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Revista dos Pneus 004 - Janeiro 2009

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<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> & Serviços Rápi<strong>dos</strong><br />

Nº 4 • JANEIRO <strong>2009</strong> • ANO II • 5 EUROS<br />

ENTREVISTA<br />

JOSÉ SARAIVA<br />

Responsável em Portugal da Trelleborg<br />

MÁQUINAS DE ALINHAR DIRECÇÕES<br />

INVESTIMENTOS<br />

SEGUROS<br />

CONHECER<br />

SISTEMAS DE CONTROLO<br />

DE PRESSÃO DE PNEUS<br />

TÉCNICA<br />

DESGASTE DOS PNEUS<br />

ENTREVISTAS EMPRESAS ACTUALIDADE<br />

Rui Silva<br />

Director-Geral da Eurotyre Portugal<br />

Bruno de Carvalho<br />

Director Marketing da Rubber Vulk<br />

Bandague<br />

Star Aliance<br />

José Aniceto e Irmão<br />

CGS Tyres<br />

Telefone: 707 200 946 Fax: 707 200 945<br />

Mercado de pneus em análise<br />

REPORTAGEM<br />

Corcet Delegação Sul; Pneumobil<br />

Quinta da Boavista - Rua Chão de Conde - 3060-852 Cantanhede - Portugal


SUMÁRIO<br />

EDITORIAL<br />

BONS<br />

exemplos<br />

Perante o crescimento das dificuldades<br />

e problemas que<br />

afectam o bom funcionamento<br />

do sector <strong>dos</strong> pneumáticos em Portugal,<br />

é altura <strong>dos</strong> operadores unirem esforços<br />

e darem as mãos para a defesa<br />

<strong>dos</strong> seus interesses. Embora sabendo<br />

que cada mercado tem as suas particularidades<br />

e diferentes mo<strong>dos</strong> de funcionamento,<br />

é sempre interessante analisar<br />

as acções realizadas noutros países,<br />

para aproveitarmos o melhor da<br />

experiência vivida e <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong>.<br />

Da vizinha Espanha, chegou-nos recentemente<br />

notícia de um bom exemplo<br />

a seguir pelos fabricantes e distribuidores<br />

de pneus nacionais. Trata-se<br />

da criação de uma Comissão Permanente<br />

de Fabricantes de <strong>Pneus</strong>, que integra<br />

as empresas Bridgestone Espania,<br />

Continental Tires España, Goodyear<br />

Dunlop Tires España, Michelin<br />

España Portugal e Pirelli Neumáticos.<br />

A referida Comissão tem como principal<br />

objectivo manter a comunicação<br />

permanente com os seus diferentes interlocutores,<br />

a fim de identificar as evoluções<br />

com impacto no sector <strong>dos</strong><br />

pneus e actuar em conformidade. Além<br />

disso, a comunicação estender-se-á à<br />

própria Administração Pública, organizações<br />

diversas, media e à sociedade<br />

em geral, a fim de favorecer a tomada<br />

de decisões úteis em matérias relacionadas<br />

com o pneu (fabrico, comercialização,<br />

utilização e reciclagem em fim<br />

de vida). Outro <strong>dos</strong> objectivos da Comissão<br />

Permanente <strong>dos</strong> Fabricantes de<br />

<strong>Pneus</strong> é a realização de acções conjuntas<br />

coordenadas de interesse para o<br />

sector, de forma a obter os melhores<br />

resulta<strong>dos</strong>. Neste sentido foi lançada<br />

no final de 2008, uma Campanha a promover<br />

a utilização de pneus de Inverno.<br />

A campanha visa informar correctamente<br />

os condutores das vantagens<br />

<strong>dos</strong> chama<strong>dos</strong> pneus de Inverno, que<br />

são desenvolvi<strong>dos</strong> para responder a um<br />

conjunto de situações típicas: baixas<br />

temperaturas, humidade do solo, chuva,<br />

neve, gelo, etc..<br />

São acções simples mas efectivas<br />

como estas que fazem toda a diferença.<br />

Porque não adianta ficar à espera da<br />

vinda de uma entidade reguladora e fiscalizadora<br />

que venha pôr ordem no sector,<br />

nem confiar que o cliente vai continuar<br />

a levar o seu carro à oficina para<br />

trocar de pneus. É preciso ser proactivo<br />

e comunicar com o mercado. Acções<br />

pontuais levadas a cabo pelas marcas<br />

são importantes, mas os objectivos acabam<br />

por ficar limita<strong>dos</strong> ao universo <strong>dos</strong><br />

seus clientes. O sector para crescer tem<br />

de pensar e agir em conjunto, e a altura<br />

certa para o fazer é agora. ■<br />

João Vieira<br />

joao.vieira@apcomunicacao.com<br />

20<br />

de<br />

22<br />

24<br />

28<br />

30<br />

34<br />

42<br />

46<br />

ao<br />

52<br />

em<br />

56<br />

MERCADO DE PNEUS<br />

A evolução do mercado<br />

pneumáticos<br />

REDUÇÃO DOS<br />

CUSTOS DA FROTA<br />

<strong>Pneus</strong> ajudam a poupar<br />

nas despesas da frota<br />

CONTROLO DE<br />

PRESSÃO DOS PNEUS<br />

Quando a electrónica<br />

chega aos pneus<br />

PNEUS AGRÍCOLAS<br />

E INDUSTRIAIS<br />

As novidades das<br />

marcas presentes no<br />

mercado<br />

MÁQUINAS DE<br />

ALINHAR DIRECÇÕES<br />

Investimentos que as<br />

casas não dispensam<br />

CONSUMÍVEIS<br />

PARA OFICINAS<br />

Gama de produtos<br />

muito diversificada<br />

BRUNO<br />

DE CARVALHO<br />

Entrevista com o<br />

Director de Marketing<br />

da Rubber Vulk<br />

BANDAGUE<br />

Aposta no serviço<br />

cliente<br />

STAR ALIANCE<br />

Nova empresa nascida<br />

final de 2008<br />

JOSÉ ANICETO<br />

E IRMÃO, LDA.<br />

Um <strong>dos</strong> mais<br />

abragentes<br />

distribuidores de pneus<br />

em Portugal<br />

Nº 4 • JANEIRO <strong>2009</strong> • ANO II • 5 EUROS<br />

FICHA TÉCNICA<br />

COMUNICAÇÃO<br />

■ DIRECTOR: João Vieira ■ DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem ■ SUBDIRECTOR: João Vila ■ PROPRIEDADE: AP Comunicação - Largo Infante D. Henrique, 7 – Várzea de<br />

Colares – 2705-351 Colares Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com ■ REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Hugo Jorge, Carlos Silva, Fátima<br />

Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos ■ DESIGN GRÁFICO: Pedro Vieira ■ IMAGEM: António Valente ■ PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo<br />

mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado anabela.machado@apcomunicacao.com ■ IMPRESSÃO: Offset mais - Rua Latino Coelho, 6 - Venda Nova - 2700-516<br />

AMADORA Telefone: 21.499.87.00 Fax: 21.495.72.37 E-mail: ao.offsetmais@netcabo.pt ■ PERIODICIDADE: Trimestral ■ ASSINATURA ANUAL: 20 Euros (4 números) ■<br />

DISTRIBUIÇÃO: Midesa Portugal ■ Nº de Registo na ERC: 125367<br />

© COPYRIGHT: Nos termos legais<br />

em vigor é totalmente interdita a<br />

utilização ou a reprodução desta<br />

publicação, no seu todo ou em<br />

parte, sem a autorização prévia e<br />

por escrito da “<strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>”.<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

03<br />

C


CONFERÊNCIA<br />

GANHE VANTAGEM COMPETITIVA<br />

COMPREENDA O QUE OS CLIENTES REALMENTE DESEJAM<br />

CONHEÇA O FUTURO DO COMÉRCIO DE PNEUS EM PORTUGAL<br />

PARTICIPE NA 1ª CONFERÊNCIA DO COMÉRCIO DE PNEUS EM PORTUGAL<br />

É o principal evento nacional concebido para divulgar as tendências do<br />

sector do Comércio de <strong>Pneus</strong> em Portugal, contribuindo, desta forma, para<br />

uma melhor formação <strong>dos</strong> empresários e aumento da sua competitividade.<br />

Os oradores convida<strong>dos</strong> irão passar em revista as principais ameaças que o sector <strong>dos</strong><br />

Pneumáticos vai enfrentar no futuro. A sua intervenção será dinâmica e focalizada nos<br />

aspectos mais relevantes do Comércio de <strong>Pneus</strong> actual e futuro.<br />

Propomo-nos reflectir sobre as medidas que devem ser tomadas para ultrapassarmos<br />

a grave situação que afecta todo este sector, numa época de forte instabilidade como é<br />

aquela que hoje vivemos.<br />

Vamos analisar através de debates vivos, pragmáticos e actuais, o que é que de facto<br />

acontece no quotidiano das empresas e quais as medidas que podemos e devemos tomar<br />

para ultrapassarmos as complicadas situações que agravam o negócio de to<strong>dos</strong> aqueles<br />

que têm a ver, directa ou indirectamente, com o comércio de pneus em Portugal.<br />

A 1ª Conferência do Comércio de <strong>Pneus</strong> será o cenário mais indicado para conhecer os<br />

grandes desafios que o sector vai enfrentar e as oportunidades que se abrem ao mercado<br />

do Comércio de <strong>Pneus</strong> em Portugal.<br />

04<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Algumas das razões para não perder este evento:<br />

A 1ª Conferência do Comércio de <strong>Pneus</strong> em Portugal vai ser um acontecimento onde os<br />

operadores do sector vão obter informação estratégica vital sobre o futuro do mercado,<br />

conseguindo assim uma importante mais valia para o seu negócio.<br />

✔ Ganhe vantagem competitiva ouvindo os conselhos <strong>dos</strong> especialistas no sector <strong>dos</strong> pneus.<br />

