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a influência das redes sociais no comportamento do ... - Unifra

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A INFLUÊNCIA DAS REDES SOCIAIS NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR<br />

ONLINE 1<br />

MARTINS, Ana Cristina Cazorla 2 ; SILVEIRA, Juliane Vanessa. 3<br />

1 Iniciação Científica - UNIFRA<br />

2 Professora <strong>do</strong> Curso de Administração <strong>do</strong> Centro Universitário Francisca<strong>no</strong> (UNIFRA), Santa Maria,<br />

RS, Brasil<br />

3 Acadêmica <strong>do</strong> Curso de Administração <strong>do</strong> Centro Universitário Francisca<strong>no</strong> (UNIFRA), Santa Maria,<br />

RS, Brasil<br />

E-mail: anacristina@unifra.br; julianevanessa@yahoo.com.br<br />

RESUMO<br />

O fenôme<strong>no</strong> da internet tem provoca<strong>do</strong> mudanças de <strong>comportamento</strong> na sociedade, tanto<br />

<strong>no</strong> que se refere à comunicação e convívio social quanto <strong>no</strong> que tange à mudança <strong>no</strong> <strong>comportamento</strong><br />

de consumo. A crescente proliferação e a<strong>do</strong>ção de <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> pelos consumi<strong>do</strong>res altera seu<br />

papel de meio de comunicação para uma ferramenta poderosa de divulgação de produtos, serviços e<br />

marcas. Assim, este trabalho aborda a relação entre o consumo on line e as <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, ten<strong>do</strong><br />

como objetivo identificar de que forma o uso <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> influencia <strong>no</strong> processo de decisão de<br />

compra <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r online. Para tal, realizou-se uma pesquisa quali-quantitativa, dividida em duas<br />

etapas <strong>no</strong> que tange a coleta de da<strong>do</strong>s: na primeira etapa realizou-se uma pesquisa exploratória <strong>do</strong><br />

tipo bibliográfica e, na segunda etapa, estão sen<strong>do</strong> realiza<strong>das</strong> entrevistas com 250 consumi<strong>do</strong>res. Os<br />

da<strong>do</strong>s estão sen<strong>do</strong> coleta<strong>do</strong>s e, espera-se como resulta<strong>do</strong> obter as características relaciona<strong>das</strong> ao<br />

perfil <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res online; os fatores <strong>do</strong> ambiente online <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> que influenciam seu<br />

<strong>comportamento</strong> de compra e quais <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> e, de que forma influenciam a compra online.<br />

Palavras-chave: Consumo on line; <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>; <strong>comportamento</strong> de compra.<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Grandes impactos marcam a história <strong>das</strong> civilizações e provocam mudanças na<br />

sociedade e o avanço <strong>das</strong> tec<strong>no</strong>logias contribui para a alteração <strong>do</strong> cenário <strong>do</strong>s negócios,<br />

entre elas a rede mundial de computa<strong>do</strong>res, a internet. Esta tec<strong>no</strong>logia altera e dinamiza<br />

processos, estruturas e até culturas, com mudanças que oferecem um <strong>no</strong>vo canal de<br />

comunicação com o merca<strong>do</strong> (LÖBLER, VISENTINI e BOFF, 2006).<br />

A cada dia mais pessoas têm acesso à internet e agora é possível realizar compra<br />

e venda online, ataca<strong>do</strong> ou varejo, o que significa fazer negócios com um número cada vez<br />

maior de consumi<strong>do</strong>res através <strong>do</strong> comércio eletrônico.(TEIXEIRA, 2006). Diante deste<br />

cenário, Miranda e Arruda (2003) pontuam que as empresas modernas estão num processo<br />

de encontrar respostas para questionamentos que dizem respeito às expectativas,<br />

deman<strong>das</strong>, hábitos e <strong>comportamento</strong> de compra <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res e, da mesma forma,<br />

DENIS at al (2009) afirmam que o estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r online está<br />

