Jornal "O Capuchinho" - julho de 2010 - Paróquia Nossa Senhora ...
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Boletim informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong><br />
O Papa é o homem <strong>de</strong> Deus,<br />
escolhido para <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>r a Fé!
Igreja matriz<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês<br />
Horários e atendimentos<br />
ENDEREÇO<br />
da paróquia e convento<br />
Av. Manoel Ribas, 966<br />
80810-000 CURITIBA-Pr<br />
Tel. paróquia: 041/ 3335.5752 (sec.)<br />
Tel. convento: 041/ 3335.1606 (freis)<br />
EXPEDIENTE da Secretaria paroquial:<br />
Das 8h até 18h<br />
MISSAS<br />
horário<br />
Segunda-feira:<br />
6h30<br />
Terça e quarta-feira: 6h30 e 19h<br />
Quinta-feira:<br />
6h30 e 19h<br />
Sexta-feira:<br />
6h30, 15h e 19h<br />
Sábado:<br />
6h30, 17h e 19h<br />
Domingo: 6h30, 7h30, 9h, 10h30,<br />
12h, 17h e 19h<br />
ENTREAJUDA<br />
Quinta-feira:<br />
9h, 15h e 20h<br />
NOVENA PERPÉTUA DE N. SRA. DAS MERCÊS<br />
Sexta-feira<br />
8h30<br />
ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO<br />
Sexta-feira<br />
das 9h às 19h<br />
BÊNÇÃOS<br />
De segunda à sexta-feira: das 8h às 11h30<br />
e das 14h às 18h<br />
Sábado:<br />
das 8h às 11h30<br />
e das 14h às 17h<br />
Telefone para agendar bênçãos: 3335.1606<br />
Encontros <strong>de</strong> Entreajuda<br />
Depressão, <strong>de</strong>sânimo, obsessões, possessões, somatizações,<br />
fobias, timi<strong>de</strong>z, complexo <strong>de</strong> culpa, conceitos<br />
falhos <strong>de</strong> Deus, <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> drogas, dificulda<strong>de</strong>s conjugais,<br />
problemas familiares e outros. Participe <strong>de</strong>sses<br />
Encontros <strong>de</strong> Entreajuda com frei Ovídio Zanini, em todos<br />
os domingos, das 15 às 18h, no salão paroquial da Igreja<br />
das Mercês. O ingresso é <strong>de</strong> R$ 20,00 (vinte reais), com<br />
direito a um material <strong>de</strong> relax e programação mental.<br />
Será servido gratuitamente um lanche. Informações na<br />
secretaria paroquial, tel. 3335-5752, e-mail ovidiozanini@<br />
bol.com.br, celular da Ir. ALzira: 9971-8844.<br />
ANIVERSARIANTES<br />
<strong>Nossa</strong> comunida<strong>de</strong> felicita os aniversariantes do mês<br />
<strong>de</strong> <strong>julho</strong>, oferecendo a todos a prece comunitária e as<br />
intenções na Santa Missa.<br />
SUGESTÕES<br />
Caro leitor! Sua opinião e sugestões são muito importantes.<br />
Entregue-as na secretaria da paróquia ou envie-as para<br />
o e-mail cpcapuchinhosprsc@terra.com.br. - Se você quiser<br />
saber mais, envie suas perguntas às quais procuraremos<br />
respon<strong>de</strong>r. Man<strong>de</strong> seus artigos até o dia 25 <strong>de</strong> cada mês.<br />
Demonstrativo financeiro<br />
Maio <strong>de</strong> <strong>2010</strong><br />
RECEITAS<br />
Dízimo paroquial........................................................................................................................ R$ 47.880,50<br />
Ofertas...................................................................................................................................... R$ 19.226,00<br />
Espórtulas/batizados/casamentos............................................................................................. R$ 1.265,00<br />
Resgate do Fundo <strong>de</strong> Reserva da Ação Social da Paróquia N.Sra. das Mercês, <strong>de</strong>stinado a<br />
doação ao Santuário São Leopoldo – CIC.................................................................................... R$ 4.771,00<br />
Total..........................................................................................................................................................................R$ 73.142,50<br />
Dizimistas cadastrados..........................................................................................................................................1.364<br />
Dizimistas que contribuíram......................................................................................................................................676<br />
DESPESAS<br />
Dimensão Religiosa<br />
Salários/encargos sociais ref. a 2 meses/vales transporte/férias............................................... R$ 17.810,13<br />
Plano <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> dos funcionários/farmácia................................................................................. R$ 488,00<br />
Salários dos 3 freis que trabalham na paróquia.......................................................................... R$ 3.060,00<br />
Despesas da casa paroquial...................................................................................................... R$ 1.938,62<br />
Aluguel casa paroquial repassado à Província............................................................................. R$ 1.000,00<br />
Luz/água/telefone..................................................................................................................... R$ 2.301,51<br />
Despesas culto/ornamentação.................................................................................................. R$ 397,00<br />
Despesas com correio............................................................................................................... R$ 517,75<br />
Manut/combustível/ <strong>de</strong> veículos/seguro.................................................................................... R$ 933,86<br />
Conservação <strong>de</strong> imóveis/reformas............................................................................................. R$ 3.586,55<br />
Conservação <strong>de</strong> bens móveis/equipamentos.............................................................................. R$ 680,98<br />
Material <strong>de</strong> limpeza/expediente/xerox........................................................................................ R$ 359,04<br />
Revistas/internet// WEB/<strong>Jornal</strong> O Capuchinho........................................................................... R$ 2.481,74<br />
Serviços contábeis..................................................................................................................... R$ 81,50<br />
Alimentação e lanches para os funcionários................................................................................ R$ 410,72<br />
Multas diversas......................................................................................................................... R$ 153,23<br />
Fretes e carretos........................................................................................................................ R$ 136,74<br />
Sindicato – taxa patronal............................................................................................................ R$ 411,15<br />
Total..........................................................................................................................................................................R$ 36.748,52<br />
Dimensão Missionária<br />
Taxa para Arquidiocese............................................................................................................... R$ 5.924,70<br />
Taxa para a Província freis Capuchinhos...................................................................................... R$ 9.276,35<br />
Material pastoral/catequético..................................................................................................... R$ 1.480,00<br />
Cursos....................................................................................................................................... R$ 385,00<br />
Doação para o Congresso Eucarístico Nacional........................................................................... R$ 250,00<br />
Total..........................................................................................................................................................................R$ 17.316,05<br />
Dimensão Social<br />
Ação Social Vila N. Sra. da Luz................................................................................................... R$ 3.000,00<br />
(Além das doações <strong>de</strong>: cestas básicas, alimentos, roupas e outras)<br />
Confraternização/café do dízimo................................................................................................. R$ 2.650,00<br />
Homenagem/brin<strong>de</strong>s para o dia das mães................................................................................. R$ 3.283,80<br />
Encontros/reuniões................................................................................................................... R$ 130,00<br />
Doação material <strong>de</strong> construção p/o Santuário São Leopoldo – Vila N. Sra. da Luz – CIC............... R$ 4.771,00<br />
Total..........................................................................................................................................................................R$ 13.834,80<br />
TOTAL GERAL..........................................................................................................................................................R$ 67.899,37<br />
“Po<strong>de</strong>roso é Deus para cumular-vos com toda a espécie <strong>de</strong> benefícios, para que tendo sempre e em todas as coisas o<br />
necessário, vos sobre ainda muito para toda espécie <strong>de</strong> boas obras” (II Cor 9,8)<br />
Muito obrigado pela sua partilha e doação em nossa comunida<strong>de</strong>!<br />
Conselho <strong>de</strong> Assuntos<br />
Econômicos Paroquiais - CAEP<br />
Expediente do Boletim | Pároco: Fr. Pedro Cesário Palma. Vigários<br />
paroquiais: Fr. Ovídio Zanini e Frei Benedito Felix da Rocha.<br />
<strong>Jornal</strong>ista responsável: Janaina M. Trinda<strong>de</strong> - DRT nº 6595. Revisor:<br />
Frei Dionysio Destéfani. Coor<strong>de</strong>nadoras: Eroti<strong>de</strong>s F. Carvalho,<br />
Mayra Cr. Armentano Silvério e Janaina Martins Trinda<strong>de</strong>.<br />
Colaboradores: Irmãs Vicentinas - Lúcia H. Zouk (Catequese),<br />
Rosecler Schmitz, Sueli Rodaski (OFS), Marcos <strong>de</strong> Lacerda Pessoa,<br />
Welcidino C. da Silva, Nelly Kirsten, Flávio Wosniack, Valter<br />
Kisielewicz, Rita <strong>de</strong> C. Munhoz, Marisa Cremer, Secretárias da<br />
Paróquia. Diagramação: Edgar Larsen. Impressão: Ed. O Estado<br />
do Paraná (tel. 3331-5106). Tiragem: 6.000 exemplares.<br />
ORAÇÃO VOCACIONAL<br />
Ó Deus, que não queres a morte do pecador,<br />
e sim, que se converta e viva, nós te<br />
suplicamos pela intercessão da Bem-aventurada<br />
sempre Virgem Maria; <strong>de</strong> São José,<br />
seu esposo e <strong>de</strong> todos os santos, que nos<br />
concedas maior número <strong>de</strong> operários para a<br />
tua Igreja, que trabalhando com Cristo, se <strong>de</strong>diquem<br />
e sacrifiquem pelas almas. Por Jesus<br />
Cristo, na unida<strong>de</strong> do Espírito Santo. Amém.<br />
BÊNÇÃO DE<br />
SÃO FRANCISCO<br />
DE ASSIS<br />
“O Senhor te abençoe e te proteja.<br />
Mostre-te a sua face e se<br />
compa<strong>de</strong>ça <strong>de</strong> ti.<br />
Volva a ti o seu rosto e te dê a paz”<br />
66 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
Celebrando Corpus Christi, dia 3 <strong>de</strong> junho passado,<br />
fiquei pensando nas partilhas que Jesus realizou.<br />
Ele, após ter partilhado conosco a verda<strong>de</strong>, a paz, a<br />
alegria, sua doutrina, seu Pai, sua Mãe, seu tempo,<br />
seus ensinamentos, seu amor... partilhou a si mesmo,<br />
doando-se a nós. Não somente se doou, mas<br />
continua se doando, sobretudo através da Eucaristia.<br />
Celebrar a Eucaristia é comprometer-se com a<br />
partilha. Seria cômodo para nós celebrar a Eucaristia<br />
e ignorar as necessida<strong>de</strong>s das pessoas, não partilhar,<br />
não lutar para mudar as situações que causam<br />
miséria, fome e todo tipo <strong>de</strong> sofrimento, ou esperar<br />
que Deus venha resolver <strong>de</strong> forma mágica os problemas<br />
da vida. Jesus, no episódio da multiplicação dos<br />
pães, chama os discípulos à responsabilida<strong>de</strong> quando<br />
diz: “Dêem vocês mesmos <strong>de</strong> comer” (Lc 9,13); e<br />
<strong>de</strong>pois provoca a partilha <strong>de</strong> cinco pães e dois peixes<br />
e todos se saciam (Lc 9, 14-17).<br />
Penso que a partilha <strong>de</strong>ve ser realizada em<br />
quatro aspectos:<br />
1. Partilha da vida<br />
Partilhar a vida é assemelhar-se ao Senhor que<br />
veio para servir e dar a vida em resgate <strong>de</strong> muitos<br />
(Mt 20,28). Ele mesmo diz: “Quem quiser ganhar<br />
a vida, vai perdê-la e quem per<strong>de</strong>r a vida por causa<br />
<strong>de</strong> mim, vai ganhá-la”(Mt 16,25).<br />
A partilha da vida <strong>de</strong>ve ser feita <strong>de</strong>s<strong>de</strong> as coisas<br />
do dia-a-dia, como, realizar as ativida<strong>de</strong>s com<br />
amor, dialogar, perdoar, valorizar, compreen<strong>de</strong>r e<br />
respeitar os outros, até as mais complexas, lutar<br />
em <strong>de</strong>fesa da fé, da justiça, da paz e dos direitos<br />
humanos, mesmo que com isso se seja criticado<br />
ou perseguido.<br />
Somos feitos à imagem e semelhança <strong>de</strong> Deus<br />
Trinda<strong>de</strong>, que é partilha <strong>de</strong> vida. Quanto mais partilhamos<br />
a vida, mais nos assemelhamos à Santíssima<br />
Trinda<strong>de</strong> e mais nos realizamos como pessoas.<br />
A vida cresce quando é partilhada.<br />
2. Partilha dos dons<br />
Diz a carta <strong>de</strong> São Pedro: “Cada qual sirva os<br />
outros, conforme o dom que recebeu” (1 Pd 4,10).<br />
Colocar os dons a serviço das pessoas é uma forma<br />
<strong>de</strong> partilha. Na Igreja <strong>de</strong> Jesus cada pessoa é<br />
chamada a partilhar os dons que recebeu .<br />
IGREJA QUE PARTILHA<br />
São Paulo nos recorda que recebemos diferentes<br />
dons e fazemos parte do mesmo corpo <strong>de</strong> Cristo.<br />
Uns têm o dom da palavra, outros da profecia,<br />
outros ainda da li<strong>de</strong>rança, <strong>de</strong> ensinar, <strong>de</strong> conduzir...<br />
Todos os dons <strong>de</strong>vem ser exercidos com <strong>de</strong>dicação,<br />
correção, li<strong>de</strong>rança, motivação e alegria para<br />
o bem das pessoas e glória <strong>de</strong> Deus (Rm 12,3-8).<br />
Os dons nos são concedidos não para serem<br />
guardados, ou usados egoisticamente, mas para<br />
o bem da própria pessoa e dos outros. Só assim<br />
cumprimos a finalida<strong>de</strong> dos talentos que recebemos<br />
(cf. parábola dos talentos em Lc 19,12-27).<br />
3. Partilha dos bens<br />
Quem celebra a Eucaristia <strong>de</strong>ve estar disposto a<br />
partilhar seus bens. Diz a Palavra <strong>de</strong> Deus: “Não se<br />
apresente diante <strong>de</strong> Deus <strong>de</strong> mãos vazias” (Dt 16,16).<br />
Os primeiros cristãos levavam a sério a partilha<br />
dos bens. Em Atos dos Apóstolos (4,32-37)<br />
lemos que <strong>de</strong>ntre os cristãos ninguém passava necessida<strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>vido às partilhas que realizavam.<br />
Às vezes resistimos à partilha, achando que um<br />
