BANCO ITAU UNIBANCO_Circ. 3477_31122010 - Relações com ...
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Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
4 o trimestre de 2010<br />
Gerenciamento de Riscos-<br />
<strong>Circ</strong>ular 3.477<br />
1<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
OBJETIVO 3<br />
INTRODUÇÃO 3<br />
1 GERENCIAMENTO DE RISCOS 4<br />
1.1 Controle centralizado 4<br />
1.2 Estrutura de Comitês 5<br />
Comitê de Auditoria 6<br />
Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC) 6<br />
Comissão Superior de Políticas de Risco (CSRisc) 6<br />
Comissão Superior de Tesouraria Institucional (CSTI) 7<br />
Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL) 7<br />
Comissão Superior de Crédito (CSC) 8<br />
Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO) 8<br />
1.3 Risco de Crédito 9<br />
1.4 Risco de Mercado 10<br />
1.5 Risco Operacional 12<br />
1.6 Risco de Liquidez 12<br />
1.7 Risco de Subscrição 13<br />
2 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA 14<br />
3 PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO 16<br />
3.1 Risco de Crédito 17<br />
Evolução da carteira de crédito 17<br />
Operações de securitização, venda ou transferência de ativos financeiros 21<br />
Instrumentos Mitigadores 22<br />
Provisões para Devedores Duvidosos 22<br />
Risco de Crédito de Contraparte 22<br />
Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR) 23<br />
3.2 Risco de Mercado 24<br />
Mercado Nacional 24<br />
Mercado Internacional 25<br />
Carteiras de Negociação (Trading) e de Não-Negociação (Banking) – Modelo Regulatório 26<br />
Evolução da Carteira de Negociação 26<br />
Evolução da Carteira de Derivativos 26<br />
VaR - Consolidado Itaú Unibanco 27<br />
Análise de Sensibilidade (Carteira Trading e Banking) 28<br />
Backtest 28<br />
3.3 Risco Operacional 30<br />
3.4 Metodologia para apuração de riscos não abrangidos no PRE 31<br />
3.5 Novos Requisitos de Alocação do Capital Regulatório 31<br />
Convergência entre Basileia II e Modelos Proprietários 31<br />
Basileia III 32<br />
4 SUFICIÊNCIA DE CAPITAL 33<br />
Itaú Unibanco<br />
2
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Objetivo<br />
O presente documento visa a apresentar as informações do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco)<br />
requeridas pelo Banco Central do Brasil (BACEN) na <strong>Circ</strong>ular nº 3.477 de 24 de dezembro de 2007, que<br />
dispõe sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido<br />
(PRE) e à adequação do Patrimônio de Referência (PR), estando em conformidade <strong>com</strong> as políticas internas<br />
de divulgação de informações do Itaú Unibanco.<br />
Para informações suplementares às supracitadas neste documento, re<strong>com</strong>endamos a consulta aos demais<br />
relatórios de acesso público disponíveis em www.itauri.<strong>com</strong>.br.<br />
Introdução<br />
No dia 3 de novembro de 2008, foi constituído o maior conglomerado financeiro privado do Brasil, o Itaú<br />
Unibanco, um dos 10 maiores bancos do mundo em valor de mercado. O Itaú Unibanco surgiu da associação<br />
do Itaú, fundado em 1944 e do Unibanco, fundado em 1924, unindo os valores e princípios adquiridos ao<br />
longo de mais de oito décadas de história.<br />
Através de uma estratégia de negócios segmentada, o Itaú Unibanco atua <strong>com</strong> destaque no Brasil e no<br />
exterior, tendo suas ações negociadas na BM&FBovespa, NYSE (EUA) e BCBA (Argentina), participando de<br />
todas as áreas da atividade econômica e exercendo liderança em diversos segmentos do setor. O Itaú<br />
Unibanco dispõe de estruturas, produtos e serviços desenvolvidos para atender às necessidades específicas<br />
dos mais diversos perfis de clientes, incluindo pessoas físicas e microempresas, pequenas, médias e<br />
grandes empresas, poder público, investidores institucionais, pessoas físicas de alta renda e clientes <strong>com</strong><br />
elevado patrimônio financeiro.<br />
Além disso, o Itaú Unibanco também administra negócios de underwriting, custódia, corretagem de valores<br />
mobiliários, cartões de crédito, consórcios, seguros, capitalização e previdência privada, financiamento de<br />
veículos e operações de financiamentos para não-correntistas das classes econômicas "C" e "D".<br />
A <strong>com</strong>panhia está constantemente <strong>com</strong>prometida <strong>com</strong> as boas práticas de Governança Corporativa,<br />
buscando ser sempre transparente <strong>com</strong> seus diversos públicos estratégicos <strong>com</strong> o objetivo de gerar valor<br />
para seus acionistas. A solidez financeira do conglomerado é reconhecida pela alta capitalização,<br />
lucratividade, liquidez dos ativos, geração de caixa e gestão de riscos. Com um patrimônio líquido de<br />
aproximadamente R$ 61 bilhões e um lucro líquido de R$ 13,3 bilhões acumulado até dezembro de 2010,<br />
fica assegurada uma relevante base de capital para o Itaú Unibanco, preparando-o para:<br />
• Reforçar o seu suporte às empresas brasileiras em suas operações nacionais e internacionais;<br />
• Expandir a sua atuação no Brasil;<br />
• Apoiar o crescimento das operações de crédito de nossos clientes;<br />
• Competir no mercado internacional;<br />
• Gerar ganho de escala em todos os segmentos de clientes; e<br />
• Explorar sinergias significativas em vários negócios.<br />
A abrangência da rede de atendimento do Itaú Unibanco cobre todas as regiões do território nacional. A<br />
presença e a solidez internacional do Itaú Unibanco refletem-se em sua ampla rede de operações no exterior<br />
demonstrando ser uma empresa <strong>com</strong> objetivos globais e reforçando o suporte às empresas brasileiras em<br />
suas operações internacionais. Para maiores informações sobre a associação Itaú Unibanco, consulte nosso<br />
hot site 1 .<br />
1 http://ww13.itau.<strong>com</strong>.br/PortalRI/HTML/port/hotsite_itau_unibanco/index.htm<br />
3<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
1 Gerenciamento de Riscos<br />
A identificação de riscos tem <strong>com</strong>o objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que<br />
possam afetar as estratégias das unidades de negócio e de suporte e o cumprimento de seus objetivos, <strong>com</strong><br />
possibilidade de impactos nos resultados, no capital e na liquidez do banco.<br />
A gestão de risco é considerada pelo Itaú Unibanco <strong>com</strong>o instrumento essencial para a otimização do uso do<br />
capital e a seleção das melhores oportunidades de negócios, visando a obter a melhor relação Risco x<br />
Retorno.<br />
O gerenciamento de risco no Itaú Unibanco é o processo onde:<br />
• São identificados os riscos existentes e potenciais de uma transação;<br />
• São estabelecidos os limites de risco consistentes <strong>com</strong> as orientações do Conselho de Administração<br />
e as estratégias de negócio do banco;<br />
• São aprovados políticas, procedimentos e metodologias consistentes <strong>com</strong> os limites de risco<br />
previamente estabelecidos;<br />
• A carteira de risco do banco é administrada vis-à-vis as melhores relações risco-retorno;<br />
• O capital econômico é alocado de modo coerente <strong>com</strong> os riscos incorridos.<br />
Este processo tem um caráter que permeia a totalidade da instituição sendo que a alta administração, por<br />
meio de <strong>com</strong>issões, define os objetivos globais que são repassados sob a forma de metas e limites para as<br />
unidades de negócios gestoras de risco. As unidades de controle, por sua vez, subsidiam a alta<br />
administração, prestando contas dos resultados do monitoramento consolidado dos riscos.<br />
1.1 Controle centralizado<br />
A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos do Itaú Unibanco está de acordo <strong>com</strong> as<br />
re<strong>com</strong>endações do Comitê da Basileia. A estrutura de controle dos riscos de Mercado, Crédito, Liquidez,<br />
Operacional e de Subscrição é centralizada no Itaú Unibanco visando a assegurar que as diversas unidades<br />
de controle do conglomerado estão seguindo as políticas e os procedimentos estabelecidos. A identificação,<br />
agregação e a<strong>com</strong>panhamento dos riscos são feitos de modo a fornecer informações para as decisões das<br />
<strong>com</strong>issões da alta direção mencionadas no item seguinte.<br />
Cumpre a essa estrutura gerar a<strong>com</strong>panhamento regulatório das demandas solicitadas à instituição líder do<br />
conglomerado. Assim, o Itaú Unibanco administra sistemas de informática proprietários para <strong>com</strong>pleto<br />
atendimento às normas de reserva de capital para as parcelas de capital, conforme determinações e modelos<br />
do BACEN. Também coordena as ações para verificação da aderência aos requisitos qualitativos e<br />
quantitativos estabelecidos pelas autoridades <strong>com</strong>petentes para observação do capital mínimo exigido.<br />
O controle de risco consolidado já é uma prática madura para Risco de Crédito e de Mercado e que está em<br />
evolução para Risco Operacional. A modelagem do Risco Operacional, que apresenta dificuldades dada a<br />
natureza multidisciplinar do risco e pelo pouco tempo de observação e abordagem, é um ponto onde a<br />
instituição tem alcançado muitos avanços, permitindo aumentar a precisão na alocação de capital para<br />
cobertura deste tipo de risco.<br />
Itaú Unibanco<br />
4
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
O objetivo do controle centralizado é prover à alta administração uma visão global das exposições do<br />
conglomerado aos riscos, de forma a otimizar e agilizar as decisões corporativas.<br />
Para operacionalizar este monitoramento centralizado, deu-se continuidade à estruturação das áreas<br />
destinadas ao controle consolidado dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional e de subscrição,<br />
mantendo-se o propósito de uniformizar no conglomerado os conceitos utilizados na gestão de risco,<br />
provendo informações para a<strong>com</strong>panhamento dos riscos nas várias unidades.<br />
1.2 Estrutura de Comitês<br />
O Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC) criado em abril de 2008, é o órgão máximo de gestão de<br />
riscos e de capital do Itaú Unibanco sendo responsável pela revisão, aprovação e a<strong>com</strong>panhamento da<br />
implantação das políticas e metodologias de gestão de risco e de alocação de capital.<br />
Criada em 2007, a Comissão Superior de Riscos, agora denominada Comissão Superior de Políticas de<br />
Risco (CSRisc) estabelece a política geral de risco do Itaú Unibanco. A supervisão do cumprimento das<br />
políticas de risco e da administração dos riscos de maneira geral é feita através de quatro <strong>com</strong>issões: a<br />
Comissão Superior de Tesouraria Institucional (CSTI) e a Comissão Superior de Tesouraria Institucional -<br />
Liquidez (CSTIL), que avaliam e estabelecem estratégias para os riscos de mercado e de liquidez; a<br />
Comissão Superior de Crédito (CSC), que administra os riscos de crédito e a Comissão Superior de Auditoria<br />
e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO), que é responsável pelos riscos operacionais e pelos controles<br />
internos.<br />
Já as atividades de monitoramento dos riscos, de acordo <strong>com</strong> as políticas estabelecidas pelas <strong>com</strong>issões,<br />
estão centralizadas nas Diretorias de Controle de Risco de Crédito, Operacional e de Seguros e na de<br />
Controle de Risco de Mercado e de Liquidez – Itaú Unibanco.<br />
Em 2004 foi criado o Comitê de Auditoria, que se reporta ao Conselho de Administração. Seus membros são<br />
eleitos anualmente pelo Conselho de Administração, sendo <strong>com</strong>posto por profissionais de <strong>com</strong>provado<br />
conhecimento na área de contabilidade e auditoria, considerando critérios de independência constantes no<br />
regulamento do Comitê de Auditoria e na regulamentação aplicável.<br />
Itaú Unibanco<br />
5
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Comitê de Auditoria<br />
O Comitê de Auditoria é único para as instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e para as sociedades<br />
supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) que fazem parte do conglomerado<br />
Itaú Unibanco. De acordo <strong>com</strong> seu regulamento interno, aprovado pelo Conselho de Administração, <strong>com</strong>pete<br />
ao Comitê de Auditoria supervisionar:<br />
• Os processos de controles internos e de administração de riscos;<br />
• As atividades da auditoria interna; e<br />
• As atividades das empresas de auditoria independente do conglomerado Itaú Unibanco.<br />
Compete, também, ao Comitê zelar:<br />
• Pela qualidade e integridade das demonstrações financeiras;<br />
• Pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares;<br />
• Pela atuação, independência e qualidade do trabalho das empresas de auditoria independente;<br />
• Pela atuação, independência e qualidade do trabalho de Auditoria Interna; e<br />
• Pela qualidade e efetividade dos sistemas de controle internos e de administração de riscos.<br />
Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC)<br />
Com vistas a atender às resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e reforçar a estrutura de<br />
controles internos, foi aprovada em 2008 a criação do CGRC, <strong>com</strong>posto por pessoas eleitas anualmente pelo<br />
Conselho de Administração entre os membros desse próprio Conselho, da Diretoria do Itaú Unibanco e de<br />
sociedades controladas e entre profissionais de <strong>com</strong>provado conhecimento na área de gestão de risco e<br />
capital. Compete ao Comitê:<br />
• Revisar políticas e auxiliar na definição da filosofia geral do conglomerado Itaú Unibanco perante o<br />
risco;<br />
• Propor e discutir procedimentos e sistemas de mensuração e gestão do risco;<br />
• Re<strong>com</strong>endar limites de risco e nível de controle (em nível alto);<br />
