Maracuja-amarelo: cultivares IAC conquistam a preferência nacional
Maracuja-amarelo: cultivares IAC conquistam a preferência nacional
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CULTIV<br />
TIVARES <strong>IAC</strong><br />
Maracujá-<strong>amarelo</strong>: <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong><br />
<strong>conquistam</strong> a preferência <strong>nacional</strong><br />
Omaracujá-<strong>amarelo</strong> possui sabor e<br />
aroma característicos, apreciados no<br />
mundo inteiro, o que confere ao suco<br />
elevado valor comercial. As iniciativas<br />
para explorar o seu potencial de mercado<br />
ainda são bastante tímidas, principalmente<br />
por ser uma cultura típica de pequena<br />
escala. As exportações brasileiras têm sido<br />
inexpressivas num mercado relativamente<br />
grande e em expansão: o nicho dos sucos<br />
concentrados tropicais. Por isso, a produção<br />
<strong>nacional</strong> vem<br />
sendo absorvida<br />
essencialmente<br />
pelo mercado interno.<br />
O Brasil é o<br />
maior produtor<br />
mundial de maracujá-<strong>amarelo</strong>.<br />
Nos<br />
últimos oito anos,<br />
Laura a produção brasileira<br />
cresceu mais<br />
de 60%, principalmente pelo aumento da<br />
área cultivada. Em 1996, 44.500 hectares<br />
foram utilizados com a cultura, o que representa<br />
um acréscimo de 75,5% em relação<br />
a 1990. Com problemas de qualidade e<br />
produtividade, os maracujás então cultivados<br />
apresentavam uma grande variação de<br />
tipo.<br />
Diante da elevação dos custos de produção<br />
e da especialização dos grandes centros<br />
consumidores, o incremento em produtividade<br />
e a melhoria da qualidade dos frutos<br />
tornaram-se vitais para a permanência<br />
dos produtores na atividade. A expansão<br />
dos pomares e das opções de comercialização<br />
exigiu uma tecnologia de produção<br />
mais adequada, na qual se inserem <strong>cultivares</strong><br />
mais produtivos, capazes de atender<br />
aos mercados mais exigentes. Como o uso<br />
de material não selecionado de baixa produtividade,<br />
apesar da alta cotação dos frutos<br />
na entressafra, o preço médio anual nem<br />
sempre permitia cobrir os custos de produção.<br />
em seleção massal, retrocruzamentos e teste<br />
de progênies. Os novos híbridos, inicialmente<br />
disponibilizados aos produtores<br />
de diversos estados do Brasil com as denominações<br />
<strong>IAC</strong>-273, <strong>IAC</strong>-275 e <strong>IAC</strong>-277,<br />
atualmente constituem as <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong>-<br />
Monte Alegre, <strong>IAC</strong>-Maravilha e <strong>IAC</strong>-Jóia<br />
respectivamente.<br />
<strong>IAC</strong>-Monte Alegre<br />
O maracujazeiro ‘<strong>IAC</strong>-Monte Alegre’<br />
(<strong>IAC</strong>-273) foi desenvolvido para o segmento<br />
in natura. Seus frutos são alongados,<br />
grandes e pesados: apresentam, em<br />
média, 8,8 cm de diâmetro longitudinal,<br />
7,5 cm de diâmetro transversal e 200-240<br />
g de peso. Correspondem às classes 3A e<br />
4A do mercado atacadista de São Paulo,<br />
onde alcançam preços bastante elevados.<br />
A cavidade interna é profunda e completamente<br />
preenchida, resultando numa proporção<br />
média de 47% de polpa em relação<br />
à casca, quando decorrente de polinização<br />
manual. A coloração interna é alaranjada;<br />
e o teor de sólidos solúveis totais apresenta<br />
média anual de 14-15 °Brix, sendo tanto<br />