dia po<strong>de</strong>mos precisar <strong>de</strong> tais roupas, tais calçados<br />
ou <strong>de</strong> outras coisas. Mas o tempo passa e nunca<br />
os usamos. Por que não doar? Outros estão necessitando.<br />
Em nossa paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês<br />
muitas pessoas têm o belo costume <strong>de</strong> partilhar<br />
alimentos, roupas, calçados e <strong>de</strong> outros objetos,<br />
que <strong>de</strong>pois são repassados às pessoas carentes<br />
<strong>de</strong> quatro comunida<strong>de</strong>s que a paróquia assiste: <strong>de</strong><br />
Almirante Tamandaré, da Vila <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> da<br />
Luz (no CIC), da Vila Ver<strong>de</strong> (no CIC) e da Estrada do<br />
SOMOS CHAMADOS A CATEQUISAR<br />
Cerne. Em algumas <strong>de</strong>ssas comunida<strong>de</strong>s há trabalho<br />
organizado <strong>de</strong> cadastramento das famílias que<br />
recebem os donativos, inserção das pessoas na<br />
comunida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> promoção humana.<br />
Lembremos também que a partilha <strong>de</strong>ve ser feita<br />
não só do que sobra <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas, mas<br />
a partir do que o outro precisa.<br />
4. Partilha do dízimo<br />
Diz a Palavra <strong>de</strong> Deus: “Tragam o dízimo completo<br />
para o Templo, para que haja alimento em minha<br />
casa. Façam essa experiência e verão se não abro<br />
as comportas do céu e não <strong>de</strong>rramo sobre vocês<br />
bênçãos com fartura” (Ml 3,10).<br />
A partilha do dízimo, além <strong>de</strong> necessária na manutenção<br />
da Igreja, na evangelização e no auxílio aos<br />
mais necessitados, tem o sentido <strong>de</strong> gratidão a Deus<br />
pelos bens que <strong>de</strong>le recebemos. Não se trata <strong>de</strong><br />
“pagar” o dízimo, mas <strong>de</strong> <strong>de</strong>volver parte do que<br />
recebemos a Deus e à comunida<strong>de</strong> na qual participamos.<br />
Há pessoas que não percebem o verda<strong>de</strong>iro<br />
valor e sentido do dízimo. Dizem que Deus não<br />
precisa <strong>de</strong> dinheiro, que não vão enriquecer os<br />
padres. Elas dizem que têm tantas <strong>de</strong>spesas e<br />
não sobra para o dízimo, que trabalham na Igreja<br />
ou participam <strong>de</strong> alguma pastoral ou movimento<br />
e isso é o dízimo. Enfim os pretextos são tantos.<br />
Não percebem o sentido <strong>de</strong> fé, <strong>de</strong> amor, <strong>de</strong> libertação<br />
e <strong>de</strong> gratidão a Deus manifestados através<br />
do dízimo.<br />
O dízimo <strong>de</strong>ve ser dado com alegria e generosida<strong>de</strong>.<br />
Escreve São Paulo que “cada um partilhe<br />
conforme <strong>de</strong>cidir seu coração, sem mesquinhez ou<br />
constrangimento, pois Deus ama quem doa com alegria.<br />
(...) E Deus mesmo enriquece, com suas graças,<br />
aquele que doa, para que tenha sempre o necessário<br />
e ainda sobre” (2Cor 9,6-9).<br />
Concluindo: celebrar Corpus Christi e celebrar a<br />
Eucaristia é comprometer-se com a partilha. Jesus<br />
partilhou e continua partilhando conosco tudo o que<br />
tem e doando-nos sua própria vida. Ele garantiu que<br />
até um copo d’água que damos à alguém em seu<br />
nome, não ficará sem recompensa (Mt 10,42).<br />
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap.<br />
Pároco<br />
Naquele tempo, Jesus apareceu aos doze e<br />
disse-lhes: «I<strong>de</strong> por todo o mundo e pregai o<br />
Evangelho a toda a criatura. Quem acreditar e<br />
for batizado será salvo; mas quem não acreditar<br />
será con<strong>de</strong>nado”<br />
Eles partiram a pregar por toda a parte e o<br />
Senhor cooperava com eles, confirmando a sua<br />
palavra com os milagres que a acompanhavam.<br />
A Igreja “existe para evangelizar” (EN14). A<br />
evangelização <strong>de</strong>ve atingir a todas as pessoas.<br />
O Catequista é a pessoa que toma a<br />
consciência do chamado <strong>de</strong> Deus e, aceitando<br />
o <strong>de</strong>safio, se torna o enviado da Igreja, a serviço<br />
da comunida<strong>de</strong>, com o intuito <strong>de</strong> ensinar<br />
nos encontros catequéticos as verda<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />
Deus aos pequenos, aos jovens e adultos.<br />
São ferramentas nesta ativida<strong>de</strong>:<br />
Leitura e aprofundamento dos textos Bíblicos,<br />
conhecimento da vida dos santos e<br />
santas da Igreja, dramatização, montagem <strong>de</strong><br />
cartazes, confecção <strong>de</strong> maquetes, fantoches<br />
<strong>de</strong>ntro do tema proposto, estudo e aprofundamento<br />
sobre os sacramentos da Igreja, ví<strong>de</strong>os,<br />
música, poesia e teatro com tema proposto;<br />
preparação <strong>de</strong> feiras, gincanas e semanas<br />
vocacionais; Horas Santas, vigílias, retiros e<br />
novenas vocacionais;<br />
E mais: concretização dos encontros com<br />
visita a asilos, orfanatos, hospitais, coleta <strong>de</strong><br />
alimento, roupas, brinquedos, material escolar<br />
para os mais necessitados.<br />
Toda a Igreja no Brasil está sendo chamada<br />
a participar do gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> tornar-se<br />
um catequista, inserindo o catequizando no<br />
mistério pascal e na vida da Igreja tornandoo<br />
participante ativo na messe do Senhor.<br />
José Carlos Fonseca<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 67
CASAMENTO COMUNITÁRIO DO ECC MERCÊS<br />
...Duas vidas chamadas a ser uma só...<br />
No dia 12 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, ocorreu o 1º Casamento<br />
Comunitário, promovido pelo Encontro <strong>de</strong><br />
Casais com Cristo (ECC) da Paróquia das Mercês,<br />
on<strong>de</strong> quatro casais ministraram o Sacramento do<br />
Matrimônio. A cerimônia foi feita às 20h30 do sábado,<br />
dia dos namorados no calendário brasileiro,<br />
em celebração muito bonita e tocante, com muitos<br />
elogios para o pároco e celebrante, frei Pedro Cesário<br />
Palma, OFMCap.<br />
A igreja estava enfeitada com torres <strong>de</strong> vime<br />
repletas <strong>de</strong> margaridinhas, além <strong>de</strong> velas e luzes<br />
na lateral dos bancos. Foi ainda colocado o tapete<br />
vermelho, que cobriu o corredor central, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a<br />
entrada até o altar.<br />
Ao som da marcha nupcial, as quatro noivas<br />
entraram solenemente na igreja, <strong>de</strong> braços dados<br />
com seus respectivos pais, sendo que uma <strong>de</strong>las<br />
entrou com seus dois filhos adultos, lado a lado.<br />
Como damas <strong>de</strong> honra ou pajens, algumas noivas<br />
contaram com seus próprios filhos, outras com sobrinhos,<br />
ou mesmo netos.<br />
No final da celebração, os noivos <strong>de</strong>sceram do<br />
altar e receberam uma chuva <strong>de</strong> bolinhas <strong>de</strong> sabão,<br />
sendo cumprimentados por todos os presentes.<br />
Após a cerimônia religiosa, todos se dirigiram<br />
ao Salão Paroquial, on<strong>de</strong> foi oferecido coquetel para<br />
os noivos e seus convidados, organizado com muito<br />
amor e <strong>de</strong>dicação pelos casais membros do ECC.<br />
Segue, abaixo, breve histórico sobre cada casal<br />
que recebeu o Sacramento do Matrimônio:<br />
Aparecido do Carmo<br />
e Adriana Cristina da Cruz<br />
Juntos há nove anos, um filho.<br />
Relataram que, ao fazerem o ECC<br />
das Mercês em 2007, a vida <strong>de</strong>les<br />
mudou completamente, e os<br />
fez perceber a real importância <strong>de</strong><br />
Deus na vida conjugal, o que <strong>de</strong>spertou<br />
o <strong>de</strong>sejo <strong>de</strong> contrair os sacramentos<br />
da Iniciação Cristã (ele)<br />
e o do Matrimônio.<br />
Rodrigo Leonardo Sourient<br />
e Carla Lili Fritze<br />
Há quase oito anos juntos e ainda<br />
sem filhos. Disseram que o ECC<br />
na Igreja das Mercês, vivenciado<br />
em <strong>2010</strong>, <strong>de</strong>u nova abordagem ao<br />
relacionamento e à fé em Deus, motivando-os<br />
a participar das reuniões<br />
e eventos do ECC, tendo também<br />
<strong>de</strong>spertado a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> receber<br />
os sacramentos da Iniciação Cristã<br />
(ela) e o do Matrimônio.<br />
Fotos: Josiane e Fernando Pavoski - Objetiva Produções<br />
Claudiomiro Ariel Gilinski e<br />
Rosana do Rocio Andretta<br />
Casados no civil há 11 anos, um<br />
filho. Des<strong>de</strong> o ECC, realizado em<br />
2005, eles sentiram o chamado cada<br />
vez mais forte para o sacramento do<br />
Matrimônio, tendo testemunhado<br />
várias coincidências relacionadas a<br />
este sacramento. Ao saber que um<br />
casamento comunitário estava sendo<br />
organizado pelo ECC das Mercês,<br />
Claudio prontamente se ajoelhou perante<br />
a Rosana e, diante <strong>de</strong> membros<br />
do seu círculo <strong>de</strong> oração, a pediu em<br />
casamento. Contaram também que o<br />
filho foi o gran<strong>de</strong> incentivador <strong>de</strong>ste<br />
acontecimento.<br />
O Sacramento do Matrimônio<br />
confere graça muito especial: “aos<br />
esposos que fazem tudo o que está<br />
em suas mãos para que o seu matrimônio<br />
seja verda<strong>de</strong>iramente cristão.<br />
Deus comprometeu-se a dar todas as<br />
graças <strong>de</strong> que necessitam e quando<br />
as necessitam, e Deus é sempre fiel<br />
aos seus compromissos” (do livro A Fé<br />
Explicada do Pe. Leo J. Trese). Não<br />
po<strong>de</strong>mos abrir mão <strong>de</strong>sta bênção!<br />
O ECC agra<strong>de</strong>ce a todos que contribuíram<br />
na realização <strong>de</strong>ste evento,<br />
quer incentivando ou preparando os<br />
casais para os sacramentos, quer<br />
Luiz Roberto Israel e<br />
Jandira Godoy Israel (Beto e Dila)<br />
Casados no civil há 31 anos, com<br />
4 filhos e um neto. Fizeram o ECC<br />
em 2007, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> então participam<br />
ativamente das reuniões e eventos<br />
do ECC, confessando que cada vez<br />
mais se sentiam chamados a receber<br />
a bênção <strong>de</strong> Deus para a sua<br />
união. Relataram que há dois anos<br />
foram solicitados a “fazer <strong>de</strong> conta”<br />
que iam se casar, para justificar os<br />
preparativos para festa surpresa <strong>de</strong><br />
bodas <strong>de</strong> prata <strong>de</strong> um dos casais<br />
do ECC. Quando souberam do casamento<br />
comunitário que estava sendo<br />
organizado pelo ECC, trataram <strong>de</strong><br />
se casar para valer <strong>de</strong>sta vez, convidando<br />
“novamente” para padrinhos<br />
o casal que fez bodas <strong>de</strong> prata.<br />
ajudando financeiramente, ou ainda<br />
doando seu tempo na organização do<br />
casamento e da festa.<br />
O Encontro <strong>de</strong> Casais com Cristo<br />
está pronto a ajudar a promover outro<br />
evento como este, caso haja interesse<br />
não só <strong>de</strong> casais que vivenciaram<br />
o ECC, como também <strong>de</strong> paroquianos<br />
das Mercês. Venham falar conosco!<br />
Jorge A. Andra<strong>de</strong> - Diácono, Coor<strong>de</strong>nador<br />
do SAV e membro do ECC<br />
Tel.: 3024-0976 / 3777-5189<br />
68 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
1. “<strong>Nossa</strong> vida conjugal estava <strong>de</strong> ruim a pior<br />
quando fomos chamados a fazer o 9º ECC. Lá<br />
aprendi muitas coisas boas, entre elas, o que realmente<br />
é uma família, a importância <strong>de</strong> Deus, da<br />
religião e da Igreja na vida do casal e da família, e<br />
como o mau convívio dos cônjuges po<strong>de</strong> afetar no<br />
crescimento dos filhos.<br />
Após ouvir as maravilhosas palestras do ECC,<br />
resolvi me batizar, receber o Crisma, a Primeira Comunhão<br />
e até chegar ao Sacramento do Matrimonio.<br />
Hoje estou muito feliz por tudo que Deus e os<br />
anjos do ECC fizeram em minha vida e na minha<br />
família. Se não fosse por eles, hoje eu não estaria<br />
casado, batizado, crismado e tão feliz como estou.<br />
Agra<strong>de</strong>ço a todos do ECC e da Igreja pelo bem<br />
causado em nós, e, em primeiro lugar a DEUS, por<br />
estar <strong>de</strong>rramando esta bênção sobre todos nós.<br />
Um beijo no coração <strong>de</strong> todos,<br />
Cido da Adriana<br />
TESTEMUNHOS DOS CASAIS<br />
Quando um relacionamento é ferido por falta <strong>de</strong> amor, compreensão, ciúmes,<br />
carências afetivas ou qualquer outro ponto que não <strong>de</strong>ixa a família<br />
manter seu perfeito equilíbrio, é preciso buscar o socorro necessário para<br />
os membros, esposo, esposa, filhos <strong>de</strong>scubram o que esta atrapalhando e<br />
retornem a verda<strong>de</strong>ira paz e uma convivência harmônica” ( D. Pedro Fedalto<br />
na abertura do Manual Uma Proposta <strong>de</strong> SOS Família ).<br />
O SOS Família é trabalho <strong>de</strong> escuta, isto é, <strong>de</strong> ouvir o irmão carente que<br />
vem nos procurar. Ouvir faz com que a pessoa que está falando se sinta<br />
importante, enten<strong>de</strong>ndo que sua palavra tem significação e que assume<br />
priorida<strong>de</strong> sobre o tempo.<br />
O SOS Família existe há oito anos em nossa arquidiocese. Não é trabalho<br />
<strong>de</strong> Assistência Social e sim serviço <strong>de</strong> escuta e orientação das pessoas.<br />
São casais católicos praticantes, voluntários, com experiência matrimonial<br />
estável, que se dispõem a prestar este serviço. Colocam-se à disposição<br />
da comunida<strong>de</strong> paroquial, dispostos a ajudar pessoas, famílias a encontrar<br />
soluções para questões familiares que necessitam <strong>de</strong> palavra segura<br />
para cada situação. Encaminham as pessoas, com dificulda<strong>de</strong>s, para uma<br />
orientação, <strong>de</strong> acordo com seus problemas ao <strong>de</strong>partamento específico.<br />
Os casais passam por curso <strong>de</strong> formação para agentes, promovido pela<br />
Pastoral Familiar <strong>de</strong> Curitiba, na Cúria Metropolitana, para ajudarem a encontrar<br />
soluções na falta <strong>de</strong> diálogo, indicando caminhos ou pistas, ouvindo,<br />
orientando e encaminhando os que estão com problemas.<br />
Na Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês, Bairro Mercês, existem casais<br />
preparados para este trabalho. Eles estão à disposição da comunida<strong>de</strong><br />
prestando atendimento todas as quintas-feiras das 16 às 20h30, na sala<br />
<strong>de</strong> atendimento, na Igreja das Mercês.<br />
Se você esta passando por dificulda<strong>de</strong>s familiares, ou simplesmente<br />
precisa conversar na busca <strong>de</strong> entendimento, procure-os para conversar,<br />
<strong>de</strong>sabafar e receber orientações.<br />
Se você estiver disposto a ajudar nos encaminhamentos e doar voluntariamente<br />
algum tempo em favor dos mais carentes, escreva-nos ou procure<br />
a secretaria da Paróquia.<br />
Email: sosmerces@gmail.com<br />
Site: www.sosfamiliamerces.com.br<br />
(em construção)<br />
Casais do SOS Família da Paróquia:<br />
José Luiz Tizzot e Vanessa<br />
