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PSICOLOGIA OK - UniFil

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Nome do Pesquisador (Aluno): Adriana Giovanini Barbieri<br />

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa.<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

"Violência Domestica"<br />

A pesquisa tem como objetivo mostrar o que a sociedade tem feito em relação a violência.O<br />

estudo foi fundamentado com base em artigos científicos, livros e na reportagem da Folha de<br />

Londrina. Foi relatado as diferentes considerações, tanto na sociedade, como nos órgãos<br />

públicos.A violência - concebida como um fenômeno socialmente construído - é representado de<br />

forma diferente entre as sociedades e entre os grupos de uma mesma sociedade. No contexto<br />

das mudanças culturais provocadas pela sociedade pós-industrial, a família reconfigurou seus<br />

papéis com uma distribuição desigual de autoridade e poder e uma maior fragilidade de diálogo.<br />

A emancipação feminina e o ingresso da mulher no mundo do trabalho diminuíram a participação<br />

dos pais na educação dos filhos, criando um vácuo formativo não preenchido pelas creches, nem<br />

pelas escolas. Em decorrência disso, estabeleceu-se uma indefinição de papéis sociais e de<br />

limites da (in) disciplina e do abuso físico dos filhos. Os comportamentos socialmente aprendidos<br />

nos espaços domésticos são freqüentemente reproduzidos pelos adolescentes nos espaços<br />

extra-familiares, configurando-se, muitas vezes, em atitudes de permissividade e violência. Os<br />

adolescentes tornam-se, assim, transmissores culturais dessa conduta, que gera para si mesmos,<br />

conflitos interpessoais, baixa auto-estima, frustrações e risco de ser tanto agressor quanto vítima,<br />

com a possibilidade de perpetuar a violência intergeracional. A violência origina-se do latim<br />

violentia que significa o ato de violentar abusivamente contra o direito natural, exercendo<br />

constrangimento sobre determinada pessoa por obrigá-la a praticar algo contra a sua vontade.<br />

Palavras-chave: Violência Domestica<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Adriele Barcelos Porto<br />

Nome do Orientador: Mauro Fernando Duarte<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Cuidando dos cuidadores – aspectos psicológicos dos cuidadores atendidos pelo setor de<br />

Psicologia em uma Unidade Básica de Saúde.A atenção à saúde dos parentes e<br />

profissionais dos cuidados paliativos é tão importante quanto o tratamento dos enfermos,<br />

pois aqueles estão sob uma rotina estressante perigosa, sobrecarga emocional e<br />

requerem atenção também. A partir desta preocupação, o presente trabalho se<br />

desenvolve na Unidade Básica de Saúde do Jardim Bandeirantes de Londrina - PR, e<br />

tem por objetivo compreender o nível de saúde geral em que se encontram alguns<br />

cuidadores na comunidade atendida. A tarefa de cuidar de um adulto dependente é<br />

desgastante e implica em riscos de tornar doente e igualmente dependente o cuidador,<br />

daí a necessidade de desenvolver programas destinados a prevenir a sobrecarga e o<br />

impacto emocional negativo que podem afetar a saúde e qualidade de vida de cuidadores<br />

de pessoas dependentes, pois o processo de cuidar implica muitas adaptações físicas,<br />

sociais, cognitivas e emocionais. Os impedimentos dos doentes que recebem o cuidado,<br />

a restrição do tempo para si próprio em função do outro e a sobrecarga de trabalho são<br />

alguns dos fatores estressantes para o cuidador e que podem implicar em danos à saúde<br />

física e emocional do mesmo. Para avaliar o nível de saúde geral dos indivíduos<br />

atendidos, utilizou-se o QSG – Questionário de Saúde Geral de Goldberg, que avalia seis<br />

fatores: stress psíquico, desejo de morte, desconfiança no próprio desempenho,<br />

distúrbios do sono, distúrbios psicossomáticos e saúde geral, e através dos resultados<br />

obtidos pode-se observar que esses indivíduos encontram-se com a saúde debilitada,<br />

com significativas conseqüências na saúde física e emocional, e é por isso que faz-se<br />

necessário um espaço em que esses indivíduos possam lidar com a sobrecarga<br />

emocional decorrente do cuidado, e por isso realiza-se com este projeto um trabalho em<br />

grupo com esses cuidadores, em encontros semanais de uma hora de duração, onde são<br />

abordados temas relativos ao cuidado, os sentimentos vivenciados por estes indivíduos e<br />

utilização de técnicas de relaxamento, proporcionando aos membros do grupo de<br />

cuidadores um espaço no qual possam elaborar seus sentimentos, pensamentos e idéias,<br />

e dando-lhes a oportunidade de aprenderem a lidar com a sobrecarga emocional<br />

decorrente da função exercida.<br />

Palavras-chave: Cuidadores; Sobrecarga emocional; Saúde geral.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Aleandra Silva Souza Ladeia<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Universidade Filadelfia (UNIFIL) - Centro<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Os pais e seus filhos deficientes<br />

Considerando as expectativas dos pais desde o momento em que decidem ter um filho<br />

pode-se pensar que desta forma estes pais estão passando a diante um pouco de si<br />

mesmo, e até mesmo procurando atingir através dos filhos seus sonhos não realizados.<br />

Porém, ao nascer um filho deficiente, a família se vê obrigada a lidar com essa situação,<br />

com a necessidade de adaptação às fases do desenvolvimento podem sofrer influência<br />

no processo de adaptação da família. Com a deficiência, as mudanças são sentidas pelos<br />

pais em diversas esferas da estrutura familiar, porque não existe maior desafio para uma<br />

família do que a adição de uma criança, ainda mais se ele é deficiente. Os pais com filhos<br />

deficientes vivem uma preocupação por toda a vida, que vai do nascimento do bebe até a<br />

velhice, principalmente pela falta de instituições adequadas que possam cuidar de<br />

pessoas deficientes a medida que eles envelhecem. Para demonstrar, as dificuldades e<br />

angustias serão utilizadas imagens do filme “O óleo de Lourenzo”, baseado em uma<br />

história real que demonstra um drama comovente o qual nos leva a cenas de pais<br />

determinados que levam esperança a muitas pessoas, que passam por situações<br />

parecidas. Aceitar um filho deficiente implica reorganização de valores e objetivos dos<br />

pais, isso porque o diagnostico de qualquer deficiência leva a família a uma crise, que<br />

causa aos pais sentimentos de tristeza, angústia, ansiedade e culpa, além de enfrentar a<br />

dificuldade para a socialização de seu filho. Ao apresentar o produto de sua união aos<br />

parentes, muitas vezes não são bem aceitos. Levando em conta que uma criança<br />

deficiente não causa impacto apenas na primeira vez em que são apresentados, mas<br />

leva a uma reorganização de todo o sistema à sua volta, para que ele esteja bem<br />

adaptado ao seu estilo de vida, isso implica uma mudança direta no quotidiano de todos à<br />

sua volta. Neste trabalho, existem conclusões parciais devido ao fato de que o trabalho<br />

ainda não está encerrado. Estudos sobre programas de intervenção em famílias com<br />

filhos deficientes, permitem constatar que estes programas podem auxiliar<br />

significativamente a adaptação dos pais aos seus filhos deficientes, inserido em uma<br />

sociedade que não está preparada para acolhê-los. Não perdendo o foco de que, o bemestar<br />

dos deficientes depende a princípio de pais que estejam aptos a lidarem com a<br />

deficiência de seus filhos e seus conflitos internos.<br />

Palavras-chave: deficiência; pais; filhos.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno):Ana Carolina V. Santos, Lucas Valente, Sara F.<br />

Kartungas<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Psic. Esp. Renata Moreira da Silva<br />

Instituição: Centro Universitário Filadéfia (<strong>UniFil</strong>)<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Um estudo sobre o abuso sexual infantil e suas consequências no relacionamento<br />

afetivo-sexual na vida adulta.<br />

Estudos realizados nas últimas décadas têm apontado o abuso sexual como um dos tipos<br />

de maus-tratos mais freqüentes que atingem crianças e adolescentes em nosso país. É<br />

impossível ignorar o fato de que esse tipo de violência apresenta implicações em futuros<br />

relacionamentos afetivos, intrapessoais e sociais. A partir dessa perspectiva, esta<br />

pesquisa busca verificar se o abuso sexual sofrido na infância interfere no<br />

desenvolvimento de relacionamentos afetivo-sexuais na idade adulta. Em caso afirmativo,<br />

pretende-se investigar como acontece essa influência. A importância deste estudo<br />

relaciona-se à produção de conhecimento confiável que possa ser utilizado por<br />

profissionais atuantes na área, melhorando assim o atendimento prestado às crianças<br />

vitimizadas, auxiliando-as na superação da dor e na retomada de suas vidas. Para a<br />

comunidade científica a pesquisa a ser desenvolvida poderá trazer informações<br />

importantes que deverão somar-se à produção da área. Uma das hipóteses a serem<br />

estudadas nesta pesquisa é a de que o abuso sexual sofrido pela criança pode passar a<br />

interferir nos relacionamentos adultos por se constituir em uma experiência muito<br />

dolorosa e difícil, dificultando a ela o estabelecimento de parâmetros de relacionamentos<br />

positivos e saudáveis. O presente estudo será desenvolvido na cidade de Londrina-PR, e<br />

terá a participação de quinze pessoas maiores de dezoito anos, de ambos os sexos com<br />

histórico de abuso sexual na infância. Os participantes serão selecionadas através do<br />

Programa Sentinela (Programa de Combate ao Abuso Sexual e Comercial de Crianças e<br />

Adolescentes). A coleta dos dados se dará através de uma única entrevista, na residência<br />

do entrevistado, que será gravada com a permissão do mesmo. A entrevista seguirá um<br />

roteiro estruturado, contendo 10 questões abertas. Após a coleta dos dados, estes serão<br />

transcritos, separados e classificados por classes a serem definidas a partir do conteúdo<br />

dos relatos coletados. Esta pesquisa ainda está em andamento, portanto ainda não<br />

existem resultados a serem apresentados.<br />

Palavras-chave: abuso sexual infantil, violência sexual e relacionamentos afetivos.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Ana Carolina Zuan Mario Socoloski, Tillian Mangeot<br />

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: (Centro Universitário Filadélfia) UniFi<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Psicologia Escolar : Os desafios em uma escola da rede municipal de ensino<br />

de Londrina – PR.<br />

• O presente projeto de pesquisa está sendo desenvolvido em uma escola da rede<br />

municipal de educação na cidade de Londrina - PR, na disciplina Estágio<br />

Profissionalizante.O objetivo do trabalho é entrar em contato com o processo de<br />

ensino-aprendizagem e através de uma queixa inicial da direção da escola de<br />

mal comportamento dos alunos, verificar, através de observações o<br />

comportamento de professores e alunos nas salas de aula.Até o momento<br />

foram realizadas várias observações dos comportamentos apresentados em sala,<br />

também, foi realizada uma reunião junto com os professores e direção para<br />

apresentar o nosso trabalho e sugerir uma proposta de intervenção junto aos<br />

alunos e professores em sala de aula. Nessa reunião foi apresentado um<br />

manual contendo informações sobre o papel da psicologia escolar e sobre<br />

alguns princípios da Análise do Comportamento. Além disso, foi sugerido a<br />

utilização desse manual, com o objetivo de auxiliar os professores a lidar com<br />

determinados comportamentos dos alunos.A psicologia escolar é um dos ramos de<br />

estudo da psicologia que tem como um de seus interesses, entender como o<br />

processo de aprendizagem afeta crianças em geral e como construir práticas<br />

humanizadoras nesse processo, auxiliando a escola a entender o desenvolvimento<br />

de cada criança e garantir uma igualdade de ensino para uma gama diversificada<br />

de alunos. Desta forma, os papéis do psicólogo escolar dentre outros podem<br />

ser: auxiliar os professores a planejarem o espaço da sala de aula e os materiais<br />

para que eles consigam motivar as crianças a aprenderem, o psicólogo pode<br />

também auxiliar os mesmos a serem mais tolerantes, entendendo as<br />

dificuldades de cada aluno e alterando algumas situações que levam os alunos a<br />

demonstrarem comportamentos que dificultam o processo de ensino por meio<br />

de observações em sala e diálogo com os professores.Assim, o que se pretende<br />

com o projeto é compreender o que ocorre em cada sala de aula e auxiliar os<br />

professores a lidarem melhor com os comportamentos dos alunos e assim<br />

facilitar o processo de ensino.<br />

• Palavras-chave:Psicologia Escolar, Análise do Comportamento e alteração de<br />

contingências.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Carolina Zuan Mario Socoloski, Tillian Mangeot<br />

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UniFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Estudo dos Aspectos Gerais da Síndrome Hemofagocítica<br />

A Síndrome Hemofagocítica (RHS) é um distúrbio clínicopatológico raro caracterizado<br />

pela proliferação desordenada na medula óssea ou sistema retículo-endotelial e ativação<br />

sistêmica das células da linhagem monócito-macrófago-histiócito (sistema fagocitário).<br />

Essa ativação excessiva dessas células juntamente à ativação de linfócitos T (TH1) leva<br />

a um aumento da produção de citocinas tais como IL-1 e IFN-&#947;, fazendo com que<br />

macrófagos reajam com antígenos próprios que estão adsorvidos nas células<br />

sanguíneas, principalmente eritrócitos. Além disso, essa ativação libera proteases que<br />

ativam plasminogênio, levando a formação de plasmina com degradação da fibrina,<br />

desencadeando a fibrinólise e coagulação intravascular disseminada (CIVD). Foram<br />

descritas duas formas dessa síndrome: a Linfohistiocitose Hemofagocítica Familiar (FHL)<br />

dos lactentes e a Síndrome Hemofagocítica (RHS) encontrado em qualquer idade. RHS<br />

associa-se a quadros infecciosos mais severos, doenças auto-imunes e em resposta a<br />

algumas medicações, podendo ocorrer também com doença de Still do adulto e Lúpus<br />

Eritematoso Sistêmico – LES (associação rara e o resultado em longo prazo destes<br />

pacientes com LES ativo é desconhecido). Além dessas associações, RHS também já foi<br />

descrita associada à doença de Chediak-Higashi em alguns pacientes com artrite<br />

reumatóide, outro com histiocitose das células de Langerhans e outros recebendo<br />

alimentação parenteral. Os sintomas relacionados a RHS são febre alta e prolongada,<br />

hepatoesplenomegalia, sangramentos, adenomegalia generalizada, exantemas, icterícia,<br />

podendo evoluir com insuficiência hepática aguda, coma, CIVD e falência múltipla de<br />

órgãos. Como achados laboratoriais se tem pancitopenia, hipertrigliceridemia,<br />

hemofagocitose, baixa atividade de células natural killer (NK), aumento nos níveis séricos<br />

de CD25 e altos níveis de ferritina sérica. Para o tratamento deve se fazer uso<br />

endovenoso, recomenda-se o uso de corticóides e também o uso de metilprednisolona<br />

para a pulsoterapia. Recomenda-se, na literatura, também o uso de ciclosporina A para<br />

pacientes que não respondem adequadamente aos corticóides. Além dessas medicações<br />

pode ser utilizado também a gamaglobulina endovenosa e ciclofosfamida.<br />

Palavras-chave:Síndrome Hemofagocítica, Hemofagocitose Reativa, Síndrome da<br />

Reativação Hemofagocítica<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Claudia Petryzsyn, Carolina Cardoso, Eliane<br />

Ferreira, Renata Reghin, Taila Garcia.<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira<br />

Titulação do Orientador: Professor<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Quais são as dificuldades encontradas pelos pais para perceber um possível<br />

quadro de anorexia em seus filhos.<br />

A anorexia é uma doença que acomete em sua maioria, adolescentes, que almejam estar<br />

dentro dos padrões de beleza vigentes, e por isso acabam se privando da ingestão de<br />

alimentos para que possam alcançar esses padrões. Os indivíduos que sofrem de<br />

anorexia geram uma imagem errônea do próprio corpo, acreditando estarem sempre<br />

acima do peso e, dessa forma, usam de dietas extremamente rígidas para tentar,<br />

descontroladamente, alcançar o peso que consideram ideal, sempre em busca da<br />

magreza. Deve se levar em conta que a maior dificuldade dos pais desses adolescentes<br />

é conseguir diagnosticar a doença, uma vez que a perda de peso provocada pela não<br />

ingestão de alimentos se dá lentamente, dia após dia. Outro fator que dificulta o<br />

diagnóstico precoce da doença está relacionado ao fato de que atualmente a sociedade<br />

cobra padrões estéticos, e fazer dietas tornou-se comum. Isso contribui para que os pais<br />

acabem por acreditar que os filhos apenas estão em busca de um corpo saudável.<br />

Entende-se que é de suma relevância esse tipo de investigação, já que nos casos em<br />

que a pessoa apresenta o quadro de anorexia, geralmente o doente não possui uma<br />

relação saudável com seus pais por diversos fatores. As famílias devem estar atentas à<br />

possíveis mudanças no comportamento alimentar de seus filhos, ficando evidente que<br />

introduzir os pais no tratamento da anorexia poderá auxiliar os filhos na volta ao hábito de<br />

ingestão de alimentos e também na resolução de problemas entre os familiares. Outro<br />

fator que pode ser levado em conta é que esta pesquisa poderá ajudar os pais e até<br />

mesmo o próprio doente a identificar de maneira mais eficaz os procedimentos que<br />

envolvem o aparecimento da doença, podendo entendê-la e tratá-la de maneira mais<br />

apropriada, além de produzir conhecimento que possa informar toda a população sobre<br />

sinais e características da anorexia auxiliando no diagnóstico precoce da doença. O<br />

objetivo desta pesquisa é investigar as dificuldades encontradas pelos pais para perceber<br />

um possível quadro de anorexia em seus filhos. Sobre essas possíveis dificuldades, têmse<br />

algumas hipóteses. Uma delas é que sendo a anorexia uma doença velada, fica difícil<br />

aos pais notarem os primeiros sintomas em seus filhos. Outra hipótese é que, pela<br />

doença estar constantemente relacionada com a política da estética, tornou-se comum<br />

nos dias atuais os filhos fazerem dieta para ficarem bem e sentirem-se “seguros”. Por<br />

outro lado, os pais, como têm um ritmo de vida acelerado, acabam não tendo tempo<br />

disponível para seus filhos, criando uma distância nas relações interacionais com os<br />

mesmos. Esta pesquisa será realizada nas residências dos participantes. Deverão ser<br />

aplicados questionários em 50 pais de adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos,<br />

regularmente matriculados em escolas da cidade de Londrina. As pesquisadoras entrarão<br />

em contato com alunas do ensino médio com idade entre 14 e 18 anos e entregarão a<br />

elas o questionário contendo 11 perguntas e duas vias do Termo de Consentimento Livre<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


e Esclarecido. Uma das vias deverá ser devolvida juntamente com o questionário<br />

respondido. Os responsáveis terão um prazo de 20 dias para a devolução do mesmo. Ao<br />

término da coleta de dados as respostas serão tabuladas, organizadas em gráficos e<br />

tabelas, e os dados serão confrontados com a literatura da área. Este estudo ainda<br />

encontra-se em andamento, não sendo possível a apresentação dos resultados.<br />

Palavras-chave: anorexia, adolescentes, relação pais e filhos.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Crisitna Policarpo,Kamila Alves.<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia, João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O efeito da modelagem<br />

A presente pesquisa teve como objetivo observar qual a relação entre o repertório de<br />

habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio afetiva e<br />

social. Para tanto, foi utilizado o Inventário de Assertividade e o Mapa dos sete Campos,<br />

adaptado, a fim de quantificar e qualificar as relações interpessoais do sujeito. Foram<br />

realizadas 11 entrevistas com mulheres na faixa etária dos 42 aos 49 anos. Com esta<br />

pesquisa também tivemos como objetivo relacionar o número de integrantes contidos na<br />

rede de apoio afetiva e social de um indivíduo e a qualidade destes relacionamentos, com<br />

o índice de assertividade apresentado pelo sujeito Dentre os resultados obtidos destacouse<br />

a correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos.<br />

Palavras-chave: Assertividade, rede de apoio<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo.<br />

Nome do Orientador: José Carlos Dalmas.<br />

Titulação do Orientador: Doutor.<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

I Mostra de Pós-Graduação.<br />

ASSERTIVIDADE E A REDE DE APOIO AFETIVA E SOCIAL<br />

A presente pesquisa teve como objetivo observar qual a relação entre o repertório de<br />

habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio afetiva e<br />

social. Para tanto, foi utilizado o Inventário de Assertividade e o Mapa dos sete Campos,<br />

adaptado, a fim de quantificar e qualificar as relações interpessoais do sujeito. Foram<br />

realizadas 11 entrevistas com mulheres na faixa etária dos 42 aos 49 anos. Com esta<br />

pesquisa também tivemos como objetivo relacionar o número de integrantes contidos na<br />

rede de apoio afetiva e social de um indivíduo e a qualidade destes relacionamentos, com<br />

o índice de assertividade apresentado pelo sujeito Dentre os resultados obtidos destacouse<br />

a correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos. Muitas<br />

pessoas comportam-se de modo ineficiente em ambientes sociais distintos, ocasionando<br />

problemas nos relacionamentos interpessoais. O desenvolvimento deficitário de<br />

habilidades sociais compromete as interações sociais do indivíduo e pode caracterizar<br />

relações sociais restritas e conflitivas. A assertividade é uma habilidade social importante<br />

para a construção de relações de confiança, honestas e saudáveis. As pessoas que<br />

geralmente agem não-assertivamente ou agressivamente em suas relações,<br />

possivelmente, possuem um baixo conceito de si mesmas e tem a construção de sua<br />

rede de apoio afetiva e social prejudicada, já que tendem a ser abandonados e tratados<br />

com desdém. Neste sentido, tem-se como objetivo principal observar qual a relação entre<br />

o repertório de habilidades sociais de assertividade, de um indivíduo, e sua rede de apoio<br />

afetiva e social. Assim, tivemos como objetivo específico relacionar o número de<br />

integrantes contidos na rede de apoio de um indivíduo e a qualidade destes<br />

relacionamentos, com o índice de assertividade apresentado pelo sujeito, a partir da<br />

aplicação do Inventário de Assertividade e de entrevistas realizadas com o participante.<br />

As entrevistas foram realizadas no local em que os sujeitos preferiram, mas sendo<br />

necessário haver privacidade. Foram selecionadas 11 mulheres que se encontrassem na<br />

faixa etária de 42 a 49 anos, residentes da cidade de São José do Rio Preto-SP, que se<br />

interessassem em participar da pesquisa através do contato informal. A elas foi entregue<br />

o termo de consentimento, para que assinassem e o termo de consentimento esclarecido<br />

com maiores informações sobre a pesquisa. A coleta de dados foi feita em um só dia,<br />

através da utilização de entrevista semi-estruturada, aplicação do Inventário de<br />

Assertividade, para avaliar o índice de assertividade do repertório comportamental do<br />

sujeito, e do Mapa dos 7 campos, que possibilitou a investigação da quantidade e<br />

qualidade dos relacionamentos interpessoais das participantes. Por fim, foi feita a<br />

tabulação e análise dos dados.A hipótese da pesquisadora de que níveis baixos de<br />

assertividade refletiriam de maneira negativa na rede afetiva e social do indivíduo, através<br />

de uma pequena rede, que apresentasse relacionamentos insatisfatórios, foi refutada.<br />

Não pôde ser observado na pesquisa, relação entre níveis baixos de assertividade e<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


edes de apoio com poucos integrantes, pois apesar de algumas entrevistadas<br />

apresentarem um baixo nível de assertividade, entre 40 e 68, se comparadas aos outros<br />

sujeitos, o tamanho de suas redes de apoio não foi menor que aquelas que apresentaram<br />

níveis altos de assertividade, entre 71 e 100. O número de integrantes da rede de apoio<br />

oscilou entre 4 e 104, não havendo correspondência com o nível de assertividade. Um<br />

aspecto observado e que pôde dar indícios da qualidade dos relacionamentos<br />

interpessoais das entrevistadas foi a questão sobre auto-imagem. Como a auto-imagem é<br />

construída através dos contatos sociais, pôde-se inferir que auto-imagens positivas<br />

estavam relacionadas a relacionamentos satisfatórios, pois são produto de contingências<br />

de reforçamento positivo de origem social. Portanto, a auto-imagem foi um aspecto<br />

relevante a ser considerado nesta pesquisa para avaliar a qualidade dos relacionamentos<br />

interpessoais das entrevistadas, já que através de questões diretas não foi possível<br />

observar tal variável. Uma relação importante observada, foi entre a auto-imagem positiva<br />

e altos níveis de assertividade. Portanto, não pôde ser observada uma relação entre o<br />

nível de assertividade e o tamanho da rede das entrevistadas, mas observou-se uma<br />

correspondência entre o nível de assertividade e a auto-imagem dos sujeitos, podendo-se<br />

inferir que um auto-conceito positivo estava relacionado à presença de contatos<br />

satisfatórios na rede e, consequentemente, a aprendizagem de comportamentos<br />

socialmente habilidososA. Del Prette; Z. A. P. Del Prette. Psicologia das relações<br />

interpessoais: vivências para o trabalho em grupo. Petrópolis, 2001.H. J. Guilhardi in M.<br />

Z. S. Brandão; F. C. S., Comte, e S. M. B., Mezzaroba. Comportamento Humano: tudo ou<br />

quase tudo que você gostaria de saber para viver melhor. Santo André, 2002.M. S. S.<br />

Finato. A universidade aberta à terceira idade e as redes de apoio afetivo e social do<br />

idoso. Tese de Doutorado, Universidade Estadual de São Paulo, 2003. R. E. Alberti; M. L.<br />

Emmons in Comportamento Assertivo: um guia para auto-expressão, Interlivros, Belo<br />

Horizonte, 1978.<br />

Palavras-chave: Assertividade, rede de apoio<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo, Kamila Alves.<br />

Nome do Orientador: Marcos R.Garcia, Joao Juliani<br />

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor.<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

I Mostra de Pos –Graduação.<br />

O EFEITO DA MODELAGEM DO COMPORTAMENTO VERBAL DE DESCRIÇÃO DA<br />

CONTINGÊNCIA DURANTE E APÓS A EXPOSIÇÃO À MESMA SOBRE O<br />

DESEMPENHO NÃO-VERBAL<br />

O comportamento verbal é de extrema importância na prática terapêutica, pois se<br />

constitui na principal ferramenta do terapeuta. Há diferenças entre comportamento<br />

governado por regras e comportamento modelado por contingências. Cada um deles<br />

apresenta vantagens e desvantagens. O dizer/fazer são duas classes de respostas<br />

distintas, que podem apresentar correspondência ou não. O acompanhante terapêutico<br />

pode ajudar nesta correspondência. O principal objetivo do trabalho foi comparar os<br />

efeitos das descrições da contingência modeladas na contingência e fora dela sobre o<br />

comportamento não-verbal. Participaram 15 sujeitos, divididos em três grupos de 5<br />

sujeitos cada. A coleta de dados foi feita com o Software PROGREF. Considerando-se o<br />

resultado geral em relação ao número de pontos, não houve diferença significativa entre<br />

a modelagem do comportamento verbal de descrever a atividade durante ou após a<br />

mesma. Entretanto, houve diferença se levar-se em conta o resultado observado em cada<br />

componente. A interação verbal entre terapeuta e cliente é um fator crítico para mudança<br />

terapêutica (Beckert, 2005 apud de Rose, 1997). Modelar comportamento verbal do<br />

cliente e dar instruções a este são procedimentos muito freqüentes na atuação do<br />

psicólogo clínico, que visa atingir objetivos terapêuticos de mudança comportamental. De<br />

acordo com Skinner (1974), para produzir mudanças no comportamento não-verbal, a<br />

modelagem, por parte do terapeuta, da resposta de auto-descrição no cliente é mais<br />

efetiva do que a emissão de regras pelo terapeuta. Na prática clínica, também chamada<br />

de terapia de gabinete, o analista se baseia nos relatos do cliente sobre sua queixa e as<br />

situações a ela relacionadas, produzindo uma análise do contexto e intervenção por meio<br />

de aconselhamentos, descrições das relações comportamentais identificadas e outras<br />

estratégias, com o objetivo de modificar as relações que o cliente estabeleceu com o<br />

ambiente. Um dos problemas do atendimento no consultório é que toda informação<br />

acerca da vida do cliente é obtida via relato verbal e, se este apresentar um treino ruim do<br />

fazer-dizer, pode prejudicar a análise do contexto, por parte do terapeuta, bem como sua<br />

intervenção. Segundo Nico & Thomaz (2007), esta desvantagem do atendimento no<br />

consultório (atendimento fora da contingência) pode ser minimizada se a atuação ocorrer<br />

diretamente no ambiente do cliente (atendimento na própria contingência). Quando<br />

aatuação ocorre diretamente no ambiente do cliente, este profissional é chamado de<br />

acompanhante terapêutico. O presente trabalho teve como principal objetivo comparar os<br />

efeitos das descrições da contingência modeladas na contingência e fora dela sobre o<br />

comportamento não verbal. Verificou-se também se houve diferença entre um<br />

comportamento verbal de descrição da contingência modelado fora desta e na própria<br />

contingência e identificou-se qual destes dois procedimentos de modelagem se mostrou<br />

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mais sensível a mudanças na contingência. Participaram da pesquisa 15 estudantes da<br />

<strong>UniFil</strong>. Esta pesquisa foi realizada no laboratório de Psicologia Experimental e<br />

Comportamento Humano da universidade. Os participantes foram distribuídos<br />

aleatoriamente em três grupos e responderam a um programa de computador chamado<br />

PROGREF, que consistia na apresentação de um esquema de reforçamento misto que<br />

envolvia FR-40 e DRL-5s. A segunda etapa da pesquisa selecionou participantes que não<br />

atingiram o desempenho acima de 70% de acertos. Na terceira etapa da pesquisa, o<br />

grupo III participou apenas da primeira sessão de dez minutos (grupo controle). No grupo<br />

II, o comportamento verbal de descrição da contingência foi modelado durante a segunda<br />

sessão de exposição ao software, em uma sessão de 10 minutos dividida em cinco<br />

sessões de dois minutos. No grupo I, a modelagem da descrição da contingência foi<br />

realizada após a segunda sessão de 10 minutos (fora da contingência). Os grupos I e II<br />

participaram das três sessõesrealizadas, sendo que a última sessão também teve de<br />

duração de 10 minutos, sem interrupção para nenhum dos dois grupos e teve como<br />

objetivo analisar o quanto a modelagem do comportamento verbal de descrição da<br />

contingência, durante a contingência e fora dela, influenciaram na emissão do<br />

comportamento não-verbal, nos grupos II e I, respectivamente.Se fôssemos comparar<br />

apenas o número de pontos obtidos na 3ª sessão do Grupo I e do Grupo II, poderíamos<br />

dizer que não houve diferença significativa entre a modelagem do comportamento verbal<br />

de descrever a atividade durante ou após a mesma. Mas se formos olhar para a<br />

pontuação em cada componente, nesta mesma sessão, em ambos os grupos, podemos<br />

dizer que, enquanto no Grupo II todos os sujeitos apresentaram pontuações semelhantes<br />

tanto no componente 1 quanto no 2, o Grupo I teve um sujeito, principalmente, que<br />

pareceu ainda ter discriminado os antecedentes e conseqüentes de seu comportamento<br />

em apenas um dos componentes, e não em ambos. Como por exemplo S7, que<br />

apresentou, mesmo já na última sessão, uma baixa pontuação no componente 1, de 8<br />

pontos e de 38 pontos no componente 2, o que mostra uma discrepância considerável<br />

nas pontuações. Se extrapolarmos para os ambientes de consultório e extraconsultório,<br />

poderíamos dizer, a partir desses dados, que quando o terapeuta modela o<br />

comportamento do cliente de descrever as variáveis que controlam seu comportamento<br />

(isto acontece após o contato com a contingênciavivida pelo cliente, a não ser que<br />

estejamos falando da relação terapeuta-cliente, que não é o nosso foco nesta pesquisa),<br />

isto é eficaz no controle do comportamento do cliente. Entretanto, nesta pesquisa,<br />

quando o acompanhante terapêutico modela este mesmo comportamento durante a<br />

contingência, o resultado de o cliente agir de acordo com esta descrição seria mais<br />

eficaz, já que um maior número de sujeitos, neste Grupo II, agiram eficientemente de<br />

acordo com os componentes 1 e 2, o que não aconteceu com o Grupo I, em que um dos<br />

sujeitos pareceu não ter discriminado ainda a contingência em um dos componentes e,<br />

portanto, o cliente poderia fazer a análise, mas não agir de acordo com ela no contexto<br />

extraconsultório. Apesar deste resultado, ressaltamos que o número de sujeitos<br />

participantes desta pesquisa foi pequeno para podermos chegar às conclusões colocadas<br />

acima.Beckert, M. E. (2005). Correspondência verbal/não-verbal: pesquisa básica e<br />

aplicações na clínica. In: Rodrigues, J. A. & Ribeiro, M. R. Análise do Comportamento:<br />

