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Norma Técnica Interna Sabesp NTS 045

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<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> <strong>Sabesp</strong><br />

<strong>NTS</strong> <strong>045</strong><br />

Tubo de Concreto Armado para Esgoto Sanitário<br />

Especificação<br />

São Paulo<br />

Maio - 1999


<strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP<br />

S U M Á R I O<br />

1 OBJETIVO..........................................................................................................................1<br />

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS.........................................................................................1<br />

3 CONDIÇÕES GERAIS.......................................................................................................1<br />

4 ESPECIFICAÇÕES............................................................................................................1<br />

4.1 Materiais .........................................................................................................................1<br />

4.2. Fabricação.....................................................................................................................2<br />

5 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS......................................................................................3<br />

6 ENSAIOS............................................................................................................................3<br />

6.1. Ensaios preliminares ...................................................................................................3<br />

6.2. Ensaios de rotina..........................................................................................................4<br />

7 CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA RECEBIMENTO DOS TUBOS ...................................4<br />

7.1. Compressão Diametral................................................................................................4<br />

7.2. Absorção .......................................................................................................................4<br />

7.3. Ensaio de permeabilidade e estanqueidade de junta ..............................................4<br />

7.4. Análise visual................................................................................................................5<br />

8 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO............................................................................................5<br />

9 ANÉIS ELÁSTICOS...........................................................................................................5<br />

10 TRANSPORTE.................................................................................................................5<br />

11 INSPEÇÃO INDUSTRIAL ................................................................................................5<br />

06/05/1999


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP <strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