1


ganhan<strong>do</strong> importância devi<strong>do</strong> à proliferação <strong>das</strong> compras online. Pesquisas orienta<strong>das</strong> ao<br />

consumi<strong>do</strong>r vêm examinan<strong>do</strong> características psicológicas, demográficas, percepções de<br />

risco e benefícios e, motivações para compra. A abordagem em pesquisa têm examina<strong>do</strong><br />

até mesmo especificações técnicas <strong>das</strong> lojas online, incluin<strong>do</strong> sua interface,<br />

design,navegação, pagamento, informação.<br />

A geração colaborativa <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, plataforma que está cada<br />

vez mais sen<strong>do</strong> utilizada pelos consumi<strong>do</strong>res, tor<strong>no</strong>u-se uma importante “moeda social”, de<br />

valor afetivo, que é o compartilhamento de experiências de compra e utilização de produtos<br />

e serviços, difundi<strong>do</strong>s livremente entre as diversas comunidades de usuários de internet, o<br />

que traz um profun<strong>do</strong> impacto sobre os negócios <strong>das</strong> empresas. (SOUZA, 2009).<br />

Para Costa (2002) o maior desafio <strong>do</strong> marketing é compreender o consumi<strong>do</strong>r,<br />

sen<strong>do</strong> que o aspecto de grande importância para isto é o processo de tomada de decisão<br />

de compra <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r. Assim, o marketing passa a ser mais qualitativo diante da<br />

necessidade de estabelecer diálogo interativo com o cliente.<br />

Esta pesquisa tem como questão <strong>no</strong>rtea<strong>do</strong>ra: de que forma o uso <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong><br />

influencia <strong>no</strong> processo de decisão de compra <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r online?<br />

Visan<strong>do</strong> responder à questão de pesquisa, apresenta-se como objetivo geral<br />

identificar de que forma ocorre a influência <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> na decisão de compra <strong>do</strong>s<br />

consumi<strong>do</strong>res online e, com o propósito de alcançar o objetivo geral <strong>do</strong> projeto e a sua<br />

complementação de acor<strong>do</strong> com as etapas consecutivas, os objetivos específicos deste<br />

estu<strong>do</strong> são: levantar as características relaciona<strong>das</strong> ao perfil sócio-econômico <strong>do</strong>s<br />

consumi<strong>do</strong>res online; identificar os fatores <strong>do</strong> ambiente online que influenciam o<br />

<strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r em estu<strong>do</strong>; e, conhecer de que forma e quais <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong><br />

influenciam a compra online.<br />

A relevância deste estu<strong>do</strong> deve-se à atualidade <strong>do</strong> tema: a inserção <strong>das</strong> <strong>redes</strong><br />

<strong>sociais</strong> leva a um contexto em que a rede deixa de ser utilizada somente para diversão e<br />

passa, muitas vezes, a ser vista como um elemento credencia<strong>do</strong>r e confirma<strong>do</strong>r de<br />

qualidade e confiabilidade de marcas e empresas, o que merece ser estuda<strong>do</strong> e<br />

compreendi<strong>do</strong>, em primeiro lugar pela academia; para que se possa contribuir com o meio<br />

empresarial disseminan<strong>do</strong> os resulta<strong>do</strong>s da pesquisa e, para as próprias organizações; a<br />

medida que se torna essencial que monitorem e atuem junto às <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, como forma<br />

de preservar sua imagem e manter relacionamentos com consumi<strong>do</strong>res e demais públicos.<br />

2


2. REFERENCIAL TEÓRICO<br />

Entender o <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r na era digital é vital para maior<br />

compreensão da tomada de decisão de compra e de seus agentes influencia<strong>do</strong>res. É de<br />

grande valia para os profissionais de marketing <strong>no</strong> desenvolvimento de estratégias de<br />

segmentação e posicionamento, bem como para to<strong>do</strong>s os elementos <strong>do</strong> composto de<br />

marketing (produto, promoção, preço e distribuição). A importância que a internet assume<br />

neste contexto somada ao seu potencial impacto <strong>no</strong>s negócios, é de tal forma significativa<br />

que seu crescimento não pode passar despercebi<strong>do</strong> a nenhum profissional de marketing e<br />

comunicação. No caso <strong>do</strong> marketing, que conta com uma <strong>no</strong>va mídia e também com um<br />

