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QUANTA Lite® Scl-70 ELISA 708580 - inova

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<strong>QUANTA</strong> Lite® <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> <strong>ELISA</strong> <strong>70</strong>8580<br />

Para utilização em diagnóstico In Vitro<br />

Complexidade CLIA: Elevada<br />

Aplicação Diagnóstica<br />

<strong>QUANTA</strong> Lite® <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> é um ensaio imunoenzimático (<strong>ELISA</strong>) para a detecção semi-quantitativa de<br />

anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> no soro humano. A presença de anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> pode ser utilizada em conjunto com as<br />

conclusões clínicos e outros testes de laboratório para ajudar no diagnóstico de esclerodermia.<br />

Resumo e Explicação do teste<br />

Os anticorpos antinucleares (ANA) podem ser encontrados numa grande variedade de doenças do tecido<br />

conjuntivo e representam um ensaio sensível de rastreio. 1 Embora o teste ANA seja um excelente teste de<br />

rastreio para o SLE (um resultado negativo elimina virtualmente a possibilidade do SLE activo) 2 , não é de<br />

modo algum um teste específico. Os anticorpos anti antigénio <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, também designados<br />

DNA-topoisomerase-1, constituem um marcador específico da esclerodermia. 1,2,3 Até 60% dos doentes com<br />

esclerodermia são <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> positivos. 2,3,4,5 Contudo, os doentes com esclerodermia com uma forma mais ligeira<br />

ou limitada da doença ou com síndroma de CREST tendem a ser positivos quanto à presença de anticorpos<br />

anti centrómero. 5,6<br />

Foi utilizada uma variedade de métodos para detectar os anticorpos anti <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, incluindo a dupla difusão de<br />

Ouchterlony e a aglutinação passiva. Também foram desenvolvidos testes <strong>ELISA</strong> para detectar anticorpos<br />

anti-<strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, uteis clinicamente. A técnica <strong>ELISA</strong> aplicada nestes ensaios é objectiva, semi-quantitativa e<br />

pode ser convenientemente empregue para testar um grande número de doentes.<br />

Princípio do método<br />

O antigénio <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> purificado é ligado aos poços de uma placa de micropoços de poliestireno, sob condições<br />

que vão preservar o antigénio no seu estado nativo. Os controlos pré-diluídos e o soro diluído dos doentes<br />

são adicionados aos diferentes poços, permitindo que quaisquer anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> presentes se liguem ao<br />

antigénio imobilizado. A amostra não ligada é lavada e adiciona-se um conjugado IgG anti-humano marcado<br />

a cada poço. Uma segunda incubação permite ao conjugado enzimático ligar-se a quaisquer anticorpos de<br />

doentes que tenham ficado agarrados aos micropoços. Depois da segunda lavagem para retirar o excesso<br />

de conjugado, a restante actividade das enzimas é medida adicionando um substrato cromogénico e<br />

medindo a intensidade da cor que se desenvolve. O ensaio pode ser avaliado por espectrofotometria,<br />

medindo e comparando a intensidade da cor desenvolvida nos poços do doente com a cor dos poços de<br />

controlo.<br />

Reagentes<br />

1. Placa <strong>ELISA</strong> de micropoços de poliestireno revestidos com antigénios purificados de <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> (12-1 x 8<br />

poços), com suporte em embalagem de protecção com dessecantes<br />

2. Controlo negativo <strong>ELISA</strong>, 1 frasco de solução tampão com conservante e soro humano sem<br />

anticorpos humanos anti <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, pré-diluído, 1,2 ml<br />

3. Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> <strong>ELISA</strong>, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano<br />

com anticorpos anti <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, pré-diluído, 1,2 ml<br />

4. Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> <strong>ELISA</strong>, 1 frasco de solução tampão com conservantes e soro humano<br />

com anticorpos anti <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, pré-diluído, 1,2 ml<br />

5. Diluente da amostra HRP, 1 frasco cor de rosa, contém solução tampão salina Tris, Tween 20,<br />

estabilizadores proteicos e conservante, 50 ml<br />

6. Solução de lavagem HRP, 1 frasco 40x concentrado, de cor vermelha com solução tampão salina<br />

Tris e Tween 20, 25 ml. As instruções de diluição encontram-se na Secção Método.<br />

