Crossover de luxo Reciclagem de veículos Nova Saveiro Reparador ...

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Ano II | Edição 17 | Setembro 2009 | Distribuição Nacional | R$ 5,00 | WWW.REPARACAOAUTOMOTIVA.COM.BR
Sem dúvida, uma equipe motivada não só melhora o ambiente de trabalho como é um atalho para o sucesso e é o que todos os
empresários buscam ao iniciar em um determinado ramo de atividade. Por isso, o comprometimento dos funcionários
é fundamental para o crescimento e sucesso do negócio. Pág. 8
Nova Saveiro
A Nova Saveiro assumiu a identidade
visual do Novo Gol e Voyage,
isso porque eles integram a mesma
família de veículos e foram concebidos
a partir da mesma arquitetura.
Pág. 38
Crossover de luxo
Fabricado no Canadá, o Edge utiliza
a mesma arquitetura do Fusion.
Com comprimento total de
4.717mm, o veículo chama a
atenção pelo seu porte e robustez.
Pág. 14
Reciclagem de veículos
Desmanches a céu aberto, altos
índices nas estatísticas de furtos e
roubo de veículos e comércio ilegal de
peças automotivas fazem parte da
realidade brasileira há muito tempo.
Pág. 30
Reparador Fiat
Fabricante de Betim amplia ações
voltadas aos reparadores independentes
e cria um portal para atingir
este público específico. A Fiat os
considera importantes para seus
negócios de pós-vendas. Pág. 26
Entrevista
Diretor do SINDIREPA-SP e coordenador
do PMMVD, Antônio Gaspar
de Oliveira, fala sobre a renovação
do contrato do programa por mais
cinco anos entre SINDIREPA-SP e
CETESB. Pág. 4
Em nosso encarte Dicas Técnicas
deste mês você vai encontrar conteúdo
da DHB, Labortex, IKS e
Gates. Até mês que vem, com muito
mais informação para o seu aprimoramento
profissional. Pág. 19
www.pranatv.com.br
Editorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .2
Técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .6
Artigos . . . . . . . . . . .12/24/32/34/36/38
Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . .16
Oficina Verde . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18
Lançamentos . . . . . . . . . . . . . .24/34/36
Mural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .28
Feiras & Eventos . . . . . . . . . . . . . . . .33
Alta Performance . . . . . . . . . . . . . . .35
Saiba quando na pág. 23

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EDITORIAL
Com a cara da reparação automotiva
Setembro de 2009 - Edição 17
Oseu jornal Reparação Automotiva mais uma
vez está repleto de novidades. Nosso compromisso
de ser um canal de comunicação de
qualidade com todo o setor de reparação de veículos
está em primeiro lugar. Aliás, isso seguimos à risca
desde o nosso primeiro número, 16 edições atrás.
Aqui, o que vale é a responsabilidade que assumimos
no momento em que decidimos fazer mais este
jornal, o segundo de uma jovem editora, que aliás completa
este mês junto com o jornal Balcão Automotivo
três anos de vida.
Quando resolvemos mudar o formato do jornal,
por exemplo, ouvimos parceiros e você leitor, e o resultado
foi uma total compreensão por parte do mercado.
E vamos continuar a inovar sempre, tudo para você ser
o profissional mais bem informado do setor.
Na edição deste mês, nossa reportagem de capa traz
depoimentos de consultor e empresários da reparação
automotiva sobre o quanto é fundamental para o crescimento
e sucesso do negócio o comprometimento
dos funcionários.
Outro assunto desta edição é a renovação do
PMMVD - Programa para Melhoria da Manutenção
de Veículos Diesel, pelo SINDIREPA-SP e CETESB,
por mais cinco anos. Conversamos com o diretor do
SINDIREPA-SP e coordenador do Programa,
Antônio Gaspar de Oliveira.
Também trazemos uma reportagem sobre reciclagem
de veículos, que felizmente começa a ser discutida
no país. No entanto, para que isso realmente aconteça, o
Brasil vai precisar buscar uma orientação, se a reciclagem
terá como foco o meio ambiente ou o combate à fraude.
Uma boa notícia para o setor é que Fiat amplia ações
voltadas aos reparadores independentes e cria um portal
para atingir este público específico. A montadora ainda
realiza várias ações com os reparadores independentes,
pois os considera importantíssimos para seus negócios
de pós-vendas.
Na seção Perfil desta edição, a Ford importa do
Canadá um Crossover de luxo para competir no seleto
segmento de veículos Premium. Fabricado em Oakville
Assembly Plant, o Edge utiliza a mesma arquitetura do
Fusion, a qual também é compartilhada com o sedã
MKZ, da Lincoln.
Como toda edição, trazemos também as novidades
em lançamentos de automóveis, como a novidade da
Kia, o New Cerato, o utilitário esportivo Tiggo, fabricado
pela estatal chinesa Chery, a Saveiro 2010 e a Ducato,
que acaba de ganhar motor MultiJet.
Por fim, terminamos esse nosso bate-papo mensal na
esperança de mais uma vez agradar a todos. Para a próxima
edição, a da maioridade, a 18ª, prometemos mais conteúdo
de qualidade para o seu aprimoramento profissional.
Essa é a nossa marca e disso não abrimos mão.
Até mais!
O Editor
www.reparacaoautomotiva.com.br
Diretor Executivo
Bernardo Henrique Tupinambá
Diretor Financeiro
Salvador do Nascimento Carvalho
Diretor Comercial
Edio Ferreira Nelson
ANO II - Nº 17 - SETEMBRO DE 2009
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Editor executivo
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Editor-chefe
Silvio Rocha
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Editor
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ENTREVISTA
Setembro de 2009 - Edição 17
www.reparacaoautomotiva.com.br
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Contrato renovado
SINDIREPA-SP e CETESB renovam por mais cinco
anos contrato do PMMVD
Texto: Silvio Rocha
OSINDIREPA-SP -
Sindicato da Indústria
da Reparação de
Veículos e Acessórios do Estado
de São Paulo - e a CETESB -
Companhia ambiental do
Estado de São Paulo - assinaram
em agosto o contrato de renovação
por mais cinco anos do
PMMVD - Programa para
Melhoria da Manutenção de
Veículos Diesel, criado em
1998. Para falar sobre essa renovação
e também dos objetivos
do programa, nosso entrevistado
deste mês é o diretor do SINDIREPA-SP e coordenador do
PMMVD, Antônio Gaspar de Oliveira.
Reparação Automotiva: Fale sobre a renovação por mais
cinco anos do contrato entre SINDIREPA-SP e CETESB
do PMMVD - Programa para Melhoria da Manutenção de
Veículos Diesel.
Antônio Gaspar de Oliveira: A aprovação por mais cinco
demonstra a importância do projeto para a
“
redução de emissão de poluentes. Trata-se
de uma parceria da iniciativa privada junto
com o governo que tem dado muito certo e
que beneficia diretamente a população para
a melhoria da qualidade do ar na Grande
São Paulo. O projeto foi pioneiro e agora é
reconhecido pela sua eficácia, por isso, a
CETESB, que acaba de ser reformulada,
amplia o PMMVD, que contará também
com o envolvimento do Sindimotor -
Sindicato de Remanufaturamento, Recondicionamento e/ou
Retífica de Motores e seus Agregados e Periféricos no Estado de
São Paulo, do SETPESP - Sindicato das Empresas de Transportes
de Passageiros do Estado de São Paulo, do SPURBANUSS -
Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de
Passageiros de São Paulo - e da ANGIS - Associação Nacional dos
Organismos de Inspeção em Segurança Veicular.
RA: Esta é a terceira renovação, firmando contrato de
mais cinco anos. Isso prova que o projeto mostra que é eficaz
para a redução de emissões de poluentes de
veículos diesel?
AGO: Sem dúvida, até o presidente da CETESB, Fernando
Rei, ressaltou, durante a cerimônia de renovação, que o mais
importante no combate à poluição é mobilizar entidades e a própria
sociedade por meio de campanha educativa para conscientização.
Ele também comentou que a contribuição do
SINDIREPA-SP junto ao PMMVD e o desconto na multa para os
proprietários de veículos a diesel que apresentarem o relatório de
conformidade emitido pelas oficinas conveniadas ao programa é a
melhor maneira de reduzir a poluição. Durante a cerimônia de
renovação do programa, o secretário do Meio Ambiente, Xico
Graziano, fez questão de comentar que a população começa a se
sensibilizar com o tema e que, em apenas um mês de campanha
educativa, a CETESB registra, em média, três mil ligações no
Disque Meio Ambiente (0800 11 3560), sendo que 17,4% são
relacionadas a denúncias de caminhões emitindo fumaça preta. A
CETESB vai até criar uma página em seu endereço eletrônico na
internet e um banco de dados para acompanhamento
do PMMVD.
RA: O PMMVD foi criado em 1998 como um programa
de capacitação e acompanhamento permanente de oficinas
mecânicas para diminuir e controlar a emissão de fumaça
preta proveniente dos escapamentos de cerca de 1 milhão
de veículos diesel. Fale sobre a ampliação do PMMVD, que
agora contará também com o envolvimento do Sindimotor,
do SETPESP, do SPURBANUSS e da ANGIS.
AGO: O PMMVD foi criado para capacitar oficinas a realizar
a manutenção em veículos diesel com mais critério, baseada no
regulamento do programa desenvolvido pelo SINDIREPA-SP e
CETESB e o resultado é a redução dos níveis de emissões dos veículos
diesel da frota do Estado de São Paulo, visto que este programa
é válido para veículos com placa do Estado de São Paulo.
RA: Além de reduzir a quantidade de veículos diesel
desregulados em circulação, o objetivo do programa é também
de conscientizar os motoristas e proprietários da
importância da manutenção preventiva. Quem é beneficiado
com a prática do programa de manutenção?
AGO: A conscientização sobre a importância da manutenção
preventiva do veículo a diesel é um ponto
fundamental do PMMVD e o programa
beneficia toda a população que vive na
Grande São Paulo à medida que a qualidade
do ar melhora. Segundo estudo da
USP, 90% das doenças respiratórias são
geradas pela poluição dos veículos.
Reduzir o índice de emissões virou uma
questão de saúde pública. A própria prefeitura
de São Paulo implantou a inspeção
ambiental veicular para reduzir os níveis
de emissões, assim como já ocorre em várias metrópoles no
mundo inteiro.
O PMMVD conta com 150 oficinas
capacitadas para fazerem o diagnóstico e
regulagem dos motores e atendem cerca
de 11.000 veículos por ano, o que corresponde
a 1% da frota diesel registrada que
está estimada em 2 milhões de unidades...
”
RA: Atualmente, quantas oficinas participam do
PMMVD, localizadas em todo o Estado de São Paulo?
Como é feito esse credenciamento e qual a meta em número
de oficinas participantes no final desses cinco anos?
AGO: O PMMVD conta com 150 oficinas capacitadas para
fazerem o diagnóstico e regulagem dos motores e atendem cerca de
11.000 veículos por ano, o que corresponde a 1% da frota diesel
registrada que está estimada em 2 milhões de unidades. A ideia é
expandir esse número de oficinas para facilitar o acesso aos motoristas
Para isso, o SINDIREPA-SP realiza um trabalho junto aos
associados para divulgar os benefícios de fazer parte do PMMVD.
O credenciamento é realizado por meio de um processo de avaliação
para que a empresa atenda às exigências do programa.
RA: O SINDIREPA-SP tem algum trabalho específico
em termos de capacitação de oficinas para entrada
no programa?

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ENTREVISTA
AGO: Tem sim. Há todo um processo pelo qual as oficinas
interessadas devem participar e depois também é feito
acompanhamento periódico, sempre com o aval da CETESB. As
oficinas precisam estar atualizadas com as novas tecnologias que
surgem para oferecer serviço de qualidade aos motoristas. Para
um controle efetivo destas empresas, foi contratado pelo SIN-
DIREPA-SP, o Instituto da Qualidade Automotiva -IQA, que é
responsável pelas auditorias.
RA: Fale sobre os serviços que são executados por
essas oficinas.
AGO: Os serviços executados se referem à regulagem do
motor, troca de filtros, avaliação do sistema de alimentação e
exaustão e reparos necessários que interferem diretamente na
emissão de poluentes do veículo.
RA: Existe um desconto na multa para os proprietários
de veículos a diesel que apresentarem o relatório de conformidade
emitido pelas oficinas conveniadas ao programa.
Na sua opinião essa é a melhor maneira de reduzir
a poluição?
AGO: Sem dúvida, o desconto de 70% na multa estimula os
motoristas de caminhões a cuidarem melhor de seus veículos,
além disso, o PMMVD também conscientizou o motorista sobre
a importância da manutenção preventiva do veículo, como benefício
direto para o seu bolso, já que essa prática é mais econômica
do que fazer a manutenção corretiva.
DA ESQ. P/ DIR.: CÉSAR SAMOS (SINDIREPA-SP), ANTÔNIO GASPAR, EQUIPE CETESB, MÁRIO GUITTI E
JOSÉ PALACIO (IQA)
RA: Faça suas considerações finais sobre o tema.
AGO: Destaca-se aqui o pioneirismo do SINDIREPA-SP e da
CETESB, na criação do PMMVD como ferramenta eficaz e
necessária para reduzir a emissão de poluentes. Com mais de 10
anos de existência, mostrou a sua relevância e tem evoluído na
busca da melhoria da qualidade do ar. É importante que haja
divulgação maciça para a população que pode ser agente fiscalizador,
denunciando por meio do 0800 11 3560 para informar a placa
de veículos a diesel que emitem fumaça preta. Isso é responsabilidade
social para uma vida melhor.
TÉCNICA
Equipamento para o cabeçote
A FPT - Powertrain Technologies - disponibiliza no Brasil a
tecnologia MultiAir, a qual gerencia a entrada do ar admitido
pelo motor cilindro a cilindro e ciclo a ciclo
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Texto: Edison Ragassi
SISTEMA MULTIAIR
Um dos principais objetivos
da engenharia de motores é
desenvolver um trem de
força para os veículos, que obtenha
máximo desempenho, com queima
mínima de combustível e se possível
liberação zero de gases nocivos ao
meio ambiente. E neste sentido os
engenheiros trabalhavam a gestão do
combustível e não mexiam com o ar,
formador da mistura.
Já o italiano Lucio Bernard, percebeu
esta lacuna e criou um equipamento
para ser acoplado ao cabeçote
do motor, seja ele movido a gasolina,
álcool, Flex, GNV ou diesel. Este
invento serve para fazer o gerenciamento
direto do ar admitido, cilindro
a cilindro, ciclo a ciclo e elimina
a borboleta para admissão de ar.
Como controla a quantidade e as
características da carga de mistura
fresca nos cilindros, o MultiAir oferece
como principais benefícios a
redução de emissões e de consumo
de combustível, o aumento de
potência máxima e torque, além de
melhor resposta dinâmica ao veículo.
Como funciona
O sistema MultiAir atua da
seguinte forma: um pistão movido
por um came de entrada mecânico
é conectado à válvula de admissão
por meio de uma câmara
hidráulica, controlada por uma
válvula solenóide on/off normalmente
aberta.
Quando a válvula solenóide é
fechada, o óleo na câmara hidráulica
se comporta como um corpo
sólido e transmite para as válvulas
de admissão o movimento de abertura
imposto pelo came mecânico.
Quando a válvula solenóide é
aberta, o óleo na câmara hidráulica
pode escorrer livremente de volta
para o motor, assim as válvulas de
admissão não seguem mais o came
de admissão e se fecham sob a ação
da mola da válvula. A parte final do
percurso de fechamento da válvula
é controlada por um freio hidráulico
dedicado para garantir uma fase
de assentamento suave e regular
em qualquer condição operacional
do motor.
Segundo João Irineu Medeiros,
diretor de Engenharia de Produtos
da FPT, o MultiAir pode ser utilizado
em qualquer tipo de configuração
de motor, porém seu pleno
rendimento foi conseguido nos
propulsores com comando de 16
válvulas e 4 válvulas por cilindro.
Este sistema será usado em um
motor de 2 cilindros, que está
sendo desenvolvido na Itália e
estréia em automóveis neste
mês de setembro no Alfa
Romeo MiTo.

