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Prospecto Definitivo de Distribuição Pública Secundária ... - Sabesp

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<strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da<br />

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP<br />

Rua Costa Carvalho, nº 300 - 05429-900 São Paulo - SP<br />

C.N.P.J. nº 43.776.517/0001-80 - Companhia Aberta<br />

5.272.314.946 Ações Ordinárias<br />

Código ISIN: BRSBSPAC NOR5<br />

Preço <strong>de</strong> Venda R$ 113,47 por lote <strong>de</strong> mil Ações Ordinárias<br />

Distribuição pública secundária <strong>de</strong> 5.272.314.946 ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal (“Ações” ou “Ações Ordinárias”) <strong>de</strong> emissão da Companhia<br />

<strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP (“<strong>Sabesp</strong>” ou “Companhia”), <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo (“Estado”) e da Companhia Paulista <strong>de</strong><br />

Parcerias – CPP (“CPP” e, em conjunto com o Estado, “Acionistas Ven<strong>de</strong>dores”), a ser realizada simultaneamente no Brasil (“Oferta Brasileira”) e no exterior (“Oferta<br />

Internacional” e, em conjunto com a Oferta Brasileira, “Oferta Global”) e coor<strong>de</strong>nada por Citigroup Global Markets Inc. (“Coor<strong>de</strong>nador Global”).<br />

No âmbito da Oferta Brasileira, serão distribuídas, inicialmente, 1.431.398.446 Ações Ordinárias, através <strong>de</strong> instituições financeiras li<strong>de</strong>radas pelo Unibanco – União <strong>de</strong><br />

Bancos Brasileiros S.A. (“Unibanco” ou “Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r”) e pelo Banco Citibank S.A. (“Citibank” e, em conjunto com o Unibanco, os “Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta<br />

Brasileira”), em conformida<strong>de</strong> com os procedimentos estabelecidos na Instrução CVM nº 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 ("Instrução CVM nº 400/03"). No âmbito da<br />

Oferta Internacional, serão distribuídas, inicialmente, 3.840.916.500 Ações Ordinárias, sob a forma <strong>de</strong> 15.363.666 American Depositary Shares (“ ADSs”), através <strong>de</strong><br />

instituições financeiras coor<strong>de</strong>nadas pelo Coor<strong>de</strong>nador Global. Cada ADS representa 250Ações Ordinárias.<br />

O preço <strong>de</strong> venda por lote <strong>de</strong> milAções Ordinárias (“Preço <strong>de</strong>Venda”) foi fixado após a finalização do procedimento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> investimento ( bookbuilding), conduzido<br />

no Brasil pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e no exterior pelo Coor<strong>de</strong>nador Global. O Preço <strong>de</strong> Venda foi aprovado pelosAcionistas Ven<strong>de</strong>dores antes da concessão do registro<br />

dapresentedistribuiçãopúblicapelaCVM.Acotaçãomédiapon<strong>de</strong>radadasnossasaçõesordinárias,segundoafonteBloomberg,em28<strong>de</strong>outubro<strong>de</strong>2004foi<strong>de</strong>R$117,23.<br />

______Preço Comissões Recursos Líquidos_______<br />

Por lote <strong>de</strong> mil Ações Ordinárias R$ 113,47 R$ 0,84<br />

R$ 112,63<br />

Por ADS<br />

R$ 28,37 R$ 0,21 R$ 28,16<br />

Veja a Seção “Fatores <strong>de</strong> Risco” para discussão <strong>de</strong> certos riscos que <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>rados antes do investimento nasAções Ordinárias.<br />

A CPP e o Estado, nos termos do previsto no artigo 24 da Instrução CVM nº 400/03, conce<strong>de</strong>ram aos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira uma opção, a ser exercida pelo<br />

Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r, para a aquisição <strong>de</strong> um lote suplementar <strong>de</strong> até 205.495.667 e <strong>de</strong> até 9.214.074 Ações Ordinárias, respectivamente, no âmbito da Oferta Brasileira<br />

(“AçõesAdicionais”).Adicionalmente, a CPPe o Estado conce<strong>de</strong>ram ao Coor<strong>de</strong>nador Global uma opção para a aquisição <strong>de</strong> um lote suplementar <strong>de</strong> até 551.412.830 e <strong>de</strong> até<br />

24.724.420 Ações Ordinárias, sob a forma <strong>de</strong> ADSs, respectivamente, no âmbito da Oferta Internacional (“ ADSs Adicionais”). A soma das Ações Adicionais e Ações<br />

Ordinárias representadas pelas ADSs Adicionais totaliza 790.846.991 Ações Ordinárias. Estas opções serão <strong>de</strong>stinadas exclusivamente a aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>manda que vier a ser constatado no <strong>de</strong>correr da Oferta Global e po<strong>de</strong>rão ser exercidas no prazo <strong>de</strong> até 30 dias a contar da data do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> <strong>de</strong> Distribuição<br />

Pública Secundária <strong>de</strong>Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia, nas mesmas condições e preço dasAções Ordinárias e ADSs inicialmente ofertadas (“Opções”).<br />

Registro da presente distribuição pública secundária na CVM: CVM/SRE/SEC/2004/008, em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004.<br />

“O registro da presente distribuição não implica, por parte da CVM, garantia da veracida<strong>de</strong> das informações prestadas ou julgamento sobre a qualida<strong>de</strong> da<br />

Companhia emissora, bem como sobre asAções a serem distribuídas.”<br />

“A presente oferta pública foi elaborada <strong>de</strong> acordo com as disposições do Código <strong>de</strong> Auto-Regulação da ANBID para as Ofertas Públicas <strong>de</strong> Títulos e<br />

Valores Mobiliários registrado no 5º Ofício <strong>de</strong> Títulos e Documentos do Estado do Rio <strong>de</strong> Janeiro sob o nº 497585, aten<strong>de</strong>ndo aos padrões mínimos <strong>de</strong><br />

informação contidos no mesmo, não cabendo à ANBID qualquer responsabilida<strong>de</strong> pelas referidas informações, pela qualida<strong>de</strong> da Companhia, das<br />

instituições participantes e dos títulos e valores mobiliários objeto da oferta.”<br />

Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global<br />

Citigroup Global Markets Inc.<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira<br />

A data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> é 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004


Índice<br />

1. INTRODUÇÃO<br />

Definições .................................................................................................................................................. 5<br />

Informações sobre a Oferta .......................................................................................................................... 8<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Administradores, Consultores e Auditores............................................................................ 20<br />

Consi<strong>de</strong>rações sobre Estimativas e Projeções................................................................................................ 22<br />

Apresentação das Informações Financeiras ................................................................................................... 23<br />

Sumário da Emissora................................................................................................................................... 24<br />

Informações Cadastrais da Companhia ......................................................................................................... 27<br />

Estrutura da Oferta Global ........................................................................................................................... 28<br />

Resumo das Demonstrações Financeiras e Informações Operacionais ............................................................ 30<br />

Fatores <strong>de</strong> Risco.......................................................................................................................................... 32<br />

Destinação dos Recursos ............................................................................................................................. 43<br />

2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA<br />

Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos ........................................................................ 47<br />

Capitalização .............................................................................................................................................. 51<br />

Diluição...................................................................................................................................................... 52<br />

Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas................................................................................... 53<br />

Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e o Resultado das Operações..................... 55<br />

Regulamentação do Setor ............................................................................................................................ 86<br />

Ativida<strong>de</strong>s da Companhia............................................................................................................................ 93<br />

Administração............................................................................................................................................. 124<br />

Empregados................................................................................................................................................ 130<br />

Principais Acionistas e Acionistas Ven<strong>de</strong>dores.............................................................................................. 132<br />

Operações com Partes Relacionadas............................................................................................................. 133<br />

Descrição do Capital Social ......................................................................................................................... 138<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos ............................................................................................................ 148<br />

3. ANEXOS<br />

Declaração sobre a veracida<strong>de</strong> das informações do <strong>Prospecto</strong> ........................................................................ 153<br />

Estatuto Social ............................................................................................................................................ 161<br />

Informações Anuais relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2003 .................................................... 177<br />

4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

Demonstrações Financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – <strong>Sabesp</strong> relativas<br />

aos exercícios sociais encerrados em 31.12.2001, 31.12.2002 e 31.12.2003 e respectivos pareceres dos auditores<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes ............................................................................................................................................. 305<br />

Informações Trimestrais – ITR relativas ao período encerrado em 30.06.2004 ................................................ 521<br />

Notas Explicativas Selecionadas constantes das <strong>de</strong>monstrações financeiras que integram a Oferta Internacional 567


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


1. INTRODUÇÃO<br />

Definições<br />

Informações sobre a Oferta<br />

I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Administradores, Consultores e Auditores<br />

Consi<strong>de</strong>rações sobre Estimativas e Projeções<br />

Apresentação das Informações Financeiras<br />

Sumário da Emissora<br />

Informações Cadastrais da Companhia<br />

Estrutura da Oferta Global<br />

Resumo das Demonstrações Financeiras e Informações Operacionais<br />

Fatores <strong>de</strong> Risco<br />

Destinação dos Recursos<br />

3


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


DEFINIÇÕES<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores<br />

Ações ou Ações Ordinárias<br />

ADSs<br />

After Market<br />

ANA<br />

ANBID<br />

ANDIMA<br />

BID<br />

BNDES<br />

BOVESPA<br />

CBLC<br />

CETESB<br />

COFINS<br />

CMN<br />

COMASP<br />

Companhia ou <strong>Sabesp</strong><br />

Contratos <strong>de</strong> Concessão<br />

Constituição Fe<strong>de</strong>ral<br />

CPP<br />

CSLL<br />

CVM<br />

DAEE<br />

Estado<br />

Estatuto<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo e Companhia Paulista <strong>de</strong> Parcerias - CPP<br />

Ações ordinárias, nominativas, escriturais, sem valor nominal <strong>de</strong> emissão<br />

da <strong>Sabesp</strong>, objeto da Oferta Global.<br />

American Depositary Shares, cada uma representando 250 ações<br />

ordinárias <strong>de</strong> emissão da <strong>Sabesp</strong><br />

Período <strong>de</strong> negociação que funciona fora do horário regular do Pregão da<br />

BOVESPA, através <strong>de</strong> um sistema on-line conectado a corretoras<br />

tradicionais e da Internet<br />

Agência Nacional <strong>de</strong> Águas<br />

Associação Nacional dos Bancos <strong>de</strong> Investimento<br />

Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro<br />

Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social<br />

Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo<br />

Câmara Brasileira <strong>de</strong> Liquidação e Custódia<br />

Companhia <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Saneamento Ambiental<br />

Contribuição para o Financiamento da Segurida<strong>de</strong> Social<br />

Conselho Monetário Nacional<br />

Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> São Paulo<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Contratos <strong>de</strong> concessão firmados entre a Companhia e os municípios<br />

conce<strong>de</strong>ntes para prestação dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico<br />

Constituição da República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil<br />

Companhia Paulista <strong>de</strong> Parcerias – CPP<br />

Contribuição Social sobre o Lucro Líquido<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários<br />

Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Estatuto Social da Companhia<br />

5


ETA<br />

FINAME<br />

IBGE<br />

IBRACON<br />

IGPM<br />

INPI<br />

Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água<br />

Linha <strong>de</strong> crédito do BNDES para aquisição <strong>de</strong> máquinas e equipamentos<br />

novos, <strong>de</strong> fabricação nacional, através <strong>de</strong> instituições financeiras<br />

cre<strong>de</strong>nciadas<br />

Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística<br />

Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil<br />

Índice Geral <strong>de</strong> Preços do Mercado, conforme divulgado pela Fundação<br />

Getúlio Vargas<br />

Instituto Nacional <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Industrial<br />

Instrução CVM n.º 400/03 Instrução CVM n.º 400, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003<br />

IPCA<br />

JBIC<br />

Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações<br />

Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Ampliado<br />

Japan Bank for International Cooperation, instituição <strong>de</strong> fomento do<br />

governo do Japão<br />

Lei n.º 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976, e alterações posteriores<br />

Lei Estadual <strong>de</strong> Concessões Lei Estadual n.º 7.835, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1992<br />

Lei Estadual <strong>de</strong> Licitações Lei Estadual n.º 6.544, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1989<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações<br />

PASEP<br />

PIB<br />

Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong><br />

Saneamento<br />

SABESPREV<br />

SAEC<br />

SANESP<br />

SEADE<br />

Secretaria <strong>de</strong> Energia<br />

SEC<br />

SEESP<br />

Lei n.º 8.987, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1995, e alterações posteriores<br />

Lei n.º 8.666, <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1993, e alterações posteriores<br />

Programa <strong>de</strong> Formação do Patrimônio do Servidor Público<br />

Produto Interno Bruto Brasileiro<br />

Projeto <strong>de</strong> Lei n.º 4.147/01, enviado ao Congresso Nacional em 20 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 2001, que trata <strong>de</strong> diretrizes nacionais para a prestação do<br />

serviço público <strong>de</strong> saneamento básico<br />

Fundação <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social<br />

Serviços <strong>de</strong> Água e Esgotos da Capital<br />

Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> São Paulo<br />

Fundação Sistema Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Dados<br />

Secretaria <strong>de</strong> Energia, Recursos Hídricos e Saneamento do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo<br />

Securities and Exchange Commission<br />

Sindicato dos Engenheiros do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

6


SGL<br />

SINTIUS<br />

SINTAEMA<br />

SOMA<br />

TJLP<br />

Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Licitações<br />

Sindicato dos Trabalhadores na Região Urbana <strong>de</strong> Santos, São Vicente,<br />

Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira<br />

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente <strong>de</strong> São<br />

Paulo<br />

Socieda<strong>de</strong> Operadora do Mercado <strong>de</strong> Ativos<br />

Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo<br />

7


INFORMAÇÕES SOBRE A OFERTA<br />

Composição Atual do Capital Social<br />

O nosso capital social em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 era <strong>de</strong> R$3.403.688.000,00, representado por 28.479.577.827<br />

ações ordinárias. Todas as ações ordinárias emitidas foram integralizadas.<br />

Abaixo estão apresentadas informações referentes à participação, em 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong><br />

nossos acionistas que eram titulares <strong>de</strong>, no mínimo, 5% ou mais <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, bem como <strong>de</strong> nossos<br />

diretores e conselheiros, isoladamente ou em grupo.<br />

Ações Ordinárias em 28 <strong>de</strong> outubro<br />

<strong>de</strong> 2004<br />

Ações Ordinárias após a Oferta<br />

Global (1)<br />

Acionistas Ações (%) Ações (%)<br />

Estado 14.573.706.994 51,2 14.347.450.366 50,4<br />

CPP 5.802.967.065 20,4 756.908.747 2,6<br />

Conselheiros e diretores (em conjunto 14 pessoas) 90.016 * 90.016 *<br />

Mercado (free float) 8.102.813.752 28,5 13.375.128.698 47,0<br />

Total 28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

_________<br />

* Representa participação inferior a 0,01%.<br />

(1) Consi<strong>de</strong>rando a aquisição integral da quantida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong> Ações Ordinárias ofertadas na distribuição secundária sem o exercício das Opções.<br />

O Estado transferiu para a CPP, nos dias 8 e 11 outubro <strong>de</strong> 2004, o total <strong>de</strong> 5.802.967.065 ações ordinárias <strong>de</strong><br />

emissão da <strong>Sabesp</strong>, livres e <strong>de</strong>simpedidas <strong>de</strong> quaisquer gravames, que serão ofertadas no âmbito da Oferta Global.<br />

Características e Prazos<br />

Descrição da Oferta Global<br />

Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores estão oferecendo, inicialmente, 5.272.314.946 Ações Ordinárias, as quais representam<br />

18,51% do capital social da Companhia, por meio <strong>de</strong> uma distribuição pública secundária, em mercado <strong>de</strong> balcão<br />

não-organizado, a ser realizada simultaneamente no Brasil e no exterior e coor<strong>de</strong>nada pelo Coor<strong>de</strong>nador Global.<br />

Do total das Ações Ordinárias objeto da Oferta Global, 1.431.398.446 Ações Ordinárias serão distribuídas no<br />

âmbito da Oferta Brasileira (“Ações da Oferta Brasileira”) pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, em<br />

conjunto com instituições financeiras por eles contratadas (as “Corretoras Consorciadas” e, em conjunto com os<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, as “Instituições Participantes da Oferta Brasileira”), em regime <strong>de</strong> garantia<br />

firme, não solidária, nos termos da Instrução CVM n.º 400/03, e 3.840.916.500 Ações Ordinárias serão<br />

distribuídas no âmbito da Oferta Internacional, sob a forma <strong>de</strong> ADSs (“Ações da Oferta Internacional” e, em<br />

conjunto com as Ações da Oferta Brasileira, as “Ações da Oferta Global”), pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, em<br />

conjunto com <strong>de</strong>terminadas instituições financeiras por ele contratadas, em regime <strong>de</strong> garantia firme, não<br />

solidária, nos termos do Securities Act of 1933 editado pela SEC. Cada ADS correspon<strong>de</strong> a 250 Ações Ordinárias.<br />

Po<strong>de</strong>rá haver realocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias entre a Oferta Brasileira e a Oferta Internacional em função da<br />

<strong>de</strong>manda verificada no Brasil e no exterior durante o curso da presente Oferta Global, na forma do previsto<br />

no contrato <strong>de</strong> intersindicalização, a ser celebrado entre o Coor<strong>de</strong>nador Global, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

representante das instituições intermediárias da Oferta Internacional, e os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta<br />

Brasileira (“Intersyndicate Agreement”).<br />

Conforme previsto no artigo 24 da Instrução CVM n.º 400/03, a CPP e o Estado conce<strong>de</strong>ram aos Coor<strong>de</strong>nadores<br />

da Oferta Brasileira uma opção, a ser exercida pelo Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r, para a aquisição <strong>de</strong> até 205.495.667 e <strong>de</strong><br />

até 9.214.074 Ações Adicionais objeto da Oferta Brasileira, respectivamente. Adicionalmente, a CPP e o Estado<br />

conce<strong>de</strong>ram ao Coor<strong>de</strong>nador Global uma opção para a aquisição <strong>de</strong> até 551.412.830 e <strong>de</strong> até 24.724.420 Ações<br />

Adicionais, respectivamente, sob a forma <strong>de</strong> ADSs Adicionais objeto da Oferta Internacional. A soma das Ações<br />

Adicionais e das Ações Ordinárias representadas pelas ADSs Adicionais totaliza 790.846.991 Ações Ordinárias.<br />

As Opções serão <strong>de</strong>stinadas exclusivamente a aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda que vier a ser<br />

constatado no <strong>de</strong>correr da Oferta Global e po<strong>de</strong>rão ser exercidas no prazo <strong>de</strong> até 30 dias a contar da data do<br />

<strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia, nas<br />

mesmas condições e preço das Ações Ordinárias e ADSs inicialmente ofertadas.<br />

8


Preço <strong>de</strong> Venda<br />

O Preço <strong>de</strong> Venda foi fixado após a conclusão do procedimento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> investimento (“Procedimento <strong>de</strong><br />

Bookbuilding”), conduzido no Brasil pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, em conformida<strong>de</strong> com o artigo 44 da<br />

Instrução CVM n.º 400/03, e no exterior pelo Coor<strong>de</strong>nador Global, tendo como parâmetro (a) a cotação das nossas ações<br />

ordinárias na BOVESPA e das nossas ADSs na New York Stock Exchange (“NYSE”), e (b) as indicações <strong>de</strong> interesse, em<br />

função da qualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>manda (por volume e preço), coletadas junto a Investidores Institucionais (conforme <strong>de</strong>finido<br />

abaixo). O Preço <strong>de</strong> Venda foi calculado inicialmente em dólares e convertido em reais com base na taxa <strong>de</strong> câmbio<br />

comercial divulgada pelo Banco Central do Brasil através do SISBACEN, na data <strong>de</strong> celebração do Instrumento Particular<br />

<strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Distribuição Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia (“Contrato <strong>de</strong> Distribuição”).<br />

O Preço <strong>de</strong> Venda foi aprovado por cada um dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores antes da concessão do registro da Oferta<br />

Brasileira pela CVM.<br />

A escolha do critério <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> mercado para a <strong>de</strong>terminação do Preço <strong>de</strong> Venda é <strong>de</strong>vidamente justificada, tendo<br />

em vista que o valor <strong>de</strong> mercado das Ações Ordinárias a serem vendidas será aferido com a realização do<br />

Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding, o qual refletirá o valor pelo qual os investidores apresentarão suas intenções <strong>de</strong><br />

compra das Ações Ordinárias no contexto da Oferta Global. Os Investidores Não-Institucionais que a<strong>de</strong>rirem à<br />

Oferta <strong>de</strong> Varejo (conforme <strong>de</strong>finido em “Público Alvo da Oferta Brasileira”) não participarão do Procedimento <strong>de</strong><br />

Bookbuilding e, portanto, do processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação do Preço <strong>de</strong> Venda.<br />

Cotação dos Valores Mobiliários em Bolsa<br />

Cotação das Ações na BOVESPA<br />

Nossas Ações Ordinárias são negociadas na BOVESPA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1997, inicialmente sob o símbolo<br />

“SBS3” e, a partir <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1998, sob o símbolo “SBSP3”. As nossas Ações Ordinárias foram<br />

admitidas para negociação no Novo Mercado da BOVESPA em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002. Para maiores informações<br />

sobre a negociação das Ações Ordinárias na BOVESPA, consulte uma socieda<strong>de</strong> corretora <strong>de</strong> valores mobiliários<br />

autorizada a operar na BOVESPA.<br />

Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias na BOVESPA por ano, nos últimos 5 anos:<br />

Ano<br />

Valor mínimo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

Valor médio (R$ por lote <strong>de</strong> mil<br />

Ações) (2)<br />

Valor máximo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

1999 47,00 129,28 215,04<br />

2000 125,00 168,76 214,99<br />

2001 96,00 164,31 241,50<br />

2002 71,21 105,77 156,50<br />

2003 74,50 111,80 169,50<br />

_________<br />

Fonte: BOVESPA e Bloomberg<br />

(<br />

1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos preços<br />

das Ações.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos<br />

pontos médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias na BOVESPA por trimestre, nos últimos 2 anos:<br />

Trimestre Valor mínimo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

Valor médio (R$ por lote <strong>de</strong> mil<br />

Ações) (2)<br />

Valor máximo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

4T/2002 73,50 82,64 92,60<br />

1T/2003 74,50 84,97 104,97<br />

2T/2003 81,00 103,46 117,98<br />

3T/2003 100, 10 117,24 138,92<br />

4T/2003 125,00 140,85 169,50<br />

1T/2004 125,00 150,84 186,00<br />

2T/2004 114,50 134,11 154,90<br />

3T/2004 127,36 148,70<br />

_________<br />

Fonte: BOVESPA e Bloomberg<br />

(1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos<br />

preços das Ações.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos<br />

pontos médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

9


Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias na BOVESPA, por mês no último semestre:<br />

Mês<br />

Valor mínimo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

Valor médio (R$ por lote <strong>de</strong> mil<br />

Ações) (2)<br />

Valor máximo (R$ por lote <strong>de</strong><br />

mil Ações) (1)<br />

Abr/2004 133,00 145,71 154,90<br />

Mai/2004 116,00 128,85 146,20<br />

Jun/2004 114,50 128,19 135,00<br />

Jul/2004 132,00 139,80 148,00<br />

Ago/2004 127,17 138,01 148,70<br />

Set/2004 127,20 134,42 141,30<br />

Out/2004 (até o dia 28) 115,00 129,38 140,20<br />

Fonte: BOVESPA e Bloomberg (1)<br />

(1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos<br />

preços das Ações.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das Ações Ordinárias nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos<br />

pontos médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

Cotação das ADSs na NYSE<br />

Nossas ADSs são negociadas na NYSE sob o símbolo “SBS” <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002.<br />

Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs na NYSE <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início <strong>de</strong> sua negociação na NYSE:<br />

Ano Valor mínimo (US$) (1) Valor médio (US$) (2) Valor máximo (US$) (1)<br />

2002 4,65 7,19 11,90<br />

2003 5,30 9,32 14,47<br />

Até 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 9,20 11,89 16,07<br />

_________<br />

Fonte: Bloomberg<br />

(1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos preços das<br />

ADSs.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das ADSs nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos pontos<br />

médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs na NYSE por trimestre, nos últimos 2 (dois) anos:<br />

Trimestre Valor mínimo (US$) (1) Valor médio (US$) (2) Valor máximo (US$) (1)<br />

4T/2002 4,65 5,59 6,45<br />

1T/2003 5,29 6,10 7,80<br />

2T/2003 6,33 8,67 10,05<br />

3T/2003 8,20 10,02 11,90<br />

4T/2003 10,92 12,18 14,47<br />

1T/2004 11,21 13,01 16,07<br />

2T/2004 9,24 11,10 13,45<br />

3T/2004 10,53 11,56 12,36<br />

________<br />

Fonte: Bloomberg<br />

(1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos preços das<br />

ADSs.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das ADSs nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos pontos<br />

médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

Cotação mínima, média e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs na NYSE, por mês no último semestre:<br />

Mês Valor mínimo (US$) (1) Valor médio (US$) (2) Valor máximo (US$) (1)<br />

Abr/2004 11,45 12,54 13,45<br />

Mai/2004 9,24 10,47 12,30<br />

Jun/2004 9,64 10,27 10,93<br />

Jul/2004 10,93 11,52 12,17<br />

Ago/2004 10,55 11,52 12,35<br />

Set/2004 11,01 11,63 12,20<br />

________<br />

Fonte: Bloomberg<br />

(1) As cotações mínima e máxima <strong>de</strong> negociação das ADSs foram calculadas tendo como base as variações intra-diárias nos preços das<br />

ADSs.<br />

(2) As cotações médias <strong>de</strong> negociação das ADSs nos períodos apresentados foram calculadas com base na média aritmética dos pontos<br />

médios entre as cotações mínimas e máximas <strong>de</strong> cada dia.<br />

10


Quantida<strong>de</strong>, Valor, Classe e Espécie dos Valores Mobiliários<br />

Na hipótese <strong>de</strong> não haver exercício das Opções:<br />

Preço<br />

por lote <strong>de</strong> mil Ações<br />

(R$)<br />

Recursos líquidos<br />

para os Acionistas<br />

Ven<strong>de</strong>dores (R$) (1)<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

Comissões<br />

(R$)<br />

Oferta Brasileira 1.431.398.446 113,47 1.201.913,79 161.218.867,90<br />

Oferta Internacional 3.840.916.500 113,47 3.225.133,10 432.603.662,20<br />

Total 5.272.314.946 4.427.046,87 593.822.530,10<br />

________<br />

(1) Sem <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas da Oferta Global.<br />

Na hipótese <strong>de</strong> haver exercício integral das Opções:<br />

Preço<br />

por lote <strong>de</strong> mil Ações<br />

(R$)<br />

Recursos líquidos<br />

para os Acionistas<br />

Ven<strong>de</strong>dores (R$) (1)<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

Comissões<br />

(R$)<br />

Oferta Brasileira 1.646.108.187 113,47 1.382.200,83 185.401.695,20<br />

Oferta Internacional 4.417.053.750 113,47 3.708.902,86 497.494.186,10<br />

Total 6.063.161.937 5.091.103,69 682.895.881,30<br />

________<br />

(1) Sem <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas da Oferta Global.<br />

Custos <strong>de</strong> Distribuição<br />

Os custos <strong>de</strong> distribuição da Oferta Global serão arcados pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Global. Abaixo segue<br />

<strong>de</strong>scrição dos custos relativos à Oferta Global incorridos pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores:<br />

Comissões e Taxa<br />

Valor<br />

(R$)<br />

% em Relação ao Valor Total da Oferta Global (2)<br />

Comissão <strong>de</strong> Coor<strong>de</strong>nação 2.656.228,13 0,444<br />

Comissão <strong>de</strong> Colocação 885.409,37 0,148<br />

Comissão <strong>de</strong> Garantia Firme <strong>de</strong> Aquisição 885.409,37 0,148<br />

Total Comissões 4.427.046,87 0,74%<br />

Outras Despesas (1) 1.690.000,00<br />

Total 6.117.046,87<br />

________<br />

(1) Custos estimados com advogados e auditores da Companhia.<br />

(2) Sem levar em consi<strong>de</strong>ração o exercício das Opções.<br />

As <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> registro e listagem da Oferta Brasileira e da Oferta Internacional serão suportadas pelos<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e pelo Coor<strong>de</strong>nador Global.<br />

Aprovações para Realização da Oferta Global<br />

A Oferta Global encontra-se amparada na Lei Estadual nº 11.454, <strong>de</strong> 02 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003, sendo que os seus<br />

termos e condições foram aprovados pelo Estado por meio <strong>de</strong> Deliberação do Conselho Diretor do Programa<br />

Estadual <strong>de</strong> Desestatização, conforme reunião realizada em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, e pela CPP em reunião do seu<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração realizada em 1º <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004.<br />

Público Alvo da Oferta Brasileira<br />

As Instituições Participantes da Oferta Brasileira realizarão a distribuição das Ações da Oferta Brasileira, nos<br />

termos da Instrução CVM n.º 400/03, e conforme previsto no Contrato <strong>de</strong> Distribuição, por meio <strong>de</strong> duas ofertas<br />

distintas, quais sejam, a oferta <strong>de</strong> varejo (“Oferta <strong>de</strong> Varejo”) e a oferta institucional (“Oferta Institucional”).<br />

A Oferta <strong>de</strong> Varejo será realizada junto a investidores pessoas físicas e jurídicas resi<strong>de</strong>ntes e domiciliadas no Brasil,<br />

que não sejam consi<strong>de</strong>rados investidores institucionais, e clubes <strong>de</strong> investimento que <strong>de</strong>cidirem participar da Oferta<br />

<strong>de</strong> Varejo (“Investidores Não-Institucionais”) e que, para tanto, realizarem o respectivo pedido <strong>de</strong> reserva mediante<br />

o preenchimento <strong>de</strong> formulário específico (“Pedido <strong>de</strong> Reserva”), <strong>de</strong>stinado à aquisição <strong>de</strong> Ações da Oferta<br />

Brasileira, nas condições <strong>de</strong>scritas abaixo em “Cronograma e Procedimentos da Oferta Brasileira”.<br />

11


A Oferta Institucional será realizada junto a pessoas físicas e jurídicas, cujos valores <strong>de</strong> investimento excedam o limite<br />

máximo estabelecido para Oferta <strong>de</strong> Varejo, fundos e clubes <strong>de</strong> investimento, carteiras administradas, fundos <strong>de</strong><br />

pensão, entida<strong>de</strong>s administradoras <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> terceiros registradas na CVM, entida<strong>de</strong>s autorizadas a funcionar pelo<br />

Banco Central do Brasil, condomínios <strong>de</strong>stinados à aplicação em carteira <strong>de</strong> títulos e valores mobiliários registrados na<br />

CVM e/ou BOVESPA, seguradoras, entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> previdência complementar e <strong>de</strong> capitalização e <strong>de</strong>terminados<br />

investidores resi<strong>de</strong>ntes no exterior que invistam no Brasil segundo as normas da Resolução n.º 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro<br />

<strong>de</strong> 2000, do CMN e da Instrução CVM nº 325, <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2000 (“Investidores Institucionais”).<br />

Cronograma e Procedimentos da Oferta Brasileira<br />

Cronograma da Oferta Brasileira<br />

Encontra-se abaixo uma expectativa <strong>de</strong> cronograma das etapas da Oferta Brasileira, informando seus principais<br />

eventos a partir da publicação do aviso ao mercado relativo à Oferta Brasileira (“Aviso ao Mercado”).<br />

Or<strong>de</strong>m dos<br />

Eventos Data prevista (1)<br />

Eventos<br />

1. Publicação do Aviso ao Mercado 14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Disponibilização do <strong>Prospecto</strong> Preliminar 14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Início das apresenteções a investidores (roadshow) 14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

2. Início do Período <strong>de</strong> Reserva 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

3. Encerramento do Período <strong>de</strong> Reserva 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Encerramento das apresenteções a investidores (roadshow) 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

4. Encerramento do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Fixação do Preço <strong>de</strong> Venda 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Assinatura do Contrato <strong>de</strong> Distribuição 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

Início do prazo <strong>de</strong> exercício das Opções 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

5. Publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004<br />

6. Data <strong>de</strong> Liquidação (1) 4 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004<br />

7. Encerramento do prazo <strong>de</strong> exercício das Opções (1) 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004<br />

8. Publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento (1) 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2004<br />

_________<br />

(1)<br />

Datas previstas são meramente indicativas e estão sujeitas a alterações e adiamentos.<br />

Procedimentos da Oferta Brasileira<br />

Após a concessão do competente registro pela CVM, a distribuição pública da Oferta Brasileira será efetuada<br />

pelas Instituições Participantes da Oferta Brasileira, em mercado <strong>de</strong> balcão não-organizado, nos termos previstos<br />

no artigo 21 da Instrução CVM n.º 400/03, observado o disposto abaixo.<br />

Foi concedido aos Investidores Não-Institucionais o prazo <strong>de</strong> 4 dias úteis, iniciado em 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 e<br />

encerrado em 26 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, inclusive ("Período <strong>de</strong> Reserva"), para a realização <strong>de</strong> Pedido <strong>de</strong> Reserva<br />

nas condições <strong>de</strong>scritas abaixo.<br />

Os Investidores Não-Institucionais interessados realizaram os seus respectivos Pedidos <strong>de</strong> Reserva junto a qualquer<br />

Corretora Consorciada listada no Aviso ao Mercado publicado em 14 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004. Cada Investidor Não-<br />

Institucional pô<strong>de</strong> efetuar Pedido <strong>de</strong> Reserva junto a uma única Corretora Consorciada. Os Investidores Não-<br />

Institucionais interessados na efetivação <strong>de</strong> reservas no <strong>de</strong>correr do Período <strong>de</strong> Reserva foram instruídos a ler<br />

cuidadosamente os termos e condições estipulados nos Pedidos <strong>de</strong> Reserva, especialmente no que diz respeito aos<br />

procedimentos relativos à liquidação da Oferta Brasileira.<br />

Não tendo sido apurado um excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda superior em um terço à quantida<strong>de</strong> das Ações Ordinárias ofertadas, não<br />

foi necessário cancelar os Pedidos <strong>de</strong> Reserva realizados pelos Investidores Não-Institucionais que sejam (a) controladores<br />

ou administradores da Companhia, (b) controladores ou administradores das Instituições Participantes da Oferta Brasileira,<br />

e (c) outras pessoas vinculadas à Oferta Brasileira, bem como os cônjuges ou companheiros, ascen<strong>de</strong>ntes, <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes e<br />

colaterais até o segundo grau <strong>de</strong> cada uma das pessoas referidas nos itens (a), (b) ou (c), nos termos do artigo 55 da<br />

Instrução CVM nº 400/03.<br />

A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> até 20% do total <strong>de</strong> Ações da Oferta Global foi <strong>de</strong>stinada prioritariamente à distribuição junto a<br />

investidores não - institucionais no Brasil e no exterior, na proporção da alocação verificada na Oferta Brasileira<br />

e na Oferta Internacional, respectivamente, sendo que no mínimo 5% do total das Ações da Oferta Global foi<br />

<strong>de</strong>stinado prioritariamente aos Investidores Não-Institucionais, no Brasil, que a<strong>de</strong>riram à Oferta <strong>de</strong> Varejo.<br />

12


Os Pedidos <strong>de</strong> Reserva foram realizados pelos Investidores Não-Institucionais, observada a condição <strong>de</strong> eficácia<br />

indicada no item (a) abaixo, <strong>de</strong> maneira irrevogável e irretratável, exceto pelo disposto no item (h) abaixo, nas<br />

seguintes condições:<br />

(a) cada Investidor Não-Institucional interessado efetuou Pedido <strong>de</strong> Reserva junto a uma única Corretora<br />

Consorciada, <strong>de</strong>ntro do Período <strong>de</strong> Reserva, observados (i) o valor mínimo <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> R$1.000,00 e o<br />

valor máximo <strong>de</strong> R$300.000,00 por Investidor Não-Institucional. Os Investidores Não-Institucionais pu<strong>de</strong>ram<br />

estipular, no Pedido <strong>de</strong> Reserva, um preço máximo por lote <strong>de</strong> mil Ações como condição <strong>de</strong> eficácia <strong>de</strong> seu<br />

Pedido <strong>de</strong> Reserva, conforme previsto no parágrafo 3º do artigo 45 da Instrução CVM n.º 400/03;<br />

(b) a critério <strong>de</strong> cada Corretora Consorciada, pô<strong>de</strong> ser requerido, no ato da reserva, <strong>de</strong>pósito prévio integral do valor<br />

do investimento pretendido, como condição <strong>de</strong> eficácia do Pedido <strong>de</strong> Reserva. Os Investidores Não-<br />

Institucionais foram instruídos a verificar com a Corretora Consorciada <strong>de</strong> sua preferência, antes <strong>de</strong> realizar seu<br />

Pedido <strong>de</strong> Reserva, o procedimento que esta adotará com relação à exigência do <strong>de</strong>pósito prévio. Os montantes<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>pósito serão mantidos em contas bloqueadas e não remuneradas indicadas pelo Coor<strong>de</strong>nador<br />

Lí<strong>de</strong>r até a Data <strong>de</strong> Liquidação (conforme <strong>de</strong>finido abaixo);<br />

(c) na Data <strong>de</strong> Liquidação, cada Investidor Não-Institucional que tenha realizado Pedido <strong>de</strong> Reserva e<br />

efetuado o <strong>de</strong>pósito prévio do valor do investimento receberá da CBLC, em nome das Corretoras<br />

Consorciadas, o número inteiro <strong>de</strong> lotes <strong>de</strong> mil Ações correspon<strong>de</strong>nte à divisão entre o valor <strong>de</strong>positado<br />

e o Preço <strong>de</strong> Venda. Caso tal divisão resulte em fração <strong>de</strong> lote <strong>de</strong> mil Ações, a diferença entre o valor<br />

<strong>de</strong>positado e o valor correspon<strong>de</strong>nte ao número inteiro <strong>de</strong> lote <strong>de</strong> mil Ações a ser entregue será<br />

<strong>de</strong>volvida ao Investidor Não-Institucional pela Corretora Consorciada junto à qual o Pedido <strong>de</strong> Reserva<br />

for realizado, sem juros ou correção monetária, <strong>de</strong>duzida a quantia relativa à Contribuição Provisória<br />

sobre Movimentação ou Transmissão <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Créditos e Direitos <strong>de</strong> Natureza Financeira – CPMF<br />

(“CPMF”);<br />

(d) exclusivamente para os Pedidos <strong>de</strong> Reserva realizados sem exigência do <strong>de</strong>pósito prévio, cada Corretora<br />

Consorciada <strong>de</strong>verá informar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira a ser adquirida e o<br />

correspon<strong>de</strong>nte valor do investimento ao Investidor Não-Institucional que com ela realizar Pedido <strong>de</strong><br />

Reserva, até as 16:00 horas do dia seguinte à data <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início <strong>de</strong> Distribuição<br />

Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias da Companhia (“Anúncio <strong>de</strong> Início”), por meio <strong>de</strong> seu en<strong>de</strong>reço<br />

eletrônico, ou, na sua ausência, por telefone ou correspondência, sendo o pagamento limitado ao valor<br />

do Pedido <strong>de</strong> Reserva e ressalvada a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rateio, conforme previsto no item (g) abaixo;<br />

(e) cada Investidor Não-Institucional que tenha realizado Pedido <strong>de</strong> Reserva sem exigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito<br />

prévio <strong>de</strong>verá efetuar o pagamento do valor indicado conforme o item (d) acima à Corretora<br />

Consorciada junto à qual tenha realizado seu Pedido <strong>de</strong> Reserva, em recursos imediatamente<br />

disponíveis, até as 10:30 horas da Data <strong>de</strong> Liquidação. Ressalvado o disposto no item (h) abaixo, não<br />

havendo pagamento pontual, o Pedido <strong>de</strong> Reserva será automaticamente cancelado pela Corretora<br />

Consorciada junto à qual o Pedido <strong>de</strong> Reserva for realizado;<br />

(f) caso o total dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva seja igual ou inferior ao montante <strong>de</strong> 20% do total <strong>de</strong> Ações da<br />

Oferta Brasileira ou 5% do total das Ações da Oferta Global, o que for maior, não haverá rateio, sendo<br />

integralmente atendidos todos os Pedidos <strong>de</strong> Reserva, e as Ações da Oferta Brasileira remanescentes<br />

serão <strong>de</strong>stinadas aos Investidores Institucionais, nos termos <strong>de</strong>scritos abaixo;<br />

(g) caso o total dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva seja superior a 20% do total <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira ou 5% do<br />

total das Ações da Oferta Global, o que for maior, será realizado rateio proporcional entre todos os<br />

Investidores Não-Institucionais que a<strong>de</strong>rirem à Oferta <strong>de</strong> Varejo, ou, opcionalmente, a critério dos<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e dos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, os pedidos exce<strong>de</strong>ntes po<strong>de</strong>rão ser<br />

total ou parcialmente atendidos, sendo o eventual saldo não utilizado dos <strong>de</strong>pósitos, <strong>de</strong>duzida a quantia<br />

relativa à CPMF, <strong>de</strong>volvido aos respectivos Investidores Não-Institucionais que tenham efetuado<br />

<strong>de</strong>pósito prévio, sem juros ou correção monetária, no prazo <strong>de</strong> até 3 dias úteis a contar da Data <strong>de</strong><br />

Liquidação, pela Corretora Consorciada Habilitada junto à qual o Pedido <strong>de</strong> Reserva for realizado;<br />

(h) na hipótese exclusiva <strong>de</strong> ser verificada divergência relevante entre as informações constantes do <strong>Prospecto</strong><br />

Preliminar e do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong>, que altere substancialmente o risco assumido pelo Investidor Não-<br />

Institucional, ou a sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento, po<strong>de</strong>rá referido Investidor Não-Institucional <strong>de</strong>sistir do<br />

Pedido <strong>de</strong> Reserva após o início do período <strong>de</strong> distribuição. Nesta hipótese, o respectivo Investidor Não-<br />

13


Institucional <strong>de</strong>verá informar sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva à Corretora Consorciada<br />

junto a qual o Pedido <strong>de</strong> Reserva tenha sido realizado, até o quinto dia útil após a data <strong>de</strong> publicação do<br />

Anúncio <strong>de</strong> Início. Em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência, o Investidor Não-Institucional que tenha efetuado o <strong>de</strong>pósito<br />

prévio integral do valor do investimento pretendido terá tal valor <strong>de</strong>volvido pela Corretora Consorciada<br />

junto à qual realizou seu Pedido <strong>de</strong> Reserva, sem juros ou correção monetária, <strong>de</strong>duzida a quantia relativa à<br />

CPMF, no prazo <strong>de</strong> até 3 dias úteis a contar da solicitação <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva. Caso o<br />

Investidor Não-Institucional queira manter o seu interesse em adquirir Ações, conforme previsto em seu<br />

Pedido <strong>de</strong> Reserva, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> haver ou não realizado <strong>de</strong>pósito prévio, e tiver interesse em<br />

receber as Ações a que tem direito até a Data <strong>de</strong> Liquidação, este <strong>de</strong>verá confirmar tal interesse à Corretora<br />

Consorciada junto a qual seu Pedido <strong>de</strong> Reserva tenha sido realizado, até às 10:30 horas <strong>de</strong> tal data.<br />

Adicionalmente, na hipótese do Investidor Não-Institucional que tenha realizado seu Pedido <strong>de</strong> Reserva<br />

sem exigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito prévio, este <strong>de</strong>verá ainda efetuar o pagamento do valor correspon<strong>de</strong>nte à<br />

quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações a ser adquirida pelo Investidor Não-Institucional, conforme indicado pela<br />

respectiva Corretora Consorciada, até às 10:30 horas da Data <strong>de</strong> Liquidação. Caso o Investidor Não-<br />

Institucional não informe sua <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sistência do Pedido <strong>de</strong> Reserva até as 10:30 horas do quinto<br />

dia útil da data <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início, e tenha realizado seu Pedido <strong>de</strong> Reserva sem<br />

exigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito prévio, <strong>de</strong>verá efetuar o pagamento do valor correspon<strong>de</strong>nte à quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Ações a ser adquirida pelo Investidor Não-Institucional, conforme indicado pela respectiva Corretora<br />

Consorciada, às 10:30 horas do quinto dia útil da data <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início. Na hipótese<br />

<strong>de</strong> tal investidor haver realizado <strong>de</strong>pósito prévio, a entrega <strong>de</strong> suas Ações ocorrerá no quinto dia útil da<br />

data <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início; e<br />

(i) na hipótese <strong>de</strong> não haver a conclusão da Oferta Global, ou na hipótese <strong>de</strong> resilição do Contrato <strong>de</strong><br />

Distribuição ou, ainda, em qualquer outra hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> Pedido <strong>de</strong> Reserva em função <strong>de</strong> expressa<br />

disposição legal, os Pedidos <strong>de</strong> Reserva serão automaticamente cancelados e as Corretoras Consorciadas<br />

comunicarão ao Investidor Não-Institucional que com ela realizar Pedido <strong>de</strong> Reserva o cancelamento da<br />

Oferta Global e/ou <strong>de</strong>volução do Pedido <strong>de</strong> Reserva, o que ocorrerá, inclusive, através <strong>de</strong> publicação <strong>de</strong> aviso<br />

ao mercado. Caso o Investidor Não-Institucional tenha realizado Pedido <strong>de</strong> Reserva e efetuado o <strong>de</strong>pósito<br />

prévio integral do valor do investimento pretendido, tal valor será <strong>de</strong>volvido pela Corretora Consorciada junto<br />

à qual o Pedido <strong>de</strong> Reserva for realizado, sem juros ou correção monetária, <strong>de</strong>duzida a quantia relativa à<br />

CPMF, no prazo <strong>de</strong> até 3 dias úteis a contar do cancelamento do Pedido <strong>de</strong> Reserva.<br />

As Ações da Oferta Brasileira, após o atendimento dos Pedidos <strong>de</strong> Reserva dos Investidores Não-Institucionais<br />

tal como <strong>de</strong>scrito acima, foram <strong>de</strong>stinadas à distribuição pública junto a Investidores Institucionais, contatados<br />

pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, não tendo sido admitidas para os Investidores Institucionais reservas<br />

antecipadas e inexistindo valores mínimos ou máximos <strong>de</strong> investimento.<br />

Caso o número <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira objeto <strong>de</strong> or<strong>de</strong>ns recebidas <strong>de</strong> Investidores Institucionais durante o<br />

Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding exceda o total <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira remanescentes, após o atendimento dos<br />

Pedidos <strong>de</strong> Reserva, terão priorida<strong>de</strong> no atendimento <strong>de</strong> suas respectivas or<strong>de</strong>ns os Investidores Institucionais que, a<br />

critério dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e dos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira responsáveis pelo Procedimento <strong>de</strong><br />

Bookbuilding, melhor atendam o objetivo da Oferta Brasileira, <strong>de</strong> criar uma base diversificada <strong>de</strong> acionistas formada<br />

por Investidores Institucionais com diferentes critérios <strong>de</strong> avaliação sobre as perspectivas, ao longo do tempo, da<br />

Companhia, nosso setor <strong>de</strong> atuação e a conjuntura macroeconômica brasileira e internacional.<br />

Os Investidores Institucionais <strong>de</strong>verão realizar a aquisição <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira mediante o pagamento à<br />

vista, em moeda corrente nacional, no ato da aquisição.<br />

A data <strong>de</strong> início da Oferta Global será divulgada mediante a publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início, em conformida<strong>de</strong><br />

com o previsto no parágrafo único do artigo 52 da Instrução CVM nº 400/03.<br />

O prazo para a distribuição das Ações da Oferta Brasileira é <strong>de</strong> até 6 meses, contados a partir da data da<br />

publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início (“Prazo <strong>de</strong> Distribuição”). A liquidação financeira da aquisição das Ações<br />

objeto da Oferta Brasileira será realizada no prazo <strong>de</strong> até 3 dias úteis, contados a partir da data da publicação do<br />

Anúncio <strong>de</strong> Início (“Data <strong>de</strong> Liquidação”).<br />

Caso as Ações da Oferta Brasileira não tenham sido totalmente distribuídas até a Data <strong>de</strong> Liquidação, os<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira realizarão a aquisição pelo Preço <strong>de</strong> Venda, ao final <strong>de</strong> tal prazo, da<br />

totalida<strong>de</strong> do eventual saldo resultante da diferença entre o número <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira objeto da<br />

14


garantia firme por eles prestada e o número <strong>de</strong> Ações da Oferta Brasileira efetivamente vendidas no mercado e<br />

liquidadas junto à CBLC pelos respectivos investidores, observado o limite da garantia firme prestada<br />

individualmente por cada Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Brasileira. Para maiores informações sobre a garantia firme,<br />

veja “Contrato <strong>de</strong> Distribuição – Garantia Firme”.<br />

O término da Oferta Global e seu resultado serão anunciados mediante a publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento<br />

<strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong> Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia (“Anúncio <strong>de</strong><br />

Encerramento”), em conformida<strong>de</strong> com o artigo 29 da Instrução CVM nº 400/03.<br />

O investimento em ações representa um investimento <strong>de</strong> risco, posto que é um investimento em renda variável e,<br />

assim, os investidores que pretendam investir nas Ações Ordinárias estão sujeitos a diversos riscos, inclusive<br />

aqueles relacionados à volatilida<strong>de</strong> do mercado <strong>de</strong> capitais. Ainda assim, não há nenhuma classe ou categoria <strong>de</strong><br />

investidor que esteja proibida por lei <strong>de</strong> adquirir as Ações ou, com relação à qual o investimento nas Ações seria,<br />

em nosso entendimento, ina<strong>de</strong>quado. Veja a Seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”.<br />

Contrato <strong>de</strong> Distribuição<br />

Celebramos, com os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e a CBLC (como<br />

interveniente-anuente), o Contrato <strong>de</strong> Distribuição. De acordo com os termos do Contrato <strong>de</strong> Distribuição, os<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira concordaram em distribuir, inicialmente, em regime <strong>de</strong> garantia firme, <strong>de</strong><br />

maneira não solidária, as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ações Ordinárias indicadas na tabela abaixo:<br />

Número <strong>de</strong> Ações<br />

Unibanco.............................................. 1.431.398.446<br />

Citibank................................................ 0<br />

Total..................................................... 1.431.398.446<br />

Também celebramos, com os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e as instituições intermediárias da Oferta Internacional, o<br />

contrato <strong>de</strong> distribuição da Oferta Internacional (“Un<strong>de</strong>rwriting Agreement”). De acordo com os termos do<br />

Un<strong>de</strong>rwriting Agreement, as instituições intermediárias da Oferta Internacional concordaram em distribuir,<br />

inicialmente, em regime <strong>de</strong> garantia firme, <strong>de</strong> maneira não solidária, as quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Ações Ordinárias, sob a<br />

forma <strong>de</strong> ADSs, indicadas na tabela abaixo:<br />

Número <strong>de</strong> Ações<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global.............................................................. 3.840.916.500<br />

Unibanco Securities Inc. ...................................................... 0<br />

Total...................................................................................... 3.840.916.500<br />

O Contrato <strong>de</strong> Distribuição e o Un<strong>de</strong>rwriting Agreement estabelecem que a obrigação dos Coor<strong>de</strong>nadores da<br />

Oferta Brasileira e das instituições intermediárias da Oferta Internacional <strong>de</strong> efetuar o pagamento pelas Ações<br />

Ordinárias está sujeita a <strong>de</strong>terminadas condições, como a entrega <strong>de</strong> pareceres jurídicos por seus advogados. As<br />

Ações Ordinárias serão ofertadas pelas Instituições Participantes da Oferta Brasileira e pelas instituições<br />

intermediárias da Oferta Internacional pelo Preço <strong>de</strong> Venda.<br />

Os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira, em nome das Instituições Participantes da Oferta Brasileira, e o<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> representante das instituições intermediárias da Oferta Internacional,<br />

celebraram o Intersyndicate Agreement, dispondo sobre a coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s. De acordo com os<br />

termos do Intersyndicate Agreement, o Coor<strong>de</strong>nador Global e os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira po<strong>de</strong>rão<br />

comprar ou ven<strong>de</strong>r Ações Ordinárias entre si.<br />

Garantia Firme<br />

De acordo com o Contrato <strong>de</strong> Distribuição e o Un<strong>de</strong>rwriting Agreement, a aquisição das Ações da Oferta Brasileira<br />

e das Ações da Oferta Internacional, respectivamente, será realizada em regime <strong>de</strong> garantia firme, não solidária. A<br />

garantia firme consiste na aquisição das Ações da Oferta Brasileira por cada um dos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta<br />

Brasileira, pelo Preço <strong>de</strong> Venda, e na aquisição das Ações da Oferta Internacional por cada um dos Coor<strong>de</strong>nadores<br />

da Oferta Internacional, pelo preço <strong>de</strong> venda por ADS indicado no prospecto <strong>de</strong>finitivo da Oferta Internacional, nas<br />

respectivas quantida<strong>de</strong>s indicadas acima. Tal garantia será vinculante a partir da conclusão do Procedimento <strong>de</strong><br />

Bookbuilding e da celebração do Contrato <strong>de</strong> Distribuição e do Un<strong>de</strong>rwriting Agreement, conforme o caso.<br />

15


Caso a aquisição das Ações Ordinárias alocadas não tenha sido totalmente liquidada até a Data <strong>de</strong> Liquidação, ao<br />

final <strong>de</strong> tal prazo os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Internacional realizarão a<br />

aquisição da totalida<strong>de</strong> do eventual saldo resultante da diferença entre o número <strong>de</strong> Ações Ordinárias objeto da<br />

garantia firme por eles prestada e o número <strong>de</strong> Ações Ordinárias efetivamente vendidas no mercado e liquidadas<br />

junto à CBLC pelos respectivos investidores, observado o limite da garantia firme prestada por cada um <strong>de</strong>les,<br />

conforme indicado acima. O preço <strong>de</strong> revenda <strong>de</strong> tal saldo <strong>de</strong> Ações Ordinárias junto ao público pelos<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Internacional, durante o Prazo <strong>de</strong> Distribuição<br />

ou até a data <strong>de</strong> publicação do Anúncio <strong>de</strong> Encerramento, o que ocorrer primeiro, será, respectivamente, o Preço <strong>de</strong><br />

Venda e o preço <strong>de</strong> venda por ADS indicado no prospecto <strong>de</strong>finitivo da Oferta Internacional.<br />

A liquidação da Oferta Brasileira está condicionada à liquidação da Oferta Internacional.<br />

Restrições à Negociação <strong>de</strong> Ações Ordinárias (Lock-up)<br />

Nós e os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores concordamos que não iremos promover a distribuição, ven<strong>de</strong>r ou transferir<br />

quaisquer ações ordinárias ou ADSs no prazo <strong>de</strong> 90 dias a contar da data do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> sem o<br />

consentimento prévio por escrito do Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global. Especificamente, nós e os Acionistas<br />

Ven<strong>de</strong>dores concordamos, sujeito a <strong>de</strong>terminadas exceções, que não iremos, direta ou indiretamente:<br />

emitir ações ordinárias para distribuição pública;<br />

oferecer, ven<strong>de</strong>r ou contratar a venda <strong>de</strong> quaisquer ações ordinárias ou ADSs;<br />

ven<strong>de</strong>r qualquer opção ou contrato para compra <strong>de</strong> quaisquer ações ordinárias ou ADSs;<br />

comprar qualquer opção ou contrato para venda <strong>de</strong> ações ordinárias ou ADSs;<br />

conce<strong>de</strong>r qualquer opção, direito ou warrant para venda <strong>de</strong> ações ordinárias ou ADSs;<br />

emprestar ou dispor ou transferir <strong>de</strong> qualquer outra forma <strong>de</strong> quaisquer ações ordinárias ou ADSs;<br />

solicitar ou requerer que nós solicitemos o registro relativo as ações ordinárias ou ADSs; ou<br />

celebrar qualquer instrumento <strong>de</strong> swap ou outros acordos que transferem a outra pessoa, no todo ou em<br />

parte, qualquer dos direitos patrimoniais relativos às ações ordinárias, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> qualquer<br />

<strong>de</strong>stas operações <strong>de</strong> swap serem efetivamente liquidadas mediante a entrega <strong>de</strong> ações, ADSs ou quaisquer<br />

outros valores mobiliários, em dinheiro, ou <strong>de</strong> outra forma.<br />

Estas disposições <strong>de</strong> restrição <strong>de</strong> venda <strong>de</strong> ações aplicam-se a ações ordinárias, ADSs e a valores mobiliários<br />

conversíveis em, permutáveis por ou que admitam pagamento mediante entrega <strong>de</strong>, ações ordinárias ou ADSs.<br />

Estabilização do Preço <strong>de</strong> Ações Ordinárias<br />

Po<strong>de</strong>rão ser realizadas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização do preço <strong>de</strong> Ações Ordinárias na BOVESPA pelo Coor<strong>de</strong>nador<br />

Lí<strong>de</strong>r, por intermédio <strong>de</strong> uma corretora contratada, pelo prazo <strong>de</strong> até 30 dias, contados da data do <strong>Prospecto</strong><br />

<strong>Definitivo</strong>. Para tal fim, foi celebrado contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> estabilização <strong>de</strong> preço <strong>de</strong> ações<br />

ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia, conforme minuta previamente aprovada pela CVM e pela Bovespa. Cópia<br />

da versão assinada do contrato <strong>de</strong> estabilização aprovado pela CVM e pela Bovespa, po<strong>de</strong>rá ser obtida junto aos<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta, a partir da publicação do Anúncio <strong>de</strong> Início.<br />

Adicionalmente, o Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global po<strong>de</strong>rá realizar operações fora do Brasil para estabilizar ou<br />

manter o preço das Ações Ordinárias, sob a forma <strong>de</strong> ADSs.<br />

Especificamente, se o Coor<strong>de</strong>nador Global criar posições <strong>de</strong> venda a <strong>de</strong>scoberto das ADSs em relação à Oferta,<br />

ou seja, se eles ven<strong>de</strong>rem mais ADSs do que a quantida<strong>de</strong> indicada na capa do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong>, o<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global po<strong>de</strong>rá reduzir tais posições <strong>de</strong> venda mediante a compra das ADSs. Adicionalmente, <strong>de</strong><br />

modo a cobrir excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda ou estabilizar o preço das ADSs, o Coor<strong>de</strong>nador Global po<strong>de</strong>rá comprar ADSs<br />

no mercado. Por fim, o Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global po<strong>de</strong>rá recuperar a comissão <strong>de</strong> colocação <strong>de</strong> um<br />

Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Internacional, no caso <strong>de</strong> o Coor<strong>de</strong>nador Global ter <strong>de</strong> recomprar ADSs previamente<br />

distribuídos por tais coor<strong>de</strong>nadores em operações <strong>de</strong> estabilização ou para cobrir posições <strong>de</strong> venda.<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> estabilização <strong>de</strong> preço das Ações Ordinárias e ADSs, eventualmente realizadas, serão exercidas<br />

ao exclusivo critério do Citibank ou do Coor<strong>de</strong>nador Global, respectivamente. Além disso, nem nós nem os<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores po<strong>de</strong>mos prever o alcance dos efeitos das operações <strong>de</strong> estabilização sobre o preço das<br />

Ações Ordinárias e ADSs.<br />

16


Direitos, Vantagens e Restrições <strong>de</strong> Ações Ordinárias<br />

As Ações Ordinárias conferem a seus titulares:<br />

(a) direito <strong>de</strong> voto nas <strong>de</strong>liberações das assembléias gerais da Companhia, sendo que cada Ação<br />

correspon<strong>de</strong>rá a um voto;<br />

(b) direito ao recebimento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong>, no mínimo, 25% do lucro líquido ajustado na forma do<br />

artigo 202 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações; e<br />

(c) direito a serem incluídas em oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações (tag-along) em <strong>de</strong>corrência da<br />

alienação <strong>de</strong> controle da Companhia, a 100% do preço pago por ação ordinária do bloco <strong>de</strong> controle.<br />

Adicionalmente, as Ações Ordinárias farão jus a todos os <strong>de</strong>mais benefícios a elas assegurados inclusive ao<br />

recebimento integral <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e <strong>de</strong>mais proventos <strong>de</strong> qualquer natureza que vierem a ser <strong>de</strong>clarados, a partir<br />

da data <strong>de</strong> sua aquisição, nos termos do previsto na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, no Regulamento <strong>de</strong> Listagem<br />

do Novo Mercado e em nosso Estatuto Social. Veja Seção “Descrição do Capital Social”.<br />

Alteração das Circunstâncias, Revogação ou Modificação<br />

Nós e os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, em conjunto, po<strong>de</strong>remos requerer que a CVM nos autorize a modificar ou<br />

cancelar a Oferta Brasileira, caso ocorram alterações posteriores, materiais e inesperadas nas circunstâncias<br />

inerentes à Oferta Brasileira existentes na data do pedido <strong>de</strong> registro <strong>de</strong> distribuição, que resulte em um aumento<br />

relevante nos riscos por nós assumidos. Adicionalmente, nós e os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores po<strong>de</strong>remos modificar, a<br />

qualquer tempo, a Oferta Brasileira, a fim <strong>de</strong> melhorar seus termos e condições para os investidores, conforme<br />

disposto no parágrafo 3 o do artigo 25 da Instrução CVM n.º 400/03. Caso o requerimento <strong>de</strong> modificação nas<br />

condições da Oferta Brasileira seja aceito pela CVM, o prazo para distribuição da Oferta Brasileira po<strong>de</strong>rá ser<br />

adiado em até 90 dias, contados da aprovação do pedido <strong>de</strong> registro. Se a Oferta Brasileira for cancelada, os atos<br />

<strong>de</strong> aceitação anteriores e posteriores ao cancelamento serão consi<strong>de</strong>rados ineficazes.<br />

A revogação da Oferta Brasileira ou qualquer modificação na Oferta Brasileira será imediatamente divulgada por meio<br />

dos jornais nos quais realizamos as nossas publicações, veículo também usado para divulgação do Aviso ao Mercado e do<br />

Anúncio <strong>de</strong> Início, conforme disposto no artigo 27 da Instrução CVM n.º 400/03 (“Anúncio <strong>de</strong> Retificação”). Após a<br />

publicação do Anúncio <strong>de</strong> Retificação, os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira só aceitarão or<strong>de</strong>ns no Procedimento <strong>de</strong><br />

Bookbuilding e Pedidos <strong>de</strong> Reserva daqueles investidores que indicarem em campo específico estarem cientes dos termos<br />

do Anúncio <strong>de</strong> Retificação. Os investidores que já tiverem a<strong>de</strong>rido à Oferta Brasileira serão consi<strong>de</strong>rados cientes dos<br />

termos do Anúncio <strong>de</strong> Retificação quando, passados 5 (cinco) dias úteis <strong>de</strong> sua publicação, não revogarem expressamente<br />

suas or<strong>de</strong>ns no Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding ou Pedidos <strong>de</strong> Reserva. Nesta hipótese, as Instituições Participantes da<br />

Oferta Brasileira presumirão que os investidores preten<strong>de</strong>m manter a <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> aceitação.<br />

Em qualquer hipótese a revogação torna ineficazes a Oferta Global e os atos <strong>de</strong> aceitação anteriores ou<br />

posteriores, <strong>de</strong>vendo ser restituídos integralmente aos investidores aceitantes os valores dados em contrapartida<br />

às Ações Ordinárias, sem qualquer acréscimo, conforme disposto no artigo 26 da Instrução CVM n.º 400/03,<br />

sendo permitida a <strong>de</strong>dução do valor relativo à CPMF.<br />

Relacionamento entre a Companhia, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira<br />

O Unibanco realizou as seguintes operações com a Companhia: (i) emissão <strong>de</strong> Notes no valor <strong>de</strong><br />

US$275,0 milhões, das quais o Unibanco <strong>de</strong>tém US$22,0 milhões; (ii) empréstimo sindicalizado no valor<br />

<strong>de</strong> US$100,0 milhões, dos quais o Unibanco <strong>de</strong>tém US$19,5 milhões; (iii) empréstimo com o BNDES no<br />

valor <strong>de</strong> R$270,0 milhões, sendo R$60,0 milhões do Unibanco; (iv) o Unibanco <strong>de</strong>tém <strong>de</strong>bêntures da 5ª<br />

emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhia, no valor total <strong>de</strong> R$51,4 milhões; e (v) o Unibanco <strong>de</strong>tém<br />

<strong>de</strong>bêntures da 6ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da Companhia, no valor total <strong>de</strong> R$120,0 milhões.<br />

O Citigroup possui um relacionamento comercial com a Companhia e a assessorou em uma emissão internacional<br />

<strong>de</strong> Notes no valor <strong>de</strong> US$200,0 milhões no ano <strong>de</strong> 2000. Atualmente, não há nenhuma operação <strong>de</strong> crédito em<br />

aberto com a Companhia.<br />

Instituição Financeira Depositária e Escrituradora das Ações Ordinárias<br />

A instituição financeira contratada pela Companhia para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> escrituração das Ações<br />

Ordinárias é o Banco Itaú S.A..<br />

17


Instituição Financeira Custodiante das Ações Ordinárias Subjacentes às ADSs<br />

A instituição financeira contratada pela Companhia para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> custódia das Ações Ordinárias<br />

subjacentes às ADSs é o Banco Itaú S.A..<br />

Instituição Financeira Depositária das ADSs<br />

A instituição financeira contratada pela Companhia para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> <strong>de</strong>positária das ADSs é o The<br />

Bank of New York.<br />

Informações Adicionais<br />

Mantemos registro <strong>de</strong> companhia aberta junto à CVM e as informações referentes ao referido registro encontramse<br />

atualizadas.<br />

Os Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira recomendam aos investidores, antes <strong>de</strong> tomar qualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

investimento relativa à Oferta Brasileira, a consulta a este <strong>Prospecto</strong>. A leitura <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> possibilita aos<br />

investidores uma análise <strong>de</strong>talhada dos termos e condições da Oferta Global e, mais especificamente, da Oferta<br />

Brasileira, e dos riscos a elas inerentes.<br />

Para a obtenção <strong>de</strong> maiores informações sobre a Oferta Brasileira, os investidores interessados <strong>de</strong>verão contatar<br />

quaisquer das Instituições Participantes da Oferta Brasileira, nos en<strong>de</strong>reços indicados abaixo:<br />

Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira<br />

Unibanco – União <strong>de</strong> Bancos Brasileiros S.A.<br />

Av. Eusébio Matoso, n. o 891, 18º andar<br />

São Paulo – SP<br />

Sr. Glenn Mallett<br />

Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais<br />

Tel (11) 3097-4905<br />

Banco Citibank S.A.<br />

Av. Paulista, 1.111 – 18 o andar<br />

São Paulo – SP<br />

Sr. Hamilton Agle<br />

Superinten<strong>de</strong>nte Adjunto <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais<br />

Tel (11) 5576-1510<br />

Corretoras Consorciadas<br />

Dependências das Corretoras Consorciadas indicadas no Aviso ao Mercado.<br />

Declaração da Companhia, dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e do Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r<br />

Consi<strong>de</strong>rando que:<br />

(a) nós, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r constituímos assessores legais para nos auxiliar na<br />

implementação da Oferta Global;<br />

(b) para tanto, foi efetuada due diligence na Companhia, iniciada em 09 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 e encerrada na<br />

data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>;<br />

(c) foram disponibilizados pela Companhia e pelos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores os documentos que estes<br />

consi<strong>de</strong>raram materialmente relevantes para a Oferta Global;<br />

(d) além dos documentos acima mencionados, foram solicitados pelo Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r documentos e<br />

informações adicionais relativos à Companhia; e<br />

18


(e) segundo informado pela Companhia, foram disponibilizados pela Companhia e pelos Acionistas<br />

Ven<strong>de</strong>dores, para análise do Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r e seus assessores legais, todos os documentos, bem<br />

como foram prestadas todas as informações, consi<strong>de</strong>radas relevantes sobre os negócios da Companhia<br />

para permitir aos investidores a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão fundamentada sobre a Oferta Global.<br />

Nós, os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores e o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r <strong>de</strong>claramos que o presente <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> contém,<br />

nesta data, as informações verda<strong>de</strong>iras, consistentes, corretas e suficientes ao conhecimento pelos investidores<br />

da oferta, dos valores mobiliários ofertados, da Companhia, nossas ativida<strong>de</strong>s, situação econômico-financeira,<br />

os riscos inerentes a nossa ativida<strong>de</strong> e quaisquer outras informações relevantes e foi elaborado <strong>de</strong> acordo com as<br />

normas pertinentes.<br />

Esta <strong>de</strong>claração e a extensão da responsabilida<strong>de</strong> que será incorrida pelo Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r, resultante <strong>de</strong>sta <strong>de</strong>claração, é<br />

limitada pela assunção <strong>de</strong> que o Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r recebeu toda informação solicitada a nossa Companhia e aos<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores durante a due diligence, <strong>de</strong> modo a tornar esta <strong>de</strong>claração verda<strong>de</strong>ira e correta.<br />

O nosso Direitor Econômico-Financeiro e <strong>de</strong> Relações com Investidores, responsável pela verificação das informações<br />

prestadas neste <strong>Prospecto</strong>, é o Sr. Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso.<br />

19


IDENTIFICAÇÃO DE ADMINISTRADORES, CONSULTORES E AUDITORES<br />

1. Companhia<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

Rua Costa Carvalho, n.º 300<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Sr. Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso<br />

Direitor Econômico-Financeiro e <strong>de</strong> Relações com Investidores<br />

Tel: (11) 3388-8247<br />

2. Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r<br />

Unibanco – União <strong>de</strong> Bancos Brasileiros S.A.<br />

Av. Eusébio Matoso, nº 891, 18º andar<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Sr. Glenn Mallett<br />

Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais<br />

Tel: (11) 3097-4905<br />

3. Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global<br />

Citigroup Global Market Inc.<br />

388 Greenwich Street, 35º andar<br />

Nova Iorque, Estados Unidos da América<br />

Sr. Juan Carlos Jorge<br />

Chefe <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais - Renda Variável – América Latina<br />

Tel: (1 212) 723-7070<br />

4. Demais Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira<br />

4.1. Banco Citibank S.A.<br />

Av. Paulista, nº 1.111 – 18º andar<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Sr. Hamilton Agle<br />

Superinten<strong>de</strong>nte Adjunto <strong>de</strong> Mercado <strong>de</strong> Capitais<br />

Tel: (11) 5576-1510<br />

5. Consultores Legais<br />

5.1. Consultor do Estado <strong>de</strong> São Paulo para Direito Brasileiro<br />

Elival da Silva Ramos - Procurador Geral do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Rua Pamplona, nº 227 - 7º andar<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Tel: (11) 3372-6402<br />

5.2. Consultor da CPP para Direito Brasileiro<br />

Mario Engler Pinto Junior<br />

Avenida Rangel Pestana, nº 300 - 5º andar<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Tel: (11) 3243-3442<br />

20


5.3. Consultor da Companhia para Direito Brasileiro<br />

Mattos Filho, Veiga Filho, Marrey Jr. e Quiroga Advogados<br />

Alameda Joaquim Eugênio <strong>de</strong> Lima, nº 447<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Tel: (11) 3147-7600<br />

5.4. Consultor da Companhia e dos Acionistas Ven<strong>de</strong>dores para Direito dos Estados Unidos da América<br />

Clifford Chance US LLP<br />

31 West 52nd Street<br />

Nova Iorque, Nova Iorque, Estados Unidos da América<br />

Tel: (1 212) 878-8000<br />

5.5. Consultor das Instituições Intermediárias para Direito Brasileiro<br />

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados<br />

Rua da Consolação, nº 247, 4º andar<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Tel: (11) 3150-7000<br />

5.6. Consultor das Instituições Intermediárias para Direito dos Estados Unidos da América<br />

White & Case LLP<br />

1155 Avenue of the Americas<br />

Nova Iorque, Nova Iorque, Estados Unidos da América<br />

Tel: (1 212) 819-8656<br />

6. Auditores<br />

6.1. Auditores da Companhia<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

Rua Alexandre Dumas, nº 1.981<br />

São Paulo, São Paulo<br />

Tel: (11) 5185-2444<br />

21


CONSIDERAÇÕES SOBRE ESTIMATIVAS E PROJEÇÕES<br />

Este <strong>Prospecto</strong> inclui estimativas e projeções. Nossas estimativas e projeções têm por embasamento, em gran<strong>de</strong><br />

parte, as expectativas atuais e projeções sobre eventos futuros e tendências financeiras que afetam, ou po<strong>de</strong>riam<br />

afetar, os nossos negócios. Essas afirmações e estimativas estão sujeitas a riscos, incertezas e suposições, que<br />

incluem, entre outros:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

interesses do nosso acionista controlador, o Estado <strong>de</strong> São Paulo;<br />

nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cobrar valores <strong>de</strong>vidos à nossa empresa por nosso acionista controlador e pelos<br />

municípios;<br />

regulamentação governamental existente e futura, inclusive impostos e encargos cobrados <strong>de</strong> nossa<br />

empresa;<br />

inexistência <strong>de</strong> concessão formal com a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e outros municípios;<br />

capacida<strong>de</strong> dos municípios <strong>de</strong> rescindir nossas concessões existentes;<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> concessões adicionais e <strong>de</strong> renovação das atuais concessões, quando dos<br />

respectivos vencimentos;<br />

limitações para promover aumentos <strong>de</strong> tarifas;<br />

nosso programa <strong>de</strong> investimentos e <strong>de</strong>mais necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> capital;<br />

nosso nível <strong>de</strong> endividamento e limitações da nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair dívidas adicionais;<br />

crises provocadas pela seca e/ou eventos climáticos;<br />

custos relativos à observância das leis ambientais e potenciais multas <strong>de</strong>correntes da inobservância <strong>de</strong> tais<br />

leis;<br />

resultados <strong>de</strong> processos judiciais dos quais somos ou possamos vir a ser parte;<br />

conjuntura econômica, política e <strong>de</strong> outra natureza no Brasil e em outros países emergentes;<br />

inflação e <strong>de</strong>svalorização monetária;<br />

reforma na legislação fiscal brasileira;<br />

cortes, racionamento ou instabilida<strong>de</strong> no fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica;<br />

as expectativas e estimativas da administração <strong>de</strong> nossa empresa quanto ao nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro<br />

futuro;<br />

o tamanho e o crescimento da nossa base <strong>de</strong> clientes; e<br />

outros fatores <strong>de</strong> risco apresentados na Seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”.<br />

As palavras “acredita”, “po<strong>de</strong>”, “po<strong>de</strong>rá”, “estima”, “continua”, “antecipa”, “preten<strong>de</strong>”, “espera” e termos<br />

similares têm por objetivo i<strong>de</strong>ntificar estimativas. Tais estimativas referem-se apenas à data em que foram<br />

expressas, sendo que não assumimos a obrigação <strong>de</strong> atualizar publicamente ou revisar quaisquer <strong>de</strong>ssas<br />

estimativas em razão da ocorrência <strong>de</strong> nova informação, eventos futuros ou <strong>de</strong> por qualquer outro motivo.<br />

Nenhuma <strong>de</strong>ssas estimativas consiste em garantia <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sempenho futuro e todas envolvem riscos e incertezas.<br />

Em vista dos riscos e incertezas envolvidos, as estimativas e projeções constantes <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong> po<strong>de</strong>m não vir<br />

a ocorrer e nossos resultados futuros e nosso <strong>de</strong>sempenho po<strong>de</strong>m diferir substancialmente daqueles previstos em<br />

nossas estimativas em razão <strong>de</strong> inúmeros fatores.<br />

22


APRESENTAÇÃO DAS INFORMAÇÕES FINANCEIRAS<br />

No presente <strong>Prospecto</strong>, os termos “dólar” e “dólares”, assim como o símbolo “US$”, referem-se à moeda oficial<br />

dos Estados Unidos da América. Os termos “Real”, “Reais” e o símbolo “R$” referem-se à moeda oficial do<br />

Brasil. Nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas são apresentadas em reais e são elaboradas em conformida<strong>de</strong><br />

com os princípios contábeis brasileiros, os quais tomam por base a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, as normas da<br />

CVM e as normas contábeis do IBRACON, adiante referido como Princípios Contábeis Brasileiros. O termo<br />

“GAAP dos Estados Unidos” refere-se aos princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos da<br />

América.<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas ou revisadas incluídas no presente <strong>Prospecto</strong> foram elaboradas em<br />

conformida<strong>de</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros, os quais diferem em certos aspectos significativos do<br />

GAAP dos Estados Unidos. Algumas notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações financeiras que integram os<br />

documentos relativos à Oferta Internacional diferem das notas explicativas que integram as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras utilizadas neste <strong>Prospecto</strong>, e encontram-se a este anexadas.<br />

Não possuímos qualquer subsidiária.<br />

Alguns números constantes do presente <strong>Prospecto</strong> po<strong>de</strong>m não representar totais exatos em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

arredondamentos efetuados. Sendo assim, os resultados totais constantes <strong>de</strong> algumas tabelas presentes neste<br />

<strong>Prospecto</strong> po<strong>de</strong>m não correspon<strong>de</strong>r ao resultado da soma dos números que os prece<strong>de</strong>m.<br />

As informações e dados estatísticos relativos ao mercado em que atuamos foram obtidos junto a relatórios <strong>de</strong><br />

consultorias in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, órgãos governamentais e publicações em geral, ou junto aos nossos administradores,<br />

que se valeram <strong>de</strong> interpretações <strong>de</strong> relatórios internos, <strong>de</strong> conhecimentos do mercado e <strong>de</strong> fontes in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

para fornecê-los. Em que pese acreditarmos na credibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais fontes <strong>de</strong> informação, não realizamos<br />

qualquer verificação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte quanto àquelas informações ou dados estatísticos, pelo que não po<strong>de</strong>mos<br />

garantir sua exatidão e completu<strong>de</strong>.<br />

23


SUMÁRIO DA EMISSORA<br />

Este sumário <strong>de</strong>staca uma série <strong>de</strong> informações contidas ao longo do <strong>Prospecto</strong>. Antes <strong>de</strong> tomar uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />

investimento, o investidor <strong>de</strong>ve ler cuidadosamente o <strong>Prospecto</strong> na sua íntegra, observando, inclusive, a seção<br />

“Fatores <strong>de</strong> Risco” e nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras, que são parte integrante do <strong>Prospecto</strong>. Exceto se <strong>de</strong><br />

outra forma especificado, o total <strong>de</strong> ações referido neste <strong>Prospecto</strong> não reflete o exercício das Opções por parte<br />

dos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e do Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global.<br />

<strong>Sabesp</strong><br />

Acreditamos ser a maior companhia <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto da América Latina, levando-se em<br />

consi<strong>de</strong>ração a nossa receita líquida e nossa base <strong>de</strong> clientes em 2003. Operamos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, on<strong>de</strong> está localizada a maior cida<strong>de</strong> do Brasil, a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. De acordo com o<br />

IBGE, o Estado <strong>de</strong> São Paulo é o mais populoso e economicamente produtivo do Brasil. Prestamos serviços <strong>de</strong><br />

água e esgoto para uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumidores resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e públicos (1) na<br />

área à qual nos referimos como Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que compreen<strong>de</strong> 33 municípios na área<br />

metropolitana do Estado <strong>de</strong> São Paulo, e (2) na área à qual nos referimos como Sistemas Regionais, que<br />

compreen<strong>de</strong> 335 municípios no interior e no litoral do Estado <strong>de</strong> São Paulo, perfazendo uma área <strong>de</strong> atuação total<br />

que abrange 368 dos 645 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Também fornecemos água por atacado a 6<br />

municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo nos quais não operamos os sistemas <strong>de</strong> água. A Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e os Sistemas Regionais foram responsáveis por, respectivamente, 74% e 26% <strong>de</strong><br />

nossas receitas líquidas <strong>de</strong> vendas e serviços prestados no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, distribuímos água a, aproximadamente, 22,2 milhões <strong>de</strong> pessoas, o que estimamos<br />

representar cerca <strong>de</strong> 60% da população urbana do Estado <strong>de</strong> São Paulo, através <strong>de</strong> 57.976 quilômetros <strong>de</strong><br />

tubulações e adutoras <strong>de</strong> água e mais <strong>de</strong> 6,3 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, prestávamos<br />

serviços <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto para cerca <strong>de</strong> 18 milhões <strong>de</strong> pessoas, ou um índice <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong><br />

esgoto <strong>de</strong> 78%, através <strong>de</strong> 35.692 mil quilômetros <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto e, aproximadamente, 4,5 milhões<br />

<strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto. Adicionalmente, efetuamos atualmente a venda <strong>de</strong> água por atacado a 6 municípios que<br />

têm população estimada <strong>de</strong> 3,1 milhões ao todo.<br />

Obtivemos receita líquida das vendas e serviços <strong>de</strong> R$4.130,8 milhões em 2003 e receita líquida <strong>de</strong> R$2.126,3<br />

milhões no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Nossos ativos totalizavam R$16.441,5 milhões e o<br />

nosso patrimônio líquido era <strong>de</strong> R$7.580,9 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Nos termos <strong>de</strong> nosso Estatuto Social e da legislação estadual, o Estado <strong>de</strong> São Paulo, nosso acionista controlador,<br />

<strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelo menos, meta<strong>de</strong> mais uma <strong>de</strong> nossas ações ordinárias. Após a Oferta Global, o Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo será proprietário <strong>de</strong> 50,3% <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, partindo-se da premissa <strong>de</strong> que as Opções foram<br />

integralmente exercidas pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e pelo Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global.<br />

Nossos Pontos Fortes<br />

Acreditamos que a nossa posição <strong>de</strong> <strong>de</strong>staque nos negócios, nossa evolução e perspectivas futuras são o reflexo<br />

<strong>de</strong> nossos principais pontos fortes, os quais encontram-se listados abaixo:<br />

<br />

<br />

Negócios Consolidados em Escalas Relevantes. Acreditamos ser a maior companhia <strong>de</strong> água e esgoto da<br />

América Latina e únicos fornecedores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto nas áreas em que atuamos. Prestamos<br />

serviços <strong>de</strong> água a, aproximadamente, 22,2 milhões <strong>de</strong> pessoas e serviços <strong>de</strong> esgoto a, aproximadamente, 18<br />

milhões <strong>de</strong> pessoas, ou um índice <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong> 78%. Apresentamos um histórico consistente <strong>de</strong><br />

crescimento <strong>de</strong> receita e fluxo <strong>de</strong> caixa constante que financiam uma parte consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

capital, bem como <strong>de</strong> distribuição regular <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos aos nossos acionistas. O tamanho <strong>de</strong> nossas operações<br />

nos possibilita alcançar economias <strong>de</strong> escala que impactam positivamente nossos negócios.<br />

Operações no Estado mais Próspero e Populoso do Brasil. O Estado <strong>de</strong> São Paulo, localizado na região mais<br />

<strong>de</strong>senvolvida e economicamente ativa do país, é o mais populoso do Brasil, com uma população estimada <strong>de</strong><br />

39,3 milhões <strong>de</strong> pessoas, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. A Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo tinha uma população estimada <strong>de</strong><br />

10,7 milhões, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, com 18,9 milhões <strong>de</strong> habitantes na região metropolitana principal. O PIB<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo, em 2003, representou, aproximadamente, 35% do PIB total brasileiro, o que faz do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo a maior economia <strong>de</strong>ntre os Estados brasileiros, <strong>de</strong> acordo com dados do IBGE.<br />

24


Claras Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Crescimento. Atualmente temos um índice <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong> 78% e<br />

planejamos aumentar este número para 85% até 2008, acrescentando mais 835 mil ligações <strong>de</strong> esgoto.<br />

Adicionalmente, há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirirmos concessões <strong>de</strong> água e esgoto em municípios no Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo nos quais ainda não operamos ou aos quais somente fornecemos água por atacado. Isto<br />

representa uma população total <strong>de</strong> aproximadamente 15 milhões. Des<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, obtivemos<br />

33 novas concessões (representando uma população total <strong>de</strong> 1,4 milhão <strong>de</strong> habitantes).<br />

Operação <strong>de</strong> Alta Qualida<strong>de</strong> e Tecnologia Atualizada. Acreditamos que nossa Companhia presta serviços<br />

com alto padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e utiliza tecnologia <strong>de</strong> ponta no mercado <strong>de</strong> saneamento. Cinco <strong>de</strong> nossos<br />

laboratórios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo receberam a certificação ISO<br />

9001/2000 e três nos Sistemas Regionais a certificação ISO-17025 pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong><br />

gerenciamento em aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos clientes e a capacida<strong>de</strong> técnica que nossos laboratórios<br />

têm <strong>de</strong> produzir resultados. Acreditamos que nossa tecnologia aumenta a eficiência e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas<br />

operações.<br />

Acesso a Financiamentos. Nos beneficiamos <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> longo prazo junto a agências multilaterais<br />

<strong>de</strong> fomento e a bancos <strong>de</strong> investimento, tanto nacionais quanto internacionais, com taxas <strong>de</strong> juros<br />

atrativas. Os nossos investimentos são suportados por tais financiamentos, em complementação aos<br />

recursos disponibilizados pelo nosso fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> nossas operações.<br />

Boas Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa. Em 2002, a<strong>de</strong>rimos e atualmente somos a única companhia <strong>de</strong><br />

economia mista listada no segmento do Novo Mercado da BOVESPA. Nesta qualida<strong>de</strong>, nos<br />

comprometemos a adotar <strong>de</strong>terminadas práticas <strong>de</strong> governança corporativa e <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações<br />

adicionais àquelas requeridas pela lei brasileira. Estas práticas <strong>de</strong> governança corporativa <strong>de</strong>mandam o<br />

incremento dos direitos dos acionistas e aumentam o nível das informações disponibilizadas aos nossos<br />

acionistas.<br />

Nossa Estratégia<br />

Nossa missão é melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população do Estado <strong>de</strong> São Paulo e, em particular, aten<strong>de</strong>r à<br />

crescente <strong>de</strong>manda por serviços <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> maneira responsável em termos ambientais. Estamos<br />

procurando expandir e aperfeiçoar nossas operações <strong>de</strong> forma que possamos também cumprir nossas metas e<br />

maximizar o valor dos acionistas.<br />

A fim <strong>de</strong> atingir tais objetivos, <strong>de</strong>finimos oito metas estratégicas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Continuar a Expandir os Serviços <strong>de</strong> Água e Esgoto em nossa Área <strong>de</strong> Operação. Nosso objetivo é manter<br />

a nossa cobertura universal <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água, bem como aumentar a penetração do serviço <strong>de</strong><br />

coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto nas áreas em que operamos. Preten<strong>de</strong>mos continuar a manter 100% <strong>de</strong><br />

cobertura <strong>de</strong> água e, assim, a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>rmos ao crescimento populacional, preten<strong>de</strong>mos realizar 795<br />

mil novas ligações <strong>de</strong> água até 2008. Preten<strong>de</strong>mos, ainda, aumentar a nossa taxa <strong>de</strong> cobertura para os<br />

serviços <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto para 85%, mediante a realização <strong>de</strong> 835 mil novas ligações <strong>de</strong> esgoto até 2008.<br />

Manutenção das nossas Concessões Atuais e Obtenção <strong>de</strong> Novas Concessões e Operações. Organizamos<br />

um grupo <strong>de</strong> trabalho para acompanhar o vencimento <strong>de</strong> concessões, na medida em que estes ocorrerem.<br />

Adicionalmente, estamos sempre estudando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtermos novas concessões para a prestação<br />

dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto em municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo nos quais ainda não operamos, ou<br />

para os quais apenas fornecemos água por atacado.<br />

Estabelecer Tarifas que Cubram os Custos <strong>de</strong> Nossas Operações e Possibilitem o Retorno <strong>de</strong> nossos<br />

Investimentos. Periodicamente reajustamos nossas tarifas relativas aos serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Para<br />

tanto, valemo-nos <strong>de</strong> uma fórmula transparente que prevê o impacto da inflação, cobre os nossos custos<br />

operacionais, <strong>de</strong>ntre outras <strong>de</strong>spesas, assim como prevê um retorno sobre os nossos investimentos.<br />

Geralmente reajustamos nossas tarifas uma vez ao ano, durante o mês <strong>de</strong> agosto, para um período <strong>de</strong> 12<br />

meses. Nosso reajuste mais recente foi um aumento <strong>de</strong> 6,8% das nossas tarifas <strong>de</strong> água e esgoto, em vigor<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004.<br />

Continuida<strong>de</strong> na Redução <strong>de</strong> Custos Operacionais e no Aumento da Produtivida<strong>de</strong>. Continuamos nossos<br />

esforços para diminuir custos operacionais e aumentar nossos índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>, principalmente .<br />

Para po<strong>de</strong>rmos atingir esse objetivo planejamos reduzir nossas <strong>de</strong>spesas com folha <strong>de</strong> salários pela redução<br />

25


<strong>de</strong> nosso quadro <strong>de</strong> funcionários e automatizando algumas <strong>de</strong> nossas operações. Entre <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e<br />

junho <strong>de</strong> 2004, reduzimos o número <strong>de</strong> nossos empregados em 4%, o que resultou no aumento do nosso<br />

índice <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgoto por empregado <strong>de</strong> 566 para 615.<br />

Aumentar a Eficiência Operacional e Redução das Perdas <strong>de</strong> Água. Procuramos reduzir as nossas perdas<br />

físicas <strong>de</strong> água, através da substituição e reparo <strong>de</strong> tubulações e adutoras <strong>de</strong> água e através da instalação <strong>de</strong><br />

equipamentos <strong>de</strong> sondagem e outros, incluindo válvulas, em pontos estratégicos, para regular pressão.<br />

Preten<strong>de</strong>mos, ainda, reduzir as perdas não-físicas <strong>de</strong> água através da substituição <strong>de</strong> hidrômetros pouco<br />

precisos e do aumento na terceirização dos serviços <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> consumo para as regiões localizadas<br />

fora da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Esperamos, até 2008, ter reduzido <strong>de</strong> 32% para 26% as perdas<br />

<strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que respon<strong>de</strong> por 74% <strong>de</strong> nossas operações.<br />

Maior Eficiência na Cobrança <strong>de</strong> Contas Vencidas e Não Pagas. Continuamos a nos empenhar para<br />

melhorar a eficiência na cobrança <strong>de</strong> contas vencidas e não pagas por municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

aos quais fornecemos água por atacado, assim como por alguns outros entes públicos. Estamos cobrando<br />

os valores <strong>de</strong>vidos e não pagos e, em alguns casos, procurando oportunida<strong>de</strong>s para permutá-los por infraestruturas<br />

ou pelo direito <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto alguns municípios. Por exemplo,<br />

adquirimos recentemente o direito <strong>de</strong> operar os serviços <strong>de</strong> água e esgoto do Município <strong>de</strong> São Bernardo<br />

do Campo por meio da transferência, do município para nós, <strong>de</strong> todos os ativos relacionados a água e<br />

esgoto, a título <strong>de</strong> dação em pagamento <strong>de</strong> parte das contas vencidas e não pagas por aquele município.<br />

Diversificação <strong>de</strong> Fontes <strong>de</strong> Financiamento. Nossa meta é continuar a i<strong>de</strong>ntificar e assegurar fontes<br />

diversas <strong>de</strong> financiamento, públicas e privadas, com ênfase na captação <strong>de</strong> empréstimos em moeda local, a<br />

fim <strong>de</strong> reduzir nossa exposição ao risco cambial, e <strong>de</strong> longo prazo, para cobrir nossos ativos duráveis.<br />

Manutenção <strong>de</strong> Relações Estreitas com Governos Municipais e com Clientes. Nos reunimos com<br />

regularida<strong>de</strong> com os prefeitos e organizamos Comissões Regionais <strong>de</strong> Gestão, compostas por<br />

representantes <strong>de</strong> prefeituras e nossos diretores para discutir os serviços <strong>de</strong> saneamento básico,<br />

investimentos, tarifa e <strong>de</strong>mais questões. Buscamos, ainda, a melhora das nossas relações com os nossos<br />

consumidores, mediante a diminuição do prazo para a realização <strong>de</strong> novas ligações <strong>de</strong> água e esgotos bem<br />

como por meio <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> relações públicas direcionado à melhoria da nossa imagem.<br />

Acreditamos que estas medidas aumentarão nossas chances <strong>de</strong>, no futuro, renovar nossas atuais<br />

concessões, assim como <strong>de</strong> obter novas concessões.<br />

26


INFORMAÇÕES CADASTRAIS DA COMPANHIA<br />

I<strong>de</strong>ntificação...........................................................<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo – SABESP, socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista<br />

inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 43.776.517/0001-80<br />

Se<strong>de</strong>....................................................................... Rua Costa Carvalho, n.º 300<br />

05429-900 – São Paulo – SP<br />

Data <strong>de</strong> registro da Emissora na CVM como<br />

companhia aberta.................................................. 27 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1994<br />

Diretor <strong>de</strong> Relações com Investidores (responsável<br />

por eventuais esclarecimentos sobre o Programa <strong>de</strong><br />

Distribuição)......................................................<br />

Sr. Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso<br />

Rua Costa Carvalho, n.º 300<br />

05429-900 – São Paulo – SP<br />

Tel.: (11) 3388-8247<br />

Fax: (11) 3815-4465<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes........................................<br />

Acionista Controlador........................................<br />

Títulos e Valores Mobiliários Emitidos nos<br />

Mercados Doméstico e Internacional.....................<br />

Jornais nos quais Divulga Informações....................<br />

Website e e-mail para informações aos investidores<br />

e ao mercado.........................................................<br />

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Ações, ADSs, <strong>de</strong>bêntures simples, notas promissórias<br />

e Eurobônus<br />

As informações referentes à Emissora são divulgadas<br />

no Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> São Paulo e nos jornais<br />

Folha <strong>de</strong> São Paulo, ou O Estado <strong>de</strong> São Paulo, ou<br />

Valor Econômico ou Gazeta Mercantil<br />

www.sabesp.com.br<br />

27


ESTRUTURA DA OFERTA GLOBAL<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores<br />

Ações Ordinárias Ofertadas:<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

CPP<br />

Total<br />

Oferta Brasileira<br />

Oferta Internacional<br />

Realocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias no âmbito<br />

da Oferta Global<br />

American Depositary Shares<br />

Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores da Oferta são: Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

e Companhia Paulista <strong>de</strong> Parcerias – CPP.<br />

226.256.628 Ações Ordinárias.<br />

5.046.058.318 Ações Ordinárias.<br />

5.272.314.946 Ações Ordinárias.<br />

1.431.398.440 Ações Ordinárias serão distribuídas no<br />

âmbito da Oferta Brasileira pelas Instituições Participantes<br />

da Oferta Brasileira, em regime <strong>de</strong> garantia firme, não<br />

solidária, nos termos da Instrução CVM n.º 400/03.<br />

A Oferta Internacional ocorrerá simultaneamente à Oferta<br />

Brasileira. 3.840.916.500 Ações Ordinárias serão distribuídas no<br />

âmbito da Oferta Internacional, sob a forma <strong>de</strong> ADSs, pelo<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global, em regime <strong>de</strong> garantia firme, não solidária,<br />

nos termos do Securities Act of 1933 editado pela SEC.<br />

Po<strong>de</strong>rá haver realocação <strong>de</strong> Ações Ordinárias entre a<br />

Oferta Brasileira e a Oferta Internacional e vice-versa, em<br />

função da <strong>de</strong>manda verificada no Brasil e no exterior<br />

durante o curso da presente Oferta Global.<br />

Cada ADS correspon<strong>de</strong>rá a 250 Ações Ordinárias. As ADSs<br />

serão representadas por American Depositary Receipts, ou<br />

ADRs. As Ações Ordinárias estão custodiadas junto ao Banco<br />

Itaú S.A., na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> custodiante das Ações Ordinárias<br />

representativas das ADSs emitidas pelo The Bank of New<br />

York.<br />

Opções <strong>de</strong> Ações e ADSs Adicionais Conforme previsto no artigo 24 da Instrução CVM n.º 400/03,<br />

a CPP e o Estado conce<strong>de</strong>ram aos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta<br />

Brasileira uma opção, a ser exercida pelo Coor<strong>de</strong>nador Lí<strong>de</strong>r,<br />

para a aquisição <strong>de</strong> 205.495.667 e <strong>de</strong> 9.214.074 Ações<br />

Adicionais, objeto da Oferta Brasileira, respetivamente.<br />

Adicionalmente, a CPP e o Estado conce<strong>de</strong>ram ao<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global uma opção para a aquisição <strong>de</strong><br />

551.412.830 e <strong>de</strong> 24.724.420 Ações Adicionais, sob a forma<br />

<strong>de</strong> ADSs Adicionais, objeto da Oferta Internacional,<br />

respectivamente. A soma das Ações Adicionais e Ações<br />

Ordinárias representadas pelas ADSs Adicionais totalizam<br />

790.846.991 Ações Ordinárias. As Opções serão <strong>de</strong>stinadas<br />

exclusivamente a aten<strong>de</strong>r a um eventual excesso <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda<br />

que vier a ser constatado no <strong>de</strong>correr da Oferta Global e<br />

po<strong>de</strong>rão ser exercidas no prazo <strong>de</strong> até 30 dias a contar da data<br />

do <strong>Prospecto</strong> <strong>Definitivo</strong> <strong>de</strong> Distribuição Pública Secundária <strong>de</strong><br />

Ações Ordinárias <strong>de</strong> Emissão da Companhia, nas mesmas<br />

condições e preço das Ações Ordinárias e ADSs inicialmente<br />

ofertadas.<br />

28


Destinação <strong>de</strong> Recursos<br />

Ações Ordinárias em circulação antes e após a<br />

Conclusão da Oferta Global<br />

Divi<strong>de</strong>ndos<br />

Lock-up<br />

Fatores <strong>de</strong> Risco<br />

Símbolos <strong>de</strong> Negociação<br />

Não receberemos quaisquer recursos provenientes da venda<br />

das Ações Ordinárias oferecidas no âmbito da Oferta<br />

Global. Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores receberão todos os<br />

recursos líquidos provenientes da venda das Ações<br />

Ordinárias no âmbito da Oferta Global.<br />

28.479.577.827 Ações Ordinárias.<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e com nosso<br />

Estatuto Social, somos obrigados a distribuir divi<strong>de</strong>ndo<br />

obrigatório em valor igual a um percentual não inferior a<br />

25% do lucro líquido anual ajustado, sujeito a exceções, aos<br />

<strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações ordinárias. Os <strong>de</strong>tentores das nossas<br />

Ações Ordinárias farão jus a divi<strong>de</strong>ndos e <strong>de</strong>mais proventos<br />

<strong>de</strong> qualquer natureza que vierem a ser <strong>de</strong>clarados a partir da<br />

data <strong>de</strong> sua aquisição. Po<strong>de</strong>remos, ainda, distribuir<br />

resultados sob a forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio. Veja<br />

Seção “Divi<strong>de</strong>ndos e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos” e “Descrição<br />

do Capital Social”.<br />

Nós e os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores concordamos que,<br />

ressalvadas <strong>de</strong>terminadas exceções, não iremos promover a<br />

distribuição, ven<strong>de</strong>r ou transferir quaisquer ações ordinárias<br />

ou ADSs no prazo <strong>de</strong> 90 dias a contar da data do <strong>Prospecto</strong><br />

<strong>Definitivo</strong> sem o consentimento prévio por escrito do<br />

Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global.<br />

Para uma explicação acerca dos fatores que <strong>de</strong>vem ser<br />

consi<strong>de</strong>rados antes da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento nas Ações<br />

Ordinárias, veja a Seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”, além <strong>de</strong> outras<br />

informações incluídas no presente <strong>Prospecto</strong>.<br />

Nossas Ações Ordinárias são negociadas na BOVESPA sob<br />

o símbolo “SBSP3”, e na NYSE sob o símbolo “SBS”.<br />

29


RESUMO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E INFORMAÇÕES OPERACIONAIS<br />

Apresentamos a seguir um resumo <strong>de</strong> nosso histórico financeiro e informações sobre nossas operações. O<br />

investidor <strong>de</strong>ve ler estas informações conjuntamente com nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas e<br />

respectivas notas explicativas, incluindo as informações contidas nas Seções “Apresentação das Informações<br />

Financeiras”, “Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas” e “Análise e Discussão da<br />

Administração sobre a Situação Financeira e o Resultado das Operações” <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2003 2004 2004<br />

(em milhões, exceto os dados por ação e por ADS)<br />

Princípios Contábeis Brasileiros<br />

R$ R$ R$ US$ R$ R$ US$<br />

Dados da Demonstração do Resultado:<br />

Receita líquida das vendas e serviços 3.434,8 3.767,1 4.130,8 1.329,3 1.965,9 2.126,3 684,2<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e <strong>de</strong> serviços prestados (1.590,4) (1.815,0) (2.067,1) (665,2) (980,8) (1.082,9) (348,5)<br />

Lucro bruto 1.844,3 1.952,2 2.063,6 664,1 985,2 1.043,4 335,8<br />

Despesas com venda (332,6) (385,1) (297,5) (95,7) (186,2) (231,3) (74,4)<br />

Despesas gerais e administrativas (203,1) (226,0) (254,1) (81,8) (107,5) (138,8) (44,7)<br />

Despesas financeiras, líquidas (1.105,2) (2.276,3) (346,5) (111,5) 86,5 (568,6) (183,0)<br />

Lucro (prejuízo) operacional (1) 203,4 (935,3) 1.165,5 375,1 778,0 104,7 33,7<br />

Receitas (<strong>de</strong>spesas) não operacionais (76,9) (3,4) (54,5) (17,5) (32,0) (11,5) (3,7)<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong><br />

renda e contribuição social<br />

126,5 (938,7) 1.111,1 357,6 745,9 93,2 30,0<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e contribuição social 89,7 323,3 (242,6) (78,1) (223,9) (33,5) (10,8)<br />

Item extraordinário, líquido <strong>de</strong> imposto<br />

<strong>de</strong> renda e contribuição social (2) — (35,1) (35,1) (11,3) (17,6) (17,6) (5,7)<br />

Lucro (prejuízo) líquido 216,2 (650,5) 833,3 268,2 504,5 42,2 13,6<br />

Lucro (prejuízo) líquido por lote <strong>de</strong> mil<br />

ações ordinárias<br />

7,59 (22,84) 29,26 9,4 17,71 1,48 0,5<br />

Lucro (prejuízo) líquido por ADS 1,90 (5,71) 7,32 2,4 4,43 0,37 0,1<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital<br />

próprio por 1.000 ações ordinárias<br />

17,20 3,80 17,70 5,7 5,56 1,38 0,4<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital<br />

próprio por ADS<br />

— 0,95 4,43 1,4 1,39 0,34 0,1<br />

Número <strong>de</strong> ações ordinárias em<br />

circulação no final do exercício (em 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578<br />

milhares <strong>de</strong> ações)<br />

Dados do Balanço:<br />

Caixa e Disponibilida<strong>de</strong>s 460,2 414,7 281,0 90,4 1.068,0 102,9 33,1<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes, líquido 787,0 820,5 996,8 320,8 839,0 970,5 312,3<br />

Reembolso benefícios <strong>de</strong> pensão pagos 326,3 403,9 491,0 158,0 442,7 527,6 169,8<br />

Recebíveis a curto e longo prazo<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos com o<br />

Governo do Estado (3)<br />

Imobilizado 13.510,0 13.670,8 14.063,2 4.525,6 13.633,3 14.029,9 4.514,9<br />

Total do ativo 15.917,9 16.348,7 16.530,7 5.319,6 16.861,1 16.441,5 5.290,9<br />

Total dos empréstimos e<br />

financiamentos <strong>de</strong> curto prazo<br />

549,3 1.332,5 997,0 320,8 1.189,7 1.116,4 359,3<br />

Total dos empréstimos e<br />

financiamentos <strong>de</strong> longo prazo<br />

5.920,6 6.545,2 6.267,3 2.016,8 6.648,7 6.202,0 1.995,8<br />

Total do Passivo 7.921,2 9.102,2 8.953,7 2.881,3 9.267,8 8.860,6 2.851,4<br />

Patrimônio Líquido 7.996,7 7.246,5 7.576,9 2.438,3 7.593,2 7.580,9 2.439,5<br />

Outras Informações Financeiras:<br />

Caixa gerado pelas ativida<strong>de</strong>s<br />

operacionais (4) 1.657,0 1.764,8 1.655,3 532,7 880,5 811,1 261,0<br />

Caixa oriundo <strong>de</strong> (utilizado em)<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento (4) (709,5) (597,2) (650,8) (209,4) (226,3) (317,6) (102,2)<br />

Caixa utilizado em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

financiamento (4) (763,6) (1.165,7) (1.138,2) (366,3) (47,5) (671,6) (216,1)<br />

EBITDA Ajustado (5) 1.785,9 1.860,1 2.076,5 668,2 960,9 966,1 310,9<br />

Investimentos (4) 694,6 586,0 641,3 206,4 222,3 317,7 102,2<br />

Depreciação e Amortização 477,3 519,1 564,5 181,6 269,4 292,7 94,2<br />

30


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2004<br />

Dados Operacionais (encerramento do período):<br />

Número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água (em milhões) 5.717 5.898 6.044 5.975 6.285<br />

Número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto (em milhões) 4.128 4.304 4.462 4.385 4.673<br />

Porcentagem da população com ligações <strong>de</strong> água 100% 100% 100% 100% 100%<br />

Porcentagem da população com ligações <strong>de</strong> esgoto 76% 77% 78% 78% 78%<br />

Volume <strong>de</strong> água faturada durante o período (em<br />

milhões <strong>de</strong> metros cúbicos)<br />

1.698,0 1.770,0 1.765,0 888,6 837,9<br />

Porcentagem <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água (média) (6) 32,6% 31,7% 33% 32,5% 33,5%<br />

Número <strong>de</strong> empregados 18.159 18.505 18.546 18.355 17.807<br />

________________________<br />

(1) Incluindo <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas.<br />

(2) O item extraordinário levado a débito da conta <strong>de</strong> resultado nos exercícios encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e 2003 e seis meses<br />

findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e 2004 refere-se à amortização (ao longo do período <strong>de</strong> cinco anos) da responsabilida<strong>de</strong> atuarial registrada em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, quando do reconhecimento pela primeira vez do plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido. A apresentação do débito<br />

como item extraordinário é compatível com as instruções da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />

(3) Recebíveis <strong>de</strong> curto e longo prazo dos contratos com o Estado representam valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado por serviços <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

Valores para 2003 e 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 são refletidos líquidos <strong>de</strong> R$401,7 milhões e R$347,0 milhões, respectivamente, referentes a valores<br />

<strong>de</strong>vidos ao Estado relativos a juros sobre capital próprio, que foram <strong>de</strong>stinados à compensação recíproca nos termos do contrato celebrado<br />

entre as partes, com alterações posteriores. Vi<strong>de</strong> Nota 6 das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas.<br />

(4) Baseado nas <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa relativas aos anos encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2003, e para o período <strong>de</strong> 6<br />

meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, conforme a Nota 26 das <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas para os fins da Oferta Internacional<br />

e anexas ao presente <strong>Prospecto</strong>.<br />

(5) EBITDA significa o resultado líquido antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras, líquidas, imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (tributo sobre a<br />

renda), <strong>de</strong>preciação e amortização, e resultado não operacional, líquido. O EBITDA não é uma medida aceita pelas práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil, não representa fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodos apresentados e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como uma alternativa para o lucro<br />

(prejuízo) líquido, como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional ou como uma alternativa para o fluxo <strong>de</strong> caixa como indicador <strong>de</strong><br />

liqui<strong>de</strong>z. Nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA não <strong>de</strong>ve ser comparada com <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> EBITDA <strong>de</strong> outras empresas. Embora o EBITDA,<br />

conforme <strong>de</strong>finição supra, não forneça uma medida aceita pelas práticas contábeis adotadas no Brasil <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho operacional, nossa<br />

administração a utiliza para medir nosso <strong>de</strong>sempenho operacional e a mesma é comumente utilizada pelos analistas financeiros para avaliar<br />

nossos negócios. O EBITDA é calculado da seguinte maneira:<br />

No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2003 2004 2004<br />

(em milhões)<br />

R$ R$ R$ US$ R$ R$ US$<br />

Princípios Contábeis<br />

Brasileiros<br />

Lucro (prejuízo) Líquido 216,2 (650,5) 833,3 268,2 504,5 42,2 13,6<br />

Acrescentar:<br />

Despesas financeiras<br />

(receitas), líquido<br />

1.105,2 2.276,3 346,5 111,5 86,5 568,6 183,0<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e<br />

Contribuição Social<br />

(89,7) (323,3) 242,6 78,1 223,9 33,5 10,8<br />

Depreciação<br />

e<br />

Amortização<br />

477,3 519,1 564,5 181,6 269,4 292,7 94,2<br />

Item extraordinário, líquido<br />

<strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda e — 35,1 35,1 11,3 17,6 17,6 5,7<br />

Contribuição Social<br />

Subtotal 1.709,0 1.856,7 2.022,0 650,7 928,9 954,6 307,2<br />

Despesa não operacional,<br />

líquida<br />

76,9 3,4 54,5 17,5 32,0 11,5 3,7<br />

EBITDA…………… 1.785,9 1.860,1 2.076,5 668,2 960,9 966,1 310,9<br />

(6) Inclui tanto perda física como não física. O percentual <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água representa o quociente resultante da divisão (a) da diferença entre<br />

(i) o volume total <strong>de</strong> água produzido por nós (após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água especificadas abaixo), e (ii) o volume total <strong>de</strong><br />

água faturado por nós aos consumidores, pelo (b) volume total <strong>de</strong> água por nós produzido (após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água<br />

especificadas abaixo). Excluímos do nosso cálculo <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água o seguinte:<br />

água utilizada para manutenção periódica <strong>de</strong> adutoras e reservatórios <strong>de</strong> água;<br />

água fornecida para uso <strong>de</strong> municípios, como por exemplo, para combate a incêndios;<br />

água consumida em nossos estabelecimentos; e<br />

perdas <strong>de</strong> água estimadas associadas à água que fornecemos a favelas.<br />

31


FATORES DE RISCO<br />

Antes <strong>de</strong> tomar qualquer <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> investimento nas Ações Ordinárias, os potenciais investidores <strong>de</strong>vem consi<strong>de</strong>rar e<br />

analisar cuidadosamente todas as informações disponíveis neste <strong>Prospecto</strong> e, em particular, nos riscos mencionados<br />

abaixo. Caso qualquer dos riscos ou incertezas aqui <strong>de</strong>scritos efetivamente ocorra, nossos negócios, situação financeira e<br />

resultados operacionais po<strong>de</strong>rão ser afetados <strong>de</strong> forma substancialmente adversa. Neste caso, o preço das Ações<br />

Ordinárias po<strong>de</strong>rá diminuir e os investidores po<strong>de</strong>rão per<strong>de</strong>r uma parcela ou a totalida<strong>de</strong> do valor investido.<br />

Riscos Relacionados ao Brasil<br />

A conjuntura política e econômica do Brasil, além <strong>de</strong> outras condições, po<strong>de</strong>rão influenciar adversamente<br />

nossas ativida<strong>de</strong>s e o preço <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

A economia brasileira tem sido caracterizada por intervenções do Governo Fe<strong>de</strong>ral que, por meio <strong>de</strong> alterações<br />

políticas, monetárias e creditícias buscaram, com freqüência, influenciar a economia do País. Os atos do<br />

Governo Fe<strong>de</strong>ral para controlar a inflação e implementar outras políticas incluíram o controle <strong>de</strong> salários e<br />

preços, <strong>de</strong>svalorizações da moeda, aumentos das taxas básicas <strong>de</strong> juros do Banco Central, controles <strong>de</strong> capitais e<br />

limites a importações, e outras medidas, tais como, o bloqueio <strong>de</strong> contas bancárias.<br />

As medidas adotadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral no tocante à economia po<strong>de</strong>rão ter importante efeito sobre as<br />

empresas brasileiras e outras entida<strong>de</strong>s, inclusive sobre nós, e sobre as condições <strong>de</strong> mercado e preços <strong>de</strong> títulos<br />

brasileiros, incluindo nossas ações e títulos <strong>de</strong> dívida. Nossa situação financeira e resultado operacional po<strong>de</strong>rão<br />

ser adversamente afetados pelos fatores abaixo ou pela resposta do Governo Fe<strong>de</strong>ral aos mesmos:<br />

<strong>de</strong>svalorizações e outras flutuações cambiais;<br />

inflação;<br />

políticas <strong>de</strong> controle cambial;<br />

instabilida<strong>de</strong> social;<br />

instabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preços;<br />

escassez <strong>de</strong> energia elétrica;<br />

taxas <strong>de</strong> juros;<br />

liqui<strong>de</strong>z dos mercados financeiro e <strong>de</strong> capitais;<br />

política fiscal; e<br />

outros aspectos políticos, sociais e econômicos que afetem o Brasil.<br />

O Presi<strong>de</strong>nte do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, tomou posse em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003. No período que<br />

antece<strong>de</strong>u a sua eleição e por um período <strong>de</strong> tempo subseqüentemente a ela, houve incertezas significativas com<br />

relação às políticas que o novo governo adotaria, inclusive com relação à potencial implementação <strong>de</strong> políticas<br />

macroeconômicas que diferissem <strong>de</strong> forma significativa das políticas do governo anterior. Essas incertezas<br />

resultaram em baixo nível <strong>de</strong> confiança no mercado brasileiro <strong>de</strong> capitais, contribuindo para rápida<br />

<strong>de</strong>svalorização do real frente ao dólar dos Estados Unidos da América durante o referido período. Apesar <strong>de</strong> o<br />

atual governo não ter alterado substancialmente a política adotada pelo governo anterior, e <strong>de</strong> o real ter<br />

valorizado 22,3% frente ao dólar dos Estados Unidos da América durante o ano <strong>de</strong> 2003, antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorizar<br />

7,0% durante os seis primeiros meses <strong>de</strong> 2004, permanece a preocupação com as políticas a serem adotadas pelo<br />

atual governo brasileiro. Incertezas quanto à manutenção das políticas atuais ou adoção <strong>de</strong> novas políticas no<br />

futuro po<strong>de</strong>rão contribuir para a incerteza econômica no Brasil e para o aumento da volatilida<strong>de</strong> no mercado <strong>de</strong><br />

capitais brasileiro. Estão sendo realizadas neste ano <strong>de</strong> 2004 eleições municipais, sendo que em diversas<br />

localida<strong>de</strong>s o processo foi concluído em primeiro turno. Além disso, as próximas eleições estaduais estão<br />

previstas para ocorrer em outubro <strong>de</strong> 2006. Não po<strong>de</strong>mos prever o resultado <strong>de</strong>ssas eleições, as políticas a serem<br />

adotadas pelas atuais, pelas recém eleitas, ou pelas futuras administrações ou os efeitos <strong>de</strong> tais políticas. Qualquer<br />

reação negativa significativa às políticas adotadas <strong>de</strong> tempos em tempos pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral po<strong>de</strong>ria afetar<br />

adversamente os nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais, condição financeira, perspectivas e o preço <strong>de</strong><br />

mercado <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

32


Qualquer <strong>de</strong>svalorização adicional do real po<strong>de</strong>rá prejudicar nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> honrar o serviço da<br />

dívida em moeda estrangeira e po<strong>de</strong>rá causar a queda do preço <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

A moeda brasileira tem se <strong>de</strong>svalorizado periodicamente nas últimas quatro décadas. Durante todo esse período,<br />

o Governo Fe<strong>de</strong>ral implementou vários planos econômicos e utilizou diversas políticas cambiais, incluindo máxi<br />

e mini <strong>de</strong>svalorizações periódicas (durante as quais a periodicida<strong>de</strong> <strong>de</strong> reajustes variou entre diária e mensal),<br />

controles cambiais, mercados <strong>de</strong> câmbio múltiplos e regime <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> câmbio flutuante. De tempos em tempos,<br />

há significativas variações cambiais entre a moeda brasileira e o dólar dos Estados Unidos da América, bem<br />

como outras moedas. Por exemplo, em 2000, 2001 e 2002, o real <strong>de</strong>svalorizou-se 8,5%, 15,7% e 34,3%,<br />

respectivamente, tendo valorizado 22,3% em 2003 e <strong>de</strong>svalorizado 7,0% no semestre finalizado em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2004 em relação ao dólar dos Estados Unidos da América.<br />

Na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>svalorização significativa do real em relação ao dólar dos Estados Unidos da América ou outras<br />

moedas, a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir nossas obrigações em moeda estrangeira po<strong>de</strong>rá ser adversamente afetada,<br />

principalmente porque nossas receitas provenientes <strong>de</strong> tarifas e <strong>de</strong>mais fontes <strong>de</strong> receita são exclusivamente<br />

praticadas em reais. A<strong>de</strong>mais, uma vez que possuímos significativa parcela <strong>de</strong> nosso endividamento em moeda<br />

estrangeira, qualquer <strong>de</strong>svalorização significativa do real durante um exercício fiscal aumentará nossas <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras em <strong>de</strong>corrência das perdas cambiais que <strong>de</strong>vemos registrar. Possuíamos, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004,<br />

uma dívida total consolidada <strong>de</strong> R$7.318,5 milhões, sendo R$3.147,8 milhões em moeda estrangeira, enquanto a<br />

nossa receita é obtida em reais, e prevemos que po<strong>de</strong>remos incorrer em valores significativos <strong>de</strong> dívida em moeda<br />

estrangeira no futuro. Nossas <strong>de</strong>spesas financeiras e nosso resultado operacional referentes ao período <strong>de</strong> 6<br />

meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 foram afetados negativamente em 7,0% <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>svalorização do real<br />

em relação ao dólar dos Estados Unidos da América. Atualmente, não possuímos mecanismos <strong>de</strong> proteção contra<br />

variação cambial (hedge).<br />

As medidas governamentais para combater a inflação, bem como a especulação pública acerca <strong>de</strong> ações<br />

futuras possíveis, po<strong>de</strong>rão contribuir significativamente para a incerteza econômica no Brasil e provocar<br />

queda no preço <strong>de</strong> nossas ações e títulos <strong>de</strong> dívida.<br />

O Brasil, historicamente, vivenciou altas taxas <strong>de</strong> inflação. A inflação por si só, bem como certas medidas<br />

governamentais visando ao seu combate tiveram, <strong>de</strong> modo geral, efeitos negativos sobre a economia brasileira. A<br />

inflação, as ações para seu combate e especulações do público sobre medidas futuras que seriam adotadas<br />

também contribuíram em gran<strong>de</strong> parte para a instabilida<strong>de</strong> econômica no Brasil e uma maior volatilida<strong>de</strong> relativa<br />

ao mercado brasileiro <strong>de</strong> valores mobiliários.<br />

A inflação, medida pelo IGPM, foi <strong>de</strong> 20,1% em 1999, 10% em 2000, 10,4% em 2001, 25,3% em 2002 e 8,7%<br />

em 2003 e 6,8% nos primeiros seis meses <strong>de</strong> 2004. Não po<strong>de</strong>mos assegurar que os níveis <strong>de</strong> inflação no Brasil<br />

não aumentarão no futuro próximo e não causarão um efeito material adverso sobre nossos fluxos <strong>de</strong> caixa,<br />

resultados operacionais ou condição financeira.<br />

Se o Brasil enfrentar acentuados índices <strong>de</strong> inflação no futuro, nossos custos e <strong>de</strong>spesas po<strong>de</strong>rão aumentar,<br />

po<strong>de</strong>remos não ser capazes <strong>de</strong> aumentar nossas tarifas a fim <strong>de</strong> neutralizar os efeitos da inflação e nosso<br />

<strong>de</strong>sempenho financeiro geral po<strong>de</strong>rá ser adversamente afetado. Além disso, um aumento significativo da inflação<br />

po<strong>de</strong>rá enfraquecer a confiança dos investidores no Brasil, <strong>de</strong> sorte a provocar queda no preço <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong><br />

nossas ações e títulos <strong>de</strong> dívida.<br />

Lei Fe<strong>de</strong>ral po<strong>de</strong>rá, em tese, autorizar o ajuizamento <strong>de</strong> ações diretamente contra nossos acionistas por<br />

danos causados ao meio ambiente.<br />

A Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.605, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998, estabelece que a personalida<strong>de</strong> jurídica <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong><br />

po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rada se ela representar obstáculo ao ressarcimento <strong>de</strong> prejuízos causados ao meio ambiente.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar que, no caso <strong>de</strong> pedidos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por danos ambientais em conformida<strong>de</strong> com essa<br />

lei, a responsabilida<strong>de</strong> limitar-se-á aos acionistas capazes <strong>de</strong> exercer controle sobre a socieda<strong>de</strong> à época da<br />

realização do dano ambiental. Desta forma, se formos incapazes <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizar pedidos apresentados contra a<br />

<strong>Sabesp</strong> por danos ambientais, o que po<strong>de</strong>rá ocorrer, por exemplo, caso nos tornemos insolventes, nossos<br />

acionistas e membros <strong>de</strong> nossa administração po<strong>de</strong>rão respon<strong>de</strong>r por esses pedidos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização. Não temos<br />

ciência <strong>de</strong> êxito em quaisquer pedidos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização contra acionistas <strong>de</strong> qualquer empresa brasileira com<br />

fundamento em tal lei e não po<strong>de</strong>mos prever as circunstâncias em que tal fato po<strong>de</strong>rá ocorrer.<br />

33


Acontecimentos em outros mercados emergentes po<strong>de</strong>rão afetar adversamente a economia brasileira e,<br />

conseqüentemente, os preços <strong>de</strong> mercado das nossas ações ordinárias.<br />

Até o momento, a economia brasileira e os valores mobiliários <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> companhias brasileiras têm sido,<br />

em graus variados, influenciados por condições econômicas e <strong>de</strong> mercado verificadas em outros mercados<br />

emergentes, assim como a reação dos investidores a essas condições.<br />

A<strong>de</strong>mais, embora as condições econômicas possam variar <strong>de</strong> país para país, as reações dos investidores a<br />

acontecimentos adversos verificados em um país po<strong>de</strong>rão afetar o preço <strong>de</strong> mercado dos valores mobiliários <strong>de</strong><br />

emissores <strong>de</strong> outros países, incluindo o Brasil. Por exemplo, a crise econômica asiática em 1997, a moratória da<br />

dívida russa em 1998, a <strong>de</strong>svalorização da moeda russa e as recentes crises na Argentina e Venezuela<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>aram significativa volatilida<strong>de</strong> nos mercados financeiro e <strong>de</strong> capitais da América Latina e nos <strong>de</strong>mais<br />

mercados emergentes. Deste modo, acontecimentos adversos em outros mercados emergentes po<strong>de</strong>rão acarretar a<br />

redução da <strong>de</strong>manda e dos preços <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

O Governo Fe<strong>de</strong>ral está realizando uma reforma na legislação fiscal que po<strong>de</strong>rá acarretar aumento da<br />

carga tributária para as empresas brasileiras.<br />

O Governo Fe<strong>de</strong>ral está implementando uma reforma na legislação fiscal que po<strong>de</strong>rá acarretar aumento das<br />

alíquotas <strong>de</strong> alguns tributos inci<strong>de</strong>ntes sobre as empresas brasileiras. Caso ocorra um aumento significativo da<br />

carga tributária a nós imposta, esta po<strong>de</strong>rá não conseguir repassar integralmente esse aumento aos nossos<br />

consumidores, <strong>de</strong> modo que nossos resultados e condição financeira po<strong>de</strong>rão ser negativamente afetados.<br />

A energia elétrica é essencial para as nossas operações. Eventuais interrupções ou racionamento no<br />

fornecimento <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> ou flutuações na tensão da eletricida<strong>de</strong> fornecida po<strong>de</strong>rão causar efeito<br />

material adverso relevante sobre os nossos negócios.<br />

O uso <strong>de</strong> energia elétrica é essencial para as nossas operações. Em <strong>de</strong>corrência disso, somos uma das maiores<br />

usuárias <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Em maio <strong>de</strong> 2001, o governo brasileiro anunciou medidas<br />

<strong>de</strong>stinadas a reduzir o consumo <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> em diversas regiões do Brasil, inclusive em áreas nas quais<br />

atuamos. Nós não ficamos sujeitos a tais medidas por sermos uma prestadora <strong>de</strong> serviços essenciais. A<strong>de</strong>mais,<br />

flutuações na tensão da eletricida<strong>de</strong> a nós fornecida causaram e po<strong>de</strong>rão causar novamente, expressivos danos aos<br />

sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, afetando adversamente os nossos negócios. A ocorrência <strong>de</strong> interrupções ou reduções<br />

significativas no fornecimento <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> (incluindo em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> racionamento no consumo)<br />

po<strong>de</strong>rá afetar negativamente as nossas operações, com conseqüente efeito adverso sobre nossa condição<br />

financeira.<br />

Riscos Relativos ao Controle da <strong>Sabesp</strong> pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Somos controlados pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, cujos interesses po<strong>de</strong>rão ser contrários aos interesses <strong>de</strong><br />

outros titulares <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo, por meio da titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, tem capacida<strong>de</strong> para controlar a<br />

eleição da maioria dos membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e a nomeação da nossa Diretoria, e, <strong>de</strong>sse<br />

modo, controla nossas operações e estratégia. Após a Oferta Global, o Estado <strong>de</strong> São Paulo será titular <strong>de</strong> 50,3%<br />

das nossas ações ordinárias, partindo-se da premissa <strong>de</strong> que as Opções foram integralmente exercidas.<br />

O Estado já utilizou no passado, e po<strong>de</strong>rá utilizar no futuro, sua condição <strong>de</strong> nosso acionista controlador para<br />

<strong>de</strong>terminar que nos <strong>de</strong>diquemos a certas ativida<strong>de</strong>s negociais e efetuemos certos dispêndios <strong>de</strong>stinados,<br />

principalmente, a promover seus objetivos políticos, econômicos ou sociais e não necessariamente para aprimorar<br />

nossos negócios e resultado operacional. Por exemplo, nosso orçamento <strong>de</strong> investimentos sujeita-se à aprovação<br />

do po<strong>de</strong>r legislativo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo aprovado em conjunto com o orçamento da Secretaria <strong>de</strong><br />

Energia e do Estado <strong>de</strong> São Paulo, como um todo. O Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo tem o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong><br />

modificar o nosso orçamento <strong>de</strong> investimentos mesmo <strong>de</strong>pois que ele já tenha sido aprovado. Além disso, não há<br />

exigência legal ou previsão expressa nos nosso Estatuto Social <strong>de</strong> que as nossas operações com o Estado sejam<br />

realizadas em condições usuais <strong>de</strong> mercado ou em condições justas para nós ou para nossos acionistas. Dessa<br />

forma, medidas tomadas pelo Estado com relação a nós po<strong>de</strong>rão ser contrárias aos interesses dos <strong>de</strong>mais<br />

<strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, conforme admitido pelo artigo 238 da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.<br />

34


A maior parte do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e da nossa Diretoria é composta por membros<br />

indicados pelo Governador do Estado e está, portanto, sujeita a mudanças não relacionadas às nossas<br />

necessida<strong>de</strong>s empresariais.<br />

Cada novo Governador do Estado eleito, via <strong>de</strong> regra, efetua mudanças significativas no nosso Conselho <strong>de</strong><br />

Administração e na nossa Diretoria. Historicamente, o Presi<strong>de</strong>nte do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração tem sido<br />

o Secretário da Secretaria <strong>de</strong> Energia. Em 2002, o atual Governador, Sr. Geraldo Alckmin, nomeou novos<br />

assessores para sua administração, inclusive o Sr. Mauro Guilherme Jardim Arce, como novo Secretário <strong>de</strong><br />

Energia, Recursos Hídricos e Saneamento. O Sr. Arce também foi eleito Presi<strong>de</strong>nte do nosso Conselho <strong>de</strong><br />

Administração. Em maio <strong>de</strong> 2003, o Sr. Dalmo do Valle Nogueira Filho foi eleito nosso Diretor Presi<strong>de</strong>nte e, em<br />

julho <strong>de</strong> 2003, o Sr. Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso foi eleito nosso Diretor Econômico-Financeiro e <strong>de</strong> Relações<br />

com Investidores. Além disso, durante o ano <strong>de</strong> 2003 nosso Conselho <strong>de</strong> Administração elegeu os atuais diretor<br />

<strong>de</strong> tecnologia e planejamento, diretor metropolitano e diretor <strong>de</strong> sistemas regionais.<br />

Mudanças no Governo do Estado ou na política governamental po<strong>de</strong>riam acarretar mudanças em nossa Diretoria,<br />

o que po<strong>de</strong>ria, por sua vez, causar efeito material adverso sobre nossa estratégia <strong>de</strong> negócios, fluxo <strong>de</strong> caixa,<br />

resultado operacional, condição financeira ou perspectivas.<br />

Temos contas a receber do Estado <strong>de</strong> São Paulo e <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s e órgãos <strong>de</strong> sua administração<br />

direta, bem como um valor significativo <strong>de</strong> recebíveis <strong>de</strong> longo prazo do Estado que foram recentemente<br />

negociados, e não po<strong>de</strong>mos assegurar se ou quando o Estado nos pagará os valores vencidos e não pagos.<br />

Historicamente, o Estado e órgãos <strong>de</strong> sua administração direta têm sido nossos <strong>de</strong>vedores <strong>de</strong> valores<br />

significativos referentes (i) à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto e (ii) a pagamentos <strong>de</strong> aposentadoria e<br />

pensão especiais que, por <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> legislação estadual, efetuamos a alguns <strong>de</strong> nossos antigos empregados,<br />

pagamentos estes que o Estado é obrigado a nos reembolsar.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos contas vencidas a receber do Estado e <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s e órgãos <strong>de</strong> sua<br />

administração direta referentes à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos no valor aproximado <strong>de</strong> R$523,9<br />

milhões, líquido <strong>de</strong> R$347,0 milhões <strong>de</strong> valores relacionados a divi<strong>de</strong>ndos atribuídos ao Estado e R$38,4 milhões<br />

a vencer. Além disso, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos R$527,6 milhões a receber do Estado referentes ao<br />

reembolso <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong> aposentadorias e <strong>de</strong> pensões especiais <strong>de</strong> alguns dos nossos ex-funcionários.<br />

Contudo, o Estado não concordou com tal valor. De acordo com lei fe<strong>de</strong>ral promulgada em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996,<br />

não po<strong>de</strong>mos baixar contabilmente quaisquer valores a nós <strong>de</strong>vidos pelo Estado, nosso acionista controlador, ou<br />

por entida<strong>de</strong>s ou órgãos controlados pelo Estado. Da mesma forma, não efetuamos o provisionamento contábil<br />

<strong>de</strong> quaisquer valores <strong>de</strong>vidos a nós pelo Estado.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 1997, <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e março <strong>de</strong> 2004, firmamos acordos com o Estado para liquidar tais<br />

valores vencidos e não pagos. Nos termos <strong>de</strong> tais acordos, os valores po<strong>de</strong>rão ser liquidados por meio da<br />

utilização <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos por nós <strong>de</strong>vidos ao Estado e por meio <strong>de</strong> dação em pagamento pelo Estado a nós <strong>de</strong><br />

certos reservatórios integrantes do Sistema Alto Tietê, que atualmente utilizamos e que são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do<br />

Estado. Contudo, alguns dos acordos não exigem que o Estado utilize a totalida<strong>de</strong> dos divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>vidos por<br />

nós ao Estado para amortização <strong>de</strong> valores por ele <strong>de</strong>vidos. Des<strong>de</strong> que celebramos tais contratos, o Estado tem<br />

aplicado uma parte, mas não a totalida<strong>de</strong>, dos divi<strong>de</strong>ndos por ele recebidos no pagamento dos valores que nos<br />

<strong>de</strong>ve.<br />

Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, convertemos uma quantia substancial relativa a contas vencidas e<br />

não pagas <strong>de</strong>vidas pelo Estado e por algumas entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sua administração direta em contas a receber <strong>de</strong> longo<br />

prazo. De acordo com o contrato <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, que aditou o contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, o Estado<br />

reconheceu uma dívida conosco <strong>de</strong> R$581,8 milhões, referente a contas a receber não pagas até 29 <strong>de</strong> fevereiro<br />

<strong>de</strong> 2004. Ainda, nós reconhecemos valores <strong>de</strong>vidos ao Estado a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>clarados na forma <strong>de</strong> juros<br />

sobre capital próprio na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$518,7 milhões. Para uma <strong>de</strong>scrição <strong>de</strong>talhada do protocolo <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />

1997, do acordo <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e do aditamento <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 ver Seção “Operações com Partes<br />

Relacionadas – Operações com o Estado <strong>de</strong> São Paulo – Acordos com o Estado”.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar se e quando o Estado nos pagará os valores por ele <strong>de</strong>vidos, nem tampouco quando<br />

pagará os valores <strong>de</strong>vidos por alguns órgãos <strong>de</strong> sua administração direta. Além disso, tendo em vista o histórico<br />

do Estado <strong>de</strong> não efetuar pagamentos que nos são <strong>de</strong>vidos em <strong>de</strong>corrência da prestação <strong>de</strong> serviços por nós e <strong>de</strong><br />

não nos reembolsar tempestivamente pelos pagamentos <strong>de</strong> aposentadorias e pensões especiais, não po<strong>de</strong>mos<br />

35


assegurar que os valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado e por algumas entida<strong>de</strong>s e órgãos <strong>de</strong> sua administração direta não<br />

aumentarão significativamente no futuro. Caso o Estado não nos pague os valores <strong>de</strong>vidos, nossos fluxos <strong>de</strong><br />

caixa, resultados operacionais e nossa situação financeira po<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.<br />

Acreditamos que uma parte das dívidas <strong>de</strong> longo prazo que o Estado tem conosco será quitada por meio <strong>de</strong><br />

dação em pagamento <strong>de</strong> reservatórios do Sistema Alto Tietê <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do Estado, mas não po<strong>de</strong>mos<br />

assegurar o valor <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> tais reservatórios, a data ou legalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais transferências.<br />

Nos termos do acordo <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 acima mencionado, o Estado concordou em nos transferir os<br />

reservatórios do Sistema Alto Tietê como dação em pagamento <strong>de</strong> parte das contas a receber por ele <strong>de</strong>vidas e <strong>de</strong><br />

reembolsos <strong>de</strong>vidos pelo Governo Estadual em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> aposentadorias e pensões especiais pagas por nós.<br />

Nos termos <strong>de</strong>sse acordo, o valor dos reservatórios do Sistema Alto Tietê será <strong>de</strong>terminado por meio <strong>de</strong> um<br />

processo <strong>de</strong> avaliação, que ocorrerá previamente à sua transferência, e os valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado serão<br />

submetidos a uma auditoria a ser realizada por auditor indicado pelo mesmo.<br />

Em julho e agosto <strong>de</strong> 2002, uma empresa estatal <strong>de</strong> construção, agindo em nome do Estado, e uma empresa <strong>de</strong><br />

avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, agindo em nosso nome, apresentaram relatórios <strong>de</strong> avaliação dos reservatórios. Os<br />

relatórios apresentavam avaliações nos valores <strong>de</strong> R$335,8 milhões e R$341,2 milhões, respectivamente. Nos<br />

termos do acordo <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, a média aritmética <strong>de</strong> tais avaliações será consi<strong>de</strong>rada o valor justo dos<br />

reservatórios. Como já tínhamos realizado investimentos nesses reservatórios até então, a média aritmética das<br />

avaliações submetida ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração em agosto <strong>de</strong> 2002, <strong>de</strong> R$300,9 milhões, foi líquida<br />

<strong>de</strong> um percentual correspon<strong>de</strong>nte a esses investimentos. Esses relatórios <strong>de</strong> avaliação foram aprovados pelo<br />

nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e po<strong>de</strong>rão agora ser apresentados para aprovação por nossos acionistas<br />

reunidos em assembléia geral extraordinária. Contudo, não po<strong>de</strong>mos assegurar quando tal assembléia ocorrerá e<br />

quando será tomada uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva quanto ao valor justo dos reservatórios ou quando seremos<br />

reembolsados pelas aposentadorias e pensões especiais pagas por nós.<br />

Adicionalmente, em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo propôs uma ação civil<br />

pública (distribuída para a 12ª Vara <strong>de</strong> Fazenda Pública) na qual alega que a transferência da proprieda<strong>de</strong> dos<br />

reservatórios do Sistema do Alto Tietê, do Departamento Estadual <strong>de</strong> Água e Energia para nós, seria ilegal. Em<br />

outubro <strong>de</strong> 2004, o juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão favorável ao Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo. Não po<strong>de</strong>mos prever se teremos sucesso em recorrer da referida <strong>de</strong>cisão e também não po<strong>de</strong>mos assegurar<br />

se a transferência dos reservatórios irá se concretizar.<br />

O Estado concordou em nos reembolsar pelos pagamentos <strong>de</strong> aposentadorias e pensões <strong>de</strong>vidos a nós, mas, caso<br />

não cheguemos a um acordo com relação aos valores <strong>de</strong> tais reembolsos ou caso o Estado atrase tais pagamentos,<br />

nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira po<strong>de</strong>rão ser afetados adversamente.<br />

O contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 também previu que os consultores jurídicos do Estado elaborarão análises<br />

específicas, as quais já se iniciaram, para assegurar a concordância entre as partes quanto à metodologia<br />

empregada para se <strong>de</strong>terminar o valor do reembolso dos pagamentos <strong>de</strong> aposentadorias e pensões especiais <strong>de</strong><br />

alguns dos nossos ex-funcionários. O início dos pagamentos <strong>de</strong> tais reembolsos foi postergado até que tais<br />

análises sejam concluídas, o relatório <strong>de</strong> avaliação seja aprovado e as cessões <strong>de</strong> crédito relativas à transferência<br />

dos reservatórios do Sistema Alto Tietê <strong>de</strong>scrita acima sejam formalizadas. Adicionalmente, a transferência <strong>de</strong><br />

tais reservatórios é objeto <strong>de</strong> uma ação civil pública, e não po<strong>de</strong>mos garantir se a transferência <strong>de</strong>stes<br />

reservatórios será legalmente permitida, conforme discutido acima. Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001, o primeiro pagamento estava previsto originalmente para julho <strong>de</strong> 2002, contudo, nenhum pagamento foi<br />

efetuado até a data do presente <strong>Prospecto</strong>. Não po<strong>de</strong>mos assegurar quando as partes chegarão a um consenso ou<br />

quando o Estado dará início aos pagamentos relativos aos valores <strong>de</strong> aposentadoria e pensão <strong>de</strong>vidos. Caso as<br />

partes não cheguem a um acordo ou caso o Estado atrase, ou não faça, tais pagamentos, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa,<br />

resultado operacional e condição financeira po<strong>de</strong>rão ser afetados adversamente.<br />

Po<strong>de</strong>mos vir a ser compelidos a adquirir reservatórios por nós utilizados e que são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

empresa do Estado, bem como a pagar taxas substanciais ao proprietário dos mesmos, além <strong>de</strong> aluguel e<br />

custos operacionais e <strong>de</strong> manutenção adicionais pela utilização <strong>de</strong>sses reservatórios.<br />

Para a prestação <strong>de</strong> parte dos serviços <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

utilizamos os reservatórios das represas Billings e Guarapiranga, que são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> autarquia do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo. O Estado, por meio do controle <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, po<strong>de</strong>rá exigir que adquiramos tais<br />

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eservatórios. Em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong>ssas aquisições, nossa disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> caixa e nossa situação financeira po<strong>de</strong>rão ser<br />

adversamente afetadas. A<strong>de</strong>mais, atualmente nenhum pagamento nos é exigido pela utilização dos referidos<br />

reservatórios. Não po<strong>de</strong>mos assegurar, entretanto, até quando teremos a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> utilizar tais reservatórios sem o<br />

pagamento <strong>de</strong> quaisquer valores, ou quais seriam esses valores, se exigidos. Po<strong>de</strong>mos também ser compelidos a<br />

arcar com custos <strong>de</strong> operação e manutenção adicionais em virtu<strong>de</strong> da utilização das represas Billings e<br />

Guarapiranga. Se nos for exigido o pagamento <strong>de</strong> taxas substanciais pelo proprietário dos reservatórios ou se<br />

incorrermos em custos adicionais <strong>de</strong> operação e manutenção pelo uso <strong>de</strong>ssas proprieda<strong>de</strong>s, nosso fluxo <strong>de</strong> caixa,<br />

resultados operacionais e condições financeiras po<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados.<br />

Riscos Relativos às Nossas Ativida<strong>de</strong>s<br />

O setor <strong>de</strong> saneamento básico brasileiro não têm regulamentação específica no Brasil e a aprovação <strong>de</strong><br />

qualquer regulamentação proposta para o setor <strong>de</strong> saneamento básico po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossas<br />

operações na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e em outras áreas on<strong>de</strong> atuamos.<br />

O Congresso Nacional tem <strong>de</strong>batido projetos <strong>de</strong> lei que objetivam estabelecer diretrizes para os serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico. Qualquer regulamentação proposta, se e quando aprovada, po<strong>de</strong>rá instituir nova autorida<strong>de</strong><br />

regulatória municipal para o setor em que atuamos que po<strong>de</strong>rá, em parte, substituir as autorida<strong>de</strong>s regulatórias da<br />

esfera estadual existentes e <strong>de</strong> acordo com as quais operamos.<br />

O Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento, por exemplo, está sendo analisado pelo Congresso Nacional <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 21<br />

<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2001. O regime regulatório proposto po<strong>de</strong>rá, por exemplo, conferir às novas autorida<strong>de</strong>s<br />

regulatórias po<strong>de</strong>res para negar renovações <strong>de</strong> nossas concessões após a expiração do seu prazo ou até cancelar as<br />

concessões existentes sob certas condições. Além disso, a legislação proposta po<strong>de</strong>rá modificar o modo <strong>de</strong><br />

cobrança dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto que prestamos, assim como nosso programa <strong>de</strong> investimentos. Quaisquer<br />

<strong>de</strong>ssas mudanças po<strong>de</strong>riam afetar adversamente as nossas receitas, caso as concessões atualmente por <strong>de</strong>tidas por<br />

nós fossem revogadas, e/ou as nossas margens operacionais, caso não tivéssemos êxito em repassar nossos custos<br />

para nossos clientes. A<strong>de</strong>mais, foram introduzidas algumas mudanças na legislação proposta no sentido <strong>de</strong><br />

estabelecer que o Estado <strong>de</strong> São Paulo compartilhe a posição <strong>de</strong> autorida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte com os<br />

municípios integrantes da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Essas mudanças, se adotadas, po<strong>de</strong>riam afetar<br />

adversamente nossas operações na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, bem como em outras regiões<br />

metropolitanas que aten<strong>de</strong>mos.<br />

Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, nem o Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento, nem qualquer outra regulamentação<br />

fe<strong>de</strong>ral proposta para o setor <strong>de</strong> saneamento básico foram votados pelo Congresso Nacional ou enviados ao Senado<br />

Fe<strong>de</strong>ral para discussão. Representantes do governo fe<strong>de</strong>ral têm informado reiteradamente à imprensa que uma nova<br />

regulamentação <strong>de</strong>ve ser proposta para o Congresso Nacional num futuro breve. Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

recentemente tomou conhecimento <strong>de</strong> que tal nova regulamentação, se proposta ao Congresso Nacional na forma<br />

que nos foi apresentada, teria um efeito adverso em nossas operações na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, bem<br />

como em outras áreas on<strong>de</strong> operamos. Não po<strong>de</strong>mos prever quando, em que termos, ou se o Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor<br />

<strong>de</strong> Saneamento será convertido em lei ou qualquer outra regulamentação fe<strong>de</strong>ral proposta entrará em vigor.<br />

Po<strong>de</strong>mos vir a ficar sujeitos a significativos encargos pelo uso da água e disposição do esgoto impostos por<br />

agências <strong>de</strong> recursos hídricos do Estado <strong>de</strong> São Paulo e do Governo Fe<strong>de</strong>ral.<br />

As agências <strong>de</strong> recursos hídricos do Estado <strong>de</strong> São Paulo po<strong>de</strong>rão, e as agências <strong>de</strong> recursos hídricos do Governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral estão autorizadas a, cobrar tarifas dos usuários, como é o nosso caso, que captem água <strong>de</strong> mananciais<br />

administrados por essas agências ou que <strong>de</strong>spejem esgoto em tais mananciais. Os recursos obtidos com as tarifas<br />

cobradas por essas agências <strong>de</strong>verão ser utilizados para patrocinar pesquisas, programas, projetos e construções<br />

previstos no plano <strong>de</strong> recursos hídricos e para arcar com as <strong>de</strong>spesas referentes à criação do Sistema Nacional <strong>de</strong><br />

Gerenciamento <strong>de</strong> Recursos Hídricos, bem como com os custos relacionados aos organismos e entida<strong>de</strong>s que <strong>de</strong>le<br />

fazem parte, e po<strong>de</strong>rão ser disponibilizados sob a forma <strong>de</strong> empréstimos ou subsídios a agências governamentais<br />

e a empresas que, como nós, utilizarão tais recursos no <strong>de</strong>senvolvimento e manutenção <strong>de</strong> recursos hídricos. O<br />

po<strong>de</strong>r legislativo do Estado <strong>de</strong> São Paulo está discutindo, em regime <strong>de</strong> urgência, projeto <strong>de</strong> lei que po<strong>de</strong>rá<br />

estabelecer procedimentos para a cobrança <strong>de</strong>ssas tarifas. Além disso, o Governo Fe<strong>de</strong>ral recentemente<br />

promulgou uma lei segundo a qual <strong>de</strong>vemos pagar tarifas ao Governo Fe<strong>de</strong>ral ou para uma agência específica em<br />

razão da utilização <strong>de</strong> água <strong>de</strong> fontes específicas. Não temos certeza quanto às prováveis tarifas que po<strong>de</strong>rão ser<br />

cobradas, nem tampouco se po<strong>de</strong>remos repassar o custo <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>ssas tarifas a nossos consumidores.<br />

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Po<strong>de</strong>mos vir a enfrentar dificulda<strong>de</strong>s na arrecadação <strong>de</strong> volumes significativos <strong>de</strong> contas vencidas e não<br />

pagas <strong>de</strong> municípios.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos contas a receber no valor total <strong>de</strong> R$554,0 milhões <strong>de</strong>vidas pelos<br />

municípios aos quais fornecemos água por atacado. Desse valor, R$87,9 milhões encontravam-se vencidos <strong>de</strong> 90<br />

a 360 dias, e R$419,4 milhões encontravam-se vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias. Em alguns casos, o po<strong>de</strong>r<br />

judiciário tem exigido que continuemos a fornecer água por atacado a esses municípios, ainda que os serviços não<br />

estejam sendo pagos. Adicionalmente, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos contas a receber no valor total <strong>de</strong><br />

R$300,3 milhões, <strong>de</strong>vidas por municípios aos quais prestamos serviços <strong>de</strong> abastecimento e saneamento, incluindo<br />

R$227,2 milhões <strong>de</strong>vidos pela Prefeitura da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Embora tenhamos iniciado negociações com municípios inadimplentes, visando ao estabelecimento <strong>de</strong> um novo fluxo<br />

<strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong>ssas contas a receber e também tenhamos ajuizado ações contra tais municípios, objetivando a<br />

cobrança dos valores vencidos e não pagos, alguns municípios não estão, atualmente, pagando integralmente nossas<br />

faturas em suas respectivas datas <strong>de</strong> vencimento. Algumas entida<strong>de</strong>s governamentais localizadas nos municípios para<br />

os quais prestamos serviços também não vêm efetuando pagamentos regulares a nós. Não po<strong>de</strong>mos assegurar se ou<br />

quando esses municípios voltarão a efetuar pagamentos <strong>de</strong> forma regular ou pagar os valores <strong>de</strong>vidos e ainda não<br />

pagos. Caso tais municípios e entida<strong>de</strong>s governamentais inadimplentes não nos paguem os valores <strong>de</strong>vidos, nossos<br />

fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e nossa situação financeira serão adversamente afetados.<br />

Não <strong>de</strong>temos concessões formais para a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico para a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

e para vários outros municípios em que atuamos, e, assim sendo, é possível que não tenhamos êxito em fazer<br />

prevalecer nosso direito com relação à continuida<strong>de</strong> da prestação <strong>de</strong> tais serviços nesses municípios.<br />

Não temos concessões formais na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, que representa parte substancial <strong>de</strong> nossas vendas e<br />

serviços prestados, nem em 41 outros municípios localizados no Estado <strong>de</strong> São Paulo. Uma vez que não<br />

possuímos concessões formais ou instrumentos formais que estabeleçam nossos direitos <strong>de</strong> prestar serviços<br />

nesses municípios, é possível que não tenhamos êxito em fazer prevalecer nosso direito com relação à<br />

continuida<strong>de</strong> da prestação <strong>de</strong> tais serviços ou ao pagamento dos mesmos. No futuro, nossos direitos atinentes à<br />

Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e a esses outros municípios po<strong>de</strong>rão ser modificados ou adversamente afetados por atos do<br />

Governo Fe<strong>de</strong>ral, Estadual ou Municipal ou outros fatores.<br />

Há muito se tem discutido sobre a competência do Estado <strong>de</strong> São Paulo e/ou da Prefeitura da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo para outorga e regulamentação do serviço público <strong>de</strong> saneamento básico, em especial no tocante à<br />

formalização <strong>de</strong> um contrato <strong>de</strong> concessão para que a <strong>Sabesp</strong> preste serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e esgoto na<br />

Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. A Câmara Municipal <strong>de</strong> São Paulo aprovou a Lei nº 13.670, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003,<br />

que, entre outras disposições, altera a competência para outorga e regulamentação do serviço público <strong>de</strong><br />

saneamento básico na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo para a prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo. Para uma <strong>de</strong>scrição<br />

<strong>de</strong>talhada da Lei nº 13.670/03, ver Seção “Regulamentação do Setor”. Posteriormente à promulgação da Lei nº<br />

13.670/03, o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo ajuizou ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong>. Apesar <strong>de</strong> o mérito<br />

da ação ainda não ter sido julgado, em conseqüência da concessão <strong>de</strong> medida liminar, a aplicação da Lei nº<br />

13.670/03 foi suspensa. Não po<strong>de</strong>mos assegurar quando ou se a suspensão da Lei 13.670/03 terminará, ou, se<br />

voltando ela a vigorar, a Prefeitura do Município <strong>de</strong> São Paulo firmaria conosco contrato <strong>de</strong> concessão, ou quais<br />

seriam os termos <strong>de</strong>sse eventual contrato.<br />

Os Municípios com os quais <strong>de</strong>temos concessões po<strong>de</strong>rão optar por não renovar suas concessões.<br />

Prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto em 325 municípios nos termos das concessões outorgadas por tais<br />

municípios. Praticamente todas essas concessões têm prazo <strong>de</strong> 30 anos: 273 <strong>de</strong> tais concessões expirarão entre 15<br />

<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 e 2010 (sendo que <strong>de</strong>stas, 128 expirarão em 2006), e o restante, entre 2011 e 2034. A<br />

concessão <strong>de</strong> Botucatu, uma das nossas importantes concessões, expirou em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004. A Prefeitura<br />

<strong>de</strong> Botucatu promulgou um Decreto Municipal, em 19 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, esten<strong>de</strong>ndo a nossa permissão por um<br />

período adicional <strong>de</strong> 12 meses. Estamos em processo <strong>de</strong> negociação para renovar tal concessão por 30 anos. A<br />

rescisão <strong>de</strong> qualquer <strong>de</strong> nossas concessões po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados<br />

operacionais e condição financeira. Caso algum município opte por não renovar sua concessão, nossos fluxos <strong>de</strong><br />

caixa, resultados operacionais e condição financeira po<strong>de</strong>rão ser adversamente afetados. Mesmo se os<br />

municípios escolherem renovar as concessões, não po<strong>de</strong>mos assegurar que iremos obter condições tão favoráveis<br />

quanto as que temos atualmente.<br />

38


Os municípios po<strong>de</strong>rão revogar nossas concessões em razão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública ou caso não tenhamos êxito<br />

em cumprir quaisquer obrigações contratuais.<br />

Certos municípios po<strong>de</strong>rão rescindir os contratos <strong>de</strong> concessão celebrados conosco em certas circunstâncias,<br />

como, por exemplo, nos casos em que não cumprirmos as obrigações previstas nos contratos <strong>de</strong> concessão. Além<br />

das disposições referentes à rescisão contidas nos contratos <strong>de</strong> concessão, os municípios têm po<strong>de</strong>res, segundo a<br />

legislação aplicável, <strong>de</strong> revogar as concessões antes do término contratual estabelecido por motivo <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m<br />

pública, cujo significado não foi <strong>de</strong>finido pela legislação brasileira nem <strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> maneira conclusiva pelas<br />

cortes brasileiras. Na hipótese <strong>de</strong> revogação da concessão antes <strong>de</strong> seu termo final, po<strong>de</strong>remos não receber uma<br />

in<strong>de</strong>nização a<strong>de</strong>quada do município conce<strong>de</strong>nte. Po<strong>de</strong>remos, além disso, incorrer em custos processuais<br />

relevantes com relação à revogação <strong>de</strong> concessões e à busca por in<strong>de</strong>nização a<strong>de</strong>quada. A Constituição do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo estabelece ainda que os Municípios nos quais atuamos como prestadores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico po<strong>de</strong>m, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>sses serviços, criar entida<strong>de</strong>s autônomas para<br />

prestar os serviços <strong>de</strong> saneamento básico em seu território ao invés <strong>de</strong> usar os nosso serviços, <strong>de</strong>vendo nos<br />

in<strong>de</strong>nizar pela retomada do serviço durante o prazo da concessão no prazo máximo <strong>de</strong> 25 anos, ao invés <strong>de</strong> nos<br />

in<strong>de</strong>nizar previamente, conforme previsto na Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões. A Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

obteve liminar em ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> questionando a constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sse prazo máximo<br />

para a in<strong>de</strong>nização, previsto no artigo 293 da Constituição Estadual. O parágrafo único <strong>de</strong> tal artigo está<br />

suspenso. Caso referida medida liminar seja cassada e/ou a ação direta <strong>de</strong> inconstitucionalida<strong>de</strong> seja julgada<br />

improce<strong>de</strong>nte, o prazo <strong>de</strong> 25 anos para nos in<strong>de</strong>nizar nos casos aplicáveis po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nossos<br />

resultados operacionais e situação financeira.<br />

Em 1997, o município <strong>de</strong> Santos promulgou uma lei prevendo a encampação dos sistemas <strong>de</strong> produção e<br />

distribuição <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos que operamos em Santos. Em resposta, impetramos<br />

mandado <strong>de</strong> segurança, com pedido liminar, contra essa encampação, pedido esse que foi in<strong>de</strong>ferido em primeira<br />

instância. Essa <strong>de</strong>cisão foi posteriormente modificada pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo, que<br />

suspen<strong>de</strong>u o efeito da lei. Em 2 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002, foi proferida <strong>de</strong>cisão em primeira instância em nosso favor,<br />

mas tal <strong>de</strong>cisão ainda está sujeita a recurso e não po<strong>de</strong>mos assegurar, <strong>de</strong>sse modo, que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva será<br />

favorável a nós. Apesar da pendência judicial, continuamos a prestar serviços <strong>de</strong> água e esgoto em Santos.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar que outros municípios não revogarão suas concessões. O exercício dos direitos <strong>de</strong><br />

revogação <strong>de</strong> concessões por um número significativo <strong>de</strong> municípios po<strong>de</strong>rá afetar adversa e substancialmente<br />

nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira.<br />

Po<strong>de</strong>mos vir a ser obrigados a participar <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> licitação para obter novas concessões ou para<br />

renovar concessões existentes.<br />

Praticamente todas as nossas concessões foram outorgadas sem que houvesse um processo <strong>de</strong> licitação. De<br />

acordo com a atual legislação fe<strong>de</strong>ral e estadual, no entanto, para cada nova concessão, po<strong>de</strong>mos vir a ser<br />

obrigados a participar <strong>de</strong> um processo <strong>de</strong> licitação. Além disso, caso um município com o qual tenhamos firmado<br />

contrato <strong>de</strong> concessão antes da promulgação da lei <strong>de</strong> concessões <strong>de</strong>termine que, para aten<strong>de</strong>r ao disposto na<br />

referida legislação, <strong>de</strong>verá promover um procedimento licitatório, po<strong>de</strong>mos também vir a ser obrigados a<br />

participar <strong>de</strong> procedimento licitatório para renovar nossa concessão existente. Historicamente, em certos casos,<br />

fomos capazes <strong>de</strong> obter concessões, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da participação em processo <strong>de</strong> licitação. Todavia, não<br />

po<strong>de</strong>mos assegurar que o po<strong>de</strong>r judiciário continuará a interpretar as leis <strong>de</strong> concessão permitindo que as<br />

municipalida<strong>de</strong>s outorguem concessões sem que seja realizado o <strong>de</strong>vido procedimento licitatório, ou se seremos<br />

capazes <strong>de</strong> obter todas as novas concessões referentes à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos que <strong>de</strong>sejarmos.<br />

Caso sejamos obrigados a participar <strong>de</strong> licitações para renovar concessões existentes ou obter novas concessões, a<br />

nossa falha em participar <strong>de</strong> licitações referentes às nossas atuais concessões po<strong>de</strong>rá impactar adversamente<br />

nossos negócios, condições financeiras, capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa e resultados.<br />

As condições referentes à renovação <strong>de</strong> nossas autorizações para captar água po<strong>de</strong>rão mostrar-se<br />

dispendiosas, po<strong>de</strong>ndo acarretar aumento <strong>de</strong> custos e aumento das exigências <strong>de</strong> investimentos.<br />

Po<strong>de</strong>mos captar água <strong>de</strong> rios ou reservatórios apenas na medida permitida pelo DAEE. Em algumas<br />

circunstâncias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da localização geográfica da bacia hidrográfica ou reservatório pertinente, também se<br />

faz necessária a aprovação da ANA. O prazo <strong>de</strong>ssas autorizações varia, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da autorida<strong>de</strong> conce<strong>de</strong>nte,<br />

<strong>de</strong>vendo sua renovação ser aprovada pelos órgãos competentes originais.<br />

39


As condições segundo as quais tais autorida<strong>de</strong>s governamentais renovarão nossas autorizações para captar água<br />

são <strong>de</strong>sconhecidas. Caso não consigamos renegociar qualquer condição dispendiosa imposta pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

governamentais, po<strong>de</strong>mos ficar expostos a aumento <strong>de</strong> custos e dispêndios <strong>de</strong> capital, o que po<strong>de</strong>rá afetar <strong>de</strong><br />

forma negativa nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira.<br />

Nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro será adversamente afetado caso não sejamos capazes <strong>de</strong> reajustar as tarifas<br />

cobradas dos clientes <strong>de</strong> acordo com as variações das nossas <strong>de</strong>spesas operacionais.<br />

Nosso resultado operacional e situação financeira <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m essencialmente <strong>de</strong> nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fixar<br />

e cobrar tarifas a<strong>de</strong>quadas pelos serviços <strong>de</strong> água e esgoto que prestamos. Os po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> fixar tarifas,<br />

<strong>de</strong>tidos pela Companhia, estão, na prática, sujeitos a restrições legais e políticas. Entre meados <strong>de</strong> 1999 e<br />

meados <strong>de</strong> 2001, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> política estadual <strong>de</strong> não aumentar as tarifas <strong>de</strong> serviços públicos, não<br />

aumentamos as nossas tarifas. Em junho <strong>de</strong> 2001, aumentamos nossas tarifas médias em,<br />

aproximadamente, 13,1%, aumento estritamente em linha com as taxas <strong>de</strong> inflação vigentes no Brasil<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 1999 e, em agosto <strong>de</strong> 2002, aumentamos nossas tarifas em, aproximadamente, 8,2%. Em<br />

agosto <strong>de</strong> 2003, aumentamos nossas tarifas relativas aos serviços <strong>de</strong> água e esgoto em, aproximadamente,<br />

19.0% e, em agosto <strong>de</strong> 2004, aumentamos em, aproximadamente, 6,8%. As tarifas relativas às categorias<br />

social (que incluem residências <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa renda que vivem em condições abaixo das normais<br />

ou residências <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>sempregadas pelo período <strong>de</strong> até 12 meses e residências coletivas) e favela,<br />

às vezes não sofrem aumento na mesma proporção das outras tarifas. Por exemplo, em agosto <strong>de</strong> 2003,<br />

tais tarifas foram aumentadas apenas em 9%. Ainda em agosto <strong>de</strong> 2003, uma nova fórmula <strong>de</strong> reajuste foi<br />

aprovada pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, apesar <strong>de</strong> ainda não termos certeza se po<strong>de</strong>remos usar<br />

esta fórmula no futuro. Continuaremos a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r das receitas provenientes da cobrança <strong>de</strong> tarifas para,<br />

em adição ao nosso programa <strong>de</strong> financiamento, custear nosso programa <strong>de</strong> investimentos e aten<strong>de</strong>r<br />

nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviço da dívida. Entretanto, não temos como assegurar quando e se uma nova<br />

política tarifária será implantada ou, ainda, se a implementação <strong>de</strong> uma nova política tarifária<br />

correspon<strong>de</strong>rá às nossas expectativas. Qualquer restrição quanto à fixação ou manutenção <strong>de</strong> tarifas<br />

compatíveis com essas e outras necessida<strong>de</strong>s po<strong>de</strong>ria afetar adversamente nossos fluxos <strong>de</strong> caixa,<br />

resultados operacionais e situação financeira.<br />

Apresentamos necessida<strong>de</strong>s significativas <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros e qualquer restrição quanto<br />

à capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtenção <strong>de</strong> novos financiamentos po<strong>de</strong>rá causar um efeito material adverso sobre a<br />

operação e o <strong>de</strong>senvolvimento do nosso negócio.<br />

Nosso programa <strong>de</strong> investimentos prevê dispêndios <strong>de</strong>, aproximadamente, R$4,3 bilhões no período 2004 a 2008,<br />

dos quais, aproximadamente, R$883,0 milhões e R$880,0 milhões estão previstos para os anos <strong>de</strong> 2004 e 2005,<br />

respectivamente. Gastamos aproximadamente R$300,0 milhões no nosso programa <strong>de</strong> investimentos no período<br />

<strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Planejamos custear esses dispêndios e nossas necessida<strong>de</strong>s<br />

adicionais <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros utilizando recursos gerados pelas operações e por empréstimos<br />

domésticos e estrangeiros contratados em termos e condições aceitáveis. BNDES e Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

empréstimos adicionais para financiar parcelas do nosso programa <strong>de</strong> investimentos. Caso não tenhamos sucesso em<br />

tais negociações, ou estas não resultem em termos contratuais razoáveis, nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiar nosso<br />

programa <strong>de</strong> investimentos po<strong>de</strong> ser prejudicada.<br />

Historicamente, parcela significativa <strong>de</strong> nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento foi atendida por credores<br />

controlados pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral. Caso as políticas do Governo Fe<strong>de</strong>ral relativas ao financiamento <strong>de</strong> serviços<br />

<strong>de</strong> água e esgoto sejam alteradas, nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter recursos para nosso programa <strong>de</strong> investimentos<br />

po<strong>de</strong>rá ser prejudicada.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar se seremos capazes <strong>de</strong> obter recursos suficientes para cumprir nosso programa <strong>de</strong><br />

investimentos ou aten<strong>de</strong>r às nossas necessida<strong>de</strong>s adicionais <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros. A incapacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> obter recursos necessários po<strong>de</strong>rá postergar ou impedir a conclusão <strong>de</strong> nosso programa <strong>de</strong> investimentos e<br />

<strong>de</strong>mais projetos, o que po<strong>de</strong>rá causar um efeito material adverso na operação e <strong>de</strong>senvolvimento dos nossos<br />

negócios.<br />

40


A legislação brasileira, assim como disposições contratuais, po<strong>de</strong>rão limitar nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> contrair<br />

dívidas no futuro.<br />

Pelo fato <strong>de</strong> sermos controlados pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, estamos sujeitos a regras <strong>de</strong> contingenciamento <strong>de</strong><br />

crédito específicas do setor público, editadas pelo CMN e pelo Banco Central do Brasil. Como regra geral, nos<br />

termos da regulamentação do Banco Central, instituições financeiras e outras instituições autorizadas a funcionar<br />

pelo Banco Central só po<strong>de</strong>m realizar operações <strong>de</strong> crédito com entida<strong>de</strong>s do setor público, como nós, até certo<br />

percentual <strong>de</strong> seus respectivos patrimônios líquidos. Além disso, a contratação <strong>de</strong> novas operações <strong>de</strong> crédito<br />

para a execução <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> saneamento ambiental está sujeita a alguns valores pré-<strong>de</strong>terminados. Em<br />

<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>ssas limitações na nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter crédito <strong>de</strong> instituições financeiras privadas, nossas<br />

opções para levantar fundos, diversos daqueles provenientes das nossas ativida<strong>de</strong>s, consistem principalmente em<br />

empréstimos provenientes <strong>de</strong> instituições financeiras estatais, <strong>de</strong> agências <strong>de</strong> fomento e títulos <strong>de</strong> dívida<br />

negociáveis publicamente. Essas limitações à obtenção <strong>de</strong> crédito po<strong>de</strong>m afetar adversamente o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

das nossas ativida<strong>de</strong>s, nossa habilida<strong>de</strong> em cumprir nossas obrigações ou continuar nosso programa <strong>de</strong><br />

investimentos, bem como nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira.<br />

Nos termos dos contratos <strong>de</strong> empréstimo existentes, estamos sujeitos a restrições com relação à nossa capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> contrair dívidas adicionais, tanto em reais quanto em moeda estrangeira. De acordo com essas restrições, nossa<br />

capacida<strong>de</strong> adicional <strong>de</strong> captar recursos era <strong>de</strong> até R$615,5 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Se, entretanto, essas<br />

e outras limitações nos impedirem <strong>de</strong> concluir nosso programa <strong>de</strong> investimentos ou <strong>de</strong> executar nossos planos<br />

comerciais <strong>de</strong> maneira geral, po<strong>de</strong>mos não ser capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a todas as nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong><br />

recursos financeiros, o que po<strong>de</strong>rá causar efeito material adverso sobre nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados<br />

operacionais e condição financeira.<br />

Os períodos <strong>de</strong> estiagem e nosso programa <strong>de</strong> redução do consumo <strong>de</strong> água po<strong>de</strong>rão acarretar diminuição<br />

do volume <strong>de</strong> água faturada e das receitas provenientes do abastecimento <strong>de</strong> água, o que po<strong>de</strong>rá nos<br />

causar um efeito material adverso.<br />

Constatamos, com certa freqüência, a diminuição <strong>de</strong> nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água resultante da<br />

ocorrência <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> estiagem. Em casos <strong>de</strong> períodos <strong>de</strong> estiagem prolongados, o volume <strong>de</strong> água que<br />

fornecemos po<strong>de</strong>rá ser reduzido. Os períodos <strong>de</strong> estiagem po<strong>de</strong>rão impactar <strong>de</strong> forma distinta os nossos diversos<br />

sistemas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água. No <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> todo o ano <strong>de</strong> 2003, os índices pluviométricos ficaram abaixo<br />

da média, o que resultou em reabastecimento insuficiente <strong>de</strong> nossos reservatórios, em particular do Sistema<br />

Cantareira, o maior sistema na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Visando minimizar os efeitos da estiagem,<br />

em março <strong>de</strong> 2004, aprovamos programa <strong>de</strong> incentivo à redução do consumo <strong>de</strong> água, que se baseia em um<br />

sistema <strong>de</strong> bônus, <strong>de</strong> acordo com o qual os consumidores que atingissem sua meta <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> consumo fariam<br />

jus a <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 20% na conta <strong>de</strong> água. Esse programa <strong>de</strong> incentivo terminou em 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 e<br />

abrangeu a maioria dos consumidores da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo abastecidos pelo Sistema Adutor<br />

Metropolitano.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar que qualquer período <strong>de</strong> estiagem no futuro não prejudicará <strong>de</strong> maneira relevante nosso<br />

abastecimento <strong>de</strong> água e, por conseguinte, nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira.<br />

Custos potenciais relacionados ao cumprimento da legislação ambiental, assim como potenciais<br />

responsabilida<strong>de</strong>s ambientais, po<strong>de</strong>rão nos causar efeito material adverso.<br />

Nossos estabelecimentos estão sujeitos a diversas leis e regulamentos fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais que tratam<br />

da proteção da saú<strong>de</strong> e do meio ambiente. Efetuamos, e continuaremos a efetuar, investimentos significativos<br />

para aten<strong>de</strong>r a essas disposições. A<strong>de</strong>mais, uma vez que a legislação ambiental e sua aplicação estão se tornando<br />

mais rigorosas, nossos investimentos e <strong>de</strong>spesas referentes ao cumprimento da legislação ambiental po<strong>de</strong>rão<br />

aumentar <strong>de</strong> maneira significativa no futuro. O volume <strong>de</strong> investimentos que fazemos em qualquer exercício está<br />

sujeito a limitações impostas pelo Governo do Estado. Desse modo, investimentos necessários ao atendimento <strong>de</strong><br />

regulamentação ambiental po<strong>de</strong>rão acarretar reduções em outros investimentos estratégicos planejados, o que<br />

po<strong>de</strong>ria prejudicar nossa lucrativida<strong>de</strong>. Estamos, além disso, sujeitos a multas na esfera penal e administrativa,<br />

além das obrigações <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizar por prováveis danos <strong>de</strong>correntes do não cumprimento das leis e regulamentos<br />

ambientais. Quaisquer custos e responsabilida<strong>de</strong>s ambientais relevantes não previstos po<strong>de</strong>rão afetar<br />

adversamente nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.<br />

41


Con<strong>de</strong>nação judicial para pagamento <strong>de</strong> quantia significativa po<strong>de</strong>rá causar um efeito material adverso.<br />

Somos parte <strong>de</strong> vários processos judiciais envolvendo pedidos com valores pecuniários significativos. Esses<br />

processos incluem, por exemplo, processos fiscais, trabalhistas e <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação. A prolação <strong>de</strong> sentenças<br />

<strong>de</strong>sfavoráveis com con<strong>de</strong>nação pecuniária relevante em um ou mais <strong>de</strong>sses processos po<strong>de</strong>rá afetar adversamente<br />

nossos negócios ou condição financeira. Seguindo a recomendação <strong>de</strong> nossos advogados, provisionamos valor<br />

total <strong>de</strong> R$442,1 milhões, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, para cobrir perdas relacionadas a procedimentos judiciais<br />

consi<strong>de</strong>radas prováveis. No entanto, essa provisão não cobre todos os procedimentos judiciais envolvendo<br />

pleitos pecuniários apresentados contra nós. Qualquer sentença <strong>de</strong>sfavorável referente a esses procedimentos<br />

po<strong>de</strong>rá prejudicar os nossos fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira.<br />

Tendo em vista que não possuímos seguros que cubram todos os nossos negócios, inclusive no tocante a<br />

aspectos ambientais, a ocorrência <strong>de</strong> qualquer dano não coberto po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nosso<br />

<strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.<br />

Não possuímos cobertura <strong>de</strong> seguro para interrupção da prestação <strong>de</strong> serviços ou para responsabilida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contaminação ou outros problemas envolvendo o fornecimento <strong>de</strong> água pela <strong>Sabesp</strong> a seus<br />

consumidores. A<strong>de</strong>mais, não possuímos seguro contra danos <strong>de</strong>correntes do não cumprimento <strong>de</strong> leis e<br />

regulamentos <strong>de</strong> natureza ambiental relacionados com nossos serviços <strong>de</strong> esgoto. Desse modo, qualquer<br />

interrupção contínua em nossos negócios ou danos <strong>de</strong>correntes do não cumprimento das normas ambientais<br />

po<strong>de</strong>rão afetar adversamente nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro futuro.<br />

Riscos Relacionados às nossas Ações Ordinárias<br />

Po<strong>de</strong>mos não distribuir divi<strong>de</strong>ndos ou juros sobre o capital próprio aos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações<br />

ordinárias.<br />

Nosso Estatuto Social dispõe que <strong>de</strong>vemos distribuir aos nossos acionistas divi<strong>de</strong>ndos ou juros sobre o capital<br />

próprio correspon<strong>de</strong>ntes a, no mínimo, 25% <strong>de</strong> nosso lucro líquido anual, conforme <strong>de</strong>terminado e ajustado <strong>de</strong><br />

acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros. Este lucro ajustado po<strong>de</strong>rá ser capitalizado, utilizado para<br />

amortizar prejuízos ou <strong>de</strong> outra forma, observado o disposto Lei <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong>s por Ações e, sendo assim,<br />

po<strong>de</strong>rão não ser distribuídos divi<strong>de</strong>ndos ou juros sobre o capital próprio. Po<strong>de</strong>mos não distribuir divi<strong>de</strong>ndos a<br />

nossos acionistas em qualquer exercício social, caso nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>libere que tal<br />

distribuição não seja recomendável face à nossa situação financeira.<br />

Vendas efetivas ou previstas <strong>de</strong> número significativo <strong>de</strong> nossas ações ordinárias po<strong>de</strong>riam diminuir os<br />

preços <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

A venda <strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> significativa <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, ou a previsão <strong>de</strong> que tal venda possa acontecer,<br />

po<strong>de</strong>ria diminuir o preço <strong>de</strong> negociação das nossas ações ordinárias. Depois da presente Oferta Global, teremos<br />

28.479.577.827 ações ordinárias em circulação, incluindo 14.313.511.872 ações <strong>de</strong>tidas pelo Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, sem consi<strong>de</strong>rar o exercício das Opções. A venda <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão, <strong>de</strong>tidas pelo<br />

Estado e representativas do nosso controle acionário <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma autorização legal, não existente até a<br />

presente data. Em conseqüência da emissão <strong>de</strong> ações ordinárias ou da venda, por parte do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

ou dos <strong>de</strong>mais acionistas existentes, o preço <strong>de</strong> mercado das nossas ações ordinárias po<strong>de</strong>rá diminuir <strong>de</strong> maneira<br />

significativa. Por conseguinte, um <strong>de</strong>tentor po<strong>de</strong>rá não ser capaz <strong>de</strong> ven<strong>de</strong>r nossas ações ordinárias por preço<br />

superior ou igual ao preço pago por elas.<br />

42


DESTINAÇÃO DOS RECURSOS<br />

Não receberemos quaisquer recursos provenientes da venda das Ações Ordinárias oferecidas no âmbito da Oferta<br />

Global.<br />

Os Acionistas Ven<strong>de</strong>dores irão receber todos os recursos líquidos provenientes da venda das Ações Ordinárias no<br />

âmbito da Oferta Global.<br />

43


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


2. INFORMAÇÕES SOBRE A COMPANHIA<br />

Informações sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos<br />

Capitalização<br />

Diluição<br />

Informações Financeiras e Operacionais Selecionadas<br />

Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e o Resultado das Operações<br />

Regulamentação do Setor<br />

Ativida<strong>de</strong>s da Companhia<br />

Administração<br />

Empregados<br />

Principais Acionistas e Acionistas Ven<strong>de</strong>dores<br />

Operações com Partes Relacionadas<br />

Descrição do Capital Social<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

45


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


INFORMAÇÕES SOBRE OS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS<br />

Nos últimos anos, acessamos o mercado <strong>de</strong> capitais brasileiro com o objetivo <strong>de</strong> captar recursos, por meio <strong>de</strong><br />

distribuições públicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures e <strong>de</strong> notas promissórias, bem como acessamos o mercado externo, por meio <strong>de</strong><br />

emissão <strong>de</strong> Notes. Realizamos seis emissões públicas <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, das quais apenas a 4ª, 5ª e 6ª emissão ainda estão<br />

em circulação (a 1ª, 2ª e 3ª emissões venceram e foram <strong>de</strong>vidamente liquidadas em 01 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, 30 <strong>de</strong> abril<br />

<strong>de</strong> 1998 e 24 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, respectivamente), uma emissão pública <strong>de</strong> notas promissórias, que ainda encontrase<br />

em circulação, bem como três emissões <strong>de</strong> Notes, das quais duas estão em circulação. Além disso, em maio <strong>de</strong><br />

2002, o Estado <strong>de</strong> São Paulo ven<strong>de</strong>u parte <strong>de</strong> nossas ações em oferta pública global e em setembro <strong>de</strong> 2004 obtivemos,<br />

junto à CVM o registro <strong>de</strong> nosso Primeiro Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />

Emissão <strong>de</strong> Notes no mercado internacional em 1997<br />

Em julho <strong>de</strong> 1997, realizamos a emissão <strong>de</strong> Notes no mercado internacional, no valor total <strong>de</strong> US$275 milhões.<br />

O UBS-Securities LLC atuou como lí<strong>de</strong>r da emissão, e o Deutsche Morgan Grenfell e o BB Securities atuaram<br />

como co-lí<strong>de</strong>res. Os juros que inci<strong>de</strong>m sobre as Notes, à taxa <strong>de</strong> 10% a.a., são <strong>de</strong>vidos semestralmente, a partir <strong>de</strong><br />

28 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998. A data <strong>de</strong> vencimento das Notes é 28 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2005.<br />

Terceira Emissão Pública <strong>de</strong> Debêntures em 1999<br />

Em 29 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1999, a Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas da <strong>Sabesp</strong> aprovou a 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, para<br />

subscrição pública, composta por 500.000 <strong>de</strong>bêntures simples, da espécie sem garantia, valor nominal unitário <strong>de</strong><br />

R$ 1.000,00 totalizando R$ 500,0 milhões, com data <strong>de</strong> emissão em 1º <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999. A emissão das<br />

<strong>de</strong>bêntures foi dividida em seis séries, sendo a 1ª, 2ª e 3ª séries compostas <strong>de</strong> 115.000 <strong>de</strong>bêntures cada uma, e a 4ª<br />

e a 5ª séries compostas <strong>de</strong> 51.666 <strong>de</strong>bêntures cada uma, e a 6ª série composta <strong>de</strong> 51.668 <strong>de</strong>bêntures, todas com<br />

vencimento final em 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002. As <strong>de</strong>bêntures fazem jus ao recebimento <strong>de</strong> juros remuneratórios<br />

pós fixados conforme <strong>de</strong>finidos por nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Do montante total, 413.094 <strong>de</strong>bêntures<br />

foram efetivamente subscritas e integralizadas, correspon<strong>de</strong>ndo a R$ 413,1 milhões, tendo sido canceladas<br />

35.238 <strong>de</strong>bêntures da 5ª série e toda a 6ª série.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 2001 foi realizada uma repactuação das condições <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> todas as séries da 3ª<br />

emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, que passaram a ser remuneradas pela Taxa DI acrescida <strong>de</strong> 1,5% a.a.. Foi proposta e<br />

aprovada pela <strong>Sabesp</strong> e pelos titulares das <strong>de</strong>bêntures da 3ª emissão a prorrogação dos prazos <strong>de</strong> vencimento das<br />

<strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> todas as séries da emissão, observando-se as novas condições <strong>de</strong> remuneração da repactuação<br />

ocorrida em setembro <strong>de</strong> 2001. A data <strong>de</strong> vencimento das <strong>de</strong>bêntures foi alterada <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002<br />

para 24 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004. As <strong>de</strong>bêntures da 3ª emissão foram repactuadas em março <strong>de</strong> 2003 e passaram a ser<br />

remuneradas pela Taxa DI acrescida <strong>de</strong> 2,85% a.a..<br />

Quarta Emissão Pública <strong>de</strong> Debêntures em 2001<br />

Em 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2001, a nossa Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas aprovou a 4ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, para<br />

subscrição pública, composta por 30.000 <strong>de</strong>bêntures simples, sob a forma nominativa, do tipo escritural,<br />

quirografárias, não subordinada, em série única, com valor unitário <strong>de</strong> R$10.000,00, totalizando R$300,0<br />

milhões, com data <strong>de</strong> emissão em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 e vencimento final em 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006. As<br />

<strong>de</strong>bêntures conferem aos seus titulares direito ao recebimento <strong>de</strong> juros remuneratórios trimestrais, a partir da data<br />

da emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre o saldo <strong>de</strong> seu valor nominal unitário não amortizado, calculados com base na Taxa<br />

DI, acrescida <strong>de</strong> 1,2% a.a.. Todas as <strong>de</strong>bêntures da 4ª emissão foram efetivamente subscritas e integralizadas.<br />

Quinta Emissão Pública <strong>de</strong> Debêntures em 2002<br />

Em 25 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2002, a nossa Assembléia Geral <strong>de</strong> Acionistas aprovou a 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, para<br />

subscrição pública, composta por 40.000 <strong>de</strong>bêntures simples, sob a forma nominativa, do tipo escritural, da<br />

espécie quirografária, em 2 séries, com valor unitário <strong>de</strong> R$10.000,00, totalizando R$400,0 milhões, com data <strong>de</strong><br />

emissão em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002 e vencimento final em 1° <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2007, para ambas as séries. As <strong>de</strong>bêntures<br />

da 1ª série conferem aos seus titulares direito ao recebimento <strong>de</strong> juros remuneratórios, a partir da data <strong>de</strong><br />

emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre o saldo <strong>de</strong> seu valor nominal unitário não amortizado, e estabelecidos com base na<br />

Taxa DI, acrescida <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,85% a.a.. As <strong>de</strong>bêntures da 2ª série contemplam a remuneração com<br />

atualização a partir da data da emissão pelo IGPM, além <strong>de</strong> juros remuneratórios <strong>de</strong> 13,25% a.a., inci<strong>de</strong>ntes sobre<br />

47


o saldo do seu valor nominal unitário atualizado e calculados por dias úteis <strong>de</strong>corridos, com base em um ano <strong>de</strong><br />

252 dias. Em setembro <strong>de</strong> 2003, foi realizada uma repactuação das condições <strong>de</strong> remuneração das <strong>de</strong>bêntures,<br />

passando as <strong>de</strong>bêntures da 1ª série a ser remuneradas pela Taxa DI acrescida <strong>de</strong> 2% a.a. e as <strong>de</strong>bêntures da 2ª<br />

série a contemplar atualização pelo IGPM, e juros remuneratórios <strong>de</strong> 12,7% a.a..<br />

Oferta Global <strong>de</strong> Ações em 2002<br />

Em maio <strong>de</strong> 2002, o Estado <strong>de</strong> São Paulo alienou 5.307.549.000 ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão,<br />

representativas <strong>de</strong> 16,2% do nosso capital social votante, por meio <strong>de</strong> oferta global <strong>de</strong> ações. Para a realização da<br />

oferta global, foi contratado consórcio formado pelo UBS Warburg LLC e Santan<strong>de</strong>r Central Hispano Investment<br />

Securities Inc. para atuar na oferta internacional, e o Banco UBS Warburg S.A. e o Banco Santan<strong>de</strong>r Brasil S.A.<br />

para atuarem na oferta local. As ofertas internacional e doméstica totalizaram os valores <strong>de</strong>, respectivamente,<br />

US$214,5 milhões e R$527,3 milhões.<br />

Emissão <strong>de</strong> Notes no mercado internacional em 2003<br />

Em junho <strong>de</strong> 2003, realizamos a emissão <strong>de</strong> Notes no mercado internacional, no valor total <strong>de</strong> US$225,0 milhões.<br />

O UBS Investment Bank Limited atuou como lí<strong>de</strong>r da emissão. As Notes são remuneradas por juros à taxa <strong>de</strong><br />

12% a.a., <strong>de</strong>vidos semestralmente, a partir <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003. A data <strong>de</strong> vencimento das Notes é 20 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2008.<br />

Segunda Emissão Pública <strong>de</strong> Notas Promissória em 2004<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração autorizou a emissão <strong>de</strong> 40 notas promissórias, no<br />

valor total <strong>de</strong> R$200 milhões, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$5 milhões e com vencimento <strong>de</strong> 180 dias da data<br />

da subscrição. As notas promissórias fazem jus a juros remuneratórios, a partir da data <strong>de</strong> emissão, inci<strong>de</strong>ntes<br />

sobre o valor nominal unitário e estabelecidos com base em 105% da Taxa DI, calculados pro rata temporis até a<br />

data <strong>de</strong> pagamento das notas promissórias. Em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 foram emitidas 26 Notas Promissórias,<br />

totalizando R$130 milhões, que foram resgatadas antecipadamente em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

Primeiro Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários<br />

Em 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 obtivemos, junto à CVM, o registro do nosso Primeiro Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong><br />

Valores Mobiliários, através do qual seremos capazes <strong>de</strong>, pelos próximos dois anos, rapidamente captar recursos<br />

no mercado <strong>de</strong> capitais através <strong>de</strong> ofertas públicas <strong>de</strong> valores mobiliários representativos <strong>de</strong> dívida, incluindo<br />

<strong>de</strong>bêntures não conversíveis em ações e notas promissórias, totalizando o valor <strong>de</strong> R$1,5 bilhão.<br />

Sexta Emissão Pública <strong>de</strong> Debêntures em 2004<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a 6ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, no âmbito do<br />

nosso Primeiro Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários, para subscrição pública, composta por 600.000<br />

<strong>de</strong>bêntures simples, sob a forma nominativa, do tipo escritural, da espécie quirografária, em 3 séries, com valor<br />

unitário <strong>de</strong> R$1.000,00, totalizando R$600 milhões, com data <strong>de</strong> emissão em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004. As<br />

<strong>de</strong>bêntures da 1ª série terão vencimento em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2007, as da 2ª série em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2009 e as<br />

da 3ª série em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2010. As <strong>de</strong>bêntures da 1ª série conferem aos seus titulares direito ao<br />

recebimento <strong>de</strong> juros remuneratórios, a partir da data <strong>de</strong> emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre o saldo <strong>de</strong> seu valor nominal<br />

unitário não amortizado, e estabelecidos com base na Taxa DI, acrescida <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,75% a.a.. As <strong>de</strong>bêntures<br />

da 2ª série e da 3ª contemplam a remuneração com atualização a partir da data da emissão pelo IGPM, além <strong>de</strong><br />

juros remuneratórios <strong>de</strong> 11% a.a., inci<strong>de</strong>ntes sobre o saldo do seu valor nominal unitário atualizado e calculados<br />

por dias úteis <strong>de</strong>corridos, com base em um ano <strong>de</strong> 252 dias e as <strong>de</strong>bêntures.<br />

Negociação nas Bolsas <strong>de</strong> Valores Brasileiras<br />

Em 2000, as bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras foram reorganizadas por meio da assinatura <strong>de</strong> protocolo <strong>de</strong><br />

entendimentos pelas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras. Nos termos <strong>de</strong>ste protocolo, todos os valores mobiliários são<br />

atualmente negociadas apenas na BOVESPA, com exceção <strong>de</strong> títulos da dívida pública negociados<br />

eletronicamente e leilões <strong>de</strong> privatização, que são negociados na Bolsa <strong>de</strong> Valores do Rio <strong>de</strong> Janeiro. Em 2001,<br />

2002 e 2003, a BOVESPA era responsável por 100% do valor <strong>de</strong> negociação <strong>de</strong> ações em todas as bolsas <strong>de</strong><br />

valores brasileiras.<br />

48


Cada bolsa <strong>de</strong> valores brasileira é uma instituição sem fins lucrativos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> das socieda<strong>de</strong>s corretoras a<br />

ela associadas. A negociação em cada bolsa é limitada às socieda<strong>de</strong>s corretoras associadas e a um número<br />

limitado <strong>de</strong> não associados autorizados. A BOVESPA tem dois pregões a viva voz diários das 11:00 horas às<br />

13:30 horas e das 14:30 horas às 17:45 horas, horário local do Brasil, salvo no horário <strong>de</strong> verão nos Estados<br />

Unidos da América. No horário <strong>de</strong> verão nos Estados Unidos da América, os pregões vão das 10:00 horas às<br />

13:00 horas e das 14:00 horas às 16:45 horas, horário local do Brasil, visando refletir exatamente o horário <strong>de</strong><br />

negociação da Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> New York. Realiza-se negociação também entre 11:00 horas e 18:00 horas<br />

(ou entre 10:00 horas e 17:00 horas na época do horário <strong>de</strong> verão nos Estados Unidos da América) num sistema<br />

automatizado <strong>de</strong>nominado Sistema <strong>de</strong> Negociação Assistida por Computador na BOVESPA e no Sistema<br />

Eletrônico <strong>de</strong> Negociação Nacional. Trata-se <strong>de</strong> um sistema informatizado que se liga eletronicamente com as<br />

sete bolsas regionais menores. A BOVESPA também permite a negociação das 18:45 horas às 19:30 horas por<br />

meio do After Market. A negociação no After Market está sujeita a limites regulatórios sobre a volatilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

preço e o volume <strong>de</strong> ações negociadas por corretoras através da Internet. Não existem especialistas nem<br />

formadores <strong>de</strong> mercado oficiais reconhecidos para nossas ações.<br />

Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhor controlar a volatilida<strong>de</strong>, a BOVESPA adotou um sistema <strong>de</strong> “interruptor <strong>de</strong> circuito”<br />

nos termos do qual os pregões po<strong>de</strong>rão ser suspensos por um período <strong>de</strong> 30 minutos ou uma hora sempre que os<br />

índices <strong>de</strong> tais bolsas caírem abaixo dos limites <strong>de</strong> 10% ou 15%, respectivamente, em relação ao índice registrado<br />

no pregão anterior.<br />

A BOVESPA é menos líquida do que a Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova York ou outras principais bolsas do mundo.<br />

Em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, a capitalização <strong>de</strong> mercado total das 357 socieda<strong>de</strong>s listadas na BOVESPA foi<br />

equivalente a aproximadamente R$745,3 bilhões e as 10 maiores socieda<strong>de</strong>s listadas na BOVESPA<br />

representaram aproximadamente 48,5% da capitalização <strong>de</strong> mercado total <strong>de</strong> todas as socieda<strong>de</strong>s listadas.<br />

Embora quaisquer das ações em circulação <strong>de</strong> uma socieda<strong>de</strong> listada possam ser negociadas em uma bolsa <strong>de</strong><br />

valores brasileira, na maioria dos casos menos da meta<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais ações listadas ficam efetivamente disponíveis<br />

para negociação pelo público, sendo que o remanescente permanece <strong>de</strong>tido por pequenos grupos <strong>de</strong><br />

controladores, por empresas estatais e por um acionista principal. Em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, fomos responsáveis<br />

por aproximadamente 0,5% da capitalização <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> todas as companhias listadas na BOVESPA.<br />

A negociação nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras por <strong>de</strong>tentor não domiciliado no Brasil para fins fiscais e<br />

regulatórios (“<strong>de</strong>tentor não brasileiro”) está sujeita a certas limitações nos termos da legislação brasileira sobre<br />

investimentos estrangeiros. Com algumas exceções, os <strong>de</strong>tentores não brasileiros po<strong>de</strong>rão negociar nas bolsas <strong>de</strong><br />

valores brasileiras apenas em conformida<strong>de</strong> com as exigências da Resolução CMN nº 2.689, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

2000. A Resolução nº 2.689 exige que os valores mobiliários <strong>de</strong>tidos por <strong>de</strong>tentores não brasileiros sejam<br />

mantidos sob a custódia <strong>de</strong> instituições financeiras ou em contas mantidas junto a instituições financeiras<br />

<strong>de</strong>vidamente autorizadas pelo Banco Central e pela CVM. A<strong>de</strong>mais, a Resolução nº 2.689 exige que os<br />

<strong>de</strong>tentores não brasileiros restrinjam a negociação <strong>de</strong> seus valores mobiliários a operações nas bolsas <strong>de</strong> valores<br />

brasileiras ou em mercados <strong>de</strong> balcão qualificados. Com algumas exceções, os <strong>de</strong>tentores não brasileiros não<br />

po<strong>de</strong>rão transferir a titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos efetuados nos termos da Resolução nº 2.689 a outros <strong>de</strong>tentores<br />

não brasileiros por meio <strong>de</strong> transação privada.<br />

Novo Mercado<br />

Des<strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002, as nossas ações encontram-se listadas para negociação no Novo Mercado. O Novo<br />

Mercado é um segmento <strong>de</strong> listagem da BOVESPA <strong>de</strong>stinado à negociação <strong>de</strong> ações emitidas por socieda<strong>de</strong>s que<br />

se submetem, voluntariamente, a algumas práticas <strong>de</strong> governança corporativa e a exigências <strong>de</strong> divulgação em<br />

acréscimo a outras já impostas pela legislação brasileira.<br />

As companhias que ingressam no Novo Mercado <strong>de</strong>vem seguir uma série <strong>de</strong> normas corporativas conhecidas<br />

como “boas práticas <strong>de</strong> governança corporativa”. Tais normas, <strong>de</strong> modo geral, aumentam os direitos dos<br />

acionistas e incrementam a qualida<strong>de</strong> das informações fornecidas aos acionistas.<br />

Em acréscimo às obrigações impostas pela atual legislação brasileira, uma socieda<strong>de</strong> listada no Novo Mercado<br />

está obrigada a:<br />

<br />

<br />

<br />

emitir apenas ações com direito a voto;<br />

realizar ofertas públicas <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> maneira que favoreça a pulverização do capital social da socieda<strong>de</strong>;<br />

assegurar que ao menos 25% das ações representativas do seu capital social estejam em circulação,<br />

49


conce<strong>de</strong>r direitos <strong>de</strong> tag-along a todos os acionistas no que respeita à transferência <strong>de</strong> controle da socieda<strong>de</strong>;<br />

limitar o mandato <strong>de</strong> todos os conselheiros a um ano;<br />

elaborar <strong>de</strong>monstrações financeiras anuais e trimestrais, inclusive <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, em<br />

conformida<strong>de</strong> com os GAAP dos Estados Unidos e as Práticas Contábeis Internacionais;<br />

divulgar informações em bases trimestrais, inclusive titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações por <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> informações<br />

privilegiadas e quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações disponíveis ao público para negociação;<br />

caso opte por ser retirada da lista do Novo Mercado, o acionista controlador <strong>de</strong>verá realizar oferta pública <strong>de</strong><br />

aquisição <strong>de</strong> ações dos <strong>de</strong>mais acionistas da socieda<strong>de</strong> (sendo que o preço mínimo das ações a serem<br />

oferecidas será <strong>de</strong>terminado em processo <strong>de</strong> avaliação);<br />

efetuar divulgações mais amplas das operações com partes relacionadas;<br />

divulgar quaisquer acordos <strong>de</strong> acionistas e planos <strong>de</strong> opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações;<br />

disponibilizar aos acionistas um calendário <strong>de</strong> eventos societários; e<br />

a<strong>de</strong>rir à Câmara <strong>de</strong> Arbitragem da BOVESPA para a resolução <strong>de</strong> disputas entre a companhia, seus<br />

controladores e os investidores.<br />

Regulamentação dos Mercados <strong>de</strong> Valores Mobiliários Brasileiros<br />

Os mercados <strong>de</strong> valores mobiliários brasileiros são regidos precipuamente pela Lei nº 6.385 <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

1976, e pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, cada qual conforme alterada e complementada, bem como por<br />

regulamentos emitidos pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários que tem po<strong>de</strong>res regulatórios sobre as bolsas <strong>de</strong><br />

valores e mercados <strong>de</strong> valores mobiliários em geral, pelo CMN e pelo Banco Central do Brasil, que tem<br />

competência para cre<strong>de</strong>nciar socieda<strong>de</strong>s corretoras e para regulamentar os investimentos estrangeiros e operações<br />

<strong>de</strong> câmbio. Essas leis e regulamentos, entre outras coisas, estipulam exigências <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informações<br />

aplicáveis a emissores <strong>de</strong> valores mobiliários negociados, restrições a negociação por pessoas com acesso a<br />

informações privilegiadas e manipulação <strong>de</strong> preço, e proteção <strong>de</strong> acionistas minoritários. Prevêem, a<strong>de</strong>mais, o<br />

cre<strong>de</strong>nciamento e fiscalização das socieda<strong>de</strong>s corretoras e administração das bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras. No<br />

entanto, os mercados <strong>de</strong> valores mobiliários brasileiros não são tão intensamente regulamentados e fiscalizados<br />

quanto os mercados <strong>de</strong> valores mobiliários norte-americanos.<br />

Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, as companhias po<strong>de</strong>m ser abertas, tal como nós, ou fechadas.<br />

Todas as companhias abertas, inclusive nós, são registradas junto à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, estando<br />

sujeitas a exigências <strong>de</strong> apresentação <strong>de</strong> informações. Os valores mobiliários das companhias registradas junto à<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários po<strong>de</strong>m ser negociados nas bolsas <strong>de</strong> valores brasileiras ou em mercado <strong>de</strong><br />

balcão. As ações ordinárias da nossa empresa estão listadas e são negociadas na BOVESPA e também po<strong>de</strong>m ser<br />

negociadas <strong>de</strong> forma privada, observadas algumas limitações.<br />

Para ser listada em bolsa <strong>de</strong> valores brasileira, uma companhia precisa requerer registro junto à Comissão <strong>de</strong><br />

Valores Mobiliários e à bolsa <strong>de</strong> valores na qual os valores mobiliários da companhia forem ser negociados.<br />

Temos a opção <strong>de</strong> solicitar que a negociação dos nossos valores mobiliários na BOVESPA seja suspensa quando<br />

houver previsão <strong>de</strong> fato relevante. A negociação também po<strong>de</strong>rá ser suspensa por iniciativa da BOVESPA ou da<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, entre outras razões, com base na convicção <strong>de</strong> que uma companhia forneceu<br />

informações ina<strong>de</strong>quadas relativas a fato relevante ou forneceu respostas ina<strong>de</strong>quadas a questionamentos feitos<br />

pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários ou pela BOVESPA.<br />

O mercado <strong>de</strong> balcão brasileiro consiste em negociações diretas entre pessoas físicas nas quais uma instituição<br />

financeira registrada junto à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários atua como intermediária. Não se faz necessário<br />

nenhum requerimento especial, que não registro junto à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, para se negociar<br />

valores mobiliários <strong>de</strong> companhia aberta nesse mercado. A Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários exige que os<br />

intermediários entreguem aviso acerca <strong>de</strong> todas as negociações realizadas no mercado <strong>de</strong> balcão brasileiro.<br />

A negociação na BOVESPA por pessoas não resi<strong>de</strong>ntes no Brasil está sujeita a limitação nos termos da legislação<br />

brasileira sobre investimentos estrangeiros e impostos.<br />

50


CAPITALIZAÇÃO<br />

A tabela a seguir <strong>de</strong>screve os montantes <strong>de</strong> caixa, disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeiras, endividamento <strong>de</strong><br />

curto e longo prazo e a nossa estrutura <strong>de</strong> capital, para o período encerrado em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004. As<br />

informações <strong>de</strong>scritas abaixo foram extraídas <strong>de</strong> nosso balanço não auditado <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> jagosto <strong>de</strong> 2004, produzido<br />

<strong>de</strong> acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros exclusivamente para fins gerenciais, e que não é apresentado<br />

em conjunto ao presente <strong>Prospecto</strong>.<br />

Em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004<br />

(em milhões <strong>de</strong> R$)<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s e Aplicações Financeiras 231,3<br />

Endividamento <strong>de</strong> curto prazo (1) :<br />

Denominado em reais (2)<br />

Com Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias (3) 225,7<br />

Sem Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias 788,3<br />

Denominado em moeda estrangeira (2)<br />

Com Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias (3) 139,1<br />

Sem Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias 898,1<br />

Total do endividamento <strong>de</strong> curto prazo 2.051,2<br />

Endividamento <strong>de</strong> longo prazo :<br />

Denominado em reais (2)<br />

Com Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias (3) 2.821,0<br />

Sem Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias 469,6<br />

Denominado em moeda estrangeira (2)<br />

Com Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias (3) 1.241,0<br />

Sem Garantias Fi<strong>de</strong>jussórias 689,4<br />

Total do endividamento <strong>de</strong> longo prazo 5.221,0<br />

Patrimônio líquido:<br />

Capital social 3.403,7<br />

Reservas <strong>de</strong> Capital (4) 52,7<br />

Reserva <strong>de</strong> Reavaliação (5) 2.651,3<br />

Reserva <strong>de</strong> Lucros a Realizar (6) 1.398,8<br />

Retenção <strong>de</strong> Lucros 236,5<br />

Total do patrimônio líquido 7.743,0<br />

Capitalização total (endividamento <strong>de</strong> longo prazo e patrimônio líquido) 15.015,2<br />

(1) Inclui as parcelas vincendas do endividamento <strong>de</strong> longo prazo. Em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, não tínhamos qualquer endividamento <strong>de</strong> curto<br />

prazo que não aquelas as parcelas vincendas do endividamento <strong>de</strong> longo prazo.<br />

(2) Em 31 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, do nosso endividamento <strong>de</strong>nominado em reais, R$3.046,7 milhões disponham <strong>de</strong> garantias reais, e R$1.257,9<br />

milhões não dispunham <strong>de</strong> tais garantias. Naquela mesma data, do nosso endividamento <strong>de</strong>nominado em moeda estrangeira, R$1.380,1<br />

milhões disponham <strong>de</strong> garantias reais, e R$1.587,5 milhões não dispunham <strong>de</strong> tais garantias<br />

(3) Endividamentos garantidos pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral ou pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

(4) A reserva <strong>de</strong> capital compreen<strong>de</strong> incentivos fiscais e doações <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s governamentais. Ver Nota 17 às nossas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

(5) A reserva <strong>de</strong> reavaliação é composta pelos valores <strong>de</strong> ajuste referentes à reavaliação <strong>de</strong> ativos imobilizados em uso, como base em seus<br />

respectivos valores <strong>de</strong> mercado em 1990 e 1991, assim como para compensar os efeitos da inflação registrada até o ano <strong>de</strong> 1995<br />

(6) A reserva <strong>de</strong> lucros a realizar compreen<strong>de</strong> o valor em que o montante do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório ultrapassa a parcela realizada do lucro<br />

líquido <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado exercício fiscal. Ver nota 17 às nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

51


DILUIÇÃO<br />

Tendo em vista que a Oferta Global é uma distribuição pública secundária <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> dos<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, o número <strong>de</strong> ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia não aumentará após a sua<br />

conclusão.<br />

Adicionalmente, uma vez que os recursos obtidos com a Oferta Global serão pagos exclusivamente aos<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores, não haverá aumento no patrimônio líquido da Companhia após a Oferta Global. Em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos um patrimônio líquido <strong>de</strong> R$7.580,9 milhões, o que correspon<strong>de</strong> a um valor<br />

patrimonial <strong>de</strong> R$0,2662 por ação. Este valor patrimonial por ação representa o montante <strong>de</strong> nosso patrimônio<br />

líquido dividido por 28.479.577.827, a quantida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> ações representativas <strong>de</strong> nosso capital social, em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004.<br />

O Preço <strong>de</strong> Venda não guardará relação com o valor patrimonial das nossas ações e será fixado com base na<br />

apuração do resultado do Procedimento <strong>de</strong> Bookbuilding realizado pelos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira no<br />

Brasil e pelo Coor<strong>de</strong>nador da Oferta Global no exterior.<br />

Adquirimos concessões e ativos municipais relacionados à prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto mediante<br />

pagamento em moeda corrente e/ou em ações ordinárias emitidas a valor <strong>de</strong> mercado. Existe, ainda, a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, nos casos <strong>de</strong> renovação das concessões, os respectivos pagamentos serem efetuados em ações,<br />

sendo que não po<strong>de</strong>mos afirmar se este mecanismo será utilizado no futuro. É assegurado aos nossos acionistas o<br />

direito <strong>de</strong> preferência para a subscrição das ações emitidas para os fins acima mencionados. Caso venhamos a<br />

emitir ações para o pagamento <strong>de</strong> novas concessões ou <strong>de</strong> ativos municipais relacionados à nossa ativida<strong>de</strong>, ou<br />

mesmo no processo <strong>de</strong> renovação <strong>de</strong> concessões já <strong>de</strong>tidas, e os nossos acionistas optem por não exercer o direito<br />

<strong>de</strong> preferência, subscrevendo o montante proporcional <strong>de</strong> ações necessário à manutenção da respectiva<br />

participação no nosso capital social, estes acionistas que tiverem optado pelo não exercício <strong>de</strong> seu direito <strong>de</strong><br />

preferência sofrerão uma diluição acionária imediata. Com relação ao Estado, a diluição será limitada <strong>de</strong> forma<br />

que o mesmo mantenha sempre, direta ou indiretamente, a quantida<strong>de</strong> mínima <strong>de</strong> ações necessária a assegurar sua<br />

condição <strong>de</strong> acionista controlador, nos termos da Lei nº 11.454/03.<br />

52


INFORMAÇÕES FINANCEIRAS E OPERACIONAIS SELECIONADAS<br />

Os quadros a seguir exibem nossas informações financeiras selecionadas. Essas informações originaram-se das<br />

nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras relacionadas aos respectivos períodos indicados, elaboradas <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária. As <strong>de</strong>monstrações financeiras dos exercícios encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e do<br />

semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 foram auditadas e revisadas pela Deloitte Touche Tohmatsu<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, respectivamente. As <strong>de</strong>monstrações financeiras dos exercícios encerrados em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, 2002 e 2003 e do semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 foram auditadas e revisadas<br />

pela PricewaterhouseCoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. As <strong>de</strong>monstrações financeiras dos exercícios encerrados<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1999 e 2000 foram auditadas e revisadas por PricewaterhouseCoopers Auditores<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e não se encontram anexadas a este <strong>Prospecto</strong>.<br />

No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Período <strong>de</strong> 6 meses encerrado<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

1999 2000 2001 2002 2003 2003 2003 2004 2004<br />

(em milhões, exceto os dados por ação e por ADS)<br />

Princípios Contábeis Brasileiros<br />

R$ R$ R$ R$ R$ US$ R$ R$ US$<br />

Dados da Demonstração do Resultado:<br />

Receita líquida das vendas e serviços 3.235,7 3.355,8 3.434,8 3.767,1 4.130,8 1.329,3 1.965,9 2.126,3 684,2<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e <strong>de</strong> serviços prestados (1.364,2) (1.474,1) (1.590,4) (1.815,0) (2.067,1) (665,2) (980,8) (1.082,9) (348,5)<br />

Lucro bruto 1.871,5 1.881,7 1.844,3 1.952,2 2.063,6 664,1 985,2 1.043,4 335,8<br />

Despesas com venda (278,7) (332,7) (332,6) (385,1) (297,5) (95,7) (186,2) (231,3) (74,4)<br />

Despesas gerais e administrativas (153,8) (137,3) (203,1) (226,0) (254,1) (81,8) (107,5) (138,8) (44,7)<br />

Despesas financeiras, líquidas (1.529,9) (737,7) (1.105,2) (2.276,3) (346,5) (111,5) 86,5 (568,6) (183,0)<br />

Lucro (prejuízo) operacional (1) (90,9) 673,9 203,4 (935,3) 1.165,5 375,1 778,0 104,7 33,7<br />

Receitas (<strong>de</strong>spesas) não operacionais (124,5) (82,3) (76,9) (3,4) (54,5) (17,5) (32,0) (11,5) (3,7)<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong><br />

renda e contribuição social<br />

(215,4) 591,6 126,5 (938,7) 1.111,1 357,6 745,9 93,2 30,0<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e contribuição social (20,2) (70,2) 89,7 323,3 (242,6) (78,1) (223,9) (33,5) (10,8)<br />

Item extraordinário, líquido <strong>de</strong> imposto<br />

<strong>de</strong> renda e contribuição social (2) — — — (35,1) (35,1) (11,3) (17,6) (17,6) (5,7)<br />

Lucro (prejuízo) líquido (235,6) 521,4 216,2 (650,5) 833,3 268,2 504,5 42,2 13,6<br />

Lucro (prejuízo) líquido por lote <strong>de</strong> mil<br />

ações ordinárias<br />

(8,28) 18,31 7,59 (22,84) 29,26 9,4 17,71 1,48 0,5<br />

Lucro (prejuízo) líquido por ADS — — — (5,71) 7,32 2,4 4,43 0,37 0,1<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital<br />

próprio por 1,000 ações ordinárias<br />

— 18,97 17,20 3,80 17,70 5,7 5,56 1,38 0,4<br />

Divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital<br />

próprio por ADS<br />

— — — 0,95 4,43 1,4 1,39 0,34 0,1<br />

Número <strong>de</strong> ações ordinárias em<br />

circulação no final do exercício (em 28.437.155 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.579.578 28.479.578 28.479.578<br />

milhares <strong>de</strong> ações)<br />

Dados do Balanço:<br />

Caixa e Disponibilida<strong>de</strong>s 185,3 232,7 460,2 414,7 281,0 90,4 1.068,0 102,9 33,1<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes, líquido 890,5 887,4 787,0 820,5 996,8 320,8 839,0 970,5 312,3<br />

Reembolso <strong>de</strong>vido pelo Governo<br />

Estadual por pensões pagas<br />

184,2 253,5 326,3 403,9 491,0 158,0 442,7 527,6 169,8<br />

Recebíveis a curto e longo prazo<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos com o<br />

Governo do Estado (3)<br />

Imobilizado 13.298,3 13.346,4 13.510,0 13.670,8 14.063,2 4.525,6 13.633,3 14.029,9 4.514,9<br />

Total do ativo 15.116,9 15.192,1 15.917,9 16.348,7 16.530,7 5.319,6 16.861,1 16.441,5 5.290,9<br />

Total dos empréstimos e<br />

financiamentos <strong>de</strong> curto prazo<br />

841,6 381,7 549,3 1.332,5 997,0 320,8 1.189,7 1.116,4 359,3<br />

Total dos empréstimos e<br />

financiamentos <strong>de</strong> longo prazo<br />

5.023,6 5.616,1 5.920,6 6.545,2 6.267,3 2.016,8 6.648,7 6.202,0 1.995,8<br />

Total do Passivo 6.845,3 6.923,7 7.921,2 9.102,2 8.953,7 2.881,3 9.267,8 8.860,6 2.851,4<br />

Patrimônio Líquido 8.271,5 8.268,5 7.996,7 7.246,5 7.576,9 2.438,3 7.593,2 7.580,9 2.439,5<br />

Outras Informações Financeiras:<br />

Caixa gerado pelas ativida<strong>de</strong>s<br />

operacionais (4) 1.874,2 1.744,1 1.657,0 1.764,8 1.655,3 532,7 880,5 811,1 261,0<br />

Caixa utilizado em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

investimento (4) (801,8) (598,4) (709,5) (597,2) (650,8) (209,4) (226,3) (317,6) (102,2)<br />

Caixa utilizado em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

financiamento (4) (943,4) (1.098,3)) (763,6) (1.165,7) (1.138,2) (366,3) (47,5) (671,6) (216,1)<br />

EBITDA Ajustado (5) 1.873,1 1.868,6 1.785,9 1.860,1 2.076,5 668,2 960,9 966,1 310,9<br />

Investimentos (4) 790,7 596,3 694,6 586,0 641,3 206,4 222,3 317,7 102,2<br />

Depreciação e Amortização 434,1 457,0 477,3 519,1 564,5 181,6 269,4 292,7 94,2<br />

53


Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2004<br />

Dados Operacionais (encerramento do período):<br />

Número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água (em milhões) 5.717,0 5.898,0 6.044,0 5.975,0 6.285,0<br />

Número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto (em milhões) 4.128,0 4.304,0 4.462,0 4.385,0 4.673,0<br />

Porcentagem da população com ligações <strong>de</strong> água 100% 100% 100% 100% 100%<br />

Porcentagem da população com ligações <strong>de</strong> esgoto 76% 77% 78% 78% 78%<br />

Volume <strong>de</strong> água faturada durante o período (em<br />

milhões <strong>de</strong> metros cúbicos)<br />

1.698,0 1.770,0 1.765,0 888,6 837,9<br />

Porcentagem <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água (média) (6) 32,6% 31,7% 33% 32,5% 33,5%<br />

Número <strong>de</strong> empregados 18.159,0 18.505,0 18.546,0 18.355,0 17.807,0<br />

________________________<br />

(1) Incluindo <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas.<br />

(2) O item extraordinário levado a débito da conta <strong>de</strong> resultado nos exercícios encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e 2003 e seis meses<br />

findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e 2004 refere-se à amortização (ao longo do período <strong>de</strong> cinco anos) da responsabilida<strong>de</strong> atuarial registrada em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, quando do reconhecimento pela primeira vez do plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido. A apresentação do débito<br />

como item extraordinário é compatível com as instruções da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />

(3) Recebíveis <strong>de</strong> curto e longo prazo dos contratos com o Estado representam valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado por serviços <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

Valores para 2003 e 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 são refletidos líquidos <strong>de</strong> R$401,7 milhões e R$347,0 milhões, respectivamente, referentes a valores<br />

<strong>de</strong>vidos ao Estado relativos a juros sobre capital próprio, que foram <strong>de</strong>stinados à compensação recíproca nos termos do contrato celebrado<br />

entre as partes, com alterações posteriores. Vi<strong>de</strong> Nota 6 das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas.<br />

(4) Baseado nas <strong>de</strong>monstrações <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa relativas aos anos encerrados em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2003, e para o período <strong>de</strong> 6<br />

meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, conforme a Nota 26 das <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas para os fins da Oferta Internacional<br />

e anexas ao presente <strong>Prospecto</strong>.<br />

(5) EBITDA significa o resultado líquido antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras, líquidas, imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (tributo sobre a<br />

renda), <strong>de</strong>preciação e amortização, e resultado não operacional, líquido. O EBITDA não é uma medida aceita pelas práticas contábeis<br />

adotadas no Brasil, não representa fluxo <strong>de</strong> caixa para os períodos apresentados e não <strong>de</strong>ve ser consi<strong>de</strong>rado como uma alternativa para o lucro<br />

(prejuízo) líquido, como um indicador <strong>de</strong> nosso <strong>de</strong>sempenho operacional ou como uma alternativa para o fluxo <strong>de</strong> caixa como indicador <strong>de</strong><br />

liqui<strong>de</strong>z. Nossa <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> EBITDA não <strong>de</strong>ve ser comparada com <strong>de</strong>finições <strong>de</strong> EBITDA <strong>de</strong> outras empresas. Embora o EBITDA,<br />

conforme <strong>de</strong>finição supra, não forneça uma medida aceita pelas práticas contábeis adotadas no Brasil <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho operacional, nossa<br />

administração a utiliza para medir nosso <strong>de</strong>sempenho operacional e a mesma é comumente utilizada pelos analistas financeiros para avaliar<br />

nossos negócios. O EBITDA é calculado da seguinte maneira:<br />

No exercício encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2003 2004 2004<br />

(em milhões)<br />

R$ R$ R$ US$ R$ R$ US$<br />

Princípios Contábeis<br />

Brasileiros<br />

Lucro (prejuízo) Líquido 216,2 (650,5) 833,3 268,2 504,5 42,2 13,6<br />

Acrescentar:<br />

Despesas financeiras<br />

(receitas), líquido<br />

1.105,2 2.276,3 346,5 111,5 86,5 568,6 183,0<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e<br />

Contribuição Social<br />

(89,7) (323,3) 242,6 78,1 223,9 33,5 10,8<br />

Depreciação<br />

e<br />

Amortização<br />

477,3 519,1 564,5 181,6 269,4 292,7 94,2<br />

Item extraordinário, líquido<br />

<strong>de</strong> Imposto <strong>de</strong> Renda e — 35,1 35,1 11,3 17,6 17,6 5,7<br />

Contribuição Social<br />

Subtotal 1.709,0 1.856,7 2.022,0 650,7 928,9 954,6 307,2<br />

Despesa não operacional,<br />

líquida<br />

76,9 3,4 54,5 17,5 32,0 11,5 3,7<br />

EBITDA…………… 1.785,9 1.860,1 2.076,5 668,2 960,9 966,1 310,9<br />

(6) Inclui tanto perda física como não física. O percentual <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água representa o quociente resultante da divisão (a) da diferença entre<br />

(i) o volume total <strong>de</strong> água produzido por nós (após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água especificadas abaixo), e (ii) o volume total <strong>de</strong><br />

água faturado por nós aos consumidores, pelo (b) volume total <strong>de</strong> água por nós produzido (após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água<br />

especificadas abaixo). Excluímos do nosso cálculo <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água o seguinte:<br />

água utilizada para manutenção periódica <strong>de</strong> adutoras e reservatórios <strong>de</strong> água;<br />

água fornecida para uso <strong>de</strong> municípios, como por exemplo, para combate a incêndios;<br />

água consumida em nossos estabelecimentos; e<br />

perdas <strong>de</strong> água estimadas associadas à água que fornecemos a favelas.<br />

54


ANÁLISE E DISCUSSÃO DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE A SITUAÇÃO FINANCEIRA E<br />

O RESULTADO DAS OPERAÇÕES<br />

A análise e discussão da administração sobre a situação financeira e o resultado das operações a seguir <strong>de</strong>ve<br />

ser lida em conjunto com as <strong>de</strong>monstrações financeiras e respectivas notas explicativas incluídas neste<br />

<strong>Prospecto</strong>. Este <strong>Prospecto</strong> contém estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras que envolvem riscos e incertezas. O<br />

resultado efetivamente obtido por nós po<strong>de</strong>rá diferir substancialmente daquele discutido nas referidas<br />

estimativas e <strong>de</strong>clarações futuras por diversas razões, incluindo, mas não se limitando, a fatores indicados na<br />

Seção “Fatores <strong>de</strong> Risco”. As <strong>de</strong>monstrações financeiras constantes do presente <strong>Prospecto</strong> foram elaboradas em<br />

conformida<strong>de</strong> com as práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira e normas complementares<br />

editadas pela CVM. Na discussão abaixo, as referências a aumentos ou diminuições em todos os períodos são<br />

feitos por comparação com o período anterior correspon<strong>de</strong>nte, exceto se o contexto indicar o contrário.<br />

Visão Geral<br />

Operamos sistemas <strong>de</strong> água e esgotos no Estado <strong>de</strong> São Paulo, incluindo a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a maior cida<strong>de</strong> do<br />

Brasil, bem como em mais da meta<strong>de</strong> dos <strong>de</strong>mais municípios do Estado. Também efetuamos venda <strong>de</strong> água por<br />

atacado para seis municípios nos quais não operamos sistemas <strong>de</strong> água.<br />

A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que inclui a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, constitui a nossa mais importante área <strong>de</strong><br />

atuação. Com população <strong>de</strong>, aproximadamente, 18,9 milhões <strong>de</strong> habitantes, a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

respon<strong>de</strong>u por, aproximadamente, 75,8%, 75,9% e 74,1% <strong>de</strong> nossas receitas operacionais em 2002, em 2003 e<br />

durante o primeiro semestre <strong>de</strong> 2004, respectivamente. Aproximadamente, 72,5% dos ativos imobilizados<br />

reconhecidos em nosso balanço patrimonial <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 estão localizados nessa Região. Num esforço<br />

para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, e à vista do fato <strong>de</strong> que a região representa a principal<br />

oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> nossas receitas operacionais líquidas, <strong>de</strong>dicamos expressiva parcela <strong>de</strong> nosso programa<br />

<strong>de</strong> investimentos à expansão dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, bem como ao incremento e proteção dos recursos hídricos<br />

nessa região. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos constitui a nossa mais significativa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong><br />

recursos financeiros.<br />

Fatores que Impactaram os Nossos Resultados Operacionais<br />

Efeitos <strong>de</strong> Aumentos <strong>de</strong> Tarifas<br />

Nossos resultados operacionais e condição financeira são altamente <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> estabelecer e<br />

arrecadar tarifas a<strong>de</strong>quadas por nossos serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Embora tenhamos, em geral, amplos po<strong>de</strong>res para<br />

estabelecer tarifas em nossas áreas <strong>de</strong> atuação, esses po<strong>de</strong>res, na prática, ficam sujeitos a limites <strong>de</strong>correntes, entre<br />

outros fatores, do seguinte:<br />

<br />

<br />

consi<strong>de</strong>rações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m política <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossa condição <strong>de</strong> empresa controlada pelo Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo;<br />

medidas anti-inflacionárias promulgadas pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral ao longo do tempo; e<br />

leis fe<strong>de</strong>rais que, em algumas circunstâncias, limitam a 12% ao ano o retorno sobre os ativos <strong>de</strong> algumas <strong>de</strong><br />

nossas concessões.<br />

No passado, com freqüência, as tarifas não conseguiram acompanhar a perda do po<strong>de</strong>r aquisitivo da moeda em<br />

períodos <strong>de</strong> inflação elevada. Nos últimos anos, conseguimos em geral aumentar as tarifas <strong>de</strong> modo consistente<br />

com os aumentos <strong>de</strong> custos dos serviços e vendas e <strong>de</strong>spesas operacionais e fomos capazes também <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r as<br />

nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e recursos financeiros. Em 2000, não aumentamos as tarifas em razão da política<br />

do Estado <strong>de</strong> não aumentar as tarifas <strong>de</strong> quaisquer serviços públicos. Em junho <strong>de</strong> 2001, entretanto, aumentamos<br />

nossa tarifa média em aproximadamente 13,1%, que ficou, em termos gerais, em linha com as taxas <strong>de</strong> inflação<br />

vigentes no Brasil <strong>de</strong>s<strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 1999, conforme apurada pelo índice <strong>de</strong> preços ao consumidor e, em agosto <strong>de</strong><br />

2002, aumentamos nossas tarifas em aproximadamente 8,2%. Em agosto <strong>de</strong> 2003, aumentamos nossas tarifas <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto em aproximadamente 19,0% e em agosto <strong>de</strong> 2004 aumentamos as nossas tarifas <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto em aproximadamente 6,8%. As tarifas que praticamos são estabelecidas com a<br />

utilização <strong>de</strong> uma fórmula que é <strong>de</strong> conhecimento do público em geral e que leva em consi<strong>de</strong>ração a inflação,<br />

55


cobre os nossos custos operacionais e outras <strong>de</strong>spesas, além <strong>de</strong> permitir o retorno <strong>de</strong> investimentos.<br />

Historicamente, as tarifas têm sido ajustadas uma vez ao ano, no mês <strong>de</strong> agosto. A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra, nos<br />

períodos indicados, o aumento percentual <strong>de</strong> nossas tarifas, comparado a três índices <strong>de</strong> inflação.<br />

Período <strong>de</strong> doze meses encerrados em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2000 2001 2002 2003 2004 (1)<br />

Aumento Médio <strong>de</strong> Tarifas (2) ............ - 13,1% 8,2% 18,9% (3) 6,8%<br />

Índice <strong>de</strong> Preços ao<br />

Consumidor—IPC-FIPE...................<br />

6,9% 6,2% 5,8% 14,2% 5,6%<br />

Índice <strong>de</strong> Preços ao<br />

Consumidor Ampliado—IPCA ........<br />

6,5% 7,4% 7,7% 16,6% 6,1%<br />

Índice Geral <strong>de</strong> Preços do<br />

Mercado IGPM<br />

14,4% 11,2% 9,5% 28,2% 9,6%<br />

(1) Aumentos <strong>de</strong> tarifa a partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 para todas as categorias.<br />

(2) Aumentos <strong>de</strong> tarifa, se houve, ocorreram a cada período <strong>de</strong> doze meses em junho, julho ou agosto.<br />

(3) Aumento <strong>de</strong> tarifa a partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003 para todas as categorias, exceto resi<strong>de</strong>ncial, social e favela.<br />

Fontes: Banco Central, Fundação Getúlio Vargas e Fundação Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Econômicas.<br />

Efeitos das Condições Econômicas do Brasil<br />

Consi<strong>de</strong>rando-se que todas as nossas ativida<strong>de</strong>s se encontram no Brasil, o resultado das nossas operações e<br />

condição financeira são impactados por condições econômicas no Brasil, especialmente por variações cambiais,<br />

índices <strong>de</strong> inflação e taxas <strong>de</strong> juros. Por exemplo, o <strong>de</strong>sempenho da economia brasileira influencia na <strong>de</strong>manda<br />

por serviços <strong>de</strong> água e esgoto e a inflação afeta nossos custos e margens. O ambiente econômico brasileiro tem<br />

sido caracterizado por variações significativas nos índices <strong>de</strong> crescimento econômico.<br />

O crescimento da economia brasileira diminuiu em 2001, à medida que os efeitos da atual crise econômica na<br />

Argentina e os níveis mais baixos <strong>de</strong> crescimento da economia norte-americana provocaram queda dos<br />

investimentos e do consumo no Brasil, a exemplo <strong>de</strong> outros mercados emergentes. A situação econômica<br />

agravou-se com o racionamento <strong>de</strong> energia e com as medidas resultantes <strong>de</strong>sse racionamento, anunciadas pelo<br />

Governo Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong>stinadas a reduzir o consumo <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>. Em 2001, o PIB cresceu 1.3%, o real foi<br />

<strong>de</strong>svalorizado em 15,7% em relação ao dólar dos Estados Unidos da América e a inflação foi <strong>de</strong> 10,4%, <strong>de</strong><br />

acordo com o IGPM. O Banco Central aumentou a taxa <strong>de</strong> juros básica <strong>de</strong> 15,3% em meados <strong>de</strong> 2001 para 19%<br />

a partir <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001.<br />

Em 2002, diversos fatores econômicos negativos continuaram a afetar adversamente os níveis <strong>de</strong> confiança dos<br />

consumidores no Brasil. Antes e <strong>de</strong>pois das eleições presi<strong>de</strong>nciais em novembro <strong>de</strong> 2002, houve uma incerteza<br />

substancial relativamente ao futuro político e econômico do Brasil. Outros fatores econômicos negativos em<br />

2002 incluíram incertezas econômicas e políticas contínuas na Argentina e na Venezuela, preocupações com o<br />

impacto do conflito no Golfo Pérsico e seus efeitos sobre o preço dos <strong>de</strong>rivados <strong>de</strong> petróleo e o <strong>de</strong>saquecimento<br />

da economia global. A alta <strong>de</strong>svalorização do real no segundo semestre <strong>de</strong> 2002 aumentou as preocupações com<br />

uma possível volta <strong>de</strong> altos índices <strong>de</strong> inflação. As autorida<strong>de</strong>s monetárias, tanto da administração anterior,<br />

quanto da nova administração, agiram rapidamente <strong>de</strong> sorte a aumentar as taxas <strong>de</strong> juros até o final do ano, o que<br />

restringiu severamente a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito na economia e, conseqüentemente, impactou o seu<br />

crescimento. Em 2002, o PIB aumentou 1,9% e a inflação medida pelo IGPM foi <strong>de</strong> 25,3%. O real foi<br />

<strong>de</strong>svalorizado em 34,3% em relação ao dólar dos Estados Unidos da América em 2002. Houve aumento nas<br />

taxas <strong>de</strong> juros em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> repetitivos aumentos da taxa básica <strong>de</strong> juros fixada pelo Banco Central do<br />

Brasil, que variou <strong>de</strong> 19%, em meados <strong>de</strong> 2002, para 25% no final do ano.<br />

Em 2003, a nova administração fe<strong>de</strong>ral manteve a política econômica praticada pela administração anterior. O<br />

real valorizou 22,3% em relação ao dólar dos Estados Unidos da América, sendo cotado a R$2,8892 em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003. A inflação anual em 2003 registrada pelo IGPM diminuiu para 8,7%. Entretanto, o PIB<br />

diminuiu 0,2% em termos reais durante 2003, principalmente porque as altas taxas <strong>de</strong> juros vigentes no início <strong>de</strong><br />

2003 também impediram o crescimento econômico. A economia brasileira mostrou sinais <strong>de</strong> recuperação nos<br />

terceiro e quarto trimestres <strong>de</strong> 2003, bem como nos primeiros oito meses <strong>de</strong> 2004. Durante os oito primeiros<br />

meses <strong>de</strong> 2004, o real valorizou 2,0%, <strong>de</strong> modo que a taxa <strong>de</strong> câmbio do dólar dos Estados Unidos da América<br />

caiu para R$2,8318 reais em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

56


Taxas <strong>de</strong> Juros<br />

Os níveis das taxas <strong>de</strong> juros no Brasil acompanham os movimentos das taxas <strong>de</strong> câmbio e das taxas <strong>de</strong> inflação.<br />

Taxas <strong>de</strong> juros altas resultam em aumentos em nossas <strong>de</strong>spesas financeiras e afetam negativamente a nossa<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obter financiamentos com condições vantajosas nos mercados <strong>de</strong> capitais. Dessa forma, é possível<br />

que tenhamos que continuar a contrair dívidas em moeda estrangeira a fim <strong>de</strong> satisfazer as nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> capital, o que aumenta a nossa exposição a variações da taxa <strong>de</strong> câmbio, como já mencionado.<br />

O Banco Central aumentou a taxa <strong>de</strong> juros básicos para 25,5% em 22 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 e para 26,5% em 19 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 2003, e a diminuiu para 16,5% em 21 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004 e para 16,25% em 18 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004,<br />

para 16,25% em 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 e para 16% em 14 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. Em 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, o Banco<br />

Central aumentou a taxa <strong>de</strong> juros básicos para 16,25%.<br />

Atualmente não utilizamos instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos ou <strong>de</strong> hedge para mitigar o risco da taxa <strong>de</strong> juros. Temos<br />

monitorado, entretanto, as taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mercado com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> avaliar a possível necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

substituição da nossa dívida.<br />

Inflação<br />

A inflação impacta o nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro na medida que aumenta os custos dos serviços prestados e as<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais. Além disso, toda a nossa dívida em real está in<strong>de</strong>xada para levar em consi<strong>de</strong>ração os efeitos da<br />

inflação. A maior parte da nossa dívida em real está in<strong>de</strong>xada à variação da TR. Não po<strong>de</strong>mos assegurar que seremos<br />

capazes <strong>de</strong> aumentar nossas tarifas para compensar no futuro, no todo ou em parte, os efeitos da inflação.<br />

A tabela que se segue <strong>de</strong>monstra a inflação brasileira nos períodos indicados:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Seis meses findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2004<br />

Inflação (IPC-FIPE).................................... 7,1% 9,9% 8,2% 5,3% 2,7%<br />

Inflação (IGPM).......................................... 10,4% 25,3% 8,7% 5,9% 6,8%<br />

Fontes: Fundação Getúlio Vargas.<br />

Taxas <strong>de</strong> Câmbio<br />

O total do nosso endividamento em moeda estrangeira perfazia R$3.147,8 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Na<br />

hipótese <strong>de</strong> novas e expressivas <strong>de</strong>svalorizações do real em relação ao dólar dos Estados Unidos da América ou<br />

outras moedas, o custo <strong>de</strong> nossas obrigações em moeda estrangeira aumentaria, quando apurado em Reais, em<br />

especial porque nossas tarifas e <strong>de</strong>mais receitas são auferidas unicamente em reais. A<strong>de</strong>mais, qualquer<br />

<strong>de</strong>svalorização significativa do real acarretará aumento <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas financeiras, em <strong>de</strong>corrência das perdas<br />

cambiais que <strong>de</strong>vemos reconhecer. Por exemplo, a <strong>de</strong>svalorização do real <strong>de</strong> 34,3% em 2002 aumentou nossas<br />

<strong>de</strong>spesas financeiras e prejudicou nossos resultados operacionais como um todo. Por outro lado, em 2003 o real<br />

apreciou 22,3% com relação o dólar dos Estados Unidos da América, que resultou em ganhos <strong>de</strong>correntes da<br />

variação cambial <strong>de</strong> R$540,6 milhões. Da mesma forma, a valorização <strong>de</strong> 7% do real em relação ao dólar dos<br />

Estados Unidos da América nos primeiros seis meses <strong>de</strong> 2004 resultaram em perda cambial <strong>de</strong> R$192,4 milhões,<br />

a qual constituiu o principal fator para o nosso prejuízo líquido para o mesmo período.<br />

A tabela a seguir mostra a <strong>de</strong>svalorização (valorização) do real perante o dólar dos Estados Unidos da América, a<br />

taxa câmbio ao final <strong>de</strong> cada um dos períodos indicados e a média da variação da taxa <strong>de</strong> câmbio para aqueles<br />

mesmos períodos:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> Seis meses findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2004<br />

Desvalorização (valorização) do real em 15,7% 34,3% (22,3%) (23,0)% 7,0%<br />

relação ao dólar dos Estados Unidos da<br />

América<br />

Taxa <strong>de</strong> câmbio – US$1,00 (1) R$2,3204 R$3,5333 R$2,8892 R$2,8720 R$3,1075<br />

Média da taxa <strong>de</strong> câmbio – US$1,00 (2) R$2,3522 R$2,9309 R$3,0715 R$3,2381 R$2,9710<br />

(1) A cotação do real frente ao dólar no dia 11 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 era R$2,8314.<br />

(2) Representa a média para os períodos indicados.<br />

Fontes: Banco Central do Brasil.<br />

57


Atualmente não utilizamos quaisquer instrumentos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos ou <strong>de</strong> outros instrumentos <strong>de</strong> hedge para<br />

mitigar o risco <strong>de</strong> perda cambial, tendo em vista os valores e os custos envolvidos. Entretanto, em alguns casos,<br />

mantemos <strong>de</strong>pósitos em moedas estrangeiras para mitigar a exposição cambial.<br />

