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depois de chuva, vem queda de temperatura, geada - Bem Paraná

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2<br />

opiniao@jornaldoestado.com.br<br />

CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 3 DE AGOSTO DE 2011<br />

OPINIÃO<br />

GILMAR MENDES LOURENÇO<br />

Investimentos<br />

e privatização<br />

da infraestrutura<br />

Mesmo com a predominância<br />

do tratamento i<strong>de</strong>ológico<br />

no transcorrer do <strong>de</strong>bate<br />

eleitoral <strong>de</strong> 2010, é praticamente<br />

consensual o diagnóstico<br />

acerca da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> realização<br />

<strong>de</strong> vultosos investimentos<br />

em recuperação, ampliação<br />

e mo<strong>de</strong>rnização da infraestrutura<br />

brasileira, nos próximos<br />

anos, especialmente nas diferentes<br />

modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> transportes.<br />

As projeções também convergem<br />

para a visualização <strong>de</strong><br />

um palco com maior presença<br />

e participação da iniciativa privada,<br />

sob pena <strong>de</strong> comprometimento<br />

da<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

expansão estrutural<br />

do<br />

País e do êxito<br />

<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s<br />

empreitadas<br />

já programadas,<br />

como a<br />

Copa do<br />

Mundo <strong>de</strong><br />

2014 e as<br />

Olimpíadas<br />

<strong>de</strong> 2016, em<br />

um ambiente<br />

<strong>de</strong> crônica<br />

fragilização<br />

das finanças<br />

públicas.<br />

A <strong>de</strong>speito<br />

das recorrentes<br />

manifestações<br />

<strong>de</strong><br />

priorização<br />

das inversões<br />

setoriais, feitas<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 2º<br />

governo Vargas,<br />

na 1ª<br />

meta<strong>de</strong> dos<br />

anos 1950, a<br />

inversão pública<br />

na correção<br />

das <strong>de</strong>ficiências<br />

e<br />

no alargamento<br />

do capital<br />

social<br />

básico <strong>de</strong>clinou <strong>de</strong> quase 6,0%<br />

do Produto Interno Bruto<br />

(PIB), no <strong>de</strong>cênio <strong>de</strong> 1970 para<br />

1,2% em 2010. A cobertura da<br />

União para gastos com infraestrutura<br />

atingiu 0,78% do PIB<br />

entre 2000 e 2002, 0,48% do<br />

PIB entre 2003 e 2006 e 0,95%<br />

do PIB no período 2007-2010.<br />

Essa situação adversa <strong>de</strong>riva,<br />

sobretudo, da falência do<br />

Estado coor<strong>de</strong>nador, indutor e<br />

produtor, mesmo com a execução<br />

<strong>de</strong> alguns projetos do Programa<br />

<strong>de</strong> Aceleração do Crescimento<br />

(PAC), a partir <strong>de</strong><br />

2007, refém da burocracia,<br />

morosida<strong>de</strong> e embaraços <strong>de</strong><br />

natureza política, jurídica e regulatória,<br />

embutidos nos fluxos<br />

orçamentários e financeiros das<br />

instâncias governamentais. Rigorosamente,<br />

a salvação do<br />

PAC repousou nas inversões<br />

efetuadas pelas estatais produtivas,<br />

que passaram <strong>de</strong> 1,34%<br />

do PIB em 2006 para 2,22%<br />

em 2010, concentradas na Petrobras,<br />

cuja execução <strong>de</strong> projetos<br />

saltou <strong>de</strong> 1,16% para<br />

2,03% do PIB no mesmo intervalo..<br />

O mais grave, porém, é que<br />

insuficiência <strong>de</strong> aporte <strong>de</strong> recursos<br />

para empreendimentos<br />

infraestruturais não apenas perpetua<br />

<strong>de</strong>terminados estrangulamentos<br />

quase seculares, como<br />

a opção estratégica pelas rodovias<br />

em <strong>de</strong>trimento das ferrovias,<br />

por ocasião da implantação<br />

do Programa <strong>de</strong> Metas da<br />

gestão <strong>de</strong> Juscelino Kubitschek<br />

(JK), entre 1956 e 1960, e a<br />

ausência <strong>de</strong> vigor na diversificação<br />

da matriz energética,<br />

como compromete o suprimento<br />

da <strong>de</strong>manda atual e potencial<br />

do sistema.<br />

Só a título <strong>de</strong> exemplo, as<br />

aplicações direcionadas às obras<br />

aeroportuárias ficaram bastante<br />

aquém do crescimento supe-<br />

A <strong>de</strong>speito das<br />

recorrentes<br />

manifestações <strong>de</strong><br />