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CAPA
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Motivação também é segredo de sucesso
Uma equipe motivada não só melhora o ambiente de trabalho como é um atalho para o sucesso
Texto: Fabiana Pimentel
No Brasil, hoje existem
cerca de 5,7 milhões
de empresas. Em um
estudo recente do Instituto
Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), no qual
tratou apenas de empresas
sem contar entidades sem fins
lucrativos e órgãos públicos, o
número de ativas apresentou
um crescimento contínuo
entre 2000 e 2006, passando
de 3,7 milhões para 5,14
milhões. Com relação à quantidade
existente em cada ano,
a taxa média de abertura no
Brasil, nesse período, foi de
16,9%, e 27%, em relação às
que abrem e fecham em
menos de cinco anos.
Sem dúvida, sucesso é o
que todos os empresários buscam
ao iniciar em um determinado
ramo de atividade.
Claro que para atingir o tão
sonhado apogeu nos negócios
a equipe se torna fundamental,
principalmente quando é
necessário lidar diretamente
com o cliente.
A equipe pode ser apenas
um dos alicerces que sustentam
a empresa, mas faz muita
diferença se não existir ou se
WILSON MILERIS É CONSULTOR
ESPECIALISTA EM TREINAMENTO
E MOTIVAÇÃO
FOTO: DIVULGAÇÃO
estiver abalada. Por isso, o
comprometimento dos funcionários
é fundamental para
o crescimento e sucesso do
negócio.
Funcionários desmotivados
e pessoas que não sabem trabalhar
em equipe são comportamentos
que podem refletir
de forma negativa na empresa.
Quem já está há algum tempo
no mercado de trabalho sabe
que, mesmo com alguns conflitos,
duas cabeças pensam
melhor que uma. Mesmo
assim, quem nunca pensou
que preferia trabalhar
sozinho, pois ao centralizar o
trabalho tudo seria melhor e
mais rápido?
Mas a realidade é diferente,
principalmente quando a
empresa prioriza o coletivo. O
importante é saber distinguir
o que é trabalho em grupo do
que é em equipe. Afinal,
equipe quer dizer comprometimento,
pessoas com objetivo
comum que batalham por
uma mesma conquista e respeitam
as características e
competências individuais, ou
seja, um não se sobrepõe ao
outro. Equipe trabalha em
conjunto, aproveitam o que
cada um tem a oferecer, ao
contrário do que acontece em
um grupo sem foco ou objetivo.
"Uma
empresa é uma
entidade registrada,
que tem
CNPJ, mas ela
é composta por
pessoas, então
cada vez que
“
O comprometimento
faz com que a pessoa
ajuste-se às metas
da organização, compartilhe
os valores e
acredite que a
visão e a missão da
empresa são genuínas
nós fazemos
grupos que
não tenham e sinceras...
metas objetivas
é óbvio que
isso interfere diretamente nos
resultados da empresa, por
causa dessa abordagem humana
fica evidente que as pessoas
interferem diretamente nos
resultados das empresas", afirma
o especialista em treinamento
e motivação,
Wilson Mileris.
Não pense que o comprometimento
é apenas necessário
em alguns ramos de atividade,
imagine em uma
equipe de vendas sem entrosamento,
uma equipe médica
sem sintonia e agora pense
como seria o trabalho em uma
oficina que todos os funcionários
apenas se importassem
com suas individualidades?
Um tanto difícil! "O comprometimento
faz com que a pessoa
ajuste-se às metas da organização,
compartilhe os valores
e acredite que a visão e a
missão da empresa são genuínas
e sinceras e que sem essa
compatibilidade não há chance
de cooperar de uma forma
excessiva. Afinal, essa ausência
de comprometimento
tende a minar qualquer esforço
da equipe rumo aos objetivos
que precisavam ser compartilhados",
explica Mileris.
O consultor enfatiza a
necessidade de manter a harmonia
no grupo de trabalho,
na equipe. "O rela-
Wilson Mileris
”
cionamento tem
que ser, qualquer
que seja o tamanho
da empresa, harmonioso.
Onde há
identificação
mútua em que um
apoia o outro e os
princípios de harmonia
são preservados,
as chances
aumentam, quer
dizer as pessoas que não tiverem
afinidades não têm chances
em qualquer quer seja o
grupo, uma família, uma
dupla de trabalho, etc. Se não
houver esse fundamento a
capacidade da equipe fica
enfraquecida e se nós temos
quer ser, na medida do pos-

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CAPA
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sível, alavancadores da diversidade,
cultivar as oportunidades
através de diferentes tipos
de pessoas, independentemente
do tamanho do grupo,
é fundamental que as empresas
ou grupos sociais que se
reúnem para trabalhar tenham
essa visão de que a harmonização
alavanca o crescimento
de todos".
Mantenha o
comprometimento
O empresário tem sua parcela
de responsabilidade na
motivação dos funcionários,
não apenas de forma financeira,
mas através do reconhecimento
do trabalho alheio.
Cabe ao patrão também fazer
com que o colaborador se apaixone
novamente, todos os dias,
pela função e pela empresa. "O
empresário tem que cooperar
de uma forma, não precisa ser
material porque o aspecto
material qualquer recompensa
é um estímulo externo, mas
temporário. Mais dias ou
menos dias você tem que
melhorar esse prêmio sistematicamente,
então não é esse o
caminho, mas a longo prazo
para que haja uma consolidação
de relacionamento é fundamental
que esse empresário
entenda que a motivação, a
harmonia desse ser humano
tem um peso muito grande
nesse resultado final, então
tem que na medida do possível
fazer com que a equipe se reapaixone
pela função todos os
dias. Isso é possível através do
estímulo do relacionamento
entre os departamentos, pois
isso pode ampliar o comprometimento
e a motivação entre
os envolvidos", completa
o consultor.
Radar
Todo empresário tem
maneiras de perceber se a
equipe está desmotivada, seja
em uma atitude ou em uma
conversa franca com todos os
membros do grupo. Ao perceber
qualquer sintoma de insatisfação
ou desmotivação na
equipe, o empresário deve agir
rapidamente para que não haja
reflexo nas metas da empresa.
"As tendências emocionais,
quando falamos em metas
falamos também em automotivação.
Os auto-motivados
são os que manifestam de
forma mais efetiva suas tendências
emocionais que guiam ou
que facilitam o alcance das
metas, eles têm que identificar
nessas pessoas e estimular nelas
a vontade de realização, ou seja,
se esforçar para melhorar ou
satisfazer um padrão de excelência",
diz Mileris.
Currículo
O empresário pode também
escolher futuros funcionários
com facilidade de trabalho
em equipe, o que resulta
numa facilidade de motivação.
"Quando você faz uma
seleção de pessoal você tem
que ter alguma noção de como
é feito, como é construído e
como é que são elaborados os
vencedores. Você tem que
escolher os vencedores, por
isso chamamos de seleção o
processo de filtração. Existem
algumas características que
um vencedor tem que ter, por
exemplo, energia positiva,
capacidade de energizar os
outros, ser contagiante. Não
adianta ser um candidato apenas
bem formado,
isso não
“
vai bastar porque
sabemos
O empresário, o
líder, o chefe, aquele
que tem a missão de
organizar as emoções
humanas dentro da
empresa, não pode
abrir mão da motivação,
caso contrário não
consolida uma equipe...
que 67% das
características
de um profissional
estão
relacionadas à
inteligência
emocional,
não ao aspecto
técnico, não é
o QI, não é a inteligência, não
é ele ter feito um currículo
maravilhoso e sim aqueles que
conseguem ter consciência
social para conviver
em grupo".
Pelo país
Claro que motivos para se
ter uma equipe comprometida
são muitos e é por isso que
muitas empresas priorizam,
cada uma à sua maneira, funcionários
felizes. Não há uma
receita perfeita de como manter
a motivação, mas com certeza,
pequenos gestos podem
transformar os funcionários.
"O empresário, o líder, o
chefe, aquele que tem a missão
de organizar as emoções
humanas dentro da empresa,
não pode abrir mão da motivação,
caso contrário não consolida
uma equipe. Equipes
consolidadas e que são mais
equilibradas conseguem um
nível de felicidade adequado e
tendem a superar melhor os
desafios futuros, sejam quais
forem", explica Mileris.
Com 14 funcionários, a
Berko Centro Automotivo, de
Curitiba, Paraná, mantém
uma relação familiar com seus
colaboradores. "A consequência
do trabalho é o salário e
salário não é motivação. Por
isso, trabalhamos
como se estivéssemos
em família,
mesmo porque a
maioria tem mais
de 10 anos de
empresa. Aqui um
ajuda o outro, até
mesmo em
questões pessoais.
Aprendemos aqui
que quem planta o
bem, colhe o bem.
Dessa forma temos sempre
uma equipe motivada", conta
o gerente, Jefferson
Domingos da Silva.
A ABS Mecânica, de Porto
Velho, Rondônia, compartilha
da mesma opinião da oficina
paranaense, o entrosamento
dos seis funcionários é familiar.
"Motivação reflete com
certeza no sucesso da empresa.
Aqui nós conversamos
com os funcionários, dividimos
problemas, aconselhamos,
falamos inclusive de
assuntos pessoais, quando
percebemos que o funcionário
está triste. Já nas horas mais
tranqüilas, aproveitamos para
descontrair, através de brincadeiras",
afirma a funcionária,
Simone Silva Ramos.
Já em Vila Velha, no
Espírito Santo, a Mitsucar
sorteia prêmios entre os nove
funcionários. "A motivação
está ligada diretamente com o
sucesso da oficina e para manter
o brilho no olhar dos funcionários
sorteamos alguns
produtos e quando temos uma
sobra maior de dinheiro distribuímos
cestas básicas para
os funcionários. Além disso,
fazemos um café-da-manhã
coletivo, onde cada funcionário
traz um alimento e começamos
o dia bem entrosados",
explica o gerente, Adilson
Moreira Martins.
Wilson Mileris
”

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CAPA
Setembro de 2009 - Edição 17
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DICAS DE COMO MANTER A EQUIPE MOTIVADA
Contrate o profissional certo:
Visão de futuro positiva - Quando fazem parte da equipe, pessoas que acreditam que
amanhã vai ser melhor que hoje, essa visão de futuro terá associação direta com a
execução das atividades, ou seja, se a equipe tiver uma visão positiva e assim conseguir
executar qualquer que seja a tarefa, a empresa terá visão + ação, o que pode
alterar a história de sua empresa.
Acompanhar a visão da empresa - Ser compatível com a visão dela, porque a visão de
uma empresa depende muito de como ela se vê hoje e como pretende se ver lá no
futuro, então esse colaborador tem que estar sintonizado com a visão de futuro
da empresa.
Conivente com os valores da empresa - Valores não são aqueles que colocamos no
quadro, como ser ético e honesto, é dar vida a isso, são fundamentos que acabam
fazendo com que as empresas consigam consolidar um grupo vencedor, porque quando
falamos em grupos vencedores nós precisamos de sinergia, que implica em inteligência
emocional.
Inteligência emocional - Inteligência emocional não é fácil desenvolver nas pessoas,
mas é fundamental se quiser ter equipes saudáveis e maduras.
ARTIGO
Sabe aquilo que ninguém faz?
Chegou sua hora de fazer! Parte 01
Uma das maiores dificuldades dos mecânicos, sem dúvida, é a troca da correia
dentada do Fiat Marea. Aprenda passo-a-passo
FOTO: DIVULGAÇÃO
Texto: Daniel Barbosa*
Na era da internet como a
principal ferramenta de
pesquisa para profissionais
de todas as áreas, não há como deixar
de falar de alguns assuntos que
infelizmente só aprendemos na
prática. Uma destas ações que a
convivência diária com o ramo da
mecânica ensina, sem dúvida, é a
troca de correias dentadas e, em
alguns casos, a peculiaridade desta
troca requer cuidados redobrados.
Em uma recente conversa com
alguns mecânicos, percebi a dificuldade
de trocar a correia de um
modelo de carro específico - o
Marea, da Fiat. Eu mesmo já passei
por essa dificuldade, por isso
recorri a uma empresa especializada
na fabricação deste equipamento
e confesso que foi a coisa mais
sensata que fiz. Com eles descobri
alguns segredos importantes,
muito úteis cada vez que aparece
um carro deste modelo para a troca
das correias.
Alguns cuidados devem ser
sempre os mesmos, principalmente
antes de começar a substituição da
correia dentada. Em qualquer circunstância,
desconecte sempre o
cabo massa da bateria, nunca gire o
vibrabrequim ou o comando de válvulas
sem que a correia esteja no
lugar correto, tire as velas de ignição
para aliviar o movimento do motor
e, para finalizar as precauções, a
mais importante dica: Nunca reaproveite
uma correia já removida!
São dicas que parecem óbvias,
mas que os vícios de trabalho nos
fazem pular etapas para diminuirmos
o tempo de trabalho e chegarmos
logo ao resultado final, entretanto
nunca podemos menosprezar
essas ações.
Para remover as correias do
Marea é necessária muita atenção.
O primeiro passo é retirar as
correias auxiliares, a tampa protetora
do esticador, o parafuso da polia
tensora, a polia auxiliar, o protetor
da correia dentada, só depois de
retirar cada uma destas peças, o
profissional deve preocupar-se em
travar o volante do motor. Somente
após a certificação de que este travamento
foi feito corretamente,
pode-se remover a proteção superior
do motor, as bobinas de ignição
e as velas do motor.
A instalação do relógio comparador
no orifício do primeiro cilin-
dro é fundamental para a preparação
do espaço para a nova correia.
Ah, um detalhe importante é em
relação ao êmbolo do cilindro! Ele
deve estar em ponto morto superior
e o marcador do relógio comparador
deve ser colocado no
marco zero. O mancal do segundo
cilindro também precisa ser retirado
e na seqüência uma ferramenta
de travamento deve estar muito
bem colocada no comando de
escape para que o mancal do
comando de admissão do terceiro
cilindro possa ser removido de lá!
*Especialista em mecânica
automotiva e um dos líderes da
Dimension Customs, produtora do
quadro Lata Velha, do Caldeirão
do Huck