Pesquisa, Teoria e Aplicação. ARTMED Editora.Nico, Y. C.; Thomaz, C. R. C. (2007).<br />

Quando o verbal é insuficiente: possibilidades e limites da atuação clínica dentro e fora do<br />

consultório. In: Kovac, R.; Vermes, J. S.; Zamignani, D. R. (Orgs). A clínica de portas<br />

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abertas: experiências e fundamentação do acompanhamento terapêutico e da prática no<br />

ambiente extraconsultório. Santo André: ESETec.<br />

Palavras-chave: comportamento verbal; comportamento não verbal; contingência;<br />

modelagem.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Cristina Policarpo,Kamila alves<br />

Nome do Orientador: Marcos R.Garcia, Joao Juliane<br />

Titulação do Orientador: mestre,Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O efeito da modelagem.<br />

O comportamento verbal é de extrema importância na prática terapêutica, pois se<br />

constitui na principal ferramenta do terapeuta. Há diferenças entre comportamento<br />

governado por regras e comportamento modelado por contingências. Cada um deles<br />

apresenta vantagens e desvantagens. O dizer/fazer são duas classes de respostas<br />

distintas, que podem apresentar correspondência ou não. O acompanhante terapêutico<br />

pode ajudar nesta correspondência. O principal objetivo do trabalho foi comparar os<br />

efeitos das descrições da contingência modeladas na contingência e fora dela sobre o<br />

comportamento não-verbal. Participaram 15 sujeitos, divididos em três grupos de 5<br />

sujeitos cada. A coleta de dados foi feita com o Software PROGREF. Considerando-se o<br />

resultado geral em relação ao número de pontos, não houve diferença significativa entre<br />

a modelagem do comportamento verbal de descrever a atividade durante ou após a<br />

mesma. Entretanto, houve diferença se levar-se em conta o resultado observado em cada<br />

componente.<br />

Palavras-chave: comportamento verbal; comportamento não verbal; contingência;<br />

modelagem.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Flávia Nogueira, Andressa Gongora, Bárbara<br />

Mendes Machado, Paula Juliana Siqueira, Stella Spagolla<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Possíveis consequências do abuso sexual infantil sofrido na primeira infância e na<br />

pré-adolescência<br />

Esta pesquisa tem como objetivos verificar a existência de diferentes conseqüências no<br />

abuso sexual com crianças pequenas e crianças maiores e também classificar o nível de<br />

gravidade do abuso em crianças de diferentes idades, buscando identificar se existe uma<br />

idade onde o abuso sofrido traz conseqüências mais prejudiciais. Apesar de existir vários<br />

estudos sobre o abuso sexual infantil, não há consenso sobre os resultados encontrados.<br />

Atualmente os maus-tratos na infância têm se tornado cada vez mais comum,<br />

representando uma doença médico-social a qual assume proporções epidêmicas. Este<br />

estudo tem uma relevância teórica muito importante para a comunidade científica, já que<br />

por meio dele pode-se obter mais conhecimento sobre o tema em questão. Além disso,<br />

este estudo tem o seu valor para a comunidade leiga, para que esta se conscientize das<br />

graves conseqüências desse ato e possa trabalhar no sentido de preveni-lo. Uma das<br />

hipóteses a ser considerada é a de que o abuso sexual possa ser visto como “normal”<br />

pela criança que é abusada desde tenra idade, pois ela pode aprender que esse tipo de<br />

contato é “natural” entre as pessoas. Por outro lado, quando cometido contra uma criança<br />

maior, que já tem alguns parâmetros de relacionamentos, o abuso pode apresentar<br />

impacto negativo muito maior. Esta pesquisa será realizada em Londrina, em instituições<br />

que prestam atendimento à crianças vítimas de abuso sexual. O instrumento de coleta de<br />

dados a ser utilizado será um roteiro de entrevista estruturado, contendo nove questões<br />

que abordam o impacto causado pelo abuso sexual em crianças, suas conseqüências, o<br />

comportamento de crianças maiores e menores após sofrerem o abuso e o tratamento<br />

psicológico oferecido a elas. As entrevistas serão realizadas com vinte participantes,<br />

entre eles psicólogos e assistentes sociais, escolhidos com o critério de terem atendido<br />

no mínimo cinco casos de crianças abusadas. As entrevistas deverão ser gravadas e<br />

posteriormente transcritas para permitir a discussão dos resultados. Esta pesquisa está<br />

em andamento e ainda não oferece resultados a serem apresentados.<br />

Palavras-chave: abuso sexual infantil, crianças, pré-adolescência<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula C. Pereira Okubo, Giselle Denise Santos<br />

Ferreira, Silvia Aparecida Mingotti Cézar, Silvia Maris Amaral Galli<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Doutor em Psicologia Experimental<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

AVALIAÇÃO DA IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO PSICOLÓGICO A PARTIR<br />

DO RELATO DAS PESSOAS SUBMETIDAS À CIRURGIA BARIÁTRICA<br />

A cirurgia bariátrica é um assunto relativamente novo, considerando-se o fato de que os<br />

registros das primeiras cirurgias datam de apenas 40 anos atrás. Essa cirurgia tem se<br />

mostrado o método mais eficaz no tratamento da obesidade mórbida e controle de peso<br />

corporal a longo prazo, entretanto, para que a mudança de comportamento e a<br />

manutenção do novo peso esperadas sejam mantidas de forma satisfatória, faz-se<br />

necessário o acompanhamento psicoterápico nos períodos pré e pós operatório para,<br />

num primeiro momento, avaliar se o indivíduo se encontra apto para a cirurgia e, depois<br />

disso, para auxiliá-lo na compreensão dos aspectos importantes destas duas fases. A<br />

imagem corporal após a perda significativa de peso é um dos principais focos de estudos<br />

que levam em consideração os aspectos psicológicos e psiquiátricos dos indivíduos<br />

submetidos à cirurgia bariátrica, os quais, se devidamente cuidados, poderão ser de<br />

grande importância no sucesso dos resultados esperados após a mesma, seja a médio<br />

ou a longo prazo. Observa-se uma certa escassez de literatura disponível a respeito<br />

desse assunto, o que justificaria teoricamente a realização da presente pesquisa.<br />

Acredita-se que os resultados poderão ser acrescidos aos já existentes, uma vez que<br />

poderão possibilitar a detecção de diferentes problemas apresentados pelos pacientes<br />

após a referida cirurgia. Nesse sentido, o psicólogo, em especial, que acompanha os<br />

pacientes por um longo período pré e pós cirurgia, poderá conduzir com maior segurança<br />

todo o processo psicoterapêutico facilitando o entendimento por parte do paciente dos<br />

aspectos envolvidos nesses períodos, o que, se adequadamente desenvolvido, teria uma<br />

maior probabilidade de auxiliar e contribuir para o resultado esperado por esse paciente.<br />

O objetivo dessa pesquisa é identificar quais reações emocionais e comportamentais<br />

resultam da cirurgia bariátrica e verificar, junto às pessoas que se submeteram à referida<br />

cirurgia, sua forma de lidar com a nova imagem corporal. Tem-se como hipóteses que o<br />

acompanhamento psicológico é imprescindível nos períodos antes, durante e depois da<br />

cirurgia bariátrica; toda cirurgia deve ter acompanhamento psicológico, com exceção das<br />

de caráter de urgência; a nova imagem pode trazer real satisfação pois a obesidade é<br />

causa de baixa auto-estima e fracassos em relacionamentos sejam eles de caráter<br />

emocional, profissional ou social; a falta de conscientização por parte do paciente, da<br />

necessidade de uma reeducação alimentar e mudança de estilo de vida, levam ao<br />

insucesso do manter-se magro, e que a cirurgia bariátrica, para alguns pacientes, não<br />

atende ao objetivo de felicidade, pois a obesidade em si, provavelmente, não era a única<br />

e principal causa de sua insatisfação. Participarão deste estudo, 40 (quarenta) pessoas<br />

de ambos os sexos, de idade acima de 18 anos, que tenham se submetido à cirurgia<br />

bariátrica em um hospital especializado em Londrina, dentro de no mínimo um ano e no<br />

máximo cinco anos. Os participantes serão selecionados aleatoriamente a partir de uma<br />

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lista de pacientes da clínica através de contato formal, sendo excluídas da pesquisa<br />

quaisquer pessoas que apresentem deficiência intelectual. Os indivíduos que aceitarem<br />

fazer parte desta pesquisa participarão de uma entrevista após o esclarecimento de todo<br />

o procedimento e a garantia de total anonimato.<br />

Palavras-chave: Imagem corporal; Transtornos alimentares; Cirurgia bariátrica.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula Ollier e Silva, Camila Tavares, Beatriz<br />

Massaro Simino, Samira Boligian Franz<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira<br />

Titulação do Orientador: Professora<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Possíveis relaçoes existentes entre a decisão por realizar uma cirurgia plástica e as<br />

falhas no desenvolvimento da auto-estima.<br />

Com um número cada vez maior de pessoas se submetendo a cirurgias plásticas, e um<br />

aumento na mesma proporção, de depoimentos de pessoas insatisfeitas com seu corpo,<br />

torna-se importante investigar o processo subjacente envolvido na busca de um corpo<br />

perfeito. Pretende-se, com a realização desta pesquisa, investigar uma possível relação<br />

existente entre a auto-estima e o descontentamento com o corpo. Este estudo tem como<br />

objetivo verificar se as falhas do contexto social ao ensinar o sentimento da auto-estima<br />

influenciam na decisão de fazer a cirurgia plástica estética. Sua relevância social está<br />

relacionada com a possibilidade de mostrar para a sociedade o quanto a auto-estima e o<br />

contexto social podem influenciar na decisão de fazer cirurgia plástica. A hipótese a ser<br />

investigada é a de que o contexto social pode ensinar às pessoas que elas só têm valor<br />

se tiverem um corpo perfeito, com isso elas passam a estabelecer uma relação errônea<br />

entre auto-estima e aparência física, não sendo capazes de considerar que a auto-estima<br />

vai muito além disso. Esse aprendizado pode levar as pessoas à uma busca incessante<br />

por um corpo perfeito, através da cirurgia plástica, como meio de sentirem-se bem<br />

consigo mesmas e valorizadas pelo contexto social. Esta pesquisa será realizada em<br />

diversas regiões na cidade de Londrina, com 10 participantes de ambos os sexos que<br />

foram submetidos à cirurgia plástica estética, há no mínimo um ano. O primeiro passo é<br />

entrar em contato com as clínicas cirúrgicas para ter acesso às fichas dos pacientes que<br />

se encaixam no perfil solicitado; em seguida deverá ser iniciada a coleta de dados que se<br />

dará através de entrevistas realizadas nas residências dos participantes, informando-lhes<br />

inicialmente sobre o termo de consentimento livre e esclarecido. As entrevistas seguirão<br />

um roteiro estruturado, com onze perguntas abertas sobre a cirurgia plástica, os motivos<br />

que levaram a essa escolha e o sentimento em relação aos resultados obtidos. As<br />

referidas entrevistas serão gravadas e posteriormente transcritas, sendo então<br />

classificadas por categorias temáticas para possibilitar suas análises Esta pesquisa<br />

encontra-se em andamento e por este motivo os resultados não estão apresentados mas<br />

ao serem obtidos serão divulgados para a comunidade cientifica e devolvidos para os<br />

participantes.<br />

Palavras-chave: auto-estima; cirurgia plástica; contexto social.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ana Paula Silva Macri, Beatriz Torres Criscitiello,<br />

Caroline Sassen Brand<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: psicóloga<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Uma investigacao sobre os comportamentos dos filhos frente à separacao dos pais<br />

A presente pesquisa baseia-se em outros estudos sobre o tema da separação conjugal e<br />

foca as reações emocionais dos filhos ao vivenciarem essa experiência. Os objetivos<br />

desse estudo buscam identificar os comportamentos apresentados pelos filhos perante a<br />

separação dos pais e descrever as conseqüências dos comportamentos apresentados<br />

para a vida da criança. Esta pesquisa justifica-se pela necessidade da produção de novos<br />

conhecimentos relacionados à separação conjugal e suas conseqüências dado o<br />

aumento dos casos de separação nos últimos anos. Abordando esse tema, pretende-se<br />

possibilitar aos pais uma melhor compreensão das formas utilizadas pelos filhos para<br />

lidarem com a situação de separação, e assim se sentirem mais capacitados a auxiliá-los<br />

para que não construam fantasias de abandono. Além disso, sabendo lidar com os filhos<br />

durante o divórcio, os pais podem encarar esse fato com mais facilidade e menos<br />

impactos negativos para os filhos. Já para comunidade científica esse estudo almeja a<br />

ampliação e generalização das informações sobre o tema. As hipóteses levantadas a<br />

partir de outros estudos relacionam-se ao fato de que os filhos cujos pais são separados<br />

podem desencadear vários sintomas gerados pelo rompimento familiar, como por<br />

exemplo: a baixa auto-estima, insegurança, pessimismo e a tristeza. Podem também ter<br />

pensamentos que envolvem a idéia de culpa pela separação dos pais, perda de<br />

interesses e motivação e depressão. Outros sinais podem aparecer como a falta de<br />

limites e a rebeldia. Esses comportamentos são apresentados quando os pais se sentem<br />

culpados dando assim liberdade total aos seus filhos através de bens materiais para<br />

suprir a necessidade que a criança tem da presença de ambos. Participarão desta<br />

pesquisa 20 casais que se separaram há no mínimo 2 anos e que tenham filhos com<br />

idades entre 03 e 10 anos. A pesquisa será realizada na cidade de Londrina e a<br />

entrevista de coleta de dados deverá ser conduzida na residência dos sujeitos com<br />

horários e dias agendados. Este estudo está sendo conduzido por três alunas de<br />

psicologia do primeiro ano da Unifil e ainda está em andamento, não sendo possível a<br />

apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: separacao conjugal, infância, criança<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Anatany Godinho, Andréia Gasparini, Mariana Macarini<br />

Nome do Orientador: Alba Maria Mattos Costa<br />

Titulação do Orientador: Mestra<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Tipos e consequências psicológicas do aborto<br />

A pesquisa tem como objetivo mostra o que a sociedade tem feito em relação ao aborto.<br />

O estudo foi fundamentado com base em artigos científicos, livros e no panfleto da<br />

campanha da fraternidade 2008. Foi relatado as diferentes considerações, tanto na<br />

doutrina cristã, como no Ministério da Saúde a respeito do assunto e algumas<br />

conseqüências psicológicas que esta prática apresenta para as mães. Essa pesquisa irá<br />

relatar os vários tipos de aborto existentes, abortamento completo, abortamento<br />

infectado, abortamento pós-estupro, dentre outros, e também apresentar os danos<br />

causados por estes. Será abordado também as influências e algumas soluções da<br />

sociedade em relação ao tema. O aborto é na atualidade uma das quetões mais<br />

abordadas em que diz respeito à saúde e direitos reprodutivos. A discriminação, por<br />

razões culturais, legais e religiosas impostos às mulheres têm contribuído para o aumento<br />

da mortalidade por esta causa (Ministério da Saúde, 2001). Por isso, é necessário que<br />

cada país em seu contexto, busque políticas sociais adequadas, respeitando leis e<br />

promovendo os recursos técnicos disponíveis (Ministério da Saúde, 2001). Infelizmente<br />

existem muitos que acreditam que o feto humano não é humano, que o aborto não dá<br />

lugar à complicações sérias, que não existe riscos médicos e psicológicos e que médicos<br />

fazem isso apenas para ganhar seu dinheiro e em nenhum momento pensa nessas mães<br />

que terão tantos problemas futuros. O objetivo desta pesquisa é investigar os diversos<br />

tipos de aborto, os problemas que uma mãe pode carregar ao praticar este ato, ou sofrer<br />

espontaneamente, e mostrar o papel da sociedade em relação a esta questão.<br />

Palavras-chave: aborto, abortamento completo, abortamento infectado, abortamento<br />

pós-estupro, sociedade<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): André Luiz Gazzaneo<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Especilista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Um estudo sobre as variaveis relacionadas a qualidade do serviço prestado em<br />

uma instituição gerontólogica<br />

A partir do envelhecimento da população mundial e, por sua vez, o envelhecimento da<br />

população brasileira, tem-se notado um aumento no número de pessoas idosas que<br />

passam vários anos de suas vidas em asilos. Um olhar atento para a população idosa<br />

institucionalizada revela vários problemas que precisam ser resolvidos para que se possa<br />

oferecer a essas pessoas um envelhecimento com qualidade de vida. Nota-se que um<br />

grande número de idosos institucionalizados adota um padrão de dependência junto aos<br />

funcionários da instituição, perdendo rapidamente sua autonomia e acelerando o<br />

surgimento de problemas físicos e emocionais. Por outro lado, percebe-se que os<br />

funcionários que ali trabalham, muitas vezes sem perceber, acabam fortalecendo o<br />

comportamento de dependência dos idosos, muitas vezes por falta de preparo técnico ou<br />

por estresse. Além do exposto, vários fatores estão presentes nesse contexto, e este<br />

estudo pretende investigar alguns deles, visando produzir informações para possibilitar<br />

um envelhecimento saudável aos idosos institucionalizados. Considerando o aumento do<br />

número de idosos na sociedade brasileira e o número reduzido de instituições destinadas<br />

ao atendimento dessa população, nota-se grande dificuldade dos funcionários em<br />

oferecer um atendimento de qualidade em razão da superlotação dessas instituições. Um<br />

estudo sobre essa realidade pode produzir informações importantes para produção de<br />

mudanças. A presente pesquisa teve como objetivo geral investigar o tipo de trabalho<br />

realizado pelos funcionários no asilo. Como objetivos específicos verificar quais<br />

informações os funcionários têm sobre o envelhecimento saudável; verificar qual o<br />

trabalho realizado pelos funcionários; identificar a relação entre o conhecimento teórico<br />

sobre o envelhecimento saudável e a prática do funcionário junto aos idosos e identificar<br />

as variáveis presentes no contexto da instituição que dificultam ao funcionário utilizar o<br />

conhecimento que possui. Buscou-se investigar as seguintes hipóteses: 1) Dadas as<br />

limitações financeiras que a maioria das instituições enfrenta, as mesmas provavelmente<br />

oferecem baixos salários, o que pode contribuir para que seus funcionários tenham um<br />

nível de qualificação profissional insuficiente; 2) Acredita-se que os funcionários devam<br />

atender um número elevado de idosos. Somado a isso, o atendimento a pessoas com<br />

limitações físicas provenientes de doenças incapacitantes torna o trabalho mais difícil.<br />

Esses dois fatores podem contribuir para o esgotamento físico e emocional do cuidador;<br />

3) Alguns cuidadores podem trabalhar com essa população no asilo por não terem outra<br />

opção de emprego, e isso pode contribuir para que realizem um trabalho sem qualidade,<br />

não se dedicando inteiramente a essa atividade. A pesquisa foi realizada em uma<br />

instituição gerontológica, filantrópica mantida por uma instituição religiosa, do município<br />

de Londrina, PR. Foram participantes 30 funcionários que prestavam serviços à<br />

instituição há no mínimo um mês e tinham contato direto com o idoso na realização de<br />

suas funções profissionais. Os pesquisadores entraram em contato com os participantes<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


para o agendamento da entrevista, discutiram o Termo de Consentimento Livre e<br />

Esclarecido e realizaram a entrevista em uma sala reservada. Além da entrevista, foram<br />

realizadas observações informais sobre o desempenho dos funcionários no atendimento<br />

aos idosos. Os dados foram separados por tópicos e categorias de interesse e analisados<br />

descritiva e qualitativamente. A pesquisa encontra-se em andamento não sendo possível<br />

apresentação dos resultados.<br />

Palavras-chave: idosos, funcionários e instituição gerontológica.<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): André Thiago Saconatto, Janelise Campos Pozza<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A falta de comunicação e suas conseqüências no ambiente organizacional<br />

A partir da queixa feita pela proprietária de uma clínica da área da saúde de que havia<br />

problemas no relacionamento interpessoal entre os colaboradores da empresa, foi feito<br />

um levantamento de dados acerca do problema através de entrevistas semi-estruturadas<br />

e observações. Após a coleta de dados, as entrevistas foram categorizadas e analisadas<br />

e os resultados indicaram que: o organograma não estava claro para os colaboradores;<br />

as tarefas realizadas pelos colaboradores não estavam de acordo com o que a<br />

proprietária esperava indicando um déficit de comunicação organizacional. Para tentar<br />

sanar os problemas encontrados foram propostas as seguintes intervenções: análise e<br />

descrição dos cargos, coaching gerencial e explicitação do organograma da empresa.<br />

Palavras-chave: Comunicação, coaching, organograma, análise e descrição de cargos.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Angela Boso Dias, Andréia Migliorini Luizão, Auristela<br />

Mendes Bussadori, Adriana Vieira Mendes<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Comportamento agressivo e sua relação com os fatores de risco e fatores<br />

protetores no contexto escolar<br />

Nota-se que o aumento do índice de violência na sociedade, e especialmente nas<br />

escolas, tem aumentado consideravelmente. A partir desta realidade buscou-se realizar<br />

esta pesquisa que teve por objetivo investigar quais os fatores de risco e os fatores<br />

protetores que estão presentes no contexto escolar e as variáveis as quais estão<br />

relacionados. A presente pesquisa justifica-se pelo fato de que muitas pessoas<br />

consideram a escola como um local de aprendizagem e de aquisição de normas e<br />

valores, sendo assim um contexto escolar agressivo torna-se preocupante. Nota-se que a<br />

escola tem se tornado um contexto repleto de fatores de risco, influenciando o<br />

aprendizado de comportamentos agressivos pelos alunos. Essa realidade atribui<br />

relevância à proposta desta pesquisa, já que se propôs a investigar e fornecer<br />

informações atualizadas sobre o tema, ajudando na elaboração de intervenções<br />

relevantes para a resolução do problema em questão. No início da pesquisa levantou-se<br />

como hipóteses que na sociedade atual a escola desempenha um papel de grande<br />

influência na educação de crianças e adolescentes, e caso estejam presentes em seu<br />

contexto vários fatores de risco, pode atuar como facilitadora no desenvolvimento de<br />

comportamentos anti-sociais. Participarão desta pesquisa 140 alunos de oitava série de<br />

uma escola particular e uma escola pública de Londrina-PR. Para a coleta de dados<br />

serão utilizados formulários com questões objetivas e subjetivas, relacionadas à violência<br />

física e moral. Os participantes responderão o formulário em suas salas de aula em<br />

horários cedidos por professores. Esta pesquisa ainda está em andamento, por isso não<br />

se tem dados para serem apresentados no momento.<br />

Palavras-chave: comportamento agressivo; contexto escolar; fatores protetores e fatores<br />

de risco.<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Anne Karine de Araujo Berton<br />

Nome do Orientador: Patricia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Mestrado<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Transtornos Alimentares<br />

Os transtornos alimentares hoje em dia são cada vez mais comuns. Caracterizam-se por<br />

graves perturbações no comportamento alimentar. A Anorexia Nervosa caracteriza-se<br />

por uma recusa a manter o peso corporal em uma faixa normal mínima. A Bulimia<br />

Nervosa é caracterizada por episódios repetidos de compulsões alimentares seguidas de<br />

comportamentos compensatórios inadequados, tais como vômito, laxantes, ou outros<br />

medicamentos.Os propósitos em nossa pesquisa, é verificar os aspectos que envolvem o<br />

desenvolvimento do Transtorno alimentar e quais os motivos que leva uma pessoa com<br />

algum tipo de transtorno alimentar procurar ajuda psicológica. A hipótese que desejamos<br />

confirmar é que as pessoas com transtornos alimentares procuram ajuda pois sozinhas<br />

não conseguem solucioná-lo, percebem que o transtorno deixou de ser algo puramente<br />

estético e passou a ser uma doença. O nosso publico alvo se concentra em pessoas<br />

com transtorno alimentar com a idade entre 12 e 24 anos, que procuraram tratamento<br />

psicológico na Clínica Escolar de Psicologia da Unifil.Usaremos entrevista semiestruturada<br />

que será realizada na Clínica Escolar de Psicologia da Unifil, entraremos em<br />

contato com os sujeitos através desta.<br />

Palavras-chave: anorexia, bulemia, transtornos<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Anthônia de Campos<br />

Nome do Orientador: Solange Beggiato Mezzaroba<br />

Titulação do Orientador: Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Intervenção com Adolescentes de Risco e Vulnerabilidade Social: Possíveis<br />

Contribuições da Análise do Comportamento.<br />

A adolescência é uma fase de transformações biológicas e psicossociais do ser humano,<br />

que se caracteriza entre a infância e a maturidade plena. As modificações corporais,<br />

encontradas na puberdade, são elementos que exteriorizam as mudanças internas que<br />

muito acontecem nesta fase da vida. Sob o rótulo de "adolescentes em situação de risco<br />

social e pessoal", estão sujeitos expostos a ambientes violentos, muitas vezes envolvidos<br />

pelo tráfico de drogas, vitimas de abuso e negligência. Sua história de vida inclui<br />

experiências de abandono, exploração e vida na rua. Um contexto de privações sociais e<br />

econômicas que encoraja comportamentos anti-sociais e compromete o desenvolvimento<br />

de auto-estima e autoconhecimento. Skinner 2003, define comportamento social como o<br />

comportamento de duas ou mais pessoas em relação a uma outra em um ambiente<br />

comum. Embora diferentes culturas e contextos valorizem comportamentos sociais<br />

distintos, há algum consenso sobre o que seja um comportamento social desejável:<br />

estabelecer e manter relacionamentos sociais positivos; contribuir construtivamente e<br />

cooperativamente com o grupo de pares, família, comunidade; engajar-se em<br />

comportamentos saudáveis e afastar-se de comportamentos com sérias conseqüências<br />

negativas para o indivíduo, para os outros ou ambos. Lidamos diariamente com pessoas<br />

diferentes, de diferentes culturas, contextos e se faz necessário ter algumas habilidades<br />

sociais para o melhoramento destas relações. O presente trabalho foi realizado no<br />

espaço institucional do projeto Sócio Educativo da cidade de Londrina. Este projeto<br />

atende adolescentes considerados de risco e vulnerabilidade social. Participaram do<br />

projeto 60 adolescentes, do sexo masculino e feminino, com idade entre 12 e 14 anos,<br />

divididos em três grupos. Os encontros aconteceram semanalmente, com duração de<br />

uma hora e trinta minutos. O grupo teve como objetivo promover atividades que<br />

propiciassem contextos para o desenvolvimento de habilidades em relacionamentos<br />

interpessoais e aprendizagem de novos repertórios comportamentais, enfatizando a<br />

necessidade do autoconhecimento, a importância da comunicação verbal e não verbal. O<br />

foco escolhido para análise foi às interações entre os próprios adolescentes. Os<br />

encontros variaram de 6 a 12 de acordo com a disponibilidade dos grupos. Foram<br />

realizadas atividades caracterizadas em desenhos, pinturas, recortes e colagem. As<br />

atividades selecionadas tinham como objetivo contribuir para a promoção de<br />

comportamentos empáticos, buscando sintonizar diferentes pontos de vista, vivências,<br />

dificuldades e as perspectivas dos outros. Observou-se que, embora os adolescentes<br />

tenham cumprido as orientações e realizado as tarefas, pareciam não gostar da<br />

discussão feita posteriormente, em vista do aumento de comportamentos indisciplinares<br />

relacionados às conversas paralelas, risadas, brincadeiras, entre outros. Levantou-se a<br />

hipótese de que poderia ser realmente difícil para os adolescentes envolverem-se em<br />

comportamentos de discussão critica, pois não estavam acostumados, nas suas relações,<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


a serem questionados sobre si mesmo, coisas que gostavam, não gostavam e sentiam.<br />

Outra variável levantada foi o próprio medo das lembranças que tais reflexões poderiam<br />

evocar. Foram observados também comportamentos relacionados ao excesso de esquiva<br />

de auto-exposição quando solicitados, embora fosse alta a freqüência de ‘piadas e risos’<br />

em relação aos comportamentos dos colegas. Verificou-se também comportamentos<br />

referentes à baixa auto-estima e autoconfiança, quando na realização das tarefas muitos<br />

adolescentes afirmaram que não sabiam ou não conseguiam, mesmo antes das<br />

instruções serem dadas. Confirmando a importância da estimulação e aprendizagem de<br />

formas alternativas para solução dos problemas por eles vivenciados. O comportamento<br />

agressivo frente à discussão com os colegas, também confirmou esta hipótese, visto que,<br />

pareciam não conhecer outras formas de se relacionarem que não o confronto e a<br />

ridicularização frente às colocações dos colegas. Concluímos que para haver mudanças<br />

significativas, tanto na forma de lidar com essa população quanto nos comportamentos<br />

dos adolescentes, é preciso promover atividades, a fim de arranjar contingências de<br />

reforçamento para aquisição de formas mais aceitáveis e adaptativas de conduta. De<br />

acordo com Sidman 2003, nossa conduta é sempre resultado de muitas contingências,<br />

algumas positivas outras negativas. Pessoas que estão recebendo reforçamento positivo<br />

por comportamentos bem sucedido, não têm necessidade de buscar reforçamento<br />

negativo por meio de fuga e contracontrole. Daí a necessidade de um levantamento das<br />

estratégias, relacionadas aos princípios da análise do comportamento. O Analista do<br />

Comportamento deve fazer parte deste compromisso observando e intervindo quando e<br />

onde os comportamentos são originados. Reforçadores positivos devem ser contingentes<br />

às conduta e as circunstâncias em que as condutas ocorrem. Há necessidade de<br />

adequação às características e demandas múltiplas dos adolescentes, analisando as<br />

contingências vividas por eles e promotora de tais repertórios. Somente através do<br />

entendimento das interações entre os adolescentes e seu ambiente é que poderemos<br />

alterar as contingências e obtermos efetivas modificações comportamentais. Dessa<br />

forma, novos reforçadores tornam-se efetivos à medida que estes adolescentes<br />

aprendem como interagir com diferentes ambientes e com pessoas que são importantes<br />

para eles. O Projeto Sócio-educativo da cidade de Londrina, é uma das garantias da<br />

existência de outras formas mais positivas, de se educar. A relação afetiva entre os<br />

educadores e os educandos e a visão de cada um como único, faz a diferença. Todos os<br />

“excluídos” devem ser constantemente lembrados. É preciso falar deles, pensar neles, e<br />

procurar encontrar meios de engajamento, principalmente quando se fala de crianças e<br />

adolescentes.<br />

Palavras-Chaves: Adolescentes; Contingências; Comportamento.<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Barbara Feitosa da Silv, Angelo, Hellen Wanessa<br />

Molleta Martins, , Merylin Janazze Garcia,<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A contribuição dos pais no ensino de comportamentos assertivos a seus filhos<br />

A organização da sociedade moderna impõe às pessoas inúmeras habilidades para que<br />

possam ter sucesso em suas relações sociais. Nesse contexto, aquelas que apresentam<br />

dificuldades de relacionamento interpessoal acabam enfrentando grandes desafios em<br />

várias áreas de sua vida. Considerando que a assertividade é uma habilidade que pode<br />

ser desenvolvida desde tenra infância, e que os pais podem ser mediadores desse<br />

aprendizado, a realização de uma pesquisa focada na análise do contexto familiar pode<br />

ser útil para a descoberta de informações preciosas para ajudar a criança a desenvolver<br />

sua assertividade. Partindo desse pressuposto, a presente pesquisa tem como objetivo<br />

principal verificar quais são os fatores presentes no contexto familiar que favorecem o<br />

aprendizado da assertividade infantil. Esta pesquisa torna-se importante para a<br />

sociedade, pois busca mostrar aos pais a importância de seu papel de educador junto ao<br />

desenvolvimento de seus filhos. Em posse de informações valiosas e seguras sobre o<br />

desenvolvimento infantil, os pais podem melhorar tanto suas habilidades de educadores<br />

quanto seus relacionamentos com os filhos. O estabelecimento de relações saudáveis<br />

entre pais e filhos pode contribuir para o ensino de habilidades importantes, dentre elas, a<br />

assertividade. Para a comunidade científica, a pesquisa poderá contribuir com a produção<br />

de conhecimento para a área, que servirá como embasamento para futuras intervenções.<br />

