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Nesse sentido, a revolução da informação foi uma conseqüência de<br />
todos esses processos, ocorridos desde a publicação de Copérnico sobre o<br />
modelo heliocêntrico do cosmo. Segundo Krieger (apud FERNANDES, 1999), na<br />
era da informação os avanços tecnológicos são produtos de uma série enorme de<br />
conhecimentos acumulados que, de repente, revelam-se em uma aplicação<br />
espetacular. Por isso, ao longo da história, o ser humano vem utilizando o seu<br />
potencial criativo para a invenção de tecnologias.<br />
É importante ressaltar que o conceito de tecnologias engloba a<br />
totalidade das coisas que a humanidade criou ao longo do tempo, bem como suas<br />
formas de uso e aplicação. Dessa forma, “ao conjunto de conhecimentos e<br />
princípios científicos que se aplicam ao planejamento, à construção e à utilização<br />
de um equipamento em um determinado tipo de atividade, chamamos de<br />
‘tecnologias’” (KENSKI, 2007, p. 24).<br />
Portanto, tecnologias não são apenas máquinas, equipamentos ou<br />
aparelhos eletrônicos, mas também se constituem como qualquer elemento<br />
cultural que media as ações humanas, a fim de facilitar o desenvolvimento de suas<br />
atividades no cotidiano. Esses produtos da cultura, isto é, as inovações, provocam<br />
mudanças sociais, econômicas, científicas, políticas e educacionais.<br />
A sociedade chinesa é responsável pela primeira revolução no<br />
processamento da informação: o invento do papel e da imprensa. Segundo<br />
Caldeira (2007), o papel, como é conhecido hoje, surgiu na China no início do<br />
século II, a partir do córtex de plantas, tecidos velhos e fragmentos de rede de<br />
pesca. A técnica baseava-se no cozimento de fibras do líber (casca interior de<br />
certas árvores e arbustos) estendidas por martelos de madeira até formar uma fina<br />
camada de fibras. Posteriormente, as fibras eram misturadas com água em uma<br />
caixa de madeira até se transformarem numa pasta (Figura 1).<br />
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