priorização das<br />

inversões setoriais,<br />

feitas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o 2º<br />

governo Vargas, na<br />

1ª meta<strong>de</strong> dos anos<br />

1950, a inversão<br />

pública na correção<br />

das <strong>de</strong>ficiências e<br />

no alargamento do<br />

capital social básico<br />

<strong>de</strong>clinou <strong>de</strong> quase<br />

6,0% do Produto<br />

Interno Bruto<br />

(PIB), no <strong>de</strong>cênio<br />

<strong>de</strong> 1970 para 1,2%<br />

em 2010. A<br />

cobertura da União<br />

para gastos com<br />

infraestrutura<br />

atingiu 0,78% do<br />

PIB entre 2000 e<br />

2002, 0,48% do PIB<br />

entre 2003 e 2006<br />

e 0,95% do PIB no<br />

período 2007-201<br />

rior a 10,0% ao ano apurado<br />

na movimentação <strong>de</strong> passageiros,<br />

nos anos recentes, escorado<br />

em ganhos institucionais,<br />

como a flexibilização da regulação,<br />

e no barateamento real<br />

das tarifas, provocado pela valorização<br />

cambial e recuperação<br />

dos rendimentos.<br />

Houve ainda a interferência<br />

da impulsão do crédito e<br />

dos avanços constatados na distribuição<br />

<strong>de</strong> renda e na mobilida<strong>de</strong><br />

social, com a forte migração<br />

<strong>de</strong> pessoas das categorias<br />

E e D da pirâmi<strong>de</strong> para a<br />

faixa C, <strong>de</strong>tentora <strong>de</strong> renda domiciliar<br />

mensal entre R$<br />

1.15,0 e R$<br />

4.807,0, e que<br />

representa<br />

mais <strong>de</strong><br />

55,0% da população<br />

brasileira.<br />

O quadro<br />

seria mais <strong>de</strong>solador,<br />

não<br />

fossem as incursões<br />

em<br />

favor das privatizações,<br />

capitaneadas<br />

pelo Banco<br />

Nacional <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento<br />

Econômico<br />

e Social<br />

(BNDES), ao<br />

longo dos<br />

anos 1990,<br />

particularmente<br />

nos<br />

segmentos <strong>de</strong><br />

telecomunicações,<br />

energia<br />

elétrica e<br />

transportes<br />

ferroviário e<br />

rodoviário,<br />

apesar da maximização<br />

dos<br />

preços dos pedágios<br />

acopladas<br />

ao mo<strong>de</strong>lo<br />

<strong>de</strong> outorga<br />

da 2ª parte do <strong>de</strong>cênio <strong>de</strong><br />

1990. Segundo a Confe<strong>de</strong>ração<br />

Nacional dos Transportes<br />

(CNT), mais <strong>de</strong> 55,0% dos trechos<br />

rodoviários privatizados<br />

apresentam estado <strong>de</strong> conservação<br />

com conceitos entre bom<br />

e ótimo, versus 7,0% das estradas<br />

sob a tutela do Estado.<br />

Nesse contexto, é interessante<br />

o reconhecimento <strong>de</strong>finitivo<br />

<strong>de</strong> duas fontes contemporâneas<br />

e pragmáticas explicativas<br />

do caráter urgente da<br />

intensificação das iniciativas <strong>de</strong><br />

privatização no Brasil. A primeira<br />

<strong>de</strong>las compreen<strong>de</strong> a inviabilida<strong>de</strong><br />

técnica, financeira<br />

e temporal <strong>de</strong> o governo vir a<br />

preencher as latentes lacunas e<br />

cobrir os complexos requerimentos<br />

incrementais <strong>de</strong> infraestrutura,<br />

inclusive aqueles<br />

compromissos firmados com a<br />

FIFA e o Comitê Olímpico Internacional.<br />

O segundo elemento que<br />

justificaria o caráter inexorável<br />

do aprofundamento das privatizações<br />

resi<strong>de</strong> na premência<br />

da elevação da poupança<br />

pública e da canalização privilegiada<br />

<strong>de</strong> haveres para as<br />

áreas voltadas à disseminação<br />

da inclusão social, li<strong>de</strong>radas<br />

por educação, saú<strong>de</strong> e saneamento,<br />

à inovação e à capacitação<br />

do fator trabalho, em linha<br />

com as exigências do paradigma<br />

da economia do conhecimento.<br />

Gilmar Men<strong>de</strong>s Lourenço, é<br />

Economista, Presi<strong>de</strong>nte do Instituto<br />

Paranaense <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Econômico e Social (IPARDES),<br />

professor do Curso <strong>de</strong> Economia e<br />

Editor da revista “Vitrine da<br />

Conjuntura” da FAE e autor do livro<br />

“Conjuntura Econômica: Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong><br />