Efeitos da Estiagem<br />

Gran<strong>de</strong> parte do território brasileiro foi afetada por período <strong>de</strong> prolongada e severa estiagem nos anos <strong>de</strong> 2000 e 2001,<br />

embora historicamente as estiagens não tenham afetado nossos sistemas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> maneira<br />

uniforme. Durante tal período, a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, em particular, enfrentou sua pior seca em 65<br />

anos. Em razão disso, <strong>de</strong> meados <strong>de</strong> junho a meados <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2000, realizamos um racionamento <strong>de</strong> água na<br />

zona sul da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, afetando aproximadamente 3,5 milhões <strong>de</strong> pessoas ou 20% da<br />

população total da região. De acordo com esse racionamento, foi disponibilizada água a nossos consumidores por<br />

apenas dois dias a cada período <strong>de</strong> três dias. Durante o período <strong>de</strong> racionamento também reduzimos nossa produção<br />

total <strong>de</strong> água em 8%. A partir <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 até janeiro <strong>de</strong> 2002, <strong>de</strong>mos início ao racionamento <strong>de</strong> água na zona<br />

oeste da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, afetando, aproximadamente, 300.000 pessoas. Segundo esse<br />

racionamento, a água era disponibilizada a esses 300.000 consumidores por apenas 40 horas a cada período <strong>de</strong> 78<br />

horas. Durante todo o ano <strong>de</strong> 2003, os níveis <strong>de</strong> chuva estiveram abaixo da média e resultaram em fraco enchimento<br />

dos nossos reservatórios, particularmente no Sistema do Cantareira, o maior sistema da Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo. De outubro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, racionamos água na região oeste da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

servida pelo Sistema Alto Cotia, afetando aproximadamente 450.000 pessoas, ou 2% da população da região.<br />

Segundo esse racionamento, a água era disponibilizada a esses consumidores durante três dias, seguidos <strong>de</strong> dois dias<br />

<strong>de</strong> racionamento. Durante este período, nosso volume total <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água foi reduzido em 0,8%. Em<br />

conseqüência da estiagem, nossas receitas caíram, à medida que diminuiu o volume <strong>de</strong> água faturada, e nossos custos<br />

aumentaram por causa dos investimentos necessários à proteção e <strong>de</strong>senvolvimento dos mananciais e à preservação<br />

da qualida<strong>de</strong> da água. O impacto das estiagens varia nos diversos sistemas, o que nos permite mitigar os efeitos da<br />

estiagem isoladamente.<br />

Efeitos do Programa <strong>de</strong> Bônus para Redução <strong>de</strong> Água<br />

A fim <strong>de</strong> incentivar os clientes a usar menos água nos períodos <strong>de</strong> estiagem, instituímos o sistema <strong>de</strong> bônus,<br />

premiando os clientes que reduzissem o consumo <strong>de</strong> água com valores estabelecidos. O bônus aparece na conta<br />

dos consumidores como um <strong>de</strong>sconto e é calculado com base no uso <strong>de</strong> água <strong>de</strong> cada consumidor, em cada mês, e<br />

aplicado para diminuir o valor a ser pago por tal consumidor.<br />

O <strong>de</strong>sconto na redução do uso teve início em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 e teve os seguintes efeitos:<br />

• os clientes reduziram o uso <strong>de</strong> água, acarretando em receitas mais baixas em conseqüência <strong>de</strong> volumes<br />

menores <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> água e esgoto;<br />

• <strong>de</strong>scontamos os valores pagos por clientes que tiveram êxito na redução do uso <strong>de</strong> água; e<br />

• vários clientes passaram a se enquadrar em categoria inferior <strong>de</strong> tarifa em <strong>de</strong>corrência da redução do<br />

consumo <strong>de</strong> água.<br />

Os nossos resultados do período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 refletem o impacto dos efeitos acima<br />

mencionados, os quais baixaram as nossas receitas <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 até o final do período. Também<br />

esperamos que as nossas receitas no terceiro trimestre <strong>de</strong> 2004 sejam menores como resultado do programa <strong>de</strong><br />

bônus, o qual terminou em 15 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004. Esperamos receitas menores <strong>de</strong>vido à redução nos níveis <strong>de</strong><br />

consumo e aos efeitos do programa <strong>de</strong> incentivo <strong>de</strong> redução. Todavia, esperamos que essas reduções sejam<br />

compensadas, ao menos em parte, com o impacto positivo dos reajustes tarifários. Durante os seis primeiros<br />

meses <strong>de</strong> 2004, o volume da nossa produção <strong>de</strong> água foi reduzido em 3%, como resultado dos nossos programas<br />

<strong>de</strong> incentivo à redução do consumo.<br />

Principais Práticas Contábeis<br />

Nossas principais práticas contábeis (1) são fundamentais para retratar nossa condição financeira e nossos<br />

resultados operacionais e (2) requerem <strong>de</strong> nossa administração <strong>de</strong>cisões e julgamentos <strong>de</strong>talhados, subjetivos e<br />

complexos, sempre com relação à necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se estimar os efeitos incertos <strong>de</strong> acontecimentos inerentes à<br />

ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossa ativida<strong>de</strong>. Além disso, tendo em vista que o número <strong>de</strong> variáveis e as estimativas influenciam<br />

nas <strong>de</strong>finições futuras referentes ao crescimento, esses julgamentos se tornam ainda mais complexos e subjetivos.<br />

58


Com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> provi<strong>de</strong>nciar um entendimento sobre a forma com que fazemos esses julgamentos sobre<br />

eventos futuros, incluindo as variáveis e pressuposições subjacentes às estimativas e a a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> tais<br />

julgamentos a circunstâncias diversas, incluímos abaixo nossas consi<strong>de</strong>rações referentes às nossas principais<br />

práticas contábeis.<br />

Provisão para Devedores Duvidosos<br />

O montante que consi<strong>de</strong>ramos suficiente para cobrir prováveis perdas <strong>de</strong>correntes do não pagamento <strong>de</strong> contas<br />

dos nossos clientes é provisionado na conta <strong>de</strong> provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos. A nossa política contábil para<br />

estabelecer a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos inclui:<br />

<br />

<br />

saldo <strong>de</strong> contas a receber (excluindo contas a receber do Estado) cujo valor seja superior a R$5 mil e<br />

inferior a R$30 mil e que estão vencidas há mais <strong>de</strong> 360 dias;<br />

saldo <strong>de</strong> contas a receber (excluindo contas a receber do Estado) cujo valor seja superior a R$30 mil que<br />

estão vencidas há mais <strong>de</strong> 360 dias, e com relação as quais temos adotado procedimentos judiciais <strong>de</strong><br />

cobrança; e<br />

saldo <strong>de</strong> contas a receber (excluindo as contas a receber do Estado) cujo valor seja inferior a R$5 mil e<br />

que estão vencidas há mais <strong>de</strong> 180 dias são excluídas do balanço por meio <strong>de</strong> lançamento direto a débito<br />

<strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda (dívidas recuperadas são registradas como redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda).<br />

As provisões para <strong>de</strong>vedores duvidosos são incluídas nas <strong>de</strong>spesas com vendas, líquidas <strong>de</strong> valores recuperados.<br />

O valor líquido <strong>de</strong>ssa provisão era <strong>de</strong> R$106,3 milhões nos seis meses encerrados em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004,<br />

R$37,6 milhões em 2003, R$162,9 milhões em 2002 e R$153,8 milhões em 2001.<br />

Nossa metodologia para <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> contas a receber para <strong>de</strong>vedores duvidosos requer a utilização <strong>de</strong><br />

estimativas que consi<strong>de</strong>rarão diversos fatores, incluindo histórico, fatores econômicos, previsões <strong>de</strong> baixas, o<br />

tempo do portfólio das contas a receber e outros fatores. Embora acreditemos que as estimativas utilizadas sejam<br />

razoáveis, os resultados po<strong>de</strong>rão diferir <strong>de</strong> tais estimativas.<br />

Além disso, possuímos ativos substanciais compostos por valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado. Estes valores consistem<br />

principalmente <strong>de</strong> contas a receber por serviços, reembolsos por pensões pagas e valores <strong>de</strong>vidos nos termos do<br />

acordo celebrado por nós com o Estado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e em março <strong>de</strong> 2004. Não fazemos reservas contra<br />

quaisquer <strong>de</strong>sses valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado em razão do disposto a seguir:<br />

<br />

<br />

não esperamos incorrer em perdas <strong>de</strong>correntes do não pagamento <strong>de</strong> tais dívidas;<br />

celebramos acordos em setembro <strong>de</strong> 1997, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e em março <strong>de</strong> 2004, por meio dos quais<br />

o Estado comprometeu-se a liquidar os valores a nós <strong>de</strong>vidos e não pagos <strong>de</strong>scritos em tais acordos<br />

mediante a utilização dos divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>clarados por nós para pagamento do saldo remanescente das contas<br />

a receber <strong>de</strong>vidas pelo Estado ou por entida<strong>de</strong>s por ele controladas; e<br />

<strong>de</strong> acordo com a Lei Fe<strong>de</strong>ral nº 9.430, não é permitido que baixemos contas a receber ou registremos como<br />

provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos quaisquer montantes a nós <strong>de</strong>vidos pelo Estado ou por entida<strong>de</strong>s por<br />

ele controladas.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, os valores <strong>de</strong>vidos a nós pelo Estado consistiam em R$523,9 milhões em contas a<br />

receber referentes à prestação <strong>de</strong> serviços (líquido <strong>de</strong> R$347,0 milhões <strong>de</strong> valores computados a título <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos pagáveis ao Estado), R$38,4 milhões não vencidos e R$527,6 milhões em reembolso por pensões<br />

pagas por conta do Estado. Esperamos que esses valores continuem a aumentar no futuro.<br />

Se o Estado não nos pagar os valores <strong>de</strong>vidos, nossos fluxos <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição<br />

financeira serão impactados.<br />

In<strong>de</strong>nizações a receber<br />

As in<strong>de</strong>nizações a receber são ativos <strong>de</strong> longo prazo e são representadas por valores a receber dos municípios <strong>de</strong><br />

Dia<strong>de</strong>ma e Mauá, a título <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização pela rescisão unilateral das nossas concessões <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto em 1995. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, esse ativo totalizava R$148,8 milhões.<br />

59


De acordo com os contratos <strong>de</strong> concessão, investimos na construção <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> água e esgoto nesses<br />

municípios para cumprir com nossas obrigações relativas aos serviços <strong>de</strong> concessão. Tendo em vista o término<br />

unilateral das concessões pelos municípios <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma e Mauá, nossos ativos foram indisponibilizados pelas<br />

autorida<strong>de</strong>s municipais que assumiram a responsabilida<strong>de</strong> pela prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto nas<br />

respectivas áreas. Em razão disso, na época reclassificamos nosso ativo imobilizado com relação a esses bens<br />

indisponibilizados como ativos <strong>de</strong> longo prazo (in<strong>de</strong>nizações a receber) e contabilizamos seu valor <strong>de</strong>preciado<br />

como forma <strong>de</strong> reduzir o valor contábil dos bens para valores recuperáveis estimados que acordamos<br />

contratualmente com as autorida<strong>de</strong>s competentes como sendo justos.<br />

Nosso direito à recuperação <strong>de</strong> tais valores está sob disputa pelos municípios e nenhum valor foi recebido até a<br />

presente data. Com base em opinião jurídica, continuamos a acreditar que temos o direito a receber tais valores e<br />

continuamos a acompanhar os processos judiciais. No entanto, o real valor a ser recebido, se houver, muito<br />

provavelmente estará sujeito a <strong>de</strong>cisão judicial. Assim, valores recebidos po<strong>de</strong>m diferir daqueles contabilizados.<br />

Ativo Imobilizado<br />

Avaliação dos Ativos <strong>de</strong> Longo Prazo<br />

Revisamos os ativos <strong>de</strong> longo prazo, principalmente edificações, sistemas <strong>de</strong> água e esgoto e ativos da concessão<br />

a serem mantidos e utilizados em nossos negócios, para fins <strong>de</strong> cálculo e <strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração,<br />

em base recorrente, ou quando situações ou mudanças nas condições indicarem que o valor contábil <strong>de</strong> um bem<br />

ou grupo <strong>de</strong> bens não venha a ser recuperável. De acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros, avaliamos<br />

possível <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong>terminando se a receita operacional projetada é suficiente para absorver a <strong>de</strong>preciação ou<br />

amortização <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> longo prazo, observado o balanço patrimonial como um todo.<br />

Os estudos sobre as baixas por obsolescência e o abandono <strong>de</strong> projetos são conduzidos pelo nosso <strong>de</strong>partamento <strong>de</strong><br />

engenharia no período contábil da baixa com base em projeções <strong>de</strong> fluxos <strong>de</strong> caixa não <strong>de</strong>scontados e aprovados pelo<br />

nosso Conselho <strong>de</strong> Administração. Efetuamos o monitoramento contínuo do valor contábil dos bens do imobilizado e<br />

proce<strong>de</strong>mos ao ajuste dos respectivos valores líquidos <strong>de</strong> forma a assegurar que as receitas operacionais projetadas<br />

futuras sejam suficientes para recuperar o valor contábil dos bens. A <strong>de</strong>preciação é efetuada com emprego do método<br />

linear com base na vida útil estimada dos respectivos ativos. Quando possível, as taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação são ajustadas<br />

consi<strong>de</strong>rando as mudanças na perspectiva <strong>de</strong> vida útil estimada <strong>de</strong>preciada, conforme substituição dos ativos.<br />

Na avaliação da <strong>de</strong>terioração dos ativos <strong>de</strong> longo prazo, fazemos presunções e estimativas a respeito <strong>de</strong> questões<br />

incertas, incluindo projeções <strong>de</strong> receita operacional e <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa, taxas <strong>de</strong> crescimento futuro, e a vida útil<br />

remanescente dos ativos, entre outras. Além disso, as projeções são consi<strong>de</strong>radas no longo prazo, o que sujeita<br />

estas premissas e estimativas a um grau <strong>de</strong> incerteza ainda maior.<br />

Ainda que acreditemos que as estimativas usadas sejam razoáveis, o uso <strong>de</strong> diferentes premissas po<strong>de</strong> afetar<br />

consi<strong>de</strong>ravelmente nossa avaliação.<br />

Depreciação <strong>de</strong> Ativos Imobilizados<br />

A <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> nosso ativo imobilizado, principalmente edificações, sistemas <strong>de</strong> água e esgoto e ativos da<br />

concessão é efetuada com emprego do método linear, com base na vida útil estimada dos respectivos ativos, que<br />

geralmente não ultrapassa os termos contratuais dos nossos contratos <strong>de</strong> concessão.<br />

Ainda que acreditemos que as nossas estimativas <strong>de</strong> vida útil remanescente atual sejam razoáveis, o uso <strong>de</strong><br />

diferentes premissas e estimativas e mudanças <strong>de</strong> circunstâncias futuras po<strong>de</strong> afetar a expectativa <strong>de</strong> vida útil<br />

remanescente <strong>de</strong> nosso ativo, o que po<strong>de</strong> ter um impacto consi<strong>de</strong>rável no nosso resultado operacional no futuro.<br />

Provisões<br />

Somos parte em processos judiciais envolvendo reclamações <strong>de</strong> valor monetário significativo. Essas <strong>de</strong>mandas e<br />

procedimentos legais po<strong>de</strong>m envolver con<strong>de</strong>nações <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m tributária, trabalhista, cível, ambiental, entre outros.<br />

Classificamos como perdas prováveis <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong>sses processos judiciais quando <strong>de</strong>terminamos que uma<br />

perda é provável e o montante da perda po<strong>de</strong> ser razoavelmente estimado. Assim, temos a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fazer<br />

julgamentos sobre eventos futuros, para os quais freqüentemente procuramos aconselhamento jurídico. Como<br />

resultado da arbitrarieda<strong>de</strong> das <strong>de</strong>cisões necessárias para a <strong>de</strong>terminação e estimativa <strong>de</strong>ssas provisões <strong>de</strong> perdas,<br />

as perdas reais concretizadas em períodos futuros po<strong>de</strong>m variar significantemente das nossas estimativas.<br />

60


Planos <strong>de</strong> Pensão<br />

Plano G1<br />

Patrocinamos um fundo <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido (“Plano G1”), que é operado e administrado pela<br />

SABESPREV - Fundação <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social.<br />

De acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros, antes <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, contabilizávamos os gastos<br />

com pensão no regime <strong>de</strong> competência baseado em nossas contribuições para o plano. A partir <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

2002, em conformida<strong>de</strong> com a edição <strong>de</strong> novo método <strong>de</strong> contabilização, começamos a contabilizar a nossa<br />

obrigação atuarial no Plano G1. Conforme permitido sob esse método, estamos amortizando o passivo <strong>de</strong><br />

transição relacionada ao valor da nossa obrigação atuarial na data <strong>de</strong> adoção do novo método por um período <strong>de</strong><br />

cinco anos, que é contabilizado nas nossas <strong>de</strong>monstrações operacionais como sendo um item extraordinário,<br />

líquido dos respectivos impactos tributários. Os custos <strong>de</strong> pensão levados a débito da conta <strong>de</strong> resultado totalizaram<br />

R$44,8 milhões para o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, dos quais R$17,6 milhões (líquido<br />

dos efeitos fiscais totalizando R$9,0 milhões) foram apresentados como “item extraordinário líquido <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong><br />

renda e contribuição social”. Os R$27,2 milhões remanescentes foram alocados à conta <strong>de</strong> custo dos serviços<br />

prestados, <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda.<br />

Estamos avaliando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> introduzir um plano <strong>de</strong> contribuição <strong>de</strong>finida para novos empregados,<br />

oferecendo aos atuais empregados uma opção <strong>de</strong> migrar do Plano G1.<br />

Plano G0<br />

De acordo com uma lei promulgada pelo Estado, <strong>de</strong>terminados empregados do Estado que nos prestaram serviços<br />

antes <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1974 e se aposentaram como nossos empregados adquiriram o direito <strong>de</strong> receber pagamentos <strong>de</strong><br />

aposentadoria complementar (cujos direitos são <strong>de</strong>finidos como “Plano G0”). Esses valores são pagos por nós,<br />

em nome do Estado, e solicitados como reembolso ao Estado. Assim, nenhum gasto com pensão referente ao<br />

Plano G0 está registrado e nenhuma obrigação futura está registrada <strong>de</strong> acordo com os Princípios Contábeis<br />

Brasileiros.<br />

Premissas<br />

A contabilização <strong>de</strong>stes benefícios previ<strong>de</strong>nciários sob os Princípios Contábeis Brasileiros e sob o GAAP dos Estados<br />

Unidos requer um extensivo uso <strong>de</strong> premissas, incluindo aquelas relacionadas à taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto ajustada à inflação,<br />

retornos esperados em ativos do plano, aumento <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> compensação futuras esperado recebido pelos nossos<br />

empregados, taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> e rotativida<strong>de</strong>. Revisamos cada premissa anualmente, com a assistência do nosso<br />

consultor atuarial que nos orienta na <strong>de</strong>terminação das premissas. As premissas são selecionadas para representar a<br />

média pon<strong>de</strong>rada esperada da experiência ao longo do tempo e po<strong>de</strong>m diferir <strong>de</strong> um ano para outro, <strong>de</strong> acordo com a<br />

experiência real, em virtu<strong>de</strong> das mudanças no mercado e nas condições econômicas, <strong>de</strong> acontecimentos regulatórios, <strong>de</strong><br />

medidas judiciais, do aumento ou diminuição <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> saque, rotativida<strong>de</strong> ou mortalida<strong>de</strong> dos empregados<br />

participantes. Ainda que acreditemos que as nossas premissas sejam apropriadas, po<strong>de</strong>m ocorrer diferenças entre a<br />

experiência real ou as mudanças <strong>de</strong> premissas po<strong>de</strong>m afetar os valores relativos a nossas <strong>de</strong>spesas previ<strong>de</strong>nciárias.<br />

O valor presente das nossas obrigações previ<strong>de</strong>nciárias foi obtido utilizando-se uma taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 12,32%,<br />

15,56% e 10,50% para 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Nossas obrigações e <strong>de</strong>spesas previ<strong>de</strong>nciária<br />

aumentam com a diminuição da taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto.<br />

Juros sobre o Capital Próprio<br />

As socieda<strong>de</strong>s anônimas brasileiras po<strong>de</strong>m distribuir divi<strong>de</strong>ndos na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, <strong>de</strong>dutíveis<br />

para fins fiscais, conforme a Lei nº 9.249, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, e suas alterações. A taxa à qual os juros<br />

<strong>de</strong>dutíveis para fins fiscais po<strong>de</strong>rão ser pagos fica limitada ao produto da média da TJLP (publicada pelo governo<br />

brasileiro) e da participação dos acionistas durante o período em questão, não po<strong>de</strong>ndo exce<strong>de</strong>r <strong>de</strong>:<br />

<br />

<br />

50% do lucro líquido (antes <strong>de</strong> se levar em consi<strong>de</strong>ração qualquer distribuição do gênero e quaisquer<br />

<strong>de</strong>duções <strong>de</strong> impostos <strong>de</strong> renda e <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> levar em consi<strong>de</strong>ração quaisquer <strong>de</strong>duções <strong>de</strong> contribuições<br />

sociais sobre lucro líquido) do período em relação ao qual o pagamento for efetuado; ou<br />

50% dos lucros acumulados, o que for maior.<br />

61


A distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio aos nossos acionistas constitui <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível, tanto para fins <strong>de</strong><br />

imposto <strong>de</strong> renda como <strong>de</strong> contribuição social. O valor pago aos acionistas a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio,<br />

líquido <strong>de</strong> imposto retido na fonte, po<strong>de</strong>rá ser incluído no valor do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. Devemos pagar divi<strong>de</strong>ndos<br />

obrigatórios não inferiores a 25% do nosso lucro líquido, observadas certas exceções e ajustes.<br />

Em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong><br />

juros sobre o capital próprio, no valor <strong>de</strong> R$39,3 milhões, a ser pago no prazo <strong>de</strong> 60 dias após a assembléia geral<br />

ordinária <strong>de</strong> acionistas <strong>de</strong> 2005 a <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações em 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. Atualmente não po<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>terminar se e qual o valor <strong>de</strong> tais divi<strong>de</strong>ndos serão compensados pelo Estado para o pagamento <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>vidos a<br />

nós pelo Estado.<br />

Os juros sobre o capital próprio são registrados na rubrica <strong>de</strong>spesas financeiras <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>monstração do resultado,<br />

mas são em seguida revertidos na mesma rubrica. Vi<strong>de</strong> Nota explicativa 16 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

auditadas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003. A <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> imposto referente às distribuições <strong>de</strong> juros sobre o capital<br />

próprio são refletidas nas rubricas imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social <strong>de</strong> nossa <strong>de</strong>monstração do resultado. Por<br />

conseguinte, esse benefício fiscal contribui <strong>de</strong> modo positivo para o lucro (prejuízo) líquido apurado em nossa<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado.<br />

Certas Operações com o Acionista Controlador<br />

Reembolso <strong>de</strong>vido pelo Estado<br />

O reembolso <strong>de</strong>vido pelo Estado refere-se a valores a nos serem reembolsados pelo Estado em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

pagamentos que fazemos aos ex-empregados das companhias estatais que se fundiram e formaram a nossa<br />

companhia, referentes a planos previ<strong>de</strong>nciários complementares (Plano G0) e benefícios <strong>de</strong> licença (licença<br />

prêmio). Tais montantes são pagos por nós sendo reembolsáveis pelo Estado, tendo em vista sua obrigação<br />

original. Entretanto, esses reembolsos não têm sido realizados durante um longo período. Conforme <strong>de</strong>scrito em<br />

“Provisão para Devedores Duvidosos” abaixo, contabilizamos esses montantes como ativos circulantes <strong>de</strong> longo<br />

prazo, e não realizamos provisionamento com relação a esses valores tendo em vista que preten<strong>de</strong>mos recuperálos,<br />

sendo sua perda improvável.<br />

Contas a Receber do Estado pela Prestação <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Água e Esgoto<br />

Certas contas a receber do Estado pela prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto para entida<strong>de</strong>s estatais estão<br />

vencidas por um longo período. Conforme <strong>de</strong>scrito em “Provisão para Devedores Duvidosos” abaixo,<br />

contabilizamos essas contas como ativo circulante <strong>de</strong> longo prazo e não realizamos provisionamento com relação<br />

a esses valores tendo em vista que preten<strong>de</strong>mos recuperá-los, sendo sua perda improvável.<br />

Uso <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados bens pertencentes ao Estado<br />

Atualmente utilizamos <strong>de</strong>terminados reservatórios do Sistema do Alto Tietê e reservatórios Billings e<br />

Guarapiranga <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> indireta do Estado e não pagamos nenhum valor em razão <strong>de</strong>ssa utilização. Somos,<br />

entretanto, responsáveis pela manutenção e pelos gastos operacionais <strong>de</strong>sses reservatórios. Se esses reservatórios<br />

não pu<strong>de</strong>ssem ser utilizados por nós, teríamos que obter água <strong>de</strong> fontes mais distantes, o que nos acarretaria um<br />

custo maior. O Estado não incorre em nenhum custo operacional dos reservatórios que estão sendo utilizados por<br />

nós.<br />

O acordo para que nós não pagássemos ao Estado qualquer remuneração pela utilização <strong>de</strong> certos reservatórios do<br />

Sistema Alto Tietê foi <strong>de</strong>terminado por meio <strong>de</strong> diversos contratos, tendo sido os primeiros assinados em 31 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1992 e em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1997. Tais instrumentos foram alterados em 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2000 e 21 <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 2001. Como parte <strong>de</strong> nossas obrigações constantes <strong>de</strong>sses contratos, concordamos em financiar<br />

100% dos custos estimados com relação ao contrato <strong>de</strong> 1992 (no valor <strong>de</strong> R$27,8 milhões) e 75% dos custos<br />

estimados com relação ao contrato <strong>de</strong> 1997 (no valor <strong>de</strong> R$63,4 milhões, já <strong>de</strong>sembolsados), arcando o Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, por intermédio do Departamento Estadual <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica, com os outros 25% dos custos<br />

estimados (no valor <strong>de</strong> R$21,1 milhões). Tais valores foram empregados na construção <strong>de</strong> dutos, túneis e outras<br />

instalações para conexão do Rio Tietê aos reservatórios <strong>de</strong> Biritiba e Jundiaí, <strong>de</strong>ntre outros reservatórios, em<br />

troca <strong>de</strong> nosso direito <strong>de</strong> captar água <strong>de</strong> tais reservatórios durante um período <strong>de</strong> 30 anos. De acordo com<br />

entendimentos posteriores ao contrato <strong>de</strong> 1997, a nossa obrigação com relação àquele contrato foi aumentada em<br />

R$5,9 milhões.<br />

62


Temos o direito <strong>de</strong> retirar água e efetuar emissões nos reservatórios do Sistema do Alto Tietê durante um período<br />

<strong>de</strong> 30 anos, contado <strong>de</strong> 1997. Capitalizamos nossas <strong>de</strong>spesas relacionadas às instalações construídas. O projeto<br />

referente ao contrato <strong>de</strong> 1992 foi finalizado e os equipamentos entraram em operação no ano <strong>de</strong> 1994. O projeto<br />

referente ao contrato <strong>de</strong> 1997 entrou em operação em 2002 e está sendo <strong>de</strong>preciado em bases lineares até 2027.<br />

O acordo para utilização dos reservatórios <strong>de</strong> Guarapiranga e Billings está estabelecido através <strong>de</strong> permissão<br />

emitida pelo DAEE. O direito <strong>de</strong> utilizarmos esses reservatórios é condicionado ao pagamento <strong>de</strong> todos os custos<br />

relacionados à sua manutenção e operação.<br />

Demonstração do Resultado<br />

A tabela a seguir apresenta, em relação aos períodos indicados, certos itens da nossa <strong>de</strong>monstração do resultado,<br />

cada qual expressa como porcentagem das receitas líquidas <strong>de</strong> vendas e serviços:<br />

Exercício encerrado em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Seis meses encerrados<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2003 2004<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços ....................................... 100% 100% 100% 100% 100%<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e <strong>de</strong> serviços................................................. (46,3) (48,2) (50,0) (49,9) (50,9)<br />

Lucro bruto ............................................................................. 53,7 51,8 50,0 50,1 49,1<br />

Despesas com vendas.............................................................. (9,7) (10,2) (7,2) (9,5) (10,9)<br />

Despesas administrativas ........................................................ (5,9) (6,0) (6,2) (5,5) (6,5)<br />

Despesas financeiras, líquidas................................................. (32,2) (60,4) (8,4) 4,4 (26,7)<br />

Lucro (prejuízo) operacional................................................... 5,9 (24,8) 28,2 39,5 5,0<br />

Receita (Despesa) não-operacional, líquida ........................... (2,2) (0,1) (1,3) (1,6) (0,5)<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto <strong>de</strong> renda ............................ 3,7 (24,9) 26,9 37,9 4,5<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social ................................... 2,6 8,5 (5,8) (11,3) (1,6)<br />

Item extraordinário, líquido <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição<br />

social<br />

- (0,9) (0,9) (0,9) (0,9)<br />

Lucro (prejuízo) líquido.......................................................... 6,3 (17,3) 20,2 25,7 2,0<br />

Período <strong>de</strong> seis meses encerrados em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 comparado ao período <strong>de</strong> seis meses encerrados<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003<br />

Receita Operacional Líquida<br />

A receita operacional líquida do período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 totalizou R$2.126,3<br />

milhões, configurando um acréscimo <strong>de</strong> R$160,4 milhões, ou 8,2%, sobre R$1.965,9 milhões do mesmo período<br />

do exercício anterior.<br />

A receita líquida proveniente da venda e <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2004 totalizou R$1.226,8 milhões, configurando um acréscimo <strong>de</strong> R$72,6 milhões, ou 6,3%, sobre R$1.154,2<br />

milhões do mesmo período do exercício anterior. Este acréscimo <strong>de</strong>correu principalmente do aumento <strong>de</strong> tarifa<br />

realizado em agosto <strong>de</strong> 2003, bem como das receitas recebidas, pela primeira vez após a aquisição dos<br />

respectivos ativos <strong>de</strong> água e esgoto, <strong>de</strong>correntes da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto em São Bernardo do<br />

Campo.<br />

O aumento na receita operacional líquida foi abrandado por uma redução <strong>de</strong> 2,3% no volume <strong>de</strong> água distribuída<br />

no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong>corrente da implantação do Programa <strong>de</strong><br />

Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rando o Município<br />

<strong>de</strong> São Bernardo do Campo. Além disso, no período <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março a 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, conce<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>sconto aos consumidores que atingiram a meta <strong>de</strong> redução estabelecida no Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução<br />

do Consumo <strong>de</strong> Água o que refletiu conseqüentemente no reenquadramento <strong>de</strong> algumas residências em categorias<br />

<strong>de</strong> tarifas mais baixas no valor total equivalente à R$35,0 milhões que, ao contrário, teria sido incluída como<br />

receita.<br />

A receita líquida proveniente <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgoto no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

totalizou R$899,5 milhões, configurando um acréscimo <strong>de</strong> R$87,7 milhões, ou 10,8%, sobre R$811,8 milhões do<br />

mesmo período do exercício anterior. O menor volume foi compensado por um aumento <strong>de</strong> 19,0% nas tarifas,<br />

tendo em vista que as tarifas <strong>de</strong> esgoto são estabelecidas com referência nas tarifas <strong>de</strong> água, juntamente com a<br />

primeira receita <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgotos prestados em São Bernardo do Campo, após a aquisição dos ativos <strong>de</strong><br />

esgoto <strong>de</strong>sse município.<br />

63


Custo do Produto e Serviços Prestados<br />

O custo do produto e serviços prestados no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em junho <strong>de</strong> 2004 totalizou<br />

R$1.082,9 milhões, apresentando um acréscimo <strong>de</strong> R$102,1 milhões, ou 10,4%, sobre R$980,8 milhões do<br />

mesmo período do ano anterior. Como porcentagem da receita operacional líquida o custo do produto e dos<br />

serviços prestados foi <strong>de</strong> 50,9% no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, representando um<br />

aumento se comparado com o índice <strong>de</strong> 49,9% para o mesmo período do ano anterior. Este aumento <strong>de</strong>ve-se aos<br />

seguintes fatores:<br />

• aumento <strong>de</strong> R$34,4 milhões, ou 22,6%, nos custos <strong>de</strong> energia elétrica em razão <strong>de</strong> um reajuste na tarifa<br />

<strong>de</strong> energia elétrica pelas concessionárias prestadoras <strong>de</strong>sse serviço;<br />

• aumento <strong>de</strong> R$27,6 milhões, ou 7,4%, em salários e encargos, <strong>de</strong>vido principalmente ao reajuste salarial<br />

<strong>de</strong> 4,2% a partir <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, com reflexo nos or<strong>de</strong>nados, benefícios e encargos sociais, ao<br />

pagamento <strong>de</strong> R$7,2 milhões em bônus pela redução interna <strong>de</strong> custo para empregados, ao aumento <strong>de</strong><br />

encargos sindicais, impostos, benefícios sociais e educação;<br />

• aumento <strong>de</strong> R$19,9 milhões, ou 7,6%, nas <strong>de</strong>spesas com <strong>de</strong>preciação principalmente relacionadas à<br />

transferência <strong>de</strong> obras do imobilizado em andamento para o imobilizado em operação da Companhia; e<br />

• aumento <strong>de</strong> R$18,1 milhões, ou 18,9%, nos custos <strong>de</strong> serviços prestados por terceiros, principalmente<br />

referentes a serviços <strong>de</strong> pavimentação e reposição <strong>de</strong> calçamentos, manutenção <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligações,<br />

serviços técnicos profissionais e mão <strong>de</strong> obra contratada referente à prestação <strong>de</strong> serviços no município<br />

<strong>de</strong> São Bernardo do Campo.<br />

Lucro Bruto<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados, o lucro bruto no período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

aumentou em R$58,2 milhões, ou 5,9%, passando <strong>de</strong> R$985,2 milhões para o mesmo período do ando anterior<br />

para R$1.043,4 milhões. Como porcentagem da receita operacional líquida o lucro bruto diminuiu <strong>de</strong> 50,1% para<br />

49,1% quando comparada com o mesmo período <strong>de</strong> 2003.<br />

Despesas <strong>de</strong> Venda<br />

No período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda aumentaram em R$45,1<br />

milhões, ou 24,2%, passando <strong>de</strong> R$186,2 milhões para o mesmo período do ano anterior para R$231,3 milhões.<br />

Em termos <strong>de</strong> porcentagem da receita operacional líquida, as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda aumentaram <strong>de</strong> 9,5%, no<br />

primeiro semestre <strong>de</strong> 2003, para 10,9%, no mesmo período <strong>de</strong> 2004. Esse aumento resultou, principalmente, dos<br />

seguintes fatores:<br />

• aumento <strong>de</strong> R$40,8 milhões ou 62,2%, nas <strong>de</strong>spesas com baixa <strong>de</strong> créditos, <strong>de</strong>vido a um aumento no<br />

número <strong>de</strong> medidas judiciais relacionadas à cobrança <strong>de</strong> créditos acima <strong>de</strong> R$30 mil, vencidas há mais <strong>de</strong><br />

um ano, forçando a Companhia a reconhecer menor quantia <strong>de</strong> valores recuperados no semestre;<br />

• aumento <strong>de</strong> R$9,3 milhões, ou 15,6%, em salários e encargos, <strong>de</strong>vido ao reajuste salarial <strong>de</strong> 4,2% a partir<br />

<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, com reflexo nos or<strong>de</strong>nados, benefícios e encargos sociais, ao pagamento <strong>de</strong> R$1,4<br />

milhões em bônus para empregados, relacionado ao plano <strong>de</strong> redução interna <strong>de</strong> custo; e<br />

• aumento <strong>de</strong> R$6,1 milhões ou 39,1%, em <strong>de</strong>spesas gerais, principalmente com o aumento das taxas<br />

bancárias para o serviço <strong>de</strong> recebimento <strong>de</strong> conta <strong>de</strong> água.<br />

Esses aumentos foram abrandados pela:<br />

• diminuição <strong>de</strong> R$11,6 milhões ou 28,1%, em <strong>de</strong>spesas com serviços, principalmente com relação aos<br />

prestados por terceiros na recuperação <strong>de</strong> créditos vencidos. Tais serviços foram suspensos<br />

temporariamente no período <strong>de</strong> renegociação e avaliação da terceirização <strong>de</strong> tais serviços na estratégia da<br />

Companhia. Essa diminuição, portanto, não <strong>de</strong>ve ser entendida como tendência.<br />

64


Despesas Gerais e Administrativas<br />

No período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, as <strong>de</strong>spesas administrativas aumentaram em R$31,3 milhões, ou<br />

29,1%. Em termos <strong>de</strong> porcentagem da receita operacional líquida, as <strong>de</strong>spesas administrativas aumentaram <strong>de</strong><br />

5,5%, no primeiro semestre <strong>de</strong> 2003, para 6,5%, no mesmo período <strong>de</strong> 2004. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se,<br />

principalmente, aos seguintes fatores:<br />

• aumento <strong>de</strong> R$23,7 milhões, ou 117,6%, em <strong>de</strong>spesas com serviços, principalmente em publicida<strong>de</strong> e<br />

propaganda, causado por campanhas institucionais promovidas (“Olha o Nível, “Racionamento 2004” e<br />

“Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água”);<br />

• aumento <strong>de</strong> R$6,9 milhões, ou 14%, em salários e encargos, <strong>de</strong>vido principalmente ao reajuste salarial <strong>de</strong><br />

4,2% a partir <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, com reflexo nos or<strong>de</strong>nados, benefícios, encargos sociais e educação,<br />

totalizando R$3,5 milhões, ao pagamento <strong>de</strong> R$0,8 milhões em bônus pela redução interna <strong>de</strong> custo para<br />

<strong>de</strong>terminados empregados, e ao aumento <strong>de</strong> encargos no valor <strong>de</strong> R$1,2 milhões com relação a<br />

reclamações trabalhistas; e<br />

• aumento <strong>de</strong> R$3,4 milhões, nas <strong>de</strong>spesas com <strong>de</strong>preciação principalmente relacionadas à transferência <strong>de</strong><br />

obras do imobilizado em andamento para o imobilizado em operações da Companhia.<br />

Despesas Financeiras Líquidas<br />

As <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas consistem principalmente <strong>de</strong> juros inci<strong>de</strong>ntes sobre a nossa dívida, perdas<br />

cambiais e atualização monetária relacionadas à dívida, abrandadas em parte pela receita <strong>de</strong> juros proveniente <strong>de</strong><br />

aplicações financeiras e atualização monetária ativa, em sua maior parte relacionadas a acordos com alguns<br />

consumidores sobre recebíveis vencidos.<br />

As <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 aumentaram<br />

R$655,1 milhões, passando <strong>de</strong> uma receita <strong>de</strong> R$86,5 milhões no primeiro semestre <strong>de</strong> 2003, para uma <strong>de</strong>spesa<br />

<strong>de</strong> R$568,6 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2004. Em termos <strong>de</strong> porcentagem da receita operacional líquida, as<br />

<strong>de</strong>spesas financeiras líquidas correspon<strong>de</strong>ram a 26,7%, no primeiro semestre <strong>de</strong> 2004. Como porcentagem da<br />

receita operacional líquida, a receita financeira correspon<strong>de</strong>u a 4,4% para o mesmo período do ano anterior.<br />

Os aumentos absoluto e relativo das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas <strong>de</strong>vem-se principalmente à perda cambial<br />

verificada durante o período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, em comparação ao ganho durante o período<br />

correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 2003, refletindo os efeitos sobre a dívida em moeda estrangeira da valorização do real frente<br />

ao dólar dos Estados Unidos da América no encerramento do primeiro semestre <strong>de</strong> 2003. A perda cambial foi <strong>de</strong><br />

R$192,4 milhões durante o primeiro semestre <strong>de</strong> 2004, em comparação com ganhos cambiais relativos a<br />

empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> R$627,0 milhões no período correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> 2003.<br />

Apesar do aumento das <strong>de</strong>spesas financeiras liquidas no período <strong>de</strong> seis meses encerrados em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2004, os juros e <strong>de</strong>mais encargos sobre empréstimos e financiamentos em reais e em moeda estrangeira<br />

diminuíram R$55,0 milhões, ou 14%, passando para R$337,2 milhões durante o período <strong>de</strong> seis meses encerrado<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, em comparação com R$392,2 milhões no período correspon<strong>de</strong>nte em 2003. Essa<br />

redução <strong>de</strong>ve-se principalmente:<br />

• a uma diminuição <strong>de</strong> R$48,9 milhões <strong>de</strong> juros inci<strong>de</strong>nte sobre nossas dívidas em reais para ao período <strong>de</strong><br />

seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong>vido à diminuição das taxas <strong>de</strong> juros, parcialmente<br />

compensada por outras cobranças relacionadas à atualização monetária <strong>de</strong> tais dívidas; e<br />

• uma diminuição <strong>de</strong> R$6,0 milhões <strong>de</strong> juros e outras cobranças relacionadas à nossa dívida em moeda<br />

estrangeira, <strong>de</strong>vido à diminuição do principal.<br />

Adicionalmente, o valor dos juros relativos a processos judiciais em curso diminuiu R$ 44,6 milhões, ou 64%,<br />

passado para R$ 25,3 milhões no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, em comparação com<br />

R$ 69,9 milhões no período correspon<strong>de</strong>nte em 2003. Tal redução <strong>de</strong>ve-se principalmente a uma redução <strong>de</strong> 50%<br />

da multa sobre o débito <strong>de</strong> COFINS e PASEP consolidado no PAES (Lei no. 10.684/2003 – novo REFIS)<br />

ocorrido no segundo trimstre <strong>de</strong> 2003, bem como a uma redução <strong>de</strong> juros relativos a processos com clientes e<br />

empreiteiros.<br />

65


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a dívida em reais correspondia a 57% do total, sendo que aproximadamente R$2.928,8<br />

milhões, ou 70,2% <strong>de</strong>ssa dívida em reais era a taxa flutuante e foi corrigida monetariamente, em sua maior parte<br />

com base em na taxa referencial (TR).<br />

A receita <strong>de</strong> juros para o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 diminuiu em R$4,2 milhões,<br />

ou 25%, passando <strong>de</strong> R$17,0 milhões para o mesmo período do ano anterior para R$12,8 milhões. Essa redução<br />

<strong>de</strong>correu principalmente da queda na receita <strong>de</strong> investimentos financeiros temporários em R$26,5 milhões, ou<br />

69,4%, passando <strong>de</strong> 38,2 milhões para R$11,7 milhões, <strong>de</strong>vido à diminuição, no fluxo <strong>de</strong> caixa da Companhia<br />

resultante do uso <strong>de</strong> caixa para o pagamento do saldo da dívida.<br />

Lucro Operacional<br />

Como resultado dos fatores acima <strong>de</strong>scritos (em particular, das perdas cambiais), no período encerrado em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004, foi registrado um lucro <strong>de</strong> R$104,8 milhões, comparado com o lucro operacional após as <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras líquidas, no montante <strong>de</strong> R$778,0 milhões registrado no mesmo período <strong>de</strong> 2003, uma queda <strong>de</strong><br />

86,5%.<br />

Despesas Não Operacionais, Líquidas<br />

O resultado não operacional líquido no período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 diminuiu em R$20,6 milhões,<br />

ou 64,2%, apresentando um prejuízo <strong>de</strong> R$11,5 milhões, comparado com o prejuízo não operacional <strong>de</strong> R$32,0<br />

milhões, verificado no mesmo período <strong>de</strong> 2003. Em ambos os períodos, tais <strong>de</strong>spesas consistiam praticamente <strong>de</strong><br />

perdas com baixas <strong>de</strong> ativos imobilizados obsoletos ou não produtivos.<br />

As <strong>de</strong>spesas não operacionais diminuíram <strong>de</strong> R$35,3 milhões, em 2003, para R$16,3 milhões, no período <strong>de</strong> seis<br />

meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Essa diminuição ocorreu principalmente em razão <strong>de</strong> perdas com<br />

baixas <strong>de</strong> ativos imobilizados.<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social<br />

A provisão para imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social no encerramento do período <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong> 2004<br />

diminuiu R$190,5 milhões, ou 85,1%, passando <strong>de</strong> R$223,9 milhões para o mesmo período <strong>de</strong> 2003, para R$33,4<br />

milhões, <strong>de</strong>vido à redução do lucro antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social, que foi <strong>de</strong> R$93,2 milhões<br />

para os primeiros seis meses <strong>de</strong> 2004, comparado com um lucro <strong>de</strong> R$746,0 para o mesmo período <strong>de</strong> 2003.<br />

Durante o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social<br />

diferidos tiveram uma variação positiva <strong>de</strong> R$73,6 milhões, ou 106,7%, partindo <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> 69 milhões<br />

no período compreendido pelos primeiros seis meses <strong>de</strong> 2003, para um crédito <strong>de</strong> R$4,6 milhões no mesmo<br />

período <strong>de</strong> 2004.<br />

Além disso, nos primeiros seis meses <strong>de</strong> 2004 também nos beneficiamos do benefício fiscal <strong>de</strong>corrente do<br />

pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio. Tal benefício totalizou R$13,4 milhões nos primeiros seis meses <strong>de</strong><br />

2004, comparado com os R$53,8 milhões auferidos no mesmo período <strong>de</strong> 2003, representando assim 14,4% do<br />

nosso lucro antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social para 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, ou R$93,2 milhões,<br />

comparado com 7,2% <strong>de</strong> nosso lucro antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social para o primeiro semestre<br />

<strong>de</strong> 2003, ou R$746,0 milhões.<br />

Para o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e para o período correspon<strong>de</strong>nte em 2003, as<br />

alíquotas <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social somadas foram <strong>de</strong> 34%.<br />

Item Extraordinário<br />

Em conformida<strong>de</strong> com as orientações da CVM, nos termos da Deliberação CVM nº 371/2000, a Companhia<br />

optou por reconhecer a obrigação atuarial <strong>de</strong> R$266,1 milhões, calculada em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 com<br />

relação ao plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>finidos (G1), em bases lineares ao resultado durante o período <strong>de</strong><br />

cinco anos com encerramento em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Nos termos da Deliberação da CVM mencionada, a <strong>de</strong>spesa é apresentada como item extraordinário <strong>de</strong> R$17,6<br />

milhões (após o pagamento <strong>de</strong> impostos sobre o total <strong>de</strong> R$9,0 milhões) para o período <strong>de</strong> seis meses encerrado<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e 2004.<br />

66


Resultado Líquido<br />

Como resultado dos fatores acima, o lucro líquido do período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

foi <strong>de</strong> R$42,2 milhões comparado com o lucro <strong>de</strong> R$504,5 milhões do mesmo período <strong>de</strong> 2003, representando<br />

uma queda <strong>de</strong> R$462,3 milhões, ou 91,6%.<br />

Principais Alterações nas Contas Patrimoniais<br />

Ativo<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

A conta <strong>de</strong> Disponibilida<strong>de</strong>s atingiu no final do segundo trimestre <strong>de</strong> 2004 R$ 102,9 milhões, apresentando um<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 965 milhões em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2003. A razão principal <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>créscimo foi (i)<br />

a diminuição das aplicações financeiras no montante <strong>de</strong> R$ 268,3 milhões, cujo produto foi utilizado para<br />

pagamento <strong>de</strong> empréstimo junto ao BIRD, <strong>de</strong> empréstimo sindicalizado e também para amortização e<br />

rendimentos das 3ª e 4ª emissões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da <strong>Sabesp</strong>, e (ii) a compra <strong>de</strong> moeda no montante <strong>de</strong> R$ 632,3<br />

milhões, utilizada para quitação <strong>de</strong> dívida em moeda estrangeira (eurobonds) e empréstimo do BID.<br />

Clientes<br />

A conta <strong>de</strong> Clientes atingiu, no período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, R$ 773,4 milhões, apresentando um<br />

<strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 152 milhões em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2003, equivalente a 16%. As principais razões<br />

<strong>de</strong>ssa diminuição foram as conseqüências do aditivo do Acordo GESP e o Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do<br />

Consumo <strong>de</strong> Água.<br />

Contas a receber e fornecimentos a faturar<br />

(em milhões <strong>de</strong> R$)<br />

30.06.2004 30.06.2003<br />

Particulares 623,7 375,8<br />

Públicas municipais – Capital 227,3 230,3<br />

Públicas municipais – Outros 79,9 122,9<br />

Públicas estaduais 38,4 62,9<br />

Estaduais – Acordo GESP 0 37,7<br />

Públicas fe<strong>de</strong>rais 12,2 12,1<br />

Permissionárias – Fornecimento por atacado 10,3 613,7<br />

Fornecimentos a faturar 175,8 205,9<br />

Baixas <strong>de</strong> créditos – Particulares e públicas (394,2) (278,6)<br />

Baixas <strong>de</strong> créditos – Fornecimento por atacado 0 (457,6)<br />

Total 773,4 925,1<br />

O fornecimento por atacado das Permissionárias e baixa <strong>de</strong> crédito foram reclassificados para a conta <strong>de</strong><br />

Realizável a Longo Prazo.<br />

Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas<br />

As contas a receber <strong>de</strong> acionistas são compostas <strong>de</strong> recebíveis da Secretaria da Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

que atingiram R$ 206,9 milhões no período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, comparados com o valor <strong>de</strong> R$<br />

122,1 milhões no mesmo período <strong>de</strong> 2003. Esses valores estão relacionados a obrigações previ<strong>de</strong>nciárias, <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> da Fazenda do Estado, assumidas por nós, com fundamento na Lei Estadual nº 4819/58 e<br />

Decreto Lei Estadual nº 200/74.<br />

67


Demais Contas a Receber<br />

A rubrica Demais Contas a Receber apresentou um aumento no período encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 <strong>de</strong> R$<br />

6,4 milhões quando comparado com o mesmo período <strong>de</strong> 2003. Tal acréscimo resultou, principalmente, pela<br />

reclassificação do adiantamento <strong>de</strong> 13º salário nessa conta.<br />

Imobilizado<br />

O imobilizado líquido apresentou uma variação <strong>de</strong> R$ 505,6 milhões comparando-se o segundo semestre <strong>de</strong> 2004<br />

com 2003, atingindo R$ 14.029,9 milhões em razão, principalmente, <strong>de</strong> novos investimentos, que totalizaram<br />

R$1.009,4 milhões em 2003 e das <strong>de</strong>preciações e amortizações ocorridas.<br />

Em Operação<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos<br />

Outros<br />

Subtotal<br />

Imobilizado Líquido em<br />

30.06.2004 30.06.2003<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

5.651,4 5.479,4<br />

5.455,0 4.935,1<br />

313,2 343,0<br />

11.419,6 10.757,5<br />

Em andamento<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos<br />

Outros<br />

Subtotal<br />

524,8 776,1<br />

1.374,2 1.693,2<br />

20,7 23,4<br />

1.919,7 2.492,7<br />

Bens Intangíveis<br />

690,6 274,1<br />

Total 14.029,9 13.524,3<br />

Passivo<br />

Empréstimos e Financiamentos<br />

A nossa dívida em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 atingiu R$ 7.318,4 milhões, comparada a R$ 7.838,4 milhões em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2003. Deste total, R$ 1.116,4 milhões são dívidas <strong>de</strong> curto prazo (R$ 1.189,6 milhões em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2003) e o restante R$ 6.202,0 milhões, dívida <strong>de</strong> longo prazo (R$ 6.648,7 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003).<br />

As dívidas em moeda nacional diminuíram em R$ 76,7 milhões no período <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 a junho <strong>de</strong> 2004,<br />

enquanto que as dívidas em moeda estrangeira diminuíram em R$ 443,2 milhões. Os principais itens<br />

responsáveis por essa diminuição foram: os pagamentos realizados conforme os cronogramas <strong>de</strong> amortização dos<br />

contratos captados no mercado nacional e a amortização das notes (Eurobônus), no valor <strong>de</strong> US$ 200,0 milhões,<br />

ocorrida em julho <strong>de</strong> 2003. O quadro abaixo proporciona análise precisa das nossas principais fontes <strong>de</strong><br />

financiamento <strong>de</strong> terceiros.<br />

68


30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 Vencimento Base Custo<br />

Curto<br />

Prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Curto<br />

Prazo<br />

Longo<br />

Prazo<br />

Total Final<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

No país<br />

União/BNDES/CEF 202,8 2.843,8 3.046,6 179,2 2.852,0 3.031,2 2018 UPR<br />

Debêntures 612,8 442,3 1.055,1 50,0 1.090,8 1.140,8 2007 IGP-M<br />

Outros 43,7 25,2 68,9 50,4 25,0 75,4 2011 UPR<br />

Total interno 859,3 3.311,3 4.170,6 279,6 3.967,8 4.247,4<br />

No exterior<br />

BID/BIRD 130,9 1.300,2 1.431,1 192,1 1.151,0 1.343,1 2025 Var. Cambial +<br />

Var. Cesta<br />

Eurobônus<br />

0 1.553,7 1.553,7<br />

574,4 1.436,0 2.010,4 2008 Var. Cambial<br />

Sindicalizados<br />

62,2 31,1 93,3<br />

57,4 86,2 143,6 2005 Var. Cambial<br />

Outros<br />

64,0 5,7 69,7<br />

86,1 7,8 93,9 2006 Var. Cambial<br />

Total externo<br />

257,1 2.890,7 3.147,8<br />

910,0 2.681,0 3.591,0<br />

Total geral 1.116,4 6.202,0 7.318,4 1.189,6 6.648,7 7.838,4<br />

Provisões para contingências<br />

A conta <strong>de</strong> Provisões para Contingências do Curto e Longo Prazo foi acrescida <strong>de</strong> R$ 328,2 milhões para R$<br />

442,2 milhões como <strong>de</strong>corrência da atualização dos processos existentes e a entrada <strong>de</strong> novos processos.<br />

2003 Comparado a 2002<br />

Receita Líquida das Vendas e Serviços<br />

A receita total líquida <strong>de</strong> vendas e serviços para 2003 aumentou R$363,7 milhões, ou 9,7%, passando <strong>de</strong><br />

R$3.767,1 milhões em 2002 para R$4.130,8 milhões.<br />

A receita líquida das vendas e serviços referente à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água aumentou R$197,0 milhões, ou<br />

8,9%, passando <strong>de</strong> R$2.221,2 milhões em 2002 para R$2.418,2 milhões. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se,<br />

principalmente, a aumento médio das tarifas <strong>de</strong> 19,0% a partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003 em conjunto com o efeito<br />

continuado <strong>de</strong> aumento da tarifa média <strong>de</strong> 8,2% em agosto <strong>de</strong> 2002. O volume <strong>de</strong> água distribuída em 2003<br />

diminuiu 0,3%.<br />

A receita líquida das vendas e serviços referente a esgoto aumentou R$166,6 milhões, ou 10,8%, passando <strong>de</strong><br />

R$1.545,9 milhões em 2002 para R$1.712,5 milhões. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se, principalmente, ao aumento das<br />

tarifas, pois as tarifas <strong>de</strong> esgoto são fixadas em função das tarifas <strong>de</strong> água, em conjunto com aumento <strong>de</strong> 0,4% no<br />

volume.<br />

Custo das Vendas e dos Serviços Prestados<br />

O custo das vendas e dos serviços prestados em 2003 aumentou R$252,2 milhões, ou 13,9%, passando <strong>de</strong><br />

R$1.815,0 milhões em 2002 para R$2.067,2 milhões. Como porcentagem da receita das Vendas e Serviços<br />

líquida, os custos das vendas e dos serviços prestados aumentaram para 50% em 2003 em comparação com<br />

48,2% em 2002. O aumento dos custos das vendas e dos serviços <strong>de</strong>veu-se, principalmente, aos seguintes fatores:<br />

69


aumento <strong>de</strong> R$139,5 milhões, ou 21,4%, das <strong>de</strong>spesas com a folha <strong>de</strong> pagamento e <strong>de</strong>spesas relacionadas<br />

principalmente com o resultado (1) do aumento <strong>de</strong> 14,45% dos salários que entrou em vigor em maio <strong>de</strong><br />

2003 e aumento <strong>de</strong> 2% dos salários <strong>de</strong> certos empregados com base no Plano <strong>de</strong> Remuneração Baseado em<br />

Desempenho (a partir <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003), (2) do aumento <strong>de</strong> R$·2,4 milhões na participação nos lucros,<br />

<strong>de</strong> R$26,9 milhões, em 2002, para R$·29,3 milhões, em 2003, (3) do reconhecimento, em 2003, <strong>de</strong><br />

benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadorias concedidos ou a serem concedidos a nossos empregados<br />

totalizando R$17,3 milhões, (4) alocação <strong>de</strong> R$12,8 milhões a antigos empregados que se <strong>de</strong>sligaram da<br />

Companhia segundo o PDI - Programa <strong>de</strong> Dispensa Incentivada e R$13,2 milhões <strong>de</strong> custos correlatos.<br />

aumento <strong>de</strong> R$56,3 milhões, ou 21,3%, nos custos <strong>de</strong> energia principalmente em função do aumento médio<br />

<strong>de</strong> 16% das tarifas <strong>de</strong> energia elétrica e do aumento dos volumes <strong>de</strong> consumo correspon<strong>de</strong>ntes a maiores<br />

volumes <strong>de</strong> esgoto e maior utilização <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> por novas instalações;<br />

aumento <strong>de</strong> R$42,8 milhões, ou 8,5%, nas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação principalmente em razão <strong>de</strong> obras <strong>de</strong><br />

construção como ativos permanentes; e<br />

aumento <strong>de</strong> R$10,9 milhões, ou 14%, nos custos <strong>de</strong> materiais utilizados no tratamento <strong>de</strong> água e esgoto. O<br />

aumento do custo foi atribuído em gran<strong>de</strong> parte ao recente e continuado período <strong>de</strong> estiagem que<br />

novamente ocasionou uma água <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior em 2003 em comparação com 2002, aumentando,<br />

<strong>de</strong>ssa forma, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> tais materiais. O aumento <strong>de</strong>veu-se, também, ao aumento dos preços<br />

<strong>de</strong> tais materiais.<br />

Lucro Bruto<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados, o lucro bruto em 2003 aumentou R$111,5 milhões, ou 5,7%,<br />

passando <strong>de</strong> R$1.952,2 milhão, em 2002, para R$2.063,6 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e<br />

serviços líquida, o lucro bruto diminuiu para 50% em 2003, em comparação com 51,8% em 2002.<br />

Despesas com Vendas<br />

Em 2003, as <strong>de</strong>spesas com vendas diminuíram R$87,6 milhões, ou 22,7%, passando <strong>de</strong> R$385,1 milhões, em<br />

2002, para R$297,5 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e serviços líquida, as <strong>de</strong>spesas com vendas<br />

diminuíram para 7,2% em 2003, em comparação com 10,2% em 2002.<br />

A diminuição das <strong>de</strong>spesas com vendas <strong>de</strong>veu-se, principalmente, aos seguintes fatores:<br />

<br />

diminuição <strong>de</strong> R$125,3 milhões, ou 76,9%, da provisão para <strong>de</strong>spesa com dívidas <strong>de</strong> recebimento duvidoso<br />

em 2003, registrada sob a rubrica <strong>de</strong>spesas com vendas, em razão, principalmente, da reversão <strong>de</strong><br />

provisões efetuada com relação a faturas emitidas ao município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo.<br />

diminuição <strong>de</strong> R$6,9 milhões, ou 7,7%, <strong>de</strong> gastos com serviços terceirizados, principalmente referentes a<br />

serviços técnicos <strong>de</strong> manutenção.<br />

Essas diminuições foram compensadas pelo aumento <strong>de</strong> R$30,2 milhões, ou 30%, das <strong>de</strong>spesas com folha <strong>de</strong><br />

pagamento e <strong>de</strong>spesas relacionadas resultantes, principalmente, (1) do aumento <strong>de</strong> 14,5% dos salários que entrou<br />

em vigor em maio <strong>de</strong> 2003 e aumento <strong>de</strong> 2% dos salários <strong>de</strong> certos empregados com base no Plano <strong>de</strong><br />

Remuneração Baseado em Desempenho (a partir <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003), (2) do aumento <strong>de</strong> R$·1,8 milhão na<br />

participação nos lucros, <strong>de</strong> R$4,0 milhões, em 2002, para R$·5,8 milhões, em 2003, (3) do reconhecimento, em<br />

2003, <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadorias concedidos ou a serem concedidos a nossos empregados<br />

totalizando R$2,7 milhões, (4) alocação <strong>de</strong> R$1,8 milhão a antigos empregados que se <strong>de</strong>sligaram da companhia<br />

segundo o PDI - Programa <strong>de</strong> Dispensa Incentivada e R$1,8 milhão <strong>de</strong> custos correlatos (FGTS); e um aumento<br />

<strong>de</strong> R$10,4milhões em razão do reajuste <strong>de</strong> tarifas bancárias referentes a serviços <strong>de</strong> cobrança.<br />

Despesas Administrativas<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2003, as <strong>de</strong>spesas administrativas aumentaram R$28,1 milhões, ou 12,4%, passando <strong>de</strong><br />

R$226,0 milhões, em 2002, para R$254,1 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e serviços líquida, as<br />

<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas aumentaram para 6,2% em 2003, em comparação com 6% no período<br />

correspon<strong>de</strong>nte em 2002. O aumento das <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas refletiu principalmente:<br />

70


aumento <strong>de</strong> R$26,0 milhões dos custos das <strong>de</strong>spesas gerais. O aumento dos custos das <strong>de</strong>spesas gerais está<br />

associado, principalmente, às provisões para perdas relativas a contas a receber <strong>de</strong> fornecedores e <strong>de</strong>pósitos<br />

judiciais;<br />

aumento <strong>de</strong> R$17,1 milhões, ou 18,3%, da folha <strong>de</strong> pagamento e custos relacionados resultante,<br />

principalmente, (1) do aumento <strong>de</strong> 14,45% dos salários que entrou em vigor em maio <strong>de</strong> 2003, (2) e<br />

aumento <strong>de</strong> 2.0 % dos salários <strong>de</strong> certos empregados com base no Plano <strong>de</strong> Remuneração Baseado em<br />

Desempenho (a partir <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2003), (3) do aumento <strong>de</strong> R$1,0 milhão na participação nos lucros,<br />

<strong>de</strong> R$3,8 milhões, em 2002, para R$4,8 milhões, em 2003, (4) do reconhecimento <strong>de</strong> R$2,9 milhões<br />

referentes à obrigação <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadorias concedidos ou a serem concedidos a<br />

nossos empregados após a aposentadoria, e (5) da alocação <strong>de</strong> R$2,8 milhões a antigos empregados que se<br />

<strong>de</strong>sligaram da companhia segundo o PDI - Programa <strong>de</strong> Dispensa Incentivada e R$2,4 milhões <strong>de</strong> custos<br />

correlatos; e<br />

aumento <strong>de</strong> R$2,6 milhões nas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação em razão, principalmente, do reconhecimento <strong>de</strong><br />

obras <strong>de</strong> construção como ativos permanentes.<br />

Esses aumentos foram compensados:<br />

<br />

pela diminuição <strong>de</strong> R$20,4 milhões nos custos <strong>de</strong> serviços terceirizados em razão, principalmente, da<br />

redução dos serviços <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e locação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informática.<br />

Despesas Financeiras Líquidas<br />

As <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas consistem basicamente <strong>de</strong> juros inci<strong>de</strong>ntes sobre nossas dívidas, perdas cambiais<br />

sobre essas dívidas e variações monetárias passivas sobre essas dívidas, compensadas, em parte, por receitas <strong>de</strong><br />

aplicações financeiras e variações monetárias ativas, em sua maior parte, relacionadas a acordos celebrados com<br />

alguns <strong>de</strong> nossos clientes para quitação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong>vidas e não pagas.<br />

Em 2003, as <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas diminuíram R$1.929,8 milhões, ou 84,8%, passando <strong>de</strong> R$2.276,3<br />

milhões, em 2002, para R$346,5 milhões. Como porcentagem das receitas <strong>de</strong> vendas e serviços líquidas, as<br />

<strong>de</strong>spesas financeiras líquidas diminuíram para 8,4% em 2003 em comparação com 60,4% em 2002.<br />

A diminuição das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas em termos absolutos e relativos <strong>de</strong>veu-se principalmente ao<br />

ganho cambial em 2003 em comparação com 2002, refletindo os efeitos sobre nossa dívida em moeda estrangeira<br />

da recuperação significativa do real frente ao dólar dos Estados Unidos da América em 2003. O ganho cambial<br />

foi <strong>de</strong> R$540,6 milhões, em 2003, em comparação com perda cambial <strong>de</strong> R$1.345.3 milhões, em 2002.<br />

Em 2003, os juros e <strong>de</strong>mais encargos sobre empréstimos e financiamentos em reais e em moeda estrangeira<br />

aumentaram R$46,1 milhões, ou 6,2%, passando <strong>de</strong> R$738,9 milhões, em 2002, para R$785,0 milhões. Esse<br />

aumento <strong>de</strong>veu-se principalmente a:<br />

<br />

<br />

aumento <strong>de</strong> R$62,0 milhões dos juros relativos à nossa dívida em reais em 2003 e <strong>de</strong>mais encargos<br />

relacionados a aumentos, por correção monetária, do valor principal <strong>de</strong> nossa dívida em reais no referido<br />

ano; e<br />

diminuição <strong>de</strong> R$20,9 milhões dos juros e <strong>de</strong>mais encargos relacionados à diminuição da dívida em moeda<br />

estrangeira quando da respectiva conversão em reais em <strong>de</strong>corrência da valorização do real frente ao dólar<br />

dos Estados Unidos da América em 2003.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, toda a nossa dívida <strong>de</strong>nominada em reais consistia em dívida a taxa flutuante,<br />

in<strong>de</strong>xada para levar em conta os efeitos da inflação.<br />

Em 2003, a receita <strong>de</strong> juros aumentou R$1,0 milhão, ou 1,4%, passando a R$70,0 milhões, em comparação com<br />

R$69,0 milhões, em 2002. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se, principalmente, ao aumento dos juros <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>pósitos à vista e <strong>de</strong>pósitos a prazo.<br />

A<strong>de</strong>mais, variações monetárias ativas relativas a contas a receber vencidas e não pagas aumentaram R$163,2<br />

milhões, passando a R$203,9 milhões, em 2003, em comparação com R$78,2 milhões em 2002. Esse aumento<br />

<strong>de</strong>veu-se, principalmente, (1) à renegociação <strong>de</strong> acordos existentes com alguns clientes para parcelamento <strong>de</strong><br />

contas a receber vencidas e não pagas com base em acordos sujeitos a correção monetária, (2) ao reconhecimento<br />

71


<strong>de</strong> R$75,0 milhões resultantes da variação monetária sobre contas a receber do município <strong>de</strong> São Bernardo do<br />

Campo, registrada <strong>de</strong> acordo com o contrato <strong>de</strong> compra e (3) ao reconhecimento <strong>de</strong> R$58,5 milhões resultante da<br />

variação monetária registrada sobre valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado relativos ao acordo com Governo do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

Lucro (Prejuízo) Operacional<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados (incluindo, em especial, ganhos cambiais), o lucro das vendas e<br />

serviços em 2003 totalizou R$1.165,5 milhões, em comparação com prejuízo das operações <strong>de</strong> R$935,3 milhões<br />

em 2002.<br />

Receitas (Despesas) Não-operacionais<br />

As <strong>de</strong>spesas não-operacionais líquidas em 2003 aumentaram R$51,0 milhões, ou 1.490,4%, passando <strong>de</strong> R$3,4<br />

milhões, em 2002, para R$54,5 milhões. As <strong>de</strong>spesas não-operacionais ocorreram, principalmente, em razão da<br />

perda <strong>de</strong> R$61,7 milhões com alienações e baixas <strong>de</strong> ativos obsoletos e outros ativos fixos não produtivos em<br />

2003, em comparação com R$16,5 milhões com alienações e baixas em 2002.<br />

A diminuição da receita não-operacional <strong>de</strong> R$8,5 milhões, ou 49,4%, passando para R$8,7 milhões em 2003, em<br />

comparação com receita não-operacional <strong>de</strong> R$17,2 milhões em 2002, <strong>de</strong>veu-se, principalmente, a diminuições<br />

em doações <strong>de</strong> ativo imobilizado recebidas em 2003 e diminuições da receita <strong>de</strong>corrente da prestação <strong>de</strong><br />

assistência técnica a municípios aos quais não prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social<br />

Em 2003, o benefício <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social aumentaram R$566,0 milhões, ou 175%, para<br />

<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> R$242,6 milhões em comparação com benefício <strong>de</strong> R$323,3 milhões em 2002.<br />

Embora em 2003 tenhamos apresentado resultado antes <strong>de</strong> imposto, tivemos benefício <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda que<br />

estava diretamente relacionado aos juros sobre o capital próprio pagos ou vencidos no ano em questão que não<br />

havia sido levado a débito do resultado antes <strong>de</strong> imposto, já que é tratado <strong>de</strong> maneira similar a um divi<strong>de</strong>ndo, mas<br />

gera <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível. Esse benefício totalizou R$171,4 milhões, representando aproximadamente 15,4% do<br />

lucro antes do imposto <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> R$1.111,1 milhões em 2003.<br />

Em 2002, embora tenhamos apresentado perda antes <strong>de</strong> imposto, tivemos benefício <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda que<br />

estava diretamente relacionado aos juros sobre o capital próprio pagos e/ou vencidos no ano em questão que não<br />

haviam sido levados a débito do resultado antes <strong>de</strong> imposto, já que é tratado <strong>de</strong> maneira similar a um divi<strong>de</strong>ndo,<br />

mas gera <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível.<br />

Em 2003 e 2002, a alíquota foi <strong>de</strong> 34%.<br />

Item Extraordinário<br />

Em conformida<strong>de</strong> com as exigências da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, nos termos da Deliberação CVM nº<br />

371/2000, optamos por reconhecer a obrigação atuarial calculada em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 com relação ao<br />

nosso plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>finidos (Plano G1), em bases lineares ao resultado durante o período <strong>de</strong><br />

cinco anos com encerramento em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Conforme permitido, a <strong>de</strong>spesa é apresentada como item extraordinário <strong>de</strong> R$35,1 milhões (líquido dos efeitos<br />

fiscais <strong>de</strong> R$18,1 milhões) para o ano <strong>de</strong> 2003.<br />

Lucro (Prejuízo) Líquido<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados, o lucro líquido em 2003 totalizou R$833,3 milhões, em<br />

comparação com o prejuízo líquido <strong>de</strong> R$650,5 milhões em 2002.<br />

72


Principais Alterações nas Contas Patrimoniais<br />

Ativo<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

A conta <strong>de</strong> Disponibilida<strong>de</strong>s atingiu no final <strong>de</strong> 2003 R$ 281,0 milhões, apresentando um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$<br />

133,7 milhões em relação a 2002. A razão principal <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>créscimo foi a queda no volume das aplicações<br />

financeiras, <strong>de</strong>correntes do fluxo <strong>de</strong> pagamentos dos empréstimos e financiamentos, além dos investimentos<br />

realizados no ano <strong>de</strong> 2003.<br />

Clientes<br />

A conta <strong>de</strong> Clientes atingiu no final <strong>de</strong> 2003 R$ 811,7 milhões, apresentando um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 99,5 milhões<br />

em relação ao ano <strong>de</strong> 2002, equivalente a 10,9%. A principal razão <strong>de</strong>ssa diminuição foi a transferência para o<br />

longo prazo relativa aos valores a receber do Governo Estadual e das Permissionárias e a baixa dos valores a<br />

receber do Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo em virtu<strong>de</strong> do acordo para a assunção dos serviços <strong>de</strong>sse<br />

município.<br />

Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas<br />

O contas a receber <strong>de</strong> acionistas em 2002 é composto <strong>de</strong> recebíveis da Secretaria da Fazenda do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, referente a licença-prêmio e complemento <strong>de</strong> aposentadoria pagos por nós a ex-funcionários oriundos das<br />

empresas estatais que se fundiram para constituição da <strong>Sabesp</strong>. No exercício <strong>de</strong> 2003, os valores estão<br />

classificados na rubrica contas a receber <strong>de</strong> acionistas no Realizável a Longo Prazo.<br />

Demais Contas a Receber<br />

A rubrica Demais Contas a Receber apresentou um <strong>de</strong>créscimo em 2003 <strong>de</strong> R$ 71,9 milhões quando comparado<br />

com o ano <strong>de</strong> 2002. Tal <strong>de</strong>créscimo resultou, sobretudo, da compensação <strong>de</strong> impostos e contribuições durante o<br />

ano <strong>de</strong> 2003.<br />

Realizável a Longo Prazo<br />

Clientes<br />

A conta clientes apresentou um saldo <strong>de</strong> R$ 185,1 milhões no final <strong>de</strong> 2003, com um acréscimo <strong>de</strong> R$ 172,7<br />

milhões em relação ao final <strong>de</strong> 2002, em conseqüência da reclassificação dos valores a receber das<br />

Permissionárias.<br />

Contas a Receber <strong>de</strong> Acionista<br />

Acordo GESP. Apresenta uma queda <strong>de</strong> R$ 122,6 milhões referente a eqüalização do Primeiro Aditamento ao<br />

Termo <strong>de</strong> Reconhecimento, Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras Avenças assinado em 22 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2004, o<br />

qual prevê a quitação das contas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos vencidas até fevereiro <strong>de</strong> 2004, com<br />

as parcelas <strong>de</strong>vidas pela <strong>Sabesp</strong> referente a juros sobre o capital próprio.<br />

73


Contas a receber<br />

Apresenta um saldo <strong>de</strong> R$ 170,4 milhões, correspon<strong>de</strong>nte a parcela transferida do curto prazo, no valor <strong>de</strong> R$<br />

117,0 milhões, acrescida dos pagamentos realizados durante o ano <strong>de</strong> 2003, referentes a licença-prêmio e<br />

complemento <strong>de</strong> aposentadoria pagos por nós a ex-funcionários oriundos das empresas estatais que se fundiram<br />

para constituição da <strong>Sabesp</strong>, conforme Lei Estadual nº 200/74.<br />

Imobilizado<br />

O imobilizado líquido aumentou R$ 392,4 milhões durante 2003, atingindo R$ 14.063,2 milhões, principalmente<br />

pela aquisição dos ativos do Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, no valor <strong>de</strong> R$ 415,5<br />

milhões.<br />

Imobilizado Líquido em<br />

2003 2002<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

Em Operação<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 5.653,7 5.601,5<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos 5.181,0 4.960,1<br />

Outros 349,8 340,4<br />

Subtotal 11.184,5 10.901,9<br />

Em andamento<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 579,6 795,5<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos 1.590,3 1.673,4<br />

Outros 22,2 24,3<br />

Subtotal 2.192,1 2.493,2<br />

Passivo<br />

Bens Intangíveis 686,6 275,7<br />

Total 14.063,2 13.670,8<br />

As nossas dívidas em 2003 atingiram R$ 8.953,7 milhões ante R$ 9.102,2 milhões em 2002. Desse total R$<br />

1.728,3 milhões são dívidas <strong>de</strong> curto prazo (R$ 2.085,5 milhões em 2002) e o restante R$ 7.225,4 milhões, dívida<br />

<strong>de</strong> longo prazo (R$ 7.016,7 milhões em 2002).<br />

Empréstimos e Financiamentos<br />

As dívidas domésticas aumentaram em R$ 82,0 milhões durante o ano <strong>de</strong> 2003 enquanto que as dívidas em<br />

moeda estrangeira diminuíram em R$ 695,3 milhões. O principal item responsável pelo aumento das dívidas<br />

domésticas foram os <strong>de</strong>sembolsos realizados referentes ao contrato com o BNDES. A diminuição das dívidas em<br />

moeda estrangeira foi conseqüência da acentuada queda na cotação do dólar norte-americano no ano <strong>de</strong> 2003 e os<br />

pagamentos <strong>de</strong> parcelas vencíveis referentes ao contratos vigentes no respectivo exercício. O quadro abaixo<br />

proporciona análise precisa das nossas principais fontes <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> terceiros.<br />

74


Dezembro <strong>de</strong> 2003 Dezembro <strong>de</strong> 2002 Vencimento Base Custo<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Final<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

No país<br />

União/BNDES/CEF 193,0 2.881,7 3.074,7 165,9 2.838,2 3.004,1 2007 a 2018 UPR9, TJLP<br />

Debêntures 466,5 630,6 1.097,1 - 1.086,8 1.086,8 2004 a 2007 CDI, IGP-M<br />

Outros 54,2 25,6 79,8 54,6 24,1 78,7 2009/2011 CDI, UPR<br />

Total interno 713,7 3.537,9 4.251,6 220,5 3.949,1 4.169,6<br />

No exterior<br />

BID/BIRD 164,0 1.219,9 1.383,9 230,1 1.472,9 1.703,0 2004 a 2025 US$ + Var. cesta<br />

moedas Bid /<br />

Bird<br />

Eurobônus - 1.444,6 1.444,6 706,7 971,6 1.678,3 2005 e 2008 US$<br />

Sindicalizados 57,8 57,8 115,6 70,7 141,3 212,0 2005 US$<br />

Outros 61,5 7,1 68,6 104,5 10,2 114,7 2006 EUR<br />

Total externo 283,3 2.729,4 3.012,7 1.112,0 2.596,0 3.708,0<br />

Total geral 997,0 6.267,3 7.264,3 1.332,5 6.545,2 7.877,7<br />

Provisões para contingências<br />

A conta <strong>de</strong> Provisões para Contingências do Curto e Longo Prazo foi diminuída <strong>de</strong> R$ 417,3 milhões em 2002<br />

para R$ 403,8 milhões em 2003 em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> a<strong>de</strong>são ao Parcelamento Especial (PAES), dos valores<br />

referentes ao COFINS/PASEP que se encontravam em discussão judicial contra a sistemática introduzida pela<br />

Lei 9.718/98, e inversamente, a provisão <strong>de</strong> novos processos e a atualização monetária dos processos existentes.<br />

2002 Comparado a 2001<br />

Receita Líquida <strong>de</strong> Vendas e Serviços<br />

A Receita total líquida <strong>de</strong> vendas e serviços para 2002 aumentou para R$332,4 milhões, ou 9,7%, passando <strong>de</strong><br />

R$3.434,8 milhões em 2001 para R$3.767,1 milhões.<br />

A receita líquida das vendas e serviços referente à serviços <strong>de</strong> água aumentou R$179,0 milhões, ou 8,8%,<br />

passando <strong>de</strong> R$2.042,3 milhões em 2001, para R$2.221,2 milhões. Este aumento <strong>de</strong>veu-se, principalmente, a um<br />

aumento médio das tarifas <strong>de</strong> 8,2% a partir <strong>de</strong> 1º agosto <strong>de</strong> 2002. O aumento da receita líquida <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

água foi também atribuído a um aumento <strong>de</strong> 4,2% no volume da água distribuída, sobretudo em conseqüência do<br />

retorno do consumo dos nossos clientes aos níveis normais após o fim das restrições ao consumo <strong>de</strong> energia no<br />

Brasil em março <strong>de</strong> 2002.<br />

A receita líquida <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> esgoto aumentou R$153,4 milhões, ou 11%, passando <strong>de</strong> R$1.392,5 milhões em<br />

2001 para R$1.545,9 milhões. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se, principalmente, ao aumento das receitas provenientes <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> água, pois nossas receitas <strong>de</strong> esgoto são em geral fixadas em função das receitas <strong>de</strong> água mensais.<br />

Vi<strong>de</strong> “Tarifas”.<br />

75


Custo das Vendas e dos Serviços<br />

O custo das vendas e dos serviços prestados em 2002 aumentou R$224,5 milhões, ou 14,1%, passando <strong>de</strong> R$1.590,4<br />

milhões, em 2001, para R$1.815,0 milhão. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e serviços líquida, os custos das<br />

vendas e dos serviços prestados aumentaram para 48,2% em 2002 em comparação com 46,3% no período<br />

correspon<strong>de</strong>nte em 2001. O aumento do custo dos serviços <strong>de</strong>veu-se, principalmente, aos seguintes fatores:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

aumento <strong>de</strong> R$74,0 milhões, ou 12,8%, das <strong>de</strong>spesas com a folha <strong>de</strong> pagamento e <strong>de</strong>spesas relacionadas<br />

principalmente como resultado (1) do aumento <strong>de</strong> 8% dos salários que foi efetuado em maio <strong>de</strong> 2002, (2)<br />

do aumento <strong>de</strong> R$15,6 milhões na participação nos lucros <strong>de</strong> R$11,3 milhões em 2001 para R$26,9<br />

milhões em 2002, (3) do reconhecimento em 2002 <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadorias<br />

concedidos ou a serem concedidos aos nossos empregados totalizando R$4,2 milhões e (4) do mais recente<br />

dissídio coletivo que alterou a política <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong> férias resultando em um aumento <strong>de</strong> R$4,4 milhões<br />

no custo <strong>de</strong> serviços;<br />

aumento <strong>de</strong> R$68,1 milhões ou 34,6% nos custos <strong>de</strong> energia principalmente em função do aumento das<br />

tarifas <strong>de</strong> energia elétrica e dos volumes <strong>de</strong> consumo;<br />

aumento <strong>de</strong> R$40,3 milhões, ou 8,7%, nas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação principalmente relacionadas ao início<br />

das operações dos novos sistemas <strong>de</strong> água e esgotos na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo em 2002;<br />

aumento <strong>de</strong> R$19,0 milhões, ou 32,3% nos custos <strong>de</strong> materiais utilizados no tratamento <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

O aumento do custo foi atribuído em gran<strong>de</strong> parte ao recente período <strong>de</strong> estiagem que ocasionou uma água<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior em 2002 em comparação a 2001 e aumentou a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> tais materiais.<br />

O aumento foi atribuído também a um aumento dos preços <strong>de</strong> tais materiais; e<br />

aumento <strong>de</strong> R$13,0 milhões, ou 6,5%, dos custos <strong>de</strong> serviços prestados por terceiros, principalmente<br />

referentes a serviços técnicos <strong>de</strong> manutenção.<br />

Lucro Bruto<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados, o lucro bruto em 2002 aumentou R$107,8 milhões, ou 5,8%,<br />

passando <strong>de</strong> R$1.844,3 milhões, em 2001, para R$1.952,2 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e<br />

serviços líquida, o lucro bruto diminuiu para 51,8% em 2002, em comparação com 53,7% no período<br />

correspon<strong>de</strong>nte em 2001.<br />

Despesas com Vendas<br />

Em 2002, as <strong>de</strong>spesas com vendas aumentaram R$52,5 milhões, ou 15,8%, passando <strong>de</strong> R$332,6 milhões, em<br />

2001, para R$385,1 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e serviços líquida, a <strong>de</strong>spesa com vendas<br />

aumentou para 10,2% em 2002, em comparação com 9,7% no período correspon<strong>de</strong>nte em 2001.<br />

O aumento nas <strong>de</strong>spesas com venda foi principalmente <strong>de</strong>vido aos seguintes fatores:<br />

<br />

<br />

<br />

um aumento <strong>de</strong> R$21,2 milhões, ou 31,1%, <strong>de</strong> gastos com serviços terceirizados, principalmente relacionados<br />

com serviços técnicos <strong>de</strong> manutenção e custos relacionados à recuperação <strong>de</strong> contas a receber;<br />

um aumento <strong>de</strong> R$20,0 milhões, ou 24,8%, em nossa folha <strong>de</strong> pagamento e custos relacionados como resultado<br />

principalmente (1) do aumento <strong>de</strong> 8% dos salários que entrou em vigor em maio <strong>de</strong> 2002, (2) do aumento <strong>de</strong><br />

R$2,3 milhões na participação nos lucros passando <strong>de</strong> R$1,7 milhão em 2001 para R$4,0 milhões em 2002, (3)<br />

do reconhecimento em 2002 <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadorias concedidos ou a serem concedidos<br />

aos nossos empregados totalizando R$0,6 milhão e (4) do mais recente dissídio coletivo que alterou a política <strong>de</strong><br />

benefícios <strong>de</strong> férias resultando em um aumento <strong>de</strong> R$1,0 milhão no custo <strong>de</strong> serviços;<br />

um aumento <strong>de</strong> R$9,1 milhões, ou 5,9%, em provisão para dívidas <strong>de</strong> difícil recebimento em 2002, que é<br />

registrada na rubrica <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> venda. A provisão mais alta para <strong>de</strong>vedores duvidosos em 2002 reflete<br />

um aumento nas baixas diretas (líquidas <strong>de</strong> recuperações) <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> consumidores <strong>de</strong> pequeno<br />

porte em 2002 em comparação a 2001. O aumento do nível das baixas diretas foi compensado<br />

parcialmente por um débito mais baixo referente à provisão (líquida <strong>de</strong> recuperações) <strong>de</strong> aproximadamente<br />

R$89,6 milhões no que respeita a contas a receber <strong>de</strong>vidas e não pagas <strong>de</strong> consumidores <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte<br />

bem como <strong>de</strong> municípios a que fornecemos água por atacado.<br />

76


Despesas Administrativas<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2002, as <strong>de</strong>spesas administrativas aumentaram R$22,9 milhões, ou 11,3%, passando <strong>de</strong><br />

R$203,1 milhões em 2001, para R$226,0 milhões. Como porcentagem da receita <strong>de</strong> vendas e serviços líquida, as<br />

<strong>de</strong>spesas gerais e administrativas aumentaram para 6% em 2002, em comparação com 5,9% no período<br />

correspon<strong>de</strong>nte em 2001. O aumento das <strong>de</strong>spesas gerais e administrativas refletiu principalmente:<br />

<br />

<br />

um aumento <strong>de</strong> R$11,6 milhões ou 14,2% da folha <strong>de</strong> pagamento e custos relacionados <strong>de</strong>vido a um<br />

aumento <strong>de</strong> 8% dos salários que entrou em vigor em maio <strong>de</strong> 2001 bem como <strong>de</strong> um aumento <strong>de</strong> R$2,2<br />

milhões em participação nos lucros passando <strong>de</strong> R$1,6 milhão em 2001 para R$3,8 milhões em 2002, em<br />

reconhecimento <strong>de</strong> R$1,1 milhão atinente à responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários e aposentadoria<br />

concedidos ou a serem concedidos a empregados após aposentadoria, <strong>de</strong>scrito na nota 13 das nossas<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas. A<strong>de</strong>mais, as revisões da política <strong>de</strong> férias contidas em nosso mais<br />

recente dissídio coletivo anual aumentou as <strong>de</strong>spesas administrativas em R$0,6 milhão; e<br />

um aumento <strong>de</strong> R$6,6 milhões dos custos das <strong>de</strong>spesas gerais. O aumento dos custos das <strong>de</strong>spesas gerais<br />

está associado, principalmente, a um aumento da provisão para contingências.<br />

Despesas Financeiras, Líquidas<br />

As <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas consistem basicamente <strong>de</strong> juros inci<strong>de</strong>ntes sobre nossas dívidas, perdas cambiais<br />

sobre essas dívidas e variações monetárias passivas sobre essas dívidas, compensadas, em parte, por receitas <strong>de</strong><br />

juros sobre caixa e <strong>de</strong>pósitos a prazo fixo e variações monetárias ativas em sua maior parte relacionadas a<br />

acordos celebrados com alguns <strong>de</strong> nossos clientes para quitação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong>vidas e não pagas.<br />

As <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas em 2002 aumentaram R$1.171,1 milhões, ou 106%, passando <strong>de</strong> R$1.105,2<br />

milhões, em 2001, para R$2.276,3 milhões. Como porcentagem das receitas <strong>de</strong> vendas e serviços líquidas, as<br />

<strong>de</strong>spesas financeiras líquidas aumentaram para 60,4% em 2002 em comparação a 32,2% em 2001.<br />

Os aumentos das <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas em termos absolutos e relativos <strong>de</strong>veram-se, principalmente, a aumento da<br />

perda cambial verificado em 2002, em comparação a 2001, refletindo os efeitos sobre nossa dívida em moeda estrangeira<br />

da <strong>de</strong>svalorização significativa do real frente ao dólar dos Estados Unidos da América em 2002. A perda cambial<br />

aumentou para R$1.345,3 milhões em 2002, em comparação com perda cambial <strong>de</strong> R$387,0 milhões em 2001.<br />

Os juros e <strong>de</strong>mais encargos sobre empréstimos e financiamentos em reais e em moeda estrangeira em 2002<br />

aumentaram R$123,0 milhões ou 20%, passando para R$738,1 milhões em comparação com R$615,1 milhões<br />

em 2001. Esse aumento <strong>de</strong>veu-se principalmente a:<br />

<br />

<br />

aumento <strong>de</strong> R$37,2 milhões dos juros e <strong>de</strong>mais encargos em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> aumento da dívida em moeda<br />

estrangeira quando convertida em reais, em conseqüência da <strong>de</strong>preciação do real frente ao dólar dos<br />

Estados Unidos da América em 2002, ainda que o valor principal total <strong>de</strong> nossa dívida <strong>de</strong>nominada em<br />

dólar dos Estados Unidos da América tenha diminuído em 2002; e<br />

aumento <strong>de</strong> R$85,7 milhões dos juros e <strong>de</strong>mais encargos <strong>de</strong>vido ao aumento, por correção monetária, do<br />

valor principal <strong>de</strong> nossa dívida em reais em 2002.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, toda a nossa dívida <strong>de</strong>nominada em reais consistia em dívida a taxa flutuante,<br />

in<strong>de</strong>xada para levar em conta os efeitos da inflação.<br />

77


A receita <strong>de</strong> juros em 2002 aumentou R$8,7 milhões ou 14,4%, passando para R$69,0 milhões em comparação<br />

com R$60,3 milhões no período correspon<strong>de</strong>nte em 2001. Esse crescimento <strong>de</strong>veu-se principalmente ao aumento<br />

dos saldos médios <strong>de</strong> caixa e dos <strong>de</strong>pósitos bancários.<br />

A<strong>de</strong>mais, tivemos aumento <strong>de</strong> R$34,8 milhões nas variações monetárias ativas sobre acordos <strong>de</strong> contas vencidas<br />

e não pagas, que passaram para R$78,2 milhões em 2002, em comparação com R$43,4 milhões em 2001. Esse<br />

aumento <strong>de</strong>veu-se principalmente à renegociação <strong>de</strong> acordos sujeitos a correção monetária existentes com alguns<br />

<strong>de</strong> nossos clientes para parcelamento <strong>de</strong> contas vencidas e não pagas.<br />

Lucro (Prejuízo) Operacional<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados (incluindo, em especial, perdas cambiais), o prejuízo das operações<br />

em 2002 totalizou R$935,3 milhões, em comparação com lucro operacional <strong>de</strong> R$203,4 milhões em 2001.<br />

Receitas (Despesas) Não-operacionais<br />

As <strong>de</strong>spesas não-operacionais líquidas em 2002 diminuíram em R$73,5 milhões, ou 95,6%, passando <strong>de</strong> R$76,9<br />

milhões em 2001 para R$3,4 milhões. A <strong>de</strong>spesa não-operacional ocorreu principalmente em razão da perda <strong>de</strong><br />

R$16,5 milhões com alienações e baixas <strong>de</strong> ativos fixos obsoletos ou não produtivos em 2002, em comparação<br />

com o prejuízo líquido <strong>de</strong> R$84,9 milhões em 2001.<br />

A diminuição da <strong>de</strong>spesa não-operacional líquida também se <strong>de</strong>veu ao aumento <strong>de</strong> R$5,4 milhões, ou 43,8%, da receita<br />

não-operacional, passando para R$17,2 milhões em 2002 em comparação com receita não-operacional <strong>de</strong> R$11,8<br />

milhões em 2001. Esse aumento, por sua vez, <strong>de</strong>veu-se principalmente a aumentos <strong>de</strong> doação <strong>de</strong> ativos imobilizados e<br />

aos resultados da prestação <strong>de</strong> assistência técnica a municípios em que não prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgotos.<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social<br />

Em 2002, o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social aumentaram R$233,6 milhões, ou 260,4%, totalizando<br />

R$323,3 milhões em comparação com R$89,7 milhões em 2001.<br />

Embora em 2001 apresentamos resultado antes <strong>de</strong> imposto, tivemos um benefício <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda que estava<br />

diretamente relacionado aos juros sobre o capital próprio pagos e/ou vencidos no ano em questão que não havia<br />

sido levado a débito do resultado antes <strong>de</strong> imposto, já que é tratado <strong>de</strong> maneira similar a um divi<strong>de</strong>ndo, mas gera<br />

<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível. Esse benefício totalizou R$166,5 milhões, representando aproximadamente 131,6% do lucro<br />

antes do imposto <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> R$126,5 milhões em 2001.<br />

Em 2002, embora o efeito fiscal <strong>de</strong>corrente dos juros sobre o capital próprio tenha sido reduzido para R$36,8 milhões,<br />

o prejuízo antes <strong>de</strong> imposto totalizando R$938,7 milhões constituíram a principal razão para o aumento <strong>de</strong> R$233,6<br />

milhões em benefício <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social no ano. Vi<strong>de</strong> “Juros sobre o Capital Próprio” acima.<br />

Em 2002 e 2001, a alíquota foi <strong>de</strong> 34%.<br />

Item Extraordinário<br />

Em conformida<strong>de</strong> com as exigências da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários, nos termos da Deliberação CVM nº<br />

371/2000, optamos por reconhecer a obrigação atuarial calculada em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 com relação ao<br />

nosso plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>finidos (Plano G1), em bases lineares ao resultado durante o período <strong>de</strong><br />

cinco anos com encerramento em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Nos termos da Deliberação da CVM mencionada, o reconhecimento da <strong>de</strong>spesa é apresentado como item<br />

extraordinário <strong>de</strong> R$35,1 milhões (líquido dos efeitos fiscais <strong>de</strong> R$18,1 milhões) para o ano <strong>de</strong> 2002.<br />

Lucro (Prejuízo) Líquido<br />

Em conseqüência dos fatores acima mencionados, o prejuízo líquido em 2002 totalizou R$650,5 milhões, em<br />

comparação com o lucro líquido <strong>de</strong> R$216,2 milhões em 2001.<br />

78


Principais Alterações nas Contas Patrimoniais<br />

Clientes<br />

A conta <strong>de</strong> Clientes atingiu no final <strong>de</strong> 2002 R$ 911,3 milhões, apresentando um acréscimo <strong>de</strong> R$ 99,5 milhões<br />

em relação ao ano <strong>de</strong> 2001, equivalente a 12,3%. A principal razão <strong>de</strong>sse aumento foi o faturamento <strong>de</strong> valores a<br />

entida<strong>de</strong>s públicas, não recebidas durante o ano <strong>de</strong> 2002.<br />

Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas<br />

Apresentamos em 2002 o saldo <strong>de</strong> R$ 117,0 milhões, apresentando acréscimo <strong>de</strong> R$ 97,3 milhões em relação <strong>de</strong><br />

2001, em <strong>de</strong>corrência das apropriações <strong>de</strong> licença prêmio e complemento <strong>de</strong> aposentadoria pagos por nós a exempregados<br />

oriundos das empresas estatais que se fundiram para constituição da <strong>Sabesp</strong>, conforme Lei Estadual<br />

nº 200/74, e o acordo com o Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Realizável a Longo Prazo<br />

Contas a Receber Acionistas<br />

A conta apresentou um <strong>de</strong>créscimo no valor <strong>de</strong> R$ 41,7 milhões em <strong>de</strong>corrência da transferência para o ativo<br />

circulante <strong>de</strong> parcelas a receber referente ao Acordo GESP.<br />

Demais Contas a Receber<br />

A rubrica Demais Contas a Receber apresentou um aumento em 2002 <strong>de</strong> R$ 16,2 milhões quando comparado<br />

com o ano <strong>de</strong> 2001, relativo aos contratos firmados em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, on<strong>de</strong> a <strong>Sabesp</strong> assinou com o<br />

Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricos e da Amazônia, através da ANA e com a Interveniência dos<br />

Comitês <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas do Piracicaba–Capivari–Jundiaí e do Paraíba do Sul, seis contratos que<br />

objetivam o incremento das vazões <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto através do estímulo financeiro, com o pagamento<br />

pelo esgoto tratado, no âmbito do Programa Nacional <strong>de</strong> Despoluição das Bacias Hidrográficas.<br />

Esses empreendimentos em estações <strong>de</strong> tratamento e/ou afastamento <strong>de</strong> esgotos totalizam investimentos da<br />

or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 49,6 milhões, dos quais cerca <strong>de</strong> R$ 16,2 milhões serão ressarcidos pela ANA à <strong>Sabesp</strong>, a partir <strong>de</strong><br />

2003, como dotação orçamentária da União, não constituindo endividamento da Empresa.<br />

Imobilizado<br />

O imobilizado líquido aumentou R$ 98,5 milhões durante 2002, atingindo R$ 13.608,4 milhões em razão da<br />

realização <strong>de</strong> diversos empreendimentos em sistemas <strong>de</strong> esgotos.<br />

Imobilizado Líquido em<br />

2002 2001<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

Em Operação<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 5.539,1 5.539,6<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos 4.960,0 4.968,5<br />

Outros 340,4 319,4<br />

Subtotal 10.839,5 10.827,5<br />

Em andamento<br />

Sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água 795,5 861,2<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos 1.673,4 1.521,0<br />

Outros 24,3 21,6<br />

Subtotal 2.493,2 2.403,8<br />

Bens Intangíveis 275,7 278,6<br />

Total 13.608,4 13.509,9<br />

79


Passivo<br />

A nossa dívida em 2002 atingiu R$ 9.102,2 milhões ante R$ 7.921,2 milhões em 2001. Desse total, R$ 2.085,5<br />

milhões são dívidas <strong>de</strong> curto prazo (R$ 1.518,5 milhões em 2001) e o restante R$ 7.016,7 milhões, dívida <strong>de</strong><br />

longo prazo (R$ 6.402,6 milhões em 2001).<br />

Empréstimos e Financiamentos<br />

As dívidas domésticas aumentaram em R$ 400,6 milhões durante o ano <strong>de</strong> 2002, enquanto que as dívidas em moeda<br />

estrangeira aumentaram em R$ 1.054,6 milhões. Os principais itens responsáveis por esses aumentos foram: a captação<br />

<strong>de</strong> recursos no mercado doméstico, com a 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures e o aumento da cotação do dólar norte-americano<br />

frente ao Real. O quadro abaixo <strong>de</strong>monstra análise das nossas principais fontes <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> terceiros.<br />

Dezembro <strong>de</strong> 2002 Dezembro <strong>de</strong> 2001 Vencimento Base Custo<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Final<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

No país<br />

União/BNDESanespa/CEF 165,9 2.838,2 3.004,1 147,8 2.906,2 3.054,0 2007 a 2014 UPR<br />

Debêntures - 1.086,9 1.086,9 - 713,1 713,1 2004 a 2007 CDI<br />

Outros 54,6 24,1 78,7 23,8 25,6 49,4 2009 a 2011 UPR<br />

Total interno 220,5 3.949,2 4.169,7 171,6 3.644,9 3.816,5<br />

No exterior<br />

BID/BIRD 230,1 1.472,9 1.703,0 139,4 1.027,1 1.166.5 2004 a 2017 Var. cambial +<br />

Var. cesta<br />

Eurobônus 706,7 971,6 1.678,3 - 1.102,2 1.102,2 2003 a 2005 Var. cambial<br />

Sindicalizados 70,7 141,3 212,0 162,5 139,2 301,7 2005 Var. cambial<br />

Outros 104,5 10,2 114,7 75,8 7,2 83,0 2006 Var. cambial<br />

Total externo 1.112,0 2.596,0 3.708,0 377,7 2.275,7 2.653,4<br />

Total geral 1.332,5 6.545,2 7.877,7 549,3 5.920,6 6.469,9<br />

Provisões para contingências<br />

A conta <strong>de</strong> Provisões para Contingências no exigível a longo prazo apresentou um saldo <strong>de</strong> R$ 237,4 milhões em<br />

2002, com um acréscimo <strong>de</strong> R$ 160,8 milhões, em <strong>de</strong>corrência da provisão <strong>de</strong> novos processos e a atualização<br />

dos valores referentes aos processos em andamento.<br />

Liqui<strong>de</strong>z e Recursos Financeiros<br />

Fontes <strong>de</strong> Recursos Financeiros<br />

Para satisfazer nossa necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros inicialmente recorremos aos montantes <strong>de</strong><br />

caixa gerados por nossas ativida<strong>de</strong>s operacionais, empréstimos <strong>de</strong> instituições financeiras fe<strong>de</strong>rais e estaduais, e<br />

financiamentos <strong>de</strong> organizações multilaterais, bem como <strong>de</strong> mercados <strong>de</strong> capitais internacional e doméstico. Em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos R$102,9 milhões em montantes <strong>de</strong> caixa e equivalentes e um endividamento total <strong>de</strong><br />

R$7.318,5 milhões, dos quais 43% era <strong>de</strong>nominado em moeda estrangeira. O endividamento <strong>de</strong> curto prazo era <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$1.116,4 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, dos quais R$257,1 milhões consistiam <strong>de</strong> obrigações<br />

em moeda estrangeira. Acreditamos que dispomos <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros suficientes para<br />

aten<strong>de</strong>r as previsões <strong>de</strong> nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros para os próximos anos, à luz da<br />

nossa atual posição financeira e nossa expectativa <strong>de</strong> geração <strong>de</strong> caixa por meio <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s operacionais.<br />

80


Recursos Provenientes <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s Operacionais. Os recursos provenientes <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s<br />

operacionais são, e nós antecipamos que continuarão a ser, a maior fonte singular <strong>de</strong> nossa liqui<strong>de</strong>z e fonte <strong>de</strong><br />

capital nos próximos anos e períodos financeiros. Nosso caixa gerado por ativida<strong>de</strong>s operacionais era <strong>de</strong><br />

R$1.655,3 milhões em 2003, R$1.764,8 milhões em 2002, R$1.657,0 milhões em 2001 e R$811,1 milhões nos<br />

seis primeiros meses encerrados em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Temos contas a receber do Estado e <strong>de</strong> municípios para os quais fornecemos água por atacado. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001, firmamos contrato com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, por meio do qual o Estado, entre outras coisas, concordou<br />

em transferir os reservatórios do Sistema do Alto Tietê como parte <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> contas a receber que na<br />

época eram <strong>de</strong>vidas pelo Estado, além <strong>de</strong> reembolso <strong>de</strong>vido pelo Estado com relação a benefícios <strong>de</strong><br />

aposentadoria que foram pagas por nós. A transferência dos ativos contemplados por esse contrato não<br />

envolveria qualquer fluxo <strong>de</strong> recursos financeiros. Em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo propôs uma ação civil pública (distribuída para a 12ª Vara <strong>de</strong> Fazenda Pública) na qual alega que a<br />

transferência da proprieda<strong>de</strong> dos reservatórios do Sistema do Alto Tietê, do Departamento Estadual <strong>de</strong> Água e<br />

Energia para nós, seria ilegal. Em outubro <strong>de</strong> 2004, o juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão favorável ao<br />

Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a qual acreditamos referir-se apenas à ilegalida<strong>de</strong> da transferência<br />

dos reservatórios. Nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo preten<strong>de</strong>mos recorrer <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>cisão. Em nosso recurso também<br />

planejamos pleitear a suspensão dos efeitos da <strong>de</strong>cisão obtida em primeira instância até que uma <strong>de</strong>cisão final<br />

seja prolatada pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Não po<strong>de</strong>mos prever se teremos sucesso na<br />

referida apelação e também não po<strong>de</strong>mos assegurar se a transferência dos reservatórios irá se concretizar.<br />

Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, em julho e agosto <strong>de</strong> 2002, uma empresa estatal <strong>de</strong> construção do Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, agindo por conta do Estado e uma empresa <strong>de</strong> avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, agindo por nossa conta,<br />

apresentaram seus relatórios <strong>de</strong> avaliação dos reservatórios. As avaliações contidas nesses relatórios eram nos valores<br />

<strong>de</strong> R$335,8 milhões e R$341,2 milhões, respectivamente. De acordo com o contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, a média<br />

aritmética entre tais avaliações será consi<strong>de</strong>rada o valor justo dos reservatórios. Des<strong>de</strong> que realizamos investimentos<br />

nestes reservatórios, a média aritmética <strong>de</strong>stas avaliações, submetida ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração em agosto<br />

<strong>de</strong> 2002, R$300,9 milhões, foi líquida <strong>de</strong> um percentual correspon<strong>de</strong>nte a esses investimentos. Nosso Conselho <strong>de</strong><br />

Administração aprovou os relatórios <strong>de</strong> avaliação e esses serão apresentados para aprovação a assembléia geral<br />

extraordinária. Entretanto, não po<strong>de</strong>mos assegurar quando o valor justo final <strong>de</strong>sses reservatórios será <strong>de</strong>terminado,<br />

quando a transferência dos reservatórios ocorrerá ou quando o compensação das contas a receber ocorrerá.<br />

O contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 também previa que os consultores jurídicos da Secretaria <strong>de</strong> Finanças do Estado<br />

efetuariam análises específicas, as quais já se iniciaram, para assegurar a concordância entre as partes quanto à<br />

metodologia empregada para se <strong>de</strong>terminar o valor do reembolso dos benefícios previ<strong>de</strong>nciários a nós <strong>de</strong>vidos<br />

pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo. O início dos pagamentos atinentes aos valores <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong>vidos à nós pelo Estado foi<br />

postergado até que tais análises sejam concluídas, o relatório <strong>de</strong> avaliação seja aprovado e as cessões <strong>de</strong> crédito<br />

atinentes à transferência dos reservatórios <strong>de</strong>scrita acima sejam formalizadas. Nos termos do contrato <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, o primeiro pagamento estava previsto originalmente para julho <strong>de</strong> 2002, contudo, nenhum<br />

pagamento como os mencionados acima foi efetuado até o arquivamento do presente documento.<br />

Em março <strong>de</strong> 2004 assinamos um contrato com o Estado que reconheceu, entre outras coisas, a <strong>de</strong>dução <strong>de</strong><br />

parcela da dívida do Estado com a <strong>Sabesp</strong> dos divi<strong>de</strong>ndos, sob a forma <strong>de</strong> juros sobre capital próprio, pagáveis<br />

por nós para o Estado, e que o Estado nos pagará a parcela remanescente das contas a receber <strong>de</strong>vidas que não<br />

serão abatidas nos divi<strong>de</strong>ndos. De acordo com o contrato, o montante recebido por nós era <strong>de</strong> R$581,8 milhões,<br />

dos quais R$360.7 milhões ainda serão compensados. O saldo restante, no valor <strong>de</strong> R$221,1 milhões, está sendo<br />

pago pelo Estado em 60 meses consecutivos começando em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o<br />

saldo <strong>de</strong>vedor do Estado era <strong>de</strong> R$176,9 milhões, referentes ao contrato e R$38,4 milhões referentes a contas não<br />

vencidas. As nossas contas a receber do Estado e municípios aos quais fornecemos água por atacado totalizavam<br />

R$592,3 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, dos quais R$543,6 milhões estavam vencidos.<br />

Em 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, adquirimos os ativos <strong>de</strong> água e esgoto da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Bernardo do Campo e<br />

passamos a <strong>de</strong>ter, portanto, o direito <strong>de</strong> prestar serviços <strong>de</strong> água e esgoto nesse município que era, anteriormente, um<br />

<strong>de</strong> nossos clientes por atacado. O valor econômico da transação foi <strong>de</strong> R$415,5 milhões, a qual foi contabilizada<br />

como ativo intangível. O município era <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> contas no valor corrigido monetariamente <strong>de</strong> R$265,4 milhões,<br />

sendo que tal valor foi contabilizado como recuperação <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> <strong>de</strong>vedores duvidosos. O saldo no valor <strong>de</strong><br />

R$150,0 milhões está sendo pago em dinheiro, em parcelas até novembro <strong>de</strong> 2004.<br />

81


Endividamento. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos aproximadamente R$6.202,0 milhões em dívidas <strong>de</strong><br />

longo prazo, da qual aproximadamente R$2.890,7 milhões consistiam em dívida <strong>de</strong> longo prazo em<br />

moeda estrangeira. Tínhamos uma dívida <strong>de</strong> curto prazo <strong>de</strong> aproximadamente R$1.116,4 milhões em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, aproximadamente R$257,1 milhões <strong>de</strong>ssa dívida <strong>de</strong> curto<br />

prazo era <strong>de</strong>nominada em moeda estrangeira. Substancialmente toda a nossa dívida em moeda estrangeira<br />

era <strong>de</strong> R$3.147,8 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e era <strong>de</strong>nominada em dólares dos Estados Unidos da<br />

América ou em cesta <strong>de</strong> moedas. A nossa dívida consistia primordialmente <strong>de</strong> empréstimos no valor <strong>de</strong><br />

US$447,2 milhões (R$1.389,7 milhões) tomados junto ao BID, <strong>de</strong> empréstimos no valor <strong>de</strong> US$13,3<br />

milhões (R$41,4 milhões) adquiridos junto ao Banco Mundial, US$500.0 milhões (R$1.553,8 milhões),<br />

um valor principal agregado <strong>de</strong> 10% Notes com vencimento em 2005, Notes <strong>de</strong> 12% com vencimento em<br />

2008, no mercado internacional, em julho <strong>de</strong> 1997 e em junho <strong>de</strong> 2003, respectivamente, e um valor<br />

agregado <strong>de</strong> US$30,0 milhões (R$93,2 milhões) em empréstimos sindicalizados. Os empréstimos com<br />

organismos multilaterais, tais como o Banco Mundial e o BIRD, foram e provavelmente serão garantidos<br />

pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, ou pela União Fe<strong>de</strong>ral. Tais garantias são prestadas a título gratuito.<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração autorizou a emissão <strong>de</strong> 40 notas promissórias, no valor<br />

total <strong>de</strong> R$200 milhões, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$5 milhões e com vencimento <strong>de</strong> 180 dias da data da<br />

subscrição. As notas promissórias fazem jus a juros remuneratórios, a partir da data <strong>de</strong> emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre o<br />

valor nominal unitário e estabelecidos com base em 105% da Taxa DI, calculados pro rata temporis até a data <strong>de</strong><br />

pagamento das notas promissórias. Em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 foram emitidas 26 Notas Promissórias, totalizando R$130<br />

milhões, que foram resgatadas antecipadamente em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

O nosso endividamento <strong>de</strong> longo prazo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 incluiu aproximadamente R$711,7<br />

milhões <strong>de</strong>vidos em 2004, aproximadamente R$1.519,7 milhões <strong>de</strong>vidos em 2005, aproximadamente<br />

R$643,9 milhões <strong>de</strong>vidos em 2006, aproximadamente R$553,9 milhões <strong>de</strong>vidos em 2007,<br />

aproximadamente R$1.081,6 milhões <strong>de</strong>vidos em 2008 e aproximadamente R$2.807,7 milhões <strong>de</strong>vidos<br />

em 2009 em diante. Acreditamos ser capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r aos vencimentos por meio <strong>de</strong> combinação <strong>de</strong><br />

recursos gerados por nossas operações, por recursos líquidos <strong>de</strong> novas emissões <strong>de</strong> dívida em mercados<br />

<strong>de</strong> capital internacional e doméstico e empréstimos adicionais <strong>de</strong> credores nacionais e estrangeiros. Os<br />

nossos empréstimos não são impactados pela sazonalida<strong>de</strong>. Para informações com relação às taxas <strong>de</strong><br />

juros inci<strong>de</strong>ntes sobre o nosso atual endividamento, vi<strong>de</strong> Nota 10 das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

A nossa dívida em reais totalizava aproximadamente em R$4.170,7 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e consistia<br />

primordialmente <strong>de</strong> empréstimos em reais adquiridos junto a bancos controlados pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral e Estadual<br />

(em especial junto ao Banco do Brasil S.A. e Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral), e <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures emitidas em março <strong>de</strong> 1999,<br />

em abril <strong>de</strong> 2001 e em abril <strong>de</strong> 2002.<br />

Em 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, firmamos um contrato <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> crédito com o JBIC, para o financiamento do<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana <strong>de</strong> Santos, com garantia da União Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

R$588,0 milhões. Adicionalmente ao montante recebido através do Contrato <strong>de</strong> Crédito com o JBIC, preten<strong>de</strong>mos<br />

investir até R$493,0 milhões nesse programa. Além disso, estamos negociando com o BNDES e Caixa Econômica<br />

Fe<strong>de</strong>ral empréstimos adicionais para financiar parcelas do nosso programa <strong>de</strong> investimentos.<br />

Em 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, obtivemos registro junto à CVM <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários,<br />

com vigência por 2 anos, através do qual teremos a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ofertar ao público, durante o prazo <strong>de</strong> vigência do<br />

Programa (i) <strong>de</strong>bêntures simples, nominativas e escriturais, e/ou (ii) notas promissórias, limitadas ao montante <strong>de</strong><br />

R$1,5 bilhão. No âmbito do Programa, emitimos R$600,0 milhões em <strong>de</strong>bêntures da 6ª emissão em três séries<br />

distintas. As <strong>de</strong>bêntures da 1ª, 2ª e 3ª séries terão vencimentos em 3, 5 e 6 anos a partir da data <strong>de</strong> emissão,<br />

respectivamente. As <strong>de</strong>bêntures da 1ª série serão remuneradas com a taxa DI mais 1,75% ao ano e as <strong>de</strong>bêntures da 2ª<br />

e 3ª série serão remuneradas com base no IGPM acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 11% ao ano.<br />

Todas as nossas dívidas em reais estão sujeitas à correção monetária. A maioria <strong>de</strong> nossas dívidas em reais prevê<br />

aumentos com base na correção monetária do respectivo principal da dívida, <strong>de</strong> acordo com a variação da Taxa<br />

Referencial - TR, mais uma margem avençada.<br />

82


A seguinte tabela apresenta informações referente ao nosso endividamento em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (vi<strong>de</strong> Nota 9 das<br />

nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003).<br />

Valor do Principal<br />

(em milhões R$)<br />

Valores Adicionais<br />

Disponíveis<br />

(em milhões R$) Taxa <strong>de</strong> Juros (1)<br />

Empréstimo<br />

Em moeda local:<br />

União/Banco do Brasil 2.391,5 - UPR + 8,50%<br />

Debêntures da 3ª Emissão 366,6 - CDI + 2,85%<br />

Debêntures da 4ª Emissão 250,0 - CDI + 1,20%<br />

Debêntures da 5ª Emissão 438,5 - CDI + 2% / IGPM +12,70%<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral (2) 509,7 346,9 UPR + 5% à 9,50%<br />

BNDES 145,3 98,7 TJLP + 3% (até 6%)<br />

Outros 27,6 - UPR + 12% / CDI<br />

Juros e Despesas 41,4 -<br />

Em moeda estrangeira:<br />

Notes – Longo prazo: US$500.000.000 1.553,8 - 10% (3) - 12% (4)<br />

BID: US$447.200.000 1.389,7 395,7<br />

Variação da Cesta <strong>de</strong> Moedas<br />

Banco Mundial: US$13.314000 41,4 -<br />

+ 3% à 7,7%<br />

Variação da Cesta <strong>de</strong> Moedas<br />

+ 4,85%<br />

Deutsche Bank Luxembourg: US$30.000.000 93,2 - 11,125%<br />

Société Générale: €2.351.000 8,9 - 4,99%<br />

Juros e Despesas 60,8 -<br />

Divida Total R$7.318,5 R$841,3<br />

(1) UPR = TR, a qual eqüivalia a 0,13% ao mês em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004; a taxa CDI foi 15,72% ao ano em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004; o IGP-M era<br />

6,8% por semestre em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004; a TJLP em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 era 9,75%.<br />

(2) Acordos no valor agregado <strong>de</strong> aproximadamente R$555,2 milhões em financiamento para o nosso programa <strong>de</strong> investimentos.<br />

Empenhamos certas contas <strong>de</strong> recebíveis para garantir tais empréstimos.<br />

(3) Taxa <strong>de</strong> juros na emissão <strong>de</strong> Notes no valor <strong>de</strong> US$275,0 milhões emitidas em julho/1997 com vencimento em 2005.<br />

(4) Taxa <strong>de</strong> juros na emissão <strong>de</strong> Notes no valor <strong>de</strong> US$200,0 milhões emitidas em junho/2000 com vencimento em 2003.<br />

O quadro abaixo proporciona análise precisa das nossas principais fontes <strong>de</strong> financiamento em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e<br />

<strong>de</strong> 2004:<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 Vencimento Base Custo<br />

Curto<br />

Prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total Curto<br />

Prazo<br />

Longo<br />

Prazo<br />

Total Final<br />

(Valores em R$ milhões)<br />

No país<br />

União/BNDES/CEF 202,8 2.843,8 3.046,6 179,2 2.852,0 3.031,2 2018 UPR<br />

Debêntures 612,8 442,3 1.055,1 50,0 1044,1 1.094,1 2007 IGP-M<br />

Outros 43,7 25,2 68,9 50,4 25,0 75,4 2011 UPR<br />

Toal interno 859,3 3.311,3 4.170,6 279,6 3.921,1 4.200,7<br />

No exterior<br />

BID/BIRD 130,9 1.300,2 1.431,1 192,1 1.151,0 1.343,1 2025 Var. Cambial +<br />

Var. Cesta<br />

Eurobônus 0 1.553,7 1.553,7 574,4 1.436,0 2.010,4 2008 Var. Cambial<br />

Sindicalizados 62,2 31,1 93,3 57,4 86,2 143,6 2005 Var. Cambial<br />

Outros 64,0 5,7 69,7 86,1 7,8 93,9 2006 Var. Cambial<br />

Total externo 257,1 2.890,7 3.147,8 910,0 2.681,0 3.591,0<br />

Total geral 1.116,4 6.202,0 7,318,4 1.189,6 6,602,1 7.791,7<br />

Estamos sujeitos a compromissos <strong>de</strong>correntes dos contratos financeiros, incluindo, mas limitados, aos constantes<br />

do contrato <strong>de</strong> empréstimo celebrado com o BID, da escritura <strong>de</strong> emissão referente às Notes <strong>de</strong> 10% com<br />

vencimento em 2005, das Notes <strong>de</strong> 12% com vencimento em 2008 e aos contratos referentes aos empréstimos<br />

sindicalizados. Cada um <strong>de</strong>sses contratos estabelece, entre outras disposições, limitações a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

assumir dívidas adicionais. As escrituras referentes às Notes <strong>de</strong> 10% com vencimento em 2005 e às Notes <strong>de</strong><br />

12% com vencimento em 2008 são as mais rigorosas <strong>de</strong>ntre os contratos financeiros. Essas escrituras proíbem,<br />

observadas algumas exceções, a assunção <strong>de</strong> dívida adicional na hipótese em que (1) o índice da Dívida sobre<br />

Capitalização Ajustada (conforme ali <strong>de</strong>finido) seja maior do que 0,42x ou (2) o Índice <strong>de</strong> Cobertura do Serviço<br />

83


da Dívida (conforme nas respectivas escrituras) seja menor do que 2,50x. Os aludidos índices são calculados<br />

usando-se nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras elaboradas <strong>de</strong> acordo com o regime da moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante (metodologia contábil que difere dos Princípios Contábeis Brasileiros e que incorpora correção<br />

monetária não mais utilizada no Brasil para fins <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrações financeiras). Não acreditamos que<br />

esses compromissos venham a impor restrições a nossa capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> financiar nosso programa <strong>de</strong> dispêndio <strong>de</strong><br />

capital ou, mais genericamente, <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver nosso negócio e melhorar nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro. Em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o índice <strong>de</strong> endividamento sobre Capitalização Ajustada era 0,28x e o Índice <strong>de</strong> Cobertura do<br />

Serviço da Dívida era 3,10x, em cada um dos casos conforme calculado nos termos da supramencionada escritura<br />

<strong>de</strong> emissão.<br />

A legislação brasileira prevê que socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista, como é o nosso caso, <strong>de</strong>vem, com algumas exceções,<br />

usar os recursos <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito externo (ou seja, empréstimos em moeda estrangeira) para refinanciar<br />

obrigações financeiras pen<strong>de</strong>ntes. Até que sejam assim empregados, esses recursos <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>positados<br />

conforme instruções do Banco Central do Brasil. A exigência <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito não será aplicável no caso <strong>de</strong><br />

financiamento <strong>de</strong> importação e <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> financiamento que envolvam organizações multilaterais e<br />

oficiais, tais como o JBIC, Banco Mundial e o BID.<br />

Necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Recursos Financeiros.<br />

Temos apresentado, e temos a expectativa <strong>de</strong> continuar a apresentar, necessida<strong>de</strong>s substanciais <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e<br />

recursos financeiros. Tais necessida<strong>de</strong>s incluem o serviço da dívida, <strong>de</strong>sembolsos <strong>de</strong> capital para manter,<br />

melhorar e expandir os nossos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, pagamento <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> pensão e outros benefícios<br />

trabalhistas, incluindo pagamentos, por conta do Estado, a <strong>de</strong>terminados ex-empregados do Estado, bem como<br />

pagamentos <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos aos nossos acionistas, incluindo o Estado.<br />

Serviço da Dívida. O serviço da nossa dívida em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 incluiu aproximadamente R$711,7 milhões<br />

para os <strong>de</strong>mais meses <strong>de</strong> 2004; aproximadamente R$1.519,7 milhões <strong>de</strong>vidos em 2005; aproximadamente R$643,9<br />

milhões <strong>de</strong>vidos em 2006; aproximadamente R$553,9 milhões <strong>de</strong>vidos em 2007; aproximadamente R$1.081,6<br />

milhões <strong>de</strong>vidos em 2008 e aproximadamente R$2.807,7 milhões <strong>de</strong>vidos em 2009 ou a partir <strong>de</strong> tal ano.<br />

Investimentos. Nossos <strong>de</strong>sembolsos em razão <strong>de</strong> aquisições <strong>de</strong> ativo imobilizado nos termos <strong>de</strong> nosso programa<br />

<strong>de</strong> investimentos totalizaram aproximadamente, R$317,7 milhões no período <strong>de</strong> seis meses findo em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2004, R$641,3 milhões em 2003, comparado a aproximadamente R$586,0 milhões em 2002 e R$694,6<br />

milhões em 2001. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos exigirá dispêndios totais <strong>de</strong> aproximadamente R$4,0 bilhões<br />

no período compreendido entre 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 e 2008, sendo que aproximadamente R$883,0 milhões<br />

<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>spendidos em 2004 e R$880,0 milhões em 2005. Investimos aproximadamente R$300 milhões no<br />

nosso programa <strong>de</strong> investimentos no período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Pagamentos <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Pensão e Benefícios Empregatícios. Por <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong> legislação estadual, temos<br />

efetuado pagamentos especiais <strong>de</strong> aposentadorias e pensões a alguns ex-empregados que foram contratados por<br />

nossas antecessoras antes <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1974. Esses pagamentos especiais perfizeram R$36,6 milhões no semestre<br />

encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, R$87,1 milhões em 2003, R$77,6 milhões em 2002 e R$72,8 milhões em<br />

2001. O Estado está obrigado a nos reembolsar por esses valores, mas <strong>de</strong> modo geral não tem honrado essas<br />

obrigações pontualmente. Os valores <strong>de</strong>vidos a nós pelo Estado consta do nosso balanço patrimonial na rubrica<br />

Contas a Receber <strong>de</strong> Acionista relativo a pensões pagas e totalizavam R$527,6 milhões em 30 <strong>de</strong> junho 2004.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, esses valores a receber totalizaram R$403.9 milhões, tendo sido classificados como<br />

ativo circulante e realizável a longo prazo. Em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003,<br />

tais valores atingiram R$491 milhões e foram reclassificados como ativo realizável a longo prazo. Os<br />

pagamentos especiais a ex-empregados efetuados por nós não estão refletidos na nossa <strong>de</strong>monstração do resultado;<br />

não obstante, representam componente significativo <strong>de</strong> nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z. Embora tenhamos<br />

mantido entendimentos com o Estado acerca <strong>de</strong> maior pontualida<strong>de</strong> no reembolso dos pagamentos especiais a exempregados,<br />

não po<strong>de</strong>mos assegurar se ou quando os valores <strong>de</strong>vidos serão pagos pelo Estado. Po<strong>de</strong>mos<br />

permanecer responsáveis pelos pagamentos especiais a ex-empregados, mesmo que o Estado venha a suspen<strong>de</strong>r<br />

os respectivos reembolsos.<br />

Programas <strong>de</strong> Financiamento <strong>de</strong> Passivos Fiscais<br />

Não efetuamos o pagamento <strong>de</strong> certas obrigações <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social entre 1991 e meados <strong>de</strong><br />

1996, principalmente porque estávamos contestando a legalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> certos lançamentos efetuados pelas autorida<strong>de</strong>s<br />

fiscais fe<strong>de</strong>rais e, no caso <strong>de</strong> 1993 e 1994, porque não dispúnhamos <strong>de</strong> recursos suficientes para satisfazer todas as<br />

84


nossas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos financeiros existentes. Nos termos do Programa <strong>de</strong> Recuperação Fiscal<br />

– REFIS, firmamos convênio com as autorida<strong>de</strong>s fiscais, tendo por objeto essas obrigações fiscais, nos termos do qual<br />

nos comprometemos a efetuar os respectivos pagamentos em prestações mensais que se esten<strong>de</strong>rão até 2005.<br />

Ficamos também obrigados a pagar juros sobre o saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong>sse passivo fiscal. Contudo, em julho <strong>de</strong> 2003,<br />

incluímos os valores <strong>de</strong>vidos nos termos do REFIS em outro programa <strong>de</strong>nominado Programa <strong>de</strong> Parcelamento<br />

Especial – PAES, que constitui plano alternativo <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> impostos <strong>de</strong>vidos. De conformida<strong>de</strong> com esse<br />

programa, estamos pagando valores <strong>de</strong>vidos <strong>de</strong> aproximadamente R$317,0 milhões, em 120 prestações mensais, com<br />

início em julho <strong>de</strong> 2003. Vi<strong>de</strong> nota explicativa 11 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003. Os pagamentos do total <strong>de</strong>sse passivo fiscal continuarão a representar exigência <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong><br />

recursos financeiros que <strong>de</strong>verá ser atendida.<br />

Distribuição <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos. Conforme disposto em nosso estatuto social, somos obrigados a distribuir<br />

divi<strong>de</strong>ndos, que po<strong>de</strong> ser feito através <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, para os nossos acionistas<br />

numa proporção nunca menor do que 25% dos valores disponíveis para distribuição. Os valores globais <strong>de</strong><br />

distribuições <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos pagos em 2001, 2002 e 2003 foram R$489,8 milhões, R$108,2 milhões e R$504,1<br />

milhões, respectivamente, ou R$17,20, R$3,80 e R$17,70 por lote <strong>de</strong> mil ações.<br />

Em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma<br />

<strong>de</strong> juros sobre capital próprio, no montante <strong>de</strong> R$39,3 milhões, a ser pago no prazo <strong>de</strong> 60 dias após a nossa<br />

assembléia geral ordinária <strong>de</strong> 2005 aos <strong>de</strong>tentores das nossas ações em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004. No momento, não<br />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>terminar o valor da parcela <strong>de</strong> tais divi<strong>de</strong>ndos que o Estado utilizará, se for o caso, para compensar as<br />

contas <strong>de</strong>vidas pelo Estado ou por entida<strong>de</strong>s por ele controladas.<br />

Operações Não Registradas no Balanço<br />

Atualmente não fazemos uso <strong>de</strong> operações não registráveis no balanço para financiar nossas operações.<br />

Obrigações Contratuais e Compromissos Comerciais<br />

O quadro abaixo resume as nossas obrigações contratuais e compromissos comerciais significativos em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 que po<strong>de</strong>m afetar a nossa liqui<strong>de</strong>z:<br />

Obrigações Contratuais<br />

Total<br />

Pagamentos <strong>de</strong>vidos por período<br />

Inferior<br />

a 1 ano 1 – 3 anos 3-5 anos<br />

(em milhões <strong>de</strong> R$)<br />

superior a<br />

5 anos<br />

Dívidas <strong>de</strong> longo prazo, incluindo as parcelas <strong>de</strong> curto prazo (1) .............. 7.264,3 997,0 2.060,0 1.546,0 2.661,3<br />

Domésticas 4.251,6 713,7 946,8 692,7 1.898,4<br />

Externas 3.012,7 283,3 1.113,2 853,3 762,9<br />

Leasing operacional ................................................................................ 13,2 9,1 3,8 0,3 -<br />

Obrigações dos Planos <strong>de</strong> Pensão - Plano G1.......................................... 3.969,4 23,1 51,5 61,5 3.833,3<br />

Obrigações dos Planos <strong>de</strong> Pensão - Plano G0.......................................... 2.440,4 89,4 181,2 184,9 1.984,9<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Impostos (PAES) (2) ................................... 315,4 33,2 66,4 66,4 149,4<br />

Compromissos <strong>de</strong> Investimentos............................................................. 776,0 138,0 502,0 136,0 -<br />

Contratos <strong>de</strong> compromisso firme <strong>de</strong> energia elétrica 83,5 68,4 12,1 2,7 0,3<br />

Total das obrigações contratuais.......................................................... 14.862,2 1.358,2 2.877,0 1.997,8 8.629,2<br />

(1) A Dívida <strong>de</strong> longo prazo está <strong>de</strong>scrita na nota 9 das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

(2) O Programa <strong>de</strong> Recuperação <strong>de</strong> Impostos (REFIS/PAES) está <strong>de</strong>scrito na nota 11 das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas em 31<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

85


REGULAMENTAÇÃO DO SETOR<br />

No Brasil, os serviços <strong>de</strong> saneamento básico, apesar <strong>de</strong> não regulamentados <strong>de</strong> forma específica, estão sujeitos a<br />

uma extensa legislação e regulamentação fe<strong>de</strong>ral, estadual e, em certos aspectos, municipal, que disciplinam,<br />

entre outras coisas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a outorga <strong>de</strong> concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico;<br />

exigências <strong>de</strong> licitação para a escolha <strong>de</strong> concessionário <strong>de</strong> serviço público para prestar serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico;<br />

uso da água;<br />

qualida<strong>de</strong> da água e proteção ambiental;<br />

tarifas para os serviços <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos; e<br />

restrições governamentais à assunção <strong>de</strong> dívida (aplicáveis a empresas controladas pelo estado).<br />

Disposições Gerais<br />

Em conformida<strong>de</strong> com o artigo 23 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, os serviços <strong>de</strong> água e esgoto são <strong>de</strong> competência<br />

comum da União, dos Estados e dos Municípios.<br />

O artigo 216 da Constituição do Estado <strong>de</strong> São Paulo estabelece que, por força <strong>de</strong> lei, o Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

<strong>de</strong>verá fornecer as condições para a eficiente administração e ampliação a<strong>de</strong>quada dos serviços <strong>de</strong> saneamento<br />

básico prestados por suas agências ou empresas por ele controladas ou por qualquer outra concessionária sob seu<br />

controle. A Legislação Estadual autorizou a constituição da <strong>Sabesp</strong> com o objetivo <strong>de</strong> planejar, fornecer e operar<br />

serviços <strong>de</strong> saneamento básico no Estado <strong>de</strong> São Paulo, tendo, também, reconhecido a autonomia dos municípios.<br />

De acordo com o artigo 175 da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, incumbe ao Po<strong>de</strong>r Público, diretamente ou sob regime <strong>de</strong><br />

concessão ou permissão, a prestação <strong>de</strong> serviços públicos, incluindo os serviços <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

Entretanto, qualquer autorida<strong>de</strong> pública tem o direito <strong>de</strong> prestar tais serviços diretamente ou através <strong>de</strong> concessão<br />

ou permissão outorgada a terceiros.<br />

Legislação Pen<strong>de</strong>nte<br />

Está em discussão na Câmara dos Deputados o Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico que propõe a<br />

criação <strong>de</strong> regulamentação para disciplinar a prestação dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico em todo o território<br />

nacional. De acordo com esse projeto <strong>de</strong> lei, a organização dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico levará em<br />

consi<strong>de</strong>ração as bacias hidrográficas existentes bem como as estruturas da re<strong>de</strong> urbana <strong>de</strong> municípios, ficando a<br />

ANA incumbida da regulamentação e fiscalização envolvendo a prestação dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

Além disso, espera-se que esse Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico, se e quando aprovado, <strong>de</strong>fina a<br />

competência para outorga <strong>de</strong> concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico nas regiões<br />

metropolitanas, incluindo a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

O Po<strong>de</strong>r Legislativo do Estado <strong>de</strong> São Paulo também está consi<strong>de</strong>rando aprovar lei que tem por objeto a<br />

constituição <strong>de</strong> agência regulatória estadual competente para regular e controlar serviços <strong>de</strong> saneamento básico<br />

no Estado. A agência proposta integraria a Secretaria <strong>de</strong> Energia.<br />

O Po<strong>de</strong>r Legislativo do Estado <strong>de</strong> São Paulo está, atualmente, discutindo, em regime <strong>de</strong> urgência, projeto <strong>de</strong> lei<br />

que estabelece procedimentos <strong>de</strong> cobrança <strong>de</strong> tarifas relacionadas ao consumo <strong>de</strong> água dos recursos hídricos <strong>de</strong><br />

domínio do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Não po<strong>de</strong>mos assegurar quando ou se qualquer legislação acima <strong>de</strong>scrita será aprovada, a forma final <strong>de</strong>ssas leis,<br />

caso sejam aprovadas, ou <strong>de</strong> que maneira a referida legislação afetaria nossos negócios.<br />

86


Concessões<br />

As concessões para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto são formalizadas por contratos celebrados entre o<br />

Estado ou Município, conforme o caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação <strong>de</strong>sses serviços em<br />

um <strong>de</strong>terminado município ou região. As nossas concessões normalmente têm prazo contratual não superior a 30<br />

anos, embora algumas tenham prazo <strong>de</strong> duração in<strong>de</strong>terminado. Não obstante, as nossas concessões, <strong>de</strong> modo<br />

geral, po<strong>de</strong>m ser revogadas a qualquer tempo, caso certos padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e segurança não sejam atendidos<br />

ou caso ocorra inadimplemento nos termos do respectivo contrato <strong>de</strong> concessão. Todas as nossas concessões<br />

estão sujeitas à renovação automática, a menos que aviso <strong>de</strong> rescisão seja recebido com antecedência <strong>de</strong>, no<br />

mínimo, seis meses da data <strong>de</strong> término da concessão. Um município que opte por assumir o controle <strong>de</strong> seus<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgotos <strong>de</strong>verá encarregar-se da prestação <strong>de</strong>sses serviços, fazer licitação para a outorga da<br />

concessão a concessionárias em potencial ou celebrar contratos com empresas públicas diretamente. Não<br />

obstante o fato <strong>de</strong>, segundo a Constituição do Estado <strong>de</strong> São Paulo, os municípios estarem obrigados a nos pagar<br />

o valor contábil não amortizado dos ativos relacionados à concessão e a reconhecer quaisquer valores <strong>de</strong>vidos em<br />

razão da concessão, <strong>de</strong>scontados os valores pagos quando da revogação ou não renovação do contrato <strong>de</strong><br />

concessão, po<strong>de</strong>remos não receber os referidos valores e qualquer revogação po<strong>de</strong>rá afetar adversamente nosso<br />

fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados operacionais e condição financeira. A<strong>de</strong>mais, há eleição para prefeito a cada quatro<br />

anos. Caso alguns municípios <strong>de</strong>cidam não renovar suas concessões, nossos fluxo <strong>de</strong> caixa, resultados<br />

operacionais e condição financeira po<strong>de</strong>m ser adversamente afetados.<br />

A legislação fe<strong>de</strong>ral promulgada em 1995 e subseqüentemente alterada regulamenta a outorga <strong>de</strong> concessões no<br />

Brasil. A Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões disciplina a outorga <strong>de</strong> concessões pela União, Estados e Municípios.<br />

A<strong>de</strong>mais, a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações estabelece os procedimentos licitatórios relativos à outorga <strong>de</strong> concessões.<br />

No tocante ao Estado <strong>de</strong> São Paulo, a Lei Estadual <strong>de</strong> Concessões correspon<strong>de</strong> à Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões, e a<br />

Lei Estadual <strong>de</strong> Licitações correspon<strong>de</strong> à Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações. Na hipótese <strong>de</strong> qualquer conflito entre a<br />

legislação fe<strong>de</strong>ral e a estadual, prevalecerá a legislação fe<strong>de</strong>ral.<br />

Leis <strong>de</strong> Concessões<br />

A Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões e a Lei Estadual <strong>de</strong> Concessões <strong>de</strong>terminam que a outorga <strong>de</strong> concessão pelo po<strong>de</strong>r<br />

público seja precedida <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> licitação. A Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações estabelece, no entanto, que é<br />

dispensada a licitação pública em certas circunstâncias, incluindo o caso <strong>de</strong> serviços a serem prestados por ente<br />

público criado para este fim específico em data anterior à vigência <strong>de</strong>ssa lei, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o preço contratado seja<br />

compatível com o praticado no mercado. A<strong>de</strong>mais, dispositivo da Constituição Fe<strong>de</strong>ral estabelece dispensa da<br />

exigência <strong>de</strong> licitação em situações similares. Com base nesse dispositivo, municípios outorgaram-nos<br />

concessões após a promulgação da Constituição Fe<strong>de</strong>ral com dispensa <strong>de</strong> licitação pública, embora nos termos da<br />

legislação atual possamos ser obrigados a participar <strong>de</strong> licitação a fim <strong>de</strong> adquirir novas concessões. Não tivemos<br />

nenhuma <strong>de</strong> nossas concessões cancelada ou revogada após a promulgação da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões. As<br />

exigências da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Concessões e da Lei Estadual <strong>de</strong> Concessões regerão, entretanto, a outorga <strong>de</strong> novas<br />

concessões à <strong>Sabesp</strong>. Em fevereiro <strong>de</strong> 1998, o Procurador Geral do Estado <strong>de</strong> São Paulo, em resposta à consulta<br />

feita pela <strong>Sabesp</strong>, manifestou parecer no sentido <strong>de</strong> que qualquer município do Estado <strong>de</strong> São Paulo po<strong>de</strong>rá<br />

outorgar à <strong>Sabesp</strong> concessão para operar os serviços <strong>de</strong> água e esgotos do município em questão sem recorrer a<br />

processo <strong>de</strong> licitação. Em abril <strong>de</strong> 1998, tribunal estadual proferiu sentença nesse sentido. Não se po<strong>de</strong> assegurar<br />

que os tribunais brasileiros continuarão a interpretar as leis <strong>de</strong> concessões <strong>de</strong> modo a permitir que os municípios<br />

outorguem concessões sem processo <strong>de</strong> licitação.<br />

A Câmara Municipal <strong>de</strong> São Paulo aprovou a Lei nº 13.670, <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003, que disciplina o art. 148<br />

e o parágrafo único do art. 149 da Lei Orgânica do Município <strong>de</strong> São Paulo em relação ao fornecimento <strong>de</strong><br />

serviços públicos <strong>de</strong> água e esgoto, estabelece o Sistema Municipal <strong>de</strong> Regulação dos Serviços <strong>de</strong> Abastecimento<br />

<strong>de</strong> Água e Esgotamento Sanitário, cria a Autorida<strong>de</strong> Reguladora dos Serviços <strong>de</strong> Abastecimento <strong>de</strong> Água e<br />

Esgotamento Sanitário <strong>de</strong> São Paulo, trata <strong>de</strong> sua constituição e operação e estabelece o Plano Municipal <strong>de</strong><br />

Saneamento. De acordo com essa Lei, o Prefeito da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo tem po<strong>de</strong>res para conce<strong>de</strong>r e monitorar<br />

concessões formais <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto no Município <strong>de</strong> São Paulo. Posteriormente à promulgação da<br />

Lei nº 13.670, o Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo ajuizou ação judicial alegando que a Lei é inconstitucional.<br />

Em conseqüência, a aplicação da Lei nº 13.670 foi suspensa, não tendo o mérito da ação sido julgado ainda.<br />

87


Procedimento Licitatório<br />

Em conformida<strong>de</strong> com a Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações, o processo <strong>de</strong> licitação tem início com a publicação, pelo<br />

po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte, no Diário Oficial da União, do Estado ou do Município, conforme o caso, e em outro jornal<br />

brasileiro <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação, <strong>de</strong> comunicado no sentido <strong>de</strong> que será realizado processo <strong>de</strong> licitação em<br />

conformida<strong>de</strong> com as disposições contidas no edital. O edital <strong>de</strong>verá especificar, entre outras coisas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a finalida<strong>de</strong>, duração e fins da licitação;<br />

<strong>de</strong>scrição das qualificações necessárias à prestação a<strong>de</strong>quada dos serviços abrangidos pela licitação;<br />

os termos e condições finais para entrega <strong>de</strong> propostas;<br />

os critérios utilizados para seleção do licitante vencedor; e<br />

lista dos documentos necessários para comprovação das capacida<strong>de</strong>s técnicas, financeiras e jurídicas do<br />

licitante.<br />

O edital vincula o po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte. Os licitantes po<strong>de</strong>rão apresentar suas propostas isoladamente ou em<br />

consórcio, conforme previsto no edital.<br />

Após receber as propostas, o po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte avaliará cada proposta <strong>de</strong> acordo com os seguintes critérios, que<br />

<strong>de</strong>verão ter sido estabelecidos no edital:<br />

<br />

<br />

<br />

a qualida<strong>de</strong> técnica da proposta;<br />

o menor preço ou a menor tarifa a ser praticada na prestação do serviço público oferecido;<br />

combinação dos critérios acima; ou<br />

o maior valor oferecido para pagamento da concessão.<br />

As disposições da Lei Estadual <strong>de</strong> Licitações equiparam-se às disposições da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações.<br />

A Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> Licitações e a Lei Estadual <strong>de</strong> Licitações aplicar-se-ão à <strong>Sabesp</strong>, caso venhamos buscar novas<br />

concessões. Além disso, essas leis <strong>de</strong> licitações atualmente aplicam-se à <strong>Sabesp</strong> no que se refere à obtenção <strong>de</strong><br />

bens e serviços <strong>de</strong> terceiros, entre outras coisas, para nossas operações comerciais ou com relação a nosso<br />

programa <strong>de</strong> investimentos, em cada caso, observadas certas exceções.<br />

Utilização dos Recursos Hídricos<br />

Em julho <strong>de</strong> 2000, a ANA, agência fe<strong>de</strong>ral subordinada ao Ministério do Meio Ambiente, foi criada a fim <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver o Sistema Nacional <strong>de</strong> Gestão dos Recursos Hídricos. De acordo com a legislação proposta, a ANA<br />

ficaria responsável pela coor<strong>de</strong>nação dos aspectos regulatórios envolvidos na prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgotos. Vi<strong>de</strong> “Legislação Pen<strong>de</strong>nte” acima.<br />

De acordo com a legislação em vigor, as agências do Governo Fe<strong>de</strong>ral e Estadual, <strong>de</strong>ntro da sua esfera <strong>de</strong><br />

atuação, estão autorizadas a cobrar taxas pelo uso dos recursos hídricos. Na maioria dos casos, as taxas ainda<br />

<strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>finidas por meio da implementação <strong>de</strong> legislação específica. Porém, com relação a uma bacia<br />

hidrográfica específica (bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul), sob domínio da União, foi promulgada<br />

recentemente legislação exigindo que a <strong>Sabesp</strong> pague ao Governo Fe<strong>de</strong>ral ou a agência <strong>de</strong>terminada taxa<br />

referente à utilização da água <strong>de</strong>ssa bacia hidrográfica, tendo a <strong>Sabesp</strong> dado início a tais pagamentos em março<br />

<strong>de</strong> 2003.<br />

A legislação estadual estabelece os princípios básicos que regem o <strong>de</strong>senvolvimento e uso dos recursos hídricos<br />

no Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> acordo com a Constituição Estadual. Esses princípios incluem:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

utilização racional dos recursos hídricos, com priorida<strong>de</strong> para serviços prestados à população;<br />

otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso dos recursos hídricos;<br />

proteção dos recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e futuro;<br />

<strong>de</strong>fesa contra eventos hidrográficos críticos que possam causar risco à saú<strong>de</strong> e segurança da população ou<br />

prejuízos econômicos e sociais;<br />

88


<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> transporte hidroviário para benefício econômico;<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas permanentes <strong>de</strong> conservação e proteção <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong> água subterrânea<br />

contra poluição e exploração excessiva; e<br />

prevenção <strong>de</strong> erosão <strong>de</strong> terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e<br />

assoreamento dos recursos hídricos.<br />

Visando a eficácia <strong>de</strong>stes princípios, o uso <strong>de</strong> recursos hídricos, seja para fins <strong>de</strong> captação, lançamento <strong>de</strong><br />

efluentes ou qualquer outro uso que altere o regime, a qualida<strong>de</strong> ou a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água existente, <strong>de</strong>verá ser<br />

previamente autorizado pelo Po<strong>de</strong>r Público por meio <strong>de</strong> outorga <strong>de</strong> direito <strong>de</strong> uso. Nos casos <strong>de</strong> rios <strong>de</strong> domínio<br />

da União (aqueles que cruzam mais <strong>de</strong> um estado), esse documento é emitido pela ANA. Nos rios <strong>de</strong> domínio<br />

estadual (que cruzam apenas um estado) e águas subterrâneas, pelo órgão estadual correspon<strong>de</strong>nte. Em São<br />

Paulo, tal atribuição é do DAEE. Segundo levantamento realizado em maio <strong>de</strong> 2001, 391 dos nossos<br />

empreendimentos <strong>de</strong>veriam ser regularizados quanto às suas outorgas <strong>de</strong> uso <strong>de</strong> recursos hídricos.<br />

De acordo com a legislação estadual, a implementação <strong>de</strong> qualquer projeto que envolva o uso da água <strong>de</strong><br />

superfície ou subterrânea exige autorização prévia ou licença da autorida<strong>de</strong> governamental competente.<br />

O DAEE tem como objetivos estabelecer (i) uma política para o uso dos recursos hídricos com vistas ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento do negócio <strong>de</strong> águas do Estado <strong>de</strong> São Paulo; e (ii) planos, estudos e projetos relacionados ao<br />

uso integral dos recursos hídricos, diretamente ou por meio <strong>de</strong> convênios com terceiros. O DAEE estabeleceu os<br />

padrões que regulam a captação <strong>de</strong> água dos recursos hídricos no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A legislação estadual estabelece as bases para as tarifas cobradas pelas agências <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> recursos hídricos<br />

localizadas no Estado <strong>de</strong> São Paulo pela captação <strong>de</strong> água junto aos recursos hídricos <strong>de</strong>sse Estado controlados<br />

por essas agências. Embora as agências <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong> recursos hídricos localizadas no Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

atualmente não cobrem tarifas pela água bruta que a <strong>Sabesp</strong> capta, não se po<strong>de</strong> assegurar que tais tarifas não<br />

serão cobradas no futuro.<br />

Qualida<strong>de</strong> da Água<br />

Os padrões <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> da água para consumo humano no Brasil são estabelecidos por uma portaria editada<br />

pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> do Governo Fe<strong>de</strong>ral. Essa portaria ajusta-se ao mo<strong>de</strong>lo do U.S. Safe Drinking Water Act<br />

e regulamentações promulgadas pela Agência <strong>de</strong> Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América. A<br />

Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo também estabeleceu padrões mínimos para a potabilida<strong>de</strong><br />

da água <strong>de</strong>stinada ao consumo humano mais restritivos do que os das normas nacionais.<br />

Analisamos amostras em nossos laboratórios para <strong>de</strong>terminar a observância da Portaria nº 518 <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

2004 e da legislação estadual utilizando os procedimentos dos “Métodos Padrão” (Edição 181) estabelecidos pela<br />

American Water Works Association.<br />

Requisitos para Coleta e Tratamento <strong>de</strong> Esgoto<br />

A legislação estadual estabelece regulamentos que tratam <strong>de</strong> poluição e proteção do meio ambiente no Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo. Os padrões para lançamento <strong>de</strong> efluentes industriais estabelecidos na referida legislação<br />

correspon<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> maneira ampla, aos padrões estabelecidos pela Agência <strong>de</strong> Proteção Ambiental dos Estados<br />

Unidos da América para o lançamento <strong>de</strong> efluentes. A legislação estadual veda, <strong>de</strong> modo geral, a emissão <strong>de</strong><br />

poluentes na água, ar ou solo no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A legislação estadual estabelece que, em áreas em que haja sistema público <strong>de</strong> esgotos, todos os efluentes <strong>de</strong><br />

“fonte poluidora” <strong>de</strong>verão ser lançados nesse sistema. Cabe à fonte poluidora conectar-se ao sistema público <strong>de</strong><br />

esgotos. Todos os efluentes a serem lançados <strong>de</strong>verão aten<strong>de</strong>r a certas características que permitam que esses<br />

efluentes sejam tratados pelas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos da <strong>Sabesp</strong> e lançados <strong>de</strong> maneira segura em<br />

termos ambientais. Os efluentes que ultrapassem essas características não po<strong>de</strong>rão ser lançados no sistema<br />

público <strong>de</strong> esgotos. A legislação estadual exige que indústrias que produzam esgoto industrial procedam ao prétratamento<br />

<strong>de</strong>sse esgoto, <strong>de</strong> modo que níveis máximos <strong>de</strong> certos parâmetros, tais como pH, temperatura, materiais<br />

sedimentáveis, óleo e metais, sejam reduzidos a níveis aceitáveis em termos ambientais antes <strong>de</strong> seu lançamento<br />

nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos da <strong>Sabesp</strong>.<br />

89


A CETESB, socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista controlada pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

tem competência, nos termos da legislação estadual, para monitorar o lançamento <strong>de</strong> poluentes em águas públicas<br />

e para fazer valer os requisitos da legislação estadual. A CETESB tem po<strong>de</strong>res para outorgar autorizações a<br />

empresas que estejam lançando poluentes em águas receptoras. Embora não tenhamos recebido autorização<br />

formal da CETESB para lançar esgotos não tratados nas águas, continuamos lançando tal esgoto com o<br />

conhecimento da CETESB e após ter feito comunicação à CETESB. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos inclui o<br />

Projeto Tietê, <strong>de</strong>stinado a reduzir o <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> esgotos não tratados no Rio Tietê, maior rio da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. A CETESB participa do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>sse projeto. Não se po<strong>de</strong> assegurar que<br />

não ficaremos obrigados no futuro a obter consentimentos ou autorizações específicos para <strong>de</strong>spejos <strong>de</strong> esgoto<br />

não tratados.<br />

A disposição <strong>de</strong> lodo também <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r os requisitos da legislação estadual. A CETESB também regula o<br />

lançamento <strong>de</strong> efluentes em corpos d’água <strong>de</strong> acordo com a legislação estadual e <strong>de</strong>verá aprovar todas as nossas<br />

estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas pelo lançamento <strong>de</strong> efluentes<br />

nos recursos hídricos do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Embora nem o Estado <strong>de</strong> São Paulo nem suas agências atualmente<br />

cobrem tarifas por esses lançamentos, não po<strong>de</strong>mos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro.<br />

Alguns municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo promulgaram leis municipais exigindo que a <strong>Sabesp</strong> cobre taxa, e não<br />

tarifa, pelos serviços prestados <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos que estejam sendo prestados. Até a presente<br />

data, não temos conhecimento da aplicação <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>stas tais leis.<br />

Regulamentação <strong>de</strong> Tarifas<br />

As tarifas por nós estabelecidas para nossos serviços estão sujeitas a regulamentação da União e do Estado em<br />

certa medida.<br />

Em 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, o Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo editou <strong>de</strong>creto que aprovou o sistema <strong>de</strong><br />

tarifas existente e permitiu que continuássemos fixando nossas próprias tarifas. Fixamos as tarifas com base nos<br />

objetivos gerais <strong>de</strong> manutenção <strong>de</strong> nossa condição financeira e preservação <strong>de</strong> “patrimônio” em termos <strong>de</strong><br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos à população, <strong>de</strong> forma a obter retorno do nosso investimento. Esse<br />

<strong>de</strong>creto <strong>de</strong>termina que apliquemos os seguintes critérios na fixação <strong>de</strong> nossas tarifas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

categoria <strong>de</strong> uso;<br />

capacida<strong>de</strong> do hidrômetro;<br />

características <strong>de</strong> consumo;<br />

volume consumido;<br />

custos fixos e variáveis;<br />

variações sazonais no consumo; e<br />

condições sociais e econômicas <strong>de</strong> consumidores resi<strong>de</strong>nciais.<br />

Os custos associados à exploração <strong>de</strong> recursos hídricos, <strong>de</strong>preciação, provisão para dívidas <strong>de</strong> recebimento<br />

duvidoso, amortização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e a<strong>de</strong>quada remuneração <strong>de</strong> investimentos também po<strong>de</strong>rão ser consi<strong>de</strong>rados<br />

por nós na fixação <strong>de</strong> tarifas. Usualmente submetemos novas tarifas ao Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo para<br />

aprovação, embora não estejamos obrigados por lei a assim proce<strong>de</strong>r. Implementamos recentemente nova<br />

fórmula <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong>senvolvida para refletir <strong>de</strong> maneira mais exata os custos.<br />

Mantemos atualmente três diferentes programas <strong>de</strong> tarifas, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da localização do consumidor, ou seja, na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, na região do interior ou na região do litoral. Há quatro níveis <strong>de</strong> volume<br />

consumido por cada uma das categorias <strong>de</strong> consumidor. Os consumidores são cobrados mensalmente. Também<br />

estamos autorizados a celebrar contratos individuais com certos consumidores, tais como municípios, para prestar<br />

serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água por atacado e também <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto.<br />

As tarifas <strong>de</strong>verão ser publicadas no Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

90


Estamos sujeitos à legislação fe<strong>de</strong>ral que, no caso <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos prestados em conformida<strong>de</strong> com<br />

certas concessões, efetivamente veda tarifas que produziriam retorno sobre os ativos superior a 12% ao ano. O<br />

retorno sobre os ativos é calculado utilizando-se o resultado operacional (antes <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas financeiras e outras<br />

<strong>de</strong>spesas) mensurado em relação aos ativos operacionais (imobilizado e outros ativos), com base em nossas<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras, elaboradas <strong>de</strong> acordo com os Princípios Contábeis Brasileiros. Continuamos sujeitos à<br />

limitação acima mencionada <strong>de</strong> retorno sobre os ativos para ajuste <strong>de</strong> nossas tarifas, uma vez que quase todas as<br />

nossas concessões foram outorgadas durante o período em que essas regulamentações <strong>de</strong> tarifa estavam em vigor.<br />

Não estamos, entretanto, sujeitos às referidas limitações para fixação <strong>de</strong> tarifas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossas concessões<br />

mais recentes ou no que se refere à Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e <strong>de</strong>mais municípios em que operamos sem contrato <strong>de</strong><br />

concessões. A limitação acima mencionada <strong>de</strong> retorno sobre os ativos não se aplica a renovações <strong>de</strong> concessões<br />

existentes. Em qualquer hipótese, nossas tarifas foram fixadas no passado e continuam sendo fixadas em níveis<br />

bem abaixo da limitação <strong>de</strong> retorno sobre os ativos acima referidos.<br />

Regras <strong>de</strong> Contingenciamento do Setor Público<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1998, o Banco Central do Brasil editou resolução alterando certas condições que <strong>de</strong>verão ser<br />

observadas com relação às operações <strong>de</strong> crédito externas (ou seja, empréstimos em moeda estrangeira) <strong>de</strong><br />

Estados, do Distrito Fe<strong>de</strong>ral, <strong>de</strong> Municípios e <strong>de</strong> suas respectivas autarquias, fundações e socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia<br />

mista, incluindo a <strong>Sabesp</strong>. Tal resolução, observadas certas exceções com relação à importação <strong>de</strong> bens e<br />

serviços, estabelece que, entre outras coisas:<br />

<br />

os recursos advindos <strong>de</strong> operações <strong>de</strong> crédito externas <strong>de</strong>verão ser utilizados para refinanciar obrigações<br />

financeiras em aberto da emissora, sendo dada preferência às obrigações que tenham maior custo ou menor<br />

prazo que a dívida em moeda estrangeira e, na pendência da respectiva utilização, os recursos captados<br />

<strong>de</strong>verão permanecer <strong>de</strong>positados, conforme <strong>de</strong>terminação do Banco Central do Brasil, em conta<br />

caucionada; e<br />

o valor total da obrigação contratual <strong>de</strong>va ficar sujeito a <strong>de</strong>pósitos mensais em conta caucionada, <strong>de</strong>vendo<br />

cada <strong>de</strong>pósito mensal ser igual à obrigação <strong>de</strong> serviço da dívida total, incluindo principal e juros, dividido<br />

pelo número <strong>de</strong> meses em que a obrigação permanecerá em aberto.<br />

Esta resolução do Banco Central do Brasil também estabelece que as exigências <strong>de</strong>scritas acima não se aplicam a<br />

operações financeiras que envolvam organizações multilaterais ou oficiais, tais como o Banco Mundial, o BID ou<br />

o JBIC. A circular do Banco Central do Brasil que regulamenta essa resolução estabelece, entre outras coisas, que<br />

a conta mencionada no primeiro item supra <strong>de</strong>verá ser conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em garantia aberta em instituição<br />

financeira fe<strong>de</strong>ral, que <strong>de</strong>verá manter esses recursos até sua liberação para o fim <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong><br />

obrigações vincendas da <strong>de</strong>vedora. A circular estabelece, a<strong>de</strong>mais, que a conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em garantia <strong>de</strong>scrita<br />

no segundo item acima <strong>de</strong>verá ser conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>pósito em garantia a ser aberta em uma instituição financeira<br />

fe<strong>de</strong>ral e <strong>de</strong>verá garantir o pagamento <strong>de</strong> principal e juros inci<strong>de</strong>ntes sobre a dívida obtida em moeda estrangeira.<br />

Nossas operações <strong>de</strong> crédito externas também estão sujeitas à aprovação da Secretaria do Tesouro Nacional e do<br />

Banco Central. Este último, após examinar os termos e condições financeiros da operação, emitirá aprovação para<br />

o fechamento <strong>de</strong> câmbio referente ao ingresso <strong>de</strong> recursos no Brasil assim como, após esse ingresso e mediante<br />

nossa solicitação, emitirá certificado <strong>de</strong> registro eletrônico por meio do qual todos os pagamentos programados<br />

<strong>de</strong> principal, juros e <strong>de</strong>spesas serão por nós remetidos. O certificado <strong>de</strong> registro eletrônico propicia à tomadora<br />

acesso ao mercado <strong>de</strong> câmbio comercial.<br />

Por fim, nossas operações <strong>de</strong> crédito externas também estão sujeitas à aprovação prévia da Secretaria das<br />

Finanças do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Limites <strong>de</strong> Empréstimo <strong>de</strong> Instituições Financeiras Brasileiras<br />

As resoluções do CMN limitam o valor que as instituições financeiras brasileiras po<strong>de</strong>rão emprestar a empresas<br />

do setor público, tais como a <strong>Sabesp</strong>. O financiamento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong>stinados à licitação internacional estão<br />

excluídos <strong>de</strong>sses limites.<br />

91


Conselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento - Conesan<br />

A legislação estadual regula a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico e estabelece normas para o<br />

planejamento <strong>de</strong> obras públicas <strong>de</strong> saneamento no Estado <strong>de</strong> São Paulo. O plano do Estado <strong>de</strong> São Paulo para<br />

serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico <strong>de</strong>verá integrar recursos institucionais, tecnológicos, financeiros e<br />

administrativos para assegurar a criação <strong>de</strong> meio ambiente saudável aos habitantes do Estado <strong>de</strong> São Paulo. O<br />

plano do Estado <strong>de</strong> São Paulo também <strong>de</strong>verá prestar assistência no <strong>de</strong>senvolvimento e organização do setor <strong>de</strong><br />

saneamento básico no Estado.<br />

De acordo com a legislação estadual, a política <strong>de</strong> saneamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo é implementada pelo<br />

Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento. O Fundo Estadual <strong>de</strong> Saneamento arrecada e administra recursos para custear<br />

os programas aprovados no plano <strong>de</strong> saneamento.<br />

O Conselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong>verá aprovar propostas relacionadas ao plano <strong>de</strong> saneamento e elaborar<br />

relatório anual referente às questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ambiental com que se <strong>de</strong>fronta o Estado <strong>de</strong> São Paulo. O Conselho<br />

Estadual <strong>de</strong> Saneamento estabelece protocolos para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> investimento aprovados<br />

pelo Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento e soluciona litígios relacionados à implementação do plano <strong>de</strong> saneamento<br />

pelo Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento.<br />

92


ATIVIDADES DA COMPANHIA<br />

Disposições Gerais<br />

Acreditamos ser a maior companhia <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto da América Latina, levando-se em<br />

consi<strong>de</strong>ração as nossas receitas líquidas, nossa base <strong>de</strong> clientes e nossos ativos totais em 2003. Operamos<br />

sistemas <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, on<strong>de</strong> está localizada a maior cida<strong>de</strong> do Brasil, São Paulo. De<br />

acordo com o IBGE, o Estado <strong>de</strong> São Paulo é o mais populoso e economicamente produtivo do Brasil.<br />

Obtivemos receita líquida das vendas e serviços <strong>de</strong> R$4.130,8 milhões e lucro líquido <strong>de</strong> R$833,3 milhões em<br />

2003 e receita líquida <strong>de</strong> R$2.126,3 milhões e lucro líquido <strong>de</strong> R$42,2 milhões no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossos ativos totalizavam R$16.441,5 milhões e o patrimônio líquido<br />

era <strong>de</strong> R$7.580,9 milhões.<br />

Prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto para uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumidores resi<strong>de</strong>nciais, comerciais,<br />

industriais e públicos em 368 dos 645 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo, incluindo a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Também fornecemos água por atacado a municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo nos quais não<br />

operamos os sistemas <strong>de</strong> água. Até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, dividimos nossas áreas <strong>de</strong> atuação em três regiões:<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o interior, e o litoral. Em 2003, reestruturamos nossa estrutura<br />

organizacional, consolidando os municípios do litoral e do interior junto aos quais atuamos em uma única<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong>signada “Sistemas Regionais”. De acordo com a nova estrutura, a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

e os Sistemas Regionais foram responsáveis por, respectivamente, 74% e 26% <strong>de</strong> nossas receitas liquidas <strong>de</strong><br />

vendas e serviços prestados no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, distribuímos água a, aproximadamente, 22,2 milhões <strong>de</strong> pessoas, o que estimamos<br />

representar cerca <strong>de</strong> 60% da população urbana do Estado <strong>de</strong> São Paulo, através <strong>de</strong> aproximadamente 57.976 mil<br />

quilômetros <strong>de</strong> tubulações e adutoras <strong>de</strong> água e mais <strong>de</strong> 6,3 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2004, prestamos serviços <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos para cerca <strong>de</strong> 18 milhões <strong>de</strong> pessoas, o que<br />

representava um índice <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> 78%, através <strong>de</strong> aproximadamente 35.692 mil quilômetros <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> esgoto e 4,7 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto. Atualmente efetuamos vendas <strong>de</strong> água por atacado a outros<br />

seis municípios que têm população estimada <strong>de</strong> 3,1 milhões ao todo.<br />

Nos termos <strong>de</strong> nosso estatuto e da legislação estadual, o Estado <strong>de</strong> São Paulo, nosso acionista controlador, <strong>de</strong>ve<br />

ser titular <strong>de</strong>, pelo menos, meta<strong>de</strong> mais uma <strong>de</strong> nossas ações ordinárias. Após a Oferta Global, o Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo continuará sendo proprietário <strong>de</strong> 50,3% das nossas ações ordinárias, consi<strong>de</strong>rando que as Opções sejam<br />

integralmente exercidas. Na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, somos parte integrante da estrutura<br />

governamental do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Nossa estratégia e principais <strong>de</strong>cisões políticas são formuladas em<br />

conjunto com a Secretaria <strong>de</strong> Energia, como parte do planejamento estratégico geral do Estado <strong>de</strong> São Paulo. A<br />

maioria dos membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong> nossa Diretoria é indicada pelo Conselho <strong>de</strong><br />

Defesa <strong>de</strong> Capitais do Estado <strong>de</strong> São Paulo - CODEC, órgão estadual presidido pelo Secretário do Tesouro<br />

Estadual e subordinado diretamente ao Governador.<br />

A<strong>de</strong>mais, nosso programa <strong>de</strong> investimentos está sujeito a aprovação da Assembléia Legislativa Estadual e é<br />

aprovado em conjunto com o orçamento da Secretaria <strong>de</strong> Energia e do Estado <strong>de</strong> São Paulo, como um todo.<br />

Contudo, mesmo após tais aprovações, o Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo tem po<strong>de</strong>res para modificar nosso<br />

programa <strong>de</strong> investimentos. Nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras e registros contábeis estão sujeitos à revisão do<br />

Tribunal <strong>de</strong> Contas do Estado <strong>de</strong> São Paulo, assim como acontece com todas as contas do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo é um dos 26 Estados que, juntamente com o Distrito Fe<strong>de</strong>ral, constituem a República<br />

Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil. O Estado está localizado na região su<strong>de</strong>ste do país, que é, <strong>de</strong> acordo com o IBGE, a mais<br />

<strong>de</strong>senvolvida e economicamente ativa do Brasil e inclui os Estados <strong>de</strong> Minas Gerais, Espírito Santo e Rio <strong>de</strong><br />

Janeiro. O Estado faz fronteira com os Estados do Rio <strong>de</strong> Janeiro e <strong>de</strong> Minas Gerais ao norte, o Estado do Paraná<br />

ao sul, Mato Grosso do Sul a oeste e o Oceano Atlântico a leste.<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo ocupa 3% do território brasileiro e abrange uma área que totaliza, aproximadamente,<br />

96.000 quilômetros quadrados. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o Estado <strong>de</strong> São Paulo, que, segundo o SEADE, é o<br />

mais populoso do Brasil, tinha cerca <strong>de</strong> 39,3 milhões <strong>de</strong> habitantes.<br />

93


Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo possuía população estimada <strong>de</strong> 10,7 milhões <strong>de</strong> habitantes, com<br />

18,9 milhões <strong>de</strong> habitantes na Região Metropolitana. A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo abrange 39 cida<strong>de</strong>s, é<br />

a segunda maior região metropolitana das Américas e está entre as quatro maiores regiões metropolitanas do<br />

mundo, segundo a United Nations’s World Urbanization Prospects, edição <strong>de</strong> 1999. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo contava com, aproximadamente, 48% da população do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

O PIB do Estado <strong>de</strong> São Paulo representou, em 2003, cerca <strong>de</strong> 35% do PIB total do Brasil, o que faz da economia do<br />

Estado a maior <strong>de</strong>ntre as economias dos Estados do Brasil. No Brasil, segundo o IBGE, o Estado <strong>de</strong> São Paulo é lí<strong>de</strong>r<br />

no tocante à ativida<strong>de</strong>s manufatureiras e industriais. Além disso, ocupa forte posição na indústria automobilística,<br />

farmacêutica, si<strong>de</strong>rúrgica, <strong>de</strong> informática e plásticos, <strong>de</strong>ntre outras. A<strong>de</strong>mais, o Estado <strong>de</strong> São Paulo ocupa a posição <strong>de</strong><br />

li<strong>de</strong>rança nos setores <strong>de</strong> serviços bancários e financeiros e, ainda, o Estado <strong>de</strong> São Paulo é o mais importante Estado<br />

exportador do Brasil, <strong>de</strong> acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.<br />

Pontos Fortes<br />

Nós acreditamos que nossa relevante posição nos negócios, <strong>de</strong>senvolvimento e futuros projetos são reflexos dos<br />

seguintes pontos:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Negócios Consolidados em Escalas Relevantes. Acreditamos ser a maior companhia <strong>de</strong> água e esgoto na<br />

América Latina e únicos fornecedores <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto nas áreas em que atuamos.<br />

Fornecemos serviços <strong>de</strong> água a aproximadamente 22,2 milhões <strong>de</strong> pessoas ou 60% da população urbana do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo e serviços <strong>de</strong> esgoto a aproximadamente 18 milhões <strong>de</strong> pessoas. Apresentamos um<br />

histórico consistente <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> receita e fluxo <strong>de</strong> caixa constante que financiam uma parte<br />

consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> capital, bem como distribuição regular <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos aos nossos<br />

acionistas. O tamanho <strong>de</strong> nossas operações nos possibilita alcançar economias <strong>de</strong> escala que impactam<br />

positivamente em nosso negócio.<br />

Operações no Estado mais Próspero e Populoso do Brasil. O Estado <strong>de</strong> São Paulo, localizado na região<br />

mais <strong>de</strong>senvolvida e economicamente ativa do Brasil, é o mais populoso do Brasil, com uma população<br />

estimada <strong>de</strong> 39,3 milhões <strong>de</strong> pessoas em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. A população estimada da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo era <strong>de</strong> 10,7 milhões, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, com 18,9 milhões <strong>de</strong> habitantes na região<br />

metropolitana principal. O PIB do Estado <strong>de</strong> São Paulo, em 2003, representou aproximadamente 35% do<br />

PIB total brasileiro, o que faz do Estado a maior economia <strong>de</strong>ntre os Estados brasileiros.<br />

Claras Oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Crescimento. Atualmente temos um índice <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong> 78% e<br />

planejamos aumentar este número para 85% até 2008, acrescentando mais 835 mil ligações <strong>de</strong> esgoto.<br />

Adicionalmente, há a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> adquirirmos concessões <strong>de</strong> água e esgoto em municípios no Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo nos quais ainda não operamos ou aos quais somente fornecemos água por atacado. Isto<br />

representa uma população total <strong>de</strong> aproximadamente 15 milhões. Des<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, obtivemos<br />

33 novas concessões (representando uma população total <strong>de</strong> 1,4 milhão <strong>de</strong> habitantes).<br />

Operação <strong>de</strong> Alta Qualida<strong>de</strong> e Tecnologia Atualizada. Acreditamos que nossa Companhia presta serviços<br />

com alto padrão <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e utiliza tecnologia <strong>de</strong> ponta no mercado <strong>de</strong> saneamento. Cinco <strong>de</strong> nossos<br />

laboratórios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo receberam a certificação ISO<br />

9001/2000 e três nos Sistemas Regionais a certificação ISO-17025 pela capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong><br />

gerenciamento em aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos clientes e a capacida<strong>de</strong> técnica que nossos têm<br />

laboratórios <strong>de</strong> produzir resultados. Acreditamos que nossa tecnologia aumenta a eficiência e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

nossas operações.<br />

Acesso a Financiamentos. Nos beneficiamos <strong>de</strong> financiamentos <strong>de</strong> longo prazo junto a agências multilaterais<br />

<strong>de</strong> fomento e a bancos <strong>de</strong> investimento, tanto nacionais quanto internacionais, com taxas <strong>de</strong> juros<br />

atrativas. Os nossos investimentos são suportados por tais financiamentos, em complementação aos<br />

recursos disponibilizados pelo nosso fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> nossas operações.<br />

Boas Práticas <strong>de</strong> Governança Corporativa. Em 2002, a<strong>de</strong>rimos e atualmente somos a única companhia<br />

pública listada no Novo Mercado, e nesta qualida<strong>de</strong>, nos comprometemos a adotar <strong>de</strong>terminadas práticas<br />

<strong>de</strong> governança corporativa e <strong>de</strong> divulgação <strong>de</strong> informação em adição àquelas impostas pela lei brasileira.<br />

Esta prática <strong>de</strong> governança corporativa <strong>de</strong>manda o incremento dos direitos dos acionistas e aumenta o nível<br />

das informações disponibilizadas aos nossos acionistas.<br />

94


Histórico<br />

Até o fim do século XIX, os serviços <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo eram, em geral, prestados por<br />

empresas privadas. Em 1877, a Província <strong>de</strong> São Paulo outorgou à Companhia Cantareira <strong>de</strong> Água e Esgoto<br />

concessão para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Em 1893, o Governo da Província <strong>de</strong> São Paulo assumiu<br />

a responsabilida<strong>de</strong> pela prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto da Companhia Cantareira <strong>de</strong> Água e Esgoto e<br />

constituiu a Repartição <strong>de</strong> Água e Esgoto, que era um órgão governamental. Des<strong>de</strong> então, os serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto para a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo têm sido administrados pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Historicamente, os serviços <strong>de</strong> água e esgoto em gran<strong>de</strong> parte dos <strong>de</strong>mais municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

eram administrados diretamente pelos municípios, quer através <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamentos municipais <strong>de</strong> saneamento<br />

básico, quer através <strong>de</strong> autarquias municipais. Autarquias são órgãos públicos relativamente autônomos com<br />

existência jurídica, ativos e receitas próprias, constituídos por lei para assumir a administração <strong>de</strong> serviços<br />

públicos para os quais consi<strong>de</strong>ra-se que serão melhor administrados por uma estrutura administrativa e financeira<br />

<strong>de</strong>scentralizada.<br />

Em 1954, como resposta ao expressivo crescimento da população na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o<br />

Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo criou o Departamento <strong>de</strong> Águas e Esgotos, autarquia do Governo do Estado. O<br />

Departamento <strong>de</strong> Águas e Esgotos prestava serviços <strong>de</strong> água e esgotos para vários municípios da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Uma reestruturação importante das entida<strong>de</strong>s prestadoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo ocorreu em 1968, com a criação da COMASP, cujo objetivo era fornecer água potável por atacado<br />

para consumo público nos municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Todos os ativos<br />

relacionados à produção <strong>de</strong> água potável na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo anteriormente<br />

pertencentes ao Departamento <strong>de</strong> Águas e Esgotos foram transferidos à COMASP. Em 1970, a SAEC foi<br />

constituída pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo para distribuir água e coletar esgoto na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo. Todos os ativos anteriormente pertencentes ao Departamento <strong>de</strong> Águas e Esgotos vinculados a<br />

estas ativida<strong>de</strong>s foram transferidos à SAEC. Também em 1970, o Governo do Estado constituiu a<br />

Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> São Paulo, ou SANESP, para prestar serviços <strong>de</strong> tratamento<br />

<strong>de</strong> esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Todos os ativos anteriormente pertencentes ao<br />

Departamento <strong>de</strong> Águas e Esgotos vinculados a estas ativida<strong>de</strong>s foram transferidos à SANESP. O<br />

Departamento <strong>de</strong> Água e Esgotos foi posteriormente extinto.<br />

Em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1973, com o objetivo <strong>de</strong> implementar as diretrizes do Governo Fe<strong>de</strong>ral estabelecidas no Plano<br />

Nacional <strong>de</strong> Saneamento, a COMASP, a SAEC e a SANESP se fundiram para formar a nossa companhia. O<br />

Plano Nacional <strong>de</strong> Saneamento era um programa patrocinado pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral que financiava investimentos<br />

e auxiliava no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> empresas <strong>de</strong> água e esgoto controladas pelo Estado. Des<strong>de</strong> a nossa<br />

constituição, outras socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista relacionadas à produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta e<br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo foram incorporadas por nós.<br />

Enfrentamos graves problemas operacionais e financeiros a partir <strong>de</strong> meados <strong>de</strong> 1980, os quais atingiram<br />

seu ápice em 1994. Esses problemas foram causados, em parte, pelas condições econômicas adversas<br />

existentes no Brasil antes da implantação do Plano Real em meados <strong>de</strong> 1994, mas também eram<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> nossa condição <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista cujo <strong>de</strong>sempenho financeiro era apenas<br />

uma preocupação secundária do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Também enfrentamos níveis significativos e<br />

crescentes <strong>de</strong> contas vencidas e não pagas, incluindo consumidores como o Estado <strong>de</strong> São Paulo e alguns<br />

municípios. Em 1995, iniciamos, em conjunto com a administração do Estado <strong>de</strong> São Paulo, um programa<br />

<strong>de</strong> “recuperação” <strong>de</strong>stinado a restabelecer as condições operacionais e financeiras <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s,<br />

incluindo uma reestruturação organizacional, a implementação das etapas iniciais da nossa estratégia e o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma nova orientação “voltada para resultados”. Acreditamos que nosso contínuo<br />

programa <strong>de</strong> recuperação e a contínua implementação <strong>de</strong> nossa estratégia geral têm permitido, até o<br />

momento, recuperação <strong>de</strong> nossas operações comerciais e <strong>de</strong>sempenho financeiro, que esperamos servir <strong>de</strong><br />

base para nosso <strong>de</strong>senvolvimento operacional e financeiro a longo prazo.<br />

95


Nossa Estratégia<br />

Nossa missão é melhorar a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população do Estado <strong>de</strong> São Paulo e, em particular, aten<strong>de</strong>r à<br />

crescente <strong>de</strong>manda por serviços <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> maneira responsável em termos ambientais. Estamos<br />

procurando expandir e aperfeiçoar nossas operações <strong>de</strong> forma que possamos também cumprir nossas metas e<br />

maximizar o valor dos acionistas.<br />

Nossa estratégia geral baseia-se em três princípios balisadores:<br />

<br />

<br />

Estratégia Mercadológica: expandir nossos serviços <strong>de</strong> água e esgoto nas áreas on<strong>de</strong> atuamos, para manter<br />

nossas concessões existentes e para obter novas concessões para a prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto<br />

em municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo;<br />

Estratégia Econômico-Financeira: melhorar nossa condição financeira, nossa orientação voltada para<br />

resultados por meio, <strong>de</strong>ntre outras coisas, da cobrança <strong>de</strong> uma remuneração a<strong>de</strong>quada pelos serviços que<br />

prestamos, do aumento <strong>de</strong> nossa produtivida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> nossa eficiência operacional e da diversificação <strong>de</strong><br />

nossas fontes <strong>de</strong> financiamento; e<br />

Estratégia Político-Institucional: <strong>de</strong>senvolver relações mais estreitas com os municípios e com os<br />

consumidores por meio <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócios <strong>de</strong>scentralizadas e aumento da participação nas <strong>de</strong>cisões<br />

que afetam seus municípios.<br />

Tais princípios balisadores são divididos nas seguintes oito metas estratégicas:<br />

<br />

<br />

<br />

Continuar a Expandir os Serviços <strong>de</strong> Água e Esgoto em nossa Área <strong>de</strong> Operação. Nosso objetivo é continuar<br />

a <strong>de</strong>senvolver nossas eficiências operacionais e manter a nossa cobertura universal <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água,<br />

bem como aumentar a penetração do serviço <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto nas áreas em que operamos.<br />

Nosso programa <strong>de</strong> investimentos, que <strong>de</strong>mandará investimentos <strong>de</strong> aproximadamente R$4,3 bilhões entre<br />

2004 e 2008, foi concebido para atingir essa finalida<strong>de</strong>. Para atingir nosso objetivo, preten<strong>de</strong>mos adicionar<br />

730 mil ligações <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> forma a manter 100% <strong>de</strong> cobertura <strong>de</strong> água, e 835 mil <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto, até<br />

2008, a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r 85% dos nossos clientes com coleta <strong>de</strong> esgoto.<br />

Manutenção das nossas Concessões Atuais e Obtenção <strong>de</strong> Novas Concessões e Operações. Nosso objetivo é<br />

renovar todas as concessões que <strong>de</strong>temos, quando os prazos <strong>de</strong>stas vierem a expirar. Criamos um grupo <strong>de</strong><br />

trabalho que será responsável por acompanhar o vencimento <strong>de</strong> concessões, na medida em que estes ocorrerem.<br />

Adicionalmente, estamos sempre estudando a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> obtermos novas concessões para a prestação dos<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto em municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo nos quais ainda não operamos, ou para os<br />

quais apenas fornecemos água por atacado, o que representa uma população total <strong>de</strong> aproximadamente 15<br />

milhões. Nós avaliamos as possíveis oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> expansão com base na proximida<strong>de</strong> a áreas on<strong>de</strong> já<br />

atuamos e em possíveis impactos positivos em nosso <strong>de</strong>sempenho financeiro. Des<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997,<br />

obtivemos 33 novas concessões para prestação dos serviços <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água e coleta e<br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto em municípios no Estado <strong>de</strong> São Paulo (representando uma população total <strong>de</strong> 1,4 milhão<br />

<strong>de</strong> habitantes), incluindo o Município <strong>de</strong> Osasco, ao qual anteriormente fornecíamos água por atacado, e <strong>de</strong><br />

Itapira, que adquirimos em 2004. Outro resultado expressivo neste sentido foi a aquisição, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2003, do direito <strong>de</strong> operar os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto do Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, obtido através<br />

da transferência para a nossa proprieda<strong>de</strong>, por aquele Município, <strong>de</strong> todos os ativos relacionados à exploração <strong>de</strong><br />

tais serviços. Até então, fornecíamos água por atacado ao Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo. Esta transação<br />

impactou positivamente nossas operações e resultados relativos aos primeiros seis meses <strong>de</strong> 2004.<br />

Estabelecer Tarifas que Cubram os Custos <strong>de</strong> Nossas Operações e Possibilitem o Retorno <strong>de</strong> nossos<br />

Investimentos. As alterações mais recentes à legislação que regula nossas tarifas nos permite sermos mais<br />

agressivos quando da <strong>de</strong>terminação das mesmas, e a a<strong>de</strong>quá-las às particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada serviço<br />

prestado, às diferentes regiões por nós atendidas, e às diferentes realida<strong>de</strong>s sócio-econômicas <strong>de</strong> nossos<br />

clientes. Periodicamente reajustamos nossas tarifas relativas aos serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Para tanto,<br />

valemo-nos <strong>de</strong> uma fórmula transparente que prevê o impacto da inflação, cobre os nossos custos<br />

operacionais, <strong>de</strong>ntre outras <strong>de</strong>spesas, assim como prevê um retorno sobre os nossos investimentos.<br />

Geralmente reajustamos nossas tarifas uma vez ao ano, durante o mês <strong>de</strong> agosto, para um período <strong>de</strong> 12<br />

meses. Em 2003 aumentamos nossas tarifas em aproximadamente 18,9%. Nosso reajuste mais recente foi<br />

um aumento <strong>de</strong> 6,8% das nossas tarifas <strong>de</strong> água e esgoto, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004.<br />

96


Continuida<strong>de</strong> na Redução <strong>de</strong> Custos Operacionais e Aumento da Produtivida<strong>de</strong>. Continuamos<br />

empregando esforços para diminuir custos operacionais e aumentar nossos índices <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong>. Para<br />

po<strong>de</strong>rmos atingir esse objetivo planejamos reduzir nossas <strong>de</strong>spesas com folha <strong>de</strong> salários por meio da<br />

redução <strong>de</strong> nosso quadro <strong>de</strong> funcionários, terceirizando serviços não relacionados à nossa ativida<strong>de</strong> fim, e<br />

automatizando algumas <strong>de</strong> nossas operações. Temos reduzido e preten<strong>de</strong>mos continuar a reduzir nosso<br />

número <strong>de</strong> funcionários através <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão voluntária e <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> aposentadoria antecipada.<br />

Ainda, estamos empreen<strong>de</strong>ndo esforços visando a terceirização e automação <strong>de</strong> nossas operações,<br />

especialmente no interior do Estado <strong>de</strong> São Paulo, on<strong>de</strong> espera-se que a introdução <strong>de</strong> novas tecnologias<br />

eleve a eficiência e a segurança <strong>de</strong> nossas operações. Também continuamos a empregar esforços no sentido<br />

<strong>de</strong> terceirizar a leitura <strong>de</strong> nossos hidrômetros e <strong>de</strong> manutenção em nossos Sistemas Regionais, como<br />

fizemos com sucesso na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Durante os seis meses encerrados em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004, reduzimos o número <strong>de</strong> nossos empregados em 4%, o que resultou o aumento do nosso<br />

índice <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgoto por empregado <strong>de</strong> 566 para 615.<br />

Aumentar a Eficiência Operacional Redução das Perdas <strong>de</strong> Água. Procuramos reduzir tanto as perdas<br />

físicas <strong>de</strong> água (principalmente as <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> vazamentos em nosso sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água)<br />

quanto as perdas não-físicas <strong>de</strong> água (resultante <strong>de</strong> erros <strong>de</strong> medição que impe<strong>de</strong>m a contabilização<br />

a<strong>de</strong>quada da água consumida, da classificação imprópria <strong>de</strong> consumidores, <strong>de</strong> frau<strong>de</strong> e <strong>de</strong> ligações ilegais).<br />

Nos esforçamos permanentemente para reduzir as nossas perdas físicas <strong>de</strong> água, através da substituição e<br />

reparo <strong>de</strong> tubulações e adutoras <strong>de</strong> água e através da instalação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> sondagem e outros.<br />

Continuamos o nosso programa <strong>de</strong> instalação, em locais estratégicos, <strong>de</strong> válvulas, para regular pressão da<br />

água <strong>de</strong> maneira variável, conforme o consumo do respectivo setor. Estamos ainda tentando reduzir nosso<br />

índice <strong>de</strong> perdas físicas <strong>de</strong> água através da diminuição do tempo que <strong>de</strong>moramos para <strong>de</strong>scobrir e reparar<br />

vazamentos. Esperamos, até 2008, ter reduzido <strong>de</strong> 32% para 26% as perdas <strong>de</strong> água na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que respon<strong>de</strong> por 74% <strong>de</strong> nossas receitas. Preten<strong>de</strong>mos, ainda, reduzir as<br />

perdas não-físicas <strong>de</strong> água através da atualização e substituição <strong>de</strong> hidrômetros com medições imprecisas e<br />

aumento <strong>de</strong> pessoal terceirizado para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> hidrômetros. Em particular, estamos<br />

substituindo os hidrômetros dos consumidores industriais e comerciais, bem como aumentando a<br />

freqüência com que os hidrômetros <strong>de</strong> tais consumidores são lidos, visando minimizar perdas <strong>de</strong> água.<br />

Maior Eficiência na Cobrança <strong>de</strong> Contas Vencidas e Não Pagas. Continuamos a nos empenhar para<br />

melhorar a eficiência na cobrança <strong>de</strong> contas vencidas e não pagas por municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

aos quais fornecemos água por atacado, assim como por alguns outros entes públicos. Estamos cobrando<br />

os valores <strong>de</strong>vidos e não pagos e, em alguns casos, procurando oportunida<strong>de</strong>s para permutá-los por infraestruturas<br />

ou pelo direito <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto alguns municípios. Por exemplo,<br />

adquirimos recentemente o direito <strong>de</strong> operar os serviços <strong>de</strong> água e esgoto do Município <strong>de</strong> São Bernardo<br />

do Campo por meio da transferência, do município para nós, <strong>de</strong> todos os ativos relacionados a água e<br />

esgoto, a título <strong>de</strong> dação em pagamento <strong>de</strong> parte das contas vencidas e não pagas por aquele município.<br />

Diversificação <strong>de</strong> Fontes <strong>de</strong> Financiamento. Nossa meta é continuar a i<strong>de</strong>ntificar e assegurar fontes<br />

diversas <strong>de</strong> financiamento, públicas e privadas, com ênfase na captação <strong>de</strong> empréstimos em moeda local, a<br />

fim <strong>de</strong> reduzir nossa exposição ao risco cambial, e <strong>de</strong> longo prazo, para cobrir nossos ativos duráveis.<br />

Atualmente, estamos negociando com o BNDES e com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral a obtenção <strong>de</strong><br />

empréstimos para financiar nosso programa <strong>de</strong> investimentos. Estamos também explorando diversas<br />

alternativas relacionadas a financiamentos estruturados.<br />

Manutenção <strong>de</strong> Relações Estreitas com Governos Municipais e com Clientes. Nos reunimos com<br />

regularida<strong>de</strong> com os prefeitos e organizamos Comissões Regionais <strong>de</strong> Gestão, compostas por<br />

representantes <strong>de</strong> prefeituras e nossos diretores para discutir os serviços <strong>de</strong> saneamento básico,<br />

investimentos, tarifa e <strong>de</strong>mais questões. Buscamos, ainda, a melhora das nossas relações com os nossos<br />

consumidores, mediante a diminuição do prazo para a realização <strong>de</strong> novas ligações <strong>de</strong> água e esgotos, bem<br />

como por meio <strong>de</strong> um programa <strong>de</strong> relações públicas direcionado à melhoria da nossa imagem.<br />

Acreditamos que estas medidas aumentarão nossas chances <strong>de</strong>, no futuro, renovar nossas atuais<br />

concessões, assim como <strong>de</strong> obter novas concessões. Buscamos, ainda, a melhora das nossas relações com<br />

os nossos consumidores, mediante a diminuição do prazo para a realização <strong>de</strong> novas ligações <strong>de</strong> água e<br />

esgotos bem como por meio <strong>de</strong> programa <strong>de</strong> relações públicas direcionado à melhoria da nossa imagem.<br />

97


Acreditamos que nossa estratégia irá nos permitir encontrar uma <strong>de</strong>manda por alta qualida<strong>de</strong> e serviço <strong>de</strong> água e<br />

<strong>de</strong> esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, ao mesmo tempo que, atingiremos condições em nossos resultados<br />

operacionais e financeiros.<br />

Organização Societária<br />

Em 2003 reorganizamos nossa estrutura administrativa. Em conseqüência, possuímos atualmente seis diretorias,<br />

sendo cada uma <strong>de</strong>las supervisionada por um <strong>de</strong> nossos diretores.<br />

A atribuição <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong>s entre os diretores é feita pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, em conformida<strong>de</strong><br />

com o Estatuto Social e após o recebimento <strong>de</strong> proposta inicial do Presi<strong>de</strong>nte.<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Presidência - é responsável pela coor<strong>de</strong>nação <strong>de</strong> todas as nossas seis diretorias em conformida<strong>de</strong> com as<br />

políticas e diretrizes estabelecidas por nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e Diretoria, realizando a<br />

coor<strong>de</strong>nação, avaliação e controle <strong>de</strong> todas as funções relacionadas à Presidência, planejamento<br />

estratégico, organização societária, comunicação societária, auditoria e ombudsman.<br />

Diretoria <strong>de</strong> Gestão Corporativa - é responsável pelo marketing, recursos humanos e programas <strong>de</strong> controle <strong>de</strong><br />

qualida<strong>de</strong>, assuntos jurídicos, tecnologia da informação, administração <strong>de</strong> ativos, contratos e compras.<br />

Diretoria Econômico-Financeira e <strong>de</strong> Relações com Investidores - é responsável pelos recursos e planejamento<br />

econômico-financeiros, controle <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> capitais e endividamento, contabilida<strong>de</strong> e relações com<br />

investidores. Esta diretoria também monitora e atua como supervisor (controller) <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>mais diretorias.<br />

Diretoria <strong>de</strong> Tecnologia e Planejamento – é responsável pelo planejamento técnico integrado,<br />

planejamento e gestão ambiental, <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico, administração e controle da qualida<strong>de</strong> da<br />

água, manutenção estratégica e coor<strong>de</strong>nação e execução <strong>de</strong> projetos especiais.<br />

Diretoria Metropolitana - é responsável pela distribuição <strong>de</strong> água e pela coleta <strong>de</strong> esgoto na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. A principal função <strong>de</strong>ssa diretoria é o planejamento, operação e manutenção<br />

do sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água e esgoto e serviços <strong>de</strong> atendimento ao cliente na Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo, bem como prestação <strong>de</strong> suporte técnico a municípios autônomos.<br />

Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais - é responsável pela produção <strong>de</strong> água e pela operação e manutenção dos<br />

sistemas <strong>de</strong> água e esgoto nos municípios do interior e do litoral do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Também é<br />

responsável por realizar as mesmas tarefas da Diretoria Metropolitana nos Sistemas Regionais.<br />

Cada uma das unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio que presta serviços <strong>de</strong> água e esgotos a consumidores participa <strong>de</strong> assembléia<br />

regional composta pelos prefeitos dos municípios cobertos por tal unida<strong>de</strong> e por nossos diretores. A<strong>de</strong>mais, para cada<br />

unida<strong>de</strong>, uma comissão regional <strong>de</strong> gestão composta <strong>de</strong> cinco a oito prefeitos e <strong>de</strong> cinco a oito <strong>de</strong> nossos diretores, foi<br />

estabelecida para viabilizar as discussões e a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões sobre questões como, por exemplo, orçamento da<br />

respectiva unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negócio, programa <strong>de</strong> investimentos, tarifas, e serviços <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> modo geral.<br />

Em <strong>de</strong>corrência do estabelecimento das comissões regionais <strong>de</strong> gestão, acreditamos que, <strong>de</strong> modo geral,<br />

melhoramos nossas relações com os municípios e com nossos consumidores e fomos capazes <strong>de</strong> equilibrar<br />

melhor as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> nossos consumidores com nossos próprios objetivos operacionais e<br />

financeiros. O aumento da nossa interação com os municípios foi responsável pelo revigoramento do interesse<br />

por parte daqueles municípios que atualmente não são atendidos por nós.<br />

Concessões<br />

Nos termos da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, a competência para <strong>de</strong>senvolver sistemas públicos <strong>de</strong> água e esgoto é<br />

compartilhada pela União, Estados e Municípios, sendo que os municípios têm responsabilida<strong>de</strong> primária pela<br />

prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos a seus resi<strong>de</strong>ntes. A Constituição Estadual estabelece que o Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo garantirá a correta operação, necessária expansão e eficiente administração dos serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, por meio <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> sob seu controle. Nos termos da lei aplicável, somos<br />

responsáveis pelo planejamento dos serviços básicos <strong>de</strong> água e esgoto e pela operação dos sistemas correlatos <strong>de</strong><br />

produção e distribuição <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, respeitada a autonomia<br />

<strong>de</strong> seus municípios. Os municípios têm competência e freqüentemente se utilizam <strong>de</strong>sta prerrogativa, para<br />

outorgar concessões <strong>de</strong> longo prazo a socieda<strong>de</strong>s prestadoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto, visando à prestação <strong>de</strong><br />

tais serviços.<br />

98


Não <strong>de</strong>temos concessão formal para a prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a qual é<br />

responsável por 55,6% das nossas receitas, além <strong>de</strong> 41 outros municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Nenhum<br />

<strong>de</strong>sses outros municípios possui população significativa, exceto o município <strong>de</strong> Santos, cuja população é <strong>de</strong>,<br />

aproximadamente, 400.000 pessoas. Acreditamos possuir direito adquirido para prestar serviços <strong>de</strong> água e esgoto<br />

em virtu<strong>de</strong>, entre outras coisas, da nossa proprieda<strong>de</strong> dos sistemas <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água e coleta e<br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto que aten<strong>de</strong>m a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e esses outros municípios, bem como <strong>de</strong> outros direitos<br />

<strong>de</strong> sucessão <strong>de</strong>correntes da fusão que <strong>de</strong>u origem à nossa Companhia. De forma geral, não enfrentamos qualquer<br />

competição nos municípios nos quais prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto, e acreditamos ter direito <strong>de</strong><br />

exclusivida<strong>de</strong> para a exploração <strong>de</strong> tais serviços nestes municípios.<br />

Também prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto em 325 municípios adicionais do Estado <strong>de</strong> São Paulo, com base em<br />

concessões formais outorgadas por tais municípios. Gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> nossas concessões foram outorgadas por prazos <strong>de</strong> 30<br />

anos, sendo que 273 <strong>de</strong>ssas concessões expiram entre 15 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 e 2010 (sendo que <strong>de</strong>stas, 128 expirarão em<br />

2006), e as restantes expiram entre 2011 e 2034. A concessão <strong>de</strong> Botucatu, uma <strong>de</strong> nossas concessões significativas,<br />

expirará em 18 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 e estamos discutindo a renovação <strong>de</strong>sta concessão por 30 anos. A maior parte <strong>de</strong><br />

nossas concessões é renovada por um prazo igual ao inicial, a menos que nós ou o município exerça o direito <strong>de</strong> rescindir<br />

o respectivo contrato, notificando a outra parte nesse sentido com seis meses <strong>de</strong> antecedência da data do seu término. Nada<br />

obstante, normalmente negociamos sob quais termos e condições tais concessões são renovadas.<br />

As concessões são formalizadas por meio <strong>de</strong> contratos padrões celebrados entre nós e o respectivo município.<br />

Cada contrato <strong>de</strong>ve ser previamente aprovado pela Câmara Municipal. Os principais termos dos contratos <strong>de</strong><br />

concessão são os seguintes:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Assumimos toda responsabilida<strong>de</strong> pela prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto no município;<br />

Po<strong>de</strong>remos fixar e arrecadar as tarifas <strong>de</strong> nossos serviços sem autorização prévia do município;<br />

Os ativos que integram os sistemas municipais <strong>de</strong> água e esgoto existentes são transferidos do município<br />

à nós. Até 1998, adquiríamos as concessões e os ativos municipais existentes relacionados à prestação<br />

dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto oferecendo em troca ações ordinárias <strong>de</strong> nosso capital social, emitidas pelo<br />

valor patrimonial. A partir <strong>de</strong> 1998, passamos a adquirir concessões e ativos <strong>de</strong> água e esgotos mediante<br />

pagamento, ao município, <strong>de</strong> valor correspon<strong>de</strong>nte ao valor presente do fluxo <strong>de</strong> caixa estimado para a<br />

concessão pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos, pressupondo-se um fator <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> pelo menos 12% à nós. O<br />

pagamento é efetuado em moeda corrente e em ações ordinárias emitidas pelo valor <strong>de</strong> mercado;<br />

Gozamos <strong>de</strong> isenção <strong>de</strong> impostos municipais e nenhum royalty é <strong>de</strong>vido ao município em <strong>de</strong>corrência da<br />

concessão;<br />

Foram-nos concedidos direitos <strong>de</strong> passagem no que diz respeito aos imóveis municipais para a instalação<br />

<strong>de</strong> tubulações e adutoras, bem como para as linhas <strong>de</strong> esgotos; e<br />

Quando do término da concessão, ou quando <strong>de</strong> sua rescisão por qualquer razão, estaremos obrigados a<br />

<strong>de</strong>volver ao município os ativos que compõem o sistema <strong>de</strong> água e esgoto do município e o município<br />

terá que nos pagar o valor contábil não amortizado <strong>de</strong> nossos ativos relativos a tais concessões.<br />

Nos termos dos contratos <strong>de</strong> concessão firmados antes <strong>de</strong> 1998, estava previsto reembolso por tais ativos através<br />

do pagamento:<br />

<br />

do valor contábil dos ativos, ou<br />

do valor <strong>de</strong> mercado dos ativos conforme <strong>de</strong>terminado por avaliação patrimonial realizada por terceiro, em<br />

conformida<strong>de</strong> com os termos específicos do contrato.<br />

Os contratos <strong>de</strong> concessão que celebramos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998 estabelecem que uma vez <strong>de</strong>corrido período <strong>de</strong> 30 anos a<br />

contar do início da concessão, o valor total da concessão e dos ativos será amortizado <strong>de</strong> tal forma que, na data <strong>de</strong><br />

vencimento do contrato <strong>de</strong> concessão, o valor dos ativos nos nossos livros seja igual a zero. Desta forma, não<br />

receberemos qualquer pagamento pelos ativos. Caso a concessão seja rescindida antes do encerramento do prazo<br />

<strong>de</strong> 30 anos, nos será pago valor igual ao valor presente do fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>corrente da concessão durante o prazo<br />

restante da concessão, com utilização dos mesmos pressupostos empregados para fixar o valor da concessão<br />

quando <strong>de</strong> seu início (corrigido monetariamente).<br />

99


Nos termos da legislação aplicável, os municípios têm po<strong>de</strong>r para rescindir as concessões antes <strong>de</strong> suas datas <strong>de</strong><br />

expiração contratual por motivos <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública. Dia<strong>de</strong>ma e Mauá, dois municípios anteriormente atendidos<br />

por nós, rescindiram suas concessões em fevereiro <strong>de</strong> 1995 e em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, respectivamente. Dia<strong>de</strong>ma<br />

rescindiu sua concessão após alegar que não prestávamos serviços a<strong>de</strong>quados <strong>de</strong> água e esgotos, enquanto Mauá<br />

proce<strong>de</strong>u da mesma maneira, com nosso consentimento.<br />

Não po<strong>de</strong>mos prever se outros municípios tentarão rescindir as concessões outorgadas alegando, entre outros fatores,<br />

questões relacionadas ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossas relações com os municípios, às melhorias recentes nos serviços <strong>de</strong><br />

água e esgotos que prestamos e à obrigação do município <strong>de</strong> nos in<strong>de</strong>nizar pela retomada da concessão, conforme <strong>de</strong>scrito<br />

acima. Não po<strong>de</strong>mos assegurar, contudo, que outros municípios não tentarão rescindir concessões no futuro.<br />

Recentemente, adicionalmente às nossas concessões, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, adquirimos os ativos relacionados<br />

aos serviços <strong>de</strong> água e esgoto no município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, por meio da transferência <strong>de</strong> todos os<br />

ativos relacionados a água e esgoto do município para nós. Anteriormente, fornecíamos água por atacado a São<br />

Bernardo do Campo. O valor pago pela compra dos ativos foi calculado por meio <strong>de</strong> um relatório <strong>de</strong> avaliação<br />

econômico-financeiro, que incluiu a liquidação da dívida acumulada relativa ao fornecimento ao município <strong>de</strong><br />

água por atacado. Vi<strong>de</strong> “Análise e Discussão da Administração sobre a Situação Financeira e o Resultado das<br />

Operações” para obter informações referentes à transação <strong>de</strong> São Bernardo do Campo.<br />

Descrição das nossas Ativida<strong>de</strong>s<br />

Prestamos serviços <strong>de</strong> saneamento básico, o que envolve, <strong>de</strong> forma geral, a captação, adução, tratamento e distribuição <strong>de</strong><br />

água, coleta, tratamento e reuso <strong>de</strong> esgotos. Acreditamos ser a maior empresa <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto<br />

das Américas, consi<strong>de</strong>rada sua receita líquida <strong>de</strong> 2003, operando os sistemas <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água e coleta e<br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, on<strong>de</strong> se encontra a maior cida<strong>de</strong> do Brasil, São Paulo.<br />

Produção e Distribuição <strong>de</strong> Água<br />

O fornecimento <strong>de</strong> água a nossos consumidores envolve, <strong>de</strong> forma geral, a captação <strong>de</strong> água <strong>de</strong> várias fontes e o<br />

subseqüente tratamento e distribuição aos estabelecimentos dos consumidores. Produzimos, aproximadamente,<br />

2.819,6 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong> água em 2003 e aproximadamente 1.376,7 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos <strong>de</strong><br />

água durante o semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. A região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo tem sido<br />

historicamente nosso principal mercado, respon<strong>de</strong>ndo por 72% da <strong>de</strong>manda em volume <strong>de</strong> água.<br />

100


A tabela a seguir estabelece o volume <strong>de</strong> água produzido e faturado por nós nos períodos indicados.<br />

Semestre findo<br />

em 30 <strong>de</strong> junho<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2004<br />

(em milhões <strong>de</strong> metros cúbicos)<br />

Produzido<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 1,989.4 2,046.1 2,085.9 1.018,8<br />

Sistemas Regionais 706.6 732.2 733.8 357,9<br />

Total 2,696.0 2,778.3 2,819.6 1.376,7<br />

Faturado<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo (1) 1,225.8 1,275.9 1,278.2 595.6<br />

Sistemas Regionais 472.8 494.3 486.8 242.3<br />

Total 1,698.6 1,770.2 1,765.0 837.9<br />

_____________<br />

(1) Inclui volumes <strong>de</strong> água faturada para consumidores por atacado no volume <strong>de</strong> 322,4 em 2001, 339,6 em 2002, 346,2 em 2003 e 125,4<br />

durante os seis meses findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, cada qual em milhões <strong>de</strong> metros cúbicos.<br />

A diferença entre o montante <strong>de</strong> água produzida e o montante <strong>de</strong> água faturada representa, <strong>de</strong> modo geral, perda<br />

<strong>de</strong> água, tanto física, quanto não física. Vi<strong>de</strong> “Distribuição <strong>de</strong> Água” a seguir. A<strong>de</strong>mais, nós não faturamos:<br />

<br />

<br />

<br />

água <strong>de</strong>spejada em <strong>de</strong>corrência da manutenção periódica <strong>de</strong> reservatórios <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong><br />

armazenamento <strong>de</strong> água;<br />

água fornecida para o uso <strong>de</strong> municípios, como para o combate a incêndios;<br />

água consumida nas instalações da <strong>Sabesp</strong>; e<br />

perda estimada <strong>de</strong> água associada a fornecimento para favelas.<br />

A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo enfrenta seus mais altos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda durante os meses <strong>de</strong> verão,<br />

quando aumenta o consumo <strong>de</strong> água. O uso <strong>de</strong> água geralmente tem uma redução significativa durante os meses<br />

<strong>de</strong> inverno. Os meses <strong>de</strong> verão, quando a <strong>de</strong>manda é mais alta, coinci<strong>de</strong>m com a estação das chuvas, enquanto o<br />

inverno, quando a <strong>de</strong>manda por água é mais baixa, correspon<strong>de</strong> à estação da seca na Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo. A <strong>de</strong>manda nos Sistemas Regionais apresenta variações <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da área; enquanto a região do interior<br />

enfrenta variações sazonais na <strong>de</strong>manda similares às da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a <strong>de</strong>manda na região<br />

do litoral está principalmente relacionada ao turismo, sendo que os picos <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água ocorrem durante os<br />

meses <strong>de</strong> férias <strong>de</strong> verão no Brasil.<br />

A tabela abaixo apresenta informações relativas a nossas receitas por região geográfica:<br />

Semestre findo<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2004<br />

(em milhões <strong>de</strong> reais)<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 2.682,0 3.003,9 3.268,8 1.642,5<br />

Sistemas Regionais 861,5 958,5 1.038,7 575,0<br />

Total das vendas 3.543,5 3.962,4 4.307,5 2.217,5<br />

Recursos Hídricos<br />

Po<strong>de</strong>mos captar água bruta apenas na medida permitida pelo DAEE e <strong>de</strong> acordo com contratos <strong>de</strong> autorização<br />

firmados com esse Departamento. Em algumas circunstâncias, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da localização geográfica da bacia<br />

hidrográfica ou reservatório pertinente, a aprovação da ANA também é necessária. Atualmente, captamos <strong>de</strong> rios<br />

e reservatórios todo o volume <strong>de</strong> água necessário ao abastecimento, sendo que uma pequena parcela é captada <strong>de</strong><br />

águas subterrâneas. Nossos reservatórios são abastecidos pelo represamento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> rios e riachos, pelo <strong>de</strong>svio<br />

da vazão <strong>de</strong> rios próximos ou pela combinação <strong>de</strong> tais fontes.<br />

A fim <strong>de</strong> fornecer água à Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, operamos 17 reservatórios <strong>de</strong> água não-tratada e<br />

119 reservatórios locais <strong>de</strong> água tratada, os quais encontram-se localizados nas áreas sob influência dos oito<br />

sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água que compõem o sistema integrado <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água da Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo. A disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> recursos, ou seja, o volume <strong>de</strong> água que po<strong>de</strong> ser tratado em tal região, é <strong>de</strong><br />

65,5 metros cúbicos por segundo e <strong>de</strong>verá aumentar para 72,8 metros cúbicos por segundo em 2006, quando a<br />

conclusão das melhorias planejadas dos sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água estarão concluídas. Atualmente, a<br />

101


capacida<strong>de</strong> total <strong>de</strong> produção do sistema integrado <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água, ou seja, o volume que <strong>de</strong> água que po<strong>de</strong><br />

ser tratado no sistema integrado <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, atinge 67,7 metros<br />

cúbicos por segundo. A produção média verificada, ou seja, o volume <strong>de</strong> água tratada durante o período entre<br />

julho <strong>de</strong> 2003 e junho <strong>de</strong> 2004 foi 63,6 metros cúbicos por segundo e tem-se feito esforços para alcançar uma<br />

média <strong>de</strong> até 69,5 metros cúbicos por segundo até 2006. Os sistemas produtores <strong>de</strong> água da Cantareira,<br />

Guarapiranga e Alto Tietê, em conjunto, fornecem, aproximadamente, 83,5% da água produzida por nós para a<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

O Sistema Cantareira fornece aproximadamente 47,3% da água produzida por nós para a Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo (que representou 37% e 36% da receita operacional bruta da Companhia, respectivamente nos anos<br />

<strong>de</strong> 2003 e no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004). As autorizações dadas com relação ao Sistema<br />

Cantareira para utilização da água da Bacia <strong>de</strong> Piracicaba foi recentemente renovada pela Portaria DAEE nº<br />

1.213, datada <strong>de</strong> 06 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, por um período <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos. Acreditamos que os termos sob os quais a<br />

outorga para o Sistema Cantareira foi renovada não representam um aumento significativo nos custos e na<br />

<strong>de</strong>manda por investimentos, em comparação com os termos da outorga anterior.<br />

A tabela abaixo indica os sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água a partir dos quais produzimos água para a Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo:<br />

Sistema Produção (1)<br />

(em metros cúbicos por segundo)<br />

Cantareira .............................................................................................................................. 30,1<br />

Guarapiranga ......................................................................................................................... 13,6<br />

Alto Tietê............................................................................................................................... 9,5<br />

Rio Claro ............................................................................................................................... 3,8<br />

Rio Gran<strong>de</strong> (Reservatório Billings)........................................................................................ 4,7<br />

Alto Cotia ............................................................................................................................. 0,9<br />

Baixo Cotia............................................................................................................................ 0,9<br />

Ribeirão da Estiva.................................................................................................................. 0,1<br />

Produção total .................................................................................................................. 63,6<br />

______________________<br />

(1) Média do período <strong>de</strong> seis meses findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Somos proprietários <strong>de</strong> todos os reservatórios dos nossos sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água, exceto as Represas <strong>de</strong><br />

Guarapiranga e Billings e algumas das represas do Sistema Alto Tietê, que são <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> empresas<br />

controladas pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo. Atualmente, não pagamos quaisquer taxas pelo uso <strong>de</strong> tais reservatórios.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, firmamos um acordo com o Estado <strong>de</strong> São Paulo por meio do qual o Estado concordou,<br />

entre outras coisas, em transferir para nós os reservatórios do Sistema Alto Tietê. Contudo, a transferência <strong>de</strong> tais<br />

reservatórios é objeto <strong>de</strong> uma ação civil pública, e não po<strong>de</strong>mos garantir se a transferência <strong>de</strong>stes reservatórios<br />

será legalmente permitida. Vi<strong>de</strong> “Pendências Judiciais – Outros Processos Judiciais”.<br />

Nos maiores municípios do interior, a nossa principal fonte <strong>de</strong> água consiste <strong>de</strong> água <strong>de</strong> superfície proveniente <strong>de</strong><br />

rios próximos. Em municípios menores do interior, captamos água principalmente <strong>de</strong> poços. O litoral é<br />

abastecido principalmente por água <strong>de</strong> superfície proveniente <strong>de</strong> rios e riachos.<br />

Estimamos que somos capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r praticamente toda a <strong>de</strong>manda por água das áreas em que operamos no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo. Em 2001, 2002, 2003 e durante os seis meses findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, fomos<br />

capazes <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda por água da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, principalmente em <strong>de</strong>corrência do<br />

nosso programa do uso racional da água, da redução <strong>de</strong> perdas, da instalação <strong>de</strong> 751.500 novas ligações <strong>de</strong> água<br />

<strong>de</strong> 2000 a 2003 em todo o Estado, bem como da introdução <strong>de</strong> nova estrutura tarifária que auxiliou na redução do<br />

consumo e <strong>de</strong>manda médios.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a água é distribuída através do Sistema Adutor Metropolitano. O Sistema<br />

Adutor Metropolitano é um conjunto <strong>de</strong> adutoras que cobre a maior parte <strong>de</strong>sta Região, permitindo o <strong>de</strong>svio da<br />

água para uma <strong>de</strong>terminada região conforme varie a <strong>de</strong>manda e a exigência para atendimento a<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> uma<br />

<strong>de</strong>terminada área da re<strong>de</strong>.<br />

102


Estamos implementando, como parte <strong>de</strong> nosso programa <strong>de</strong> investimentos, o Programa Metropolitano <strong>de</strong> Água,<br />

que envolve investimentos substanciais em reservatórios, estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, adutoras e em re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a fim <strong>de</strong> aumentar a produção <strong>de</strong> água e melhorar a<br />

capacida<strong>de</strong> do Sistema Adutor Metropolitano. O Programa Metropolitano <strong>de</strong> Água é composto por uma série <strong>de</strong><br />

projetos que exigirão investimentos <strong>de</strong>, aproximadamente, R$620 milhões entre 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 e 2008, na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Tratamento <strong>de</strong> Água<br />

Tratamos toda a água que se encontra em nossas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água antes <strong>de</strong> colocá-la na nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição. Operamos mais <strong>de</strong> 192 estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, e os oito principais sistemas produtores da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo respon<strong>de</strong>m, historicamente, por aproximadamente 75% <strong>de</strong> toda a água<br />

distribuída por nós. O tipo <strong>de</strong> tratamento empregado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza da fonte e da qualida<strong>de</strong> da água. A água<br />

captada <strong>de</strong> rios exige amplo tratamento, enquanto a água retirada <strong>de</strong> fontes subterrâneas exige menos tratamento.<br />

Utilizamos processos convencionais <strong>de</strong> tratamento em nossas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água. Com relação à<br />

água <strong>de</strong> superfície, o processo <strong>de</strong> tratamento envolve diversas fases, incluindo a filtragem e <strong>de</strong>sinfecção. A água<br />

captada do subterrâneo apresenta tipicamente maior teor <strong>de</strong> pureza e exige, geralmente, apenas <strong>de</strong>sinfecção por<br />

tratamento a base <strong>de</strong> cloro. Toda a água por nós captada também recebe tratamento com flúor.<br />

Distribuição <strong>de</strong> Água<br />

Distribuímos água através das nossas próprias re<strong>de</strong>s e adutoras, que variam <strong>de</strong> 2,5 metros a 100 milímetros <strong>de</strong><br />

diâmetro. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água continha, aproximadamente, 57.976<br />

quilômetros <strong>de</strong> tubulações e adutoras e 6,3 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água. A tabela a seguir contém a<br />

quilometragem total do encanamento <strong>de</strong> água em nossa re<strong>de</strong> nos períodos indicados.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2004<br />

Re<strong>de</strong>s e adutoras <strong>de</strong> água (em quilômetros) 54.047 54.983 56.777 57.976<br />

Número <strong>de</strong> ligações (em milhares) 5.717 5.898 6.044 6.285<br />

Cerca <strong>de</strong> 95% das tubulações da nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água são feitas <strong>de</strong> ferro fundido ou cloreto <strong>de</strong><br />

polivinil (PVC). As tubulações <strong>de</strong> distribuição nas residências dos consumidores são tipicamente feitas <strong>de</strong> tubo<br />

<strong>de</strong> polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>. Nossas adutoras são, em sua maioria, feitas <strong>de</strong> aço, ferro fundido ou concreto.<br />

Distribuímos água tratada através <strong>de</strong> nossas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> adutoras e tubulações que entregam água através <strong>de</strong> sistemas<br />

pressurizados. Os tanques <strong>de</strong> armazenagem e as estações <strong>de</strong> bombeamento regulam o volume da água que flui<br />

através das re<strong>de</strong>s, visando a manutenção <strong>de</strong> pressão a<strong>de</strong>quada e o contínuo abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossas tubulações e adutoras <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água compreendiam aproximadamente:<br />

<br />

27.007 quilômetros na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo; e<br />

30.969 quilômetros nos Sistemas Regionais.<br />

Possuímos 313 tanques <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo com capacida<strong>de</strong> total<br />

<strong>de</strong> 1,8 milhão <strong>de</strong> metros cúbicos e 1,7 milhão <strong>de</strong> tanques <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água nos Sistemas Regionais.<br />

Contamos com 192 estações <strong>de</strong> bombeamento <strong>de</strong> água tratada na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, incluindose<br />

as localizadas em estações <strong>de</strong> tratamento, estações elevatórias intermediárias <strong>de</strong> transferência e pequenas<br />

estações auxiliares que aten<strong>de</strong>m áreas específicas.<br />

As adutoras que requerem manutenção são limpas e revestidas internamente. Somos normalmente informados<br />

pela população sobre rompimentos ou rupturas das adutoras, através <strong>de</strong> um número <strong>de</strong> discagem gratuita mantido<br />

pela <strong>Sabesp</strong>. Consi<strong>de</strong>ramos a<strong>de</strong>quado, <strong>de</strong> modo geral, o estado <strong>de</strong> conservação das tubulações e adutoras da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Devido à ida<strong>de</strong>, a fatores externos, tais como tráfego <strong>de</strong> veículos e elevado<br />

índice populacional e alto <strong>de</strong>senvolvimento industrial e comercial, as tubulações e adutoras da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo são mais suscetíveis à <strong>de</strong>gradação do que aquelas utilizadas nos Sistemas Regionais.<br />

Para combater os efeitos da <strong>de</strong>gradação das tubulações e adutoras, temos um programa contínuo <strong>de</strong> manutenção<br />

<strong>de</strong>stinado a resolver problemas relacionados a rompimentos e entupimentos previstos em função <strong>de</strong> fragilida<strong>de</strong> e<br />

incrustação, assim como para ajudar a garantir a qualida<strong>de</strong> da água.<br />

103


Esperamos que novos consumidores respondam pelo pagamento <strong>de</strong> parte dos custos associados a novas ligações<br />

<strong>de</strong> água com nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água. Nossa política para as novas ligações <strong>de</strong> água consiste em pagar<br />

o custo <strong>de</strong> instalação dos primeiros 15 metros <strong>de</strong> tubulação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água até o<br />

ponto <strong>de</strong> ligação, sendo o restante dos custos pagos pelo consumidor. A partir daí, o consumidor <strong>de</strong>verá cobrir os<br />

custos da ligação <strong>de</strong> sua residência à re<strong>de</strong>, incluindo os custos <strong>de</strong> compra e instalação do hidrômetro e mão-<strong>de</strong>obra<br />

correlatos. Os consumidores industriais, por sua vez, são responsáveis por todo o custo das ligações.<br />

Executamos a instalação do hidrômetro e também realizamos inspeções e medições periódicas. Depois da<br />

conclusão da instalação, o cliente passa a ter obrigação fiduciária no tocante à re<strong>de</strong> e ao hidrômetro.<br />

A tabela a seguir mostra as estimativas para novas ligações <strong>de</strong> água nos períodos indicados:<br />

Estimativas para Ligações <strong>de</strong> Água<br />

(em mil unida<strong>de</strong>s)<br />

2004 2005 2006 2007 2008 2004-2008<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 80 80 75 75 75 385<br />

Sistemas Regionais 70 75 85 90 90 410<br />

Total do Sistema 150 155 160 165 165 795<br />

Perda <strong>de</strong> Água.<br />

A diferença entre o volume <strong>de</strong> água produzido e o volume faturado representa perdas <strong>de</strong> água, físicas e não<br />

físicas. O percentual <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água representa o quociente resultante da divisão (a) da diferença entre (i) o<br />

volume total <strong>de</strong> água produzido por nós (após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água especificadas abaixo),<br />

e (ii) o volume total <strong>de</strong> água faturado por nós aos consumidores, pelo (b) volume total <strong>de</strong> água por nós produzido<br />

(após exclusão <strong>de</strong> certas perdas não físicas <strong>de</strong> água especificadas abaixo). Excluímos do nosso cálculo <strong>de</strong> perdas<br />

<strong>de</strong> água o seguinte: (1) água utilizada para manutenção periódica <strong>de</strong> adutoras e reservatórios <strong>de</strong> água; (2) água<br />

fornecida para uso <strong>de</strong> municípios, como por exemplo, para combate a incêndios; (3) água consumida em nossos<br />

estabelecimentos; e (4) perdas <strong>de</strong> água estimadas associadas à água que fornecemos a favelas.<br />

Esperamos, até 2008, ter reduzido para 26% as perdas <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que hoje<br />

são <strong>de</strong> 32%. Para os Sistemas Regionais, esperamos, até 2008, reduzir nosso índice <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> 33% para 26%.<br />

Nossa estratégia para redução <strong>de</strong> perda <strong>de</strong> água tem dois objetivos principais:<br />

<br />

primeiro, a redução do nível <strong>de</strong> perdas físicas, que <strong>de</strong>correm principalmente <strong>de</strong> vazamentos<br />

primordialmente através <strong>de</strong> reposição <strong>de</strong> equipamentos e instalações <strong>de</strong> equipamentos especializados,<br />

incluindo a localização estratégica <strong>de</strong> válvulas para regular a pressão; e<br />

segundo, a redução <strong>de</strong> perdas não físicas, que <strong>de</strong>correm principalmente da imprecisão <strong>de</strong> nossos<br />

hidrômetros instalados nos estabelecimentos <strong>de</strong> nossos consumidores e em nossas estações <strong>de</strong> tratamento<br />

<strong>de</strong> água, bem como do uso clan<strong>de</strong>stino e ilegal através da renovação <strong>de</strong> hidrantes, reposição <strong>de</strong><br />

hidrômetros <strong>de</strong>sajustados e pelo aumento na terceirização dos serviços <strong>de</strong> leitura <strong>de</strong> hidrômetros em<br />

localida<strong>de</strong>s fora da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Estamos adotando medidas para diminuir as perdas físicas mediante a redução do prazo <strong>de</strong> resposta para conserto<br />

<strong>de</strong> tubulações e adutoras quebradas para menos <strong>de</strong> 24 horas e mediante o melhor monitoramento <strong>de</strong> rompimentos<br />

não visíveis <strong>de</strong> adutoras. Atualmente consertamos cerca <strong>de</strong> 4.000 tubulações e adutoras quebradas por mês.<br />

Dentre outras medidas que adotamos para reduzir as perdas físicas <strong>de</strong> água estão:<br />

<br />

a introdução <strong>de</strong> válvulas tecnicamente avançadas que regulam a pressão da água que flui através <strong>de</strong><br />

adutoras, com o intuito <strong>de</strong> mensurar e aten<strong>de</strong>r às variações nas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo verificadas a<br />

jusante durante cada dia. As válvulas são programadas para respon<strong>de</strong>r automaticamente às variações da<br />

<strong>de</strong>manda. Durante o pico <strong>de</strong> consumo, a vazão da água nos dutos alcança seu mais alto ponto; contudo,<br />

quando a <strong>de</strong>manda cai, a pressão aumenta nas adutoras e o stress resultante na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água<br />

po<strong>de</strong> causar perdas significativas <strong>de</strong> água através <strong>de</strong> rachaduras e do aumento das rupturas das tubulações.<br />

As válvulas inteligentes são equipadas com sondas programadas para alimentar as referidas válvulas com<br />

dados <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, permitindo a redução ou o aumento da pressão às adutoras conforme oscile o consumo<br />

<strong>de</strong> água. Até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos instalado tais válvulas em pontos estratégicos <strong>de</strong> nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> água, com 703 válvulas instaladas na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 256 nos<br />

Sistemas Regionais. Planejamos instalar mais 130 <strong>de</strong>stas válvulas até 2005;<br />

104


a reconfiguração da nossa distribuição integrada <strong>de</strong> água para permitir a distribuição <strong>de</strong> água a uma menor<br />

pressão; e<br />

levantamentos operacionais <strong>de</strong> rotina para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> vazamentos em áreas com alta pressão da água, em<br />

cada caso auxiliando na redução das perdas <strong>de</strong> água.<br />

As medidas adotadas para diminuir perdas não físicas <strong>de</strong> água incluem:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

monitoramento e melhor contabilização das ligações <strong>de</strong> água, especialmente com relação a consumidores<br />

em gran<strong>de</strong> escala, análise regular dos consumidores que sejam contabilizados por nós como inativos e<br />

monitoramento dos consumidores não resi<strong>de</strong>nciais que são contabilizadas como resi<strong>de</strong>nciais e, <strong>de</strong>sta<br />

forma, são faturados com base em tarifas mais baixas;<br />

medidas para combater frau<strong>de</strong>s e o uso <strong>de</strong> hidrômetros novos e mais sofisticados que sejam mais precisos<br />

e menos sujeitos à manipulação in<strong>de</strong>vida;<br />

instalação <strong>de</strong> hidrômetros on<strong>de</strong> ainda não existam; e<br />

manutenção preventiva <strong>de</strong> hidrômetros existentes, bem como <strong>de</strong> hidrômetros recém-instalados.<br />

Qualida<strong>de</strong> da Água<br />

Acreditamos que fornecemos água tratada <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, comparáveis aos padrões estabelecidos nos Estados<br />

Unidos da América e na Europa. Nos termos da legislação do Ministério da Saú<strong>de</strong> em vigor no Brasil, possuímos<br />

obrigações regulamentares no tocante à qualida<strong>de</strong> da água tratada. Tais legislações estabelecem certos padrões<br />

que regem a qualida<strong>de</strong> da água.<br />

Parte <strong>de</strong> nossos recursos hídricos na região sul da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo contém água <strong>de</strong> baixa<br />

qualida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vido aos efeitos da poluição e da floração <strong>de</strong> algas. Atualmente tratamos esta água, com êxito, para<br />

torná-la potável; contudo, durante os períodos <strong>de</strong> seca do ano, esta água apresenta gosto e odor <strong>de</strong>sagradáveis,<br />

apesar do tratamento. Caso sejam impostas, no futuro, restrições ao uso da água e caso não sejam implementadas<br />

técnicas <strong>de</strong> tratamento avançadas, a água <strong>de</strong>stes mananciais po<strong>de</strong>rá piorar <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e nossos consumidores<br />

po<strong>de</strong>rão utilizar volumes limitados <strong>de</strong>sta água ou se recusar a pagar por essa água <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> inferior.<br />

Possuímos 15 laboratórios que monitoram a qualida<strong>de</strong> e pureza da água, conforme exigidos pelos padrões estabelecidos<br />

por nós e por lei, os quais empregam, aproximadamente, 200 técnicos, biólogos, engenheiros e químicos. Nossos<br />

laboratórios realizam em média 130.000 análises por mês. Nosso laboratório central, localizado na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, é<br />

responsável pela análise dos compostos orgânicos com emprego <strong>de</strong> métodos <strong>de</strong> cromatografia e espectometria, bem como<br />

pela análise dos metais pesados por técnica <strong>de</strong> absorção atômica. Cinco <strong>de</strong> nossos laboratórios obtiveram Certificado ISO<br />

9001/2000 e três em nosso Sistema Regional obtiveram certificado ISO 17025 premiados com respeito a nossa qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> nossa sistema <strong>de</strong> administração e habilida<strong>de</strong> técnica <strong>de</strong> nossos empregados para produzir resultados.<br />

A<strong>de</strong>mais, implementamos o “Sistema <strong>de</strong> Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água em Tempo Real para a Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo”. Segundo esse sistema, a água <strong>de</strong> alguns reservatórios localizados na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é analisada por 12 sondas equipadas com seis sensores, cada qual fixado a bóias, os<br />

quais são colocados a diferentes níveis <strong>de</strong> profundida<strong>de</strong>. Estes equipamentos permitem que nós realizemos até<br />

9.000 análises por sonda por mês. No final <strong>de</strong> 2002, interrompemos temporariamente a realização <strong>de</strong> tais<br />

análises, em <strong>de</strong>corrência do término <strong>de</strong> contratos relacionados. Após realizar licitação, contratamos outra<br />

empresa para a realização das análises a partir <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

Programa <strong>de</strong> Mananciais<br />

Periodicamente temos enfrentado problemas relevantes com a floração <strong>de</strong> algas, que conferem à água gosto e odor<br />

<strong>de</strong>sagradáveis. A fim <strong>de</strong> minimizar esse problema, implementamos processos adicionais <strong>de</strong> tratamento, tais como<br />

absorção por carvão ativado em pó e oxidação por permanganato <strong>de</strong> potássio. Acreditamos que todos os produtos<br />

químicos utilizados no tratamento são seguros para o consumo humano, mas o problema com as algas acarreta<br />

custos adicionais significativos em função dos maiores volumes <strong>de</strong> produtos químicos utilizados para tratar a água.<br />

Há tendência à ocorrência <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> algas principalmente no Reservatório <strong>de</strong> Guarapiranga, contudo, o<br />

problema é freqüentemente <strong>de</strong>tectado também nos reservatórios que compõem os sistemas Rio Gran<strong>de</strong> e Alto<br />

Tietê. O crescimento <strong>de</strong> algas nos reservatórios <strong>de</strong> Guarapiranga e Rio Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong>ve-se, basicamente, à <strong>de</strong>scarga<br />

105


<strong>de</strong> esgoto não tratado <strong>de</strong> posseiros que moram nas adjacências dos reservatórios, violando as leis <strong>de</strong>stinadas a<br />

proteger a bacia. No sistema Alto Tietê, o crescimento <strong>de</strong> algas é causado, principalmente, por efluentes<br />

<strong>de</strong>correntes da utilização agrícola das áreas que são escoadas.<br />

Planejamos participar do Programa <strong>de</strong> Mananciais juntamente com outras organizações que se <strong>de</strong>dicam à<br />

promoção do <strong>de</strong>senvolvimento urbano e da inclusão social, com o fim <strong>de</strong> minimizar o problema da poluição nos<br />

reservatórios <strong>de</strong> Guarapiranga e Rio Gran<strong>de</strong>. Nesse programa, ficaremos responsáveis pela expansão <strong>de</strong> sistemas<br />

<strong>de</strong> esgoto, pré-tratamento <strong>de</strong> cursos d’água e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> instalações <strong>de</strong> tratamento mais sofisticadas.<br />

Acreditamos que não haja quaisquer casos relevantes em que nossos padrões não estejam sendo atendidos.<br />

Contudo, não po<strong>de</strong>mos assegurar que não ocorrerão futuras violações <strong>de</strong> tais padrões.<br />

Fluoretação<br />

Conforme exigido pela legislação brasileira, adotamos um programa <strong>de</strong> fluoretação da água que é <strong>de</strong>stinado a<br />

auxiliar na prevenção <strong>de</strong> cáries da população. A fluoretação consiste principalmente no acréscimo <strong>de</strong> ácido<br />

fluorsilícico à água em 0,7 partes por milhão. Adicionamos flúor à água em nossas estações <strong>de</strong> tratamento, antes<br />

<strong>de</strong> sua disponibilização na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água.<br />

Operações <strong>de</strong> Esgotos<br />

Somos responsáveis pela coleta <strong>de</strong> esgoto através <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto e por sua conseqüente disposição,<br />

precedida ou não <strong>de</strong> tratamento. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, coletamos 81% e 73% <strong>de</strong> todo o esgoto produzido nos<br />

municípios em que operamos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e dos Sistemas Regionais, respectivamente, ou o<br />

equivalente a 78% <strong>de</strong> todo o esgoto produzido nos municípios nos quais operamos no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Sistema <strong>de</strong> Esgotos<br />

A principal função do nosso sistema <strong>de</strong> esgoto é coletar, transportar e tratar esgoto. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004,<br />

fomos responsáveis pela operação e manutenção <strong>de</strong> 35.692 quilômetros <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto, coletorestronco,<br />

interceptores e emissários, dos quais cerca <strong>de</strong> 17.505 quilômetros estão localizados na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 18.187 quilômetros estão localizados nos Sistemas Regionais.<br />

A tabela a seguir contém a quilometragem total das linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto em nosso sistema nos períodos indicados.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

A partir <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2004<br />

Linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto (em quilômetros) 33.282 33.945 35.759 35.692<br />

Número <strong>de</strong> ligações (em milhares) 4.128 4.304 4.462 4.673<br />

Nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto é composta por uma série <strong>de</strong> sistemas construídos em diferentes épocas, feita<br />

principalmente <strong>de</strong> tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações <strong>de</strong> PVC. Tubulações <strong>de</strong> esgoto com mais <strong>de</strong><br />

0,5 metro <strong>de</strong> diâmetro são construídas, principalmente, <strong>de</strong> concreto. Nosso sistema <strong>de</strong> esgotos é geralmente<br />

projetado para operar por fluxo gravitacional, embora sejam necessárias estações elevatórias em certas partes do<br />

sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto para assegurar o fluxo contínuo do esgoto. Nos casos em que tais estações elevatórias<br />

são necessárias, utilizamos ferro fundido.<br />

O esgoto industrial po<strong>de</strong> variar quanto à sua composição e concentração <strong>de</strong> poluentes. As normas para lançamento<br />

<strong>de</strong> efluentes industriais estão estabelecidas no art. 19A do Decreto Estadual nº 8.468, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1976,<br />

conforme modificado, e coinci<strong>de</strong>m, <strong>de</strong> modo geral, com as normas para lançamento estabelecidas pela Agência <strong>de</strong><br />

Proteção Ambiental dos Estados Unidos da América. A premissa básica <strong>de</strong>stas normas é a <strong>de</strong> que os efluentes<br />

industriais interferem no processo biológico natural que ocorre em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos e que,<br />

portanto, tais efluentes <strong>de</strong>vem ser tratados <strong>de</strong> forma que o efluente final satisfaça os parâmetros estabelecidos no<br />

Decreto Estadual nº 8.468. Tal Decreto exige que as indústrias que produzem esgoto industrial façam um prétratamento<br />

<strong>de</strong>ste esgoto, <strong>de</strong> forma que os níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados parâmetros, tais como pH, temperatura,<br />

sedimentos, gordura, óleo e metais sejam reduzidos a níveis a<strong>de</strong>quados em termos ambientais antes do <strong>de</strong>spejo em<br />

nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos. Para garantir o cumprimento do art. 19A, analisamos periodicamente o esgoto produzido por<br />

cada cliente industrial para verificar se o cliente vem dando cumprimento às exigências do Decreto. Em que pese<br />

po<strong>de</strong>r tomar <strong>de</strong>terminadas medidas, como impor penalida<strong>de</strong>s financeiras e cortar a conexão do cliente, não somos<br />

nem po<strong>de</strong>mos ser responsabilizados pela inobservâncias <strong>de</strong> normas ambientais por nossos clientes.<br />

106


Os efluentes <strong>de</strong> nossas instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> lodo (Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos - ETEs) <strong>de</strong>vem<br />

aten<strong>de</strong>r aos padrões <strong>de</strong> fluxo e qualida<strong>de</strong> estabelecidos por regulamentação fe<strong>de</strong>ral e estadual. Os padrões <strong>de</strong><br />

fluxo relacionam-se à composição dos efluentes anteriormente à sua <strong>de</strong>scarga em massas <strong>de</strong> água, ao passo que<br />

os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> me<strong>de</strong>m a condição das massas <strong>de</strong> água posteriormente à diluição dos efluentes. Os<br />

padrões, tanto <strong>de</strong> fluxo como <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, variam <strong>de</strong> acordo com o uso pretendido da massa <strong>de</strong> água pertinente:<br />

quanto mais importante o uso da massa <strong>de</strong> água, mais rígidos são os padrões aplicáveis.<br />