Uma das hipóteses a ser verificada neste estudo é a de que a convivência da criança<br />

com pais assertivos pode ajudá-la a desenvolver sua assertividade. Esta pesquisa será<br />

realizada na cidade de Londrina e terá como participantes 20 casais que tenham no<br />

mínimo um filho na faixa etária entre seis e doze anos de idade. Será utilizado como<br />

instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista estruturado, contendo nove<br />

questões abertas. Ao final da coleta de dados o conteúdo das entrevistas será transcrito e<br />

organizado em categorias de análise para que, posteriormente, possa ser discutido de<br />

acordo com o referencial teórico. Este estudo encontra-se ainda em andamento não<br />

possibilitando a apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: Assertividade; Criança; relacionamento pais e filho<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Bárbara Salviano Cavalin<br />

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal-Cól<br />

Titulação do Orientador: Mestrado<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

UMA TRANSMISSÃO POSSÍVEL DA ÉTICA EM PSICANÁLISE: UM RECORTE.<br />

O projeto de extensão universitária: Uma transmissão possível da ética em psicanálise:<br />

um recorte é realizado na Clínica Psicológica da Universidade Estadual de Londrina<br />

desde 2006.Três aspectos embasam a proposta deste projeto:A consideração da<br />

extensão como um instrumento que permite aos docentes e discentes do curso de<br />

psicologia a realização da prática aliada às elaborações teóricas.Resultados obtidos ao<br />

longo do trabalho de extensão frente à oferta deste espaço, um dos quais, os<br />

testemunhos de ex-alunos quanto ao envolvimento destes com essa prática clínica<br />

proposta.Demandas advindas do mal-estar ou sofrimento humano.Vale destacar aqui a<br />

diferença entre sala de aula em disciplinas curriculares e a leitura de textos a propósito da<br />

aprendizagem destes alunos estagiários no projeto. A diferença é o modo de como<br />

aprender – no projeto, há a possibilidade de unir teoria e prática.O projeto coloca o aluno<br />

em posição de sujeito de seu conhecimento, um dos objetivos é que o estagiário construa<br />

seu raciocínio teórico-clínico ao relacionar as leituras com as triagens realizadas.<br />

A teoria não é auto-suficiente, ela se constrói e reconstrói através da prática clínica – em<br />

psicanálise trata-se de engajar o estagiário num exercício de elaboração teórico-prática.O<br />

foco do projeto está nas entrevistas iniciais, que não são um processo separado de uma<br />

terapia propriamente dita, mas sim, o primeiro passo, para que o analista conheça o<br />

conteúdo da demanda e proporcione o paciente engajar-se nele também, a fim de<br />

continuar o tratamento. No caso do estagiário esse contato se mostra rico em conteúdos<br />

a serem explorados e discutidos, apoiados nas pesquisas bibliográficas. As entrevistas<br />

iniciais já implicam uma postura própria da psicanálise em relação à ética, como exemplo<br />

a postura daquele que recebe a demanda do paciente em relação ao seu sofrimento. É<br />

uma posição em relação ao sujeito do inconsciente.Falar de ética implica em adentrar o<br />

campo da transferência. É só com o estabelecimento da transferência que o processo<br />

analítico pode se realizar.<br />

Palavras-chave: Ética; Psicanálise; Entrevistas iniciais<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Bárbara Vicente Bonfim<br />

Nome do Orientador: Salete Regina Galvão Coser<br />

Titulação do Orientador: Psicóloga Jurídica<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

OS ASPECTOS QUE ENVOLVEM A GUARDA COMPARTILHADA E A IMPORTÂNCIA<br />

DAS PRÁTICAS PARENTAIS PARA PRESERVAÇÃO DO VÍNCULO ENTRE PAIS E<br />

FILHOS.<br />

Loureiro e Marturano (2003, p. 266) acreditam que o ambiente familiar pode contribuir<br />

seja para o risco, seja para a promoção de desenvolvimento em todas as fases da<br />

criança com repercussões em etapas posteriores. Dessa forma, a família pode contribuir<br />

para o desenvolvimento, manutenção e aumento de alguns comportamentos<br />

considerados adequados ou não. De acordo com Darling e Sternberg (1993) apud<br />

Camacho e Matos (2007), as práticas parentais são comportamentos definidos por<br />

conteúdos específicos e objetivos de socialização. Assim sendo, as relações positivas na<br />

família, bem como, o suporte emocional e social dos pais e uma prática parental<br />

construtiva tendem as estar relacionado com maior índice de ajustamento dos seus filhos.<br />

Práticas educativas pobres, níveis elevados de conflito na família e um vínculo afetivo<br />

frágil entre pais e filhos aumentam o risco para problemas emocionais e comportamentais<br />

nas atividades escolares, sociais e culturais. Tendo em vista que as práticas parentais<br />

influenciam e desempenham papeis fundamentais, o objetivo geral deste trabalho é<br />

conhecer sobre os aspectos que envolvem a Guarda Compartilhada e a importância das<br />

práticas parentais para preservação de vínculo entre pais e filhos. O presente trabalho<br />

enfatiza a modalidade de Guarda Compartilhada, considerada pouco conhecida pela<br />

sociedade, e que surgiu com a difícil tarefa de reequilibrar os papéis parentais, uma vez<br />

que as pessoas encontram-se insatisfeitas com o modo como está sendo deferida a<br />

guarda nos tribunais brasileiros. Publicações atuais conceituam a Guarda Compartilhada<br />

como sendo o momento quando os pais e mães dividem a responsabilidade legal sobre<br />

os filhos ao mesmo tempo e compartilham as obrigações pelas decisões importantes<br />

relativas às crianças. Barreto (2003) define guarda compartilhada, também identificada<br />

por guarda conjunta (joint custody, no direito anglo-saxão), como um sistema onde os<br />

filhos de pais separados permanecem sob a autoridade equivalente de ambos os<br />

genitores, os quais vêm a tomar em conjunto decisões importantes quanto ao seu bem<br />

estar, educação e criação. Tal espécie de guarda é um dos meios de exercício da<br />

autoridade parental onde se busca assemelhar as relações pai/filho e mãe/filho, que<br />

naturalmente tendem a modificar-se no momento da ruptura conjugal, objetivando, o<br />

quanto for possível, manter o mesmo nível de relações vivenciadas antes da dissolução<br />

da convivência. Sendo assim, a relevância social do presente trabalho está relacionada,<br />

principalmente, às contribuições que poderá trazer para o esclarecimento à sociedade no<br />

que diz respeito à Guarda Compartilhada e os benefícios que este tipo de guarda pode<br />

trazer aos genitores e filhos.<br />

Palavras-chave: Guarda Compartilhada – Práticas parentais – Filhos<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Bruna Mendes Salles<br />

Nome do Orientador: Mauro Fernando Duarte<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Psicoterapia Grupal e Depressão:Observações Clínicas<br />

Considerando-se o fenômeno da Depressão como uma crescente demanda da área<br />

clínica, tem-se como necessidade realizar um estudo sistemático a cerca da queixa de<br />

depressão, sendo esta tanto um sintoma quanto um grupo de enfermidades que possuem<br />

determinados traços em comum. Segundo o DSM IV. alguns critérios são utilizados para<br />

o diagnóstico de depressão, tais como: sentir-se 'deprimido a maior parte do tempo;<br />

diminuição do interesse ou perda do prazer na realização das atividades de rotina;<br />

sensação de inutilidade ou culpa excessiva; dificuldade de concentração; fadiga ou perda<br />

de energia, distúrbios do sono, insônia ou hipersônia; agitação ou retardo psicomotor;<br />

perda ou ganho significativo de peso, idéias recorrentes de morte ou suicídio. Para a<br />

psicanálise, a Depressão é subjacente às neuroses e psicoses, todo indivíduo em grau<br />

maior ou menor é portador de núcleos melancólicos da personalidade. Assim, este estudo<br />

tem por objetivo realizar um trabalho psicoterapêutico grupal a fim de beneficiar uma<br />

parcela da população que requisita o serviço de psicologia na clínica escola de psicologia<br />

da unifil, como também ampliar as possibilidades de estudo de forma prática à respeito<br />

da Depressão. Para a realização deste estudo, fez-se um levantamento nas triagens da<br />

pasta de adultos em espera para atendimento da clínica de psicologia da Unifil,<br />

inicialmente selecionando-se triagens de mulheres com idades de 26 a 46 anos, e com<br />

queixas aparentemente semelhantes, das quais finalmente foram selecionadas 4 destas<br />

triagens. Em seguida, foi feito um convite, individualmente, para participação na formação<br />

de um grupo psicoterapêutico composto de mulheres, de faixa etária parecida, e com<br />

queixas semelhantes a respeito de um estado depressivo. Ao longo do processo<br />

terapêutico, além das observações do discurso de cada um dos membros do grupo,<br />

utilizou-se o teste psicológico Quati, que avalia os tipos psicológicos de personalidade, no<br />

qual se pode observar que, embora todas apresentassem como queixa a depressão, as<br />

quatro demonstraram tipos psicológicos diferentes, indicando que a estrutura psíquica<br />

destas não é semelhante, o que revela que a depressão não é um quadro patológico, e<br />

sim um sintoma de várias patologias e de diversas estruturas.<br />

Palavras-chave: Palavras-Chave:Depressão; Teste Psicológico; Psicoterapia Grupal<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Camila Orlando, Larissa Bernardelli, Rebeca França<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O Trabalho Lúdico em Hospitais<br />

A palavra lúdico é de origem latina e significa brincar. Inclui-se neste conceito jogos,<br />

brinquedos e divertimentos que tenham função de oportunizar a aprendizagem da<br />

criança, assim como a ampliação de seus conhecimentos e saberes do mundo. O<br />

hospital constitui-se em um local estranho e ameaçador para a criança. A condição da<br />

criança hospitalizada encontra-se bastante estressante, pois envolve tratamentos<br />

dolorosos, invasivos, além da quebra da rotina de vida e a possível separação dos pais,<br />

familiares e amigos. O trabalho lúdico em hospitais é de grande importância, para a<br />

socialização da criança. Através da brincadeira a criança melhora sua saúde e o estado<br />

em que vive dentro do hospital, diminuindo seu tempo de internação. Brincadeiras são<br />

fundamentais para que crianças e adolescentes possam melhor explorar o ambiente e<br />

também interagir com os outros. Isso mostra a importância de criar espaços lúdicos<br />

dentro de hospitais onde há leito infantil. Afirma Mitre (2000) “O brincar passa a ser visto<br />

como um espaço terapêutico capaz de promover não só a continuidade do<br />

desenvolvimento infantil, como também a possibilidade de através dele, a criança<br />

hospitalizada melhor elaborar esse momento específico em que vive”. A intervenção<br />

lúdica feita por pessoas treinadas facilita a comunicação da criança, assim como<br />

possibilita a construção e reconstrução da sua individualidade, a qual se encontra<br />

bastante fragilizada pelo processo de internação. O trabalho lúdico não é só curativo, mas<br />

também preventivo. O desenvolvimento intelectual, cognitivo, afetivo e psíquico das<br />

crianças pode ser enriquecido através das experiências lúdicas, o brinquedo tem um<br />

importante valor terapêutico, que influencia em seu restabelecimento físico e emocional.<br />

As crianças freqüentemente encontram-se, nos hospitais, inquietas, ansiosas, sofrendo<br />

as conseqüências da doença que elas muitas vezes desconhecem a causa. O Conselho<br />

Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente dispõe que as crianças e<br />

adolescentes hospitalizados têm “direito a desfrutar de alguma forma de recreação,<br />

programas de educação para a saúde acompanhamento do ‘curriculum’ escolar durante<br />

sua permanência hospitalar”. Pesquisas feitas sobre o assunto comprovaram a eficácia<br />

desse tipo de trabalho, bem como a importância do mesmo, melhorando assim a saúde<br />

da criança, principalmente quando essa se encontra em longos períodos de internação e<br />

fica longe de sua vida social assim como sua vida escolar. Há diversos autores que<br />

aponta a seriedade do lúdico como pré-requisito para o desenvolvimento saudável da<br />

criança hospitalizada. O trabalho lúdico é feito por profissionais, atores formados e<br />

normalmente são remunerados, já que esses grupos recebem patrocínio, porém também<br />

há grupos que fazem esse trabalho voluntariamente. Há uma seleção para a entrada de<br />

pessoas nesses grupos. A presente pesquisa consistiu em uma revisão da literatura<br />

sobre trabalho lúdico em hospitais. O estudo foi realizado através de consultas à<br />

biblioteca, Internet e entrevistas com pessoas ligadas aos grupos que trabalham com<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


lúdico em hospitais. Tendo como objetivo informar e esclarecer estudantes da área de<br />

psicologia, assim como a população em geral.<br />

Palavras-chave: Trabalho Lúdico; Crianças Hospitalizadas; Brincadeiras em Hospitais.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Camilla Alyne de Mello e Regina Luppi<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira<br />

Titulação do Orientador: especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

“Possíveis mudanças na percepção sobre o assédio moral no decorrer da carreira:<br />

do estagiário ao profissional graduado”.<br />

Percebe-se que o assédio moral nas relações de trabalho pode se tornar um dos<br />

problemas mais sérios enfrentados pelas sociedades e empresas da atualidade. Trata-se<br />

de uma situação um tanto quanto clandestina, de difícil diagnóstico, mas que deve ser<br />

enfrentada com seriedade, pois pode trazer conseqüências prejudiciais para o próprio<br />

indivíduo e, além disso, interferir no rendimento do trabalho. O assédio moral pode se<br />

manifestar de várias formas como: impedir a expressão da vítima sem motivo aparente,<br />

fragilizar, ridicularizar, inferiorizar, menosprezar em frente ao grupo, entre outros. Ao se<br />

desestabilizar emocionalmente a perda do interesse e da confiança no ambiente de<br />

trabalho, pode levar a vítima a desmoronar rapidamente e desenvolver sintomas graves<br />

de longa duração, invalidez e, em alguns casos, levando à morte (suicídio). Essa<br />

pesquisa teve como principal objetivo investigar o nível de consciência do estagiário e do<br />

profissional graduado sobre possíveis situações em que sofreram assédio moral, assim<br />

como identificar quais as causas atribuídas pelos estagiários ao assédio moral e verificar,<br />

também quais as estratégias que os mesmos utilizam para administrar as situações de<br />

assédio moral. Consideraram-se as seguintes hipóteses: Ao tornar-se um profissional<br />

efetivado, o ex-estagiário pode ter maior consciência do assédio moral sofrido devido ao<br />

fato de ter adquirido mais experiência profissional e uma visão mais ampla das funções<br />

específicas de sua profissão; um alto nível de assédio moral pode produzir reações<br />

emocionais negativas intensas acarretando problemas psicológicos como: depressão,<br />

alto nível de stress, TOC, síndrome do pânico, fobia social, entre outros; um alto nível de<br />

assédio moral pode trazer sérios prejuízos para a carreira profissional.Os dados foram<br />

coletados através de entrevista com dez participantes de ambos os sexos e que foram<br />

divididos em dois grupos, um de estagiários e outro de profissionais graduados. A<br />

presente pesquisa encontra-se em fase de coleta de dados não sendo possível a<br />

apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: assédio moral, estagiários, profissional graduado.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Camilla mello<br />

Nome do Orientador: renata silva<br />

Titulação do Orientador: professor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Possíveis mudanças na percepção sobre o assédio moral no decorrer da carreira:<br />

do estagiário ao profissional graduado<br />

O Assédio moral, também conhecido como violência moral ou psicoterrorismo no<br />

trabalho, tem sido recorrente nos últimos anos, aparecendo na mídia em geral, nas<br />

reivindicações de várias categorias de trabalhadores e na literatura especializada.O<br />

estudante, desde os primeiros anos na faculdade, já percebe a concorrência e busca<br />

então um diferencial que o faça um melhor profissional no futuro, ampliando as suas<br />

oportunidades. Essa busca incessante dos universitários iniciou uma nova forma de<br />

adquirir experiência que se deu através dos estágios, que podem ou não ser<br />

remunerados.As empresas, por sua vez, contratam esses estagiários principalmente pela<br />

viabilidade financeira. Pode-se notar que as empresas exigem demasiadamente dos<br />

estagiários cobrando mais do que lhes cabe fazer, mesmo esforço que é cobrado do<br />

efetivo.Os estagiários submetem-se a fazer trabalhos que não condizem com sua função,<br />

pois além da concorrência é, também, interessante ter um diferencial em seus currículos.<br />

Buscam sempre ter reconhecimento para, quem sabe, ser contratado futuramente.Esta<br />

pesquisa justifica-se pela proposta inovadora de investigar o assédio moral em<br />

estagiários, proposta essa que poderá trazer informações valiosas para um trabalho<br />

preventivo junto aos estagiários e às empresas, contribuindo para solucionar os<br />

problemas que afetam a sociedade.<br />

Palavras-chave: estagiario, assedio moral<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Carina H. Tiago, Fabiane S. Medeiros, Fernanda<br />

Favarão, Luciellen L.F. Rachid<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Representação do comportamento de namorar de alunos do ensino fundamental e<br />

médio de uma escola pública na cidade de Londrina – Pr<br />

Esse projeto visa pesquisar quais são as possíveis práticas culturais envolvidas no<br />

comportamento de namorar, entendendo-se por práticas culturais os comportamentos<br />

que são repassados de geração em geração sobre o ato de namorar, a forma como a<br />

mídia reproduz tal prática e como é visto este comportamento na escola, pela família e<br />

pelo grupo de amigos. Foi realizado um levantamento de dados sobre o comportamento<br />

de namorar em pré-adolescentes e adolescentes de uma escola pública da cidade de<br />

Londrina-Pr com idades entre 8 à 18, tendo em média uma participação de 60 alunos. Os<br />

relatos dos alunos serão comparados entre as diversas séries, juntamente com os<br />

relatos de práticas especificadas em livros e artigos sobre o assunto.Estudar o<br />

comportamento de namorar passa a ser importante, uma vez que as relações entre préadolescentes<br />

e adolescentes estão ocorrendo cada vez mais cedo e com um nível de<br />

intimidade maior entre eles. Esta pesquisa volta-se para uma preocupação anterior ao da<br />

informação, enfatizando a formação e as fontes de informação sobre tal comportamento.<br />

Entende-se que, quanto mais conhecer sobre os conceitos que os alunos apresentam<br />

sobre a temática, mais fácil será apresentar, futuramente, propostas de intervenção que<br />

previna uma gestação indesejável, ou uma contaminação indevida, bem como um<br />

relacionamento que traga problemas emocionais.<br />

Palavras-chave: Namoro<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Carolina Ilkiu Coelho<br />

Nome do Orientador: Isabel De Negri Xavier<br />

Titulação do Orientador: Supervisora de Estágio II<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Relato de caso clínico com base na Teoria Psicanalítica.<br />

Clientes procuram atendimento psicológico por diversos motivos, mas de modo geral<br />

quem procura um analista possui algum sofrimento do qual não consegue se livrar. A<br />

Psicanálise é um método de tratamento psíquico e de investigação do inconsciente<br />

desenvolvido por Freud. Com esse método psicanalítico propriamente dito, passou a<br />

orientar seus pacientes para que falassem sobre qualquer coisa que lhes viessem à<br />

mente, mesmo que pudesse parecer sem importância, sem relação com seus problemas,<br />

ou que fossem reprováveis.Freud descobriu que todos esses pensamentos, lembranças e<br />

fantasias tinham relação com os sintomas e acreditou no valor das palavras. Propôs aos<br />

pacientes a recordação e até mesmo a "construção" como método de tratamento<br />

psíquico. Descobriu que o sintoma tem um sentido, ou múltiplos sentidos que foram<br />

esquecidos pelo sujeito ou que nunca lhe foram conscientes. O analista deve ouvir o<br />

paciente e manter a "atenção flutuante", além de interpretar sua fala, suas atitudes na<br />

sessão e seus sonhos, quando necessário. O paciente realiza um trabalho de<br />

recordação, não só da origem dos sintomas, mas da sua própria história particular; e para<br />

isso ele deve falar. A idéia de cura está no centro da decisão de um paciente de consultar<br />

um psicanalista e o desejo de curar-se é um fator indispensável ao início do processo<br />

analítico. Ocorre que essa demanda é substituída lenta e progressivamente por<br />

manifestações transferenciais que logo tomam seu lugar. O paciente passa a transferir<br />

para a pessoa do analista sentimentos oriundos de suas primeiras relações (familiares),<br />

que vão do amor a sentimentos dolorosos. A demanda de cura se transforma numa<br />

neurose de transferência e isso acontece porque o mesmo paciente que quer curar-se<br />

procura manter sua doença e seus sintomas. Contudo, a criação de uma nova neurose<br />

de transferência na relação com o analista, ao mesmo tempo, que obedece ao desejo de<br />

doença do analisando é também a possibilidade que o analista tem, através do manejo e<br />

análise dessa transferência, de auxiliá-lo a libertar-se desse desejo e do sofrimento que o<br />

acompanha.O presente trabalho é ilustrado com o atendimento de um cliente do sexo<br />

masculino, com 28 anos de idade, solteiro e que procurou atendimento psicológico por se<br />

queixar de usar muita maconha e por ter problemas de relacionamento com o pai. Foram<br />

realizadas 12 sessões no Serviço de Psicologia da <strong>UniFil</strong>. Nelas foram observados a<br />

intensidade com que se drogava e trabalhadas as questões relacionadas tanto à<br />

transferência com a terapeuta, à falta de afeto que o fazia roubar quanto aos sentimentos<br />

despertados na terapeuta.<br />

Palavras-chave: Psicanálise, Transferência, Contratransferência.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Carolina Moreno de Araújo, Etienne Gonze de Oliveira,<br />

Layana Garcia Campos<br />

Nome do Orientador: Marien Chahine, Silvia Pattarelli<br />

Titulação do Orientador: Mestres<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

ADOLESCENTES EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE SOCIAL<br />

O presente projeto de extensão aborda a questão da adolescência no mundo moderno e<br />

as vicissitudes resultantes de sua subjetividade em meio à vulnerabilidade social. Definese<br />

vulnerabilidade como o resultado negativo de uma relação em que os sujeitos são<br />

privados daquilo que lhe é necessário ao desenvolvimento e inserção social. O acesso a<br />

bens e serviços, entre eles a educação, saúde, trabalho, cultura e lazer, são escassos ou<br />

mesmo nulos. Tal situação é um dos fatores geradores de violência e delinqüência,<br />

principalmente entre os jovens, que se vêem sem perspectiva de participação social e<br />

entrada no mundo do trabalho. O projeto é realizado junto aos adolescentes que estão<br />

em cumprimento de medida sócio-educativa, no regime de semi-liberdade, cuja resposta<br />

à vulnerabilidade foi expressa através de atos de delinqüência como roubo, homicídio,<br />

tráfico e/ou uso de drogas. A proposta é oferecer um acolhimento às angústias destes<br />

adolescentes e possibilitar a reflexão sobre meios de inserção social que não sejam auto<br />

e hetro-destrutivos. As atividades são realizadas semanalmente, em encontros com<br />

duração de 1 hora e 30 minutos. São utilizadas oficinas de culinária, dinâmicas de grupo,<br />

atividades esportivas, culturais, artísticas e jogos. Estas atividades são exploradas como<br />

formas de expressão e facilitam o vínculo entre os estagiários e os adolescentes. Todo o<br />

trabalho é avaliado a partir da aderência, participação, interesse e envolvimento do grupo.<br />

Para os estagiários o projeto possibilita a aproximação a uma realidade da qual estão<br />

provavelmente distantes, como também a oportunidade de supervisionar a aprendizagem<br />

de intervenções no âmbito social, ou seja, além da tradicional intervenção clínica. O<br />

acolhimento é um gesto espontâneo e são utilizadas técnicas menos interpretativas,<br />

seguindo a linha teórica winnicottiana. Ao criar um campo de estágio que responda às<br />

demandas sociais e utilizando atividades que interessam aos adolescentes, é facilitada a<br />

criação de um vínculo afetivo, que é a base da relação de ajuda. Desta maneira é feito o<br />

manejo de um espaço onde os jovens podem participar e gerenciar as atividades do<br />

grupo, oferecendo a valorização da autonomia e do protagonismo de cada sujeito.<br />

Palavras-chave: adolescentes, vulnerabilidade, subjetividade.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Celso Apparecido Athayde Neto, Lívia Gabriela Selleti<br />

Massabki, Marina Tropia F. Carioba Arndt<br />

Nome do Orientador: João Juliani, Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Doutor, Mestre<br />

Instituição: Centro <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Contingências Entrelaçadas e o Estudo do Comportamento Verbal<br />

Skinner (1957) definiu comportamento verbal como sendo um comportamento<br />

selecionado e mantido pelas conseqüências mediadas por outras pessoas (ouvintes). A<br />

mediação só ocorrerá se a comunidade em que o operante foi selecionado tenha sido<br />

treinada para fortalecer este comportamento. Esta teoria se distancia das formas<br />

tradicionais de se estudar o fenômeno humano considerado como linguagem, porque<br />

enfoca o comportamento de um indivíduo (falante). O presente trabalho busca uma<br />

alternativa de estudo aplicado do Comportamento Verbal em uma situação que permita<br />

controlar variáveis que ocorrem na relação entre falante e ouvinte e delimitar funções de<br />

operantes verbais mostrando um sistema complexo de contingências em que o<br />

comportamento de um indivíduo funciona como ambiente (conseqüências e/ou<br />

antecedentes) para o comportamento de outros indivíduos. Este sistema é denominado<br />

contingências entrelaçadas, sendo que o comportamento verbal é parte essencial no<br />

entendimento dessas contingências e a ligação fundamental necessária para mantê-lo<br />

(Glenn, 1991). Os objetivos da pesquisa foram: verificar como se estabelecem as<br />

relações verbais e delimitar o episódio verbal envolvendo a relação entrelaçada. O<br />

procedimento deste estudo foi inspirado no texto “A fable” (Skinner, 1988), no qual o autor<br />

compara três tipos de relações e demonstra que a relação envolvendo o comportamento<br />

verbal facilita o surgimento de comportamentos que antes não pertenciam ao repertório<br />

do indivíduo. Com base nesta história, criou-se uma situação experimental análoga à<br />

imaginada por Skinner buscando explicações empíricas dos fenômenos ocorridos neste<br />

sistema interligado. A situação foi reproduzida utilizando um jogo chamado Senha<br />

mastermind (Grow). Participaram quatro sujeitos, três do sexo feminino e um do sexo<br />

masculino, com idade acima dos dezoito anos, cursando nível superior, sendo que um<br />

deles é deficiente auditivo. A coleta de dados ocorreu em três sessões gravadas em VHS.<br />

Nas duas sessões que envolviam sujeitos de uma mesma comunidade verbal ocorreu a<br />

resolução do problema. Porém, na sessão em que participaram sujeitos de comunidades<br />

verbais diferentes, o resultado final foi diferente do anterior, o sujeito que estava sendo<br />

exposto à situação problema pela primeira vez não conseguiu ganhar o jogo (resolver o<br />

problema). Até o momento, se pode inferir que um ambiente não verbal dificulta, atrasa e<br />

até impossibilita a resolução de certos tipos de problema.<br />

Palavras-chave: contingências entrelaçadas, comportamento verbal, resolução de<br />

problemas<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Celso Apparecido Athayde Neto, Livia Gabriela Selleti<br />

Massabki, Marina Tropia Fonseca Carioba Arndt<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia, João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Mestre, Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong> -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Episódio Verbal enquanto tecnologia de análise da relação terapêutica.<br />

Nas últimas décadas vem crescendo o interesse pelo estudo das relações verbais que<br />

ocorrem no contexto terapêutico. A análise feita por Skinner (1957) pouco foi explorada<br />

experimentalmente pelos clínicos da Análise do Comportamento. O comportamento<br />

verbal, como qualquer operante, é modelado e mantido por suas conseqüências. Partindo<br />

deste pressuposto, identificar as variáveis que estão envolvidas neste processo contribui<br />

para a compreensão das relações entre pessoas. O terapeuta, como parte desta relação,<br />

muitas vezes, pune, modela, mantém e extingue comportamentos verbais sem saber dos<br />

procedimentos utilizados. Esta pesquisa objetivou (a) verificar os operantes verbais que<br />

ocorrem na interação cliente-terapeuta, (b) identificar a unidade de comportamento, (c)<br />

delimitar o episódio verbal na relação terapêutica. Participaram da pesquisa uma cliente e<br />

um terapeuta do curso de Psicologia da <strong>UniFil</strong>. As sessões (04) foram filmadas e<br />

transcritas de acordo com o tempo de cada fala incluindo as pausa. As respostas verbais<br />

foram alocadas em episódios verbais. O falante/cliente permaneceu aproximadamente<br />

70% do tempo verbalizando durante as sessões. Estas verbalizações foram classificadas<br />

como tatos (95,6%), mandos (4,0%) e ecóicos (0,4%). Os tatos eram controlados por<br />

estímulos específicos da vida cotidiana do falante/cliente e se foram distribuídos em: (1)<br />

tatos distorcidos - não raro o falante/cliente fazia uma afirmação sobre algo e<br />

imediatamente após se contradizia, como enfatizou ao ouvinte/terapeuta ser uma pessoa<br />

que tem facilidades para fazer amizades, porém o que a trouxe para a terapia foi a queixa<br />

especificada acima. Outra variação do operante tato foi a ocorrência de (2) tatos impuros,<br />

estes operantes apareciam como descrições de situações em que especificavam a forma<br />

de como o terapeuta deveria se comportar. A baixa freqüência de mandos em relação a<br />

alta freqüência de tatos impuros pode estar relacionada com as conseqüências emitidas<br />

pelo terapeuta para as respostas de mando. Os episódios verbais classificados como<br />

mando constituíram-se de perguntas que o falante/cliente emitia para o ouvinte/terapeuta,<br />

para que este esclarecesse respostas verbais emitidas imediatamente antes. Este<br />

operante, na relação, apareceu fazendo com que o ouvinte/terapeuta repetisse a<br />

pergunta anterior de maneira menos ampla e restringindo, assim, o campo de discussão<br />

sobre o assunto e permitindo ao falante maior tempo para editar a resposta. O tratamento<br />

das verbalizações possibilitou descobrir os controles das respostas verbais e colocou o<br />

terapeuta em contato com variáveis importantes da relação terapêutica contribuindo para<br />

uma mudança no comportamento do cliente.<br />

Palavras-chave: Comportamento Verbal, Relação Terapêutica, Análise Funcional<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): CLAUDIA MARIA BERNARDELLI<br />

Nome do Orientador: RENATA<br />

Titulação do Orientador: MESTRANDA / PROFESSORA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação<br />

A INCLUSÃO DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS NO MERCADO DE<br />

TRABALHO<br />

A quebra do preconceito existe na contratação de portadores de necessidades especiais<br />

no mercado de trabalho. Através da legislação que protege tais indivíduos, demosntrara<br />

através de uma pesquisa realizada em diversas empresas se esta havendo a aplicação<br />

deste direito, a satisfação do empregador e também do empregado por poder estar<br />

incluso no mercadon de trabalho. Através deste trabalho visa quebrar de vez o<br />

preconceito ainda existente no séc XXI realativo ao portador de necessidade especial.<br />

Palavras-chave: INCLUSÃO NO MERCADO DE TRABALHO<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Cristiane Rocha, Daiana Ortega, Daniele Gabardi<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Infidelidade Masculina e sua relação com a revolução sexual feminina<br />

Em uma cultura que adota a monogamia como modelo para as relações conjugais,<br />

estudar a infidelidade torna-se importante. Mesmo havendo certa “condenação” do<br />

comportamento de ser infiel, muitas pessoas acabam se envolvendo em relações de<br />

infidelidade. A partir dessa realidade, a presente pesquisa se propõe a estudar as<br />

variáveis envolvidas no comportamento de infidelidade masculina, e mais<br />

especificamente, verificar se o comportamento das mulheres contribui de alguma forma<br />

para essa situação. Para isso pretende-se abordar tanto a evolução do comportamento<br />

sexual feminino, quanto os fatores envolvidos na traição, como por exemplo, questões<br />

culturais, carências, insatisfações com o parceiro, vingança por ter sido traído, a busca<br />

pelo novo e o estímulo provocado pela sensação de perigo, entre outras variáveis. O<br />

objetivo geral deste estudo é verificar se a revolução sexual feminina contribui para o<br />

aumento do comportamento de infidelidade masculina e, caso contribua, de que forma<br />

isso acontece. Têm-se como hipóteses que: 1) o declínio do duplo padrão entre os<br />

gêneros pode ter contribuído para que as mulheres se sintam mais à vontade para tomar<br />

a iniciativa em uma situação de paquera, e com isso, se mostrem mais disponíveis aos<br />

relacionamentos, facilitando a aproximação masculina; 2) os cuidados com a beleza têm<br />

deixado as mulheres mais bonitas, elegantes e sensuais, aumentando a oportunidade de<br />

serem assediadas pelos homens. A pesquisa está sendo conduzida por três estudantes<br />

do curso de psicologia do primeiro ano da UNIFIL, e será realizada na cidade de<br />