<strong>no</strong>vo canal de ven<strong>das</strong>, ambos interativos e sobre a qual ainda se sabe muito pouco, torna-se<br />

essencial melhor compreender o fenôme<strong>no</strong> da compra online .<br />

Morga<strong>do</strong> (2003) afirma que o papel da internet <strong>no</strong> marketing cria quatro espaços<br />

para o desenvolvimento de atividades de marketing: espaço virtual de informação, onde a<br />

empresa divulga e coleta informações para seus clientes e parceiros; espaço virtual de<br />

comunicação, a empresa estabelece os relacionamentos entre empresas e clientes; espaço<br />

virtual de distribuição, onde a empresa realiza entrega de produtos e serviços que podem<br />

ser digitaliza<strong>do</strong>s ou não; e, espaço virtual de transação, a empresa realiza negociações e<br />

ven<strong>das</strong>.<br />

O avanço tec<strong>no</strong>lógico, segun<strong>do</strong> Kimura, Basso e Martin (2008) cria diferentes perfis<br />

de usuários de produtos, implican<strong>do</strong> na necessidade de implementação de <strong>no</strong>vos<br />

mecanismos de sensibilização <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r, crian<strong>do</strong> <strong>no</strong>vos desafios para a área de<br />

marketing, <strong>no</strong> senti<strong>do</strong> de entender estes perfis diferentes de consumi<strong>do</strong>res, com o que<br />

corrobora Barth (2004, p.14) quan<strong>do</strong> afirma que “o entendimento <strong>das</strong> atitudes e percepções<br />

de como os consumi<strong>do</strong>res utilizam o comércio eletrônico para efetuar suas compras são<br />

informações úteis para a formulação de estratégias de marketing eficientes”.<br />

Para Sheth, Eshghi e Krishnan (2002) a internet como veículo e ambiente de<br />

marketing tem características peculiares que a distinguem de ambientes comerciais<br />

tradicionais: é um ambiente virtual de hipermídia que incorpora atividades com pessoas e<br />

máquinas. Não é uma simulação de um ambiente <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> real, mas uma alternativa para<br />

ambientes <strong>do</strong> mun<strong>do</strong> real.<br />

2.1. Comércio Eletrônico<br />

O processo de compra, venda e troca de produtos, serviços e informações por<br />

<strong>redes</strong> de computa<strong>do</strong>res ou pela internet, é defini<strong>do</strong> por Turban e King (2004) como comércio<br />

3


eletrônico (CE). Este comércio é a combinação entre a tec<strong>no</strong>logia de informação, processos<br />

e estratégias de empresas que facilita a troca de informações, produtos e serviços.<br />

No Brasil, conforme Zakabi (2004), os primeiros sites de comércio eletrônico<br />

surgiram <strong>no</strong> final da década de 90 e foram encara<strong>do</strong>s com espanto e desconfiança mesmo<br />

por quem já navegava pela internet: Para Miranda e Arruda (2004) esse <strong>no</strong>vo tipo de<br />

relacionamento mercantil caracteriza-se pelo fato <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r não necessitar se deslocar<br />

de sua residência até o ponto de venda para pesquisar preço, escolher o produto, efetuar a<br />

compra e até mesmo realizar o pagamento. O e-commerce é um fator globalizante, sem<br />

fronteiras e capaz de interligar consumi<strong>do</strong>res e fornece<strong>do</strong>res por meio da rede mundial de<br />

comunicação.<br />

Novos hábitos de consumo surgem com o rápi<strong>do</strong> avanço da tec<strong>no</strong>logia que<br />

proporciona um fortalecimento <strong>do</strong> poder <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r à medida que se torna mais fácil<br />

chamar sua atenção. Assim, o universo digital estabelece um mo<strong>do</strong> de vida completamente<br />

diferente: o fluxo de informações se transforma com o manuseio de um conjunto de<br />

ferramentas de comunicação como televisão, internet, mensagens instantâneas,<br />

comunidades virtuais, vídeos online, rádios, revistas, marketing viral e games online<br />