✔ Aprenda novas técnicas de fidelização de clientes.<br />

✔ Encontre novos caminhos para aumentar a performance do seu negócio.<br />

✔ Fique a saber o que os clientes realmente querem.<br />

✔ Descubra os desafios do mercado que podem afectar o seu negócio.<br />

✔ Identifique os merca<strong>dos</strong> onde o seu negócio deve estar presente.<br />

✔ Fique a saber como o desenvolvimento da Indústria Automóvel pode afectar o seu negócio.<br />

A intervenção <strong>dos</strong> oradores será dinâmica e focalizada nos aspectos mais relevantes do Comércio de <strong>Pneus</strong><br />

actual e futuro. Queremos que este evento seja uma síntese de toda a actualidade do sector <strong>dos</strong> Pneumáticos<br />

em Portugal e que contribua para a sua estratégia de conquista e fidelização de novos clientes.<br />

Alguns <strong>dos</strong> assuntos aborda<strong>dos</strong> na Conferência:<br />

- Ameaças e oportunidades (pneus usa<strong>dos</strong>, mercado paralelo,<br />

concessionários auto, PALOPS, etc.)<br />

- Qual o futuro das casas de pneus tradicionais?<br />

- Licenciamento das instalações, ambiente, segurança, higiene e saúde no trabalho, formação<br />

obrigatória, etc.. Quanto custa estar legal?<br />

- Que tipo de formação pode trazer valor acrescentado ao negócio?<br />

- Rentabilidade no sector. Será que sobra margem?<br />

- Até quando haverá margem de desconto nos pneus? É ainda possível ir buscar margens aos pneus que<br />

contribuam para sustentar o negócio?<br />

- Como conhecer e lidar com o comportamento <strong>dos</strong> consumidores?<br />

- Quanto custa satisfazer (e fidelizar) o cliente?<br />

- Qual a diferença entre os particulares e as grandes contas?<br />

- Perante as convulsões nos merca<strong>dos</strong> e no sistema financeiro, as subidas das taxas de juro e as restrições no<br />

acesso ao crédito irão ditar novas regras para o mercado?<br />

- Como é que esta crise pode afectar os distribuidores, reparadores, e outros agentes do Sector <strong>dos</strong><br />

Pneumáticos, nomeadamente nos apoios aos investimentos, aos stocks e à tesouraria?<br />

- Como é que as empresas do Sector se adaptam às restrições impostas aos consumidores, no crédito à<br />

compra e à reparação?<br />

- Para onde e a que preço serão escoa<strong>dos</strong> os imensos excedentes de equipamento de origem que os fabricantes<br />

acumularam nos últimos meses?<br />

- Será a distribuição dita tradicional capaz de sobreviver neste novo contexto?<br />

- No actual panorama financeiro e económico ganhará protagonismo a solução recauchutagem?<br />

- Como estão os consumidores (frotas e outros) a adaptar-se a esta nova realidade económica e financeira?<br />

- Iremos assistir a uma mudança dramática na forma como os pneus serão vendi<strong>dos</strong> (e compra<strong>dos</strong>) no futuro?<br />

- Que regras faltam neste sector?<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

05


CONFERÊNCIA<br />

PROGRAMA<br />

14H00 Abertura da Conferência<br />

14H15 1º PAINEL<br />

A EVOLUÇÃO DO MERCADO DOS PNEUS NO MUNDO E EM PORTUGAL<br />

14H45 2º PAINEL<br />

O MERCADO RETALHISTA E A DISTRIBUIÇÃO DE PNEUS<br />

15H15 3º PAINEL<br />

ASSISTÊNCIA PÓS-VENDA DE PNEUS<br />

CASAS DE PNEUS TRADICIONAIS VS REDES ORGANIZADAS DE OFICINAS<br />

15H45 Coffee Break<br />

16H15 4º PAINEL<br />

NOVAS TENDÊNCIAS NA ORGANIZAÇÃO DAS EMPRESAS<br />

DE COMERCIALIZAÇÃO E ASSISTÊNCIA PÓS-VENDA DE PNEUS<br />

16H45 5º PAINEL<br />

PNEUS RECAUCHUTADOS, QUE FUTURO?<br />

17H15 6º PAINEL<br />

PNEUS EM FIM DE VIDA E REGULAMENTAÇÃO DO SECTOR<br />

17H45 DEBATE<br />

Sessão de Perguntas e Respostas aberto a to<strong>dos</strong> os participantes<br />

19H00 Encerramento da Conferência<br />

Abrangendo os diversos sectores de actividade<br />

do Comércio de <strong>Pneus</strong> em Portugal,<br />

este evento destina-se a:<br />

• Fabricantes de Pneumáticos<br />

• Importadores de Pneumáticos<br />

• Distribuidores/Grossistas/Retalhistas de <strong>Pneus</strong><br />

• Distribuidores de Peças e Equipamentos para Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />

• Proprietários e Gerentes de Oficinas Multimarca<br />

• Proprietários e Gerentes de Oficinas de <strong>Pneus</strong><br />

• Proprietários e Gerentes de Auto Centros e Serviços Rápi<strong>dos</strong><br />

• Redes Organizadas de Oficinas<br />

• Directores Pós-Venda das Oficinas de Marca<br />

• Entidades oficiais:<br />

DESTINATÁRIOS<br />

Prevenção Rodoviária Portuguesa, DGV, IMTT, DGCI, ACAP,<br />

ANECRA, ARAN, Valorpneu e ANIRP<br />

• Empresas e entidades diversas ligadas ao Comércio de <strong>Pneus</strong><br />

ou outros interessa<strong>dos</strong> neste mercado.<br />

LOCAL DA CONFERÊNCIA<br />

EXPOSALÃO<br />

Centro de Exposições<br />

2441-951 Batalha<br />

Telefone: 351 244 769 480<br />

Fax: 351 244 767 489<br />

e-mail: info@exposalao.pt<br />

Site: www.exposalao.pt<br />

Constituída em 1992, a EXPOSALÃO é hoje o maior centro de<br />

exposições ibérico privado, dinamizando cerca de 20 certames<br />

anualmente. Alguns são, actualmente, autênticas marcas de referência<br />

para os sectores de actividades que promovem.<br />

O espaço dispõe ainda de um amplo Auditório plano de configuração<br />

rectângular com 250 metros quadra<strong>dos</strong> de área e capacidade<br />

para 300 pessoas.<br />

O sistema de Ar Condicionado operado por controlo remoto,<br />

possibilita níveis de climatização com distribuição homogénea<br />

em toda a Sala, contribuindo para eleva<strong>dos</strong> níveis de conforto térmico<br />

e ambiental.<br />

A sala é servida por telecomunicações e rede informática, possibilitando<br />

o recurso às novas tecnologias de informação e comunicação<br />

de apoio aos Eventos.<br />

06<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


BOLETIM DE INSCRIÇÃO<br />

ESTE BOLETIM PODE SER FOTOCOPIADO, POR FAVOR ESCREVA EM MAIÚSCULAS<br />

SE PREFERIR PODE FAZER A SUA INSCRIÇÃO ON-LINE EM: www.apcomunicacao.com/conferencia<br />

DADOS DA PESSOA A INSCREVER<br />

1 - Nome: _______________________________________________________________________ e-mail*: _______________________________________________<br />

2 - Nome: _______________________________________________________________________ e-mail*: _______________________________________________<br />

3 - Nome: _______________________________________________________________________ e-mail*: _______________________________________________<br />

4 - Nome: _______________________________________________________________________ e-mail*: _______________________________________________<br />

5 - Nome: _______________________________________________________________________ e-mail*: _______________________________________________<br />

*Preenchimento obrigatório para envio da sua inscrição por via electrónica, o que lhe permitirá fazer a acreditação na Conferência de uma forma mais rápida<br />

DADOS PARA FACTURAR<br />

Nome da Empresa: ________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Morada: _________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

________________________________________________________________________________________________________________________________________<br />

Código Postal: ___________________________________<br />

Localidade: ____________________________________________________________________________<br />

Telefone: _______________________________________ Fax: ____________________________ Nº Contribuinte: _______________________________________<br />

VALOR DA INSCRIÇÃO (por pessoa): 25 €<br />

Este preço inclui:<br />

- A documentação**<br />

- Os cafés e as bebidas<br />

**Apresentações <strong>dos</strong> oradores: As apresentações serão enviadas por e-mail para to<strong>dos</strong> os participantes logo após a Conferência.<br />

MODALIDADES DE PAGAMENTO<br />

Transferência bancária:<br />

Conta nº 0033.0000.4533.7401.7190.5<br />

Banco: Millennium bcp – Colares<br />

Após a transferência, envie um Fax (21.928.80.53) com o Boletim de Inscrição<br />

preenchido e comprovativo da transferência bancária<br />

Por cheque à ordem de: AP Comunicação<br />

Envie o Boletim de Inscrição preenchido, juntamente com o cheque, para:<br />

AP Comunicação<br />

Largo Infante D. Henrique, 7 – Várzea de Colares<br />

2705-351 COLARES<br />

INSCRIÇÕES<br />

Após a recepção da sua inscrição, ser-lhe-á enviada uma factura cujo pagamento, antes da realização da Conferência, lhe permitirá o acesso ao evento.<br />

CANCELAMENTOS<br />

- Se não puder assistir à Conferência, o cancelamento deverá ser comunicado por correio ou fax. Se tal cancelamento for comunicado até dois dias úteis antes do início do<br />

evento, ser-lhe-á restituído o valor da inscrição. Depois deste período, não nos será possível a devolução do mesmo. No entanto, poderemos admitir uma substituição à<br />

sua presença. Qualquer substituição deverá ser notificada por correio ou fax até um dia útil antes do início do evento.<br />