7. Conjugado HRP IgG, (de cabra), IgG anti-humana, 1 frasco – de cor azul com solução tampão,<br />

estabilizadores proteicos e conservante, 10 ml<br />

8. Cromogénio TMB, 1 frasco com estabilizadores, 10 ml<br />

9. Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344M, 1 frasco – incolor, 10 ml<br />

Advertências<br />

1. ADVERTÊNCIA: Este produto contém um químico (0,02% cloranfenicol) no diluente da amostra, nos<br />

controlos e no conjugado, considerado como cancerígeno no Estado da Califórnia.<br />

2. Todo o material de origem humana utilizado na preparação dos controlos deste produto foi testado e<br />

deu resultados negativos para métodos aprovados pela FDA para anticorpos anti HIV, HBsAg e<br />

HCV. Contudo, nenhum teste pode garantir com certeza absoluta a ausência de HIV, HBV, HCV ou<br />

outros agentes infecciosos. Assim, o Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, o Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> e o<br />

Controlo negativo <strong>ELISA</strong> devem ser manipulados como se fossem material potencialmente<br />

infeccioso. 7<br />

3. A azida de sódio é utilizada como conservante. Este produto é venenoso e pode ser tóxico se for<br />

ingerido ou absorvido pela pele ou pelos olhos. A azida de sódio pode reagir com componentes de<br />

chumbo ou cobre das canalizações formando azidas metálicas explosivas. Por esta razão, ao deitar<br />

fora os restos de reagentes é necessário deixar correr água em quantidade abundante para evitar a<br />

formação destas substâncias.<br />

4. O conjugado HRP contém um químico diluído venenoso/corrosivo, que pode ser tóxico quando<br />

ingerido em grandes quantidades. Evitar o contacto com a pele e os olhos para prevenir a ocorrência<br />

de queimaduras químicas.<br />

1


5. O cromogénio TMB contém um produto irritante, que pode ser prejudicial quando inalado, ingerido ou<br />

absorvido pela pele. De modo a evitar lesões, evitar inalar, ingerir ou o contacto com a pele ou olhos.<br />

6. A solução de paragem HRP consiste numa solução de ácido sulfúrico diluído. Evitar a exposição a<br />

bases, metais ou outros componentes que possam reagir com ácidos. O ácido sulfúrico é venenoso<br />

e corrosivo e pode ser tóxico se ingerido. Evitar o contacto com a pele ou os olhos para prevenir a<br />

ocorrência de queimaduras químicas.<br />

7. Usar equipamento de protecção apropriado para trabalhar com os reagentes.<br />

8. Os salpicos de reagentes devem ser limpos imediatamente. Observar todas as regulamentações<br />

ambientais nacionais e locais relativas à eliminação de resíduos.<br />

Precauções<br />

1. Utilizar somente para diagnóstico In Vitro.<br />

2. A substituição de componentes do dispositivo por outros que não pertençam a este sistema pode<br />

originar resultados inconsistentes.<br />

3. Uma lavagem incompleta ou inadequada e a aspiração insuficiente dos líquidos dos poços <strong>ELISA</strong><br />

pode dar origem a imprecisão e/ou a uma elevada interferência de fundo.<br />

4. A adaptação, total ou parcial, deste teste para processadores automatizados e outros aparelhos de<br />

processamento de líquidos pode dar origem a diferenças nos resultados obtidos nos testes por<br />

técnica manual. É da responsabilidade de cada laboratório garantir que o seu procedimento<br />

automático dá origem a resultados dentro dos limites aceitáveis.<br />

5. Uma grande variedade de factores influencia a qualidade dos resultados obtidos. Entre eles devemos<br />

considerar a temperatura inicial dos reagentes, a temperatura ambiente, a precisão e a<br />

reprodutibilidade da técnica de pipetagem, a eficácia da lavagem e aspiração dos poços <strong>ELISA</strong>, o<br />

fotómetro utilizado na leitura dos resultados e a duração das incubações dos testes durante o ensaio.<br />

Deve ser dada atenção especial à consistência, necessária para obter resultados precisos e<br />

reprodutíveis.<br />

6. O protocolo deve ser criteriosamente respeitado.<br />

7. Uma selagem inadequada da saqueta com tiras de micropoços e dessecantes pode provocar a<br />

degradação do antigénio e baixa precisão dos resultados.<br />

8. Absorvâncias demasiado baixas podem ser observadas depois de duas ou mais utilizações do<br />

mesmo frasco de conjugado HRP num determinado período de tempo. É importante cumprir todas as<br />

recomendações de preparação e manipulação do conjugado HRP para evitar estas ocorrências.<br />