Compreensão para Executivos”. Ele<br />

escreve às Quartas-Feiras neste<br />

espaço<br />

Parcerias<br />

O lí<strong>de</strong>r do governo na Assembleia,<br />

<strong>de</strong>putado A<strong>de</strong>mar<br />

Traiano (PSDB), informou<br />

ontem que o Executivo <strong>de</strong>ve<br />

enviar em breve ao Legislativo,<br />

um projeto para regulamentar<br />

as Parcerias Público-Privadas<br />

(PPPs) no Estado. Outra<br />

proposta que também <strong>de</strong>ve chegar<br />

à Casa nos próximos dias é<br />

a que cria uma agência <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento<br />

do Paraná.<br />

Roteiro<br />

Traiano vai integrar a comitiva<br />

do governador Beto Richa<br />

(PSDB) que viajará em<br />

missão empresarial à Europa,<br />

por <strong>de</strong>z dias, a partir do próximo<br />

dia 19. O roteiro inclui<br />

Ucrânia, Polônia, França, Itália<br />

e Alemanha.<br />

Diárias<br />

A pedido da li<strong>de</strong>rança governista,<br />

foi retirado da pauta<br />

da sessão <strong>de</strong> ontem da Assembleia,<br />

por <strong>de</strong>z sessões, projeto<br />

do <strong>de</strong>putado Fábio Camargo<br />

(PTB), que regulamenta a cobrança<br />

<strong>de</strong> diárias nos meios <strong>de</strong><br />

hospedagem do Paraná. O projeto<br />

<strong>de</strong> lei estabelece que as diárias<br />

em hotéis, pousadas, pensões<br />

e casas <strong>de</strong> repouso e similares<br />

passarão a vencer a cada<br />

24 horas, comprovadamente, a<br />

partir do momento <strong>de</strong> ingresso<br />

dos hóspe<strong>de</strong>s.<br />

Pedágio<br />

O <strong>de</strong>putado estadual Cleiton<br />

Kielse (PMDB) apresentou,<br />

em audiência na Associação<br />

Comercial do Paraná (ACP)<br />

estudo do próprio que aponta<br />

frau<strong>de</strong>s tanto nas licitações <strong>de</strong><br />

1997 quanto nos termos aditivos<br />

aos contratos <strong>de</strong> concessão<br />

<strong>de</strong> rodovias no Paraná, realizados<br />

nos anos 2000 e 2002.<br />

Kielse anunciou a autorização<br />

da Procuradoria Geral da Assembleia<br />

Legislativa para a reabertura<br />

da Comissão Parlamentar<br />

<strong>de</strong> Inquérito (CPI) que<br />

investigará os contratos <strong>de</strong> concessão<br />

<strong>de</strong> pedágio no Estado.<br />

REUNIÃO<br />

RODRIGO BARROZO<br />

Diretor<br />

REDAÇÃO E<br />

ADMINISTRAÇÃO<br />

Dr. Roberto Barrozo, 22, Centro<br />

Cívico — CEP 80530-120 - Curitiba -<br />

PR<br />

Fone (41) 3350-6600 / Fax (41) 3350-6650<br />

www.jornaldoestado.com.br<br />

je@jornaldoestado.com.br<br />

COMERCIAL<br />

Rua Papa João XXIII, 244, Centro Cívico<br />

CEP 80530-120 - Curitiba - PR<br />

Fone/Fax: (41) 3350-6620/3350-6623<br />

ELEIÇÕES MUNICIPAIS<br />

Reivindicações dos municípios<br />

O novo presi<strong>de</strong>nte da Associação dos Municípios do Paraná<br />

(AMP) e prefeito <strong>de</strong> Piraquara, Gabriel Jorge Samaha, o<br />

“Gabão”, apresentou ao secretário-chefe da Casa Civil, Durval<br />

Amaral, proposta <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> um Fundo Estadual <strong>de</strong><br />

