,0%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 5.912 1,3% 5.897 1,3%<br />
VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.618 1,2% 5.342 1,2%<br />
TRADINGS 2.184 0,5% 2.402 0,5%<br />
TRANSPORTES 18.561 4,1% 17.786 4,0%<br />
UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.882 0,9% 3.545 0,8%<br />
VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 18.512 4,1% 18.671 4,2%<br />
TERCEIRO SETOR 146 0,0% 158 0,0%<br />
EDITORIAL E GRÁFICO 1.775 0,4% 1.739 0,4%<br />
COMÉRCIO - DIVERSOS 16.681 3,7% 16.539 3,7%<br />
INDÚSTRIA - DIVERSOS 5.124 1,1% 5.855 1,3%<br />
SERVIÇOS - DIVERSOS 18.959 4,2% 18.539 4,2%<br />
DIVERSOS 15.538 3,4% 14.657 3,3%<br />
Pessoa Física 181.300 39,8% 177.582 39,8%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 40.952 9,0% 36.918 8,3%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 22.367 4,9% 20.874 4,7%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 70.552 15,5% 70.494 15,8%<br />
VEÍCULOS 47.428 10,4% 49.296 11,1%<br />
Total Geral 455.847 100,0% 445.746 100,0%<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais, fianças e <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito e são líquidos <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />
Itaú Unibanco<br />
31
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito (1) - Exposição<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012<br />
Setores Econômicos Total % Total %<br />
Setor Público 2.883 0,6% 2.929 0,7%<br />
ENERGIA 236 0,1% 284 0,1%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 2.422 0,5% 2.406 0,5%<br />
DIVERSOS 225 0,0% 240 0,1%<br />
Setor Privado 448.403 99,4% 437.973 99,3%<br />
Pessoa Jurídica 271.292 60,1% 264.992 60,1%<br />
AÇÚCAR E ALCOOL 8.967 2,0% 8.670 2,0%<br />
AGRO E FERTILIZANTES 12.913 2,9% 12.209 2,8%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 15.836 3,5% 14.855 3,4%<br />
BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.832 1,7% 8.652 2,0%<br />
BENS DE CAPITAL 8.982 2,0% 8.918 2,0%<br />
CELULOSE E PAPEL 3.397 0,8% 3.379 0,8%<br />
ELETROELETRÔNICOS & TI 7.061 1,6% 6.801 1,5%<br />
EMBALAGENS 2.204 0,5% 1.899 0,4%<br />
ENERGIA & SANEAMENTO 12.173 2,7% 11.021 2,5%<br />
ENSINO 1.473 0,3% 1.470 0,3%<br />
FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.625 1,5% 6.301 1,4%<br />
IMOBILIÁRIO 20.645 4,6% 20.174 4,6%<br />
LAZER & TURISMO 3.650 0,8% 3.556 0,8%<br />
MADEIRA & MÓVEIS 2.995 0,7% 3.080 0,7%<br />
MAT CONSTRUÇÃO 6.026 1,3% 5.658 1,3%<br />
METALURGIA/SIDERURGIA 11.110 2,5% 10.620 2,4%<br />
MÍDIA 1.354 0,3% 1.423 0,3%<br />
MINERAÇÃO 4.559 1,0% 4.679 1,1%<br />
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.408 1,4% 6.745 1,5%<br />
PETRÓLEO & GÁS 4.684 1,0% 4.177 0,9%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 7.376 1,6% 7.417 1,7%<br />
SAÚDE 2.448 0,5% 2.331 0,5%<br />
SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 80 0,0% 81 0,0%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 5.912 1,3% 5.897 1,3%<br />
VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.640 1,2% 5.342 1,2%<br />
TRADINGS 2.184 0,5% 2.402 0,5%<br />
TRANSPORTES 18.561 4,1% 17.786 4,0%<br />
UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.882 0,9% 3.545 0,8%<br />
VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 18.525 4,1% 18.671 4,2%<br />
TERCEIRO SETOR 146 0,0% 158 0,0%<br />
EDITORIAL E GRÁFICO 1.775 0,4% 1.739 0,4%<br />
COMÉRCIO - DIVERSOS 16.681 3,7% 16.539 3,8%<br />
INDÚSTRIA - DIVERSOS 5.124 1,1% 5.855 1,3%<br />
SERVIÇOS - DIVERSOS 18.971 4,2% 18.551 4,2%<br />
DIVERSOS 15.096 3,3% 14.391 3,3%<br />
Pessoa Física 177.111 39,2% 172.981 39,2%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 38.316 8,5% 34.070 7,7%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 22.367 5,0% 20.874 4,7%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 69.000 15,3% 68.741 15,6%<br />
VEÍCULOS 47.428 10,5% 49.296 11,2%<br />
Total Geral 451.286 100,0% 440.902 100,0%<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais, fianças e <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito e são líquidos <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />
Itaú Unibanco<br />
32
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito (1) - Exposição Média no Trimestre<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2012 4º Trim 2012<br />
Setores Econômicos Total % Total %<br />
Setor Público 2.896 0,6% 2.906 0,7%<br />
ENERGIA 260 0,1% 260 0,1%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 2.414 0,5% 2.414 0,5%<br />
DIVERSOS 223 0,0% 232 0,1%<br />
Setor Privado 447.901 99,4% 443.188 99,3%<br />
Pessoa Jurídica 268.460 59,6% 268.142 60,1%<br />
AÇÚCAR E ALCOOL 8.812 2,0% 8.818 2,0%<br />
AGRO E FERTILIZANTES 12.561 2,8% 12.561 2,8%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 15.346 3,4% 15.346 3,4%<br />
BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 8.242 1,8% 8.242 1,8%<br />
BENS DE CAPITAL 8.950 2,0% 8.950 2,0%<br />
CELULOSE E PAPEL 3.388 0,8% 3.388 0,8%<br />
ELETROELETRÔNICOS & TI 6.931 1,5% 6.931 1,6%<br />
EMBALAGENS 2.052 0,5% 2.052 0,5%<br />
ENERGIA & SANEAMENTO 11.597 2,6% 11.597 2,6%<br />
ENSINO 1.472 0,3% 1.472 0,3%<br />
FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.463 1,4% 6.463 1,4%<br />
IMOBILIÁRIO 20.410 4,5% 20.410 4,6%<br />
LAZER & TURISMO 3.603 0,8% 3.603 0,8%<br />
MADEIRA & MÓVEIS 3.037 0,7% 3.037 0,7%<br />
MAT CONSTRUÇÃO 5.842 1,3% 5.842 1,3%<br />
METALURGIA/SIDERURGIA 10.865 2,4% 10.865 2,4%<br />
MÍDIA 1.388 0,3% 1.388 0,3%<br />
MINERAÇÃO 4.619 1,0% 4.619 1,0%<br />
OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.577 1,5% 6.577 1,5%<br />
PETRÓLEO & GÁS 4.430 1,0% 4.431 1,0%<br />
PETROQUÍMICA & QUÍMICA 7.396 1,6% 7.396 1,7%<br />
SAÚDE 2.390 0,5% 2.390 0,5%<br />
SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 81 0,0% 81 0,0%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 5.905 1,3% 5.905 1,3%<br />
VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.480 1,2% 5.491 1,2%<br />
TRADINGS 2.293 0,5% 2.293 0,5%<br />
TRANSPORTES 18.173 4,0% 18.173 4,1%<br />
UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.714 0,8% 3.714 0,8%<br />
VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 18.592 4,1% 18.598 4,2%<br />
TERCEIRO SETOR 152 0,0% 152 0,0%<br />
EDITORIAL E GRÁFICO 1.757 0,4% 1.757 0,4%<br />
COMÉRCIO - DIVERSOS 16.610 3,7% 16.610 3,7%<br />
INDÚSTRIA - DIVERSOS 5.489 1,2% 5.489 1,2%<br />
SERVIÇOS - DIVERSOS 18.749 4,2% 18.761 4,2%<br />
DIVERSOS 15.097 3,3% 14.744 3,3%<br />
Pessoa Física 179.441 39,8% 175.046 39,2%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 38.935 8,6% 36.193 8,1%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 21.621 4,8% 21.621 4,8%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 70.523 15,6% 68.870 15,4%<br />
VEÍCULOS 48.362 10,7% 48.362 10,8%<br />
Total Geral 450.797 100,0% 446.094 100,0%<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais, fianças e <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito e são líquidos <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />
Itaú Unibanco<br />
33
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Concentração da Carteira <strong>de</strong> Crédito nos Maiores Devedores<br />
Concentração das Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito nos Maiores Devedores<br />
R$ milhões<br />
Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira<br />
Operações <strong>de</strong> Crédito, Arrendamento Mercantil<br />
Financeiro e Outros Créditos (1) 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Maior Devedor 4.573 1,1% 4.333 1,0% 3.100 0,8%<br />
10 Maiores Devedores 27.130 6,4% 26.375 6,3% 22.000 5,5%<br />
20 Maiores Devedores 43.344 10,2% 42.362 10,1% 36.716 9,3%<br />
50 Maiores Devedores 67.372 15,8% 66.156 15,8% 59.377 15,0%<br />
100 Maiores Devedores 89.405 21,0% 86.983 20,8% 77.454 19,5%<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais e fianças. Não incluem <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito.<br />
Concentração das Operações <strong>com</strong> Características <strong>de</strong> Concessão <strong>de</strong> Crédito nos Maiores Devedores<br />
R$ milhões<br />
Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira<br />
Operações <strong>de</strong> Crédito, Arrendamento Mercantil<br />
Financeiro e Outros Créditos e Títulos e Valores<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Mobiliários <strong>de</strong> Empresas e Instituições Financeiras (1)<br />
Maior Devedor 5.219 1,1% 4.962 1,1% 4.516 1,0%<br />
10 Maiores Devedores 37.368 7,7% 36.220 7,7% 30.722 7,0%<br />
20 Maiores Devedores 60.239 12,4% 58.564 12,4% 49.680 11,3%<br />
50 Maiores Devedores 95.629 19,6% 91.802 19,4% 80.560 18,4%<br />
100 Maiores Devedores 124.043 25,5% 119.037 25,2% 104.000 23,7%<br />
(1)<br />
Os valores incluem avais e fianças. Não incluem <strong>com</strong>promissos <strong>de</strong> crédito.<br />
Operações em Atraso<br />
Montante das Operações em Atraso<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
Faixas <strong>de</strong> Atraso 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Entre 1 a 14 dias 10.755 13.088 12.014 10.725 13.034 11.972<br />
Até 60 dias 10.095 11.370 11.668 10.025 11.275 11.566<br />
Entre 61 e 90 dias 3.268 3.722 3.672 3.228 3.673 3.602<br />
Entre 91 e 180 dias 7.108 7.465 7.156 7.031 7.338 6.991<br />
Acima <strong>de</strong> 180 dias 10.719 11.425 10.190 10.532 11.189 9.856<br />
Provisões para Devedores Duvidosos<br />
Para proteger-se contra perdas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito, o Itaú Unibanco consi<strong>de</strong>ra todos os aspectos<br />
