A Cidade Inclusiva
Forum Lisboa 2003
Forum Lisboa 2003
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A c i d a d e i n c l u s i v a<br />
Arq.º Paisagista João Rocha e Castro
<strong>Cidade</strong> inóspita
Industrialização da arquitectura
Movimentos pendulares
Sistema rodoviário sobre dimensionado<br />
A cidade do automóvel
Desnivelamentos e continuidades utópicas<br />
O carro de nível<br />
O peão sobe e desce
Desenho disfuncional e excessivo
A utopia realizada
Mau planeamento urbano
Falência da cidade como conceito
Bolsas de urbanização em tecido sub urbano e expectante
O surgir da área metropolitana
Má gestão do tempo
Má qualidade de vida
Áreas verdes circundadas e interrompidas por barreiras rodoviárias
Acessos difíceis
Passeios ocupados
Desenho excessivo e contundente
Circulações mal estruturadas
Mobiliário instalado sem critério
Como sair da cidade exclusiva?
Vectores de desenho do<br />
espaço público inclusivo
A Legislação
Posturas Municipais
Edital 141 / 81<br />
Eliminação de Barreiras Arquitectónicas para deficientes<br />
(Via pública)
Edital 142 / 81<br />
Eliminação de Barreiras Arquitectónicas para deficientes<br />
(Edifícios e equipamento)
Edital 108 / 92<br />
Plano e Ocupação da Via Pública<br />
Colocação de tapumes<br />
Ocupação por estaleiros<br />
Palas de protecção<br />
Instalação de andaimes<br />
Cargas e descargas<br />
Materiais e entulho<br />
Vedações de terrenos
Comissão <strong>Cidade</strong> Aberta
Proposta de regulamento de Acessibilidade Pedonal<br />
1991<br />
Arruamentos<br />
Passeios<br />
Passagem de peões<br />
Desníveis, escadas, rampas e passagens desniveladas<br />
Espaço Público<br />
Espaços Verdes<br />
Sinalização
Estado
Dec. Lei 123 / 97<br />
Urbanismo: Espaço público<br />
Passeios e vias de acesso<br />
Passagem de peões de nível e desniveladas<br />
Acesso aos edifícios<br />
Mobilidade nos edifícios<br />
Áreas de intervenção específica:<br />
Recintos e instalações específicas<br />
Edifícios e instalações escolares<br />
Salas de espectáculos e afins<br />
Parques de estacionamento
A legislação é indispensável para balizar os mínimos<br />
físicos de circulação e as regras para quem projecta e fiscaliza<br />
Garante a acessibilidade física<br />
Como é que se garantem contínuos e redes acessíveis?<br />
Será que a legislação assegura um desenho racional,<br />
a um custo sustentável?
Cumprir a legislação pontualmente<br />
sem planeamento,<br />
sem pluridisciplinaridade<br />
e sem projecto integrado pode levar<br />
a más soluções e ao esgotamento de recursos essenciais.
Será racional padronizar soluções tipo<br />
para tornar o espaço público acessível,<br />
num tecido urbano como o de Lisboa?
É necessário:<br />
planear<br />
debater<br />
articular<br />
fasear<br />
implementar políticas de inclusão<br />
ouvir os munícipes<br />
considerar propostas de associações de cidadãos<br />
projectar<br />
construir<br />
fiscalizar<br />
gerir
O Planeamento
O Planeamento<br />
Análise do tecido urbano<br />
Áreas de Influência<br />
Propostas<br />
O Conceito A Filosofia<br />
A Escala<br />
Os Contínuos<br />
As Utopias<br />
O Projecto<br />
A Integração Urbana<br />
A Capacidade de Carga<br />
O Desenho para Todos<br />
A Formalidade e Plasticidade<br />
A Modelação<br />
O Equipamento<br />
A Iluminação<br />
A Água<br />
O Material Vegetal<br />
Os Inertes<br />
A Gestão A Manutenção<br />
A Animação<br />
A Apropriação<br />
A Perenidade
Plano de Acessibilidade
Levantamento
Eixo Terciário Fundamental e Histórico da <strong>Cidade</strong><br />
Terceira Coroa de Expansão da <strong>Cidade</strong> - Al. Das Linhas de Torres<br />
Eixo Urbano da Avenida Almirante Reis da <strong>Cidade</strong><br />
Alvalade<br />
Percurso Ribeirinho<br />
Percurso pedonal Histórico: Torre de Belém - Castelo de S. Jorge<br />
Percurso Pedonal: Praça do Comércio - Porta Sul da EXPO 98<br />
Área de Intervenção da EXPO 98
Rede Fundamental de Equipamentos Urbanos<br />
Saúde<br />
Ensino<br />
Desporto<br />
Cultura<br />
Administração e Serviços Públicos<br />
Relegiosos<br />
Comerciais<br />
Sociais<br />
Outros<br />
Interfase de Passageiros
Fase Axial Secundária - Fase 2<br />
