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Vibrante apelo de D. António Marto - Diocese Leiria-Fátima

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Editorial<br />

Por quem bate o coração da Igreja<br />

Na Carta Pastoral, Ir ao Coração da Igreja, D. <strong>António</strong> <strong>Marto</strong> chama a<br />

Igreja Diocesana aos caminhos da renovação, na base do duplo princípio da<br />

comunhão e da co-responsabilida<strong>de</strong>. “Ir ao coração da Igreja” (…) porque<br />

muitos cristãos só conhecem a Igreja por fora e, por isso, não conhecem o<br />

seu coração, a sua beleza interior, não lhe têm afecto, nem têm motivação<br />

interior para lhe <strong>de</strong>dicar a sua colaboração.<br />

Perante um enfraquecimento da consciência eclesial, e uma fixação fácil<br />

em imagens <strong>de</strong>sfocadas, D. <strong>António</strong> propõe a <strong>de</strong>scoberta do núcleo fundamental<br />

da Igreja. Os crentes e as comunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>vem todos abraçar como<br />

programa uma maior aproximação da realida<strong>de</strong> eclesial que o Concílio Vaticano<br />

II apresentou como mistério <strong>de</strong> comunhão <strong>de</strong> Deus com os homens e<br />

dos homens entre si.<br />

É um <strong>apelo</strong> renovador que se exprime <strong>de</strong> forma clara, dizendo, com a<br />

vida, três gran<strong>de</strong>s “sins” e três gran<strong>de</strong>s “nãos”: O tríplice sim é à comunhão,<br />

à co-responsabilida<strong>de</strong> e à renovação inspirada pelo Evangelho e pela<br />

leitura dos sinais dos tempos; o tríplice não é à divisão, à <strong>de</strong>sresponsabilida<strong>de</strong><br />

(indiferença) e à estagnação ou ao imobilismo.<br />

Trata-se <strong>de</strong> construir uma Igreja <strong>de</strong> comunhão, adulta, responsável e dinâmica,<br />

abraçando a necessária mudança <strong>de</strong> mentalida<strong>de</strong>, com criativida<strong>de</strong><br />

e conversão pastoral, e <strong>de</strong>ixando hábitos adquiridos e uma simples pastoral<br />

<strong>de</strong> conservação.<br />

Tão vibrante <strong>apelo</strong> concretiza, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo, um acto <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> e coresponsabilida<strong>de</strong><br />

com a Igreja universal, chamada à Nova Evangelização, no<br />

retorno à novida<strong>de</strong> perene <strong>de</strong> Deus que, em Jesus Cristo, “faz novas todas as<br />

coisas”, contextualizado na humanida<strong>de</strong> concreta <strong>de</strong> cada tempo.<br />

Correspon<strong>de</strong>ndo à verda<strong>de</strong> do seu próprio ser, na unida<strong>de</strong> e dinâmica renovadora<br />

da Igreja universal, a Igreja Diocesana é chamada, por esse caminho<br />

<strong>de</strong> maior correspondência à sua verda<strong>de</strong>, a inserir-se e cooperar na<br />

tarefa <strong>de</strong> humanização <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> que todos reconhecem em crise <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>.<br />

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