9. A contaminação química do conjugado HRP pode surgir por limpeza insuficiente dos equipamentos e<br />

instrumentos utilizados. Resíduos dos agentes químicos comuns em laboratórios, tais como a<br />

formalina, lixívia, etanol ou detergentes provocam a degradação do conjugado HRP. Lavar bem todo<br />

o equipamento ou instrumentos após o uso de detergentes/desinfectantes químicos.<br />

Precauções particulares de conservação<br />

1. Conservar todos os reagentes a 2-8º C. Não congelar. Os reagentes permanecem estáveis até à<br />

data de validade indicada, quando armazenados e manipulados conforme descrito no protocolo.<br />

2. As tiras dos micropoços que não forem logo utilizadas, devem ser seladas na embalagem protectora<br />

original com dessecantes e conservadas a 2-8º C.<br />

3. O tampão de lavagem depois de diluído é estável durante uma semana a 2-8º C.<br />

Colheita da amostra<br />

Este procedimento deve ser efectuado com uma amostra de soro. A adição de azida ou de outros<br />

conservantes às amostras do teste pode interferir negativamente nos resultados. As amostras de soro com<br />

contaminação bacteriana, que sofreram tratamento térmico ou contendo partículas visíveis não devem ser<br />

utilizadas. Amostras ou soro muito hemolizados ou lipémicos devem ser evitados.<br />

Após a colheita, o soro deve ser separado do coágulo. O documento H18-A2 da C L S I NCCLS) ( recomenda<br />

as seguintes condições de armazenamento para as amostras: 1) Não armazenar as amostras à temperatura<br />

ambiente durante mais de 8 horas. 2) Se o teste não for concluído num prazo de 8 horas, guardar a amostra<br />

a 2-8º C. 3) Se o teste não for concluído num prazo de 48 horas, ou se houver transporte da amostra,<br />

congelar a –20º C ou a uma temperatura inferior. As amostras congeladas devem ser bem agitadas depois<br />

de descongelarem e antes de serem testadas.<br />

Procedimento<br />

Material fornecido<br />

1 Placa de micropoços <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> (12-1 x 8 poços), com suporte<br />

1 1,2 ml Controlo Negativo <strong>ELISA</strong>, pré-diluído<br />

1 1,2 ml Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, pré-diluído<br />

1 1,2 ml Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, pré-diluído<br />

1 50 ml Diluente da amostra HRP<br />

1 25 ml Solução de lavagem HRP, 40x concentrado<br />

1 10 ml Conjugado HRP IgG, (de cabra), IgG anti-humano<br />

1 10 ml Cromogénio TMB<br />

1 10 ml Solução de paragem HRP, ácido sulfúrico 0,344 M<br />

2


Material adicional necessário mas não fornecido<br />

Micropipetas de 5, 100, 200-300 e 500 µl<br />

Pontas descartáveis para as micropipetas<br />

Tubos de teste para diluições de amostras de doentes, volume de 4 ml<br />

Água destilada ou desionizada<br />

Recipiente de 1 L para concentrado de lavagem HRP diluído<br />

Fotómetro para leitura da placa de micropoços, com capacidade de medição da densidade óptica de 450 nm<br />

(e 620 nm para leituras duplas de comprimento de onda)<br />

Método<br />

Antes de iniciar<br />

1. Todos os reagentes e amostras devem encontrar-se à temperatura ambiente (20-26 ºC) e ser bem<br />

misturados.<br />

2. Diluir a solução de lavagem HRP 1:40, adicionando o conteúdo do frasco da solução de lavagem<br />

HRP a 975 ml de água destilada ou desionizada. Se não for utilizada a placa toda durante este<br />

período, podem ser preparadas quantidades inferiores, adicionando 2,0 ml de concentrado a 78 ml<br />

de água destilada ou desionizada por cada 16 poços utilizados. A solução tampão diluída mantém-se<br />

estável durante uma semana a 2-8º C.<br />

3. Preparar uma diluição de 1:101 de cada amostra de doente, adicionando 5 µL de amostra a 500 µL<br />

de diluente de amostras HRP. As amostras diluídas devem ser usadas num prazo de 8 horas após a<br />

sua preparação. NÃO DILUIR o Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, o Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> e o<br />