<strong>de</strong>terminantes do risco <strong>de</strong> crédito do cliente para <strong>de</strong>finir o nível <strong>de</strong> provisões a<strong>de</strong>quado ao risco incorrido em cada<br />
operação. Observa-se, para cada operação, a avaliação e classificação do cliente ou grupo econômico, a classificação da<br />
operação e a eventual existência <strong>de</strong> valores em atraso, <strong>de</strong>finindo o volume <strong>de</strong> provisionamento regulatório.<br />
O Itaú Unibanco constitui provisão <strong>com</strong>plementar à mínima requerida pelo BACEN, visando a garantir que o nível <strong>de</strong><br />
provisionamento seja <strong>com</strong>patível ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> perda esperada adotado na gestão <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito da instituição,<br />
baseado em mo<strong>de</strong>los internos. Essa provisão é normalmente quantificada em função do <strong>com</strong>portamento histórico das<br />
carteiras <strong>de</strong> crédito, baseando-se na exposição, probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>fault e a recuperação esperada das operações.<br />
Itaú Unibanco<br />
34
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Evolução da Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa no Trimestre<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro (1)<br />
4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011 4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011<br />
Saldo Inicial (28.188) (27.558) (25.322) (27.682) (27.056) (24.719)<br />
Saldo oriundo da Aquisição do Controle Integral da FAI - - - (90) - -<br />
Constituição Líquida do Período (6.119) (6.179) (5.562) (6.066) (5.939) (5.453)<br />
Requerida pela Resolução nº 2.682/99 (6.133) (6.179) (5.596) (6.066) (5.939) (5.453)<br />
Complementar 14 - 34 - - -<br />
Write-Off 6.257 5.549 4.547 6.093 5.313 4.400<br />
Saldo Final (28.050) (28.188) (26.337) (27.745) (27.682) (25.772)<br />
Provisão Regulamentar (22.992) (23.116) (21.265) (22.687) (22.624) (20.714)<br />
Provisão Complementar (5.058) (5.072) (5.072) (5.058) (5.058) (5.058)<br />
(1)<br />
Em 2011 houve alteração no critério <strong>de</strong> consolidação <strong>de</strong> algumas empresas <strong>de</strong>stacando-se a Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento <strong>com</strong> alteração <strong>de</strong> consolidação integral para<br />
proporcional e a Porto Seguro S.A. que passou a ser tratada por equivalência patrimonial, inclusive para fins <strong>com</strong>parativos.<br />
Composição do Resultado <strong>de</strong> Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011 4º Trim 2012 3º Trim 2012 4º Trim 2011<br />
Despesa <strong>de</strong> Provisão para Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa (6.119) (6.179) (5.562) (6.066) (5.939) (5.453)<br />
Receita <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Créditos Baixados <strong>com</strong>o Prejuízo 1.154 1.122 1.532 1.186 1.159 1.574<br />
Resultado <strong>de</strong> Créditos <strong>de</strong> Liquidação Duvidosa (4.965) (5.057) (4.030) (4.880) (4.780) (3.879)<br />
Instrumentos Mitigadores<br />
Como forma <strong>de</strong> controle do risco <strong>de</strong> crédito, o Itaú Unibanco possui um normativo institucional que <strong>de</strong>fine as diretrizes<br />
gerais e responsabilida<strong>de</strong>s relativas à utilização <strong>de</strong> garantias, além disso, cada unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, responsável pela<br />
gestão do risco <strong>de</strong> crédito, formaliza a utilização das garantias em suas políticas <strong>de</strong> crédito.<br />
O Itaú Unibanco utiliza garantias para aumentar sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recuperação em operações dotadas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong><br />
crédito. As garantias utilizadas po<strong>de</strong>m ser pessoais, reais, estruturas jurídicas <strong>com</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> mitigação e acordos <strong>de</strong><br />
<strong>com</strong>pensação.<br />
Para que as garantias sejam consi<strong>de</strong>radas <strong>com</strong>o instrumento <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> risco, é necessário que cumpram as<br />
exigências e <strong>de</strong>terminações das normas que as regulam, sejam internas ou externas.<br />
O Itaú Unibanco assegura que qualquer garantia que gera impacto em mitigação, alocação <strong>de</strong> capital e<br />
provisionamento, é juridicamente exercível (eficaz), exequível e regularmente reavaliada.<br />
O Itaú Unibanco utiliza ainda <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> crédito, tais <strong>com</strong>o CDS único-nome (single name), para mitigar o risco <strong>de</strong><br />
crédito <strong>de</strong> suas carteiras <strong>de</strong> títulos. Estes instrumentos são apreçados <strong>com</strong> base em mo<strong>de</strong>los que utilizam o preço justo<br />
<strong>de</strong> variáveis <strong>de</strong> mercado, tais <strong>com</strong>o spreads <strong>de</strong> crédito, taxas <strong>de</strong> recuperação, correlações e taxas <strong>de</strong> juros.<br />
Os limites <strong>de</strong> crédito são monitorados continuamente e alterados em função do <strong>com</strong>portamento dos clientes. Assim, os<br />
valores potenciais <strong>de</strong> perda representam uma fração do montante disponível.<br />
Vale ressaltar que operações <strong>com</strong>promissadas <strong>com</strong> títulos do Tesouro Nacional e operações <strong>de</strong> crédito garantidas por<br />
imóvel ou hipoteca em 1º grau <strong>de</strong> imóvel resi<strong>de</strong>ncial, são consi<strong>de</strong>radas na <strong>de</strong>finição dos pon<strong>de</strong>radores conforme<br />
estabelecido na <strong>Circular</strong> nº 3.360 do BACEN no cálculo do capital regulatório.<br />
Operações <strong>de</strong> Securitização<br />
O Itaú Unibanco possui em sua carteira títulos e valores mobiliários oriundos <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> securitização. A carteira é<br />
<strong>com</strong>posta por Certificados <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários (CRI) e cotas <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimento em Direito Creditórios<br />
(FIDC).<br />
Os CRIs são lastreados em recebíveis imobiliários e predominantemente não possuem subordinação. As cotas <strong>de</strong> FIDC<br />
são em sua maior parcela seniores, lastreadas por empréstimos e títulos <strong>de</strong>scontados.<br />
Itaú Unibanco<br />
35
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
O Itaú Unibanco trata títulos e valores mobiliários oriundos <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> securitização conforme a governança <strong>de</strong><br />
produtos estabelecida, sendo o crédito aprovado nas alçadas <strong>com</strong>petentes. Na tabela seguinte, são apresentados os<br />
saldos <strong>de</strong>stas operações.<br />
Operações <strong>com</strong> TVM oriundos do Processo <strong>de</strong> Securitização<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
Título 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011<br />
CRI 8.581 8.682 8.032 8.586 8.690 8.041<br />
FIDC 257 808 755 257 1.004 941<br />
Venda ou Transferência <strong>de</strong> Ativos Financeiros<br />
As cessões <strong>de</strong> créditos realizadas até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011 foram contabilizadas <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a regulamentação vigente<br />
<strong>com</strong> o reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da retenção ou não dos riscos<br />
e benefícios.<br />
De acordo <strong>com</strong> a Resolução 3.809 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009 do CMN, o montante em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012 das<br />
operações cedidas <strong>com</strong> coobrigação on<strong>de</strong> a entida<strong>de</strong> reteve substancialmente os riscos e benefícios das operações<br />
cedidas é <strong>de</strong> R$ 415 milhões, <strong>com</strong>posto por operações <strong>de</strong> Crédito Imobiliário no valor <strong>de</strong> R$ 398 milhões e Crédito Rural<br />
no valor <strong>de</strong> R$ 17 milhões.<br />
A partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2012, conforme <strong>de</strong>terminação da Resolução 3.533 <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008 do CMN e<br />
normatizações <strong>com</strong>plementares, os registros contábeis passaram a ser efetuados consi<strong>de</strong>rando a retenção ou não dos<br />
riscos e benefícios nas operações <strong>de</strong> venda ou transferência <strong>de</strong> ativos financeiros.<br />
Venda ou Transferência <strong>de</strong> Ativos Financeiros<br />
Saldo das exposições cedidas <strong>com</strong> retenção<br />
substancial dos riscos e benefícios<br />
Fluxo das exposições cedidas no trimestre <strong>com</strong><br />
transferência substancial <strong>de</strong> riscos e benefícios<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
415 504 554 415 504 554<br />
272 611 406 272 611 406<br />
As operações <strong>de</strong> venda ou transferência <strong>de</strong> ativos financeiros sem retenção <strong>de</strong> riscos e benefícios totalizam R$ 1.348<br />
milhões, <strong>com</strong> efeito no resultado <strong>de</strong> R$ (73) milhões.<br />
No período, também foram adquiridas carteiras <strong>de</strong> créditos <strong>com</strong> retenção <strong>de</strong> riscos do ce<strong>de</strong>nte no montante <strong>de</strong> R$<br />
