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“Nossa história<br />
começa milhões de<br />
anos antes dos<br />
dinossauros dominarem<br />
a terra”<br />
Ferrovia<br />
M A F R A<br />
Paraná<br />
Peixe do grupo dos Paleoniscideos que viveu há quase<br />
300 milhões de anos na região de Mafra - SC<br />
dobra<br />
Há milhões de anos toda a região de Mafra<br />
estava estava submersa o que explica a<br />
grande ocorrência de fósseis.<br />
Desde a sua formação a 4,5 bilhões de<br />
anos o planeta passou por enormes transformações.<br />
Nas ilustrações, a seguir, podemos<br />
ver alguns momentos desta história.<br />
No Museu da Terra e da Vida você<br />
vai conhecer fósseis de plantas e<br />
animais que existiram há milhões<br />
de anos. São algas, peixes e répteis<br />
que habitaram a nossa região e estão reunidos<br />
em um acervo de mais de 3.000 peças.<br />
Fundamentado no Patrimônio Paleontológico<br />
e Geológico da região, o Museu da<br />
Terra e da Vida é uma parte do trabalho do<br />
Centro Paleontológico (Cenpáleo) e retrata<br />
a história da evolução da vida desde há mais<br />
de 1 bilhão de anos até os tempos atuais.<br />
O Professor Luiz Carlos Weinschutz diante de uma formação geológica característica<br />
do planalto norte catarinense (Mafra) - fundo de oceano marcado por<br />
seguidos períodos de congelamento<br />
Universidade do Contestado - Campus de Mafra - Sede do CENPÁLEO<br />
A ênfase do museu é o período conhecido<br />
como Paleozóico Superior (entre 300 e 250<br />
milhões de anos).<br />
O Paleozóico é um período de eventos importantíssimos<br />
para a vida em nosso planeta.<br />
Nele ocorreu o desenvolvimento da maioria<br />
dos grupos de invertebrados, a conquista da<br />
vida terrestre, a evolução dos vertebrados e<br />
plantas vasculares. Neste período a terra girava<br />
mais rápido do que hoje e assim os dias<br />
eram mais curtos e a lua era mais próxima<br />
significando marés mais fortes.<br />
O Museu da Terra e da Vida aborda com<br />
maior destaque os acontecimentos ambientais<br />
e biológicos dessa região que, durante o<br />
Paleozóico Superior representava o Sudoeste<br />
da Pangea e esta vocação o distingue da<br />
maior parte de outros museus do mundo.<br />
Desde a sua fundação o Museu já recebeu<br />
milhares de visitantes. Entre estes estão alunos<br />
de 1º, 2º e 3º graus. Os visitantes são<br />
provenientes de várias cidades do Brasil e<br />
também do exterior.<br />
BR<br />
116<br />
Santa Catarina<br />
COMO CHEGAR<br />
Na confluência das BR’s 116 e 280 você deverá<br />
entrar na Av. Presidente Nereu Ramos. Chegando<br />
ao Campus da Universidade do Contestado você<br />
encontrará as instalações do CENPÁLEO.<br />
Mafra está localizada no Planalto Norte Catarinense<br />
na fronteira entre os estados do Paraná e<br />
Santa Catarina. É um importante entroncamento<br />
rodoferroviário dotado de boa infra-estrutura hoteleira<br />
e vários atrativos culturais.<br />
Equipe<br />
Coordenador:<br />
Prof. MSc. Luiz Carlos Weinschutz<br />
Curador:<br />
Prof. Mário Fritsch<br />
Assistente Adm. e Pedagógica:<br />
Prof. a Eliane de F. Villa Lobos Strapasson<br />
Assistente de Curadoria<br />
Alexandre Cezar Bremem<br />
BR<br />
280<br />
O Museu da Terra e da Vida é uma parte do trabalho<br />
desenvolvido pelo Centro Paleontológico (CENPÁ-<br />
LEO) da Universidade do Contestado – Campus de<br />
Mafra, criado em 1997, com o objetivo de salvaguardar<br />
o Patrimônio Paleontológico e Geológico<br />
da nossa região. Desde a sua fundação o Cenpáleo<br />
desenvolve uma série de atividades, destinadas à<br />
comunidade, visando à conscientização, a preservação<br />
e a valorização deste importantíssimo patrimônio,<br />
fundamental para compreensão da origem,<br />
evolução e manutenção da vida em nosso planeta.<br />
É um projeto científico, educacional e turístico<br />
oriundo da riqueza paleontológica e geológica excepcionalmente<br />
concentrada nos estados de Santa<br />
Catarina e Paraná. Um trabalho que é desenvolvido<br />
com a colaboração de vários municípios, cujos sítios,<br />
através da pesquisa científica estão gerando, e<br />
gerarão por muitas décadas, descobertas ligadas a<br />
questões que sempre fascinaram a mente humana,<br />
como: “de onde viemos?”, “como chegamos até<br />
aqui?”, “para onde vamos?”.<br />
Estes conhecimentos estão diretamente ligados ao<br />
entendimento da questão ecológica e, portanto a<br />
questão do desenvolvimento sustentável.<br />
O QUE COMPÕE ESTE PROJETO?<br />
Vista parcial da cidade - Mafra - SC<br />
• Sítios arqueológicos<br />
• Sítios Fossilíferos<br />