- Relembramos que a presença no evento apenas é garantida quando a liquidação da inscrição se encontre regularizada antes da data do evento.<br />

- Os da<strong>dos</strong> recolhi<strong>dos</strong> são objecto de tratamento informatizado e destinam-se à gestão do pedido de inscrição para participar na 1ª Conferência do Comércio de <strong>Pneus</strong><br />

ORGANIZAÇÃO:<br />

COMUNICAÇÃO<br />

AP Comunicação<br />

Largo Infante D. Henrique, 7<br />

Várzea de Colares<br />

2705-351 COLARES<br />

Telefone: 21.928.80.52<br />

Fax: 21.928.80.53<br />

e-mail: geral@apcomunicacao.com<br />

Site: www.apcomunicacao.com<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

07


NOTÍCIAS<br />

FRANCESCO<br />

GORI REELEITO<br />

PRESIDENTE DA<br />

ETRMA<br />

Francesco Gori, CEO e Director Executivo<br />

da Pirelli Tyre, foi reeleito Presidente<br />

da ETRMA, European Tyre &<br />

Rubber Manufacturers’ Association.<br />

Francesco Gori cumprirá o seu segundo<br />

mandato consecutivo de três<br />

anos e permanecerá nessas funções<br />

até 2011.<br />

Protecção ambiental, segurança rodoviária<br />

e aumento da competitividade<br />

são as prioridades da Associação,<br />

que representa 4200 empresas da<br />

indústria <strong>dos</strong> pneus e da borracha<br />

(que vão desde os cuida<strong>dos</strong> infantis<br />

até empresas farmacêuticas), com<br />

um movimento superior a 49 mil milhões<br />

de euros e empregando<br />

360.000 pessoas.■<br />

GOODYEAR RECRIA<br />

PNEU LUNAR<br />

A Goodyear e a NASA, juntaram-se para desenvolver<br />

e produzir doze réplicas do pneu lunar<br />

original usado no veículo transportado pela<br />

nave Apollo, no início <strong>dos</strong> anos 70. Este foi o<br />

primeiro passo na pesquisa de um pneu sem<br />

borracha, para utilização quer na Lua, quer na<br />

Terra. Para recriar este pneu, os técnicos depararam-se<br />

com algumas dificuldades, pois embora<br />

tivessem tido acesso a alguns materiais<br />

originais, não conseguiram detalhes quanto ao<br />

processo de fabrico, pelo que tiveram de reinventar técnicas de produção<br />

semelhantes às utilizadas nos anos 60.<br />

A malha que cobre toda a área do pneu está aplicada numa estrutura<br />

de aço deformável. Uma série de placas de metal são aplicadas no piso<br />

para proteger a malha de impactos em pedras e desníveis. A estrutura<br />

interna, em metal semi-rígido, previne a deformação da malha.<br />

Os técnicos da Goodyear estão actualmente a testar as réplicas do<br />

pneu lunar, para determinar a sua capacidade de tracção e resistência.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> serão utiliza<strong>dos</strong> para ajudar a desenvolver uma<br />

segunda geração de pneus, capazes de equipar uma futura frota de veículos<br />

lunares.■<br />

DUNLOP EQUIPA LANCER<br />

EVOLUTION X<br />

A Mitsubishi Motors escolheu os<br />

pneus de Dunlop de alta performance<br />

SP Sport 600 para equipar<br />

de origem o novo Mitsubishi Lancer<br />

Evolution X. Esta escolha vem<br />

mostrar a capacidade da Dunlop<br />

de produzir pneus para os carros<br />

mais desportivos e mais exigentes do mercado actual. O coração do<br />

Lancer Evolution X é um novo motor dois litros turbo, todo em alumínio,<br />

com uma potência que varia <strong>dos</strong> 295 cavalos e 407 Nm de binário, até<br />

aos 359 cavalos e 492 Nm de binário, dependendo da versão escolhida<br />

pelo cliente. O novo Lancer Evolution X vem equipado com os Dunlop<br />

SP Sport 600 com as medidas 245/40R18 93Y.■<br />

PRÉMIO INOVAÇÃO VALORPNEU 2008<br />

A Valorpneu acaba de lançar um prémio<br />

de inovação para desenvolver novas ideias<br />

para mais e melhores aplicações de pneus<br />

usa<strong>dos</strong> em Portugal.<br />

O Prémio Inovação Valorpneu tem como<br />

objectivos principais premiar soluções inovadoras<br />

para o destino sustentável <strong>dos</strong><br />

pneus usa<strong>dos</strong> em Portugal e incentivar e<br />

dar visibilidade ao trabalho de investigação<br />

realizado em estabelecimentos de<br />

ensino superior. Os trabalhos candidatos<br />

deverão enquadrar-se nas áreas de Engenharia,<br />

Arquitectura ou Design, devendo<br />

apresentar soluções inovadoras<br />

que contribuam para a sustentabilidade<br />

económica e ambiental do sistema integrado<br />

de gestão de pneus usa<strong>dos</strong> (SGPU) gerido<br />

pela Valorpneu. Os destinatários do Prémio<br />

Inovação Valorpneu são os estudantes<br />

do ensino superior Português universitário<br />

ou politécnico, de estabelecimentos públicos<br />

ou priva<strong>dos</strong>, que tenham ou estejam a<br />

desenvolver trabalhos académicos ou de investigação<br />

ao nível <strong>dos</strong> cursos de Bacharelato,<br />

Licenciatura, Mestrado, Doutoramento<br />

ou Pós-graduação.<br />

Para se candidatar consulte o regulamento<br />

em: www.valorpneu.pt ■<br />

08<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


2.º ALMOÇO ANUAL<br />

DE CONVÍVIO CLUBE GT48<br />

Realizou-se no dia 12 de Outubro, o 2.º almoço anual de convívio<br />

do Clube GT48. Este 2.º Convívio, contou com a presença de cerca de<br />

80 clientes, Associa<strong>dos</strong> do Clube GT48. Decorreu na Quinta de São Domingos,<br />

Peso da Régua, durante as famosas vindimas do Douro. O programa<br />

iniciou-se por volta das 10h30m tendo sido o “meeting point” na<br />

Quinta de São Domingos. Seguiu-se uma visita às Caves da Quinta, onde<br />

se pôde ficar a saber mais um pouco sobre o fabrico do Vinho do Porto e<br />

fazer uma experimentação do mesmo. O almoço iniciou-se com uns aperitivos<br />

regionais servi<strong>dos</strong> numa outra Cave mais pequena na Quinta, rodea<strong>dos</strong><br />

de pipas, após os quais os clientes foram encaminha<strong>dos</strong> para a sala<br />

onde se realizou o evento. A ementa constituída por um prato de peixe: bacalhau<br />

com broa e um prato de carne: cabrito assado, foi complementada<br />

por excelentes vinhos da região, seguida do bolo de aniversário do Clube<br />

GT48. E como não poderia deixar de ser os associa<strong>dos</strong> assistiram ainda a<br />

uma actuação, com participação activa e divertida, do rancho folclórico da<br />

terra, que presentearem os presentes com as danças típicas regionais<br />

das vindimas, como se de uma peça teatral se tratasse.<br />

Houve ainda direito a um discurso de Jorge Pinto de Sousa com a congratulação<br />

aos presentes e ao actual sucesso do Clube GT48, assim<br />

como um voto de confiança num futuro próximo apesar da actual conjuntura<br />

económica que se atravessa no mundo. Conforme se esperava realizou-se<br />

uma confraternização com boa disposição, boa comida, belas paisagens<br />

do nosso património mundial, permitindo à Grandestak mais uma<br />

vez demonstrar aos clientes que as suas necessidades são sempre uma<br />

preocupação para a empresa e que estas estão sempre em 1.º lugar.■<br />

PUB<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

09


NOTÍCIAS<br />

HANKOOK TIRE PREMIADA<br />

No concurso iF Product Design Awards 2008, os pneus ecológicos "Enfrem"<br />

e "Optimo 4S" foram premia<strong>dos</strong> pela sua concepção, onde se inclui o<br />

desenho, tecnologia, ecologia, funcionalidade e segurança. Estes pneus da<br />

Hankook resultam do programa Kontrol Technology, no qual a marca coreana<br />

tem vindo a investir consistentemente. Estes pneus apresentam uma<br />

resistência ao rolamento 21% inferior aos pneus convencionais, permitindo<br />

poupar até 2% em combustível. Estes da<strong>dos</strong> foram aferi<strong>dos</strong> pelo Korea Automotive<br />