Arapongas. Serão entrevistados dez homens e dez mulheres acima de 18 anos, que<br />

tenham tido um relacionamento estável de no mínimo seis meses. O procedimento terá<br />

início com a seleção dos participantes e a coleta de dados, sendo respeitadas as<br />

disposições da resolução 196/96 que trata da pesquisa com seres humanos. Será<br />

utilizado um roteiro de entrevista estruturado, contendo 10 questões sobre o tema. Ao<br />

término das entrevistas as mesmas serão transcritas e organizadas de acordo com seu<br />

conteúdo para que seja possível dar início à análise dos resultados. O presente estudo<br />

ainda encontra-se em andamento não sendo possível ainda a apresentação de<br />

resultados.<br />

Palavras-chave: Relacionamento afetivo; Infidelidade Masculina; Revolução Sexual<br />

Feminina; Comportamento Feminino<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Tomassetti Medeiros<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

RELAÇOES DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL<br />

O diagnóstico organizacional é uma etapa fundamental para o trabalho do psicólogo que<br />

atua em uma organização, pois é através deste instrumento que se pode conhecer e<br />

posteriormente propor intervenções adequadas sobre os problemas encontrados no<br />

ambiente laboral. O presente trabalho foi realizado em uma empresa de acessória e<br />

consultoria jurídica e contábil na cidade de Londrina. A empresa conta com um total de<br />

63 colaboradores, que trabalham nas áreas de e oferecem mão de obra para serviços<br />

automotivos.A presente pesquisa teve por objetivo analisar e diagnosticar a queixa inicial<br />

apresentada pela empresa, que era conhecer a visão que os colaboradores têm em<br />

relação ao seu local de trabalho falta de comprometimento dos mesmos.Inicialmente<br />

foram entrevistados os encarregados de cada setor da empresa e os colaboradores com<br />

mais tempo de serviço. Na seqüência foi aplicado em 48 colaboradores da empresa um<br />

questionário contendo 29 perguntas que contemplava tópicos da área profissional e<br />

pessoal: tempo de empresa, função realizada, satisfação e insatisfação com o trabalho,<br />

motivação e desmotivação no trabalho, expectativas em relação á empresa, crescimento<br />

profissional, quantidade de atividades desempenhadas, relacionamento com os colegas<br />

de trabalho em geral, saúde e lazer. Os resultados obtidos com a pesquisa de Clima<br />

Organizacional foram: 52,08% dos colaboradores encontram-se parcialmente satisfeitos,<br />

insatisfeitos ou muito insatisfeitos com o processo de admissão dos funcionários; em<br />

relação ao item treinamento e oportunidades de desenvolvimento 70,83% estão<br />

parcialmente satisfeitos, insatisfeitos e muito insatisfeitos; um total de 83,33% dos<br />

colaboradores encontram-se entre parcialmente satisfeitos, insatisfeitos e muito<br />

insatisfeitos em relação ao Plano de Cargos e Salários. Em relação ao item beneficio<br />

(83,33%) os colaboradores gostariam de receber vale refeição e (79,16%) plano de<br />

saúde. Verificou-se também que a maioria dos colaboradores não pratica atividade física<br />

e, que,(41,66% dos colaboradores sentem nervosismo, dores de cabeça (20,83%), fadiga<br />

(31,25%), insônia (25%). Já em relação a doenças (47,91%) dos colaboradores<br />

queixaram-se de stress, 45,83% dos colaboradores de esquecimento, 25% de ma<br />

digestão, 14,58% de hipertensão. Diante desses resultados encontrados, foram sugeridas<br />

as seguintes intervenções: a) programa de Desenvolvimento Organizacional implicaria<br />

em políticas voltadas para a gestão de pessoas, em que a execução de um plano de<br />

Recrutamento e Seleção; b) a implantação de um programa de Socialização<br />

Organizacional com objetivo de promover a interação grupal entre os colaboradores dos<br />

diversos setores da empresa; c) implantação da ginástica laboral com o objetivo de<br />

melhorar a saúde ocupacional e a qualidade de vida do colaborador e, assim, diminuir a<br />

ocorrência de faltas ao trabalho por motivos médicos, diminuição dos acidentes de<br />

trabalho e aumento da produtividade da empresa; d) reestruturação do Plano de Cargo,<br />

Carreira e Salário, visto que 83,33% dos colaboradores encontram-se parcialmente<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


satisfeitos ou insatisfeitos com o PCCS atual. A proposta de intervenção esta sendo<br />

analisada pela empresa.<br />

Palavras-chave: diagnostico organizacional,desenvolvimento organizacional, relações de<br />

trabalho.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Yumi Assada<br />

Nome do Orientador: Zeila<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição:<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Freud e a Interpretação dos sonhos<br />

Freud provoca uma ruptura na maneira de abordar o homem em 25 séculos de<br />

pensamento. Todas as filosofias, toda a psicologia incipiente, toda a ciência até Freud se<br />

preocupava com o homem em seu aspecto consciente. Se há um texto, na obra de<br />

Freud, que possamos indicar como primeiro responsável por esta ruptura é A<br />

Interpretação dos Sonhos, onde formula a divisão da mente entre o consciente e o<br />

inconsciente. Foi em A Interpretação dos Sonhos que Freud formula as leis e as<br />

características do inconsciente. Com este conceito consegue juntar fenômenos distintos<br />

como o sonho e os sintomas histéricos, desenvolvendo o mecanismo de trabalho dos<br />

sonhos e o funcionamento do aparato mental. Apresenta o mecanismo de deslocamento<br />

na possibilidade que as idéias têm, no inconsciente, de 'emprestar' seu valor para outras<br />

idéias, de modo que fatos ou imagens aparentemente sem importância podem ter sido<br />

amenizadas, com o quê burlam a censura, compondo o material do sonho. No sonho há<br />

também em funcionamento o mecanismo da condensação. Este mecanismo permite que<br />

um pequeno detalhe possa representar uma idéia completa. O que Freud formula é que<br />

os sonhos seguem uma lei própria, seguem uma lógica que não é a lógica cotidiana. É<br />

levado assim a demonstrar que nosso aparato mental é formado pela consciência, cujas<br />

regras reconhecemos, e pelo inconsciente, cujos efeitos nos surpreendem por seguir uma<br />

lógica diferente e desconhecida (ainda que sempre familiar). O sonho pode ser entendido<br />

como a expressão de uma série de desejos, que encontram nele a única via para a<br />

consciência. É por isto também que o sonho será entendido por Freud como a via de<br />

ligação para o inconsciente, uma vez que é sua manifestação mais direta. O tema central<br />

do texto é a de que "O sonho é a realização de um desejo". Este desejo entendamos, não<br />

é necessariamente um desejo que possamos aceitar em nossa vida conscientemente,<br />

quando não se trata de um desejo aceitável, nos diz Freud, preferimos esquecê-lo. Este<br />

esquecimento será descrito como conseqüência de um mecanismo chamado 'recalque'.<br />

O desejo recalcado, no entanto, permanece em algum lugar exercendo seus efeitos. O<br />

sonho é revelador de como funciona o psiquismo humano; é o guardião do sono; é uma<br />

formação do inconsciente que está diretamente relacionada ao desejo. O sonho acaba<br />

sendo uma espécie de matéria-prima na teoria freudiana, e é também depois que Freud<br />

propõe essa formulação que a clínica psicanalítica vai encontrar sua justificativa teórica,<br />

ainda que não fosse esta a preocupação inicial de Freud. Permitindo assim a intervenção<br />

clínica da psicanálise, os sintomas, Freud demonstra que são também realizações de<br />

desejo. A diferença em relação aos sonhos é que nos sintomas um compromisso se<br />

estabelece entre o desejo e a censura, fazendo com que nem o desejo se realize por<br />

completo nem a censura seja totalmente eficaz. Desta forma um desejo mais 'amenizado'<br />

é realizado. Uma conseqüência direta desta explicação do sintoma é muita incômoda<br />

para todos nós. Se nossos desejos devem levar em consideração a realidade para que<br />

possamos aceitá-los, como saber se o que reconhecemos como nossos desejos não são<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


amenizações de nossos 'verdadeiros' desejos, estes inconscientes? Em outras palavras,<br />

uma vez que vivemos em sociedade, tendo que considerar suas regras, somos todos<br />

neuróticos.<br />

Palavras-chave: Interpretação dos sonhos, sonhos, inconsciente<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Danielle Yumi Assada, Gabriela Favaro, Mariana de<br />

Oliveira Souza, Rhagna Beatriz Lemos<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitario Filaldelfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Levantamento sobre as dificuldades parentais sobre a percepção das variáveis do<br />

contexto social que influenciam o desenvolvimento da depressão infantil<br />

Nos últimos anos, os chamados transtornos afetivos, dentre eles a depressão, adquiriram<br />

maior destaque no meio científico e passaram também a atrair a atenção da população. A<br />

depressão, especificamente, tem se mostrado com presença significativa entre crianças e<br />

adolescentes. Muitas crianças que procuram atendimento psicológico apresentam como<br />

diagnóstico de depressão. Existem diferentes causas para que esses problemas<br />

apareçam, alguns desses comportamentos são difíceis de serem identificados pelos pais<br />

e/ou cuidadores. Estes acontecimentos nem sempre são percebidos pelos pais que<br />

geralmente ficam surpresos ao descobrirem que seus filhos estão com problemas<br />

emocionais. Apesar da existência de ampla bibliografia sobre o tema, observa-se que a<br />

depressão infantil é difícil de ser reconhecida e diagnosticada. A presente pesquisa tem<br />

como objetivo identificar quais as variáveis existentes no contexto social que influenciam<br />

o desenvolvimento da depressão infantil e mostrar a necessidade de se observar os<br />

comportamentos dos filhos para um reconhecimento ou até mesmo uma prevenção para<br />

que essa doença não ocorra. A depressão na criança difere em larga escala da<br />

depressão no adulto, sendo muitas vezes difícil o seu reconhecimento. O ambiente para o<br />

crescimento e desenvolvimento normal na criança é criado através de relações familiares<br />

saudáveis, regras, valores e tradições que são ensinadas para as crianças – todo o<br />

comportamento e modo de vida que é apreendido e que passa dos pais para a criança. A<br />

família deveria ser a primeira a perceber quaisquer mudanças nas atitudes da(s)<br />

criança(s) como mudanças de comportamentos, aproveitamento escolar, o convívio com<br />

outras crianças, problemas de sono, alimentação e etc. , porém, o estilo de vida que<br />

muitas famílias levam atualmente acarretam dificuldades para que os pais percebam que<br />

seu(s) filho(s) estejam desenvolvendo ou até mesmo já estejam com depressão infantil. A<br />

partir do exposto, nota-se a importância de identificar quais as varáveis do contexto social<br />

que podem influenciar no desenvolvimento da depressão infantil. O que se propõe com<br />

esta pesquisa é a possibilidade de fornecer um maior número de informações para o<br />

diagnóstico precoce desta doença. Tem-se como hipóteses de que a falta de tempo e<br />

disponibilidade dos pais, a falta de informação sobre essa patologia, as dificuldades de<br />

reconhecimento dos erros perante aos seu filhos e o fator genético influenciam no<br />

estabelecimento de um quadro depressivo. Esta pesquisa está sendo realizada na<br />

cidade de Londrina e estão participando 20 casais com filhos com idades entre 6 a 12<br />

anos, que tenham tido ou ainda tem um quadro de depressão infantil. O procedimento<br />

para coleta de dados será através de entrevistas que estão sendo realizadas nas<br />

residências dos participantes. O procedimento está sendo realizado a partir de cinco<br />

etapas sendo a 1ª Etapa: Seleção dos participantes, a 2ª Etapa: Coleta de dados, onde<br />

será discutido o termo de consentimento e será realizada a entrevista com os casais<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


selecionados, 3ª Etapa: Organização dos dados: as entrevistas serão transcritas e serão<br />

elaboradas categorias. 4ª Etapa: Análise dos dados: Os dados serão analisados a partir<br />

da organização dos dados. 5ª Etapa: Elaboração do relatório final e devolução dos dados.<br />

Esta pesquisa encontra-se em andamento e por isso não existem resultados a serem<br />

apresentados.<br />

Palavras-chave: Depressão infantil, relação pais e filhos e contexto familiar<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Diene Garcia Gimenes<br />

Nome do Orientador: Rosane Zétola Lustoza<br />

Titulação do Orientador: Doutora<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A DELIMITAÇÃO DA NEUROSE HISTÉRICA<br />

O presente trabalho aborda a neurose histérica na teoria psicanalítica. Partindo do<br />

contexto do complexo edípico, abordam-se questões acerca dos delineamentos psíquicos<br />

no desenvolvimento de uma identidade feminina. Deu-se enfoque ao corpo em sua<br />

importância na constituição do eu, imagem que é devolvida pelo outro. A hipervalorização<br />

do corpo na sociedade contemporânea remete a clínica dos transtornos alimentares.<br />

Neste espaço, expressam-se a dimensão orgânica do corpo e sua dimensão simbólica. A<br />

emergência de uma imagem corpórea unificada e apreensão desta imagem, é entendida<br />

como permissiva ao desenvolvimento da noção de eu, a compreensão de si enquanto<br />

sujeito psíquico. Imagem entendida enquanto mediada pela instância do outro, cujo olhar<br />

devolve a imagem confirmando-a minha, conforme Lacan expressa no estádio do<br />

espelho. Procurou-se discorrer acerca da feminilidade, enfocando a demanda da histérica<br />

em buscar um significante que lhe seja próprio; um representante que a situe no<br />

Inconsciente enquanto ser diferenciado em absoluto do homem. Na busca de resposta<br />

sobre o que é ser uma mulher, as histéricas perseguirão seu eu ideal, uma imagem<br />

perfeita, utilizando-se de estratégias, contexto em que se apresenta preocupação estética<br />

que as mulheres demonstram. O corpo, hipervalorizado na sociedade contemporânea,<br />

sociedade narcísica, tem seu caráter libidinal evidenciado ao voltarmo-nos a clínica dos<br />

transtornos alimentares. Os procedimentos metodológicos centraram-se em análise<br />

bibliográfica de orientação psicanalítica. Publicações editoriais e periódicos. Busca-se<br />

uma compreensão psicanalítica possível da hipervalorização do corpo na sociedade<br />

contemporânea. Evidencia-se a concepção narcísica do sujeito contemporâneo,<br />

sociedade narcísica. Encontrando na imagem fálica uma possibilidade de corresponder<br />

ao preenchimento de uma falta. Busca-se corresponder a uma imagem fálica pela<br />

mediação do outro, função que será aqui ocupada pelo grupo social, o qual funcionará<br />

como correlativo a instância do ideal do eu. Um movimento em direção a clínica dos<br />

transtornos alimentares deixa evidente o alto grau de investimento libidinal na própria<br />

imagem, promovido pela cultura ocidental contemporânea. A anorexia e bulimia marcam<br />

fortemente a dimensão biológica e a dimensão erótica em que o corpo se vê inserido. De<br />

um lado o desejo incontrolável de comer, saciar as necessidades impostas por razão de<br />

auto-conservação e, por outro, a renúncia a alimentação em favor de um caráter<br />

puramente libidinal atribuído ao corpo. O anseio por corresponder a uma imagem fálica<br />

pode culminar na frustração, tendo em vista a impossibilidade de assumir plenamente<br />

este lugar ideal.<br />

Palavras-chave: histeria, feminilidade, psicanálise<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Dilza Rodrigues nunes, Camilla Gobbo Sevidanis<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil,<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Stress em militares perante seus familiares<br />

O trabalho militar, no Brasil, é considerado uma atividade perigosa e desgastente,<br />

portanto levanta-se a hipótese de se obter um alto nível de stress. Esta pesquisa tem<br />

como objetivo conhecer alguns fatores desencadeantes do stress que trazem sérios<br />

problemas aos policiais militares, prejudicando seriamente o convívio com seus<br />

familiares. Tem também como interesse compreender qual o grau de comprometimento<br />

sobre o trabalho e o quanto isso pode afetar em sua vida pessoal. Além disso, pretende<br />

buscar, através de pesquisa bibliográfica, as maiores fontes de stress e saber quais<br />

seriam as melhores condições de trabalho para o policial militar de modo a previnir a<br />

ocorrência do sofrimento psíquico e as formas mais adequadas de combater ou controlar<br />

esse stress. O trabalho quer ainda entender melhor as dificuldades que muitos<br />

trabalhadores tem em avaliar a sua condição de estressado; eles pensam que encontram<br />

apenas cansados, e não conseguem se quer identificar seu estado de stress, muito<br />

menos organizar sua vida para evitar ou combater essa situação. Além da revisão<br />

bibliográfica será feita uma análise do filme"Tropa de Elite", onde será mostrada algumas<br />

cenas o cotidiano dos policiais militares e o relacionamento em seu trabalho com seus<br />

amigos e também o relacionamento com seus familiares Essa pesquisa visa ainda<br />

mostrar as necessidades de ajuda especializada aos policiais militares e também a seus<br />

familiares, mostrar algumas cenas do filme que relata através de imagens representativas<br />

do cotidiano alguns momentos críticos e estressantes do dia-a-dia de cada funcionário<br />

que por meio de seu trabalho procura ajudar a sociedade cuidando do seu bem estar, e<br />

ilustrar por meio do filme momentos bastante disgastantes no executar de sua missão.<br />

Essa análise visacompreender e identificar em situações específicas do filme quais<br />

fatores podem ser mais favoráveis ao stress e ver através desses momentos quais<br />

seríam as alternativas para ajudar a aliviar essas tensões. Procurar mostrar as sérias<br />

consequências que a falta de cuidados com sua saúde pode causar, tanto para os<br />

militares como para seus familiares e para a sociedade. A pesquisa ainda não foi<br />

concluida, devendo se estender até o final do ano.<br />

Palavras-chave: Stress, policiais militares, bem estar<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): Ediney Suzuki<br />

Nome do Orientador: Zeila Torezan<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição:Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

CIÊNCIA, CAPITALISMO E PSICANÁLISE Uma Reflexão Acerca do Mundo<br />

Contemporâneo<br />

Diante dos mais variados e funestos acontecimentos que marcam o nosso cotidiano ,<br />

decidi escrever um trabalho que tratasse de abordar o funcionamento social que marca o<br />

período histórico que nos encontramos, de modo a encontrar o lugar que a psicanálise<br />

ocupa atualmente em nossa sociedade. Razão que é baseada na afirmação de Lacan,<br />

que de forma contundente, asseverou que o psicanalista que não analisasse o contexto<br />

social organizador da subjetividade, poderia desistir de seu oficio. Melman, indo nesta<br />

direção nos indica que este é um período muito diferente dos tempos vitorianos (XIX),<br />

posto que as manifestações clínicas que os psicanalistas se deparam atualmente são<br />

diferentes dos neuróticos que freqüentavam a clínica de Freud. A clínica atual está imersa<br />

num contexto social nunca visto antes, que banaliza as questões da sexualidade e que<br />

impõe o gozo, – o gozo significa para a psicanálise a morte da subjetividade – permeado<br />

pelos preceitos neo-liberais e de consumismo, iludindo efetivamente a sociedade, ao<br />

oferecer o acesso a felicidade eterna através da aquisição de objetos que estão nas<br />

prateleiras das lojas.Observa-se atualmente, que os preceitos que norteiam a nossa<br />

sociedade são totalmente divergentes dos períodos que precederam a Era Vitoriana. O<br />

que marcou este período foi o ápice do desenvolvimento da Revolução Industrial, ou seja,<br />

o desenvolvimento do Capitalismo, que atingiu o apogeu nas últimas décadas. Aqui, cabe<br />

perguntarmos: como isso reflete no psiquismo dos sujeitos contemporâneos?Podemos<br />

achar a resposta ao lermos os casos clínicos de Freud e compararmos com os casos<br />

clínicos atuais. Percebemos então, que são raras as vezes que ficamos sabendo de<br />

casos de conversão histérica igual aos tempos de Freud. O que era prioritariamente um<br />

adoecimento em nível simbólico, atualmente passa a ser um adoecimento no real do<br />

corpo, ou seja, passa a existir uma lesão fisiológica do órgão representado pelas doenças<br />

psicossomáticas, ou pelos transtornos alimentares, tais como a anorexia e bulimia.<br />

Palavras-chave: psicanálise, capitalismo e Lacan<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Evelyn Ávila Paschoal, Nathália Stivanin Aguiar,<br />

Rafaela Buggeli Fagião<br />

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Pattarelli Fachinelli<br />

Titulação do Orientador: psicóloga e professora<br />

Instituição: Centro Universitario Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

As Medidas Sócio-Educativas<br />

As medidas sócio educativas são sanções (equivalente a pena do adulto) que o<br />

adolescente sofre em conseqüência ao ato infracional cometido, estabelecidas pelo ECA<br />

– Estatuto da Criança e do Adolescente. O estatuto da criança e do adolescente é um<br />

conjunto de normas do ordenamento jurídico brasileiro que tem o objetivo de proteger a<br />

integridade da criança e do adolescente. A medida sócio-educativa aplicada ao<br />

adolescente levará em conta a sua capacidade de cumpri-la, as circunstâncias e a<br />

gravidade da infração, com o objetivo de fazer com que o adolescente reflita sobre seu<br />

ato e as conseqüências negativas que poderão advir com a prática do mesmo.<br />

Considera-se ato infracional a conduta descrita como crime ou contravenção penal. São<br />

penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos. Nenhum adolescente será privado<br />

de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem escrita e<br />

fundamentada da autoridade judiciária. Quando é verificada a prática de atos infracionais,<br />

a autoridade competente poderá aplicar ao adolescente as seguintes medidas:<br />

Advertência, que consistirá em admoestação verbal, que será reduzida a termo e<br />

assinada; Obrigação de reparar o dano, a autoridade poderá determinar se for o caso,<br />

que o adolescente restitua a coisa, promova o ressarcimento do dano, ou, por outra<br />

forma, compense o prejuízo da vítima; Prestação de serviço a Comunidade, consistindo<br />

na realização de tarefas gratuitas de interesse geral, por período não excedente a seis<br />

meses, as tarefas serão atribuídas conforme as aptidões do adolescente, devendo ser<br />

cumpridas durante jornada máxima de oito horas semanais; Liberdade assistida, será<br />

adotada sempre que se afigurar a medida mais adequada para o fim de acompanhar,<br />

auxiliar e orientar o adolescente; Inserção em regime de Semi-Liberdade, podendo ser<br />

determinado desde o início, ou como forma de transição para o meio aberto, possibilitada<br />

a realização de atividades externas, independentemente de autorização judicial;<br />

Internação em estabelecimento educacional, é uma medida privativa da liberdade, sujeita<br />

aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa<br />

em desenvolvimento. No projeto Subjetividade do Adolescente em Situação de<br />

Vulnerabilidade Social, na qual participamos como estagiárias, trabalhamos com os<br />

adolescentes infratores inseridos no regime de Semi-Liberdade, medida sócio-educativa<br />

que, ao menos teoricamente, chega mais perto do ideal de ressocialização dos<br />

adolescentes, uma vez que possibilita um real acompanhamento e inserção na escola,<br />

cursos profissionalizantes e trabalho. Atualmente vem sendo muito discutida a questão da<br />

menoridade penal, porém ainda não se tem uma conclusão plausível. Vários fatores<br />

devem ser analisados, como a questão do desenvolvimento bio-psico-social, as<br />

condições sócio-econômicas e culturais, a situação de vulnerabilidade e outras, para que<br />

a questão não seja decidida de forma superficial e acabe por punir, de forma excessiva,<br />

uma camada da população que vem sofrendo intensamente com as contradições da<br />

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sociedade, entre elas a principal, a exigência de produtividade, porém com imensa<br />

dificuldade de inserção no mundo do trabalho. As reais e diversas causas que levam os<br />

adolescentes ao cometimento de atos infracionais devem ser consideradas para que se<br />

busque agir sobre elas, ao invés de tomar medidas que são paliativas e incidem apenas<br />

sobre o resultado final, como por exemplo, investir em medidas que são preventivas,<br />

como educação, cultura, esporte e lazer para crianças e adolescentes que se encontram<br />

em situação de exclusão social, que são, em sua maioria, os jovens infratores. Portanto,<br />

apesar da possibilidade material de se reduzir a menoridade penal através de Emenda<br />

Constitucional, é relevante que a sociedade busque não só o caráter punitivo do infrator,<br />

mas também, a prevenção e sua inserção social.<br />

Palavras-chave: ato infracional, medidas sócio educativas, adolescente.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Fabiana Fernandes Y Freitas Ferreira<br />

Nome do Orientador: Zeila Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Função Paterna<br />

O objetivo do presente trabalho é discorrer sobre a função paterna, a partir da visão<br />

psicanalítica, e da influência do social na estruturação psíquica do sujeito<br />

contemporâneo.A indiferenciação entre feminino e masculino decorrente da anulação das<br />

diferenças, como proposta pela sociedade atual, inviabiliza a distinção entre as funções<br />

materna e paterna. Desta forma fica comprometido o Complexo de Édipo, já que não<br />

ocorre a instauração da Lei, podendo levar o sujeito a ocupar uma posição de objeto, e<br />

para tanto não mais pertencer ao campo da neurose e enveredar para uma estrutura<br />

psicótica, ou até mesmo perversa.<br />

Palavras-chave: sujeito; função-paterna; estrutura psíquica<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): Fabrício Ramos de Oliveira, Roberta Theodozio Vivan,<br />

Natália Sant'ana Massaro<br />

Nome do Orientador: Sílvia Pattarelli<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A criação de vínculos afetivos para a expressão da subjetividade: Subjetividade do<br />

adolescente em situação de vulnerabilidade social<br />

Esse projeto trata sobre o desenvolvimento da subjetividade do adolescente em situação<br />

de vulnerabilidade social, que se caracteriza pelo resultado negativo de uma relação em<br />

que os sujeitos são privados daquilo que lhe é necessário ao desenvolvimento e inserção<br />

social, ou seja, onde o acesso aos bens e serviços como educação, saúde, trabalho,<br />

cultura e lazer são escassos ou inexistentes. Tal contexto afeta principalmente os jovens,<br />

visto que, a adolescência é um período de conflitos, perdas e insegurança, na qual o<br />

jovem se prepara para entrar no mundo adulto – universo de relações independentes e<br />

autônomas, pelas quais o jovem será capaz de absorver e interpretar as normas e<br />

valores da comunidade e responder pelas conseqüências de seus atos – onde as<br />

constantes transformações sociais (velocidade de comunicação, mudança de valores,<br />

etc) influenciam a construção de sua identidade, a atuação no meio em que vive e sua<br />

perspectiva de vida. Um dos instrumentos fundamentais para esse processo de<br />

autonomia e independência é o trabalho, o qual nem todos os jovens terão acesso devido<br />

à desigualdade social (que impossibilita seu acesso a cursos profissionalizantes que<br />

possibilitaria melhor qualificação), ou seja, a vulnerabilidade social existente em nosso<br />

país. Desse modo, essa fase do desenvolvimento humano torna-se mais sofrida e<br />

propensa ao surgimento de sintomas que se concretizam desde indisciplina escolar a uso<br />

de drogas e delinqüência, sintomas esses que são também conseqüências do abuso de<br />

poder imposto por meio da violência verbal e também da violência institucional, da<br />

marginalização, da discriminação e de práticas de assujeitamento impostas pelo uso<br />

indevido desse poder. Semelhante fato faz com que esses indícios ultrapassem a<br />

individualidade do sujeito e se configurem como um sintoma social. Tudo isso demonstra<br />

a importância do trabalho com esses jovens para que, por meio da criação de vínculos<br />

afetivo e de segurança, se possa acolher suas angústias e dar espaço à expressão de<br />

suas subjetividades com a finalidade de auxiliá-los na compreensão do contexto onde<br />

estão inseridos, bem como na reflexão da possibilidade da construção de uma nova<br />

realidade.<br />

Palavras-chave: subjetividade, adolescente, vulnerabilidade social, vínculos<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Fernanda Delai Lucas<br />

Nome do Orientador: Leandro Henrique Magalhães; Patricia Martins Castelo Branco;<br />

Silvia do Carmo Pattarelli<br />

Titulação do Orientador: Doutor; Mestre; Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

IMPRESSÕES TEÓRICAS E HISTÓRICAS DO COOPERATIVISMO NO BRASIL<br />

RESUMO: Nesta apresentação será discutida a questão da Cooperativa e dos conceitos<br />

referentes a cooperativismo. Este estudo foi motivado devido a participação como<br />

estagiaria no Projeto Trabalho e Subjetividade em uma Cooperativa de Reciclagem de<br />

Lixo: O Caso da Coopreara desenvolvido na <strong>UniFil</strong> – Centro Universitário Filadélfia. Desta<br />

forma, na Inglaterra do século XIX, momento da Revolução Industrial, enquanto diversas<br />

fábricas prosperavam, entre os operários reinava profunda miséria. Estes trabalhavam<br />

muitas horas por dia, com salário desumano, a ponto de muitos passarem fome e<br />

necessidades. Foi, então, que alguns operários da cidade de Rochdale, em 1844, diante<br />

de todos esses problemas, resolveram se unir e perceberam que só através da<br />

cooperação sobreviveriam a esta crise. Assim, 28 tecelões (antes operários) criaram um<br />

pequeno armazém cooperativo de consumo, lançando, então, a semente do<br />

cooperativismo. Cooperativa é uma associação autônoma de pessoas que,<br />

voluntariamente, agrupam-se para satisfazer certos anseios e também necessidades não<br />

só econômicas, como sociais e culturais. Através de um empreendimento coletivo que<br />

acima de tudo um conceito democrático; se baseia na solidariedade, na liberdade, na<br />

igualdade e na justiça social. O intuito de desenvolver uma cooperativa é,<br />

essencialmente, a busca de uma melhoria econômica de determinado grupo de sujeitos<br />

e, também, é a solução mais satisfatória de graves problemas sociais que afligem um<br />

país como o Brasil. Sendo assim, um empreendimento que quando bem administrado é<br />

capaz de trazer conforto e o bem-estar a que tem direito a população, e de eliminar<br />

indescritíveis abusos a que elas têm estado sujeitas como vitimas do desemprego e,<br />

muitos, da miséria humana. Essa perspectiva é fundamental em uma sociedade<br />

capitalista marcada pela exclusão, na qual a riqueza se concentra nas mãos de poucos,<br />

enquanto a maioria dos indivíduos se encontra em classes médias e baixas ou, até<br />

mesmo miseráveis, excluídos do mercado de trabalho, a margem da sociedade. A<br />

finalidade de uma cooperativa é colocar os produtos e/ou serviços de seus cooperados<br />

no mercado com condições mais proveitosas e vantajosas do que os mesmos teriam<br />

individualmente. Uma cooperativa também é regida por diversas normas que<br />

regulamentam o seu funcionamento. A formulação mais recente foi estabelecida pela<br />

Aliança Cooperativa Internacional em 1995. Essas normas servem para guiar como deve<br />

ser o relacionamento entre a cooperativa e seus cooperados e também destes entre si.<br />

Nas cooperativas, as normas, são conhecidas como Princípios do Cooperativismo. O<br />

cooperativismo cresceu e evoluiu muito, conquistando um espaço próprio com uma nova<br />

forma de pensar o homem, o trabalho e o desenvolvimento social.<br />

Palavras-chave: Cooperativismo, Cooperativa, Trabalho<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Fernanda Jorge Fonzar, Nágila Rodella<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia -<strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

PESQUISA DIAGNOSTICA COMO INSTRUMENTO PARA ANÁLISE DAS RELAÇÕES<br />

DE TRABALHO<br />

Partindo da queixa inicial colocada pela empresa, a qual era a alta rotatividade de seus<br />

colaboradores, foi desenvolvido o trabalho de Pesquisa Diagnóstica, incluindo a pesquisa<br />

de clima organizacional. Os procedimentos seguidos foram: visita de apresentação a<br />

presidência e colaboradores, contato com os setores relacionados a cada profissão e<br />

devolutiva a empresa. A Pesquisa diagnóstica na organização tem por objetivo a<br />

identificação e análise das complexas inter-relações entre o indivíduo e o contexto do<br />

trabalho, compreendido em nível social, organizacional, grupal e individual. Por sua vez, a<br />

pesquisa de clima organizacional é um instrumento utilizado para colher informações<br />

sobre a cultura e as formas de poder de uma empresa. É uma maneira de tentar atender<br />

tanto as necessidades da organização quanto de seus funcionários. Realizaram-se<br />

entrevistas de Diagnóstico com a equipe de profissionais e com os demais funcionários<br />

da Instituição no período de março a abril de 2008. A entrevista contemplou tópicos da<br />