2.840 milhões, totalizando o saldo <strong>de</strong> R$ 3.998 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012.<br />
Risco <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Contraparte<br />
O Itaú Unibanco consi<strong>de</strong>ra o risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> contraparte <strong>com</strong>o a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não cumprimento, por<br />
<strong>de</strong>terminada contraparte, <strong>de</strong> obrigações contratadas que envolvam a negociação <strong>de</strong> instrumentos financeiros<br />
<strong>de</strong>rivativos, operações a liquidar, empréstimos <strong>de</strong> ativos e operações <strong>com</strong>promissadas.<br />
A tabela seguinte apresenta o nocional dos contratos sujeitos ao risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> contraparte do Itaú Unibanco:<br />
Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Contraparte<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011<br />
Valor Nocional<br />
Liquidados em Sistemas <strong>de</strong> Liquidação (Bolsa) (1) 2.583.423 1.761.962 1.362.211 2.583.565 1.761.962 1.362.211<br />
Não Liquidados em Sistemas <strong>de</strong> Liquidação (Balcão) 411.990 481.952 317.856 408.179 479.307 316.293<br />
Com Garantia 241.572 225.851 99.306 240.650 222.377 92.274<br />
Sem Garantia 170.418 256.101 218.550 167.529 256.930 224.019<br />
(1)<br />
Atualmente a BM&F Bovespa é a única bolsa que opera <strong>com</strong> o Itaú Unibanco na condição <strong>de</strong> contraparte central.<br />
36<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, foram efetuadas mudanças na contabilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos e <strong>de</strong> garantias dos contratos<br />
sujeitos ao risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> contraparte. A tabela seguinte apresenta a exposição dos contratos sujeitos ao risco <strong>de</strong><br />
crédito <strong>de</strong> contraparte:<br />
Exposição dos Contratos Sujeitos ao Risco <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong> Contraparte<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011<br />
Valor Positivo Bruto Total 199.898 195.577 119.343 198.943 195.057 147.423<br />
Liquidados em Sistemas <strong>de</strong> Liquidação (Bolsa) (1) 4.363 3.661 3.528 4.365 3.661 3.527<br />
Não Liquidados em Sistemas <strong>de</strong> Liquidação (Balcão) 195.535 191.916 115.815 194.578 191.396 143.896<br />
Derivativos 8.584 7.781 6.280 8.407 7.592 6.116<br />
Operações a liquidar (2) 33.321 42.909 27.456 32.855 42.891 27.423<br />
Operações <strong>com</strong>promissadas (2) 153.630 141.226 82.079 153.316 140.913 110.357<br />
(-) Garantias (159.976) (148.208) (86.357) (159.652) (147.895) (114.635)<br />
(=) Exposição Global Líquida ao Risco <strong>de</strong> Crédito <strong>de</strong><br />
Contraparte<br />
39.922 47.369 32.986 39.291 47.162 32.788<br />
(1)<br />
Atualmente a BM&F Bovespa é a única bolsa que opera <strong>com</strong> o Itaú Unibanco na condição <strong>de</strong> contraparte central.<br />
(2)<br />
O valor positivo bruto da operação correspon<strong>de</strong> ao valor nocional<br />
Derivativos <strong>de</strong> Crédito<br />
O Itaú Unibanco <strong>com</strong>pra e ven<strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> crédito predominantemente relacionada a títulos do governo brasileiro e<br />
títulos privados <strong>de</strong> empresas brasileiras, visando a aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> seus clientes. Quando o Itaú Unibanco<br />
ven<strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> crédito, a exposição para uma dada entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência po<strong>de</strong> ser <strong>com</strong>pensada, parcial ou<br />
totalmente, por um contrato <strong>de</strong> <strong>com</strong>pra <strong>de</strong> proteção <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> outra contraparte para a mesma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
referência ou entida<strong>de</strong> similar. Os <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> crédito em que o Itaú Unibanco é ven<strong>de</strong>dor <strong>de</strong> proteção são credit<br />
<strong>de</strong>fault swap (CDS) e total return swap (TRS).<br />
CDS é um <strong>de</strong>rivativo <strong>de</strong> crédito em que, na ocorrência <strong>de</strong> um evento <strong>de</strong> crédito <strong>com</strong> respeito à entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência,<br />
conforme os termos do contrato, o <strong>com</strong>prador da proteção tem direito a receber do ven<strong>de</strong>dor da proteção o valor<br />
equivalente à diferença entre o valor <strong>de</strong> face do contrato <strong>de</strong> CDS e o valor justo da obrigação na data da liquidação do<br />
contrato, também conhecido <strong>com</strong>o valor recuperado. O <strong>com</strong>prador da proteção não precisa <strong>de</strong>ter o instrumento <strong>de</strong><br />
dívida da entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência para que receba os montantes <strong>de</strong>vidos, conforme os termos do contrato <strong>de</strong> CDS<br />
quando um evento <strong>de</strong> crédito ocorre.<br />
TRS é uma transação na qual uma parte troca o retorno total <strong>de</strong> uma entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> referência ou <strong>de</strong> uma cesta <strong>de</strong> ativos<br />
por fluxos <strong>de</strong> caixa periódicos, <strong>com</strong>umente juros e uma garantia contra perda <strong>de</strong> capital. Em um contrato <strong>de</strong> TRS, as<br />
partes não transferem a proprieda<strong>de</strong> dos ativos.<br />
A perda potencial máxima que po<strong>de</strong> ser incorrida <strong>com</strong> o <strong>de</strong>rivativo <strong>de</strong> crédito se baseia no valor contratual do<br />
<strong>de</strong>rivativo (nocional). O Itaú Unibanco acredita que, <strong>com</strong> base em sua experiência histórica, o montante <strong>de</strong> perda<br />
potencial máxima não representa o nível <strong>de</strong> perda real. Isso porque, caso ocorra um evento <strong>de</strong> perda, o montante da<br />
perda potencial máxima <strong>de</strong>verá ser reduzido do valor nocional pelo valor recuperável.<br />
Os <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> crédito vendidos não estão cobertos por garantias, sendo que, durante o período, o Itaú Unibanco<br />
não incorreu em nenhum evento <strong>de</strong> perda relativo a qualquer contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> crédito.<br />
Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, foram efetuadas mudanças na contabilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos. A tabela a seguir apresenta o valor<br />
nominal dos <strong>de</strong>rivativos <strong>de</strong> crédito <strong>com</strong>prados que possuem valores subjacentes idênticos àqueles que o Itaú Unibanco<br />
atua <strong>com</strong>o ven<strong>de</strong>dor da proteção.<br />
Itaú Unibanco<br />
37
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Nocional dos Derivativos <strong>de</strong> Crédito Mantidos na Carteira<br />
Consolidado Operacional<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/09/2012 31/12/2011<br />
Risco Transferido 1.066 907 2.189 1.066 907 2.189<br />
Credit Default Swap (CDS) 1.066 907 1.001 1.066 907 1.001<br />
Total Return Swap (TRS) - - 1.188 - - 1.188<br />
Risco Recebido (5.132) (5.057) (4.409) (5.132) (5.057) (4.409)<br />
Credit Default Swap (CDS) (3.847) (3.994) (3.427) (3.847) (3.994) (3.427)<br />
Total Return Swap (TRS) (1.285) (1.063) (982) (1.285) (1.063) (982)<br />
Total (4.066) (4.150) (2.220) (4.066) (4.150) (2.220)<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR) do Risco Recebido (86) (98) (92) (86) (98) (92)<br />
Durante o período não houve ocorrência <strong>de</strong> evento <strong>de</strong> crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.<br />
38<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
3.3 Risco <strong>de</strong> Mercado<br />
Carteira <strong>de</strong> Não Negociação e <strong>de</strong> Negociação - Mo<strong>de</strong>lo Regulatório<br />
Para a<strong>com</strong>panhamento regulatório da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação, são gerados, para cada fator <strong>de</strong> risco relevante, dois<br />
cenários estressados <strong>com</strong> base em retornos históricos dos últimos cinco anos. Estes cenários são aplicados à exposição<br />
em cada fator <strong>de</strong> risco, calculando o resultado <strong>de</strong>stes choques e tomando-se o pior resultado para cada fator <strong>de</strong> risco.<br />
No tratamento <strong>de</strong> carteiras <strong>de</strong> empréstimos que apresentam liquidações antecipadas relevantes, o Itaú Unibanco adota<br />
mo<strong>de</strong>los estatísticos <strong>com</strong> revisões trimestrais <strong>de</strong> seus parâmetros, estimados a partir <strong>de</strong> suas bases históricas, que<br />
aceleram o <strong>de</strong>caimento dos fluxos <strong>de</strong> pagamento originalmente negociados. Para tratar produtos que não possuem<br />
vencimento <strong>de</strong>finido, <strong>com</strong>o <strong>de</strong>pósitos a vista e ca<strong>de</strong>rnetas <strong>de</strong> poupança, é utilizada, por conservadorismo, uma<br />