Oswaldo Monteiro e O<strong>de</strong>te<br />
Jefferson Salata e Rosalba<br />
2. “Ainda que eu tivesse o dom da profecia, o<br />
conhecimento <strong>de</strong> todos os mistérios e <strong>de</strong> toda a ciência;<br />
ainda que eu tivesse toda a fé, a ponto <strong>de</strong><br />
transportar montanhas, se não tivesse o amor, eu<br />
não seria nada” (I Coríntios 13,3).<br />
O amor é força <strong>de</strong> Deus e também das pessoas<br />
comprometidas com Ele.<br />
Nós estamos maravilhados, em estado <strong>de</strong> graça,<br />
com tanto carinho. Feliz o casal que po<strong>de</strong> fazer<br />
parte <strong>de</strong>sta Família ECC, fonte <strong>de</strong> amor, oração,<br />
testemunho, exemplo, fé, amiza<strong>de</strong>, carinho...<br />
Sentimos, no altar, a plenitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> Deus com seu<br />
amor infinito abençoando nossa união. Estávamos<br />
tomados pelo Espírito Santo! Foi maravilhoso, com<br />
cerimônia muito linda!<br />
Já éramos casados, mas agora a nossa aliança<br />
é santa, indissolúvel, sacramentada e testemunhada<br />
por pessoas que amamos muito. Tinha que ser<br />
assim e foi plano Dele que acontecesse <strong>de</strong>sta forma.<br />
Com nosso querido filho Leonardo, ali junto e<br />
SOS FAMÍLIA<br />
nos abençoando, aliás, ele era o mais empolgado;<br />
com a família ECC, com nossos familiares.<br />
Agra<strong>de</strong>cemos muitíssimo a cada um <strong>de</strong> vocês<br />
pelo carinho, empenho para que tudo <strong>de</strong>sse certo,<br />
pela organização <strong>de</strong> tudo, pelos presentes!<br />
Sentíamos no olhar <strong>de</strong> vocês, no sorriso e no<br />
abraço apertado, o quanto estavam felizes conosco!<br />
Como é bom sentir isso, como foi lindo procurar e<br />
enxergar cada um <strong>de</strong> vocês testemunhando nossa<br />
<strong>de</strong>cisão. Vocês são para nós fonte <strong>de</strong> inspiração!<br />
Agra<strong>de</strong>cimento especial ao nosso grupo ‘Sol”,<br />
pelo testemunho da união <strong>de</strong> vocês, que sempre<br />
nos ensinam a buscar o caminho do amor, do diálogo,<br />
da compreensão, apesar das dificulda<strong>de</strong>s. Obrigado<br />
por ouvirem nossos <strong>de</strong>sabafos, “pelas broncas”,<br />
obrigado por acreditarem e insistirem tanto<br />
nessa <strong>de</strong>cisão. Obrigado pela amiza<strong>de</strong> <strong>de</strong> todos!<br />
Enfim, amamos todos vocês e seremos eternamente<br />
gratos por tudo!<br />
Claudio e Rosana<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 69
Dando continuida<strong>de</strong> aos cursos <strong>de</strong> formação<br />
propostos durante a Assembleia Paroquial no início<br />
do ano, nos dias 31 <strong>de</strong> maio e 1º <strong>de</strong> junho<br />
esteve na paróquia o missionário leigo, Odilmar <strong>de</strong><br />
Oliveira Franco, que proferiu as palestras sobre o<br />
tema: Vida <strong>de</strong> Comunida<strong>de</strong>. Odilmar fez uso do data<br />
show com belas ilustrações usando da psicologia<br />
e também da vasta experiência que tem em dar<br />
palestras em igrejas e empresas.<br />
Fez a abertura mostrando uma figura <strong>de</strong> um cachorrinho<br />
e um gatinho que, apesar <strong>de</strong> não serem<br />
assim tão amigos, convivem em certa harmonia:<br />
“Convivência é mais do que estar juntos. É estabelecer<br />
acordo e cooperação”!<br />
A primeira comunida<strong>de</strong> é a nossa família. Aí vivemos<br />
a experiência <strong>de</strong> pai, mãe e filhos, que levaremos<br />
para fora do lar e nos tornaremos indivíduos<br />
que vão se dar bem ou mal <strong>de</strong> acordo como foi a<br />
educação familiar que <strong>de</strong>veria ser como discriminamos<br />
abaixo, usando a sigla TAPA:<br />
• T= Tolerância - A diferença <strong>de</strong>ve nos unir. Saber<br />
aceitar as diferenças. Cada um tem sua<br />
parcela <strong>de</strong> belo. Estar longe da <strong>de</strong>scriminação,<br />
seja racial, cultural e outras.<br />
• A= Abnegação - Negar-se a si mesmo. Saber<br />
respeitar a comunida<strong>de</strong> sem querer transformá-la.<br />
Ela é feita <strong>de</strong> pessoas. Sentir o que o<br />
outro precisa para po<strong>de</strong>r crescer. Saber abrir<br />
mão <strong>de</strong> algo em prol dos outros.<br />
• P= Paciência - Ter a carida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saber esperar,<br />
sem passar por cima. Vivemos num mundo<br />
que exige Qualida<strong>de</strong>, Quantida<strong>de</strong>, Metas.<br />
• A= Amor - Olhar Jesus Cristo que resumiu<br />
VIDA DE COMUNIDADE<br />
a Lei Antiga num único Mandamento: o “<br />
Amor”. Nem o amor <strong>de</strong> mãe é tão verda<strong>de</strong>iro.<br />
Temos que voltar a viver com mais romantismo,<br />
a começar pela família. Somos escravos<br />
da ação.<br />
A vida <strong>de</strong> comunida<strong>de</strong>, iniciada na família, se esten<strong>de</strong><br />
à “Comunida<strong>de</strong> Religiosa” e a “Comunida<strong>de</strong><br />
Paroquial”. Em qualquer comunida<strong>de</strong>, temos que<br />
ser anunciadores do bem comum, exercitar a comunhão<br />
fraterna, estreitar nossas relações.<br />
Saber acolher e repartir. Hoje temos até clínicas<br />
<strong>de</strong> reabilitação e terapias para po<strong>de</strong>rmos cada vez<br />
mais nos tornar indivíduos sociáveis e com boa vivência<br />
em comum.<br />
Vida em Comunida<strong>de</strong> Paroquial<br />
A comunida<strong>de</strong> paroquial é um corpo muito gran<strong>de</strong>,<br />
formado pelas pastorais, movimentos religiosos,<br />
secretárias, padres, religiosos(as), paroquianos.<br />
Como, manter a saú<strong>de</strong> dos relacionamentos<br />
para que sejam construtivos?<br />
Com a Ascensão, Cristo encerra sua missão e<br />
inaugura a Missão da Igreja. No Pentecostes a Igreja<br />
ressurgiu, através das Primeiras Comunida<strong>de</strong>s que:<br />
• Tinham tudo em comum;<br />
• Estavam unidos na Oração;<br />
• Frequentavam diariamente o templo;<br />
• Partiam o pão nas casas (Atos 2, 42-43).<br />
Esta é a dinâmica <strong>de</strong> construir comunida<strong>de</strong>:<br />
dialogar e participar.<br />
A Igreja não se faz só <strong>de</strong> pare<strong>de</strong>s, mas <strong>de</strong> pessoas<br />
que enfrentam <strong>de</strong>safios e dificulda<strong>de</strong>s como<br />
po<strong>de</strong>mos observar na teoria sistêmica:<br />
ACALMA-TE!<br />
• todo grupo social tem um sistema <strong>de</strong> funcionamento;<br />
• princípio da reciprocida<strong>de</strong> ( o que um faz afeta<br />
o outro);<br />
• princípio do equilíbrio (alternância na li<strong>de</strong>rança);<br />
• princípio da afetivida<strong>de</strong> (relações que constroem);<br />
• manter a distância para não per<strong>de</strong>r o foco;<br />
• base <strong>de</strong> sustentação: Vida com Deus, conquistando<br />
saú<strong>de</strong> física, mental e espiritual<br />
através da oração, carida<strong>de</strong>, perdão, conhecendo<br />
Deus, transformando o jeito <strong>de</strong> viver,<br />
reciclando-nos sempre.<br />
Através da dinâmica <strong>de</strong> apren<strong>de</strong>r a reciclar o lixo<br />
– como fizemos neste encontro por sugestão do<br />
palestrante –, transformando-o em pequenas obras<br />
<strong>de</strong> arte que os participantes, divididos em grupos,<br />
fizerem com muita criativida<strong>de</strong>.<br />
Assim apren<strong>de</strong>mos a nos reciclar sempre, como<br />
fizemos com os resíduos materiais, <strong>de</strong>vemos reciclar<br />
nossos sentimentos, emoções, atitu<strong>de</strong>s, comportamentos,<br />
relacionamentos, conflitos e assim<br />
nos livramos do estresse, doenças, tristezas e viveremos<br />
mais felizes e nos tornaremos construtores<br />
da Vida em Comunida<strong>de</strong>!<br />
Agra<strong>de</strong>cemos ao Odilmar <strong>de</strong> Oliveira Franco pela<br />
brilhante, proveitosa explanação <strong>de</strong>ste tema complexo,<br />
vida em comunida<strong>de</strong> e, ao nosso pároco frei<br />
Pedro Cesário Palma, pela oportunida<strong>de</strong> que <strong>de</strong>u<br />
aos paroquianos com mais este curso <strong>de</strong> formação<br />
religiosa. Nosso Muito obrigado!<br />
Eroti<strong>de</strong>s Floriani Carvalho<br />
Há pessoas que po<strong>de</strong>m não seguir <strong>de</strong>terminada<br />
religião, mas está plenamente constatado<br />
que a vasta maioria da população do planeta<br />
acredita na existência e na atuação real <strong>de</strong><br />
um Ser superior.<br />
Assim, ao crermos na existência Deus e<br />
também no fato <strong>de</strong> que Ele está efetivamente<br />
ao nosso lado como Pai amoroso, por que<br />
motivo, então, per<strong>de</strong>mos a paz com tanta freqüência<br />
e nos inquietamos tanto diante das<br />
situações que a vida nos apresenta?<br />
Curiosamente, nós não nos <strong>de</strong>ixamos penetrar<br />
pelo equilíbrio íntimo e pela profunda serenida<strong>de</strong><br />
que se <strong>de</strong>preen<strong>de</strong> das seguintes palavras<br />
do Senhor, que são como um rio <strong>de</strong> paz (Is<br />
66,12) no mar agitado das nossas ansieda<strong>de</strong>s<br />
e pessimismos:<br />
“Não se ven<strong>de</strong>m dois passarinhos por um<br />
asse?Todavia nem um só <strong>de</strong>les cai em terra<br />
sem a vonta<strong>de</strong> do vosso Pai. Quanto a vós, até<br />
mesmo os cabelos todos da vossa cabeça estão<br />
contados. Não temais, pois valeis mais do que<br />
muitos pássaros” (Mt 10, 29-31).<br />
Quando a fé ocupa todos os espaços e<br />
abrange a vida toda –o passado, o presente<br />
e o futuro–; quando ela representa verda<strong>de</strong>iro<br />
abandono nas mãos do nosso Deus Pai, como<br />
não havemos <strong>de</strong> manter um olhar positivo e otimista<br />
para a vida?<br />
A seguinte passagem do Evangelho indica<br />
claramente os pólos extremos entre os quais<br />
a mente humana po<strong>de</strong> oscilar: <strong>de</strong> um lado, o<br />
negativismo e o pessimismo que <strong>de</strong>correm da<br />
falta <strong>de</strong> fé; e <strong>de</strong> outro, a paz positiva e o otimismo<br />
que a presença <strong>de</strong> Deus proporciona.<br />
Jesus entrou na barca com os discípulos.<br />
Inesperadamente, levantou-se uma tempesta<strong>de</strong>,<br />
sendo que em pouco tempo, toda a turbulência<br />
do mar se lançou sobre a pequena embarcação,<br />
que ameaçava <strong>de</strong>saparecer entre as<br />
ondas.<br />
Como resultado, os apóstolos tremeram<br />
apavorados! O Senhor, porém, dormia. Ele<br />
<strong>de</strong>scansava, sendo que a sua tranqüilida<strong>de</strong><br />
contrastava imensamente com a agitação e o<br />
medo dos apóstolos. Aos gritos <strong>de</strong>sesperados,<br />
eles acordaram o Senhor: “Salva-nos, Senhor,<br />
pois que estamos a perecer!” E Cristo levantouse<br />
sereno, “acalmou os ventos e o mar, fazendose<br />
gran<strong>de</strong> bonança”. E disse-lhes, recriminandoos:<br />
“Por que estais amedrontados, homens <strong>de</strong><br />
pouca fé?” (Mt 8, 23-27).<br />
Nas dificulda<strong>de</strong>s e perigos da vida (quando<br />
a nossa “barca” começa a balançar), nos<br />
momentos em que a insegurança e a angústia<br />
(como gran<strong>de</strong>s vagas) querem alagar o fundo<br />
da nossa alma, não po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>ixar-nos invadir<br />
pelo negativismo, pelo pessimismo e pelo<br />
temor. Afinal, o Senhor está ao nosso lado!<br />
Po<strong>de</strong> parecer que Ele está ausente, dormindo,<br />
que não se preocupa com as nossas<br />
coisas, mas Ele se encontra verda<strong>de</strong>iramente<br />
conosco, no meio <strong>de</strong> toda tempesta<strong>de</strong>! E se é<br />
efetivamente nisso que acreditamos, teríamos<br />
então nos comportar com base na firmeza e<br />
segurança <strong>de</strong>ssa fé.<br />
Assim <strong>de</strong>veríamos, sempre, ver junto <strong>de</strong> nós<br />
essa figura tranqüila e segura que se <strong>de</strong>staca<br />
contra o fundo sombrio <strong>de</strong> tantos perigos, esse<br />
rosto sereno que, conosco, é golpeado pelos<br />
ventos fortes, mas que esten<strong>de</strong> os braços sobre<br />
o mar e, num gesto <strong>de</strong>cidido e com a voz<br />
forte <strong>de</strong> comando, própria somente <strong>de</strong> quem<br />
efetivamente rege as energias íntimas da Criação,<br />
diz com firmeza: “Acalma-te! Não temas! Eu<br />
estou contigo!”<br />
Marcos <strong>de</strong> Lacerda Pessoa<br />
70 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
O termo vocação tem sido empregado quase<br />
que exclusivamente para <strong>de</strong>signar um chamado<br />
sagrado, encarnado na consagração religiosa e no<br />
ministério hierárquico. Todas as <strong>de</strong>mais vocações<br />
humanas passaram a ser <strong>de</strong>nominadas profissões.<br />
Peca-se por um sobre naturalismo vocacional injustificado.<br />
O termo vocação precisa manter sua autonomia,<br />
in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente dos adjetivos que se lhe<br />
possam dar. O acento <strong>de</strong>ve recair<br />
sobre o substantivo vocação.<br />
Ao contrário, a realida<strong>de</strong><br />
da vocação ficará prejudicada,<br />
quando não completamente<br />
<strong>de</strong>svirtuada em seu sentido<br />
original.<br />
Isso não significa <strong>de</strong>sconhecer<br />
ou menosprezar as<br />
diferenças vocacionais. Vocação<br />
não é realida<strong>de</strong> abstrata;<br />
realiza-se em supostos concretos:<br />
pessoas com sua individualida<strong>de</strong><br />
própria, história,<br />
tempo e lugar bem <strong>de</strong>finidos.<br />
Padre Chenu formulou<br />
<strong>de</strong>sta forma o problema. “Por<br />
causa <strong>de</strong> um errado sobre<br />
naturalismo, alguns teólogos<br />
– católico e protestante este<br />
em maior numera – dividiram a realida<strong>de</strong> ao reduzir<br />
à profissão a natureza para enaltecer a vocação<br />
com a graça” (Cf J. Manuel Cordobés, Vocação,<br />
Dicionário <strong>de</strong> espiritualida<strong>de</strong>, Ep, p 1188).<br />
Vocação não po<strong>de</strong> ser reduzida exclusivamente<br />
às realida<strong>de</strong>s sagradas. Em conseqüência <strong>de</strong>ssa<br />
abertura <strong>de</strong> visão, surgem duas importantes constatações:<br />
Em primeiro lugar, a ampliação do horizonte<br />
vocacional. Por conseguinte, vocação se i<strong>de</strong>ntifica<br />
com profissão e esta com a presença do homem<br />
no mundo, correspon<strong>de</strong>ndo ao lugar que ele <strong>de</strong>ve<br />
ocupar. Quaisquer que sejam os lugares e a tarefa,<br />
importante é que sejam realida<strong>de</strong>s das quais se<br />
possa falar em vocação. O caráter sagrado ou o<br />
profano não são constitutivos da vocação como tal.<br />
Em segundo lugar, também se <strong>de</strong>sfazem as falsas<br />
relações entre consagração e <strong>de</strong>stino. De fato, a vocação<br />
foi sempre consi<strong>de</strong>rada como proveniente <strong>de</strong><br />
Deus e a ele <strong>de</strong>stinada direta e imediatamente, o<br />
