Marca Portugal orientada para o aumento das vendas
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TURISMO
de
Nº 22 - Outubro de 2005
LISBOA
Frederico Costa, administrador do ITP
Marca Portugal
orientada para
o aumento
das vendas
Carmona Rodrigues
sublinha importância
do Turismo em Lisboa
MTV Europe Music Awards
trazem milhares a Lisboa
Secretário de Estado
garante aeroporto
para as low-cost
OBSERVATÓRIO
do TURISMO de LISBOA
NO INTERIOR
Índice LISBOA
1370
Setembro de 2005
ÍNDICE
Editorial, por Pedro Pinto ........................................................... 6
Noticiário Nacional ........................................................................ 8
Entrevista ............................................................................................. 16
Observatório .................................................................................... 21
Noticiário Internacional .............................................................. 33
Boletim Interno ................................................................................ 36
Market Place ...................................................................................... 38
A Fechar, por Vítor Costa ............................................................ 50
Visões por Filipe de Meirelles Moita,
José de Guimarães, António Sala e Graça Viterbo
TAP anuncia teste
de telemóveis
a bordo
A TAP Portugal fez saber que, no fi nal
de 2006, vai estar em condições de iniciar os
testes para a utilização comercial
de telefones móveis a bordo da frota
de Airbus A321.
Este novo serviço tem origem na parceria
estabelecida entre a TAP e a OnAir, uma
empresa especializada em sistemas de
telecomunicações em voo.
No período desta experiência, os passageiros
vão poder estabelecer chamadas de voz,
receber mensagens SMS e de correio
electrónico, recorrendo simplesmente aos
próprios telemóveis
da rede GSM, dotados de GPRS.
As estimativas da OnAir apontam
para um mercado-alvo que, em 2009,
deve ultrapassar os 700 milhões de
passageiros.
Palavras de Carmona
Rodrigues valorizam papel
do Turismo de Lisboa
“Em jeito de balanço, podemos concluir
que Lisboa resistiu bem à conjuntura
desfavorável, respondeu aos novos
desafi os e absorveu relativamente bem
o aumento da oferta. Isto é, subiu mais
um patamar na hierarquia dos destinos
turísticos.”
Pág. 4
MTV Europe Music Awards
pela primeira vez em Lisboa
No próximo dia 3 de Novembro, Lisboa
vai ser a capital europeia da música. Pela
primeira vez em Portugal, os MTV Europe
Music Awards Lisboa são já classifi cados
como um dos eventos mais importantes
que, este ano, se realizam em Portugal.
Pág. 13
Entrevista com Frederico
Costa, administrador do ITP
O papel do ITP no quadro do Turismo
português, as condições para a atracção
de companhias low-cost e as linhas
estratégicas de promoção da marca
Portugal são alguns dos temas abordados
por Frederico Costa, um dos responsáveis
do Instituto de Turismo de Portugal, em
entrevista à RTL.
Pág. 16
Q ES
3
4
Intervenção de Carmona Rodrigues na assinatura do protocolo com o Turismo de Lisboa
Lisboa é hoje palco de grandes eventos
turistícos, casos do Euro 2004, o Rock in Rio,
a fi nal da Taça UEFA, os MTV Awards ou a
próxima edição do Dakar, refl exo, não só, do
crescente e elevado prestígio e projecção
internacional da Cidade, como também
prova das opções estratégicas que fi zemos,
introduzindo toda uma nova dinâmica no
seu reconhecimento como uma urbe de
projecção europeia, culturalmente activa,
cosmopolita e atractiva.
O facto de estarmos aqui hoje, para
além do reconhecimento da crescente
responsabilidade que tem sido dada à
Associação de Turismo de Lisboa, é também
uma clara e adequada resposta à necessidade
de regular a cooperação entre esta entidade
e a Câmara Municipal, reunindo-se num só
instrumento todo complexo de relações até
agora existentes.
Mas trata-se também de uma oportunidade
excelente para tornarmos pública a
avaliação que fazemos desta parceria e
simultaneamente de apresentarmos os
nossos objectivos para o futuro próximo.
Como é sabido, a Câmara Municipal de
Lisboa escolheu, para a promoção turística
da Cidade, um sistema de parceria com
os restantes actores públicos e privados
– na linha, aliás, das recomendações
da própria Organização Mundial de
Turismo, para a qual existe uma evidente
complementaridade entre a intervenção
pública no aproveitamento e valorização dos
recursos e o papel dos privados na expressão
económica desta actividade.
Lisboa resistiu bem à
conjuntura desfavorável
Um bom exemplo
O Turismo de Lisboa tem natureza
mista e com 490 membros constitui um
bom exemplo para o País em termos
de representatividade associativa e de
cooperação.
Vivemos um período em que os
consumidores se tornaram mais exigentes,
melhor informados, mais independentes
e mais poderosos e soubemos responder
a essa evolução através de um exercício
promocional que acentuou o binómio entre
a Cidade Cosmopolita e a Cidade de Resort,
entre a Cidade Antiga e Monumental e a
Cidade Moderna e Divertida.
Lisboa é, hoje em dia, no palco das marcas
turísticas da Europa, uma das cidades que
melhor expressa a ideia da descoberta
individual, da complementaridade de
atracções, da humanização das pessoas.
Por isso mesmo, um lugar de destaque
nos destinos mundiais de Turismo de
Negócios e é uma das cidades europeias
mais procuradas para o produto Pausas em
Cidade, para além de disputar a liderança
em Turismo de Cruzeiros entre os portos do
Atlântico Norte.
Por outro lado, esta projecção de Lisboa
extravasa em muito os limites da urbe,
trazendo benefícios visíveis para outras
localidades do País, desde a zona do Estoril,
passando por Fátima, Óbidos, Tomar ou
Sintra, desenvolvendo, assim, toda uma
Região que tem, hoje em dia, 60 mil camas
de hotel e que disputa, com o Algarve, o
primeiro lugar de receitas turísticas em
Portugal.
Em jeito de balanço, podemos concluir
que Lisboa resistiu bem à conjuntura
desfavorável, respondeu aos novos desafi os
e absorveu relativamente bem o aumento
da oferta. Isto é, subiu mais um patamar na
hierarquia dos destinos turísticos.
Câmara mais
exigente
O investimento em promoção turística
passou de 3 milhões para 6,5 milhões de
euros – e, ponto fundamental, sem aumentar
o esforço do orçamento municipal.
Tudo o que atrás referi reforça mais
ainda a renovação da nossa confi ança na
Associação Turismo de Lisboa, mas torna-nos
simultaneamente mais exigentes.
O Turismo tem-se transformado numa das
actividades mais dinâmicas da economia
da Cidade e são visíveis os esforços
de investimento realizados no sector,
nomeadamente na multiplicação da
oferta de hotelaria, restauração, serviços,
transportes, comércio e cultura.
Por isso, porque reconhecemos o papel
desses investidores e sentimos as suas
ansiedades, queremos que seja aprofundada
a cooperação entre os agentes públicos,
como a Câmara Municipal de Lisboa, e os
privados, com o objectivo fi nal de dinamizar,
reforçar e rejuvenescer a Marca Lisboa.
Para isso, temos de potenciar, cada vez mais,
o conceito de escala humana que empresta
uma personalidade própria à nossa Cidade.
E temos de diminuir a diferença de
rentabilidade da hotelaria de Lisboa face aos
melhores exemplos estrangeiros, aumentado
e qualifi cando o emprego – e melhorando a
qualidade urbana.
O protocolo que agora aqui é mais amplo,
mais exigente e mais responsabilizador e
reúne fi nalmente, num só instrumento,
todos os protocolos celebrados entre as
duas entidades ao longo dos últimos 8 anos,
em matéria de desenvolvimento, promoção
e informação turística, estudos, eventos
e equipamentos turísticos, e melhoria da
qualidade dos serviços.
Município garante
estabilidade
Há um conjunto de inovações que gostaria
de destacar:
A Câmara Municipal de Lisboa mantém-se
com um estatuto particular a que podemos
chamar de “accionista de referência” do
Turismo de Lisboa, garantindo assim
a estabilidade, o interesse público e a
prioridade à Capital;
O documento introduz também alterações
que garantem o respeito pelo papel do
Município e a possibilidade de os eleitos
municipais fazerem regularmente a avaliação
desta solução;
Paralelamente, através de uma espécie
de “golden share” agora criada, exige-se
a votação favorável do representante
da Câmara Municipal de Lisboa em
determinados assuntos que respeitam à
Cidade;
Por último, a passagem do prazo de vigência
do protocolo para uma periodicidade anual,
sendo embora automaticamente renovável,
vai permitir a sua avaliação de uma forma
mais frequente e exigente.
Entenda-se, no entanto, que estas inovações
não constituem qualquer tipo de reserva em
relação aos destinos do Turismo de Lisboa.
Antes pelo contrário, resultam do nosso
desejo de contribuir para a estabilidade e a
credibilidade da solução que encontrámos
e em que estamos todos profundamente
envolvidos.
E fecho como comecei. Esta Câmara
Municipal vai continuar profundamente
empenhada na direcção da Associação
de Turismo de Lisboa, emprestando-lhe a
energia de todo o Município e a estabilidade
necessária para a continuidade do excelente
trabalho que tem vindo a desenvolver e para
a prossecução dos seus objectivos na nossa
cidade.
E podem-me acusar de ser repetitivo mas
continuarei a reiterar esta ideia: queremos,
que todos sejam capazes de olhar e de sentir
esta nova Lisboa, uma cidade moderna,
projectada internacionalmente, onde, cada
vez mais, seja agradável viver, estudar e
trabalhar, disfrutá-la no lazer e projectar o
futuro dos nossos fi lhos.
Muito obrigado
António Carmona Rodrigues
Lisboa, Paços do Concelho, 30 de Setembro de 2005
Lisboa
cresceu
no Turismo
Não querendo ser exaustivo, faço,
no entanto, questão de enunciar
alguns dados sobre o crescimento
da actividade turística de Lisboa no
período de vida do protocolo em
vigor, isto é entre 2002 e 2004:
❯❯ Passámos de 712 para 807 ligações
aéreas no Verão;
❯❯ Passámos de 1 para 10
companhias aéreas de custos
baixos, multiplicando por 10
o número de passageiros;
❯❯ Passámos de 211 para 270 navios
de cruzeiros, aumentando 60%
o número de passageiros;
❯❯ Aumentámos as receitas
da hotelaria de 385 para 442
milhões de euros;
❯❯ A capacidade hoteleira
da Cidade passou de 10 mil para
13 mil quartos, com mais 200 mil
hóspedes em cada ano;
❯❯ Passámos de 45 grandes
congressos internacionais
em 2001 para 67 no ano passado;
❯❯ Em 2004 acompanhámos as visitas
de 1 358 jornalistas estrangeiros
(sem contar com o Euro),
em reportagens de turismo,
em comparação com 516, dois
anos antes.
5
6
EDITORIAL AL
Lisboa no caminho
dos grandes eventos
Os próximos dois meses vão ser, para Lisboa, um exemplo dos resultados
que se podem conseguir com a atracção de acontecimentos de dimensão
planetária.
Os prémios MTV Europe, considerados o maior evento musical da Europa,
vão dar a Lisboa e a Portugal uma visibilidade única, principalmente junto
dos mais jovens, um segmento que, do ponto de vista turístico, tem a
maior relevância para o Turismo de Lisboa.
O retorno obtido é, de longe, muito superior ao que conseguiríamos
com vários anos de campanhas de promoção, e os resultados são
invariavelmente, mais perenes.
O sector turístico é um dos que mais benefi cia com a estratégia de
atracção de grandes eventos. Só no caso dos MTV Europe Awards,
foram vários os hotéis que fi caram esgotados, alguns até meses antes
da realização do evento, nomeadamente os pertencentes às categorias
superiores.
No entanto é na promoção do nome de Lisboa que está a mais-valia de
acontecimentos como este.
O Lisboa-Dakar é outro exemplo disso mesmo. Pela primeira vez, a
mior prova do todo-o-terreno mundial parte da capital portuguesa em
direcção a África e logo da Praça do Império, junto à qual os navegadores
portugueses também iniciaram a sua demanda por outros mundos
desconhecidos, entre os quais o continente negro.
A valorização deste simbolismo e deste traço de união entre Portugal
e África foi, de resto, um dos factores determinantes para que o Dakar
escolhesse Lisboa para o arranque da prova.
Para além disso, a Praça do Comércio, por muitos considerada a “sala de
visitas” da cidade, vai ter a maior Árvore de Natal da Europa e está já a ser
preparada a segunda edição portuguesa do Rock in Rio, marcada para
Maio e Junho de 2006.
Não vão faltar, por isso, razões para o mundo ter os olhos postos em nós.
Tal como sempre aconteceu, principalmente desde a Expo’98, sabemos
que vamos estar à altura do momento.
Este é o caminho.
Pedro Pinto
Presidente do Turismo de Lisboa
“
Os prémios MTV
Europe, considerados
o maior evento musical
da Europa, vão dar
a Lisboa e a Portugal
uma visibilidade única,
principalmente junto
dos mais jovens,
um segmento que,
do ponto de vista
turístico, tem a maior
relevância para
o Turismo de Lisboa.
“
8
VISÕES
Filipe de
Meirelles Moita
Director
do Hotel Aviz
Tendo em conta a riqueza histórica
do Hotel Aviz, o que representa a sua
reabertura para o turismo na Região
de Lisboa?
O Hotel Aviz, como o Grande Hotel do
Estoril, o Hotel Palácio, o Hotel do Parque ou
o Avenida Palace, foram palco e testemunho
de histórias únicas de uma época ímpar, em
que Lisboa era um oásis numa Europa que
vivia o horror da II Grande Guerra.
O Hotel Aviz, em Picoas foi, entre 1933 e
1961, um dos mais emblemáticos pontos
de encontro da sociedade portuguesa e
estrangeira, por ele tendo desfi lado inúmeras
personalidades de todos os quadrantes da
vida política, artística, intelectual, social e
económica, em que se destaca o fi lantropo
Calouste Gulbenkian, que fez do Aviz a sua
residência durante 13 anos.
Com a inauguração do novo Hotel Aviz na
Rua Duque de Palmela, cujas instalações não
se assemelham de todo, às instalações do
emblemático Hotel Aviz, renasce uma marca
e um conceito que, fazendo parte da história
sócio-cultural de Lisboa, trazem novamente
ao convívio da cidade o Restaurante Aviz,
onde é ainda possível encontrar várias
peças de decoração do antigo Aviz, como
mobiliário, os quadros, as talhas, a estátua da
Índia bem como a colecção de relógios e o
serviço de Christofl e, ou o painel de azulejos
do Rei Mouro.
A equipa, naturalmente renovada e
reforçada, do novo Aviz, que integra o
pessoal de cozinha e sala de sempre, terá
a grande responsabilidade de transportar
para os dias de hoje a hospitalidade e o
serviço de proximidade com o cliente que
sempre foram a alma e a imagem do “Aviz”,
marca que pretende continuar a ser uma
referência insubstituível em termos de
qualidade para a hotelaria e gastronomia na
região de Lisboa.
Especialistas, construtores,
operadores turísticos,
políticos, companhias
aéreas, entre outros,
fazem aumentar o coro
de críticas à decisão
de construir um novo
aeroporto na Ota, a cerca
de 50 quilómetros de
Lisboa, o que constitui
um novo recorde, já
que nenhuma capital
europeia é servida por
um aeroporto principal
tão distante. A perda
de competitividade de
Lisboa é já considerada
inevitável.
No fi nal de Setembro, multiplicaram-se
as tomadas de posição, nas quais várias
instituições, dos mais variados quadrantes
da sociedade, se pronunciaram sobre os
novos investimentos do Governo em infraestruturas
de transportes, com destaque para
o projectado aeroporto da Ota.
Foram raros os que saíram em defesa desta
alternativa, que o actual executivo apresenta
como uma realidade irreversível.
A associação representativa das empresas
de construção de Obras Públicas (Aecops)
alertou para a necessidade de justifi car a
“racionalidade e a viabilidade económica” de
um tão grande investimento. O presidente
desta associação, Joaquim Fortunato de
Almeida questionou mesmo, ainda que a
título pessoal, o previsível “impacto negativo
para o turismo”.
Para a Aecops, este género de obras “deveria
constituir um desígnio nacional” e merecer o
acordo dos dois maiores partidos nacionais
o que, manifestamente, não tem acontecido.
Este desentendimento político sobre
questões estratégicas é tal que “já levou
grupos estrangeiros a recusarem integrar
consórcios com empresas portuguesas”.
NOTICIÁRIO
NACIONAL
Ota não garante 20
anos de operação
Durante um debate promovido pelo PSD,
o professor do Instituto Superior Técnico e
especialista em transportes, José Manuel
Viegas assegurou que “o aeroporto da
Ota tem apenas 16 a 18 anos de vida útil”
acreditando que “nenhum privado estará
disponível para investir num aeroporto com
este prazo de existência”. Por isso, defendeu
“a manutenção da Portela como solução
temporária” o que daria para, entretanto,
“procurar um terreno com capacidade para
55 a 60 milhões de passageiros por ano”, já
que a Ota não ultrapassaria um limite de
35 milhões anuais, devido às características
orográfi cas do terreno (elevações na
cabeceira da pista).
Por outro lado, José Manuel Viegas
lembrou que “um aeroporto na Ota, a 45
quilómetros da capital, terá condições de
acesso de transporte público complicadas”,
particularmente nos períodos de menor
tráfego aéreo. A alternativa será pagar mais
de 100 euros por uma viagem de táxi entre a
Ota e Lisboa. Como consequência, a capital
do País vai perder competitividade no
turismo e na realização de eventos.