maior quanto menor a pluviosidade, podendo<br />
atingir até 17 °Brix. A casca é espessa<br />
(0,7 a 1 cm), conferindo maior resistência<br />
ao transporte a longas distâncias. O<br />
potencial produtivo desta cultivar é de 52<br />
t/ha/ano, obtida em condições de sequeiro<br />
e sob polinização manual. Esta, quando<br />
bem realizada, beneficia a produtividade e<br />
o peso dos frutos, podendo alcançar o dobro<br />
ou até o triplo da produtividade média<br />
atualmente obtida nos pomares nacionais.<br />
dista de São Paulo, Rio de Janeiro, Recife,<br />
Belo Horizonte e Brasília, onde têm sido<br />
obtidos maiores preços para o produto. A<br />
maior resistência ao transporte, conferida<br />
pela espessura da casca, tem sido apontada<br />
como vantagem adicional. O maracujá é<br />
uma fruta de conservação difícil, que apresenta<br />
rápido murchamento, o que deprecia<br />
seu valor comercial. A opção pelo <strong>IAC</strong>-<br />
273 tem permitido a produtores de regiões<br />
distantes (Pará, Tocantins e Goiás) colocar<br />
seu produto no Sudeste, especialmente durante<br />
a entressafra paulista (agosto a novembro),<br />
quando o negócio se torna altamente<br />
compensador, mesmo considerando<br />
o elevado custo do transporte aéreo.<br />
<strong>IAC</strong>-Jóia<br />
A cultivar <strong>IAC</strong>-Jóia, inicialmente<br />
distribuída com a denominação <strong>IAC</strong>-277,<br />
também foi desenvolvida para atender ao<br />
segmento de frutas frescas. Seus frutos são<br />
muito parecidos externamente com os da<br />
<strong>IAC</strong>-Monte Alegre (<strong>IAC</strong>-273), sendo difícil<br />
para o produtor distinguí-los visualmente.<br />
A principal diferença está na espessura<br />
da casca: a cultivar Jóia possui<br />
casca menos espessa (de 5 a 6 mm), o que<br />
aumenta a proporção da polpa para 49%<br />
do peso do fruto. Os frutos são internamente<br />
mais suculentos, a coloração interna é<br />
<strong>amarelo</strong>-alaranjada e o teor de sólidos solúveis<br />
totais (SST) varia de 13 a 16,6 °Brix.<br />
Seus frutos também são grandes e pesados,<br />
de forma mais pronunciada quando<br />
se utiliza polinização manual complementar.<br />
Essa situação da cultura do maracujá<strong>amarelo</strong><br />
começou a mudar em 1999, quando<br />
o <strong>IAC</strong> lançou os primeiros híbridos intra-varietais<br />
F 2<br />
selecionados pela qualidade<br />
de fruto e produtividade. Foram os híbridos<br />
da Série 270, resultantes de um programa<br />
de melhoramento de nove anos, baseado<br />
<strong>IAC</strong>-Monte Alegre: frutos alongados, polpa<br />
alaranjada e casca mais espessa<br />
Muitos produtores de maracujá da região<br />
Centro-Sul do País têm dado preferência<br />
a este cultivar, uma vez que o fruto tem<br />
atendido às exigências do mercado ataca-<br />
Frutos de <strong>IAC</strong>-Jóia: grandes, com<br />
cavidade interna totalmente preenchida,<br />
polpa-<strong>amarelo</strong>-alaranjada e casca<br />
de espessura mediana<br />
O Agronômico, Campinas, 53(2), 2001 23
A produtividade da cultivar Jóia, em relação<br />
à Monte Alegre, tem se mostrado<br />
10% inferior, na média dos pomares avaliados.<br />
Isso foi atribuído à maior incidência<br />
de antracnose, uma vez que muitos produtores<br />
não fazem as pulverizações preventivas<br />
com fungicidas cúpricos. Em épocas<br />
de elevada umidade e temperatura (pico de<br />
safra), frutos com casca mais fina são mais<br />