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PERFIL
Setembro de 2009 - Edição 17
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PAINEL
Edge, um canadense entre nós!
Crossover de luxo comercializado pela Ford é importado do Canadá
para competir no seleto segmento de veículos premium
Texto: Edison Ragassi
FOTOS: JOSÉ NASCIMENTO
GRANDE, COM MOSTRADORES FÁCEIS
DE VISUALIZAR, O SISTEMA DE SOM
PERMITE CONECTIVIDADE E FUNCIONA
COM COMANDO DE VOZ, MAS NÃO
ESTÁ HABILITADO PARA RECONHECER
A LÍNGUA PORTUGUESA
FRENTE
PARA O EDGE, A FORD ADOTOU A
IDENTIDADE VISUAL DENOMINADA DE
BOLD, O QUAL REMETE A ROBUSTEZ,
ESTE ESTILO TAMBÉM É USADO EM
PICAPES E NO SEDÃ FUSION
LATERAL
Fabricado no Canadá, em
Oakville Assembly Plant,
o Edge utiliza a mesma
arquitetura do Fusion, a qual
também é compartilhada com o
sedã MKZ, da Lincoln. Quando
trabalhava nos Estados Unidos,
o atual presidente da Ford Brasil
e Mercosul, Marcos de Oliveira,
participou do desenvolvimento
deste crossover que caiu no
gosto do consumidor norteamericano.
Apesar de ter origem
canadense, o modelo comercializado
aqui foi preparado para as
condições brasileiras.
Com comprimento total de
4.717mm, 2.824mm de distância
entre os eixos e altura de 1.709
mm, o Edge chama a atenção
pelo seu porte e robustez.
Usa o design denominado
'estilo Bold', onde a dianteira é
marcada pela grade com três
barras cromadas e pelos faróis
quadbeans, os quais avançam
pelas laterais.
Visto de lateral, nota-se que a
cintura é elevada, com área envidraçada
reduzida, caixas de rodas
largas, as rodas de liga leve 18
polegadas usam pneus 245/60
R18 BSW.
Na traseira, aerofólio inclinado,
vidro amplo e para-choque
que combina com o conjunto
das lanternas e porta-malas. As
lanternas usam linhas esportivas,
apelo reforçado pelas duas ponteiras
de escapamento cromadas.
E o porta-malas acomoda 908
litros, ao rebater os bancos a
capacidade é ampliada para
1.970 litros.
No interior, o volante e a
manopla do câmbio são revestidos
em couro, mesma forração
dos bancos do tipo poltrona,
com controles elétricos em
seis posições, memória e
ajuste lombar.
É equipado com ar-condicionado
digital, o qual permite ajuste
de temperatura para motorista
e passageiro. Tem computador
de bordo com diagnóstico e bússola,
ajuste de altura e profundidade
da coluna de direção e controle
de rádio no volante.
O sistema de som multimídia,
que equipa o Edge, foi
desenvolvido em parceria com a
Microsoft e é o Sync, sistema
integrado de comunicação e
entretenimento, com comando
de voz. Ele possibilita conectividade
de celulares via Bluetooth,
iPods e MP3 players.
Mas para usar o comando
vocal é necessário falar inglês,
espanhol ou francês, porque ele
não reconhece a língua portuguesa.
Também tem GPS de
localização, mas o sistema de
mapas não contempla o Brasil.
Ainda tem abertura das portas
com acionamento por teclas,
sensor de estacionamento, acendimento
automático dos faróis,
rebatimento dos bancos traseiros
com acionamento automático
(sistema EasyFold) e porta-malas
com abertura e fechamento elétricos.
O teto solar panorâmico
com acionamento elétrico de
dois estágios (Vista Roof)
é opcional.
O crossover é equipado com
o propulsor Duratec V6 3.5 L,
montado em bloco de alumínio
fundido e cabeçote com quatro
válvulas por cilindro. Entrega
potência de 269 cv a 6.250 rpm e
torque de 34,55 kgfm a 4.500
rpm. A transmissão é automática
de seis velocidades, e o sistema
inteligente AWD funciona com
tração permanente nas quatro
rodas, ele monitora a velocidade
do veículo para adequar o torque
e a tração e garantir estabilidade.
O modelo usa suspensão
independente nas quatro rodas,
com barras estabilizadoras na
dianteira e traseira.
LINHA DE CINTURA ELEVADA, ÁREA
ENVIDRAÇADA REDUZIDA, CAIXAS DE
RODAS LARGAS, RODAS DE LIGA LEVE
18 POLEGADAS PARA REFORÇAR A
ROBUSTEZ DO MODELO
TRASEIRA
VIDRO INCLINADO, LANTERNAS COM
DETALHES CROMADOS, AS DUAS
SAÍDAS DE ESCAPAMENTO DÃO UM AR
ESPORTIVO AO EDGE
PORTA-MALAS
COM CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DE
908 LITROS, AO REBATER OS BANCOS A
CAPACIDADE É AMPLIADA PARA 1.970
LITROS, A TAMPA É ELÉTRICA,
FUNCIONA COM UM TOQUE NO BOTÃO

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PERFIL
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MOTOR
São vários os itens de segurança,
entre eles: seis air bags
(laterais, frontais e de cortina),
cintos de segurança com gerenciamento
de retração, sensor de
posição dos assentos que identifica
a distância do motorista em
relação ao volante e do passageiro
em relação ao painel e regula a
explosão do air bag e a retração
do cinto com base nos dados
coletados, sensor de reconhecimento
do peso do passageiro, que
identifica se é uma criança ou
adulto e determina a intensidade
da abertura do air bag, célula de
sobrevivência com proteção contra
impactos laterais e o exclusivo
sistema "S.O.S. - Sistema de
Alerta Pós-Acidente", que em
caso de acidente destrava automaticamente
as portas, corta o
combustível e aciona as buzinas.
O crossover Edge é um veículo
imponente e oferece muito
conforto para quem dirige e passageiros,
o banco do motorista
tem excelente ergonomia e os
instrumentos do painel são de
fácil visualização.
As soluções tecnológicas utilizadas
no modelo o deixaram
bem estável, pronto para enfrentar
qualquer tipo de curva.
Também ultrapassa lombadas e
valetas de maneira suave, sem
desconforto para os ocupantes. Já
nas manobras em estacionamentos
ou garagens é necessário cuidado.
A inclinação do vidro traseiro
compromete a visibilidade,
CUSTOS DE MANUTENÇÃO
sendo assim os sensores de estacionamento
têm mesmo que ser
equipamento de série.
E o motorzação V6 é de
desempenho exemplar. O motorista
sente um pouco na hora de
arrancar, mas não podemos
esquecer que o carro pesa mais
de duas toneladas e meia.
Depois disso, a preocupação é
em controlar o pé, porque ele
desenvolve velocidade rapidamente.
Por causa do porte e o
bom isolamento acústico, ao
andar a 60 km/h, a impressão é
de que o Edge está quase parado.
Para quem gosta de veículos
grandes, sem abrir mão de conforto
e tecnologia, o Edge atende
às expectativas.
Mesmo sendo um veículo
importado, a Ford preparou
condições especiais para as revisões.
A primeira é recomendada
aos 10.000 km, onde, além dos
itens checados, é trocado o óleo
e respectivo filtro por
R$ 209,70, valor que pode ser
pago em três de R$ 69,90. Já na
quarta revisão, o custo é de
R$ 629,70, também pagos em 3x
R$ 209,90. Neste caso, além do
lubrificante do motor e elemento
filtrante, são substituídos filtros
de combustível, ar, pólen,
velas de ignição e fluido
do radiador.
O Ford Edge versão SEL tem
preço sugerido para venda de
R$ 149.700 e R$ 158.530 com
teto panorâmico.
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .PEÇAS . . . . . . . . . . . . . . .SERVIÇO
AMORTECEDORES DIANTEIROS: . . . . . . . .R$ 445,00 . . . . . . CADA - R$ 260,00
AMORTECEDORES TRASEIROS: . . . . . . . . .R$ 400,00 . . . . . . .CADA - R$ 260,00
DISCOS DE FREIOS DIANTEIROS: . . . . . . .R$ 500,00 . . . . . . CADA - R$ 130,00
FICHA TÉCNICA
FORD EDGE
MOTOR
TIPO: 3.5L DURATEC 35 V6
NÚMERO / DISPOSIÇÃO CILINDROS:
6 CILINDROS EM V A 60O
CAPACIDADE VOLUMÉTRICA (L): 3,5
VÁLVULAS: 24
INJEÇÃO DE COMBUSTÍVEL:
ELETRÔNICA SEQUENCIAL - MULTI
PONTO
TAXA DE COMPRESSÃO: 10.3:1
POTÊNCIA MÁXIMA LÍQUIDA 269 CV
A 6.250 RPM
TORQUE MÁXIMO LÍQUIDO: 34,55
KGFM A 4.500 RPM
COMBUSTÍVEL: GASOLINA
TIPO DE COMANDO: DUPLO, NO
CABEÇOTE, ADMISSÃO VARIÁVEL
TIPO DE ACIONAMENTO DE COMAN-
DO: POR CORRENTE
DIREÇÃO
TIPO: HIDRÁULICA COM PINHÃO E
CREMALHEIRA
TRANSMISSÃO
CÂMBIO: AUTOMÁTICO DE 6
VELOCIDADES
SUSPENSÕES
DIANTEIRA: INDEPENDENTE TIPO
MCPHERSON COM BARRA ESTABI-
LIZADORA
TRASEIRA: INDEPENDENTE COM
TRAILING BLADE, KNUCKLE INTE-
GRADO E LINKS LATERAIS,
SUB-CHASSI ISOLADO,
BARRA ESTABILIZADORA
TRAÇÃO: INTEGRAL
FREIOS
FREIOS A DISCO NAS RODAS
DIANTEIRAS E TRASEIRAS, COM
SISTEMA ABS COM EBD E
ADVANCEDTRAC COM RCS (ROLL
STABILITY CONTROL)
DIÂMETRO DO DISCO: 320 / 325
O DURATEC V6 3.5 L É MONTADO EM
BLOCO DE ALUMÍNIO FUNDIDO E
CABEÇOTE COM QUATRO VÁLVULAS POR
CILINDRO, SUA POTÊNCIA É DE 269 CV E
TORQUE DE 34,55 KGFM
INTERIOR
FORRAÇÃO DOS BANCOS DO TIPO
POLTRONA EM COURO, COM CONTROLES
ELÉTRICOS EM SEIS POSIÇÕES, MEMÓRIA E
AJUSTE LOMBAR.
AMORTECEDOR E FREIO
JOGO DE PASTILHAS DIANTEIRAS: . . . . . .R$ 350,00 . . . . . . . . . . . . . .R$ 65,00
DISCOS DE FREIOS TRASEIROS: . . . . . . . .R$ 400,00 . . . . . . .CADA - R$ 130,00
JOGO DE PASTILHAS: . . . . . . . . . . . . . . . . .R$ 300,00 . . . . . . . . . . . . . . .R$ 65,00
AO TROCAR DISCOS E PASTILHAS, O CUSTO DO
SERVIÇO PARA OS DOIS ITENS É DE R$ 130,00
RODAS
TIPO: LIGA LEVE 18 POLEGADAS
PNEUS:245/60 R18
TANQUE DE COMBUSTÍVEL: 76
LITROS
COMPRIMENTO: 4.717MM
DISTÂNCIA ENTRE-EIXOS: 2.824MM
ALTURA: 1.709 MM
PORTA-MALAS: 908 LITROS
CADA AMORTECEDOR DIANTEIRO DO
EDGE CUSTA R$ 445,00, E O
TRASEIRO R$ 400,00. JÁ AS
PASTILHAS DIANTEIRAS CUSTAM
R$ 350,00 E AS TRASEIRAS R$ 300,00
Colaboraram: Ford Motor Company e Concessionária Ford Sandrecar- São Bernardo do Campo

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EQUIPAMENTO
Setembro de 2009 - Edição 17
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Troca de óleo a vácuo
Nesta edição, alguns fabricantes de máquinas para
troca óleo a vácuo com bons produtos à disposição
no mercado
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Prestovac
Troca de óleo a vácuo Standart 50 litros
As trocas de óleo a vácuo proporcionam um serviço rápido,
limpo e seguro.
Atendem até 99% dos veículos (nacionais e importados)
leves e utilitários.
Texto: Redação
Muito utilizadas hoje em dia em oficinas mecânicas, centros automotivos
e casas específicas de troca de óleo, principalmente por
causa da rapidez que conferem aos trabalhos, as máquinas para
troca de óleo na Fuertes e Mihok Troca de Óleo Ltda. ME, na capital paulista,
do proprietário José Mihok, dividem a preferência com a troca de
óleo convencional, aquela que não requer aparelho e consiste na abertura
do bujão e drenagem do óleo. "Aqui no meu estabelecimento eu faço a
troca dos dois jeitos, a única coisa que não abro mão é de fazer a troca com
o motor bem quente", conta.
O técnico da Prestovac, que fabrica modelos de máquina para troca
óleo a vácuo, Simeão Estelita do Nascimento, lembra que as primeiras
trocas de óleo com este tipo de equipamento aconteceram na Alemanha e
teriam que ser serviços muito rápidos. Sobre o dilema drenar o óleo ou
usar uma máquina específica para essa finalidade, ele, claro, é a favor da
segunda opção e nos conta que "há modelos de carros europeus que já são
projetados para troca de óleo a vácuo", completando que "quem experimenta
a troca com a máquina a vácuo nunca mais pede do outro jeito".
Radiex
Potencializador de limpeza pesada Radiex
Para auxiliar a aplicação dos produtos R-3030 e DTS-403,
Limpa Alumínio e Desincrustante de sílica, a Radiex acaba
de lançar mais um produto, o 'Potencializador de Limpeza
Pesada'. Com capacidade para 100 litros, o equipamento
possibilita a aplicação do produto com uma pressão de
100 libras (aproximadamente 7 bar), sendo ideal para ser
aplicado em empresas de ônibus, concreteiras, transportadoras,
usinas de açúcar e demais empresas que possuem
em sua frota veículos da linha pesada.
www.radiex.com.br
Planatc
Equipamento:
. Modelo Standart;
. Reservatório de 50 litros;
. Possui Vacuômetro;
. Serviço rápido;
. Totalmente limpo;
. Eficiência total;
. Retira óleo do motor em até 3 minutos;
. Dispensa o uso de ferramentas especiais;
. Não necessita o uso de valas, elevadores, rampas
e macacos;
. Não necessita retirar o bujão.
www.prestovac.com.br
TOV-4500
Tira o óleo do motor a vácuo
Utiliza para gerar o vácuo eletricidade 220 volts.
Altura: 1 metro; - Largura: 36 cm; - Prof: 70 cm.
Equipamento:
Equipamento portátil de fácil locomoção, retira através de
vácuo o óleo do motor do veículo de forma rápida e eficiente
pela vareta de nível de óleo. Utilizado também para
uso: marítimo, motocicletas, compressores de ar, uso industrial
e etc.
Funcionamento:
Utiliza para gerar o vácuo, ar comprimido. Após isso, pode
ser removido para o local de uso.
Acompanha:
5 mangueiras de dreno embalagem do produto.
Especificações:
Capacidade de 50 litros;
Vacuômetro de 760 mmHg;
Válvula geradora de vácuo;
Mangueira de sucção 1,5 mts.
- Visualização do nível na parte traseira da máquina.
- Esvaziamento rápido efetuado manualmente.
www.planatc.com.br

