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REVISTA

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<strong>REVISTA</strong><br />

edição 1 - ano 1 - nº 1<br />

29 de Outubro de 2013<br />

.com.br<br />

DETONE SEUS PNEUS<br />

FIM DE ANO SEM PANE<br />

TREINE COMO OS HERÓIS DO CINEMA<br />

MÚSCULOS ENORMES EM 3 MESES<br />

SUPER TREINO DE PERNAS


CENTRAL DO TREINO - JANEIRO DE 2014<br />

FITNESS NUTRIÇÃO SAÚDE MURAL<br />

Musculação<br />

Mulheres<br />

para<br />

pg 4<br />

Rango bom na pressão<br />

pg ?<br />

Ouça seu corpo<br />

pg ?<br />

Fotos<br />

pg ?<br />

Desenvolver resistência<br />

muscular localizada<br />

pg 5<br />

Alongar antes ou depois<br />

do exercício?<br />

pg 7<br />

Hipertrofia e Número de<br />

Repetições<br />

pg 9


EDITORIAL<br />

A Central do Treino tem a honra de inaugurar<br />

sua revista eletrônica quinzenal. Nossa revista<br />

é moderna, dinâmica e interativa, tendo como<br />

público alvo as pessoas que freqüentam<br />

academia ou são adeptas a atividades físicas,<br />

ou ainda, que buscam orientação para entrar<br />

nesse novo ritmo de vida, com muito mais<br />

saúde e bem estar.<br />

A revista traz em seu conteúdo, informações,<br />

dicas referentes a atividades físicas, fitness,<br />

saúde e nutrição, sempre trazendo o que há de<br />

mais novo sobre esses temas.<br />

Nós teremos um mural exclusivo onde os<br />

próprios leitores poderão cadastrar seus<br />

depoimentos e enviar suas fotos. Neste mural é<br />

possível mostrar os resultados que cada um<br />

obteve depois de uma mudança de hábitos e a<br />

adesão a exercícios físicos e serve de estímulo<br />

para quem está começando e de reforço para<br />

quem já treina há algum tempo.<br />

O conteúdo da revista conta com o respaldo de<br />

profissionais da área, Personal trainners,<br />

nutricionistas esportivos e academias de todo o<br />

Brasil que sempre trarão informações<br />

relevantes para todos os leitores.<br />

Boa Leitura !