afetados pela podridão de antracnose.<br />
Os produtores das regiões Sudeste e Sul<br />
têm dado preferência à cultivar <strong>IAC</strong>-Jóia<br />
(<strong>IAC</strong>-277), tendo duas opções para comercializar<br />
a produção: os frutos grandes vão<br />
para o mercado de frutas frescas e os menores<br />
seguem para a agroindústria. Tendo<br />
produto suficiente para as duas opções, decidem<br />
o destino dos frutos em função da<br />
época do ano, de preços sazonais e da demanda.<br />
Os frutos são menos susceptíveis<br />
ao murchamento, pois a espessura da casca<br />
é suficiente para evitar a desidratação do<br />
produto até que ele chegue à etapa de comercialização,<br />
uma vez que não têm que<br />
percorrer longas distâncias até os principais<br />
centros consumidores. Quando destinado<br />
à produção de polpa, seu rendimento é<br />
maior que o da Monte Alegre, com teor<br />
adequado de SST. Na época de menor<br />
oferta, todas as classes de frutos seguem<br />
para o mercado atacadista, pelo padrão de<br />
tamanho. Em alguns anos, dada a escassez<br />
de produto, o preço praticado pela agroindústria<br />
levou frutos de qualidade superior<br />
para o segmento.<br />
Alguns produtores estão cultivando<br />
com bons resultados as <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong>-<br />
Monte Alegre e <strong>IAC</strong>-Jóia juntas, em pomares<br />
destinados ao mercado de frutas frescas.<br />
Os frutos das duas <strong>cultivares</strong> são muito<br />
parecidos e podem ser misturados na colheita.<br />
A principal vantagem dessas <strong>cultivares</strong><br />
é a alta produtividade, de 45-50 t/ha/<br />
ano, com uso de polinização manual complementar.<br />
É importante salientar que essa<br />
técnica, que deve ser utilizada em qualquer<br />
pomar comercial, muitas vezes é negligenciada.<br />
A <strong>IAC</strong>-Monte Alegre e a <strong>IAC</strong>-Jóia<br />
têm permitido aumentos de até mais de<br />
100% na produção, em relação aos rendimentos<br />
obtidos anteriormente no Brasil,<br />
diluindo de forma importante os custos do<br />
produtor. Além disso, o padrão superior<br />
de fruto dessas <strong>cultivares</strong> permitiu agregar<br />
valor ao produto e, conseqüentemente,<br />
aumentar ainda mais os lucros na cultura<br />
do maracujá-<strong>amarelo</strong>.<br />
<strong>IAC</strong>-Maravilha<br />
A cultivar <strong>IAC</strong>-Maravilha (<strong>IAC</strong>-275),<br />
selecionada por seu elevado rendimento industrial<br />
em função da casca fina, tem dupla<br />
finalidade: além de ser utilizada pela agroindústria,<br />
também vem sendo comercializado<br />
in natura, principalmente nos mercados<br />
que privilegiam o peso e não apenas<br />
o tamanho dos frutos.<br />
Os frutos da <strong>IAC</strong>-Maravilha são do padrão<br />
2A do mercado atacadista, com média<br />
de 180 g de peso, menores que os produzidos<br />
pelas <strong>cultivares</strong> Monte Alegre e Jóia,<br />
mas bastante densos. A produtividade<br />
anual média da <strong>IAC</strong>-Maravilha tem ficado<br />
em torno de 48 t/ha, quando se utiliza polinização<br />
manual complementar. A seleção<br />
para intensificação da coloração da polpa<br />
foi realizada para tornar o suco mais atraente,<br />
em termos comerciais.<br />
Desde o início do seu cultivo comercial,<br />
a <strong>IAC</strong>-275 atraiu muito o interesse da agroindústria<br />
pelo seu alto rendimento em suco:<br />
a polpa representa mais de 52% do peso<br />