Controlo negativo <strong>ELISA</strong>.<br />

4. A determinação da presença ou ausência de <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> utilizando unidades arbitrárias requer o uso de<br />

dois poços para cada um dos três controlos, e um ou dois poços para cada amostra de doente.<br />

Recomenda-se que as amostras sejam testadas em duplicado.<br />

Técnica<br />

1. ANTES DE INICIAR O TESTE, TODOS OS COMPONENTES DEVEM ENCONTRAR-SE À<br />

TEMPERATURA AMBIENTE (20-26º C). Coloque o número de tiras/micropoços necessários no<br />

suporte. Guarde imediatamente as tiras que não foram utilizadas na saqueta com dessecante,<br />

selando-a para minimizar a exposição ao vapor de água.<br />

2. Adicione 100 µL do Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, do Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, do Controlo Negativo<br />

<strong>ELISA</strong> pré-diluídos e das amostras diluídas aos respectivos poços. Tape os poços e efectue, numa<br />

superfície nivelada, a incubação durante 30 minutos à temperatura ambiente. A incubação inicia-se<br />

após a adição da última amostra.<br />

3. Lavagem: Aspire bem o conteúdo de cada poço. Adicione 200-300 µl de solução de lavagem HRP<br />

diluída a todos os poços e, em seguida, aspire. Repita esta sequência mais duas vezes num total de<br />

três lavagens. Depois da última lavagem, inverta a placa e coloque-a sobre papel absorvente para<br />

retirar qualquer líquido residual. É imprescindível esvaziar completamente os poços após cada passo<br />

do procedimento de lavagem. Mantenha a mesma sequência para a aspiração como aplicada na<br />

adição das amostras.<br />

4. Adicione 100 µL do conjugado HRP IgG a cada poço. O conjugado deve ser removido dos frascos,<br />

usando condições padrão assépticas e boas práticas de laboratório. Retire do frasco apenas a<br />

quantidade necessária para o ensaio. P AR A E V ITAR U MA P O TE NCIAL CONTAMINAÇÃO<br />

MICROBIANA E/OU QUÍMICA, NUNCA DEVE VOLTAR A COLOCAR O CONJUGADO NÃO<br />

USADO NO FRASCO. Faça a incubação dos poços durante 30 minutos, como descrito no passo 2.<br />

5. Lavagem: Repita o passo 3.<br />

6. Adicione 100 µL do cromogénio TMB a cada poço e faça a incubação durante 30 min., no escuro e<br />

à temperatura ambiente.<br />

7. Adicione 100 µl de solução de paragem HRP a cada poço. Mantenha a mesma sequência e<br />

contagem de tempo na adição da solução de paragem HRP, tal como efectuado para o cromogénio<br />

TMB. Bata suavemente na placa para obter uma mistura homogénea nos poços.<br />

8. Determine a densidade óptica (DO) de cada poço a 450 nm num prazo de 1 hora após a paragem da<br />

reacção. Se desejar uma leitura bicromática, pode usar como referência um comprimento de onda de<br />

620 nm.<br />

Controlo de qualidade<br />

1. O Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, o Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> e o Controlo Negativo <strong>ELISA</strong> devem ser<br />

processados com cada lote de amostras para garantir que todos os reagentes e procedimentos<br />

actuam correctamente.<br />

2. Uma vez que o Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, o Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> e o Controlo Negativo<br />

<strong>ELISA</strong> são pré-diluídos, não controlam o procedimento associado à diluição de amostras.<br />

3. Outros controlos podem ser testados de acordo com as directivas ou requerimentos locais e/ou<br />

nacionais ou de acordo com as disposições de organizações acreditadas. Outros soros de controlo<br />

adequados podem ser preparados efectuando alíquotas de amostras de soro humano e conservando<br />

a < -20ºC.<br />

4. Para que os resultados dos testes possam ser considerados válidos, devem ser cumpridos todos os<br />

critérios a seguir definidos. Se algum não for cumprido, o teste deve ser considerado inválido e o<br />

ensaio repetido.<br />

a. A absorvância do Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> pré-diluído deve ser superior à absorvância do<br />

Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> pré-diluído, que deve ser superior à absorvância do Controlo<br />

negativo <strong>ELISA</strong> pré-diluído.<br />

3


. O Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> pré-diluído deve ter uma absorvância superior a 1,0, enquanto o<br />

Controlo negativo <strong>ELISA</strong> pré-diluído não pode ter uma absorvância superior a 0,2.<br />

c. A absorvância do Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> deve ser mais do dobro da absorvância do<br />

Controlo Negativo <strong>ELISA</strong> ou superior a 0,25.<br />

d. O controlo negativo <strong>ELISA</strong> e o positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> servem para monitorizar falhas<br />

substanciais dos reagentes. O Positivo alto <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> não consegue assegurar a precisão<br />

no ponto de decisão do ensaio.<br />

e. O utilizador deve recorrer ao documento C24-A da CLSI (NCCLS) para obter instruções<br />

suplementares sobre as práticas do Controlo de Qualidade apropriadas.<br />

Cálculo dos resultados<br />

Em primeiro lugar é determinada a densidade óptica média (DO) para cada conjunto de duplicados. A<br />

reactividade de cada amostra pode então ser calculada dividindo a DO média da amostra pela DO média do<br />

Positivo baixo <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>. O resultado é multiplicado pelo número de unidades do Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong><br />

que se encontram no rótulo.<br />

Densidade óptica da amostra<br />

Valor da amostra = ———————————————————— x Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong><br />

(unidades) DO do Positivo baixo <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> (unidades)<br />

A relação entre a reactividade e a quantidade de anticorpos presentes é não linear. Apesar de o aumento ou<br />

a diminuição das concentrações de anticorpos no doente se reflectirem num respectivo aumento ou<br />

diminuição da reactividade, a alteração não é proporcional (ou seja, a duplicação da concentração de<br />

anticorpos não duplica a reactividade). Se for requerida uma quantificação mais exacta dos anticorpos do<br />

doente, será necessário efectuar diluições em série das amostras do doente, e a última diluição com<br />

resultado positivo no ensaio deve ser reportada como sendo o título de anticorpos do doente.<br />

Interpretação dos resultados<br />

O teste <strong>ELISA</strong> é muito sensível à técnica aplicada e é capaz de detectar até pequenas diferenças em<br />

populações de doentes. Os valores abaixo indicados são apenas valores sugeridos. Cada laboratório deve<br />

estabelecer os seus próprios valores de referência, baseados nas suas técnicas, controlos, equipamentos e<br />

população de doentes e em função dos seus próprios procedimentos estabelecidos.<br />

A amostra pode ser classificada de negativa, fracamente positiva, moderadamente positiva ou fortemente<br />

positiva, de acordo com a tabela seguinte.<br />

Unidades<br />

Negativa 80<br />

1. Um resultado positivo indica a presença de anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> e sugere a possibilidade de<br />

esclerodermia.<br />

2. Um resultado negativo indica a ausência de anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> ou níveis abaixo do ponto de decisão<br />

do ensaio.<br />

3. Sugere-se que os resultados apresentados pelo laboratório incluam a declaração: “Os seguintes<br />

resultados foram obtidos com INOVA <strong>QUANTA</strong> Lite® <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>. Valores <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> obtidos através<br />

de métodos de ensaio de outros fabricantes não podem ser comparados. A magnitude dos níveis de<br />

IgG descritos não pode ser correlacionada com um título final”.<br />

Limitações do método<br />

1. A presença de imuno complexos ou de outros agregados de imunoglobulinas na amostra do doente<br />

podem causar um aumento do nível de ligação não-específica e produzir resultados falsos positivos<br />

neste ensaio.<br />

2. Nem todos os doentes com esclerodermia e CREST são <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> positivos.<br />

3. Os resultados deste ensaio devem ser utilizados em conjunto com as conclusões clínicas e outros<br />

testes serológicos.<br />

4. As características de desempenho do ensaio não foram determinadas para outras matrizes além do<br />

soro.<br />

Valores esperados<br />

A capacidade do teste <strong>QUANTA</strong> Lite® <strong>ELISA</strong> <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> para detectar anticorpos <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong>, foi avaliada através da<br />

comparação com um teste de dupla difusão, disponivel no mercado, da INOVA Diagnostics, Inc. Os<br />

resultados do teste de Ouchterlony foram considerados como positivos se existisse uma linha de<br />

precipitação identificável, e negativos, caso não se observasse nenhuma linha ou uma linha de nãoidentidade.<br />