que implicava em consagração. Era uma reserva que<br />
Deus fazia para si <strong>de</strong> uma pessoa. Tal pessoa ficava<br />
<strong>de</strong>sligada <strong>de</strong> qualquer outro <strong>de</strong>stino; a santida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Deus punha instintivamente o veto, quando se pretendia<br />
relacioná-la com realida<strong>de</strong>s profanas.<br />
De outra parte, a profissão parecia vir da natureza,<br />
como se fosse <strong>de</strong> outro mundo, e se <strong>de</strong>stinava,<br />
direta ou indiretamente, à terra. Dessa forma,<br />
o mundo ficava dividido em duas partes diferentes<br />
e, por vezes, contrárias. A vocação tem sua origem<br />
comum, quaisquer que sejam as mediações.<br />
Vocação costuma i<strong>de</strong>ntificar-se com chamado.<br />
Seria melhor dizer que é o resultado do chamado<br />
e da resposta. Nesse contexto é preciso analisar o<br />
processo que envolve a vocação.<br />
VOCAÇÃO<br />
O Deus que chama<br />
Para o cristão está claro que quem chama é<br />
Deus. Somente ele po<strong>de</strong> entrar na vida humana e<br />
propor ao homem uma finalida<strong>de</strong> que abrange toda<br />
sua vida. Deus é, ao mesmo tempo, imanente e<br />
transcen<strong>de</strong>nte. Voz e vocação têm a mesma raiz e<br />
ambas se unem em Deus que chama.<br />
É preciso, no entanto, <strong>de</strong>scobrir on<strong>de</strong> Deus se<br />
encontra e através <strong>de</strong> que meios nos chama. Afirmar<br />
que Deus está no principio da vocação não<br />
significa que nos chama sempre direta e imediatamente.<br />
O SAV – Serviço <strong>de</strong> Animação Vocacional – com<br />
os seus Agentes vocacionais, ajudará você nesta<br />
<strong>de</strong>scoberta: Venha conhecer-nos, procure-nos!<br />
<strong>Nossa</strong> reunião é feita toda segunda terça-feira<br />
do mês, às 20 h, no centro paroquial da Igreja.<br />
Aos 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, o membro do SAV,<br />
Jorge Antonio Ferreira <strong>de</strong> Andra<strong>de</strong>, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ter<br />
concluído seus estudos na Escola Diaconal no Seminário<br />
São José no Orleans, receberá os primeiros<br />
Ministérios (Eleitorado e Acolitado), em Celebração<br />
presidida por nosso Arcebispo Dom Moacyr.<br />
A Or<strong>de</strong>nação ao Diaconato Permanente, que ainda<br />
não tem data <strong>de</strong>finida, provavelmente será celebrada<br />
após o mês <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong>ste ano, nesta<br />
Paróquia.<br />
O que é Diácono? É uma<br />
Vocação, instituída logo no<br />
início da Igreja primitiva,<br />
para auxiliar os Apóstolos<br />
nas tarefas diárias, nos<br />
atendimentos e administração,<br />
para que os mesmos<br />
ficassem mais livres para<br />
Proclamação da Palavra.<br />
Hoje existem dois tipos<br />
<strong>de</strong> Diáconos: Os transitórios<br />
e os Permanentes.<br />
Os transitórios são todos<br />
os que foram chamados<br />
para o Presbitério e que passam<br />
pelo 1º grau do Sacramento<br />
da Or<strong>de</strong>m que é o Diaconato.<br />
Depois <strong>de</strong>sta etapa,<br />
passarão ao 2º grau, que é<br />
o Presbiterado (Sacerdote – Padre).<br />
Os Permanentes são todos chamados somente<br />
para o 1º grau das Or<strong>de</strong>ns Sacras. Po<strong>de</strong>rão exercer<br />
as funções estabelecidas pela Igreja.<br />
Venha conhecer melhor esta Vocação: Quem<br />
sabe não seja a sua?<br />
Jorge A. F. Andra<strong>de</strong><br />
Coor<strong>de</strong>nador SAV Mercês<br />
AÇÃO SOCIAL DA<br />
PARÓQUIA N. SRA. DAS MERCÊS<br />
Graças à generosida<strong>de</strong> dos paroquianos, dizimistas e benfeitores, no mês <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, arrecadamos<br />
os donativos abaixo indicados, com os lugares para os quais foram encaminhados:<br />
Demonstrativo das doações: junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong><br />
Destinatário Peças Calçados Diversos Total Alimentos<br />
N. Sra. da Luz (Vila) 1.516 168 185 1.869 555<br />
Almirante Tamandaré 1.557 135 238 1.930 367<br />
Vila Ver<strong>de</strong> 905 131 170 1.206 -<br />
Cerne - - - - 120<br />
Setor Mercês 37 7 6 50 54<br />
TOTAL 4.015 441 599 5.055 1.096<br />
À paróquia N. Sra. da Luz, Curitiba (CIC), doamos o valor <strong>de</strong> R$ 3.000,00.<br />
Deus Pai e <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> abençoem você, sua família e seu trabalho em prol dos irmãos que<br />
necessitam <strong>de</strong> nossa comum ajuda.<br />
Frei Pedro Cesário Palma, OFMCap<br />
Pároco<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 71
SANTA PAULINA, UM EXEMPLO DE TRABALHO<br />
(festa: 9 <strong>de</strong> <strong>julho</strong>)<br />
Depois <strong>de</strong> permanecer quase <strong>de</strong>z anos <strong>de</strong> ‘segregação’<br />
em Bragança Paulista-SP, Madre Paulina<br />
retorna ao Ipiranga, para morar na então <strong>de</strong>nominada<br />
Casa Mãe (lugar <strong>de</strong> passagem das Irmãzinhas)<br />
e também para ajudar na elaboração da história da<br />
Congregação.<br />
Durante a permanência <strong>de</strong> Madre Paulina na<br />
Casa Mãe, que somaram 23 anos, ocupou-se em<br />
humil<strong>de</strong>s serviços e permaneceu em seu escondimento<br />
silencioso, no fervor <strong>de</strong> sua espiritualida<strong>de</strong>.<br />
Primeiramente trabalhou no porão da Casa Geral<br />
e <strong>de</strong>pois numa salinha, on<strong>de</strong> continuou fazendo<br />
flores para enfeitar a Capela, rezando e convivendo<br />
com quem era enviada lá, para apren<strong>de</strong>r a arte <strong>de</strong><br />
fazer flores e terços <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong>.<br />
Trabalhou também no fundo do quintal, on<strong>de</strong> ensinava<br />
a tecer a seda com fios retirados dos casulos<br />
dos bichos da seda, criados ali no Ipiranga, sob<br />
sua orientação.<br />
O que contava para Madre Paulina era a Congregação<br />
das Irmãzinhas da Imaculada Conceição,<br />
fundada para que Jesus seja conhecido, amado e<br />
adorado por todas as pessoas e em todo o mundo.<br />
Madre Paulina participava <strong>de</strong> todos os<br />
atos comunitários, exercitando sempre com maior<br />
perfeição, a carida<strong>de</strong>. Continuava diariamente, a<br />
fazer sua hora <strong>de</strong> adoração ao Santíssimo Sacramento<br />
da Eucaristia e, agora, passava o dia diante<br />
do Sacrário três vezes por mês.<br />
Sentia-se feliz por po<strong>de</strong>r rezar pelas Irmãzinhas,<br />
pelas Obras da Congregação, pelos órfãos, pelos<br />
estudantes, pelos sacerdotes, os idosos, os doentes<br />
e os pobres.<br />
Madre Paulina, ali na Casa Mãe, <strong>de</strong>stacava-se<br />
pelo cuidado materno e carinhoso com as Irmãs<br />
doentes. Repetia sempre a suas Irmãs: “Servir ao<br />
doente é servir ao próprio Jesus!” Ela era alegre,<br />
gostava <strong>de</strong> brinca<strong>de</strong>iras e tinha muito cuidado pelas<br />
Irmãzinhas.<br />
Gostava <strong>de</strong> ajudar em serviços domésticos.<br />
Quando alguém se oferecia para ajudá-la no que<br />
fazia, agra<strong>de</strong>cia e dizia: “Eu entrei na Congregação<br />
para servir e não para ser servida.” Paulina viveu<br />
intensamente o testamento da Congregação dado<br />
“pelo Padre Rossi: “Carida<strong>de</strong>, carida<strong>de</strong>, carida<strong>de</strong>!”<br />
Lemos em seu Testamento: “(...) reconheço a<br />
profundida<strong>de</strong> do meu nada (...). Como Nosso Senhor<br />
abençoou a Congregação! Apesar <strong>de</strong> tantas contrarieda<strong>de</strong>s,<br />
foi sempre adiante. (...) Se<strong>de</strong> bem humil<strong>de</strong>s.<br />
É Nosso Senhor que faz tudo. Nós somos seus<br />
simples instrumentos. Confiai sempre e muito na Divina<br />
Providência. Nunca, jamais <strong>de</strong>sanimeis, embora<br />
venham ventos contrários. Novamente vos digo:<br />
Confiai em Deus e em Maria Imaculada! Permanecei<br />
firmes e adiante!<br />
Do www.santuariosantapaulina.org.br<br />
SANTA PAULINA:<br />
Uma santa para o nosso tempo<br />
Imigrante italiana, Santa Paulina adotou o<br />
Brasil como sua pátria e os brasileiros como<br />
irmãos. Veio para cá com nove anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>,<br />
com seus pais e irmãos, e outras famílias da<br />
região trentina, no ano <strong>de</strong> 1875, estabelecendo-se<br />
na localida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Vígolo - Nova Trento’SC.<br />
Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou<br />
da família até o pai contrair novo casamento.<br />
Des<strong>de</strong> pequena ajudava na Capela<br />
<strong>de</strong> Vígolo, como paroquiana engajada na vida<br />
pastoral e social. Com um grupo <strong>de</strong> jovens<br />
ajudou na compra da imagem <strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong><br />
<strong>de</strong> Lour<strong>de</strong>s, que é conservada na gruta<br />
do Santuário.<br />
Aos 12 <strong>de</strong> <strong>julho</strong> <strong>de</strong> 1890, com sua amiga,<br />
Virginia Rosa Nicolodi, <strong>de</strong>u início à Congregação<br />
das Irmãzinhas da Imaculada Conceição,<br />
cuidando <strong>de</strong> Lúcia Ângela Viviani, portadora<br />
<strong>de</strong> câncer, em fase terminal, num pequeno<br />
casebre. Após a morte da enferma, em<br />
1891, juntou-se a ela a segunda irmã Teresa<br />
Anna Maule.<br />
Em 1894 o trio fundacional da Congregação<br />
das Irmãzinhas da Imaculada Conceição<br />
transferiu-se para a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Nova Trento.<br />
Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas<br />
Irmãs, Superiora Geral, por toda a vida. Nesse<br />
mesmo ano, <strong>de</strong>ixou Nova Trento para cuidar<br />
dos ex-escravos idosos e crianças órfãs,<br />
no Ipiranga, em São Paulo.<br />
Em 1909, a Congregação cresce nos Estados<br />
<strong>de</strong> Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs<br />
assumem a missão evangelizadora na educação,<br />
na catequese, no cuidado às pessoas idosas,<br />
doentes e crianças órfãs.<br />
Nesse mesmo ano, Santa Paulina é <strong>de</strong>posta<br />
do cargo <strong>de</strong> Superiora Geral pela autorida<strong>de</strong><br />
eclesiástica e enviada para Bragança<br />
Paulista a fim <strong>de</strong> cuidar <strong>de</strong> asilados on<strong>de</strong><br />
testemunha humilda<strong>de</strong> heróica e amor ao<br />
Reino <strong>de</strong> Deus.<br />
Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver<br />
na Casa Geral on<strong>de</strong> se torna testemunha<br />
com sua vida <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>, ajudando na<br />
elaboração da História da Congregação e no<br />
resgate do Carisma fundante. Acompanha e<br />
abençoa as Irmãs que partem em missão<br />
para novas fundações. Alegra-se com as que<br />
são enviadas aos povos indígenas em Mato<br />
Grosso, em 1934.<br />
Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa<br />
Geral em São Paulo, aos 9 <strong>de</strong> <strong>julho</strong> <strong>de</strong> 1942,<br />
com fama <strong>de</strong> santida<strong>de</strong>; pois viveu em grau<br />
heróico as virtu<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Fé, Esperança e Carida<strong>de</strong><br />
e <strong>de</strong>mais virtu<strong>de</strong>s.<br />
O processo <strong>de</strong> beatificação, iniciado em<br />
3 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1965, culminou com forte<br />
momento celebrativo com a Beatificação<br />
<strong>de</strong> Santa Paulina, proclamada pelo Papa João<br />
Paulo II, no dia 18 <strong>de</strong> Outubro <strong>de</strong> 1991, em<br />
Florianópolis-SC. O ápice <strong>de</strong>sse processo, dáse<br />
com a Canonização, no dia 19 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />
2002, em Roma.<br />
Do www.santuariosantapaulina.org.br<br />
72 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
Em tempos oportunos, o Episcopado Latino-<br />
Americano e do Caribe se reúne para refletir sobre<br />
os rumos da Igreja Católica nestas regiões.<br />
Até agora, isto aconteceu cinco vezes, como em<br />
Me<strong>de</strong>llín, Puebla e outras cida<strong>de</strong>s.<br />
A V Conferência Geral <strong>de</strong>ste Episcopado realizou-se<br />
<strong>de</strong> 13 a 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2007 em Aparecida-SP,<br />
on<strong>de</strong> está o santuário mariano central<br />
do Brasil. O texto <strong>de</strong>sta Conferência, <strong>de</strong>nominado<br />
Documento <strong>de</strong> Aparecida, foi aprovado pelo papa<br />
Bento XVI em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2007 e publicado<br />
em 28 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2008.<br />
O pano <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong>ste Documento é a tomada<br />
<strong>de</strong> posição perante as atuais condições sociais e<br />
religiosas à luz do Evangelho e Doutrina da Igreja.<br />
Violência social, aumento do tráfico e consumo <strong>de</strong><br />
drogas, dimensões alarmantes da <strong>de</strong>pressão e <strong>de</strong><br />
outros problemas <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m emocional, falta <strong>de</strong><br />
interiorida<strong>de</strong>, multiplicação <strong>de</strong> grupos religiosos<br />
dissi<strong>de</strong>ntes, injustiças na distribuição <strong>de</strong> renda,<br />
aumento do ateísmo, dificulda<strong>de</strong>s com crianças<br />
e adolescentes na escola e catequese, crescente<br />
vulgarização da fé, foram temas <strong>de</strong> reflexão.<br />
A principal novida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste Documento foi o<br />
estudo da atuação <strong>de</strong> Cristo Jesus no anúncio do<br />
Reino <strong>de</strong> Deus. Observou-se o caráter fundamental<br />
da chamada <strong>de</strong> apóstolos para pregar o Evangelho<br />
e curar os doentes (Mt 10, 7-8; Mc 3, 14-15; Lc<br />
6, 18-19). É evi<strong>de</strong>nte esta dupla missão. Como os<br />
apóstolos, <strong>de</strong>vemos participar <strong>de</strong>sta dupla missão<br />
em nosso ambiente e conforme as possibilida<strong>de</strong>s.<br />
DOCUMENTO DE APARECIDA<br />
MORADORES INICIAM IMPLANTAÇÃO<br />
da Re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Desenvolvimento das Mercês<br />
Congestionamentos, problemas nas ruas e calçadas,<br />
falta <strong>de</strong> segurança – entre outros inúmeros<br />
itens – foram as dificulda<strong>de</strong>s apontadas pelos moradores<br />
do Mercês, em Curitiba, durante o início da<br />
implantação das Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento Local,<br />
nesta quinta-feira, dia 27 <strong>de</strong> junho, no bairro.<br />
Durante o seminário “Visão <strong>de</strong> Futuro”, primeiro<br />
encontro da metodologia levada às comunida<strong>de</strong>s<br />
pela Fe<strong>de</strong>ração das Indústrias do Estado do<br />
Paraná e pelo Serviço Social da Indústria (Sesi),<br />
os moradores sonharam com lugar melhor para se<br />
viver daqui a <strong>de</strong>z anos, listando todos os <strong>de</strong>sejos<br />
e anseios.<br />