• Ser informado sobre melhores práticas em relação a exposições de risco financeiro significativas;<br />
• Ser informado pela Diretoria Executiva sobre temas relevantes de exposição ao risco;<br />
• Receber e analisar relatórios da Diretoria Executiva quanto ao monitoramento, controle e limites de<br />
riscos da sociedade;<br />
• Monitorar a performance do conglomerado Itaú Unibanco frente à exposição ao risco, incluindo<br />
monitoramento de risco de grandes contas;<br />
• Discutir e revisar limites de exposição a risco de crédito, mercado e operacional;<br />
• Discutir as atividades e políticas fiduciárias e de asset management;<br />
• Revisar as posições de liquidez e financiamento das sociedades do conglomerado Itaú Unibanco;<br />
• Discutir e monitorar alocação e estrutura de capital (econômico, regulatórios e rating);<br />
• Re<strong>com</strong>endar limites na alocação de capital considerando o retorno ao risco e assegurando aderência<br />
a exigências regulatórias; e<br />
• Revisar o desempenho e a alocação de capital frente aos níveis de risco.<br />
Comissão Superior de Políticas de Risco (CSRisc)<br />
As reuniões da CSRisc acontecem bimestralmente. As atribuições desta Comissão são:<br />
• Estabelecer políticas gerais de risco que definem a forma de atuação e alçadas para os fóruns<br />
específicos, gestores de cada tipo de risco;<br />
• Aprovar os procedimentos necessários para o efetivo cumprimento da política e processos definidos;<br />
• Apreciar decisões específicas de grande valor e agregadas aprovadas nas diferentes <strong>com</strong>issões,<br />
seus impactos no capital econômico e enquadramento na política de risco estabelecida;<br />
• Estabelecer limites agregados por tipo de risco;<br />
• Garantir, no tempo, a consistência da gestão de riscos na holding;<br />
• Discutir os pontos de risco mais relevantes e planos para mitigá-los;<br />
• Coordenar a implantação dos instrumentos de gestão de riscos.<br />
Itaú Unibanco<br />
6
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Comissão Superior de Tesouraria Institucional (CSTI)<br />
As reuniões desta Comissão acontecem mensalmente. São suas principais atribuições, discutir e decidir,<br />
dentro da alçada delegada pela CSRisc:<br />
• Os limites de exposição para risco de mercado e os limites de perda máxima das posições (inclusive<br />
em condições de estresse para cada um dos tipos de risco) subordinados aos definidos pela CSRisc,<br />
podendo inclusive estabelecer controles e limites adicionais ou <strong>com</strong>plementares, caso necessário;<br />
• As diretrizes de atuação e poderes de decisão delegados ao Comitê Gestor de Tesouraria<br />
Institucional (CGTI);<br />
• Os períodos de retenção dos principais tipos de riscos, tendo em vista o tamanho das posições e a<br />
liquidez do mercado;<br />
• As posições sob gestão desta <strong>com</strong>issão;<br />
• Os modelos e procedimentos de controle de risco, inclusive aqueles <strong>com</strong>plementares aos delegados<br />
pela CSRisc;<br />
• Assuntos e limites relacionados ao risco operacional de tesouraria;<br />
• Políticas de stop loss;<br />
• Políticas de incentivo.<br />
Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL)<br />
As reuniões desta Comissão acontecem mensalmente. São suas principais atribuições:<br />
• Controlar a utilização de limites de liquidez;<br />
• Analisar os níveis de liquidez corrente e futuro e adotar ações destinadas a promover um andamento<br />
seguro e eficiente para os fluxos financeiros da holding;<br />
• Discutir e decidir dentro da alçada delegada pela CSRisc:<br />
− Os níveis máximos de descasamento de liquidez (GAP) para os diversos prazos e moedas,<br />
níveis mínimos de reserva em moeda nacional e estrangeira subordinados aos definidos pela<br />
CSRisc, podendo inclusive estabelecer controles e limites adicionais ou <strong>com</strong>plementares, caso<br />
necessário;<br />
− A política de captação e aplicação no mercado financeiro nacional e internacional;<br />
− Critérios e regras para definição de preços de transferência internos de recursos nas empresas<br />
do conglomerado;<br />
− Estratégias para o financiamento das carteiras do grupo;<br />
− Critérios e modelos para avaliação do risco de liquidez;<br />
− Planos de contingência;<br />
− Assuntos e limites relacionados ao risco operacional de tesouraria.<br />
Itaú Unibanco<br />
7
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Comissão Superior de Crédito (CSC)<br />
A CSC reúne-se semanalmente para discutir o risco de crédito a que o conglomerado está exposto.<br />
Destacamos suas principais funções:<br />
• Definir políticas corporativas de crédito e coordenar as normas internas sobre limites de crédito, para<br />
concessão de financiamentos e garantias bancárias;<br />
• Definir alçadas para deferimento de operações de crédito para as demais Comissões ou Comitês de<br />
Crédito;<br />
• Fixar limites de crédito e aprovar operações de crédito a clientes ou a grupos econômicos que<br />
excedam as alçadas inferiores de concessão de crédito;<br />
• Analisar casos que recebam parecer contrário de pelo menos um dos membros das Comissões de<br />
Crédito a ela subordinadas, ou casos que, por sua relevância ou por características especiais, aquela<br />
Comissão decidir por bem submeter a sua apreciação;<br />
• Analisar a qualidade da carteira de crédito consolidada do Itaú Unibanco.<br />
Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO)<br />
Essa Comissão tem por objetivo conhecer os riscos dos processos e negócios do Itaú Unibanco, definir a<br />
política de atuação da Auditoria Interna e as diretrizes para gestão dos riscos operacionais e avaliar os<br />
resultados decorrentes do funcionamento do sistema Itaú Unibanco de Controles Internos e Compliance. A<br />
freqüência das suas reuniões é trimestral. Dentre suas atribuições, destacamos:<br />
• Analisar os resultados das auditorias, <strong>com</strong> ênfase nos assuntos relacionados a políticas,<br />
investimentos e estrutura, e estipular e a<strong>com</strong>panhar providências;<br />
• Definir as diretrizes para gestão do risco operacional;<br />
• A<strong>com</strong>panhar o desenvolvimento dos modelos de provisão para perdas e alocação de capital para<br />
risco operacional;<br />
• Analisar os resultados da atividade de Controles Internos, Riscos Operacionais e Compliance Legal.<br />
Itaú Unibanco<br />
8
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
1.3 Risco de Crédito<br />
Risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou<br />
contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato<br />
de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou<br />
remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação.<br />
Em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº 3.721, de 30 de abril de 2009 do CMN, o Itaú Unibanco possui<br />
uma estrutura e uma política de gerenciamento do risco de crédito, aprovada pelo seu Conselho de<br />
Administração, aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior.<br />
O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pela política interna de controle de risco de crédito<br />
pode ser visualizado no site www.itauri.<strong>com</strong>.br, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas,<br />
Relatório de Acesso Público – Risco de Crédito.<br />
A gestão do risco de crédito do Itaú Unibanco objetiva maximizar a relação entre o risco e o retorno de seus<br />
ativos, mantendo-se a qualidade da carteira de crédito em patamares adequados aos segmentos de mercado<br />
em que esteja atuando. A estratégia é voltada para a criação de valor para seus acionistas em níveis<br />
superiores a um valor mínimo de retorno ajustado ao risco de cada negócio.<br />
A governança do gerenciamento de risco de crédito está baseada em órgãos colegiados, subordinados ao<br />
Conselho de Acionistas ou à estrutura executiva do Itaú Unibanco, que atuam primordialmente avaliando as<br />
condições <strong>com</strong>petitivas de mercado, definindo o apetite para risco do conglomerado, revendo práticas de<br />
controle e políticas e aprovando as ações nas respectivas alçadas. Também parte dessa estrutura o<br />
processo de <strong>com</strong>unicação e informação dos riscos, incluindo a divulgação das políticas referentes ao<br />
gerenciamento do risco de crédito.<br />
O controle centralizado do risco de crédito é realizado por uma área executiva independente responsável<br />
pelo controle riscos, segregada das unidades de negociação e da auditoria interna, conforme exigido pela<br />
regulamentação. Com relação aos processos de controle de risco de crédito, a área centralizada de controle<br />
de riscos possui as seguintes atribuições:<br />
• Elaboração das diretrizes corporativas de controle de risco de crédito;<br />
• Governança do desenvolvimento de modelos;<br />
• Validação dos modelos de crédito;<br />
• Avaliação das políticas de crédito e encaminhamento para aprovação da respectiva alçada;<br />
• Avaliação e aprovação de novos produtos;<br />
• Avaliação do cálculo dos parâmetros de risco e retorno da carteira;<br />
• Definição de regras e a<strong>com</strong>panhamento da provisão para devedores duvidosos;<br />
• Monitoramento consolidado da carteira;<br />
• Cálculo e monitoramento do PR.<br />
O Itaú Unibanco estabelece sua política de crédito <strong>com</strong> base em fatores internos, <strong>com</strong>o os critérios de<br />
classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, taxas de retorno e o<br />
capital econômico alocado; e externos, relacionados ao ambiente econômico no Brasil e exterior, incluindo<br />
market share, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado, inflação e variação do consumo.<br />
O processo centralizado de validação e aprovação das políticas de crédito do Itaú Unibanco garante a<br />
sincronização das ações de crédito e a otimização das oportunidades de negócios. No varejo, as decisões<br />
são tomadas tendo <strong>com</strong>o base modelos de score, que são continuamente a<strong>com</strong>panhados, avaliando-se o<br />
resultado de suas aplicações nas safras de concessão. No atacado, as propostas de crédito são analisadas<br />
caso a caso, utilizando um mecanismo de alçadas que garante a detalhada observação do risco das<br />
operações, bem <strong>com</strong>o a necessária tempestividade e flexibilidade na sua aprovação.<br />
Itaú Unibanco<br />
9
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
1.4 Risco de Mercado<br />
O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de<br />
mercado de posições detidas por uma instituição financeira, bem <strong>com</strong>o de sua margem financeira, incluindo<br />
os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços<br />
de mercadorias (<strong>com</strong>modities).<br />
O controle de risco de mercado realizado pelo Itaú Unibanco abrange todos os instrumentos financeiros<br />
constantes em todas as carteiras das empresas pertencentes ao banco, bem <strong>com</strong>o os processos e controles<br />
relevantes relacionados. Neste sentido, a política de gerenciamento de Risco de Mercado do Itaú Unibanco<br />
encontra-se em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº 3.464 do CMN, constituindo-se em um conjunto de<br />
princípios que norteiam a estratégia da instituição no controle e gerenciamento de risco de mercado de todas<br />
as unidades de negócio e veículos legais do conglomerado.<br />
O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pela política interna de controle de risco de mercado<br />
pode ser visualizado no site www.itauri.<strong>com</strong>.br, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas,<br />
Relatório de Acesso Público – Risco de Mercado.<br />
A estratégia utilizada pelo Itaú Unibanco determina o uso abrangente e <strong>com</strong>plementar de métodos, bem<br />
<strong>com</strong>o de ferramentas quantitativas para estimar, monitorar e gerenciar riscos, baseando-se nas melhores<br />
práticas adotadas pelo mercado. Adicionalmente, o desenvolvimento de modelos de otimização de portfólio<br />
auxilia na determinação de qual carteira de ativos financeiros apresenta a melhor relação risco-retorno.<br />
Nesse contexto, a estratégia de gerenciamento de risco do Itaú Unibanco visa a balancear os objetivos de<br />
negócio da empresa <strong>com</strong> seu apetite de risco, considerando:<br />
• Conjuntura política, econômica e de mercado;<br />
• Portfólio de risco de mercado da instituição;<br />
• Expertise para atuar em mercados específicos.<br />
O controle do risco de mercado é realizado pela Diretoria de Controle de Risco de Mercado e Liquidez<br />
(DCRML), que executa as atividades diárias de mensuração, avaliação e reporte de risco por meio das<br />
unidades de controle estabelecidas nos veículos legais. Além disso, também realiza monitoramento,<br />
avaliação e reporte consolidado das informações de risco de mercado, visando fornecer subsídios para<br />
a<strong>com</strong>panhamento das <strong>com</strong>issões superiores e atendimento aos órgãos reguladores, brasileiro e do exterior.<br />
O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, <strong>com</strong> objetivo de<br />
manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria contínua no Itaú<br />
Unibanco.<br />
A mensuração do risco de mercado é realizada de forma segregada, conforme a classificação das<br />
exposições das carteiras de negociação (Trading) e carteira de não-negociação (Banking).<br />
A primeira consiste de todas as operações <strong>com</strong> instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive<br />
derivativos, detidas <strong>com</strong> intenção de negociação ou destinadas a hedge de outros elementos da carteira de<br />
negociação, e que não estejam sujeitas à limitação de sua negociabilidade. As operações detidas <strong>com</strong><br />
intenção de negociação, são aquelas destinadas à revenda, obtenção de benefício dos movimentos de<br />