projeção <strong>de</strong> <strong>de</strong>caimento gradual dos recursos, diminuindo seu efeito <strong>de</strong> hedge em relação ao restante da exposição do<br />
Itaú Unibanco.<br />
As parcelas regulatórias PJUR (1, 2, 3 e 4), PCOM, PCAM e PACS são calculadas conforme as instruções estabelecidas<br />
pelos regulamentos citados anteriormente neste documento.<br />
A seguir a evolução das parcelas que, quando somadas, <strong>com</strong>põem o capital regulatório exigido para risco <strong>de</strong> mercado:<br />
Abertura das Parcelas Regulatórias Exigidas para Risco <strong>de</strong> Mercado<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco <strong>de</strong><br />
Mercado<br />
3.027 2.791 1.078 3.100 2.832 1.076<br />
Operações sujeitas à variação <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros (PJUR) 2.761 2.447 967 2.834 2.489 965<br />
Prefixadas <strong>de</strong>nominadas em real (PJUR1) 671 623 224 706 623 224<br />
Cupons <strong>de</strong> moedas estrangeiras (PJUR2) 1.157 960 488 1.161 955 486<br />
Cupom <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> preços (PJUR3) 670 618 170 705 665 170<br />
Cupons <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros (PJUR4) 263 246 85 263 246 85<br />
Operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> <strong>com</strong>modities (PCOM) 90 120 72 90 120 72<br />
Operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong> ações (PACS) 176 224 39 176 224 39<br />
Operações sujeitas ao risco das exposições em ouro, em moeda<br />
estrangeira e à variação cambial (PCAM) (1) - - - - - -<br />
Montante do PR apurado para cobertura do risco <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong><br />
juros das operações não classificadas na carteira <strong>de</strong> negociação<br />
(RBAN)<br />
4.680 3.201 1.383 5.076 3.559 1.605<br />
(1)<br />
Operações sujeitas ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação cambial ficaram abaixo <strong>de</strong> 2% do PR, portanto a alocação <strong>de</strong><br />
capital é igual a 0, <strong>de</strong> acordo <strong>com</strong> a <strong>Circular</strong> nº 3.568 do BACEN.<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Negociação<br />
A evolução da Carteira <strong>de</strong> Negociação, <strong>de</strong>talhada pelos principais fatores <strong>de</strong> risco, está tabulada a seguir:<br />
Valor Total da Carteira <strong>de</strong> Negociação<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros 281.215 (263.714) 212.479 (185.416) 90.662 (117.106)<br />
Taxas <strong>de</strong> Câmbio 139.484 (136.356) 120.531 (115.758) 85.464 (84.826)<br />
Ações 6.935 (6.149) 10.229 (9.390) 5.124 (5.033)<br />
Commodities 7 (183) 250 (83) 135 (35)<br />
Evolução da Carteira <strong>de</strong> Derivativos<br />
As posições em <strong>de</strong>rivativos têm <strong>com</strong>o principal função minimizar os riscos das posições das Carteiras <strong>de</strong> Não<br />
Negociação e <strong>de</strong> Negociação nos respectivos fatores <strong>de</strong> risco. A evolução da carteira <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos do Itaú Unibanco,<br />
apresentada a seguir, está <strong>de</strong>talhada por grupos <strong>de</strong> fatores <strong>de</strong> risco, existência ou não <strong>de</strong> contraparte central (bolsa ou<br />
balcão) e negociação no Brasil ou exterior:<br />
Itaú Unibanco<br />
39
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Derivativos: Operações no Brasil - Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação - Com Contraparte Central<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros 654.111 (770.556) 509.323 (556.441) 402.595 (483.108)<br />
Taxas <strong>de</strong> Câmbio 31.271 (39.473) 26.628 (36.111) 33.016 (49.608)<br />
Ações 1.274 (1.072) 3.213 (2.379) 1.898 (1.252)<br />
Commodities 70 (180) 370 (143) 66 (67)<br />
(1) A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012, foram eliminadas para fins <strong>de</strong> <strong>com</strong>parabilida<strong>de</strong> as operações internas do Itaú Unibanco.<br />
Derivativos: Operações no Brasil - Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação - Sem Contraparte Central<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros 51.870 (61.608) 46.149 (55.057) 479.844 (497.362)<br />
Taxas <strong>de</strong> Câmbio 35.858 (41.375) 36.612 (40.416) 129.228 (130.488)<br />
Ações 2.334 (2.447) 197 (570) 1.297 (1.830)<br />
Commodities 231 (288) 209 (290) 667 (559)<br />
(1) A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012, foram eliminadas para fins <strong>de</strong> <strong>com</strong>parabilida<strong>de</strong> as operações internas do Itaú Unibanco.<br />
Derivativos: Operações no Exterior - Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação - Com Contraparte Central<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros 2.712 (1.647) 4.970 (4.015) 3.448 (824)<br />
Taxas <strong>de</strong> Câmbio 74.395 (72.859) 67.160 (65.745) 45.181 (45.030)<br />
Ações - - - (63) 6 (53)<br />
Commodities 47 (30) 38 (26) 94 (105)<br />
(1) A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012, foram eliminadas para fins <strong>de</strong> <strong>com</strong>parabilida<strong>de</strong> as operações internas do Itaú Unibanco.<br />
Derivativos: Operações no Exterior - Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação - Sem Contraparte Central<br />
R$ milhões<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxas <strong>de</strong> Juros 44.924 (46.346) 69.457 (73.100) 49.653 (53.692)<br />
Taxas <strong>de</strong> Câmbio 213.200 (215.470) 532.797 (533.102) 610.704 (609.206)<br />
Ações 398 (233) 937 (754) 63 (63)<br />
Commodities 2 (29) 45 (35) 4 (1)<br />
(1) A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2012, foram eliminadas para fins <strong>de</strong> <strong>com</strong>parabilida<strong>de</strong> as operações internas do Itaú Unibanco.<br />
VaR - Consolidado Itaú Unibanco<br />
O mo<strong>de</strong>lo interno <strong>de</strong> VaR utilizado pelo Itaú Unibanco consi<strong>de</strong>ra 1 dia <strong>com</strong>o horizonte <strong>de</strong> tempo e 99% <strong>com</strong>o grau <strong>de</strong><br />
confiança. As volatilida<strong>de</strong>s e correlações são estimadas <strong>com</strong> uma metodologia <strong>de</strong> pon<strong>de</strong>ração da volatilida<strong>de</strong> que<br />
confere maior peso às informações mais recentes.<br />
A tabela <strong>de</strong> VaR Global Consolidado propicia a análise da exposição ao risco <strong>de</strong> mercado das carteiras do Itaú Unibanco<br />
e <strong>de</strong> suas subsidiárias no exterior, <strong>de</strong>monstrando on<strong>de</strong> se encontram as maiores concentrações <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado<br />
(subsidiárias no exterior: Banco Itaú BBA International S.A., Banco Itaú Argentina S.A., Banco Itaú Chile S.A., Banco Itaú<br />
Uruguai S.A., Banco Itaú Paraguai S.A. e Itaú BBA Colômbia S.A. <strong>–</strong> Corporación Financiera).<br />
O Itaú Unibanco, mantendo sua gestão conservadora e diversificação da carteira, seguiu <strong>com</strong> sua política <strong>de</strong> operar<br />
<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> limites reduzidos em relação a seu capital.<br />
Com o objetivo <strong>de</strong> aperfeiçoar a qualida<strong>de</strong> das informações quantitativas <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong> Mercado, no segundo trimestre<br />
<strong>de</strong> 2012 o Itaú Unibanco efetuou na tabela <strong>de</strong> VaR uma realocação dos fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seus respectivos<br />
grupos. Esta realocação não afeta a exposição <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado da instituição, o que po<strong>de</strong> ser observado pela<br />
ausência <strong>de</strong> alterações nos valores <strong>de</strong> VaR Global Total. Os números apresentados nesta publicação referentes ao<br />
trimestre atual e anteriores já refletem essa realocação dos fatores <strong>de</strong> risco, facilitando a <strong>com</strong>paração.<br />
40<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
O aumento no valor do VaR Global verificado em relação ao trimestre anterior é <strong>de</strong>vido à alta da volatilida<strong>de</strong> e<br />
aumento das posições.<br />
VaR - Itaú Unibanco Holding (1)<br />
R$ milhões<br />
VaR por Grupo <strong>de</strong> Fatores <strong>de</strong> Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Itaú Unibanco<br />
Itaú Unibanco<br />
Unida<strong>de</strong>s Externas<br />
(1) Consi<strong>de</strong>ra o efeito dos ajustes fiscais.<br />
Taxa <strong>de</strong> Juros 348,7 175,4 104,8<br />
Cupons Cambiais 11,4 12,1 23,6<br />
Variação Cambial 8,8 5,4 18,0<br />
Índices <strong>de</strong> Preços 51,2 62,6 21,1<br />
Renda Variável 16,8 26,3 25,2<br />
Banco Itaú BBA International 1,1 1,4 1,5<br />
Banco Itaú Argentina 5,5 4,3 3,7<br />
Banco Itaú Chile 4,4 6,0 5,3<br />
Banco Itaú Uruguai 2,0 2,1 0,7<br />
Banco Itaú Paraguai 1,0 0,6 0,2<br />
Banco Itaú BBA Colômbia 0,0<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (77,1) (78,4) (53,4)<br />
VaR Global 373,7 217,8 150,9<br />
VaR Global Máximo no Trimestre 452,7 422,5 278,5<br />
VaR Global Médio no Trimestre 275,9 326,7 198,1<br />
VaR Global Mínimo no Trimestre 189,0 197,2 134,4<br />
Em abril <strong>de</strong> 2012, foi autorizada a construção do Itaú BBA Colômbia S.A. <strong>–</strong> Corporación Financiera. A constituição <strong>de</strong>sta<br />
