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EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 191/243
Organograma típico da área de RH:
Acho que tem que ter uma área de compensação basicamente que cuida de salários e
compromissos; área legal no departamento pessoal que cuida de pagamento e estas coisas; acho
que tem que ter uma área de treinamento e desenvolvimento e acho que tem que ter uma área de
relações com os empregados, cujo objetivo é manter um canal de comunicação abertos com
todos os níveis das empresas, segurança no trabalho, também é importante.
Áreas que tendem a ser descentralizadas: consultoria interna, treinamento e desenvolvimento.
Recrutamento: existe hoje em prática no mercado, estas redes que o pessoal fica fazendo, rede
de recolocação.
Carreira: é difícil fazer administração de carreiras, porque as empresas estão fazendo downsing
o tempo todo. Eu acho que a tendência hoje é a administração de carreira ficar por conta do
próprio indivíduo e a carreira dele, não a carreira dele na empresa.
Maiores preocupações da área de RH atualmente
Primeiro, eu acho que a área de RH luta hoje para se inserir, em termos de ocupar um papel na
área de definição estratégica da companhia. Em primeiro lugar, ela luta para isso. A partir do
momento que ela consegue ocupar um espaço nesta questão, ela procura participar das decisões
que vão procurando mostrar esta estratégia e procurando oferecer na decisão, a visão de
desempenho das pessoas.
Tendências:
Eu acho que vão existir áreas que tem um papel bem fundamental, presente, participando,
liderando, aomesmo tempo, muito pequena.
RH ideal:
Primeiro, RH tem que ter uma posição na direção da empresa. É fundamental, não digo título
não, mas ele tem que estar sentado, tem que poder sentar junto com as pessoas que vão decidir,
que vão discutir o futuro e o presente da companhia a cada momento. O segundo ponto, que eu
acho absolutamente fundamental a partir deste é que as pessoas que trabalham com RH tem que
ter um grande comprometimento, mas tem que ter uma alta competência, e eu não acho que a
alta competência é em aplicação de instrumental. São pessoas que têm que enxergar o que está
acontecendo, interpretar o que está acontecendo e conseguem elaborar em cima disso de tal
forma que isto permita enxergar quais são os caminhos em cada momento e em relação ao
futuro. E terceiro, eu acho que tem que ser um pessoal que, além desta competência, tenha um
nível de circulação e de relacionamento muito bom, dentro da empresa. Quarto, têm que estar
num processo de desenvolvimento contínuo, transitando em locais onde exista reflexão, senão
vai ficar instrumentalista de novo.
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002