Technology Institute. O pneu Optimo 4S também foi o único pneu<br />

do mundo a receber a etiqueta de segurança alemã Anjo Azul. ■<br />

GOODYEAR-DUNLOP<br />

CONTRA IMPORTAÇÕES ILEGAIS<br />

Nos últimos anos tem-se assistido a um<br />

novo fenómeno que está a afectar a estabilidade<br />

do mercado e que pode ter sérias<br />

consequências para os consumidores finais.<br />

Trata-se das exportações de produtos<br />

extracomunitários, os quais em muitas<br />

ocasiões não cumprem os standards<br />

de qualidade e as homologações exigidas<br />

pela União Europeia.<br />

A Goodyear-Dunlop Iberia veio advertir todas as partes que se vêem afectadas<br />

por estas práticas. Por um lado os consumidores finais que se vêm<br />

afecta<strong>dos</strong> porque os produtos, em muitos casos, não estão cobertos pela<br />

garantia do fabricante. Para além disso, muitos destes pneus não estão<br />

especificamente desenha<strong>dos</strong> para serem usa<strong>dos</strong> sob as nossas condições<br />

climatéricas e nas nossas redes viárias (temperaturas, humidade, tipos de<br />

asfalto, limites de velocidade, etc), com os riscos que isso acarreta. A Polícia<br />

e os organismos gestores das Inspecções Técnicas Periódicas podem<br />

imobilizar os veículos que montem pneus destas procedências em aplicação<br />

da legislação em vigor.<br />

As oficinas também se vêem afectadas por esta importação paralela. Os<br />

que cumprem a lei pagam muito dinheiro, para que os pneus depois de<br />

usa<strong>dos</strong> sejam retira<strong>dos</strong> e devidamente recicla<strong>dos</strong>. Os pneus importa<strong>dos</strong><br />

de forma paralela também seguem este processo de retirada e reciclagem,<br />

afectando portanto o resto do canal e afectando o seu preço.<br />

Para prevenir estas práticas, a Goodyear Dunlop informa que o consumidor<br />

final deverá ter sempre em atenção que o produto que adquirir tenha o<br />

símbolo CE que garante a homologação do mesmo. Também poderá exigir<br />

a confirmação escrita sobre a homologação do produto para a UE através<br />

da factura oficial do produto.<br />

Este tipo de práticas não afecta as importações intra-comunitárias que se<br />

vêem protegidas pelo Tratado de Roma que permite a livre circulação de<br />

pessoas e mercadorias entre os esta<strong>dos</strong> membros da União Europeia. ■<br />

NOVO SITE SPO<br />

Com o objectivo de manter um relacionamento<br />

mais próximo do cliente,<br />

a SPO – Sociedade de <strong>Pneus</strong> do<br />

Oriente, SA colocou “online” o seu<br />

site www.sporiente.pt, o qual disponibiliza<br />

vários tipos de informação,<br />

nomeadamente:<br />

- Quem somos:<br />

Onde se poderá encontrar uma breve<br />

descrição do percurso da SPO, a<br />

sua missão e valores, bem como to<strong>dos</strong><br />

os contactos disponíveis;<br />

- Produtos:<br />

Aqui, pode-se consultar toda a<br />

gama <strong>dos</strong> pneus Kumho, conhecendo<br />

um pouco mais sobre cada um<br />

deles (piso e descrição), tendo também<br />

disponível o link para o site <strong>dos</strong><br />

pneus General Tire;<br />

- Notícias:<br />

Contém informação para estar a<br />

par das mais recentes notícias da<br />

SPO e do mundo Kumho;<br />

- Competição:<br />

Informação específica sobre os<br />

pneus de competição.<br />

Está previsto, para breve, dinamizar<br />

ainda mais a interactividade entre a<br />

SPO e os seus clientes, disponibilizando<br />

“online” a consulta de stocks e<br />

a colocação de encomendas. ■<br />

PUB<br />

GOODYEAR OptiGrip<br />

20 % mais curta a distância de<br />

travagem em molhado*<br />

20 % menos de ouriços com<br />

que se preocupar<br />

NOVO<br />

ÓPTIMO DESEMPENHO AO LONGO O DO TEMPO.<br />

A<br />

tecnologia SmartWear<br />

presente<br />

no<br />

OptiGrip<br />

revela<br />

novos<br />

canais<br />

escondi<strong>dos</strong><br />

e<br />

novos compostos com o<br />

passar<br />

do tempo, assegurando<br />

um óptimo desempenho durante toda a vida<br />

útil do pneu. Assim, mesmo<br />

depois<br />

de<br />

30.000<br />

km, oferece uma<br />

distância<br />

ia de travagem em molhado<br />

20<br />

%*<br />

menor, ou<br />

o<br />

que é<br />

o<br />

mesmo,<br />

11<br />

metros menos<br />

que<br />

os<br />

seus<br />

concorrentes correntes directos. Com a Goodyear a<br />

zelar pela sua<br />

segurança, terá<br />

menos preocupações na estrada.<br />

goodyear.eu<br />

Avalizado por TÜV SÜD, autoridade técnica e de testes independente com base em Munique, Alemanha.<br />

*Depois de 30.000 km; Testado com dois concorrentes líderes, em Abril de 2008 pela TUV SUD, Medida do pneu 225/45R17;<br />

Automóvel: VWGolf; Relatório nº 76230122-1.<br />

10<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


RESPONSABILIDADE<br />

SOCIAL DO GRUPO<br />

PIRELLI<br />

PUB<br />

Os resulta<strong>dos</strong> alcança<strong>dos</strong> pelo Grupo Pirelli no plano<br />

da responsabilidade social foram reconheci<strong>dos</strong>, tendo<br />

a multinacional italiana sido incluída em alguns <strong>dos</strong><br />

principais índices bolsistas de sustentabilidade a nível<br />

mundial, como o Dow Jones e o FTSE4Good. A Pirelli<br />

foi declarada líder mundial 2008 no sector Auto<br />

Parts and Tyres" do índice de sustentabilidade Dow<br />

Jones e "Gold Class Company " pela SAM Group, uma<br />

empresa de rating no plano a sustentabilidade.<br />

O compromisso da Pirelli para um desenvolvimento<br />

global sustentável é fruto de uma cultura empresarial<br />

que alia competitividade e responsabilidade social,<br />

manifestando-se através das decisões tomadas no<br />

terreno <strong>dos</strong> investimentos e <strong>dos</strong> negócios. Segundo<br />

afirmam fontes da empresa, o Grupo Pirelli desenvolveu<br />

tecnologias, produtos e processos tendentes a<br />

contribuir para um desenvolvimento sustentável e reduzir<br />

o impacto ambiental das suas actividades.<br />

Nos pneus, a Pielli Tyre concentrou a sua produção<br />

em pneus cada vez mais ecologicamente compatíveis,<br />

seguros, inovadores e de alto desempenho, estando<br />

convencida de que um produto de menor impacto<br />

ambiental implica um elemento de progresso e<br />

possui também uma vantagem competitiva, segundo<br />

fontes da empresa. ■<br />

PNEU CONTINENTAL<br />

POLIVALENTE<br />

HSU 1 M+S<br />

A marca Continental Veículos Comerciais<br />

apresentou o pneu HSU 1 M+S,<br />

para aplicações urbanas, que vem completar<br />

a gama, onde já havia o HSU 1 e<br />

o HSW Escandinavia (condições invernosas<br />

extremas). O novo pneu tem um comportamento<br />

melhor na travagem e torna a direcção<br />

mais segura. Além disso, o novo HSU 1 M+S adaptase<br />

a qualquer estação do ano e a condições meteorológicas<br />

variáveis, proporcionando melhor tracção<br />

em superfícies com terra ou com neve (+25%). A designação<br />

M+S significa que se trata de um pneu apto<br />

para o Inverno (lama+neve). A carcaça do HSU 1<br />

M+S apresenta elevada resistência e tem garantia<br />

C2, podendo levar uma recauchutagem de primeira<br />

qualidade. Os flancos também são reforça<strong>dos</strong>, a fim<br />

de enfrentar os impactos nos passeios. A forma do<br />

pneu, a composição da banda de rolamento e profundidade<br />

do desenho foram concebidas para proporcionar<br />

uma condução urbana segura e confortável. O<br />

Continental HSU 1 M+S está disponível na dimensão<br />

275/70 R 22.5 148/154 J (152/148 E). ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

11


NOTÍCIAS<br />

ALFA MITO "TRABALHADO" PELA MARANGONI<br />

Após o êxito obtido com a versão<br />

apimentada do novo Fiat 500, a<br />

marca de pneus Marangoni apresentou<br />

"outro show car italiano", o<br />

que vem acentuar o interesse deste<br />

fabricante pelo nicho de mercado<br />

do tuning. O novo fenómeno<br />

chama-se M430 e aproveita a<br />

base do Alfa MiTo, tendo ocorrido<br />

a sua apresentação no Essen Motor<br />

Show. O M430 apresenta modificações<br />

substanciais na carroçaria,<br />

com um kit aerodinâmico<br />

específico e portas que se abrem<br />

para cima…a fim de revelar o interior<br />

redesenhado. O motor rondará<br />

os 220 CV e o sistema de travões<br />

acompanha a " parada ",<br />

com uma afinação optimizada. A<br />

empresa florentina TRC encarregou-se<br />

da preparação do carro,<br />

enquanto que a Marangoni produziu<br />

uns pneus especiais de jante<br />

18", com a cor vermelho fogo.<br />

FEDIMA<br />

SOMA E SEGUE<br />

Mais uma notícia que vem confirmar<br />

a qualidade efectiva e a crescente<br />

confiança que os pneus FE-<br />

DIMA, produzi<strong>dos</strong> no nosso País,<br />

têm vindo a ganhar por parte <strong>dos</strong> consumidores, amadores e profissionais,<br />

envolvi<strong>dos</strong> na emoção da competição automóvel. A equipa de Mário<br />

Andrade, venceu de novo as 24 horas TT de França com pneus Fedima<br />

Partner.<br />

Um misto de loucura e coragem, muita paixão e preparação, foram alguns<br />

<strong>dos</strong> ingredientes indispensáveis para participar na 16ª Edição das<br />

