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mecanismos de controle internacionais

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APRESENTAÇÃO<br />

CERCEAMENTO<br />

TECNOLÓGICO/INOVAÇÃO<br />

30/08/2011


SUMÁRIO<br />

‣O PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA<br />

‣MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

‣CASOS CONCRETOS<br />

‣INOVAÇÃO<br />

‣CONCLUSÃO


O PROGRAMA NUCLEAR DA MARINHA<br />

O Programa Nuclear da Marinha compreen<strong>de</strong>:<br />

‣ O <strong>de</strong>senvolvimento do Ciclo do Combustível<br />

‣ O <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> energia núcleoelétrica<br />

OBJETIVO : PROJETO E CONSTRUÇÃO DE<br />

SUBMARINOS NUCLEARES<br />

TECNOLOGIA DUAL – GERAÇÃO DE<br />

ENERGIA


MARINHA DO BRASIL<br />

CICLO DO COMBUSTÍVEL<br />

308<br />

U<br />

(Yellow-cake)<br />

Cascata <strong>de</strong><br />

Ultracentrífugas UF<br />

6<br />

UO<br />

2<br />

Prospecção<br />

Mineração<br />

Beneficiamento<br />

Yellow-cake<br />

Conversão<br />

Yellow-cake<br />

Em Uf<br />

6<br />

Enriquecimento<br />

do Urânio-235<br />

Reconversão<br />

do UF Em UO<br />

6 2<br />

Usina Nuclear<br />

Disposição<br />

Permanente<br />

Armazenamento<br />

Dos Resíduos<br />

Submarino<br />

Nuclear<br />

Fabricação De<br />

Elementos<br />

Combustíveis<br />

Fabricação De<br />

Pastilhas<br />

Núcleo<br />

Elemento<br />

Combustível<br />

Vareta<br />

Combustível<br />

Pastilhas<br />

De Uo<br />

2


LABORATÓRIO DE GERAÇÃO NÚCLEO-ELÉTRICA<br />

LABGENE<br />

Prédio das<br />

Turbinas<br />

Prédio do<br />

Reator<br />

Chaminé <strong>de</strong><br />

Exaustão<br />

Prédio do<br />

Combustível<br />

Prédio Auxiliar<br />

Controlado<br />

Prédio Auxiliar<br />

Não-Controlado<br />

MARINHA DO BRASIL


CONFIGURAÇÃO DO<br />

CASCO DO<br />

SUBMARINO<br />

DESENHOS<br />

ESQUEMÁTICOS


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

Tecnologia sensível é uma tecnologia, civil ou militar, que<br />

países <strong>de</strong>tentores não dão acesso a outros países, por razões<br />

comerciais ou por razões <strong>de</strong> segurança. É comum dizer que<br />

tecnologia sensível é a tecnologia dual.<br />

Atualmente a C&T tem uma importância vital para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento econômico e social e o po<strong>de</strong>r efetivo das<br />

nações.<br />

Por isso, países ditos mais avançados estabelecem <strong>mecanismos</strong><br />

<strong>de</strong> proteção e <strong>controle</strong> <strong>de</strong> tecnologias consi<strong>de</strong>radas estratégicas<br />

que garantam superiorida<strong>de</strong> competitiva quer na área comercial<br />

quer na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa.


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

A TECNOLOGIA NUCLEAR É UMA TECNOLOGIA<br />

SENSÍVEL E DUAL E POR ISSO ESTÁ SUJEITA A<br />

VÁRIOS TIPOS DE CONTROLES QUE SE<br />

TORNAM VERDADEIROS INSTRUMENTOS DE<br />

CERCEAMENTO TECNOLÓGICO.<br />

TIPOS DE CERCEAMENTO<br />

‣TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA<br />

‣NEGATIVA DE FORNECIMENTO<br />

VIÉS COMERCIAL OU DE DEFESA


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

‣ Wassenaar Arrangement (Wassenaar Arrangement on Export Controls<br />

for Conventional Arms and Dual-Use Goods and Technologies) foi<br />

firmado em 1996; quarenta países concordam em não transferir bens <strong>de</strong><br />

uso dual, inclusive tecnologias, a <strong>de</strong>terminados países.<br />

‣Na área <strong>de</strong> armas químicas e armas biológicas - CPAQ, CPAB,<br />

Resolução 1540/ONU<br />

‣Na área <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> mísseis - MTCR, Resolução 1540/ONU<br />