preços efetivos ou esperados, ou realização de arbitragens. A segunda é formada pelas operações não<br />
classificadas na carteira de negociação, consistindo de operações estruturais e seus respectivos hedges,<br />
bem <strong>com</strong>o de operações destinadas à gestão ativa da carteira.<br />
A instituição realiza hedge de operações de clientes e de posições proprietárias, inclusive de seus<br />
investimentos no exterior. Nas situações em que essas operações se configuram <strong>com</strong>o hedge contábil, é<br />
efetuada documentação <strong>com</strong>probatória específica, inclusive <strong>com</strong> o a<strong>com</strong>panhamento contínuo da efetividade<br />
do hedge e das demais alterações no processo contábil.<br />
As exposições a risco de mercado dos produtos, inclusive derivativos, são de<strong>com</strong>postas em fatores de risco.<br />
Um fator de risco refere-se a um parâmetro de mercado cuja variação acarreta impactos no resultado, sendo<br />
os principais fatores de risco mensurados pelo Itaú Unibanco:<br />
• Taxa de Juros;<br />
• Taxa de Câmbio;<br />
• Ações;<br />
Itaú Unibanco<br />
10
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
• Commodities (mercadorias).<br />
O processo de gerenciamento do risco de mercado <strong>com</strong>eça <strong>com</strong> a determinação dos limites, que são<br />
aprovados pela CSTI. Os limites de risco de mercado estão estruturados de acordo <strong>com</strong> as diretrizes dadas<br />
pela CSRisc, avaliando-se os resultados projetados no balanço, o tamanho do patrimônio e o perfil de risco<br />
de cada veículo, sendo definidos em termos das medidas de risco utilizadas na gestão.<br />
Os limites de risco são divididos em limites superiores e limites internos, sendo os primeiros monitorados pela<br />
DCRML e reportado às <strong>com</strong>issões superiores, e os segundos definidos pelas <strong>com</strong>issões das unidades de<br />
controle e monitorados nestas, respeitando os limites superiores previamente estabelecidos. Ambos os<br />
limites são controlados diariamente.<br />
Além do reporte do consumo dos limites estabelecidos, também são reportados a estas <strong>com</strong>issões as demais<br />
medidas de controle de risco de mercado.<br />
As análises do risco de mercado são realizadas <strong>com</strong> base nas seguintes métricas:<br />
• Cálculo do Valor em Risco Estatístico (VaR - Value at Risk): medida estatística que prevê a perda<br />
econômica potencial máxima esperada em condições normais de mercado, considerando horizonte<br />
de tempo e intervalo de confiança definidos;<br />
• Cálculo de Perdas em Cenários de Stress (Teste de Stress): técnica de simulação para avaliação do<br />
<strong>com</strong>portamento dos ativos e passivos do portfólio quando diversos fatores de risco são levados a<br />
situações extremas de mercado (baseadas em cenários prospectivos);<br />
• Alerta de Stop Loss: Perdas efetivas somadas ao prejuízo máximo potencial em cenários otimistas e<br />
pessimistas;<br />
• Resultado a Realizar (RaR): avaliação de diferença entre valor <strong>com</strong> os juros apropriados e valor de<br />
mercado, em cenário normal e em cenários estressados, refletindo assimetrias contábeis. É a<br />
medida de risco utilizada para avaliar gerencialmente o risco da carteira de não-negociação.<br />
Adicionalmente às medidas de risco, também são analisadas medidas de sensibilidade e de controle de<br />
perdas. Entre elas, inclui-se a análise de gaps, que é a representação gráfica, por fator de risco, dos fluxos<br />
de caixa, expressos a valor de mercado, alocados nas datas de vencimento. Outra medida de sensibilidade é<br />
o DV01, que mensura o impacto no resultado da carteira caso a curva de juros do fator de risco seja alterado<br />
em 1 ponto básico (0,01%) na taxa anual. O controle de perdas é realizado por meio de indicador de Perda<br />
Máxima (Stop Loss), isto é, o prejuízo máximo que um portfólio classificado na carteira de negociação<br />
(Trading) pode atingir.<br />
Itaú Unibanco<br />
11
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
1.5 Risco Operacional<br />
O Risco Operacional consiste na possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou<br />
inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal,<br />
associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem <strong>com</strong>o a sanções em<br />
razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das<br />
atividades desenvolvidas pela instituição. Exclui-se desta definição o risco estratégico e o de reputação.<br />
A crescente sofisticação do ambiente e dos negócios bancários e a evolução da tecnologia tornam mais<br />
<strong>com</strong>plexos os perfis de risco das organizações, delineando <strong>com</strong> mais nitidez esta classe de risco, cujo<br />
gerenciamento, apesar de não ser prática nova, requer agora uma estrutura específica, distinta das<br />
tradicionalmente aplicadas aos riscos de crédito e de mercado.<br />
Em linha <strong>com</strong> os princípios da Resolução nº. 3.380, de 29 de junho de 2006, do CMN, o Itaú Unibanco definiu<br />
uma política de gerenciamento do risco operacional, aprovada pelo seu Conselho de Administração, e<br />
aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior.<br />
A política constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam uma<br />
permanente adequação do gerenciamento à natureza e <strong>com</strong>plexidade dos produtos, serviços, atividades,<br />
processos e sistemas.<br />
A estrutura formalizada na política prevê os procedimentos para identificação, avaliação, monitoramento,<br />
controle, mitigação e <strong>com</strong>unicações relacionadas ao risco operacional, e os papéis e responsabilidades dos<br />
órgãos que participam dessa estrutura. Uma versão resumida da política pode ser acessada no site<br />
www.itauri.<strong>com</strong>.br, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público<br />
– Risco Operacional.<br />
1.6 Risco de Liquidez<br />
Risco de liquidez é definido <strong>com</strong>o a ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis<br />
- "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da<br />
instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e<br />
obrigações.<br />
O gerenciamento do risco de liquidez busca utilizar as melhores práticas de maneira a evitar escassez de<br />
caixa e dificuldades em honrar os vencimentos a pagar.<br />
O Itaú Unibanco possui estrutura dedicada ao aperfeiçoamento da monitoração e análise, através de<br />
modelos de projeções estatísticas e econômico-financeiras, das variáveis que afetam o fluxo de caixa e o<br />
nível de reserva em moeda local e estrangeira.<br />
Além disso, a instituição estabelece diretrizes e limites cujo cumprimento é analisado periodicamente em<br />
<strong>com</strong>itês técnicos e que visam a garantir uma margem de segurança adicional às necessidades mínimas<br />
projetadas. As políticas de gestão de liquidez e os limites associados são estabelecidos <strong>com</strong> base em<br />
cenários prospectivos revistos periodicamente e nas definições da CSTIL.<br />
Estes cenários podem ser revistos pontualmente à luz das necessidades de caixa, em virtude de situações<br />
atípicas de mercado ou decorrentes de decisões estratégicas da instituição.<br />
Itaú Unibanco<br />
12
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
1.7 Risco de Subscrição<br />
Risco de Subscrição é o risco oriundo de uma situação econômica adversa que contraria tanto as<br />
expectativas da sociedade seguradora no momento da elaboração de sua política de subscrição quanto às<br />
incertezas existentes na estimação das provisões.<br />
O controle centralizado do risco de subscrição é realizado pela área de controle de riscos segregada das<br />
unidades de negócios e da auditoria interna. É responsabilidade desta área, desenvolver modelos internos de<br />
mensuração de risco de subscrição, bem <strong>com</strong>o gerar condições para validação e controle desses modelos.<br />
Cumpre à área de controle de riscos avaliar as alterações nas políticas e a<strong>com</strong>panhar o desempenho das<br />
carteiras de seguros, previdência e capitalização.<br />
As unidades de negócios devem enquadrar os produtos às exigências legais e normas internas. Cabe a<br />
essas unidades fornecer bases de dados e informações para a elaboração de relatórios gerenciais e estudos<br />
específicos, garantindo a qualidade das informações utilizadas nos modelos de probabilidade e severidade<br />
de sinistros.<br />
Com o objetivo de uniformizar práticas e controles de risco em todo o conglomerado, a área de controle de<br />
riscos estabelece políticas corporativas para nortear as diretrizes institucionais quanto aos temas<br />
relacionados ao risco de subscrição.<br />
A avaliação de novos produtos e propostas de negócio que envolva risco de subscrição garante sua<br />
adequação legal e regulatória, além de estimar a rentabilidade ajustada ao risco. Cada ação <strong>com</strong>ercial é<br />
analisada de acordo <strong>com</strong> o incremento de risco gerado e avaliado pela alçada definida nas políticas internas.<br />
A governança de controle de riscos estabelece limites para os riscos de fronteira entre subscrição e crédito<br />
em linha <strong>com</strong> a Resolução do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) n o 228. A política interna<br />
define a qualidade do risco de crédito das resseguradoras e os limites de concentração respeitando a<br />
resolução do CNSP nº 168, seguindo a mesma governança de crédito do conglomerado.<br />
Itaú Unibanco<br />
13
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
2 Patrimônio de Referência<br />
O PR utilizado para verificar o cumprimento dos limites operacionais impostos pelo BACEN, consiste no<br />
somatório do Nível I e Nível II, conforme definido nos termos da Resolução do CMN nº 3.444, de 28 de<br />
fevereiro de 2007, onde:<br />
• Nível I: é <strong>com</strong>posto pelo capital social, reservas e lucros retidos;<br />
• Nível II: inclui reservas para reavaliação de ativos e dívida subordinada, e está limitado ao valor do<br />
Capital de Nível I.<br />
De acordo <strong>com</strong> as normas do BACEN, os bancos podem calcular o cumprimento da exigência mínima:<br />
• Com base na consolidação de todas as subsidiárias financeiras regulamentadas pelo BACEN,<br />
inclusive agências e investimentos no exterior (Consolidado Operacional), e<br />
• Com base na consolidação <strong>com</strong>pleta, considerando todas as empresas de propriedade do Itaú<br />
Unibanco, independente de serem ou não regulamentadas pelo BC (Consolidado Econômico-<br />
Financeiro).<br />
Apresentamos na tabela abaixo a <strong>com</strong>posição do capital de Nível I, Nível II e exclusões, conforme<br />
estabelecido na mencionada Resolução:<br />
Composição Nível I e Nível II<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
R$ milhões<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Patrimônio Líquido Itaú Unibanco Holding S.A. (Consolidado) 60.879 57.225 50.683 60.879 57.225 50.683<br />
Participações Minoritárias nas Subsidiárias 924 935 904 3.000 2.913 3.023<br />
Resultado não Realizado 0 - 2 0 - -<br />
Patrimônio Líquido Consolidado (BACEN) 61.802 58.160 51.590 63.878 60.138 53.707<br />
Reservas de Reavaliação Excluídas do Nível I (0) (0) (0) (0) (0) (0)<br />
Créditos Tributários Excluídos do Nível I (550) (549) (696) (575) (574) (722)<br />
Ativo Permanente Diferido Excluído do Nível I (385) (417) (570) (389) (421) (576)<br />
Ajustes ao Vr de Mercado - TVM e Instr. Fin. Derivativos Excluídos do Nível I (17) (157) (120) (17) (157) (120)<br />
Provisão Adicional para Operações de Crédito, de Arrendamento e Outras - - 6.107 - - 6.104<br />
Ações Preferenciais <strong>com</strong> Cláusula de Resgate Excluídas do Nível I (658) (666) (688) (658) (666) (688)<br />
Nível I 60.192 56.371 55.624 62.240 58.319 57.706<br />
Dívidas Subordinadas 18.108 16.203 12.029 18.108 16.203 12.029<br />
Ações Preferenciais <strong>com</strong> Cláusula de Resgate 526 533 688 526 533 688<br />
Reservas de Reavaliação 0 0 0 0 0 0<br />
Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos 17 157 120 17 157 120<br />
Nível II 18.652 16.893 12.837 18.652 16.893 12.837<br />
Nível I + Nível II 78.844 73.263 68.461 80.892 75.212 70.543<br />
Exclusões<br />
Instrumentos de Captação Emitidos por Instituições Financeiras (173) (128) (28) (173) (128) (28)<br />
Patrimônio de Referência 78.671 73.135 68.433 80.719 75.084 70.514<br />
14<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Os fundos obtidos por meio de emissão de títulos de dívida subordinada e que são considerados capital de<br />
Nível II, para os propósitos do índice de capital em relação aos ativos ponderados de risco, estão descritos<br />
abaixo:<br />
R$ milhões<br />
Detalhamento das Dívidas Subordinadas<br />
Nome do Papel Emissão Vencimento Remuneração a.a. 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Euronotes subordinado 2º semestre de 2001 agosto de 2011 10,00% 457 457 457<br />
Euronotes subordinado agosto de 2001 agosto de 2011 4,25% 625 625 625<br />
CDB subordinado março de 2007 abril de 2012 103,5% do CDI 5.000 5.000 5.000<br />
CDB subordinado maio de 2007 maio de 2012 104% do CDI 1.406 1.406 1.406<br />
CDB subordinado julho de 2007 julho de 2012 CDI + 0,38% 422 422 422<br />
CDB subordinado agosto de 2007 agosto de 2012 CDI + 0,38% 200 200 200<br />
CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 IGPM + 7,31% 161 161 161<br />
CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 IGPM + 7,35% 130 130 130<br />
CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 103,8% do CDI 93 93 93<br />
CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2012 CDI + 0,45% 450 450 450<br />
CDB subordinado novembro de 2007 novembro de 2012 CDI + 0,35% 300 300 300<br />
CDB subordinado dezembro de 2002 dezembro de 2012 102,5% do CDI 200 200 200<br />
CDB subordinado dezembro de 2002 dezembro de 2012 102% do CDI 20 20 20<br />