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OFICINA VERDE
Setembro de 2009 - Edição 17
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Dá-lhe chuva!
Além de ser de graça, a água da chuva pode ajudar
a economizar até 60% e também torna sua empresa
em ambientalmente correta
FOTO: DIVULGAÇÃO
Texto: Fabiana Pimentel
FOTO:JOSÉ NASCIMENTO
Como todos já devem ter
percebido ultimamente a
chuva não tem dado muita
trégua, pelo menos nas regiões sul
e sudeste do País. Algumas vezes,
em um único dia, chove o equivalente
para um mês, são metros e
mais metros cúbicos de água que
são derramados do céu. Agora,
imagine se essa água toda pudesse
ser utilizada, quanto seria possível
economizar em água potável e,
assim, contribuir para a melhoria
do meio ambiente.
Em uma oficina mecânica, a
água da chuva pode ser utilizada
em diversas atividades como na
lavagem das peças, o que substituiria
o uso da água tratada pela
SISTEMA DE CAPTAÇÃO DA AUTO MECÂNICA SCOPINO
que a natureza nos presenteia,
além disso, nos banheiros, principalmente
nas descargas, a água da
chuva é uma boa opção, afinal, em
seis segundos de acionamento são
gastos cerca de 10 litros de água
por descarga. Um adulto necessita
de pelo menos dois litros de água
por dia, em um acionamento de
apenas seis segundos é possível
gastar toda água que uma pessoa
poderia beber em cinco dias.
Algumas oficinas já possuem
esse sistema de captação, como no
caso da Auto Mecânica Scopino, já
mostrada em nossa edição nº 4, que
faz uso da chuva para lavar peças e
ativar as descargas dos banheiros.
De modo artesanal, o sistema utiliza
a água da chuva
para as atividades que
não necessitam de
água potável.
Por outro lado,
também existem algumas
empresas que já
comercializam esse
sistema de acordo com
a necessidade da
empresa. Como é o
caso da Supergreen, que disponibilizou
o sistema para uma loja autorizada
Peugeot. Segundo o diretor da
loja, a unidade foi construída e projetada
para economizar água e energia.
Após a instalação do sistema, em
épocas de grande volume de chuva,
a economia de água potável chega
até 60%. "A iniciativa surgiu devido
ao alerta da imprensa, ONGs e de
entidades de classe vêm desenvolvendo
sobre a possibilidade de no
futuro termos problemas por falta
de água e as novas técnicas da construção
civil nos permitiu desenvolver
esses projetos sustentáveis que
podem minimizar esses problemas
para as próximas gerações com
economia e qualidade dos serviços",
destacou.
Benefícios
A água de chuva, conforme a
FILTROS VORTEX: ECONOMIA DE ATÉ 60%
Norma ABNT 15527, só deve ser
usada em ambientes urbanos para
fins não-potáveis, isto é, não deve
ser usada para beber, banho, lavagem
e cozimento de alimentos,
por exemplo.
Em áreas urbanas, esta água
pode ser utilizada em banheiro (descarga
de vasos sanitários); regas de
hortas e jardins; lavagem de pisos,
quintais e automóveis. Já em áreas
industriais, além dos usos
semelhantes a edificações em
ambiente urbano, recomenda-se
para resfriamento de caldeira e
extrusoras, lavagem de peças, dentre
outras aplicações.
Não importa de que maneira
seu sistema de captação é feito, seja
ele industrializado ou artesanal, o
importante é saber que além de
economizar água, sua empresa
colabora com o meio ambiente.
ALGUNS DOS SISTEMAS ENCONTRADOS NO MERCADO
Filtros Vortex (WFF) - Eles são instalados no ponto de união da tubulação que drena a água da chuva de diversos condutores verticais,
sendo, portanto mais eficiente. Utilizam um princípio original de filtragem que garante grande eficiência, separam a água de chuva de
impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, com mínima perda de água e exigência de manutenção mínima. Para áreas de telhado de até
200 m² (WFF 100), até 500 m² (WFF 150) e até 3.000 m² (WFF 300). Os filtros captam cerca de 90% da água, filtram partículas de até
0,28mm, possuem qualidade superior, com fabricação em aço inox (elemento filtrante) e carcaça de polipropileno, não apresentam redução da
seção da tubulação, evitando entupimentos e a instalação/manutenção são extremamente fáceis.
Filtros de Descida - São instalados diretamente na tubulação de descida dos telhados. Com seu princípio original de filtragem, separam a
água de chuva de impurezas como folhas, galhos, insetos e musgo, que seguem pelo tubo normalmente. O equipamento filtra áreas de telhado
de até 150 m², capta cerca de 90% da água, filtra partículas de até 0,28mm, tem qualidade superior, com fabricação em aço inox ou cobre
e não há nenhuma obstrução na seção da tubulação com fácil instalação devido ao seu encaixe telescópico, não exige mão-de-obra
especializada e pode ser instalado em construções existentes. Além disso, apresenta baixa necessidade de manutenção, pode ser conectado a
qualquer reservatório e disponível nos diâmetros 75, 80 e 100 mm.
Filtros Flutuantes de Sucção - São instalados na tomada de água da bomba que faz a captação da água do reservatório para alimentar os
pontos de consumo. Filtram impurezas que porventura ainda estejam no reservatório, garantindo a qualidade da água e evitam problemas com
a bomba. Pode ser usado independente do pré-filtro, e também para água de reuso ou de poços. Pode ser adaptado a qualquer bomba.
Nenhuma resistência extra de sucção é causada através da superfície maior do filtro com este filtro fino. Isto significa que a bomba pode
desenvolver sua melhor eficácia. Filtra partículas de até 0,3mm. O flutuador esférico permite que o ponto da sucção acompanhe o nível de
água e assegura que a água seja captada onde está mais limpa: logo abaixo da superfície. Acompanha válvula de retenção. Acompanha
mangueira flexível em diversos comprimentos. Filtro em aço inox, bóia em polietileno. Disponível em diversas bitolas, para diferentes vazões.
Kits de Interligação - Realizam de forma automática o abastecimento do reservatório de água de chuva em caso de estiagens prolongadas
ou consumo acima da capacidade de captação. Uma bóia de nível detecta o baixo nível de água no reservatório e aciona uma válvula magnética,
que se abre permitindo a entrada de água da rede pública. Os kits são compostos de torneira, mangueira, acionador de descarga (válvula
solenóide), conector e bóia de nível. Possui bocal separador para evitar contato de água de chuva e água de rede opcional. Pode ser instalado
tanto dentro como fora do reservatório e tem fácil instalação, requer apenas ponto de água da rede e ponto de elétrica (para acionamento da
bóia e da válvula solenóide). Disponível em diversas bitolas para vazões de 2,64 m³/h até 34,92 m³/h.

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Ano II - Nº17 - Setembro 2009
Passo-a-passo para troca de óleo
e limpeza no sistema
DHB ensina a maneira correta de executar essas tarefas
A cada 40.000 km devemos
efetuar a limpeza do
sistema e trocar o óleo do
sistema de direção.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
Que óleo devo usar?
Como devo trocar o óleo?
Deixe a mangueira do
retorno solta.
Enquanto um técnico
abastece o reservatório com
óleo, outro esterça o volante de
batente a batente com o
veículo ligado.
Fabricante . . . . . . . . .Tipo de óleo hidráulico
Shell . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .Donax TM
Texaco . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TEXAMATIC B
Petrobras . . . . . . . . . . . . .LUBRAX OH 49 TDX
Ipiranga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .TIPO A
Esso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .ATF DEXRON II
Tutela . . . . . . . . . . . . . . . . .IDRAULICAR AP 51
Nós podemos utilizar qualquer tipo de óleo tipo "A" para
direção hidráulica. Mas temos que ter o cuidado de jamais
misturar óleos de fabricantes diferentes.
Após ser consumido em torno
de 2,5lt, paramos de esterçar o
volante, desligamos o veículo e
reconectamos a mangueira
de retorno.
Completamos o nível e executamos um teste de rodagem.
Após verificamos se não tem vazamentos.
Para efetuarmos a troca de óleo
e limpeza do sistema, indicamos
a substituição do reservatório de
óleo para os modelos onde não é
possível efetuar uma limpeza
perfeita do elemento filtrante.
Quando da troca ou reparação de componentes do sistema hidráulico tais
como bombas e mecanismos devemos executar os passos descritos acima.
Nosso encarte Dicas Técnicas deste mês traz como de costume informações para o
seu aprimoramento profissional.
Neste espaço, único do gênero feito a partir de Dicas de empresas do setor, você vai encontrar um
conteúdo cada vez mais elaborado de acordo com as suas necessidades.
*Colaborou: DHB
DICAS TÉCNICAS
Este mês, a DHB ensina o passo-a-passo para a troca de óleo e limpeza no sistema e a Labortex mostra
os procedimentos para aplicação do batente do Ford Ecosport.
Para finalizar, a IKS ensina a regulagem automática dos cabos de embreagem e diagramas de
sincronismo para motores Citroën, Peugeot e Renault, enviadas pela Gates.

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Nº17 - Setembro 2009
Aplicação do batente - Ford Ecosport
Nesta dica, Labortex ensina os procedimentos para aplicação do batente no Ford Ecosport
Asuspensão dianteira da EcoSport é independente, McPherson,
com braços em A inferiores e buchas horizontais, montados em
um quadro auxiliar. Utilizam molas helicoidais com compensação
de carga lateral e amortecedores pressurizados com "stop" hidráulico. A
barra estabilizadora de 18 mm independente tem buchas antideslizantes.
Já o conjunto traseiro é semi-independente, do tipo (eixo de torção),
com correção de convergência em curvas. As molas são montadas sob
assoalho e os amortecedores são pressurizados. O isolamento do amortecedor
traseiro tem montagem externa à carroceria e tipo dual path.
Revisões e manutenções preventivas do sistema estão indicadas no
manual do proprietário. Siga o procedimento para verificação do conjunto
e para eventuais trocas de componentes.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
1) O primeiro passo para a manutenção do sistema é verificar o estado da
suspensão. Para isso, antes de elevar o carro e iniciar a desmontagem, verifique
com a ajuda de uma alavanca se existem folgas nos componentes.
Analise, também, o estado de conservação dos guarda-pós que protegem os
pivôs, os terminais de direção e as juntas homocinéticas. Caso encontre algum
destes protetores avariado, providencie a sua substituição.
2) Agora com o veículo no elevador e com as rodas ainda instaladas, faça
uma verificação de folgas nos braços axiais, terminais de direção e coxins do
amortecedor, movimentando as rodas como se fosse retirá-las do veículo. Em
seguida, é a vez dos rolamentos de roda.
Para verificá-los, gire as rodas e, com elas em movimento, veja se não
existem vibrações na mola de suspensão. Este procedimento ajuda a diagnosticar se uma possível
queixa de vibração é resultante de um rolamento danificado ou de outros componentes, tais
como: pneu com a banda de rodagem avariada ou bolhas, rodas tortas ou sem balanceamento,
freios com trepidação, etc.
Obs.: Antes de retirar as rodas, verifique se os pneus têm identificação do sentido de
rotação. Caso não possuam, faça uma marca para identificá-los e assim evitar a montagem no
sentido diferente do que estavam rodando anteriormente. Se não for necessário realizar o
balanceamento nas rodas, é recomendado marcar a posição antes da retirada, utilizando como
referência a posição do bico de ar do pneu.
3) Verifique, antes de retirar os amortecedores, o estado de conservação
da coifa e demais componentes do sistema. Inicie soltando a porca que fixa a
bieleta do estabilizador. Cuidado, pois nela há um furo sextavado, onde deve
ser utilizada a chave allen 5 mm para auxiliar a remoção. O próximo passo é
soltar o flexível de freio desencaixando-o dos suportes de fixação. Em seguida,
solte os parafusos que fixam o amortecedor na manga de suspensão e na manga de eixo e, com
o auxílio de um martelo de borracha, faça a retirada da base do amortecedor da manga de eixo.
4) Utilize um arame e amarre o conjunto da manga de eixo, evitando que
o peso do componente force os flexíveis do freio.
5) O próximo passo é soltar a parte superior do amortecedor. Remova a
barra de rigidez para facilitar o acesso aos parafusos que
fixam o coxim na lataria do veículo. Lembre-se de segurar o
amortecedor antes de retirar o último parafuso de fixação.
Obs.: Na hora da montagem do conjunto, verifique a
posição correta de colocação do coxim do amortecedor,
assinalado por uma seta que sempre deve apontar para a frente
do veículo (5a). Outra marcação existente no coxim é um ressalto, que deve coincidir
com o furo existente na lataria do veículo (5b).
6) Após a retirada do conjunto da suspensão do veículo, fixe-o em uma
bancada para facilitar a desmontagem e substituição dos componentes.
Aproveite e faça uma nova inspeção verificando o guarda-pó, calço de mola e
o rolamento do coxim superior. Instale a ferramenta para encolher a mola e
solte a porca de fixação superior do amortecedor. Este procedimento irá facilitar a remoção do
coxim após a compressão da mola. Comprima a mola e retire os componentes do conjunto.
7) Caso seja necessário, substitua o calço da mola para evitar ruídos após
a instalação do conjunto no veículo. Este componente evita o contato metal
com metal entre a mola e o suporte de fixação do amortecedor.
Obs.: Após retirada a mola, verifique se a mesma não está com a pintura
descascando ou com marcas de batidas entre os elos. Se necessário, substitua o componente.
A mola também deve ser substituída a cada duas trocas de amortecedor ou a cada 80 mil Km.
8) Verifique o rolamento superior da torre do amortecedor, que deve girar
livremente. O guarda-pó tem um papel muito importante na vida útil do amortecedor,
que é protegê-lo contra as impurezas, que podem riscar a sua haste e
prejudicar o seu funcionamento. Outro componente que deve ser verificado é o
batente, que serve como uma mola auxiliar e evita pancadas bruscas no caso do amortecedor
chegar ao final de curso.
Importante: Verifique sempre o código do produto antes da montagem no veículo, garantindo
assim a correta substituição do componente. O certificado de garantia deve ser preenchido no
ato da aplicação do componente no veículo.
Vale lembrar: A etiqueta de identificação do produto também deve ser colada no certificado
de garantia.
9) Faça o procedimento de equalização do amortecedor antes de sua montagem,
aplicando o movimento de trabalho no componente até que este realize o
curso de maneira uniforme. Após a equalização, é recomendado deixar o amortecedor
sempre em pé.
10) Fixe o amortecedor em uma morsa para a montagem do kit de reparo,
que faz parte do conjunto.
Obs.: Ao montar o batente, lembre-se que a posição correta é a do furo
maior junto com a base do amortecedor.
11) Lubrifique a região de encaixe entre o rolamento e o coxim do amortecedor
com vaselina, para facilitar a montagem das peças e encaixe o guardapó
com o batente, finalizando a montagem do kit de reparo com uma porca de
pressão nova.
12) Para o perfeito assentamento da mola após a montagem do conjunto,
retire o encolhedor de molas soltando um pouco de cada lado até que a mola
esteja completamente livre.
13) Verifique a posição correta para a montagem, conforme indicação no
coxim (seta). O procedimento para a instalação é o inverso da desmontagem,
iniciando pela parte superior do conjunto (fixação do coxim na lataria).
14) Após a fixação da parte superior do conjunto na lataria do veículo, solte o
arame que está amarrando a manga de eixo para fixá-la novamente ao amortecedor.
É recomendado o uso da pneumática apenas para encostar os parafusos,
aplicando o aperto final sempre com uma ferramenta adequada.
15) Instale o flexível de freio nos suportes e fixe a bieleta do estabilizador.
Lembre-se de utilizar a chave allen para a correta fixação do parafuso
da bieleta.
16) Ao instalar a roda, lembre-se da posição marcada para não perder o
balanceamento (esse procedimento só deve ser usado caso não exista a
necessidade de balancear as rodas). Na sua fixação é recomendada a colocação
dos parafusos sempre de forma cruzada.
17) O procedimento para a substituição dos componentes da suspensão é
o mesmo em ambos os lados. Para finalizar, instale a barra estabilizadora e
aperte os parafusos.
*Colaborou: Labortex