do fruto. Isso ocorre porque os frutos apresentam<br />
casca fina, com espessura inferior<br />
a 5 mm, e cavidade interna completamente<br />
preenchida, quando obtidos em pomares<br />
adequadamente polinizados. A polpa da<br />
<strong>IAC</strong>-Maravilha é de coloração alaranjada<br />
intensa, extremamente atrativa e aromática,<br />
com teor de SST médio anual de 15<br />
°Brix, podendo chegar a 18 °Brix dependendo<br />
da região e da época do ano. Essas<br />
características são altamente interessantes<br />
para a agroindústria, que vinha operando<br />
com frutos apresentando SST ao redor de<br />
13 °Brix e um rendimento de polpa em torno<br />
de 33%. Diante desse quadro, registrouse<br />
caso de uma indústria de suco de São<br />
Paulo, que estabeleceu um preço maior para<br />
frutos da <strong>IAC</strong>-Maravilha, visando a, principalmente,<br />
incentivar o plantio dessa cultivar.<br />
<strong>IAC</strong>-Maravilha:<br />
maracujá de dupla utilidade<br />
Em épocas de excesso de oferta, ou<br />
quando o produtor direciona sua produção<br />
exclusivamente para mercados muito exigentes,<br />
os frutos das <strong>cultivares</strong> Monte Alegre<br />
(<strong>IAC</strong>-273) e Jóia (<strong>IAC</strong>-277) têm preferência.<br />
Destacam-se pela aparência e pelo<br />
tamanho. A cultivar <strong>IAC</strong>-Maravilha (<strong>IAC</strong>-<br />
275) obteve, por sua vez, boa receptividade<br />
junto aos produtores que direcionam sua<br />
produção, ou parte dela, para a agroindústria<br />
de suco, como os de Minas Gerais, Bahia<br />
e Ceará, onde há empresas do ramo.<br />
Em mercados do Norte e Nordeste, onde<br />
ainda não foi adotada a classificação dos<br />
frutos para comercialização, sua apresentação<br />
também satisfaz o consumidor de frutas<br />
frescas. Seus frutos são proporcionalmente<br />
mais compactos, atraindo os consumidores<br />
de varejões, supermercados e lanchonetes,<br />
que adquirem o produto pelo peso, ensacado<br />
em redes, sem classificação por tamanho.<br />
Cultivares <strong>IAC</strong> com polinização manual:<br />
produtividade em dobro para a<br />
cultura de maracujá-<strong>amarelo</strong><br />
Considerações sobre o<br />
uso das novas <strong>cultivares</strong><br />
Os híbridos <strong>IAC</strong> da Série 270 são adaptados<br />
a climas tropicais e subtropicais, com<br />
limitações para regiões sujeitas a geadas e<br />
ventos frios. Produzem bem quando cultivados<br />
sob dias longos e temperatura superior<br />
a 25 °C.<br />
Em 1999, após o lançamento das novas<br />
<strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong> no Agrishow, em Ribeirão<br />
Preto, SP, produtores de todo o País mostraram<br />
interesse em conhecer a qualidade dos<br />
frutos, gerando intensa demanda por sementes.<br />
Conforme os dados apresentados<br />
em tabela, os produtores das regiões Sudeste<br />
e Sul tiveram nítida preferência pelas<br />
<strong>cultivares</strong> destinadas ao segmento de frutas<br />
frescas, especialmente entre aquelas dos Estados<br />
de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito<br />
Santo e Paraná.<br />
24 O Agronômico, Campinas, 53(2), 2001
Em 2000, repetiu-se a ordem de demanda<br />
do ano anterior, certamente influenciada<br />
pela maior divulgação em mídia regional,<br />
sendo que a maior parte das sementes foi<br />
para os Estados de São Paulo, Minas Gerais,<br />
Bahia e Paraná. Foram atendidos 513<br />
produtores, sendo que 72% deles eram reincidentes,<br />
