reparacao45_Layout 1 - Reparação Automotiva
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eparacao45_<strong>Layout</strong> 1 23/02/2012 12:39 Page 35<br />
www.reparacaoautomotiva.com.br<br />
Fevereiro de 2012 - Edição 45 | TÉCNICA 35<br />
balho não me sairia por menos de<br />
R$ 50,00, fora o tempo que levaria<br />
para a fabricação. A solução mais rápida<br />
e barata que adotei foi a de usar<br />
uma bucha de redução de latão de 3/8<br />
para ¼ NPT (posição A na foto 3),<br />
que é uma peça comum no mercado<br />
e que comprei numa loja da esquina.<br />
Só que tive que solucionar outro problema:<br />
a rosca do sensor era diferente<br />
de ¼ NPT da bucha. Consegui a solução<br />
(ou “jeitinho”, como queiram<br />
chamar), com relação à rosca e vedação,<br />
usando fita Teflon e resina de poliéster.<br />
O “arranjo” ficou conforme a<br />
foto abaixo.<br />
FOTO 3 – „JEITINHO‰ DE FIXAÇ‹O DO<br />
SENSOR NA CARCAÇA „NOVA‰<br />
O próximo passo foi rosquear<br />
o sensor de temperatura inferior<br />
no alojamento correspondente da<br />
peça. A rosca deste sensor também<br />
estava com problema, de<br />
forma que só consegui rosquear o<br />
mesmo no máximo quatro voltas.<br />
Mas enfim, aparentemente estava<br />
bem firme e vedado, pelo fato de<br />
também ser uma rosca NPT.<br />
Mais tarde vim a descobrir o problema<br />
da rosca. Também na caixa<br />
que acompanhou a carcaça estava<br />
especificado a rosca M10 x 1,0,<br />
sendo que a do sensor é de 1/8<br />
NPT. Ou seja, mais um erro de<br />
fabricação. Mais adiante, no processo<br />
de teste de estanqueidade, o<br />
problema desta rosca também<br />
apareceu como vazamento.<br />
A última etapa de montagem<br />
da carcaça foi a colocação e fixação<br />
da válvula termostática. Coloquei a<br />
mesma no respectivo alojamento e<br />
fixei com os três parafusos de fixação<br />
correspondentes. Só faltava<br />
agora a colocação da junta que<br />
acompanha a carcaça, e sua fixação<br />
e aperto no cabeçote, com os três<br />
parafusos correspondentes. Isto<br />
feito, foi só encaixar as mangueiras<br />
nas conexões correspondentes e<br />
apertar as braçadeiras, além de encaixar<br />
os conectores dos dois sensores.<br />
Parece que agora era só<br />
encher o sistema com líquido de<br />
arrefecimento adequado (na proporção<br />
correta água/aditivo) e dar o<br />
trabalho como encerrado. Ainda<br />
não, o sofrimento ainda não<br />
tinha acabado...<br />
Como não confiava mais na<br />
peça, resolvi, antes de abastecer o<br />
sistema com o líquido de arrefecimento<br />
já devidamente preparado,<br />
fazer um teste de estanqueidade de<br />
todo o sistema. Anteriormente eu<br />
fazia este teste depois de encher o<br />
sistema, ligar o motor até a ventoinha<br />
funcionar por três vezes<br />
(considerado um ciclo de aquecimento<br />
do motor). Depois disto, ou<br />
mesmo durante o funcionamento<br />
do motor, fazia uma inspeção visual<br />
para checar os vazamentos.<br />
Feito isto, desligava o motor e conectava<br />
um adaptador no lugar da<br />
tampa do reservatório de expansão.<br />
Usando uma bomba manual,<br />
pressurizava o sistema com uma<br />
pressão entre 1,5 a 2 bar e verificava<br />
se ainda existiam vazamentos.<br />
Na realidade, este sistema de diagnóstico<br />
de estanqueidade é o especificado<br />
pelas montadoras e<br />
fornecido por vários fabricantes de<br />
equipamentos no mercado. Cumpre<br />
aqui dizer que não tenho este<br />
equipamento de teste.<br />
Continua na próxima edição.<br />
*Informações: (21) 3331-4925 /<br />
9914-1497, www.autron.com.br e e-<br />
mail: autronic@uol.com.br