(BERTONCELLO e CRESCITELLI, 2009).<br />

Drucker (2000) apud Maya e Otero (2002, p.74) reforçam o exposto afirman<strong>do</strong><br />

que:<br />

[...] <strong>no</strong> comércio eletrônico não existem empresas locais nem geográficas<br />

distintas. Onde produzir, onde vender e como vender vão continuar sen<strong>do</strong><br />

decisões importantes para as empresas. Mas é possível que, dentro de<br />

vinte a<strong>no</strong>s, elas não mais determinem o que a empresa faz nem como ou<br />

onde faz.<br />

O marketing bem-sucedi<strong>do</strong> nesse <strong>no</strong>vo ambiente envolverá uma organização única<br />

de comunicações, um alto grau de envolvimento com o cliente e, muito mais integração<br />

entre marketing e operações. Haverá uma utilização mais eficiente de recursos <strong>do</strong><br />

marketing, aumentan<strong>do</strong> a pressão na transmissão de mais valor e maior fidelização de<br />

clientes “desejáveis” (SHETH, ESHGHI e KRISHNAN, 2002). Assim, para Hoffman e Novak<br />

(1996) apud Costa (2002, p.50) com o advento da internet as práticas de marketing devem<br />

ser reconstruí<strong>das</strong> para que se adaptem a <strong>no</strong>va realidade competitiva que se cria onde o<br />

consumi<strong>do</strong>r passa ater maiores oportunidades de interagir com seus fornece<strong>do</strong>res.<br />

A revolução que o negócio eletrônico está causan<strong>do</strong> ameaça os fundamentos <strong>do</strong>s<br />

negócios “tradicionais” e as empresas que souberem reconhecer e aproveitar a<br />

oportunidade que a internet vem proporcionan<strong>do</strong> poderão estabelecer sua presença online<br />

como um eficiente modelo de negócios que servirá de alicerce para elas (MAYA e OTERO,<br />

2002).<br />

4


2.2 Comportamento <strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong>r<br />

Blessa (2006) afirma que o <strong>comportamento</strong> de consumo é defini<strong>do</strong> como<br />

<strong>comportamento</strong> de procura, compra, uso e avaliação de produtos ou serviços. E esse<br />

<strong>comportamento</strong> pode ser descrito como uma atividade física, mental e emocional realizada<br />

na seleção, compra e uso de produtos ou serviços para satisfação de necessidades de<br />

desejos.<br />

Em entrevista a Alonso (2010) John Quelch, especialista em marketing e professor<br />

da Harvard Business School, afirma que as preferências <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res mudam com a<br />

instabilidade econômica: há queda na confiabilidade e aversão ao risco, quem podem levar<br />

ao adiamento <strong>das</strong> decisões de compra. Então, os profissionais de marketing devem investir<br />

em estratégias de comunicação que visam oferecer respostas à importância da<br />

funcionalidade <strong>do</strong> produto e <strong>do</strong> valor que o cliente vai obter em troca de seu dinheiro; ao<br />

risco a ser enfrenta<strong>do</strong> na confiabilidade <strong>do</strong>s produtos e na credibilidade da empresa e em<br />

quais produtos investir e os locais que estão me<strong>no</strong>s preocupa<strong>do</strong>s com os temas mundiais.<br />