TUBO DE CONCRETO ARMADO PARA ESGOTO SANITÁRIO<br />

1 OBJETIVO<br />

Esta norma estabelece os requisitos<br />

mínimos para fabricação, e os critérios<br />

de inspeção, ensaios e aceitação de<br />

tubos de concreto armado a serem<br />

fornecidos para a <strong>Sabesp</strong> para aplicação<br />

em esgotos sanitários. Complementam<br />

as exigências desta norma as descritas<br />

na NBR 8890 da ABNT - Associação<br />

Brasileira de <strong>Norma</strong>s Técnicas.<br />

Esta norma técnica é transcrição da<br />

especificação S-000/000/EST-001-R3 de<br />

mesmo título, substituindo-a para uso<br />

interno da companhia.<br />

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS<br />

Esta norma técnica utiliza elementos dos<br />

seguintes documentos normativos em<br />

vigor, os quais devem ser consultados<br />

em sua versão mais recente sempre que<br />

necessário e conforme citados no texto:<br />

NBR 5735 - Cimento Portland de alto forno<br />

NBR 5736 - Cimento Portland pozolânico<br />

NBR 5737 - Cimentos Portland resistentes<br />

a sulfatos<br />

NBR 6118 - Projeto e execução de obras<br />

de concreto armado<br />

NBR 7211 - Agregado para concreto<br />

NBR 7480 - Barras e fios de aço destinados<br />

a armaduras para concreto armado<br />

NBR 7481 - Telas de aço soldadas para<br />

armadura de concreto<br />

NBR 8890 - Tubo de concreto armado, de<br />

seção circular, para esgoto sanitário<br />

NBR 8891 - Tubo de concreto armado, de<br />

seção circular, para esgoto sanitário -<br />

Determinação da resistência à compressão<br />

diametral<br />

NBR 8892 - Tubo de concreto simples ou<br />

armado, de seção circular, para esgoto<br />

sanitário - Determinação do índice de<br />

absorção de água<br />

NBR 8893 - Tubo de concreto simples ou<br />

armado, de seção circular, para esgoto<br />

sanitário - Verificação da permeabilidade<br />

NBR 8895 - Tubo de concreto simples ou<br />

armado, de seção circular, para esgoto<br />

sanitário - Verificação da estanqueidade de<br />

junta elástica<br />

3 CONDIÇÕES GERAIS<br />

É obrigatório o acompanhamento da<br />

produção dos tubos por parte da<br />

fiscalização da <strong>Sabesp</strong>, para tanto, o<br />

fornecedor fica obrigado a comunicar à<br />

<strong>Sabesp</strong> o início da produção com uma<br />

antecedência mínima de sete dias.<br />

Todos os ensaios necessários serão<br />

executados ou supervisionados pela<br />

fiscalização. Qualquer ensaio executado<br />

ou contratado pelo fornecedor será<br />

obrigatoriamente objeto de acordo prévio<br />

com a fiscalização.<br />

4 ESPECIFICAÇÕES<br />

4.1 Materiais<br />

Todo material a ser utilizado na<br />

produção dos tubos deverá atender as<br />

respectivas especificações de normas da<br />

ABNT<br />

4.1.1. Cimento<br />

De acordo com o caderno de<br />

Especificações Técnicas da <strong>Sabesp</strong> –<br />

Volume 1 / Capítulo 8 – item 8.5.4.1<br />

(dosagem de concreto), em vigência a<br />

partir de Agosto de 1992, toda estrutura<br />

de concreto em contato com esgoto e<br />

gases agressivos deverá ser executada<br />

com cimento do tipo:<br />

- CPIII – Cimento Portland de alto forno<br />

(EB-208 / NBR 5735), ou<br />

- CPIV – Cimento Portland pozolânico<br />

(EB-758 / NBR 5736), ou<br />

- CPRS – Cimento Portland resistente<br />

a sulfatos (EB-903 / NBR 5737).<br />

Todo cimento a ser utilizado deverá<br />

atender ao índice de 0,85 no ensaio de<br />

Kock & Steinegger, após imersão em<br />

solução agressiva de sulfato de cobre.<br />

4.1.2. Agregados<br />

Os agregados, miúdo e graúdos,<br />

deverão atender às especificações da<br />

EB-4 / NBR 7211, da ABNT.<br />

4.1.3. Água de amassamento<br />

A água de amassamento deverá atender<br />

às especificações da NBR 6118, item<br />

8.1.3 da ABNT.<br />

06/05/1999 1


<strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP<br />

Deverá estar isenta de impurezas que<br />

possam vir a ser prejudicial às reações<br />

da água com os compostos do cimento,<br />

como sais, alcalis ou materiais<br />

orgânicos.<br />

Não poderá conter cloretos em<br />

quantidades superior a 500 mg/l de Cl,<br />

nem sulfato em quantidade superior a<br />

300 mg/l de SO 4 .<br />

A água potável da rede de<br />

abastecimento é considerada satisfatória<br />

para se utilizar como água de<br />

amassamento de concreto.<br />

Caso seja necessária a utilização de<br />

água de outra procedência, que não do<br />

abastecimento local, deverão ser feitos,<br />

em laboratório, ensaios comparativos de<br />

resistência a compressão axial de<br />

corpos de prova de argamassa de<br />

cimento e areia, executadas com a água<br />

em questão e com uma água<br />

considerada adequada. Os valores de<br />

resistência obtidos não deverão ser<br />

inferiores a 90% dos valores da<br />

argamassa padrão, aos sete e vinte e<br />

oito dias.<br />

4.1.4. Aço<br />

As barras e fios de aço destinados à<br />

armadura dos tubos deverão atender<br />

aos requisitos das NBR – 7480 e 7481<br />

4.2. Fabricação<br />

4.2.1. Gerais<br />

Os tubos deverão ser fabricados nas<br />

dimensões apresentadas nos projetos do<br />

fabricante.<br />

Deverão ser de eixo retilíneo<br />

perpendicular aos planos das duas<br />

extremidades, com seções transversais<br />

em forma de coroa circular e com<br />

espessuras uniformes, obedecendo ao<br />

disposto nesta especificação.<br />

Deverá ser apresentada à fiscalização<br />

pelo Fornecedor, o desenho contendo o<br />

projeto da junta tipo ponta e bolsa em<br />

formato A2 com escala natural. Neste<br />

desenho deverão constar também as<br />

seguintes informações:<br />

- dimensões da ponta e bolsa<br />

(diâmetros internos e externos,<br />

espessuras);<br />

- espessura da parede do corpo do<br />

tubo;<br />

- armação;<br />

- cobrimento da armadura na ponta,<br />

bolsa e corpo do tubo;<br />

- comprimento útil do tubo;<br />

- dosagem do concreto;<br />

- consumo de cimento e relação água /<br />

cimento;<br />

- fck do concreto aos 03, 07, 14 e 28<br />

dias.<br />

4.2.2. Armaduras<br />

A armadura principal dos tubos será<br />

circular ou helicoidal, simples ou dupla e<br />

posicionada de forma a obedecer os<br />

cobrimentos mínimos especificados<br />

abaixo.<br />

O espaçamento mínimo entre as espiras<br />

consecutivas de armadura não deverá<br />

ser superior a 150 mm. O espaçamento<br />

entre as extremidades do tubo (ponta ou<br />

bolsa) e a mais próxima espira não<br />

poderá ser superior a 150 mm.<br />

O cobrimento mínimo das armaduras,<br />

em qualquer ponto do tubo, deverá ser<br />

de:<br />

- 30 mm – para a face interna;<br />

- 20 mm – para a face externa.<br />

4.2.3. Cura<br />

Imediatamente após o início de pega do<br />

cimento é obrigatória a execução de<br />

cura nos tubos. Aceitam-se os métodos<br />

de cura úmida por qualquer fonte<br />

(aspersão, câmara de saturação<br />

ambiente) ou cura térmica obedecendo a<br />

seqüência executiva abaixo:<br />

- cura úmida entre o início e fim de<br />

pega do cimento;<br />

- elevação gradual da temperatura (20º<br />

C/hora) até o limite de 65º C;<br />

- manutenção do período de cura por,<br />

no mínimo, 06 horas. A cura deverá ser<br />

feita na faixa de 35º C a 65º C;<br />

- resfriamento lento (20º C/hora) até<br />

que a câmara de cura esteja com a<br />

temperatura ambiente.<br />

4.2.4. Condições físicas da fábrica<br />

Só será autorizada a produção de tubos,<br />

por parte da fiscalização, se o piso sobre<br />

2 06/05/1999


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP <strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