Emergência contra Catástrofes Naturais. Gabão também entregou<br />

ao secretário uma pauta emergencial das prefeituras<br />

do Paraná, que contém cinco reivindicações principais apontadas<br />

pelos presi<strong>de</strong>ntes das 18 associações regionais <strong>de</strong> municípios<br />

na reunião promovida pela diretoria da AMP no último<br />

dia 25, em Curitiba. Além das reivindicações, o novo presi<strong>de</strong>nte<br />

da AMP pe<strong>de</strong> a construção <strong>de</strong> uma agenda <strong>de</strong> reuniões<br />

com o governador do Estado, Beto Richa. “Nós queremos<br />

ampliar o diálogo com o governo, que já é positivo, e com<br />

isso facilitar o atendimento dos pedidos feitos pelos municípios”,<br />

explica Samaha<br />

RONEY RODRIGUES PEREIRA<br />

Superinten<strong>de</strong>nte<br />

FUNDADOR ROBERTO BARROZO FILHO (1922-1999)<br />

EDITORA JORNAL DO ESTADO LTDA CNPJ 76.637.305/0001-70<br />

JOSIANNE RITZ<br />

Chefe <strong>de</strong> redação<br />

REPRESENTANTE<br />

RDP - Re<strong>de</strong>s Diários do Paraná S/A<br />

PARANÁ/PR - Rua Marechal Hermes, 990, Juvevê, Curitiba, CEP 80.530-230,<br />

fone (41) 3019-3500<br />

BRASILIA/DF - SCS Q.01 Bl. G, Ed. Baracat, 17º Andar, Cj. 1.704/5, Brasília,<br />

CEP 70.309-900, fone (61) 3037-1007<br />

RIO DE JANEIRO/RJ - Largo do Machado, 54, cj. 1204, Rio <strong>de</strong> Janeiro,<br />

CEP 22.221-020, fone (21) 2225-0206<br />

RIO GRANDE DO SUL/RS - Rua Saldanha Marinho, 33, cj. 901, Porto Alegre,<br />

CEP 90.160-240, fone (51) 3232-2811<br />

SANTA CATARINA/SC - Rua Alves <strong>de</strong> Brito, 141, Sl. 702, Ed. Beira Mar Building,<br />

Florianopolis, CEP 88.015-440, fone (48) 3224-0044<br />

SÃO PAULO/SP - Rua Abílio Soares, 227, 8º andar, São Paulo,<br />

CEP 04.005-000, fone (11) 3051-8727<br />

PARABÓLICA<br />

EM ALTA<br />

EM BAIXA<br />

Josianne Ritz *<br />

Tucanos em alerta<br />

Os vereadores do PSDB <strong>de</strong> Curitiba se reúnem em almoço, hoje, na Assembleia<br />

Legislativa, com o presi<strong>de</strong>nte da Casa, <strong>de</strong>putado Valdir Rossoni, em encontro<br />

organizado pelo <strong>de</strong>putado estadual Mauro Moraes. Em pauta, a formação<br />

da comissão provisória municipal do partido na Capital, e da chapa <strong>de</strong><br />

candidatos tucanos à Câmara. Moraes diz que também já pediu uma audiência<br />

dos vereadores com o governador Beto Richa para discutir o mesmo assunto.<br />

Ele reclama que há dois meses do fim do prazo <strong>de</strong> filiações, o PSDB não tem<br />

sequer um comando <strong>de</strong>finido em Curitiba, e que ninguém está trabalhando para<br />

atrair potenciais candidatos a vereador. Segundo Moraes, se não houver um<br />

“chapão” e alianças para cargos proporcionais, como prevê projeto em discussão<br />

no Congresso, o PSDB curitibano corre o risco <strong>de</strong> só reeleger cinco dos<br />

atuais 14 vereadores.<br />

Ficha limpa<br />

Na primeira sessão do segundo semestre, a Comissão <strong>de</strong> Constituição e Justiça da<br />

Assembleia adiou parecer sobre projeto que esten<strong>de</strong> a exigência <strong>de</strong> “ficha limpa” para os<br />

ocupantes <strong>de</strong> cargos ou funções públicas do Estado. O adiamento foi pedido pelo relator,<br />

<strong>de</strong>putado Élio Rusch (DEM). Outro projeto tratando <strong>de</strong> “Ficha Limpa”, <strong>de</strong>sta vez nas<br />

escolas, foi retirado a pedido do próprio autor, <strong>de</strong>putado Marcelo Rangel (PPS). A proposta<br />

chegou a ser analisada na última sessão da Comissão no semestre passado, mas teve<br />

a votação adiada por pedido <strong>de</strong> vistas do <strong>de</strong>putado Ta<strong>de</strong>u Veneri (PT), que viu na medida<br />

resquícios <strong>de</strong> autoritarismo. Entida<strong>de</strong>s estudantis também vinham se mobilizando via internet<br />

para questionar o projeto.<br />

CEI da Usina <strong>de</strong> Mauá<br />

O presi<strong>de</strong>nte da Assembleia, <strong>de</strong>putado Valdir Rossoni (PSDB), instalou ontem<br />

uma Comissão Especial <strong>de</strong> Investigação (CEI) para investigar a obra <strong>de</strong> construção da<br />