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Nº17 - Setembro 2009
Regulagem automática dos
cabos de embreagem
Ajuste automático dos cabos
*Colaborou: IKS

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Nº17 - Setembro 2009
Diagramas de sincronismo para motores
Citroën, Peugeot e Renault
*Colaborou: Gates
www.pranaeditora.com.br
Prána Editora & Marketing Ltda
Jornal Reparação Automotiva
Rua Pedro de Toledo, 129 - 10º andar
CEP 04039-030 - Vila Clementino
São Paulo - SP
Fone: 11 5084-1090
Jornalista Responsável
Silvio Rocha – MTB: 30375
Departamento Comercial
comercial@reparacaoautomotiva.com.br

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ARTIGO
Setembro de 2009 - Edição 17
www.reparacaoautomotiva.com.br
A inspeção ambiental pode trazer
o cliente para a oficina
FOTO: DIVULGAÇÃO
* Texto: César Samos
Este ano, foram os carros mais
novos, a partir de 2003, que
passaram pela inspeção
ambiental veicular da Prefeitura de
São Paulo. Em 2010, o programa será
expandido para toda a frota. A
Cetesb, que foi totalmente reformulada
e se tornou a Companhia
Ambiental do Estado de São Paulo,
também pretende estender a inspeção
para todas as cidades paulistas.
A proposta ganha força até em
âmbito federal por meio do
Ministério do Meio Ambiente, que
vê a medida favorável para redução
de emissões de poluentes. Tudo indica
que será um caminho sem volta.
Até o motorista começa a se conscientizar
da importância da inspeção.
Em meio a muitas controvérsias,
o programa da Prefeitura de São
Paulo começa a ser respeitado e,
sabendo da importância dessa medida
para o setor da reparação de veículos,
o SINDIREPA-SP criou o
Programa de Seleção de Oficinas
para Atendimento Pré e Pós-
Inspeção Ambiental Veicular, que já
possui mais de 100 oficinas credenciadas
da Grande São Paulo.
Além gerar prestação de serviços
direto ao consumidor, a entidade cria
uma excelente oportunidade para as
oficinas que desejam oferecer avaliação
aos seus clientes para pré e pósinspeção.
Neste momento de tantas
dúvidas, o dono do carro necessita
conhecer como funciona a inspeção
e quer saber se seu veículo será aprovado.
É nessa hora que a figura do
mecânico de confiança ganha força
para cativar o cliente, explicando
como funciona todo o processo. Para
isso, é fundamental visitar uma estação
de inspeção e se informar sobre o
assunto. Além disso, o reparador
deve também ter equipamentos para
análise de gases atualizados e acreditados
pelo INMETRO.
Claro que mesmo assim não dá
para garantir 100% que o cliente vai
ser aprovado na inspeção. Há muitas
variáveis que podem afetar o resultado,
como combustível adulterado,
que pode pôr a perder toda a avaliação
feita na oficina. Podem surgir outros
fatores que interferem no resultado
durante a inspeção, mas, de qualquer
forma, a implantação do programa é
muito positiva e o setor de reparação
de veículos deve orientar o consumidor
e mostrar que não se trata de nada
complicado e que cuidados simples
podem fazer toda a diferença. Os
reparadores precisam desmistificar e
acabar com a impressão de que o
dono do carro tem de fazer manutenção
e que é algo desagradável. Pelo
contrário, ele estará cuidando do seu
bem, além reduzir o consumo de
combustível e diminuir os níveis de
emissão. É preciso mostrar o lado
positivo e incentivá-lo, com informações
e orientações.
* Diretor técnico do
SINDIREPA-SP - Sindicato da
Indústria de Reparação de Veículos e
Acessórios do Estado de São Paulo - e
sócio da Oficina Mecânica do Gato
LANÇAMENTO
SUV da China
Chega ao mercado brasileiro o utilitário esportivo Tiggo, ele é
fabricado pela estatal chinesa Chery, a empresa asiática
comercializou 360 mil carros em 2008
FOTO: DIVULGAÇÃO
Texto: Edison Ragassi
As fabricantes asiáticas de
automóveis trabalham
para vender seus produtos
globalmente, e o Brasil, tem
importância fundamental nesta
estratégia de consolidação
de negócios.
Tanto que, a montadora chinesa
Chery, uma empresa estatal,
iniciou em agosto operações
no País. O primeiro modelo
comercializado por aqui é o
SUV Tiggo.
Em princípio, o que mais
chama a atenção no Tiggo, é o
preço sugerido para venda
R$ 49.900. Nas dimensões, o
carro tem 4.285mm de comprimento,
1.765mm de largura,
altura de 1.705 mm e distância
entre os eixos de 2.510 mm. O
compartimento de bagagens
oferece capacidade para 520
litros, e com os bancos rebatidos
chega
a 1.965L.
Entre os equipamentos de
série, o modelo é equipado com
ar-condicionado, direção
hidráulica, vidros elétricos nas
quatro portas, rodas de liga leve
aro 16", faróis de neblina, air
bag duplo, rack, som com CD
player e entrada para MP3 e plataforma
telemática, traz ainda,
sistema de freios ABS com EBD
nas quatro rodas.
Usa suspensão independente
tipo McPherson, com barras
estabilizadoras, molas helicoidais,
amortecedores pressurizados
e braços com quatro pontos
na parte traseira.
O motor é o ACTECO 2.0 a
gasolina, desenvolvido pela própria
empresa, com 16 válvulas e
sistema de injeção multiponto
eletrônica digital sequencial, o
qual produz potência de 135 cv
e torque de 18,2 kgfm a 4.500
rpm, a transmissão é mecânica
com tração dianteira 4x2.
Segundo Luis Curi, CEO da
Chery Brasil, a empresa já mantém
em estoque peças de reposição
para a manutenção do veículo.
Estes itens também podem
ser importados da China, ou do
Uruguai, onde os veículos
são montados.
Neste início de trabalho, eles
possuem 30 lojas distribuídas
pelas principais capitais brasileiras,
das quais, quatro estão instaladas
na Grande São Paulo, e
grandes cidades do interior paulista.
Até o final de 2009, serão
55 revendas em 14 estados, e em
2010, o mercado brasileiro terá
mais de 70 pontos de venda
da fabricante.
O planejamento da empresa
prevê que, até o final deste ano,
outros três modelos fabricados
pela Chery sejam comercializados
no Brasil, e os técnicos da montadora
chinesa já iniciaram estudos
para identificar se é viável a instalação
de uma fábrica no país.
* Assista a versão em vídeo
www.pranatv.com.br

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MERCADO
Setembro de 2009 - Edição 17
www.reparacaoautomotiva.com.br
Fiat lança portal para reparadores
Fabricante amplia ações voltadas aos independentes
e cria portal para atingir público específico
Texto: Edison Ragassi
FIAT LANÇA O PORTAL WWW.REPARADORFIAT.COM.BR E DESENVOLVE VÁRIAS AÇÕES PARA OS REPARADORES INDEPENDENTES
Está incorporada na cultura
do brasileiro, enquanto o
carro está na garantia, o
proprietário leva este veículo para
fazer as revisões e manutenções na
concessionária. Passado este período,
o automóvel vai para o mercado
independente e isso ocorre por
vários motivos que vão desde os
custos, passando por confiança e
praticidade.
Conhecedora desta característica
do mercado nacional, a Fiat
Automóveis realiza várias ações
com os reparadores independentes,
pois considera estes profissionais
importantíssimos para seus
negócios de pós-vendas.
"Acreditamos no reparador como
um parceiro da montadora e da
sua rede de concessionárias e, por
isso, estamos aperfeiçoando o
contato direto e também o suporte
técnico para este profissional, a
fim de facilitar o seu trabalho",
explica o gerente de P&A e
Marketing de Pós-Vendas da Fiat
Automóveis, Virgílio Silva.
Em junho do ano passado a
reportagem do jornal Reparação
Automotiva acompanhou na
fábrica da montadora em Betim
(MG) um curso promovido para
os reparadores independentes de
todo o país.
Dando sequência a estas
estratégias, a fabricante de
veículos lançou o portal
www.reparadorfiat.com.br. Nele o
profissional da reparação encontra
as seguintes informações:
Manutenção fácil - dicas de
reparo passo-a-passo por veículo
e/ou sistemas de todos os veículos
Fiat produzidos no Brasil com
data retroativa a partir de 2007.
Palestras - material e calendário
do ciclo de palestras Fiat, que
já treinou mais de 40 mil profissionais
em todo o país nos últimos
dois anos.
Dicas - informações impor-
tantes sobre assistência técnica e
reparos rápidos.
Comparativos - neste item, o
profissional terá acesso aos comparativos
de Peças Genuínas Fiat e
outras produzidas no mercado
independente. Por meio de testes,
explicações detalhadas e outros
conteúdos, o profissional de oficina
poderá saber o que uma peça
produzida com especificação diferente
da solicitada pelo fabricante
pode causar em um veículo.
Casos de sucesso - lugar onde
o reparador poderá relatar e trocar
experiências de sucesso no
trabalho com automóveis.
Notícias - as principais novidades
da fabricante em um
único lugar.
Fale conosco - Canal de
comunicação direto com a fábrica
de Betim (MG) por meio da central
de relacionamento Fiat, que
conta com profissional exclusivo
para atendimento ao reparador.
Segundo Virgílio Silva, estudos
mostraram que no país trabalham
cerca de 200 mil reparadores independes,
"nossa expectativa é de
atingir com o portal 40% destes
profissionais até o final de 2009 e
assim crescer os negócios destes
reparadores com a rede Fiat", enfatiza
o gerente.
Junto com o portal, para
incentivar os reparadores, a montadora
também lançou a campanha,
"Clássicos Fiat", uma ação de
pós-vendas com toda a rede de
concessionárias, que vai distribuir
mais de 22 mil prêmios e um
carro 0 km.
A mecânica é a seguinte: a
cada R$ 100,00 em compras de
peças ou acessórios genuínos Fiat,
o reparador recebe uma Turbina
(moeda virtual da campanha) para
concorrer instantaneamente aos
prêmios. Os mesmos R$ 100,00
também dão direito a um cupom,
que será utilizado para concorrer
ao prêmio da promoção, um Fiat
0 km, que será sorteado dia 21 de
dezembro. O ganhador do carro
poderá escolher entre cinco
modelos da montadora: Mille
Way Economy, Palio ELX 1.4,
Siena ELX 1.4, Strada Fire 1.4 e
Fiorino Furgão 1.3.
Com duração de três meses, a
campanha começa em 1º de
setembro, com final previsto para
30 de novembro.
* Assista a versão em vídeo
www.pranatv.com.br

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ZF Lemförder equipa novo
veículo da General Motors
A divisão ZF Lemförder
Tecnologia de Chassis para
Veículos, localizada em Sorocaba
(SP) e pertencente ao Grupo ZF,
vai equipar com exclusividade o
novo modelo da General Motors, o automóvel
Agile. Terminais de direção e articulações de suspensão,
essenciais para o conforto, segurança e
dirigibilidade do veículo começaram a ser fornecidos
em julho para o lançamento da montadora. O
novo fornecimento da ZF Lemförder para a General
Motors deverá aumentar em cerca de 10% a produção
de terminais da direção e articulações de
suspensão da divisão. Nas versões hatcback e
sedã, o Agile deverá chegar ao mercado nacional
no último trimestre do ano.
IQA atualiza programa para
certificação de pastilhas de freio
O IQA (Instituto da Qualidade
Automotiva), organismo de certificação
acreditado pelo Inmetro, criado
e dirigido pela Anfavea, Sindipeças,
Sindirepa e outras entidades do setor, atualizou
seu programa de certificação de pastilhas de freio
automotivo. Agora, o fabricante poderá solicitar a
certificação de uma ou mais famílias do produto,
um diferencial até o momento inexistente no mercado
brasileiro. O objetivo do IQA é estimular a
indústria a mostrar os requisitos de qualidade e
segurança para o consumidor, preparando-se antecipadamente
para o processo de certificação que
poderá se tornar compulsório para todas as
pastilhas de freio nacionais ou importadas.
Panambra apresenta Alinhador
Computadorizado de Rodas
Beissbarth EASY 3D
A Panambra traz com exclusividade
para o Brasil o verdadeiro Alinhador
Tri-dimensional de Rodas através de
imagem, com tecnologia "stereo
CCD", uma avançada solução portátil
para alinhamento de rodas. O equipamento
é simples de operar, móvel e
extremamente compacto, e pode ser
utilizado em vala, rampa ou elevador adequado ao
serviço de alinhamento de rodas. O Easy 3D é a combinação
perfeita de confiabilidade e precisão, graças
às tradicionais câmeras stereo CCD Beissbarth, que
garantem um serviço rápido, de altíssima precisão e
baixo custo de manutenção. Para terminar, na edição
nº 16, de agosto de 2009, seção Equipamentos, publicamos
erroneamente o site da empresa. O endereço
correto da Panambra é www.panambra.com.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
MTE-Thomson patrocina palestras para
Guarda Civil Metropolitana de São Paulo
Dando continuidade ao programa de
apoio à GCM (Guarda Civil
Metropolitana de São Paulo), além
do curso de alinhamento e balanceamento
já ministrado anteriormente,
a MTE-Thomson realizou
mais três ações direcionadas. No dia 26 de agosto, no
Departamento de Mecânica e Logística da GCM, e no
dia 27, com duas palestras ministradas para aproximadamente
sessenta coordenadores de bases de
atendimento da GCM. Para o dia 28 de setembro já
está agendada a palestra sobre injeção eletrônica, direcionada
aos mecânicos da GCM e já está sendo programado
um curso completo também.
Affinia traz novidades ao mercado
Apresentando Evandro Silva (foto) como seu novo
gerente de Vendas, profissional que será responsável
por key accounts da empresa nas regiões
Sul e Sudeste do país, a Affinia fabricante e distribuidora
de peças para reposição automotiva,
localizada em Osasco, recebeu a recertificação do Instituto da
Qualidade Automotiva, IQA. A empresa foi certificada pela
primeira vez em 2003, e o certificado é válido por dois anos. Para
completar, como parte do seu plano de desenvolvimento, a Affinia
Group, empresa fabricante e distribuidora de peças para reposição
automotiva, inaugurou uma nova planta para produção de freios e
distribuição de peças na cidade de Juarez, no México.
Rede Bosch Service implanta programa
mundial de melhoria contínua nas oficinas
A Bosch dá início, em setembro, à implantação do
programa Bosch Service Excellence em todas as
oficinas credenciadas da Rede Bosch Service no
Brasil. Este programa mundial da Bosch tem por
objetivo capacitar as oficinas da rede nas áreas de
gestão da empresa, alinhar e padronizar o atendimento. Aqui no
Brasil, o pontapé inicial será dado por cursos de Atendimento ao
Cliente e Gestão Financeira, a serem aplicados pelo Serviço Nacional
de Aprendizagem Comercial (Senac). O conteúdo dos treinamentos
está sendo desenvolvido em conjunto pela Bosch e pelo Senac, considerando
as diretrizes do Bosch Service Excellence e a experiência
do Senac, referência nacional em educação profissional.

