Influência da paisagem na ecologia espacial do lobo-guará ...
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<strong>Influência</strong> <strong>da</strong> <strong>paisagem</strong> <strong>na</strong> <strong>ecologia</strong> <strong>espacial</strong> <strong>do</strong><br />
<strong>lobo</strong>-<strong>guará</strong> (Chrysocyon brachyurus)<br />
Rogerio Cunha de Paula<br />
Mari<strong>na</strong> Xavier <strong>da</strong> Silva<br />
Lilian Bonjorne de Almei<strong>da</strong>
Introdução – O cerra<strong>do</strong>
Introdução – O cerra<strong>do</strong>
Introdução – O cerra<strong>do</strong><br />
Conservation Inter<strong>na</strong>tio<strong>na</strong>l, 2005
Introdução – O <strong>lobo</strong>-<strong>guará</strong><br />
Moreira et al., in<br />
prep.
O <strong>lobo</strong> e a <strong>paisagem</strong>
PROJETO LOBOS DA CANASTRA<br />
Ecologia trófica e <strong>espacial</strong><br />
Status populacio<strong>na</strong>l – demografia, reprodução, genética, saúde<br />
Conflito<br />
Educação Ambiental
?<br />
?<br />
?<br />
?<br />
?<br />
Pergunta
O tamanho <strong>da</strong> área de<br />
vi<strong>da</strong> é maior quanto<br />
menores e mais<br />
isola<strong>do</strong>s forem os<br />
remanescentes<br />
<strong>na</strong>turais existentes<br />
<strong>na</strong> <strong>paisagem</strong><br />
Hipótese
Objetivo<br />
Investigar como a redução de áreas <strong>na</strong>turais <strong>do</strong><br />
cerra<strong>do</strong> interfere <strong>na</strong> área de uso <strong>do</strong> <strong>lobo</strong>-<strong>guará</strong>
Méto<strong>do</strong>s<br />
Área de estu<strong>do</strong>: Região <strong>da</strong> Serra <strong>da</strong> Ca<strong>na</strong>stra
Méto<strong>do</strong>s<br />
Área de estu<strong>do</strong>: Parque <strong>da</strong> Ca<strong>na</strong>stra<br />
Região Serra <strong>da</strong> Ca<strong>na</strong>stra<br />
- PN Serra <strong>da</strong> Ca<strong>na</strong>stra<br />
(1972)<br />
- Área: 200.000 (71.500)<br />
hectares<br />
- Economia local: pecuária<br />
leiteira (queijo) agricultura<br />
(cafe, milho, soja, ca<strong>na</strong>),<br />
silvicultura, turismo,<br />
mineração
Méto<strong>do</strong>s<br />
Telemetria: Colares GPS<br />
10 animais – 2007 a 2012<br />
(~ 24 mil localizações)<br />
Área de vi<strong>da</strong>: Distribuição de densi<strong>da</strong>de<br />
probabilística Kernel<br />
Variável dependente
Méto<strong>do</strong>s
Méto<strong>do</strong>s
Méto<strong>do</strong>s<br />
Mapa de Uso e Cobertura <strong>do</strong> Solo de Mi<strong>na</strong>s Gerais – 2005 (Fonte: UFLA-IEF)<br />
ArcGis 9.3 e ArcGis 10<br />
Métricas de Composição – FRAGSTATS<br />
‣ CA - Quanti<strong>da</strong>de de remanescentes (área)<br />
‣ PLAND - Proporção de áreas de remanescentes (habitats) x categorias antrópicas<br />
(matriz)<br />
Métricas de Configuração<br />
‣ CLUMPY (índice de agregação). Dá informações sobre agregação ou dispersão <strong>da</strong>s<br />
manchas <strong>na</strong> <strong>paisagem</strong>, permitin<strong>do</strong> inferir sobre o isolamento <strong>da</strong>s classes.<br />
‣ MESH – Compara o tamanho <strong>da</strong>s manchas de uma <strong>da</strong><strong>da</strong> classe com a <strong>paisagem</strong>,<br />
geran<strong>do</strong> informação sobre subdivisão<br />
Distribuição de Pontos de Ocorrência <strong>na</strong>s classes de uso<br />
Regressão entre a disponibili<strong>da</strong>de de ambientes e localizações <strong>do</strong>s indivíduos<br />
Seleção de modelo (software R)
Área de vi<strong>da</strong> (ha)<br />
Previsão 1<br />
Quanto maior a quanti<strong>da</strong>de (em área) de<br />
remanescentes menor a área de vi<strong>da</strong><br />
Área total de remanescentes (ha)
Área de vi<strong>da</strong> (ha)<br />
Previsão 2<br />
Quanto maior o isolamento maior será área de vi<strong>da</strong><br />
Isolamento
Área de vi<strong>da</strong> (ha)<br />
Previsão 3<br />
Quanto maior a “conectivi<strong>da</strong>de” <strong>do</strong>s remanescentes<br />
menor a área de vi<strong>da</strong><br />
MESH
Resulta<strong>do</strong>s<br />
• Área de vi<strong>da</strong>: 3.134 ha – 14.312 ha (média 5.679<br />
+3539 ha)<br />
• Total de áreas de vi<strong>da</strong> (n=10): 56.789 ha<br />
• Total de remanescentes (campo, cerra<strong>do</strong>, floresta):<br />
26.964 ha
Resulta<strong>do</strong>s
Resulta<strong>do</strong>s<br />
Correlação entre MESH e CLUMPY<br />
(p=0,11)<br />
r=0,52
Resulta<strong>do</strong>s<br />
p
Proporção de Habitats/Matriz<br />
Resulta<strong>do</strong>s<br />
100.00<br />
90.00<br />
80.00<br />
Habitat<br />
Matriz<br />
70.00<br />
60.00<br />
50.00<br />
40.00<br />
30.00<br />
20.00<br />
10.00<br />
0.00<br />
Loba Amadeu Laís Miro Samurai Jurema Thay Gambá Nilde Henri<br />
Animais<br />
Animais com uso siginificante <strong>da</strong>s áreas <strong>do</strong> PNSC
R 2 : 0,91 – 0,99<br />
Resulta<strong>do</strong>s
Resulta<strong>do</strong>s<br />
Miro<br />
Amadeo<br />
Gamba<br />
Henri<br />
Lais<br />
Tay<br />
Nilde<br />
Loba<br />
Samurai<br />
Jurema
Considerações fi<strong>na</strong>is<br />
Composição e configuração afetam de fato o<br />
tamanho <strong>da</strong> área de vi<strong>da</strong> (modelo nulo não<br />
selecio<strong>na</strong><strong>do</strong>)<br />
‣ Heterogenei<strong>da</strong>de <strong>da</strong> matriz<br />
‣ Quali<strong>da</strong>de <strong>do</strong> mapa-base utiliza<strong>do</strong><br />
As análises não permitiram definir exatamente<br />
COMO a estrutura <strong>da</strong> <strong>paisagem</strong> afeta os padrões<br />
de uso <strong>da</strong>s classes pelos indivíduos<br />
Necessi<strong>da</strong>de de análises mais específicas com<br />
relação à seletivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s diversas fisionomias <strong>do</strong><br />
cerra<strong>do</strong> e classes antrópicas
Próximos passos
Agradecimentos especiais!<br />
Jean,<br />
Milton,<br />
Leandro, Camila, Karine, Thais, Greet<br />
E... To<strong>do</strong>s os Colegas!!!
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