o qual serão apoiados os tubos recém<br />

executados estiver perfeitamente plano e<br />

nivelado e não existir a probabilidade da<br />

incidência de correntes de ar nos<br />

mesmos.<br />

4.2.5. Formas<br />

As formas deverão ser feitas em chapas<br />

de aço de espessura nunca inferior a<br />

1/4" deverão ter rigidez necessária para<br />

suportar as cargas de concretagem sem<br />

sofrer deformação. Se for empregado o<br />

sistema de adensamento por vibração,<br />

as extremidades inferiores das formas<br />

deverão ser coplanares e concêntricas e<br />

ficar em um plano perpendicular ao eixo<br />

longitudinal do tubo.<br />

As formas deverão ser construídas de tal<br />

maneira que possam ser removidas sem<br />

prejudicar as superfícies dos tubos.<br />

As juntas das formas deverão ser<br />

estanques para evitar vazamento de<br />

nata de cimento no lançamento e<br />

adensamento do concreto.<br />

As formas para bolsa e ponta serão<br />

também feitas com chapas de aço de<br />

espessura mínima 1/4".<br />

Todas as formas serão limpas e untadas<br />

com óleo mineral antes do uso. Formas<br />

defeituosas, danificadas ou deformadas<br />

serão rejeitadas.<br />

4.2.6. Identificação dos tubos<br />

Cada tubo deverá trazer em caracteres<br />

indeléveis e bem legíveis a marca do<br />

fabricante, a data de fabricação, o<br />

diâmetro nominal e a classe a que<br />

pertence. Devem também ser<br />

numerados seqüencialmente.<br />

4.2.7. Lote<br />

Conjunto de tubos de mesmo diâmetro<br />

nominal e classe apresentados de uma<br />

só vez para inspeção, e pertencentes a<br />

uma mesma partida.<br />

4.2.8. Partida<br />

Conjunto de tubos de mesmo diâmetro<br />

nominal e classe, produzidos nas<br />

mesmas condições.<br />

4.2.9. Classe<br />

Designação dada aos tubos de acordo<br />

com a tabela de resistência a<br />

Compressão Diametral, conforme NBR<br />

8890 da ABNT.<br />

5 TOLERÂNCIAS DIMENSIONAIS<br />

As variações do diâmetro interno em<br />

qualquer seção transversal não deverão<br />

exceder 1% do diâmetro para mais ou<br />

para menos, nos tubos de diâmetro<br />

interno médio nominal igual ou inferior a<br />

1000 mm, e 0,75% nos de diâmetro<br />

nominal maior.<br />

O diâmetro interno médio em qualquer<br />

seção transversal do tubo não deverá<br />

ser inferior ou superior a 98% do<br />

diâmetro nominal. Entende-se por<br />

diâmetro interno médio o valor da média<br />

de três diâmetros internos medidos<br />

segundo três direções de uma mesma<br />

seção transversal, defasadas entre si de<br />

um ângulo de 60º.<br />

Serão toleradas variações na espessura<br />

dos tubos, para mais ou para menos, até<br />

7,5% da espessura nominal declarada<br />

pelo Fabricante.<br />

A diferença para menos entre o<br />

comprimento útil declarado e o real não<br />

deverá ser maior que 20 mm para<br />

qualquer comprimento de tubo.<br />

6 ENSAIOS<br />

Os tubos e os materiais que os<br />

compõem serão submetidos a ensaios<br />

preliminares e de rotina.<br />

6.1. Ensaios preliminares<br />

Como condição preliminar para o<br />

fornecimento de tubos à <strong>Sabesp</strong> (préqualificação)<br />

deverão ser retirados 2<br />

tubos de produção normal, a fim de<br />

serem ensaiados para verificar se<br />

atendem às exigências desta<br />

especificação.<br />

Serão feitos os seguintes ensaios<br />

preliminares:<br />

a) os dois tubos serão acoplados e<br />

submetidos ao ensaio de<br />

Permeabilidade e de estanqueidade da<br />

junta, de acordo com os métodos de<br />

ensaio NBR 8893 e NBR 8895 da ABNT,<br />

respectivamente. Para estes ensaios<br />

deverão ser obedecidas as exigências<br />

adicionais desta especificação no<br />

06/05/1999 3


<strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP<br />