Samara e Morsch (2005) afirmam que compreender o consumi<strong>do</strong>r é uma função<br />

essencial <strong>do</strong> marketing para que ele possa cumprir plenamente seus objetivos <strong>no</strong><br />

desenvolvimento, na produção e na colocação <strong>no</strong> merca<strong>do</strong> de bens e serviços apropria<strong>do</strong>s e<br />

capazes de satisfazer as necessidades e os desejos <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res, contribuin<strong>do</strong> assim,<br />

efetivamente para o sucesso <strong>do</strong> negócio. É nessa função primordial que se inicia to<strong>do</strong> o<br />

processo de administração merca<strong>do</strong>lógica e é em tor<strong>no</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r que giram to<strong>das</strong> as<br />

atividades de marketing da empresa.<br />

As características <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r sejam elas culturais, <strong>sociais</strong>, pessoais ou<br />

psicológicas, levarão os consumi<strong>do</strong>res a decidir a escolha <strong>do</strong>s produtos, da marca, <strong>do</strong><br />

revende<strong>do</strong>r, a freqüência e o montante da compra. Por isso, é importante entender as os<br />

fatores que afetam o <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r e o que se passa na cabeça destes,<br />

entre o momento <strong>do</strong>s estímulos exter<strong>no</strong>s e a decisão de compra (BERTONCELLO e<br />

CRESCITELLI, 2009).<br />

Costa e Larán (2003) afirmam que estu<strong>do</strong>s acerca <strong>do</strong> <strong>comportamento</strong> de consumo<br />

têm da<strong>do</strong> grande atenção à busca de maior compreensão <strong>do</strong> processo de tomada de<br />

decisão de compra. O entendimento de suas etapas e de seus fatores influencia<strong>do</strong>res<br />

constitui-se de grande valia pra os profissionais de marketing <strong>no</strong> desenvolvimento de<br />

estratégias de segmentação e posicionamento, assim como para to<strong>do</strong>s os elementos <strong>do</strong><br />

composto <strong>do</strong> mix de marketing.<br />

O “Modelo de Comportamento <strong>do</strong> Consumi<strong>do</strong>r <strong>no</strong> Comércio Eletrônico” proposto<br />

por Turban e King (2004), apresenta<strong>do</strong> na figura 02, mostra que o processo de decisão de<br />

5


compra é ativa<strong>do</strong> por reações <strong>do</strong> cliente a estímulos, pelas características <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res,<br />

pelo ambiente de compra, a tec<strong>no</strong>logia, a logística <strong>do</strong> comércio eletrônico como também por<br />

outros fatores como psicológicos, <strong>sociais</strong>, entre outros.<br />

Características pessoais<br />

Idade, sexo, grupo étnico, educação,<br />

estilo de vida, características<br />

psicológicas, conhecimento, valores,<br />

Características ambientais<br />

Sociais, culturais da comunidade,<br />

outras (jurídicas, institucionais,<br />

regulamentações governamentais)<br />

Estímulos<br />

Marketing Outros<br />

Preço<br />

Promoção<br />

Produto<br />

Qualidade<br />

Econômico<br />

s<br />

Tec<strong>no</strong>lógic<br />

os<br />

Políticos<br />

PROCESSO<br />

DE DECISÃO<br />

Decisões <strong>do</strong>s<br />

compra<strong>do</strong>res<br />

Comprar ou não comprar<br />

O que comprar<br />

Onde (loja)<br />

Quan<strong>do</strong><br />

Quanto gastar<br />

Compras regulares<br />

Sistemas de responsabilidades <strong>das</strong> empresas vende<strong>do</strong>ras<br />

Suporte logístico Suporte técnico Atendimento ao cliente<br />

Pagamentos,<br />

entrega<br />

Projetos Web,<br />

agentes<br />

inteligentes<br />

Perguntas e respostas mais freqüentes<br />

(FAQs), e-mail, centrais de atendimento<br />

um-a-um<br />

Figura 02– Modelo de <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r <strong>no</strong> comércio eletrônico.<br />