Operadoras criticam
processo
Rui Maia, director-geral da British Airways em
Portugal fi cou espantado com o facto de esta
companhia “que voa para Lisboa há mais de
50 anos não ter sido chamada, em nenhuma
ocasião, para dar a sua opinião”, disse o
administrador à revista “Prémio”. João Ribeiro
da Fonseca, da Portugália, adverte também
para o facto de “os estudos que se dizem ter
feitos, e que foram certamente muito bem
pagos, nunca terem sido analisados por
ninguém fora da esfera íntima dos agentes
do Estado, que os encomendaram”.
Fernando Pinto, da TAP também coloca
reticências à opção pela Ota pois, “atendendo
à dimensão do País, o novo aeroporto não
deve fi car longe da sua cidade principal”.
A revista “Prémio” comparou ainda as
Coro de críticas
à deslocalização
do Aeroporto
de Lisboa
distâncias dos aeroportos relativamente
às principais capitais europeias e Lisboa
estabelece um novo recorde, passando
a ter esta infra-estrutura aeroportuária
a cerca de 50 quilómetros, quando
actualmente ela se encontra praticamente
dentro da cidade.
O Bastonário da Ordem dos Engenheiros
(OE), Fernando Santo, apesar de não
tomar partido nesta discussão (pois
considera que a OE “não tem de se
pronunciar”), disse recentemente, numa
entrevista à revista “Engenharia e Vida”
que se fala “de muitos estudos mas a OE
não tem conhecimento de nenhum”. A
título pessoal, Fernando Santo defendeu
a manutenção da Portela e a construção
de um novo aeroporto para as low-cost e
mercadorias. “Assim seria possível manter
em Lisboa um aeroporto que tem a
vantagem de estar a 10 minutos de um
hotel – o que é notável – e descentralizar
com custos reduzidos. O Bastonário
sublinha ainda a expressão ofi cial do
Governo, segundo a qual “a Ota era a
menos má das opções. Acho que isto não
é satisfatório – a expressão fala por si”.
9
10
NOTICIÁRIO
NACIONAL
Em entrevista ao Diário Económico
Bernardo Trindade garante
aeroporto para as low-cost
O Secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, assegurou que
o anúncio da localização de uma nova infra-estrutura aeroportuária
especifi camente vocacionada para o tráfego low-cost, “vai ser feito até fi nal
de Novembro”. As alternativas, que estão a ser analisadas por uma comissão
conjunta dos ministérios das Obras Públicas e Transportes e da Economia,
passam pela adaptação das bases militares de Alverca, Figo Maduro, Montijo e
Sintra à operação de voos civis.
A decisão a anunciar passa por “saber qual das alternativas” vai ser escolhida.
O titular da pasta do Turismo acrescenta que “existem condições objectivas para
haver um aeroporto low-cost em Lisboa”. Ainda assim e questionado sobre se o
novo aeroporto é “ponto assente” o secretário de Estado preferiu “não antecipar
essa conclusão. Seria uma deselegância”.
Nesta entrevista ao Diário Económico, Bernardo Trindade reconheceu que
“é preciso criar condições para que as novas infra-estruturas possam ser
reutilizadas no sentido de responder a uma necessidade de procura. Refi ro-me
ao transporte de baixo custo. As low-cost representam já 75% do tráfego de
passageiros desembarcados no Algarve e cerca de 20% em Lisboa e no Porto”.
Por isso, o Secretário de Estado faz questão de sublinhar que “o Governo não
pode ser insensível a esta matéria”.
Na mesma linha de Bernardo Trindade, o ministro das Obras Públicas, Mário
Lino, garante que o Governo “está a estudar o problema da colocação das
low-cost”, admitindo a necessidade de “encontrar alternativas” para estas
companhias
Bernardo Trindade prefere não encarar o novo aeroporto para as low-cost como
uma contrapartida para o sector do turismo face à opção pela Ota. “Não poria o
problemas nesses termos. Trata-se do reconhecimento do Governo de que há
dinâmicas de turismo de que o País não pode estar dissociado.
Em reacção a este anúncio, o PSD, através do presidente da Comissão
Parlamentar de Obras Públicas, Miguel Relvas, apoiou a criação de um
aeroporto low-cost em Lisboa. Em declarações ao Portugal Diário, o deputado
social-democrata disse mesmo que está “inteiramente de acordo” com esta
possibilidade e que só podia “saudar as declarações do Secretário de Estado”,
que classifi cou como “sensatas”.
CTP quer
mais
economia
no OE
para 2006
Num documento enviado
ao Governo e os partidos
representados na Assembleia da
República, a Confederação do
Turismo Português (CTP) defende
que o Orçamento e Estado (OE)
para 2006 deve ser um “poderoso
instrumento para fazer soar a
hora da esperança na economia
nacional e, em particular, na
actividade turística”.
Para tanto é preciso que este OE se
traduza em “mais economia e não
apenas em fi nanças”.
Para além de sublinhar esta
necessidade, a CTP avança com
um conjunto de propostas “para
o combate à economia paralela, à
fraude e evasão fi scais e ainda para
a redução da despesa corrente
primária do Estado, bem como
da análise rigorosa dos grandes
projectos de investimento público,
nomeadamente a Ota e o TGV”.
A CTP, baseando-se na
jurisprudência estabelecida
pelo Tribunal de Justiça das
Comunidades, entende que é
“imperativo que o OE para 2006
contemple a dedutibilidade do
IVA nas despesas profi ssionais
em transporte, alojamento,
recepção e alimentação”, uma vez
que “a situação vigente penaliza
seriamente a competitividade
das empresas e da oferta turística
nacional.
Ainda no que diz respeito ao IVA,
a Confederação aponta o regime
fi scal que vigora em Espanha,
e que contempla uma taxa de
tributação reduzida para todos os
sectores da actividade turística,
reclamando a aplicação da taxa
de 5% de forma a fomentar a
competitividade das empresas e
da oferta.
12
NOTICIÁRIO
NACIONAL
Missa da Esperança leva
Maria Bethânia e Joanna a
Fátima
As cantoras brasileiras Maria Bethânia e Joanna vão
representar o Brasil na Missa da Esperança, uma celebração
que acontece todos os anos, desde 2001.
Este ano, no Santuário de Fátima, a missa vai realizar-se a 6
de Novembro, e espera-se que venha a juntar mais de 60
mil pessoas. Com transmissão em directo pela RTP e RTP
Internacional, este evento vai ser celebrado a partir das 11
horas, e para além das representantes brasileiras vai contar
com a participação musical de Marco Paulo, Kátia Guerreiro e
do Padre António Maria.
A Missa da Esperança é uma iniciativa do Conselho da
Comunidade Luso-Brasileira, com o apoio do Instituto de
Turismo de Portugal, do Turismo de Lisboa, da VARIG, da
Embaixada do Brasil em Lisboa e do Hotel D. Pedro Lisboa.
Reabre Hotel Aviz
O Hotel Aviz, por motivos históricos considerado um dos mais emblemáticos de Lisboa, reabriu,
agora numa nova morada, na Rua Duque de Palmela. Apesar disso, mantém viva a tradição e o
prestígio de bem receber que caracterizavam o seu antecessor.
Conhecido por ter recebido clientes ilustres, o Aviz foi palco de histórias que o tornaram mítico,
até em termos nacionais. Maria Callas, Frank Sinatra, Ava Gardner, Eva Péron ou ainda Calouste
Gulbenkian (que viveu neste hotel durante 13 anos) foram algumas das personalidades que o
frequentaram e que agora dão nome às 14 suites do novo Aviz.
Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, promotora do empreendimento, diz que “mais
do que uma reconstrução à la lettre, pretendese
recriar o espírito dos tempos, recuperando
“o intangível” e “recriando uma atmosfera num
ambiente que habita o imaginário colectivo”.
Com o Hotel Aviz regressa também o não
menos conceituado restaurante, sendo os pratos
do Aviz baseados nas antigas e lendárias receitas
que construíram a sua reputação.
Para Carlos Monjardino, este vai ser “um Hotel
para se estar sem desejar partir”.
Maioria quer regressar
ao Rock in Rio Lisboa
mesmo sem conhecer o cartaz
A organização do Rock in Rio Lisboa, que se realiza, uma vez mais, na capital
portuguesa, divulgou os resultados de um estudo segundo o qual 88,9%
dos participantes na edição de 2004 garantiram que vão voltar em 2006,
mesmo sem saberem que artistas vão integrar o cartaz.
Este estudo, foi realizado no passado mês de Maio, com o objectivo de
conhecer melhor a opinião do público e desenvolver uma nova edição
ainda mais adequada às preferências dos portugueses. Outro dado
curioso que este inquérito revelou foi facto de o Rock in Rio Lisboa ter sido
considerado como um dos três maiores eventos que se realizaram em
Portugal, nos últimos dez anos, logo a seguir à Expo ’98 e ao Euro 2004.
Os aspectos mais positivos foram, em primeiro lugar, a organização, logo
seguida da qualidade das bandas e do projecto social ligado a este evento.
O principal factor negativo avaliado pelos participantes inquiridos foi o
preço dos bilhetes.
A festa de apresentação do Rock in Rio Lisboa 2006 aconteceu no passado
dia 18 de Outubro. A edição dois deste evento realiza-se uma vez mais no
Parque da Bela Vista, em Lisboa, nos dias 26 e 27 de Maio e 2, 3 e 4 de Junho
do próximo ano.
MTV Europe Music
Awards trazem
milhares a Lisboa
No próximo dia 3 de Novembro, Lisboa vai ser a capital europeia da música. Pela primeira
vez em Portugal, os MTV Europe Music Awards Lisboa são já classifi cados como um dos
eventos mais importantes que, este ano, se realizam em Portugal.
Tanto que a organização teve de proceder à reserva de sete mil quartos quartos de hotel
para as equipas, artistas, imprensa e outros convidados VIP, que viajam até Lisboa para
participar ou assistir à gala que vai atribuir prémios em 28 categorias, havendo, já, nesta
altura, várias unidades com lotação esgotada. Para fazer a cobertura desta cerimónia, vão
estar na capital portuguesa cerca de 700 jornalistas internacionais.
Numa conferência de imprensa que decorreu em simultâneo em Londres e em Lisboa, no
passado dia 27 de Setembro, foram anunciados os nomeados, os artistas convidados, que
vão encher o pavilhão Atlântico, no Parque das Nações.
Tal como já tinha acontecido na edição de 2001, a MTV quer repetir o êxito que foi a
apresentação feita pelo comediante britânico Sacha Baron Cohen, mais conhecido por
Ali G, criador e protagonista do premiado “Da Ali G Show”, que nesta gala vai encarnar a
personagem de Borat Sadgiyev, um “conhecido” jornalista do Cazaquistão.
Pelo palco do Atlântico vão passar nomes tão conhecidos como os Coldplay (favoritos
e nomeados para cinco categorias), Foo Fighters, Green Day, Robbie Williams, e The
Black Eyed Peas. Os nomeados para a categoria de Best Portuguese Act (Melhor Artista
Português) são os Blasted Mechanism, Boss AC, Da Weasel, Humanos, e os The Gift.
Brent Hanson, presidente da MTV Networks International, anunciou que “a 12.ª edição dos
MTV Europe Music Awards vai apostar em força nas actuações ao vivo. Se a isto juntarmos
as grandes doses de talento que aí vêm, com o nosso bizarro apresentador, e o fantástico
cenário de Lisboa, estou certo de que vamos fazer história em termos de cerimónias de
entrega de prémios, em todo o mundo”.
O carácter planetário deste evento está bem patente na transmissão que vai ser feita, em
directo, para todo o globo, via satélite, fazendo de Lisboa a cidade do momento. Prevê-se
que a emissão, antecedida pela transmissão de vários spots gravados em Lisboa, seja vista
por mil milhões de espectadores em todo o mundo. Nesta campanha da MTV, o nome da
cidade surge, propositadamente, em português. Para além desta promoção televisiva, vão
ser colocados cartazes, por toda a Europa, com imagens de Lisboa, para divulgar o evento.
A escolha da capital portuguesa para receber a 12.ª edição dos MTV Europe Music Awards
é a prova de que esta cidade é hoje uma das marcas turísticas europeias mais relevantes e
o resultado da aposta em atrair grandes eventos e públicos diferenciados. A cerimónia vai
contribuir para associar o País e Lisboa a uma imagem moderna e actual, especialmente
junto do público jovem.
13
14
NOTICIÁRIO
NACIONAL
Regressa árvore
de Natal gigante
Lisboa vai voltar a ter a maior árvore de natal da Europa, desta vez na Praça do Comércio, em pleno
centro da cidade. Uma vez mais por iniciativa do banco Millennium bcp, com o apoio da Câmara
Municipal de Lisboa, e na sequência do êxito conseguido no ano passado, a estrutura cuja montagem
já foi iniciada, vai ter 72 metros, mais dez do que a árvore que esteve em Belém, frente ao Mosteiro
dos Jerónimos.
A data de inauguração ofi cial da Árvore de Natal Millennium bcp está marcada para 19 de Novembro,
altura a partir da qual se espera que venha a ser visitada por milhares de pessoas, à semelhança do
que aconteceu em 2004.
Fernando Curado Ribeiro
“Ultimo Galã” homenageado
em Lisboa
Vai estrear, a 11 de Novembro, no Fórum Lisboa, o espectáculo “Concerto para
Dois” – O Último Galã – Fernando Curado Ribeiro. Rita Ribeiro, a protagonista
deste musical, homenageia, desta forma, o pai, transportando os espectadores
pela vida artística e pessoal de um dos artistas portugueses mais multifacetados.
Curado Ribeiro passou pela música, pela rádio, pelo cinema e, naturalmente,
pelo teatro.
O espectáculo vai revisitar algumas das canções celebrizadas pelo actor,
desaparecido há dez anos. Para Rita Ribeiro, este “Concerto para Dois” é “um
espectáculo alegre com lugar para as lágrimas” e vai marcar também a estreia de
Maria David Ribeiro, de 8 anos, fi lha da autora e neta do homenageado.
Fazem ainda parte do elenco Hugo Rendas, Andreia Ventura, Félix Fontoura,
Inês Lucas, Joana Bastos, Roberto Gutierrez, Rosa Videira, Ruben Santos e Tiago
Nogueira.
Este musical vai estar em cena no antigo Cinema Roma até dia 31 de Dezembro.
CTP e UAL
lançam
segundo MBA
em Gestão de
Negócios do
Turismo
Em resultado de uma parceria
entre a Confederação do
Turismo Português (CTP) e a
Escola de Gestão & Negócios
da Universidade Autónoma de
Lisboa (UAL), foi lançada, este mês,
a segunda edição do MBA em
Gestão de Negócios do Turismo.
Depois do êxito que constituiu o
primeiro curso, esta nova edição,
com uma duração superior a 30
horas, vai ser dividida em três
novos módulos.
O primeiro vai ser dedicado à
CRM – Customer Relationship
Management, o segundo à
Negociação e o terceiro ao Tourism
Business Plan.
Do programa deste MBA faz ainda
parte um ciclo de conferências.
16
São frequentes as críticas relacionadas
com a multiplicação de instituições que
promovem o Turismo português, por vezes,
sem qualquer coordenação entre elas. Com
está a ser reorganizado o sector da promoção
turística e quando é que esse processo vai
fi car concluído?
Durante muitos anos criticou-se a forma
centralizadora pela qual um só organismo
ofi cial era o responsável pela promoção
no estrangeiro. Pensou-se e decidiu-se,
em 2003, que seria fundamental alargar
essa atribuição, de forma coordenada, aos
órgãos locais e regionais de Turismo bem
como às empresas do sector, face ao seu
conhecimento e experiência dos produtos
regionais, e das necessidades da oferta,
e à sua responsabilidade na venda. Da
conjugação destes dois grupos de entidades
foram criadas as actuais seis Agências
Regionais de Promoção Turística (ARPT’s),
coincidentes com as áreas turísticas do país.
Partiu-se, então, para o actual modelo da
“contratualização da promoção turística”,
onde o ICEP, e agora o Instituto de Turismo
de Portugal (ITP), descentraliza parte das suas
funções promocionais e respectivas verbas
(60%), para as referidas entidades parceiras,
mais próximas da oferta e da respectiva
comercialização.
No quadro actual e no que respeita
unicamente à promoção no estrangeiro,
cada entidade possui uma função distinta
e ao mesmo tempo complementar:
ao ITP cabe-lhe a promoção da marca
Portugal, concedendo-lhe notoriedade
e criando as condições para um melhor
reconhecimento desta marca pelos
potenciais compradores dos produtos a ela
associados. Cabe-lhe igualmente a função
de coordenação operacional do actual
modelo da contratualização da promoção
turística. Às ARPT’s, que como referi antes, são
ENTREVISTA TA
Frederico Costa, administrador do ITP
Marca Portugal sustenta acções regionais de promoção
O papel do ITP no quadro do Turismo português, as condições
para a atracção de companhias low-cost e as linhas estratégicas
de promoção da marca Portugal são alguns dos temas
abordados por Frederico Costa, o responsável pela Promoção
do Instituto de Turismo de Portugal, em entrevista à RTL.
associações que reúnem entidades públicas
(órgãos regionais e locais de Turismo)
e privadas (empresas turísticas), cabe a
promoção dos seus produtos e marcas
regionais. Finalmente, às Delegações do ICEP,
que dependem funcionalmente também
do ITP e são o seu braço operacional
nos mercados, cabe-lhes a função de
propor, executar ou apoiar a promoção e a
comercialização, bem como de conhecer os
mercados e as suas tendências, detectando
oportunidades e apoiando as empresas.