‣Na área nuclear - TNP, Tlatelolco, Protocolo Adicional, GSN(trigger<br />

list), Resolução 1540/ONU<br />

‣Mecanismos Unilaterais : ITAR, BIS


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

O International Traffic in Arms Regulations – ITAR<br />

(Regulamentação sobre o Tráfico Internacional <strong>de</strong> Armas) é um<br />

conjunto <strong>de</strong> normas e regulamentos do governo dos EUA<br />

<strong>de</strong>stinado a controlar unilateralmente a exportação e a<br />

importação <strong>de</strong> bens e serviços relacionados com a <strong>de</strong>fesa<br />

que constam da USML (United States Munitions List)<br />

(incluindo aviônica, tecnologia <strong>de</strong> sensores, laser, satélites,<br />

chips para computadores, material óptico, etc)<br />

Sua interpretação e implementação se dá através do<br />

Departamento <strong>de</strong> Estado.


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

O Bureau of Industry and Security (BIS, antes <strong>de</strong> 2002 chamado<br />

Bureau of Export Administration) está estabelecida no<br />

Departamento <strong>de</strong> Comércio e que tem por missão promover a<br />

segurança nacional dos EUA, sua política exterior e seus objetivos<br />

econômicos. O BIS é uma instituição que controla efetivamente as<br />

exportações <strong>de</strong> bens e tecnologias sensíveis e realiza cooperação<br />

com outros países para o <strong>controle</strong> do comércio <strong>de</strong> bens estratégicos.<br />

O BIS também executa a gestão do sistema <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são aos tratados<br />

que protegem a indústria <strong>de</strong> alta tecnologia e <strong>de</strong> produtos <strong>de</strong> uso<br />

dual. Com isso, o BIS busca promover a li<strong>de</strong>rança continuada da<br />

tecnologia estratégica da base industrial <strong>de</strong> <strong>de</strong>fesa dos EUA.


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

DESENVOLVIMENTO NO PAÍS<br />

‣Maior risco e maior custo<br />

‣Mais <strong>de</strong>morado<br />

‣Demanda<br />

AQUISIÇÃO NO EXTERIOR<br />

‣Menor risco e menor custo<br />

‣Mais rápido


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

Conseqüências para o Brasil:<br />

‣Atrasos no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas sensíveis<br />

‣Maiores custos para os projetos<br />

‣Atraso no <strong>de</strong>senvolvimento científico e tecnológico


MECANISMOS DE CONTROLE INTERNACIONAIS<br />

SUGESTÕES<br />

‣Associar compras feitas pelo Brasil com a transferência<br />

<strong>de</strong> tecnologia e fornecimento <strong>de</strong> insumos e maquinário -<br />

OFFSET<br />

‣Negociação (MRE, DEFESA, etc)<br />

‣Mostrar o uso pacífico da energia nuclear<br />

‣Projetos <strong>de</strong> longo prazo com a contínua alocação <strong>de</strong><br />

recursos<br />

‣Incentivar a pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> bens<br />

sensíveis<br />

‣Formação <strong>de</strong> pessoal<br />

‣CRIAÇÃO DE DEMANDA


CASOS CONCRETOS<br />

‣FORNO DE CALCINAÇÃO PARA UF6<br />

‣FIBRA CARBONO<br />

‣CPU<br />

‣FIBRA CARBONO<br />

‣VÁLVULAS<br />

‣GIROSCÓPIOS


USEXA<br />

Forno <strong>de</strong> Calcinação<br />

Tentamos obter o forno <strong>de</strong><br />

calcinação <strong>de</strong> Diuranato <strong>de</strong> Amonio<br />

(DUA), para a produção <strong>de</strong> UO3, em<br />

diversos países, como EUA, França e<br />

Alemanha.<br />

Somente a Alemanha nos respon<strong>de</strong>u<br />

que não seria possível o<br />

fornecimento por causa do tipo <strong>de</strong><br />

material a ser processado.


USEXA<br />

Forno <strong>de</strong> Calcinação<br />

Assim sendo, em 2000, partimos<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento no Brasil,<br />

por meio da empresa ALEF e<br />

Engefor, as quais fizeram o forno,<br />

baseadas em especificações<br />

técnicas do CTMSP/IPEN.<br />

Essa faina levou 18 meses e<br />

custou cerca <strong>de</strong> US$ 1 milhão,<br />

enquanto que um forno<br />

importado seria da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> US$<br />

700 mil.<br />

O forno está em fase <strong>de</strong><br />

comissionamento à frio na<br />

USEXA.