Articulação da Rede Fundamental de Equipamentos<br />
e Interfaces à Fase Axial Fundamental<br />
Fase Axial Fundamental - Fase 1<br />
Área de Intervenção da EXPO 98 - fase 1<br />
Rede Fundamental de Equipamentos<br />
Interfaces de Passageiros
Fase 3:<br />
Eixos Complementares à Fase 1 e 2<br />
Fase Axial Fundamental - Fase 1<br />
Fase Axial Secundária - Fase 2<br />
Articulação da rede Fundamental de Equipamentos e Interfaces<br />
à Fase Axial Fundamental<br />
Área de intervenção da expo 98 - fase 1<br />
Rede fundamental de equipamentos<br />
Interfaces de Passageiros
Fase 4:<br />
Eixos Complementares à Fase 1, 2 e 3<br />
Fase Axial Fundamental - Fase 1<br />
Fase Axial Secundária- Fase 2:<br />
Articulaçãoda rede Fundamental de Equipamentos e<br />
Interfaces à Fase Axial Fundamental<br />
Fase 3:<br />
Eixos Complementares à Fase 1 e 2<br />
Área de Intervenção da EXPO 98 - fase1<br />
Rede Fundamental de Equipamentos 1<br />
Interfaces de Passageiros
Fase 5: Zonas da cidade não<br />
designadas nas fases 1,2,3 e 4<br />
Fase 1,2,3, e 4<br />
Área de intervenção da EXPO 98<br />
fase 1<br />
Rede Fundamental de Equipamentos<br />
Interfaces de Passageiros
Fase Axial Fundamental - Fase 1<br />
Fase Axial Secundária - Fase 2<br />
Articulação da Rede Fundamental de Equipamentos<br />
Eixos complementares à fase 1 e 2 Fase -3<br />
Eixos complementares à fase 1,2,3 Fase -4<br />
Eixos complementares à fase 1,2,3,4<br />
Fase - 5<br />
Área de Intervenção da EXPO 98 - fase 1<br />
Rede Fundamental de Equipamentos<br />
Interfaces de Passageiros
Conceito
Design for all
Não descriminatório
Opção do utilizador
Contínuos e redes
Projecto
Av. da Liberdade
Reduzir tráfego rodoviário<br />
Pedonalizar as laterais<br />
Manter e valorizar as placas ajardinadas existentes<br />
Formar percursos contínuos<br />
Promover espaços hierarquizados e amplos nos cruzamentos<br />
Valorizar as fachadas<br />
Promover as actividades comerciais e culturais
Manter as placas centrais<br />
Utilizar materiais tradicionais<br />
Promover um desenho contemporâneo<br />
Um desenho para todos, acessível<br />
Dar continuidade ao mobiliário e iluminação<br />
utilizados no Rossio e os Restauradores
Anexar as placas centrais num espaço canal de nível<br />
Acessibilidade e mobilidade pedonal<br />
Novo mobiliário alinhado<br />
Opção da utilização do automóvel<br />
Cargas e descargas<br />
Regrar os cruzamentos<br />
Inviabilizar o estacionamento à superfície
Corredores de Fruição
É necessário planear, debater, articular, fasear, implementar<br />
políticas de pedonalização associadas à qualificação urbana,<br />
ouvir os munícipes, considerar propostas de associações de<br />
cidadãos, projectar, construir e animar.<br />
A CIDADE INCLUSIVA
A filosofia
O conceito
Projectar os vazios é:<br />
peão, carro, arruamentos, passeios, passagens de peões,<br />
escadarias, desníveis, rampas, passagens desniveladas,<br />
passadiços, espaço público, espaço verde, caldeira, banco,<br />
árvore, sombra, som, ruído, iluminação, vista, perspectiva.
O objectivo
Implantar circuitos de qualidade, turísticos, culturais,<br />
patrimoniais, lúdicos, confortáveis e seguros
Campo de Santana<br />
Largo S. Domingos
Campo de Santana<br />
Largo do Intendente<br />
Castelo
Campo de Santana<br />
Martim Moniz<br />
Castelo
Campo de Santana<br />
Avenida Liberdade<br />
Jardim Botânico<br />
Príncipe Real
Campo de Santana<br />
Avenida Liberdade<br />
Jardim S. Pedro Alcântara<br />
Bairro Alto<br />
Cais do Sodré
Parques
Espaços Verdes
Equipamento
Projecto Acessível vs Adaptação
Gestão integrada da via pública
Percursos livres<br />
Alinhamento<br />
Compasso<br />
Rítmo
Obra
Fiscalização
O Estado:<br />
Planeia<br />
Legisla<br />
Projecta<br />
Executa<br />
Fiscaliza<br />
Gere<br />
Será este o percurso para atingirmos a acessibilidade?
Terá que ser uma acção participada<br />
Estado<br />
Políticos<br />
Técnicos<br />
Universidades<br />
Empresas<br />
Sociedade Civil<br />
Associações de cidadãos
Gestão
Investimento<br />
Intervenção<br />
Formação<br />
Fiscalização
O objectivo primeiro da cidade é a qualidade de vida
A <strong>Cidade</strong> <strong>Inclusiva</strong>