Estas atribuições são bem conhecidas de
todos os intervenientes, existindo diversos
instrumentos que regulamentam o trabalho
de cada um e de todos, (diversos fóruns
de planeamento, coordenação e avaliação,
relatórios obrigatórios). É preciso deixar
amadurecer este modelo, que apenas se
encontra em prática há pouco mais de
ano e meio, até mesmo porque existem
obrigações contratuais. Vejo, contudo, que,
face à juventude do modelo e às novas
responsabilidades assumidas pelas parcerias
mais recentes, possa ser necessário um maior
acompanhamento do ITP, assegurando o
rigor na aplicação das verbas, na realização
das acções e no cumprimento dos objectivos
que estão contratualmente assumidos entre
as partes (ITP e ARPT’s). Para este efeito, o ITP
na sua função de coordenação, dedicará mais
tempo e mais meios ao acompanhamento
da promoção externa.
A concertação entre ITP e as ARPT’s está
a ser intensifi cada e o planeamento
estratégico mais participado. Também o
acompanhamento à actuação promocional,
os respectivos investimentos e o seu retorno,
estão a ser objecto de análise corrente, sendo
que eventuais desvios ou incumprimentos
passarão a curto prazo a ser objecto de
penalizações.
Em 2006 (terceiro ano operacional
deste modelo de promoção) faremos o
respectivo balanço e então decidiremos,
em devido tempo, se devemos introduzir
melhoramentos ao modelo actual, alterálo
substancialmente ou partir para outro.
Defendo, contudo, que qualquer que seja
o caminho a ser tomado, as parcerias de
co-fi nanciamento e co-responsabilização
da promoção são critérios fundamentais e
que devem constar sempre na estratégia
operacional.
Até lá temos todos que ter a consciência de
que demos o nosso melhor, assumindo com
empenho as respectivas responsabilidades
em cada uma das estruturas antes
mencionadas e reduzindo o tempo investido
em críticas ou práticas destabilizadoras; isto,
para sucesso do Turismo em Portugal.
A criação de condições para atrair a
operação de companhias aéreas low-cost,
nomeadamente com a criação de uma
aerogare dedicada, poderá ser um passo
benéfi co para o aumento do número de
turistas que visitam o Pais?
Atrair mais turistas a Portugal passa também
por ampliar a capacidade aérea de e para
os nossos destinos. A tendência crescente
do aparecimento de companhias low-cost e
o crescimento da procura deste segmento
de transporte aéreo são uma realidade,
pelo que, para sermos competitivos e atrair
estas ligações, temos de adaptar a oferta
aeroportuária existente ou, em alternativa,
criar novas.
Não estou seguro sobre a solução ideal, se
partirmos para novas estruturas, se para
adaptação das existentes. O que estou
certo é que estas operações possuem
necessidades muito particulares e por isso o
que importa analisar é como conseguiremos,
o mais rapidamente possível e com o menor
investimento, ser competitivos para satisfazer
essas exigências e, então, ambicionar captar
Reforço
da notoriedade
orientado ao cliente
fi nal deverá ser
acompanhado
pelo esforço
de concretização
comercial.
mais e melhores rotas. É preciso recordar que
Portugal se encontra numa das periferias
da Europa e que para convencer estas
companhias aéreas a voar para cá, não
basta apenas apresentarmos como critério
o de possuirmos um bom destino turístico.
Temos de ser agressivos nas condições que
a própria operação exige. Nomeadamente,
conseguirmos taxas aeroportuárias baixas,
tempos de rotação em terra diminutos,
serviços de handling rápidos e distância ao
destino (cidade ou resorts) curtas.
Tenho seguido com atenção, através
da Secretaria de Estado do Turismo, o
trabalho conjunto que várias entidades têm
desenvolvido para encontrar rapidamente
uma solução efi caz para esta oportunidade.
Estou confi ante que em breve serão tomadas
decisões sobre o assunto.
Sendo o ITP responsável pela promoção da
Marca Turística Portugal, quais vão ser as
próximas linhas estratégicas de promoção e
quais as principais acções a desenvolver?
Antes de mais permita-me que lhe chame
a atenção para um aspecto que me parece
importante: pela primeira vez, o ITP está
a preparar o seu planeamento para 2006
de uma forma efectivamente integrada,
contando com a participação das
Delegações do ICEP e das ARPT’s.
O processo de planeamento está ainda em
curso. Contudo, especifi camente na área da
promoção turística, as principais orientações
para 2006 centram-se em três grandes
eixos. Em primeiro lugar, na promoção da
marca Portugal –Turismo, que se traduz
no reforço da notoriedade do Destino
Portugal centrada na sua proposta de valor
(diversidade concentrada) e em segmentos
competitivos (Golfe, City-Break/short-break,
Eventos, reuniões e congressos, Lazer (Sol
e Mar, Turismo Activo ). Aperfeiçoamento
do modelo de comunicação assente numa
lógica de experiência, testado e validado
no quadro da nova imagem lançada em
2003/2004. Este reforço da notoriedade
orientado ao cliente fi nal deverá ser
acompanhado pelo esforço de concretização
comercial, seja através da optimização dos
instrumentos de comunicação on-line
(visitportugal.com) e da interacção com os
clientes (Contact Center e Postos de Turismo),
seja no quadro de um reforço da acção junto
da distribuição, procurando alargar a rede de
difusão de produtos.
Esta acção deverá levar em consideração
o peso específi co de alguns mercados,
nomeadamente da Espanha, do Reino Unido
da França e da Alemanha. Mercados nos
quais pequenas fl utuações nos fl uxos e nas
receitas podem gerar variações importantes
nos nossos resultados globais.
Nestes e noutros mercados chave, a
campanha internacional de publicidade
deverá suportar este posicionamento
defi nido para a Marca Portugal, constituindo
“umbrella” em acções das marcas regionais.
Em segundo lugar, no reforço da capacidade
de intervenção das entidades da promoção
Turística.
A efi ciência da promoção no quadro
do actual modelo descentralizado
exige do ITP um esforço acrescido de
coordenação orientado em dois sentidos:
Acompanhamento e controlo da
contratualização, aumentando as sinergias
do esforço individual das marcas regionais,
e desenvolvimento da rede externa,
nomeadamente através da optimização da
rede de Delegações do ICEP, melhorando
os seus serviços em apoio das empresas e
entidades.
Por último, no aprofundamento do
conhecimento dos mercados e tendências
A capacidade de antecipação de tendências
de comportamento da procura e dos
factores que a condicionam é hoje um factor
vital para o sucesso dos destinos. Aliado
a um modelo de engenharia de produto
e uma estrutura de promoção fl exíveis,
esta capacidade rápida de realinhamento
da oferta é decisiva para triunfar num
mercado cada vez mais informado e no
qual o poder do consumidor é crescente.
Neste sentido, o ITP sente a necessidade de
incorporar conhecimento na sua estratégia
de actuação e de constituir uma base
sólida de informação que apoie a decisão
das empresas. O mecanismos de recolha,
tratamento e difusão de conhecimento
para apoio à decisão serão, neste sentido,
fundamentais à gestão estratégica e táctica
da promoção Turística. Neste domínio,
iniciativas recentes como o ProTurismo e a
projectada reestruturação da rede externa
são instrumentos fundamentais.
Finalmente , uma referência a um aspecto
decisivo: os bons resultados no mercado
resultam não apenas do esforço promocional
mas também do alinhamento da oferta com
as necessidades da procura. Se o produto
não se ajustar às expectativas do mercado,
os resultados não se concretizam de forma
sustentada.
O que pensa da possibilidade de ser
criada uma estratégia nacional de eventos
e do papel que o ITP poderia ter nela,
considerando que, actualmente, as decisões
sobre eventos a realizar são, aparentemente,
feitas de forma não coordenada?
Os eventos desempenham um papel muito
importante na divulgação de Portugal. Foi
exactamente por esta razão que foi criado
um programa específi co para os captar e
ajudar a fi nanciar, o PIQTUR. Este programa
não discrimina, à partida, qualquer tipo de
actividade para efeito do apoio, mas antes
privilegia os que maiores benefícios podem
17
18
ENTREVISTA
Os
ponta-de-lança
da promoção
externa
Actualmente, a rede do ICEP no
estrangeiro tem funções muito
diferentes das tradicionais,
servindo, nomeadamente, de
antena nos vários mercados, e
prestando serviços ao ITP. Em
que medida esta intervenção dos
delegados, na área do Turismo,
pode vir a ser melhorada?
Pode ser melhorada com
orientações bem defi nidas e
participadas, com objectivos e
avaliações bem acompanhados.
É isso mesmo que nos estamos
a preparar para colocar em teste
para os últimos três meses do ano
e aplicar a fundo a partir de 2006.
Não concordo muito com
observações que apontam
para a inutilidade crescente
destas estruturas. Elas devem
continuar a ser assumidas
como as “pontas-de-lança” da
promoção e do conhecimento
dos mercados. Afi nal, estão
ao serviço de Portugal e em
contacto permanente com os
mercados durante todos os dias
do ano. Aceito no entanto que
existe espaço para melhorar a
sua actuação de acordo com as
necessidades mais actuais, mas
primeiro é preciso esclarecer o
que se pretende delas e se estas
estão ou não, capacitadas para dar
essas respostas de forma efi ciente.
Até fi nal de Novembro estaremos
a fazer um diagnóstico funcional
e aos recursos de cada Delegação
prioritária para o Turismo. A partir
daí veremos o que teremos de
fazer para colocá-las a operar mais
efi cazmente e se esta acção é
ou não viável face aos eventuais
investimentos envolvidos e ao
rácio custo/benefi cio. No curto
prazo importa acompanhá-las
melhor, dar-lhes orientações
claras, convidá-las a participar
mais e depois avaliar o seu
desempenho. É aqui que estamos
a concentrar a nossa atenção no
que respeita às Delegações no
estrangeiro.
trazer a Portugal e ao Turismo, através da
potenciação da imagem, mediatização,
captação de fl uxos turísticos, entre outros.
O PIQTUR possui limitações fi nanceiras e
legislação muito particular sobre o período
para apresentação de candidaturas, o que
apoia e em quanto, quais são as despesas
elegíveis, e qual é a cadência de libertação
de verbas. Este sistema, que aceito poder
ser algo complexo, causa pontualmente
o descontentamento de benefi ciários,
que esperam apoios por vezes diferentes
daqueles que lhes são atribuídos.
Apenas o ITP e as ARPT’s podem ser
promotoras, ou seja, responsáveis por
candidaturas de eventos ao PIQTUR, pelo
que não vejo por que deva haver grandes
difi culdades de coordenação, caso haja uma
gestão por prioridades, aferindo o que é
melhor para cada região e para o País. Não
se pode é encarar este programa como o
único meio para apoiar a viabilização de todo
e qualquer evento no país e assumindo que
este os irá fi nanciar a 100%.
Por isso, o que importa distinguir são
os eventos que contribuem de forma
inquestionável para a divulgação
internacional de Portugal ou no limite de
uma marca regional (Algarve, Lisboa, etc.),
esses sim potencialmente enquadráveis
no programa PIQTUR, daqueles que fazem
antes parte do entretenimento/animação
corrente, ou não, de um destino turístico,
de uma região, de uma cidade, de uma
empresa ou associação. Uma coisa são
eventos internacionais que infl uenciam
positivamente o posicionamento da marca
Portugal, ou seja, eventos com forte ou
muito forte mediatização universal e até com
a eventual capacidade de gerar afl uência
específi ca para o País. Outra, são eventos de
âmbito meramente local, regional ou mesmo
nacional, mas com reduzida mediatização
e essencialmente dirigidos “para dentro”,
que devem encontrar fi nanciamento ou
patrocínios, nas entidades ofi ciais locais ou
em empresas.
Estou, no entanto, sensível a que se venha
a melhorar o sistema actual, que terá,
aliás, o seu término já em 2006. Julgo que
a introdução de algumas modifi cações,
nomeadamente e no que toca à tipologia
dos eventos a captar, seria útil para
concentrar os apoios em áreas pré-defi nidas
como prioritárias para o País, como são os
casos do mar, ambiente, cultura, e outros.
Colocar Portugal, de uma forma
sustentada, no primeiro plano da agenda
Internacional de eventos exigirá, contudo,
que se desenvolva a actual estratégia de
captação e apoio a eventos, envolvendo
outras entidades, dentro e fora do
Turismo, parceiras e fi nanciadoras. Este
é no entanto um assunto que envolve
alguma complexidade, dadas as limitações
fi nanceiras que existem e que todos
conhecemos. Pelas atribuições do ITP
no âmbito do apoio ao fi nanciamento e
promoção do Turismo, este organismo
deverá posicionar-se como uma das
principais entidades coordenadoras.
O Instituto de Turismo de Portugal lançou,
recentemente, o portal “ProTurismo”, cujo
lema é “Gerir com Conhecimento”. Quais
são as vantagens oferecidas por esta
nova ferramenta posta à disposição dos
profi ssionais do sector?
Ainda há pouco tempo estava na “privada”
ao serviço de um muito forte Grupo
hoteleiro nacional e lamentava todos os
dias a ausência de informação sobre os
principais mercados turísticos. É muito
difícil manter uma estratégia comercial
apurada e efi caz, sem saber as tendências,
os comportamentos e a concorrência
internacional em tempo útil. Esta iniciativa
do ITP vem tentar colmatar de certa
forma este vazio, criando um espaço online
para ajudar quem tem a função de
vender melhor a nossa oferta. Trata-se de
informação de cariz estrutural, conjuntural
e pontual recolhida e tratada diariamente
em diversos mercados, com recurso a
entrevistas, consulta de sites especializados
e artigos de imprensa, e que conta com o
precioso apoio da consultora Neoturis. É, por
isso, um projecto em continua actualização
e que versa sobre alguma informação que,
dantes, era muito difícil obter de forma
sistematizada e corrente, nomeadamente,
dados sobre vendas on-line, perspectivas
para as épocas que se avizinham, tendências
dos mercados, entre outros.
Desde já faço o convite para que todos
visitem o site do ITP www.iturismo.pt
e acedam ao ProTurismo. Aguardamos
comentários no sentido de melhorar a
informação aí contida.
20
ENTREVISTA
Quais são as perspectivas de evolução do Turismo, em Portugal, durante
o próximo ano, em termos de mercados, produtos e inovação nas acções
promocionais?
As perspectivas para Portugal estão intimamente ligadas a muitas
condicionantes internacionais e a algumas nacionais. Face à nossa grande
dependência dos mercados europeus, a situação económica, social e as
tendências da procura deste espaço ditarão fortemente os resultados dos
nossos destinos para 2006. Não existe actualmente e não se prevê que
aconteça no curto prazo, uma expansão evidente da economia europeia.
Logo, não podemos esperar que a procura cresça desmesuradamente e
que a disponibilidade fi nanceira do consumidor seja tão boa ao ponto
de aceitar fl exibilidade no aumento dos preços. Irá verifi car-se, por isso,
ainda mais concorrência interna e agressividade nas vendas, sendo
que a procura, seja ela o turista directo ou via intermediário, estará
constantemente à espreita das melhores condições.
Prevê-se, assim, que Portugal receba em 2006 mais turistas do que em
2005, mantendo um crescimento sustentado dos níveis das receitas. Face
à propensão de Espanha para continuar a prosperar e ao posicionamento
geográfi co privilegiado que Portugal detém, é natural que os números
a partir deste mercado continuem a crescer, e bem. Do Reino Unido e
da Irlanda prevê-se que se mantenham também os bons resultados. São
países com situações económicas estáveis e com muito forte tradição
para o nosso destino. Também a França regista uma evolução favorável.
Já no caso da Alemanha prevê-se a continuação de algumas difi culdades.
Continuará a ser um importantíssimo mercado para Portugal, mesmo
com a possibilidade de manter a tendência de pequeno crescimento
actual mas não se pode esperar aumentos substanciais. Aqui, para além
dos factores negativos, no que diz respeito à economia e à situação social,
e ainda mais do que a própria promoção ou comercialização, temos
uma difi culdade tendencial de adequação do próprio produto e da sua
competitividade às recentes tendências de sofi sticação da procura, sendo
necessário desenvolver novas propostas de valor assentes na qualidade
e na originalidade da nossa cultura e na diversidade de experiências
que o destino Portugal pode oferecer. Sendo o mercado alemão um
dos percursores das tendências de evolução da procura global, a
experiência de reajustamento da nossa oferta e o esforço de engenharia
de produto exigidos por este mercado poderão, a prazo, contribuir para a
sustentabilidade do nosso posicionamento noutros mercados críticos.
Finalmente e no que respeita a inovação na promoção estou confi ante
que o modelo em vigor evolua naturalmente para actuações mais
efi cazes no muito curto prazo. A verdade é que temos mais profi ssionais
envolvidos na promoção e por isso mais experiência. Possuímos melhores
conhecimento dos mercados e principalmente, contamos com um maior
contributo dos representantes empresariais do sector para orientar a
acção prioritária, de acordo com as necessidades das próprias empresas.
Os ingredientes para melhorarmos e inovarmos estão reunidos. Julgo que
não temos muitas desculpas.
É muito difícil manter uma estratégia comercial apurada
e efi caz, sem saber as tendências, os comportamentos
e a concorrência internacional em tempo útil.
OBSERVATÓRIO
doTURISMO
de LISBOA
De há uns meses a esta parte, a amostra da
hotelaria da Região de Lisboa tem vindo a
evidenciar comportamentos médios muito
semelhantes aos verificados em 2003 e, em
alguns casos, até inferiores. Deste modo a
comparação com 2004, ano de excepcional
desempenho hoteleiro, sai penalizada.