Consi<strong>de</strong>ramos que o estado <strong>de</strong> conservação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é, em<br />

geral, a<strong>de</strong>quado. Devido ao maior volume <strong>de</strong> esgoto coletado, ao crescimento da população e ao <strong>de</strong>senvolvimento<br />

comercial e industrial, o estado <strong>de</strong> conservação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto da Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo é inferior ao dos Sistemas Regionais. Visando combater os efeitos da <strong>de</strong>terioração, mantemos um<br />

programa contínuo <strong>de</strong> manutenção das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto, que previne rompimentos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> obstruções<br />

causadas pela sobrecarga do sistema.<br />

Diferentemente da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a região do interior geralmente não sofre obstruções<br />

causadas pela sobrecarga do sistema <strong>de</strong> esgoto. A região do litoral, no entanto, enfrenta obstruções em suas re<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> esgoto, principalmente causadas por infiltração <strong>de</strong> areia, verificadas especialmente durante a estação das<br />

chuvas nos meses <strong>de</strong> verão. Além disso, o número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto da região do litoral é significativamente<br />

menor do que nas outras regiões atendidas pela <strong>Sabesp</strong>, sendo que apenas 49% <strong>de</strong> todas as residências da região<br />

do litoral estão atualmente ligadas à nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto.<br />

As novas ligações <strong>de</strong> esgoto são feitas substancialmente nas mesmas bases que as ligações nas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água.<br />

Assumimos o custo <strong>de</strong> instalação dos primeiros quinze metros das linhas <strong>de</strong> esgoto a partir da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta até a<br />

nova ligação <strong>de</strong> esgoto do consumidor resi<strong>de</strong>ncial e comercial. Os clientes industriais são responsáveis pela<br />

totalida<strong>de</strong> do custo da extensão e conexão à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto.<br />

A tabela a seguir mostra as estimativas para as novas ligações <strong>de</strong> esgoto nos períodos indicados.<br />

Estimativas para Ligações <strong>de</strong> Esgoto<br />

(em milhares)<br />

2004 2005 2006 2007 2008 2004-2008<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 105 105 105 55 55 425<br />

Sistemas Regionais 65 70 80 95 100 410<br />

Total 170 175 185 150 155 835<br />

Tratamento e Disposição <strong>de</strong> Esgotos<br />

Em 2003, aproximadamente, 60% e 65% do esgoto coletado pela <strong>Sabesp</strong> na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e<br />

nos Sistemas Regionais, respectivamente, ou 61% dos esgotos coletados pela <strong>Sabesp</strong> no Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

foram tratados em nossas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto, sendo posteriormente <strong>de</strong>spejados em massas <strong>de</strong> água<br />

receptoras, tais como rios e no Oceano Atlântico, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com a legislação aplicável. Durante o período<br />

<strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, esses percentuais foram 59% e 67%, respectivamente ou 62% do<br />

esgoto por nós coletado no Estado <strong>de</strong> São Paulo. Nossas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto possuem capacida<strong>de</strong><br />

limitada. A vazão que exce<strong>de</strong> essa capacida<strong>de</strong> é <strong>de</strong>spejada diretamente, sem tratamento, em rios e no Oceano<br />

Atlântico. Atualmente operamos 425 estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto e oito emissários submarinos.<br />

A finalida<strong>de</strong> do tratamento <strong>de</strong> esgoto é reduzir o impacto da poluição provocada pela disposição do esgoto, <strong>de</strong><br />

forma a cumprir o Decreto Estadual nº 8.468, que estipula concentrações máximas <strong>de</strong> certas substâncias antes do<br />

lançamento no meio ambiente. Embora a vazão e a composição do esgoto que chega nas estações <strong>de</strong> tratamento<br />

<strong>de</strong> esgoto variem, mais <strong>de</strong> 98% <strong>de</strong> seu teor, em média, é água. Nosso tratamento <strong>de</strong> esgoto consiste,<br />

essencialmente, em processos <strong>de</strong> separação física e em processos biológicos naturais para <strong>de</strong>compor a matéria<br />

orgânica e reduzir o teor dos organismos e substâncias químicas nocivos.<br />

O processo <strong>de</strong> tratamento primário é o principal processo <strong>de</strong> separação dos sólidos em suspensão presentes no<br />

esgoto não tratado. Em seguida, o esgoto é conduzido em tanques <strong>de</strong> sedimentação. O material sólido sedimenta<br />

no fundo dos tanques, é removido como lodo e conduzido para o processo <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> lodo. O esgoto<br />

remanescente após esse processo <strong>de</strong> sedimentação é submetido a tratamento <strong>de</strong> mistura <strong>de</strong> lodo ativado ou é<br />

lançado diretamente em corpos d’água.<br />

107


No processo <strong>de</strong> tratamento com mistura <strong>de</strong> lodo ativado, o principal método <strong>de</strong> tratamento secundário <strong>de</strong> esgoto<br />

que utilizamos é a ação natural das bactérias, que são empregadas para <strong>de</strong>compor a matéria orgânica contida nos<br />

esgotos e, quando necessário, para remover amônia. No processo <strong>de</strong> tratamento com lodo ativado, o esgoto obtido<br />

a partir do tratamento primário passa em tanques <strong>de</strong> aeração que são continuamente reabastecidos com lodo<br />

ativado recirculado. A mistura nos tanques é agitada e aerada, possibilitando que os microorganismos do lodo<br />

ativado digiram o material orgânico contido no esgoto que chega. A mistura <strong>de</strong> efluentes e lodo ativado<br />

produzida por este processo passa para a etapa <strong>de</strong> sedimentação final.<br />

Operamos 40 estações <strong>de</strong> tratamento com lodo ativado, sendo que cada uma <strong>de</strong>las também contém uma estação <strong>de</strong><br />

tratamento primário. As cinco maiores estações <strong>de</strong> tratamento com lodo ativado localizadas na Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo possuem capacida<strong>de</strong> para tratamento <strong>de</strong>, aproximadamente, 18 metros cúbicos <strong>de</strong> esgoto por segundo.<br />

O tratamento <strong>de</strong> esgoto dos Sistemas Regionais varia <strong>de</strong> acordo com as particularida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada região. Na região<br />

do interior o tratamento consiste, <strong>de</strong> modo geral, <strong>de</strong> lagoas aeradas em que o esgoto é digerido aerobicamente e<br />

posteriormente é lançado em corpos d’água. Há também 342 estações <strong>de</strong> tratamento secundário no interior que<br />

possuem capacida<strong>de</strong> para tratamento <strong>de</strong>, aproximadamente, 8,3 metros cúbicos <strong>de</strong> esgoto por segundo.<br />

A maior parte do esgoto coletado na região do litoral recebe tratamento secundário e <strong>de</strong>sinfecção, sendo, então,<br />

lançado em rios e no Oceano Atlântico. Temos 65 Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto na região do litoral.<br />

Nossos principais troncos coletores <strong>de</strong> esgoto atualmente não são suficientemente extensos para transportar todo<br />

o esgoto que coletamos para nossas estações <strong>de</strong> tratamento. Conseqüentemente, uma parcela do esgoto coletado<br />

pela <strong>Sabesp</strong> é liberada sem tratamento em águas receptoras, resultando em altos níveis <strong>de</strong> poluição em tais corpos<br />

d’água. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos inclui projetos para aumentar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto que tratamos.<br />

Disposição do Lodo<br />

O lodo removido durante os processos <strong>de</strong> tratamento primário e secundário tipicamente contém água e uma<br />

proporção muito pequena <strong>de</strong> sólidos. Utilizamos filtros prensa, filtros <strong>de</strong> esteira e centrífugas para <strong>de</strong>sidratação<br />

do lodo. Em 2003, produzimos, aproximadamente, 44.611 toneladas <strong>de</strong> lodo, respectivamente, em base seca, das<br />

quais 39.226 toneladas, respectivamente, foram dispostas em aterros sanitários e o restante utilizado na<br />

agricultura. A<strong>de</strong>mais, estamos testando novas tecnologias para a disposição <strong>de</strong> lodo como fertilizante em<br />

projetos <strong>de</strong> reflorestamento, <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> combustível e produção <strong>de</strong> concreto.<br />

Clientes<br />

Aspectos Gerais<br />

Atualmente operamos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto em 368 dos 645 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo. A tabela<br />

seguinte fornece informações acerca dos volumes <strong>de</strong> água e esgoto faturados, por categoria <strong>de</strong> consumidor, nos<br />

períodos apresentados.<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong><br />

2001 2002 2003 2004<br />

Volume(1) % Volume(1) % Volume(1) % Volume(1) %<br />

Água<br />

Resi<strong>de</strong>ncial........................... 1.156,8 68,1 1.204,8 68 1.199,1 67,9 604,3 72,1<br />

Comercial ............................ 141,4 8,3 146,7 8,3 142,5 8,1 70,6 8,4<br />

Industrial.............................. 30,7 1,8 31,2 1,8 30,8 1,8 15,3 1,8<br />

Governamental..................... 47,3 2,8 47,9 2,7 46,4 2,6 22,3 2,7<br />

Subtotal ............................ 1.376,2 81 1.430,6 80,8 1.418,8 80,4 712,2 85<br />

Vendas por Atacado............. 322,4 19 339,6 19,2 346,2 19,6 125,4 15<br />

Total................................. 1.698,6 100 1.770,2 100 1.765,0 100 837,9 100,0<br />

Esgoto<br />

Resi<strong>de</strong>ncial........................... 868,4 82,4 913,6 82,7 918,9 82,8 466,0 83,0<br />

Comercial ............................ 121,6 11,5 127,4 11,5 125,6 11,3 62,8 11,2<br />

Industrial.............................. 27,3 2,6 27,8 2,5 29,2 2,6 15,3 2,7<br />

Governamental..................... 36,5 3,5 36,7 3,3 36,0 3,3 17,6 3,1<br />

Total................................. 1.053,8 100 1.105,5 100 1.109,7 100 561,7 100,0<br />

(1) Em milhões <strong>de</strong> metros cúbicos.<br />

108


Além do atendimento a clientes resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e públicos nos municípios em que <strong>de</strong>temos<br />

concessões, efetuamos atualmente venda <strong>de</strong> água por atacado a seis municípios com população estimada total <strong>de</strong><br />

3,1 milhões. O Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo é o nosso maior consumidor. Adicionalmente, constam da nossa<br />

lista <strong>de</strong> principais clientes o Pão <strong>de</strong> Açúcar, a Volkswagen, a Telefônica e o McDonalds.<br />

Tarifas<br />

Nossas tarifas têm sido historicamente ajustadas uma vez ao ano para o período <strong>de</strong>, pelo menos, 12 meses, nos<br />

meses <strong>de</strong> junho ou julho. Aumentamos as tarifas novamente em junho <strong>de</strong> 2001, agosto <strong>de</strong> 2002 e agosto <strong>de</strong> 2003.<br />

Em 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, nós aumentamos efetivamente nossas tarifas para os serviços <strong>de</strong> água e esgoto em<br />

6,8%. Contudo, em 2000 não elevamos as nossas tarifas em função da política estadual <strong>de</strong>scrita abaixo.<br />

Embora tenhamos o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> fixar nossas tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto, tradicionalmente consultamos o<br />

Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo antes <strong>de</strong> fixar novas tarifas. Por exemplo, não aumentamos as tarifas no ano<br />

2000 em função da política do Estado naquele ano com o objetivo <strong>de</strong> não aumentar as tarifas <strong>de</strong> alguns serviços<br />

públicos, tais como serviços públicos <strong>de</strong> transporte e <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

A legislação tarifária mais recentemente promulgada permite que a <strong>Sabesp</strong> fixe tarifas <strong>de</strong> maneira mais agressiva<br />

e cubra <strong>de</strong> maneira mais realista os custos operacionais dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto. A<strong>de</strong>mais, a nova<br />

legislação tarifária permite que calculemos as tarifas do serviço <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> forma a melhor a<strong>de</strong>quar o<br />

valor da tarifa às peculiarida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> cada serviço, à diversida<strong>de</strong> das regiões cobertas e à condição social e<br />

econômica do usuário final.<br />

Estabelecemos uma nova tabela <strong>de</strong> tarifas, cuja aplicação iniciou-se em maio <strong>de</strong> 2002, para clientes comerciais e<br />

industriais que (i) consomem pelo menos 5.000 metros cúbicos <strong>de</strong> água por mês e (ii) firmaram contratos <strong>de</strong><br />

fornecimento com a <strong>Sabesp</strong> pelo período mínimo <strong>de</strong> um ano.<br />

Em 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong>senvolvemos e implementamos nova fórmula <strong>de</strong> reajuste <strong>de</strong> nossas tarifas <strong>de</strong> forma<br />

a refletir <strong>de</strong> maneira mais exata impactos em nossa estrutura <strong>de</strong> custos. De acordo com a nova fórmula, os<br />

componentes <strong>de</strong> custo do Índice <strong>de</strong> Reajuste Tarifário (IRT) são separados em duas partes (“A” e “B”), on<strong>de</strong> a<br />

Parte “A” compreen<strong>de</strong> todos os custos relacionados a: eletricida<strong>de</strong>; materiais para tratamento <strong>de</strong> água e esgoto;<br />

impostos fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais; e a compensação financeira <strong>de</strong>vida com relação ao uso <strong>de</strong> recursos<br />

hídricos; e a parte “B” os <strong>de</strong>mais custos e <strong>de</strong>spesas. O reajuste da Parte “A” tomará por base a variação <strong>de</strong> preços<br />

verificada em seus componentes no <strong>de</strong>correr do período <strong>de</strong> 12 meses anteriores. A Parte “B” é ajustada <strong>de</strong> acordo<br />

com o IPCA.<br />

Estabelecemos uma estrutura tarifária distinta em cada uma das três regiões que servimos, quais sejam, a Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o interior e o litoral. Cada estrutura tarifária incorpora subsídios cruzados <strong>de</strong> acordo<br />

com os quais <strong>de</strong>terminados consumidores, <strong>de</strong> fato, subsidiam a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto a outros<br />

consumidores. Os consumidores com alto consumo mensal <strong>de</strong> água pagam tarifas maiores do que nossos custos<br />

para a prestação do serviço <strong>de</strong> água em questão. Utilizamos o exce<strong>de</strong>nte da tarifa cobrada dos consumidores com<br />

maiores volumes <strong>de</strong> consumo para compensar as tarifas menores pagas por consumidores com volumes <strong>de</strong><br />

consumo mais baixos. Paralelamente, tarifas <strong>de</strong> consumidores não resi<strong>de</strong>nciais são estabelecidas em níveis que<br />

subsidiam consumidores resi<strong>de</strong>nciais. Além disso, as tarifas para a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo são em<br />

geral mais altas do que as tarifas para o interior e para o litoral.<br />

Dividimos as tarifas em duas categorias: resi<strong>de</strong>ncial e não-resi<strong>de</strong>ncial. A categoria resi<strong>de</strong>ncial é subdividida em<br />

resi<strong>de</strong>ncial básica, social e favela. As tarifas da categoria social se aplicam a residências <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa<br />

renda que vivem em condições abaixo do normal, residência <strong>de</strong> pessoas <strong>de</strong>sempregadas por mais <strong>de</strong> 12 meses e<br />

residências comunitárias. As tarifas da categoria favela se aplicam a residências caracterizadas por não terem<br />

infra-estrutura urbana. As duas últimas subcategorias foram criadas para beneficiar consumidores <strong>de</strong> baixa renda<br />

por meio da cobrança <strong>de</strong> tarifas reduzidas <strong>de</strong> consumo. A categoria não-resi<strong>de</strong>ncial abrange:<br />

<br />

<br />

empresas privadas, entida<strong>de</strong>s governamentais e consumidores industriais;<br />

entida<strong>de</strong>s “sem fins lucrativos” que pagam 50% da tarifa não-resi<strong>de</strong>ncial praticada; e<br />

entida<strong>de</strong>s governamentais que celebraram acordo <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água conosco e que pagam 75%<br />

da tarifa não-resi<strong>de</strong>ncial praticada.<br />

109


A conta <strong>de</strong> esgoto em cada região é cobrada em função da conta mensal <strong>de</strong> água. Na Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo e na região do litoral, as tarifas <strong>de</strong> esgoto são iguais às tarifas <strong>de</strong> água. Na região do interior, as tarifas<br />

<strong>de</strong> esgoto são, aproximadamente, 20% mais baixas do que as tarifas <strong>de</strong> água. As tarifas <strong>de</strong> água fornecida por<br />

atacado são estabelecidas separadamente para cada município servido. Também disponibilizamos serviços <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto a esses municípios, embora nenhum contrato formal para prestação <strong>de</strong>sses serviços tenha<br />

sido assinado até a data do presente documento. A<strong>de</strong>mais, vários consumidores industriais pagam tarifa adicional<br />

<strong>de</strong> esgoto, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das características do esgoto que produzem.<br />

A tabela que se segue apresenta as tarifas dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto por categoria <strong>de</strong> consumidor cobradas durante<br />

os anos indicados na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo que respon<strong>de</strong>u por, aproximadamente, 76% e 74,0% das<br />

nossas receitas operacionais em <strong>de</strong> 2003 e durante o semestre encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, respectivamente.<br />

Tarifas Anuais <strong>de</strong> Água e Esgotos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Consumo por Categoria <strong>de</strong> Consumidor<br />

Em agosto<br />

2001 2002 2003<br />

<strong>de</strong> 2004<br />

(em metros cúbicos por mês) (reais/metro cúbico) (1)<br />

Resi<strong>de</strong>ncial:<br />

Resi<strong>de</strong>ncial básico:<br />

0-10 (2) ...................................................... 0,75 0,81 0,96 1,3<br />

11-20....................................................... 1,16 1,26 1,50 1,60<br />

21-50....................................................... 2,91 3,15 3,75 4,00<br />

acima <strong>de</strong> 50............................................. 3,21 3,47 4,13 4,41<br />

Social:<br />

0-10 (2) ...................................................... 0,30 0,30 0,33 0,35<br />

11-20....................................................... 0,52 0,52 0,57 0,61<br />

21-30....................................................... 1,83 1,83 1,99 2,12<br />

31-50....................................................... 2,61 2,61 2,84 3,03<br />

acima <strong>de</strong> 50............................................. 2,88 2,88 3,14 3,35<br />

Favela :<br />

0-10(2).................................................... 0,23 0,23 0,25 0,27<br />

11-20....................................................... 0,26 0,26 0,28 0,30<br />

21-30....................................................... 0,86 0,86 0,94 1,00<br />

31-50....................................................... 2,61 2,61 2,84 3,03<br />

acima <strong>de</strong> 50............................................. 2,88 2,88 3,14 3,35<br />

Não Resi<strong>de</strong>ncial:<br />

Comercial/Industrial/Governamental:<br />

0-10 (2) ...................................................... 1,50 1,62 1,93 2,06<br />

11-20....................................................... 2,91 3,15 3,75 4,00<br />

21-50....................................................... 5,62 6,08 7,23 7,72<br />

acima <strong>de</strong> 50............................................. 5,84 6,32 7,52 8,03<br />

Comercial/Entida<strong>de</strong>s Sem Fins Lucrativos<br />

0-10 (2) .......................................... 0,75 0,81 0,96 1,03<br />

11-20............................................ 1,46 1,58 1,88 2,01<br />

21-50............................................ 2,81 3,04 3,62 3,87<br />

Acima <strong>de</strong> 50 ................................ 2,92 3,16 3,76 4,01<br />

Entida<strong>de</strong>s Governamentais com Acordo <strong>de</strong> Redução<br />

0-10 (2) .......................................... 1,12 1,22 1,45 1,54<br />

11-20............................................ 2,18 2,36 2,81 3,00<br />

21-50............................................ 4,22 4,56 5,42 5,79<br />

Acima <strong>de</strong> 50 ................................ 4,38 4,74 5,64 6,02<br />

(1) As tarifas <strong>de</strong> água e esgotos são as mesmas por metro cúbico.<br />

(2) O volume mínimo cobrado é <strong>de</strong> <strong>de</strong>z metros cúbicos por mês.<br />

Em 2003, as tarifas médias anuais que nós praticamos para o interior e o litoral pela prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto, ficaram, respectivamente, 37% e 22% abaixo das tarifas praticadas na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Vi<strong>de</strong> Seção “Regulamentação do Setor - Regulamentação <strong>de</strong> Tarifas” para informações adicionais acerca <strong>de</strong><br />

nossas tarifas.<br />

110


Procedimentos <strong>de</strong> Cobrança<br />

O procedimento <strong>de</strong> cobrança e pagamento dos nossos serviços <strong>de</strong> água e esgoto é, basicamente, o mesmo para<br />

cada categoria <strong>de</strong> consumidor. O faturamento <strong>de</strong> água e esgoto baseia-se no uso da água, <strong>de</strong>terminado por<br />

leituras mensais <strong>de</strong> hidrômetros. Os maiores consumidores, contudo, ficam sujeitos à leitura <strong>de</strong> seus hidrômetros<br />

a cada 15 dias, a fim <strong>de</strong> evitar perdas não–físicas, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> hidrômetros <strong>de</strong>feituosos. O faturamento <strong>de</strong><br />

esgoto é incluído na conta <strong>de</strong> água e toma por base a leitura dos hidrômetros.<br />

Entregamos, em mãos, todas as contas <strong>de</strong> água e esgoto a nossos consumidores, principalmente por intermédio <strong>de</strong><br />

contratadas autônomas que são também responsáveis pelas leituras dos hidrômetros.<br />

O pagamento das contas <strong>de</strong> água e esgoto po<strong>de</strong> ser efetuado em alguns bancos e outros locais do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo. Esses recursos são repassados à nós e taxas <strong>de</strong> serviço que variam <strong>de</strong> R$0,40 a R$1,19 por transação são<br />

<strong>de</strong>vidas pela cobrança e remessa dos pagamentos.<br />

Os consumidores <strong>de</strong>vem pagar suas contas <strong>de</strong> água e esgoto até a data <strong>de</strong> vencimento do pagamento, para evitar o<br />

pagamento <strong>de</strong> multa. Cobramos, em geral, multa e juros com relação aos pagamentos <strong>de</strong> contas em atraso.<br />

Contudo, não cobramos multa ou juros <strong>de</strong> consumidores governamentais. Em 2001, 2002, 2003 e durante o<br />

período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, recebemos o pagamento <strong>de</strong> 91,5%, 94,5%, 90,9% e<br />

94,88%%, respectivamente, do valor faturado a nossos consumidores varejistas e 96%, 94,6%, 93,8% e<br />

94,95%%, respectivamente, do valor faturado aos consumidores que não as empresas públicas estatais, no prazo<br />

<strong>de</strong> 30 dias a contar da data <strong>de</strong> vencimento. A quase totalida<strong>de</strong> dos valores não pagos no prazo <strong>de</strong> 30 dias é<br />

<strong>de</strong>vida por empresas públicas estatais. No que diz respeito a vendas por atacado, no semestre encerrado em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004, recebemos o pagamento <strong>de</strong> 55,5% do valor faturado no prazo <strong>de</strong> 30 dias.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, monitoramos as leituras dos hidrômetros mediante o uso <strong>de</strong> microprocessadores<br />

portáteis. O sistema permite que o leitor do hidrômetro insira os níveis <strong>de</strong> medição que constam dos<br />

hidrômetros no computador e automaticamente imprima a conta para o consumidor. O micro-processador portátil<br />

monitora o consumo <strong>de</strong> água em cada local medido e elabora contas com base nas leituras efetivas dos hidrômetros.<br />

Terceirizamos este sistema <strong>de</strong> faturamento a empresas que empregam e treinam seus próprios leitores <strong>de</strong><br />

hidrômetros, sendo o treinamento supervisionado pela <strong>Sabesp</strong>. Estamos atualmente implementando leitura <strong>de</strong><br />

hidrômetros por computadores hand-held em alguns municípios que aten<strong>de</strong>mos nos Sistemas Regionais.<br />

Pesquisa e Desenvolvimento<br />

Nossa política é <strong>de</strong> continuamente investir na mo<strong>de</strong>rnização dos equipamentos e na tecnologia utilizada para<br />

i<strong>de</strong>ntificar, avaliar e melhorar os serviços <strong>de</strong> saneamento básico por nós prestados, enquanto promovemos proteção do<br />

meio ambiente, mantemos nossa competitivida<strong>de</strong> e lucrativida<strong>de</strong>. Nossa ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento é<br />

dividida em comitês <strong>de</strong> acordo com a complexida<strong>de</strong> e estratégia. Temos gasto historicamente R$3,0 milhões por ano<br />

em pesquisa e <strong>de</strong>senvolvimento. Temos também feito parcerias com vários institutos <strong>de</strong> pesquisa.<br />

Consumo <strong>de</strong> Eletricida<strong>de</strong><br />

O uso <strong>de</strong> energia elétrica é essencial às nossas operações e, em <strong>de</strong>corrência disto, somos um dos maiores<br />

consumidores <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Utilizamos energia elétrica principalmente da Eletropaulo<br />

Metropolitana - Eletricida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo S.A., Elektro Eletricida<strong>de</strong> e Serviços S.A., Ban<strong>de</strong>irante Energia S.A. e<br />

CPFL-Companhia Paulista <strong>de</strong> Força e Luz, nos termos <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> longo prazo. Cada uma <strong>de</strong>ssas empresas<br />

foi privatizada pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo. Até o momento, não enfrentamos quaisquer interrupções significativas<br />

no fornecimento <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong>. Qualquer interrupção significativa no fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica po<strong>de</strong>ria<br />

afetar adversamente nossos negócios, condição financeira, resultados operacionais ou perspectivas. A<strong>de</strong>mais, as<br />

flutuações na voltagem da eletricida<strong>de</strong> fornecida à nós causou no passado e, po<strong>de</strong>rá causar no futuro, expressivos<br />

danos aos nossos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

Em maio <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong>vido ao racionamento <strong>de</strong> energia elétrica, o governo brasileiro anunciou medidas <strong>de</strong>stinadas<br />

a reduzir o consumo <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> em valor médio <strong>de</strong> 20% em diversas regiões do Brasil, inclusive em áreas nas<br />

quais operamos. Contudo, empresas que prestam “serviços essenciais” como a nossa, que presta serviços <strong>de</strong> água<br />

e esgoto, não ficaram sujeitas a tais medidas, salvo com relação a seus prédios administrativos, que foram<br />

obrigados a reduzir o consumo <strong>de</strong> eletricida<strong>de</strong> em 35%. Em razão dos elevados índices pluviométricos, em março<br />

<strong>de</strong> 2002, o governo Brasileiro anunciou o fim das restrições ao consumo <strong>de</strong> energia elétrica.<br />

111


Programa <strong>de</strong> Investimentos<br />

Atualmente, nosso programa <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong>stina-se a melhorar e expandir nossos sistemas <strong>de</strong> produção e<br />

distribuição <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto e aumentar e proteger os recursos hídricos a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r à<br />

crescente <strong>de</strong>manda por serviços <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo. Nosso programa <strong>de</strong> investimentos<br />

compreen<strong>de</strong> três metas específicas para os municípios que aten<strong>de</strong>mos:<br />

<br />

<br />

<br />

continuar a aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda máxima por água tratada;<br />

expandir a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> residências conectadas ao nosso sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos;<br />

aumentar o tratamento do esgoto coletado; e<br />

aumentar a eficiência operacional e reduzir perdas <strong>de</strong> água.<br />

De 1998 a 2003, nosso programa <strong>de</strong> investimentos totalizou R$4,2 bilhões, <strong>de</strong>stinados principalmente ao<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> nossa infra-estrutura e ao nosso programa para redução das perdas <strong>de</strong> água. Nosso orçamento<br />

prevê investimentos totais <strong>de</strong> aproximadamente R$4,3 bilhões durante o período que vai <strong>de</strong> 2004 a 2008.<br />

Gastamos aproximadamente R$300,0 milhões no nosso programa <strong>de</strong> investimentos no período <strong>de</strong> seis meses<br />

encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

A tabela a seguir <strong>de</strong>monstra nosso programa <strong>de</strong> investimentos em serviços <strong>de</strong> água e esgoto nos anos indicados.<br />

Investimentos<br />

(em milhões <strong>de</strong> reais)<br />

2004 (2) 2005 2006 2007 2008 Total<br />

Água 276,9 290,2 301,9 329,0 358,5 1.556,7<br />

Esgoto 375,6 387,5 394,0 360,6 359,8 1.877,3<br />

Outros 230,5 (1) 202,3 184,0 150,4 121,8 889,0<br />

Total 883,0 880,0 880,0 840,0 840,0 4.323,0<br />

(1) Investimentos aprovados referentes ao orçamento <strong>de</strong> 2004.<br />

(2) Incluem os valores orçados para investimentos na se<strong>de</strong> e em imóveis <strong>de</strong> nossos escritórios e R$126 milhões referentes à aquisição <strong>de</strong><br />

São Bernardo do Campo.<br />

Nosso programa <strong>de</strong> investimentos para o período 2004 a 2008 continuará a visar ao atendimento <strong>de</strong> nossas metas,<br />

através <strong>de</strong> investimentos regulares na expansão <strong>de</strong> nossa infra-estrutura e na redução <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água, em todos<br />

os 368 municípios nos quais atuamos. A seguir encontra-se <strong>de</strong>scrição sumária <strong>de</strong> cada um dos principais projetos<br />

que integram o nosso programa <strong>de</strong> investimentos.<br />

Projeto Metropolitano <strong>de</strong> Água<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a <strong>de</strong>manda por nossos serviços <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água<br />

cresceu constantemente com o passar dos anos e exce<strong>de</strong>u algumas vezes a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos sistemas <strong>de</strong><br />

produção e distribuição <strong>de</strong> água nessa região. Como resultado, antes <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1998, alguns <strong>de</strong> nossos<br />

consumidores nessas regiões receberam água somente em alguns dias da semana. Este sistema é <strong>de</strong>nominado<br />

“rodízio”. A fim <strong>de</strong> sanar esta situação, implementamos o Projeto Metropolitano <strong>de</strong> Água para melhorar o<br />

fornecimento regular <strong>de</strong> água a toda a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Orçamos investimentos <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$620,0 milhões com relação a este projeto para o período <strong>de</strong> 2004 a 2008.<br />

Projeto Tietê<br />

O Rio Tietê corta a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e recebe a maior parte do esgoto e água <strong>de</strong> drenagem da<br />

Região. O Projeto Tietê tem por objetivo reduzir a poluição do Rio Tietê mediante a instalação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> esgoto ao longo das margens do Rio Tietê e <strong>de</strong> seus afluentes. Tais linhas coletam o esgoto bruto e o<br />

entregam às nossas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos. No que diz respeito à primeira fase do Projeto Tietê,<br />

concluímos, em junho <strong>de</strong> 1998, a construção <strong>de</strong> mais três estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto, e investimos<br />

US$900,0 milhões, dos quais US$450,0 milhões foram financiados pelo BID e US$450,0 milhões foram<br />

providos por nós.<br />

No que diz respeito à primeira fase do Projeto Tietê, efetuamos investimentos no valor <strong>de</strong> US$900,0 milhões. Em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong>víamos US$328,3 milhões ao BID por conta <strong>de</strong>sse contrato <strong>de</strong> financiamento. Atualmente,<br />

efetuamos tratamento secundário <strong>de</strong> 60% do esgoto coletado na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. As cinco<br />

principais estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo possuem capacida<strong>de</strong> instalada<br />

112


total <strong>de</strong> 18 metros cúbicos <strong>de</strong> esgoto por segundo e atualmente tratam um total <strong>de</strong> 10,3 metros cúbicos <strong>de</strong> esgoto por<br />

segundo. Atualmente, o esgoto bruto é entregue às nossas estações <strong>de</strong> tratamento secundário situadas ao longo do<br />

Rio Tietê e do Rio Tamanduateí antes do esgoto tratado ser lançado em tais rios. Planejamos construir linhas<br />

adicionais <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto para direcionar mais esgoto bruto a nossas estações <strong>de</strong> tratamento.<br />

Atualmente estamos na segunda fase do Projeto Tietê para isso <strong>de</strong>stinamos investimentos adicionais <strong>de</strong><br />

aproximadamente US$400,0 milhões no período compreendido entre 2000 e 2005, sendo que US$200,0 milhões<br />

serão financiados pelo BID. Também celebramos um contrato <strong>de</strong> empréstimo e um contrato <strong>de</strong> repasse com o<br />

BNDES no valor <strong>de</strong> R$60,0 milhões e R$180,0 milhões, respectivamente, para financiar esta segunda fase. Até<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, já havíamos investido US$147,4 milhões nesta fase do Projeto Tietê.<br />

Programas <strong>de</strong> Investimento nos Sistemas Regionais<br />

Atualmente, contamos com uma série <strong>de</strong> projetos planejados em andamento para os Sistemas Regionais,<br />

incluindo projetos relacionados à captação <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto. Investimos,<br />

aproximadamente, R$337,5 milhões, R$321,8 milhões, R$195,0 milhões e R$90,2 milhões em tais projetos em<br />

2001, 2002, 2003 e durante o período <strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, respectivamente, e nosso<br />

orçamento prevê investimentos adicionais <strong>de</strong> aproximadamente R$1,2 bilhões no período compreendido entre 1º<br />

<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 e 2008.<br />

No dia 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 firmamos contrato <strong>de</strong> empréstimo com o JBIC para o financiamento <strong>de</strong> nosso<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana <strong>de</strong> Santos, que contém garantia da República<br />

Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil no total valor <strong>de</strong> R$588,0 milhões. As principais metas <strong>de</strong>sse programa são a melhoria e<br />

expansão dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto nos municípios que compõem a Região Metropolitana <strong>de</strong> Santos.<br />

Concorrência<br />

Em geral, não enfrentamos qualquer concorrência nos municípios para os quais prestamos serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto, e acreditamos ter um direito exclusivo <strong>de</strong> prestar tais serviços nesses municípios. Não aten<strong>de</strong>mos,<br />

diretamente ou por atacado, 271 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo que operam seus próprios sistemas <strong>de</strong> água e<br />

esgotos e que possuem, coletivamente, uma população <strong>de</strong>, aproximadamente, 11,9 milhões <strong>de</strong> habitantes, ou 30%<br />

da população do Estado. A<strong>de</strong>mais, empresas privadas prestam a três municípios serviços <strong>de</strong> água e esgoto nos<br />

termos das concessões <strong>de</strong> tais municípios.<br />

Nos termos da legislação brasileira vigente, qualquer município po<strong>de</strong>rá revogar uma concessão a qualquer tempo<br />

antes da data <strong>de</strong> término contratual por qualquer “razão <strong>de</strong> or<strong>de</strong>m pública”, embora tenhamos o direito <strong>de</strong><br />

continuar a prestar o serviço até que o município tenha efetuado todos os pagamentos <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>vidos à<br />

nós. A revogação da concessão <strong>de</strong>ve ser solicitada pelo prefeito e aprovada pela Câmara Municipal por meio <strong>de</strong><br />

lei aprovada pela maioria dos vereadores. O município, por si ou por meio <strong>de</strong> outra concessionária, po<strong>de</strong>ria,<br />

então, substituir a <strong>Sabesp</strong> e passaria a ser concorrente da <strong>Sabesp</strong>. A perda <strong>de</strong> concessões po<strong>de</strong>ria causar efeito<br />

material adverso sobre nossos negócios, resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas e sobre<br />

nossa posição competitiva no Estado <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo da área geográfica coberta e da população<br />

atendida. Embora acreditemos que, em geral, mantemos boas relações com os municípios atendidos e estejamos<br />

em processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> relações mais estreitas, não po<strong>de</strong>mos garantir que tais relações continuarão a<br />

ser satisfatórias ou que os municípios não procurarão rescindir suas concessões à nós.<br />

Enfrentamos um nível limitado <strong>de</strong> concorrência no fornecimento <strong>de</strong> água a consumidores industriais. Diversos<br />

consumidores industriais <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte, localizados nos municípios atendidos por nós, utilizam seus próprios<br />

poços para se abastecer <strong>de</strong> água. Contudo, não enfrentamos qualquer concorrência nos serviços <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

esgoto que prestamos a consumidores industriais.<br />

Imobilizado<br />

Nossos principais imóveis consistem em reservatórios, estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong><br />

água compostas <strong>de</strong> tubulações e adutoras <strong>de</strong> água, ligações <strong>de</strong> água e hidrômetros, estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

esgotos e re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto compostas <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos e ligações <strong>de</strong> esgotos. Em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004, nós éramos proprietários <strong>de</strong> 192 estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> 57.976 quilômetros <strong>de</strong><br />

tubulações e adutoras, bem como <strong>de</strong> 425 estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos e <strong>de</strong> 35.692 quilômetros <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong><br />

esgotos, assim como 15 laboratórios <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> água.<br />

113


Somos proprietários do prédio on<strong>de</strong> está localizada a nossa se<strong>de</strong> e <strong>de</strong> outros prédios administrativos principais.<br />

Hipotecamos alguns <strong>de</strong> nossos imóveis, incluindo nossa se<strong>de</strong>, e alguns <strong>de</strong> nossos outros prédios administrativos e<br />

reservatórios <strong>de</strong> armazenamento <strong>de</strong> água, em favor do Governo Fe<strong>de</strong>ral no que se refere a certos contratos <strong>de</strong><br />

financiamento <strong>de</strong> longo prazo que celebramos com o Banco Mundial e com o BID, garantidos pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o valor contábil líquido total do nosso imobilizado era <strong>de</strong> R$14.029,9 milhões.<br />

Todos os nossos imóveis relevantes estão localizados no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Questões Ambientais<br />

Nossas operações <strong>de</strong> água e esgotos estão sujeitas a rígidas leis e regulamentos brasileiros fe<strong>de</strong>rais, estaduais e<br />

municipais que dispõem sobre a proteção do meio ambiente conforme <strong>de</strong>scrito na seção “Regulamentação do<br />

Setor” acima.<br />

No Estado <strong>de</strong> São Paulo, a Companhia <strong>de</strong> Tecnologia <strong>de</strong> Saneamento Ambiental – CETESB é responsável pelo<br />

controle da poluição nos termos da Lei Estadual nº 997, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1976.<br />

Em particular, a construção e operação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água e esgotos, bem como a disposição <strong>de</strong><br />

efluentes e a disposição final do lodo gerado em <strong>de</strong>corrência do processo <strong>de</strong> tratamento da água e do esgoto,<br />

<strong>de</strong>verão dar cumprimento aos padrões ambientais estabelecidos pelas leis ambientais estaduais, notadamente pelo<br />

Decreto Estadual nº 8.468, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1976, conforme posteriormente alterado.<br />

O <strong>de</strong>scumprimento da legislação ambiental po<strong>de</strong> levar à imposição <strong>de</strong> penalida<strong>de</strong>s no âmbito criminal e<br />

administrativo, em acréscimo à responsabilida<strong>de</strong> civil que po<strong>de</strong> advir em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização por danos<br />

ao meio ambiente. Nos termos da Lei Fe<strong>de</strong>ral brasileira nº 9.605, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998, as pessoas físicas<br />

(incluindo, mas sem limitação, os conselheiros, diretores e gerentes <strong>de</strong> pessoas jurídicas) estão sujeitas a prisão<br />

ou outras restrições <strong>de</strong> seus direitos pessoais em função <strong>de</strong> violação da legislação ambiental, e as pessoas<br />

jurídicas po<strong>de</strong>rão ser penalizadas com multas, restrições <strong>de</strong> direitos, inclusive, entre outros, direitos <strong>de</strong> receber<br />

benefícios fiscais e <strong>de</strong> firmar contratos com instituições públicas, e prestação compulsória <strong>de</strong> serviços em<br />

benefício público. Na esfera administrativa, as penalida<strong>de</strong>s variam <strong>de</strong> advertências e multas à suspensão parcial<br />

ou total das ativida<strong>de</strong>s sociais e po<strong>de</strong>rão também incluir a perda ou restrição <strong>de</strong> incentivos fiscais e o<br />

cancelamento ou interrupção do acesso a linhas <strong>de</strong> crédito concedidas por bancos oficiais, bem como a proibição<br />

<strong>de</strong> contratação com entida<strong>de</strong>s do setor público.<br />

Nosso procedimento para construção e operação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> água e esgotos compreen<strong>de</strong> o cumprimento<br />

obrigatório das exigências ambientais previstas em lei. Primeiramente, com relação aos projetos que tenham<br />

impacto ambiental relevante, os estudos são elaborados por peritos externos que fazem recomendações das<br />

medidas <strong>de</strong>stinadas a minimizar o impacto ambiental do projeto. O relatório <strong>de</strong> impacto ambiental é então<br />

apresentado às autorida<strong>de</strong>s governamentais para análise e aprovação. Sendo aprovada a avaliação <strong>de</strong> impacto<br />

ambiental, o projeto passa por um processo <strong>de</strong> licenciamento com três etapas, que incluem as seguintes licenças:<br />

<br />

<br />

licença prévia - para <strong>de</strong>finir a exata localização e o escopo da obra;<br />

licença <strong>de</strong> instalação - para o início da construção; e<br />

licença <strong>de</strong> operação - para a operação da unida<strong>de</strong>.<br />

A fim <strong>de</strong> obter as licenças ambientais dos empreendimentos relevantes que tenham impacto ambiental<br />

significativo, os órgãos ambientais po<strong>de</strong>rão impor a nós a obrigação <strong>de</strong> estabelecer uma área <strong>de</strong> preservação<br />

ambiental. A fim <strong>de</strong> cumprir tal obrigação, somos compelidos pela legislação ambiental a <strong>de</strong>spen<strong>de</strong>r, no mínimo,<br />

0,5% do custo total do empreendimento pertinente para esse fim. Também temos uma política <strong>de</strong> implementação<br />

<strong>de</strong> programas <strong>de</strong>stinados a estimular a conservação da água a fim <strong>de</strong> minimizar o impacto ambiental <strong>de</strong> nossas<br />

operações correntes.<br />

No intuito melhor aten<strong>de</strong>r à legislação ambiental, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995 contamos com uma divisão responsável pela<br />

elaboração <strong>de</strong> programas e estudos <strong>de</strong> impacto ambiental. Também é nossa política implantar programas <strong>de</strong><br />

incentivo à redução do consumo <strong>de</strong> água, a fim <strong>de</strong> minimizar o impacto <strong>de</strong> nossas operações no fornecimento <strong>de</strong><br />

água. Acreditamos estar em cumprimento com todas as leis e regulamentos ambientais relevantes aplicáveis à<br />

nossa ativida<strong>de</strong>.<br />

114


Embora nossos custos <strong>de</strong> atendimento da legislação ambiental não tenham sido relevantes até o presente<br />

momento, acreditamos que tais custos aumentarão à medida que a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água e esgotos<br />

forem acrescidas. O valor e época dos investimentos futuros exigidos para dar cumprimento à legislação<br />

ambiental, po<strong>de</strong>rão aumentar substancialmente em relação aos montantes atuais.<br />

Seguros<br />

Mantemos apólices <strong>de</strong> seguros contra, <strong>de</strong>ntre outras coisas, incêndio e danos causados as nossas proprieda<strong>de</strong>s e<br />

<strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> civil contra danos causados a terceiros. Atualmente, contratamos seguros por meio <strong>de</strong><br />

licitações que contam com a participação das principais companhias seguradoras brasileiras e internacionais que<br />

atuam no Brasil. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos pago um valor total <strong>de</strong> R$6,8 milhões em prêmios, para uma<br />

cobertura <strong>de</strong> aproximadamente R$992,9 milhões. Não possuímos cobertura <strong>de</strong> seguro contra riscos <strong>de</strong><br />

interrupção <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s porque não acreditamos que os altos prêmios pagos para tal cobertura sejam<br />

justificáveis em função do baixo risco <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s interrupções nos nossos serviços. Além disso, não possuímos<br />

cobertura <strong>de</strong> seguro <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> contaminação ou <strong>de</strong>mais problemas que envolvam<br />

nosso fornecimento <strong>de</strong> água aos nossos clientes. Acreditamos que mantemos seguros em níveis usuais no Brasil<br />

para o ramo <strong>de</strong> negócios no qual atuamos.<br />

Pendências Judiciais<br />

Processos Trabalhistas<br />

Em outubro <strong>de</strong> 1989, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente <strong>de</strong> São Paulo<br />

(SINTAEMA) ajuizou contra nós uma ação trabalhista, em nome dos nossos empregados, alegando violação <strong>de</strong><br />

leis trabalhistas e dissídios coletivos quando houve interrupção nos pagamentos a 21.337 empregados em 1989.<br />

Tais pagamentos referiam-se a ajustes <strong>de</strong> salários segundo índices <strong>de</strong> inflação, que eram anteriormente<br />

concedidos por força <strong>de</strong> lei, mas que, em função da alteração da legislação pertinente, <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> aplicar. Em<br />

novembro <strong>de</strong> 1995, foi proferida <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> 1 a instância da Justiça do Trabalho favorável ao SINTAEMA,<br />

embora nunca tenha sido arbitrado o valor da in<strong>de</strong>nização por perdas e danos <strong>de</strong>vida por nós. Recorremos <strong>de</strong>ssa<br />

<strong>de</strong>cisão e em abril <strong>de</strong> 1997 o recurso foi julgado improce<strong>de</strong>nte. Houve novo recurso ao Tribunal Superior do<br />

Trabalho, que proferiu <strong>de</strong>cisão contrária à nossa posição. Entretanto, ajuizamos ação rescisória buscando a<br />

anulação da <strong>de</strong>cisão do Tribunal Superior do Trabalho e obtivemos <strong>de</strong>cisão favorável. O SINTAEMA recorreu da<br />

<strong>de</strong>cisão e a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva ainda será proferida pelo Supremo Tribunal.<br />

Em 9 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1990, o SINTAEMA ajuizou contra nós uma ação alegando que <strong>de</strong>ixamos <strong>de</strong> pagar certos<br />

benefícios, pelo que estaríamos obrigados ao pagamento <strong>de</strong> multa ao SINTAEMA, nos termos <strong>de</strong> dissídio<br />

coletivo à época existente. Em 31 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1992, a Justiça do Trabalho proferiu <strong>de</strong>cisão contrária à nossa<br />

posição, mas não arbitrou perdas e danos em favor do SINTAEMA na ocasião. Atualmente, estamos negociando<br />

junto ao SINTAEMA o valor a ser pago. Além disso, impetramos mandado <strong>de</strong> segurança que busca manifestação<br />

judicial no sentido <strong>de</strong> que a multa que nos foi imposta é excessiva, já que ultrapassa, em muito, o valor do<br />

principal. O pedido foi negado pelos tribunais e o processo atualmente aguarda <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva no Tribunal<br />

Superior do Trabalho - TST. Não po<strong>de</strong>mos prever o valor que <strong>de</strong>verá ser pago ao SINTAEMA, mas não<br />

acreditamos que o resultado final <strong>de</strong>ssa questão causará efeito material adverso sobre nossos negócios, resultados<br />

operacionais, condição financeira ou perspectivas.<br />

Somos réus em aproximadamente 2.079 processos trabalhistas e em uma ação civil pública ajuizada por parte e<br />

por conta <strong>de</strong> alguns <strong>de</strong> nossos empregados e ex-empregados, relativos a certos benefícios concedidos pela Lei n.º<br />

4.819, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1958. Aproximadamente 40 <strong>de</strong>stes autores também pleiteiam os mesmos benefícios na<br />

justiça cível. Em todos os casos, alegamos que o Estado <strong>de</strong> São Paulo - e não nós - é responsável pelos<br />

pagamentos <strong>de</strong>vidos aos autores. Alguns procedimentos trabalhistas e cíveis foram julgados em primeira<br />

instância, contudo, nenhuma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva foi proferida em quaisquer dos procedimentos judiciais até a data<br />

<strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>. A ação civil pública está em sua fase preliminar, mas a <strong>de</strong>cisão proferida em primeira instância<br />

garantida pela Lei n.º 4.819, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1958, que nos obriga a pagar os benefícios. Na data <strong>de</strong>ste<br />

<strong>Prospecto</strong>, nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo não chegamos a um entendimento a respeito do valor do ressarcimento. A<br />

ação civil pública está agora aguardando <strong>de</strong>cisão a respeito do julgamento do mérito.<br />

Somos parte, ainda, em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> outras ações judiciais e processos administrativos que envolvem<br />

nossos atuais e antigos empregados. Não acreditamos que quaisquer responsabilida<strong>de</strong>s relacionadas a tais ações<br />

judiciais ou processos administrativos causarão efeito material adverso sobre nosso negócio, resultados<br />

115


operacionais, condição financeira ou perspectivas. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, provisionamos o valor total <strong>de</strong><br />

R$23,8 milhões para cobrir eventual in<strong>de</strong>nização <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> ações judiciais e processos administrativos<br />

envolvendo atuais e antigos empregados, incluindo a ação judicial <strong>de</strong>scrita no parágrafo anterior, com base nos<br />

cálculos efetuados pelos nossos <strong>de</strong>partamentos jurídico e <strong>de</strong> recursos humanos.<br />

Processos Tributários<br />

Em 28 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1999, ajuizamos ação ordinária visando questionar a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> receita introduzida por lei<br />

promulgada em 1998, que ampliou a base <strong>de</strong> cálculo do PASEP, e aumentou a alíquota da COFINS. Contudo, em<br />

julho <strong>de</strong> 2003, os valores <strong>de</strong>vidos nos termos da ação e nos termos do REFIS (programa <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong><br />

impostos) foram incluídos em outro programa <strong>de</strong>signado PAES, um plano alternativo <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong><br />

impostos. De conformida<strong>de</strong> com o PAES, estamos pagando os valores objeto do acordo em 120 parcelas<br />

mensais, com início em julho <strong>de</strong> 2003. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o valor <strong>de</strong>vido nos termos do programa PAES<br />

era <strong>de</strong> R$312,9 milhões.<br />

Em julho <strong>de</strong> 1999, ajuizamos ação para contestar a criação pelo Município <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> imposto sobre o uso<br />

<strong>de</strong> áreas públicas. O imposto incidiria sobre os dutos <strong>de</strong> água e esgoto e sobre outras instalações localizadas em<br />

áreas públicas. Com base em recomendação <strong>de</strong> nossos advogados internos, acreditamos que esse imposto<br />

municipal criado é ilegal por ter sido instituído por <strong>de</strong>creto municipal ao invés <strong>de</strong> lei municipal. Estamos<br />

contestando a criação <strong>de</strong>sse imposto e <strong>de</strong> qualquer exigibilida<strong>de</strong> fiscal a ele correlata. Em 11 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, a<br />

12ª Vara <strong>de</strong> Fazenda Pública do Estado <strong>de</strong> São Paulo proferiu <strong>de</strong>cisão confirmando esse imposto municipal<br />

criado. Recorremos da <strong>de</strong>cisão para o Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Uma lei recentemente<br />

aprovada instituiu o imposto sobre o uso <strong>de</strong> áreas públicas na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Em abril <strong>de</strong> 2004, ajuizamos<br />

mandado <strong>de</strong> segurança com pedido <strong>de</strong> liminar pleiteando a suspensão da tributação pelo município. A liminar foi<br />

concedida em primeira instância e atualmente aguarda <strong>de</strong>cisão sobre o mérito. Não po<strong>de</strong>mos prever o<br />

crescimento potencial das <strong>de</strong>spesas caso sejamos obrigados a pagar o referido imposto ou caso qualquer<br />

incidência futura <strong>de</strong>sse imposto retroaja a 1999. Até a presente data, não estabelecemos provisão para qualquer<br />

<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>corrente do novo imposto municipal.<br />

Impetramos mandado <strong>de</strong> segurança insurgindo-nos contra lei municipal da Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, promulgada em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, que revogou a isenção <strong>de</strong> impostos municipais que nos beneficiava. Em <strong>de</strong>corrência da perda<br />

<strong>de</strong> isenção <strong>de</strong> impostos municipais, po<strong>de</strong>mos ficar sujeitos a imposto sobre serviços cobrado à alíquota <strong>de</strong> 5%<br />

sobre as receitas brutas <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto. O pedido liminar contra o Município <strong>de</strong> São<br />

Paulo foi <strong>de</strong>ferido pela 11ª Vara da Fazenda Pública do Estado <strong>de</strong> São Paulo, tendo a liminar sido mantida após a<br />

apresentação <strong>de</strong> recurso pelo município <strong>de</strong> São Paulo. Com base em orientação <strong>de</strong> nossos advogados internos,<br />

enten<strong>de</strong>mos que a revogação <strong>de</strong> isenção <strong>de</strong> impostos municipais não encontra guarida na Constituição Fe<strong>de</strong>ral e<br />

que, <strong>de</strong> qualquer forma, os serviços <strong>de</strong> água e esgoto que prestamos não se enquadram na <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> serviços<br />

tributáveis. Preten<strong>de</strong>mos contestar a revogação e qualquer exigibilida<strong>de</strong> fiscal a ela correlata na máxima medida<br />

permitida por lei. Não provisionamos qualquer valor <strong>de</strong>corrente da perda da isenção <strong>de</strong> impostos municipais.<br />

Não po<strong>de</strong>mos estimar, atualmente, o potencial aumento em nossas <strong>de</strong>spesas, caso estejamos obrigados a pagar o<br />

referido imposto.<br />

Não po<strong>de</strong>mos prever o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong> tais ações judiciais nem po<strong>de</strong>mos assegurar que, na hipótese <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>cisão contrária, seremos capazes <strong>de</strong> repassar aos nossos clientes, mediante o aumento <strong>de</strong> tarifas, qualquer<br />

aumento das <strong>de</strong>duções das receitas brutas, <strong>de</strong>spesas operacionais ou <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>spesas.<br />

Processos <strong>de</strong> Desapropriação<br />

Somos parte <strong>de</strong> um número significativo <strong>de</strong> processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação em <strong>de</strong>corrência da <strong>de</strong>sapropriação ou<br />

uso, total ou parcial, <strong>de</strong> imóveis particulares para a instalação <strong>de</strong> adutoras <strong>de</strong> água, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos e<br />

<strong>de</strong>mais instalações. Nos termos da legislação brasileira, o Estado <strong>de</strong> São Paulo, ou o respectivo município, tem o<br />

direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriar bens particulares na medida exigida para a construção, <strong>de</strong>senvolvimento ou melhoria <strong>de</strong><br />

partes dos sistemas <strong>de</strong> água e esgotos que operamos. Contudo, somos obrigados a in<strong>de</strong>nizar os proprietários dos<br />

imóveis afetados com base na avaliação <strong>de</strong> seu valor <strong>de</strong> mercado. Embora geralmente as in<strong>de</strong>nizações sejam<br />

feitas com base em acordos negociados, somos parte <strong>de</strong> muitos processos referentes a in<strong>de</strong>nizações. Em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, estimávamos que po<strong>de</strong>ríamos ser con<strong>de</strong>nados a efetuar pagamentos no valor total <strong>de</strong> R$189,0<br />

milhões. Não acreditamos que os processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriação em andamento possam causar, isoladamente ou em<br />

conjunto, efeito material adverso sobre nossos negócios, resultados operacionais, condição financeira ou<br />

perspectivas.<br />

116


Outros Processos Judiciais<br />

Somos parte <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> ações judiciais propostas pelo município <strong>de</strong> Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos em 1997,<br />

visando o pagamento <strong>de</strong> multas no valor total <strong>de</strong> aproximadamente R$65,4 milhões, que se alega sejam <strong>de</strong>vidas<br />

por nós a título <strong>de</strong> perdas e danos causados durante obras realizadas no Município. Várias <strong>de</strong>ssas ações judiciais<br />

já foram julgadas improce<strong>de</strong>ntes pelos juízos <strong>de</strong> primeira instância, mas ainda estão sujeitas a recurso. Embora<br />

não sejamos capazes <strong>de</strong> prever o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> tais ações judiciais, acreditamos que as mesmas não causarão efeito<br />

material adverso sobre nossos negócios, resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas.<br />

Em 1997, o município <strong>de</strong> Santos começou um processo <strong>de</strong> expropriação para tomar nossos sistemas <strong>de</strong> água e<br />

esgoto na cida<strong>de</strong>. Em resposta, protocolamos uma ação com pedido <strong>de</strong> liminar contra a expropriação o que foi<br />

negado em primeira instância. A <strong>de</strong>cisão apelada foi revertida pela justiça <strong>de</strong> segunda instância, suspen<strong>de</strong>ndo<br />

assim a expropriação. Em 2 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002, uma <strong>de</strong>cisão com relação a essa matéria nos foi favorável na corte<br />

<strong>de</strong> primeira instância porém ainda sujeita a apelação. Desta forma, não há como ter certeza que a <strong>de</strong>cisão final<br />

nos será favorável. Apesar da discussão judicial nós continuamos a prover os serviços <strong>de</strong> água e esgoto para o<br />

município <strong>de</strong> Santos.<br />

Com relação às discussões travadas com o município <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte, ajuizamos ação para assegurar<br />

nosso direito <strong>de</strong> manter a prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto no referido município até que se verifique a<br />

rescisão do contrato <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> forma legal, mediante o pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização referente ao retorno ao<br />

município <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte dos sistemas <strong>de</strong> saneamento básico que operamos. Ainda não foi proferida<br />

<strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>finitiva, mas o juízo <strong>de</strong> primeiro grau conce<strong>de</strong>u tutela antecipada em nosso favor.<br />

A<strong>de</strong>mais, somos parte <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> processos que têm contestado o nosso direito <strong>de</strong> cobrar tarifa pelos<br />

serviços prestados <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos em oposição à cobrança <strong>de</strong> taxa fixa por tais serviços.<br />

Em todos esses processos, foram proferidas <strong>de</strong>cisões favoráveis a nós. Não acreditamos que o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong><br />

tais processos causará efeito material adverso sobre os nossos negócios, resultados operacionais, condição<br />

financeira ou perspectivas. Somos parte <strong>de</strong> ações civis públicas ajuizadas por municípios que pleiteiam a<br />

cessação da cobrança <strong>de</strong> taxas atinentes a serviços <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, alegando que não<br />

tratamos os esgotos em tais municípios. A<strong>de</strong>mais, há diversas ações nas quais os autores alegam que<br />

teríamos <strong>de</strong>ixado <strong>de</strong> efetuar certos investimentos em sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto conforme previsto<br />

nos respectivos contratos <strong>de</strong> concessão. Embora não sejamos capazes <strong>de</strong> prever o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> tais<br />

processos, acreditamos que os mesmos não causarão efeito material adverso sobre nossos negócios,<br />

resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas.<br />

Algumas construtoras ajuizaram contra nós processos alegando pagamento a menor <strong>de</strong> ajustes <strong>de</strong> correção<br />

monetária. Com base em recomendação <strong>de</strong> nossos advogados internos, e em função <strong>de</strong> novas pretensões surgidas<br />

em 2002, a provisão referente a tais pretensões foi aumentada para R$157,8 milhões, em 2003, e para R$179,7<br />

milhões durante o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a prováveis<br />

prejuízos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>sfavoráveis proferidas em tais processos.<br />

Aproximadamente 790 processos judiciais foram ajuizados por clientes comerciais que pleiteiam que suas tarifas<br />

<strong>de</strong>veriam ser iguais às <strong>de</strong> outra categoria <strong>de</strong> consumidores e, conseqüentemente, buscando a <strong>de</strong>volução da<br />

diferença entre tais tarifas e as cobradas por nós. Obtivemos <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>finitivas tanto favoráveis como<br />

<strong>de</strong>sfavoráveis em tais processos e, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos provisionado o valor <strong>de</strong> R$191,6 milhões<br />

com relação a tais processos. Não po<strong>de</strong>mos prever, contudo, os valores que seremos obrigados a pagar a tais<br />

consumidores caso seus pedidos sejam julgados proce<strong>de</strong>ntes, nem assegurar que novos processos não serão<br />

ajuizados por outros consumidores com reivindicações similares. Contudo, não acreditamos que os resultados<br />

finais <strong>de</strong> tais questões causarão, individualmente ou em conjunto, efeito material adverso sobre nossos negócios,<br />

resultados operacionais, condição financeira ou perspectivas.<br />

A Associação <strong>de</strong> Bares e Restaurantes Diferenciados - ABRED ajuizou vários processos para contestar a multa<br />

<strong>de</strong> 10% que cobramos sobre pagamentos em mora <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Em alguns <strong>de</strong>sses casos, os<br />

juízos <strong>de</strong> primeira instância in<strong>de</strong>feriram tais pedidos alegando a falta <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> da parte autora para<br />

ajuizamento do processo. Não obstante tais processos judiciais, reduzimos para 2% a multa cobrada sobre<br />

pagamentos em mora a todos os nossos consumidores. Embora não sejamos capazes <strong>de</strong> prever o <strong>de</strong>sfecho <strong>de</strong> tais<br />

processos, acreditamos que os mesmos não causarão efeito material adverso sobre nossos negócios, resultados<br />

operacionais, condição financeira ou perspectivas.<br />

117


O Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo ajuizou uma ação civil pública (distribuída na 5ª Vara Cível <strong>de</strong> São<br />

Bernardo do Campo) objetivando a reparação <strong>de</strong> danos causados em razão do <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> lodo proveniente <strong>de</strong><br />

nossas instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água em águas correntes, bem como requerendo a interrupção <strong>de</strong>sse <strong>de</strong>spejo.<br />

Foi concedida liminar <strong>de</strong>terminando que interrompêssemos o <strong>de</strong>spejo <strong>de</strong> lodo e impondo uma multa diária no<br />

valor <strong>de</strong> R$50.000,00, caso não cumpramos com o disposto na referida liminar; contudo, tal liminar foi cassada.<br />

O juízo <strong>de</strong> primeira instância proferiu sentença que nos foi favorável, tendo a <strong>de</strong>cisão sido objeto <strong>de</strong> apelação.<br />

Não po<strong>de</strong>mos avaliar, atualmente, a extensão ou os valores envolvidos com relação ao cumprimento <strong>de</strong> eventuais<br />

medidas que possamos ser obrigados a adotar em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão judicial proferida nesse processo.<br />

Em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, o Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo propôs uma ação civil pública<br />

(distribuída para a 12ª Vara <strong>de</strong> Fazenda Pública) na qual alega que a transferência da proprieda<strong>de</strong> dos<br />

reservatórios do Sistema do Alto Tietê, do Departamento Estadual <strong>de</strong> Água e Energia para nós, seria ilegal. Foi<br />

concedida uma liminar em favor do Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> modo a suspen<strong>de</strong>r a<br />

transferência dos referidos reservatórios. Todavia, esta liminar foi posteriormente cassada. Em outubro <strong>de</strong> 2004,<br />

o juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão favorável ao Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a qual<br />

acreditamos referir-se apenas à ilegalida<strong>de</strong> da transferência dos reservatórios. Nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

preten<strong>de</strong>mos recorrer <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>cisão. Em nosso recurso também planejamos pleitear a suspensão dos efeitos da<br />

<strong>de</strong>cisão obtida em primeira instância até que uma <strong>de</strong>cisão final seja prolatada pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo. Não po<strong>de</strong>mos prever se teremos sucesso na referida apelação. Não obstante, acreditamos que, na<br />

eventualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sfavorável obtida em primeira instância ser mantida ao final do processo, nossos<br />

negócios ou nossa condição financeira não serão afetados <strong>de</strong> forma relevante.<br />

Foi ajuizada ação civil pública pelo Conselho Coor<strong>de</strong>nador das Entida<strong>de</strong>s Civis <strong>de</strong> Piracicaba contra nós, que discute os<br />

limites <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água do rio Piracicaba e a operação do sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água Cantareira. O autor requer,<br />

entre outras coisas, a concessão <strong>de</strong> medida proibitória restringindo o volume <strong>de</strong> água que captamos, a redução do limite <strong>de</strong><br />

captação do rio Piracicaba e o pagamento <strong>de</strong> perdas e danos às cida<strong>de</strong>s ribeirinhas visando cobrir os danos ambientais<br />

diretos e indiretos ocasionados pela instalação e operação do sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água Cantareira. Contestamos a<br />

ação em janeiro <strong>de</strong> 2004, alegando a falta <strong>de</strong> legitimida<strong>de</strong> do autor para ajuizar a ação e que alguns dos pedidos são<br />

incompatíveis e/ou impossíveis. Esclarecemos, a<strong>de</strong>mais, que o limite <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> água foi <strong>de</strong>vidamente autorizado por<br />

lei e pela agência governamental competente, e que o autor não provou nem especificou os danos. A ação ainda não foi<br />

apreciada, aguardando atualmente sentença do juízo <strong>de</strong> primeira instância.<br />

Em 11 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2003, firmamos acordo com a Procuradoria Geral do Trabalho <strong>de</strong>signado Termo <strong>de</strong><br />

Ajustamento <strong>de</strong> Conduta, ou TAC. Nos termos <strong>de</strong>sse acordo especial, comprometemo-nos a assegurar que<br />

nenhuma obra <strong>de</strong> construção seja executada por nossa conta ou por terceiros utilizando empregados não<br />

registrados ou sem observância das exigências legais <strong>de</strong> segurança do trabalho. O acordo prevê multa diária <strong>de</strong><br />

R$1.000,00 para o <strong>de</strong>scumprimento <strong>de</strong>ssa obrigação. A multa será aplicada com relação a cada trabalhador que<br />

esteja em condições irregulares ou cada cláusula em inadimplemento, conforme o caso. O acordo é exeqüível<br />

pelas cortes trabalhistas e tem prazo <strong>de</strong> valida<strong>de</strong> in<strong>de</strong>terminado.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, iniciamos procedimentos legais para cobrar o pagamento <strong>de</strong> valores <strong>de</strong>vidos por Dia<strong>de</strong>ma. O<br />

juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão contrária a nós, da qual apelamos em Novembro <strong>de</strong> 2000. Até abril <strong>de</strong><br />

2004 a apelação ainda não havia sido <strong>de</strong>cidida. Este medida foi seguida por diversos outros procedimentos legais<br />

correlatos, que estão atualmente pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão. Celebramos um acordo judicial com Mauá quando a<br />

concessão foi encerrada, por meio do qual Mauá concordou em pagar os valores <strong>de</strong>vidos à nós referentes à reversão<br />

dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto. Todavia, até a presente data, Mauá ainda não nos realizou o pagamento <strong>de</strong> qualquer<br />

valor <strong>de</strong>vido por força do acordo judicial. Iniciamos os procedimentos <strong>de</strong> cobrança em Dezembro <strong>de</strong> 1996 contra<br />

Mauá e, até a data do presente <strong>Prospecto</strong>, nenhuma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> primeira instância havia sido proferida.<br />

Dia<strong>de</strong>ma e Mauá atualmente operam seus próprios sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, e fornecemos água para tais<br />

municípios em bases atacadistas. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tanto Dia<strong>de</strong>ma quanto Mauá tinham pagamentos<br />

atrasados <strong>de</strong> valores que nos eram <strong>de</strong>vidos pela água que lhes ven<strong>de</strong>mos em bases atacadistas antes <strong>de</strong> 1997, bem<br />

como por uma parcela da água vendida a partir <strong>de</strong> 1997.<br />

O Ministério Público ajuizou, no dia 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, uma ação civil pública contra a Prefeitura do<br />

Município <strong>de</strong> Itapira, o Prefeito <strong>de</strong> Itapira, a Câmara Municipal <strong>de</strong> Itapira e a <strong>Sabesp</strong>, visando obter <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />

inconstitucionalida<strong>de</strong> da Lei Municipal n.º 3.593/04 e do contrato <strong>de</strong> concessão que firmamos com o Município<br />

<strong>de</strong> Itapira. Foi concedida liminar, mas seus efeitos foram suspensos pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a ação civil pública estava pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão.<br />

118


Em 10 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, o Município <strong>de</strong> Monte Mor ajuizou contra nós ação <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> fazer,<br />

objetivando a emissão e entrega <strong>de</strong> ações em pagamento da concessão para prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento<br />

básico outorgada pelo autor à ré. A ação foi julgada extinta, sem apreciação do mérito, mas não houve trânsito<br />

em julgado da sentença.<br />

Em 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, foi publicada sentença <strong>de</strong> primeira instância em ação civil pública ajuizada pela<br />

Promotoria da Comarca <strong>de</strong> Paraguaçu Paulista, em 17 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2003, perante a 1ª Vara Cível <strong>de</strong> Paraguaçu<br />

Paulista contra nós, que julgou parcialmente proce<strong>de</strong>nte a ação civil pública e nos con<strong>de</strong>nou a (i) a abstermo-nos<br />

<strong>de</strong> lançar esgoto in natura em qualquer rio no Município <strong>de</strong> Paraguaçu Paulista; (ii) a investir no sistema <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong>sse Município; e (iii) ao pagamento <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nização para reparação <strong>de</strong> danos<br />

ambientais que foi arbitrada judicialmente no valor <strong>de</strong> R$ 116,93 milhões. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>terminou, ainda, que o<br />

<strong>de</strong>scumprimento dos itens (i) e/ou (ii) acima nos sujeitará ao pagamento <strong>de</strong> multas diárias. Estamos utilizando<br />

todos os meios recursais <strong>de</strong> que dispomos para reverter a <strong>de</strong>cisão acima <strong>de</strong>scrita, notadamente no que se refere ao<br />

valor dos danos arbitrados.<br />

Somos parte <strong>de</strong> um número relevante <strong>de</strong> outros processos judiciais, além das ações judiciais e procedimentos<br />

administrativos acima referidos, no curso normal <strong>de</strong> nossos negócios. Tais processos judiciais incluem casos <strong>de</strong><br />

lesão corporal e danos materiais, processos ambientais e uma série <strong>de</strong> outras matérias. Não constituímos<br />

provisões com relação a esses outros processos judiciais e não acreditamos que tais ações judiciais causarão,<br />

isoladamente ou em conjunto, efeito material adverso sobre nossos negócios, resultados operacionais, condição<br />

financeira ou perspectivas.<br />

Informações sobre Proprieda<strong>de</strong> Industrial e Intelectual<br />

Marcas<br />

Somos titulares do registro da marca figurativa e mista “SABESP” junto ao INPI, tendo solicitado ao referido<br />

órgão, ainda, o registro das marcas “ÁGUA - VIDA - CONFORTO – SAÚDE”, “SABESFÉRTIL”, “PURA –<br />

PROGRAMA DE USO RACIONAL DA ÁGUA” e “HORA H – SABESP”, que ainda se encontram pen<strong>de</strong>ntes<br />

<strong>de</strong> registro.<br />

Patentes<br />

Possuímos registrada junto ao INPI a patente <strong>de</strong> um medidor <strong>de</strong> pressão diferencial com leitura digital, tendo<br />

solicitado, também, o registro da patente <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> acionamento motorizado para correção automática <strong>de</strong><br />

dosagem <strong>de</strong> produtos em dosadores convencionais por gravida<strong>de</strong>. Temos ainda outros processos em andamento<br />

junto ao referido órgão público.<br />

Software<br />

Empregamos sistemas <strong>de</strong> software no gerenciamento <strong>de</strong> nossas ativida<strong>de</strong>s, e adquirimos regularmente as licenças<br />

para instalação e uso <strong>de</strong>stes sistemas em nossos computadores.<br />

Desenvolvemos <strong>de</strong>terminados programas <strong>de</strong> computador para gerenciamento e controle das estações <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> água e esgoto, bem como para gestão <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> terceiros, <strong>de</strong>nominados AQUALOG, SGL e<br />

Cotação Eletrônica <strong>de</strong> Preços. Tais programas foram <strong>de</strong>vidamente registrados junto ao INPI e à Associação<br />

Brasileira das Empresas <strong>de</strong> Software.<br />

O AQUALOG é o único software nacional para controle total <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água com inteligência<br />

artificial e o SGL é um sistema <strong>de</strong> cotação eletrônica <strong>de</strong> preços que nos permite visualizar e controlar todos os<br />

processos <strong>de</strong> licitação e compras em tempo real. A Cotação Eletrônica <strong>de</strong> Preços foi implantada por nós em abril<br />

<strong>de</strong> 2000, e é utilizada para compras <strong>de</strong> materiais e equipamentos no valor <strong>de</strong> até R$16 mil.<br />

Contratos Relevantes<br />

Dentre os principais contratos mercantis celebrados por nós <strong>de</strong>stacam-se os abaixo relacionados:<br />

Contratos <strong>de</strong> Concessão<br />

Os direitos à exploração <strong>de</strong> serviços relativos à distribuição <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgoto no território <strong>de</strong> diversos<br />

municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo nos foram outorgados por meio <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> serviço público<br />

celebrados com os municípios, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte.<br />

119


Em geral, o prazo dos Contratos <strong>de</strong> Concessão é <strong>de</strong> até 30 anos, contados a partir da data <strong>de</strong> assinatura, sendo que<br />

a maioria <strong>de</strong>les contém cláusula <strong>de</strong> renovação automática por igual período, caso não haja manifestação em<br />

contrário das partes até 6 meses antes do vencimento do contrato.<br />

Prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto em 325 municípios por meio <strong>de</strong> concessões. 273 <strong>de</strong>ssas concessões<br />

expirarão entre 2004 e 2010 (sendo 1 em 2004, 16 em 2005, 127 em 2006, 29 em 2007, 22 em 2208, 32 em 2009<br />

e 46 em 2010); e o restante, entre 2011 e 2034.<br />

De acordo com os Contratos <strong>de</strong> Concessão, assumimos toda a responsabilida<strong>de</strong> pelo fornecimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

água e esgoto dos municípios on<strong>de</strong> atuamos, po<strong>de</strong>ndo <strong>de</strong>terminar e cobrar as tarifas pelos nossos serviços sem<br />

autorização prévia <strong>de</strong> tais municípios.<br />

Nos termos dos Contratos <strong>de</strong> Concessão, somos isentos do pagamento dos tributos municipais, tendo assegurada<br />

servidão pública para acesso a proprieda<strong>de</strong>s municipais para instalação <strong>de</strong> canalizações e adutoras <strong>de</strong> água e<br />

dutos <strong>de</strong> esgoto.<br />

A estipulação do valor da concessão a ser pago por nós é efetuada pelo método do fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontado<br />

gerado pelo negócio no prazo da concessão. Este valor é pago em dinheiro ou com ações <strong>de</strong> nossa emissão pelo<br />

seu valor <strong>de</strong> mercado, ou ainda, uma combinação dos dois.<br />

Ao término da concessão, ou em caso <strong>de</strong> sua extinção por qualquer motivo, mediante a transferência ao Po<strong>de</strong>r<br />

Conce<strong>de</strong>nte dos ativos que compõem o sistema <strong>de</strong> água e esgoto, prevalecem as regras da Lei Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Concessões que estabelecem a in<strong>de</strong>nização mediante pagamento prévio pelo Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte das parcelas dos<br />

investimentos vinculados a bens reversíveis, ainda não amortizados ou <strong>de</strong>preciados.<br />

Em novembro <strong>de</strong> 1999, firmamos contrato <strong>de</strong> concessão com o Município <strong>de</strong> Osasco, na Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo, o qual possui cerca <strong>de</strong> 0,7 milhão <strong>de</strong> habitantes. O Município tinha uma gran<strong>de</strong> dívida conosco<br />

relativamente a compra <strong>de</strong> água por atacado. A negociação com o Município resultou em um encontro <strong>de</strong> contas<br />

entre o valor do negócio, avaliado pelo fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong>scontado, que <strong>de</strong>veria ser pago por nós, <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />

R$230,0 milhões, e a dívida acumulada do Município que, na época, eqüivalia a aproximadamente R$170,0<br />

milhões. Com a assinatura do contrato a dívida do Município foi eliminada, além <strong>de</strong> significar a incorporação <strong>de</strong><br />

um mercado importante para nós.<br />

Contratos <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Energia Elétrica<br />

Somos um dos maiores consumidores <strong>de</strong> energia elétrica do Estado <strong>de</strong> São Paulo, que é um produto essencial<br />

para a manutenção das nossas operações. Celebramos diversos contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica com<br />

a Eletropaulo Metropolitana S.A., a Empresa Ban<strong>de</strong>irante <strong>de</strong> Energia S.A. e a Elektro S.A., ficando essas<br />

companhias com o compromisso <strong>de</strong> nos fornecer energia elétrica para a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serviços públicos <strong>de</strong><br />

saneamento básico.<br />

A <strong>de</strong>manda anual <strong>de</strong> energia elétrica é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2,04 milhões <strong>de</strong> MWh, o consumo médio mensal é <strong>de</strong> 0,17<br />

milhões <strong>de</strong> MWh e o valor total gasto em energia elétrica no ano <strong>de</strong> 2003 foi R$322,9 milhões.<br />

Contratos <strong>de</strong> Prestação <strong>de</strong> Serviços Diversos<br />

Possuímos outros contratos relacionados a aluguel e manutenção <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informática e com<br />

prestadores <strong>de</strong> serviços diversos, tais como fornecimento <strong>de</strong> vales-refeição, publicida<strong>de</strong>, vigilância e serviços <strong>de</strong><br />

cobrança.<br />

Os principais contratos celebrados com tais prestadores <strong>de</strong> serviços são: (i) contratos com a VR Vales Ltda., para<br />

fornecimento <strong>de</strong> vales-refeição para os nossos funcionários, no valor <strong>de</strong> R$143,0 milhões pelo período <strong>de</strong> dois<br />

anos; (ii) contratos para recuperação <strong>de</strong> créditos vencidos por meio <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> cobrança administrativa,<br />

suspensão do abastecimento e religação com o Consórcio Etesco/Emsa/Gesa/H.Gue<strong>de</strong>s, a Tecdata Serviços Ltda.,<br />

o Consórcio Nova Água Sempre e o Consórcio Pactos, no valor total <strong>de</strong> R$103,0 milhões pelo prazo <strong>de</strong> 1.200<br />

dias; (iii) contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços publicitários com a Giovanni, FCB S.A., no valor total <strong>de</strong> R$50,0<br />

milhões, pelo prazo <strong>de</strong> 720 dias; (iv) contratos <strong>de</strong> segurança patrimonial com o Consórcio MDM, Consórcio<br />

Gocil/Fit/Dettecta e Consórcio Sigma/Nacional/Interativa, no valor total <strong>de</strong> R$47,0 milhões, por 30 meses; e (v)<br />

contratos <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços e <strong>de</strong> locação <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> informática com a Unisys Brasil Ltda., no<br />

valor total <strong>de</strong> R$37,6 milhões.<br />

120


Contratos Financeiros<br />

Em junho <strong>de</strong> 1987, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Empréstimo n.º 229 com o BID, no valor total <strong>de</strong> US$163,0<br />

milhões, para a execução do programa <strong>de</strong> esgotos na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. O período <strong>de</strong><br />

amortização do contrato teve início em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, com prestações semestrais e vencimento final em<br />

julho <strong>de</strong> 2007. O contrato, com taxa <strong>de</strong> juros semestrais <strong>de</strong> 7,7% a.a., conta com garantia fi<strong>de</strong>jussória da União<br />

Fe<strong>de</strong>ral.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Empréstimo n.º 713 com o BID, no valor total <strong>de</strong> US$400,0<br />

milhões, para a execução da primeira etapa do programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição do Rio Tietê, cuja taxa <strong>de</strong> juros varia<br />

conforme o custo <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos através <strong>de</strong> empréstimos tomados pelo BID, em bases semestrais. O<br />

valor do empréstimo será amortizado em prestações semestrais que tiveram início em junho <strong>de</strong> 1999 e terão<br />

vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017. Ainda em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, foi celebrado um contrato entre a União<br />

Fe<strong>de</strong>ral e o BID, assegurando a provisão <strong>de</strong> recursos para cumprimento das obrigações do referido contrato.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Empréstimo n.º 896 com o BID, com garantia da União<br />

Fe<strong>de</strong>ral, no valor total <strong>de</strong> US$50,0 milhões, também para a execução da primeira etapa do programa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spoluição do Rio Tietê, com taxa <strong>de</strong> juros semestrais <strong>de</strong> 3% a.a.. O valor do empréstimo será amortizado em<br />

prestações semestrais que tiveram início em junho <strong>de</strong> 1999 e terão vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017.<br />

Em março <strong>de</strong> 1993, celebramos contrato <strong>de</strong> repasse com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, no valor total <strong>de</strong> US$42,5<br />

milhões, visando a transferência <strong>de</strong> recursos do contrato firmado entre o Estado <strong>de</strong> São Paulo e o Banco Mundial<br />

em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, Contrato <strong>de</strong> Empréstimo n.º 3.504, para abertura <strong>de</strong> linha <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong> financiamento<br />

<strong>de</strong>stinado à execução do programa <strong>de</strong> saneamento ambiental da Bacia do Guarapiranga. O contrato prevê taxa <strong>de</strong><br />

juros <strong>de</strong> 0,5% acima do custo médio dos saques qualificados no semestre anterior ao do período <strong>de</strong> incidência, e<br />

os recursos serão amortizados em parcelas semestrais que tiveram início em outubro <strong>de</strong> 1997 e terminarão em<br />

abril <strong>de</strong> 2007. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo total dos valores <strong>de</strong>vidos ao Banco Mundial era <strong>de</strong> US$13,3<br />

milhões, equivalentes, <strong>de</strong> acordo com a cotação da moeda norte-americana naquela data, a R$41,4 milhões.<br />

Em março <strong>de</strong> 1994, refinanciamos os contratos com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral firmados até tal data, a qual<br />

ce<strong>de</strong>u seus direitos <strong>de</strong> crédito contra nós à União. Nos termos do contrato firmado com a União, os encargos e<br />

pagamentos são realizados pelo sistema Price (mensal), atualizados pela variação da UPR (equivalente à TR),<br />

acrescidos <strong>de</strong> juros à taxa <strong>de</strong> 8,5% a.a., com vencimento final em 2014. A garantia para este financiamento é dada<br />

pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo por meio <strong>de</strong> caução <strong>de</strong> suas receitas e <strong>de</strong> nossas receitas. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o<br />

saldo <strong>de</strong>vedor total <strong>de</strong>ste refinanciamento era <strong>de</strong> R$2.391,5 milhões.<br />

Ao longo <strong>de</strong> 1996, 1997 e 1998 foram firmados diversos contratos <strong>de</strong> empréstimo com a Caixa Econômica<br />

Fe<strong>de</strong>ral no âmbito do Programa Pró-Saneamento. Esses empréstimos po<strong>de</strong>m ser divididos em dois gran<strong>de</strong>s<br />

grupos: (a) Modalida<strong>de</strong> Água e Esgoto e (b) Modalida<strong>de</strong> Pró-Sanear. Os contratos do primeiro grupo visam o<br />

financiamento da ampliação e melhorias no sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário<br />

envolvendo diversos municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo, inclusive a Capital, com prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 120 a<br />

180 meses. A garantia para estes contratos é a arrecadação das tarifas dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos, até o valor<br />

total da dívida. Os encargos financeiros cobrados incluem juros que variam <strong>de</strong> 6,5% a 9,5% a.a.. Durante o<br />

período <strong>de</strong> carência, são cobradas taxas <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> 1% sobre os valores <strong>de</strong>sembolsados nos contratos celebrados<br />

em 1996 e 1997 e <strong>de</strong> 0,6% sobre o saldo <strong>de</strong>vedor para os contratos assinados em 1998 e taxas <strong>de</strong> administração<br />

<strong>de</strong> 0,12% a.m. sobre o valor do contrato ou 2% a.a. sobre o valor <strong>de</strong>sembolsado. Iniciada a amortização, as taxas<br />

<strong>de</strong> administração passam a ser <strong>de</strong> 1% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor. Já os contratos do segundo grupo visam o<br />

financiamento <strong>de</strong> melhorias dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos, com participação comunitária, nos municípios da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, com prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 180 meses. Esses contratos também são<br />

garantidos pela arrecadação das tarifas dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto. Os encargos financeiros inci<strong>de</strong>ntes incluem<br />

juros <strong>de</strong> 5% a.a., taxa <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> 1% sobre o valor <strong>de</strong>sembolsado na fase <strong>de</strong> carência e taxas <strong>de</strong> administração <strong>de</strong><br />

2% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor na fase <strong>de</strong> carência e 1% a.a. após o início da amortização. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2004, o saldo <strong>de</strong>vedor total <strong>de</strong>stes empréstimos era <strong>de</strong> R$509,7 milhões. Na mesma data, o montante <strong>de</strong> recursos<br />

disponíveis e ainda não utilizados por nós totalizava R$22,1 milhões.<br />

Em julho <strong>de</strong> 1997, emitimos Notes no mercado internacional, no valor total <strong>de</strong> US$275,0 milhões. Os juros inci<strong>de</strong>m<br />

sobre as Notes à taxa <strong>de</strong> 10% a.a., sendo pagáveis semestralmente, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1998. O vencimento das Notes<br />

é em julho <strong>de</strong> 2005. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor total relativo a esta emissão era <strong>de</strong> US$275,0milhões,<br />

equivalentes, <strong>de</strong> acordo com a cotação da moeda norte-americana na mesma data, a R$854,6 milhões.<br />

121


Em junho <strong>de</strong> 2000, emitimos Notes no mercado internacional, no valor total equivalente a US$200,0 milhões. Os<br />

juros inci<strong>de</strong>m sobre as Notes, à taxa <strong>de</strong> 12% a.a., sendo <strong>de</strong>vidos semestralmente, a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

2001. A data <strong>de</strong> vencimento das Notes foi 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, ocasião em que o saldo <strong>de</strong>vedor total <strong>de</strong>ssa<br />

emissão foi pago.<br />

Em julho <strong>de</strong> 2000, celebramos o Contrato <strong>de</strong> Empréstimo n.º 1212 com o BID, para a execução da segunda etapa<br />

do programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição do Rio Tietê. O custo total do projeto é <strong>de</strong> US$400,0 milhões, sendo que o montante<br />

<strong>de</strong> US$200,0 milhões será financiado pelo BID e os recursos adicionais <strong>de</strong> US$200,0 milhões serão investidos<br />

por nós. A taxa <strong>de</strong> juros aplicável varia conforme o custo <strong>de</strong> captação <strong>de</strong> recursos através <strong>de</strong> empréstimos<br />

tomados pelo BID, sendo que os juros estão sendo pagos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2001. A amortização do valor<br />

principal ocorrerá em prestações semestrais, a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2006, com término em julho <strong>de</strong> 2025.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor total relativo aos contratos <strong>de</strong> n.º 229, 713, 896 e 1212 celebrados com<br />

o BID era <strong>de</strong> US$447,2 milhões, equivalentes, <strong>de</strong> acordo com a cotação da moeda norte-americana na mesma<br />

data, a R$1.389,7 milhões.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2000, contratamos empréstimo em moeda estrangeira no valor <strong>de</strong> US$100,0 milhões, com o<br />

Deutsche Bank Luxembourg S.A, tendo o Deutsche Trust Bank Limited como agente pagador e o Brazilian<br />

American Merchant Bank como coor<strong>de</strong>nador, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refinanciamento das nossas obrigações<br />

financeiras, com taxa <strong>de</strong> juros anuais <strong>de</strong> 11,13%, a ser pago em 10 parcelas semestrais com vencimento final em<br />

outubro <strong>de</strong> 2005. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor total relativo a este empréstimo era <strong>de</strong> US$30,0<br />

milhões, equivalentes a R$93,2 milhões.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 2002, contratamos com o BNDES e outros quatro bancos privados, financiamento no valor <strong>de</strong><br />

R$240,0 milhões, <strong>de</strong>stinados a parte da contrapartida nacional para a segunda fase do programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição<br />

do Rio Tietê, tendo sido esse o primeiro contrato do Programa <strong>de</strong> Financiamento no valor total <strong>de</strong> US$400,0<br />

milhões. Os juros do contrato são calculados <strong>de</strong> acordo com a variação da TJLP, limitado a 6% ao ano,<br />

acrescidos <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 3%.<br />

Em março <strong>de</strong> 2001, realizamos a 4ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, para subscrição pública, composta por 30.000<br />

<strong>de</strong>bêntures simples, da forma nominativa, do tipo escritural, da espécie sem garantia, em série única, com valor<br />

unitário <strong>de</strong> R$10.000,00, totalizando R$300,0 milhões, com data <strong>de</strong> emissão em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001. As<br />

<strong>de</strong>bêntures da 4ª emissão são remuneradas com base na Taxa DI, acrescida <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,2% a.a., sendo os juros<br />

<strong>de</strong>vidos trimestralmente. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor das <strong>de</strong>bêntures da 4ª emissão totalizava<br />

R$250,0 milhões.<br />

Em abril <strong>de</strong> 2002, realizamos a 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, para subscrição pública, composta por 40.000 <strong>de</strong>bêntures<br />

simples, da forma nominativa, do tipo escritural, da espécie sem garantia nem preferência, em duas séries, com valor<br />

unitário <strong>de</strong> R$10.000,00, totalizando R$400,0 milhões, com data <strong>de</strong> emissão em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002. As <strong>de</strong>bêntures<br />

da 5ª emissão são remuneradas com base na Taxa DI, acrescida <strong>de</strong> spread, e com base no IGPM, conforme a série,<br />

sendo os juros <strong>de</strong>vidos trimestralmente, para as <strong>de</strong>bêntures da 1ª série, e anualmente, para as <strong>de</strong>bêntures da 2ª série.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor das <strong>de</strong>bêntures da 5ª emissão totalizava R$438,5 milhões.<br />

Em junho <strong>de</strong> 2003, emitimos Notes no mercado internacional, no valor total <strong>de</strong> US$225,0 milhões. Os juros<br />

inci<strong>de</strong>m sobre as Notes à taxa <strong>de</strong> 12% a.a., sendo pagáveis semestralmente, a partir <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003. O<br />

vencimento das Notes é em junho <strong>de</strong> 2008. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o saldo <strong>de</strong>vedor total relativo a essa emissão<br />

era <strong>de</strong> US$225,0 milhões, equivalentes, <strong>de</strong> acordo com a cotação da moeda norte-americana na mesma data, a<br />

R$699,2 milhões.<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração autorizou a emissão <strong>de</strong> 40 notas promissórias, no<br />

valor total <strong>de</strong> R$200,0 milhões, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$5,0 milhões e com vencimento <strong>de</strong> 180 dias da data<br />

da subscrição. As notas promissórias fazem jus a juros remuneratórios, a partir da data <strong>de</strong> emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre<br />

o valor nominal unitário e estabelecidos com base em 105% da Taxa DI, calculados pro rata temporis até a data <strong>de</strong><br />

pagamento das notas promissórias. Em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004, foram emitidas 26 Notas Promissórias, totalizando<br />

R$130 milhões, as quais foram resgatadas antecipadamente em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, celebramos um Contrato <strong>de</strong> Financiamento com o JBIC, com garantia fi<strong>de</strong>jussória da<br />

União, no valor <strong>de</strong> 21.320 milhões <strong>de</strong> ienes, equivalentes a aproximadamente R$588,0 milhões, <strong>de</strong>stinado ao<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista, empreendimento no valor <strong>de</strong><br />

39.221 milhões <strong>de</strong> ienes, equivalentes a cerca <strong>de</strong> R$1.081,0 milhões. Adicionalmente ao valor obtido através do<br />

122


empréstimo do JBIC, investiremos o valor <strong>de</strong> 17.901 milhões <strong>de</strong> ienes, equivalentes a aproximadamente R$493,0<br />

milhões. O prazo total do financiamento é <strong>de</strong> 25 anos, sendo 18 anos <strong>de</strong> amortização e 7 anos <strong>de</strong> carência <strong>de</strong><br />

principal. Os juros são <strong>de</strong>vidos semestralmente, à taxa <strong>de</strong> 2,5% a.a., sobre recursos <strong>de</strong>stinados à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto e<br />

1,8% a.a. sobre recursos <strong>de</strong>stinados às instalações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

Em 17 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 obtivemos o registro <strong>de</strong> Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários perante a<br />

CVM, com vigência por 2 anos, através do qual teremos a faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> ofertar ao público, durante o prazo <strong>de</strong><br />

vigência do Programa (i) <strong>de</strong>bêntures simples, nominativas e escriturais, e/ou (ii) notas promissórias, limitadas ao<br />

montante <strong>de</strong> R$1,5 bilhão.<br />

No âmbito do Programa, também obtivemos junto à CVM, na mesma data, o registro para emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures<br />

simples, da forma nominativa, do tipo escritural, da espécie quirografária (6ª emissão), para subscrição pública,<br />

no valor total <strong>de</strong> R$600 milhões, com data <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004. As <strong>de</strong>bêntures da 1ª série serão<br />

remuneradas com base na Taxa DI acrescida <strong>de</strong> spread <strong>de</strong> 1,75% ao ano, com pagamento semestral em março e<br />

setembro <strong>de</strong> cada ano, e terão prazo <strong>de</strong> três anos. As <strong>de</strong>bêntures da 2ª e 3ª séries serão remuneradas com base no<br />

IGPM acrescido <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 11% a.a., a serem pagos anualmente, e terão prazos <strong>de</strong> cinco e seis anos,<br />

respectivamente. A quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures <strong>de</strong> cada série, bem com a sua remuneração, serão <strong>de</strong>finidas através<br />

<strong>de</strong> procedimento <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> intenções <strong>de</strong> investimento (bookbuilding), a ser realizado antes da sua emissão.<br />

Política <strong>de</strong> Proteção contra Variações Cambiais<br />

Não contamos com mecanismos <strong>de</strong> proteção contra variação cambial (hedge), por enten<strong>de</strong>r que o custo <strong>de</strong> se<br />

fazer essas operações é excessivo e também porque o nosso perfil <strong>de</strong> endividamento é <strong>de</strong> longo prazo, o que<br />

encareceria ainda mais a contratação <strong>de</strong> tais mecanismos pela inexistência <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> hedge para esse tipo <strong>de</strong><br />

endividamento. Contamos apenas com a antecipação das liquidações <strong>de</strong> câmbio em até 60 dias da data do<br />

vencimento dos compromissos financeiros em moeda estrangeira, conforme disposto na Circular BACEN n.º<br />

2.926, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1999.<br />

123


ADMINISTRAÇÃO<br />

De acordo com nosso Estatuto Social e com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, somos administrados por um<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração composto atualmente por oito conselheiros e por uma Diretoria composta por seis<br />

diretores.<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo, como nosso acionista majoritário, tem po<strong>de</strong>res para eleger a maioria dos membros <strong>de</strong><br />

nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e, portanto, controlar a orientação e futuras operações da <strong>Sabesp</strong>. Quando da<br />

eleição <strong>de</strong> um novo Governador e <strong>de</strong> qualquer conseqüente mudança na administração do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

todos ou alguns dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, incluindo o Presi<strong>de</strong>nte, po<strong>de</strong>rão ser substituídos<br />

por pessoas indicadas pela nova administração. O nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá, por sua vez,<br />

substituir alguns ou todos os diretores.<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

Nosso Estatuto Social prevê que nosso Conselho <strong>de</strong> Administração terá no mínimo cinco e no máximo <strong>de</strong>z<br />

membros. Os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração são eleitos por meio <strong>de</strong> assembléia geral <strong>de</strong> acionistas,<br />

para mandato unificado <strong>de</strong> um ano, sendo permitida a reeleição. De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações,<br />

cada membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>ve ser acionista da <strong>Sabesp</strong> e, <strong>de</strong> acordo com nosso Estatuto<br />

Social, <strong>de</strong>ve ser resi<strong>de</strong>nte no Brasil. Em conformida<strong>de</strong> com nosso Estatuto Social, nossos empregados têm a<br />

opção <strong>de</strong> eleger um membro do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong>vendo esse conselheiro ser um empregado<br />

há mais <strong>de</strong> dois anos <strong>de</strong> tempo <strong>de</strong> serviço na <strong>Sabesp</strong>. Atualmente, não há em nosso Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

nenhum conselheiro nomeado por nossos empregados. A<strong>de</strong>mais, <strong>de</strong> acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações,<br />

no mínimo um membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista, tais como nós, <strong>de</strong>ve ser<br />

nomeado por seus acionistas minoritários.<br />

Os atuais membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração foram eleitos na assembléia geral ordinária realizada em<br />

30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O mandato dos conselheiros terminará com a eleição dos novos conselheiros na Assembléia<br />

Geral Ordinária a ser realizada em abril <strong>de</strong> 2005.<br />

Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração reúne-se, ordinariamente, duas vezes por mês, ou quando convocado pela<br />

maioria dos conselheiros ou pelo Presi<strong>de</strong>nte. Suas atribuições incluem o estabelecimento <strong>de</strong> políticas e orientação<br />

genérica <strong>de</strong> nossos negócios, assim como a nomeação e supervisão <strong>de</strong> nossos diretores.<br />

Os atuais membros do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e seus respectivos cargos são os seguintes:<br />

Nome Cargo Data da eleição Prazo do mandato<br />

Mauro Guilherme Jardim Arce Presi<strong>de</strong>nte 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Fernando Carvalho Braga Vice-Presi<strong>de</strong>nte 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Andrea Sandro Calabi Conselheiro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Daniel Son<strong>de</strong>r Conselheiro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Fernando Maida Dall’ Acqua Conselheiro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Gustavo <strong>de</strong> Sá e Silva Conselheiro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Maria Helena Guimarães <strong>de</strong> Castro Conselheira 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Alexan<strong>de</strong>r Bialer Conselheiro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 Abril <strong>de</strong> 2005<br />

Diretoria<br />

Nossa Diretoria é composta por seis diretores nomeados pelo nosso Conselho <strong>de</strong> Administração para mandato <strong>de</strong><br />

dois anos, sendo permitida a reeleição. Os diretores são responsáveis por todas as matérias referentes à<br />

administração cotidiana e operações da <strong>Sabesp</strong>.<br />

As reuniões da Diretoria são realizadas semanalmente, no caso <strong>de</strong> reuniões ordinárias, ou quando convocadas<br />

pelo Diretor Presi<strong>de</strong>nte, no caso <strong>de</strong> reuniões especiais ou extraordinárias. Os membros da Diretoria possuem<br />

atribuições individuais estabelecidas por nosso Conselho <strong>de</strong> Administração e por nosso Estatuto Social. O<br />

mandato <strong>de</strong> todos os atuais membros da Diretoria expirará.<br />

124


Os atuais membros da nossa Diretoria e seus respectivos cargos são os seguintes:<br />

Nome Cargo Data da eleição Prazo do Mandato<br />

Dalmo do Valle Nogueira Filho Presi<strong>de</strong>nte 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

Reinaldo José Rodriguez <strong>de</strong><br />

Campos<br />

Diretor <strong>de</strong> Gestão Corporativa 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso<br />

Diretor Econômico-Financeiro e <strong>de</strong><br />

Relações com Investidores<br />

17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

Paulo Massato Yoshimoto Diretor Metropolitano 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

Enéas Oliveira <strong>de</strong> Siqueira Diretor <strong>de</strong> Sistemas Regionais 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

José Everaldo Vauzo Diretor <strong>de</strong> Tecnologia e Planejamento 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2005<br />

Dados Biográficos<br />

Constam abaixo dados biográficos básicos, incluindo a ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada um dos membros do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração e da Diretoria da <strong>Sabesp</strong>, que, conjuntamente, <strong>de</strong>tinham em 13 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004 90.016 ações<br />

ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão.<br />

Mauro Guilherme Jardim Arce (63). É Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002. O Sr.<br />

Arce é Secretário da Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hídricos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1999, é<br />

Secretário <strong>de</strong> Energia Elétrica do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Essas duas Secretarias foram fundidas em março <strong>de</strong> 2003<br />

e o Sr. Arce é atualmente o Secretário da Secretaria <strong>de</strong> Energia. O Sr. Arce foi Diretor Presi<strong>de</strong>nte da <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 2002 a maio <strong>de</strong> 2003. É graduado em engenharia elétrica pela Universida<strong>de</strong> Mackenzie e também<br />

estudou os sistemas <strong>de</strong> engenharia elétrica na Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica do Rio <strong>de</strong> Janeiro. É pós-graduado<br />

em engenharia <strong>de</strong> energia elétrica pelo Rensselaer Polytechnic Institute <strong>de</strong> Troy, Nova Iorque. De janeiro <strong>de</strong> 1995<br />

a fevereiro <strong>de</strong> 1998, o Sr. Arce foi Diretor <strong>de</strong> Geração e Transmissão <strong>de</strong> Energia da Companhia Energética <strong>de</strong><br />

São Paulo – CESP. Foi Secretário Adjunto da Secretaria <strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998 até janeiro <strong>de</strong> 1999. O<br />

en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Arce é Rua Bela Cintra, 847 - 10º andar, São Paulo, São Paulo, Brasil.<br />

Fernando Carvalho Braga (52) - É membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2001 e Vice-Presi<strong>de</strong>nte do<br />

Conselho <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2003. É graduado em Economia pela Universida<strong>de</strong> Mackenzie <strong>de</strong> São Paulo. O Sr. Braga é<br />

Assessor Especial do Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003. Foi assessor especial <strong>de</strong> privatização da<br />

Secretaria <strong>de</strong> Planejamento e Finanças do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> 1995 a 2002. O Sr. Braga também é membro do<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração do Banco Nossa Caixa S.A., Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo - CESP, Companhia <strong>de</strong><br />

Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica Paulista - CTEEP, Empresa Metropolitana <strong>de</strong> Águas e Energia S.A.- EMAE, Companhia<br />

Paulista <strong>de</strong> Trens Metropolitanos - CPTM, Companhia Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - METRÔ. É também membro do<br />

conselho fiscal da Drogasil S.A. e Presi<strong>de</strong>nte do Conselho do Patrimônio Imobiliário do Estado <strong>de</strong> São Paulo. O Sr. Braga<br />

é Secretário Executivo do Programa Estadual <strong>de</strong> Desestatização do Estado <strong>de</strong> São Paulo, cargo que ocupa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

1996. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Braga é Avenida Morumbi 4500 São Paulo, SP.<br />

Alexan<strong>de</strong>r Bialer (57). O Sr. Bialer é membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2003, tendo sido<br />

eleito pelos nossos acionistas minoritários, <strong>de</strong> acordo com o nosso Estatuto Social. É formado em engenharia<br />

mecânica pelo Instituto Tecnológico da Aeronáutica – ITA e tem especialização em administração <strong>de</strong> sistemas<br />

pela Fundação Getúlio Vargas. O Sr. Bialer é atualmente consultor da Nucleon Engenharia. É também<br />

presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração da GE Hydro Inepar, membro do Conselho Consultivo da GE Brasil<br />

Previdência, Grupo Sinergia e TRAFO e membro do Conselho Estratégico Superior da Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> Infraestrutura-ABDIB. Trabalhou na GE Brasil <strong>de</strong> 1980 a 2002, on<strong>de</strong> ocupou diversos<br />

cargos. Trabalhou na Avon <strong>de</strong> 1971 a 1973, na Máquinas Piratininga em 1974 e na ASEA <strong>de</strong> 1975 a 1980. O<br />

en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Bialer é Rua Monte Alegre, 649, apt. 101, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Andrea Sandro Calabi (59) - É membro do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001. Graduou-se<br />

em economia pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – USP. Obteve o título <strong>de</strong> mestre em economia pela USP. É<br />

“Master of Arts” e PhD em Economia pela Universida<strong>de</strong> da Califórnia, Berkeley. O Sr. Calabi é Secretário <strong>de</strong><br />

Economia e Planejamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003. Des<strong>de</strong> 2003, é presi<strong>de</strong>nte dos<br />

conselhos <strong>de</strong> administração da SEADE, do Centro <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas <strong>de</strong> Administração Municipal da<br />

Fundação Prefeito Faria Lima -– CEPAM e da Empresa Paulista <strong>de</strong> Planejamento Metropolitano S/A – Emplasa.<br />

É membro do Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia <strong>de</strong> Seguros do Estado <strong>de</strong> São Paulo S.A. – COSESP.<br />

Foi Secretário Executivo do Ministério do Planejamento entre janeiro <strong>de</strong> 1995 e setembro <strong>de</strong> 1996. Foi membro<br />

do Conselho <strong>de</strong> Administração do BNDES e do Banco do Brasil S.A. durante 1995 e 1996 e da Caixa Econômica<br />

Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong> 1998 a janeiro <strong>de</strong> 2003. De <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998, foi membro da Companhia<br />

125


Paulista <strong>de</strong> Ativos – CPA, e <strong>de</strong> maio a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998, foi membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do<br />

BANESPA – Banco do Estado <strong>de</strong> São Paulo S.A.. De janeiro <strong>de</strong> 1999 a julho do mesmo ano, foi presi<strong>de</strong>nte do<br />

Banco do Brasil S.A. e presi<strong>de</strong>nte do conselho <strong>de</strong> administração da BRASILPREV – Previdência Privada,<br />

BRASILCAP – Capitalização S.A., BrasilSaú<strong>de</strong> Companhia <strong>de</strong> Seguros, Companhia <strong>de</strong> Seguros Aliança do<br />

Brasil e Brasil Veículos Companhia <strong>de</strong> Seguros. De julho <strong>de</strong> 1999 a fevereiro <strong>de</strong> 2000, o Sr. Calabi também foi<br />

Presi<strong>de</strong>nte e membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do BNDES, FINAME e BNDES Participações S.A. -<br />

BNDESPAR e membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do Petróleo Brasileiro S.A. – Petrobras. O en<strong>de</strong>reço<br />

comercial do Sr. Calabi é Avenida Morumbi, 4.500, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Daniel Son<strong>de</strong>r (28) – O Sr. Son<strong>de</strong>r é membro <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 e Chefe<br />

da Assessoria Técnica do Gabinete do Secretário da Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003. O Sr. Son<strong>de</strong>r é<br />

formado em Economia e Relações Internacionais pela Tufts University, Massachusetts, tendo mestrado em<br />

Ciências Humanas em Direito e Diplomacia por The Fletcher School Of Law and Diplomacy na Tufts University,<br />

Massachusetts. Foi assistente do Diretor <strong>de</strong> Produtos Estruturados do BNDES em 2002. De 1999 a 2001, o Sr.<br />

Son<strong>de</strong>r ocupou vários cargos na J.P.Morgan Chase and Co. Inc., tanto no Brasil como nos Estados Unidos da<br />

América. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Son<strong>de</strong>r é Av. Rangel Pestana 300, 5º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Fernando Maida Dall’Acqua (55) - É membro do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1997.<br />

Graduado em agronomia pela Escola Superior <strong>de</strong> Agricultura Luís <strong>de</strong> Queiroz da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, é<br />

doutor (PhD) em Economia pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Wisconsin e Mestre em Administração <strong>de</strong> Empresas/Economia<br />

pela Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> São Paulo - Fundação Getúlio Vargas. O Sr. Dall'Acqua é também<br />

membro do Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo - CESP, Companhia <strong>de</strong><br />

Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica Paulista - CTEEP, Empresa Metropolitana <strong>de</strong> Águas e Energia S.A. - EMAE,<br />

Desenvolvimento Rodoviário S.A. - DERSA e da Companhia Paulista <strong>de</strong> Obras e Serviços - CPOS. O Sr.<br />

Dall’Acqua é professor da Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> São Paulo - Fundação Getúlio Vargas, <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1992. Foi também Secretário da Secretaria da Fazenda do Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> 2001 a 2002. O<br />

Sr. Dall’Acqua também ocupou outros cargos no Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr.<br />

Dall’ Acqua é Avenida 9 <strong>de</strong> julho, 2.029, 11º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Gustavo <strong>de</strong> Sá e Silva (79) - É membro do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001. É graduado em<br />

Economia e Administração <strong>de</strong> Empresas pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas <strong>de</strong> São Paulo da Fundação Silvio<br />

Álvares Penteado. Foi nomeado administrador profissional pelo Conselho Regional <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> São Paulo<br />

e obteve o título <strong>de</strong> mestre em Administração <strong>de</strong> Empresas pela Michigan State University. É membro do Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração da Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo - CESP, da EMAE - Empresa Metropolitana <strong>de</strong> Água e<br />

Energia S.A . O Sr. Sá e Silva é membro do Conselho Consultivo da Fundação Antônio e Helena Zerrener e do<br />

Conselho da Associação ALUMNI. O Sr. Sá e Silva é Professor Emérito e, <strong>de</strong> 1954 a 1994, foi professor do<br />

Departamento <strong>de</strong> Marketing da Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas da Fundação Getúlio Vargas e diretor <strong>de</strong> tal<br />

escola por quatro mandatos. . Atualmente é Consultor do Presi<strong>de</strong>nte da Fundação Getúlio Vargas. O en<strong>de</strong>reço<br />

comercial do Sr. Sá e Silva é Avenida 9 <strong>de</strong> julho, 2.029 - 9º andar, conjunto 905, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Maria Helena Guimarães <strong>de</strong> Castro (58). A Sra. Castro é membro do nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 2003. É formada em ciências sociais e é mestre em ciências políticas pela Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong><br />

Campinas/UNICAMP e doutora em ciências políticas pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo/USP. A Sra. Castro é<br />

Secretária da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Assistência e Desenvolvimento Social <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003 e professora da<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas/UNICAMP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1984. Trabalhou como Secretária Executiva no<br />

Ministério da Educação em 2002. A Sra. Castro foi Presi<strong>de</strong>nte do Instituto Nacional <strong>de</strong> Pesquisas do Ministério<br />

da Educação <strong>de</strong> 1995 a 2002. A<strong>de</strong>mais, a Sra. Castro representa a América Latina e o Caribe no Conselho <strong>de</strong><br />

Administração do Instituto Internacional <strong>de</strong> Estatísticas da UNESCO. O en<strong>de</strong>reço comercial da Sra. Castro é Rua<br />

Bela Cinta, 1.032 Cobertura, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Dalmo do Valle Nogueira Filho (60). O Sr. Nogueira Filho é Diretor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003. Foi<br />

Secretário da Secretaria <strong>de</strong> Administração Estratégica do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2002. O Sr. Nogueira Filho foi membro do Conselho <strong>de</strong> Administração da <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1999 a janeiro <strong>de</strong><br />

2002. É formado em direito pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e é professor da Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong><br />

Empresas <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1972. O Sr. Nogueira Filho também foi membro do Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong><br />

várias empresas controladas pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo. Foi Secretário Adjunto da Secretaria <strong>de</strong> Administração<br />

Estratégica do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1995 a janeiro <strong>de</strong> 2002. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Nogueira<br />

Filho é Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil.<br />

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Reinaldo José Rodriguez <strong>de</strong> Campos (59). O Sr. Campos é Diretor <strong>de</strong> Gestão Corporativa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

2002. É formado em engenharia elétrica pela Universida<strong>de</strong> Mackenzie em São Paulo. O Sr. Campos trabalhou<br />

na Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo - CESP em duas ocasiões: <strong>de</strong> 2001 a 2002 como Diretor <strong>de</strong><br />

Administração e <strong>de</strong> 1975 a 1999 em diversos cargos, inclusive como Diretor <strong>de</strong> Geração e Transmissão <strong>de</strong><br />

Energia. Foi Diretor Técnico da Companhia <strong>de</strong> Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica Paulista - CTEEP em 1999 e<br />

trabalhou como consultor na Administradora <strong>de</strong> Serviços do Mercado Atacadista <strong>de</strong> Energia Elétrica - ASMAE<br />

<strong>de</strong> 1999 a 2001. Foi membro do conselho <strong>de</strong> administração do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS <strong>de</strong><br />

1998 a 1999. Ocupou diversos cargos na Companhia Paulista <strong>de</strong> Força e Luz - CPFL <strong>de</strong> 1968 a 1975. O<br />

en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Campos é Rua Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso (47). Des<strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, o Sr. Affonso é Diretor Econômico-Financeiro e <strong>de</strong><br />

Relações com Investidores. O Sr. Affonso é formado em economia pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – USP,<br />

possuindo grau <strong>de</strong> mestrado e doutorado em economia pela Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas – UNICAMP.<br />

É professor no Instituto <strong>de</strong> Economia da Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas – UNICAMP <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986,<br />

professor da Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia e Administração - USP, <strong>de</strong> 1983 a 1999, e Diretor <strong>de</strong> Economia Pública na<br />

FUNDAP, <strong>de</strong> 1994 a 2003. Ele também representa o Brasil no Conselho do Forum of Fe<strong>de</strong>rations (organização<br />

não-governamental sediada no Canadá) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000. O Sr. Affonso também atuou em diversas funções no<br />

Governo estadual. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Affonso é Rua Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil, o seu<br />

telefone comercial é (11) 3388-8247, seu fax é (11) 3815-4465, seu en<strong>de</strong>reço eletrônico é<br />

raffonso@sabesp.com.br e o site da companhia na internet é www.sabesp.com.br.<br />

Paulo Massato Yoshimoto (51). O Sr. Massato é Diretor Metropolitano <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004.<br />

É formado em engenharia civil pela Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Lins. Des<strong>de</strong> 1983, tem exercido várias funções na<br />

<strong>Sabesp</strong>. De março <strong>de</strong> 2003 a janeiro <strong>de</strong> 2004, o Sr. Massato atuou na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Água. O<br />

en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Massato é Rua Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Enéas Oliveira Siqueira (56). Des<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, o Sr. Siqueira é Diretor <strong>de</strong> Sistemas Regionais. É<br />

formado em engenharia civil pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Taubaté, possuindo pós-graduação em Administração<br />

Municipal pela FAAP - Fundação Álvares Penteado. Trabalha na <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1974. O Sr. Siqueira representa<br />

a <strong>Sabesp</strong> no Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Paraíba do Sul (comitê especial para os recursos hídricos do<br />

Rio Paraíba do Sul) <strong>de</strong>s<strong>de</strong> sua fundação em 1994, e no Comitê <strong>de</strong> Integração da Bacia do Rio Paraíba do Sul -<br />

CEIPAV <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1997. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Siqueira é Rua Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil.<br />

José Everaldo Vanzo (59). O Sr. Vanzo é Diretor <strong>de</strong> Tecnologia e Planejamento <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004. O Sr.<br />

Vanzo é formado em engenharia civil pela Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> São Carlos - USP e tem especialização em<br />

Engenharia da Saú<strong>de</strong> Pública pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Pública - USP. Também é formado em direito pela<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito <strong>de</strong> Franca, sendo Mestre em Administração <strong>de</strong> Empresas pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo/Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia e Administração. Trabalha na <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1977, tendo ocupado diversos outros<br />

cargos. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Vanzo é Rua Costa Carvalho, 300, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Conselho Fiscal<br />

Nosso Conselho Fiscal, estabelecido <strong>de</strong> forma permanente e que <strong>de</strong> modo geral reúne-se uma vez por mês, é<br />

composto <strong>de</strong> cinco membros e cinco suplentes, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, com mandato <strong>de</strong> um<br />

ano, sendo permitida a reeleição. A principal atribuição do nosso Conselho Fiscal, que é in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da nossa<br />

administração e dos auditores externos nomeados pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, é examinar as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras da <strong>Sabesp</strong> e emitir parecer a nossos acionistas.<br />

Os atuais membros do nosso Conselho Fiscal e respectivos suplentes são os seguintes:<br />

Nome Cargo Data da Eleição Prazo do Mandato<br />

Francisco Martins Altenfel<strong>de</strong>r Silva. Membro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Jorge Michel Lepeltier Membro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Sandra Lúcia Fernan<strong>de</strong>s Marinho Membro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Arthur Corrêa <strong>de</strong> Mello Neto Membro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Maria <strong>de</strong> Fátima Alves Ferreira Membro 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Vanildo Rolando Neubauer Suplente 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Bruno Belíssimo Netto Suplente 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Flávio Stamm Suplente 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Sandra Maria Gianella Suplente 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

Volnir Pontes Júnior Suplente 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005<br />

127


Arthur Corrêa <strong>de</strong> Mello Netto. É membro efetivo do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr. Mello é<br />

pós-graduado em Programação Orçamentária pela Fundação Getúlio Vargas; tem também formação em Relações<br />

Públicas Governamentais pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo - USP. Trabalha na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Administração<br />

Hospitalar – IPH <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989. Trabalhou na Universida<strong>de</strong> Mogi das Cruzes <strong>de</strong> 1993 a 1994 e foi professor titular<br />

na Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Contábeis <strong>de</strong> 1978 a 1988. Atua na FUNDAP Fundação <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />

Administrativo como Consultor. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Mello Netto é Avenida Rangel Pestana, 300- 14º<br />

andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Maria <strong>de</strong> Fatima Alves Ferreira. É membro efetivo do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. A Sra. Ferreira<br />

é formada em Administração <strong>de</strong> Empresas pela Universida<strong>de</strong> São Judas Ta<strong>de</strong>u; pós-graduada em Controladoria<br />

Governamental pela PUC Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo; especialista em Administração Pública<br />

pela JICA - Japan International Cooperation Agency, Tóquio, Japão, bem como especialista em Planejamento e<br />

Gestão Governamental pela Escola Fazendária do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Trabalhou na Secretaria <strong>de</strong> Estado dos<br />

Negócios da Fazenda <strong>de</strong> 1982 a 2003 como Executivo Público - Exator; e atuou na Macpor Indústria e Comércio<br />

<strong>de</strong> Parafusos LTDA <strong>de</strong> 1981 a 1982. O en<strong>de</strong>reço comercial da Sra. Ferreira é Avenida Rangel Pestana, 300- 11º<br />

andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Francisco Martins Altenfel<strong>de</strong>r Silva. É membro efetivo do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr.<br />

Altenfel<strong>de</strong>r é formado em Administração <strong>de</strong> Empresas pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas e Administrativas<br />

da Universida<strong>de</strong> Mackenzie. Trabalhou na Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo–CESP , ocupando o cargo <strong>de</strong><br />

Gerente da Divisão <strong>de</strong> Programação e Controle da Vice-Presidência Divisional <strong>de</strong> Estudos e Desenvolvimento<br />

Energético (1977 a 1981); e foi Coor<strong>de</strong>nador Administrativo e Analista Econômico-Financeiro da Assessoria<br />

Geral <strong>de</strong> Planejamento. Atuou na Secretraria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> São Paulo ocupando a posição <strong>de</strong><br />

Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Gestão Empresarial e é Coor<strong>de</strong>nador Executivo dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da<br />

CESP/CPFL/ELETROPAULO e COMGÁS <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995. Trabalhou na ABCE - Associação Brasileira das<br />

Concessionárias <strong>de</strong> Energia, ocupando o cargo <strong>de</strong> Assessor da Presidência, <strong>de</strong> 1993 a 1995. Trabalhou no<br />

Ministério do Trabalho (Fundacentro – Fundação Jorge Duprat <strong>de</strong> Figueiredo) ocupando o cargo <strong>de</strong> Secretário <strong>de</strong><br />

Administração e Planejamento, <strong>de</strong> Superinten<strong>de</strong>nte, e <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> 1991 a 1993; trabalhou no Sindicato das<br />

Indústrias <strong>de</strong> Energia do Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo Consultor da Presidência <strong>de</strong> 1987 a 1991; no<br />

CESP/CPFL/ELETROPAULO e na COMGÁS, como Coor<strong>de</strong>nador Geral da Presidência Unificada das Empresas<br />

<strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> São Paulo; foi Coor<strong>de</strong>nador Geral do I Seminário Internacional <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Energia,<br />

promovido pela ELETOPAULO S/A. Foi Assessor da Presidência Unificada das Empresas <strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> São<br />

Paulo entre 1983 e 1985; e Assessor da Diretoria <strong>de</strong> Administração da ELETROPAULO S/A entre 1981 a 1983.<br />

O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Silva é Rua Bela Cintra, 847 - 11º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Sandra Lúcia Fernan<strong>de</strong>s Marinho. É membro efetivo do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. A Sra.<br />

Marinho é formada em Administração <strong>de</strong> Empresas pela Faculda<strong>de</strong> Administração e Estatística Pais <strong>de</strong> Barros<br />

em 1978. Atua na Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo como Coor<strong>de</strong>nadora da<br />

Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Planejamento e Avaliação <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003; tendo também atuado como Diretora<br />

Técnica <strong>de</strong> Departamento. Foi Diretora do Grupo <strong>de</strong> Pesquisa e Desenvolvimento Orçamentário <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />

1992 a novembro <strong>de</strong> 2003; e Chefe da Seção <strong>de</strong> Programação Financeira e <strong>de</strong> Pagamentos <strong>de</strong> outubro 1975 a<br />

fevereiro <strong>de</strong> 1981. Atuou ainda como Oficial <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> abril 1974 a outubro 1975. O en<strong>de</strong>reço<br />

comercial da Sra. Marinho é Rua Iguatemi nºs 107/119 - 2º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Jorge Michel Lepeltier. É membro efetivo do Conselho <strong>de</strong> Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr. Lepeltier é<br />

formado em Economia pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica – PUC; e em Ciências Contábeis pela Pontifícia<br />

Universida<strong>de</strong> Católica – PUC. Trabalha como consultor autônomo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> out/93. Foi Consultor em Órgão<br />

Colegiados BRASMOTO, além <strong>de</strong> Diretor Administrativo-Financeiro e <strong>de</strong> Relações com o Mercado, entre<br />

agosto <strong>de</strong> 1992 a agosto <strong>de</strong> 1993. Trabalhou na Pricewaterhousecoopers Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

1968 a abril <strong>de</strong> 1978, como Sênior Manager (8 anos), Assistente <strong>de</strong> Gerência (1 ano) e Trainee (6meses). O<br />

en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Lepeltier é Rua Patápio Silva, 223 - apto 32, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Bruno Bellíssimo Netto. É Conselheiro suplente do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr. Bellissimo<br />

Netto é formado em Ciências Contábeis. Trabalha na Contadoria Geral do Estado. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr.<br />

Netto é Avenida Rangel Pestana, 300- 12º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

128


Sandra Maria Giannella. É Conselheira suplente do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. A Sra. Giannelle<br />

é formada em Economia pela FAAP Fundação Armando Álvares Penteado; em Administração <strong>de</strong> Empresas pela<br />

Universida<strong>de</strong> Mackenzie; e em Administração Financeira pela Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas da<br />

Fundação Getúlio Vargas. Trabalha na Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1979, on<strong>de</strong> atua como CIEF Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Investimentos, Empresas e Fundações. O en<strong>de</strong>reço comercial da<br />

Sra. Giannella é Rua Iguatemi nºs 107/119 - 12º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Vanildo Rolando Neubauer. É Conselheiro suplente do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr.<br />

Neubauer é formado em Direito pela Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ibirapuera. Trabalha na CESP CIA Energética <strong>de</strong> São<br />

Paulo / CTEEP Cia <strong>de</strong> Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica Paulista <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978 como Gerente <strong>de</strong> Recursos<br />

Humanos, Chefe <strong>de</strong> Setor <strong>de</strong> Pessoal, Gerente <strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Analista <strong>de</strong> Logística VIII – Função <strong>de</strong><br />

Assessor Jurídico <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978. Atuou também em diversas e importantes empresas como na Gurgel S/A Motores<br />

no cargo <strong>de</strong> Encarregado <strong>de</strong> Pessoal <strong>de</strong> 1975 a 1978; no Banco das Nações como Auxiliar <strong>de</strong> Operações em 1975<br />

e no Banco Real S/A como Procurador <strong>de</strong> 1971 a 1974. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Neubauer é Rua Bela<br />

Cintra, 847 - 10º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Volnir Pontes Junior. É Conselheiro suplente do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr. Pontes é<br />

formado em Economia pela Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia, Finanças e Administração <strong>de</strong> São Paulo; sendo também<br />

especialista em Controladoria Governamental pela Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo. Atua na<br />

Secretária da Administração Penitenciária como Oficial Administrativo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001; atuou na Secretaria da<br />

Fazenda – CED Coor<strong>de</strong>nação das Entida<strong>de</strong>s Descentralizadas; na CECI Coor<strong>de</strong>nadoria Estadual <strong>de</strong> Controle<br />

Interno e foi Assistente Técnico da Fazenda Estadual FUNDAP. O en<strong>de</strong>reço comercial do Sr. Pontes é Avenida<br />

Rangel Pestana, 300- 11º andar, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Flavio Stamm. É Conselheiro suplente do Conselho Fiscal <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004. O Sr. Stamm é formado em<br />

Administração <strong>de</strong> Empresas pela Universida<strong>de</strong> São Marcos. Atua como consultor empresarial <strong>de</strong>s<strong>de</strong> novembro <strong>de</strong><br />

1992. Trabalhou na BRASMOTOR S/A como Consultor Administrativo Financeiro <strong>de</strong> 1992 a 1995, como<br />

Gerente Administrativo Financeiro <strong>de</strong> 1988 a 1992 e como Assessor Administrativo <strong>de</strong> 1981 a 1988. O en<strong>de</strong>reço<br />

comercial do Sr. Stamm é Rua Patápio Silva, 223 -apto 32, São Paulo, SP, Brasil.<br />

Remuneração<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nossos acionistas são responsáveis pela fixação do valor total da<br />

remuneração dos membros <strong>de</strong> nosso Conselho <strong>de</strong> Administração, dos membros <strong>de</strong> nosso Conselho Fiscal e dos<br />

membros da nossa Diretoria. Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>terminará os níveis <strong>de</strong> remuneração <strong>de</strong> cada<br />

conselheiro, diretor ou membro do Conselho Fiscal com base no valor total previamente fixado.<br />

No ano encerrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e no período <strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a<br />

remuneração global, incluindo benefícios concedidos, que pagamos aos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

e da Diretoria da <strong>Sabesp</strong> por serviços prestados, seja a que título for, foi <strong>de</strong> aproximadamente R$1,5 milhão e<br />

R$0,9 milhão, respectivamente. Adicionalmente, durante o ano <strong>de</strong> 2003 e o período <strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, os diretores receberam benefícios previ<strong>de</strong>nciários no valor <strong>de</strong>, aproximadamente, R$0,3 milhão<br />

e R$0,2 milhão, respectivamente, e provisionamos R$0,3 milhão e R$ 0,2 milhão, respectivamente, para<br />

concessão <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários a nossos diretores. Os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração não<br />

receberam esses benefícios.<br />

Nenhum dos conselheiros e diretores da <strong>Sabesp</strong> é parte <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> trabalho que preveja benefícios quando da<br />

rescisão <strong>de</strong> seu vínculo empregatício, exceto aqueles diretores que também são empregados da <strong>Sabesp</strong> os quais<br />

têm todos os benefício regulamente aplicáveis.<br />

Não temos qualquer plano <strong>de</strong> opções <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações para os nossos administradores.<br />

129


EMPREGADOS<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, tínhamos 17.807 empregados trabalhando em regime <strong>de</strong> período integral. Durante<br />

2003, tivemos, em média, 871 estagiários.<br />

A tabela que se segue indica o número <strong>de</strong> nossos empregados em regime <strong>de</strong> período integral, por categoria<br />

profissional e localização geográfica nas datas indicadas:<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho<br />

2001 2002 2003 2004<br />

Número total <strong>de</strong> empregados 18,159 18,505 18,546 17.807<br />

Número por categoria profissional<br />

Técnico e operacional 11,527 11,773 11,287 11.343<br />

Administrativo 3,079 3,078 3,850 3.004<br />

Financeiro 692 712 894 642<br />

Comercial 2,861 2,942 2,515 2.818<br />

Número <strong>de</strong> empregados por localização geográfica<br />

Se<strong>de</strong> 1,505 1,483 1,351 1.263<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 9,183 9,425 9,642 9.248<br />

Sistemas Regionais 7,471 7,597 7,553 7.296<br />

O prazo médio <strong>de</strong> permanência em serviço <strong>de</strong> nossos empregados é <strong>de</strong>, aproximadamente, 14 anos.<br />

Terceirizamos certos serviços tais como manutenção, entrega <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> água e esgotos, leitura <strong>de</strong> hidrômetros,<br />

alimentação e segurança. Acreditamos, <strong>de</strong> modo geral, que as nossas relações com os nossos empregados são<br />

satisfatórias.<br />

Praticamente todos os nossos empregados <strong>de</strong> nível não administrativo são sindicalizados. Os três principais<br />

sindicatos que representam nossos empregados são SINTAEMA, o Sindicato dos Trabalhadores da Região<br />

Urbana <strong>de</strong> Santos, São Vicente, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira ou SINTIUS e o Sindicato dos<br />

Engenheiros do Estado <strong>de</strong> São Paulo ou SEESP. Todos os anos negociamos acordos coletivos estabelecendo o<br />

nível <strong>de</strong> remuneração e <strong>de</strong>mais benefícios <strong>de</strong> nossos empregados.<br />

Nosso último acordo coletivo, que entrou em vigor em 1º <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004 e expirará em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005, não<br />

previa estabilida<strong>de</strong> a nossos empregados. Contudo, firmamos um entendimento formal com os sindicatos que<br />

representam nossos empregados no sentido <strong>de</strong> que não <strong>de</strong>mitiríamos mais <strong>de</strong> 2% do nosso quadro atual <strong>de</strong><br />

empregados antes <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005.<br />

Enfrentamos as seguintes greves trabalhistas nos últimos cinco anos, nenhuma das quais interrompeu serviços<br />

essenciais: greve <strong>de</strong> dois dias em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1999, greve <strong>de</strong> cinco dias em janeiro <strong>de</strong> 2000, greve <strong>de</strong> dois dias<br />

em junho <strong>de</strong> 2000, greve <strong>de</strong> um dia em setembro <strong>de</strong> 2001, greve <strong>de</strong> um dia em novembro <strong>de</strong> 2001, greve <strong>de</strong> dois<br />

dias em junho <strong>de</strong> 2002, greve <strong>de</strong> dois dias em maio <strong>de</strong> 2003 e greve <strong>de</strong> dois dias em maio <strong>de</strong> 2004. Nos termos da<br />

legislação brasileira, nossos empregados não administrativos são consi<strong>de</strong>rados “empregados essenciais” e, <strong>de</strong>ssa<br />

forma, têm seu direito a greve limitado.<br />

Planos <strong>de</strong> Participação nos Resultados e Plano Previ<strong>de</strong>nciário<br />

Constituímos a SABESPREV para propiciar aos nossos empregados benefícios <strong>de</strong> aposentadoria complementar e<br />

previ<strong>de</strong>nciária. Este plano previ<strong>de</strong>nciário prevê pagamentos <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>finidos a ex-empregados e suas<br />

famílias. Tanto a <strong>Sabesp</strong> quanto nossos empregados efetuam contribuições ao plano previ<strong>de</strong>nciário. Nossas<br />

contribuições incluem a responsabilida<strong>de</strong> assumida pelo serviço anterior à constituição da SABESPREV, <strong>de</strong>vida<br />

até fevereiro <strong>de</strong> 2011. Efetuamos contribuições ao plano previ<strong>de</strong>nciário no valor total <strong>de</strong> R$10,2 milhões em<br />

2001, R$11,1 milhões em 2002, R$11,6 milhões em 2003 e R$6,4 milhões durante os 6 meses encerrados em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Vi<strong>de</strong> nota explicativa 12 <strong>de</strong> nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003.<br />

Em 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001, lei fe<strong>de</strong>ral foi promulgada para, entre outros, limitar o montante da contribuição que<br />

companhias <strong>de</strong> economia mista, como nós, po<strong>de</strong>m fazer para seus planos <strong>de</strong> pensão. Em especial, nossas<br />

contribuições normais para o nosso plano previ<strong>de</strong>nciário não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r a contribuição dos participantes para<br />

tal plano.<br />

130


Em agosto <strong>de</strong> 1996, estabelecemos plano <strong>de</strong> participação nos resultados para todos os funcionários contratados<br />

há, pelo menos, seis meses. Em 1999, não pagamos quaisquer valores a título <strong>de</strong> participação nos resultados aos<br />

nossos funcionários em razão do Decreto Estadual nº 43.794, que vedou tal pagamento a empresas estatais,<br />

incluindo a nossa Companhia. Tal <strong>de</strong>creto foi alterado em 14 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2000 pelo Decreto Estadual nº 44.836,<br />

permitindo tal pagamento, em caráter excepcional, mediante a obtenção <strong>de</strong> uma autorização da Comissão <strong>de</strong><br />

Política Salarial. Obtivemos autorizações da Comissão <strong>de</strong> Política Salarial em todos os anos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2000, o que<br />

nos permitiu realizar pagamentos <strong>de</strong> participação nos resultados para os nossos funcionários neste período. Em 2<br />

<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2000, celebramos acordo coletivo <strong>de</strong> trabalho com os sindicatos que representam nossos<br />

funcionários estabelecendo um novo plano <strong>de</strong> participação nos resultados para todos os funcionários contratados<br />

há, pelo menos, três meses. De acordo com o plano <strong>de</strong> participação nos resultados, após negociações com os<br />

sindicatos <strong>de</strong> trabalhadores, estabelecemos metas anuais operacionais e financeiras para nossa Companhia como<br />

um todo e também para as diversas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio. Os pagamentos po<strong>de</strong>m ser, em valor total, <strong>de</strong> até o<br />

equivalente à nossa folha <strong>de</strong> pagamento integral <strong>de</strong> um mês, sendo efetuados <strong>de</strong> acordo com o cumprimento das<br />

metas. No passado, um quarto dos pagamentos <strong>de</strong> participação nos resultados era efetuado à medida que as metas<br />

gerais para a companhia eram alcançadas, ao passo que os outros três quartos eram efetuados à medida que as<br />

metas das diversas unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio eram alcançadas. Os pagamentos <strong>de</strong> participação nos resultados seriam<br />

reduzidos em bases proporcionais caso as metas não fossem plenamente alcançadas, sendo os pagamentos<br />

efetuados em bases semestrais. Registramos <strong>de</strong>spesas com participação nos resultados no valor <strong>de</strong> R$15,9<br />

milhões em 2001, R$34,7 milhões em 2002, R$40,0 milhões em 2003 e R$20,6 milhões nos 6 meses encerrados<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Acreditamos que o plano <strong>de</strong> participação nos resultados contribuiu, no passado, para o<br />

aumento da produtivida<strong>de</strong> dos empregados.<br />

Política <strong>de</strong> Benefícios<br />

Conce<strong>de</strong>mos alguns benefícios aos nossos funcionários, tais como (i) assistência médica; (ii) vale alimentação;<br />

(iii) vale refeição; e (iv) auxílio creche.<br />

Não possuímos qualquer plano <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>stinado ao nossos empregados.<br />

131


PRINCIPAIS ACIONISTAS E ACIONISTAS VENDEDORES<br />

Principais Acionistas<br />

Em 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, o capital social da <strong>Sabesp</strong> era representado por 28.479.577.827 ações ordinárias, sem<br />

valor nominal. De acordo com o Estatuto Social, o Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>ve ser titular, no mínimo, da maioria<br />

<strong>de</strong> nossas ações ordinárias em circulação. Todos os nossos acionistas, inclusive a CPP, o Estado <strong>de</strong> São Paulo e<br />

as <strong>de</strong>mais entida<strong>de</strong>s por ele controladas que <strong>de</strong>têm nossas ações, possuem direitos <strong>de</strong> voto.<br />

Abaixo estão apresentadas informações referentes à participação, em 28 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong> cada um <strong>de</strong><br />

nossos acionistas que eram titulares <strong>de</strong>, no mínimo, 5% ou mais <strong>de</strong> nossas ações ordinárias, bem como <strong>de</strong> nossos<br />

diretores e conselheiros, isoladamente ou em grupo.<br />

Ações Ordinárias em 28 <strong>de</strong> outubro<br />

<strong>de</strong> 2004<br />

Ações Ordinárias após a Oferta<br />

Global (1)<br />

Acionistas Ações (%) Ações (%)<br />

Estado 14.573.706.994 51,2 14.347.450.366 50,4<br />

CPP 5.802.967.065 20,4 756.908.747 2,6<br />

Conselheiros e diretores (em conjunto 14 pessoas) 90.016 * 90.016 *<br />

Mercado (free float) 8.102.813.752 28,5 13.375.128.698 47,0<br />

Total 28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

_________<br />

* Representa participação inferior a 0,01%.<br />

(1) Consi<strong>de</strong>rando a aquisição integral da quantida<strong>de</strong> inicial <strong>de</strong> Ações Ordinárias ofertadas na distribuição secundária sem o exercício das<br />

Opções.<br />

O Estado transferiu para a CPP, nos dias 8 e 11 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, um total <strong>de</strong> 5.802.967.065 ações ordinárias<br />

<strong>de</strong> emissão da <strong>Sabesp</strong>, livres e <strong>de</strong>simpedidas <strong>de</strong> quaisquer gravames, que serão ofertadas no âmbito da Oferta<br />

Global.<br />

Nossas ações ordinárias encontram-se listadas na BOVESPA <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 4 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1997. Anteriormente a essa<br />

data, nossas ações ordinárias eram negociadas na Socieda<strong>de</strong> Operadora do Mercado <strong>de</strong> Acesso – SOMA e no<br />

mercado <strong>de</strong> câmbio manual brasileiro.<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo e a CPP preten<strong>de</strong>m ven<strong>de</strong>r nos mercados brasileiro e internacional, respectivamente,<br />

260.195.122 e 5.802.966.815 ações ordinárias, incluindo 33.938.494 e 756.908.497 ações ordinárias,<br />

respectivamente, objeto das Opções, caso as mesmas sejam exercidas integralmente. Excetuadas essas ofertas, os<br />

Acionistas Ven<strong>de</strong>dores comprometeram-se a, salvo algumas exceções, não ven<strong>de</strong>r, ofertar ou prometer ven<strong>de</strong>r,<br />

garantir qualquer opção <strong>de</strong> venda, ou <strong>de</strong> qualquer maneira dispor, direta ou indiretamente, das ações ordinárias,<br />

ADSs ou <strong>de</strong>bêntures conversíveis ou permutáveis em ou por ações ordinárias ou ADSs, garantias ou direito <strong>de</strong><br />

comprar ações ordinárias ou ADSs, sem o consentimento prévio dos Coor<strong>de</strong>nadores da Oferta Brasileira e do<br />

Coor<strong>de</strong>nador Global, por um período <strong>de</strong> 90 dias contados da data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>.<br />

A se<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo localiza-se no Palácio dos Ban<strong>de</strong>irantes, na Avenida Morumbi nº 4.500, São<br />

Paulo, SP.<br />

A CPP é uma socieda<strong>de</strong> anônima controlada pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, criada em 3 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong> acordo<br />

com a Lei Estadual nº 11.688, <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. A CPP tem por objetivo principal colaborar, apoiar e<br />

viabilizar a implementação do Programa <strong>de</strong> Parcerias Público-Privadas do Estado <strong>de</strong> São Paulo. O Programa visa<br />

fomentar, coor<strong>de</strong>nar, regular e fiscalizar a ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agentes do setor privado que, na condição <strong>de</strong><br />

colaboradores, atuem na implementação das políticas públicas voltadas ao <strong>de</strong>senvolvimento do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo e ao bem-estar coletivo. A<strong>de</strong>mais, a CPP está autorizada pela referida Lei Estadual nº 11.688 a receber<br />

ações e outros ativos do Estado <strong>de</strong> São Paulo, bem como a geri-los com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cumprir com os seus<br />

objetivos sociais.<br />

A CPP tem se<strong>de</strong> na Avenida Rangel Pestana nº 300, São Paulo, SP.<br />

132


OPERAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS<br />

Operações com o Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Realizamos diversas operações com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, que é nosso acionista controlador, e esperamos<br />

continuar a fazê-lo. O Estado <strong>de</strong> São Paulo é nosso maior cliente, é proprietário <strong>de</strong> algumas instalações que<br />

utilizamos em nossas ativida<strong>de</strong>s, é um dos órgãos governamentais que regulam nossas ativida<strong>de</strong>s e tem nos<br />

auxiliado a obter financiamentos em condições favoráveis. Não há nenhuma previsão legal ou constante <strong>de</strong> nosso<br />

Estatuto Social que estabeleça a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> que as operações com o Estado <strong>de</strong> São Paulo sejam realizadas<br />

com “isenção <strong>de</strong> interesses” ou em bases eqüitativas em relação a nós ou aos nossos <strong>de</strong>mais acionistas.<br />

Muitas das nossas operações com o Estado são influenciadas pela política estadual, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ndo das <strong>de</strong>cisões dos<br />

funcionários nomeados ou políticos eleitos, estando assim sujeitas a mudanças. Essas operações po<strong>de</strong>m ser<br />

particularmente sujeitas a rediscussão logo após as eleições estaduais que <strong>de</strong>verão ocorrer em outubro <strong>de</strong> 2006.<br />

Dentre as mudanças que po<strong>de</strong>m ocorrer nessas operações estão aquelas <strong>de</strong>scritas abaixo, incluindo a aplicação <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos para amortização das contas a receber do Estado, a constituição <strong>de</strong> garantias pelo Estado e as<br />

condições <strong>de</strong> utilização, pela <strong>Sabesp</strong>, dos reservatórios <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do Estado. Embora o Estado não tenha<br />

expressado nenhuma intenção <strong>de</strong> modificar as condições atuais com relação ao aqui referido, não po<strong>de</strong>mos<br />

assegurar que o Estado não vá modificar essas condições em relação às operações aqui referidas ou a outras<br />

operações, o que po<strong>de</strong>ria afetar adversamente nossos interesses e os interesses <strong>de</strong> nossos acionistas.<br />

Prestação <strong>de</strong> Serviços<br />

Nós prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgotos à União, Estados e Municípios, assim como a entida<strong>de</strong>s e órgãos da<br />

administração pública. A prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto para o Estado inclui a prestação <strong>de</strong>sses serviços<br />

para entida<strong>de</strong>s controladas pelo Estado, totalizando aproximadamente R$253,4 milhões durante o ano findo em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e R$134,5 milhões durante o período <strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Conforme requerido em lei, a <strong>Sabesp</strong> investe seu caixa e equivalentes a caixa em instituições financeiras<br />

governamentais, em títulos <strong>de</strong> curto prazo. Nossas contas a receber do Estado totalizavam R$176,9 milhões em<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Pagamento <strong>de</strong> Pensões<br />

Conforme lei promulgada pelo Estado, os ex-empregados das companhias estatais que se fundiram e formaram a<br />

<strong>Sabesp</strong>, que nos prestavam serviços <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a criação da nossa Companhia até 1974, quando tal lei foi revogada,<br />

adquiriram o direito <strong>de</strong> receber pagamentos referentes a planos previ<strong>de</strong>nciários complementares (tais direitos são<br />

referidos como “Plano G0”). Tais montantes são pagos por nós, em nome do Governo Estadual, e são pleiteados<br />

por nós como reembolsos pelo Governo Estadual, tendo em vista sua obrigação original. Nós pagamos aos<br />

antigos empregados R$87,1 milhões em 2003 e R$36,6 milhões durante o período <strong>de</strong> 6 meses encerrado em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004 com relação ao Plano G0. O Estado não realizou nenhum reembolso nesses períodos. Não existe<br />

consenso entre nós e o Estado sobre o valor que <strong>de</strong>verá ser efetivamente reembolsado. Nada obstante,<br />

enten<strong>de</strong>mos que o valor <strong>de</strong>vido pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo em razão do aqui disposto era <strong>de</strong> R$527,6 milhões em<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. O Estado <strong>de</strong> São Paulo, todavia, não concorda com tal valor. A fim <strong>de</strong> resolver esta questão,<br />

conduziremos um estudo em conjunto com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, a fim <strong>de</strong> que seja apurado o correto valor da<br />

dívida.<br />

Acordos com o Estado<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos contas vencidas a receber do Estado e <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s e órgãos <strong>de</strong> sua<br />

administração direta referentes à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos no valor aproximado <strong>de</strong> R$523,9<br />

milhões, líquido <strong>de</strong> R$347,0 milhões <strong>de</strong> valores relacionados a divi<strong>de</strong>ndos atribuídos ao Estado e R$38,4 milhões<br />

a vencer. Além disso, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos R$527,6 milhões a receber do Estado referentes ao<br />

reembolso <strong>de</strong> pagamentos <strong>de</strong> aposentadorias e <strong>de</strong> pensões especiais <strong>de</strong> alguns dos nossos ex-funcionários.<br />

Contudo, o Estado não concordou com tal valor. De acordo com lei fe<strong>de</strong>ral promulgada em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996,<br />

não po<strong>de</strong>mos baixar contabilmente quaisquer valores a nós <strong>de</strong>vidos pelo Estado, nosso acionista controlador, ou<br />

por entida<strong>de</strong>s ou órgãos controlados pelo Estado. Da mesma forma, não efetuamos o provisionamento contábil<br />

<strong>de</strong> quaisquer valores <strong>de</strong>vidos a nós pelo Estado.<br />

133


Em setembro <strong>de</strong> 1997, firmamos com o Estado <strong>de</strong> São Paulo um protocolo <strong>de</strong> entendimentos por meio do qual ficou<br />

acordado que os valores não pagos pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, referentes aos serviços <strong>de</strong> água e esgoto prestados pela<br />

<strong>Sabesp</strong>, seriam pagos mediante a compensação <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos por nós <strong>de</strong>clarados e <strong>de</strong> outra forma <strong>de</strong>vido ao Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo. Em 1998, 2000 e 2001 foram utilizados divi<strong>de</strong>ndos apurados na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, no<br />

valor total <strong>de</strong> R$1.215,6 milhões, para pagamento <strong>de</strong> parte dos valores <strong>de</strong>vidos pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, conforme<br />

aqui mencionado. Em 1999, não pagamos divi<strong>de</strong>ndos nem realizamos outras distribuições aos nossos acionistas.<br />

Em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, firmamos contrato com o Estado <strong>de</strong> São Paulo e o DAEE. Por meio <strong>de</strong>ste contrato,<br />

o Estado reconheceu e concordou em pagar os valores <strong>de</strong>vidos a nós, valores estes sujeitos, porém, a uma<br />

auditoria a ser realizada por auditor indicado pelo Estado, com relação ao seguinte:<br />

<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto prestados por nós a órgãos da administração direta, autarquias e fundações<br />

pertencentes ao Estado até 1 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, totalizando R$358,2 milhões; e<br />

benefícios relacionados a aposentadorias e pensões pagos por nós, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1986 até novembro <strong>de</strong><br />

2001, em nome do Estado para antigos empregados <strong>de</strong> empresas controladas pelo Estado que foram<br />

fundidas para a formação da nossa Companhia, totalizando R$320,6 milhões, como as partes não chegaram<br />

a um acordo, análises específicas já se iniciaram para assegurar o entendimento entre as partes.<br />

Conseqüentemente, R$649,1 milhões referentes aos valores acima mencionados, <strong>de</strong>vidos pelo Estado à <strong>Sabesp</strong>,<br />

foram contabilizados em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 como contas a receber <strong>de</strong><br />

longo prazo <strong>de</strong>vidas pelo Estado.<br />

O contrato acima mencionado estabelece que o DAEE transferirá à <strong>Sabesp</strong> a proprieda<strong>de</strong> dos reservatórios <strong>de</strong><br />

Taiaçupeba, Jundiaí, Biritiba, Paraitinga e Ponte Nova, que formam o Sistema Alto Tietê, e que o valor <strong>de</strong><br />

mercado <strong>de</strong> tais ativos reduzirá os valores a nós <strong>de</strong>vidos pelo Estado. Em 29 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, o Ministério<br />

Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo propôs uma ação civil pública (distribuída para a 12ª Vara <strong>de</strong> Fazenda Pública)<br />

na qual alega que a transferência da proprieda<strong>de</strong> dos reservatórios do Sistema do Alto Tietê, do Departamento<br />

Estadual <strong>de</strong> Água e Energia para nós, seria ilegal. Foi concedida uma liminar em favor do Ministério Público do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong> modo a suspen<strong>de</strong>r a transferência dos referidos reservatórios. Todavia, esta liminar foi<br />

posteriormente cassada. Em outubro <strong>de</strong> 2004, o juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão favorável ao<br />

Ministério Público do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a qual acreditamos referir-se apenas à ilegalida<strong>de</strong> da transferência<br />

dos reservatórios. Nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo preten<strong>de</strong>mos recorrer <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>cisão. Em nosso recurso também<br />

planejamos pleitear a suspensão dos efeitos da <strong>de</strong>cisão obtida em primeira instância até que uma <strong>de</strong>cisão final<br />

seja prolatada pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Não po<strong>de</strong>mos prever se teremos sucesso na<br />

referida apelação. Não obstante, acreditamos que, na eventualida<strong>de</strong> da <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sfavorável obtida em primeira<br />

instância ser mantida ao final do processo, nossos negócios ou nossa condição financeira não serão afetados <strong>de</strong><br />

forma relevante.<br />

Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, em julho e agosto <strong>de</strong> 2002, uma empresa estatal <strong>de</strong> construção do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo (Companhia Paulista <strong>de</strong> Obras e Serviços - CPOS), agindo por conta do Estado e uma<br />

empresa <strong>de</strong> avaliação in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte (ENGEVAL-Engenharia <strong>de</strong> Avaliações), agindo por nossa conta,<br />

apresentaram seus relatórios <strong>de</strong> avaliação dos reservatórios. Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, as<br />

médias aritméticas das avaliações <strong>de</strong>vem tomar por base o valor <strong>de</strong> mercado dos reservatórios. As avaliações<br />

contidas nesses relatórios eram nos valores <strong>de</strong> R$335,8 milhões e R$341,2 milhões, respectivamente. Des<strong>de</strong> que<br />

realizamos investimentos nestes reservatórios, a média aritmética <strong>de</strong>stas avaliações, submetida ao nosso Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração em agosto <strong>de</strong> 2002, R$300,9 milhões, foi a <strong>de</strong>dução da porcentagem correspon<strong>de</strong>nte a estes<br />

investimentos. Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou os relatórios <strong>de</strong> avaliação e estes serão apresentados<br />

para aprovação a assembléia geral extraordinária.<br />

Nos termos do acordo <strong>de</strong> 2001, o valor total a nós <strong>de</strong>vido pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>verá ser dividido em 114<br />

parcelas, a serem pagas mensal e sucessivamente, sendo que o primeiro pagamento <strong>de</strong>verá ser realizado: (1) 210<br />

dias após a assinatura do contrato, (2) após a <strong>Sabesp</strong> e o Estado chegarem a um acordo com relação ao valor justo<br />

dos reservatórios ou (3) após a conclusão <strong>de</strong> auditoria relativa à apuração dos valores <strong>de</strong>vidos, a ser realizada por<br />

auditor nomeado pelo Estado, o que ocorrer por último. O valor nominal <strong>de</strong>vido pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo não<br />

<strong>de</strong>verá ser corrigido por meio da incidência <strong>de</strong> índice representativo da inflação ou juros se houver atraso na<br />

avaliação do valor justo dos reservatórios. As parcelas serão corrigidas mensalmente com base no IGPM,<br />

acrescidas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 6% ao ano, a partir da data do vencimento da primeira parcela.<br />

134


O contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 também previa que os consultores jurídicos do Estado efetuariam análises<br />

específicas, as quais já se iniciaram, para assegurar a concordância entre as partes quanto à metodologia<br />

empregada para se <strong>de</strong>terminar o valor do reembolso dos benefícios previ<strong>de</strong>nciários a nós <strong>de</strong>vidos pelo Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo. O início dos pagamentos atinentes aos valores <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong>vidos à nós pelo Estado foi postergado até<br />

que tais análises sejam concluídas, o relatório <strong>de</strong> avaliação seja aprovado e as cessões <strong>de</strong> crédito atinentes à<br />

transferência dos reservatórios <strong>de</strong>scrita acima sejam formalizadas. Adicionalmente, a transferência <strong>de</strong> tais<br />

reservatórios é objeto <strong>de</strong> uma ação civil pública, e não po<strong>de</strong>mos garantir se a transferência <strong>de</strong>stes reservatórios<br />

será legalmente permitida, conforme discutido acima. Nos termos do contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, o primeiro<br />

pagamento estava previsto originalmente para julho <strong>de</strong> 2002, contudo, nenhum pagamento como os mencionados<br />

acima foi efetuado até o arquivamento do presente documento.<br />

Em reunião realizada em 30 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>clarou, por unanimida<strong>de</strong>, o<br />

pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, no valor total <strong>de</strong> R$489,8 milhões. A<br />

distribuição <strong>de</strong>sses divi<strong>de</strong>ndos foi realizada em 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002 a acionistas registrados em 07 <strong>de</strong> fevereiro<br />

<strong>de</strong> 2002. Assim, o Estado <strong>de</strong> São Paulo fazia jus a receber R$432,7 milhões <strong>de</strong>sta distribuição e pagamos ao<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo R$347,3 milhões <strong>de</strong>ste valor. O Estado utilizou aproximadamente R$202,3 milhões <strong>de</strong> tais<br />

divi<strong>de</strong>ndos para compensar contas a receber atuais <strong>de</strong>vidas por órgãos da administração direta, autarquias e<br />

fundações pertencentes ao Estado. A parcela remanescente dos divi<strong>de</strong>ndos a que o Estado fazia jus foi retida pela<br />

<strong>Sabesp</strong> na pendência do pagamento pelo Estado <strong>de</strong> certas contas a nós <strong>de</strong>vidas.<br />

Em 29 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>clarou divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong> juros sobre capital<br />

próprio, no valor total <strong>de</strong> R$108,2 milhões a serem pagos em junho <strong>de</strong> 2003 a acionistas registrados em 17 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2002. O Estado aplicou o valor integral do divi<strong>de</strong>ndo, ou R$77,4 milhões, na <strong>Sabesp</strong> no que respeita às<br />

contas a receber <strong>de</strong>vidas à nossa empresa pelo Estado ou pelas entida<strong>de</strong>s por ele controladas.<br />

Em 24 <strong>de</strong> abril, 29 <strong>de</strong> maio e 20 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2003 e em 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004, nosso Conselho <strong>de</strong><br />

Administração aprovou o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, no valor total <strong>de</strong><br />

R$40,2 milhões, R$118,2 milhões, R$154,9 milhões e R$190,8 milhões, respectivamente. Os divi<strong>de</strong>ndos foram<br />

pagos em 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong><br />

juros sobre o capital próprio, no valor <strong>de</strong> R$39,3 milhões, a serem pagos no prazo <strong>de</strong> 60 dias a contar da<br />

assembléia geral <strong>de</strong> 2005 a acionistas registrados em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo firmamos a Primeira Alteração do Contrato <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2001. Nos termos <strong>de</strong>ssa alteração, o Estado <strong>de</strong> São Paulo reconhece uma dívida conosco <strong>de</strong> R$581,8 milhões,<br />

relacionada a contas a receber do Estado não pagas até 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, reconhecendo a <strong>Sabesp</strong> o valor<br />

total <strong>de</strong> R$518,7 milhões <strong>de</strong>vido ao Estado <strong>de</strong> São Paulo a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital<br />

próprio.<br />

Dessa forma, nós e o Estado concordamos em compensar os <strong>de</strong>mais créditos <strong>de</strong> cada qual até o limite <strong>de</strong> R$360,7<br />

milhões em sete parcelas iguais, a serem pagas mensal e sucessivamente, <strong>de</strong> junho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. O valor<br />

remanescente <strong>de</strong> R$221,1 milhões da dívida consolidada do Estado será pago em 60 parcelas sucessivas <strong>de</strong> R$3,7<br />

milhões, com início em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. Estas parcelas serão corrigidas mensalmente <strong>de</strong> acordo com o IPCA<br />

a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, mais taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 0,5% ao mês, com exceção das primeiras doze parcelas, que<br />

serão pagas pelo valor nominal sem qualquer correção ou incidência <strong>de</strong> juros, sendo o valor total R$44,2 milhões.<br />

Qualquer valor <strong>de</strong>ssa forma por nós <strong>de</strong>vido ao Estado <strong>de</strong> São Paulo que não seja utilizado para compensação das<br />

contas, conforme a <strong>de</strong>scrição acima, será empregado pela <strong>Sabesp</strong> para quitação <strong>de</strong> quaisquer valores vencidos e<br />

não pagos pelo Estado com relação à utilização <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto subseqüentemente a março <strong>de</strong> 2004.<br />

A alteração não modifica os termos e condições <strong>de</strong> pagamento referentes à aposentadoria complementar e<br />

benefícios <strong>de</strong> pensão pagos por nós por conta do Estado, que permanecem regidos pelos termos do contrato <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001.<br />

Em 21 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, celebramos um convênio com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, segundo o qual o Estado<br />

comprometeu-se a reembolsar a <strong>Sabesp</strong> o valor <strong>de</strong> até R$ 3,0 milhões com relação a certas <strong>de</strong>spesas incorridas no<br />

âmbito da Oferta Global. Em 4 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, a CPP a<strong>de</strong>riu aos termos do convênio celebrado em 21 <strong>de</strong><br />

setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

135


Investimento <strong>de</strong> Recursos Líquidos<br />

Nossas disponibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa e recursos equivalentes investidos junto a instituições financeiras do Governo<br />

Estadual, em títulos <strong>de</strong> curto prazo somavam R$70,6 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Garantias Governamentais em Financiamentos<br />

Em alguns casos, o Governo Fe<strong>de</strong>ral, o Estado <strong>de</strong> São Paulo ou outros órgãos governamentais garantem o<br />

cumprimento <strong>de</strong> nossas obrigações <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> dívida e projetos. Não arcamos com nenhum custo<br />

pela prestação <strong>de</strong>stas garantias. Em 17 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, o Estado <strong>de</strong> São Paulo celebrou um contrato <strong>de</strong><br />

empréstimo com o Banco Mundial no valor <strong>de</strong> US$119,0 milhões. Esse empréstimo foi garantido pelo Governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral e os recursos foram tomados para financiar a recuperação ambiental da Bacia <strong>de</strong> Guarapiranga. De<br />

acordo com os termos <strong>de</strong>sse contrato <strong>de</strong> empréstimo, a <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong>veria um empréstimo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a<br />

ser utilizado para a expansão do sistema <strong>de</strong> esgoto e do sistema <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto na Bacia <strong>de</strong><br />

Guarapiranga. Dessa forma, em 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1993, nós e o Estado <strong>de</strong> São Paulo firmamos um acordo por<br />

meio do qual o Estado nos transferiu o valor <strong>de</strong> US$37,0 milhões, valor este posteriormente aumentado para<br />

US$42,5, <strong>de</strong> acordo com aditamento celebrado em setembro <strong>de</strong> 1999. Nós hipotecamos três <strong>de</strong> nossas<br />

proprieda<strong>de</strong>s como garantia do referido financiamento. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o valor da nossa dívida era <strong>de</strong>,<br />

aproximadamente, US$13,3milhões.<br />

O Estado <strong>de</strong> São Paulo garantiu parcela das nossas obrigações pecuniárias previstas nos contratos <strong>de</strong> empréstimo<br />

celebrados com o Governo Fe<strong>de</strong>ral em 1994 e com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral em 1996 a 1998. O Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo prestou garantias para parte dos valores <strong>de</strong>vidos ao Governo Fe<strong>de</strong>ral em razão <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> empréstimo<br />

firmados com o Banco do Brasil, totalizando a quantia <strong>de</strong> R$2.449,9 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004. Nossas<br />

obrigações assumidas por meio <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> empréstimo firmados com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

totalizavam R$509,7 milhões em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, firmamos um contrato <strong>de</strong> abertura <strong>de</strong> crédito com o JBIC, para o financiamento do<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana <strong>de</strong> Santos, com garantia da União Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

R$588,0 milhões. Adicionalmente ao montante recebido através do Contrato <strong>de</strong> Crédito com o JBIC,<br />

preten<strong>de</strong>mos investir até R$493,0 milhões nesse programa. Além disso, estamos negociando com o BNDES e<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral empréstimos adicionais para financiar parcelas do nosso programa <strong>de</strong> investimentos.<br />

Utilização <strong>de</strong> Reservatórios <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> do Estado<br />

Atualmente utilizamos os reservatórios <strong>de</strong> Guarapiranga e Billings e parte dos reservatórios que compõe o<br />

Sistema Alto Tietê, estes últimos <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> outra empresa controlada pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Atualmente não pagamos quaisquer valores pela utilização <strong>de</strong>sses reservatórios. Somos, entretanto, responsáveis<br />

pela manutenção e pagamento dos custos operacionais <strong>de</strong>sses reservatórios. Se esses reservatórios não<br />

estivessem disponíveis para o nosso uso, teríamos que obter água <strong>de</strong> fontes mais distantes, o que seria mais<br />

dispendioso. O Estado <strong>de</strong> São Paulo não assume qualquer custo operacional em nosso nome.<br />

Os acordos para o não pagamento ao Estado <strong>de</strong> São Paulo pela utilização <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados reservatórios do<br />

Sistema Alto Tietê foram firmados formalmente, sendo que os respectivos acordos foram assinados em 31 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1992, em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1997, sendo aditado em 16 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2000 e em 21 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2001.<br />

Como parte <strong>de</strong>sses acordos, nos comprometemos a arcar com 100% dos custos estimados relativos ao acordo <strong>de</strong><br />

1992, equivalente a R$27,8 milhões e 75% dos custos estimados relativos ao acordo <strong>de</strong> 1997, equivalente a<br />

R$63,4 milhões (valor já <strong>de</strong>sembolsado), enquanto que o Estado <strong>de</strong> São Paulo se comprometeu, através do<br />

DAEE, a arcar com 25% dos custos estimados relativos ao acordo <strong>de</strong> 1997, equivalente a R$21,1 milhões para a<br />

construção <strong>de</strong> dutos, túneis e outras instalações que <strong>de</strong>verão conectar o Rio Tietê e os reservatórios <strong>de</strong> Biritiba e<br />

Jundiaí, além <strong>de</strong> outros corpos <strong>de</strong> água, em troca dos direitos <strong>de</strong> uso do reservatório pelo período <strong>de</strong> 30 anos. Os<br />

aditivos ao acordo <strong>de</strong> 1997 aumentaram nossas obrigações previstas em tal acordo em R$5,9 milhões.<br />

Temos o direito <strong>de</strong> captar água e lançar efluentes nos reservatórios do sistema Alto Tietê por um período <strong>de</strong> 30<br />

anos, contados a partir <strong>de</strong> 1997.<br />

Nosso direito <strong>de</strong> utilizar os reservatórios <strong>de</strong> Guarapiranga e Billings está estabelecido através <strong>de</strong> outorga emitida<br />

pelo DAEE. Detemos o direito <strong>de</strong> captar água <strong>de</strong>sses reservatórios e lançar efluentes nos mesmos, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que<br />

continue responsável por sua manutenção e incorra nos respectivos custos operacionais.<br />

136


Contrato <strong>de</strong> Reembolso<br />

Em 10 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2001, celebramos contrato com o Estado <strong>de</strong> São Paulo, segundo o qual o Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo comprometeu-se a nos reembolsar até R$3,0 milhões por certos adiantamentos efetuados aos<br />

coor<strong>de</strong>nadores em função <strong>de</strong> suas <strong>de</strong>spesas com a oferta pública <strong>de</strong> ações ordinárias e ADSs que consumamos em<br />

maio <strong>de</strong> 2002. De acordo com os termos do respectivo contrato <strong>de</strong> colocação, os coor<strong>de</strong>nadores nos<br />

reembolsaram e o acionista ven<strong>de</strong>dor por tais valores adiantados pela <strong>Sabesp</strong>.<br />

Contratos <strong>de</strong> Incentivo da Utilização <strong>de</strong> Água<br />

Firmamos diversos contratos com entida<strong>de</strong>s públicas, estados e municípios, que administram aproximadamente<br />

5.000 proprieda<strong>de</strong>s para as quais prestamos serviços <strong>de</strong> água e esgoto, com redução <strong>de</strong> tarifa na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 25%,<br />

caso tais entida<strong>de</strong>s adiram ao nosso programa <strong>de</strong> utilização racional <strong>de</strong> água, que inclui redução <strong>de</strong> 10% no<br />

consumo <strong>de</strong> água. Estes contratos têm prazo <strong>de</strong> vigência <strong>de</strong> 12 meses, renováveis por iguais períodos. De acordo<br />

com os termos <strong>de</strong>stes contratos, caso as entida<strong>de</strong>s contratantes não nos paguem pontualmente os valores <strong>de</strong>vidos,<br />

teremos o direito <strong>de</strong> rescindir os contratos, revogando, inclusive, a redução <strong>de</strong> 25% nas tarifas.<br />

Operações com o Fundo <strong>de</strong> Pensão SABESPREV<br />

SABESPREV é um plano previ<strong>de</strong>nciário <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido, com o objetivo principal <strong>de</strong> administrar planos<br />

previ<strong>de</strong>nciários para propiciar benefícios <strong>de</strong> aposentadoria complementar e programa assistencial previ<strong>de</strong>nciário<br />

a nossos empregados. Os ativos da SABESPREV são mantidos separadamente dos nossos. Porém indicamos a<br />

maioria dos diretores da SABESPREV. Tanto a Companhia quanto nossos empregados contribuem para o plano<br />

previ<strong>de</strong>nciário. Nós contribuímos para o plano previ<strong>de</strong>nciário com R$11,6 milhões durante 2003 e com R$6,0<br />

milhões durante o período <strong>de</strong> seis meses encerrado em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em 29 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001, lei fe<strong>de</strong>ral foi promulgada para, entre outros, limitar o montante da contribuição que<br />

companhias <strong>de</strong> economia mista, como nós, possam fazer para seus planos <strong>de</strong> pensão. Em especial, nossas<br />

contribuições normais para os nossos planos previ<strong>de</strong>nciários não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r a contribuição dos participantes<br />

<strong>de</strong> tal plano. Encontram-se em andamento estudos que visam o equacionamento do déficit do atual plano, assim<br />

como a sua transformação em um plano <strong>de</strong> contribuição <strong>de</strong>finida.<br />

137


DESCRIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

Geral<br />

Somos uma socieda<strong>de</strong> por ações <strong>de</strong> capital aberto constituída nos termos das leis brasileiras e estamos registrados<br />

junto à CVM sob nº 01444-3. Na conclusão da presente oferta, nosso capital continuará sendo composto por<br />

28.479.577.827 ações ordinárias, sem valor nominal.<br />

O nosso capital social em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 era <strong>de</strong> R$3.403.688.000,00, representado por 28.479.577.827<br />

ações ordinárias. A tabela a seguir apresenta o número <strong>de</strong> ações ordinárias nos períodos indicados:<br />

Em circulação em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Em circulação em 30<br />

Espécie 2001 2002 2003<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

Ações Ordinárias 28.479.577.827 28.479.577.827 28.479.577.827 28.479.577.827<br />

Em maio <strong>de</strong> 2002, o Estado <strong>de</strong> São Paulo alienou 5.307.549.000 ações ordinárias <strong>de</strong> nossa emissão,<br />

representativas <strong>de</strong> 18,6% do nosso capital social votante, por meio <strong>de</strong> oferta global <strong>de</strong> ações. Para a realização da<br />

oferta global, foi contratado consórcio formado pelo UBS Warburg LLC e Santan<strong>de</strong>r Central Hispano Investment<br />

Securities Inc. para atuarem na oferta internacional, e o Banco UBS Warburg S.A. e o Banco Santan<strong>de</strong>r Brasil<br />

S.A. para atuarem na oferta local. A oferta internacional totalizou US$87,2 milhões (7.775.651 ADSs<br />

representativas <strong>de</strong> 1.943.912.750 ações ordinárias, incluindo uma opção <strong>de</strong> ações adicionais que foi exercida na<br />

totalida<strong>de</strong>) e a oferta doméstica totalizou R$527,3 milhões (3.363.636.250 Ações Ordinárias).<br />

Direitos das Ações Ordinárias<br />

Cada uma <strong>de</strong> nossas ações ordinárias confere a seu <strong>de</strong>tentor um voto em assembléia geral ordinária ou<br />

extraordinária. Os titulares <strong>de</strong> nossas ações ordinárias fazem jus a divi<strong>de</strong>ndos ou outras distribuições efetuadas,<br />

relativas a ações ordinárias, em proporção ao número <strong>de</strong> ações por eles <strong>de</strong>tidas. Veja Seção “Divi<strong>de</strong>ndos e<br />

Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos – Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos e <strong>de</strong> Juros sobre o Capital Próprio” abaixo. A<strong>de</strong>mais, quando<br />

da nossa liquidação, as ações ordinárias farão jus a reembolso <strong>de</strong> capital na proporção da sua participação em<br />

nosso patrimônio líquido. Os <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações ordinárias não são obrigados a subscrever futuros<br />

aumentos <strong>de</strong> capital em nossa Companhia. As ações têm direito a serem incluídas em oferta pública <strong>de</strong> aquisição<br />

<strong>de</strong> ações em <strong>de</strong>corrência da alienação do controle da Companhia a 100% do preço pago por ação ordinária do<br />

bloco <strong>de</strong> controle.<br />

Opções<br />

Até a data <strong>de</strong>ste <strong>Prospecto</strong>, não tínhamos concedido qualquer opção <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> nossas ações ordinárias.<br />

Arbitragem<br />

Consi<strong>de</strong>rando que somos uma companhia listada no Novo Mercado, nossos acionistas controladores, conselheiros<br />

<strong>de</strong> administração e diretores se comprometeram a submeter à arbitragem todas e quaisquer disputas ou<br />

controvérsias relativas a normas do Novo Mercado ou a qualquer outra matéria societária. Nos termos do nosso<br />

Estatuto Social, quaisquer disputas entre nós, nossos acionistas e nossa administração relativas à aplicação das<br />

normas do Novo Mercado, da Lei <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong> por Ações ou das normas e regulamentos do mercado <strong>de</strong> capitais<br />

brasileiro, serão resolvidos por arbitragem a ser conduzida <strong>de</strong> acordo com as normas da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem<br />

do Mercado. Qualquer disputa entre nós e nossos acionistas, incluindo os <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ADSs, serão também<br />

submetidas à arbitragem.<br />

Assembléias Gerais<br />

Nas assembléias gerais regularmente convocadas e instaladas, nossos acionistas estão autorizados a <strong>de</strong>cidir todos<br />

os negócios relativos ao nosso objeto e a tomar todas as <strong>de</strong>liberações que julgarem convenientes aos nossos<br />

interesses. Compete exclusivamente aos nossos acionistas, em Assembléia Geral Ordinária, aprovarem as<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras e <strong>de</strong>liberarem sobre a <strong>de</strong>stinação do lucro líquido e a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos<br />

relativos ao exercício social imediatamente anterior. Nossos conselheiros são, em regra, eleitos nas Assembléias<br />

Gerais Ordinárias, ainda que, <strong>de</strong> acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, eles possam ser eleitos em<br />

Assembléia Geral Extraordinária. Membros do conselho fiscal, na hipótese em que a sua instalação tenha sido<br />

solicitada por número suficiente <strong>de</strong> acionistas, po<strong>de</strong>m ser eleitos em qualquer assembléia geral.<br />

138


Uma Assembléia Geral Extraordinária po<strong>de</strong> ser realizada ao mesmo tempo que a Assembléia Geral Ordinária.<br />

Compete exclusivamente aos nossos acionistas <strong>de</strong>cidir, em assembléias gerais extraordinárias, as seguintes<br />

matérias:<br />

<br />

<br />

a reforma do nosso Estatuto Social;<br />

a nossa transformação em uma socieda<strong>de</strong> limitada ou qualquer outra forma prevista na legislação<br />

societária;<br />

a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, salvo por algumas exceções ;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

a avaliação <strong>de</strong> bens através dos quais um acionista preten<strong>de</strong> subscrever ações do nosso capital social;<br />

o cancelamento do registro <strong>de</strong> companhia aberta junto a CVM;<br />

a suspensão do exercício dos direitos <strong>de</strong> acionista que <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> cumprir obrigação prevista em lei ou em<br />

nosso Estatuto Social;<br />

a saída do Novo Mercado da BOVESPA;<br />

a escolha <strong>de</strong> instituição financeira para a <strong>de</strong>terminação do valor econômico da Companhia em caso <strong>de</strong><br />

oferta pública <strong>de</strong> aquisição das nossas ações levada a efeito no âmbito <strong>de</strong> uma transformação societária ou<br />

saída do Novo Mercado;<br />

a nossa fusão, incorporação em outra socieda<strong>de</strong> ou cisão;<br />

a nossa dissolução e liquidação, e a eleição e <strong>de</strong>stituição dos liquidantes bem como a aprovação das contas<br />

por estes apresentadas; e<br />

a autorização para que nossos administradores ajuízem pedido <strong>de</strong> nossa falência ou concordata.<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nem o nosso Estatuto Social nem tampouco <strong>de</strong>liberações adotadas por<br />

nossos acionistas em assembléia geral po<strong>de</strong>m privar os acionistas <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados direitos, tais como:<br />

o direito a participar na distribuição dos lucros;<br />

o direito <strong>de</strong> preferência na subscrição <strong>de</strong> ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis em ações ou bônus <strong>de</strong> subscrição,<br />

exceto em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações <strong>de</strong>scritas em “- Direito<br />

<strong>de</strong> Preferência”;<br />

o direito a retirar-se da nossa Companhia nos casos previstos na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, conforme<br />

<strong>de</strong>scrito em “- Direito <strong>de</strong> Retirada e Resgate”; e<br />

o direito a participar, na proporção da sua participação no nosso capital social, na distribuição <strong>de</strong> quaisquer<br />

ativos remanescentes na hipótese <strong>de</strong> liquidação da nossa Companhia.<br />

Quorum<br />

Como regra geral, a Lei das Socieda<strong>de</strong> por Ações prevê que a Assembléia Geral será instalada, em primeira<br />

convocação, com a presença <strong>de</strong> acionistas que <strong>de</strong>tenham, pelo menos, 25% do capital social com direito a voto e,<br />

em segunda convocação, com qualquer número <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações com direito a voto. Caso os<br />

acionistas tenham sido convocados para <strong>de</strong>liberar sobre a reforma do nosso Estatuto Social, o quorum <strong>de</strong><br />

instalação em primeira convocação será <strong>de</strong>, pelo menos, dois terços das ações com direito a voto e, em segunda<br />

convocação, <strong>de</strong> qualquer número <strong>de</strong> acionistas.<br />

De modo geral, a aprovação <strong>de</strong> acionistas que compareceram pessoalmente ou por meio <strong>de</strong> procurador a uma<br />

assembléia geral, e que representem, no mínimo, a maioria das Ações Ordinárias, é necessária para a aprovação<br />

<strong>de</strong> qualquer matéria, sendo que as abstenções não são levadas em conta para efeito <strong>de</strong>ste cálculo. Todavia, a<br />

aprovação <strong>de</strong> acionistas que representem meta<strong>de</strong>, no mínimo, das ações com direito a voto é necessária, para a<br />

adoção das seguintes matérias:<br />

a mudança <strong>de</strong> nosso objeto social;<br />

a criação <strong>de</strong> ações preferenciais ou aumento <strong>de</strong> classes existentes, sem guardar proporção com as <strong>de</strong>mais<br />

classes, salvo se já previstos ou autorizados no estatuto;<br />

139


a alteração nas preferências, vantagens e condições <strong>de</strong> resgate ou amortização <strong>de</strong> uma ou mais classes <strong>de</strong><br />

ações preferenciais, ou criação <strong>de</strong> nova classe mais favorecida.<br />

a redução do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório;<br />

a fusão ou a incorporação da nossa Companhia em outra socieda<strong>de</strong>;<br />

a cisão da nossa Companhia;<br />

a participação em grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s;<br />

a cessação do estado <strong>de</strong> liquidação; ou<br />

a dissolução.<br />

De acordo com o nosso Estatuto Social e enquanto estivermos no Novo Mercado, não po<strong>de</strong>remos emitir ações<br />

preferenciais e, para sair do Novo Mercado, <strong>de</strong>veremos realizar uma oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> nossas ações<br />

ordinárias. Veja Seção “Informação sobre os Títulos e Valores Mobiliários Emitidos – Novo Mercado”.<br />

Convocação<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações exige que todas as nossas assembléias gerais sejam convocadas mediante três<br />

publicações no Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> São Paulo, veículo oficial do Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, bem<br />

como em outro jornal <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> circulação no Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo a primeira no mínimo, trinta dias antes<br />

da assembléia, em primeira convocação, e com oito dias <strong>de</strong> antecedência, em segunda convocação. A Comissão<br />

<strong>de</strong> Valores Mobiliários – CVM também po<strong>de</strong>rá, em <strong>de</strong>terminadas circunstâncias, requerer que a primeira<br />

convocação para nossas assembléias gerais <strong>de</strong> acionistas seja feita em até 15 dias antes da realização da<br />

respectiva assembléia geral.<br />

Local da Realização <strong>de</strong> Assembléia Geral<br />

Nossas assembléias gerais são realizadas em nossa se<strong>de</strong>, na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, no Estado <strong>de</strong> São Paulo. A Lei<br />

das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite que nossas assembléias gerais sejam realizadas fora <strong>de</strong> nossa se<strong>de</strong>, por motivo<br />

<strong>de</strong> força maior, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que sejam realizadas na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e a respectiva convocação contenha uma<br />

indicação expressa e inequívoca do local em que a assembléia geral <strong>de</strong>verá ocorrer.<br />

Competência para Convocar Assembléias Gerais<br />

Compete, ordinariamente, ao nosso Conselho <strong>de</strong> Administração convocar as assembléias gerais, ainda que as<br />

mesmas possam ser convocadas pelas seguintes pessoas ou órgãos:<br />

<br />

<br />

<br />

qualquer acionista, quando nossos administradores retardarem, por mais <strong>de</strong> 60 dias, a convocação contida<br />

em previsão legal ou estatutária;<br />

acionistas que representem no mínimo 5% do nosso capital social, caso nossos administradores não<br />

atendam, no prazo <strong>de</strong> oito dias, a pedido <strong>de</strong> convocação que apresentarem, <strong>de</strong>vidamente fundamentado,<br />

com indicação das matérias a serem tratadas;<br />

acionistas que representem no mínimo 5% do nosso capital social quando nossos administradores não<br />

atendam, no prazo <strong>de</strong> oito dias, a pedido <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembléia que tenha como finalida<strong>de</strong> a<br />

instalação do Conselho Fiscal; e<br />

o Conselho Fiscal, caso nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> convocar a Assembléia Geral<br />

Ordinária por mais <strong>de</strong> um mês, sendo que o Conselho Fiscal po<strong>de</strong>rá também convocar uma Assembléia<br />

Geral Extraordinária sempre que ocorrerem motivos graves ou urgentes;<br />

Legitimação e Representação<br />

As pessoas presentes à assembléia geral <strong>de</strong>verão provar a sua qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionista e titularida<strong>de</strong> das ações com<br />

relação as quais preten<strong>de</strong>m exercer o direito <strong>de</strong> voto.<br />

Nossos acionistas po<strong>de</strong>m ser representados na assembléia geral por procurador constituído há menos <strong>de</strong> um ano,<br />

que seja acionista, administrador ou advogado, ou ainda por uma instituição financeira.<br />

140


Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

De acordo com o nosso Estatuto Social, o Conselho <strong>de</strong> Administração será composto <strong>de</strong>, no mínimo, cinco e, no<br />

máximo, <strong>de</strong>z membros. O número dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração será <strong>de</strong>finido nas assembléias<br />

gerais <strong>de</strong> acionistas pelo voto majoritário dos titulares <strong>de</strong> nossas ações ordinárias em circulação. A<br />

regulamentação aplicável a companhias abertas permite a adoção do processo <strong>de</strong> voto múltiplo, mediante<br />

requerimento por acionistas representando, no mínimo, 5% <strong>de</strong> nosso capital votante. Não sendo solicitada a<br />

adoção do voto múltiplo, os conselheiros são eleitos pelo voto majoritário <strong>de</strong> acionistas titulares <strong>de</strong> ações<br />

ordinárias em circulação, presentes ou representados por procurador, sendo assegurado aos acionistas<br />

minoritários que <strong>de</strong>tenham, individualmente ou em bloco, pelo menos 15% <strong>de</strong> ações ordinárias em circulação, o<br />

direito <strong>de</strong> indicar em conjunto um conselheiro e seu respectivo suplente. Nossos conselheiros são eleitos pelos<br />

nossos acionistas reunidos em assembléia geral ordinária para um mandato <strong>de</strong> um ano.<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, cada conselheiro <strong>de</strong>ve ser titular <strong>de</strong>, pelo menos, uma ação <strong>de</strong><br />

emissão da Companhia. Nossos conselheiros não estão sujeitos à aposentadoria compulsória por ida<strong>de</strong>.<br />

Operações <strong>de</strong> Interesse para os Conselheiros<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações proíbe um conselheiro <strong>de</strong>:<br />

<br />

<br />

<br />

realizar qualquer ato gratuito com a utilização <strong>de</strong> ativos da companhia, em <strong>de</strong>trimento da companhia;<br />

receber, em razão <strong>de</strong> seu cargo, qualquer tipo <strong>de</strong> vantagem pessoal direta ou indireta <strong>de</strong> terceiros, sem<br />

autorização constante do respectivo Estatuto Social ou concedida através <strong>de</strong> assembléia geral;<br />

intervir em qualquer operação social em que tiver interesse conflitante com o da companhia, ou nas<br />

<strong>de</strong>liberações que os <strong>de</strong>mais conselheiros tomarem a respeito; e<br />

tomar parte em <strong>de</strong>liberações em que tenha interesse conflitante.<br />

A remuneração dos nossos conselheiros é fixada pelos acionistas.<br />

Destinação do Lucro Líquido e Distribuição <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

A análise abaixo resume as principais disposições da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações sobre a constituição <strong>de</strong> reservas por<br />

companhias e regras sobre distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, incluindo disposições sobre juros sobre capital próprio.<br />

Divi<strong>de</strong>ndo Obrigatório<br />

Em cada Assembléia Geral Ordinária, o nosso Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá fazer uma recomendação sobre<br />

a <strong>de</strong>stinação do lucro líquido do exercício social anterior, que <strong>de</strong>verá ser aprovada por nossos acionistas. Para<br />

fins da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, lucro líquido é <strong>de</strong>finido como o resultado do exercício social remanescente<br />

após <strong>de</strong>dução <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social, líquido <strong>de</strong> quaisquer prejuízos acumulados <strong>de</strong><br />

exercícios sociais anteriores e <strong>de</strong> quaisquer valores <strong>de</strong>stinados ao pagamento <strong>de</strong> participações estatutárias <strong>de</strong><br />

empregados e administradores no lucro da Companhia.<br />

De forma compatível com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o nosso estatuto social prevê um valor, conhecido como<br />

divi<strong>de</strong>ndo obrigatório, a ser disponibilizado para distribuições <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo ou pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio<br />

em qualquer exercício em particular. O valor divi<strong>de</strong>ndo obrigatório é igual a 25% do nosso lucro líquido, reduzido por<br />

valores alocados a nossa reserva legal, se houver e à reserva <strong>de</strong> contingência, se houver, e aumentado por quaisquer<br />

reversões da reserva <strong>de</strong> contingência. A<strong>de</strong>mais, o divi<strong>de</strong>ndo obrigatório po<strong>de</strong>rá ser limitado à parcela realizada do lucro<br />

líquido. Ver “Divi<strong>de</strong>ndos e Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos” abaixo. O cálculo do nosso lucro líquido e as alocações a reservas com<br />

relação a qualquer exercício social são <strong>de</strong>terminados com base nas <strong>de</strong>monstrações financeiras não-consolidadas elaboradas<br />

em conformida<strong>de</strong> com os princípios <strong>de</strong> contabilida<strong>de</strong> previstos na Lei <strong>de</strong> Socieda<strong>de</strong>s por Ações.<br />

Reservas<br />

Reserva Legal. Estamos obrigados a manter reserva legal, à qual <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stinar 5% do lucro líquido <strong>de</strong> cada<br />

exercício social até que o valor da reserva seja igual a 20% do nosso capital integralizado. Não obstante, não<br />

somos obrigados a fazer qualquer <strong>de</strong>stinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que a<br />

reserva legal, quando acrescida as outras reservas <strong>de</strong> capital constituídas, exce<strong>de</strong>r 30% do capital social da<br />

Companhia. Eventuais prejuízos líquidos po<strong>de</strong>rão ser levados a débito da reserva legal. Os montantes alocados à<br />

reserva legal não estão disponíveis para distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, contabilizamos<br />

reserva legal no valor <strong>de</strong> R$146,3 milhões.<br />

141


Reserva <strong>de</strong> Lucros. De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, no exercício social em que o valor do divi<strong>de</strong>ndo<br />

obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido, o excesso po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinado à constituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong><br />

lucros a realizar. Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, consi<strong>de</strong>ra-se realizada a parcela do lucro líquido do<br />

exercício que exce<strong>de</strong>r a soma dos seguintes valores (i) o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial e (ii) o<br />

lucro, ganho ou rendimento em operações cujo prazo <strong>de</strong> realização financeira ocorra após o término do exercício social<br />

seguinte. As quantias constantes da reserva <strong>de</strong> lucros a realizar <strong>de</strong>vem ser utilizadas para a distribuição do divi<strong>de</strong>ndo<br />

obrigatório uma vez que os lucros não realizados tenham sido realizados. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, não<br />

contabilizamos reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.<br />

Reserva para Contingências. De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, parte do lucro líquido po<strong>de</strong>rá ser<br />

<strong>de</strong>stinada à reserva para contingências com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro<br />

<strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado. Qualquer valor assim <strong>de</strong>stinado em<br />

exercício anterior <strong>de</strong>verá ser revertido no exercício social em que a perda que tenha sido antecipada, não venha,<br />

<strong>de</strong> fato, a ocorrer, ou <strong>de</strong>verá ser baixado na hipótese <strong>de</strong> a perda antecipada efetivamente ocorrer. Em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2004, não contabilizamos reserva para contingências.<br />

Reserva <strong>de</strong> Capital. Nossa reserva <strong>de</strong> capital consiste <strong>de</strong> incentivos fiscais e doações feitas por entida<strong>de</strong>s<br />

governamentais. A parcela da reserva <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> incentivos fiscais é oriunda <strong>de</strong> uma opção <strong>de</strong> investimento no<br />

capital social <strong>de</strong> companhias que executam <strong>de</strong>terminados projetos pré-aprovados pelo governo. Determinados<br />

montantes que seriam <strong>de</strong>vidos a título <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda são creditados e, em seguida, revertidos para tal<br />

reserva. A parcela da reserva oriunda <strong>de</strong> doações reflete o valor <strong>de</strong> bens recebidos <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s governamentais.<br />

Nenhuma ação é emitida e nenhum pagamento é realizado em contrapartida aos bens recebidos. Estas doações<br />

entram no balanço como contribuições diretas ao nosso patrimônio líquido. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossa<br />

reserva <strong>de</strong> capital totalizava R$51,9 milhões.<br />

Reserva para Investimentos. A parcela <strong>de</strong> nosso lucro líquido não distribuída aos nossos acionistas é transferida<br />

para uma reserva estatutária (reserva para investimentos), conforme previsto em nosso programa <strong>de</strong><br />

investimentos. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossa reserva para investimentos era <strong>de</strong> R$1,3 bilhões.<br />

Reserva <strong>de</strong> Reavaliação. Nossa reserva <strong>de</strong> reavaliação é composta pelos valores <strong>de</strong> ajuste referentes à reavaliação<br />

<strong>de</strong> ativos imobilizados em uso, como base em seus respectivos valores <strong>de</strong> mercado em 1990 e 1991, assim como<br />

para compensar os efeitos da inflação registrada até o ano <strong>de</strong> 1995. Conforme autorizado pela Instrução CVM nº<br />

197/93, optamos por não registrar o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social sobre a reserva <strong>de</strong> reavaliação <strong>de</strong><br />

bens do ativo imobilizado constituída até 1991. Estas diferenças não registradas totalizaram R$507,5 milhões em<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e R$526,9 milhões e R$572,6 milhões em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002, respectivamente.<br />

A reserva <strong>de</strong> reavaliação vem sendo realizada em contrapartida da conta "Lucros acumulados", na mesma<br />

proporção da <strong>de</strong>preciação e baixa dos respectivos bens a que está relacionada. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, nossa<br />

reserva <strong>de</strong> reavaliação era <strong>de</strong> R$2,7 bilhões.<br />

Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos e <strong>de</strong> Juros sobre o Capital Próprio<br />

O estatuto social <strong>de</strong> uma companhia brasileira <strong>de</strong>ve especificar um percentual mínimo do lucro disponível que<br />

<strong>de</strong>ve ser distribuído aos acionistas a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo obrigatório, ainda que ele possa ser pago sob a forma <strong>de</strong><br />

juros sobre o capital próprio. O divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório foi fixado em nosso Estatuto Social em valor igual<br />

a um percentual não inferior a 25% do lucro líquido anual ajustado na forma da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.<br />

Veja “ - Valores disponíveis para distribuição”.<br />

Adicionalmente, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> recomendar aos acionistas que aprovem a distribuição <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos adicionais, provenientes <strong>de</strong> outros recursos legalmente disponíveis para distribuição.<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite, entretanto, que uma companhia aberta suspenda a distribuição<br />

obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, caso o conselho <strong>de</strong> administração informe à assembléia geral que a distribuição seria<br />

<strong>de</strong>saconselhável em vista da condição financeira da companhia. O Conselho Fiscal, se em funcionamento, <strong>de</strong>ve<br />

dar parecer à recomendação do Conselho <strong>de</strong> Administração. Nessa hipótese, a nossa administração <strong>de</strong>verá<br />

apresentar justificativa para a suspensão à CVM. Os lucros não distribuídos em razão da suspensão na forma<br />

acima mencionada serão <strong>de</strong>stinados a uma reserva especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos<br />

subseqüentes, <strong>de</strong>verão ser distribuídos, a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, tão logo a condição financeira da companhia assim<br />

o permita.<br />

O divi<strong>de</strong>ndo obrigatório po<strong>de</strong> ser distribuído também a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, tratado como<br />

<strong>de</strong>spesa <strong>de</strong>dutível para fins <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> pessoa jurídica e contribuição social sobre o lucro líquido.<br />

142


Divi<strong>de</strong>ndos<br />

Estamos obrigados pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e por nosso Estatuto Social a realizar uma Assembléia<br />

Geral Ordinária até o quarto mês subseqüente ao encerramento <strong>de</strong> cada exercício social na qual, entre outras<br />

coisas, os acionistas terão que <strong>de</strong>liberar sobre a distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo anual. A distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos<br />

anuais toma por base as <strong>de</strong>monstrações financeiras auditadas não consolidadas, referentes ao exercício social<br />

imediatamente anterior.<br />

Os titulares <strong>de</strong> ações na data em que o divi<strong>de</strong>ndo for <strong>de</strong>clarado farão jus ao recebimento dos divi<strong>de</strong>ndos. Nos<br />

termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o divi<strong>de</strong>ndo anual <strong>de</strong>ve ser distribuído no prazo <strong>de</strong> 60 dias a contar <strong>de</strong><br />

sua <strong>de</strong>claração, a menos que a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> acionistas estabeleça outra data <strong>de</strong> distribuição que, em qualquer<br />

hipótese, <strong>de</strong>verá ocorrer antes do encerramento do exercício social em que o divi<strong>de</strong>ndo tenha sido <strong>de</strong>clarado.<br />

Nosso Estatuto Social não estabelece que o valor da distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo seja corrigido por conta da inflação<br />

ou acrescido <strong>de</strong> juros.<br />

Os acionistas têm prazo <strong>de</strong> três anos, contados da data da distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, para reclamar divi<strong>de</strong>ndos<br />

(ou pagamentos <strong>de</strong> juros) referentes as suas ações, após o qual o valor dos divi<strong>de</strong>ndos não reclamados reverterá<br />

em nosso favor.<br />

Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar divi<strong>de</strong>ndos intermediários à débito da conta <strong>de</strong> lucros<br />

acumulados ou lucros alocados as nossas reservas <strong>de</strong> lucros existentes no último balanço anual ou semestral,<br />

aprovado pelos acionistas. Adicionalmente, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> <strong>de</strong>clarar divi<strong>de</strong>ndos a partir<br />

do lucro líquido constante <strong>de</strong> nosso balanço semestral ou qualquer balanço relativo a período mais curto. Os<br />

divi<strong>de</strong>ndos trimestrais não po<strong>de</strong>m exce<strong>de</strong>r o montante das reservas <strong>de</strong> capital. As distribuições <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos<br />

intermediários po<strong>de</strong>m ser compensadas do valor <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos obrigatórios relativos ao lucro líquido do final do<br />

exercício em que os divi<strong>de</strong>ndos intermediários foram distribuídos.<br />

Juros sobre o capital próprio<br />

Des<strong>de</strong> 1 o <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996, as companhias brasileiras estão autorizadas a pagar juros limitados a titulares <strong>de</strong><br />

participações acionárias e consi<strong>de</strong>rar tais pagamentos <strong>de</strong>dutíveis para efeito do imposto <strong>de</strong> renda <strong>de</strong> pessoa jurídica e,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, também para efeito da contribuição social sobre o lucro líquido. A <strong>de</strong>dução fica limitada ao que for maior<br />

entre (i) 50% do nosso lucro líquido (após quaisquer <strong>de</strong>duções referentes à contribuição social e antes <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar<br />

a referida distribuição e quaisquer <strong>de</strong>duções referentes ao imposto <strong>de</strong> renda) do período com relação ao qual o<br />

pagamento seja efetuado, e (ii) 50% <strong>de</strong> nossos lucros acumulados e reservas <strong>de</strong> lucros. Nosso Estatuto Social permite o<br />

pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio como forma alternativa <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos. Os juros sobre o<br />

capital próprio ficam limitados à variação pro rata die da Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo, ou TJLP. O valor pago a<br />

título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, líquido <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda, po<strong>de</strong>rá ser imputado como parte do valor do<br />

divi<strong>de</strong>ndo obrigatório.<br />

Qualquer pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio a <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações, quer sejam ou não resi<strong>de</strong>ntes<br />

no Brasil, está sujeito a imposto <strong>de</strong> renda na fonte à alíquota <strong>de</strong> 15%, ficando estabelecido que alíquota <strong>de</strong> 25% se<br />

aplicará se a pessoa que receber os juros for resi<strong>de</strong>nte em paraíso fiscal (ou seja, país que não cobra imposto <strong>de</strong><br />

renda, que cobra imposto <strong>de</strong> renda à alíquota máxima inferior a 20% ou em que a legislação local imponha<br />

restrições à divulgação da composição acionária ou da titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimento).<br />

Direito <strong>de</strong> Retirada e Resgate<br />

Direito <strong>de</strong> Retirada<br />

Qualquer um <strong>de</strong> nossos acionistas dissi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> certas <strong>de</strong>liberações tomadas em assembléia geral po<strong>de</strong>rá retirar-se<br />

da Companhia, mediante reembolso do valor <strong>de</strong> suas ações.<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, o direito <strong>de</strong> retirada dos nossos acionistas po<strong>de</strong>rá ser exercido<br />

nas seguintes circunstâncias:<br />

<br />

<br />

<br />

a redução do nosso divi<strong>de</strong>ndo obrigatório;<br />

a mudança do nosso objeto social;<br />

a nossa fusão com outras empresas, em que nós não sejamos a entida<strong>de</strong> resultante, ou incorporação <strong>de</strong><br />

nossa Companhia em outra socieda<strong>de</strong>;<br />

143


a nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s, conforme tal expressão é utilizada na Lei das Socieda<strong>de</strong>s<br />

por Ações;<br />

a nossa transformação em outro tipo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>;<br />

a nossa participação em incorporação <strong>de</strong> ações, que consiste na transferência <strong>de</strong> todas as ações <strong>de</strong> nossa<br />

emissão para outra companhia a fim <strong>de</strong> fazer com que a <strong>Sabesp</strong> se torne uma subsidiária integral da outra<br />

companhia em questão, ou na transferência <strong>de</strong> todas as ações <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> outra companhia para a <strong>Sabesp</strong><br />

a fim <strong>de</strong> fazer com que a outra companhia em questão se torne uma subsidiária integral da <strong>Sabesp</strong>; ou<br />

a aquisição do controle <strong>de</strong> outra companhia por preço que exceda <strong>de</strong>terminados limites estabelecidos na<br />

Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações.<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações estabelece, ainda, que a nossa cisão ensejará direito <strong>de</strong> retirada nos casos em que<br />

ela ocasionar:<br />

<br />

<br />

a mudança do nosso objeto social;<br />

a redução do nosso divi<strong>de</strong>ndo obrigatório; ou<br />

a nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s, conforme tal expressão é utilizada na Lei das Socieda<strong>de</strong>s<br />

por Ações.<br />

Nos casos <strong>de</strong>:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

nossa fusão com outras empresas, em que nós não sejamos a entida<strong>de</strong> resultante;<br />

incorporação <strong>de</strong> nossa Companhia em outra socieda<strong>de</strong>;<br />

incorporação <strong>de</strong> ações;<br />

aquisição <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> outra companhia por preço que exceda <strong>de</strong>terminados limites; ou<br />

a nossa participação em um grupo <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>s, nossos acionistas não terão direito <strong>de</strong> retirada caso suas<br />

ações (i) tenham liqui<strong>de</strong>z, ou seja, integrem o índice geral da BOVESPA ou o índice <strong>de</strong> qualquer outra<br />

bolsa, conforme <strong>de</strong>finido pela CVM, e (ii) tenham dispersão, <strong>de</strong> forma que o acionista controlador, a<br />

socieda<strong>de</strong> controladora ou outras socieda<strong>de</strong>s sob controle comum <strong>de</strong>tenham menos da meta<strong>de</strong> das ações da<br />

espécie ou classe objeto do direito <strong>de</strong> retirada.<br />

Nossos acionistas terão direito <strong>de</strong> retirada caso realizemos uma incorporação, fusão, cisão e a companhia<br />

resultante não obtenha o registro <strong>de</strong> companhia aberta ou não promova a admissão <strong>de</strong> suas novas ações no<br />

mercado secundário no prazo máximo <strong>de</strong> 120 dias contados da data da assembléia geral que aprovou a operação.<br />

O direito <strong>de</strong> retirada <strong>de</strong>verá ser exercido no prazo <strong>de</strong> 30 dias, contado da publicação da ata da assembléia geral<br />

em questão. Adicionalmente, temos o direito <strong>de</strong> reconsi<strong>de</strong>rar qualquer <strong>de</strong>liberação que tenha ensejado direito <strong>de</strong><br />

retirada nos <strong>de</strong>z dias subseqüentes ao término do prazo <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong>sse direito, se enten<strong>de</strong>rmos que o<br />

pagamento do preço do reembolso das ações aos acionistas dissi<strong>de</strong>ntes colocaria em risco nossa estabilida<strong>de</strong><br />

financeira.<br />

No caso do exercício do direito <strong>de</strong> retirada, os acionistas terão direito a receber o valor patrimonial <strong>de</strong> suas ações,<br />

com base no último balanço aprovado pela assembléia geral. Se, todavia, a <strong>de</strong>liberação que ensejou o direito <strong>de</strong><br />

retirada tiver ocorrido mais <strong>de</strong> 60 dias <strong>de</strong>pois da data do último balanço aprovado, o acionista po<strong>de</strong>rá solicitar<br />

levantamento <strong>de</strong> balanço especial em data que obe<strong>de</strong>ça ao prazo <strong>de</strong> 60 dias, para avaliação do valor <strong>de</strong> suas<br />

ações. Neste caso, <strong>de</strong>vemos pagar imediatamente 80% do valor <strong>de</strong> reembolso calculado com base no último<br />

balanço aprovado por nossos acionistas, e o saldo no prazo <strong>de</strong> 120 dias a contar da data da <strong>de</strong>liberação da<br />

assembléia geral.<br />

Resgate<br />

De acordo com a Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, nossas ações po<strong>de</strong>m ser resgatadas mediante <strong>de</strong>terminação <strong>de</strong><br />

nossos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária. As ações a serem resgatadas <strong>de</strong>verão ser escolhidas por<br />

sorteio.<br />

144


Registro <strong>de</strong> Nossas Ações<br />

Nossas ações ordinárias são mantidas sob a forma escritural junto ao Banco Itaú S.A.. A transferência <strong>de</strong> Ações<br />

Ordinárias é realizada por meio <strong>de</strong> um lançamento pelo Banco Itaú S.A. em seus sistemas <strong>de</strong> registro a débito da<br />

conta <strong>de</strong> ações do alienante e a crédito da conta <strong>de</strong> ações do adquirente, mediante or<strong>de</strong>m por escrito do alienante<br />

ou mediante or<strong>de</strong>m ou autorização judicial.<br />

Direito <strong>de</strong> Preferência<br />

Os nossos acionistas têm direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> modo geral na subscrição <strong>de</strong> ações em qualquer aumento <strong>de</strong><br />

capital <strong>de</strong> acordo com a proporção <strong>de</strong> sua participação acionária. Os nossos acionistas também têm direito <strong>de</strong><br />

preferência na subscrição <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong>bêntures conversíveis, direitos <strong>de</strong> adquirir nossas ações e bônus <strong>de</strong><br />

subscrição que venhamos a emitir. Em conformida<strong>de</strong> com a lei brasileira, será facultado prazo <strong>de</strong> no mínimo 30<br />

dias para o exercício do direito <strong>de</strong> preferência.<br />

Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong> excluir os direitos <strong>de</strong> preferência ou reduzir o prazo <strong>de</strong> exercício <strong>de</strong> tais<br />

direitos no que respeita à emissão <strong>de</strong> novas ações, <strong>de</strong>bêntures conversíveis e bônus <strong>de</strong> subscrição até o limite do<br />

capital social autorizado se a distribuição das ações for levada a efeito por meio <strong>de</strong> bolsa <strong>de</strong> valores, oferta<br />

pública ou <strong>de</strong> permuta <strong>de</strong> ações em oferta pública cuja finalida<strong>de</strong> seja a tomada <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> outra empresa.<br />

Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, os <strong>de</strong>tentores po<strong>de</strong>rão transferir ou alienar seus direitos <strong>de</strong><br />

preferência a título oneroso.<br />

Efeitos Impeditivos <strong>de</strong> Tomada <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Certas Disposições do Nosso Estatuto Social<br />

Algumas disposições do nosso Estatuto Social po<strong>de</strong>rão ter o efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>sencorajar, atrasar ou impedir tomadas <strong>de</strong><br />

controle hostis da nossa empresa. Conforme exigido para empresas listadas no Novo Mercado, o nosso Estatuto<br />

Social prevê que qualquer pessoa que adquirir o controle da nossa Companhia <strong>de</strong>verá realizar oferta das ações<br />

remanescentes no prazo <strong>de</strong> 90 dias ao mesmo preço por ação pago pelas ações representativas <strong>de</strong> controle.<br />

A<strong>de</strong>mais, se o novo acionista controlador <strong>de</strong>tinha quaisquer ações antes <strong>de</strong> sua tomada <strong>de</strong> controle, o acionista<br />

<strong>de</strong>verá pagar a qualquer outro acionista <strong>de</strong> quem tenha adquirido as ações em bolsa <strong>de</strong> valores durante os seis meses<br />

anteriores, a diferença entre o preço pago por ação pelo bloco <strong>de</strong> controle e o preço pago nas <strong>de</strong>mais compras.<br />

Embora essas exigências do Novo Mercado se <strong>de</strong>stinem a proteger os acionistas minoritários, também <strong>de</strong>sencorajam<br />

aquisições <strong>de</strong> controle por aumentarem o custo e as medidas legais necessárias à tomada <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong>.<br />

Restrições à Realização <strong>de</strong> Determinadas Operações por Acionistas Controladores, Conselheiros, Diretores<br />

e Membros do Conselho Fiscal<br />

Nossos acionistas controladores, conselheiros, diretores e membros do conselho fiscal (consi<strong>de</strong>rados insi<strong>de</strong>rs para<br />

efeito da legislação brasileira) <strong>de</strong>vem abster-se <strong>de</strong> negociar valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, incluindo no<br />

contexto <strong>de</strong> operações com <strong>de</strong>rivativos que envolvam valores mobiliários <strong>de</strong> nossa emissão, nas seguintes<br />

condições, <strong>de</strong>ntre outras:<br />

<br />

<br />

<br />

anteriormente à divulgação ao público <strong>de</strong> qualquer ato ou fato relevante que diga respeito aos nossos<br />

negócios;<br />

na hipótese <strong>de</strong> nossa fusão, incorporação ou cisão <strong>de</strong> parte ou a totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> nossos ativos ou ainda <strong>de</strong><br />

nossa reorganização;<br />

durante o período <strong>de</strong> 15 dias anteriores à divulgação <strong>de</strong> nossas informações trimestrais e anuais; ou<br />

relativamente aos nossos acionistas controladores, conselheiros e diretores, na hipótese <strong>de</strong> comprarmos ou<br />

ven<strong>de</strong>rmos nossas próprias ações ou na hipótese <strong>de</strong> compra ou venda <strong>de</strong> nossas ações por qualquer uma <strong>de</strong> nossas<br />

empresas controladas ou coligadas ou por qualquer outra companhia sob controle comum com nossa Companhia.<br />

Saída do Novo Mercado<br />

Po<strong>de</strong>mos, a qualquer momento, requerer o cancelamento da listagem das Ações Ordinárias no Novo Mercado,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que tal <strong>de</strong>liberação seja aprovada em assembléia geral por acionistas que representem a maioria das ações<br />

com direito a voto, e <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que a BOVESPA seja informada por escrito com no mínimo 30 dias <strong>de</strong> antecedência.<br />

O cancelamento da listagem das Ações Ordinárias no Novo Mercado não implica no cancelamento da listagem<br />

das Ações Ordinárias na BOVESPA.<br />

145


Se a listagem das Ações Ordinárias no Novo Mercado for cancelada, nossos acionistas controladores <strong>de</strong>verão<br />

levar a efeito oferta pública <strong>de</strong> aquisição das Ações Ordinárias em circulação <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> (i) 90 dias a partir do<br />

cancelamento, caso a Companhia continua tendo registro para negociação fora do Novo Mercado; ou (ii) 120 dias<br />

a partir da assembléia geral em que nossos acionistas aprovaram a reorganização societária que resultar em saída<br />

do Novo Mercado. A<strong>de</strong>mais, não po<strong>de</strong>remos ter valores mobiliários listados no Novo Mercado por dois anos<br />

após a data do cancelamento da listagem, a menos que haja uma alteração do controle após o cancelamento.<br />

Realização, pela Nossa Companhia, <strong>de</strong> Operações <strong>de</strong> Compra <strong>de</strong> Ações <strong>de</strong> Emissão Própria<br />

Nosso Estatuto Social autoriza nosso Conselho <strong>de</strong> Administração a aprovar a compra, <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão<br />

própria. A <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> comprar ações <strong>de</strong> emissão própria para manutenção em tesouraria ou para cancelamento<br />

das mesmas não po<strong>de</strong>, <strong>de</strong>ntre outras coisas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

resultar na redução do nosso capital social;<br />

fazer com que seja necessária a utilização <strong>de</strong> recursos maiores do que os lucros acumulados e as reservas<br />

disponíveis;<br />

criar, direta ou indiretamente, qualquer <strong>de</strong>manda, oferta ou condição do preço por ação artificial, como<br />

conseqüência <strong>de</strong> uma ação ou omissão;<br />

envolver qualquer prática não eqüitativa; ou<br />

ser utilizada para a compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong>tidas por nossos acionistas controladores.<br />

Não po<strong>de</strong>mos manter em tesouraria mais do que 10% <strong>de</strong> nossas ações em circulação no mercado.<br />

Qualquer compra <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> emissão própria por nossa parte <strong>de</strong>ve ser realizada em bolsa, exceto se as ações somente<br />

estiverem admitidas à negociação em mercado <strong>de</strong> balcão, e não po<strong>de</strong> ser feita por meio <strong>de</strong> operações privadas.<br />

Po<strong>de</strong>mos também comprar ações <strong>de</strong> emissão própria na hipótese <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixarmos <strong>de</strong> ser uma companhia aberta.<br />

Adicionalmente, po<strong>de</strong>mos comprar ou emitir opções <strong>de</strong> compra ou <strong>de</strong> venda relacionadas às ações <strong>de</strong> emissão própria.<br />

Divulgação <strong>de</strong> informações<br />

Devemos aten<strong>de</strong>r às exigências relativas a divulgação previstas na Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e nos<br />

normativos expedidos pela CVM. Ainda, em função <strong>de</strong> nossa listagem no Novo Mercado, <strong>de</strong>veremos também<br />

seguir as exigências relativas a divulgação contidas no Regulamento do Novo Mercado.<br />

Divulgação <strong>de</strong> informações eventuais e periódicas<br />

A legislação sobre valores mobiliários estabelece que uma companhia aberta <strong>de</strong>ve fornecer à CVM e à BOVESPA<br />

<strong>de</strong>terminadas informações periódicas, que incluem as informações anuais, as informações trimestrais e os relatórios<br />

trimestrais da administração e dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Esta legislação prevê também a obrigação <strong>de</strong> arquivarmos<br />

junto à CVM acordos <strong>de</strong> acionistas e avisos <strong>de</strong> convocação <strong>de</strong> assembléias gerais, bem como as atas <strong>de</strong>stas assembléias.<br />

Observamos as normas <strong>de</strong> divulgação do Novo Mercado e estamos obrigados a, entre outras coisas:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

apresentar balanço consolidado, <strong>de</strong>monstração dos resultados consolidada e a respectiva carta aos<br />

acionistas;<br />

divulgar qualquer participação societária direta ou indireta, inclusive participação societária beneficiária<br />

que exceda 5% do nosso capital social;<br />

divulgar o valor e as características dos nossos valores mobiliários <strong>de</strong>tidos direta ou indiretamente por<br />

administradores, acionistas controladores e membros do Conselho Fiscal;<br />

divulgar alterações do valor dos valores mobiliários <strong>de</strong>tidos por administradores, acionistas controladores e<br />

membros do Conselho Fiscal nos 12 meses anteriores;<br />

incluir, nas notas explicativas das nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras, <strong>de</strong>monstrativo <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa;<br />

divulgar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações em circulação e sua porcentagem em relação ao total das ações emitidas; e<br />

elaborar <strong>de</strong>monstrações financeiras anuais e trimestrais em conformida<strong>de</strong> com o GAAP dos Estados<br />

Unidos ou as Normas Internacionais <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong> 2006.<br />

146


Divulgação <strong>de</strong> Negociação por Detentores <strong>de</strong> Informações Privilegiadas<br />

A legislação brasileira sobre valores mobiliários exige que nossos acionistas controladores, nossa administração e<br />

os membros do nosso conselho fiscal e qualquer outro órgão técnico ou <strong>de</strong> consultoria divulgue a nós, à CVM e à<br />

BOVESPA o número e tipo <strong>de</strong> valores mobiliários emitidos por nós e por nossos controladoras que sejam <strong>de</strong>tidos<br />

por elas ou por pessoas intimamente relacionadas a elas e quaisquer alterações <strong>de</strong> suas respectivas participações<br />

societárias. As informações acerca da aquisição <strong>de</strong> valores mobiliários (valor, preço e data <strong>de</strong> aquisição) <strong>de</strong>verão<br />

ser fornecidas a nós no prazo <strong>de</strong> 10 dias a contar do encerramento do mês em que foram adquiridas.<br />

Divulgação <strong>de</strong> Fatos Relevantes<br />

Nos termos da legislação brasileira sobre valores mobiliários, <strong>de</strong>veremos divulgar qualquer acontecimento<br />

relevante relacionado ao nosso negócio à CVM e à BOVESPA. Deveremos publicar aviso <strong>de</strong> tais<br />

acontecimentos relevantes. Um fato será havido por relevante se causar impacto relevante sobre o preço dos<br />

nossos valores mobiliários, a <strong>de</strong>cisão dos investidores <strong>de</strong> negociar nossos valores mobiliários ou a <strong>de</strong>cisão dos<br />

investidores <strong>de</strong> exercer quaisquer direitos como <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> quaisquer <strong>de</strong> nossos valores mobiliários. Em<br />

circunstâncias especiais, po<strong>de</strong>remos apresentar à CVM pedido <strong>de</strong> tratamento confi<strong>de</strong>ncial a certos fatos<br />

relevantes.<br />

147


DIVIDENDOS E POLÍTICA DE DIVIDENDOS<br />

Valores Disponíveis para Pagamento<br />

Em cada assembléia geral ordinária, o Conselho <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong>verá recomendar sobre a <strong>de</strong>stinação do lucro<br />

líquido do exercício social anterior. Para fins da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, lucro líquido é <strong>de</strong>finido como o<br />

resultado do exercício que remanescer <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> <strong>de</strong>duzidos os impostos <strong>de</strong> renda e contribuições sociais, líquido<br />

<strong>de</strong> quaisquer prejuízos acumulados <strong>de</strong> exercícios sociais anteriores e <strong>de</strong> quaisquer valores <strong>de</strong>stinados ao<br />

pagamento a participações estatutárias <strong>de</strong> empregados e administradores no nosso lucro. De acordo com a Lei das<br />

Socieda<strong>de</strong>s por Ações, os valores disponíveis para distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos são os valores que correspon<strong>de</strong>m ao<br />

lucro líquido menos quaisquer <strong>de</strong>stinações do lucro líquido para:<br />

<br />

reserva legal; e<br />

reserva para contingências.<br />

Somos obrigados a manter reserva legal, à qual <strong>de</strong>vemos <strong>de</strong>stinar 5% do lucro líquido ajustado <strong>de</strong> cada exercício<br />

social até que o valor da reserva seja igual a 20% do nosso capital social integralizado. Entretanto, não somos<br />

obrigados a fazer qualquer <strong>de</strong>stinação à reserva legal com relação a qualquer exercício social em que o valor total<br />

da reserva legal acrescido a outras reservas <strong>de</strong> capital constituídas, exce<strong>de</strong>r 30% do nosso capital social.<br />

Eventuais prejuízos líquidos po<strong>de</strong>rão ser levados à <strong>de</strong>bito da reserva legal. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, a reserva<br />

legal era <strong>de</strong> R$146,3 milhões, o que eqüivalia a 4,3% do capital integralizado da <strong>Sabesp</strong> nessa data.<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações também prevê duas <strong>de</strong>stinações discricionárias do lucro líquido, sujeitas à<br />

aprovação dos acionistas na assembléia geral ordinária. Em primeiro lugar, percentual do lucro líquido po<strong>de</strong>rá ser<br />

<strong>de</strong>stinado à reserva para contingências em razão <strong>de</strong> perdas antecipadas que sejam consi<strong>de</strong>radas prováveis em<br />

exercícios futuros. Qualquer valor assim <strong>de</strong>stinado em exercício anterior <strong>de</strong>verá ser revertido no exercício social<br />

em que a perda tenha sido antecipada caso a referida perda não venha, <strong>de</strong> fato, a ocorrer, ou <strong>de</strong>verá ser baixado na<br />

hipótese <strong>de</strong> a perda antecipada efetivamente vir a ocorrer. Em segundo lugar, se o valor do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório<br />

for superior à parcela realizada dos lucros em um dado exercício, o excesso po<strong>de</strong>rá ser <strong>de</strong>stinado à constituição<br />

<strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar. Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, enten<strong>de</strong>-se por parcela realizada dos<br />

lucros a parcela dos lucros líquidos que exce<strong>de</strong>r o resultado liquido positivo da equivalência patrimonial e dos<br />

lucros, ganhos ou rendimentos em operações cuja realização financeira ocorra após o encerramento do exercício<br />

social seguinte.<br />

Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, qualquer companhia po<strong>de</strong>rá, mediante previsão estatutária, criar<br />

reserva estatutária. Os estatutos sociais que autorizam a <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> percentual do lucro líquido <strong>de</strong> uma<br />

companhia para a constituição <strong>de</strong> reserva legal também <strong>de</strong>verão indicar a finalida<strong>de</strong>, os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>stinação e o<br />

valor máximo da reserva. Po<strong>de</strong>mos também alocar parte <strong>de</strong> nossos lucros líquidos para realização <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>terminadas discricionariamente, previstas em orçamento <strong>de</strong> capital. Esse valor <strong>de</strong>verá ser previamente<br />

apresentado pela administração e aprovado pelos acionistas, com base em um orçamento <strong>de</strong> capital. Nossos<br />

orçamentos <strong>de</strong> capital com previsão <strong>de</strong> duração para mais <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong>vem ser revisados anualmente na<br />

assembléia geral ordinária <strong>de</strong> acionistas. Após o término <strong>de</strong> um <strong>de</strong>terminado projeto envolvendo investimentos <strong>de</strong><br />

capital, <strong>de</strong>vemos reter o valor alocado até que os acionistas <strong>de</strong>cidam pela respectiva alocação <strong>de</strong> toda ou parte<br />

<strong>de</strong>sta reserva para o capital social ou lucros acumulados. Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, possuíamos reserva para<br />

investimentos <strong>de</strong> R$1.252,5 milhões.<br />

Os valores disponíveis para distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos po<strong>de</strong>rão ser acrescidos mediante reversão da reserva para<br />

contingências em razão <strong>de</strong> perdas antecipadas constituídas em exercícios anteriores, porém não realizadas. Os<br />

valores disponíveis para pagamento são apurados com base nas <strong>de</strong>monstrações financeiras não-consolidadas<br />

elaboradas em conformida<strong>de</strong> com os Princípios Contábeis Brasileiros.<br />

Os valores da reserva legal <strong>de</strong>vem ser aprovados em assembléia geral ordinária <strong>de</strong> acionistas e po<strong>de</strong>m ser<br />

transferidos para a conta <strong>de</strong> capital, não estando, porém, disponíveis para pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos no ano<br />

subseqüente. Nossos cálculos do lucro líquido e alocações para reservas relativos a qualquer exercício social são<br />

<strong>de</strong>terminados com base em nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras não-consolidadas elaboradas <strong>de</strong> acordo com as<br />

práticas contábeis adotadas no Brasil.<br />

148


Distribuição Obrigatória<br />

A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações, <strong>de</strong> modo geral, exige que o estatuto social <strong>de</strong> cada companhia brasileira<br />

especifique o percentual mínimo dos valores referentes a cada exercício social disponíveis para a distribuição<br />

pela companhia a acionistas a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, também <strong>de</strong>nominado divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. De acordo com o<br />

nosso Estatuto Social, o divi<strong>de</strong>ndo obrigatório foi fixado em valor igual a percentual não inferior a 25% do nosso<br />

lucro líquido, reduzido por valores alocados a nossa reserva legal, se houver e à reserva <strong>de</strong> contingência, se<br />

houver, e aumentado por quaisquer reversões da reserva <strong>de</strong> contingência.<br />

O divi<strong>de</strong>ndo obrigatório toma por base percentual do lucro líquido ajustado, em <strong>de</strong>trimento <strong>de</strong> valor em dinheiro<br />

fixado por ação. A Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações permite, entretanto, que uma companhia aberta, como a<br />

<strong>Sabesp</strong>, suspenda a distribuição obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, caso o conselho <strong>de</strong> administração informe à<br />

assembléia geral que a distribuição seria <strong>de</strong>saconselhável em vista da condição financeira da companhia. O<br />

conselho fiscal <strong>de</strong>ve opinar sobre a suspensão da distribuição obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e a suspensão ficará<br />

sujeita à aprovação dos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ações ordinárias. Nessa hipótese, o conselho <strong>de</strong> administração <strong>de</strong>verá<br />

apresentar justificativa para a suspensão à CVM. Os lucros não distribuídos em razão da suspensão na forma<br />

acima mencionada serão <strong>de</strong>stinados a uma reserva especial e, caso não sejam absorvidos por prejuízos<br />

subseqüentes, <strong>de</strong>verão ser pagos, a título <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, tão logo a condição financeira da companhia o permita.<br />

Pagamento <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

Estamos obrigados pela Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações e por nosso Estatuto Social a realizar assembléia geral<br />

ordinária até o quarto mês subseqüente ao encerramento <strong>de</strong> cada exercício social na qual, entre outras coisas, os<br />

acionistas terão que <strong>de</strong>liberar sobre o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo anual. O pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos anuais toma por<br />

base as <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício social anterior. Nos termos da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por<br />

Ações, os divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>vem, <strong>de</strong> modo geral, ser pagos no prazo <strong>de</strong> 60 dias a contar <strong>de</strong> sua <strong>de</strong>claração, a menos que<br />

a <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> acionistas estabeleça outra data <strong>de</strong> pagamento que, em qualquer hipótese, <strong>de</strong>verá ocorrer antes do<br />

encerramento do exercício social em que o divi<strong>de</strong>ndo tenha sido <strong>de</strong>clarado. Os acionistas têm prazo <strong>de</strong> três anos,<br />

contados da data <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, para reclamar divi<strong>de</strong>ndos (ou pagamentos <strong>de</strong> juros sobre o capital<br />

próprio, conforme <strong>de</strong>scrito na Seção “Registro <strong>de</strong> Pagamentos <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos e Pagamentos <strong>de</strong> Juros sobre o Capital<br />

Próprio”) referentes às suas ações, após o qual o valor dos divi<strong>de</strong>ndos não reclamados reverterá em nosso favor.<br />

Nosso Estatuto Social não permite que paguemos divi<strong>de</strong>ndos intermediários com utilização <strong>de</strong> reservas <strong>de</strong> lucros<br />

ou <strong>de</strong> lucros acumulados referentes ao exercício social ou semestre prece<strong>de</strong>nte.<br />

De modo geral, os acionistas não resi<strong>de</strong>ntes no Brasil <strong>de</strong>verão registrar-se junto ao Banco Central para que<br />

divi<strong>de</strong>ndos, produto da venda ou <strong>de</strong>mais valores relacionados às suas ações possam ser remetidos ao exterior. As<br />

ações ordinárias subjacentes às nossas ADSs serão mantidas no Brasil pelo Banco Itaú S.A., também <strong>de</strong>nominado<br />

custodiante, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> agente do <strong>de</strong>positário, o qual figura como titular nos registros do agente <strong>de</strong><br />

escrituração das nossas ações ordinárias. Nosso atual agente <strong>de</strong> escrituração é o Banco Itaú S.A. O <strong>de</strong>positário<br />

registra eletronicamente as ações ordinárias subjacentes às ADSs junto ao Banco Central, po<strong>de</strong>ndo, por<br />

conseguinte, remeter divi<strong>de</strong>ndos, produto da venda ou outros valores relacionados a essas ações ao exterior.<br />

Os eventuais pagamentos <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e distribuições em dinheiro serão efetuados em moeda corrente brasileira ao<br />

agente <strong>de</strong> custódia por conta do <strong>de</strong>positário, que converterá os recursos em dólares dos Estados Unidos da América<br />

e fará com que os dólares dos Estados Unidos da América sejam entregues ao <strong>de</strong>positário para distribuição aos<br />

<strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ADSs.. De acordo com a atual legislação brasileira, os divi<strong>de</strong>ndos pagos a acionistas que não sejam<br />

resi<strong>de</strong>ntes no Brasil, inclusive <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> ADSs, não ficarão sujeitos a imposto <strong>de</strong> renda retido na fonte,<br />

ressalvados divi<strong>de</strong>ndos <strong>de</strong>clarados com base em lucros gerados antes <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996.<br />

Registro <strong>de</strong> Pagamentos <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos e Pagamentos <strong>de</strong> Juros sobre o Capital Próprio<br />

As socieda<strong>de</strong>s anônimas brasileiras po<strong>de</strong>m distribuir divi<strong>de</strong>ndos na forma <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, <strong>de</strong>dutíveis para<br />

fins fiscais, conforme a lei 9.249, <strong>de</strong> 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, e alterações posteriores. A taxa a qual os juros <strong>de</strong>dutíveis<br />

para fins fiscais po<strong>de</strong>rão ser pagos é limitada ao produto da média da TJLP (taxa <strong>de</strong> juros a longo prazo publicado pelo<br />

Governo Brasileiro) e do patrimônio líquido durante o período em questão e não po<strong>de</strong>rá exce<strong>de</strong>r o maior valor entre:<br />

<br />

50% do lucro líquido (antes <strong>de</strong> se consi<strong>de</strong>rar a referida distribuição e quaisquer <strong>de</strong>duções referentes a<br />

impostos <strong>de</strong> renda porém após a <strong>de</strong>dução referente à contribuição social sobre lucro líquido) do período<br />

com relação ao qual o pagamento seja efetuado; e<br />

149


50% dos lucros acumulados ou das reservas <strong>de</strong> lucros. Qualquer pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital<br />

próprio a acionistas <strong>de</strong> ADSs ou ações ordinárias, quer sejam ou não resi<strong>de</strong>ntes no Brasil, está sujeito à<br />

incidência do imposto <strong>de</strong> renda retido na fonte à alíquota <strong>de</strong> 15% ou 25%, caso o beneficiário seja<br />

resi<strong>de</strong>nte em paraíso fiscal. O valor pago a acionistas a título <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, líquido <strong>de</strong><br />

imposto <strong>de</strong> renda retido na fonte, po<strong>de</strong>rá ser incluído como parte do divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. De acordo com<br />

a legislação aplicável, estamos obrigados a distribuir a acionistas valor suficiente para assegurar que o<br />

valor líquido por eles recebido, após o pagamento por parte da <strong>Sabesp</strong> dos impostos pertinentes, a título <strong>de</strong><br />

juros sobre o capital próprio, seja, no mínimo, igual ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório. Quando efetuamos<br />

distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio e esta distribuição não é contabilizada como parte da<br />

distribuição obrigatória <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, incidirá o imposto <strong>de</strong> renda retido na fonte. Até a presente data,<br />

todos os pagamentos <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio foram contabilizados como parte da distribuição<br />

obrigatória.<br />

Política <strong>de</strong> Divi<strong>de</strong>ndos<br />

Preten<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>clarar e pagar divi<strong>de</strong>ndos e/ou juros sobre o capital próprio, conforme estabelecido na Lei das<br />

Socieda<strong>de</strong>s por Ações e em nosso Estatuto Social. Nosso Conselho <strong>de</strong> Administração po<strong>de</strong>rá aprovar a<br />

distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e/ou <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio, calculados com base nas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras semestrais ou trimestrais <strong>de</strong> nossa empresa. A <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo anual, incluindo divi<strong>de</strong>ndos<br />

superiores ao divi<strong>de</strong>ndo obrigatório, exige aprovação da maioria dos <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> nossas ações ordinárias. O<br />

valor <strong>de</strong> quaisquer distribuições <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> vários fatores, tais como, resultado operacional, condição<br />

financeira, necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa, perspectivas da <strong>Sabesp</strong> e <strong>de</strong>mais fatores consi<strong>de</strong>rados relevantes pelo Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração e pelos acionistas. No âmbito <strong>de</strong> nosso planejamento fiscal, po<strong>de</strong>remos, no futuro, continuar a<br />

enten<strong>de</strong>r que a distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio aten<strong>de</strong> a nossos melhores interesses.<br />

Constam do quadro abaixo as distribuições do lucro líquido que efetuamos ou iremos efetuar aos nossos<br />

acionistas em 2000, 2001, 2002, 2003 e 2004 (até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004) com base no nosso lucro líquido. Todos<br />

esses valores distribuídos ou a serem distribuídos foram ou serão efetuados a título <strong>de</strong> juros sobre o capital<br />

próprio.<br />

Distribuições do lucro líquido<br />

Distribuições do lucro líquido<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

Lucro líquido<br />

(1)<br />

Valor total<br />

distribuído (1)<br />

Pagamento por<br />

1.000 ações<br />

Pagamento por<br />

ADS<br />

Índice <strong>de</strong><br />

Pagamento (2)<br />

Data <strong>de</strong><br />

Pagamento<br />

R$ R$ R$ R$ %<br />

1999 (235,5) - - - - -<br />

2000 521,4 539,6 18,97 4,74 103,5 (3)<br />

2001 216,2 489,8 17,20 4,30 226,6 (4)<br />

2002 (650,5) 108,2 3,80 0,95 - (5)<br />

2003 833,3 504,1 17,70 4,42 60,5 (6)<br />

2004 (Até 30 <strong>de</strong> junho) 42,2 39,3 1,38 0,35 93,3 (7)<br />

_____________<br />

(1) Em milhões <strong>de</strong> reais.<br />

(2) Representa a distribuição dos divi<strong>de</strong>ndos pelo lucro líquido.<br />

(3) 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2000 e 26 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000.<br />

(4) 25 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2002.<br />

(5) 24 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003.<br />

(6) 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

(7) <strong>de</strong>verão ser pagos <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>, no máximo, sessenta dias após a Assembléia Geral Ordinária <strong>de</strong> 2005.<br />

Em 26 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004, nosso Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou o pagamento <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos, na forma <strong>de</strong><br />

juros sobre capital próprio, no montante <strong>de</strong> R$39,3 milhões, a serem pagos no prazo <strong>de</strong> 60 dias a contar da<br />

assembléia geral <strong>de</strong> 2005 para os acionistas registrados em 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004.<br />

150


3. ANEXOS<br />

Declaração sobre a veracida<strong>de</strong> das informações do <strong>Prospecto</strong><br />

Estatuto Social<br />

Informações Anuais relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2003<br />

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Declaração sobre a veracida<strong>de</strong> das informações do <strong>Prospecto</strong><br />

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• Estatuto Social<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ESTATUTO<br />

CAPÍTULO I<br />

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO E DURAÇÃO<br />

ARTIGO 1 - A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP,<br />

socieda<strong>de</strong> anônima cuja constituição foi autorizada pela Lei Estadual n 119, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1973, se<br />

regerá pelo presente Estatuto e disposições legais aplicáveis.<br />

Parágrafo único - A socieda<strong>de</strong> é resultante da fusão da Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> São<br />

Paulo - COMASP com a Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> São Paulo - SANESP.<br />

ARTIGO 2 - A socieda<strong>de</strong> tem por objetivo planejar, executar e operar serviços <strong>de</strong> saneamento básico em<br />

todo o território do Estado <strong>de</strong> São Paulo, compreen<strong>de</strong>ndo a captação, adução, tratamento e distribuição <strong>de</strong><br />

água e coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos, comercializando esses serviços e os<br />

benefícios que direta ou indiretamente <strong>de</strong>correrem <strong>de</strong> seus empreendimentos, bem como prestar serviços<br />

correlatos com seu objeto social, no Brasil ou no exterior, além <strong>de</strong> participar <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s das<br />

quais o po<strong>de</strong>r público, direta ou indiretamente, seja acionista ou quotista.<br />

ARTIGO 3 - A socieda<strong>de</strong> tem sua se<strong>de</strong> e foro na Capital do Estado <strong>de</strong> São Paulo, po<strong>de</strong>ndo instalar,<br />

manter ou extinguir filiais, sucursais, agências ou escritórios em qualquer ponto do território do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, a critério exclusivo da Diretoria.<br />

ARTIGO 4 - O prazo <strong>de</strong> duração da socieda<strong>de</strong> é in<strong>de</strong>terminado.<br />

CAPÍTULO II<br />

CAPITAL, AÇÕES E ACIONISTAS<br />

ARTIGO 5 - O capital autorizado da socieda<strong>de</strong>, na forma prevista na legislação em vigor, é <strong>de</strong> R$<br />

4.100.000.000,00 (quatro bilhões e cem milhões <strong>de</strong> reais), representado por 40.000.000.000 (quarenta<br />

bilhões) <strong>de</strong> ações ordinárias, nominativas e escriturais, sem valor nominal.<br />

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Neuza Maria Simões<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

Parágrafo 1 - Em todas as publicações <strong>de</strong> documentos em que <strong>de</strong>clarar o seu capital autorizado, a<br />

socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá indicar o montante do capital efetivamente subscrito e integralizado.<br />

Parágrafo 2 - O capital social será exclusivamente representado por ações ordinárias. As ações<br />

serão indivisíveis em relação à socieda<strong>de</strong> e cada ação ordinária terá direito a 1 (um) voto nas<br />

Assembléias Gerais.<br />

Parágrafo 3 - A Companhia po<strong>de</strong>rá cobrar ou autorizar a instituição <strong>de</strong>positária, encarregada do<br />

registro das ações escriturais, a cobrar do acionista o custo do serviço <strong>de</strong> transferência da<br />

proprieda<strong>de</strong> das ações, observados os limites fixados pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />

ARTIGO 6 - A Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo,manterá sempre a maioria absoluta das ações<br />

ordinárias da Socieda<strong>de</strong>.<br />

Parágrafo 1 – É vedada a emissão <strong>de</strong> Partes Beneficiárias em favor <strong>de</strong> acionistas ou <strong>de</strong> quaisquer<br />

terceiros.<br />

Parágrafo 2 - Observado o que dispõe este Artigo, po<strong>de</strong>rão participar do capital social pessoas<br />

físicas ou jurídicas, <strong>de</strong> direito público ou privado.<br />

ARTIGO 7 - Por <strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Administração, ouvido previamente o Conselho Fiscal, a<br />

socieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá emitir ações <strong>de</strong>ntro do limite do Capital autorizado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />

modificações do Estatuto Social, observadas as prescrições legais e <strong>de</strong>ste Estatuto.<br />

Parágrafo 1 - Cabe ao Conselho <strong>de</strong> Administração, observados os preceitos legais e estatutários,<br />

<strong>de</strong>liberar sobre as condições <strong>de</strong> emissão, colocação, subscrição em dinheiro ou crédito e<br />

integralização das ações, indicando expressamente:<br />

a) o número <strong>de</strong> ações que serão emitidas;<br />

b) as formas e as condições <strong>de</strong> subscrição;<br />

c) as condições <strong>de</strong> integralização, prazo e número <strong>de</strong> parcelas <strong>de</strong> realização, observado o<br />

estabelecido no “caput” do artigo 8;<br />

d) o preço mínimo pelo qual as ações po<strong>de</strong>rão ser colocadas ou subscritas, observada a<br />

legislação em vigor;<br />

e) o prazo para colocação ou subscrição da emissão.<br />

Parágrafo 2 - A emissão <strong>de</strong> ações para integralização em bens <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> prévia aprovação<br />

pela Assembléia Geral.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ARTIGO 8 - A integralização das ações adquiridas ou subscritas em aumento <strong>de</strong> capital da socieda<strong>de</strong><br />

realizar-se-á <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com as condições fixadas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, facultado o seu<br />

parcelamento.<br />

Parágrafo único - O acionista que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> realizar as integralizações nas condições e prazos<br />

estabelecidos em boletim <strong>de</strong> subscrição ficará <strong>de</strong> pleno direto constituído em mora, sujeitando-se ao<br />

pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 1% (um por cento) ao mês, <strong>de</strong> correção monetária pelo mesmo in<strong>de</strong>xador<br />

aplicável ao capital <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> multa equivalente a 10% (<strong>de</strong>z por cento) do valor da<br />

inadimplência.<br />

ARTIGO 9 - Em caso <strong>de</strong> aumento do capital social, emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis e/ou bônus <strong>de</strong><br />

subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito <strong>de</strong> preferência na proporção do<br />

número <strong>de</strong> ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei n 6.404/76. O<br />

direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong>verá ser exercido <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> 30 dias contados da publicação da Ata da<br />