nova unida<strong>de</strong> ocorreu em junho <strong>de</strong> 2012 e a licença <strong>de</strong> funcionamento foi emitida pela Superinten<strong>de</strong>ncia Financiera <strong>de</strong><br />
Colombia em outubro <strong>de</strong> 2012. A operação da unida<strong>de</strong> se intensificará <strong>de</strong> forma gradual ao longo <strong>de</strong> 2013.<br />
VaR - Tesouraria Institucional<br />
A Tesouraria Institucional tem sua administração <strong>de</strong> risco segregada em Carteira <strong>de</strong> Não Negociação e Carteira <strong>de</strong><br />
Negociação.<br />
VaR - Carteira <strong>de</strong> Não Negociação<br />
A Carteira <strong>de</strong> Não Negociação, <strong>com</strong>posta pelas operações <strong>com</strong>erciais e instrumentos financeiros associados, aumentou<br />
o VaR Global <strong>de</strong> sua carteira no quarto trimestre em <strong>com</strong>paração <strong>com</strong> o anterior. Uma gestão conservadora da<br />
<strong>com</strong>posição da carteira possibilitou a manutenção do VaR Global Médio em níveis reduzidos se <strong>com</strong>parado ao<br />
patrimônio líquido do Itaú Unibanco.<br />
VaR - Itaú Unibanco - Carteira <strong>de</strong> Não Negociação (1)<br />
R$ milhões<br />
VaR por Grupo <strong>de</strong> Fatores <strong>de</strong> Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Taxa <strong>de</strong> Juros 342,6 180,4 95,2<br />
Cupons Cambiais 11,4 14,0 23,6<br />
Variação Cambial 2,0 0,2 4,7<br />
Índices <strong>de</strong> Preços 44,5 52,8 17,9<br />
Renda Variável 3,6 3,4 5,2<br />
(1) Consi<strong>de</strong>ra o efeito dos ajustes fiscais.<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (59,5) (45,4) (49,2)<br />
VaR Global 344,6 205,3 97,5<br />
VaR Global Máximo no Trimestre 403,0 391,0 171,5<br />
VaR Global Médio no Trimestre 248,6 298,1 117,9<br />
VaR Global Mínimo no Trimestre 177,2 195,3 84,5<br />
Itaú Unibanco<br />
41
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
VaR - Carteira <strong>de</strong> Negociação<br />
A Carteira <strong>de</strong> Negociação da Tesouraria Institucional atua <strong>de</strong> forma a construir posições <strong>com</strong> o propósito <strong>de</strong> otimizar o<br />
retorno pon<strong>de</strong>rado pelo risco.<br />
O efetivo controle do risco <strong>de</strong> mercado trouxe conforto ao Itaú Unibanco para administrar eficientemente as alterações<br />
<strong>de</strong> cenários, assim <strong>com</strong>o manter a contínua evolução em termos <strong>de</strong> diversificação e sofisticação das operações<br />
realizadas.<br />
A Carteira <strong>de</strong> Negociação, que busca as melhores oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mercado externo e interno <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> limites<br />
preestabelecidos, tem por objetivo criar uma exposição ao risco bem diversificada.<br />
Neste contexto, os valores <strong>de</strong> risco assumidos pela Tesouraria Institucional não sofreram alterações significativas,<br />
refletindo a tendência do Itaú Unibanco em apresentar exposições a risco <strong>de</strong> mercado pouco representativas em<br />
relação ao seu capital. O VaR Global Médio no trimestre manteve-se inferior a 1% do patrimônio líquido do Itaú<br />
Unibanco.<br />
VaR - Itaú Unibanco - Carteira <strong>de</strong> Negociação (1)<br />
R$ milhões<br />
VaR por Grupo <strong>de</strong> Fatores <strong>de</strong> Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Taxa <strong>de</strong> Juros 25,2 27,0 18,4<br />
Cupons Cambiais 6,4 11,0 7,5<br />
Variação Cambial 9,9 5,7 22,0<br />
Índices <strong>de</strong> Preços 7,1 11,8 4,7<br />
Renda Variável 14,8 25,4 24,0<br />
(1) Consi<strong>de</strong>ra o efeito dos ajustes fiscais.<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (38,6) (51,5) (22,6)<br />
VaR Global 24,7 29,4 53,9<br />
VaR Global Máximo no Trimestre 75,3 64,2 117,1<br />
VaR Global Médio no Trimestre 39,3 43,5 73,9<br />
VaR Global Mínimo no Trimestre 21,3 29,4 47,5<br />
VaR - Unida<strong>de</strong>s Externas<br />
Para fins <strong>de</strong>sta publicação, são <strong>de</strong>nominadas unida<strong>de</strong>s externas do Itaú Unibanco as instituições financeiras <strong>com</strong> se<strong>de</strong><br />
em diferentes países, que operam <strong>com</strong> tesourarias locais cujas exposições ao risco <strong>de</strong> mercado são monitoradas pela<br />
área <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> risco local. Estas áreas <strong>de</strong> tesouraria e controle <strong>de</strong> riscos reportam para as respectivas áreas do Itaú<br />
Unibanco. Compõem essas unida<strong>de</strong>s estrangeiras o Banco Itaú BBA International, Banco Itaú Argentina, Banco Itaú<br />
Chile, Banco Itaú Uruguai, Banco Itaú Paraguai e Itaú BBA Colômbia <strong>–</strong> Corporación Financiera. A exposição consolidada<br />
<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado das unida<strong>de</strong>s externas no quarto trimestre, quando <strong>com</strong>parada ao anterior, apresentou uma<br />
diminuição, conforme po<strong>de</strong> ser observado a seguir.<br />
O VaR Total das Unida<strong>de</strong>s Externas representa menos <strong>de</strong> 1% do patrimônio líquido do Itaú Unibanco.<br />
Itaú Unibanco<br />
42
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
VaR - Itaú Unibanco Unida<strong>de</strong>s Externas (1)<br />
R$ milhões<br />
VaR por Fatores <strong>de</strong> Risco 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Banco Itaú BBA<br />
International<br />
Banco Itaú<br />
Argentina<br />
Banco Itaú Chile<br />
Banco Itaú Uruguai<br />
Banco Itaú Paraguai<br />
Banco Itaú BBA<br />
Colômbia<br />
(1) Consi<strong>de</strong>ra o efeito dos ajustes fiscais.<br />
Euribor 0,4 0,3 0,1<br />
Libor 0,4 0,7 0,7<br />
Variação Cambial 0,2 0,4 0,6<br />
Ações 0,1 0,1 -<br />
Outros 0,5 0,1 0,3<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (0,4) (0,2) (0,2)<br />
VaR Global Itaú BBA International 1,1 1,4 1,5<br />
Pré-fixado em Peso (ARS) 3,8 3,0 2,9<br />
Índices <strong>de</strong> Inflação (CER) 0,0 0,0 0,0<br />
Badlar 0,1 0,2 2,0<br />
Cupom e Variação Cambial - Dólar 4,2 4,1 3,8<br />
Cupom e Variação Cambial - Euro 0,4 0,5 0,2<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (2,9) (3,5) (5,2)<br />
VaR Global Itaú Argentina 5,5 4,3 3,7<br />
Pré-fixado em Peso (CLP) 1,4 0,6 0,8<br />
Índices <strong>de</strong> Inflação (UF) 4,1 5,4 4,3<br />
Cupom e Variação Cambial - Dólar 0,7 1,0 1,9<br />
Variação Cambial - Outras Moedas 0,0 0,0 0,0<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (1,8) (1,0) (1,8)<br />
VaR Global Itaú Chile 4,4 6,0 5,3<br />
Pré-fixado em Peso (UYU) 0,7 1,2 0,1<br />
Índices <strong>de</strong> Inflação (UI) 0,4 1,0 0,7<br />
Cupom Cambial - Dólar 1,8 1,4 0,1<br />
Variação Cambial - Dólar 0,1 0,1 0,0<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (1,0) (1,5) (0,2)<br />
VaR Global Itaú Uruguai 2,0 2,1 0,7<br />
Pré-fixado em Guarani (PYG) 1,0 0,5 0,0<br />
Cupom Cambial - Dólar 0,1 0,2 0,2<br />
Variação Cambial - Dólar 0,0 0,0 0,0<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação (0,1) (0,2) (0,1)<br />
VaR Global Itaú Paraguai 1,0 0,6 0,2<br />
Pré-fixado -<br />
Efeito <strong>de</strong> Diversificação 0,0<br />
VaR Global Itaú BBA Colômbia 0,0<br />
VaR Total<br />
14,1 14,4 11,4<br />
Análise <strong>de</strong> Sensibilida<strong>de</strong> (Carteira <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação)<br />
Em cumprimento à Instrução Normativa CVM nº 475, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008, o Itaú Unibanco realizou análise <strong>de</strong><br />
sensibilida<strong>de</strong> por fatores <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado consi<strong>de</strong>rados relevantes. Cada fator <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado foi sensibilizado<br />
<strong>com</strong> aplicações <strong>de</strong> choques <strong>de</strong> 25% e 50%, tanto <strong>de</strong> crescimento quanto <strong>de</strong> queda. As maiores perdas resultantes, por<br />
fator <strong>de</strong> risco, em cada um dos cenários, foram apresentadas <strong>com</strong> impacto no resultado, líquidas <strong>de</strong> efeitos fiscais,<br />
fornecendo uma visão da exposição do Itaú Unibanco em cenários excepcionais.<br />
As análises <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong> aqui apresentadas são uma avaliação estática da exposição da carteira e, portanto, não<br />
consi<strong>de</strong>ram a capacida<strong>de</strong> dinâmica <strong>de</strong> reação da gestão (tesouraria e áreas <strong>de</strong> controle) que aciona medidas<br />
mitigadoras do risco, sempre que uma situação <strong>de</strong> perda ou risco elevado é i<strong>de</strong>ntificada, minimizando a possibilida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> perdas significativas. Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente<br />
em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos <strong>de</strong> divulgação da exposição a riscos e as respectivas ações <strong>de</strong><br />
proteção consi<strong>de</strong>rando o valor justo dos instrumentos financeiros, dissociado <strong>de</strong> quaisquer práticas contábeis adotadas<br />
pelo Itaú Unibanco.<br />
Itaú Unibanco<br />
43
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Sensibilida<strong>de</strong> da Carteira <strong>de</strong> Negociação (1)<br />
Exposições 31/12/2012<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Risco <strong>de</strong> Variação em: Cenário I Cenário II Cenário III<br />