Contudo, se a situação individual das
unidades hoteleiras presentes na amostra fixa
é provadamente negativa, tal não quererá
significar necessariamente que os índices
globais de desempenho turístico da região
sejam de sinal igual. As últimas estimativas
do INE, quer de dormidas, quer de receitas da
hotelaria apontam para uma evolução positiva
em 2005, mesmo face a 2004. Uma possível
explicação para este facto poderá residir
no forte crescimento da oferta de quartos
que a Região vem apresentando no mesmo
período, com consequências que se fazem
sentir negativamente em unidades presentes
no mercado há mais tempo, mas que têm
servido para, de forma positiva, assimilar o tal
estimado crescimento da procura. Com efeito,
as ocupações e as receitas médias por unidade
têm-se situado ao nível de 2003, ou um pouco
abaixo, mas num universo que é hoje cerca de
14% maior.
AEROPORTOS E CRUZEIROS
REGIÃO DE LISBOA
HOTELARIA DA CIDADE DE LISBOA
HOTELARIA DO ESTORIL
HOTELARIA DA COSTA AZUL
HOTELARIA DE LEIRIA / FÁTIMA
HOTELARIA DO OESTE
ÍNDICES POR REGIÃO E OBJECTIVOS 2006
INQUÉRITO AO GRAU DE SATISFAÇÃO
INFOGOLFE
ANÁLISES DESTA EDIÇÃO
ÍNDICE LISBOA (VTQD-96)
Índice Lisboa (VTQD-96): 1370
Este índice é baseado no valor médio de Vendas Totais por Quarto Disponível
do ano de 1996, ano zero da InfoGest Lisboa Cidade
21
OBSERVATÓRIO
AEROPORTOS
MOVIMENTO DE PASSAGEIROS COM CRESCIMENTO ESTÁVEL
O movimento comercial de passageiros
no Aeroporto de Lisboa evidenciou em
Setembro um crescimento de 3,9%, valor
esse pouco inferior à tendência anual.
Com efeito, o crescimento acumulado
caiu apenas duas décimas de ponto
percentual, situando-se agora nos 4,3%
de variação. O número de voos foi muito
semelhante ao registado em 2004 (+0,2%),
para uma variação no acumulado de 2005
ligeiramente superior (0,7%).
Setembro ACUMULADO ANUAL
2004 2005 Var% 2004 2005 Var%
Nº de navios 60 50 -16,7% 216 200 -7,4%
Nº Passageiros Totais 51.841 42.599 -17,8% 186.927 185.167 -0,9%
Em Tournaround 9.029 6.185 -31,5% 27.939 30.224 8,2%
Em trânsito 42.812 36.414 -14,9% 158.988 154.943 -2,5%
Fonte: ANA Aeroportos
NÚMERO DE VOOS NÚMERO DE PASSAGEIROS
Setembro Acumulado 2005 Setembro Acumulado 2005
2005 Var% 05/04 2005 Var% 05/04 2005 Var% 05/04 2005 Var% 05/04
Lisboa 10.813 0,2% 93.573 0,7% 1.084.985 3,9% 8.694.206 4,3%
Porto 3.978 3,4% 33.847 1,4% 309.858 8,9% 2.431.764 4,0%
Faro 3.859 4,6% 27.137 3,0% 593.120 1,1% 3.883.830 1,4%
P.Delgada 1.098 6,7% 8.911 2,8% 88.506 5,9% 703.955 5,1%
S. Maria 188 19,0% 1.475 12,8% 6.610 22,1% 65.646 25,8%
Horta 423 -2,1% 3.538 -1,3% 18.492 -0,4% 155.954 -4,3%
Flores 142 16,4% 1.052 2,7% 3.788 -6,4% 30.318 3,3%
Funchal 2.194 7,3% 18.143 1,4% 216.626 3,0% 1.796.689 2,0%
Porto Santo 588 -0,5% 4.603 -0,1% 15.526 -12,9% 126.813 -7,7%
Total 23.283 192.279 2.337.511 17.889.175
Fonte: ANA Aeroportos
CRUZEIROS
CRUZEIROS ACENTUAM QUEBRA EM SETEMBRO
O mês de Setembro foi de quebra
generalizada nos indicadores da actividade
de cruzeiros no porto de Lisboa. A
presença de menos 10 navios, face ao ano
anterior acarretou também uma quebra
no número de passageiros totais de
17,8%. Em termos acumulados, o número
de escalas agravou as perdas com -7,4%
de variação e o número de passageiros
passou a evidenciar uma descida ligeira
de 0,9%. Contudo, o turnaround continua
a evidenciar um desempenho superior ao
de 2004.
AEROPORTOS & CRUZEIROS
TRÁFEGO COMERCIAL EM SETEMBRO
MOVIMENTO DE CRUZEIROS NO PORTO DE LISBOA
Médias Gerais em Setembro 2005
Ocupação por Quarto em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 72,5% 75,8% 68,15% -10,1%
���� 74,1% 76,2% 73,19% -3,9%
����� 67,1% 63,3% 61,69% -2,6%
Síntese 72,1% 73,5% 69,28% -5,7%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 60,6% 62,4% 58,86% -5,7%
���� 60,1% 62,5% 60,30% -3,5%
����� 50,4% 54,3% 51,07% -6,0%
Síntese 58,2% 60,8% 57,90% -4,8%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 47,91 50,62 47,02 -7,1%
���� 69,29 70,18 67,53 -3,8%
����� 163,15 166,18 168,09 1,1%
Síntese 80,58 80,22 79,44 -1,0%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 46,69 52,49 46,57 -11,3%
���� 65,83 75,99 63,00 -17,1%
����� 149,55 182,77 142,67 -21,9%
Síntese 74,96 87,48 72,75 -16,8%
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 34,73 38,36 32,04 -16,5%
���� 51,36 53,45 49,43 -7,5%
����� 109,47 105,26 103,70 -1,5%
Síntese 58,13 58,96 55,03 -6,7%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 28,29 32,77 27,41 -16,3%
���� 39,55 47,48 37,99 -20,0%
����� 75,31 99,33 72,86 -26,6%
Síntese 43,62 53,22 42,13 -20,8%
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 69,77 71,97 67,23 -6,6%
���� 100,93 101,72 98,13 -3,5%
����� 279,64 268,76 294,25 9,5%
Síntese 125,48 120,57 124,15 3,0%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 68,23 72,82 65,84 -9,6%
���� 97,07 108,97 93,63 -14,1%
����� 265,71 296,93 255,28 -14,0%
Síntese 118,58 130,89 115,15 -12,0%
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 50,58 54,54 45,82 -16,0%
���� 74,82 77,47 71,82 -7,3%
����� 187,63 170,23 181,53 6,6%
Síntese 90,53 88,62 86,00 -2,9%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 41,34 45,46 38,76 -14,7%
���� 58,32 68,09 56,46 -17,1%
����� 133,80 161,37 130,37 -19,2%
Síntese 69,00 79,62 66,68 -16,3%
AMOSTRA FIXA - REGIÃO DE LISBOA
Setembro de 2005
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO) ����� ���� ���� Total
Hotéis Amostra Fixa 13 29 35 77
Quartos Amostra Fixa 2187 5199 3364 10750
Camas Amostra Fixa 4012 10071 6573 20656
REGIÃO DE LISBOA
PERDAS INFERIORES AO AUMENTO DA OFERTA
O facto de a quase totalidade das zonas apresentarem resultados fracos em quase todos os
indicadores refl ecte-se no conjunto das unidades da região.
Os acumulados de ocupação perdem unicamente um pouco menos de 5 pontos, situação de
algum conforto, dado os índices atingidos durante o Euro 2004. Os indicadores económicos
já sofrem um maior efeito, mas ainda por infl uência dos valores praticados durante a mesma
altura.
Um pouco mais preocupante, para as unidades individuais, é a comparação negativa com
2003, situação que vem sendo recorrente desde há algum tempo. O aumento da oferta que
se considera atingir cerca de 12%, poderia acarretar uma perda de igual percentagem para
se manterem os mesmos índices de visitantes ou dormidas. Poderemos, assim, considerar
que uma perda de apenas 5% nos níveis de ocupação como foi registado poderá estar a dar
lugar a um crescimento absoluto nas dormidas da Região face à variação na oferta referida,
mesmo que os indicadores de cada unidade sejam negativos. Raciocínio semelhante poderá
ser aplicado para os indicadores económicos, já que as perdas neste campo para os valores de
2003 são também muito distantes dos valores atingidos pela variação da oferta.
SETEMBRO 2005
Valores Máximos,
Médios e Mínimos Mensais
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
OCUPAÇÃO
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Esta amostra tem como base o Universo de Hotéis Full Service da Zona e é composta exclusivamente
por unidades em funcionamento há mais de 3 anos.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
• totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
• receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
• receitas totais da operação sem IVA.
23
OBSERVATÓRIO
Médias Gerais em Setembro 2005
Ocupação por Quarto em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04 xL
��� 90,9% 92,0% 86,0% -6,5% 86,2%
���� 75,2% 79,7% 77,0% -3,4% 77,1%
����� 69,4% 64,1% 63,5% -1,0% 67,4%
Síntese 76,8% 78,0% 75,1% -3,7% 77,0%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 78,3% 79,4% 71,8% -9,6% 71,3%
���� 61,2% 65,2% 62,9% -3,6% 60,7%
����� 49,8% 54,4% 51,7% -5,1% 54,6%
Síntese 61,3% 65,3% 61,5% -5,9% 61,7%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04 xL
��� 49,85 51,37 49,55 -3,5% 52,39
���� 72,86 71,46 72,97 2,1% 72,80
����� 160,54 166,84 162,75 -2,5% 144,44
Síntese 91,07 88,61 88,73 0,1% 81,85
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 49,09 54,84 46,98 -14,3% 50,23
���� 68,80 81,66 66,76 -18,2% 66,16
����� 147,80 182,77 140,12 -23,3% 125,19
Síntese 83,29 98,71 80,10 -18,9% 74,05
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04 xL
��� 45,32 47,26 42,62 -9,8% 45,15
���� 54,77 56,95 56,21 -1,3% 56,11
����� 111,38 106,98 103,34 -3,4% 97,29
Síntese 69,98 69,11 66,67 -3,5% 62,99
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 38,43 43,54 33,73 -22,5% 35,83
���� 42,13 53,24 41,97 -21,2% 40,18
����� 73,62 99,50 72,42 -27,2% 68,35
Síntese 51,04 64,45 49,24 -23,6% 45,71
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04 xL
��� 69,46 69,56 67,50 -3,0% 67,53
���� 103,34 98,61 99,93 1,3% 97,38
����� 262,19 252,43 259,11 2,6% 229,71
Síntese 138,35 127,15 130,14 2,4% 116,13
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 67,68 71,84 64,07 -10,8% 65,18
���� 96,65 112,70 95,63 -15,1% 93,29
����� 250,69 280,19 230,72 -17,7% 204,66
Síntese 127,43 141,93 121,41 -14,5% 108,69
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04 xL
��� 63,14 64,00 58,06 -9,3% 58,20
���� 77,69 78,59 76,97 -2,1% 75,06
����� 181,90 161,86 164,53 1,6% 154,72
Síntese 106,31 99,17 97,78 -1,4% 89,37
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 52,98 57,04 45,99 -19,4% 46,50
���� 59,18 73,47 60,12 -18,2% 56,66
����� 124,87 152,54 119,25 -21,8% 111,74
Síntese 78,09 92,67 74,64 -19,5% 67,10
AMOSTRA FIXA - LISBOA CIDADE LX
Setembro de 2005
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO) ����� ���� ���� Total
Hotéis Amostra Fixa 6 11 9 26
Quartos Amostra Fixa 1545 2698 1183 5426
Camas Amostra Fixa 2882 5208 2350 10440
AMOSTRA FIXA - LISBOA CIDADE XL
Setembro de 2005
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO) ����� ���� ���� Total
Hotéis Amostra Fixa 8 24 20 52
Quartos Amostra Fixa 2040 4831 2059 8930
Camas Amostra Fixa 3716 9253 3998 16966
HOTELARIA DA CIDADE DE LISBOA
ÍNDICES TÊM VINDO A REFREAR A QUEDA
Todos os indicadores estão abaixo dos valores homólogos, embora uma observação mais
atenta confi rme que os índices têm vindo a refrear a sua queda. Esta situação que já se verifi ca
há algum tempo poderá indiciar o início de uma recuperação.
De realce a quase unanimidade dos bons valores de vendas totais por quarto vendido em
Setembro que, não fora a prestação dos 3 estrelas, apresenta um bom desempenho global
para 2004.
SETEMBRO 2005 Valores Máximos, Médios e Mínimos Mensais
Lx xL
OCUPAÇÃO
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
A amostra Lx Cidade tem como base o Universo de Hotéis Full Service da Zona e é composta exclusivamente por
unidades em funcionamento há mais de 3 anos.
A amostra xLtem como base o Universo de Hotéis da Zona, é fi xa e é composta por Hotéis Full Service e Residênciais,
independentemente da sua data de abertura.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
- totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
- receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
- receitas totais da operação sem IVA.
Médias Gerais em Setembro 2005
Ocupação por Quarto em Setembro
2005
��� 70,8%
���� 74,6%
����� 64,1%
Síntese 72,0%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 59,8%
���� 59,3%
����� 48,6%
Síntese 58,0%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2005
��� 54,95
���� 58,85
����� 173,25
Síntese 71,65
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 52,21
���� 55,54
����� 160,40
Síntese 66,55
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2005
��� 38,89
���� 43,90
����� 111,07
Síntese 51,57
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 31,20
���� 32,93
����� 77,88
Síntese 38,58
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2005
��� 70,81
���� 96,02
����� 306,11
Síntese 114,02
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 70,47
���� 88,11
����� 296,28
Síntese 106,58
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2005
��� 50,11
���� 71,63
����� 196,24
Síntese 82,06
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 42,12
���� 52,25
����� 143,87
Síntese 61,78
AMOSTRA FIXA - ESTORIL
Setembro de 2005
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO) ����� ���� ���� Total
Hotéis Amostra Fixa 3 6 6 15
Quartos Amostra Fixa 188 969 479 1636
Camas Amostra Fixa 373 2038 953 3364
HOTELARIA DO ESTORIL
CONSOLIDAÇÃO DA OCUPAÇÃO
Alguma consolidação nos valores de ocupação parece ser a principal conclusão dos números
da zona. Com efeito, uma observação mais próxima permite verifi car que os valores obtidos
nos gráfi cos de máximos e mínimos são muito equilibrados, ocorrendo quase universalmente
que o valor médio se encontra muito próximo do centro dos valores extremos. Talvez a única
excepção possa ser considerada positiva, pois ocorre nos valores máximos do 5 estrelas onde
estes se afastam no sentido mais favorável, revelando alguma capacidade de valorização por
parte de algumas unidades.
De resto, a falta de resultados comparativos leva-nos a atribuir a esta zona um comportamento
em tudo semelhante aos das outras da região.
SETEMBRO 2005
Valores Máximos,
Médios e Mínimos Mensais
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
OCUPAÇÃO
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Esta amostra tem como base o Universo de Hotéis Full Service da Zona e é composta exclusivamente
por unidades em funcionamento há mais de 3 anos.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
• totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
• receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
• receitas totais da operação sem IVA.
25
OBSERVATÓRIO
Médias Gerais em Setembro 2005
HOTELARIA DA COSTA AZUL
Ocupação por Quarto em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 46,4% 50,1% 41,7% -16,7%
���� 54,9% 55,2% 44,9% -18,6%
Síntese 51,4% 53,1% 43,6% -17,9%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 46,2% 46,4% 38,1% -18,0%
���� 46,7% 46,6% 40,3% -13,5%
Síntese 46,5% 46,5% 39,4% -15,2%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 47,93 49,40 44,61 -9,7%
���� 57,00 60,09 58,95 -1,9%
Síntese 53,70 56,02 53,48 -4,5%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 46,04 49,82 44,85 -10,0%
���� 60,45 66,99 58,42 -12,8%
Síntese 54,67 60,07 53,28 -11,3%
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 22,24 24,74 18,60 -24,8%
���� 31,27 33,17 26,48 -20,2%
Síntese 27,62 29,77 23,34 -21,6%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 21,28 23,11 17,07 -26,2%
���� 28,25 31,18 23,53 -24,5%
Síntese 25,44 27,92 20,99 -24,8%
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 58,78 62,15 59,60 -4,1%
���� 78,60 86,13 86,13 0,0%
Síntese 71,38 77,00 76,02 -1,3%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 57,86 63,00 59,41 -5,7%
���� 85,41 88,56 84,35 -4,8%
Síntese 74,36 78,26 74,90 -4,3%
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 27,28 31,13 24,86 -20,1%
���� 43,12 47,54 38,69 -18,6%
Síntese 36,72 40,91 33,17 -18,9%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 26,75 29,23 22,61 -22,6%
���� 39,92 41,23 33,97 -17,6%
Síntese 34,60 36,38 29,51 -18,9%
AMOSTRA FIXA - COSTA AZUL
Setembro de 2005
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO) ���� ���� Total
Hotéis Amostra Fixa 6 7 13
Quartos Amostra Fixa 989 630 1619
Camas Amostra Fixa 2078 1406 3484
MÊS PENALIZADOR
Tal como acontece nas restantes zonas, a operação hoteleira da Costa Azul atravessa períodos
comparativamente penalizadores. Com efeito, quer em acumulado, quer nos valores mensais,
Setembro apresenta valores inferiores a 2004. Os valores mensais são muito equivalentes aos
valores acumulados, o que revela alguma sustentação neste comportamento.
Relativamente a 2003, a situação é de algum modo semelhante. Apenas um caso, do preço
médio por quarto vendido em 4 estrelas e no conjunto das vendas totais por quarto vendido,
a situação é um pouco melhor.