área profissional e pessoal, tais como: tempo de empresa, função realizada, satisfação e<br />

insatisfação com o trabalho, situações agradáveis e desagradáveis no trabalho,<br />

expectativas em relação a empresa, crescimento profissional, relacionamento com os<br />

colegas de trabalho em geral, saúde e lazer. Além da pesquisa com os colaboradores,<br />

realizou-se também um questionário com mães de pacientes da Instituição, com o<br />

objetivo de obter informações sobre a qualidade dos atendimentos oferecidos. O<br />

resultado da pesquisa indicou que mais da metade dos colaboradores tinham dificuldade<br />

em relatar sobre a hierarquia da empresa, sendo esta uma das principais fontes de<br />

conflito. Também apontaram a necessidade de uma pessoa para coordenar e planejar<br />

atividades, como reuniões, e ajudar na comunicação entre eles, tendo como finalidade a<br />

melhoria das relações de trabalho. Com a tabulação e analise dos resultados, foi<br />

realizada uma devolutiva para empresa tendo como objetivo a apresentação das<br />

propostas de intervenção. As propostas apresentadas a empresa foram: Programa de<br />

treinamentos, desenvolvimento e educação, com o objetivo de melhorar a comunicação;<br />

mudança no organograma, tendo em vista a importância de um superior imediato que<br />

esteja inserido na instituição o maior tempo possível para resolver problemas<br />

situacionais; rever objetivos de dois setores da instituição, a brinquedoteca e o<br />

artesanato, com a finalidade de adequar os moldes de tais setores aos da instituição.<br />

Depois de analisadas as propostas, foi decidido que se faria uma analise e descrição de<br />

cargo para a função de auxiliar administrativo, com o intuito de contratar uma pessoa<br />

para fazer trabalhos burocráticos na empresa. Assim, alguns profissionais dividiram suas<br />

responsabilidades com o novo funcionário, e este organizaria e planejaria outras<br />

atividades relacionadas à instituição.<br />

Palavras-chave: Pesquisa diagnóstica, clima organizacional, relações de trabalho<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Francisco Ferreira de Camargo Fernandes<br />

Nome do Orientador: Marcos Roberto Garcia<br />

Titulação do Orientador: Mestre em Psicologia Experimental: Análise do<br />

Comportamento<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Microsociedade laboratorial: um estudo das práticas de bullying utilizadas por um<br />

grupo de universitários.<br />

O Bullying é um termo de origem inglesa utilizado para descrever atos de violência física<br />

ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully) ou grupo de<br />

indivíduos com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo (ou grupo de indivíduos)<br />

incapazes de se defender. Este trabalho teve como objetivo demostrar o processo grupal<br />

na construção na manutenção de uma prática cultural. A pesquisa contou com a<br />

participação de oito (08) alunos da graduação do Centro Universitário Filadélfia - <strong>UniFil</strong>,<br />

com idade variando entre 18 e 25 anos no Laboratório de Psicologia Experimental e<br />

Comportamento Humano da mesma instituição. Baseado na pesquisa intulada: “Cultural<br />

Evolution in Laboratory Microsocieties Including Traditions of Rule Giving and Rule<br />

Following” (Baum, et al, 2004). O projeto constituiu-se em 03 (tês) etapas. Primeiro foram<br />

selecionados os voluntários através de uma pequena entrevista. A coleta de dados<br />

iniciou-se com 04 (quatro) participantes e a cada 10 (dez) minutos o grupo escolhia 01<br />

(um) participante para sair do grupo e automaticamente entrava outro (mudança de<br />

geração). A coleta de dados finalizou-se quando os 08 (oito) participantes passaram pela<br />

formação.<br />

Palavras-chave: Microsociedades, bullying, comportamento.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Gabriel Piovesana, Nivaldo Braz Marcato, Roberta C.<br />

Gobbi Baccarim<br />

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA DA SILVA<br />

Titulação do Orientador: ESPECIALISTA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A visão dos diretores e funcionários de empresas sobre o profissional da<br />

psicologia nas organizações<br />

Em seu histórico, a psicologia organizacional dedica-se a uma capacitação e adequação<br />

de indivíduos para os cargos aos quais foram encarregados, assim como a instituição,<br />

para que bons trabalhadores tenham um bom ambiente de trabalho. Os psicólogos<br />

organizacionais não lidam diretamente com os problemas emocionais ou pessoais do<br />

funcionário como fazem os psicólogos clínicos. Caso identifique a necessidade de um<br />

atendimento individualizado o psicólogo organizacional tem a função de fazer o<br />

encaminhamento do funcionário para um psicólogo clínico. Os psicólogos organizacionais<br />

dispõem de inúmeras técnicas e instrumentos para a execução de seu trabalho que são<br />

desconhecidos por muitos psicólogos que não atuam nesta área. No campo da<br />

psicologia organizacional existem duas divisões principais: a industrial (recursos<br />

humanos) e a organizacional, sendo a parte industrial o ramo mais antigo que busca<br />

gerenciar a eficiência organizacional utilizando-se dos recursos humanos e que se<br />

preocupa com questões de eficiência no projeto de tarefas, seleção e treinamento de<br />

funcionários e avaliação de desempenho. Já a organizacional se desenvolveu a partir do<br />

movimento das relações humanas dentro das organizações, e seu foco está no<br />

funcionário como indivíduo. Porém o trabalho do psicólogo organizacional não se resume<br />

a este tipo de classificação. O conhecimento produzido por esta pesquisa poderá<br />

contribuir para aumentar a conscientização, por parte dos diretores de empresas e<br />

funcionários, sobre o trabalho do psicólogo organizacional, contribuindo para que este<br />

possa ser melhor aproveitado. Para a comunidade científica, esta pesquisa colaborará na<br />

produção de conhecimento, confirmando algumas hipóteses e levantando novos dados.<br />

O objetivo geral desta pesquisa é o de investigar a visão dos funcionários e diretores em<br />

relação ao psicólogo nas organizações. Os objetivos específicos são: levantar as<br />

expectativas dos diretores de empresas e funcionários sobre os psicólogos; listar os<br />

progressos alcançados pela empresa que possam estar relacionados ao trabalho do<br />

psicólogo, segundo a visão dos diretores e funcionários; descrever quais tipos de contato<br />

que os diretores e funcionários já estabeleceram com profissionais da área da psicologia.<br />

Como hipóteses, acredita-se que os diretores e funcionários tenham um conhecimento<br />

básico sobre o trabalho do psicólogo no processo de seleção e recrutamento, e que esta<br />

visão foi proporcionada pelo próprio convívio com este tipo de profissional. Acredita-se<br />

também que os diretores tenham um nível maior de conhecimento sobre o trabalho do<br />

psicólogo nas instituições quando comparados aos funcionários. Esta pesquisa será<br />

realizada em empresas de pequeno, médio e grande porte, situadas na cidade de<br />

Londrina, de qualquer setor da economia e que tenham em seu quadro funcional, pelo<br />

menos um psicólogo trabalhando há no mínimo seis meses. Como instrumento de coleta<br />

de dados será utilizado um questionário que deverá ser respondido por 25 funcionários e<br />

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GRADUAÇÃO<br />

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25 diretores destas empresas. Considerando que este estudo ainda está em andamento,<br />

não existem resultados a serem apresentados até o momento.<br />

Palavras-chave: psicologia organizacional; recursos humanos; psicologia e instituições<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Gabriela de Oliveira; Laura Lago; Mayuli Mizubuti<br />

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal-Col<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Uiversidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Clínica do sujeito: experienciações<br />

O projeto de extensão “Uma Transmissão possível da ética da Psicanálise: um recorte”<br />

se propõe a realizar atendimentos iniciais aos pacientes que procuram a Clínica<br />

Psicológica da UEL visando propiciar uma primeira experiência clínica na abordagem<br />

psicanalítica aos estudantes que compõem o projeto e também atender a grande<br />

demanda de pessoas que entram em contato com a clínica em busca de um atendimento<br />

psicológico. Isto que chamamos de triagem remeteria ao conceito de entrevistas<br />

preliminares colocado por Freud, que consistiria em encontros iniciais com o paciente.<br />

Essas entrevistas visam um primeiro contato com o paciente na intenção de perceber a<br />

estrutura subjetiva do sujeito, sua posição perante seu sintoma, e sua demanda, a fim<br />

também de estabelecer a transferência, fundamental ao trabalho analítico. No entanto,<br />

esses encontros não atendem plenamente ao conceito das Entrevistas Preliminares<br />

proposta por Freud. Com um número limitado de aproximadamente três encontros, o<br />

projeto impõe seu limite e também seu caráter estimulante de discussões e pesquisas<br />

bibliográficas, voltado para um estudo teórico. No decorrer do ano de 2007, por este<br />

projeto, foram atendidos cinco pacientes; destes, apenas uma deu continuidade ao<br />

atendimento, iniciando um acompanhamento regular; todos os demais deixaram de<br />

comparecer aos encontros seguintes, ainda que tivessem posto o interesse em prolongar<br />

o atendimento. Cabe colocar que estes foram atendidos por cinco estagiários diferentes,<br />

cada um em um período.Posto o encerramento dos atendimentos iniciais a que se propõe<br />

o projeto e o não retorno dos pacientes para um atendimento regular, nos inquietamos e<br />

refletimos. As questões não foram poucas; aquelas levantadas durante nossa experiência<br />

diziam da clínica pública e gratuita, da questão do sujeito e de nós mesmas postas nesse<br />

contexto analítico – questionamentos que expressam realidades das partes envolvidas<br />

nesse processo: o analista, o analisante e o espaço onde a análise se dá. Relativo ao<br />

analista, atentamos para as duas regras básicas da psicanálise: associação livre e<br />

atenção flutuante. Isso nos fez refletir sobre a questão do analista, sobre nossa posição<br />

dentro do contexto clínico e nos fez atentar para nossas próprias resistências e<br />

expectativas em relação aos atendimentos. Por outro lado, pensamos no analisante, nos<br />

questionamentos sobre o porquê do não retorno dos pacientes, sendo que estes<br />

expressaram a intenção de retornar. A partir de nossas experiências, não podemos<br />

afirmar com certeza que se tratava de resistências, no entanto discutimos sobre os<br />

possíveis motivos destes acontecimentos. Nesta linha de raciocínio, nos voltamos para a<br />

questão do local, afinal nossos atendimentos são realizados na clínica escola da UEL,<br />

que tem caráter público e gratuito. Em se tratando desta instituição, algumas questões<br />

dentro do tratamento, como o pagamento, o tempo, a forma de comunicação e procura de<br />

um terapeuta, por exemplo, recebem uma outra forma de manejo. Pretendemos aqui<br />

fazer um recorte, e para tanto, adentramos a questão do pagamento. A partir de<br />

discussões suscitadas observamos que o pagamento é um dos modos utilizados na<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


clínica para adentrar tais questões de conteúdos simbólicos, entretanto não é o único. E<br />

as experiências de atendimentos em caráter de estágio regular nos proporcionaram<br />

outras perspectivas e elementos para esta reflexão. Assim, as questões que surgem na<br />

clínica do particular dizem do sujeito, de sua posição, de sua estrutura e estas também<br />

emergem na clínica pública, cada uma com suas especificidades. Então, o que fica para<br />

nós, neste momento, é que a implicação de ser atendido em clínica escola, e o valor do<br />

tratamento para o sujeito são atravessadores que podem, ou não, serem o âmbito das<br />

resistências, mas como sabemos, resistências sempre haverão e são instrumentos da<br />

análise.<br />

Palavras-chave: Analista. Analisante. Clínica pública. Psicanálise.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): H.H.D, A.P.A<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

RELAÇÃO ENTRE COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO E A RELIGIÃO CRISTÃ DO<br />

BRASIL<br />

Comportamento supersticioso consiste em: comportamentos reforçados por uma suposta<br />

e inexistente relação causal entre um estimulo e uma resposta. Tal evento, estudado em<br />

princípio em animais (pombos) por Psicólogos Behavioristas, pode da mesma forma ser<br />

estudado em seres humanos, pois dispomos de um complexo repertório desse tipo de<br />

comportamento. Como exemplo, pode-se citar os rituais de “dança da chuva”, utilizado<br />

por determinados povos e culturas. Mesmo sendo raras às vezes em que a chuva seguiu<br />

um desses rituais, o aparecimento aleatório da mesma reforçou o comportamento de<br />

dançar quando se necessitava de chuva. Assim, estabeleceu-se uma contingência de<br />

reforço mantendo o comportamento de “dançar para produzir chuva”, vivo por algum<br />

tempo. Entender o que mantêm reforçado o comportamento supersticioso é de suma<br />

importância para entender essas relações que surgem ao acaso, supostamente têm uma<br />

causa e exercem controle sobre muitas pessoas. Uma vez ciente dessas relações de<br />

controle o ser humano pode alterá-las, alcançando assim o mais próximo do que é<br />

chamado “liberdade” para Skinner. O artigo de Skinner sobre o Comportamento<br />

Supersticioso em Pombos demonstra de forma sucinta que o comportamento<br />

supersticioso se cria a partir da exposição de animais a reforços aleatórios, independente<br />

de como eles se comportem durante esse intervalo de tempo. Tal afirmativa ilustra-se nos<br />

seres humanos de forma clara e marcante. Em religiões com adeptos no mundo inteiro<br />

(no caso específico desta pesquisa, a religião cristã), praticam-se rituais semelhantes aos<br />

encontrados por Skinner nos pombos, sendo eles em complexidades diferentes; oração,<br />

jejum, adoração, vigília,entre outros. Admite-se que os seres humanos são dotados de<br />

um maior repertório comportamental, até porque detêm o controle da fala, organizam-se<br />

em grupos, vivem em sociedade, desenvolvem a cultura e etc. Sendo assim, percebe-se<br />

a necessidade de ampliar o campo de estudo no intuito de focar de forma integral essa<br />

relação de reforços e contingências que controlam e mantêm esse comportamento vivo<br />

por mais de 2000 anos no caso dessa religião. Utilizando-se de revisão bibliográfica e<br />

análise de uma produção cinematográfica, serão selecionadas cenas que demonstrem<br />

esse tipo de controle em rituais religiosos a fim de ilustrar a explicação do Behaviorismo<br />

Radical.<br />

Palavras-chave: Comportamento Supersticioso, Relações de controle, Religiões.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Helenize Paranzini Bordini<br />

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Unifil <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Sala de Apoio: experiência em uma escola pública<br />

A psicologia escolar estuda o processo e as formas de pensar, levando em conta que o<br />

aluno não aprende somente dentro da escola. O objetivo do psicólogo escolar é aumentar<br />

a qualidade e a eficácia do processo educacional. A sala de apoio é um reforço escolar<br />

oferecido aos alunos da quinta série que estão com notas baixas em português e/ou<br />

matemática, no contraturno, duas vezes por semana, com aulas de português e<br />

matemática.O presente trabalho está sendo desenvolvido na Escola Estadual Professora<br />

Helena Kolody, na cidade de Cambé. Inicialmente foram realizadas observações em sala<br />

de aula, depois a elaboração e confecção de um manual para os professores<br />

apresentado à professora da sala e à direção da escola, para então propor a intervenção.<br />

Depois de várias observações realizadas, apresentamos uma proposta de intervenção,<br />

de trabalharmos com os alunos juntamente com a professora, promovendo discussões e<br />

dinâmicas, através de assuntos escolhidos por eles, por um tempo pré-determinado e<br />

datas previamente estabelecidas. O trabalho se encontra em andamento, e esperamos<br />

que com esta proposta possamos proporcionar uma melhor qualidade de estudos dentro<br />

da sala de apoio.<br />

Palavras-chave: sala de apoio, psicologia escolar,analise do comportamento<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Hellen Wanessa Molleta Martins, Felipe Tardem<br />

Nome do Orientador: Clélia Zerbini Prestes<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Sentimentos vividos pelas crianças com câncer<br />

O tema da pesquisa é a idéia central das sensações sentidas pelas crianças de 4 a 13<br />

anos que passaram ou ainda estão passando por tratamento em oncologia, independente<br />

do tipo de câncer. Pretende-se com esse estudo, levantar informações para<br />

aprimoramento da formação dos alunos envolvidos, informações essas relevantes e que<br />

seria interessante inclusive, num outro momento, serem levadas à população leiga alunos<br />

e profissionais da área. Portanto, tal pesquisa pretende investigar as perdas freqüentes, a<br />

ansiedade que sentem, os conceitos que possuem, enfim, a percepção diante da doença<br />

e os sentimentos vividos pelas crianças com câncer e seus familiares. Aqui o tema morte<br />

será proposto tal como a criança o vê; dependendo da sua idade, esse conceito pode<br />

variar: para crianças de 0 a 5 anos, a morte é algo temporário, como não movimento, sem<br />

respiração, de 5 a 9 anos, vêem como irreversível, algo considerado distante e que talvez<br />

nunca aconteça com as mesmas ou com parentes próximos, já crianças acima dos 9<br />

anos possuem maior entendimento e compreensões mais próximas à realidade, tais<br />

como, irreversível, inevitável, comum a todos. Assim podemos notar que com o avanço<br />

da idade a criança passa a entender melhor o seu significado, passa a perceber como<br />

natural. Crianças que já passaram por situações de perda de um ente querido, ou mesmo<br />

de um animalzinho de estimação, possuem melhor adaptação ao fato. Estudos feitos por<br />

diversos autores de renome na área da Psicologia infantil afirmam a importância de não<br />

esconder da criança o que se passa com ela. Esses mesmos estudos mostram o nítido<br />

conhecimento da criança de que possui algo sério dentro de si, ou, dependendo da<br />

gravidade da doença, de que vai morrer. Todo esse conflito gera elevados graus de<br />

ansiedade, tanto na criança como nos pais. A qualidade de vida posterior à cura ou alta<br />

está intimamente ligada à reação da criança e como ela irá lidar com a contínua ameaça<br />

da recidiva. Esse é mais um temor constante na vida dos pais, que aflitos e inseguros<br />

pensam não estar passando esse sentimento aos filhos. Tem-se que o estresse e<br />

ansiedade dos pais são muito maiores do que os sentidos pelo doente; a adaptação da<br />

criança de 0 a 5 anos é mais fácil dada a ignorância sobre a morte, e de 5 a 12 anos a<br />

convivência com outras crianças sobreviventes ao câncer e reconhecimento da condição<br />

de curado os ajuda a uma adaptação mais efetiva, já que, depois de curada, pode voltar a<br />

ir à escola, correr com os amigos, e isso lhe passa uma sensação de normalidade. A<br />

maioria dos estudos já feitos com relação a infantes e câncer foi elaborada através de<br />

estudos de caso, de entrevistas com a equipe médica, com pais e responsáveis, uma vez<br />

que os Psicólogos preferem atuar em área clínica a pesquisas em outros campos.<br />

Nesses estudos de caso ficou comprovado o conhecimento da morte eminente, quando<br />

as crianças relatavam saber o que se passava para a equipe médica, para os amigos,<br />

mas não para os familiares. Sentiam que se contassem que sabiam para os pais, estes<br />

não saberiam como reagir; e assim o segredo se instala, em cada portador. A segurança,<br />

o self da criança, sua auto-estima e o desenvolvimento psíquico e emocional encontram-<br />

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se ameaçados quando ela se depara com a morte e ainda com a insegurança dos pais.<br />

Como metodologia de pesquisa, está sendo utilizada a observação participante,<br />

permitindo coleta de dados significativos. A partir das observações que serão ainda<br />

realizadas, mais dados serão coletados de como é essa relação filho portador versus pais<br />

sofredores.<br />

Palavras-chave: crianças, sentimentos, câncer, pais<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Henrique Siena Zanon, Artur Fugivala Pedroso, Bruno<br />

Ciccozzi, Caio Neves<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Quais são os fatores motivadores ao usuário de maconha para o abandono da<br />

mesma?<br />

O uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas está cada vez mais intenso em nossa<br />

sociedade. Este fato tem contribuído para o aumento de uma demanda específica na<br />

psicologia: pessoas que querem deixar o vício e não conseguem. O abandono das<br />

drogas, especificamente os motivos pelos quais os usuários de maconha a abandonam,<br />

carece de estudos mais detalhados e acredita-se que, com esse aprofundamento, será<br />

possível delimitar as hipóteses de abandono, chegando a conclusões que auxiliarão<br />

estudos e intervenções futuras a respeito de estratégias e procedimentos para que a<br />

droga seja abandonada. A presente pesquisa tem por objetivo a identificação dos<br />

principais motivos que influenciaram os ex-usuários de maconha a deixar de consumir<br />

essa substância. As hipóteses levantadas por outros estudos serviram de base para o<br />

estabelecimento de novas hipóteses para esta pesquisa: o usuário pode abandonar a<br />

substância influenciado por algum evento coercitivo relacionado diretamente com a<br />

própria droga, como por exemplo, a ocorrência de um acidente estando a pessoa sobre<br />

os efeitos da droga; o usuário abandonar a substância por meio de pressão familiar e/ou<br />

de amigos do mesmo; o usuário abandonar a substância devido a problemas causados<br />

pelo vício, como por exemplo, problemas de saúde, familiar e social. Nesta pesquisa<br />

serão entrevistados, através de questionário enviado a seus domicílios, 50 ex-usuários de<br />

maconha de ambos os sexos, com idades entre 25 e 45 anos, que tenham abandonado o<br />

uso da substância há no mínimo 1 ano, residentes na cidade de Londrina. A pesquisa<br />

será conduzida por 4 alunos do 1° ano de psicologia da Unifil. Após a coleta de dados,<br />

estes deverão ser organizados e analisados quantitativa e qualitativamente, de modo a<br />

ser interpretado com base no referencial teórico da área. A pesquisa encontra-se ainda<br />

em andamento não sendo possível a apuração e apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: maconha; dependência química; abandono de drogas<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): Hugo Mazini da Silva Miliorini<br />

Nome do Orientador: Andréa Gama<br />

Titulação do Orientador: Professora Artes Visuais<br />

Instituição: Universidade Norte do Paraná<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Cenas Urbanas: Retratando a Vida dos Catadores de Lixo na Cidade de Londrina<br />

Desde o inicio da globalização, e o surgimento de novas tecnologias houve a formação<br />

de um molde da sociedade, impregnada em conceito de existência e consumismo, criouse<br />

uma fenda que separa a camada mais rica e a grande massa pobre. Dessa maioria, os<br />

carentes em informações que não se enquadraram nos moldes tradicionais, foram<br />

criando alternativas de sobrevivência gerando assim uma atividade da coleta de lixo, um<br />

subemprego que vive das sobras do sistema capitalista de consumo, onde apesar do seu<br />

trabalho feito de certa forma em prol do meio ambiente, mas com principal objetivo a<br />

sobrevivência é de certa forma mal vista pelos moldes e conceitos da sociedade e ainda<br />

exploradas pelas grandes cooperativas.-Identificar os sub-empregos na cidade de<br />

Londrina, especificamente a questão relativa à vida dos catadores de papel.Abordar o<br />

assunto e analisar as causas que levaram esse grupo de pessoa e ver os efeitos que elas<br />

causam na sociedade. Analisar os efeitos desse emprego na sociedade.Mostrar uma<br />

visão das pessoas e de como elas relacionam com essa subcamada.Realizar fotografias<br />

sociais retratando os catadores.Produzir exposição com as fotografias realizadas.Com a<br />

maior parte da camada da sociedade estando à margem na pobreza, a humanidade<br />

busca caminhos para a sua sobrevivência. Grupos de pessoas se juntam para formar<br />

grandes comunidades com o intuito de um bem coletivo, onde há uma repartição por<br />

parte dos associados. Porém em grande parte dos causos, essa idéia de ajuda ao<br />

próximo toma diferentes rotas, onde acabam surgindo uma exploração na camada mais<br />

fraca. Essa exploração, e a necessidade de o ser humano tem, faz com que continue<br />

trabalhando para o próprio sustendo tirando a sua “vontade de viver”. Essa retratação é<br />

bastante explorada na antropologia visual, onde há a fixação do momento para o papel<br />

que é eternizado agora em dados e numero, porem num passado próximo se tinha a<br />

insaciável busca para a fixação no papel.Com base na pesquisa realizada se comprovou<br />

a constante exploração que os catadores de lixo sofrem. E surgiram maneiras para<br />

contornar esse abuso, no que foi pesquisado, mostrou que essa nova opção ganhou<br />

grande força e novos integrantes para o seu fortalecimento, expandindo seus horizontes<br />

que teve alcance até em nossa terra tropical. Porém esse cooperativismo não se da<br />

apenas em um mar de rosas, mostra também sua face de exploração, onde se vê nas<br />

cooperativas de coleta de lixo, onde a classe mais baixa sempre acaba arcando com as<br />

piores opressões. Essa relação se torna ate engraçada, pois regredimos na maneira de<br />

fotografar, voltamos para a retratação em preto e branco e ao invés da retratação de<br />

acontecimentos marcantes, mostramos o retrato de uma sociedade fria, e Chegamos à<br />

conclusão que essa constante exploração não vem de hoje, e que o surgimento de rotas<br />

para contornar essa perturbada exploração nem sempre é eficaz, pois sempre há um<br />

abuso de poder em alguma parte do ciclo.E a vida desses catadores de lixo que também<br />

ganham o nome de “agentes da reciclagem” pelo trabalham que eles acabam fazendo<br />

mesmo que sem saber para o beneficio da sociedade, a mesma que os vêem com outros<br />

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olhos, em grande parte de desprezo e vergonha deles, pessoas feitas de carne e osso<br />

como qualquer uma marginalizada daquela forma.Essa fissura no sistema abre campo<br />

para o surgimento de fotógrafos, que antes havia um forte apelo e técnica para retratação<br />

de imagens que faça chocar, ou eternizar aquele momento, hoje é simplificada pelo<br />

trabalho da maquina digital, que equaliza em grande parte das vezes o fotografo amador<br />

do profissional.6) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS OLIVEIRA, Maria Vany de.<br />

Metodologia para a Organização Social dos Catadores. 1ª edição, São Paulo, Ed.<br />

BrochuraMAGERA, Marcio. Os Empresários Do Lixo. 1ª edição, São Paulo, Ed. Átomo.<br />

KOSSOY, Boris. Fotografia e História. 2ª edição, São Paulo, Ed. Atêlie,<br />

2001.HEDGECOE, John. Guia completo de fotografia. São Paulo: Martins Fontes, 1996-<br />

2001. 224 p. NASCIMENTO, E. P. Exclusão: a nova questão social. Proposta, Rio de<br />

Janeiro, V. 22, nº 61, junho de 2005.SIQUEIRA, Sueli, O catador de papel: Um trabalho<br />

discriminado ou uma fonte de construção de identidade? Trabalho e Violência<br />

desvendando a realidade social, Governador Valadares: Universidade do Rio Doce, 2000,<br />

p. 07 a 39Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível<br />

em: . Acesso em: 24 maio.<br />

2008Fotodicas.com . São Paulo, 2004. Disponível em:<<br />

http://www.fotodicas.com/historia/a_camera_escura.html/> . Acesso em: 21 maio. 2008<br />

Palavras-chave: Catadores de Lixo; Exclusão Social; Sobrevivência.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ireté Simões<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: - Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Experiências místicas em surto bipolar<br />

O distúrbio bipolar é um transtorno de humor causado por fatores genéticos, emocionais<br />

e ambientais. O distúrbio se caracteriza por variações entre depressão e mania. Nas<br />

fases maníacas, pode haver surtos que muitas vezes levam a percepções místicas da<br />

realidade. Esse trabalho tem como finalidade conhecer melhor o fenômeno das<br />

experiências místicas dentro do surto bipolar, assim como esclarecer sobre a experiência<br />

mística. Essas experiências causam grande mudança e confusão na vida do paciente. E<br />

conhecer melhor como se dá esse processo ajudaria a compreender melhor as queixas<br />

do paciente em relação à doença e, principalmente, ajudar o paciente no momento do<br />

surto. Entre as formas de tratamento comumente utilizadas com esses pacientes está o<br />

lítio, um medicamento indicado para o tratamento dos episódios dessa doença. E também<br />

há a psicoterapia, para tratamento das questões emocionais. Como metodologia deste<br />

trabalho, está sendo utilizada a pesquisa bibliográfica, incluindo livros e fontes virtuais<br />

que disponham de informações sobre o tema. O trabalho fala sobre como se originaram<br />

os estudos dos fenômenos de estados alterados de consciência, abordando<br />

principalmente o ponto de vista da abordagem de Psicologia Transpessoal. Essa<br />

abordagem se beneficiou da abertura que ouve para o oriente por parte da ciência<br />

ocidental, particularmente da Psicologia, nas últimas décadas, tomando conhecimento de<br />

técnicas de yoga e do Budismo, assim como das escrituras hindus, que há muito buscam<br />

entender esses estados alterados de consciência, e associando esses conhecimentos a<br />

outros da própria Psicologia, e fazendo novas pesquisas também sobre esses aspectos<br />

da consciência. Existem vários métodos de se atingir os estados de consciência alterada,<br />

como meditação, hiperventilação e técnicas fenomenológicas, além de drogas. O objetivo<br />

inicial desta pesquisa era enfocar a alteração dos estados de consciência desencadeada<br />

pelo surto bipolar. Tais referências bibliográficas não foram encontradas. Por este motivo,<br />

a pesquisa está enfocando bibliografias sobre transtorno bipolar, paralelamente também<br />

sobre estados alterados de consciência, para permitirem uma conclusão ao final através<br />

de correlação dos dados, ou mesmo uma conclusão de que novas pesquisas sobre o<br />

tema se fazem necessárias para que se possa fazer qualquer correlação, conclusões<br />

essas ainda pendentes por estar o trabalho ainda não concluído.<br />

Palavras-chave: transtorno bipolar, experiências místicas, estados alterados de<br />

consciência<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Isabella Balarotti Reis<br />

Nome do Orientador: Maria Teresinha Monteiro Lopes<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O psicólogo hospitalar – Um projeto de esclarecimento e preparação de crianças<br />

pré-operatórias.<br />

Dores, sofrimento e mal estar são características que tornam o ambiente hospitalar como<br />

um local ameaçador, gerador de ansiedade e insegurança, pois retira os pacientes de sua<br />

rotina, e os deixa sem controle da situação e de seu corpo. As crianças são mais<br />

sensíveis à hospitalização por possuírem recursos emocionais limitados para enfrentar<br />

situações desconhecidas e ou dolorosas. Segundo Watcher (apud Duarte et. al.1987), a<br />

criança é um ser que possui modos e métodos individuais de sentir, pensar e lidar com o<br />

ambiente. O fato de a cirurgia estar ligada à morte, objetos cortantes, sangue e pessoas<br />

desconhecidas à torna um dos procedimentos médicos mais difíceis, para tanto, a<br />

informação e o esclarecimento de como será realizada a cirurgia é de extrema<br />

importância para desmistificar o processo cirúrgico, os procedimentos médicos, para uma<br />

melhor adaptação com relação ao novo ambiente, diminuição de riscos de trauma e<br />

facilitar para os pais os procedimentos para uma recuperação melhor de seus filhos.. Pelo<br />

fato da situação cirúrgica ser invasiva tanto psicologicamente quanto biologicamente por<br />

mais simples que seja, é algo gerador de ansiedade, advinda de medos reais e<br />

imaginários, acreditamos que a ansiedade pode ser diminuída, através do entendimento<br />

dos procedimentos médicos e da real situação, assim caracterizamos a informação<br />

fornecida para as crianças como para os pais de extrema importância, pois facilita-se na<br />

questão de enfrentamento da situação e na recuperação. Dessa forma, este trabalho se<br />

justifica para que ocorra uma diminuição da ansiedade das crianças e seus pais. Tendo<br />

como objetivos a preparação das crianças e dos pais para a situação cirúrgica; a<br />

diminuição da ansiedade e das dúvidas das crianças e seus pais, e assim uma maior<br />

adequação ao novo ambiente; a facilitação da recuperação dos pacientes; o rompimento<br />

de mitos e fantasias com relação aos procedimentos cirúrgicos.Para tanto é feita a<br />

intervenção com as crianças que realizarão cirurgias eletivas no Hospital Dr. Anísio<br />

Figueiredo e também com seus pais.O projeto é desenvolvido por duas estagiárias de<br />

psicologia: Isabella Balarotti Reis, Jaqueline Milani. Utilizando o livro “Operação de Lili”,<br />

de Rubem Alves, para apresentação de teatro com fantoches, fotos do centro cirúrgico<br />

para que as crianças tenham conhecimento do ambiente, materiais cirúrgicos como<br />

touca, e máscara para contato maior com a realidade médica e folha de informações<br />

sobre a cirurgia para os pais. Inicia-se o preparo das crianças contando a estória da<br />

personagem “Lili” do livro de Rubem Alves, em seqüência possibilita-se que as crianças<br />

visualizem através de fotos como é o centro cirúrgico e também que manuseiem a<br />

máscara e a touca utilizada pelo médico no dia da cirurgia, depois podem brincar com os<br />

fantoches e os materiais, em seguida disponibiliza-se desenhos para as crianças<br />

pintarem e desenharem enquanto se faz a leitura da folha de informações juntamente<br />

com os pais para que sejam sanadas possíveis dúvidas, assim sendo, esse<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


procedimento faz o esclarecimento sobre a situação cirúrgica de maneira acessível às<br />

crianças e a seus pais, trazendo uma segurança maior para ambos.<br />

Palavras-chave: psicólogo hospitalar;criança hospitalizada;pré-operatório com crianças<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Jamile Joaquim<br />