Prefixado Taxas <strong>de</strong> juros prefixadas em reais (1.125) (27.972) (55.628)<br />
Cupons Cambiais Taxas <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong> moedas estrangeiras (119) (2.947) (5.850)<br />
Moedas Estrangeiras Taxas <strong>de</strong> câmbio (407) (10.184) (20.369)<br />
Índices <strong>de</strong> Preços Taxas <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> preços (515) (12.674) (24.966)<br />
TR Taxas <strong>de</strong> cupom <strong>de</strong> TR 355 (8.943) (18.041)<br />
Ações Preços <strong>de</strong> ações 4.497 (112.417) (224.834)<br />
Total sem correlação 2.686 (175.137) (349.688)<br />
Total <strong>com</strong> correlação 1.879 (122.545) (244.679)<br />
(1) Valores líquidos dos efeitos fiscais.<br />
R$ mil<br />
Sensibilida<strong>de</strong> das Carteiras <strong>de</strong> Negociação e Carteira <strong>de</strong> Não Negociação (1)<br />
Exposições 31/12/2012<br />
Fatores <strong>de</strong> Risco Risco <strong>de</strong> Variação em: Cenário I Cenário II Cenário III<br />
Prefixado Taxas <strong>de</strong> juros prefixadas em reais (3.823) (95.225) (189.727)<br />
Cupons Cambiais Taxas <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong> moedas estrangeiras (1.494) (36.754) (72.318)<br />
Moedas Estrangeiras Taxas <strong>de</strong> câmbio 4.212 (105.306) (210.611)<br />
Índices <strong>de</strong> Preços Taxas <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong> índices <strong>de</strong> preços (2.695) (65.562) (127.546)<br />
TR Taxas <strong>de</strong> cupom <strong>de</strong> TR (5.173) (126.114) (245.750)<br />
Ações Preços <strong>de</strong> ações 6.644 (166.106) (332.212)<br />
Total sem correlação (2.328) (595.067) (1.178.164)<br />
Total <strong>com</strong> correlação (1.629) (416.373) (824.370)<br />
(1) Valores líquidos dos efeitos fiscais.<br />
R$ mil<br />
Para mensurar estas sensibilida<strong>de</strong>s, são utilizados os seguintes cenários:<br />
Cenário I: Acréscimo <strong>de</strong> 1 ponto-base nas curvas <strong>de</strong> juros pré-fixado, cupom <strong>de</strong> moedas, inflação e índices <strong>de</strong><br />
taxas <strong>de</strong> juros, e 1 ponto percentual nos preços <strong>de</strong> moedas e ações, que têm <strong>com</strong>o base as informações<br />
divulgadas pelo mercado (BM&FBOVESPA, Anbima, etc.);<br />
Cenário II: Aplicação <strong>de</strong> choques <strong>de</strong> 25 pontos-base nas curvas <strong>de</strong> juros pré-fixado, cupom <strong>de</strong> moedas, inflação<br />
e índices <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros, e 25 pontos percentuais nos preços <strong>de</strong> moedas e ações, tanto <strong>de</strong> crescimento<br />
quanto <strong>de</strong> queda, sendo consi<strong>de</strong>radas as maiores perdas resultantes por fator <strong>de</strong> risco;<br />
Cenário III: Aplicação <strong>de</strong> choques <strong>de</strong> 50 pontos-base nas curvas <strong>de</strong> juros pré-fixado, cupom <strong>de</strong> moedas,<br />
inflação e índices <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros, e 50 pontos percentuais nos preços <strong>de</strong> moedas e ações, tanto <strong>de</strong><br />
crescimento quanto <strong>de</strong> queda, sendo consi<strong>de</strong>radas as maiores perdas resultantes por fator <strong>de</strong> risco.<br />
Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>rência<br />
A eficácia do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> VaR é <strong>com</strong>provada diariamente pelo teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência, on<strong>de</strong> são <strong>com</strong>parados perdas e<br />
ganhos reais diários <strong>com</strong> o VaR diário estimado. O número <strong>de</strong> violações dos limites estabelecidos <strong>de</strong> VaR <strong>de</strong>ve ser<br />
<strong>com</strong>patível, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> uma margem estatística aceitável, <strong>com</strong> a hipótese <strong>de</strong> intervalos <strong>de</strong> confiança <strong>de</strong> 99% (isto é, há<br />
1% <strong>de</strong> probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perdas financeiras maiores que as perdas estimadas pelo mo<strong>de</strong>lo), consi<strong>de</strong>rando uma janela <strong>de</strong><br />
250 dias úteis (findos em 31/12/2012). A partir <strong>de</strong> 2012, as análises do teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência apresentadas abaixo<br />
consi<strong>de</strong>ram as faixas sugeridas pelo documento <strong>de</strong> Basileia “Supervisory Framework for the use of backtesting in<br />
conjunction with the internal mo<strong>de</strong>ls approach to market risk capital requirements”. Essas faixas divi<strong>de</strong>m-se em:<br />
Ver<strong>de</strong> (0 a 4 violações): correspon<strong>de</strong> aos resultados do teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência que não sugerem problemas <strong>com</strong> a<br />
qualida<strong>de</strong> ou a precisão dos mo<strong>de</strong>los adotados;<br />
Amarela (5 a 9 violações): refere-se a uma faixa intermediária, que sinaliza a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atenção e/ou<br />
monitoramento; e<br />
Vermelha (10 ou mais violações): <strong>de</strong>monstra a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma ação <strong>de</strong> melhoria.<br />
Itaú Unibanco<br />
44
Retorno<br />
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Para ilustrar a confiabilida<strong>de</strong> das medidas <strong>de</strong> risco geradas pelos mo<strong>de</strong>los utilizados pelo Itaú Unibanco, são<br />
apresentados abaixo os gráficos do teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência do risco global da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação e do fator <strong>de</strong> risco<br />
pré-fixado, tendo em vista ser o fator <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> maior relevância <strong>de</strong>sta carteira, bem <strong>com</strong>o o teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência do<br />
risco global da Carteira <strong>de</strong> Negociação. Essas análises são realizadas <strong>com</strong> base no período dos últimos 250 dias úteis<br />
(findos em 31/12/2012) e consi<strong>de</strong>ram <strong>de</strong> forma abrangente as posições <strong>de</strong> ambas as carteiras.<br />
Em razão da baixa relevância dos montantes <strong>de</strong> VaR das unida<strong>de</strong>s internacionais, as análises do teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência<br />
apresentadas a seguir não contemplam as carteiras <strong>de</strong>ssas unida<strong>de</strong>s.<br />
Os gráficos <strong>de</strong>monstram o grau <strong>de</strong> a<strong>de</strong>quação dos mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado empregados pelo Itaú Unibanco,<br />
apresentando os pares <strong>de</strong> risco (em módulo) versus o retorno para o período consi<strong>de</strong>rado.<br />
Como a linha diagonal representa risco igual ao retorno, todos os pontos que ficam abaixo <strong>de</strong>la apontam violações ao<br />
risco estimado.<br />
Para o VaR Global da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação, as perdas financeiras da Tesouraria Institucional foram maiores que<br />
o VaR estimado pelo mo<strong>de</strong>lo em 2 dias no período, ou seja, o teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência <strong>de</strong>sta carteira está na faixa ver<strong>de</strong>.<br />
50<br />
Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>rência - Risco Global Carteira <strong>de</strong> Não Negociação - Tesouraria Institucional<br />
R$ Milhões<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
-10<br />
-20<br />
-30<br />
-40<br />
-50<br />
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50<br />
Risco<br />
45<br />
Itaú Unibanco
Retorno<br />
Retorno<br />
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Para o fator <strong>de</strong> risco pré-fixado da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação, as perdas financeiras foram maiores que o VaR<br />
estimado pelo mo<strong>de</strong>lo em 2 dias no período, ou seja, o teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência <strong>de</strong>ste fator <strong>de</strong> risco está na faixa ver<strong>de</strong>.<br />
50<br />
Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>rência - Fator <strong>de</strong> Risco Pré-Fixado Carteira <strong>de</strong> Não Negociação<br />
R$ Milhões<br />
40<br />
30<br />
20<br />
10<br />
0<br />
-10<br />
-20<br />
-30<br />
-40<br />
-50<br />
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50<br />
Risco<br />
Com relação ao VaR global da Carteira <strong>de</strong> Negociação da Tesouraria Institucional, não ocorreram perdas financeiras<br />
maiores que o VaR estimado pelo mo<strong>de</strong>lo, ou seja, o teste <strong>de</strong> a<strong>de</strong>rência <strong>de</strong>sta carteira está na faixa ver<strong>de</strong>.<br />
150<br />
Teste <strong>de</strong> A<strong>de</strong>rência - Risco Global Carteira <strong>de</strong> Negociação - Tesouraria Institucional<br />
R$ Milhões<br />
100<br />
50<br />
0<br />
-50<br />
-100<br />
-150<br />
0 20 40 60 80 100 120 140<br />
Risco<br />
46<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
3.4 Risco Operacional<br />
O BACEN publicou em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008, a <strong>Circular</strong> nº 3.383 e as Cartas-<strong>Circular</strong>es nº 3.315 e nº 3.316, que<br />