retornando para adquirir sementes<br />
para ampliação da área cultivada ou<br />
substituição de plantas mais velhas. Mando<br />
maracujá <strong>amarelo</strong> do Instituto Agronômico.<br />
O melhoramento no <strong>IAC</strong> valorizou polpa mais colorida e suculenta (à direita)<br />
teve-se, também, a mesma distribuição por<br />
tipo, uma vez que de um ano para outro dificilmente<br />
há mudanças perceptíveis no<br />
mercado.<br />
Durante as safras de 1999 e 2000, observou-se<br />
que, nos estados com pequeno número<br />
de produtores e clima seco, como em<br />
Tocantins e Mato Grosso do Sul, as plantas<br />
apresentaram elevada sanidade, mesmo no<br />
segundo ano de cultivo.<br />
Isso foi atribuído a condições<br />
ambientais desfavoráveis<br />
ao desenvolvimento<br />
de doenças fúngicas,<br />
além da ausência de<br />
fontes de inóculo. Nesses<br />
estados foram obtidos<br />
frutos de excelente qualidade,<br />
onde se demonstrou<br />
todo o potencial produtivo<br />
e qualitativo das<br />
<strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong>. Onde havia<br />
um grande número de<br />
pomares em produção ou<br />
já abandonados, fato comum<br />
em São Paulo, Rio<br />
de Janeiro, Bahia e Sergipe,<br />
sintomas de doenças<br />
foram notados já no<br />
primeiro ano, tornando<br />
indispensável um cuidadoso<br />
controle preventivo,<br />
à base de fungicidas<br />
cúpricos.<br />
Para eliminar, ou pelo<br />
menos diminuir essa necessidade<br />
de controle fitossanitário,<br />
faz-se necessário,<br />
portanto, introduzir<br />
tolerância ou resistência<br />
às principais doenças<br />
que afetam a cultura,<br />
inclusive a fusariose, limitante<br />
em algumas regiões<br />
brasileiras, como já<br />
consta dos objetivos das<br />
próximas etapas do programa<br />
de melhoramento<br />
As novas <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong> de maracujá<br />
<strong>amarelo</strong> estão sendo registradas junto ao<br />
Ministério da Agricultura, visando a sua<br />
inclusão na Listagem Nacional de Cultivares.<br />
Com isso, pode-se prever para breve,<br />
em diferentes estados do Brasil, a produção<br />
de mudas certificadas de maracujá <strong>amarelo</strong><br />
com origem e qualidade controladas, feita<br />
por viveiristas devidamente credenciados.<br />
Utilizadas comercialmente há pouco<br />
mais de dois anos, as novas <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong><br />
de maracujá <strong>amarelo</strong> têm apresentado desempenho<br />
muito superior em produção e<br />
em qualidade, o que explica a grande aceitação<br />
<strong>nacional</strong> que os novos materiais estão<br />
obtendo. Nos últimos anos, o uso de polinização<br />
manual complementar e controle fitossanitário<br />
preventivo, este recomendado<br />
para pomares instalados em locais com histórico<br />
de doenças, quando feitos de forma<br />
adequada, têm permitido a muitos produtores<br />
até triplicar os seus lucros com o emprego<br />
das novas <strong>cultivares</strong> <strong>IAC</strong>.<br />
Laura Maria Molina Meletti<br />
<strong>IAC</strong>-Centro de Fruticultura<br />
Fone: (19) 3241-9910<br />
Endereço eletrônico: lmmm@iac.br<br />
Este boletim pode ser obtido no:<br />
<strong>IAC</strong> - Centro de Documentação<br />
13020-902 Campinas, SP<br />
Fone (19) 3231-5422<br />
ramais 190 e 215<br />
Endereço eletrônico:<br />
vendas@iac.br<br />
O Agronômico, Campinas, 53(2), 2001 25