SETEMBRO 2005
Valores Máximos,
Médios e Mínimos Mensais
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
OCUPAÇÃO
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Esta amostra tem como base o Universo de Hotéis da Zona e é composta exclusivamente
por unidades em funcionamento há mais de 3 anos.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
• totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
• receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
• receitas totais da operação sem IVA.
Médias Gerais em Setembro 2005
Ocupação por Quarto em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 65,5% 69,7% 50,9% -27,1%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 50,4% 53,9% 50,8% -5,7%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 38,31 45,15 38,26 -15,3%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 41,81 47,96 45,91 -4,3%
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 25,10 31,48 19,46 -38,2%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 21,08 25,85 23,34 -9,7%
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 61,91 67,16 57,91 -13,8%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 65,51 67,59 65,68 -2,8%
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2003 2004 2005 Variação 05/04
��� 40,56 46,83 29,46 -37,1%
Acumulado de Janeiro a Setembro
��� 33,02 36,43 33,39 -8,3%
AMOSTRA FIXA - LEIRIA/FÁTIMA
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO)
Setembro de 2005
���
Hotéis Amostra Fixa 9
Quartos Amostra Fixa 599
Camas Amostra Fixa 1116
HOTELARIA DE LEIRIA/FÁTIMA
VALORES MENSAIS PENALIZADORES
Tal como vem sucedendo, de há algum tempo para cá, os valores obtidos pela zona estão
abaixo de ambos os homólogos, mensais e acumulado, para 2004. Com base nos resultados
da amostra os valores mensais são mesmo bastante penalizadores para a operação hoteleira.
Relativamente à operação conseguida em 2003, enquanto que os valores comparativos de
Setembro se mantêm também abaixo, os acumulados ainda estão, na sua totalidade, acima,
com os valores de preços por quarto com margens razoáveis, perto dos 10%. Os valores de
ocupação e vendas totais, apresentam, no entanto, alguma aproximação que poderá dar lugar
a perdas se continuarem a repetir-se os resultados de Setembro.
SETEMBRO 2005
Valores Máximos,
Médios e Mínimos Mensais
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
OCUPAÇÃO
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Esta amostra tem como base o Universo de Hotéis Full Service da Zona e é composta exclusivamente
por unidades em funcionamento há mais de 3 anos.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
• dimensão ofi cial das unidades segundo números publicados pela DGT;
• totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
• receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
• receitas totais da operação sem IVA.
27
OBSERVATÓRIO
Médias Gerais em Setembro 2005
Ocupação por Quarto em Setembro
2005
Síntese 46,1%
Acumulado de Janeiro a Setembro
Síntese 40,5%
Preço Médio por Quarto Vendido em Setembro
2005
Síntese 67,05
Acumulado de Janeiro a Setembro
Síntese 62,39
Preço Médio por Quarto Disponível em Setembro
2005
Síntese 30,94
Acumulado de Janeiro a Setembro
Síntese 25,29
Vendas Totais por Quarto Vendido em Setembro
2005
Síntese 124,47
Acumulado de Janeiro a Setembro
Síntese 111,78
Vendas Totais por Quarto Disponível em Setembro
2005
Síntese 57,44
Acumulado de Janeiro a Setembro
Síntese 45,30
AMOSTRA FIXA - OESTE
(Nº OFICIAIS DA DGT PARA O ANO)
Setembro de 2005
Síntese
Hotéis Amostra Fixa 13
Quartos Amostra Fixa 980
Camas Amostra Fixa 1951
HOTELARIA OESTE
VALORES SEMELHANTES AOS REGISTADOS
EM TODA A REGIÃO
Se considerarmos que a operação do Oeste se encontra dentro de parâmetros semelhantes
aos da Região de Lisboa, é natural que os valores comparativos, que não existem ainda
para algumas zonas, incluindo esta, sejam do mesmo teor, indicando algumas perdas
generalizadas.
É no entanto de vincar mais uma vez que, pela sua composição específi ca, os valores de
máximos e mínimos devem ser observados à luz do alargado leque de classifi cações, pelo
que os valores extremos, nomeadamente nos indicadores económicos, devem ser entendidos
como signifi cativos apenas para os extremos das categorias.
SETEMBRO 2005
Valores Máximos,
Médios e Mínimos Mensais
PREÇO POR QUARTO VENDIDO
VENDAS TOTAIS/QUARTO VENDIDO
OCUPAÇÃO
Nota: média dos dois mais altos, média geral e média dos dois mais baixos resultados
PREÇO POR QUARTO DISPONÍVEL
VENDAS TOTAIS/QUARTO DISPONÍVEL
Esta amostra tem como base o Universo da hotelaria do Oeste, é fi xa e foi formada com base numa proposta
da respectiva Região de Turismo.
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
• totalidade dos quartos e camas ocupados indicados pelas unidades;
• receitas de quartos, sem IVA e sem Pequeno Almoço;
• receitas totais da operação sem IVA.
ÍNDICES POR REGIÃO OBJECTIVOS 2006
Comportamentos habituais nos índices são a principal conclusão dos gráfi cos obtidos este mês com os valores do conjunto das regiões
estudadas. Não houve evolução diferente em nenhum deles mantendo-se o que se tem vindo a registar em meses anteriores.
Os objectivos mantêm um comportamento que parece indicar uma inversão do percurso, com valores muito semelhantes aos do mês passado, o
que não deixa de ser preocupante, dado que o seu referencial continua, por defi nição, uniformemente crescente. No entanto, dados os últimos 3
ou 4 meses de queda, este comportamento de manutenção é de referir e classifi car como positivo.
A um pouco mais de um ano da data de conclusão deste período, o facto de estarmos ligeiramente abaixo dos valores de partida poderá ser
recuperado.
LISBOA CIDADE
Índice Ocupação/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 1004
Índice PMQV/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 959
Índice VTQD/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 953
ESTORIL E SINTRA
Índice Ocupação/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 948
Índice PMQV/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 970
Índice VTQD/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 936
COSTA AZUL
Índice Ocupação/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 872
Índice PMQV/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 991
Índice VTQD/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 888
LEIRIA E FÁTIMA
Índice Ocupação/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 989
Índice PMQV/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 1044
Índice VTQD/LX - (1000, Média de 2003) - Valor em Setembro de 2005: 979
Todos os índices são a média móvel a 12 meses em função dos resultados acumulados
do ano 2003.
VALORES DE OCUPAÇÃO
O Objectivo para Setembro de 2005 era de: 55,87%
O valor alcançado foi de: 55,74% - -0,23% abaixo do objectivo
VALORES DE PREÇO MÉDIO QUARTO VENDIDO - ADR
Objectivo para Setembro de 2005 era de: 81,11 €. O valor atingido foi de: 72,34 €,
-12,13% abaixo do objectivo. O crescimento mensal necessário para atingir o objectivo
era em Dezembro de 2003: 0,31 €. O crescimento mensal necessário para atingir o
objectivo é actualmente de: 0,90 €.
Até Dezembro de 2006 este indicador terá que crescer: 18,6%.
VALORES DE VENDAS TOTAIS QUARTO DISPONÍVEL
Objectivo para Setembro de 2005 era de: 72,66 €. O valor atingido foi de: 64,46 €,
-12,72% abaixo do objectivo. O crescimento mensal necessário para atingir o objectivo
era em Dezembro de 2003: 0,28 €.
O crescimento mensal necessário para atingir o objectivo é actualmente de: 0,83 €.
Até Dezembro de 2006 este indicador terá que crescer: 19,2%.
Percurso linear para atingir o objectivo. Valor inicial de Dezembro de 2003
Percurso real, valores mensais com base nos últimos doze meses
Percurso linear para atingir o objectivo partindo do valor real actual
Cada valor corresponde à média móvel a 12 meses do indicador no mês de referência.
29
OBSERVATÓRIO
LISBOA E APL COMO DESTINO ACTIVIDADES MAIS PRATICADAS
LOCAIS DE INTERESSE VISITADOS
91,8% DOS ENTREVISTADOS
NA REGIÃO DE LISBOA
RECOMENDAM A VISITA
FONTES DE INFORMAÇÃO
ANTES DA VIAGEM
95,5% DOS ENTREVISTADOS
EM LISBOA CIDADE
RECOMENDAM A VISITA
LISBOA CIDADE REGIÃO DE LISBOA
INQUÉRITO AO GRAU DE SATISFAÇÃO
36% DOS ENTREVISTADOS
NA REGIÃO DE LISBOA
JÁ A TINHAM VISITADO
ANTERIORMENTE
MONUMENTOS
E ATRACÇÕES VISITADOS
FONTES DE INFORMAÇÃO
DURANTE A ESTADIA
MUSEUS VISITADOS
34,1% DOS ENTREVISTADOS
EM LISBOA CIDADE
JÁ A TINHAM VISITADO
ANTERIORMENTE
REALIDADE DO DESTINO
FACE À EXPECTATIVA INICIAL
A AVALIAÇÃO GLOBAL
DOS VISITANTES DE LISBOA
CIDADE FOI DE 9,35
PROBABILIDADE DE REGRESSO
A AVALIAÇÃO GLOBAL
DOS VISITANTES DA REGIÃO
DE LISBOA FOI DE 9,07
− Para mais de metade dos inquiridos a Região constituiu o único
destino na viagem.
− A visita a atracções e outros locais de interesse turístico, bem
como as idas nocturnas a bares ou restaurantes e os passeios
a pé, foram as actividades mais praticadas, com um nível de
resposta superior nos inquiridos na cidade face ao global da
região. As compras foram realizadas por mais de metade dos
entrevistados (69,8% em Lisboa Cidade).
− Os locais de interesse, monumentos e atracções e museus que
revelaram um maior índice de visita situam-se todos na cidade
de Lisboa. Chiado, Belém, Alfama, Avenida da Liberdade e Baixa
foram os locais de interesse mais visitados, o Castelo de São
Jorge, o Mosteiro dos Jerónimos, a Torre de Belém e a Sé as
atracções com maior frequência, e o Centro Cultural de Belém, o
Oceanário e a Gulbenkian os museus com maior adesão.
− Numa escala de 1 a 10, a avaliação global da visita foi de 9,07
para o total dos entrevistados na Região e de 9,35 para os
entrevistados em Lisboa Cidade.
− Na avaliação específi ca, os inquiridos na Região dão nota superior
a 9 à população, á vida nocturna, ao clima, à oferta comercial,
à variedade de atracções, aos monumentos e museus e aos
restaurantes. Em Lisboa Cidade esta nota é ainda assegurada para
a relação qualidade-preço da viagem.
− Do conjunto de entrevistados na cidade de Lisboa, 34,1,% já
tinham estado na Região anteriormente (36% para o total da
Região).
− Em cerca de 60% dos casos, a visita constituiu uma magnífi ca
surpresa, sendo que as expectativas só não foram superadas para
cerca de 20% dos inquiridos.
− 45% dos total de entrevistados (40% na cidade) encarou como
provável ou até muito provável o regresso à Região de Lisboa.
− Mais de 90% dos inquiridos totais recomendam a visita a Lisboa,
sendo que 8% não emitiram opinião a este respeito.
CARACTERIZAÇÃO DA AMOSTRA
AGOSTO 2005
INFLUÊNCIA NA ESCOLHA DO DESTINO
AVALIAÇÃO ESPECÍFICA (Escala de 1 a 10)
Lisboa Cidade Região
População 9,44 9,48
Vida Nocturna 9,48 9,28
Clima 9,40 9,23
Oferta Comercial 9,27 9,10
Variedade de Atracções 9,39 9,08
Monumentos e Museus 9,45 9,07
Restaurantes 9,22 9,04
Relação Qualidade Preço 9,17 8,86
Oferta Cultural 8,96 8,65
Segurança 8,84 8,60
Alojamento 8,49 8,45
Informação Turística 8,74 8,36
Qualidade do Ar 8,75 8,28
Limpeza 8,78 8,22
Acessos a Lisboa 8,54 8,09
Transportes Públicos 8,41 8,07
Ruído 8,47 7,94
Sinalização 8,54 7,71
Trânsito 8,37 7,63
INQUÉRITO TRIMESTRAL ELABORADO EM AGOSTO DE 2005 PARA O TURISMO DE LISBOA, PELA 2II- INFORMÁTICA E INFORMAÇÃO, LDA.
Lisboa Cidade Região
Decisivo Importante Decisivo Importante
Conselho Familiares e Amigos 37,6% 13,3% 30,8% 15,2%
Sítio de Internet 6,7% 12,2% 14,7% 9,7%
Brochuras Turísticas 15,3% 14,9% 12,6% 11,9%
Visita Anterior 15,9% 2,4% 16,3% 3,5%
Conselho Agente de Viagens 11,0% 4,7% 11,9% 5,4%
Artigos de Imprensa 4,1% 8,0% 4,5% 10,7%
Guias Turísticos 3,9% 11,8% 3,4% 9,0%
Programas de TV 0,4% 2,0% 2,2% 6,5%
Publicidade na TV 1,0% 0,8% 3,9% 3,5%
Publicidade na Imprensa 0,4% 2,4% 1,9% 3,5%
AMOSTRA: 741 INQUIRIDOS ESTRANGEIROS NA REGIÃO DE LISBOA (490 EM LISBOA CIDADE) INQUÉRITO REALIZADO EM LOCAIS DE INTERESSE TURÍSTICO DA REGIÃO.
A MARGEM DE ERRO, PARA UM INTERVALO DE CONFIANÇA DE 90%, É DE +/- 3,5% PARA OS RESULTADOS DA REGIÃO E DE +/-4,3% PARA OS RESULATDOS DE LISBOA CIDADE
31
OBSERVATÓRIO
Ocupação em Setembro
Volt. Possível Total Sócio Não Sócio
2005 72.705 25.743 35,4% 9.880 13,6% 15.848 21,8%
2004 71.629 22.673 31,7% 9.585 13,4% 13.122 18,3%
Variação 1,5% 13,5% 3,1% 20,8%
Ocupação de Janeiro a Setembro
Volt. Possível Total Sócio Não Sócio
2005 639.681 232.680 36,4% 88.824 13,9% 143.682 22,5%
2004 596.384 216.444 36,3% 90.611 15,2% 125.640 21,1%
Variação 7,3% 7,5% -2,0% 14,4%
CRESCIMENTO SUSTENTADO
As ocupações em Setembro mantiveram-se
dentro dos parâmetros habituais, com um
crescimento sustentado relativamente a 2004.
Esse crescimento não foi uniformemente
repartido entre sócios e não sócios, mas,
mesmo assim, este mês o crescimento do
número de voltas dos sócios esteve acima
do homólogo, facto que fez recuperar
ligeiramente os acumulados. Os não sócios,
na linha dos recentes meses, apresentaram
resultados de realce.
Os resultados económicos não acompanharam
o desempenho da ocupação, não tanto por
que tenha sido um mês de fraco rendimento,
mas porque o mês de Setembro de 2004 foi
bastante bom, enquanto que o deste ano foi
mais na sequência dos meses anteriores.
COMPOSIÇÃO DA AMOSTRA
Setembro de 2005 9 buracos 18 buracos Total
Campos 4 13 17
Amostra Fixa 2 12 14
50,0% 92,3% 82,4%
Campos de Golfe disponíveis na Região de Lisboa (9 e 18 buracos).
Os números utilizados neste estudo são os seguintes:
- capacidade máxima de saídas indicadas
pelos campos para o mês;
- número de saídas e nacionalidades fornecidos pelos campos;
- receitas de Fee, sem IVA;
- receitas Totais, sem IVA.
LEGENDA:
VP/Dia Voltas possíveis, por dia
VR/Dia Voltas realizadas, por dia
VSR/Dia Voltas de sócios realizadas, por dia
VnSR/Dia Voltas de não sócios realizadas, por dia
Resultados em Setembro por volta
GreenFee Receita total
Realizada Não Sócio Realizada
2005 20,40 33,14 31,12
2004 23,44 40,50 45,73
Variação -13,0% -18,2% -31,9%
Resultados de Janeiro a Setembro por volta
GreenFee Receita total
Realizada Não Sócio Realizada
2005 20,93 33,90 36,37
2004 20,52 35,35 36,24
Variação 2,0% -4,1% 0,4%
VOLTAS POR CAMPO EM SETEMBRO NÚMERO DE VOLTAS POR MÊS
PERCENTAGEM ABSOLUTA SÓCIO/NSÓCIO RECEITA POR VOLTA REALIZADA
NÚMERO DE VOLTAS EM SETEMBRO
POR NACIONALIDADE
R/Sócios
R/n Sócios
INFOGOLFE
P-Portugal; GB-Grã-Bretanha;
IR-Irlanda; E-Espanha;
D-Alemanha; F-França; Bx-Benelux; EUA-
Estados Unidos; Esc-Escandinávia;
Out-Outras Nações.
UMA PUBLICAÇÃO DO TURISMO DE LISBOA • EDIÇÃO E PRODUÇÃO LPMCom
Tel. 21 031 27 00 - Fax 21 031 28 99
e-mail: atl@atl-turismolisboa.pt • www.visitlisboa.com
Realizadas
Possíveis
Nº DE VOLTAS ACUMULADO EM
SETEMBRO % POR NACIONALIDADES
VISÕES
José de Guimarães
Artista Plástico
O que representa para si o
facto de a imagem que criou
para o Turismo Português
poder passar a ser a “marca”
única para promover Portugal
no Mundo, em todos os
sectores de actividade?
Em 1993, foi-me pedido pelo
ICEP, que realizasse uma imagemsímbolo
de Portugal, obedecendo
a determinados conceitos:
Portugal país de sol, atlântico e
acolhedor.