estabelecem os critérios <strong>de</strong> apuração da parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional (POPR), <strong>de</strong> que<br />
trata a Resolução nº 3.490, vigente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2008. Portanto, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> esta data, o Itaú Unibanco passou a<br />
alocar capital para Risco Operacional através da Abordagem Padronizada Alternativa.<br />
O valor da parcela POPR é calculado semestralmente, <strong>com</strong> informações relativas aos fechamentos das datas base 30 <strong>de</strong><br />
junho e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro e consi<strong>de</strong>ra os últimos 6 semestres.<br />
A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho 2010, foi incluída à POPR do Consolidado Econômico Financeiro uma parcela adicional apurada<br />
mediante a utilização <strong>de</strong> um indicador baseado no resultado <strong>de</strong> participações em coligadas e controladas.<br />
Abertura da Parcela Regulatória Exigida para Risco Operacional (POPR)<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco<br />
Operacional (POPR)<br />
3.807 3.807 3.460 4.356 4.356 3.851<br />
Varejo 648 648 562 648 648 562<br />
Comercial 1.033 1.033 921 1.033 1.033 921<br />
Finanças Corporativas 103 103 82 103 103 82<br />
Negociação e Vendas 1.383 1.383 1.289 1.383 1.383 1.289<br />
Pagamentos e Liquidações 280 280 269 280 280 269<br />
Serviços <strong>de</strong> Agente Financeiro 148 148 128 148 148 128<br />
Administração <strong>de</strong> Ativos 200 200 190 200 200 190<br />
Corretagem <strong>de</strong> Varejo 13 13 19 13 13 19<br />
Planos <strong>de</strong> Negócios - - - - - -<br />
Adicional do Conef - - - 549 549 391<br />
3.5 Metodologia para Apuração <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> Não Abrangidos no PRE<br />
O Itaú Unibanco, seguindo re<strong>com</strong>endações <strong>de</strong> Basileia e as melhores práticas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> risco, possui mo<strong>de</strong>los<br />
internos que capturam os riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE.<br />
Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> mercado consi<strong>de</strong>ram o risco <strong>de</strong> perda das posições da Carteira <strong>de</strong> Não Negociação. O mo<strong>de</strong>lo<br />
interno <strong>de</strong> capital econômico para risco <strong>de</strong> crédito contempla o risco <strong>de</strong> concentração. Os riscos da carteira <strong>de</strong> seguros,<br />
previdência e capitalização também são mensurados.<br />
Os mo<strong>de</strong>los efetivamente fazem parte da gestão do risco do Itaú Unibanco e são a<strong>com</strong>panhados mensalmente pelas<br />
áreas <strong>de</strong> riscos e pelas Comissões e Comitês responsáveis pela gestão <strong>de</strong> riscos.<br />
47<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
4 Suficiência <strong>de</strong> Capital<br />
O Itaú Unibanco mantém níveis a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> PR frente ao PRE, que é o capital regulatório mínimo requerido. É<br />
realizada sistematicamente a <strong>com</strong>paração <strong>de</strong>ste requisito mínimo <strong>com</strong> as estimativas internas <strong>de</strong> capital econômico<br />
requerido e concluí-se que o PRE é, em agregado, suficiente para fazer frente aos riscos incorridos, inclusive os não<br />
diretamente abrangidos pelas parcelas do PRE.<br />
Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012, o PR do Consolidado Econômico Financeiro alcançou R$109.421 milhões, uma redução <strong>de</strong><br />
R$ 1.345 milhões em relação a 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2012, principalmente <strong>de</strong>vido à transação <strong>de</strong> capital na aquisição dos<br />
minoritários da Re<strong>de</strong>card, parcialmente <strong>com</strong>pensada pela aprovação das dívidas subordinadas pelo BACEN. Quando<br />
<strong>com</strong>parado <strong>com</strong> o mesmo período do ano anterior, o PR apresentou um aumento <strong>de</strong> R$ 16.309 milhões.<br />
Composição do Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR)<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Nível I 79.711 77.428 71.051 72.007 77.282 71.602<br />
Nível II 40.654 33.790 21.564 37.833 33.790 21.565<br />
Exclusões: Instrumentos <strong>de</strong> Captação Emitidos por<br />
Instituições Financeiras<br />
(420) (306) (55) (420) (306) (55)<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência (PR) 119.945 110.912 92.561 109.421 110.766 93.111<br />
Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido (PRE) 72.798 70.051 63.727 72.036 69.540 62.556<br />
Folga em relação ao Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido 47.148 40.861 28.833 37.385 41.225 30.555<br />
Visando a garantir a soli<strong>de</strong>z do Itaú Unibanco e a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> capital para suportar o crescimento dos negócios,<br />
os níveis <strong>de</strong> PR foram mantidos bem acima do PRE, conforme se observa no índice <strong>de</strong> Basileia. Portanto, os níveis <strong>de</strong><br />
capital são mais do que suficientes frente aos riscos.<br />
O Índice <strong>de</strong> Basileia do Consolidado Econômico Financeiro atingiu 16,7%, apresentando redução <strong>de</strong> 1,2 ponto<br />
percentual em relação a 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2012 <strong>de</strong>vido a transação <strong>de</strong> capital explicada anteriormente, parcialmente<br />
<strong>com</strong>pensada por aprovações pelo BACEN <strong>de</strong> dívidas subordinadas no montante <strong>de</strong> R$ 5.661 milhões para <strong>com</strong>por o<br />
Nível II do PR.<br />
O índice <strong>de</strong> Basileia do Consolidado Operacional atingiu 18,1% em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2012. A diferença entre os<br />
índices <strong>de</strong> Basileia dos Consolidados Operacional e do Econômico Financeiro <strong>de</strong>corre da inclusão <strong>de</strong> empresas<br />
controladas não financeiras no Consolidado Econômico Financeiro, das quais, quando necessário, é possível distribuir<br />
recursos para as empresas financeiras, mediante o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos/Juros sobre Capital Próprio (JCP) ou<br />
reorganização societária.<br />
O índice <strong>de</strong> imobilização indica o percentual <strong>de</strong> <strong>com</strong>prometimento do PR <strong>com</strong> o ativo permanente imobilizado. O Itaú<br />
Unibanco está enquadrado no limite máximo <strong>de</strong> 50% do PR Ajustado, fixado pelo BACEN.<br />
Índices <strong>de</strong> Basileia e Imobilização<br />
Consolidado Operacional<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011 31/12/2012 30/9/2012 31/12/2011<br />
Índice <strong>de</strong> Basileia 18,1% 17,4% 16,0% 16,7% 17,5% 16,4%<br />
Nível I 12,0% 12,1% 12,3% 10,9% 12,2% 12,6%<br />
Nível II 6,1% 5,3% 3,7% 5,8% 5,3% 3,8%<br />
Índice <strong>de</strong> Imobilização 43,4% 45,5% 48,6% 14,1% 22,9% 14,4%<br />
Folga <strong>de</strong> Imobilização 7.910 4.949 1.272 39.247 30.053 33.148<br />
A <strong>Circular</strong> nº 3.568, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011, altera dispositivos das mencionadas <strong>Circular</strong>es nºs 3.361, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong><br />
setembro <strong>de</strong> 2007, 3.388, <strong>de</strong> 04 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, 3.389, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008, 3.478, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009, e<br />
3.498, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010, que estabelecem os procedimentos para o cálculo das parcelas referentes ao risco <strong>de</strong><br />
mercado. A implantação das novas sistemáticas <strong>de</strong> cálculo será gradual, a partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro 2012, sendo que a<br />
partir <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2013 passam a ser adotadas na íntegra. Caso as novas regras já estivessem em vigor, os<br />
índices seriam reduzidos em cerca <strong>de</strong> 0,1%.<br />
48<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
5 Glossário <strong>de</strong> Siglas<br />
A<br />
Anbima - Associação Brasileira das Entida<strong>de</strong>s dos Mercados Financeiro e <strong>de</strong> Capitais<br />
AVA - Avaliação <strong>de</strong> Vulnerabilida<strong>de</strong>s e Ameaças<br />
B<br />
C<br />
D<br />
ARS - Peso Argentino<br />
BACEN - Banco Central do Brasil<br />
BCBA - Bolsa <strong>de</strong> Comércio <strong>de</strong> Buenos Aires<br />
BCE <strong>–</strong> Banco Central Europeu<br />
BIA - Business Impact Analysis (Análise <strong>de</strong> Impacto nos Negócios)<br />
BM&FBOVESPA - Bolsa <strong>de</strong> Valores, Mercadorias e Futuros <strong>de</strong> São Paulo<br />
CDB - Certificado <strong>de</strong> Depósito Bancário<br />
CDI - Certificado <strong>de</strong> Depósito Interfinanceiro<br />
CDS - Credit Default Swap<br />
CER - Coeficiente <strong>de</strong> Estabilização <strong>de</strong> Referência (índice oficial <strong>de</strong> inflação argentino)<br />
CGRC - Comitê <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> e <strong>de</strong> Capital<br />
CGTI - Comitê Gestor <strong>de</strong> Tesouraria Institucional<br />
CLP - Peso chileno<br />
CMN - Conselho Monetário Nacional<br />
CNSP - Conselho Nacional <strong>de</strong> Seguros Privados<br />