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Inflação do Carro tem a maior alta do ano
A Inflação do Carro, calculada pela
Agência AutoInforme, teve alta de
0,85% em agosto, a maior do ano. É a
confirmação da tendência de alta iniciada
no mês passado, depois de três
meses em baixa. No acumulado do ano
a inflação é menor: 0,48%. O balanceamento (+ 6,2%) e
o alinhamento (+ 5%) foram os itens da cesta que mais
subiram no mês. Também tiveram altas expressivas a
correia dentada (+ 4,8%) e a pastilha de freio, que subiu
4,32%. O item que mais caiu de preço foi a lona de freio,
com - 2,1%. Filtro de óleo, bateria e óleo de motor também
figuram entre os serviços e peças que mais
perderam preço em agosto.
Sindipeças está preocupado com o impacto
do aumento do aço
As empresas associadas ao Sindipeças manifestam
seu desagrado com relação aos anunciados
aumentos nos preços do aço, de cerca
de 13%, a vigorar já este mês. Essa ação
atinge vários setores industriais e os repasses para os
preços serão inevitáveis, atingindo diretamente o consumidor
final de bens duráveis, como automóveis,
máquinas e eletrodomésticos. Tais aumentos ocorrem
num momento delicado, em que a economia começa a
dar os primeiros sinais de recuperação, principalmente
em virtude dos estímulos positivos concedidos pelo governo
federal (redução de taxas de juros, desoneração fiscal,
ampliação de prazos de pagamento, por exemplo).
RioParts 2009 deve reunir
140 empresas e 15 mil visitantes
A Diretriz - empresa paranaense com 42
anos de tradição no setor - promove a
primeira edição da RioParts 2009 - Feira
Internacional da Indústria de Autopeças e
Reparação Automotiva - entre os dias 30 de
setembro e 3 de outubro no Rio de Janeiro. Mais de 140
empresas vão expor seus produtos e oferecer seus serviços.
A Diretriz aposta que cerca e 15 mil pessoas visitarão o evento.
A realização da feira no Rio de Janeiro, que responde por
quase 10% da frota brasileira, é um indicativo de bons negócios
em função da importância que o estado tem para o mercado
nacional.
Serviço:
Rio Parts Feira Internacional da Indústria de Autopeças
e Reparação Automotiva
De 30 de setembro a 3 de outubro (4ª a 6ª das 14 às
21 horas, sábado, das 13 às 19 horas)
Local: Riocentro
Informações: www.feirarioparts.com.br
Livina ganha irmão descolado
Monovolume Livina X-Gear lançado pela
Nissan é voltado para aquelas famílias que
os integrantes surfam, mergulham, andam
de skate, mas não abrem mão de conforto
e requinte. O apelo esportivo foi realçado
pelos novos para-choques com grandes áreas centrais e
molduras na cor preta e prata nas partes inferiores, entre
outras soluções.
O X-Gear é comercializado com motorização Flex 1.6 16V e
1.8 16V, transmissão manual ou automática. A versão de
entrada tem preço sugerido de R$ 51.700, a intermediária
custa R$ 57.900 e topo de linha R$ 63.700, todas saem de
fábrica com ar-condicionado, vidros elétricos e direção elétrica
com assistência variável.
Delphi aumenta portfólio e lança
bobinas e cabos de ignição
A Delphi apresenta para seus clientes, complementando
seu portfólio de soluções completas
para o mercado de reposição, três
bobinas de ignição que atendem a mais de
40 aplicações em modelos de veículos das
plataformas Audi, Citroën, Ford, Peugeot,
Volkswagen e Seat. Os códigos referentes
aos produtos são CE20118 (foto), CE20119
e CE20120. A Delphi também lança no setor
sete novos cabos de ignição para atender
clientes como Fiat, Ford e Volkswagen.
Utilizando sua tecnologia exclusiva, a
empresa aumenta seu portfólio de soluções
completas e oferece cobertura para mais de
quinze aplicações.
Projeto Educação Continuada prevê
novas palestras
O cronograma do Projeto Educação Continuada
prevê novas palestras em empresas paulistas
de reparação de veículos para atualização e
aprimoramento do profissional da reparação automotiva. A
seguir, você confere a programação do mês de novembro.
Normalização Técnica /
Certificação da Qualidade /
Regulamentação de Oficinas
Palestrante: Salvador Parisi
Data
Cidade
19/11 Laranjal Paulista
Palestra Técnica - MTE-Thomson
Tema: Injeção Eletrônica
Palestrante: Salvador Parisi
Data
Cidade
12/11 Cerquilho
30/11 Paraibuna
ASEBRASIL realiza teste de certificação
Depois de adiar o teste de certificação que
aconteceria em 16 de agosto em virtude da preocupação
com a disseminação do vírus
Influenza A (H1N1), causador da doença conhecida
como gripe suína, o Instituto ASEBRASIL
realizou em 13 de setembro em 24 cidades
brasileiras o teste de certificação para profissionais da
reparação automotiva. Inscreveram-se para participar do teste
2.820 pessoas. Dos inscritos, 12,7% possuem 1º grau, 76,1%
2º grau e 11,1% curso superior. Desse montante, 2,4% eram
mulheres e 97,5, homens. Curitiba foi a cidade com o maior
número de inscritos, 120, seguida por São Paulo, 110. Por fim,
o teste mais procurado foi o de reparo de motor, com 729 pessoas.
Mais informações: www.asebrasil.com.br.
Acervo Renault promove exposição de
arte em São Paulo
Está em cartaz até 15 de dezembro a exposição
"Uma Aventura Moderna - Coleção de Arte
Renault", no MAC USP Ibirapuera. A exposição
traz uma seleção de 96 obras - pinturas,
desenhos, esculturas e recortes - produzidas e
adquiridas entre 1967 e 1985 por meio de um
sistema pioneiro de mecenato criado à época
pela empresa. A mostra integra o calendário oficial
do Ano da França no Brasil, uma iniciativa
conjunta dos governos francês e brasileiro para promover o
intercâmbio cultural entre os dois países. A curadoria é da historiadora
Ann Hindry, à frente do acervo Renault desde 1996,
e a entrada é gratuita.

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ESPECIAL
Setembro de 2009 - Edição 17
www.reparacaoautomotiva.com.br
Reciclagem de veículos começa a
ser discutida no país
No entanto, o Brasil vai precisar buscar uma orientação, se a reciclagem
terá como foco o meio ambiente ou o combate à fraude
Textos: Silvio Rocha e Karin Fuchs
Desmanches a céu aberto,
altos índices nas estatísticas
de furtos e roubo de veículos
e comércio ilegal de peças automotivas
fazem parte da realidade brasileira
há muito tempo. O presidente
do Sindirepa-SP (Sindicato da
Indústria de Reparação de Veículos e
Acessórios do Estado de São Paulo),
Antônio Carlos Fiola, explica o porquê
que algumas iniciativas no
passado para a adoção de um modelo
de reciclagem no país não vingaram.
"A legislação ainda tem muitos
entraves para dar baixa de veículos.
Seria necessário mudar a lei. Hoje,
um carro que se envolveu em acidente
com vítima, por exemplo, fica
com implicação legal e a baixa do
mesmo pode levar anos, enquanto o
processo judicial perdurar. Não é à
toa que há muitos carros parados
nos pátios das prefeituras, o trâmite
ainda é muito lento. Além disso, em
qualquer país do mundo as taxas são
mais caras para veículos antigos e a
rigorosidade de manutenção preventiva
é maior, já no Brasil é exatamente
o contrário".
Fiola expõe a opinião do
Sindirepa-SP sobre o tema reciclagem
de veículos. "A reciclagem de
veículos deve levar em consideração
a questão ambiental, principalmente.
Contudo, o projeto deve ser estudado
e amplamente debatido antes que
entre em vigor. É um assunto delicado
que merece todo o cuidado. O
Sindirepa-SP busca orientar as
empresas associadas sobre as boas
práticas e também a conscientização
para adoção de processos que visam a
PARA FIOLA, DO SINDIREPA-SP, A RECICLAGEM DE
VEÍCULOS DEVE LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A
QUESTÃO AMBIENTAL
FOTOS: DIVULGAÇÃO
reduzir o impacto ambiental gerado
pelo setor da reparação de veículos.
Há uma preocupação muito grande
com essa questão. Por isso, o
Sindirepa-SP desenvolveu projeto
voltado à redução de impactos
ambientais nas oficinas. Quanto à
reciclagem de veículos, ainda não
temos conhecimento de um projeto
concreto, o importante é que haja um
envolvimento de toda a cadeia da
reposição automotiva e que a reciclagem
seja feita dentro de normas e
tenha acreditação do INMETRO,
assim será possível ter um programa
ecologicamente responsável".
Em nome do setor de autopeças,
Sergio Alvarenga, diretor do
Sindirepa-SP, em evento promovido
pelo Certa (Centro de Referência
Técnica Automotiva) e realizado em
meados do mês de junho na sede do
Cesvi Brasil (Centro de
Experimentação e Segurança Viária),
na capital paulista, afirmou que "a
posição da indústria não está fechada
sobre a questão da reciclagem de veículos.
Houve um ensaio nesse sentido
no passado, em 1997, mas agora o
momento é outro. O Brasil vai precisar
buscar uma orientação, se a reciclagem
terá como foco o meio
ambiente ou o combate à fraude.
Acredito que para isso a sociedade
tem que se manifestar".
Ainda sobre o assunto, o presidente
do Sindirepa-SP destaca dois
focos que devem ser amplamente
analisados: a preocupação com o
meio ambiente (maneira correta de
descontaminação de materiais) e o
destino das peças de segurança,
que não podem ser recolocadas
no mercado.
"A questão do meio ambiente
deve ser o principal fator a ser levado
em consideração, assim como acontece
na Europa. É por essa linha que o
Brasil deve seguir, pois será necessário
implantar um programa que dê a
destinação correta das peças, assim
como já é feito com óleo lubrificante
que tem legislação específica e controle
da ANP (Agência Nacional do
Petróleo). Deve haver um sistema de
rastreamento das peças, bem como
deverá existir um órgão para acreditar
e fiscalizar todo o processo".
Segundo Fiola, há várias maneiras
de combater o comércio ilegal de
autopeças no Brasil, uma delas é a
certificação compulsória acreditada
pelo INMETRO (Instituto Nacional
de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial).
"Já existe um grupo de fabricantes
do Sindipeças (Sindicato Nacional da
Indústria de Componentes para
Veículos Automotores) que começou
o estudo de alguns componentes e a
ideia é, com o tempo, expandir para
todas as peças de reposição. A reciclagem
de veículos também pode ajudar
a combater o comércio de autopeças,
desde que seja feito um trabalho
muito bem estruturado e que o projeto
tenha acreditação de um órgão
como INMETRO", conta.
Por fim, o presidente do
Sindirepa-SP comenta a razão de o
Brasil ainda não ter um modelo de
reciclagem veicular, diferente do que
acontece na Espanha e Argentina, que
têm modelos próprios de reciclagem.
"Ainda não temos um modelo
definido para adotar. Esses países
estão mais avançados. Há muito para
fazer, é preciso estudar e avaliar um
projeto que seja coerente com a nossa
realidade, assim como acontece em
outras áreas, como a inspeção
ambiental veicular que já existe em
muitos países e só agora começa a ser
implantada no país".
Iniciativas no Brasil
Tanto em Brasília como em São
Paulo, dois projetos tratam o tema
reciclagem. Um deles, de autoria de
Reinaldo Nogueira (Projeto de Lei
4538/08), proíbe que carros considerados
como perda total sejam desmontados
e suas peças vendidas.
Assim, o carro segurado só poderá
ser vendido como sucata. Já o projeto
do deputado estadual Vanderlei
Siraque (nº 13.546/09) visa a legalizar
o funcionamento de estabelecimentos
comerciais de desmonte de
veículos automotores no Estado de
São Paulo. Pelo projeto, as autopeças
usadas e recondicionadas destinadas
à comercialização deverão ser gravadas
com os 17 caracteres integrantes
do número do chassi do veículo
(VIN) em baixo relevo.
Segundo o diretor de operações
do CESVI Brasil, José Aurélio
Ramalho, também existe uma premissa
para que seja criada uma lei
RAMALHO, DO CESVI BRASIL, DIZ QUE O
ASSUNTO É DISCUTIDO NO CENTRO DESDE 2001