Nome do Orientador: Marien Abou Chahine<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Questões da Adolescência<br />

O presente trabalho é um estudo do caso de Pedro, um adolescente de 16 anos, que foi<br />

criado apenas pela mãe, pois os pais se separaram antes mesmo de ele nascer. Pedro<br />

tem um casal de irmãos mais velhos, os quais têm deficiência mental e são totalmente<br />

dependentes tanto da mãe, quanto de Pedro; o adolescente sofre muito com a deficiência<br />

dos irmãos. O pai se casou novamente e tem mais dois filhos, e participa da vida do<br />

adolescente apenas quando lhe é requisitado. Pedro trabalha em uma loja que pertence a<br />

um casal de tios, que têm grande influência e autoridade sobre o adolescente; a mãe de<br />

Pedro tem uma grande dependência emocional em relação aos tios e todas as decisões a<br />

serem tomadas são supervisionadas por eles, até mesmo vir para a terapia foi com a sua<br />

anuência. A queixa trazida pela mãe foi de que o adolescente havia cometido um furto em<br />

um mercado, o que a assustou muito; no relato do adolescente isto foi feito para poder<br />

dar um chocolate para uma menina que ele estava gostando. No decorrer da terapia, o<br />

adolescente foi se revelando extremamente responsável, demonstrando mais<br />

preocupação com a mãe, os irmãos e as outras pessoas do que com ele mesmo,<br />

mostrando-se assim um adolescente atípico, pois aos 16 anos de idade ele ajuda a mãe<br />

financeiramente e na arrumação da casa e nos cuidados com os irmãos, os quais para o<br />

adolescente são de sua plena responsabilidade. Apesar de toda essa situação em que<br />

Pedro é colocado o tio e mãe quiseram que ele saísse da terapia, pois para eles não<br />

tinha grande importância, e afirmavam que ele não conseguia associá-la com o trabalho,<br />

então decidiram que era melhor que ele parasse, mas Pedro insistiu e continuou. Com<br />

isto, vemos a importância deste espaço para ele, espaço de acolhimento e escuta<br />

analítica – nosso instrumento, legado de Sigmund Freud para a investigação dos<br />

processos mentais por meio da livre associação, interpretação de sonhos e interpretação<br />

das manifestações da resistência e transferência; esta última manifestada de forma<br />

explícita quando o adolescente fala da importância que a terapeuta tem para ele. A todo o<br />

momento ele deixa claro que é a única pessoa que o escuta e que reserva um tempo só<br />

para ele; transferência que apresenta também um aspecto amoroso uma vez que o<br />

adolescente se debate com a questão do namoro, e acredita que nunca ninguém vai<br />

gostar o bastante dele para um dia se casar. Fato que também revela uma característica<br />

importante neste adolescente – um ego ideal imensamente idealizado e inalcançável, o<br />

que faz com que Pedro se sinta sempre culpado e em dívida com seus objetos de amor –<br />

inclusive a terapeuta, que acredita sempre estar incomodando e tomando seu tempo.<br />

Palavras-chave: Adolescente, transferência e psicanálise.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Jaqueline Milani<br />

Nome do Orientador: Silvia do Carmo Patarrelli<br />

Titulação do Orientador: Mestranda<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

TRABALHO E SUBJETIVIDADE EM UMA COOPERATIVA DE RECICLAGEM DE<br />

LIXO: COOPREARA, ONDE TUDO COMEÇOU.<br />

Esta pesquisa se desenvolve na Usina de Reciclagem de Arapongas, município<br />

localizado no Estado do Paraná, mais especificamente na Cooperativa dos Recicladores<br />

de Arapongas – COOPREARA. Iniciamos nossos estudos no ano de 2006 através de um<br />

estudo teórico onde perdurou o ano inteiro, no ano de 2007 firmamos um convênio<br />

juntamente com a prefeitura do município onde pudemos entrar em contato com os<br />

cooperados e aplicar um questionário de levantamento de necessidades para podermos<br />

montar o grupo focal de acordo com o que pudemos constatar. Nesse ano de 2008<br />

daremos início ao grupo focal onde conseguiremos atingir nossos objetivos que é<br />

entender a lógica do trabalho cooperativo em uma estrutura que, além de caracterizar-se<br />

como trabalho degradante, mantém a perspectiva fordista de produção e, em um<br />

segundo momento, como estes elementos afetam a subjetividade do trabalhador. Para<br />

um maior entendimento com relação á cooperativa e os estudos que realizamos durante<br />

o decorrer desses anos acho interessante abranger á seguir. A Cooperativa é mantida<br />

através de convênio com a prefeitura, que repassa uma quantia destinada a auxiliar no<br />

pagamento dos salários e uma cesta básica aos cooperados. As funções são realizadas<br />

por meio de rodízio, decididos pelos próprios. A capacidade atual de recebimento e<br />

processamento de lixo na usina chega a uma média de 70 toneladas de lixo diariamente.<br />

Destes 15% são reciclados, 35% são de rejeitos que vão para o aterro municipal e 20%<br />

são transformados em composto orgânico para adubo. Entendemos que ao se<br />

organizarem, estes trabalhadores, que já atuavam como catadores de lixo nas ruas do<br />

município garantiram maior rendimento, condições mais adequadas de trabalho e<br />

autonomia no gerenciamento de suas atividades. Apesar do aspecto libertador desta<br />

proposta, o trabalho desenvolvido mantém características fordistas de produção, e assim,<br />

vincula-se a uma perspectiva de controle que parte do domínio do tempo / movimento,<br />

além de caracterizar-se como um tipo de trabalho alienante, quando o trabalhador não<br />

tem clareza do processo produtivo como um todo. No entanto, diferencia-se da<br />

perspectiva tradicional pelo fato do resultado de seu trabalho não ser expropriado, mas<br />

sim garantido a todos a partir do cooperativismo. Observamos ainda que a satisfação do<br />

trabalhador, mesmo neste caso, não está no orgulho em relação ao trabalho ou na<br />

sensação de reconhecimento, estando vinculado a remuneração e ao dinheiro. Neste<br />

contexto e devido à pressão exercida pelos empregadores e pela sociedade de mercado,<br />

a psicologia insere-se no estudo dos problemas daí resultantes, em especial a fadiga e as<br />

condições precárias de trabalho. A expectativa da realização desse trabalho é que, a<br />

partir das técnicas do grupo focal, possamos aproximar cooperados e pesquisadores,<br />

resultando possível solução do problema proposto neste projeto.<br />

Palavras-chave: Cooperativa, Trabalho, Reciclagem, Subjetividade<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): joel claudino junior, Michel Lucas Fialho Taillefer<br />

Nome do Orientador: Patricia Vaz de Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Treinamento de Habilidades Sociais junto a um grupo de adolescentes da Guarda<br />

Mirim de Londrina.<br />

Resumo: O treinamento em habilidades sociais, tem se mostrado eficaz em distintos<br />

contextos e tanto em termos preventivos quanto na reconstrução de comportamentos<br />

socialmente adaptativos. A sua face preventiva possui maior importância para o presente<br />

trabalho. Realizado na instituição APMI – Guarda Mirim de Londrina, as intervenções<br />

tem como objetivo oferecer treinamento de habilidades sociais para um grupo de<br />

adolescentes de 14 à 16 anos. Através de discussões reflexões e experiências de grupo<br />

que apresentam em seus conteúdos temas como: comunicação, vida profissional,<br />

Interação social, cidadania, família e sexualidade, o trabalho se mostra relevante visto a<br />

coerência com as propostas de intervenção da instituição e as atividades por ela<br />

desenvolvidas. No contexto representado pela instituição APMI – Guarda Mirim de<br />

Londrina, verifica-se uma constante demanda em que o Psicólogo pode atuar,<br />

contribuindo no aspecto preventivo para o desenvolvimento das habilidades sociais dos<br />

adolescentes.<br />

Palavras-chave: habilidades sociais, adolescência, atuação do psicólogo<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): JOELMA SAQUETTI AMORESE<br />

Nome do Orientador: VERÔNICA BENDER HAYDU<br />

Titulação do Orientador: DOUTORADO EM ANÁLISE DO COMPORTAMENTO<br />

Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA<br />

Curso para apresentação: PEDAGOGIA<br />

Tecnologia de equivalência para o ensino de leitura em sala de aula<br />

A aprendizagem da leitura dos alunos em sala de aula é um tema que há muito tempo<br />

tem preocupado os responsáveis pela educação no país e apresenta-se como um dos<br />

múltiplos desafios da escola. Instituições de Educação Infantil podem oferecer as<br />

crianças condiçoes para a aprendizagem orientadas por adultos e elementos culturais<br />

que enriquecem o seu desenvolvimentos. Pesquisadores da área da Análise<br />

Experimental do Comportamento têm utilizado estratégias de ensino com o objetivo de<br />

garantir a aprendizagem da leitura com compreensão. Essas estratégias envolvem<br />

procedimentos de discriminação condicional que podem levar à formação de classes de<br />

estímulos equivalentes. A Análise Experimental do Comportamento e o paradigma da<br />

equivalência de estímulos podem auxiliar os educadores no processo de ensinoaprendizagem.<br />

Assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar a eficácia de uma tecnologia<br />

de ensino de leitura de palavras e construção de anagramas, baseado nos estudos sobre<br />

equivalência de estímulos. O material foi composto de cartões de EVA, cartões<br />

retangulares de 7 X 12 cm. Figuras de 6 X 11 cm , coladas no centro dos cartões e<br />

palavras impressas, em tamanho de 5 x 8 cm. Letras do alfabeto. O procedimento foi<br />

composto de pré-teste, aplicação do programa de ensino e pós-teste. os alunos foram<br />

submetidos ao ensino de nove palavras. os resultados foram analisados considerando o<br />

desempenho dos participantes . No pós-teste 89% das palavras ensinadas foram lidas<br />

corretamente po 83% das crianças. os resultados do pós-teste indicaram que a<br />

tecnologia de ensino de leitura foi eficaz, com a vantegem de ser de fácil confecção.<br />

Palavras-chave: EQUIVALÊNCIA DE ESTÍMULOS; ENSINO; LEITURA<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): José Ricardo Manella, João Paulo Paolielo Camargo<br />

Nome do Orientador: ALBA MARIA MATTOS COSTA<br />

Titulação do Orientador: MESTRA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Problemas Psicológicos Decorrentes do Incesto<br />

O Incesto é a relação sexual ou marital entre parentes próximos ou alguma forma de<br />

restrição sexual dentro de determinada sociedade e um tabu em quase todas as culturas<br />

humanas, sendo por isto considerado um tabu universal.O foco do presente estudo<br />

encontra-se, no entanto, na compreensão do abuso sexual incestuoso como dado social,<br />

decorrente de conjunto de fatores psíquicos, temporais e sociais. Será priorizada a<br />

análise do abuso sexual em consangüíneos e suas conseqüências entre o abusado e<br />

aquele que abusa e os tratamentos psicológicos necessários.<br />

Palavras-chave: Incesto; abuso sexual; tratamento psicológico<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): JOSILENE APARECIDA SCHIMITI<br />

Nome do Orientador: ALFREDO JORGE SALLUM AL'OSTA<br />

Titulação do Orientador: coordernação.<br />

Instituição: Uel<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O NARCISISMO, UMA ILUSÃO UNITÁRIA<br />

A prática da clínica psicanalítica depara-se com sofrimentos psíquicos intensos por conta<br />

das dificuldades das escolhas objetais e de suas identificações projetivas ao desvio da<br />

libido narcísica que lança angustias e complexidade para vida psíquica, provocando as<br />

patologias narcísicas. No interesse pelas características da clínica contemporânea serão<br />

pesquisados o conceito de estrutura narcísica e suas vicissitudes enquanto uma fase do<br />

desenvolvimento psicossexual e o desvio da libido narcísica que possam desencadear as<br />

“patologias do vazio”. Este trabalho será fundado na teoria psicanalítica freudiana, e com<br />

contribuições de outros estudiosos da Psicanálise. A relação objetal é o elemento basal<br />

na constituição do sujeito e ao estabelecimento das futuras relações. Com a investigação<br />

das falhas maternas nesta relação pretende-se verificar a possibilidade para o<br />

desencadeamento da “patologia do vazio”. Abordando ainda, as considerações sobre a<br />

clínica contemporânea<br />

Palavras-chave: narcisismo, “patologia do vazio”, relação mãe-bebê,<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Judson Abelardo Sanches Filho, Miryan Minami,<br />

Daniele Yume Assada.<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

FORMAÇÃO DO PSICÓLOGO PARA ATUAR NO TERCEIRO SETOR<br />

O curso de Psicologia precisa desenvolver em seus alunos habilidades e competências<br />

para atuar em diversas situações, visando à promoção da qualidade de vida de<br />

indivíduos, grupos, organizações e comunidades. As ONGs e entidades sociais permitem<br />

esse tipo de participação, especialmente quando alargam seu campo de visão e passam<br />

não apenas a assistir pessoas, mas também a propor programas e políticas que devem<br />

ser assumidos ou apoiados pelos governos e pela sociedade em geral. As organizações<br />

do terceiro setor são portadoras de vários outros valores, entre os quais pode ser<br />

destacada a capacidade de chegar em locais públicos em que o Governo muitas vezes<br />

não chega: nos segmentos mais esquecidos da sociedade, nas populações mais<br />

vulneráveis que, de outra forma, não teriam suas condições de existência, sua voz e suas<br />

capacidades reconhecidas e valorizadas. Nesta perspectiva, os cursos de Psicologia têm<br />

firmado convênios com hospitais, clínicas, escolas, empresas, organizações<br />

comunitárias, órgãos públicos, etc. na busca de aprimorar o conhecimento dos seus<br />

discentes sobre a comunidade que os circundam. Identificar a formação recebida sobre o<br />

Terceiro Setor se constitui em um passo importante para incentivar ações neste campo.<br />

As discussões sobre a “função social do psicólogo” que acompanharam o<br />

desenvolvimento da profissão até anos recentes foi substituída pela demanda por<br />

“compromisso social”. É posta em questão a inserção do psicólogo no campo social,<br />

salientando a emergência do “terceiro setor”, como contexto para a carência da atuação<br />

desse profissional. A psicologia por ter seu foco nas relações entre os indivíduos, as<br />

organizações e a sociedade, tem uma vocação natural para oferecer contribuição teórica<br />

e prática relevante ao terceiro setor. Isto ocorre porque estas organizações existem para<br />

acolher pessoas e promover seu desenvolvimento. O parágrafo terceiro do artigo 5º das<br />

diretrizes da formação do psicólogo coloca que este profissional deverá ser capacitado<br />

para atuar frente problemas de diferentes contextos, atento às necessidades sociais e<br />

aos direitos da cidadania. Desta forma, considerando o expressivo aumento do número<br />

de psicólogos formados no Brasil, como e quantos formandos ingressam no mercado de<br />

trabalho com condições legais para o exercício profissional no Terceiro Setor. Este<br />

projeto tem como objetivo verificar a formação recebida pelos graduandos de Psicologia<br />

para atuação no Terceiro Setor, sendo a presente pesquisa elaborada por acreditar-se<br />

que o trabalho ou atividades psicológicas desenvolvidas no diversos setores de trabalho,<br />

independente do contexto em que ocorrem, é de extrema importância no auxílio da vida<br />

de qualquer ser humano. A pesquisa consistirá na aplicação de um questionário em 30<br />

alunos do primeiro ano e 30 alunos do quinto ano com idade mínima de 18 anos do curso<br />

de Psicologia da uma instituição particular do Norte do Paraná. No momento que este<br />

resumo foi elaborado a presente pesquisa se encontrava na etapa de coleta de dados.<br />

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Palavras-chave: Terceiro Setor, Ensino de Psicologia, compromisso social.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Juliana Fiorin<br />

Nome do Orientador: Marcos<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

OBSERVAÇÃO DAS RELAÇÕES FAMILIARES: A BUSCA DA AUTONOMIA DO<br />

PORTADOR DA SÍNDROME DE DOWN.<br />

Quando o filho apresenta algum tipo de deficiência serão necessários cuidados especiais<br />

para o seu desenvolvimento. Neste momento a relação entre pais e filhos é de grande<br />

importância para que este possa apresentar comportamentos autônomos. A incidência da<br />

família sobre a evolução afetiva da pessoa síndrome de Down deve realizar-se<br />

normalmente no sentido de uma autonomia completa, que levarão a criança ao domínio<br />

de si mesma. Esta independência refere-se às (a) habilidades pessoais: vestir-se, correr,<br />

cuidar da higiene intima; e de (b) responsabilidades: capacidade de leitura, transporte,<br />

manuseio de dinheiro e de tomar decisões. Baseando se nisso surgiu o interesse de focar<br />

esta pesquisa na autonomia do portador da síndrome, investigando quais os<br />

comportamentos que podem ajudar a criança a se tornar um adulto mais independente.<br />

Na coleta de dados foram escolhidas duas crianças na faixa etária de 3 a 5 anos,<br />

portadoras de síndrome de Down e freqüentadoras da APS Down de Londrina. As<br />

pesquisadoras observaram e anotaram os comportamentos que foram apresentados pela<br />

criança durante seu convívio com os familiares. A observação realizada com a criança em<br />

seu ambiente familiar teve duração diária de uma hora, e a partir do registro dos<br />

comportamentos as pesquisadoras compararam todos os comportamentos observados<br />

com o Inventário Portage, que contém os comportamentos esperados para cada<br />

faixa etária<br />

Palavras-chave: Síndrome de Down, autonomia, inclusão social e relacionamento<br />

familiar.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Juliana Germano Canavese<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Análise Funcional como recurso para auxiliar no Levantamento de Necessidade de<br />

Treinamento em Cargos Gerenciais de uma Rede de Supermercados<br />

A Psicologia Organizacional e do Trabalho tem como objetivo entender a Organização e<br />

apontar possibilidades de mudança, através da análise funcional formulada por um<br />

Diagnóstico da organização e das relações de trabalho como um todo.Dentre os<br />

inúmeros temas a serem estudados junto a Psicologia Organizacional e do Trabalho,<br />

encontram-se aqueles que se referem à Cultura Organizacional, tornando-se relevante<br />

para todos os que se interessam pela compreensão do comportamento humano nas<br />

organizações, uma vez que os valores básicos compartilhados influenciam sobre o modo<br />

como os membros das organizações sentem, pensam e agem (ZANELLI, 2004).Baseado<br />

nisso, este trabalho tem como objetivo analisar funcionalmente qual a relação entre as<br />

contingências culturais dessa organização e a classe de respostas definidas como sendo<br />

de comportamento de liderança de 13 Gerentes das Loja de uma rede de Supermercado<br />

da Cidade de Londrina. Buscou-se entender como foram estabelecidas as contingências<br />

para esses Gerentes ao longo da história deles na empresa. Portanto foi feita uma<br />

pesquisa diagnóstica com todos os Gerentes, através de um questionário contendo 21<br />

questões que possibilitaram coletar informações sobre o ingresso dos Gerentes de Loja<br />

na empresa, sobre as atribuições e responsabilidades da função, as principais mudanças<br />

que ocorreram desde que são colaboradores da empresa, as dificuldades encontradas<br />

nos setores, bem como a relação com o Diretor, Vice-Presidente e com o Gerente<br />

Operacional. Dentre vários resultados coletados, os que mais chamaram atenção foi com<br />

relação ao ingresso dos Gerentes na empresa e como foi feita a capacitação deles para<br />

estarem ocupando um cargo de Liderança hoje, e ainda foi identificada uma discrepância<br />

no relato das atribuições do Cargo, com a descrição do Cargo elaborada pelo Gerente<br />

Operacional. Através disto, foi elaborada uma Proposta de Desenvolvimento Gerencial<br />

com o Gerente Operacional e com os Gerentes de Loja, afim de estabelecer novas<br />

contingências para a capacitação adequada, conforme o repertório de comportamentos<br />

propostos dentro do Perfil do Cargo dos Gerentes. Para isto, serão feitos encontros<br />

semanais durante um mês, elaborados pelos estagiários de Psicologia Organizacional e<br />

do Trabalho.<br />

Palavras-chave: Diagnóstico Organizacional, Análise Funcional e Desenvolvimento<br />

Gerencial.<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): JULIANA HIARECK MEIRINHO, ADRIANE HISNAUER,<br />

DAIANY THALITA SILVA E ALEXANDRO RODRIGUES<br />

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA SILVA<br />

Titulação do Orientador: PROFESSORA<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Como a mastectomia pode influenciar no comportamento afetivo do casal.<br />

Estudos sobre os efeitos psicológicos causados pelo Câncer de Mama fazem parte da<br />

Psicologia da Saúde, área que vem crescendo nos últimos tempos e trazendo grandes<br />

contribuições no amparo emocional de pessoas acometidas por várias doenças. O câncer<br />

de mama tem atingido uma parcela cada vez maior da população, que, ao receber o<br />

diagnóstico, se vê frente a uma batalha longa e dolorosa contra a doença. Receber um<br />

diagnóstico de câncer de mama, muitas vezes implica na realização da cirurgia de<br />

mastectomia - retirada da mama. O risco de vida resultante da doença, somado à<br />

mutilação do corpo geram conflitos e dores emocionais intensos, que contribuem para<br />

que a pessoa acometida pela doença mostre-se frágil e amedrontada. Acredita-se que o<br />

papel do marido é de extrema importância desde o momento do recebimento do<br />

diagnóstico até o final do tratamento. A partir do exposto, pretende-se com esta pesquisa<br />

investigar a influência do comportamento do parceiro na resolução do conflito emocional<br />

da esposa, provocado pela perda da mama. As hipóteses a serem verificadas são as<br />

seguintes: 1) O marido, por medo de machucar a esposa, pode afastar-se dela durante o<br />

tratamento, o que pode gerar um sentimento de abandono na mesma; 2) A participação<br />

efetiva do marido na realização dos exames, nas consultas médicas e na vida da esposa<br />

pode fortalecê-la na luta contra a doença. Participarão desta pesquisa 20 mulheres e<br />

seus companheiros que tenham se submetido à cirurgia de mastectomia, há no mínimo 6<br />

meses, e que tenham um relacionamento afetivo estável com seus companheiros. Os<br />

participantes serão selecionados a partir dos contatos pessoais dos pesquisadores. Este<br />

estudo será realizado na cidade de Londrina, através da entrega de dois questionários<br />

com questões específicas para a esposa e para o marido abordando a vida afetiva e<br />

social do casal. Este estudo ainda encontra-se em andamento, não sendo possível a<br />

apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: câncer de mama, psicooncologia, mastectomia, relacionamento<br />

conjugal.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Keila Regina Gonçalves<br />

Nome do Orientador: Patrícia Lessa<br />

Titulação do Orientador: Mestrando<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Retrospectiva de Vida e o Processo de Envelhecimento: Uma proposta de<br />

intervenção em um asilo<br />

A constante inovação de conhecimento e a emergente implantação tecnológica em um<br />

mundo altamente globalizado não deixam escapar um dos momentos vitais da<br />

humanidade: a velhice. O envelhecer é um processo contínuo de crescimento intelectual,<br />

emocional e psicológico. Deve ser o momento em que, ao se olhar o que foi vivido, seja<br />

permitido sentir alegria pelo que foi conseguido, e reconhecer alguns fracassos e erros.<br />

A idéia de desenvolvimento humano remete à um processo adaptativo durante toda a<br />

vida e não apenas durante a velhice. Com isso considera-se um indivíduo e o ambiente<br />

social interagindo de maneira dinâmica e influente.Assim, tanto o desenvolvimento como<br />

o envelhecimento têm duração e predominam nas transformações dos padrões<br />

comportamentais. Estas mudanças ao longo do tempo são vistas como a diminuição de<br />

adaptação e sobrevivência do organismo.Partindo da perspectiva da importância de se<br />

viver bem cada fase da vida humana, o presente trabalho visa compreender as<br />

expectativas e anseios que os idosos têm sobre a velhice assim como discutir assuntos<br />

que estão relacionados ao processo de envelhecer. Serão temas de retrospectivas de<br />

suas vidas buscando exercitar os processos fisiológicos e mentais dos moradores de um<br />

asilo situado na cidade de Londrina.<br />

Palavras-chave: Idoso, Asilo, Envelhecimento<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): KELI CRISTINA DE SOUZA<br />

Nome do Orientador: RENATA MOREIRA<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Uma investigação sobre as estratégias utilizadas pelos pais no ensino do<br />

comportamento verdadeiro a seus filhos<br />

A mentira é um comportamento que faz parte das relações humanas. Em algumas<br />

situações, mentir é imprescindível para o convívio social, porém, muitas vezes este<br />

comportamento torna-se um hábito adquirido e incontrolável. Estudos que abordem o<br />

comportamento verdadeiro e o comportamento de mentir parecem apropriados para<br />

aumentar o conhecimento na área do comportamento moral e contribuir para que a<br />

sociedade conheça os processos envolvidos no aprendizado desses comportamentos.<br />

Nota-se a falta de conhecimento e de estratégias que ajudem os pais a ensinar as<br />

crianças a serem mais verdadeiras e terem consciência de que são responsáveis por<br />

seus atos. Levando em consideração a necessidade da construção das relações<br />

humanas com base na verdade, torna-se essencial um estudo sobre a importância da<br />

verdade no desenvolvimento moral infantil. É importante lembrar que é a partir da infância<br />

que se desenvolvem adultos mentirosos. A presente pesquisa tem como objetivo geral<br />

identificar as estratégias parentais mais efetivas no ensino do comportamento verdadeiro.<br />

Considera-se como hipótese o fato da criança sempre seguir um modelo de conduta ética<br />

e moral. Se os adultos com quem a criança se relaciona mentem com freqüência, ou se<br />

comportam de forma verdadeira na relação com as pessoas, essas crianças tendem a<br />

imitar esses comportamentos. Este estudo será realizado na cidade de Londrina e terá<br />

com participantes 10 crianças, com idades entre 3 e 10 anos, de ambos os sexos, e seus<br />

respectivos pais ou responsáveis. Serão utilizados dois questionários com 10 perguntas,<br />

sendo que ambos irão abordar o mesmo conteúdo, no entanto serão voltados às duas<br />

populações especificamente. Os participantes responderão aos questionários em suas<br />

residências. Este estudo encontra-se ainda em andamento não sendo possível a<br />

apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: comportamento moral, mentira, comportamento verdadeiro e crianças.<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Kenya Rayza de Morais Lima,Paula Petrim e Roberta<br />

Gonçalves.<br />

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Adolescente de rua: um estudo sobre sua vivência<br />

RESUMO: Este trabalho tem como objetivo expor experiências obtidas na realização de<br />

uma pesquisa sobre adolescentes em situação de rua, que vivem no Abrigo Bem Viver do<br />

projeto Casa-Abrigo, do município de Londrina. Foi aplicado o teste HPT (House Tree<br />

Person) em quatro adolescentes. Foram analisados os resultados brutos e foram<br />

identificadas algumas questões recorrentes. Este é um trabalho exploratório e a partir do<br />

mesmo verificamos a necessidades de analisar de forma mais profunda a realidade dos<br />

adolescentes de rua para chegar conclusões específicas.<br />

Palavras chave: adolescente, rua, personalidade<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Larissa Maria Fontana Silveira, Lygia Leite Gurgel do<br />

Amaral.<br />

Nome do Orientador: Patrícia Vaz de Lessa, Renata Moreira da Silva.<br />

Titulação do Orientador: Especialista, Mestranda.<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Transtorno Bipolar na Classe Média<br />

Será realizada uma pesquisa na cidade de Londrina com o objetivo de conhecer um<br />

pouco mais sobre o transtorno afetivo bipolar, e também saber o porque ocorre entre<br />

jovens de classe media alta entre as idades de 12 a 21 anos. Tendo como hipóteses se<br />

um jovem de classe média alta passa a ter transtorno bipolar pela ausência dos pais e se<br />

o transtorno afetivo bipolar leva o jovem de classe média alta ao suicídio ou pensar em<br />

suicídio. Para tanto será utilizado um questionário com perguntas fechadas. O transtorno<br />

afetivo bipolar é igualmente prevalente entre homens e mulheres, sendo mais freqüente<br />

entre solteiros ou separados. O custo e a eficácia dos tratamentos do TB devem ser<br />

balanceados com o alto custo individual e social associados à enfermidade.<br />

Palavras-chave: Transtorno Afetivo Bipolar<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Leidiany Cristina da Silva<br />

Nome do Orientador: Cynthia Borges de Moura (Orientadora e-mail: cmoura@uel.br)<br />

Titulação do Orientador: Doutorado<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Comparação dos resultados de um instrumento de avaliação dos comportamentos<br />

problema de crianças clínicas e não clínicas em idade pré-escolar.<br />

O presente estudo teve como objetivo comparar os resultados provenientes do<br />

Questionário de Situações Domésticas (QSD – Barkley, 1987) respondidos por mães de<br />

crianças clínicas e não clínicas com idades entre três e seis anos, com vistas a identificar<br />

as diferenças no número de situações em que as mães enfrentam problemas de<br />

obediência com as crianças e intensidade desses problemas. Foram coletados dados de<br />

cinqüenta e seis mães que atenderam aos anúncios de divulgação pela mídia (jornais,<br />

rádio e televisão) chamando mães com crianças pré-escolares, com e sem problemas de<br />

comportamento opositor, a participarem da pesquisa. As mães responderam ao BDI<br />

(Inventário Beck de Depressão), MAT (Escala de Ajustamento Conjugal) CBCL (Child<br />

Behavior Checklist) que foi usado como critério de divisão dos grupos Clínico e Não<br />

Clínico, e o QSD (Questionário de Situações Domésticas). A comparação das duas<br />

amostras apontou que o grupo Clínico apresentou em média 3,2 situações problema a<br />

mais que o grupo Não Clínico, em média 2,1 escores a mais para o grau de severidade e<br />

uma média de 8,4 mães a mais do grupo Clínico que citaram as situações problema do<br />

QSD em relação ao grupo Não Clínico. Estes achados foram estatisticamente<br />

significantes, confirmando que realmente há diferenças ente estes dois grupos. A<br />

identificação dessas diferenças pode nortear futuras pesquisas que identifiquem padrões<br />

de normalidade que possam servir tanto de critério diagnóstico, quanto de melhora, para<br />

os tratamentos propostos aos pré-escolares. Assim o QSD pode ser um importante<br />

auxiliar no diagnóstico e avaliação de casos.<br />

Palavras-chave: pré-escolares, problemas comportamentais, interação pais-filhos,<br />

orientação de pais.<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia dos Santos Paula<br />

Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: MESTRE<br />

Instituição: Centro Universitario Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Feminilidade<br />

Há muito tenta-se dizer “o que é uma mulher”. Poetas, filósofos, religiosos tentam decifrar<br />

este ser que se faz um grande enigma a ser decifrado. Mas será possível faze-lo?A partir<br />

de agora tentarei aborda-lo, reafirmo tentarei, pois desde já quero deixar claro, faze-lo de<br />

maneira definitiva faz-se impossível. A feminilidade é uma das coisas, como diria<br />

Drummond, “que não são para entender. São para aspirar como essência, ou nem<br />

assim”.O feminino remete à ausência pela sua não inscrição no Inconsciente, fato que<br />

leva a humanidade, como já foi mencionado, a tentar delineá-lo em seus mais distintos<br />

ramos do conhecimento, inclusive, é claro a psicanálise. Para a psicanálise não tendo um<br />

traço que a represente, a feminilidade, seria, por mais que tentemos, aquilo não passível<br />

de representação, pois, como diria André (1998) “dizer a falta já consiste, de uma forma<br />

ou de outra, em preenchê-la” (p.10). Ao preencher-se perde a essência, daí dizer que o<br />

feminino, enquanto conceito e forma de existir pode ser aspirado, jamais preenchido.<br />

Tentarei, então, a partir deste trabalho esboçar a feminilidade sob a ótica da psicanálise.<br />