Fonte: Turban e King (2004).<br />

Bertoncello e Crescitelli (2009, p.10) salientam que o “merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r é<br />

composto por diversos grupos <strong>sociais</strong>, econômicos e culturais, não se definin<strong>do</strong> um perfil<br />

padrão, homogeneiza<strong>do</strong>, em que de uma única e simples maneira e informação será<br />

penetrante sua interpretação será a mesma para to<strong>do</strong>s”.<br />

Samara e Morsch (2005) reforçam que, influencia<strong>do</strong> principalmente pelas <strong>no</strong>vas<br />

possibilidades de consumo, progresso <strong>das</strong> tec<strong>no</strong>logias de informação e comunicação, e<br />

concorrência acirrada entre os fornece<strong>do</strong>res de bens e serviços o <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong><br />

consumi<strong>do</strong>r está em constante alteração. O grande desafio para as organizações é estar<br />

atentas às recentes solicitações e anseios de seus consumi<strong>do</strong>res.<br />

2.2.1 Consumi<strong>do</strong>r On Line e Redes Sociais<br />

A emergência <strong>do</strong> varejo on-line, segun<strong>do</strong> Kalakota e Whinston (1997) apud Samara<br />

e Morsch (2005), representada principalmente pela internet, tem atraí<strong>do</strong> a atenção <strong>no</strong>s<br />

últimos a<strong>no</strong>s devi<strong>do</strong> a seu potencial e suas implicações para consumi<strong>do</strong>res e vende<strong>do</strong>res. O<br />

consumi<strong>do</strong>r passa a usar seu tempo de forma mais eficiente, o que combina<strong>do</strong> ao maior<br />

sortimento e volume de informações, permite comparações de preços e maior conveniência<br />

pois. As restrições de tempo e espaço, comuns às lojas tradicionais, tendem a desaparecer.<br />

6


A mudança <strong>no</strong>s hábitos de consumo e <strong>das</strong> formas de relacionamento entre o varejo<br />

e os consumi<strong>do</strong>res é motivada pela a<strong>do</strong>ção de tec<strong>no</strong>logias digitais como a internet e as<br />

<strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, forman<strong>do</strong> um consumi<strong>do</strong>r digital, multicanal e global, que tem perspectivas<br />

internacionais para seu consumo. É um consumi<strong>do</strong>r mais maduro, crítico e racional, onde a<br />

internet se caracteriza por exercer grande influência na escolha de produtos e serviços, à<br />

medida que permite comparações e informações sobre características, preços e condições,<br />

serviços garantias, formas de uso e tu<strong>do</strong> o mais que possa importar em uma decisão de<br />

compra (SOUZA et al, 2010).<br />

Lafuente e Gomes (2010) afirmam que o <strong>comportamento</strong> de compra <strong>das</strong> pessoas<br />

mudará mais <strong>no</strong>s próximos cinco a<strong>no</strong>s <strong>do</strong> que <strong>no</strong>s últimos cem. Os fatores econômicos em<br />

escala mundial, a i<strong>no</strong>vação tec<strong>no</strong>lógica, a imensa quantidade de opções e o<br />

superdimensionamento <strong>do</strong>s estabelecimentos de varejo, abriram a porta a uma <strong>no</strong>va era <strong>do</strong><br />

consumo que está redefinin<strong>do</strong> os merca<strong>do</strong>s de to<strong>do</strong>s os setores. Não são mais as<br />

organizações que fixam as prioridades e sim os clientes.<br />

A pesquisa de Souza et al. (2010) mostra que os neoconsumi<strong>do</strong>res respondem<br />

atualmente entre 3% e 7% <strong>das</strong> ven<strong>das</strong> <strong>do</strong> varejo brasileiro, percentual que terá forte<br />

expansão <strong>no</strong>s próximos a<strong>no</strong>s, sen<strong>do</strong> que 88% <strong>do</strong>s entrevista<strong>do</strong>s na pesquisa afirmaram já<br />

comparar preços e características de produtos na internet antes de realizar uma compra.<br />

Essas mudanças são resulta<strong>do</strong> da revolução digital que deve continuar a crescer, alteran<strong>do</strong><br />

as formas como os consumi<strong>do</strong>res interagem com o conteú<strong>do</strong>, estabelecen<strong>do</strong> assim um<br />

ambiente muito mais interativo, personaliza<strong>do</strong> e conecta<strong>do</strong>.<br />