SOLUÇÃO:


SOLUÇÃO : DESENVOLVER NO PAÍS<br />

A MATÉRIA PRIMA E A FIBRA


MATÉRIA PRIMA - FIBRA CARBONO<br />

MARINHA DO BRASIL


DESENVOLVIMENTO DE FIBRA CARBONO


SOLUÇÃO:


SOLUÇÃO:


Válvulas para operar com UF6:<br />

1. Essas válvulas são especiais por<br />

causa do material a ser utilizado,<br />

requerendo componentes internos<br />

especiais.<br />

2. A importação <strong>de</strong> tais itens é<br />

trabalhosa, nem sempre sendo<br />

possível, porque são itens<br />

controlados.<br />

3. Assim sendo, o CTMSP<br />

<strong>de</strong>senvolve um programa <strong>de</strong><br />

nacionalização <strong>de</strong> diversos tipos <strong>de</strong><br />

válvulas voltadas para o Ciclo do<br />

Combustível Nuclear.


Válvula para processo<br />

químico com UF6 ou<br />

HF.<br />

-Desenvolvimento<br />

nacional entre o<br />

CTMSP, empresa Riter,<br />

Fundação Patria e<br />

FINEP.<br />

- Testes na bancada <strong>de</strong><br />

UF6 em Aramar.


Giroscópios e Acelerômetros<br />

Sistemas Inerciais<br />

Este assunto é controlado<br />

pelo “Missile Technology<br />

Control Regime – MTCR”,<br />

on<strong>de</strong> se exige o <strong>controle</strong> <strong>de</strong><br />

exportação <strong>de</strong>sse tipo <strong>de</strong><br />

item.<br />

Assim sendo, para a<br />

navegação submersa, o<br />

CTMSP <strong>de</strong>senvolve esse<br />

tipo <strong>de</strong> tecnologia em<br />

parceria com o IPqM para<br />

o SN-BR.


INOVAÇÃO<br />

INOVAÇÃO é o processo que inclui as ativida<strong>de</strong>s<br />

técnicas, concepção, <strong>de</strong>senvolvimento, gestão e que<br />

resulta na comercialização <strong>de</strong> novos (ou melhorados)<br />

produtos, ou na primeira utilização <strong>de</strong> novos (ou<br />

melhorados) processos.<br />

Inovação significa novida<strong>de</strong> ou renovação<br />

GERAÇÃO DE ENERGIA – ESTABELECIMENTO<br />

DA TECNOLOGIA<br />

CICLO DO COMBUSTÍVEL – INOVAÇÃO<br />

PERMANENTE ( DEMANDA)


CONCLUSÃO<br />

O CERCEAMENTO TECNOLÓGICO SEMPRE EXISTIRÁ E POR<br />

ISSO DEVEMOS PROCURAR COMO CONTORNÁ-LO DE<br />

MANEIRA INTELIGENTE E, QUANDO POSSÍVEL,<br />

TRANSFORMÁ-LO EM UM ALAVANCADOR DE<br />

DESENVOLVIMENTO.<br />

AÇÕES MITIGADORAS<br />

‣Associar compras feitas pelo Brasil com a transferência <strong>de</strong> tecnologia e<br />

fornecimento <strong>de</strong> insumos e maquinário - OFFSET<br />

‣Negociação (MRE, DEFESA)<br />

‣Projeto <strong>de</strong> longo prazo com a contínua alocação <strong>de</strong> recursos<br />

‣Formação <strong>de</strong> pessoal<br />

‣CRIAÇÃO DE DEMANDA


OBRIGADO


O <strong>controle</strong> <strong>de</strong> exportação brasileiro foi estabelecido pela Lei<br />

9.112/95. O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) é a<br />

Autorida<strong>de</strong> Nacional Brasileira junto à CPAQ e ponto focal<br />

junto à CPAB, ao NSG e ao MTCR. O MCT trabalha em<br />

conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e com<br />

outros Ministérios, agências e órgãos relevantes. A<strong>de</strong>mais,<br />

presi<strong>de</strong> a Comissão Interministerial <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong><br />

Exportação <strong>de</strong> Bens Sensíveis (CIBES), a qual estabelece as<br />

diretrizes para as políticas <strong>de</strong> <strong>controle</strong> <strong>de</strong> exportações. A<br />

Coor<strong>de</strong>nação-Geral <strong>de</strong> Bens Sensíveis (CGBE) é a<br />

Secretaria-Executiva da CIBES.

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