Para tal será preciso retornar aos primórdios da constituição subjetiva do sujeito, mais<br />

especificamente pelo importantíssimo Complexo de Édipo.Meninos e meninas são falos<br />

para suas mães durante certo período do desenvolvimento. Contudo, no processo da<br />

constituição subjetiva a mãe acaba impondo muitas restrições à sua criança. A menina<br />

nesse período perde a atenção exclusiva de sua mãe, precisa dividi-la, perde sua<br />

atenção assim como também perdeu o seio materno. Com os meninos também foi assim,<br />

mas eles não foram atingidos pelo que a menina imaginariamente foi: a castração no real<br />

do corpo.Ao ver um menino nu, a menina questiona-se sobre sua genitalidade,<br />

inicialmente tem a idéia de que seu clitóris, fonte de gozo narcísico, crescerá e será como<br />

o pênis dos homens, nessa época sua sexualidade é masculina, pois pênis é igual a<br />

clitóris que crescerá. Por comparação a menina se crê inferior e passa a invejar o<br />

menino.No entanto a menina irá inevitavelmente chegar à conclusão de que nela jamais<br />

crescerá um pênis e passa a supor que ou sua mãe tirou-lhe o órgão como punição por<br />

suas fantasias libidinosas e sua masturbação ou ainda a fez defeituosa. A partir disso a<br />

menina conclui que sua mãe é tão faltante quanto ela e, se é o pai quem tem o falo,<br />

então, a menina volta-se para ele, elegendo-o como objeto de amor, acreditando que sua<br />

reivindicação fálica será atendida. A menina ama ao pai e identifica-se a ele, quer ter o<br />

que ele tem, inveja sua sorte. Todo o amor dedicado à sua mãe é transferido a seu pai.<br />

Mas tal ilusão dura pouco, o pai não lhe reconhece como membro da mesma classe,<br />

rechaça sua virilidade. E, para sua surpresa, deseja justamente àquela que é castrada,<br />

sua mãe. Descobre que sua expectativa de ter um pênis jamais será alcançada, e<br />

percebe que o que um homem pode dar a uma mulher, não é um pênis, mas um filho.<br />

Este último tornando-se equivalente simbólico do falo e, a partir disso é o que a menina<br />

passa a desejar.Para alcançar seu intento só lhe resta identificar-se à mãe, pois somente<br />

sendo como ela é que seu pai lhe dará o que quer. Mas o pai já tem sua mulher. A<br />

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menina precisa, então, recolher sua sexualidade para desperta-la mais tarde, na<br />

adolescência, onde estará apta para gerar o filho que um homem poderá lhe dar, isso é<br />

claro, se ela encarnar o objeto causa de desejo para este homem.<br />

Palavras-chave: feminilidade; histeria; complexo de édipo<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Lívia dos Santos Paula<br />

Nome do Orientador: Valéria de Araújo Elias<br />

Titulação do Orientador: MESTRE<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A relação subjetiva do homem com seu corpo: estudo de casos<br />

Há dois anos atrás em um estágio em instituição hospitalar londrinense deparei-me com<br />

dois pacientes que relacionavam-se com seus corpos de maneira no mínimo curiosa e<br />

absurdamente diferentes uma da outra, tratava-se da confirmação daquilo que<br />

aprendemos na universidade, para além do corpo de carne, o humano tem um corpo<br />

subjetivo, e é com este corpo que recobre a carne que o sujeito se relaciona. E portanto<br />

escolhi estes casos para fazer o trabalho de conclusão do estágio.Não sei quanto aos<br />

outros estagiários, mas para mim não foi fácil começar. Tinha mil dúvidas e ficava a<br />

imaginar como abordar estes casos para que rendessem um bom trabalho.Um dia em<br />

supervisão, minha orientadora, cita um artigo que acreditava ser interessante lermos, já<br />

que a temática do corpo estava tão presente na instituição hospitalar e em especial<br />

nestes dois casos que escolhi para fazer o trabalho final. O título do artigo era “A<br />

hipocondria dos sonhos e o silêncio dos órgãos”, de Maria Helena Fernandes. E foi a<br />

partir desse artigo que procurei compreender a dinâmica destes dois pacientes com seus<br />

corpos.Gostaria de apresentá-los: M. é uma senhora de 59 anos que está pra lá de atenta<br />

a qualquer sinal de seu corpo e sente, de alguma maneira que não sabe explicar, quando<br />

seu corpo irá lhe “pregar uma peça”. Seu corpo é palco de expressão de seus<br />

sentimentos. Em contrapartida o outro personagem deste trabalho é J., um jovem de 18<br />

anos que, embora seu corpo grite, ele não consegue escutar. A hipocondria, não do<br />

sonho, mas de todo o momento, e o silêncio dos órgãos aqui bem representados.<br />

Falar em corpo na psicanálise vai muito além de falar do conjunto de órgãos que trabalha<br />

sistematicamente para garantir a harmonia da vida. Segundo Fernandes (2005), Freud<br />

sempre preocupou-se em diferenciar o corpo em psicanálise do organismo biológico.<br />

Descrevendo o corpo como um outro elemento, palco das relações entre o psíquico e o<br />

somático. Não se trata de um terceiro local, mas um espaço que abriga as tramas entre<br />

psique e soma.<br />

Palavras-chave: corpo; corpo erógeno<br />

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06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): MARCELO HENRIQUE OLIVEIRA<br />

HENKLAIN,PATRICIA COSSA BRANDÃO,<br />

Nome do Orientador: Paulo Roberto de Carvalho<br />

Titulação do Orientador: DOUTORADO<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Pensando a história das famílias: alguns apontamentos sobre o surgimento da<br />

família tradicional e as suas transformações na atualidade<br />

Parece não existir dúvida de que as culturas humanas têm se modificado numa<br />

velocidade impressionante desde o final do século XX e início do XXI. Nesse processo,<br />

um dos acontecimentos com maior repercussão social diz respeito à reconfiguração do<br />

conceito de família em função do desaparecimento da estrutura familiar tradicional,<br />

formada pelo pai, pela mãe e pelos filhos. O interesse social que este assunto desperta<br />

pode ser compreendido se considerarmos o fato de que estas relações fazem parte da<br />

vida de cada pessoa e as conseqüências advindas de suas alterações são mais<br />

imediatas e acessíveis do que outros fenômenos sociais. Atualmente, segundo dados do<br />

IBGE de 2006, podemos observar um crescimento do percentual de famílias formadas<br />

por casais sem filhos, por pessoas que vivem sozinhas e mulheres com filhos, mas sem<br />

cônjuge. Nesse contexto, o objetivo deste trabalho é apontar algumas observações feitas<br />

por Ariès (1960) sobre o surgimento da família tradicional, no intuito de demonstrar que,<br />

apesar do estranhamento que isso possa provocar, a família é mais uma instituição<br />

humana construída ao longo de uma história e, por esse motivo, está em processo<br />

constante de mudança. Segundo Ariès (1960), durante o feudalismo, as crianças eram<br />

mantidas junto a seus pais biológicos até os sete anos de idade, quando eram enviadas<br />

para trabalhar na casa de outras famílias, pois se acreditava que esse era o modo correto<br />

de educá-las. Na nova casa, a criança estaria encarregada do serviço doméstico: servir a<br />

mesa, arrumar as camas, acompanhar o dono da casa e fazer a limpeza. O intuito dos<br />

pais era que seus filhos aprendessem as boas maneiras, num processo de formação que<br />

não durava mais que dez anos, momento em que os jovens poderiam retornar para as<br />

suas casas. Quando retornavam, depois de tanto tempo sem contato com os pais, o que<br />

se podia notar, certamente, não era o ambiente afetivo a que estamos habituados. A<br />

escola, por seu turno, existia neste período apenas de forma muito incipiente e servia<br />

mais à educação dos clérigos do que da população em geral. A regra de fato era formarse<br />

numa educação calcada no trabalho doméstico. A família, por esta forma, era mais<br />

uma realidade social e moral, que sentimental. A partir do século XV, entretanto, começa<br />

a ocorrer uma transformação paulatina de todas essas práticas sociais acima<br />

mencionadas. O que se modifica é o olhar dos pais sobre os seus filhos e vice-versa,<br />

tanto quanto o modo pela qual a família se estrutura, desde que ela parte de uma<br />

realidade cosmopolita e pouco restritiva aos estranhos, para uma realidade na qual ela se<br />

fecha sobre si mesma e mostra-se atomizada e separada do restante da sociedade.<br />

Nesse sentido, uma das variáveis que possibilitou tamanhas mudanças sociais foi a<br />

extensão da freqüência escolar: produto do (1) surgimento de uma necessidade de maior<br />

rigor moral por parte dos educadores, (2) de uma tentativa de isolar a criança do mundo<br />

sujo dos adultos para conservá-la na puerilidade própria da infância, (3) de um desejo de<br />

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ensiná-la como resistir às tentações dos adultos (como escapar dos vícios) e, sobretudo,<br />

(4) da vontade dos pais de vigiar o desenvolvimento dos seus filhos mais de perto. O<br />

resultado deste processo foi um estreitamento dos laços familiares e o desenvolvimento<br />

de um sentimento de família e infância. Desta forma, tendo em vista a história do<br />

surgimento das famílias, devemos reconhecer que ela também faz parte da cultura<br />

humana e como tal é processo em constante transformação.<br />

Palavras-chave: Família; Fenômenos sociais; História<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): MARIA DANIELE URIAS<br />

Nome do Orientador: ALBA MARIA MATTOS COSTA<br />

Titulação do Orientador: pós- graduada<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ E PÓS OPERATÓRIA JUNTO A PACIENTES<br />

PORTADORES DE FISSURAS LÁBIO PALATINA, SEUS CUIDADOS E EQUIPE<br />

Este estudo relata algumas das diversas situações encontradas no cotidiano de um<br />

centro de atendimento de pacientes com fissuras de lábio e palato, em sua complexidade<br />

de atendimentos ambulatoriais multi e transdisciplinares, em fase pré e pós-cirúrgico e<br />

de como o trabalho psicológico auxilia atenuando situações de angústia, sofrimento junto<br />

às pessoas com fissuras lábiopalatinas, seus cuidadores e todos os profissionais<br />

envolvidos.Este trabalho relata as atividades desenvolvidas pelas alunas de psicologia<br />

concernentes aos problemas e traumas decorrentes da anomalia, dando subsídios e<br />

atuando no sentido de favorecer ao paciente a superação de diversas dificuldades, tais<br />

como medo, insegurança, angústia, preconceito, socialização, e auto-estima entre<br />

outros.It highlights the importance of spirituality in hospital context and among the patients<br />

and family members. It concludes that patients, families members and health<br />

professionals can be benefited from the work of psychology, being the humanist and<br />

transpersonal psychologies considered by the students the more indicated, embracing the<br />

importance and management of the aspects of spirituality Destaca a importância da<br />

espiritualidade no contexto hospitalar junto aos pacientes e familiares. Conclui que os<br />

pacientes, familiares e profissionais de saúde podem ser beneficiados pelo trabalho de<br />

psicologia, sendo as psicologias humanista e transpessoal consideradas pelas alunas a<br />

mais indicada, abarcando a importância e manejo de aspectos ligados à espiritualidade.<br />

Palavras-chave: psicologia humanista e transpessoal; fissura labiopalatina; cirurgia<br />

plástica; transdisciplinariedade; brinquedoteca<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Fernanda Ghélere Bueno<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestranda<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Contribuições do psicólogo no atendimentos a pessoas com Transtorno de Déficit<br />

de Atenção e Hiperatividade<br />

Encontrar pessoas com diagnóstico de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade<br />

(TDAH) está cada vez mais comum. Segundo pesquisas, TDAH já pode ser considerado<br />

uma disfunção cerebral, na qual o cérebro não funciona adequadamente devido a<br />

interferência de impulsos rápidos que se manifestam através de três sintomas:<br />

desatenção, hiperatividade e impulsividade, atingindo de três a cinco porcento das<br />

crianças em fase escolar, apontando também raízes genéticas para sua manifestação.<br />

Atualmente, o diagnóstico é predominantemente clínico e multidisciplinar, baseado em<br />

dados de vários profissionais como neurologista, psiquiatra, psicólogo, pedagogo, para<br />

então realizar a análise e testagem das áreas comprometidas. O tratamento deve ser um<br />

combinado medicamentos, orientação aos pais e professores, técnicas específicas<br />

ensinadas ao paciente, psicoterapia, entre outros. A combinação entre medicação e<br />

psicoterapia tem levado a resulados satisfatórios no tratamento. Partindo dessa<br />

constatação, pretende-se com esta pesquisa verificar o papel que o psicólogo exerce no<br />

tratamento do portador de TDAH. Esta pesquisa deverá produzir novos conhecimentos a<br />

respeito da atuação do psicólogo em pessoas com TDAH, pretende-se ainda, levar esta<br />

pesquisa ao conhecimento da sociedade que com certeza irá se beneficiar deste<br />

conhecimento, podendo então compreender a pessoa com TDAH, com uma linguagem<br />

mais acessível. Busca-se investigar as seguintes hipóteses: o psicólogo, além de realizar<br />

um trabalho individual com o paciente, também trabalha com o contexto social e familiar,<br />

promovendo a inserção social deste sujeito modificando alguns de seus comportamentos<br />

através de um trabalho multidisciplinar. Acredita-se também que é preciso ser muito<br />

cauteloso na hora de revelar o diagnóstico ao portador, para não gerar preconceito,<br />

revolta e lhe ensinar técnicas e formas de diminuir essa falta de atenção. Outra hipótese<br />

é a de que o psicólogo infanto-juvenil, em coperação com os pais, poderá ajudar a<br />

criança ou o jovem a auto controlar-se, ou seja, a partir do momento que o portador tem<br />

maior conhecimento de sua doença, aprende a lidar com suas limitações, dessa maneira<br />

não se pune e nem se cobra por sua condição, apresentando uma postura mais<br />

saudável, além de contribuir para a harmonia familiar. Para tanto, serão entrevistados 10<br />

psicologos com experiência em tratamento de TDAH e 10 sujeitos com diagnóstico da<br />

mesma, na cidade de Londrina, PR, indicados pelo CRP da mesma e em lugar ainda a<br />

determinar. Através do termo de livre consentimento, os sujeitos serão informados do<br />

conteúdo e dos objetivos da pesquisa, e a entrevista será gravada e conduzida por<br />

questionário previamente estruturado. Os dados transcritos serão analisados segundo o<br />

referencial teórico e, além de divulgados nos meios científicos pertinentes, haverá a<br />

devolutiva aos participantes.<br />

A pesquisa ainda está em andamento e por isso não existem dados a serem<br />

apresentados.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Palavras-chave: TDAH, Psicólogo escolar, Diagnóstico e Tratamento, Distúrbio de<br />

aprendizagem.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Fernanda Vasques Cintra, Martina Oliveira,<br />

Evelynes Belasque<br />

Nome do Orientador: Marcos Garcia<br />

Titulação do Orientador: PROFESSOR MESTRE DOUTOR<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Relacionamento Conjugal: Analise das respostas de escolha dos critérios de união<br />

entre casais.<br />

A escolha de um conjugue ou parceiro sexual não aparece como sendo uma invenção<br />

humana esta relacionada com a evolução das espécies. A escolha do parceiro é uma<br />

característica fundamental para a transmissão genética de cada espécie, e de interesse<br />

de muitos estudiosos do comportamento. Quando fazemos nossas escolhas, é de<br />

interesse absolutamente pessoal, e o que nos intriga é olhar para espécie humana e<br />

observar vários casais de estilos e modos diferentes se relacionando. As formas como<br />

homens e mulheres buscam seus parceiros é de forma distinta. O objetivo da presente<br />

pesquisa foi encontrar as variáveis envolvidas na formação de pares entre pessoas de<br />

sexo diferente, a partir das relações diárias dos casais, relatando aspectos que são<br />

relevantes para convivência destes. A análise baseou-se em respostas de 30 pessoas.<br />

Esta quantia refere-se a 15 casais em diferentes momentos do casamento (05 a 10 anos<br />

de casamento, 11 a 20 anos de casamento e 21 a 30 anos de casamento). Os<br />

participantes da pesquisa foram convidados individualmente em suas residências. Após<br />

responder de acordo com os critérios de inclusão e exclusão e os cônjuges terem aceito o<br />

convite, receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, onde estará explicado<br />

todo o procedimento a ser realizado. Os participantes responderam um ficha contendo<br />

seus dados pessoais e de identificação.. Em seguida, o(a) participante recebeu um<br />

instrumento, onde respondeu questões relativas à: religião, lazer, econômico,<br />

relacionamento sexual, etc; na qual respondeu de acordo com os critérios estabelecidos,<br />

ao(a) parceiro(a) com quem convive. As respostas serão apresentadas em forma de<br />

tabelas e gráficos comparando os resultados obtidos de cada cônjuge.<br />

Palavras-chave: CONJUGÊ; ESCOLHA DE PARCEIROS; RELACIONAMENTO<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Maria Gabriela Calegari; Maria Letícia Leme<br />

Nome do Orientador: Patrícia Lessa Matos<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Ciúme no relacionamento amoroso<br />

Esta pesquisa tem como principal objetivo retratar o ciúme; explicando essa emoção tão<br />

comum e tão presente na vida das pessoas, principalmente quando se trata de<br />

relacionamentos amorosos. Esse tema está ligado a vários outros sentimentos como<br />

baixa auto-estima e depressão. O objetivo da pesquisa é comparar as reações causadas<br />

pelo ciúme entre homens e mulheres de 18 a 25 anos, estudantes da Unifil, analisando os<br />

respectivos motivos e intensidade de ciúme. Para a coleta de dados será utilizado<br />

questionário com perguntas abertas e fechadas. A hipótese que se levanta é de que<br />

mulheres são consideradas pela sociedade, mais frágeis, inseguras, portanto mais<br />

propensas a ter ciúmes do companheiro.<br />

Palavras-chave: ciúme relacionamento auto-estima<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Mariana Caldera Hugo, Natalia Araujo Ribeiro<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Professor Doutor<br />

Instituição: Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Deficientes no Mercado de Trabalho: Inserção ou Obrigação?<br />

O objetivo desse trabalho é conferir junto as empresas com mais de 100 funcionários da<br />

cidade de londrina se a participação de portadores de deficiência no mercado de trabalho<br />

está ocorrendo por inserção ou obrigação , de acordo com a lei n° 8213.<br />

Palavras-chave: mercado de trabalho, deficiência, lei n° 8213<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Marilane de Oliveira<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadelfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Reforço informativo nas campanhas publicitárias:Uma análise das propagandas da<br />

marca de refrigerantes Coca-Cola segundo a perspectiva da Análise do<br />

Comportamento do Consumidor<br />

A propaganda faz parte do dia a dia de uma sociedade capitalista e busca, atrair os<br />

consumidores, fazendo com que se sintam dentro do próprio anúncio e tenham a<br />

necessidade de adquirir o produto tornando-se, assim, mais um instrumento de controle<br />

e participando da dinâmica social. Com a função de ser um estímulo antecedente à<br />

resposta de consumo, as mensagens publicitárias, apresentam características físicas dos<br />

estímulos no arranjo de contingências. A presente pesquisa, através da análise das<br />

propagandas da marca de refrigerantes “Coca-cola” e dos conceitos da Análise do<br />

Comportamento do Consumidor, objetivou identificar quais aspectos do reforçamento<br />

informativo (os fatores sociais e culturais, resultando em status, prestígio e aceitação<br />

social) poderiam ser identificados. As propagandas contam estórias e oferecem ao<br />

público-alvo modelos de comportamento capazes de organizar o funcionamento social,<br />

escrevendo e inscrevendo narrativas que perspectivam a realidade a ser compartilhada e<br />

organizam o processo de funcionamento social. Assim, o consumo passa a ser uma<br />

apropriação coletiva de bens que proporcionam satisfação biológica e simbólica. Foram<br />

analisadas vinte e quatro (24) propagandas da marca de refrigerantes “Coca-cola”. Após<br />

a análise,concluiu-se que as propagandas apresentaram algum modelo de<br />

comportamento que obtinha como consequência o reforço informativo, sendo que esse<br />

comportamento relacionado ao consumo do refrigerante. Esse tipo de reforço apareceu<br />

através de elogios, feedbacks positivos e principalmente a inserção do personagem em<br />

um determinado grupo social. Além dessas relações de contingências, pode-se observar<br />

a presença do esquema de Reforço por Razão-Fixa, através de brindes<br />

concomitantemente com o reforçador informativo, uma vez que, não participar da<br />

promoção e consequentemente não possuir o brinde era punido pelo grupo social. Ao<br />

final, foram apontadas algumas limitações, bem como sugestões para futuros estudos.<br />

Palavras-chave: Reforço informativo; Propagandas; Coca-cola.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Marjorie Koga Ferreira, Rafaela Piccinin Picelli<br />

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Qualidade de Saúde Geral e Inclusão Social de moradores de rua<br />

RESUMO: Neste trabalho foi investigada a saúde geral e inclusão social de moradores de<br />

rua da cidade de Londrina, PR. Foi aplicado o teste de Qualidade de Saúde Geral – QSG,<br />

em uma instituição que realiza assistência a moradores de rua, o Programa Sinal Verde.<br />

O teste QSG avalia cinco dimensões específicas que são estresse psíquico, desejo de<br />

morte, desconfiança no próprio desempenho, distúrbios do sono e distúrbios<br />

psicossomáticos, além da qualidade de saúde geral do indivíduo que pode ser<br />

interpretado em relação à severidade da ausência de saúde mental. Nesta pesquisa se<br />

pode ver que na questão de saúde geral todos os moradores entrevistados apresentaram<br />

alguma dificuldade, mas no geral apresentaram resultados dentro da média proposta pelo<br />

teste.<br />

Palavras chave: saúde, rua, qualidade, inclusão<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Mônica Maria Silva<br />

Nome do Orientador: Zeila Cristina Facci Torezan<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Subjetividade e o Mundo do Trabalho<br />

No contexto atual um dos novos paradigmas da sociedade é a valorização do capital<br />

intelectual, principalmente na área organizacional. Porém apresar desse discurso estar<br />

intensamente difundido, o que percebemos no contexto social é justamente um<br />

afastamento sobre o conhecimento sobre o homem, sobre as questões relacionadas ao<br />

seu funcionamento e naquilo que faz esse funcionamento ser diferente da lógica de<br />

funcionamento das máquinas.Sabemos que na época da Revolução Industrial o foco era<br />

a produtividade que foi possível graças a utilização da máquina no processo de produção.<br />

Nessa época a grande preocupação era em adequar todos os recursos à nova forma de<br />

produção, ou seja, o homem tinha que se adequar à máquina, como um apêndice, uma<br />

peça a mais.Pois bem hoje as modernas teorias de gestão apontam para uma grande<br />

mudança nesse contexto, a valorização das pessoas e o reconhecimento de que elas são<br />

diferentes dos demais recursos das empresas. Mas a realidade nos mostra algo<br />

totalmente diferente. As mudanças no ambiente das organizações estão acontecendo de<br />

uma forma cada vez mais rápida impulsionadas pelos avanços da tecnologia. Nesse<br />

contexto as pessoas são pressionadas a produzirem e trabalharem cada vez mais, em<br />

cada vez menos tempo e com cada vez menos recursos. Nesse ponto voltamos<br />

novamente à questão, será que realmente o homem não está agindo no sentido de se<br />

adaptar à máquina? Será que realmente algo mudou desde a época da Revolução<br />

Industrial?O conhecimento que se busca está mais diretamente ligado a lógica de<br />

funcionamento das máquinas, mas o homem não é regido por essa lógica. Para a<br />

psicanálise, o funcionamento humano está mais diretamente relacionado ao<br />

funcionamento do inconsciente.Quando abordamos esse tema podemos correr o risco de<br />

pensar no inconsciente como o lugar do caos, do ilógico, esse lugar obscuro e<br />

desconhecido e dessa forma distingui-lo do funcionamento da máquina que seria lógico,<br />

ordenado e preciso. Mas a distinção não se encontra aí, pois de acordo com Freud o<br />

inconsciente não é algo que não se conhece.O inconsciente é formado a partir da<br />

interação com o outro, e será no Édipo que o sujeito experimentará nessa interação<br />

momentos onde ora ele será tomado como objeto de desejo materno e ora cairá desse<br />

lugar. Será esse lançar e relançar pulsional que produzirá as inscrições no inconsciente.<br />

No movimento de presença e ausência do outro materno constituem-se buracos,<br />

descontinuidades que possibilitam a condição essencial de inscrição do sujeito na ordem<br />

simbólica. É a entrada do Nome-do-Pai que faz com que a criança caia como objeto de<br />

desejo materno e entre no campo da simbolização.Através do processo de formação do<br />

inconsciente percebemos que existe sim uma determinação nos acontecimentos<br />

psíquicos, mas não uma única determinação. Ela não pode ser única, pois cada individuo<br />

é diferente dos demais, justamente porque as suas experiências a sua história de vida<br />

nunca será igual a de outra pessoa.O funcionamento humano é distinto do funcionamento<br />

das máquinas, não por não possuir nenhuma lógica, mas porque sua lógica de<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


funcionamento não é aquela baseada na razão. É justamente quando a razão sai de cena<br />

que a coerência lógica abaixa o seu controle que o sujeito pode aparecer.<br />

Palavras-chave: Inconsciente, Subjetividade, Psicanálise<br />

Nome do Pesquisador (Aluno): Natalia Fornarolli, Natalia Pivaro de Souza<br />

Nome do Orientador: Elen Gongora Moreira<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

INVESTIGAÇÃO DAS VARIAVEIS QUE INFLUENCIAM NA ROTATIVIDADE DE UMA<br />

CONFEITARIA<br />

O trabalho está sendo realizado em uma confeitaria de Londrina – PR que trabalha com<br />

produção de doces, salgados, sorvete, pães e outros produtos. A confeitaria possui uma<br />

administração familiar aberta desde 1996, conta atualmente com 100 colaboradores<br />

distribuídos na administração, produção e atendimento. A queixa inicial da empresa era o<br />

índice de rotatividade do setor de atendimento ao público, uma vez que, segundo o<br />

proprietário as colaboradoras permanecem na empresa por menos de seis meses. A<br />

primeira etapa da pesquisa foi a coleta de dados. Este levantamento foi inicialmente<br />

realizado através de entrevistas semi-estruturadas abordando questões sobre o<br />

relacionamento com o superior e com os colegas, ambiente de trabalho, rotina de<br />

trabalho e benefícios. Participou da entrevista a gerente de atendimento; a supervisora de<br />

atendimento; cinco colaboradoras que atuavam há mais tempo na empresa. Além das<br />

entrevistas foram conduzidas observações, onde as estagiárias ficaram do lado de fora<br />

do balcão de atendimento para observar pontos como: tratamento e cordialidade com o<br />

cliente e explicações sobre os produtos. Para finalizar a coleta de dados foi analisada<br />

também a data de admissão e demissão das colaboradoras no período de maio/2007 a<br />

abril/2008 totalizando onze meses, para que assim se pudessem levantar os índices de<br />

rotatividade do setor de atendimento. Pode-se pontuar, até o momento, que a “falta de<br />

comprometimento” com o trabalho de algumas colaboradoras gera incomodo para a<br />

equipe de atendimento. Segundo relatos nas entrevistas individuais, “a falta de<br />

comprometimento” é observada quando as algumas colaboradoras ficam encostadas<br />

atrás do balcão se afastando da posição de atendimento ou, quando desviam o olhar do<br />

cliente e esperam que as outras atendentes iniciem o processo de atendimento o que, por<br />

sua vez, gera sobrecarga de trabalho para algumas colaboradoras. As colaboradoras<br />

entrevistadas relatam que gostariam de serem premiadas por maior número de<br />

atendimentos, segundo elas isso proporcionaria um interesse maior em atender os<br />

clientes e conseqüentemente geraria sentimentos de valorização do seu trabalho. Outro<br />

fator abordado nas entrevistas foi referente ao motivo da rotatividade, as colaboradoras<br />

colocam que as antigas atendentes se desligaram da empresa por motivo de baixa<br />

remuneração. Há também uma diferenciação em relação aos benefícios que a empresa<br />

relata oferecer para as colaboradoras e os benefícios que as mesmas têm. A rotatividade<br />

ocorre nos primeiros meses de experiência, com menos de 1 mês, o índice de<br />

desligamento é de 9 colaboradoras, no período de 2 a 6 meses 9 colaboradoras e 1<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


colaboradora no período a cima de 6 meses. Até o momento o fator “tempo de<br />

experiência” está diretamente relacionado ao índice de rotatividade da empresa.<br />

Palavras-chave: rotatividade, atendimento ao público, pesquisa diagnóstica.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): NATALIA MENDES FERRER DA ROSA<br />

Nome do Orientador: PATRICIA VAZ LESSA<br />

Titulação do Orientador: ESPECIALISTA<br />

Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO FILADÉLFIA<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

GRUPO PARA DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES SOCIAIS EM JOVENS NA<br />

CIDADE DE LONDRINA<br />

Visto o crescente número de estudantes na cidade de Londrina, mostra ser de grande<br />

importância o Treinamento de Habilidades Sociais, já que muitos desses adolescentes<br />

mudam de cidade, frequentemente pouco preparados para morarem fora da casa dos<br />

pais. O desenvolvimento de habilidades sociais vem sendo utilizado em muitos<br />

programas de intervenções em contextos diferenciados, alcançando resultados favoráveis<br />

em relação à interação e adaptação do individuo. O estudo visa capacitar jovens que<br />

apresentam déficits de habilidades para se adaptar ao novo ambiente e às novas<br />

contingências. Essa capacitação implica no desenvolvimento de habilidades sociais, para<br />

isso procura-se desenvolver a assertividade, treinar a comunicação verbal, efetuar<br />

Análise Funcional das situações aversivas acarretadas pela mudança de cidade e<br />

identificar comportamentos adequados frente a novas contingências. Participam do<br />

projeto 10 membros de ambos os sexos, com idades variando entre 15 e 25 anos,<br />

estudantes do segundo e terceiro graus, que mudaram para a cidade de Londrina para<br />

estudar. O grupo é coordenado por três terapeutas estagiárias e uma docente<br />

supervisora da Unifil. Os encontros são quinzenais, com duração de uma hora e meia. A<br />

coleta de dados deu-se através de questionários com questões que avaliam repertórios<br />

de comportamentos de entrada e questões que avaliam os repertórios de<br />

comportamentos após alguns encontros, para verificar a diferença de comportamento.<br />

São aplicadas dinâmicas direcionadas às situações em que se encontram os estudantes,<br />

e o desenvolvimento de habilidades relacionadas à assertividade, postura corporal e<br />

formas adequadas de comunicação. Os resultados foram analisados de acordo com<br />

estudos anteriores e a partir dos referenciais teóricos da análise do comportamento. A<br />

análise dos resultados obtidos até o presente momento aponta para: o desenvolvimento<br />

de comportamento responsável, discriminação de comportamentos adequados para<br />

novas situações, desenvolvimento de habilidades para pagar contas sozinhos, fazer<br />

compras, controlar a mesada que ganham, cozinhar, limpar a casa ou manter uma ordem<br />

no pensionato ou república onde moram, saber conciliar os estudos com as obrigações e<br />

diversões, aprender a conviver com pessoas que tenham outros hábitos e costumes, e<br />

formação de novas amizades. A partir da análise realizada pode-se inferir que ter<br />

habilidades para adaptação a novas contingências é fundamental. O estudo fornece<br />

indícios que relacionam o Treinamento de Habilidades Sociais com o processo de<br />

qualidade de vida dessas pessoas e contribui com informação e conhecimento válidos<br />

para propostas de inserção da matéria de THS nos diversos cursos de graduação e para<br />

formação de grupos para tais treinamentos.<br />

Palavras-chave: Palavras-chave: assertividade, treinamento de habilidades sociais,<br />

análise do comportamento.<br />

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GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): NataliaZanuto de Oliveira<br />

Nome do Orientador: Patricia Vaz Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

A Psicologia no Hospital: A relação da criança com a morte e da família com esta.<br />

O presente trabalho é uma proposta de pré projeto de pesquesa que será uma<br />

abordagem sobre os pensamentos e sentimentos que as crianças possuem sobre a<br />

morte. O universo pesquisado será crianças entre 5 e 6 anos, com diagnostico de câncer.<br />

Tratará também de como os pais lidam com os sentimentos do filho. Propõem ainda o<br />

estudo sobre o comportamento da criança diante de sua morte ou de um amigo de<br />

quarto. A natureza do estudo é qualitativa e pretende, através de entrevistas semiestruturada<br />

com pergunta tema, investigar pacientes infantis internadas no Hospital do<br />

Câncer de Londrina, e seus pais sobre a temática da morte. Nesse sentido, pretendemos<br />

verificar se a hipótese de que as crianças, desta faixa etária, não têm uma compreensão<br />

racional da morte, isto é, as crianças lidam com a morte de maneira natural é verdadeira<br />

ou não.<br />

Palavras-chave: criança; morte; sentimentos; compreensão<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Nayra Cecília Mosconi<br />

Nome do Orientador: Clélia Prestes Zerbini<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong> -<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC): principais características e estudo de um<br />

personagem fictício<br />

Nos dias atuais, muitas pessoas sofrem do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) sem<br />

nem ao menos saber que possuem a doença, acreditando que têm apenas manias, e que<br />

isso não influi na vida cotidiana. Este trabalho tem por objetivo compreender essa<br />

doença, diferenciando-a de meras manias, e pesquisando suas possíveis causas,<br />

sintomas, tratamentos e conseqüências que podem vir a partir desse quadro patológico.<br />