24 Horas TT em França, que se realizou no passado mês de Setembro,<br />

onde 100 viaturas e quase 350 Pilotos se lançaram numa corrida louca<br />

contra o tempo para a realização de uma prova única no seu tipo. ■<br />

GAMA DE INVERNO MARANGONI<br />

AMPLIADA<br />

A evolução <strong>dos</strong> pneus de Inverno nos últimos<br />

anos tem sido caracterizada pelo desenho<br />

da banda de rodagem com vários<br />

canais largos, destina<strong>dos</strong> a eliminar rapidamente<br />

a água e a neve existente na via. As<br />

misturas de borracha, por seu turno, têm<br />

que assegurar a máxima aderência a temperaturas<br />

inferiores a 7 0 C, qualquer que<br />

seja o estado da estrada: seca, molhada<br />

ou com neve. A Marangoni desenvolveu<br />

uma tecnologia que a chamou SPE (Solid<br />

Particles Encapsulation) capaz de melhorar<br />

o desempenho <strong>dos</strong> seus pneus de Inverno<br />

nas piores situações. Trata-se de micro<br />

cristais à base de sódio, inseri<strong>dos</strong> no próprio<br />

composto, os quais, ao desprenderem-se de forma controlada, criam<br />

orifícios microscópicos na superfície do pneu, nos quais a neve e o gelo se introduzem,<br />

melhorando a aderência em todas as situações: tracção, travagem<br />

e aceleração. Esta tecnologia foi testada no World Test Center de Ivalo<br />

(Finlândia), estando disponível na gama de Inverno Marangoni <strong>2009</strong>. Novos<br />

pneus entram agora no mercado, como é o caso do 4Winter e do 4ICE E+,<br />

com orifícios para pregos de gelo. Quanto ao já conhecido Marangoni Meteo<br />

HP de altas prestações, foram apresentadas novas medidas, que alargam o<br />

número de aplicações do pneu. ■<br />

PNEUS<br />

À PROVA<br />

DE BALA<br />

Os pneus, cuja estrutura é em<br />

forma de favo de mel, podem ser<br />

os pneus do futuro, porque são<br />

realmente à prova de bala, pois<br />

simplesmente não têm ar. A forma<br />

do pneu é sustentada pela estrutura<br />

interior, que garante a<br />

elasticidade necessária, para que<br />

este pneu fora do vulgar se porte<br />

realmente como um pneu vulgar.<br />

Estes pneus estão a ser desenvolvi<strong>dos</strong><br />

para operações militares,<br />

por razões óbvias, embora um<br />

pouco por todo o mundo se ande<br />

a tentar obter uma versão de<br />

pneu sem ar, para fins civis. O<br />

pneu tipo favo de mel está a ser<br />

desenvolvido pela empresa norteamericana<br />

Resilient Technologies<br />

e pelo Wiwconsin-Madison's Polymer<br />

Engineering Center. O director<br />

geral da Resilient Technologies,<br />

Mike Veih, afirma com uma<br />

certa ironia: "Os carros de combate<br />

estão blinda<strong>dos</strong> por to<strong>dos</strong> os la<strong>dos</strong>,<br />

mas se forem para o teatro<br />

da guerra e os pneus ficarem fura<strong>dos</strong>,<br />

não passam de um monte de<br />

sucata no meio da paisagem." ■<br />

12<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


1ª EDIÇÃO DO GUIA MICHELIN<br />

MACAU E HONG KONG<br />

ALTA RODA<br />

COM NEXTREAD<br />

A dinâmica empresa Alta Roda passou<br />

a ser a distribuidora para Portugal<br />

<strong>dos</strong> produtos de reparação de<br />

pneus da Goodyear.<br />

O Nextread – Tire Repair System é<br />

um gama de produtos que se destinam<br />

à reparação de pneus das marcas<br />

Goodyear e Dunlop. Nesta fase<br />

de lançamento a distribuição é feita<br />

exclusivamente para a rede Truckforce<br />

e Vulco da Goodyear.<br />

Refira-se que esta gama de produtos<br />

da Goodyear é fabricada pela<br />

TECH, tendo sido criado este conceito<br />

de personalização nos Estado Uni<strong>dos</strong><br />

por a Goodyear ter também<br />

uma rede de recauchutagens, o que<br />

sucede na Europa e em Portugal. ■<br />

Já está disponível a primeira edição do Guia Michelin para Hong Kong e<br />

Macau, que está publicada em chinês e inglês. Com 30 milhões de visitantes<br />

em 2007, cada uma destas cidades do Extremo Oriente tem sobejos<br />

motivos de interesse, agora revela<strong>dos</strong> ao pormenor pelo novíssimo guia<br />

da Michelin. A decisão do editor em avançar com um guia para cada uma<br />

destas pérolas da fusão de civilizações deveu-se em grande parte ao enorme<br />

êxito alcançado pela primeira edição do Guia Michelin de Tokio, publicado<br />

em Novembro do ano passado. ■<br />

KUMHO CRIA PNEU SÉRIE 15<br />

O primeiro pneu para viaturas de turismo da série 15 (relação<br />

entre a largura e a altura do pneu) foi lançado pela marca coreana<br />

Kumho, destinando-se a viaturas de alto rendimento, como o<br />

Ferrari F430, Dodge Viper ou Chevrolet Corvette Z06. Apesar<br />

de apresentar o flanco mais baixo do mercado e rígido, o novo<br />

pneu Kumho foi trabalhado ao máximo no desenho da banda de rolamento,<br />

a fim de reduzir o mais possível o aquaplaning e o desgaste. Em teoria, os<br />

pneus de perfil baixo apresentam um comportamento mais neutro e mais<br />

seguro, melhorando o controlo direccional, acelerações e travagens, devido<br />

à reduzida deformação do pneu nessas circunstâncias. De qualquer<br />

modo, a marca Kumho já nos habituou a inovações de certo modo estranhas<br />

(pneus perfuma<strong>dos</strong> e pneus que provocam fumos de várias cores),<br />

que não parecem constituir qualquer prioridade para o mercado. ■<br />

Tough shoulders<br />

by Bandag<br />

The new BTR-WB (E)<br />

PUB<br />

Desempenho máximo em todas as circunstâncias.<br />

Qual o é ponto mais vulnerável do pneu de reboque de 3 eixos? Não há dúvida: os ombros, devido ao forte atrito durante as<br />

viragens apertadas. Os ombros <strong>dos</strong> novos Bandag Trailer Regional – Wide Base foram concebi<strong>dos</strong> para suportar até mesmo<br />

<br />

aspecto fantástico de pneu novo. Juntando à equação o composto de alta qualidade, o resultado é um produto que combina<br />

<br />

www.bandag.com<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

13


NOTÍCIAS<br />

SAIU A 36ª EDIÇÃO DO CALENDÁRIO PIRELI<br />

Um calendário é um excelente forma<br />

de fazer marketing, porque o<br />

cliente e o público em geral olham<br />

para ele praticamente to<strong>dos</strong> os dias.<br />

Mas também é preciso que olhem<br />

com atenção, para ver to<strong>dos</strong> os detalhes<br />

e informações. Para não correr<br />

o risco <strong>dos</strong> mais distraí<strong>dos</strong> e desatentos<br />

passarem ao lado <strong>dos</strong> seus<br />

calendários, a Pirelli dá aos seus calendários<br />

um conteúdo estético e<br />

gráfico imbatível, onde não faltam fotografias<br />

de sonho, desenho artístico<br />

e aquilo que o latino autêntico não<br />

perdoa: mulheres muito atraentes.<br />

Desta vez, as paisagens do Botswana<br />

fazem o fundo do calendário, em<br />

fotos para recordar, obtidas pelo fotógrafo<br />

Peter Beard, que viveu 30<br />

anos da sua vida no Quénia. O mesmo<br />

fotógrafo não se esqueceu também<br />

do condimento essencial do calendário,<br />

ou seja, as sete modelos<br />

que tiveram o bom gosto em emprestar<br />

um pouco do seu perfume feminino<br />

ao calendário <strong>2009</strong> da Pirelli:<br />

Daria Werbowy (canadiana), Emanuela<br />

Paula e Isabeli Fontana (brasileiras),<br />

Lara Stone e Rianne Tem Haken<br />

(holandesas), Malgosia Bela (polaca)<br />

e Mariacarla Boscono (italiana),<br />

duas das quais são repetentes nestas<br />

lides <strong>dos</strong> calendários Pirelli. Contudo,<br />

a Pirelli desta vez não descurou<br />

o aspecto ambiental das suas iniciativas,<br />

começando pelo local onde foram<br />

obtidas as fotografias, um <strong>dos</strong><br />

raros lugares autênticos de África,<br />

onde se alberga uma das maiores<br />

reservas de animais selvagens do<br />

planeta e onde as guerras não se<br />

têm intrometido. Também a realização<br />

e produção do calendário <strong>2009</strong>,<br />

assim como a sua gala de apresentação,<br />

foram previstas para ter Impacto<br />

Zero. A forma da Pirelli encontrou<br />

de operar este " milagre " foi associar-se<br />

ao projecto LifeGate,<br />

contribuindo para a criação e conservação<br />

de uma área florestal da<br />

Costa Rica, capaz de absorver o CO2<br />

gerado por estas iniciativas da multinacional<br />

italiana de pneus. O calendário,<br />

em si, será impresso em papel<br />

poroso natural e livre de chumbo. É o<br />

que se chama fazer marketing com o<br />

marketing… ■<br />

AUDI R8 COM DUNLOP<br />

DE ORIGEM<br />

O modelo de estrada mais desportivo<br />

da Audi, o Audi R8, que dispõe de<br />

um motor de 420 CV, será equipado<br />

de origem com os pneus Dunlop de<br />

muito altas prestações SP Sport<br />

Maxx GT (Verão) e SP Winter Sport<br />

3D (Inverno). Os Dunlop SP Sport<br />

Maxx GT terão as medidas de<br />

235/35 ZR 19 (eixo da frente) e 295/30 ZR 19 (eixo posterior), ao passo<br />

que os Dunlop SP Winter Sport 3D terão as medidas de 235/35 ZR<br />

19 (235/40 R 18, em opção), na frente, e 295/30 R 19, no eixo de<br />

trás. A grande capacidade de tracção, aderência em curva e comportamento<br />

exemplar em todo o tipo de situações foram as qualidades tradicionais<br />

<strong>dos</strong> pneus Dunlop que mereceram a preferência do construtor alemão,<br />