tocante ao tempo de ensaio e deflexão<br />

nas juntas.<br />

Deflexão<br />

Diâmetro Nominal<br />

Ângulo de Deflexão<br />

300/450 1º 40’<br />

500/600 1º 00’<br />

700/800 0º 50’<br />

900/1000 0º 45’<br />

1100/1800 0º 30’<br />

Tempo de ensaio<br />

Após os 2 tubos serem acoplados com<br />

deflexão de acordo com a tabela acima,<br />

a pressão interna será elevada<br />

gradualmente até atingir a pressão de<br />

serviço de 10 mca (metros de coluna de<br />

água). Esta pressão deverá ser mantida<br />

durante 35 minutos.<br />

b) após testes indicados em a os dois<br />

tubos serão submetidos ao ensaio de<br />

compressão diametral de acordo com<br />

método de ensaio NBR 8891 da ABNT,<br />

no equipamento instalado na indústria,<br />

por conta do fabricante.<br />

c) com os restos dos tubos testados na<br />

compressão diametral serão feitos os<br />

ensaios de absorção, de acordo com<br />

método de ensaio NBR 8892 da ABNT.<br />

d) análise visual de acordo com o item<br />

5.4 desta especificação.<br />

Não sendo satisfeitas as exigências da<br />

especificação nos ensaios preliminares,<br />

o fabricante providenciará as<br />

modificações necessárias na fabricação<br />

dos tubos para que o material venha a<br />

preencher os requisitos desta<br />

especificação.<br />

Neste caso os ensaios preliminares<br />

serão repetidos até que se verifique a<br />

qualidade dos tubos.<br />

6.2. Ensaios de rotina<br />

No depósito do fabricante, antes do<br />

embarque dos tubos serão formados<br />

lotes de no máximo 100 tubos e será<br />

verificado se eles atendem as condições<br />

dos itens 1,2 e 3. Por esta inspeção<br />

serão rejeitadas as peças que não<br />

preencherem as exigências ali contidas.<br />

Se os resultados dessa inspeção<br />

conduzirem à recusa de 30% ou mais<br />

das peças apresentadas toda a partida<br />

será recusada.<br />

. De cada lote aprovado na inspeção<br />

realizada como descrita no item anterior<br />

serão retirados os tubos destinados aos<br />

ensaios de compressão diametral, de<br />

absorção de água, de permeabilidade e<br />

de estanqueidade de junta. Dois tubos<br />

serão acoplados e ensaiados a pressão<br />

interna, 2 tubos serão submetidos ao<br />

ensaio de compressão diametral e<br />

destes serão retirados 4 corpos de<br />

prova, sendo 2 de cada tubo (1 na ponta<br />

e 1 na bolsa), para a realização do<br />

ensaio de absorção de água.<br />

Os materiais aplicados no concreto<br />

serão ensaiados de acordo com as<br />

normas da ABNT.<br />

O concreto utilizado na fabricação dos<br />

tubos será objeto de controle tecnológico<br />

pela fiscalização.<br />

7 CONDIÇÕES IMPOSTAS PARA<br />

RECEBIMENTO DOS TUBOS<br />

Submetidos aos ensaios, os corpos de<br />

prova deverão satisfazer as seguintes<br />

condições:<br />

7.1. Compressão Diametral<br />

A resistência à compressão diametral,<br />

quanto às cargas de trinca e de ruptura,<br />

deverão ser no mínimo as especificadas<br />

na NBR 8890 da ABNT.<br />

7.2. Absorção<br />

Nenhum corpo de prova submetido ao<br />

ensaio de absorção conforme a NBR<br />

8892 deve apresentar absorção de água<br />

superior a 6,0% de sua massa seca.<br />

7.3. Ensaio de permeabilidade e<br />

estanqueidade de junta<br />

Os tubos submetidos a este ensaio<br />

deverão atender as exigências da NBR<br />

8890 da ABNT acrescida da exigência a<br />

seguir:<br />

Não deverá haver sinais de vazamentos<br />

nas juntas ou no corpo do tubo. Não<br />

serão também admitidas manchas de<br />

umidade no corpo do tubo durante todo<br />

o ensaio (35 minutos a 10 mca). Para a<br />

realização deste ensaio o fabricante<br />

deverá se utilizar de anéis de borracha<br />

4 06/05/1999


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP <strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