Apesar de o TOC ser uma doença relativamente comum, que acomete aproximadamente<br />

uma em cada 40 ou 50 pessoas, suas características não são amplamente difundidas à<br />

população em geral, e é de grande importância para o profissional de saúde ter<br />

compreensão sobre essa patologia. E foi esse interesse que definiu o TOC como tema<br />

desta pesquisa, tendo como objetivo investigar as dificuldades que essa doença acarreta<br />

na vida dos indivíduos que a possuem. Para tanto, se empregou como metodologia a<br />

revisão bibliográfica sobre o assunto, e como amostra foi utilizado o filme intitulado “Os<br />

Vigaristas”, que ilustra a vida cotidiana de um indivíduo hipocondríaco e portador de TOC,<br />

as dificuldades que enfrenta, e o tratamento a que se submete ao longo do filme. Esperase,<br />

com este estudo e com a análise inclusive de trechos do filme, obter conhecimento<br />

suficiente para reconhecer as características da doença de forma desmistificada. Até o<br />

momento, a pesquisa permitiu obter algumas informações, como por exemplo os<br />

principais sintomas. Indivíduos afetados têm dificuldades para sair de casa, verificam<br />

freqüentemente tomadas, gás de fogão, fechaduras de portas, limpam a casa<br />

incessantemente, realizam tarefas repetidamente, evitam encostar em maçanetas ou<br />

lugares onde outras pessoas encostam, evitam até os locais onde há outras pessoas, o<br />

que pode restringir suas relações pessoais, e obviamente, atrapalhar muito a vida em<br />

sociedade. Puderam-se levantar informações também sobre a seriedade do TOC, a<br />

necessidade de tratamento, pois pode se agravar cada vez mais, provocando ainda mais<br />

problemas, desconfortos, e dificuldades em realizar tarefas simples e cotidianas, podendo<br />

atrapalhar de forma drástica a vida do indivíduo afetado. O tratamento é realizado com<br />

uso de medicamentos psiquiátricos, associados a psicoterapia. Há, como exemplos de<br />

psicoterapia, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a psicanálise, que têm bons<br />

resultados, porém, ainda não são muito conhecidas ou mesmo reconhecidas pela<br />

população.<br />

Palavras-chave: transtorno obsessivo-compulsivo, mania, repetições<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador(Aluno): Patrícia Cossa Brandão,Marcelo Henrique Henklain.<br />

Nome do Orientador: Giuliana C. Temple<br />

Titulação do Orientador: MESTRADO<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Relacionamento professor-aluno e seu efeito na aprendizagem: diagnóstico<br />

institucional<br />

O conceito de educação tem sido utilizado como se ele se esgotasse no ambiente<br />

escolar, o que não é verdade desde que também há ensino e aprendizagem além dos<br />

muros da escola. Se considerarmos, contudo, educação no sentido de transmissão dos<br />

conteúdos de cunho científico, talvez seja compreensível a sua associação com o<br />

ambiente acadêmico. Nesse estudo, aderimos a um conceito mais abrangente de<br />

educação, por situá-la enquanto processo social que visa a socialização da cultura.<br />

Nesse sentido a educação pode acontecer em qualquer segmento da sociedade e não é<br />

limitada ao contexto escolar. Ainda assim, mesmo retirando da escola a posse do saber,<br />

devemos reconhecer a importância da vivência nesse ambiente para todos os membros<br />

de nossa sociedade. Por esse motivo, devemos garantir o seu funcionamento e a sua<br />

eficiência, tanto mais quando o que se observa é que este espaço tem sido deixado de<br />

lado, o que reflete negativamente nas salas de aula – no processo de ensino e<br />

aprendizagem – e se reproduz no discurso e postura dos professores e alunos e até<br />

mesmo da sociedade em geral. A verdade é que muitas dificuldades têm sido enfrentadas<br />

pelo sistema educacional brasileiro. Ao observar esses acontecimentos e a demanda das<br />

escolas, é de estranhar que a Psicologia, detentora de todo um know-how que poderia<br />

servir à educação, tenha as suas possibilidades de intervenção no contexto escolar<br />

limitadas no âmbito legal. A LDB de 1996 restringe o papel do psicólogo, entendendo a<br />

sua atuação como de caráter estritamente assistencial. Essa visão se deve, em parte,<br />

aos próprios psicólogos que atuam segundo o modelo clínico, quando o olhar deveria<br />

enfatizar não o indivíduo, mas as relações sociais que acontecem no contexto escolar.<br />

Por esta forma, o objetivo deste estudo foi conhecer uma escola pública de Londrina-PR<br />

para realizar um diagnóstico institucional. Assim, por meio de conversas com professores,<br />

alunos e diretores, três graduandos da Universidade Estadual de Londrina, que<br />

realizaram as visitas semanais à escola, fizeram um levantamento das principais<br />

dificuldades da instituição, no intuito de discutir, em sala de aula, sobre as queixas<br />

elencadas pela escola, para então pensar a atuação do psicólogo diante deste contexto.<br />

Por parte dos professores a principal reclamação era sobre a indisciplina dos alunos. Em<br />

todas as visitas, os graduandos participaram de pelo menos uma aula. Foram<br />

acompanhadas aulas das disciplinas de História, Artes, Matemática, Português e<br />

Geografia, nas diferentes séries do ensino fundamental. Os casos de indisciplina e<br />

violência na sala foram constatados durante essas aulas. Aproveitando também as<br />

discussões de sala de aula a respeito das diferentes pedagogias existentes no Brasil, o<br />

presente estudo buscou ainda (1) estudar o Projeto Político e Pedagógico (PPP) da<br />

escola para (2) averiguar se existia consistência entre o que era proposto no PPP e o que<br />

de fato acontecia no dia-a-dia escolar. Nesse particular, o que se observou foi uma<br />

disparidade entre o que era defendido no PPP e o que, realmente, acontecia na escola.<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


No que diz respeito às queixas de indisciplina, por seu turno, as discussões apontaram<br />

para a necessidade de mudanças nas metodologias utilizadas pelos professores, tanto<br />

quanto a importância do psicólogo como mediador entre os discursos dos alunos e dos<br />

professores.<br />

Palavras-chave: Psicologia escolar; Indisciplina; Análise institucional<br />

XVI SIMPÓSIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E I MOSTRA DE TRABALHOS DA PÓS-<br />

GRADUAÇÃO<br />

06 A 11 DE OUTUBRO DE 2008


Nome do Pesquisador (Aluno): Patrícia Cossa Brandão,Marcelo Henrique Henklain.<br />

Nome do Orientador: Giuliana C. Temple<br />

Titulação do Orientador: MESTRADO<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HUMANO EM JEAN PIAGET<br />

O estudo do desenvolvimento humano constitui uma área de grande importância em<br />

Psicologia que considera a evolução do homem desde o nascimento até o seu mais<br />

completo grau de maturidade. Neste campo de investigação, Piaget se interessou<br />

principalmente pelo estudo do desenvolvimento cognitivo. Para Piaget, o indivíduo e o<br />

meio não são considerados separadamente, mas como um conjunto numa relação<br />

dialética, de modo que o desenvolvimento do pensamento supõe trocas interindividuais a<br />

respeito dos objetos representados. A partir da teoria piagetiana, pode-se entender então<br />

o processo de desenvolvimento cognitivo como uma evolução individual e social que se<br />

realiza conjuntamente por coordenações intra-individuais e interindividuais. Seguindo<br />

esse raciocínio, este estudo teve por objetivo permitir que alunos da graduação de<br />

psicologia conhecessem o processo de aplicação de alguns testes piagetianos que visam<br />

compreender a elaboração do raciocínio de uma criança. Assim, foram realizados alguns<br />

testes com uma criança de 6 anos na presença de sua mãe. Os testes foram adequados<br />

à idade do participante levando-se em consideração se ele tinha condições de realizá-los,<br />

e ilustram cinco categorias propostas por Piaget: conservação (massa, líquido e número),<br />

seriação, classificação, egocentrismo e julgamento moral. Os resultados mostraram que<br />

na categoria de conservação a criança respondeu de acordo com a disposição dos<br />

objetos e substâncias em relação à forma onde eram colocadas. Quando determinada<br />

quantidade de líquido, por exemplo, mudava de um recipiente para outro de formato<br />

diferente, para a criança a quantidade de líquido também era alterada e não só<br />

transferida de um lugar para outro como de fato aconteceu. Na seriação e classificação,<br />

onde a criança tinha o compromisso de colocar os objetos em ordem ou classificá-los em<br />

grupos, ela apresentou certas dificuldades, tais como não saber qual o objeto era maior<br />

ou menor para que pudesse colocá-los em ordem crescente ou decrescente. Também<br />

não soube diferenciar entre os objetos, quantos haviam de cada cor ou tamanho em<br />

determinada situação para que ela pudesse agrupá-los. Já na categoria de egocentrismo<br />

a criança teve pouca ou nenhuma dificuldade em dar as respostas. Por exemplo, quando<br />

a pergunta “Por que a noite não tem sol?” foi feita, a criança respondeu prontamente:<br />

“porque é escuro e é hora de dormir”. Por último, no teste de julgamento moral, foram<br />

contadas duas estórias à criança. A primeira história continha a idéia de delito: “Vitor<br />

quebrou 10 copos sem querer e Joãozinho quebrou 1 porque quis”. E a segunda continha<br />

a idéia de mentira: “Lucas disse para sua mãe que viu um cachorro do tamanho da sua<br />

casa e Maria disse para sua mãe que ia à casa de uma amiga, mas foi ao mercado”.<br />

Quando a criança foi questionada, em relação à primeira história, qual das duas crianças<br />

era a mais culpada e, com relação à segunda, qual era a pior mentira, sua resposta foi<br />

que o pior seria quebrar dez copos sem intenção a um com intencionalidade e que a pior<br />

mentira era a que contava que “Lucas disse para sua mãe que viu um cachorro do<br />

tamanho da sua casa”, desde que, segundo a criança, não existe um cachorro do<br />

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tamanho de uma casa. Os resultados encontrados, portanto, estão em consonância com<br />

os dados apresentados por Piaget com relação a crianças de 6 anos.<br />

Palavras-chave: Teoria piagetiana; Desenvolvimento cognitivo; Testes<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Bragança, Luciane Carnauba, Kely Graciano de<br />

Souza.<br />

Nome do Orientador: Professora Alba<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Disfunções Sexuais Femininas<br />

A sexualidade feminina é um processo extraordinariamente complexo. Embora os<br />

aspectos psicossociais e de relacionamento da sexualidade feminina tenham sido<br />

amplamente investigados, ainda assim o estudo sobre as disfunções sexuais femininas<br />

são muito limitados.A pesquisa proposta baseia-se no tema das disfunções sexuais<br />

femininas, abordando aspectos diagnósticos, literaturas, natureza e causa das disfunções<br />

e as classificações.Tem como problema de pesquisa a abordagem sobre o tema proposto<br />

e a causa da grande incidência desse problema na vida das mulheres.<br />

Palavras-chave: sexualidade feminina,disfunção sexual.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Renata Carolina Silva Santos, Raquel Sabino Viani,<br />

Mariana Colofatti Rea, Mariana Monteiro<br />

Nome do Orientador: João Juliani<br />

Titulação do Orientador: Doutor<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Abuso sexual em menores: é possível identificá-lo?<br />

Nos últimos anos as discussões sobre os vários tipos de violência vêm conquistando um<br />

espaço importante nas instituições de ensino e nos meios de comunicação. O mesmo<br />

acontece com o abuso sexual infantil, que constitui um dos tipos de violência mais<br />

ultrajantes contra o ser humano. Considerando o elevado índice de crianças e<br />

adolescentes que são vítimas desse tipo de violência, a presente pesquisa tem como<br />

objetivo identificar junto aos psicólogos que prestam atendimento a essa população,<br />

quais fatores interferem na gravidade do abuso sexual. As informações produzidas por<br />

esta pesquisa poderão contribuir para a sociedade no sentido de informar com mais<br />

detalhes em que situações podem ocorrer o abuso sexual infantil, quais as mais comuns<br />

características apresentadas pelas crianças que sofreram o abuso e como lidar com essa<br />

violência. Os psicólogos terão mais condições de prevenir esse ato e atender as crianças<br />

vítimas de abuso sexual. Apesar da existência de um elevado número de pesquisas na<br />

área, os resultados encontrados apresentam-se bem distintos, justificando ainda mais a<br />

necessidade de estudos que busquem um direcionamento para o assunto. A hipótese a<br />

ser pesquisada diz respeito ao fato de que estudantes de psicologia e psicólogos podem<br />

vir a confundir os sintomas apresentados por crianças que estão sendo abusadas, não<br />

conseguindo realizar um eficaz diagnóstico. E também que os sintomas podem variar de<br />

acordo com o contexto em que a criança vive. Participarão deste estudo sessenta alunos,<br />

sendo trinta do primeiro e trinta do quarto ano matutino e noturno do curso de psicologia<br />

da <strong>UniFil</strong>. A coleta de dados será realizada através da apresentação de um vídeo<br />

contendo fragmentos de filmes que mostram implicitamente características de crianças<br />

abusadas. Será solicitado que os alunos participantes respondam a um questionário<br />

contendo questões abertas e fechadas, o qual trará os dados necessários para análise e<br />

desenvolvimento da pesquisa. Devido ao fato desta pesquisa ainda estar em andamento,<br />

não existem resultados a serem publicados.<br />

Palavras-chave: abuso sexual infantil, criança e adolescente, violência<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Renata Cilli Fioratte<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira<br />

Titulação do Orientador: Professora métodos de pesquisa<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Uma investigação sobre as estratégias utilizadas pelos pais podem ser mais<br />

efetivas no ensino do comportamento verdadeiro a seus filhos<br />

A mentira é um comportamento que faz parte das relações humanas. Em algumas<br />

situações, mentir é imprescindível para o convívio social, porém, muitas vezes este<br />

comportamento torna-se um hábito adquirido e incontrolável. Estudos que abordem o<br />

comportamento verdadeiro e o comportamento de mentir parecem apropriados para<br />

aumentar o conhecimento na área do comportamento moral e contribuir para que a<br />

sociedade conheça os processos envolvidos no aprendizado desses comportamentos.<br />

Nota-se a falta de conhecimento e de estratégias que ajudem os pais a ensinar as<br />

crianças a serem mais verdadeiras e terem consciência de que são responsáveis por<br />

seus atos. Levando em consideração a necessidade da construção das relações<br />

humanas com base na verdade, torna-se essencial um estudo sobre a importância da<br />

verdade no desenvolvimento moral infantil. É importante lembrar que é a partir da infância<br />

que se desenvolvem adultos mentirosos. A presente pesquisa tem como objetivo geral<br />

identificar as estratégias parentais mais efetivas no ensino do comportamento verdadeiro.<br />

Considera-se como hipótese o fato da criança sempre seguir um modelo de conduta ética<br />

e moral. Se os adultos com quem a criança se relaciona mentem com freqüência, ou se<br />

comportam de forma verdadeira na relação com as pessoas, essas crianças tendem a<br />

imitar esses comportamentos. Este estudo será realizado na cidade de Londrina e terá<br />

com participantes 10 crianças, com idades entre 3 e 10 anos, de ambos os sexos, e seus<br />

respectivos pais ou responsáveis. Serão utilizados dois questionários com 10 perguntas,<br />

sendo que ambos irão abordar o mesmo conteúdo, no entanto serão voltados às duas<br />

populações especificamente. Os participantes responderão aos questionários em suas<br />

residências. Este estudo encontra-se ainda em andamento não sendo possível a<br />

apresentação de resultados.<br />

Palavras-chave: comportamento moral, mentira, comportamento verdadeiro e crianças<br />

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Nome do Pesquisador(Aluno): Renata Garcia de Almeida Moraes<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestrado<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Projeto: Intervenções em grupo para o manejo do estresse em uma Instituição de<br />

Saúde.<br />

O estresse tem se tornado um dos problemas mais freqüentes enfrentados pelo ser<br />

humano na atualidade. Todos já o experimentaram, independente da idade, mas poucos<br />

o compreendem ou reconhecem o impacto que ele pode ter no corpo. É possível, no<br />

entanto, aprender a reconhecê-lo, controlá-lo e, até mesmo, utilizá-lo em benefício<br />

próprio.O estresse constitui, antes de tudo, um fenômeno ou uma reação emocional<br />

natural, biologicamente adaptativa e fundamental para a sobrevivência dos organismos.<br />

Dessa maneira, pode-se dizer que a vida é estresse e que o estresse é parte inseparável<br />

da vida. Estudos apontam a relação entre o estresse e trabalho e demonstram que<br />

apesar do trabalho ter uma importância essencial na vida de um indivíduo, ele nem<br />

sempre possibilita crescimento, reconhecimento e independência profissional, pois muitas<br />

vezes causa problemas de insatisfação, desinteresse, irritação, exaustão. O desequilíbrio<br />

na saúde do profissional, trás conseqüências na qualidade dos serviços prestados e no<br />

nível de produção. Devido a essas outras conseqüências, tem crescido a perspectiva de<br />

se investigar e se investir na qualidade de vida do trabalhador. A presente proposta tem<br />

por objetivos avaliar e utilizar estratégias psicológicas de intervenção, junto a um grupo<br />

de funcionários de uma Instituição de Saúde Mental da cidade de Londrina. Estão<br />

participando 6 funcionários que trabalham no CAPS – Centro de Atendimento<br />

Psicossocial. O recrutamento dos participantes ocorreu através de uma reunião na<br />

própria instituição, onde foram explicitados os objetivos e atividades a serem realizadas<br />

no decorrer do trabalho. Para coleta de dados estão sendo aplicados testes para a<br />

avaliação do nível de estresse individual. O trabalho consistirá em 8 encontros semanais,<br />

com duração aproximada de uma hora e meia cada um. Nestes encontros serão<br />

trabalhados temas referentes a: estresse, assertividade, estresse no trabalho, autoconhecimento,<br />

auto-estima e fontes extressoras internas e externas. As estratégias de<br />

intervenção utilizadas consistirão de: 1) análise e discussão das dificuldades geradas<br />

possivelmente pelo estresse apresentadas pelos participantes do grupo; 2) palestras; 3)<br />

treino em relaxamento progressivo; 4) dinâmicas de grupo, dentre outras. Os dados<br />

obtidos serão analisados qualitativa e quantitativamente, representados graficamente em<br />

relatórios que serão alvo de publicação e apresentação em Eventos Científicos.<br />

Palavras-chave: Instituições de Saúde, estresse, intervenções em grupo.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Ricardo Tempone De Lorenzo<br />

Nome do Orientador: ZEILA CRISTINA FACCI TOREZAN<br />

Titulação do Orientador: Psicóloga Clínica de abordagem Psicanalítica. Mestre em<br />

Psicologia pela UNESP de Assis - SP em 2002. Graduada em Psicologia pela UEL em<br />

1990. Doutoramento em andamento pela UFSC de Florianópolis. Disciplinas que Leciona:<br />

Psicopatologia Analítica. Estágio Profissionalizante analítico I.<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia <strong>UniFil</strong><br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

O CORPO CONTEMPORÂNEO NA FENOMENOLOGIA DE BORDA.<br />

A sociedade contemporânea, considerada como pós-modernidade, se apresenta com<br />

características bem diferentes da sociedade neurótica do século passado. Os heróis e os<br />

mártires não constituem mais os ideais do homem atual. Não há mais grandes produções<br />

intelectuais, grandes artistas com obras que nos fariam refletir sobre a nossa<br />

humanidade, ou sobre o suposto progresso que trariam benefícios para a sociedade<br />

como um todo, Estamos numa sociedade onde o outro parece não existir. Esse novo<br />

homem parece ter valores diferentes; valor este que prima sua existência individualista<br />

onde. É nesta individualidade onde o corpo passa a ter um novo significado, passa ser o<br />

centro das atenções; agora não falamos mais de “mente sã em corpo são”, pois este se<br />

tornou protagonista na sociedade, uma vez que saiu do íntimo, do privado e passou a<br />

estar nos outdoors das clínicas estéticas e das academias. A ciência lucra a serviço do<br />

corpo que busca ser perfeito, impedindo assim, o passar do tempo, apagando o passado,<br />

anestesiando a dor e padronizando a todos os que podem pagar para ser um diferente -<br />

igual.Este trabalho tem como objetivo trazer um pouco de luz para os que<br />

superficialmente acreditam que a psicanálise, em especial a lacaniana, não trabalha com<br />

o corpo, considerando que esta é uma terapia através da fala onde não se teria como<br />

ouvir o corpo.Assim sendo, nortearemos nosso estudo sobre a linguagem do corpo no<br />

processo psicanalítico baseados nas Fenomenologias de Borda. Pesquisa desenvolvida<br />

por psicanalistas argentino-brasileiros, que datam de aproximadamente 10 anos e que<br />

demonstraram que em nossa sociedade as patologias clássicas têm dado lugar às<br />

patologias fenomênicas, onde o órgão é o meio de expressão da psiquê.A cultura do séc.<br />

XXI parece criar um corpo que nos fala de uma forma diferente e faz com que a psique<br />

também se manifeste de forma diferente. As problemáticas internas vêm migrando<br />

progressivamente para o corpo e a plataforma do conflito muda para o exterior do sujeito.<br />

O corpo do qual falamos não consegue ser atendido pela medicina em sua totalidade,<br />

pois até o biológico está sob o agir da subjetividade de um corpo físico que fala o idioma<br />

de uma nova sociedade. Esta sociedade tem que ser percebida pela psicanálise, que<br />

deve abrir seus olhos para não errar no diagnóstico destas novas patologias fenomênicas<br />

produto de um velho homem, introduzido numa sociedade vertiginosa que lhe exige mais<br />

do que o mesmo consegue processar.A evolução da clínica psicanalítica ampliou seu<br />

campo teórico-clínico para além das neuroses transferenciais, abrangendo além das<br />

psicoses e das perversões, também os casos de obesidade extrema, anorexia,<br />

toxicomania e vários outros fenômenos ausentes ou não manifestos na sociedade<br />

moderna pós-industrial.É possível que a manutenção do equilíbrio psíquico se realize na<br />

maior parte das situações de vida, pela produção de sintomas somáticos, muito mais que<br />

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pela produção de sintomas psíquicos, neuróticos, psicóticos ou perversos. Claro esta que<br />

esta produção de sintomas não tem uma tradução direta na somatização. Assim sendo, é<br />

visível que nas chamadas neuroses atuais, a somatização acontece através de dores de<br />

cabeça, cabeça pesada, sensação de dor, irritação de um órgão, mudanças drásticas<br />

físicas, etc; que são elas realidades fisiológicas, porém, produto de manifestações<br />

psíquicas de origem desconhecida.Mas, qual a causa de termo estes fenômenos na<br />

atualidade?Algumas das possíveis causas pode ser encontra nas características sócio<br />

econômica e cultural desta sociedade pós-moderna. Esta se caracteriza por exaltar<br />

valores individualistas, centrados na posse de bens matérias, pois quanto mais tenho,<br />

mais eu vago, mais eu sou e eu posso presidir do outro. Outra característica deste século<br />

é a decadência dos valores morais, cada vês mais a leis perdem o seu lugar, as<br />

autoridades não são respeitadas e mais leis tem que ser criadas para manter uma ordem<br />

que nunca chega. A moralidade e questionada e os seus valores são banalizados, vida,<br />

sexo morte todo da igual com tal de chegar a mia própria satisfação. Esta decadência<br />

pode ser produto do declínio da lei máxima “o nome do pai”.O homem na Antigüidade<br />

vivia em caverna e o macho dominante era o possuidor do direito de ficar com as fêmeas<br />

enquanto que os demais machos tinham que se submeter o sair da caverna, a sua<br />

palavra era lei. Fazendo uma metáfora da Bíblia em relação a Adam e Eva, a<br />

desobediência da lei divina (Deus Pai) de não comer do fruto proibido os levou a cometer<br />

pecado e perder o paraíso.O nome do pai faz referencia a inclusão do pai na relação mãe<br />

bebe para realizar o corte de um relacionamento que ate então e considerado simbiotico.<br />

A criança sai da posição de falo e passa a ter existência fora da mãe em uma relação de<br />

três. Este terceiro é quem vai fazer possível à castração.<br />

“Parece que as t<br />

Palavras-chave:psicanálise lacaniana; fenomenologia de borda; corpo fenomênico;<br />

neuroses atuais.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Rosangela Ribeiro de Oliveira Palandrani<br />

Nome do Orientador: Renata Moreira da Silva<br />

Titulação do Orientador: Mestre<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Doação de órgãos<br />

Será realizada uma pesquisa objetivando conhecer os fatores que permeiam e cercam<br />

possíveis doadores de órgãos e seus familiares durante o processo de doação de órgãos,<br />

seu relacionamento com as equipes médicas, de enfermagem e de captação de órgãos e<br />

quais fatores influenciam a decisão familiar em relação á aceitação ou não aceitação.<br />

Serão entrevistadas seis famílias, doadoras ou não, que moram em Londrina e/ou região<br />

metropolitana, será utilizado questionário com perguntas abertas e fechadas, serão então<br />

categorizadas de maneira qualitativa que tentam confirmar as hipóteses levantadas que<br />

são: uma equipe mais bem preparada consegue maior sensibilização da família tendendo<br />

assim a consentir na doação e uma maior susceptibilidade familiar se a equipe for mais<br />

atenciosa.<br />

Palavras-chave: doação de órgãos, família, morte encefálica<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Sérgio Kazuyoshi Fuji, Denise Maria Lopes Dal Col<br />

Nome do Orientador: Denise Maria Lopes Dal Col<br />

Titulação do Orientador: mestre<br />

Instituição: Universidade Estadual de Londrina<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Um recorte sobre o narcisismo e a relação com o amor<br />

O projeto ‘Uma transmissão possível da ética em psicanálise: um recorte’ propõe e<br />

inquieta, ao mesmo tempo, sob o olhar da psicanálise, questões sobre as relações<br />

humanas e os múltiplos e diversificados processos envolvidos na formação do homem e<br />

de como este enfrenta suas angústias dispostos no convívio social, ou no convívio com o<br />

outro. Nos casos que acompanhamos, limitado, de alguma forma, por serem apenas<br />

triagens, ao longo de um semestre, permitiu elaborarmos discussões acerca do que a<br />

literatura trazia sobre conteúdos de possíveis demandas advindas da comunidade<br />

através de suas queixas. Um recorte é o que temos e já é suficiente para se pensar em<br />

possíveis demandas que nos chegam, sob o domínio de uma instância, a saber, o<br />

inconsciente e sua influência em nossas vidas, através das queixas apresentadas por<br />

aqueles que vieram procurar ajuda da Clínica Psicológica da UEL (Universidade Estadual<br />

de Londrina) e passaram por um tipo de exame preliminar tão importante, a triagem, que<br />

também faz parte das atividades realizadas dentro do projeto pelos estagiários. Sob<br />

alguns pontos referentes às triagens, foi possível refletir que não há como olhar para o<br />

homem, e pensar psicanálise, sem falar daquilo que o torna, em certa medida, capaz de<br />

viver, de estar convivendo com o outro se relacionando com o próximo e consigo mesmo<br />

muitas vezes: a relação de amor.O que a psicanálise teria a nos dizer sobre esse assunto<br />

– a relação de amor -, que a princípio parece ter um caráter fundamental na formação do<br />

homem, e que vemos entrelaçado no discurso das pessoas, das mais diversas maneiras<br />

e situações? Será o amor pano de fundo das relações familiares; das relações com<br />

amigos, colegas; das escolhas de trabalho e profissão; e das escolhas em geral? Mas, o<br />

que é esse amor? Para que rumo ele nos leva, se é que tem algum objetivo? A literatura<br />

sobre o assunto, dentro deste campo de estudo especifico que é a psicanálise, é vasta e<br />

compreende noções conceituais relativas à libido; à sexualidade; às histórias escolhas<br />

objetais; complexo de Édipo; complexo de castração enfim, a lista é demasiada extensa.<br />

O propósito deste artigo é limitar-se sobre apenas um aspecto que envolve a relação de<br />

amor na formação do homem, a saber: o Narcisismo e o desenvolvimento e investimento<br />

da libido nesse processo. A pesquisa se pautou principalmente no artigo publicado por<br />

Freud no ano de 1914 ‘À Guisa de introdução ao Narcisismo’ e parte do livro escrito por<br />

Juan David Nasio, psicanalista e professor da Universidade de Paris, “Os sete conceitos<br />

cruciais da Psicanálise” e nas discussões e supervisões com o orientador dentro do<br />

projeto. As investigações e elucidações acerca do tema Narcisismo propõem discorrer<br />

sobre as relações de amor na formação do homem, e o que essa relação tem a ver com a<br />

sexualidade, através de um recorte no estudo da teoria da libido. Embora seja uma<br />

pequena parcela de contribuição, a pesquisa se mostra importante, no sentido de<br />

alcançar um maior entendimento sobre aquilo que chega até a clínica Psicológica da UEL<br />

sob forma de queixa e insatisfação nos discursos das pessoas.<br />

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Palavras-chave: Formação do homem. Narcisismo. Amor.<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Taciele Caetana Lucas, Suellen Mara de Oliveira , Jose<br />

Ricardo Nakayama<br />

Nome do Orientador: Andrea Simone Schaack Berger.<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia UNIFIL<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Similaridades entre fatores de personalidade característicos em indivíduos com<br />

dependência química.<br />

RESUMO: Este artigo constitui uma análise das respostas dado ao teste Inventário Fatorial de<br />

Personalidade – IFP no qual se verificam quinze fatores que são: desejabilidade social,<br />

assistência, intracepção, afago, deferência, afiliação, dominância, denegação, desempenho,<br />

exibição, agressão, ordem, persistência, mudança, autonomia, heterossexualidade aplicado em<br />

usuários de drogas, internados em uma instituição para desintoxicação na cidade de Londrina.<br />

Nesta pesquisa se podem verificar algumas respostas fora do padrão considerado “normal”.<br />

Como este é um trabalho de cunho exploratório, os dados levantados não são definitivos, nem<br />

determinam padrões de personalidade. Assinala-se a necessidade de estudos mais profundos<br />

para que estes sejam corroborados.<br />

Palavras chave: personalidade, dependência, drogadição<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Telma Alves da Silva<br />

Nome do Orientador: Patricia Vaz Lessa<br />

Titulação do Orientador: Especialista<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Doação de órgãos<br />

Será realizada uma pesquisa objetivando conhecer os fatores que permeiam e cercam<br />

possíveis doadores de órgãos e seus familiares durante o processo de doação de órgãos,<br />

seu relacionamento com as equipes médicas, de enfermagem e de captação de órgãos e<br />

quais fatores influenciam a decisão familiar em relação á aceitação ou não aceitação.<br />

Serão entrevistadas seis famílias, doadoras ou não, que moram em Londrina e/ou região<br />

metropolitana, será utilizado questionário com perguntas abertas e fechadas, serão então<br />

categorizadas de maneira qualitativa que tentam confirmar as hipóteses levantadas que<br />

são: uma equipe mais bem preparada consegue maior sensibilização da família tendendo<br />

assim a consentir na doação e uma maior susceptibilidade familiar se a equipe for mais<br />

atenciosa.<br />

Palavras-chave: doação de órgãos, família, morte encefálica<br />

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Nome do Pesquisador (Aluno): Yuri Bruniera Padula,Rogerio Soares de Lima.<br />

Nome do Orientador: Andrea Simoni Shcaak Berger .<br />

Titulação do Orientador:<br />

Instituição: Centro Universitário Filadélfia Unifil<br />

Curso para apresentação: <strong>PSICOLOGIA</strong><br />

Subjetividade humana em pacientes terminais portadores de neoplasia.<br />

RESUMO: O paciente com prognóstico de vida limitado enfrenta inúmeras dificuldades: o<br />

choque no momento em que recebe o diagnóstico, a reação da família, como vai se dar<br />

essa relação a partir deste diagnóstico. Sua vida muda, sua rotina torna tudo aquilo que<br />

fazia sem esforços, mais difícil. Começa-se o tratamento, os cuidados médicos, o<br />

paciente passa por inúmeras internações e cirurgias. Dentro do ambiente hospitalar<br />

começa a ter contato com outros pacientes, passando pelos estágios do luto até que<br />

consiga lidar com o tema da morte e a gravidade de sua doença. Durante esse processo<br />

se reconheceu a importância do psicólogo dentro da equipe de saúde, da importância de<br />

um tratamento humano, da facilitação de processos psicológicos, de ver o paciente como<br />

pessoa e atentar a equipe de profissionais auxiliando-os a preservar a subjetividade do<br />

doente.<br />

Palavras chaves: morte, câncer, saúde, equipe<br />

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