Intervalo de valores normais<br />

Cento e uma amostras de soro aleatórias foram seleccionadas e testadas com o ensaio <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong> <strong>ELISA</strong>. A<br />

média da população testada foi de 3,2 unidades com um desvio padrão de 0,7 unidades. O intervalo dos<br />

valores da população variou entre 2,1 e 5,1 unidades. Este ensaio indica que a média normal é superior a 24<br />

desvios padrão abaixo do ponto de decisão.<br />

4


Sensibilidade e Especificidade Relativa<br />

Para determinar a sensibilidade e especificidade relativa do ensaio, 295 amostras ANA positivas contendo<br />

anticorpos de uma grande variedade de antigénios nucleares foram testadas por ambos os métodos, por<br />

Ouchterlony e por <strong>ELISA</strong>. Das 295 amostras testadas, 13 foram positivas e 282 negativas em ambos os<br />

métodos.<br />

INOVA<br />

+ -<br />

+ 13 0 Sensibilidade relativa 100%<br />

OT Especificidade relativa 100%<br />

- 0 282 Eficiência relativa 100%<br />

Precisão e Reprodutibilidade<br />

A precisão e a reprodutibilidade do ensaio foram medidas testando seis réplicas de cada tipo de amostra,<br />

moderadamente positiva e negativa, em seis ensaios distintos. A reactividade média da moderadamente<br />

positiva foi de 51,9 unidades enquanto que o valor médio da amostra negativa foi de 18,0 unidades. O desvio<br />

padrão e o coeficiente de variação para cada amostra encontram-se resumidos na tabela que se segue.<br />

Moderadamente positiva Negativa<br />

DP CV DP CV<br />

Total 8,8 16,9% 0,7 3,9%<br />

Dentro do teste 7,4 14,2% 0,7 3,6%<br />

Entre testes 4,7 9,1% 0,6 3,4%<br />

<strong>QUANTA</strong> Lite e INOVA Diagnostics são marcas registradas Copyright 2011 Todos os Direitos Reservados ©<br />

5


Referências<br />

1. Tan EM: Autoantibodies to nuclear antigens(ANA): Their immunobiology and medicine. Advances in<br />

Immunology 33: 167-239, 1982.<br />

2. Tan EM, et al.: The 1982 Revised Criteria for the Classification of Systemic Lupus Erythematosus.<br />

Arthritis and Rheumatism 25: 1271-1277, 1982.<br />

3. Catoggio, LJ, et al.: Serological markers in progressive systemic sclerosis. Clinical Correlations.<br />

Annals of the Rheumatic Diseases 42: 23-27, 1983.<br />

4. Takehara K, Moroi Y and Ishibasi Y: Antinuclear antibodies in the relatives of patients with system<br />

sclerosis. Br J Dermatol 112: 23, 1985.<br />

5. Jarzabek-Chorzelska, M, Blaszczyk M, Jablonska S, Chorzelski T, Kumar V and Beutner E: <strong>Scl</strong>-<strong>70</strong><br />

antibody-a specific marker of systemic sclerosis. Br J Dermatol 115: 393-401, 1986.<br />

6. Stein V, et al.: Clinical correlations and prognosis based on serum autoantibodies in patients with<br />

systemic sclerosis. Arthritis and Rheumatism 31: 2, 1988.<br />

7. Biosafety in Microbiological and Biomedical Laboratories. Centers for Disease Control/National<br />

Institute of Health, 2007, Fifth Edition.<br />

Fabricado por:<br />

INOVA Diagnostics, Inc.<br />

9900 Old Grove Road<br />

San Diego, CA 92131<br />

United States of America<br />

Technical Service (U.S. & Canada Only) : 877-829-4745<br />

Technical Service (Outside the U.S.) :00+ 1 858-805-7950<br />

support@<strong>inova</strong>dx.com<br />

Representante Autorizado:<br />

Medical Technology Promedt Consulting GmbH<br />

Altenhofstrasse 80<br />

D-66386 St. Ingbert, Germany<br />

Tel.: +49-6894-581020<br />

Fax.: +49-6894-581021<br />

www.mt-procons.com<br />

628580PRT November 2011<br />

Revision 15<br />

6

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