Assembléia Geral ou <strong>de</strong> avisos no Diário Oficial do Estado.<br />

Parágrafo único - Expirado o prazo para exercício do direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> que trata o “caput”<br />

<strong>de</strong>ste Artigo e havendo sobras <strong>de</strong> valores mobiliários não subscritos, o órgão que tenha <strong>de</strong>liberado<br />

pela emissão <strong>de</strong>verá dispor sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> tais sobras.<br />

ARTIGO 10 - Por <strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a Companhia<br />

po<strong>de</strong>rá adquirir ações <strong>de</strong> sua própria emissão para efeito <strong>de</strong> cancelamento ou <strong>de</strong> permanência em<br />

tesouraria, <strong>de</strong>terminar a sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários e <strong>de</strong>mais disposições legais aplicáveis.<br />

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CAPÍTULO III<br />

DA ADMINISTRAÇÃO<br />

ARTIGO 11 - São órgãos <strong>de</strong> administração da socieda<strong>de</strong> :<br />

I - A Assembléia Geral;<br />

II - O Conselho <strong>de</strong> Administração;<br />

III - A Diretoria.<br />

TÍTULO I<br />

DA ASSEMBLÉIA GERAL<br />

ARTIGO 12 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao<br />

término do exercício social, para os fins previstos em lei e no Estatuto, e, extraordinariamente, sempre que<br />

os interesses sociais o exigirem, por convocação do Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria, do Conselho<br />

Fiscal ou dos acionistas, na forma da lei.<br />

Parágrafo 1 - A Assembléia Geral <strong>de</strong>ve ser convocada por meio <strong>de</strong> edital publicado com pelo menos<br />

15 (quinze) dias <strong>de</strong> antecedência, em primeira convocação, e com 8 (oito) dias <strong>de</strong> antecedência, em<br />

segunda convocação.<br />

Parágrafo 2 – Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembléia Geral serão<br />

disponibilizados aos acionistas na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo – BOVESPA, bem como na se<strong>de</strong><br />

social, a partir da data da publicação do primeiro edital <strong>de</strong> convocação referido no parágrafo anterior.<br />

Parágrafo 3 - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração ou seu substituto em exercício, que escolherá entre os acionistas presentes o<br />

secretário.<br />

TÍTULO II<br />

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

ARTIGO 13 - O Conselho <strong>de</strong> Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 10<br />

(<strong>de</strong>z) membros, acionistas da socieda<strong>de</strong>, eleitos pela Assembléia Geral, observado o disposto no artigo<br />

239, caput da Lei n 6.404/76, <strong>de</strong>vendo ser fixado seus honorários e <strong>de</strong>mais vantagens.<br />

Parágrafo 1 - A Assembléia Geral elegerá, <strong>de</strong>ntre os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, 1<br />

(um) Presi<strong>de</strong>nte e 1 (um) Vice-Presi<strong>de</strong>nte, que substituirá o Presi<strong>de</strong>nte em suas faltas ou<br />

impedimentos.<br />

Parágrafo 2 - Um dos membros do Conselho será indicado à Assembléia Geral pelo Conselho <strong>de</strong><br />

Representantes dos Empregados.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

Parágrafo 3 - Somente po<strong>de</strong>rá ser eleito Conselheiro Representante quem for Empregado da<br />

Companhia há mais <strong>de</strong> 2 (dois) anos.<br />

Parágrafo 4 - Um membro do Conselho po<strong>de</strong>rá ser eleito em votação separado na Assembléia<br />

Geral pela maioria dos titulares <strong>de</strong>, no mínimo, 15% do total das ações da socieda<strong>de</strong>, excluindo-se o<br />

acionista controlador e observado o disposto no parágrafo 4, do Artigo 141 da Lei n 6.404/76.<br />

Parágrafo 5 - Mesmo na hipótese <strong>de</strong> não ser possível aos acionistas minoritários alcançar o<br />

percentual referido no parágrafo 4 acima, será sempre assegurada a sua representação no<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração, nos termos do Artigo 239 da Lei n 6.404/76.<br />

ARTIGO 14 - O mandato dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração será <strong>de</strong> 1 (um) ano, permitida a<br />

reeleição.<br />

Parágrafo 1 - Os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração serão investidos em seus cargos<br />

mediante assinatura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> posse no livro <strong>de</strong> Atas do Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong>verão, no<br />

início e no término <strong>de</strong> seu mandato, apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

Parágrafo 2 - Terminado o prazo <strong>de</strong> seu mandato, os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

permanecerão no cargo até a posse <strong>de</strong> seus sucessores.<br />

Parágrafo 3 - Ocorrendo vaga, a qualquer título, no Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong>verá ser<br />

convocada Assembléia Geral para a eleição <strong>de</strong> substituto pelo prazo restante do mandato.<br />

Parágrafo 4 - O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração será substituído nos seus impedimentos<br />

temporários pelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte, ou, na falta <strong>de</strong>ste, por outro Conselheiro por ele indicado.<br />

Parágrafo 5 - No caso <strong>de</strong> vaga no cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração, assumirá o<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte, que permanecerá no cargo até que a Assembléia Geral escolha seu novo titular.<br />

ARTIGO 15 - O Conselho <strong>de</strong> Administração reunir-se-á sempre que convocado por seu Presi<strong>de</strong>nte ou por<br />

<strong>de</strong>liberação da maioria <strong>de</strong> seus membros ou, ainda, por solicitação da Diretoria.<br />

Parágrafo único - As reuniões do Conselho <strong>de</strong> Administração só serão instaladas com a presença<br />

da maioria <strong>de</strong> seus membros e as <strong>de</strong>liberações serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos dos presentes,<br />

cabendo ao Presi<strong>de</strong>nte ou ao seu substituto, em caso <strong>de</strong> empate, o voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 16 - Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração :<br />

I - fixar a orientação geral dos negócios da socieda<strong>de</strong>;<br />

II - eleger e <strong>de</strong>stituir os Diretores da socieda<strong>de</strong> e fixar-lhes as atribuições, observado o<br />

disposto neste Estatuto;<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da<br />

socieda<strong>de</strong>, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias <strong>de</strong><br />

celebração e quaisquer outros atos;<br />

IV - convocar a Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do Artigo 132<br />

da Lei n 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976;<br />

V - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, inclusive<br />

sobre os planos e orçamentos econômico-financeiros e <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras,<br />

anuais e plurianuais;<br />

VI - <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> ações nos termos do Artigo 7 <strong>de</strong>ste Estatuto;<br />

VII - autorizar a alienação <strong>de</strong> bens imóveis, nos termos <strong>de</strong> legislação pertinente, bem<br />

como a constituição <strong>de</strong> garantias reais, a oneração <strong>de</strong> bens e a prestação <strong>de</strong><br />

garantias a obrigações <strong>de</strong> terceiros;<br />

VIII - escolher e <strong>de</strong>stituir os auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;<br />

IX - <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações e sem<br />

garantia real. Relativamente aos <strong>de</strong>mais tipos, <strong>de</strong>liberar sobre a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, o modo <strong>de</strong> subscrição ou colocação e o tipo das<br />

<strong>de</strong>bêntures a serem emitidas, a época, as condições <strong>de</strong> pagamento dos juros, da<br />

participação nos lucros e do prêmio <strong>de</strong> reembolso das <strong>de</strong>bêntures, se houver, a<br />

época e condições <strong>de</strong> vencimento, amortização ou resgate das <strong>de</strong>bêntures, nos<br />

termos previamente <strong>de</strong>liberados em Assembléia Geral dos Acionistas;<br />

X - atribuir a um diretor as funções <strong>de</strong> relações com investidores, a ser exercida<br />

cumulativamente ou não com outras funções executivas, competindo ao mesmo<br />

prestar informações aos investidores, à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários e às Bolsas<br />

<strong>de</strong> Valores em que a Socieda<strong>de</strong> tenha seus valores mobiliários negociados, conforme<br />

legislação aplicável;<br />

XI - <strong>de</strong>liberar sobre as recomendações da Diretoria quanto à captação <strong>de</strong> recursos<br />

mediante a emissão <strong>de</strong> notas promissórias na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valor mobiliário<br />

(conforme regulado pelo Conselho Monetário Nacional como “commercial paper”).<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

TÍTULO III<br />

DA DIRETORIA<br />

ARTIGO 17 - A Diretoria será composta por até 8 (oito) Diretores, resi<strong>de</strong>ntes no país, acionistas ou não,<br />

eleitos pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, sendo um Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, até 4 (quatro) Diretores Vice-<br />

Presi<strong>de</strong>ntes, até 2 (dois) Diretores e até 1 (um) Diretor-Representante.<br />

Parágrafo 1 - O Diretor-Representante será indicado ao Conselho <strong>de</strong> Administração da Socieda<strong>de</strong><br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Representantes dos Empregados e terá mandato coinci<strong>de</strong>nte com o <strong>de</strong> toda a<br />

Diretoria.<br />

Parágrafo 2 - Somente po<strong>de</strong>rá ser eleito Diretor-Representante quem seja Empregado da<br />

Companhia há mais <strong>de</strong> 2 (dois) anos.<br />

Parágrafo 3 - Os honorários e <strong>de</strong>mais vantagens dos membros da Diretoria serão fixados pela<br />

Assembléia Geral. O Diretor-Representante po<strong>de</strong>rá optar entre os salários <strong>de</strong> seu cargo e os<br />

honorários da Diretoria.<br />

ARTIGO 18 - O mandato dos membros da Diretoria será <strong>de</strong> 2 (dois) anos, permitida a reeleição.<br />

Parágrafo 1 - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura <strong>de</strong><br />

termo <strong>de</strong> posse, no Livro <strong>de</strong> Atas <strong>de</strong> reuniões da Diretoria e <strong>de</strong>verão, no início e no término do seu<br />

mandato, apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

Parágrafo 2 - Terminado o prazo <strong>de</strong> seu mandato, os membros da Diretoria permanecerão no cargo<br />

até a posse <strong>de</strong> seus sucessores.<br />

Parágrafo 3 - Ocorrendo vaga, a qualquer título, na Diretoria, o Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

<strong>de</strong>signará o substituto para preenchê-la, <strong>de</strong>vendo o término <strong>de</strong> seu mandato coincidir com o dos<br />

<strong>de</strong>mais membros da Diretoria.<br />

ARTIGO 19 - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Diretor-<br />

Presi<strong>de</strong>nte ou pela maioria <strong>de</strong> seus membros.<br />

Parágrafo Único - As <strong>de</strong>liberações da Diretoria serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos dos presentes,<br />

cabendo ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte ou ao seu substituto, em caso <strong>de</strong> empate, o voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Para<br />

valida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>liberações da Diretoria exige-se a presença <strong>de</strong>, no mínimo, 4 (quatro) Diretores.<br />

ARTIGO 20 - A Diretoria terá amplos po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> administração e gestão dos negócios sociais, po<strong>de</strong>ndo<br />

realizar todas as operações que se relacionarem com o objeto da socieda<strong>de</strong>, inclusive contrair<br />

empréstimos, alienar bens móveis, abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos <strong>de</strong> crédito,<br />

sacar, endossar e aceitar títulos cambiais, emitir e endossar notas promissórias e, obe<strong>de</strong>cendo o disposto<br />

no Artigo 16, Inciso XI, estes últimos títulos quando na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valor mobiliário (regulado pelo<br />

Conselho Monetário Nacional), emitir e endossar cheques e <strong>de</strong>mais títulos <strong>de</strong> crédito, renunciar a direitos e<br />

transigir, dar cauções, avais e fianças em operações <strong>de</strong> interesse da socieda<strong>de</strong>, observadas as<br />

disposições estatutárias aplicáveis.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

Parágrafo 1 - A alienação e a oneração <strong>de</strong> bens imóveis da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão sempre <strong>de</strong><br />

prévia autorização do Conselho <strong>de</strong> Administração ou da Assembléia Geral, conforme o caso.<br />

Parágrafo 2 - Os atos e documentos que envolvam a responsabilida<strong>de</strong> financeira da socieda<strong>de</strong> ou<br />

exonerem terceiros <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> para com ela, conterão a assinatura conjunta <strong>de</strong> dois<br />

Diretores ou <strong>de</strong> um Diretor e um procurador, ou <strong>de</strong> dois procuradores, investidos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res<br />

especiais.<br />

ARTIGO 21 - A socieda<strong>de</strong>, representada por seu Diretor-Presi<strong>de</strong>nte em conjunto com um Diretor, ou na<br />

ausência ou impedimento do Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, por dois <strong>de</strong> seus Diretores, po<strong>de</strong>rá constituir procuradores<br />

“ad-judicia” ou “ad-negotia”, especificando no respectivo instrumento <strong>de</strong> outorga os po<strong>de</strong>res a serem<br />

conferidos e o modo como exercê-los, estabelecendo para as procurações “ad-negotia” o prazo <strong>de</strong><br />

duração do respectivo mandato que será, no máximo, até o último dia do ano para o qual foram<br />

outorgadas.<br />

Parágrafo 1 - A Diretoria po<strong>de</strong>rá autorizar excepcionalmente a constituição <strong>de</strong> um único procurador<br />

para a representação da socieda<strong>de</strong> perante órgãos da administração pública.<br />

Parágrafo 2 - Os procuradores com po<strong>de</strong>res “ad-judicia”<br />

isoladamente.<br />

po<strong>de</strong>rão atuar em conjunto ou<br />

ARTIGO 22 - Sem prejuízo do disposto no Artigo 21, compete à Diretoria :<br />

I - praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da socieda<strong>de</strong>;<br />

II - aprovar o Regimento Interno e Regulamentos da socieda<strong>de</strong>;<br />

III - propor ao Conselho <strong>de</strong> Administração as diretrizes fundamentais dos negócios<br />

sociais;<br />

IV - submeter à Assembléia Geral proposta <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital e reforma do Estatuto<br />

Social, após a aprovação do Conselho <strong>de</strong> Administração e ouvido o Conselho Fiscal,<br />

quando for o caso, observadas as <strong>de</strong>mais disposições legais aplicáveis;<br />

V - propor ao Conselho <strong>de</strong> Administração a alienação ou oneração <strong>de</strong> bens imóveis da<br />

socieda<strong>de</strong>;<br />

VI - apresentar ao Conselho <strong>de</strong> Administração os planos e orçamentos econômicofinanceiros<br />

e <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras, anuais e plurianuais;<br />

VII - <strong>de</strong>liberar sobre a indicação, pelo Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> substituto dos <strong>de</strong>mais<br />

Diretores, nos casos <strong>de</strong> impedimento temporário e licença;<br />

VIII - <strong>de</strong>liberar sobre a baixa <strong>de</strong> bens patrimoniais;<br />

IX - indicar substituto ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte nos seus impedimentos ocasionais, se por<br />

qualquer motivo não o houver feito o próprio Diretor-Presi<strong>de</strong>nte na forma do Artigo<br />

23, letra “f” ;<br />

X - apresentar o Relatório Anual e as contas da Diretoria à Assembléia Geral Ordinária,<br />

ouvidos o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Conselho Fiscal.<br />

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19.04.2002<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ARTIGO 23 - Compete ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte:<br />

a) representar a socieda<strong>de</strong> ativa e passivamente, em juízo ou fora <strong>de</strong>le;<br />

b) convocar e presidir as reuniões <strong>de</strong> Diretoria;<br />

c) criar e extinguir cargos ou funções, fixando-lhes os vencimentos;<br />

d) coor<strong>de</strong>nar e supervisionar os diversos ramos das ativida<strong>de</strong>s sociais e orientar, <strong>de</strong> modo geral, os<br />

estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais;<br />

e) submeter ao Conselho <strong>de</strong> Administração a distribuição dos encargos entre os Diretores;<br />

f) indicar o seu substituto em seus impedimentos ocasionais;<br />

g) submeter à Diretoria a indicação <strong>de</strong> substituto dos Diretores, nos casos <strong>de</strong> impedimento<br />

temporário e licença.<br />

ARTIGO 24 - Compete aos Diretores :<br />

a) participar das reuniões <strong>de</strong> Diretoria;<br />

b) exercer as funções que forem <strong>de</strong>terminadas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração e pela Diretoria;<br />

c) assinar, em conjunto com outro Diretor, os papéis e atos que reclamem a assinatura <strong>de</strong> dois<br />

Diretores.<br />

CAPÍTULO IV<br />

DO CONSELHO FISCAL<br />

ARTIGO 25 - A socieda<strong>de</strong> terá um Conselho Fiscal <strong>de</strong> funcionamento permanente, com as atribuições<br />

previstas em lei, composto <strong>de</strong> 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e 3 (três) a 5 (cinco) membros<br />

suplentes, resi<strong>de</strong>ntes no país, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, observado o<br />

disposto no artigo 240 da Lei n 6.404/76, permitida a reeleição.<br />

ARTIGO 26 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os<br />

eleger.<br />

ARTIGO 27 - Em caso <strong>de</strong> vaga, falta ou impedimento dos membros efetivos, serão convocados os<br />

suplentes.<br />

ARTIGO 28 - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante assinatura <strong>de</strong><br />

termo <strong>de</strong> posse no livro <strong>de</strong> atas do Conselho Fiscal e <strong>de</strong>verão, no início e no término <strong>de</strong> seu mandato,<br />

apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

CAPÍTULO V<br />

EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS<br />

ARTIGO 29 - O exercício social se inicia em 1 (primeiro) <strong>de</strong> janeiro e se encerra no dia 31 (trinta e um) <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano, quando então se proce<strong>de</strong>rá à elaboração das seguintes <strong>de</strong>monstrações financeiras:<br />

I - Balanço Patrimonial;<br />

II - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;<br />

III - Demonstração do resultado do exercício;<br />

IV - Demonstração das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />

ARTIGO 30 - Serão observadas as seguintes regras em relação ao resultado das ativida<strong>de</strong>s sociais,<br />

apurado no balanço patrimonial:<br />

I - Do resultado do exercício serão <strong>de</strong>duzidos, antes <strong>de</strong> qualquer participação, os<br />

prejuízos acumulados e a provisão para imposto <strong>de</strong> renda;<br />

II - O lucro líquido assim apurado terá a seguinte <strong>de</strong>stinação:<br />

a) 5% para a constituição da reserva legal até que ela atinja os limites fixados em<br />

lei;<br />

b) atribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos aos acionistas, em valor não inferior a 25% do lucro<br />

líquido apurado <strong>de</strong> acordo com a lei e este Estatuto;<br />

c) o saldo remanescente terá o <strong>de</strong>stino que a Assembléia Geral <strong>de</strong>terminar,<br />

consubstanciado em proposta da Diretoria, ouvidos o Conselho <strong>de</strong><br />

Administração e o Conselho Fiscal.<br />

Parágrafo 1 – Sempre que o montante do divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela<br />

realizada do lucro líquido do exercício, a administração po<strong>de</strong>rá propor, e a Assembléia Geral aprovar,<br />

<strong>de</strong>stinar o excesso à constituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.<br />

Parágrafo 2 - A Diretoria, ouvido o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Conselho Fiscal, po<strong>de</strong>rá autorizar<br />

o pagamento aos acionistas <strong>de</strong> juros a título <strong>de</strong> remuneração sobre o capital próprio, na forma da<br />

legislação vigente, os quais po<strong>de</strong>rão ser imputados ao valor do divi<strong>de</strong>ndo estatutário, integrando tal<br />

valor o montante dos divi<strong>de</strong>ndos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais.<br />

ARTIGO 31 - Os divi<strong>de</strong>ndos serão distribuídos aos acionistas no prazo máximo <strong>de</strong> 60 (sessenta) dias, a<br />

contar da publicação da ata da Assembléia Geral que os aprovou.<br />

Parágrafo único - Os divi<strong>de</strong>ndos aprovados não vencem juros e os que não forem reclamados<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> 3 (três) anos da data da Assembléia Geral que os aprovou, prescreverão em favor da<br />

socieda<strong>de</strong>.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

CAPÍTULO VI<br />

DA LIQUIDAÇÃO<br />

ARTIGO 32 - A socieda<strong>de</strong> entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia<br />

Geral <strong>de</strong>terminar o modo <strong>de</strong> liquidação, nomear o liquidante e eleger o Conselho Fiscal que <strong>de</strong>verá<br />

funcionar durante o período <strong>de</strong> liquidação, fixando a remuneração <strong>de</strong> ambos.<br />

CAPÍTULO VII<br />

DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

ARTIGO 33 - Para todos os fins e efeitos <strong>de</strong> direito, passam a integrar este Estatuto, no que forem<br />

aplicáveis, as disposições da Constituição Estadual, promulgada em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1989 e legislação<br />

estadual pertinente às entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scentralizadas.<br />

ARTIGO 34 - De acordo com o disposto na lei, a socieda<strong>de</strong> suce<strong>de</strong> em todos os direitos e obrigações a<br />

Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> São Paulo - COMASP e a Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento<br />

<strong>de</strong> São Paulo - SANESP, <strong>de</strong> cuja fusão resultou, responsabilizando-se, quer em relação às referidas<br />

companhias, quer em relação a terceiros, inclusive po<strong>de</strong>res públicos e entida<strong>de</strong>s nacionais e<br />

internacionais, pelas obrigações <strong>de</strong> caráter financeiro por elas assumidas.<br />

Parágrafo único - A socieda<strong>de</strong> se sub-roga nos direitos e obrigações da Superintendência <strong>de</strong> Água e<br />

Esgotos da Capital - SAEC e do Fomento Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico - FESB, nos termos dos<br />

Artigos 9 e 17 e respectivos parágrafos únicos, ambos da Lei Estadual n 119, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

1973, que autorizou a sua criação.<br />

ARTIGO 35 - O Conselho <strong>de</strong> Representantes dos Empregados será integrado exclusivamente por<br />

Empregados da Companhia; sua composição e atribuições serão fixadas em regulamento próprio aprovado<br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ARTIGO 36 - Na condição <strong>de</strong> Mantenedora e Patrocinadora da Fundação SABESP <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social -<br />

SABESPREV, autorizada a funcionar pela Portaria MTPS n 3556, <strong>de</strong> 08.08.90, a Companhia participará<br />

da SABESPREV, obe<strong>de</strong>cidas as seguintes condições:<br />

I - A contribuição mensal da Patrocinadora não po<strong>de</strong>rá ultrapassar 2,1% (dois vírgula<br />

um por cento) da folha <strong>de</strong> pagamento (salários brutos, excluídos os encargos),<br />

obe<strong>de</strong>cida a legislação previ<strong>de</strong>nciária aplicável.<br />

II - No caso <strong>de</strong> insuficiência <strong>de</strong> recursos para aten<strong>de</strong>r os beneficiários a Patrocinadora<br />

não po<strong>de</strong>rá ultrapassar esse percentual <strong>de</strong> 2,1% da folha <strong>de</strong> pagamento, <strong>de</strong>vendo a<br />

SABESPREV corrigir a parcela <strong>de</strong> contribuição dos Empregados, ou reduzir<br />

proporcionalmente os valores dos benefícios, observada a legislação pertinente.<br />

III - A formação do patrimônio da SABESPREV, para compor o seu ativo, <strong>de</strong>verá ser feita<br />

com recursos próprios ou, caso a Companhia necessite efetuar a transferência <strong>de</strong><br />

bens móveis e imóveis, fazer investimentos, arcar com <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> custeio, ou<br />

prestar garantias para a SABESPREV, <strong>de</strong>verá obter prévia e expressa autorização<br />

do CODEC ou do Secretário da Fazenda cujos valores serão objeto <strong>de</strong><br />

compensação com a contribuição fixada no inciso I, <strong>de</strong>ste artigo, por ocasião das<br />

transferências mensais.<br />

IV - Para que não haja distribuição indireta <strong>de</strong> recursos, além do limite prefixado, <strong>de</strong>verá<br />

ser objeto também <strong>de</strong> compensação e manifestação prévia do CODEC ou do<br />

Secretário da Fazenda, a cessão <strong>de</strong> Empregados da Companhia à SABESPREV ou a<br />

contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> qualquer natureza entre ambas.<br />

V - Os Diretores da Companhia, além <strong>de</strong> suas responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas em lei, serão<br />

também responsabilizados pelo eventual <strong>de</strong>scumprimento das normas fixadas<br />

estatutariamente, e relativas ao patrocínio da SABESP à SABESPREV.<br />

CAPÍTULO VIIl<br />

DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

E DO CANCELAMENTO DO REGISTO DE COMPANHIA ABERTA<br />

ARTIGO 37 - A alienação do controle acionário da socieda<strong>de</strong>, a título oneroso, tanto por meio <strong>de</strong> uma<br />

única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob condição, suspensiva<br />

ou resolutiva, <strong>de</strong> que o adquirente do controle se obrigue a formular no prazo máximo <strong>de</strong> 90 (noventa) dias,<br />

oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações dos <strong>de</strong>mais acionistas, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento<br />

igualitário ao do alienante.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ARTIGO 38 - A oferta pública referida no artigo anterior também <strong>de</strong>verá ser realizada nos casos em que<br />

houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outros títulos ou direitos relativos a valores<br />

mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da socieda<strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 39 - Aquele que já <strong>de</strong>tiver ações da socieda<strong>de</strong> e venha a adquirir o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle acionário,<br />

em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo<br />

qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, estará obrigado a:<br />

I. formular a oferta pública referida no Artigo 37 <strong>de</strong>ste estatuto social; e<br />

II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa <strong>de</strong> valores nos 6 (seis) meses<br />

anteriores à data da transferência das ações representativas do controle da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo<br />

pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o<br />

valor pago em bolsa <strong>de</strong> valores por ações da socieda<strong>de</strong> nesse mesmo período, <strong>de</strong>vidamente<br />

atualizado até o momento do pagamento.<br />

ARTIGO 40 - Na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a ser realizada pelo acionista controlador para o<br />

cancelamento do registro <strong>de</strong> companhia aberta da socieda<strong>de</strong>, o preço mínimo a ser ofertado <strong>de</strong>verá<br />

correspon<strong>de</strong>r ao valor econômico apurado em laudo <strong>de</strong> avaliação.<br />

ARTIGO 41 - O laudo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> que trata o artigo prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>verá ser elaborado por empresa<br />

especializada, com experiência comprovada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da socieda<strong>de</strong>, seus administradores e<br />

controladores, <strong>de</strong>vendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei n<br />

6.404/76 e conter a responsabilida<strong>de</strong> prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei.<br />

Parágrafo 1- A escolha da empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação do valor<br />

econômico da socieda<strong>de</strong> é <strong>de</strong> competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong> lista tríplice, <strong>de</strong>vendo a respectiva <strong>de</strong>liberação ser tomada por maioria<br />

absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que <strong>de</strong>liberar sobre o<br />

assunto, não se computando os votos em branco, excluídas ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> do acionista<br />

controlador, <strong>de</strong> seu cônjuge, companheiro(a) e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes incluídos na <strong>de</strong>claração anual <strong>de</strong><br />

imposto <strong>de</strong> renda, ações mantidas em tesouraria e ações <strong>de</strong>tidas por socieda<strong>de</strong>s controladas ou<br />

coligadas da socieda<strong>de</strong> e/ou do acionista controlador, assim como <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s que com<br />

qualquer <strong>de</strong>ssas integre um mesmo grupo <strong>de</strong> fato ou <strong>de</strong> direito, e ações preferenciais <strong>de</strong> classe<br />

especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> exclusiva do ente <strong>de</strong>sestatizante.<br />

Parágrafo 2- Os custos <strong>de</strong> elaboração do laudo <strong>de</strong> avaliação exigido <strong>de</strong>verão ser suportados<br />

integralmente pelo acionista controlador.<br />

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ESTATUTO SOCIAL DA SABESP<br />

ARTIGO 42 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados <strong>de</strong><br />

acordo com o que preceitua a Lei n 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976.<br />

ARTIGO 43 - As disputas ou controvérsias relacionadas às práticas diferenciadas <strong>de</strong> governança<br />

corporativa previstas neste estatuto social e às relações entre a companhia, seus acionistas,<br />

administradores e conselheiros fiscais serão resolvidas por meio <strong>de</strong> arbitragem a que se refere a Lei<br />

nº 9.307/96, <strong>de</strong> acordo com as regras da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do Mercado da Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São<br />

Paulo – BOVESPA, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis. No item “3”, po<strong>de</strong>rá o Senhor<br />

Procurador do Estado manifestar-se favoravelmente à assinatura do Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo<br />

Mercado a ser firmado entre a Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP e a<br />

Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo. Finalmente, cumpre lembrar que não <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>liberadas matérias <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m econômico-financeiras, cabendo ao Senhor Representante da Fazenda Estadual reiterar à<br />

Administração da empresa a observância da legislação em vigor.”<br />

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• Informações Anuais relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2003<br />

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(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS<br />

ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

014443<br />

4 - DENOMINAÇÃO COMERCIAL<br />

SABESP<br />

5 - DENOMINAÇÃO SOCIAL ANTERIOR<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43776517000180<br />

6 - NIRE<br />

35300016831<br />

7 - SITE<br />

www.sabesp.com.br<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Rua Costa Carvalho nº 300<br />

3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

05429-900 São Paulo<br />

SP<br />

6 - DDD<br />

011<br />

11 - DDD<br />

011<br />

7 - TELEFONE<br />

3388-8000<br />

12 - FAX<br />

3813-0254<br />

15 - E-MAIL<br />

sabesp@sabesp.com.br<br />

8 - TELEFONE<br />

-<br />

13 - FAX<br />

3813-8587<br />

9 - TELEFONE<br />

-<br />

14 - FAX<br />

-<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

10 - TELEX<br />

01.03 - DEPARTAMENTO DE ACIONISTAS<br />

ATENDIMENTO NA EMPRESA<br />

1 - NOME<br />

MÁRIO AZEVEDO DE ARRUDA SAMPAIO<br />

2 - CARGO<br />

Superinten<strong>de</strong>nte Cap.Rec.e Rel.com Invest<br />

3 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Rua Costa Carvalho nº 300<br />

5 - CEP<br />

05429-900<br />

8 - DDD<br />

011<br />

13 - DDD<br />

011<br />

6 - MUNICÍPIO<br />

São Paulo<br />

9 - TELEFONE<br />

3388-8664<br />

14 - FAX<br />

3388-8669<br />

17 - E-MAIL<br />

maasampaio@sabesp.com.br<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEFONE 12 - TELEX<br />

3388-8679<br />

-<br />

15 - FAX<br />

-<br />

16 - FAX<br />

-<br />

4 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

7 - UF<br />

SP<br />

AGENTE EMISSOR / INSTITUIÇÃO FINANCEIRA DEPOSITÁRIA<br />

18 - NOME<br />

BANCO ITAÚ S.A.<br />

19 - CONTATO<br />

CLAUDIO RIBEIRO<br />

20 - ENDEREÇO COMPLETO 21 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Av. Eng. Armando <strong>de</strong> Arruda Pereira nº 707<br />

Jabaquara<br />

22 - CEP 23 - MUNICÍPIO 24 - UF<br />

04344-902 São Paulo<br />

SP<br />

25 - DDD 26 - TELEFONE 27 - TELEFONE 28 - TELEFONE 29 - TELEX<br />

011 5029-7780<br />

-<br />

-<br />

30 - DDD<br />

34 - E-MAIL<br />

31 - FAX<br />

32 - FAX<br />

33 - FAX<br />

- - -<br />

24/10/2004 14:16:16<br />

179


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

OUTROS LOCAIS DE ATENDIMENTO A ACIONISTAS<br />

35 - ITEM 36 - MUNICÍPIO 37- UF 38 - DDD 39 - TELEFONE 40 - TELEFONE<br />

01 - -<br />

02 - -<br />

03 - -<br />

04 - -<br />

01.04 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para Correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Rua Costa Carvalho nº 300<br />

4 - CEP<br />

5 - MUNICÍPIO<br />

05429-900 São Paulo<br />

7 - DDD 8 - TELEFONE<br />

9 - TELEFONE<br />

10 - TELEFONE 11 - TELEX<br />

011 3388-8386 3388-8426<br />

3388-8122<br />

12 - DDD<br />

011<br />

13 - FAX<br />

3388-4465<br />

16 - E-MAIL<br />

raffonso@sabesp.com.br<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

-<br />

-<br />

17 - DIRETOR BRASILEIRO 18 - CPF 18 - PASSAPORTE<br />

SIM<br />

013.982.348-42<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

6 - UF<br />

SP<br />

01.05 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

01/01/2003<br />

2 - DATA DE TÉRMINO DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

31/12/2003<br />

3 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

01/01/2004<br />

5 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU AUDITORES INDEPENDENTES<br />

4 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

31/12/2004<br />

6 - CÓDIGO CVM<br />

00385-9<br />

7 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 8 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

MARCO ANTONIO BRANDÃO SIMURRO<br />

755.400.708-44<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - BOLSA DE VALORES ONDE POSSUI REGISTRO<br />

BVBAAL<br />

BVMESB<br />

BVPR<br />

BVRJ<br />

BVST<br />

BVES BVPP BVRG<br />

X BOVESPA<br />

2 - MERCADO DE NEGOCIAÇÃO<br />

Bolsa<br />

3 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO DE ATIVIDADE<br />

116 - Saneamento, Serv. Água e Gás<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA<br />

24/10/2004 14:16:34<br />

180


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

01.07 - CONTROLE ACIONÁRIO / VALORES MOBILIÁRIOS<br />

1 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Estatal<br />

2 - VALORES MOBILIÁRIOS EMITIDOS PELA CIA.<br />

X<br />

Ações<br />

Debêntures Conversíveis em Ações<br />

Ações Resgatáveis<br />

Partes Beneficiárias<br />

Certificado <strong>de</strong> Recebíveis Imobiliários (CRI)<br />

Notas Promissórias (NP)<br />

BDR<br />

Outros<br />

X Debêntures Simples<br />

DESCRIÇÃO<br />

Bônus <strong>de</strong> Subscrição<br />

Certificado <strong>de</strong> Investimento Coletivo (CIC)<br />

01.08 - PUBLICAÇÕES DE DOCUMENTOS<br />

1 - AVISO AOS ACIONISTAS SOBRE DISPONIBILIDADE DAS DFs.<br />

2 - ATA DA AGO QUE APROVOU AS DFs.<br />

21/05/2004<br />

3 - CONVOCAÇÃO DA AGO PARA APROVAÇÃO DAS DFs. 4 - PUBLICAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

30/03/2004<br />

30/03/2004<br />

01.09 - JORNAIS ONDE A CIA. DIVULGA INFORMAÇÕES<br />

1 - ITEM 2 - TÍTULO DO JORNAL 3 - UF<br />

01 DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO e SP<br />

02 FOLHA DE SÃO PAULO, OU SP<br />

03 O ESTADO DE SÃO PAULO, OU SP<br />

04 VALOR ECONÔMICO, OU SP<br />

05 GAZETA MECANTIL SP<br />

01.10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA<br />

24/10/2004<br />

2 - ASSINATURA<br />

24/10/2004 14:38:52<br />

181


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.01.01 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO E DIRETORIA<br />

1 - ITEM 2 - NOME DO ADMINISTRADOR 3 - CPF 4 - DATA 5 - PRAZO DO MANDATO<br />

DA ELEIÇÃO<br />

6 - CÓDIGO TIPO DO 7 - FUNÇÃO<br />

ADMINISTRADOR *<br />

7 - ELEITO P/<br />

CONTROLADOR<br />

8 - CARGO<br />

/FUNÇÃO<br />

01 DALMO DO VALLE NOGUEIRA FILHO 429.377.288-04 30/04/2004 30/04/2005 1 10 Diretor Presi<strong>de</strong>nte / Superinten<strong>de</strong>nte<br />

02 ENÉAS OLIVEIRA DE SIQUEIRA 604.633.508-63 30/04/2004 30/04/2005 1 19 Diretor <strong>de</strong> Sistemas Regionais<br />

03 REINALDO JOSÉ RODRIGUEZ DE CAMPOS 201.655.958-68 30/04/2004 30/04/2005 1 19 Diretor <strong>de</strong> Gestão Corporativa<br />

04 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 30/04/2004 30/04/2005 1 12 Diretor <strong>de</strong> Relações com Investidores<br />

05 RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO 013.982.348-42 30/04/2004 30/04/2005 1 19 Diretor Econômico-Financeiro<br />

06 PAULO MASSATO YOSHIMOTO 898.271.128-72 30/04/2004 30/04/2005 1 19 Diretor Metropolitano<br />

07 JOSÉ EVERALDO VANZO 618.920.848-72 30/04/2004 30/04/2005 1 19 Diretor <strong>de</strong> Tecnologia e Planejamento<br />

08 MAURO GUILHERME JARDIM ARCE 107.894.648-53 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 20 Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

09 FERNANDO CARVALHO BRAGA 538.987.458-72 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 21 Vice Presi<strong>de</strong>nte Cons. <strong>de</strong> Administração<br />

10 ANDREA SANDRO CALABI 002.107.148-91 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

11 GUSTAVO DE SÁ E SILVA 003.325.008-10 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

12 FERNANDO MAIDA DALL'ACQUA 655.722.978-87 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

13 MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO 029.379.568-15 30/04/2004 30/04/2005 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

14 ALEXANDER BIALER 029.379.568-15 30/04/2004 30/04/2005 2 NÃO 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

15 DANIEL SONDER 283.092.178-03 30/04/2004 30/05/2005 2 SIM 22 Conselho <strong>de</strong> Administração (Efetivo)<br />

* CÓDIGO: 1 - PERTENCE APENAS À DIRETORIA;<br />

2 - PERTENCE APENAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO;<br />

3 - PERTENCE À DIRETORIA E AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO.<br />

24/10/2004 14:16:41<br />

182


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.01.02 - COMPOSIÇÃO ATUAL DO CONSELHO FISCAL<br />

1 - CONSELHO FISCAL INSTALADO 2 - PERMANENTE<br />

SIM<br />

NÃO<br />

3 - ITEM 4 - NOME DO CONSELHEIRO 5 - CPF 6 - DATA 7 - PRAZO DO MANDATO<br />

DA ELEIÇÃO<br />

8 - CARGO<br />

/FUNÇÃO<br />

9 - FUNÇÃO<br />

01 ARTHUR CORRÊA DE MELLO NETTO 049.146.008-20 30/04/2004 30/04/2005 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

02 MARIA DE FÁTIMA ALVES FERREIRA 022.218.418-32 30/04/2004 30/04/2005 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

03 FRANCISCO MARTINS ALTENFELDER SILVA 203.882.418-53 30/04/2004 30/04/2005 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

04 SANDRA LÚCIA FERNANDES MARINHO 667.767.168-20 30/04/2004 30/04/2005 43 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

05 JORGE MICHEL LEPELTIER 070.190.688-04 30/04/2004 30/04/2005 45 C.F.(EFETIVO)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS<br />

06 BRUNO BELLÍSSIMO NETTO 018.879.048-91 30/04/2004 30/04/2005 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

07 SANDRA MARIA GIANNELLA 901.639.078-20 30/04/2004 30/04/2005 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

08 VANILDO ROLANDO NEUBAUER 603.327.868-20 30/04/2004 30/04/2005 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

09 VOLNIR PONTES JÚNIOR 127.600.228-97 30/04/2004 30/04/2005 46 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/CONTROLADOR<br />

10 FLÁVIO STAMM 048.241.708-00 30/04/2004 30/04/2005 48 C.F.(SUPLENT)ELEITO P/MINOR.ORDINARISTAS<br />

24/10/2004 14:39:05<br />

183


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

NOME<br />

DALMO DO VALLE NOGUEIRA FILHO<br />

CARGO<br />

DIRETOR PRESIDENTE<br />

DATA DE<br />

17/02/1944<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ADVOGADO – Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Direito da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo – 1963-1967<br />

DEA ("Diplôme d'Etu<strong>de</strong>s Approfondies") e DESS ("Diplôme d'Etu<strong>de</strong>s<br />

Supéríeures Spécialisées") em Direito dos Contratos Internacionais,<br />

obtidos na Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Paris X - Nanterre, 1984-1986.<br />

Diploma em Sociologia do Desenvolvimento, do "Institut d'Etu<strong>de</strong> du<br />

Développement Economique et Social" da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Paris I -<br />

Sorbonne, 1970-1971.<br />

Diploma (eq. DEA) em Administração Pública, obtido no "Institut<br />

International d'Administration Publique" <strong>de</strong> Paris, 1968-1970.<br />

EXPERIÊNCIA ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO DA<br />

PROFISSIONAL<br />

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS – EAESP/FGV – Professor – Des<strong>de</strong><br />

fevereiro/1972<br />

ESCOLA DE DIREITO DE SÃO PAULO – EDESP, DA FUNDAÇÃO<br />

GETÚLIO VARGAS – Colaborador – Des<strong>de</strong> janeiro/2003<br />

Advogado e Consultor <strong>de</strong> Empresas – <strong>de</strong> 1968 até 1994 e <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

janeiro/2003<br />

GOVERNO DO ESTADO – Secretário <strong>de</strong> Estado do Governo e Gestão<br />

Estratégica do Estado <strong>de</strong> São Paulo – jan/2002 a <strong>de</strong>z/2002<br />

SECRETARIA DE ESTADO DO GOVERNO E GESTÃO ESTRATÉGICA DO<br />

ESTADO DE SÃO PAULO – Secretário <strong>de</strong> Estado Adjunto – jan/1995 a<br />

jan/2002<br />

EAESP/FGV – Coor<strong>de</strong>nador do Centro <strong>de</strong> Estudos Internacionais –<br />

1989 a 1994<br />

AGM CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES LTDA – Sócio-Diretor – 1987<br />

a 1994<br />

CONSAIR – CONSULTORIA AERONÁUTICA S/C LTDA – Sócio-Diretor<br />

– 1988 a 1994<br />

FUNDAP – Diretor Executivo – jan/1981 a ago/1983<br />

FUNDAP – Diretor Adjunto – jul/1976 a mar/1982<br />

NOME<br />

PAULO MASSATO YOSHIMOTO<br />

CARGO<br />

DIRETOR METROPOLITANO<br />

DATA DE<br />

09/10/1952<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL (Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> Lins) – 1975<br />

EXPERIÊNCIA EMPRESA METROPOLITANA DE PLANEJAMENTO DA GRANDE S.<br />

PROFISSIONAL<br />

PAULO - EMPLASA Profissional <strong>de</strong> Planejamento Sênior, 1975-1983<br />

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO <br />

SABESP Superinten<strong>de</strong>nte da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong><br />

Água, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> março/2003<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

184


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Planejamento da Vice-Presidência Metropolitana<br />

<strong>de</strong> Distribuição (1996-2003); Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Apoio Técnico da<br />

Operação da Região Metropolitana (1993-1996); Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

Manutenção (1989-1993); Assistente Executivo da Diretoria <strong>de</strong><br />

Operação da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo (1983-1989)<br />

NOME<br />

ENÉAS OLIVEIRA DE SIQUEIRA<br />

CARGO<br />

DIRETOR DE SISTEMAS REGIONAIS<br />

DATA DE<br />

16/10/1947<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL (UNITAU) – 1973<br />

EXPERIÊNCIA LA FALCÃO BAUER – Engenheiro, fev/1974-abril/1975<br />

PROFISSIONAL<br />

SAEE – CAÇAPAVA Diretor, abril/1974-março/1975<br />

COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO <br />

SABESP Superinten<strong>de</strong>nte da Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócios do Vale do<br />

Paraíba, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> fevereiro/1997<br />

Gerente do Departamento e Progr. e Empreeendimentos, 1986-<br />

1995; Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Desenvolvimento Operacional do Interior,<br />

1985-1986; Gerente Divisional <strong>de</strong> Fernandópolis, 1983-1985;<br />

Gerente Divisional <strong>de</strong> Pindamonhangaba, 1982-1983; Gerente<br />

Divisional <strong>de</strong> Caraguatatuba, 1979-1982; Gerente Seccional <strong>de</strong><br />

Caçapava, 1975-1979<br />

NOME<br />

JOSÉ EVERALDO VANZO<br />

CARGO<br />

DIRETOR DE TECNOLOGIA E PLANEJAMENTO<br />

DATA DE<br />

11/03/1945<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ENGENHEIRO CIVIL (Escola <strong>de</strong> Engenharia <strong>de</strong> São Carlos - USP –<br />

1972); Especialização: Engenharia em Saú<strong>de</strong> Pública (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong> Pública da USP – 1985; Cursos <strong>de</strong> Aperfeiçoamento voltados<br />

para Alta Gerência 1990 – 1997; Especialização em Administração<br />

<strong>de</strong> Empresas (MBA/FEA/USP – Ribeirão Preto) – 1999/2000<br />

EXPERIÊNCIA Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo– SABESP<br />

PROFISSIONAL<br />

– Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Operação da Regional <strong>de</strong> Franca – (1990 –<br />

2002), Gerente – (1978 – 1990), Incorporador <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Água<br />

e Esgoto – (1977)<br />

NOME<br />

CARGO<br />

DATA DE<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

REINALDO JOSÉ RODRIGUEZ DE CAMPOS<br />

DIRETOR DE GESTÃO CORPORATIVA<br />

30/03/1945<br />

ENGENHEIRO ELETRICISTA (Universida<strong>de</strong> Mackenzie) – 1969; Curso<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

185


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

Especial <strong>de</strong> Administração para Desenvolvimento <strong>de</strong> Executivos do<br />

Setor Elétrico USP- Eletrobrás – 1978; Curso <strong>de</strong> Aprimoramento<br />

Empresarial FIESP – Instituto Roberto Simonsen/Escola Politécnica –<br />

USP – 1990<br />

EXPERIÊNCIA CESP – Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo – Diretor Administrativo<br />

PROFISSIONAL<br />

– ( 2001- 2002)<br />

ASMAE – Administradora <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong> Mercado Atacadista <strong>de</strong><br />

Energia Elétrica – Consultor – (1999 - 2001)<br />

CTEEP – Companhia <strong>de</strong> Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica Paulista –<br />

Diretor Técnico – (1999)<br />

CESP – Companhia Energética <strong>de</strong> São Paulo – Assessor <strong>de</strong> Diretor <strong>de</strong><br />

Operações; Assessor do Vice-Presi<strong>de</strong>nte Divisional <strong>de</strong> Produção e<br />

Transmissão <strong>de</strong> Energia Elétrica; Assistente do Departamento <strong>de</strong><br />

Operações; Assessor do Diretor <strong>de</strong> Produção e Transmissão; Adjunto<br />

do Departamento <strong>de</strong> Transmissão; Chefe da Assessoria <strong>de</strong> Gestão e<br />

Planejamento Setorial da Diretoria <strong>de</strong> Produção e Transmissão;<br />

Assistente da Diretoria <strong>de</strong> Geração e Transmissão; Diretor <strong>de</strong><br />

Geração e Transmissão; Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do<br />

ONS – Operador Nacional do Sistema Elétrico – (1975 – 1999);<br />

Diretor Administrativo (2001 – 2002)<br />

CPFL – Companhia Paulista <strong>de</strong> Força e Luz – Engenheiro do<br />

Departamento <strong>de</strong> Operação/Análise da Operação; Assistente do<br />

Superinten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> Geração e Operação; Assistente do<br />

Superinten<strong>de</strong>nte Geral <strong>de</strong> Operação – (1970 – 1975)<br />

NOME<br />

RUI DE BRITTO ÁLVARES AFFONSO<br />

CARGO DIRETOR ECONÔMICO-FINANCEIRO E DE RELAÇÕES COM<br />

INVESTIDORES<br />

DATA DE<br />

18/09/1957<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ECONOMISTA (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia e Administração da USP) –<br />

1979; Mestre em Economia pelo Instituto <strong>de</strong> Economia da UNICAMP<br />

– 1988; Doutor em Economia pelo Instituto <strong>de</strong> Economia da<br />

UNICAMP - 2003<br />

EXPERIÊNCIA Departamento <strong>de</strong> Economia da Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong><br />

PROFISSIONAL<br />

São Paulo – Professor – 1981-1988<br />

Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

Assessor <strong>de</strong> Política Econômica do Secretário Dr. José Serra – 1982-<br />

1984<br />

Departamento <strong>de</strong> Economia da FEA Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo-USP –<br />

Professor – 1983-1989<br />

Centro Brasileiro <strong>de</strong> Análise e Planejamento – CEBRAP – Pesquisador<br />

– 1983-1989<br />

Secretaria <strong>de</strong> Agricultura e Abastecimento do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

Consultor <strong>de</strong> Política Econômica do Secretário Dr. Gilberto Dupas –<br />

1986-1987<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

186


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

Secretaria <strong>de</strong> Economia e Planejamento do Rio <strong>de</strong> Janeiro –<br />

Consultor <strong>de</strong> Política Econômica do Secretário Dr. Antonio Cláudio<br />

Sochaczewski – 1987-1988<br />

Instituto <strong>de</strong> Economia da UNICAMP – Professor – A partir <strong>de</strong> 1986<br />

FUNDAP – Técnico – A partir <strong>de</strong> 1990<br />

FUNDAP – Diretor <strong>de</strong> Economia do Setor Público – A partir <strong>de</strong> 1994<br />

Fórum of Fe<strong>de</strong>rations – Entida<strong>de</strong> não governamental com se<strong>de</strong> no<br />

Canadá – Representante do Brasil do board <strong>de</strong> Diretores – A partir<br />

<strong>de</strong> 2000<br />

NOME<br />

CARGO<br />

DATA DE<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

MAURO GUILHERME JARDIM ARCE<br />

PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

10/05/1941<br />

ENGENHEIRO ELETRICISTA (Escola <strong>de</strong> Engenharia da Universida<strong>de</strong><br />

Mackenzie) - 1964; Pós-Graduação "Engenharia <strong>de</strong> Sistemas<br />

Elétricos" Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica do Rio <strong>de</strong> Janeiro (1968);<br />

Mestre em "Power Engineering" Rensselaer Polytechnic Institute –<br />

Troy – NY-USA (1969)<br />

Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hídricos, Saneamento e Obras do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo – Secretário (a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002)<br />

SECRETARIA DE ESTADO DE ENERGIA – Governo do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo – Secretário – (06/02/99)<br />

CESP – COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO – Diretor <strong>de</strong><br />

Geração e Transmissão (1995 – 1998)<br />

NOME<br />

CARGO<br />

DATA DE<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

FERNANDO MAIDA DALL'ACQUA<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

01/03/49<br />

AGRÔNOMO (Escola Superior <strong>de</strong> Agricultura "Luis <strong>de</strong> Queiroz",<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo) – 1971; Mestre em Administração –<br />

Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas <strong>de</strong> São Paulo – Fundação<br />

Getúlio Vargas – 1976<br />

FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS DEPARTAMENTO DE ECONOMIA -<br />

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS Professor Adjunto<br />

(Concursado) Des<strong>de</strong> SET/92<br />

SECRETARIA DA FAZENDA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO <br />

Secretário – Des<strong>de</strong> FEV/01 (atual)<br />

SECRETARIA DA FAZENDA GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO <br />

Secretário Adjunto JAN/95 a JAN/01<br />

COMPANHIA PAULISTA DE OBRAS E SERVIÇOSCPOS Membro do<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração Des<strong>de</strong> MAR/95<br />

FERROVIA PAULISTA S.A. FEPASA Membro do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração Des<strong>de</strong> JAN/95<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

187


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO DERSA Membro do Conselho<br />

<strong>de</strong> Administração Des<strong>de</strong> FEV/96<br />

NOME<br />

ANDREA SANDRO CALABI<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

DATA DE<br />

18/09/45<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO ECONOMISTA (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia e Administração da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo) – 1970; Mestre em Economia (Instituto<br />

<strong>de</strong> Pesquisas Econômicas da Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo) – 1972;<br />

“Master of Arts” e PhD em Economia (Universida<strong>de</strong> da Califórnia,<br />

Berkeley).<br />

EXPERIÊNCIA Secretário <strong>de</strong> Economia e Planejamento do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

PROFISSIONAL<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração da Fundação Sistema<br />

Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Dados – SEADE, do Centro <strong>de</strong> Estudos e<br />

Pesquisas <strong>de</strong> Administração Municipal da Fundação Prefeito Faria<br />

Lima – CEPAM, e, da Empresa Paulista <strong>de</strong> Planejamento<br />

Metropolitano S/A – EMPLASA – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2003<br />

Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia <strong>de</strong> Seguros do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo S/A - COSESP<br />

Secretário Executivo do Ministério do Planejamento – jan/1995 a<br />

set/1996<br />

Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do BNDES e do Banco do<br />

Brasil S/A – 1995 a 1996<br />

Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral –<br />

1998 a 2003<br />

Membro da Companhia Paulista <strong>de</strong> Ativos – CPA – <strong>de</strong>z/1996 a<br />

<strong>de</strong>z/1998<br />

Membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do Banco do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo S/A – BANESPA – mai/1998 a <strong>de</strong>z/1998<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Banco do Brasil S/A – jan/1999 a jul/1999<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração da BRASILPREV –<br />

Previdência Privada, BRASILCAP – Capitalização S/A, BrasilSaú<strong>de</strong><br />

Companhia <strong>de</strong> Seguros, Companhia <strong>de</strong> Seguros Aliança do Brasil e<br />

Brasil Veículos Companhia <strong>de</strong> Seguros – jan/1999 a jul/1999<br />

Presi<strong>de</strong>nte e membro do Conselho <strong>de</strong> Administração do BNDES,<br />

FINAME e BNDES Participações S/A – BNDESPAR – jul/1999 a<br />

fev/2000<br />

Membro do Conselho <strong>de</strong> Adminstração do Petróleo Brasileiro S/A –<br />

PETROBRÁS – jul/1999 a fev/2000<br />

NOME<br />

GUSTAVO DE SÁ E SILVA<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

DATA DE 10/12/24<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

188


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

ECONOMISTA (Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas da FECAP[New<br />

York,EUA]) - 1952; Mestre em Administração <strong>de</strong> Empresas pela<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

Michigan State University (EUA) - 1956<br />

GSV – CONSULTORIA EMPRESARIAL S/C LTDA – Presi<strong>de</strong>nte<br />

CONSELHO DIRETIVO DA ASSOCIAÇÃO ALUMNI, CONSELHO<br />

CONSULTIVO DA FUNDAÇÃO ANTONIO E HELENA ZERRENER,<br />

CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO DA CESP E DE SUAS<br />

SUBSIDIÁRIAS - Membro<br />

BADESP – BANCO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO<br />

DE SÃO PAULO; CLADEA – CONSEJO LATINO AMERICANO DE<br />

DECANOS DE ESCUELAS DE ADMINISTRACIÓN; IECD – INSTITUTO<br />

DE ESTUDOS E COLETA DE DADOS; MPC – MARKETING, PESQUISA<br />

E COMUNICAÇÃO S/C LTDA E PRODESP – CIA. DE PROCESSAMENTO<br />

DE DADOS DO ESTADO DE SÃO PAULO – Presi<strong>de</strong>nte<br />

NOME<br />

CARGO<br />

DATA DE<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

FERNANDO CARVALHO BRAGA<br />

VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

05/06/1952<br />

SUPERIOR INCOMPLETO<br />

SECRETARIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO – Assessor Especial<br />

<strong>de</strong> Privatizações e Secretário Executivo do Conselho Diretor do<br />

Programa Estadual <strong>de</strong> Desestatização – PED (Des<strong>de</strong> 1995)<br />

JAÚ S.A. CONSTRUÇÃO E INCORPORAÇÃO – Diretor Administrativo e<br />

Financeiro (1991-1994)<br />

COMERCIAL S.A. CORRETORA DE VALORES E CÂMBIO – Operador<br />

(1987-1991)<br />

BANESPA S.A. CORRETORA DE CÂMBIO E TÍTULOS – Assessor da<br />

Presidência (1983-1987)<br />

DIVISA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS –<br />

Gerente <strong>de</strong> Operações (1977-1982)<br />

INDUSVAL S.A. CORRETORA DE TÍTULOS E VALORES – Gerente <strong>de</strong><br />

Operações (1975-1977)<br />

NOME<br />

MARIA HELENA GUIMARÃES DE CASTRO<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRA DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

DATA DE<br />

25/09/1946<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO SOCIÓLOGA – UNICAMP - 1986<br />

EXPERIÊNCIA SECRETÁRIA ESTADUAL <strong>de</strong> Assistência e Desenvolvimento Social –<br />

PROFISSIONAL<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 02/01/03<br />

PROFESSORA licenciada pelo Departamento <strong>de</strong> Ciência Política da<br />

Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> Campinas (UNICAMP)<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

189


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

SECRETÁRIA EXECUTIVA – Ministério da Educação e Presi<strong>de</strong>nte do<br />

INEP – Instituto Nacional <strong>de</strong> Estudos e Pesquisas Educacionais –<br />

1995 a 2002<br />

COORDENADORA NACIONAL do Programa "Educação para Todos" –<br />

UNESCO (Órgão das Nações Unidas - 1999 a 2000<br />

NOME<br />

CARGO<br />

DATA DE<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

ALEXANDER BIALER<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

18/03/1947<br />

Engenheiro Mecânico – ITA (1970); Pós lato sensu (Administração <strong>de</strong><br />

Sistemas ) – FGV (1974)<br />

NUCLEON ENGENHARIA S/C LTDA – Consultor; GE HYDRO INEPAR<br />

S.A. – Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração; GE BRASIL<br />

PREVIDÊNCIA – Conselho Consultivo (Atual)<br />

GE BRASIL (1980 a 2002) – Gerente <strong>de</strong> Planejamento Estratégico<br />

(1980-1984); Gerente <strong>de</strong> Marketing Corporativo (1985-1988);<br />

Diretor da GE Brasil (1989-2002); Diretor Presi<strong>de</strong>nte da GEVISA S.A.<br />

(2001-2002)<br />

AVON (1971 – 1973)<br />

MÁQUINAS PIRATININGA (1974)<br />

ASEA (1975 – 1980)<br />

NOME<br />

DANIEL SONDER<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

DATA<br />

DE 25/06/1976<br />

NASCIMENTO<br />

FORMAÇÃO Bacharel em Economia e Relações Internacionais – TUFTS<br />

UNIVERSITY (1997); Mestrado em Relações Internacionais (Masters<br />

of Arts in Lau and Diplomacy) – THE FLETCHER SCHOOL OF LAW<br />

AND DIPLOMACY, TUFTS UNIVERSITY (1998)<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

SECRETARIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA – ESTADO<br />

DE SÃO PAULO – Chefe da Assessoria Técnica do Gabinete do<br />

Secretário <strong>de</strong> Estado da Fazenda (2003 - atual)<br />

BANCO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL-<br />

BNDES – Assessor da Diretoria <strong>de</strong> Produtos Estruturados (2002)<br />

J.P. MORGAN CHASE & CO, INC. – Telecom and Media Investment<br />

Banking Coverage - Associado (1999 – 2001); [New York,EUA]<br />

Mercado <strong>de</strong> Capitais – Equity Capital Markets – Analista (2000);<br />

Finanças Corporativas M&A – Analista (1999); Finanças Corporativas<br />

M&A – Analista (1999); Finanças Corporativas M&A – Estágio ( 1998)<br />

McKinsey & Co, Inc. – Management Consulting - Estágio (1997)<br />

NOME<br />

ARTHUR CORRÊA DE MELLO NETTO<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

190


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 14º ANDAR<br />

TELEFONE 3243-3497<br />

acmnetto@fazenda.sp.gov.br<br />

FORMAÇÃO PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA (pós-graduação) – Fundação<br />

Getúlio Vargas; RELAÇÕES PÚBLICAS GOVERNAMENTAIS (pósgraduação)<br />

– USP Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

FACULDADE DE ADMINISTRAÇÃO HOSPITALAR – IPH – Licenciatura<br />

– Contabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Custos, Contabilida<strong>de</strong> Hospitalar e Administração<br />

Financeira - <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989<br />

UNIVERSIDADE MOGI DAS CRUZES – Licenciatura _ Contabilida<strong>de</strong><br />

Geral – 1993 a 1994<br />

FACULDADE DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Professor Titular (parecer)<br />

– Análise <strong>de</strong> Balanços – 1978 a 1988<br />

FUNDAP FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO –<br />

Consultor<br />

CEPAM FUNDAÇÃO PREFEITO FARIA LIMA - Consultor<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

MARIA DE FATIMA ALVES FERREIRA<br />

CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL<br />

AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 11º ANDAR<br />

TELEFONE 3243-3489<br />

mfferreira@fazenda.sp.gov.br<br />

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (graduação) – Universida<strong>de</strong> São<br />

Judas Ta<strong>de</strong>u – 1981; CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL (pósgraduação)<br />

– PUC Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo –<br />

out/97 a jun/98; ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (especialização) – JICA<br />

Japan International Cooperation Agency – Tóquio – Japão<br />

maio a junho/99; PLANEJAMENTO E GESTÃO GOVERNAMENTAL<br />

(especialização) – Escola Fazendária do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

ago/99 a out/00<br />

SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS DA FAZENDA – 1982 a<br />

2003 – Exator – Executivo Público<br />

MACPOR INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PARAFUSOS LTDA – 1981 a<br />

1982<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

FRANCISCO MARTINS ALTENFELDER SILVA<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL<br />

RUA BELA CINTRA, 847 - 11º ANDAR<br />

TELEFONE 3138-7083<br />

faltenfel<strong>de</strong>r@sp.gov.br<br />

ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Econômicas<br />

e Administrativas da Universida<strong>de</strong> Mackenzie – 1974<br />

COMPANHIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO–CESP – Gerente da<br />

Divisão <strong>de</strong> Programação e Controle da Vice-Presidência Divisional <strong>de</strong><br />

24/10/2004 14:16:50<br />

191


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

Estudos e Desenvolvimento Energético (1977 a 1981); Coor<strong>de</strong>nador<br />

Administrativo e Analista Econômico-Financeiro da Assessoria Geral<br />

<strong>de</strong> Planejamento – Órgão subordinado à Presidência (1975 a 1977)<br />

– Des<strong>de</strong> 1975 (atual); SECRETRARIA DE ESTADO DE ENERGIA DE<br />

SÃO PAULO - Coor<strong>de</strong>nador <strong>de</strong> Gestão Empresarial; Coor<strong>de</strong>nador<br />

Executivo dos Conselhos <strong>de</strong> Administração da<br />

CESP/CPFL/ELETROPAULO e COMGÁS – Des<strong>de</strong> 1995 (atual); ABCE-<br />

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS CONCESSIONÁRIAS DE ENERGIA -<br />

Assessor da Presidência – 1993 a 1995; MINISTÉRIO DO TRABALHO<br />

(FUNDACENTRO – FUNDAÇÃO JORGE DUPRAT DE FIGUEIREDO) –<br />

Secretário <strong>de</strong> Administração e Planejamento; Superinten<strong>de</strong>nte;<br />

Presi<strong>de</strong>nte – 1991 a 1993; SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE<br />

ENERGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Consultor da Presidência –<br />

1987 a 1991; CESP/CPFL/ELETROPAULO e COMGÁS – Coor<strong>de</strong>nador<br />

Geral da Presidência Unificada das Empresas <strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> São<br />

Paulo; Coor<strong>de</strong>nador Geral do I Seminário Internacional <strong>de</strong><br />

Distribuição <strong>de</strong> Energia, promovido pela ELETOPAULO S/A; Visitas <strong>de</strong><br />

estudos realizados em Empresas <strong>de</strong> Energia da Itália, França e<br />

Espanha – 1985 a 1987; Assessor da Presidência Unificada das<br />

Empresas <strong>de</strong> Energia <strong>de</strong> São Paulo – 1983 a 1985; ELETROPAULO<br />

S/A – Assessor da Diretoria <strong>de</strong> Administração – 1981 a 1983;<br />

NOME<br />

SANDRA LÚCIA FERNANDES MARINHO<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRA DO CONSELHO FISCAL<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

RUA IGUATEMI, 107/119 - 2º ANDAR<br />

TELEFONE 3078-1546 RAMAL 210<br />

smarinho@planejamento.sp.gov.br<br />

FORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS (graduação) – Faculda<strong>de</strong><br />

Administração e Estatística Pais <strong>de</strong> Barros – 1978;<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

SECRETÁRIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE SÃO<br />

PAULO – Coor<strong>de</strong>nadora da Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Planejamento e<br />

Avaliação – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> <strong>de</strong>z/03; Diretor Técnico <strong>de</strong> Departamento –<br />

Diretora do Grupo <strong>de</strong> Pesquisa e Desenvolvimento Orçamentário –<br />

fev/92 a nov/03; Chefe da Seção <strong>de</strong> Programação Financeira e <strong>de</strong><br />

Pagamentos – out/75 a fev/81; Oficial <strong>de</strong> Administração – abr/74 a<br />

out/75<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

JORGE MICHEL LEPELTIER<br />

CONSELHEIRO DO CONSELHO FISCAL<br />

RUA PATÁPIO SILVA, 223 – APTO 32 – JARDIM DAS BANDEIRAS<br />

TELEFONE 4482-1385<br />

jorge@solgov.br<br />

FORMAÇÃO ECONOMIA – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica – PUC – 1972 a 1974;<br />

CIÊNCIAS CONTÁBEIS – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica – PUC –<br />

1968 a 1972<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

192


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

EXPERIÊNCIA CONSULTORIA – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> out/93 – Consultor Autônomo – Consultor<br />

PROFISSIONAL<br />

em Órgão Colegiados<br />

BRASMOTOR – Diretor Administrativo-Financeiro e <strong>de</strong> Relações com<br />

o Mercado – ago/92 a ago/93; Tesoureiro – mai/78 a ago/82<br />

PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTES –<br />

mai/68 a abr/78 - Sênior Manager (8 anos), Assistente <strong>de</strong> Gerência<br />

(1 ano), Trainee (6meses)<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

BRUNO BELLÍSSIMO NETTO<br />

CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL<br />

AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 12º ANDAR<br />

TELEFONE 3243-3606<br />

bnbellissimo@fazenda.sp.gov.br<br />

CIÊNCIAS CONTÁBEIS<br />

CONTADORIA GERAL DO ESTADO – Executivo Público I – Grau D –<br />

Diretor Técnico <strong>de</strong> Divisão Contábil<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

SANDRA MARIA GIANNELLA<br />

CONSELHEIRA SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL<br />

RUA IGUATEMI, 107/119 - 12º ANDAR<br />

TELEFONE 3168-5544 ramal 221<br />

sgiannl@planejamento.sp.gov.br<br />

ECONOMIA – FAAP Fundação Armando Álvares Penteado – 1975 a<br />

1978; ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Universida<strong>de</strong> Mackenzie –<br />

Curso <strong>de</strong> Extensão Universitária – 1979 a 1980; ADMINISTRAÇÃO<br />

FINANCEIRA – Escola <strong>de</strong> Administração <strong>de</strong> Empresas da Fundação<br />

Getúlio Vargas - 1980<br />

SECRETÁRIA DE ECONOMIA E PLANEJAMENTO DO ESTADO DE SÃO<br />

PAULO – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1979 – CIEF Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Investimentos,<br />

Empresas e Fundações – Coor<strong>de</strong>nadora – abr/92 a <strong>de</strong>z/93 e <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

jan/99; Diretora-Técnica – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1989; Analista Técnica – <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1979<br />

FAAP FACULDADE DE ECONOMIA – Monitora das Ca<strong>de</strong>iras <strong>de</strong><br />

Introdução à Economia e Estatística Geral – 1976 a 1978;<br />

Supervisora <strong>de</strong> estágios dos alunos <strong>de</strong> economia – 1983 a 1984<br />

SECRETARIA DA FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO – Auxiliar <strong>de</strong><br />

Pesquisas na Assessoria <strong>de</strong> Política Econômica APE – 1978 a 1979;<br />

Estagiária na Coor<strong>de</strong>nação das Entida<strong>de</strong>s Descentralizadas CED –<br />

1976 a 1977<br />

BANCO MERCANTIL DE SÃO PAULO – Auxiliar <strong>de</strong> escritório – 1975 a<br />

1976<br />

NOME<br />

CARGO<br />

VANILDO ROLANDO NEUBAUER<br />

CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

193


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

02.02 - EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO<br />

(ADMINISTRAÇÃO E FISCAL) E DIRETOR<br />

ENDEREÇO<br />

RUA BELA CINTRA, 847 - 10º ANDAR<br />

COMERCIAL<br />

TELEFONE 3138-7048<br />

vneubauer@sp.gov.br<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

DIREITO – Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ibirapuera<br />

CESP CIA ENERGÉTICA DE SÃO PAULO / CTEEP CIA DE<br />

TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA PAULISTA – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978 –<br />

Gerente <strong>de</strong> Recursos Humanos, Chefe <strong>de</strong> Setor <strong>de</strong> Pessoal, Gerente<br />

<strong>de</strong> Programas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, Analista <strong>de</strong> Logística VIII – Função <strong>de</strong><br />

Assessor Jurídico – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1978<br />

GURGEL S/A MOTORES – Encarregado <strong>de</strong> Pessoal - 1975 a 1978<br />

BANCO DAS NAÇÕES – Auxiliar <strong>de</strong> Operações - 1975<br />

BANCO REAL S/A – Procurador - 1971 a 1974<br />

NOME<br />

CARGO<br />

ENDEREÇO<br />

COMERCIAL<br />

FORMAÇÃO<br />

EXPERIÊNCIA<br />

PROFISSIONAL<br />

VOLNIR PONTES JUNIOR<br />

CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL<br />

AVENIDA RANGEL PESTANA, 300 - 11º ANDAR<br />

TELEFONE 3243-4641<br />

volnirp@fazenda.sp.gov.br<br />

ECONOMIA – Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Economia, Finanças e Administração <strong>de</strong><br />

São Paulo – 1986 a 1991; CONTROLADORIA GOVERNAMENTAL<br />

(especialização) – Pontifícia Universida<strong>de</strong> Católica <strong>de</strong> São Paulo –<br />

out/97 a jun/98<br />

SECRETÁRIA DA ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA – Oficial<br />

Administrativo – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2001<br />

SECRETARIA DA FAZENDA – CED Coor<strong>de</strong>nação das Entida<strong>de</strong>s<br />

Descentralizadas – 1989 a 1996; CECI Coor<strong>de</strong>nadoria Estadual <strong>de</strong><br />

Controle Interno – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996 – Assistente Técnico da Fazenda<br />

Estadual<br />

FUNDAP – junto à Secretaria da Fazenda – estágio <strong>de</strong> economia –<br />

1988 a 1989<br />

NOME<br />

FLAVIO STAMM<br />

CARGO<br />

CONSELHEIRO SUPLENTE DO CONSELHO FISCAL<br />

ENDEREÇO<br />

RUA PATÁPIO SILVA, 223 – APTO 32 – JARDIM DAS BANDEIRAS<br />

COMERCIAL<br />

TELEFONE 3812-0297<br />

flavio@solgov.com.br<br />

FORMAÇÃO ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS – Universida<strong>de</strong> São Marcos – 1981<br />

a 1984<br />

EXPERIÊNCIA CONSULTORIA EMPRESARIAL – <strong>de</strong>s<strong>de</strong> nov/92<br />

PROFISSIONAL<br />

BRASMOTOR S/A - Consultor Administrativo Financeiro – 1992 a<br />

1995; Gerente Administrativo Financeiro – 1988 a 1992; Assessor<br />

Administrativo – 1981 a 1988<br />

24/10/2004 14:16:50<br />

194


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL<br />

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO<br />

AGO 30/04/2004<br />

3.400 0 NÃO NÃO<br />

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO<br />

8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO<br />

ORDINÁRIAS<br />

PREFERENCIAIS<br />

TOTAL<br />

9 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 10 - Percentual<br />

11 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 12 - Percentual<br />

13 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 14 - Percentual<br />

13.905.870.817<br />

48,83<br />

0<br />

0,00 13.905.870.817<br />

48,83<br />

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO<br />

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE<br />

5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

14 - CONTROLADOR<br />

(Mil) (Mil) (Mil)<br />

01 FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO 46.379.400-0001/50 SP<br />

14.573.707 51,17 0 0,00 14.573.707 51,17 18/10/2004<br />

SIM<br />

02 CIA PAULISTA DE PARCERIAS CPP 06.995.362-0001/46 SP<br />

5.802.967 20,37 0 0,00 5.802.967 20,37 18/10/2004<br />

NÃO<br />

03 OUTROS<br />

8.102.903 28,46 0 0,00 8.102.903 28,46 18/10/2004<br />

NÃO<br />

97 AÇÕES EM TESOURARIA<br />

0 0,00 0 0,00 0 0,00<br />

98 OUTROS<br />

0 0,00 0 0,00 0 0,00<br />

24/10/2004 14:17:29<br />

195


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.01 - EVENTOS RELATIVOS À DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL<br />

1 - EVENTO BASE 2 - DATA DO EVENTO 3 - PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS 4 - INVESTIDORES INSTITUCIONAIS 5 - ACORDO DE ACIONISTAS 6 - AÇÕES PREFER. COM DIREITO A VOTO<br />

AGO 30/04/2004<br />

3.400 0 NÃO NÃO<br />

7 - AÇÕES PREFERENCIAIS COM DIREITO A VOTO<br />

8 - DATA DO ÚLTIMO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO<br />

ORDINÁRIAS<br />

PREFERENCIAIS<br />

TOTAL<br />

9 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 10 - Percentual<br />

11 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 12 - Percentual<br />

13 - QUANTIDADE (Unida<strong>de</strong>) 14 - Percentual<br />

13.905.870.817<br />

48,83<br />

0<br />

0,00 13.905.870.817<br />

48,83<br />

03.02 - POSIÇÃO ACIONÁRIA DOS ACIONISTAS COM MAIS DE 5% DE AÇÕES COM DIREITO A VOTO<br />

1 - ITEM 2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE<br />

5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - TOTAL DE AÇÕES 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC. 13 - PART. NO ACORDO DE ACIONISTAS<br />

14 - CONTROLADOR<br />

(Mil) (Mil) (Mil)<br />

99 TOTAL<br />

28.479.577100,00 0 0,00 28.479.577100,00<br />

24/10/2004 14:17:29<br />

196


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

01<br />

FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

18/10/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

197


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

02<br />

CIA PAULISTA DE PARCERIAS CPP<br />

18/10/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

0201<br />

FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

46.379.400-0001/50 SP<br />

799.990100,00 0 0,00 799.990100,00 03/08/2004<br />

0202<br />

CIA SEGUROS ESTADO SÃO PAULO - COSESP<br />

62.088.042-0001/83 SP<br />

10 0,00 0 0,00 10 0,00 03/08/2004<br />

0299<br />

TOTAL<br />

800.000100,00 0 0,00 800.000100,00<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

198


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0201<br />

FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

03/08/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

199


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0202<br />

CIA SEGUROS ESTADO SÃO PAULO - COSESP<br />

03/08/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

020201<br />

SECRETARIA DE EST.DOS NEGÓCIOS FAZENDA<br />

46.377.222-0001/29 SP<br />

11.496.456 13,21 0 0,00 11.496.456 13,21 30/08/1999<br />

020202<br />

IPESP INST.DE PREV.DO ESTADO SÃO PAULO<br />

61.024.170-0001/09 SP<br />

70.901.711 81,50 0 0,00 70.901.711 81,50 30/08/1999<br />

020203<br />

COSESP (EM TESOURARIA)<br />

62.088.042-0001/83 SP<br />

43.686 0,05 0 0,00 43.686 0,05 30/08/1999<br />

020204<br />

CEAGESP-CIA DE ENTR.ARM.GER.DE SÃO PAULO<br />

62.463.005-0001/08 SP<br />

4.491.906 5,16 0 0,00 4.491.906 5,16 30/08/1999<br />

020205<br />

BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A.<br />

61.411.633-0001/87 SP<br />

7.048 0,01 0 0,00 7.048 0,01 30/08/1999<br />

020206<br />

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL - RFFSA<br />

33.613.332-0047/83 SP<br />

35.230 0,04 0 0,00 35.230 0,04 30/08/1999<br />

020207<br />

COSESP (EM TESOURARIA)<br />

62.088.042-0001/83 SP<br />

23.958 0,03 0 0,00 23.958 0,03 30/08/1999<br />

020208<br />

ODAIR LUCIETTO<br />

603.411.738-00<br />

1 0,00 0 0,00 1 0,00<br />

020209<br />

EDSON TOMAZ DE LIMA FILHO<br />

665.206.498-72<br />

1 0,00 0 0,00 1 0,00<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

200


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

0202<br />

CIA SEGUROS ESTADO SÃO PAULO - COSESP<br />

03/08/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

020210<br />

ANDREA SANDRO CALABI<br />

002.107.148-91<br />

1 0,00 0 0,00 1 0,00<br />

020211<br />

CARLOS EDUARDO DA SILVA MONTEIRO<br />

371.576.207-15<br />

1 0,00 0 0,00 1 0,00<br />

020212<br />

EDUARDO REFINETTI GUARDIA<br />

088.666.638-40<br />

1 0,00 0 0,00 1 0,00<br />

020299<br />

TOTAL<br />

87.000.000100,00 0 0,00 87.000.000100,00<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

201


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020201<br />

SECRETARIA DE EST.DOS NEGÓCIOS FAZENDA<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

202


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020202<br />

IPESP INST.DE PREV.DO ESTADO SÃO PAULO<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

203


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020203<br />

COSESP (EM TESOURARIA)<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

204


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020204<br />

CEAGESP-CIA DE ENTR.ARM.GER.DE SÃO PAULO<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

205


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020205<br />

BANCO DO ESTADO DE SÃO PAULO S.A.<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

206


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020206<br />

REDE FERROVIÁRIA FEDERAL - RFFSA<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

207


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

020207<br />

COSESP (EM TESOURARIA)<br />

30/08/1999<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

208


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

03.03 - DISTRIBUIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL DOS CONTROLADORES ATÉ O NÍVEL DE PESSOA FÍSICA<br />

1 - ITEM<br />

2 - CONTROLADORA / INVESTIDORA<br />

3 - DATA DE COMP. CAP. SOCIAL<br />

03<br />

OUTROS<br />

18/10/2004<br />

1 - ITEM<br />

2 - NOME/RAZÃO SOCIAL<br />

3 - CPF/CNPJ<br />

4 - NACIONALIDADE 5 - UF<br />

6 - AÇÕES ORDINÁRIAS/ 7 - % 8 - AÇÕES PREFERENCIAIS 9 - % 10 - AÇÕES/COTAS TOTAL 11 - ¨% 12 - COMP.CAP.SOC.<br />

COTAS (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s) (Unida<strong>de</strong>s)<br />

24/10/2004 14:17:35<br />

209


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

04.01 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - Data da Última Alteração: 15/12/2000<br />

2- ITEM 3 - ESPÉCIE DAS AÇÕES 4 - NOMINATIVA<br />

5 - VALOR NOMINAL<br />

6 - QTD. DE AÇÕES<br />

7 - SUBSCRITO<br />

8 - INTEGRALIZADO<br />

OU ESCRITURAL<br />

(Reais)<br />

(Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS ESCRITURAL 28.479.577 3.403.688 3.403.688<br />

02 PREFERENCIAIS 0 0 0<br />

03 PREFERENCIAIS CLASSE A 0 0 0<br />

04 PREFERENCIAIS CLASSE B 0 0 0<br />

05 PREFERENCIAIS CLASSE C 0 0 0<br />

06 PREFERENCIAIS CLASSE D 0 0 0<br />

07 PREFERENCIAIS CLASSE E 0 0 0<br />

08 PREFERENCIAIS CLASSE F 0 0 0<br />

09 PREFERENCIAIS CLASSE G 0 0 0<br />

10 PREFERENCIAIS CLASSE H 0 0 0<br />

11 PREFER. OUTRAS CLASSES 0 0 0<br />

99 TOTAIS 28.479.577 3.403.688 3.403.688<br />

24/10/2004 14:55:38<br />

210


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

04.02 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1- ITEM 2 - DATA DA<br />

ALTERAÇÃO<br />

3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO<br />

(Reais Mil)<br />

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO<br />

7 - QUANTIDADE DE AÇÕES EMITIDAS<br />

(Mil)<br />

8 - PREÇO DA AÇÃO NA<br />

EMISSÃO<br />

(Reais)<br />

01 04/04/2000<br />

3.398.895 1.938 Subscrição em Bens ou Créditos 11.795 0,1642700000<br />

02 04/04/2000<br />

3.398.895 56 Subscrição Particular em Dinheiro 345 0,1642700000<br />

03 18/07/2000<br />

3.400.122 1.145 Subscrição em Bens ou Créditos 7.345 0,1558900000<br />

04 18/07/2000<br />

3.400.122 82 Subscrição Particular em Dinheiro 526 0,1558900000<br />

05 15/12/2000<br />

3.403.688 3.269 Subscrição em Bens ou Créditos 20.540 0,1591300000<br />

06 15/12/2000<br />

3.403.688 297 Subscrição Particular em Dinheiro 1.869 0,1591300000<br />

24/10/2004 14:17:41<br />

211


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

04.04 - CAPITAL SOCIAL AUTORIZADO<br />

1 - QUANTIDADE<br />

2 - VALOR<br />

3 - DATA DA AUTORIZAÇÃO<br />

(Mil)<br />

40.000.000<br />

(Reais Mil)<br />

4.100.000<br />

06/11/1997<br />

04.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL AUTORIZADO<br />

1- ITEM 2 - ESPÉCIE<br />

3 - CLASSE<br />

4 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

AUTORIZADAS À EMISSÃO<br />

(Mil)<br />

01 ORDINÁRIAS<br />

40.000.000<br />

24/10/2004 14:40:06<br />

212


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

06.01 - PROVENTOS DISTRIBUÍDOS NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - ITEM 2 - PROVENTO<br />

3 - APROVAÇÃO DA 4 - DATA DA 5 - TÉRMINO DO 6 - LUCRO OU PREJUÍZO<br />

DISTRIBUIÇÃO APROVAÇÃO EXERCÍCIO LÍQUIDO NO PERÍODO<br />

EVENTO<br />

DISTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

7 - VALOR DO<br />

PROVENTO POR AÇÃO<br />

8 - ESPÉCIE 9 - CLASSE<br />

DAS AÇÕES DAS AÇÕES<br />

10 - MONTANTE DO<br />

PROVENTO<br />

(Reais Mil)<br />

11 - DATA DE<br />

INÍCIO DE<br />

PAGAMENTO<br />

01 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/06/2000 31/12/2000<br />

521.435 0,0048500000 ORDINÁRIA<br />

137.979 22/11/2000<br />

02 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/06/2000 31/12/2000<br />

521.435 0,0048500000 ORDINÁRIA<br />

137.979 26/12/2000<br />

03 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 21/09/2000 31/12/2000<br />

521.435 0,0047650226 ORDINÁRIA<br />

135.599 26/12/2000<br />

04 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 14/12/2000 31/12/2000<br />

521.435 0,0045000000 ORDINÁRIA<br />

128.057 26/12/2000<br />

05 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 30/01/2002 31/12/2001<br />

216.227 0,0172000000 ORDINÁRIA<br />

489.848 25/06/2002<br />

06 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/04/2002 31/12/2002 -650.516 0,0038000000 ORDINÁRIA<br />

108.222 24/06/2003<br />

07 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 24/04/2003 31/12/2003<br />

833.320 0,0014100000 ORDINÁRIA<br />

40.156 29/06/2004<br />

08 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 29/05/2003 31/12/2003<br />

833.320 0,0041500000 ORDINÁRIA<br />

118.190 29/06/2004<br />

09 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 20/11/2003 31/12/2003<br />

833.320 0,0054000000 ORDINÁRIA<br />

154.928 29/06/2004<br />

10 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 08/01/2004 31/12/2003<br />

833.320 0,0067000000 ORDINÁRIA<br />

190.813 29/06/2004<br />

11 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO RCA 26/02/2004 31/12/2004<br />

21.223 0,0013800000 ORDINÁRIA<br />

39.302 30/06/2005<br />

24/10/2004 14:17:44<br />

213


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

06.03 - DISPOSIÇÕES ESTATUTÁRIAS DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ITEM 2 - ESPÉCIE DA AÇÃO 3 - CLASSE 4 - % DO CAPITAL 5 - CONVERSÍVEL 6 - CONVERTE EM 7 - DIREITO A<br />

DA AÇÃO SOCIAL<br />

VOTO<br />

8 - TAG ALONG %<br />

9 - PRIORIDADE<br />

NO REEMBOLSO<br />

DE CAPITAL<br />

17 - OBSERVAÇÃO<br />

10 - PRÊMIO 11 - TIPO DE<br />

DIVIDENDO<br />

12 - % DIVIDENDO 13 - R$/AÇÃO<br />

14 -<br />

CUMULA-<br />

TIVO<br />

15 -<br />

PRIORITÁ-<br />

RIO<br />

16 - CALCULADO SOBRE<br />

01 ORDINÁRIA 100,00 NÃO PLENO 100,00 NÃO<br />

NÃO MÍNIMO 25,00 0,00000 NÃO NÃO LUCRO LÍQUIDO AJUSTADO<br />

06.04 - MODIFICAÇÃO ESTATUTÁRIA<br />

1 - DATA DA ÚLTIMA MODIFICAÇÃO DO ESTATUTO 2 - DIVIDENDO OBRIGATÓRIO (% DO LUCRO)<br />

18/04/2002 25,00<br />

24/10/2004 14:40:16<br />

214


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

07.01 - REMUNERAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NO LUCRO<br />

1 - PARTICIPAÇÃO DOS ADMINISTRADORES<br />

NO LUCRO<br />

2 - VALOR DA REMUNERAÇÃO GLOBAL DOS 3 - PERIODICIDADE<br />

ADMINISTRADORES<br />

(Reais Mil)<br />

NÃO<br />

1.220<br />

MENSAL<br />

07.02 - PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES NOS TRÊS ÚLTIMOS ANOS<br />

1 - DATA FINAL DO ÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL:<br />

31/12/2003<br />

2 - DATA FINAL DO PENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2002<br />

3 - DATA FINAL DO ANTEPENÚLTIMO EXERCÍCIO SOCIAL: 31/12/2001<br />

4- ITEM 5 - DESCRIÇÃO DAS PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES 6 - VALOR DO ÚLTIMO<br />

EXERCÍCIO<br />

7 - VALOR DO PENÚL-<br />

TIMO EXERCÍCIO<br />

8 - VALOR DO ANTEPE-<br />

NÚLTIMO EXERCÍCIO<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

(Reais Mil)<br />

01 PARTICIPAÇÕES-DEBENTURISTAS 0 0 0<br />

02 PARTICIPAÇÕES-EMPREGADOS 44.506 37.546 15.863<br />

03 PARTICIPAÇÕES-ADMINISTRADORES 83 35 23<br />

04 PARTIC.-PARTES BENEFICIÁRIAS 0 0 0<br />

05 CONTRIBUIÇÕES FDO. ASSISTÊNCIA 0 0 0<br />

06 CONTRIBUIÇÕES FDO. PREVIDÊNCIA 11.030 11.030 9.903<br />

07 OUTRAS CONTRIBUIÇÕES 0 0 0<br />

08 LUCRO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 833.320 0 216.227<br />

09 PREJUÍZO LÍQUIDO NO EXERCÍCIO 0 650.516 0<br />

24/10/2004 14:17:50<br />

215


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

06<br />

4<br />

CVM/SRE/DEB/2001-022<br />

04/06/2001<br />

UN<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2001<br />

15/12/2006<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 1,2 %<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

7.553,02<br />

226.590<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

30.000<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

30.000<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

15/12/2004<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

216


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

07<br />

5<br />

CVM/SRE/DEB/2002-013<br />

14/05/2002<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2002<br />

01/03/2007<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2 %<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

10.432,22<br />

327.279<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

31.372<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

31.372<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2003<br />

01/10/2004<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

217


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

08<br />

5<br />

CVM/SRE/DEB/2002-014<br />

14/05/2002<br />

2<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2002<br />

01/03/2007<br />

SEM PREFERENCIA<br />

IGPM + 12,7 %<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

15.858,66<br />

136.828<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

8.628<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

8.628<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2003<br />

01/04/2005<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

218


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

09<br />

6<br />

CVM/SRE/DEB/2004/031<br />

17/09/2004<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/09/2004<br />

01/09/2007<br />

SEM PREFERENCIA<br />

DI + 1,75%<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.013,23<br />

234.879<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

231.813<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

231.813<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/03/2005<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

219


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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

10<br />

6<br />

CVM/SRE/DEB/2004/032<br />

17/09/2004<br />

2<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/09/2004<br />

01/09/2009<br />

SEM PREFERENCIA<br />

IGPM + 11,00%<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.014,98<br />

191.087<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

188.267<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

188.267<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/09/2005<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

220


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Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

01444-3<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

3 - CNPJ<br />

43.776.517/0001-80<br />

08.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

11<br />

6<br />

CVM/SRE/DEB/2004/033<br />

17/09/2004<br />

3<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/09/2004<br />

01/09/2010<br />

SEM PREFERENCIA<br />

IGPM + 11,00%<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.014,98<br />

182.615<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

179.920<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

179.920<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/09/2005<br />

24/10/2004 14:17:51<br />

221


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01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

Histórico<br />

Até o fim do século XIX, os serviços <strong>de</strong> água e esgotos no Estado <strong>de</strong> São Paulo eram<br />

em geral, prestados por socieda<strong>de</strong>s privadas. Em 1875, o Governo da Província <strong>de</strong> São<br />

Paulo conce<strong>de</strong>u a particulares os serviços <strong>de</strong> água, tendo concedido em 1877, os<br />

serviços <strong>de</strong> esgotos da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Em 1893, o Governo da Província <strong>de</strong> São<br />

Paulo reassumiu a responsabilida<strong>de</strong> pelo fornecimento dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos<br />

da Companhia Cantareira <strong>de</strong> Água e Esgotos e constituiu a RAE. Des<strong>de</strong> então, os<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgotos do Município <strong>de</strong> São Paulo têm sido administrados<br />

exclusivamente pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Historicamente, os serviços <strong>de</strong><br />

água e esgotos <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos <strong>de</strong>mais municípios do Estado eram diretamente<br />

administrados pelo po<strong>de</strong>r municipal, por meio <strong>de</strong> <strong>de</strong>partamentos municipais <strong>de</strong> água e<br />

esgotos ou <strong>de</strong> autarquias municipais.<br />

Em 1954, como resposta ao significativo crescimento da população da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo criou o DAE, como uma<br />

autarquia do Governo do Estado. O DAE prestava serviços <strong>de</strong> água e esgotos para<br />

vários municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Uma reestruturação importante das entida<strong>de</strong>s prestadoras <strong>de</strong>stes serviços no Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo ocorreu em 1968, com a criação da COMASP, cujo objetivo era fornecer,<br />

no atacado, água potável para consumo público nos municípios da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Nessa ocasião, todos os ativos anteriormente<br />

pertencentes ao DAE e vinculados a tais ativida<strong>de</strong>s foram transferidos à autarquia<br />

<strong>de</strong>nominada SAEC. Em 1970, o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo criou a SANESP para<br />

prestar serviços <strong>de</strong> saneamento para a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Todos os<br />

ativos pertencentes ao DAE vinculados a estas ativida<strong>de</strong>s foram transferidos para a<br />

SANESP.<br />

Em 1973, a COMASP, a SAEC e a SANESP se fundiram para formar a Companhia com o<br />

objetivo <strong>de</strong> implementar as diretrizes do Governo Fe<strong>de</strong>ral estabelecidas no PLANASA. O<br />

PLANASA era um programa patrocinado pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral que financiava<br />

investimentos <strong>de</strong> capital e auxiliava no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> companhias estaduais <strong>de</strong><br />

água e esgotos, com recursos do FGTS. Des<strong>de</strong> sua constituição, outras empresas<br />

públicas ou socieda<strong>de</strong>s controladas pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo, ligadas ao fornecimento<br />

<strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos no Estado, foram sendo incorporadas à<br />

Companhia.<br />

A Companhia enfrentou graves problemas operacionais e financeiros ao longo da<br />

década <strong>de</strong> 1980, os quais atingiram seu ápice em 1994, causados, em parte, pelas<br />

condições macroeconômicas do Brasil no período <strong>de</strong> hiperinflação que prece<strong>de</strong>u a<br />

implantação do Plano Real, mas também se <strong>de</strong>viam às políticas governamentais do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, que consi<strong>de</strong>rava a Companhia como uma empresa estatal cujo<br />

<strong>de</strong>sempenho financeiro constituía preocupação secundária. Em <strong>de</strong>corrência disso, a<br />

estrutura tarifária da Companhia durante este período não era capaz <strong>de</strong> gerar receita<br />

suficiente para proporcionar a prestação <strong>de</strong> serviços a<strong>de</strong>quados aos consumidores, ou<br />

para satisfazer as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e <strong>de</strong> recursos <strong>de</strong> capital para suas<br />

operações.<br />

24/10/2004 14:18:30<br />

222


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01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

Como conseqüência, a Companhia teve diversos problemas operacionais e financeiros<br />

que resultaram em dificulda<strong>de</strong>s na prestação dos serviços básicos <strong>de</strong> água e esgotos<br />

para os consumidores. Em 1994, a Companhia registrou um prejuízo líquido <strong>de</strong><br />

R$ 223,1 milhões, apresentando dificulda<strong>de</strong> para honrar seus compromissos<br />

financeiros.<br />

Quanto aos aspectos operacionais, a Companhia teve restringida sua capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

abastecimento, e no fim <strong>de</strong> 1994, mais <strong>de</strong> 5,0 milhões <strong>de</strong> pessoas no Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo ficaram sujeitas a rodízio no fornecimento <strong>de</strong> água. Como a Companhia não<br />

dispunha <strong>de</strong> recursos para fazer a manutenção a<strong>de</strong>quada <strong>de</strong> seus sistemas, enfrentou<br />

freqüentes rupturas na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> água do sistema <strong>de</strong> distribuição e coleta <strong>de</strong> esgotos, o<br />

que acentuou os cortes <strong>de</strong> água. A <strong>de</strong>terioração geral dos serviços, por sua vez,<br />

prejudicou o relacionamento com os municípios servidos pela Companhia.<br />

Em 1995, a Companhia, em conjunto com a atual administração do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, iniciou um programa <strong>de</strong> reestruturação para melhorar as condições operacionais<br />

e financeiras <strong>de</strong> suas ativida<strong>de</strong>s, incluindo uma Reestruturação Organizacional, a<br />

implementação das etapas iniciais da estratégia da Companhia e o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

uma nova orientação voltada para resultados.<br />

Em 1997, a Companhia reestruturou suas tarifas para a<strong>de</strong>quar o preço cobrado para o<br />

consumo mínimo <strong>de</strong> água, e reajustou suas tarifas para todos os clientes em 1997,<br />

1998 e 1999. Esses reajustes <strong>de</strong> tarifas e os ganhos <strong>de</strong> produtivida<strong>de</strong> foram os<br />

principais responsáveis pelos aumentos na receita operacional líquida nestes anos.<br />

Além disso, a Companhia reduziu o número total <strong>de</strong> funcionários <strong>de</strong> 21.141, em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1994, para 18.546, em 31 <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

A Companhia vem realizando investimentos para melhorar, expandir e proteger seus<br />

sistemas <strong>de</strong> água e esgoto. Como resultado dos investimentos realizados, a<br />

Companhia eliminou o rodízio no abastecimento da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

e instalou ligações adicionais <strong>de</strong> água e esgoto para aten<strong>de</strong>r à <strong>de</strong>manda crescente por<br />

serviços, em toda a sua área <strong>de</strong> atuação, particularmente na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. A<br />

Companhia acredita que as medidas acima mencionadas e a sua estratégia global têm<br />

permitido, até o presente momento, a recuperação operacional e a melhora <strong>de</strong> seu<br />

<strong>de</strong>sempenho financeiro.<br />

Em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002, a Companhia a<strong>de</strong>riu às regras do Novo Mercado da BOVESPA,<br />

segmento do mercado à vista <strong>de</strong> valores mobiliários reservado para negociação <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> companhias que atendam níveis <strong>de</strong> governança corporativa e <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

informações mais elevado do que o disposto na legislação e regulamentação aplicáveis.<br />

Esta a<strong>de</strong>são significa o comprometimento pela Companhia a um conjunto <strong>de</strong> regras<br />

societárias, genericamente chamadas "boas práticas <strong>de</strong> governança corporativa".<br />

Em maio, após intensas ativida<strong>de</strong>s em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado,<br />

Secretarias da Fazenda, <strong>de</strong> Energia e <strong>de</strong> Recursos Hídricas, a Companhia obteve o<br />

registro na SEC – "Securities and Exchange Commission", correspon<strong>de</strong>nte à brasileira<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários – CVM.<br />

24/10/2004 14:18:30<br />

223


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Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.01 - BREVE HISTÓRICO DA EMPRESA<br />

O acionista controlador, por intermédio da Secretaria <strong>de</strong> Negócios da Fazenda,<br />

proce<strong>de</strong>u a venda pulverizada <strong>de</strong> 4,78 bilhões <strong>de</strong> ações da Companhia, <strong>de</strong> sua<br />

proprieda<strong>de</strong>, no mercado nacional e internacional. No dia 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002, as<br />

ações da Companhia passaram a ser listadas na Bolsa <strong>de</strong> Nova Iorque, na forma <strong>de</strong><br />

ADRs – "American Depository Receipts" Nível III, possibilitando sua negociação no<br />

mercado internacional.<br />

Em 2 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003, a SABESP arquivou seu primeiro Relatório Form-20,<br />

cumprindo as normas estabelecidas pela SEC – Securities and Exchange Commission,<br />

em função das ações <strong>Sabesp</strong> estarem registradas na NYSE. Este relatório foi<br />

acompanhado pelas certificações feitas pelo presi<strong>de</strong>nte e pelo diretor econômicofinanceiro,<br />

exigência introduzida pela lei Sarbanes-Oxley <strong>de</strong> 2002.<br />

Hoje a Empresa atua no fornecimento direto <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento à população<br />

<strong>de</strong> 366 dos 645 municípios paulistas; além da venda <strong>de</strong> água tratada e disponibilização<br />

<strong>de</strong> tratamento dos esgotos coletados a mais 7 municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo aten<strong>de</strong>ndo, aproximadamente, 25 milhões <strong>de</strong> pessoas. Esse acréscimo da<br />

base operada <strong>de</strong>veu-se aos municípios <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, que em <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003 teve o termo <strong>de</strong> transferência dos bens <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do Departamento <strong>de</strong><br />

Águas e Esgotos – DAE para a <strong>Sabesp</strong> assinado, com a operação a partir <strong>de</strong><br />

05/01/2004 e Itapira recém incorporado à base operada a partir <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2004.<br />

Os contratos <strong>de</strong> concessão referem-se à execução e exploração dos serviços <strong>de</strong><br />

saneamento, com direito da empresa <strong>de</strong> implantar, ampliar, administrar e explorar,<br />

sempre com exclusivida<strong>de</strong>, os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> coleta e<br />

<strong>de</strong>stinação final dos esgotos sanitários nas áreas concedidas.<br />

Os prazos das concessões são <strong>de</strong> 30 anos, com renovação automática caso não haja<br />

manifestação em contrário pelas partes.<br />

Do total <strong>de</strong> municípios operados, 10% (ou 38) são concedidos por prazo<br />

in<strong>de</strong>terminado, e 3,6% (13 municípios) são operados sem contrato <strong>de</strong> concessão.<br />

Os contratos <strong>de</strong> concessão representam 94,2% do faturamento da empresa<br />

Os contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água potável no atacado representam 5,8% do<br />

faturamento total da empresa, são firmados pelo prazo <strong>de</strong> 3 anos prorrogáveis por<br />

igual período sucessivamente.<br />

24/10/2004 14:18:30<br />

224


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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Introdução<br />

A SABESP opera sistemas <strong>de</strong> água e esgotos em 368, consi<strong>de</strong>rando os recémassumidos<br />

municípios <strong>de</strong> São Bernardo do Campo e Itapira que entraram para a base<br />

operada somente a partir do início <strong>de</strong> 2004, dos 645 municípios do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, inclusive o do Município <strong>de</strong> São Paulo. Em 2003, a SABESP distribuiu água para<br />

aproximadamente 21,3 milhões <strong>de</strong> pessoas, o que correspon<strong>de</strong> a cerca <strong>de</strong> 60% da<br />

população urbana do Estado <strong>de</strong> São Paulo, através <strong>de</strong> aproximadamente 56,9 mil<br />

quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e adutoras <strong>de</strong> água, e mais <strong>de</strong> 6,2 milhões ligações<br />

<strong>de</strong> água. A SABESP presta serviços <strong>de</strong> esgoto para cerca <strong>de</strong> 17,6 milhões <strong>de</strong> pessoas,<br />

ou 80% dos nossos consumidores <strong>de</strong> água, através <strong>de</strong> aproximadamente 35,9 mil<br />

quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras, coletores-tronco e emissários, e 4,6 milhões <strong>de</strong><br />

ligações <strong>de</strong> esgoto. A SABESP ainda abastece <strong>de</strong> água no atacado 7 municípios da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, cuja população total é <strong>de</strong> aproximadamente 3,8<br />

milhões <strong>de</strong> habitantes.<br />

As ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básico compreen<strong>de</strong>m a produção, adução, reservação e<br />

distribuição <strong>de</strong> água potável, bem como a coleta, tratamento e disposição final dos<br />

esgotos. Tais ativida<strong>de</strong>s são consi<strong>de</strong>radas serviços públicos <strong>de</strong> competência comum da<br />

União, dos Estados e dos Municípios, estando sujeitas, portanto, ao regime jurídico <strong>de</strong><br />

direito público.<br />

No Brasil, os serviços <strong>de</strong> saneamento básico são prestados por uma gran<strong>de</strong> varieda<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> empresas, em sua gran<strong>de</strong> maioria estatais, controladas pelos Estados ou pelos<br />

Municípios, mediante concessão <strong>de</strong> serviço público.<br />

Os serviços <strong>de</strong> saneamento básico estão diretamente ligados a questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

pública e <strong>de</strong> meio ambiente. O crescimento da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água<br />

potável à população, bem como dos volumes <strong>de</strong> esgotos tratados e coletados, influi em<br />

indicadores <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, como a mortalida<strong>de</strong> infantil e o controle <strong>de</strong> doenças<br />

infecto-contagiosas. A manutenção dos níveis <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água potável necessários<br />

ao atendimento da população <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> diretamente da utilização racional dos recursos<br />

hídricos. Por fim, a coleta, tratamento e disposição final <strong>de</strong> esgotos visa reduzir ou<br />

eliminar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> poluentes e contaminantes do meio ambiente, conceito hoje<br />

consagrado pelo termo “saneamento ambiental”.<br />

Tendo em vista o elevado interesse público no <strong>de</strong>sempenho das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

saneamento básico, tais ativida<strong>de</strong>s estão sujeitas a uma extensa legislação e<br />

regulamentação fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal.<br />

Regime Jurídico do Saneamento Básico<br />

Aspectos Gerais<br />

De acordo com a Constituição Fe<strong>de</strong>ral, compete à União Fe<strong>de</strong>ral, aos Estados e aos<br />

Municípios promover em comum a melhoria das condições <strong>de</strong> saneamento básico, bem<br />

24/10/2004 14:20:39<br />

225


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01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

como legislar <strong>de</strong> forma concorrente sobre a conservação dos recursos naturais, a<br />

proteção do meio ambiente e o controle da poluição.<br />

A Constituição Fe<strong>de</strong>ral, em seu artigo 175, atribui ao Po<strong>de</strong>r Público, diretamente ou<br />

sob regime <strong>de</strong> concessão ou permissão, sempre através <strong>de</strong> licitação, a prestação <strong>de</strong><br />

serviços públicos, inclusive serviços <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

As concessões <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico são formalizadas através <strong>de</strong><br />

contratos <strong>de</strong> concessão firmados entre o Governo Estadual ou Municipal, conforme o<br />

caso, e um concessionário ao qual é outorgada a prestação <strong>de</strong> serviços em um<br />

<strong>de</strong>terminado município ou região.<br />

Conforme disposição da Constituição Fe<strong>de</strong>ral, os Estados po<strong>de</strong>m criar regiões<br />

metropolitanas em seus territórios, por meio <strong>de</strong> Lei Complementar, constituídas por<br />

agrupamento <strong>de</strong> municípios limítrofes, com o objeto <strong>de</strong> integrar a organização, o<br />

planejamento e a execução <strong>de</strong> funções públicas <strong>de</strong> interesse comum.<br />

Não há, atualmente, uma lei geral regulamentando ou dando diretrizes básicas para os<br />

serviços <strong>de</strong> saneamento básico no Brasil. Diversos projetos <strong>de</strong> lei foram apresentados<br />

no Congresso, sendo que o último <strong>de</strong>les, <strong>de</strong> n.º 4.147/01, <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2001,<br />

formulado pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> ampla discussão com os Estados, os<br />

Municípios e a socieda<strong>de</strong> civil.<br />

Especificamente com relação ao Estado <strong>de</strong> São Paulo, a Constituição Estadual<br />

estabelece que o Estado assegurará condições para a correta operação, a necessária<br />

ampliação e a eficiente administração dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico prestados<br />

por concessionária sob seu controle acionário, reconhece a SABESP como prestadora<br />

<strong>de</strong>stes serviços <strong>de</strong> saneamento básico nos Municípios on<strong>de</strong> ela já atua, e <strong>de</strong>termina<br />

que estes, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>stes serviços, po<strong>de</strong>m criar suas<br />

entida<strong>de</strong>s próprias para prestar os serviços <strong>de</strong> saneamento básico em seu território,<br />

<strong>de</strong>vendo in<strong>de</strong>nizar a SABESP no prazo máximo <strong>de</strong> 25 anos. O Governo do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo obteve liminar em conseqüência <strong>de</strong> Ação Direta <strong>de</strong> Inconstitucionalida<strong>de</strong><br />

questionando a constitucionalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>ste prazo máximo para a in<strong>de</strong>nização, previsto<br />

no artigo 293 da Constituição Estadual.<br />

Uso dos Recursos Hídricos<br />

Com relação à política <strong>de</strong> recursos hídricos, a Lei Fe<strong>de</strong>ral n.º 9.984, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong><br />

2000, instituiu a ANA, a qual tem como objetivo implementar a Política Nacional <strong>de</strong><br />

Recursos Hídricos, sendo parte integrante do Sistema Nacional <strong>de</strong> Gerenciamento dos<br />

Recursos Hídricos, previsto na Lei Fe<strong>de</strong>ral n.º 9.433, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997.<br />

Preten<strong>de</strong>-se, <strong>de</strong> acordo com o Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento, que a ANA<br />

tenha como competência adicional a coor<strong>de</strong>nação nacional da regulação do setor <strong>de</strong><br />

saneamento básico.<br />

Em âmbito estadual, a Lei n.º 7.663, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1991, regulamentada pelo<br />

Decreto Estadual n.º 41.258, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1996, estabelece os princípios<br />

básicos que regem o <strong>de</strong>senvolvimento e uso dos recursos hídricos no Estado <strong>de</strong> São<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Paulo, <strong>de</strong> acordo com a Constituição do Estado. Esses princípios incluem (i) utilização<br />

racional <strong>de</strong> recursos hídricos, dando priorida<strong>de</strong> aos serviços prestados à população; (ii)<br />

otimização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do uso <strong>de</strong> recursos hídricos;<br />

(iii) proteção <strong>de</strong> recursos hídricos contra ações que comprometam seu uso atual e<br />

futuro; (iv) <strong>de</strong>fesa contra eventos hidrográficos críticos que possam causar risco para a<br />

saú<strong>de</strong> e segurança da população ou prejuízos econômicos e sociais; (v)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> transporte hidroviário para benefício econômico; (vi)<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas permanentes <strong>de</strong> conservação e proteção <strong>de</strong> fontes <strong>de</strong><br />

água subterrânea contra poluição e exploração excessiva; e (vii) prevenção <strong>de</strong> erosão<br />

<strong>de</strong> terreno em áreas urbanas e rurais, com vistas a proteção contra poluição física e<br />

assoreamento <strong>de</strong> recursos hídricos.<br />

Nos termos da Lei Estadual nº 7.663/1991, a implementação <strong>de</strong> qualquer projeto que<br />

envolva o uso da água <strong>de</strong> superfície ou subterrânea exige autorização prévia ou licença<br />

da autorida<strong>de</strong> governamental competente e a utilização <strong>de</strong> recursos hídricos, seja para<br />

captação <strong>de</strong> água, seja para lançamento <strong>de</strong> efluentes, estará sujeita a cobrança. A<br />

cobrança pelo uso <strong>de</strong> recursos hídricos está em discussão na Assembléia Legislativa do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, no Projeto <strong>de</strong> Lei n.º 676, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, que<br />

tramita com urgência na pauta <strong>de</strong> discussão da Assembléia Legislativa e <strong>de</strong>ve ter uma<br />

<strong>de</strong>finição em breve. Diante disso, a SABESP tem realizado estudos para avaliar os<br />

eventuais impactos que essa cobrança po<strong>de</strong>rá acarretar em suas ativida<strong>de</strong>s, mas ainda<br />

não tem condições <strong>de</strong> precisar, se existentes, a extensão <strong>de</strong>sses impactos.<br />

O DAEE tem como objetivos, <strong>de</strong>ntre outros (i) estabelecer uma política para o uso <strong>de</strong><br />

recursos hídricos com vistas ao <strong>de</strong>senvolvimento do negócio <strong>de</strong> água do Estado e (ii)<br />

<strong>de</strong>senvolver planos, estudos e projetos relacionados ao uso integral <strong>de</strong> recursos<br />

hídricos, diretamente ou por meio <strong>de</strong> acordos com terceiros.<br />

O Decreto n.º 41.258, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1996, regulamenta a outorga <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong><br />

uso <strong>de</strong> recursos hídricos e as infrações e penalida<strong>de</strong>s relacionadas a tal uso. Em razão<br />

das atribuições e imposições legais estabelecidas, o Superinten<strong>de</strong>nte do DAEE, através<br />

da Portaria n.º 717, <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, aprovou as normas e estabeleceu os<br />

procedimentos a serem observados para que qualquer usuário possa solicitar a outorga<br />

<strong>de</strong> uso dos recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos.<br />

Nova Regulamentação do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico<br />

Está em tramitação na Câmara dos Deputados o Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong><br />

Saneamento Básico, que prevê a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico,<br />

organizada com base em bacias hidrográficas e <strong>de</strong> acordo com a estrutura da re<strong>de</strong><br />

urbana. A titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses serviços caberá (i) aos Municípios, nos serviços <strong>de</strong><br />

interesse local (ativida<strong>de</strong>s que compõem os serviços <strong>de</strong> saneamento básico e<br />

respectiva infra-estrutura <strong>de</strong>stinadas exclusivamente ao atendimento do próprio<br />

Município); (ii) ao Distrito Fe<strong>de</strong>ral, em sua área geográfica; ou (iii) aos Estados, nos<br />

serviços <strong>de</strong> interesse comum (pelo menos uma das ativida<strong>de</strong>s que compõem os<br />

serviços <strong>de</strong> saneamento básico e respectiva infra-estrutura voltadas ao atendimento <strong>de</strong><br />

dois ou mais Municípios).<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

O referido projeto, se e quando aprovado, po<strong>de</strong>rá implicar na criação <strong>de</strong> nova<br />

autorida<strong>de</strong> regulatória fe<strong>de</strong>ral, que po<strong>de</strong>rá substituir, em parte, as autorida<strong>de</strong>s<br />

regulatórias estaduais. A<strong>de</strong>mais, caso seja convertido em lei, o Projeto <strong>de</strong> Lei n.º<br />

4.147/2001 po<strong>de</strong>rá outorgar às novas autorida<strong>de</strong>s regulatórias po<strong>de</strong>res para <strong>de</strong>cidir<br />

acerca da renovação <strong>de</strong> concessões que a SABESP <strong>de</strong>tém po<strong>de</strong>ndo, inclusive, cancelar<br />

concessões existentes. Nos termos do Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico,<br />

incumbirá à ANA a coor<strong>de</strong>nação nacional das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regulação dos serviços <strong>de</strong><br />

saneamento.<br />

Tal projeto <strong>de</strong>ve ainda, <strong>de</strong>finir competência para outorga <strong>de</strong> concessões, para<br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico nas regiões metropolitanas, existindo a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> criação <strong>de</strong> agências reguladoras estaduais. Em princípio, tais agências<br />

estariam cre<strong>de</strong>nciadas junto a ANA, tendo a competência <strong>de</strong> regular e fiscalizar a<br />

obtenção das concessões e as ativida<strong>de</strong>s da <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> modo geral. A legislação<br />

proposta estabelece, ainda, novos critérios para estipulação <strong>de</strong> tarifas <strong>de</strong> água e<br />

esgoto.<br />

Ainda nos termos do projeto, o Estado <strong>de</strong> São Paulo continuaria a ser o po<strong>de</strong>r<br />

conce<strong>de</strong>nte nas regiões metropolitanas. A titularida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses serviços caberá (i) aos<br />

Municípios, nos serviços <strong>de</strong> interesse local (ativida<strong>de</strong>s que compõem os serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico e respectiva infra-estrutura <strong>de</strong>stinadas exclusivamente ao<br />

atendimento do próprio Município); (ii) ao Distrito Fe<strong>de</strong>ral, em sua área geográfica; ou<br />

(iii) aos Estados, nos serviços <strong>de</strong> interesse comum (pelo menos uma das ativida<strong>de</strong>s<br />

que compõem os serviços <strong>de</strong> saneamento básico e respectiva infra-estrutura voltadas<br />

ao atendimento <strong>de</strong> dois ou mais Municípios). Há discussões, entretanto, acerca <strong>de</strong><br />

mudanças na legislação proposta <strong>de</strong> forma a estabelecer que o Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

compartilhe a competência <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte com os municípios integrantes das<br />

regiões metropolitanas. Se adotadas, essas mudanças po<strong>de</strong>riam afetar as operações<br />

da Emissora na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, bem como em outras regiões<br />

metropolitanas por ela atendidas.<br />

Caso a <strong>Sabesp</strong>, em virtu<strong>de</strong> da nova disciplina legal, venha a per<strong>de</strong>r quaisquer <strong>de</strong> suas<br />

concessões ou não esteja apta para obter novas concessões ou licenças para a<br />

operação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico no Estado <strong>de</strong> São Paulo ou, ainda, não<br />

possa se a<strong>de</strong>quar tempestivamente às exigências e metas impostas pela nova<br />

legislação, po<strong>de</strong>rá ter reduzidas sua área <strong>de</strong> atuação e capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> competição com<br />

outros prestadores <strong>de</strong>stes serviços, o que po<strong>de</strong>rá causar impacto negativo na geração<br />

<strong>de</strong> receitas da SABESP.<br />

Nos termos do Projeto <strong>de</strong> Lei do Setor <strong>de</strong> Saneamento Básico, incumbirá à ANA a<br />

coor<strong>de</strong>nação nacional das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> regulação dos serviços <strong>de</strong> saneamento. Tal<br />

projeto <strong>de</strong>ve ainda, <strong>de</strong>finir competência para outorga <strong>de</strong> concessões, para prestação<br />

<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico nas regiões metropolitanas, existindo a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> criação <strong>de</strong> agências reguladoras estaduais. Em princípio, tais agências estariam<br />

cre<strong>de</strong>nciadas junto a ANA, tendo a competência <strong>de</strong> regular e fiscalizar a obtenção das<br />

concessões e as ativida<strong>de</strong>s da SABESP <strong>de</strong> modo geral.<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

O anteprojeto <strong>de</strong> Lei para constituição da Agência Reguladora <strong>de</strong> Serviços <strong>de</strong><br />

Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – ARSAN, com o objetivo <strong>de</strong> regular a<br />

prestação dos serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico no Estado <strong>de</strong> São Paulo, e será<br />

dotada <strong>de</strong> autonomia financeira, funcional e administrativa.<br />

Um órgão regulador <strong>de</strong>ve estabelecer e acompanhar o cumprimento <strong>de</strong> diretrizes e<br />

metas para o setor e zelar pela observação das regras para os reajustes tarifários<br />

tanto do ponto <strong>de</strong> vista da qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados quanto do ponto <strong>de</strong> vista<br />

da garantia do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos, <strong>de</strong> modo a permitir a<br />

continuida<strong>de</strong> da prestação dos serviços pelos concessionários.<br />

Uma autorida<strong>de</strong> com essas competências e dotada <strong>de</strong> neutralida<strong>de</strong> técnica, <strong>de</strong>ve<br />

proporcionar um ambiente favorável à manutenção e expansão dos negócios da<br />

empresa.<br />

Qualida<strong>de</strong> da Água<br />

A Portaria n.º 1.469, <strong>de</strong> 29.12.2000, editada pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> do Governo<br />

Fe<strong>de</strong>ral, estabelece padrões <strong>de</strong> potabilida<strong>de</strong> da água para consumo humano no Brasil,<br />

equivalentes aos padrões internacionais adotados em países <strong>de</strong>senvolvidos. A<br />

Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo também estabeleceu padrões<br />

mínimos para a potabilida<strong>de</strong> da água <strong>de</strong>stinada ao consumo humano, que são mais<br />

restritivos do que os da portaria nacional acima referida.<br />

Coleta e Tratamento <strong>de</strong> Esgoto<br />

A Lei Estadual n.º 997, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1976, regulamenta a prevenção e controle da<br />

poluição do meio ambiente, vedando, <strong>de</strong> modo geral, a emissão <strong>de</strong> poluentes na água,<br />

ar ou solo no Estado <strong>de</strong> São Paulo. Em áreas em que haja sistema público <strong>de</strong> esgotos,<br />

os efluentes <strong>de</strong> fonte poluidora <strong>de</strong>verão ser lançados nesse sistema, cabendo à tal<br />

fonte poluidora realizar a ligação ao sistema <strong>de</strong> esgotos. A legislação estabelece<br />

características mínimas que permitam que esses efluentes sejam tratados pelas<br />

estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos da SABESP. Caso não atendam aos padrões<br />

estabelecidos, as indústrias <strong>de</strong>vem realizar um pré-tratamento do esgoto industrial, <strong>de</strong><br />

modo que os parâmetros estabelecidos, tais como pH, temperatura, materiais<br />

sedimentáveis e metais, sejam atendidos.<br />

A legislação estadual <strong>de</strong>lega à CETESB competência para monitorar o lançamento <strong>de</strong><br />

poluentes em águas públicas e para fazer cumprir os requisitos da legislação, tendo<br />

inclusive po<strong>de</strong>res para outorgar autorizações a empresas que, impossibilitadas <strong>de</strong><br />

realizar a ligação ao sistema público <strong>de</strong> esgotos, possam lançar temporariamente seus<br />

poluentes em águas receptoras.<br />

A disposição <strong>de</strong> lodo das ETE’s também <strong>de</strong>verá aten<strong>de</strong>r os requisitos da legislação<br />

estadual. A CETESB também regula o lançamento <strong>de</strong> efluentes em corpos d’água <strong>de</strong><br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

acordo com a legislação estadual e aprova as estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos da<br />

SABESP.<br />

A legislação estadual também estabelece as bases para as tarifas a serem cobradas<br />

pelo lançamento <strong>de</strong> efluentes nos recursos hídricos do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Embora<br />

nem o Estado <strong>de</strong> São Paulo nem suas agências atualmente cobrem tarifas por esses<br />

lançamentos, não po<strong>de</strong>mos assegurar que tais tarifas não serão impostas no futuro.<br />

Regime Jurídico da SABESP<br />

Na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista prestadora <strong>de</strong> serviço público essencial,<br />

a criação da SABESP <strong>de</strong>u-se através <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminação legal do Governo do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, pela Lei Estadual n.º 119/1973, posteriormente alterada pela Lei Estadual<br />

n.º 8.523, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1993, com o objetivo <strong>de</strong> planejar, executar e operar<br />

os serviços públicos <strong>de</strong> saneamento básico em todo o território do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, respeitada a autonomia dos municípios. Na data da constituição, o DAEE<br />

integralizou ações da SABESP, posteriormente transferindo integralmente sua<br />

participação para a Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Por tratar-se <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, constituída sob a forma <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong><br />

por ações, a SABESP está sujeita às disposições da Lei das Socieda<strong>de</strong>s por Ações. Com<br />

o advento da Lei n.º 10.303, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2001, que alterou a Lei das<br />

Socieda<strong>de</strong>s por Ações, foi revogado o artigo n.º 242 da referida lei, que excluía as<br />

socieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> economia mista da falência. Dessa forma, a SABESP atualmente está<br />

sujeita à falência, estando revogada a norma que atribuía ao Governo do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acionista controlador, a responsabilida<strong>de</strong> subsidiária pelas<br />

dívidas da Companhia.<br />

Nos termos da Lei Estadual n.º 119/1973, a SABESP é vinculada à Secretaria dos<br />

Serviços e Obras Públicas (atual Secretaria <strong>de</strong> Energia, Recursos Hídricos e<br />

Saneamento) do Estado <strong>de</strong> São Paulo e tem prazo in<strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> duração, po<strong>de</strong>ndo<br />

abrir filiais, sucursais, agências e escritórios em qualquer parte do Estado. O Governo<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>ve manter participação direta ou indireta, equivalente a, no<br />

mínimo, dois terços das ações ordinárias da SABESP.<br />

Na condição <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> economia mista, a SABESP está sujeita à Lei <strong>de</strong><br />

Licitações, que regula o processo <strong>de</strong> licitação pública, para a contratação <strong>de</strong> serviços e<br />

obras por parte da SABESP.<br />

No âmbito estadual, a SABESP <strong>de</strong>ve observar a Lei Estadual n.º 7.835, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> maio<br />

<strong>de</strong> 1992, que complementa as disposições da Lei <strong>de</strong> Concessões, bem como a Lei<br />

Estadual n.º 6.544, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 1989, que dispõe sobre o estatuto jurídico<br />

das licitações e contratos pertinentes a obras, serviços, compras, alienações e<br />

concessões por parte dos entes da Administração Estadual direta e indireta.<br />

A Lei <strong>de</strong> Concessões <strong>de</strong>termina que a outorga <strong>de</strong> concessão para prestação <strong>de</strong> serviço<br />

público ou uso <strong>de</strong> bem público seja precedida <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> licitação pública. Em<br />

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geral, as concessões outorgadas após a promulgação da Constituição Fe<strong>de</strong>ral sem<br />

terem sido precedidas <strong>de</strong> licitação pública foram extintas. O artigo 24 da Lei <strong>de</strong><br />

Licitações estabelece, no entanto, que é dispensada a licitação pública no caso, entre<br />

outros, <strong>de</strong> serviços a serem prestados por órgão ou entida<strong>de</strong> que integre a<br />

administração pública e que tenha sido criado para este fim específico em data anterior<br />

à vigência da respectiva lei, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que o preço contratado seja compatível com o<br />

praticado no mercado. Com base neste dispositivo, bem como em Parecer da<br />

Procuradoria Geral do Estado, <strong>de</strong> n.º 004/98 <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1998, e em doutrina<br />

e jurisprudência largamente majoritárias, os Po<strong>de</strong>res Conce<strong>de</strong>ntes outorgaram<br />

concessões à SABESP com dispensa <strong>de</strong> licitação pública. A SABESP não teve nenhuma<br />

<strong>de</strong> suas concessões canceladas ou revogadas após a promulgação da Constituição<br />

Fe<strong>de</strong>ral ou da Lei <strong>de</strong> Concessões. As exigências da Lei <strong>de</strong> Concessões e da Lei Estadual<br />

<strong>de</strong> Concessões regerão, entretanto, a outorga <strong>de</strong> novas concessões à SABESP.<br />

Por fim, apesar <strong>de</strong> não ter contrato <strong>de</strong> concessão formalizado, a SABESP presta<br />

serviços <strong>de</strong> abastecimento e distribuição <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos nos Municípios <strong>de</strong><br />

São Paulo e Santos. A SABESP enten<strong>de</strong> ser a legítima titular do direito <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong><br />

tais serviços, uma vez que a Constituição Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>termina que os serviços públicos<br />

<strong>de</strong> interesse comum relativos a áreas metropolitanas, como a Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo, são objeto da competência do Estado <strong>de</strong> São Paulo e, por ser sucessora <strong>de</strong><br />

várias empresas e órgãos estaduais que tinham como objetivo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o século XIX, a<br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico, <strong>de</strong>tém a proprieda<strong>de</strong> e os direitos <strong>de</strong><br />

operar todo o sistema <strong>de</strong> água e esgoto que serve a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Caso um município abastecido pela SABESP opte por assumir o controle dos serviços<br />

<strong>de</strong> água e esgotos, <strong>de</strong>verá fazer licitação para a outorga da concessão a<br />

concessionárias em potencial ou celebrar contratos com empresas públicas<br />

diretamente. A Constituição do Estado <strong>de</strong> São Paulo prevê que, caso a SABESP seja<br />

substituída como concessionária em qualquer município, este <strong>de</strong>verá reembolsar a<br />

SABESP pelo valor econômico não amortizado <strong>de</strong> seus investimentos.<br />

Regulamentação <strong>de</strong> Tarifas<br />

Em 16 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, o Governador do Estado <strong>de</strong> São Paulo editou o Decreto<br />

n.º 41.446, que regulamenta o sistema <strong>de</strong> tarifas e permitiu que a SABESP<br />

continuasse fixando suas próprias tarifas, com base (i) na categoria <strong>de</strong> uso, (ii) na<br />

capacida<strong>de</strong> do hidrômetro, (iii) nas características <strong>de</strong> consumo, (iv) no volume<br />

consumido, (v) nos custos fixos e variáveis, (vi) nas variações sazonais no consumo e<br />

(vii) nas condições sociais e econômicas <strong>de</strong> consumidores resi<strong>de</strong>nciais. Po<strong>de</strong>rão<br />

também ser consi<strong>de</strong>rados pela SABESP na fixação <strong>de</strong> tarifas, os custos associados à<br />

exploração <strong>de</strong> recursos hídricos, <strong>de</strong>preciação, provisão para dívidas <strong>de</strong> recebimento<br />

duvidoso, amortização <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas e a<strong>de</strong>quada remuneração dos investimentos. A<br />

mudança <strong>de</strong> tarifas <strong>de</strong>verá ser publicada no Diário Oficial do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, o IRT - Índice <strong>de</strong> Reajuste Tarifário da SABESP<br />

passou a ser calculado por uma fórmula em que os custos e <strong>de</strong>spesas dos serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico são agrupados em duas parcelas (“A” e “B”), <strong>de</strong> maneira a refletir<br />

mais a<strong>de</strong>quadamente sua evolução. A “parcela A” engloba as <strong>de</strong>spesas contabilizadas<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

com: energia elétrica; materiais <strong>de</strong> tratamento; impostos e taxas municipais, estaduais<br />

e fe<strong>de</strong>rais – incluindo CPMF e COFINS/PASEP; e os encargos da compensação<br />

financeira pela exploração <strong>de</strong> recursos hídricos para fins <strong>de</strong> abastecimento público. Sua<br />

atualização é <strong>de</strong>terminada pela variação anual verificada, nesse grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas,<br />

nos 12 meses anteriores à aplicação do reajuste. A “parcela B” reúne os <strong>de</strong>mais custos<br />

e é atualizada através da aplicação do IPCA – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Amplo,<br />

publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística.<br />

Como resultado da aplicação da nova fórmula, as tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento<br />

<strong>de</strong> água e/ou coleta <strong>de</strong> esgotos foram reajustadas em 18,95% em agosto <strong>de</strong> 2003,<br />

excetuando-se as tarifas “Resi<strong>de</strong>ncial Social” e “Resi<strong>de</strong>ncial Favelas” que tiveram<br />

reajuste <strong>de</strong> 9,00%.<br />

A SABESP está sujeita à legislação fe<strong>de</strong>ral que, no caso <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos<br />

prestados em certas concessões, permite que as tarifas produzam retorno sobre os<br />

ativos <strong>de</strong> até 12% ao ano. A SABESP está sujeita a tal limite <strong>de</strong> performance, uma vez<br />

que a gran<strong>de</strong> maioria das concessões que possui, foram outorgadas durante o período<br />

em que tal regulamentação estava em vigor. No entanto tal restrição não se aplica<br />

para as concessões mais recentes, para a renovação das concessões já existentes ou<br />

para a prestação <strong>de</strong> serviços na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e <strong>de</strong>mais municípios em que<br />

opera sem concessões formais. Todavia as tarifas praticadas estão abaixo da limitação<br />

<strong>de</strong> retorno sobre os ativos acima referida.<br />

Ano Reajuste das Tarifas - Junho<br />

%<br />

Variação do IPC/FIPE no período<br />

%<br />

1997 9,76 7,08<br />

1998 3,12 1,08<br />

1999 15,79 1,36<br />

2000 - 4,38<br />

2001 13,05 12,34<br />

2002 8,22 6,65<br />

2003 18,95 8,17<br />

OBS.: Para efeito comparativo estamos informando a variação do IPC/FIPE relativa ao<br />

mesmo período <strong>de</strong> vigência das tarifas, isto é, <strong>de</strong> junho a maio <strong>de</strong> cada ano.<br />

Conselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento - CONESAN<br />

O Conselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento, criado pela Lei Estadual n.º 7.750, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1992, <strong>de</strong>ve aprovar propostas relacionadas ao plano <strong>de</strong> saneamento e<br />

elaborar relatório anual referente às questões <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> ambiental com que se <strong>de</strong>fronta<br />

o Estado <strong>de</strong> São Paulo. O Conselho Estadual <strong>de</strong> Saneamento estabelece protocolos<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> investimento aprovados pelo Sistema<br />

Estadual <strong>de</strong> Saneamento e soluciona litígios relacionados à implementação do plano <strong>de</strong><br />

saneamento pelo Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento.<br />

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Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

A Lei Estadual n.º 7.750/92 regula a prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento básico e<br />

estabelece normas para o planejamento <strong>de</strong> obras públicas <strong>de</strong> saneamento no Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo. O plano do Estado <strong>de</strong> São Paulo para serviços públicos <strong>de</strong> saneamento<br />

básico <strong>de</strong>verá integrar recursos institucionais, tecnológicos, financeiros e<br />

administrativos para assegurar a criação <strong>de</strong> meio ambiente saudável aos habitantes do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo. O plano do Estado <strong>de</strong> São Paulo também <strong>de</strong>verá prestar<br />

assistência no <strong>de</strong>senvolvimento e organização do setor <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

De acordo com Lei Estadual n.º 7.750/92, a política <strong>de</strong> saneamento do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo é implementada pelo Sistema Estadual <strong>de</strong> Saneamento. O Fundo Estadual <strong>de</strong><br />

Saneamento – FESB arrecada e administra recursos para custear os programas<br />

aprovados no plano <strong>de</strong> saneamento.<br />

VOLUME FATURADO 2003<br />

TOTAL CIA<br />

%<br />

SEGMENTOS CATEGORIAS DE USO ÁGUA ESGOTO TOTAL<br />

VAREJO<br />

RESIDENCIAL 67,94 82,81 73,67<br />

COMERCIAL 8,07 11,32 9,33<br />

INDUSTRIAL 1,75 2,63 2,09<br />

PÚBLICO 2,63 3,24 2,87<br />

TOTAL 80,39 100,00 87,96<br />

ATACADO 19,61 - 12,04<br />

VAREJO + ATACADO 100,00 100,00 100,00<br />

TOTAL CIA 61,40 38,60 100,00<br />

VOLUME FATURADO<br />

ACUMULADO 2.003<br />

V.P's Água VAR.% Esgotos VAR.% A+ E VAR.%<br />

T 346.235.481 19,62 0,0 0,00 346.235.481 12,05<br />

M 931.971.260 52,81 740.983.727 66,78 1.672.954.987 58,20<br />

R 486.635.149 27,57 368.599.899 33,22 855.235.048 29,75<br />

CIA 1.764.841.890 61,40 1.109.583.62 6<br />

38,60 2.874.425.516 100,00<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

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09.02 - CARACTERÍSTICA DO SETOR DE ATUAÇÃO<br />

Receita Operacional Bruta por Região (R$ mil)<br />

Região Água Esgotos Total<br />

Metropolitana 1.882.885 1.385.883 3.268.768<br />

Regional 636.241 402.526 1.038.767<br />

Total 2.519.126 1.788.409 4.307.535<br />

24/10/2004 14:20:39<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

09.03 - PERÍODOS DE SAZONALIDADE NOS NEGÓCIOS<br />

PURA - Programa <strong>de</strong> Uso Racional da Água<br />

A água está cada vez mais escassa para aten<strong>de</strong>r a necessida<strong>de</strong> humana. Isso se <strong>de</strong>ve tanto ao<br />

crescimento <strong>de</strong>mográfico como a mudança nos padrões <strong>de</strong> consumo e hábitos.<br />

Para fazer frente a este quadro, a <strong>Sabesp</strong> adotou em 1996 uma política <strong>de</strong> incentivo ao uso<br />

racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população. Assim, o<br />

PURA é um programa <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>sperdício que tem como principal objetivo garantir o<br />

fornecimento <strong>de</strong> água e a manutenção da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população, promover a redução<br />

<strong>de</strong> consumo, a conservação dos recursos hídricos e, conseqüentemente, minimizar<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos pois permite, na maioria das vezes, postergar obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong><br />

porte.<br />

Principais ações <strong>de</strong>senvolvidas em 2003:<br />

o<br />

o<br />

o<br />

Significativa evolução nas revisões das Normas Técnicas já existentes e criação <strong>de</strong> novas<br />

Normas em relação a equipamentos hidráulicos economizadores. Além disso, o mercado<br />

tem continuamente lançado novos produtos para aten<strong>de</strong>r esta temática.<br />

Publicação do Decreto nº 48.138/2003 em 08/10/2003, que institui uma série <strong>de</strong> medidas<br />

para evitar o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água tratada em órgãos do Governo, autarquias e fundações<br />

mantidas pelo po<strong>de</strong>r público no âmbito do Estado <strong>de</strong> São Paulo, bem como a <strong>de</strong>signação<br />

do Controlador para exercer a função <strong>de</strong> fiscalização das instalações da unida<strong>de</strong> on<strong>de</strong><br />

trabalha.<br />

Viabilização <strong>de</strong> recursos financeiros para Implantação do PURA em 50 Escolas Estaduais,<br />

maiores <strong>de</strong>sperdiçadoras <strong>de</strong> água, como piloto, para <strong>de</strong>monstrar a expressiva economia <strong>de</strong><br />

água e a viabilida<strong>de</strong> econômica do projeto. Inicio do Empreendimento previsto para<br />

junho/04. Financiado pelo FEHIDRO – Fundo Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos.<br />

Ações já realizadas em 2004 ou em <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong>vido a este projeto:<br />

o Resolução SE 24 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 que institui a Campanha " Água<br />

é Vida" no âmbito da re<strong>de</strong> estadual <strong>de</strong> ensino , <strong>de</strong>vendo premiar com R$<br />

20.000,00 a escola que mais economizar água;<br />

o Curso à Distância sobre Uso Racional da Água e Curso Presencial<br />

composto dos cursos: Pesquisa <strong>de</strong> Vazamento <strong>de</strong> Água da <strong>Sabesp</strong> e<br />

Externo da ASFAMAS (Associação Brasileira dos Fabricante <strong>de</strong> Materiais e<br />

Equipamentos Hidráulicos para Saneamento), através da Universida<strong>de</strong><br />

Empresarial da <strong>Sabesp</strong>.<br />

24/10/2004 14:21:15<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

10.01 - PRODUTOS E SERVIÇOS OFERECIDOS<br />

1- ITEM 2 - PRINCIPAIS PRODUTOS E/OU SERVIÇOS<br />

3 - % RECEITA LÍQUIDA<br />

01 CAPTAÇÃO, TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA 52,40<br />

02 VENDA POR ATACADO DE ÁGUA TRATADA A MUNICÍPIOS NÃO OPERADOS 6,08<br />

03 COLETA, TRAT.E DISP.FINAL ESGOTOS SANIT., DOM. E INDUSTRIAIS 41,52<br />

24/10/2004 14:41:24<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

O processo <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Água é constituído dos processos: Gestão <strong>de</strong> Recursos Hídricos,<br />

Produção <strong>de</strong> Água Tratada e Adução e Entrega.<br />

Processo Gestão <strong>de</strong> Recursos Hídricos: operação e manutenção das estruturas hidráulicas,<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> planos, programas e projetos que visam a inspeção <strong>de</strong> mananciais,<br />

recuperação e conservação do patrimônio dos mananciais, recuperação ambiental e reabilitação<br />

funcional <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas, recomposição <strong>de</strong> matas ciliares, conservação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong><br />

florestas, alternativas para reuso planejado, gerenciamento <strong>de</strong> riscos, tendências das variáveis<br />

sanitárias e ambientais das bacias hidrológicas, pareceres técnicos voltados para manejo <strong>de</strong><br />

recursos hídricos, articulação institucional e representação.<br />

Processo <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Água Tratada: operação e manutenção <strong>de</strong> captação, Estação<br />

Elevatória <strong>de</strong> Água Bruta - EEAB, adutora <strong>de</strong> água bruta e Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água - ETA;<br />

controle <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho qualitativo e quantitativo das unida<strong>de</strong>s operacionais, diagnósticos físicoquímicos<br />

e microbiológicos do processo, <strong>de</strong> acordo com os padrões exigidos pela Portaria 1.469<br />

do Ministério da Saú<strong>de</strong>; operação da distribuição <strong>de</strong> energia elétrica, planos para gerenciamento<br />

<strong>de</strong> riscos, controle <strong>de</strong> perdas.<br />

Processo <strong>de</strong> Adução e Entrega: operação e manutenção em adutoras e reservatórios, previsão<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas, controle <strong>de</strong> intervenções e eventos no sistema adutor, planos para gerenciamento<br />

<strong>de</strong> riscos.<br />

Descrição das Ativida<strong>de</strong>s da Companhia<br />

A Companhia presta serviços <strong>de</strong> saneamento básico, o que envolve, <strong>de</strong> forma geral, a captação,<br />

adução, tratamento e distribuição <strong>de</strong> água, coleta, tratamento e reuso <strong>de</strong> esgotos.<br />

A Companhia acredita ser a maior empresa <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos das<br />

Américas, consi<strong>de</strong>rada sua receita líquida <strong>de</strong> 2001, operando os sistemas <strong>de</strong> produção e<br />

distribuição <strong>de</strong> água e coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos no Estado <strong>de</strong> São Paulo, on<strong>de</strong> se encontra<br />

localizada a maior cida<strong>de</strong> do Brasil, São Paulo.<br />

Segundo dados do IBGE do ano 2000, o Estado <strong>de</strong> São Paulo, com cerca <strong>de</strong> 37,0 milhões<br />

pessoas, é o estado mais populoso e economicamente mais produtivo no Brasil, ocupando 3% do<br />

território brasileiro e abrangendo uma área que totaliza, aproximadamente, 248.000 km².<br />

A cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo possui aproximadamente 10,4 milhões habitantes, <strong>de</strong> acordo com IBGE,<br />

com 17,2 milhões habitantes na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que abrange 39 cida<strong>de</strong>s, com<br />

46% da população do Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo consi<strong>de</strong>rada a segunda maior região<br />

metropolitana das Américas.<br />

Para melhor aten<strong>de</strong>r os consumidores, a SABESP dividiu suas áreas <strong>de</strong> atendimento em três<br />

regiões, Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, Interior e Litoral.<br />

Produção, Adução e Distribuição <strong>de</strong> Água<br />

24/10/2004 14:22:02<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a SABESP possuía 5,9 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água, distribuídas em<br />

49.657 km, sendo 2,2 milhões <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água na região do Interior e Litoral, distribuídas em<br />

30.012Km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>.<br />

A tabela a seguir estabelece o volume <strong>de</strong> água produzido e faturado pela SABESP nos períodos<br />

apresentados:<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

2001 2002 2003<br />

(em milhões m³)<br />

Produção <strong>de</strong> Água<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo ........................................... 1.989,5 2.046,1 2086,1<br />

Interior .......................................... 447,2 467,3 469,3<br />

Litoral ........................................... 259,4 264,9 264,4<br />

Total ............................................. 2.696,1 2.778,3 2.819,8<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo ............................................ 1.224,8 1.275,6<br />

Interior .......................................... 309,8 326,4 320,2<br />

Litoral ........................................... 163,0 167,9 166,5<br />

Total ............................................. 1.697,6 1.769,9 486,7<br />

Em 2003, a Companhia realizou em média a distribuição <strong>de</strong> 28,8 milhões m³ por mês <strong>de</strong> água por<br />

atacado e 119,25 milhões m³ por mês <strong>de</strong> água por varejo, perfazendo um total anual <strong>de</strong> 345,6<br />

milhões m³ e 1.431,0 milhões m³, respectivamente.<br />

A tabela abaixo indica as linhas <strong>de</strong> distribuição e ligações <strong>de</strong> água da Companhia nos anos <strong>de</strong><br />

2000, 2001 ,2002 e 2003.<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

2001 2002 2003<br />

Linhas <strong>de</strong> distribuição (em km)<br />

Água 48.827 49.657<br />

30.012<br />

Ligações (em milhões <strong>de</strong><br />

unida<strong>de</strong>s)<br />

Água 5,7 5,9 2,2<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Na venda <strong>de</strong> água por atacado, a SABESP fornece água a municípios da RMSP, sendo <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tais municípios a distribuição da água. Atualmente, a Companhia distribui<br />

água no atacado aos municípios <strong>de</strong> Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, São<br />

Caetano do Sul, Dia<strong>de</strong>ma, Mauá e Mogi das Cruzes.<br />

A distribuição <strong>de</strong> água por varejo é realizada a municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

Litoral e Interior, correspon<strong>de</strong>ndo, em 2003, a 367 municípios e resultando em um faturamento<br />

total <strong>de</strong> R$ 2.015,2 milhões.<br />

Em 2003, a Companhia realizou 64.927 novas ligações <strong>de</strong> água na sua área <strong>de</strong> atuação,<br />

beneficiando 7,02 milhões <strong>de</strong> pessoas. A tabela abaixo <strong>de</strong>monstra a realização <strong>de</strong> novas ligações<br />

<strong>de</strong> água na Região Metropolitana, no Interior e no Litoral, bem como o número <strong>de</strong> pessoas<br />

beneficiadas:<br />

Novas Ligações <strong>de</strong> Água<br />

Região Metropolitana Interior Litoral Total<br />

<strong>de</strong> São Paulo<br />

Número <strong>de</strong> Ligações (x 1000<br />

unida<strong>de</strong>s) 91 49 16 156<br />

População Beneficiada (em<br />

milhões <strong>de</strong> habitantes) 0,37 5,19 1,83 7,39<br />

A Companhia possui aproximadamente 25.738 km em dutos e tubulações <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água<br />

na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, 21.501 km no Interior e 8.511 km no Litoral. A Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo tem 195 reservatórios <strong>de</strong> água, 1.443 no Interior e 180 no Litoral.<br />

A água tratada é distribuída pela SABESP através <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e adutoras, que variam <strong>de</strong> 100<br />

milímetros a 2,5 metros <strong>de</strong> diâmetro. As re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água da Companhia, em mais <strong>de</strong><br />

90% dos casos, são feitas em ferro fundido ou cloreto <strong>de</strong> polivinil (PVC), sendo uma pequena<br />

porcentagem constituída <strong>de</strong> outros materiais, como aço ou PEAD (polietileno <strong>de</strong> alta <strong>de</strong>nsida<strong>de</strong>).<br />

Os ramais <strong>de</strong> abastecimento dos imóveis são, em sua maioria, feitos <strong>de</strong> tubo <strong>de</strong> polietileno <strong>de</strong> alta<br />

<strong>de</strong>nsida<strong>de</strong> (PEAD), sendo os mais antigos, em pequenas porcentagens, <strong>de</strong> ferro galvanizado ou<br />

PVC. As adutoras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> diâmetro são, em sua gran<strong>de</strong> maioria, <strong>de</strong> aço ou ferro fundido, e<br />

algumas poucas em concreto.<br />

Todo o sistema <strong>de</strong> distribuição é pressurizado e conta com reservatórios para regularizar a<br />

distribuição em períodos <strong>de</strong> consumo elevado. Os tanques <strong>de</strong> armazenagem e as estações <strong>de</strong><br />

bombeamento regulam o volume da água que flui através das re<strong>de</strong>s, visando a manutenção <strong>de</strong><br />

pressão a<strong>de</strong>quada e o contínuo abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

Está em curso um programa <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> válvulas inteligentes que regulam a pressão da água<br />

que flui através <strong>de</strong> adutoras, com o intuito <strong>de</strong> mensurar e correspon<strong>de</strong>r às variações nas<br />

necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> consumo verificadas a jusante durante cada dia. As válvulas inteligentes são<br />

programadas para respon<strong>de</strong>r automaticamente às variações da <strong>de</strong>manda. Durante o pico <strong>de</strong><br />

24/10/2004 14:22:02<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

consumo, a vazão da água nos dutos alcança seu mais alto ponto; contudo, quando a <strong>de</strong>manda<br />

cai, a pressão aumenta e o stress resultante na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água po<strong>de</strong> causar perdas<br />

significativas <strong>de</strong> água através <strong>de</strong> rachaduras e do aumento das rupturas das tubulações. As<br />

válvulas inteligentes são equipadas com sondas programadas, as quais alimentam as referidas<br />

válvulas com dados <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, permitindo a redução ou o aumento do fornecimento <strong>de</strong> água às<br />

adutoras conforme oscile o consumo <strong>de</strong> água.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a distribuição da água é pouco corrosiva para os materiais<br />

das tubulações, apresentando níveis <strong>de</strong> corrosão relativamente baixo comparativamente à ida<strong>de</strong><br />

da re<strong>de</strong>. Entretanto, a perda da capacida<strong>de</strong> do fluxo, em virtu<strong>de</strong> da incrustação nas tubulações <strong>de</strong><br />

ferro fundido mais antigas tem representando um problema para a Companhia.<br />

A Companhia consi<strong>de</strong>ra a<strong>de</strong>quado o estado <strong>de</strong> conservação das tubulações e adutoras <strong>de</strong> água na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Em virtu<strong>de</strong> da ida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> fatores externos (tais como, tráfego<br />

<strong>de</strong> veículos e aumento da população), o estado <strong>de</strong> conservação dos dutos e adutoras <strong>de</strong> água da<br />

Companhia ten<strong>de</strong> a se <strong>de</strong>teriorar mais que no Litoral e no Interior. Para combater os efeitos da<br />

referida <strong>de</strong>terioração, a Companhia vem mantendo um programa contínuo <strong>de</strong> manutenção das<br />

tubulações e adutoras <strong>de</strong> água.<br />

No Interior e no Litoral, a água, que é <strong>de</strong>rivada <strong>de</strong> várias fontes <strong>de</strong> abastecimento, é pouco<br />

corrosiva aos materiais das tubulações. As <strong>de</strong>ficiências estruturais ou vazamentos da corrosão<br />

interna da tubulação não tem sido um problema para a Companhia. A perda <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

fluxo está relacionada às incrustações nas tubulações <strong>de</strong> ferro fundido mais antigas.<br />

O Litoral apresenta uma incidência baixa <strong>de</strong> corrosão externa dos materiais <strong>de</strong> tubulação. Os<br />

fatores externos acabam contribuindo para os rompimentos causados por movimento do terreno,<br />

que ocorrem com mais freqüência nas tubulações menores.<br />

As adutoras que requerem manutenção são limpas e, quando necessário, revestidas internamente.<br />

A SABESP normalmente informados pela população sobre rompimentos ou rupturas das adutoras,<br />

através <strong>de</strong> um número <strong>de</strong> discagem gratuita mantido pela Emissora.<br />

Em 2001, os índices médios <strong>de</strong> atendimento da SABESP com relação a ligações <strong>de</strong> água eram <strong>de</strong><br />

100% no Estado. Nas ligações <strong>de</strong> água, para consumidores resi<strong>de</strong>nciais e comerciais, a SABESP<br />

responsabiliza-se pelo custo <strong>de</strong> instalação <strong>de</strong> até 15 metros <strong>de</strong> tubulação, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição até o ponto <strong>de</strong> ligação com a residência do consumidor, sendo o valor exce<strong>de</strong>nte <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> do consumidor resi<strong>de</strong>ncial e comercial, incluindo os custos <strong>de</strong> compra, instalação<br />

do hidrômetro e mão-<strong>de</strong>-obra. Os consumidores industriais, por sua vez, são responsáveis por todo<br />

o custo da ligação.<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - Produção e Adução <strong>de</strong> Água<br />

A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é circundada por um cinturão ver<strong>de</strong> <strong>de</strong> on<strong>de</strong> provêm a água<br />

superficial para vários usos, entre eles abastecimento público, industrial, irrigação, geração <strong>de</strong><br />

energia e transporte.<br />

24/10/2004 14:22:02<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

A SABESP opera o sistema integrado da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, composto por 8<br />

sistemas produtores <strong>de</strong> água potável, quais sejam, Cantareira, Alto Tietê, Rio Claro, Rio Gran<strong>de</strong>,<br />

Guarapiranga/Billings, Alto Cotia, Baixo Cotia e Ribeirão da Estiva.<br />

O maior sistema produtor da SABESP é o Sistema Cantareira, formado pela reversão <strong>de</strong> parte das<br />

bacias dos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira e Atibainha, formadores do Rio Piracicaba, além do Rio<br />

Juqueri, da Bacia do Alto Tietê, sendo responsável, em sua capacida<strong>de</strong> na ETA Guaraú, pela<br />

produção <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 33 m³/s, que correspon<strong>de</strong> a quase 50% do abastecimento <strong>de</strong> água em toda<br />

a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

No extremo oposto, ao sul, nos limites da Serra do Mar, está o segundo maior sistema produtor da<br />

Companhia, o Guarapiranga, com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manancial <strong>de</strong> 14,3 m³/s. Nessa mesma área,<br />

encontra-se localizado o Sistema Rio Gran<strong>de</strong> (braço da represa Billings), com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

manancial <strong>de</strong> 4,2 m³/s e o pequeno Ribeirão Estiva com 0,1 m³/s.<br />

A leste encontram-se as nascentes que compõem o Sistema Alto Tietê, responsável atualmente<br />

por 10 m³/s da capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> produção. Na área <strong>de</strong> abrangência do Sistema Produtor Alto Tietê<br />

está o Sistema Rio Claro, que produz 4,0 m³/s.<br />

A oeste, está o Sistema Produtor Cotia, dividido em Alto e Baixo Cotia. A estação do Alto Cotia tem<br />

capacida<strong>de</strong> produtiva <strong>de</strong> 1,3 m³/s e a do Baixo Cotia <strong>de</strong> 1,1 m³/s.<br />

Das ETAs aos pontos <strong>de</strong> consumo, a água percorre milhares <strong>de</strong> quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s adutoras,<br />

reservatórios e re<strong>de</strong>s distribuidoras até as residências, consumindo energia e <strong>de</strong>mandando<br />

serviços permanentes, como inspeção <strong>de</strong> engenharia, manutenção, monitoramento <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e<br />

controle <strong>de</strong> medição e das perdas. Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, operando em 37<br />

municípios, a Companhia dispõe <strong>de</strong> 24.055 quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e 195 reservatórios, além <strong>de</strong><br />

1.232,6 km <strong>de</strong> adutoras <strong>de</strong> águas tratadas.<br />

A tabela a seguir resume as características <strong>de</strong> cada um dos principais reservatórios e represas<br />

utilizadas pela Companhia para abastecimento da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo:<br />

Sistema<br />

Produtor<br />

Capacidad<br />

e<br />

Manancial<br />

(m3/s)<br />

Capacida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong><br />

Produção<br />

da Estação<br />

(m3/s)<br />

Média <strong>de</strong><br />

Produção<br />

em 2001<br />

(m 3 /s)<br />

Média <strong>de</strong><br />

Produção<br />

em 2002<br />

(m 3 /s)<br />

Média <strong>de</strong><br />

Produção<br />

em 2003<br />

(m 3 /s)<br />

Cantareira 31,3 33,0 30,4 31,8 31,3<br />

Jaguari, Jacareí,<br />

Cachoeira,<br />

Atibainha e Juqueri<br />

Guarapiranga 14,3 14,0 13,5 13,1 13,4 Guarapiranga,<br />

Capivari e<br />

Taquacetuba<br />

Alto Tietê 8,1 10,0 8,6 8,8 9,6 Alto Tietê<br />

Rios<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Rio Gran<strong>de</strong> 4,2 4,8 4,3 4,4 4,7 Gran<strong>de</strong><br />

Rio Claro 3,6 4,0 3,4 3,4 3,8 Rio Claro<br />

Alto Cotia 0,9 1,3 0,8 1,0 1,0 Cotia<br />

Baixo Cotia 0,6 1,1 0,8 0,9 0,9 Cotia<br />

Ribeirão da<br />

0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 Ribeirão da Estiva<br />

Estiva<br />

Total 63,1 68,3 61,9 63,6 64,8<br />

A superexploração dos mananciais, que gerou problemas para a Companhia nos últimos anos, foi<br />

equacionada e a capacida<strong>de</strong> das estações <strong>de</strong> tratamento está dimensionada <strong>de</strong> forma a aten<strong>de</strong>r<br />

aos níveis <strong>de</strong> produção da Companhia.<br />

Nos últimos nove anos, a SABESP aumentou a sua capacida<strong>de</strong> média <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água, que<br />

era <strong>de</strong> 57,4 m³/s, em 1994, para 68,3 m³/s em 2003.<br />

A Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo enfrenta seus mais altos níveis <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda durante os<br />

meses <strong>de</strong> verão, tendo uma redução significativa durante os meses <strong>de</strong> inverno. Os meses <strong>de</strong><br />

verão, quando a <strong>de</strong>manda é mais alta, coinci<strong>de</strong>m com a estação das chuvas, enquanto o inverno,<br />

quando a <strong>de</strong>manda por água é mais baixa, correspon<strong>de</strong> à estação da seca na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A SABESP alcançou em 2003 um índice <strong>de</strong> regularida<strong>de</strong> <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> 96,2%, o melhor<br />

resultado obtido pela Companhia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1986. O índice é calculado com base nos níveis<br />

apresentados pelos reservatórios, com relação aos níveis necessários para atendimento <strong>de</strong> 100%<br />

da <strong>de</strong>manda. Este índice foi obtido pela SABESP graças a investimentos <strong>de</strong>stinados ao aumento<br />

da oferta e da integração dos sistemas produtores e à redução do consumo e otimização <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scargas <strong>de</strong> represas.<br />

Interior<br />

A SABESP possui no interior 6 Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio e uma Distrital, que atuam atualmente em<br />

293 municípios, aten<strong>de</strong>ndo a uma população <strong>de</strong> aproximadamente 5,0 milhões pessoas,<br />

equivalente a 32,4% da população urbana da região.<br />

A tabela abaixo indica o número <strong>de</strong> municípios e a área <strong>de</strong> cobertura da SABESP em cada uma<br />

das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio do Interior:<br />

Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Negócio<br />

Número <strong>de</strong><br />

Municípios<br />

Operados<br />

População Beneficiada<br />

(em milhões)<br />

Alto Paranapanema 48 0,7<br />

Baixo Paranapanema 62 0,8<br />

Pardo e Gran<strong>de</strong> 29 0,7<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Capivari/Jundiaí 12 0,5<br />

Médio Tietê 35 0,7<br />

Baixo Tietê e Gran<strong>de</strong> 83 0,6<br />

Vale do Paraíba 24 1,2<br />

Total 293 5,2<br />

Litoral<br />

Atualmente a Companhia opera 36 municípios no Litoral, nas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio Baixada<br />

Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira.<br />

A tabela abaixo indica o número <strong>de</strong> municípios e a área <strong>de</strong> cobertura da SABESP em cada uma<br />

das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio que abrangem o Litoral:<br />

Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio<br />

Número <strong>de</strong> Municípios<br />

Operados<br />

População Beneficiada<br />

(Urbana + Flutuante)* em<br />

milhão<br />

Baixada Santista 9 2,3<br />

Litoral Norte 4 0,4<br />

Vale do Ribeira 23 0,3<br />

Total 36 3,0<br />

* Dados da projeção SEADE 2003<br />

Tratamento da Água<br />

Conhecida como solvente universal, a água sempre retém algum resíduo dos materiais com os<br />

quais entra em contato. Mesmo a água doce da natureza, presente nos rios, lagos e lençóis<br />

subterrâneos, contém resíduos das substâncias presentes no meio ambiente, como sais<br />

dissolvidos, partículas em suspensão e microorganismos. A SABESP utiliza processos<br />

convencionais <strong>de</strong> tratamento em nas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água.<br />

A Emissora trata toda a água que passa nas estações <strong>de</strong> tratamento antes <strong>de</strong> enviá-la para a re<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> distribuição. O tipo <strong>de</strong> tratamento empregado <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da natureza da fonte e da qualida<strong>de</strong> da<br />

água bruta. A água bruta captada <strong>de</strong> rios exige amplo tratamento, enquanto a água bruta retirada<br />

<strong>de</strong> fontes subterrâneas exige menos tratamento exigindo geralmente, apenas <strong>de</strong>sinfecção por<br />

tratamento a base <strong>de</strong> cloro.<br />

Para garantir que a água fornecida à população seja potável, a Companhia busca fontes <strong>de</strong> água<br />

<strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> e utiliza alta tecnologia <strong>de</strong> tratamento para eliminar todos os poluentes e agentes<br />

ameaçadores à saú<strong>de</strong>.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

A SABESP possui 192 ETAs, sendo 25 ETAs na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, 139 ETAs no<br />

Interior e 28 ETAs no Litoral.<br />

Os sete principais sistemas produtores da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo respon<strong>de</strong>m,<br />

historicamente, por, aproximadamente, 70% <strong>de</strong> toda a água distribuída pela SABESP.<br />

Nas ETAs operadas pela Companhia, a água bruta passa por diversos processos, tais como<br />

<strong>de</strong>sinfecção, coagulação, floculação, <strong>de</strong>cantação, filtração, correção do PH e fluoretação. Dentre<br />

esses processos, ressalta-se a fluoretação da água, que consiste na adição <strong>de</strong> acido fluorsilícico<br />

na água, na proporção <strong>de</strong> 0,7 partes/milhão <strong>de</strong> m³, antes <strong>de</strong> sua distribuição aos consumidores.<br />

Este processo tem relação direta com a saú<strong>de</strong> bucal da população, reduzindo em mais da meta<strong>de</strong><br />

o número <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> cáries.<br />

Todas as etapas <strong>de</strong> tratamento e o uso <strong>de</strong> produtos químicos auxiliares servem para <strong>de</strong>struir<br />

microorganismos, que po<strong>de</strong>m causar doenças, retirar impurezas, controlar o aspecto e o gosto,<br />

garantindo a qualida<strong>de</strong> da água fornecida pela SABESP.<br />

Qualida<strong>de</strong> da Água<br />

A Companhia fornece à população água tratada <strong>de</strong> alta qualida<strong>de</strong>, estando <strong>de</strong>ntro dos padrões<br />

estabelecidos nos Estados Unidos da América e na Europa. Parte dos recursos hídricos da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo contém água <strong>de</strong> baixa <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>, em especial o Sistema<br />

Guarapiranga, em virtu<strong>de</strong> dos efeitos da poluição e da floração <strong>de</strong> algas.<br />

Para controlar a qualida<strong>de</strong> da água, a Companhia realiza análises hidrológicas, bacteriológicas,<br />

físico-químicas, orgânicas, <strong>de</strong> material <strong>de</strong> tratamento e preparação <strong>de</strong> reagentes em 15<br />

laboratórios, objetivando aten<strong>de</strong>r os padrões da legislação aplicável. Adicionalmente, a SABESP<br />

controla a qualida<strong>de</strong> da água em todo o percurso que ela percorre até a casa do consumidor,<br />

recolhendo amostras em diversos pontos do sistema.<br />

A Companhia possui 15 laboratórios que empregam, aproximadamente, 200 técnicos, biólogos,<br />

engenheiros e químicos e realizam cerca <strong>de</strong> 130.000 análises por mês, sendo o laboratório central<br />

da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo responsável pela análise dos compostos orgânicos por métodos <strong>de</strong><br />

cromatografia e espectometria, bem como pela análise dos metais pesados por técnica <strong>de</strong><br />

absorção atômica. Cinco laboratórios da Companhia apresentam certificação ISO 9002.<br />

O sistema <strong>de</strong> automação Net Control adotado pela Companhia proporciona resultados mais<br />

rápidos e confiáveis das análises físico-químicas e bacteriológicas da água e também do esgoto.<br />

Essa tecnologia automatizada evita erros <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> leituras e digitação e permite uma<br />

sensível redução no tempo <strong>de</strong> correção <strong>de</strong> qualquer problema com a água.<br />

Para controlar a qualida<strong>de</strong> das águas dos mananciais que utiliza, a Companhia monitora a<br />

qualida<strong>de</strong> da água bruta em tempo real, por meio <strong>de</strong> monitoramento também em tempo real. As<br />

informações transmitidas na hora permitem à Companhia conhecer melhor os mananciais, <strong>de</strong>tectar<br />

as causas <strong>de</strong> irregularida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>finir com mais agilida<strong>de</strong> o tratamento mais a<strong>de</strong>quado à água<br />

captada.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Represa <strong>de</strong> Guarapiranga<br />

A Represa <strong>de</strong> Guarapiranga, localizada na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, é o segundo maior<br />

reservatório da SABESP, aten<strong>de</strong>ndo, aproximadamente, 20% das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água da<br />

Região. A Represa <strong>de</strong> Guarapiranga é um lago que vem sendo poluído por esgoto não tratado<br />

proveniente <strong>de</strong> favelas e loteamentos irregulares localizados perto do reservatório, violando as leis<br />

que se <strong>de</strong>stinam à proteção <strong>de</strong> mananciais. Na condição <strong>de</strong> lago tropical com altas temperaturas<br />

no verão, a Guarapiranga é um ambiente natural para a floração <strong>de</strong> algas. O problema é<br />

exacerbado pela disposição <strong>de</strong> esgoto não tratado no reservatório, com o qual as algas se<br />

alimentam.<br />

A SABESP, em face do anteriormente citado, po<strong>de</strong>, <strong>de</strong> tempos em tempos, enfrentar problema<br />

com floração <strong>de</strong> algas, que acarreta à água gosto e odor <strong>de</strong>sagradáveis. A fim <strong>de</strong> minimizar esse<br />

problema, a <strong>Sabesp</strong> implementou processos adicionais <strong>de</strong> tratamento tais como adsorção por<br />

carvão ativado em pó e oxidação por permanganato <strong>de</strong> potássio. Todos os produtos químicos<br />

utilizados no tratamento são seguros para o consumo humano, mas o problema com as algas<br />

acarreta custos adicionais significativos em função dos maiores volumes <strong>de</strong> produtos químicos<br />

utilizados para tratar a água.<br />

Caso sejam impostas, no futuro, restrições ao uso da água e caso não sejam implementadas<br />

técnicas <strong>de</strong> tratamento avançadas (ora em projeto <strong>de</strong> concepção), a água <strong>de</strong>ste manancial po<strong>de</strong>rá<br />

piorar <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> e os consumidores po<strong>de</strong>rão utilizar volumes limitados <strong>de</strong>sta água ou se recusar<br />

a pagar por essa água.<br />

Tratamento <strong>de</strong> Esgotos e Lançamento <strong>de</strong> Efluentes<br />

Até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, aproximadamente 60%, 65% do esgoto coletado pela Companhia na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, e na Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais, respectivamente, era<br />

tratado nas estações <strong>de</strong> tratamento da Companhia. O esgoto exce<strong>de</strong>nte é <strong>de</strong>spejado diretamente,<br />

sem tratamento, em rios e no Oceano Atlântico. Atualmente a Companhia opera 406 estações <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto e tem 7 emissários submarinos.<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos é composta por uma série <strong>de</strong> sistemas construídos em diferentes<br />

épocas, feita principalmente <strong>de</strong> tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações <strong>de</strong> PVC.<br />

Tubulações com mais <strong>de</strong> 0,5 metro <strong>de</strong> diâmetro são construídas, principalmente, <strong>de</strong> concreto. O<br />

sistema <strong>de</strong> esgotos é geralmente projetado para operar por gravida<strong>de</strong>, embora sejam necessárias<br />

estações <strong>de</strong> elevatórias em certas partes do sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos para assegurar o fluxo<br />

contínuo dos esgotos. Nos casos em que tais estações elevatórias são necessárias, utiliza-se ferro<br />

fundido.<br />

O tratamento <strong>de</strong> esgotos da Companhia consiste essencialmente em processos <strong>de</strong> separação<br />

física e em processos biológicos naturais para <strong>de</strong>compor a matéria orgânica e reduzir o teor <strong>de</strong><br />

componentes nocivos ao meio ambiente. Esse tratamento visa a aten<strong>de</strong>r aos padrões ambientais<br />

<strong>de</strong> lançamento <strong>de</strong> esgotos em cursos <strong>de</strong> água estabelecidos no artigo 18 do Decreto Estadual nº<br />

8.468/76 e na Resolução Fe<strong>de</strong>ral CONAMA nº 20. Já as indústrias que <strong>de</strong>spejam seus efluentes<br />

líquidos na re<strong>de</strong> coletora do sistema público <strong>de</strong> esgotos, quando necessário tratam esses efluentes<br />

a fim <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r os padrões <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> estabelecidos no artigo 19 do Decreto Estadual n.º<br />

8.468/76.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

O tratamento <strong>de</strong> esgotos nas estações compreen<strong>de</strong> várias fases, <strong>de</strong>ntre elas po<strong>de</strong>mos citar: o<br />

processo <strong>de</strong> tratamento primário, que é o principal processo <strong>de</strong> separação dos sólidos em<br />

suspensão presentes no esgoto não tratado. O material sólido (lodo) sedimenta no fundo dos<br />

tanques, é removido e conduzido para o processo <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> lodo. O esgoto remanescente<br />

após esse processo <strong>de</strong> sedimentação é submetido, ou a tratamento secundário ou lançado<br />

diretamente em corpos d'água.<br />

O principal método <strong>de</strong> tratamento secundário <strong>de</strong> esgotos utilizado pela SABESP é o processo <strong>de</strong><br />

lodo ativado, no qual a ação natural das bactérias é empregada para <strong>de</strong>compor a matéria orgânica<br />

contida nos esgotos e, quando requerido, para remover amônia. No processo <strong>de</strong> lodo ativado, o<br />

esgoto obtido a partir do tratamento primário passa em tanques <strong>de</strong> aeração que são continuamente<br />

reabastecidos com lodo ativado recirculado. A mistura nos tanques é agitada e aerada<br />

possibilitando que os microorganismos do lodo ativado <strong>de</strong>gra<strong>de</strong>m o material orgânico contido no<br />

esgoto que chega. A mistura <strong>de</strong> efluentes e lodo ativado produzida por este processo passa para a<br />

etapa <strong>de</strong> sedimentação final.<br />

As principais linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos atualmente não são suficientemente extensas para<br />

transportar todo o esgoto coletado para as estações <strong>de</strong> tratamento, conseqüentemente uma<br />

parcela do esgoto coletado pela SABESP é liberada sem tratamento em águas receptoras,<br />

resultando em altos níveis <strong>de</strong> poluição em tais corpos d'água. O programa <strong>de</strong> investimentos inclui<br />

projetos para aumentar a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos tratado.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, assim como nas gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s do Interior atendidas<br />

pela Companhia, o processo utilizado para o tratamento secundário dos esgotos é o <strong>de</strong> lodos<br />

ativados. Quando requerido, o tratamento secundário po<strong>de</strong> ser incrementado para remover os<br />

nutrientes (nitrogênio e fósforo).<br />

As novas ligações <strong>de</strong> esgotos são feitas substancialmente nas mesmas bases que as ligações nas<br />

re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água. A SABESP assume o custo <strong>de</strong> instalação dos primeiros quinze metros das linhas<br />

<strong>de</strong> esgotos a partir da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta até a nova ligação <strong>de</strong> esgotos do consumidor resi<strong>de</strong>ncial e<br />

comercial. Os clientes industriais são responsáveis pela totalida<strong>de</strong> do custo da extensão e conexão<br />

à re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos.<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

A SABESP consi<strong>de</strong>ra que o estado <strong>de</strong> conservação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos da Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo é, em geral, a<strong>de</strong>quado. Devido ao maior volume <strong>de</strong> esgotos coletados, ao<br />

crescimento da população e ao <strong>de</strong>senvolvimento comercial e industrial, o estado <strong>de</strong> conservação<br />

das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é um tanto pior do que as<br />

do Interior e Litoral. Visando combater os efeitos da <strong>de</strong>terioração, a SABESP mantém um<br />

programa contínuo <strong>de</strong> manutenção das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos que previne rompimentos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

obstruções causadas pela sobrecarga do sistema.<br />

A SABESP realiza o tratamento <strong>de</strong> 60% do esgoto coletado na Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo, por meio das suas estações <strong>de</strong> tratamento secundário, sendo que as 5 maiores têm<br />

capacida<strong>de</strong> para tratar aproximadamente 18 m3/s <strong>de</strong> esgoto. Abaixo tabela indicando a situação<br />

atual do tratamento <strong>de</strong> esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo:<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Sistemas<br />

Capacida<strong>de</strong><br />

Nominal (m³/s)<br />

Vazão média tratada<br />

(m³/s)<br />

Extensão do Sistema<br />

<strong>de</strong> Interceptação (km)<br />

Barueri 9,5 7,0 74<br />

Suzano 1,5 0,7 15<br />

ABC 3,0 1,3 30<br />

Parque Novo Mundo 2,5 2,2 10<br />

São Miguel 1,5 0,7 10<br />

Total 18,0 11,9 139<br />

Interior<br />

A SABESP realiza o tratamento <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 65% do esgoto coletado no total da Diretoria <strong>de</strong><br />

Sistema Regionais por meio das suas 338 ETEs.<br />

No Interior, o tratamento <strong>de</strong> esgoto consiste na maioria dos casos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> lagoas <strong>de</strong><br />

estabilização das mais diversas formas, como: (i) facultativas em série; (ii) australiano (anaeróbia<br />

seguida <strong>de</strong> facultativa); e (iii) aeradas, além <strong>de</strong> casos específicos <strong>de</strong> lodos ativados nos municípios<br />

<strong>de</strong> Franca e São José dos Campos.<br />

No Interior a condição estrutural das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos é consi<strong>de</strong>rada, <strong>de</strong> modo geral,<br />

boa. Diferentemente da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o Interior geralmente não sofre<br />

obstruções causadas pela sobrecarga do sistema <strong>de</strong> esgotos.<br />

Litoral<br />

No Litoral, a condição estrutural das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos também é consi<strong>de</strong>rada boa. O<br />

Litoral enfrenta obstruções em suas re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos, principalmente causadas por infiltração <strong>de</strong><br />

areia, verificadas especialmente durante a estação das chuvas nos meses <strong>de</strong> verão. Além disso, o<br />

número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto do Litoral são significativamente menores do que nas outras regiões<br />

atendidas pela SABESP, sendo que apenas 47% <strong>de</strong> todas as residências do Litoral estão<br />

atualmente ligadas à nossa re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos.<br />

Em que pese o nível elevado <strong>de</strong> tratamento, a coleta <strong>de</strong> esgotos no Litoral ainda apresenta níveis<br />

insatisfatórios.<br />

No Litoral, a maioria dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos é constituída pelo processo <strong>de</strong> lodos<br />

ativados; sendo que nos municípios <strong>de</strong> Santos, Guarujá, Praia Gran<strong>de</strong>, São Sebastião e Ubatuba o<br />

<strong>de</strong>scarte <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parcela dos esgotos é realizado por meio <strong>de</strong> 7 emissários submarinos, que<br />

<strong>de</strong>scarregam o esgoto tratado no Oceano Atlântico. Adicionalmente, a SABESP estuda a<br />

implementação dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto por meio dos processos <strong>de</strong> lodo ativado pelo<br />

oxigênio e por processo <strong>de</strong> aeração alternada. Na região do vale do ribeira utiliza-se também o<br />

processo <strong>de</strong> tratamento por lagoas <strong>de</strong> estabilização.<br />

24/10/2004 14:22:02<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Produção, Disposição ou Aproveitamento do Lodo<br />

O resíduo (lodo) gerado nos processos <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos contém aproximadamente 65%<br />

<strong>de</strong> água e 35% <strong>de</strong> sólidos. A Companhia utiliza filtros prensa para <strong>de</strong>sidratação do lodo.<br />

Alternativamente, a Companhia usa um processo <strong>de</strong> centrifugação para <strong>de</strong>sidratação do lodo com<br />

performance inferior à dos filtros prensa. Em 2003, a Companhia produziu aproximadamente<br />

125.560 toneladas <strong>de</strong> lodo em base úmida na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, encaminhado<br />

para disposição final em aterros sanitários. Foi iniciada no final do ano <strong>de</strong> 2001 a pré-operação da<br />

unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Secagem Térmica da ETE São Miguel, na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Esta<br />

unida<strong>de</strong> está capacitada para secagem <strong>de</strong> lodos (90% <strong>de</strong> sólidos) das estações <strong>de</strong> São Miguel,<br />

Parque Novo Mundo e Suzano.<br />

Alternativamente, a Companhia vem empreen<strong>de</strong>ndo uma série <strong>de</strong> projetos para o aproveitamento<br />

do lodo (biossólido) para utilizaçãp como condicionador <strong>de</strong> solos em florestas plantadas <strong>de</strong><br />

eucaliptos, através <strong>de</strong> convênio técnico com a Escola Superior <strong>de</strong> Agronomia Luiz <strong>de</strong> Queiroz, da<br />

Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A ETE <strong>de</strong> Franca produz atualmente cerca <strong>de</strong> 25 t/dia <strong>de</strong> biossólido, quantida<strong>de</strong> suficiente para<br />

aten<strong>de</strong>r 220 ha/ano. O biossólido da ETE <strong>de</strong> Franca foi registrado no ministério da agricultura com<br />

o nome “Sabesfértil” e é fornecido para os agricultores na plantação <strong>de</strong> café da região. Estuda-se,<br />

ainda, a utilização do lodo como condicionador <strong>de</strong> solos em lavouras <strong>de</strong> banana e palmeira<br />

pupunha, especialmente no Litoral.<br />

Reuso das Águas<br />

Reuso é a utilização da água por mais <strong>de</strong> uma vez, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um tratamento a<strong>de</strong>quado. O reuso<br />

planejado da água faz parte <strong>de</strong> um programa global encabeçado pela Organização das Nações<br />

Unidas e Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>.<br />

A SABESP produz água <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> suas ETEs, na RMSP, para utilizações urbanas não<br />

potáveis, como lavagem <strong>de</strong> ruas, pátios, irrigação <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sobstrução <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

esgotos e lavagem <strong>de</strong> veículos.<br />

A Companhia disponibiliza a água <strong>de</strong> reuso, via re<strong>de</strong>, e via caminhão. Atualmente, a SABESP já<br />

fornece 20 l/s <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso para a Coats Corrente, via re<strong>de</strong> exclusiva.<br />

A partir da ETEs da RMSP, por meio <strong>de</strong> caminhões pipa, a SABESP fornece cerca <strong>de</strong> 500 m³/mês<br />

para a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> São Caetano do Sul, 600 m 3 /mês para Santo André, 20.000 m 3 /mês<br />

para São Paulo, e para Carapicuíba, Barueri e Dia<strong>de</strong>ma, 400 m 3 /mês cada.<br />

Programa <strong>de</strong> Uso Racional da Água<br />

A Companhia adotou um programa <strong>de</strong> incentivo ao uso racional da água chamado Programa <strong>de</strong><br />

Uso Racional da Água, tendo em vista que a água, <strong>de</strong>vido a diversos fatores, tais como o<br />

crescimento <strong>de</strong>mográfico, a mudança <strong>de</strong> intensida<strong>de</strong> do consumo e o acréscimo <strong>de</strong> mais<br />

equipamentos domésticos que utilizam água, tem se tornado cada dia mais escassa para aten<strong>de</strong>r<br />

as necessida<strong>de</strong>s das gran<strong>de</strong>s metrópoles.<br />

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11.01 - PROCESSO DE PRODUÇÃO<br />

Este programa tem como principal objetivo garantir o fornecimento <strong>de</strong> água e melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida da população. Para isso, a Companhia vem <strong>de</strong>senvolvendo, por meio do PURA, diversas<br />

ações, buscando (i) mudar os hábitos <strong>de</strong> uso abusivo <strong>de</strong> água, (ii) implementar leis, regulamentos<br />

e normas para utilização racional da água e uso dos equipamentos economizadores em prédios <strong>de</strong><br />

órgãos públicos, (iii) implementar normas sobre o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e padronização dos<br />

equipamentos economizadores <strong>de</strong> água, (iv) mudar projetos <strong>de</strong> instalações prediais <strong>de</strong> água fria e<br />

quente, <strong>de</strong> parâmetros hidráulicos e <strong>de</strong> código <strong>de</strong> obra, e (v) introduzir o programa no currículo das<br />

escolas das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino estadual e municipal <strong>de</strong> São Paulo, por meio <strong>de</strong> programas<br />

específicos, como o kit do projeto <strong>de</strong> água, o teatro fantoche Nave Mãe, e outros projetos<br />

regionalizados, como o Programa Caracol.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

COMERCIALIZAÇÃO<br />

O disk-SABESP, telefone 195 é um sistema <strong>de</strong> atendimento comercial que coloca à<br />

disposição dos consumidores, um meio mais fácil e cômodo <strong>de</strong> resolver seus problemas<br />

quanto ao consumo e ao valor da conta, <strong>de</strong> aten<strong>de</strong>r a pedidos <strong>de</strong> ligação e a outras<br />

solicitações comerciais, inclusive pedidos <strong>de</strong> 2ª via <strong>de</strong> contas extraviadas, evitando o<br />

<strong>de</strong>slocamento até as agência da Companhia. Outra possibilida<strong>de</strong> é através da Agência<br />

Virtual, on<strong>de</strong> o portal <strong>de</strong> acesso via Internet facilita o contato dos clientes com a<br />

Empresa, proporcionando economia <strong>de</strong> tempo na solicitação <strong>de</strong> serviços e informações.<br />

A cobrança dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos é realizada<br />

mensalmente <strong>de</strong> acordo com o consumo <strong>de</strong> água.<br />

Também, com o objetivo <strong>de</strong> melhorar a qualida<strong>de</strong> dos padrões dos serviços<br />

operacionais e comerciais, foi implantado o Técnico <strong>de</strong> Atendimento Comercial Externo<br />

(TACE), que emite contas e faz diversos apontamentos <strong>de</strong> caráter comercial, como<br />

atualização cadastral, verificação <strong>de</strong> possíveis frau<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong>s nos<br />

hidrômetros; e operacional, como <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> vazamentos. Para o cliente, o TACE<br />

representa um enorme ganho em termos <strong>de</strong> atendimento, pois foram eliminados<br />

diversos problemas que geravam reclamações e <strong>de</strong>slocamentos a agências.<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

Distribuição <strong>de</strong> Água<br />

A Companhia distribui água para 37 municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

nas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio Norte, Sul, Leste, Oeste e Centro. A tabela abaixo indica o<br />

número <strong>de</strong> municípios e a área <strong>de</strong> cobertura da SABESP em cada uma das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Negócio que abrange a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo:<br />

Limite Geográfico e Administrativo das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Negócio e Total <strong>de</strong> Municípios Operados<br />

Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio Limite Geográfico<br />

em km²<br />

Número <strong>de</strong><br />

Municípios Operados<br />

Norte 3.668,50 14<br />

Sul 1.150,10 05<br />

Leste 1.359,70 07<br />

Oeste 1.042,10 10<br />

Centro 277,00 01<br />

Total 7.497,4 37<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a Companhia possuía cerca <strong>de</strong> 6,04 milhões ligações <strong>de</strong> água,<br />

aten<strong>de</strong>ndo a 8,4 milhões <strong>de</strong> economias em toda a sua área <strong>de</strong> atuação, a extensão<br />

das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água era <strong>de</strong> aproximadamente 51.902 km, sendo 25.249 km localizados<br />

na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 26.653 km no Interior e Litoral .<br />

O índice <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> água na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é <strong>de</strong> 100%, o<br />

que equivale a dizer que 100% dos domicílios urbanos nos municípios da Região<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo atendidos pela SABESP estão conectados à re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, cerca <strong>de</strong> 30% da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição é<br />

composta por tubulações com mais <strong>de</strong> 40 anos, que apresentam problemas na<br />

distribuição. Para combater os efeitos da <strong>de</strong>terioração das tubulações hidráulicas, a<br />

Companhia mantém um programa contínuo <strong>de</strong> manutenção das tubulações e adutoras<br />

<strong>de</strong> água. A manutenção é realizada com o conserto dos vazamentos nas re<strong>de</strong>s e<br />

ramais, troca <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s nos trechos mais antigos e com alta incidência <strong>de</strong> vazamento e<br />

pela reabilitação <strong>de</strong> trechos com incrustações, através <strong>de</strong> limpeza e revestimento da<br />

re<strong>de</strong>.<br />

Com relação aos vazamentos, em 2003 o prazo médio dos consertos na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo foi <strong>de</strong> 30 horas.<br />

Em 2003, a Vice Presidência Metropolitana <strong>de</strong> Distribuição realizou mais <strong>de</strong> 91 mil<br />

novas ligações <strong>de</strong> água, construiu 354 km <strong>de</strong> novas re<strong>de</strong>s e executou cerca <strong>de</strong> 441 mil<br />

<strong>de</strong> consertos <strong>de</strong> vazamento <strong>de</strong> água.<br />

Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Perdas<br />

Em 2003 , as perdas <strong>de</strong> faturamento na SABESP foram <strong>de</strong> 33,0%.<br />

A SABESP vem implementando diversas ações na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

no sentido <strong>de</strong> reduzir as perdas físicas e não físicas. A Companhia tem adquirido tubos<br />

e peças que aten<strong>de</strong>m as especificações técnicas e normas em vigor e melhorado o<br />

treinamento da mão-<strong>de</strong>-obra própria e terceirizada que atua no conserto dos<br />

vazamentos, <strong>de</strong> maneira a se evitar a repetição <strong>de</strong> trabalhos e, por conseguinte, as<br />

perdas recorrentes <strong>de</strong> água.<br />

Para reduzir as perdas não-físicas, busca-se melhorar o sistema <strong>de</strong> medição, por meio<br />

da troca, manutenção e acerto <strong>de</strong> hidrômetros, combate às frau<strong>de</strong>s e ligações<br />

clan<strong>de</strong>stinas, e emissão da conta no ato da leitura além da orientação aos clientes pelo<br />

(TACE) técnico <strong>de</strong> atendimento comercial externo.<br />

Em 2003 po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar as seguintes realizações na gestão do programa <strong>de</strong><br />

redução <strong>de</strong> perdas da RMSP:<br />

<br />

<br />

Implantadas 132 válvulas redutoras <strong>de</strong> pressão, ampliando a área sob controle<br />

para 30,3 % da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição, e proporcionando uma economia <strong>de</strong> 3.150 l/s<br />

<strong>de</strong>vido à redução das perdas por vazamentos.<br />

Pesquisa em 11.240 Km da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição para a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> vazamentos<br />

não-visíveis;<br />

Efetuados 441.440 reparos em vazamentos na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição, ou seja,<br />

cerca <strong>de</strong> 1.200 reparos/dia ;<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Trocados 163.800 hidrômetros <strong>de</strong> pequena capacida<strong>de</strong> (cerca <strong>de</strong> 5% do total <strong>de</strong><br />

hidrômetros na RMSP); e 2.760 hidrômetros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> em 2003,<br />

através <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Risco, mantendo-se a ida<strong>de</strong> média do parque <strong>de</strong><br />

hidrômetros em 4,3 anos;<br />

I<strong>de</strong>ntificadas 8.800 frau<strong>de</strong>s em ligações <strong>de</strong> água, tendo sido tomadas as<br />

medidas administrativas, operacionais e comerciais cabíveis;<br />

<br />

Continuaram os trabalhos <strong>de</strong> campo para a <strong>de</strong>terminação mais a<strong>de</strong>quada das<br />

Perdas Reais na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> acordo com os conceitos da IWA:<br />

International Water Association.<br />

O Programa <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Perdas nas regiões do Litoral e Interior tem planejamento<br />

com horizonte até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, contemplando, principalmente, setorização com<br />

a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> pressões, pesquisa e reparo <strong>de</strong> vazamentos, macro e micromedição,<br />

entre outras ações, tendo como base a padronização e o treinamento.<br />

Ainda no combate às causas <strong>de</strong> vazamentos, a Companhia realiza pesquisas, a fim <strong>de</strong><br />

i<strong>de</strong>ntificar as áreas críticas <strong>de</strong> vazamento. Ao mesmo tempo, o emprego <strong>de</strong> novas<br />

tecnologias <strong>de</strong> prospecção <strong>de</strong> vazamentos não-visíveis (aqueles que não afloram à<br />

superfície da rua), inclusive por meio <strong>de</strong> pesquisa com utilização <strong>de</strong> sonares, também<br />

está contribuindo para i<strong>de</strong>ntificar vazamentos na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição. As reduções na<br />

perda <strong>de</strong> água ajudaram a Companhia a aten<strong>de</strong>r a uma <strong>de</strong>manda crescente, em<br />

particular na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, e melhorar seus resultados<br />

Coleta <strong>de</strong> Esgotos<br />

Além dos serviços <strong>de</strong> produção, adução e distribuição <strong>de</strong> água, a Companhia é<br />

responsável pela coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, bem como o lançamento e disposição<br />

final dos resíduos sólidos, dos efluentes e resíduos resultantes <strong>de</strong> seu tratamento.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a Companhia coletava 81 % e 73% <strong>de</strong> todo o esgoto<br />

produzido nos municípios em que a SABESP opera na Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo e nos municípios da Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais, respectivamente, atingindo<br />

cerca <strong>de</strong> 4,5 milhões <strong>de</strong> ligações cadastradas <strong>de</strong> esgoto, aten<strong>de</strong>ndo a 6,4 milhões <strong>de</strong><br />

economias faturadas em sua área <strong>de</strong> atuação.<br />

A Companhia é responsável pela operação e manutenção <strong>de</strong> aproximadamente 35.760<br />

km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto, das quais aproximadamente 17.660 Km localizados<br />

na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 18.100 km no Interior e Litoral.<br />

Abaixo segue quadro <strong>de</strong>monstrativo da evolução do sistema <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos:<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

2000 2001 2002 2003<br />

Linhas <strong>de</strong> coleta (em km): 31.900 32.600 32.900 35.760<br />

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Ligações cadastradas (em<br />

4,0 4,1 4,3 4,5<br />

milhões <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s):<br />

Volume Faturado (em<br />

milhões <strong>de</strong> m 3 faturados): 1.070,0 1.054,0 1.105,8 1.109,6<br />

Em 2003, foram faturados cerca <strong>de</strong> 1.109,6 milhões <strong>de</strong> m³ <strong>de</strong> esgotos coletados no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, sendo aproximadamente 741 milhões <strong>de</strong> m³ faturados na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 368,6 milhões <strong>de</strong> m³ no Interior e Litoral.<br />

O sistema <strong>de</strong> esgoto da Companhia é composto por re<strong>de</strong>s constituídas em diferentes<br />

épocas, com materiais tais como tubos cerâmicos e, mais recentemente, tubulações <strong>de</strong><br />

PVC. Linhas <strong>de</strong> esgotos com mais <strong>de</strong> 0,5 metro <strong>de</strong> diâmetro são construídas,<br />

principalmente, <strong>de</strong> concreto.<br />

O sistema <strong>de</strong> esgoto da Companhia é projetado para operar por gravida<strong>de</strong>, embora<br />

sejam necessárias estações <strong>de</strong> bombeamento em certas partes do sistema para<br />

assegurar o fluxo contínuo <strong>de</strong> esgotos. Quando tais estações são necessárias, o<br />

sistema é composto <strong>de</strong> tubos <strong>de</strong> ferro fundido. O esgoto industrial coletado pela<br />

Companhia po<strong>de</strong> variar significativamente em relação aos efluentes domiciliares<br />

quanto à sua composição.<br />

As normas para lançamento <strong>de</strong> efluentes industriais em sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos<br />

estão estabelecidas no artigo 19A do Decreto Estadual n.º 8.468, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />

1976, modificado pelo Decreto Estadual n.º 15.425, <strong>de</strong> 23 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1980. A<br />

premissa básica <strong>de</strong>stas normas é que os efluentes industriais interferem no processo<br />

biológico usualmente adotado em unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgoto e que, portanto,<br />

tais efluentes <strong>de</strong>vem ser tratados <strong>de</strong> forma que o efluente final satisfaça <strong>de</strong>terminados<br />

parâmetros estabelecidos na regulamentação citada. A legislação exige que as<br />

indústrias que produzem esgoto industrial façam um pré-tratamento <strong>de</strong>sse esgoto, <strong>de</strong><br />

forma que <strong>de</strong>terminados parâmetros sejam atendidos antes do <strong>de</strong>spejo na re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

esgotos da Companhia. Embora caiba à CETESB, a agência ambiental paulista, verificar<br />

e exigir o cumprimento <strong>de</strong>sses parâmetros, a Companhia analisa periodicamente o<br />

esgoto produzido por seus clientes industriais.<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo<br />

Atualmente a SABESP possui 17.660 km <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e cerca <strong>de</strong> 2,67 milhões <strong>de</strong> ligações, aten<strong>de</strong>ndo 81% da<br />

população <strong>de</strong>sta região. Em 2003, a Companhia obteve na Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo um faturamento sobre 741,0 milhões <strong>de</strong> m³ <strong>de</strong> volume <strong>de</strong> esgoto,<br />

equivalente a R$ 1.385.883.<br />

Em 2003, foram executadas 94.000 novas ligações <strong>de</strong> esgoto, beneficiando cerca <strong>de</strong><br />

400.000 pessoas, além do prolongamento <strong>de</strong> 497 Km e extensão na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos.<br />

A Companhia consi<strong>de</strong>ra que o estado atual <strong>de</strong> conservação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo é, em geral, a<strong>de</strong>quado. Devido ao maior volume <strong>de</strong><br />

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esgotos coletados, ao crescimento da população e ao <strong>de</strong>senvolvimento comercial e<br />

industrial, o estado <strong>de</strong> conservação das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos na Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo ten<strong>de</strong> a se <strong>de</strong>teriorar mais rapidamente do que no Interior ou do Litoral.<br />

Para combater os efeitos da <strong>de</strong>terioração, a Companhia mantém um programa<br />

contínuo <strong>de</strong> manutenção das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgoto, visando a solucionar rompimentos e<br />

obstruções que ocorrem no sistema.<br />

Interior e Litoral<br />

Atualmente a SABESP possui 16.655 quilômetros <strong>de</strong> extensão <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> coleta no<br />

Interior e Litoral, e cerca <strong>de</strong> 1,79 milhão <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> esgoto, aten<strong>de</strong>ndo 2,14<br />

milhão <strong>de</strong> Economias correspon<strong>de</strong>ndo a um atendimento <strong>de</strong> 73% da população <strong>de</strong>sta<br />

região. No ano <strong>de</strong> 2003, a Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais executou 48.000 novas<br />

ligações <strong>de</strong> esgoto, beneficiando cerca <strong>de</strong> 155.000 pessoas, tendo realizado, ainda,<br />

ampliações nos sistemas <strong>de</strong> esgoto sanitário, em especial nos municípios <strong>de</strong> Avaré,<br />

Guapiara, Piraju, Pirapozinho, Hortolândia, Itatiba, Tatuí, Botucatu, Pe<strong>de</strong>rneiras, Salto<br />

<strong>de</strong> Pirapora, Pieda<strong>de</strong>, São Manoel, Águas <strong>de</strong> São Pedro, Caraguatatuba, São Sebastião<br />

(Boiçucanga), São Sebastião (Juquehy), São Sebastião (Enseada), Ubatuba (Itaguá),<br />

Ilha Comprida, Cajati, Registro (Jd. Paulistano/Carapiranga), Juquitiba (B. Justinos),<br />

São Vicente, Itanhaém, Bertioga, Praia Gran<strong>de</strong>, Peruíbe, Mongaguá, Santos, Lorena,<br />

Taubaté, Pindamonhangaba, Caçapava, Monte Alto, Fernandópolis, Mococa, Serra<br />

Negra, Igarapava e Franca.<br />

Em 2003, a Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais teve um faturamento bruto <strong>de</strong> R$<br />

402.526 mil, resultante da coleta <strong>de</strong> 368,6 milhões m³ <strong>de</strong> esgoto.<br />

Diferentemente da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o sistema <strong>de</strong> esgotos do<br />

Interior geralmente sofre menos obstruções <strong>de</strong>vido a sobrecargas.<br />

O Litoral experimenta obstruções em sua re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos, principalmente causadas<br />

por infiltração <strong>de</strong> areia, especialmente durante a estação <strong>de</strong> chuvas nos meses <strong>de</strong><br />

verão. Além disso, o percentual <strong>de</strong> cobertura dos serviços com ligações <strong>de</strong> esgoto no<br />

Litoral, principalmente na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Litoral Norte, é mais baixo do que nas<br />

outras regiões atendidas pela Companhia.<br />

Principais Mercados e Consumidores<br />

No período <strong>de</strong> 2004 a 2008 estimamos um crescimento <strong>de</strong> aproximadamente 840 mil<br />

novas ligações <strong>de</strong> esgoto, beneficiando uma população <strong>de</strong> 2,6 milhões <strong>de</strong> pessoas.<br />

Quanto ao potencial <strong>de</strong> mercado para novas concessões, a <strong>Sabesp</strong> vê com boas<br />

perspectivas, a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociação com os municípios da Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo para os quais atualmente ven<strong>de</strong> água no atacado (Dia<strong>de</strong>ma, Santo<br />

André, Mauá, São Caetano, Mogi das Cruzes, Guarulhos) , a exemplo do contrato<br />

assinado com o Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo assinado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003,<br />

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com operação a partir <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2004, resultante <strong>de</strong> encontro <strong>de</strong> contas <strong>de</strong> dívidas<br />

acumuladas pelo município para com a <strong>Sabesp</strong>.<br />

Esses municípios representam um mercado com cerca <strong>de</strong> 3,1 milhões <strong>de</strong> pessoas e<br />

uma receita potencial estimada em cerca <strong>de</strong> R$ 300 milhões/ano.<br />

Na verda<strong>de</strong> a renegociação dos atuais contratos significa a manutenção do atual<br />

mercado, com os acréscimos resultantes do crescimento vegetativo das populações.<br />

A Companhia presta seus serviços mencionados acima a diversos tipos <strong>de</strong><br />

consumidores, que po<strong>de</strong>m ser classificados em quatro categorias distintas: (i)<br />

resi<strong>de</strong>nciais; (ii) comerciais (prestadores <strong>de</strong> serviços, centros comerciais,<br />

universida<strong>de</strong>s e hospitais, bem como qualquer outra ativida<strong>de</strong> incluída na classificação<br />

<strong>de</strong> comércio estabelecida pelo IBGE); (iii) industriais (ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> manufatura e<br />

processamento, <strong>de</strong> acordo com a classificação estabelecida pelo IBGE); e (iv) públicos<br />

(órgãos dos Po<strong>de</strong>res Executivo, Legislativo, Judiciário, autarquias e fundações<br />

públicas).<br />

Há também uma outra espécie <strong>de</strong> consumidor que não se enquadra nas categorias<br />

mencionadas acima, que são os municípios compradores <strong>de</strong> água no atacado que<br />

fazem a própria distribuição. Nesses casos, a Companhia não celebra contrato <strong>de</strong><br />

concessão para prestar os serviços <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água, que são realizados pelo<br />

próprio Município.<br />

As tabelas abaixo fornecem dados sobre os volumes físicos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e<br />

coleta <strong>de</strong> esgoto para os períodos indicados a respeito <strong>de</strong> cada categoria <strong>de</strong><br />

consumidores:<br />

Volumes (água) – em milhões m 3<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

Tipo <strong>de</strong> Consumidor<br />

2000 2001 2002 2003<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 1.177,0 1.157,0 1.204,8 1.199,1<br />

Comercial 153,4 141,0 146,7 142,5<br />

Industrial 33,5 31,0 31,2 30,8<br />

Público 49,5 47,0 47,9 46,4<br />

Total Varejo 1.413,4 1.376,0 1.430,6 1.418,8<br />

Atacado 317,7 322,0 339,4 346,2<br />

Total 1.731,1 1.698,0 1.770,0 1.765,0<br />

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Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Volumes (esgoto) – milhões m 3<br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

Tipo <strong>de</strong> Consumidor 2000 2001 2002 2003<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 872,3 868,0 913,6 918,9<br />

Comercial 129,1 122,0 127,4 125,6<br />

Industrial 30,7 27,0 27,8 29,2<br />

Público 38,0 37,0 36,7 36,0<br />

Total 1.070,1 1.054,0 1.105,5 1.109,7<br />

Negociação do Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo<br />

Em 09/12/2003 o Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou a proposta <strong>de</strong> compra dos<br />

bens com a transferência dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico do Município <strong>de</strong> São<br />

Bernardo do Campo para a <strong>Sabesp</strong>, pelo valor do Laudo <strong>de</strong> Avaliação Econômico-<br />

Financeira, com quitação da dívida acumulada pelo fornecimento <strong>de</strong> água por<br />

atacado, com início <strong>de</strong> operação dos sistemas em 05/01/2004.<br />

Tarifas Praticadas<br />

Na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessionária <strong>de</strong> serviço público, as tarifas cobradas pela Companhia<br />

pela prestação <strong>de</strong> seus serviços são consi<strong>de</strong>radas preços públicos, sendo, portanto,<br />

sujeitas a regulamentação emitida pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral.<br />

Especificamente com relação à Companhia, o Decreto Estadual n.º 41.446, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996 (o "Decreto Estadual n.º 41.446"), dispõe sobre a Regulamentação<br />

do Sistema Tarifário <strong>de</strong> água e esgotos dos serviços prestados pela Companhia, o qual<br />

será calculado mediante as diferenças e peculiarida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> sua prestação e as<br />

diversida<strong>de</strong>s das áreas ou regiões geográficas, obe<strong>de</strong>cendo critérios como as<br />

categorias <strong>de</strong> uso, custos fixos e variáveis, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

As tarifas são fixadas com base nos seguintes fatores: (i) categoria <strong>de</strong> uso; (ii)<br />

capacida<strong>de</strong> do hidrômetro; (iii) características <strong>de</strong> consumo; (iv) volume consumido;<br />

(v) custos fixos e variáveis; (vi) variações sazonais; e (vii) condições sociais e<br />

econômicas <strong>de</strong> consumidores resi<strong>de</strong>nciais. Para o cálculo da fatura/conta <strong>de</strong> esgotos,<br />

conforme estabelece o Decreto Estadual n.º 41.446, consi<strong>de</strong>ra-se o correspon<strong>de</strong>nte<br />

volume <strong>de</strong> água faturado no período ou consumido <strong>de</strong> sistema próprio, medido ou<br />

avaliado pela SABESP.<br />

O fornecimento <strong>de</strong> água por atacado também é cobrado através <strong>de</strong> tarifas<br />

estabelecidas <strong>de</strong> acordo com a regulamentação do referido Decreto. Os critérios acima<br />

<strong>de</strong>scritos são utilizados para estabelecer sistemas tarifários distintos em cada uma das<br />

três regiões, quais sejam, a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o Interior e o Litoral.<br />

Cada sistema <strong>de</strong> tarifas incorpora subsídios cruzados <strong>de</strong> acordo com os quais<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

<strong>de</strong>terminados clientes subsidiam o fornecimento <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos a<br />

outros clientes. Nas faixas <strong>de</strong> consumo, a Companhia utiliza o exce<strong>de</strong>nte da tarifa<br />

cobrada <strong>de</strong> clientes usuários <strong>de</strong> altos volumes para compensar as tarifas mais baixas<br />

pagas por clientes usuários <strong>de</strong> baixos volumes que, no caso <strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>nciais,<br />

ten<strong>de</strong>m a ser clientes <strong>de</strong> baixa renda. Nas categorias <strong>de</strong> uso, o consumidor não<br />

resi<strong>de</strong>ncial subsidia o consumidor resi<strong>de</strong>ncial. Relativamente às regiões da SABESP, a<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo subsidia as regiões do Interior e Litoral. Em relação<br />

a produtos, a água subsidia o esgoto.<br />

A Companhia aprimorou seu sistema <strong>de</strong> tarifas em agosto <strong>de</strong> 1997, dividindo as tarifas<br />

em duas novas categorias: resi<strong>de</strong>ncial e não-resi<strong>de</strong>ncial. A categoria <strong>de</strong> tarifas<br />

resi<strong>de</strong>nciais é subdividida em (i) resi<strong>de</strong>ncial básica, (ii) popular e (iii) favela. As duas<br />

últimas subcategorias foram criadas para beneficiar consumidores <strong>de</strong> baixa renda por<br />

meio da cobrança <strong>de</strong> tarifas reduzidas <strong>de</strong> consumo. A categoria <strong>de</strong> tarifas não<br />

resi<strong>de</strong>nciais abrange (i) empresas privadas (comerciais e industriais) e entida<strong>de</strong>s<br />

governamentais, (ii) entida<strong>de</strong>s sem fins lucrativos que pagam 50% da tarifa nãoresi<strong>de</strong>ncial<br />

em vigor e (iii) entida<strong>de</strong>s governamentais adimplentes que celebraram<br />

acordo <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> perdas <strong>de</strong> água com a Companhia, que estejam cadastradas, e<br />

que pagam 75% da tarifa não-resi<strong>de</strong>ncial em vigor.<br />

A partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, o IRT - Índice <strong>de</strong> Reajuste Tarifário da SABESP<br />

passou a ser calculado por uma fórmula em que os custos e <strong>de</strong>spesas dos serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico são agrupados em duas parcelas (“A” e “B”), <strong>de</strong> maneira a refletir<br />

mais a<strong>de</strong>quadamente sua evolução. A “parcela A” engloba as <strong>de</strong>spesas contabilizadas<br />

com: energia elétrica; materiais <strong>de</strong> tratamento; impostos e taxas municipais, estaduais<br />

e fe<strong>de</strong>rais – incluindo CPMF e COFINS/PASEP; e os encargos da compensação<br />

financeira pela exploração <strong>de</strong> recursos hídricos para fins <strong>de</strong> abastecimento público. Sua<br />

atualização é <strong>de</strong>terminada pela variação anual verificada, nesse grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas,<br />

nos 12 meses anteriores à aplicação do reajuste. A “parcela B” reúne os <strong>de</strong>mais custos<br />

e é atualizada através da aplicação do IPCA – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Amplo,<br />

publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística.<br />

Como resultado da aplicação da nova fórmula, as tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento<br />

<strong>de</strong> água e/ou coleta <strong>de</strong> esgotos foram reajustadas em 18,95% em agosto <strong>de</strong> 2003,<br />

excetuando-se as tarifas “Resi<strong>de</strong>ncial Social” e “Resi<strong>de</strong>ncial Favelas” que tiveram<br />

reajuste <strong>de</strong> 9,00%.<br />

As tarifas <strong>de</strong> esgoto cobradas em cada região são fixadas em função do consumo<br />

mensal <strong>de</strong> água. Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e no Litoral, as tarifas <strong>de</strong><br />

esgoto são iguais às tarifas <strong>de</strong> água. No Interior, as tarifas <strong>de</strong> esgotos são 80% das<br />

tarifas <strong>de</strong> água. As tarifas <strong>de</strong> água fornecida no atacado são uniformes nos municípios<br />

da RMSP.<br />

A Companhia, na ausência <strong>de</strong> uma agência reguladora do setor <strong>de</strong> saneamento básico,<br />

e por medida <strong>de</strong> precaução, tem enviado periodicamente relatórios ao Conselho<br />

Administrativo <strong>de</strong> Defesa Econômica, contendo informações sobre o plano <strong>de</strong> tarifas<br />

praticadas por classe <strong>de</strong> consumidor, seus critérios <strong>de</strong> composição e reajuste. Até o<br />

momento, a Companhia nunca recebeu nenhuma manifestação por parte do referido<br />

órgão, quanto a possíveis infrações às leis que protegem a economia popular e a<br />

concorrência no Brasil.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

A política tarifária da SABESP propicia uma forma <strong>de</strong> cobrança mais justa e a<strong>de</strong>quada<br />

às necessida<strong>de</strong>s das classes menos favorecidas, <strong>de</strong> modo a garantir o acesso da<br />

população <strong>de</strong> baixa renda aos serviços <strong>de</strong> saneamento básico, contribuindo para a<br />

saú<strong>de</strong> pública e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Esta prática reforça a responsabilida<strong>de</strong> social que a SABESP imprime nos serviços que<br />

presta à população.<br />

Inadimplência e Procedimento <strong>de</strong> Cobrança<br />

Evasão <strong>de</strong> Receitas<br />

Em 2003, a evasão <strong>de</strong> receitas da Companhia, que é a relação entre faturas vencidas e<br />

não pagas em relação ao faturamento total, foi <strong>de</strong> 11,07%, em 2002 foi <strong>de</strong> 7,58% e<br />

em 2001 foi <strong>de</strong> 9,94%.<br />

A evasão <strong>de</strong> receitas é uma medida diferente da inadimplência. A inadimplência indica<br />

o volume <strong>de</strong> faturamento que <strong>de</strong>ixa <strong>de</strong> ser pago a partir do primeiro dia após o<br />

vencimento. A evasão <strong>de</strong> receita é o valor do faturamento menos o total dos<br />

recebimentos no caixa durante um <strong>de</strong>terminado período, sendo uma medida mais<br />

precisa do <strong>de</strong>sempenho da cobrança da Companhia.<br />

A Companhia está tomando uma série <strong>de</strong> medidas visando a continuação da queda do<br />

grau <strong>de</strong> evasão <strong>de</strong> receitas, nos termos da legislação vigente. No entanto, a<br />

Companhia não po<strong>de</strong> assegurar que conseguirá implementar todas as medidas<br />

necessárias, e que tais medidas, uma vez implementadas, garantam a eliminação total<br />

da evasão <strong>de</strong> receitas e da inadimplência.<br />

Assinado em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, o primeiro aditamento consolida a dívida do Estado<br />

perante a SABESP, abrangendo as contas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos<br />

vencidas até fevereiro <strong>de</strong> 2004, no valor <strong>de</strong> R$ 581.779 mil.<br />

O Estado e a SABESP dar-se-ão quitação mútua e recíproca <strong>de</strong> seus respectivos<br />

créditos até o limite <strong>de</strong> R$ 360.667 mil, o saldo restante <strong>de</strong> R$ 221.111 mil da dívida<br />

consolidada <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Estado, será pago em 60 parcelas mensais, iguais<br />

e consecutivas. As primeiras 12 parcelas no valor nominal <strong>de</strong> R$ 44.222 mil serão<br />

compensadas com parte dos juros sobre capital próprio relativos a exercícios sociais<br />

anteriores a 2003.<br />

Os municípios adquirentes <strong>de</strong> água no regime <strong>de</strong> atacado, dos quais Guarulhos, Santo<br />

André, Mauá e Dia<strong>de</strong>ma são os mais expressivos, representam outro grupo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>vedores expressivos da Companhia. Em 31/12/2003 a Emissora possuía um saldo <strong>de</strong><br />

506,3 milhões referentes a contas a receber em atraso <strong>de</strong>sses clientes.<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

Procedimentos <strong>de</strong> Cobrança<br />

O faturamento dos serviços prestados pela Companhia é processado com base nas<br />

medições e leituras <strong>de</strong> volumes <strong>de</strong> água e esgotos (fornecidos e/ou recebidos). A<br />

medição e leitura dos serviços se processam em duas modalida<strong>de</strong>s: (i) leitura com<br />

emissão e entrega imediata da conta; e (ii) leitura com emissão e entrega posterior da<br />

conta.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, o processo ocorre <strong>de</strong> acordo com a primeira<br />

modalida<strong>de</strong> para todas as categorias <strong>de</strong> usuários exceto para os clientes especiais que<br />

recebem as contas/faturas posteriormente. No Interior e no Litoral o processo ocorre<br />

<strong>de</strong> acordo com a segunda modalida<strong>de</strong>, todavia já está se iniciando para algumas<br />

cida<strong>de</strong>s do Interior o mesmo processo empregado na Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo.<br />

Para a operacionalização da modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> leitura e emissão imediata <strong>de</strong> contas a<br />

Companhia <strong>de</strong>senvolveu e implementou o <strong>de</strong>nominado programa TACE – Técnico <strong>de</strong><br />

Atendimento ao Cliente, que tem a função não só <strong>de</strong> apurar o consumo e entregar o<br />

instrumento <strong>de</strong> cobrança como também atendimento aos clientes.<br />

A Companhia cobra multa, juros e correção monetária sobre pagamentos <strong>de</strong> contas<br />

atrasadas, sendo multa <strong>de</strong> 10%, juros <strong>de</strong> 1 % ao mês e correção monetária baseada<br />

na UFESP (Unida<strong>de</strong> Fiscal do Estado <strong>de</strong> São Paulo), não cobrando multa ou juros <strong>de</strong><br />

clientes governamentais.<br />

Entre a entrega do instrumento <strong>de</strong> cobrança e o vencimento do mesmo ocorre um<br />

período <strong>de</strong> no máximo 10 a 12 dias sendo que, o intervalo <strong>de</strong> apuração entre dois<br />

consumos consecutivos é <strong>de</strong> 28 a 31 dias.<br />

A cobrança dos valores <strong>de</strong>vidos e não pagos pelos consumidores é terceirizada, a partir<br />

<strong>de</strong> 45 dias do vencimento da fatura. A realização da cobrança inicia-se por meio <strong>de</strong><br />

contato com os clientes. Caso o inadimplemento se perdure por mais <strong>de</strong> 60 dias,<br />

contados do vencimento da fatura, a Companhia efetua o corte <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong><br />

água, estimando que 25% <strong>de</strong>sses cortes tornam-se posteriormente ligações<br />

clan<strong>de</strong>stinas. Para fins contábeis, a Companhia consi<strong>de</strong>ra inadimplência quando o<br />

atraso no pagamento da fatura é igual ou superior a 30 dias, contados <strong>de</strong> seu<br />

vencimento.<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a SABESP monitora as leituras dos hidrômetros<br />

mediante o uso <strong>de</strong> micro-processadores portáteis. O sistema permite que o leitor do<br />

medidor insira os níveis <strong>de</strong> medição que constam dos medidores no computador e<br />

automaticamente imprima a conta <strong>de</strong> água e esgotos para o consumidor. O microprocessador<br />

portátil monitora o consumo <strong>de</strong> água e a quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto em cada<br />

local medido e elabora contas com base nas leituras efetivas dos medidores. A<br />

Companhia terceirizou esse sistema <strong>de</strong> faturamento a empresas que empregam e<br />

treinam seus funcionários para realizar a leitura dos medidores, realizando a<br />

supervisão <strong>de</strong>sse treinamento. A SABESP está atualmente implementando leitura<br />

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11.02 - PROCESSO DE COMERCIALIZAÇÃO, DISTRIBUIÇÃO, MERCADOS E EXPORTAÇÃO<br />

informatizada <strong>de</strong> hidrômetros em alguns municípios do Interior para os quais presta<br />

serviços.<br />

Adicionalmente, a Companhia celebrou contratos <strong>de</strong> risco para fins <strong>de</strong> cobrança<br />

judicial, com início em março <strong>de</strong> 2002.<br />

EXPORTAÇÃO<br />

A SABESP tem participado <strong>de</strong> Projetos Internacionais <strong>de</strong> Saneamento através do<br />

fornecimento <strong>de</strong> suporte técnico, <strong>de</strong> consultorias prestadas por especialistas da<br />

Companhia, ou ainda consórcios com empresas consultoras nacionais.<br />

Entre as principais ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas pela Empresa nesse campo, po<strong>de</strong>mos<br />

citar:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Bolívia/1989 – Execução <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria para melhoramento institucional<br />

e reabilitação dos sistemas <strong>de</strong> água potável e esgotamento sanitário nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Cochabamba, Santa Cruz e La Paz.<br />

Paraguai/1990 – Prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria referentes a convênio <strong>de</strong><br />

cooperação técnica com a Secretaria Técnica <strong>de</strong> Planejamento do Desenvolvimento<br />

Econômico e Social da República do Paraguai, relativo ao "Estudo para<br />

Planejamento e Financiamento do Setor <strong>de</strong> Saneamento do Paraguai".<br />

Peru/1993 – Prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> consultoria para elaboração <strong>de</strong> projetos para<br />

melhoria institucional e operacional das empresas prestadoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água<br />

potável e esgotos com se<strong>de</strong> nas cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Chiclayo, Cajamarca e Chachapayas.<br />

Peru/1996 – Elaboração <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los empresarias em trinta e cinco empresas<br />

prestadoras <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água potável e esgoto do Peru e implantação <strong>de</strong>stes<br />

Mo<strong>de</strong>los em <strong>de</strong>z Empresas.<br />

24/10/2004 14:22:08<br />

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11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

A SABESP, através do critério da Receita Operacional Líquida, mantém a 1ª posição<br />

<strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong> específica <strong>de</strong> Saneamento Básico, e ocupa a 6ª posição entre<br />

as Estatais, conforme publicação da Gazeta Mercantil – Balanço Anual 2002 – edição<br />

<strong>de</strong> setembro/2003.<br />

A SABESP <strong>de</strong>staca-se também por ter obtido, em 2002, o 9º maior EBITDA (lucro<br />

antes dos juros, impostos, <strong>de</strong>preciação e amortizações) entre as Socieda<strong>de</strong>s Anônimas<br />

não financeiras.<br />

Troféu Transparência – concedido pela ANEFAC-FIPECAFI – SERASA. A SABESP é a<br />

única Companhia que foi selecionada entre os 10 finalistas nos sete anos <strong>de</strong> existência<br />

do prêmio.<br />

Em 2003, a SABESP executou aproximadamente 1.570 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e<br />

155 mil novas ligações <strong>de</strong> água nos 366 municípios on<strong>de</strong> atua, aten<strong>de</strong>ndo a 100% da<br />

população urbana. Expandiu os serviços <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos realizando cerca <strong>de</strong><br />

1.674 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> coletora e 161 mil ligações <strong>de</strong> esgotos, atingindo o índice <strong>de</strong> 78 %<br />

<strong>de</strong> atendimento em esgotamento sanitário. Dessa forma, no final <strong>de</strong> 2003, a SABESP<br />

atendia diretamente a uma população <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 21,3 milhões <strong>de</strong> habitantes em<br />

abastecimento <strong>de</strong> água e cerca <strong>de</strong> 17,2 milhões em coleta <strong>de</strong> esgotos nos municípios<br />

operados.<br />

A Empresa também reduziu os tempos <strong>de</strong> atendimento ao cliente, na execução <strong>de</strong><br />

ligações <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> 31 e 55 dias para 6 e 11 dias em média,<br />

respectivamente nos últimos 5 anos. Em algumas regiões já é possível agendar<br />

previamente com o cliente, a data mais a<strong>de</strong>quada para execução dos serviços<br />

solicitados. Nesse período o tempo médio para reparo <strong>de</strong> vazamentos caiu <strong>de</strong> 40 para<br />

30 horas e as <strong>de</strong>sobstruções <strong>de</strong> ramais domiciliares passaram a ser feitas em média<br />

em 12 horas, contra as 32 horas necessárias anteriormente.<br />

A tecnologia envolvida na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento pressupõe a condição <strong>de</strong><br />

monopólio natural na região concedida, tendo em vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong><br />

algumas estações <strong>de</strong> tratamento e reservatórios, distribuir água potável à coletivida<strong>de</strong>.<br />

Também no caso <strong>de</strong> coleta dos esgotos, em sentido inverso, há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, a<br />

partir da capilarida<strong>de</strong> das instalações individuais, coletar o esgoto gerado, e através <strong>de</strong><br />

instalações a<strong>de</strong>quadas, transportá-los e dar-lhes <strong>de</strong>stinação final. Nessas condições,<br />

praticamente inexiste a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concorrência.<br />

É, portanto, muito importante a presença <strong>de</strong> um órgão regulador que dê equilíbrio à<br />

relação monopolista dos prestadores <strong>de</strong>sses serviços frente a seus clientes.<br />

Quanto à perda das atuais concessões, é importante lembrar que na imensa maioria<br />

dos casos existem contratos <strong>de</strong> concessão, que garantem a exclusivida<strong>de</strong> da <strong>Sabesp</strong><br />

na prestação <strong>de</strong>sses serviços, com previsão <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações prévias no caso <strong>de</strong> ruptura<br />

dos contratos vigentes.<br />

Nos casos on<strong>de</strong> a <strong>Sabesp</strong> opera sem contrato <strong>de</strong> concessão com os municípios, o<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo assume o papel <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte, por se tratar <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s<br />

24/10/2004 14:22:14<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

11.03 - POSICIONAMENTO NO PROCESSO COMPETITIVO<br />

inseridas em regiões metropolitanas, on<strong>de</strong> historicamente o Estado se fez presente nas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

24/10/2004 14:22:14<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

01 ESTRUTURA TRAT.ESGOTO PARQUE NOVO MUNDO<br />

AV. MARGINAL DIREITA DO TIETÊ, S/Nº<br />

SÃO PAULO SP<br />

255,000<br />

255,000 6 SIM NÃO NÃO<br />

02 TERRENO-PINHEIROS-SEDE<br />

R. SUMIDORO, 422 - PINHEIROS<br />

SÃO PAULO SP<br />

67,000<br />

0,000 10 NÃO SIM NÃO<br />

03 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTOS - ABC<br />

AV. ALMIRANTE DELAMARE Nº 3.000<br />

SÃO CAETANO DO SUL SP<br />

539,000<br />

539,000 6 SIM NÃO NÃO<br />

04 TERRENO BACIA DE ACUMUL.DO RIO ATIBAINHA<br />

MUN. ATIBAIA - NAZARÉ PAULISTA<br />

ATIBAIA SP<br />

881,000<br />

0,000 9 NÃO NÃO NÃO<br />

05 ETA-ABV<br />

R. GRAHAN BELL, 647<br />

SÃO PAULO SP<br />

105,000<br />

105,000 13 SIM NÃO NÃO<br />

06 TERRENO DO RESERVATÓRIO CONSOLAÇÃO<br />

AV. CONSOLAÇÃO, 1.161<br />

SÃO PAULO SP<br />

24,000<br />

0,000 10 NÃO NÃO NÃO<br />

24/10/2004 14:22:19<br />

263


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

07 TERRENO DO RESERVATÓRIO 13 MAIO<br />

R. 13 DE MAIO, 1.642<br />

SÃO PAULO SP<br />

13,000<br />

0,000 31 NÃO SIM NÃO<br />

08 TERRENO DA BARRAGEM-CAPTAÇÃO - SÍTIO ITU<br />

MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE<br />

SÃO VICENTE SP<br />

1.065,000<br />

0,000 31 NÃO NÃO NÃO<br />

09 TERRENO DA ETA THEODORO RAMOS<br />

R. GRAHAN BELL, 647<br />

SÃO PAULO SP<br />

20,000<br />

0,000 34 NÃO NÃO NÃO<br />

10 ESTAÇÃO DE TRATAMENO DE ESGOTO<br />

RODOVIA CÂNDIDO PORTINARI, KM 394,4<br />

FRANCA SP<br />

192,260<br />

40,840 6 SIM NÃO NÃO<br />

11 MACIÇO DA BARRAGEM JACAREÍ<br />

MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA<br />

BRAGANÇA PAULISTA SP<br />

5,000<br />

5,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

12 MACIÇO DA BARRAGEM JAGUARI<br />

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ<br />

MAIRIPORÃ SP<br />

3,000<br />

3,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

24/10/2004 14:22:19<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

13 CONJ.FLOCULADORES, DECANTADORES E CANAIS<br />

ROD. ÍNDIO TIBIRIÇÁ S/N - MUN.SUZANO<br />

SUZANO SP<br />

14,000<br />

14,000 9 NÃO NÃO NÃO<br />

14 CANAL DE ÁGUA BRUTA F1-ETA GUARAÚ<br />

ESTRADA SANTA INÊS, KM 2<br />

SÃO PAULO SP<br />

80,000<br />

0,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

15 ETA TAIAÇUPEBA<br />

R. TAIAÇUPEBA, 700 - SUZANO<br />

SÃO PAULO SP<br />

2,600<br />

2,600 8 SIM NÃO NÃO<br />

16 ESTAÇÃO ELEV. ESGOTO BRUTO-BARUERI<br />

AV. PRIMEIRO MAIO, S/N<br />

BARUERI SP<br />

0,700<br />

0,700 13 SIM NÃO NÃO<br />

17 T.5 LIG.ATIBAINHA-JUQUERI-7000 M LINEAR<br />

MUN. BRAGANÇA PAULISTA-SIST.CANTAREIRA<br />

BRAGANÇA PAULISTA SP<br />

7,000<br />

0,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

18 TANQUES DE AREAÇÃO-ETE<br />

AV. PRIMEIRO MAIO, S/N<br />

BARUERI SP<br />

19,000<br />

19,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

24/10/2004 14:22:19<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM<br />

2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP<br />

43.776.517/0001-80<br />

13.01 - PROPRIEDADES RELEVANTES<br />

1- ITEM 2 - TIPO DE PROPRIEDADE<br />

3 - ENDEREÇO<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF 6 - ÁREA TOTAL 7 - ÁREA CONSTRUÍDA 8 - IDADE 9 - SEGURO 10 - HIPOTECA 11 - ALUGADA DE TERCEIROS 12 - DATA DO CONTRATO 13 - TÉRMINO LOCAÇÃO<br />

(MIL M²) (MIL M²) (ANOS)<br />

14 - OBSERVAÇÃO<br />

19 DECANTADORES 1ª FASE - ETE MAIRIPORÃ<br />

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ<br />

MAIRIPORÃ SP<br />

0,090<br />

0,090 13 NÃO NÃO NÃO<br />

20 DESCARREGADOR DE FUNDO - JAGUARI<br />

MUNICÍPIO DE MAIRIPORÃ<br />

MAIRIPORÃ SP<br />

2,000<br />

2,000 13 NÃO NÃO NÃO<br />

24/10/2004 14:22:19<br />

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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Evolução da Participação do Controlador, Conselheiros e Diretores <strong>de</strong> 30/04/2003 à 18/10/2004<br />

Posição em 30/04/2003 Novos Movimentação Deixaram<br />

Posição em 18/10/2004<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> Quantida<strong>de</strong> % Integrantes Ações <strong>de</strong> Integrar<br />

Quantida<strong>de</strong> %<br />

Ações Cotas Ordinárias a Companhia<br />

Ações<br />

Ordinárias Ações ON Cotas Ordinárias<br />

Controlador 20.376.674.058 71,5 (5.802.967.065) 14.573.706.994***** 51,2<br />

CIA Paulista <strong>de</strong> Parcerias CPP 5.802.967.065 5.802.967.065 20,4<br />

Membros do Conselho 90.018 1 (1)* (2) 90.016***<br />

<strong>de</strong> Administração<br />

Membros da Diretoria 110.000 2.493,526** (110.000)**** (2.493,526**)<br />

Membros do Conselho 110.000 (110.000)****<br />

Fiscal<br />

Demais Acionistas 8.102.593.751 8.102.813.752 28,4<br />

Ações em Circulação 8.102.903.751 28,5 13.905.870.817 48,8<br />

Total <strong>de</strong> ações 28.479.577.827 2.493,526** 100,0 1 (220.001) (2) (2.493,526**) 28.479.577.827 100,0<br />

* Ocorreu <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> uma ação que havia sido cedida a um conselheiro que já possuia pessoalmente ações <strong>Sabesp</strong><br />

** Cotas <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimento em ações <strong>Sabesp</strong> (cotas equivalentes a 20.000 ações)<br />

*** As 16 ações atualmente em po<strong>de</strong>r dos conselheiros foram cedidas pela Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo e serão <strong>de</strong>volvidas quanto os mesmos<br />

<strong>de</strong>ixarem <strong>de</strong> fazer parte do Conselho da <strong>Sabesp</strong><br />

**** Ocorreu a venda <strong>de</strong>stas ações<br />

***** Diferença <strong>de</strong>corrente da transferência <strong>de</strong> ações para a CIA Paulista <strong>de</strong> Parcerias e <strong>de</strong>volução <strong>de</strong> uma ação que se encontrava em po<strong>de</strong>r<br />

<strong>de</strong> um membro do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

POSIÇÃO ACIONÁRIA EM 18/10/2004<br />

Acionistas <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 5% das ações Ações Ordinárias %<br />

Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 14.573.706.994 51,2<br />

CIA Paulista <strong>de</strong> Parcerias CPP 5.802.967.065 20,4<br />

Acionistas Ações Ordinárias %<br />

CONTROLADOR 14.573.706.994 51,2<br />

CIA PAULISTA DE PARCERIAS CPP 5.802.967.065 20,4<br />

ADMINISTRADORES<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração 90.016<br />

Diretoria -<br />

Conselho Fiscal -<br />

AÇÕES EM TESOURARIA -<br />

OUTROS ACIONISTAS 8.102.813.752 28,4<br />

TOTAL 28.479.577.827 100,0<br />

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 13.905.870.817 48,8<br />

24/10/2004 15:30:49<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

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14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

<br />

Notas Promissórias<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia autorizou a emissão <strong>de</strong> 40 notas<br />

promissórias, no valor total <strong>de</strong> R$ 200 milhões, com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 5 milhões e com<br />

vencimento <strong>de</strong> 180 dias da data da subscrição. As notas promissórias fazem jus a juros remuneratórios, a<br />

partir da data <strong>de</strong> emissão, inci<strong>de</strong>ntes sobre o valor nominal unitário e estabelecidos com base em 105% da<br />

taxa do CDI, calculados pro rata temporis até a data <strong>de</strong> pagamento das notas promissórias. A emissão foi<br />

registrada na CVM em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004 sob o nº CVM/SRE/RNP/2004/003. Em 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004<br />

foram emitidas 26 notas promissórias, no valor total <strong>de</strong> R$ 130 milhões, as quais foram totalmente quitadas<br />

em 22 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, com os recursos obtidos na colocação da 6ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures.<br />

<br />

Japan Bank for International Cooperation (“JBIC”)<br />

A SABESP assinou, em 06 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, o Contrato <strong>de</strong> Financiamento com o JBIC - Japan Bank For<br />

International Cooperation com garantia da União, no valor <strong>de</strong> ¥21,320 milhões, equivalentes a<br />

aproximadamente R$588.000, <strong>de</strong>stinado ao Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da<br />

Baixada Santista, empreendimento no valor <strong>de</strong> ¥39,221 milhões, equivalentes a aproximadamente<br />

R$1.081.000, sendo a contrapartida da SABESP no valor <strong>de</strong> ¥17,901 milhões, equivalentes a<br />

aproximadamente R$493.000. O prazo total do financiamento é <strong>de</strong> 25 anos sendo 18 anos <strong>de</strong> amortização e 7<br />

anos <strong>de</strong> carência. Os juros são semestrais sendo 2,5%a.a. para re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto e 1,8%a.a. para instalações <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

<br />

Renovação da outorga do Sistema Cantareira<br />

As condições para renovação da outorga para a utilização das águas da Bacia do Piracicaba pelo Sistema<br />

Cantareira, responsável pelo abastecimento <strong>de</strong> aproximadamente 48% da população da Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo foram estabelecidas pela Portaria DAEE nº 1213, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 ,por um período <strong>de</strong> 10<br />

anos, e em linhas gerais, dispõe que:<br />

- a SABESP terá garantia <strong>de</strong> retirada 31,0 m3/s, durante 83% do tempo;<br />

- no restante, a vazão po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> 31,0 m3/s até 24,8 m3/s (consi<strong>de</strong>rada como mínima). Ressalta-se que a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>sta vazão mínima é pequena, tendo ocorrido uma vez em 74 anos.<br />

<br />

Programa <strong>de</strong> Incentivo a Redução do Consumo <strong>de</strong> Água<br />

A SABESP implantou o Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água, que tem por objetivo<br />

estimular a população da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo a reduzir o consumo, colaborando para o<br />

enfrentamento da crise <strong>de</strong> abastecimento, provocada pela escassez <strong>de</strong> chuvas e pelos baixos níveis <strong>de</strong> água<br />

nos reservatórios que abastecem a região.<br />

O programa abrangerá municípios da região metropolitana abastecidos pelo sistema adutor metropolitano e<br />

terá vigência <strong>de</strong> 6 meses a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, consistindo na premiação, através <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sconto<br />

<strong>de</strong> 20% sobre as tarifas <strong>de</strong> água e esgoto, ao usuário que reduzir seu consumo <strong>de</strong> água em 20% ou mais, em<br />

relação ao mesmo período do ano anterior.<br />

24/10/2004 15:30:49<br />

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IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

<br />

Reajuste Tarifário<br />

Em 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, os serviços prestados pela Empresa serão reajustados em 6,78 %.<br />

O aumento será linear, ou seja, incidindo sobre todas as categorias e faixas <strong>de</strong> consumo da mesma forma.<br />

O percentual aplicado pela <strong>Sabesp</strong> fica abaixo do IPCA dos últimos 12 meses, que foi <strong>de</strong> 6,81%.<br />

O reajuste não será aplicado para os municípios <strong>de</strong> São Bernardo do Campo e Itapira, recentemente assumidos<br />

pela <strong>Sabesp</strong> e que tiveram, já no ano <strong>de</strong> 2004, a<strong>de</strong>quações em seus regimes tarifários.<br />

<br />

6ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures<br />

Em 20 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, a Companhia registrou junto à CVM programa <strong>de</strong> prateleira <strong>de</strong> valores mobiliários<br />

por meio do qual será capaz <strong>de</strong> oferecer certos títulos <strong>de</strong> dívida, inclusive <strong>de</strong>bêntures não conversíveis e<br />

commercial papers até um valor total <strong>de</strong> R$1,5 bilhões ao longo dos próximos dois anos. Como parte <strong>de</strong>sse<br />

programa, a Companhia emitiu R$600,0 milhões em <strong>de</strong>bêntures em agosto <strong>de</strong> 2004 (6ª emissão) a serem<br />

oferecidas em três séries em separado.<br />

Em 1º <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004, foram emitidas 600.000 <strong>de</strong>bêntures ao valor nominal <strong>de</strong> R$ 1 mil, da seguinte<br />

forma:<br />

Quantida<strong>de</strong> Correção Juros Pagamento <strong>de</strong> juros Amortização Vencimento final<br />

1ª série 231.813 - CDI + 1,75%aa Semestral Anual Set/2007<br />

2ª série 188.267 IGP-M 11% Anual Anual Set/2009<br />

3ª série 179.920 IGP-M 11% Anual Anual Set/2010<br />

O valor captado foi utilizado na quitação final das <strong>de</strong>bêntures da 3ª emissão, das notas promissórias, e no<br />

refinanciamento <strong>de</strong> outras dívidas da Companhia.<br />

<br />

3ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures<br />

Em 24 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2004 a Companhia quitou a 3ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures no valor total <strong>de</strong> R$ 366.597 mil<br />

referente a recompra <strong>de</strong> todas as <strong>de</strong>bêntures que estavam em circulação, e R$ 16.892 mil relativo aos juros<br />

incorridos no trimestre.<br />

24/10/2004 15:30:49<br />

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

14.03 - OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS IMPORTANTES PARA MELHOR<br />

ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

<br />

Orçamento <strong>de</strong> Capital<br />

APLICAÇÕES DE CAPITAL<br />

Realizado<br />

Total Orçado<br />

2003 1ITR/2004 2ITR/2004 2002 2003 %T<br />

Ativo Circulante<br />

Realizável a Longo Prazo<br />

Ativo Permanente 556.573 167.971 135.400 874.090 655.700 (218.390) -25%<br />

Investimento<br />

Imobilizado 556.573 167.971 135.400 874.090 655.700 (218.390) -25%<br />

Diferido<br />

TOTAL 556.573 167.971 135.400 874.090 655.700 (218.390) -25%<br />

Não realizado<br />

A Realizar<br />

APLICAÇÕES DE CAPITAL<br />

2003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL %T<br />

Ativo Circulante<br />

Realizável a Longo Prazo<br />

Ativo Permanente 99.127 521.629 810.000 810.000 770.000 - 3.010.756 100%<br />

Investimento<br />

Imobilizado 99.127 521.629 810.000 810.000 770.000 - 3.010.756 100%<br />

Diferido<br />

TOTAL 99.127 521.629 810.000 810.000 770.000 - 3.010.756 100%<br />

FONTES DE CAPITAL<br />

Não realizado<br />

Realizado<br />

Total Orçado<br />

2.003 2003 1ITR/2004 2ITR/2004 2002 2003 %T<br />

Capital <strong>de</strong> Terceiros - 256.834 75.601 51.929 268.828 317.628 48.800 18%<br />

Passivo Circulante<br />

Exigível <strong>de</strong> Longo Prazo 256.834 75.601 51.929 268.828 317.628 48.800 18%<br />

Capital Próprio 99.127 299.740 92.370 83.471 605.262 338.072 (267.190) -44%<br />

Reserva <strong>de</strong> Investimento 99.127 299.740 92.370 83.471 605.262 338.072 - -<br />

Reservas Estatutárias - - -<br />

TOTAL 99.127 556.574 167.971 135.400 874.090 655.700 (218.390) -25%<br />

FONTES DE CAPITAL<br />

Realizado Não realizado<br />

A Realizar<br />

2.003 2.003 2004 2005 2006 2007 2008 TOTAL %T<br />

Capital <strong>de</strong> Terceiros 256.834 - 397.770 460.300 428.800 367.200 - 1.910.904 49%<br />

Passivo Circulante -<br />

Exigível a Longo Prazo 256.834 397.770 460.300 428.800 367.200 - 1.910.904 49%<br />

-<br />

Capital Próprio 299.739 99.127 427.230 349.700 381.200 402.800 - 1.959.796 51%<br />