Maya e Otero (2002) afirmam que o surgimento de comunidades virtuais, agrega<br />

pessoas com interesses comuns e cria efeitos que alteram as relações de consumo e que<br />

são senti<strong>do</strong>s pelos profissionais de marketing e ven<strong>das</strong>, que deverão se adaptar a essas<br />

mudanças. A forma como os consumi<strong>do</strong>res eram foca<strong>do</strong>s antes <strong>do</strong> advento da internet está<br />

perden<strong>do</strong> o senti<strong>do</strong>: o consumi<strong>do</strong>r da era online é melhor informa<strong>do</strong>, tem mais opções de<br />

escolha e independência para comprar. Por isso as organizações devem reagir a essa <strong>no</strong>va<br />

realidade se quiserem perdurar <strong>no</strong> merca<strong>do</strong>, onde 14% <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res <strong>do</strong> mun<strong>do</strong>,<br />

conforme Lafuente e Gomes ( 2010) fazem suas compras a partir de dispositivos móveis.<br />

Albernaz e Meira (2010) afirmam que as relações humanas e <strong>sociais</strong> são estuda<strong>das</strong><br />

há muito tempo, fazen<strong>do</strong> com que os conceitos de <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> não sejam <strong>no</strong>vos. Cada<br />

indivíduo, nas <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, tem uma função e identidade cultura. A relação com outros<br />

indivíduos vai forman<strong>do</strong> um to<strong>do</strong> coeso que representa a rede. De acor<strong>do</strong> com a temática<br />

da organização da rede é possível a formação de configurações diferencia<strong>das</strong> (VALE e<br />

GUIMARÃES, 2010). As <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>, para Kimura, Basso e Martin (2008) são uma<br />

representação <strong>das</strong> relações e interações entre indivíduos de um grupo e possuem um papel<br />

importante como meio de propagação de informações, ideias e influências. Para<br />

7


(HERCHEUI, 2011) essas <strong>redes</strong> afetam a estrutura da comunicação: antes, as <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong><br />

tinham mais controle sobre seus canais de comunicação, hoje, elas precisam interagir em<br />

espaços não mais sob seu controle.<br />

Stanley (2009) afirma que o <strong>comportamento</strong> e as expectativas <strong>das</strong> pessoas estão<br />

sen<strong>do</strong> molda<strong>do</strong>s pela web e, o crescente desejo <strong>das</strong> pessoas de compartilhar suas opiniões,<br />

experiências e aspirações dá às empresas uma oportunidade de ouro para captar, medir e<br />

conectar da<strong>do</strong>s e depois utilizá-los <strong>no</strong> desenvolvimento <strong>do</strong> marketing <strong>das</strong> <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>.<br />

3 METODOLOGIA<br />

A pesquisa se caracteriza por ser uma pesquisa quali-quantitativa. Para Minayo et<br />

al.( 1996,p.22) o conjunto de da<strong>do</strong>s quantitativos e qualitativos não se opõe. Ao contrário, se<br />

complementa, pois a realidade abrangida por eles interage dinamicamente, excluin<strong>do</strong><br />

qualquer dicotomia. Já quanto aos objetivos, é classificada como descritiva, a qual, segun<strong>do</strong><br />

Gil (1999) tem como objetivo primordial a descrição <strong>das</strong> características de determinada<br />

população ou fenôme<strong>no</strong> ou, ainda, o estabelecimento de relações entre variáveis.<br />