Cons. Op <strong>–</strong> Consolidado Operacional<br />
Conef <strong>–</strong> Consolidado Econômico Financeiro<br />
CRI - Certificados <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários<br />
CSAGRO - Comissão Superior <strong>de</strong> Auditoria e Gestão <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> Operacionais<br />
CSC - Comissão Superior <strong>de</strong> Crédito<br />
CSEXT - Comissão Superior das Unida<strong>de</strong>s Externas<br />
CSNIR - Comissão Superior <strong>de</strong> Normativos Institucionais <strong>de</strong> Risco (CSNIR)<br />
CSP - Comissão Superior <strong>de</strong> Produtos<br />
CSRisc - Comissão Superior <strong>de</strong> Políticas <strong>de</strong> Risco<br />
CSTI - Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional<br />
CSTIL - Comissão Superior <strong>de</strong> Tesouraria Institucional - Liqui<strong>de</strong>z<br />
DAX - Deutscher Aktien In<strong>de</strong>x (índices <strong>de</strong> ações alemã)<br />
DRL - Demonstrativo <strong>de</strong> Risco <strong>de</strong> Liqui<strong>de</strong>z<br />
49<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
DV01 - Delta Variation (medida <strong>de</strong> sensibilida<strong>de</strong>)<br />
E<br />
F<br />
G<br />
I<br />
J<br />
L<br />
N<br />
P<br />
DXY - Dolar In<strong>de</strong>x Spot (índice do valor do dólar em relação às seis principais moedas)<br />
EAD - Exposure at Default (valor estimado da exposição em caso <strong>de</strong> inadimplência)<br />
EPR - Exposição Pon<strong>de</strong>rada pelo Risco <strong>de</strong> Crédito<br />
EUA - Estados Unidos da América<br />
FIDC - Fundos <strong>de</strong> Investimento em Direito Creditórios<br />
FPRs - Fatores <strong>de</strong> Pon<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong><br />
GAP - Descasamento<br />
Ibovespa - índice Bovespa<br />
ICAAP <strong>–</strong> Processo interno <strong>de</strong> avaliação da a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> capital<br />
IPCA - Índice <strong>de</strong> Preço ao Consumidor Amplo<br />
IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados<br />
JCP - Juros sobre Capital Próprio<br />
LGD - Loss Given Default (perda dada à inadimplência)<br />
NYSE - New York Stock Exchange (Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova York)<br />
PACS - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas às variações no preço <strong>de</strong> ações<br />
e classificadas na carteira <strong>de</strong> negociação<br />
PCAM - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variações em ouro, moeda<br />
extrangeira e variação cambial<br />
PCN - Planos <strong>de</strong> Continuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios<br />
PCOM - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variação do preço <strong>de</strong><br />
<strong>com</strong>modities<br />
PD - Probability of Default (probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inadimplência)<br />
PEPR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> crédito<br />
PGBL - Plano Gerador <strong>de</strong> Benefício Livre<br />
PIB - Produto Interno Bruto<br />
PJUR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variação <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros e<br />
classificadas na carteira <strong>de</strong> negociação<br />
50<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
PJUR1 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variação <strong>de</strong> taxas préfixadas,<br />
<strong>de</strong>nomidadas em real<br />
PJUR2 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variação <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong><br />
moedas estrangeiras<br />
PJUR3 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à variação <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong><br />
índices <strong>de</strong> preços<br />
PJUR4 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco <strong>de</strong> operações sujeitas à <strong>de</strong> variação <strong>de</strong> cupons <strong>de</strong><br />
taxas <strong>de</strong> juros<br />
POPR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional<br />
PRE - Patrimônio <strong>de</strong> Referência Exigido<br />
PR - Patrimônio <strong>de</strong> Referência<br />
R<br />
S<br />
T<br />
U<br />
V<br />
PYG - Guarani Paraguaio<br />
RA - Risk Assessment<br />
RBAN - Montante do PR apurado para cobertura do risco <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros das operações não classificadas na<br />
carteira <strong>de</strong> negociação<br />
Selic - Sistema Especial <strong>de</strong> Liquidação e <strong>de</strong> Custódia<br />
SUSEP - Superintendência <strong>de</strong> Seguros Privados<br />
TRS - Total Return Swap<br />
TI - Tecnologia da Informação<br />
TR - Taxa Referencial<br />
TVM - Títulos <strong>de</strong> Valores Mobiliários<br />
UF - Índice <strong>de</strong> Inflação Chileno<br />
UI - Índice <strong>de</strong> Inflação Uruguaio<br />
UYU - Peso Uruguaio<br />
VaR - Value at Risk (perda máxima dado horizonte <strong>de</strong> tempo e intervalo <strong>de</strong> confiança)<br />
VGBL - Vida Gerador <strong>de</strong> Benefício Livre<br />
51<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
6 Glossário <strong>de</strong> Regulamentos<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.354, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.360, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.361, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.362, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.363, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.364, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.366, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.368, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.383, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.388, <strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.389, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.393, <strong>de</strong> 03 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2008<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.425, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.476, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº <strong>3.477</strong>, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.478, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.498, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2010<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.563, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2007<br />
<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.568, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011<br />
Edital <strong>de</strong> Audiência Pública BACEN nº 39, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2011<br />
Edital <strong>de</strong> Audiência Pública BACEN nº 40, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2012<br />
Comunicado BACEN nº 20.615, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2011<br />
Comunicado BACEN nº 19.028, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009<br />
Carta- <strong>Circular</strong> BACEN nº 3.309, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008<br />
Carta- <strong>Circular</strong> BACEN nº 3.310, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008<br />
Carta- <strong>Circular</strong> BACEN nº 3.315, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008<br />
Carta-<strong>Circular</strong> BACEN nº 3.316, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2008<br />
Carta <strong>Circular</strong> BACEN nº 3.478, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009<br />
Carta <strong>Circular</strong> BACEN nº 3.581, <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2012<br />
<strong>Circular</strong> CNSP nº 411, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010<br />
Resolução CNSP nº 168, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007<br />
Resolução CNSP nº 178, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2007<br />
Resolução CNSP nº 200, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008<br />
Resolução CNSP nº 227, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010<br />
52<br />
Itaú Unibanco
<strong>Gerenciamento</strong> <strong>de</strong> <strong>Riscos</strong> <strong>–</strong> <strong>Circular</strong> <strong>3.477</strong><br />
Resolução CNSP nº 228, <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2010<br />
Resolução CMN nº 2.682, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1999<br />
Resolução CMN nº 2.804, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000<br />
Resolução CMN nº 3.380, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2006<br />
Resolução CMN nº 3.444, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2007<br />
Resolução CMN nº 3.464, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007<br />
Resolução CMN nº 3.490, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2007<br />
Resolução CMN nº 3.533, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2008<br />
Resolução CMN nº 3.674, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008<br />
Resolução CMN nº 3.721, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2009<br />
Resolução CMN nº 3.809, <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2009<br />
Resolução CMN nº 3.825, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2009<br />
Resolução CMN nº 3.988, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2011<br />
Instrução Normativa CVM nº 475, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2008<br />
53<br />
Itaú Unibanco