• Sítios Geológicos e Reservas Ecológicas<br />
• Exposições (Museu da Terra e da Vida)<br />
Clássicas, Interativas, Multimídia, Temporárias,<br />
Permanentes, Itinerantes.<br />
Atividades<br />
• Retaguarda Museológica-Científica<br />
• Oficinas<br />
• Produção Multimídia (Editoração)<br />
• Acervo<br />
• Simpósios, Congressos e Workshops<br />
• Cursos de divulgação<br />
• Cursos especializados<br />
Horários de funcionamento:<br />
De segunda a sexta de 9:00 às 17:00 horas.<br />
Fins de semana e feriados de 13 às 17:00 horas.<br />
dobra<br />
Av. Pres. Nereu Ramos, 1071 - 89300-000 MAFRA - SC<br />
(47) 3641-5514 - Fax: (47) 3641-5500<br />
www.mfa.unc.br/cenpaleo/<br />
cenpaleo@mfa.unc.br
Nesta linha final, num intervalo menor que<br />
2,5 milhões de anos, está toda a evolução do<br />
homem, desde seus ancestrais mais primitivos.<br />
dobra<br />
dobra<br />
Australopithecus<br />
afarensis<br />
Australopithecus<br />
africanus<br />
Homo habilis<br />
Homem de<br />
Neandertal<br />
(65 milhões de anos) Extinção dos dinossauros.<br />
Primeiros mamíferos modernos - macaco,<br />
baleia, cavalo etc.<br />
Primeiras plantas com flores e novos insetos.<br />
Peixes mais modernos (teleósteos)<br />
Primeiras aves<br />
Primeiros dinossauros<br />
Identificação do fóssil<br />
Está réplica foi doada pelo Museu tal&tal e faz parte de um<br />
programa permanente de intercâmbio com museus nacionais e<br />
no exterior que permite ...<br />
Os insetos alados são abundantes. Amfíbios são<br />
comuns e diversificados<br />
São mais de 60 mostruários através dos quais pode-se acompanhar o desenvolvimento da vida.<br />
Uma viagem pelo tempo através das diferentes formas que a vida assumiu em sua evolução<br />
Identificação do fóssil<br />
Identificação do fóssil<br />
Grandes árvores primitivas, primeiros<br />
vertebrados terrestres,<br />
nos mares os tubarões são comuns<br />
Primeiras plantas com sistema vascular,<br />
primeiros peixes com mandíbulas<br />
Primeiros peixes vertebrados<br />
e plantas terrestres<br />
Invertebrados com conchas e carapaças. Primeiros corais<br />
Formação da terra<br />
Formação da lua<br />
Identificação do fóssil<br />
Identificação do fóssil<br />
Primeiras evidencias<br />
da vida nos oceanos<br />
Identificação do fóssil<br />
Primeiras bactérias<br />
produtoras de oxigênio<br />
Os primeiros fósseis<br />
Mesosauro, réptil que viveu a cerca de 260 milhões de anos na região de Três Barras - SC.<br />
Dos répteis aquáticos este é o mais antigo do mundo.<br />
Identificação do fóssil<br />
Protozoários, esponjas<br />
e algas<br />
Identificação do fóssil<br />
Identificação dos exemplares - da coleção de milhares de espécimes coletados e classificados<br />
e que farão parte do museu ...<br />
Bactérias e algas<br />
tornam-se comuns<br />
Identificação do fóssil<br />
Identificação do fóssil<br />
Atmosfera torna-se<br />
oxidante<br />
Identificação dos artefatos<br />
Identificação<br />
do fóssil<br />
As primeiras células<br />
com núcleo<br />
A FOSSILIZAÇÃO<br />
É o processo pelo qual os restos de organismos (animais ou vegetais) e os seus<br />
vestígios (como pegadas) são preservados. Freqüentemente conservando as<br />
partes duras e mais resistentes, como ossos, conchas e troncos, mas em<br />
alguns casos até tecidos moles podem ser preservados.<br />
Existem diversas formas de fossilização, mas em todas elas é necessário<br />
que o organismo sejam rapidamente soterrado (antes do início de sua<br />
decomposição) pelo acúmulo de sedimento (lama, areia etc), o que é<br />
mais fácil de acontecer dentro de rios, lagos, mares e as vezes em dunas<br />
de antigos desertos.<br />
Mesmo soterradas, até as partes duras de um animal podem não resistir<br />
à ação de substâncias químicas. Assim, o que sobrou do organismo pode<br />
ser dissolvido deixando em seu lugar um espaço vazio. Se tivermos um<br />
fóssil assim (vazio) pode-se preenchê-lo com massa plástica e se consegue<br />
uma réplica exata do material que ali existia.<br />
Algumas vezes, ossos de dinossauros, de peixes, ou de qualquer outro tipo<br />
de vertebrado, bem como carapaças e conchas de invertebrados, permanecem<br />
inalterados quimicamente por milhares de anos até serem descobertos.<br />
Além dos moldes ou impressões os processos mais comuns são a<br />
permineralização, que consiste no preenchimento dos poros de<br />
ossos e conchas por outros minerais; e a substituição, onde<br />
o material original é substituído por um outro mineral,<br />
quando ocorre de forma muito lenta, molécula por<br />
molécula, se preservam detalhes até mesmo a<br />
nível celular.