Revisão – História – 7.º ano - Curso e Colégio Acesso
Revisão – História – 7.º ano - Curso e Colégio Acesso
Revisão – História – 7.º ano - Curso e Colégio Acesso
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
DISCIPLINA SÉRIE/ANO TRIMESTRE PROVA MODELO<br />
HISTÓRIA 7º 1º RT REVISÃO<br />
CONTEUDO:<br />
APOSTILA 1 <strong>–</strong> CAP. 1 <strong>–</strong> A EUROPA FEUDAL <strong>–</strong> A SOCIEDADE<br />
FEUDAL <strong>–</strong> AS CRUZADAS <strong>–</strong> AS CRUZADAS NA PENÍNSULA<br />
IBÉRICA -<br />
APOSTILA 2: CAP. 1 <strong>–</strong> O RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO<br />
1) SUSERANIA E VASSALAGEM: A BASE DA POLÍTICA FEUDAL<br />
Importante: só se estabelecia entre nobres.<br />
O suser<strong>ano</strong> oferecia proteção econômica e militar e recebia o juramento de fidelidade e o<br />
vassalo lhe de via obrigações militares.<br />
Para firmar o contrato, o suser<strong>ano</strong> concedia ao vassalo uma fonte de renda (terras).<br />
Os vassalos podiam doar parte de suas terras a outros nobress. Assim, era comum um nobre<br />
ser suser<strong>ano</strong> e vassalo ao mesmo tempo.<br />
2) A SOCIEDADE FEUDAL<br />
A pirâmide ao lado apresenta a divisão da sociedade feudal:<br />
- Clero: Rezava pelos nobres e servos.<br />
- Nobreza: Defendia o clero e os servos<br />
- Servos: Trabalhava para sustentar o clero e os servos.<br />
Esses três grupos (os que oram, os que combatem, os que<br />
trabalham) deviam cumprir cada um a sua tarefa, para que a<br />
sociedade feudal mantivesse o equilíbrio, de acordo com os<br />
interesses da nobreza. Essas atividades eram complementares, ou<br />
seja, um grupo precisava do outro para existir.<br />
3) O LENTO DESPERTAR DA EUROPA<br />
Mudanças a partir do fim do século X:<br />
a) Fim das invasões bárbaras<br />
b) Redução das guerras<br />
c) Avanços técnicos da agricultura<br />
d) Abertura de novas áreas de plantio<br />
Todas essas mudanças aumentaram a oferta e a variedade de alimentos. As pessoas morriam<br />
menos por fome, doença ou guerra. As mulheres tinham mais filhos. Vivia-se mais tempo e,<br />
com tudo isso, a população cresceu rapidamente.<br />
4) CRUZADAS NO ORIENTE E NA PENÍNSULA IBÉRICA<br />
Guerras convocadas pelo papa para expulsar os muçulm<strong>ano</strong>s de Jerusalém e retomar a cidade,<br />
considerada sagrada pelos cristãos. Além da motivação religiosa, também havia motivação<br />
econômica e política, pois as constantes guerras entre os nobres que disputavam terras na<br />
Europa causavam muitos problemas.<br />
Os fatores que explicam o fato de tantas pessoas atenderem o chamado do papa foram o<br />
desemprego e a religiosidade do homem medieval. A promessa de perdão para os pecados<br />
contribuiu para engrossar as fileiras dos “soldados de Cristo”, na guerra contra o mundo<br />
considerado infiel.<br />
Os europeus não tiveram sucesso em retomar Jerusalém. Porém, as Cruzadas tiveram papel<br />
importante no renascimento comercial europeu, pro movido pelos constantes deslocamentos<br />
populacionais.
Na Península Ibérica, as guerras contra os muçulm<strong>ano</strong>s foram chamadas de Guerras de<br />
Reconquista.<br />
Portugal, a primeira monarquia centralizada<br />
Feudo que se torna independente. Foi concedido pelo rei de Castela a Henrique de<br />
Borgonha por ter tomado as terras das mãos dos muçulm<strong>ano</strong>s. Mais tarde seu filho,<br />
Afonso Henriques se declara independente de Castela dando origem a Dinastia de<br />
Borgonha.<br />
Quando o último descendente dessa dinastia (Fernando I) morre sem deixar herdeiros, tem<br />
origem uma disputa entre a NOBREZA portuguesa (apoiada por Castela, que pretendia<br />
retomar Portugal) e a BURGUESIA portuguesa que apoiava d. João I (burguês, meioirmão<br />
do rei morto). Esse processo foi chamado de Revolução de Avis e definiu a<br />
centralização monárquica em Portugal, dando origem a Dinastia de Avis.<br />
Espanha, a segunda monarquia centralizada<br />
Procurando fortalecer seus reinos através dos laços do casamento o rei Fernando II (Reino<br />
de Aragão) casou-se com Isabel (Reino de Castela). O casamento desses reis marcou o<br />
surgimento da Espanha.<br />
Essa união, apoiada pela Igreja, permitiu que fosse organizado um grande ataque contra o<br />
Reino de Granada, último reino muçulm<strong>ano</strong> da Península Ibérica.<br />
Os judeus foram obrigados a se converter ao cristianismo ou a abandonar a Espanha,<br />
deixando todos os seus bens. Os que aceitaram a conversão foram chamados de cristãosnovos.<br />
Um século mais tarde, foi a vez dos muçulm<strong>ano</strong>s: conversão ou expulsão.<br />
O novo Estado espanhol, assim como o português, tornou-se um defensor radical do<br />
cristianismo, substituindo a tolerância do passado por uma política cada vez mais rigorosa<br />
em relação aos não cristãos.<br />
5) RENASCIMENTO COMERCIAL E URBANO<br />
Crescimento populacional, desenvolvimento das cidades e atividades comerciais <strong>–</strong><br />
surgimento de uma nova classe social: os burgueses.<br />
Aumento do número de pessoas se dedicando as atividades comerciais <strong>–</strong> aumento da<br />
concorrência e tensões entre artesãos e comerciantes, uma vez que os primeiros se sentiam<br />
explorados pelos segundos, que ficavam com o lucro maior.<br />
Criação de associações:<br />
- Guildas: associações de comerciantes<br />
- Corporações de ofício: associações de artesãos.