CDB subordinado janeiro de 2008 fevereiro de 2013 CDI + 0,50% 880 880 880<br />
CDB subordinado fevereiro de 2008 fevereiro de 2013 CDI + 0,50% 1.256 1.256 1.256<br />
CDB subordinado 1° trimestre de 2008 1° trimestre de 2013 CDI + 0,60% 817 817 817<br />
CDB subordinado 2° trimestre de 2008 2° trimestre de 2013 106% do CDI 29 29 29<br />
CDB subordinado 2° trimestre de 2008 2° trimestre de 2013 107% do CDI 19 19 19<br />
CDB subordinado novembro de 2003 novembro de 2013 102% do CDI 40 40 40<br />
CDB subordinado maio de 2007 maio de 2014 CDI + 0,35% 1.805 1.805 1.805<br />
CDB subordinado agosto de 2007 agosto de 2014 CDI + 0,46% 50 50 50<br />
CDB subordinado outubro de 2007 outubro de 2014 IGPM + 7,35% 33 33 33<br />
CDB subordinado novembro de 2008 outubro de 2014 112% do CDI 1.000 1.000 1.000<br />
CDB subordinado dezembro de 2007 dezembro de 2014 CDI + 0,60% 10 10 10<br />
Ações Preferenciais dezembro de 2002 março de 2015 3,04% 1.389 1.389 1.389<br />
CDB subordinado janeiro de 2010 novembro de 2015 113% do CDI 50 50 -<br />
CDB subordinado 3° trimestre de 2008 3° trimestre de 2015 119,8% do C DI 400 400 400<br />
CDB subordinado janeiro de 2010 janeiro de 2016 114% do CDI 500 500 -<br />
CDB subordinado 1º trimestre 2010 1º trimestre 2016 110% do CDI 33 33 -<br />
CDB subordinado 1º trimestre 2010 1º trimestre 2016 111% do CDI 33 33 -<br />
CDB subordinado 1º trimestre 2010 1º trimestre 2016 113% do CDI 2.098 2.098 -<br />
CDB subordinado* março de 2010 março de 2016 IPCA + 7,33% 123 123 -<br />
Letra Financeira Subordinada agosto de 2010 agosto de 2016 100% do CDI + 1,36% 365 - -<br />
Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de 2016 112,5% do CDI 16 - -<br />
CDB subordinado dezembro de 2006 dezembro de 2016 CDI + 0,47% 500 500 500<br />
Letra Financeira Subordinada 3° trimestre de 2010 3° trimestre de 2016 112% do CDI 1.808 1.808 -<br />
Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de 2016 112% do CDI 50 -<br />
CDB subordinado março de 2010 março de 2017 IPCA + 7,45% 367 367 -<br />
Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de 2017 IPCA + 7,2% 160 - -<br />
Letra Financeira Subordinada setembro de 2010 setembro de 2017 IPCA + 7,0% 20 20 -<br />
Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de 2017 100% do IPCA + 6,95% 20 - -<br />
Letra Financeira Subordinada outubro de 2010 outubro de 2017 100% do IPCA + 6,97% 6 - -<br />
Euronotes subordinado abril de 2010 abril de 2020 6,20% 1.731 1.731 -<br />
Euronotes subordinado setembro de 2010 janeiro de 2021 5,75% 1.694 - -<br />
Eurobonds -Perpetual Non-cumulative Junior<br />
Subordinated Securities** julho de 2005 indeterminado 8,70% 1.195 1.195 1.195<br />
* Os CDBs subordinados podem ser resgatados a partir de novembro de 2011.<br />
** A dívida pode ser resgatada integralmente, somente por opção do emissor, a partir de 29 de julho de 2010 ou em cada pagamento subsequente.<br />
A movimentação de recursos é livre entre as instituições consolidadas, respeitados os requisitos mínimos de<br />
capital exigidos pelos reguladores locais das subsidiárias no exterior, bem <strong>com</strong>o o requisito mínimo de capital<br />
das sociedades seguradoras, estabelecido pela SUSEP.<br />
A<strong>com</strong>panhando a tendência mundial de fortalecimento do mercado segurador, a SUSEP divulgou em 26 de<br />
dezembro de 2006, as Resoluções nºs 155 e 158, modificadas pelas Resoluções nºs 178, de 28 de<br />
dezembro de 2007, e 200, de 16 de dezembro de 2008 e pela <strong>Circ</strong>ular nº 355, de 14 de dezembro de 2007,<br />
as regras de capital regulamentar exigido para autorização e funcionamento das sociedades seguradoras e<br />
regras de alocação de capital provenientes do risco de Subscrição para os diversos ramos de seguros. Em<br />
31 de dezembro de 2010, a exigência regulamentar era de R$ 894.895, para um Patrimônio Líquido Ajustado<br />
(PLA) existente de R$ 5.014.852.<br />
Itaú Unibanco<br />
15
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
3 Patrimônio de Referência Exigido<br />
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) é o patrimônio exigido das instituições financeiras para fazer frente<br />
às exposições inerentes aos riscos das atividades desenvolvidas. A partir de 1º de julho de 2008, a resolução<br />
nº 3.490 do CMN, de 29 de agosto de 2007, que dispõe sobre os critérios de apuração do PRE, passou a<br />
produzir efeitos. Portanto, a partir desta data, o cálculo do capital regulatório da instituição para a cobertura<br />
de risco passou a considerar o somatório das seguintes parcelas para a <strong>com</strong>posição do PRE:<br />
• PEPR = parcela referente a risco de crédito e demais exposições ativas não incluídas nas demais<br />
parcelas;<br />
• PCAM = parcela referente ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações<br />
sujeitas à variação cambial;<br />
• PJUR = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e<br />
classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 26 de junho de 2007;<br />
• PCOM = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias<br />
(<strong>com</strong>modities);<br />
• PACS = parcela referente ao risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e<br />
classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464, de 2007;<br />
• POPR = parcela referente ao risco operacional calculada <strong>com</strong> base no volume de empréstimos das<br />
linhas varejo e <strong>com</strong>ercial, na receita bruta de intermediação financeira e na receita de serviços das<br />
demais linhas de negócios padronizadas, ponderadas por fatores beta.<br />
Para os cálculos das parcelas acima mencionadas, foram observados os procedimentos divulgados pelo<br />
BACEN, por meio das seguintes <strong>Circ</strong>ulares:<br />
• 3.360: 360: exposições ponderadas por fator de risco, <strong>com</strong>preendendo a aplicação de recursos em bens e<br />
direitos e o gasto ou despesa, registrados no ativo, os <strong>com</strong>promissos de crédito, a prestação de aval,<br />
fiança e coobrigação ou qualquer outra modalidade de garantia pessoal, o ganho potencial futuro,<br />
decorrente de operações <strong>com</strong> instrumentos derivativos e os adiantamentos concedidos (PEPR);<br />
• 3.361: 361: exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real (PJUR1);<br />
• 3.362: 362: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras (PJUR2);<br />
• 3.363: 363: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de índices de preços (PJUR3);<br />
• 3.364: 364: exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de taxa de juros (PJUR4);<br />
• 3.366: 366: exposições sujeitas à variação do preço de ações (PACS);<br />
• 3.368: 368: exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (PCOM);<br />
• 3.383: 383: cálculo da parcela do PRE referente ao risco operacional (POPR);<br />
• 3.389: 389: exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação<br />
cambial (PCAM).<br />
Também foram observados os procedimentos definidos através das seguintes Cartas-<strong>Circ</strong>ulares:<br />
• 3.309: esclarece a metodologia utilizada na apuração das volatilidades-padrão e dos multiplicadores<br />
a serem divulgado pelo BACEN para a apuração da PJUR1;<br />
• 3.310: esclarece a metodologia utilizada na apuração das parcelas referentes a risco de mercado;<br />
• 3.315: 315: detalha exemplos de cálculo da parcela de risco operacional seguindo a <strong>Circ</strong>ular 3.383;<br />
• 3.316: 316: detalha a <strong>com</strong>posição do indicador de exposição para cálculo da parcela de risco operacional<br />
seguindo a <strong>Circ</strong>ular 3.383;<br />
• 3.389: 389: exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação<br />
cambial (PCAM);<br />
• A <strong>Circ</strong>ular nº 3.476, de 28 de dezembro de 2009, estabelece que para o Consolidado Econômico-<br />
Financeiro, a partir de 30 de junho de 2010, deve ser incluído um adicional na Parcela de Risco<br />
Operacional – POPR, mediante a utilização de um indicador baseado no resultado de participações<br />
em coligadas e controladas.<br />
Além das circulares acima, as seguintes normas têm impacto relevante nos cálculos e demais processos de<br />
cálculo de adequação de capital:<br />
16<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
• Resolução 3.674, de 30 de dezembro 2008, implantou a possibilidade de acréscimo integral da<br />
provisão adicional ao mínimo definido pela Resolução 2.682 ao PR, impactando de forma positiva o<br />
índice de Basileia. Os efeitos dessa resolução cessaram em 1° de abril de 2010 em decorrência da<br />
edição da Resolução 3.825;<br />
• <strong>Circ</strong>ular 3.425, de 17 de dezembro de 2008, mudou o fator de ponderação de créditos tributários<br />
decorrentes de diferenças temporárias de 300% para 100% diminuindo consideravelmente o capital<br />
dessas exposições;<br />
• <strong>Circ</strong>ular 3.478, de 28 de dezembro de 2009, estabeleceu os requisitos mínimos e os procedimentos a<br />
serem observados no uso de modelos internos para o cálculo de capital para Risco de Mercado.<br />
A tabela abaixo apresenta de forma consolidada a evolução da alocação de capital do Itaú Unibanco e nos<br />
próximos tópicos será demonstrada, de forma detalhada, cada uma das parcelas mencionadas.<br />
R$ milhões<br />
Composição PRE<br />
Consolidado Operacional<br />
Exposições ao Risco<br />
31/12/2010 30/9/2010<br />
31/12/2009<br />
Parcela exigida para cobertura do Risco de Crédito (PEPR) 50.979 93,2% 48.043 92,3% 41.734 94,2%<br />
Parcela exigida para cobertura do Risco Operacional (POPR) 2.745 5,0% 2.745 5,3% 1.882 4,2%<br />
Parcelas exigidas para cobertura do Risco de Mercado 997 1,8% 1.250 2,4% 682 1,5%<br />
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 54.722 100% 52.039 100% 44.298 100%<br />
R$ milhões<br />
Composição PRE<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
Exposições ao Risco<br />
31/12/2010 30/9/2010<br />
31/12/2009<br />
Parcela exigida para cobertura do Risco de Crédito (PEPR) 53.442 92,9% 49.447 91,9% 43.950 94,5%<br />
Parcela exigida para cobertura do Risco Operacional (POPR) 3.129 5,4% 3.129 5,8% 1.882 4,0%<br />
Parcelas exigidas para cobertura do Risco de Mercado 954 1,7% 1.253 2,3% 681 1,5%<br />
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 57.525 100% 53.829 100% 46.512 100%<br />
3.1 Risco de Crédito<br />
Evolução da carteira de crédito<br />
As informações apresentadas nas tabelas seguintes permitem a análise da carteira de crédito e seu<br />
<strong>com</strong>portamento sob diversas óticas: montante das operações em atraso, segregados por faixa de atraso,<br />
exposição dos maiores clientes em relação ao valor total da carteira, exposição segmentada por região<br />
geográfica e setor econômico.<br />
Montante das operações em atraso<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
Faixas de Atraso 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
entre 1 a 14 8.104 7.445 7.546 8.115 7.466 7.558<br />
até 60 dias 9.079 9.489 9.164 9.127 9.531 9.198<br />
entre 61 e 90 dias 2.367 2.230 2.330 2.382 2.244 2.342<br />
entre 91 e 180 dias 5.275 4.966 5.336 5.312 5.003 5.366<br />
acima de 180 dias 7.214 6.840 8.496 7.281 6.899 8.556<br />
R$ milhões<br />
R$ milhões<br />
Percentual das exposições dos maiores clientes em relação ao total das operações <strong>com</strong> características de concessão de crédito<br />
Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira<br />
Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e Outros<br />
Créditos *<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Maior Devedor 2.313 0,7% 2.113 0,7% 1.787 0,6%<br />
10 Maiores Devedores 18.099 5,4% 16.942 5,4% 14.006 5,0%<br />
20 Maiores Devedores 29.009 8,7% 27.499 9,0% 23.256 8,4%<br />
50 Maiores Devedores 48.567 14,5% 45.666 15,1% 39.570 14,2%<br />
100 Maiores Devedores 64.956 19,4% 60.646 19,9% 54.138 19,5%<br />
* Os valores incluem Avais e Fianças. Não incluem <strong>com</strong>promissos de crédito.<br />
Itaú Unibanco<br />
17
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Operações <strong>com</strong> Características de Concessão de Crédito*: Exposição<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Por FPR<br />
FPR de 20% 1.601 1.453 1.501 1.548 1.453 1.501<br />
FPR de 35% 1.995 325 1.224 1.995 325 1.224<br />
FPR de 50% 11.212 7.821 8.073 11.212 7.821 8.074<br />
FPR de 75% 158.405 149.796 132.604 156.268 148.003 131.076<br />
FPR de 100% 186.534 175.121 155.492 186.840 175.313 155.675<br />
Total 359.748 334.516 298.894 357.863 332.916 297.549<br />
Por País<br />
Brasil 324.779 301.587 272.447 322.876 299.966 271.086<br />
Exterior** 34.969 32.930 26.447 34.988 32.950 26.463<br />
Total 359.748 334.516 298.894 357.863 332.916 297.549<br />
Por Região<br />
Sudeste 242.648 233.058 222.285 241.420 231.762 221.193<br />
Sul 33.288 28.700 21.049 32.961 28.657 21.006<br />
Norte 7.149 6.512 4.743 7.107 6.474 4.714<br />
Nordeste 26.176 19.598 14.134 25.972 19.418 13.995<br />
Centro-Oeste 15.518 13.719 10.235 15.416 13.655 10.177<br />
Total 324.779 301.587 272.447 322.876 299.966 271.086<br />
* Inclui avais, fianças e <strong>com</strong>promissos de crédito<br />
** Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Portugal, Luxemburgo, Chile, Uruguai e Paraguai.<br />
R$ milhões<br />
Operações <strong>com</strong> Características de Concessão de Crédito*: Exposição Média no Trimestre<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2010 3º Trim 2010 4º Trim 2010 3º Trim 2010<br />
Por FPR<br />
FPR de 20% 1.527 1.445 1.501 1.445<br />
FPR de 35% 1.160 901 1.160 901<br />
FPR de 50% 9.517 9.009 9.516 9.009<br />
FPR de 75% 154.101 144.763 152.136 143.039<br />
FPR de 100% 180.827 168.300 181.077 168.487<br />
Total 347.132 324.419 345.389 322.882<br />
Por País<br />
Brasil 313.183 293.132 311.421 291.568<br />
Exterior** 33.949 31.287 33.969 31.314<br />
Total 347.132 324.419 345.389 322.882<br />
Por Região<br />
Sudeste 237.853 229.562 236.591 228.315<br />
Sul 30.994 26.630 30.809 26.587<br />
Norte 6.830 6.024 6.791 5.988<br />