Musculação para Mulheres<br />

por Fulano da Silva<br />

Durante muitos anos a musculação foi tida como uma<br />

área masculina, sendo que a maioria das mulheres que<br />

faziam musculação sofria preconceito e isto era muito<br />

mal visto pela sociedade em geral. Mas isto mudou.<br />

Ninguém mais se surpreende se a mulher estiver<br />

fazendo musculação e pegar pesado no treinamento. O<br />

mito de que a mulher fique masculinizada cada vez<br />

mais cai por terra, apoiado no esclarecimento científico<br />

de diversos profissionais e nos resultados práticos do<br />

treinamento de muitas delas.<br />

questão hormonal ser amplamente mais complexa do<br />

que a dos homens. Com isso, a prática de qualquer<br />

atividade física melhora a liberação hormonal, o<br />

relaxamento muscular e a melhora da imunidade. Com<br />

a musculação não poderia ser diferente.<br />

- Melhora a autonomia: sabe aquela história de que<br />

homem só serve para abrir vidros? Se ela for verdade,<br />

para uma mulher que pratica musculação, eles se<br />

O fato de as mulheres não responderem ao treinamento<br />

de força da mesma forma que os homens, diz respeito a<br />

questão hormonal principalmente. As mulheres tem<br />

uma concentração bem menor de testosterona, um dos<br />

principais hormônios anabólicos de nosso corpo. Com<br />

isso, uma mulher para ter um significativo ganho de<br />

massa muscular, precisam de uma grande dedicação nos<br />

treinos, descanso e dieta. Ainda assim, dificilmente uma<br />

mulher ficará com a aparência masculinizada, a não ser<br />

que este seja o seu objetivo.<br />

Os benefícios da musculação para as mulheres são<br />

imensos e cada vez mais atestados pela ciência e pela<br />

prática. Uma mulher que pratica musculação tem:<br />

- Metabolismo mais acelerado: com mais músculos, o<br />

corpo queima mais energia para mantê-los e com isso o<br />

gasto calórico basal aumenta em muito.<br />

- Menos flacidez: com mais músculos, o espaço para a<br />

gordura diminui. Com isso, a flacidez também perde<br />

espaço. Assim, a maioria das mulheres que realmente<br />

treina, apresenta pouca ou nenhuma flacidez, deixando<br />

sua parte estética muito mais bonita.<br />

- Prevenção de Doenças: as mulheres são muito mais<br />

propensas a alguns tipos de doenças, devido a sua<br />

tornam totalmente dispensáveis. Brincadeiras a parte, a<br />

musculação melhora em muito os níveis de autonomia<br />

das mulheres, tornando-as mais fortes e resistentes.<br />

4


Desenvolver resistência muscular localizada<br />

por Fulano da Silva<br />

Quem realiza um treinamento para desenvolver seus<br />

músculos tem de ter bem claro que treino de força não<br />

quer dizer unicamente treino de hipertrofia.<br />

Existem diversos tipos de treinamento muscular, como<br />

por exemplo treino de potência, de força máxima e de<br />

resistência muscular localizada.<br />

Eles são amplamente usados principalmente nos<br />

esportes. Mas para quem não é atleta, existe alguma<br />

função em treinar estes tipos de força?<br />

Sem sombra de dúvidas. Quando se inicia um<br />

treinamento de força seus músculos ainda não estão<br />

adaptados a sobrecarga que é imposta.<br />

Após algum tempo de treinamento, eles se adaptam a<br />

esta sobrecarga, ou seja desenvolveram resistência. Mas<br />

com o passar do treinamento o desenvolvimento desta<br />

resistência, essencial para a continuidade do<br />

treinamento, acaba se tornando cada vez mais difícil.<br />

Por isso executar períodos específicos de treinos de<br />

resistência muscular localizada é importante,<br />

principalmente quando se retorna ao treinamento,<br />

geralmente depois das férias. Assim você recuperará o<br />

condicionamento perdido e irá dar uma base para o<br />

treinamento posterior.<br />

Para entender a parte fisiológica deste treino, temos de<br />

diferenciar as fibras musculares inicialmente. Existem<br />

dois tipos de fibras principais (existem outros grupos<br />

intermediários): as fibras do tipo I, que são as<br />

chamadas fibras de contração lenta, e as fibras do tipo<br />

II que são as fibras de contração rápida, que são<br />

divididas em lIa, IIb, e Iic.<br />

As primeiras apresentam contrações mais lentas, maior<br />

resistência e diâmetro menor. Já as rápidas apresentam<br />

resistência reduzida e um diâmetro até duas vezes<br />

maior.<br />

Portanto as lentas são mais utilizadas em atividades de<br />

resistência e utilizam primordialmente o mecanismo<br />

aeróbico. Já as rápidas são usadas em atividades de<br />