“Achei a i<strong>de</strong>ia do projeto muito interessante. É<br />
ligação do bairro com o bairro, maior divulgação do<br />
que está acontecendo no local e <strong>de</strong> como a socieda<strong>de</strong><br />
po<strong>de</strong> atuar”, analisou o estudante João Henrique<br />
Diniz Brandão.<br />
Para a presi<strong>de</strong>nte da Associação dos Moradores<br />
e Amigos do Parque Barigui (AMA Parque), Bárbara<br />
Fingerle Ramina, a mobilização das comunida<strong>de</strong>s<br />
é o único meio para melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida<br />
<strong>de</strong> Curitiba. “Você não po<strong>de</strong> resolver o problema<br />
Este <strong>de</strong>ver não é apenas dos bispos e padres. O<br />
Documento <strong>de</strong> Aparecida é apelo para esta vocação<br />
fundamental <strong>de</strong> todos os cristãos.<br />
Além da ausência e omissão dos cristãos em<br />
seu <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> missionários, talvez até por culpa<br />
dos bispos e sacerdotes que monopolizaram este<br />
trabalho, pouco se fez pela cura dos doentes, especialmente<br />
<strong>de</strong> caráter emocional. No momento,<br />
há mais <strong>de</strong> um bilhão <strong>de</strong> alcoólatras, duzentos milhões<br />
<strong>de</strong> drogados, mais <strong>de</strong> trinta mil suicídios por<br />
dia, dois bilhões <strong>de</strong> tabagistas e, segundo a OMS,<br />
em 2020 teremos dois bilhões <strong>de</strong> <strong>de</strong>pressivos.<br />
Através da Mídia, conhecemos a enorme busca do<br />
povo por grupos religiosos pentecostais que promovem<br />
a cura, mesmo a título <strong>de</strong> criminosa ilusão.<br />
Nos Evangelhos encontramos doentes: físicos<br />
(paralíticos, coxos, cegos, surdos, mudos) e emocionais<br />
ou <strong>de</strong> causa <strong>de</strong>sconhecida, consi<strong>de</strong>rados<br />
possessos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios, como Maria Madalena,<br />
que tinha sete <strong>de</strong>mônios. Não se trata <strong>de</strong> <strong>de</strong>mônios<br />
do inferno conforme o sentido da Inquisição<br />
ou da crendice geral, mas, <strong>de</strong> memórias, códigos<br />
mentais, arquivos mentais ou programações mentais<br />
negativas, herdadas dos antepassados via<br />
DNA, recebidas durante a gestação ou adquiridas<br />
ao longo da vida. No encontro com Cristo Jesus<br />
está o segredo da cura <strong>de</strong>stes males.<br />
A meu ver, o gran<strong>de</strong> tema <strong>de</strong> uma futura Conferência<br />
Episcopal <strong>de</strong>veria ser a cura dos doentes<br />
emocionais.<br />
Frei Ovídio Zanini., OFMCap<br />
Comunida<strong>de</strong> discutiu melhorias e sonhou um bairro melhor para<br />
o ano <strong>de</strong> 2020 através <strong>de</strong> maior participação da população local<br />
do Boqueirão ou do Jardim Social, nós temos que<br />
começar a trabalhar na frente da nossa porta e se<br />
todo mundo fizer isso nós teremos um ambiente<br />
positivo em todos os sentidos”, disse. “Estamos<br />
dando todo o apoio para esse projeto e espero que<br />
tenhamos um feedback da socieda<strong>de</strong>, porque isso<br />
é o gran<strong>de</strong> problema”, observou a presi<strong>de</strong>nte da<br />
Amaparque.<br />
As Re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Desenvolvimento têm como principal<br />
objetivo chegar a uma agenda <strong>de</strong> ações que<br />
possa ser trabalhada, seja através dos conhecimentos<br />
e habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada morador, ou em parceria<br />
com empresários, entida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>r público e<br />
todos os interessados em promover melhorias na<br />
região.<br />
“Confio muito nesse projeto. Acho que é importante<br />
para comunida<strong>de</strong> local. Precisamos mobilizar<br />
mais pessoas do bairro porque esse é o caminho.<br />
O po<strong>de</strong>r público não dá conta <strong>de</strong> resolver todos<br />
os problemas sociais e acho que, unindo a comunida<strong>de</strong>,<br />
é que teremos um retorno”, afirmou a<br />
moradora Simone Gomes. .<br />
Para participar e/ou colaborar com a Re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento do Mercês entre em contato com<br />
a agente <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento Camila Braga Karam<br />
pelo e-mail: camila.karam@sesipr.org.br ou pelos<br />
telefones (41) 3271.7404 e (41) 8803-7781.<br />
No Estado, 162 localida<strong>de</strong>s adotaram a metodologia<br />
para envolver os cidadãos no processo.<br />
Saiba mais em www.<strong>de</strong>senvolvimentolocal.org.br<br />
Imprensa FIEP<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 73
PARAPSICOLOGIA E QUALIDADE DE VIDA (n.º 41)<br />
A mente subconsciente funciona <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a gestação.<br />
Tudo o que a mãe gestante pensa, sente,<br />
vivencia, <strong>de</strong>seja ou teme fica registrado, programado<br />
no subconsciente do filho(a) em gestação. As<br />
consequências po<strong>de</strong>rão ser orgânicas, emocionais<br />
e factuais.<br />
a) Orgânicas, quando as programações subconscientes<br />
produzem e interferem sobre o organismo<br />
em formação produzindo características físicas.<br />
b) Emocionais, quando as programações produzem<br />
reações emocionais e comportamentais nas<br />
pessoas.<br />
c) Factuais, quando as programações interferem<br />
sobre os fatos, os acontecimentos e sobre a própria<br />
trajetória da pessoa.<br />
Quando a gestante <strong>de</strong>seja muito uma menina<br />
e nasce uma menina, temos programações Subconscientes<br />
específicas, que acompanharão esta<br />
mulher-muito-<strong>de</strong>sejada-menina. Esta situação geralmente<br />
ocorre <strong>de</strong>pois que o casal possui um ou<br />
mais filhos homens.<br />
As consequências, no caso da mulher-muito<strong>de</strong>sejada-menina<br />
são muito diferentes das do<br />
homem-muito-esperado-menino, exceto na programação<br />
<strong>de</strong> sentir-se muito responsável pela família.<br />
Raramente ocorre o fato <strong>de</strong> a mulher vivenciar a<br />
sensação <strong>de</strong> missão cumprida ou <strong>de</strong> ser a Rainha<br />
com muitos direitos.<br />
Ao contrário do que acontece com o homemmuito-esperado-menino,<br />
a mulher não usa a sexualida<strong>de</strong><br />
para provar sua feminilida<strong>de</strong>, conquistando<br />
todos os homens que aparecem em sua frente.<br />
A espécie humana vive ainda sob forte influência<br />
do processo machista, na qual a mulher é vista,<br />
tratada e consequentemente programada <strong>de</strong>ntro<br />
da visão <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lida<strong>de</strong> conjugal.<br />
Os movimentos feministas que buscam colocar<br />
a mulher lado a lado com o homem, tendo os mesmos<br />
direitos, oportunida<strong>de</strong>s e liberda<strong>de</strong>, não chegam<br />
ainda a programar claramente a nova mulher<br />
como feminista nos mesmos padrões do homem<br />
machista. Por isso, é muito raro encontrar mulheres<br />
que colocam a ativida<strong>de</strong> sexual como seu trunfo<br />
principal para se afirmar como mulher.<br />
O que po<strong>de</strong> ocorrer, sim, é <strong>de</strong> a menina, moça<br />
e mulher-muito-esperada-menina sentir-se como se<br />
fosse responsável pela felicida<strong>de</strong> da família, pais e<br />
irmãos, principalmente da mãe. Vivencia a necessida<strong>de</strong><br />
quase permanente <strong>de</strong> certificar-se <strong>de</strong> que<br />
todos estão bem, pronta para aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> todos. Po<strong>de</strong> exagerar na assistência<br />
e na preocupação com os outros e esquecer-se<br />
<strong>de</strong> si mesma. Encaixa-se nos padrões <strong>de</strong> “mulher<br />
Amélia”.<br />
Po<strong>de</strong> ser muito feminina, carinhosa, <strong>de</strong>dicando-se<br />
com prazer para as ativida<strong>de</strong>s domésticas.<br />
Desempenha com facilida<strong>de</strong> o papel <strong>de</strong> mãe carinhosa,<br />
doce, suave, atenciosa. Ten<strong>de</strong> a sentir-se<br />
segura na execução do papel <strong>de</strong> mulher. Precisa<br />
tomar cuidado para não cair na tentação <strong>de</strong> ser superprotetora,<br />
fazendo pelos outros o que os outros<br />
<strong>de</strong>veriam fazer sozinhos.<br />
Exercício <strong>de</strong> Relaxamento e Programação Mental:<br />
Deite-se ou sente-se numa posição confortável,<br />
HÁBITO, O QUE É?<br />
com as costas apoiadas. Mantenha a cabeça, o pescoço<br />
e a coluna vertebral alinhados. Feche os olhos<br />
e mantenha-os fechados até o final do exercício. Não<br />
se mexa, fique totalmente imóvel, tranquilo. Inspire<br />
profundamente, enchendo bem os pulmões, prenda<br />
a respiração por alguns segundos, solte o ar bem<br />
<strong>de</strong>vagar, relaxando o corpo, soltando-se. Repita esta<br />
respiração profunda umas <strong>de</strong>z vezes.<br />
Em seguida, <strong>de</strong>ixe a respiração voltar ao seu ritmo<br />
normal, mas continue prestando atenção nela.<br />
Concentre-se no fluxo natural do ar que entra e sai<br />
por suas narinas, ou no seu ventre que sobe quando<br />
você inspira e <strong>de</strong>sce quando expira. Observe todas<br />
as sensações ligadas à sua respiração, o movimento<br />
do ar, o calor, tudo o que você sentir. Respire naturalmente<br />
prestando atenção no ar que entra e sai.<br />
Continue assim por cinco ou <strong>de</strong>z minutos.<br />
Quando se sentir bem concentrado compreenda<br />
a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> não superproteger os outros. Cada<br />
um precisa assumir suas responsabilida<strong>de</strong>s. Veja se<br />
você está cuidando bem <strong>de</strong> si mesmo ou só dos<br />
outros.<br />
Parapsicólogo Flávio Wozniack<br />
- CNPAC nº 101<br />
E-mail: flavio.wozniack@ig.com.br<br />
Atendimento:<br />
1. Gratuito (para carentes) -<br />
Paróquia das Mercês – 3335-5752<br />
2. Av. Manoel Ribas, 852 - sala 12 -<br />
3336-5896 9926-5464<br />
3. Estrada da Ribeira - Colombo -<br />
Clínica Strapasson - 3606-2635<br />
Hábito é maneira usual do indivíduo ser; é a<br />
disposição adquirida pela repetição frequente <strong>de</strong><br />
um costume, por exemplo, alimentar.<br />
O hábito alimentar é transmitido pela família,<br />
pela mídia, pela escola. Na mídia, a propaganda<br />
tem a função <strong>de</strong> criar hábito ao público consumidor.<br />
Sensibilizar o paladar da criança não é algo<br />
tão fácil.<br />
A propaganda sobre o consumo <strong>de</strong> alimentos<br />
industrializados é muito forte. No entanto, cabe<br />
aos pais, adultos responsáveis, através do seu<br />
exemplo, fazer o controle do que consumir em<br />
casa.<br />
A obesida<strong>de</strong> infantil, hoje, é questão <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong> pública, inclusive no Brasil. Compensar<br />
a criança com comida é problema, porque ela<br />
estará associando alimento ao afeto: “Porque<br />
meus pais me amam, me levam para lanchar”.<br />
Adultos fazem esta e outras promessas à criança:<br />
“Se você for bem na escola, vou lhe comprar<br />
o chocolate <strong>de</strong> sua preferência.<br />
A criança não tem capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> discernir o<br />
que é alimento saudável. Os pais po<strong>de</strong>m apresentar<br />
alguns tipos <strong>de</strong> alimentos saudáveis, e<br />
a criança escolhe entre esses oferecidos. Não<br />
vamos educar pela via da proibição: apontando o<br />
que não é saudável. É motivador oferecer o que<br />
a criança po<strong>de</strong> comer. A escola faz o seu papel,<br />
e existem campanhas na cantina sobre o consumo<br />
do “lanche saudável”.<br />
Hoje, temos adolescentes escravos que massificam<br />
o que consumir e tornam os pais reféns.<br />
É importante refletir sobre o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> escolha e<br />
<strong>de</strong>cisão em família.<br />
Para os adolescentes, as marcas, as grifes<br />
(<strong>de</strong> roupa, <strong>de</strong> par <strong>de</strong> tênis, <strong>de</strong> celular), passam a<br />
ter um símbolo <strong>de</strong> pertença àquele grupo. Gastar<br />
em marcas, grifes, por que não em qualida<strong>de</strong><br />
na alimentação?<br />
Quando uma propaganda é intensa, ela se<br />
constrói muito rápido, e como, então, restringir<br />
ao filho? Não é proibindo, porque as marcas<br />
vão continuar sendo <strong>de</strong>sejadas. A ansieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
compra é reservada também para o adulto consumidor.<br />
Cada vez que a família vai passear, o<br />
local é preferencialmente o shopping. A criança<br />
está com carência <strong>de</strong> afeto, da reunião em família<br />
e não com carência <strong>de</strong> compra.<br />
Os publicitários são inteligentes. Precisam<br />
transformar o objeto <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong> em objeto<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong>sejo. Sabem que po<strong>de</strong>mos nos <strong>de</strong>sinteressar<br />
do objeto <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>, mas o <strong>de</strong>sejo é<br />
permanente.<br />
A publicida<strong>de</strong> tem o papel pedagógico, que<br />
vai no sentido da liberalização dos hábitos, e as<br />
crianças são muito sensíveis às suas mensagens.<br />
Por isso, as propagandas, hoje, estão se<br />
dirigindo especialmente ao público infantil. Nos<br />
supermercados, até os carrinhos para compras<br />
estão adaptados para os pequenos.<br />
Na vida não há prêmios nem castigos, somente<br />
consequências. Com hábito alimentar saudável<br />
temos qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida com longevida<strong>de</strong>.<br />
Rosecler Schmitz<br />
Psicóloga Clínica<br />
CRP-08/10 728<br />
Cel.: (41) 9601 6045<br />
74 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
O QUE DIZ A LEI<br />
Hoje trago tema que é do conhecimento <strong>de</strong> muitos,<br />
mas que a maioria não quer tomar parte e apenas criticam<br />
sem querer assumir sua parcela <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>:<br />
O SÍNDICO.<br />
Em um condomínio é normal a resistência do condômino<br />
em aceitar a sua indicação para exercer as funções<br />
<strong>de</strong> sindico, uma vez que, ao ser eleito, transforma-se,<br />
em pouco tempo, em pessoa incompreendida<br />
pelos <strong>de</strong>mais condôminos e moradores, sendo bem<br />
poucos os que lhe prestam colaboração.<br />
No entanto, talvez por falta <strong>de</strong> maior orientação,<br />
qualquer condômino tanto po<strong>de</strong> como <strong>de</strong>ve, ao assumir<br />
as funções <strong>de</strong> síndico, <strong>de</strong>legar, em primeiro lugar,<br />
po<strong>de</strong>res a uma empresa administradora idônea, que<br />
cuidará dos interesses gerais do condomínio, em conformida<strong>de</strong><br />
com a lei, assumindo a cômoda posição <strong>de</strong><br />
tão-somente fiscalizar sua nomeada.<br />
Em segundo lugar, após se conscientizar com essa<br />
orientação (ler com atenção o tópico Contratação <strong>de</strong><br />