A pesquisa foi dividida em duas etapas. Na primeira, foi realizada uma pesquisa<br />

exploratória bibliográfica que, para Oliveira (2001) tem por finalidade admitir diferentes<br />

formas de apoio para as pesquisas científicas que é um hábito para pesquisa<strong>do</strong>res que<br />

estejam em constante atualização. Lakatos (2003) afirma que este é o primeiro passo, pois<br />

encontrará trabalhos referentes ao assunto deseja<strong>do</strong>, permitin<strong>do</strong> que esta teoria ajude na<br />

elaboração <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s. Já na segunda etapa , se propõe a entrevistar consumi<strong>do</strong>res on<br />

line , seleciona<strong>do</strong>s aleatoriamente em um shopping da cidade de Santa Maria. Estes<br />

consumi<strong>do</strong>res estão sen<strong>do</strong> questiona<strong>do</strong>s sobre sua participação em <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> e sobre<br />

compras on line, se as duas repostas são afirmativas, estes são convida<strong>do</strong>s a participar da<br />

pesquisa, sen<strong>do</strong> que o instrumento de coleta de da<strong>do</strong>s apresenta três etapas: a primeira tem<br />

a finalidade de delinear o perfil sócio-econômico <strong>do</strong> participante; a segunda; identificar os<br />

fatores <strong>do</strong> ambiente online que influenciam o <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r em estu<strong>do</strong> e a<br />

terceira conhecer de que forma e quais <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong> influenciam a compra online.<br />

Até o momento foram entrevista<strong>do</strong>s 134 consumi<strong>do</strong>res, e espera-se obter da<strong>do</strong>s<br />

que possam ser tabula<strong>do</strong>s e interpreta<strong>do</strong>s de forma a atender os objetivos propostos neste<br />

estu<strong>do</strong>.<br />

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

ABREU-RODRIGUES, Josele; RIBEIRO, Michela Rodrigues. Análise <strong>do</strong> <strong>comportamento</strong>: pesquisa,<br />

teoria e aplicação. Porto Alegre: Artmed, 2005.<br />

8


ALBERNAZ, Hélen Silva de; MEIRA, Paulo Ricar<strong>do</strong>. marketing digital e <strong>redes</strong> <strong>sociais</strong>: um estu<strong>do</strong> de<br />

caso sobre as promoções de ven<strong>das</strong> <strong>do</strong> Submari<strong>no</strong> <strong>no</strong> Twitter. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE<br />

CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO, 33, 2010. Caxias <strong>do</strong> Sul. Anais... Caxias <strong>do</strong> Sul, set/2010.<br />

Disponível em: < http://www.intercom.org.br/sis/2010/resumos/R5-1612-1.pdf>. Acesso em: 07 set.<br />

2011.<br />

ALONSO, Viviana. Hábitos mutantes. Revista HSM Management. n. 78 , jan/fev. 2010.<br />

BARTH, Célia Amaral Souza Marengo. O <strong>comportamento</strong> <strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r na compra <strong>no</strong> varejo<br />

eletrônico. 2004. Tese (Doutora<strong>do</strong> em Merca<strong>do</strong>logia) – Fundação Getúlio Vargas, São Paulo, 2004.<br />

BERTONCELLO, Silvio Tadeu; CRESCITELLI, Edson. Comportamento <strong>do</strong> jovem consumi<strong>do</strong>r<br />

mediante as diversas alternativas de mídia. Revista Brasileira de Pesquisas de Marketing, Opinião e<br />

Mídia. São Paulo, n. 3, set/2009. Disponível em: < http://www.revistapmkt.com.br>. Acesso em: 02<br />

mar. 2011.<br />

BLESSA, Regina. Merchandising <strong>no</strong> ponto-de-venda. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2006.<br />

COSTA, Filipe Campelo Xavier da. Influências ambientais e o <strong>comportamento</strong> de compra por impulso:<br />

um estu<strong>do</strong> em lojas físicas e virtuais. 2002. Tese (Doutora<strong>do</strong> em Administração) – Universidade de<br />

São Paulo, São Paulo, 2002.<br />

COSTA, Filipe Campelo Xavier da; LARÁN, Julia<strong>no</strong> A. A compra por impulso em ambientes on-line.<br />

Revista de Administração de Empresas. v. 43, n. 4, out/dez. 2003. Disponível em: <<br />

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