que pretende garantir simultaneamente a máxima segurança no<br />

seu modelo de topo e a máximo prazer de condução. ■<br />

BRIDGESTONE COM<br />

PREOCUPAÇÕES AMBIENTAIS<br />

Para além das suas preocupações com a segurança rodoviária, a Bridgestone<br />

está igualmente a desenvolver acções de sensibilização para a<br />

conservação do ambiente, integradas na campanha internacional da Federação<br />

Internacional do Automóvel (FIA) "Make Cars Green". Efectivamente,<br />

durante as inspecções de segurança de veículos realizadas pela Bridgestone,<br />

um dispositivo informatizado mostra automaticamente aos condutores<br />

que circulam com os pneus sem pressão suficiente a quantidade de emissões<br />

de CO2 (e o consequente consumo de combustível) que poderiam<br />

evitar, se os pneus estivessem à pressão correcta.■<br />

MICHELIN<br />

EQUIPA KIA<br />

CEE’D<br />

A Kia Motors decidiu<br />

equipar os modelos<br />

da sua gama Cee'd<br />

com os novos pneus<br />

Michelin de baixo impacto<br />

ambiental. Para a imagem <strong>dos</strong><br />

carros da Kia, o facto <strong>dos</strong> pneus<br />

Michelin diminuírem o consumo de<br />

combustível em 0,2 l/100km<br />

(menos 5g/km de CO2) acrescenta<br />

realmente alguma coisa. Outras<br />

razões da escolha é a capacidade<br />

<strong>dos</strong> pneus Michelin assegurarem<br />

uma boa aderência e proporcionarem<br />

uma quilometragem elevada.<br />

Desde 2006 que a Kia e a Michelin<br />

trabalham em conjunto para desenvolver<br />

soluções simples e acessíveis,<br />

de forma a conseguir viaturas<br />

mais seguras, económicas e<br />

ecológicas.■<br />

14<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Segundo maior produtor<br />

de <strong>Pneus</strong> agrícolas na Europa<br />

O grupo industrial CGS é um produtor tradicional de pneus de<br />

uso off road que conta, hoje em dia, com três fábricas na<br />

República Checa, situadas nas cidades de Praga, Zlín e<br />

Otrokovice, uma fábrica na Sérvia, o Instituto de Tecnologia de<br />

Borracha e de Provas (IGTT) e várias filiais comerciais no<br />

estrangeiro (CGS TYRES). O programa de produção especializase<br />

principalmente em pneus de máquinas agrícolas, multi-uso e<br />

de construção, para além de camiões, empilhadores, motas e<br />

aviões.<br />

O grupo industrial foi reorganizado e modernizado<br />

profundamente nos últimos anos, o que permitiu ser um <strong>dos</strong><br />

principais fornecedores das marcas mais importantes na<br />

Europa.<br />

Historia e actualidade da producão<br />

A história da produção checa de pneus para uso fora de estrada,<br />

especialmente para as máquinas de construção, data de finais<br />

<strong>dos</strong> anos setenta do século passado, quando foi iniciada a<br />

produção na fábrica da MITAS - Praga equipada com máquinas<br />

Mitsubishi. Desde aquele tempo, o programa de fabricação de<br />

pneus foi-se ampliando gradualmente até a gama de produtos<br />

actual que representa um programa completo de pneus<br />

diagonais EM (Earth Mover) para grandes máquinas de<br />

construção.<br />

A diferença entre os pneus diagonais e radiais incide<br />

principalmente na construção da carcaça. A carcaça e o talão<br />

estão reforça<strong>dos</strong> com aço, por isso os pneus radiais são mais<br />

resistentes à perfuração, registam melhor poder de tracção,<br />

larga vida útil e quando necessário o serviço em estrada, a<br />

condução é muito mais confortável.<br />

A produção de pneus agrícolas desenvolveu-se gradualmente. É<br />

possível datar o seu começo depois da Segunda Guerra<br />

Mundial. Desde aquele tempo a produção vem a modernizar-se<br />

gradualmente, sendo que a a gama de produtos variava<br />

segundo a procura do mercado checo e estrangeiro. Foi, nesta<br />

altura, introduzida a nova produção de pneus radiais.<br />

A CGS continua a desenvolver permanentemente os pneus<br />

agrícolas, sobretudo os da marca Continental e aumentando a<br />

participação no desenvolvimento <strong>dos</strong> pneus agrícolas radiais de<br />

marca Mitas para tractores. Foi no ano 2<strong>004</strong>, com a compra da<br />

marca Continental, que a produção de pneus agrícolas foi<br />

ampliada graças à abertura de uma nova fábrica em Otrokovice<br />

que é considerada, com mérito, uma das mais modernas do<br />

mundo.<br />

Especialista em pneus agrícolas<br />

Segundo os da<strong>dos</strong> disponíveis, no que se refere à produção de<br />

pneus agrícolas, a CGS detém o segundo lugar na Europa, e a<br />

quarta posição no plano mundial. Isto fez com que forneçam os<br />

equipamentos de origem de vários produtores significativos<br />

como são a John Deere, CNH, Claas, SAME Deutz Fahr, e outros,<br />

o que comprova a qualidade <strong>dos</strong> pneus agrícolas fabrica<strong>dos</strong><br />

pelo grupo. É visível a penetração da marca Continental no<br />

equipamento de origem já que uma em cada quatro máquinas<br />

saem de fábrica com pneus agrícolas Continental.<br />

O programa de produção da CGS engloba também a fabricação<br />

de pneus de mota, e, hoje em dia também se produzem pneus<br />

para outras marcas. A gama de pneus de mota é muito ampla,<br />

cobrindo to<strong>dos</strong> os segmentos, desde a categoria de motas de<br />

pista até aos pneus desportivos off-road. O leque de produtos<br />

da firma centra-se sobretudo nos pneus off-road, de enduro, os<br />

desportivos enduro FIM e de motocross. Os pneus utiliza<strong>dos</strong> em<br />

pista clássica e em pista longa de areia representam o topo<br />

mundial. Os motociclistas que usam os pneus Mitas e ganham<br />

os primeiros lugares das competições mundiais e europeias de<br />

motas também comprovam a qualidade <strong>dos</strong> pneus off-road.<br />

CGS - A holding<br />

A holding industrial Ceská Gumárenská Spolenost, a.s.,<br />

(Sociedade Checa de Borracha, s.a.) com capital 100% checo,<br />

representa na actualidade a produção de borracha mais<br />

integrante na República Checa. Hoje em dia é composta, para<br />

além da CGS Tyres e MITAS a.s., também RUBENA a.s., que é o<br />

maior produtor de borracha de uso técnico e de pneus de<br />

bicicletas e BUZULUK Komárov , a.s., produtor de uma ampla<br />

gama de máquinas e equipamentos para a indústria da borracha<br />

e de anéis de pistão de to<strong>dos</strong> os tipos e tamanhos.<br />

Todas as empresas do grupo colaboram entre si. Mantêm<br />

contactos permanentes com as escolas superiores,<br />

universidades e centros científicos com os quais colaboram no<br />

campo da investigação e desenvolvimento. Nas empresas da<br />

holding realiza-se com êxito desde há vários anos "O Programa<br />

Graduação" preparado para os estudantes das escolas<br />

superiores e universidades que promove facilitar a sua futura<br />

escolha de profissão.<br />

Colaboração com o Instituto de Tecnologia da Borracha<br />

Uma parte importante da CGS é o Instituto de Tecnologia da<br />

Borracha e de Testes (IGTT) que é um centro de trabalho de top<br />

mundial. Nos seus laboratórios efectuam-se to<strong>dos</strong> os ensaios<br />

estáticos e dinâmicos de pneus, de jantes e pneus de borracha<br />

maciça, câmaras de ar, válvulas, kits de reparação e<br />

prepara<strong>dos</strong> preventivos contra perfurações para to<strong>dos</strong> os<br />

veículos de estrada e fora de estrada com e sem motor, e aviões<br />

de turismo, de acordo com as normas e procedimentos de<br />

ensaio checos, europeus e mundiais.<br />

CGS – Exportador<br />

CGS encontra-se entre os mais importantes exportadores<br />

checos. Prova disso é que desde há vários anos se situa nas<br />

primeiras posições do concurso "Exportador do Ano". CGS<br />

dirige suas exportações a todo o mundo, a maior proporção<br />

corresponde à Europa Ocidental, Europa de Leste e América<br />

nos últimos anos, CGS foi reorganizada e modernizada a fundo<br />

com o propósito de se tornar num exportador mundial líder do<br />

sector agrícola e industrial que presta aos seus clientes suporte<br />

técnico, apoio e serviços de top mundial.<br />

CGS TYRES – Distribuidor<br />

A distribuição <strong>dos</strong> pneus produzi<strong>dos</strong> pela CGS realiza-se pelas<br />

diversas subsidiárias CGS TYRES que estão implementadas nos<br />

príncipais merca<strong>dos</strong> da União Europeia, Europa do Leste, Norte<br />

e Sul da América. CGS Neumáticos Ibérica importa<br />

exclusivamente para Espanha e Portugal os pneus agrícolas de<br />

marcas Continental, Semperit e Cultor.<br />

Avda. de Bruselas 5, 1º Piso - E-28108 Alcobendas, Madrid - Madrid – Spain<br />

Tel.: 00 34 9149044 80 - Fax.: 00 34 9149044 81 - www.cgs-tyres.com - Telem:.96 736 10 62- paulo.raimundo@cgs-tyres.com