Nordeste 22.887 18.126 22.695 17.952<br />
Centro-Oeste 14.619 12.790 14.536 12.726<br />
Total 313.183 293.132 311.421 291.568<br />
* Inclui avais, fianças e <strong>com</strong>promissos de crédito<br />
** Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Portugal, Luxemburgo, Chile, Uruguai e Paraguai.<br />
Itaú Unibanco<br />
18
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
R$ milhões<br />
Operações <strong>com</strong> características de concessão de crédito - Composição por Setores de Atividade: Saldo<br />
Consolidado Operacional<br />
31/12/2010 30/9/2010<br />
31/12/2009<br />
Setores de Atividade<br />
Total % Total % Total %<br />
SETOR PÚBLICO 1.741 0,48% 1.657 0,50% 1.770 0,59%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 581 0,16% 636 0,19% 723 0,24%<br />
QUÍMICA E PETROQUIMICA 815 0,23% 544 0,16% 369 0,12%<br />
OUTROS 345 0,10% 477 0,14% 677 0,23%<br />
SETOR PRIVADO 358.007 99,52% 332.859 99,50% 297.124 99,41%<br />
PESSOA JURÍDICA 208.468 57,95% 194.292 58,08% 170.419 57,02%<br />
INDÚSTRIA E COMÉRCIO 105.581 29,35% 97.333 29,10% 85.258 28,52%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 17.159 4,77% 15.600 4,66% 12.530 4,19%<br />
AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS 4.676 1,30% 4.086 1,22% 3.321 1,11%<br />
BENS DE CAPITAL AGRÍCOLA 891 0,25% 822 0,25% 709 0,24%<br />
BENS DE CAPITAL INDUSTRIAL 6.483 1,80% 6.074 1,82% 5.649 1,89%<br />
CELULOSE E PAPEL 2.633 0,73% 3.095 0,93% 1.957 0,65%<br />
DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 2.975 0,83% 2.904 0,87% 2.711 0,91%<br />
ELETROELETRÔNICOS 8.686 2,41% 8.081 2,42% 7.449 2,49%<br />
FARMACÊUTICA 3.839 1,07% 2.893 0,86% 2.469 0,83%<br />
FERTILIZANTES, ADUBOS, INSETICIDAS E DEFENSIVOS 1.539 0,43% 1.463 0,44% 1.613 0,54%<br />
FUMO 403 0,11% 495 0,15% 552 0,18%<br />
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 2.048 0,57% 1.947 0,58% 1.764 0,59%<br />
MAT. E EQUIP. MÉDICO HOSPITALAR 961 0,27% 910 0,27% 762 0,25%<br />
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 4.619 1,28% 4.366 1,31% 3.710 1,24%<br />
METALURGIA E SIDERURGIA 8.671 2,41% 7.856 2,35% 7.751 2,59%<br />
MÓVEIS E MADEIRA 2.766 0,77% 2.680 0,80% 2.360 0,79%<br />
QUÍMICA E PETROQUÍMICA 7.022 1,95% 7.055 2,11% 6.804 2,28%<br />
SUPERMERCADOS 2.271 0,63% 1.784 0,53% 1.748 0,58%<br />
VEÍCULOS LEVES E PESADOS 9.914 2,76% 8.997 2,69% 8.075 2,70%<br />
VESTUÁRIO 7.779 2,16% 7.050 2,11% 5.697 1,91%<br />
OUTROS COMÉRCIO 5.530 1,54% 5.216 1,56% 4.404 1,47%<br />
OUTROS INDÚSTRIA 4.715 1,31% 3.960 1,18% 3.224 1,08%<br />
SERVIÇOS 79.311 22,05% 74.490 22,27% 65.611 21,95%<br />
CONSTRUÇÃO PESADA (EMPREITEIRAS) 4.211 1,17% 4.165 1,25% 3.877 1,30%<br />
FINANCEIRO 8.405 2,34% 8.551 2,56% 7.255 2,43%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 8.652 2,40% 8.523 2,55% 9.855 3,30%<br />
HOLDING 3.750 1,04% 3.839 1,15% 3.769 1,26%<br />
IMOBILIÁRIO 13.776 3,83% 12.574 3,76% 10.075 3,37%<br />
MÍDIA 2.950 0,82% 2.755 0,82% 2.609 0,87%<br />
PRESTADORAS DE SERVIÇOS 4.919 1,37% 4.443 1,33% 3.669 1,23%<br />
SAÚDE 2.322 0,65% 1.915 0,57% 1.654 0,55%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 4.320 1,20% 3.648 1,09% 3.609 1,21%<br />
TRANSPORTES 13.203 3,67% 12.745 3,81% 10.954 3,66%<br />
OUTROS SERVIÇOS 12.802 3,56% 11.331 3,39% 8.286 2,77%<br />
SETOR PRIMÁRIO 16.096 4,47% 15.927 4,76% 14.762 4,94%<br />
AGROINDÚSTRIA 12.661 3,52% 12.625 3,77% 11.955 4,00%<br />
MINERAÇÃO 3.435 0,95% 3.302 0,99% 2.807 0,94%<br />
OUTROS PJ 7.480 2,08% 6.542 1,96% 4.789 1,60%<br />
OUTROS 7.480 2,08% 6.542 1,96% 4.789 1,60%<br />
PESSOA FÍSICA 149.539 41,57% 138.567 41,42% 126.705 42,39%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 32.559 9,05% 28.261 8,45% 26.938 9,01%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 10.448 2,90% 9.196 2,75% 7.285 2,44%<br />
VEÍCULOS 56.392 15,68% 53.591 16,02% 49.777 16,65%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 50.140 13,94% 47.519 14,21% 42.706 14,29%<br />
TOTAL GERAL 359.748 100% 334.516 100% 298.894 100%<br />
19<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
R$ milhões<br />
Operações <strong>com</strong> características de concessão de crédito - Composição por Setores de Atividade: Saldo<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010<br />
31/12/2009<br />
Setores de Atividade<br />
Total % Total % Total %<br />
SETOR PÚBLICO 1.750 0,49% 1.657 0,50% 1.777 0,60%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 581 0,16% 636 0,19% 723 0,24%<br />
QUÍMICA E PETROQUIMICA 815 0,23% 544 0,16% 369 0,12%<br />
OUTROS 354 0,10% 477 0,14% 685 0,23%<br />
SETOR PRIVADO 356.113 99,51% 331.258 99,50% 295.772 99,40%<br />
PESSOA JURÍDICA 208.685 58,31% 194.451 58,41% 170.499 57,30%<br />
INDÚSTRIA E COMÉRCIO 105.582 29,50% 97.334 29,24% 85.258 28,65%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 17.159 4,79% 15.600 4,69% 12.530 4,21%<br />
AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS 4.676 1,31% 4.086 1,23% 3.321 1,12%<br />
BENS DE CAPITAL AGRÍCOLA 891 0,25% 822 0,25% 709 0,24%<br />
BENS DE CAPITAL INDUSTRIAL 6.483 1,81% 6.074 1,82% 5.649 1,90%<br />
CELULOSE E PAPEL 2.633 0,74% 3.095 0,93% 1.957 0,66%<br />
DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 2.975 0,83% 2.904 0,87% 2.711 0,91%<br />
ELETROELETRÔNICOS 8.686 2,43% 8.081 2,43% 7.449 2,50%<br />
FARMACÊUTICA 3.839 1,07% 2.893 0,87% 2.469 0,83%<br />
FERTILIZANTES, ADUBOS, INSETICIDAS E DEFENSIVOS 1.539 0,43% 1.463 0,44% 1.613 0,54%<br />
FUMO 403 0,11% 495 0,15% 552 0,19%<br />
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 2.048 0,57% 1.947 0,58% 1.764 0,59%<br />
MAT. E EQUIP. MÉDICO HOSPITALAR 961 0,27% 910 0,27% 762 0,26%<br />
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 4.619 1,29% 4.366 1,31% 3.710 1,25%<br />
METALURGIA E SIDERURGIA 8.671 2,42% 7.856 2,36% 7.751 2,60%<br />
MÓVEIS E MADEIRA 2.766 0,77% 2.680 0,81% 2.360 0,79%<br />
QUÍMICA E PETROQUÍMICA 7.023 1,96% 7.056 2,12% 6.804 2,29%<br />
SUPERMERCADOS 2.271 0,63% 1.784 0,54% 1.748 0,59%<br />
VEÍCULOS LEVES E PESADOS 9.914 2,77% 8.997 2,70% 8.075 2,71%<br />
VESTUÁRIO 7.779 2,17% 7.050 2,12% 5.697 1,91%<br />
OUTROS COMÉRCIO 5.530 1,55% 5.216 1,57% 4.404 1,48%<br />
OUTROS INDÚSTRIA 4.715 1,32% 3.960 1,19% 3.224 1,08%<br />
SERVIÇOS 79.329 22,17% 74.512 22,38% 65.619 22,05%<br />
CONSTRUÇÃO PESADA (EMPREITEIRAS) 4.211 1,18% 4.165 1,25% 3.877 1,30%<br />
FINANCEIRO 8.405 2,35% 8.551 2,57% 7.255 2,44%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 8.652 2,42% 8.523 2,56% 9.855 3,31%<br />
HOLDING 3.750 1,05% 3.839 1,15% 3.769 1,27%<br />
IMOBILIÁRIO 13.782 3,85% 12.585 3,78% 10.083 3,39%<br />
MÍDIA 2.950 0,82% 2.755 0,83% 2.609 0,88%<br />
PRESTADORAS DE SERVIÇOS 4.919 1,37% 4.443 1,33% 3.669 1,23%<br />
SAÚDE 2.322 0,65% 1.915 0,58% 1.654 0,56%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 4.320 1,21% 3.648 1,10% 3.609 1,21%<br />
TRANSPORTES 13.203 3,69% 12.746 3,83% 10.954 3,68%<br />
OUTROS SERVIÇOS 12.814 3,58% 11.343 3,41% 8.286 2,78%<br />
SETOR PRIMÁRIO 16.096 4,50% 15.927 4,78% 14.762 4,96%<br />
AGROINDÚSTRIA 12.661 3,54% 12.625 3,79% 11.955 4,02%<br />
MINERAÇÃO 3.435 0,96% 3.302 0,99% 2.807 0,94%<br />
OUTROS PJ 7.677 2,15% 6.678 2,01% 4.861 1,63%<br />
OUTROS 7.677 2,15% 6.678 2,01% 4.861 1,63%<br />
PESSOA FÍSICA 147.429 41,20% 136.807 41,09% 125.273 42,10%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 31.271 8,74% 27.184 8,17% 26.084 8,77%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 10.448 2,92% 9.196 2,76% 7.285 2,45%<br />
VEÍCULOS 56.392 15,76% 53.591 16,10% 49.777 16,73%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 49.318 13,78% 46.837 14,07% 42.127 14,16%<br />
TOTAL GERAL 357.863 100% 332.916 100% 297.549 100%<br />
* Inclui avais e fianças<br />
20<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Operações <strong>com</strong> características de concessão de crédito - Composição por Setores de Atividade: Média Trimestral<br />
Consolidado Operacional<br />
4º Trim 2010 3º Trim 2010<br />
Setores de Atividade<br />
R$ milhões<br />
Total % Total % Total % Total %<br />
SETOR PÚBLICO 1.699 0,49% 1.652 0,51% 1.704 0,49% 1.652 0,51%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 609 0,00% 653 0,00% 609 0,00% 653 0,00%<br />
QUÍMICA E PETROQUIMICA 680 0,00% 513 0,00% 680 0,00% 513 0,00%<br />
OUTROS 411 0,00% 487 0,00% 415 0,00% 487 0,00%<br />
SETOR PRIVADO 345.433 99,51% 322.766 99,49% 343.686 99,51% 321.229 99,49%<br />
PESSOA JURÍDICA 201.380 58,01% 187.310 57,74% 201.568 58,36% 187.462 58,06%<br />
INDÚSTRIA E COMÉRCIO 101.457 29,23% 93.649 28,87% 101.458 29,37% 93.660 29,01%<br />
ALIMENTOS E BEBIDAS 16.379 0,00% 14.436 0,00% 16.379 0,00% 14.436 0,00%<br />
AUTOPEÇAS E ACESSÓRIOS 4.381 0,00% 3.802 0,00% 4.381 0,00% 3.802 0,00%<br />
BENS DE CAPITAL AGRÍCOLA 856 0,00% 802 0,00% 856 0,00% 802 0,00%<br />
BENS DE CAPITAL INDUSTRIAL 6.278 0,00% 6.048 0,00% 6.278 0,00% 6.048 0,00%<br />
CELULOSE E PAPEL 2.864 0,00% 2.665 0,00% 2.864 0,00% 2.665 0,00%<br />
DISTRIBUIÇÃO DE COMBUSTÍVEIS 2.940 0,00% 2.865 0,00% 2.940 0,00% 2.865 0,00%<br />
ELETROELETRÔNICOS 8.384 0,00% 7.827 0,00% 8.384 0,00% 7.827 0,00%<br />
FARMACÊUTICA 3.366 0,00% 2.814 0,00% 3.366 0,00% 2.814 0,00%<br />
FERTILIZANTES, ADUBOS, INSETICIDAS E DEFENSIVOS 1.501 0,00% 1.421 0,00% 1.501 0,00% 1.421 0,00%<br />
FUMO 449 0,00% 544 0,00% 449 0,00% 544 0,00%<br />
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO 1.997 0,00% 1.868 0,00% 1.997 0,00% 1.868 0,00%<br />
MAT. E EQUIP. MÉDICO HOSPITALAR 935 0,00% 887 0,00% 935 0,00% 887 0,00%<br />
MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 4.493 0,00% 4.205 0,00% 4.493 0,00% 4.205 0,00%<br />
METALURGIA E SIDERURGIA 8.264 0,00% 7.668 0,00% 8.264 0,00% 7.668 0,00%<br />
MÓVEIS E MADEIRA 2.723 0,00% 2.601 0,00% 2.723 0,00% 2.601 0,00%<br />
QUÍMICA E PETROQUÍMICA 7.038 0,00% 6.957 0,00% 7.039 0,00% 6.967 0,00%<br />
SUPERMERCADOS 2.027 0,00% 1.766 0,00% 2.027 0,00% 1.766 0,00%<br />
VEÍCULOS LEVES E PESADOS 9.456 0,00% 8.894 0,00% 9.456 0,00% 8.894 0,00%<br />
VESTUÁRIO 7.414 0,00% 6.656 0,00% 7.415 0,00% 6.656 0,00%<br />
OUTROS COMÉRCIO 5.373 0,00% 5.135 0,00% 5.373 0,00% 5.135 0,00%<br />
OUTROS INDÚSTRIA 4.338 0,00% 3.791 0,00% 4.338 0,00% 3.791 0,00%<br />
SERVIÇOS 76.900 22,15% 72.052 22,21% 76.921 22,27% 72.074 22,32%<br />
CONSTRUÇÃO PESADA (EMPREITEIRAS) 4.188 0,00% 4.119 0,00% 4.188 0,00% 4.119 0,00%<br />
FINANCEIRO 8.478 0,00% 8.476 0,00% 8.478 0,00% 8.476 0,00%<br />
GERAÇÃO, TRANS. E DISTRIB. ENERGIA ELÉTRICA 8.587 0,00% 8.507 0,00% 8.587 0,00% 8.507 0,00%<br />
HOLDING 3.795 0,00% 3.582 0,00% 3.795 0,00% 3.582 0,00%<br />
IMOBILIÁRIO 13.175 0,00% 11.941 0,00% 13.184 0,00% 11.952 0,00%<br />
MÍDIA 2.853 0,00% 2.671 0,00% 2.853 0,00% 2.671 0,00%<br />
PRESTADORAS DE SERVIÇOS 4.681 0,00% 4.317 0,00% 4.681 0,00% 4.317 0,00%<br />
SAÚDE 2.118 0,00% 1.881 0,00% 2.118 0,00% 1.881 0,00%<br />
TELECOMUNICAÇÕES 3.984 0,00% 3.550 0,00% 3.984 0,00% 3.550 0,00%<br />
TRANSPORTES 12.974 0,00% 12.282 0,00% 12.974 0,00% 12.282 0,00%<br />
OUTROS SERVIÇOS 12.067 0,00% 10.725 0,00% 12.079 0,00% 10.737 0,00%<br />
SETOR PRIMÁRIO 16.011 4,61% 15.182 4,68% 16.011 4,64% 15.182 4,70%<br />
AGROINDÚSTRIA 12.643 0,00% 12.153 0,00% 12.643 0,00% 12.153 0,00%<br />
MINERAÇÃO 3.369 0,00% 3.029 0,00% 3.369 0,00% 3.029 0,00%<br />
OUTROS PJ 7.011 2,02% 6.427 1,98% 7.178 2,08% 6.547 2,03%<br />
OUTROS 7.011 0,00% 6.427 0,00% 7.178 0,00% 6.547 0,00%<br />
PESSOA FÍSICA 144.053 41,50% 135.457 41,75% 142.118 41,15% 133.767 41,43%<br />
CARTÃO DE CRÉDITO 30.410 8,76% 27.717 8,54% 29.227 8,46% 26.678 8,26%<br />
CRÉDITO IMOBILIÁRIO 9.822 2,83% 8.731 2,69% 9.822 2,84% 8.731 2,70%<br />
VEÍCULOS 54.991 15,84% 52.531 16,19% 54.991 15,92% 52.531 16,27%<br />
CDC/CONTA CORRENTE 48.830 14,07% 46.478 14,33% 48.078 13,92% 45.827 14,19%<br />
TOTAL GERAL 347.132 100% 324.419 100% 345.389 100% 322.882 100%<br />
* Inclui avais e fianças<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2010 3º Trim 2010<br />
Operações de securitização, venda ou transferência de ativos financeiros<br />
O Itaú Unibanco possui em sua carteira, títulos e valores mobiliários oriundos de processos de securitização.<br />
A carteira é <strong>com</strong>posta por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI) e cotas de Fundos de Investimento<br />
em Direito Creditórios (FIDC).<br />
Os CRIs são lastreados em recebíveis imobiliários e não possuem subordinação. As cotas de FIDCs são<br />
seniores e lastreadas por recebíveis tais <strong>com</strong>o duplicatas, notas promissórias, etc.<br />
O Itaú Unibanco trata títulos e valores mobiliários oriundos de processos de securitização conforme a<br />
governança de produtos estabelecida, sendo o crédito aprovado nas alçadas <strong>com</strong>petentes. Na tabela abaixo,<br />
são apresentados os saldos destas operações.<br />
Operações <strong>com</strong> TVM oriundos do processo de securitização<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
R$ milhões<br />
Título 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
CRIs 7.566 6.874 4.325 7.577 6.885 4.338<br />
FIDCs 693 672 743 881 679 775<br />
21<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
A seguir, apresentamos as cessões de crédito sem coobrigação, amparadas no disposto da Resolução nº<br />
2.836, de 30 de maio de 2001, do CMN e o montante das operações de vendas ou transferências de ativos<br />
financeiros, onde a entidade reteve substancialmente os riscos, <strong>com</strong>posto exclusivamente por operações de<br />
crédito e recebíveis cedidos <strong>com</strong> coobrigação, de acordo <strong>com</strong> a Resolução 3.809, de 28 de outubro de 2009<br />
do CMN.<br />
R$ milhões<br />
Venda ou transferência de Ativos Financeiros<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Fluxo das exposições cedidas no trimestre <strong>com</strong> transferência<br />
substancial de riscos e benefícios 871 205 871 205<br />
Saldo das exposições cedidas <strong>com</strong> retenção substancial dos riscos<br />
e benefícios 35 39 49 35 39 49<br />
Instrumentos Mitigadores<br />
As garantias são instrumentos que visam a reduzir a ocorrência de perdas em operações dotadas de risco de<br />