administradores <strong>de</strong> imóveis, no capítulo “Administração<br />
do Condomínio”), <strong>de</strong>verá exigir da mesma o máximo<br />
<strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> suas atribuições.<br />
Em terceiro lugar, tendo a administradora parta<br />
auxiliá-lo na administração do condomínio, em caso <strong>de</strong><br />
discórdia <strong>de</strong> condôminos, <strong>de</strong>ve contribuir com sugestões<br />
e acompanhar <strong>de</strong> perto as soluções dadas, a fim<br />
<strong>de</strong> sempre cuidar para que haja perfeita harmonia na<br />
vida condominial do seu prédio.<br />
Em conformida<strong>de</strong> com a Lei do Condomínio (art.<br />
22, § 1.º, da Lei n.º 4.591/64), são as atribuições do<br />
síndico, na administração do condomínio:<br />
a) representar, ativa e passivamente, o condomínio<br />
em juízo ou fora <strong>de</strong>le, bem como praticar todos os atos<br />
em <strong>de</strong>fesa dos interesses comuns, nos limites das<br />
suas atribuições, conferidas por lei ou pela Convenção,<br />
cuja legitimida<strong>de</strong> é prevista pelo Código <strong>de</strong> processo<br />
civil;<br />
b) exercer a administração interna do condomínio<br />
no que diz respeito à sua vigilância, moralida<strong>de</strong> e segurança<br />
e conservação, bem como dos serviços e das<br />
coisas que interessam a todos os condôminos e moradores;<br />
c) praticar todos os atos que lhe atribuem as leis, a<br />
Convenção e o Regimento Interno;<br />
d) aplicar multas estabelecidas na lei, na Convenção<br />
ou no Regimento Interno;<br />
e) cumprir e fazer cumprir a Convenção e o Regimento<br />
Interno, assim como executar as <strong>de</strong>liberações<br />
na Assembléia;<br />
f) prestar contas <strong>de</strong> sua gestão à Assembléia dos<br />
condôminos conforme consta da Convenção do Condomínio;<br />
g) elaborar o orçamento <strong>de</strong> receita e <strong>de</strong>spesa do<br />
exercício, com a quota <strong>de</strong> fundo <strong>de</strong> reserva e, sempre<br />
que for necessário, apresentar o mesmo nas Assembléias,<br />
para sofrerem reajustes;<br />
h) zelar para que a contabilida<strong>de</strong> do condomínio esteja<br />
rigorosamente em dia;<br />
i) manter em dia o controle interno do condomínio e<br />
a situação dos empregados, <strong>de</strong> acordo com as normas<br />
previstas na CLT;<br />
O SÍNDICO<br />
j) admitir, dispensar empregados e fixar-lhes or<strong>de</strong>nados;<br />
k) fiscalizar e resguardar a segurança do edifício,<br />
com relação à proteção pessoal dos condôminos;<br />
l) fiscalizar os serviços sob a responsabilida<strong>de</strong> da<br />
firma administradora;<br />
m) conservar, através <strong>de</strong> manutenções periódicas,<br />
as partes e coisas que compõe o patrimônio do condomínio;<br />
n) tomar as <strong>de</strong>vidas providências cauteladoras para<br />
o uso da piscina, sauna, quadra <strong>de</strong> esportes etc., não<br />
<strong>de</strong>scuidando do jardim, do salão <strong>de</strong> festas ou <strong>de</strong> reuniões<br />
e outras áreas <strong>de</strong> lazer dos condôminos e moradores;<br />
o) agir judicialmente contra condômino ou inquilino<br />
que se aposse, <strong>de</strong> forma direta ou indireta, <strong>de</strong> área<br />
comum;<br />
p) ajuizar ação judicial contra aquele que violar as<br />
normas da boa vizinhança, e que afrontar as disposições<br />
previstas na Convenção do condomínio, assim<br />
como no Regimento Interno;<br />
q) convocar Assembléias Gerais Ordinárias ou Extraordinárias;<br />
r) comunicar aos condôminos, nos oito dias subseqüentes<br />
à Assembléia, o que nela foi <strong>de</strong>liberado;<br />
s) executar obras necessárias, cujo valor possa lhe<br />
ser autorizado sem aprovação em Assembléia.<br />
O síndico sempre será o porta-voz dos interesses<br />
comuns dos condôminos e inquilinos. Todavia, é sua<br />
atribuição, também, intervir nos casos em que estiverem<br />
em discussão interesses pessoais <strong>de</strong> cada proprietário,<br />
dos inquilinos e freqüentadores do prédio,<br />
que possam repercutir na vida condominial.<br />
Cabe também ao síndico (ou administradora externa)<br />
o <strong>de</strong>ver <strong>de</strong> convocar as Assembléias do condomínio<br />
(art. 25 da Lei do Condomínio). Todavia, se isso<br />
não for provi<strong>de</strong>nciado em <strong>de</strong>terminado prazo, <strong>de</strong>ve o<br />
Conselho Consultivo convocá-las. A Assembléia Geral<br />
Ordinária <strong>de</strong>ve ser realizada uma vez por ano.<br />
O art. 22, § 3.º, da Lei n.º 4.591/64, estatui que a<br />
Convenção po<strong>de</strong>rá prever que dos atos praticados pelo<br />
síndico, caracterizados <strong>de</strong> ilícitos, caiba recurso para a<br />
Assembléia, convocada pelo condômino que se julgue<br />
prejudicado.<br />
Permite ainda a referida lei que qualquer pessoa<br />
capaz, física ou jurídica, po<strong>de</strong> fazê-lo (art. 22, § 4.º,<br />
da Lei n.º 4.591/64). Diz-se pessoa jurídica porque,<br />
como comumente ocorre nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong><br />
ser nomeada, para exercer a função <strong>de</strong> síndico, empresa<br />
especializada a essa finalida<strong>de</strong> (administradora<br />
<strong>de</strong> imóveis).<br />
A empresa administradora <strong>de</strong> imóveis é o síndico<br />
conhecido como “externo”, alternativa essa que proporciona<br />
solução mais viável aos interesses do condomínio,<br />
uma vez que tem a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> resolver,<br />
<strong>de</strong> maneira imparcial, os problemas que surgem na<br />
comunida<strong>de</strong> condominial, com a função <strong>de</strong> realizar a<br />
arrecadação das taxas, efetuar pagamentos e proce<strong>de</strong>r<br />
à contabilida<strong>de</strong> do condomínio, assim como tomar<br />
as providências cabíveis ao funcionamento e conservação<br />
do edifício, principalmente com o escopo <strong>de</strong> executar<br />
as or<strong>de</strong>ns que o síndico lhe <strong>de</strong>r.<br />
O síndico, por outro lado, po<strong>de</strong> <strong>de</strong>legar a pessoa <strong>de</strong><br />
sua confiança as funções administrativas do condomínio,<br />
porém, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que mediante aprovação da Assembléia<br />
Geral (art. 22, § 2.º, da Lei n.º 4.591/64).<br />
De acordo com a Assembléia que o eleger, salvo<br />
se a Convenção dispuser diferentemente, o síndico po<strong>de</strong>rá<br />
ser remunerado. No caso <strong>de</strong> nomeação <strong>de</strong> firma<br />
administradora, o síndico somente exercerá a função<br />
fiscalizadora e não po<strong>de</strong>rá receber nenhuma remuneração.<br />
A atuação do síndico será secundada pelo Conselho<br />
Consultivo que é formado por três condôminos<br />
e que <strong>de</strong>verá assessorar o mesmo na resolução dos<br />
problemas gerados no condomínio, conforme as atribuições<br />
que lhe forem <strong>de</strong>finidas na Convenção.<br />
Segundo a lei, a Convenção po<strong>de</strong> prever a eleição<br />
<strong>de</strong> um ou mais subsíndicos, com o mesmo prazo <strong>de</strong><br />
mandato que for eleito o síndico e cujas atribuições<br />
também <strong>de</strong>verão ser previstas na Convenção (art. 22,<br />
§ 6.º, da Lei n.º 4.591/64).<br />
Por <strong>de</strong>rra<strong>de</strong>iro, é importante frisar que a função <strong>de</strong><br />
síndico é valorosa, permite que ao mesmo tempo em<br />
que se amplie o círculo <strong>de</strong> amiza<strong>de</strong>s, em outro vértice<br />
transforma-o no maior e pior obstáculo <strong>de</strong> convivência<br />
no seu prédio ou condomínio; é o chato, o incompreensível,<br />
aquele que não permite às crianças brincarem<br />
no pátio, não po<strong>de</strong>m jogar bola, andar <strong>de</strong> bicicleta, fazerem<br />
barulho após as 22h; não <strong>de</strong>ixa os moradores<br />
fazerem festa <strong>de</strong> aniversário em seus apartamentos e<br />
brigando com eles por fazerem barulho <strong>de</strong> som e gritos<br />
absurdos após as 22h.<br />
Muitos se esquecem que a regra comum <strong>de</strong> um<br />
condomínio é a moradia, mansa e pacífica entre todos.<br />
É o lugar on<strong>de</strong> me reservo no direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>scansar da<br />
labuta diária, dos sons <strong>de</strong>sagradáveis da rua, dos carros,<br />
das buzinas e dos telefonemas <strong>de</strong> trabalho.<br />
Muitos também não se lembram das palavras educação<br />
e respeito ao próximo; que po<strong>de</strong> haver pessoas<br />
idosas, crianças <strong>de</strong> berço dormindo ou por dormir; vizinhos<br />
que trabalham durante a noite e precisam <strong>de</strong>scansar<br />
durante o dia.<br />
Em um condomínio, ao mesmo tempo em que<br />
“tudo” é proibido, muito se é permitido, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que saibamos<br />
respeitar o ambiente geral e ao qual, quando ali<br />
<strong>de</strong>cidi morar, respeitando ao próximo como eu quero<br />
e preciso ser respeitado. Assim como vivemos nas cida<strong>de</strong>s,<br />
po<strong>de</strong>mos muito bem viver em paz nos nossos<br />
condomínios.<br />
Morar em condomínio é muito bom! O vizinho é seu<br />
parente mais próximo num momento <strong>de</strong> doença ou aci<strong>de</strong>nte<br />
que necessite <strong>de</strong> socorro ou ajuda <strong>de</strong> qualquer<br />
natureza.<br />
Enfim, para que possamos viver bem em qualquer<br />
condomínio ou grupo <strong>de</strong> pessoas ou famílias, <strong>de</strong>vemos<br />
sempre exercer o equilíbrio, a prudência, a bonda<strong>de</strong>,<br />
a educação e o respeito, que tornarão as diferenças<br />
cada vez menores, pois, faremos o processo correto,<br />
olhando a vida como um todo e não na individualida<strong>de</strong><br />
e no interesse <strong>de</strong> cada um.<br />
Valter Kisielewicz - Advogado<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 75
No dia 26 <strong>de</strong> <strong>julho</strong>, comemora-se o Dia dos Avós.<br />
Esse dia foi escolhido porque é o dia <strong>de</strong> Santa Ana e<br />
São Joaquim, pais <strong>de</strong> Maria e avós <strong>de</strong> Jesus Cristo.<br />
É comum escutarmos: “Ai que sauda<strong>de</strong> do bolo <strong>de</strong><br />
fubá que minha avó fazia ou ninguém faz aquela carne<br />
assada igual a da minha avó”, ou ainda, “Foi meu avô<br />
que me ensinou a jogar tal jogo”. São inúmeras as<br />
lembranças que nos remetem aos nossos avós.<br />
Os meus, ainda vivos, avó-paterna e avô-materno,<br />
moram no interior do estado. Quando os encontro<br />
é sempre muito bom. Toda vez que vejo a minha<br />
avó, ela fala <strong>de</strong> como me pareço com a sua mãe,<br />
minha bisavó-paterna, e com suas irmãs, minhas<br />
tias-avós. Meu avô-materno é sempre muito engraçado.<br />
Conta cada história!<br />
No entanto, esse papel dos avós, antes peculiar,<br />
vem per<strong>de</strong>ndo campo para outro que exige <strong>de</strong>sses<br />
importantes membros nova postura perante a<br />
família.<br />
Do bolo do final <strong>de</strong> semana, ao sustento do diaa-dia;<br />
do jogo <strong>de</strong> dama, ao papel <strong>de</strong> educar.<br />
Com a rotina corrida <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos pais e<br />
mães, que passam a maior parte do dia fora com<br />
obrigações entre trabalho e estudo, os avós estão<br />
cada vez mais atuantes no dia-a-dia dos lares. Isso<br />
quando não são eles próprios os responsáveis pela<br />
criação dos netos.<br />
Embora sempre se soubesse da importância<br />
dos avós no contexto da família, foi principalmente<br />
durante a década <strong>de</strong> 1980 que o interesse em<br />
DIA DOS AVÓS<br />
26 <strong>de</strong> <strong>julho</strong><br />
Do bolo do final <strong>de</strong> semana,<br />
ao sustento do dia-a-dia;<br />
Do jogo <strong>de</strong> dama,<br />
ao papel <strong>de</strong> educar.<br />
estudá-los cresceu consi<strong>de</strong>ravelmente.<br />
Os fatores que levaram a isso foram: a maior expectativa<br />
<strong>de</strong> vida que, leva as pessoas a vivenciarem,<br />
por mais tempo, o papel <strong>de</strong> avós e até o <strong>de</strong> bisavós;<br />
o incremento <strong>de</strong> outras organizações familiares,<br />
<strong>de</strong>stacando-se aí as famílias divorciadas/separadas;<br />
a crescente participação da mulher no mercado <strong>de</strong><br />
trabalho, e, ainda, a influência que assume estas<br />
figuras, especialmente, no que concerne à gravi<strong>de</strong>z<br />
na adolescência, nos casos <strong>de</strong> excepcionalida<strong>de</strong> da<br />
criança, uso <strong>de</strong> drogas ou morte dos pais.<br />
Eles são tão importantes no contexto familiar<br />
que a relação <strong>de</strong> avós e netos passou a ‘constar<br />
em lei’. Dados <strong>de</strong> estudos que analisam a participação<br />
dos avós nas famílias dão conta <strong>de</strong> que,<br />
em casos <strong>de</strong> separação, eles exercem função importantíssima<br />
na adaptação tantos dos seus filhos<br />
como <strong>de</strong> seus netos. Levando-se em consi<strong>de</strong>ração<br />
esse fator, recentemente foi aprovada lei que diz<br />
que avós têm direito <strong>de</strong> visitar os netos, quando da<br />
separação dos pais da criança/adolescente.<br />
A importância que eles passaram a ter na família<br />
supera a imagem que estavam ligadas aos almoços<br />
<strong>de</strong> domingo, à velha ca<strong>de</strong>ira <strong>de</strong> balanço, óculos na<br />
ponta do nariz, roupas <strong>de</strong> lã antiga, jeitinho manso <strong>de</strong><br />
falar e <strong>de</strong> histórias <strong>de</strong> tempos remotos.<br />
Atualmente, mais do que nunca, os avós assumem<br />
papel muito importante na educação <strong>de</strong> seus<br />
netos e também na socieda<strong>de</strong>. Por isso, amá-los e<br />
respeitá-los, mais do que nunca também, é parte<br />
do nosso papel <strong>de</strong> netos.<br />
Janaína <strong>de</strong> Castro<br />
Fontes: ‘Papel dos avós: apoio oferecido aos netos antes e após situações <strong>de</strong><br />
separação/divórcio dos pais’, tese publicada em http://www.scielo.br/;<br />
http://www.velhosamigos.com.br<br />
MOVIMENTO DA TERCEIRA IDADE<br />
SÃO JOAQUIM E SANT’ANA<br />
O Movimento da Terceira Ida<strong>de</strong> estará completando,<br />
aos 26 <strong>de</strong> <strong>julho</strong>, seus 11 anos <strong>de</strong> atuação e<br />
reúne pessoas com mais <strong>de</strong> 60 anos.<br />
Atualmente, somos em torno<br />
<strong>de</strong> 120 a 130 pessoas entre<br />
idosas e idosos.<br />
Realizamos nossa reunião,<br />
chamada “Festiva”, sempre na<br />
1ª quarta-feira do mês, das 14h<br />
até às 17h30min, na qual se<br />
<strong>de</strong>senvolvem diversas ativida<strong>de</strong>s.<br />
A reflexão sobre a espiritualida<strong>de</strong><br />
è feita pelo nosso pároco,<br />
Frei Pedro Cesário Palma.<br />
Em seguida, cantamos variados<br />
cantos religiosos e profanos.<br />
Na sequência, são nomeados<br />
os aniversariantes do<br />