constantes do mesmo lote a ser enviado<br />

à obra.<br />

7.4. Análise visual<br />

As superfícies interna e externa dos<br />

tubos deverão ser lisas e compatíveis<br />

com o processo de fabricação.<br />

Os tubos não deverão apresentar<br />

trincas, fraturas ou outros defeitos<br />

visíveis a olho nu, prejudiciais à<br />

qualidade do tubo quanto a resistência,<br />

impermeabilidade e durabilidade,<br />

deverão dar som característico de tubo<br />

não trincado, quando percutidos com<br />

martelo leve.<br />

Não serão permitidos quaisquer pinturas<br />

ou retoques com nata de cimento ou<br />

outros materiais.<br />

Quando constatada a execução de<br />

retoques ou alisamento no concreto,<br />

sem prévia autorização da fiscalização, o<br />

tubo será recusado.<br />

8 ACEITAÇÃO OU REJEIÇÃO<br />

À vista do resultado da inspeção, nos<br />

termos dos itens 3, 4, 5 e 6 desta<br />

especificação, a <strong>Sabesp</strong> poderá,<br />

independentemente de outros ensaios,<br />

rejeitar, total ou parcialmente, o<br />

fornecimento.<br />

À <strong>Sabesp</strong> compete cotejar, para cada<br />

lote do fornecimento, os resultados<br />

colhidos na inspeção e nos ensaios de<br />

recebimento com as exigências, da<br />

presente especificação.<br />

Caso todos esses resultados satisfaçam<br />

às exigências, o lote será aceito.<br />

Caso um ou mais desses resultados não<br />

satisfaçam às referidas exigências, o lote<br />

será rejeitado.<br />

9 ANÉIS ELÁSTICOS<br />

Os anéis elásticos deverão atender as<br />

exigências da NBR 8890 da ABNT.<br />

10 TRANSPORTE<br />

de 48 horas, afim de que a <strong>Sabesp</strong><br />

providencie o equipamento e a mão-deobra<br />

para descarga.<br />

Os tubos danificados na carga e no<br />

transporte deverão ser imediatamente<br />

substituídos pelo fornecedor, sem ônus<br />

para a <strong>Sabesp</strong>.<br />

Quaisquer anomalias estruturais, como<br />

trincas, corrosão de armaduras ou outras<br />

a critério da <strong>Sabesp</strong>, que venham a<br />

ocorrer durante um período de estoque<br />

de 5 anos deverão ser recuperadas ou<br />

substituídos os tubos sem ônus para a<br />

<strong>Sabesp</strong>.<br />

11 INSPEÇÃO INDUSTRIAL<br />

A fabricação será inspecionada pela<br />

<strong>Sabesp</strong> ou por uma firma inspetora por<br />

ela designada.<br />

Dessa forma a <strong>Sabesp</strong> reserva-se o<br />

direito de ter um representante<br />

acompanhando a fabricação dos tubos,<br />

a sua carga e transporte.<br />

O fornecedor deverá proporcionar todas<br />

as condições necessárias para permitir<br />

um bom andamento.<br />

A exigência e a atuação da inspeção em<br />

nada diminuem a responsabilidade<br />

única, integral e exclusiva do Fornecedor<br />

no que concerne à fabricação, carga e<br />

transporte do material.<br />

NOTA 1: O fabricante de tubos de<br />

concreto armado poderá fornecer como<br />

alternativa, para os diâmetros maiores,<br />

tubos de concreto protendido, com<br />

juntas elásticas, que satisfaçam as<br />

condições acima especificadas, bem<br />

como as normas da ABNT relativas ao<br />

projeto e execução de estruturas de<br />

concreto protendido.<br />

NOTA 2: O fornecimento de tubos de<br />

concreto armado com peso superior a 5t<br />

deverá Ter autorização prévia da<br />

fiscalização da <strong>Sabesp</strong>.<br />

A carga e o transporte dos tubos será de<br />

responsabilidade do fabricante e a<br />

<strong>Sabesp</strong> fará a descarga. Os locais para<br />

depósito dos tubos serão acessíveis<br />

para carretas.<br />

Toda remessa de tubos deverá ser<br />

comunicada com antecedência mínima<br />

06/05/1999 5


<strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP<br />

PÁGINA EM BRANCO<br />

6 06/05/1999


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP <strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

TUBO DE CONCRETO ARMADO PARA ESGOTO SANITÁRIO<br />

Considerações finais:<br />

1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser<br />

alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem<br />

ser enviados à Divisão de <strong>Norma</strong>lização Técnica - TDSN.<br />

2) Tomaram parte na elaboração desta <strong>Norma</strong>.<br />

ÁREA UNIDADE DE<br />

NOME<br />

TRABALHO<br />

T TSTC Marco Aurélio Lima Barbosa<br />

T TSTC Eduardo Vieira de Carvalho<br />

T TDSN Airton Checoni David<br />

06/05/1999 7


<strong>Norma</strong> Técnica <strong>Interna</strong> SABESP <strong>NTS</strong> <strong>045</strong> : 1999<br />

<strong>Sabesp</strong> - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo<br />

Diretoria Técnica e Meio Ambiente - T<br />

Superintendência de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico - TD<br />

Departamento de Serviços Tecnológicos e Acervo - TDS<br />

Divisão de <strong>Norma</strong>lização Técnica - TDSN<br />

Rua Dr. Carlos Alberto do Espírito Santo, 105 - CEP 05429-100<br />

São Paulo - SP - Brasil<br />

Telefone: (011) 3030-4839 / FAX: (011) 3030-4091<br />

E-MAIL : sabestds@unisys.com.br<br />

- Palavras Chave: Tubo, concreto armado, esgoto<br />

- 06 páginas<br />

06/05/1999

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