Reserva <strong>de</strong> Investimento 299.739 99.127 427.230 349.700 381.200 402.800 - 1.959.796 51%<br />

Reservas Estatutárias<br />

TOTAL 556.573 99.127 825.000 810.000 810.000 770.000 - 3.870.700 100%<br />

Projeto Tietê<br />

Discriminação das aplicações<br />

Descrição das aplicações<br />

Objetiva reduzir a poluição do Rio Tietê mediante a instalação <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto ao longo<br />

das margens do Rio Tietê e <strong>de</strong> seus afluentes<br />

Programa <strong>de</strong> Investimento Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e<br />

Litoral<br />

Coletor Tronco Principal <strong>de</strong> Ribeirão Pires e Rio Gran<strong>de</strong> da Serra<br />

Obras para Sistema <strong>de</strong> esgoto e abastecimento <strong>de</strong> água<br />

Objetiva a reversão dos esgotos <strong>de</strong>sta bacias para o ETE ABC<br />

Outros<br />

Outros recursos foram distribuidos em vários programas voltados à produção e distribuição <strong>de</strong><br />

água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, para a região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e Sistemas Regionais<br />

24/10/2004 15:30:49<br />

270


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

IAN - Informações Anuais Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

14.05 - PROJETOS DE INVESTIMENTO<br />

A SABESP, através do critério da Receita Operacional Líquida, mantém a 1ª posição <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> sua ativida<strong>de</strong><br />

específica <strong>de</strong> Saneamento Básico, e ocupa a 6ª posição entre as Estatais, conforme publicação da Gazeta<br />

Mercantil – Balanço Anual 2002 – edição <strong>de</strong> setembro/2003.<br />

A SABESP <strong>de</strong>staca-se também por ter obtido, em 2002, o 9º maior EBITDA (lucro antes dos juros, impostos,<br />

<strong>de</strong>preciação e amortizações) entre as Socieda<strong>de</strong>s Anônimas não financeiras.<br />

Troféu Transparência – concedido pela ANEFAC-FIPECAFI – SERASA. A SABESP é a única Companhia<br />

que foi selecionada entre os 10 finalistas nos sete anos <strong>de</strong> existência do prêmio.<br />

Em 2003, a SABESP executou aproximadamente 1.570 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e 155 mil novas ligações<br />

<strong>de</strong> água nos 366 municípios on<strong>de</strong> atua, aten<strong>de</strong>ndo a 100% da população urbana. Expandiu os serviços <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> esgotos realizando cerca <strong>de</strong> 1.674 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong> coletora e 161 mil ligações <strong>de</strong> esgotos, atingindo o<br />

índice <strong>de</strong> 78 % <strong>de</strong> atendimento em esgotamento sanitário. Dessa forma, no final <strong>de</strong> 2003, a SABESP atendia<br />

diretamente a uma população <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 21,3 milhões <strong>de</strong> habitantes em abastecimento <strong>de</strong> água e cerca <strong>de</strong><br />

17,2 milhões em coleta <strong>de</strong> esgotos nos municípios operados.<br />

A Empresa também reduziu os tempos <strong>de</strong> atendimento ao cliente, na execução <strong>de</strong><br />

ligações <strong>de</strong> água e esgoto <strong>de</strong> 31 e 55 dias para 6 e 11 dias em média,<br />

respectivamente nos últimos 5 anos. Em algumas regiões já é possível agendar<br />

previamente com o cliente, a data mais a<strong>de</strong>quada para execução dos serviços<br />

solicitados. Nesse período o tempo médio para reparo <strong>de</strong> vazamentos caiu <strong>de</strong> 40 para<br />

30 horas e as <strong>de</strong>sobstruções <strong>de</strong> ramais domiciliares passaram a ser feitas em média<br />

em 12 horas, contra as 32 horas necessárias anteriormente.<br />

A tecnologia envolvida na ativida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saneamento pressupõe a condição <strong>de</strong><br />

monopólio natural na região concedida, tendo em vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, a partir <strong>de</strong><br />

algumas estações <strong>de</strong> tratamento e reservatórios, distribuir água potável à coletivida<strong>de</strong>.<br />

Também no caso <strong>de</strong> coleta dos esgotos, em sentido inverso, há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong>, a<br />

partir da capilarida<strong>de</strong> das instalações individuais, coletar o esgoto gerado, e através <strong>de</strong><br />

instalações a<strong>de</strong>quadas, transportá-los e dar-lhes <strong>de</strong>stinação final. Nessas condições,<br />

praticamente inexiste a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> concorrência.<br />

É, portanto, muito importante a presença <strong>de</strong> um órgão regulador que dê equilíbrio à<br />

relação monopolista dos prestadores <strong>de</strong>sses serviços frente a seus clientes.<br />

Quanto à perda das atuais concessões, é importante lembrar que na imensa maioria<br />

dos casos existem contratos <strong>de</strong> concessão, que garantem a exclusivida<strong>de</strong> da <strong>Sabesp</strong><br />

na prestação <strong>de</strong>sses serviços, com previsão <strong>de</strong> in<strong>de</strong>nizações prévias no caso <strong>de</strong> ruptura<br />

dos contratos vigentes.<br />

Nos casos on<strong>de</strong> a <strong>Sabesp</strong> opera sem contrato <strong>de</strong> concessão com os municípios, o<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo assume o papel <strong>de</strong> Po<strong>de</strong>r Conce<strong>de</strong>nte, por se tratar <strong>de</strong> cida<strong>de</strong>s<br />

inseridas em regiões metropolitanas, on<strong>de</strong> historicamente o Estado se fez presente nas<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

A diferenciação entre regiões diversas do País no tocante à oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> emprego<br />

e oferta <strong>de</strong> serviços urbanos, em condições <strong>de</strong> forte incremento vegetativo da<br />

população, trouxe uma constante migração em direção ao Su<strong>de</strong>ste, e principalmente a<br />

São Paulo, on<strong>de</strong> a interiorização do crescimento econômico confirmou a expansão da<br />

re<strong>de</strong> urbana do Estado. O intenso processo <strong>de</strong> urbanização do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

produziu consi<strong>de</strong>ráveis contingentes populacionais que se fixaram em áreas periféricas<br />

aos gran<strong>de</strong>s centros urbanos. Essas regiões, <strong>de</strong>ficientes em equipamentos sociais e<br />

infra-estrutura sanitária, acentuaram os problemas ambientais próprios a um<br />

particular padrão <strong>de</strong> ocupação espacial caracterizado por assentamentos humanos não<br />

regulados, extração e contaminação intensivas dos recursos naturais.<br />

Des<strong>de</strong> 1988, o CONAMA por meio <strong>de</strong> legislação específica, <strong>de</strong>finiu as obras <strong>de</strong><br />

saneamento passíveis <strong>de</strong> licenciamento ambiental, que requerem a elaboração <strong>de</strong><br />

estudos ambientais a serem submetidos à análise da Secretaria Estadual <strong>de</strong> Meio<br />

Ambiente – SMA e <strong>de</strong>mais órgãos competentes, para autorização da localização,<br />

instalação e operação dos empreendimentos <strong>de</strong> saneamento.<br />

Assim, em concordância com a nova Legislação Ambiental vigente, a SABESP agrega<br />

aspectos ambientais aos técnico-econômicos <strong>de</strong> modo a se ter formas mais integradas<br />

<strong>de</strong> tratamento e abordagem da questão ambiental da Empresa.<br />

As ativida<strong>de</strong>s exercidas pela Companhia, nas áreas <strong>de</strong> planejamento e implantação <strong>de</strong><br />

projetos <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos, bem<br />

como lançamento <strong>de</strong> efluentes e disposição final <strong>de</strong> resíduos, estão sujeitas a um<br />

conjunto <strong>de</strong> leis, <strong>de</strong>cretos, regulamentos e resoluções fe<strong>de</strong>rais, estaduais e municipais<br />

relativas à proteção do meio ambiente.<br />

No Estado <strong>de</strong> São Paulo, o controle da poluição do meio ambiente, disciplinado pela Lei<br />

Estadual n.º 997, <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1976, cabe à CETESB, na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> órgão<br />

<strong>de</strong>legado do Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A construção e operação <strong>de</strong> ETA’s e ETE’s, bem como o lançamento <strong>de</strong> efluentes e a<br />

disposição final <strong>de</strong> resíduos <strong>de</strong>correntes do tratamento <strong>de</strong> esgotos, <strong>de</strong>vem obe<strong>de</strong>cer a<br />

padrões ambientais fixados na legislação em vigor e os dispositivos <strong>de</strong> licenciamento<br />

ambiental <strong>de</strong>finidos, em especial, no Decreto Estadual nº 8.468/76 e na Resolução<br />

Conama 20/86, além dos <strong>de</strong>cretos estaduais nº 47.400-02/2002 e nº 47.397-02/2002.<br />

A não-observância das leis e regulamentos ambientais po<strong>de</strong> resultar,<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da obrigação <strong>de</strong> reparar danos ambientais que eventualmente<br />

sejam causados, na aplicação <strong>de</strong> sanções <strong>de</strong> natureza penal e administrativa.<br />

Conforme o disposto na Lei Fe<strong>de</strong>ral n.º 9.605/98, para as pessoas físicas (incluindo,<br />

entre outros, no exercício <strong>de</strong> suas funções, os diretores, administradores e gerentes <strong>de</strong><br />

pessoas jurídicas), po<strong>de</strong>rão ser aplicadas penas restritivas <strong>de</strong> direitos e privativas <strong>de</strong><br />

liberda<strong>de</strong>, e, para as pessoas jurídicas, as penas po<strong>de</strong>rão ser <strong>de</strong> multa, restritivas <strong>de</strong><br />

direitos e prestação <strong>de</strong> serviços à comunida<strong>de</strong>. Administrativamente, as sanções<br />

po<strong>de</strong>m variar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> imposições <strong>de</strong> advertências e multas, até a suspensão parcial ou<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

total <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s, po<strong>de</strong>ndo também incluir a perda ou restrição <strong>de</strong> incentivos fiscais e<br />

o cancelamento ou suspensão <strong>de</strong> linhas <strong>de</strong> financiamento junto a estabelecimentos<br />

oficiais <strong>de</strong> crédito, bem como a proibição <strong>de</strong> contratar com o po<strong>de</strong>r público.<br />

Licenciamento Ambiental<br />

A construção, instalação, ampliação e funcionamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> saneamento que<br />

utilizem recursos ambientais e que sejam consi<strong>de</strong>radas efetiva ou potencialmente<br />

poluidoras, notadamente as ETE’s, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>de</strong> prévio licenciamento ambiental.<br />

O processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental constitui-se <strong>de</strong> três etapas, nas quais o órgão<br />

ambiental emite as seguintes licenças:<br />

(i) Licença Prévia, que abrange a fase preliminar do projeto, contendo requisitos<br />

básicos a serem atendidos nas fases <strong>de</strong> localização, instalação e operação, observadas<br />

as normas <strong>de</strong> uso e ocupação do solo;<br />

(ii) Licença <strong>de</strong> Instalação, que autoriza o início da implantação, <strong>de</strong> acordo com as<br />

especificações do projeto executivo aprovado; e<br />

(iii) Licença <strong>de</strong> Operação, que autoriza o início da ativida<strong>de</strong> licenciada e o<br />

funcionamento dos equipamentos <strong>de</strong> controle, <strong>de</strong> acordo com os termos das licenças<br />

anteriores referidas acima.<br />

Quando os empreendimentos que forem submetidos ao processo <strong>de</strong> licenciamento<br />

ambiental, por seu porte, natureza e peculiarida<strong>de</strong>, pu<strong>de</strong>rem acarretar impactos<br />

ambientais significativos, o processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá da<br />

aprovação, pelas autorida<strong>de</strong>s competentes, <strong>de</strong> estudos <strong>de</strong> impacto ambiental,<br />

<strong>de</strong>senvolvidos por profissionais <strong>de</strong> diferentes especialida<strong>de</strong>s.<br />

Por força da lei, a Companhia <strong>de</strong>ve pagar à CETESB ou à Secretaria do Meio Ambiente,<br />

um preço pela análise dos requerimentos e manifestações técnicas referentes ao<br />

processo <strong>de</strong> licenciamento ambiental <strong>de</strong> seus empreendimentos, cujo valor varia <strong>de</strong><br />

acordo com a complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong>stes. Para a emissão das licenças ambientais pela<br />

CETESB, a Companhia <strong>de</strong>ve pagar uma taxa igual a 0,5% do custo total <strong>de</strong><br />

implementação <strong>de</strong> cada empreendimento na fase <strong>de</strong> solicitação da Licença <strong>de</strong><br />

Instalação e mais 0,5% na solicitação da Licença <strong>de</strong> Operação.<br />

Política Institucional Ambiental e Medidas <strong>de</strong> Controle Ambiental da Companhia<br />

A Companhia tem por missão aten<strong>de</strong>r às necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento ambiental,<br />

contribuindo para a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população. Nesse sentido, os<br />

projetos da Companhia visam a contemplar as seguintes diretrizes: (i) o uso racional e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento sustentado dos recursos hídricos; (ii) a conservação, proteção e<br />

recuperação do meio ambiente; (iii) a viabilida<strong>de</strong> técnica, econômico-financeira,<br />

ambiental e social; e (iv) o atendimento à legislação ambiental, que integram a Política<br />

Institucional Ambiental da Companhia.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Des<strong>de</strong> 1995, a Companhia mantém em sua estrutura unida<strong>de</strong>s organizacionais<br />

responsáveis pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> estudos, procedimentos, programas e ações<br />

ambientais <strong>de</strong>stinadas à proteção, recuperação e conservação dos recursos hídricos, <strong>de</strong><br />

acordo com as normas e padrões estabelecidos da legislação ambiental vigente.<br />

A gestão <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s é realizada <strong>de</strong> forma participativa, através <strong>de</strong> um comitê<br />

ambiental que reúne representantes <strong>de</strong> todos os segmentos da Companhia, em<br />

cumprimento das normas estabelecidas em sua Política Institucional Ambiental.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 1998, a Companhia instituiu um programa objetivando regularizar<br />

progressivamente, em consonância com a legislação ambiental em vigor, a situação<br />

dos seus empreendimentos que ainda não haviam completado seu processo <strong>de</strong><br />

licenciamento ambiental ou que não haviam ainda alcançado padrões ambientais<br />

a<strong>de</strong>quados.<br />

A Companhia enten<strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenhar papel importante no saneamento ambiental dos<br />

municípios on<strong>de</strong> atua, cumprindo a<strong>de</strong>quadamente suas obrigações junto aos órgãos<br />

públicos estaduais e municipais relevantes.<br />

A Companhia enten<strong>de</strong> também que com a progressiva implementação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong><br />

coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto e aprimoramento daqueles existentes, em consonância<br />

com o plano <strong>de</strong> investimentos, atua na prevenção <strong>de</strong> danos ao meio ambiente, no<br />

sentido <strong>de</strong> reduzir <strong>de</strong> forma gradual as ocorrências <strong>de</strong> poluição causada pelo esgoto<br />

gerado pela população das cida<strong>de</strong>s atendidas, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> seu papel no saneamento<br />

ambiental.<br />

A seguir encontram-se mencionados os principais projetos ambientais da Companhia:<br />

Principais Projetos Ambientais<br />

Projeto Tietê<br />

O Rio Tietê corta a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e recebe a maior parte do<br />

esgoto coletado nessa região. Em 1992, após um movimento popular que reuniu mais<br />

<strong>de</strong> um milhão assinaturas e contou com o envolvimento dos meios <strong>de</strong> comunicação, o<br />

Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo criou o Projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê, que tem<br />

por objetivo diminuir progressiva a carga poluidora oriunda dos esgotos da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo lançada na bacia hidrográfica do Rio Tietê, ficando a cargo<br />

da Companhia o <strong>de</strong>safio <strong>de</strong> acabar com a poluição gerada pelos esgotos da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Em função da grandiosida<strong>de</strong> da tarefa, o Projeto Tietê foi dividido em etapas, sendo<br />

que a primeira já foi concluída pela Companhia. Para o <strong>de</strong>senvolvimento da primeira<br />

etapa (1992-1998), o Projeto Tietê contou com investimentos do BID – Banco<br />

Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento. A Companhia priorizou os investimentos com<br />

maior retorno social, por meio da construção <strong>de</strong> 1.500 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras e 250 mil<br />

novas ligações, objetivando afastar os esgotos do contato com a população e<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

melhorando, assim, a saú<strong>de</strong> dos habitantes da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Foram construídas também 3 novas ETE’s (São Miguel, Parque Novo Mundo e ABC), e<br />

ampliada a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratamento da Estação <strong>de</strong> Barueri. Como resultado <strong>de</strong>sse<br />

trabalho, os índices <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgoto passaram <strong>de</strong> 63% em 1992 para 80% em<br />

1998. Os índices <strong>de</strong> tratamento passaram <strong>de</strong> 20% para 60% e a mancha crítica <strong>de</strong><br />

poluição das águas do Tietê que avançava na Bacia do Médio Tietê, pelo interior do<br />

Estado, recuou mais <strong>de</strong> 100 km.<br />

Parte integrante da primeira etapa, a construção do emissário <strong>de</strong> Pinheiros foi<br />

concluída no início <strong>de</strong> 2000, beneficiando mais <strong>de</strong> 2,0 milhões <strong>de</strong> habitantes. Com essa<br />

obra, 84 toneladas <strong>de</strong> esgoto <strong>de</strong>ixaram <strong>de</strong> ser lançadas no Rio Pinheiros e são<br />

encaminhadas para a estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> Barueri diariamente. Nas obras da<br />

primeira etapa, foi investido um total <strong>de</strong> US$ 1.100,0 milhões, sendo US$ 450,0<br />

milhões financiados pelo programa BID, US$ 550,0 milhões em recursos próprios e<br />

US$ 100,0 milhões aportados pela Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral.<br />

Atualmente a SABESP está executando a segunda fase do Projeto Tietê, que <strong>de</strong>verá<br />

ser concluída em 2005. A segunda etapa, que envolve recursos no montante <strong>de</strong> US$<br />

400,0 milhões, prevê a implantação <strong>de</strong> 1200 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotos, 140<br />

km <strong>de</strong> interceptores e coletores-tronco, 290 mil novas ligações domiciliares <strong>de</strong> esgoto<br />

e melhorias no sistema <strong>de</strong> tratamento, visando impedir que esgotos “in natura”<br />

cheguem aos rios e córregos otimizando o sistema <strong>de</strong> coleta e afastamento <strong>de</strong> modo a<br />

conduzir os efluentes às estações <strong>de</strong> tratamento, promovendo a utilização <strong>de</strong> sua plena<br />

capacida<strong>de</strong> instalada. Além disso está previsto um programa <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> efluentes<br />

industriais on<strong>de</strong> <strong>de</strong>verão ser monitoradas 290 indústrias pela CETESB.<br />

As principais áreas <strong>de</strong> intervenções nesta 2º fase encontram-se nas regiões da Represa<br />

Billings, na Bacia do Rio Pinheiros e em municípios da região Oeste da RMSP. Em 2005,<br />

com a conclusão das obras, serão atingidos índices <strong>de</strong> 84% <strong>de</strong> esgotos coletados na<br />

RMSP, dos quais 70% serão tratados, consi<strong>de</strong>rando-se o censo do ano 2000 (IBGE).<br />

Neste programa, iniciado em 2001, foram investidos até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, cerca <strong>de</strong><br />

R$ 325 milhões correspon<strong>de</strong>ntes a US$ 112,8 milhões.<br />

O programa <strong>de</strong> obras inicialmente previsto está com andamento normal, obe<strong>de</strong>cendo o<br />

cronograma previsto, po<strong>de</strong>ndo-se consi<strong>de</strong>rar um avanço <strong>de</strong> 50%.<br />

Além disto, tiveram continuida<strong>de</strong> as ações ambientais referentes a:<br />

- Programa <strong>de</strong> Acompanhamento da Qualida<strong>de</strong> das Águas do Rio Tietê e <strong>de</strong> seus<br />

principais afluentes, objetivando avaliar os resultados das obras da 2ª fase do Projeto<br />

Tietê na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rios e córregos situados nas áreas <strong>de</strong> abrangência das<br />

intervenções;<br />

- monitoramento dos coletores principais;<br />

- Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental através <strong>de</strong> convênios com organizações não<br />

governamentais.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Além das ações citadas, está incluído também na 2ª Etapa do Projeto Tietê, um<br />

programa <strong>de</strong> melhoramento operacional para a Empresa, com <strong>de</strong>staque para a<br />

implantação do Sistema Georeferenciado <strong>de</strong> Informações na RMSP, focado nos<br />

sistemas comerciais, <strong>de</strong> atendimento e <strong>de</strong> serviços. Estão previstos também alguns<br />

estudos especiais <strong>de</strong>stacando-se o Estudo Tarifário.<br />

Atualmente, em virtu<strong>de</strong> da variação cambial ocorrida <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o período <strong>de</strong> negociação<br />

do contrato <strong>de</strong> financiamento, e dos <strong>de</strong>scontos obtidos na contratação das obras<br />

inicialmente previstas, estima-se um saldo <strong>de</strong> recursos no orçamento <strong>de</strong> US$ 400<br />

milhões, o que possibilitará a execução <strong>de</strong> um programa complementar <strong>de</strong> obras a ser<br />

licitado durante o ano 2004.<br />

Programa Guarapiranga<br />

A Represa do Guarapiranga, cuja bacia abriga uma população superior a 750 mil<br />

habitantes, concentrada predominantemente em áreas urbanizadas <strong>de</strong> baixo padrão<br />

habitacional, é o segundo maior manancial da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

tendo sido responsável em 2003 pela produção <strong>de</strong>, em média, 13,53 m 3 /s <strong>de</strong> água<br />

para abastecimento.<br />

A crescente ocupação populacional na região da Bacia Guarapiranga vem ocasionando<br />

problemas crescentes na qualida<strong>de</strong> da água do reservatório. No Programa<br />

Guarapiranga, que envolveu diversos órgãos municipais e estaduais, a Companhia<br />

atuou na ampliação do sistema <strong>de</strong> coleta e afastamento <strong>de</strong> esgotos que poluíam a<br />

água, além <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolver projetos e estudos tecnológicos para melhorar a qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> serviços na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Este programa está concluído mas o<br />

manancial Guarapiranga continua sendo objeto <strong>de</strong> estudos no âmbito do Programa <strong>de</strong><br />

Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê.<br />

Programa <strong>de</strong> Saneamento Ambiental dos Mananciais do Alto Tietê<br />

O êxito das ações do Programa Guarapiranga, conjugado com a crescente necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> enfrentamento dos problemas relativos à qualida<strong>de</strong> da água dos mananciais da<br />

RMSP e, inclusive, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria do atendimento a populações mais<br />

pobres, impulsionou o interesse no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> um novo e mais abrangente<br />

programa <strong>de</strong> saneamento ambiental dos mananciais da Bacia do Alto Tietê.<br />

O <strong>de</strong>nominado Programa Mananciais será coor<strong>de</strong>nado pelo Governo do Estado, através<br />

<strong>de</strong> sua Secretaria <strong>de</strong> Energia, Recursos Hídricos e Saneamento, e <strong>de</strong>verá contar com a<br />

participação <strong>de</strong> várias organizações públicas, além da própria <strong>Sabesp</strong>: Secretaria do<br />

Meio Ambiente, Companhia <strong>de</strong> Desenvolvimento Habitacional e Urbano e sete<br />

prefeituras municipais da RMSP, inclusive a <strong>de</strong> São Paulo. Planeja-se que o Programa<br />

seja co-financiado pelo Banco Mundial. A Carta Consulta do Programa, com orçamento<br />

global <strong>de</strong> US$ 342,5 milhões <strong>de</strong> dólares, foi encaminhada ao exame do Ministério do<br />

Planejamento no mês <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004. A implantação do Programa está prevista<br />

para o período 2005-2010.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista<br />

Este Programa será implementado mediante obtenção <strong>de</strong> recursos do Japan Bank for<br />

International Cooperation - JBIC, da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> ¥21.320 milhões (R$571,5 milhões), e,<br />

ainda, <strong>de</strong> recursos da Companhia no montante <strong>de</strong> ¥17.901 milhões (R$ 479,9<br />

milhões), totalizando um investimento <strong>de</strong> ¥39.221 milhões (R$1.051,4 milhões),<br />

visando a <strong>de</strong>spoluição da Região Metropolitana da Baixada Santista e a garantia <strong>de</strong><br />

oferta <strong>de</strong> água em quantida<strong>de</strong> e qualida<strong>de</strong>. (¥1,00 = R$0,026808 cotação <strong>de</strong><br />

26/02/04).<br />

As tratativas relativas ao financiamento estão bastante avançadas, tendo sido feita a<br />

“Troca <strong>de</strong> Notas” entre os governos brasileiro e japonês em agosto <strong>de</strong> 2003 e a<br />

negociação <strong>de</strong> minutas contratuais em fevereiro <strong>de</strong> 2004. A assinatura do contrato <strong>de</strong><br />

financiamento está prevista para o segundo trimestre <strong>de</strong> 2004, com prazo <strong>de</strong> 25 anos,<br />

sendo carência <strong>de</strong> 7 anos, amortização <strong>de</strong> 18 anos e taxa <strong>de</strong> juros entre 1,8% e 2,5%<br />

a.a.<br />

Reabilitação do Sistema Cantareira<br />

Para construção do Sistema Cantareira, em 1967, foram realizadas várias interligações<br />

por túneis e canais das represas que abastecem esse sistema. As obras executadas<br />

para construção do sistema Cantareira exigiram a extração <strong>de</strong> argila e <strong>de</strong> rochas,<br />

causando impactos ambientais que foram se agravando com o tempo. Des<strong>de</strong> 1996, a<br />

Companhia <strong>de</strong>senvolve um projeto restauração do solo e reflorestamento das áreas<br />

<strong>de</strong>gradadas que circundam algumas represas do Sistema Cantareira. Até o presente já<br />

foram recuperadas 220 hectares on<strong>de</strong> foram plantadas 350.000 mudas <strong>de</strong> espécies<br />

florestais nativas.<br />

Centro <strong>de</strong> Educação Ambiental do Jaguarí – CEAJ<br />

Inaugurado em 2002, o Centro <strong>de</strong> Educação Ambiental do Jaguarí – CEAJ conta com<br />

anfiteatro para 90 pessoas, além <strong>de</strong> outras instalações a<strong>de</strong>quadas para ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

educação ambiental. Durante 2003, o CEAJ recebeu cerca <strong>de</strong> 400 visitas por mês para<br />

participação em palestras, cursos e seminários com objetivos ambientais.<br />

Viveiros Florestais<br />

Os viveiros são elementos essenciais na reabilitação ambiental e conservação dos<br />

recursos vivos para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. A Companhia <strong>de</strong>senvolve vários<br />

projetos, como os Viveiros Florestais <strong>de</strong> Vargem e Morro Gran<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> são realizados<br />

processos <strong>de</strong> coleta e beneficiamento <strong>de</strong> sementes e estacas, cuja capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

produção é <strong>de</strong> 40 mil mudas por mês. Todo esse investimento visa o equilíbrio natural<br />

nas áreas dos mananciais, para garantir a qualida<strong>de</strong> da água e a saú<strong>de</strong> da população,<br />

além <strong>de</strong> capacitar a Empresa no cumprimento <strong>de</strong> acordos <strong>de</strong> cooperação como o<br />

acordo firmado pela Cia. com o Consórcio Intermunicipal das Bacias Hidrográficas dos<br />

Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí para a doação <strong>de</strong> 200.000 mudas <strong>de</strong> árvores.<br />

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01444-3 CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

PURA - Programa <strong>de</strong> Uso Racional da Água<br />

A água é um elemento vital para os seres humanos e seu ambiente, importante<br />

econômica e culturalmente. Porém, é finita e, portanto, não há possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

consumo ilimitado <strong>de</strong>ste recurso natural. Cada vez mais, a água torna-se escassa para<br />

aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s das gran<strong>de</strong>s metrópoles. Isso se <strong>de</strong>ve ao crescimento<br />

<strong>de</strong>mográfico e a mudança nos padrões <strong>de</strong> consumo.<br />

Para fazer frente a este quadro, a <strong>Sabesp</strong> adotou uma política <strong>de</strong> incentivo ao uso<br />

racional da água, que exige mudanças culturais para a conscientização da população.<br />

Assim, o PURA é um programa <strong>de</strong> combate ao <strong>de</strong>sperdício que tem como principal<br />

objetivo garantir o fornecimento <strong>de</strong> água e a manutenção da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da<br />

população, promover a redução <strong>de</strong> consumo, a conservação dos recursos hídricos e,<br />

conseqüentemente, minimizar necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> investimentos pois permite, na maioria<br />

das vezes, postergar obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> porte. Para isso, o PURA <strong>de</strong>senvolve ações em<br />

diversas frentes, buscando:<br />

- implantação <strong>de</strong> programas, projetos e obras para economia <strong>de</strong> água em diferentes<br />

tipos <strong>de</strong> edifícios, através da adoção <strong>de</strong> intervenções <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> engenharia;<br />

- atuação nas ações que visem mudança <strong>de</strong> hábitos e vícios <strong>de</strong> uso abusivo <strong>de</strong> água no<br />

cotidiano das pessoas através <strong>de</strong> campanhas educacionais e ambientais;<br />

- implementação e revisão <strong>de</strong> leis junto a parlamentares, regulamentos e normas para<br />

a utilização racional da água e uso dos equipamentos economizadores em edificações;<br />

- implementação <strong>de</strong> normas sobre o <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico e padronização <strong>de</strong><br />

equipamentos economizadores <strong>de</strong> água;<br />

- participação em grupos <strong>de</strong> trabalho objetivando viabilizar a mudança <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong><br />

instalações prediais <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> parâmetros hidráulicos e <strong>de</strong> código <strong>de</strong> obras;<br />

- incentivo na manutenção do programa no currículo das escolas das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino<br />

estadual e municipal <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Além do exposto, em 2003 houve uma evolução nas seguintes linhas programadas, as<br />

quais possivelmente resultarão no incremento da redução do consumo <strong>de</strong> água:<br />

- evolução no processo <strong>de</strong> revisões <strong>de</strong> normas técnicas e elaboração <strong>de</strong> novas normas<br />

relacionadas a equipamentos hidráulicos economizadores <strong>de</strong> água;<br />

- lançamento <strong>de</strong> novos produtos economizadores <strong>de</strong> água no mercado;<br />

- publicação do Decreto 48.138 <strong>de</strong> 08 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2003, que institui uma série <strong>de</strong><br />

medidas para evitar o <strong>de</strong>sperdício <strong>de</strong> água tratada em órgãos públicos, autarquias e<br />

fundações mantidas pelo po<strong>de</strong>r público no âmbito do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Reuso Planejado da Água<br />

Reuso é a utilização da água por mais <strong>de</strong> uma vez, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> um tratamento<br />

a<strong>de</strong>quado. O reuso planejado da água faz parte <strong>de</strong> um programa global recomendado<br />

pela Organização das Nações Unidas e pela Organização Mundial da Saú<strong>de</strong>. Esse<br />

programa preten<strong>de</strong> alcançar três importantes elementos que coinci<strong>de</strong>m com os<br />

objetivos da <strong>Sabesp</strong>: proteção da saú<strong>de</strong> pública, manutenção da integrida<strong>de</strong> dos<br />

ecossistemas e uso sustentado da água.<br />

Dentre as inúmeras vantagens da utilização da água <strong>de</strong> reuso, <strong>de</strong>staca-se a diminuição<br />

do volume <strong>de</strong> água bruta retirada dos mananciais. Cada litro <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso<br />

aproveitado representa um litro <strong>de</strong> água potável <strong>de</strong>stinada para uso mais nobre: o<br />

consumo humano.<br />

A água <strong>de</strong> reuso é produzida <strong>de</strong>ntro das estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos e po<strong>de</strong> ser<br />

utilizada para inúmeros fins, como refrigeração <strong>de</strong> equipamentos, em diversos<br />

processos industriais, em prefeituras e entida<strong>de</strong>s que usam a água para lavagem <strong>de</strong><br />

ruas e pátios, irrigação e rega <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>sobstrução <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgotos e<br />

águas pluviais e lavagem <strong>de</strong> veículos.<br />

O fornecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso pela <strong>Sabesp</strong> já é uma realida<strong>de</strong>: o projeto começou<br />

com a Coats, empresa fabricante das Linhas Correntes, que utiliza o efluente póstratado<br />

da ETE Jesus Neto na lavagem e tingimento <strong>de</strong> seus produtos. A água é<br />

transportada por uma tubulação <strong>de</strong> ferro fundido <strong>de</strong> 800 metros <strong>de</strong> comprimento, com<br />

diâmetros <strong>de</strong> 150 a 200 milímetros. Em maio <strong>de</strong> 2001, o município <strong>de</strong> São Caetano do<br />

Sul passou a fazer a lavagem <strong>de</strong> ruas, após as feiras livres e rega <strong>de</strong> jardins, com o<br />

produto retirado na Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos ABC.<br />

No início <strong>de</strong> 2002, os municípios <strong>de</strong> Barueri e Carapicuíba também começaram a<br />

utilizar a água <strong>de</strong> reuso. Em julho <strong>de</strong> 2002, foi assinado contrato para fornecimento <strong>de</strong><br />

até 172 mil litros por dia <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso a várias construtoras. O produto é retirado<br />

nas estações Barueri e Parque Novo Mundo, com caminhão-pipa das empresas. Este<br />

fornecimento é <strong>de</strong>stinado para assentamento <strong>de</strong> pó em canteiros <strong>de</strong> obras. Em agosto<br />

<strong>de</strong> 2002, na estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos ABC, foi inaugurado o Centro <strong>de</strong><br />

Reservação <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> Reuso com capacida<strong>de</strong> para 50 mil litros.<br />

Em função do exposto, ainda em 2002 a <strong>Sabesp</strong> concluiu um novo diagnóstico e o<br />

respectivo mapeamento da utilização da água <strong>de</strong> reuso na RMSP. Este estudo indica a<br />

existência <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> 673 litros/segundo em 2005, nas estações <strong>de</strong> tratamento do<br />

ABC e São Miguel (mercado potencial mais significativo), e <strong>de</strong> 878 litros/segundo em<br />

2025. Para sua implantação será necessário investimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 70 milhões.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2003 foi assinado o contrato com a Prefeitura <strong>de</strong> São Paulo para<br />

fornecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso, por atacado, produzida nas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

esgotos do ABC (188m³/dia), Barueri (158m³/dia) e Parque Novo Mundo (263m³/dia),<br />

dando, assim, seqüência ao processo <strong>de</strong> ampliação do reuso <strong>de</strong> água na RMSP.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Interior<br />

Em 2002, a <strong>Sabesp</strong> obteve a Certificação ISO 9001, versão 2000 – Sistema <strong>de</strong> Gestão<br />

da Qualida<strong>de</strong> e Meio Ambiente –, em todo o município <strong>de</strong> Franca, a qual passou a ser a<br />

primeira cida<strong>de</strong> brasileira certificada em 100% do seu sistema <strong>de</strong> saneamento básico.<br />

Em 2003, a <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong>u prosseguimento ao processo <strong>de</strong> implantação do Sistema <strong>de</strong><br />

Gestão da Qualida<strong>de</strong> e Meio Ambiente no âmbito da Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais, o<br />

qual se encontra em fase final <strong>de</strong> certificação ISO 9001 (versão 2001), incluindo mais<br />

21 cida<strong>de</strong>s, tais como São José dos Campos, Santos, Lins, Registro, Caraguatatuba,<br />

Botucatu, Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte, Itapetininga, Avaré, Itapeva, São João da Boa Vista,<br />

<strong>de</strong>ntre outras. Além do exposto, faz parte do escopo da certificação os seguintes<br />

laboratórios <strong>de</strong> análises químicas:<br />

- Santos – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio da Baixada Santista<br />

- Caraguatatuba – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Litoral Norte<br />

- Registro – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio do Vale do Ribeira<br />

- Botucatu – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio do Médio Tietê<br />

- Lins e Fernandópolis – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio do Alto Tietê e Gran<strong>de</strong><br />

Além do exposto, os seguinte laboratórios <strong>de</strong> controle sanitários foram cre<strong>de</strong>nciados<br />

pelo INMETRO no Sistema <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> Laboratorial pela ISO-17025:<br />

- Franca - Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Pardo e Gran<strong>de</strong><br />

- Itapetininga – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Alto Paranapanema<br />

- São José dos Campos – Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Vale do Paraíba<br />

Gestão Ambiental e Responsabilida<strong>de</strong> Social<br />

Em 2003, a Empresa <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> aos procedimentos técnicos e administrativos<br />

regulares, visando o licenciamento ambiental <strong>de</strong> seus empreendimentos, a partir da<br />

elaboração <strong>de</strong> projetos, estudos e relatórios ambientais pertinentes, como um dos<br />

instrumentos <strong>de</strong> planejamento da Política Institucional Ambiental da Cia..<br />

Várias ativida<strong>de</strong>s foram <strong>de</strong>senvolvidas para ampliar e diversificar as ações <strong>de</strong> proteção<br />

da saú<strong>de</strong> pública com visão ambiental e responsabilida<strong>de</strong> social, aprimorando os<br />

projetos <strong>de</strong> saneamento básico com as melhores práticas <strong>de</strong> planejamento e gestão<br />

consi<strong>de</strong>rando as questões ambientais em todas as etapas dos seus empreendimentos.<br />

Responsabilida<strong>de</strong> Social da Empresa<br />

Nos últimos anos verificam-se, no âmbito da <strong>Sabesp</strong>, diversas ações sociais voltadas<br />

para: o meio ambiente; a educação; a cultura; a comunida<strong>de</strong> e o voluntariado, que<br />

atingem tanto o público interno quanto ao externo. Essas ações eram realizadas<br />

anteriormente <strong>de</strong> modo disperso e, em sua gran<strong>de</strong> maioria, originadas <strong>de</strong> iniciativas<br />

isoladas.<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Para promover o alinhamento <strong>de</strong>ssas ações e dotá-las <strong>de</strong> caráter estratégico e<br />

institucional, a <strong>Sabesp</strong> está implantando um Programa Institucional <strong>de</strong><br />

Responsabilida<strong>de</strong> Social, que teve como primeiro passo a realização, em 27/11/2003,<br />

da I Mostra <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social para divulgação e troca <strong>de</strong> experiências bem<br />

sucedidas. A seguir, encontram-se listados alguns projetos, programas e ações<br />

ambientais <strong>de</strong>senvolvidos pela Cia., cujos <strong>de</strong>talhes são apresentados na publicação<br />

”Responsabilida<strong>de</strong> Social – SABESP”:<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Água <strong>de</strong> Reuso das Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos da RMSP;<br />

Gestão <strong>de</strong> Resíduos Sólidos, Minimização e Disposição Responsável <strong>de</strong> Resíduos<br />

Gerados no Complexo Administrativo Ponte Pequena e na Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio<br />

Oeste (SP);<br />

Programas <strong>de</strong> Educação Sanitária e Ambiental, <strong>de</strong>senvolvidos na RMSP e<br />

Interior;<br />

Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Preservação Ambiental através das equipes <strong>de</strong> vigilância <strong>de</strong><br />

mananciais da RMSP e da elaboração <strong>de</strong> parecer técnico ambiental;<br />

Programas <strong>de</strong> Recomposição Vegetal, Arborização e/ou Reabilitação <strong>de</strong> Áreas<br />

Degradadas;<br />

Centros <strong>de</strong> Educação Ambiental;<br />

Projeto Piloto <strong>de</strong> Uso Racional <strong>de</strong> Energia PCT e PCH.<br />

Desenvolvimento Tecnológico com Objetivo Ambiental<br />

O Desenvolvimento Tecnológico tem seu foco voltado para as <strong>de</strong>mandas operacionais e<br />

ambientais, a<strong>de</strong>rentes às estratégias empresariais, buscando soluções tecnológicas e<br />

visando a redução <strong>de</strong> custos e a solução <strong>de</strong> problemas técnicos e ambientais. Exemplo<br />

disso é a contribuição para o Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Perdas, com a aferição dos<br />

macro-medidores e treinamento do Corpo Técnico envolvido nesta ativida<strong>de</strong> nas<br />

regiões metropolitanas <strong>de</strong> São Paulo e da Baixada Santista. Outro exemplo foi a<br />

ampliação das alternativas para a disposição dos resíduos <strong>de</strong> tratamento com:<br />

(i) a <strong>de</strong>stinação agrícola dos lodos <strong>de</strong> ETE’s em plantações <strong>de</strong> reflorestamento,<br />

milho, café, banana e pupunha;<br />

(ii) pesquisa para reuso <strong>de</strong> efluentes <strong>de</strong> lagoas <strong>de</strong> tratamento para fertiirrigação;<br />

(iii) estudo para utilização <strong>de</strong> lodo <strong>de</strong> ETA’s em indústrias cerâmicas e para<br />

cobertura <strong>de</strong> aterros sanitários.<br />

Racionalização e Redução <strong>de</strong> Custo com Energia Elétrica<br />

Prosseguindo com o Programa <strong>de</strong> Eficiência Energética, em 2003 foram implementados<br />

projetos <strong>de</strong>senvolvidos por meio dos convênios com as concessionárias: Elektro,<br />

Ban<strong>de</strong>irante e Eletropaulo, no valor <strong>de</strong> R$ 10,5 milhões, investidos por estas<br />

concessionárias, sendo a remuneração do investimento feita pela <strong>Sabesp</strong> com o valor<br />

obtido na redução da conta <strong>de</strong> energia. Também foi <strong>de</strong>senvolvido projeto <strong>de</strong> eficiência<br />

energética através <strong>de</strong> convênio com o BID, que irá aplicar US$ 150.000 não<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

remunerável; e a renegociação <strong>de</strong> Contratos <strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Energia Elétrica,<br />

visando redução dos custos.<br />

Monitoramento da Qualida<strong>de</strong> da Água dos Mananciais da RMSP<br />

São monitorados os mananciais e os recursos hídricos das respectivas bacias<br />

hidrográficas dos sistemas produtores que abastecem a RMSP, sendo avaliados 159<br />

pontos <strong>de</strong> controle, enfocando os seguintes aspectos principais:<br />

- evolução da qualida<strong>de</strong> da água ao longo do tempo;<br />

- i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> locais on<strong>de</strong> a qualida<strong>de</strong> da água é mais comprometida;<br />

- padrões sazonais <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>; e<br />

- conformida<strong>de</strong> da qualida<strong>de</strong> da água com padrões legais (Resolução CONAMA n.°<br />

20/86).<br />

No ano <strong>de</strong> 2003 foram realizadas 54.646 análises somando-se todos os pontos <strong>de</strong><br />

monitoramento e parâmetros analisados (físico-químicos, série nitrogenada, metais,<br />

microbiológicos e compostos orgânicos).<br />

Outras Ações Ambientais<br />

Também no rol das ações ambientais realizadas durante o ano <strong>de</strong> 2003, po<strong>de</strong>mos<br />

<strong>de</strong>stacar ainda:<br />

Na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo:<br />

Projeto SABESP Colorida que consiste na pintura <strong>de</strong> muros <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s e<br />

reservatórios, envolvendo escolas da 5ª a 8ª série;<br />

Implementação do programa <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia elétrica nas<br />

unida<strong>de</strong>s operacionais;<br />

Programa <strong>de</strong> mapeamento <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong> risco visando a redução <strong>de</strong> sinistros;<br />

Processo em elaboração <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> cooperação <strong>Sabesp</strong> com a PUC, referente<br />

diagnóstico ambiental das represas Jaguari, Jacareí e Paiva Castro;<br />

Desenvolvimento do Projeto do Centro <strong>de</strong> Educação e Difusão <strong>de</strong> Tecnologias<br />

Ambientais para a Conservação <strong>de</strong> Ecossistemas <strong>de</strong> Várzea da Bacia do Alto<br />

Tietê;<br />

Início da operação contínua do Sistema <strong>de</strong> A<strong>de</strong>nsamento e Desidratação <strong>de</strong><br />

Lodos da ETA Taiaçupeba, que regularizou o tratamento e <strong>de</strong>stinação final <strong>de</strong>ste<br />

resíduo gerado pelo tratamento <strong>de</strong> água no Sistema Produtor Alto Tietê;<br />

Contrato em andamento para Cadastramento <strong>de</strong> Irrigantes das Bacias<br />

Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí – SP com recursos<br />

provenientes do FEHIDRO;<br />

Prosseguimento do convênio com a USP/IEE/Cenbio para estudo <strong>de</strong><br />

aproveitamento <strong>de</strong> biogás <strong>de</strong> esgoto.<br />

No Litoral:<br />

Conclusão do Primeiro Programa <strong>de</strong> Monitoramento Ambiental dos Emissários<br />

Submarinos <strong>de</strong> Ilha Bela e Guarujá;<br />

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15.01 - PROBLEMAS AMBIENTAIS<br />

Início da elaboração do Plano Diretor <strong>de</strong> Disposição Final dos lodos e <strong>de</strong>mais<br />

resíduos produzidos pelos sistemas <strong>de</strong> água e esgotos do Litoral Norte.<br />

Ações Ambientais Corporativas:<br />

Procedimento <strong>de</strong> Análise, Gerenciamento e Comunicação <strong>de</strong> Riscos Ambientais<br />

(em <strong>de</strong>senvolvimento);<br />

Plano <strong>de</strong> Gerenciamento Integrado <strong>de</strong> Resíduos Sólidos (em <strong>de</strong>senvolvimento);<br />

Participação da Empresa, como co-fundadora, na Mesa Redonda Paulista <strong>de</strong><br />

Produção Mais Limpa e como organizadora da 2ª Conferência Paulista <strong>de</strong><br />

Produção Mais Limpa, objetivando a consolidação da produção mais limpa e a<br />

adoção da responsabilida<strong>de</strong> sócio-ambiental no estado <strong>de</strong> São Paulo;<br />

Participação da SABESP no Grupo do Conama responsável pela Revisão da<br />

Resolução Conama 20/86<br />

PREMIAÇÕES<br />

Como reconhecimento pela eficiência e qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados pela SABESP,<br />

diversos prêmios foram concedidos à empresa, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados:<br />

Prêmio APARH / Revista Vencer! Criativida<strong>de</strong>s nas Empresas – prêmio<br />

oferecido pela Associação Paulista <strong>de</strong> Recursos Humanos em parceria com a<br />

Revista Vencer!, em 3 categorias: Case <strong>de</strong> Criativida<strong>de</strong>; Voto Popular e<br />

Apresentação Criativa. A <strong>Sabesp</strong> venceu a 2º edição do Prêmio na categoria<br />

Apresentação Criativa com o case “Recursos Humanos e Meio Ambiente, uma<br />

parceria que dá certo na minimização e disposição responsável <strong>de</strong> resíduos".<br />

Prêmio Top S do Meio Ambiente da IBSTH – (concedido pelo Instituto Brasileiro<br />

<strong>de</strong> Terceirização e Serviço na Construção e Habitação 9 IBSTH), em<br />

reconhecimento pela atuação do Programa do Uso Racional da Água (PURA).<br />

Prêmio Nacional da Qualida<strong>de</strong> em Saneamento – PNQS – concedido pela<br />

Associação Brasileira <strong>de</strong> Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, a mais<br />

importante premiação do setor <strong>de</strong> saneamento da América Latina, foi obtido<br />

pela Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Norte – MN da Diretoria Metropolitana <strong>de</strong> Distribuição<br />

da SABESP, na qualificação Nível II.<br />

Assim sendo, através <strong>de</strong>sses exemplos nota-se que a <strong>Sabesp</strong> encerrou 2003 com o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos e com a promoção <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alcance sócioambiental,<br />

além <strong>de</strong> variadas iniciativas <strong>de</strong> educação ambiental implementadas pelas<br />

suas Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio.<br />

Tais medidas vêm consolidar um Programa Ambiental na Empresa, cujo objetivo é<br />

possibilitar uma redução gradual das suas <strong>de</strong>mandas ambientais e um incremento<br />

sustentado dos níveis <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> legal da Organização.<br />

24/10/2004 14:22:57<br />

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IAN - INFORMAÇÕES ANUAIS<br />

Data-Base - 31/12/2003<br />

Reapresentação Espontânea<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ<br />

01444-3<br />

CIA SANEAMENTO BASICO DE SP 43.776.517/0001-80<br />

16.01 - AÇÕES JUDICIAIS COM VALOR SUPERIOR A 5% DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU DO LUCRO LÍQUIDO<br />

1- ITEM 2 - DESCRIÇÃO 3 - % PATRIMÔNIO 4 - % LUCRO 5 - PROVISÃO 6 - VALOR<br />

LÍQUIDO<br />

LÍQUIDO<br />

(Reais Mil)<br />

01 TRABALHISTA 0,00 0,00<br />

0<br />

02 FISCAL/TRIBUTÁRIA 0,00 0,00<br />

0<br />

03 OUTRAS 0,00 7,91 SIM<br />

65.943<br />

24/10/2004 14:23:01<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ESTATUTO<br />

CAPÍTULO I<br />

DENOMINAÇÃO, SEDE, FORO, OBJETO E DURAÇÃO<br />

ARTIGO 1 - A COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP,<br />

socieda<strong>de</strong> anônima cuja constituição foi autorizada pela Lei Estadual n 119, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1973, se<br />

regerá pelo presente Estatuto e disposições legais aplicáveis.<br />

Parágrafo único - A socieda<strong>de</strong> é resultante da fusão da Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> São<br />

Paulo - COMASP com a Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento <strong>de</strong> São Paulo - SANESP.<br />

ARTIGO 2 - A socieda<strong>de</strong> tem por objetivo planejar, executar e operar serviços <strong>de</strong> saneamento básico em<br />

todo o território do Estado <strong>de</strong> São Paulo, compreen<strong>de</strong>ndo a captação, adução, tratamento e distribuição <strong>de</strong><br />

água e coleta, afastamento, tratamento e disposição final dos esgotos, comercializando esses serviços e os<br />

benefícios que direta ou indiretamente <strong>de</strong>correrem <strong>de</strong> seus empreendimentos, bem como prestar serviços<br />

correlatos com seu objeto social, no Brasil ou no exterior, além <strong>de</strong> participar <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s das<br />

quais o po<strong>de</strong>r público, direta ou indiretamente, seja acionista ou quotista.<br />

ARTIGO 3 - A socieda<strong>de</strong> tem sua se<strong>de</strong> e foro na Capital do Estado <strong>de</strong> São Paulo, po<strong>de</strong>ndo instalar,<br />

manter ou extinguir filiais, sucursais, agências ou escritórios em qualquer ponto do território do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, a critério exclusivo da Diretoria.<br />

ARTIGO 4 - O prazo <strong>de</strong> duração da socieda<strong>de</strong> é in<strong>de</strong>terminado.<br />

CAPÍTULO II<br />

CAPITAL, AÇÕES E ACIONISTAS<br />

ARTIGO 5 - O capital autorizado da socieda<strong>de</strong>, na forma prevista na legislação em vigor, é <strong>de</strong> R$<br />

4.100.000.000,00 (quatro bilhões e cem milhões <strong>de</strong> reais), representado por 40.000.000.000 (quarenta<br />

bilhões) <strong>de</strong> ações ordinárias, nominativas e escriturais, sem valor nominal.<br />

24/10/2004 14:23:04<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Parágrafo 1 - Em todas as publicações <strong>de</strong> documentos em que <strong>de</strong>clarar o seu capital autorizado, a<br />

socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>verá indicar o montante do capital efetivamente subscrito e integralizado.<br />

Parágrafo 2 - O capital social será exclusivamente representado por ações ordinárias. As ações<br />

serão indivisíveis em relação à socieda<strong>de</strong> e cada ação ordinária terá direito a 1 (um) voto nas<br />

Assembléias Gerais.<br />

Parágrafo 3 - A Companhia po<strong>de</strong>rá cobrar ou autorizar a instituição <strong>de</strong>positária, encarregada do<br />

registro das ações escriturais, a cobrar do acionista o custo do serviço <strong>de</strong> transferência da<br />

proprieda<strong>de</strong> das ações, observados os limites fixados pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários.<br />

ARTIGO 6 - A Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo,manterá sempre a maioria absoluta das ações<br />

ordinárias da Socieda<strong>de</strong>.<br />

Parágrafo 1 – É vedada a emissão <strong>de</strong> Partes Beneficiárias em favor <strong>de</strong> acionistas ou <strong>de</strong> quaisquer<br />

terceiros.<br />

Parágrafo 2 - Observado o que dispõe este Artigo, po<strong>de</strong>rão participar do capital social pessoas<br />

físicas ou jurídicas, <strong>de</strong> direito público ou privado.<br />

ARTIGO 7 - Por <strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Administração, ouvido previamente o Conselho Fiscal, a<br />

socieda<strong>de</strong> po<strong>de</strong>rá emitir ações <strong>de</strong>ntro do limite do Capital autorizado, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong><br />

modificações do Estatuto Social, observadas as prescrições legais e <strong>de</strong>ste Estatuto.<br />

Parágrafo 1 - Cabe ao Conselho <strong>de</strong> Administração, observados os preceitos legais e estatutários,<br />

<strong>de</strong>liberar sobre as condições <strong>de</strong> emissão, colocação, subscrição em dinheiro ou crédito e<br />

integralização das ações, indicando expressamente:<br />

a) o número <strong>de</strong> ações que serão emitidas;<br />

b) as formas e as condições <strong>de</strong> subscrição;<br />

c) as condições <strong>de</strong> integralização, prazo e número <strong>de</strong> parcelas <strong>de</strong> realização, observado o<br />

estabelecido no “caput” do artigo 8;<br />

d) o preço mínimo pelo qual as ações po<strong>de</strong>rão ser colocadas ou subscritas, observada a<br />

legislação em vigor;<br />

e) o prazo para colocação ou subscrição da emissão.<br />

Parágrafo 2 - A emissão <strong>de</strong> ações para integralização em bens <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rá <strong>de</strong> prévia aprovação<br />

pela Assembléia Geral.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ARTIGO 8 - A integralização das ações adquiridas ou subscritas em aumento <strong>de</strong> capital da socieda<strong>de</strong><br />

realizar-se-á <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com as condições fixadas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, facultado o seu<br />

parcelamento.<br />

Parágrafo único - O acionista que <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> realizar as integralizações nas condições e prazos<br />

estabelecidos em boletim <strong>de</strong> subscrição ficará <strong>de</strong> pleno direto constituído em mora, sujeitando-se ao<br />

pagamento <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 1% (um por cento) ao mês, <strong>de</strong> correção monetária pelo mesmo in<strong>de</strong>xador<br />

aplicável ao capital <strong>de</strong> socieda<strong>de</strong> e <strong>de</strong> multa equivalente a 10% (<strong>de</strong>z por cento) do valor da<br />

inadimplência.<br />

ARTIGO 9 - Em caso <strong>de</strong> aumento do capital social, emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures conversíveis e/ou bônus <strong>de</strong><br />

subscrição mediante subscrição particular, os acionistas terão direito <strong>de</strong> preferência na proporção do<br />

número <strong>de</strong> ações que possuírem na ocasião, observado o disposto no Artigo 171 da Lei n 6.404/76. O<br />

direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong>verá ser exercido <strong>de</strong>ntro do prazo <strong>de</strong> 30 dias contados da publicação da Ata da<br />

Assembléia Geral ou <strong>de</strong> avisos no Diário Oficial do Estado.<br />

Parágrafo único - Expirado o prazo para exercício do direito <strong>de</strong> preferência <strong>de</strong> que trata o “caput”<br />

<strong>de</strong>ste Artigo e havendo sobras <strong>de</strong> valores mobiliários não subscritos, o órgão que tenha <strong>de</strong>liberado<br />

pela emissão <strong>de</strong>verá dispor sobre a <strong>de</strong>stinação <strong>de</strong> tais sobras.<br />

ARTIGO 10 - Por <strong>de</strong>liberação do Conselho <strong>de</strong> Administração, ouvido o Conselho Fiscal, a Companhia<br />

po<strong>de</strong>rá adquirir ações <strong>de</strong> sua própria emissão para efeito <strong>de</strong> cancelamento ou <strong>de</strong> permanência em<br />

tesouraria, <strong>de</strong>terminar a sua revenda ou recolocação no mercado, observadas as normas expedidas pela<br />

Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários e <strong>de</strong>mais disposições legais aplicáveis.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO III<br />

DA ADMINISTRAÇÃO<br />

ARTIGO 11 - São órgãos <strong>de</strong> administração da socieda<strong>de</strong> :<br />

I - A Assembléia Geral;<br />

II - O Conselho <strong>de</strong> Administração;<br />

III - A Diretoria.<br />

TÍTULO I<br />

DA ASSEMBLÉIA GERAL<br />

ARTIGO 12 - A Assembléia Geral reunir-se-á ordinariamente nos 4 (quatro) primeiros meses seguintes ao<br />

término do exercício social, para os fins previstos em lei e no Estatuto, e, extraordinariamente, sempre que<br />

os interesses sociais o exigirem, por convocação do Conselho <strong>de</strong> Administração, da Diretoria, do Conselho<br />

Fiscal ou dos acionistas, na forma da lei.<br />

Parágrafo 1 - A Assembléia Geral <strong>de</strong>ve ser convocada por meio <strong>de</strong> edital publicado com pelo menos<br />

15 (quinze) dias <strong>de</strong> antecedência, em primeira convocação, e com 8 (oito) dias <strong>de</strong> antecedência, em<br />

segunda convocação.<br />

Parágrafo 2 – Todos os documentos a serem analisados ou discutidos em Assembléia Geral serão<br />

disponibilizados aos acionistas na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo – BOVESPA, bem como na se<strong>de</strong><br />

social, a partir da data da publicação do primeiro edital <strong>de</strong> convocação referido no parágrafo anterior.<br />

Parágrafo 3 - A Assembléia Geral será instalada e presidida pelo Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong><br />

Administração ou seu substituto em exercício, que escolherá entre os acionistas presentes o<br />

secretário.<br />

TÍTULO II<br />

DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

ARTIGO 13 - O Conselho <strong>de</strong> Administração será composto por, no mínimo 5 (cinco) e, no máximo, 10<br />

(<strong>de</strong>z) membros, acionistas da socieda<strong>de</strong>, eleitos pela Assembléia Geral, observado o disposto no artigo<br />

239, caput da Lei n 6.404/76, <strong>de</strong>vendo ser fixado seus honorários e <strong>de</strong>mais vantagens.<br />

Parágrafo 1 - A Assembléia Geral elegerá, <strong>de</strong>ntre os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração, 1<br />

(um) Presi<strong>de</strong>nte e 1 (um) Vice-Presi<strong>de</strong>nte, que substituirá o Presi<strong>de</strong>nte em suas faltas ou<br />

impedimentos.<br />

Parágrafo 2 - Um dos membros do Conselho será indicado à Assembléia Geral pelo Conselho <strong>de</strong><br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Representantes dos Empregados.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Parágrafo 3 - Somente po<strong>de</strong>rá ser eleito Conselheiro Representante quem for Empregado da<br />

Companhia há mais <strong>de</strong> 2 (dois) anos.<br />

Parágrafo 4 - Um membro do Conselho po<strong>de</strong>rá ser eleito em votação separado na Assembléia<br />

Geral pela maioria dos titulares <strong>de</strong>, no mínimo, 15% do total das ações da socieda<strong>de</strong>, excluindo-se o<br />

acionista controlador e observado o disposto no parágrafo 4, do Artigo 141 da Lei n 6.404/76.<br />

Parágrafo 5 - Mesmo na hipótese <strong>de</strong> não ser possível aos acionistas minoritários alcançar o<br />

percentual referido no parágrafo 4 acima, será sempre assegurada a sua representação no<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração, nos termos do Artigo 239 da Lei n 6.404/76.<br />

ARTIGO 14 - O mandato dos membros do Conselho <strong>de</strong> Administração será <strong>de</strong> 1 (um) ano, permitida a<br />

reeleição.<br />

Parágrafo 1 - Os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração serão investidos em seus cargos<br />

mediante assinatura <strong>de</strong> termo <strong>de</strong> posse no livro <strong>de</strong> Atas do Conselho <strong>de</strong> Administração e <strong>de</strong>verão, no<br />

início e no término <strong>de</strong> seu mandato, apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

Parágrafo 2 - Terminado o prazo <strong>de</strong> seu mandato, os membros do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

permanecerão no cargo até a posse <strong>de</strong> seus sucessores.<br />

Parágrafo 3 - Ocorrendo vaga, a qualquer título, no Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong>verá ser<br />

convocada Assembléia Geral para a eleição <strong>de</strong> substituto pelo prazo restante do mandato.<br />

Parágrafo 4 - O Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração será substituído nos seus impedimentos<br />

temporários pelo Vice-Presi<strong>de</strong>nte, ou, na falta <strong>de</strong>ste, por outro Conselheiro por ele indicado.<br />

Parágrafo 5 - No caso <strong>de</strong> vaga no cargo <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração, assumirá o<br />

Vice-Presi<strong>de</strong>nte, que permanecerá no cargo até que a Assembléia Geral escolha seu novo titular.<br />

ARTIGO 15 - O Conselho <strong>de</strong> Administração reunir-se-á sempre que convocado por seu Presi<strong>de</strong>nte ou por<br />

<strong>de</strong>liberação da maioria <strong>de</strong> seus membros ou, ainda, por solicitação da Diretoria.<br />

Parágrafo único - As reuniões do Conselho <strong>de</strong> Administração só serão instaladas com a presença<br />

da maioria <strong>de</strong> seus membros e as <strong>de</strong>liberações serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos dos presentes,<br />

cabendo ao Presi<strong>de</strong>nte ou ao seu substituto, em caso <strong>de</strong> empate, o voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 16 - Compete ao Conselho <strong>de</strong> Administração :<br />

I - fixar a orientação geral dos negócios da socieda<strong>de</strong>;<br />

II - eleger e <strong>de</strong>stituir os Diretores da socieda<strong>de</strong> e fixar-lhes as atribuições, observado o<br />

disposto neste Estatuto;<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

III - fiscalizar a gestão dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papéis da<br />

socieda<strong>de</strong>, solicitar informações sobre contratos celebrados ou em vias <strong>de</strong><br />

celebração e quaisquer outros atos;<br />

IV - convocar a Assembléia Geral, quando julgar conveniente, ou no caso do Artigo 132<br />

da Lei n 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976;<br />

V - manifestar-se sobre o relatório da administração e as contas da Diretoria, inclusive<br />

sobre os planos e orçamentos econômico-financeiros e <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras,<br />

anuais e plurianuais;<br />

VI - <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> ações nos termos do Artigo 7 <strong>de</strong>ste Estatuto;<br />

VII - autorizar a alienação <strong>de</strong> bens imóveis, nos termos <strong>de</strong> legislação pertinente, bem<br />

como a constituição <strong>de</strong> garantias reais, a oneração <strong>de</strong> bens e a prestação <strong>de</strong><br />

garantias a obrigações <strong>de</strong> terceiros;<br />

VIII - escolher e <strong>de</strong>stituir os auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes;<br />

IX - <strong>de</strong>liberar sobre a emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em ações e sem<br />

garantia real. Relativamente aos <strong>de</strong>mais tipos, <strong>de</strong>liberar sobre a oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures, o modo <strong>de</strong> subscrição ou colocação e o tipo das<br />

<strong>de</strong>bêntures a serem emitidas, a época, as condições <strong>de</strong> pagamento dos juros, da<br />

participação nos lucros e do prêmio <strong>de</strong> reembolso das <strong>de</strong>bêntures, se houver, a<br />

época e condições <strong>de</strong> vencimento, amortização ou resgate das <strong>de</strong>bêntures, nos<br />

termos previamente <strong>de</strong>liberados em Assembléia Geral dos Acionistas;<br />

X - atribuir a um diretor as funções <strong>de</strong> relações com investidores, a ser exercida<br />

cumulativamente ou não com outras funções executivas, competindo ao mesmo<br />

prestar informações aos investidores, à Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários e às Bolsas<br />

<strong>de</strong> Valores em que a Socieda<strong>de</strong> tenha seus valores mobiliários negociados, conforme<br />

legislação aplicável;<br />

XI - <strong>de</strong>liberar sobre as recomendações da Diretoria quanto à captação <strong>de</strong> recursos<br />

mediante a emissão <strong>de</strong> notas promissórias na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valor mobiliário<br />

(conforme regulado pelo Conselho Monetário Nacional como “commercial paper”).<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

TÍTULO III<br />

DA DIRETORIA<br />

ARTIGO 17 - A Diretoria será composta por até 8 (oito) Diretores, resi<strong>de</strong>ntes no país, acionistas ou não,<br />

eleitos pelo Conselho <strong>de</strong> Administração, sendo um Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, até 4 (quatro) Diretores Vice-<br />

Presi<strong>de</strong>ntes, até 2 (dois) Diretores e até 1 (um) Diretor-Representante.<br />

Parágrafo 1 - O Diretor-Representante será indicado ao Conselho <strong>de</strong> Administração da Socieda<strong>de</strong><br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Representantes dos Empregados e terá mandato coinci<strong>de</strong>nte com o <strong>de</strong> toda a<br />

Diretoria.<br />

Parágrafo 2 - Somente po<strong>de</strong>rá ser eleito Diretor-Representante quem seja Empregado da<br />

Companhia há mais <strong>de</strong> 2 (dois) anos.<br />

Parágrafo 3 - Os honorários e <strong>de</strong>mais vantagens dos membros da Diretoria serão fixados pela<br />

Assembléia Geral. O Diretor-Representante po<strong>de</strong>rá optar entre os salários <strong>de</strong> seu cargo e os<br />

honorários da Diretoria.<br />

ARTIGO 18 - O mandato dos membros da Diretoria será <strong>de</strong> 2 (dois) anos, permitida a reeleição.<br />

Parágrafo 1 - Os membros da Diretoria serão investidos em seus cargos mediante assinatura <strong>de</strong><br />

termo <strong>de</strong> posse, no Livro <strong>de</strong> Atas <strong>de</strong> reuniões da Diretoria e <strong>de</strong>verão, no início e no término do seu<br />

mandato, apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

Parágrafo 2 - Terminado o prazo <strong>de</strong> seu mandato, os membros da Diretoria permanecerão no cargo<br />

até a posse <strong>de</strong> seus sucessores.<br />

Parágrafo 3 - Ocorrendo vaga, a qualquer título, na Diretoria, o Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

<strong>de</strong>signará o substituto para preenchê-la, <strong>de</strong>vendo o término <strong>de</strong> seu mandato coincidir com o dos<br />

<strong>de</strong>mais membros da Diretoria.<br />

ARTIGO 19 - A Diretoria reunir-se-á, no mínimo, uma vez por mês, e sempre que convocada pelo Diretor-<br />

Presi<strong>de</strong>nte ou pela maioria <strong>de</strong> seus membros.<br />

Parágrafo Único - As <strong>de</strong>liberações da Diretoria serão tomadas por maioria <strong>de</strong> votos dos presentes,<br />

cabendo ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte ou ao seu substituto, em caso <strong>de</strong> empate, o voto <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong>. Para<br />

valida<strong>de</strong> das <strong>de</strong>liberações da Diretoria exige-se a presença <strong>de</strong>, no mínimo, 4 (quatro) Diretores.<br />

ARTIGO 20 - A Diretoria terá amplos po<strong>de</strong>res <strong>de</strong> administração e gestão dos negócios sociais, po<strong>de</strong>ndo<br />

realizar todas as operações que se relacionarem com o objeto da socieda<strong>de</strong>, inclusive contrair<br />

empréstimos, alienar bens móveis, abrir, movimentar e encerrar contas em estabelecimentos <strong>de</strong> crédito,<br />

sacar, endossar e aceitar títulos cambiais, emitir e endossar notas promissórias e, obe<strong>de</strong>cendo o disposto<br />

no Artigo 16, Inciso XI, estes últimos títulos quando na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> valor mobiliário (regulado pelo<br />

Conselho Monetário Nacional), emitir e endossar cheques e <strong>de</strong>mais títulos <strong>de</strong> crédito, renunciar a direitos e<br />

transigir, dar cauções, avais e fianças em operações <strong>de</strong> interesse da socieda<strong>de</strong>, observadas as<br />

disposições estatutárias aplicáveis.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

Parágrafo 1 - A alienação e a oneração <strong>de</strong> bens imóveis da socieda<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rão sempre <strong>de</strong><br />

prévia autorização do Conselho <strong>de</strong> Administração ou da Assembléia Geral, conforme o caso.<br />

Parágrafo 2 - Os atos e documentos que envolvam a responsabilida<strong>de</strong> financeira da socieda<strong>de</strong> ou<br />

exonerem terceiros <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> para com ela, conterão a assinatura conjunta <strong>de</strong> dois<br />

Diretores ou <strong>de</strong> um Diretor e um procurador, ou <strong>de</strong> dois procuradores, investidos <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res<br />

especiais.<br />

ARTIGO 21 - A socieda<strong>de</strong>, representada por seu Diretor-Presi<strong>de</strong>nte em conjunto com um Diretor, ou na<br />

ausência ou impedimento do Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, por dois <strong>de</strong> seus Diretores, po<strong>de</strong>rá constituir procuradores<br />

“ad-judicia” ou “ad-negotia”, especificando no respectivo instrumento <strong>de</strong> outorga os po<strong>de</strong>res a serem<br />

conferidos e o modo como exercê-los, estabelecendo para as procurações “ad-negotia” o prazo <strong>de</strong><br />

duração do respectivo mandato que será, no máximo, até o último dia do ano para o qual foram<br />

outorgadas.<br />

Parágrafo 1 - A Diretoria po<strong>de</strong>rá autorizar excepcionalmente a constituição <strong>de</strong> um único procurador<br />

para a representação da socieda<strong>de</strong> perante órgãos da administração pública.<br />

Parágrafo 2 - Os procuradores com po<strong>de</strong>res “ad-judicia”<br />

isoladamente.<br />

po<strong>de</strong>rão atuar em conjunto ou<br />

ARTIGO 22 - Sem prejuízo do disposto no Artigo 21, compete à Diretoria :<br />

I - praticar todos os atos necessários ao funcionamento regular da socieda<strong>de</strong>;<br />

II - aprovar o Regimento Interno e Regulamentos da socieda<strong>de</strong>;<br />

III - propor ao Conselho <strong>de</strong> Administração as diretrizes fundamentais dos negócios<br />

sociais;<br />

IV - submeter à Assembléia Geral proposta <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> capital e reforma do Estatuto<br />

Social, após a aprovação do Conselho <strong>de</strong> Administração e ouvido o Conselho Fiscal,<br />

quando for o caso, observadas as <strong>de</strong>mais disposições legais aplicáveis;<br />

V - propor ao Conselho <strong>de</strong> Administração a alienação ou oneração <strong>de</strong> bens imóveis da<br />

socieda<strong>de</strong>;<br />

VI - apresentar ao Conselho <strong>de</strong> Administração os planos e orçamentos econômicofinanceiros<br />

e <strong>de</strong> execução <strong>de</strong> obras, anuais e plurianuais;<br />

VII - <strong>de</strong>liberar sobre a indicação, pelo Diretor-Presi<strong>de</strong>nte, <strong>de</strong> substituto dos <strong>de</strong>mais<br />

Diretores, nos casos <strong>de</strong> impedimento temporário e licença;<br />

VIII - <strong>de</strong>liberar sobre a baixa <strong>de</strong> bens patrimoniais;<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

IX - indicar substituto ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte nos seus impedimentos ocasionais, se por<br />

qualquer motivo não o houver feito o próprio Diretor-Presi<strong>de</strong>nte na forma do Artigo<br />

23, letra “f” ;<br />

X - apresentar o Relatório Anual e as contas da Diretoria à Assembléia Geral Ordinária,<br />

ouvidos o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Conselho Fiscal.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ARTIGO 23 - Compete ao Diretor-Presi<strong>de</strong>nte:<br />

a) representar a socieda<strong>de</strong> ativa e passivamente, em juízo ou fora <strong>de</strong>le;<br />

b) convocar e presidir as reuniões <strong>de</strong> Diretoria;<br />

c) criar e extinguir cargos ou funções, fixando-lhes os vencimentos;<br />

d) coor<strong>de</strong>nar e supervisionar os diversos ramos das ativida<strong>de</strong>s sociais e orientar, <strong>de</strong> modo geral, os<br />

estudos econômicos e financeiros, pertinentes aos objetivos sociais;<br />

e) submeter ao Conselho <strong>de</strong> Administração a distribuição dos encargos entre os Diretores;<br />

f) indicar o seu substituto em seus impedimentos ocasionais;<br />

g) submeter à Diretoria a indicação <strong>de</strong> substituto dos Diretores, nos casos <strong>de</strong> impedimento<br />

temporário e licença.<br />

ARTIGO 24 - Compete aos Diretores :<br />

a) participar das reuniões <strong>de</strong> Diretoria;<br />

b) exercer as funções que forem <strong>de</strong>terminadas pelo Conselho <strong>de</strong> Administração e pela Diretoria;<br />

c) assinar, em conjunto com outro Diretor, os papéis e atos que reclamem a assinatura <strong>de</strong> dois<br />

Diretores.<br />

CAPÍTULO IV<br />

DO CONSELHO FISCAL<br />

ARTIGO 25 - A socieda<strong>de</strong> terá um Conselho Fiscal <strong>de</strong> funcionamento permanente, com as atribuições<br />

previstas em lei, composto <strong>de</strong> 3 (três) a 5 (cinco) membros efetivos e 3 (três) a 5 (cinco) membros<br />

suplentes, resi<strong>de</strong>ntes no país, acionistas ou não, eleitos pela Assembléia Geral Ordinária, observado o<br />

disposto no artigo 240 da Lei n 6.404/76, permitida a reeleição.<br />

ARTIGO 26 - A remuneração dos membros do Conselho Fiscal será fixada pela Assembléia Geral que os<br />

eleger.<br />

ARTIGO 27 - Em caso <strong>de</strong> vaga, falta ou impedimento dos membros efetivos, serão convocados os<br />

suplentes.<br />

ARTIGO 28 - Os membros do Conselho Fiscal serão investidos em seus cargos mediante assinatura <strong>de</strong><br />

termo <strong>de</strong> posse no livro <strong>de</strong> atas do Conselho Fiscal e <strong>de</strong>verão, no início e no término <strong>de</strong> seu mandato,<br />

apresentar <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> bens, na forma da legislação em vigor.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO V<br />

EXERCÍCIO SOCIAL, BALANÇO E DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS<br />

ARTIGO 29 - O exercício social se inicia em 1 (primeiro) <strong>de</strong> janeiro e se encerra no dia 31 (trinta e um) <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano, quando então se proce<strong>de</strong>rá à elaboração das seguintes <strong>de</strong>monstrações financeiras:<br />

I - Balanço Patrimonial;<br />

II - Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;<br />

III - Demonstração do resultado do exercício;<br />

IV - Demonstração das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos.<br />

ARTIGO 30 - Serão observadas as seguintes regras em relação ao resultado das ativida<strong>de</strong>s sociais,<br />

apurado no balanço patrimonial:<br />

I - Do resultado do exercício serão <strong>de</strong>duzidos, antes <strong>de</strong> qualquer participação, os<br />

prejuízos acumulados e a provisão para imposto <strong>de</strong> renda;<br />

II - O lucro líquido assim apurado terá a seguinte <strong>de</strong>stinação:<br />

a) 5% para a constituição da reserva legal até que ela atinja os limites fixados em<br />

lei;<br />

b) atribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos aos acionistas, em valor não inferior a 25% do lucro<br />

líquido apurado <strong>de</strong> acordo com a lei e este Estatuto;<br />

c) o saldo remanescente terá o <strong>de</strong>stino que a Assembléia Geral <strong>de</strong>terminar,<br />

consubstanciado em proposta da Diretoria, ouvidos o Conselho <strong>de</strong><br />

Administração e o Conselho Fiscal.<br />

Parágrafo 1 – Sempre que o montante do divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório ultrapassar a parcela<br />

realizada do lucro líquido do exercício, a administração po<strong>de</strong>rá propor, e a Assembléia Geral aprovar,<br />

<strong>de</strong>stinar o excesso à constituição <strong>de</strong> reserva <strong>de</strong> lucros a realizar.<br />

Parágrafo 2 - A Diretoria, ouvido o Conselho <strong>de</strong> Administração e o Conselho Fiscal, po<strong>de</strong>rá autorizar<br />

o pagamento aos acionistas <strong>de</strong> juros a título <strong>de</strong> remuneração sobre o capital próprio, na forma da<br />

legislação vigente, os quais po<strong>de</strong>rão ser imputados ao valor do divi<strong>de</strong>ndo estatutário, integrando tal<br />

valor o montante dos divi<strong>de</strong>ndos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais.<br />

ARTIGO 31 - Os divi<strong>de</strong>ndos serão distribuídos aos acionistas no prazo máximo <strong>de</strong> 60 (sessenta) dias, a<br />

contar da publicação da ata da Assembléia Geral que os aprovou.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

CAPÍTULO VI<br />

DA LIQUIDAÇÃO<br />

ARTIGO 32 - A socieda<strong>de</strong> entrará em liquidação nos casos previstos em lei, competindo à Assembléia<br />

Geral <strong>de</strong>terminar o modo <strong>de</strong> liquidação, nomear o liquidante e eleger o Conselho Fiscal que <strong>de</strong>verá<br />

funcionar durante o período <strong>de</strong> liquidação, fixando a remuneração <strong>de</strong> ambos.<br />

CAPÍTULO VII<br />

DISPOSIÇÕES GERAIS<br />

ARTIGO 33 - Para todos os fins e efeitos <strong>de</strong> direito, passam a integrar este Estatuto, no que forem<br />

aplicáveis, as disposições da Constituição Estadual, promulgada em 05 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1989 e legislação<br />

estadual pertinente às entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>scentralizadas.<br />

ARTIGO 34 - De acordo com o disposto na lei, a socieda<strong>de</strong> suce<strong>de</strong> em todos os direitos e obrigações a<br />

Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Água <strong>de</strong> São Paulo - COMASP e a Companhia Metropolitana <strong>de</strong> Saneamento<br />

<strong>de</strong> São Paulo - SANESP, <strong>de</strong> cuja fusão resultou, responsabilizando-se, quer em relação às referidas<br />

companhias, quer em relação a terceiros, inclusive po<strong>de</strong>res públicos e entida<strong>de</strong>s nacionais e<br />

internacionais, pelas obrigações <strong>de</strong> caráter financeiro por elas assumidas.<br />

Parágrafo único - A socieda<strong>de</strong> se sub-roga nos direitos e obrigações da Superintendência <strong>de</strong> Água e<br />

Esgotos da Capital - SAEC e do Fomento Estadual <strong>de</strong> Saneamento Básico - FESB, nos termos dos<br />

Artigos 9 e 17 e respectivos parágrafos únicos, ambos da Lei Estadual n 119, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

1973, que autorizou a sua criação.<br />

ARTIGO 35 - O Conselho <strong>de</strong> Representantes dos Empregados será integrado exclusivamente por<br />

Empregados da Companhia; sua composição e atribuições serão fixadas em regulamento próprio aprovado<br />

pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ARTIGO 36 - Na condição <strong>de</strong> Mantenedora e Patrocinadora da Fundação SABESP <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social -<br />

SABESPREV, autorizada a funcionar pela Portaria MTPS n 3556, <strong>de</strong> 08.08.90, a Companhia participará<br />

da SABESPREV, obe<strong>de</strong>cidas as seguintes condições:<br />

I - A contribuição mensal da Patrocinadora não po<strong>de</strong>rá ultrapassar 2,1% (dois vírgula<br />

um por cento) da folha <strong>de</strong> pagamento (salários brutos, excluídos os encargos),<br />

obe<strong>de</strong>cida a legislação previ<strong>de</strong>nciária aplicável.<br />

II - No caso <strong>de</strong> insuficiência <strong>de</strong> recursos para aten<strong>de</strong>r os beneficiários a Patrocinadora<br />

não po<strong>de</strong>rá ultrapassar esse percentual <strong>de</strong> 2,1% da folha <strong>de</strong> pagamento, <strong>de</strong>vendo a<br />

SABESPREV corrigir a parcela <strong>de</strong> contribuição dos Empregados, ou reduzir<br />

proporcionalmente os valores dos benefícios, observada a legislação pertinente.<br />

III - A formação do patrimônio da SABESPREV, para compor o seu ativo, <strong>de</strong>verá ser feita<br />

com recursos próprios ou, caso a Companhia necessite efetuar a transferência <strong>de</strong><br />

bens móveis e imóveis, fazer investimentos, arcar com <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> custeio, ou<br />

prestar garantias para a SABESPREV, <strong>de</strong>verá obter prévia e expressa autorização<br />

do CODEC ou do Secretário da Fazenda cujos valores serão objeto <strong>de</strong><br />

compensação com a contribuição fixada no inciso I, <strong>de</strong>ste artigo, por ocasião das<br />

transferências mensais.<br />

IV - Para que não haja distribuição indireta <strong>de</strong> recursos, além do limite prefixado, <strong>de</strong>verá<br />

ser objeto também <strong>de</strong> compensação e manifestação prévia do CODEC ou do<br />

Secretário da Fazenda, a cessão <strong>de</strong> Empregados da Companhia à SABESPREV ou a<br />

contratação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> qualquer natureza entre ambas.<br />

V - Os Diretores da Companhia, além <strong>de</strong> suas responsabilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>finidas em lei, serão<br />

também responsabilizados pelo eventual <strong>de</strong>scumprimento das normas fixadas<br />

estatutariamente, e relativas ao patrocínio da SABESP à SABESPREV.<br />

CAPÍTULO VIIl<br />

DA ALIENAÇÃO DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

E DO CANCELAMENTO DO REGISTO DE COMPANHIA ABERTA<br />

ARTIGO 37 - A alienação do controle acionário da socieda<strong>de</strong>, a título oneroso, tanto por meio <strong>de</strong> uma<br />

única operação, como por meio <strong>de</strong> operações sucessivas, <strong>de</strong>verá ser contratada sob condição, suspensiva<br />

ou resolutiva, <strong>de</strong> que o adquirente do controle se obrigue a formular no prazo máximo <strong>de</strong> 90 (noventa) dias,<br />

oferta pública <strong>de</strong> aquisição das ações dos <strong>de</strong>mais acionistas, <strong>de</strong> forma a lhes assegurar tratamento<br />

igualitário ao do alienante.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ARTIGO 38 - A oferta pública referida no artigo anterior também <strong>de</strong>verá ser realizada nos casos em que<br />

houver cessão onerosa <strong>de</strong> direitos <strong>de</strong> subscrição <strong>de</strong> ações e <strong>de</strong> outros títulos ou direitos relativos a valores<br />

mobiliários conversíveis em ações, que venha a resultar na alienação do controle da socieda<strong>de</strong>.<br />

ARTIGO 39 - Aquele que já <strong>de</strong>tiver ações da socieda<strong>de</strong> e venha a adquirir o po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> controle acionário,<br />

em razão <strong>de</strong> contrato particular <strong>de</strong> compra <strong>de</strong> ações celebrado com o acionista controlador, envolvendo<br />

qualquer quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, estará obrigado a:<br />

I. formular a oferta pública referida no Artigo 37 <strong>de</strong>ste estatuto social; e<br />

II. ressarcir os acionistas dos quais tenha comprado ações em bolsa <strong>de</strong> valores nos 6 (seis) meses<br />

anteriores à data da transferência das ações representativas do controle da socieda<strong>de</strong>, <strong>de</strong>vendo<br />

pagar a estes a eventual diferença entre o preço pago pelas ações representativas do controle e o<br />

valor pago em bolsa <strong>de</strong> valores por ações da socieda<strong>de</strong> nesse mesmo período, <strong>de</strong>vidamente<br />

atualizado até o momento do pagamento.<br />

ARTIGO 40 - Na oferta pública <strong>de</strong> aquisição <strong>de</strong> ações a ser realizada pelo acionista controlador para o<br />

cancelamento do registro <strong>de</strong> companhia aberta da socieda<strong>de</strong>, o preço mínimo a ser ofertado <strong>de</strong>verá<br />

correspon<strong>de</strong>r ao valor econômico apurado em laudo <strong>de</strong> avaliação.<br />

ARTIGO 41 - O laudo <strong>de</strong> avaliação <strong>de</strong> que trata o artigo prece<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>verá ser elaborado por empresa<br />

especializada, com experiência comprovada e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte da socieda<strong>de</strong>, seus administradores e<br />

controladores, <strong>de</strong>vendo o laudo também satisfazer os requisitos do parágrafo 1º do artigo 8º da Lei n<br />

6.404/76 e conter a responsabilida<strong>de</strong> prevista no parágrafo 6º do mesmo artigo da Lei.<br />

Parágrafo 1- A escolha da empresa especializada responsável pela <strong>de</strong>terminação do valor<br />

econômico da socieda<strong>de</strong> é <strong>de</strong> competência da Assembléia Geral, a partir da apresentação, pelo<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração, <strong>de</strong> lista tríplice, <strong>de</strong>vendo a respectiva <strong>de</strong>liberação ser tomada por maioria<br />

absoluta dos votos das ações em circulação manifestados na Assembléia Geral que <strong>de</strong>liberar sobre o<br />

assunto, não se computando os votos em branco, excluídas ações <strong>de</strong> titularida<strong>de</strong> do acionista<br />

controlador, <strong>de</strong> seu cônjuge, companheiro(a) e <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes incluídos na <strong>de</strong>claração anual <strong>de</strong><br />

imposto <strong>de</strong> renda, ações mantidas em tesouraria e ações <strong>de</strong>tidas por socieda<strong>de</strong>s controladas ou<br />

coligadas da socieda<strong>de</strong> e/ou do acionista controlador, assim como <strong>de</strong> outras socieda<strong>de</strong>s que com<br />

qualquer <strong>de</strong>ssas integre um mesmo grupo <strong>de</strong> fato ou <strong>de</strong> direito, e ações preferenciais <strong>de</strong> classe<br />

especial que tenham por fim garantir direitos políticos diferenciados, sejam intransferíveis e <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> exclusiva do ente <strong>de</strong>sestatizante.<br />

Parágrafo 2- Os custos <strong>de</strong> elaboração do laudo <strong>de</strong> avaliação exigido <strong>de</strong>verão ser suportados<br />

integralmente pelo acionista controlador.<br />

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18.01 - ESTATUTO SOCIAL<br />

ARTIGO 42 - Os casos omissos neste estatuto serão resolvidos pela Assembléia Geral e regulados <strong>de</strong><br />

acordo com o que preceitua a Lei n 6.404, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1976.<br />

ARTIGO 43 - As disputas ou controvérsias relacionadas às práticas diferenciadas <strong>de</strong> governança<br />

corporativa previstas neste estatuto social e às relações entre a companhia, seus acionistas,<br />

administradores e conselheiros fiscais serão resolvidas por meio <strong>de</strong> arbitragem a que se refere a Lei<br />

nº 9.307/96, <strong>de</strong> acordo com as regras da Câmara <strong>de</strong> Arbitragem do Mercado da Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São<br />

Paulo – BOVESPA, observada a ressalva aplicável aos direitos indisponíveis. No item “3”, po<strong>de</strong>rá o Senhor<br />

Procurador do Estado manifestar-se favoravelmente à assinatura do Contrato <strong>de</strong> Participação no Novo<br />

Mercado a ser firmado entre a Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP e a<br />

Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo. Finalmente, cumpre lembrar que não <strong>de</strong>verão ser <strong>de</strong>liberadas matérias <strong>de</strong><br />

or<strong>de</strong>m econômico-financeiras, cabendo ao Senhor Representante da Fazenda Estadual reiterar à<br />

Administração da empresa a observância da legislação em vigor.”<br />

24/10/2004 14:23:04<br />

300


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20.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS<br />

QUADRO 02.02 – EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL E FORMAÇÃO<br />

ACADÊMICA DE CADA CONSELHEIRO (ADMINISTRAÇÃO E<br />

FISCAL) E DIRETOR<br />

Inclusão:<br />

En<strong>de</strong>reço comercial, en<strong>de</strong>reço eletrônico e telefone dos Conselheiros Fiscais,<br />

Efetivos e Suplentes<br />

QUADRO 14.03 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS<br />

IMPORTANTES PARA MELHOR ENTENDIMENTO DA COMPANHIA<br />

Inclusão:<br />

Orçamento <strong>de</strong> Capital<br />

24/10/2004 14:23:09<br />

301


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


4. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

• Demonstrações Financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

<strong>Sabesp</strong> relativas aos exercícios sociais encerrados em 31.12.2001, 31.12.2002 e 31.12.2003 e<br />

respectivos pareceres dos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

• Informações Trimestrais – ITR relativas ao período encerrado em 30.06.2004<br />

• Notas Explicativas Selecionadas constantes das <strong>de</strong>monstrações financeiras que integram a Oferta<br />

Internacional<br />

303


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


• Demonstrações Financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

<strong>Sabesp</strong> relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2001 e respectivo parecer do auditor<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

305


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CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

Data-Base: 31/12/2001<br />

DFP<br />

Legislação Societária<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA<br />

VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 6 - NIRE<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO<br />

43.776.517/0001-80 -<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

Rua Costa Carvalho, 300<br />

3 - CEP<br />

05429-900<br />

6 - DDD<br />

7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX<br />

011 3388-8000 3388-8200 3388-8201 - 011 3813-0254 - -<br />

15 - E-MAIL<br />

acarmignani@sabesp.com.br<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

São Paulo<br />

SP<br />

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

Paulo Domingos Knippel Galletta Rua Costa Carvalho, 300<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

16 - E-MAIL<br />

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF<br />

7 - DDD<br />

8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX<br />

011 3388-8386 3388-8426<br />

3388-8122 - 011<br />

3815-4465<br />

- - pgalletta@sabesp.com.br<br />

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

05429-900 São Paulo<br />

SP<br />

EXERCÍCIO<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

1 - ÚLTIMO<br />

2 - PENÚLTIMO<br />

3 - ANTEPENÚLTIMO<br />

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

PRICEWATERHOUSECOOPERS<br />

AUDITORES INDEPENDENTES<br />

01/01/2001 31/12/2001<br />

01/01/2000<br />

01/01/1999<br />

31/12/2000<br />

31/12/1999<br />

5 - CÓDIGO CVM<br />

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO<br />

00287-9<br />

Júlio César dos Santos<br />

7 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

591.515.108-63<br />

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ORDINÁRIAS<br />

2 - PREFERENCIAIS<br />

3 - TOTAL<br />

4 - ORDINÁRIAS<br />

5 - PREFERENCIAIS<br />

6 - TOTAL<br />

NÚMERO DE AÇÕES<br />

(MIL)<br />

DO CAPITAL INTEGRALIZADO<br />

EM TESOURARIA<br />

1 2 3<br />

31/12/2001 31/12/2000 31/12/1999<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.437.155<br />

-<br />

28.437.155<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - TIPO DE EMPRESA<br />

Empresa Comercial, Industrial e Outras<br />

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Estatal<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

Captação, Tratam. Distr. <strong>de</strong> Água, Coleta, Tratam. <strong>de</strong> Esgoto<br />

2 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO ATIVIDADE<br />

1990300 - Serv. <strong>de</strong> Água, Saneamento e Gás<br />

6 - TIPO DE CONSOLIDADO<br />

Não Apresentado<br />

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO<br />

1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO<br />

01 RCA 30/01/2002 Juros Sobre Capital Próprio - ON<br />

0,0172000000<br />

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA 2 - ASSINATURA<br />

18/03/2002<br />

307


02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2001<br />

4 - 31/12/2000<br />

5 - 31/12/1999<br />

1 Ativo Total 15.917.884 15.192.145<br />

15.116.884<br />

1.01 Ativo Circulante 1.371.081 1.524.518<br />

1.515.607<br />

1.01.01 Disponibilida<strong>de</strong>s 460.220 232.708<br />

185.261<br />

1.01.01.01 Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 328.744 232.708<br />

185.261<br />

1.01.01.02 Debêntures em Tesouraria 47.432 0<br />

0<br />

1.01.01.03 Compra <strong>de</strong> Moeda Estrangeira 82.181 0<br />

0<br />

1.01.01.04 Outras Disponibilida<strong>de</strong>s 1.863 0<br />

0<br />

1.01.02 Créditos 811.736 996.379<br />

1.078.198<br />

1.01.02.01 Clientes 811.736 996.379<br />

1.078.198<br />

1.01.03 Estoques 21.887 32.776<br />

61.792<br />

1.01.03.01 Almoxarifados <strong>de</strong> Operação 21.887 32.776<br />

61.792<br />

1.01.04 Outros 77.238 262.655<br />

190.356<br />

1.01.04.01 Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas 19.740 253.549<br />

184.239<br />

1.01.04.02 Tributos a Compensar 27.415 4.669<br />

0<br />

1.01.04.03 Demais Contas a Receber 30.083 4.437<br />

6.117<br />

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 920.462 213.807<br />

202.777<br />

1.02.01 Créditos Diversos 920.462 213.807<br />

202.777<br />

1.02.01.01 Clientes 11.017 7.668<br />

8.762<br />

1.02.01.02 In<strong>de</strong>nizações a Receber 148.794 148.794<br />

148.794<br />

1.02.01.03 Depósitos Judiciais e Outros 16.097 18.309<br />

16.925<br />

1.02.01.04 Incentivos Fiscais 4.157 6.618<br />

6.317<br />

1.02.01.05 Impostos e Contribuições Diferidos 91.340 32.418<br />

20.968<br />

1.02.01.06 Empréstimos Compulsórios 0 0<br />

1.011<br />

1.02.01.07 Acordo GESP 649.057 0<br />

0<br />

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.02 Com Controladas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.03 Outros 0 0<br />

0<br />

1.03 Ativo Permanente 13.626.341 13.453.820<br />

13.398.500<br />

1.03.01 Investimentos 740 740<br />

1.391<br />

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.03 Outros Investimentos 740 740<br />

1.391<br />

1.03.01.03.01 Ações em Outras Companhias 669 669<br />

1.319<br />

1.03.01.03.02 Ações em Outras Cias. c/ Incent.Fiscal 49 49<br />

50<br />

1.03.01.03.03 Depósitos Compulsórios - Eletrobrás 22 22<br />

22<br />

1.03.02 Imobilizado 13.509.950 13.346.363<br />

13.298.309<br />

1.03.02.01 Imobilizações Técnicas 11.106.128 11.276.425<br />

11.196.273<br />

1.03.02.02 Obras em Andamento 2.403.822 2.069.938<br />

2.102.036<br />

1.03.03 Diferido 115.651 106.717<br />

98.800<br />

1.03.03.01 Despesas <strong>de</strong> Organ. e Reorganiz. 115.651 106.717<br />

98.800<br />

308


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2001<br />

4 - 31/12/2000<br />

5 - 31/12/1999<br />

2 Passivo Total 15.917.884 15.192.145<br />

15.116.884<br />

2.01 Passivo Circulante 1.518.559 789.502<br />

1.268.039<br />

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 546.076 380.907<br />

839.844<br />

2.01.02 Debêntures 3.246 746<br />

1.707<br />

2.01.02.01 Juros sobre Debêntures 3.246 746<br />

1.707<br />

2.01.03 Fornecedores 81.023 56.442<br />

42.389<br />

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 80.189 76.203<br />

157.295<br />

2.01.04.01 Programa Refis 57.274 52.103<br />

0<br />

2.01.04.02 Contribuição Social 0 0<br />

46.027<br />

2.01.04.03 Cofins e Pasep 5.898 6.200<br />

37.721<br />

2.01.04.04 Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica 0 3.677<br />

62.092<br />

2.01.04.05 I.N.S.S. 10.121 9.810<br />

10.077<br />

2.01.04.06 Outros 6.896 4.413<br />

1.378<br />

2.01.05 Divi<strong>de</strong>ndos a Pagar 0 4<br />

4<br />

2.01.06 Provisões 240.600 160.700<br />

123.633<br />

2.01.06.01 Férias 71.890 67.791<br />

72.840<br />

2.01.06.02 Licença Prêmio 0 0<br />

26.059<br />

2.01.06.03 Cofins / Pasep - Lei 9718/98 111.035 63.420<br />

21.651<br />

2.01.06.04 Para Contingências com Fornecedores 0 27.000<br />

0<br />

2.01.06.05 Encargos Sociais 2.470 2.489<br />

3.083<br />

2.01.06.06 Finsocial 51.753 0<br />

0<br />

2.01.06.07 Para Contingências com Clientes 3.452 0<br />

0<br />

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.01.08 Outros 567.425 114.500<br />

103.167<br />

2.01.08.01 Salários e Encargos 953 23.168<br />

58.198<br />

2.01.08.02 Serviços 35.499 48.273<br />

22.367<br />

2.01.08.03 Juros Sobre Capital Próprio a Pagar 528.341 35.637<br />

19.242<br />

2.01.08.04 Outras Obrigações 2.632 7.422<br />

3.360<br />

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 6.402.635 6.134.170<br />

5.577.302<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 5.207.535 5.202.962<br />

4.610.554<br />

2.02.02 Debêntures 713.094 413.094<br />

413.094<br />

2.02.02.01 Debêntures 3ª emissão 413.094 413.094<br />

413.094<br />

2.02.02.02 Debêntures 4ª emissão 300.000 0<br />

0<br />

2.02.03 Provisões 76.625 27.616<br />

35.710<br />

2.02.03.01 Prov. para In<strong>de</strong>nização Trabalhista 15.267 26.783<br />

26.785<br />

2.02.03.02 Prov. para Impostos e Contribuições 0 0<br />

7.696<br />

2.02.03.03 Encargos Previ<strong>de</strong>nciários 4.874 0<br />

0<br />

2.02.03.04 Com Fornecedores 53.418 0<br />

0<br />

2.02.03.05 Outras 3.066 833<br />

1.229<br />

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.02.05 Outros 405.381 490.498<br />

517.944<br />

2.02.05.01 Impostos e Contribuições Diferidos 256.839 309.093<br />

343.104<br />

2.02.05.02 Programa Refis 124.093 164.992<br />

0<br />

2.02.05.03 Pasep Acordos 0 0<br />

1.865<br />

2.02.05.04 Cofins Acordos 0 0<br />

694<br />

309


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2001<br />

4 -31/12/2000<br />

5 -31/12/1999<br />

2.02.05.05 IRPJ Acordos 0 0<br />

71.792<br />

2.02.05.06 Contribuição Social Acordos 0 0<br />

89.050<br />

2.02.05.07 Outras Obrigações 24.449 16.413<br />

11.439<br />

2.03 Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros 0 0<br />

0<br />

2.05 Patrimônio Líquido 7.996.690 8.268.473<br />

8.271.543<br />

2.05.01 Capital Social Realizado 3.403.688 3.403.688<br />

3.396.901<br />

2.05.02 Reservas <strong>de</strong> Capital 40.979 39.141<br />

30.819<br />

2.05.02.01 Auxílio para Obras 25.199 23.361<br />

15.039<br />

2.05.02.02 Reserva <strong>de</strong> Incentivos 15.780 15.780<br />

15.780<br />

2.05.03 Reservas <strong>de</strong> Reavaliação 2.953.806 3.083.658<br />

3.243.214<br />

2.05.03.01 Ativos Próprios 2.953.806 3.083.658<br />

3.243.214<br />

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0<br />

0<br />

2.05.04 Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.598.217 1.741.986<br />

67.791<br />

2.05.04.01 Legal 104.674 93.863<br />

67.791<br />

2.05.04.02 Estatutária 0 0<br />

0<br />

2.05.04.03 Para Contingências 0 0<br />

0<br />

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0<br />

0<br />

2.05.04.05 Retenção <strong>de</strong> Lucros 0 0<br />

0<br />

2.05.04.06 Especial p/ Divi<strong>de</strong>ndos Não Distribuídos 0 0<br />

0<br />

2.05.04.07 Outras Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.493.543 1.648.123<br />

0<br />

2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 1.493.543 1.648.123<br />

0<br />

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0<br />

1.532.818<br />

310


03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2001 a 31/12/2001 4 - 01/01/2000 a 31/12/2000 5 - 01/01/1999 a 31/12/1999<br />

3.01 Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 3.543.508 3.457.953<br />

3.334.267<br />

3.02 Deduções da Receita Bruta (108.741) (102.202)<br />

(98.546)<br />

3.03 Receita Líquida <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 3.434.767 3.355.751<br />

3.235.721<br />

3.04 Custo <strong>de</strong> Bens e/ou Serviços Vendidos (1.590.435) (1.474.068)<br />

(1.364.162)<br />

3.05 Resultado Bruto 1.844.332 1.881.683<br />

1.871.559<br />

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (1.640.884) (1.207.798)<br />

(1.962.351)<br />

3.06.01 Com Vendas (332.597) (332.738)<br />

(278.653)<br />

3.06.02 Gerais e Administrativas (203.135) (137.349)<br />

(153.767)<br />

3.06.03 Financeiras (1.105.152) (737.711)<br />

(1.529.931)<br />

3.06.03.01 Receitas Financeiras 99.938 101.533<br />

110.274<br />

3.06.03.02 Despesas Financeiras (1.205.090) (839.244)<br />

(1.640.205)<br />

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0<br />

0<br />

3.07 Resultado Operacional 203.448 673.885<br />

(90.792)<br />

3.08 Resultado Não Operacional (76.920) (82.300)<br />

(124.480)<br />

3.08.01 Receitas 11.590 23.822<br />

5.661<br />

3.08.02 Despesas (88.510) (106.122)<br />

(130.141)<br />

3.08.02.01 Perdas na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado (84.948) (118.722)<br />

(116.854)<br />

3.08.02.02 Outras (3.562) 12.600<br />

(13.287)<br />

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 126.528 591.585<br />

(215.272)<br />

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (21.477) (128.139)<br />

(29.142)<br />

3.10.01 Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda (21.477) (110.025)<br />

(29.142)<br />

3.10.02 Provisão para Contribuição Social 0 (18.114)<br />

0<br />

3.11 IR Diferido 111.176 57.989<br />

8.966<br />

3.11.01 Imposto <strong>de</strong> Renda Diferido 36.090 14.850<br />

(35.609)<br />

3.11.02 Contribuição Social Diferida 27.805 (4.152)<br />

(2.786)<br />

3.11.03 Reversão do IR Diferido 47.281 47.291<br />

47.361<br />

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias 0 0<br />

0<br />

3.12.01 Participações 0 0<br />

0<br />

3.12.02 Contribuições 0 0<br />

0<br />

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0<br />

0<br />

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 216.227 521.435<br />

(235.448)<br />

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)<br />

LUCRO POR AÇÃO<br />

PREJUÍZO POR AÇÃO<br />

28.479.577 28.479.577 28.437.155<br />

0,00759 0,01831<br />

(0,00828)<br />

311


04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2001 a 31/12/2001 4 - 01/01/2000 a 31/12/2000 5 - 01/01/1999 a 31/12/1999<br />

4.01 Origens 1.492.034 1.972.686<br />

1.712.252<br />

4.01.01 Das Operações 1.105.234 1.257.928<br />

1.146.370<br />

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 216.227 521.435<br />

(235.448)<br />

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 889.007 736.493<br />

1.381.818<br />

4.01.01.02.01 Depreciações e Amortizações 477.329 457.036<br />

434.068<br />

4.01.01.02.02 Baixa <strong>de</strong> Investimentos 0 651<br />

18<br />

4.01.01.02.03 Vr Residual <strong>de</strong> Bens do Imobiliz.Baixados 85.513 119.590<br />

202.772<br />

4.01.01.02.04 Variação Monetária no Realiz.Longo Prazo (398) (304)<br />

(7.185)<br />

4.01.01.02.05 Juros.e Var.Mon.L.P.: Imp.e Contr. 13.922 19.211<br />

34.746<br />

4.01.01.02.06 Var.Mon.<strong>de</strong> L.P.: Emprést.e Financiam. 423.817 198.298<br />

714.368<br />

4.01.01.02.07 Prov.p/Perdas em Inc.Fiscais e Empr.Comp 0 0<br />

11.998<br />

4.01.01.02.08 Imp.Rda e Contr.Soc.Difer.no Real.a L.P. (58.922) (11.450)<br />

(20.968)<br />

4.01.01.02.09 Imp.Rda e Contr.Soc.Difer.no Exig.a L.P. (52.254) (46.539)<br />

12.001<br />

4.01.02 Dos Acionistas 0 6.787<br />

81.971<br />

4.01.02.01 Adto p/Fut.Aum.<strong>de</strong> Cap.-Demais Ctas a Pgr 0 0<br />

0<br />

4.01.02.02 Integralização <strong>de</strong> Capital 0 6.787<br />

81.971<br />

4.01.03 De Terceiros 386.800 707.971<br />

483.911<br />

4.01.03.01 Redução no Realizável a Longo Prazo 0 724<br />

0<br />

4.01.03.02 Emprést. e Financ. contratados a L.Prazo 327.907 685.149<br />

483.414<br />

4.01.03.03 Aumento do Exigível a Longo Prazo 57.055 13.776<br />

0<br />

4.01.03.04 Doações - Auxílio para Obras 1.838 8.322<br />

497<br />

4.01.03.05 Incentivos Fiscais 0 0<br />

0<br />

4.02 Aplicações 2.374.528 1.485.238<br />

1.210.506<br />

4.02.01 No Realizável a Longo Prazo 647.335 0<br />

133.248<br />

4.02.02 No Ativo Permanente: Investimentos 0 0<br />

230<br />

4.02.03 No Ativo Permanente: Imobilizado 719.027 617.713<br />

725.448<br />

4.02.04 No Ativo Permanente: Diferido 16.336 14.884<br />

11.188<br />

4.02.05 Redução no Exigível a Longo Prazo 0 0<br />

7.174<br />

4.02.06 Transf.<strong>de</strong> Emprést.e Financiam.p/o Circul 447.161 291.039<br />

229.384<br />

4.02.07 Transf.<strong>de</strong> Imp.e Contrib.p/o Circulante 54.821 21.988<br />

103.834<br />

4.02.08 Juros sobre Capital Próprio 489.848 539.614<br />

0<br />

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (882.494) 487.448<br />

501.746<br />

4.04 Variação do Ativo Circulante (153.437) 8.911<br />

257.639<br />

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 1.524.518 1.515.607<br />

1.257.968<br />

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 1.371.081 1.524.518<br />

1.515.607<br />

4.05 Variação do Passivo Circulante 729.057 (478.537)<br />

(244.107)<br />

4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 789.502 1.268.039<br />

1.512.146<br />

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 1.518.559 789.502<br />

1.268.039<br />

312


05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 39.141 3.083.658<br />

1.741.986 0 8.268.473<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 216.227 216.227<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

(143.769) (346.079) (489.848)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

10.811 (10.811) 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (489.848) (489.848)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

(154.580) 154.580 0<br />

5.08 Outros 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 40.979 2.953.806<br />

1.598.217 0 7.996.690<br />

LÍQUIDO<br />

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES ÔNIO DO LÍQUIDO PATRIMDE 01/01/2000 A 31/12/2000 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.396.901 30.819 3.243.214<br />

67.791 1.532.818 8.271.543<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 6.787 0 0<br />

0 0 6.787<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (159.556)<br />

0 159.556 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (159.556)<br />

0 159.556 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 521.435 521.435<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

1.674.195 (2.213.809) (539.614)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

26.072 (26.072) 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (539.614) (539.614)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

1.648.123 (1.648.123) 0<br />

5.08 Outros 0 8.322 0<br />

0 0 8.322<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 8.322 0<br />

0 0 8.322<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 39.141 3.083.658<br />

1.741.986 0 8.268.473<br />

LÍQUIDO<br />

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES ÔNIO DO LÍQUIDO PATRIMDE 01/01/1999 A 31/12/1999 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.314.930 30.322 3.456.140<br />

67.791 1.555.340 8.424.523<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 81.971 0 0<br />

0 0 81.971<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (212.926)<br />

0 212.926 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (212.926)<br />

0 212.926 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 (235.448) (235.448)<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.08 Outros 0 497 0<br />

0 0 497<br />

5.08.01 Reservas <strong>de</strong> Incentivos Fiscais 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.08.02 Auxílio para Obras 0 497 0<br />

0 0 497<br />

5.09 Saldo Final 3.396.901 30.819 3.243.214<br />

67.791 1.532.818 8.271.543<br />

LÍQUIDO<br />

313


09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA<br />

28 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2002 (exceto quanto à Nota explicativa 13, datada <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2002).<br />

Aos Administradores e Acionistas<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

1 Examinamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo - SABESP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e <strong>de</strong> 2000, <strong>de</strong>nominadas "pela legislação societária".<br />

Essas <strong>de</strong>monstrações foram elaboradas sob a responsabilida<strong>de</strong> da administração da companhia.<br />

Nossa responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> emitir parecer sobre essas <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

2 Nossos exames foram conduzidos <strong>de</strong> acordo com as normas <strong>de</strong> auditoria aplicáveis no Brasil, que<br />

requerem que os exames sejam realizados com o objetivo <strong>de</strong> comprovar a a<strong>de</strong>quada apresentação das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames<br />

compreen<strong>de</strong>ram, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, consi<strong>de</strong>rando a<br />

relevância dos saldos, o volume <strong>de</strong> transações e os sistemas contábil e <strong>de</strong> controles internos da<br />

companhia, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os<br />

valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis<br />

mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

3 Somos <strong>de</strong> parecer que as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong>nominadas "pela legislação societária"<br />

apresentam a<strong>de</strong>quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e<br />

<strong>de</strong> 2000 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações <strong>de</strong><br />

recursos dos exercícios findos nessas datas, <strong>de</strong> acordo com os princípios contábeis previstos na<br />

legislação societária brasileira.<br />

4 Nossos exames foram conduzidos com o objetivo <strong>de</strong> emitirmos parecer sobre as <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As <strong>de</strong>monstrações financeiras em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e 2000, <strong>de</strong>nominadas “em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante”, elaboradas<br />

<strong>de</strong> acordo com os critérios <strong>de</strong>scritos na Nota explicativa 18 e <strong>de</strong>monstradas nas colunas <strong>de</strong>nominadas<br />

“Informações suplementares” e as <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa e do valor adicionado em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e 2000, que estão sendo apresentadas para propiciar informações suplementares<br />

sobre a companhia, não são requeridas como parte integrante das <strong>de</strong>monstrações financeiras,<br />

tampouco são requeridas pelos princípios contábeis previstos na legislação societária brasileira.<br />

Essas <strong>de</strong>monstrações, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e <strong>de</strong> 2000, foram submetidas aos procedimentos<br />

<strong>de</strong> auditoria <strong>de</strong>scritos no segundo parágrafo e, em nossa opinião, estão a<strong>de</strong>quadamente apresentadas<br />

em todos os seus aspectos relevantes em relação às <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

PricewaterhouseCoopers<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

CRC 2SP000160/O-5<br />

Júlio César dos Santos<br />

Sócio<br />

Contador CRC 1SP137878/O-6<br />

314


10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

A Administração da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

- submete à apreciação dos acionistas o Relatório <strong>de</strong> Administração e suas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras relativos ao exercício <strong>de</strong> 2001, juntamente com os pareceres dos Auditores<br />

In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e do Conselho Fiscal.<br />

1. MENSAGEM AOS ACIONISTAS<br />

O racionamento <strong>de</strong> energia elétrica, o <strong>de</strong>saquecimento da economia brasileira e a<br />

<strong>de</strong>svalorização cambial foram fatores que afetaram fortemente os resultados da Companhia<br />

em 2001. A receita líquida apresentou crescimento <strong>de</strong> 2,4% em comparação ao ano<br />

anterior, e o LAJIDA - Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações -<br />

alcançou o valor <strong>de</strong> R$ 1,786 bilhão (R$ 1,868 bilhão em 2000).<br />

Apesar <strong>de</strong> enfrentar o segundo ano hidrológico consecutivo <strong>de</strong> chuvas fracas, a Companhia<br />

assegurou o fornecimento ininterrupto <strong>de</strong> água potável à população abastecida diretamente,<br />

bem como aos municípios da Região Metropolitana aos quais fornece água por atacado.<br />

Foram também imprescindíveis para assegurar o abastecimento <strong>de</strong> água os investimentos<br />

realizados ao longo dos últimos anos no Programa Metropolitano <strong>de</strong> Água - PMA, as ações<br />

operacionais e a racionalização do uso da água. O aumento da margem <strong>de</strong> manobra<br />

operacional, resultado <strong>de</strong> obras nos sistemas, possibilitou a transferência <strong>de</strong> água dos<br />

reservatórios com melhores níveis para os que apresentavam <strong>de</strong>ficiência, minimizando os<br />

efeitos locais da estiagem.<br />

Os Comitês <strong>de</strong> Bacia, formados por representantes das prefeituras municipais, do Governo<br />

do Estado, <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s consumidores e da SABESP, também <strong>de</strong>sempenharam papel<br />

fundamental nesse período. As negociações políticas e técnicas nesses Comitês evitaram o<br />

racionamento na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Com exceção do Sistema Alto Cotia,<br />

nenhum outro operado pela Companhia foi colocado em regime <strong>de</strong> racionamento.<br />

Para o cumprimento <strong>de</strong> suas metas e compromissos empresariais, estabelecidos <strong>de</strong>ntro do<br />

processo <strong>de</strong> Planejamento Estratégico da Companhia, a SABESP investiu em 2001 cerca <strong>de</strong><br />

R$ 719 milhões, o que permitiu esten<strong>de</strong>r os serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água a mais 730<br />

mil pessoas e beneficiar com coleta <strong>de</strong> esgotos outras 605 mil, nos 366 municípios em que<br />

a Companhia opera diretamente esses serviços, mantendo a universalização no<br />

abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

A SABESP preten<strong>de</strong> manter sua política <strong>de</strong> investimentos. Para o período <strong>de</strong> 2002 a 2006,<br />

estão previstos investimentos <strong>de</strong> R$ 2,7 bilhões com o objetivo <strong>de</strong> melhorar e expandir<br />

sistemas <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos e aumentar e<br />

proteger nossos recursos hídricos.<br />

2. A COMPANHIA<br />

A SABESP está presente em 366 municípios dos 645 existentes no Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

incluindo a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, a maior do país. Adicionalmente fornece água tratada por<br />

315


atacado a sete outros municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Em 2001, a<br />

SABESP distribuiu água, direta e indiretamente, para aproximadamente 24,6 milhões <strong>de</strong><br />

pessoas por meio <strong>de</strong> 48,8 mil quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>. Aten<strong>de</strong>u com seus serviços <strong>de</strong> esgotos a<br />

cerca <strong>de</strong> 16,2 milhões <strong>de</strong> pessoas através <strong>de</strong> 32,6 mil quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos.<br />

As áreas <strong>de</strong> atendimento estão divididas em três regiões: Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

Interior e Litoral. Em 2001, essas regiões foram responsáveis por, respectivamente, 76%,<br />

16% e 8% das receitas da Companhia.<br />

3. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA<br />

A SABESP obteve em 2001 receita líquida <strong>de</strong> R$ 3,435 bilhões, o que representou um<br />

acréscimo <strong>de</strong> 2,4% em relação ao ano anterior (R$ 3,356 bilhões). A receita bruta<br />

proveniente dos serviços <strong>de</strong> água no varejo cresceu 1,7%, a <strong>de</strong> esgotos 2,4% e no<br />

fornecimento <strong>de</strong> água por atacado, 10,8%. Esses resultados foram obtidos apesar dos<br />

efeitos negativos do racionamento <strong>de</strong> energia elétrica sobre a <strong>de</strong>manda <strong>de</strong> água tratada<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2001.<br />

Especificamente no segundo semestre <strong>de</strong> 2001, o volume faturado <strong>de</strong> água e esgotos (1,339<br />

bilhão <strong>de</strong> m³) caiu 2,9% em relação ao mesmo período <strong>de</strong> 2000 (1,378 bilhão <strong>de</strong> m³). Essa<br />

redução foi reflexo do menor consumo <strong>de</strong> água em ativida<strong>de</strong>s domésticas (menor duração<br />

<strong>de</strong> banhos em chuveiros elétricos, redução no uso <strong>de</strong> máquinas <strong>de</strong> lavar roupas e louças,<br />

etc.), bem como em ativida<strong>de</strong>s comerciais e industriais. No mesmo período <strong>de</strong> comparação,<br />

a redução do consumo <strong>de</strong> energia elétrica no Estado <strong>de</strong> São Paulo foi superior a 20%<br />

comparada com a média dos meses <strong>de</strong> maio, junho e julho do ano <strong>de</strong> 2000. Ressalte-se que<br />

a redução do consumo no segmento resi<strong>de</strong>ncial superou 25%.<br />

O reajuste tarifário <strong>de</strong> 13,05% ocorrido em junho <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 23 meses sem<br />

alteração, contribuiu para amenizar os fatores adversos <strong>de</strong>sse ano.<br />

Receita Operacional Líquida<br />

(R$ bilhões)<br />

1,9<br />

2,4<br />

2,9 3,1 3,2 3,4 3,4<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

4. RESULTADO OPERACIONAL<br />

O lucro bruto <strong>de</strong> 2001 alcançou R$ 1,844 bilhão (R$ 1,882 bilhão em 2000). O LAJIDA -<br />

Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações - atingiu em 2001 o<br />

montante <strong>de</strong> R$ 1,786 bilhão (R$ 1,868 bilhão em 2000), refletindo ainda um bom<br />

<strong>de</strong>sempenho operacional da Companhia comparativamente aos últimos anos.<br />

316


LAJIDA*<br />

(R$ bilhões)<br />

1,0<br />

1,2<br />

1,4<br />

1,6<br />

1,9 1,9 1,8<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

* Lucro antes <strong>de</strong> Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações<br />

5. LUCRO LÍQUIDO<br />

O lucro líquido em 2001 totalizou R$ 216 milhões (R$ 521 milhões em 2000). O recuo em<br />

relação ao ano anterior está relacionado principalmente a dois fatores:<br />

a) queda <strong>de</strong> 1,7% no volume total faturado (água e esgotos no varejo e água no atacado),<br />

afetando a receita operacional (reflexo do racionamento <strong>de</strong> energia); e<br />

b) <strong>de</strong>svalorização do real frente ao dólar (15,7% em 2001), além da alta dos juros internos,<br />

impactando as <strong>de</strong>spesas financeiras.<br />

R$<br />

milhões<br />

Indicadores financeiros 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

Receita operacional líquida 1.910 2.411 2.902 3.101 3.236 3.356 3.435<br />

Lucro operacional antes das<br />

Desp. Financeiras 703 846 1.049 1.238 1.439 1.412 1.309<br />

Lucro (prejuízo) líquido 26 58 280 542 (235) 521 216<br />

LAJIDA (1) 974 1.156 1.376 1.638 1.873 1.868 1.786<br />

Margem LAJIDA - % 51,0 47,9 47,4 52,8 57,9 55,7 52,0<br />

Endividamento - % (2) 34,1 37,0 39,6 42,3 45,3 45,6 49,8<br />

(1) Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortizações<br />

(2) Exigível / Ativo Total<br />

6. DIVIDENDOS/JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO<br />

O Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou em janeiro <strong>de</strong> 2002 a distribuição <strong>de</strong><br />

juros sobre o capital próprio referente ao exercício <strong>de</strong> 2001, em substituição aos<br />

divi<strong>de</strong>ndos, no valor <strong>de</strong> R$ 489,8 milhões, equivalente a R$ 17,20 por lote <strong>de</strong> mil ações. A<br />

distribuição <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio baseou-se na atual legislação (Lei 9.249/95,<br />

artigo 9º).<br />

317


7. INDICADORES OPERACIONAIS<br />

7.1 Volumes faturados<br />

Os volumes <strong>de</strong> água e esgotos faturados no varejo sofreram, em 2001, <strong>de</strong>créscimos <strong>de</strong> 2,6%<br />

e 1,5%, respectivamente, em relação a 2000, conforme <strong>de</strong>monstrado no quadro abaixo:<br />

Volume <strong>de</strong> água e esgotos faturados no varejo por categoria <strong>de</strong> uso<br />

(em milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Categoria <strong>de</strong> Água Esgotos Água + esgotos<br />

uso 2000 2001 Var. % 2000 2001 Var. % 2000 2001 Var. %<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 1.177 1.157 -1,7 872 868 -0,5 2.049 2.025 -1,2<br />

Comercial 153 141 -7,8 129 122 -5,4 282 263 -6,7<br />

Industrial 33 31 -6,1 31 27 -12,9 64 58 -9,4<br />

Pública 50 47 -6,0 38 37 -2,6 88 84 -4,5<br />

Total varejo 1.413 1.376 -2,6 1.070 1.054 -1,5 2.483 2.430 -2,1<br />

Volume <strong>de</strong> água e esgotos faturados no varejo por região<br />

(milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Região<br />

Água Esgotos Água + esgotos<br />

2000 2001 Var. % 2000 2001 Var. % 2000 2001 Var. %<br />

Metropolitana 933 903 -3,2 722 704 -2,5 1.655 1.607 -2,9<br />

Interior 315 310 -1,6 266 266 - 581 576 -0,9<br />

Litoral 165 163 -1,2 82 84 2,4 247 247 -<br />

Total varejo 1.413 1.376 -2,6 1.070 1.054 -1,5 2.483 2.430 -2,1<br />

O volume <strong>de</strong> água faturado no atacado (322 milhões <strong>de</strong> m³) representou um acréscimo <strong>de</strong><br />

1,5% em relação ao ano anterior.<br />

A seca que prejudicou os reservatórios <strong>de</strong> água e que levou à<br />

imposição <strong>de</strong> metas <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia elétrica afetou<br />

os negócios da SABESP. Entretanto, só houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implantação <strong>de</strong><br />

racionamento <strong>de</strong> água na região <strong>de</strong> Cotia (com população <strong>de</strong> 300 mil pessoas), entre os<br />

meses <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 a janeiro <strong>de</strong> 2002.<br />

Os quadros anteriores evi<strong>de</strong>nciam os efeitos do racionamento <strong>de</strong> energia elétrica e do<br />

<strong>de</strong>saquecimento da economia no consumo <strong>de</strong> água nas diferentes categorias <strong>de</strong><br />

consumidores. Observa-se <strong>de</strong>clínio mais forte nas categorias industrial e comercial, que<br />

foram obrigadas a reduzir suas ativida<strong>de</strong>s para cumprir as metas <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> energia<br />

elétrica impostas pelo governo.<br />

A análise por região evi<strong>de</strong>ncia que a queda do volume faturado ocorreu principalmente na<br />

Região Metropolitana (76% do faturamento), on<strong>de</strong> justamente se concentram os clientes<br />

com consumo médio mais elevado <strong>de</strong> energia e água.<br />

318


Cabe lembrar que as metas <strong>de</strong> consumo impostas pela Câmara <strong>de</strong> Gestão da Crise <strong>de</strong><br />

Energia Elétrica não impunham reduções aos consumidores resi<strong>de</strong>nciais <strong>de</strong> até 100<br />

kWh/mês; acima <strong>de</strong>ste patamar a meta era redução <strong>de</strong> 20%, incluindo multas para clientes<br />

com consumo superior a 200 kWh/mês.<br />

Compreen<strong>de</strong>-se, pois, que no Interior e Litoral, on<strong>de</strong> os níveis <strong>de</strong> consumo médio <strong>de</strong><br />

energia e <strong>de</strong> água são bastante inferiores, tenha ocorrido menor impacto no volume faturado<br />

<strong>de</strong> água e esgotos.<br />

7.2 Produtivida<strong>de</strong> operacional<br />

Com relação à produtivida<strong>de</strong> operacional, a SABESP tem evoluído sistematicamente: a<br />

relação <strong>de</strong> ligações totais por empregado, que era <strong>de</strong> 370 em 1995, saltou para 542 em<br />

2001.<br />

Indicadores <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sempenho 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

Ligações <strong>de</strong> água (1) 4.111 4.324 4.601 4.946 5.242 5.535 5.717<br />

Ligações <strong>de</strong> esgotos<br />

(1)<br />

2.870 3.019 3.277 3.559 3.763 3.976 4.128<br />

População atendida<br />

<strong>de</strong> água (2) 17,3 17,6 18,5 19,1 19,5 20,6 20,9<br />

População atendida<br />

<strong>de</strong> esgotos (³) 12,8 13,0 14,0 14,7 15,1 15,8 16,2<br />

Volume faturado <strong>de</strong><br />

água no atacado (4) 315 357 368 388 393 316 322<br />

Volume faturado <strong>de</strong><br />

água no varejo (4) 1.323 1.348 1.409 1.429 1.396 1.413 1.376<br />

Volume faturado <strong>de</strong><br />

esgotos (4) 975 993 1.036 1.066 1.058 1.070 1.054<br />

N.º <strong>de</strong> empregados 18.861 18.467 19.129 19.340 18.324 18.048 18.159<br />

Produtivida<strong>de</strong><br />

operacional (5) 370 398 412 440 491 527 542<br />

(1)<br />

Em 1000 unida<strong>de</strong>s<br />

(²) Em milhões <strong>de</strong> habitantes (não inclui fornecimento no atacado) – ajustadas com base no<br />

Censo 2000<br />

(³)Em milhões <strong>de</strong> habitantes - ajustadas com base no Censo 2000<br />

(4)<br />

Em milhões <strong>de</strong> m³<br />

(5)<br />

N.º <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgotos por empregado<br />

319


8. ENDIVIDAMENTO<br />

A política <strong>de</strong> endividamento da SABESP, adotada a partir <strong>de</strong> 1999, consiste em captar<br />

recursos em volume inferior ou no máximo igual ao das amortizações. Assim, em 2001, as<br />

amortizações efetuadas pela Companhia somaram R$ 341 milhões (inclui R$ 14 milhões <strong>de</strong><br />

compras antecipadas <strong>de</strong> moeda estrangeira – Circular 2.926/99 do Banco Central),<br />

enquanto as captações ficaram em R$ 328 milhões.<br />

8.1 Mercado financeiro<br />

A SABESP realizou em junho <strong>de</strong> 2001 a 4ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures Simples, no montante<br />

<strong>de</strong> R$ 300 milhões, com vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 2001, a SABESP proce<strong>de</strong>u à reforma e repactuação <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures da 3 a<br />

Emissão, no valor <strong>de</strong> R$ 413 milhões. Seu vencimento final, originalmente previsto para<br />

2002, foi estendido para 2004, com aprovação maciça dos investidores.<br />

Em conseqüência, a Companhia encerrou 2001 com dívida <strong>de</strong> curto prazo representando<br />

apenas 8,5% da dívida total (R$ 6,470 bilhões).<br />

Essa relação <strong>de</strong> 8,5% é uma das mais baixas entre as 10 maiores companhias brasileiras.<br />

8.2 Captação <strong>de</strong> recursos para investimentos<br />

8.2.1 Recursos Desembolsados em 2001<br />

a) A Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong>sembolsou R$ 14 milhões no Programa Pró -<br />

Saneamento, referente a contratos assinados até 1998, com contrapartida <strong>de</strong> recursos<br />

próprios da SABESP no valor <strong>de</strong> R$ 19 milhões, totalizando investimentos <strong>de</strong> R$ 35<br />

milhões.<br />

b) FEHIDRO – Fundo Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos. Foram realizados, em 2001,<br />

investimentos relativos a 11 empreendimentos, num total <strong>de</strong> R$ 1,572 milhão, sendo R$<br />

837 mil em recursos do Fundo e R$ 735 mil <strong>de</strong> contrapartida da SABESP.<br />

8.2.2 Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos 2002 - 2006<br />

Para a viabilização <strong>de</strong> seu Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos 2002 – 2006 (R$ 2,7 bilhões),<br />

a SABESP manteve, em 2001, negociações com diversos agentes financeiros, <strong>de</strong>ntre os<br />

quais se <strong>de</strong>stacam:<br />

a) BNDES. Negociações visando à obtenção <strong>de</strong> financiamento, com recursos do FAT –<br />

Fundo <strong>de</strong> Amparo ao Trabalhador, da contrapartida <strong>de</strong> financiamentos internacionais à<br />

SABESP.<br />

Em 21 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, o BNDES aprovou sua co-participação com o aporte<br />

<strong>de</strong> R$ 400 milhões em dois importantes programas ambientais: Programa <strong>de</strong><br />

Despoluição do Rio Tietê – 2 ª Etapa (Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento –<br />

320


BID) e Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Baixada Santista (Japan Bank for<br />

International Cooperation – JBIC).<br />

Os recursos do BNDES, com prazo <strong>de</strong> <strong>de</strong>z anos, sendo três anos <strong>de</strong> carência e sete<br />

<strong>de</strong> amortização, terão custos pela TJLP mais “spread” total <strong>de</strong> 4,5% (água) e 3%<br />

(esgotos) ao ano. Estima-se que essa contratação seja aprovada até o final do<br />

primeiro semestre <strong>de</strong> 2002.<br />

b) JBIC. A SABESP <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> às negociações com o Japan Bank for International<br />

Cooperation – JBIC para um financiamento em ienes equivalentes a US$ 150 milhões,<br />

<strong>de</strong>stinado ao Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada<br />

Santista, totalizando US$ 250 milhões, dos quais US$ 100 milhões proveniente <strong>de</strong><br />

contrapartida da SABESP. A Assembléia Legislativa já aprovou, em 20 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2001, a Lei n.º 10.820 que autoriza o Po<strong>de</strong>r Executivo Paulista a prestar contragarantia<br />

ao Tesouro Nacional. Esse recurso terá prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 25 anos, com sete anos<br />

<strong>de</strong> carência e juros máximos <strong>de</strong> 2,2% ao ano. Espera-se sua aprovação para até o final<br />

<strong>de</strong> 2002.<br />

c) Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral – Recursos do FGTS – Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong><br />

Serviço – O Conselho Curador do FGTS, conforme Resolução n.º 356, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> março<br />

<strong>de</strong> 2001, estipulou em seu orçamento <strong>de</strong> 2001, contratações <strong>de</strong> R$ 103,6 milhões no<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo. A SABESP apresentou seus projetos à SEDU – Secretaria do<br />

Desenvolvimento Urbano – pleiteando R$ 154 milhões, obtendo aprovação conforme<br />

D.O.U. – Diário Oficial da União <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2001.<br />

Entretanto, o Conselho Diretor do FGTS, através da Resolução n.º 378, <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong>cidiu adiar essas operações. O novo volume <strong>de</strong> contratações<br />

para 2002 no Estado <strong>de</strong> São Paulo passou a ser <strong>de</strong> R$ 294 milhões. Para ter acesso a<br />

esses recursos, a SABESP se prepara para lançar editais <strong>de</strong> licitação internacionais<br />

<strong>de</strong> obras, conforme exigência do Conselho Monetário Nacional, através do Artigo 9º<br />

da Resolução n.º 2.827, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2001.<br />

8.3 Programa Nacional <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas da Agência Nacional<br />

<strong>de</strong> Águas - ANA<br />

Em 20 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, a SABESP assinou com o Ministério do Meio Ambiente,<br />

Recursos Hídricos e da Amazônia, através da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas e com a<br />

interveniência dos Comitês <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas do Piracicaba–Capivari–Jundiaí e do<br />

Paraíba do Sul, seis contratos que objetivam o incremento das vazões <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

esgotos por meio <strong>de</strong> estímulo financeiro, com o pagamento pelo esgoto tratado, no âmbito<br />

do Programa Nacional <strong>de</strong> Despoluição das Bacias Hidrográficas.<br />

Esses empreendimentos em estações <strong>de</strong> tratamento e/ou afastamento <strong>de</strong> esgotos totalizam<br />

investimentos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 49,6 milhões, dos quais cerca <strong>de</strong> R$ 16,2 milhões serão<br />

ressarcidos pela ANA à SABESP, a partir <strong>de</strong> 2003, como dotação orçamentária da União,<br />

não constituindo endividamento da Companhia.<br />

321


9. INVESTIMENTOS<br />

Os índices <strong>de</strong> atendimento <strong>de</strong> água e esgotos da SABESP são bastante superiores aos da<br />

média nacional, resultado do elevado volume <strong>de</strong> recursos investidos no período <strong>de</strong> 1995 a<br />

2001 (superior a R$ 5 bilhões).<br />

Investimentos Totais <strong>Sabesp</strong> (R$ milhões)<br />

310<br />

723<br />

1.074<br />

1.180<br />

457*<br />

618<br />

720<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001<br />

*Não inclui a assunção do município <strong>de</strong> Osasco (R$ 231 milhões)<br />

Em 2001 foram investidos cerca <strong>de</strong> R$ 719 milhões em obras <strong>de</strong> saneamento básico,<br />

incluindo-se R$ 18,9 milhões <strong>de</strong> juros e encargos capitalizados durante a construção.<br />

Os investimentos, as novas ligações <strong>de</strong> água e esgotos e as populações beneficiadas,<br />

distribuídos nas regiões Metropolitana, Interior e Litoral, são apresentados a seguir:<br />

INVESTIMENTOS POR REGIÃO – 2001<br />

R$ milhões<br />

REGIÃO ÁGUA ESGOTOS TOTAL<br />

RMSP 145 144 289<br />

Interior 60 78 138<br />

Litoral 46 138 184<br />

TOTAL 251 360 611<br />

Bens <strong>de</strong> uso geral/outros - - 108<br />

TOTAL GERAL 251 360 719<br />

Ligações <strong>de</strong> água executadas e população beneficiada<br />

RMSP Interior Litoral Total<br />

N.º <strong>de</strong> novas ligações <strong>de</strong> água (x1.000 unida<strong>de</strong>s) 110 59 19 188<br />

População beneficiada<br />

(x1.000 habitantes)<br />

490 180 60 730<br />

322


Ligações <strong>de</strong> esgotos executadas e população beneficiada<br />

RMSP Interior Litoral Total<br />

N.º <strong>de</strong> novas ligações <strong>de</strong> esgotos (x1.000 unida<strong>de</strong>s) 77 56 17 150<br />

População beneficiada<br />

(x1.000 habitantes) 350 175 80 605<br />

As principais realizações no período foram:<br />

9.1 Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP<br />

Em 2001, os investimentos na RMSP em programas <strong>de</strong> produção e distribuição <strong>de</strong> água e<br />

coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos atingiram R$ 289 milhões, que, acrescidos dos R$ 39<br />

milhões em bens <strong>de</strong> uso geral, totalizaram R$ 328 milhões.<br />

Água<br />

Dentro <strong>de</strong> um contexto <strong>de</strong> escassez <strong>de</strong> recursos hídricos - o pior dos últimos 65 anos no<br />

Sistema Cantareira -, <strong>de</strong>stacam-se a execução <strong>de</strong> 110 mil novas ligações, melhorias em<br />

sistemas <strong>de</strong> bombeamento/adução e as negociações no Comitê <strong>de</strong> Bacia do Piracicaba,<br />

Capivari e Jundiaí para a redução das <strong>de</strong>scargas dos reservatórios do Sistema Cantareira,<br />

evitando-se o racionamento <strong>de</strong> água na RMSP.<br />

Esgotos<br />

Em relação ao esgotamento sanitário, as principais ações realizadas no período foram:<br />

Coleta e afastamento dos esgotos<br />

Execução <strong>de</strong> 77 mil novas ligações domiciliares <strong>de</strong> esgotos, propiciando melhoria na<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 350 mil pessoas, e conclusão <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> interceptores e<br />

coletores-tronco, totalizando cerca <strong>de</strong> 52 km <strong>de</strong> extensão.<br />

Programa Guarapiranga<br />

Execução <strong>de</strong> 10,2 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras, 7.300 ligações domiciliares <strong>de</strong> esgotos e 3,1 km<br />

<strong>de</strong> emissários, interceptores e coletores-tronco; entrada em operação da estação elevatória,<br />

que permite o esgotamento para fora da Bacia <strong>de</strong> toda a margem esquerda da Represa;<br />

conclusão das obras <strong>de</strong> implantação e início das ativida<strong>de</strong>s do Centro <strong>de</strong> Controle<br />

Operacional Sul, com operação centralizada e telecomandada das estações elevatórias <strong>de</strong><br />

esgotos da bacia do Guarapiranga; conclusão e entrada em operação da Estação <strong>de</strong><br />

Remoção <strong>de</strong> Nutrientes do córrego Guavirutuba.<br />

Projeto Tietê – 2ª. Etapa<br />

Em 2001, o montante aplicado atingiu cerca <strong>de</strong> R$ 25 milhões. Foram também executados<br />

os estudos e projetos para, respectivamente, priorizar e viabilizar a licitação das obras.<br />

Iniciou-se o processo licitatório internacional, envolvendo R$ 640 milhões para obras.<br />

323


Com recursos <strong>de</strong> US$ 400 milhões (US$ 200 milhões provenientes do BID e igual<br />

contrapartida da SABESP), a segunda etapa prevê a implantação <strong>de</strong> 960 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s<br />

coletoras <strong>de</strong> esgotos, 141 km <strong>de</strong> interceptores/coletores-tronco, 290 mil ligações<br />

domiciliares <strong>de</strong> esgotos e melhorias no sistema <strong>de</strong> tratamento, com maior aproveitamento<br />

da capacida<strong>de</strong> instalada das estações. O serviço <strong>de</strong> coleta será oferecido a mais 400 mil<br />

famílias, aumentando os índices <strong>de</strong> atendimento para 90% da população urbana, em toda a<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Outro benefício será o controle da emissão <strong>de</strong><br />

efluentes <strong>de</strong> mais 290 indústrias e a utilização plena da capacida<strong>de</strong> das Estações <strong>de</strong><br />

Tratamento do sistema integrado da RMSP.<br />

9.2 Interior<br />

Nos 298 municípios do Interior foram investidos R$ 138 milhões, que acrescidos <strong>de</strong> R$ 11<br />

milhões em bens <strong>de</strong> uso geral, totalizaram R$ 149 milhões, <strong>de</strong>stacando-se as seguintes<br />

realizações:<br />

Água<br />

As 59 mil novas ligações registradas no período beneficiaram cerca <strong>de</strong> 180 mil pessoas,<br />

resultante <strong>de</strong> ampliação e melhorias em diversos sistemas <strong>de</strong> abastecimento, em especial<br />

nos municípios <strong>de</strong> Franca, Botucatu, Caçapava, Pindamonhangaba e Taubaté.<br />

Esgotos<br />

Realizaram-se 56 mil novas ligações, aten<strong>de</strong>ndo a cerca <strong>de</strong> 175 mil pessoas, em <strong>de</strong>corrência<br />

<strong>de</strong> implantações, ampliações e melhorias nos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, em<br />

especial nos municípios <strong>de</strong> Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte, Assis, Botucatu, Fernandópolis, Jales,<br />

Lins, Lorena, Pindamonhangaba, Taubaté e São José dos Campos.<br />

Desenvolvimento operacional<br />

O Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Operacional – PDO implementou diversas ações, com<br />

<strong>de</strong>staque para a a<strong>de</strong>quação e manutenção <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 200 mil hidrômetros e início da<br />

automação <strong>de</strong> 49 Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água - ETA.<br />

Também foram <strong>de</strong>senvolvidas ações para a estruturação e a<strong>de</strong>quação dos Laboratórios dos<br />

Controles Sanitários, em atendimento à Portaria n.º 1.469 do Ministério da Saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, além <strong>de</strong> montagem do Plano <strong>de</strong> Disposição Final <strong>de</strong> Resíduos<br />

provenientes <strong>de</strong> ETAs.<br />

A área <strong>de</strong> atuação do Interior dispõe <strong>de</strong> 330 sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos, com<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> tratar aproximadamente 50% dos esgotos coletados.<br />

Visando melhorias no atendimento e aproximação com o cliente, está implantado no<br />

município <strong>de</strong> Franca, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2000, o TACE – Técnico <strong>de</strong> Atendimento<br />

Comercial Externo. Em 2002, esse sistema <strong>de</strong>verá ser estendido para Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte e<br />

Mocóca.<br />

324


9.3 Litoral<br />

Em 2001 foram realizados investimentos <strong>de</strong> R$ 184 milhões, que acrescidos <strong>de</strong> R$ 4<br />

milhões em bens <strong>de</strong> uso geral, totalizaram R$ 188 milhões, para a execução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 19<br />

mil novas ligações <strong>de</strong> água e 17 mil novas ligações <strong>de</strong> esgotos, beneficiando<br />

respectivamente 60 mil e 80 mil habitantes.<br />

Água<br />

Ampliação e melhorias em diversos sistemas <strong>de</strong> abastecimento, em especial nos municípios<br />

<strong>de</strong> Santos, Itanhaém, Mongaguá, Praia Gran<strong>de</strong>, São Vicente, Peruíbe e Cubatão (Baixada<br />

Santista), Ilhabela e São Sebastião (Litoral Norte), Pariquera-Açu, Cajati, Itariri e Miracatu<br />

(Vale do Ribeira).<br />

Esgotos<br />

Implantação, ampliação e melhorias nos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário, em especial nos<br />

municípios <strong>de</strong> Cubatão, Guarujá e Praia Gran<strong>de</strong> (Baixada Santista), Caraguatatuba,<br />

Ilhabela, São Sebastião e Ubatuba (Litoral Norte).<br />

Estão em execução obras nos municípios <strong>de</strong> Bertioga, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá,<br />

Peruíbe, Praia Gran<strong>de</strong>, Santos e São Vicente (Baixada Santista), e Iguape, São Lourenço da<br />

Serra, Cajati, Juquitiba, Ilha Comprida e Pariquera-Açu (Vale do Ribeira).<br />

10. GESTÃO EMPRESARIAL<br />

Novo Plano <strong>de</strong> Cargos e Salários<br />

Em 2001 foi finalizado o novo Plano <strong>de</strong> Cargos e Salários – Remuneração por<br />

Competências, cuja implantação está prevista para 2002. O plano incluiu cargos<br />

multifuncionais, <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> competências específicas e genéricas, gestão por<br />

<strong>de</strong>sempenho, dimensionamento <strong>de</strong> pessoal, plano <strong>de</strong> carreira e pesquisa <strong>de</strong> mercado. Além<br />

<strong>de</strong> ferramenta eficaz para a motivação e <strong>de</strong>senvolvimento dos recursos humanos, o plano<br />

sintoniza a SABESP com as melhores práticas <strong>de</strong> gestão do mercado.<br />

Universida<strong>de</strong> Empresarial<br />

Em seu primeiro ano <strong>de</strong> existência, a Universida<strong>de</strong> Empresarial SABESP propiciou:<br />

- 9.000 oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação contínua, das quais 40% foram realizadas <strong>de</strong> forma<br />

presencial e 60% através <strong>de</strong> educação a distância, com foco nas competências essenciais<br />

e nas <strong>de</strong>mandas específicas do negócio da Companhia;<br />

- 10.000 oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> treinamento relacionadas às Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio, envolvendo<br />

as categorias operacionais e técnico-administrativas.<br />

Ações <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong><br />

Visando à melhoria <strong>de</strong> seus resultados, a Companhia vem direcionando esforços para a<br />

capacitação e habilitação das Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio para participação no Prêmio Nacional<br />

<strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> em Saneamento – PNQS, patrocinado pela Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Engenharia Sanitária - ABES, e no Prêmio <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Gestão –PPQG, patrocinado<br />

pelo Instituto Paulista <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> em Gestão - IPEG. Neste ano, as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio<br />

Sul e Norte foram vencedoras dos prêmios ABES-PNQS 2001 e as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio<br />

<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos e Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Leste foram vencedoras dos prêmios<br />

325


PPQG 2001.<br />

Participação nos resultados<br />

Em 2001, em continuida<strong>de</strong> ao programa <strong>de</strong> participação nos resultados, os empregados<br />

foram recompensados pela superação das metas estabelecidas através <strong>de</strong> negociação com<br />

seus respectivos sindicatos.<br />

Otimização do uso <strong>de</strong> bens imóveis<br />

Visando à otimização do uso <strong>de</strong> ativos, foram alienados no período oito imóveis,<br />

permitindo um aporte financeiro <strong>de</strong> R$ 3,4 milhões. Paralelamente foi concluída a<br />

transferência das unida<strong>de</strong>s lotadas nos prédios da Rua Padre João Manuel e Alameda<br />

Santos para o Complexo da Ponte Pequena, propiciando uma economia anual <strong>de</strong> R$ 8,4<br />

milhões.<br />

Otimização do sistema <strong>de</strong> suprimentos<br />

Foram aprimorados os sistemas <strong>de</strong> cotação eletrônica <strong>de</strong> preços, via Intranet, registro <strong>de</strong><br />

preços e editais eletrônicos (venda <strong>de</strong> editais em CD-rom), além <strong>de</strong> implementado o<br />

projeto "Global Sourcing" com a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> novas estratégias <strong>de</strong> contratação para os<br />

serviços <strong>de</strong> vigilância, portaria e limpeza, manutenção predial e <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s, materiais<br />

produtivos e <strong>de</strong> escritórios e obras lineares. Essas iniciativas geraram uma redução <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>spesas neste ano da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 6,8 milhões.<br />

Tecnologia <strong>de</strong> informações<br />

O Plano <strong>de</strong> Direcionamento Estratégico <strong>de</strong> Informática – PDEI encontra-se em processo <strong>de</strong><br />

licitação, sob avaliação.<br />

Neste ano, foi realizada a preparação das concorrências públicas, financiadas pelo BID –<br />

Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento, no âmbito do Programa <strong>de</strong> Despoluição do<br />

Tietê, com o objetivo <strong>de</strong> implementar o Sistema <strong>de</strong> Informações Geo-referenciadas --<br />

GIS, ferramenta computacional que relaciona dados com informações geográficas.<br />

Respeito ao cliente<br />

Buscando ampliar os canais <strong>de</strong> atendimento direto ao cliente, a SABESP, neste ano, abriu a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> pagamento das contas <strong>de</strong> água e esgotos em farmácias, supermercados e<br />

outros estabelecimentos comerciais cre<strong>de</strong>nciados, em todo o Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Também foram implantados Escritórios Regionais na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo,<br />

num total <strong>de</strong> 43 unida<strong>de</strong>s, substituindo e ampliando as antigas agências <strong>de</strong> atendimento.<br />

Num mesmo local, é possível solicitar um número maior <strong>de</strong> serviços comerciais e<br />

operacionais. Com a mesma proposta <strong>de</strong> unificação, só que privilegiando o atendimento<br />

telefônico (195 e Disque SABESP), a Companhia inaugurou seu novo "Call Center", no<br />

bairro <strong>de</strong> Pinheiros, em São Paulo. O sistema permite mais flexibilida<strong>de</strong> entre as posições<br />

<strong>de</strong> atendimento, melhorando o relacionamento com o cliente.<br />

11. MEIO AMBIENTE<br />

Em 2001, a SABESP adotou procedimentos técnicos regulares para a elaboração <strong>de</strong> estudos<br />

e relatórios <strong>de</strong> impacto ambiental, objetivando promover uma avaliação prévia <strong>de</strong> seus<br />

empreendimentos, com foco nos princípios vitais <strong>de</strong> prevenção, proteção ambiental e<br />

326


melhoria contínua. No tocante às ações ambientais foram executados estudos, projetos e<br />

implantação <strong>de</strong> diversos projetos, como:<br />

Programa <strong>de</strong> monitoramento ambiental dos emissários submarinos <strong>de</strong> Ilhabela e<br />

Guarujá, visando monitorar as condições <strong>de</strong> balneabilida<strong>de</strong>, os ecossistemas e a<br />

qualida<strong>de</strong> das águas, para avaliação da eficiência da disposição oceânica;<br />

Desenvolvimento <strong>de</strong> pesquisas e instalação <strong>de</strong> projetos-piloto na busca <strong>de</strong> solução para<br />

o tratamento e disposição final dos lodos gerados nas estações <strong>de</strong> tratamento, como<br />

utilização do lodo das ETAs (Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água) na produção <strong>de</strong><br />

cerâmica e lodo <strong>de</strong> ETEs (Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos) na agricultura e<br />

reflorestamento;<br />

Implantação, qualificação e certificação <strong>de</strong> diversas áreas da Companhia pelas Normas<br />

da série ISO 14000, como já iniciado no processo <strong>de</strong> certificação nas ETEs do<br />

município <strong>de</strong> Salesópolis.<br />

Uso agrícola <strong>de</strong> biossólidos gerados nas ETEs e uso do lodo das ETAs na fabricação <strong>de</strong><br />

materiais para a construção civil;<br />

Eliminação <strong>de</strong> poluentes por processo <strong>de</strong> flotação no córrego Pedra Branca, principal<br />

formador dos lagos do Horto Florestal;<br />

Plano <strong>de</strong> Manejo da Várzea do Rio Parelheiros, visando incrementar a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

remoção ou atenuação das cargas poluentes aduzidas ao Sistema Guarapiranga,<br />

mediante o bombeamento <strong>de</strong> águas da Billings.<br />

Essas iniciativas vêm consolidar a implantação do Programa Ambiental da Companhia,<br />

cujo objetivo é possibilitar uma redução gradual do passivo ambiental e um incremento<br />

sustentado dos níveis <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> legal da Companhia.<br />

12. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO<br />

Novos negócios e novos produtos<br />

A SABESP <strong>de</strong>tém no INPI – Instituto Nacional <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Intelectual -- registros <strong>de</strong><br />

proprieda<strong>de</strong> intelectual/industrial <strong>de</strong> 10 marcas e dois “softwares” -- AQUALOG e SGL,<br />

<strong>de</strong>senvolvidos internamente por técnicos da Companhia.<br />

O AQUALOG é o único software nacional para controle total <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

água com inteligência artificial e está em comercialização. Foi concluída sua primeira<br />

prestação <strong>de</strong> serviços fora da SABESP, que consistiu na automação <strong>de</strong> ETA na Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Jaraguá do Sul, em Santa Catarina.<br />

Outros contratos foram firmados para a venda do produto à Sanesul, no Mato Grosso do<br />

Sul; Fábrica <strong>de</strong> Medicamentos da Teuto, em Anápolis, GO, e para o SAE <strong>de</strong> Aparecida do<br />

Norte, São Paulo.<br />

O SGL – Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Licitações é um sistema <strong>de</strong> cotação eletrônica <strong>de</strong><br />

preços, utilizado pela Companhia para os processos <strong>de</strong> licitação e compras.<br />

327


Também foi iniciada a comercialização <strong>de</strong> Reuso <strong>de</strong> Efluentes da ETE ABC para o<br />

município <strong>de</strong> São Caetano, para fins não potáveis, sendo as Prefeituras <strong>de</strong> Barueri e<br />

Carapicuíba as próximas a serem beneficiadas com o efluente da ETE Barueri.<br />

Eficiência energética<br />

A SABESP assinou, em 2001, convênio <strong>de</strong> R$ 1,3 milhão com a Eletropaulo para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> projetos <strong>de</strong> eficiência energética em suas instalações.<br />

13. PREMIAÇÕES<br />

A SABESP recebeu, em 2001, do Jornal Valor Econômico, dois prêmios: o primeiro pelo<br />

“Melhor Desempenho Econômico – Financeiro do Setor <strong>de</strong> Serviços Públicos” e o<br />

segundo, o “Prêmio Valor 1000”, com apoio da Fundação Getúlio Vargas, no qual foi<br />

consi<strong>de</strong>rada “A melhor empresa prestadora <strong>de</strong> serviços no ano 2000” do Brasil.<br />

Outros prêmios foram concedidos à Companhia, em reconhecimento à eficiência e<br />

qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus serviços:<br />

Prêmio ANEFAC – FIPECAFI – SERASA – por estar entre as <strong>de</strong>z melhores<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras do ano <strong>de</strong> 2000;<br />

Prêmio Prata da ABAMEC-SP -- pelo quinto ano consecutivo, em função <strong>de</strong><br />

apresentações feitas aos analistas do mercado <strong>de</strong> capitais, em São Paulo;<br />

Prêmio Revista Saneamento Ambiental 2001 – eleita por leitores e especialistas como a<br />

“melhor empresa <strong>de</strong> saneamento do Brasil”;<br />

Top RH-2001/Endo marketing ADVB 2001 -- prêmio patrocinado pela Associação<br />

Brasileira dos Dirigentes <strong>de</strong> Vendas e Marketing do Brasil – ADVB, com o trabalho<br />

“Universida<strong>de</strong> Empresarial SABESP: o elo entre a educação e a estratégia do negócio”;<br />

Prêmio Aberje 2001 -- prêmio patrocinado pela Associação Brasileira das Revistas e<br />

Jornalismo Empresarial – ABERJE, com os trabalhos “Ligação.com: ligados ao<br />

colaborador”, “Canal Virtual: Universida<strong>de</strong> SABESP”, na categoria Intranet, e “Ouvidoria<br />

SABESP”, na categoria Atendimento ao Cliente;<br />

Prêmio Gestão Empresarial 2001 -- prêmio concedido pela Empresa Gestão e RH Editora<br />

com o trabalho “Um novo momento em recursos humanos – SABESP e Unisys".<br />

14. RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

Para facilitar ainda mais o acesso às suas informações, a SABESP realizou, em 2001, ampla<br />

reformulação em seu site <strong>de</strong> Relações com Investidores.<br />

A área manteve o sistema <strong>de</strong> atendimento personalizado aos investidores nacionais e<br />

internacionais, participando <strong>de</strong> eventos e reuniões com analistas. A Companhia também<br />

realizou, pelo quinto ano consecutivo, apresentação aos analistas do mercado <strong>de</strong> capitais,<br />

através da ABAMEC – Associação Brasileira dos Analistas do Mercado <strong>de</strong> Capitais.<br />

328


15. MERCADO DE CAPITAIS<br />

Des<strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2000, as ações SABESP fazem parte do Índice Bovespa. Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001, essa participação era <strong>de</strong> 0,814% e a Companhia contava com 2.672 acionistas e um<br />

total <strong>de</strong> 28.479.577.827 <strong>de</strong> ações ordinárias.<br />

Em 2001 foram transacionadas na Bovespa 3,9 bilhões <strong>de</strong> ações da SABESP, representando<br />

um volume médio diário <strong>de</strong> R$ 2,6 milhões.<br />

Dentre os fatores que <strong>de</strong>terminaram a oscilação dos preços das ações da Companhia em<br />

2001, <strong>de</strong>stacam-se as incertezas relativas à regulamentação do setor <strong>de</strong> saneamento e as<br />

oscilações da moeda nacional frente ao dólar. As ações SABESP fecharam o ano cotadas<br />

em R$ 132,00 por lote <strong>de</strong> mil ações.<br />

BALANÇO SOCIAL<br />

Responsabilida<strong>de</strong> social faz parte do negócio da SABESP. A Companhia é consciente <strong>de</strong><br />

seu compromisso com a vida e o meio ambiente. Por isso procura <strong>de</strong>senvolver ações que<br />

contribuam para a preservação da natureza, monitorando e avaliando os resultados<br />

produzidos para o bem estar da socieda<strong>de</strong>.<br />

Proteger o meio ambiente, <strong>de</strong> recursos naturais finitos, faz parte do ciclo <strong>de</strong> vida do qual<br />

participamos. A SABESP, através <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> projetos, <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> ao processo<br />

<strong>de</strong> envolvimento da população em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> educação ambiental, visando proteger os<br />

mananciais e aproximar a socieda<strong>de</strong> dos projetos <strong>de</strong>senvolvidos pela Companhia.<br />

Essas ativida<strong>de</strong>s incluem projetos ambientais, comunitários e culturais, que foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos por diferentes unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> negócio da Companhia, envolvendo público<br />

bastante variado das comunida<strong>de</strong>s próximas. Entre esses projetos, po<strong>de</strong>m-se <strong>de</strong>stacar:<br />

Política Tarifária Diferenciada. Em 2001 foram beneficiadas 1,9 milhões <strong>de</strong> pessoas na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo com Tarifa Favelas e cerca <strong>de</strong> meio milhão <strong>de</strong> pessoas<br />

com a Tarifa Social no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Favelas é <strong>de</strong> R$ 2,28 para o consumo mínimo <strong>de</strong> 10 m³ por mês, até<br />

no máximo <strong>de</strong> R$ 6,60 fixos a partir <strong>de</strong> 22 m³ por mês.<br />

Os benefícios concedidos para a Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Social representam <strong>de</strong>scontos que<br />

po<strong>de</strong>m chegar <strong>de</strong> 55% a até 78%, em relação à Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Normal. Os beneficiários<br />

são famílias com renda familiar <strong>de</strong> até três salários mínimos, cujo imóvel possua até 60 m²<br />

<strong>de</strong> construção.<br />

Para a Tarifa Para Entida<strong>de</strong>s Assistenciais Sem Fins Lucrativos o <strong>de</strong>sconto é <strong>de</strong> 50% em<br />

relação à Tarifa Comercial Normal, aten<strong>de</strong>ndo a 1.108 instituições.<br />

Projetos Futurágua e Caracol. Objetivam conscientizar o cidadão em relação à<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> preservação dos recursos hídricos, fornecendo informações sobre a<br />

329


preservação e uso racional da água. Têm enfoque multidisciplinar e abordam temas como<br />

meio ambiente, ecologia, poluição e ciclo da água na natureza.<br />

A Gota Borralheira. Personagem âncora que aparece em todas as peças <strong>de</strong>senvolvidas,<br />

como livro infantil, <strong>de</strong>senho animado, folhetos das Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos,<br />

maquetes, visitas monitoradas e outras ativida<strong>de</strong>s relacionadas às práticas <strong>de</strong> educação<br />

ambiental.<br />

O <strong>de</strong>senho animado “A Gota Borralheira” foi selecionado para participar do “Anima Mundi<br />

2001” – 9º Festival Internacional <strong>de</strong> Animação do Brasil, o maior evento do gênero na<br />

América Latina, e da 12ª edição do Festival Internacional <strong>de</strong> Cinema Infantil – “The<br />

Gol<strong>de</strong>n Elephant”, na Índia.<br />

Programas <strong>de</strong> participação comunitária. Promovem o relacionamento entre a SABESP e<br />

a socieda<strong>de</strong>, facilitando as ações <strong>de</strong> infra-estrutura <strong>de</strong> saneamento e potencializando o<br />

acesso da população às informações <strong>de</strong> cunho técnico e ambiental das áreas envolvidas.<br />

Entre as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas <strong>de</strong>stacam-se:<br />

- implantação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> água e re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotos, coleta <strong>de</strong> lixo e<br />

microdrenagem com a participação da comunida<strong>de</strong>;<br />

- regularização do abastecimento em favelas, análise da situação cadastral, informações<br />

sobre a política tarifária e cadastramento dos imóveis na tarifa social;<br />

- palestras em áreas on<strong>de</strong> o abastecimento começa a ser regularizado e em conjuntos<br />

habitacionais visando à formação <strong>de</strong> multiplicadores e lí<strong>de</strong>res comunitários;<br />

- <strong>de</strong>bate junto à comunida<strong>de</strong> dos bairros sobre questões relativas ao saneamento; e<br />

- projetos que estimulam as comunida<strong>de</strong>s ao plantio e cultivo <strong>de</strong> mudas.<br />

Projeto <strong>de</strong> reabilitação <strong>de</strong> áreas <strong>de</strong>gradadas do Sistema Cantareira. Com as obras <strong>de</strong><br />

reabilitação das áreas <strong>de</strong>gradadas, a SABESP conseguiu reverter o quadro que prejudicava<br />

sua imagem junto à socieda<strong>de</strong>, chegando a ser distinguida em 2001 com o “Prêmio Ação<br />

pela Água”, na categoria Proteção aos Mananciais, concedido pelo Consórcio<br />

Intermunicipal dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí.<br />

Viveiros florestais. A SABESP mantém dois viveiros florestais localizados em Morro<br />

Gran<strong>de</strong> e em Vargem que trabalham <strong>de</strong> forma integrada com os projetos <strong>de</strong><br />

reflorestamento. Em 2001, os dois viveiros produziram, juntos, 153.000 mudas <strong>de</strong> diversas<br />

espécies nativas e exóticas, das quais 40.000 foram doadas.<br />

Visitas monitoradas às Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos (ETEs). O conhecimento<br />

das ativida<strong>de</strong>s da Companhia aproxima os participantes das questões ambientais e<br />

conscientiza a comunida<strong>de</strong> das ações necessárias para conter a <strong>de</strong>gradação do meio<br />

ambiente. Diminuiu-se o número <strong>de</strong> invasões e as ocorrências <strong>de</strong> furtos e <strong>de</strong>predações,<br />

permitindo o bom funcionamento dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

Plano <strong>de</strong> Educação Ambiental Para a Cidadania – PEAC. Visitas monitoradas aos<br />

viveiros florestais e áreas do Sistema Cantareira e Alto Cotia buscando divulgar as<br />

ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>senvolvidas nessas áreas e conscientizar as comunida<strong>de</strong>s sobre a importância<br />

da preservação ambiental, promovendo a aproximação da Companhia com as comunida<strong>de</strong>s<br />

locais.<br />

330


Formação viveirista. Capacitação profissional em paisagismo para jovens carentes da<br />

favela Heliópolis, gerando novas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> trabalho. O projeto faz com que a<br />

comunida<strong>de</strong> participe e obtenha melhorias no bairro, através do plantio <strong>de</strong> árvores e <strong>de</strong><br />

ações <strong>de</strong> cidadania.<br />

Projeto Reservatórios Culturais. As áreas dos reservatórios são transformadas em<br />

espaços <strong>de</strong> cultura e lazer abertos à população. Ao cuidar <strong>de</strong>ssas áreas, a SABESP protege<br />

seu patrimônio e também presta serviço <strong>de</strong> melhoria <strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população.<br />

Incentivos culturais. Fiel à sua tradição, a SABESP efetuou, em 2001, contribuições<br />

significativas para projetos <strong>de</strong> caráter cultural e social no país. Destacam-se, <strong>de</strong>ntre esses, a<br />

participação na restauração e recuperação da Catedral da Sé, no valor <strong>de</strong> R$ 1,337 milhão.<br />

Para o Fundo dos Direitos das Crianças e Adolescentes (Lei 8.685/93), a Companhia fez<br />

doações <strong>de</strong> R$ 443 mil, sendo que os patrocínios nas áreas culturais somaram outros R$<br />

500 mil.<br />

Valor adicionado<br />

Em 2001, a SABESP registrou R$ 2,225 bilhões <strong>de</strong> valor adicionado, o que reforça ainda<br />

mais sua contribuição para a socieda<strong>de</strong>, como <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

R$ milhões<br />

Distribuição do valor adicionado<br />

Item 2000 % 2001 %<br />

Remuneração do trabalho 570 25,5 656 29,5<br />

Remuneração do Governo 281 12,6 131 5,9<br />

Remuneração do capital <strong>de</strong> terceiros 862 38,6 1.222 54,9<br />

Remuneração do capital próprio 521 23,3 216 9,7<br />

TOTAL 2.234 100,0 2.225 100,0<br />

A Administração<br />

331


11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS<br />

1 Contexto operacional<br />

A Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP tem por objeto social<br />

a operação dos sistemas públicos <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, mediante a<br />

concessão <strong>de</strong>sses serviços, a uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e<br />

governamentais. A companhia também fornece água por atacado a municípios da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo que não possuem sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

A companhia fornece serviços <strong>de</strong> água e esgoto a 322 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

mediante a concessão <strong>de</strong>stes. Substancialmente, todas as concessões têm prazo <strong>de</strong> duração <strong>de</strong><br />

30 anos, sendo que uma <strong>de</strong>las expira em 2004 e as restantes, entre 2005 e 2029. As concessões<br />

po<strong>de</strong>m ser automaticamente renovadas por períodos iguais do contrato inicial, a menos que o<br />

município ou a SABESP se utilizem do direito <strong>de</strong> rescindir a concessão pelo menos seis meses<br />

antes da data <strong>de</strong> expiração da concessão.<br />

A companhia não <strong>de</strong>tém uma concessão formal para o fornecimento dos serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo, que respon<strong>de</strong> pela gran<strong>de</strong> maioria da receita <strong>de</strong> serviços<br />

prestados, e em outros 43 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo, operando nesses casos<br />

amparado em escritura pública <strong>de</strong> autorização. Com exceção da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santos, nenhum<br />

<strong>de</strong>sses municípios possui população expressiva. A companhia enten<strong>de</strong> que é possuidora do<br />

direito <strong>de</strong> fornecer tais serviços com base, entre outros aspectos, na posse dos sistemas <strong>de</strong> água<br />

e esgoto que servem a Cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e aos <strong>de</strong>mais municípios e em certos direitos<br />

sucessórios adquiridos a partir da fusão que gerou a SABESP.<br />

2 Apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com os princípios contábeis<br />

previstos na legislação societária brasileira e nas instruções da Comissão <strong>de</strong> Valores<br />

Mobiliários - CVM.<br />

Essas <strong>de</strong>monstrações são i<strong>de</strong>ntificadas pela expressão "pela legislação societária". Estão sendo<br />

apresentadas, também, informações suplementares "em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante",<br />

elaboradas <strong>de</strong> acordo com os critérios <strong>de</strong>scritos na nota 18.<br />

3 Principais práticas contábeis<br />

(a)<br />

(i)<br />

Apuração do resultado<br />

Receitas com vendas e prestação <strong>de</strong> serviços<br />

O fornecimento <strong>de</strong> água e os serviços <strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos sanitários, não<br />

faturados até a data do encerramento do exercício, são mensurados e registrados<br />

contabilmente, em contrapartida do contas a receber <strong>de</strong> clientes, <strong>de</strong> forma a possibilitar a<br />

contraposição dos custos e das receitas no respectivo exercício.<br />

332


(ii)<br />

Despesas e receitas financeiras<br />

Representadas substancialmente por juros, variações monetárias e cambiais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

empréstimos e financiamentos, e aplicações financeiras, calculados e registrados<br />

contabilmente pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(iii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

As provisões para o imposto <strong>de</strong> renda e imposto <strong>de</strong> renda diferido sobre diferenças temporais<br />

são constituídas à alíquota-base <strong>de</strong> 15% mais adicional <strong>de</strong> 10%. As provisões para<br />

contribuição social sobre o lucro e a diferida são constituídas à alíquota <strong>de</strong> 9%.<br />

(iv)<br />

Demais receitas e <strong>de</strong>spesas<br />

As <strong>de</strong>mais receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidas pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(b)<br />

Aplicações financeiras<br />

Representadas substancialmente por Certificados <strong>de</strong> Depósitos Bancários - CDBs, são<br />

registradas pelos valores das aplicações, acrescidos dos rendimentos auferidos ("pro - rata<br />

temporis") até a data do encerramento do exercício.<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Constituída por montante consi<strong>de</strong>rado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização <strong>de</strong><br />

contas a receber <strong>de</strong> clientes, registrada em contrapartida do resultado do exercício, na rubrica<br />

“<strong>de</strong>spesas com vendas”.<br />

(d)<br />

Estoques<br />

Os estoques <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>stinados ao consumo e à manutenção dos sistemas <strong>de</strong> água e<br />

esgoto são avaliados ao custo médio <strong>de</strong> aquisição e estão classificados no ativo circulante.<br />

Os estoques <strong>de</strong>stinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado pelo custo<br />

histórico.<br />

(e)<br />

Demais ativos circulante e realizável a longo prazo<br />

Os <strong>de</strong>mais ativos circulante e realizável a longo prazo são <strong>de</strong>monstrados aos valores <strong>de</strong> custo<br />

ou realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.<br />

(f)<br />

Permanente<br />

Demonstrado ao custo corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, combinado com os seguintes<br />

aspectos:<br />

333


Depreciações <strong>de</strong> bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na<br />

nota 8.<br />

Reavaliação <strong>de</strong> bens do imobilizado, efetuada em duas etapas em 1990 e 1991, com base em<br />

laudo <strong>de</strong> avaliação emitido por peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, realizada mediante <strong>de</strong>preciação,<br />

alienação e baixas dos respectivos bens, em contrapartida da conta "Lucros acumulados".<br />

Amortizações do ativo diferido calculadas pelo método linear e pelo período <strong>de</strong> cinco anos a<br />

partir da data em que os benefícios começam a ser gerados.<br />

Os encargos financeiros relacionados a financiamentos, obtidos junto a terceiros, <strong>de</strong>stinados a<br />

obras em andamento, são apropriados ao custo das mesmas.<br />

(g)<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos<br />

encargos incorridos até a data do encerramento do exercício.<br />

(h)<br />

Provisão para contingências<br />

Constituída para cobertura <strong>de</strong> eventuais perdas, avaliadas como prováveis por consultores<br />

jurídicos e <strong>de</strong> valor estimável em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, relacionadas a processos trabalhistas,<br />

tributários, cíveis e comerciais, nas instâncias administrativas e judiciais.<br />

(i)<br />

Demais passivos circulante e exigível a longo prazo<br />

Os <strong>de</strong>mais passivos circulante e exigível a longo prazo são <strong>de</strong>monstrados pelos valores<br />

conhecidos ou exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos,<br />

variações monetárias e cambiais.<br />

(j)<br />

Juros sobre o capital próprio<br />

Foram contabilizados <strong>de</strong> acordo com as disposições contidas na Lei nº 9.249/95, para efeito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong>, limitados à variação, pró-rata dia, da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo - TJLP e<br />

<strong>de</strong>monstradas contabilmente <strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>liberação CVM nº 207/96.<br />

334


4 Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Caixa e bancos 48.861 37.633 48.861 41.536<br />

Aplicações financeiras 281.746 118.014 281.746 130.252<br />

Debêntures em tesouraria 47.432 3.850 47.432 4.249<br />

Moeda estrangeira 82.181 73.211 82.181 80.803<br />

460.220 232.708 460.220 256.840<br />

As aplicações financeiras referem-se substancialmente, a CDBs, acrescidos dos respectivos<br />

rendimentos até a data <strong>de</strong> encerramento do exercício.<br />

O montante <strong>de</strong>monstrado na rubrica “moeda estrangeira”, refere-se à compra <strong>de</strong> US$ 26,576<br />

mil e CHF 14,790 mil, <strong>de</strong>stinados a pagamento <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos, como<br />

<strong>de</strong>scritos na nota 9 (i).<br />

335


5 Clientes<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes (exceto acordos) não consi<strong>de</strong>ram multa, juros ou qualquer<br />

forma <strong>de</strong> atualização monetária por atraso em seus pagamentos e po<strong>de</strong>m ser assim<br />

<strong>de</strong>monstrados:<br />

(a) Saldos Patrimoniais<br />

Em milhares <strong>de</strong> reais<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

No circulante<br />

De particulares<br />

Rol comum (i) 393.850 413.392 393.850 456.261<br />

Rol especial (ii) 61.028 55.902 61.028 61.699<br />

Acordos (iii) 46.579 59.511 46.579 65.682<br />

501.457 528.805 501.457 583.642<br />

De entida<strong>de</strong>s públicas<br />

Municipal - Capital 149.651 151.631 149.651 167.355<br />

Municipal - Outros 77.110 107.425 77.110 118.565<br />

Estadual (nota 14) 20.071 116.649 20.071 128.746<br />

Estadual - Acordo GESP (nota 14 (a)) 15.711 - 15.711 -<br />

Fe<strong>de</strong>ral 9.582 6.364 9.582 7.024<br />

272.125 382.069 272.125 421.690<br />

Por atacado – Prefeituras<br />

Guarulhos 143.956 126.080 143.956 139.155<br />

Mauá 36.453 28.171 36.453 31.092<br />

Mogi das Cruzes 2.612 1.376 2.612 1.519<br />

Santo André 126.325 103.861 126.325 114.631<br />

São Bernardo do Campo 118.931 100.126 118.931 110.509<br />

São Caetano do Sul 1.890 1.708 1.890 1.885<br />

Dia<strong>de</strong>ma 30.416 23.267 30.416 25.680<br />

460.583 384.589 460.583 424.471<br />

Fornecimentos a faturar 200.922 173.569 200.922 191.568<br />

Sub-total 1.435.087 1.469.032 1.435.087 1.621.371<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Particulares e públicas (255.569) (204.412) (255.569) (225.610)<br />

Fornecimento por atacado (367.782) (268.241) (367.782) (296.058)<br />

(623.351) (472.653) (623.351) (521.668)<br />

Ajuste a valor presente - - (2.352) (1.991)<br />

Total 811.736 996.379 809.384 1.097.712<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes particulares referem-se a (i) rol comum - resi<strong>de</strong>nciais e<br />

pequenas e médias empresas, (ii) rol especial - gran<strong>de</strong>s consumidores, comércio, indústrias,<br />

condomínios e consumidores com características especiais <strong>de</strong> faturamento (efluentes<br />

industriais, poços etc.), (iii) acordos - parcelamento <strong>de</strong> débito tarifário.<br />

336


(b)<br />

Demonstração por vencimento<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Valores a vencer 374.885 351.014 374.885 387.414<br />

Vencidos até 30 dias 94.174 93.254 94.174 102.925<br />

Vencidos <strong>de</strong> 31 a 60 dias 34.868 40.659 34.868 44.875<br />

Vencidos <strong>de</strong> 61 a 90 dias 24.142 30.329 24.142 33.474<br />

Vencidos <strong>de</strong> 91 a 120 dias 13.964 27.632 13.964 30.497<br />

Vencidos <strong>de</strong> 121 a 180 dias 57.297 67.471 57.297 74.468<br />

Vencidos <strong>de</strong> 181 a 360 dias 149.331 193.870 149.331 213.974<br />

Vencidos acima <strong>de</strong> 360 dias 686.426 664.803 686.426 733.744<br />

Sub-total 1.435.087 1.469.032 1.435.087 1.621.371<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (623.351) ) (472.653) (623.351) (521.668)<br />

Ajuste a valor presente - - (2.352) (1.991)<br />

Total 811.736 996.379 809.384 1.097.712<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

O montante do complemento da provisão, no exercício po<strong>de</strong> ser assim apresentado:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

Saldo anterior 472.653 344.707<br />

De particulares/entida<strong>de</strong>s públicas 51.157 39.706<br />

Fornecimento por Atacado –<br />

99.541 88.240<br />

Prefeituras<br />

Total do Ano 150.698 127.946<br />

Saldo atual 623.351 472.653<br />

337


Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Foi baixado dos registros contábeis o montante <strong>de</strong> R$ 107.335 mil (2000 - R$ 62.368 mil) <strong>de</strong><br />

créditos vencidos há mais <strong>de</strong> 180 dias e <strong>de</strong> montantes individuais <strong>de</strong> até R$ 5 mil. Do total<br />

baixado, R$ 104.253 mil foram recuperados por meio <strong>de</strong> acordos <strong>de</strong> parcelamento <strong>de</strong> débitos e<br />

por recebimentos, sendo que aproximadamente R$ 36.000 mil são da Prefeitura Municipal <strong>de</strong><br />

São Paulo.<br />

(d)<br />

Fornecimento por atacado (Prefeituras)<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> fornecimento por atacado referem-se a vendas <strong>de</strong> "água tratada" para<br />

algumas prefeituras, cabendo a elas efetuar a distribuição, o faturamento e a cobrança.<br />

Os municípios <strong>de</strong> São Bernardo do Campo e Mauá, efetuaram <strong>de</strong>pósitos judiciais no ano <strong>de</strong><br />

2001, no valor <strong>de</strong> R$ 23.961 mil e R$ 9.677 mil, respectivamente, como parte <strong>de</strong> pagamento<br />

do faturamento. Até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, foi autorizado o levantamento <strong>de</strong> R$ 32.726 mil.<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela Legislação Societária aquisitivo constante<br />

Movimentação do ano 2001 2000 2001 2000<br />

Saldo anterior 384.589 304.016 424.471 368.931<br />

Faturamento 201.043 184.476 201.043 203.606<br />

Recebimento referente ao ano (123.514) (84.023) (123.514) (92.736)<br />

Recebimento referente ao ano anterior (1.535) (19.522) (1.535) (21.546)<br />

Outros - (358) - (395)<br />

Ganhos e Perdas - - (39.882) (33.389)<br />

Saldo Atual 460.583 384.589 460.583 424.471<br />

6 Contas a receber <strong>de</strong> acionista<br />

Referem-se a valores <strong>de</strong> complemento <strong>de</strong> aposentadoria e licença-prêmio, pagos pela<br />

companhia a ex-funcionários oriundos das empresas estatais que se fundiram para constituição<br />

da SABESP. Os montantes envolvidos são ressarcidos pelo Governo Estadual, responsável<br />

pelo cumprimento <strong>de</strong>ssas obrigações, conforme a Lei Estadual nº 200/74. Esses créditos, que<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro representam R$ 5.678 mil, serão realizados nos termos do Protocolo <strong>de</strong><br />

Entendimentos com o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, como <strong>de</strong>scrito na nota 14 e<br />

338


encontram-se incluídos na proposta orçamentária do Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

aprovada pela Assembléia Legislativa.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, a companhia possuía 303 funcionários que farão jus a esses<br />

benefícios e 2.873 (2000 - 2.869) que já estão recebendo complementos <strong>de</strong> aposentadoria. O<br />

montante representativo dos benefícios futuros calculados por meio <strong>de</strong> técnicas atuariais e<br />

mesmas premissas <strong>de</strong>scritas na nota 13, é <strong>de</strong> R$ 892.387 mil, não sendo registrado<br />

contabilmente pela companhia por se tratar <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Governo do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, foi assinado o “Termo <strong>de</strong> Reconhecimento e Consolidação <strong>de</strong><br />

Obrigações, Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras Avenças”, <strong>de</strong>scrito na nota 14, on<strong>de</strong> o<br />

Estado reconhece ser <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> R$ 320.623 mil, que correspon<strong>de</strong> ao saldo histórico <strong>de</strong>ssas<br />

obrigações em 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2001. Desse acordo cuja primeira parcela vence 210 dias<br />

após a assinatura, R$ 14.062 mil estão registrados no circulante, na rubrica “Contas a Receber<br />

<strong>de</strong> Acionista” e o saldo restante no realizável a longo prazo na rubrica “Acordo GESP”. Esta<br />

operação não gerou efeitos no resultado do exercício <strong>de</strong> 2001.<br />

7 Realizável a longo prazo<br />

(a)<br />

Depósitos judiciais e outros<br />

Apresentados a valores originais, referem-se, substancialmente, a <strong>de</strong>pósitos efetuados em<br />

atendimento a <strong>de</strong>liberações judiciais relacionados a processos trabalhistas, tributários e cíveis<br />

<strong>de</strong> que a companhia é parte integrante.<br />

(b)<br />

Incentivos fiscais<br />

Os valores registrados sob essa rubrica referem-se, substancialmente, a incentivos ao Fundo<br />

<strong>de</strong> Investimentos da Amazônia - FINAM e ao Fundo <strong>de</strong> Investimentos do Nor<strong>de</strong>ste – FINOR,<br />

<strong>de</strong>duzido <strong>de</strong> provisão para ajuste ao valor <strong>de</strong> realização.<br />

339


8 Imobilizado<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumuladas Líquido Líquido <strong>de</strong>preciação - %<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 916.088 - 916.088 913.424 -<br />

Estruturas 2.452.852 (884.485) 1.568.367 1.631.878 4<br />

Ligações 702.271 (209.350) 492.921 503.257 5<br />

Hidrômetro 221.987 (93.004) 128.983 119.020 10<br />

Re<strong>de</strong>s 2.800.745 (618.406) 2.182.339 2.216.305 2<br />

Equipamentos 126.029 (77.402) 48.627 38.798 10<br />

Outros 338.977 (136.740) 202.237 215.030 2 a 20<br />

7.558.949 (2.019.387) 5.539.562 5.637.712<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 339.494 - 339.494 303.944 -<br />

Estruturas 1.163.321 (283.980) 879.341 922.563 4<br />

Ligações 717.216 (203.793) 513.423 511.493 5<br />

Re<strong>de</strong>s 3.705.535 (683.041) 3.022.494 3.077.939 2<br />

Equipamentos 350.946 (149.749) 201.197 212.685 10<br />

Outros 19.360 (6.838) 12.522 39.114 2 a 20<br />

6.295.872 (1.327.401) 4.968.471 5.067.738<br />

Uso geral<br />

Terrenos 102.527 - 102.527 102.699 -<br />

Estruturas 110.647 (45.593) 65.054 68.500 4<br />

Equipamentos <strong>de</strong> transporte 123.612 (96.406) 27.206 19.661 20<br />

Móveis, utensílios e equiptos 199.426 (105.581) 93.845 69.024 10<br />

Terrenos cedidos em comodato 25.312 - 25.312 25.312 -<br />

Bens cedidos em comodato 8.023 (2.471) 5.552 5.673 2 a 20<br />

569.547 (250.051) 319.496 290.869<br />

14.424.368 (3.596.839) 10.827.529 10.996.319<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 861.173 - 861.173 790.908<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.521.035 - 1.521.035 1.260.006<br />

Outros 21.614 - 21.614 19.024<br />

2.403.822 - 2.403.822 2.069.938<br />

Bens intangíveis (e) 300.402 (21.803) 278.599 280.106<br />

340


Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumuladas Líquido Líquido <strong>de</strong>preciação - %<br />

Total geral 17.128.592 (3.618.642) 13.509.950 13.346.363<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2001 2000<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumuladas Líquido Líquido <strong>de</strong>preciação - %<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 1.595.877 - 1.595.877 1.590.414 -<br />

Estruturas 4.246.341 (1.538.284) 2.708.057 2.821.624 4<br />

Ligações 1.197.576 (362.194) 835.382 859.604 5<br />

Hidrômetros 320.546 (150.644) 169.902 173.224 10<br />

Re<strong>de</strong>s 4.790.988 (1.074.523) 3.716.465 3.796.122 2<br />

Equipamentos 205.561 (132.526) 73.035 63.209 10<br />

Outros 583.844 (255.260) 328.584 380.865 2 a 20<br />

12.940.733 (3.513.431) 9.427.302 9.685.062<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 579.993 - 579.993 527.053 -<br />

Estruturas 2.001.837 (493.144) 1.508.693 1.585.043 4<br />

Ligações 1.212.140 (351.590) 860.550 868.782 5<br />

Re<strong>de</strong>s 6.342.905 (1.186.401) 5.156.504 5.274.374 2<br />

Equipamentos 604.377 (262.932) 341.445 400.043 10<br />

Outros 57.191 (24.358) 32.833 47.441 2 a 20<br />

10.798.443 (2.318.425) 8.480.018 8.702.736<br />

Uso geral<br />

Terrenos 178.925 - 178.925 179.243 -<br />

Estruturas 192.190 (79.465) 112.725 119.065 2<br />

Equipamentos <strong>de</strong> transporte 191.634 (160.946) 30.688 25.464 20<br />

Móveis, utensílios e equiptos 275.263 (175.463) 99.800 81.521 10<br />

Terrenos cedidos em comodato 44.179 - 44.179 44.179 -<br />

Bens cedidos em comodato 14.004 (4.341) 9.663 9.874 2 a 20<br />

341


Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2001 2000<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

Taxas anuais <strong>de</strong><br />

Custo acumuladas Líquido Líquido <strong>de</strong>preciação - %<br />

896.195 (420.215) 475.980 459.346<br />

24.635.371 (6.252.071) 18.383.300 18.847.144<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 1.102.485 - 1.102.485 1.089.230<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.967.775 - 1.967.775 1.735.638<br />

Outros 28.355 - 28.355 26.518<br />

3.098.615 - 3.098.615 2.851.386<br />

Bens intangíveis (e) 376.775 (26.408) 350.367 353.958<br />

Total geral 28.110.761 (6.278.479) 21.832.282 22.052.488<br />

(a)<br />

Depreciação<br />

(i) A totalida<strong>de</strong> dos bens do imobilizado foi objeto <strong>de</strong> reavaliação ocorrida em 1990 e<br />

1991 e estão sendo <strong>de</strong>preciados por taxas anuais que correspon<strong>de</strong>m ao tempo <strong>de</strong> vida útil<br />

remanescente, <strong>de</strong>finido nos respectivos laudos que, via <strong>de</strong> regra, se situam nos intervalos das<br />

taxas apresentadas.<br />

(ii) A companhia preten<strong>de</strong> iniciar em 2002 estudo sobre as taxas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação dos<br />

diversos bens contantes do ativo imobilizado objetivando sua a<strong>de</strong>quação, caso aplicável.<br />

(b)<br />

Baixas dos bens do imobilizado<br />

A companhia baixou, no exercício <strong>de</strong> 2001, bens do ativo imobilizado que resultaram na<br />

apuração <strong>de</strong> perda total no montante <strong>de</strong> R$ 84.948 mil (2000 - R$ 118.722 mil), sendo<br />

R$ 74.453 mil (2000 - R$ 83.588 mil) relacionados ao grupo <strong>de</strong> bens em operação, motivados<br />

por obsolescência, furtos e alienação, e R$ 10.495 mil (2000 - R$ 35.134 mil) relacionados a<br />

obras em andamento, motivada por obras e projetos economicamente inviáveis.<br />

(c)<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros<br />

Em atendimento à Deliberação CVM no. 193, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1996, a companhia<br />

capitalizou no exercício <strong>de</strong> 2001 o montante <strong>de</strong> R$ 18.885 mil (2000 - R$ 23.743 mil),<br />

proveniente <strong>de</strong> encargos financeiros relacionados a financiamentos <strong>de</strong> bens do imobilizado em<br />

construção.<br />

342


(d)<br />

Obras em andamento<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolso a partir do ano 2002, referente às obras para investimento já<br />

contratadas, é <strong>de</strong> aproximadamente R$ 731.000 mil (2000 – R$ 740.000 mil).<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 e 2000 as obras em andamento se referem principalmente a<br />

melhoramentos e benfeitorias operacionais em:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

Sistema <strong>de</strong> Água 2001 2000 2001 2000<br />

Re<strong>de</strong> e Ligação 243.488 187.215 311.717 257.830<br />

Adução 142.931 134.318 182.982 184.981<br />

Tratamento <strong>de</strong> Água 138.669 166.629 177.526 229.480<br />

Sub-Adução 144.945 138.876 185.560 191.259<br />

Produção e Reservação 152.620 141.884 195.386 195.401<br />

Outros 38.520 21.986 49.314 30.279<br />

Total do Sistema <strong>de</strong> Água 861.173 790.908 1.102.485 1.089.230<br />

Sistema <strong>de</strong> Esgoto<br />

Coleta 1.139.705 943.977 1.474.445 1.300.313<br />

Tratamento <strong>de</strong> Esgoto 286.546 257.741 370.707 355.034<br />

Outros 94.784 58.288 122.623 80.291<br />

Total do Sistema <strong>de</strong> Esgoto 1.521.035 1.260.006 1.967.775 1.735.638<br />

Outros 21.614 19.024 28.355 26.518<br />

Total em Andamento 2.403.822 2.069.938 3.098.615 2.851.386<br />

(e)<br />

Bens intangíveis<br />

A partir do exercício <strong>de</strong> 1999, as negociações relacionadas a novas concessões passaram a ser<br />

realizadas consi<strong>de</strong>rando o resultado econômico-financeiro do negócio, <strong>de</strong>finido em laudo <strong>de</strong><br />

avaliação, emitido por peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

O montante <strong>de</strong>finido no respectivo instrumento <strong>de</strong> contratação, após a concretização do<br />

negócio junto ao município, com realização mediante subscrição <strong>de</strong> ações da companhia ou<br />

em dinheiro, é registrado nessa rubrica e amortizado pelo período da respectiva concessão,<br />

pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos.<br />

343


O montante líquido <strong>de</strong>monstrado incluindo adições e amortizações, refere-se à assunção dos<br />

seguintes municípios:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

Municípios 2001 2000 2001 2000<br />

Agudos 5.193 5.396 7.382 7.671<br />

Bom Sucesso do Itararé 59 _ 60 _<br />

Campo Limpo Paulista 9.915 10.227 12.123 12.519<br />

Conchas 1.994 2.065 2.369 2.453<br />

Duartina 877 893 1.028 1.041<br />

Estância <strong>de</strong> Serra Negra 3.517 3.556 3.886 3.937<br />

Itararé 4.523 4.590 6.400 6.526<br />

Marabá Paulista 308 320 360 374<br />

Miguelópolis 3.460 3.589 4.908 5.094<br />

Osasco 225.056 225.093 279.997 282.199<br />

Paraguaçu Paulista 12.425 12.874 18.094 18.064<br />

Paulistânia 106 _ 108 _<br />

Sandovalina 171 162 207 198<br />

Santa Maria da Serra 758 788 929 965<br />

Várzea Paulista 10.237 10.553 12.516 12.917<br />

278.599 280.106 350.367 353.958<br />

(f)<br />

Desapropriações<br />

Em <strong>de</strong>corrência da execução <strong>de</strong> obras prioritárias relacionadas aos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto,<br />

houve necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações ou instituição <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong> passagem em<br />

proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terceiros, procedidas <strong>de</strong> acordo com a legislação pertinente. Seus<br />

proprietários serão ressarcidos por meios amigáveis ou judiciais.<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolsos a serem realizados a partir do exercício <strong>de</strong> 2002 é <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 185.000 mil (em 2001 foram realizados R$ 8.597 mil), os quais <strong>de</strong>verão<br />

ser cobertos com recursos próprios. Os bens objeto <strong>de</strong>sses processos <strong>de</strong>verão ser registrados<br />

no ativo imobilizado quando concretizada a operação.<br />

344


9 Empréstimos e financiamentos<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Instituição Financeira<br />

Total<br />

Total<br />

Em moeda nacional<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 122.864 2.410.937 2.533.801 110.360 2.477.192 2.587.552<br />

Debêntures - 713.094 713.094 - 413.094 413.094<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 24.948 495.256 520.204 16.373 499.210 515.583<br />

Outros 525 25.630 26.155 776 21.930 22.706<br />

Juros e encargos 23.267 - 23.267 21.344 - 21.344<br />

171.604 3.644.917 3.816.521 148.853 3.411.426 3.560.279<br />

Em moeda estrangeira<br />

International Bank for<br />

Reconstruction and Development (BIRD):<br />

US$ 78,684 mil (2000 - US$ 113,875 mil) 62.706 119.872 182.578 56.719 165.951 222.670<br />

Société Générale: EUR 4,109 mil (2000 –<br />

FRF 30,647 mil)<br />

Interamerican Development Bank (BID):<br />

US$ 424,041 mil (2000 - US$ 468,580<br />

mil)<br />

Eurobônus: US$ 475,000 mil (2000 - US$<br />

475,000 mil)<br />

West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank<br />

Girozentrale: US$ 50,000 mil (2000 -<br />

US$ 50,000 mil)<br />

Deutsche Bank Luxembourg:<br />

US$ 80,000 mil (2000 -<br />

US$ 100,000 mil)<br />

1.320 7.159 8.479 1.038 7.567 8.605<br />

76.677 907.267 983.944 68.167 848.095 916.262<br />

- 1.102.190 1.102.190 - 928.815 928.815<br />

116.020 - 116.020 - 97.770 97.770<br />

46.408 139.224 185.632 39.108 156.432 195.540<br />

Juros e encargos 74.587 - 74.587 67.768 - 67.768<br />

377.718 2.275.712 2.653.430 232.800 2.204.630 2.437.430<br />

Total 549.322 5.920.629 6.469.951 381.653 5.616.056 5.997.709<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001: US$ 2,3204; EUR 2,06363.<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2001 2000<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Instituição Financeira<br />

Total<br />

Total<br />

Em moeda nacional<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 122.864 2.410.937 2.533.801 121.804 2.734.079 2.855.883<br />

Debêntures - 713.094 713.094 - 455.932 455.932<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 24.948 495.256 520.204 18.071 550.979 569.050<br />

Outros 525 25.630 26.155 855 24.204 25.059<br />

Juros e encargos 23.267 - 23.267 23.557 - 23.557<br />

171.604 3.644.917 3.816.521 164.287 3.765.194 3.929.481<br />

Em moeda estrangeira<br />

International Bank for<br />

Reconstruction and Development (BIRD):<br />

US$ 78,684 mil (2000 - US$ 113,875 mil) 62.706 119.872 182.578 62.601 183.160 245.761<br />

Société Générale: EUR 4,109 mil (2000 –<br />

FRF 30,647 mil)<br />

Interamerican Development Bank (BID):<br />

1.320 7.159 8.479 1.146 8.352 9.498<br />

345


Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2001 2000<br />

Instituição Financeira<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo Total<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo Total<br />

US$ 424,041 mil (2000 - US$ 468,580 76.677 907.267 983.944 75.236 936.043 1.011.279<br />

mil)<br />

Eurobônus: US$ 475,000 mil (2000 - US$<br />

- 1.102.190 1.102.190 - 1.025.134 1.025.134<br />

475,000 mil)<br />

West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank<br />

Girozentrale: US$ 50,000 mil (2000 - 116.020 - 116.020 107.909 107.909<br />

US$ 50,000 mil)<br />

Deutsche Bank Luxembourg:<br />

US$ 80,000 mil (2000 -<br />

46.408 139.224 185.632 43.164 172.654 215.818<br />

US$ 100,000 mil)<br />

Juros e encargos 74.587 - 74.587 74.796 - 74.796<br />

377.718 2.275.712 2.653.430 256.943 2.433.252 2.690.195<br />

Total 549.322 5.920.629 6.469.951 421.230 6.198.446 6.619.676<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001: US$ 2,3204; EUR 2,06363.<br />

(a) União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil<br />

Em março <strong>de</strong> 1994, foi realizado o refinanciamento dos contratos existentes com a Caixa<br />

Econômica Fe<strong>de</strong>ral, a qual ce<strong>de</strong>u os direitos creditórios à União. Nos termos do contrato<br />

firmado com a União, os encargos e pagamentos são realizados pelo sistema Price (mensal)<br />

atualizados pela variação da UPR- Unida<strong>de</strong> Padrão <strong>de</strong> Referência (igual à TR- Taxa <strong>de</strong><br />

Referencia), acrescidos <strong>de</strong> juros à taxa <strong>de</strong> 8,5% ao ano, com vencimento final em 2014. A<br />

garantia para esse financiamento é dada pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo por meio <strong>de</strong><br />

suas receitas e por receitas próprias da SABESP.<br />

(b) Debêntures<br />

3º Emissão<br />

Em março <strong>de</strong> 1999, a companhia realizou colocação pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis<br />

em ações, conforme anúncio <strong>de</strong> "Início <strong>de</strong> Distribuição", publicado na Gazeta Mercantil em 19 e 22 <strong>de</strong><br />

março <strong>de</strong> 1999 e respectivo <strong>Prospecto</strong> <strong>de</strong> Oferta Pública, elaborado <strong>de</strong> acordo com o Código <strong>de</strong> Auto-<br />

Regulação da ANBID – Associação Nacional dos Bancos <strong>de</strong> Investimento.<br />

Foram colocadas 413.094 <strong>de</strong>bêntures ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 1 mil, perfazendo o<br />

valor total <strong>de</strong> R$ 413.094 mil, com prazo final para resgate estipulado para o mês <strong>de</strong> novembro<br />

<strong>de</strong> 2002 e pagamento <strong>de</strong> juros trimestrais, assim distribuídas:<br />

. 1ª., 2ª. e 3ª. séries - R$ 115.000 mil cada série<br />

. 4ª. série - R$ 51.666 mil<br />

. 5ª. série - R$ 16.428 mil<br />

A emissão foi efetuada com base na Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN nº<br />

2.559/98.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 2001, houve prorrogação do prazo <strong>de</strong> vencimento final e repactuação das<br />

condições <strong>de</strong> remuneração das 5 séries, conforme abaixo, sendo o vencimento final alterado <strong>de</strong><br />

novembro <strong>de</strong> 2002 para setembro <strong>de</strong> 2004.<br />

346


Taxa anterior Taxa <strong>de</strong> Repactuação<br />

1ª série 104% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

2ª série 103% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

3ª série 102,75% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

4ª série 104% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

5ª série 103% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

Em vista <strong>de</strong>ssas alterações foram recompradas e mantidas em tesouraria o total <strong>de</strong> 47.290<br />

<strong>de</strong>bêntures, no montante <strong>de</strong> R$ 47.432 mil, as quais encontram-se registradas no ativo<br />

circulante (nota 4).<br />

No exercício <strong>de</strong> 2001, foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 70.253 mil (2000 – R$<br />

70.266 mil), pagos em parcelas trimestrais. O saldo remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 1.243 mil,<br />

encontra-se registrado sob a rubrica “Empréstimos e Financiamentos”, no passivo circulante.<br />

4º Emissão<br />

Em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001, foram emitidas 30.000 <strong>de</strong>bêntures nominativas, do tipo escritural e<br />

não conversíveis em ações, em série única, ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 10 mil, perfazendo<br />

o total <strong>de</strong> R$ 300.000 mil. A colocação total das <strong>de</strong>bêntures no mercado ocorreu através <strong>de</strong><br />

leilão realizado em 08 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

A amortização das <strong>de</strong>bêntures será em 12 parcelas trimestrais a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004,<br />

com prazo final para resgate estipulado para 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

As <strong>de</strong>bêntures fazem jus a uma remuneração com base na taxa média dos Depósitos<br />

Interfinanceiros-DI <strong>de</strong> um dia, calculada e divulgada pela CETIP – Central <strong>de</strong> Custódias e <strong>de</strong><br />

Liquidação Financeira <strong>de</strong> Títulos, acrescida <strong>de</strong> “spread” <strong>de</strong> 1,20% ao ano. A remuneração é<br />

paga trimestralmente, sendo que o primeiro pagamento ocorreu em 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

Os recursos captados foram <strong>de</strong>stinados à liquidação <strong>de</strong> dívidas vincendas no ano da captação.<br />

No exercício <strong>de</strong> 2001, foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 40.121 mil. O saldo<br />

remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 2.002 mil, encontra-se registrado sob a rubrica “Empréstimos e<br />

Financiamentos” no passivo circulante.<br />

(c) Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

Programa Pró-Saneamento<br />

(i)<br />

Modalida<strong>de</strong> água e esgoto<br />

Foram firmados diversos contratos em 1996, 1997 e 1998, pelo programa Pró-Saneamento,<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ampliação e melhorias no sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e<br />

esgotamento sanitário envolvendo diversos municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo e a Capital. A<br />

garantia para esse contrato é a arrecadação proveniente do pagamento das tarifas diárias <strong>de</strong><br />

água e esgoto, até o valor total da dívida.<br />

347


Os prazos <strong>de</strong> amortização previstos nos contratos são <strong>de</strong> 120 a 180 meses, a partir do início da<br />

fase <strong>de</strong> retorno.<br />

O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 é <strong>de</strong> R$ 510.669 mil (2000 - R$ 510.862 mil), sendo o<br />

valor a utilizar <strong>de</strong>sses contratos em fase <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> R$ 5.079 mil (2000 - R$ 28.040 mil).<br />

Os encargos contratuais são os seguintes:<br />

1996 1997 1998<br />

Taxas <strong>de</strong> juros 9,5% a.a. 6,5% a 8,0% a.a. 6,5% a 8,0% a.a.<br />

Na fase <strong>de</strong> carência:<br />

Taxa <strong>de</strong> risco 1,0% sobre o valor 1,0% sobre o valor 0,6% a.a. sobre<br />

<strong>de</strong>sembolsado <strong>de</strong>sembolsado o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> administração 0,12% a.m. sobre o 2,0% a.a. sobre o 2,0% a.a. sobre o<br />

valor do contrato valor <strong>de</strong>sembolsado valor <strong>de</strong>sembolsado<br />

Na fase <strong>de</strong> retorno:<br />

Taxa <strong>de</strong> administração Diferença entre o cálculo da 1,0% a.a. sobre 1,0% a.a. sobre<br />

prestação à taxa <strong>de</strong> 10,5% a.a. o saldo <strong>de</strong>vedor o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

menos à taxa <strong>de</strong> 9,5% a.a.<br />

(ii)<br />

Modalida<strong>de</strong> Pró-Sanear<br />

Em 1997 e 1998 foram firmados contratos pelo programa Pró-Sanear para a execução <strong>de</strong><br />

melhorias dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto, com participação comunitária, em diversos<br />

municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. A garantia para esses contratos é a<br />

arrecadação proveniente do pagamento das tarifas <strong>de</strong> água e esgoto, até o valor total da dívida.<br />

O prazo <strong>de</strong> amortização previsto é <strong>de</strong> 180 meses a partir do início da fase <strong>de</strong> retorno.<br />

O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 é <strong>de</strong> R$ 9.535 mil (2000 – R$ 4.721 mil), sendo o<br />

montante a utilizar <strong>de</strong>sses contratos, relativo a obras que já estão em andamento, <strong>de</strong> R$ 14.779<br />

mil (2000 – R$ 9.376 mil).<br />

Encargos financeiros previstos:<br />

Taxa <strong>de</strong> juros – 5,0% a.a.<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> carência) - 2,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> amortização) - 1,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> risco (fase <strong>de</strong> carência) - 1,0% sobre o <strong>de</strong>sembolso<br />

(d) BIRD<br />

Contrato 3.102 - Firmado em fevereiro <strong>de</strong> 1990, no valor <strong>de</strong> US$ 280 milhões, com a<br />

finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria na eficiência operacional da companhia. O período <strong>de</strong> amortização teve<br />

início em setembro <strong>de</strong> 1994, cuja taxa anual <strong>de</strong> juros do financiamento é igual a 0,5% acima<br />

do custo <strong>de</strong> saques qualificados no semestre anterior ao do período <strong>de</strong> incidência, com<br />

348


vencimento final em março <strong>de</strong> 2004. Foi assinado na mesma data um contrato <strong>de</strong> garantia<br />

entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o<br />

cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> empréstimo. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$ 135.252 mil (US$ 58,288 mil).<br />

Contrato 3.504 - Objetivando a transferência <strong>de</strong> recursos do contrato "mãe" firmado entre o<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo e o BIRD em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, <strong>de</strong>stinado à execução do programa <strong>de</strong><br />

saneamento ambiental da Bacia <strong>de</strong> Guarapiranga, foi assinado um contrato <strong>de</strong> repasse entre o<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo e a SABESP, em março <strong>de</strong> 1993. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992,<br />

contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong><br />

fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O contrato<br />

está sendo amortizado, em parcelas semestrais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1997, com vencimento final<br />

em abril <strong>de</strong> 2007. A taxa <strong>de</strong> juros equivale a 0,5% ao ano acima do custo <strong>de</strong> captação do<br />

BIRD. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$ 47.326 mil (US$ 20,396<br />

mil).<br />

(e)<br />

BID<br />

Contrato 229 - Firmado em junho <strong>de</strong> 1987, no valor <strong>de</strong> US$ 163 milhões, <strong>de</strong>stinado à<br />

execução do programa <strong>de</strong> esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. O período <strong>de</strong><br />

amortização teve início em janeiro <strong>de</strong> 1994, em parcelas semestrais e taxa <strong>de</strong> juros anuais <strong>de</strong><br />

7,7%, com vencimento final em julho <strong>de</strong> 2007. Foi assinado, em junho <strong>de</strong> 1987, um contrato<br />

<strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos<br />

para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste<br />

contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$ 162.426 mil (US$ 69,999 mil).<br />

Contrato 713 - Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 400 milhões, <strong>de</strong>stinado à<br />

execução <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição do Rio Tietê - primeira etapa. O período <strong>de</strong> amortização<br />

teve início em junho <strong>de</strong> 1999, em parcelas semestrais, cuja taxa anual <strong>de</strong> juros é variável <strong>de</strong><br />

acordo com os custos dos empréstimos tomados pelo banco semestralmente e com vencimento<br />

final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a<br />

República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o cumprimento<br />

das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$ 712.155 mil (US$ 306,910 mil).<br />

Contrato 896 - Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 50 milhões, <strong>de</strong>stinado<br />

também ao projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição do Rio Tietê - primeira etapa. O período <strong>de</strong> amortização<br />

teve início em junho <strong>de</strong> 1999, em parcelas semestrais, cuja taxa <strong>de</strong> juros é <strong>de</strong> 3% ao ano, com<br />

vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong><br />

garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para<br />

o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong> R$ 96.683 mil (US$ 41,667 mil).<br />

Contrato 1.212 – Firmado em julho <strong>de</strong> 2000, no valor <strong>de</strong> US$ 200 milhões, <strong>de</strong>stinado à<br />

execução do projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – etapa II. O contrato encontra-se em fase <strong>de</strong><br />

execução das obras, sendo o total <strong>de</strong>sembolsado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 - US$ 5,465 mil<br />

e o saldo a utilizar <strong>de</strong> US$ 194,535 mil.<br />

349


O empréstimo será amortizado em parcelas semestrais, sendo a primeira após seis meses da<br />

data prevista para o <strong>de</strong>sembolso final e a última em julho <strong>de</strong> 2025. Os juros estão sendo pagos<br />

semestralmente, sobre o saldo <strong>de</strong>vedor diário, à taxa anual <strong>de</strong>terminada pelos custos dos<br />

empréstimos tomados pelo banco, durante o semestre anterior, acrescidos <strong>de</strong> um “spread”, e<br />

serão variáveis para cada semestre. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 era <strong>de</strong><br />

R$ 12.680 mil (US$ 5,465 mil).<br />

Compromissos financeiros - “Covenants”<br />

Contratos nºs 713, 896 e 1.212.<br />

As tarifas <strong>de</strong>vem: a) produzir uma receita suficiente para cobrir os gastos <strong>de</strong> exploração do<br />

sistema, inclusive os relacionados com administração, operação, manutenção e <strong>de</strong>preciação; b)<br />

proporcionar uma rentabilida<strong>de</strong> sobre o Ativo Imobilizado não inferior a 7%. Durante a<br />

execução do projeto os saldos dos empréstimos contratados a curto prazo não <strong>de</strong>verão ser<br />

superiores a 8,5% do seu Patrimônio Liquido.<br />

(f)<br />

Eurobônus<br />

(i) Foi concretizada no mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997 uma operação <strong>de</strong> crédito externo, atuando como<br />

lí<strong>de</strong>r o "UBS - Securities LLC" e como co-lí<strong>de</strong>res o "Deutsche Morgan Grenfell" e o "BB<br />

Securities" no valor <strong>de</strong> US$ 275,000 mil, com taxa anual <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 10% e vencimento final<br />

previsto para 2005. Esses recursos foram <strong>de</strong>stinados à quitação antecipada <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures.<br />

(ii) Em junho <strong>de</strong> 2000 foi realizada uma emissão <strong>de</strong> EuroBônus no mercado externo,<br />

no valor <strong>de</strong> US$ 200,000 mil, tendo como co-lí<strong>de</strong>res o “Deutsche Bank” e “Salomon Smith<br />

Barney” (City Group), com taxa anual <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% e vencimento final em 2003. Estes<br />

recursos foram utilizados para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias.<br />

Compromissos financeiros - “Covenants” (em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização<br />

ajustada (*) for maior do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas<br />

financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo Contas a Receber.<br />

(g)<br />

Empréstimos sindicalizados<br />

(i) West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank Girozentrale<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 2000, foi realizada uma operação <strong>de</strong> empréstimo tendo como principal agente<br />

pagador o Chase Trust Bank, no valor <strong>de</strong> US$ 50,000 mil, com vencimento do principal em<br />

parcela única em fevereiro <strong>de</strong> 2002 e pagamento <strong>de</strong> juros semestrais à taxa <strong>de</strong> 9,75% ao ano.<br />

O valor captado foi utilizado para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações contraídas nos mercados<br />

interno e externo.<br />

(ii)<br />

Deutsche Bank Luxembourg<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2000, foi firmado contrato <strong>de</strong> empréstimo tendo como agente pagador o<br />

350


Deutsche Trust Bank Limited e “arranger” o Brazilian American Merchant Bank, no valor <strong>de</strong><br />

US$ 100,000 mil , com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias.<br />

A amortização do contrato é em 10 parcelas semestrais, compostas <strong>de</strong> principal e juros do<br />

período, calculados à taxa <strong>de</strong> 11,13% ao ano, com vencimento final em outubro <strong>de</strong> 2005.<br />

No ano <strong>de</strong> 2001 foram pagas duas parcelas no total <strong>de</strong> US$ 20 milhões acrescidas dos juros<br />

dos períodos.<br />

Compromissos financeiros “Covenants” (em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização<br />

ajustada (*) for maior do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas<br />

financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo Contas a Receber.<br />

(*) Capitalização ajustada exclui do Patrimônio líquido as contas a receber atrasadas tanto do<br />

Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo como dos serviços autônomos <strong>de</strong> água por atacado da Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP.<br />

(**) EBIDTA ajustado é calculado com a exclusão das vendas não recebidas <strong>de</strong> água e<br />

serviços <strong>de</strong> esgoto para o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo e das vendas não recebidas <strong>de</strong> água<br />

no atacado para os serviços autônomos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP.<br />

(***) Os Covenants estão sendo atendidos e, conseqüentemente, os saldos dos empréstimos e<br />

financiamentos estão <strong>de</strong>vidamente classificados entre o curto e o longo prazo, <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com os contratos.<br />

(h)<br />

Vencimentos<br />

Os empréstimos e financiamentos vencem como segue:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

2008 em<br />

2002 2003 2004 2005 2006 2007 diante Total<br />

Em moeda nacional 171.604 164.813 692.144 294.541 311.391 229.640 1.952.388 3.816.521<br />

Em moeda estrangeira 377.718 651.362 160.997 772.261 87.962 81.556 521.574 2.653.430<br />

549.322 816.175 853.141 1.066.802 399.353 311.196 2.473.962 6.469.951<br />

(i)<br />

Antecipação <strong>de</strong> Câmbio<br />

Foram realizadas operações <strong>de</strong> compra antecipada <strong>de</strong> moeda estrangeira, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001, conforme previsto na circular 2.926/99 do Banco Central do Brasil, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong><br />

1999.<br />

Os valores <strong>de</strong> US$ 26,576 mil (R$ 61.646 mil ) e CHF 14,790 mil (R$ 20.535 mil), que<br />

perfazem o total <strong>de</strong> R$ 82.181 mil, serão utilizados para o pagamento <strong>de</strong> juros sobre operações<br />

351


<strong>de</strong> EuroBônus e parcela <strong>de</strong> contrato com o BID, estando atualizados pelas variações das<br />

respectivas moedas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, contabilizados no ativo circulante na rubrica<br />

“Disponibilida<strong>de</strong>s” (nota 4).<br />

10 Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

(a) Saldos patrimoniais e <strong>de</strong> resultado<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

No ativo circulante<br />

Imposto <strong>de</strong> renda a compensar 22.081 - 22.081 -<br />

Contribuição social a compensar 5.334 4.669 5.334 5.153<br />

27.415 4.669 27.415 5.153<br />

No realizável a longo prazo((b)(i))<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 55.877 23.443 55.877 25.874<br />

Contribuição social diferida 35.463 8.975 35.463 9.906<br />

91.340 32.418 91.340 35.780<br />

No passivo circulante<br />

Imposto <strong>de</strong> renda - 3.677 - 4.058<br />

Contribuição social - - - -<br />

- 3.677 - 4.058<br />

No exigível a longo prazo ((b)(ii))<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 242.246 293.180 2.081.068 1.950.163<br />

Contribuição social diferida 14.593 15.913 676.569 603.132<br />

256.839 309.093 2.757.637 2.553.295<br />

No resultado<br />

Do exercício<br />

Imposto <strong>de</strong> renda (21.477) ) (110.025) ) (21.552) (130.688)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 36.090 ) 14.850 ) 21.855 (21.577)<br />

Reversão<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 47.281 47.291 49.823 54.884<br />

61.894 ) (47.884) ) 50.126 (97.381)<br />

Do exercício<br />

Contribuição social - (18.114) - (21.789)<br />

Contribuição social diferida 27.805 ) (4.152) ) 23.584 (19.029)<br />

27.805 ) (22.266) ) 23.584 (40.818)<br />

(b)<br />

Diferidos<br />

352


(i)<br />

No realizável a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 77.065<br />

mil, com realização prevista para os próximos dois anos.<br />

A companhia está pleiteando a compensação integral das bases negativas da contribuição<br />

social e dos prejuízos fiscais, sem a limitação <strong>de</strong> 30% prevista na Lei 8.981/95; no entanto, a<br />

parcela compensada no exercício consi<strong>de</strong>rou o percentual <strong>de</strong>finido na referida Lei. A base<br />

negativa <strong>de</strong> contribuição social acumulada em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, é <strong>de</strong> R$ 158.610 mil,<br />

sobre a qual foi constituído crédito fiscal correspon<strong>de</strong>nte no montante <strong>de</strong> R$ 14.275 mil, com<br />

realização prevista para os próximos cinco anos.<br />

Em janeiro <strong>de</strong> 2002, a Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários – CVM colocou em audiência pública<br />

projeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong>finindo limites ao registro <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

diferidos, que po<strong>de</strong>rá requerer a revisão dos montantes, atualmente registrados nos termos da<br />

Deliberação nº. 273/98.<br />

(ii)<br />

No exigível a longo prazo<br />

Constituída à alíquota <strong>de</strong> 25% sobre o saldo do Lucro Inflacionário e correção monetária<br />

complementar (diferença IPC – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor e do BTNF – Bônus do<br />

Tesouro Nacional Fiscal) com realização anual no montante <strong>de</strong> R$ 47.281 mil (2000 – R$<br />

47.291 mil).<br />

A<strong>de</strong>mais, como mencionado na nota 18 (d), para fins das <strong>de</strong>monstrações em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante, a administração calculou e registrou o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição<br />

social diferidos sobre a mais valia do ativo permanente resultante da correção monetária<br />

<strong>de</strong>stes, <strong>de</strong> acordo com os seguintes parâmetros:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Base para cálculo dos efeitos fiscais sobre a atualização do ativo<br />

permanente (excluindo R$ 1.015.554 mil <strong>de</strong> terrenos) 7.355.287<br />

Do imposto <strong>de</strong> renda – 25% 1.838.822<br />

Da contribuição social – 9% 661.976<br />

Efeito total no exigível a longo prazo 2.500.798<br />

Efeito no exercício<br />

No resultado 22.356<br />

No patrimônio líquido 266.293<br />

Efeito total no patrimônio líquido e no exigível a longo prazo 288.649<br />

353


(c)<br />

Conciliação da alíquota efetiva e nominal:<br />

Valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social nessa <strong>de</strong>monstração<br />

financeira está conciliado às taxas nominais conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Legislação societária aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Lucro antes do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social 126.528 591.585 271.986 923.217<br />

Despesa à taxa nominal <strong>de</strong> 34% (43.020) (201.139) (92.475) (313.894)<br />

Juros sobre o capital próprio 166.549 183.469 166.856 211.934<br />

Realização da reserva da reavaliação (44.150) (54.249) (77.059) (94.685)<br />

Correção monetária do ativo permanente - - 578.092 579.502<br />

Correção monetária do patrimônio líquido - - (526.452) (472.567)<br />

Outras 10.320 1.769 24.748 (48.489)<br />

Receita (Despesa) <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição<br />

social na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado 89.699 (70.150) 73.710 (138.199)<br />

11 Impostos e contribuições<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social - 3.677 - -<br />

Cofins e Pasep 5.898 6.200 - -<br />

Acordos- Refis (i) 57.274 52.103 124.093 164.992<br />

INSS 10.121 9.810 - -<br />

Outros 6.896 4.413 - -<br />

Total 80.189 76.203 124.093 164.992<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social - 4.059 - -<br />

Cofins e Pasep 5.898 6.843 - -<br />

Acordos- Refis 57.274 57.506 124.093 182.102<br />

INSS 10.121 10.827 - -<br />

Outros 6.896 4.871 - -<br />

Total 80.189 84.106 124.093 182.102<br />

354


(i) Composição da base <strong>de</strong> cálculo quando da a<strong>de</strong>são ao Refis<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Imposto<br />

Valor<br />

principal Multa Juros<br />

Saldo em<br />

29/02/00<br />

Valor a<br />

Compensar<br />

Valor a<br />

pagar<br />

Cofins 416 83 580 1.079 (47) 1.032<br />

Pasep 1.076 215 1.609 2.900 (128) 2.772<br />

Contribuição<br />

Social 46.658 9.332 74.468 130.458 (79) 130.379<br />

Imposto <strong>de</strong><br />

Renda 45.104 9.021 51.050 105.175 (579) 104.596<br />

TOTAL 93.254 18.651 127.707 239.612 (833) 238.779<br />

As multas e juros acima mencionados já faziam parte dos acordos firmados em períodos<br />

anteriores.<br />

A companhia a<strong>de</strong>riu ao Refis com o intuito exclusivo <strong>de</strong> reparcelar débitos anteriormente<br />

acordados com a Receita Fe<strong>de</strong>ral.<br />

A companhia optou pela modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> parcelamento alternativo, em parcelas iguais pelo<br />

prazo <strong>de</strong> 60 meses, acrescidas <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo - TJLP, as quais não estão<br />

sujeitas ao limite do pagamento com base em percentual do faturamento. A opção da<br />

administração pela a<strong>de</strong>são consi<strong>de</strong>rou, sobretudo, a redução da taxa <strong>de</strong> juros aplicáveis aos<br />

referidos débitos, passando <strong>de</strong> Selic, que corrigia os acordos vigentes até 29 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong><br />

2000, para TJLP. O ganho financeiro a valor presente, se calculado tomando por base os<br />

termos acima <strong>de</strong>scritos, não foi reconhecido contabilmente em atendimento às normas<br />

contábeis brasileiras.<br />

Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2000, o saldo acumulado da base negativa <strong>de</strong> contribuição social era <strong>de</strong> R$<br />

28.506 mil e não foi utilizado na amortização dos juros e multas. Não existia saldo acumulado<br />

<strong>de</strong> prejuízo fiscal naquela data.<br />

Não foram efetuados ajustes em <strong>de</strong>corrência da a<strong>de</strong>são ao Refis. O valor das parcelas pagas<br />

antes da a<strong>de</strong>são ao Refis era <strong>de</strong> aproximadamente R$ 7 milhões/mês.<br />

Foram arrolados, na operação, terrenos no montante <strong>de</strong> R$ 249.034 mil, em garantia ao<br />

processo <strong>de</strong> pagamento dos referidos débitos.<br />

A opção pelo Refis implica na obrigatorieda<strong>de</strong> do pagamento regular dos impostos e<br />

contribuições, conforme previsto na legislação.<br />

O montante pago <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a opção ao programa Refis, em março <strong>de</strong> 2000 até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001,<br />

foi <strong>de</strong> R$ 96.648 mil, sendo que R$ 39.236 mil referem-se a encargos.<br />

355


12 Plano previ<strong>de</strong>nciário e assistencial<br />

A companhia é patrocinadora da Fundação <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social - SABESPREV,<br />

entida<strong>de</strong> constituída em agosto <strong>de</strong> 1990, com o objetivo principal <strong>de</strong> administrar planos <strong>de</strong><br />

benefício previ<strong>de</strong>nciário complementar e programa assistencial dos empregados da SABESP.<br />

As contribuições mensais relativas ao plano previ<strong>de</strong>nciário - benefício <strong>de</strong>finido, correspon<strong>de</strong>m<br />

a 2,10% da companhia e 2,10% dos participantes.<br />

As contribuições dos participantes apresentada acima é a média, pois o valor do <strong>de</strong>sconto varia<br />

em função da faixa salarial, entre 1% e 8,5%. A contribuição da companhia inclui a<br />

responsabilida<strong>de</strong> assumida referente a períodos anteriores à constituição da SABESPREV, a<br />

qual é exigível até fevereiro <strong>de</strong> 2011. O montante <strong>de</strong>ssa obrigação, <strong>de</strong>finido por cálculo<br />

atuarial, é <strong>de</strong> R$ 9.237 mil (2000 - R$ 9.462 mil), e está registrado contabilmente, apropriado<br />

<strong>de</strong> acordo com o prazo <strong>de</strong> realização, no passivo circulante e exigível a longo prazo.<br />

O programa assistencial, que é constituído por planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> optativos, <strong>de</strong> livre escolha, é<br />

mantido também por contribuições da patrocinadora e dos participantes, que no exercício<br />

foram as seguintes:<br />

. Da companhia: 6,21% (2000 - 6,21%) em média da folha <strong>de</strong> salários;<br />

. Dos participantes: 3,21%, sobre o salário base e gratificação, que correspon<strong>de</strong> à média <strong>de</strong><br />

2,25% da folha bruta <strong>de</strong> salários.<br />

A companhia está promovendo mudança no Plano <strong>de</strong> Benefício Definido para um Plano <strong>de</strong><br />

Contribuição Definida, com o objetivo <strong>de</strong> reduzir riscos futuros para a Instituição, oferecendo<br />

um plano mais mo<strong>de</strong>rno e flexível para seus empregados. Os novos empregados <strong>de</strong>verão a<strong>de</strong>rir<br />

ao novo plano, enquanto que para aqueles que já participam do Plano <strong>de</strong> Benefício Definido a<br />

escolha será livre.<br />

13 Informações conforme Deliberação CVM 371<br />

Objetivando aten<strong>de</strong>r ao disposto na Deliberação CVM nº 371 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000,<br />

informamos abaixo os valores apurados dos benefícios <strong>de</strong> pensão e aposentadoria concedidos e<br />

a conce<strong>de</strong>r que os empregados farão jus após o tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, com base no relatório <strong>de</strong> atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, calculado pelo<br />

método <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Crédito Projetada, a SABESP possuía um compromisso atuarial líquido<br />

<strong>de</strong> R$ 266.074 mil que representa a diferença entre o valor presente das obrigações da<br />

Companhia relativamente aos participantes empregados, aposentados e pensionistas e dos<br />

ativos garantidores, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Valor presente das obrigações atuariais <strong>de</strong>scobertas 591.998<br />

Valor justo dos ativos (325.924)<br />

Valor do custo passado não reconhecido no balanço 266.074<br />

356


Para o ano <strong>de</strong> 2002, estimamos as <strong>de</strong>spesas a serem incorridas nos seguintes montantes:<br />

Custo do serviço corrente 10.711<br />

Custo dos juros 61.438<br />

Rendimentos esperados do ativo do plano (34.639)<br />

Amortização do custo do serviço passado 53.214<br />

Contribuição do empregado (11.336)<br />

Total 79.388<br />

A obrigação e <strong>de</strong>spesa apuradas pelo cálculo atuarial foram obtidas utilizando os seguintes<br />

critérios:<br />

Hipóteses Econômicas<br />

- Taxa nominal <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto – 10,5% a.a.;<br />

- Taxa nominal <strong>de</strong> retorno esperado dos ativos – 10,5% a.a.;<br />

- Crescimentos salariais futuros – 4,75% a.a.;<br />

- Crescimento dos benefícios da previdência social e dos limites – 2,5% a.a.;<br />

Observação – As hipóteses econômicas consi<strong>de</strong>ram uma inflação <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong> 2,5% ao<br />

ano.<br />

- Número <strong>de</strong> participantes ativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 16.859<br />

- Número <strong>de</strong> participantes inativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 4.442<br />

Emenda Constitucional nº 20<br />

A avaliação do plano <strong>de</strong> custeio da SABESPREV é procedida por atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, cujas<br />

premissas diferem daquelas aplicadas para fins <strong>de</strong> apuração dos benefícios a empregados<br />

dispostas na Deliberação CVM nº 371, substancialmente quanto ao método atuarial <strong>de</strong> cálculo<br />

(CVM nº 371 – capitalização e SPC – Secretaria <strong>de</strong> Previdência Complementar – misto) e taxa<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto (CVM nº 371 – 10,5% nominal e SPC – 6,0% real).<br />

Desta forma, o eventual déficit apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong> acordo com o método<br />

da unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito projetada <strong>de</strong>monstrado acima, que vier a se refletir em déficit técnico no<br />

método adotado no Plano da <strong>Sabesp</strong>rev, resultará em aportes financeiros adicionais.<br />

14 Transações com partes relacionadas<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

No ativo circulante<br />

Bancos e Aplicações Financeiras– Nossa Caixa S/A 319.734 138.424<br />

Clientes Estadual (nota 5) 35.782 116.649 (i)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas (nota 6) 19.740 253.549<br />

No realizável a longo prazo<br />

Acordo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo (nota 14 (a)) 649.057 -<br />

357


Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Pela legislação societária<br />

2001 2000<br />

No ativo circulante<br />

Bancos e Aplicações Financeiras– Nossa Caixa S/A 319.734 138.424<br />

Clientes Estadual (nota 5) 35.782 116.649 (i)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas (nota 6) 19.740 253.549<br />

Operação - no resultado<br />

Vendas e prestação <strong>de</strong> serviços 242.074 229.770<br />

Receitas Financeiras<br />

Aplicações Financeiras – Nossa Caixa S/A 60.309 57.976<br />

(i) exclusive R$ 129.571 mil, apresentado como <strong>de</strong>dução dos juros sobre o capital próprio<br />

Referem-se a operações <strong>de</strong> vendas para entida<strong>de</strong>s do Governo Estadual, realizadas em<br />

condições consi<strong>de</strong>radas pela Administração como normais <strong>de</strong> mercado, excetuando-se quanto<br />

à forma <strong>de</strong> liquidação dos créditos, que po<strong>de</strong>rá ser realizada nas a seguir mencionadas:<br />

(a) Termo <strong>de</strong> Reconhecimento e Consolidação <strong>de</strong> Obrigações, compromisso <strong>de</strong><br />

Pagamento e Outras Avenças (Acordo GESP).<br />

Celebrado em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, entre a companhia, o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo por<br />

intermédio da Secretaria <strong>de</strong> Estado dos Negócios da Fazenda e o Departamento <strong>de</strong> Águas e<br />

Energia Elétrica – DAEE, com a interveniência da Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hídricos, Saneamento e<br />

Obras, on<strong>de</strong> o Estado reconhece que por força da Lei nº 200/74, é responsável pelos encargos<br />

<strong>de</strong>correntes dos benefícios <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> aposentadorias e pensões e reconhece a<br />

existência <strong>de</strong> débitos originários <strong>de</strong> faturas correspon<strong>de</strong>ntes à prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgoto. O valor total do acordo é <strong>de</strong> R$ 678.830 mil a valor<br />

histórico, sendo R$ 320.623 mil referentes aos benefícios <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> aposentadoria e<br />

pensões no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1986 a novembro <strong>de</strong> 2001, e R$ 358.207 mil provenientes da<br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos, faturados e vencidos <strong>de</strong> 1985<br />

até 1º <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001. O total mencionado será pago em 114 parcelas mensais e sucessivas,<br />

atualizadas pela variação mensal do Índice Geral e Preços <strong>de</strong> Mercado IGP-M e juros <strong>de</strong> 6% ao<br />

ano, vencendo-se a primeira em 210 dias da data da assinatura <strong>de</strong>sse Instrumento.<br />

Tendo em vista a importância estratégica dos reservatórios Taiaçupeba, Jundiaí, Biritiba,<br />

Paraitinga e Ponte Nova, para a garantia da manutenção do volume <strong>de</strong> água produzido pelo<br />

sistema Alto Tietê, o Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica – DAEE transferirá esses bens<br />

à companhia a título <strong>de</strong> amortização parcial do ressarcimento <strong>de</strong>vido pelo Estado, mediante<br />

cessão <strong>de</strong> créditos no mesmo valor dos reservatórios, a ser apurado por empresa <strong>de</strong> avaliação<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. A companhia já possui a autorização <strong>de</strong> utilização <strong>de</strong>sses mananciais <strong>de</strong>s<strong>de</strong><br />

1992, por conta <strong>de</strong> investimentos efetuados <strong>de</strong> acordo com convênio celebrado com o DAEE.<br />

O Estado e a companhia procurarão manter o equacionamento do saldo <strong>de</strong> créditos com a<br />

utilização, quando aplicável, <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos distribuídos nos termos do Protocolo <strong>de</strong><br />

Entendimentos <strong>de</strong>scrito abaixo.<br />

358


Protocolo <strong>de</strong> Entendimentos com o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

A companhia e o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo , por intermédio da Secretaria da Fazenda,<br />

celebraram Protocolo <strong>de</strong> Entendimentos em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1997, visando o<br />

equacionamento do saldo <strong>de</strong> créditos a receber relativos às vendas e aos serviços prestados<br />

pela companhia, ao complemento <strong>de</strong> aposentadoria e licença prêmio dos funcionários<br />

beneficiados pela Lei nº 200/74 além <strong>de</strong> outros débitos, com a utilização, quando aplicável, <strong>de</strong><br />

divi<strong>de</strong>ndos e/ou juros sobre o capital próprio.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, a companhia efetuou o pagamento do saldo dos juros sobre o capital<br />

próprio <strong>de</strong>vidos à Fazenda do Estado relativos ao exercício <strong>de</strong> 2000, no valor <strong>de</strong> R$ 120.000<br />

mil.<br />

15 Provisões e Contingências<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

(a) No passivo circulante 2001 2000 2001 2000<br />

(i) Provisões<br />

Férias 71.890 67.791 71.890 74.821<br />

Encargos Sociais 2.470 2.489 2.470 2.747<br />

74.360 70.280 74.360 77.568<br />

(ii) Provisões para Contingências<br />

Cofins e Pasep Lei 9.718 (nota 15 (a) (iii)) 111.035 63.420 111.035 69.996<br />

Finsocial (nota 15 (a) (iv)) 51.753 - 51.753 -<br />

Com Fornecedores (nota 15 (a)(v)) - 27.000 - 29.800<br />

Com Clientes 3.452 - 3.452 -<br />

166.240 90.420 166.240 99.796<br />

(iii)<br />

Mediante Ação Ordinária, com pedido <strong>de</strong> tutela antecipada, a companhia está questionando<br />

judicialmente a sistemática introduzida pela Lei nº. 9.718/98, que ampliou a base <strong>de</strong><br />

cálculo da contribuição para o Financiamento <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social – COFINS e do<br />

Programa <strong>de</strong> Formação do Patrimônio do Servidor Público – PASEP e majorou a alíquota<br />

da COFINS. O pedido <strong>de</strong> tutela antecipada foi <strong>de</strong>ferido em 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1999, sem<br />

<strong>de</strong>pósito judicial.<br />

A diferença apurada nos cálculos, segundo os critérios da lei atual e os valores efetivamente<br />

recolhidos, calculados conforme a lei anterior, <strong>de</strong> 1999 a 2001, perfaz R$ 111.035 mil, e foi<br />

provisionada e registrada no passivo circulante.<br />

359


(iv) Em julho <strong>de</strong> 1991 foi ajuizada Ação Ordinária Anulatória e Declaratória, através do<br />

processo nº 91.0663460-5, pedindo que fossem <strong>de</strong>clarados nulos os déditos <strong>de</strong> Finsocial e que<br />

fosse extinta a obrigatorieda<strong>de</strong> da SABESP em contribuir com o Finsocial.<br />

Foram efetuados <strong>de</strong>pósitos judiciais aplicando-se alíquota <strong>de</strong> 2%, referentes aos períodos <strong>de</strong><br />

abril <strong>de</strong> 1991, a abril <strong>de</strong> 1992, sendo em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1994 autorizado o levantamento <strong>de</strong><br />

75% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos. Os restantes 25% da importância, correspon<strong>de</strong>nte à alíquota <strong>de</strong> 0,5%<br />

foram mantidos como <strong>de</strong>pósito judicial e também provisionados no exigível a longo prazo.<br />

Com o reconhecimento pelo STF – Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, da constitucionalida<strong>de</strong> do<br />

Finsocial sobre a receita bruta das empresas exclusivamente prestadoras <strong>de</strong> serviços, a<br />

Superintendência Jurídica da companhia recomendou efetuar a complementação da provisão<br />

em 1,5% em setembro <strong>de</strong> 2001.<br />

(v)<br />

Com fornecedores<br />

O valor <strong>de</strong> R$ 27.000 mil, provisionado em 2000, originário <strong>de</strong> Ação Ordinária promovida por<br />

fornecedor, foi convertido em acordo no valor <strong>de</strong> R$ 22.884 mil, e pago em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001, colocando fim à <strong>de</strong>manda.<br />

(b)<br />

No exigível a longo prazo<br />

A administração, com base em análise conjunta com seus consultores jurídicos, constitui<br />

provisão para as contingências consi<strong>de</strong>rada suficiente para fazer face a prováveis perdas em<br />

processos judiciais, no valor <strong>de</strong> R$ 76.625 mil (2000 –R$ 27.616 mil), assim distribuídos:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Trabalhistas 15.267 26.783 15.267 29.560<br />

Encargos Previ<strong>de</strong>nciários – INSS 4.874 - 4.874 -<br />

Com Fornecedores (i) 53.418 - 53.418 -<br />

Outros 3.066 833 3.066 919<br />

76.625 27.616 76.625 30.479<br />

(i) Refere-se à Ação Ordinária proposta por prestador <strong>de</strong> serviço, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong><br />

obras.<br />

(d)<br />

Processos judiciais<br />

Os processos judiciais em andamento nos quais a companhia é parte passiva, consi<strong>de</strong>rados<br />

pelos nossos consultores jurídicos como sendo possível <strong>de</strong> êxito/perda e que não estão<br />

360


egistrados contabilmente, representam na esfera trabalhista R$ 7.327 mil (R$ 17.000 mil em<br />

2000) e R$ 53.514 mil ( R$ 42.000 em 2000) correspon<strong>de</strong>ntes a questões cíveis.<br />

16 Participação nos resultados<br />

Com base nas negociações realizadas entre a companhia e as Entida<strong>de</strong>s Representativas <strong>de</strong><br />

classe funcional, houve a antecipação do pagamento da 1º. parcela efetuada no dia 20 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 referente ao Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados, no valor <strong>de</strong> R$<br />

15.886 mil, cujo período <strong>de</strong> referencia é julho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001. A parcela relativa ao<br />

período <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong> 2002, será paga ao final <strong>de</strong>sse período, caso as respectivas metas<br />

sejam atendidas.<br />

17 Patrimônio líquido<br />

(a) Capital social autorizado<br />

A companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite <strong>de</strong> R$ 4.100.000 mil,<br />

correspon<strong>de</strong>ntes a 40.000.000.000 <strong>de</strong> ações, dividido em ações ordinárias todas escriturais e<br />

sem valor nominal.<br />

(b)<br />

Capital social subscrito e integralizado<br />

O capital social subscrito e integralizado é composto <strong>de</strong> 28.479.577.827 (2000 -<br />

28.479.577.827) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas:<br />

2001 2000<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> % Quantida<strong>de</strong> %<br />

Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 24.293.934.171 85,30 24.293.934.175 85,30<br />

Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo 862.999.886 3,03 862.999.886 3,03<br />

