06. O mundo grego: de Creta à Grécia heróica - Passei.com.br
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qual presentearam os troianos. Daí vem a expressão presente <strong>de</strong> <strong>grego</strong>. No final,<<strong>br</strong> />
Tróia foi totalmente <strong>de</strong>struída.<<strong>br</strong> />
Os reis <strong>de</strong> Micenas teriam continuado a expandir o seu território se não<<strong>br</strong> />
tivesse acontecido algo inesperado.<<strong>br</strong> />
A U L A<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
A invasão dórica<<strong>br</strong> />
Enquanto os aqueus lutavam contra os troianos, os dórios <strong>com</strong>eçaram a se<<strong>br</strong> />
infiltrar. Os dórios tinham uma coisa que os outros não tinham: armas <strong>de</strong> ferro.<<strong>br</strong> />
Por volta <strong>de</strong> 900 a.C., <strong>com</strong>eçaram a avançar em direção ao Peloponeso.<<strong>br</strong> />
As tribos helenas estavam divididas e <strong>de</strong>bilitadas por causa da longa guerra<<strong>br</strong> />
contra Tróia e não conseguiram resistir. As que tentaram, <strong>com</strong>o Micenas<<strong>br</strong> />
e Tirinto, foram arrasadas. Os aqueus foram reduzidos a escravos dos dórios.<<strong>br</strong> />
Em <strong>Creta</strong>, a <strong>de</strong>struição foi tão gran<strong>de</strong> que não ficou uma única lem<strong>br</strong>ança <strong>de</strong><<strong>br</strong> />
seu esplendor.<<strong>br</strong> />
A cultura creto-micênica:<<strong>br</strong> />
uma socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> guerreiros <strong>com</strong>erciantes<<strong>br</strong> />
Os aqueus eram governados por uma monarquia absoluta. Devemos supor<<strong>br</strong> />
que a maioria da população vivia sob a <strong>de</strong>pendência dos guerreiros, pois as<<strong>br</strong> />
fortalezas <strong>de</strong> Micenas e Tirinto a<strong>br</strong>igavam uma população reduzida e privilegiada.<<strong>br</strong> />
Os aqueus construíam estradas e portos para facilitar o <strong>com</strong>ércio. Usavam<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>onze, jóias, pedras gravadas e cerâmica. As cida<strong>de</strong>s aquéias eram fortificadas,<<strong>br</strong> />
e os temas <strong>de</strong> guerra estavam presentes na <strong>de</strong>coração dos palácios. As gigantescas<<strong>br</strong> />
construções eram chamadas <strong>de</strong> ciclópeas, pois lendas diziam que elas<<strong>br</strong> />
tinham sido construídas por ciclopes, super-homens que tinham um só olho,<<strong>br</strong> />
no meio da testa.<<strong>br</strong> />
A Grécia heróica<<strong>br</strong> />
Com a chegada dos dórios, <strong>com</strong>eçou uma etapa muito importante na vida<<strong>br</strong> />
dos <strong>grego</strong>s. Esse momento é chamado <strong>de</strong> heróico ou homérico. Foi nessa época<<strong>br</strong> />
que surgiram os mitos, as lendas, os <strong>de</strong>uses e os heróis helenos.<<strong>br</strong> />
Com a invasão dos dórios, muitas famílias helenas fugiram e se refugiaram<<strong>br</strong> />
nas ilhas do mar Egeu e na Ásia Menor. Mais tar<strong>de</strong>, os dórios se estabeleceram<<strong>br</strong> />
no sul da Ásia Menor.<<strong>br</strong> />
A partir <strong>de</strong>sse momento, o mar Egeu ficou totalmente ro<strong>de</strong>ado <strong>de</strong> colônias<<strong>br</strong> />
gregas. Além disso, entre os séculos VIII e VII a.C., as cida<strong>de</strong>s gregas da Ásia<<strong>br</strong> />
Menor transformaram o Mediterrâneo num mar <strong>grego</strong>.<<strong>br</strong> />
Ao norte, nas costas do mar Negro, os <strong>grego</strong>s fundaram várias cida<strong>de</strong>s -<<strong>br</strong> />
entre elas, Bizâncio, que seria, no futuro, a capital do <strong>mundo</strong> romano<<strong>br</strong> />
oriental. Os <strong>grego</strong>s também fundaram colônias no Egito, no norte da África,<<strong>br</strong> />
no sul da Itália (a Magna Grécia) e nas costas da Espanha e da Gália, que<<strong>br</strong> />
é hoje a França.<<strong>br</strong> />
As novas cida<strong>de</strong>s eram autônomas, ou seja, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Apesar disso,<<strong>br</strong> />
os colonizadores mantinham os mesmos costumes e i<strong>de</strong>ais que eram cultivados<<strong>br</strong> />
na Grécia. Assim, a Grécia continental se transformou no centro <strong>de</strong> uma<<strong>br</strong> />
associação <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes espalhadas pelo Mediterrâneo.