NOTÍCIAS<br />

DUNLOP SP SPORT MAXX GT<br />

NO MAIS POTENTE AMG<br />

O preparador alemão AMG, que se especializou<br />

em modificar carros da marca Mercedes-Benz,<br />

transformando-os em verdadeiros<br />

"monstros" do asfalto, dentro e fora das<br />

pistas, "chamou" o pneu SP Sport Maxx GT<br />

da Dunlop, para equipar os seus carros da<br />

série SL 65 AMG Black. Esta escolha não<br />

surpreende ninguém, porque a Dunlop equipa<br />

os carros da AMG no campeonato alemão<br />

de turismo (DTM), uma das mais espectaculares e disputadas competições<br />

do género em todo o mundo. Quanto ao Mercedes-Benz SL revisto<br />

pela AMG, é um dois lugares com um motor V12 biturbo e 6.0 litros de<br />

cilindrada, debitando nada menos do que 670 CV, capaz de levar a máquina<br />

até aos 320 km/h. Embora não tivessem sido divulga<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> sobre<br />

os tempos das acelerações e reprises, é de esperar que estejam na relação<br />

inversa da velocidade máxima, isto é, muito baixinhos. Para fazer frente<br />

a este aliciante desafio, a Dunlop escolheu o seu topo de gama de ultra<br />

elevado rendimento SP Sport Maxx GT, com as medidas de 265/35 R 19<br />

(frente) e 325/30 R 20 (atrás). ■<br />

NOVA GAMA PIRELLI<br />

PARA AUTOCARROS<br />

A marca italiana de pneus Pirelli escolheu a Feira Internacional<br />

de Autobuses e Autocares (FIAA), realizada<br />

em Madrid, para apresentar a sua gama de pneus<br />

para este tipo de viaturas. Neste segmento, a Pirelli<br />

aposta nos seus FH85 Amaranto, para eixos direccionais,<br />

assim como nos MC 85 Amaranto. Os primeiros<br />

são fabrica<strong>dos</strong> com a tecnologia SATT, que garante<br />

conforto, um comportamento progressivo e precisão<br />

da direcção, para além de potenciar a aderência e a<br />

recauchutabilidade. Este pneu é produzido com a tecnologia<br />

de " dupla camada ", permitindo maior resistência<br />

à abrasão e maior rendimento quilométrico,<br />

embora com menor resistência ao rolamento, favorecendo<br />

a economia de combustível. O FH85 Amaranto<br />

é proposto em seis medidas, para jantes de 22,5",<br />

com diversos índices de carga.<br />

No caso <strong>dos</strong> pneus MC85 Amaranto, está destinado<br />

a autocarros urbanos, sendo igualmente fabricado<br />

com a tecnologia " dupla camada ", na qual são utilizadas<br />

duas misturas diferentes. A camada externa está<br />

preparada para enfrentar fortes solicitações de desgaste (arranques, travagens,<br />

mudanças de direcção frequentes, etc.), proporcionando um elevado<br />

rendimento quilométrico. Os flancos do pneu também são reforça<strong>dos</strong><br />

com uma nervura, que se destina a proteger a estrutura de pancadas, lacerações<br />

e embates laterais. Estes pneus são forneci<strong>dos</strong> na medida<br />

275/79 R 22,5 TL, com índice de carga 148/145 J. Uma versão Mud &<br />

Snow está igualmente disponível, sendo de grande utilidade em estradas<br />

nevadas ou pisos de fraca aderência, proporcionando excelente tracção e<br />

travagens seguras.<br />

Também na FIAA esteve presente a empresa Eco Technology, do Grupo Pirelli,<br />

que se dedica ao desenvolvimento e comercialização de sistemas de<br />

controlo da qualidade do ar e das emissões, tendo apresentado o seu filtro<br />

de partículas para autocarros urbanos com motores diesel.■<br />

LOJA VIRTUAL<br />

DELTICOM<br />

O comércio de pneus on line<br />

através da loja Delticom<br />

(www.neumaticos-online.com)<br />

alargou o leque de produtos, dando<br />

as consumidores a oportunidade<br />

de comprarem também pneus<br />

para pesa<strong>dos</strong>. A partir de agora,<br />

o leque de produtos passa a incluir<br />

também pneus para comerciais<br />

ligeiros e pesa<strong>dos</strong>, tractores,<br />

Fork-Lifts, retroescavadoras,<br />

etc., tudo a preços reduzi<strong>dos</strong>.<br />

Todas as principais marcas de<br />

camiões estão disponível na loja<br />

virtual espanhola, que garante a<br />

entrega <strong>dos</strong> pneus encomenda<strong>dos</strong><br />

em 72 horas, para qualquer<br />

ponto da Europa. Actualmente, a<br />

Delticom (www.neumaticos-online.com)<br />

já opera na Alemanha,<br />

Áustria, Suíça, França, Itália, Suécia,<br />

Bélgica, Reino Unido, Dinamarca,<br />

Holanda, Finlândia e Polónia,<br />

além de Espanha, naturalmente.■<br />

SUPER<br />

VERSATILIDADE<br />

DO MICHELIN X<br />

TERMINAL-T<br />

O novo pneu da Michelin para veículos<br />

articula<strong>dos</strong>, designado X<br />

Terminal-T, pode ser montado em<br />

qualquer <strong>dos</strong> eixos do veículo, seja<br />

do tractor, seja do semi-reboque,<br />

tendo a medida única de 310/80<br />

R 22,5. No novo Michelin X Terminal-T<br />

pode ser facilmente montado<br />

em substituição das medidas 11<br />

R 22,5 e 295/80 R 22,5, pois<br />

tem um perímetro exterior idêntico<br />

e o tamanho de jante também<br />

é igual (8,25 ou 9 polegadas).<br />

Para além de uma duração igual à<br />

de qualquer outro pneu da mesma<br />

medida, o X Terminal-T apresenta<br />

a vantagem de possuir uma resistência<br />

ao rolamento inferior. A capacidade<br />

de carga obtida com a<br />

medida 310/80 R 22,5 é de<br />

6.900kg contra 4.300kg para um<br />

pneu de estrutura convencional. ■<br />

16<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Segundo maior produtor<br />

de <strong>Pneus</strong> agrícolas na Europa<br />

Avda. de Bruselas 5, 1º Piso - E-28108 Alcobendas, Madrid - Madrid – Spain<br />

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NOTÍCIAS<br />

ALVES BANDEIRA REFORÇA<br />

A GAMA AB CAR CARE<br />

Depois do sucesso obtido aquando<br />

lançamento <strong>dos</strong> primeiros produtos, e<br />

dando continuidade à sua estratégia<br />

de dinamização de produtos de marca<br />

própria, a Alves Bandeira renovou a<br />

sua gama AB Car Care. Esta gama de<br />

produtos de manutenção automóvel,<br />

sofreu várias alterações e apresenta várias novidades com o objectivo de<br />

oferecer mais qualidade, mais produtos e mais segurança conseguindo assim<br />

satisfazer outras necessidades e exigências do mercado.<br />

Para além da forte aposta ao nível da melhoria da qualidade <strong>dos</strong> produtos,<br />

uma das grandes preocupações da marca foi ao nível da segurança, com to<strong>dos</strong><br />

os produtos a merecerem uma evolução que oferece todas as garantias<br />

de segurança na sua utilização.<br />

Dos novos produtos destaque para a nova gama de difusores auto, os novos<br />

aromas de árvores ambientadoras, as toalhitas de limpeza e os sprays<br />

multiusos e de limpeza e brilho de cockpit.<br />

A gama AB Car Care encontra-se já disponível em toda a rede de postos de<br />

abastecimento Alves Bandeira sendo objectivo da empresa no próximo ano<br />

alargar os pontos de venda da marca. ■<br />

MARKETING PELA<br />

SEGURANÇA RODOVIÁRIA<br />

Desde há muito que a imagem do fabricante japonês de pneus Bridgestone<br />

está ligada à segurança rodoviária, demonstrando que o marketing<br />

também pode ser simpático e amigável e que no árido mundo <strong>dos</strong> números<br />

do negócio ainda há quem pense nas pessoas, ainda há espaço para<br />

ser humano. No "Dia Europeu da Segurança Rodoviária", recentemente<br />

celebrado, a Bridgestone redobrou os seus esforços no sentido de promover<br />

a necessidade da correcta manutenção <strong>dos</strong> pneus, através de milhares<br />

de inspecções de segurança gratuitas para os automobilistas europeus,<br />

assim como de outras iniciativas pedagógicas a nível local, em<br />

cada país. As referidas inspecções gratuitas têm lugar nas mais de<br />

1700 oficinas da rede First Stop, patrocinada pela Bridegestone, que estão<br />

espalhadas por toda a Europa. Estas inspecções realizam-se continuamente<br />

durante todo o ano, mas foram reforçadas nas 3 semanas<br />

após a comemoração do dia europeu da segurança rodoviária, paralelamente<br />

a outras que serão realizadas em parques de estacionamento de<br />

grandes centros comerciais e noutros locais públicos de grande afluência<br />

de veículos. Todas estas actividades são o corolário lógico da campanha<br />

"Antes de Conduzir, Pensa", que a Bridgestone lançou em 2005, em colaboração<br />