Dada a importância desta
realização, pedi um ano para
desenvolver a ideia, ou melhor,
considerei esse tempo o período
mínimo indispensável para que
pudesse concentrar num símbolo,
aquilo que poderia vir a ser uma
verdadeira forma ideográfi ca, isto
é uma imagem com um conteúdo
mágico e psicológico, e, que
poderia vir a ser uma espécie de
chamariz de Portugal, no mundo
inteiro.
Quando o governo português,
doze anos depois da criação
daquela imagem, considera
que ainda serve os desígnios
da promoção de Portugal no
mundo, em todos os vectores
da actividade nacional, desde o
cultural ao económico, e não só
ao do turismo, signifi ca que o ano
de trabalho que despendi para
chegar àquela imagem foi não só
necessário como bem empregue.
Regozijo-me por isso!
INTERNACIONAL
Ibis faz inquérito europeu
de qualidade
Até ao fi m deste mês, a cadeia Íbis, considerada a líder europeia em hotelaria
económica, realizou um Inquérito de Satisfação de Qualidade junto dos clientes das
unidades que detém, em toda a Europa. O universo corresponde a 100 mil clientes,
2500 dos quais em Portugal.
Os resultados deste inquérito vão agora ser sujeitos a uma análise comparativa com o
inquérito realizado há dois anos e as conclusões vão servir para melhorar a qualidade
da oferta.
A cadeia Íbis foi, em 1997, a primeira marca de hotelaria económica a obter a
certifi cação ISO 9002, que passou, em 2002, à norma ISO 9001, reconhecida em mais
de 150 países.
Cadeia Marriot renova
mais de 600 mil camas
A Marriot International mudou, ao longo deste ano, 628
mil camas, nos crca de 2400 hotéis que detém, em todo
o mundo.
Nesta operação de renovação, foram utilizados mais de 3
milhões de metros de tecido, que seriam sufi cientes para
percorrer mais de dois terços do globo.
As novas camas distinguem-se pelos lençóis mais macios, colchões mais
confortáveis, edredões mais modernos, um maior número de almofadas e
“uma nova e fresca imagem de brancura”, refere a cadeia, em comunicado.
Os proprietários e parceiros de franchising e management da Marriot vão
investir, até ao fi m do corrente ano, um total de 190 milhões de euros
nesta mudança.
Naturalmente, o Lisboa Marriot Hotel, na Avenida dos Combatentes, faz
parte desta iniciativa que já começou a dar resultados. Quatro em cada
cinco hóspedes preferem o novo conceito agora adoptado para as camas
daquela que é uma das maiores empresas mundiais do ramo hoteleiro.
33
34
INTERNACIONAL
LISBOA VISTA DE FORA
A face afro-europeia de Lisboa
Em alemão, revista ADAC, a
cidade de Lisboa e a Praia do
Guincho são o tema de artigo
de duas páginas, publicado na
edição de Julho 2005.
Já em francês, edição online
do Le Monde.fr, Lisboa é
pretexto para notícia alargada
sobre a cidade, sendo uma
das tónicas do artigo a
infl uência afro-europeia na
cidade.
“Lisbonna Oggi”é o título de
artigo publicado na revista
italiana Elle Decor, onde a
Lisboa moderna e o design
são o tema dominante.
Em espanhol, Industria
Hotelera, a nova imagem da
região de Lisboa é o tema de
entrevista com a directora
executiva-adjunta do Turismo
de Lisboa.
Continuando em espanhol, na
edição de Agosto da revista
Travelport, o Hotel Palácio no
Estoril e o seu 75º aniversário
são o tema do artigo de duas
páginas.
Também o Festival do
Chocolate em Óbidos é
sugestão de visita na revista
espanhola Ábaco.
Terminando em espanhol, El
Mundo, suplemento Viajes,
Lisboa é motivo para artigo
de duas páginas intitulado
“Paso a paso a ritmo de fado”.
Adac
Lisboa e o Guincho em destaque na revista alemã
Le Monde.fr
Detalhes da cidade em francês
Elle Decor
Moda e design na cidade de
Lisboa em destaque na revista
italiana
Travelport
Hotel Palácio em
destaque
Industria Hotelera
A nova imagem da região de
Lisboa em espanhol
Ábaco
Festival do Chocolate em Óbidos
El Mundo – Viajes
Lisboa e o fado em destaque no jornal espanhol
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36
BOLETIM INTERNO
PROMOÇÃO
PLANO DE MARKETING E COMUNICAÇÃO
MULTIPRODUTOS
Participação em Encontros,
Feiras e Workshops
DA REGIÃO DE LISBOA - Setembro de 2005
Gestão da organização e participação da
ARPT de Lisboa e do seu trade em certames
internacionais de promoção turística 2005 e
2006.
ESPANHA Participação nos Workshops de
Espanha II, realizados nas cidades de Barcelona,
Saragoça e Madrid, de 13 a 15 de Setembro.
Evento destinado a profi ssionais do trade:
agentes de viagens e operadores turísticos (61
em Barcelona, 30 em Saragoça e 86 em Madrid)
e imprensa (13 em Barcelona, 8 em Saragoça e
16 em Madrid). Presença de 14 participantes do
trade nacional.
POLÓNIA Participação da ARPT – Lisboa na feira
de turismo TTW em Varsóvia. Evento destinado
essencialmente ao público.
FRANÇA Participação da ARPT – Lisboa na
feira de turismo TOP RESA. Evento destinado
ao trade e imprensa. Presentes 6 empresas da
Região.
Parcerias com Operadores Turísticos
REP. CHECA Estabelecimento e
acompanhamento de parceria para apoio
a acção promocional “online” de divulgação
do destino Região de Lisboa. Produção
de website em conjunto com o operador
BROOKS TRAVEL.
ALEMANHA Estabelecimento e
acompanhamento de parceria na produção
de cursos de formação para o trade, sobre
a Região de Lisboa, em conjunto com o
Operador STUDIOSUS.
ITÁLIA Estabelecimento e acompanhamento
de parceria à produção de brochura anual de
Portugal para 2006. Introdução e ampliação da
programação para a Região de Lisboa. Apoio ao
inicio da programação do destino Portugal pelo
Operador TURISANDA.
MERCADOS VÁRIOS Acompanhamento de
parcerias em curso com diversos operadores
estratégicos nos mercados prioritários para o
destino Lisboa. Produção e envio de material
gráfi co da Região de Lisboa.
Press Trips (7 visitas – 15 participantes)
ESTADOS UNIDOS “National Geographic
Traveler Magazine” e “Ritz Carlton”, em
colaboração com o ICEP. Programa realizado
na Região de Lisboa (Sintra, Estoril, Mafra e
Ribatejo). Presente 1 elemento.
CHINA “CCTV2 China”, em colaboração com
o ITP. Programa realizado na Região de Lisboa
(Cidade de Lisboa, Templários e Leiria Fátima).
Presentes 5 elementos.
NORUEGA “A Caminho.... de Portugal”, guia
turístico, em colaboração com o ITP. Programa
realizado na Região de Lisboa (Oeste e Cidade
de Lisboa). Presentes 2 elementos
REINO UNIDO “Attaboy TV”, directo. Programa
realizado na Região de Lisboa (Estoril e Cidade
de Lisboa). Presentes 4 elementos.
REINO UNIDO “Reveal” , revista mensal feminina.
Programa realizado na Região de Lisboa (Estoril,
Sintra e Cidade de Lisboa). Presente 1 elemento.
ITÁLIA “Best Travel”, revista de viagens mensal.
Programa realizado na Região de Lisboa
(Sintra, Estoril e Cidade de Lisboa). Presente 1
elemento.
BÉLGICA “Ludo Maes” em colaboração com o
ITP. O programa da visita foi realizado na Região
de Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril, Sintra,
Leiria, Fátima). Presente 1 elemento.
Fam Trips com o Trade
(3 visitas - 74 participantes)
HOLANDA “Travel Group / Evenements Reisen”.
Programa realizado na Região de Lisboa
(Cidade de Lisboa e Sintra). Presentes 27
elementos.
ITÁLIA “TAP Itália”. Programa realizado na Região
de Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril e Sintra).
Presentes 36 elementos.
ÁUSTRIA “Terra Reisen / TUI”. Programa realizado
na Região de Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril e
Sintra). Presentes 14 elementos.
CITY BREAKS
Parcerias com Operadores Turísticos
MERCADOS VÁRIOS Acompanhamento de
parcerias em curso com diversos operadores
estratégicos nos mercados prioritários para o
BOLETIM INTERN
destino Região de Lisboa. Produção e envio de
material gráfi co para operadores.
ALEMANHA Acompanhamento de parceria e
envio de informação e materiais gráfi cos para
a brochura de verão 2006 “Städtereisen” do
operador DERTOUR.
ALEMANHA Acompanhamento de parceria,
produção e envio de materiais gráfi cos, para
a brochura “Städtereisen – Sommer 2006” do
operador FTI.
Press Trips (10 visitas – 75 participantes)
ITÁLIA “Elephant & Castle” contacto directo. O
programa da visita foi realizado na Região de
Lisboa (Cidade de Lisboa, Sintra, Estoril, Cascais).
Presentes 09 elementos dos seguintes meios
de comunicação: Traveller, Corriere della Sera,
Quality Travel, La Mia Casa.
JAPÃO “Brio” em colaboração com o ITP. O
programa da visita foi realizado na Região de
Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril, Cascais, Sintra).
Presentes 02 elementos.
ITÁLIA “Marco Moretti”. Programa realizado em
Lisboa. Presente 1 elemento.
ESPANHA “El Semanal” – suplemento semanal.
Programa realizado na cidade de Lisboa.
Presentes 2 elementos.
9ª edição do “Festival de Cinema Gay e Lésbico
de Lisboa. Directo. Programa realizado na cidade
de Lisboa. Presentes 2 elementos do meio de
comunicação espanhol “Zero”, revista mensal gay.
ALEMANHA “Susanne Petz - Brigitte + Brigitte
Woman + Freundin”. O programa da visita
foi realizado na Cidade de Lisboa. Presente 1
elemento.
COLECTIVA “Experimenta Design” . Contacto
directo. O programa da visita foi realizado na
Cidade de Lisboa. Presentes 40 elementos de 15
mercados emissores:
• Espanha - Neo 2, El Mundo, Grafi k;
• Itália – Interni, , Label, Ottagono, Domus, La
Repubblica delle done;
• Suiça – Abastract;
• Reino Unido - Wallpaper, Laurence King Editors,
ID, Blueprint and Indesign in Australia, AXIS,
ICON, Interni;
• Rep. Checa – Dolce Vita;
• EUA – ID Magazine, Dwell, Metropolis;
• Holanda – ITEMS, Idea, The Financial Daily,
Frame;
O
• França – Étapes Graphiques, Arte, Blaste,
Numéro, Libération;
• Brasil – Arc Design;
• Canadá – Canadian Interiors, Emission D TV5
Internacional;
• Russia – Interior & Design;
• Alemanha – Form;
• Bélgica – www.damnmagazine.be;
• Grécia – Plus Design;
• Polónia – 2+3D;
• Suécia – Form
• Israel – Binyan Vediur.
REINO UNIDO Programa de TV - “How Low
Can You Go ?”, contacto directo. O programa
da visita foi realizado na Cidade de Lisboa.
Presentes 7 elementos.
IRLANDA “Radio Telefi s Eireann” – TV-, em
colaboração com o ICEP. Programa realizado na
cidade de Lisboa. Presentes 7 elementos
IRLANDA Programa de TV - “No Frontiers”. O
programa da visita foi realizado na Região
de Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril, Sintra).
Presentes 4 elementos
Fam Trips (2 visitas – 22 participantes)
ALEMANHA “DERTOUR – Städtreisen”. Produção
e organização e acompanhamento. Programa
realizado na cidade de Lisboa. Presentes 2
elementos.
TURQUIA “Turkish Airlines”, directo. Programa
realizado em Sintra. Presentes 20 elementos.
Envio de material informativo
para artigos sobre Lisboa
EUA “Tachy Mora” – contacto directo. Envio de
informação sobre Lisboa.
ITÁLIA “Il Sole 24 ore“ – em colaboração com
Elephant & Castle. Envio de informação sobre
Lisboa.
GOLFE
Press Trips (6 visitas – 29 participantes)
GRUPO GOLF Programa realizado na Região
de Lisboa. Programa realizado na Região de
Lisboa (Estoril, Sintra, Oeste, Lisboa e Costa
Azul). Presentes 17 elementos dos seguintes
mercados e meios de Comunicação:
• Espanha: Golf Digest; Golf Senior;
• Itália: CNBC/Satellite TV
• França: Golf Art de Vivre; Fígarop; Seniro Planet
• Alemanha: Golf Aktuell; Golf Spielen
• Benelux: Golf2 Day; Golff reiswijzer.nl
REINO UNIDO “Grupo Golf UK”. Meios de
comunicação - Manchester Evening, Golf and
Travel, Birmingham Evening Mail, Today’s Golfer,
Golf Punk. Programa da visita foi realizado na
Região de Lisboa (Cidade de Lisboa, Estoril,
Sintra, Oeste). Presentes 6 elementos.
FRANÇA “Golf Européen”. Programa realizado na
Região de Lisboa (Cidade de Lisboa, Costa Azul,
Oeste). Presentes 2 elementos.
ESPANHA “Geo”. Programa realizado na Região
de Lisboa (Templários e Cidade de Lisboa).
Presentes 2 elementos.
ESPANHA “Golf Senior”. Programa realizado na
Região de Lisboa (Oeste e Sintra). Presente 1
elemento.
ESPANHA “Golf Digest”. Programa realizado na
Região de Lisboa Oeste e Sintra). Presente 1
elemento.
TURISMO DE NEGÓCIOS
Participação em Feiras e Workshops
CERTAME IT&ME (The Motivation Show), teve
lugar entre 27 e 29 de Setembro no centro
de exposições McGormick Place em Chicago.
IT&ME é a maior feira do segmento Turismo de
Negocio nos EUA. Estiveram presentes nove
associados do Turismo de Lisboa.
Press Trips (1 visita – 3 participantes)
ALEMANHA “Convention International”, “MEP”.
Organização e acompanhamento durante um
dia. Em colaboração com Corinthia Alfa Hotel.
Programa realizado na cidade de Lisboa. Com
presença de 2 jornalistas e o representante da
Agência de Comunicação Kleber.
Fam Trips (2 visitas – 24 participantes)
ITÁLIA Patrocínio e acompanhamento de um
jantar. Estiveram presentes 11 representantes
de agências e “event organisers” a convite da
agência AIMS e da TAP. Programa realizado na
Cidade de Lisboa, Estoril e Sintra.
REINO UNIDO Patrocínio e acompanhamento
de um almoço. Estiveram presentes 13
representantes de empresas a convite da
agência “Red e2” e AIMS. Programa realizado na
Cidade de Lisboa, Estoril e Sintra.
Diário de
Bordo
dos Órgãos
Sociais
Reunião da Direcção
do Turismo de Lisboa
de 30 de Setembro
• Aprovação da Acta da Reunião
de Direcção de 8 de Setembro•
Aprovação do PAE de Golfe do
Oeste
• Aprovação das Linhas
orientadoras para o Plano
Promocional de 2006
Novos sócios admitidos
• Casa da Dízima
Restaurante
• Making Moments
Fornecedores deServiços
– Comunicação, Publicidade e
Artes Gráfi cas
• Genialout
Fornecedores de Serviços
– Prestadores de Serviços de
Turismo
• Pinhal Tour
Agência de Viagens e
Operadores Turísticos
37
38
Leiria Fátima propõe
“Olhar sobre os Azulejos do Juncal”
No passado dia 27 de Setembro, data que coincidiu com as comemorações
do Dia Mundial do Turismo, a Região de Turismo de Leiria/Fátima (RTL/F)
lançou um novo Roteiro Cultural. “Olhar sobre os Azulejos do Juncal” sugere
uma incursão sobre o precioso património legado a partir do século XVIII,
conduzindo os visitantes por lugares “de uma beleza surpreendente”.
Com autoria de Maria Filomena Martins, licenciada em História pela Faculdade
de Letras da Universidade de Coimbra, este roteiro revela um cuidadoso
levantamento da história do Juncal e da sua cerâmica, nomeadamente da Real
Fábrica de Faianças.
Esta edição, que representa uma aposta da RTL/F na promoção e valorização
do seu património cultural, estará brevemente à venda nos Postos de Turismo
desta Região.
MARKET PLACE
Nayma
é a nova “cara”
do Casino Estoril
O Casino Estoril lançou, em Setembro, uma nova
campanha de imagem, cuja fi gura central é a
modelo Nayma Mingas.
Nayma surge na nova brochura editada pela Estoril-
Sol, promovendo as várias ofertas do maior casino da
Europa, e que passam pelo Salão Preto e Prata, pelo
restaurante Estoril Mandarim, pelo Leno Lounge,
Bar Americano e Du Arte Garden, Foyer Panorâmico,
Teatro, Galeria de Arte, discoteca Jézebel e Tamariz,
sem esquecer, claro, as zonas de jogo.
Museu de
Ciência
promove Curso
de Fotografi a
O Museu de Ciência da
Universidade de Lisboa, em
associação com a Mil Cores – Arte
Fotográfi ca, realiza, nos dias 3, 10
e 11 de Dezembro, o habitual e
concorrido Curso de Iniciação à
Fotografi a.
Esta oitava edição, com o lema “do
zero a resultados de qualidade em
16 horas” é aberto ao público em
geral e destina-se a todos os que
ainda não têm conhecimentos
de fotografi a, bem como aos
amadores que pretendam atingir
uma melhor qualidade técnica.