Ações em Custódia em Bolsa <strong>de</strong> Valores 3.280.070.786 11,52 3.281.390.752 11,52<br />

Outras 42.572.984 0,15 41.253.014 0,15<br />

c) Remuneração aos acionistas<br />

28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

Aos acionistas é assegurado divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório <strong>de</strong> 25% do lucro líquido, ajustado<br />

<strong>de</strong> acordo com a legislação societária.<br />

A companhia atribuiu no exercício <strong>de</strong> 2001, a título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio, em<br />

substituição aos divi<strong>de</strong>ndos, R$ 489.848 mil; <strong>de</strong>sse montante foram retidos R$ 6.648 mil <strong>de</strong><br />

imposto <strong>de</strong> renda na fonte, que correspon<strong>de</strong>m a R$ 273.621 mil acima do lucro líquido<br />

apurado no exercício. Os juros sobre o capital foram calculados em conformida<strong>de</strong> com o<br />

artigo 9o. da Lei no. 9.249/95, observando-se a Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo - TJLP; para<br />

fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong> na apuração do imposto <strong>de</strong> renda e da contribuição social, foram<br />

361


egistrados na conta “Despesas financeiras” e, em seguida, para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstração, em<br />

atendimento à Deliberação CVM no. 207/96, apresentados no patrimônio líquido.<br />

Caso não houvesse a opção dos juros sobre o capital próprio, o cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos<br />

mínimos obrigatórios seria como segue:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Lucro líquido do exercício 216.227<br />

(-) Reserva Legal 10.811<br />

Base <strong>de</strong> cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos 205.416<br />

Divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios 25% 51.354<br />

Divi<strong>de</strong>ndos por lote <strong>de</strong> mil ações em R$ 1,80<br />

(d) Reservas <strong>de</strong> lucros<br />

(i)<br />

Reserva Legal<br />

Constituída com base em 5% do lucro líquido do exercício, antes <strong>de</strong> qualquer distribuição,<br />

como previsto na legislação societária.<br />

(ii) Reserva para investimentos<br />

Os lucros remanescentes ajustados relativos ao período até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, não<br />

distribuídos aos acionistas, foram utilizados para a constituição <strong>de</strong> reserva para investimentos,<br />

especificamente da parcela com recursos próprios, relacionados à ampliação dos sistemas <strong>de</strong><br />

abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, estimados para se realizarem até 2003, como<br />

previsto em orçamento <strong>de</strong> capital (Investimentos totais previstos com recursos próprios, no<br />

período <strong>de</strong> 2001 a 2003, no montante <strong>de</strong> R$ 1.811 milhões, conforme Lei Estadual nº 10.694,<br />

<strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000).<br />

Em 2001, os investimentos com recursos próprios foram <strong>de</strong> R$ 590 milhões, sendo o<br />

orçamento <strong>de</strong> investimentos para o ano <strong>de</strong> 2002, aprovado pela Lei nº. 11.010 <strong>de</strong> 28 <strong>de</strong><br />

Dezembro <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong> R$ 605 milhões.<br />

Não obstante, a reserva foi mantida a seu valor original, po<strong>de</strong>ndo, como verificado no<br />

exercício <strong>de</strong> 2001, ser distribuídas aos acionistas.<br />

(e) Reserva <strong>de</strong> reavaliação<br />

Como previsto na Instrução CVM nº. 97/93, a companhia optou por não registrar o imposto <strong>de</strong><br />

renda e a contribuição social sobre a reserva <strong>de</strong> reavaliação <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado<br />

constituída até 1991. Caso fossem contabilizadas gerariam um passivo tributário (não<br />

<strong>de</strong>sembolsável) <strong>de</strong> R$ 605.115 mil (2000 - R$ 653.573 mil).<br />

A reserva vem sendo realizada em contrapartida da conta “Lucros Acumulados”, na mesma<br />

proporção da <strong>de</strong>preciação e baixa dos respectivos bens a que está relacionada.<br />

362


18 Informações Suplementares em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Em atendimento à resolução CFC nº 900/01 – Aplicação do Princípio da Atualização<br />

Monetária, apresentamos a seguir as informações suplementares referentes às <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras e correspon<strong>de</strong>ntes notas explicativas elaboradas em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante, consi<strong>de</strong>rando a variação do índice <strong>de</strong> correção verificado em todo exercício <strong>de</strong><br />

2001. Essas informações foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as seguintes principais práticas<br />

contábeis:<br />

(a) Índice <strong>de</strong> atualização<br />

A atualização monetária das operações relativas ao ativo permanente, patrimônio líquido, das<br />

contas <strong>de</strong> resultado e apuração <strong>de</strong> ganhos e perdas nos itens monetários foi mensurada com<br />

base na variação da Unida<strong>de</strong> Monetária Contábil - UMC, consi<strong>de</strong>rando como base a variação<br />

do Índice Geral <strong>de</strong> Preços - Mercado - IGP-M (10,37% em 2001 e 9,95% em 2000).<br />

(b) Contas patrimoniais<br />

Os montantes relativos aos ativos e passivos monetários apresentados em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante são idênticos àqueles apresentados "pela legislação societária", exceto<br />

pelos valores a receber <strong>de</strong> clientes, a pagar a fornecedores e empreiteiros, imposto <strong>de</strong> renda e<br />

contribuição social diferidos no exigível a longo prazo que estão ajustados para refletir o po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo ou a realização em moeda <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, tomando-se por base a taxa<br />

divulgada pela Associação Nacional <strong>de</strong> Bancos <strong>de</strong> Investimento - ANBID.<br />

O ativo permanente e o patrimônio líquido foram corrigidos com base na variação mensal da<br />

UMC, atualizada pelo IGP-M até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001.<br />

(c) Contas do resultado<br />

Todas as contas foram atualizadas monetariamente com base na variação da UMC, a partir do<br />

mês <strong>de</strong> sua contabilização, ajustadas pelos ganhos e perdas inflacionários apurados sobre os<br />

saldos iniciais e finais <strong>de</strong> cada mês dos ativos e passivos monetários, e que geraram <strong>de</strong>spesas e<br />

receitas financeiras ou inflacionárias nominais, os quais foram consi<strong>de</strong>rados como redutores<br />

das respectivas contas <strong>de</strong> resultado a que se vinculam.<br />

(d) Impostos e contribuições diferidos<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas<br />

<strong>de</strong> 15% mais adicional <strong>de</strong> 10% e 9%, respectivamente, sobre o montante da mais-valia dos<br />

bens e direitos do ativo permanente gerada pelo resultado da sua atualização monetária, em<br />

conformida<strong>de</strong> com as instruções da CVM, consubstanciada no Pronunciamento do IBRACON<br />

- Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil no. 99/006.<br />

363


(e) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos<br />

Os montantes apresentados estão em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001.<br />

(f) Conciliação entre o lucro líquido do exercício e o patrimônio líquido, apurados <strong>de</strong> acordo com<br />

a legislação societária e em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Lucro líquido do exercício<br />

Patrimônio líquido<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Pela legislação societária 216.227 521.435 7.996.690 8.268.473<br />

Correção monetária<br />

Do permanente 1.700.271 1.704.418 8.370.841 8.219.762<br />

Do patrimônio líquido (1.548.389) (1.389.902) - -<br />

Ajuste a valor presente – líquido (57) 1.064 (1.438) (1.381)<br />

Reversão (provisão) <strong>de</strong> impostos<br />

Imposto <strong>de</strong> renda (16.438) (38.233) (1.838.822) (1.626.580)<br />

Contribuição social (5.918) (13.764) (661.976) (585.569)<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante 345.696 785.018 13.865.295 14.274.705<br />

Ganhos e perdas nos itens monetários<br />

Ativo 2001 2000 Conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

Circulante<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s (44.177) (37.518) Receitas financeiras<br />

Clientes (81.097) (72.144) Receitas financeiras<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista (29.688) (23.738) Despesas com pessoal<br />

Estoques (2.974) (1.232) Despesas com materiais<br />

Demais contas a receber (6.479) (3.100) Receitas financeiras<br />

(164.415) (137.732)<br />

Realizável a longo prazo<br />

Clientes (15.884) (16.999) Receitas financeiras<br />

Acordo GESP (675) - Receitas financeiras<br />

Imposto e contribuições diferidos (6.542) (1.976) Despesas financeiras<br />

Outros (4.128) (2.410) Despesas financeiras<br />

(27.229) (21.385)<br />

Total das perdas (191.644) (159.117)<br />

364


Passivo<br />

Circulante<br />

Fornecedores e empreiteiros 3.464 4.021 Despesas financeiras<br />

Empréstimos e financiamentos 12.619 32.228 Despesas financeiras<br />

Salários e encargos sociais 952 6.192 Despesas com pessoal<br />

Provisões 22.361 16.440 Despesas com pessoal<br />

Juros sobre o capital próprio a pagar 4.590 8.329 Despesas gerais<br />

Impostos e contribuições 8.016 13.731 Despesas financeiras<br />

Demais contas a pagar 608 2.642 Despesas com serviços<br />

52.610 83.583<br />

Exigível a longo prazo<br />

Empréstimos e financiamentos 158.567 363.989 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições diferidos 28.790 36.360 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições 14.985 19.161 Despesas financeiras<br />

Provisões para contingências 2.769 2.939 Despesas com pessoal<br />

Demais contas a pagar 1.615 1.952 Despesas com pessoal<br />

206.726 424.401<br />

Total dos ganhos 259.336 507.984<br />

Ganhos monetários, líquidos 67.692 348.867<br />

19 Cobertura <strong>de</strong> seguros<br />

As apólices <strong>de</strong> seguros mantidas pela companhia propiciam as seguintes coberturas, segundo<br />

os riscos e a natureza dos bens:<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguro<br />

Importância segurada<br />

Incêndio 238.331<br />

Riscos diversos 3.991<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil – obras 7.212<br />

Risco <strong>de</strong> engenharia 416.516<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil - operacional 1.500<br />

365


20 Instrumentos financeiros<br />

(a) Valor <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros<br />

Os valores <strong>de</strong> mercado dos principais instrumentos financeiros da companhia aproximam-se<br />

dos valores contábeis, <strong>de</strong>stacando-se:<br />

Pela legislação societária<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Aplicações em títulos e valores mobiliários 281.746 118.014 281.746 130.252<br />

Empréstimos e financiamentos 6.469.951 5.997.709 6.469.951 6.619.676<br />

Os valores <strong>de</strong> mercado foram calculados conforme o valor presente <strong>de</strong>sses instrumentos<br />

financeiros, consi<strong>de</strong>rando a taxa <strong>de</strong> juros praticada pelo mercado para operações <strong>de</strong> riscos e<br />

prazos similares.<br />

(b) Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito<br />

Parte substancial das vendas é bastante pulverizada a um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> clientes. No caso<br />

<strong>de</strong>sses clientes, o risco <strong>de</strong> crédito é mínimo <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> carteira e aos procedimentos <strong>de</strong><br />

controle, os quais monitoram esse risco.<br />

A provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos está a<strong>de</strong>quadamente coberta por provisão para fazer<br />

face a eventuais perdas na realização dos créditos.<br />

(c) Moeda estrangeira<br />

As operações em moeda estrangeira consistem em financiamentos <strong>de</strong>stinados a obras<br />

específicas <strong>de</strong> melhoria e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, coleta e<br />

tratamento <strong>de</strong> esgoto.<br />

A administração realiza operações financeiras <strong>de</strong> proteção cambial conforme circular nº<br />

2.926/99 do Banco Central do Brasil (nota 9 (i)).<br />

366


21 Receita operacional bruta por região<br />

Pela legislação societária<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 2.682.017 2.633.898 2.825.123 3.058.595<br />

Interior 565.686 542.747 595.315 629.796<br />

Litoral 295.805 281.308 311.864 326.843<br />

Ajuste a valor presente, contas a receber e<br />

fornecimento a faturar - - (24.493) (25.003)<br />

Total 3.543.508 3.457.953 3.707.809 3.990.231<br />

22 Custos e <strong>de</strong>spesas operacionais<br />

Pela legislação societária<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Custos das vendas e dos serviços prestados<br />

Salários e encargos 578.179 551.274 620.615 640.694<br />

Materiais gerais 59.047 51.471 62.664 59.012<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 58.750 45.532 62.038 53.001<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 198.938 172.333 206.761 195.950<br />

Energia elétrica 196.869 180.194 206.760 208.506<br />

Despesas gerais 33.997 29.612 35.232 30.955<br />

Depreciação 464.655 443.652 812.471 785.748<br />

1.590.435 1.474.068 2.006.541 1.973.866<br />

Despesas com vendas<br />

Salários e encargos 80.751 68.437 86.562 79.447<br />

Materiais gerais 3.785 2.985 4.010 3.418<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 68.165 49.593 70.962 56.344<br />

Energia elétrica 365 467 387 537<br />

Despesas gerais 24.137 19.842 24.939 20.794<br />

Depreciação 1.614 1.100 2.816 1.958<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa 153.780 190.314 165.682 221.484<br />

332.597 332.738 355.358 383.982<br />

367


Despesas administrativas<br />

Salários e encargos 81.812 31.271 87.791 38.978<br />

Materiais gerais 4.540 3.459 4.802 3.979<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 58.432 59.698 61.192 67.619<br />

Energia elétrica 490 610 517 703<br />

Despesas gerais 26.052 9.487 27.037 9.774<br />

Depreciação e amortização 11.060 12.284 17.261 20.080<br />

Despesas fiscais 20.749 20.540 21.760 23.817<br />

203.135 137.349 220.360 164.950<br />

Custos, Despesas com vendas e administrativas<br />

Salários e encargos 740.742 650.982 794.968 759.119<br />

Materiais gerais 67.372 57.915 71.476 66.409<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 58.750 45.532 62.038 53.001<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 325.535 281.624 338.915 319.913<br />

Energia elétrica 197.724 181.271 207.664 209.746<br />

Despesas gerais 84.186 58.941 87.208 61.523<br />

Depreciação e amortização 477.329 457.036 832.548 807.786<br />

Despesas fiscais 20.749 20.540 21.760 23.817<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa 153.780 190.314 165.682 221.484<br />

2.126.167 1.944.155 2.582.259 2.522.798<br />

Despesas financeiras<br />

Juros, multas e moras sobre empréstimos<br />

e financiamentos – moeda nacional 375.662 328.746 394.959 381.540<br />

Juros, multas e moras sobre empréstimos<br />

e financiamentos – moeda estrangeira 239.486 205.340 252.562 237.971<br />

Juros sobre o capital próprio (nota 17 – c) 489.848 539.614 490.754 623.336<br />

Juros sobre o capital próprio (reversão) (489.848) (539.614) (490.754) (623.336)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas financeiras 59.032 53.243 62.409 62.073<br />

Variação monetária sobre empréstimos e<br />

financiamentos 68.192 60.948 - -<br />

Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 387.009 158.509 - -<br />

Outras variações monetárias 2.901 5.458 - -<br />

Reversão do ajuste a valor presente<br />

<strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - 5.078 4.271<br />

Ganhos e perdas - - (225.833) (468.390)<br />

Provisões 72.808 27.000 72.884 29.892<br />

1.205.090 839.244 562.059 247.357<br />

368


Receitas financeiras<br />

Variações monetárias 23.795 46.321 - -<br />

Rendimento <strong>de</strong> aplicações financeiras 60.309 57.976 62.785 66.651<br />

Reversão do ajuste a valor presente <strong>de</strong> contas<br />

a receber e fornecimentos a faturar - - 24.135 25.928<br />

Ganhos e perdas - - (140.637) (125.844)<br />

Juros 19.574 837 20.424 953<br />

Outras 55 237 56 283<br />

Sub – total 103.733 105.371 (33.237) (32.029)<br />

COFINS e PASEP (3.795) (3.838) (3.944) (4.431)<br />

99.938 101.533 (37.181) (36.460)<br />

Despesas financeiras, líquidas das receitas 1.005.152 737.711 599.240 283.817<br />

23 Resultado Operacional por segmento<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

2001<br />

Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

Receita bruta das vendas 1.814.483 1.397.421 3.211.904<br />

Receita bruta das vendas - Atacado 204.148 - 204.148<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 88.290 39.166 127.456<br />

2.106.921 1.436.587 3.543.508<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (64.656) (44.085) (108.741)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 2.042.265 1.392.502 3.434.767<br />

Custos das vendas e serviços prestados<br />

e <strong>de</strong>spesas operacionais (1.436.322) (689.845) (2.126.167)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 605.943 702.657 1.308.600<br />

22000<br />

Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

Receita bruta das vendas 1.783.659 1.364.803 3.148.462<br />

Receita bruta das vendas – Atacado 184.180 - 184.180<br />

369


22000<br />

Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 87.910 37.401 125.311<br />

2.055.749 1.402.204 3.457.953<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (60.759) (41.443) (102.202)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 1.994.990 1.360.761 3.355.751<br />

Custos das vendas e serviços prestados<br />

e <strong>de</strong>spesas operacionais (1.306.214) (637.941) (1.944.155)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 688.776 722.820 1.411.596<br />

24 Concessões<br />

Os Municípios <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma e Mauá encerraram as concessões dos serviços <strong>de</strong> abastecimento<br />

<strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos no início <strong>de</strong> 1995.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, a companhia propôs <strong>de</strong>manda in<strong>de</strong>nizatória pleiteando o pagamento<br />

pelos investimentos realizados durante a vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão. Apesar <strong>de</strong> ainda<br />

não ter sido ressarcida pelos respectivos montantes, a companhia continua fornecendo água<br />

tratada, por atacado, a esses municípios, que atualmente operam os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionado ao Município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, baixado<br />

contabilmente em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, foi <strong>de</strong> R$ 75.231 mil, e o saldo da in<strong>de</strong>nização e <strong>de</strong><br />

outros créditos a receber do município é <strong>de</strong> R$ 62.876 mil, encontrando-se registrado<br />

contabilmente no realizável a longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a receber".<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionado ao Município <strong>de</strong> Mauá, baixado no<br />

exercício <strong>de</strong> 1999, foi <strong>de</strong> R$ 103.763 mil, e o saldo da in<strong>de</strong>nização, no montante <strong>de</strong> R$ 85.918<br />

mil, encontra-se registrado no realizável a longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a receber".<br />

Ambos os casos encontram-se em discussão judicial, sendo, entretanto, consi<strong>de</strong>rado pelo<br />

consultor jurídico responsável pela condução dos processos, provável o <strong>de</strong>sfecho favorável à<br />

companhia.<br />

25 Eventos subseqüentes<br />

(i) Emissão <strong>de</strong> Debêntures<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 2002 a administração da companhia <strong>de</strong>liberou pela relização da 5ª emissão <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>bêntures, simples, não conversíveis em ações, sem garantias, para distribuição pública, que<br />

foi apresentada para aprovação em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 25 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 2002. A emissão será <strong>de</strong> até R$ 500.000 mil, com emissão <strong>de</strong> 50.000 <strong>de</strong>bêntures,<br />

com valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 10 mil. O vencimento final será em março <strong>de</strong> 2007.<br />

370


A distribuição será feita por um consórcio <strong>de</strong> bancos li<strong>de</strong>rado pelo Banco Itaú S/A, e<br />

constituído ainda pelo Bra<strong>de</strong>sco, Unibanco e ABN – Amro Real.<br />

As <strong>de</strong>bêntures po<strong>de</strong>rão ser emitidas em CDI mais “spread” ou in<strong>de</strong>xadas ao IGP-M<br />

adicionados <strong>de</strong> juros remuneratórios.<br />

A distribuição dos títulos entre as séries e remuneração serão <strong>de</strong>finidas no processo<br />

“bookbuilding”, que <strong>de</strong>ve ocorrer em abril <strong>de</strong> 2002.<br />

(ii)<br />

Financiamento do Japan Bank of International Cooperation – JBIC<br />

Estão previstos investimentos em obras <strong>de</strong> esgoto no litoral Santista, entre Peruíbe e Bertioga,<br />

no valor <strong>de</strong> US$ 250,000 mil, sendo US$ 150,000 mil originados do JBIC e US$ 100,000 mil<br />

como contra partida da companhia.<br />

A companhia está aguardando a manifestação do Governo japonês para que os recursos<br />

<strong>de</strong>stinados ao empréstimo do JBIC sejam assegurados no orçamento nacional daquele país. A<br />

assinatura do contrato <strong>de</strong>verá se dar no 2º semestre <strong>de</strong> 2002.<br />

(iii) BNDES<br />

A Diretoria do BNDES aprovou em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, um total <strong>de</strong> R$ 400.000 mil a serem<br />

financiados a companhia.<br />

Esse montante <strong>de</strong>stina-se a financiar parte da contra partida da companhia nos financiamentos<br />

do BID – Tietê II ( R$ 240.000 mil) e JBIC ( R$ 160.000 mil).<br />

O financiamento terá prazo <strong>de</strong> 7 anos <strong>de</strong> amortização com 3 anos <strong>de</strong> carência, sendo R$<br />

100.000 mil contratados diretamente pelo BNDES e R$ 300.000 mil repassados por bancos<br />

privados. A taxa <strong>de</strong> juros será <strong>de</strong> 3% ao ano acima da Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo – TJLP.<br />

A assinatura dos contratos <strong>de</strong>ve acontecer no primeiro semestre <strong>de</strong> 2002.<br />

Informação suplementar<br />

Visando ao aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está<br />

apresentando a seguir, também como informação suplementar, as <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong><br />

caixa elaboradas <strong>de</strong> acordo com a NPC-20 do IBRACON consi<strong>de</strong>rando as principais<br />

operações que tiveram influência nas disponibilida<strong>de</strong>s e aplicações financeiras da companhia,<br />

e do valor adicionado elaborado <strong>de</strong> acordo com o Ofício Circular CVM nº. 01/00.<br />

371


(a)<br />

Demonstração do fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 216.227 521.435 345.696 785.018<br />

Ajuste para reconciliação do lucro líquido<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos (111.176) (57.989) (95.263) (14.278)<br />

Bens do ativo imobilizado recebidos em doações (Setor<br />

Privado) (3.705) (6.319) (3.875) (8.215)<br />

Perda na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado 84.948 118.722 148.177 183.160<br />

Ganho na venda <strong>de</strong> investimentos - (10.123) - (11.757)<br />

Ganho na venda <strong>de</strong> imobilizado (836) (1.096) (504) (693)<br />

Depreciação 459.987 440.479 809.357 784.982<br />

Amortização 17.342 16.557 23.191 22.804<br />

Juros calculados sobre empréstimos e financiamentos a 635.022 532.300 668.682 617.333<br />

pagar<br />

Variações monetárias e cambiais <strong>de</strong> empréstimos e<br />

financiamentos 455.201 219.456 - -<br />

Ganhos (perdas)<br />

Empréstimos e financiamentos - - (171.186) (396.217)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos - - (22.248) (34.384)<br />

1.753.010 1.773.422 1.702.027 1.927.753<br />

(Aumento) diminuição <strong>de</strong> ativos<br />

Clientes 184.643 81.819 288.328 207.791<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas 233.809 (69.310) 260.102 (56.263)<br />

Estoques 10.889 29.016 14.288 38.811<br />

Tributos a compensar (22.746) 271 (22.262) 842<br />

Demais contas a receber (25.646) (3.260) (25.185) (3.469)<br />

Clientes longo prazo (3.349) 1.094 (2.554) 2.170<br />

Acordo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo (649.057) - (649.057) -<br />

In<strong>de</strong>nizações a receber - - 15.430 16.341<br />

Depósitos judiciais e outros 2.212 (1.384) 4.110 332<br />

Incentivos fiscais 2.461 710 3.147 1.589<br />

(266.784) 38.956 (113.653) 208.144<br />

Aumento (diminuição) <strong>de</strong> passivos<br />

Fornecedores e empreiteiros 24.581 14.053 18.425 10.716<br />

Salários e encargos sociais (22.215) (35.030) (24.618) (45.054)<br />

Provisões 4.080 (31.703) (3.208) (46.193)<br />

Provisões para contingências 75.820 68.772 66.444 73.525<br />

Juros sobre o capital próprio a pagar 129.571 (67.958) 125.116 (106.767)<br />

Impostos e contribuições 3.986 (81.092) (3.917) (106.775)<br />

Demais contas a pagar (17.568) 29.968 (23.344) 30.250<br />

Impostos e contribuições longo prazo (40.899) 1.591 (58.009) (16.189)<br />

Provisões para contingências longo prazo 49.009 (399) 46.146 (3.517)<br />

Demais contas a pagar a longo prazo 8.036 9.807 6.334 10.000<br />

214.401 (91.991) 149.369 (200.004)<br />

Caixa líquido proveniente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s operacionais 1.700.627 1.720.387 1.737.743 1.935.893<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado (694.599) (572.542) (724.804) (654.933)<br />

Venda <strong>de</strong> investimentos - 10.774 - 12.892<br />

Venda <strong>de</strong> imobilizado 1.401 1.964 1.490 2.209<br />

Aumento do ativo diferido (16.336) (14.884) (16.884) (16.988)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (709.534) (574.688) (740.198) (656.820)<br />

372


Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2001 2000 2001 2000<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos<br />

Financiamentos – curto prazo<br />

Captações - 327.657 - 389.246<br />

Pagamentos (638.061) (1.422.252) (672.235) (1.662.587)<br />

Financiamentos – longo prazo<br />

Captações 327.907 685.149 348.085 797.274<br />

Pagamentos (326.711) (233.543) (343.154) (270.397)<br />

Juros sobre o capital próprio pagos (126.716) (455.263) (126.861) (500.588)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos (763.581) (1.098.252) (794.165) (1.247.052)<br />

Aumento líquido no caixa e equivalentes 227.512 47.447 203.380 32.021<br />

Caixa e equivalentes no início do exercício 232.708 185.261 256.840 224.819<br />

Caixa e equivalentes no fim do exercício 460.220 232.708 460.220 256.840<br />

Variação no caixa 227.512 47.447 203.380 32.021<br />

Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Juros e taxas pagos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos 638.061 558.051 672.236 649.486<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros 18.885 23.743 20.083 27.461<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social pagos 33.239 127.589 36.466 150.352<br />

Ativo imobilizado recebido em doações e/ou pago em ações 5.543 21.428 5.816 25.229<br />

373


(b)<br />

Demonstração do valor adicionado<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2001 % 2000 % 2001 % 2000 %<br />

Receitas<br />

Vendas <strong>de</strong> mercadorias,<br />

produtos e serviços 3.543.508 3.457.953 3.707.809 3.990.231<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/Provisão<br />

para <strong>de</strong>vedores duvidosos (153.780) (190.314) (165.682) (221.484)<br />

Não operacionais (76.645) (81.568) (139.556) (140.827)<br />

3.313.083 3.186.071 3.402.571 3.627.920<br />

Insumos adquiridos <strong>de</strong><br />

terceiros<br />

Matérias-primas consumidas 58.750 45.532 62.038 53.001<br />

Custo das mercadorias e<br />

serviços vendidos 480.626 426.243 502.751 485.907<br />

Materiais, energia, serviços <strong>de</strong><br />

terceiros e outros 174.547 128.232 181.800 142.618<br />

713.923 600.007 746.589 681.526<br />

Valor adicionado bruto 2.599.160 2.586.064 2.655.982 2.946.394<br />

Retenções<br />

(<strong>de</strong>preciação/amortização) 477.329 457.036 832.548 807.786<br />

Valor adicionado líquido<br />

produzido pela entida<strong>de</strong> 2.121.831 2.129.028 1.823.434 2.138.608<br />

Valores Remunerados por<br />

Terceiros<br />

Receitas financeiras 103.733 105.371 (33.237) (32.029)<br />

Valor adicionado total a<br />

distribuir 2.225.564 100,0 2.234.399 100,0 1.790.197 100,0 2.106.579 100,0<br />

Distribuição do valor<br />

adicionado<br />

Remuneração do Trabalho 655.943 29,5 569.732 25,5 705.573 39,4 664.841 31,5<br />

Remuneração do Governo 131.123 5,9 280.716 12,6 158.751 8,9 382.616 18,2<br />

Remuneração do Capital <strong>de</strong><br />

Terceiros (Juros e Aluguéis,<br />

etc.) 1.222.271 54,9 862.516 38,6 580.177 32,4 274.104 13,0<br />

Remuneração do Capital<br />

Próprio 216.227 9,7 521.435 23,3 345.696 19,3 785.018 37,3<br />

374


12.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS<br />

RESUMO DAS ALTERAÇÕES<br />

Nº QUADRO DESCRIÇÃO<br />

1 Protocolo Telefone<br />

2 01.02 Campos: 7, 8 e 9<br />

3 01.03 Campos: 8, 9 e 10<br />

4 02.01<br />

02.02<br />

Período 3 e 4: grau 1.01<br />

Período 4: grau 2.02<br />

5 09.01 Data<br />

6 10.01 Itens: 5, 8.2.2(b),<br />

7 10.01 Balanço Social – Quadro Valor Adicionado<br />

8 11.01 Notas: 4(a), 12, 18(b), 23, 25(a)<br />

9 10.01 Alterado <strong>de</strong>vido a problemas <strong>de</strong> configuração <strong>de</strong> sistema.<br />

375


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


• Demonstrações Financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

<strong>Sabesp</strong> relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2002 e respectivo parecer do auditor<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

377


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

Data-Base: 31/12/2002<br />

DFP<br />

Legislação Societária<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA<br />

VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 6 - NIRE<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO<br />

43.776.517/0001-80 -<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

Rua Costa Carvalho, 300<br />

3 - CEP<br />

05429-900<br />

6 - DDD<br />

7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX<br />

011 3388-8000 3388-8200 3388-8201 - 011 3813-0254 - -<br />

15 - E-MAIL<br />

marce@sabesp.com.br<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

São Paulo<br />

SP<br />

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

Reinaldo José Rodriguez <strong>de</strong> Campos Rua Costa Carvalho, 300<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

16 - E-MAIL<br />

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF<br />

7 - DDD<br />

8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX<br />

011 3388-8247 -<br />

- - 011<br />

3815-4465<br />

- - rjcampos@sabesp.com.br<br />

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

05429-900 São Paulo<br />

SP<br />

EXERCÍCIO<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

1 - ÚLTIMO<br />

2 - PENÚLTIMO<br />

3 - ANTEPENÚLTIMO<br />

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

PRICEWATERHOUSECOOPERS<br />

AUDITORES INDEPENDENTES<br />

01/01/2002 31/12/2002<br />

01/01/2001<br />

01/01/2000<br />

31/12/2001<br />

31/12/2000<br />

5 - CÓDIGO CVM<br />

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO<br />

00287-9<br />

Júlio César dos Santos<br />

7 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

591.515.108-63<br />

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ORDINÁRIAS<br />

2 - PREFERENCIAIS<br />

3 - TOTAL<br />

4 - ORDINÁRIAS<br />

5 - PREFERENCIAIS<br />

6 - TOTAL<br />

NÚMERO DE AÇÕES<br />

(MIL)<br />

DO CAPITAL INTEGRALIZADO<br />

EM TESOURARIA<br />

1 2 3<br />

31/12/2002 31/12/2001 31/12/2000<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - TIPO DE EMPRESA<br />

Empresa Comercial, Industrial e Outras<br />

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Estatal<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

Captação, Tratam. Distr. <strong>de</strong> Água, Coleta, Tratam. <strong>de</strong> Esgoto<br />

2 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO ATIVIDADE<br />

1990300 - Serv. <strong>de</strong> Água, Saneamento e Gás<br />

6 - TIPO DE CONSOLIDADO<br />

Não Apresentado<br />

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO<br />

1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO<br />

01 RCA 29/04/2002 Juros Sobre Capital Próprio 25/06/2003 ON<br />

0,0038000000<br />

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA 2 - ASSINATURA<br />

19/03/2003 -<br />

379


02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2002<br />

4 - 31/12/2001<br />

5 - 31/12/2000<br />

1 Ativo Total 16.331.937 15.917.884<br />

15.192.145<br />

1.01 Ativo Circulante 1.592.186 1.371.081<br />

1.524.518<br />

1.01.01 Disponibilida<strong>de</strong>s 462.138 460.220<br />

232.708<br />

1.01.01.01 Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 412.650 328.744<br />

232.708<br />

1.01.01.02 Debêntures em Tesouraria 47.467 47.432<br />

0<br />

1.01.01.03 Compra <strong>de</strong> Moeda Estrangeira 0 82.181<br />

0<br />

1.01.01.04 Outras Disponibilida<strong>de</strong>s 2.021 1.863<br />

0<br />

1.01.02 Créditos 911.235 811.736<br />

996.379<br />

1.01.02.01 Clientes 911.235 811.736<br />

996.379<br />

1.01.03 Estoques 22.642 21.887<br />

32.776<br />

1.01.03.01 Almoxarifados <strong>de</strong> Operação 22.642 21.887<br />

32.776<br />

1.01.04 Outros 196.171 77.238<br />

262.655<br />

1.01.04.01 Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas 116.990 19.740<br />

253.549<br />

1.01.04.02 Impostos e Contribuições a Compensar 0 27.415<br />

4.669<br />

1.01.04.03 Impostos e Contribuições Diferidos 58.502 0<br />

0<br />

1.01.04.04 Demais Contas a Receber 20.679 30.083<br />

4.437<br />

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.018.550 920.462<br />

213.807<br />

1.02.01 Créditos Diversos 1.018.550 920.462<br />

213.807<br />

1.02.01.01 Clientes 12.409 11.017<br />

7.668<br />

1.02.01.02 In<strong>de</strong>nizações a Receber 148.794 148.794<br />

148.794<br />

1.02.01.03 Depósitos Judiciais 23.507 16.092<br />

18.309<br />

1.02.01.04 Acordo GESP 607.374 649.057<br />

0<br />

1.02.01.05 Impostos e Contribuições Diferidos 206.033 91.340<br />

32.418<br />

1.02.01.06 Demais Contas a Receber 20.433 4.162<br />

6.618<br />

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.02 Com Controladas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.03 Outros 0 0<br />

0<br />

1.03 Ativo Permanente 13.721.201 13.626.341<br />

13.453.820<br />

1.03.01 Investimentos 740 740<br />

740<br />

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.03 Outros Investimentos 740 740<br />

740<br />

1.03.01.03.01 Ações em Outras Companhias 669 669<br />

669<br />

1.03.01.03.02 Ações em Outras Cias. c/ Incent.Fiscal 49 49<br />

49<br />

1.03.01.03.03 Depósitos Compulsórios - Eletrobrás 22 22<br />

22<br />

1.03.02 Imobilizado 13.608.369 13.509.950<br />

13.346.363<br />

1.03.02.01 Imobilizações Técnicas 11.115.230 11.106.128<br />

11.276.425<br />

1.03.02.02 Obras em Andamento 2.493.139 2.403.822<br />

2.069.938<br />

1.03.03 Diferido 112.092 115.651<br />

106.717<br />

1.03.03.01 Despesas <strong>de</strong> Organ. e Reorganiz. 112.092 115.651<br />

106.717<br />

380


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2002<br />

4 - 31/12/2001<br />

5 - 31/12/2000<br />

2 Passivo Total 16.331.937 15.917.884<br />

15.192.145<br />

2.01 Passivo Circulante 2.021.285 1.518.559<br />

789.502<br />

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 1.300.661 546.076<br />

380.907<br />

2.01.02 Debêntures 31.808 3.246<br />

746<br />

2.01.02.01 Juros sobre Debêntures 31.808 3.246<br />

746<br />

2.01.03 Fornecedores 36.611 81.023<br />

56.442<br />

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 98.006 80.189<br />

76.203<br />

2.01.04.01 Programa Refis 63.193 57.274<br />

52.103<br />

2.01.04.02 Cofins e Pasep 20.019 5.898<br />

6.200<br />

2.01.04.03 Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica 0 0<br />

3.677<br />

2.01.04.04 I.N.S.S. 12.910 10.121<br />

9.810<br />

2.01.04.05 Outros 1.884 6.896<br />

4.413<br />

2.01.05 Divi<strong>de</strong>ndos a Pagar 0 0<br />

4<br />

2.01.06 Provisões 264.378 240.600<br />

160.700<br />

2.01.06.01 Férias 81.881 71.890<br />

67.791<br />

2.01.06.02 Cofins/Pasep - Lei 9718/98 170.494 111.035<br />

63.420<br />

2.01.06.03 Para Contingência com Fornecedores 0 0<br />

27.000<br />

2.01.06.04 Encargos Sociais 2.562 2.470<br />

2.489<br />

2.01.06.05 Finsocial 7.872 51.753<br />

0<br />

2.01.06.06 Para Contingências com Clientes 1.569 3.452<br />

0<br />

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.01.08 Outros 289.821 567.425<br />

114.500<br />

2.01.08.01 Salários e Encargos 1.308 953<br />

23.168<br />

2.01.08.02 Serviços 39.987 35.499<br />

48.273<br />

2.01.08.03 Juros Sobre Capital Próprio a Pagar 235.255 528.341<br />

35.637<br />

2.01.08.04 Impostos e Contibuições Diferidos 9.903 0<br />

0<br />

2.01.08.05 Outras Obrigações 3.368 2.632<br />

7.422<br />

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.064.176 6.402.635<br />

6.134.170<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 5.458.407 5.207.535<br />

5.202.962<br />

2.02.02 Debêntures 1.134.247 713.094<br />

413.094<br />

2.02.02.01 Debêntures 3ª emissão 413.094 413.094<br />

413.094<br />

2.02.02.02 Debêntures 4ª emissão 300.000 300.000<br />

0<br />

2.02.02.03 Debêntures 5ª emissão 421.153 0<br />

0<br />

2.02.03 Provisões 237.370 76.625<br />

27.616<br />

2.02.03.01 Prov. para In<strong>de</strong>nização Trabalhista 19.131 15.267<br />

26.783<br />

2.02.03.02 Cíveis 11.329 2.566<br />

0<br />

2.02.03.03 Encargos Previ<strong>de</strong>nciários 6.000 4.874<br />

0<br />

2.02.03.04 Com Fornecedores 107.380 53.418<br />

0<br />

2.02.03.05 Com Clientes 89.066 0<br />

0<br />

2.02.03.06 Outras 4.464 500<br />

833<br />

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.02.05 Outros 234.152 405.381<br />

490.498<br />

2.02.05.01 Impostos e Contribuições Diferidos 75.880 256.839<br />

309.093<br />

2.02.05.02 Programa Refis 73.725 124.093<br />

164.992<br />

2.02.05.03 Obrigações Previ<strong>de</strong>nciárias 68.336 8.238<br />

8.531<br />

381


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2002<br />

4 -31/12/2001<br />

5 -31/12/2000<br />

2.02.05.04 Demais Contas a Pagar 16.211 16.211<br />

7.882<br />

2.03 Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros 0 0<br />

0<br />

2.05 Patrimônio Líquido 7.246.476 7.996.690<br />

8.268.473<br />

2.05.01 Capital Social Realizado 3.403.688 3.403.688<br />

3.403.688<br />

2.05.02 Reservas <strong>de</strong> Capital 49.503 40.979<br />

39.141<br />

2.05.02.01 Auxílio para Obras 33.723 25.199<br />

23.361<br />

2.05.02.02 Reserva <strong>de</strong> Incentivos 15.780 15.780<br />

15.780<br />

2.05.03 Reservas <strong>de</strong> Reavaliação 2.857.965 2.953.806<br />

3.083.658<br />

2.05.03.01 Ativos Próprios 2.857.965 2.953.806<br />

3.083.658<br />

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0<br />

0<br />

2.05.04 Reservas <strong>de</strong> Lucro 935.320 1.598.217<br />

1.741.986<br />

2.05.04.01 Legal 104.674 104.674<br />

93.863<br />

2.05.04.02 Estatutária 0 0<br />

0<br />

2.05.04.03 Para Contingências 0 0<br />

0<br />

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0<br />

0<br />

2.05.04.05 Retenção <strong>de</strong> Lucros 0 0<br />

0<br />

2.05.04.06 Especial p/ Divi<strong>de</strong>ndos Não Distribuídos 0 0<br />

0<br />

2.05.04.07 Outras Reservas <strong>de</strong> Lucro 830.646 1.493.543<br />

1.648.123<br />

2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 830.646 1.493.543<br />

1.648.123<br />

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0<br />

0<br />

382


03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2002 a 31/12/2002 4 - 01/01/2001 a 31/12/2001 5 - 01/01/2000 a 31/12/2000<br />

3.01 Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 3.962.436 3.543.508<br />

3.457.953<br />

3.02 Deduções da Receita Bruta (195.289) (108.741)<br />

(102.202)<br />

3.03 Receita Líquida <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 3.767.147 3.434.767<br />

3.355.751<br />

3.04 Custo <strong>de</strong> Bens e/ou Serviços Vendidos (1.814.976) (1.590.435)<br />

(1.474.068)<br />

3.05 Resultado Bruto 1.952.171 1.844.332<br />

1.881.683<br />

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (2.887.456) (1.640.884)<br />

(1.207.798)<br />

3.06.01 Com Vendas (385.139) (332.597)<br />

(332.738)<br />

3.06.02 Gerais e Administrativas (226.024) (203.135)<br />

(137.349)<br />

3.06.03 Financeiras (2.276.293) (1.105.152)<br />

(737.711)<br />

3.06.03.01 Receitas Financeiras 142.753 99.938<br />

101.533<br />

3.06.03.02 Despesas Financeiras (2.419.046) (1.205.090)<br />

(839.244)<br />

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0<br />

0<br />

3.07 Resultado Operacional (935.285) 203.448<br />

673.885<br />

3.08 Resultado Não Operacional (3.424) (76.920)<br />

(82.300)<br />

3.08.01 Receitas 16.646 11.590<br />

23.822<br />

3.08.02 Despesas (20.070) (88.510)<br />

(106.122)<br />

3.08.02.01 Perdas na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado (16.479) (84.948)<br />

(118.722)<br />

3.08.02.02 Outras (3.591) (3.562)<br />

12.600<br />

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (938.709) 126.528<br />

591.585<br />

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (2.842) (21.477)<br />

(128.139)<br />

3.10.01 Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda (2.842) (21.477)<br />

(110.025)<br />

3.10.02 Provisão para Contribuição Social 0 0<br />

(18.114)<br />

3.11 IR Diferido 326.157 111.176<br />

57.989<br />

3.11.01 Imposto <strong>de</strong> Renda Diferido 60.531 36.090<br />

14.850<br />

3.11.02 Contribuição Social Diferida 86.358 27.805<br />

(4.152)<br />

3.11.03 Reversão do IR Diferido 179.268 47.281<br />

47.291<br />

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (35.122) 0<br />

0<br />

3.12.01 Participações 0 0<br />

0<br />

3.12.02 Contribuições (35.122) 0<br />

0<br />

3.12.02.01 Item Extraordinário (35.122) 0<br />

0<br />

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0<br />

0<br />

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício (650.516) 216.227<br />

521.435<br />

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)<br />

LUCRO POR AÇÃO<br />

PREJUÍZO POR AÇÃO<br />

28.479.577 28.479.577 28.479.577<br />

(0,02284)<br />

0,00759 0,01831<br />

383


04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2002 a 31/12/2002 4 - 01/01/2001 a 31/12/2001 5 - 01/01/2000 a 31/12/2000<br />

4.01 Origens 1.515.746 1.492.034<br />

1.972.686<br />

4.01.01 Das Operações 974.481 1.153.950<br />

1.249.158<br />

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício (650.516) 216.227<br />

521.435<br />

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 1.624.997 937.723<br />

727.723<br />

4.01.01.02.01 Depreciações e Amortizações 519.075 477.329<br />

457.036<br />

4.01.01.02.02 Baixa <strong>de</strong> Investimentos 0 0<br />

651<br />

4.01.01.02.03 Vr Residual <strong>de</strong> Bens do Imobiliz.Baixados 16.479 85.513<br />

119.590<br />

4.01.01.02.04 Variação Monetária no Realiz.Longo Prazo (263) (398)<br />

(304)<br />

4.01.01.02.05 Prov.p/Contingências 160.744 49.009<br />

(8.095)<br />

4.01.01.02.06 Obrigações Previ<strong>de</strong>nciárias 60.098 (293)<br />

(675)<br />

4.01.01.02.07 Juros e Var.Mon.L.P.:Imp.e Contr. 10.092 13.922<br />

19.211<br />

4.01.01.02.08 Juros e Var.Mon.<strong>de</strong> L.P.:Empr.e Financ. 1.203.022 423.817<br />

198.298<br />

4.01.01.02.09 Imp.Rda e Contr.Soc.Difer.no Real.a L.P. (173.195) (58.922)<br />

(11.450)<br />

4.01.01.02.10 Imp.Rda e Contr.Soc.Difer.no Exig.a L.P. (171.055) (52.254)<br />

(46.539)<br />

4.01.02 Dos Acionistas 0 0<br />

6.787<br />

4.01.02.01 Adto p/Fut.Aum.<strong>de</strong> Cap.-Demais Ctas a Pgr 0 0<br />

0<br />

4.01.02.02 Integralização <strong>de</strong> Capital 0 0<br />

6.787<br />

4.01.03 De Terceiros 541.265 338.084<br />

716.741<br />

4.01.03.01 Redução no Realizável a Longo Prazo 75.370 0<br />

724<br />

4.01.03.02 Emprést. e Financ. contratados a L.Prazo 457.371 327.907<br />

685.149<br />

4.01.03.03 Variação no Exigível a Longo Prazo 0 8.339<br />

22.546<br />

4.01.03.04 Doações 8.524 1.838<br />

8.322<br />

4.01.03.05 Incentivos Fiscais 0 0<br />

0<br />

4.02 Aplicações 1.797.367 2.374.528<br />

1.485.238<br />

4.02.01 Variação no Realizável a Longo Prazo 0 647.335<br />

0<br />

4.02.02 Variação no Exigível a Longo Prazo 9.903 0<br />

0<br />

4.02.03 No Ativo Permanente: Imobilizado 619.191 719.027<br />

617.713<br />

4.02.04 No Ativo Permanente: Diferido 11.223 16.336<br />

14.884<br />

4.02.05 Transf.<strong>de</strong> Emprést.e Financiam.p/o Circul 988.367 447.161<br />

291.039<br />

4.02.06 Transf.<strong>de</strong> Imp.e Contrib.p/o Circulante 60.461 54.821<br />

21.988<br />

4.02.07 Juros sobre o Capital Próprio 108.222 489.848<br />

539.614<br />

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (281.621) (882.494)<br />

487.448<br />

4.04 Variação do Ativo Circulante 221.105 (153.437)<br />

8.911<br />

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 1.371.081 1.524.518<br />

1.515.607<br />

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 1.592.186 1.371.081<br />

1.524.518<br />

4.05 Variação do Passivo Circulante 502.726 729.057<br />

(478.537)<br />

4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 1.518.559 789.502<br />

1.268.039<br />

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 2.021.285 1.518.559<br />

789.502<br />

384


05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2002 A 31/12/2002 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 40.979 2.953.806<br />

1.598.217 0 7.996.690<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (95.841)<br />

0 95.841 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (95.841)<br />

0 95.841 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 (650.516) (650.516)<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

(662.897) 554.675 (108.222)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (108.222) (108.222)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

(662.897) 662.897 0<br />

5.08 Outros 0 8.524 0<br />

0 0 8.524<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 8.524 0<br />

0 0 8.524<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 49.503 2.857.965<br />

935.320 0 7.246.476<br />

LÍQUIDO<br />

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 39.141 3.083.658<br />

1.741.986 0 8.268.473<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 216.227 216.227<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

(143.769) (346.079) (489.848)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

10.811 (10.811) 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (489.848) (489.848)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

(154.580) 154.580 0<br />

5.08 Outros 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 40.979 2.953.806<br />

1.598.217 0 7.996.690<br />

LÍQUIDO<br />

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2000 A 31/12/2000 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.396.901 30.819 3.243.214<br />

67.791 1.532.818 8.271.543<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 6.787 0 0<br />

0 0 6.787<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (159.556)<br />

0 159.556 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (159.556)<br />

0 159.556 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 521.435 521.435<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

1.674.195 (2.213.809) (539.614)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

26.072 (26.072) 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (539.614) (539.614)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

1.648.123 (1.648.123) 0<br />

5.08 Outros 0 8.322 0<br />

0 0 8.322<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 8.322 0<br />

0 0 8.322<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 39.141 3.083.658<br />

1.741.986 0 8.268.473<br />

LÍQUIDO<br />

385


09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA<br />

PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES<br />

12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003<br />

Aos Administradores e Acionistas<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

Examinamos as <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo -<br />

SABESP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2001, <strong>de</strong>nominadas "pela legislação societária". Essas<br />

<strong>de</strong>monstrações foram elaboradas sob a responsabilida<strong>de</strong> da administração da companhia. Nossa<br />

responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> emitir parecer sobre essas <strong>de</strong>monstrações financeiras.<br />

Nossos exames foram conduzidos <strong>de</strong> acordo com as normas <strong>de</strong> auditoria aplicáveis no Brasil, que requerem<br />

que os exames sejam realizados com o objetivo <strong>de</strong> comprovar a a<strong>de</strong>quada apresentação das <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nossos exames compreen<strong>de</strong>ram, entre outros<br />

procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, consi<strong>de</strong>rando a relevância dos saldos, o volume <strong>de</strong><br />

transações e os sistemas contábil e <strong>de</strong> controles internos da companhia, (b) a constatação, com base em testes,<br />

das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação<br />

das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem<br />

como da apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

Somos <strong>de</strong> parecer que as <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong>nominadas "pela legislação societária"<br />

apresentama<strong>de</strong>quadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia<br />

<strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2001 e o<br />

resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações <strong>de</strong> recursos dos<br />

exercícios findos nessas datas, <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.<br />

Nossos exames foram conduzidos com o objetivo <strong>de</strong> emitirmos parecer sobre as <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

referidas no primeiro parágrafo, tomadas em conjunto. As <strong>de</strong>monstrações financeiras em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2002 e 2001, <strong>de</strong>nominadas “em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante”, elaboradas <strong>de</strong> acordo com os critérios<br />

<strong>de</strong>scritos na Nota explicativa 18 e <strong>de</strong>monstradas nas colunas <strong>de</strong>nominadas “Informações suplementares” e as<br />

<strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa e do valor adicionado, que estão sendo apresentadas para propiciar<br />

informações suplementares sobre a companhia, não são requeridas como parte integrante das <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras, tampouco são requeridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil. Essas <strong>de</strong>monstrações, em 31<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e <strong>de</strong> 2001, foram submetidas aos procedimentos <strong>de</strong> auditoria <strong>de</strong>scritos no segundo<br />

parágrafo e, em nossa opinião, estão a<strong>de</strong>quadamente apresentadas em todos os seus aspectos relevantes em<br />

relação às <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

PricewaterhouseCoopers<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

CRC 2SP000160/O-5<br />

Júlio César dos Santos<br />

Sócio<br />

Contador CRC 1SP137878/O-6<br />

386


10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

A Administração da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP - submete à<br />

apreciação dos acionistas o Relatório da Administração e suas <strong>de</strong>monstrações financeiras relativos ao<br />

exercício <strong>de</strong> 2002, juntamente com os pareceres dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e do Conselho Fiscal.<br />

1. MENSAGEM AOS ACIONISTAS<br />

O cenário econômico-financeiro <strong>de</strong> 2002 foi caracterizado por forte turbulência no mercado financeiro,<br />

especialmente pela elevada <strong>de</strong>svalorização do real frente ao dólar norte-americano que chegou a 34%. Como<br />

conseqüência dos efeitos cambiais sobre os índices <strong>de</strong> preços, a inflação medida pelo IGP-DI da Fundação<br />

Getúlio Vargas encerrou o ano acumulando 26,4%.<br />

Não bastassem os elevados índices <strong>de</strong> inflação e a forte <strong>de</strong>svalorização cambial, o resultado econômicofinanceiro<br />

da <strong>Sabesp</strong> foi influenciado pela elevação das taxas <strong>de</strong> juros básica da economia (Selic).<br />

Apesar do ambiente econômico adverso, a <strong>Sabesp</strong> obteve crescimento <strong>de</strong> 9,7% na Receita Operacional<br />

Líquida (R$ 3.767 milhões em 2002 e R$ 3.435 milhões em 2001), que contribuiu para que o LAJIDA (Lucro<br />

antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) alcançasse R$ 1.860 milhões, superando em 4,2% o<br />

valor obtido em 2001(R$ 1.786 milhões).<br />

Face a esses Resultados Operacionais foi possível a <strong>Sabesp</strong> realizar um programa <strong>de</strong> investimentos da or<strong>de</strong>m<br />

<strong>de</strong> R$ 619 milhões, assegurando a continuida<strong>de</strong> da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos com qualida<strong>de</strong> a<br />

25 milhões <strong>de</strong> habitantes no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

No ano <strong>de</strong> 2002 a <strong>Sabesp</strong> a<strong>de</strong>riu ao Novo Mercado da Bovespa, dando indicações positivas <strong>de</strong> sua<br />

responsabilida<strong>de</strong> social e respeito aos acionistas e adotando compromissos para o contínuo aprimoramento<br />

das práticas <strong>de</strong> governança corporativa.<br />

Outro importante avanço neste ano foi o lançamento <strong>de</strong> ações, na forma <strong>de</strong> “American Depositary Receipt” -<br />

ADR Nível III, na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova Iorque, inserindo <strong>de</strong>finitivamente a Companhia no mercado<br />

acionário internacional.<br />

A <strong>Sabesp</strong> inicia o ano <strong>de</strong> 2003 sob o comando <strong>de</strong> nova diretoria dando ênfase a maximização dos resultados<br />

empresariais, a partir <strong>de</strong> três programas:<br />

redução <strong>de</strong> gastos através da implementação <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> medidas, incluindo a renegociação <strong>de</strong><br />

contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> energia elétrica e maior racionalida<strong>de</strong> na aquisição <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong><br />

tratamento, entre inúmeras outras;<br />

aumento <strong>de</strong> receita, combate à frau<strong>de</strong> e ampliação da base operada;<br />

otimização do patrimônio e implementação <strong>de</strong> uma política institucional patrimonial.<br />

2. A COMPANHIA<br />

Atualmente, o âmbito <strong>de</strong> atuação da Companhia é o fornecimento direto <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saneamento à<br />

população <strong>de</strong> 366 dos 645 municípios paulistas, além da venda <strong>de</strong> água tratada e tratamento dos esgotos<br />

coletados a mais 7 municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que operam seus próprios sistemas.<br />

No ano <strong>de</strong> 2002, a <strong>Sabesp</strong> distribuiu água, direta e indiretamente, para aproximadamente 25 milhões <strong>de</strong><br />

habitantes através <strong>de</strong> uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição e adutoras com mais <strong>de</strong> 54 mil quilômetros, e aten<strong>de</strong>u com<br />

serviços <strong>de</strong> esgotos cerca <strong>de</strong> 16,8 milhões <strong>de</strong> habitantes através <strong>de</strong> um sistema <strong>de</strong> coleta com mais <strong>de</strong> 34 mil<br />

quilômetros <strong>de</strong> dutos.<br />

Em 2002, a Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo respon<strong>de</strong>u pela maior parcela das vendas e serviços prestados,<br />

76%, enquanto o Interior e o Litoral do Estado foram responsáveis por, respectivamente, 16% e 8%.<br />

Através das Comissões Regionais <strong>de</strong> Gestão, tem aumentado sensivelmente a interação da <strong>Sabesp</strong> com os<br />

municípios aproximando ainda mais a Companhia <strong>de</strong> seus consumidores na busca do melhor equilíbrio<br />

387


operacional e financeiro, aumentando a atrativida<strong>de</strong> para os municípios que ainda não são atendidos pela<br />

Companhia.<br />

3. RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA<br />

O crescimento da receita operacional líquida da <strong>Sabesp</strong> em 2002 reflete a retomada gradual do consumo <strong>de</strong><br />

água após o término do Programa Emergencial <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Consumo <strong>de</strong> Energia Elétrica e o reajuste<br />

tarifário <strong>de</strong> 8,22% aplicado em agosto <strong>de</strong> 2002.<br />

4. RESULTADO OPERACIONAL<br />

O resultado medido pelo LAJIDA (Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) manteve<br />

crescimento em linha com a receita.<br />

LAJIDA*<br />

(R$ bilhões)<br />

1,9<br />

1,0<br />

1,2<br />

1,4<br />

1,6<br />

1,9 1,9 1,8<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002<br />

5. RESULTADO LÍQUIDO<br />

No ano <strong>de</strong> 2002 o resultado da <strong>Sabesp</strong> foi um prejuízo <strong>de</strong> R$ 651 milhões, impactado fortemente pela<br />

<strong>de</strong>svalorização do real frente ao dólar norte-americano sobre a dívida em moeda estrangeira.<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002<br />

Receita operacional líquida (R$ milhões) 1.910 2.411 2.902 3.101 3.236 3.356 3.435 3.767<br />

Lucro (prejuízo) líquido (R$ milhões) 26 58 280 542 (235) 521 216 (651)<br />

LAJIDA (R$ milhões) 974 1.156 1.376 1.638 1.873 1.868 1.786 1.860<br />

Margem LAJIDA - % 51,0 47,9 47,4 52,8 57,9 55,7 52,0 49,4<br />

Dívida Total/LAJIDA 3,1 3,1 3,1 3,0 3,1 3,2 3,6 4,3<br />

Dívida CP/Dívida Total - % 5,5 15,5 17,6 17,5 14,3 6,4 8,5 16,8<br />

Endividamento (Exigível/Ativo Total) - % 34,1 37,0 39,6 42,3 45,3 45,6 49,8 55,6<br />

6. INDICADORES OPERACIONAIS<br />

Os volumes <strong>de</strong> água e esgotos faturados no varejo durante o ano <strong>de</strong> 2002 apresentaram crescimentos <strong>de</strong> 4,0%<br />

e 4,9%, respectivamente, em relação a 2001. Este crescimento foi consequência da normalização do consumo<br />

<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos, tendo em vista a racionalização do consumo <strong>de</strong> energia elétrica em 2001/2002.<br />

Além disso, o maior crescimento no volume faturado <strong>de</strong> esgotos <strong>de</strong>monstra o empenho da Companhia em<br />

ampliar o atendimento em esgotamento sanitário buscando a universalização dos serviços <strong>de</strong> saneamento. Os<br />

volumes <strong>de</strong> água e esgotos estão <strong>de</strong>monstrados a seguir:<br />

388


Volume <strong>de</strong> Água e Esgotos Faturados no Varejo por Categoria <strong>de</strong> Uso<br />

(milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Categoria <strong>de</strong> Uso Água Esgotos<br />

2001 2002 Var. % 2001 2002 Var. %<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 1.152,0 1.204,8 4,6 865,0 913,6 5,6<br />

Comercial 145,9 146,7 0,5 124,8 127,4 2,1<br />

Industrial 31,0 31,2 0,6 27,5 27,8 1,1<br />

Pública 47,3 47,9 1,3 36,5 36,7 0,5<br />

Total Varejo 1.376,2 1.430,6 4,0 1.053,8 1.105,5 4,9<br />

Volume <strong>de</strong> Água e Esgotos Faturados no Varejo por Região<br />

(milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Região Água Esgotos<br />

2001 2002 Var. % 2001 2002 Var. %<br />

Metropolitana 903,4 936,3 3,6 704,3 734,5 4,3<br />

Interior 309,8 326,4 5,4 266,0 281,7 5,9<br />

Litoral 163,0 167,9 3,0 83,5 89,3 6,9<br />

Total Varejo 1.376,2 1.430,6 4,0 1.053,8 1.105,5 4,9<br />

Indicadores <strong>de</strong> Desempenho 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002<br />

Ligações <strong>de</strong> água (1) 4.111 4.324 4.601 4.946 5.242 5.535 5.717 5.898<br />

Ligações <strong>de</strong> esgotos (1) 2.870 3.019 3.277 3.559 3.763 3.976 4.128 4.304<br />

População atendida com re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

água (2) 17,4 17,6 18,5 19,1 19,4 20,6 20,9 21,2<br />

População atendida com re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

esgotos (2) 12,9 13,1 14,0 14,8 15,1 15,9 16,2 16,8<br />

Volume faturado <strong>de</strong> água no<br />

atacado (3) 315 357 368 388 393 318 322 339<br />

Volume faturado <strong>de</strong> água no varejo<br />

(3) 1.323 1.348 1.409 1.429 1.396 1.413 1.376 1.431<br />

Volume faturado <strong>de</strong> esgotos (3) 975 993 1.036 1.066 1.058 1.070 1.054 1.105<br />

N.º <strong>de</strong> empregados 18.861 18.467 19.129 19.340 18.324 18.048 18.159 18.505<br />

Produtivida<strong>de</strong> operacional (4) 370 398 412 440 491 527 542 551<br />

(1) Em 1000 unida<strong>de</strong>s<br />

(2) Em milhões <strong>de</strong> habitantes (não inclui fornecimento no atacado)<br />

(3) Em milhões <strong>de</strong> m 3<br />

(4) N.º <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgotos por empregado<br />

389


7. CAPTAÇÕES DE RECURSOS<br />

7.1 Captações 2002<br />

Durante o exercício <strong>de</strong> 2002, a <strong>Sabesp</strong> realizou a 5ª Emissão <strong>de</strong> Debêntures Simples, no montante <strong>de</strong> R$ 400<br />

milhões, com o objetivo <strong>de</strong> rolagem <strong>de</strong> dívidas vincendas durante o ano. Os títulos emitidos não contam com<br />

qualquer garantia, seja do Estado <strong>de</strong> São Paulo ou da própria <strong>Sabesp</strong>, evi<strong>de</strong>nciando a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> crédito da<br />

Companhia junto ao mercado financeiro.<br />

Para viabilização <strong>de</strong> seu Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos, a <strong>Sabesp</strong> manteve, durante o ano <strong>de</strong> 2002,<br />

negociações com diversos agentes financeiros, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:<br />

a) BNDES – Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social<br />

A <strong>Sabesp</strong> assinou, em 8 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2002, contrato <strong>de</strong> financiamento com o BNDES e seus agentes<br />

repassadores privados, no valor <strong>de</strong> R$ 240 milhões, <strong>de</strong>stinados a financiar parte da contrapartida nacional<br />

ao financiamento do Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento – BID (contrato <strong>de</strong> financiamento<br />

assinado em julho/2000), <strong>de</strong>stinado ao Projeto Tietê – Fase II, empreendimento da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> US$ 400<br />

milhões. O primeiro <strong>de</strong>sembolso ocorreu em novembro <strong>de</strong> 2002.<br />

b) JBIC – “Japan Bank for Internacional Cooperation”<br />

O empréstimo do JBIC <strong>de</strong>stina-se ao Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da<br />

Baixada Santista compreen<strong>de</strong>ndo um empreendimento no valor <strong>de</strong> R$ 833 milhões (¥ 28,407 milhões),<br />

com recursos assegurados junto ao JBIC no montante <strong>de</strong> R$ 635 milhões (¥ 21,637 milhões), sendo a<br />

contrapartida da <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> R$ 199 milhões (¥ 6,770 milhões). A negociação da minuta do contrato <strong>de</strong><br />

financiamento e os procedimentos <strong>de</strong> aprovação <strong>de</strong> garantias estão em andamento, encontrando-se em fase<br />

adiantada as tratativas quanto a troca <strong>de</strong> Notas Diplomáticas. Espera-se que os contratos sejam assinados<br />

no início do segundo semestre <strong>de</strong> 2003.<br />

c) FGTS – Fundo <strong>de</strong> Garantia por Tempo <strong>de</strong> Serviço:<br />

1 – Programa Pró-Saneamento – Recursos Contratados<br />

Em 2002, o total investido pela <strong>Sabesp</strong> em empreendimentos enquadrados no programa Pró-<br />

Saneamento, nas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotamento sanitário, abastecimento <strong>de</strong> água, <strong>de</strong>senvolvimento<br />

institucional e no saneamento integrado (Prosanear) foi <strong>de</strong> R$ 24,1 milhões, sendo R$ 13,4 milhões<br />

com recursos financiados e R$ 10,7 milhões com recursos próprios.<br />

2 – Programa Pró-Saneamento – Novos Recursos<br />

A <strong>Sabesp</strong> está negociando contratos <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> água e esgotos, com recursos do<br />

orçamento para 2002 do FGTS, cuja operadora é a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, no valor <strong>de</strong> R$ 324<br />

milhões, com <strong>de</strong>sembolsos previstos para 2003. Dezesseis empreendimentos foram enquadrados,<br />

hierarquizados e selecionados pela SEDU (Secretaria Especial <strong>de</strong> Desenvolvimento Urbano),<br />

atualmente pertencente ao Ministério das Cida<strong>de</strong>s.<br />

d) FEHIDRO - Fundo Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos<br />

No exercício <strong>de</strong> 2002, foram contratados 17 empreendimentos, totalizando um investimento <strong>de</strong> R$ 7<br />

milhões, sendo R$ 2,6 milhões referentes a recursos sem custo financeiro e sem obrigação <strong>de</strong> reembolso, e<br />

recursos próprios no valor <strong>de</strong> R$ 4,4 milhões.<br />

390


7.2 Receita Futura <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos<br />

PRODES - Programa Nacional <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas da ANA - Agência Nacional<br />

<strong>de</strong> Águas<br />

Com base na Resolução nº 6 <strong>de</strong> 20 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2001, na Lei nº 9984 <strong>de</strong> 17 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2000 e na Lei nº<br />

9433 <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1997, a União, através da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas e com a interveniência dos<br />

Comitês <strong>de</strong> Bacia Hidrográfica, assinará, no início <strong>de</strong> 2003, nove contratos objetivando o estímulo<br />

financeiro por intermédio do pagamento pelos esgotos tratados, no âmbito do PRODES - Programa<br />

Nacional <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas. Esses nove empreendimentos em estações <strong>de</strong><br />

tratamento e afastamento <strong>de</strong> esgotos totalizam investimentos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 159,1 milhões, dos quais<br />

serão ressarcidos à <strong>Sabesp</strong> cerca <strong>de</strong> R$ 22 milhões a partir <strong>de</strong> 2006, a título <strong>de</strong> pagamento pelos esgotos<br />

tratados.<br />

8. INVESTIMENTOS<br />

310<br />

723<br />

1.074<br />

Investimentos<br />

(R$ milhões)<br />

1.180<br />

457*<br />

618<br />

719<br />

619<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002<br />

*Não inclui a assunção do Município <strong>de</strong> Osasco (R$ 231 milhões)<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2002 foram investidos cerca <strong>de</strong> R$ 619 milhões, dos quais R$ 597 milhões nos 366<br />

municípios <strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> atuação e R$ 22 milhões em bens <strong>de</strong> uso geral. As principais realizações são<br />

apresentadas a seguir:<br />

Ligações Executadas e População Beneficiada – 2002<br />

RMSP Interior Litoral Total<br />

Água<br />

- N.º <strong>de</strong> novas ligações (mil unida<strong>de</strong>s) 117 60 17 194<br />

- População beneficiada (mil habitantes) 520 180 54 754<br />

Esgotos<br />

- Nº <strong>de</strong> novas ligações (mil unida<strong>de</strong>s) 100 57 25 182<br />

- População servida (mil habitantes) 450 170 120 740<br />

391


Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP<br />

Em 2002 os investimentos na RMSP totalizaram R$ 293 milhões, distribuídos em seus vários programas<br />

voltados à produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento dos esgotos.<br />

<br />

Água<br />

Para o atendimento das <strong>de</strong>mandas da Região Metropolitana, foram realizadas 117 mil novas ligações <strong>de</strong> água.<br />

Além disso, para garantir o abastecimento <strong>de</strong> água da região, foram reformados e ampliados vários sistemas<br />

produtores como a Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água - ETA Rio Gran<strong>de</strong> e o Sistema Produtor Ribeirão da<br />

Estiva. Foram também concluídos os projetos necessários ao Programa Metropolitano <strong>de</strong> Água - 2ª Etapa<br />

(PMA II), além <strong>de</strong> várias obras emergenciais.<br />

Para as áreas ambientalmente críticas, conforme <strong>de</strong>finidas pela legislação <strong>de</strong> proteção dos mananciais, foi<br />

<strong>de</strong>senvolvido um Plano Emergencial com instalação <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s e ligações <strong>de</strong> água em 20 bairros da região sul<br />

da RMSP.<br />

Com recursos do Prosanear foram realizadas obras <strong>de</strong> Saneamento Ambiental e Regularização Urbana em<br />

várias localida<strong>de</strong>s carentes do extremo norte da RMSP.<br />

<br />

Esgotos<br />

Para a expansão dos sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos foram realizadas 100 mil novas ligações na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 2002, aten<strong>de</strong>ndo à reivindicação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 1 milhão <strong>de</strong> habitantes, foram entregues as obras do<br />

interceptor Tamanduateí, que permitem que os esgotos <strong>de</strong> bairros da Capital e das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santo André,<br />

São Caetano do Sul e Mauá, na região do ABC, sejam encaminhados para tratamento. Para conclusão <strong>de</strong>sse<br />

empreendimento, foram investidos pela <strong>Sabesp</strong> R$ 4,6 milhões.<br />

Dentro do Projeto Tietê foram concluídas as obras restantes da 1ª Fase num total <strong>de</strong> aproximadamente 23 km<br />

<strong>de</strong> coletores-tronco, a maioria em método não <strong>de</strong>strutivo.<br />

Em maio <strong>de</strong> 2002, foram iniciadas as obras da segunda etapa do Projeto Tietê, que compreen<strong>de</strong> 1.200 km <strong>de</strong><br />

re<strong>de</strong>s coletoras <strong>de</strong> esgotos, 290 mil ligações domiciliares, 107 km <strong>de</strong> coletores-tronco e mais 33 km <strong>de</strong><br />

interceptores com diâmetros variando <strong>de</strong> 0,9 m a 3,5 m.<br />

A execução do Projeto <strong>de</strong>mandará investimentos <strong>de</strong> US$ 400 milhões, sendo 50% financiado junto ao BID -<br />

Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento, e 50% <strong>de</strong> contrapartida da <strong>Sabesp</strong> em parte financiada pelo<br />

BNDES - Banco Nacional <strong>de</strong> Desenvolvimento Econômico e Social.<br />

<br />

Desenvolvimento Operacional<br />

Dando prosseguimento ao Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Perdas <strong>de</strong> Água, foram inspecionados 10.000 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong><br />

para <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> vazamentos não visíveis, instaladas 520 válvulas redutoras <strong>de</strong> pressão - VRPs, que<br />

proporcionaram uma economia estimada em 3 m³/s e realizadas as trocas para manutenção preventiva <strong>de</strong><br />

mais <strong>de</strong> 250 mil hidrômetros <strong>de</strong> pequena capacida<strong>de</strong>, possibilitando que a ida<strong>de</strong> média dos hidrômetros seja<br />

<strong>de</strong> 5 anos. Os hidrômetros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong>, aproximadamente 25 mil unida<strong>de</strong>s, foram redimensionados<br />

e trocados por hidrômetros <strong>de</strong> maior precisão, através <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> risco, o que possibilitou o incremento <strong>de</strong><br />

mais 1,8 milhões <strong>de</strong> metros cúbicos no volume medido <strong>de</strong> água, ampliando o faturamento em mais R$ 71<br />

milhões.<br />

392


INTERIOR<br />

No Interior, a <strong>Sabesp</strong> está presente em 298 municípios e durante o ano <strong>de</strong> 2002 foram investidos cerca <strong>de</strong> R$<br />

159 milhões na construção e ampliação <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, sistemas <strong>de</strong> esgotamento<br />

sanitário e <strong>de</strong>senvolvimento operacional.<br />

<br />

Água<br />

Foram executadas cerca <strong>de</strong> 60 mil novas ligações <strong>de</strong> água beneficiando 180 mil habitantes, com ampliação e<br />

melhorias em diversos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 26 municípios do Interior Paulista.<br />

<br />

Esgotos<br />

Foram também realizadas 57 mil novas ligações <strong>de</strong> esgotos, esten<strong>de</strong>ndo os serviços a mais 170 mil habitantes,<br />

além da ampliação e melhorias nos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário em diversos municípios.<br />

<br />

Desenvolvimento Operacional<br />

Dando prosseguimento ao Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Operacional - PDO, implantado em 1999, foram<br />

implementadas diversas ações nos municípios do Interior, dando ênfase no controle <strong>de</strong> perdas, micromedição,<br />

recuperação <strong>de</strong> créditos e automação/gerenciamento <strong>de</strong> programa através <strong>de</strong> indicadores<br />

operacionais, comerciais e <strong>de</strong> custo, o que propiciou um aumento <strong>de</strong> arrecadação, no ano <strong>de</strong> 2002.<br />

Como órgão <strong>de</strong> apoio à Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hídricos Saneamento e Obras - SRHSO, a <strong>Sabesp</strong> presta<br />

assistência técnica aos municípios cujos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário não são<br />

concessionados para a <strong>Sabesp</strong>. Constam <strong>de</strong>ssa assistência o auxílio em projetos e operação dos sistemas e no<br />

repasse <strong>de</strong> recursos da Secretaria para obras. Em 2002, foram assinados 2 convênios e autorizados mais 7,<br />

totalizando R$ 1 milhão.<br />

<br />

Desenvolvimento Tecnológico<br />

Em 2002, foi implantado o cre<strong>de</strong>nciamento pelo INMETRO (ISO 17025) <strong>de</strong> dois laboratórios <strong>de</strong> Controle<br />

Sanitário nos municípios <strong>de</strong> Itapetininga e Franca. Também passou-se a efetuar a medição dos níveis <strong>de</strong><br />

radioativida<strong>de</strong> natural presentes em mananciais utilizados para abastecimento público nos 298 municípios<br />

operados no Interior, além <strong>de</strong> prestar estes serviços para outros municípios <strong>de</strong>ntro do Estado, através <strong>de</strong><br />

convênio com o IPEN - Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Energéticas e Nucleares.<br />

LITORAL<br />

A <strong>Sabesp</strong> está presente em todos os 31 municípios do Litoral Paulista e, durante o ano <strong>de</strong> 2002, realizou<br />

investimentos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 145 milhões. Po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar as seguintes realizações:<br />

<br />

Água<br />

Realização <strong>de</strong> 17 mil ligações <strong>de</strong> água, beneficiando cerca <strong>de</strong> 54 mil habitantes e ampliação e melhorias em<br />

diversos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água em 8 municípios da Baixada Santista, <strong>de</strong>ntre eles Cubatão,<br />

Guarujá, Praia Gran<strong>de</strong>, Santos e São Vicente. Da mesma forma foram beneficiados vários municípios do<br />

Litoral Norte e do Vale do Ribeira.<br />

<br />

Esgotos<br />

Realização <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 25 mil novas ligações <strong>de</strong> esgotos, beneficiando cerca <strong>de</strong> 120 mil habitantes e<br />

implantação, ampliação e melhorias nos sistemas <strong>de</strong> esgotamento sanitário<br />

em diversos municípios da Baixada Santista, Litoral Norte e Vale do Ribeira.<br />

393


9. GESTÃO EMPRESARIAL<br />

Novo Plano <strong>de</strong> Remuneração por Competências e Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados<br />

O Acordo Coletivo 2002/2003 contemplou importantes instrumentos para o <strong>de</strong>senvolvimento dos empregados<br />

e da Companhia, tais como: o Plano <strong>de</strong> Remuneração por Competências, implantado em junho <strong>de</strong> 2002, e o<br />

Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados para o período <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 a junho <strong>de</strong> 2003. Esses programas<br />

caracterizam-se por permitir a valorização do empregado, reconhecendo sua participação na melhoria efetiva<br />

da competitivida<strong>de</strong> da Companhia, bem como buscar seu real envolvimento e comprometimento.<br />

Universida<strong>de</strong> Empresarial<br />

Em 2002 a Universida<strong>de</strong> Empresarial <strong>Sabesp</strong> propiciou inúmeras oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das<br />

competências do quadro <strong>de</strong> colaboradores, buscando assegurar a obtenção <strong>de</strong> resultados expressivos alinhados<br />

às diretrizes organizacionais. No período, ocorreram 47.040 participações <strong>de</strong> profissionais <strong>de</strong> todas as<br />

categorias em ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> treinamento e <strong>de</strong>senvolvimento. Destas 95,5% <strong>de</strong>stinaram-se às Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Negócio e 4,5% às áreas da Alta Administração.<br />

Ações <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong><br />

Até o momento a <strong>Sabesp</strong> possui nove certificações ISO 9001, uma certificação ISO 14001 e dois<br />

cre<strong>de</strong>nciamentos ISO 17025. Certificações que trazem inovações como melhoria contínua e foco no cliente.<br />

Neste ano, <strong>de</strong>ntre as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio que se inscreveram no Prêmio Nacional <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> em<br />

Saneamento - PNQS - 6 Unida<strong>de</strong>s saíram vencedoras. Este prêmio tem como referência o Prêmio Nacional <strong>de</strong><br />

Qualida<strong>de</strong> - PNQ e se baseia em um conjunto <strong>de</strong> sete critérios para a excelência do <strong>de</strong>sempenho, criados a<br />

partir do compartilhamento <strong>de</strong> experiências entre organizações dos setores público e privado.<br />

O Prêmio Paulista <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da Gestão (PPQG), administrado pelo IPEG - Instituto Paulista <strong>de</strong><br />

Excelência da Gestão, é um reconhecimento anual às organizações paulistas que possuem os melhores<br />

sistemas <strong>de</strong> gestão, avaliados por uma Banca Examinadora voluntária e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, utilizando critérios<br />

inspirados no mo<strong>de</strong>lo do PNQ - Prêmio Nacional da Qualida<strong>de</strong>. Foram premiadas em 2002, na Categoria<br />

Economia Mista, as Unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Negócio: Centro; Oeste; Norte e Sul, da Vice-Presidência Metropolitana <strong>de</strong><br />

Distribuição; e a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos, com a Medalha <strong>de</strong> Prata; e a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Negócio Baixada Santista com a Medalha <strong>de</strong> Bronze.<br />

Respeito ao Cliente<br />

A Ouvidoria <strong>de</strong>ntro da Companhia, voltada a um total respeito ao cliente, <strong>de</strong>senvolveu ações junto ao Procon<br />

visando gerenciar melhor suas reclamações através <strong>de</strong> um correio eletrônico <strong>de</strong> Cartas <strong>de</strong> Informação<br />

Preliminar - CIP Eletrônico, on<strong>de</strong>, através dos resultados já observados, possibilitou fazer gestões no sentido<br />

<strong>de</strong> aprimorar o atendimento ao cliente. Esse é um projeto pioneiro em todo o Estado <strong>de</strong> São Paulo e que<br />

po<strong>de</strong>rá vir a ser estendido a todas as empresas para as quais o Procon mantém um relacionamento. Como<br />

resultado, a Companhia melhorou significativamente seu posicionamento no “ranking” divulgado em<br />

abril/2002, referente às reclamações fundamentadas no Código <strong>de</strong> Defesa do Consumidor em 2001, ficando<br />

no oitavo lugar.<br />

Nova Política <strong>de</strong> Relacionamento com Gran<strong>de</strong>s Consumidores<br />

A partir <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002 a <strong>Sabesp</strong> passou a praticar uma nova política <strong>de</strong> relacionamento com os gran<strong>de</strong>s<br />

consumidores com base em um contrato <strong>de</strong> fi<strong>de</strong>lização. Os resultados, até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, são <strong>de</strong> aumento<br />

do volume <strong>de</strong> vendas em mais <strong>de</strong> 90.000 m³/mês através <strong>de</strong> contratos firmados com gran<strong>de</strong>s clientes que<br />

abandonaram fontes alternativas <strong>de</strong> abastecimento, o que significa, nesse universo, um acréscimo <strong>de</strong> 28%.<br />

Otimização do Sistema <strong>de</strong> Suprimentos<br />

Várias iniciativas foram implantadas para a otimização do Sistema <strong>de</strong> Suprimentos, entre elas po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:<br />

Desenvolvimento/Implantação do Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Licitações - SGL; Certificação ISO 9002; divulgação<br />

dos avisos e resultados <strong>de</strong> licitações; Sistema <strong>de</strong> Registro <strong>de</strong> preços com contratação eletrônica; Compras Eletrônicas;<br />

Disponibilização <strong>de</strong> Editais; Cadastro <strong>de</strong> Fornecedores; Convite Eletrônico, todos via Internet. Também se encontra em<br />

funcionamento o Projeto Global Sourcing; o Leilão, como nova gestão e implantação da sistemática do rateio entre as<br />

unida<strong>de</strong>s; otimização dos estoques; a implantação do “Selo <strong>de</strong> Autenticida<strong>de</strong>” nos Atestados Técnicos <strong>de</strong> empresas e<br />

394


profissionais contratados com reconhecimento do CREA/SP; Digitalizações para emissão <strong>de</strong> Atestados Técnicos; e<br />

elaboração <strong>de</strong> Orientador para Pedidos <strong>de</strong> Qualificação e Inspeção.<br />

Tecnologia <strong>de</strong> Informações<br />

Neste ano foi feita pré-qualificação <strong>de</strong> empresas e início do julgamento das propostas com objetivo da<br />

contratação e implementação do Sistema <strong>de</strong> Informações Georeferenciadas - GIS, ferramenta computacional<br />

que relaciona dados com informações geográficas, para a gestão e apoio aos processos relativos ao<br />

Atendimento a Clientes e Operação <strong>de</strong> Re<strong>de</strong>s, provendo aplicações para a melhoria da performance das<br />

ativida<strong>de</strong>s básicas dos referidos processos.<br />

Também foram implementadas medidas para o atendimento <strong>de</strong> novas <strong>de</strong>mandas melhorando a estabilida<strong>de</strong> e<br />

segurança da infra-estrutura <strong>de</strong> tecnologia <strong>de</strong> informação, consolidando servidores, implementando re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação em tecnologia “frame-relay” em consonância com as estratégias do Intragov e implementando<br />

um conjunto <strong>de</strong> melhorias nos sistemas comerciais-operacionais e econômico-financeiros. Estas<br />

implementações levarão gradativamente a <strong>Sabesp</strong> para um patamar tecnológico mais próximo e a<strong>de</strong>quado ao<br />

nosso Mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Gestão.<br />

Auditoria Externa<br />

A política <strong>de</strong> atuação da Companhia na contratação <strong>de</strong> serviços não relacionados à auditoria externa junto aos<br />

nossos auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes se fundamenta nos princípios que preservam a in<strong>de</strong>pendência do auditor<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte. Estes princípios consistem, <strong>de</strong> acordo com princípios internacionalmente aceitos, em: (a) o<br />

auditor não <strong>de</strong>ve auditar o seu próprio trabalho, (b) o auditor não <strong>de</strong>ve exercer funções gerenciais no seu<br />

cliente e (c) o auditor não <strong>de</strong>ve promover os interesses <strong>de</strong> seu cliente.<br />

10. MEIO AMBIENTE<br />

Em 2002, a Companhia <strong>de</strong>u continuida<strong>de</strong> aos procedimentos técnicos e administrativos regulares para a<br />

elaboração <strong>de</strong> estudos e relatórios <strong>de</strong> impacto ambiental, objetivando promover uma avaliação prévia <strong>de</strong> seus<br />

empreendimentos com foco nos princípios vitais da prevenção, proteção ambiental e melhoria contínua.<br />

Ativida<strong>de</strong>s foram <strong>de</strong>senvolvidas para ampliar e diversificar as ações <strong>de</strong> proteção da saú<strong>de</strong> pública com visão<br />

ambiental, aprimorando os projetos <strong>de</strong> saneamento básico com as melhores práticas <strong>de</strong> planejamento e gestão<br />

ambiental, consi<strong>de</strong>rando as questões <strong>de</strong> meio ambiente em todas as etapas dos empreendimentos empresariais.<br />

Ações Ambientais<br />

Estudos, projetos e implantação <strong>de</strong> iniciativas importantes e <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> alcance ambiental, como:<br />

Prosseguimento das ações do Programa <strong>de</strong> Uso Racional da Água - PURA, objetivando racionalização do<br />

seu uso na RMSP por meio <strong>de</strong> tecnologias, equipamentos e metodologias a<strong>de</strong>quadas;<br />

Início do Programa <strong>de</strong> Acompanhamento da Qualida<strong>de</strong> das Águas do Rio Tietê e <strong>de</strong> seus principais<br />

afluentes, objetivando avaliar os resultados das obras da 2ª etapa do Projeto Tietê na qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> rios e<br />

córregos situados nas áreas <strong>de</strong> abrangência das intervenções;<br />

Estabelecimento <strong>de</strong> diretrizes técnicas, econômicas e institucionais, acompanhadas <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> ação para<br />

implementação <strong>de</strong> práticas <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong> água na RMSP;<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

Desenvolvimento do programa <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong> efluentes da Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgoto - ETE ABC, no<br />

município <strong>de</strong> São Bernardo, para fins não potáveis, aumentando a disponibilida<strong>de</strong> hídrica da RMSP;<br />

Plano <strong>de</strong> manejo da Várzea do Parelheiros;<br />

Programa <strong>de</strong> Participação Comunitária;<br />

Conclusão do Programa <strong>de</strong> Monitoramento Ambiental dos Emissários Submarinos <strong>de</strong> Ilha Bela e Guarujá,<br />

visando monitorar as condições <strong>de</strong> balneabilida<strong>de</strong> das praias, os impactos nos ecossistemas e a qualida<strong>de</strong><br />

das águas, para avaliação da eficiência da disposição oceânica. Neste ano também foi efetuada a<br />

contratação <strong>de</strong> Planos Diretores <strong>de</strong> Saneamento;<br />

Continuação do Processo <strong>de</strong> Auditoria Ambiental no empreendimento <strong>de</strong> transposição das águas da<br />

Represa Billings para a represa Guarapiranga;<br />

Vários projetos pilotos para o tratamento e disposição final dos lodos gerados nas Estações <strong>de</strong> Tratamento<br />

<strong>de</strong> Água (ETAs) e Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos (ETEs).<br />

395


11. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO<br />

Novos Negócios e Novos Produtos<br />

No âmbito <strong>de</strong> registros <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> intelectual/industrial, estão <strong>de</strong>positados e mantidos em nome da <strong>Sabesp</strong><br />

no Instituto Nacional <strong>de</strong> Proprieda<strong>de</strong> Industrial - INPI: 13 marcas, 4 patentes e 3 softwares (AQUALOG -<br />

software nacional para controle total <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água com inteligência artificial, SGL -<br />

sistema <strong>de</strong> cotação eletrônica <strong>de</strong> preços, e SISDOC - sistema <strong>de</strong> controle <strong>de</strong> documentos disponibilizado na<br />

Intranet).<br />

Firmou-se protocolo <strong>de</strong> intenções com a Prefeitura <strong>de</strong> Barueri, para comercialização <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso no Pólo<br />

Industrial a ser implantado no município <strong>de</strong> Barueri, e fornecimento <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso para a Prefeitura<br />

Municipal <strong>de</strong> Santo André, a partir da ETE ABC, via caminhão, para fins urbanos.<br />

Na Baixada Santista, como solução para o <strong>de</strong>stino final do lodo produzido pelas estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong><br />

esgotos, a <strong>Sabesp</strong> vem testando, em conjunto com o Instituto Agrícola <strong>de</strong> Campinas - IAC, a sua utilização<br />

em plantações <strong>de</strong> palmito pupunha no campo experimental <strong>de</strong> Ubatuba e <strong>de</strong> banana no município <strong>de</strong><br />

Pariquera-açu.<br />

No Interior foram divulgados, no início <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002, os primeiros resultados da pesquisa elaborada<br />

pela Escola Superior <strong>de</strong> Agronomia Luiz <strong>de</strong> Queiroz - ESALQ/Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo -<br />

USP/Universida<strong>de</strong> Estadual <strong>de</strong> São Paulo - UNESP, <strong>de</strong> reuso <strong>de</strong> esgotos tratados por lagoas <strong>de</strong> estabilização,<br />

que está sendo <strong>de</strong>senvolvida no município <strong>de</strong> Lins, com o objetivo <strong>de</strong> testar vários processos <strong>de</strong> <strong>de</strong>sinfecção e<br />

a utilização <strong>de</strong>stes em ferti-irrigação, seja como fonte <strong>de</strong> água, seja como fonte <strong>de</strong> nutrientes.<br />

Desenvolvimento Tecnológico<br />

O <strong>de</strong>senvolvimento tecnológico tem-se voltado para o foco das <strong>de</strong>mandas operacionais, a<strong>de</strong>rentes às<br />

estratégias empresariais, <strong>de</strong> forma a buscar soluções tecnológicas visando à redução <strong>de</strong> custos e a solução <strong>de</strong><br />

problemas técnicos e ambientais. Exemplo disso é a contribuição para a redução das perdas físicas, com<br />

acompanhamento das ações para seu controle e redução na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, avaliação da<br />

produção das maiores ETAs, <strong>de</strong>senvolvimento e adoção <strong>de</strong> novas especificações <strong>de</strong> materiais para utilização<br />

em re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> distribuição a fim <strong>de</strong> reduzir custos <strong>de</strong> manutenção e perdas, estudo e revisão <strong>de</strong> procedimentos<br />

para dimensionamento <strong>de</strong> hidrômetros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s consumidores a fim <strong>de</strong> reduzir perdas por sub-medição<br />

entre outros.<br />

Em perfeita consonância com a evolução proposta pela IWA – “International Water Association” – <strong>de</strong><br />

sistematizar e padronizar os indicadores <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> performance da operação dos sistemas <strong>de</strong><br />

abastecimento <strong>de</strong> água, a Vice-Presidência Metropolitana <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong>senvolveu estudos para revisões<br />

conceituais e reavaliação das formas <strong>de</strong> contabilizações das perdas reais permitindo melhor direcionamento<br />

das ações <strong>de</strong> combate às perdas físicas.<br />

Foi <strong>de</strong>senvolvido sistema <strong>de</strong> tele-medição <strong>de</strong> hidrômetros para clientes especiais com software que fornece<br />

análises <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> consumo e integrável com o sistema comercial <strong>de</strong> faturamento. O projeto-piloto <strong>de</strong> telemedição<br />

está implementado em 75 gran<strong>de</strong>s consumidores na RMSP que monitoram os consumos e eventuais<br />

perdas <strong>de</strong> água nas instalações internas e a medição dos efluentes não domésticos das fontes alternativas <strong>de</strong><br />

abastecimento <strong>de</strong> água.<br />

Juntamente com a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo - USP, a <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong>senvolveu a 1ª etapa do projeto do Sistema<br />

<strong>de</strong> Suporte a Decisões para Operação dos Gran<strong>de</strong>s Sistemas Produtores da <strong>Sabesp</strong>, um conjunto <strong>de</strong><br />

ferramentas operacionais que permite o gerenciamento quantitativo dos mananciais que abastecem a RMSP.<br />

Outro exemplo foi melhorar a disposição aos resíduos <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água e esgotos com ações para a<br />

viabilização técnica e econômica do uso do lodo gerado na ETA Cubatão para fabricação <strong>de</strong> tijolos cerâmicos<br />

e aplicação <strong>de</strong> biossólido gerados nas ETEs do Litoral, Barueri e Franca para fins agrícolas. Também foram<br />

<strong>de</strong>senvolvidos estudos visando o uso <strong>de</strong> biossólidos produzidos nas Estações <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos da<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, em plantações florestais, através <strong>de</strong> contrato <strong>de</strong> prestação <strong>de</strong> serviços<br />

com a FEALQ - Fundação <strong>de</strong> Estudos Agrários Luiz <strong>de</strong> Queiroz.<br />

396


A <strong>Sabesp</strong> e a Universida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo - USP, em 2002, <strong>de</strong>senvolveram projeto para aproveitamento da<br />

biomassa na geração <strong>de</strong> energia para a estação <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> esgotos <strong>de</strong> Barueri, a maior da América<br />

Latina. Paralelamente, foram realizados estudos para uso do biogás em cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> pequeno porte, que<br />

utilizam micro-turbinas. Os dois projetos contaram com investimentos <strong>de</strong> R$ 2,2 milhões.<br />

Várias iniciativas na área <strong>de</strong> automação na RMSP foram <strong>de</strong>senvolvidas, como: a mo<strong>de</strong>rnização do Sistema <strong>de</strong><br />

Controle Operacional do Abastecimento - SCOA; telemetria do ponto <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> vazão no Rio Tietê<br />

(Elevatória <strong>de</strong> Biritiba); bem como sistemas <strong>de</strong> supervisão e controle <strong>de</strong> processos. Também contribuiu para<br />

uma maior transferência <strong>de</strong> tecnologia, com disponibilização <strong>de</strong> cursos no Brasil e no exterior. Formou-se um<br />

acervo <strong>de</strong> informações técnicas com cerca <strong>de</strong> 65.000 documentos (livros, periódicos, etc.) na biblioteca<br />

central e 430.000 volumes (relatórios técnicos e <strong>de</strong>senhos) nos arquivos técnicos. Está sendo realizada a<br />

virtualização <strong>de</strong>ste arquivo técnico através <strong>de</strong> rasterização <strong>de</strong> plantas para arquivo eletrônico, disponibilização<br />

do acervo da biblioteca e arquivo técnico na Intranet e disponibilização “on-line” <strong>de</strong> normas técnicas da<br />

Associação Brasileira <strong>de</strong> Normas Técnicas - ABNT e Internas <strong>Sabesp</strong> NTS.<br />

Racionalização e Redução <strong>de</strong> Custo com Energia Elétrica<br />

A <strong>Sabesp</strong> está <strong>de</strong>senvolvendo estudos com o intuito <strong>de</strong> obter melhor eficiência energética em suas instalações.<br />

12. PREMIAÇÕES<br />

A <strong>Sabesp</strong> recebeu neste ano <strong>de</strong> 2002, como reconhecimento pela eficiência e qualida<strong>de</strong> dos serviços<br />

prestados, diversos prêmios, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados:<br />

Troféu Transparência - concedido pela ANEFAC-FIPECAFI-SERASA, pelo sexto ano consecutivo,<br />

agraciando a <strong>Sabesp</strong> em 2002, pelo fato <strong>de</strong> seu Balanço (exercício 2001) ter sido selecionado entre os 10<br />

finalistas.<br />

Prêmio Top <strong>de</strong> RH 2002 da ADVB - Associação Brasileira dos Dirigentes <strong>de</strong> Vendas e Marketing do Brasil,<br />

com o caso “A Nova Ponte Pequena”.<br />

Prêmio Nacional da Qualida<strong>de</strong> em Saneamento - PNQS - conquistaram a qualificação Nível I, as seguintes<br />

áreas da <strong>Sabesp</strong>: Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Alto Paranapanema (Gerência Divisional <strong>de</strong> Itapetininga); Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Negócio Centro; Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Oeste; Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio <strong>de</strong> Produção <strong>de</strong> Água; Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio<br />

<strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Prêmio Paulista <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da Gestão - PPQG - obtenção <strong>de</strong> medalha <strong>de</strong> prata, conferido pelo Instituto<br />

Paulista <strong>de</strong> Excelência da Gestão para a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio<br />

Centro, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Norte, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Oeste e Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Sul e medalha <strong>de</strong><br />

bronze para a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Baixada Santista.<br />

Empresas mais inovadoras no uso da Tecnologia da Informação no Brasil - Revista “Information Week”,<br />

obtendo o 1º lugar - Categoria Serviços Públicos; e 9º lugar entre as empresas nacionais, multinacionais ou<br />

estatais do Brasil.<br />

Prêmio Excelência em Governo Eletrônico - E-gov - a <strong>Sabesp</strong> recebeu o prêmio pela Agência Virtual<br />

(responsável pelos serviços operacionais e comerciais via Internet) e Licitações Eletrônicas (para aten<strong>de</strong>r<br />

fornecedores <strong>de</strong> materiais, serviços e obras para a <strong>Sabesp</strong>), com o objetivo <strong>de</strong> reconhecer as iniciativas da<br />

esfera pública no relacionamento com o cidadão, com o mercado, e outros órgãos governamentais. Sob esse<br />

enfoque, a <strong>Sabesp</strong> foi a 1ª colocada, sendo consi<strong>de</strong>rada a melhor empresa pública nacional.<br />

13. MERCADO DE CAPITAIS<br />

Relações com Investidores<br />

A <strong>Sabesp</strong> manteve no ano <strong>de</strong> 2002 seu compromisso com o fornecimento <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> forma clara e<br />

ampla. A Companhia manteve a prática <strong>de</strong> atendimento personalizado a investidores nacionais e<br />

internacionais através <strong>de</strong> reuniões e “Conference Calls” após suas divulgações <strong>de</strong> resultados.<br />

397


<strong>Sabesp</strong> faz parte do “Novo Mercado” da BOVESPA<br />

Em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002 a <strong>Sabesp</strong> a<strong>de</strong>riu às regras do Novo Mercado da Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> São Paulo -<br />

BOVESPA.<br />

Esta a<strong>de</strong>são significa o comprometimento pela <strong>Sabesp</strong> a um conjunto <strong>de</strong> regras societárias, genericamente<br />

chamadas “boas práticas <strong>de</strong> governança corporativa”.<br />

<strong>Sabesp</strong> obtém registro na SEC – “Securities and Exchange Commission”<br />

Em maio <strong>de</strong> 2002, após intensas ativida<strong>de</strong>s em conjunto com a Procuradoria Geral do Estado, Secretarias da<br />

Fazenda, <strong>de</strong> Energia e <strong>de</strong> Recursos Hídricos a <strong>Sabesp</strong> obteve o registro na SEC (“Securities and Exchange<br />

Commission”), correspon<strong>de</strong>nte à brasileira Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM.<br />

Ações <strong>Sabesp</strong> são listadas na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova Iorque<br />

O Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, por intermédio da Secretaria <strong>de</strong> Negócios da Fazenda, proce<strong>de</strong>u a venda<br />

pulverizada <strong>de</strong> 4,78 bilhões <strong>de</strong> ações <strong>Sabesp</strong>, <strong>de</strong> sua proprieda<strong>de</strong>, no mercado nacional e internacional. No dia<br />

10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002 as ações <strong>Sabesp</strong> passaram a ser listadas na Bolsa <strong>de</strong> Nova Iorque, na forma <strong>de</strong> ADRs -<br />

“American Depositary Receipts” Nível III, possibilitando sua negociação no mercado internacional.<br />

O “ticker” (símbolo) da <strong>Sabesp</strong> na Bolsa <strong>de</strong> Valores <strong>de</strong> Nova Iorque foi <strong>de</strong>signado como SBS.<br />

14. BALANÇO SOCIAL<br />

As mudanças aceleradas que caracterizam o mundo atual corporativo impõem às empresas novos <strong>de</strong>safios e<br />

<strong>de</strong>mandas. Produtivida<strong>de</strong>, competitivida<strong>de</strong> e compromisso social são exigências que estão na or<strong>de</strong>m do dia,<br />

como requisitos para o sucesso e a sustentabilida<strong>de</strong> dos negócios.<br />

A <strong>Sabesp</strong> que tem por missão aten<strong>de</strong>r as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saneamento ambiental, que contribuam para a<br />

melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população, reconhecida pela sua excelência na prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong><br />

captação, tratamento, adução e distribuição <strong>de</strong> água, coleta, tratamento e disposição final dos esgotos,<br />

consi<strong>de</strong>ra a responsabilida<strong>de</strong> social e o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável princípios básicos <strong>de</strong> sua atuação.<br />

Para tanto, além da constante necessida<strong>de</strong> por inovação tecnológica e busca por índices <strong>de</strong> crescimento<br />

econômico, a <strong>Sabesp</strong> vem procurando adotar, ao seu mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão empresarial, ações <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

social voltadas tanto ao público interno, quanto à comunida<strong>de</strong>, além <strong>de</strong> prever o resultado do impacto <strong>de</strong> suas<br />

ativida<strong>de</strong>s sobre o meio ambiente, objetivando com isso a busca <strong>de</strong> um equilíbrio econômico-financeiro e o<br />

sócio-ambiental que garanta a sustentabilida<strong>de</strong> dos negócios e o cumprimento <strong>de</strong> sua função social e<br />

econômica.<br />

A <strong>Sabesp</strong>, assim como suas li<strong>de</strong>ranças, está comprometida com o <strong>de</strong>senvolvimento e apoio a projetos sociais<br />

e ambientais relacionados ao seu negócio, atuando fortemente junto à comunida<strong>de</strong>, <strong>de</strong>senvolvendo projetos na<br />

área <strong>de</strong> educação, saú<strong>de</strong>, meio ambiente, cultura e apoio à criança e adolescente.<br />

Com foco na população interna, a empresa vem direcionando uma estratégia integrando a gestão <strong>de</strong> pessoas à<br />

política global da empresa, potencializando os seus recursos humanos e investindo <strong>de</strong> forma significativa na<br />

saú<strong>de</strong>, segurança, educação e no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> seus profissionais.<br />

Por meio da Universida<strong>de</strong> Empresarial <strong>Sabesp</strong> vem ocorrendo um expressivo investimento nas pessoas<br />

componentes da sua força <strong>de</strong> trabalho. O investimento realizado pela Companhia em educação e treinamento<br />

passou <strong>de</strong> R$ 1 milhão em 2000 para R$ 7 milhões no ano <strong>de</strong> 2002 (0,2% da receita líquida da <strong>Sabesp</strong>).<br />

Na busca <strong>de</strong> uma maior transparência e interação, a empresa tem ampliado permanentemente os canais <strong>de</strong><br />

comunicação com os diversos públicos <strong>de</strong> interesse, como empregados, clientes, fornecedores, governo e<br />

acionistas, entida<strong>de</strong>s e a comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma forma geral. Nesse contexto, ressalta-se que nos últimos anos<br />

observa-se uma crescente consciência e sensibilização dos empregados em sua participação junto às<br />

comunida<strong>de</strong>s, seja no <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> voluntariado ou <strong>de</strong> ações institucionais.<br />

A <strong>Sabesp</strong> também enten<strong>de</strong> que, paralelamente à prestação <strong>de</strong> serviços, tem importante papel <strong>de</strong> agente <strong>de</strong><br />

educação ambiental junto às comunida<strong>de</strong>s contribuindo assim para a formação <strong>de</strong> cidadãos conscientes e<br />

398


esponsáveis. Os principais temas abordados são: o meio ambiente, ciclo hidrológico, áreas <strong>de</strong> proteção<br />

ambiental, serviços e instalações <strong>de</strong> saneamento básico, cidadania participativa, políticas públicas, qualida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> vida, uso racional da água, regularização <strong>de</strong> ligações, controle <strong>de</strong> perdas por vazamentos, doenças <strong>de</strong><br />

veiculação hídrica, qualida<strong>de</strong> da água em poços domiciliares, limpeza <strong>de</strong> caixa d’água, <strong>de</strong>stinação do lixo<br />

domiciliar, coleta seletiva e reciclagem, equipamentos economizadores <strong>de</strong> água, rearborização, legislação e<br />

políticas ambientais, sistemas <strong>de</strong> gestão ambiental e certificação ISO 14000, biodiversida<strong>de</strong>, ecopedagogia,<br />

Carta da Terra, Agenda 21, conservação do patrimônio histórico, <strong>de</strong>ntre outros.<br />

Política Tarifária Diferenciada<br />

A universalização dos serviços <strong>de</strong> água e esgotos é indispensável para o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável <strong>de</strong><br />

qualquer socieda<strong>de</strong>. Por isso, visando o acesso <strong>de</strong> seus serviços a toda população do Estado <strong>de</strong> São Paulo, a<br />

<strong>Sabesp</strong> dispõe <strong>de</strong> três tarifas diferenciadas: Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Social, Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Favela e Tarifa<br />

Comercial Entida<strong>de</strong>s Assistenciais Sem Fins Lucrativos.<br />

Em 2002 foram beneficiadas 1,9 milhão <strong>de</strong> pessoas na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo com Tarifa Favelas<br />

e cerca <strong>de</strong> meio milhão <strong>de</strong> pessoas com a Tarifa Social no Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

A Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Favelas é <strong>de</strong> R$ 2,28 para o consumo mínimo <strong>de</strong> 10 m³ por mês, até no máximo <strong>de</strong> R$<br />

6,60 fixos a partir <strong>de</strong> 22 m³ por mês.<br />

Os benefícios concedidos para a Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Social representam <strong>de</strong>scontos que po<strong>de</strong>m chegar <strong>de</strong> 55% a<br />

até 78%, em relação à Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Normal. Os beneficiários são famílias com renda familiar <strong>de</strong> até três<br />

salários mínimos, cujo imóvel possua até 60 m² <strong>de</strong> construção.<br />

Para a Tarifa Para Entida<strong>de</strong>s Assistenciais Sem Fins Lucrativos o <strong>de</strong>sconto é <strong>de</strong> 50% em relação à Tarifa<br />

Comercial Normal, aten<strong>de</strong>ndo a 1.254 instituições.<br />

Valor Adicionado<br />

Em 2002, a <strong>Sabesp</strong> registrou R$ 2.570 bilhões <strong>de</strong> valor adicionado, como <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

R$ milhões<br />

Distribuição do Valor Adicionado<br />

Item 2001 % 2002 %<br />

Remuneração do trabalho 656 29,5 805 31,3<br />

Remuneração do Governo 131 5,9 (21) (0,8)<br />

Remuneração do capital <strong>de</strong> terceiros 1.222 54,9 2.437 94,8<br />

Remuneração do capital próprio 216 9,7 (651) (25,3)<br />

TOTAL 2.225 100,0 2.570 100,0<br />

Observa-se que a remuneração do capital <strong>de</strong> terceiros absorveu 94,8% do Valor Adicionado no ano <strong>de</strong> 2002,<br />

<strong>de</strong>vido ao impacto da <strong>de</strong>svalorização do real frente ao dólar.<br />

399


11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS<br />

1 Contexto operacional<br />

A Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP tem por objeto social a operação<br />

dos sistemas públicos <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, mediante a concessão <strong>de</strong>sses serviços à uma<br />

vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e governamentais. A companhia também fornece<br />

água por atacado a municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo que não possuem sistemas <strong>de</strong> produção<br />

<strong>de</strong> água.<br />

A companhia fornece serviços <strong>de</strong> água e esgoto a 322 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo, mediante a<br />

concessão <strong>de</strong>stes. Substancialmente, todas as concessões têm prazo <strong>de</strong> duração <strong>de</strong> 30 anos, sendo que uma<br />

<strong>de</strong>las expira em 2004 e as restantes, entre 2005 e 2029. As concessões po<strong>de</strong>m ser automaticamente renovadas<br />

por períodos iguais ao do contrato inicial, a menos que o município ou a SABESP se utilizem do direito <strong>de</strong><br />

rescindir a concessão, mediante a comunicação <strong>de</strong> qualquer uma das partes pelo menos seis meses antes da<br />

data <strong>de</strong> expiração da concessão.<br />

A companhia não <strong>de</strong>tém uma concessão formal para o fornecimento dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto na cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo, que respon<strong>de</strong> por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados, e em outros 43<br />

municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo, opera amparada em escritura pública <strong>de</strong> autorização. Com exceção das<br />

cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Santos e São Paulo, nenhum <strong>de</strong>sses municípios possui população expressiva. A companhia enten<strong>de</strong><br />

que é possuidora do direito <strong>de</strong> fornecer tais serviços com base, <strong>de</strong>ntre outros aspectos, no fato <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter a posse<br />

dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto que aten<strong>de</strong>m esses municípios e em certos direitos sucessórios adquiridos a<br />

partir da fusão que constituiu a SABESP.<br />

Em abril <strong>de</strong> 2002, as ações <strong>Sabesp</strong> passaram a ser negociadas no “Novo Mercado – BOVESPA”, a<strong>de</strong>rindo,<br />

<strong>de</strong>sta forma, às rigorosas exigências <strong>de</strong> Governança Corporativa <strong>de</strong>ste segmento <strong>de</strong> mercado.<br />

No mês <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002, foi realizada a operação <strong>de</strong> oferta <strong>de</strong> ações <strong>Sabesp</strong>, <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> do Governo do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, com a venda <strong>de</strong> 4,78 bilhões <strong>de</strong> ações (incluindo Green Shoe <strong>de</strong> 165 milhões <strong>de</strong> ações),<br />

representativas <strong>de</strong> 16,8% do capital social, elevando para 28,5% o total <strong>de</strong> ações em circulação no mercado <strong>de</strong><br />

capitais. A oferta foi realizada nos mercados nacional e internacional, com a listagem das ações na forma <strong>de</strong><br />

American Depositary Receipts (ADR) na bolsa <strong>de</strong> valores <strong>de</strong> Nova York em 10 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2002, com o<br />

símbolo “SBS”.<br />

2 Apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e nas<br />

normas da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM. Essas <strong>de</strong>monstrações são i<strong>de</strong>ntificadas pela expressão<br />

"pela legislação societária".<br />

Estão sendo apresentadas, também, informações suplementares "em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante",<br />

elaboradas <strong>de</strong> acordo com os critérios <strong>de</strong>scritos na nota 18.<br />

3 Principais práticas contábeis<br />

(a)<br />

(i)<br />

Apuração do resultado<br />

Receitas com vendas e prestação <strong>de</strong> serviços<br />

A receita é reconhecida à medida em que os serviços são prestados. O fornecimento <strong>de</strong> água e os serviços <strong>de</strong><br />

coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos sanitários, não faturados até a data do encerramento do exercício, são<br />

mensurados e registrados contabilmente, em contrapartida do contas a receber <strong>de</strong> clientes, <strong>de</strong> forma a<br />

possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo exercício.<br />

400


(ii)<br />

Despesas e receitas financeiras<br />

Representadas substancialmente por juros, variações monetárias e cambiais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> empréstimos e<br />

financiamentos, e aplicações financeiras, calculados e registrados contabilmente pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(iii) Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social são contabilizados pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

As provisões para o imposto <strong>de</strong> renda e imposto <strong>de</strong> renda diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças<br />

temporais são constituídas à alíquota-base <strong>de</strong> 15% mais adicional <strong>de</strong> 10%. As provisões para contribuição<br />

social sobre o lucro e a contribuição social diferida sobre bases negativas e diferenças temporais são<br />

constituídas à alíquota <strong>de</strong> 9%.<br />

(iv) Demais receitas e <strong>de</strong>spesas<br />

As <strong>de</strong>mais receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidas pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(b)<br />

Aplicações financeiras<br />

Representadas substancialmente por Certificados <strong>de</strong> Depósitos Bancários – CDB’s, são registradas pelos<br />

valores das aplicações, acrescidos dos rendimentos auferidos ("pro - rata temporis") até a data do<br />

encerramento do exercício.<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Constituída por montante consi<strong>de</strong>rado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização <strong>de</strong> contas a<br />

receber <strong>de</strong> clientes, registrada em contrapartida do resultado do exercício, na rubrica “<strong>de</strong>spesas com vendas”.<br />

(d)<br />

Estoques<br />

Os estoques <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>stinados ao consumo e à manutenção dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto são avaliados<br />

ao custo médio <strong>de</strong> aquisição e estão classificados no ativo circulante.<br />

Os estoques <strong>de</strong>stinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado e avaliados ao custo médio <strong>de</strong><br />

aquisição.<br />

(e)<br />

Demais ativos circulante e realizável a longo prazo<br />

Os <strong>de</strong>mais ativos circulante e realizável a longo prazo são <strong>de</strong>monstrados aos valores <strong>de</strong> custo ou realização,<br />

incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.<br />

(f)<br />

Permanente<br />

Demonstrado ao custo corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, combinado com os seguintes aspectos:<br />

Depreciações <strong>de</strong> bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota 8.<br />

Reavaliação <strong>de</strong> bens do imobilizado, efetuada em duas etapas, em 1990 e 1991, com base em laudo <strong>de</strong><br />

avaliação emitido por peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, realizada mediante <strong>de</strong>preciação, alienação e baixas dos<br />

respectivos bens, em contrapartida da conta "Lucros acumulados".<br />

Amortizações do ativo diferido calculadas pelo método linear e pelo período <strong>de</strong> cinco anos a partir da data em<br />

que os benefícios começam a ser gerados.<br />

Os encargos financeiros relacionados a financiamentos, obtidos junto a terceiros, <strong>de</strong>stinados a obras em<br />

andamento, são apropriados ao custo das mesmas.<br />

401


(g) Empréstimos e financiamentos<br />

Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos até<br />

a data do encerramento do exercício.<br />

(h) Provisão para férias<br />

As provisões para férias e os respectivos encargos são constituídas com base nos períodos incorridos.<br />

(i)<br />

Provisão para contingências<br />

Constituída para cobertura <strong>de</strong> eventuais perdas, avaliadas como prováveis por consultores jurídicos e <strong>de</strong> valor<br />

estimável em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas<br />

instâncias administrativas e judiciais.<br />

(j) Gastos ambientais<br />

Gastos relacionados a programas ambientais contínuos são registrados a <strong>de</strong>spesa à medida <strong>de</strong> sua ocorrência.<br />

Os programas contínuos são elaborados para minimizar o impacto ambiental causado pelas operações e para a<br />

gestão dos riscos ambientais relacionados às ativida<strong>de</strong>s da companhia. As provisões assim classificadas são<br />

registradas quando julgadas prováveis e razoavelmente estimáveis.<br />

(k) Passivo atuarial<br />

A companhia patrocina plano <strong>de</strong> previdência privada <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido. A Deliberação CVM nº 371, <strong>de</strong><br />

13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, <strong>de</strong>termina o reconhecimento das obrigações atuariais exce<strong>de</strong>ntes aos ativos dos<br />

planos. Essas obrigações estão sendo reconhecidas, como facultado pela referida norma, no período <strong>de</strong> 5 anos,<br />

a partir do exercício <strong>de</strong> 2002.<br />

(l)<br />

Demais passivos circulante e exigível a longo prazo<br />

Os <strong>de</strong>mais passivos circulante e exigível a longo prazo são <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou<br />

exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos, variações monetárias e cambiais.<br />

(m) Juros sobre o capital próprio<br />

Foram contabilizados <strong>de</strong> acordo com as disposições contidas na Lei nº 9.249/95, para efeito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong>, limitados à variação, pró-rata dia, da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo - TJLP e <strong>de</strong>monstradas<br />

contabilmente <strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>liberação CVM nº 207/96.<br />

(n) Lucro ou prejuízo por lote <strong>de</strong> mil ações<br />

O prejuízo por lote <strong>de</strong> mil ações, está calculado com base na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações emitidas até a data do<br />

encerramento do exercício.<br />

(o) Uso <strong>de</strong> estimativas<br />

Na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras, são necessárias estimativas e premissas que afetam os valores<br />

<strong>de</strong> ativos e passivos registrados, bem como os valores <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas informados para os períodos em<br />

questão. Os resultados reais po<strong>de</strong>rão, no futuro, diferir dos valores estimados.<br />

402


4 Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Caixa e bancos 70.306 48.861 70.306 61.221<br />

Aplicações financeiras 344.365 281.746 344.365 353.020<br />

Debêntures em tesouraria 47.467 47.432 47.467 59.431<br />

Moeda estrangeira - 82.181 - 102.971<br />

462.138 460.220 462.138 576.643<br />

As aplicações financeiras referem-se substancialmente, a CDB’s, acrescidos dos respectivos rendimentos<br />

auferidos até a data <strong>de</strong> encerramento do exercício.<br />

O montante <strong>de</strong>monstrado na rubrica “moeda estrangeira”, referia-se à compra <strong>de</strong> US$ 26,576 mil e CHF<br />

14,790 mil, utilizados para o pagamento <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos, como <strong>de</strong>scritos na nota 9.<br />

5 Clientes<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes (exceto acordos) não consi<strong>de</strong>ram multa, juros ou qualquer forma <strong>de</strong><br />

atualização monetária por atraso em seus pagamentos e po<strong>de</strong>m ser assim <strong>de</strong>monstrados:<br />

(a) Saldos patrimoniais<br />

Pela legislação societária<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

No circulante<br />

De particulares<br />

Rol comum (i) 256.323 393.850 256.323 493.483<br />

Rol especial (ii) 97.005 . 61.028 97.005 76.467<br />

Acordos (iii) 43.474 46.579 43.474 58.363<br />

396.802 501.457 396.802 628.313<br />

De entida<strong>de</strong>s públicas<br />

Municipal - capital 163.688 149.651 163.688 187.509<br />

Municipal - outros 155.776 77.110 155.776 96.617<br />

Estadual 65.458 20.071 65.458 25.148<br />

Estadual – Acordo GESP (nota 14) 37.706 15.711 37.706 19.685<br />

Fe<strong>de</strong>ral 10.619 9.582 10.619 12.006<br />

433.247 272.125 433.247 340.965<br />

Por atacado – Prefeituras<br />

Guarulhos 178.379 143.956 178.379 180.373<br />

Mauá 45.077 36.453 45.077 45.675<br />

Mogi das Cruzes 3.163 2.612 3.163 3.273<br />

Santo André 153.242 126.325 153.242 158.282<br />

São Bernardo do Campo 144.489 118.931 144.489 149.017<br />

São Caetano do Sul 2.154 1.890 2.154 2.368<br />

403


Pela legislação societária<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Dia<strong>de</strong>ma 38.511 30.416 38.511 38.110<br />

565.015 460.583 565.015 577.098<br />

Fornecimentos a faturar 200.601 200.922 200.601 251.750<br />

Sub-total 1.595.665 1.435.087 1.595.665 1.798.126<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Particulares e públicas (270.187) (255.569) (270.187) (320.221)<br />

Fornecimento por atacado (414.243) (367.782) (414.243) (460.821)<br />

(684.430) (623.351) (684.430) (781.042)<br />

Ajuste a valor presente - - (2.979) (2.947)<br />

Total 911.235 811.736 908.256 1.014.137<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes particulares referem-se a (i) rol comum - resi<strong>de</strong>nciais e pequenas e médias<br />

empresas, (ii) rol especial - gran<strong>de</strong>s consumidores, comércio, indústrias, condomínios e consumidores com<br />

características especiais <strong>de</strong> faturamento (efluentes industriais, poços etc.), (iii) acordos - parcelamento <strong>de</strong><br />

débitos.<br />

(b) Demonstração por vencimento<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Valores a vencer 480.728 374.885 480.728 469.721<br />

Vencidos até 30 dias 127.977 94.174 127.977 117.997<br />

Vencidos <strong>de</strong> 31 a 60 dias 57.820 34.868 57.820 43.689<br />

Vencidos <strong>de</strong> 61 a 90 dias 28.733 24.142 28.733 30.249<br />

Vencidos <strong>de</strong> 91 a 120 dias 27.061 13.964 27.061 17.497<br />

Vencidos <strong>de</strong> 121 a 180 dias 45.228 57.297 45.228 71.792<br />

Vencidos <strong>de</strong> 181 a 360 dias 131.440 149.331 131.440 187.108<br />

Vencidos acima <strong>de</strong> 360 dias 696.678 686.426 696.678 860.073<br />

Sub-total 1.595.665 1.435.087 1.595.665 1.798.126<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (684.430) (623.351) (684.430) (781.042)<br />

Ajuste a valor presente - - (2.979) (2.947)<br />

Total 911.235 811.736 908.256 1.014.137<br />

404


(c) Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

(i) O montante do complemento da provisão no exercício, po<strong>de</strong> ser assim apresentado:<br />

Pela legislação societária<br />

2002 2001<br />

Saldo anterior 623.351 472.653<br />

De particulares/entida<strong>de</strong>s públicas 14.618 51.157<br />

Fornecimento por Atacado – Prefeituras 46.461 99.541<br />

Total do ano 61.079 150.698<br />

Saldo atual 684.430 623.351<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2002 2001<br />

Saldo anterior 781.042 653.635<br />

De particulares/entida<strong>de</strong>s públicas 16.591 69.247<br />

Fornecimento por Atacado – Prefeituras 53.778 131.221<br />

Total do ano 70.369 200.468<br />

Ganhos e perdas (166.981) (73.061)<br />

Saldo atual 684.430 781.042<br />

A Companhia contabilizou prováveis perdas <strong>de</strong> créditos no contas a receber apuradas no ano <strong>de</strong> 2002, no<br />

montante <strong>de</strong> R$ 162.915 (líquido <strong>de</strong> créditos recuperados, sendo R$ 101.836 até R$ 5 e R$ 61.079 acima <strong>de</strong><br />

R$ 5), diretamente ao resultado do período, obe<strong>de</strong>cendo as diretrizes da Lei 9430/96, registrada na rubrica<br />

“<strong>de</strong>spesas com vendas”. No ano <strong>de</strong> 2001 essas perdas foram <strong>de</strong> R$ 153.780.<br />

(ii) No resultado<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Legislação societária<br />

aquisitivo contante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Provisões (acima <strong>de</strong> cinco mil reais) (76.534) (178.320) (89.107) (236.682)<br />

Recuperações (acima <strong>de</strong> cinco mil reais) 15.455 27.622 18.738 36.223<br />

Baixa direta (inferior a cinco mil reais) (156.352) (107.335) (188.484) (142.812)<br />

Valores recuperados (inferior a cinco mil reais) 54.516 104.253 64.497 135.675<br />

Despesas (nota 22) (162.915) (153.780) (194.356) (207.596)<br />

A política contábil adotada pela companhia, para estabelecer a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos é resumida<br />

como segue:<br />

(*) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> cinco mil reais e abaixo <strong>de</strong> trinta mil<br />

reais, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias;<br />

(**) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> trinta mil reais vencidos há mais <strong>de</strong><br />

360 dias, para os quais tenha sido iniciada ação judicial <strong>de</strong> cobrança;<br />

(***) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) abaixo <strong>de</strong> cinco mil reais vencidos há mais <strong>de</strong><br />

180 dias são baixados diretamente para o resultado na rubrica <strong>de</strong> “<strong>de</strong>spesas com vendas”.<br />

405


(d) Fornecimento por atacado ( Prefeituras)<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> fornecimento por atacado referem-se a vendas <strong>de</strong> "água tratada" para algumas<br />

prefeituras, cabendo a elas efetuar a distribuição, o faturamento e a cobrança.<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

Movimentação do ano 2002 2001 2002 2001<br />

Saldo anterior 460.583 384.589 577.098 584.773<br />

Faturamento 230.477 201.043 230.477 251.901<br />

Recebimento referente ao ano (119.736) (123.514) (119.736) (154.760)<br />

Recebimento referente ao ano anterior (6.309) (1.535) (6.309) (1.923)<br />

Ganhos e Perdas - - (116.515) (102.893)<br />

Saldo Atual 565.015 460.583 565.015 577.098<br />

(e) Governo do Estado<br />

Legislação societária<br />

Ganhos e<br />

2001 Faturado Recebido Perdas 2002<br />

Governo do Estado 20.071 247.705 202.318 - 65.458<br />

Informação suplementar<br />

em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Ganhos e<br />

2001 Faturado Recebido Perdas 2002<br />

Governo do Estado 25.148 291.435 234.706 (16.419) 65.458<br />

6 Contas a receber <strong>de</strong> acionista<br />

Referem-se a valores <strong>de</strong> complemento <strong>de</strong> aposentadoria e licença-prêmio, pagos pela companhia a exfuncionários<br />

oriundos das empresas estatais que se fundiram para constituição da SABESP. Os montantes<br />

envolvidos são ressarcidos pelo Governo Estadual, responsável pelo cumprimento <strong>de</strong>ssas obrigações,<br />

conforme a Lei Estadual nº 200/74. Esses créditos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 representam R$ 83.240 (2001<br />

- R$ 5.678).<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, a companhia possuía 286 funcionários que farão jus a esses benefícios e 2.882<br />

(2001 - 2.873) que já estão recebendo complementos <strong>de</strong> aposentadoria. O montante representativo dos<br />

benefícios futuros calculados por meio <strong>de</strong> técnicas atuariais e premissas <strong>de</strong>scritas na nota 13, é <strong>de</strong> R$<br />

908.861, não sendo registrado contabilmente pela companhia por se tratar <strong>de</strong> obrigação <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong><br />

do Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, foi assinado o “Termo <strong>de</strong> Reconhecimento e Consolidação <strong>de</strong> Obrigações,<br />

Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras Avenças”, <strong>de</strong>scrito na nota 14, on<strong>de</strong> o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

reconhece ser <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> R$ 320.623, importância esta que será reconciliada entre as partes e que<br />

correspon<strong>de</strong> ao saldo <strong>de</strong>ssas obrigações em 30 <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2001. Desse acordo, R$ 33.750 (2001- R$<br />

5.678) estão registrados no circulante, na rubrica “Contas a Receber <strong>de</strong> Acionista”, e o saldo restante no<br />

realizável a longo prazo na rubrica “Acordo GESP”.<br />

406


7<br />

Realizável a longo prazo - Depósitos judiciais<br />

Apresentados a valores originais referem-se, substancialmente, a <strong>de</strong>pósitos efetuados em atendimento a<br />

<strong>de</strong>liberações judiciais relacionados a processos trabalhistas, tributários e cíveis <strong>de</strong> que a companhia é parte<br />

integrante.<br />

8 Imobilizado<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Pela legislação societária<br />

2002 2001<br />

Taxas Anuais<br />

<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>preciação - %<br />

Custo<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> Água<br />

Terrenos 916.689 - 916.689 916.088 -<br />

Estruturas 2.504.076 (990.345) 1.513.731 1.568.367 4<br />

Ligações 725.573 (234.973) 490.600 492.921 5<br />

Hidrômetros 242.305 (101.182) 141.123 128.983 10<br />

Re<strong>de</strong>s 2.919.737 (709.495) 2.210.242 2.182.339 2<br />

Equipamentos 156.633 (96.409) 60.224 48.627 10<br />

Outros 333.502 (127.006) 206.496 202.237 2 a 20<br />

7.798.515 (2.259.410) 5.539.105 5.539.562<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 339.953 - 339.953 339.494 -<br />

Estruturas 1.193.550 (335.388) 858.162 879.341 4<br />

Ligações 738.801 (229.926) 508.875 513.423 5<br />

Re<strong>de</strong>s 3.839.052 (766.197) 3.072.855 3.022.494 2<br />

Equipamentos 363.267 (196.471) 166.796 201.197 10<br />

Outros 21.785 (8.472) 13.313 12.522 2 a 20<br />

6.496.408 (1.536.454) 4.959.954 4.968.471<br />

Uso geral<br />

Terrenos 102.527 - 102.527 102.527 -<br />

Estruturas 112.318 (50.146) 62.172 65.054 4<br />

Equipamentos <strong>de</strong><br />

transporte 133.184 (101.704) 31.480 27.206 20<br />

Móveis, utensílios e<br />

equipamentos 229.401 (115.999) 113.402 93.845 10<br />

Terrenos cedidos em<br />

comodato 25.312 - 25.312 25.312 -<br />

Bens cedidos em<br />

comodato 8.023 (2.471) 5.552 5.552 2 a 20<br />

610.765 (270.320) 340.445 319.496<br />

14.905.688 (4.066.184) 10.839.504 10.827.529<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 795.459 - 795.459 861.173<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.673.402 - 1.673.402 1.521.035<br />

Outros 24.278 - 24.278 21.614<br />

2.493.139 - 2.493.139 2.403.822<br />

Bens intangíveis (e) 307.803 (32.077) 275.726 278.599<br />

Total geral 17.706.630 (4.098.261) 13.608.369 13.509.950<br />

407


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

Custo<br />

2002 2001<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Taxas Anuais<br />

<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>preciação-%<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 2.001.626 - 2.001.626 1.999.591 -<br />

Estruturas 5.464.029 (2.161.169) 3.302.860 3.393.122 4<br />

Ligações 1.571.781 (509.535) 1.062.246 1.046.711 5<br />

Hidrômetros 410.297 (196.561) 213.736 212.882 10<br />

Re<strong>de</strong>s 6.319.789 (1.544.542) 4.775.247 4.656.630 2<br />

Equipamentos 323.816 (206.462) 117.354 91.511 10<br />

Outros 745.289 (335.085) 410.204 411.707 2 a 20<br />

16.836.627 (4.953.354) 11.883.273 11.812.154<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 728.096 - 728.096 726.715 -<br />

Estruturas 2.616.873 (736.621) 1.880.252 1.890.352 4<br />

Ligações 1.576.861 (496.458) 1.080.403 1.078.246 5<br />

Re<strong>de</strong>s 8.395.758 (1.670.662) 6.725.096 6.460.959 2<br />

Equipamentos 792.533 (404.518) 388.015 427.822 10<br />

Outros 123.290 (59.366) 63.924 41.138 2 a 20<br />

14.233.411 (3.367.625) 10.865.786 10.625.232<br />

Uso geral<br />

Terrenos 224.188 - 224.188 224.188 -<br />

Estruturas 246.279 (109.728) 136.551 141.242 4<br />

Equipamentos <strong>de</strong><br />

transporte 246.518 (205.521) 40.997 38.452 20<br />

Móveis, utensílios e<br />

equipamentos 385.984 (240.694) 145.290 125.045 10<br />

Terrenos cedidos em<br />

comodato 55.355 - 55.355 55.355 -<br />

Bens cedidos em<br />

comodato 17.547 (5.439) 12.108 12.108 2 a 20<br />

1.175.871 (561.382) 614.489 596.390<br />

32.245.909 (8.882.361) 23.363.548 23.033.776<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 927.053 - 927.053 1.381.384<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 2.218.007 - 2.218.007 2.465.569<br />

Outros 34.243 - 34.243 35.528<br />

3.179.303 - 3.179.303 3.882.481<br />

Bens intangíveis (e) 480.924 (48.023) 432.901 439.001<br />

Total geral 35.906.136 (8.930.384) 26.975.752 27.355.258<br />

(a)<br />

Depreciação<br />

A totalida<strong>de</strong> dos bens do imobilizado foi objeto <strong>de</strong> reavaliação ocorrida em 1990 e 1991 e estão sendo<br />

<strong>de</strong>preciados por taxas anuais que correspon<strong>de</strong>m ao tempo <strong>de</strong> vida útil remanescente, <strong>de</strong>finido nos respectivos<br />

laudos que, via <strong>de</strong> regra, se situam nos intervalos das taxas retro-apresentadas.<br />

408


(b)<br />

Baixas dos bens do imobilizado<br />

A companhia baixou, no exercício <strong>de</strong> 2002, bens do ativo imobilizado que resultaram na apuração <strong>de</strong> perda<br />

total no montante <strong>de</strong> R$ 16.479 (2001 - R$ 84.948), sendo R$ 13.962 (2001 - R$ 74.453) relacionadas ao<br />

grupo <strong>de</strong> bens em operação, motivadas por obsolescência, furtos e alienação, e R$ 2.517 (2001 - R$ 10.495)<br />

relacionadas a obras em andamento, motivadas por obras e projetos econômicamente inviáveis.<br />

(c)<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros<br />

Em atendimento à Deliberação CVM nº. 193, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1996, a companhia capitalizou no exercício<br />

<strong>de</strong> 2002 o montante <strong>de</strong> R$ 17.902 (2001 - R$ 18.885), proveniente <strong>de</strong> encargos financeiros relacionados a<br />

financiamentos <strong>de</strong> bens do imobilizado em andamento.<br />

(d)<br />

Obras em andamento<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolso a partir <strong>de</strong> 2003, referente a investimento em obras já contratadas, é <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 890.000 (2002 – R$ 731.000 ).<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e 2001 as obras em andamento se referem principalmente a melhoramentos e<br />

benfeitorias operacionais em:<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Re<strong>de</strong> e ligação 229.206 243.488 267.124 390.572<br />

Adução 146.397 142.931 170.616 229.272<br />

Tratamento <strong>de</strong> água 125.474 138.669 146.231 222.435<br />

Sub-Adução 140.411 144.945 163.639 232.502<br />

Produção e reservação 125.591 152.620 146.368 244.814<br />

Outros 28.380 38.520 33.075 61.789<br />

Total dos sistemas <strong>de</strong> água 795.459 861.173 927.053 1.381.384<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Coleta 1.255.363 1.139.705 1.663.918 1.847.440<br />

Tratamento <strong>de</strong> Esgoto 338.657 286.546 448.872 464.486<br />

Outros 79.382 94.784 105.217 153.643<br />

Total dos sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.673.402 1.521.035 2.218.007 2.465.569<br />

Outros 24.278 21.614 34.243 35.528<br />

Total 2.493.139 2.403.822 3.179.303 3.882.481<br />

(e) Bens intangíveis<br />

A partir do exercício <strong>de</strong> 1999, as negociações relacionadas a novas concessões passaram a ser realizadas<br />

consi<strong>de</strong>rando o resultado econômico-financeiro do negócio, <strong>de</strong>finido em laudo <strong>de</strong> avaliação, emitido por<br />

peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

O montante <strong>de</strong>finido no respectivo instrumento <strong>de</strong> contratação, após a concretização do negócio junto ao<br />

município, com realização mediante subscrição <strong>de</strong> ações da companhia ou em dinheiro, é registrado nessa<br />

rubrica e amortizado pelo período da respectiva concessão, pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos.<br />

O montante líquido <strong>de</strong>monstrado, incluindo adições e amortizações, refere-se à assunção dos seguintes<br />

municípios:<br />

409


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

Municípios 2002 2001 2002 2001<br />

Agudos 6.375 5.193 10.651 9.249<br />

Bom Sucesso do Itararé 59 59 74 76<br />

Campo Limpo Paulista 9.593 9.915 14.765 15.190<br />

Conchas 1.938 1.994 2.902 2.969<br />

Duartina 891 877 1.290 1.288<br />

Estância <strong>de</strong> Serra Negra 3.486 3.517 4.821 4.869<br />

Itararé 4.435 4.523 7.829 8.019<br />

Marabá Paulista 297 308 436 452<br />

Miguelópolis 3.384 3.460 6.026 6.150<br />

Osasco 222.212 225.056 345.136 350.828<br />

Paraguaçu Paulista 12.017 12.425 22.054 22.671<br />

Paulistânia 118 106 148 136<br />

Sandovalina 167 171 253 259<br />

Santa Maria da Serra 729 758 1.124 1.163<br />

Várzea Paulista 10.025 10.237 15.392 15.682<br />

275.726 278.599 432.901 439.001<br />

(f) Desapropriações<br />

Em <strong>de</strong>corrência da execução <strong>de</strong> obras prioritárias relacionadas aos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, houve<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações ou instituição <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong> passagem em proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terceiros,<br />

procedidas <strong>de</strong> acordo com a legislação pertinente. Seus proprietários serão ressarcidos por meio amigáveis ou<br />

judiciais.<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolsos a serem realizados a partir do exercício <strong>de</strong> 2003 é <strong>de</strong> aproximadamente<br />

R$189.000 (em 2002 foram <strong>de</strong>sembolsados R$ 3.465), os quais <strong>de</strong>verão ser cobertos com recursos próprios.<br />

Os bens objeto <strong>de</strong>sses processos <strong>de</strong>verão ser registrados no ativo imobilizado quando concretizada a operação.<br />

(g) Efeitos fiscais sobre reavaliação <strong>de</strong> ativos<br />

Conforme permitido pela instrução CVM 197/93, a companhia <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> provisionar o efeito fiscal (diferido)<br />

sobre a mais valia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> reavaliação do ativo imobilizado ocorrido em 1990 e 1991. Caso fosse<br />

contabilizado, o montante não realizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 seria <strong>de</strong> R$ 572.582 (2001 – R$<br />

605.115). No período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 a realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação foi <strong>de</strong> R$ 95.841.<br />

410


9 Empréstimos e financiamentos<br />

Pela legislação societária<br />

2002 2001<br />

Curto Longo Curto Longo<br />

Instituição financeira prazo prazo Total prazo prazo Total<br />

Em moeda nacional<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 137.478 2.341.027 2.478.505 122.864 2.410.937 2.533.801<br />

Debêntures 3ª Emissão - 413.094 413.094 - 413.094 413.094<br />

Debêntures 4ª Emissão - 300.000 300.000 - 300.000 300.000<br />

Debêntures 5ª Emissão - 421.153 421.153 - - -<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 28.380 493.130 521.510 24.948 495.256 520.204<br />

Banco Nacional do Desenvolvimento<br />

Econômico e Social - BNDES - 4.060 4.060 - - -<br />

Outros 2.236 24.149 26.385 525 25.630 26.155<br />

Juros e encargos 52.401 - 52.401 23.267 - 23.267<br />

Em moeda estrangeira<br />

220.495 3.996.613 4.217.108 171.604 3.644.917 3.816.521<br />

International Bank for Reconstruction and<br />

Development (BIRD): US$ 56,340 mil<br />

(2001 - US$ 78,684 mil) 104.132 94.934 199.066 62.706 119.872 182.578<br />

Société Générale: EUR 3,469 mil<br />

(2001 - EUR 4,109 mil) 2.675 10.165 12.840 1.320 7.159 8.479<br />

Interamerican Development Bank (BID):<br />

US$ 425,642 mil (2001 - US$ 424,041 125.969 1.377.952 1.503.921 76.677 907.267 983.944<br />

mil)<br />

Eurobônus: US$ 475,000 mil<br />

(2001 - US$ 475,000 mil) 706.660 971.658 1.678.318 - 1.102.190 1.102.190<br />

West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank Girozentrale<br />

( 2001 - US$ 50,000 mil) - - - 116.020 - 116.020<br />

Deutsche Bank Luxembourg:<br />

US$ 60,000 mil (2001 - US$ 80,000 mil) 70.666 141.332 211.998 46.408 139.224 185.632<br />

Juros e encargos 101.872 - 101.872 74.587 - 74.587<br />

1.111.974 2.596.041 3.708.015 377.718 2.275.712 2.653.430<br />

Total 1.332.469 6.592.654 7.925.123 549.322 5.920.629 6.469.951<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002: US$ 3,5333; EUR 3,7012.<br />

411


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2002 2001<br />

Curto Longo Curto Longo<br />

Instituição financeira prazo prazo Total prazo prazo Total<br />

Em moeda nacional<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 137.478 2.341.027 2.478.505 153.945 3.020.839 3.174.784<br />

Debêntures 3ª Emissão - 413.094 413.094 - 517.596 517.596<br />

Debêntures 4ª Emissão - 300.000 300.000 - 375.892 375.892<br />

Debêntures 5ª Emissão - 421.153 421.153 - - -<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 28.380 493.130 521.510 31.259 620.543 651.802<br />

Banco Nacional do Desenvolvimento<br />

Econômico e Social - BNDES - 4.060 4.060 - - -<br />

Outros 2.236 24.149 26.385 657 32.113 32.770<br />

Juros e encargos 52.401 - 52.401 29.153 - 29.153<br />

220.495 3.996.613 4.217.108 215.014 4.566.983 4.781.997<br />

Em moeda estrangeira<br />

International Bank for Reconstruction and<br />

Development (BIRD): US$ 56,340 mil<br />

(2001 - US$ 78,684 mil) 104.132 94.934 199.066 78.568 150.196 228.764<br />

Société Générale: EUR 3,469 mil<br />

(2001 - EUR 4,109 mil) 2.675 10.165 12.840 1.654 8.970 10.624<br />

Interamerican Development Bank (BID):<br />

US$ 425,642 mil (2001 - US$ 424,041 mil) 125.969 1.377.952 1.503.921 96.075 1.136.781 1.232.856<br />

Eurobônus: US$ 475,000 mil<br />

(2001 - US$ 475,000 mil) 706.660 971.658 1.678.318 - 1.381.014 1.381.014<br />

West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank Girozentrale<br />

( 2001 - US$ 50,000 mil) - - - 145.370 - 145.370<br />

Deutsche Bank Luxembourg: US$ 60,000 mil<br />

(2001 - US$ 80,000 mil) 70.666 141.332 211.998 58.148 174.444 232.592<br />

Juros e encargos 101.872 - 101.872 93.456 - 93.456<br />

1.111.974 2.596.041 3.708.015 473.271 2.851.405 3.324.676<br />

Total 1.332.469 6.592.654 7.925.123 688.285 7.418.388 8.106.673<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002: US$ 3,5333; EUR 3,7012.<br />

(a) União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil<br />

Em março <strong>de</strong> 1994, foi realizado o refinanciamento dos contratos existentes com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral,<br />

a qual ce<strong>de</strong>u os direitos creditórios à União on<strong>de</strong> o Banco do Brasil atuou como agente. Nos termos do<br />

412


contrato firmado com a União, os encargos e pagamentos são realizados pelo sistema Price (mensal)<br />

atualizados pela variação da UPR- Unida<strong>de</strong> Padrão <strong>de</strong> Referência (igual à TR- Taxa <strong>de</strong> Referência),<br />

acrescidos <strong>de</strong> juros à taxa <strong>de</strong> 8,5% ao ano, com vencimento final em 2014. A garantia para esse financiamento<br />

é dada pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo por meio <strong>de</strong> suas receitas e por receitas próprias da SABESP.<br />

(b) Debêntures<br />

3ª Emissão<br />

Em março <strong>de</strong> 1999, a companhia realizou colocação pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em<br />

ações, conforme anúncio <strong>de</strong> "Início <strong>de</strong> Distribuição", publicado na Gazeta Mercantil em 19 e 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

1999 e respectivo <strong>Prospecto</strong> <strong>de</strong> Oferta Pública, elaborado <strong>de</strong> acordo com o Código <strong>de</strong> Auto-Regulação da<br />

ANBID – Associação Nacional dos Bancos <strong>de</strong> Investimento.<br />

Foram colocadas 413.094 <strong>de</strong>bêntures ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 1, perfazendo o valor total <strong>de</strong> R$<br />

413.094, assim distribuídas:<br />

. 1ª., 2ª. e 3ª. séries - R$ 115.000 cada série<br />

. 4ª. série - R$ 51.666<br />

. 5ª. série - R$ 16.428<br />

A emissão foi efetuada com base na Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN no. 2.559/98.<br />

Em setembro <strong>de</strong> 2001 houve prorrogação do prazo <strong>de</strong> vencimento final, alterado <strong>de</strong> novembro <strong>de</strong> 2002 para<br />

setembro <strong>de</strong> 2004 e repactuação das condições <strong>de</strong> remuneração das 5 séries, pagas trimestralmente, conforme<br />

abaixo:<br />

Taxa anterior<br />

Taxa <strong>de</strong> Repactuação<br />

1ª série 104% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

2ª série 103% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

3ª série 102,75% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

4ª série 104% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

5ª série 103% CDI CDI + 1,5% a.a.<br />

Em vista <strong>de</strong>ssas alterações foram recompradas e mantidas em tesouraria o total <strong>de</strong> 47.290 <strong>de</strong>bêntures, no<br />

montante <strong>de</strong> R$ 47.467, as quais encontram-se registradas no ativo circulante (nota 4).<br />

No exercício <strong>de</strong> 2002, foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 80.204 (2001 – R$ 70.253), pagos em<br />

parcelas trimestrais. O saldo remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 1.549, encontra-se registrado sob a rubrica<br />

“Empréstimos e Financiamentos”, no passivo circulante.<br />

4ª Emissão<br />

Em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001, foram emitidas 30.000 <strong>de</strong>bêntures nominativas, do tipo escritural e não conversíveis<br />

em ações, em série única, ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 10, perfazendo o total <strong>de</strong> R$ 300.000. A colocação<br />

total das <strong>de</strong>bêntures no mercado ocorreu através <strong>de</strong> leilão realizado em 8 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

A amortização das <strong>de</strong>bêntures será em 12 parcelas trimestrais a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, com prazo<br />

final para resgate estipulado para 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

As <strong>de</strong>bêntures fazem jus a uma remuneração com base na taxa média dos Depósitos Interfinanceiros-DI <strong>de</strong><br />

um dia, calculada e divulgada pela CETIP – Central <strong>de</strong> Custódias e <strong>de</strong> Liquidação Financeira <strong>de</strong><br />

Títulos, acrescida <strong>de</strong> “spread” <strong>de</strong> 1,20% ao ano. A remuneração é paga trimestralmente, sendo que o primeiro<br />

pagamento ocorreu em 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

Os recursos captados foram <strong>de</strong>stinados à liquidação <strong>de</strong> dívidas vincendas no ano da captação.<br />

413


No exercício <strong>de</strong> 2002, foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 57.295 (2001 – R$ 40.121). O saldo<br />

remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 2.700, encontra-se registrado sob a rubrica “Empréstimos e Financiamentos” no<br />

passivo circulante.<br />

5ª Emissão<br />

Em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002 foi realizada a 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, escriturais, nominativas, não<br />

conversíveis em ações, sem preferência, sem garantia, ao valor nominal <strong>de</strong> R$ 10. A segunda série tem o<br />

valor alterado mensalmente, em função <strong>de</strong> sua característica, <strong>de</strong> acordo com a escritura <strong>de</strong> emissão.<br />

Foram emitidas 40.000 <strong>de</strong>bêntures, distribuídas em 2 séries, conforme abaixo:<br />

Data da colocação<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

Valor nominal Emissão<br />

Remuneração<br />

Forma Pagamento <strong>de</strong> Remuneração<br />

Amortização<br />

1ª série<br />

16/05/2002<br />

31.372<br />

R$ 313.720<br />

CDI + 1,85% a.a.<br />

Trimestral com exceção da<br />

última parcela em 1º/03/2007<br />

3 parcelas em 1º/04/2005,<br />

1º/04/2006 e 1º/03/2007<br />

2ª série<br />

16/05/2002<br />

8.628<br />

R$ 86.280<br />

IGP-M + 13,25% a.a.<br />

Anual com exceção da última<br />

parcela em 1º/03/2007<br />

3 parcelas em 1º/04/2005,<br />

1º/04/2006 e 1º/03/2007<br />

Os recursos obtidos foram <strong>de</strong>stinados à liquidação <strong>de</strong> dívidas durante o exercício <strong>de</strong> 2002.<br />

No exercício <strong>de</strong> 2002 foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 47.182 referente a 1ª série, pagos<br />

trimestralmente e R$ 10.683 referente à - 2ª série, com vencimento anual. O saldo remanescente, no valor <strong>de</strong><br />

R$ 16.876 – 1ª série e R$ 10.683 2ª série, encontram-se registrados sob a rubrica “Empréstimos e<br />

Financiamentos”, no passivo circulante.<br />

(c)<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

Programa Pró-Saneamento<br />

(i)<br />

Modalida<strong>de</strong> água e esgoto<br />

Foram firmados diversos contratos em 1996, 1997 e 1998, pelo programa Pró-Saneamento, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ampliação e melhorias no sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário envolvendo diversos<br />

municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo e a Capital. A garantia para esse contrato é a arrecadação proveniente do<br />

pagamento das tarifas diárias <strong>de</strong> água e esgoto, até o valor total da dívida.<br />

Os prazos <strong>de</strong> amortização previstos nos contratos são <strong>de</strong> 120 a 180 meses, a partir do início da fase <strong>de</strong> retorno.<br />

O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 é <strong>de</strong> R$ 507.181 (2001 - R$ 510.669), sendo o valor a utilizar <strong>de</strong>sses<br />

contratos em fase <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> R$ 8.324 (2001 - R$ 5.079).<br />

Os encargos contratuais são os seguintes:<br />

1996 1997 1998<br />

Taxas <strong>de</strong> juros 9,5% a.a. 6,5% a 8,0% a.a. 6,5% a 8,0% a.a.<br />

Na fase <strong>de</strong> carência:<br />

Taxa <strong>de</strong> risco 1,0% sobre o valor 1,0% sobre o valor 0,6% a.a. sobre<br />

<strong>de</strong>sembolsado <strong>de</strong>sembolsado o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> administração 0,12% a.m. sobre o 2,0% a.a. sobre o 2,0% a.a. sobre o<br />

valor do contrato valor <strong>de</strong>sembolsado valor <strong>de</strong>sembolsado<br />

Na fase <strong>de</strong> retorno:<br />

414


Taxa <strong>de</strong> administração Diferença entre o cálculo da 1,0% a.a. sobre 1,0% a.a. sobre<br />

prestação à taxa <strong>de</strong> 10,5% a.a. o saldo <strong>de</strong>vedor o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

menos à taxa <strong>de</strong> 9,5% a.a.<br />

(ii)<br />

Modalida<strong>de</strong> Pró-Sanear<br />

Em 1997 e 1998 foram firmados contratos pelo programa Pró-Sanear para a execução <strong>de</strong> melhorias dos<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto, com participação comunitária, em diversos municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo. A garantia para esses contratos é a arrecadação proveniente do pagamento das tarifas <strong>de</strong> água e<br />

esgoto, até o valor total da dívida. O prazo <strong>de</strong> amortização previsto é <strong>de</strong> 180 meses a partir do início da fase<br />

<strong>de</strong> retorno.<br />

O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 é <strong>de</strong> R$ 14.329 (2001 – R$ 9.535), sendo o montante a utilizar <strong>de</strong>sses<br />

contratos, relativo a obras que já estão em andamento, <strong>de</strong> R$ 20.367 (2001 – R$ 14.779).<br />

Encargos financeiros previstos:<br />

Taxa <strong>de</strong> juros – 5,0% a.a.<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> carência) - 2,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> amortização) - 1,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> risco (fase <strong>de</strong> carência) - 1,0% sobre o <strong>de</strong>sembolso<br />

(d)<br />

BNDES<br />

Contrato 01.2.619.3.1 – Firmado em agosto <strong>de</strong> 2002, no valor total <strong>de</strong> até R$ 60.000, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

financiar parte da contrapartida da companhia na execução do Projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – Etapa II,<br />

objeto do contrato <strong>de</strong> empréstimo nº 1212/OC – BR, firmado com o Banco Interamericano <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento – BID.<br />

Foi firmado na mesma data o Contrato <strong>de</strong> Repasse nº 10/669.748-6 no valor total <strong>de</strong> R$ 180.000, ainda não<br />

totalmente utilizado, distribuídos entre os agentes nas seguintes proporções:<br />

Agente<br />

Valor<br />

Unibanco – União <strong>de</strong> Bancos Brasileiros S.A. 60.000<br />

Banco BBA Creditanstalt S.A. 51.000<br />

Banco Alfa <strong>de</strong> Investimento S.A. 39.000<br />

Banco Itaú S.A. 30.000<br />

Total 180.000<br />

Os recursos serão repassados do BNDES aos agentes e <strong>de</strong>stes para a <strong>Sabesp</strong>. O contrato <strong>de</strong> repasse tem a<br />

mesma finalida<strong>de</strong> que o contrato entre o BNDES e a <strong>Sabesp</strong>, e os encargos e amortizações são iguais para<br />

ambos, sendo:<br />

Juros – compostos pela TJLP limitada a 6% a.a., acrescida <strong>de</strong> Spread <strong>de</strong> 3% a.a. a serem pagos<br />

trimestralmente durante o período <strong>de</strong> carência, e mensalmente na fase <strong>de</strong> retorno.<br />

A parcela da TJLP que exce<strong>de</strong>r a 6% a.a. será incorporada ao saldo <strong>de</strong>vedor.<br />

Amortização - Será em 84 prestações mensais, sendo a primeira em Setembro <strong>de</strong> 2005 e a última prestação<br />

em Agosto <strong>de</strong> 2012.<br />

A garantia para os contratos é a vinculação <strong>de</strong> parte da receita proveniente da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto.<br />

Compromissos financeiros “ Covenants”:<br />

Liqui<strong>de</strong>z corrente : Maior que 1,0;<br />

EBITDA / ROL : igual ou superior a 38%;<br />

Ligações totais (água e esgoto) / funcionários próprios : igual ou superior a 520;<br />

EBITDA / Serviço da Dívida : igual ou superior a 1,5;<br />

PL / Exigível Total : igual ou superior a 0,8.<br />

415


(e)<br />

BIRD<br />

Contrato 3.102 – Firmado em fevereiro <strong>de</strong> 1990, no valor <strong>de</strong> US$ 280 milhões, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria<br />

na eficiência operacional da companhia. O período <strong>de</strong> amortização teve início em setembro <strong>de</strong> 1994, cuja taxa<br />

anual <strong>de</strong> juros do financiamento é igual a 0,5% acima do custo <strong>de</strong> saques qualificados no semestre anterior ao<br />

do período <strong>de</strong> incidência, com vencimento final em março <strong>de</strong> 2004. Foi assinado na mesma data um contrato<br />

<strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o<br />

cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> empréstimo. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 134.764 (US$ 38,141 mil).<br />

Contrato 3.504 – Objetivando a transferência <strong>de</strong> recursos do contrato “mãe” firmado entre o Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo e o BIRD em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, <strong>de</strong>stinado à execução do programa <strong>de</strong> saneamento ambiental da Bacia<br />

<strong>de</strong> Guarapiranga, foi assinado um contrato <strong>de</strong> repasse entre o Estado <strong>de</strong> São Paulo e a SABESP, em março <strong>de</strong><br />

1993. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o<br />

BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong><br />

financiamento. O contrato está sendo amortizado, em parcelas semestrais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1997, com<br />

vencimento final em abril <strong>de</strong> 2007. A taxa <strong>de</strong> juros equivale a 0,5% a.a. acima do custo <strong>de</strong> captação do BIRD.<br />

O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 64.302 (US$ 18,199 mil).<br />

(f)<br />

BID<br />

Contrato 229 – Firmado em junho <strong>de</strong> 1987, no valor <strong>de</strong> US$ 163 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução do programa<br />

<strong>de</strong> esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. O período <strong>de</strong> amortização teve início em janeiro <strong>de</strong> 1994,<br />

em parcelas semestrais e taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 7,7% a.a., com vencimento final em julho <strong>de</strong> 2007. Foi assinado, em<br />

junho <strong>de</strong> 1987, um contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão<br />

<strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 218.585 (US$ 61,864 mil).<br />

Contrato 713 – Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 400 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução <strong>de</strong><br />

Projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – primeira etapa. O período <strong>de</strong> amortização teve início em junho <strong>de</strong><br />

1999, em parcelas semestrais, cuja taxa anual <strong>de</strong> juros é variável <strong>de</strong> acordo com os custos dos empréstimos<br />

tomados pelo banco semestralmente e com vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017. Foi assinado, em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão<br />

<strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 1.086.565 (US$ 307,521 mil).<br />

Contrato 896 – Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 50 milhões, <strong>de</strong>stinado também ao Projeto <strong>de</strong><br />

Despoluição do Rio Tietê – primeira etapa. O período <strong>de</strong> amortização teve início em junho <strong>de</strong> 1999, em<br />

parcelas semestrais, cuja taxa <strong>de</strong> juros é <strong>de</strong> 3% ao ano, com vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016. Foi<br />

assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID,<br />

garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento.<br />

O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 137.406 (US$ 38,889 mil).<br />

Contrato 1.212 – Firmado em julho <strong>de</strong> 2000, no valor <strong>de</strong> US$ 200 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução do Projeto<br />

<strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – etapa II. O contrato encontra-se em fase <strong>de</strong> execução das obras, sendo o total<br />

<strong>de</strong>sembolsado no ano <strong>de</strong> 2002 – US$ 11,903 mil e o saldo a utilizar é <strong>de</strong> US$ 182,632 mil.<br />

O empréstimo será amortizado em parcelas semestrais, sendo a primeira após seis meses da data prevista para<br />

o <strong>de</strong>sembolso final e a última em julho <strong>de</strong> 2025. Os juros estão sendo pagos semestralmente, sobre o saldo<br />

<strong>de</strong>vedor diário, à taxa anual <strong>de</strong>terminada pelos custos dos empréstimos tomados pelo banco, durante o<br />

semestre anterior, acrescidos <strong>de</strong> um “spread”, e serão variáveis para cada semestre. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 era <strong>de</strong> R$ 61.365 (US$ 17,368 mil).<br />

Compromissos financeiros – “Covenants”<br />

Contrato 229 – A dívida <strong>de</strong> longo prazo não po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r a 1,5 vezes o valor do patrimônio.<br />

Contratos nºs 713, 896 e 1.212.<br />

416


As tarifas <strong>de</strong>vem: a) produzir uma receita suficiente para cobrir os gastos <strong>de</strong> exploração do sistema, inclusive<br />

os relacionados com administração, operação, manutenção e <strong>de</strong>preciação; b) proporcionar uma rentabilida<strong>de</strong><br />

sobre o Ativo Imobilizado não inferior a 7%. Durante a execução do projeto os saldos dos empréstimos<br />

contratados a curto prazo não <strong>de</strong>verão ser superiores a 8,5% do seu Patrimônio Líquido.<br />

(g) Eurobônus<br />

(i) Foi concretizada no mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997 uma operação <strong>de</strong> crédito externo, atuando como lí<strong>de</strong>r o “UBS –<br />

Securities LLC” e como co-lí<strong>de</strong>res o “Deutsche Morgan Grenfell” e o “BB Securities” no valor <strong>de</strong> US$<br />

275,000 mil, com juros <strong>de</strong> 10% a.a. pagos semestralmente e vencimento final previsto para julho <strong>de</strong> 2005.<br />

Esses recursos foram <strong>de</strong>stinados à quitação antecipada <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures.<br />

(ii) Em junho <strong>de</strong> 2000 foi realizada uma emissão <strong>de</strong> Eurobônus no mercado externo, no valor <strong>de</strong> US$<br />

200,000 mil, tendo como co-lí<strong>de</strong>res o “Deutsche Bank” e “Salomon Smith Barney” (City Group), com taxa<br />

anual <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% pagos semestralmente e vencimento final em julho <strong>de</strong> 2003. Estes recursos foram<br />

utilizados para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias.<br />

Compromissos financeiros – “Covenants” (em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização ajustada (*) for maior<br />

do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo Contas a Receber.<br />

(h) Empréstimos sindicalizados<br />

(i) West<strong>de</strong>utsche Lan<strong>de</strong>sbank Girozentrale<br />

Em fevereiro <strong>de</strong> 2000, foi realizada uma operação <strong>de</strong> empréstimo tendo como principal agente pagador o<br />

Chase Trust Bank, no valor <strong>de</strong> US$ 50,000 mil, com vencimento do principal em parcela única em fevereiro<br />

<strong>de</strong> 2002 e pagamento <strong>de</strong> juros semestrais à taxa <strong>de</strong> 9,75% a.a..<br />

O valor captado foi utilizado para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações contraídas nos mercados interno e externo.<br />

(ii) Deutsche Bank Luxembourg<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2000, foi firmado contrato <strong>de</strong> empréstimo tendo como agente pagador o Deutsche Trust Bank<br />

Limited e “arranger” o Brazilian American Merchant Bank, no valor <strong>de</strong> US$ 100,000 mil, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias.<br />

A amortização do contrato é em 10 parcelas semestrais, compostas <strong>de</strong> principal e juros do período, calculados<br />

à taxa <strong>de</strong> 11,13% ao ano, com vencimento final em outubro <strong>de</strong> 2005.<br />

No ano <strong>de</strong> 2002 foram pagas duas parcelas no total <strong>de</strong> US$ 20 mil acrescidas dos juros dos períodos.<br />

Compromissos financeiros “Covenants” (em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização ajustada (*) for maior<br />

do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo Contas a Receber.<br />

(*) Capitalização ajustada exclui do Patrimônio líquido as contas a receber atrasadas tanto do Governo do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo como dos serviços autônomos <strong>de</strong> água por atacado da Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo - RMSP.<br />

(**) EBITDA ajustado é calculado com a exclusão das vendas não recebidas <strong>de</strong> água e serviços <strong>de</strong> esgoto<br />

para o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo e das vendas não recebidas <strong>de</strong> água no atacado para os serviços<br />

autônomos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP (informação não contábil).<br />

417


(***) Os Covenants estão sendo atendidos e, conseqüentemente, os saldos dos empréstimos e financiamentos<br />

estão <strong>de</strong>vidamente classificados entre o curto e o longo prazo, <strong>de</strong> conformida<strong>de</strong> com os contratos.<br />

(i) Vencimentos<br />

Os empréstimos e financiamentos vencem como segue:<br />

2009 em<br />

2003 2004 2005 2006 2007 2008 diante Total<br />

Em moeda nacional 220.495 698.331 441.772 459.540 378.451 258.123 1.760.396 4.217.108<br />

Em moeda estrangeira 1.111.974 261.648 1.188.750 146.821 135.904 85.042 777.876 3.708.015<br />

10 Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

(a) Saldos patrimoniais e <strong>de</strong> resultado<br />

No ativo circulante ((b) (i))<br />

1.332.469 959.979 1.630.522 606.361 514.355 343.165 2.538.272 7.925.123<br />

Informação<br />

suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 43.016 - 43.016 -<br />

Contribuição social diferida 15.486 - 15.486 -<br />

58.502 - 58.502 -<br />

No realizável a longo prazo ((b)(ii))<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 92.734 55.877 92.734 70.013<br />

Contribuição social diferida 113.299 35.463 113.299 44.434<br />

206.033 91.340 206.033 114.447<br />

No passivo circulante<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 9.903 - 9.903 -<br />

9.903 - 9.903 -<br />

No exigível a longo prazo ((b)(iii))<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 59.110 242.246 3.014.966 2.607.522<br />

Contribuição social diferida 16.770 14.593 1.080.878 847.722<br />

75.880 256.839 4.095.844 3.455.244<br />

No resultado<br />

Do exercício<br />

Imposto <strong>de</strong> renda (2.842) (21.477) (3.795) (27.004)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 60.531 36.090 (66.153) 27.385<br />

Reversão<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 179.268 47.281 190.114 62.426<br />

Subtotal - Diferido 239.799 83.371 123.961 89.811<br />

Total 236.957 61.894 120.166 62.807<br />

Do exercício<br />

Contribuição social diferida 86.358 27.805 43.381 29.550<br />

418


Informação<br />

suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

86.358 27.805 43.381 29.550<br />

(b) Diferidos<br />

(i) No ativo circulante<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 172.064.<br />

(ii) No realizável a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 294.957 (2001-R$<br />

235.429) relativos a contribuição social e R$ 283.034 (2001-R$ 223.507) relativos ao imposto <strong>de</strong> renda.<br />

A companhia está pleiteando a compensação integral das bases negativas da contribuição social e dos<br />

prejuízos fiscais, sem a limitação <strong>de</strong> 30% prevista na Lei 8.981/95; no entanto, a parcela compensada no<br />

período consi<strong>de</strong>rou o percentual <strong>de</strong>finido na referida Lei. A base negativa <strong>de</strong> contribuição social acumulada<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, é <strong>de</strong> R$ 963.923 (2001-R$ 158.610) e prejuízos fiscais no montante <strong>de</strong> R$<br />

87.902 sobre os quais foram constituídos créditos fiscais correspon<strong>de</strong>ntes no montante <strong>de</strong> R$ 86.753 e R$<br />

21.975 respectivamente.<br />

Em atendimento à Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução nº 371/02, a realização dos créditos relativos aos<br />

prejuízos fiscais, bases negativas da contribuição social e diferenças temporárias, baseada em projeção<br />

orçamentária ocorrerá até o final do exercício <strong>de</strong> 2006.<br />

Realização em percentual aproximado:<br />

Exercício 2003 2004 2005 2006<br />

realização 15% 23% 29% 33%<br />

Ainda em atendimento às disposições da Instrução CVM nº 371/02, a companhia elaborou, além das<br />

projeções normais, projeções orçamentárias para fundamentar essa realização <strong>de</strong>scontada a valor presente,<br />

utilizando taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto 15%, aprovados em reunião do Conselho <strong>de</strong> Administração e Fiscal.<br />

(iii) No passivo circulante<br />

Constituída à alíquota <strong>de</strong> 25% sobre o saldo do Lucro Inflacionário e correção monetária complementar<br />

(diferença IPC – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor e do BTNF – Bônus do Tesouro Nacional Fiscal) com<br />

realização no ano o montante <strong>de</strong> R$ 179.268 (2001 – R$ 47.281). Como facultado pela legislação tributária<br />

vigente, a companhia antecipou a realização parcial do lucro inflacionário, com o aproveitamento do prejuízo<br />

fiscal gerado no exercício <strong>de</strong> 2002, restando o saldo <strong>de</strong> R$ 9.903 reclassificado para o passivo circulante.<br />

(iv) No exigível a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 236.441 relativos ao<br />

imposto <strong>de</strong> renda e R$ 186.335 relativos à contribuição social.<br />

419


A<strong>de</strong>mais, como mencionado na nota 18 (d), para fins das <strong>de</strong>monstrações em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante, a administração calculou e registrou o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos sobre a<br />

mais valia do ativo permanente resultante da correção monetária <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong> acordo com os seguintes<br />

parâmetros:<br />

2002<br />

Base para cálculo dos efeitos fiscais sobre a atualização do ativo<br />

permanente (excluindo terrenos R$ 1.624.785) 11.823.422<br />

Do imposto <strong>de</strong> renda – 25% 2.955.856<br />

Da contribuição social – 9% 1.064.108<br />

Efeito total no exigível a longo prazo 4.019.964<br />

Efeito no exercício<br />

No resultado 228.603<br />

No patrimônio líquido 657.929<br />

Efeito total no patrimônio liquido e no exigível a longo prazo 886.532<br />

(c) Composição dos saldos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos<br />

Informação suplementar<br />

Pela legislação societária em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

No ativo circulante<br />

Provisão para contingências 58.502 - 58.502 -<br />

58.502 - 58.502 -<br />

No realizável a longo prazo<br />

Provisão para contingências 96.190 75.130 96.190 94.136<br />

Prejuízos fiscais 21.975 - 21.975 -<br />

Base negativa da contribuição social 86.753 14.275 86.753 17.886<br />

Outras 1.115 1.935 1.115 2.425<br />

Total 206.033 91.340 206.033 114.447<br />

No passivo circulante<br />

Lucro inflacionário 9.903 - 9.903 -<br />

9.903 - 9.903 -<br />

No exigível a longo prazo<br />

Lucro inflacionário - 189.171 - 237.026<br />

Lucro órgãos públicos 75.880 67.668 75.880 84.786<br />

IR e CS sobre mais valia - - 4.019.964 3.133.432<br />

Total 75.880 256.839 4.095.844 3.455.244<br />

(d) Reconciliação da taxa efetiva<br />

Valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social nas <strong>de</strong>monstrações financeiras está<br />

conciliado às taxas nominais conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

Pela legislação societária<br />

2002 2001<br />

IR CS IR CS<br />

Lucro (Prejuízo) antes do imposto (938.709) (938.709) 126.528 126.528<br />

Alíquota nominal 25% 9% 25% 9%<br />

Receita ou <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> IR/CS prevista 234.677 84.484 (31.632) (11.388)<br />

420


Pela legislação societária<br />

2002 2001<br />

IR CS IR CS<br />

Conciliação:<br />

Adições<br />

Realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação (23.960) (8.626) (32.463) (11.687)<br />

Exclusões<br />

Juros sobre capital próprio 27.056 9.740 122.462 44.086<br />

Outros valores (816) 760 3.527 6.794<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social no<br />

resultado 236.957 86.358 61.894 27.805<br />

11 Impostos e contribuições<br />

Pela legislação societária<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Cofins e Pasep (i) 20.019 5.898 - -<br />

Acordos- Refis (ii) 63.193 57.274 73.725 124.093<br />

INSS 12.910 10.121 - -<br />

Outros 1.884 6.896 - -<br />

Total 98.006 80.189 73.725 124.093<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Cofins e Pasep 20.019 7.390 - -<br />

Acordos- Refis 63.193 71.763 73.725 155.485<br />

INSS 12.910 12.681 - -<br />

Outros 1.884 8.641 - -<br />

Total 98.006 100.475 73.725 155.485<br />

(i) Cofins e Pasep<br />

Estão sendo apresentados pelo valor líquido, os montantes <strong>de</strong> diferimento do pagamento do Pasep e da Cofins<br />

no montante <strong>de</strong> R$ 76 milhões, passíveis <strong>de</strong> compensação entre os mesmos, no montante <strong>de</strong> R$ 64 milhões,<br />

como facultado pela legislação vigente.<br />

421


(ii) Composição da base <strong>de</strong> cálculo quando da a<strong>de</strong>são ao Refis<br />

Imposto<br />

Valor Multa Juros Saldo em Valor a Valor a<br />

Principal<br />

29/02/00 compensar Pagar<br />

Cofins 416 83 580 1.079 (47) 1.032<br />

Pasep 1.076 215 1.609 2.900 (128) 2.772<br />

Contribuição<br />

Social<br />

Imposto <strong>de</strong><br />

Renda<br />

46.658 9.332 74.468 130.458 (79) 130.379<br />

45.104 9.021 51.050 105.175 (579) 104.596<br />

Total 93.254 18.651 127.707 239.612 (833) 238.779<br />

As multas e juros acima mencionados já faziam parte dos acordos firmados em períodos anteriores.<br />

A companhia a<strong>de</strong>riu ao Refis com o intuito exclusivo <strong>de</strong> reparcelar débitos anteriormente acordados com a<br />

Receita Fe<strong>de</strong>ral.<br />

A companhia optou pela modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> parcelamento alternativo, em parcelas iguais pelo prazo <strong>de</strong> 60 meses,<br />

acrescidas <strong>de</strong> Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo - TJLP, as quais não estão sujeitas ao limite do pagamento com<br />

base em percentual do faturamento. A opção da administração pela a<strong>de</strong>são consi<strong>de</strong>rou, sobretudo, a redução<br />

da taxa <strong>de</strong> juros aplicáveis aos referidos débitos, passando <strong>de</strong> Selic, que corrigia os acordos vigentes até 29 <strong>de</strong><br />

fevereiro <strong>de</strong> 2000, para TJLP. O ganho financeiro a valor presente, se calculado tomando por base os termos<br />

acima <strong>de</strong>scritos, não foi reconhecido contabilmente em atendimento às normas contábeis brasileiras.<br />

Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2000, o saldo acumulado da base negativa <strong>de</strong> contribuição social era <strong>de</strong> R$ 28.506 e não<br />

foi utilizado na amortização dos juros e multas. Não existia saldo acumulado <strong>de</strong> prejuízo fiscal naquela data.<br />

Não foram efetuados ajustes em <strong>de</strong>corrência da a<strong>de</strong>são ao Refis. O valor das parcelas pagas antes da a<strong>de</strong>são<br />

ao Refis era <strong>de</strong> aproximadamente R$ 7 milhões/mês.<br />

Foram arrolados, na operação, terrenos no montante <strong>de</strong> R$ 249.034, em garantia ao processo <strong>de</strong> pagamento<br />

dos referidos débitos.<br />

A opção pelo Refis implica na obrigatorieda<strong>de</strong> do pagamento regular dos impostos e contribuições, conforme<br />

previsto na legislação.<br />

O montante pago <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a opção ao programa Refis, em março <strong>de</strong> 2000 até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, foi <strong>de</strong> R$<br />

157.069, sendo que R$5 5.208 referem-se a encargos.<br />

12 Plano previ<strong>de</strong>nciário e assistencial<br />

A companhia é patrocinadora da Fundação <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social - SABESPREV, entida<strong>de</strong> constituída<br />

em agosto <strong>de</strong> 1990, com o objetivo principal <strong>de</strong> administrar planos <strong>de</strong> benefício previ<strong>de</strong>nciário complementar<br />

e programa assistencial dos empregados da SABESP.<br />

As contribuições mensais relativas ao plano previ<strong>de</strong>nciário - benefício <strong>de</strong>finido, correspon<strong>de</strong>m a 2,10% da<br />

companhia e 2,10% dos participantes.<br />

O programa assistencial, que é constituído por planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> optativos, <strong>de</strong> livre escolha, é mantido também<br />

por contribuições da patrocinadora e dos participantes, que no exercício foram as seguintes:<br />

. Da companhia: 6,21% (2000 - 6,21%) em média da folha <strong>de</strong> salários;<br />

. Dos participantes: 3,21%, sobre o salário base e gratificação, que correspon<strong>de</strong> à média <strong>de</strong> 2,25% da<br />

folha bruta <strong>de</strong> salários.<br />

422


A companhia está promovendo mudança no Plano <strong>de</strong> Benefício Definido para um Plano <strong>de</strong> Contribuição<br />

Definida, com o objetivo <strong>de</strong> reduzir riscos futuros para a Instituição, oferecendo um plano mais mo<strong>de</strong>rno e<br />

flexível para seus empregados.<br />

13 Benefícios a empregados<br />

Objetivando aten<strong>de</strong>r ao disposto na Deliberação CVM nº. 371 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, apresentamos<br />

abaixo os valores apurados dos benefícios <strong>de</strong> pensão e aposentadoria concedidos e a conce<strong>de</strong>r, que os<br />

empregados farão jus após o tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, com base no relatório <strong>de</strong> atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, calculado pelo método <strong>de</strong><br />

Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Crédito Projetada, a SABESP possuía um compromisso atuarial líquido <strong>de</strong> R$ 281.195 (R$<br />

266.074 em 2001) que representa a diferença entre o valor presente das obrigações da companhia<br />

relativamente aos participantes empregados, aposentados e pensionistas e dos ativos garantidores, conforme<br />

<strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

Conciliação do passivo 2002 2001<br />

Valor presente das obrigações atuariais, total ou parcialmente cobertas 666.248 591.998<br />

Valor justo dos ativos (380.471) (325.924)<br />

Valor líquido das perdas não reconhecidos no balanço patrimonial (4.582) -<br />

Valor do custo do serviço do passado ainda não registrado contabilmente<br />

no balanço patrimonial 212.859 266.074<br />

Passivo registrado contabilmente no balanço patrimonial 68.336 -<br />

Despesas<br />

2003 2002<br />

Custo do serviço corrente 11.324 10.711<br />

Custo dos juros 102.319 61.438<br />

Rendimento esperado do ativo do plano (66.364) (34.639)<br />

Amortização do custo do serviço passado 53.215 53.215<br />

Contribuição do empregado (11.678) (11.336)<br />

Total a registrar e registrado no balanço patrimonial 88.816 79.389<br />

Contribuições reais da companhia no exercício <strong>de</strong> 2002 - (11.053)<br />

Líquido a registrar e registrado no balanço patrimonial 88.816 68.336<br />

A empresa optou por reconhecer o passivo pelo período <strong>de</strong> cinco anos. O montante <strong>de</strong> R$ 79.389, acima<br />

<strong>de</strong>monstrado, foi contabilizado no Passivo Exigível a Longo Prazo em contrapartida das seguintes contas:<br />

Passivo registrado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 9.237<br />

No Exercício:<br />

Custo com obras em andamento 1.064<br />

Custo <strong>de</strong> bens e/ou serviços vendidos 11.900<br />

Com vendas 1.793<br />

Gerais e administrativas 2.180<br />

Item extraordinário (nota 24) 53.215<br />

79.389<br />

423


Premissas atuariais<br />

Estatísticas diversas e outros fatores que visam antecipar eventos futuros no cálculo da <strong>de</strong>spesa e do passivo<br />

relativo a esses planos. Esses fatores incluem premissas sobre taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto, retorno esperado do ativo e o<br />

aumento da taxa <strong>de</strong> compensação futura conforme <strong>de</strong>terminado pela <strong>Sabesp</strong>, seguindo certos procedimentos<br />

internos. Adicionalmente, os consultores atuariais também utilizam fatores subjetivos tais como índices <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>missões, rotativida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> para estimar esses fatores. As premissas atuariais utilizadas pela <strong>Sabesp</strong><br />

são revisadas regularmente e po<strong>de</strong>m divergir <strong>de</strong> forma relevante dos resultados atuais <strong>de</strong> acordo com<br />

mudanças <strong>de</strong> mercado e condições econômicas, fatos regulatórios, regulamentações judiciais, aumento ou<br />

diminuição nos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões ou na expectativa <strong>de</strong> vida dos participantes. Essas diferenças po<strong>de</strong>m<br />

resultar em um impacto relevante no montante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> pensões registrada pela <strong>Sabesp</strong>.<br />

As premissas utilizadas na avaliação atuarial foram as seguintes:<br />

Hipóteses Econômicas 2002 2001<br />

Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto 15,56% a.a. 10,50% a.a.<br />

Taxa <strong>de</strong> retorno esperado dos ativos 17,33% a.a. 10,50% a.a.<br />

Crescimento salariais futuros 9,14% a.a. 4,75% a.a.<br />

Crescimento dos benefícios da previdência social e dos limites 7,00% a.a. 2,50% a.a.<br />

Fator <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

- Salários 98% 98%<br />

- Benefícios 98% 98%<br />

Hipóteses Demográficas<br />

Tábua <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong><br />

IBGE ajustada<br />

Tábua <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Inválidos RRB 1944<br />

Tábua <strong>de</strong> Entrada em Invali<strong>de</strong>z RRB 1944<br />

Tábua <strong>de</strong> Rotativida<strong>de</strong><br />

Pru<strong>de</strong>ntial<br />

Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Aposentadoria<br />

Primeira ida<strong>de</strong> com direito a um dos benefícios<br />

% <strong>de</strong> participantes ativos casados na data da aposentadoria 95%<br />

Diferença <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> entre participantes e cônjuge<br />

Esposas são 4 anos mais jovens que maridos<br />

Número <strong>de</strong> participantes ativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 – 17.191 (16.859 em 2001)<br />

Número <strong>de</strong> participantes inativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 – 4.419 (4.442 em 2001)<br />

Emenda Constitucional nº 20<br />

A Emenda constitucional nº. 20, <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998, e pronunciamentos subseqüentes estabelecem<br />

que as contribuições efetuadas pelas companhias estatais, aos planos <strong>de</strong> pensão, não <strong>de</strong>vem exce<strong>de</strong>r aos<br />

montantes contribuídos pelos beneficiários participantes <strong>de</strong>sses planos. Contudo, há uma exceção a essa regra<br />

que estabelece que quando uma contribuição é feita pelas companhias estatais, <strong>de</strong> forma a encorajar os<br />

beneficiários a mudarem <strong>de</strong> plano <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido para contribuição <strong>de</strong>finida. Nesse caso, no<br />

entendimento <strong>de</strong> seus consultores jurídicos a companhia estatal tem permissão para assumir o prejuízo<br />

existente em nome do beneficiário.<br />

A avaliação do plano <strong>de</strong> custeio da SABESPREV é procedida pelo mesmo atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, cujas<br />

premissas diferem daquelas aplicadas para fins <strong>de</strong> apuração dos benefícios a empregados dispostas na<br />

Deliberação CVM nº 371, substancialmente quanto ao método atuarial <strong>de</strong> cálculo nos benefícios <strong>de</strong> risco<br />

antes da aposentadoria e repartição para SABESPREV versus capitalização para CVM nº 371, e a taxa <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>sconto 6,0% real na SABESPREV e 15,6% nominal para CVM nº 371 com componente real <strong>de</strong> 8,0%. O<br />

déficit técnico da SABESPREV apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 é <strong>de</strong> R$ 458.087 (2001 – R$ 159.235).<br />

O aumento no déficit técnico acima mencionado, <strong>de</strong>ve-se principalmente aos seguintes fatores:<br />

424


(a) Avaliação do benefício <strong>de</strong> pensão por morte após aposentadoria pelo regime <strong>de</strong> capitalização,<br />

apresentando aumento <strong>de</strong> aproximadamente R$ 124.300.<br />

(b) Rentabilida<strong>de</strong> dos investimentos abaixo da meta atuarial durante o ano 2002, apresentando aumento <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 27.000.<br />

(c) Mudança na forma <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> serviço utilizado no DRAA <strong>de</strong> 2001, apresentando aumento <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 128.800.<br />

(d) Outras mudanças apresentando aumento <strong>de</strong> aproximadamente R$ 18.800.<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2003 será realizado um processo <strong>de</strong> negociação entre a Patrocinadora e seus participantes,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> que o progressivo Déficit Técnico apurado nos últimos exercícios seja equacionado através<br />

<strong>de</strong> mudanças <strong>de</strong> plano. Assim, o valor <strong>de</strong> R$ 458.087 apurado como déficit técnico na presente avaliação<br />

atuarial, <strong>de</strong>verá sofrer os impactos <strong>de</strong>correntes da <strong>de</strong>finição da base normativa pela qual o processo <strong>de</strong><br />

migração para o novo plano acontecerá, e sendo respeitado o valor das reservas relativas aos benefícios<br />

acumulados em 31/12/2002, o déficit técnico seria <strong>de</strong> R$ 275.695.<br />

14 Transações com partes relacionadas<br />

No ativo circulante 2002 2001<br />

Caixa, bancos e aplicações financeiras com instituições<br />

Controladas pelo Governo Estadual – Nossa Caixa S/A 377.593 319.734<br />

Clientes Estadual (nota 5) 103.164 35.782<br />

Saldo <strong>de</strong> contas a receber 65.458 20.071<br />

Acordo 37.706 15.711<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas (nota 6) 116.990 19.740<br />

Saldo contas a receber 83.240 5.678<br />

Acordo 33.750 14.062<br />

No realizável a longo prazo<br />

Acordo GESP 607.374 649.057<br />

No Passivo Circulante<br />

Juros sobre Capital Próprio até 2001 130.501 477.819<br />

Juros sobre Capital Próprio Provisionados em 2002 77.431 -<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas e serviços prestados<br />

Venda <strong>de</strong> água 138.714 135.561<br />

Serviço <strong>de</strong> esgoto 108.991 106.513<br />

Recebimentos (202.318) (169.025)<br />

Receitas financeiras<br />

Aplicações Financeiras – Nossa Caixa S/A 67.061 60.309<br />

Refere-se a operações <strong>de</strong> vendas para entida<strong>de</strong>s do Governo Estadual, realizadas em condições consi<strong>de</strong>radas<br />

pela Administração como normais <strong>de</strong> mercado, excetuando-se quanto à forma <strong>de</strong> liquidação dos créditos, que<br />

po<strong>de</strong>rá ser realizada nas condições a seguir mencionadas:<br />

Termo <strong>de</strong> Reconhecimento e Consolidação <strong>de</strong> Obrigações, Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras<br />

Avenças (Acordo GESP).<br />

Celebrado em 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, entre a companhia, o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo por intermédio<br />

da Secretaria <strong>de</strong> Estado dos Negócios da Fazenda e o Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica – DAEE,<br />

com a interveniência da Secretaria <strong>de</strong> Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, on<strong>de</strong> o Estado reconhece que<br />

por força da Lei nº. 200/74, é responsável pelos benefícios <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> aposentadorias<br />

e pensões e reconhece a existência <strong>de</strong> débitos originários <strong>de</strong> faturas correspon<strong>de</strong>ntes à prestação <strong>de</strong> serviços<br />

<strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgoto. O total do acordo é <strong>de</strong> R$ 678.830, a valor histórico, sendo R$<br />

320.623 referentes aos benefícios <strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> aposentadoria e pensões no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong><br />

425


1986 a novembro <strong>de</strong> 2001, e R$ 358.207 provenientes da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e<br />

coleta <strong>de</strong> esgotos, faturados e vencidos <strong>de</strong> 1985 até 1º <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001.<br />

Tendo em vista a importância estratégica dos reservatórios <strong>de</strong> Taiaçupeba, Jundiaí, Biritiba, Paraitinga e<br />

Ponte Nova, para a garantia da manutenção do volume <strong>de</strong> água do Alto Tietê, o Departamento <strong>de</strong> Águas e<br />

Energia Elétrica – DAEE transferirá esses bens à companhia a título <strong>de</strong> amortização parcial, mediante cessão<br />

<strong>de</strong> crédito, do montante <strong>de</strong>vido pelo Estado.<br />

Os trabalhos <strong>de</strong> avaliação dos reservatórios, estão concluídos e aprovados pelo Conselho <strong>de</strong> Administração da<br />

Companhia, que indicam o montante <strong>de</strong> R$ 300.880 (data base – junho <strong>de</strong> 2002), como consta do respectivo<br />

laudo que será encaminhado para a apreciação dos acionistas em Assembléia Geral Extraordinária.<br />

O referido Acordo dispõe ainda que, a consultoria jurídica da Secretaria da Fazenda irá efetuar análises<br />

específicas, que já se encontram em andamento, objetivando conciliar o montante relacionado aos benefícios<br />

<strong>de</strong> complementação <strong>de</strong> aposentadoria e pensões. Até a conclusão <strong>de</strong>sses trabalhos, cuja expectativa da<br />

administração é <strong>de</strong> que não sejam i<strong>de</strong>ntificadas variações significativas, e concluído o processo <strong>de</strong> aprovação<br />

do laudo e correspon<strong>de</strong>nte cessão <strong>de</strong> crédito relacionados aos reservatórios retro-mencionados, fica<br />

automaticamente prorrogado, <strong>de</strong> acordo com o parágrafo único da cláusula 11ª do referido Acordo, o prazo <strong>de</strong><br />

início dos pagamentos, que originalmente era previsto para o mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002.<br />

Protocolo <strong>de</strong> Entendimentos com o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

A companhia e o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo, por intermédio da Secretaria da Fazenda, celebraram<br />

Protocolo <strong>de</strong> Entendimentos em 30 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1997, visando o equacionamento do saldo <strong>de</strong> créditos a<br />

receber relativos às vendas e aos serviços prestados pela companhia, ao complemento <strong>de</strong> aposentadoria e<br />

licença prêmio dos funcionários beneficiados pela Lei nº 200/74 além <strong>de</strong> outros débitos, com a utilização,<br />

quando aplicável, <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e/ou juros sobre o capital próprio.<br />

Em 2002, a companhia efetuou o pagamento dos juros sobre o capital próprio <strong>de</strong>vidos à Fazenda do Estado<br />

relativos ao exercício <strong>de</strong> 2001, no valor <strong>de</strong> R$ 347.318.<br />

15 Provisões e Contingências<br />

A companhia vem enfrentando <strong>de</strong>terminados processos legais <strong>de</strong>correntes do curso normal das ativida<strong>de</strong>s,<br />

incluindo processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas instâncias administrativas e judiciais,<br />

perante diferentes tribunais.<br />

A companhia provisionou o valor necessário para cobrir perdas estimadas prováveis em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

<strong>de</strong>sfavorável.<br />

426


De acordo com a administração, tais ações, se forem <strong>de</strong>sfavoráveis à SABESP, não terão efeitos adversos<br />

relevantes na posição financeira, bem como nos negócios da companhia.<br />

Pela legislação societária<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

(a) No passivo circulante 2002 2001 2002 2001<br />

(i) Provisões<br />

Férias 81.881 71.890 81.881 90.076<br />

Encargos Sociais 2.562 2.470 2.562 3.095<br />

84.443 74.360 84.443 93.171<br />

(ii) Provisões em discussão judicial<br />

Cofins e Pasep Lei 9.718/98 (*) 170.494 111.035 170.494 139.124<br />

Finsocial (**) 7.872 51.753 7.872 64.845<br />

Com Clientes 1.569 3.452 1.569 4.326<br />

(*) Cofins e Pasep Lei 9.718/98<br />

179.935 166.240 179.935 208.295<br />

Mediante Ação Ordinária, com pedido <strong>de</strong> tutela antecipada, a companhia está questionando judicialmente a<br />

sistemática introduzida pela Lei nº. 9.718/98, que ampliou a base <strong>de</strong> cálculo da Contribuição para o<br />

Financiamento <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social – COFINS e do Programa <strong>de</strong> Formação do Patrimônio do Servidor<br />

Público – PASEP e majorou a alíquota da COFINS. O pedido <strong>de</strong> tutela antecipada foi <strong>de</strong>ferido em 11 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 1999, sem <strong>de</strong>pósito judicial.<br />

A diferença apurada nos cálculos, segundo os critérios da lei atual e os valores efetivamente recolhidos,<br />

calculados conforme a lei anterior, <strong>de</strong> 1999 a 2002, perfaz R$ 170.494, e foi provisionada e registrada no<br />

passivo circulante.<br />

(**) Finsocial<br />

Em julho <strong>de</strong> 1991 foi ajuizada Ação Ordinária Anulatória e Declaratória, através do processo nº. 91.0663460-<br />

5, pedindo que fossem <strong>de</strong>clarados nulos os débitos <strong>de</strong> Finsocial e que fosse extinta a obrigatorieda<strong>de</strong> da<br />

SABESP em contribuir com o Finsocial.<br />

Foram efetuados <strong>de</strong>pósitos judiciais aplicando-se alíquota <strong>de</strong> 2%, referentes aos períodos <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1991, a<br />

abril <strong>de</strong> 1992, sendo em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1994 autorizado o levantamento <strong>de</strong> 75% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos. Os<br />

restantes 25% da importância, correspon<strong>de</strong>nte à alíquota <strong>de</strong> 0,5% foram mantidos como <strong>de</strong>pósito judicial e<br />

também provisionados.<br />

Com o reconhecimento pelo STF – Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, da constitucionalida<strong>de</strong> do Finsocial sobre a<br />

receita bruta das empresas exclusivamente prestadoras <strong>de</strong> serviços que no entendimento dos consultores<br />

jurídicos tem efeito na discussão do mérito pela SABESP, a companhia quitou, em 26 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002, o<br />

valor <strong>de</strong> R$ 57.016, correspon<strong>de</strong>nte a 1,5% do total <strong>de</strong>vido solicitando a conversão em renda em favor da<br />

Receita Fe<strong>de</strong>ral, do total <strong>de</strong>positado judicialmente, encerrando a <strong>de</strong>manda judicial relativa ao processo nº.<br />

91.0663460-5.<br />

427


(b) No exigível a longo prazo<br />

A administração, com base em análise conjunta com seus consultores jurídicos, constituiu provisão para as<br />

contingências consi<strong>de</strong>rada suficiente para fazer face a prováveis perdas em processos judiciais, no valor <strong>de</strong> R$<br />

237.370 (2001 – R$ 76.625), assim distribuídos:<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Trabalhistas (i) 19.131 15.267 19.131 19.129<br />

Com fornecedores (ii) 107.380 53.418 107.380 66.932<br />

Cíveis 11.329 2.566 11.329 3.215<br />

Com clientes (iii) 89.066 - 89.066 -<br />

Outros 10.464 5.374 10.464 6.734<br />

237.370 76.625 237.370 96.010<br />

(i) Processos trabalhistas – a companhia está envolvida em diversos processos trabalhistas, sendo que,<br />

gran<strong>de</strong> parte do montante envolvido, encontra-se em execução provisória ou <strong>de</strong>finitiva, <strong>de</strong>sta forma,<br />

classificada com provável <strong>de</strong> perda e conseqüentemente <strong>de</strong>vidamente provisionados. O montante<br />

provisionado, tem como principais objetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas questões referente a horas extras, adicionais <strong>de</strong><br />

insalubrida<strong>de</strong>. Nenhum <strong>de</strong>les refere-se a valores significativos e encontram-se em diversas esferas judiciais.<br />

(ii) Refere-se às Ações propostas por prestadores <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> obras on<strong>de</strong> os<br />

processos foram julgados em 1ª instância, e aguardam a apreciação do recurso <strong>de</strong> apelação promovido pela<br />

<strong>Sabesp</strong>.<br />

(iii) Valores <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> processos em andamento, relativos a diversas ações promovidas por clientes, que<br />

objetivam a equalização da aplicação <strong>de</strong> tarifas, estando em diversas esferas do juízo singular e/ou 2ª<br />

instância, tendo até o momento sentenças e acórdãos favoráveis e <strong>de</strong>sfavoráveis à Companhia.<br />

(c) Processos judiciais<br />

Os processos judiciais em andamento nas instâncias administrativas e judiciais, perante diferentes tribunais<br />

nos quais a companhia é parte passiva, consi<strong>de</strong>rados pelos nossos consultores jurídicos como sendo possível<br />

<strong>de</strong> êxito/perda e que não estão registrados contabilmente, representam R$ 133.100 (R$ 61.000 em 2001)<br />

assim distribuídos:<br />

2002 2001<br />

Trabalhista 4.300 7.000<br />

Com fornecedores 31.800 40.000<br />

Cíveis 6.000 7.000<br />

Com clientes 89.500 -<br />

Outros 1.500 7.000<br />

Total 133.100 61.000<br />

428


16 Participação nos resultados<br />

Com base nas negociações realizadas entre a companhia e as entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> classe funcional, foi<br />

implementado o Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados consi<strong>de</strong>rando o período <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002 a junho<br />

<strong>de</strong> 2003, com a distribuição do valor correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> até uma folha <strong>de</strong> pagamento mês <strong>de</strong> acordo com os<br />

resultados alcançados.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 foi antecipado o montante <strong>de</strong> R$ 17.635 equivalente a 50% <strong>de</strong> uma folha <strong>de</strong><br />

pagamento mês, sendo o pagamento complementar se aplicável , previsto para o final do mês <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

2003.<br />

17 Patrimônio líquido<br />

(a) Capital social autorizado<br />

A companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite <strong>de</strong> R$ 4.100.000, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

40.000.000.000 <strong>de</strong> ações, dividido em ações ordinárias todas escriturais e sem valor nominal.<br />

(b) Capital social subscrito e integralizado<br />

O capital social subscrito e integralizado é composto <strong>de</strong> 28.479.577.827 (2001 - 28.479.577.827) ações<br />

ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas:<br />

2002 2001<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> % Quantida<strong>de</strong> %<br />

Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 20.376.674.059 71,54 25.156.934.057 88,33<br />

Ações em Custódia em Bolsa <strong>de</strong> Valores 8.062.195.428 28,30 3.280.070.786 11,52<br />

Outras 40.708.340 0,16 42.572.984 0,15<br />

(c) Remuneração aos acionistas<br />

28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

Aos acionistas é assegurado divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório <strong>de</strong> 25% do lucro líquido, ajustado <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária.<br />

A companhia atribuiu no exercício <strong>de</strong> 2002, a título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio, em substituição aos<br />

divi<strong>de</strong>ndos, R$ 108.222; <strong>de</strong>sse montante foram retidos R$ 4.600 <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda na fonte. Os juros sobre<br />

o capital próprio foram calculados em conformida<strong>de</strong> com o artigo 9º. da lei nº. 9.249/95, observando-se a<br />

Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo – TJLP; para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong> na apuração <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e da<br />

contribuição social, foram registrados na conta “ Despesas Financeiras” e, em seguida, para fins <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstração, em atendimento à Deliberação CVM nº. 207/96, apresentados no Patrimônio Líquido.<br />

(d) Reserva <strong>de</strong> capital<br />

Compreen<strong>de</strong> incentivos fiscais e doações <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas.<br />

(e) Reservas <strong>de</strong> lucros<br />

(i) Reserva para investimentos<br />

Os lucros remanescentes ajustados relativos ao período até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, não distribuídos aos<br />

acionistas, foram utilizados para constituição <strong>de</strong> reserva para investimentos, especificamente da parcela com<br />

recursos próprios, relacionados à ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário,<br />

estimados para se realizarem até 2003, como previsto em orçamento <strong>de</strong> capital (investimentos totais previstos<br />

429


com recursos próprios, no período <strong>de</strong> 2001 a 2003, no montante <strong>de</strong> R$ 1.811 milhões, conforme Lei Estadual<br />

nº 10.694, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000).<br />

Em 2002, os investimentos com recursos próprios foram <strong>de</strong> R$ 446 milhões e 2001 <strong>de</strong> R$ 590 milhões.<br />

(ii) Resultado do exercício<br />

O prejuízo gerado no exercício foi absorvido pela reserva <strong>de</strong> lucros (reserva <strong>de</strong> investimentos) conforme<br />

<strong>de</strong>termina o artigo 189 da Lei nº. 6.404/76.<br />

(f) Reserva <strong>de</strong> reavaliação<br />

Como previsto na Instrução CVM nº 197/93, a companhia optou por não registrar o imposto <strong>de</strong> renda e a<br />

contribuição social sobre a reserva <strong>de</strong> reavaliação <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado constituída até 1991.<br />

A reserva vem sendo realizada em contrapartida da conta “Lucros Acumulados”, na mesma proporção da<br />

<strong>de</strong>preciação e baixa dos respectivos bens a que está relacionada.<br />

18 Informações suplementares em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Em atendimento à resolução CFC nº 900/01 – Aplicação do Princípio da Atualização Monetária,<br />

apresentamos a seguir as informações suplementares referentes às <strong>de</strong>monstrações financeiras e<br />

correspon<strong>de</strong>ntes notas explicativas elaboradas em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante, consi<strong>de</strong>rando a<br />

variação do índice <strong>de</strong> correção. Essas informações foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as seguintes principais<br />

práticas contábeis:<br />

(a) Índice <strong>de</strong> atualização<br />

A atualização monetária das operações relativas ao ativo permanente, patrimônio líquido, das contas <strong>de</strong><br />

resultado e apuração <strong>de</strong> ganhos e perdas nos itens monetários foi mensurada com base na variação da Unida<strong>de</strong><br />

Monetária Contábil - UMC, consi<strong>de</strong>rando como base a variação do Índice Geral <strong>de</strong> Preços - Mercado - IGP-<br />

M. (25,30% em 2002 e 10,37% em 2001).<br />

(b) Contas patrimoniais<br />

Os montantes relativos aos ativos e passivos monetários apresentados em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

são idênticos àqueles apresentados "pela legislação societária", exceto pelos valores a receber <strong>de</strong> clientes, a<br />

pagar a fornecedores e empreiteiros, imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos no exigível a longo<br />

prazo, que estão ajustados para refletir o po<strong>de</strong>r aquisitivo ou a realização em moeda <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2002, tomando-se por base a taxa divulgada pela Associação Nacional <strong>de</strong> Bancos <strong>de</strong> Investimento e<br />

Distribuidoras - ANBID.<br />

O ativo permanente e o patrimônio líquido foram corrigidos com base na variação mensal da UMC, atualizada<br />

pelo IGP-M até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002.<br />

(c) Contas do resultado<br />

Todas as contas foram atualizadas monetariamente com base na variação da UMC, a partir do mês <strong>de</strong> sua<br />

contabilização, ajustadas pelos ganhos e perdas inflacionários apurados sobre os saldos iniciais e finais <strong>de</strong><br />

cada mês dos ativos e passivos monetários, e que geraram <strong>de</strong>spesas e receitas financeiras ou inflacionárias<br />

nominais, os quais foram consi<strong>de</strong>rados como redutores das respectivas contas <strong>de</strong> resultado a que se vinculam.<br />

(d) Impostos e contribuições diferidos<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas <strong>de</strong> 15% mais<br />

adicional <strong>de</strong> 10% e 9%, respectivamente, sobre o montante da mais-valia dos bens e direitos do ativo<br />

430


permanente gerada pelo resultado da sua atualização monetária, em conformida<strong>de</strong> com as instruções da CVM,<br />

consubstanciada no Pronunciamento do IBRACON - Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil nº.<br />

99/006.<br />

(e) Demonstrações das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos<br />

Os montantes apresentados estão em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002.<br />

(f) Conciliação entre o lucro líquido do exercício e o patrimônio líquido, apurados <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária e em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Lucro líquido do exercício<br />

Patrimônio líquido<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Pela legislação societária (650.516) 216.227 7.246.476 7.996.690<br />

Correção monetária<br />

Do permanente 5.077.367 4.140.542 13.448.208 12.511.383<br />

Do patrimônio líquido (4.114.426) (3.895.538) - -<br />

Ajuste a valor presente – líquido (429) (71) (2.231) (1.802)<br />

Reversão (provisão) <strong>de</strong> impostos<br />

Imposto <strong>de</strong> renda (168.090) (20.597) (2.955.856) 0 (2.303.994)<br />

Contribuição social (60.513) (7.415) (1.064.108) (829.438)<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante 83.393 433.148 16.672.489 17.372.839<br />

Ganhos e perdas nos itens monetários<br />

Ativo 2002 2001 Conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

Circulante<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s (139.733) (55.353) Receitas financeiras<br />

Clientes (196.162) (101.612) Receitas financeiras<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista (22.910) (37.198) Despesas com pessoal<br />

Estoques (4.927) (3.727) Despesas com materiais<br />

Outros (22.088) (8.117) Receitas financeiras<br />

(385.820) (206.007)<br />

Realizável a longo prazo<br />

Clientes (3.591) (844) Receitas financeiras<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas - Acordo GESP (189.919) (19.902) Receitas financeiras<br />

Imposto e contribuições diferidos (87.103) (8.196) Despesas financeiras<br />

Outros (10.441) (5.175) Despesas financeiras<br />

(291.054) (34.117)<br />

Total das perdas (676.874) (240.124)<br />

Passivo 2002 2001 Conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

Circulante<br />

Fornecedores e empreiteiros 8.791 4.341 Despesas financeiras<br />

Empréstimos e financiamentos (26.545) 15.811 Despesas financeiras<br />

Salários e encargos sociais 2.711 1.193 Despesas com pessoal<br />

Provisões 28.993 15.218 Despesas com pessoal<br />

Provisões em discussão judicial 43.279 12.796 Despesas financeiras<br />

Juros sobre o capital próprio a pagar 91.578 5.751 Despesas gerais<br />

Impostos e contribuições 22.019 10.043 Despesas financeiras<br />

Demais contas a pagar 10.059 762 Despesas com serviços<br />

431


Passivo 2002 2001 Conta <strong>de</strong> <strong>de</strong>stino<br />

180.885 65.915<br />

Exigível a longo prazo<br />

Empréstimos e financiamentos 233.813 198.680 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições diferidos 56.224 36.073 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições 22.560 18.776 Despesas financeiras<br />

Provisões para contingências 36.393 7.085 Despesas financeiras<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias 14.228 1.048 Despesas com pessoal<br />

Outros 6.895 (2.639) Despesas financeiras<br />

370.113 259.023<br />

Total dos ganhos 550.998 324.938<br />

Perdas e ganhos monetários, líquidos (125.876) 84.814<br />

19 Cobertura <strong>de</strong> seguros<br />

As apólices <strong>de</strong> seguros mantidas pela companhia propiciam as seguintes coberturas, segundo os riscos e a<br />

natureza dos bens:<br />

Modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguro<br />

Importância segurada<br />

Incêndio 243.107<br />

Riscos diversos 7.347<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil – obras 2.998<br />

Risco <strong>de</strong> engenharia 543.540<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil - operacional 1.500<br />

20 Instrumentos financeiros<br />

(a) Valor <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros<br />

Os valores <strong>de</strong> mercado dos principais instrumentos financeiros da companhia aproximam-se dos valores<br />

contábeis, <strong>de</strong>stacando-se:<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Aplicações em títulos e valores mobiliários 344.365 281.746 344.365 353.020<br />

Empréstimos e financiamentos 7.925.123 6.469.951 7.925.123 8.106.673<br />

Os valores <strong>de</strong> mercado foram calculados conforme o valor presente <strong>de</strong>sses instrumentos financeiros,<br />

consi<strong>de</strong>rando a taxa <strong>de</strong> juros praticada pelo mercado para operações <strong>de</strong> riscos e prazos similares.<br />

(b) Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito<br />

Os instrumentos financeiros potencialmente capazes <strong>de</strong> expor a Companhia ao Risco <strong>de</strong> Concentrações <strong>de</strong><br />

Créditos são representados por disponibilida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>pósitos a prazo, contas a receber, incluindo contas a<br />

receber do Governo Estadual (tanto pela prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgoto como por reembolsos por<br />

aposentadorias pagas) e in<strong>de</strong>nizações pela rescisão <strong>de</strong> contratos e concessões. Os riscos <strong>de</strong> crédito associados<br />

432


a disponibilida<strong>de</strong>s são limitados por <strong>de</strong>pósitos efetuados, conforme legalmente requerido, junto a instituições<br />

financeiras do Governo do Estado em títulos a curto prazo. A lei exige que essas disponibilida<strong>de</strong>s e títulos<br />

sejam <strong>de</strong>positados em instituições financeiras governamentais. Com relação às contas a receber, os riscos <strong>de</strong><br />

crédito são atenuados pela venda a uma base <strong>de</strong> clientes geograficamente dispersa, incluindo vendas para<br />

prefeituras municipais, bem como pela realização periódica <strong>de</strong> análises <strong>de</strong> crédito.<br />

(c) Moeda estrangeira<br />

As operações em moeda estrangeira consistem em financiamentos <strong>de</strong>stinados a obras específicas <strong>de</strong> melhoria<br />

e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto.<br />

21 Receita operacional bruta por região<br />

Pela Legislação Societária<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 3.003.854 2.682.017 3.532.955 3.539.802<br />

Interior 634.537 565.686 745.838 745.913<br />

Litoral 324.045 295.805 381.592 390.757<br />

Ajuste a valor presente, contas a receber e<br />

fornecimento a faturar - - (32.571) (30.689)<br />

Total 3.962.436 3.543.508 4.627.814 4.645.783<br />

22 Custos e <strong>de</strong>spesas operacionais<br />

Pela Legislação Societária<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Custos das vendas e dos serviços prestados<br />

Salários e encargos 652.135 578.179 764.238 777.614<br />

Materiais gerais 68.355 59.047 82.101 78.517<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 77.719 58.750 92.536 77.732<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 211.967 198.938 249.810 259.065<br />

Energia elétrica 265.013 196.869 309.716 259.065<br />

Despesas gerais 34.832 33.997 3.986 44.145<br />

Depreciação e Amortização 504.955 464.655 1.063.608 1.018.004<br />

1.814.976 1.590.435 2.565.995 2.514.142<br />

Despesas com vendas<br />

Salários e encargos 100.753 80.751 118.013 108.460<br />

Materiais gerais 4.324 3.785 5.204 5.025<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 89.383 68.165 105.344 88.913<br />

Energia elétrica 536 365 616 483<br />

Despesas gerais 24.825 24.137 2.873 31.248<br />

Depreciação 2.403 1.614 5.094 3.529<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos 162.915 153.780 194.356 207.596<br />

433


Pela Legislação Societária<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

385.139 332.597 431.500 445.254<br />

Despesas administrativas<br />

Salários e encargos 93.436 81.812 109.620 110.000<br />

Materiais gerais 4.134 4.540 4.987 6.017<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 60.303 58.432 71.222 76.672<br />

Energia elétrica 581 490 677 648<br />

Despesas gerais 32.656 26.052 3.479 33.876<br />

Depreciação e amortização 11.717 11.060 20.766 21.627<br />

Despesas fiscais 23.197 20.749 27.527 27.265<br />

226.024 203.135 238.278 276.105<br />

Custos, Despesas com vendas e administrativas<br />

Salários e encargos 846.324 740.742 991.871 996.074<br />

Materiais gerais 76.813 67.372 92.292 89.559<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 77.719 58.750 92.536 77.732<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 361.653 325.535 426.376 424.650<br />

Energia elétrica 266.130 197.724 311.009 260.196<br />

Despesas gerais 92.313 84.186 10.338 109.269<br />

Depreciação e amortização 519.075 477.329 1.089.468 1.043.160<br />

Despesas fiscais 23.197 20.749 27.527 27.265<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa 162.915 153.780 194.356 207.596<br />

2.426.139 2.126.167 3.235.773 3.235.501<br />

Despesas Financeiras<br />

Juros e encargos sobre empréstimos<br />

e financiamentos – moeda nacional 461.404 375.662 541.907 494.873<br />

Juros e encargos sobre empréstimos<br />

e financiamentos – moeda estrangeira 276.693 239.486 324.423 316.453<br />

Juros sobre o capital próprio (nota 17 – c) 108.222 489.848 134.965 614.902<br />

Juros sobre o capital próprio (reversão) (108.222) (489.848) (134.965) (614.902)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas financeiras 87.335 59.032 104.404 78.197<br />

Variação monetária sobre empréstimos e<br />

financiamentos 103.597 68.192 - -<br />

Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos 1.345.335 387.009 - -<br />

Outras variações monetárias/ cambiais 3.719 2.901 - -<br />

Reversão do ajuste a valor presente<br />

<strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - 6.221 6.362<br />

Ganhos e perdas - - (292.468) (282.963)<br />

Provisões 140.963 72.808 157.102 91.321<br />

2.419.046 1.205.090 841.589 704.243<br />

Receitas financeiras<br />

434


Pela Legislação Societária<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Variações monetárias 35.350 23.795 - -<br />

Rendimento <strong>de</strong> aplicações financeiras 69.022 60.309 80.168 78.668<br />

Reversão do ajuste a valor presente <strong>de</strong> clientes - - 32.537 30.240<br />

Ganhos e perdas - - (508.951) (176.215)<br />

Juros 42.863 19.574 50.918 25.591<br />

Outras 15 55 22 70<br />

Sub – total 147.250 103.733 (345.306) (41.646)<br />

Cofins e Pasep (4.497) (3.795) (5.440) (4.942)<br />

142.753 99.938 (350.746) (46.588)<br />

Despesas financeiras, líquidas das receitas 2.276.293 1.105.152 1.192.335 750.831<br />

23 Resultado Operacional por segmento<br />

Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

2002<br />

Receita bruta das vendas 2.015.206 1.586.181 3.601.387<br />

Receita bruta das vendas – Atacado 230.481 - 230.481<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 90.705 39.863 130.568<br />

2.336.392 1.626.044 3.962.436<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (115.149) (80.140) (195.289)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 2.221.243 1.545.904 3.767.147<br />

Custos das vendas e serviços prestados e<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais (1.634.227) (791.912) (2.426.139)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 587.016 753.992 1.341.008<br />

Receita bruta das vendas 1.814.483 1.397.421 3.211.904<br />

Receita bruta das vendas - Atacado 204.148 - 204.148<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 88.290 39.166 127.456<br />

2.106.921 1.436.587 3.543.508<br />

2001<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (64.656) (44.085) (108.741)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 2.042.265 1.392.502 3.434.767<br />

Custos das vendas e serviços prestados e<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais (1.436.322) (689.845) (2.126.167)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 605.943 702.657 1.308.600<br />

435


24 Item Extraordinário<br />

Como mencionado na nota 13, a Companhia optou por reconhecer, a partir do exercício <strong>de</strong> 2002 por um<br />

período <strong>de</strong> 5 anos, o passivo atuarial apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, no montante <strong>de</strong> R$ 266.074.<br />

Conforme disposto no parágrafo 85 da Deliberação CVM nº. 371, no primeiro exercício <strong>de</strong> sua aplicação os<br />

efeitos <strong>de</strong>verão ser registrados como “item extraordinário” líquido dos efeitos <strong>de</strong> impostos sendo apresentados<br />

na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado do exercício como segue:<br />

Passivo apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 266.074<br />

Item extraordinário 53.215<br />

Efeitos <strong>de</strong> impostos<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda 13.304<br />

Contribuição Social 4.789<br />

Item extraordinário Líquido <strong>de</strong> IR/CS 35.122<br />

25 Concessões<br />

Os Municípios <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma e Mauá encerraram as concessões dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e coleta<br />

<strong>de</strong> esgotos no início <strong>de</strong> 1995.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, a companhia propôs <strong>de</strong>manda in<strong>de</strong>nizatória pleiteando o pagamento pelos<br />

investimentos realizados durante a vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão. Apesar <strong>de</strong> ainda não ter sido<br />

ressarcida pelos respectivos montantes, a companhia continua fornecendo água tratada, por atacado, a esses<br />

municípios, que atualmente operam os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionado ao Município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, baixado contabilmente em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, foi <strong>de</strong> R$ 75.231, e o saldo da in<strong>de</strong>nização e <strong>de</strong> outros créditos a receber do município é<br />

<strong>de</strong> R$ 62.876, encontrando-se registrado contabilmente no realizável a longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a<br />

receber".<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionado ao Município <strong>de</strong> Mauá, baixado no exercício <strong>de</strong> 1999,<br />

foi <strong>de</strong> R$ 103.763, e o saldo da in<strong>de</strong>nização, no montante <strong>de</strong> R$ 85.918, encontra-se registrado no realizável a<br />

longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a receber".<br />

Ambos os casos encontram-se em discussão judicial, sendo, entretanto, consi<strong>de</strong>rado pelo consultor jurídico<br />

responsável pela condução dos processos, provável o <strong>de</strong>sfecho favorável à companhia.<br />

Com relação ao município <strong>de</strong> Mauá, em fevereiro <strong>de</strong> 2003, houve uma audiência <strong>de</strong> instrução e julgamento.<br />

No momento aguarda-se uma manifestação do juíz acerca da pertinência dos quesitos formulados em<br />

<strong>de</strong>corrência da audiência.<br />

Após esta etapa, as partes se manifestam e então os autos vão à conclusão para sentença, o que provavelmente<br />

ocorrerá no primeiro semestre <strong>de</strong> 2003.<br />

Com relação ao município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, existem inúmeras <strong>de</strong>mandas discutindo o acordo celebrado entre as<br />

partes. Entre elas, já foram julgadas a ação popular e ação anulatória, ambas favoráveis a <strong>Sabesp</strong>.<br />

Informação suplementar<br />

Visando ao aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando a seguir,<br />

também como informação suplementar, as <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa elaboradas <strong>de</strong> acordo com a<br />

NPC-20 do IBRACON, consi<strong>de</strong>rando as principais operações que tiveram influência nas disponibilida<strong>de</strong>s e<br />

aplicações financeiras da companhia, e do valor adicionado elaborado <strong>de</strong> acordo com o Ofício Circular CVM<br />

nº. 01/00.<br />

436


(a)Demonstração do fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (650.516) 216.227 83.393 433.148<br />

Ajuste para reconciliação do lucro líquido<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos (344.250) (111.176) (188.393) (119.361)<br />

Provisões para contingências 174.440 124.829 192.672 160.954<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias 60.098 (293) 72.242 (429)<br />

Bens do ativo imobilizado recebidos em doações<br />

(Setor Privado) (6.786) (3.705) (7.836) (4.856)<br />

Perda na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado 16.479 84.948 36.038 185.662<br />

Ganho na venda <strong>de</strong> Imobilizado - (836) - (631)<br />

Depreciação 494.019 459.987 1.048.683 1.014.102<br />

Amortização 25.056 17.342 40.785 29.058<br />

Juros calculados sobre empréstimos e financiamentos a pagar 752.760 635.022 884.598 837.840<br />

Variações monetárias e cambiais <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos<br />

1.448.933 455.201 - -<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos 162.915 153.780 194.356 207.596<br />

Ganhos (perdas)<br />

Empréstimos e financiamentos - - (207.268) (214.491)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos - - 30.879 (27.877)<br />

Provisões para contingências - - (79.672) (19.881)<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias - - (14.228) (1.048)<br />

2.133.148 2.031.326 2.086.249 2.479.786<br />

(Aumento) diminuição <strong>de</strong> ativos<br />

Clientes (262.414) 30.863 (88.475) 153.671<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas (97.250) 233.809 (92.256) 325.901<br />

Estoques (755) 10.889 4.782 17.903<br />

Impostos e contribuições a compensar 27.415 (22.746) 34.350 (27.893)<br />

Demais contas a receber 9.404 (25.646) 17.013 (31.556)<br />

Clientes longo prazo (1.392) (3.349) 1.396 (3.200)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas - Acordo GESP 41.683 (649.057) 205.876 (813.251)<br />

In<strong>de</strong>nizações a receber - - 37.641 19.333<br />

Depósitos judiciais (7.415) 2.216 (3.344) 5.155<br />

Demais contas a receber a longo prazo (16.271) 2.457 (15.218) 3.938<br />

(306.995) (420.564) 101.765 (349.999)<br />

Aumento (diminuição) <strong>de</strong> passivos<br />

Fornecedores e empreiteiros (44.412) 24.581 (64.511) 23.085<br />

Salários e encargos sociais 355 (22.215) 114 (30.845)<br />

Provisões 10.083 4.080 (8.728) (4.020)<br />

437


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 2001 2002 2001<br />

Juros sobre o capital próprio a pagar - 129.571 (94.371) 156.765<br />

Impostos e contribuições 17.817 3.986 (2.469) (4.907)<br />

Demais contas a pagar 5.224 (17.568) (4.422) (29.249)<br />

Impostos e contribuições longo prazo (50.368) (40.899) (81.760) (72.684)<br />

Demais contas a pagar a longo prazo - 8.329 (4.101) 9.412<br />

(61.301) 89.865 (260.248) 47.557<br />

Caixa líquido proveniente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s operacionais 1.764.852 1.700.627 1.927.766 2.177.344<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado (585.979) (694.599) (681.120) (908.159)<br />

Venda <strong>de</strong> imobilizado - 1.401 - 1.866<br />

Aumento do ativo diferido (11.223) (16.336) (12.890) (21.154)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (597.202) (709.534) (694.010) (927.447)<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos<br />

Financiamentos - curto prazo<br />

Pagamentos (701.752) (638.061) (826.895) (842.294)<br />

Financiamentos - longo prazo<br />

Captações 457.371 327.907 561.399 436.142<br />

Pagamentos (520.042) (326.711) (615.428) (429.962)<br />

Juros sobre o capital próprio pagos (401.309) (126.716) (467.337) (158.953)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos (1.165.732) (763.581) (1.348.261) (995.067)<br />

Aumento líquido no caixa e equivalentes 1.918 227.512 (114.505) 254.830<br />

Caixa e equivalentes no início do exercício 460.220 232.708 576.643 321.813<br />

Caixa e equivalentes no fim do exercício 462.138 460.220 462.138 576.643<br />

Variação no caixa 1.918 227.512 (114.505) 254.830<br />

Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Juros e taxas pagos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos 701.752 638.061 826.895 842.294<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros 17.902 18.885 22.044 25.163<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social pagos 16.595 33.239 20.485 45.691<br />

Ativo imobilizado recebido em doações e/ou pago em ações 15.310 5.543 16.988 7.288<br />

438


(b) Demonstração do valor adicionado<br />

Informação<br />

Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2002 % 2001 % 2002 % 2001 %<br />

Receitas<br />

Vendas <strong>de</strong> mercadorias, produtos<br />

e serviços 3.962.436 3.543.508 4.627.814 4.645.783<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/Provisão para<br />

<strong>de</strong>vedores duvidosos (162.915) (153.780) (194.356) (207.596)<br />

Não operacionais (2.864) (76.645) (20.600) (174.859)<br />

3.796.657 3.313.083 4.412.858 4.263.328<br />

Insumos adquiridos <strong>de</strong> terceiros<br />

Matérias - primas consumidas 77.719 58.750 92.536 77.732<br />

Custo das mercadorias e serviços<br />

vendidos 572.663 480.626 636.804 629.933<br />

Materiais, energia, serviços <strong>de</strong><br />

terceiros e outros 203.982 174.547 179.458 227.789<br />

854.364 713.923 908.798 935.454<br />

Valor adicionado bruto 2.942.293 2.599.160 3.504.060 3.327.874<br />

Retenções<br />

(<strong>de</strong>preciação/amortização) 519.075 477.329 1.089.468 1.043.160<br />

Valor adicionado líquido<br />

produzido pela entida<strong>de</strong> 2.423.218 2.121.831 2.414.592 2.284.714<br />

Valores Remunerados por Terceiros<br />

Receitas financeiras 147.250 103.733 (345.306) (41.646)<br />

Valor adicionado total a distribuir 2.570.468 100,0 2.225.564 100,0 2.069.286 100,0 2.243.068 100,0<br />

Distribuição do valor adicionado<br />

Remuneração do Trabalho 805.238 31,3 655.943 29,5 942.976 45,6 884.063 39,4<br />

Remuneração do Governo (20.850) (0,8) 131.123 5,9 180.769 8,7 198.911 8,9<br />

Remuneração do Capital <strong>de</strong> Terceiros<br />

(Juros e Aluguéis, etc.) 2.436.596 94,8 1.222.271 54,9 862.148 41,7 726.946 32,4<br />

Remuneração do Capital Próprio (650.516) (25,3) 216.227 9,7 83.393 4,0 433.148 19,3<br />

439


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


• Demonstrações Financeiras da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo –<br />

<strong>Sabesp</strong> relativas ao exercício social encerrado em 31.12.2003 e respectivo parecer do auditor<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />

441


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

Data-Base: 31/12/2003<br />

DFP<br />

Legislação Societária<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS PELA<br />

VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

01.01 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 6 - NIRE<br />

01444-3 CIA SANEAMENTO BÁSICO ESTADO SÃO PAULO<br />

43.776.517/0001-80 -<br />

01.02 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Rua Costa Carvalho, 300<br />

Pinheiros<br />

3 - CEP<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

05429-900 São Paulo<br />

SP<br />

6 - DDD<br />

7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX<br />

011 3388-8000 3388-8200 3388-8201 - 011 3813-0254 - -<br />

15 - E-MAIL<br />

dalmonogueira@sabesp.com.br<br />

01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME<br />

2 - ENDEREÇO COMPLETO (LOGRADOURO, Nº E COMPLEMENTO)<br />

Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso Rua Costa Carvalho, 300<br />

3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

14 - FAX 15 - FAX<br />

16 - E-MAIL<br />

- - raffonso@sabesp.com.br<br />

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 6 - UF<br />

7 - DDD<br />

8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD 13 - FAX<br />

011 3388-8247 -<br />

- - 011<br />

3815-4465<br />

01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

05429-900 São Paulo<br />

SP<br />

EXERCÍCIO<br />

1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL<br />

1 - ÚLTIMO<br />

2 - PENÚLTIMO<br />

3 - ANTEPENÚLTIMO<br />

4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

Deloitte Touche Tohmatsu<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

01/01/2003 31/12/2003<br />

01/01/2002<br />

01/01/2001<br />

31/12/2002<br />

31/12/2001<br />

5 - CÓDIGO CVM<br />

6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO<br />

00385-9<br />

Marco Antonio Brandão Simurro<br />

7 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

755.400.708-44<br />

01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

1 - ORDINÁRIAS<br />

2 - PREFERENCIAIS<br />

3 - TOTAL<br />

4 - ORDINÁRIAS<br />

5 - PREFERENCIAIS<br />

6 - TOTAL<br />

NÚMERO DE AÇÕES<br />

(MIL)<br />

DO CAPITAL INTEGRALIZADO<br />

EM TESOURARIA<br />

1 2 3<br />

31/12/2003 31/12/2002 31/12/2001<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

28.479.577<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

-<br />

01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - TIPO DE EMPRESA<br />

Empresa Comercial, Industrial e Outras<br />

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Estatal<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

Captação, Tratam. Distr. <strong>de</strong> Água, Coleta, Tratam. <strong>de</strong> Esgoto<br />

2 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

4 - CÓDIGO ATIVIDADE<br />

1990300 - Serv. <strong>de</strong> Água, Saneamento e Gás<br />

6 - TIPO DE CONSOLIDADO<br />

Não Apresentado<br />

01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO<br />

1 - ITEM 2 - EVENTO 3 - APROVAÇÃO 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - TIPO AÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO<br />

01 RCA 24/04/2003 Juros Sobre Capital Próprio 30/06/2004 ON<br />

0,0014100000<br />

02<br />

RCA<br />

29/05/2003<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

30/06/2004<br />

ON<br />

0,0041500000<br />

03<br />

RCA<br />

20/11/2003<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

30/06/2004<br />

ON<br />

0,0054400000<br />

04<br />

RCA<br />

08/01/2004<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

30/06/2004<br />

ON<br />

0,0067000000<br />

01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA 2 - ASSINATURA<br />

02/04/2004 -<br />

443


02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2003<br />

4 - 31/12/2002<br />

5 - 31/12/2001<br />

1 Ativo Total 16.530.670 16.348.651<br />

15.870.452<br />

1.01 Ativo Circulante 1.157.721 1.608.900<br />

1.323.649<br />

1.01.01 Disponibilida<strong>de</strong>s 281.013 414.671<br />

412.788<br />

1.01.01.01 Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 252.441 412.650<br />

328.744<br />

1.01.01.02 Compra <strong>de</strong> Moeda Estrangeira 26.590 0<br />

82.181<br />

1.01.01.03 Outras Disponibilida<strong>de</strong>s 1.982 2.021<br />

1.863<br />

1.01.02 Créditos 811.701 911.235<br />

811.736<br />

1.01.02.01 Clientes 811.701 911.235<br />

811.736<br />

1.01.03 Estoques 22.308 22.642<br />

21.887<br />

1.01.03.01 Almoxarifados <strong>de</strong> Operação 22.308 22.642<br />

21.887<br />

1.01.04 Outros 42.699 260.352<br />

77.238<br />

1.01.04.01 Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas 0 116.990<br />

19.740<br />

1.01.04.02 Impostos e Contribuições a Compensar 1.140 64.181<br />

27.415<br />

1.01.04.03 Impostos e Contribuições Diferidos 29.684 58.502<br />

0<br />

1.01.04.04 Demais Contas a Receber 11.875 20.679<br />

30.083<br />

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.260.010 1.018.550<br />

920.462<br />

1.02.01 Créditos Diversos 1.260.010 1.018.550<br />

920.462<br />

1.02.01.01 Clientes 185.090 12.409<br />

11.017<br />

1.02.01.02 In<strong>de</strong>nizações a Receber 148.794 148.794<br />

148.794<br />

1.02.01.03 Depósitos Judiciais 17.576 23.507<br />

16.092<br />

1.02.01.04 Acordo GESP 484.800 607.374<br />

649.057<br />

1.02.01.05 Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas 170.363 0<br />

0<br />

1.02.01.06 Impostos e Contribuições Diferidos 222.804 206.033<br />

91.340<br />

1.02.01.07 Demais Contas a Receber 30.583 20.433<br />

4.162<br />

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.02 Com Controladas 0 0<br />

0<br />

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

1.02.03 Outros 0 0<br />

0<br />

1.03 Ativo Permanente 14.112.939 13.721.201<br />

13.626.341<br />

1.03.01 Investimentos 740 740<br />

740<br />

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0<br />

0<br />

1.03.01.03 Outros Investimentos 740 740<br />

740<br />

1.03.01.03.01 Ações em Outras Companhias 669 669<br />

669<br />

1.03.01.03.02 Ações em Outras Cias. c/ Incent.Fiscal 49 49<br />

49<br />

1.03.01.03.03 Depósitos Compulsórios - Eletrobrás 22 22<br />

22<br />

1.03.02 Imobilizado 14.063.248 13.670.781<br />

13.509.950<br />

1.03.02.01 Imobilizações Técnicas 11.871.106 11.177.642<br />

11.106.128<br />

1.03.02.02 Obras em Andamento 2.192.142 2.493.139<br />

2.403.822<br />

1.03.03 Diferido 48.951 49.680<br />

115.651<br />

1.03.03.01 Despesas <strong>de</strong> Organ. e Reorganiz. 48.951 49.680<br />

115.651<br />

444


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 31/12/2003<br />

4 - 31/12/2002<br />

5 - 31/12/2001<br />

2 Passivo Total 16.530.670 16.348.651<br />

15.870.452<br />

2.01 Passivo Circulante 1.728.322 2.085.466<br />

1.518.559<br />

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 500.537 1.300.661<br />

546.076<br />

2.01.02 Debêntures 496.461 31.808<br />

3.246<br />

2.01.02.01 Debêntures 3ª emissão 366.465 0<br />

0<br />

2.01.02.02 Debêntures 4ª emissão 100.001 0<br />

0<br />

2.01.02.03 Juros sobre Debêntures 29.995 31.808<br />

3.246<br />

2.01.03 Fornecedores 51.934 36.611<br />

81.023<br />

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 84.488 85.921<br />

80.189<br />

2.01.04.01 Programa Paes/Refis 33.201 63.193<br />

57.274<br />

2.01.04.02 Cofins e Pasep 23.428 7.934<br />

5.898<br />

2.01.04.03 Imposto <strong>de</strong> Renda Pessoa Jurídica 4.396 0<br />

0<br />

2.01.04.04 I.N.S.S. 15.055 12.910<br />

10.121<br />

2.01.04.05 Outros 8.408 1.884<br />

6.896<br />

2.01.05 Divi<strong>de</strong>ndos a Pagar 0 0<br />

0<br />

2.01.06 Provisões 19.266 179.935<br />

166.240<br />

2.01.06.01 Cofins/Pasep - Lei 9718/98 0 170.494<br />

111.035<br />

2.01.06.02 Finsocial 7.872 7.872<br />

51.753<br />

2.01.06.03 Para Contingências com Clientes 11.394 1.569<br />

3.452<br />

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.01.08 Outros 575.636 450.530<br />

641.785<br />

2.01.08.01 Salários e Encargos 135.294 85.751<br />

75.313<br />

2.01.08.02 Serviços 47.580 39.987<br />

35.499<br />

2.01.08.03 Juros Sobre Capital Próprio a Pagar 242.524 235.255<br />

528.341<br />

2.01.08.04 Impostos e Contibuições Diferidos 45.502 86.169<br />

0<br />

2.01.08.05 Acordos - P.M.São Bernardo do Campo 100.526 0<br />

0<br />

2.01.08.06 Outras Obrigações 4.210 3.368<br />

2.632<br />

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.225.405 7.016.709<br />

6.355.203<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 5.636.641 5.458.407<br />

5.207.535<br />

2.02.02 Debêntures 630.624 1.086.780<br />

665.662<br />

2.02.02.01 Debêntures 3ª emissão 0 365.627<br />

365.662<br />

2.02.02.02 Debêntures 4ª emissão 199.999 300.000<br />

300.000<br />

2.02.02.03 Debêntures 5ª emissão 430.625 421.153<br />

0<br />

2.02.03 Provisões 384.571 237.370<br />

76.625<br />

2.02.03.01 Prov. para In<strong>de</strong>nização Trabalhista 24.195 19.131<br />

15.267<br />

2.02.03.02 Cíveis 20.031 11.329<br />

2.566<br />

2.02.03.03 Encargos Previ<strong>de</strong>nciários 6.594 6.000<br />

4.874<br />

2.02.03.04 Com Fornecedores 157.832 107.380<br />

53.418<br />

2.02.03.05 Com Clientes 169.773 89.066<br />

0<br />

2.02.03.06 Outras 6.146 4.464<br />

500<br />

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

0<br />

2.02.05 Outros 573.569 234.152<br />

405.381<br />

2.02.05.01 Impostos e Contribuições Diferidos 121.117 75.880<br />

256.839<br />

2.02.05.02 Programa Refis 282.214 73.725<br />

124.093<br />

2.02.05.03 Obrigações Previ<strong>de</strong>nciárias 145.540 68.336<br />

8.238<br />

445


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -31/12/2003<br />

4 -31/12/2002<br />

5 -31/12/2001<br />

2.02.05.04 Demais Contas a Pagar 24.698 16.211<br />

16.211<br />

2.03 Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros 0 0<br />

0<br />

2.05 Patrimônio Líquido 7.576.943 7.246.476<br />

7.996.690<br />

2.05.01 Capital Social Realizado 3.403.688 3.403.688<br />

3.403.688<br />

2.05.02 Reservas <strong>de</strong> Capital 50.739 49.503<br />

40.979<br />

2.05.02.01 Auxílio para Obras 34.959 33.723<br />

25.199<br />

2.05.02.02 Reserva <strong>de</strong> Incentivos 15.780 15.780<br />

15.780<br />

2.05.03 Reservas <strong>de</strong> Reavaliação 2.723.720 2.857.965<br />

2.953.806<br />

2.05.03.01 Ativos Próprios 2.723.720 2.857.965<br />

2.953.806<br />

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0<br />

0<br />

2.05.04 Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.398.796 935.320<br />

1.598.217<br />

2.05.04.01 Legal 146.340 104.674<br />

104.674<br />

2.05.04.02 Estatutária 0 0<br />

0<br />

2.05.04.03 Para Contingências 0 0<br />

0<br />

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0<br />

0<br />

2.05.04.05 Retenção <strong>de</strong> Lucros 0 0<br />

0<br />

2.05.04.06 Especial p/ Divi<strong>de</strong>ndos Não Distribuídos 0 0<br />

0<br />

2.05.04.07 Outras Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.252.456 830.646<br />

1.493.543<br />

2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 1.252.456 830.646<br />

1.493.543<br />

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0<br />

0<br />

446


03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001<br />

3.01 Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 4.307.534 3.962.436<br />

3.543.508<br />

3.02 Deduções da Receita Bruta (197.650) (195.289)<br />

(108.741)<br />

3.03 Receita Líquida <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 4.109.884 3.767.147<br />

3.434.767<br />

3.04 Custo <strong>de</strong> Bens e/ou Serviços Vendidos (2.046.834) (1.814.976)<br />

(1.590.435)<br />

3.05 Resultado Bruto 2.063.050 1.952.171<br />

1.844.332<br />

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (897.517) (2.887.456)<br />

(1.640.884)<br />

3.06.01 Com Vendas (297.302) (385.139)<br />

(332.597)<br />

3.06.02 Gerais e Administrativas (253.738) (226.024)<br />

(203.135)<br />

3.06.03 Financeiras (346.477) (2.276.293)<br />

(1.105.152)<br />

3.06.03.01 Receitas Financeiras 291.502 142.753<br />

99.938<br />

3.06.03.02 Despesas Financeiras (637.979) (2.419.046)<br />

(1.205.090)<br />

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0<br />

0<br />

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0<br />

0<br />

3.07 Resultado Operacional 1.165.533 (935.285)<br />

203.448<br />

3.08 Resultado Não Operacional (54.455) (3.424)<br />

(76.920)<br />

3.08.01 Receitas 8.341 16.646<br />

11.590<br />

3.08.02 Despesas (62.796) (20.070)<br />

(88.510)<br />

3.08.02.01 Perdas na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado (61.654) (16.479)<br />

(84.948)<br />

3.08.02.02 Outras (1.142) (3.591)<br />

(3.562)<br />

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 1.111.078 (938.709)<br />

126.528<br />

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (216.089) (2.842)<br />

(21.477)<br />

3.10.01 Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda (168.083) (2.842)<br />

(21.477)<br />

3.10.02 Provisão para Contribuição Social (48.006) 0<br />

0<br />

3.11 IR Diferido (26.547) 326.157<br />

111.176<br />

3.11.01 Imposto <strong>de</strong> Renda Diferido (7.588) 60.531<br />

36.090<br />

3.11.02 Contribuição Social Diferida (18.959) 86.358<br />

27.805<br />

3.11.03 Reversão do IR Diferido 0 179.268<br />

47.281<br />

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (35.122) (35.122)<br />

0<br />

3.12.01 Participações 0 0<br />

0<br />

3.12.02 Contribuições (35.122) (35.122)<br />

0<br />

3.12.02.01 Item Extraordinário (35.122) (35.122)<br />

0<br />

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0<br />

0<br />

3.15 Lucro/Prejuízo do Exercício 833.320 (650.516)<br />

216.227<br />

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)<br />

LUCRO POR AÇÃO<br />

PREJUÍZO POR AÇÃO<br />

28.479.577 28.479.577 28.479.577<br />

0,02926 0,00759<br />

(0,02284)<br />

447


04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 01/01/2003 a 31/12/2003 4 - 01/01/2002 a 31/12/2002 5 - 01/01/2001 a 31/12/2001<br />

