O CÓDIGO FLORESTAL E A CIÊNCIA Contribuições Para o Diálogo
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APRESENTAÇÃO<br />
A Academia Brasileira de Ciências (ABC) e a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),<br />
fundadas, respectivamente, em 1916 e 1948, são entidades representativas da comunidade científica do<br />
País, isentas de viés político-partidário e sem fins lucrativos.<br />
Entre seus objetivos, estão:<br />
Representar a comunidade científica brasileira, nacional e internacionalmente, visando à implementação<br />
de uma política de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) que promova o desenvolvimento<br />
da ciência em benefício da sociedade;<br />
Promover a mobilização da comunidade científica para que ela atue junto aos poderes constituídos,<br />
buscando o avanço científico e tecnológico nacional e o incentivo à inovação;<br />
Zelar pela manutenção de elevado padrão de ética entre os cientistas e em suas relações com a sociedade;<br />
Lutar pela remoção dos empecilhos e incompreensões que embaracem o progresso da ciência;<br />
Tomar posição em questões de política científica, educacional e cultural e programas de desenvolvimento<br />
científico e tecnológico que atendam aos reais interesses do país.<br />
Atendendo a uma demanda da sociedade – em particular da comunidade científica – por uma participação<br />
mais efetiva da ciência na reformulação do Código Florestal (CF), a ABC e a SBPC formaram um<br />
grupo de trabalho (GT) para oferecer dados e argumentos técnico-científicos que pudessem subsidiar as<br />
discussões em torno de mudanças no Código Florestal propostas no substitutivo ao Projeto de Lei no<br />
1.876/99.<br />
O primeiro Código Florestal brasileiro foi instituído pelo Decreto no 23.793, de 23 de janeiro de 1934,<br />
revogado posteriormente pela Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965, que instituiu o Código Florestal<br />
vigente. Tanto a legislação original como todas as alterações subsequentes levaram em consideração os<br />
conhecimentos científicos até então disponíveis. No momento em que se reabre o diálogo acerca da matéria,<br />
a comunidade científica, amparada pela legitimidade de suas mais abrangentes e representativas<br />
associações, solicita que o Congresso Nacional continue a considerar os avanços científicos e do desenvolvimento<br />
tecnológico para o diálogo sobre a legislação florestal brasileira.<br />
Além de membros da ABC e SBPC, foram convidadas a participar do Grupo de Trabalho diversas instituições<br />
de pesquisas, universidades, representações profissionais e organizações civis, entre as quais:<br />
4 O <strong>CÓDIGO</strong> <strong>FLORESTAL</strong> E A <strong>CIÊNCIA</strong><br />
<strong>Contribuições</strong> <strong>Para</strong> o <strong>Diálogo</strong>