Para além das explicações teóricas,
as aulas incluem demonstrações
ao vivo, projecção e diapositivos,
e aplicação prática dos
conhecimentos adquiridos.
Com um custo de 70€ (60€ para
estudantes), este curso vai ser
leccionado pelo fotógrafo José
Romão, e os interessados podem
inscrever-se através do site www.
milcores.pt, ou pelo telefone
21.2959212.
Hotel H t l dda da TTorre
Torre escolhe Consiste
para remodelação
Os Hotéis Alexandre Almeida
seleccionaram a empresa
Consiste para a remodelação
interior do Hotel da Torre,
situado na zona histórica de
Belém, junto ao Mosteiro dos
Jerónimos, em Lisboa.
O projecto é do Arquitecto
Capinha Lopes e o custo global
da intervenção corresponde a
cerca de 2,3 milhões de euros.
A intervenção, que já teve início, vai prolongar-se por sete meses,
estando prevista para Abril de 2006 a reabertura do renovado Hotel
da Torre.
A Consiste, em resultado da experiência adquirida nos últimos 20
anos, encara a remodelação do Hotel da Torre como uma excelente
oportunidade para demonstrar como a área da hotelaria se enquadra
perfeitamente na sua actividade central de negócio, constituída pelas
Novas Tecnologias e Remodelação de Edifícios.
De resto, verifi ca-se, actualmente, uma tendência para privilegiar
a remodelação, aliada a uma forte componente tecnológica, em
detrimento da construção de raiz, sendo a primeira uma área para a
qual a Consiste está particularmente vocacionada, como o provam as
várias dezenas de intervenções realizadas em clínicas e farmácias, que
vão da robotização ao merchandising e à imagem.
Assim, a Consiste aposta de forma determinada numa nova área de
negócio, pondo à disposição do ramo hoteleiro o seu reconhecido
know-how, nomeadamente no desenvolvimento de soluções
globais e de projectos “chave-na-mão”, para os sectores da Indústria
Farmacêutica, Química, Alimentação e Bebidas, Electrónica,
Comunicações, Automóvel, Têxtil e Metalomecânica.
A Consiste, empresa cujo capital é integralmente detido pela
Associação Nacional das Farmácias, conta com cerca de 300
colaboradores e registou, em 2004, um volume de vendas de 50
milhões de euros.
Com uma aposta forte e contínua na internacionalização, actualmente
a Consiste desenvolve projectos em Portugal, Espanha, América
Latina, África e Ásia, em seis áreas prioritárias: Financeira, Qualidade,
Produção, Manutenção, Distribuição, e Recursos Humanos.
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VISÕES
António Sala
Director Geral da
Rádio Renascença
O que pensa do turismo em Lisboa e dos
turistas que nos visitam?
Lisboa é uma cidade surpreendente! Essa é a
sua melhor arma e possivelmente o seu melhor
argumento.
Para o turista que nos visita pela primeira vez, não há
a expectativa de encontrar o esplendor, dimensão
ou grandiosidade de Paris, Nova Iorque, Londres,
Berlim, Roma ou mesmo Madrid. E aí a sua primeira
vantagem. Embora de forma incomparavelmente
diferente, esses e outros atributos e características,
também cá estão e surpreendem. O rio, a
geografi a ondulante, as muralhas, as pontes, o
castelo, as igrejas, os monumentos, os becos,
as ruelas, os jardins, um azul único de céu, os
museus, a gastronomia, a noite, as várias noites
e fundamentalmente as suas gentes. Lisboa
surpreende, porque é diferente!
Lisboa surpreende pelos múltiplos contrastes. O
velho e o novo, o rústico e o fi no, o antes e o depois.
Cidade cheia de pequenas cidades. As eternas
tradições preservadas em bairros populares, que
se deixam habitar a paredes meias com os pósmodernos
mais contrastantes e actuais.
Lisboa é uma cidade surpreendente!
As suas estruturas turísticas têm de surpreender
igualmente pela excelência. Lisboa tem de marcar
pela qualidade. Na restauração, oferta hoteleira,
cultura e lazer.
Os turistas que nos visitam, têm de sentir um
envolvimento de igual qualidade nos afectos e
acolhimento, seja do profi ssional do turismo, ou do
simples cidadão com quem casualmente se cruza. A
nossa hospitalidade ancestral é um trunfo bem mais
forte do que alguns poderão imaginar. Raramente
falha e é também um convite a possíveis regressos.
A luta de Lisboa pelo desígnio da qualidade, numa
relação equilibrada com bons preços, dará bons
frutos.
Depois há que publicitar nas melhores “janelas” do
mundo e escolher os alvos a atingir.
Da Net às grandes TV’s internacionais. Dos eventos
certos a formas de comunicação certas, para os
viajantes que certamente vão chegar.
Se a meta for a alta qualidade e excelência da oferta,
o turista que maioritariamente nos visitará, será tal
como Lisboa... surpreendentemente atractivo.
Zoo de Lisboa com novo site
O Jardim Zoológico de Lisboa apresentou recentemente a
nova página na Internet, acessível no endereço www.zoo.pt.
O novo site, mais interactivo e amigo do utilizador,
disponibiliza vários jogos, wallpapers, um fórum para as
escolas, a newslettwer do Zoo, passatempos e ainda várias
promoções.
Com uma nova organização, por áreas, o site possibilita
uma navegação mais fácil para visitantes, escolas, empresas,
e na secção “zoo”, os utilizadores vão poder conhecer um
pouco melhor a história do Jardim Zoológico, a sua missão e
objectivos.
Portugal faz balanço positivo
da presença na Expo 2005
O Comissariado Geral de Portugal para a Expo 2005, que decorreu em Aichi,
no Japão, apresentou recentemente o balanço das actividades realizadas ao
longo desta exposição mundial, que encerrou a 25 de Setembro.
Estiveram presentes 120 países e o número de visitantes ultrapassou os
22 milhões, estimando-se que o Pavilhão de Portugal tenha sido visitado
por cerca de um milhão e oitocentas mil pessoas, apesar de ser dos mais
pequenos, com apenas 324m2.
Com o tema: “O Homem, a Natureza e a História”, o pavilhão português foi
palco de várias iniciativas, tais como “As crianças no Pavilhão de Portugal”,
seminários técnicos e de promoção de produtos portugueses, para além de
várias exposições.
Entre as visitas ilustres que recebeu encontram-se o Presidente da República
Jorge Sampaio, a ex-atleta Rosa Mota, o futebolista Deco e o príncipe Naruhito,
que pouco tempo antes tinha visitado Portugal e que fez questão de passar
por este pavilhão, um dos poucos que mereceu a visita do herdeiro do trono
imperial japonês.
Outubro “Mês dos Tubarões” no Oceanário
O Oceanário de Lisboa declarou Outubro como o “Mês dos Tubarões” e convidou os visitantes a
conhecerem melhor os 129 tubarões e raias de 37 espécies que ali se encontram.
Entre os espécimes encontram-se um ratão-águia, reproduzido em cativeiro, e uma manta, capturada
em Portugal, que já tem cerca de 4 metros de envergadura.
Entre estes “hóspedes” do Oceanário, podem ser encontrados nomes tão curiosos como o tubarãoleopardo,
tubarão-dorminhoco, tubarão-leopardo, tubarão-gato-tímido, viola-gigante, ugemarmoreada,
pata-roxa-gata, e até um tubarão-cornudo.
Durante o mês de Outubro, os visitantes puderam também admirar uma exposição de modelos, à
escala real, do enorme tubarão-branco, do tubarão-tigre, ou ainda do tubarão-azul, mais conhecido
por tintureira, e que é particularmente abundante na costa portuguesa.
O Oceanário quis, desta forma, ajudar a descobrir os segredos, os mitos, as verdades e também
algumas mentiras sobre estes animais que, inclusive, estão a ser uma ajuda preciosa na investigação
do combate a doenças como o cancro ou a SIDA.
Netviagens comemora cinco anos
de sucesso
A Netviagens.com, empresa participada
da Espírito Santo Viagens, comemorou, no
início deste mês, cinco anos de actividade,
marcados pelo êxito. Esta foi uma agência
pioneira, já que se tratou da primeira a
operar exclusivamente na Internet sendo,
actualmente, líder no segmento.
Sob o lema “Cinco anos de mercado, cinco
motivos para festejar”, a Netviagens.com
destaca o aumento do volume de negócios
na ordem dos 33%, no primeiro semestre de
2005, a tecnologia utilizada, em permanente
actualização, o segundo ano de resultados
positivos, uma base fi el de clientes registados,
e ainda, uma oferta diversifi cada, dinâmica e
competitiva.
Para comemorar o quinto aniversário, a Netviagens.
com lançou várias campanhas promocionais, com
extensão a 1 de Outubro de 2006, entre as quais
escapadelas de fi m-de-semana a preços atractivos,
prémios para os clientes e outras ofertas especiais
a conferir em www.netviagens.com.
Oceanário
de Lisboa
conquista
Prémio
Europeu
O Oceanário de Lisboa
venceu o Prémio EMAS
2005, destinado a
distinguir as instituições
da União Europeia que
recorram à aplicação das
mais inovadoras técnicas
e normas de ecogestão e
auditoria.
A gala de entrega dos
prémios decorreu na
cidade austríaca de Villach,
tendo o Oceanário sido
a única organização
portuguesa nomeada para
esta distinção.
Na mesma categoria
concorreram instituições
da Alemanha, Áustria,
Eslováquia, Irlanda, Itália,
Noruega e Reino Unido.
Já em 2003, o Oceanário
de Lisboa tinha sido o
primeiro aquário público
da Europa a obter uma
certifi cação do Sistema
de Gestão da Qualidade e
Ambiente.
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MARKET PLACE
Altos quadros da Corinthia Hotels
International reuniram em Lisboa
O Corinthia Alfa Hotel, em
Lisboa, recebeu recentemente
a reunião de vendas anual,
que juntou todos os Regional
Sales Offi ces (RSO - escritórios
de vendas) e Directores-Gerais
e de Vendas dos 22 hotéis
Corinthia, espalhados por dez
países do mundo.
Os RSO são unidades
independentes desta
cadeia de hotéis e têm a
responsabilidade de promover
os respectivos hotéis nos países de origem.
Com um total de 40 participantes, este encontro decorreu durante dois
dias, tendo sido analisados os resultados de 2005 e apontados os objectivos
comerciais para o próximo ano.
Esta reunião serviu também para apresentar os representantes dos novos
escritórios da Áustria, Índia, Estados Unidos e Escandinávia e foi organizada
pelo programa “Events@Corinthia” especifi camente vocacionado para o
segmento MICE e que existe na grande maioria dos hotéis desta cadeia
Meridien
cria Package
Seminários
O hotel Le Meridien Park Atlantic
Lisboa criou um programa
específi co para a organização
de reuniões empresariais, que
tenham a duração de um dia e
de meio dia.
O Package Seminários – Uma escolha de sucesso, apresentase
como um motivo especial para que as empresas escolham
este hotel para os seus encontros de trabalho, com preços, por
pessoas, a partir de 49,50€ (meio dia) e 58,50€ (dia inteiro).
Simone no Lisboa
Marriot Hotel
A cantora brasileira Simone que passou recentemente por
Lisboa, por ocasião de um concerto, fi cou hospedada no
Lisboa Marriot Hotel.
Recebida pela Relações Públicas, Ana Caetano, a artista,
sempre simpática e discreta, mostrou-se encantada com
Portugal e com Lisboa, prometendo regressar em breve.
Hotéis Tivoli entregam
mailing de Natal a crianças
defi cientes
Os Hotéis Tivoli, numa iniciativa que pretende realçar a
responsabilidade social exercida pela cadeia hoteleira,
recorreram ao Centro de Educação de Crianças Defi cientes
(CECD), de Mira Sintra, para fazer o seu mailing de Natal para
empresas.
As crianças do CECD vão assegurar a impressão e envelopagem
da correspondência a enviar a mais de três mil empresas, num
processo iniciado a 3 de Outubro.
Com esta operação comercial, os Hotéis Tivoli vão divulgar as
opções de banquetes de Natal e Réveillon 2005, disponíveis nas
suas 12 unidades.
O Departamento de Marketing e Vendas dos Hotéis Tivoli faz
questão em dizer que se “orgulha desta opção”, espera que o
CECD possa vir a benefi ciar do contacto de outras empresas que
também estejam interessadas neste serviço.
Esta instituição, fundada em 1976, apoia mais de 400 crianças,
jovens e adultos necessitados.
Albatroz renova
salas para
reuniões
O Hotel Albatroz passou a
disponibilizar novos equipamentos
nas suas salas para reuniões,
tornando-as mais acolhedoras e
funcionais.
Especialmente vocacionadas
para o sector empresarial, e em
particular para as reuniões de
direcção ou “board meetings”
(de duas a 18 pessoas), as salas
do Albatroz proporcionam um
maior conforto, aliado à estética
e qualidade dos materiais, que
primam pela sofi sticação. Para
além das mesas de madeira
tratada e das cadeiras em pele, o
Hotel Albatroz não esquece até os
mais pequenos detalhes, que vão
do bloco de notas aos rebuçados
de mentol.
Como se não bastasse, esta
unidade proporciona ainda vista
de mar, que se junta à calma de
um lugar longe da cidade a que
não falta sequer um parque de
estacionamento gratuito.
Hotéis Dom
Pedro criam
cartão de cliente
A cadeia de Hotéis Dom Pedro acaba
de lançar o “Dom Pedro Club Card”, um
cartão que oferece várias vantagens aos
clientes. Entre elas as tarifas especiais
de alojamento, prémios que vão desde
estadias a refeições gratuitas, prioridade
nas reservas e tratamento VIP no
quarto. Os detentores deste cartão de
fi delização têm ainda a possibilidade
de fazer Early Check-in e Late Checkout,
para além de receberem as
newsletters com promoções e eventos
e de usufruírem de acesso prioritário
aos eventos sociais e desportivos
promovidos pelos Hotéis Dom Pedro.
Este cartão, inteiramente gratuito,
funciona através da acumulação de
pontos atribuídos nas estadias e nos
restaurantes e bares
Corinthia Alfa Hotel tem nova
responsável comercial
Vera Cordeiro é a nova Corporate Sales Manager do Corinthia Alfa Hotel Lisboa.
Licenciada em Gestão Hoteleira pela Universidade Internacional começou por dar
formação na Escola Profi ssional de Setúbal, tendo depois exercido funções no Grupo
Continental. Depois de ter sido supervisora de vendas do Lisboa Marriot Hotel, a nova
contratação do Alfa assume este desafi o junto do Corinthia Alfa Hotel Lisboa
Hotéis Accor
Amorim dão
descontos aos
sócios do Benfi ca
A Accor Amorim e o Sport Lisboa e Benfi ca
assinaram um protocolo de parceria, válido
para os próximos dois anos, que prevê
a concessão de descontos nas tarifas de
alojamento aos sócios do clube.
As reduções vão ser de 20% na cadeia
Sofi tel, 15% na rede Mercure, 10% nos
hotéis Novotel e 5% nas unidades Ibis, sem
pequeno-almoço incluído.
Com este acordo, os sócios benfi quistas
passam a dispor de uma oferta hoteleira
a preços mais reduzidos em 30 hotéis
distribuídos pelo país, que vão desde a
categoria “luxo” à “económica”.
Desta forma, a Accor Amorim junta-se à rede
de parceiros Nacionais que se associaram ao
Novo Cartão de Sócio do Benfi ca.
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MARKET PLACE LACE
Avis comemorou Dia Mundial
do Turismo com parceiras
A Avis Rent-a-Car associou-se à TAP Portugal para assinalar o
Dia Mundial do Turismo, com uma promoção no Lounge desta
companhia, no passado dia 27 de Setembro.
Os membros do programa passageiro frequente TAP Victoria que
efectuaram o aluguer de uma viatura Opel Tigra Twin Top por
dois dias, foram contemplados com um terceiro dia de utilização
gratuita. A promoção é válida para os alugueres feitos em qualquer
estação Avis, em Portugal Continental, durante os meses de
Outubro e Novembro de 2005.
A Avis estabeleceu outra parceria, desta feita com as Pousadas de
Portugal, também no âmbito das comemorações do Dia Mundial
do Turismo, oferecendo a todos os clientes que alugaram viatura
no dia 27 de Setembro, um kit com vários brindes, entre os quais
uma oferta suplementar de 20% de desconto no alojamento nas
Pousadas de Portugal e outra de 10% nos restaurantes daqueles
estabelecimentos hoteleiros, a descontar até ao fi nal de Outubr
Parceria com Turismo
do Oeste no golfe
Fora deste âmbito, a Região de Turismo do Oeste
(RTO) assinou recentemente um contrato de
parceria com a AVIS, no âmbito do “Plano de Acção
Especial de Golfe”. Este projecto que, para além de
várias unidades hoteleiras desta Região, envolve
também os municípios onde se encontram
instalados os campos de golfe, representa para a
RTO um instrumento determinante para o sucesso
deste plano destacado, uma vez que o golfe pode
já ser considerado um produto âncora do Oeste.
IPM
lança
novos
roteiros
O Instituto Português de Museus (IPM)
acaba de editar dois novos roteiros, que vêm
enriquecer o conjunto de guias dedicados
à divulgação das colecções de maior
relevância.
O Roteiro do Museu Nacional do Teatro,
que é lançado no mesmo ano em que
este museu comemora 20 anos, reúne
informação sobre a história do edifício
(antigo Palácio do Monteiro-Mor, em
Lisboa), a formação da colecção e a criação
propriamente dita. Nas suas páginas podem
ser encontrados fi gurinos, trajes de cena,
cenografi as, desenhos, retratos e caricaturas,
fotografi as, postais ilustrados, cartazes e até
bilhetes.