4.01 Origens 2.533.589 1.515.711<br />

1.444.602<br />

4.01.01 Das Operações 1.472.219 1.032.948<br />

1.106.518<br />

4.01.01.01 Lucro/Prejuízo do Exercício 833.320 (650.516)<br />

216.227<br />

4.01.01.02 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante 638.899 1.683.464<br />

890.291<br />

4.01.01.02.01 Depreciações e Amortizações 564.455 519.075<br />

477.329<br />

4.01.01.02.02 Vr Resudual <strong>de</strong> Bens do Imobiliz.Baixados 61.657 16.479<br />

85.513<br />

4.01.01.02.03 Vr Residual <strong>de</strong> Bens do Diferido 984 0<br />

0<br />

4.01.01.02.04 Variação Monetária no Realiz.Longo Prazo (9.437) (263)<br />

(398)<br />

4.01.01.02.05 Prov.p/Contingências 147.201 160.744<br />

49.009<br />

4.01.01.02.06 Obrigações Previ<strong>de</strong>nciárias 77.204 60.098<br />

(293)<br />

4.01.01.02.07 Juros e Var.Mon.L.P.:Imp.e Contr. 17.165 10.092<br />

13.922<br />

4.01.01.02.08 Juros e Var.Mon.L.P.:Empr.e Financ. (248.796) 1.202.987<br />

376.385<br />

4.01.01.02.09 Imp.e Contr.Diferidos no Realiz. a L.P. (16.771) (114.693)<br />

(58.922)<br />

4.01.01.02.10 Imp.e Contr.Diferidos no Exigível a L.P. 45.237 (171.055)<br />

(52.254)<br />

4.01.02 Dos Acionistas 0 0<br />

0<br />

4.01.03 De Terceiros 1.061.370 482.763<br />

338.084<br />

4.01.03.01 Redução no Realizável a Longo Prazo 0 16.868<br />

0<br />

4.01.03.02 Emprést. e Financ. contratados a L.Prazo 860.323 457.371<br />

327.907<br />

4.01.03.03 Variação no Exigível a Longo Prazo 199.811 0<br />

8.339<br />

4.01.03.04 Doações 1.236 8.524<br />

1.838<br />

4.02 Aplicações 2.627.624 1.797.367<br />

2.374.528<br />

4.02.01 Variação no Realizável a Longo Prazo 215.252 0<br />

647.335<br />

4.02.02 Variação no Exigível a Longo Prazo 0 9.903<br />

0<br />

4.02.03 No Ativo Permanente: Imobilizado 1.009.365 619.191<br />

719.027<br />

4.02.04 No Ativo Permanente: Diferido 9.469 11.223<br />

16.336<br />

4.02.05 Transf.<strong>de</strong> Emprést.e Financiam.p/o Circul 889.449 988.367<br />

447.161<br />

4.02.06 Transf.<strong>de</strong> Imp.e Contrib.p/o Circulante 0 60.461<br />

54.821<br />

4.02.07 Juros sobre o Capital Próprio 504.089 108.222<br />

489.848<br />

4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante (94.035) (281.656)<br />

(929.926)<br />

4.04 Variação do Ativo Circulante (451.179) 285.251<br />

(200.869)<br />

4.04.01 Ativo Circulante no Início do Exercício 1.608.900 1.323.649<br />

1.524.518<br />

4.04.02 Ativo Circulante no Final do Exercício 1.157.721 1.608.900<br />

1.323.649<br />

4.05 Variação do Passivo Circulante (357.144) 566.907<br />

729.057<br />

4.05.01 Passivo Circulante no Início Exercício 2.085.466 1.518.559<br />

789.502<br />

4.05.02 Passivo Circulante no Final do Exercício 1.728.322 2.085.466<br />

1.518.559<br />

448


05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2003 A 31/12/2003 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 49.503 2.857.965<br />

935.320 0 7.246.476<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (134.245)<br />

0 134.245 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (134.245)<br />

0 134.245 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 833.320 833.320<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

463.476 (967.565) (504.089)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

41.666 (41.666) 0<br />

5.07.02 Juros sobre Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (504.089) (504.089)<br />

5.07.03 Reserva para investimentos 0 0 0<br />

421.810 (421.810) 0<br />

5.08 Outros 0 1.236 0<br />

0 0 1.236<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 1.236 0<br />

0 0 1.236<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 50.739 2.723.720<br />

1.398.796 0 7.576.943<br />

LÍQUIDO<br />

05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2002 A 31/12/2002 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 40.979 2.953.806<br />

1.598.217 0 7.996.690<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (95.841)<br />

0 95.841 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (95.841)<br />

0 95.841 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 (650.516) (650.516)<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

(662.897) 554.675 (108.222)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (108.222) (108.222)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

(662.897) 662.897 0<br />

5.08 Outros 0 8.524 0<br />

0 0 8.524<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 8.524 0<br />

0 0 8.524<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 49.503 2.857.965<br />

935.320 0 7.246.476<br />

LÍQUIDO<br />

05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2001 A 31/12/2001 (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO<br />

3 - CAPITAL SOCIAL<br />

4 - RESERVAS DE 5 - RESERVAS DE 6 - RESERVAS DE 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO<br />

CAPITAL REAVALIAÇÃO<br />

LUCRO ACUMULADOS<br />

5.01 Saldo Inicial 3.403.688 39.141 3.083.658<br />

1.741.986 0 8.268.473<br />

5.02 Ajustes <strong>de</strong> Exercícios Anteriores 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.04 Realização <strong>de</strong> Reservas 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.04.01 Realização <strong>de</strong> Reserva <strong>de</strong> Reavaliação 0 0 (129.852)<br />

0 129.852 0<br />

5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0<br />

0 0 0<br />

5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0<br />

0 216.227 216.227<br />

5.07 Destinações 0 0 0<br />

(143.769) (346.079) (489.848)<br />

5.07.01 Reserva Legal 0 0 0<br />

10.811 (10.811) 0<br />

5.07.02 Juros sobre o Capital Próprio 0 0 0<br />

0 (489.848) (489.848)<br />

5.07.03 Reserva para Investimentos 0 0 0<br />

(154.580) 154.580 0<br />

5.08 Outros 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.08.01 Auxílio para Obras 0 1.838 0<br />

0 0 1.838<br />

5.09 Saldo Final 3.403.688 40.979 2.953.806<br />

1.598.217 0 7.996.690<br />

LÍQUIDO<br />

449


09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA<br />

Aos Acionistas e Administradores da<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

São Paulo - SP<br />

1. Examinamos o balanço patrimonial da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo -<br />

SABESP, levantado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, e as respectivas <strong>de</strong>monstrações do resultado, das<br />

mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos correspon<strong>de</strong>ntes ao exercício<br />

findo naquela data, <strong>de</strong>nominados “Pela legislação societária”, elaborados sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua<br />

Administração. Nossa responsabilida<strong>de</strong> é a <strong>de</strong> expressar uma opinião sobre essas <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras.<br />

2. Nosso exame foi conduzido <strong>de</strong> acordo com as normas brasileiras <strong>de</strong> auditoria e compreen<strong>de</strong>u: (a) o<br />

planejamento dos trabalhos, consi<strong>de</strong>rando a relevância dos saldos, o volume <strong>de</strong> transações e os sistemas<br />

contábil e <strong>de</strong> controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e<br />

dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das<br />

práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia,<br />

bem como da apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em conjunto.<br />

3. Em nossa opinião, as <strong>de</strong>monstrações financeiras referidas no parágrafo 1 representam a<strong>de</strong>quadamente,<br />

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia <strong>de</strong> Saneamento<br />

Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, o resultado <strong>de</strong> suas operações,<br />

as mutações <strong>de</strong> seu patrimônio líquido e as origens e aplicações <strong>de</strong> seus recursos correspon<strong>de</strong>ntes ao<br />

exercício findo naquela data, <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.<br />

4. As informações suplementares para o exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, referentes às<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante, preparadas <strong>de</strong> acordo com os<br />

critérios <strong>de</strong>scritos na nota explicativa nº 17, e as <strong>de</strong>monstração do fluxo <strong>de</strong> caixa e do valor adicionado<br />

são apresentadas com o propósito <strong>de</strong> permitir análises adicionais e não são requeridas como parte das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras básicas. Essas informações foram por nós examinadas <strong>de</strong> acordo com os<br />

procedimentos <strong>de</strong> auditoria mencionados no parágrafo 2 e, em nossa opinião, estão a<strong>de</strong>quadamente<br />

apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às <strong>de</strong>monstrações financeiras tomadas em<br />

conjunto.<br />

5. As <strong>de</strong>monstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, bem como as<br />

informações suplementares preparadas para o exercício findo naquela data, apresentadas para fins <strong>de</strong><br />

comparação, foram examinadas por outros auditores in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, que emitiram parecer <strong>de</strong> auditoria<br />

em 12 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2003, sem ressalvas.<br />

São Paulo, 25 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004<br />

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

CRC nº 2 SP 011609/O-8<br />

Marco Antonio Brandão Simurro<br />

Contador<br />

CRC nº 1 RJ 052000/O-0 “S” SP<br />

450


10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

A Administração da Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP - submete à<br />

apreciação dos seus acionistas o Relatório da Administração e suas <strong>de</strong>monstrações financeiras relativas ao<br />

exercício <strong>de</strong> 2003, juntamente com os pareceres dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes e do Conselho Fiscal.<br />

A missão da SABESP sempre foi e continua sendo a <strong>de</strong> levar qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida à população. A SABESP é<br />

hoje a maior Companhia <strong>de</strong> saneamento básico da América Latina e sua excelência na prestação <strong>de</strong> serviços e<br />

a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seu produto fazem com que seja reconhecida mundialmente.<br />

No ano <strong>de</strong> 2003 a SABESP completou 30 anos. Ao longo <strong>de</strong> sua história, os constantes investimentos em<br />

obras <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> potencial e a aplicação em novas tecnologias asseguraram à Companhia a continuida<strong>de</strong> na<br />

prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e esgotos para mais <strong>de</strong> 25 milhões <strong>de</strong> pessoas do Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 a área <strong>de</strong> atuação da Companhia foi ampliada com a aquisição do Sistema <strong>de</strong> água e<br />

esgotos do Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, o quarto maior Município do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Esta<br />

aquisição tem aspectos bastante positivos, envolvendo o equacionamento da dívida que o município tinha com<br />

a SABESP, minimizando seus riscos, com reflexos positivos nos custos dos financiamentos, bem como,<br />

<strong>de</strong>vendo proporcionar ganhos <strong>de</strong> escala pela diluição dos custos fixos.<br />

Essa transferência <strong>de</strong> serviços possibilita à SABESP evoluir na integração dos sistemas <strong>de</strong> água e<br />

esgotamento sanitário da região do ABC, com reflexos positivos no Programa <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê e<br />

maior eficácia nas ações <strong>de</strong> proteção aos mananciais na região o que resultará em benefícios sociais e<br />

ambientais.<br />

Com a operação <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, a SABESP amplia em aproximadamente 5% seu mercado na<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

No cenário econômico-financeiro o ano <strong>de</strong> 2003 foi marcado pela continuida<strong>de</strong> da política econômica<br />

contracionista, postergando a expectativa <strong>de</strong> crescimento econômico a partir do ano <strong>de</strong> 2004. O controle<br />

inflacionário, o início das reformas estruturais e os ganhos extraordinários na balança comercial foram<br />

importantes fatores que contribuíram para a redução do risco soberano brasileiro e estabilida<strong>de</strong> da moeda. O<br />

real apresentou uma apreciação frente ao dólar americano, contribuindo expressivamente para que o resultado<br />

financeiro da Companhia acompanhasse o bom <strong>de</strong>sempenho do resultado operacional.<br />

O lucro líquido apresentado no período, <strong>de</strong> R$ 833,3 milhões, foi resultado do aumento da receita<br />

operacional, do efeito da valorização do real frente ao dólar americano no período e do melhor <strong>de</strong>sempenho<br />

operacional.<br />

Mauro Guilherme Jardim Arce<br />

Presi<strong>de</strong>nte do Conselho <strong>de</strong> Administração<br />

451


1. A COMPANHIA<br />

Hoje a Companhia atua na prestação dos serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos à<br />

população <strong>de</strong> 368 dos 645 municípios paulistas, incluindo o município <strong>de</strong> Itapira o qual foi adquirido pela<br />

SABESP em fevereiro <strong>de</strong> 2004. Além disso, é responsável pela venda <strong>de</strong> água tratada e põe a disposição dos 6<br />

municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, não operados diretamente pela SABESP, o seu sistema <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

Nos municípios operados, soma-se uma re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> água <strong>de</strong> aproximadamente 57 mil quilômetros<br />

e cerca <strong>de</strong> 36 mil quilômetros <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> esgotos.<br />

Em 2003 a SABESP levou água tratada a 165 mil novos domicílios, acompanhando o crescimento vegetativo<br />

da população e incluindo outros 171 mil à sua re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgotos, mantendo a universalização do<br />

abastecimento, ampliando os índices <strong>de</strong> coleta para 78% e tratando mais <strong>de</strong> 60% dos esgotos coletados.<br />

2. RECEITA OPERACIONAL<br />

A receita operacional bruta alcançou R$ 4,3 bilhões com crescimento <strong>de</strong> 8,7% e a receita líquida <strong>de</strong> R$ 4,1<br />

bilhões com crescimento <strong>de</strong> 9,1% comparativamente a 2002. Estes crescimentos foram influenciados pelo<br />

reajuste tarifário linear <strong>de</strong> 18,95% a partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, sendo que para a população cadastrada<br />

nas categorias Social e Favela o reajuste foi <strong>de</strong> 9%, beneficiando cerca <strong>de</strong> 1,9 milhão <strong>de</strong> pessoas.<br />

O percentual <strong>de</strong> reajustamento da SABESP em 2003 foi estabelecido com a utilização da nova fórmula para o<br />

cálculo do IRT - Índice <strong>de</strong> Reajuste Tarifário, refletindo <strong>de</strong> melhor maneira a evolução dos custos e <strong>de</strong>spesas<br />

incorridos nos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos.<br />

2,4<br />

Receita Operacional Líquida<br />

R$ bilhões<br />

2,9<br />

3,1<br />

3,2<br />

3,4<br />

3,5<br />

3,8<br />

4,1<br />

1,9<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003<br />

452


3. RESULTADO OPERACIONAL<br />

O Lucro antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA) atingiu o montante <strong>de</strong> R$ 2,1<br />

bilhões, significando um crescimento <strong>de</strong> 11,6% em relação ao ano <strong>de</strong> 2002. Em conseqüência, a margem<br />

LAJIDA passou <strong>de</strong> 49,4% em 2002 para 50,5% em 2003.<br />

1,0<br />

1,2<br />

1,4<br />

1,6<br />

LAJIDA<br />

R$ bilhões<br />

1,9 1,9<br />

1,8<br />

1,9<br />

2,1<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003<br />

4. RESULTADO LÍQUIDO<br />

O lucro líquido apresentado no período <strong>de</strong> R$ 833,3 milhões foi conseqüência do aumento da receita<br />

operacional, e do efeito da valorização do real frente ao dólar americano no exercício.<br />

Lucro Líquido<br />

R$ milhões<br />

833<br />

26 58<br />

280<br />

542<br />

521<br />

216<br />

(235)<br />

(651)<br />

453


5. REMUNERAÇÃO AOS ACIONISTAS<br />

Em 2003, o Conselho <strong>de</strong> Administração da Companhia aprovou a distribuição <strong>de</strong> juros sobre capital próprio<br />

no montante <strong>de</strong> R$ 504 milhões. Seguem abaixo os valores anunciados sobre o resultado <strong>de</strong> 2003.<br />

Ano <strong>de</strong> 2003 - Período Relativo Juros sobre Capital Próprio<br />

(R$/lote <strong>de</strong> mil)<br />

Primeiro Trimestre 1,41<br />

Mês <strong>de</strong> abril 4,15<br />

Mês <strong>de</strong> outubro 5,44<br />

Meses <strong>de</strong> novembro e <strong>de</strong>zembro 6,70<br />

Total 17,70<br />

6. EVOLUÇÃO DO DESEMPENHO E DO ENDIVIDAMENTO<br />

Ao final <strong>de</strong> 2003 o endividamento total (54,2%) manteve-se praticamente no mesmo patamar do ano anterior,<br />

enquanto a relação dívida onerosa sobre o LAJIDA voltou ao nível <strong>de</strong> 2001.<br />

A dívida <strong>de</strong> curto prazo sobre a dívida total reduziu-se para 13,7% <strong>de</strong>notando-se a manutenção do equilíbrio<br />

na estrutura da dívida total.<br />

Receita operacional<br />

líquida (R$ milhões)<br />

Lucro (prejuízo) líquido<br />

(R$ milhões)<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003<br />

1.910 2.411 2.902 3.101 3.236 3.356 3.435 3.767 4.110<br />

26 58 280 542 (235) 521 216 (651) 833<br />

LAJIDA (R$ milhões) 974 1.156 1.376 1.638 1.873 1.868 1.786 1.860 2.076<br />

Margem LAJIDA % 51,0 47,9 47,4 52,8 57,9 55,7 52,0 49,4 50,5<br />

Dívida Onerosa/LAJIDA - x 3,1 3,1 3,1 3,0 3,1 3,2 3,6 4,2 3,5<br />

Dívida CP/Dívida Total - % 5,5 15,5 17,6 17,5 14,3 6,4 8,5 16,9 13,7<br />

Passivo Total/Ativo Total - % 34,1 37,0 39,6 42,3 45,3 45,6 49,8 55,7 54,2<br />

7. INDICADORES OPERACIONAIS<br />

O volume faturado <strong>de</strong> água no varejo, no exercício <strong>de</strong> 2003, sofreu uma redução <strong>de</strong> 0,8% em relação ao ano<br />

anterior, enquanto que o volume <strong>de</strong> esgotos apresentou um crescimento <strong>de</strong> 0,4%, conforme mostrado nos<br />

quadros a seguir.<br />

As condições meteorológicas atípicas do ano <strong>de</strong> 2003, que se prolongaram pelo terceiro ano consecutivo,<br />

geraram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campanhas institucionais incentivando a economia e o uso racional da água, o que<br />

refletiu numa redução do volume faturado <strong>de</strong> água.<br />

454


Por outro lado, o crescimento no volume faturado <strong>de</strong> esgotos <strong>de</strong>monstra uma melhora <strong>de</strong> eficiência<br />

operacional, otimização do sistema e empenho da Companhia em ampliar o atendimento em esgotamento<br />

sanitário.<br />

Volume <strong>de</strong> Água e Esgotos Faturados no Varejo por Categoria <strong>de</strong> Uso<br />

(milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Categoria <strong>de</strong> Uso Água Esgoto<br />

2002 2003 Var. % 2002 2003 Var. %<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 1.204,8 1.199,1 (0,5) 913,6 918,9 0,6<br />

Comercial 146,7 142,5 (2,9) 127,4 125,6 (1,4)<br />

Industrial 31,2 30,8 (1,3) 27,8 29,2 5,0<br />

Pública 47,9 46,4 (3,1) 36,7 36,0 (1,9)<br />

Total Varejo 1.430,6 1.418,8 (0,8) 1.105,5 1.109,7 0,4<br />

Volume <strong>de</strong> Água e Esgotos Faturados no Varejo por Região<br />

(milhões <strong>de</strong> m³)<br />

Região Água Esgoto<br />

2002 2003 Var. % 2002 2003 Var. %<br />

RMSP 936,3 932,0 (0,5) 734,5 741,0 0,9<br />

Sistemas Regionais* 494,3 486,8 (1,5) 371,0 368,7 (0,6)<br />

Total Varejo 1.430,6 1.418,8 (0,8) 1.105,5 1.109,7 0,4<br />

(*) Composto pelas regiões do Litoral e Interior<br />

455


A Companhia continua expandindo seus serviços, o que po<strong>de</strong> ser observado no quadro a seguir, através da<br />

evolução do número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgoto e população atendida.<br />

Indicadores Operacionais 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 (5) 03/02<br />

Ligações <strong>de</strong> água (1) 4.111 4.324 4.601 4.946 5.242 5.535 5.717 5.898 6.044 2,5%<br />

Ligações <strong>de</strong> esgoto (1) 2.870 3.019 3.277 3.559 3.763 3.976 4.128 4.304 4.462 3,7%<br />

População<br />

atendida<br />

Volume<br />

faturados<br />

água (2) 17,4 17,6 18,5 19,1 19,4 20,6 20,9 21,2 21,3 0,5%<br />

esgoto (2) 12,9 13,1 14,0 14,8 15,1 15,9 16,2 16,8 17,2 2,4%<br />

água no<br />

atacado (3) 315 357 368 388 393 318 322 339 346 2,1%<br />

água no<br />

varejo (3) 1.323 1.348 1.409 1.429 1.396 1.413 1.376 1.431 1.419 (0,8%)<br />

esgoto (3) 975 993 1.036 1.066 1.058 1.070 1.054 1.105 1.110 0,4%<br />

N.º <strong>de</strong> empregados 18.861 18.467 19.129 19.340 18.324 18.048 18.159 18.505 18.546<br />

0,2%<br />

Produtivida<strong>de</strong> operacional (4) 370 398 412 440 491 527 542 551 566 2,7%<br />

Notas:<br />

(1) Em 1000 unida<strong>de</strong>s no final do período<br />

(2) Em milhões <strong>de</strong> habitantes, final do período (não inclui fornecimento no atacado)<br />

(3) Em milhões <strong>de</strong> m³<br />

(4) Número <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgoto por empregado<br />

(5) Não inclui o Município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo<br />

8 – FINANCIAMENTOS E EMPRÉSTIMOS<br />

Financiamentos<br />

Para viabilizar seu Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos a SABESP manteve, em 2003, negociações com<br />

diversos agentes financeiros, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar:<br />

Orçamento Geral da União - OGU (Recursos Não Onerosos)<br />

A SABESP é o interveniente executor do Estado <strong>de</strong> São Paulo, que obteve junto ao Governo Fe<strong>de</strong>ral,<br />

recursos do Orçamento Geral da União através do Ministério das Cida<strong>de</strong>s objetivando os serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico.<br />

As obras referem-se ao Coletor-Tronco Principal dos Municípios <strong>de</strong> Ribeirão Pires e Rio Gran<strong>de</strong> da Serra,<br />

integrantes da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, para reversão dos esgotos <strong>de</strong>stas bacias para a Estação <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Esgotos do ABC.<br />

O valor total do investimento é <strong>de</strong> R$ 27,5 milhões, dos quais R$ 17,3 milhões são repassados pela União<br />

através <strong>de</strong> dois contratos relativos aos anos <strong>de</strong> 2002 e 2003.<br />

FGTS – Fundo <strong>de</strong> Garantia do Tempo <strong>de</strong> Serviço<br />

Em 2003, a SABESP assinou 16 contratos <strong>de</strong> financiamento <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> água e esgotos com recursos do<br />

FGTS, cujo Agente Financeiro é a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral, com juros <strong>de</strong> 8,0% + TR ao ano para água, e<br />

456


6,5% + TR ao ano para esgoto, com prazo máximo <strong>de</strong> carência <strong>de</strong> até 36 meses e prazo <strong>de</strong> amortização <strong>de</strong> 180<br />

meses. Foram contratados R$ 324,5 milhões <strong>de</strong> recursos financiados para um investimento <strong>de</strong> R$ 361<br />

milhões, sendo R$ 36,5 milhões <strong>de</strong> contrapartida com recursos próprios da Companhia.<br />

FEHIDRO – Fundo Estadual <strong>de</strong> Recursos Hídricos<br />

No exercício <strong>de</strong> 2003, foram contratados recursos junto ao FEHIDRO para 13 empreendimentos, totalizando<br />

investimentos <strong>de</strong> R$ 5,9 milhões, sendo R$ 2,8 milhões sem custo financeiro e sem obrigação <strong>de</strong> reembolso, e<br />

contrapartida no valor <strong>de</strong> R$ 3,1 milhões.<br />

Em 2003, o <strong>de</strong>sembolso total do FEHIDRO foi <strong>de</strong> R$ 518,3 mil relativos aos 28 empreendimentos em<br />

andamento.<br />

PRODES – Programa Nacional <strong>de</strong> Despoluição <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas<br />

– ANA<br />

Em 2001, foram assinados 6 contratos entre a SABESP e a União, através da Agência Nacional <strong>de</strong> Águas -<br />

(Pindamonhangaba-Araretama, Pindamonhangaba-Moreira Cesar, Itatiba, São José dos Campos, Hortolândia<br />

e São Luiz do Paraitinga), objetivando o estímulo financeiro por intermédio do pagamento <strong>de</strong> esgoto tratado,<br />

no âmbito do PRODES, perfazendo o valor total <strong>de</strong> R$ 16,2 milhões.<br />

Destes contratos, as obras <strong>de</strong> Pindamonhangaba (Moreira Cesar) terminaram em 2003, com início <strong>de</strong><br />

certificação em março <strong>de</strong> 2004. As <strong>de</strong>mais obras encontram-se em andamento, com exceção <strong>de</strong> Itatiba, em<br />

que a licitação encontra-se em fase final.<br />

Em 2003 foram assinados dois contratos referentes a empreendimentos em estações <strong>de</strong> tratamento e<br />

afastamento <strong>de</strong> esgotos nos municípios <strong>de</strong> Arujá e Biritiba Mirim (R$ 3,3 milhões), totalizando, nos oito<br />

contratos assinados, cerca <strong>de</strong> R$ 19,5 milhões.<br />

Japan Bank For International Cooperation - JBIC<br />

A SABESP concluiu as negociações junto ao JBIC - Japan Bank For International Cooperation, para<br />

obtenção <strong>de</strong> financiamento no montante <strong>de</strong> ¥ 21,320 milhões, equivalentes a R$ 571,5 milhões, <strong>de</strong>stinado ao<br />

Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista, empreendimento no valor<br />

<strong>de</strong> ¥ 39,221 milhões, equivalentes a R$ 1.051,4 milhões, sendo a contra-partida da SABESP no valor <strong>de</strong> ¥<br />

17,901 milhões, equivalentes a R$ 479,9 milhões.<br />

A Assembléia Legislativa do Estado <strong>de</strong> São Paulo aprovou a Lei nº 10.820/01, conce<strong>de</strong>ndo contragarantia ao<br />

aval da União. O financiamento já conta com a aprovação pela COFIEX – Comissão <strong>de</strong> Financiamentos<br />

Externos, instância do Governo Fe<strong>de</strong>ral que examina e aprova projetos nos casos <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> crédito<br />

contratada junto à agência governamental estrangeira.<br />

Em agosto <strong>de</strong> 2003 foi efetuada a assinatura do “Acordo por Troca <strong>de</strong> Notas” entre os representantes dos<br />

Governos do Brasil e do Japão que está em tramitação no Congresso Nacional para aprovação pela Câmara<br />

dos Deputados e pelo Senado Fe<strong>de</strong>ral (Mensagem nº 700/2003).<br />

O processo relativo à concessão <strong>de</strong> garantia pela União ao JBIC será submetido à aprovação do Senado<br />

Fe<strong>de</strong>ral. O processo respectivo está em análise final na Secretaria do Tesouro Nacional (STN) e Procuradoria<br />

da Fazenda Nacional (PGFN).<br />

O Programa foi incluído no orçamento do Estado para o exercício <strong>de</strong> 2004 – Lei nº 11.607 <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003 e na Lei <strong>de</strong> Diretrizes Orçamentárias, para o exercício <strong>de</strong> 2004, Lei nº 11.437 <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003.<br />

As condições financeiras da operação já foram aceitas pela Companhia. Os principais eventos futuros são a<br />

assinatura do Contrato <strong>de</strong> Financiamento SABESP x JBIC, prevista para maio <strong>de</strong> 2004, seguindo-se a<br />

finalização do processo <strong>de</strong> contratação da Gerenciadora do Programa.<br />

457


Programa Pró-Saneamento - 2004<br />

A SABESP encaminhou ao Ministério das Cida<strong>de</strong>s, através da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - Agente Financeiro<br />

do FGTS, solicitação para obtenção <strong>de</strong> financiamento para 40 novos projetos no montante <strong>de</strong> R$ 714,2<br />

milhões (valor do investimento <strong>de</strong> R$ 794,6 milhões), nas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Água e Desenvolvimento<br />

Institucional. As Cartas-Consulta referentes aos 40 empreendimentos encontram-se no Ministério das Cida<strong>de</strong>s<br />

(Órgão Gestor dos Recursos do FGTS) em Brasília para enquadramento, hierarquização e seleção buscando a<br />

contratação <strong>de</strong> operação <strong>de</strong> crédito até o final do mês <strong>de</strong> abril <strong>de</strong>ste ano, segundo a Resolução nº 3.153 do<br />

Conselho Monetário Nacional <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

BNDES<br />

Em agosto <strong>de</strong> 2002, a SABESP assinou um primeiro contrato <strong>de</strong> financiamento com o BNDES e mais quatro<br />

bancos privados que atuam como agentes repassadores do sistema BNDES, no valor <strong>de</strong> R$ 240 milhões,<br />

<strong>de</strong>stinados à parte da contrapartida nacional para o Projeto Tietê – Fase II. Deste total já foram <strong>de</strong>sembolsados<br />

R$ 100 milhões.<br />

A SABESP está ultimando todos os procedimentos para assinatura até 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2004 <strong>de</strong> novo<br />

financiamento <strong>de</strong> R$ 300 milhões dos quais, R$ 140 milhões <strong>de</strong>stinados ao pagamento da contrapartida<br />

nacional para o Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista que será<br />

financiado pelo JBIC para empreendimentos <strong>de</strong> esgotos e R$ 160 milhões para financiar projetos <strong>de</strong> água<br />

previstos contratualmente pelo JBIC para a Baixada Santista. As condições <strong>de</strong> pagamento serão 3% + TJLP<br />

ao ano para água e 1% + TJLP ao ano para esgoto, com prazo <strong>de</strong> 10 anos, sendo 3 anos <strong>de</strong> carência.<br />

Empréstimos<br />

A SABESP tomou as seguintes iniciativas para o refinanciamento <strong>de</strong> suas obrigações junto aos mercados<br />

nacional e internacional <strong>de</strong> capitais:<br />

Debêntures<br />

Em março <strong>de</strong> 2003, a SABESP efetuou a repactuação integral das <strong>de</strong>bêntures da 3ª Emissão no valor <strong>de</strong> R$<br />

413 milhões. Desse total, R$ 367 milhões encontram-se em circulação no mercado financeiro e R$ 46 milhões<br />

encontram-se na tesouraria da Companhia.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2003, a SABESP efetuou a repactuação das <strong>de</strong>bêntures da 5ª Emissão no valor <strong>de</strong> R$ 400<br />

milhões.<br />

Eurobônus<br />

Em junho <strong>de</strong> 2003, a SABESP captou US$ 225 milhões junto ao mercado internacional <strong>de</strong> emissão <strong>de</strong> títulos<br />

<strong>de</strong>stinados, principalmente, à liquidação <strong>de</strong> US$ 200 milhões em eurobônus vencidos em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003.<br />

Os restantes US$ 25 milhões foram <strong>de</strong>stinados à amortização <strong>de</strong> parcelas <strong>de</strong> outras dívidas em dólar, tais<br />

como BID e BIRD.<br />

9. INVESTIMENTOS<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2003, foram investidos R$ 594 milhões nos municípios <strong>de</strong> sua área <strong>de</strong> atuação. A tabela a<br />

seguir apresenta os investimentos em água e esgotos realizados na RMSP e nos Sistemas Regionais, além do<br />

valor da recente aquisição do município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo.<br />

INVESTIMENTO POR REGIÃO – (R$ milhões)<br />

REGIÃO ÁGUA ESGOTO TOTAL<br />

RMSP 90 309 399<br />

SISTEMAS REGIONAIS 72 123 195<br />

TOTAL 162 432 594<br />

Assunção <strong>de</strong> São B. do Campo - - 415<br />

TOTAL GERAL 162 432 1.009<br />

458


As novas ligações <strong>de</strong> água e esgotos e as populações beneficiadas são apresentadas a seguir:<br />

Ligações <strong>de</strong> Água e Esgoto Executadas e População Beneficiada – 2003<br />

RMSP<br />

SISTEMAS<br />

REGIONAIS<br />

TOTAL<br />

ÁGUA<br />

Nº <strong>de</strong> novas ligações¹ 91 65 156<br />

População Beneficiada² 370 180 550<br />

Nº <strong>de</strong> novas ligações¹ 94 68 162<br />

ESGOTO<br />

População Servida² 400 220 620<br />

(¹) Em 1.000 unida<strong>de</strong>s<br />

(²) Em 1.000 habitantes<br />

Investimentos<br />

R$ milhões<br />

1.074 1.180 457<br />

723<br />

618<br />

719<br />

619 594<br />

310<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003<br />

Obs.:<br />

1999 - não inclui assunção do Município <strong>de</strong> Osasco (R$ 231 milhões)<br />

2003 - não inclui a transferência do município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo (R$ 415 milhões)<br />

Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo – RMSP<br />

Em 2003 os investimentos na RMSP totalizaram R$ 399 milhões distribuídos em seus vários programas<br />

voltados à produção e distribuição <strong>de</strong> água, coleta e tratamento dos esgotos, para uma população atendida<br />

diretamente <strong>de</strong> 14,3 milhões com serviços <strong>de</strong> água e 11,4 milhões com re<strong>de</strong> <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos.<br />

Água<br />

Em 2003 as condições meteorológicas foram atípicas, prolongando-se pelo terceiro ano consecutivo os níveis<br />

pluviométricos mensais abaixo das médias históricas <strong>de</strong> longo termo, principalmente nos períodos úmidos do<br />

ano (jan/mar e out/<strong>de</strong>z). Este comportamento implicou a redução das vazões naturais afluentes aos<br />

mananciais que compõem os sistemas produtores que abastecem a RMSP. Apesar <strong>de</strong>ssa situação, em 2003 foi<br />

implantado racionamento apenas no Sistema Alto Cotia. A SABESP empreen<strong>de</strong>u todos os esforços buscando<br />

melhorar as condições operacionais dos sistemas produtores visando evitar ao máximo as ações que pu<strong>de</strong>ssem<br />

comprometer o abastecimento da população.<br />

459


Esgotos<br />

Para a expansão dos sistemas <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong> esgotos foram realizadas cerca <strong>de</strong> 94 mil novas ligações na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Em paralelo, a SABESP ampliou o tratamento dos esgotos na RMSP, com o<br />

início das obras <strong>de</strong> mais um sistema <strong>de</strong> esgotamento sanitário, através <strong>de</strong> processo <strong>de</strong> reversão dos esgotos<br />

coletados nos municípios <strong>de</strong> Ribeirão Pires, Rio Gran<strong>de</strong> da Serra e Mauá, e das indústrias situadas ao extremo<br />

sul da cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santo André para a Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos do ABC.<br />

Avaliado em R$ 27,4 milhões, o sistema será um dos primeiros no qual a SABESP, via Ministério das<br />

Cida<strong>de</strong>s, empregará recursos advindos do Orçamento Geral da União, responsável pelo financiamento <strong>de</strong> 80%<br />

do empreendimento, com 20% <strong>de</strong> recursos próprios da Companhia.<br />

No Projeto Tietê – 2ª etapa, financiado com recursos do Banco Interamericano <strong>de</strong> Desenvolvimento (BID),<br />

foram empregados, em 2003, recursos da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 215 milhões na construção <strong>de</strong> 14 km <strong>de</strong> interceptores,<br />

42 km <strong>de</strong> coletores-tronco, 448 km <strong>de</strong> re<strong>de</strong>s coletoras e 52 mil novas ligações domiciliares.<br />

<br />

Desenvolvimento Operacional<br />

Na gestão do programa <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> perdas da RMSP, po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar as seguintes realizações em<br />

2003:<br />

<br />

<br />

Implantadas 132 válvulas redutoras <strong>de</strong> pressão, ampliando a área sob controle para 30,3 % da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição, e proporcionando uma economia <strong>de</strong> 3.150 l/s <strong>de</strong>vido à redução das perdas por<br />

vazamentos.<br />

Pesquisa em 11.240 Km da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição para a <strong>de</strong>tecção <strong>de</strong> vazamentos não-visíveis;<br />

Efetuados 441.440 reparos em vazamentos na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> distribuição, ou seja, cerca <strong>de</strong> 1.200<br />

reparos/dia ;<br />

<br />

<br />

<br />

Trocados 163.800 hidrômetros <strong>de</strong> pequena capacida<strong>de</strong> (cerca <strong>de</strong> 5% do total <strong>de</strong> hidrômetros na<br />

RMSP); e 2.760 hidrômetros <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> capacida<strong>de</strong> em 2003, através <strong>de</strong> Contrato <strong>de</strong> Risco,<br />

mantendo-se a ida<strong>de</strong> média do parque <strong>de</strong> hidrômetros em 4,3 anos;<br />

I<strong>de</strong>ntificadas 8.800 frau<strong>de</strong>s em ligações <strong>de</strong> água, tendo sido tomadas as medidas administrativas,<br />

operacionais e comerciais cabíveis;<br />

Continuaram os trabalhos <strong>de</strong> campo para a <strong>de</strong>terminação mais a<strong>de</strong>quada das Perdas Reais na re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> água, <strong>de</strong> acordo com os conceitos da IWA: International Water Association.<br />

Sistemas Regionais<br />

A SABESP está presente em 329 municípios do Interior e Litoral do Estado <strong>de</strong> São Paulo e durante o ano <strong>de</strong><br />

2003 realizou investimentos <strong>de</strong> aproximadamente R$ 195 milhões, com a execução <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 65 mil<br />

ligações <strong>de</strong> água e 68 mil ligações <strong>de</strong> esgotos, beneficiando respectivamente 180 mil e 220 mil habitantes<br />

naquelas regiões.<br />

Prosseguindo o Programa <strong>de</strong> Desenvolvimento Operacional – PDO, a SABESP implementou diversas ações<br />

nos municípios, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> iniciativas voltadas à automação, reabilitação <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s operacionais, equipamentos<br />

e treinamentos, sendo que a ênfase foi dada ao controle <strong>de</strong> perdas, micro-medição e automação. Foram<br />

investidos neste Programa cerca <strong>de</strong> R$ 17 milhões.<br />

O Programa <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Perdas nas regiões do Litoral e Interior tem planejamento com horizonte até<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004, contemplando, principalmente, setorização com a<strong>de</strong>quação <strong>de</strong> pressões, pesquisa e reparo<br />

<strong>de</strong> vazamentos, macro e micromedição, entre outras ações, tendo como base a padronização e o treinamento.<br />

460


Também foram feitos investimentos em complementação <strong>de</strong> instalações e equipamentos nos laboratórios<br />

sanitários, aquisição <strong>de</strong> hidrômetros e equipamentos e a<strong>de</strong>quações das áreas operacionais, promovendo a<br />

melhoria das condições <strong>de</strong> trabalho e da qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados.<br />

10. GESTÃO EMPRESARIAL<br />

Programa <strong>de</strong> Maximização dos Resultados Empresariais – PMR<br />

Em janeiro <strong>de</strong> 2003, foi estruturado um programa institucional com o objetivo <strong>de</strong> incrementar os resultados<br />

empresariais através <strong>de</strong> ações <strong>de</strong> gestão. Atuando nas vertentes <strong>de</strong> acréscimo <strong>de</strong> receitas, redução <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas,<br />

e otimização do patrimônio, o Programa <strong>de</strong> Maximização dos Resultados - PMR obteve resultados<br />

significativos, superando R$ 73 milhões no ano <strong>de</strong> 2003.<br />

Respeito ao Cliente<br />

Em 2003, a Ouvidoria da SABESP adotou uma linha <strong>de</strong> atuação pró-ativa, antecipando-se, sempre que<br />

possível, às <strong>de</strong>mandas do cliente. Para isso <strong>de</strong>senvolveu várias ações voltadas a melhoria na capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

atendimento a população, tais como: i<strong>de</strong>ntificação, avaliação e aperfeiçoamento dos padrões <strong>de</strong> atendimento<br />

prestado pela SABESP e pela Ouvidoria, aumento <strong>de</strong> 3 para 5 postos <strong>de</strong> atendimento no Call Center da<br />

Ouvidoria, resultando em aumento da facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso e maior capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> atendimento; parcerias com<br />

Juizados Especiais junto com outras áreas da SABESP e outras empresas prestadoras <strong>de</strong> serviços públicos, no<br />

Projeto Experimental <strong>de</strong> Atendimento Diferenciado para soluções amigáveis <strong>de</strong> reclamações dos clientes,<br />

antes do ajuizamento da ação.<br />

A aplicação <strong>de</strong> novas tecnologias no atendimento aos clientes e no monitoramento <strong>de</strong> processos do Procon<br />

ganhou impulso com o aperfeiçoamento <strong>de</strong> ferramentas como o Customer Relationship Management – CRM<br />

da Ouvidoria, que traz melhorias para o sistema operacional e comercial da Companhia e possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

acompanhamento do processo <strong>de</strong> reclamações dos clientes, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a sua abertura até a efetiva resolução.<br />

A Ouvidoria acatou e protocolou 17.932 manifestações em 2003. Dessas, 17.276 estavam resolvidas e<br />

encerradas até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

No Procon, foram registradas 1.837 manifestações referentes à SABESP. Dessas, 1.451 estavam resolvidas e<br />

encerradas até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

Nova Fórmula <strong>de</strong> Reajuste Tarifário<br />

A partir <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2003, o IRT - Índice <strong>de</strong> Reajuste Tarifário da SABESP passou a ser calculado por<br />

uma fórmula em que os custos e <strong>de</strong>spesas dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico são agrupados em duas parcelas<br />

(“A” e “B”), <strong>de</strong> maneira a refletir mais a<strong>de</strong>quadamente sua evolução. A “parcela A” engloba as <strong>de</strong>spesas<br />

contabilizadas com: energia elétrica; materiais <strong>de</strong> tratamento; impostos e taxas municipais, estaduais e<br />

fe<strong>de</strong>rais – incluindo CPMF e COFINS/PASEP; e os encargos da compensação financeira pela exploração <strong>de</strong><br />

recursos hídricos para fins <strong>de</strong> abastecimento público. Sua atualização é <strong>de</strong>terminada pela variação anual<br />

verificada, nesse grupo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas, nos 12 meses anteriores à aplicação do reajuste. A “parcela B” reúne os<br />

<strong>de</strong>mais custos e é atualizada através da aplicação do IPCA – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor Amplo,<br />

publicado pelo IBGE – Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Geografia e Estatística.<br />

Como resultado da aplicação da nova fórmula, as tarifas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e/ou coleta <strong>de</strong><br />

esgotos foram reajustadas em 18,95% em agosto <strong>de</strong> 2003, excetuando-se as tarifas “Resi<strong>de</strong>ncial Social” e<br />

“Resi<strong>de</strong>ncial Favelas” que tiveram reajuste <strong>de</strong> 9,00%.<br />

Ações <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong><br />

Até 2003 a SABESP possui 12 certificações ISO 9001, uma certificação ISO 14001 e dois cre<strong>de</strong>nciamentos<br />

ISO 17025.<br />

461


Otimização do Sistema <strong>de</strong> Suprimentos<br />

Foram implantadas diversas iniciativas para a otimização do Sistema <strong>de</strong> Suprimentos, <strong>de</strong>ntre as quais<br />

po<strong>de</strong>mos <strong>de</strong>stacar o <strong>de</strong>senvolvimento pela SABESP <strong>de</strong> projeto piloto <strong>de</strong> Estoque Gerenciado pelo Fornecedor<br />

(Vendor Managed Inventory – VMI), por meio do qual compartilhamos com nossos fornecedores informações<br />

precisas, em tempo real, com o objetivo <strong>de</strong> reduzir estoques, otimizar a logística, diminuir custo e melhorar o<br />

atendimento ao cliente, disponibilização <strong>de</strong> Editais, cadastro <strong>de</strong> Fornecedores e Convite Eletrônico (via<br />

Internet) além da implantação da modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> licitação Pregão Presencial (Sistema <strong>de</strong> Acompanhamento ao<br />

Pregão Presencial) e o Pregão SABESP on line, entre outros.<br />

Racionalização e Redução <strong>de</strong> Custo com Energia Elétrica<br />

Prosseguindo com o Programa <strong>de</strong> Eficiência Energética foram implementados projetos <strong>de</strong>senvolvidos por<br />

meio dos convênios com as concessionárias: Elektro, Ban<strong>de</strong>irante e Eletropaulo, no valor total <strong>de</strong> R$ 10,5<br />

milhões, investidos por estas concessionárias, sendo a remuneração do investimento feita pela SABESP com<br />

o valor obtido na redução da conta <strong>de</strong> energia. Também foi <strong>de</strong>senvolvido projeto <strong>de</strong> eficiência energética<br />

através <strong>de</strong> convênio com o BID, que irá aplicar US$ 150.000 não remunerável e a renegociação <strong>de</strong> Contratos<br />

<strong>de</strong> Fornecimento <strong>de</strong> Energia Elétrica, visando redução dos custos.<br />

Tecnologia da Informação<br />

Foi iniciada a implantação do Sistema <strong>de</strong> Informações Georeferenciadas (Projeto GIS) que permitirá uma<br />

significativa melhoria na gestão e operação das re<strong>de</strong>s e instalações <strong>de</strong> água e esgotos na RMSP. Esse processo<br />

<strong>de</strong> mo<strong>de</strong>rnização dos sistemas foi sustentado pela evolução das plataformas tecnológicas, pelo crescimento da<br />

infra-estrutura instalada, pela aplicação <strong>de</strong> novas metodologias <strong>de</strong> trabalho alinhadas com as melhores<br />

práticas i<strong>de</strong>ntificadas no mercado e pelo aperfeiçoamento da gestão dos serviços contratados.<br />

Cabe salientar que a expansão do parque tecnológico instalado aconteceu aliado ao crescimento das re<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

comunicação <strong>de</strong> voz e dados e foi feito sempre em combinação com a adoção <strong>de</strong> novas tecnologias e<br />

implantação <strong>de</strong> novos serviços e procedimentos.<br />

Pregão SABESP On-Line<br />

A SABESP inaugurou, em outubro, seu sistema <strong>de</strong> aquisições e contratações pela internet - Pregão On Line .<br />

Dentre as vantagens <strong>de</strong>ste sistema, no qual a SABESP é uma das precursoras no Estado <strong>de</strong> São Paulo, estão a<br />

economia, rapi<strong>de</strong>z, transparência e facilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso tanto para a SABESP quanto para os fornecedores<br />

que participam do processo sem ter que se <strong>de</strong>slocar <strong>de</strong> seus escritórios.<br />

11. PESQUISA E DESENVOLVIMENTO<br />

Novos Negócios e Novos Produtos<br />

<br />

Água <strong>de</strong> reuso<br />

A água <strong>de</strong> reuso é o produto resultante do tratamento <strong>de</strong> efluentes das estações <strong>de</strong> esgotos, fornecida pela<br />

SABESP para fins não potáveis como irrigação <strong>de</strong> áreas ver<strong>de</strong>s, combate a incêndios, lavagens <strong>de</strong> ruas, pátios<br />

e calçadas, <strong>de</strong>sentupimento <strong>de</strong> re<strong>de</strong> <strong>de</strong> águas pluviais, resfriamento <strong>de</strong> equipamentos industriais, entre outras<br />

ativida<strong>de</strong>s que não requeiram a utilização <strong>de</strong> água potável para serem realizadas.<br />

Para garantir sua qualida<strong>de</strong> após o tratamento na estação, a SABESP ainda realiza uma <strong>de</strong>sinfecção com<br />

cloro, <strong>de</strong> forma a evitar qualquer problema na eventualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> um contato humano com o produto.<br />

A SABESP assinou contrato com a Prefeitura Municipal <strong>de</strong> São Paulo, com duração <strong>de</strong> um ano, que prevê o<br />

fornecimento <strong>de</strong> aproximadamente 22,4 milhões <strong>de</strong> litros <strong>de</strong> água <strong>de</strong> reuso por mês. A água será utilizada na<br />

462


lavagem <strong>de</strong> ruas on<strong>de</strong> se realizam feiras, praças públicas, rega <strong>de</strong> jardins e limpeza <strong>de</strong> prédios da<br />

administração municipal.<br />

<br />

Assistência aos Municípios não Operados<br />

Como órgão <strong>de</strong> apoio à Secretaria <strong>de</strong> Estado <strong>de</strong> Energia, Recursos Hídricos e Saneamento - SERHS – a<br />

SABESP presta assistência técnica aos municípios cujos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotos não são<br />

concessionados para a SABESP. Constam <strong>de</strong>ssa assistência prestação <strong>de</strong> serviços em projetos e operação dos<br />

sistemas e no repasse <strong>de</strong> recursos da SERHS para as obras. Em 2003, foram assinados 6 Convênios,<br />

totalizando aproximadamente R$ 530 mil. Também faz parte <strong>de</strong>ssas ativida<strong>de</strong>s a avaliação <strong>de</strong> solicitações <strong>de</strong><br />

recursos por parte <strong>de</strong>sses municípios, quanto a obras <strong>de</strong> saneamento, tendo, em 2003, sido emitidos 154<br />

pareceres técnico-financeiros, referentes a essas a solicitações.<br />

Desenvolvimento Tecnológico – Água e Esgoto<br />

Dentre vários importantes <strong>de</strong>senvolvimentos tecnológicos, que fazem parte do dia a dia da empresa,<br />

<strong>de</strong>stacam-se:<br />

- Aqualog - A SABESP firmou convênio com a empresa americana Signet Scientific Company para expansão<br />

da tecnologia <strong>de</strong> sistemas <strong>de</strong> automação <strong>de</strong> estações <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água, Aqualog, <strong>de</strong>senvolvida pela<br />

SABESP. O sistema permite o aperfeiçoamento das operações dos sistemas <strong>de</strong> tratamento <strong>de</strong> água e <strong>de</strong><br />

efluentes, com menores custos operacionais e a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> total supervisão das fases do processo <strong>de</strong><br />

tratamento.<br />

Atualmente, no Vale do Ribeira, existem 19 estações automatizadas e prevê-se que sejam implantadas em<br />

mais 18 estações da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. Em Caraguatatuba, Ubatuba, Iguape, Ilha Comprida,<br />

Iporanga e Juquitiba esta tecnologia já está sendo <strong>de</strong>senvolvida no tratamento <strong>de</strong> esgotos, além <strong>de</strong> já ter sido<br />

implantado em sistemas autônomos em Santa Catarina e Bahia.<br />

Utilização <strong>de</strong> Lodo <strong>de</strong> ETA na Indústria Cerâmica – Os estudos e testes em escala real realizados com o<br />

lodo da ETA Cubatão na indústria cerâmica foram finalizados e a fabricação <strong>de</strong> cerâmica vermelha (tijolos,<br />

telhas, manilhas) com utilização <strong>de</strong> lodo <strong>de</strong> ETA po<strong>de</strong>rá integrar a rotina operacional da produção. O<br />

fornecimento regular <strong>de</strong> lodo à indústria foi viabilizado a partir da assinatura do contrato <strong>de</strong> transporte do lodo<br />

da ETA para a cerâmica. O IPT – Instituto <strong>de</strong> Pesquisas Tecnológicas - foi contratado com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

monitorar a emissão dos gases gerados na indústria cerâmica.<br />

- Utilização na Agricultura do Efluente <strong>de</strong> Lagoas <strong>de</strong> Estabilização em Lins - Foi divulgado o relatório<br />

final do contrato firmado entre a SABESP, USP, FINEP (Projeto PROSAB) e FAPESP, apresentando os<br />

resultados dos estudos realizados no campo experimental do município <strong>de</strong> Lins, criado com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senvolver pesquisas e utilizar com sustentabilida<strong>de</strong> o efluente tratado por lagoas <strong>de</strong> estabilização.<br />

- Implantação do SGM – Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento da Manutenção, na quase totalida<strong>de</strong> das áreas<br />

operacionais da Companhia, tendo sido treinados cerca <strong>de</strong> 400 funcionários.<br />

- Implantação do CEL – Sistema <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Energia Elétrica, software corporativo em ambiente web,<br />

integrado com os sistemas financeiros da Companhia, para a gestão das contas e contratos <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong><br />

energia para a SABESP.<br />

12. PREMIAÇÕES<br />

Como reconhecimento pela eficiência e qualida<strong>de</strong> dos serviços prestados pela SABESP, diversos prêmios<br />

foram concedidos à Companhia, <strong>de</strong>ntre os quais po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>stacados:<br />

- Troféu Transparência – concedido pela ANEFAC-FIPECAFI-SERASA. A SABESP é a única Companhia<br />

que foi selecionada entre os 10 finalistas nos sete anos <strong>de</strong> existência do prêmio.<br />

463


- Prêmio Nacional da Qualida<strong>de</strong> em Saneamento – PNQS, concedido pela Associação Brasileira <strong>de</strong><br />

Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES, a mais importante premiação do setor <strong>de</strong> saneamento da América<br />

Latina, foi obtido pela Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Norte da Diretoria Metropolitana <strong>de</strong> Distribuição da SABESP, na<br />

qualificação Nível II.<br />

- Prêmio Paulista <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> da Gestão – PPQG, conferido pelo Instituto Paulista <strong>de</strong> Excelência da<br />

Gestão – para as seguintes unida<strong>de</strong>s da SABESP:<br />

- Troféu Governador do Estado, concedido à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Leste da Diretoria Metropolitana <strong>de</strong><br />

Distribuição, no Nível II – categoria Economia Mista;<br />

- Medalha <strong>de</strong> Ouro, concedidas às Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Centro e Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Oeste da Diretoria<br />

Metropolitana <strong>de</strong> Distribuição, Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Esgotos da Diretoria <strong>de</strong> Produção e Tecnologia;<br />

- Medalha <strong>de</strong> Bronze, ao Setor <strong>de</strong> Lorena da Diretoria <strong>de</strong> Sistemas Regionais da SABESP.<br />

- Prêmio Padrão <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> em B2B (Business to Business) 2002 na Categoria Serviços Públicos-<br />

Concessionárias Públicas, para o Clubinho SABESP e o Sistema <strong>de</strong> Gerenciamento <strong>de</strong> Licitações, concedido<br />

e promovido pela Padrão Editorial, Boucinhas & Campos, com o apoio da Câmara E-Net.<br />

O reconhecimento insere a SABESP entre as companhias que adotam as melhores práticas <strong>de</strong> tecnologia da<br />

informação, com transparência e mo<strong>de</strong>rnida<strong>de</strong> nos seus processos.<br />

- Prêmio Top <strong>de</strong> RH: Prêmio concedido pela Associação dos Dirigentes <strong>de</strong> Vendas e Marketing do Brasil<br />

(ADVB), para o caso "Remuneração por Competências: incentivo ao progresso pessoal integrado ao<br />

negócio".<br />

- Prêmio Top S <strong>de</strong> Meio Ambiente 2003: Concedido pelo Instituto Brasileiro <strong>de</strong> Terceirização e Serviço na<br />

Construção e Habitação (IBSTH), em reconhecimento pela atuação do Programa do Uso Racional da Água<br />

(PURA).<br />

- 3º Prêmio Comercial e Industrial <strong>de</strong> São Manuel na categoria "Melhor Empresa <strong>de</strong> Saneamento":<br />

Diploma <strong>de</strong> 1º lugar no quesito preferência e simpatia pública à SABESP <strong>de</strong> São Manuel, concedido pela<br />

Associação Comercial e Industrial <strong>de</strong> São Manuel (ACISM), após pesquisa realizada com a população do<br />

município.<br />

- Prêmio Água e Cida<strong>de</strong>, na categoria serviços - Destaque Ano 2003: Pelo Programa <strong>de</strong> Uso Racional da<br />

Água – PURA, para a Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Leste.<br />

- Prêmio APARH/Revista Vencer! Criativida<strong>de</strong>s nas Empresas – prêmio oferecido pela Associação<br />

Paulista <strong>de</strong> Recursos Humanos em parceria com a Revista Vencer, em 3 categorias: Case <strong>de</strong> Criativida<strong>de</strong>;<br />

Voto Popular e Apresentação Criativa. A SABESP venceu a 2ª edição do Prêmio na categoria Apresentação<br />

Criativa com o case “Recursos Humanos e Meio Ambiente, uma parceria que dá certo na minimização e<br />

disposição responsável <strong>de</strong> resíduos". Na apresentação vencedora a SABESP contou com a parceria do ICC –<br />

Instituto Criança Cidadã que apresentou o case em forma <strong>de</strong> teatro.<br />

13. RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

A SABESP manteve no ano <strong>de</strong> 2003 seu compromisso com o fornecimento <strong>de</strong> informações <strong>de</strong> forma clara e<br />

ampla, com a prática <strong>de</strong> atendimento personalizado a investidores nacionais e internacionais através <strong>de</strong><br />

reuniões e Conference Calls após suas divulgações <strong>de</strong> resultados.<br />

Em função das ações SABESP estarem registradas na NYSE, a Companhia é obrigada a cumprir normas<br />

estabelecidas pela SEC – Securities and Exchange Commission. Uma obrigação é o arquivamento do<br />

Relatório Anual - formulário Form 20-F, que em 2003 foi realizado no dia 2 <strong>de</strong> junho.<br />

Este relatório inclui as Demonstrações Financeiras do ano <strong>de</strong> 2002, em legislação societária, reconciliação<br />

com os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos nos Estados Unidos US-GAAP United States Generally<br />

Accepted Accounting Principles, bem como dados físicos e fatores <strong>de</strong> risco.<br />

O relatório foi acompanhado pelas certificações feitas pelo Presi<strong>de</strong>nte e pelo Diretor Econômico-Financeiro,<br />

exigência introduzida pela lei Sarbanes-Oxley <strong>de</strong> 2002.<br />

464


14. MERCADO DE CAPITAIS<br />

Ao final do ano <strong>de</strong> 2003 as ações SABESP foram cotadas a R$ 163,20 por lote <strong>de</strong> mil (31/12/02, R$ 92,00).<br />

Os American Depositary Receipts também tiveram valorização bastante expressiva, fecharam 2003 com<br />

cotação <strong>de</strong> US$ 13,90 (31/12/02, US$ 6,45).<br />

Ao longo do ano <strong>de</strong> 2003 foram transacionadas na Bovespa 14,8 bilhões <strong>de</strong> ações SABESP, representando um<br />

volume médio diário <strong>de</strong> R$ 6,5 milhões. Foram realizados mais <strong>de</strong> 77 mil negócios e as ações SABESP<br />

estiveram presentes em 100% dos pregões.<br />

A SABESP é uma Companhia listada na Bovespa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1997, faz parte do Novo Mercado da<br />

Bovespa <strong>de</strong>s<strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002 e teve suas ações listadas na NYSE em maio <strong>de</strong> 2002. A Companhia apresenta<br />

as suas <strong>de</strong>monstrações financeiras segundo as normas contábeis brasileiras e norte-americanas e aten<strong>de</strong> às<br />

regulamentações da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários (CVM), no Brasil, e da Securities and Exchange<br />

Comission (SEC), nos Estados Unidos da América.<br />

210<br />

<strong>Sabesp</strong><br />

Ibovespa<br />

ADR<br />

Base 100 = 31/12/02<br />

150<br />

90<br />

30<br />

465


BALANÇO SOCIAL<br />

A <strong>Sabesp</strong> é uma Companhia muito i<strong>de</strong>ntificada com a responsabilida<strong>de</strong> social. Seus produtos e serviços, sua<br />

área <strong>de</strong> atuação, po<strong>de</strong>m ser por si só traduzidos em responsabilida<strong>de</strong> social. Saneamento ambiental é<br />

responsabilida<strong>de</strong> social.<br />

Des<strong>de</strong> sua fundação, há 30 anos, a SABESP assumiu a faceta <strong>de</strong> Companhia socialmente responsável, fosse<br />

pela característica básica <strong>de</strong> seu serviço, fosse pela tendência <strong>de</strong> seus empregados que viam no trabalho <strong>de</strong> seu<br />

dia-a-dia um instrumento <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e aprimoramento social. Foi assim que, em cada Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Negócio, começaram a ser realizadas uma série <strong>de</strong> ações voltadas ao meio ambiente, a comunida<strong>de</strong>, a cultura,<br />

a educação, o voluntariado e muitas outras dirigidas tanto para seu público interno, seus funcionários, como<br />

para a socieda<strong>de</strong>, incluindo parcerias com órgãos governamentais e apoio a ONG´s.<br />

No Planejamento Estratégico SABESP 2004-2008, está em fase <strong>de</strong> implantação o Balanced Score Card –<br />

BSC on<strong>de</strong> <strong>de</strong>stacam-se dois objetivos estratégicos: ser reconhecida pela socieda<strong>de</strong> como Companhia cidadã,<br />

através do processo <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social e preparar a organização para alcançar a excelência ambiental<br />

e atuar com responsabilida<strong>de</strong> social. Além disso, na estratégia <strong>de</strong> gestão da Companhia foram explicitados<br />

dois princípios norteadores da missão SABESP que enfatizam: a importância <strong>de</strong> “atuação ética e foco no<br />

cliente, em ambiente competitivo” e o compromisso com a “responsabilida<strong>de</strong> social e ambiental”.<br />

A SABESP possui também uma Política Institucional Ambiental que estabelece princípios, critérios,<br />

diretrizes e conceitos que orientam a Companhia na condução das atitu<strong>de</strong>s e ações relacionadas com a questão<br />

ambiental e no relacionamento com órgãos e instituições afins, mercado e a socieda<strong>de</strong>. Este relacionamento<br />

<strong>de</strong>ve ser pautado por: Ética; Transparência; Espírito <strong>de</strong> cooperação e sinergia; Diálogo positivo constante;<br />

Ações pró-ativas em relação ao meio ambiente e na formulação e aperfeiçoamento da legislação ambiental.<br />

Alinhados com a Política Ambiental, o Sistema <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Efluentes Domésticos do município <strong>de</strong><br />

Salesópolis - Distrito dos Remédios e Estação Elevatória <strong>de</strong> Esgotos <strong>de</strong> Salesópolis obtiveram a certificação<br />

ISO 14000.<br />

O ano <strong>de</strong> 2003 foi um marco quando chegou-se ao consenso <strong>de</strong> que era o momento <strong>de</strong> evoluir, <strong>de</strong> aprimorar,<br />

<strong>de</strong> alcançar melhores e maiores resultados. Por isso, reunindo profissionais <strong>de</strong> todas as áreas e Diretorias, foi<br />

instituído o Comitê Técnico <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social, que tem como atribuição propor as bases para a<br />

implantação do Programa Institucional <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social na SABESP, como uma iniciativa alinhada<br />

ao mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão e às estratégias e políticas empresariais, visando contribuir para o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

sustentado.<br />

Neste sentido foi realizada em novembro <strong>de</strong> 2003 a I Mostra <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social SABESP que teve<br />

como objetivo: propiciar o conhecimento e o intercâmbio institucional <strong>de</strong> programas sociais, on<strong>de</strong> foram<br />

apresentados 130 projetos <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social em <strong>de</strong>senvolvimento pela Companhia.<br />

Em 2003 a SABESP obteve o selo Empresa Amiga da Criança, outorgado pela Fundação Abrinq<br />

às organizações que apresentam atuação social em função da criança e do adolescente, em especial na<br />

prevenção e erradicação do trabalho infantil.<br />

Treze projetos <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social da SABESP foram selecionados e publicados no<br />

Guia Exame <strong>de</strong> Boa Cidadania Corporativa 2003: Categoria Educação – Projeto Caracol, Categoria Apoio a<br />

Criança e ao Adolescente – Mudando Rumos e Educar Leste, Categoria Meio Ambiente – Centro <strong>de</strong><br />

466


Educação Ambiental do Jaguari, Programa do Uso Racional da Água – PURA, Educando para a Cidadania,<br />

Categoria Cultura – Clubinho SABESP, A Gota Borralheira, Multiplicadores <strong>de</strong> Idéias, Categoria Redução do<br />

Desemprego – Programa <strong>de</strong> Aprendizagem <strong>de</strong> Menores Carentes, Categoria Combate a Fome – Programa <strong>de</strong><br />

Ecologia Urbana Interativa – Implantação <strong>de</strong> Hortas Comunitárias, Categoria Apoio a Terceira Ida<strong>de</strong> – Apoio<br />

a Terceira Ida<strong>de</strong>.<br />

Atualmente a SABESP <strong>de</strong>senvolve projetos sociais direcionados tanto à comunida<strong>de</strong> interna, quanto à<br />

comunida<strong>de</strong> externa, como esclarecemos a seguir:<br />

INVESTIMENTO SOCIAL NA COMUNIDADE INTERNA<br />

Categoria Pessoas: Projetos voltados para funcionários, familiares, prestadores <strong>de</strong> serviço e fornecedores,<br />

com o objetivo <strong>de</strong> proporcionar: um ambiente <strong>de</strong> trabalho seguro e saudável, prevenção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes e danos à<br />

saú<strong>de</strong>, treinamento sobre saú<strong>de</strong> e segurança, liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> associação, direito à negociação coletiva,<br />

remuneração e horário <strong>de</strong> trabalho em conformida<strong>de</strong> aos parâmetros legais, políticas diretrizes para a melhoria<br />

da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida e <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> social e monitorar contratos formais com fornecedores e<br />

prestadores <strong>de</strong> serviço.<br />

No que tange à comunida<strong>de</strong> interna a SABESP consi<strong>de</strong>ra o empregado seu maior patrimônio. De acordo com<br />

esta premissa, foi adotado na Companhia o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Pessoas por Competências, reconhecido<br />

tanto no âmbito interno quanto pelo mercado, com o prêmio TOP <strong>de</strong> RH 2003 pela ADVB. Este mo<strong>de</strong>lo tem<br />

como premissa prover a Companhia <strong>de</strong> um quadro <strong>de</strong> profissionais que reúnam as competências essenciais<br />

para assegurar a obtenção <strong>de</strong> resultados expressivos e garantir a agregação <strong>de</strong> valor ao negócio.<br />

Ele é caracterizado por uma lógica que dá coerência, direcionamento e integração às práticas <strong>de</strong> gestão <strong>de</strong><br />

Recursos Humanos e Qualida<strong>de</strong> adotadas.<br />

A Seleção/Concurso Público é o primeiro dos quatro pilares <strong>de</strong> sustentação do mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão por<br />

competências. É o processo <strong>de</strong> selecionar pessoas que façam a diferença, sejam realizadoras, com talento e<br />

potencial para elevar a organização a um novo patamar <strong>de</strong> resultados.<br />

A SABESP, por sua vez, sendo uma Companhia da administração indireta do Estado <strong>de</strong> São Paulo, e<br />

concessionária <strong>de</strong> serviços públicos, está obrigada a realizar Concurso Público e tem administrado estes<br />

processos através da contratação <strong>de</strong> empresa especializada, fornecendo parâmetros para que a seleção seja a<br />

mais a<strong>de</strong>quada possível, propiciando a participação <strong>de</strong> um maior número <strong>de</strong> pessoas do mercado <strong>de</strong> trabalho.<br />

Neste contexto, a contratação através <strong>de</strong> seleção pública, além dos conhecimentos específicos necessários ao<br />

<strong>de</strong>sempenho dos cargos, avalia e i<strong>de</strong>ntifica as competências genéricas em todos os candidatos participantes do<br />

processo, sendo um importante instrumento para auxiliar os gerentes no acompanhamento do<br />

<strong>de</strong>senvolvimento individual do futuro empregado. Ela, ainda possibilita ampliar a noção sobre o potencial e o<br />

perfil dos profissionais, objetivando o planejamento da carreira na etapa <strong>de</strong> contratação.<br />

O Sistema <strong>de</strong> Avaliação por Competências, segundo pilar, é um instrumento gerencial que visa i<strong>de</strong>ntificar o<br />

grau <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento das competências individuais <strong>de</strong>finidas pela Companhia. Em 2003 foi efetuado um<br />

amplo processo <strong>de</strong> Avaliação envolvendo todos os empregados e gerentes e foram traçados compromissos<br />

que geraram o Plano <strong>de</strong> Desenvolvimento para 2004. Esse sistema estimula os empregados a aprimorar suas<br />

competências para a obtenção <strong>de</strong> uma melhor performance em suas ativida<strong>de</strong>s e, com isso, maximizar os<br />

resultados empresariais.<br />

A Remuneração por Competências, terceiro pilar, é um plano concebido em sintonia às tendências do<br />

mercado <strong>de</strong> trabalho e alinhado aos objetivos organizacionais da SABESP. Propicia oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

reconhecer e orientar a capacida<strong>de</strong> e o <strong>de</strong>senvolvimento individual do empregado, com foco na<br />

multifuncionalida<strong>de</strong>. Para a categoria universitária é utilizada a carreira em Y, orientada em duas direções,<br />

uma <strong>de</strong> natureza técnica e outra gerencial, com o objetivo <strong>de</strong> permitir a mobilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>senvolvimento do<br />

empregado <strong>de</strong> acordo com a sua competência e características pessoais. O corpo gerencial é responsável pelo<br />

planejamento da carreira, em conjunto com o empregado. A avaliação das competências, possibilita a<br />

467


progressão salarial que está vinculada ao aumento da competência, e atendimento aos requisitos exigidos para<br />

cada cargo.<br />

A Universida<strong>de</strong> Empresarial SABESP - UES, quarto pilar, é a consolidação <strong>de</strong> um novo direcionamento<br />

nas ações <strong>de</strong> educação da SABESP. Proporciona condições para o auto<strong>de</strong>senvolvimento, bem como orienta a<br />

carreira, sugerindo ações para o aprimoramento das competências necessárias, além <strong>de</strong> realizar programas<br />

presenciais e virtuais, em parceria com as mais diversas e renomadas entida<strong>de</strong>s do mercado.<br />

Em 2003 a UES, acreditando na importância da qualificação profissional para os <strong>de</strong>safios empresariais,<br />

investiu um total <strong>de</strong> R$ 4 milhões, <strong>de</strong>stinados a programas presenciais <strong>de</strong> formação, capacitação e<br />

reciclagem. Foram viabilizadas 41.700 participações em ativida<strong>de</strong>s presenciais <strong>de</strong> treinamento e<br />

<strong>de</strong>senvolvimento, num total <strong>de</strong> 358.157 homens/hora. Dos empregados treinados, 98% pertencem aos quadros<br />

das áreas-fim e 2% das áreas da Alta Administração, distribuídos em todas as categorias <strong>de</strong> cargos.<br />

Visando garantir crescentemente a formação <strong>de</strong> profissionais com uma alta especialização nas questões<br />

estratégicas do negócio, a Universida<strong>de</strong> subsidiou cursos <strong>de</strong> Pós-Graduação e MBA, a 178 profissionais em<br />

2003.<br />

Outro aspecto da atuação da UES em <strong>de</strong>staque pela forma como vem se disseminando entre os empregados<br />

para busca do auto<strong>de</strong>senvolvimento é a educação a distância, baseado em mo<strong>de</strong>rnas soluções tecnológicas.<br />

Foram constatadas no ano <strong>de</strong> 2003, 4.350 participações em ativida<strong>de</strong>s virtuais, consi<strong>de</strong>rando - se os cursos à<br />

distância e as ativida<strong>de</strong>s da TV Corporativa, com um investimento <strong>de</strong> R$ 331.813,00.<br />

Ainda em 2003, a SABESP disponibilizou ao seu público interno outras ações, das quais <strong>de</strong>stacamos:<br />

O Convênio Educacional SABESP que oferece aos empregados e seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes alternativas para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento da sua educação formal, através <strong>de</strong> parcerias com entida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino particular, visando a<br />

concessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto especial parciais. Os Convênios possuem ampla abrangência, sendo eles: Graduação e<br />

Pós-graduação; Ensino Médio, Fundamental e Técnico; Educação Infantil; Idiomas; Supletivo e<br />

Alfabetização.<br />

O Programa <strong>de</strong> Promoção à Vida – PPV tem como objetivo difundir ações preventivas, promovendo uma<br />

mudança cultural e uma conscientização quanto à segurança e a saú<strong>de</strong> no trabalho.<br />

A principal razão para o êxito do Programa é sua diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações, respaldadas no comprometimento<br />

institucional em disciplinar, padronizar, orientar e difundir os preceitos e diretrizes prevencionistas por toda<br />

Companhia, resguardando e protegendo a vida e a saú<strong>de</strong> dos empregados, dos contratados e do meio<br />

ambiente, <strong>de</strong>finindo e estabelecendo conceitos, regras gerais e responsabilida<strong>de</strong>s consoantes à atual<br />

legislação.<br />

Com a preocupação <strong>de</strong> reduzir o índice <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho a <strong>Sabesp</strong> firmou em 2003, um Termo <strong>de</strong><br />

Compromisso <strong>de</strong> Ajustamento <strong>de</strong> Conduta – TAC, proposto pelo Ministério Público e Fe<strong>de</strong>ral do Trabalho,<br />

visando o estabelecimento <strong>de</strong> medidas e parâmetros técnicos.<br />

O Programa um Dia na SABESP tem como objetivo criar uma aproximação entre os filhos dos empregados<br />

e a SABESP , levando a eles informações sobre a Companhia, a preservação do meio ambiente e o uso<br />

racional <strong>de</strong> água através <strong>de</strong> visitas às instalações, palestras e ativida<strong>de</strong>s interativas. O programa é voltado<br />

para crianças <strong>de</strong> 7 a 16 anos e ocorre duas vezes ao ano, sempre no período <strong>de</strong> férias escolares. Em 2003,<br />

foram realizadas visitas a ETA Guaraú, Centro <strong>de</strong> Controle Operacional, Casa do PURA, Show Room<br />

SABESP, Parque das Nascentes em Salesópolis e Barragem Ponte Nova. As crianças ainda foram<br />

apresentadas ao Presi<strong>de</strong>nte da SABESP e o evento foi finalizado com a apresentação da peça “A nave mãe”.<br />

O Programa <strong>de</strong> Atendimento e Recuperação do Empregado – PA-RE tem o objetivo <strong>de</strong> colaborar com o<br />

empregado na sua recuperação, reintegrando-o às suas ativida<strong>de</strong>s profissionais e pessoais e elaborar<br />

campanhas e palestras preventivas.<br />

468


O Programa <strong>de</strong> Minimização e Destinação Responsável <strong>de</strong> Resíduos tem como objetivos: reduzir a<br />

geração, reutilizar materiais e encaminhar para reciclagem resíduos <strong>de</strong>scartados pela SABESP; diminuir a<br />

poluição e o volume <strong>de</strong> resíduos enviado ao aterro municipal; estimular a mudança <strong>de</strong> comportamento a partir<br />

da reflexão sobre o problema do lixo e o papel <strong>de</strong> cada um para sua solução, conforme as diretrizes do<br />

Programa Nacional <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> em Saneamento (PNQS). Este projeto é <strong>de</strong>senvolvido no Complexo Ponte<br />

Pequena da SABESP, na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo e atinge aproximadamente 1.200 pessoas. Foi reconhecido em<br />

2003 com o Prêmio APARH/Revista Vencer.<br />

O Prêmio Vida foi instituído como uma forma <strong>de</strong> <strong>de</strong>monstrar ao próprio empregado sua importância como<br />

personagem essencial na história da Companhia, na sua continuida<strong>de</strong> e fortalecimento. Sua periodicida<strong>de</strong> é<br />

anual e vem sendo executado <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, reconhecendo e homenageando os empregados com <strong>de</strong>z, quinze,<br />

vinte, vinte e cinco e trinta anos <strong>de</strong> trabalho na SABESP. São várias comemorações regionais, com entrega <strong>de</strong><br />

prêmios a esses empregados.<br />

Outros projetos relevantes: Participação nos Resultados, Projeto Memória SABESP, Curso Supletivo <strong>de</strong> 1º<br />

e 2º Graus, GAAT – Grupo Anti-Tabagismo, Ginástica Laboral, Grupo dos Aposentados Os Veteranos,<br />

Programa <strong>de</strong> Integração <strong>de</strong> Novos Colaboradores, Momento RH, Programa Profissional Destaque, PMP –<br />

Programa <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Produção, Programa Viver Bem, Quarta Trainee, Grupos Multifuncionais – Ciclo<br />

<strong>de</strong> Palestras, Apoio a Terceira Ida<strong>de</strong>.<br />

A SABESP, ainda, preocupada em contribuir com seus empregados, subsidia parte <strong>de</strong> alguns benefícios,<br />

como Assistência Médica, Previdência Privada, Alimentação compreen<strong>de</strong>ndo Cesta Básica e Vale Refeição,<br />

entre outros previstos em lei, com o subsídio mencionado na tabela anexa.<br />

Destaca-se ainda em 2003, a contribuição <strong>de</strong> R$ 12.725.000,00 à Fundação SABESP <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social -<br />

SABESPREV, entida<strong>de</strong> fechada <strong>de</strong> Previdência Complementar com fins previ<strong>de</strong>nciais, assistenciais e não<br />

lucrativos. Sua missão está fundamentada em “contribuir para a qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida dos empregados clientes,<br />

no presente e no futuro, através da excelência na prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> Previdência Complementar e<br />

Saú<strong>de</strong>”. A <strong>Sabesp</strong>rev possui como principais produtos, o Plano Previ<strong>de</strong>nciário e <strong>de</strong> Reforço, Saú<strong>de</strong>, Plano<br />

Odontológico e Seguro <strong>de</strong> Vida.<br />

A SABESP também contribuiu para o <strong>de</strong>senvolvimento das ativida<strong>de</strong>s da Associação SABESP. Esta entida<strong>de</strong><br />

foi fundada há mais <strong>de</strong> 30 anos, e conta hoje com 11.500 sócios, sendo que, com seus <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, alcançam<br />

cerca <strong>de</strong> 50.000 pessoas.<br />

A Associação SABESP está voltada principalmente ao lazer, com ativida<strong>de</strong>s culturais, sociais e esportivas.<br />

São mais <strong>de</strong> 180 grêmios, 6 colônias <strong>de</strong> férias todas distribuídas pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo. A Associação<br />

SABESP tem vários convênios, como aca<strong>de</strong>mias esportivas, colégios, corretoras <strong>de</strong> seguros, cursos <strong>de</strong><br />

idiomas, entre outros.<br />

INVESTIMENTO SOCIAL NA COMUNIDADE EXTERNA<br />

A SABESP <strong>de</strong>senvolve 141 projetos <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social voltados para a comunida<strong>de</strong> externa.<br />

Categoria Educação: Projetos <strong>de</strong>stinados a promover e incentivar a educação da criança, adolescente e<br />

adulto em todas as suas formas, tais como educação formal e informal, alfabetização, <strong>de</strong>senvolvimento da<br />

cidadania e outros.<br />

Nesta categoria a SABESP possui 34 projetos em andamento. O foco principal <strong>de</strong>stes é o <strong>de</strong> promover<br />

educação ambiental propiciando noções sobre Meio Ambiente, Saneamento e Uso Racional da Água, <strong>de</strong><br />

forma lúdica e interativa através <strong>de</strong> teatro, dança, música, mímica, jogos, fábulas, histórias infantis, oficina <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>senho, cartilhas com uso <strong>de</strong> personagens etc.<br />

Esses projetos em sua maioria são <strong>de</strong>stinados ao público infantil e jovem, alunos <strong>de</strong> escolas públicas e<br />

particulares, professores e comunida<strong>de</strong> carente. São viabilizados através do trabalho <strong>de</strong> equipes <strong>de</strong><br />

empregados da SABESP. Dentre eles <strong>de</strong>stacam-se: Ajudando a Preservar a Vida, Clubinho SABESP,<br />

Contribuição para Redução das Taxas <strong>de</strong> Evasão Escolar, Curso <strong>de</strong> Pesquisa <strong>de</strong> Vazamento, Programa <strong>de</strong><br />

469


Educação Sanitária e Ambiental - Pensa, Educação Orçamentária, Minha Cida<strong>de</strong> tem SABESP, Projeto<br />

Caracol, SABESP Colorida, SABESP Colorindo o Amanhã, SABESP Ensina, Programa <strong>de</strong> Visitas<br />

Institucionais, Projeto Futuraguá, Água Limpa na Comunida<strong>de</strong>, Projeto <strong>de</strong> Educação Sanitária e Ambiental –<br />

Gleba do Pêssego, A Gota Borralheira, Integrar Caminhos da Vida, Palhaço nas Escolas, Coleta Seletiva,<br />

Programa <strong>de</strong> Capacitação <strong>de</strong> Professores para Disseminação do PURA, Educação: Fator <strong>de</strong> Inclusão,<br />

SABESP: Educando para a Cidadania, Projeto Educar Leste, Fone Ambiental, Jogue Lixo no Lixo, Ajudando<br />

a Preservar a Vida, Palestras sobre Ciclo da Água na SABESP, Desenvolvimento e Implementação <strong>de</strong><br />

Projetos <strong>de</strong> Educação e Comunida<strong>de</strong> Ambiental, Núcleo <strong>de</strong> Educação Ambiental da Metropolitana, Palestras<br />

em Comunida<strong>de</strong>s, Escolas e Empresas, Projeto Descobrir SABESP, Visitas ETAs e ETEs, Projetos <strong>de</strong><br />

Marketing <strong>de</strong> Relacionamento com po<strong>de</strong>r conce<strong>de</strong>nte, através do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> programas com ações<br />

<strong>de</strong> Educação Ambiental na Região Leste.<br />

Categoria Cultura: Projetos <strong>de</strong>stinados a promover e incentivar a cultura em campos como literatura, artes<br />

plásticas, música, dança, teatro, ativida<strong>de</strong>s circenses, cinema, preservação <strong>de</strong> patrimônios culturais etc.<br />

Nesta categoria a SABESP possui 5 projetos. São eles <strong>de</strong>stinados à comunida<strong>de</strong> em geral que, através <strong>de</strong><br />

ativida<strong>de</strong>s artísticas e sociais, é estimulada e sensibilizada para a “pluralida<strong>de</strong> da cultura nacional, com foco<br />

na conscientização ambiental, <strong>de</strong>senvolvimento sustentável e memória da socieda<strong>de</strong>”.<br />

Neste enfoque <strong>de</strong>staca-se o Projeto Teatro <strong>de</strong> Fantoches que, através da história <strong>de</strong> um astronauta em sua<br />

jornada pelo espaço, procura conscientizar para a preservação do meio ambiente, o consumo <strong>de</strong> água tratada,<br />

à correta utilização da re<strong>de</strong> coletora <strong>de</strong> esgotos e à escassez <strong>de</strong> água no planeta. Esse projeto abrange<br />

primordialmente escolas da re<strong>de</strong> pública e particular, aten<strong>de</strong>ndo até hoje mais <strong>de</strong> 180.000 crianças ao ano, em<br />

580 apresentações.<br />

Outros projetos que vêm sendo <strong>de</strong>senvolvidos nesta categoria são: Incentivo à Produção Cultural e Artística<br />

Brasileira, SABESP na Praça, Tombamento: Um Ato <strong>de</strong> Responsabilida<strong>de</strong> Social e Programa Multiplicadores<br />

<strong>de</strong> Idéias.<br />

Categoria Meio Ambiente: Projetos <strong>de</strong>stinados a <strong>de</strong>senvolver a sensibilida<strong>de</strong> e o espírito crítico da<br />

população e <strong>de</strong> outras empresas com relação à questão ambiental, bem como que apóiem, <strong>de</strong> qualquer forma<br />

experiências <strong>de</strong> conservação ambiental e <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. Incluem também ações da própria<br />

Companhia <strong>de</strong> minimização da agressão e manutenção e melhoria do meio ambiente.<br />

Nesta categoria a SABESP <strong>de</strong>senvolve 44 projetos. São eles <strong>de</strong>stinados em sua maioria à população em geral<br />

através das prefeituras, indústrias, re<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ensino, comunida<strong>de</strong>s familiares e <strong>de</strong> bairro e membros <strong>de</strong> comitês<br />

<strong>de</strong> bacias hidrográficas. Seu foco principal são ações e práticas que primam pela conservação e recuperação<br />

ambiental até o <strong>de</strong>senvolvimento sustentável. Muitas <strong>de</strong>las utilizam práticas educacionais, i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong><br />

áreas críticas com riscos ambientais no entorno <strong>de</strong> ETAs, ETEs e mananciais.<br />

Dentre os vários projetos <strong>de</strong>staca-se o Programa <strong>de</strong> Uso Racional <strong>de</strong> Água – PURA que abrange toda a<br />

população do Estado <strong>de</strong> São Paulo e procura evitar a escassez <strong>de</strong> água <strong>de</strong> curto e médio prazos, prevendo<br />

mudanças paisagísticas e intervenções tecnológicas <strong>de</strong> reuso. Seu objetivo maior é a conscientização da<br />

população quanto à conservação dos recursos hídricos, com mudanças culturais em relação ao <strong>de</strong>sperdício e à<br />

saú<strong>de</strong> pública. Como resultado o PURA proporcionou uma economia <strong>de</strong> 10% no consumo da RMSP, além da<br />

minimização da necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> racionamento.<br />

O Projeto PURA foi agraciado com o Prêmio Top S <strong>de</strong> Meio Ambiente 2003, concedido pelo Instituto<br />

Brasileiro <strong>de</strong> Terceirização e Serviço na Construção e Habitação – IBSTH, e o Prêmio Água e Cida<strong>de</strong> –<br />

categoria serviços – <strong>de</strong>staque ano 2003 à Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Negócio Leste.<br />

Outros projetos relevantes são: Coleta Seletiva, Água <strong>de</strong> Reuso, Biossólido, Centros <strong>de</strong> Educação Ambiental<br />

Nazaré Paulista e Jaguari, Centro <strong>de</strong> Educação e Difusão <strong>de</strong> Tecnologias Ambientais, Programa <strong>de</strong> Educação<br />

Ambiental para o Município <strong>de</strong> Embu das Artes – Coleta Seletiva, Ecoturismo e Monitoria Ambiental,<br />

Redução da Emissão <strong>de</strong> Poluentes Através <strong>de</strong> Gás Natural Veicular, Grupo <strong>de</strong> Implementação da Gestão<br />

Ambiental Metropolitana, Mobilização Social das Famílias Resi<strong>de</strong>ntes no Entorno das Estações Elevatórias<br />

470


<strong>de</strong> Esgotos, Certificação ISO 14001 no Sistema <strong>de</strong> Gestão Ambiental ETE Vila dos Remédios e da Elevatória<br />

<strong>de</strong> Esgotos <strong>de</strong> Salesópolis, Minimização e Destinação Responsável <strong>de</strong> Resíduos, Projeto <strong>de</strong> Minimização <strong>de</strong><br />

Resíduos Sólidos Saber Viver, Preservação Ambiental através das Equipes <strong>de</strong> Vigilância <strong>de</strong> Mananciais,<br />

Reciclagem <strong>de</strong> Lodo das ETAs da RMSP em Produtos <strong>de</strong> Material Cerâmico, Projeto <strong>de</strong> Reuso <strong>de</strong> Efluentes<br />

<strong>de</strong> Lagoas <strong>de</strong> Estabilização, Projeto Todo Dia é Dia <strong>de</strong> Meio Ambiente, Projeto Bairro Ver<strong>de</strong>, Promoção <strong>de</strong><br />

Saneamento e Saú<strong>de</strong> – Favela Flamingo, Programa Prosanear, Disposição A<strong>de</strong>quada do Lodo Taiaçupeba,<br />

Projeto Paisagem, Paisagismo e Jardinagem; Programa <strong>de</strong> Educação Ambiental na APAE <strong>de</strong> Ribeirão Pires,<br />

Reabilitação das Áreas Degradadas, Uso Racional <strong>de</strong> Energia PCT e PCH, Programa Ver<strong>de</strong> Vida, Retirada do<br />

Lixo Represa Jundiaí, Simpósio Internacional da Água – Água: A Essência da Vida, Ações em Comemoração<br />

a Semana da Água, SABESP - Pintando Saú<strong>de</strong>, Dia Mundial <strong>de</strong> Limpeza <strong>de</strong> Praias, Lixo Passado a Limpo –<br />

Iguape, Reciclando Idéias, Agenda 21 do Pedaço, Eventos Comemorativos: Dia da Água/Meio Ambiente/Dia<br />

do Tietê, Caminhos Para Sustentabilida<strong>de</strong> – Workshop, Reciclar, Reuso da Água, Seminário Água Desafio do<br />

Milênio, Programa <strong>de</strong> Redução <strong>de</strong> Energia Elétrica, Programa <strong>de</strong> Acompanhamento e Controle <strong>de</strong><br />

Extravasamento <strong>de</strong> Efluentes Domésticos e Não Domésticos em Córregos e Galerias, Programa <strong>de</strong><br />

Mapeamento <strong>de</strong> Áreas <strong>de</strong> Risco para Redução <strong>de</strong> Ocorrências <strong>de</strong> Sinistros em Sistemas <strong>de</strong> Água/Esgotos e<br />

Elaboração <strong>de</strong> Plano <strong>de</strong> Ação <strong>de</strong> Emergência.<br />

Categoria Saú<strong>de</strong>: Projetos <strong>de</strong>stinados a promover e incentivar a saú<strong>de</strong> pública e pessoal, tanto preventiva<br />

como curativa, visando a melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

São <strong>de</strong>senvolvidos 5 projetos nessa categoria, que abrangem várias comunida<strong>de</strong>s e situações especiais.<br />

Basicamente seu foco são campanhas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, práticas e ações integradas com o objetivo <strong>de</strong><br />

melhoria da qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida da população. Os projetos são: Colaboração com as Campanhas<br />

Epi<strong>de</strong>miológicas, Programas <strong>de</strong> Incentivo à Doação <strong>de</strong> Sangue, Parceria com a Secretaria da Saú<strong>de</strong>/Vigilância<br />

Sanitária em Itaquaquecetuba, PSF – Programa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> da Família e Termo <strong>de</strong> Cooperação da SABESP com<br />

a Casa <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Santa Marcelina.<br />

Categoria Comunida<strong>de</strong>: Trabalhos voltados para ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> benefício à comunida<strong>de</strong> que não se<br />

enquadram nas categorias acima <strong>de</strong>scritas, como por exemplo:<br />

a) Combate à fome - Projetos voltados à campanha do Governo <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong> alimentos e outros<br />

produtos que possam favorecer e promover a subsistência <strong>de</strong> pessoas e lugares carentes em seus diversos<br />

níveis;<br />

b) Redução da violência - Projetos voltados diretamente para a redução da violência <strong>de</strong>s<strong>de</strong> gran<strong>de</strong>s cida<strong>de</strong>s até<br />

pequenas comunida<strong>de</strong>s locais. Promover e estimular ações <strong>de</strong> sensibilização e educacionais com públicos<br />

específicos: carcerários, menores infratores, <strong>de</strong> ruas e <strong>de</strong> instituições públicas ou privadas;<br />

c) Redução do <strong>de</strong>semprego - Projetos voltados a estimular e aumentar os postos <strong>de</strong> trabalhos, bem como<br />

ações específicas em capacitação profissional;<br />

d) Estímulo e incentivo ao associativismo;<br />

e) Ações <strong>de</strong> melhoramento <strong>de</strong> infra-estrutura (ex: construção <strong>de</strong> praças, saneamento básico, habitação);<br />

f) Incentivo ao esporte;<br />

g) Assistência a comunida<strong>de</strong>s prejudicadas por situações críticas, tais como enchentes, secas, epi<strong>de</strong>mias etc.<br />

São 34 projetos incluídos nessa categoria. Seus objetivos são diversos, sendo cada projeto <strong>de</strong>stinado à uma<br />

população específica, com ativida<strong>de</strong>s apropriadas e direcionadas a cada um <strong>de</strong>les. Normalmente possuem alta<br />

relevância frente ao universo <strong>de</strong> atendimento, já que permeiam grupos gran<strong>de</strong>s e diversificados como re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

escolas públicas e particulares, associações civis organizadas, movimentos religiosos, comunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bairros<br />

etc. Alguns projetos <strong>de</strong>stacados são:<br />

Política Tarifária Diferenciada<br />

A política tarifária da SABESP propicia uma forma <strong>de</strong> cobrança mais justa e a<strong>de</strong>quada às necessida<strong>de</strong>s das<br />

classes menos favorecidas, <strong>de</strong> modo a garantir o acesso da população <strong>de</strong> baixa renda aos serviços <strong>de</strong><br />

saneamento básico, contribuindo para a saú<strong>de</strong> pública e qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> vida.<br />

Com estes objetivos a Companhia oferece três tipos <strong>de</strong> tarifas: Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial Social, Tarifa Resi<strong>de</strong>ncial<br />

Favelas e Tarifa Comercial Entida<strong>de</strong>s Assistenciais sem Fins Lucrativos.<br />

471


A tarifa social gira em torno <strong>de</strong> 34% da tarifa normal, enquanto a aplicada para favelas gira em torno <strong>de</strong> 26%.<br />

Com o intuito <strong>de</strong> auxiliar as Entida<strong>de</strong>s que prestam serviços sem fins lucrativos como asilos, orfanatos e<br />

hospitais entre outros, a SABESP adota a tarifa para Entida<strong>de</strong>s Assistenciais sem Fins Lucrativos, que<br />

correspon<strong>de</strong> a 50% da tarifa comercial normal.<br />

As tarifas Social e Favela não foram reajustadas nos anos <strong>de</strong> 2001 e 2002. Em 2003 passaram por reajuste <strong>de</strong><br />

9%, enquanto que para as <strong>de</strong>mais categorias <strong>de</strong> consumidores o reajuste foi <strong>de</strong> 18,95%.<br />

Esta prática reforça a responsabilida<strong>de</strong> social que a SABESP imprime nos serviços que presta à população.<br />

SABESP como Empresa Co-mantenedora do Instituto Criança Cidadã: Em 2003 a SABESP passou a<br />

ser co-mantenedora do ICC – Instituto Criança Cidadã, com repasse <strong>de</strong> verba na or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> R$ 1.312.000,00.<br />

O Instituto aten<strong>de</strong> em média 7.500 pessoas entre crianças, jovens e adultos, provenientes <strong>de</strong> famílias <strong>de</strong> baixa<br />

renda distribuídas em 15 Unida<strong>de</strong>s Educacionais, na periferia das cida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Guarulhos e São Paulo. Suas<br />

ativida<strong>de</strong>s compreen<strong>de</strong>m creche pré-escola, complementação escolar, centro <strong>de</strong> iniciação ao trabalho,<br />

alfabetização <strong>de</strong> jovens e adultos e projeto nossa comunida<strong>de</strong>. Possuem ainda 3 circos-escola localizados em<br />

locais altamente carentes, que se utilizam da arte circense para a inserção das crianças e jovens à socieda<strong>de</strong>.<br />

Operação Verão 2003/2004: Des<strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> novembro, a SABESP e o Corpo <strong>de</strong> Bombeiros colocaram em<br />

prática a “Operação Verão 2003/04”, com o objetivo <strong>de</strong> prevenir e reduzir aci<strong>de</strong>ntes nas proximida<strong>de</strong>s das<br />

represas do Sistema Cantareira, locais utilizados pela população para lazer e diversão. Implantada no final da<br />

década <strong>de</strong> 90, nas áreas do reservatório Paiva Castro e do Canal Juqueri, em função das 221 ocorrências <strong>de</strong><br />

afogamento registradas por ano, incluíram ações como: instalação <strong>de</strong> postos <strong>de</strong> vigilância 24h, placas <strong>de</strong><br />

orientação aos usuários, vigilância móvel com ronda em toda a extensão do canal, fiscalização rigorosa sobre<br />

o uso <strong>de</strong> jet-ski e lanchas, entre outras ativida<strong>de</strong>s.<br />

A SABESP participou do VIII Festival Kids e Teens, em comemoração à Semana da Criança,<br />

possibilitando aos visitantes do estan<strong>de</strong> acesso a computadores para navegar no Clubinho SABESP, site<br />

específico para crianças <strong>de</strong> 6 a 13 anos, com jogos, dicas educacionais e brin<strong>de</strong>s virtuais e que po<strong>de</strong> ser<br />

acessado gratuitamente pelo site. O objetivo <strong>de</strong>sta ação é buscar a fi<strong>de</strong>lização e a conscientização das futuras<br />

gerações sobre a importância da água.<br />

Outros projetos que merecem <strong>de</strong>staque: Ação Global, Caravana da Cidadania, Conselho <strong>de</strong> Cidadão,<br />

Ocupação Coletiva, Dia <strong>de</strong> Fazer a Diferença, Espaço <strong>de</strong> Convivência e Integração Social Cachoeirinha,<br />

Hortas Comunitárias, Promoção do Desenvolvimento Econômico com Conservação do Meio Ambiente,<br />

Galpão <strong>de</strong> Agronegócios, Participação Comunitária, Casa Madre Teodora dos Idosos, Meu bairro, Minha<br />

casa, Programa <strong>de</strong> Ações Integradas Combate à Violência, Programa <strong>de</strong> Apoio e Incentivo a Ações<br />

Ambientais, Projeto Areião/SABESP, Projeto Caminha Itape, Projeto Mudando Rumos, Projeto Mutirão,<br />

Parceria junto à Re<strong>de</strong> Social do Senac, Relacionamento com a Comunida<strong>de</strong>, Revitalização <strong>de</strong> Favelas,<br />

Tratamento e Poços Freáticos com Garrafas Difusoras, Uso Social Disciplinado dos Recursos Naturais do<br />

Município <strong>de</strong> Joanópolis, Utilização das Áreas da SABESP pela Comunida<strong>de</strong>, Utilização Social e<br />

Conservação Ambiental – Campo <strong>de</strong> Areia do Bairro Lava-pés, Projeto Bairro Ver<strong>de</strong> Água, Encontro com as<br />

Comunida<strong>de</strong>s, Parceria com a ONG PUERAS, Conservação e Proteção Ambiental para a APA Capivari-<br />

Monos e SABESP Aten<strong>de</strong> (Paraisópolis).<br />

Categoria Voluntariado: Trata-se do apoio dado pela Companhia às ações voluntárias <strong>de</strong> seu pessoal,<br />

através <strong>de</strong> programas estruturados. Significa unir recursos técnicos e financeiros da Companhia, ao trabalho e<br />

talento dos funcionários para melhorar a vida da comunida<strong>de</strong>. Inclui apoio a entida<strong>de</strong>s comunitárias (criança e<br />

adolescente, terceira ida<strong>de</strong>, pessoas com <strong>de</strong>ficiência): ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> inclusão social, restabelecimento da<br />

dignida<strong>de</strong> e resgate da cidadania, como por exemplo: apoio técnico, trabalho voluntário, aporte financeiro,<br />

doações <strong>de</strong> recursos materiais diversos etc.<br />

São 19 projetos <strong>de</strong>ssa categoria, abrangendo várias campanhas e ações sociais, culturais, esportivas e <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong>, <strong>de</strong>stinadas às mais variadas populações, com objetivos <strong>de</strong> suprir <strong>de</strong>ficiências como alimentação,<br />

abrigo, brinquedos, agasalhos etc.<br />

472


SABESP ultrapassa meta <strong>de</strong> arrecadação <strong>de</strong> agasalhos: A SABESP realizou a cerimônia <strong>de</strong> encerramento<br />

<strong>de</strong> sua participação na Campanha do Agasalho 2003, uma ação do Fundo Social <strong>de</strong> Solidarieda<strong>de</strong>, que teve<br />

um dos resultados mais expressivos <strong>de</strong> toda sua história, na edição <strong>de</strong>ste ano.<br />

Com 32% do total arrecadado em todo o Estado <strong>de</strong> São Paulo, 51% acima da meta estabelecida pela<br />

Secretaria, a marca alcançada pela SABESP, neste ano, é superior a registrada por toda a Campanha do<br />

Agasalho em 2002, com 2,2 milhões <strong>de</strong> peças. O resultado <strong>de</strong>monstrou a força da Companhia e a eficácia das<br />

ações que aconteceram por intermédio <strong>de</strong> carreatas, atuações em todos os municípios atendidos, além <strong>de</strong> uma<br />

forte campanha interna, que envolveu gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong> seus 18 mil empregados.<br />

7ª Festa <strong>de</strong> Natal para Crianças Especiais: Festa <strong>de</strong> Natal <strong>de</strong>senvolvida pelos funcionários da Assembléia<br />

Legislativa, contemplando 18 entida<strong>de</strong>s assistenciais <strong>de</strong> crianças carentes, portadoras do vírus HIV, câncer e<br />

paralisia cerebral. A comemoração contemplou 1.100 crianças. A SABESP doou R$ 4.000,00 distribuiu bonés<br />

para as crianças e levou os personagens “Super H2O” e “Purinha”.<br />

Dentre os projetos <strong>de</strong>stacam-se: Inclusão Social a partir <strong>de</strong> práticas Esportivas, Programa <strong>de</strong> Voluntariado,<br />

Adote uma Criança, Campanha do Brinquedo, Doação <strong>de</strong> Alimentos Não-Perecíveis, Fazendo o Bem, Grupo<br />

Mãos Solidárias, Semana da Solidarieda<strong>de</strong> – Ação nos Asilos, Programa Se<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fazer o Bem, Natal Sem<br />

Fome, Apoio à Terceira Ida<strong>de</strong> e Bem-estar, Satisfação <strong>de</strong> Idosos dos Asilos Raiar do Sol, Projeto Calor<br />

Humano, Padrinho Noel, Projeto Circo Escola, Projeto Cozinha Industrial e Projeto Salve uma Vida.<br />

A SABESP realiza também apoio institucional a diversas entida<strong>de</strong>s das comunida<strong>de</strong>s on<strong>de</strong> atua com foco em<br />

eventos relacionados à educação, cultura, saú<strong>de</strong> e saneamento.<br />

473


1 - Base <strong>de</strong> Cálculo<br />

Receita líquida (RL)<br />

Resultado operacional (RO)<br />

Folha <strong>de</strong> pagamento bruta (FPB)<br />

2 - Indicadores Sociais Internos Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL<br />

Alimentação 62.603 11% 2% 54.965 11% 1%<br />

Encargos sociais compulsórios 97.939 17% 2% 83.838 17% 2%<br />

Previdência privada 70.810 12% 2% 50.995 10% 1%<br />

Saú<strong>de</strong> 61.240 10% 1% 55.675 11% 1%<br />

Segurança e medicina no trabalho 2.586 0% 0% 1.990 0% 0%<br />

Educação 516 0% 0% 401 0% 0%<br />

Cultura 7.009 1% 0% 5.183 1% 0%<br />

Capacitação e <strong>de</strong>senvolvimento profissional 4.009 1% 0% 5.848 1% 0%<br />

Creches ou auxílio-creche 792 0% 0% 719 0% 0%<br />

Participação nos lucros ou resultados 40.256 7% 1% 34.740 7% 1%<br />

Outros 6.673 1% 0% 5.369 1% 0%<br />

Total - Indicadores sociais internos 354.433 60% 9% 299.723 60% 8%<br />

3 - Indicadores Sociais Externos Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL<br />

Educação 697 0% 0% 80 0% 0%<br />

Cultura 5.713 0% 0% 0 0% 0%<br />

Saú<strong>de</strong> e saneamento 1.068 0% 0% 60 0% 0%<br />

Esporte 223 0% 0% 0 0% 0%<br />

Combate à fome e segurança alimentar 4 0% 0% 0 0% 0%<br />

Outros 555 0% 0% 300 0% 0%<br />

Total das contribuições para a socieda<strong>de</strong> 8.260 1% 0% 440 0% 0%<br />

Tributos (excluídos encargos sociais) 615.409 53% 15% 0 0% 0%<br />

Total - Indicadores sociais externos 623.669 54% 15% 440 0% 0%<br />

4 - Indicadores Ambientais Valor (mil) % sobre RO % sobre RL Valor (mil) % sobre RO % sobre RL<br />

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 9 0% 0% 28 0% 0%<br />

Investimentos em programas e/ou projetos externos 5.198 0% 0% 10.762 -1% 0%<br />

Total dos investimentos em meio ambiente 5.207 0% 0% 10.790 -1% 0%<br />

Quanto ao estabelecimento <strong>de</strong> “metas anuais” para minimizar<br />

resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar<br />

a eficácia na utilização <strong>de</strong> recursos naturais, a empresa<br />

5 - Indicadores do Corpo Funcional<br />

Nº <strong>de</strong> empregados(as) ao final do período<br />

Nº <strong>de</strong> admissões durante o período<br />

Nº <strong>de</strong> empregados(as) terceirizados(as)<br />

Nº <strong>de</strong> estagiários(as)<br />

Nº <strong>de</strong> empregados(as) acima <strong>de</strong> 45 anos<br />

Nº <strong>de</strong> mulheres que trabalham na empresa<br />

% <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> chefia ocupados por mulheres<br />

Nº <strong>de</strong> negros(as) que trabalham na empresa<br />

% <strong>de</strong> cargos <strong>de</strong> chefia ocupados por negros(as)<br />

Nº <strong>de</strong> portadores(as) <strong>de</strong> <strong>de</strong>ficiência ou necessida<strong>de</strong>s especiais<br />

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania<br />

empresarial<br />

Relação entre a maior e a menor remuneração na empresa<br />

Número total <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> trabalho<br />

Os projetos sociais e ambientais <strong>de</strong>senvolvidos pela empresa<br />

foram <strong>de</strong>finidos por:<br />

Os pradrões <strong>de</strong> segurança e salubrida<strong>de</strong> no ambiente <strong>de</strong> trabalho<br />

foram <strong>de</strong>finidos por:<br />

Quanto à liberda<strong>de</strong> sindical, ao direito <strong>de</strong> negociação coletiva e à<br />

representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:<br />

A previdência privada contempla:<br />

A participação dos lucros ou resultados contempla:<br />

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e <strong>de</strong><br />

responsabilida<strong>de</strong> social e ambiental adotados pela empresa:<br />

Quanto à participação <strong>de</strong> empregados(as) em programas <strong>de</strong><br />

trabalho voluntário, a empresa:<br />

Número total <strong>de</strong> reclamações e críticas <strong>de</strong> consumidores(as):<br />

25,26<br />

326<br />

( ) direção ( x) direção e<br />

gerências<br />

( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) não se<br />

envolve<br />

( ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( ) segue as<br />

normas da OIT<br />

( ) direção ( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) direção ( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) não são<br />

consi<strong>de</strong>rados<br />

( ) não se<br />

envolve<br />

na empresa<br />

17932<br />

% <strong>de</strong> reclamações e críticas atendidas ou solucionadas: na empresa<br />

98,9%<br />

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):<br />

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):<br />

Em 2003: 3.023.830<br />

2003 Valor (Mil reais) 2002 Valor (Mil reais)<br />

4.109.884<br />

1.165.533<br />

589.462<br />

( não possui metas ( ) cumpre <strong>de</strong> 51 a 75%<br />

( ) cumpre <strong>de</strong> 0 a 50% ( x) cumpre <strong>de</strong> 76 a 100%<br />

18.546<br />

352<br />

0<br />

813<br />

7.359<br />

3.376<br />

13,00%<br />

2.433<br />

11,43%<br />

27<br />

2003<br />

( ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( x ) todos(as) +<br />

Cipa<br />

( x ) incentiva e<br />

segue a OIT<br />

( ) direção ( x ) direção e<br />

gerências<br />

( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) não se<br />

envolverá<br />

( x ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( x ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( ) são sugeridos ( x ) são exigidos ( ) não serão<br />

consi<strong>de</strong>rados<br />

( ) apóia (x ) organiza e<br />

incentiva<br />

no Procon<br />

2094<br />

no Procon<br />

89,9%<br />

na Justiça<br />

1350<br />

na Justiça<br />

nd<br />

19,2% governo 32,3% colaboradores(as)<br />

27,5% acionistas 21% terceiros 0% retido<br />

( ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( ) seguirá as<br />

normas da OIT<br />

( ) direção ( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) direção ( ) direção e<br />

gerências<br />

( ) serão<br />

sugeridos<br />

( ) não se<br />

envolverá<br />

na empresa<br />

nd<br />

na empresa<br />

nd<br />

18.505<br />

815<br />

0<br />

879<br />

6.832<br />

3.373<br />

14,00%<br />

2.424<br />

11,43%<br />

27<br />

Metas 2004<br />

( ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( x ) todos(as) +<br />

Cipa<br />

( x ) incentivará e<br />

seguirá a OIT<br />

( x) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

(x ) todos(as)<br />

empregados(as)<br />

( x ) serão<br />

exigidos<br />

( ) apoiará ( x ) organizará e<br />

incentivará<br />

no Procon<br />

nd<br />

no Procon<br />

nd<br />

3.767.147<br />

-935.285<br />

502.938<br />

( ) não possui metas ( ) cumpre <strong>de</strong> 51 a 75%<br />

( ) cumpre <strong>de</strong> 0 a 50% ( x) cumpre <strong>de</strong> 76 a 100%<br />

nd<br />

O índice é <strong>de</strong>finido por Unida<strong>de</strong><br />

na Justiça<br />

nd<br />

na Justiça<br />

nd<br />

Em 2002: 2.570.468<br />

0,1% governo 31,3% colaboradores(as)<br />

(25,3)% acionistas 93,9% terceiros 0% retido<br />

474


11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS<br />

(Valores expressos em milhares <strong>de</strong> reais, exceto quando especificado)<br />

1 Contexto operacional<br />

A Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP tem por objeto social a operação dos<br />

sistemas públicos <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, mediante a concessão <strong>de</strong>sses serviços à uma vasta<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e governamentais. A Companhia também fornece água<br />

por atacado a municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo que não possuem sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong><br />

água.<br />

A SABESP opera os serviços <strong>de</strong> água e esgoto em 367 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Na quase<br />

totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses municípios atua mediante contrato <strong>de</strong> concessão, a maioria <strong>de</strong>stes com prazo <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong><br />

duração, sendo que um <strong>de</strong>les expira em 2004 e o restante entre 2005 e 2030. As concessões po<strong>de</strong>m ser<br />

automaticamente renovadas por prazos iguais ao do prazo inicial, a menos que o município ou a SABESP se<br />

utilizem do direito <strong>de</strong> rescindir a concessão, mediante a comunicação <strong>de</strong> qualquer uma das partes, pelo menos<br />

seis meses antes da data <strong>de</strong> expiração da concessão.<br />

A Companhia não <strong>de</strong>tém uma concessão formal para o fornecimento dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto na cida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo, que respon<strong>de</strong> por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados. Em Santos,<br />

município da Baixada Santista e que também possui população expressiva, a SABESP opera amparada em<br />

escritura pública <strong>de</strong> autorização, situação similar <strong>de</strong> alguns outros municípios das regiões da Baixada Santista<br />

e do Vale do Ribeira, nos quais a Empresa passou a operar após a fusão das empresas que a constituíram.<br />

Em 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a SABESP celebrou com o município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo, o Termo <strong>de</strong><br />

Transferência dos Serviços Públicos <strong>de</strong> Saneamento e da Proprieda<strong>de</strong> dos Bens, tornando-se responsável pela<br />

prestação dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto para a população da quarta maior cida<strong>de</strong> do Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

constituindo-se num avanço na gestão dos serviços públicos <strong>de</strong> saneamento em Regiões Metropolitanas.<br />

2 Apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e nas<br />

normas da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM. Essas <strong>de</strong>monstrações são i<strong>de</strong>ntificadas pela expressão<br />

"Pela legislação societária".<br />

Estão sendo apresentadas, também, informações suplementares "Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante",<br />

elaboradas <strong>de</strong> acordo com os critérios <strong>de</strong>scritos na nota 17.<br />

Foram feitas reclassificações nas <strong>de</strong>monstrações financeiras e nas informações suplementares <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, para que a apresentação seja consistente com as <strong>de</strong>monstrações financeiras e informações<br />

suplementares <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

a) “Ativo Circulante” para “Exigível a Longo Prazo”: <strong>de</strong>bêntures em tesouraria;<br />

b) “Diferido” para o “Imobilizado”: benfeitorias em bens <strong>de</strong> proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> terceiros;<br />

c) Passivo Circulante: “Impostos e Contribuições” para “Impostos e Contribuições Diferidos” referentes a<br />

COFINS e PASEP;<br />

d) “Imobilizado em operação” para o “Imobilizado em andamento” nas informações suplementares em moeda<br />

<strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante, para melhor a<strong>de</strong>quação às movimentações ocorridas.<br />

3 Principais práticas contábeis<br />

(a)<br />

(i)<br />

Apuração do resultado<br />

Receitas com vendas e prestação <strong>de</strong> serviços<br />

475


A receita é reconhecida à medida em que os serviços são prestados. O fornecimento <strong>de</strong> água e os serviços <strong>de</strong><br />

coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos sanitários, não faturados até a data do encerramento do exercício, são<br />

mensurados e registrados contabilmente, em contrapartida do contas a receber <strong>de</strong> clientes, <strong>de</strong> forma a<br />

possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo exercício.<br />

(ii)<br />

Despesas e receitas financeiras<br />

Representadas, substancialmente, por juros, variações monetárias e cambiais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> empréstimos e<br />

financiamentos, aplicações financeiras; calculados e registrados contabilmente pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(iii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social são contabilizados pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

As provisões para o imposto <strong>de</strong> renda e imposto <strong>de</strong> renda diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças<br />

temporais são constituídas à alíquota-base <strong>de</strong> 15%, mais adicional <strong>de</strong> 10%. As provisões para contribuição<br />

social sobre o lucro e a contribuição social diferida sobre bases negativas e diferenças temporais são<br />

constituídas à alíquota <strong>de</strong> 9%.<br />

(iv)<br />

Demais receitas e <strong>de</strong>spesas<br />

As <strong>de</strong>mais receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidas pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(b)<br />

Aplicações financeiras<br />

São registradas pelos valores das aplicações, acrescidos dos rendimentos auferidos ("pro - rata temporis") até<br />

as datas <strong>de</strong> encerramento dos exercícios.<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Constituída por montante consi<strong>de</strong>rado suficiente pela Administração para cobrir prováveis perdas na<br />

realização <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes. A referida provisão é registrada em contrapartida do resultado do<br />

exercício, na rubrica “Despesas com vendas”.<br />

(d)<br />

Estoques<br />

Os estoques <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>stinados ao consumo e à manutenção dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto são avaliados<br />

ao custo médio <strong>de</strong> aquisição ou ao valor <strong>de</strong> realização, e estão classificados no ativo circulante.<br />

Os estoques <strong>de</strong>stinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado e avaliados ao custo médio <strong>de</strong><br />

aquisição.<br />

(e)<br />

Demais ativos realizáveis a curto ou longo prazos<br />

Os <strong>de</strong>mais ativos realizáveis a curto ou longo prazos são <strong>de</strong>monstrados aos valores <strong>de</strong> custo ou realização,<br />

incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.<br />

(f)<br />

Permanente<br />

Demonstrado ao custo corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, combinado com os seguintes aspectos:<br />

Depreciações <strong>de</strong> bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota 8.<br />

Reavaliação <strong>de</strong> bens do imobilizado, efetuada em duas etapas, em 1990 e 1991, com base em laudo <strong>de</strong><br />

avaliação emitido por peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, realizada mediante <strong>de</strong>preciação, alienação e baixas dos<br />

respectivos bens, em contrapartida da conta "Lucros acumulados".<br />

476


O ativo diferido é composto por gastos com projetos e estudos técnicos, sendo amortizado pelo método linear<br />

e pelo período <strong>de</strong> 5 anos, a partir da data em que os benefícios começam a ser gerados.<br />

Os encargos financeiros relacionados a empréstimos e financiamentos, <strong>de</strong>stinados a obras<br />

em andamento, são apropriados ao custo das mesmas.<br />

(g)<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos até<br />

a data do encerramento do exercício.<br />

(h)<br />

Provisão para férias<br />

As provisões para férias e os respectivos encargos são constituídas com base nos períodos incorridos.<br />

(i)<br />

Provisão para contingências<br />

Constituída para cobertura <strong>de</strong> eventuais perdas, avaliadas como prováveis por nossos advogados e <strong>de</strong> valor<br />

estimável em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas<br />

instâncias administrativas e judiciais.<br />

(j)<br />

Gastos ambientais<br />

Gastos relacionados a programas ambientais contínuos são registrados como <strong>de</strong>spesa no resultado do<br />

exercício, à medida <strong>de</strong> sua ocorrência. Os programas contínuos são elaborados para minimizar o impacto<br />

ambiental causado pelas operações e para a gestão dos riscos ambientais relacionados às ativida<strong>de</strong>s da<br />

Companhia. As provisões assim classificadas são registradas quando julgadas prováveis e razoavelmente<br />

estimáveis.<br />

(k)<br />

Passivo atuarial<br />

A Companhia patrocina plano <strong>de</strong> previdência privada <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido. A <strong>de</strong>liberação CVM nº 371, <strong>de</strong><br />

13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, <strong>de</strong>termina o reconhecimento das obrigações atuariais exce<strong>de</strong>ntes aos ativos dos<br />

planos. Essas obrigações estão sendo reconhecidas, como facultado pela referida norma, no período <strong>de</strong> 5 anos,<br />

a partir do exercício <strong>de</strong> 2002.<br />

(l)<br />

Demais passivos exigíveis a curto e longo prazos<br />

Os <strong>de</strong>mais passivos exigíveis a curto e longo prazos são <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis,<br />

acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos, variações monetárias e cambiais.<br />

(m)<br />

Juros sobre capital próprio<br />

Foram contabilizados <strong>de</strong> acordo com as disposições contidas na Lei nº 9.249/95, para efeito <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong>, limitados à variação pró-rata dia, da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo - TJLP e <strong>de</strong>monstrados<br />

contabilmente <strong>de</strong> acordo com a <strong>de</strong>liberação CVM nº 207/96.<br />

(n)<br />

Lucro (prejuízo) por lote <strong>de</strong> mil ações<br />

O lucro (prejuízo) por lote <strong>de</strong> mil ações está calculado com base na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações emitidas até a data do<br />

encerramento do exercício.<br />

(o)<br />

Uso <strong>de</strong> estimativas<br />

Na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras são utilizadas estimativas, preparadas pela Administração com<br />

base em certas premissas, que afetam os valores <strong>de</strong> ativos e passivos registrados, bem como os valores <strong>de</strong><br />

477


eceitas e <strong>de</strong>spesas informados para os períodos em questão. Os resultados reais po<strong>de</strong>rão, no futuro, diferir<br />

dos valores estimados.<br />

4 Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

Pela legislação societária<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Caixa e bancos 68.004 70.306 68.004 76.416<br />

Aplicações financeiras 186.419 344.365 186.419 374.292<br />

Moeda estrangeira 26.590 - 26.590 -<br />

281.013 414.671 281.013 450.708<br />

As aplicações financeiras referem-se substancialmente, a Fundos <strong>de</strong> Investimentos Financeiros - FIF’s e<br />

Certificados <strong>de</strong> Depósitos Bancários - CDB’s e estão disponíveis para uso imediato.<br />

O montante <strong>de</strong>monstrado na rubrica “Moeda estrangeira” refere-se à compra <strong>de</strong> US$ 2.067 mil e 5.660<br />

mil, para o pagamento <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos, como <strong>de</strong>scrito na nota 9 (k).<br />

5 Clientes<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes, exceto <strong>de</strong> acordos não consi<strong>de</strong>ram multa, juros ou qualquer forma <strong>de</strong><br />

atualização monetária por atraso em seus pagamentos e são assim <strong>de</strong>monstrados:<br />

(a)<br />

Saldos patrimoniais<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

No circulante<br />

De particulares<br />

Rol comum (i) 453.730 256.323 453.730 278.599<br />

Rol especial (ii) 118.147 97.005 118.147 105.435<br />

Acordos (iii) 50.317 43.474 50.317 47.252<br />

622.194 396.802 622.194 431.286<br />

De entida<strong>de</strong>s públicas<br />

Municipal – capital 216.833 163.688 216.833 177.914<br />

Municipal – outros 96.005 155.776 96.005 169.314<br />

Estadual - 65.458 - 71.147<br />

Acordo GESP - 37.706 - 40.983<br />

Fe<strong>de</strong>ral 9.045 10.619 9.045 11.542<br />

321.883 433.247 321.883 470.900<br />

Por atacado – Prefeituras municipais<br />

Guarulhos 14.855 178.379 14.855 193.881<br />

Mauá 2.032 45.077 2.032 48.994<br />

Mogi das Cruzes 2.332 3.163 2.332 3.438<br />

Santo André 4.508 153.242 4.508 166.560<br />

São Bernardo do Campo - 144.489 - 157.046<br />

478


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

São Caetano do Sul 2.519 2.154 2.519 2.341<br />

Dia<strong>de</strong>ma 950 38.511 950 41.858<br />

27.196 565.015 27.196 614.118<br />

Fornecimentos a faturar 192.160 200.601 192.160 218.034<br />

Subtotal 1.163.433 1.595.665 1.163.433 1.734.338<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Particulares e públicas (351.732) (270.187) (351.732) (293.668)<br />

Fornecimento por atacado - (414.243) - (450.243)<br />

(351.732) (684.430) (351.732) (743.911)<br />

Ajuste a valor presente - - (3.395) (3.238)<br />

Total 811.701 911.235 808.306 987.189<br />

No realizável a longo prazo<br />

Particulares<br />

- Acordos 23.676 12.409 23.676 13.487<br />

Por atacado – Prefeituras municipais<br />

- Guarulhos 199.036 - 199.036 -<br />

- Mauá 55.375 - 55.375 -<br />

- Mogi das Cruzes 1.194 - 1.194 -<br />

- Santo André 175.681 - 175.681 -<br />

- Dia<strong>de</strong>ma 47.827 - 47.827 -<br />

Subtotal 479.113 - 479.113 -<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

- Fornecimento por atacado (317.699) - (317.699) -<br />

Total 185.090 12.409 185.090 13.487<br />

Total 996.791 923.644 993.396 1.000.676<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes referem-se a:<br />

(i)<br />

Rol comum – resi<strong>de</strong>nciais, pequenas e médias empresas.<br />

(ii) Rol especial – gran<strong>de</strong>s consumidores, comércio, indústrias, condomínios e consumidores com<br />

características especiais <strong>de</strong> faturamento (efluentes industriais, poços, etc.).<br />

(iii)<br />

(b)<br />

Acordos – parcelamentos <strong>de</strong> débitos.<br />

Demonstração por vencimento<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Valores a vencer 541.752 493.137 541.752 535.993<br />

Vencidos até 30 dias 144.612 127.977 144.612 139.099<br />

479


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Vencidos <strong>de</strong> 31 a 60 dias 56.983 57.820 56.983 62.845<br />

Vencidos <strong>de</strong> 61 a 90 dias 34.038 28.733 34.038 31.230<br />

Vencidos <strong>de</strong> 91 a 120 dias 33.927 27.061 33.927 29.413<br />

Vencidos <strong>de</strong> 121 a 180 dias 60.957 45.228 60.957 49.158<br />

Vencidos <strong>de</strong> 181 a 360 dias 82.232 131.440 82.232 142.863<br />

Vencidos acima <strong>de</strong> 360 dias 711.721 696.678 711.721 757.224<br />

Subtotal 1.666.222 1.608.074 1.666.222 1.747.825<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (669.431) (684.430) (669.431) (743.911)<br />

Ajuste a valor presente - - (3.395) (3.238)<br />

Total 996.791 923.644 993.396 1.000.676<br />

Circulante 811.701 911.235 808.306 987.189<br />

Longo prazo 185.090 12.409 185.090 13.487<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> fornecimento por atacado, foram reclassificados para o realizável a longo prazo no<br />

montante líquido <strong>de</strong> R$ 161.414 sendo R$ 479.113 <strong>de</strong> faturas <strong>de</strong> fornecimento e R$ 317.699 <strong>de</strong> provisão para<br />

<strong>de</strong>vedores duvidosos.<br />

(c)<br />

(i)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

A movimentação da provisão no exercício, po<strong>de</strong> ser assim apresentado:<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela Legislação Societária<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Saldo anterior 684.430 623.351 743.911 848.919<br />

De particulares/entida<strong>de</strong>s públicas 22.525 14.618 22.688 18.033<br />

De fornecimento por atacado (37.524) 46.461 (35.740) 58.452<br />

Adições do ano (14.999) 61.079 (13.052) 76.485<br />

Ganhos e Perdas - - (61.428) (181.493)<br />

Saldo 669.431 684.430 669.431 743.911<br />

Circulante 351.732 684.430 351.732 743.911<br />

Longo prazo 317.699 - 317.699 -<br />

480


(ii)<br />

No resultado<br />

A Companhia contabilizou prováveis perdas <strong>de</strong> créditos no contas a receber apuradas no ano <strong>de</strong> 2003, no<br />

montante <strong>de</strong> R$ 37.625 (líquido <strong>de</strong> créditos recuperados, inclusive <strong>de</strong> São Bernardo do Campo no valor <strong>de</strong> R$<br />

129.118), diretamente ao resultado do período, registrada na rubrica “Despesas com vendas”. No ano <strong>de</strong> 2002<br />

essas perdas foram <strong>de</strong> R$ 162.915.<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Legislação societária Aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Provisões (acima <strong>de</strong> cinco mil reais) (151.532) (76.534) (154.903) (96.851)<br />

Recuperações (acima <strong>de</strong> cinco mil reais) 147.062 15.455 148.427 20.367<br />

Baixa direta (inferior a cinco mil reais) (81.642) (156.352) (83.716) (204.864)<br />

Valores recuperados (inferior cinco mil reais) 48.487 54.516 49.874 70.102<br />

Despesas (nota 21) (37.625) (162.915) (40.318) (211.246)<br />

A política contábil adotada pela Companhia, para estabelecer a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos é resumida<br />

como segue. Os montantes apurados <strong>de</strong>ssa forma são consi<strong>de</strong>rados pela administração suficientes para a<br />

cobertura <strong>de</strong> possíveis perdas.<br />

(*) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> cinco mil reais, e abaixo <strong>de</strong> trinta mil<br />

reais, vencidos há mais <strong>de</strong> 360 dias;<br />

(**) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> trinta mil reais, vencidos há mais <strong>de</strong><br />

360 dias, para os quais tenha sido iniciada ação judicial <strong>de</strong> cobrança;<br />

(***) saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) abaixo <strong>de</strong> cinco mil reais, vencidos há mais<br />

<strong>de</strong> 180 dias, são baixados diretamente para o resultado na rubrica <strong>de</strong> “Despesas com vendas”.<br />

(d)<br />

Fornecimento por atacado (Prefeituras municipais)<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> fornecimento por atacado referem-se a vendas <strong>de</strong> "água tratada" para algumas<br />

prefeituras, cabendo a elas efetuar a distribuição, o faturamento e a cobrança aos consumidores finais.<br />

Informação Suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

Movimentação do exercício 2003 2002 2003 2002<br />

Saldo anterior 565.015 460.583 614.118 627.251<br />

Faturamento 268.222 230.477 274.932 250.507<br />

Recebimento referente ao exercício (139.222) (119.736) (142.109) (130.142)<br />

Recebimento referente ao exercício anterior (187.706) (6.309) (188.950) (6.857)<br />

Perdas - - (51.682) (126.641)<br />

Saldo 506.309 565.015 506.309 614.118<br />

Circulante 27.196 565.015 27.196 614.118<br />

Longo prazo 479.113 - 479.113 -<br />

São Bernardo do Campo – em 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a Companhia assinou o “Termo <strong>de</strong> Transferência dos<br />

Serviços Públicos <strong>de</strong> Saneamento Básico – Distribuição <strong>de</strong> Água, Coleta, Afastamento e Tratamento <strong>de</strong><br />

Esgotos – e da Proprieda<strong>de</strong> dos Bens Necessários à Continuida<strong>de</strong> na Prestação <strong>de</strong>stes Serviços”, do município<br />

<strong>de</strong> São Bernardo do Campo, com a compra dos bens, transferência dos serviços <strong>de</strong> saneamento básico e com<br />

481


quitação da dívida acumulada pelo fornecimento <strong>de</strong> água por atacado. O valor <strong>de</strong> R$ 415.471 atribuído ao<br />

negócio, foi o apurado no Laudo <strong>de</strong> Avaliação Econômico - Financeira e o valor da dívida em função <strong>de</strong><br />

fornecimento <strong>de</strong> água no atacado foi <strong>de</strong> R$ 265.432. A diferença apurada entre o Laudo <strong>de</strong> Avaliação<br />

Econômico-Financeira e o valor total da dívida é <strong>de</strong> R$ 150.039, dos quais R$ 49.513 foram amortizados em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e o saldo remanescente será pago até novembro <strong>de</strong> 2004, estando registrado no passivo<br />

circulante na rubrica “Demais contas a pagar”.<br />

As perdas apresentadas como informação suplementar são <strong>de</strong>correntes da não correção dos valores recebíveis.<br />

(e) Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo (GESP)<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

Movimentação do exercício 2003 2002 2003 2002<br />

Saldo anterior 65.458 20.071 71.147 27.334<br />

Faturamento 253.415 247.705 259.863 316.762<br />

Recebimento (169.701) (202.318) (173.613) (255.103)<br />

Saldo incluído no Aditamento ao Termo (nota 6 (i)) (149.172) - (149.613) -<br />

Perdas - - (7.784) (17.846)<br />

Saldo - 65.458 - 71.147<br />

As perdas apresentadas como informação suplementar são <strong>de</strong>correntes da não correção dos valores recebíveis.<br />

482


6 Partes Relacionadas<br />

No ativo circulante 2003 2002<br />

Caixa, bancos e aplicações financeiras com instituições<br />

controladas pelo Governo Estadual – Nossa Caixa S.A. 216.982 377.593<br />

Clientes Estadual (nota 5)<br />

Prestação <strong>de</strong> serviços, fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgoto - 65.458<br />

Acordo GESP (i) - 37.706<br />

- 103.164<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista<br />

Benefício <strong>de</strong> aposentadoria (ii) - 83.240<br />

Acordo GESP (i) - 33.750<br />

- 116.990<br />

No realizável a longo prazo<br />

Contas a receber – Beneficio <strong>de</strong> aposentadoria (ii) 170.363<br />

Acordo GESP – Benefícios <strong>de</strong> aposentadoria (i) 320.623 286.873<br />

Aditamento ao Termo (i) 164.177 320.501<br />

No permanente<br />

Ativo imobilizado – Convênio DAEE (iii) 64.723 62.412<br />

No passivo circulante (i)<br />

Juros sobre capital próprio até 2002 117.020 130.501<br />

Juros sobre capital próprio provisionados em 2003 - 77.431<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas e serviços prestados (*)<br />

Venda <strong>de</strong> água 141.912 138.714<br />

Serviço <strong>de</strong> esgoto 111.503 108.991<br />

Recebimentos (169.701) (202.318)<br />

Receitas financeiras<br />

Aplicações financeiras – Nossa Caixa S.A. 67.799 67.061<br />

Aditamento ao termo (i) 2003 2002<br />

Contas vencidas até novembro <strong>de</strong> 2001 324.563 358.207<br />

Contas vencidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 182.816 -<br />

Atualização monetária 58.510 -<br />

Acordo GESP 565.889 358.207<br />

Compensação com juros <strong>de</strong> capital próprio referente 2003 (360.667) -<br />

Compensação com juros <strong>de</strong> capital próprio referente 2001 (41.045) -<br />

(401.712)<br />

Saldo do Acordo 164.177 358.207<br />

(*)Refere-se a operações <strong>de</strong> vendas para entida<strong>de</strong>s do Governo Estadual, realizadas em condições<br />

consi<strong>de</strong>radas pela Administração como normais <strong>de</strong> mercado, excetuando-se quanto à forma <strong>de</strong> liquidação dos<br />

créditos, que po<strong>de</strong>rá ser realizada nas condições a seguir mencionadas:<br />

(i) Primeiro Aditamento ao Termo <strong>de</strong> Reconhecimento, Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras<br />

Avenças<br />

Assinado em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, o primeiro aditamento consolida a dívida do Estado perante a SABESP,<br />

abrangendo as contas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos vencidas até fevereiro <strong>de</strong> 2004, no valor <strong>de</strong><br />

483


R$ 581.779, atualizadas monetariamente com a variação anual da taxa referencial – TR, ao final <strong>de</strong> cada ano<br />

calendário até fevereiro <strong>de</strong> 2004. Esse valor será auditado pelo Estado no prazo <strong>de</strong> 180 dias.<br />

A SABESP reconheceu ser <strong>de</strong>vedora do Estado, a título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio relativos aos resultados<br />

<strong>de</strong> exercícios sociais anteriores a 2003, no valor <strong>de</strong> R$ 158.065 atualizada <strong>de</strong> acordo com a variação anual do<br />

IPC/FIPE a contar do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano calendário em que se tornou exigível, e até fevereiro <strong>de</strong><br />

2004, e da parcela relativa aos resultados do exercício social <strong>de</strong> 2003 no valor <strong>de</strong> R$ 360.667, cuja<br />

exigibilida<strong>de</strong> ocorrerá em data posterior à realização da próxima Assembléia Geral Ordinária, totalizando a<br />

importância <strong>de</strong> R$ 518.732.<br />

O Estado e a SABESP dar-se-ão quitação mútua e recíproca <strong>de</strong> seus respectivos créditos até o limite <strong>de</strong> R$<br />

360.667, em parcelas mensais e consecutivas nos meses <strong>de</strong> junho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. O saldo restante <strong>de</strong> R$<br />

221.111 da dívida consolidada <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Estado, será pago em 60 parcelas mensais, iguais e<br />

consecutivas, vencendo a primeira em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. As primeiras 12 parcelas no valor nominal <strong>de</strong> R$<br />

44.222 serão compensadas com parte dos juros sobre capital próprio relativos a exercícios sociais anteriores a<br />

2003. O restante <strong>de</strong>sse valor ficará sujeito à atualização monetária <strong>de</strong> acordo com a variação mensal do IPCA-<br />

IBGE, acrescido <strong>de</strong> 0,5% ao mês, a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 até o mês do respectivo pagamento ou<br />

compensação e será <strong>de</strong>stinado à quitação das faturas <strong>de</strong>correntes do fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos.<br />

A dívida no valor <strong>de</strong> R$ 320.623 referente ao ressarcimento <strong>de</strong> complementações <strong>de</strong> aposentadoria e pensões<br />

no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1986 a novembro <strong>de</strong> 2001 previstas na Lei Estadual n° 200/74 está em tratativas nos<br />

termos do acordo e será objeto <strong>de</strong> equacionamento inclusive com a transferência dos reservatórios do Sistema<br />

Alto Tietê no valor <strong>de</strong> R$ 300.880.<br />

Os valores expressos no balanço patrimonial consi<strong>de</strong>ram as contas vencidas e as atualizações monetárias até o<br />

mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

(ii)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista.<br />

Referem-se a valores <strong>de</strong> complemento <strong>de</strong> aposentadoria e licença prêmio, pagos pela Companhia a exfuncionários<br />

oriundos das empresas estatais que se fusionaram para a constituição da SABESP. Os montantes<br />

envolvidos <strong>de</strong>vem ser ressarcidos pelo Governo Estadual, responsável pelo cumprimento <strong>de</strong>ssas obrigações,<br />

conforme Lei Estadual nº 200/74. Esses créditos, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, representam R$ 170.363. Em<br />

2002 os valores representavam R$ 83.240 e estavam classificados no ativo circulante. Esses valores foram<br />

reclassificados para o “Realizável a longo prazo”, na rubrica “Contas a receber”.<br />

(iii)<br />

Convênio com o Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica - DAEE<br />

Convênio celebrado em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1997 entre o Departamento <strong>de</strong> Água e Energia Elétrica do Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo – DAEE e a SABESP objetivando a realização conjunta <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> interligação do Rio Tietê com<br />

o Reservatório Biritiba e a interligação <strong>de</strong>ste com o Reservatório Jundiaí, visando a otimização da Bacia do<br />

Alto Tietê com acréscimo <strong>de</strong> 5,0 m3/s <strong>de</strong> água. O DAEE conce<strong>de</strong> à SABESP, as outorgas <strong>de</strong> uso da água<br />

pelo período <strong>de</strong> 30 anos.<br />

7 In<strong>de</strong>nização a receber<br />

Os Municípios <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma e Mauá encerraram as concessões dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e coleta<br />

<strong>de</strong> esgotos no início <strong>de</strong> 1995.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, a Companhia propôs <strong>de</strong>manda in<strong>de</strong>nizatória pleiteando o pagamento pelos<br />

investimentos realizados durante a vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão. Apesar <strong>de</strong> ainda não ter sido<br />

ressarcida pelos respectivos investimentos, a Companhia continua fornecendo água tratada, por atacado, a<br />

esses municípios, que atualmente operam os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionados ao Município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, baixado contabilmente em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, foi <strong>de</strong> R$ 75.231, e o saldo da in<strong>de</strong>nização e <strong>de</strong> outros créditos a receber do município é<br />

484


<strong>de</strong> R$ 62.876, encontrando-se registrado contabilmente no realizável a longo prazo, na conta "In<strong>de</strong>nizações a<br />

receber".<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionados ao Município <strong>de</strong> Mauá, baixado no exercício <strong>de</strong> 1999,<br />

foi <strong>de</strong> R$ 103.763, e o saldo da in<strong>de</strong>nização, no montante <strong>de</strong> R$ 85.918, encontra-se registrado no realizável a<br />

longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a receber".<br />

Ambos os casos encontram-se em discussão judicial, sendo, entretanto, consi<strong>de</strong>rados pelo advogado<br />

responsável pela condução dos processos, provável o <strong>de</strong>sfecho favorável à Companhia.<br />

Com relação ao município <strong>de</strong> Mauá, em fevereiro <strong>de</strong> 2003, a SABESP impugnou as perguntas formuladas ao<br />

perito judicial pelo município <strong>de</strong> Mauá e pela Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Município <strong>de</strong> Mauá -<br />

SAMA, em face <strong>de</strong> sua preclusão. O perito apresentou os comentários <strong>de</strong> seu assistente técnico e após esta<br />

etapa, as partes se manifestaram e os autos foram à conclusão <strong>de</strong> sentença, aguardando a prolação da mesma.<br />

Com relação ao município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, existem inúmeras <strong>de</strong>mandas discutindo o acordo celebrado entre as<br />

partes. Entre elas, já foram julgadas a ação popular e ação anulatória, ambas favoráveis à SABESP.<br />

8 Imobilizado<br />

Pela legislação societária<br />

2003 2002<br />

Custo<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Taxas<br />

anuais <strong>de</strong><br />

Depreciação<br />

- %<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 928.115 - 928.115 916.689 -<br />

Estruturas 2.588.762 (1.099.538) 1.489.224 1.513.731 4%<br />

Ligações 742.245 (261.298) 480.947 490.600 5%<br />

Hidrômetros 252.221 (113.336) 138.885 141.123 10%<br />

Re<strong>de</strong>s 3.017.482 (783.181) 2.234.301 2.210.242 2%<br />

Equipamentos 223.634 (116.671) 106.963 60.224 10%<br />

Outros 429.664 (154.373) 275.291 268.908 2 a 20%<br />

8.182.123 (2.528.397) 5.653.726 5.601.517<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 347.938 - 347.938 339.953 -<br />

Estruturas 1.284.208 (391.134) 893.074 858.162 4%<br />

Ligações 766.106 (258.211) 507.895 508.875 5%<br />

Re<strong>de</strong>s 4.093.213 (843.134) 3.250.079 3.072.855 2%<br />

Equipamentos 415.725 (241.183) 174.542 166.796 10%<br />

Outros 25.712 (18.287) 7.425 13.313 2 a 20%<br />

6.932.902 (1.751.949) 5.180.953 4.959.954<br />

Uso geral<br />

Terrenos 102.527 - 102.527 102.527 -<br />

Estruturas 115.873 (54.987) 60.886 62.172 4%<br />

Equipamentos <strong>de</strong><br />

130.566 (107.402) 23.164 31.480 20%<br />

transporte<br />

Móveis, utensílios e<br />

267.309 (135.984) 131.325 113.402 10%<br />

equipamentos<br />

Terrenos cedidos em<br />

25.312 - 25.312 25.312 -<br />

comodato<br />

Bens cedidos em<br />

comodato<br />

9.618 (3.027) 6.591 5.552 2 a 20%<br />

485


Pela legislação societária<br />

2003 2002<br />

Custo<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Taxas<br />

anuais <strong>de</strong><br />

Depreciação<br />

- %<br />

651.205 (301.400) 349.805 340.445<br />

15.766.230 (4.581.746) 11.184.484 10.901.916<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 579.650 - 579.650 795.459 -<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.590.264 - 1.590.264 1.673.402 -<br />

Outros 22.228 - 22.228 24.278 -<br />

2.192.142 - 2.192.142 2.493.139<br />

Bens intangíveis (e) 729.209 (42.587) 686.622 275.726 -<br />

Total geral 18.687.581 (4.624.333) 14.063.248 13.670.781<br />

Custo<br />

2003 2002<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

Taxas<br />

anuais <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>preciação<br />

- %<br />

Em operação<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 2.196.470 - 2.196.470 2.174.556 -<br />

Estruturas 6.053.330 (2.596.295) 3.457.035 3.544.759 4%<br />

Ligações 1.703.268 (610.971) 1.092.297 1.122.516 5%<br />

Hidrômetros 439.638 (228.515) 211.123 232.312 10%<br />

Re<strong>de</strong>s 6.948.706 (1.845.302) 5.103.404 5.190.245 2%<br />

Equipamentos 467.578 (262.608) 204.970 120.998 10%<br />

Outros 1.019.780 (529.996) 489.784 416.942 2 a 20%<br />

18.828.770 (6.073.687) 12.755.083 12.802.328<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Terrenos 806.352 - 806.352 790.791 -<br />

Estruturas 2.963.325 (917.399) 2.045.926 1.995.850 4%<br />

Ligações 1.730.534 (599.942) 1.130.592 1.148.371 5%<br />

Re<strong>de</strong>s 9.365.625 (1.982.620) 7.383.005 7.088.969 2%<br />

Equipamentos 942.628 (561.631) 380.997 411.039 10%<br />

Outros 48.062 (45.013) 3.049 18.980 2 a 20%<br />

15.856.526 (4.106.605) 11.749.921 11.454.000<br />

Uso geral<br />

Terrenos 243.671 - 243.671 243.671 -<br />

Estruturas 272.067 (130.177) 141.890 146.143 4%<br />

Equipamentos <strong>de</strong><br />

transporte 260.104 (228.234) 31.870 44.560 20%<br />

Móveis, utensílios e<br />

equipamentos 562.958 (395.409) 167.549 152.956 10%<br />

Terrenos cedidos em<br />

comodato 60.165 - 60.165 60.165 -<br />

486


Custo<br />

2003 2002<br />

Depreciação e<br />

amortização<br />

acumuladas Líquido Líquido<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

Taxas<br />

anuais <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>preciação<br />

- %<br />

Bens cedidos em<br />

comodato 22.860 (7.177) 15.683 13.160 2 a 20%<br />

1.421.825 (760.997) 660.828 660.655<br />

36.107.121 (10.941.289) 25.165.832 24.916.983<br />

Em andamento<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 789.103 - 789.103 1.268.055 -<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 2.164.959 - 2.164.959 2.741.658 -<br />

Outros 30.442 - 30.442 40.436 -<br />

2.984.504 - 2.984.504 4.050.149<br />

Bens intangíveis (e) 945.501 (69.960) 875.541 470.523 -<br />

Total geral 40.037.126 (11.011.249) 29.025.877 29.437.655<br />

(a)<br />

Depreciação<br />

Os bens do imobilizado foram objeto <strong>de</strong> reavaliação ocorrida em 1990 e 1991 e estão sendo <strong>de</strong>preciados por<br />

taxas anuais que correspon<strong>de</strong>m ao tempo <strong>de</strong> vida útil remanescente, <strong>de</strong>finido nos respectivos laudos que, via<br />

<strong>de</strong> regra, se situam nos intervalos das taxas retro-apresentadas.<br />

(b)<br />

Baixas dos Bens do Imobilizado<br />

A Companhia baixou, no exercício <strong>de</strong> 2003, bens do ativo imobilizado no valor <strong>de</strong> R$ 61.657. Deste valor,<br />

resultaram em perda total o montante <strong>de</strong> R$ 61.654 (2002 - R$ 16.479), sendo R$ 49.379 (2002 - R$ 13.962),<br />

relacionadas ao grupo <strong>de</strong> bens em operação, motivadas por obsolescência, furtos e alienação, e R$ 12.275<br />

(2002 - R$ 2.517) relacionadas a obras em andamento, motivadas por obras e projetos economicamente<br />

inviáveis.<br />

(c)<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros<br />

Em atendimento à Deliberação CVM nº 193, <strong>de</strong> 11 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1996, a Companhia capitalizou, no exercício<br />

<strong>de</strong> 2002, o montante <strong>de</strong> R$ 17.902, proveniente <strong>de</strong> encargos financeiros, principalmente variação cambial,<br />

relacionados a financiamentos <strong>de</strong> bens do imobilizado em andamento. No exercício <strong>de</strong> 2003, com a<br />

valorização do real frente ao dólar, houve uma <strong>de</strong>scapitalização <strong>de</strong> R$ 1.559.<br />

(d)<br />

Obras em andamento<br />

Referem-se principalmente a novas obras, melhoramentos e benfeitorias operacionais. No exercício <strong>de</strong> 2003<br />

houve um acréscimo líquido das baixas <strong>de</strong> R$ 495.252 (2002 - R$ 471.807) e as transferências <strong>de</strong> obras em<br />

andamento ao Imobilizado em operação totalizaram R$ 796.249 (2002-R$ 382.490).<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolso, a partir <strong>de</strong> 2004, referente a investimento em obras já contratadas, é <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$ 776.000 (2003 – R$ 890.000) (não auditado).<br />

487


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Sistemas <strong>de</strong> água<br />

Re<strong>de</strong> e ligação 239.297 229.206 325.765 340.292<br />

Adução 60.318 146.397 82.114 217.350<br />

Tratamento <strong>de</strong> água 89.289 125.474 121.553 186.285<br />

Sub-adução 90.177 140.411 122.762 208.461<br />

Produção e reservação 79.443 125.591 108.149 186.460<br />

Outros 21.126 28.380 28.760 42.135<br />

Total dos sistemas <strong>de</strong> água 579.650 795.459 789.103 1.180.983<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto<br />

Coleta 1.237.310 1.255.363 1.684.453 2.119.683<br />

Tratamento <strong>de</strong> esgoto 261.714 338.657 356.293 571.823<br />

Outros 91.240 79.382 124.213 134.037<br />

Total dos sistemas <strong>de</strong> esgoto 1.590.264 1.673.402 2.164.959 2.825.543<br />

Outros 22.228 24.278 30.442 43.623<br />

Total 2.192.142 2.493.139 2.984.504 4.050.149<br />

(e)<br />

Bens intangíveis<br />

A partir do exercício <strong>de</strong> 1999, as negociações relacionadas a novas concessões passaram a ser realizadas<br />

consi<strong>de</strong>rando o resultado econômico-financeiro do negócio, <strong>de</strong>finido em laudo <strong>de</strong> avaliação, emitido por<br />

peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

O montante <strong>de</strong>finido no respectivo instrumento <strong>de</strong> contratação, após a concretização do negócio junto ao<br />

município, com realização mediante subscrição <strong>de</strong> ações da Companhia ou em dinheiro, é registrado nessa<br />

rubrica e amortizado pelo período da respectiva concessão, pelo prazo <strong>de</strong> 30 anos.<br />

488


O montante líquido <strong>de</strong>monstrado refere-se à assunção dos seguintes municípios:<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

Municípios 2003 2002 2003 2002<br />

Agudos 6.165 6.375 11.164 11.577<br />

Bom Sucesso do Itararé 66 59 79 81<br />

Campo Limpo Paulista 9.589 9.593 15.806 16.048<br />

Conchas 1.869 1.938 3.041 3.154<br />

Duartina 898 891 1.390 1.403<br />

Estância <strong>de</strong> Serra Negra 3.425 3.486 5.130 5.239<br />

Itararé 4.324 4.435 8.248 8.509<br />

Marabá Paulista 286 297 456 474<br />

Miguelópolis 3.261 3.384 6.301 6.550<br />

Osasco 218.812 222.212 366.377 375.130<br />

Paraguaçu Paulista 11.582 12.017 23.083 23.971<br />

Paulistânia 119 118 160 160<br />

Sandovalina 167 167 272 275<br />

Santa Maria da Serra 737 729 1.212 1.222<br />

São Bernardo do Campo 415.471 - 416.515 -<br />

Várzea Paulista 9.851 10.025 16.307 16.730<br />

686.622 275.726 875.541 470.523<br />

(f)<br />

Desapropriações<br />

Em <strong>de</strong>corrência da execução <strong>de</strong> obras prioritárias relacionadas aos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, houve<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações ou instituição <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong> passagem em proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terceiros,<br />

procedidas <strong>de</strong> acordo com a legislação pertinente. Seus proprietários serão ressarcidos por meios amigáveis<br />

ou judiciais.<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolsos a serem realizados a partir do exercício <strong>de</strong> 2004 é <strong>de</strong> aproximadamente R$<br />

189.000 (não auditado), os quais <strong>de</strong>verão ser cobertos com recursos próprios. Os bens objeto <strong>de</strong>sses processos<br />

<strong>de</strong>verão ser registrados no ativo imobilizado quando concretizada a operação. Em 2003 o total imobilizado<br />

referente às <strong>de</strong>sapropriações foi <strong>de</strong> R$ 5.499 (2002 – R$ 3.465).<br />

(g)<br />

Efeitos fiscais sobre reavaliação <strong>de</strong> ativos<br />

Conforme permitido pela instrução CVM nº 197/93, a Companhia <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> provisionar o efeito fiscal<br />

diferido sobre a mais valia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> reavaliação do ativo imobilizado ocorrido em 1990 e 1991. Caso<br />

fosse contabilizado, o montante não realizado até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 seria <strong>de</strong> R$ 526.900 (2002 – R$<br />

572.582). No período <strong>de</strong> janeiro a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 a realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação foi <strong>de</strong> R$ 134.245<br />

(2002 – R$ 95.841).<br />

(h)<br />

São Bernardo do Campo<br />

Em 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a SABESP assinou o “Termo <strong>de</strong> Transferência dos Serviços <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong><br />

água, coleta, afastamento e tratamento <strong>de</strong> esgotos, bem como da proprieda<strong>de</strong> dos bens essenciais à<br />

continuida<strong>de</strong> na prestação dos referidos serviços” do município <strong>de</strong> São Bernardo do Campo.<br />

O valor econômico do negócio <strong>de</strong> R$ 415.471 foi apurado <strong>de</strong> acordo com laudo emitido por peritos<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

(i) A Companhia possui bens em garantia no montante <strong>de</strong> R$ 249.034, vinculados ao Parcelamento<br />

Especial - PAES (nota 11).<br />

489


9 Empréstimos e financiamentos<br />

2003 2002<br />

Curto Longo Curto Longo<br />

Instituição financeira prazo prazo Total prazo prazo Total<br />

Em moeda nacional<br />

Pela legislação societária<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 156.592 2.293.260 2.449.852 137.478 2.341.027 2.478.505<br />

Debêntures 3ª Emissão 366.465 - 366.465 - 365.627 365.627<br />

Debêntures 4ª Emissão 100.001 199.999 300.000 - 300.000 300.000<br />

Debêntures 5ª Emissão - 430.625 430.625 - 421.153 421.153<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 36.415 486.282 522.697 28.380 493.130 521.510<br />

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - 102.181 102.181 - 4.060 4.060<br />

Outros 2.285 25.528 27.813 2.236 24.149 26.385<br />

Juros e encargos 51.942 - 51.942 52.401 - 52.401<br />

713.700 3.537.875 4.251.575 220.495 3.949.146 4.169.641<br />

Em moeda estrangeira<br />

International Bank for Reconstruction and<br />

Development (BIRD): US$ 29.849 mil (2002 - US$ 56.340 mil) 53.789 32.452 86.241 104.132 94.934 199.066<br />

Société Générale: 2.746 mil (2002 - 3.469 mil) 2.971 7.055 10.026 2.675 10.165 12.840<br />

Interamerican Development Bank (BID): US$ 449.155 mil (2002 - US$ 425.642 mil) 110.199 1.187.499 1.297.698 125.969 1.377.952 1.503.921<br />

Eurobônus: US$ 500.000 mil (2002 - US$ 475.000 mil) - 1.444.600 1.444.600 706.660 971.658 1.678.318<br />

Deutsche Bank Luxembourg: US$ 40.000 mil (2002 - US$ 60.000 mil) 57.784 57.784 115.568 70.666 141.332 211.998<br />

Juros e encargos 58.555 - 58.555 101.872 - 101.872<br />

283.298 2.729.390 3.012.688 1.111.974 2.596.041 3.708.015<br />

Total 996.998 6.267.265 7.264.263 1.332.469 6.545.187 7.877.656<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003: US$ 2,8892 ; € 3,65059.<br />

490


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

2003 2002<br />

Curto Longo Curto Longo<br />

Instituição financeira prazo prazo Total prazo prazo Total<br />

Em moeda nacional<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 156.592 2.293.260 2.449.852 149.426 2.544.477 2.693.903<br />

Debêntures 3ª Emissão 366.465 - 366.465 - 397.402 397.402<br />

Debêntures 4ª Emissão 100.001 199.999 300.000 - 326.072 326.072<br />

Debêntures 5ª Emissão - 430.625 430.625 - 457.754 457.754<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral 36.415 486.282 522.697 30.847 535.986 566.833<br />

Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES - 102.181 102.181 - 4.413 4.413<br />

Outros 2.285 25.528 27.813 2.430 26.248 28.678<br />

Juros e encargos 51.942 - 51.942 56.954 - 56.954<br />

713.700 3.537.875 4.251.575 239.657 4.292.352 4.532.009<br />

Em moeda estrangeira<br />

International Bank for Reconstruction and<br />

Development (BIRD): US$29.849 mil (2002 - US$ 56.340 mil) 53.789 32.452 86.241 113.182 103.184 216.366<br />

Société Générale: 2.746 mil (2002 - 3.469 mil) 2.971 7.055 10.026 2.907 11.048 13.955<br />

Interamerican Development Bank (BID): US$ 449.155 mil (2002 - US$ 425.642 mil) 110.199 1.187.499 1.297.698 136.917 1.497.704 1.634.621<br />

Eurobônus: US$ 500.000 mil (2002 - US$ 475.000 mil) - 1.444.600 1.444.600 768.073 1.056.101 1.824.174<br />

Deutsche Bank Luxembourg: US$ 40.000 mil (2002 - US$ 60.000 mil) 57.784 57.784 115.568 76.807 153.615 230.422<br />

Juros e encargos 58.555 - 58.555 110.725 - 110.725<br />

283.298 2.729.390 3.012.688 1.208.611 2.821.652 4.030.263<br />

Total 996.998 6.267.265 7.264.263 1.448.268 7.114.004 8.562.272<br />

Cotação <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003: US$ 2,8892; € 3,65059.<br />

(a)<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil<br />

Em março <strong>de</strong> 1994, foi realizado o refinanciamento dos contratos existentes com a Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral,<br />

a qual ce<strong>de</strong>u os direitos creditórios à União, no qual o Banco do Brasil atuou como agente. Nos termos do<br />

contrato firmado com a União, os encargos e pagamentos são realizados pelo sistema Price (mensal)<br />

atualizados pela variação da UPR - Unida<strong>de</strong> Padrão <strong>de</strong> Referência (igual à TR - Taxa <strong>de</strong> Referência),<br />

acrescidos <strong>de</strong> juros à taxa <strong>de</strong> 8,5% ao ano, com vencimento final em 2014. A garantia para esse financiamento<br />

é dada pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo por meio <strong>de</strong> suas receitas e por receitas próprias da SABESP.<br />

491


(b)<br />

Debêntures<br />

3ª Emissão<br />

Em março <strong>de</strong> 1999, a Companhia realizou colocação pública <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, não conversíveis em<br />

ações. Foram colocadas 413.094 <strong>de</strong>bêntures ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 1, perfazendo o valor total <strong>de</strong> R$<br />

413.094, assim distribuídas:<br />

. 1ª, 2ª e 3ª séries - R$ 115.000 cada série<br />

. 4ª série - R$ 51.666<br />

. 5ª série - R$ 16.428<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, a Companhia possuía 47.290 <strong>de</strong>bêntures em tesouraria, <strong>de</strong>ssas, 793 <strong>de</strong>bêntures foram<br />

recolocadas em circulação em abril <strong>de</strong> 2003, restando um saldo <strong>de</strong> 46.497 <strong>de</strong>bêntures em tesouraria, no<br />

montante <strong>de</strong> R$ 46.629, as quais encontram-se registradas em conta redutora do Passivo Circulante.<br />

Em março <strong>de</strong> 2003 houve repactuação das condições <strong>de</strong> remuneração das 5 séries, alterando a taxa <strong>de</strong> CDI +<br />

1,5% a.a. para CDI + 2,85% a.a., mantendo-se a periodicida<strong>de</strong> trimestral para pagamento da remuneração.<br />

No exercício <strong>de</strong> 2003 foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 99.851 (2002 – R$ 80.204), pagos em<br />

parcelas trimestrais. O saldo remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 1.172 encontra-se registrado sob a rubrica<br />

“Empréstimos e Financiamentos”, no passivo circulante.<br />

4ª Emissão<br />

Em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001 foram emitidas 30.000 <strong>de</strong>bêntures nominativas, do tipo escritural e não conversíveis<br />

em ações, em série única, ao valor nominal unitário <strong>de</strong> R$ 10, perfazendo o total <strong>de</strong> R$ 300.000. A colocação<br />

total das <strong>de</strong>bêntures no mercado ocorreu através <strong>de</strong> leilão realizado em 8 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

A amortização será em 12 parcelas trimestrais, a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, com prazo final para resgate<br />

estipulado para 15 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006.<br />

As <strong>de</strong>bêntures fazem jus a uma remuneração com base na taxa média dos Depósitos Interfinanceiros - DI <strong>de</strong><br />

um dia, calculada e divulgada pela CETIP – Central <strong>de</strong> Custódia e <strong>de</strong> Liquidação Financeira <strong>de</strong> Títulos,<br />

acrescida <strong>de</strong> “spread” <strong>de</strong> 1,20% a.a.. A remuneração é paga trimestralmente, sendo que o primeiro pagamento<br />

ocorreu em 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2001.<br />

Os recursos captados foram <strong>de</strong>stinados à liquidação <strong>de</strong> dívidas vincendas no ano da captação.<br />

No exercício <strong>de</strong> 2003, foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 68.297 (2002 – R$ 57.295). O saldo<br />

remanescente, no valor <strong>de</strong> R$ 2.163, encontra-se registrado sob a rubrica “Empréstimos e financiamentos” no<br />

passivo circulante.<br />

5ª Emissão<br />

Em 1º <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2002 foi realizada a 5ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, escriturais, nominativas, não<br />

conversíveis em ações, sem preferência, sem garantia, ao valor nominal <strong>de</strong> R$ 10. A segunda série tem o<br />

valor alterado mensalmente, em função <strong>de</strong> sua característica, <strong>de</strong> acordo com a escritura <strong>de</strong> emissão.<br />

Os recursos obtidos foram <strong>de</strong>stinados à liquidação <strong>de</strong> dívidas durante o exercício <strong>de</strong> 2002.<br />

Foram emitidas 40.000 <strong>de</strong>bêntures, distribuídas em 2 séries, conforme abaixo:<br />

492


Data da colocação<br />

Quantida<strong>de</strong><br />

Valor nominal Emissão<br />

Remuneração original<br />

Forma Pagamento <strong>de</strong> Remuneração<br />

Amortização<br />

1ª série<br />

16/05/2002<br />

31.372<br />

R$ 313.720<br />

CDI + 1,85% a.a.<br />

Trimestral com exceção da<br />

última parcela em 1º/03/2007<br />

3 parcelas em 1º/04/2005,<br />

1º/04/2006 e 1º/03/2007<br />

2ª série<br />

16/05/2002<br />

8.628<br />

R$ 86.280<br />

IGP-M + 13,25% a.a.<br />

Anual com exceção da última<br />

parcela em 1º/03/2007<br />

3 parcelas em 1º/04/2005,<br />

1º/04/2006 e 1º/03/2007<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2003 houve repactuação das remunerações das duas séries, alterando-se a taxa da 1ª série <strong>de</strong><br />

CDI + 1,85% a.a. para CDI + 2% a.a. e da 2ª série <strong>de</strong> IGPM + 13,25% a.a. para IGPM + 12,70% a.a..<br />

Em função da repactuação foram recompradas 4.714 <strong>de</strong>bêntures ao valor <strong>de</strong> R$ 55.477 as quais foram<br />

mantidas em tesouraria até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, quando foram recolocadas no mercado, ao valor <strong>de</strong> R$ 57.499.<br />

No exercício <strong>de</strong> 2003 foram provisionados juros no valor <strong>de</strong> R$ 73.653 (2002 – R$ 47.182) referentes à 1ª<br />

série, pagos trimestralmente e R$ 15.993 (2002 - R$ 10.683) referentes à 2ª série, pagos anualmente. O saldo<br />

remanescente no valor <strong>de</strong> R$ 15.257 (2002 – R$ 16.876) da 1ª série e R$ 11.403 (2002 – R$ 10.683) da 2ª<br />

série, encontram-se registrados sob a rubrica “Empréstimos e financiamentos”, no passivo circulante.<br />

(c)<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral<br />

Programa Pró-Saneamento<br />

(i)<br />

Modalida<strong>de</strong> água e esgoto<br />

Foram firmados diversos contratos em 1996, 1997 e 1998, pelo programa Pró-Saneamento, com a finalida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> ampliação e melhorias no sistema <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário, envolvendo diversos<br />

municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo e a Capital. A garantia para esse contrato é a arrecadação proveniente do<br />

pagamento das tarifas diárias <strong>de</strong> água e esgoto, até o valor total da dívida.<br />

Os prazos <strong>de</strong> amortização previstos nos contratos são <strong>de</strong> 120 a 180 meses, a partir do início da fase <strong>de</strong> retorno.<br />

O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 é <strong>de</strong> R$ 505.278 (2002 - R$ 507.181), sendo o valor a utilizar <strong>de</strong>sses<br />

contratos, em fase <strong>de</strong> carência, <strong>de</strong> R$ 6.269 (2002 - R$ 8.324).<br />

Os encargos contratuais são os seguintes:<br />

Contrato assinado em:<br />

1996 1997 1998<br />

Taxas <strong>de</strong> juros 9,5%a.a. 6,5% a 8% a.a. 6,5% a 8% a.a.<br />

Na fase <strong>de</strong> carência:<br />

Taxa <strong>de</strong> risco<br />

Taxa <strong>de</strong> administração<br />

Na fase <strong>de</strong> retorno:<br />

Taxa <strong>de</strong> administração<br />

1% sobre o valor<br />

<strong>de</strong>sembolsado<br />

0,12% a.m. sobre o<br />

valor do contrato<br />

Diferença entre o cálculo da<br />

prestação a taxa <strong>de</strong> 10,5%a.a.<br />

menos a taxa <strong>de</strong> 9,5%a.a.<br />

1% sobre o valor<br />

<strong>de</strong>sembolsado<br />

2,0% a.a. sobre o<br />

valor <strong>de</strong>sembolsado<br />

1,0%a.a. sobre<br />

o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

0,6% a.a. sobre<br />

o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

2,0% a.a. sobre o<br />

valor <strong>de</strong>sembolsado<br />

1,0%a.a. sobre<br />

o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

493


(ii)<br />

Modalida<strong>de</strong> Pró-Sanear<br />

Em 1997 e 1998 foram firmados contratos pelo programa Pró-Sanear para a execução <strong>de</strong> melhorias dos<br />

serviços <strong>de</strong> água e esgoto, com participação comunitária, em diversos municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong><br />

São Paulo. A garantia para esses contratos é a arrecadação proveniente do pagamento das tarifas <strong>de</strong> água e<br />

esgoto, até o valor total da dívida. O prazo <strong>de</strong> amortização previsto é <strong>de</strong> 180 meses a partir do início da fase<br />

<strong>de</strong> retorno. O saldo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 é <strong>de</strong> R$ 17.419 (2002 – R$ 14.329), sendo o montante a<br />

utilizar <strong>de</strong>sses contratos, relativo a obras que já estão em andamento, <strong>de</strong> R$ 15.925 (2002 – R$ 20.367).<br />

Encargos financeiros previstos:<br />

Taxa <strong>de</strong> juros – 5,0% a.a.<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> carência) - 2,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> administração (fase <strong>de</strong> amortização) - 1,0% a.a. sobre o saldo <strong>de</strong>vedor<br />

Taxa <strong>de</strong> risco (fase <strong>de</strong> carência) - 1,0% sobre o <strong>de</strong>sembolso<br />

Compromissos financeiros – “Covenants”:<br />

Através do Acordo <strong>de</strong> Melhoria <strong>de</strong> Desempenho, são estabelecidas metas para indicadores financeiros<br />

(margem operacional, margem <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com pessoal e índice <strong>de</strong> evasão <strong>de</strong> receitas) e operacionais que,<br />

com base nos 2 últimos anos, são projetados semestralmente para os próximos 2 anos.<br />

(d)<br />

BNDES<br />

Contrato 01.2.619.3.1 – Firmado em agosto <strong>de</strong> 2002, no valor total <strong>de</strong> até R$ 60.000, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

financiar parte da contrapartida da Companhia na execução do Projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – Etapa<br />

II, objeto do contrato <strong>de</strong> empréstimo nº 1212/OC – BR, firmado com o Banco Interamericano <strong>de</strong><br />

Desenvolvimento – BID. O contrato encontra-se em fase <strong>de</strong> execução das obras, sendo o total <strong>de</strong>sembolsado<br />

no ano <strong>de</strong> 2003 <strong>de</strong> R$ 24.026, e o saldo <strong>de</strong>vedor em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 no valor <strong>de</strong> R$ 25.545.<br />

Contrato <strong>de</strong> Repasse 10/669.748-6, no valor total <strong>de</strong> R$ 180.000, distribuídos, entre os agentes nas seguintes<br />

proporções:<br />

Agente<br />

Valor<br />

Unibanco – União <strong>de</strong> Bancos Brasileiros S.A. 60.000<br />

Banco BBA Creditanstalt S.A. 51.000<br />

Banco Alfa <strong>de</strong> Investimento S.A. 39.000<br />

Banco Itaú S.A. 30.000<br />

Total 180.000<br />

O contrato encontra-se em fase <strong>de</strong> execução das obras, sendo o total <strong>de</strong>sembolsado no ano <strong>de</strong> 2003 <strong>de</strong> R$<br />

72.077 e o saldo <strong>de</strong>vedor em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 no valor <strong>de</strong> R$ 76.636. Os recursos serão repassados do<br />

BNDES aos agentes e <strong>de</strong>stes para a SABESP. O contrato <strong>de</strong> repasse tem a mesma finalida<strong>de</strong> que o contrato<br />

entre o BNDES e a SABESP, e os encargos e amortizações são iguais para ambos, sendo:<br />

Juros – Compostos pela TJLP limitada a 6% a.a., acrescida <strong>de</strong> “spread” <strong>de</strong> 3% a.a., a serem pagos<br />

trimestralmente, durante o período <strong>de</strong> carência, e mensalmente na fase <strong>de</strong> retorno.<br />

A parcela da TJLP que exce<strong>de</strong>r a 6% a.a. será incorporada ao saldo <strong>de</strong>vedor.<br />

Amortização - Será em 84 prestações mensais, sendo a primeira em setembro <strong>de</strong> 2005 e a última prestação<br />

em agosto <strong>de</strong> 2012.<br />

A garantia para os contratos é a vinculação <strong>de</strong> parte da receita proveniente da prestação <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> água e<br />

esgoto.<br />

494


Compromissos financeiros - “ Covenants”:<br />

Liqui<strong>de</strong>z corrente : maior que 1,0;<br />

EBITDA / ROL : igual ou superior a 38%;<br />

Ligações totais (água e esgoto) / funcionários próprios : igual ou superior a 520;<br />

EBITDA / Serviço da Dívida : igual ou superior a 1,5;<br />

PL / Exigível Total : igual ou superior a 0,8.<br />

(e)<br />

BIRD<br />

Contrato 3.102 – Firmado em fevereiro <strong>de</strong> 1990, no valor <strong>de</strong> US$ 280 milhões, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> melhoria<br />

na eficiência operacional da Companhia. O período <strong>de</strong> amortização teve início em setembro <strong>de</strong> 1994, cuja<br />

taxa anual <strong>de</strong> juros do financiamento é igual a 0,5% acima do custo <strong>de</strong> saques qualificados no semestre<br />

anterior ao do período <strong>de</strong> incidência, com vencimento final em março <strong>de</strong> 2004. Foi assinado na mesma data<br />

um contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos<br />

para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> empréstimo. O saldo <strong>de</strong>ste contrato, em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, era <strong>de</strong> US$ 14.124 mil, R$ 40.808 (2002 – R$ 134.764).<br />

Contrato 3.504 – Objetivando a transferência <strong>de</strong> recursos do contrato “mãe”, firmado entre o Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo e o BIRD, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, <strong>de</strong>stinado à execução do programa <strong>de</strong> saneamento ambiental da Bacia<br />

<strong>de</strong> Guarapiranga, foi assinado um contrato <strong>de</strong> repasse entre o Estado <strong>de</strong> São Paulo e a SABESP, em março <strong>de</strong><br />

1993. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o<br />

BIRD, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong><br />

financiamento. O contrato está sendo amortizado, em parcelas semestrais, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 1997, com<br />

vencimento final em abril <strong>de</strong> 2007. A taxa <strong>de</strong> juros equivale a 0,5% a.a. acima do custo <strong>de</strong> captação do BIRD.<br />

O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 era <strong>de</strong> US$ 15.725 mil, R$ 45.433 (2002 – R$ 64.302).<br />

(f)<br />

BID<br />

Contrato 229 – Firmado em junho <strong>de</strong> 1987, no valor <strong>de</strong> US$ 163 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução do programa<br />

<strong>de</strong> esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo. O período <strong>de</strong> amortização teve início em janeiro <strong>de</strong> 1994,<br />

em parcelas semestrais e taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 7,7% a.a., com vencimento final em julho <strong>de</strong> 2007. Foi assinado, em<br />

junho <strong>de</strong> 1987, um contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão<br />

<strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 era <strong>de</strong> US$ 53.536 mil, R$ 154.675 (2002 – R$ 218.585).<br />

Contrato 713 – Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 400 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução <strong>de</strong><br />

Projeto <strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – Etapa I. O período <strong>de</strong> amortização teve início em junho <strong>de</strong> 1999, em<br />

parcelas semestrais, cuja taxa anual <strong>de</strong> juros é variável <strong>de</strong> acordo com os custos dos empréstimos tomados<br />

pelo banco semestralmente e com vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2017. Foi assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID, garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos<br />

para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 era <strong>de</strong> US$ 307.724 mil, R$ 889.075 (2002 – R$ 1.086.565).<br />

Contrato 896 – Firmado em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, no valor <strong>de</strong> US$ 50 milhões, <strong>de</strong>stinado também ao Projeto <strong>de</strong><br />

Despoluição do Rio Tietê – primeira etapa. O período <strong>de</strong> amortização teve início em junho <strong>de</strong> 1999, em<br />

parcelas semestrais, cuja taxa <strong>de</strong> juros é <strong>de</strong> 3% ao ano, com vencimento final em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2016. Foi<br />

assinado, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1992, contrato <strong>de</strong> garantia entre a República Fe<strong>de</strong>rativa do Brasil e o BID,<br />

garantindo a provisão <strong>de</strong> fundos para o cumprimento das obrigações previstas no contrato <strong>de</strong> financiamento.<br />

O saldo <strong>de</strong>ste contrato em, 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, era <strong>de</strong> US$ 36.111 mil, R$ 104.332 (2002 – R$<br />

137.406).<br />

Contrato 1.212 – Firmado em julho <strong>de</strong> 2000, no valor <strong>de</strong> US$ 200 milhões, <strong>de</strong>stinado à execução do Projeto<br />

<strong>de</strong> Despoluição do Rio Tietê – Etapa II. O contrato encontra-se em fase <strong>de</strong> execução das obras, sendo o total<br />

<strong>de</strong>sembolsado no ano <strong>de</strong> 2003 – US$ 34.417 mil e o saldo a utilizar é <strong>de</strong> US$ 148.215 mil.<br />

495


O empréstimo será amortizado em parcelas semestrais, sendo a primeira após seis meses da data prevista para<br />

o <strong>de</strong>sembolso final e a última em julho <strong>de</strong> 2025. Os juros estão sendo pagos semestralmente, sobre o saldo<br />

<strong>de</strong>vedor diário, à taxa anual <strong>de</strong>terminada pelos custos dos empréstimos tomados pelo banco, durante o<br />

semestre anterior, acrescidos <strong>de</strong> um “spread”, e serão variáveis para cada semestre. O saldo <strong>de</strong>ste contrato em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 era <strong>de</strong> US$ 51.784 mil, R$ 149.616 (2002 – R$ 61.365).<br />

Compromissos financeiros – “Covenants”<br />

Contrato 229 – A dívida <strong>de</strong> longo prazo não po<strong>de</strong> exce<strong>de</strong>r a 1,5 vezes o valor do patrimônio.<br />

Contratos 713, 896 e 1.212.<br />

As tarifas <strong>de</strong>vem: a) produzir uma receita suficiente para cobrir os gastos <strong>de</strong> exploração do sistema, inclusive<br />

os relacionados com administração, operação, manutenção e <strong>de</strong>preciação; b) proporcionar uma rentabilida<strong>de</strong><br />

sobre o ativo imobilizado não inferior a 7%. Durante a execução do projeto os saldos dos empréstimos<br />

contratados a curto prazo não <strong>de</strong>verão ser superiores a 8,5% do seu patrimônio líquido.<br />

(g)<br />

Eurobônus<br />

(i) Foi concretizada no mês <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997 uma operação <strong>de</strong> crédito externo, atuando como lí<strong>de</strong>r o “UBS<br />

– Securities LLC” e como co-lí<strong>de</strong>res o “Deutsche Morgan Grenfell” e o “BB Securities” no valor <strong>de</strong> US$<br />

275.000 mil, com taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 10% a.a. pagos semestralmente e vencimento final previsto para julho <strong>de</strong><br />

2005. Esses recursos foram <strong>de</strong>stinados à quitação antecipada <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures.<br />

(ii) Em junho <strong>de</strong> 2000 foi realizada uma emissão <strong>de</strong> Eurobônus no mercado externo, no valor <strong>de</strong> US$<br />

200.000 mil, tendo como co-lí<strong>de</strong>res o “Deutsche Bank” e “Salomon Smith Barney” (City Group), com taxa <strong>de</strong><br />

juros <strong>de</strong> 12% a.a. pagos semestralmente e vencimento final em julho <strong>de</strong> 2003, data em que ocorreu a<br />

liquidação total do contrato. Estes recursos foram utilizados para o refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras<br />

próprias.<br />

(iii) Em junho <strong>de</strong> 2003 foi realizada uma emissão <strong>de</strong> Eurobônus no mercado externo, no valor <strong>de</strong> US$<br />

225.000 mil. Tendo como lí<strong>de</strong>r o “The Bank of New York” e agente principal <strong>de</strong> pagamento o “The Bank of<br />

Tokyo Mitsubishi Ltd”., com taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> 12% a.a., pagos semestralmente e vencimento final em junho <strong>de</strong><br />

2008. Estes recursos foram utilizados para a quitação final da emissão <strong>de</strong> Eurobônus <strong>de</strong> US$ 200.000 mil<br />

vencida em julho <strong>de</strong> 2003.<br />

Compromissos financeiros – “Covenants” (Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização ajustada (*) for maior<br />

do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo contas a receber.<br />

(h)<br />

Empréstimos sindicalizados<br />

Deutsche Bank Luxembourg<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2000, foi firmado contrato <strong>de</strong> empréstimo tendo como agente pagador o Deutsche Trust Bank<br />

Limited e “arranger” o Brazilian American Merchant Bank, no valor <strong>de</strong> US$ 100.000 mil, com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

refinanciamento <strong>de</strong> obrigações financeiras próprias. A amortização do contrato está ocorrendo em 10 parcelas<br />

semestrais, compostas <strong>de</strong> principal e juros do período, calculados à taxa <strong>de</strong> 11,13% ao ano, com vencimento<br />

final em outubro <strong>de</strong> 2005. No ano <strong>de</strong> 2003 foram pagas duas parcelas no total <strong>de</strong> US$ 20.000 mil acrescidas<br />

dos juros dos períodos.<br />

Compromissos financeiros - “Covenants” (Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante)<br />

Limitar a incorrência em novas dívidas quando a relação entre a dívida e a capitalização ajustada (*) for maior<br />

do que 0,42;<br />

A cobertura <strong>de</strong> juros não po<strong>de</strong> ser menor que 2,5 (EBITDA ajustado (**)/<strong>de</strong>spesas financeiras);<br />

Empréstimos ao controlador limitado ao valor do respectivo contas a receber.<br />

496


(*) Capitalização ajustada exclui do Patrimônio líquido as contas a receber atrasadas, tanto do Governo do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, como dos serviços autônomos <strong>de</strong> água por atacado da Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo - RMSP.<br />

(**) EBITDA ajustado é calculado com a exclusão das vendas não recebidas <strong>de</strong> água e serviços <strong>de</strong> esgoto<br />

para o Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo e das vendas não recebidas <strong>de</strong> água no atacado para os serviços<br />

autônomos da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP (informação não contábil).<br />

(i)<br />

Covenants<br />

Os “Covenants” estão sendo atendidos e, consequentemente, os saldos dos empréstimos e financiamentos<br />

estão <strong>de</strong>vidamente classificados entre o curto e o longo prazo, em conformida<strong>de</strong> com os contratos.<br />

(j)<br />

Vencimentos<br />

Os empréstimos e financiamentos vencem como segue:<br />

2010 em<br />

2004 2005 2006 2007 2008 2009 diante Total<br />

Em moeda nacional 713.700 459.064 487.718 407.512 285.240 307.572 1.590.769 4.251.575<br />

Em moeda estrangeira 283.298 978.827 134.384 124.170 729.082 79.012 683.915 3.012.688<br />

996.998 1.437.891 622.102 531.682 1.014.322 386.584 2.274.684 7.264.263<br />

(k)<br />

Compra <strong>de</strong> Moeda Estrangeira<br />

Foram realizadas operações <strong>de</strong> compra antecipada <strong>de</strong> moeda estrangeira, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, conforme<br />

previsto na circular 2.926/99 do Banco Central do Brasil, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 1.999. Os valores <strong>de</strong> US$<br />

2.067 mil (R$ 5.969) e 5.660 mil (R$ 20.621), que perfazem o total <strong>de</strong> R$ 26.590, serão utilizados para<br />

o pagamento <strong>de</strong> parcela do Contrato 229 junto ao BID, estando atualizados pelas variações das<br />

respectivas moedas em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, contabilizados no ativo circulante na rubrica<br />

“Disponibilida<strong>de</strong>s” (nota 4).<br />

10 Impostos e contribuições diferidos<br />

(a)<br />

Saldos patrimoniais e <strong>de</strong> resultado<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

No ativo circulante (i)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 2.849 43.016 2.849 46.754<br />

Contribuição social diferida 26.835 15.486 26.835 16.832<br />

29.684 58.502 29.684 63.586<br />

No realizável a longo prazo (ii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 133.354 92.734 133.354 100.794<br />

Contribuição social diferida 89.450 113.299 89.450 123.145<br />

222.804 206.033 222.804 223.939<br />

497


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

No passivo circulante (iii)<br />

PASEP diferido 15.850 26.766 15.850 29.092<br />

COFINS diferido 29.652 49.500 29.652 53.802<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido - 9.903 - 10.764<br />

45.502 86.169 45.502 93.658<br />

No exigível a longo prazo (iv)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 63.751 59.110 3.340.063 3.276.985<br />

Contribuição social diferida 18.440 16.770 1.197.912 1.174.813<br />

PASEP diferido 13.812 - 13.812 -<br />

COFINS diferido 25.114 - 25.114 -<br />

121.117 75.880 4.576.901 4.451.798<br />

No resultado<br />

Do exercício<br />

Imposto <strong>de</strong> renda (168.083) (2.842) (170.843) (4.125)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido (17.491) 60.531 43.914 (71.902)<br />

Reversão do Imposto <strong>de</strong> renda diferido 9.903 179.268 9.932 206.635<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido líquido (7.588) 239.799 53.846 134.733<br />

(175.671) 236.957 (116.997) 130.608<br />

Do exercício<br />

Contribuição social (48.006) - (48.892) -<br />

Contribuição social diferida (18.959) 86.358 2.982 47.151<br />

(66.965) 86.358 (45.910) 47.151<br />

(i)<br />

No ativo circulante<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 11.395 (2002 – R$<br />

172.064). A base negativa <strong>de</strong> contribuição social acumulada em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, é <strong>de</strong> R$ 286.776<br />

(2002 – registrado no realizável a longo prazo).<br />

(ii)<br />

No realizável a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 533.417 (2002 - R$<br />

370.936) relativas ao imposto <strong>de</strong> renda, e R$ 545.340 (2002 - R$ 294.957) relativas à contribuição social.<br />

A Companhia está pleiteando a compensação integral das bases negativas da contribuição social e dos<br />

prejuízos fiscais, sem a limitação <strong>de</strong> 30% prevista na Lei nº 8.981/95; no entanto, a parcela compensada no<br />

período consi<strong>de</strong>rou o percentual <strong>de</strong>finido na referida Lei. A base negativa <strong>de</strong> contribuição social acumulada<br />

em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, é <strong>de</strong> R$ 448.548 (2002 - R$ 963.923).<br />

498


Em atendimento à Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM nº 371/02, está <strong>de</strong>monstrada a realização<br />

dos créditos relativos aos prejuízos fiscais, bases negativas da contribuição social e diferenças temporais,<br />

baseada em projeção orçamentária que <strong>de</strong>verá ocorrer até o final do exercício <strong>de</strong> 2006, como segue.<br />

Exercício<br />

Realização<br />

2004 40%<br />

2005 48%<br />

2006 12%<br />

Total 100%<br />

(iii)<br />

No passivo circulante<br />

Constituído à alíquota <strong>de</strong> 25% sobre o saldo do lucro inflacionário e correção monetária complementar<br />

(diferença do IPC – Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor e do BTNF – Bônus do Tesouro Nacional Fiscal) tendo<br />

sido realizado no ano, o montante <strong>de</strong> R$ 9.903 (2002 – R$ 179.268).<br />

(iv)<br />

No exigível a longo prazo<br />

- Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 255.003 (2002 – R$<br />

236.441) relativas ao imposto <strong>de</strong> renda, e R$ 204.897 (2002 - R$ 186.335) relativas à contribuição social.<br />

- PASEP e COFINS<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$ 837.114.<br />

A<strong>de</strong>mais, como mencionado na nota 17 (d), para fins das <strong>de</strong>monstrações em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante, a Administração calculou e registrou o imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos sobre a<br />

mais valia do ativo permanente, resultante da correção monetária <strong>de</strong>stes, <strong>de</strong> acordo com os seguintes<br />

parâmetros:<br />

2003 2002<br />

Base para cálculo dos efeitos fiscais sobre a atualização do ativo<br />

permanente (líquida do saldo <strong>de</strong> “Terrenos”) 13.105.246 12.850.950<br />

Do imposto <strong>de</strong> renda – 25% 3.276.312 3.212.738<br />

Da contribuição social – 9% 1.179.472 1.156.586<br />

Efeito total no exigível a longo prazo 4.455.784 4.369.324<br />

Efeito no exercício<br />

No resultado (85.013) 248.470<br />

No patrimônio líquido 171.473 715.107<br />

Efeito total no patrimônio líquido e no exigível a longo prazo 86.460 963.577<br />

499


(b)<br />

Composição dos saldos <strong>de</strong> impostos e contribuições diferidos<br />

Pela legislação societária<br />

Informação suplementar<br />

em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

No ativo circulante<br />

Provisões em discussão judicial 3.874 58.502 3.874 63.586<br />

Base negativa da contribuição<br />

Social 25.810 - 25.810 -<br />

29.684 58.502 29.684 63.586<br />

No realizável a longo prazo<br />

Provisões para contingências 172.499 96.190 172.499 104.550<br />

Prejuízos fiscais - 21.975 - 23.885<br />

Base negativa da contribuição<br />

social 40.369 86.753 40.369 94.292<br />

Outras 9.936 1.115 9.936 1.212<br />

Total 222.804 206.033 222.804 223.939<br />

No passivo circulante<br />

PASEP diferido 15.850 26.766 15.850 29.092<br />

COFINS diferido 29.652 49.500 29.652 53.802<br />

Lucro inflacionário - 9.903 - 10.764<br />

45.502 86.169 45.502 93.658<br />

No exigível a longo prazo<br />

Lucro órgãos públicos 82.191 75.880 82.191 82.474<br />

Faturamento - órgãos públicos 38.926 - 38.926 -<br />

IR e CS sobre mais valia - - 4.455.784 4.369.324<br />

Total 121.117 75.880 4.576.901 4.451.798<br />

(c)<br />

Reconciliação da taxa efetiva<br />

O valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social nas <strong>de</strong>monstrações financeiras está<br />

conciliado às taxas nominais conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

Pela legislação societária<br />

2003 2002<br />

IR CS IR CS<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto 1.111.078 1.111.078 (938.709) (938.709)<br />

Alíquota nominal 25% 9% 25% 9%<br />

Receita ou <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> IR/CS prevista (277.770) (99.997) 234.677 84.484<br />

Conciliação:<br />

Adições<br />

Realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação (33.561) (12.082) (23.960) (8.626)<br />

Exclusões<br />

Juros sobre capital próprio 126.022 45.368 27.056 9.740<br />

Outros valores 9.638 (254) (816) 760<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social no<br />

Resultado (175.671) (66.965) 236.957 86.358<br />

500


11 Impostos e contribuições<br />

Pela legislação societária<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2003 2002 2003 2002<br />

IMPOSTO DE RENDA 4.396 - - -<br />

COFINS e PASEP 23.428 7.934 - -<br />

Acordos<br />

- PAES 33.201 - 282.214 -<br />

- REFIS - 63.193 - 73.725<br />

INSS 15.055 12.910 - -<br />

Outros 8.408 1.884 - -<br />

Total 84.488 85.921 282.214 73.725<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

Curto prazo<br />

Longo prazo<br />

2003 2002 2003 2002<br />

IMPOSTO DE RENDA 4.396 - - -<br />

COFINS e PASEP 23.428 8.624 - -<br />

Acordos<br />

- PAES 33.201 - 282.214 -<br />

- REFIS - 68.685 - 80.131<br />

INSS 15.055 14.032 - -<br />

Outros 8.408 2.047 - -<br />

Total 84.488 93.388 282.214 80.131<br />

R$<br />

Composição da base <strong>de</strong> cálculo quando da a<strong>de</strong>são ao PAES<br />

Imposto Valor principal Multa Juros Total<br />

COFINS 132.499 13.250 50.994 196.743<br />

PASEP 5.001 509 2.061 7.571<br />

REFIS 112.639 - - 112.639<br />

Total 250.139 13.759 53.055 316.953<br />

A Companhia solicitou o Pedido <strong>de</strong> Parcelamento Especial – “PAES”, em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, conforme Lei<br />

nº 10.684 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, incluindo nesse pedido os débitos relativos a COFINS e ao PASEP,<br />

envolvidos em ação judicial contra a aplicação da Lei nº 9.718/98, e o saldo remanescente do Programa <strong>de</strong><br />

Recuperação Fiscal – “REFIS”, no montante <strong>de</strong> R$ 316.953. O débito será pago em 120 meses, estando o<br />

valor sujeito a homologação pela Receita Fe<strong>de</strong>ral.<br />

O montante pago <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a opção do programa PAES, <strong>de</strong> julho até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, foi <strong>de</strong> R$ 16.224, e<br />

foram provisionados R$ 14.686 referentes a encargos.<br />

501


Os bens arrolados no REFIS, no montante <strong>de</strong> R$ 249.034, permanecem no programa PAES.<br />

12 Plano assistencial e <strong>de</strong> benefícios previ<strong>de</strong>nciários<br />

(a)<br />

Plano assistencial<br />

Administrado pela Fundação SABESP <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social – SABESPREV é constituído por planos <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> optativos, <strong>de</strong> livre escolha, mantidos por contribuições da patrocinadora e dos participantes, que no<br />

exercício foram as seguintes:<br />

Da Companhia: 6,21% (2002 – 6,57%) em média da folha <strong>de</strong> salários;<br />

Dos participantes: 3,21%, sobre o salário base e gratificação, que correspon<strong>de</strong> à média <strong>de</strong> 2,25% da folha<br />

bruta <strong>de</strong> salários.<br />

(b)<br />

Benefícios previ<strong>de</strong>nciários<br />

Administrado pela Fundação SABESP <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social – SABESPREV, o plano <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido,<br />

recebe contribuições mensais da seguinte forma: 2,10% da Companhia e 2,10% dos participantes.<br />

Objetivando aten<strong>de</strong>r ao disposto na <strong>de</strong>liberação CVM nº 371, <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, estão apresentados<br />

abaixo os valores apurados dos benefícios <strong>de</strong> pensão e aposentadoria concedidos e a conce<strong>de</strong>r, aos quais os<br />

empregados farão jus após o tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, com base no relatório in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, calculado pelo método <strong>de</strong> Unida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

Crédito Projetada, a SABESP possuía um compromisso atuarial líquido <strong>de</strong> R$ 305.184 (R$ 281.195 em 2002)<br />

que representa a diferença entre o valor presente das obrigações da Companhia relativamente aos<br />

participantes empregados, aposentados, pensionistas e dos ativos garantidores, conforme <strong>de</strong>monstrado a<br />

seguir:<br />

(i) Conciliação dos ativos e passivos 2003 2002<br />

Valor presente das obrigações atuariais (774.126) (666.248)<br />

Valor justo dos ativos 482.881 380.471<br />

(Ganhos) Perdas a serem reconhecidos em exercícios futuros<br />

(13.939) 4.582<br />

Passivo líquido a ser reconhecido (305.184) (281.195)<br />

(ii) Despesas reconhecidas na <strong>de</strong>monstração do resultado 2003<br />

Custo do serviço corrente 11.324<br />

Custo dos juros 102.319<br />

Rendimento esperado do ativo do plano (66.364)<br />

Contribuição dos empregados (11.678)<br />

Amortização do custo do serviço passado 53.215<br />

Total 88.816<br />

502


(iii)<br />

Movimentação do passivo líquido atuarial<br />

Valor presente da obrigação atuarial líquida em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 (68.336)<br />

Custo do serviço corrente (11.324)<br />

Custo dos juros (102.319)<br />

Rendimento esperado do ativo do plano 66.364<br />

Contribuição dos empregados 11.678<br />

Amortização do custo do serviço passado (53.215)<br />

(88.816)<br />

Contribuições reais da empresa no ano <strong>de</strong> 2003 11.612<br />

Valor presente da obrigação atuarial líquida em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 (145.540)<br />

(iv)<br />

Evolução do valor justo dos ativos<br />

Valor justo dos ativos do plano em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 380.471<br />

Rendimento real do valor justo dos ativos 99.502<br />

Contribuições reais em 2003 25.062<br />

Benefícios pagos em 2003 (22.154)<br />

Valor justo dos ativos do plano em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 482.881<br />

(v)<br />

Evolução do valor presente das obrigações<br />

Valor presente das obrigações em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 666.248<br />

Custo do serviço corrente 11.324<br />

Custo dos juros 102.319<br />

Benefícios pagos em 2003 (22.154)<br />

Perda no valor presente das obrigações 16.389<br />

Valor presente das obrigações em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 774.126<br />

(vi) Despesas previstas 2004<br />

Custo do serviço corrente 11.960<br />

Custo dos juros 93.991<br />

Rendimento esperado do ativo do plano (58.478)<br />

Contribuições dos empregados (13.754)<br />

Amortização do custo do serviço passado 53.215<br />

Total 86.934<br />

(vii)<br />

Premissas atuariais<br />

Estatísticas diversas e outros fatores que visam antecipar eventos futuros no cálculo da <strong>de</strong>spesa e do passivo<br />

relativo a esses planos. Esses fatores incluem premissas sobre taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto, retorno esperado do ativo e o<br />

aumento da taxa <strong>de</strong> compensação futura, conforme <strong>de</strong>terminado pela SABESP, seguindo certos<br />

procedimentos internos. Adicionalmente, os consultores atuariais também utilizam fatores subjetivos, tais<br />

como índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões, rotativida<strong>de</strong> e mortalida<strong>de</strong> para estimar esses fatores. As premissas atuariais<br />

utilizadas pela SABESP são revisadas regularmente e po<strong>de</strong>m divergir <strong>de</strong> forma relevante dos resultados atuais<br />

<strong>de</strong> acordo com mudanças <strong>de</strong> mercado e condições econômicas, fatos regulatórios, regulamentações judiciais,<br />

aumento ou diminuição nos índices <strong>de</strong> <strong>de</strong>missões ou na expectativa <strong>de</strong> vida dos participantes. Essas<br />

diferenças po<strong>de</strong>m resultar em um impacto relevante no montante <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa com entida<strong>de</strong> <strong>de</strong> previdência<br />

privada registrada pela SABESP.<br />

503


Descrevemos abaixo as premissas utilizadas na avaliação atuarial:<br />

Hipóteses econômicas 2003 2002<br />

Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto 12,32% a.a. 15,56% a.a.<br />

Taxa <strong>de</strong> retorno esperado dos ativos 12,06% a.a. 17,33% a.a.<br />

Crescimento salarial futuro 6,08% a.a. 9,14% a.a.<br />

Crescimento dos benefícios da previdência social e dos limites 4,00% a.a. 7,00% a.a.<br />

Fator <strong>de</strong> capacida<strong>de</strong><br />

Salários 98% 98%<br />

Benefícios 98% 98%<br />

Hipóteses <strong>de</strong>mográficas para 2003 e 2002<br />

Tábua <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong><br />

IBGE ajustada<br />

Tábua <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> inválidos RRB 1944<br />

Tábua <strong>de</strong> entrada em invali<strong>de</strong>z RRB 1944<br />

Tábua <strong>de</strong> rotativida<strong>de</strong><br />

Pru<strong>de</strong>ntial<br />

Ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> aposentadoria<br />

Primeira ida<strong>de</strong> com direito a um dos<br />

benefícios<br />

% <strong>de</strong> participantes ativos casados na data da aposentadoria 95%<br />

Diferença <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> entre participantes e cônjuge<br />

Esposas são 4 anos mais jovens que<br />

maridos<br />

Número <strong>de</strong> participantes ativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 – 17.178 (17.191 em 2002)<br />

Número <strong>de</strong> participantes inativos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 – 4.397 (4.419 em 2002)<br />

A avaliação do plano <strong>de</strong> custeio da SABESPREV é feita por atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, cujas premissas diferem<br />

daquelas aplicadas para fins <strong>de</strong> apuração dos benefícios a empregados dispostas na Deliberação CVM nº 371.<br />

O déficit técnico da SABESPREV apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 é <strong>de</strong> R$ 482.414 (2002 – R$<br />

458.087). Os cálculos diferem substancialmente quanto ao método atuarial no cálculo dos benefícios <strong>de</strong> risco<br />

antes da aposentadoria, com repartição para a SABESPREV e capitalização para aten<strong>de</strong>r a Deliberação CVM<br />

nº 371. Outra diferença representativa é a taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> 6% para a SABESPREV e 12,32% nominal<br />

para a CVM nº 371 resultante da combinação <strong>de</strong> uma taxa <strong>de</strong> inflação <strong>de</strong> longo prazo <strong>de</strong> 4% ao ano e uma<br />

taxa <strong>de</strong> juros real <strong>de</strong> 8%.<br />

Durante o ano <strong>de</strong> 2003, foram realizados esforços <strong>de</strong> negociação entre a Patrocinadora e a SABESPREV, com<br />

o objetivo <strong>de</strong> equacionar o Déficit Técnico, através <strong>de</strong> mudanças do plano atual. Atualmente, esse processo<br />

encontra-se sob análise na Patrocinadora, que <strong>de</strong>verá apresentar uma solução durante o exercício <strong>de</strong> 2004.<br />

13 Programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão incentivada<br />

A Administração da SABESP aprovou, em 2003, a implementação do Programa <strong>de</strong> Demissão Incentivada.<br />

A<strong>de</strong>riram ao programa aproximadamente 700 empregados, totalizando uma obrigação <strong>de</strong> R$ 34.645 com<br />

in<strong>de</strong>nizações, registrada como <strong>de</strong>spesa na rubrica “Salários e encargos”.<br />

14 Provisões em discussão judicial e para contingências<br />

A Companhia vem enfrentando <strong>de</strong>terminados processos legais <strong>de</strong>correntes do curso normal das ativida<strong>de</strong>s,<br />

incluindo processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas instâncias administrativas e judiciais,<br />

perante diferentes tribunais.<br />

A Companhia provisionou o valor necessário para cobrir perdas estimadas prováveis em caso <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão<br />

<strong>de</strong>sfavorável.<br />

De acordo com a Administração, tais ações, se forem <strong>de</strong>cididas <strong>de</strong>sfavoravelmente à SABESP, não terão<br />

efeitos adversos relevantes na posição financeira, bem como nos negócios da Companhia.<br />

504


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

(a) No passivo circulante 2003 2002 2003 2002<br />

Provisões em discussão judicial<br />

COFINS e PASEP Lei nº 9.718/98 (i) - 170.494 - 185.311<br />

FINSOCIAL (ii) 7.872 7.872 7.872 8.556<br />

Com clientes (b (iii)) 11.394 1.569 11.394 1.706<br />

19.266 179.935 19.266 195.573<br />

(i) COFINS e PASEP Lei nº 9.718/98<br />

Valor incluído no Parcelamento Especial – PAES, após <strong>de</strong>sistência da ação judicial contra a<br />

introduzida pela lei 9.718/98.<br />

sistemática<br />

(ii) FINSOCIAL<br />

Em julho <strong>de</strong> 1991, foi ajuizada Ação Ordinária Anulatória e Declaratória, através do processo nº. 91.0663460-<br />

5, pedindo que fossem <strong>de</strong>clarados nulos os débitos <strong>de</strong> FINSOCIAL e que fosse extinta a obrigatorieda<strong>de</strong> da<br />

SABESP em contribuir com o FINSOCIAL.<br />

Foram efetuados <strong>de</strong>pósitos judiciais, aplicando-se alíquota <strong>de</strong> 2%, referente ao período <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1991 a<br />

abril <strong>de</strong> 1992, sendo em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1994 autorizado o levantamento <strong>de</strong> 75% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos. Os<br />

restantes 25% da importância, correspon<strong>de</strong>nte à alíquota <strong>de</strong> 0,5% foram mantidos como <strong>de</strong>pósito judicial e<br />

também provisionados.<br />

Com o reconhecimento pelo Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral – STF da constitucionalida<strong>de</strong> do FINSOCIAL sobre a<br />

receita bruta das empresas exclusivamente prestadoras <strong>de</strong> serviços, que no entendimento dos nossos<br />

advogados, tem efeito na discussão do mérito pela SABESP, a Companhia quitou, em 26 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002, o<br />

valor <strong>de</strong> R$ 57.016, correspon<strong>de</strong>nte a 1,5% do total <strong>de</strong>vido, solicitando, a conversão em renda em favor da<br />

Receita Fe<strong>de</strong>ral, do total <strong>de</strong>positado judicialmente, encerrando a <strong>de</strong>manda judicial relativa ao processo nº<br />

91.0663460-5, em fase <strong>de</strong> formalização.<br />

(b)<br />

No exigível a longo prazo<br />

A Administração, com base em análise conjunta com seus advogados, constituiu provisões para<br />

contingências consi<strong>de</strong>radas suficientes para fazer face a prováveis perdas em processos judiciais, no valor <strong>de</strong><br />

R$ 384.571 (2002 – R$ 237.370), assim distribuídas:<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Trabalhistas (i) 24.195 19.131 24.195 20.794<br />

Com fornecedores (ii) 157.832 107.380 157.832 116.712<br />

Cíveis 20.031 11.329 20.031 12.314<br />

Com clientes (iii) 169.773 89.066 169.773 96.806<br />

Outros 12.740 10.464 12.740 11.373<br />

384.571 237.370 384.571 257.999<br />

505


(i) Processos trabalhistas – a Companhia está envolvida em diversos processos trabalhistas, sendo que,<br />

gran<strong>de</strong> parte do montante envolvido, encontra-se em execução provisória ou <strong>de</strong>finitiva, <strong>de</strong>sta forma,<br />

classificada com probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda e, consequentemente, <strong>de</strong>vidamente provisionados. O montante<br />

provisionado tem como principal objeto <strong>de</strong> <strong>de</strong>manda, questões referentes a horas extras, adicionais <strong>de</strong><br />

insalubrida<strong>de</strong> e outras. Nenhum <strong>de</strong>les refere-se a valores significativos e encontram-se em diversas esferas<br />

judiciais.<br />

(ii) Refere-se às ações propostas por prestadores <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> contratos <strong>de</strong> obras, on<strong>de</strong> os<br />

processos foram julgados em 1ª instância e aguardam a apreciação do recurso <strong>de</strong> apelação promovido pela<br />

SABESP.<br />

(iii) Valores <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> processos em andamento, relativos a diversas ações promovidas por clientes,<br />

que objetivam a equalização da aplicação <strong>de</strong> tarifas, estando em diversas esferas do juízo singular e/ou 2ª<br />

instância, tendo até o momento sentenças e acórdãos favoráveis e <strong>de</strong>sfavoráveis à Companhia.<br />

(c)<br />

Processos judiciais<br />

Os processos judiciais em andamento nas instâncias administrativas e judiciais, perante diferentes tribunais<br />

nos quais a Companhia é parte passiva, consi<strong>de</strong>rados pelos seus advogados como probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> perda<br />

possível, não sendo, por esta razão, provisionados nas <strong>de</strong>monstrações financeiras, representam R$ 459.700<br />

(R$ 133.100 em 2002), assim distribuídos:<br />

2003 2002<br />

Trabalhista 6.000 4.300<br />

Com fornecedores 44.750 31.800<br />

Cíveis (i) 76.000 6.000<br />

Com clientes (ii) 331.250 89.500<br />

Outros 1.700 1.500<br />

459.700 133.100<br />

(i) O acréscimo em 2003 refere-se substancialmente a ações referentes a <strong>de</strong>manda pela utilização do uso <strong>de</strong><br />

solo.<br />

(ii) Referem-se a processos <strong>de</strong> mesma natureza daqueles <strong>de</strong>scritos no item b (iii) acima cujo aumento do<br />

valor <strong>de</strong>corre <strong>de</strong> novos processos, com base na avaliação dos advogados da Companhia.<br />

(d) Depósitos Judiciais<br />

Apresentados a valores originais referem-se, substancialmente, a <strong>de</strong>pósitos efetuados em atendimento a<br />

<strong>de</strong>cisões judiciais relacionados a processos trabalhistas, tributários e cíveis, nos quais a Companhia é parte<br />

integrante.<br />

15 Participação nos resultados<br />

Com base nas negociações realizadas entre a Companhia e as entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> classe funcional,<br />

foi implementado o Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados, consi<strong>de</strong>rando o período <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003 a<br />

junho <strong>de</strong> 2004, com a distribuição do valor correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> até uma folha <strong>de</strong> pagamento, mediante o<br />

estabelecimento <strong>de</strong> metas.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 foi antecipado o montante <strong>de</strong> R$ 20.385, equivalente a 50% <strong>de</strong> uma folha <strong>de</strong><br />

pagamento mensal, sendo o pagamento complementar, se aplicável, previsto para o final do mês <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

2004.<br />

506


16 Patrimônio líquido<br />

(a)<br />

Capital social autorizado<br />

A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite <strong>de</strong> R$ 4.100.000, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

40.000.000.000 <strong>de</strong> ações, dividido em ações ordinárias, todas escriturais, e sem valor nominal.<br />

(b)<br />

Capital social subscrito e integralizado<br />

O capital social subscrito e integralizado é composto <strong>de</strong> 28.479.577.827 (2002 - 28.479.577.827) ações<br />

ordinárias nominativas, sem valor nominal, assim distribuídas:<br />

2003 2002<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> % Quantida<strong>de</strong> %<br />

Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 20.376.674.058 71,54 20.376.674.059 71,54<br />

Ações em Custódia em Bolsa <strong>de</strong> Valores 8.073.310.852 28,35 8.062.195.428 28,30<br />

Outras 29.592.917 0,11 40.708.340 0,16<br />

28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

(c)<br />

Remuneração aos acionistas<br />

Aos acionistas é assegurado divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório <strong>de</strong> 25% do lucro líquido, ajustado <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária.<br />

A Companhia atribuiu no exercício <strong>de</strong> 2003, a título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio, em substituição aos<br />

divi<strong>de</strong>ndos, R$ 504.089 (2002 – R$ 108.222); <strong>de</strong>sse montante foram retidos R$ 17.943 <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda<br />

na fonte. Os juros sobre capital próprio foram calculados em conformida<strong>de</strong> com o artigo 9 da Lei nº 9.249/95,<br />

observando-se a Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo – TJLP; para fins <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong> na apuração <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong><br />

renda e da contribuição social, foram registrados na conta “ Despesas financeiras” e, em seguida, para fins <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>monstração, em atendimento à Deliberação CVM nº. 207/96, apresentados no “Patrimônio Líquido”.<br />

(d)<br />

Reserva <strong>de</strong> capital<br />

Compreen<strong>de</strong> incentivos fiscais e doações <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas.<br />

(e)<br />

(i)<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros<br />

Destinação do lucro do exercício<br />

1 - Lucro do exercício 833.320<br />

(+) Realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação 134.245<br />

(-) Juros sobre capital próprio 504.089<br />

(-) Reserva legal 5% 41.666<br />

Lucros acumulados 421.810<br />

2 – A Administração encaminhará a proposta para a transferência dos saldos <strong>de</strong> lucros acumulados no valor<br />

<strong>de</strong> R$ 421.810 para a conta <strong>de</strong> Reserva para investimentos para fazer frente as necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos<br />

com recursos próprios, prevista no Orçamento Empresarial <strong>de</strong> 2004.<br />

(ii)<br />

Reserva para investimentos<br />

Reserva para investimentos, especificamente da parcela com recursos próprios, relacionados à ampliação dos<br />

sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e esgotamento sanitário.<br />

507


(f)<br />

Reserva <strong>de</strong> reavaliação<br />

Como previsto na Instrução CVM nº 197/93, a Companhia optou por não registrar o imposto <strong>de</strong> renda e a<br />

contribuição social sobre a reserva <strong>de</strong> reavaliação <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado constituída até 1991.<br />

A reserva vem sendo realizada em contrapartida da conta “Lucros acumulados”, na mesma proporção da<br />

<strong>de</strong>preciação e baixa dos respectivos bens a que está relacionada.<br />

17 Informações suplementares em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Em atendimento à resolução CFC nº 900/01 – Aplicação do Princípio da Atualização Monetária,<br />

apresentamos, a seguir, as informações suplementares referentes às <strong>de</strong>monstrações financeiras e<br />

correspon<strong>de</strong>ntes notas explicativas elaboradas em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante, consi<strong>de</strong>rando a<br />

variação do índice <strong>de</strong> atualização. Essas informações foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as seguintes principais<br />

práticas contábeis:<br />

(a)<br />

Índice <strong>de</strong> atualização<br />

A atualização monetária do ativo permanente, patrimônio líquido, das contas <strong>de</strong> resultado e apuração <strong>de</strong><br />

ganhos e perdas nos itens monetários foi mensurada com base na variação da Unida<strong>de</strong> Monetária Contábil -<br />

UMC, consi<strong>de</strong>rando como base, a variação do Índice Geral <strong>de</strong> Preços - Mercado - IGP-M. (8,7% em 2003 e<br />

25,3% em 2002).<br />

(b)<br />

Contas patrimoniais<br />

Os montantes relativos aos ativos e passivos monetários apresentados em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

são idênticos àqueles apresentados "Pela legislação societária", exceto pelos valores a receber <strong>de</strong> clientes, a<br />

pagar a fornecedores e empreiteiros, imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos no exigível a longo<br />

prazo, que estão ajustados para refletir o po<strong>de</strong>r aquisitivo ou a realização em moeda <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2003, tomando-se por base a taxa divulgada pela Associação Nacional <strong>de</strong> Bancos <strong>de</strong> Investimento e<br />

Distribuidoras - ANBID.<br />

O ativo permanente e o patrimônio líquido foram corrigidos com base na variação mensal da UMC, atualizada<br />

pelo IGP-M até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

(c)<br />

Contas do resultado<br />

Todas as contas foram atualizadas monetariamente com base na variação da UMC, a partir do mês <strong>de</strong><br />

contabilização das transações, ajustadas pelos ganhos e perdas inflacionários apurados sobre os saldos iniciais<br />

e finais <strong>de</strong> cada mês dos ativos e passivos monetários, e que geraram <strong>de</strong>spesas e receitas financeiras ou<br />

inflacionárias nominais, os quais foram consi<strong>de</strong>rados como redutores das respectivas contas <strong>de</strong> resultado a<br />

que se vinculam.<br />

(d)<br />

Impostos e contribuições diferidos<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas <strong>de</strong> 15%, mais<br />

adicional <strong>de</strong> 10% e 9%, respectivamente, sobre o montante da mais-valia dos bens e direitos do ativo<br />

permanente gerado pelo resultado da sua atualização monetária, em conformida<strong>de</strong> com as instruções da CVM,<br />

consubstanciadas no Pronunciamento nº 99/006 do IBRACON - Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do<br />

Brasil.<br />

(e)<br />

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos<br />

Os montantes apresentados estão em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

508


(f) Conciliação entre o lucro (prejuízo) do exercício e o patrimônio líquido, apurados <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária e em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante<br />

Lucro (prejuízo) do exercício<br />

Patrimônio líquido<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Pela legislação societária 833.320 (650.516) 7.576.943 7.246.476<br />

Correção monetária<br />

Do permanente 1.550.436 6.627.803 14.998.643 15.246.702<br />

Do patrimônio líquido (1.792.606) (5.637.711) - -<br />

Ajuste a valor presente – líquido (377) (466) (2.802) (2.425)<br />

Reversão (provisão) <strong>de</strong> impostos<br />

Imposto <strong>de</strong> renda 62.510 (182.698) (3.276.312) (3.212.738)<br />

Contribuição social 22.503 (65.772) (1.179.472) (1.156.586)<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante 675.786 90.640 18.117.000 18.121.429<br />

(g) Ganhos e perdas nos itens monetários<br />

Ativo 2003 2002 Conta para alocação<br />

Circulante<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s (30.291) (138.610) Receitas financeiras<br />

Clientes 111.067 (213.210) Receitas financeiras<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista (11.640) (24.900) Despesas com pessoal<br />

Estoques (1.470) (5.356) Despesas com materiais<br />

Impostos e contribuições diferidos (3.685) - Despesas financeiras<br />

Outros (10.100) (24.007) Receitas financeiras<br />

53.881 (406.083)<br />

Realizável a longo prazo<br />

Clientes 7.059 (3.903) Receitas financeiras<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista - Acordo GESP (65.860) (206.424) Receitas financeiras<br />

Impostos e contribuições diferidos (18.350) (94.675) Despesas financeiras<br />

Outros (3.812) (11.346) Despesas financeiras<br />

(80.963) (316.348)<br />

Total das perdas (27.082) (722.431)<br />

Passivo 2003 2002 Conta para alocação<br />

Circulante<br />

Fornecedores e empreiteiros 3.052 9.555 Despesas financeiras<br />

Empréstimos e financiamentos 256.851 (29.153) Despesas financeiras<br />

Salários e encargos sociais 9.192 34.458 Despesas com pessoal<br />

Provisões em discussão judicial 12.778 47.040 Despesas financeiras<br />

Juros sobre capital próprio a pagar (8.621) 99.537 Despesas gerais<br />

Impostos e contribuições 15.425 23.933 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições diferidos 861 - Despesas financeiras<br />

Outros 3.241 10.933 Despesas com serviços<br />

292.779 196.303<br />

509


Passivo 2003 2002 Conta para alocação<br />

Exigível a longo prazo<br />

Empréstimos e financiamentos 810.255 241.165 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições diferidos 6.870 61.113 Despesas financeiras<br />

Impostos e contribuições 10.870 24.521 Despesas financeiras<br />

Provisões para contingências 23.410 39.554 Despesas financeiras<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias 7.936 15.465 Despesas com pessoal<br />

Outros 1.435 7.494 Despesas financeiras<br />

860.776 389.312<br />

Total dos ganhos 1.153.555 585.615<br />

Perdas e ganhos monetários, líquidos 1.126.473 (136.816)<br />

18 Cobertura <strong>de</strong> seguros<br />

As apólices <strong>de</strong> seguros mantidas pela Companhia propiciam as seguintes coberturas, segundo os riscos e a<br />

natureza dos bens:<br />

Modalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seguro Importância segurada em R$<br />

Incêndio 264.875<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil – obras 2.776<br />

Risco <strong>de</strong> engenharia 622.781<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil – Directors & Officers 80.000<br />

Responsabilida<strong>de</strong> civil - operacional 1.500<br />

19 Instrumentos financeiros<br />

Consi<strong>de</strong>rando os termos da instrução CVM nº 235/95, a Companhia proce<strong>de</strong>u a uma avaliação <strong>de</strong> seus ativos<br />

e passivos contábeis em relação aos valores <strong>de</strong> mercado, por meio <strong>de</strong> informações disponíveis e metodologias<br />

<strong>de</strong> avaliação apropriadas. Entretanto, tanto a interpretação dos dados <strong>de</strong> mercado quanto a seleção <strong>de</strong> métodos<br />

<strong>de</strong> avaliação requerem consi<strong>de</strong>rável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor <strong>de</strong> realização<br />

mais a<strong>de</strong>quado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes<br />

que po<strong>de</strong>rão ser realizados no mercado corrente. A utilização <strong>de</strong> diferentes hipóteses <strong>de</strong> mercado e/ou<br />

metodologias para estimativas po<strong>de</strong> ter efeito significativo nos valores <strong>de</strong> realização estimados.<br />

Segue abaixo os valores contábeis e <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003:<br />

Valor<br />

contábil<br />

Valor <strong>de</strong><br />

mercado<br />

Ganho Não<br />

Realizado<br />

Aplicações Financeiras (f)(i) 186.419 186.419 -<br />

Moeda Estrangeira (f)(i) 26.590 26.590 -<br />

Debêntures (f)(ii) (1.097.090) (1.097.090) -<br />

Empréstimos e Financiamentos (f)(iii) (6.167.173) (6.364.015) 196.842<br />

(7.051.254) (7.248.096) 196.842<br />

(a)<br />

Riscos <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> câmbio<br />

Este risco <strong>de</strong>corre da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a Companhia vir a incorrer em perdas por conta <strong>de</strong> flutuações nas taxas<br />

<strong>de</strong> câmbio, que impactem os saldos <strong>de</strong> passivo <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira<br />

captados no mercado e as <strong>de</strong>spesas financeiras. A Companhia não mantém operações <strong>de</strong> “hedge” ou “swap”<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> proteger-se <strong>de</strong> referido risco, em função dos montantes, custos envolvidos e<br />

510


oportunida<strong>de</strong>s. No entanto, quando possível, efetua a compra <strong>de</strong> câmbio antecipada e realiza operações <strong>de</strong><br />

captação <strong>de</strong> recursos em reais, como forma <strong>de</strong> proteção cambial.<br />

Significativa parte da dívida financeira da Companhia estava atrelada ao dólar norte-americano, ao euro e a<br />

outras moedas estrangeiras, no valor total <strong>de</strong> R$ 3.708.015 (nota 9). O quadro abaixo resume a exposição<br />

líquida da Companhia ao fator da taxa <strong>de</strong> câmbio em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003.<br />

Em milhares<br />

US$<br />

Moeda Estrangeira (2.067) (5.660)<br />

Empréstimos e Financiamentos 1.019.004 2.746<br />

1.016.937 (2.914)<br />

(b)<br />

Risco <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> juros<br />

Este risco é oriundo da possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a Companhia vir a incorrer em perdas por conta <strong>de</strong> flutuações nas<br />

taxas <strong>de</strong> juros que aumentem as <strong>de</strong>spesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. A Companhia<br />

não tem pactuado contratos <strong>de</strong> <strong>de</strong>rivativos para fazer “hedge” contra esse risco, porém monitora<br />

continuamente as taxas <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> mercado com o objetivo <strong>de</strong> avaliar a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> substituição <strong>de</strong> suas<br />

dívidas. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a Companhia possuía R$ 1.225.090 em empréstimos e financiamentos,<br />

captados a taxas variáveis <strong>de</strong> juros (CDI e TJLP, etc).<br />

Outro risco que a Socieda<strong>de</strong> enfrenta é a não correlação entre os índices <strong>de</strong> atualização monetária <strong>de</strong> suas<br />

dívidas e das contas a receber. Os reajustes <strong>de</strong> tarifa <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e tratamento <strong>de</strong> esgoto não<br />

necessariamente acompanham os aumentos nas taxas <strong>de</strong> juros que afetam as dívidas da Companhia.<br />

(c)<br />

Risco <strong>de</strong> aceleração <strong>de</strong> dívidas<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, a Companhia possuía contratos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos em vigor, com<br />

cláusulas restritivas (“Covenants”) tradicionalmente aplicáveis a este tipo <strong>de</strong> operação, relacionadas à geração<br />

<strong>de</strong> caixa, a índices <strong>de</strong> endividamento e outros. Essas cláusulas restritivas foram totalmente observadas pela<br />

Companhia e não restringiram <strong>de</strong> condução do curso normal <strong>de</strong> seus negócios.<br />

(d)<br />

Risco <strong>de</strong> crédito<br />

Os riscos <strong>de</strong> créditos são atenuados pela venda à uma base <strong>de</strong> clientes geograficamente dispersa, incluindo<br />

vendas para prefeituras municipais.<br />

(e)<br />

Risco <strong>de</strong> estiagem<br />

As condições meteorológicas atípicas do ano <strong>de</strong> 2003, que se prolongam pelo terceiro ano consecutivo,<br />

geraram a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> campanhas institucionais incentivando a economia e o uso racional da água, o que<br />

refletiu numa redução do volume faturado <strong>de</strong> água.<br />

Em <strong>de</strong>corrência <strong>de</strong>sse período <strong>de</strong> estiagem, o volume <strong>de</strong> água faturado diminuiu, aumentado os custos <strong>de</strong><br />

investimentos adicionais necessários para mitigar os efeitos dos períodos <strong>de</strong> estiagem em nossos sistemas <strong>de</strong><br />

produção <strong>de</strong> água. Esse período <strong>de</strong> estiagem po<strong>de</strong> prejudicar <strong>de</strong> maneira relevante o abastecimento <strong>de</strong> água e<br />

o volume <strong>de</strong> água faturado.<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2003, a Companhia iniciou a campanha “Olha o Nível”, com anúncios em todas as mídias,<br />

blitz em diversos pontos da cida<strong>de</strong>, apresentações e parcerias com clientes, fornecedores e diversos segmentos<br />

da socieda<strong>de</strong> – sempre com o intuito <strong>de</strong> mostrar a situação dos reservatórios <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água,<br />

incentivar o uso racional e o combate ao <strong>de</strong>sperdício e promover uma nova consciência em relação à<br />

importância dos recursos hídricos para o <strong>de</strong>senvolvimento sócio-econômico <strong>de</strong> toda a socieda<strong>de</strong>. Além disso,<br />

em março <strong>de</strong> 2004, a Companhia divulgou o “Programa <strong>de</strong> Bonificação por Economia <strong>de</strong> Água”, a ser<br />

implantado na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo - RMSP, com o objetivo <strong>de</strong> estimular a população a reduzir<br />

511


o consumo <strong>de</strong> água, beneficiando os consumidores que reduzirem no mínimo 20% do consumo médio fixado<br />

pela SABESP, conforme <strong>de</strong>talhado na nota 25.<br />

(f)<br />

Valorização dos instrumentos financeiros<br />

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 são<br />

<strong>de</strong>scritos a seguir, bem como os critérios para a sua valorização:<br />

(i) Disponibilida<strong>de</strong>s – Compreen<strong>de</strong>m caixa, contas bancárias, aplicações financeiras e compra antecipada<br />

<strong>de</strong> moeda estrangeira. O valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>sses ativos não difere dos valores <strong>de</strong>monstrados no balanço<br />

patrimonial da Companhia.<br />

(ii) Debêntures – A Companhia já liquidou 2 das 5 emissões <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures que realizou. Estes títulos são<br />

negociados no mercado <strong>de</strong> balcão, sendo avaliadas a valores próximos <strong>de</strong> mercado (nota 9).<br />

(iii) Empréstimos e financiamentos – O valor <strong>de</strong> mercado foi <strong>de</strong>terminado com base no fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

<strong>de</strong>scontado, utilizando-se projeções <strong>de</strong> taxas <strong>de</strong> juros disponíveis.<br />

20 Receita operacional bruta por região<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo 3.268.768 3.003.854 3.351.058 3.839.990<br />

Regionais (Interior e Litoral) 1.038.766 958.582 1.065.430 1.225.411<br />

Ajuste a valor presente, contas a receber e<br />

fornecimento a faturar - - (38.424) (35.402)<br />

Total 4.307.534 3.962.436 4.378.064 5.029.999<br />

21 Custos e <strong>de</strong>spesas operacionais<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Custos das vendas e dos serviços prestados<br />

Salários e encargos 791.648 652.135 810.699 835.159<br />

Materiais gerais 77.250 68.355 79.152 86.926<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 88.610 77.719 91.218 100.577<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 207.176 211.967 212.281 269.459<br />

Força e luz 321.323 265.013 329.416 337.963<br />

Despesas gerais 33.419 34.832 34.291 44.335<br />

Depreciação e amortização 547.722 504.955 1.273.796 1.156.042<br />

Crédito PASEP (20.314) - (20.820) -<br />

Ajuste a valor presente <strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - (3.853) (4.549)<br />

Ganhos e perdas - - (49) (36.916)<br />

2.046.834 1.814.976 2.806.131 2.788.996<br />

Despesas com vendas<br />

Salários e encargos 130.978 100.753 134.067 128.964<br />

512


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Materiais gerais 5.328 4.324 5.460 5.510<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 82.515 89.383 84.703 113.629<br />

Força e luz 743 536 764 673<br />

Despesas gerais 37.924 24.825 38.816 31.953<br />

Depreciação e amortização 2.421 2.403 4.754 5.537<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa 37.625 162.915 40.318 211.246<br />

Crédito PASEP (232) - (237) -<br />

Ajuste a valor presente <strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - (888) (1.037)<br />

Ganhos e perdas - - 1.992 (27.476)<br />

297.302 385.139 309.749 468.999<br />

Despesas administrativas<br />

Salários e encargos 110.509 93.436 113.084 119.793<br />

Materiais gerais 3.424 4.134 3.517 5.280<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 39.915 60.303 40.938 76.824<br />

Força e luz 816 581 836 739<br />

Despesas gerais 58.661 32.656 59.401 38.694<br />

Depreciação e amortização 14.312 11.717 26.669 22.571<br />

Despesas fiscais 26.423 23.197 27.126 29.919<br />

Crédito PASEP (322) - (330) -<br />

Ajuste a valor presente <strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - (451) (745)<br />

Ganhos e perdas - - 3.899 (34.089)<br />

253.738 226.024 274.689 258.986<br />

Custos, Despesas com vendas e administrativas<br />

Salários e encargos 1.033.135 846.324 810.699 835.159<br />

Materiais gerais 86.002 76.813 326.303 335.683<br />

Materiais <strong>de</strong> tratamento 88.610 77.719 100.195 111.367<br />

Serviços <strong>de</strong> terceiros 329.606 361.653 337.922 459.912<br />

Força e luz 322.882 266.130 331.016 339.375<br />

Despesas gerais 130.004 92.313 132.508 114.982<br />

Depreciação e amortização 564.455 519.075 1.305.219 1.184.150<br />

Despesas fiscais 26.423 23.197 27.126 29.919<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/provisão para créditos <strong>de</strong> liquidação<br />

duvidosa 37.625 162.915 40.318 211.246<br />

Crédito PASEP (20.868) - (21.387) -<br />

Ajuste a valor presente <strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - (5.192) (6.331)<br />

Ganhos e perdas - - 5.842 (98.481)<br />

2.597.874 2.426.139 3.390.569 3.516.981<br />

Despesas Financeiras<br />

Juros e encargos sobre empréstimos<br />

e financiamentos – moeda nacional 523.418 461.404 537.308 589.003<br />

Juros e encargos sobre empréstimos<br />

513


Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

e financiamentos – moeda estrangeira 255.824 276.693 262.559 352.618<br />

Juros sobre capital próprio (nota 16 (c)) 504.089 108.222 510.012 146.695<br />

Juros sobre capital próprio (reversão) (504.089) (108.222) (510.012) (146.695)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas com financiamentos 5.801 774 5.976 1.173<br />

Imposto <strong>de</strong> renda s/remessa ao exterior 37.355 23.810 38.683 31.419<br />

Outras <strong>de</strong>spesas financeiras 58.612 62.751 60.044 80.887<br />

Variação monetária sobre empréstimos e<br />

financiamentos 144.689 103.597 - -<br />

Variação cambial sobre empréstimos e financiamentos (540.569) 1.345.335 - -<br />

Outras variações monetárias e cambiais 33.268 3.719 - -<br />

Reversão do ajuste a valor presente<br />

<strong>de</strong> fornecedores e empreiteiros - - 5.413 6.761<br />

Ganhos e perdas - - (1.108.746) (317.885)<br />

Provisões 138.440 140.963 141.006 170.755<br />

Crédito PASEP (18.859) - (19.224) -<br />

Total das <strong>de</strong>spesas financeiras 637.979 2.419.046 (76.981) 914.731<br />

Receitas financeiras<br />

Variações monetárias 203.938 35.350 - -<br />

Rendimento <strong>de</strong> aplicações financeiras 69.958 69.022 71.913 87.135<br />

Reversão do ajuste a valor presente <strong>de</strong> clientes - - 38.267 35.366<br />

Ganhos e perdas - - 23.569 (553.182)<br />

Juros 37.450 42.863 38.340 55.344<br />

Outras 2 15 2 23<br />

Total das receitas financeiras 311.348 147.250 172.091 (375.314)<br />

COFINS e PASEP (19.846) (4.497) (20.100) (5.912)<br />

Total das receitas financeiras líquidas 291.502 142.753 151.991 (381.226)<br />

Despesas (receitas) financeiras, líquidas 346.477 2.276.293 (228.972) 1.295.957<br />

22 Remuneração dos administradores<br />

O montante <strong>de</strong> remuneração pago pela Companhia a seus Conselheiros <strong>de</strong> Administração e aos<br />

Administradores durante 2003 totalizaram R$ 1.478 (2002 – R$ 921).<br />

23 Resultado Operacional por segmento<br />

Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

2003<br />

Receita bruta das vendas 2.190.971 1.756.399 3.947.370<br />

Receita bruta das vendas – Atacado 262.045 - 262.045<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 66.110 32.009 98.119<br />

2.519.126 1.788.408 4.307.534<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (115.590) (82.060) (197.650)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 2.403.536 1.706.348 4.109.884<br />

514


Sistema <strong>de</strong> Água Sistema <strong>de</strong> Esgoto Total<br />

Custos das vendas e serviços prestados e<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais (1.714.926) (882.948) (2.597.874)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 688.610 823.400 1.512.010<br />

2002<br />

Receita bruta das vendas 2.015.206 1.586.181 3.601.387<br />

Receita bruta das vendas – Atacado 230.481 - 230.481<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços 90.705 39.863 130.568<br />

2.336.392 1.626.044 3.962.436<br />

Contribuições sobre vendas e serviços (115.149) (80.140) (195.289)<br />

Receita líquida das vendas e serviços 2.221.243 1.545.904 3.767.147<br />

Custos das vendas e serviços prestados e<br />

<strong>de</strong>spesas operacionais (1.634.227) (791.912) (2.426.139)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas<br />

financeiras, líquidas das receitas 587.016 753.992 1.341.008<br />

24 Item extraordinário<br />

De acordo com a Deliberação CVM nº 371, a Companhia optou por reconhecer, a partir do exercício <strong>de</strong> 2002,<br />

por um período <strong>de</strong> 5 anos, o passivo atuarial com plano <strong>de</strong> aposentadoria e pensão a seus funcionários,<br />

apurado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, no montante <strong>de</strong> R$ 266.074.<br />

Conforme disposto, o valor relativo ao custo do serviço passado <strong>de</strong>verá ser registrado como “Item<br />

extraordinário”, líquido dos efeitos <strong>de</strong> impostos, sendo apresentado na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado do exercício<br />

como segue:<br />

2003 2002 Total<br />

Item extraordinário 53.215 53.215 106.430<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda e Contribuição Social Diferido (18.093) (18.093) (36.186)<br />

Item extraordinário líquido 35.122 35.122 70.244<br />

Passivo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 266.074<br />

Item extraordinário (106.430)<br />

Saldo a registrar 159.644<br />

25 Evento subseqüente<br />

Programa <strong>de</strong> Incentivo a Redução do Consumo <strong>de</strong> Água<br />

A Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo – SABESP implantou o programa <strong>de</strong> Incentivo<br />

à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água, que tem por objetivo estimular a população da Região Metropolitana <strong>de</strong> São<br />

Paulo a reduzir o consumo, colaborando para o enfrentamento da crise <strong>de</strong> abastecimento, provocada pela<br />

escassez <strong>de</strong> chuvas e pelos baixos níveis <strong>de</strong> água nos reservatórios que abastecem a região.<br />

O programa abrangerá municípios da Região Metropolitana abastecidos pelo sistema adutor metropolitano e<br />

terá vigência <strong>de</strong> 6 meses a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004.<br />

515


Será concedido um bônus <strong>de</strong> 20% (vinte por cento) sobre o valor da conta d’água, ou <strong>de</strong> água mais esgotos,<br />

do mês em que houver redução <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> 20% (vinte por cento) em relação à média calculada pela<br />

SABESP com base nos consumos do mesmo período do ano passado.<br />

Informações suplementares<br />

Visando ao aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a Companhia está apresentando a seguir,<br />

também como informação suplementar, as <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa elaboradas <strong>de</strong> acordo com a<br />

NPC-20 do IBRACON, consi<strong>de</strong>rando as principais operações que tiveram influência nas disponibilida<strong>de</strong>s e<br />

aplicações financeiras da Companhia, e do valor adicionado elaborado <strong>de</strong> acordo com o Ofício Circular CVM<br />

nº 01/00.<br />

516


(a) Demonstração do fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Lucro (prejuízo) do exercício 833.320 (650.516) 675.785 90.640<br />

Ajuste para reconciliação do lucro líquido<br />

Impostos e contribuições diferidos 16.617 (267.984) (73.793) (121.871)<br />

Provisões para contingências (13.468) 174.440 (13.547) 209.416<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias 77.204 60.098 79.201 78.521<br />

Bens do ativo imobilizado recebidos em doações (Setor Privado) (2.428) (6.786) (2.471) (8.516)<br />

Perda na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado 61.654 16.479 145.325 39.170<br />

Baixa do diferido 984 - 1.973 -<br />

Ganho na venda <strong>de</strong> imobilizado (4) - (10) -<br />

Depreciação 544.731 500.954 1.272.445 1.154.373<br />

Amortização 19.724 18.121 32.774 29.777<br />

Juros calculados sobre empréstimos e financiamentos a pagar 802.976 752.725 824.591 961.214<br />

Variações monetárias e cambiais <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos (396.147) 1.448.933 - -<br />

Variação monetária <strong>de</strong> Juros sobre Capital Próprio 31.098 -<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos 37.625 162.915 40.318 211.246<br />

Ganhos (perdas) :<br />

Empréstimos e financiamentos - - (1.067.106) (212.012)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos - - 14.304 33.562<br />

Provisões para contingências - - (36.188) (86.594)<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias - - (7.936) (15.465)<br />

2.013.886 2.209.379 1.885.665 2.363.461<br />

(Aumento) diminuição <strong>de</strong> ativos<br />

Clientes 61.909 (262.414) 138.565 (96.164)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista 116.990 (97.250) 127.157 (100.273)<br />

Estoques 334 (755) 2.301 5.199<br />

Impostos e contribuições a compensar - 27.415 - 37.335<br />

Demais contas a receber 71.845 (54.777) 79.220 (51.267)<br />

Clientes longo prazo (172.681) (1.392) (171.603) 1.517<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista - Acordo GESP 122.574 41.683 175.359 223.768<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista - GESP (170.363) - (170.363) -<br />

In<strong>de</strong>nizações a receber - - 12.931 40.912<br />

Depósitos judiciais 5.931 (7.415) 7.974 (3.635)<br />

Demais contas a receber a longo prazo (10.150) (16.271) (8.375) (16.540)<br />

26.389 (371.176) 193.166 40.852<br />

Aumento (diminuição) <strong>de</strong> passivos<br />

Fornecedores e empreiteiros 15.323 (44.412) 12.362 (70.119)<br />

Salários e encargos sociais 49.543 10.438 42.091 (9.363)<br />

Juros sobre capital próprio a pagar (6.685) - 1.914 (102.570)<br />

Impostos e contribuições (1.433) 5.732 (8.900) (15.819)<br />

Demais contas a pagar 108.961 5.224 105.192 (4.806)<br />

Impostos e contribuições longo prazo 208.489 (50.368) 202.083 (88.867)<br />

Demais contas a pagar a longo prazo 8.487 - 7.078 (4.457)<br />

382.685 (73.386) 361.820 (296.001)<br />

Caixa líquido proveniente <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

2.422.960 1.764.817 2.440.651 2.108.312<br />

517


(continuação)<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

Pela legislação societária aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado (1.007.260) (585.979) (1.021.577) (740.319)<br />

Venda <strong>de</strong> imobilizado 7 - 18 -<br />

Aumento do ativo diferido (9.469) (11.223) (9.748) (14.011)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento<br />