crédito, podem ser, dentre outras: garantias pessoais, garantias reais, estruturas jurídicas <strong>com</strong> poder de<br />
mitigação e acordos de <strong>com</strong>pensação. Para que sejam aceitas <strong>com</strong>o instrumentos mitigadores de risco, as<br />
garantias devem ser devidamente formalizadas e controladas, o que inclui a apuração periódica de seu valor<br />
de mercado e o a<strong>com</strong>panhamento do seu grau de suficiência em relação à operação correspondente.<br />
O Itaú Unibanco usa de forma conservadora as alternativas de mitigação previstas definidos nos artigos 20 a<br />
22 da <strong>Circ</strong>ular nº 3.360, de 2007, no cálculo do capital regulatório. Vale ressaltar que operações<br />
<strong>com</strong>promissadas <strong>com</strong> títulos do Tesouro Nacional e operações de crédito garantidas por imóvel ou hipoteca<br />
em 1º grau de imóvel residencial, são considerados na definição dos ponderadores conforme estabelecido na<br />
referida <strong>Circ</strong>ular.<br />
Provisões para Devedores Duvidosos<br />
Para proteger a instituição contra perdas decorrentes de operações de crédito, o Itaú Unibanco considera<br />
todos os aspectos determinantes do risco de crédito do cliente para definir o nível de provisões adequado ao<br />
risco incorrido em cada operação. Observa-se, para cada operação, a avaliação e classificação do cliente ou<br />
grupo econômico, a classificação da operação e a eventual existência de valores em atraso.<br />
A partir de dezembro de 2010, a provisão para devedores duvidosos passou a refletir o modelo de perda<br />
esperada adotado na gestão do risco de crédito da instituição, baseado no conceito amplo de Basileia II, que<br />
considera inclusive as perdas potenciais para créditos rotativos. A adoção deste modelo resultou na<br />
constituição de R$ 4.531 MM em adição à provisão mínima requerida pelo BACEN em dezembro, gerando<br />
uma reversão de R$ 1.573 MM no resultado não recorrente em relação ao saldo de setembro. A tabela a<br />
seguir exibe a movimentação trimestral dos últimos períodos.<br />
R$ milhões<br />
Evolução da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa no trimestre<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
4º Trim 2010 3º Trim 2010 4º Trim 2009 4º Trim 2010 3º Trim 2010 4º Trim 2009<br />
Saldo Inicial<br />
(23.468) (23.062) (24.253) (23.284) (22.900) (24.068)<br />
Constituição Líquida do Período<br />
(2.482) (4.127) (4.073) (2.409) (4.069) (4.016)<br />
Requerida pela Resolução nº 2.682/99 (4.055) (4.130) (4.089) (3.982) (4.069) (4.016)<br />
Adicional 1.573 3 16 1.573 - -<br />
Write-Off<br />
3.440 3.721 4.196 3.401 3.685 4.032<br />
Saldo Final<br />
(22.510) (23.468) (24.130) (22.292) (23.284) (24.052)<br />
Provisão Regulamentar (17.979) (17.364) (18.023) (17.761) (17.180) (17.948)<br />
Provisão Adicional (4.531) (6.104) (6.107) (4.531) (6.104) (6.104)<br />
Risco de Crédito de Contraparte<br />
O Itaú Unibanco considera o risco de crédito de contraparte <strong>com</strong>o a possibilidade de não cumprimento, por<br />
determinada contraparte, de obrigações relacionadas à contratação de instrumentos derivativos ou de<br />
financiamento de ativos. Possui natureza bilateral e é função tanto da incerteza do valor de mercado das<br />
operações contratadas <strong>com</strong>o da deterioração da qualidade creditícia da contraparte.<br />
Na tabela abaixo, apresentamos os contratos sujeitos ao Risco de Crédito da Contraparte do Itaú Unibanco.<br />
Itaú Unibanco<br />
22
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
R$ milhões<br />
Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Valor Nocional<br />
Liquidados em sistemas de liquidação (Bolsa)* 2.595.868 2.586.859 1.931.644 2.601.480 2.591.188 1.933.104<br />
Não Liquidados em sistemas de Liquidação (Balcão) 243.873 397.772 255.120 240.816 391.361 261.327<br />
Valor Positivo Bruto Total 95.077 124.973 149.040 94.545 124.416 148.793<br />
(-) Valores relativos a Acordos de Compensação - - - - - -<br />
(-) Garantias (65.635) (94.185) (109.409) (65.277) (93.861) (109.409)<br />
(=) Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de Contraparte 29.442 30.788 39.631 29.268 30.555 39.384<br />
* Atualmente a BM&F Bovespa é a única bolsa que opera <strong>com</strong> o Itaú Unibanco na condição de contraparte central.<br />
R$ milhões<br />
Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Hedges * 2.902 1.929 1.786 2.902 1.928 1.786<br />
Exposições ao risco de crédito coberto pelo nocional dos hedges * 2.902 1.929 1.786 2.902 1.928 1.786<br />
Percentual 100% 100% 100% 100% 100% 100%<br />
* Hedges efetuados por meio de derivativos de crédito<br />
Nocional dos Derivativos de Crédito Mantidos na Carteira<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
R$ milhões<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Risco Recebido<br />
Swap de Crédito 3.405 3.051 2.741 3.404 164 2.915<br />
Swap de Retorno Total 8 8 - 8 0 0<br />
Risco Transferido<br />
Swap de Crédito 2.706 1.849 1.615 2873 1849 1615<br />
Swap de Retorno Total 416 - 2 416 - 2<br />
O Itaú Unibanco não negocia derivativos de crédito para fins de intermediação.<br />
Exposições Ponderadas por Fator de Risco (PEPR)<br />
A parcela exigida para cobertura do risco de crédito é a PEPR. Apresentamos abaixo seus valores nos<br />
últimos trimestres, detalhados por fator de ponderação (FPR) e tipo.<br />
Composição do PEPR<br />
R$ milhões<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Exposições ao Risco<br />
Exposição Ponderada pelo Risco de Crédito (EPR) 463.444 436.754 379.403 485.832 449.521 399.544<br />
Parcela exigida para cobertura do risco de crédito (PEPR) 50.979 48.043 41.734 53.442 49.447 43.950<br />
a) Por Fator de Ponderação (FPR):<br />
FPR de 20% 198 262 176 321 281 268<br />
FPR de 35% 77 13 47 77 13 47<br />
FPR de 50% 2.459 2.237 2.208 3.139 2.834 2.745<br />
FPR de 75% 13.068 12.358 10.940 12.892 12.210 10.814<br />
FPR de 100% 33.992 31.624 27.193 35.761 32.492 28.841<br />
FPR de 300% 950 1.324 981 1.011 1.392 1.043<br />
Derivativos - Ganho Potencial Futuro 235 225 189 240 225 191<br />
b) Por Tipo:<br />
Títulos e Valores Mobiliários 2.764 2.718 2.353 2.915 2.875 2.520<br />
Operações de Crédito - Varejo 10.690 10.088 8.882 10.571 9.987 8.790<br />
Operações de Crédito - Não Varejo 15.363 14.342 12.750 15.396 14.368 12.777<br />
Coobrigações - Varejo 7 7 7 7 7 7<br />
Coobrigações - Não Varejo 4.099 3.666 3.501 4.097 3.661 3.494<br />
Compromissos de Crédito - Varejo 2.371 2.263 2.051 2.315 2.217 2.017<br />
Compromissos de Crédito - Não Varejo 1.786 1.730 1.377 1.786 1.730 1.377<br />
Outras Exposições 13.900 13.228 10.813 16.355 14.603 12.967<br />
Itaú Unibanco<br />
23
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
3.2 Risco de Mercado<br />
Todo o processo de estratégia de negócios e respectivos impactos sobre o controle de risco de mercado têm<br />
<strong>com</strong>o base a análise dos contextos macroeconômicos dos mercados nacional e internacional, principalmente<br />
dos principais eventos ocorridos recentemente <strong>com</strong>o forma de avaliar os movimentos observados nas<br />
carteiras. Desta forma, as análises macroeconômicas elaboradas pelo Itaú Unibanco são apresentadas<br />
abaixo, seguidas das análises da evolução das carteiras e medidas de risco.<br />
Mercado Nacional<br />
O contexto internacional de recuperação do crescimento, preços de exportações subindo, preços de<br />
importação caindo e a valorização cambial contribuiu para explicar a <strong>com</strong>posição do crescimento no Brasil<br />
em 2010. A demanda interna supera o PIB desde 2009 e a inflação continuou em elevação. Nos quatro<br />
trimestres terminados no terceiro trimestre de 2010 a demanda foi 2,2% maior que o PIB, sendo esta<br />
diferença atendida pelo déficit em conta corrente e a redução de estoques na economia. A importação de<br />
bens e serviços, que em 2009 representava 10,7% do PIB, passou para 13% nos quatro trimestres<br />
terminados no terceiro trimestre de 2010, acima dos 12% observados em 2008.<br />
O crescimento da demanda interna foi impulsionado pelas despesas públicas e pela maior disponibilidade de<br />
crédito dos bancos oficiais. O superávit primário acumulado em 12 meses do governo geral caiu dos 3,4%<br />
do PIB observados em 2008 antes da crise para 2,78% em 2010. No entanto, quando são retiradas as<br />
receitas extraordinárias, as estimativas mostram que o superávit primário recorrente é, na verdade, de<br />
apenas 1,6% do PIB. Por sua vez, a participação dos bancos oficiais na carteira de crédito do sistema<br />
financeiro aumentou de 36%, antes da crise, para 42% . Estes estímulos levaram a um crescimento da<br />
demanda interna acima de 8,8% nos 12 meses terminados em setembro.<br />
A produção industrial, no entanto, não a<strong>com</strong>panhou a velocidade da demanda interna no segundo semestre.<br />
Nos 12 meses terminados em novembro expandiu 11,7%, mas este crescimento se concentrou<br />
principalmente no primeiro semestre, quando cresceu 5,7% em relação ao segundo semestre de 2009<br />
ajustado sazonalmente. Porém, nos cinco primeiros meses do segundo semestre, o crescimento foi de<br />
apenas 0,3% em relação ao primeiro semestre. Ao lado do crescimento das importações de produtos<br />
industrializados se observou um excesso de utilização da capacidade ociosa e uma redução importante do<br />
desemprego que caiu aos menores níveis da série histórica iniciada em 2002, para 6% em termos<br />
dessazonalizados.<br />
Como resultado, a inflação em 2010 acelerou para 5,9%, a maior em seis anos. A inflação dos bens<br />
<strong>com</strong>ercializáveis apresentou uma variação de 6,9%, inferior à inflação dos não <strong>com</strong>ercializáveis 7,3%,<br />
provavelmente graças à ação da valorização cambial. Em dezembro o CMN adotou medidas macro<br />
prudenciais: (i) elevação do adicional de <strong>com</strong>pulsórios sobre depósitos à vista e a prazo de 8% para 12%; (ii)<br />
aumento do <strong>com</strong>pulsório sobre depósitos a prazo de 15% para 20%; e (iii) elevação do requerimento de<br />
capital de 11% para 16,5% do valor da operação de crédito para pessoa física <strong>com</strong> prazo superior a 24<br />
meses. Segundo estimativa do BACEN, a elevação do <strong>com</strong>pulsório deve gerar o recolhimento R$ 61 bilhões.<br />
Estas medidas devem moderar o crescimento da demanda interna graças ao impacto que elas têm nos<br />
volumes de empréstimos. Mas, por outro lado tendem a incentivar a tomada de empréstimos externos<br />
pressionando ainda mais a taxa de câmbio, <strong>com</strong>o se observou neste final de ano.<br />
A forte apreciação da moeda levou as autoridades a intervirem no mercado de câmbio, através de <strong>com</strong>pras<br />
de reservas internacionais e através de regulação e tributação das operações <strong>com</strong> moeda estrangeira. O<br />
BC terminou o ano <strong>com</strong> US$ 288,6 bilhões em reservas internacionais, um aumento de US$ 49,5 bilhões,<br />
dos quais US$ 41 bilhões foram <strong>com</strong>prados pelo BACEN no mercado à vista. O IOF para investimentos em<br />
carteira em renda fixa foi aumentado primeiro para 4% e depois para 6%, o qual conteve em alguma medida<br />
os fluxos cambiais. A taxa de cambio fechou em R$1,66/US$ abaixo do fechamento primeiro semestre, R$<br />
1,80/US$. Há expectativas de que mais medidas administrativas sejam tomadas para conter a apreciação<br />
cambial.<br />
Em 2010 a bolsa de São Paulo valorizou 1,04%, mas perdeu 1,8% de seu valor no último trimestre. Mesmo<br />
assim alcançou uma capitalização de mercado expressiva de R$ 2,5 trilhões, superior à alcançada antes da<br />
crise internacional. Os lançamentos de novas ações chegaram a R$ 145 bilhões, valor influenciado pela<br />
capitalização da Petrobras. As emissões de renda fixa chegaram a R$ 15,6 bilhões, sem recuperar os valores<br />
atingidos antes da crise.<br />
Itaú Unibanco<br />
24
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Mercado Internacional<br />
No quarto trimestre, os números de atividade econômica internacional surpreenderam positivamente, ainda<br />
que de maneira diferenciada. A Europa ainda está em recessão, enquanto os países emergentes<br />
experimentam superaquecimento nas suas economias. A inflação internacional voltou a subir, pressionada<br />
por elevação de preços de <strong>com</strong>modities.<br />
Nos EUA, a recuperação do consumo no terceiro trimestre revela a ação de fatores permanentes, pois veio<br />
associada à manutenção dos níveis de poupança e ao aumento da renda do trabalho. No terceiro trimestre<br />
as despesas de consumo das famílias cresciam 2,4% em termos anualizados e dessasonalizados, enquanto<br />
a poupança das famílias <strong>com</strong>o percentual da renda disponível se manteve em torno de 5,9% nos três<br />
primeiros trimestres e os dados parciais do último trimestre mostram leve queda. A renda do trabalho, por<br />
sua vez, mostrou taxas anuais de crescimento positivas nos três primeiros trimestres de 2010, crescendo<br />
2,8% no terceiro trimestre em <strong>com</strong>paração ao mesmo trimestre de 2009. Já os investimentos em maquinaria<br />
e equipamento se recuperaram, mas os gastos em construção permanecem em níveis muito baixos. O<br />
desemprego permaneceu acima de 9%, apesar de ter havido uma melhora no segundo semestre. A<br />
prorrogação dos incentivos fiscais foi muito importante para sustentar a recuperação no trimestre.<br />
Na Europa o risco fiscal continua elevado. Os spreads de risco país continuaram a subir durante o quarto<br />
trimestre principalmente para os países em que a situação fiscal é mais precária. No fim de dezembro o CDS<br />
da Grécia superava 1000 pp, o da Irlanda 600 pp e o de Portugal 500 pp, tendo subido no trimestre quase<br />
300 pontos o primeiro, 200 pontos o segundo e mais de 100 pp o terceiro. Os países periféricos da Europa<br />