mês, sendo sorteado um presente<br />
entre eles, e cantado o<br />
“Parabéns”. Depois é servido<br />
o lanche, composto por salgados<br />
e doce, momento em que<br />
trocamos idéias uns com os outros, pois há maior<br />
<strong>de</strong>scontração. Jogamos ainda bingo sempre com<br />
boas prendas. Desse modo, passamos a tar<strong>de</strong> muito<br />
feliz e agradável.<br />
Nas outras quartas-feiras, reunimo-nos das 14h<br />
às 16h. Na primeira hora do encontro, bordamos,<br />
fazemos tricô, crochê, etc. e, a partir das 15h, participamos<br />
<strong>de</strong> ginástica apropriada à nossa ida<strong>de</strong>.<br />
Nosso movimento também<br />
é solidário com as<br />
idosas da Vila Ver<strong>de</strong> com<br />
as quais nos confraternizamos<br />
nas comemorações<br />
referentes à Páscoa, ao Dia<br />
das Mães, ao Dia das Vovós<br />
e no Natal. Com elas realizamos<br />
ainda passeio previamente<br />
marcado.<br />
Atuamos ainda fazendo<br />
visitas às pessoas idosas<br />
doentes.<br />
Agra<strong>de</strong>cemos sempre<br />
às pessoas pelo comparecimento<br />
às ativida<strong>de</strong>s, pois<br />
se não houvesse a presença<br />
<strong>de</strong>las, nosso movimento seria<br />
em vão.<br />
Maria Inês Karam Salata<br />
76 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
SÃO PEDRO E SÃO PAULO<br />
Dia do Papa<br />
No dia 29 <strong>de</strong> junho, a Igreja celebra a solenida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> São Pedro e São Paulo. No Brasil, por <strong>de</strong>terminação<br />
da CNBB, esta solenida<strong>de</strong> é celebrada em<br />
um dos domingos próximo ao dia 29. Este ano esta<br />
solenida<strong>de</strong> é celebrada no primeiro domingo <strong>de</strong> <strong>julho</strong>.<br />
Neste mesmo dia se celebra o dia do Papa.<br />
Por que a Igreja propõe esta solenida<strong>de</strong>?<br />
Sabemos que esta solenida<strong>de</strong> é celebrada <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />
os tempos mais remotos e, com isso, apren<strong>de</strong>mos<br />
que a Igreja na qual cremos, está alicerçada<br />
sobre o fundamento dos apóstolos. As palavras<br />
do próprio Cristo atestam isso: “Quem vos ouve,<br />
a mim ouve”.<br />
A fé que nós professamos hoje é a mesma fé<br />
que professaram os apóstolos, escolhidos e enviados<br />
por Cristo. A Igreja é, pois, a <strong>de</strong>positária e fiel<br />
mensageira do Evangelho da Vida.<br />
Quem foi São Pedro?<br />
Sabemos que Simão Pedro, antes <strong>de</strong> ser<br />
escolhido por Cristo, era pescador.<br />
Mafaoli diz:<br />
“Pedro, que estava a lavar re<strong>de</strong>s com São<br />
Tiago e João, seus sócios, conce<strong>de</strong>u-lhe o lugar<br />
na barca que foi afastada um pouco da<br />
margem. No final da pregação, Jesus disse a<br />
Simão Pedro que fosse pescar <strong>de</strong> novo com as<br />
re<strong>de</strong>s em águas mais profundas.<br />
Pedro diz-lhe que tentara em vão pescar<br />
durante toda a noite e nada conseguira mas,<br />
em atenção ao seu pedido, fá-lo-ia. O resultado<br />
foi uma pescaria <strong>de</strong> tal monta que as re<strong>de</strong>s<br />
iam rebentando, sendo necessária a ajuda da<br />
barca dos seus dois sócios, que também quase<br />
se afundava puxando os peixes.<br />
Numa atitu<strong>de</strong> <strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> e espanto, Pedro<br />
prostra-se perante Jesus e diz para que<br />
se afaste <strong>de</strong>le, já que é um pecador. Jesus<br />
encoraja-o, então, a segui-lo, dizendo que o<br />
tornará “pescador <strong>de</strong> homens”.<br />
De acordo com os Evangelhos, Simão foi<br />
o primeiro dos discípulos a professar a fé<br />
<strong>de</strong> que Jesus era o filho <strong>de</strong> Deus. É esse<br />
acontecimento que leva Jesus a chamá-lo <strong>de</strong><br />
Pedro - a pedra basilar da nova crença.<br />
Encontramos o relato do evento no S.<br />
Marcos16,13-23: Jesus terá perguntado<br />
aos seus discípulos (<strong>de</strong>pois <strong>de</strong> se informar<br />
do que sobre ele corria entre o povo): “E<br />
vós, quem pensais que sou eu?”; ao que Pedro<br />
respon<strong>de</strong>u “És o Cristo, Filho <strong>de</strong> Deus vivo”.<br />
Jesus ter-lhe-á dito, então: “Simão, filho <strong>de</strong> Jonas,<br />
és um homem abençoado! Pois isso não te foi revelado<br />
por nenhum homem, mas pelo meu Pai, que está<br />
no céu. Por isso te digo: tu és Pedro, e sobre esta pedra<br />
edificarei a minha Igreja, e o po<strong>de</strong>r da morte não<br />
po<strong>de</strong>rá mais vencê-la. Dar-te-ei as chaves do Reino do<br />
Céu, e o que ligares na terra será ligado no céu, e o<br />
que <strong>de</strong>sligares na terra será <strong>de</strong>sligado no céu”.<br />
É por esta razão que São Pedro é, geralmente<br />
representado com chaves na mão e a tradição<br />
apresenta-o como porteiro do Paraíso.<br />
Quem foi São Paulo?<br />
“O seu duplo nome, Saulo (nome ju<strong>de</strong>u) e Paulo<br />
(nome grego) indica que pertence a estas duas civilizações:<br />
ju<strong>de</strong>u por ter nascido no seio <strong>de</strong> família<br />
<strong>de</strong> pura raça judaica e cidadania romana por nascimento.<br />
Paulo nasceu em Tarso, na Cilícia (At.21,39), entre<br />
o ano 5 e o ano 15 d.C. A sua família é da tribo<br />
judaica Benjamim. Sendo fariseu, é circuncidado<br />
ao oitavo dia e educado na mais estrita observância<br />
(Fil 3,5). Estuda em Jerusalém «aos pés <strong>de</strong> Gamaliel»,<br />
o mais célebre doutor da Lei do seu tempo.<br />
Recebe a cidadania romana, fala corretamente<br />
a língua grega, conhece os modos do pensamento<br />
grego e os autores que o cultivam. É um homem <strong>de</strong><br />
estatura um tanto baixa, pernas arqueadas, calvo,<br />
nariz adunco. Apren<strong>de</strong> ainda novo o ofício <strong>de</strong> tecelão<br />
<strong>de</strong> tendas que era muito divulgado em Tarso.<br />
No princípio, foi perseguidor implacável da jovem<br />
igreja cristã e esteve presente no assassínio<br />
<strong>de</strong> Estevão. Teve conversão súbita a caminho <strong>de</strong><br />
Damasco, <strong>de</strong>vido à aparição <strong>de</strong> Jesus Ressuscitado,<br />
que, ao lhe manifestar a verda<strong>de</strong>ira fé cristã,<br />
indicou-lhe sua missão especial <strong>de</strong> Apóstolo dos<br />
gentios (At 9,3-19; Gl 1,12.15s; Ef 3,2s). A partir<br />
<strong>de</strong>ste momento (cerca do ano 36), ele vai <strong>de</strong>dicar<br />
toda sua vida ao serviço <strong>de</strong> Cristo” (Mafaoli).<br />
Assim, Pedro e Paulo, cada qual a seu modo,<br />
contribuíram eficazmente para edificar a Casa <strong>de</strong><br />
Deus neste mundo como sinal da Morada Eterna,<br />
que nos é prometida em Cristo.<br />
Pedro soube apascentar as ovelhas e os cor<strong>de</strong>iros<br />
que lhe foram confiados, confirmando-lhes a fé<br />
com o <strong>de</strong>rramamento do próprio sangue.<br />
Paulo tornou-se, por disposição mesma do Senhor,<br />
o gran<strong>de</strong> apóstolo dos gentios e o incomparável<br />
<strong>de</strong>fensor da gratuida<strong>de</strong> da salvação. Por isso,<br />
assim como Pedro, <strong>de</strong>rramou o seu sangue como<br />
supremo testemunho da fé que tão zelosamente<br />
anunciava com muitas renúncias e provações.<br />
Quem é o Papa?<br />
Ao celebrarmos esta solenida<strong>de</strong> nossos olhares<br />
se voltam para a figura do nosso Papa que, hoje, é<br />
o gran<strong>de</strong> apóstolo do Evangelho, que nos<br />
dá a Vida verda<strong>de</strong>ira.<br />
Como sucessor <strong>de</strong> Pedro e her<strong>de</strong>iro <strong>de</strong><br />
seu carisma-ministério, presi<strong>de</strong> hoje à carida<strong>de</strong>,<br />
apascentando, com zelo ,os fiéis que<br />
lhe são confiados. Mas é também chamado,<br />
a exemplo <strong>de</strong> Paulo, a <strong>de</strong>sgastar-se <strong>de</strong><br />
todos os modos, a fim <strong>de</strong> que a Palavra <strong>de</strong><br />
Deus atinja os corações e, assim, o mundo<br />
se renove na esperança que vem da firmeza<br />
<strong>de</strong> Deus.<br />
Esta pessoa hoje é Bento XVI que tem<br />
<strong>de</strong>sempenhado muito bem seu ofício <strong>de</strong><br />
propagador da fé e da beleza da salvação.<br />
Notáveis são suas palavras e ensinamentos,<br />
carregados <strong>de</strong> profundo significado e<br />
sabedoria, dirigidos para nosso mundo, aparentemente<br />
mais distante <strong>de</strong> Cristo e da sua<br />
Igreja.<br />
Os ensinamentos do Papa são capazes<br />
<strong>de</strong> interpelar as consciências e fazê-las pensar,<br />
e a Igreja, sem dúvida, tem sido levada,<br />
com Bento XVI, a aprofundar-se no conhecimento<br />
<strong>de</strong> suas raízes.<br />
Conclusão<br />
Não po<strong>de</strong>mos esquecer que o Papa, como<br />
lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong> nossa Igreja precisa muito <strong>de</strong> nosso<br />
apoio. Diante das dificulda<strong>de</strong>s que a Igreja enfrenta<br />
hoje, Bento XVI tem sempre chamado o<br />
povo <strong>de</strong> Deus à conversão espiritual e moral<br />
para sair da crise profunda na qual está. Ele<br />
mesmo disse que “os ataques contra a Igreja<br />
e o Papa não vêm apenas do exterior, os sofrimentos<br />
vêm do interior da Igreja, do pecado que existe na<br />
Igreja”. Isto é sinal da gran<strong>de</strong> humilda<strong>de</strong> que tem<br />
o Papa.<br />
São Pedro e São Paulo intercedam sempre pela<br />
Igreja que lhes custou o sangue, protejam o Santo<br />
Padre Bento XVI e alcancem para todos nós a graça<br />
<strong>de</strong> sermos “discípulos missionários <strong>de</strong> Jesus Cristo”<br />
na aurora do século XXI!<br />
Frei Benedito Félix da Rocha, OFMCap<br />
Vigário paroquial<br />
freidito@bol.com.br<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 77
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é<br />
doença <strong>de</strong> pulmão em que o portador relata dificulda<strong>de</strong><br />
respiratória, fôlego curto e cansaço fácil, às<br />
vezes até em repouso.<br />
O tabagismo é a principal causa da DPOC. Quanto<br />
mais a pessoa fuma, maior a probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolver DPOC. O fumo passivo também po<strong>de</strong><br />
causar DPOC. A poluição do ar, infecções, alergias<br />
e bronquite crônica fazer pior.<br />
DICAS PARA CONTROLAR A FALTA DE AR<br />
- Expire com os lábios semi-cerrados:<br />
Concentre-se em soltar o ar lentamente<br />
com os lábios semi-cerrados<br />
- Inspire lentamente pelo nariz contando<br />
até 2<br />
Deixe os lábios semi-fechados como se<br />
fosse assobiar, beijar ou soprar uma vela<br />
DPOC - A doença da falta <strong>de</strong> ar<br />
Há duas formas principais <strong>de</strong> DPOC:<br />
• A bronquite crônica, que causa em longo<br />
prazo gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> muco nas vias<br />
aéreas principais dos pulmões;<br />
• Enfisema, doença pulmonar que <strong>de</strong>strói os<br />
alvéolos pulmonares, geralmente causados<br />
por tabagismo.<br />
Um dos sintomas mais comuns em pacientes<br />
com DPOC é a sensação <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> ar.<br />
gentilmente sem a apagar;<br />
- Expire (solte o ar lentamente contando<br />
até 4) mantenha os lábios semi-fechados;<br />
Use esta técnica no seu dia-a-dia:<br />
Ao subir uma rampa, escadas, ao inclinar-se.<br />
Pratique-a 4 vezes por dia para a automatizar.<br />
POSIÇÕES PARA REDUZIR A FALTA DE AR:<br />
Sentado<br />
• Ambos os pés apoiados no<br />
chão,<br />
• Incline-se ligeiramente<br />
para a frente,<br />
• Cotovelos apoiados nos<br />
joelhos;<br />
• Apóie os pés no chão;<br />
• Repouse os braços sobre<br />
uma mesa;<br />
• Repouse a cabeça<br />
numa almofada;<br />
• Descanse o queixo nas mãos.<br />
Deitado<br />
BENEFÍCIOS:<br />
1. Melhora a ventilação;<br />
2. Reduz a “insuflação” (o ar aprisionado nos<br />
pulmões).<br />
A sensação <strong>de</strong> falta <strong>de</strong> ar leva-o a inspirar rapidamente.<br />
Mas o que realmente se passa é que<br />
os seus pulmões estão cheios <strong>de</strong> ar “preso” sem<br />
po<strong>de</strong>r sair (insuflação) por causa da obstrução/inflamação<br />
dos seus brônquios. Por isso concentrese<br />
em expirar (soltar o ar fora) lentamente com os<br />
lábios semi-cerrados.<br />
Apren<strong>de</strong>r a encontrar uma posição confortável,<br />
permanecer calmo e usar a técnica <strong>de</strong> expiração<br />
lábios semi-fechados po<strong>de</strong> permitir-lhe controlar a<br />
sua falta <strong>de</strong> ar.<br />
1. Pare e procure uma posição confortável<br />
2. Permaneça calmo; relaxe os ombros<br />
3. Faça a técnica lábios semi-cerrados: inspire<br />
pela boca se não conseguir pelo nariz;<br />
expire pelos lábios semi-cerrados<br />
4. Lentifique a respiração levando mais tempo<br />
para soltar o ar (expirar) do que a encher<br />
(inspirar). Não force;<br />
5. Continue a expirar lentamente mantendo<br />
os lábios semi-cerrados. Inale pelo nariz se<br />
já conseguir<br />
6. Continue esta técnica por pelo menos 5 minutos<br />
Lembre-se:<br />
• Treine a técnica sobretudo quando está<br />
bem, <strong>de</strong> modo a po<strong>de</strong>r utilizá-la mais facilmente<br />
quando tem falta <strong>de</strong> ar.<br />
• Dê a si mesmo tempo para que a sua respiração<br />
volte ao seu normal.<br />
• Respire lentamente soltando o ar “aprisionado”<br />
permitindo a entrada <strong>de</strong> ar novo.<br />
De pé<br />
Incline-se ligeiramente para a frente<br />
• As mãos apoiadas nas coxas;<br />
• Repouse os cotovelos sobre uma superfície;<br />
• Repouse a cabeça nos braços.<br />
• Apóie as mãos numa superfície;<br />
• Evite “agarrar a mesa” pois po<strong>de</strong> sobrecarregar<br />
os seus músculos acessórios da respiração<br />
e agravar a falta <strong>de</strong> ar;<br />
Dra Rita <strong>de</strong> Cássia Munhoz - Fisioterapeuta-Crefito<br />
13.495-F - Rua Capitão Souza Franco 881,<br />
conj 76F - Tel:. 3029-4763<br />
78 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>
HAITI:<br />
Para nunca mais esquecer!<br />
Irmãos e Irmãs da Fraternida<strong>de</strong> <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong><br />
das Mercês!<br />
Uma hora e meia <strong>de</strong> voo <strong>de</strong> Miami (USA), através<br />
do mar azul turqueza do Caribe, passando em cima da<br />
ponta da ilha <strong>de</strong> Cuba, aterrizamos em Porto Príncipe,<br />
no Haiti.<br />
O aeroporto, reconstruído pela Marinha Americana<br />
15 dias <strong>de</strong>pois do terremoto, é um acampamento improvisado,<br />
<strong>de</strong>sorganizado e cheio <strong>de</strong> materiais e sucatas<br />
<strong>de</strong> equipamentos velhos e lixo por toda parte.<br />
A alfân<strong>de</strong>ga compreen<strong>de</strong> um barracão <strong>de</strong> zinco,<br />
com cinco guichês improvisados <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira e uma<br />
esteira rolante.<br />
A <strong>de</strong>scarga das bagagens é manual e por fora do<br />
barracão. Malas individuais, malas <strong>de</strong> missões humanitárias<br />