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ESPECIAL
específica que aborde a reciclagem de
veículos no país. "Desde 2001, o
assunto é discutido no CESVI, vêm
sendo desenvolvidos trabalhos e estudos
dos modelos adotados em outros
países e chegamos à conclusão de que
o projeto é viável, inicialmente com
veículos cedidos pelas seguradoras".
Entre os benefícios, destaca
Ramalho, estão: redução da poluição
por meio da remoção correta e des-
O MODELO ARGENTINO
tino dos componentes dos veículos
em desuso; economia com a venda
de peças reutilizáveis e os sociais,
com a redução de roubos e furtos de
veículos que alimentam o comércio
ilegal de peças. "E como um projeto
paralelo, poderia ser criado o seguro
popular, com apólices verdes, na
reutilização de peças recondicionadas
ou seminovos em veículos sinistrados",
sugere.
Com o objetivo de combater o comércio ilegal de peças, provenientes
de roubos e furtos de veículos, principalmente na época da crise
econômica Argentina, entre 2002 e 2003, em que as estatísticas dessa
criminalidade triplicaram em comparação a 2001, o Governo iniciou
uma operação que visava ao controle dos desmanches e a maioria
deles fechou as suas portas.
Com a legalização de centros de tratamentos de peças, as estatísticas
apontaram uma redução de 70% no número de roubos e furtos de veículos e os desmanches
legalizados passaram a produzir 250 mil peças automotivas mensalmente.
E foi exatamente nesta época que o CESVI local colocou em prática o projeto de um centro
de reciclagem, o CESVIAUTO. Seguindo o modelo espanhol de triagem
(desconta-minação de materiais, análise de reutilização, reciclagem e estoque/vendas),
são cerca de 200 veículos reciclados mensalmente, porém, como diferencial, na
Argentina a legislação não permite que a própria seguradora faça todo o trâmite. Quem
o faz é o próprio segurado.
Fabián Pons (foto), do CESVI Argentina, explica que o centro trabalha com oito companhias
de seguros e a forma de indenizá-las é a concessão de 40% proveniente do
lucro com as vendas de peças, sendo 25% à vista e 15% em notas de crédito para consumo
em serviços e itens de reposição. Este foi o formato encontrado, uma vez que não
são todas as companhias que têm a mesma forma de reconhecer uma perda total.
De acordo com ele, o negócio, além de ser lucrativo, proporciona um faturamento anual
de US$ 2,5 milhões ao ano, é imensurável quando analisadas as reduções das estatísticas
de furto e roubo de veículos, extremamente onerosas para companhias de seguro
e segurados.
Setembro de 2009 - Edição 17
O MODELO ESPANHOL
ROUBOS E FURTOS
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Fruto de uma legislação sobre o destino de veículos fora de circulação,
na Espanha, desde 2002, o CESVI e a Mapfre mantêm um
centro específico para este fim. Segundo Ignacio Juárez Pérez
(foto), da CESVIMAP, o país tem uma frota de 35 milhões de veículos,
a maior parte (22 milhões) de passageiros, sendo que apenas
entre 2007 e 2008 mais de 1,8 milhão deixaram de circular.
Com um potencial de desmanche de 15 mil veículos ao ano, sendo
que no CESVIMAP são reciclados 3 mil anualmente, já que o interesse é a
desmontagem para a venda de peças e materiais e não a estocagem de produtos,
os veículos que ali chegam passam por três processos: descontaminação de
materiais, análise de reutilização, reciclagem e estoque/vendas (com capacidade
para 22 mil contêineres).
Já na parte de vendas, ela é feita a partir de um estoque real, em que o cliente
escolhe as peças desejadas, faz seu pedido por telefone ou internet e, mediante
o pagamento e comprovante via fax, elas são entregues em menos de 24 horas
ou em até dois dias para localidades mais distantes. Com garantia de um ano
para o consumidor final e de seis meses para demais clientes, não são todas as
peças comercializadas, principalmente as que estão diretamente relacionadas à
segurança.
Atualmente, a Mapfre tem uma frota de 100 milhões de veículos segurados, o
que, segundo Pérez, lhe confere a posição de maior seguradora da Espanha. Vale
salientar que as peças recuperadas pelo CESVIMAP não são destinadas à
reparação de seguros.
Segundo o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), anualmente são roubados
cerca de 380 mil automóveis no país e praticamente a metade (200 mil)
são recuperados. Os prejuízos estimados são de cerca de R$ 700 milhões.
RECICLAGEM NO BRASIL
Estimativas do Sindinesfa (Sindicato do Comércio Atacadista de Sucata
Ferrosa e Não-ferrosa) apontam que apenas 1,5% da frota nacional fora de
circulação, com uma média de mais de 20 anos de idade, é reciclada. Uma
média bem acima do ideal, estimada na faixa dos 10 anos de idade.
Comparando o Brasil com os Estados Unidos ou com a Europa, em que a
reciclagem chega a 95% da frota em descarte, o que fazemos por aqui é
irrisório, principalmente porque não há uma legislação especifica que incentive
a reciclagem.
FOTOS: DIVULGAÇÃO
ARTIGO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Trabalhabilidade
Texto: Fauzi Timaco Jorge*
João foi demitido há alguns
meses. Tem 23 anos de idade e
é solteiro. Não completou o
segundo grau. Trabalha desde
os 16 anos na mesma profissão:
mecânico de automóveis. Seu
último salário corresponde à
média do setor para o cargo. Já
gastou muita sola de sapato procurando
uma nova colocação.
José foi demitido há alguns
meses. Tem 23 anos de idade e é
casado. Formou-se mecânico em
uma escola técnica de sua cidade
natal. Trabalha desde os 16 anos na
mesma profissão: mecânico de
automóveis. Seu último salário
corresponde à média do setor para
o cargo. Mesmo desempregado,
José iniciou um curso a distância
de especialização em transmissão
automática. Já participou de três
processos de entrevista previamente
agendados e deverá
escolher entre as opções que
foram apresentadas por cada um
dos entrevistadores.
Sem entrar no mérito das
razões que levaram às demissões,
perguntamos, à luz dos relatos
contidos nos dois parágrafos
acima: o que há de diferente entre
João e José? O casamento? Sorte?
A experiência prática? Nada disso.
A diferença reside naquilo que
alguns, há algum tempo, chamavam
de "empregabilidade".
Aprendi a denominar este diferencial
por "trabalhabilidade", porque
retrata melhor as condições contratuais
que envolvem uma prestação
de serviço, nem sempre com
vínculo empregatício, ante as relações
entre o capital e o trabalho
prevalecentes em nosso sistema
econômico. Trabalhabilidade é
uma característica predominante
naqueles que investem em suas
competências e habilidades, razão
primeira da existência de um contrato,
qualquer que seja a forma
desta contratação, entre um proprietário
de um empreendimento
e um prestador de serviço. Há
uma relação direta entre a quantidade
e qualidade destas habilidades
e as reais possibilidades de
"aluguel" desta força de trabalho
(porque, no fundo, nós, assalariados,
alugamos efetivamente nossa
força de trabalho àquele que
necessita de nossos serviços, não
é mesmo?).
Trabalhabilidade é, sobretudo,
uma permanente disposição e preparação
para solucionar problemas
e obter resultados. Se a disposição
é manifestada após a contratação -
por isto toda contratação representa
um risco para o contratante -
a preparação é observada por uma
análise cuidadosa do "folheto" do
candidato - o seu curriculum vitae
ou, simplesmente, currículo - e
durante uma entrevista, formal ou
informal, com o responsável pela
contratação, para uma comprovação
das competências e habilidades
listadas no currículo e avaliação das
potencialidades do candidato ante
as expectativas de solução de problemas
e alcance dos resultados
esperados.
Em tempos "bicudos", em que
impera incerteza sobre o futuro
próximo, desenvolver a trabalhabilidade
é uma atitude sábia. Qual
seria a sua escolha, entre o João ou
o José aqui relatados, para entregar
a um deles o "bilhete azul" da
incontornável dispensa, se isto lhe
fosse pedido?
*Economista e professor
da UNIP

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www.reparacaoautomotiva.com.br Setembro de 2009 - Edição 17
Auto Mecânica Scopino promove palestra
Com o tema Manutenção Preventiva, tradicional oficina realiza evento para cerca de 50 clientes
Texto: Redação
FEIRAS & EVENTOS
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
SCOPINO: PALESTRA PARA CERCA
DE 50 PESSOAS
No último dia 29 de agosto, aproximadamente
50 clientes da Auto Mecânica
Scopino participaram de uma palestra
com o tema "Manutenção Preventiva", ministrada
pelo administrador da oficina e professor,
Pedro Luis Scopino. Durante cerca de duas
horas, Scopino comentou e demonstrou com
exemplos de situações reais a importância da
manutenção preventiva. Os clientes presentes
receberam brindes promocionais e informativos sobre a Manutenção
Preventiva, dicas sobre a inspeção ambiental, as preocupações com a ecologia
e a sustentabilidade adotadas no dia-a-dia da oficina. Após a palestra os
participantes visitaram as dependências da oficina. O evento contou com o
apoio de: MTE-Thomson, Valeo, SYL, Sabó, Delphi, Dayco e Power Clean,
e com os promotores da DMC.
EVENTO CATARINENSE PROPICIA
BONS NEGÓCIOS
14ª Edição do Encontro Estadual de
Automecânicas de Santa Catarina
Nos dias 28 e 29 de agosto na cidade de
Balneário Camboriú, no Estado de Santa
Catarina, aconteceu a 14ª Edição do
Encontro Estadual de Automecânicas de
Santa Catarina, movimento este que já
ocorre há 11 anos no estado. Além de informações
no evento o participante encontrou diversas oportunidades de bons
negócios na feira com mais 30 expositores com produtos e serviços, assim
como novas ideias de negócios para o empresário ampliar sua gama de produtos
a serem oferecidos aos seus clientes. No dia 28 de agosto, marcando o
primeiro passo do NEA-SC quanto ao movimento de Sustentabilidade
ambiental, foram entregues os certificados para as primeiras empresas com
conformidade ambiental do setor no estado. O evento contou com um
público de 950 participantes entre eles caravanas dos Estados do Mato
Grosso, Alagoas, Rio Grande do Norte e São Paulo.
MTE-Thomson participa da 3ª
Convenção Ecocar
A MTE-Thomson, além de ser uma das
empresas patrocinadoras do evento, promoveu
também cinco palestras sobre o seu novo sensor
lambda planar em uma das cinco salas de treinamento
disponíveis para os participantes. Cada
patrocinador tinha também um estande onde
MTE-THOMSON PARTICIPA
DA ECOCAR
podia receber clientes e demonstrar seus produtos. Com a participação de
aproximadamente 400 pessoas, o objetivo do encontro, que acontece a cada
dois anos, foi levar conhecimento de novos produtos, serviços e aplicações
para os participantes. Durante o dia, houve também uma palestra motivacional
com André Ortiz, e a Ecocar ofereceu um almoço para todos os participantes
do evento.

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ARTIGO
Por dentro das normas
Texto: José Palacio*
FOTO: DIVULGAÇÃO
Você conhece as normas que
regulamentam a área da reparação?
Se não, é importante
ficar atento a elas de acordo com o
segmento, porque apontam não só
como deve ser o reparo, mas ajudam
também na qualidade do serviço, nos
aspectos legais, éticos, ambientais,
entre outros, trazendo maior segurança
para os profissionais, oficinas e
clientes. Não digo que é necessário
decorar cada norma. Mesmo porque
o Comitê Brasileiro Automotivo da
ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas) tem mais de 500
normas técnicas para o setor automotivo,
abrangendo automóveis,
reparação de veículos e emissões veiculares.
Mas é de fundamental
importância ter conhecimento sobre
elas, principalmente àquelas que exigem
determinados equipamentos de
reparo e regem sobre a segurança
do trabalho.
Por exemplo, temos a norma
NBR 14481 - Diagnóstico e
Reparação em Motores Ciclo
Otto, que aponta que a inspeção e
manutenção dos veículos, no que
se refere às emissões de gases e
poluentes, devem obedecer a
Resolução Conama nº 7, que exige
o uso do aparelho analisador de
gases. Se a oficina não segue ou
desconhece a regulamentação, o
veículo que passou pelo serviço
simplesmente não será aprovado
na inspeção veicular ambiental.
Já na parte de equipamentos e
ferramentas, as normas recomendam
- e em alguns casos exigem - a
utilização de equipamentos específicos
para cada tipo de reparo, como a
obrigatoriedade do equipamento
para sangria de freios que substitui
todo o volume de fluido contido no
sistema, conforme NBR 14778.
Na parte de diagnóstico e reparo,
as normas também destacam o
cuidado nas verificações de todos
os componentes ligados à segurança
como suspensão, amortecedores,
bandejas, pivôs, barras de direção
e terminais, catalisador para
emissões, sistema de alimentação
de combustível para economia, sistema
de arrefecimento, entre
outros. Além disso, há normas que
recomendam utilização das informações
técnicas para reparo e utilização
de equipamentos para cada
modelo de veículo conforme as
especificações do fabricante.
Outro ponto importante: as
normas, para cada segmento, recomendam
sobre o atendimento das
portarias de números 397 e 3214 -
NR 6 (norma regulamentadora),
que dispõe sobre a preocupação
com os equipamentos de proteção
individual, ou seja, segurança
no trabalho.
O não-cumprimento de normas,
como as citadas, pode ser arriscado
para a empresa, porque a
mesma deixará de ter valiosos instrumentos
na defesa de seus interesses
contra eventuais ações judiciais,
fiscalizações, além de não proteger a
saúde dos funcionários. Assim
como o motorista pode ser multado
ao descumprir qualquer regulamento
de trânsito, os proprietários das
oficinas podem sofrer autuações ou
multas ao descumprirem regulamentações.
Os processos de certificação
realizados pelo IQA atestam
que a empresa efetua o reparo conforme
as normas, já que os requisitos
exigidos são baseados nas mesmas.
Por exemplo, para o escopo
'sistema de freios', as auditorias são
realizadas com base na NBR 14778
e assim por diante, ou seja, a oficina
só é certificada se estiver dentro das
exigências das normas para cada
área. É uma segurança para a empresa
e para o consumidor.
*Auditor do IQA - Instituto da
Qualidade Automotiva -
jose.palacio@iqa.org.br
LANÇAMENTO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Ducato ganha motor MultiJet
Com um propulsor menor, a van da Fiat ficou mais potente,
econômica e emite baixos índices de poluentes
Texto: Edison Ragassi
AFiat equipou seu veículo
comercial, o Ducato com o
propulsor MultiJet, o qual
alcançou muito sucesso na
Europa. Este motor é o novo F1A
2.3L MultiJet turbodiesel intercooler,
o primeiro da FPT -
Powertrain Technologies brasileira
com esta tecnologia.
O sistema é considerado uma
evolução do common rail, que funciona
com duas injeções, uma
pequena, inicial, e uma maior, principal.
O MultiJet permite que três a
cinco múltiplas injeções substituam
a principal, o que resulta numa combustão
mais gradual e completa. Isso
se deve ao maior controle sobre as
pressões e temperaturas desenvolvidas
no interior da câmara e ao melhor
aproveitamento do ar introduzido
no cilindro.
Além disso, é um motor compacto,
leve, pesa 20 kg menos que
seu antecessor, já que usa cabeçote
de alumínio e também oferece
excelente desempenho com baixos
índices de consumo e emissões
de poluentes.
A versão anterior usava 2,8 litros
de capacidade cúbica, enquanto que
no MultiJet, a capacidade é menor
2,3 litros. Ele entrega 127cv de
potência a 3.600 rpm e torque de
30,7 kgfm a 1.800 rpm. Por ter uma
curva de torque praticamente plana
entre 1800 rpm e 2800 rpm, o motor
trabalha a maior parte do tempo na
faixa de eficiência máxima, ainda usa
acelerador eletrônico Drive by wire.
A Fiat comercializa o Ducato
com direção hidráulica, faróis com
regulagem de altura, desembaçador
com ar quente, freio a disco nas quatro
rodas e porta lateral corrediça do
lado direito, nas versões Minibus, o
Tacógrafo Digital é de série. Na lista
de opcionais figuram: ar-condicionado,
vidro traseiro térmico nos veículos
de passageiro, faróis de neblina,
parede divisória com janelas,
porta traseira com vidro nos veículos
de carga, portas traseiras com abertura
de 270 graus e janela lateral
corrediça na terceira fila.
O Ducato é oferecido em oito
opções de carroceria: Furgão Cargo
com chassi curto e teto baixo (7.5m³
de espaço), preço sugerido de
R$ 70.730, já o Ducato Furgão
Cargo com chassi longo (9m³ de
espaço), sai por R$ 74.220. O
Maxicargo com teto alto e chassi
curto com 10 m³ de espaço sai por
R$ 78.600, já a opção topo de linha
da versão furgão Ducato Maxicargo
com teto alto e chassi longo, tendo
12m³ de espaço tem preço sugerido
de R$ 80.230. Na versão passageiro,
de entrada sai por R$ 78.470, com
teto alto e chassi intermediário. Esta
mesma opção, com nove lugares, sai
por R$ 80.910, com teto baixo e
chassi intermediário. E o Minibus
para 16 passageiros custa R$ 86.100,
e com teto alto e chassi alongado sai
por R$ 93.150.
* Assista a versão em vídeo
www.pranatv.com.br