Usina Hidrelétrica Mauá, no Rio Tibagi, entre os municípios <strong>de</strong> Telêmaco Borba e<br />

Ortigueira (Região dos Campos Gerais). A CEI será presidida pelo <strong>de</strong>putado Rasca<br />

Rodrigues (PV) e composta pelos <strong>de</strong>putados Nelson Garcia (PSDB), Elio Rusch (DEM),<br />

Augustinho Zucchi (PDT), Nereu Moura (PMDB), Péricles <strong>de</strong> Mello (PT) e Edson<br />

Praczyk (PRB). Garcia será o relator. O prazo para a conclusão da investigação é <strong>de</strong><br />

90 dias<br />

Problemas<br />

Rasca diz que o objetivo é verificar o cumprimento das mais <strong>de</strong> 70 condicionantes ao<br />

projeto previsto na autorização da Assembleia e dos órgãos ambientais do Estado. Ele<br />

afirmou já ter recebido relatório da Secretaria do Meio Ambiente, indicando “que há<br />

problemas sérios no processo construtivo, po<strong>de</strong>ndo comprometer não só a qualida<strong>de</strong> da<br />

água, mas a biodiversida<strong>de</strong>, o assentamento das famílias”.<br />

Investimentos <strong>de</strong> R$ 1,2 bi<br />

AUsina Mauá terá 745 metros <strong>de</strong> comprimento na crista e 85 metros <strong>de</strong> altura<br />

máxima. O trabalho <strong>de</strong> construção da estrutura teve início em agosto <strong>de</strong> 2009. Quando<br />

estiver pronta, a barragem servirá como ponte para a transposição do Rio Tibagi,<br />

com uma pista <strong>de</strong> mão dupla e passagem para pe<strong>de</strong>stres ligando Telêmaco Borba e<br />

Ortigueira. A Usina terá potência instalada <strong>de</strong> 361 megawatts (suficiente para suprir<br />

o consumo <strong>de</strong> uma cida<strong>de</strong> com 1 milhão <strong>de</strong> habitantes) e <strong>de</strong>ve começar a operar no<br />

segundo semestre <strong>de</strong> 2011. O empreendimento está a cargo do Consórcio Energético<br />

Cruzeiro do Sul, uma parceria entre a Copel (com participação <strong>de</strong> 51%) e a<br />

Eletrosul (titular dos 49% restantes). Os investimentos totalizarão aproximadamente<br />

R$ 1,2 bilhão<br />

As REDES DE FAR-<br />

MÁCIAS DROGASIL<br />

E DROGA RAIA<br />

confirmaram ontem a<br />

fusão <strong>de</strong> suas operações.<br />

Segundo comunicado<br />

ao mercado, o<br />

acordo prevê a<br />

integração das operações<br />

em uma única<br />

companhia, que terá<br />

50% <strong>de</strong> seu capital na<br />

BM&F Bovespa. A<br />

empresa passa a operar<br />

com o nome <strong>de</strong> Raia<br />

Drogasil.<br />

A oposição ao governo<br />

da presi<strong>de</strong>nte Dilma<br />

Rousseff recolheu as 27<br />

assinaturas necessárias<br />

para a instalação <strong>de</strong><br />

uma CPI no Senado<br />

para investigar <strong>de</strong>núncias<br />

<strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong>s no<br />

MINISTÉRIO DOS<br />

TRANSPORTES,<br />

afirmou nesta terçafeira<br />

o lí<strong>de</strong>r do PSDB<br />

na Casa, Álvaro Dias<br />

(PR). Mas ainda há<br />

ameaças à criação da<br />

CPI.<br />

* Com a colaboração dos editores do Jornal do Estado.<br />

LYCIO VELLOZO RIBAS<br />

Secretário <strong>de</strong> redação<br />

ATENDIMENTO AO ASSINANTE<br />

0800 643 1934<br />

FALE CONOSCO<br />

Chefe <strong>de</strong> redação: (3350-6651) Josianne Ritz<br />

Política (3350-6674) Ivan Santos<br />

Cida<strong>de</strong>s (3350-6668) Mario Akira<br />

Economia (3350-6670) Ana Ehlert<br />

Espaço 2 (3350-6651) Josianne Ritz<br />

Esportes (3350-6677) Lycio V. Ribas<br />

Fotografia (3350-6679) Franklin <strong>de</strong> Freitas

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