força e potência e sua fonte energética é<br />

primordialmente anaeróbica.<br />

Talvez se você tem como principal objetivo a<br />

hipertrofia, ache que não precisa treinar as fibras lentas,<br />

pois elas tem menos diâmetro. Sinto em dizer que você<br />

está enganado, pois elas dão um ótimo suporte para as<br />

fibras rápidas e auxiliam no treinamento de força.<br />

Portanto, principalmente no período básico do<br />

treinamento é fundamental que se desenvolva a<br />

resistência muscular localizada (RML) para que seus<br />

músculos estejam aptos a treinamentos mais intensos e<br />

suas articulações e ligamentos estejam preparados para<br />

esta sobrecarga.<br />

5


Um grande número de lesões decorrentes na<br />

musculação poderiam ser evitadas se a RML não fosse<br />

negligenciada. Mas então como pode-se trabalhar a<br />

RML?<br />

Existem diversas formas e você tem de ter bem claro<br />

em mente o que você quer para definir como deve ser<br />

seu treinamento.<br />

Por exemplo, alguém que goste de correr e pratica<br />

corrida, pode desenvolver sua RML com o treinamento<br />

em ladeiras, subindo e descendo de maneira controlada.<br />

Já quem busca hipertrofia, para desenvolver a RML, o<br />

treinamento mais comum e geralmente o mais eficiente<br />

é o treinamento com repetições que utilizem no<br />

máximo de 50 a 70% da força máxima, portanto uma<br />

carga bem menor do que os treinos de força máxima.<br />

Como se diminui a carga e consequentemente a<br />

intensidade deve-se aumentar o volume. Assim, neste<br />

tipo de treino usam-se séries com mais repetições, com<br />

15 ou mais repetições.<br />

6


Alongar antes ou depois do exercício?<br />

por Fulano da Silva<br />

Durante muitos e muitos anos o senso comum e<br />

diversos profissionais da educação física acreditaram<br />

que alongar antes de um exercício prevenia lesões.<br />

Hoje é cientificamente comprovado que isto não ocorre<br />

e em alguns casos o alongamento até aumenta a<br />

incidência de lesões.<br />

Mas antes de falarmos mais especificamente destes<br />

exercícios, temos de fazer uma distinção do que é<br />

alongamento e o que é flexibilidade:<br />

O alongamento é um conjunto de técnicas, exercícios<br />

ou manobras terapêuticas que tem por objetivo alongar<br />

(esticar) estruturas de tecido mole para se manter ou<br />

aumentar a amplitude dos movimentos de determinada<br />

flexibilidade.<br />

Já a flexibilidade É a qualidade física responsável pela<br />

execução voluntária de um movimento de amplitude<br />

angular máxima, por articulação ou conjunto de<br />

articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco<br />

de provocar lesão. (DANTAS).<br />

Portanto alongamento é o exercício em si e<br />

flexibilidade é a qualidade física. Portanto quando<br />

falamos em saúde e funcionalidade é a flexibilidade que<br />

deve ser seu foco.<br />

Mas quando eu posso me alongar e como fazer? Como<br />

faço para aumentar a flexibilidade?<br />

Bem quanto a alongar antes e depois do exercício é<br />

muito variável. Caso você vá praticar algum esporte,<br />

por exemplo, que necessita de amplitude articular, é<br />

bastante aconselhável efetuar um alongamento antes do<br />

exercício.<br />

Mas como o foco desta página é o treinamento de força,<br />

vamos falar sobre o alongamento x musculação. Dentro<br />

de nossas fibras musculares temos receptores sensoriais<br />

que são chamados de fuso muscular.<br />

São eles que controlam a tensão e respondem as<br />

variações de comprimento muscular. Basicamente eles<br />

controlam o quanto os músculos podem se alongar e<br />

tensionar de maneira segura.<br />

Quando se efetua um alongamento, o fuso muscular<br />

fica sobrecarregado (por ser forçado a manter a tensão<br />

dentro de níveis seguros). Portanto ele acaba por ficar<br />

em termos fáceis “cansado” e necessita de recuperação.<br />

Quando você se alonga, você estressa o fuso muscular.<br />

Quando faz exercícios de força, esse stress é ainda<br />

maior. Portanto alongar antes de um exercício de força<br />

pode ser altamente lesivo ao seus músculos.<br />

Além deste fator, diversas pesquisas demonstram que<br />

ocorre uma perda bastante considerável de força<br />

máxima após o alongamento. Portanto não é<br />

aconselhável executar trabalhos de flexibilidade menos<br />

de 1 hora antes dos exercícios de força pelos motivos<br />

demonstrados acima.<br />

E no pós treino? Posso alongar? Volto a falar do fuso<br />

muscular.<br />

Novamente após o fim do treino de força ele está<br />