(1.016.722) (597.202) (1.031.307) (754.330)<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento<br />

Empréstimos e financiamentos - curto prazo<br />

Pagamentos - - - -<br />

Empréstimos e financiamentos - longo prazo<br />

Captações 918.623 457.371 936.459 610.187<br />

Pagamentos (1.937.286) (1.221.794) (1.990.396) (1.567.669)<br />

Juros sobre capital próprio<br />

Juros sobre capital próprio pagos (119.521) (401.309) (122.489) (507.952)<br />

Encontro <strong>de</strong> contas (401.712) - (402.613) -<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento<br />

Aumento (redução) nas disponibilida<strong>de</strong>s<br />

(1.539.896) (1.165.732) (1.579.039) (1.465.434)<br />

(133.658) 1.883 (169.695) (111.452)<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s no início do exercício 414.671 412.788 450.708 562.160<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s no fim do exercício 281.013 414.671 281.013 450.708<br />

Variação nas disponibilida<strong>de</strong>s (133.658) 1.883 (169.695) (111.452)<br />

Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa<br />

Juros e taxas pagos <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos 856.331 701.752 937.571 898.757<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros (1.559) 17.902 (1.557) 23.956<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social pagos 130.731 16.595 132.786 22.265<br />

Ativo imobilizado recebido em doações e/ou pago em ações 3.664 15.310 3.742 18.462<br />

COFINS E PASEP pagos 154.344 50.481 158.060 66.365<br />

518


(b) Demonstração do valor adicionado<br />

Pela legislação societária<br />

Informação suplementar<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

2003 2002 2003 2002<br />

Receitas<br />

Vendas <strong>de</strong> mercadorias, produtos<br />

e serviços 4.307.534 3.962.436 4.378.064 5.029.999<br />

Baixa <strong>de</strong> créditos/Provisão para<br />

<strong>de</strong>vedores duvidosos (37.625) (162.915) (40.318) (211.246)<br />

Não operacionais (54.050) (2.864) (138.482) (22.390)<br />

4.215.859 3.796.657 4.199.264 4.796.363<br />

Insumos adquiridos <strong>de</strong> terceiros<br />

Matérias - primas consumidas 88.610 77.719 91.218 100.577<br />

Custo das mercadorias e serviços<br />

vendidos 629.584 572.663 643.134 692.147<br />

Materiais, energia, serviços <strong>de</strong><br />

terceiros e outros 220.728 203.982 230.693 195.055<br />

938.922 854.364 965.045 987.779<br />

Valor adicionado bruto 3.276.937 2.942.293 3.234.219 3.808.584<br />

Retenções<br />

(<strong>de</strong>preciação/amortização) 564.455 519.075 1.305.219 1.184.150<br />

Valor adicionado líquido<br />

produzido pela entida<strong>de</strong> 2.712.482 2.423.218 1.929.000 2.624.434<br />

Valores Remunerados por Terceiros<br />

Receitas financeiras 311.348 147.250 172.091 (375.314)<br />

Valor adicionado total a distribuir 3.023.830 2.570.468 2.101.091 2.249.120<br />

Distribuição do valor adicionado % % % %<br />

Remuneração do Trabalho 975.946 32,3 805.238 31,3 997.063 47,5 1.024.927 45,6<br />

Remuneração do Governo 580.146 19,2 2.960 0,1 509.386 24,2 227.898 10,1<br />

Remuneração do Capital <strong>de</strong> Terceiros<br />

(Juros e Aluguéis, etc.) 634.418 21,0 2.412.786 93,9 (81.143) (3,9) 905.655 40,3<br />

Remuneração do Capital Próprio 833.320 27,5 (650.516) (25,3) 675.785 32,2 90.640 4,0<br />

519


12.01 - DESCRIÇÃO DAS INFORMAÇÕES ALTERADAS<br />

QUADRO 10.01 – RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO<br />

• Correção da ilustração do lucro líquido (item 4. Resultado líquido);<br />

• Correção da ilustração da evolução dos investimentos (item 9. Investimentos).<br />

520


• Informações Trimestrais – ITR relativas ao período encerrado em 30.06.2004<br />

521


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL<br />

CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS<br />

ITR - INFORMAÇÕES TRIMESTRAIS<br />

EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS<br />

Data-Base: 30/06/2004<br />

ITR<br />

Legislação Societária<br />

O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA, SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES, RESPONSÁVEIS<br />

PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS.<br />

1.1 - IDENTIFICAÇÃO<br />

1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 4 - NIRE<br />

01444-3 Cia. Saneamento Básico Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

43.776.517/0001-80 35300016831<br />

1.2 - SEDE<br />

1 - ENDEREÇO COMPLETO<br />

Rua Costa Carvalho, 300<br />

6 - DDD<br />

011<br />

15 - E-MAIL<br />

sabesp@sabesp.com.br<br />

2 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

Pinheiros<br />

3 - CEP<br />

05429-900<br />

4 - MUNICÍPIO 5 - UF<br />

São Paulo<br />

SP<br />

7 - TELEFONE 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEX 11 - DDD 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX<br />

3388-8000 3388-8200 3388-8201 - 011 3813-0254 -<br />

-<br />

1.3 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (En<strong>de</strong>reço para Correspondência com a Companhia)<br />

1 - NOME 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO<br />

4 - CEP 5 - MUNICÍPIO<br />

Rui <strong>de</strong> Britto Álvares Affonso Rua Carvalho Costa, 300 São Paulo 05429-900<br />

São Paulo<br />

6 - UF 7 - DDD<br />

8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 11 - TELEX 12 - DDD<br />

SP<br />

011<br />

3388-8247 - - -<br />

011<br />

13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX<br />

16 - E-MAIL<br />

3815-4465 - - raffonso@sabesp.com.br<br />

1.4 - REFERÊNCIA / AUDITOR<br />

EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

TRIMESTRE ATUAL<br />

TRIMESTRE ANTERIOR<br />

1 - INÍCIO<br />

2 - TÉRMINO 3 - NÚMERO 4 - INÍCIO 5 - TÉRMINO 6 - NÚMERO 7 - INÍCIO 8 - TÉRMINO<br />

01/01/2004 31/12/2004 2 01/04/2004 30/06/2004 1 01/01/2004 31/03/2004<br />

9 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR<br />

Delloite Touche Tohmatsu Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

1.5 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL<br />

10 - CÓDIGO CVM<br />

00385-9<br />

11 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO<br />

Marco Antonio Brandão Simurro<br />

12 - CPF DO RESP. TÉCNICO<br />

755.400.708-44<br />

NÚMERO DE AÇÕES<br />

(MIL)<br />

1 - TRIMESTRE ATUAL 2 - TRIMESTRE ANTERIOR 3 - IGUAL TRIMESTRE EX. ANTERIOR<br />

30/06/2004 31/03/2004 30/06/2003<br />

DO CAPITAL INTEGRALIZADO<br />

1 - ORDINÁRIAS<br />

28.479.577<br />

28.479.577<br />

28.479.577<br />

2 - PREFERENCIAIS<br />

0<br />

0<br />

0<br />

3 - TOTAL<br />

28.479.577<br />

28.479.577<br />

28.479.577<br />

EM TESOURARIA<br />

4 - ORDINÁRIAS<br />

0<br />

0<br />

0<br />

5 - PREFERENCIAIS<br />

0<br />

0<br />

0<br />

6 - TOTAL<br />

0<br />

0<br />

0<br />

1.6 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA<br />

1 - TIPO DE EMPRESA<br />

Empresa Comercial, Industrial e Outras<br />

2 - TIPO DE SITUAÇÃO<br />

Operacional<br />

3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO<br />

Estatal<br />

4 - CÓDIGO ATIVIDADE<br />

116 - Saneamento, Serv. Água e Gás<br />

5 - ATIVIDADE PRINCIPAL<br />

Captação, Tram., Distr. <strong>de</strong> Água; Coleta, Tram. <strong>de</strong> Esgoto<br />

6 - TIPO DE CONSOLIDADO<br />

Não Apresentado<br />

7 - TIPO DE RELATÓRIO DOS AUDITORES<br />

Sem Ressalva<br />

1.7 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS<br />

1 - ITEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL<br />

1.8 - PROVENTOS EM DINHEIRO DELIBERADOS E/OU PAGOS DURANTE E APÓS O TRIMESTRE<br />

1 - ITEM<br />

2 - EVENTO<br />

3 - APROVAÇÃO<br />

4 - PROVENTO<br />

5 - INÍCIO PGTO.<br />

6 - TIPO AÇÃO<br />

7 - VALOR DO PROVENTO POR AÇÃO<br />

02<br />

RCA<br />

26/02/2004<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

ON 0,0013800000<br />

03<br />

RCA<br />

24/04/2003<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

29/06/2004<br />

ON 0,0014100000<br />

03<br />

RCA<br />

29/05/2003<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

29/06/2004<br />

ON<br />

0,0041500000<br />

04<br />

RCA<br />

20/11/2003<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

29/06/2004<br />

ON 0,0054400000<br />

05<br />

RCA<br />

08/11/2004<br />

Juros Sobre Capital Próprio<br />

29/06/2004<br />

ON 0,0067000000<br />

1.9 - CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO E ALTERAÇÕES NO EXERCÍCIO SOCIAL EM CURSO<br />

1 - ITEM 2 - DATA DA ALTERAÇÃO 3 - VALOR DO CAPITAL SOCIAL<br />

(Reais Mil)<br />

4 - VALOR DA ALTERAÇÃO<br />

(Reais Mil)<br />

5 - ORIGEM DA ALTERAÇÃO 7 - QUANTIDADE DE AÇÕES<br />

(Mil)<br />

8 - PREÇO DA AÇÃO NA<br />

EMISSÃO (Reais)<br />

1. 10 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES<br />

1 - DATA 2 - ASSINATURA<br />

12/08/2004<br />

523


02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2004<br />

4 - 31/03/2004<br />

1 Ativo Total 16.441.524 16.568.612<br />

1.01 Ativo Circulante 987.443 1.162.961<br />

1.01.01 Disponibilida<strong>de</strong>s 102.905 231.507<br />

1.01.01.01 Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras 101.796 230.067<br />

1.01.01.02 Outras Disponibilida<strong>de</strong>s 1.109 1.440<br />

1.01.02 Créditos 773.407 851.136<br />

1.01.02.01 Clientes 773.407 851.136<br />

1.01.03 Estoques 20.347 21.152<br />

1.01.03.01 Almoxarifados <strong>de</strong> Operação 20.347 21.152<br />

1.01.04 Outros 90.784 59.166<br />

1.01.04.01 Impostos e Contribuições a Compensar 32.515 11.154<br />

1.01.04.02 Impostos e Contribuições Diferidos 30.361 29.714<br />

1.01.04.03 Demais Contas a Receber 27.908 18.298<br />

1.02 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.379.525 1.308.242<br />

1.02.01 Créditos Diversos 1.379.525 1.308.242<br />

1.02.01.01 Clientes 235.460 195.796<br />

1.02.01.02 In<strong>de</strong>nizações a Receber 148.794 148.794<br />

1.02.01.03 Depósitos Judiciais 16.805 17.501<br />

1.02.01.04 Acordo GESP 497.513 497.513<br />

1.02.01.05 Contas a Receber <strong>de</strong> Acionistas 206.997 185.973<br />

1.02.01.06 Impostos e Contribuições Diferidos 246.090 231.282<br />

1.02.01.07 Demais Contas a Receber 27.866 31.383<br />

1.02.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 0<br />

1.02.02.01 Com Coligadas 0 0<br />

1.02.02.02 Com Controladas 0 0<br />

1.02.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 0 0<br />

1.02.03 Outros 0 0<br />

1.03 Ativo Permanente 14.074.556 14.097.409<br />

1.03.01 Investimentos 1.917 740<br />

1.03.01.01 Participações em Coligadas 0 0<br />

1.03.01.02 Participações em Controladas 0 0<br />

1.03.01.03 Outros Investimentos 1.917 740<br />

1.03.01.03.01 Ações em Outras Companhias 669 669<br />

1.03.01.03.02 Cotas Incentivos Fiscais 1.226 49<br />

1.03.01.03.03 Depósitos Compulsórios - Eletrobrás 22 22<br />

1.03.02 Imobilizado 14.029.873 14.049.832<br />

1.03.02.01 Imobilizações Técnicas 12.110.153 12.079.387<br />

1.03.02.02 Obras em Andamento 1.919.720 1.970.445<br />

1.03.03 Diferido 42.766 46.837<br />

1.03.03.01 Despesas <strong>de</strong> Organ. e Reorganiz. 42.766 46.837<br />

524


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - 30/06/2004<br />

4 - 31/03/2004<br />

2 Passivo Total 16.441.524 16.568.612<br />

2.01 Passivo Circulante 1.621.482 1.662.552<br />

2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 484.348 475.115<br />

2.01.02 Debêntures 632.055 498.816<br />

2.01.02.01 Debêntures 3ª emissão 366.597 366.597<br />

2.01.02.02 Debêntures 4ª emissão 100.001 100.001<br />

2.01.02.03 Debêntures 5ª emissão 146.173 0<br />

2.01.02.04 Juros sobre Debêntures 19.284 32.218<br />

2.01.03 Fornecedores 24.264 26.436<br />

2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 68.827 64.140<br />

2.01.04.01 Programa Paes 34.766 33.993<br />

2.01.04.02 Cofins e Pasep 14.126 12.965<br />

2.01.04.03 I.N.S.S. 17.966 15.114<br />

2.01.04.04 Outros 1.969 2.068<br />

2.01.05 Divi<strong>de</strong>ndos a Pagar 0 0<br />

2.01.06 Provisões 21.258 19.353<br />

2.01.06.01 Finsocial 7.872 7.872<br />

2.01.06.02 Para Contingências com Clientes 12.184 11.481<br />

2.01.06.03 Para Contingências com Fornecedores 1.202 0<br />

2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

2.01.08 Outros 390.730 578.692<br />

2.01.08.01 Salários e Encargos 157.301 141.384<br />

2.01.08.02 Serviços 50.952 51.522<br />

2.01.08.03 Juros sobre Capital Próprio a Pagar 93.029 262.274<br />

2.01.08.04 Impostos e Contribuições Diferidos 62.971 58.622<br />

2.01.08.05 Acordos - Prefeituras 22.505 61.119<br />

2.01.08.06 Outras Obrigações 3.972 3.771<br />

2.02 Passivo Exigível a Longo Prazo 7.239.132 7.252.617<br />

2.02.01 Empréstimos e Financiamentos 5.759.703 5.646.189<br />

2.02.02 Debêntures 442.345 608.791<br />

2.02.02.01 Debêntures 4ª emissão 149.999 174.999<br />

2.02.02.02 Debêntures 5ª emissão 292.346 433.792<br />

2.02.03 Provisões 420.850 409.850<br />

2.02.03.01 Prov. para In<strong>de</strong>nização Trabalhista 23.818 24.539<br />

2.02.03.02 Cíveis 16.445 20.408<br />

2.02.03.03 Encargos Previ<strong>de</strong>nciários 7.001 6.759<br />

2.02.03.04 Com Fornecedores 178.496 165.162<br />

2.02.03.05 Com Clientes 179.420 178.283<br />

2.02.03.06 Outras 15.670 14.699<br />

2.02.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0<br />

2.02.05 Outros 616.234 587.787<br />

2.02.05.01 Impostos e Contribuições Diferidos 127.799 117.099<br />

2.02.05.02 Programa Paes 278.132 280.450<br />

2.02.05.03 Obrigações Previ<strong>de</strong>nciárias 183.905 164.649<br />

2.02.05.04 Demais Contas a Pagar 26.398 25.589<br />

525


02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil)<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 -30/06/2004<br />

4 -31/03/2004<br />

2.03 Resultados <strong>de</strong> Exercícios Futuros 0 0<br />

2.05 Patrimônio Líquido 7.580.910 7.653.443<br />

2.05.01 Capital Social Realizado 3.403.688 3.403.688<br />

2.05.02 Reservas <strong>de</strong> Capital 51.857 51.055<br />

2.05.02.01 Auxílio para Obras 36.077 35.275<br />

2.05.02.02 Reserva <strong>de</strong> Incentivos 15.780 15.780<br />

2.05.03 Reservas <strong>de</strong> Reavaliação 2.666.336 2.700.714<br />

2.05.03.01 Ativos Próprios 2.666.336 2.700.714<br />

2.05.03.02 Controladas/Coligadas 0 0<br />

2.05.04 Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.398.796 1.398.796<br />

2.05.04.01 Legal 146.340 146.340<br />

2.05.04.02 Estatutária 0 0<br />

2.05.04.03 Para Contingências 0 0<br />

2.05.04.04 De Lucros a Realizar 0 0<br />

2.05.04.05 Retenção <strong>de</strong> Lucros 0 0<br />

2.05.04.06 Especial p/ Divi<strong>de</strong>ndos Não Distribuídos 0 0<br />

2.05.04.07 Outras Reservas <strong>de</strong> Lucro 1.252.456 1.252.456<br />

2.05.04.07.01 Reserva para Investimentos 1.252.456 1.252.456<br />

2.05.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 60.233 99.190<br />

03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)<br />

4 - 01/01/2004 a 30/06/2004<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2003 a 30/06/2003<br />

3 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2003 a 30/06/2003<br />

3.01 Receita Bruta <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 1.078.647 2.217.463 1.013.850<br />

2.053.742<br />

3.01.01 Fornecimento <strong>de</strong> Água - Varejo 551.635 1.140.461 514.989<br />

1.044.404<br />

3.01.02 Fornecimento <strong>de</strong> Água - Atacado 52.648 106.025 61.405<br />

122.948<br />

3.01.03 Coleta e Tratamento <strong>de</strong> Esgoto 449.545 924.683 414.511<br />

830.925<br />

3.01.04 Prestação <strong>de</strong> Outros Serviços 24.819 46.294 22.945<br />

55.465<br />

3.02 Deduções da Receita Bruta (39.712) (91.137) (41.406)<br />

(87.801)<br />

3.02.01 Cofins (35.056) (73.327) (29.878)<br />

(62.968)<br />

3.02.02 Pasep (4.656) (17.810) (11.528)<br />

(24.833)<br />

3.03 Receita Líquida <strong>de</strong> Vendas e/ou Serviços 1.038.935 2.126.326 972.444<br />

1.965.941<br />

3.04 Custo <strong>de</strong> Bens e/ou Serviços Vendidos (546.541) (1.082.949) (507.570)<br />

(980.772)<br />

3.05 Resultado Bruto 492.394 1.043.377 464.874<br />

985.169<br />

3.06 Despesas/Receitas Operacionais (566.650) (938.659) 1.729<br />

(207.196)<br />

3.06.01 Com Vendas (132.245) (231.251) (106.256)<br />

(186.212)<br />

3.06.02 Gerais e Administrativas (68.637) (138.824) (59.067)<br />

(107.489)<br />

3.06.03 Financeiras (365.768) (568.584) 167.052<br />

86.505<br />

3.06.03.01 Receitas Financeiras 27.484 52.875 37.221<br />

77.158<br />

3.06.03.01.01 Receitas Financeiras 30.947 55.573 36.008<br />

74.714<br />

3.06.03.01.02 Cofins/Pasep (3.463) (2.698) 1.213<br />

2.444<br />

3.06.03.02 Despesas Financeiras (393.252) (621.459) 129.831<br />

9.347<br />

3.06.03.02.01 Despesas Financeiras (393.252) (621.459) 129.831<br />

9.347<br />

3.06.04 Outras Receitas Operacionais 0 0 0<br />

0<br />

3.06.05 Outras Despesas Operacionais 0 0 0<br />

0<br />

3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial 0 0 0<br />

0<br />

3.07 Resultado Operacional (74.256) 104.718 466.603<br />

777.973<br />

3.08 Resultado Não Operacional (11.001) (11.484) (2.287)<br />

(32.039)<br />

526


03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil)<br />

4 - 01/01/2004 a 30/06/2004<br />

1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5 - 01/04/2003 a 30/06/2003<br />

3 - 01/04/2004 a 30/06/2004 6 - 01/01/2003 a 30/06/2003<br />

3.08.01 Receitas 2.109 4.745 1.861<br />

3.097<br />

3.08.01.01 Receitas 2.494 5.249 1.921<br />

3.206<br />

3.08.01.02 Cofins / Pasep (385) (504) (60)<br />

(109)<br />

3.08.02 Despesas (13.110) (16.229) (4.148)<br />

(35.136)<br />

3.08.02.01 Perda na Baixa <strong>de</strong> Bens do Imobilizado (13.310) (16.276) (4.091)<br />

(35.287)<br />

3.08.02.02 Outras 200 47 (57)<br />

151<br />

3.09 Resultado Antes Tributação/Participações (85.257) 93.234 464.316<br />

745.934<br />

3.10 Provisão para IR e Contribuição Social 17.843 (38.110) (76.553)<br />

(154.879)<br />

3.10.01 Provisão para Imposto <strong>de</strong> Renda 14.168 (30.306) (60.846)<br />

(118.699)<br />

3.10.02 Provisão para Contribuição Social 3.675 (7.804) (15.707)<br />

(36.180)<br />

3.11 IR Diferido 2.859 4.588 (46.350)<br />

(68.988)<br />

3.11.01 Imposto <strong>de</strong> Renda Diferido 723 5.612 (30.468)<br />

(45.170)<br />

3.11.02 Contribuição Social Diferida 2.136 (1.024) (15.882)<br />

(23.818)<br />

3.11.03 Reversão do Imposto <strong>de</strong> Renda Diferido 0 0 0<br />

0<br />

3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (8.780) (17.561) (8.782)<br />

(17.563)<br />

3.12.01 Participações 0 0 0<br />

0<br />

3.12.02 Contribuições (8.780) (17.561) (8.782)<br />

(17.563)<br />

3.12.02.01 Item Extraordinário (8.780) (17.561) (8.782)<br />

(17.563)<br />

3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 0<br />

0<br />

3.15 Lucro/Prejuízo do Período (73.335) 42.151 332.631<br />

504.504<br />

NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil)<br />

LUCRO POR AÇÃO<br />

PREJUÍZO POR AÇÃO<br />

28.479.577 28.479.577 28.479.577 28.479.577<br />

(0,00258)<br />

0,00148 0,01168<br />

0,01771<br />

527


04.01 - NOTAS EXPLICATIVAS<br />

Valores expressos em reais mil<br />

1. CONTEXTO OPERACIONAL<br />

A Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo (“SABESP” ou “Companhia”) tem por objeto<br />

social a operação dos sistemas públicos <strong>de</strong> água e esgoto no Estado <strong>de</strong> São Paulo, mediante a concessão<br />

<strong>de</strong>sses serviços a uma vasta re<strong>de</strong> <strong>de</strong> clientes resi<strong>de</strong>nciais, comerciais, industriais e governamentais. A<br />

Companhia também fornece água por atacado a municípios da Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, que não<br />

possuem sistemas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> água.<br />

A SABESP opera os serviços <strong>de</strong> água e esgoto em 368 municípios do Estado <strong>de</strong> São Paulo. Na quase<br />

totalida<strong>de</strong> <strong>de</strong>sses municípios atua mediante contrato <strong>de</strong> concessão, a maioria <strong>de</strong>stes com prazo <strong>de</strong> 30 anos <strong>de</strong><br />

duração, sendo que um <strong>de</strong>les expira em 2004 e o restante entre 2005 e 2034. As concessões po<strong>de</strong>m ser<br />

automaticamente renovadas por prazos iguais ao do prazo inicial, a menos que o município ou a SABESP se<br />

utilizem do direito <strong>de</strong> rescindir a concessão, mediante a comunicação <strong>de</strong> qualquer uma das partes, pelo menos<br />

seis meses antes da data <strong>de</strong> expiração da concessão.<br />

A Companhia não <strong>de</strong>tém a concessão formal para o fornecimento dos serviços <strong>de</strong> água e esgoto na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo, que respon<strong>de</strong> por importante parcela da receita das vendas e serviços prestados. Em Santos,<br />

município da Baixada Santista e que também possui população expressiva, a SABESP opera amparada em<br />

escritura pública <strong>de</strong> autorização, situação similar <strong>de</strong> alguns outros municípios das regiões da Baixada Santista<br />

e do Vale do Ribeira, nos quais a Companhia passou a operar após a fusão das empresas que a constituíram.<br />

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras foram elaboradas <strong>de</strong> acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e nas<br />

normas da Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários (“CVM”).<br />

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

(a)<br />

Apuração do resultado<br />

(i)<br />

Receitas com vendas e prestação <strong>de</strong> serviços<br />

A receita é reconhecida a medida em que os serviços são prestados. O fornecimento <strong>de</strong> água e os serviços<br />

<strong>de</strong> coleta e tratamento <strong>de</strong> esgotos sanitários, não faturados até a data do encerramento do período, são<br />

mensurados e registrados contabilmente, em contrapartida do contas a receber <strong>de</strong> clientes, <strong>de</strong> forma a<br />

possibilitar a contraposição dos custos e das receitas no respectivo período. As referidas receitas são<br />

registradas líquidas do bônus referentes ao Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água (nota<br />

18).<br />

(ii)<br />

Despesas e receitas financeiras<br />

Representadas substancialmente por juros, variações monetárias e cambiais, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> empréstimos e<br />

financiamentos e aplicações financeiras, calculados e registrados contabilmente pelo regime <strong>de</strong><br />

competência.<br />

(iii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social são contabilizados pelo regime <strong>de</strong> competência. As provisões<br />

para o imposto <strong>de</strong> renda e imposto <strong>de</strong> renda diferido sobre prejuízos fiscais e diferenças temporais são<br />

constituídas à alíquota-base <strong>de</strong> 15% mais adicional <strong>de</strong> 10%. As provisões para contribuição social sobre o<br />

528


lucro e a contribuição social diferida sobre bases negativas e diferenças temporais são constituídas à<br />

alíquota <strong>de</strong> 9%.<br />

(iv)<br />

Demais receitas e <strong>de</strong>spesas<br />

As <strong>de</strong>mais receitas e <strong>de</strong>spesas são reconhecidas pelo regime <strong>de</strong> competência.<br />

(b)<br />

Aplicações financeiras<br />

Representadas substancialmente por FIF – Fundo <strong>de</strong> Investimento Financeiro e CDB’s - Certificados <strong>de</strong><br />

Depósitos Bancários, são registradas pelos valores das aplicações, acrescidos dos rendimentos auferidos ("pro<br />

- rata temporis") até a data do encerramento do período.<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Constituída por montante consi<strong>de</strong>rado suficiente para cobrir prováveis perdas na realização <strong>de</strong> contas a<br />

receber <strong>de</strong> clientes, registrada em contrapartida do resultado do período, na rubrica “Despesas com Vendas”.<br />

(d)<br />

Estoques<br />

Os estoques <strong>de</strong> materiais <strong>de</strong>stinados ao consumo e à manutenção dos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto são avaliados<br />

ao custo médio <strong>de</strong> aquisição ou valor <strong>de</strong> realização, e estão classificados no ativo circulante.<br />

Os estoques <strong>de</strong>stinados a investimentos estão classificados no ativo imobilizado e avaliados ao custo médio <strong>de</strong><br />

aquisição.<br />

(e)<br />

Demais ativos realizáveis a curto ou longo prazos<br />

Os <strong>de</strong>mais ativos realizáveis a curto ou longo prazos são <strong>de</strong>monstrados aos valores <strong>de</strong> custo ou realização,<br />

incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos.<br />

(f)<br />

Permanente<br />

Demonstrado ao custo corrigido até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, combinado com os seguintes aspectos:<br />

Depreciações <strong>de</strong> bens do imobilizado, pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na nota 6.<br />

Reavaliação <strong>de</strong> bens do imobilizado, efetuada em duas etapas, em 1990 e 1991, com base em laudo <strong>de</strong><br />

avaliação emitido por peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes, realizada mediante <strong>de</strong>preciação, alienação e baixas dos<br />

respectivos bens, em contrapartida da conta "lucros acumulados".<br />

Os encargos financeiros relacionados a financiamentos, obtidos junto a terceiros, <strong>de</strong>stinados a obras em<br />

andamento, são apropriados ao custo das mesmas.<br />

Amortizações do ativo diferido calculadas pelo método linear e pelo período <strong>de</strong> cinco anos a partir da data em<br />

que os benefícios começam a ser gerados.<br />

(g)<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Atualizados com base nas variações monetárias e cambiais, acrescidos dos respectivos encargos incorridos até<br />

a data do encerramento do período.<br />

(h)<br />

Provisão para férias<br />

A provisão para férias e respectivos encargos é constituída com base nos períodos incorridos.<br />

529


(i)<br />

Provisão para contingências<br />

Constituída para cobertura <strong>de</strong> eventuais perdas, avaliadas como prováveis por consultores jurídicos e <strong>de</strong> valor<br />

estimável em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, relacionadas a processos trabalhistas, tributários, cíveis e comerciais, nas<br />

instâncias administrativas e judiciais.<br />

(j)<br />

Gastos ambientais<br />

Gastos relacionados a programas ambientais contínuos são registrados a <strong>de</strong>spesa à medida <strong>de</strong> sua ocorrência.<br />

Os programas contínuos são elaborados e executados visando minimizar o impacto ambiental causado pelas<br />

operações e para a gestão dos riscos ambientais relacionados às ativida<strong>de</strong>s da Companhia. As provisões assim<br />

classificadas são registradas quando julgadas prováveis e razoavelmente estimáveis.<br />

(k)<br />

Passivo atuarial<br />

A Companhia patrocina plano <strong>de</strong> previdência privada <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido. A Deliberação CVM nº 371, <strong>de</strong><br />

13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, <strong>de</strong>termina o reconhecimento das obrigações atuariais exce<strong>de</strong>ntes aos ativos dos<br />

planos. Essas obrigações vêm sendo reconhecidas, como facultado pela referida norma, no período <strong>de</strong> 5 anos,<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o exercício <strong>de</strong> 2002.<br />

(l)<br />

Demais passivos exigíveis a curto ou longo prazos<br />

Os <strong>de</strong>mais passivos exigíveis a curto ou longo prazos são <strong>de</strong>monstrados pelos valores conhecidos ou<br />

exigíveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspon<strong>de</strong>ntes encargos, variações monetárias e cambiais.<br />

(m)<br />

Juros sobre capital próprio<br />

Foram contabilizados <strong>de</strong> acordo com as disposições contidas na Lei nº 9.249/95, para efeito <strong>de</strong> <strong>de</strong>dutibilida<strong>de</strong>,<br />

limitados à variação, pro-rata dia, da taxa <strong>de</strong> juros <strong>de</strong> longo prazo - TJLP e <strong>de</strong>monstrados contabilmente <strong>de</strong><br />

acordo com a <strong>de</strong>liberação CVM nº 207/96.<br />

(n)<br />

Lucro por lote <strong>de</strong> mil ações<br />

O lucro por lote <strong>de</strong> mil ações, está calculado com base na quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ações emitidas até a data do<br />

encerramento do período.<br />

(o)<br />

Uso <strong>de</strong> estimativas<br />

Na preparação das <strong>de</strong>monstrações financeiras, são necessárias estimativas e premissas que afetam os valores<br />

<strong>de</strong> ativos e passivos registrados, bem como os valores <strong>de</strong> receitas e <strong>de</strong>spesas informados para os períodos em<br />

questão. Os resultados reais po<strong>de</strong>rão, no futuro, diferir dos valores estimados.<br />

4. CLIENTES<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes (exceto acordos) não consi<strong>de</strong>ram multa, juros ou qualquer forma <strong>de</strong><br />

atualização monetária por atraso em seus pagamentos e po<strong>de</strong>m ser assim <strong>de</strong>monstrados:<br />

(a)<br />

Saldos patrimoniais<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

No circulante<br />

De Particulares<br />

- Rol comum (i) 448.333 471.023<br />

530


Jun/04 Mar/04<br />

- Rol especial (ii) 123.201 129.536<br />

- Acordos (iii) 52.165 51.680<br />

623.699 652.239<br />

De entida<strong>de</strong>s públicas<br />

- Municipal – capital 227.263 221.844<br />

- Municipal – outros 60.850 70.403<br />

- Estadual 38.409 42.074<br />

- Acordos (iii) 19.090 2.010<br />

- Fe<strong>de</strong>ral 12.225 10.915<br />

357.837 347.246<br />

Permissionárias<br />

- Guarulhos 2.242 11.245<br />

- Mauá 1.187 1.246<br />

- Mogi das Cruzes 2.340 2.351<br />

- Santo André 1.435 4.423<br />

- São Caetano do Sul 2.215 2.504<br />

- Dia<strong>de</strong>ma 909 949<br />

10.328 22.718<br />

Fornecimento a faturar 175.813 189.975<br />

Subtotal 1.167.677 1.212.178<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Particulares e públicas (394.270) (361.042)<br />

Total do circulante 773.407 851.136<br />

No realizável a longo prazo<br />

Acordos (iii) 38.940 27.544<br />

Permissionárias<br />

- Guarulhos 226.696 208.697<br />

- Mauá 63.167 59.068<br />

- Mogi das Cruzes 1.193 1.194<br />

- Santo André 197.675 183.395<br />

- Dia<strong>de</strong>ma 54.908 51.871<br />

543.639 504.225<br />

Subtotal 582.579 531.769<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

Permissionárias (347.119) (335.973)<br />

Total do realizável a longo prazo 235.460 195.796<br />

Total clientes 1.008.867 1.046.932<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> clientes particulares referem-se a :<br />

(i) rol comum – resi<strong>de</strong>nciais e pequenas e médias empresas.<br />

(ii) rol especial – gran<strong>de</strong>s consumidores, comércio, indústrias, condomínios e consumidores com<br />

características especiais <strong>de</strong> faturamento (efluentes industriais, poços etc.)<br />

(iii) acordos – parcelamento <strong>de</strong> débito tarifário.<br />

531


(b)<br />

Demonstração por vencimento<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

Valores a vencer 504.066 504.136<br />

Vencidos até 30 dias 135.440 145.114<br />

Vencidos <strong>de</strong> 31 a 60 dias 66.700 74.660<br />

Vencidos <strong>de</strong> 61 a 90 dias 48.834 36.447<br />

Vencidos <strong>de</strong> 91 a 120 dias 43.142 35.053<br />

Vencidos <strong>de</strong> 121 a 180 dias 70.561 66.542<br />

Vencidos <strong>de</strong> 181 a 360 dias 106.020 94.765<br />

Vencidos acima <strong>de</strong> 360 dias 775.493 787.230<br />

Subtotal 1.750.256 1.743.947<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos (741.389) (697.015)<br />

Total 1.008.867 1.046.932<br />

Circulante 773.407 851.136<br />

Longo prazo 235.460 195.796<br />

(c)<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos<br />

(i)<br />

O montante do complemento da provisão no período, po<strong>de</strong> ser assim representado:<br />

2ºtri/04<br />

1ºtri/04<br />

Saldo anterior 697.015 669.431<br />

De particulares / entida<strong>de</strong>s públicas 25.821 9.310<br />

De permissionárias 18.553 18.274<br />

Adições do período 44.374 27.584<br />

Saldo atual 741.389 697.015<br />

Circulante 394.270 361.042<br />

Longo Prazo 347.119 335.973<br />

(ii)<br />

No resultado<br />

A Companhia contabilizou prováveis perdas <strong>de</strong> créditos no contas a receber apuradas no segundo trimestre<br />

<strong>de</strong> 2004, no montante <strong>de</strong> R$66.787 (líquido <strong>de</strong> créditos recuperados, sendo R$22.413 até R$5 e R$44.374<br />

acima <strong>de</strong> R$5), diretamente ao resultado do período, obe<strong>de</strong>cendo as diretrizes da Lei nº 9.430/96,<br />

registrada na rubrica <strong>de</strong>spesas com vendas. No segundo trimestre <strong>de</strong> 2003 essas perdas foram <strong>de</strong><br />

R$41.329.<br />

2ºtri/04<br />

2ºtri/03<br />

Provisões (acima <strong>de</strong> R$5) (45.524) (31.589)<br />

Recuperações (acima <strong>de</strong> R$5) 1.150 932<br />

Provisões (inferior a R$5) (32.793) (21.224)<br />

Recuperações (inferior a R$5) 10.380 10.552<br />

Despesas (66.787) (41.329)<br />

532


A política contábil adotada pela Companhia, para estabelecer a provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos é<br />

resumida como segue. Os montantes apurados <strong>de</strong>ssa forma são consi<strong>de</strong>rados pela Administração<br />

suficientes para a cobertura <strong>de</strong> eventuais perdas.<br />

saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> R$5 e abaixo <strong>de</strong> R$30, vencidos<br />

há mais <strong>de</strong> 360 dias;<br />

saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) acima <strong>de</strong> R$30 vencidos há mais <strong>de</strong> 360<br />

dias, para os quais tenha sido iniciada ação judicial <strong>de</strong> cobrança;<br />

saldos <strong>de</strong> contas a receber (exceto do Governo do Estado) abaixo <strong>de</strong> R$5 vencidos há mais <strong>de</strong> 180<br />

dias são baixados diretamente para o resultado na rubrica <strong>de</strong> “<strong>de</strong>spesas com vendas”.<br />

(d)<br />

Fornecimento por atacado - Prefeituras<br />

Os valores a receber <strong>de</strong> fornecimento por atacado referem-se a vendas <strong>de</strong> “água tratada” para algumas<br />

prefeituras, cabendo a elas efetuar a distribuição, o faturamento e a cobrança aos consumidores finais.<br />

Movimentação do período<br />

2ºtri/04<br />

1ºtri/04<br />

Saldo anterior 526.943 506.309<br />

Faturamento 52.648 53.413<br />

Recebimento referente ao período (25.624) (32.772)<br />

Recebimento referente a períodos anteriores - (7)<br />

Saldo atual 553.967 526.943<br />

Circulante 10.328 22.718<br />

Longo Prazo 543.639 504.225<br />

(e)<br />

Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo (GESP)<br />

Movimentação do período<br />

2ºtri/04<br />

1ºtri/04<br />

Saldo anterior 42.074 -<br />

Faturamento 68.985 65.519<br />

Recebimento (28.450) (7.355)<br />

Encontro contas – compensação aditivo (44.200) (16.090)<br />

Saldo atual 38.409 42.074<br />

5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

No ativo circulante<br />

Caixa, bancos e aplicações financeiras com instituições<br />

controladas pelo Governo Estadual – Nossa Caixa S/A 70.641 185.330<br />

Clientes estadual (nota 4) 38.409 42.074<br />

No realizável a longo prazo<br />

Contas a receber – Benefício <strong>de</strong> aposentadoria (ii) 206.997 185.973<br />

Acordo GESP – Benefícios <strong>de</strong> aposentadoria (i) 320.623 320.623<br />

Acordo GESP – Prestação <strong>de</strong> serviços, fornecimento <strong>de</strong> água<br />

e coleta <strong>de</strong> esgoto (i) 176.890 176.890<br />

533


Jun/04<br />

Mar/04<br />

No permanente<br />

Ativo imobilizado – Convênio DAEE (iii) 62.503 64.338<br />

No passivo circulante (i)<br />

Juros sobre capital próprio até 2003 55.068 98.857<br />

Juros sobre capital próprio provisionados em 2004 28.120 28.120<br />

2ºtri/04<br />

2ºtri/03<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas e serviços prestados (*)<br />

Venda <strong>de</strong> água 38.632 35.309<br />

Serviço <strong>de</strong> esgoto 30.353 27.743<br />

Recebimentos (72.650) (28.067)<br />

Receitas financeiras<br />

Aplicações financeiras – Nossa Caixa S/A 11.687 18.539<br />

(*) Refere-se a operações <strong>de</strong> vendas para entida<strong>de</strong>s do Governo Estadual, realizadas em condições<br />

consi<strong>de</strong>radas pela Administração como normais <strong>de</strong> mercado, excetuando-se quanto à forma <strong>de</strong> liquidação dos<br />

créditos, que po<strong>de</strong>rá ser realizada nas condições a seguir mencionadas:<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

Aditivo (i)<br />

Contas vencidas até novembro <strong>de</strong> 2001 269.672 324.563<br />

Contas vencidas <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001 a fevereiro <strong>de</strong> 2004 196.967 196.967<br />

Atualização monetária 57.299 60.249<br />

Acordo GESP 523.938 581.779<br />

Compensação com juros sobre capital próprio ref. 2003 (309.143) (360.667)<br />

Compensação com juros sobre capital próprio ref. 2001 (37.905) (44.222)<br />

(347.048) (404.889)<br />

Saldo do acordo 176.890 176.890<br />

(i) Primeiro Aditamento ao Termo <strong>de</strong> Reconhecimento, Compromisso <strong>de</strong> Pagamento e Outras Avenças<br />

Assinado em 22 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, o primeiro aditamento consolida a dívida do Estado perante a<br />

SABESP, abrangendo as contas <strong>de</strong> fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos vencidas até fevereiro <strong>de</strong><br />

2004, no valor <strong>de</strong> R$581.779, atualizadas monetariamente com a variação anual da taxa referencial – TR,<br />

ao final <strong>de</strong> cada ano calendário até fevereiro <strong>de</strong> 2004. Esse valor será auditado pelo Estado no prazo <strong>de</strong><br />

180 dias.<br />

A SABESP reconheceu ser <strong>de</strong>vedora do Estado, a título <strong>de</strong> juros sobre capital próprio relativos aos<br />

resultados <strong>de</strong> exercícios sociais anteriores a 2003, no valor <strong>de</strong> R$158.065 atualizada <strong>de</strong> acordo com a<br />

variação anual do IPC/FIPE a contar do mês <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> cada ano calendário em que se tornou<br />

exigível, e até fevereiro <strong>de</strong> 2004, e da parcela relativa aos resultados do exercício social <strong>de</strong> 2003 no valor<br />

<strong>de</strong> R$360.667, totalizando a importância <strong>de</strong> R$518.732.<br />

O Estado e a SABESP dar-se-ão quitação mútua e recíproca <strong>de</strong> seus respectivos créditos até o limite <strong>de</strong><br />

R$360.667, em parcelas mensais e consecutivas nos meses <strong>de</strong> junho a <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004. O saldo restante<br />

<strong>de</strong> R$221.111 da dívida consolidada <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> do Estado, será pago em 60 parcelas mensais,<br />

iguais e consecutivas, vencendo a primeira em 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. As primeiras 12 parcelas no valor<br />

nominal <strong>de</strong> R$44.222 serão compensadas com parte dos juros sobre capital próprio relativos a exercícios<br />

sociais anteriores a 2003. O restante <strong>de</strong>sse valor ficará sujeito à atualização monetária <strong>de</strong> acordo com a<br />

variação mensal do IPCA-IBGE, acrescido <strong>de</strong> 0,5% ao mês, a partir <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 até o mês do<br />

534


espectivo pagamento ou compensação e será <strong>de</strong>stinado à quitação das faturas <strong>de</strong>correntes do<br />

fornecimento <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos.<br />

A dívida no valor <strong>de</strong> R$320.623 referente ao ressarcimento <strong>de</strong> complementações <strong>de</strong> aposentadoria e<br />

pensões no período <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1986 a novembro <strong>de</strong> 2001 previstas na Lei Estadual n° 200/74 está em<br />

tratativas nos termos do acordo e será objeto <strong>de</strong> equacionamento inclusive com a transferência dos<br />

reservatórios do Sistema Alto Tietê no valor <strong>de</strong> R$300.880, como parte do pagamento.<br />

(ii)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionista.<br />

Referem-se a valores <strong>de</strong> complemento <strong>de</strong> aposentadoria e licença prêmio, pagos pela Companhia a exfuncionários<br />

oriundos das empresas estatais que se fusionaram para a constituição da SABESP. Os<br />

montantes envolvidos <strong>de</strong>vem ser ressarcidos pelo Governo Estadual, responsável pelo cumprimento <strong>de</strong>ssas<br />

obrigações, conforme Lei Estadual nº 200/74. Esses créditos, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, representam<br />

R$206.997. Em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004 os valores representavam R$185.973. Esses valores estão<br />

classificados no “Realizável a longo prazo”.<br />

(iii)<br />

Convênio com o Departamento <strong>de</strong> Águas e Energia Elétrica - DAEE<br />

Convênio celebrado em 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1997 entre o Departamento <strong>de</strong> Água e Energia Elétrica do Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo – DAEE e a SABESP objetivando a realização conjunta <strong>de</strong> obras <strong>de</strong> interligação do Rio<br />

Tietê com o Reservatório Biritiba e a interligação <strong>de</strong>ste com o Reservatório Jundiaí, visando a otimização<br />

da Bacia do Alto Tietê com acréscimo <strong>de</strong> 5,0 m 3 /s <strong>de</strong> água. O DAEE conce<strong>de</strong> à SABESP, as outorgas <strong>de</strong><br />

uso da água pelo período <strong>de</strong> 30 anos.<br />

6. IMOBILIZADO<br />

Jun/04 Mar/04<br />

Custo<br />

Depreciação<br />

Acumulada Líquido Líquido<br />

Em operação<br />

Sistema <strong>de</strong> água<br />

Terrenos 931.518 - 931.518 930.239<br />

Estruturas 2.604.898 (1.152.684) 1.452.214 1.473.947<br />

Ligações 756.260 (275.250) 481.010 480.930<br />

Hidrômetros 253.323 (119.545) 133.778 136.280<br />

Re<strong>de</strong>s 3.073.278 (823.065) 2.250.213 2.255.391<br />

Equipamentos 235.090 (128.497) 106.593 108.407<br />

Outros 460.863 (164.810) 296.053 277.310<br />

Subtotal 8.315.230 (2.663.851) 5.651.379 5.662.504<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos<br />

Terrenos 348.223 - 348.223 348.202<br />

Estruturas 1.361.039 (423.366) 937.673 919.320<br />

Ligações 784.997 (272.785) 512.212 510.510<br />

Re<strong>de</strong>s 4.347.617 (889.687) 3.457.930 3.404.238<br />

Equipamentos 456.707 (273.111) 183.596 181.046<br />

Outros 18.706 (3.353) 15.353 9.574<br />

Subtotal 7.317.289 (1.862.302) 5.454.987 5.372.890<br />

Uso geral<br />

Terrenos 102.867 - 102.867 102.527<br />

Estruturas 117.399 (57.482) 59.917 60.401<br />

Equipamentos <strong>de</strong> transporte 130.477 (111.518) 18.959 21.239<br />

Móveis, utensílios e equipamentos 246.442 (146.855) 99.587 132.244<br />

Terrenos cedidos em comodato 25.312 - 25.312 25.312<br />

535


Jun/04 Mar/04<br />

Custo<br />

Depreciação<br />

Acumulada Líquido Líquido<br />

Bens cedidos em comodato 9.618 (3.027) 6.591 6.591<br />

Subtotal 632.115 (318.882) 313.233 348.314<br />

Subtotal em operação 16.264.634 (4.845.035) 11.419.599 11.383.708<br />

Em andamento<br />

Sistema <strong>de</strong> água 524.768 - 524.768 528.386<br />

Sistema <strong>de</strong> esgotos 1.374.183 - 1.374.183 1.420.506<br />

Outros 20.769 - 20.769 21.553<br />

Subtotal em andamento 1.919.720 - 1.919.720 1.970.445<br />

Bens intangíveis 745.510 (54.956) 690.554 695.679<br />

Total geral 18.929.864 (4.899.991) 14.029.873 14.049.832<br />

(a)<br />

Depreciações:<br />

A <strong>de</strong>preciação é calculada às seguintes taxas anuais: edificações – 4%; interceptores e re<strong>de</strong>s – 2%;<br />

maquinaria e equipamentos – 10%; hidrômetros – 10%; veículos – 20%; equipamentos <strong>de</strong> computação – 20%;<br />

ligações prediais – 5% e mobiliário <strong>de</strong> escritório – 10%.<br />

Amortização <strong>de</strong> bens intangíveis é realizada <strong>de</strong> acordo com a vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão dos<br />

municípios assumidos.<br />

(b)<br />

Obras em andamento<br />

A previsão para <strong>de</strong>sembolso a partir <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2004, até 2009, referente às obras já contratadas, é <strong>de</strong><br />

aproximadamente R$674.500 (não auditado).<br />

(c)<br />

Baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado<br />

A Companhia baixou, no segundo trimestre <strong>de</strong> 2004, bens do ativo imobilizado no valor <strong>de</strong> R$13.310 (2003 –<br />

R$4.094). Deste valor R$13.198 (2003 – R$4.094), referem-se ao grupo <strong>de</strong> bens em operação, motivadas por<br />

obsolescência, furtos e alienação, e R$112 referem-se a furtos <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> obras em andamento.<br />

(d)<br />

Desapropriações<br />

Em <strong>de</strong>corrência da execução <strong>de</strong> obras prioritárias relacionadas aos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, houve<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>sapropriações ou instituição <strong>de</strong> servidão <strong>de</strong> passagem em proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> terceiros,<br />

procedidas <strong>de</strong> acordo com a legislação pertinente. Seus proprietários serão ressarcidos por meios amigáveis<br />

ou judiciais. A previsão para <strong>de</strong>sembolsos a serem realizados a partir do terceiro trimestre <strong>de</strong> 2004, sem data<br />

prevista do efetivo <strong>de</strong>sembolso é <strong>de</strong> aproximadamente R$ 278.000, os quais <strong>de</strong>verão ser cobertos com<br />

recursos próprios. Os bens objeto <strong>de</strong>sses processos <strong>de</strong>verão ser registrados no ativo imobilizado quando<br />

concretizada a operação. No segundo trimestre <strong>de</strong> 2004, o valor referente às <strong>de</strong>sapropriações foi <strong>de</strong> R$668<br />

(2003 – R$ 1.529).<br />

(e)<br />

Efeitos fiscais sobre reavaliação <strong>de</strong> ativos<br />

Conforme permitido pela Instrução CVM nº 197/93, a Companhia <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> provisionar o efeito fiscal<br />

diferido sobre a mais valia <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> reavaliação do ativo imobilizado ocorrida em 1990 e 1991. Caso<br />

fosse contabilizado, o montante não realizado até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 seria <strong>de</strong> R$507.507 (jun/2003 –<br />

R$545.665). No período <strong>de</strong> janeiro a junho <strong>de</strong> 2004 a realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação foi <strong>de</strong> R$57.383<br />

(janeiro a junho <strong>de</strong> 2003 – R$79.130).<br />

536


(f)<br />

Bens intangíveis<br />

A partir do exercício <strong>de</strong> 1998, as negociações relacionadas a novas concessões passaram a ser realizadas<br />

consi<strong>de</strong>rando o resultado econômico-financeiro do negócio, <strong>de</strong>finido em laudo <strong>de</strong> avaliação, emitido por<br />

peritos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

O montante <strong>de</strong>finido no respectivo instrumento <strong>de</strong> contratação, após a concretização do negócio junto ao<br />

município, com realização mediante subscrição <strong>de</strong> ações da Companhia ou em dinheiro, é registrado nessa<br />

rubrica e amortizado pelo período da respectiva concessão.<br />

7. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS<br />

(i) Saldo <strong>de</strong>vedor <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

País<br />

Curto<br />

Prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total<br />

Curto<br />

prazo<br />

Longo<br />

prazo<br />

Total<br />

Vencimento<br />

final<br />

Taxa anual<br />

juros<br />

Atualiz.<br />

monetária<br />

Garantias<br />

União Fe<strong>de</strong>ral /<br />

Banco do Brasil 164.630 2.226.908 2.391.538 160.508 2.259.921 2.420.429 2014 8,50% UPR<br />

Debêntures 3ª<br />

Emissão 366.597 - 366.597 366.597 - 366.597 2004 CDI + 2,85% - -<br />

Debêntures 4ª<br />

Emissão 100.001 149.999 250.000 100.001 174.999 275.000 2006 CDI + 1,2% - -<br />

Debêntures 5ª<br />

Emissão 146.173 292.346 438.519 - 433.792 433.792 2007<br />

Gov.Est.S.<br />

Paulo<br />

CDI+2,00% e<br />

12,70% IGP-M -<br />

CEF 38.163 471.553 509.716 37.291 478.857 516.148 2007 a 2018 5 % a 9,5% UPR Rec.Próprios<br />

BNDES - 145.317 145.317 - 119.253 119.253 2013 3% + TJLP - Rec.Próprios<br />

Outros 2.315 25.244 27.559 2.299 25.422 27.721 2009/11 12% / CDI UPR -<br />

Juros e<br />

Encargos<br />

41.427 - 41.427 54.254 - 54.254<br />

Total do País 859.306 3.311.367 4.170.673 720.950 3.492.244 4.213.194<br />

Exterior<br />

BIRD<br />

US$ 13.314 mil 13.791 27.581 41.372 12.976 32.439 45.415 2007 4,85%<br />

Var.cesta<br />

<strong>de</strong> moedas<br />

+ US$<br />

Gov.Fe<strong>de</strong>ral<br />

Soc.Génerale<br />

EUR 2.351 mil 3.273 5.650 8.923 2.916 6.924 9.840 2006 4,99% EUR Gov.Fe<strong>de</strong>ral<br />

BID<br />

US$ 447.200 mil 117.111 1.272.625 1.389.736 110.645 1.210.901 1.321.546 2007/25 3 % a 7,7%<br />

Var.cesta<br />

<strong>de</strong> moedas<br />

+ US$<br />

Euro Bônus<br />

US$ 500.000 mil - 1.553.750 1.553.750 - 1.454.300 1.454.300 2005/08 10% e 12% US$ -<br />

Deutsche Bank<br />

Luxembourg<br />

US$ 30.000 mil 62.150 31.075 93.225 58.172 58.172 116.344 2005 11,125% US$ -<br />

Juros e<br />

Encargos 60.772 - 60.772 68.272 - 68.272<br />

Total do exterior 257.097 2.890.681 3.147.778 252.981 2.762.736 3.015.717<br />

Total 1.116.403 6.202.048 7.318.451 973.931 6.254.980 7.228.911<br />

Gov.Fe<strong>de</strong>ral<br />

Cotação <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004: US$ 3,1075; EUR 3,79522<br />

UPR: Unida<strong>de</strong> Padrão <strong>de</strong> Referência<br />

VARIAÇÃO DA CESTA DE MOEDAS: Valor referente a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> conta BID e BIRD<br />

CDI: Certificado <strong>de</strong> Depósito Interbancário<br />

TJLP : Taxa <strong>de</strong> Juros <strong>de</strong> Longo Prazo<br />

EUR: Euro<br />

IGP-M: Índice Geral <strong>de</strong> Preços do Mercado<br />

537


(ii) Liquidação <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos<br />

O total do volume <strong>de</strong> dívidas a ser pago até o final do ano é <strong>de</strong> R$711.676. A principal parcela refere-se a<br />

<strong>de</strong>bêntures da 3ª e 4ª emissão no valor <strong>de</strong> R$ 416.597, e o montante in<strong>de</strong>xado ao dólar norte americano e<br />

ao euro é <strong>de</strong> R$ 158.887.<br />

INSTITUIÇÃO jul-<strong>de</strong>z 2005 2006 2007 2008 2009 2010 TOTAL<br />

2004 em diante<br />

PAÍS<br />

União Fe<strong>de</strong>ral/Banco do Brasil 80.571 171.756 186.945 203.477 221.471 241.058 1.286.260 2.391.538<br />

Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - CEF 17.707 37.599 40.719 44.100 48.555 49.336 271.700 509.716<br />

Debêntures 416.597 246.174 246.172 146.173 - - - 1.055.116<br />

BNDES - 5.295 19.947 20.760 20.760 20.760 57.795 145.317<br />

Outros 1.098 3.142 4.088 4.088 4.088 3.908 7.147 27.559<br />

Juros e Encargos 36.816 4.611 - - - - - 41.427<br />

Total País 552.789 468.577 497.871 418.598 294.874 315.062 1.622.902 4.170.673<br />

EXTERIOR<br />

BIRD 6.895 13.791 13.791 6.895 - - - 41.372<br />

Société Génerale 1.589 3.464 3.870 - - - - 8.923<br />

BID 58.556 117.111 128.398 128.399 87.560 87.560 782.152 1.389.736<br />

Euro Bônus - 854.563 - - 699.187 - - 1.553.750<br />

Deutsche Bank Luxembourg 31.075 62.150 - - - - - 93.225<br />

Juros e Encargos 60.772 - - - - - - 60.772<br />

Total Exterior 158.887 1.051.079 146.059 135.294 786.747 87.560 782.152 3.147.778<br />

Total Geral 711.676 1.519.656 643.930 553.892 1.081.621 402.622 2.405.054 7.318.451<br />

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL<br />

(a)<br />

Saldos patrimoniais e <strong>de</strong> resultado<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

No ativo circulante (i)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda a compensar 26.632 9.046<br />

Contribuição social a compensar 5.883 2.108<br />

32.515 11.154<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 3.346 2.871<br />

Contribuição social diferida 27.015 26.843<br />

30.361 29.714<br />

No realizável a longo prazo (ii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 152.714 143.205<br />

Contribuição social diferida 93.376 88.077<br />

246.090 231.282<br />

No passivo circulante<br />

PASEP diferido 20.624 19.851<br />

COFINS diferido 42.347 38.771<br />

62.971 58.622<br />

No exigível a longo prazo (iii)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda diferido 71.345 65.408<br />

Contribuição social diferida 21.175 19.038<br />

PASEP diferido 11.745 11.277<br />

538


Jun/04<br />

Mar/04<br />

COFINS diferido 23.534 21.376<br />

127.799 117.099<br />

(b)<br />

(i)<br />

Diferidos<br />

No ativo circulante<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$13.386 (Mar/2004 –<br />

R$11.481). A base negativa <strong>de</strong> contribuição social acumulada em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, é <strong>de</strong> R$286.776<br />

(Mar/2004 – R$286.776).<br />

(ii) No realizável a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$610.858 (Mar/2004 –<br />

R$572.820) relativos ao imposto <strong>de</strong> renda, e R$626.121 (Mar/2004 – R$584.742) relativos à contribuição<br />

social.<br />

A Companhia está pleiteando a compensação integral das bases negativas da contribuição social e dos<br />

prejuízos fiscais, sem a limitação <strong>de</strong> 30% prevista na Lei 8.981/95; no entanto, a parcela compensada no<br />

período consi<strong>de</strong>rou o percentual <strong>de</strong>finido na referida Lei. A base negativa <strong>de</strong> contribuição social<br />

acumulada em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, é <strong>de</strong> R$411.389 (Mar/2004 – R$393.884).<br />

Em atendimento a Deliberação CVM nº 273/98 e Instrução CVM nº 371/02, a realização dos créditos<br />

relativos aos prejuízos fiscais, base negativa da contribuição social e diferenças temporais, está baseada<br />

em projeção orçamentária.<br />

(iii) No exigível a longo prazo<br />

Calculados substancialmente com base em diferenças temporais no montante <strong>de</strong> R$285.382 (Mar/2004 –<br />

R$261.633) relativos a imposto <strong>de</strong> renda e R$235.276 (Mar/2004 – R$211.527) relativos a contribuição<br />

social.<br />

(c)<br />

Reconciliação da taxa efetiva<br />

Valor registrado como <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social nas <strong>de</strong>monstrações financeiras está<br />

conciliado à taxa nominal conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

2º tri/04 2º tri/03<br />

Lucro (prejuízo) antes do imposto (85.257) 464.316<br />

Custo à taxa nominal <strong>de</strong> 34% 28.987 (157.867)<br />

Conciliação:<br />

Adições<br />

- Realização não-<strong>de</strong>dutível da reserva <strong>de</strong> reavaliação (11.688) (8.906)<br />

Exclusões<br />

- Juros sobre capital próprio - 40.185<br />

- Outras diferenças 3.403 3.685<br />

Despesa <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição<br />

social na <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> resultado 20.702 (122.903)<br />

539


A alíquota efetiva do imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social no trimestre foi impactada em <strong>de</strong>corrência das<br />

provisões contingenciais (clientes, fornecedores, cíveis, trabalhistas e ambientais), passivo atuarial e da<br />

realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação.<br />

9. PAES – Parcelamento Especial<br />

A Companhia solicitou o Pedido <strong>de</strong> Parcelamento Especial – “PAES”, em 15 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003, conforme Lei<br />

nº 10.684 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, incluindo nesse pedido os débitos relativos a COFINS e ao PASEP<br />

envolvidos em ação judicial contra a aplicação da Lei nº 9.718/98 e o saldo remanescente do Programa <strong>de</strong><br />

Recuperação Fiscal – “REFIS”, no montante <strong>de</strong> R$316.953. O débito será pago em 120 meses, acrescido <strong>de</strong><br />

juros pela TJLP, estando o valor sujeito a homologação pela Receita Fe<strong>de</strong>ral.<br />

O montante pago <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a opção do programa PAES, <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003 até junho <strong>de</strong> 2004, foi <strong>de</strong> R$33.284, e<br />

foram provisionados R$29.229 referentes a encargos.<br />

Os bens arrolados no REFIS, no montante <strong>de</strong> R$249.034, permanecem no programa PAES.<br />

10. PROVISÕES E CONTINGÊNCIAS<br />

(a)<br />

Provisões no passivo circulante<br />

A Companhia tem provisionado no passivo circulante, na rubrica “Provisões”, o valor <strong>de</strong> R$21.258<br />

(Mar/2004 – R$19.353) referente a processos judiciais em andamento, em fase <strong>de</strong> execução da sentença.<br />

(i)<br />

Clientes – referem-se a ações movidas por clientes, que visam a equalização da aplicação <strong>de</strong> tarifas.<br />

(ii) Finsocial - Em julho <strong>de</strong> 1991 foi ajuizada Ação Ordinária Anulatória e Declaratória, através do<br />

processo nº. 91.0663460-5, pedindo que fossem <strong>de</strong>clarados nulos os débitos <strong>de</strong> Finsocial e que fosse<br />

extinta a obrigatorieda<strong>de</strong> da SABESP em contribuir com o Finsocial.<br />

Foram efetuados <strong>de</strong>pósitos judiciais aplicando-se a alíquota <strong>de</strong> 2%, sobre o período <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1991 a<br />

abril <strong>de</strong> 1992. Em 30 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 1994 foi autorizado o levantamento <strong>de</strong> 75% <strong>de</strong>sses <strong>de</strong>pósitos, sendo que<br />

25% do montante, correspon<strong>de</strong>nte à alíquota <strong>de</strong> 0,5%, foi mantido como <strong>de</strong>pósito judicial e também<br />

provisionado.<br />

Com o reconhecimento pelo STF – Supremo Tribunal Fe<strong>de</strong>ral, da constitucionalida<strong>de</strong> do Finsocial sobre a<br />

receita bruta das empresas exclusivamente prestadoras <strong>de</strong> serviços que no entendimento dos consultores<br />

jurídicos tem efeito na discussão do mérito pela SABESP, a companhia quitou, em 26 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2002, o<br />

valor <strong>de</strong> R$ 57.016, correspon<strong>de</strong>nte a 1,5% do total <strong>de</strong>vido solicitando a conversão em renda do 0,5%<br />

mantido como <strong>de</strong>pósito judicial a favor da Receita Fe<strong>de</strong>ral, encerrando a <strong>de</strong>manda judicial relativa ao<br />

processo nº. 91.0663460-5.<br />

(b)<br />

Provisões no exigível a longo prazo<br />

A Companhia, com base em análise conjunta com seus consultores jurídicos, constituiu provisão em montante<br />

consi<strong>de</strong>rado suficiente para fazer face a prováveis perdas em processos judiciais, no valor <strong>de</strong> R$420.850<br />

(Mar/2004 – R$409.850).<br />

(i) Processos trabalhistas – a Companhia está envolvida em diversos processos trabalhistas, sendo que<br />

gran<strong>de</strong> parte do montante envolvido encontra-se em execução provisória ou <strong>de</strong>finitiva, <strong>de</strong>sta forma,<br />

classificada como <strong>de</strong> provável perda e conseqüentemente <strong>de</strong>vidamente provisionados. O montante<br />

provisionado tem como principais objetos <strong>de</strong> <strong>de</strong>mandas questões referentes a horas extras e adicionais <strong>de</strong><br />

insalubrida<strong>de</strong>, e encontram-se em diversas esferas judiciais.<br />

540


(ii) Com fornecedores - referem-se às ações propostas por prestadores <strong>de</strong> serviços, <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong><br />

contratos <strong>de</strong> obras on<strong>de</strong> gran<strong>de</strong> parte dos processos foram julgados em 1ª instância, e aguardam a<br />

apreciação do recurso <strong>de</strong> apelação promovido pela SABESP.<br />

(iii) Com clientes - valores <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> processos em andamento, relativos a diversas ações<br />

promovidas por clientes, que objetivam a equalização da aplicação <strong>de</strong> tarifas, estando em diversas esferas<br />

do juízo singular e/ou 2ª instância, tendo até o momento sentenças e acórdãos favoráveis e <strong>de</strong>sfavoráveis à<br />

Companhia.<br />

(c)<br />

Processos Judiciais<br />

A Companhia é parte integrante em ações judiciais e processos administrativos referentes a questões<br />

ambientais, tributárias, cíveis e trabalhistas, as quais são consi<strong>de</strong>radas pelos nossos consultores jurídicos<br />

como sendo possível <strong>de</strong> êxito/perda e que não estão registrados contabilmente. O montante atribuído a esses<br />

processos representa aproximadamente R$736.500 em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (Mar/2004 – R$572.800).<br />

11. PLANOS PREVIDENCIÁRIO E ASSISTENCIAL<br />

A Companhia é patrocinadora da Fundação <strong>Sabesp</strong> <strong>de</strong> Segurida<strong>de</strong> Social - SABESPREV, entida<strong>de</strong> constituída<br />

em agosto <strong>de</strong> 1990, com o objetivo principal <strong>de</strong> administrar planos <strong>de</strong> benefício previ<strong>de</strong>nciário complementar<br />

e programa assistencial dos empregados da SABESP.<br />

As contribuições mensais relativas ao plano previ<strong>de</strong>nciário - benefício <strong>de</strong>finido, correspon<strong>de</strong>m a 2,10% da<br />

Companhia e 2,10% dos participantes.<br />

As contribuições dos participantes apresentada acima é a média, pois o valor do <strong>de</strong>sconto varia em função da<br />

faixa salarial, entre 1% e 8,5%.<br />

O programa assistencial, que é constituído por planos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> optativos, <strong>de</strong> livre escolha, é mantido também<br />

por contribuições da patrocinadora e dos participantes, que no período foram as seguintes:<br />

Da Companhia: 6,21% em média da folha <strong>de</strong> salários;<br />

Dos participantes: 3,21%, sobre o salário base e gratificação, que correspon<strong>de</strong> à média <strong>de</strong> 2,25% da folha<br />

bruta <strong>de</strong> salários.<br />

12. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS<br />

Objetivando aten<strong>de</strong>r ao disposto na Deliberação CVM nº 371 <strong>de</strong> 13 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, apresentamos<br />

abaixo os valores apurados dos benefícios <strong>de</strong> pensão e aposentadoria concedidos e a conce<strong>de</strong>r que os<br />

empregados farão jus após o tempo <strong>de</strong> serviço.<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, com base no relatório <strong>de</strong> atuário in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte, a SABESP possuía um<br />

compromisso atuarial líquido <strong>de</strong> R$305.184, que representa a diferença entre o valor presente das obrigações<br />

da Companhia relativamente aos participantes empregados, aposentados e pensionistas e dos ativos<br />

garantidores.<br />

A Companhia optou por reconhecer o passivo pelo período <strong>de</strong> cinco anos a partir <strong>de</strong> 2002. O Passivo Atuarial<br />

em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, no montante <strong>de</strong> R$183.905 (Mar/2004 – R$164.649), está contabilizado no Exigível<br />

a Longo Prazo.<br />

541


Para o exercício <strong>de</strong> 2004 a estimativa <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa é <strong>de</strong> R$86.934. Foi reconhecida <strong>de</strong>spesa no período <strong>de</strong><br />

janeiro a junho <strong>de</strong> 2004, conforme <strong>de</strong>monstrado a seguir:<br />

2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

Repasse à <strong>Sabesp</strong>rev 3.158 6.449 3.003 5.843<br />

Passivo atuarial registrado 19.256 38.365 19.263 38.562<br />

Total contabilizado 22.414 44.814 22.266 44.405<br />

O valor relativo ao custo do serviço passado está registrado como “item extraordinário”, líquido dos efeitos <strong>de</strong><br />

impostos.<br />

13. PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS<br />

Com base nas negociações realizadas entre a Companhia e as entida<strong>de</strong>s representativas <strong>de</strong> classe funcional,<br />

foi implementado o Programa <strong>de</strong> Participação nos Resultados consi<strong>de</strong>rando o período <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2003 a<br />

junho <strong>de</strong> 2004, com a distribuição do valor correspon<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> até uma folha <strong>de</strong> pagamento, <strong>de</strong> acordo com os<br />

resultados alcançados.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 foi antecipado o montante <strong>de</strong> R$20.382, equivalente a 50% <strong>de</strong> uma folha <strong>de</strong><br />

pagamento. No trimestre foi provisionado o valor <strong>de</strong> R$11.850, totalizando no semestre o valor <strong>de</strong> R$ 22.042,<br />

o qual encontra-se registrado no passivo circulante, com o pagamento complementar previsto para o final <strong>de</strong><br />

agosto <strong>de</strong> 2004.<br />

14. INSTRUMENTOS FINANCEIROS<br />

(a)<br />

Valor <strong>de</strong> mercado dos instrumentos financeiros<br />

O cálculo para apuração do valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong>sses instrumentos financeiros é realizado anualmente pela<br />

Administração da Companhia.<br />

(b)<br />

Concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito<br />

Parte substancial das vendas é pulverizada a um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> clientes. No caso <strong>de</strong>sses clientes, o risco<br />

<strong>de</strong> crédito é mínimo <strong>de</strong>vido à gran<strong>de</strong> carteira e aos procedimentos <strong>de</strong> controle, os quais monitoram esse risco.<br />

Os créditos <strong>de</strong> liquidação duvidosa estão a<strong>de</strong>quadamente cobertos por provisão para fazer face a eventuais<br />

perdas na realização <strong>de</strong>stes.<br />

(c)<br />

Moeda estrangeira<br />

As operações em moeda estrangeira consistem em financiamentos <strong>de</strong>stinados a obras específicas <strong>de</strong> melhoria<br />

e ampliação dos sistemas <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água, coleta e tratamento <strong>de</strong> esgoto.<br />

15. CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS<br />

2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

1. Custo <strong>de</strong> Bens e Serviços Vendidos<br />

Salários e Encargos 204.580 398.459 202.885 370.852<br />

Materiais 18.773 36.718 17.818 34.988<br />

Materiais <strong>de</strong> Tratamento 22.598 49.953 20.759 47.627<br />

Serviços 59.626 113.889 47.890 95.769<br />

Força e Luz 90.319 186.704 77.466 152.276<br />

Despesas Gerais 7.801 15.427 8.900 17.393<br />

Depreciação e Amortização 142.844 281.799 131.852 261.867<br />

546.541 1.082.949 507.570 980.772<br />

2.Despesas com Vendas<br />

542


2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

Salários e Encargos 35.955 68.601 33.791 59.343<br />

Materiais 1.269 2.813 1.194 2.412<br />

Serviços 15.786 29.821 20.174 41.452<br />

Força e Luz 197 397 178 387<br />

Despesas Gerais 11.610 22.041 8.937 15.845<br />

Depreciação e Amortização 641 1.261 653 1.225<br />

Baixa <strong>de</strong> Créditos 66.787 106.317 41.329 65.548<br />

132.245 231.251 106.256 186.212<br />

3. Despesas Gerais e Administrativas<br />

Salários e Encargos 29.386 56.171 27.544 49.277<br />

Materiais 798 1.559 887 1.772<br />

Serviços 23.223 43.877 10.416 20.162<br />

Força e Luz 204 406 184 383<br />

Despesas Gerais 4.030 15.132 8.693 15.076<br />

Depreciação e Amortização 5.757 9.685 3.284 6.313<br />

Despesas Fiscais 5.239 11.994 8.059 14.506<br />

68.637 138.824 59.067 107.489<br />

4. Custos, Desp. com Vendas, Gerais e Administrativas (1+2+3)<br />

Salários e Encargos 269.921 523.231 264.220 479.472<br />

Materiais 20.840 41.090 19.899 39.172<br />

Materiais <strong>de</strong> Tratamento 22.598 49.953 20.759 47.627<br />

Serviços 98.635 187.587 78.480 157.383<br />

Força e Luz 90.720 187.507 77.828 153.046<br />

Despesas Gerais 23.441 52.600 26.530 48.314<br />

Depreciação e Amortização 149.242 292.745 135.789 269.405<br />

Despesas Fiscais 5.239 11.994 8.059 14.506<br />

Baixa <strong>de</strong> Créditos 66.787 106.317 41.329 65.548<br />

747.423 1.453.024 672.893 1.274.473<br />

5. Despesas Financeiras<br />

Juros, multas e moras s/ Empréstimos e Financiamentos Internos 108.209 219.269 134.909 268.216<br />

Juros, multas e moras s/ Empréstimos e Financiamentos Externos 61.193 117.935 58.297 123.983<br />

Juros sobre Capital Próprio - 39.302 118.190 158.347<br />

Juros sobre Capital Próprio (reversão) - (39.302) (118.190) (158.347)<br />

Outras Despesas com Financiamentos 82 164 85 5.648<br />

Imposto <strong>de</strong> Renda s/ Remessa ao Exterior 6.860 12.881 2.488 15.228<br />

Outras Despesas Financeiras 12.135 20.181 31.879 43.261<br />

Variações Monetárias s/ Empréstimos e Financiamentos 16.838 30.304 38.311 83.139<br />

Variações Cambiais s/ Empréstimos e Financiamentos 174.719 192.353 (464.818) (626.999)<br />

Outras Variações Monetárias/Cambiais 1.669 3.018 6.436 8.207<br />

Provisões 11.547 25.354 62.582 69.970<br />

393.252 621.459 (129.831) (9.347)<br />

6. Receitas Financeiras<br />

Variações Monetárias 19.380 31.119 7.612 19.531<br />

Rendimentos <strong>de</strong> Aplicações Financeiras 4.849 11.687 20.084 38.173<br />

Juros 6.717 12.766 8.312 17.010<br />

Outras 1 1 - -<br />

Total das Receitas Financeiras 30.947 55.573 36.008 74.714<br />

COFINS/PASEP (2.771) (4.725) (1.647) (3.447)<br />

Crédito COFINS/PASEP (692) 2.027 2.860 5.891<br />

(3.463) (2.698) 1.213 2.444<br />

Total das Receitas Financeiras Líquidas 27.484 52.875 37.221 77.158<br />

Despesas (Receitas) Financeiras, Líquidas das Receitas 365.768 568.584 (167.052) (86.505)<br />

543


16. INDENIZAÇÕES A RECEBER<br />

Os Municípios <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma e Mauá encerraram as concessões dos serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e coleta<br />

<strong>de</strong> esgotos no início <strong>de</strong> 1995.<br />

Em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, a Companhia propôs <strong>de</strong>manda in<strong>de</strong>nizatória pleiteando o pagamento pelos<br />

investimentos realizados durante a vigência dos contratos <strong>de</strong> concessão.<br />

Apesar <strong>de</strong> ainda não ter sido ressarcida pelos respectivos montantes, a Companhia continua fornecendo água<br />

tratada, por atacado, a esses municípios, que atualmente operam os sistemas <strong>de</strong> água e esgoto.<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionados ao Município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, baixados contabilmente em<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1996, foi <strong>de</strong> R$75.231, e o saldo da in<strong>de</strong>nização e <strong>de</strong> outros créditos a receber do município, é<br />

<strong>de</strong> R$62.876, encontra-se registrado contabilmente no realizável a longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a<br />

receber" .<br />

O valor residual dos bens do imobilizado relacionados ao município <strong>de</strong> Mauá, baixados no exercício <strong>de</strong> 1999,<br />

foi <strong>de</strong> R$103.763, e o saldo da in<strong>de</strong>nização pen<strong>de</strong>nte, no montante <strong>de</strong> R$85.918, encontra-se registrado no<br />

realizável a longo prazo na conta "In<strong>de</strong>nizações a receber".<br />

Ambos os casos encontram-se em discussão judicial, sendo, entretanto, consi<strong>de</strong>rado, pelo consultor jurídico<br />

responsável pela condução dos processos, provável o <strong>de</strong>sfecho favorável à Companhia.<br />

Em relação ao Município <strong>de</strong> Mauá, foi apresentado o laudo pericial, bem como os esclarecimentos elaborados<br />

pelos assistentes técnicos das partes. Após o encerramento da fase probatória, tendo em vista que as partes<br />

não requereram nova produção <strong>de</strong> provas, foi aberto prazo para apresentação <strong>de</strong> memoriais.<br />

Assim, a SABESP apresentou suas alegações finais. Os autos foram remetidos à conclusão no dia 13 <strong>de</strong> maio<br />

<strong>de</strong> 2004 para que o Município <strong>de</strong> Mauá apresente suas alegações finais. Após, os autos serão remetidos à<br />

conclusão para sentença.<br />

Em relação ao município <strong>de</strong> Dia<strong>de</strong>ma, a ação <strong>de</strong>claratória <strong>de</strong> inexigibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> duplicata mercantil foi<br />

<strong>de</strong>terminado o apensamento e julgamento conjunto com a ação civil pública. Foi <strong>de</strong>terminado ainda a<br />

realização <strong>de</strong> perícia contábil, tendo as partes apresentado os quesitos para o perito judicial.<br />

A SABESP interpôs recurso contra a <strong>de</strong>cisão que <strong>de</strong>terminou o julgamento conjunto das <strong>de</strong>mandas, sendo que<br />

até o presente momento aguarda-se o seu julgamento. Assim, nos referidos autos, aguarda-se o seu<br />

apensamento e a elaboração do laudo pericial.<br />

17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO<br />

(a)<br />

Capital social autorizado<br />

A Companhia está autorizada a aumentar o seu capital social até o limite <strong>de</strong> R$4.100.000, correspon<strong>de</strong>ntes a<br />

40.000.000.000 <strong>de</strong> ações, dividido em ações ordinárias todas escriturais e sem valor nominal.<br />

544


(b)<br />

Capital social subscrito e integralizado<br />

O capital social subscrito e integralizado é composto <strong>de</strong> 28.479.577.827 ações ordinárias nominativas, sem<br />

valor nominal, assim distribuídas:<br />

Jun/04<br />

Mar/04<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> % Quantida<strong>de</strong> %<br />

Secretaria da Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 20.376.674.058 71,55 20.376.674.058 71,55<br />

Ações em Custódia em Bolsa<br />

<strong>de</strong> Valores 8.073.289.501 28,33 8.073.374.511 28,33<br />

Outras 29.614.268 0,12 29.529.258 0,12<br />

28.479.577.827 100,00 28.479.577.827 100,00<br />

(c)<br />

Remuneração aos acionistas<br />

Aos acionistas é assegurado divi<strong>de</strong>ndo mínimo obrigatório <strong>de</strong> 25% do lucro líquido, ajustado <strong>de</strong> acordo com a<br />

legislação societária.<br />

Os juros <strong>de</strong>clarados em 2004, serão pagos até 60 dias após a realização da Assembléia Geral Ordinária que<br />

aprovar o balanço.<br />

(d)<br />

Reserva <strong>de</strong> capital<br />

Compreen<strong>de</strong> incentivos fiscais e doações <strong>de</strong> entida<strong>de</strong>s públicas.<br />

(e)<br />

Reserva <strong>de</strong> reavaliação<br />

Como previsto na Instrução CVM nº 197/93, a Companhia optou por não registrar o imposto <strong>de</strong> renda e a<br />

contribuição social sobre a reserva <strong>de</strong> reavaliação <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado constituída até 1991.<br />

A reserva vem sendo realizada em contrapartida da conta “lucros acumulados”, na mesma proporção da<br />

<strong>de</strong>preciação e baixa dos respectivos bens a que está relacionada.<br />

(f)<br />

Movimentação da conta <strong>de</strong> lucros acumulados<br />

2ºtri/04<br />

1ºtri/04<br />

Saldo anterior 99.190 -<br />

Realização da reserva <strong>de</strong> reavaliação 34.378 23.006<br />

Resultado do período (73.335) 115.486<br />

Reserva legal - -<br />

Juros sobre capital próprio - (39.302)<br />

Reserva para investimento - -<br />

Saldo atual 60.233 99.190<br />

18. PROGRAMA DE INCENTIVO A REDUÇÃO DO CONSUMO DE ÁGUA<br />

A SABESP implantou o Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água, que tem por objetivo<br />

estimular a população da região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo a reduzir o consumo, colaborando para o<br />

enfrentamento da crise <strong>de</strong> abastecimento, provocada pela escassez <strong>de</strong> chuvas e pelos baixos níveis <strong>de</strong> água<br />

nos reservatórios que abastecem a região.<br />

545


O programa abrangerá municípios da região metropolitana abastecidos pelo sistema adutor metropolitano e<br />

terá vigência <strong>de</strong> 6 meses a partir <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, consistindo na premiação, através <strong>de</strong> um <strong>de</strong>sconto<br />

<strong>de</strong> 20% sobre as tarifas <strong>de</strong> água e esgoto, ao usuário que reduzir seu consumo <strong>de</strong> água em 20% ou mais, em<br />

relação ao mesmo período do ano anterior.<br />

Quanto aos resultados alcançados no período <strong>de</strong> 15 <strong>de</strong> março a 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 representam:<br />

<br />

<br />

Redução <strong>de</strong> R$34.945, cerca <strong>de</strong> 4,7% no valor do faturado <strong>de</strong> água e coleta <strong>de</strong> esgotos, na região<br />

metropolitana <strong>de</strong> São Paulo;<br />

No mês <strong>de</strong> junho, alcançaram a redução <strong>de</strong> consumo cerca <strong>de</strong> 1.599.662 usuários, o que representa<br />

49,4% dos clientes atendidos na região metropolitana <strong>de</strong> São Paulo.<br />

19. NOVAS CAPTAÇÕES<br />

(i) Programa Pró-Saneamento<br />

Fundo <strong>de</strong> Garantia do Tempo <strong>de</strong> Serviço – 2004<br />

A SABESP encaminhou ao Ministério das Cida<strong>de</strong>s, através da Caixa Econômica Fe<strong>de</strong>ral - Agente<br />

Financeiro do FGTS, solicitação para obtenção <strong>de</strong> financiamento para 40 novos projetos no montante <strong>de</strong><br />

R$714.227 (valor do investimento <strong>de</strong> R$793.585), nas modalida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Água e Desenvolvimento<br />

Institucional. Deste total, quatro projetos foram aprovados para serem contratados, um total <strong>de</strong> R$171.983<br />

<strong>de</strong> investimento e R$154.785 <strong>de</strong> financiamento. As Cartas-Consulta referentes aos 36 empreendimentos<br />

restantes encontram-se no Ministério das Cida<strong>de</strong>s (Órgão Gestor dos Recursos do FGTS), com a<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> serem selecionados e contratados até o final <strong>de</strong>ste ano. O contingenciamento do setor<br />

público está normatizado pela Resolução nº 3.201/04 do Conselho Monetário Nacional <strong>de</strong> 27 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong><br />

2004.<br />

(ii) BNDES<br />

A SABESP está ultimando os procedimentos para assinatura no segundo semestre <strong>de</strong> 2004, <strong>de</strong> novo<br />

financiamento <strong>de</strong> R$298.249, dos quais R$133.669 <strong>de</strong>stinados ao pagamento da contrapartida nacional<br />

para o Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da Baixada Santista que será<br />

financiado pelo Japan Bank for International Cooperation (“JBIC”) para empreendimentos <strong>de</strong> esgotos e<br />

R$164.580 para financiar projetos <strong>de</strong> água previstos contratualmente pelo JBIC para a Baixada Santista.<br />

As condições <strong>de</strong> pagamento para água serão: prazo <strong>de</strong> 10 anos, incluindo 3 anos <strong>de</strong> carência. Juros <strong>de</strong><br />

4,5% ao ano (2% ao ano mais 1% ao ano <strong>de</strong> juros básicos para gran<strong>de</strong> empresa mais 1,5% ao ano <strong>de</strong> taxa<br />

<strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito) e a TJLP como in<strong>de</strong>xador até 6% ao ano, sendo o exce<strong>de</strong>nte capitalizado ao saldo<br />

<strong>de</strong>vedor.<br />

Para esgoto as condições serão: prazo <strong>de</strong> 10 anos, sendo 3 anos <strong>de</strong> carência, juros <strong>de</strong> 4,0% ao ano (2% ao<br />

ano <strong>de</strong> remuneração básica, acrescidos <strong>de</strong> mais 1% ao ano <strong>de</strong> juros básicos para gran<strong>de</strong> empresa e 1,5% ao<br />

ano <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito, menos <strong>de</strong>sconto para setor prioritário <strong>de</strong> 0,5% ao ano) e a TJLP até 6% ao<br />

ano, sendo o exce<strong>de</strong>nte capitalizado ao saldo <strong>de</strong>vedor.<br />

20. EVENTOS SUBSEQÜENTES<br />

<br />

Japan Bank for International Cooperation (“JBIC”)<br />

A SABESP assinou, em 06 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004, o Contrato <strong>de</strong> Financiamento com o JBIC - Japan Bank For<br />

International Cooperation com garantia da União, no valor <strong>de</strong> ¥21,320 milhões, equivalentes a<br />

aproximadamente R$588.000, <strong>de</strong>stinado ao Programa <strong>de</strong> Recuperação Ambiental da Região Metropolitana da<br />

Baixada Santista, empreendimento no valor <strong>de</strong> ¥39,221 milhões, equivalentes a aproximadamente<br />

R$1.081.000, sendo a contrapartida da SABESP no valor <strong>de</strong> ¥17,901 milhões, equivalentes a<br />

546


aproximadamente R$493.000. O prazo total do financiamento é <strong>de</strong> 25 anos sendo 18 anos <strong>de</strong> amortização e 7<br />

anos <strong>de</strong> carência. Os juros são semestrais sendo 2,5%a.a. para re<strong>de</strong> <strong>de</strong> esgoto e 1,8%a.a. para instalações <strong>de</strong><br />

tratamento <strong>de</strong> esgotos.<br />

<br />

Debêntures e Notas Promissórias<br />

Em 17 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, o Conselho <strong>de</strong> Administração aprovou: (i) a solicitação <strong>de</strong> arquivamento do<br />

Programa <strong>de</strong> Distribuição <strong>de</strong> Valores Mobiliários, no âmbito da Instrução nº 400 da CVM, no valor <strong>de</strong><br />

R$1.500.000, com prazo máximo <strong>de</strong> 2 anos; (ii) a emissão <strong>de</strong> notas promissórias, não integrantes do<br />

Programa <strong>de</strong> Distribuição, no valor total <strong>de</strong> R$200.000, dos quais R$130.000 foram distribuídos em 16 <strong>de</strong><br />

julho <strong>de</strong> 2004, como operação ponte e (iii) a 6ª emissão <strong>de</strong> <strong>de</strong>bêntures simples, sem garantia e não<br />

conversíveis em ações, no valor <strong>de</strong> R$600.000, no contexto do Programa <strong>de</strong> Distribuição.<br />

<br />

Renovação da outorga do Sistema Cantareira<br />

As condições para renovação da outorga para a utilização das águas da Bacia do Piracicaba pelo Sistema<br />

Cantareira, responsável pelo abastecimento <strong>de</strong> aproximadamente 48% da população da Região Metropolitana<br />

<strong>de</strong> São Paulo foram estabelecidas pela Portaria DAEE nº 1213, <strong>de</strong> 6 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004 ,por um período <strong>de</strong> 10<br />

anos, e em linhas gerais, dispõe que:<br />

- a SABESP terá garantia <strong>de</strong> retirada 31,0 m 3 /s, durante 83% do tempo;<br />

- no restante, a vazão po<strong>de</strong>rá variar <strong>de</strong> 31,0 m 3 /s até 24,8 m 3 /s (consi<strong>de</strong>rada como mínima). Ressalta-se que a<br />

probabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> ocorrência <strong>de</strong>sta vazão mínima é pequena, tendo ocorrido uma vez em 74 anos.<br />

547


05.01 - COMENTÁRIO DO DESEMPENHO DA COMPANHIA NO TRIMESTRE<br />

1. A SABESP apresenta um acréscimo <strong>de</strong> 6,8% na receita líquida com pequena variação no LAJIDA<br />

(R$ milhões)<br />

Principais Indicadores 2T03 2T04 Variação<br />

Receita Operacional Líquida 972,4 1.038,9 6,8%<br />

Resultado Oper. antes Desp. Fin. (LAJIR) 299,5 291,5 (2,7%)<br />

LAJIDA (*) 435,3 440,8 1,3%<br />

Margem LAJIDA 44,8% 42,4%<br />

Lucro Líquido (Prejuízo) 332,6 (73,3)<br />

(*) Lucro antes dos juros, impostos, <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

A SABESP obteve receita líquida <strong>de</strong> R$ 1.038,9 milhões e LAJIDA <strong>de</strong> R$ 440,8 milhões no 2T04. Apesar do<br />

aumento da receita líquida, a <strong>de</strong>svalorização do real <strong>de</strong> 6,8% em relação ao dólar norte-americano trouxe<br />

impacto negativo no período. O resultado final foi um prejuízo <strong>de</strong> R$ 73,3 milhões.<br />

2. Receita operacional bruta- crescimento <strong>de</strong> 6,4%<br />

A receita operacional bruta registrou um crescimento <strong>de</strong> R$ 64,8 milhões ou 6,4%. Este trimestre reflete os<br />

resultados do Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água iniciado em março <strong>de</strong>ste ano na Região<br />

Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo, a qual é responsável por aproximadamente 70% da receita da Companhia. No<br />

trimestre, o total <strong>de</strong> bônus pago foi <strong>de</strong> R$ 34,9 milhões ou 4,7% do valor faturado <strong>de</strong> água e esgoto da RMSP.<br />

Além do impacto direto na receita do pagamento do bônus, um número consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> clientes (cerca <strong>de</strong><br />

20% das ligações) chegou próximo à redução <strong>de</strong> consumo <strong>de</strong> água exigida para a concessão do bônus. Isto<br />

provocou uma redução da tarifa média resultando em um crescimento mo<strong>de</strong>sto da receita no período.<br />

Os volumes <strong>de</strong> água e esgoto faturados no varejo apresentaram acréscimo <strong>de</strong> 1,2% com a inclusão <strong>de</strong> São<br />

Bernardo do Campo no volume do varejo da Companhia. Desconsi<strong>de</strong>rando este município, houve uma queda<br />

<strong>de</strong> 3,9% nos volumes faturados no varejo <strong>de</strong> água e esgoto na Região Metropolitana <strong>de</strong> São Paulo e 2,2% no<br />

volume total da SABESP.<br />

Os quadros a seguir <strong>de</strong>monstram o volume <strong>de</strong> água e esgoto faturados ao varejo <strong>de</strong> acordo com a categoria <strong>de</strong><br />

uso e região, nos segundos trimestres <strong>de</strong> 2003 e 2004 (não auditados):<br />

VOLUME FATURADO DE ÁGUA E ESGOTO NO VAREJO - milhões <strong>de</strong> m 3<br />

Por Categoria Água Var Esgoto Var Água + Esgoto Var<br />

2T03 2T04 % 2T03 2T04 % 2T03 2T04 %<br />

Resi<strong>de</strong>ncial 296,2 298,4 0,7 226,8 231,6 2,1 523,0 530,0 1,3<br />

Comercial 35,5 35,2 (0,9) 31,2 31,7 1,6 66,7 66,9 0,3<br />

Industrial 7,6 7,8 2,6 7,2 7,8 8,3 14,8 15,6 5,4<br />

Pública 11,9 11,6 (2,5) 9,3 9,1 (2,2) 21,2 20,7 (2,4)<br />

Total 351,2 353,0 0,5 274,5 280,2 2,1 625,7 633,2 1,2<br />

548


VOLUME FATURADO DE ÁGUA E ESGOTO NO VAREJO - m 3<br />

Por Região Água Var Esgoto Var Água + Esgoto Var<br />

2T03 2T04 % 2T03 2T04 % 2T03 2T04 %<br />

Metropolitana 233,8 234,7 0,4 185,6 189,7 2,2 419,4 424,4 1,2<br />

Sist. Regionais* 117,4 118,3 0,8 88,9 90,5 1,8 206,3 208,8 1,2<br />

Total 351,2 353,0 0,5 274,5 280,2 2,1 625,7 633,2 1,2<br />

(*) Composto pelas regiões do Litoral e Interior.<br />

3. Custos, Despesas Administrativas e Comerciais<br />

Os Custos dos Produtos e Serviços Prestados, Despesas Administrativas e Comerciais tiveram um acréscimo<br />

<strong>de</strong> R$ 74,5 milhões ou 11,1%.<br />

(R$ milhões)<br />

2T03 2T04 Diferença %<br />

Salários e Encargos 264,2 269,9 5,7 2,2<br />

Materiais 19,9 20,8 0,9 4,5<br />

Materiais <strong>de</strong> Tratamento 20,8 22,6 1,8 8,7<br />

Serviços 78,5 98,6 20,1 25,6<br />

Força e Luz 77,8 90,7 12,9 16,6<br />

Despesas Gerais 26,5 23,5 (3,0) (11,3)<br />

Depreciação e Amortização 135,8 149,3 13,5 9,9<br />

Baixa <strong>de</strong> Créditos 41,3 66,8 25,5 61,7<br />

Despesas Fiscais 8,1 5,2 (2,9) (35,8)<br />

Custos,Despesas Administrativas e<br />

Comerciais<br />

Apresentamos a seguir as principais variações:<br />

3.1. Salários e Encargos<br />

672,9 747,4 74,5 11,1<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 5,7 milhões ou 2,2%. Essa evolução está relacionada principalmente pelo<br />

reajuste salarial <strong>de</strong> 4,18 % a partir <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004, referente ao acordo coletivo.<br />

3.2. Materiais<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 0,9 milhões ou 4,5%, principalmente por materiais aplicados em manutenção<br />

<strong>de</strong> ligações domiciliares.<br />

3.3. Materiais <strong>de</strong> Tratamento<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 1,8 milhões ou 8,7%, principalmente pelo maior consumo <strong>de</strong> carvão ativado<br />

e sulfato <strong>de</strong> alumínio. Com as mudanças climáticas e condições dos mananciais, houve a proliferação <strong>de</strong> algas<br />

que quando mortas <strong>de</strong>ixam odor e gosto na água removidos com a aplicação <strong>de</strong> carvão ativado.<br />

3.4. Serviços<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 20,1 milhões ou 25,6%, principalmente em Publicida<strong>de</strong> e Propaganda,<br />

causado pelas campanhas institucionais promovidas pela SABESP (“Olha o Nível”, “Racionamento 2004” e<br />

549


“Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong> Água”). Outras <strong>de</strong>spesas que justificaram o acréscimo<br />

foram as <strong>de</strong>spesas com Pavimentação e Reposição <strong>de</strong> Calçamento e Serviços Técnicos Profissionais.<br />

3.5. Força e Luz<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 12,9 milhões ou 16,6%, causado pelo aumento médio <strong>de</strong> 14,3% nas tarifas<br />

<strong>de</strong> energia elétrica e <strong>de</strong> 1,3% por conta do reajuste do ECE (Encargo <strong>de</strong> Capacida<strong>de</strong> Emergencial). No que se<br />

refere ao consumo <strong>de</strong> energia, houve queda <strong>de</strong> 1% no segundo trimestre <strong>de</strong> 2004 (510.576 MWh) em relação<br />

ao mesmo período <strong>de</strong> 2003 (515.807 MWh) em função do Programa <strong>de</strong> Incentivo à Redução do Consumo <strong>de</strong><br />

Água em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> março <strong>de</strong>ste ano.<br />

3.6. Despesas Gerais<br />

Apresentou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 3,0 milhões ou 11,3%, principalmente em contingências. O valor da<br />

provisão do 2T04 foi menor que o do 2T03.<br />

3.7. Depreciação e Amortização<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 13,5 milhões ou 9,9%, resultante das transferências <strong>de</strong> obras do Imobilizado<br />

em Andamento para o Imobilizado em Operação.<br />

3.8. Baixa <strong>de</strong> Crédito<br />

Apresentou um acréscimo <strong>de</strong> R$ 25,5 milhões ou 61,7%, <strong>de</strong>vido a provisão ocorrida em junho <strong>de</strong> 2004 <strong>de</strong><br />

faturas acima <strong>de</strong> R$ 30.000,00, vencidas há mais <strong>de</strong> 1 ano e com ações judiciais.<br />

3.9. Despesas Fiscais<br />

Apresentou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 2,9 milhões ou 35,8% comparativamente ao 2T03 quando incidiu CPMF<br />

sobre o valor <strong>de</strong> pagamento no vencimento do Euro Bônus 2003.<br />

4. Despesas Financeiras e Variações Monetárias Passivas<br />

4.1 Despesas Financeiras<br />

O grupo <strong>de</strong> Despesas Financeiras apresentou um <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 90,2 milhões ou 31,1%, <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong>:<br />

<br />

<br />

<br />

Provisões, <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 51,0 milhões, <strong>de</strong>vido ao maior provisionamento <strong>de</strong> processos<br />

judiciais com clientes ocorridos no 2T03;<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos internos, com <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 26,7 milhões,<br />

<strong>de</strong>vido à diminuição na variação da taxa anual <strong>de</strong> juros CDI sobre o saldo <strong>de</strong>vedor das<br />

<strong>de</strong>bêntures emitidas pela SABESP;<br />

Outras <strong>de</strong>spesas financeiras, com <strong>de</strong>créscimo <strong>de</strong> R$ 19,7 milhões, <strong>de</strong>vido à multa (redução em<br />

50%) sobre o débito <strong>de</strong> Cofins e <strong>de</strong> Pasep consolidado no PAES (Lei nº 10.684/2003 – Novo<br />

Refis), ocorrida no 2T03.<br />

4.2 Variações Monetárias Passivas<br />

As Variações Monetárias Passivas apresentaram uma variação <strong>de</strong> R$ 613,3 milhões, <strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>svalorização<br />

do real frente ao dólar americano <strong>de</strong> 6,8% no 2T04 em comparação a valorização ocorrida no 2T03 <strong>de</strong> 14,4%,<br />

afetando substancialmente os empréstimos em moeda estrangeira.<br />

550


5. Indicadores Operacionais<br />

Conforme po<strong>de</strong>mos observar no quadro seguinte, a Companhia continua ampliando os seus serviços (dados<br />

não auditados).<br />

Indicadores Operacionais 2T03 2T04 %<br />

Ligações <strong>de</strong> Água (1) 5.975 6.285 5,2<br />

Ligações <strong>de</strong> Esgoto (1) 4.385 4.673 6,6<br />

População atendida diretamente em água (2) 21,2 22,2 4,7<br />

População atendida em esgoto (2) 17,0 18,0 5,9<br />

Volume faturado <strong>de</strong> água no atacado (3) 86,4 62,3 (27,9)<br />

Volume faturado <strong>de</strong> água no varejo (3) 351,2 353,0 0,5<br />

Volume faturado <strong>de</strong> esgoto (3) 274,5 280,2 2,1<br />

Número <strong>de</strong> empregados 18.355 17.807 (3,0)<br />

Produtivida<strong>de</strong> operacional (4) 564 615 9,0<br />

(1)Em 1000 unida<strong>de</strong>s no final do período<br />

(2)Em milhões <strong>de</strong> habitantes, final do período<br />

(3)Em milhões <strong>de</strong> m 3<br />

(4)N.º <strong>de</strong> ligações <strong>de</strong> água e esgoto por empregado<br />

551


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

01<br />

3<br />

CVM/SRE/DEB/1999-030<br />

18/03/1999<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/02/1999<br />

24/09/2004<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2,85%aa<br />

NÃO HÁ<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.002,76<br />

115.317<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

115.000<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

103.807<br />

11.193<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

24/03/2003<br />

24/09/2004<br />

552


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

02<br />

3<br />

CVM/SRE/DEB/1999-031<br />

18/03/1999<br />

2<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/02/1999<br />

24/09/2004<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2,85%aa<br />

NÃO HÁ<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.002,76<br />

115.317<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

115.000<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

103.198<br />

11.802<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

24/03/2003<br />

24/09/2004<br />

553


16.01 - OUTRAS INFORMAÇÕES QUE A COMPANHIA ENTENDA RELEVANTES<br />

Informações Suplementares<br />

Visando o aprimoramento das informações prestadas ao mercado, a companhia está apresentando, como<br />

informações suplementares, as <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa elaboradas <strong>de</strong> acordo com a NPC-20 do<br />

IBRACON, e as <strong>de</strong>monstrações em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante.<br />

1. INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR - FLUXO DE CAIXA<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Descrição 2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s operacionais<br />

Lucro (prejuízo) do período (73.335) 42.151 332.631 504.504<br />

Ajustes para reconciliação do lucro (prejuízo):<br />

Impostos e contribuições diferidos (406) 188 41.826 (16.325)<br />

Provisões para contingências 12.905 38.271 (121.741) (89.129)<br />

Obrigações previ<strong>de</strong>nciárias 19.256 38.365 19.263 38.562<br />

Bens do ativo imobilizado recebidos em doações (Setor Privado) (2.286) (2.587) (343) (343)<br />

Perda na baixa <strong>de</strong> bens do imobilizado 13.310 16.276 4.091 35.287<br />

Ganho na venda <strong>de</strong> imobilizado - - (4) (4)<br />

Depreciação 138.865 274.067 129.085 256.260<br />

Amortização 10.377 18.678 6.704 13.145<br />

Juros calculados sobre empréstimos e financiamentos a pagar 176.175 350.130 192.096 400.960<br />

Variações monetárias e cambiais <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos 191.557 222.657 (426.507) (543.860)<br />

Variação monetária <strong>de</strong> juros sobre capital próprio 5.389 6.493 - -<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos 66.787 106.317 41.329 65.548<br />

(Aumento) diminuição <strong>de</strong> ativos:<br />

558.594 1.111.006 218.430 664.605<br />

Clientes 10.942 (68.023) 20.527 (79.499)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas - - (20.390) (38.864)<br />

Estoques 805 1.961 (1.853) 2.507<br />

Impostos e contribuições a compensar (21.361) (31.375) - -<br />

Demais contas a receber (9.610) (16.033) (8.888) 52.290<br />

Clientes – longo prazo (39.664) (50.370) (1.080) (1.957)<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas – Acordo GESP - (12.713) - -<br />

554


Descrição 2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

Contas a receber <strong>de</strong> acionistas – GESP (21.024) (36.634) - -<br />

Depósitos judiciais 696 771 (304) 186<br />

Demais contas a receber a longo prazo 3.517 2.717 (1.047) (1.960)<br />

(75.699) (209.699) (13.035) (67.297)<br />

Aumento (diminuição) <strong>de</strong> passivos:<br />

Fornecedores (2.172) (27.670) (69) (12.328)<br />

Salários e encargos sociais 15.917 22.007 46.410 63.164<br />

Juros sobre capital próprio a pagar - - 1.704 -<br />

Impostos e contribuições 4.687 (15.661) (10.621) 81.293<br />

Demais contas a pagar 87.800 3.133 2.066 (2.987)<br />

Impostos e contribuições a longo prazo (2.318) (4.082) 168.251 154.060<br />

Demais contas a pagar a longo prazo 809 1.700 - -<br />

104.723 (20.573) 207.741 283.202<br />

Caixa líquido proveniente das ativida<strong>de</strong>s operacionais 587.618 880.734 413.136 880.510<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos:<br />

Aquisição <strong>de</strong> bens do ativo imobilizado (242.212) (317.691) (113.985) (222.308)<br />

Aquisição <strong>de</strong> investimentos (1.177) (1.177) - -<br />

Venda <strong>de</strong> imobilizado - 176 8 8<br />

Aumento do ativo diferido (56) (124) (1.546) (4.048)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimentos (243.445) (318.816) (115.523) (226.348)<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos:<br />

Empréstimos e financiamentos – longo prazo:<br />

Captações 51.309 103.202 702.604 719.124<br />

Pagamentos (349.450) (647.938) (306.206) (651.640)<br />

Juros sobre capital próprio:<br />

Juros sobre capital próprio pagos (188.274) (189.663) (111.452) (114.987)<br />

Encontro <strong>de</strong> contas 13.640 (5.627) - -<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamentos (472.775) (740.026) 284.946 (47.503)<br />

Aumento (redução) nas disponibilida<strong>de</strong>s (128.602) (178.108) 582.559 606.659<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s no inicio do período 231.507 281.013 438.771 414.671<br />

555


Descrição 2ºtri/04 1ºsem/04 2ºtri/03 1ºsem/03<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s no final do período 102.905 102.905 1.021.330 1.021.330<br />

Variação no caixa (128.602) (178.108) 582.559 606.659<br />

Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa:<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros e encargos financeiros 19.950 26.138 (8.341) (10.528)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social pagos - 67.710 128.646 128.646<br />

Ativo imobilizado recebidos em doações e/ou pago em ações 801 1.117 404 943<br />

Cofins e Pasep pagos 36.238 88.982 47.243 78.356<br />

Transações que não afetam caixa<br />

Aquisição relacionada a São Bernardo do Campo:<br />

Preço <strong>de</strong> compra 415.471 415.471 - -<br />

Compensação <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes (265.432) (265.432) - -<br />

Valor a pagar (71.268) (22.506) - -<br />

Valor pago 29.258 78.020 - -<br />

2. INFORMAÇÃO SUPLEMENTAR EM “MOEDA DE PODER AQUISITIVO CONSTANTE”<br />

(a) Índice <strong>de</strong> atualização<br />

A atualização monetária das operações relativas ao ativo permanente, patrimônio líquido, das contas <strong>de</strong><br />

resultado e apuração <strong>de</strong> ganhos e perdas nos itens monetários foi mensurada com base na variação da Unida<strong>de</strong><br />

Monetária Contábil - UMC, consi<strong>de</strong>rando como base a variação do Índice Geral <strong>de</strong> Preços - Mercado - IGP-<br />

M, no 2º trimestre <strong>de</strong> 3,95% e acumulado do ano <strong>de</strong> 6,78%.<br />

(b) Contas patrimoniais<br />

Os montantes relativos aos ativos e passivos monetários apresentados em “moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo<br />

constante” são idênticos àqueles apresentados "pela legislação societária", exceto pelos valores a receber <strong>de</strong><br />

clientes, a pagar a fornecedores e empreiteiros, imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos no exigível a<br />

longo prazo que estão ajustados para refletir o po<strong>de</strong>r aquisitivo ou a realização em moeda <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong><br />

2004, tomando-se por base a taxa divulgada pela Associação Nacional <strong>de</strong> Bancos <strong>de</strong> Investimento - ANBID.<br />

O ativo permanente e o patrimônio líquido foram corrigidos com base na variação mensal da UMC, atualizada<br />

pelo IGP-M até 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

(c) Contas do resultado<br />

Todas as contas foram atualizadas monetariamente com base na variação da UMC, a partir do mês <strong>de</strong> sua<br />

contabilização, ajustadas pelos ganhos e perdas inflacionários apurados sobre os saldos iniciais e finais <strong>de</strong><br />

cada mês dos ativos e passivos monetários, e que geraram <strong>de</strong>spesas e receitas financeiras ou inflacionárias<br />

nominais, os quais foram consi<strong>de</strong>rados como redutores das respectivas contas <strong>de</strong> resultado a que se vinculam.<br />

556


(d) Impostos e contribuições diferidos<br />

O imposto <strong>de</strong> renda e a contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas <strong>de</strong> 15% mais<br />

adicional <strong>de</strong> 10% e 9%, respectivamente, sobre o montante da mais-valia dos bens e direitos do ativo<br />

permanente gerada pelo resultado da sua atualização monetária, em conformida<strong>de</strong> com as instruções da CVM,<br />

consubstanciada no Pronunciamento do IBRACON - Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil no.<br />

99/006.<br />

Os montantes apresentados estão em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004.<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Balanço patrimonial<br />

Moeda<br />

Nominal<br />

Moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo constante<br />

Ativo total 16.441.524 33.006.812<br />

Ativo circulante 987.443 985.479<br />

Ativo realizado a longo prazo 1.379.525 1.379.525<br />

Ativo permanente 14.074.556 30.641.808<br />

Investimentos 1.917 2.907<br />

Imobilizado 14.029.873 30.560.543<br />

Diferido 42.766 78.358<br />

Passivo total 16.441.524 33.006.812<br />

Passivo circulante 1.621.482 1.621.249<br />

Passivo exigível a longo prazo 7.239.132 12.147.945<br />

Patrimônio líquido 7.580.910 19.237.618<br />

Capital social realizado 3.403.688 8.564.141<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 51.857 99.710<br />

Reservas <strong>de</strong> reavaliação 2.666.336 6.767.675<br />

Reservas <strong>de</strong> lucro 1.398.796 3.769.745<br />

Lucros acumulados 60.233 36.347<br />

557


Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Janeiro a Junho <strong>de</strong> 2004<br />

Demonstração do resultado<br />

Moeda<br />

nominal<br />

Moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r<br />

aquisitivo<br />

Receita líquida <strong>de</strong> venda e serviços vendidos 2.126.326 2.192.802<br />

Custo <strong>de</strong> bens e serviços vendidos (1.082.949) (1.472.979)<br />

Resultado bruto 1.043.377 719.823<br />

Despesas com vendas (231.251) (239.594)<br />

Despesas administrativas (138.824) (151.041)<br />

Resultado antes das financeiras líquidas 673.302 329.188<br />

Financeiras líquidas (568.584) (155.304)<br />

Resultado operacional 104.718 173.884<br />

Resultado não operacional (11.484) (36.441)<br />

Resultado antes da tributação e participações 93.234 137.443<br />

Provisão para imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (38.110) (40.341)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos 4.588 6.461<br />

Item extraordinário líquido <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (17.561) (18.265)<br />

Lucro do período 42.151 85.298<br />

Lucro por ação 0,00148 0,00300<br />

Conciliação do resultado do período e patrimônio líquido<br />

Descrição<br />

Lucro<br />

do período<br />

Em milhares <strong>de</strong> R$<br />

Patrimônio líquido<br />

Legislação societária 42.151 7.580.910<br />

Correção monetária<br />

Do permanente 1.568.609 16.567.252<br />

Do patrimônio líquido (1.528.726)<br />

Ajuste a valor presente – líquido 1.262 (1.731)<br />

Reversão (provisão) <strong>de</strong> impostos<br />

Imposto <strong>de</strong> renda 1.472 (3.609.421)<br />

Contribuição social 530 (1.299.392)<br />

Em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante 85.298 19.237.618<br />

558


3. EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS CONTROLADORES, CONSELHEIROS E DIRETORES DE<br />

30/06/2003 à 30/06/2004<br />

Posição em 30/06/2003 Quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ações<br />

Posição em 30/06/2004<br />

Acionistas Quantida<strong>de</strong> Ações Quantida<strong>de</strong> Cotas % Novos Movimentação Deixaram Quantida<strong>de</strong> %<br />

Integrantes Ações <strong>de</strong> Integrar Ações<br />

Ordinárias a Companhia<br />

Controlador 20.376.674.058 71,55 20.376.674.058 71,55<br />

Membros do Conselho 90.017 1 (2) 90.016<br />

<strong>de</strong> Administração<br />

Membros da Diretoria 110.000 2.493,526* (110.000) 2.493,526*<br />

Membros do Conselho 110.000 (110.000)<br />

Fiscal<br />

Demais Acionistas 8.102.593.752 8.102.813.753<br />

Ações em Circulação** 8.102.903.752 28,45 8.102.903.753 28,45<br />

Total <strong>de</strong> ações 28.479.577.827 100,00 1 (220.000) (2) 28.479.577.827 100,00<br />

* Cotas <strong>de</strong> Fundos <strong>de</strong> Investimento em ações <strong>Sabesp</strong> (cotas equivalentes a 20.000 ações)<br />

** Com execeção do Conselheiro que possui 90.000 ações, as ações em posse dos Membros do Conselho <strong>de</strong> Administração foram<br />

cedidas pela Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo e são <strong>de</strong>volvidas quando os mesmos <strong>de</strong>ixam <strong>de</strong> fazer parte do Conselho da <strong>Sabesp</strong><br />

4. POSIÇÃO ACIONÁRIA EM 30/06/2004<br />

Acionistas <strong>de</strong>tentores <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 5% das ações Ações Ordinárias %<br />

Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo 20.376.674.058 71,55<br />

Acionista Ações Ordinárias %<br />

CONTROLADOR 20.376.674.058 71,55<br />

ADMINISTRADORES<br />

Conselho <strong>de</strong> Administração 90.016<br />

Diretoria -<br />

Conselho Fiscal -<br />

AÇÕES EM TESOURARIA -<br />

OUTROS ACIONISTAS 8.102.813.753<br />

TOTAL 28.479.577.827 100,00<br />

AÇÕES EM CIRCULAÇÃO NO MERCADO 8.102.903.753 28,45<br />

559


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

03<br />

3<br />

CVM/SRE/DEB/1999-032<br />

18/03/1999<br />

3<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/02/1999<br />

24/09/2004<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2,85%aa<br />

NÃO HÁ<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.002,76<br />

115.317<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

115.000<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

102.159<br />

12.841<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

24/03/2003<br />

24/09/2004<br />

560


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

04<br />

3<br />

CVM/SRE/DEB/1999-033<br />

18/03/1999<br />

4<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/02/1999<br />

24/09/2004<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2,85%aa<br />

NÃO HÁ<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.002,76<br />

51.808<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

51.666<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

41.005<br />

10.661<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

24/03/2003<br />

24/09/2004<br />

561


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

05<br />

3<br />

CVM/SRE/DEB/1999-034<br />

18/03/1999<br />

5<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/02/1999<br />

24/09/2004<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2,85%aa<br />

NÃO HÁ<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

1.002,76<br />

16.473<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

16.428<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

16.428<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

24/03/2003<br />

24/09/2004<br />

562


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

06<br />

4<br />

CVM\SRE\DEB\2001-022<br />

04/06/2001<br />

UN<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2001<br />

15/12/2006<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 1,2%aa<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

8.390,92<br />

251.727<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

30.000<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

30.000<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

15/09/2004<br />

563


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

07<br />

5<br />

CVM/SRE/DEB/2002-013<br />

14/05/2002<br />

1<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2002<br />

01/03/2007<br />

SEM PREFERENCIA<br />

CDI + 2%aa<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

10.410,48<br />

326.597<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

31.372<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

31.372<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2003<br />

01/07/2004<br />

564


10.01 - CARACTERÍSTICAS DA EMISSÃO PÚBLICA OU PARTICULAR DE DEBÊNTURES<br />

1- ITEM<br />

2 - Nº ORDEM<br />

3 - Nº REGISTRO NA CVM<br />

4 - DATA DO REGISTRO CVM<br />

5 - SÉRIE EMITIDA<br />

6 - TIPO DE EMISSÃO<br />

7 - NATUREZA EMISSÃO<br />

8 - DATA DA EMISSÃO<br />

9 - DATA DE VENCIMENTO<br />

10 - ESPÉCIE DA DEBÊNTURE<br />

11 - CONDIÇÃO DE REMUNERAÇÃO VIGENTE<br />

08<br />

5<br />

CVM/SRE/DEB/2002-014<br />

14/05/2002<br />

2<br />

SIMPLES<br />

PÚBLICA<br />

01/04/2002<br />

01/03/2007<br />

SEM PREFERENCIA<br />

IGPM + 12,7%aa<br />

12 - PRÊMIO/DESÁGIO<br />

13 - VALOR NOMINAL<br />

14 - MONTANTE EMITIDO<br />

(Reais)<br />

(Reais Mil)<br />

14.889,09<br />

128.463<br />

15 - Q. TÍTULOS EMITIDOS (UNIDADE)<br />

8.628<br />

16 - TÍTULO CIRCULAÇÃO<br />

17 - TÍTULO TESOURARIA<br />

18 - TÍTULO RESGATADO<br />

19 - TÍTULO CONVERTIDO<br />

20 - TÍTULO A COLOCAR<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

(UNIDADE)<br />

8.628<br />

0<br />

0<br />

0<br />

0<br />

21 - DATA DA ÚLTIMA REPACTUAÇÃO<br />

22 - DATA DO PRÓXIMO EVENTO<br />

01/10/2003<br />

01/04/2005<br />

565


17.01 - RELATÓRIO DA REVISÃO ESPECIAL - SEM RESSALVA<br />

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE REVISÃO ESPECIAL<br />

Aos Administradores e Acionistas da<br />

Companhia <strong>de</strong> Saneamento Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP<br />

São Paulo – SP<br />

1. Efetuamos uma revisão especial das Informações Trimestrais - ITRs da Companhia <strong>de</strong> Saneamento<br />

Básico do Estado <strong>de</strong> São Paulo - SABESP referentes ao trimestre e semestre findos em 30 <strong>de</strong> junho<br />

<strong>de</strong> 2004, elaboradas sob a responsabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> sua Administração e <strong>de</strong> acordo com as práticas<br />

contábeis adotadas no Brasil, compreen<strong>de</strong>ndo o balanço patrimonial, a respectiva <strong>de</strong>monstração do<br />

resultado e o relatório <strong>de</strong> <strong>de</strong>sempenho.<br />

2. Nossa revisão foi efetuada <strong>de</strong> acordo com as normas específicas estabelecidas pelo IBRACON -<br />

Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes do Brasil, em conjunto com o Conselho Fe<strong>de</strong>ral <strong>de</strong><br />

Contabilida<strong>de</strong>, e consistiu, principalmente, em: (a) indagação e discussão com os administradores<br />

responsáveis pelas áreas contábil, financeira e operacional da Companhia quanto aos principais<br />

critérios adotados na elaboração das Informações Trimestrais; e (b) revisão das informações e dos<br />

eventos subseqüentes que tenham ou possam vir a ter efeitos relevantes sobre a situação financeira e<br />

as operações da Companhia.<br />

3. Baseados em nossa revisão especial, não temos conhecimento <strong>de</strong> nenhuma modificação relevante<br />

que <strong>de</strong>va ser feita nas Informações Trimestrais referidas no parágrafo 1 para que estas estejam <strong>de</strong><br />

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicadas <strong>de</strong> forma condizente com as normas<br />

expedidas pela Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários - CVM especificamente aplicáveis à elaboração das<br />

Informações Trimestrais.<br />

4. As informações suplementares para o trimestre e semestre findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, referentes<br />

às <strong>de</strong>monstrações financeiras em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante, e a <strong>de</strong>monstração do fluxo <strong>de</strong><br />

caixa são apresentadas com o propósito <strong>de</strong> permitir análises adicionais e não são requeridas como<br />

parte das <strong>de</strong>monstrações financeiras básicas. Essas informações foram por nós revisadas <strong>de</strong> acordo<br />

com as normas específicas mencionadas no parágrafo 2 e, baseados em nossa revisão, não temos<br />

conhecimento <strong>de</strong> nenhuma modificação relevante que <strong>de</strong>va ser feita para que estas estejam<br />

a<strong>de</strong>quadamente apresentadas, em todos os aspectos relevantes, em relação às <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras tomadas em conjunto.<br />

5. O balanço patrimonial levantado em 31 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 2004, apresentado para fins <strong>de</strong> comparação, foi<br />

por nós examinado conforme parecer, sem ressalva, datado <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004. A <strong>de</strong>monstração<br />

do resultado referente ao trimestre e semestre findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003, as informações<br />

suplementares em moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante e a <strong>de</strong>monstração do fluxo <strong>de</strong> caixa do<br />

referido semestre, apresentadas para fins <strong>de</strong> comparação, foram revisadas por outros auditores<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes conforme relatório <strong>de</strong> revisão especial, sem comentários, datado <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong><br />

2003.<br />

São Paulo, 06 <strong>de</strong> agosto <strong>de</strong> 2004<br />

DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Marco Antonio Brandão Simurro<br />

Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes Contador<br />

CRC nº 2 SP 011609/O-8 CRC nº 1 RJ 052000/O-0 “S” SP<br />

566


• Notas Explicativas Selecionadas constantes das <strong>de</strong>monstrações financeiras que integram a Oferta<br />

Internacional<br />

567


(Esta página foi intencionalmente <strong>de</strong>ixada em branco)


NOTAS EXPLICATIVAS QUE INTEGRAM OS DOCUMENTOS<br />

DA OFERTA INTERNACIONAL SELECIONADAS<br />

As Notas Explicativas a seguir integram as nossas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e <strong>de</strong><br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 anexas ao prospecto da oferta internacional, e diferem, quanto às informações nelas<br />

contidas, das Notas Explicativas anexas às <strong>de</strong>monstrações financeiras para aqueles mesmos períodos, e <strong>de</strong><br />

número equivalente, que integram as <strong>de</strong>monstrações financeiras anexas ao <strong>Prospecto</strong> da Oferta Brasileira.<br />

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras previstas em lei da Companhia, utilizadas como base para <strong>de</strong>terminação<br />

dos impostos sobre a renda e o cálculo dos divi<strong>de</strong>ndos mínimos obrigatórios, foram preparadas <strong>de</strong><br />

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, que são baseadas na Legislação Societária<br />

Brasileira (Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores) e em regras e regulamentações da Comissão <strong>de</strong><br />

Valores Mobiliários - CVM e das normas contábeis emitidas pelo Instituto dos Auditores In<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

do Brasil - IBRACON, doravante <strong>de</strong>nominadas “Legislação Societária”. As <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

preparadas <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária não foram atualizadas pelos efeitos inflacionários<br />

após 1995.<br />

(a) Reconhecimento dos efeitos inflacionários pela Legislação Societária<br />

A Legislação Societária requeria uma metodologia simplificada para o reconhecimento dos efeitos da<br />

inflação até 1995. Essa metodologia consistia em ajustes do ativo permanente (imobilizado,<br />

investimentos e diferido) e das contas do patrimônio líquido, utilizando índices oficiais estabelecidos<br />

pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral Brasileiro. Os efeitos líquidos <strong>de</strong>sses ajustes eram creditados ou <strong>de</strong>bitados à<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado.<br />

(b) Apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

Para facilitar a compreensão das práticas contábeis brasileiras, a apresentação das <strong>de</strong>monstrações<br />

financeiras foi adaptada com base nas <strong>de</strong>monstrações financeiras arquivadas no Brasil para fins legais e<br />

normativos. Além disso, foram efetuadas algumas alterações na terminologia, e as notas explicativas<br />

das <strong>de</strong>monstrações financeiras foram ampliadas para torná-las mais próximas dos princípios contábeis<br />

em vigor nos Estados Unidos da América. Todos os valores estão apresentados em moeda brasileira<br />

(“real” ou “reais”).<br />

(c) Informações Financeiras Intercalares não Auditadas<br />

O balanço patrimonial intercalar não auditado anexo <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, e as <strong>de</strong>monstrações do<br />

resultado e as <strong>de</strong>monstrações das origens e aplicações <strong>de</strong> recursos referentes aos semestres findos em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e 2004, e a <strong>de</strong>monstração das mutações do patrimônio líquido referente ao semestre<br />

findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 encontram-se não auditados. Essas <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

intercalares não auditadas foram preparadas <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária. No parecer da<br />

Administração da Companhia, as <strong>de</strong>monstrações financeiras intercalares não auditadas foram<br />

preparadas nas mesmas bases das <strong>de</strong>monstrações financeiras consolidadas auditadas e incluem todos os<br />

ajustes necessários à apresentação a<strong>de</strong>quada da <strong>de</strong>monstração da situação financeira da Companhia em<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004, e sua <strong>de</strong>monstração do resultado e <strong>de</strong>monstração das origens e aplicações <strong>de</strong><br />

recursos referentes aos semestres findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e 2004. Os resultados do semestre<br />

findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 não são necessariamente indicativos dos resultados previstos para o<br />

exercício a se encerrar em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2004.<br />

(d) Reclassificações<br />

Certas reclassificações foram feitas nas <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 2002 e 2001 para a<strong>de</strong>quá-las à<br />

apresentação das <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> 2003. Essas reclassificações foram feitas pela<br />

Administração com o objetivo <strong>de</strong> melhor refletir a natureza dos itens e a comparabilida<strong>de</strong> das<br />

informações. Estas reclassificações não tiveram efeitos sobre as <strong>de</strong>monstrações do resultado <strong>de</strong> 2002 e<br />

2001, bem como qualquer efeito sobre o patrimônio líquido.<br />

569


As reclassificações mais significativas incluem o seguinte:<br />

(i) Debêntures em tesouraria previamente classificadas como saldo redutor <strong>de</strong> disponibilida<strong>de</strong>s no<br />

valor <strong>de</strong> R$47.467 e R$47.432 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002 e 2001, respectivamente, foram<br />

reclassificadas como saldo redutor <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos.<br />

(ii) Certos valores previamente classificados como diferido, relacionados a gastos com a colocação<br />

<strong>de</strong> dutos em proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> terceiros, totalizando R$62.412 e R$70.810 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2002 e 2001, respectivamente, foram reclassificadas para o ativo imobilizado.<br />

(iii) Certos impostos antecipados e a recuperar registrados como redutores <strong>de</strong> impostos a pagar no<br />

montante <strong>de</strong> R$64.181 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, foram reclassificados para <strong>de</strong>mais contas a<br />

receber.<br />

(iv) Certas obrigações com impostos diferidos sobre receitas com entida<strong>de</strong>s governamentais,<br />

previamente registradas como impostos e contribuições no passivo circulante no montante <strong>de</strong><br />

R$76.266 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, foram reclassificadas como impostos e contribuições<br />

diferidos no passivo.<br />

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS<br />

As práticas contábeis da Companhia, que têm como base o regime <strong>de</strong> competência, estão <strong>de</strong> acordo com<br />

a Legislação Societária, mas, em certos aspectos relevantes, diferem dos princípios contábeis<br />

geralmente aceitos nos Estados Unidos da América (US GAAP). Mais explanações sobre as diferenças<br />

entre a Legislação Societária e o US GAAP, bem com a conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro<br />

(prejuízo) do exercício, partindo-se da Legislação Societária para o US GAAP, são apresentadas na<br />

Nota Explicativa 24. Adicionalmente, foram incluídas informações nas notas explicativas das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras, <strong>de</strong> modo que estas estivessem <strong>de</strong> acordo com as regulamentações da<br />

Securities and Exchange Comission - SEC (Comissão <strong>de</strong> Valores Mobiliários dos Estados Unidos da<br />

América) para empresas estrangeiras.<br />

...<br />

(b) Custos com publicida<strong>de</strong> e propaganda<br />

Os custos <strong>de</strong> publicida<strong>de</strong> e propaganda são, <strong>de</strong> modo geral, <strong>de</strong>spendidos conforme incorridos e<br />

registrados em <strong>de</strong>spesas administrativas. Foram incorridas <strong>de</strong>spesas com publicida<strong>de</strong> no<br />

montante <strong>de</strong> R$21.573 e R$3.887 nos semestres findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e 2003 (não<br />

auditado), respectivamente, e no montante <strong>de</strong> R$4.206, R$20.013 e R$21.640 nos exercícios<br />

findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Não existiam <strong>de</strong>spesas<br />

diferidas com publicida<strong>de</strong> e propaganda em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado) ou em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 ou 2002.<br />

(i) Imobilizado<br />

...<br />

Capitalização <strong>de</strong> juros<br />

Até 1995, não era exigida pela Legislação Societária a capitalização <strong>de</strong> juros incorridos durante o<br />

período <strong>de</strong> construção dos ativos, como parte do custo do ativo imobilizado. Contudo, conforme<br />

<strong>de</strong>liberado pelo Plano Nacional <strong>de</strong> Saneamento Básico - PLANASA, a Companhia capitalizou os juros<br />

sobre obras em andamento até 1988. Não houve capitalização <strong>de</strong> juros entre 1989 e 1995; os juros<br />

passaram a ser novamente capitalizados a partir <strong>de</strong> 1996. A partir <strong>de</strong> 1999, os juros capitalizados<br />

incluem perdas cambiais e variações monetárias.<br />

Consistente com os requisitos das normas contábeis para empresas brasileiras <strong>de</strong> serviço público, até<br />

1985, os juros calculados pela taxa <strong>de</strong> 12% ao ano sobre obras em andamento, foram capitalizados com<br />

parte do ativo imobilizado. Os juros capitalizados, que exce<strong>de</strong>ssem as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros sobre<br />

empréstimos obtidos para o financiamento das obras em andamento, eram registrados nas reservas <strong>de</strong><br />

capital diretamente no patrimônio líquido. Os juros capitalizados são <strong>de</strong>preciados na medida em que os<br />

bens a eles relacionados se tornem operacionais. Somente até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1998, a <strong>de</strong>preciação<br />

dos juros capitalizados eram <strong>de</strong>dutíveis para fins <strong>de</strong> apuração do imposto <strong>de</strong> renda. Seguindo as<br />

570


mudanças nas exigências da CVM, em 1996, <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária, a Companhia<br />

capitalizou os juros incorridos durante o período <strong>de</strong> construção, consi<strong>de</strong>rando esses juros como parte<br />

dos custos <strong>de</strong> aquisição do imobilizado.<br />

A Companhia capitaliza juros incorridos em empréstimos e financiamentos na extensão em que esses<br />

juros não excedam as obras em andamento, que são registrados como uma redução das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

juros. Des<strong>de</strong> 1999, a Companhia tem capitalizado variações monetárias oriundas da in<strong>de</strong>xação <strong>de</strong><br />

empréstimos e financiamentos <strong>de</strong>nominados em reais e variações cambiais oriundas <strong>de</strong> empréstimos e<br />

financiamentos <strong>de</strong>nominados em moeda estrangeira.<br />

...<br />

Deterioração<br />

A Companhia revisa a realização dos ativos <strong>de</strong> longo prazo, principalmente estruturas e sistemas <strong>de</strong><br />

água e esgoto a serem utilizados no negócio, para fins <strong>de</strong> cálculo e <strong>de</strong>terminação do grau <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>terioração, em base recorrente, ou quando situações ou mudanças nas condições indicarem que o<br />

valor contábil <strong>de</strong> um bem ou grupo <strong>de</strong> bens não po<strong>de</strong>rá ser recuperado. A <strong>de</strong>terioração é avaliada com<br />

base na projeção dos encargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação a serem recuperados por meio dos resultados das<br />

operações. A baixa do valor contábil dos bens ou grupo <strong>de</strong> bens é realizada quando apropriado.<br />

23. EVENTOS SUBSEQÜENTES APÓS A DATA DO RELATÓRIO DA EMPRESA DE<br />

AUDITORIA INDEPENDENTE (NÃO AUDITADO)<br />

...<br />

(e) Alteração na participação acionaria do controlador<br />

Em 11 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2004, o acionista majoritário, Fazenda do Estado <strong>de</strong> São Paulo, completou a<br />

transferência <strong>de</strong> 5.802.967.065 ações ordinárias <strong>de</strong> emissão da Companhia para a Companhia Paulista<br />

<strong>de</strong> Parcerias – CPP, uma socieda<strong>de</strong> controlada pelo Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

(f) Decisão Judicial – Contrato GESP<br />

Em outubro <strong>de</strong> 2004 o juiz <strong>de</strong> primeira instância proferiu <strong>de</strong>cisão favorável ao Ministério Público do<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo <strong>de</strong>clarando a ilegalida<strong>de</strong> da transferência, para a Companhia, da proprieda<strong>de</strong> dos<br />

reservatórios que fazem parte do Sistema do Alto Tietê do Departamento Estadual <strong>de</strong> Água e Energia,<br />

conforme contemplado no Contrato GESP e discutido na Nota 6, a qual a Companhia acredita referir-se<br />

apenas à ilegalida<strong>de</strong> da transferência dos reservatórios. A Companhia e o Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

preten<strong>de</strong>m recorrer da <strong>de</strong>cisão e planejam pleitear a suspensão dos efeitos da <strong>de</strong>cisão obtida em primeira<br />

instância até que uma <strong>de</strong>cisão final seja prolatada pelo Tribunal <strong>de</strong> Justiça do Estado <strong>de</strong> São Paulo. A<br />

Companhia e o Estado <strong>de</strong> São Paulo não po<strong>de</strong>m prever se terão sucesso na referida apelação. A<br />

Companhia e o Estado continuam negociando a transferência dos reservatórios e a liquidação dos<br />

valores <strong>de</strong>vidos nos termos do Contrato GESP. A administração da Companhia acredita que os valores<br />

<strong>de</strong>vidos pelo Governo do Estado <strong>de</strong> São Paulo são realizáveis e não espera incorrer em prejuízos em<br />

<strong>de</strong>corrência <strong>de</strong> tais recebíveis.<br />

24. SUMÁRIO DAS DIFERENÇAS ENTRE A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA E O US GAAP<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras básicas da Companhia foram preparadas <strong>de</strong> acordo com a Legislação<br />

Societária, que difere significativamente do US GAAP, como <strong>de</strong>scrito abaixo:<br />

(a) Metodologia <strong>de</strong> reconhecimento <strong>de</strong> efeitos inflacionários<br />

No Brasil, <strong>de</strong>vido às condições inflacionárias extremamente altas do passado, um método contábil que<br />

consi<strong>de</strong>ra os efeitos da inflação foi utilizado por muitos anos para diminuir o impacto das distorções nas<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras causadas pela inflação. Dois métodos <strong>de</strong> contabilização para consi<strong>de</strong>rar os<br />

efeitos da inflação foram <strong>de</strong>senvolvidos: um <strong>de</strong>les exigido pela Legislação Societária e o outro<br />

conhecido como o método <strong>de</strong> moeda <strong>de</strong> po<strong>de</strong>r aquisitivo constante ("correção monetária integral" ou<br />

"CMI"). A principal diferença entre a metodologia da Legislação Societária e a da CMI relaciona-se à<br />

forma <strong>de</strong> contabilização dos efeitos da inflação. Pela Legislação Societária a contabilização dos efeitos<br />

da inflação foi <strong>de</strong>scontinuada em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996. Antes <strong>de</strong>ssa data, as <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

preparadas <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária exigiam in<strong>de</strong>xação inflacionária <strong>de</strong> imobilizado,<br />

571


investimentos, ativo diferido e patrimônio líquido, com efeito líquido da in<strong>de</strong>xação registrado na<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado como um item único. A metodologia da CMI é semelhante ao<br />

pronunciamento do Conselho dos Princípios Contábeis dos Estados Unidos nº 3 ("APS 3"), exceto pelo<br />

fato <strong>de</strong>ste último continuar a aplicar o reconhecimento contábil dos efeitos da inflação em períodos <strong>de</strong><br />

inflação baixa. De acordo com o US GAAP, a economia brasileira <strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> ser uma economia<br />

hiperinflacionária em 1º <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1997. A outra diferença significativa entre esses dois conjuntos <strong>de</strong><br />

princípios refere-se ao <strong>de</strong>sconto ao valor presente das contas a receber e a pagar com taxa fixa, o qual é<br />

exigido pela CMI e proibido pela Legislação Societária.<br />

As <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária têm sido, e continuam<br />

a ser, exigidas para todas as empresas brasileiras e são utilizadas pelas autorida<strong>de</strong>s fiscais brasileiras na<br />

<strong>de</strong>terminação do lucro tributável. As <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas <strong>de</strong> acordo com a CMI foram<br />

exigidas até 1995 para as companhias abertas registradas na CVM. Des<strong>de</strong> 1996, a apresentação das<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras complementares pelo método da CMI tem sido opcional.<br />

(i) Correção monetária <strong>de</strong> balanço adicional em 1996 e 1997 para fins <strong>de</strong> US GAAP<br />

Na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP, consistentemente com a documentação<br />

preparada pelo AICPA dos Estados Unidos (International Practice Task Force an Adjustment for<br />

Inflation Accounting), foi incluído um ajuste <strong>de</strong> correção monetária <strong>de</strong> balanço consi<strong>de</strong>rando-se os<br />

efeitos da inflação para o período <strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1996 a 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1997. Durante esse<br />

período, tal contabilização foi proibida pela Legislação Societária, porém exigida pelo APS 3 conforme<br />

os US GAAP. O patrimônio líquido conforme os US GAAP foi aumentado em R$1.340.924, em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado), e em R$1.379.323 e R$1.465.677, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002,<br />

respectivamente, <strong>de</strong>vido aos ajustes <strong>de</strong> correção monetária <strong>de</strong> balanço adicional.<br />

(ii) Correção monetária especial que substitui a reavaliação do imobilizado para fins <strong>de</strong> US<br />

GAAP<br />

A metodologia <strong>de</strong> correção monetária conforme a Legislação Societária teve por base índices oficiais <strong>de</strong><br />

inflação anunciados pelo Governo Fe<strong>de</strong>ral, os quais também foram utilizados para fins fiscais. Pouco<br />

<strong>de</strong>pois do plano econômico <strong>de</strong> estabilização ocorrido em 1990, o governo anunciou uma taxa <strong>de</strong><br />

inflação para aquele ano, a qual foi subavaliada em relação aos índices <strong>de</strong> preço gerais do consumidor,<br />

<strong>de</strong> acordo com institutos econômicos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes. Em 1991, o Governo reconheceu essa distorção e<br />

as empresas foram obrigadas a reapresentar suas <strong>de</strong>monstrações financeiras utilizando-se <strong>de</strong> índices <strong>de</strong><br />

inflação revistos, cujos efeitos também foram utilizados para <strong>de</strong>terminar, <strong>de</strong> forma retroativa, os<br />

impostos sobre a renda. A mesma lei (Lei nº 8.200/91) também garantiu às empresas a opção (e a CVM<br />

exigiu a adoção caso os efeitos fossem significativos) <strong>de</strong> reprocessarem os efeitos acumulados <strong>de</strong><br />

correção monetária <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a data <strong>de</strong> aquisição dos ativos, com base em um índice <strong>de</strong> preço ao<br />

consumidor ou geral. Essa correção monetária especial <strong>de</strong> imobilizado, investimentos e ativo diferido<br />

foi registrada contabilmente <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária, mas sem efeitos para fins fiscais. A<br />

Companhia antecipou os efeitos <strong>de</strong>ssa medida contratando uma firma <strong>de</strong> especialistas in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes<br />

para a realização <strong>de</strong> um laudo técnico do valor <strong>de</strong> mercado <strong>de</strong> seu imobilizado e registrou o acréscimo<br />

da reavaliação nos livros contábeis da Legislação Societária, também sem efeito fiscal, praticamente da<br />

mesma forma requerida posteriormente pela Lei nº 8.200/91. Como o acréscimo da reavaliação<br />

eliminou os efeitos da correção monetária especial, nenhum procedimento adicional foi tomado, e a<br />

Companhia não aplicou a correção monetária especial.<br />

Para fins dos US GAAP, as reavaliações <strong>de</strong> ativos ao valor <strong>de</strong> mercado não são permitidas e, assim, os<br />

efeitos da reavaliação foram revertidos na conciliação para os US GAAP. Entretanto, para preservar a<br />

integrida<strong>de</strong> do custo histórico <strong>de</strong> seus ativos com base na convenção <strong>de</strong> correção monetária adotada pela<br />

Legislação Societária, a Companhia registrou os efeitos da correção monetária especial, <strong>de</strong> acordo com<br />

o artigo 2º da Lei nº 8.200/91, como um item <strong>de</strong> ajuste na conciliação com os US GAAP. A Companhia<br />

apresentou os saldos do patrimônio líquido e o lucro (prejuízo) líquido <strong>de</strong> acordo com a Legislação<br />

Societária, revertendo os efeitos da reavaliação e substituindo-os pela correção monetária especial, e<br />

efeitos fiscais relacionados, como um subtotal, antes <strong>de</strong> apresentar os itens <strong>de</strong> conciliação com os US<br />

GAAP. O subtotal também inclui os efeitos da inclusão da correção monetária <strong>de</strong> balanço <strong>de</strong> dois anos<br />

adicionais até 1997 para fins dos US GAAP.<br />

572


O patrimônio líquido conforme os US GAAP foi aumentado em R$3.082.776, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

(não auditado) e em R$3.149.121 e R$ 3.304.334, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002,<br />

respectivamente, <strong>de</strong>vido aos ajustes da correção monetária especial e reduzido em R$2.666.336, em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado), e em R$2.723.720 e R$2.857.965, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e<br />

2002, respectivamente, <strong>de</strong>vido à reversão <strong>de</strong> reavaliações, antes dos efeitos fiscais.<br />

(iii) Índices <strong>de</strong> inflação<br />

A in<strong>de</strong>xação das <strong>de</strong>monstrações financeiras até 1995, exceto no exercício <strong>de</strong> 1990, conforme a<br />

Legislação Societária, teve por base a Unida<strong>de</strong> Fiscal <strong>de</strong> Referência - UFIR e, no exercício findo em 31<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1990, o Índice <strong>de</strong> Preços ao Consumidor - IPC. Para fins dos US GAAP, o Índice Geral<br />

<strong>de</strong> Preços - Mercado - IGP-M foi utilizado para registrar a correção monetária adicional em 1996 e 1997<br />

e a correção monetária especial até 1995 (vi<strong>de</strong> acima).<br />

(b) Imposto <strong>de</strong> renda<br />

Pela Legislação Societária o ativo <strong>de</strong> imposto diferido representa o valor estimado que a Administração<br />

consi<strong>de</strong>ra como provável a ser recuperado. Além disso, o saldo <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido é<br />

<strong>de</strong>monstrado no valor bruto e não líquido.<br />

Conforme os US GAAP, os impostos diferidos são registrados em todas as diferenças fiscais<br />

temporárias. As provisões para realização duvidosa são registradas quando é mais improvável do que<br />

provável que os prejuízos fiscais serão realizados. Os ativos e passivos <strong>de</strong> imposto diferido são<br />

classificados em circulante ou <strong>de</strong> longo prazo, <strong>de</strong> acordo com a classificação do ativo ou passivo que<br />

originou a diferença temporária, sendo apresentados líquidos.<br />

Para fins <strong>de</strong> registro dos efeitos <strong>de</strong> impostos diferidos, os ajustes <strong>de</strong> US GAAP relacionados à correção<br />

monetária <strong>de</strong> terrenos e reconhecimento contábil das <strong>de</strong>spesas do plano <strong>de</strong> aposentadoria do Plano G0<br />

(alínea (j) (ii) a seguir) e benefícios <strong>de</strong> licença-prêmio são tratados como diferenças fiscais permanentes,<br />

não sendo <strong>de</strong>dutíveis para fins <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda pela Companhia.<br />

No Brasil, existem dois tipos <strong>de</strong> impostos sobre o lucro: imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social (Nota<br />

Explicativa 11(a)). Algumas vezes, as leis fiscais e as alíquotas <strong>de</strong> impostos são significativamente<br />

alteradas por medidas provisórias, anunciadas por <strong>de</strong>creto do Presi<strong>de</strong>nte da República. As medidas<br />

provisórias po<strong>de</strong>m ter efeito sobre as alíquotas <strong>de</strong> imposto, bem como outras áreas que po<strong>de</strong>riam<br />

impactar os impostos diferidos. Até setembro <strong>de</strong> 2001, essas medidas provisórias permaneciam em<br />

vigor por período <strong>de</strong> um mês, expirando automaticamente caso não fossem prolongadas por mais um<br />

mês. Em setembro <strong>de</strong> 2001, todas as medidas provisórias tornaram-se automaticamente leis, e os<br />

po<strong>de</strong>res dos <strong>de</strong>cretos presi<strong>de</strong>nciais ficaram restritos. Conforme a Legislação Societária, ao calcular o<br />

imposto <strong>de</strong> renda diferido, as medidas provisórias normalmente são consi<strong>de</strong>radas.<br />

Para fins dos US GAAP, somente as alíquotas <strong>de</strong> impostos promulgadas por lei po<strong>de</strong>m ser utilizadas no<br />

cálculo <strong>de</strong> impostos diferidos. Assim, as alíquotas <strong>de</strong> impostos diferidos para períodos futuros,<br />

estabelecidas por medidas provisórias, não são consi<strong>de</strong>radas promulgadas, sendo, portanto, ignoradas.<br />

Entretanto, a medida provisória, enquanto em vigor, é utilizada na <strong>de</strong>terminação do valor do imposto<br />

corrente a ser pago. Em 2002 e 2001, os ajustes <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido sobre os lucros<br />

<strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> alíquotas diferentes totalizaram R$ 2.319 e R$ (3.078), respectivamente.<br />

O patrimônio líquido conforme os US GAAP diminuiu em R$1.335.689, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não<br />

auditado), e em R$1.373.460 e R$1.433.442, em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002, respectivamente,<br />

<strong>de</strong>vido aos ajustes <strong>de</strong> imposto diferido sobre as diferenças <strong>de</strong> US GAAP, excluindo-se as reavaliações.<br />

Não foi necessário nenhum ajuste <strong>de</strong> provisão para realização duvidosa na conciliação entre a<br />

Legislação Societária e os US GAAP.<br />

(c) Instrumentos financeiros e concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito<br />

Conforme a Legislação Societária, existem requisitos menos <strong>de</strong>talhados em relação à divulgação <strong>de</strong><br />

informações sobre instrumentos financeiros não refletidos no balanço patrimonial ou na concentração<br />

<strong>de</strong> instrumentos financeiros com risco <strong>de</strong> crédito.<br />

573


Conforme os US GAAP, a prática contábil aplicável para instrumentos financeiros <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da intenção<br />

da Administração para sua disposição e po<strong>de</strong> exigir ajustes em seus valores prováveis ou <strong>de</strong> mercado.<br />

Informações adicionais ou contrato ou valor <strong>de</strong> referência; natureza e termos incluindo (i) riscos <strong>de</strong><br />

crédito e <strong>de</strong> mercado, (ii) necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> caixa e (iii) diretrizes contábeis seguidas; valor <strong>de</strong> perda, caso<br />

alguma parte do instrumento financeiro não tenha sido realizada com êxito; e exigências <strong>de</strong> caução.<br />

Divulgações em relação à concentração <strong>de</strong> risco <strong>de</strong> crédito <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> todos os instrumentos<br />

financeiros são exigidas bem como, informações sobre a ativida<strong>de</strong>, região ou outras características que<br />

i<strong>de</strong>ntifiquem a concentração; valor <strong>de</strong> perdas, caso as partes falhem na realização dos riscos<br />

concentrados e das diretrizes para a exigência <strong>de</strong> caução.<br />

O SFAS nº 133, “Contabilização para Instrumentos Derivativos e Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> ‘Hedge’” da Junta <strong>de</strong><br />

Normas <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> Financeira (“FASB”), <strong>de</strong>termina normas contábeis e divulgações para<br />

instrumentos <strong>de</strong>rivativos e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> “hedge”. Requer que uma pessoa jurídica reconheça todos os<br />

<strong>de</strong>rivativos, sejam eles ativos ou passivos, e mensure tais instrumentos <strong>de</strong> acordo com o valor justo <strong>de</strong><br />

mercado. Esse pronunciamento está em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2001, e não houve impactos<br />

significativos, nas <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia.<br />

Nenhum ajuste foi incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP.<br />

(d) Disponibilida<strong>de</strong>s<br />

Conforme a Legislação Societária, equivalentes <strong>de</strong> caixa não são <strong>de</strong>finidos.<br />

Para fins dos US GAAP, o SFAS nº 95, "Demonstração dos Fluxos <strong>de</strong> Caixa", <strong>de</strong>fine os equivalentes <strong>de</strong><br />

caixa como investimentos líquidos <strong>de</strong> curtíssimo prazo que são (i) imediatamente conversíveis em caixa<br />

para valores conhecidos e (ii) tão próximos da data <strong>de</strong> vencimento que apresentam riscos insignificantes<br />

<strong>de</strong> mudança do valor em função <strong>de</strong> alterações nas taxas <strong>de</strong> juros. Geralmente, somente investimentos<br />

com a data <strong>de</strong> vencimento original <strong>de</strong> 3 meses ou menos são qualificados na <strong>de</strong>finição. Nenhum ajuste<br />

foi incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP.<br />

(e) Investimentos em títulos e ações<br />

Conforme a Legislação Societária, os títulos <strong>de</strong> mercado e as ações são geralmente registrados pelo<br />

menor valor entre o custo corrigido, ou valor <strong>de</strong> mercado, menos os juros ou divi<strong>de</strong>ndos recebidos. Os<br />

ganhos e as perdas são refletidos nos resultados.<br />

Conforme os US GAAP, <strong>de</strong> acordo com o SFAS Nº 115, "Contabilização para Determinados<br />

Investimentos em Títulos e Ações", o registro dos investimentos em ações que <strong>de</strong>vem ser a valores<br />

prováveis <strong>de</strong> mercado e investimentos em títulos são <strong>de</strong>monstrados a seguir:<br />

(i) Títulos <strong>de</strong> dívida que a empresa tenha a intenção e a habilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> manter até a data <strong>de</strong><br />

vencimento são classificados como "títulos a serem mantidos até a data <strong>de</strong> vencimento" e são<br />

registrados ao custo amortizado.<br />

(ii) Títulos <strong>de</strong> dívida e ações comprados e mantidos principalmente para serem vendidos em médio<br />

prazo são classificados como "títulos negociáveis" e são registrados a valor <strong>de</strong> mercado, com ganhos e<br />

perdas não realizados registrados nos resultados.<br />

(iii) Títulos <strong>de</strong> dívida e ações não classificados como "títulos a serem mantidos até a data <strong>de</strong><br />

vencimento" ou "títulos negociáveis" são classificados como "títulos disponíveis para venda" e<br />

registrados ao valor <strong>de</strong> mercado, com os ganhos e perdas não realizados excluídos dos resultados e<br />

registrados em um componente separado do patrimônio líquido.<br />

No caso da Companhia, para fins dos US GAAP, <strong>de</strong>terminados ganhos e perdas não realizados dos<br />

"títulos disponíveis para venda" são registrados diretamente no patrimônio líquido, líquido <strong>de</strong> efeitos<br />

fiscais, até sua realização. O patrimônio líquido, conforme os US GAAP, foi reduzido em R$54, em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado), e em R$99 e R$185 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002,<br />

respectivamente, por perdas não realizadas dos títulos disponíveis para venda.<br />

574


(f) Imobilizado<br />

(i) Reavaliações do imobilizado<br />

A Legislação Societária permite o registro <strong>de</strong> aumento <strong>de</strong> valores por reavaliação, contanto que<br />

<strong>de</strong>terminadas formalida<strong>de</strong>s sejam cumpridas. O acréscimo da reavaliação é creditado a uma conta <strong>de</strong><br />

reserva no patrimônio líquido. A <strong>de</strong>preciação dos acréscimos da reavaliação do ativo é registrada como<br />

<strong>de</strong>spesa e uma parte da reserva <strong>de</strong> reavaliação no patrimônio líquido é transferida para lucros<br />

acumulados, uma vez que, os ativos relacionados são <strong>de</strong>preciados ou alienados.<br />

Para fins <strong>de</strong> conciliação dos US GAAP, as reavaliações líquidas do imobilizado nos valores <strong>de</strong><br />

R$2.666.336, R$2.723.720 e R$2.857.965, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado) e em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002, respectivamente, foram eliminadas para apresentar o imobilizado ao custo<br />

histórico, corrigido pela inflação até 1997, com base em índice geral <strong>de</strong> preços, líquido <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação<br />

acumulada. A <strong>de</strong>preciação acumulada sobre tal reavaliação registrada como <strong>de</strong>spesa também foi<br />

eliminada para fins dos US GAAP nos montantes <strong>de</strong> R$57.384 e R$79.130, nos semestres findos em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e 2003 (não auditado), respectivamente, e R$134.245, R$95.841 e R$129.852, nos<br />

exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002 e 2001.<br />

Conforme a Legislação Societária, nenhum efeito <strong>de</strong> imposto diferido passivo foi registrado quando do<br />

registro do acréscimo <strong>de</strong> reavaliação. Conforme os US GAAP, embora a <strong>de</strong>preciação do ajuste <strong>de</strong><br />

correção monetária adicional (alínea (a) (i) acima) e do ajuste <strong>de</strong> correção monetária especial ((a)(ii)<br />

acima) não seja <strong>de</strong>dutível para fins fiscais, esses encargos <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação são consi<strong>de</strong>rados diferenças<br />

temporárias uma vez que as <strong>de</strong>spesas serão revertidas através dos resultados futuros, e, <strong>de</strong>ssa forma, são<br />

consi<strong>de</strong>radas para fins <strong>de</strong> cálculo <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido passivo.<br />

(ii) Diferença <strong>de</strong> critérios para a capitalização e a <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> juros<br />

Conforme a Legislação Societária, até 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 1995, a capitalização do custo <strong>de</strong> juros<br />

incorridos durante o período <strong>de</strong> construção do imobilizado, não era exigida. No entanto, conforme<br />

permitido pelo Plano Nacional <strong>de</strong> Saneamento Básico - PLANASA, a SABESP capitalizou os juros<br />

sobre construção em andamento até 1989. Além disso, para fins da Legislação Societária, conforme<br />

aplicado a empresas do setor <strong>de</strong> serviços públicos, durante o período <strong>de</strong> 1979 a 1985, uma taxa <strong>de</strong> juros<br />

foi aplicada a obras em andamento, calculada à taxa anual <strong>de</strong> 12% ao ano do saldo <strong>de</strong> obras em<br />

andamento; a parcela relacionada aos juros sobre empréstimos <strong>de</strong> terceiros foi creditada em <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

juros com base nos custos <strong>de</strong> juros reais com o saldos relacionados à porção autofinanciada sendo<br />

creditada a reservas <strong>de</strong> capital. Finalmente, iniciando em 1999, a SABESP capitalizou <strong>de</strong>spesas com<br />

in<strong>de</strong>xação associadas com empréstimos e financiamentos <strong>de</strong>nominados em reais e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> variação<br />

cambial com empréstimos e financiamentos <strong>de</strong>nominados em moeda estrangeira.<br />

Conforme os US GAAP, <strong>de</strong> acordo com o SFAS nº 34, “Capitalização do Custo <strong>de</strong> Juros”, o juros<br />

incorridos em empréstimos é capitalizado até o limite <strong>de</strong> obra em andamento. O crédito é uma redução<br />

da <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> juros. Conforme os US GAAP, o valor dos juros capitalizados não inclui os encargos <strong>de</strong><br />

variações monetárias e cambiais relacionadas aos empréstimos e financiamentos.<br />

Os efeitos <strong>de</strong>sses diferentes critérios <strong>de</strong> capitalização e amortização <strong>de</strong> juros são apresentados a seguir:<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

(não auditado)<br />

Juros capitalizados conforme os US GAAP no período <strong>de</strong> 1989 a 1995 208.826 208.826 208.826<br />

Amortização dos mesmos (89.067) (84.826) (75.287)<br />

Juros capitalizados creditados aos resultados pela Legislação Societária (12% ao<br />

ano, aplicado mensalmente ao saldo <strong>de</strong> obras em andamento) aos juros reais (32.983) (32.983) (32.983)<br />

Amortização dos mesmos 26.519 25.850 24.343<br />

Variações monetárias e cambiais capitalizadas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999 nos termos da<br />

Legislação Societária, líquidas (42.298) (29.296) (46.360)<br />

Ajuste para US GAAP sobre o patrimônio líquido em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não<br />

auditado) e 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 70.997 87.571 78.539<br />

Ajuste para US GAAP sobre o lucro (prejuízo) antes dos impostos sobre renda do<br />

exercício (16.574) 9.032 (14.570)<br />

575


(iii) Avaliação <strong>de</strong> ativos realizáveis a longo prazo<br />

Conforme a Legislação Societária, as empresas <strong>de</strong>vem <strong>de</strong>terminar se o lucro operacional é suficiente<br />

para absorver a <strong>de</strong>preciação ou amortização <strong>de</strong> ativos realizáveis a longo prazo, <strong>de</strong>ntro do contexto do<br />

balanço patrimonial como um todo, avaliando a <strong>de</strong>terioração potencial <strong>de</strong> ativos. Caso esse lucro<br />

operacional seja insuficiente, consi<strong>de</strong>rando o contexto do imobilizado, para recuperar a <strong>de</strong>preciação<br />

<strong>de</strong>vido à <strong>de</strong>terioração permanente <strong>de</strong> ativos, estes ativos, ou grupos <strong>de</strong> ativos, serão baixados para<br />

valores recuperáveis, preferencialmente, com base em fluxos <strong>de</strong> caixa projetados <strong>de</strong>scontados <strong>de</strong><br />

operações futuras.<br />

Conforme os US GAAP, o SFAS nº 144, "Contabilização para a Deterioração ou Alienação <strong>de</strong> Ativos<br />

<strong>de</strong> Realizáveis a Longo Prazo", requer que as empresas avaliem periodicamente o valor contábil <strong>de</strong><br />

ativos realizáveis a longo prazo a serem mantidos e utilizados, ou alienados, quando eventos e<br />

circunstâncias requerem tal revisão. O valor contábil <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> longo prazo é consi<strong>de</strong>rado <strong>de</strong>teriorado<br />

quando o fluxo <strong>de</strong> caixa não <strong>de</strong>scontado previsto para ativos, i<strong>de</strong>ntificáveis separadamente como sendo<br />

o menor nível para o qual um fluxo <strong>de</strong> caixa, amplamente in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte dos fluxos <strong>de</strong> caixas <strong>de</strong> outros<br />

grupos <strong>de</strong> ativos e passivos, são menores que seus valores contábeis. Nesse caso, a perda é reconhecida<br />

com base no valor sobre o qual o valor contábil exce<strong>de</strong>r o valor justo <strong>de</strong> mercado dos ativos.<br />

Nenhum ajuste foi incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP para refletir as<br />

diferenças entre os critérios <strong>de</strong> medição. De acordo com a análise dos fluxos <strong>de</strong> caixa medidos pela<br />

menor unida<strong>de</strong> dos grupos <strong>de</strong> ativos para os quais os dados do fluxo <strong>de</strong> caixa são i<strong>de</strong>ntificados,<br />

nenhuma provisão <strong>de</strong> <strong>de</strong>terioração foi necessária. Prejuízos na baixa do imobilizado são <strong>de</strong>correntes<br />

principalmente dos ajustes mediante a retirada <strong>de</strong> ativos <strong>de</strong> concessão, projetos <strong>de</strong> obras em andamento<br />

consi<strong>de</strong>radas não mais viáveis economicamente, e baixas por obsolescência.<br />

(g) Ativos diferidos<br />

Conforme a Legislação Societária, o diferimento <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong>spesas préoperacionais<br />

incorridos na construção ou expansão <strong>de</strong> uma nova instalação é permitido até o momento<br />

em que a instalação inicia suas operações comerciais. Os ativos diferidos são amortizados em um<br />

período <strong>de</strong> cinco a <strong>de</strong>z anos.<br />

Conforme os US GAAP, tais valores não aten<strong>de</strong>m às condições estabelecidas para o diferimento e,<br />

conseqüentemente, são registrados nos resultados quando incorridos.<br />

Os saldos <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> viabilida<strong>de</strong> montou a R$42.766, em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não<br />

auditado), e R$ 48.951 e R$ 45.057 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002, respectivamente, e foram<br />

baixados para fins dos US GAAP. Os efeitos líquidos no resultado <strong>de</strong> amortização e os diferimentos<br />

foram aumentos <strong>de</strong> R$6.185 e R$2.717, nos semestres findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e 2003 (não<br />

auditado), respectivamente, e reduções <strong>de</strong> R$3.894, R$216 e R$3,20 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002<br />

e 2001, respectivamente.<br />

(h) Tributos em litígio (FINSOCIAL)<br />

Durante 2001, a Companhia registrou uma provisão referente a uma <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong>sfavorável prevista nesta<br />

ação judicial - FINSOCIAL, na qual a SABESP havia questionado judicialmente a obrigação do<br />

FINSOCIAL. Esse montante, para fins dos US GAAP, já tinha sido provisionado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2000 como um passivo contingente e, conseqüentemente, resultou na conciliação <strong>de</strong> R$ 38.000 entre<br />

a Legislação Societária e os US GAAP com respeito ao resultado líquido do exercício findo em 31 <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001, bem como entre o patrimônio líquido apresentado nos termos da Legislação<br />

Societária e dos US GAAP em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000.<br />

(i) Programa <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão voluntária<br />

Como discutido na Nota Explicativa 14, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 a Companhia anunciou em única<br />

oportunida<strong>de</strong>, o programa <strong>de</strong> aposentadoria antecipada/<strong>de</strong>missão voluntária. Pela Legislação Societária,<br />

o total estimado dos benefícios a serem pagos a todos os funcionários que formalmente aceitaram a<br />

oferta foi provisionado em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003. De acordo com os US GAAP, esses benefícios são<br />

consi<strong>de</strong>rados como benefícios <strong>de</strong> <strong>de</strong>missão voluntária, como <strong>de</strong>finido no SFAS nº 88, “Contabilização<br />

576


para Empregadores pela Compensação e Interrupção <strong>de</strong> Planos <strong>de</strong> Pensão <strong>de</strong> Benefício Definidos para<br />

Benefícios <strong>de</strong> Demissão” e para tanto, são permitidos para serem provisionados como <strong>de</strong>spesa quando<br />

um funcionário aceita a oferta. Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, um total <strong>de</strong> aproximadamente 330<br />

funcionários aceitaram a oferta para aposentadoria antecipada/<strong>de</strong>missão voluntária. Na conciliação entre<br />

a Legislação Societária e os US GAAP, a diferença entre os benefícios estimados pela Legislação<br />

Societária registrados em 2003 e os benefícios estimados relacionados àqueles funcionários que tinham<br />

aceitado a oferta em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 foi revertida para fins dos US GAAP. Esses benefícios<br />

foram provisionados e levados à conta <strong>de</strong> resultado no semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não<br />

auditado).<br />

(j) Benefícios <strong>de</strong> aposentadoria<br />

Conforme a Legislação Societária, antes <strong>de</strong> 2002, valores <strong>de</strong>vidos <strong>de</strong> planos <strong>de</strong> pensão eram tratados <strong>de</strong><br />

acordo pelo regime <strong>de</strong> competência mediante o vencimento das obrigações. De acordo com uma nova<br />

norma contábil emitida pelo IBRACON e aprovada pela CVM, com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002,<br />

as companhias abertas brasileiras <strong>de</strong>vem apresentar e registrar seus passivos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> benefícios<br />

<strong>de</strong> aposentaria com base em cálculos atuariais e provi<strong>de</strong>nciar certas divulgações relacionadas aos planos<br />

<strong>de</strong> pensão. Com base nesse pronunciamento, os passivos <strong>de</strong>correntes <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong> aposentadoria,<br />

<strong>de</strong>terminados na data <strong>de</strong> adoção, po<strong>de</strong>riam ser reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou<br />

durante um período <strong>de</strong> cinco anos, a findar em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006, diretamente no resultado do<br />

exercício. Como permitido, a Companhia optou por reconhecer os passivos no resultado, <strong>de</strong> forma<br />

linear durante cinco anos, a partir <strong>de</strong> 2002. A amortização <strong>de</strong>sse passivo está sendo apresentada como<br />

"Item extraordinário" na <strong>de</strong>monstração do resultado, líquido dos efeitos <strong>de</strong> impostos.<br />

Adicionalmente, conforme <strong>de</strong>scrita na Nota Explicativa 13, uma obrigação para contribuições passadas<br />

a empregados, assumidas pela Companhia em 1989, foi reconhecida como passivo em 2001.<br />

Conforme os US GAAP, a Companhia adotou as disposições do SFAS nº 87, “Contabilização <strong>de</strong><br />

Empregadores para Pensões” e reconheceu o passivo atuarial, que entre outras exigências, requer que a<br />

Companhia reconheça o passivo atuarial <strong>de</strong>terminado pelas obrigações do plano <strong>de</strong> pensão. O SFAS nº<br />

87 também requer que um passivo adicional (passivo <strong>de</strong> aposentadoria mínima) seja contabilizado<br />

quando as obrigações acumuladas <strong>de</strong> benefícios exce<strong>de</strong>rem o valor justo dos ativos do plano, líquido<br />

das obrigações provisionadas. Essa obrigação mínima adicional está contabilizada como uma <strong>de</strong>spesa<br />

contra lucro abrangente acumulado no patrimônio líquido.<br />

Embora a prática contábil recentemente adotada pela Legislação Societária requer que a Companhia<br />

reconheça as obrigações <strong>de</strong> pensão baseada em métodos atuariais com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong><br />

2002, diferenças nos termos da Legislação Societária relacionadas aos métodos atuariais prescritos, data<br />

da primeira adoção e amortização das obrigações <strong>de</strong> transição, entre outras, quando comparadas com<br />

aqueles nos termos dos US GAAP, geram ajustes <strong>de</strong> conciliação para fins <strong>de</strong> US GAAP.<br />

O SFAS nº 132 (revisado em 2003), ”Divulgações dos Empregadores sobre Pensões e Outros<br />

Benefícios Pós-aposentadoria” estabelece os requisitos para informações que <strong>de</strong>vem ser divulgadas com<br />

respeito aos planos <strong>de</strong> pensão da Companhia, que estão apresentadas na Nota Explicativa 25 abaixo.<br />

(i) Plano <strong>de</strong> Pensão (Plano G1)<br />

A Companhia patrocina um plano <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido para os seus funcionários (Plano G1). Com o<br />

propósito <strong>de</strong> calcular a situação <strong>de</strong> financiamento do Plano G1, as exigências do SFAS nº. 87, foram<br />

aplicadas com eficácia <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1992, porque não era viável aplicá-las a partir da data <strong>de</strong><br />

vigência especificada na norma.<br />

(ii) Plano <strong>de</strong> pensão complementar (Plano G0)<br />

De acordo com uma lei promulgada pelo Governo do Estado, <strong>de</strong>terminados empregados que prestaram<br />

serviços à Companhia antes <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1974 e se aposentaram como funcionários da Companhia,<br />

adquiriram um direito legal <strong>de</strong> receber pagamentos <strong>de</strong> aposentadoria complementar (direitos esses<br />

<strong>de</strong>signados "Plano G0"). A Companhia paga esses benefícios complementares em nome do Governo do<br />

Estado e reivindica o reembolso junto ao Governo do Estado, os quais são registrados como contas a<br />

receber <strong>de</strong> acionista <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária (vi<strong>de</strong> Nota Explicativa 6). Nenhuma <strong>de</strong>spesa<br />

para esses benefícios foi reconhecida na Legislação Societária.<br />

577


Consistente com as diretrizes no Tópico 5-T do Boletim <strong>de</strong> Contabilida<strong>de</strong> da Equipe da SEC ("SAB nº<br />

5-T"), <strong>de</strong> acordo com os US GAAP, a Companhia reconhece como <strong>de</strong>spesa custos e obrigações<br />

associados com o plano complementar <strong>de</strong> aposentadoria - Plano G0 incorridos pelo Governo do Estado<br />

em favor da Companhia com respeito a seus funcionários em bases retroativas, como se a Companhia<br />

fosse recebedora dos benefícios dos serviços dos funcionários para os quais o plano complementar <strong>de</strong><br />

aposentadoria é feito. Esses benefícios estão registrados <strong>de</strong> acordo com o SFAS nº 87. Valores<br />

eventuais recebidos do Governo do Estado como reembolso, se houver, são tratados como capital<br />

integralizado adicional.<br />

Os lucros acumulados foram reduzidos no primeiro ano <strong>de</strong> apresentação (1998) para o passivo atuarial<br />

calculado <strong>de</strong> acordo com o SFAS nº 87 e o saldo dos montantes <strong>de</strong>vidos pelo Governo do Estado para<br />

as pensões pagas foi <strong>de</strong>spendido no resultado, uma vez que esse valor está relacionado a um encargo <strong>de</strong><br />

serviços anteriores prestados por ex-funcionários da Companhia. Os valores reembolsados à Companhia<br />

pelo Governo do Estado foi registrado como capital integralizado adicional e uma redução do passivo<br />

atuarial para refletir os benefícios brutos pagos. O saldo remanescente reembolsável não pago <strong>de</strong>vido<br />

pelo Governo do Estado (efetivamente uma subscrição a receber) foi registrado como uma <strong>de</strong>dução do<br />

patrimônio líquido.<br />

(iii) Licença-prêmio<br />

A Companhia também paga valores equivalentes a 3 meses <strong>de</strong> férias para cada cinco anos <strong>de</strong> serviço<br />

como forma <strong>de</strong> licença prêmio para <strong>de</strong>terminados empregados da Companhia dos quais também<br />

reivindica reembolso do Governo do Estado (Nota Explicativa 6). Consistente com as diretrizes no SAB<br />

Tópico 5-T, nos termos dos US GAAP, a Companhia registra como <strong>de</strong>spesa os custos incorridos pelo<br />

Governo do Estado em favor da Companhia em relação aos pagamentos <strong>de</strong> licença prêmio a esses<br />

empregados em reconhecimento dos serviços prestados à Companhia para os quais tais pagamentos<br />

consistem em remuneração. A Companhia registrou essa <strong>de</strong>spesa com licença prêmio, diretamente<br />

contra os lucros acumulados para o primeiro exercício apresentado e, posteriormente, a Companhia<br />

reconheceu como <strong>de</strong>spesa nos resultados o equivalente a ser recebido pelo Governo do Estado, para<br />

licença prêmio, uma vez que esse valor está relacionado a uma <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> serviços anteriores prestados<br />

por empregados e ex-empregados da Companhia. Os valores reembolsados pelo Governo do Estado, se<br />

houver, são registrados como capital integralizado adicional.<br />

Durante o exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2000, nas <strong>de</strong>monstrações financeiras preparadas <strong>de</strong><br />

acordo com a Legislação Societária, o valor <strong>de</strong> licença prêmio totalizando R$23.747, registrado como<br />

<strong>de</strong>spesa em exercícios anteriores e registrado como contas a receber (reembolso) <strong>de</strong>vido pelo Governo<br />

do Estado, foi revertido, uma vez que a Companhia não consi<strong>de</strong>ra uma <strong>de</strong>spesa sua conforme a<br />

Legislação Societária. Da mesma forma, os valores totais não provisionados foram <strong>de</strong> R$427 e R$1.114<br />

nos semestres findos em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e 2003 (não auditado), respectivamente, e <strong>de</strong> R$140,<br />

R$459 e R$1.921, nos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002 e 2001, respectivamente.<br />

Tal reversão, consistente com a diferença dos US GAAP mencionada anteriormente, foi eliminada na<br />

conciliação dos US GAAP.<br />

578


(iv) Resumo dos ajustes <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong> aposentadoria<br />

Os efeitos incluídos na conciliação do patrimônio líquido, resultantes <strong>de</strong>sses critérios diferentes para a<br />

contabilização <strong>de</strong> aposentadoria e benefícios são apresentados a seguir:<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

Plano G1<br />

(não auditado)<br />

Dívida <strong>de</strong> aposentadoria provisionada pelos US GAAP (557.609) (541.399) (506.093)<br />

Dívida <strong>de</strong> aposentadoria provisionado conforme a Legislação<br />

Societária 183.905 145.540 68.336<br />

Diferença no Plano G1 (373.704) (395.859) (437.757)<br />

Plano G0<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria provisionado pelos US GAAP (1.081.620) (1.066.105) (944.799)<br />

Licença-prêmio<br />

Reconhecimento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas revertida (26.694) (26.267) (26.127)<br />

Reconhecimento contábil do Plano G0 e licença-prêmio<br />

Valor bruto pago para o Plano G0 e licença-prêmio<br />

registrado como contas a receber do Governo do<br />

Estado (642.590) (605.956) (518.833)<br />

Capital integralizado adicional - Plano G0 e licençaprêmio<br />

reembolsado pelo Governo do Estado 114.970 114.970 114.970<br />

Os efeitos inseridos na conciliação do lucro (prejuízo) advindo da diferença <strong>de</strong> critério <strong>de</strong><br />

contabilização do plano <strong>de</strong> pensão são apresentados como segue:<br />

Semestres findos em<br />

Exercícios findos em<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong>30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado)<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong><br />

Plano G1<br />

Obrigação <strong>de</strong> aposentadoria provisionada- Plano G1 22.155 20.909 41.898 32.859 (68.651)<br />

Plano G0<br />

Obrigação <strong>de</strong> aposentadoria provisionada - Plano G0 (15.515) (60.653) (121.306) (76.008) (76.866)<br />

Licença-prêmio<br />

Reconhecimento da <strong>de</strong>spesa revertida (427) (1.114) (140) (459) (1.921)<br />

Reconhecimento contábil do Plano G0 e<br />

licença-prêmio<br />

Valor bruto pago para o Plano G0 e licençaprêmio<br />

registrado como contas a receber do<br />

Governo do Estado (36.634) (38.864) (87.123) (77.562) (72.752)<br />

(k) Divulgação por segmento<br />

Conforme a Legislação Societária, nenhuma divulgação separada por segmento é necessária.<br />

Conforme os US GAAP, o SFAS nº 131, "Divulgações Sobre os Segmentos <strong>de</strong> uma Empresa e<br />

Informações Relacionadas", estabelece as normas <strong>de</strong> como as companhias abertas <strong>de</strong>vem reportar as<br />

informações financeiras e <strong>de</strong>scritivas sobre seus sistemas operacionais. O SFAS nº 131 <strong>de</strong>fine os<br />

segmentos operacionais como componentes <strong>de</strong> uma empresa sobre os quais as informações financeiras<br />

individuais estão disponíveis e são avaliadas regularmente como um meio <strong>de</strong> avaliar o <strong>de</strong>sempenho do<br />

segmento e alocar recursos para esses segmentos. Uma medida <strong>de</strong> lucro ou prejuízo, ativos totais e<br />

outras informações relacionadas <strong>de</strong>vem ser divulgadas para cada segmento operacional.<br />

A Companhia opera em dois segmentos: serviços <strong>de</strong> abastecimento <strong>de</strong> água e serviços <strong>de</strong> coleta <strong>de</strong><br />

esgoto (vi<strong>de</strong> Nota Explicativa 27).<br />

579


(l) Lucro abrangente<br />

Conforme os US GAAP, a Companhia adotou o SFAS nº 130, "Divulgação do Lucro Abrangente".<br />

Uma empresa estrangeira (ou seja, não americana) registrando-se no mercado americano po<strong>de</strong><br />

apresentar a <strong>de</strong>monstração <strong>de</strong> lucro abrangente em qualquer formato permitido pelo SFAS nº 130. As<br />

informações exigidas pelo SFAS nº 130 foram incluídas nas <strong>de</strong>monstrações financeiras con<strong>de</strong>nsadas<br />

preparadas <strong>de</strong> acordo com os US GAAP abaixo.<br />

(m) Provisão para divi<strong>de</strong>ndos e juros sobre o capital próprio<br />

Conforme a Legislação Societária, a cada balanço patrimonial anual, a Administração <strong>de</strong>ve propor<br />

uma distribuição <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos e contabilizá-la nas <strong>de</strong>monstrações financeiras. Ainda <strong>de</strong> acordo<br />

com a Legislação Societária, as empresas po<strong>de</strong>m distribuir um valor <strong>de</strong> juros, sujeito a<br />

<strong>de</strong>terminadas limitações, calculado com base na TJLP, sobre o patrimônio líquido. Tais valores são<br />

<strong>de</strong>dutíveis para fins <strong>de</strong> impostos e são apresentados como uma <strong>de</strong>dução do patrimônio líquido.<br />

Embora não afete o lucro líquido, exceto o benefício fiscal, em <strong>de</strong>terminados casos, as empresas<br />

incluem esses encargos na <strong>de</strong>spesa financeira e revertem os mesmos valores antes do cálculo total<br />

do lucro líquido. A Companhia apresenta as <strong>de</strong>spesas financeiras líquidas <strong>de</strong> reversão nas<br />

<strong>de</strong>monstrações financeiras (Nota Explicativa 21).<br />

Conforme os US GAAP, uma vez que os divi<strong>de</strong>ndos são propostos e <strong>de</strong>vem ser ratificados ou<br />

modificados na assembléia geral ordinária, tais divi<strong>de</strong>ndos não seriam consi<strong>de</strong>rados como<br />

<strong>de</strong>clarados na data do balanço patrimonial e, <strong>de</strong>ssa forma, não seriam provisionados. No entanto,<br />

como o Governo do Estado é o acionista controlador da Companhia, a proposta <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndo<br />

mínimo feita pela Administração no encerramento do exercício é mantida como provisão e,<br />

conseqüentemente, nenhum ajuste foi incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os<br />

US GAAP. Divi<strong>de</strong>ndos pagos ou juros creditados aos acionistas como juros sobre o capital<br />

próprio em períodos intermediários conforme a Legislação Societária seriam consi<strong>de</strong>rados como<br />

<strong>de</strong>clarados para fins dos US GAAP. Conforme os US GAAP, não existe nenhum conceito <strong>de</strong><br />

distribuição <strong>de</strong> juros semelhante.<br />

As informações referentes a distribuições por ação (na forma <strong>de</strong> divi<strong>de</strong>ndos ou juros sobre o capital<br />

próprio) não precisam ser divulgadas nos termos da Legislação Societária.<br />

Os juros sobre o capital próprio por lote <strong>de</strong> mil ações ordinárias em reais, nos semestres findos em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> 2004 e 2003 (não auditado) e nos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002 e 2001,<br />

foram os seguintes:<br />

Semestres findos em<br />

Exercícios findos em<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Juros sobre o capital próprio por<br />

lote <strong>de</strong> mil ações 1,38 5,56 17,70 3,80 17,20<br />

(n) Partes relacionadas<br />

Conforme a Legislação Societária, as partes relacionadas são geralmente <strong>de</strong>finidas <strong>de</strong> forma mais<br />

limitada e exigem um número menor <strong>de</strong> divulgações do que os US GAAP. A Companhia ampliou as<br />

divulgações para fins da Legislação Societária.<br />

Nenhum ajuste foi incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP.<br />

(o) Itens registrados diretamente nas contas do patrimônio líquido<br />

Conforme a Legislação Societária, diversos itens são registrados diretamente nas contas do patrimônio<br />

líquido, como, por exemplo, <strong>de</strong>terminados juros capitalizados, efeitos <strong>de</strong> ajustes em alíquotas <strong>de</strong><br />

impostos e créditos <strong>de</strong> investimento <strong>de</strong> incentivos fiscais recebidos. Conforme exposto na alínea (a)<br />

acima, as empresas <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> utilida<strong>de</strong> pública brasileiras utilizaram para capitalizar juros sobre as<br />

580


obras em andamento, taxa <strong>de</strong> juros anual <strong>de</strong> 12% do saldo <strong>de</strong> obras em andamento, cuja parte<br />

relacionada aos juros sobre empréstimos <strong>de</strong> terceiros é creditada às <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros com base nos<br />

custos <strong>de</strong> juros reais com o saldo da parte autofinanciada sendo credita a reservas <strong>de</strong> capital.<br />

Conforme os US GAAP, tais itens relacionados ao débito <strong>de</strong> terceiros seriam registrados na<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado. Uma vez que o registro original às contas do patrimônio líquido, nos termos<br />

dos US GAAP, seria feito diretamente na <strong>de</strong>monstração do resultado, esses ajustes são incluídos na<br />

conciliação do patrimônio líquido e o lucro líquido <strong>de</strong>terminado <strong>de</strong> acordo com os US GAAP.<br />

(p) Desconto<br />

Conforme a Legislação Societária, o <strong>de</strong>sconto <strong>de</strong> contas a receber e a pagar a valor presente não é<br />

permitido. Conforme os US GAAP, APB nº 21, "Juros Sobre Contas a Pagar e a Receber", o <strong>de</strong>sconto<br />

em <strong>de</strong>terminados casos é exigido para eliminar os efeitos da receita ou <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> juros implícita ou que<br />

sejam diferentes das taxas <strong>de</strong> mercado sobre ativos e passivos <strong>de</strong> longo prazo, exceto quando as taxas <strong>de</strong><br />

juros são afetadas por regulamentações e restrições <strong>de</strong> agências governamentais. Nenhum ajuste foi<br />

incluído na conciliação entre a Legislação Societária e os US GAAP.<br />

(q) Classificação dos itens da <strong>de</strong>monstração do resultado<br />

De acordo com a Legislação Societária, conforme mencionado acima, a classificação <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminados<br />

itens <strong>de</strong> lucros e <strong>de</strong>spesas é apresentada <strong>de</strong> forma diferente dos US GAAP. A Companhia reclassificou a<br />

<strong>de</strong>monstração do resultado conforme a Legislação Societária para apresentar uma <strong>de</strong>monstração do<br />

resultado con<strong>de</strong>nsada preparada <strong>de</strong> acordo com os US GAAP. As reclassificações estão resumidas a<br />

seguir:<br />

(i) Receita e <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> juros, juntamente com outros encargos financeiros, são exibidos no lucro<br />

operacional da <strong>de</strong>monstração do resultado apresentada em conformida<strong>de</strong> com a Legislação Societária.<br />

Tais valores foram reclassificados para o lucro e <strong>de</strong>spesas não operacionais, da <strong>de</strong>monstração<br />

con<strong>de</strong>nsada dos resultados preparada <strong>de</strong> acordo com os US GAAP.<br />

(ii) Conforme a Legislação Societária, os ganhos e perdas na baixa ou <strong>de</strong>terioração <strong>de</strong> ativos<br />

permanentes são classificados como ganhos (perdas) não operacionais. Conforme os US GAAP, os<br />

ganhos e perdas sobre baixa ou <strong>de</strong>terioração do ativo imobilizado são classificados como um ajuste no<br />

lucro operacional.<br />

(iii) Conforme <strong>de</strong>scrito nas Nota Explicativa 13 (b) e (j) acima, seguindo os novos métodos <strong>de</strong><br />

contabilização <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária, em vigor <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2002, a<br />

Companhia está amortizando a obrigação <strong>de</strong> transição relacionada ao Plano G1 em 5 anos. A<br />

amortização em referência, como permitido, está sendo apresentada como "Item extraordinário", líquido<br />

<strong>de</strong> impostos, na <strong>de</strong>monstração do resultado. De acordo com os US GAAP, essa <strong>de</strong>spesa <strong>de</strong> amortização<br />

<strong>de</strong>veria ser incluída como parte dos resultados operacionais.<br />

(r) Lucro por ação<br />

Conforme a Legislação Societária, o lucro (prejuízo) líquido por ação é calculado sobre o número <strong>de</strong><br />

ações em circulação na data do balanço patrimonial. As informações são divulgadas por lote <strong>de</strong> mil<br />

ações, uma vez que esse é o número mínimo <strong>de</strong> ações da Companhia que po<strong>de</strong>m ser negociadas nas<br />

bolsas <strong>de</strong> valores.<br />

Conforme os US GAAP, <strong>de</strong> acordo com SFAS nº 128, "Ganhos por Ação", a apresentação dos lucros<br />

por ação é necessária para companhias abertas, incluindo lucros por ação <strong>de</strong> operações contínuas e lucro<br />

líquido por ação na <strong>de</strong>monstração do resultado, e o efeito por ação das alterações nos princípios<br />

contábeis, operações interrompidas e itens extraordinários na <strong>de</strong>monstração do resultado ou nas notas<br />

explicativas. Uma apresentação dupla é necessária: básica e diluída. Os cálculos dos lucros básicos e<br />

diluídos por ação são baseados no número da média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> ações em circulação durante o<br />

período e todas as ações em circulação potenciais durante cada período apresentado, respectivamente.<br />

A média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> ações utilizadas no cálculo do lucro básico por ação em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 e<br />

2003 (não auditado) e em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003, 2002 e 2001 era 28.479.577.827 ações. A<br />

Companhia potencialmente não possuía ações diluídas em circulação durante 2003, 2002 ou 2001.<br />

581


(s) Apresentação <strong>de</strong> empréstimos e financiamentos <strong>de</strong> curto prazo<br />

De acordo com a Legislação Societária, empréstimos e financiamentos são apresentados como passivos<br />

<strong>de</strong> curto prazo, com base no seu prazo remanescente até o vencimento, após a data do balanço<br />

patrimonial.<br />

De acordo com os US GAAP, os empréstimos e financiamentos correntes são segregados entre (i)<br />

dívida <strong>de</strong> curto prazo (para os quais o prazo <strong>de</strong> vencimento é menor que 360 dias) e (ii) parcela <strong>de</strong> curto<br />

prazo <strong>de</strong> dívida <strong>de</strong> longo prazo (para os quais, mesmo sendo um contrato com vencimento maior que<br />

360 dias, existe uma obrigação <strong>de</strong> curto prazo). Adicionalmente, quando da existência <strong>de</strong> uma opção <strong>de</strong><br />

compra, opção <strong>de</strong> venda, ou cláusula <strong>de</strong> renegociação com data <strong>de</strong> exercício anterior à data <strong>de</strong><br />

vencimento em conformida<strong>de</strong>, a classificação <strong>de</strong>sse passivo <strong>de</strong>verá seguir a mais recente entre estas<br />

datas <strong>de</strong> acordo com os contratos firmados.<br />

Em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado) e em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 e 2002, não havia nenhuma<br />

dívida <strong>de</strong> curto prazo em aberto, excetuada a parcela corrente da dívida <strong>de</strong> longo prazo. Para fins dos<br />

US GAAP, o valor total <strong>de</strong> R$292.346 relativo a 26.667 <strong>de</strong>bêntures não conversíveis emitidas em abril<br />

<strong>de</strong> 2002, com relação às quais renegociação contratual está prevista para ocorrer em abril <strong>de</strong> 2005 é<br />

apresentado como parcela corrente da dívida <strong>de</strong> longo prazo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado).<br />

Em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002, para fins dos US GAAP, o valor total <strong>de</strong> R$421.153 relativo às <strong>de</strong>bêntures<br />

emitidas mencionadas acima, cuja renegociação contratual ocorreu em outubro <strong>de</strong> 2003, foi apresentado<br />

como parcela corrente da dívida <strong>de</strong> longo prazo.<br />

(t) Divulgação das notas explicativas às <strong>de</strong>monstrações financeiras<br />

A Legislação Societária, geralmente, requer a divulgação <strong>de</strong> menos informações nas notas explicativas<br />

em comparação aos requisitos das <strong>de</strong>monstrações financeiras <strong>de</strong> acordo com os US GAAP. As<br />

divulgações adicionais exigidas pelos US GAAP, relevantes às <strong>de</strong>monstrações financeiras, estão<br />

incluídas nesta Nota Explicativa 24 e nas Nota Explicativas 25, 26 e 27.<br />

582


Conciliação das diferenças entre o lucro (prejuízo) líquido nos termos da Legislação Societária e dos US<br />

GAAP<br />

Segue abaixo a conciliação das diferenças entre o lucro (prejuízo) líquido nos termos da Legislação Societária e<br />

dos US GAAP:<br />

Semestres findos em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong> Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Lucro (prejuízo) líquido conforme a Legislação<br />

Societária 42.151 504.504 833.320 (650.516) 216.227<br />

Depreciação da correção monetária adicional em<br />

1996 e 1997 (a) (i) (38.399) (42.585) (86.354) (55.105) (68.743)<br />

Reversão da <strong>de</strong>preciação <strong>de</strong> acréscimo <strong>de</strong><br />

reavaliação (f) (i) 57.384 79.130 134.245 95.841 129.852<br />

Depreciação <strong>de</strong> correção monetária especial<br />

antes <strong>de</strong> 1991 (a) (ii) (66.345) (91.489) (155.213) (110.811) (150.136)<br />

Efeito do imposto <strong>de</strong> renda diferido nos<br />

itens acima (excluindo-se a reavaliação) (b) 35.613 45.585 82.133 8.550 72.230<br />

Lucro (prejuízo) líquido conforme a Legislação<br />

Societária, ajustada por correção monetária<br />

e reavaliações 30.404 495.145 808.131 (712.041) 199.430<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria provisionado - Plano G1 (j) (i) 22.155 20.909 41.898 32.859 (68.651)<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria complementar<br />

provisionado - Plano G0 (j) (ii) (15.515) (60.653) (121.306) (76.008) (76.866)<br />

Licença-prêmio (j) (iii) (427) (1.114) (140) (459) (1.921)<br />

Passivo atuarial (Plano G0) e reconhecimento<br />

das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> licença-prêmio (j) (iv) (36.634) (38.864) (87.123) (77.562) (72.752)<br />

Processo judicial - FINSOCIAL (h) - - - - 38.000<br />

Juros capitalizados (f) (ii) (16.574) 11.940 9.032 (14.570) (8.140)<br />

Ativo diferido, líquido <strong>de</strong> amortização<br />

acumulada (g) 6.185 2.717 (3.894) (216) (3.208)<br />

Programa <strong>de</strong> Demissão Voluntária (i) (18.113) - 18,113 - -<br />

Efeitos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido:<br />

Redução no impostos <strong>de</strong> renda diferido <strong>de</strong>vido<br />

à diferença na alíquota <strong>de</strong> imposto (34% -<br />

33%) (b) - - - 2.319 (3.078)<br />

Outras diferenças dos GAAP, exceto<br />

a reversão <strong>de</strong> acréscimo <strong>de</strong> reavaliação (b) 2.158 (12.092) (22.151) (1.922) 13.859<br />

Lucro (prejuízo) líquido conforme os US GAAP (26.361) 417.988 642.560 (847.600) 16.673<br />

Lucro (prejuízo) líquido por lote <strong>de</strong> mil ações<br />

ordinárias<br />

Básico e diluído (em reais) (r) (0,93) 14,68 22,56 (29,76) 0,59<br />

Média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> ações ordinárias em<br />

circulação (milhares <strong>de</strong> ações) (r) 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578<br />

583


Conciliação das diferenças entre o patrimônio líquido nos termos da Legislação Societária e dos US GAAP<br />

Segue abaixo a conciliação das diferenças entre o patrimônio líquido nos termos da Legislação Societária e dos<br />

US GAAP:<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

(não auditado)<br />

Patrimônio líquido conforme a Legislação Societária 7.580.910 7.576.943 7.246.476<br />

Adição (<strong>de</strong>dução)<br />

Correção monetária adicional em 1996 e 1997, líquida (a) (i) 1.340.924 1.379.323 1.465.677<br />

Reversão do acréscimo <strong>de</strong> reavaliação, líquida (a) (ii) (2.666.336) (2.723.720) (2.857.965)<br />

Correção monetária especial antes <strong>de</strong> 1991, líquida (a) (ii) 3.082.776 3.149.121 3.304.334<br />

Efeito do imposto diferido nos itens acima (excluindo a reavaliação) (b) (1.453.149) (1.488.762) (1.570.895)<br />

Patrimônio líquido conforme a Legislação Societária, ajustado<br />

por correção monetária e reavaliações 7.885.125 7.892.905 7.587.627<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria provisionado - Plano G1 (j) (i) (373.704) (395.859) (437.757)<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria complementar provisionado -Plano G0 (j) (ii) (1.081.620) (1.066.105) (944.799)<br />

Passivo atuarial (Plano G0) e reconhecimento das <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong><br />

licença-prêmio (j) (642.590) (605.956) (518.833)<br />

Capital integralizado adicional - Plano G0 e licença-prêmio<br />

reembolsado pelo Governo do Estado (j) 114.970 114.970 114.970<br />

Licença-prêmio (j) (iii) (26.694) (26.267) (26.127)<br />

Juros capitalizados (f) (ii) 70.997 87.571 78.539<br />

Ativo diferido, líquido (g) (42.766) (48.951) (45.057)<br />

Programa <strong>de</strong> Demissão Voluntária (i) - 18.113 -<br />

Outras diferenças dos GAAP (e) (54) (99) (185)<br />

Efeitos <strong>de</strong> imposto <strong>de</strong> renda diferido:<br />

Outros efeitos <strong>de</strong> imposto diferido sobre diferenças dos GAAP<br />

acima, excluindo-se ajustes para títulos disponíveis para.<br />

venda, reajustes inflacionários e acréscimo <strong>de</strong> reavaliação (b) 117.460 115.302 137.453<br />

Patrimônio líquido conforme os US GAAP 6.021.124 6.085.624 5.945.831<br />

Demonstrações Financeiras Con<strong>de</strong>nsadas Suplementares <strong>de</strong> Acordo com os US GAAP<br />

Seguem apresentadas abaixo as <strong>de</strong>monstrações financeiras con<strong>de</strong>nsadas <strong>de</strong> acordo com os US GAAP.<br />

Balanços Patrimoniais Con<strong>de</strong>nsados <strong>de</strong> acordo com os US GAAP:<br />

Ativo<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

(não auditado)<br />

Ativo circulante<br />

Disponibilida<strong>de</strong>s 102.905 281.013 414.671<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 734.998 811.701 808.071<br />

Recebíveis <strong>de</strong> acionista 38.409 - 103.164<br />

Estoques 20.347 22.308 22.642<br />

Outros ativos 60.423 13.015 84.860<br />

Total do ativo circulante 957.082 1.128.037 1.433.408<br />

Investimentos 1.863 641 555<br />

Imobilizado 15.858.234 15.955.543 15.665.989<br />

Outros ativos <strong>de</strong> longo prazo<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes 235.460 185.090 12.409<br />

Recebíveis <strong>de</strong> acionista 176.890 164.177 320.501<br />

Depósitos judiciais 16.805 17.576 23.507<br />

In<strong>de</strong>nizações a receber 148.794 148.794 148.794<br />

Outros ativos 27.866 30.583 20.433<br />

605.815 546.220 525.644<br />

17.422.994 17.630.441 17.625.596<br />

584


Passivo e Patrimônio Líquido<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

(não auditado)<br />

Passivo circulante<br />

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros 24.264 51.934 36.611<br />

Empréstimos e financiamentos 1.408.749 996.998 1.753.622<br />

Salários e encargos sociais a pagar 157.301 117.181 85.751<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos 32.610 21.976 27.667<br />

Impostos e contribuições a pagar 68.827 84.488 85.921<br />

Provisão para contingências 21.258 19.266 179.935<br />

Juros sobre o capital próprio 93.029 242.524 235.255<br />

Outros passivos 104.123 178.583 43.355<br />

Total do passivo circulante 1.910.161 1.712.950 2.448.117<br />

Exigível a longo prazo<br />

Empréstimos e financiamentos 5.909.702 6.267.265 6.124.034<br />

Impostos e contribuições a pagar 278.132 282.214 73.725<br />

Provisão para passivos com planos <strong>de</strong> aposentadoria<br />

Plano G0 1.081.620 1.066.105 944.799<br />

Plano G1 557.609 541.399 506.093<br />

Provisão para contingências 420.850 384.571 237.370<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social diferidos 1.217.398 1.265.615 1.303.289<br />

Outros passivos 26.398 24.698 42.338<br />

Total do exigível a longo prazo 9.491.709 9.831.867 9.231.648<br />

Patrimônio líquido<br />

Capital integralizado 3.518.658 3.518.658 3.518.658<br />

Reservas <strong>de</strong> capital 51.857 50.739 49.503<br />

Reservas <strong>de</strong> correção monetária especial e adicional 4.423.700 4.528.444 4.770.011<br />

Reservas <strong>de</strong> lucros 146.340 146.340 104.674<br />

Prejuízos acumulados (2.119.431) (2.158.557) (2.497.015)<br />

Total do patrimônio líquido 6.021.124 6.085.624 5.945.831<br />

17.422.994 17.630.441 17.625.596<br />

Demonstração do Resultado Con<strong>de</strong>nsada conforme os US GAAP<br />

Semestres findos em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong><br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas e serviços prestados 2.217.463 2.053.742 4.307.534 3.962.436 3.543.508<br />

Impostos sobre vendas e serviços (91.137) (87.801) (176.782) (195.289) (108.741)<br />

Receita operacional líquida 2.126.326 1.965.941 4.130.752 3.767.147 3.434.767<br />

Custo dos serviços prestados (1.170.024) (1.067.698) (2.277.444) (1.947.000) (1.820.995)<br />

Lucro bruto 956.302 898.243 1.853.308 1.820.147 1.613.772<br />

Despesas operacionais<br />

Vendas (240.240) (198.407) (323.444) (393.581) (349.910)<br />

Administrativas (143.315) (123.698) (276.644) (328.812) (214.797)<br />

Outras <strong>de</strong>spesas, líquidas (30.817) (79.229) (116.686) (11.217) (97.965)<br />

Lucro operacional 541.930 496.909 1.136.534 1.086.537 951.100<br />

Despesas financeiras, líquidas (581.586) 102.407 (329.413) (2.284.492) (1.107.137)<br />

Lucro (prejuízo) antes do impostos <strong>de</strong> renda e da<br />

contribuição social<br />

(39.656) 599.316<br />

807.121 (1.197.955) (156.037)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social 13.295 (181.328) (164.561) 350.355 172.710<br />

Lucro (prejuízo) do exercício (26.361) 417.988 642.560 (847.600) 16.673<br />

Lucro (prejuízo) líquido por lote <strong>de</strong> mil ações – Básico e<br />

diluído (em reais) (0,93) 14,68 22,56 (29,76) 0,59<br />

Média pon<strong>de</strong>rada <strong>de</strong> ações ordinárias em<br />

circulação – milhares 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578 28.479.578<br />

585


Demonstração Con<strong>de</strong>nsada do Lucro (Prejuízo) Abrangente conforme os US GAAP (<strong>de</strong> acordo<br />

com o SFAS nº 130)<br />

Semestres findos em 30<br />

<strong>de</strong> junho <strong>de</strong> Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003<br />

(não auditado) 2003 2002 2001<br />

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (26.361) 417.988 642.560 (847.600) 16.673<br />

Passivo <strong>de</strong> aposentadoria mínima em excesso da obrigação <strong>de</strong> transição<br />

não reconhecida<br />

- -<br />

- - 30.299<br />

Ganhos (perdas) não realizados em títulos disponíveis para venda 45 15 86 (203) (45)<br />

Lucro (prejuízo) abrangente (26.316) 418.003 642.646 (847.803) 46.927<br />

Demonstração Con<strong>de</strong>nsada das Mutações do Patrimônio Líquido conforme os US GAAP<br />

Semestres findos em 30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong><br />

Exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Saldo no início do exercício 6.085.624 5.945.831 5.945.831 6.893.332 7.334.415<br />

Doações (Nota Explicativa 17 (e)) 1.118 599 1.236 8.524 1.838<br />

Ganhos (perdas) não realizados em títulos disponíveis<br />

para venda 45 15 86 (203) (45)<br />

Alteração do saldo do passivo <strong>de</strong> aposentadoria mínima em<br />

excesso da obrigação <strong>de</strong> transição líquida não reconhecida - - - - 30.299<br />

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (26.361) 417.988 642.560 (847.600) 16.673<br />

Juros sobre o capital próprio (39.302) (158.347) (504.089) (108.222) (489.848)<br />

Saldo no final do exercício 6.021.124 6.206.086 6.085.624 5.945.831 6.893.332<br />

25. DIVULGAÇÕES ADICIONAIS EXIGIDAS PELO US GAAP<br />

(a) Benefícios <strong>de</strong> aposentadoria<br />

(i) Plano <strong>de</strong> pensão - Plano G1<br />

A Companhia patrocina um plano <strong>de</strong> pensão <strong>de</strong> benefícios <strong>de</strong>finidos (“Plano G1”), operado e<br />

administrado pela SABESPREV. A posição <strong>de</strong>sse plano <strong>de</strong> pensão e as premissas atuariais<br />

relacionadas, <strong>de</strong> acordo com o US GAAP, são <strong>de</strong>monstradas a seguir:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002<br />

Obrigação <strong>de</strong> benefícios acumulados<br />

Resgatável (298.967) (229.709)<br />

Não resgatável (230.226) (200.958)<br />

Total (529.193) (430.667)<br />

Obrigação <strong>de</strong> benefícios projetados (774.126) (666.248)<br />

Valor justo <strong>de</strong> mercado dos ativos do plano 482.881 380.472<br />

Posição financiada (291.245) (285.776)<br />

Obrigação <strong>de</strong> transição líquida não reconhecida 87.246 116.328<br />

Perdas (ganhos) líquidos não reconhecidos (337.400) (336.645)<br />

Provisão para obrigação previ<strong>de</strong>nciária (541.399) (506.093)<br />

586


31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003 <strong>de</strong> 2002 <strong>de</strong> 2001<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria periódico, líquido<br />

Custo dos serviços 11.324 10.711 16.356<br />

Custo dos juros 102.319 61.439 64.844<br />

Retorno esperado sobre os ativos (66.364) (34.640) (22.870)<br />

Amortização da obrigação <strong>de</strong> transição 29.082 29.082 29.082<br />

Ganho atuarial (17.765) (17.963) (461)<br />

Contribuição <strong>de</strong> funcionários (11.678) (11.336) (7.615)<br />

Total do custo <strong>de</strong> aposentadoria periódico, líquido 46.918 37.293 79.336<br />

Premissas - Média Pon<strong>de</strong>rada<br />

Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto (nominal) 12,3% 15,6% 10,5%<br />

Taxa <strong>de</strong> inflação projetada a longo prazo 4,0% 7,0% 2,5%<br />

Retorno esperado sobre os ativos do plano 12,1% 17,3% 10,5%<br />

Taxa <strong>de</strong> aumento salarial 6,1% 9,1% 4,8%<br />

A conciliação da movimentação nas obrigações dos benefícios projetados e o valor justo <strong>de</strong> mercado<br />

dos ativos do plano, são como segue nos exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2001<br />

Movimentação nas obrigação dos benefícios projetados<br />

No início do exercício 666.248 591.999 768.618<br />

Custo dos serviços 11.324 10.711 16.356<br />

Custo dos juros 102.319 61.439 64.844<br />

Ganho (perda) atuarial 16.389 19.002 (242.979)<br />

Benefícios pagos, brutos (22.154) (16.903) (14.841)<br />

No final do exercício 774.126 666.248 591.998<br />

Movimentação no valor justo <strong>de</strong> mercado dos ativos do plano<br />

No início do exercício 380.472 325.924 267.345<br />

Retorno real sobre os ativos do plano 99.501 49.056 51.173<br />

Contribuições do patrocinador 11.612 11.053 10.911<br />

Contribuição <strong>de</strong> funcionários 13.450 11.342 11.336<br />

Benefícios pagos, brutos (22.154) (16.903) (14.841)<br />

No final do exercício 482.881 380.472 325.924<br />

Posição financiada (291.245) (285.776) (266.075)<br />

Ganho atuarial não reconhecido (337.400) (336.645) (359.189)<br />

Obrigação da transição não reconhecida, líquida 87.246 116.328 145.411<br />

Valores líquidos reconhecidos nas <strong>de</strong>monstrações financeiras (541.399) (506.093) (479.853)<br />

A amortização do passivo <strong>de</strong> transição não reconhecido será durante 16 anos, começando em 1º <strong>de</strong><br />

janeiro <strong>de</strong> 1990.<br />

A taxa esperada <strong>de</strong> retorno <strong>de</strong> longo prazo sobre os ativos do plano foi <strong>de</strong>terminada com base nas<br />

expectativas <strong>de</strong> retorno das médias pon<strong>de</strong>radas dos ativos do plano, que inclui ações, imóveis, empréstimos e<br />

várias classes <strong>de</strong> investimentos <strong>de</strong> renda fixa, baseado nas informações obtidas da SABESPREV. Esta taxa<br />

<strong>de</strong> retorno esperado inclui a expectativa da inflação a longo prazo e leva em consi<strong>de</strong>ração alguns fatores<br />

como curvas <strong>de</strong> juros vigentes e projeções econômicas disponíveis no mercado.<br />

As estratégias e políticas <strong>de</strong> investimento do plano são direcionadas para reduzir o risco do<br />

investimento através da diversificação, consi<strong>de</strong>rando alguns fatores como a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> liqui<strong>de</strong>z e a<br />

posição financiada das obrigações do plano, tipos e disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> instrumentos financeiros no<br />

mercado local, condições e previsões econômicas gerais, assim como requisitos da legislação local <strong>de</strong><br />

plano <strong>de</strong> pensão. A alocação dos ativos do plano e as estratégias gerenciais externas dos ativos são<br />

<strong>de</strong>terminadas com base em relatórios e análises preparados pela SABESPREV e consultores financeiros<br />

in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntes.<br />

587


A média pon<strong>de</strong>rada dos ativos do Plano G1 em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro, alocados por categoria, é a seguinte:<br />

Categoria do ativo<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003<br />

%<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002<br />

Aplicações financeiras 13 16<br />

Imóveis 8 8<br />

Empréstimos 4 3<br />

Receita fixa 75 73<br />

Total 100 100<br />

Os pagamentos <strong>de</strong> benefícios futuros esperados, que refletem o serviço futuro esperado como<br />

apropriado, <strong>de</strong> acordo com o Plano G1, são os seguintes:<br />

Plano G1<br />

2004 23.100<br />

2005 24.639<br />

2006 26.898<br />

2007 29.230<br />

2008 32.316<br />

Anos 2009-2096 3.833.259<br />

Total 3.969.442<br />

(iv) Plano <strong>de</strong> Pensão Suplementar (Plano G0)<br />

A Companhia é também co-responsável por um plano <strong>de</strong> pensão complementar <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong>finido<br />

(“Plano G0”) (Nota Explicativa 6).<br />

A situação do plano suplementar <strong>de</strong> benefício <strong>de</strong> aposentadoria e as premissas atuariais relacionadas<br />

utilizadas <strong>de</strong> acordo com os US GAAP são as seguintes:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2003<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002<br />

Obrigação <strong>de</strong> benefícios acumulados<br />

Resgatável (924.016) (883.788)<br />

Não resgatável (60.650) (55.734)<br />

Total (984.666) (939.522)<br />

Obrigação <strong>de</strong> benefícios projetados (997.534) (959.168)<br />

Posição financiada (997.534) (959.168)<br />

Obrigação <strong>de</strong> transição não reconhecida, líquida - 61.684<br />

Ganho atuarial não reconhecido (68.571) (47.315)<br />

Provisão para obrigação previ<strong>de</strong>nciária (1.066.105) (944.799)<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2003<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2001<br />

Custo <strong>de</strong> aposentadoria periódico, líquido<br />

Custo dos serviços 2.584 2.551 3.275<br />

Custo dos juros 142.847 89.782 84.356<br />

Ganho atuarial - (2.149) -<br />

Amortização da obrigação <strong>de</strong> transição 61.684 61.683 61.683<br />

Total do custo <strong>de</strong> aposentadoria periódico, líquido 207.115 151.867 149.314<br />

Premissas - Média Pon<strong>de</strong>rada<br />

Taxa <strong>de</strong> <strong>de</strong>sconto (nominal) 12,3% 15,6% 10,5%<br />

Taxa <strong>de</strong> inflação projetada a longo prazo 4,0% 7,0% 2,5%<br />

Taxa <strong>de</strong> aumento salarial 6,1% 9,1% 4,8%<br />

588


A conciliação da movimentação nas obrigações <strong>de</strong> benefícios projetados é <strong>de</strong>monstrada abaixo nos<br />

exercícios findos em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro:<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2003<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> 2002<br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2001<br />

Movimentação na obrigação <strong>de</strong> benefícios<br />

projetados<br />

No início do exercício 959.168 892.387 1.026.972<br />

Custo dos serviços 2.584 2.551 3.275<br />

Custo dos juros 142.847 89.782 84.356<br />

Ganho (perda) atuarial (21.256) 50.307 (149.768)<br />

Benefícios pagos, brutos (85.809) (75.859) (72.448)<br />

No final do exercício 997.534 959.168 892.387<br />

Posição financiada (997.534) (959.168) (892.387)<br />

Ganho atuarial não reconhecido (68.571) (47.315) (99.771)<br />

Obrigação <strong>de</strong> transição não reconhecida,<br />

líquida - 61.684 123.367<br />

Valor reconhecido, líquido (1.066.105) (944.799) (868.791)<br />

Valores reconhecidos no balanço patrimonial:<br />

Provisão para passivos com fundo <strong>de</strong><br />

aposentadoria (1.066.105) (944.799) (868.791)<br />

Passivo mínimo adicional - - (9.595)<br />

Ativos intangíveis - - 9.595<br />

Lucro abrangente acumulado - - -<br />

Valor reconhecido no balanço patrimonial,<br />

líquido (1.066.105) (944.799) (868.791)<br />

A amortização do passivo <strong>de</strong> transição não reconhecido <strong>de</strong>u-se ao longo <strong>de</strong> 15 anos, tendo sido iniciada<br />

em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 1988.<br />

Os pagamentos <strong>de</strong> benefícios futuros esperados, que refletem o serviço futuro esperado como<br />

apropriado, <strong>de</strong> acordo com o Plano G0, são os seguintes:<br />

2004 89.448<br />

2005 90.174<br />

2006 91.019<br />

2007 91.669<br />

2008 93.256<br />

Anos 2009-2096 1.984.852<br />

Total 2.440.418<br />

(b) Outras concentrações <strong>de</strong> risco<br />

(i) Sindicatos Trabalhistas - Substancialmente todos os empregados não integrantes da Diretoria<br />

da Companhia são membros <strong>de</strong> sindicatos. Os três principais sindicatos que representam os funcionários<br />

da Companhia são SINTAEMA, o Sindicato dos Trabalhadores da Região Urbana <strong>de</strong> Santos, São<br />

Vicente, Baixada Santista, Litoral Sul e Vale do Ribeira, ou SINTIUS, e o Sindicato dos Engenheiros<br />

do Estado <strong>de</strong> São Paulo, ou SEESP. Os acordos coletivos mais recentes da Companhia, que entraram<br />

em vigor em 1º <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2004 e expirarão em 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005, não prevêem a estabilida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

emprego para seus funcionários. Entretanto, a Companhia tem um entendimento formal com os<br />

sindicatos que representam seus empregados no sentido <strong>de</strong> que não <strong>de</strong>sligará mais do que 2% do atual<br />

quadro <strong>de</strong> empregados antes <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2005.<br />

(ii) Expirações <strong>de</strong> Concessões – A Companhia possui 16 concessões outorgadas pelos municípios<br />

que expirarão em 2005, representativas <strong>de</strong> 3,5% (não auditado) das receitas da Companhia.<br />

(c) Pronunciamentos contábeis novos e recentes emitidos para fins dos US GAAP<br />

(i) SFAS nº 143 “Contabilização para Obrigações <strong>de</strong> Descontinuação <strong>de</strong> Ativos”<br />

589


Com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, a Companhia observou as exigências do SFAS nº 143, que<br />

requer que o valor justo do passivo para a <strong>de</strong>scontinuação <strong>de</strong> ativos, seja reconhecido no período em<br />

que for incorrido, se uma estimativa razoável do valor justo pu<strong>de</strong>r ser feita. O custo associado <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>scontinuação do ativo é capitalizado como parte do valor total do ativo realizável a longo prazo. De<br />

acordo com o SFAS nº 143, o passivo para uma obrigação com um ativo em <strong>de</strong>suso é <strong>de</strong>scontada, e um<br />

acréscimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesa é reconhecido usando-se a taxa livre <strong>de</strong> juros (credited-adjusted) efetiva, quando o<br />

passivo foi inicialmente reconhecido e o custo <strong>de</strong> capitalização do ativo <strong>de</strong>scontinuado é alocado para<br />

<strong>de</strong>spesa usando um método sistemático e racional. A adoção <strong>de</strong>sse pronunciamento não teve impacto<br />

relevante na posição financeira e nos resultados da Companhia.<br />

(ii) SFAS Nº 145 - “Rescisão do SFAS nºs 4, 44 e 64, Aditamento do SFAS nº 13, e Correções<br />

Técnicas do SFAS nº145 em abril <strong>de</strong> 2002<br />

Com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, a Companhia observou as exigências do SFAS nº 145, que<br />

anula o SFAS nº 4, “Reportando Ganhos e Perdas na Extinção <strong>de</strong> Dívidas” o SFAS nº 44,<br />

“Contabilização para Ativos Intangíveis <strong>de</strong> Transportadores Motorizados”, e o SFAS nº 64, “Extinção<br />

<strong>de</strong> Dívidas feitas para satisfazer Exigências <strong>de</strong> Fundo <strong>de</strong> Amortização”. Como resultado, ganhos e<br />

perdas pela extinção <strong>de</strong> débitos não são mais classificados como itens extraordinários, a menos que eles<br />

atendam critérios não usuais ou não freqüentes <strong>de</strong>scritos no “Parecer da Junta <strong>de</strong> Princípios Contábeis<br />

nº 30”, “Reportando os Resultados das Operações - Reportando os Efeitos da Baixa <strong>de</strong> um Segmento <strong>de</strong><br />

Negócio, e Transações e Ocorrências <strong>de</strong> Eventos Extraordinários, Não Usuais e Não Freqüentes”.<br />

Adicionalmente, o SFAS nº 145 aditou o SFAS nº 13, “Contabilização para Leasing,” para eliminar<br />

uma inconsistência entre a contabilização exigida para transações <strong>de</strong> “sale-leaseback” e a contabilização<br />

exigida para algumas modificações em “leasing” que tem efeitos econômicos similares a transações <strong>de</strong><br />

“sale-leaseback”. O SFAS nº 145 também adita outros pronunciamentos mandatórios existentes para<br />

proce<strong>de</strong>r a várias correções técnicas, clarificando significados, ou <strong>de</strong>screvendo suas aplicações sob<br />

condições <strong>de</strong> mudança.. A adoção <strong>de</strong>sse pronunciamento não teve impacto relevante na posição<br />

financeira e nos resultados da Companhia.<br />

(iii) SFAS nº 146 -“Contabilização para Custos Associados com Saída ou Alienação <strong>de</strong> Ativida<strong>de</strong>s”<br />

Com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, a Companhia observou os requisitos do SFAS nº 146, que trata<br />

da contabilização financeira e o reporte para custos associados com a saída ou a alienação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s<br />

e anula o Pronunciamento nº 94-3 da Força Tarefa para Questões Emergentes, “Reconhecimento <strong>de</strong><br />

Obrigação para Alguns Benefícios <strong>de</strong> Demissão e Outros Custos para Deixar uma Ativida<strong>de</strong> (incluindo<br />

Alguns Custos Incorridos em uma Reestruturação)” (“EITF 94-3”). O SFAS nº 146 eliminou a<br />

<strong>de</strong>finição e os requisitos para o reconhecimento <strong>de</strong> custos <strong>de</strong> saída no EITF Nº 94-3 e requer que uma<br />

obrigação para um custo associado com a saída ou alienação <strong>de</strong> uma ativida<strong>de</strong> seja reconhecida quando<br />

incorrida. De acordo com o EITF Nº 94-3, uma obrigação para um custo <strong>de</strong> saída foi reconhecida na<br />

data do compromisso da empresa para um plano <strong>de</strong> saída. O SFAS nº 146 também concluiu que um<br />

compromisso da empresa com um plano, por si só, não cria uma obrigação corrente para terceiros que<br />

aten<strong>de</strong>m a <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> uma obrigação e estabeleceu que o valor justo é um objetivo para uma medida<br />

inicial <strong>de</strong> uma obrigação. A adoção <strong>de</strong>sse pronunciamento não teve impacto relevante na posição<br />

financeira e nos resultados da Companhia<br />

(iv) Interpretação do FASB (FIN) nº 45 - "Contabilização para Garantidores e Exigências <strong>de</strong><br />

Divulgação para Garantias, incluindo-se Garantias Indiretas <strong>de</strong> Dívidas <strong>de</strong> Terceiros”<br />

Com vigência em 1º <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> 2003, a Companhia observou as exigências do FIN 45, que requerem<br />

certas divulgações a serem feitas pelo avalista em suas <strong>de</strong>monstrações financeiras intermediárias e<br />

anuais, sobre suas obrigações com certas garantias que tenha emitido. A interpretação também requer ao<br />

avalista o reconhecimento, no início da garantia, <strong>de</strong> uma obrigação para o valor justo da obrigação na<br />

assunção <strong>de</strong> responsabilida<strong>de</strong> na emissão da garantia. A adoção <strong>de</strong>sse pronunciamento não teve impacto<br />

relevante na posição financeira e nos resultados da Companhia.<br />

(v) SFAS nº 149 - “Aditamento do Pronunciamento 133 sobre Instrumentos Derivativos e<br />

Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> Hedge”<br />

590


Em abril <strong>de</strong> 2003, o FASB emitiu o SFAS nº 149, que adita e esclarece a contabilização <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros, incluindo certos instrumentos <strong>de</strong>rivativos implícitos em outros contratos, e ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

“hedge” <strong>de</strong> acordo com o SFAS nº 133, “Contabilização para Instrumentos Financeiros e Ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

Hedge”. O SFAS nº 149 esclarece certas circunstâncias nas quais o contrato com um investimento<br />

líquido inicial aten<strong>de</strong> à característica <strong>de</strong> um <strong>de</strong>rivativo como discutido no SFAS nº 133.<br />

Adicionalmente, o SFAS nº 149 explica quando um <strong>de</strong>rivativo contém um componente financeiro que<br />

garante divulgação especial na <strong>de</strong>monstração do fluxo <strong>de</strong> caixa. O SFAS nº 149 adita alguns outros<br />

pronunciamentos existentes, resultando em relatos mais consistentes <strong>de</strong> contratos que são <strong>de</strong>rivativos<br />

em seu todo ou que contêm <strong>de</strong>rivativos implícitos que garantem a contabilização segregada. O SFAS nº<br />

149 é eficaz para contratos celebrados ou modificados <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 e para parcerias<br />

<strong>de</strong>signadas <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003, <strong>de</strong>vendo ser aplicado <strong>de</strong> forma prospectiva.. A adoção do<br />

SFAS nº 149 não teve qualquer impacto nas <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia.<br />

(vi) SFAS Nº 150 - “Contabilização para Certos Instrumentos Financeiros com Características <strong>de</strong><br />

Passivo e Patrimônio”<br />

Em maio <strong>de</strong> 2003, o FASB emitiu o SFAS nº 150, que modifica a contabilização para certos<br />

instrumentos financeiros que, <strong>de</strong> acordo com orientação prévia, eram contabilizados como patrimônio.<br />

O SFAS nº 150 requer que aqueles instrumentos sejam classificados como passivos nas <strong>de</strong>monstrações<br />

das posições financeiras. O SFAS nº 150 afeta a contabilização do emissor para 3 tipos <strong>de</strong> instrumentos<br />

financeiros livres <strong>de</strong> padrão, a saber:<br />

• Ações obrigatoriamente resgatáveis, nas quais a companhia emissora é obrigada a comprar <strong>de</strong> volta<br />

através <strong>de</strong> pagamento em numerário ou com outros ativos.<br />

• Instrumentos, outros que não ações em circulação, que requerem ou po<strong>de</strong>m requerer ao emissor a<br />

compra <strong>de</strong> volta <strong>de</strong> suas ações através <strong>de</strong> pagamento em numerário ou através <strong>de</strong> outros ativos. Esses<br />

instrumentos incluem opções <strong>de</strong> compra e contratos <strong>de</strong> compra a termo.<br />

• Obrigações que po<strong>de</strong>m ser liquidadas com ações, cujo valor monetário é fixo, casado unicamente ou<br />

predominantemente a uma variável como um índice <strong>de</strong> mercado, ou varia <strong>de</strong> modo inverso ao valor dos<br />

emitentes das ações.<br />

O SFAS nº 150 não é aplicado para funções implícitas nos instrumentos financeiros que não são<br />

<strong>de</strong>rivativos no seu todo. Em adição aos requisitos para a classificação e mensuração dos instrumentos<br />

financeiros nos seus escopos, o SFAS nº 150 também requer divulgações sobre os caminhos alternativos<br />

para a compensação daqueles instrumentos e a estrutura <strong>de</strong> capital das empresas, cujas ações são<br />

obrigatoriamente resgatáveis. O SFAS nº 150 é eficaz para instrumentos financeiros firmados ou<br />

modificados após 31 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2003, e por outro lado, é eficaz no início do primeiro período<br />

intermediário com início após 15 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003. Com a adoção do SFAS nº 150 não é esperado<br />

qualquer impacto nas <strong>de</strong>monstrações financeiras da Companhia.<br />

591


26. DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA<br />

As <strong>de</strong>monstrações do fluxo <strong>de</strong> caixa refletem as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> financiamento, investimento e operações<br />

da Companhia <strong>de</strong>rivadas dos registros contábeis preparados <strong>de</strong> acordo com a Legislação Societária e<br />

têm sido apresentados em conformida<strong>de</strong> com as Normas Contábeis Internacionais - IAS nº 7 -<br />

“Demonstrações do Fluxo <strong>de</strong> Caixa”.<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s operacionais:<br />

Lucro (prejuízo) líquido 42.151 504.504 833.320 (650.516) 216.227<br />

Ajustes para conciliação do lucro (prejuízo) líquido com caixa líquido:<br />

Impostos diferidos e contribuição social 188 (16.325) 16.617 (267.984) (111.176)<br />

Perda (ganho) na alienação/baixa no ativo permanente 16.276 35.283 62.634 16.479 84.112<br />

Provisão para contingências 41.555 94.047 156.793 233.323 147.713<br />

Provisão para obrigações previ<strong>de</strong>nciárias com fundo <strong>de</strong> pensão 44.814 38.562 77.204 60.098 (293)<br />

Imobilizado recebido como doação (2.587) (343) (2.428) (6.786) (3.705)<br />

Depreciação 274.067 256.260 544.731 500.954 459.987<br />

Amortização 18.678 13.145 19.724 18.121 17.342<br />

Juros sobre empréstimos e financiamentos 350.130 400.960 802.946 752.725 591.440<br />

Variações monetárias e cambiais sobre empréstimos e financiamentos 222.657 (543.860) (396.117) 1.448.933 455.201<br />

Provisão para <strong>de</strong>vedores duvidosos – líquida <strong>de</strong> recuperações 106.317 65.548 37.625 162.915 153.780<br />

Diminuição (aumento) nos ativos:<br />

Contas a receber <strong>de</strong> clientes (79.984) (81.456) (479.368) (263.806) (185.410)<br />

Estoques 1.961 2.507 334 (755) 10.889<br />

Reembolsos <strong>de</strong>vidos pelo acionista controlador (156.201) (38.864) (170.837) (97.250) (72.752)<br />

Outros ativos (38.596) 50.516 67.626 (9.365) (20.973)<br />

Aumento (diminuição) nos passivos:<br />

Contas a pagar a fornecedores e empreiteiros (27.670) (12.328) 15.323 (44.412) 24.580<br />

Salários e encargos sociais 22.007 63.164 49.543 10.438 (18.135)<br />

Impostos e contribuições a pagar (19.743) 52.177 3.012 (44.636) (59.659)<br />

Provisão para contingências (3.284) (314) (58.883) (22.884)<br />

Outros passivos 1.616 (2.987) 16.922 5.224 (9.239)<br />

Caixa líquido proveniente das ativida<strong>de</strong>s operacionais 811.120 880.510 1.655.290 1.764.817 1.657.045<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento:<br />

Aquisição <strong>de</strong> imobilizado (317.690) (222.308) (641.302) (585.979) (694.599)<br />

Produto da venda do imobilizado 175 8 7 - 1.401<br />

Ativo diferido (124) (4.048) (9.469) (11.223) (16.336)<br />

Caixa líquido aplicado nas ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> investimento (317.639) (226.348) (650.764) (597.202) (709.534)<br />

Fluxo <strong>de</strong> caixa das ativida<strong>de</strong>s financeiras:<br />

Empréstimos e financiamentos<br />

Captações 103.202 719.124 918.623 457.371 327.907<br />

Pagamentos (inclusive juros) (647.938) (651.640) (1.937.286) (1.221.794) (964.772)<br />

Pagamento <strong>de</strong> juros sobre o capital próprio (126.853) (114.987) (119.521) (401.309) (126.716)<br />

Caixa líquido aplicado em ativida<strong>de</strong>s financeiras (671.589) (47.503) (1.138.184) (1.1.65.732) (763.581)<br />

Aumento (redução) líquido no disponível (178.108) 606.659 (133.658) 1.883 183.930<br />

Disponível no início do exercício 281.013 414.671 414.671 412.788 228.858<br />

Disponível no final do exercício 102.905 1.021.330 281.013 414.671 412.788<br />

30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2004 2003 2003 2002 2001<br />

(não auditado) (não auditado)<br />

Informações suplementares <strong>de</strong> fluxo <strong>de</strong> caixa:<br />

Juros pagos sobre empréstimos e financiamentos (367.689) 425.694 856.331 701.752 638.061<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social pagos 67.710 128.646 130.731 16.595 33.239<br />

Transações que não envolveram movimentação <strong>de</strong> caixas<br />

Imobilizado recebido como doações<br />

e/ou pago com ações (integralização <strong>de</strong> capital) 1.117 943 3.664 15.310 5.543<br />

Aquisição relacionada a São Bernardo <strong>de</strong> Campo (Nota Explicativa 5(b))<br />

Preço <strong>de</strong> compra - - 415.471 - -<br />

Compensação <strong>de</strong> contas a receber <strong>de</strong> clientes - - (265.432) - -<br />

Valor a pagar (outros passivos) - - (100.526) - -<br />

Valor pago em 2003 - - 49.513 - -<br />

592


27. SEGMENTOS DE NEGÓCIO<br />

O SFAS nº 131, "Divulgações sobre Segmentos <strong>de</strong> um Empreendimento e Informações Relacionadas”<br />

adota a forma <strong>de</strong> gerenciamento utilizada pela Administração para tomar <strong>de</strong>cisões operacionais e avaliar<br />

o <strong>de</strong>sempenho dos segmentos da Companhia. A Administração utiliza-se <strong>de</strong> dados obtidos da<br />

Legislação Societária para a tomada <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisões relacionadas aos segmentos. O SFAS nº 131 também<br />

exige a divulgação sobre produtos e serviços, áreas geográficas e principais clientes. Além disso, o<br />

SFAS nº 131 requer que as informações <strong>de</strong> segmento divulgadas estejam em conformida<strong>de</strong> com as<br />

informações utilizadas pela Administração, mesmo que essas informações não sejam preparadas em<br />

conformida<strong>de</strong> com os US GAAP.<br />

A Companhia reporta 2 segmentos i<strong>de</strong>ntificáveis: (i) sistemas <strong>de</strong> abastecimento água; e (ii) sistemas <strong>de</strong><br />

coleta <strong>de</strong> esgoto.<br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004 (não auditado)<br />

Sistemas <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

água Esgoto Consolidado<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas 1.140.461 924.683 2.065.144<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas – por atacado 106.025 - 106.025<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços (*) 32.313 13.981 46.294<br />

1.278.799 938.664 2.217.463<br />

Impostos sobre vendas e serviços (52.015) (39.122) (91.137)<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços 1.226.784 899.542 2.126.326<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e serviços e <strong>de</strong>spesas operacionais (977.286) (475.738) (1.453.024)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas financeiras, líquido 249.498 423.804 673.302<br />

Despesas financeiras, líquidas (568.584)<br />

Despesas não operacionais, líquidas (11.484)<br />

Impostos <strong>de</strong> renda e contribuição social (33.522)<br />

Item extraordinário (17.561)<br />

Lucro líquido 42.151<br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2004<br />

(não auditado)<br />

Ativos <strong>de</strong><br />

Sistemas Sistemas uso geral e<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessões<br />

Água Esgoto adquiridas Consolidado<br />

Despesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

Legislação Societária (141.763) (110.353) (40.629) (292.745)<br />

US GAAP (167.103) (129.826) (40.629) (337.558)<br />

Adições ao imobilizado<br />

Legislação Societária 80.826 172.387 16.300 269.513<br />

US GAAP 80.826 158.547 16.300 255.673<br />

Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003 (não auditado)<br />

Sistemas <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

água esgoto Consolidado<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas 1.044.404 830.925 1.875.329<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas – por atacado 122.948 - 122.948<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços (*) 37.182 18.283 55.465<br />

1.204.534 849.208 2.053.742<br />

Impostos sobre vendas e serviços (50.361) (37.440) (87.801)<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços 1.154.173 811.768 1.965.941<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e serviços e <strong>de</strong>spesas operacionais (862.694) (411.779) (1.274.473)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas financeiras, líquido 291.479 399.989 691.468<br />

Despesas financeiras, líquidas 86.505<br />

Despesas não operacionais, líquidas (32.039)<br />

Impostos <strong>de</strong> renda e contribuição social (223.867)<br />

Item extraordinário (17.563)<br />

Lucro líquido 504.504<br />

593


Semestre findo em 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 2003<br />

(não auditado)<br />

Ativos <strong>de</strong><br />

Sistemas Sistemas uso geral e<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessões<br />

água esgoto adquiridas Consolidado<br />

Despesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

Legislação Societária (137.621) (109.626) (22.158) (269.405)<br />

US GAAP (162.723) (129.747) (22.158) (314.628)<br />

Adições ao imobilizado<br />

Legislação Societária 58.789 135.749 18.186 212.724<br />

US GAAP 58.789 150.739 18.186 227.714<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2003<br />

Sistemas <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

água esgoto Consolidado<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas 2.190.971 1.756.399 3.947.370<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas – por atacado 262.045 - 262.045<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços (*) 66.110 32.009 98.119<br />

2.519.126 1.788.408 4.307.534<br />

Impostos sobre vendas e serviços (100.911) (75.871) (176.782)<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços 2.418.215 1.712.537 4.130.752<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e serviços e <strong>de</strong>spesas operacionais (1.729.605) (889.137) (2.618.742)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas financeiras, líquido 688.610 823.400 1.512.010<br />

Despesas financeiras, líquidas (346.477)<br />

Despesas não operacionais, líquidas (54.455)<br />

Impostos <strong>de</strong> renda e contribuição social (242.636)<br />

Item extraordinário (35.122)<br />

Lucro líquido 833.320<br />

Ativos <strong>de</strong><br />

Sistemas Sistemas uso geral e<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessões<br />

água esgoto adquiridas Consolidado<br />

Despesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

Legislação Societária (316.218) (248.237) - (564.455)<br />

US GAAP (346.573) (272.067) - (618.640)<br />

Adições ao imobilizado<br />

Legislação Societária 154.333 410.391 445.641 1.009.365<br />

US GAAP 154.333 425.388 445.641 1.024.362<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2002<br />

Sistemas <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

água esgoto Consolidado<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas 2.015.206 1.586.181 3.601.387<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas - por atacado 230.481 - 230.481<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços (*) 90.705 39.863 130.568<br />

2.336.392 1.626.044 3.962.436<br />

Impostos sobre vendas e serviços (115.149) (80.140) (195.289)<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços 2.221.243 1.545.904 3.767.147<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e serviços e <strong>de</strong>spesas operacionais (1.634.227) (791.912) (2.426.139)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas financeiras, líquido 587.016 753.992 1.341.008<br />

Despesas financeiras, líquidas (2.276.293)<br />

Despesas não operacionais, líquidas (3.424)<br />

Impostos <strong>de</strong> renda e contribuição social 323.315<br />

Item extraordinário (35.122)<br />

Prejuízo líquido (650.516)<br />

594


Ativos <strong>de</strong><br />

Sistemas Sistemas uso geral e<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessões<br />

água esgoto adquiridas Consolidado<br />

Despesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

Legislação Societária (293.054) (226.021) - (519.075)<br />

US GAAP (331.951) (256.020) - (587.971)<br />

Adições ao imobilizado<br />

Legislação Societária 210.879 353.736 54.576 619.191<br />

US GAAP 207.531 348.120 53.710 609.361<br />

Exercício findo em 31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2001<br />

Sistemas <strong>de</strong> Sistemas <strong>de</strong><br />

água esgoto Consolidado<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas 1.814.483 1.397.421 3.211.904<br />

Receita bruta <strong>de</strong> vendas - por atacado 204.148 - 204.148<br />

Receita bruta <strong>de</strong> serviços (*) 88.290 39.166 127.456<br />

2.106.921 1.436.587 3.543.508<br />

Impostos sobre vendas e serviços (64.656) (44.085) (108.741)<br />

Receita líquida <strong>de</strong> vendas e serviços 2.042.265 1.392.502 3.434.767<br />

Custo <strong>de</strong> vendas e serviços e <strong>de</strong>spesas operacionais (1.436.322) (689.845) (2.126.167)<br />

Lucro operacional antes das <strong>de</strong>spesas financeiras, líquido 605.943 702.657 1.308.600<br />

Despesas financeiras, líquidas (1.105.152)<br />

Despesas não operacionais, líquidas (76.920)<br />

Imposto <strong>de</strong> renda e contribuição social 89.699<br />

Lucro líquido 216.227<br />

Ativos <strong>de</strong><br />

Sistemas Sistemas uso geral e<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong> concessões<br />

água esgoto adquiridas Consolidado<br />

Despesas <strong>de</strong> <strong>de</strong>preciação e amortização<br />

Legislação Societária (268.482) (208.847) (477.329)<br />

US GAAP (311.403) (242.235) (553.638)<br />

Adições ao imobilizado<br />

Legislação Societária 269.507 387.221 62.299 719.027<br />

US GAAP 275.503 387.221 62.299 725.023<br />

30 <strong>de</strong><br />

junho <strong>de</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong><br />

31 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong><br />

2004 2003 2002<br />

Sistemas <strong>de</strong> água 6.176.147 6.233.376 6.396.976<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto 6.829.170 6.771.217 6.633.356<br />

Total dos ativos por segmento 13.005.317 13.004.593 13.030.332<br />

Total <strong>de</strong> uso geral e outros 3.436.207 3.526.077 3.318.319<br />

Total dos ativos 16.441.524 16.530.670 16.348.651<br />

Sistemas <strong>de</strong> água (2.663.851) (2.528.397) (2.266.345)<br />

Sistemas <strong>de</strong> esgoto (1.862.302) (1.751.949) (1.536.454)<br />

Outros (373.838) (343.987) (302.397)<br />

Total da <strong>de</strong>preciação e amortização acumuladas (4.899.991) (4.624.333) (4.105.196)<br />

(*) Outras vendas e serviços prestados compreen<strong>de</strong>m outros serviços que são relacionados com serviços <strong>de</strong><br />

água e esgoto (principalmente <strong>de</strong>spesas por conexões <strong>de</strong> dutos nos sistemas <strong>de</strong> água e esgoto, mudança<br />

nos equipamentos <strong>de</strong> medição <strong>de</strong> água e serviços <strong>de</strong> limpeza <strong>de</strong> dutos <strong>de</strong> esgoto).<br />

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