e containers com materiais médicos tudo atirado<br />
na esteira pela turma da <strong>de</strong>scarga. A operação<br />
com bagagens <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 200 pessoas levou o tempo<br />
praticamente igual ao tempo <strong>de</strong> voo. Uma hora e vinte<br />
<strong>de</strong>ntro do barracão sob sol caribenho <strong>de</strong> 35 graus.<br />
Do aeroporto fomos primeiramente à casa oficial<br />
do Embaixador Brasileiro Igor Kipman e a embaixatriz<br />
Rosan, que nos receberam com calorosa acolhida, no<br />
melhor estilo brasileiro. Na varanda da casa em três<br />
níveis, em estilo bem tropical, ofereceram-nos suco e<br />
biscoito.<br />
No percurso entre o aeroporto, que fica ao nível do<br />
mar e a casa, em bairro <strong>de</strong> finas residências, numa<br />
encosta, tive os primeiros 40 minutos do Haiti real.<br />
Foram terríveis! Não há outra palavra melhor. Subimos<br />
por ruas super estreitas, todas <strong>de</strong> mão dupla,<br />
com carros caindo aos pedaços. Muita gente andando<br />
nas ruas e nas calçadas. Um micro-comércio super<br />
intenso, em tendas minúsculas, com oferta <strong>de</strong> tudo.<br />
Alimentos, frutas, remédio e utensílios <strong>de</strong> todo tipo.<br />
Cheguei a ver óleo lubrificante vendido em pequenos<br />
frascos, gasolina e diesel em potes <strong>de</strong> plástico.<br />
Entulhos <strong>de</strong> construções <strong>de</strong>molidas por todos os lados<br />
das ruas. Suspeita-se com evidências pelo tamanho<br />
dos montes <strong>de</strong> entulhos, que ainda há corpos soterrados,<br />
além dos 230 mil retirados e enterrados em<br />
valas comuns abertas com escava<strong>de</strong>iras nos espaços<br />
possíveis.<br />
Nos pequenos sobrados <strong>de</strong> dois andares com frente<br />
em cima da calçada, estão instalados os serviços<br />
<strong>de</strong> toda natureza, como salões <strong>de</strong> beleza, barbearias,<br />
casas <strong>de</strong> câmbio, vendas <strong>de</strong> secos e molhados e igrejas.<br />
Muitas igrejas. Acho que vi todas as Pentecostais<br />
conhecidas e outras inventadas por aqui e também a<br />
Igreja Católica. Vi ainda alguns Centros Espíritas <strong>de</strong> <strong>de</strong>nominações<br />
africanas. Praticamente em cada quadra<br />
uma oferta religiosa.<br />
Nos micro-onibus e lotações, estão pintadas algumas<br />
citações bíblicas, ou alusões a Cristo e a Deus.<br />
Um oficial da Embaixada chegou a nos dizer que “o excesso<br />
<strong>de</strong> religiosida<strong>de</strong> levou esse povo à mais profunda<br />
<strong>de</strong>sagregação como nação”. Eu cá tenho minhas<br />
dúvidas, se este excesso <strong>de</strong> ligação com o sagrado,<br />
não é a única maneira humana <strong>de</strong> suportar tamanha<br />
<strong>de</strong>sgraça.<br />
Vê-se que a <strong>de</strong>molição do estado haitiano é física<br />
pelo terremoto, política pela <strong>de</strong>gradante escalada da<br />
corrupção praticada durante décadas, como parte <strong>de</strong><br />
estratégia <strong>de</strong> enfraquecimento do Pais.<br />
Parece que tudo está ligado ao fato da in<strong>de</strong>pendência<br />
ter sido realizada por escravos negros e pobres.<br />
Depois da libertação eles foram obrigados a pagar à<br />
França pelos “gastos com o <strong>de</strong>senvolvimento antes da<br />
in<strong>de</strong>pendência”. Fizeram isto para po<strong>de</strong>r existir entre<br />
as nações unidas e literalmente <strong>de</strong>moliram a economia<br />
interna. Enquanto o FMI – Fundo Monetário Internacional<br />
– aplicava aqui, na íntegra, a teoria do estado<br />
mínimo, que tão bem conhecemos, e acabou <strong>de</strong> <strong>de</strong>sestruturar<br />
completamente as instituições.<br />
Ministérios e vários serviços existem no papel, mas<br />
não são encontrados. Nesta fase, bem antes do terremoto<br />
<strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> janeiro, até o exército foi extinto. Quando<br />
isso aconteceu quem estava por perto simplesmente<br />
pegou armas e munições e as levou para casa.<br />
A partir daí começaram a aparecer as milícias e<br />
com essas os assaltos e sequestros com várias intensida<strong>de</strong>s.<br />
Instalou-se a barbárie e foi dai a ONU teve<br />
que intervir, enviando tropas inclusive a brasileira, <strong>de</strong><br />
quem ouvimos esses registros e relatos históricos.<br />
Para aprofundar estas questões, po<strong>de</strong>-se ler o livro<br />
A República Negra, <strong>de</strong> Luiz Kawaguti, jornalista da Folha<br />
<strong>de</strong> São Paulo, que passou certo tempo estudando<br />
a história do Haiti.<br />
Da casa do Embaixador, após meia hora chegamos<br />
à Embaixada do Brasil que, por ter seu prédio principal<br />
ser atingido pelo terremoto e estar em reforma, foi improvisada<br />
no Centro Cultural Brasil. Neste, em tempos<br />
normais, eram oferecidas várias ativida<strong>de</strong>s, como, aulas<br />
<strong>de</strong> português, capoeira, música e cultura brasileira.<br />
Tudo instalado em total improvisação. Numa sala <strong>de</strong><br />
aula fizemos a primeira reunião da missão <strong>de</strong> 8 pessoas<br />
do Brasil representando varias instituições. Eu me<br />
apresentei representando o Comitê <strong>de</strong> Empregados da<br />
Itaipu, para a Solidarieda<strong>de</strong> ao Haiti.<br />
Na praça em frente à Embaixada Brasileira estão<br />
acampadas 3 mil pessoas. Quase a população <strong>de</strong> Entre<br />
Rios do Oeste. Com barracas doadas e improvisadas<br />
<strong>de</strong> todo tipo <strong>de</strong> lonas, a praça é, ao mesmo tempo,<br />
dormitório, refeitório e banheiro. Número um em<br />
qualquer lugar, numero dois, quando dá, em banheiros<br />
químicos cujas portas são lonas penduradas. Esgoto<br />
a céu aberto e lixo por todo canto. Um cheiro terrível.<br />
Uns 500 metros mais acima da colina, há outra<br />
praça. Esta com 10 mil <strong>de</strong>sabrigados nas mesmas<br />
condições. Fui ali falar com o pessoal e me contaram<br />
que alguns <strong>de</strong>les ainda tem casas inteiras, ou semi <strong>de</strong>molidas,<br />
mas moram ali porque se anunciou que está<br />
a caminho novo terremoto, e ninguém sabe quando<br />
ocorrerá. Diante disso preferem morar nas barracas<br />
nas praças, ruas, campos <strong>de</strong> futebol e terrenos na<br />
frente das próprias casas, do que voltar a morar <strong>de</strong>ntro<br />
das casas convencionais. O pessoal enten<strong>de</strong> isto,<br />
como a “síndrome do concreto”.<br />
A cultura <strong>de</strong> construção civil por aqui gerou edificações<br />
muito pesadas nas lajes e muito frágeis nos<br />
pés-direitos, construídas com agregados redondos, cimento<br />
fraco, areia do mar, água salobra e ferragens<br />
ina<strong>de</strong>quadas, ou seja, qualquer terremoto <strong>de</strong> pouca<br />
intensida<strong>de</strong> po<strong>de</strong>ria <strong>de</strong>rrubar muitas construções.<br />
Um milhão e meio <strong>de</strong> pessoas vivem nestas condições.<br />
Propusemos, então, para a Agência Brasileira <strong>de</strong><br />
Cooperação, órgão do Itamaraty responsáveis por propostas<br />
permanentes para a reconstrução do Haiti, um<br />
programa <strong>de</strong> capacitação profissional baseado na reciclagem<br />
<strong>de</strong> entulhos das casas que vieram abaixo no<br />
terremoto. Este projeto, verda<strong>de</strong>ira escola <strong>de</strong> reciclagem,<br />
foi bem aceito pelas autorida<strong>de</strong>s locais e po<strong>de</strong>rá<br />
ser implementado nos próximos meses.<br />
Voltando às ruas <strong>de</strong> Porto Príncipe, vi, no meio da<br />
multidão, muitas crianças todas arrumadinhas indo<br />
para a escola. Às vezes levadas pelas mães, às vezes<br />
agarradas umas as outras, como num comboio. Cada<br />
escola com seus uniformes próprios: vermelhos, azuis,<br />
ver<strong>de</strong>s. Tudo combinando na cor, inclusive os vários tipos<br />
<strong>de</strong> laços nos cabelos. Vão para escolas pagas, o<br />
que obriga os mais pobres a alternar a frequência as<br />
aulas. Num ano vai um filho e no outro vai o outro, para<br />
que todos possam ter acesso ao mínimo <strong>de</strong> educação.<br />
E isto sem nenhuma programação e incentivo <strong>de</strong> governo.<br />
Espontânea reação popular e crença inabalável<br />
no futuro.<br />
A partir daí, comecei a perceber que o povo, <strong>de</strong><br />
maioria absoluta negra, é muito bonito. Mulheres, homens<br />
e crianças apresentam altivez e gran<strong>de</strong> dignida<strong>de</strong>.<br />
Estão atentos a tudo o que se passa em volta,<br />
como que permanentemente ameaçados. Não gostam<br />
<strong>de</strong> ser fotografados. Por isso, levamos algumas broncas<br />
e tivemos que fotografar <strong>de</strong> <strong>de</strong>ntro do carro com<br />
janelas fechadas.<br />
Em geral, o povo é amistoso. Creio que suportam<br />
bem os brancos que, <strong>de</strong> repente, invadiram suas ruas.<br />
São 290 ONGs cadastradas na Minustah – nome da<br />
coor<strong>de</strong>nação da ONU – que tudo organiza e controla.<br />
Fala-se que há mais <strong>de</strong> 10 mil ONGs com vários tipos<br />
<strong>de</strong> ajuda humanitária, procurando sintonia com o povo.<br />
- Vendo o mundo se mobilizando efetivamente (até<br />
em excesso) para ajudar os haitianos a suportar a <strong>de</strong>sgraça<br />
(isto, como empregado da Itaipu, me inclui integralmente<br />
nesta ação humanitária);<br />
- vendo um povo mantendo alegria e dignida<strong>de</strong> no<br />
olhar e no porte físico, apesar das mutilações e <strong>de</strong><br />
todo medo que sofreu e sofre;<br />
- vendo meninos, meninas indo para as escolas,<br />
com as famílias acreditando e investindo na educação<br />
como maneira <strong>de</strong> salvar, pelo menos as novas gerações,<br />
eu renovo minhas esperanças <strong>de</strong> viver em um mundo<br />
diferente!<br />
Cícero Bley<br />
Boletim Informativo da Paróquia <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês - 79
Tapete <strong>de</strong> Corpus Christi<br />
O grupo <strong>de</strong> jovens da paróquia confeccionou<br />
parte do tradicional tapete feito em comemoração<br />
à festa e procissão <strong>de</strong> Corpus Christi, 3 <strong>de</strong> junho<br />
<strong>de</strong> <strong>2010</strong>. Parabéns a todos que participaram!<br />
Pãezinhos <strong>de</strong> Santo Antônio<br />
De 10 a 13 <strong>de</strong> junho, foi realizada a distribuição<br />
dos pãezinhos <strong>de</strong> Santo Antônio, coor<strong>de</strong>nada<br />
por Denize Cecília Tonin Toscan e sua equipe<br />
da Pastoral do Idoso. Foram distribuídos 10.800<br />
pães. Agra<strong>de</strong>cemos ao Supermercado Festival,<br />
FATOS DA VIDA PAROQUIAL<br />
às Panificadoras Maggiore e Piegel e que colaboraram<br />
com as doações <strong>de</strong> pãezinhos. Nosso<br />
agra<strong>de</strong>cimento a todos os que contribuíram para<br />
a formação dos vocacionados freis capuchinhos.<br />
Missa Sertaneja e Festa Junina<br />
Aos 27 <strong>de</strong> junho, o grupo <strong>de</strong> Jovens da paróquia<br />
<strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> das Mercês promoveu belíssimas<br />
celebrações <strong>de</strong> missa sertaneja às 10h30, 12h,<br />
17h e 19h. Após as missas, houve festa junina no<br />
salão paroquial com churrasquinho, pipoca, cachorro<br />
quente, pinhão, quentão e muitas brinca<strong>de</strong>iras.<br />
Celebrações da Entreajuda<br />
Comunicamos a todos, os novos horários das<br />
celebrações <strong>de</strong> entreajuda das quintas-feiras a partir<br />
do mês <strong>de</strong> <strong>julho</strong> <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, serão: 9h, 15h e 19h.<br />
Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> para o Bairro Mercês<br />
A Comunida<strong>de</strong> do bairro Mercês aguarda a<br />
concretização <strong>de</strong>ste benefício que trará mais<br />
tranquilida<strong>de</strong> e fácil acesso, principalmente para<br />
a população idosa. O projeto foi encaminhado à<br />
Prefeitura em 27 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> <strong>2010</strong>.<br />
Secretaria da Paróquia<br />
CURSOS SOBRE MISSÃO<br />
promovidos pela Arquidiocese <strong>de</strong> Curitiba<br />
1º Curso: Missão Continental<br />
Realizou-se aos 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, no cenáculo<br />
Arquidiocesano <strong>de</strong> Curitiba, curso sobre<br />
Missão Continental. O objetivo <strong>de</strong>ste estudo foi<br />
informar e sensibilizar sobre a Ação evangelizadora<br />
<strong>de</strong> nossas comunida<strong>de</strong>s, tendo em vista a<br />
Missão Continental, para nos colocarmos em<br />
estado permanente <strong>de</strong> missão, experimentando<br />
a alegria <strong>de</strong> sermos Discípulos Missionários <strong>de</strong><br />
Jesus Cristo.<br />
De nossa paróquia das Mercês participaram<br />
três pessoas: Jorge Luiz Albanaz, Hercilda Albanaz<br />
e Maria Nazareth Ribeiro Lino.<br />
Maria Nazareth Ribeiro Lino<br />
2º Curso<br />
Realizou-se aos 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> <strong>2010</strong>, no<br />
Centro <strong>de</strong> Pastoral <strong>Nossa</strong> <strong>Senhora</strong> da Luz,<br />
em Curitiba, um dia <strong>de</strong> formação com o tema:<br />
“Conversão Pastoral para uma Igreja em estado<br />
<strong>de</strong> missão, à luz <strong>de</strong> Aparecida”, ministrado pelo<br />
Pe. Agenor Brighenti.<br />
De nossa paróquia das Mercês participaram<br />
quatro pessoas: Antônio Augusto Guarita Cartaxo,<br />
Clair Batisti e Mariflor Can<strong>de</strong>o Batisti.<br />
“A evangelização é tarefa <strong>de</strong> todos os fiéis. Ela<br />
exige profunda vivência <strong>de</strong> fé, que leva à conversão<br />
pessoal e pastoral. Exige, também, que se vá além<br />
da pastoral <strong>de</strong> mera conservação, para a pastoral<br />
<strong>de</strong>cididamente missionária”.<br />
Antônio Augusto Guarita Cartaxo<br />
PARABÉNS, FREI DIONYSIO!<br />
Aos 14 <strong>de</strong> <strong>julho</strong>, frei Dionysio Destéfani<br />
completa 81 anos. Frei Dionysio é secretário<br />
da Província dos freis Capuchinhos<br />
(PR-SC) e revisor do nosso jornal. Ele é um<br />
exemplo <strong>de</strong> como chegar aos 80 anos com<br />
vitalida<strong>de</strong>, excelente memória e disposição<br />
para o trabalho. Somos muito gratos<br />
pela colaboração que presta em nossa paróquia<br />
como revisor e orientando às obras<br />
<strong>de</strong> reforma, pintura e restauro realizadas<br />
na Igreja das Mercês.<br />
No dia <strong>de</strong> seu aniversário, prestamos<br />
homenagem ao frei querido: nossos votos<br />
<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, paz e longevida<strong>de</strong>. <strong>Nossa</strong>s<br />
preces na Santa Missa, às 19h, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />
<strong>julho</strong>.<br />
Frei Dionysio, receba o abraço carinhoso<br />
dos paroquianos das Mercês e, em especial,<br />
da equipe do jornal O Capuchinho.<br />
Parabéns! Seja feliz!<br />
80 - Ano XI - n.° 107 - Junho <strong>de</strong> <strong>2010</strong>