“cansado”.<br />

7


Ao alongar-se no pós treino ele pode vir a perder o<br />

ponto máximo de tensão e este ser ultrapassado.<br />

Portanto inúmeras lesões podem acontecer.<br />

Para a regeneração muscular e o alívio do desconforto e<br />

da dor que o pós treino causa, é aconselhável efetuar os<br />

alongamentos depois de no mínimo 1 hora, pois neste<br />

tempo o fuso muscular já se recuperou do stress.<br />

Mas então quem treina musculação não pode fazer<br />

trabalhos de flexibilidade? Não pode, deve. Pois a<br />

flexibilidade está intimamente ligada a funcionalidade e<br />

ao fortalecimento muscular.<br />

A questão é treinar a flexibilidade no mínimo uma hora<br />

antes ou uma hora depois do treino de força.<br />

8


Hipertrofia e Número de Repetições<br />

por Fulano da Silva<br />

Quando um professor demonstra um exercício de<br />

musculação na academia a pergunta mais comum é:<br />

quantas repetições?<br />

E ai entramos numa das maiores discussões da ciência<br />

da hipertrofia.<br />

Talvez este seja um dos assuntos mais estudados no que<br />

se refere a ganho de massa muscular e força, mas<br />

mesmo assim ainda não se chegou a um consenso.<br />

O que vou lhe apresentar não é uma resposta pronta,<br />

mas uma série de estudos que podem te ajudar a formar<br />

sua opinião.<br />

O número de repetições assim como a carga são fatores<br />

cruciais num treinamento pois é através deles que<br />

mantemos o controle sobre a intensidade e o volume.<br />

Mais repetições significa aumentar o volume da série e<br />

menos repetições com mais carga aumentam a<br />

intensidade da série. Até ai nada de novo e continuamos<br />

no óbvio.<br />

Os estudos feitos sobre este tema até hoje não se<br />

focaram apenas na sobrecarga causada nas fibras<br />

musculares, mas também na síntese proteica, na ação<br />

do hormônio do crescimento (GH).<br />

Os estudos feitos sempre diferenciam indivíduos<br />

treinados (atletas) de indivíduos destreinados e<br />

sedentários, pois estes apresentam uma menor<br />

resistência muscular para séries com volume elevado.<br />

Por isso é importante ressaltar que meu foco aqui são<br />

pessoas normais, que trabalham, tem família e amigos e<br />

buscam um corpo legal, mas não são atletas.<br />

Neste caso estou falando de indivíduos com menos<br />

força máxima e resistência muscular. Portanto séries<br />

com carga moderada e repetições elevadas não são<br />

indicadas.<br />

Vamos então analisar alguns estudos.<br />

Não temos evidências conclusivas, mas a grande<br />

maioria dos estudos disponíveis, demonstram que<br />

repetições em número moderado (6 a 12) são as<br />

melhores para se ganhar massa muscular.<br />

Isso por que elas impõe uma boa sobrecarga ao<br />

músculo, podem ser feitas por pessoas destreinadas por<br />

não serem tão elevadas.<br />

Além disso os efeitos sobre o hormônio do<br />

crescimento não se diferenciam em séries com mais ou<br />

menos repetições. Isso porém não pode ser tomado<br />

como regra.<br />

Alguns treinadores e estudioso defendem que se você<br />

utilizar em sua série pelo menos uma série com mais<br />

carga e menos repetições (1 a 5) terá ganhos no que se<br />

refere a hipertrofia.<br />

Para quem já possui um condicionamento físico mais<br />

apurado, que pratica musculação a mais tempo, alternar<br />

as cargas e o número de repetições pode ser uma ótima<br />

maneira de continuar se desenvolvendo.<br />

9


Basicamente não existe uma receita clara que se<br />

encaixe em qualquer pessoa.<br />

Todos somos diferentes, temos metabolismos e tecidos<br />

diferentes, respondemos a um treinamento de maneira<br />

única.<br />

Treinadores/professores que usam as mesmas séries<br />

para todos os alunos geralmente cometem o equívoco<br />

de não levar em conta a individualidade biológica.<br />

Teste como seu corpo responde aos diferentes<br />

estímulos, sempre sob orientação de um profissional de<br />

educação física, pois somente ele poderá avaliar os<br />

ganhos que você pode ter com tal exercício.<br />

Seja sempre precavido e busque orientação de um<br />

profissional competente.<br />

Com poucas ou muitas repetições, seu corpo terá uma<br />

resposta única.<br />

Lembre-se que seu corpo não é uma máquina que tem<br />

sempre o mesmo comportamento.<br />

Alterações na rotina, stress e alimentação também<br />

interferem no processo de hipertrofia.<br />

Escolha com seu professor o que é melhor para você!<br />

10

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