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ALTA PERFORMANCE
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FOTOS: DIVULGAÇÃO
Fiat investe nas competições
Linea com motor turbo transformado em carro de competição e monoposto
que estreia o propulsor FPT são algumas das novidades do Racing Festival
Texto: Edison Ragassi
i
,
,
Na Europa, a Fiat
Automóveis promove
várias competições
com seus modelos
de linha. Seguindo o exemplo
do que é feito lá fora, a
fabricante de veículos instalada
em Betim (MG) prepara no
Brasil o Racing Festival.
Apadrinhada pelo piloto brasileiro
da Ferrari, Felipe Massa,
a competição reunirá duas categorias
de carros: a Fórmula
Future Fiat, direcionada aos
pilotos que saem do kart, o
Trofeo Linea, e uma competição
de motos chamada de 600
Super Sport.
O Trofeo Linea será disputado
com o sedã fabricado no país
Linea. Ele chega como uma
nova opção da categoria de
CLEDORVINO BELINI E O PILOTO FELIPE MASSA NA APRESENTAÇÃO DAS COMPETIÇÕES
MONOPOSTO E LINEA: FÓRMULA FUTURE FIAT E TROFEO LINEA, RESPECTIVAMENTE
carros de turismo.
Para ser transformado em
um modelo de competição, o
Linea recebeu novo ajuste de
suspensão, o qual privilegia o
desempenho, ganhou amortecedores
importados próprios para
este fim e as molas também
foram recalibradas.
O motor original T-Jet desenvolve
152 cv, o do Trofeo
Linea chega a 215 cv, porque a
turbina e o intercooler são
maiores que os dos comercializados
nos modelos de rua.
E o câmbio Sadev de 6 marchas
com trocas sequenciais
também é um modelo fabricado
para competição.
Já na Fórmula Future Fiat,
voltada para jovens pilotos que
saem do kart, os monopostos
são importados da França. Esta
categoria correrá com os motores
FPT fabricados em Curitiba,
os quais ainda não são utilizados
em veículos de rua. O objetivo
da Fórmula Future Fiat é proporcionar
uma boa escola nos
fórmulas para que eles cheguem
ao exterior com experiência em
carros de última geração.
Os carros serão equipados
com pneus PZero da Pirelli,
mesmo modelo utilizado
em outros campeonatos na
América Latina
A engenharia da Fiat
Automóveis e FPT- Powertrain
Technologies usarão estas competições
como laboratório para
desenvolvimento de peças e
lubrificantes, entre outros itens.
As expectativas da Fiat são as
melhores possíveis. "A Fiat tem
uma longa história nos campeonatos
de automobilismo. Temos
DNA esportivo, controlamos
equipes como a da Ferrari,
Maseratti e Alfa Romeo e temos
ainda uma longa tradição com a
família Massa, pois eles participavam
de campeonatos promovidos
pela Fiat. Participar do
Racing Festival traz grande
visibilidade para a marca,
além de podermos testar e
desenvolver novas tecnologias
na pista", afirma o presidente da
Fiat para a América Latina,
Cledorvino Belini.
O evento tem início previsto
para abril de 2010 e deve passar
por seis Estados, promovendo
um total de 12 corridas
na temporada.

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ARTIGO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Quando a idade do veículo aumenta,
a manutenção diminui
Texto: Antônio Carlos Bento*
Afrota brasileira está estimada
em 27,8 milhões de veículos,
segundo Estudo da
Frota Circulante do Sindipeças, dos
quais 20 milhões (63%) possuem
mais de cinco anos de idade.
Considerada uma frota relativamente
nova com idade média de
nove anos, o problema incide justamente
nas condições dos veículos.
O motorista espera que o veículo
dure para sempre. Não tem o
hábito de fazer manutenção preventiva.
O mais preocupante é que o
descuido aumenta à medida que o
veículo tem mais idade, o que é
muito pior, pois é justamente com o
uso e o desgaste que a manutenção
se torna essencial.
A pesquisa realizada pelo GIPA,
órgão internacional especializado em
pós-venda, revela que em cada 10
carros até dois anos sete fazem
manutenção preventiva, já em veículos
com idade entre 10 e 15 anos apenas
quatro em cada 10 são cuidados
de forma preventiva. A soma dos
veículos que não fazem manutenção
com idades entre 10 e 15 anos totaliza
mais de 5 milhões de unidades,
volume superior à frota circulante de
automóveis dos Estados do Rio de
Janeiro, Minas Gerais e Bahia, que
equivale a 4,9 milhões.
O maior problema da falta de
manutenção é que o veículo pode
colocar em risco a vida dos ocupantes
e de outras pessoas, sendo um fator
determinante que pode contribuir
para que acidentes graves aconteçam.
O motorista deve se preocupar com
as condições de seu veículo para
garantir até a sua própria segurança
no trânsito.
Entre os principais problemas
encontrados estão conservação ou
fixação deficiente das correias, limpador
e lavador do parabrisas danificados,
folga ou falhas no pedal da
embreagem, lâmpadas dos faróis
principais fora de funcionamento e
vazamento de óleo.
Gastos maiores também podem
ser evitados se o motorista não esperar
pelo defeito. Uma correia dentada
custa, em média, R$ 150, mas, se
não for trocada no tempo correto e
arrebentar, pode gerar problemas no
motor que levam a um prejuízo de
até R$ 4 mil.
Como forma de sensibilizar o
dono do carro mostrando os benefícios
da manutenção preventiva para
garantir um veículo seguro para trafegar
e reduzir as emissões de
poluentes e consumo de combustível,
o GMA tem o programa Carro
100%/Caminhão, que consiste em
campanha institucional para conscientizar
motoristas e treinamento
para mecânicos sobre os conceitos
básicos da manutenção preventiva,
que é mais em conta, em média, 30%
do que a corretiva.
É necessário que haja mobilização
por parte dos reparadores para
que os motoristas criem o hábito da
manutenção preventiva. É uma
questão muito séria, pois veículos
que circulam em mau estado podem
causar acidentes.
*Coordenador do GMA e
conselheiro do Sindipeças para o setor de
reposição automotiva
LANÇAMENTO
FOTO: OSWALDO PALERMO-KIA MOTORS
Kia lança New Cerato
Desenvolvido com nova arquitetura, o sedã chega
com preços competitivos para disputar o segmento
de compactos premium
Texto: Edison Ragassi
Depois de iniciar as vendas
do Soul (leia matéria
Ed.16), a Kia Motors do
Brasil apresentou no mês de agosto,
em Mogi das Cruzes (SP), o sedã
New Cerato.
Desenvolvido de acordo com as
novas diretrizes de Peter Schreyer,
chefe do departamento de Design
da Kia Motors Corporation, o sedã,
além de utilizar nova arquitetura,
teve a aparência conservadora do
modelo anterior deixada de lado.
É equipado com o mesmo
motor do Soul, 1.6 litro a gasolina,
DOHC, 16 válvulas com CVVT
(comando variável de válvulas) e
corrente que substitui a correia sincronizadora.
Este propulsor oferece
126 cavalos de potência a 6.300 rpm
e torque máximo de 15,9 kgfm a
4.200 rpm.
O sistema de suspensão dianteira
é do tipo McPherson, já na traseira,
usa eixo de torção, as molas
são helicoidais e os amortecedores a
gás, e a direção é hidráulica com
pinhão e cremalheira.
Para os freios dianteiros, do
modelo de entrada, a fabricante
optou por usar discos ventilados e
na traseira, tambor. Para a intermediária
e topo de linha, discos nas
quatro rodas.
A versão de entrada com transmissão
manual usa rodas de liga
leve aro 15" e pneus 195/65. Já as
opções topo de linha, tanto mecânica
como automática, vêm com
rodas de liga leve aro 16" e pneus
205/55.
O New Cerato traz de série
direção com assistência hidráulica
progressiva, vidros elétricos, travamento
elétrico central, retrovisores
com comando elétrico e setas, air
bag duplo, computador de bordo,
rádio CD/MP3 player com controle
remoto no volante, conectividade
para USB/iPod e entrada auxiliar,
keyless e ar-condicionado manual,
ao preço sugerido de R$ 49.900.
No modelo intermediário foram
acrescidos rodas de liga leve 16",
faróis de neblina, freios ABS com
EBD, freio traseiro a disco, encostos
de cabeça dianteiros ativo, arcondicionado
automático digital,
detalhe do painel com pintura
metalizada, maçanetas internas e
alavanca do câmbio com detalhes
em aço escovado, volante, alavanca
de câmbio e descansa braço dianteiro
revestidos em couro, ao preço de
R$ 52.900. E a opção topo de linha
é equipada com os itens dos modelos
de entrada e intermediário,
porém, acrescido de transmissão
automática sequencial, com preço
sugerido de R$ 57.900.
A Kia Motors do Brasil aguarda
o desenvolvimento do sistema Flex
Fuel de injeção de combustível, o
qual está sendo trabalhado pela
Matriz na Coréia, e deve ser introduzido
neste propulsor. Assim,
tanto o Soul como o Cerato, ficarão
ainda mais competitivos no mercado
nacional.
* Assista a versão em vídeo
www.pranatv.com.br

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Setembro de 2009 - Edição 17
www.reparacaoautomotiva.com.br
ARTIGO
FOTO: DIVULGAÇÃO
O que é Reparação Automotiva
e no que consiste?
Texto: Roseli da Silva*
Em tempos antigos, a resposta
seria simples: é apenas
executar reparos em veículos
avariados, mas nos dias de hoje,
com a evolução dos automóveis e as
exigências deste mercado, esta resposta
tornou-se muito mais complexa.
E precisou evoluir junto com
os automóveis e, se a velocidade
desta evolução não pode ser acompanhada
na íntegra, os profissionais
desta categoria devem pelo menos
mantê-la à frente dos olhos, ou seja,
não perdê-la de vista.
Por muitas vezes a Volkswagen
do Brasil abriu as portas e permitiu a
visita à sua linha de fabricação e
montagem, criando maior integração
com o reparador e com o consumidor,
porém ainda hoje muitos
fabricantes se recusam a seguir a
mesma linha de pensamento,
temendo prejuízos futuros, como a
espionagem industrial; concorrência
do reparador independente com sua
rede de concessionárias, não prestam
esclarecimento sobre o produto,
para que o cliente seja obrigado a
levar seu carro na rede autorizada.
O que eles não pensam é que se
o nível de atendimento na rede
autorizada não for mesmo vantajoso
para o cliente, ele optará pelo serviço
no mercado independente e
que, portanto, a abertura da informação
técnica para auxiliar o reparador
independente no conserto
dos automóveis de sua linha de
montagem poderá acabar com o
receio do consumidor em possuir
determinados tipos de veículos, que
sofrem com baixas nas vendas, porque
o consumidor não deseja arcar
com sua manutenção por ser difícil
e cara.
É isso aí, amigos. Este artigo
tem endereço certo, não dá mais
para ficar de portas fechadas para o
setor de reparação, pois abri-las,
com o devido cuidado, pode significar
vendas melhores. É um ato de
respeito com o consumidor final.
Atenção senhores fabricantes, o
0800... de muitas empresas não funciona
ou trata o proprietário do veículo
novo ou usado com total descaso.
As leis que protegem o consumidor
não são devidamente aplicadas
quando o mesmo solicita. Há muito
ainda a ser feito nesta área e tudo
começa com o fabricante de automóveis
e peças de reposição.
Por isso, está mais do que provado
que não dá mais pra se ter certos
tipos de monopólio e que o
esclarecimento correto é uma
forma de respeito ao consumidor e
reparador. Concordo que muito
está sendo feito, mas é preciso
salientar que há muito mais por
fazer neste sentido, pois quem paga
a conta é o povo, ou seja, o consumidor,
quando este fica à deriva
esperando solução para o seu problema.
É sabidamente de interesse
do fabricante a confiabilidade de
seu produto e o que cria esta confiança
do consumidor, além da qualidade,
é a boa informação.
*Empresária da reparação
automotiva e palestrante de cursos
de mecânica para mulheres
LANÇAMENTO
FOTO: DIVULGAÇÃO
Saveiro 2010
Integrante da família Gol, a picape pequena está de
cara nova, ganhou a versão de cabine estendida e
passou por alterações mecânicas
Texto: Edison Ragassi
Não poderia ser diferente,
a Nova Saveiro
assumiu a identidade
visual do Novo Gol e Voyage,
isso porque eles integram a
mesma família de veículos e
foram concebidos a partir da
mesma arquitetura. As dimensões
da picape pequena VW são:
4.493mm de comprimento,
1.708mm de largura, 1.497mm
de altura e distância entre os
eixos de 2.750 mm.
Além do novo visual dianteiro
e traseiro, foram feitas alterações
mecânicas nos sistemas de
suspensões, a dianteira é independente,
tipo McPherson, com
isolamento idêntico ao do Golf,
para filtrar melhor as vibrações
provocadas pelas irregularidades
do piso. Segundo a VW, este
conceito de desenvolvimento é o
mesmo usado no novo Polo
europeu, com foco na redução
da complexidade de montagem,
estabilidade e níveis de conforto.
Por tratar-se de um veículo
para transportar carga, o eixo
traseiro é diferente do utilizado
no Gol e Voyage. Ele tem construção
interdependente com
braços longitudinais, rigidez
torsional calibrada para propiciar,
em sintonia com o eixo
dianteiro, um comportamento
com tendência subesterçante.
Esta concepção também proporcionou
a otimização do volume
disponível na caçamba, se comparado
ao modelo anterior. As
molas traseiras têm curvas de
carga superprogressivas que, em
conjunto com o batente adicional
de elastômero, equalizam as
condições de dirigibilidade nos
mais variados modos de carregamento.
No projeto do veículo, a
calibração de molas e amortecedores
foi adequada às
condições irregulares das vias da
América Latina.
O motor utilizado na Nova
Saveiro é o EA-111 1.6 VHT
Total Flex, o mesmo que equipa
Novo Gol, Voyage e Polo, montado
transversalmente, o qual
oferece 101 cv abastecido com
gasolina e 104 cv ao usar álcool.
O torque é de 15,4 kgfm (A) e
15,6 kgfm (G), usa a transmissão
MQ 200.
A VW comercializa a Saveiro
2010 em três versões: 1.6, 1.6
com módulo Trend e 1.6
Trooper. A opção cabine simples
tem capacidade volumétrica na
caçamba de 924 litros, e a estendida
734 litros.
Os preços sugeridos para a
venda são: R$ 30.990 (1.6 cabine
simples) e R$ 33.690 (1.6 cabine
estendida). O módulo Trend
custa R$ 890 e R$ 920. A versão
Trooper sai por de R$ 36.440
(cabine simples) e R$ 38.990
(cabine estendida).
* Assista a versão em vídeo
www.pranatv.com.br

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