terão importantes desafios pela frente e apresentam ainda taxas de crescimento negativas ou muito próximas<br />
da estagnação. Para estabilizar a razão dívida/PIB, esses países terão que fazer um forte ajuste fiscal. Esses<br />
países possuem elevada taxa de desemprego e déficit em conta corrente. Essa <strong>com</strong>binação requereria uma<br />
desvalorização do câmbio, mas esse canal é vedado aos países que fazem parte da zona do euro, restando<br />
assim apenas o ajuste fiscal para reequilibrar estas economias. O crescimento se manteve acima de 2% no<br />
segundo e terceiro trimestres, mas o ajuste poderia gerar menor crescimento.<br />
A economia chinesa apresentava no terceiro trimestre crescimento de 10,5%, porém <strong>com</strong> risco de aceleração<br />
inflacionária. No mês de novembro, a inflação anual alcançou 5,5%. O governo vem adotando medidas<br />
graduais de aperto monetário. Existem dúvidas <strong>com</strong> relação à velocidade à qual a economia chinesa pode<br />
crescer sem pressionar a inflação. Uma deterioração mais intensa do quadro inflacionário no país forçaria o<br />
governo a um aperto maior e uma desaceleração na China poderia colocar em risco a recuperação global em<br />
curso.<br />
No caso do Japão houve uma revisão <strong>com</strong>pleta dos dados brutos do PIB de 2009, que mostraram uma<br />
recessão mais profunda naquele ano, <strong>com</strong> a variação passando de -5,2% para -6,3%, sendo a recuperação<br />
mais forte ao longo de 2010 do que as primeiras estimativas apontavam. Nos três primeiros trimestres o PIB<br />
ficou 2% superior ao de 2009. Dado que no Japão as taxas de crescimento da população têm sido negativas,<br />
-0,1% a.a. o PIB per capita vem se recuperando normalmente.<br />
O dólar voltou a valorizar-se durante o último trimestre de 2010. O índice DXY, que mede o valor do dólar em<br />
relação às seis principais moedas, mostrou um aumento de mais de 3%, <strong>com</strong>parando a média de dezembro<br />
<strong>com</strong> a média de outubro. Especificamente em relação ao euro a valorização do dólar foi maior, 4,9% na<br />
mesma <strong>com</strong>paração, situação que tende a aliviar a fragilidade das economias européias. As moedas dos<br />
países emergentes apresentaram valorização importante frente ao dólar e o real não foi exceção, valorizou<br />
1,5 % no último trimestre junto a outras moedas <strong>com</strong>o o peso chileno, que valorizou 3,2%. Outras moedas<br />
latino-americanas, <strong>com</strong>o o novo sol peruano e o peso colombiano, só não se valorizaram devido a ação de<br />
seus bancos centrais, mas os fundamentos continuam pressionando para a valorização dessas moedas.<br />
O afrouxamento monetário nos EUA não deve continuar aprofundando-se, <strong>com</strong>o resultado as taxas de juros<br />
de mais longo prazo nos EUA passaram a subir no final do trimestre. Contribuiu também a prorrogação da<br />
desoneração fiscal e a aceleração do crescimento econômico. Na Europa, a média do CDS dos títulos<br />
europeus apresentou alta volatilidade no segundo semestre tendo superado mais de 100 pontos repetidas<br />
vezes.<br />
As bolsas internacionais tiveram importante recuperação no trimestre, o índice da S&P experimentou 10% de<br />
alta no trimestre e o índice DAX em cerca de 11%.<br />
Itaú Unibanco<br />
25
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Carteiras de Negociação (Trading) e de Não-Negociação (Banking) – Modelo Regulatório<br />
Para a<strong>com</strong>panhamento regulatório da carteira classificada <strong>com</strong>o não-negociação (Banking), são gerados,<br />
para cada fator de risco relevante, dois cenários estressados <strong>com</strong> base em retornos históricos dos últimos<br />
cinco anos. Estes cenários são aplicados à exposição em cada fator de risco, calculando o resultado deste<br />
choques e tomando-se o pior resultado para cada fator de risco. Para tratar produtos que não possuem<br />
vencimento definido, <strong>com</strong>o depósitos à vista e cadernetas de poupança, é utilizado, por conservadorismo,<br />
uma projeção de decaimento gradual dos recursos, diminuindo seu efeito de hedge em relação ao restante<br />
da exposição da instituição.<br />
Com relação à carteira de negociação (Trading), as parcelas PJUR (1, 2, 3 e 4), PCOM e PACS são<br />
calculadas conforme as instruções estabelecidas pelas resoluções do BACEN, citadas anteriormente neste<br />
documento.<br />
Apresentamos a seguir a evolução das parcelas referentes a risco de mercado, sendo que as parcelas PJUR<br />
(1, 2, 3 e 4), PCOM e PACS, refletem a carteira de negociação e a parcela RBAN reflete a carteira de não<br />
negociação:<br />
R$ milhões<br />
Parcelas Exigidas para a cobertura de Risco de Mercado<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Parcelas exigidas para cobertura do risco de Mercado: 997 1.250 682 954 1.253 681<br />
Operações sujeitas à variação de taxas de juros (PJUR) 663 864 388 620 866 385<br />
Prefixadas denominadas em real (PJUR1) 77 141 100 77 139 100<br />
Cupons de moedas estrangeiras (PJUR2) 297 246 137 254 249 135<br />
Cupom de índices de preços (PJUR3) 164 343 112 164 343 112<br />
Cupons de taxas de juros (PJUR4) 125 134 38 125 134 38<br />
Operações sujeitas à variação do preço de <strong>com</strong>modities (PCOM) 160 128 68 160 128 68<br />
Operações sujeitas à variação do preço de ações (PACS) 175 259 226 175 259 228<br />
Montante do PR apurado para cobertura do risco de taxa de juros das operações<br />
não classificadas na carteira de negociação (RBAN)<br />
1.207 1.314 725 1.335 1.457 904<br />
Evolução da Carteira de Negociação<br />
A evolução da carteira de negociação (Trading) detalhada por fator de risco está tabulada a seguir:<br />
R$ milhões<br />
Posição Trading<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxa de Juros 136.448 (129.741) 121.890 (90.711) 150.212 (133.212)<br />
Taxa de Câmbio 62.166 (62.308) 52.805 (51.213) 33.201 (34.195)<br />
Ações 6.224 (5.528) 4.857 (4.290) 2.903 (2.264)<br />
Commodities 1.322 (1.004) 1.055 (672) 936 (786)<br />
Evolução da Carteira de Derivativos<br />
As posições em derivativos têm <strong>com</strong>o sua principal função minimizar os riscos das posições de banking nos<br />
respectivos fatores de risco. A evolução da carteira de derivativos da instituição, detalhada por fator de risco,<br />
existência ou não de contraparte central (bolsa ou balcão), no Brasil e exterior, está apresentada a seguir:<br />
R$ milhões<br />
Derivativos: Operações no Brasil - Trading + Banking - Com Contraparte Central<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxa de Juros 238.483 (278.094) 215.160 (224.032) 469.797 (500.947)<br />
Taxa de Câmbio 30.453 (40.265) 59.158 (63.250) 96.776 (115.894)<br />
Ações 2.783 (1.227) 1.717 (603) 427 (85)<br />
Commodities 57 (179) 432 (137) 36 (253)<br />
R$ milhões<br />
Derivativos: Operações no Brasil - Trading + Banking - Sem Contraparte Central<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxa de Juros 547.472 (598.070) 525.424 (549.308) 375.026 (395.307)<br />
Taxa de Câmbio 92.727 (99.310) 66.702 (75.871) 60.504 (62.073)<br />
Ações 1.184 (2.185) 1.496 (1.964) 234 (338)<br />
Commodities 725 (583) 528 (477) 744 (512)<br />
Itaú Unibanco<br />
26
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
R$ milhões<br />
Derivativos: Operações no Exterior - Trading + Banking - Com Contraparte Central<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxa de Juros 4.365 (1.528) 4.421 (1.996) 1.962 (2.161)<br />
Taxa de Câmbio 8.291 (9.407) 10.114 (12.918) 8.179 (8.168)<br />
Ações 359 (430) 471 (338) 31 (9)<br />
Commodities 525 (218) 78 (41) 108 0<br />
R$ milhões<br />
Derivativos: Operações no Exterior - Trading + Banking - Sem Contraparte Central<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida<br />
Taxa de Juros 28.144 (36.634) 24.130 (27.153) 12.488 (12.462)<br />
Taxa de Câmbio 218.369 (211.388) 231.708 (228.797) 192.008 (191.845)<br />
Ações 38 (31) 28 (28) 117 (113)<br />
Commodities 15 (24) 17 (17) 47 (21)<br />
VaR - Consolidado Itaú Unibanco<br />
O modelo interno de VaR utilizado pelo Itaú Unibanco considera 1 dia <strong>com</strong>o horizonte de tempo e 99% <strong>com</strong>o<br />
grau de confiança. As volatilidades e correlações são estimadas <strong>com</strong> uma metodologia que confere maior<br />
peso às informações mais recentes.<br />
A tabela a seguir demonstra o VaR Global Consolidado, calculado <strong>com</strong> o modelo interno da instituição,<br />
abrangendo as carteiras do Itaú Unibanco, Itaú BBA International (Banco Itaú Europa até janeiro de 2011),<br />
Banco Itaú Argentina, Banco Itaú Chile, Banco Itaú Uruguai e Banco Itaú Paraguai. O consolidado Itaú<br />
Unibanco manteve sua política de operar dentro de limites reduzidos em relação a seu capital. Os valores<br />
em risco do consolidado sofreram um aumento ao longo do trimestre, o que pode ser verificado no VaR<br />
Global Médio, decorrente principalmente das incertezas do mercado internacional no período e de seu<br />
impacto nos mercados internos, mas ainda manteve-se em níveis reduzidos decorrente de uma gestão<br />
conservadora e a uma eficiente diversificação do portfólio.<br />
Podemos, portanto, observar que a diversificação dos riscos das unidades de negócios é significativa,<br />
permitindo ao conglomerado manter uma exposição total ao risco de mercado reduzida quando <strong>com</strong>parada a<br />
seu capital.<br />
VaR - Itaú Unibanco Holding<br />
VaR por fator de risco<br />
Itaú Unibanco<br />
Considera o efeito dos ajustes fiscais<br />
* Cálculo iniciado em 30/09/2010<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Pré-fixado 77,8 73,0 69,1<br />
TR 27,4 25,6 11,7<br />
Índices de Inflação 18,6 17,3 16,2<br />
Cupom Cambial 13,0 12,8 11,3<br />
Variação Cambial - Dólar 9,7 4,8 13,7<br />
Títulos Privados e Soberanos no Exterior 4,3 4,8 2,2<br />
Renda Variável 14,4 18,0 7,4<br />
Juros Externos 15,1 8,7 1,8<br />
Commodities 18,5 16,0 3,1<br />
Variação Cambial - Outras Moedas 5,7 14,2 3,7<br />
Banco Itaú Europa<br />
Banco Itaú Argentina<br />
Banco Itaú Chile<br />
Banco Itaú Uruguai<br />
Banco Itaú Paraguai*<br />
Efeito de Diversificação<br />
VaR Global Total<br />
VaR Máximo no Trimestre<br />
VaR Médio no Trimestre<br />
VaR Mínimo no Trimestre<br />
R$ milhões<br />
Outros 2,4 7,3 3,8<br />
0,6 2,1 1,7<br />
1,6 1,0 1,4<br />
3,3 5,1 0,8<br />
0,2 0,2 0,3<br />
0,9 0,3<br />
(81,8) (91,9) (61,1)<br />
131,9 119,5 87,2<br />
181,8 138,7 241,6<br />
149,0 107,7 152,9<br />
109,5 78,6 60,9<br />
Itaú Unibanco<br />
27
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Análise de Sensibilidade (Carteira Trading e Banking)<br />
As análises de sensibilidade das carteiras de negociação (Trading) e não negociação (Banking),<br />
demonstradas abaixo, não consideram a capacidade de reação das áreas de risco e de tesouraria, pois, uma<br />
vez constatada perda relativa a estas posições, medidas mitigadoras do risco são rapidamente acionadas,<br />
minimizando a possibilidade de perdas significativas. Adicionalmente, ressalta-se que os resultados<br />
apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos<br />
de divulgação de exposição a riscos e as respectivas ações de proteção considerando o valor justo dos<br />
instrumentos financeiros, dissociado de quaisquer práticas contábeis adotadas pela instituição.<br />
R$ mil<br />
Carteira Trading<br />
Exposições Cenários 31/12/2010 *<br />
Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III<br />
Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (814) (20.263) (40.346)<br />
Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras 86 (2.191) (4.458)<br />
Moedas Estrangeiras Variação cambial (1.101) (27.525) (55.050)<br />
Índices de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (119) (2.963) (5.899)<br />
TR Taxa do cupom de TR 346 (8.749) (17.678)<br />
Commodities Variação nos preços de <strong>com</strong>modities (4) (108) (216)<br />
Renda Variável Preço de ações 4.025 (100.634) (201.268)<br />
*Valores líquidos dos efeitos fiscais.<br />
Total sem correlação 2.419 (162.433) (324.914)<br />
Total <strong>com</strong> correlação 1.603 (107.616) (215.264)<br />
R$ mil<br />
Carteira Trading e Banking<br />
Exposições Cenários 31/12/2010 *<br />
Fatores de Risco Risco de Variação em: I II III<br />
Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (3.648) (90.909) (181.222)<br />
Cupons Cambiais Taxas dos cupons de moedas estrangeiras (1.826) (45.244) (89.655)<br />
Moedas Estrangeiras Variação cambial 2.105 (52.625) (105.250)<br />
Índices de Preços Taxas dos cupons de índices de preços (578) (14.373) (28.578)<br />
TR Taxa do cupom de TR (1.286) (31.054) (59.913)<br />
Commodities Variação nos preços de <strong>com</strong>modities (3) (85) (170)<br />
Renda Variável Preço de ações 4.388 (109.698) (219.396)<br />
* Valores líquidos dos efeitos fiscais.<br />
Total sem correlação (848) (343.988) (684.183)<br />
Total <strong>com</strong> correlação (562) (227.901) (453.289)<br />
Para mensurar estas sensibilidades, são utilizados os seguintes cenários:<br />
• Cenário I: Acréscimo de 1 ponto percentual nas curvas de juros pré-fixado, cupom de moedas,<br />
inflação e índices de taxas de juros e 1 ponto percentual nos preços de moedas e ações, que têm<br />
<strong>com</strong>o base as informações de mercado (BM&F BOVESPA, Anbima, etc.);<br />
• Cenário II: Aplicação de choques de mais e menos 25% na carteira de 31/12/2010, sendo<br />
consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco;<br />
• Cenário III: Aplicação de choques de mais e menos 50% na carteira de 31/12/2010, sendo<br />
consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco.<br />
Backtest<br />
A eficiência do modelo de Value at Risk é <strong>com</strong>provada por técnicas de backtest, onde são <strong>com</strong>parados<br />
perdas e ganhos reais diários <strong>com</strong> a percentagem de casos em que o resultado ficou fora dos limites préestabelecidos<br />