Quanto ao Roteiro do Museu Alberto
Sampaio, (situado em pleno centro histórico
de Guimarães), concentra o espólio
proveniente dos vários conventos da
primeira capital portuguesa. Este roteiro tem
a particularidade de divulgar as colecções
que não se encontram expostas ao público.
História
de Sintra
contada
em Roteiros
Culturais
A Câmara Municipal de Sintra promoveu quatro Roteiros Culturais que
foram quatro formas de ver esta vila histórica em diferentes perspectivas.
A 1 e 29 de Outubro, teve lugar o Roteiro Queirosiano, que mostrou a
infl uencia de Sintra na obra de Eça de Queirós, nomeadamente no livro
“Os Maias”. Seguiu-se, a 8 de Outubro, o Roteiro Medieval, nas zonas
do castelo, Arrabalde e Vila”. No mesmo dia, realizou-se o roteiro “Hans
Christian Andersen”, que deu a conhecer Santa Maria, um pequeno lugar
onde terá fi cado hospedado um dos mais conhecidos escritores de
contos infantis, durante a sua permanência em Sintra.
A 22 de Outubro, foi a vez do Roteiro do centro Histórico de Colares, no
qual, através de um passeio se procurou descobrir a sua riqueza histórica
e patrimonial, culminando nas suas conhecidas tradições vitivinícolas
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MARKET PLACE
VISÕES
Graça Viterbo
Decoradora
O que pensa do turismo em Lisboa e
dos turistas que nos visitam?
Acho que os Turistas que escolhem
Portugal são atraídos não só pelo que
ele representa hoje com o seu lado
actual e moderno, como por todo o
peso de um passado rico de tradições.
Procuram “aquele País à beira-mar
plantado” e encontram muito mais do
que isso, pois ele é bem mais apetecível
e tem para oferecer muito mais do que
a sua localização privilegiada.
Encontram aqui o céu mais bonito e
mais azul que jamais viram e o mar que
se lhe iguala num degradé de tons que
até quando chega ao cinza azulado,
fazendo mais contraste – esse cinza é
tão bonito quanto nostálgico, o que
lembra o Fado, a canção com essas
mesmas duas características, com os
seus trinados de guitarras, únicos, que
nenhum outro instrumento consegue
igualar!
Vêm à procura e encontram também o
verde mais verde quando se passeiam
pelas ruas com árvores tão frondosas
quanto a sombra que conseguem dar
em dias de calor tórrido de Verão. Além
da areia mais fi na e branca que se pode
pisar…
Esperamos que agora tenham já mais
ou menos por todo o lado sufi cientes
hotéis, pousadas, restaurantes de
grande qualidade, dos quais nos
podemos orgulhar, além de museus,
galerias e eventos que os acompanhem.
Pelo meu lado e ao longo de todos
estes anos da minha carreira, acho que
tenho conseguido contribuir através
sobretudo dos hotéis, restaurantes, lojas,
para a imagem de um Portugal melhor
e com mais qualidade, a uma escala
internacional.
É preciso não deixar fugir esses turistas
para outros lados. É preciso conquistálos
e oferecer-lhes o melhor serviço
por um preço merecido. A simpatia, a
efi ciência foi sempre nosso apanágio.
Que não se perca, se seja cada vez
melhor.
Culturgest leva PANOS ao palco
Na preparação do ano lectivo de 2005/2006, a Culturgest vai desenvolver um
projecto que alia o teatro escolar/juvenil às novas dramaturgias, intitulado PANOS
– Palcos Novos, Palavras Novas.
Esta iniciativa é inspirada no projecto Shel Connections, do National Theatre de
Londres, tendo sido encomendadas duas peças a dois dramaturgos portugueses
para serem representadas por actores entre os 12 e os 18 anos, sem restrições
temáticas ou de elenco, que correspondessem a cerca de uma hora de
representação.
Assim, vão ser encenadas as peças “O Segredo de Chantel”, de Hélia Correia, “Octávio
no Mundo”, de Jacinto Lucas Pires, e “Cidadania”, de Mark Ravenhill, uma peça inglesa
do Connections 2004/2005, traduzida para português.
Este projecto vai integrar sete grupos de teatro de várias zonas do país, tendo cada
peça, pelo menos, duas produções.
Os textos, concluídos em Setembro, foram trabalhados no início de Outubro em
workshops com Natália Luíza, Diogo Dória e Anthony Banks.
A partir de agora, os ensaios vão decorrer nas escolas ou nas instalações dos grupos,
com visitas pontuais dos autores e dos encenadores convidados, e os espectáculos
vão ser apresentados entre 23 e 25 de Junho de 2006, na Culturgest, num festival de
encerramento.
Passageiros
da TAP
com mais
vantagens
em Lisboa
A TAP associou-se ao Turismo de Lisboa para oferecer um novo serviço
aos seus passageiros que, ao chegarem ao Aeroporto de Lisboa e se
dirigirem ao balcão de Turismo, recebem grátis um “Shopping Card”.
Este cartão dá descontos em várias lojas que vão desde o pronto-avestir
ao artesanato.
Para obter este cartão, basta adquirir um “Lisboa Card” e apresentar o
cartão de embarque com chegada a Lisboa ou o recibo do bilhete da
TAP Portugal.
Esta promoção é válida entre Janeiro e Dezembro de 2006
Salão Imobiliário de Lisboa
apresentou-se em Madrid
O Salão Imobiliário de Lisboa (SIL) realizou, no passado dia 30 de
Setembro, em Madrid, uma conferência de apresentação do certame, que
também foi aproveitada para anunciar a assinatura de um protocolo com
a Associação de Promotores Imobiliários de Madrid (ASPRIMA).
Este acordo, que têm o objectivo de reforçar os laços de cooperação
no sector imobiliário, vai contribuir para acentuar a vertente ibérica do
SIL, contando a edição e 2005 com a presença de duas das maiores
associações espanholas de promotores imobiliários: a ASPRIMA, que
integra 233 grupos do sector, e a Live in Spain, que se dedica à promoção
do mercado
turístico
residencial
em Espanha.
O Salão
Imobiliário
de Lisboa
realiza-se
de 3 a 6 de
Novembro,
na FIL, Parque
das Nações.
Congresso médico
trouxe Nobel da
Química a Tomar
Aaron Ciechanover, galardoado com o Prémio
Nobel da Química, em 2004, foi a fi gura de
destaque do 2.º Congresso Internacional sobre a
Resposta ao Stress em Biologia e Medicina, que
se realizou em Tomar, entre 24 e 28 de Setembro.
A convite da Região de Turismo dos Templários
Aaron Ciechanover visitou o Convento de Cristo
e a Sinagoga de Tomar.
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BOAS VINDAS
Best Western
valoriza espírito
associativo
A Best Western acaba de aderir à Associação
de Turismo de Lisboa (ATL).
Esta cadeia hoteleira está representada
em Portugal por 19 unidades, quatro delas
em Lisboa (EduardoVII, Florida, Lutécia e
Flamingo).
“Quisemos aderir à ATL, em primeiro lugar
porque pensamos que a Associação está a
desenvolver um bom trabalho na promoção
do Turismo na área de infl uência de Lisboa.
Em segundo lugar porque faz todo o sentido
que uma organização como a nossa, em que
o espírito associativo prevalece, que se apoie
a associação responsável pela promoção do
Turismo na sua área de infl uência e dela retire
benefícios próprios”.
Restaurante Início
com ambiente urbano
e cosmopolita
O Restaurante Início, que pretende recuperar “ A Arte Perdida de Ir Jantar”
é um dos novos associados do Turismo de Lisboa.
Situado na Rua Presidente Arriaga, às Janelas Verdes, esta unidade
transforma cada refeição num ritual, que se saboreia enquanto se conversa.
O ambiente íntimo, mas ao mesmo tempo urbano e cosmopolita,
concorre para esse fi m. Desde os Camarões Panados à Mousse de
Alcagoitas, passando pelo Mexilhão à moda de Olhão, o Restaurante
Início elege a cozinha algarvia como especialidade, não rejeitando
algumas incursões pela cozinha internacional, como é o caso
do Bife de Chorizo Argentino.
MARKET PLACE LACE
Hotel Zenit vê adesão à ATL como uma
“prioridade”
O Hotel Zenit Lisboa acaba de se juntar à lista de associados da Associação de Turismo de
Lisboa (ATL). Esta unidade de quatro estrelas, situada na Avenida 5 de Outubro, em pleno
centro da capital, integra a cadeia hoteleira Zenit.
“Sendo a ATL a Associação representante do Turismo de Lisboa, principal responsável pela promoção
e divulgação da Cidade de Lisboa e Vale do Tejo, pelo desenvolvimento turístico da região e
informação turística, a Cadeia Hoteleira Zenit assumiu como primeira prioridade fazer parte desta
Associação, com a entrada em Portugal e internacionalização da marca Zenit, com o Hotel Zenit
Lisboa. Queremos participar neste projecto de prestígio, em todas as acções promocionais e de
divulgação e poder contribuir para a Cidade, turistas e residentes com os nossos serviços, qualidade
no desempenho do trabalho e o profi ssionalismo de toda a nossa equipa”.
“Appetites de Lisboa” produto de prestígio
O Clube “Appetites de Lisboa”, criado pela Making Moments, aderiu recentemente à Associação
Turismo de Lisboa (ATL). O seu principal produto, o “Kit Appetites de Lisboa” vai estar à venda
nas lojas do Turismo de Lisboa e no Lisbon Wellcome Center. Este clube consiste na aquisição
de um “kit”, por 50€, que oferece refeições no valor de 757,75€ aos portadores, através de 32
senhas de refeição grátis, em cada um dos 32 restaurantes lisboetas pertencentes ao clube. A
única condição é a de levar um acompanhante.
“A Making Moments criou um produto (o Kit Appetites de Lisboa) obviamente interessante para
os turistas que visitam a cidade de Lisboa e para próprios lisboetas. Como produto de prestígio,
ganharia maior credibilidade junto do público estando associado à Associação e Turismo de Lisboa.
Com a associação à ATL foi possível a criação de uma parceria para a venda do produto nas Lojas da
ATL”.
Lisbon Walker “caminha”
para a ATL
Os passeios Lisbon Walker, que se destinam a conhecer
melhor Lisboa a pé, passaram a fazer parte da
Associação de Turismo de Lisboa (ATL).
Este serviço, que é o primeiro prestado pela Genial Out,
empresa de animação turística e cultural, apresenta-se
como uma nova oferta na área do turismo lisboeta, com
percursos guiados que não se limitam a passar pelos
monumentos mais conhecidos. Estas visitas quiadas
são quase uma “viagem no tempo” pelos aspectos mais
desconhecidos e curiosos da capital.
O primeiro passeio Lisbon Walker realiza-se no dia em
que se completam 250 anos sobre o Terramoto de
Lisboa, pelo custo de 15€ por pessoa.
“O nosso objectivo é desenvolver actividades de animação
turística e cultural na cidade de Lisboa, daí que nos pareça
fundamental ser membro da Associação de Turismo de
Lisboa que tem o contacto, por excelência, com os turistas
que visitam a cidade. O facto de nos associarmos a uma
marca conceituada como a ATL permitir-nos-á tornar os
passeios guiados a pé LisbonWalker uma opção natural do
turista estrangeiro em visita à cidade de Lisboa”.
Casa da Dízima
entra para o Turismo
de Lisboa
Situada no centro histórico da vila de Paço de Arcos,
a Casa da Dízima, um dos mais recentes associados
da Associação de Turismo de Lisboa (ATL) é uma
unidade de restauração instalada num edifício
do séc. XV, classifi cado como sendo de interesse
público. Enquanto restaurante, a Casa da Dízima
abriu as portas em meados de 2003, tendo, desde
então, recebido vários prémios, entre os quais o
Diploma de Ouro do Instituto dos Vinhos do Porto
e do Douro. Para além dos serviços de refeições
(das 12:30h às 24:00h) e da cozinha sempre aberta
(encerra apenas às 02:00h), promove cursos de
vinhos com gastronomia com o enólogo Mário
Louro.
Pratica um tipo de cozinha internacional e
tradicional portuguesa e tem capacidade para 190
pessoas (restaurante e esplanada).
“A razão da nossa adesão à ATL, deve-se sobretudo
ao interesse turístico e gastronómico da unidade de
restauração Casa da Dízima, que exploramos e da qual
somos proprietários. Parece-nos ser um espaço que
tem todos os requisitos para fazer parte dos roteiros da
Região de Turismo de Lisboa e uma mais-valia de oferta
turística, profi ssional e moderna aliado ao interesse
histórico intrínseco da Unidade”.
Ride On quer
satisfazer cada
vez mais os
clientes
A empresa de rent-a-car Ride On,
que acaba de se tornar membro da
Associação de Turismo de Lisboa,
está sediada em Lisboa e conta com
“uma forte equipa de colaboradores
dinâmicos e com uma motivação
orientada para a satisfação dos
clientes”. A empresa tem vindo a
crescer devido “a uma excelente
relação qualidade/preço”.
“A nossa adesão à ATL deve-se ao facto de
termos constatado que esta implementa
uma forte dinâmica à cidade de Lisboa
no que diz respeito às actividades
culturais e turísticas, as quais são vitais
para o desenvolvimento do nosso corebusiness.
Por outro lado, ao promover
organizações relacionadas com turismo,
a ATL revela ser um forte parceiro para
futuros negócios”.
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TURISMO
deLISBOA
Revista dirigida aos associados
do Turismo de Lisboa,
empresários, decisores
e estudiosos da indústria turística.
Director
Vítor Costa
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TURISMO DE LISBOA
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DO TURISMO DE LISBOA
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A FECHAR
O maior ataque
ao Turismo da Região Lisboa
Neste fi nal de Outubro, que quase parece
um fi nal de ciclo tal é a sucessão de anúncios
mirabolantes, começa a levantar-se o véu sobre
alguns aspectos importantes relativamente às
infraestruturas de transportes com impacto no
Turismo em Lisboa.
O TGV Lisboa-Porto parece que vai ter paragens
na Ota, Leiria, Coimbra e Aveiro e já não se liga
a Espanha (Vigo). Esperemos as explicações
para perceber quais são as vantagens deste
investimento: quanto tempo se poupa, quem
serve, quanto custam as passagens…
O TGV Lisboa-Madrid, cuja concorrência das low
cost já fazia questionar a viabilidade perante
preços mínimos de viagem a 100 euros (não
subsidiáveis pela UE), foi adiado por mais cinco
anos.
O resto da rede de TGV eclipsou-se.
Talvez para evitar a concorrência das low cost
com o TGV, o falado Aeroporto de Lisboa
dedicado a estas companhias parece que vai
para…Beja.
É bom para ajudar o Turismo na Extremadura
espanhola, à semelhança do que o Aeroporto
de Faro já ajuda a Andaluzia. “Huelva la Luz”, por
exemplo, que edita um mapa seu promovendo
o “Aeropuerto de Faro” (com logo da ANA e
tudo…), vai certamente fi car muito agradecida
com o esforço nacional para captar mais low cost
para Faro.
Resta-nos a consolação de não ter sido seguida a
ideia avançada há algum tempo pelo presidente
executivo da TAP (que deve estar radiante com as
notícias), sugerindo o Aeroporto de Faro (ainda
mais distante) como a base das low cost… para
Lisboa.
Por sua vez, a Ota escorregou mais dois anos
em termos de prazo e já se sabe como vai ser
fi nanciada: pela UE, pelos privados e pelo Estado
português.
Em próximos capítulos saberemos quais as
condições que os privados vão colocar para
entrarem no processo, mas não é difícil prever
que exijam garantias quanto ao movimento do
futuro aeroporto e que exijam ao Estado que
pague a diferença caso o número “previsto” de
passageiros não seja atingido.
Considerando este verdadeiro pacote anti
turismo de Lisboa, é muito natural que fi quemos
ainda mais distantes das mirífi cas previsões de
crescimento e que, portanto, esta e as próximas
gerações paguem a factura desta mega SCUT.
Também fi cámos a saber que a parte do Estado
poderá ser realizada através da privatização
total ou parcial da ANA. Traduzindo por miúdos
bem podemos reclamar contra o facto de as
nossas taxas aeroportuárias serem o dobro das
praticadas em Espanha 1 . Provavelmente viremos a
reclamar porque a diferença ainda vai ser maior…
para pagar a Ota.
Em próximos capítulos saberemos que papel é
reservado aos terrenos da Portela neste contexto.
Para amenizar o choque, o ministro das Obras
Públicas anunciou várias linhas de comboio para
servir a Ota.
Com ressalva de não se ter entendido bem,
parece que não se trata de nenhuma linha nova,
excepto a do TGV.
Se assim for, onde está o “comboio expresso
que tenha um tempo de percurso inferior a 20
minutos e uma frequência de 15 minutos ligando
o novo Aeroporto Internacional de Lisboa ao
centro da Cidade”, prometido pelo então ministro
Jorge Coelho em 2000?
E quanto vai custar o trajecto que, se for TGV, nem
pode ser subsidiado?
Tudo junto, não há dúvida que estamos perante
a maior ameaça que jamais pendeu sobre o
turismo na Região de Lisboa, sobre a Cidade de
Lisboa, Cascais, Sintra e Península de Setúbal.
Está na mão dos autarcas, junta metropolitana,
empresários e associações fazer alguma coisa, e
rapidamente.
1 Ao que parece, a razão da diferença entre as
taxas espanholas e as nossas deve-se ao facto
de a entidade gestora dos aeroportos espanhóis
não ter intuitos lucrativos, mas meramente
instrumentais de promoção de economia e, em
particular, do Turismo.
Vítor Costa
Director-Geral do Turismo de Lisboa