Arquivo PDF - Associação Brasileira da Batata (ABBA)
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ente à necreose <strong>da</strong>s nervuras em espécies<br />
de plantas-testes de fumo (N. tabacum L.<br />
cvs. Turkish ou principalmente a cvs White<br />
Burley).<br />
A raça PVY N é mais predominante na<br />
Europa e inclusive Russia, bem como partes<br />
<strong>da</strong> Africa e América do Sul (de Bokx, 1981).<br />
No Brasil, foi detecta<strong>da</strong> em lotes de batatasemente<br />
oriundos <strong>da</strong> Argentina (Souza-<br />
Dias, et al, 1992). Foi também detecta<strong>da</strong><br />
na América do Norte, mais precisamente no<br />
Canadá, em um surto ocorrido no início <strong>da</strong><br />
déca<strong>da</strong> de 90. É possível entretanto, que a<br />
origem de isolados do PVY N identificado<br />
no Canadá seja européia (Lacy, 1997) .<br />
Independente de onde possa ter originado<br />
o PVY N na América do Norte, é<br />
interessante observar que não se tem mais<br />
registrado nenhuma ocorrência em seus<br />
principais países produtores (Laferriere,<br />
1999; Tompson, 2001), após mais de 6 anos<br />
de intensivas análises serológicas (ELISA<br />
com antissoro monoclonais) e biológicas<br />
(testes com plantas-testes de fumo). Esse<br />
fato é sugestivo do desaparecimento <strong>da</strong><br />
raça PVY N tanto nos batatais dos EUA<br />
como nos do Canadá, que pode ter ocorrido<br />
em função de rígido e eficiente trabalho<br />
de erradicação (Banttari et al;. 1993; Mc<br />
Donald & Singh, 1996), efetuados nesses<br />
dois países. O ênfase que esse fato merece<br />
é devido ser o Canadá o país que nos últmos<br />
anos tem exportado as maiores quanti<strong>da</strong>des<br />
de batata-semente para o Brasil, sendo a varie<strong>da</strong>de<br />
Atlantic a única importa<strong>da</strong> <strong>da</strong>quele<br />
país (ANABA, 2001), e justamente uma<br />
varie<strong>da</strong>de de alta suscetibili<strong>da</strong>de ao PVY.<br />
17<br />
PVY C<br />
O PVY C ocorre com mais frequência<br />
na Austrália e algumas regiões <strong>da</strong> Europa<br />
(de Bokx, 1981), Equador (Fernandez-<br />
Northcote, 1990), América do Norte (Ellis<br />
et al. 1997), Á frica do Sul e Nova Zelandia<br />
Figura 2. Planta à esquer<strong>da</strong>: Sintoma secundário de mosaico do tipo “pinheirinho”, devido a<br />
infecção com o PVY O perpetuado pela batata-semente (tubérculo-mãe). Planta à direita: Sintoma<br />
primário de mosaico, também do tipo “pinheirinho” mas em apenas uma <strong>da</strong>s hastes origina<strong>da</strong>s<br />
de uma mesma batata-semente. Essa planta exemplifica à infecção precoce durante a estação<br />
corrente,