resumo palavras-chave abstract key words - GVpesquisa ...

EAESP/FGV/NPP - NÚCLEO DE PESQUISAS E PUBLICAÇÕES 75/243
das pessoas dentro das empresas. Então empresa inteligente é aquela que
efetivamente valorize as pessoas. RH precisa se colocar neste papel, não em um
papel reativo, ou de executor, ou então associado a questões assim vai dar cesta
básica, não vai dar cesta básica, ou coisas deste tipo. Quer dizer, não que isso não
seja importante, mas isto tem que estar dentro de uma política e esta que é a coisa
maior. É o posicionamento político dentro da própria empresa.
Entrevistado IX - Eu acho que ele deve ter uma atuação mais estratégica, papel
mais atuante na direção, para mostrar a importância das atividades, quais são os
efetivos resultados que uma boa política de recursos humanos pode reverter para
uma organização, que eu acho que é uma coisa que não acontece muito hoje. Em
relação ás práticas, envolve uma série de questões, envolve o trabalho de pesquisas,
que não faz parte justamente das atividades operacionais hoje, e envolve uma
possibilidade, eu acho, da área de RH trabalhar não só nos papéis estratégicos junto
à direção, mas também possibilitar um espaço de conversa com aquilo que se chama
de moralidade. Um setor que trabalhe só as organizações para que possa existir uma
conversa em relação à própria expectativa da organização e dos trabalhadores nos
conflitos e o papel de cada um neste processo, digamos, de relação. Envolve um tipo
de avaliação de desempenho que seja muito mais contextualizada, muito mais
globalizante do que tem hoje em dia, um complexo desenvolvimento organizacional.
Uma seleção que contemple não só a perspectiva, que infelizmente, ainda se
mantém muito, do homem certo no lugar certo, mas dar um incentivo que mobilize a
multipersonalidade, a politecnia do trabalhador.
Entrevistado X – um grupo de pessoas que ficaria a nível de assessoria, assim bem
perto da tomada de decisão principal da organização e totalmente descentralizada a
ação, teria um grupo que ajudaria dando essa assessoria. Eu acho que a área de RH
tem que mudar a concepção básica, ou ele faz uma opção, e tem a vida curtíssima,
que é ser provedora de instrumentos, e se ela pensar só nisso, a vida é curta mesmo.
Então eu acho o seguinte: ela tem que pensar mais na questão da gestão. Quem faz a
administração de pessoas é o gerente, então ele tem que atuar ativamente dentro da
R ELATÓRIO DE P ESQUISA Nº 1/2002