de perda máxima potencial. O número de violações dos limites estabelecidos de VaR deve ser<br />
<strong>com</strong>patível, dentro de uma margem aceitável, <strong>com</strong> a hipótese de intervalos de confiança de 99%. Para os<br />
controles apresentados abaixo, este número de violações deve ser de, no máximo, 7.<br />
Para ilustrar a confiabilidade das medidas de risco geradas pelos modelos usados pelo Itaú Unibanco,<br />
apresentamos os gráficos de backtest de alguns dos principais riscos das posições estruturadas da Itaú<br />
Unibanco (pré-fixado e cupom cambial dólar), bem <strong>com</strong>o o backtest da posição total da Mesa Carteira<br />
Própria Trading - Tesouraria Institucional, para o período de 01/01/2010 a 31/12/2010.<br />
28<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Os gráficos demonstram o grau de adequação dos modelos de risco de mercado empregados pela<br />
instituição, apresentando os pares risco x retorno para todo o período considerado. Como a linha diagonal<br />
representa risco igual ao retorno, todos os pontos que ficam abaixo dela apontam violações do modelo. Para<br />
o intervalo em estudo, ocorreram poucas violações ao valor a risco expresso pelos controles, ou seja,<br />
respeitou-se o intervalo de confiança adotado no modelo.<br />
20<br />
16<br />
Backtest - Gap Estrutural Itaú Unibanco - Fator de Risco Pré-Fixado<br />
Milhões de R$<br />
12<br />
8<br />
Retorno<br />
4<br />
0<br />
(4)<br />
(8)<br />
(12)<br />
(16)<br />
(20)<br />
20<br />
16<br />
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20<br />
Risco<br />
Backtest - Gap Estrutural Itaú Unibanco - Fator de Risco Cupom Cambial<br />
Milhões de R$<br />
12<br />
8<br />
Retorno<br />
4<br />
0<br />
(4)<br />
(8)<br />
(12)<br />
(16)<br />
(20)<br />
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20<br />
Risco<br />
29<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
3.3 Risco Operacional<br />
O BACEN publicou em 30 de abril de 2008, a <strong>Circ</strong>ular nº 3.383 e as Cartas-<strong>Circ</strong>ulares nº 3.315 e nº 3.316,<br />
que estabelecem os critérios de apuração da parcela do PRE referente ao risco operacional (POPR), de que<br />
trata a Resolução nº 3.490, de 29 de agosto de 2007, do CMN.<br />
O valor da parcela POPR é calculado semestralmente, <strong>com</strong> informações relativas aos fechamentos das<br />
datas-base 30 de junho e 31 de dezembro e considera os últimos 6 semestres.<br />
A partir de 30 de junho 2010, foi incluída à POPR do Consolidado Econômico-Financeiro uma parcela<br />
adicional apurada mediante a utilização de um indicador baseado no resultado de participações em coligadas<br />
e controladas.<br />
Exposição ao Risco Operacional<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Parcela exigida para cobertura do risco Operacional (POPR) 2.745 2.745 1.882 3.129 3.129 1.882<br />
Varejo 469 469 296 469 469 296<br />
Comercial 812 812 572 812 812 572<br />
Finanças Corporativas 78 78 52 78 78 52<br />
Negociação e Vendas 793 793 490 793 793 490<br />
Pagamentos e Liquidações 259 259 208 259 259 208<br />
Serviços de Agente Financeiro 113 113 77 113 113 77<br />
Administração de Ativos 199 199 171 199 199 171<br />
Corretagem de Varejo 22 22 15 22 22 15<br />
Planos de Negócios 1 1 1 1 1 1<br />
Adicional do Conef - - - 384 384 -<br />
R$ milhões<br />
30<br />
Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
3.4 Metodologia para apuração de riscos não abrangidos no PRE<br />
O Itaú Unibanco, seguindo re<strong>com</strong>endações de Basileia e as melhores práticas de gestão de risco, possui<br />
modelos internos que capturam os riscos não abrangidos pelas parcelas do PRE.<br />
Os modelos de risco de mercado consideram o risco de perda das posições da carteira não marcada para<br />
negociação. Nosso modelo interno de capital econômico para risco de crédito contempla o risco de<br />
concentração. Os riscos da carteira de seguros, previdência e capitalização também são mensurados.<br />
Consideramos ainda na gestão, o risco residual relacionado às imperfeições dos processos de modelagem e<br />
situações de estresse.<br />
Os modelos efetivamente fazem parte da gestão do risco do Itaú Unibanco e são a<strong>com</strong>panhados<br />
mensalmente pelas áreas de riscos e pelas <strong>com</strong>issões e <strong>com</strong>itês responsáveis pela gestão de riscos.<br />
3.5 Novos Requisitos de Alocação do Capital Regulatório<br />
Mostrando um <strong>com</strong>prometimento integral da alta administração do Itaú Unibanco para atendimento aos<br />
requisitos dos modelos mais avançados, criou-se uma estrutura de governança específica para a<strong>com</strong>panhar<br />
a implantação de Basileia II, na forma de <strong>com</strong>itês que se reúnem periodicamente <strong>com</strong> a participação de todas<br />
as áreas envolvidas nas adequações das estruturas que suportam os padrões de gestão de risco exigidos<br />
pelo Novo Acordo.<br />
O Projeto Basileia II, em consonância <strong>com</strong> o processo de fusão do Itaú e Unibanco, promoveu ainda no<br />
primeiro semestre de 2009 a unificação de conceitos, procedimentos e direcionamento de esforços, a fim de<br />
garantir que as melhores práticas de gestão de riscos fossem adotadas no novo banco.<br />
A estrutura de gerenciamento de riscos também foi revisada, de forma a reafirmar a segregação entre as<br />
atividades de negócio, gestão e controle, assegurando a independência entre as áreas e, consequentemente,<br />
decisões equilibradas <strong>com</strong> relação aos riscos incorridos, atendendo plenamente as exigências da Resolução<br />
3.721 do CMN.<br />
Com o objetivo de garantir os padrões de qualidade para os modelos e processos fundamentais para a<br />
gestão de riscos, o banco conta <strong>com</strong> estruturas independentes de validação de modelos, processos,<br />
governança e tecnologia. Essas áreas têm a responsabilidade de avaliar as metodologias e as práticas<br />
realizadas pela instituição em todas as áreas que contribuem direta ou indiretamente em qualquer etapa dos<br />
processos de crédito, emitindo pareceres e relatórios para as áreas envolvidas e para a alta direção,<br />
contribuindo para a manutenção de sua eficácia.<br />
O projeto de implantação de Basileia II no Itaú Unibanco está estruturado para garantir que essas estruturas<br />
atuem de forma coordenada, <strong>com</strong> metodologias e processos aderentes aos requerimentos de Basileia II e em<br />
sinergia <strong>com</strong> as necessidades de dados e infraestrutura para implantação do sistema encarregado da<br />
consolidação de informações para calcular o índice de capital para Basileia II.<br />
Convergência entre Basileia II e Modelos Proprietários<br />
O Itaú Unibanco possui histórico de utilização de modelos proprietários, estatísticos ou julgamentais, para<br />
gestão de sua carteira que antecede a própria publicação do Novo Acordo. Esses modelos são<br />
continuamente revisados para manter a eficiência nas decisões estratégicas e de negócio. Dessa forma, os<br />
esforços do Projeto Basileia ocorrem principalmente no sentido de adaptar o que se mostrar necessário aos<br />
padrões e requisitos impostos para utilização no cálculo do capital regulatório, sem, contudo, distanciá-los de<br />
seus principais objetivos de gestão interna.<br />
No risco de crédito, observa-se convergência do modelo interno de alocação de capital às principais<br />
exigências de Basileia II, pela adoção das mesmas premissas básicas de entrada de dados, tais <strong>com</strong>o<br />
classificação interna do cliente, probabilidade de default, taxa de recuperação de créditos vencidos, potencial<br />
de perdas de limites de crédito concedidos e não utilizados, mitigadores de risco e maturidade das<br />
operações.<br />
Quanto ao risco operacional, a partir de 1º de julho de 2008, entrou em vigor a legislação do BACEN<br />
obrigando as instituições financeiras a alocar capital para risco operacional. O Itaú Unibanco optou pela<br />
utilização da Abordagem Padronizada Alternativa e pretende passar a utilizar a Abordagem Avançada de<br />
Mensuração conforme o cronograma regulamentar do BACEN de candidatura à adoção do método<br />
avançado.<br />
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Itaú Unibanco
Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
Além do capital regulatório e <strong>com</strong> o objetivo de se preparar para implantação do método avançado, o Itaú<br />
Unibanco utiliza modelos gerenciais integrados à gestão e também modelos estatísticos baseados em<br />
distribuições de perdas para avaliação econômica por linha de negócios, permitindo a alocação de capital<br />
para perdas não esperadas.<br />
No risco de mercado, os trabalhos de implantação dos requisitos de Basileia II têm foco primordial na<br />
revitalização da governança, na melhoria da estrutura tecnológica e aprimoramento da qualidade da geração<br />
de informações. Dentro do contexto de governança, a instituição busca aplicar as melhores práticas de<br />
mercado na revisão e elaboração de documentação interna de políticas e procedimentos. Adicionalmente, a<br />
instituição também busca aplicar as melhores práticas de mercado na revisão de suas estruturas<br />
operacionais, observadas por meio de consultas e visitas junto a outras conceituadas instituições<br />
internacionais, de forma a se adequar às necessidades globais de controle para a expansão de negócios.<br />
Dentro do contexto tecnológico, o Itaú Unibanco estará realizando estudos e investimentos, sobretudo acerca<br />
da plataforma de controle de risco, reforçando a capacidade e robustez para suportar o volume e a<br />
<strong>com</strong>plexidade das operações realizadas atualmente pela instituição, bem <strong>com</strong>o sobre a projeção de<br />
crescimento e inovação dos produtos de tesouraria.<br />
Ainda <strong>com</strong> relação ao risco de mercado, o Itaú Unibanco continuará dentro de seu planejamento de<br />
adequação às re<strong>com</strong>endações do Novo Acordo de Basileia, desenvolvendo projetos internos específicos que<br />
além de atender às re<strong>com</strong>endações propostas pelo International Convergence of Capital Measurement and<br />
Capital Standards e pelo BACEN, venham também mostrar <strong>com</strong> transparência ao mercado a sua forma de<br />
conduzir e controlar estes riscos.<br />
Basileia III<br />
Aprovado pelos membros do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia durante a reunião do G20 em Seul,<br />
em setembro de 2010, o novo acordo (BIS III) foi firmado para reforçar a solidez das instituições financeiras,<br />
melhorar a capacidade do setor bancário de absorver choques decorrentes de crises e cenários de estresse<br />
observados durante a última crise financeira global, sem que o impacto seja repassado à economia real,<br />
promovendo a resiliência do sistema financeiro. No Brasil, o Comunicado nº 20.615, de 17 de fevereiro de<br />
2011, emitido pelo BACEN, participa ao mercado que a exigência de capital entra em vigor, gradualmente, a<br />
partir de 2013 <strong>com</strong> implantação total em 2019.<br />
O Itaú Unibanco está preparado para atender todas as regras e exigências estabelecidas pelos órgãos<br />
reguladores, além disso, possui participação ativa nas discussões e estudos de Basileia III no Brasil e<br />
exterior, junto ao BACEN e a Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN).<br />
Itaú Unibanco<br />
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Gerenciamento de Riscos – 3.477<br />
4 Suficiência de Capital<br />
O Itaú Unibanco mantém níveis adequados de PR frente ao PRE, que é o requisito regulatório mínimo.<br />
Realizamos sistematicamente a <strong>com</strong>paração deste requisito mínimo <strong>com</strong> nossas estimativas internas de<br />
capital econômico requerido e concluímos que o PRE é, em agregado, suficiente frente aos riscos incorridos,<br />
inclusive os não diretamente abrangidos pelas parcelas do PRE.<br />
R$ milhões<br />
Composição PR<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Nível I 60.192 56.371 55.624 62.240 58.319 57.706<br />
Nível II 18.652 16.893 12.837 18.652 16.893 12.837<br />
Exclusões: Instrumentos de Captação Emitidos por Instituições Financeiras (173) (128) (28) (173) (128) (28)<br />
Patrimônio de Referência 78.671 73.135 68.433 80.719 75.084 70.514<br />
Patrimônio de Referência Exigido 54.722 52.039 44.298 57.525 53.829 46.512<br />
Folga em relação ao Patrimônio de Referência Exigido 23.949 21.096 24.134 23.194 21.255 24.002<br />
Visando a garantir a solidez da instituição e a disponibilidade de capital para suportar o crescimento dos<br />
negócios, mantemos níveis de PR bem acima do mínimo, conforme se observa no Índice de Basileia.<br />
O índice de imobilização indica o percentual de <strong>com</strong>prometimento do PR <strong>com</strong> o ativo permanente<br />
imobilizado. Desde dezembro de 2002, o índice máximo permitido é de 50%, conforme determina a<br />
Resolução CMN nº 2.669 de 25 de novembro de 1999.<br />
Índices de Basiléia e Imobilização<br />
Consolidado Operacional<br />
Consolidado Econômico-Financeiro<br />
R$ milhões<br />
31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009 31/12/2010 30/9/2010 31/12/2009<br />
Índice de Basiléia 15.8% 15.5% 17.0% 15.4% 15.3% 16.7%<br />
Nível I 12.1% 11.9% 13.8% 11.9% 11.9% 13.7%<br />
Nível II 3.7% 3.6% 3.2% 3.6% 3.4% 3.0%<br />
Índice de Imobilização 37.3% 37.8% 32.9% 14.5% 15.8% 15.4%<br />
Folga de Imobilização 9,976 8,915 11,711 28,669 25,709 24,397<br />
A diferença entre o Índice de Imobilização do Consolidado Operacional e do Econômico-Financeiro decorre<br />
da inclusão de empresas controladas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de<br />
imobilização, <strong>com</strong> consequente redução do índice de imobilização do Consolidado Econômico-Financeiro e<br />
possibilitando, quando necessário, distribuição de recursos para as empresas financeiras.<br />
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