com a fundação FIA, para tentar reduzir o número de vítimas<br />

mortais de acidentes de viação.■<br />

FORMAÇÃO DE<br />

SUCESSO NA<br />

DOMINGOS &<br />

MORGADO 2<br />

Passado que foi o ano inaugural<br />

do Centro de Formação da Domingos<br />

& Morgado 2 – Equipamentos,<br />

Lda., é de salientar o enorme<br />

sucesso obtido junto <strong>dos</strong> forman<strong>dos</strong>.<br />

De facto, superando as mais<br />

optimistas expectativas, a afluência<br />

aos cursos de formação agenda<strong>dos</strong><br />

foi de tal ordem que houve<br />

a necessidade de recusar inscrições,<br />

transferindo-as para acções<br />

de formação a agendar futuramente.<br />

Por tal facto, e para evitar<br />

a repetição de casos semelhantes,<br />

já foi divulgado o calendário de<br />

Cursos de Formação em Alinhamento,<br />

Grau 1 – Básico, para o 1º<br />

trimestre de <strong>2009</strong>.<br />

A partir do 2º trimestre, para<br />

além <strong>dos</strong> Cursos de Grau 1 – Básico,<br />

serão também agenda<strong>dos</strong><br />

Cursos de Formação em Alinhamento,<br />

Grau 2 – Avançado. Neste<br />

caso, será ministrado o Curso de<br />

Diagnósticos Avança<strong>dos</strong>, ao qual<br />

terão acesso to<strong>dos</strong> os interessa<strong>dos</strong><br />

que já tiverem frequentado o<br />

Curso Básico. ■<br />

PUB<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

18<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


OPINIÃO<br />

REDE FIRST<br />

STOP VOLTA<br />

A CRESCER<br />

A Rede First<br />

Stop deu a conhecer<br />

mais<br />

uma abertura<br />

de oficina.<br />

A firma F. Rafael Lda, decidiu expandir<br />

a sua área de actuação,<br />

escolhendo a localidade de Alfena<br />

para abrir a sua 2ª oficina, tendo<br />

seleccionado a rede First Stop<br />

como sua parceira de negócio<br />

para este projecto.<br />

Com esta abertura, a rede conta<br />

agora 59 Oficinas, tornando a<br />

Rede First Stop cada vez mais forte<br />

para os desafios que o mercado<br />

coloca, tendo sempre como<br />

prioridade a satisfação <strong>dos</strong> Consumidores<br />

Finais, prestando um<br />

serviço de elevada qualidade e garantia.<br />

■<br />

TOYOTA IQ<br />

COM PNEUS<br />

BRIDGESTONE<br />

O novo modelo da Toyota IQ já foi<br />

apresentado no Japão e estará<br />

disponível na Europa a partir do início<br />

de <strong>2009</strong>. Para equipar este<br />

modelo de origem, a Toyota escolheu<br />

o pneu Bridgestone Ecopia<br />

EP25, na medida 175/65R15<br />

84S, devido ao conceito ecológico<br />

em que se baseia a concepção<br />

deste pneu. Os pneus Ecopia, que<br />

já são usa<strong>dos</strong> desde 1991, são<br />

caracteriza<strong>dos</strong> por uma baixa resistência<br />

ao rolamento, proporcionando<br />

economia de combustível e<br />

redução das emissões de CO2.<br />

Segundo a Bridgestone, a maior<br />

parte das emissões que um pneu<br />

gera durante toda a sua vida útil<br />

(87%) são provocadas pelo seu<br />

uso na estrada. O pneu Ecopia<br />

EP25 utiliza um composto de borracha<br />

no qual é aplicada a tecnologia<br />

NanoPro, exclusiva da Bridgestone,<br />

que limita consideravelmente<br />

a resistência do pneu ao<br />

rolamento. ■<br />

Por: Luis Martins,<br />

Country Manager da Gripen Wheels Portugal<br />

PERTO OU LONGE?<br />

Não, não estamos numa aula<br />

da velha e boa Escola Primária,<br />

a ensinar às crianças a<br />

diferença entre os advérbios de lugar<br />

perto e longe...<br />

No entanto, sempre que se fala da<br />

forma como evolui o mercado português<br />

<strong>dos</strong> pneus, acabo por me recordar<br />

das primeiras lições da velha<br />

e boa escola primária.<br />

Vamos esclarecer. Em primeiro lugar<br />

vamos definir mercado. Para o<br />

efeito vamos utilizar a definição, do<br />

Philip Kottler, o meu primeiro “orientador<br />

espiritual” destas matérias,<br />

quando iniciei a minha formação académica<br />

em Marketing (sau<strong>dos</strong>os<br />

anos 80!). Assim, segundo o “meu<br />

guru”, o mercado é “... O conjunto de<br />

actuais e potenciais clientes de um<br />

produto ou serviço...”.<br />

Assim sendo, quando falamos do<br />

“famigerado” mercado, queremos falar,<br />

isso sim, do “Mercado Penetrado”,<br />

ou seja, as quantidades efectivamente<br />

consumidas pelo mercado.<br />

A única fonte fidedigna que possuímos<br />

é o ERMC que, assumiu particular<br />

popularidade, após a extinção da<br />

Portuguesa Pool ACAP.<br />

Fonte fidedigna?<br />

Na minha óptica, quando com base<br />

no ERMC afirmamos que o Mercado<br />

(Penetrado) cresceu, manteve-se, ou<br />

diminuiu, estamos a incorrer num<br />

grave erro de “miopia”.<br />

“Miopia”? Claro!<br />

Porque estamos a tomar a parte<br />

pelo todo. Se não vejamos. O ERMC<br />

apenas contempla as vendas <strong>dos</strong> fabricantes<br />

clássicos, ignorando o fenómeno<br />

do dito “mercado paralelo”.<br />

Ou seja, não contempla o número<br />

de pneus <strong>dos</strong> fabricantes clássicos<br />

(Michelin, Bridgestone, Goodyear,<br />

etc.) que são vendi<strong>dos</strong> na Holanda,<br />

na Alemanha ou na Bélgica (isto<br />

para dar apenas os exemplos mais<br />

comuns) e que acabam por chegar<br />

ao mercado Português. Naturalmente<br />

que estes pneus são contabiliza<strong>dos</strong><br />

nos merca<strong>dos</strong> de origem e,<br />

finalmente, vendi<strong>dos</strong> em Portugal.<br />

Qual é a dimensão deste “mercado<br />

paralelo”? Eu, não arrisco uma estimativa...<br />

Mas mais. E os fabricantes que não<br />

participam no ERMC? De sublinhar<br />

que, tanto quanto julgo saber, fabricantes<br />

do top 10 mundial, como a<br />

Hankook, a Yokohama, a Toyo e a<br />

Khumo, bem como, to<strong>dos</strong> os fabricantes<br />

com origem nos países asiáticos<br />

(que não Coreia do Sul e Japão),<br />

alguns deles com uma penetração<br />

deveras significativa no nosso<br />

mercado.<br />

Como também é do senso comum,<br />

em perío<strong>dos</strong> de dificuldades financeiras,<br />

as marcas mais económicas<br />

(Marcas Budget – se quisermos utilizar<br />

um estrangeirismo) acabam por<br />

registar crescimentos deveras significativos<br />

nos respectivos merca<strong>dos</strong>. O<br />

mercado <strong>dos</strong> pneus não é excepção.<br />

Concluindo pergunto:<br />

1 - Estamos PERTO ou LONGE de<br />

conhecer a verdadeira dimensão <strong>dos</strong><br />

diferentes segmentos de mercado<br />

<strong>dos</strong> pneus em Portugal?<br />

2 - Qual é o verdadeiro peso das<br />

marcas representadas no ERMC em<br />

Portugal?<br />

3 - Mais de 50%? Menos de 50%?<br />

Mais de 60%? Menos de 60%?<br />

Mais de 70? Deixo à vossa imaginação!<br />

Não me parece correcto que se<br />

usem os números do ERMC para<br />

afirmar, com toda a “certeza do mundo”,<br />

que o mercado cresceu x % ou<br />

que baixou x %, sob pena de, sobretudo<br />

em perío<strong>dos</strong> de grande incerteza<br />

económica, estarmos a induzir o<br />

pânico e o pessimismo no mercado.<br />

As análises de mercado devem revestir-se<br />

de seriedade e, sobretudo,<br />

quando transmitidas aos Agentes,<br />

devem assumir uma postura de Responsabilidade.<br />

Transmitir ondas de<br />

pessimismo ao mercado, com base<br />

em estatísticas deficientes no plano<br />

da representatividade da amostra é<br />

uma atitude absolutamente irreflectida<br />

e irresponsável.<br />

Termino como comecei... estamos<br />

perto ou longe de saber se o mercado<br />

desce ou sobe ?... se calhar mantém-se...!<br />

Bom ano <strong>2009</strong>. E que o mercado<br />

cresça! ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

19


ACTUALIDADE<br />

MERCADO DE PNEUS EM ANÁLISE<br />

A EVOLUÇÃO<br />

DO MERCADO DE PNEUMÁTICOS<br />

O mercado de pneus está dividido em sois sectores,<br />

equipamento original e de substituição, sendo o primeiro<br />

a comandar a evolução técnica, exigida pelos<br />

construtores de veículos, enquanto que o segundo<br />

atinge maior volume de vendas (73%).<br />

Omercado de substituição actua<br />

como complemento do primeiro e<br />

permite a concorrência de marcas<br />

mais pequenas, que não se encontram ao nível<br />

do equipamento de origem. Devido ao<br />

abrandamento da venda de carros novos, o<br />

grande motor da venda de pneus, o mercado<br />

tem crescido a um ritmo moderado, se bem<br />

que esse crescimento seja maioritariamente<br />

gerado nas economias emergentes, essencialmente<br />

nos chama<strong>dos</strong> países da chamada<br />

zona BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Os<br />

especialistas das principais marcas de<br />

pneus admitem que a futura procura global<br />

de pneus ficará equilibrada entre as economias<br />

maduras, que crescem a uma taxa de<br />

1,2 (EUA) e 2,1 (Europa) e os países em rápido<br />

desenvolvimento.<br />

Apesar das vendas aumentarem, tendo<br />

atingido em 2006 1,29 biliões de unidades e<br />

um valor de $ 112,5 biliões (Fig. 1), as principais<br />

empresas não conseguiram garantir<br />

uma rentabilidade excepcional, devido à subida<br />

do custo das matérias-primas e do petróleo.<br />

A descida do custo do barril de petróleo<br />

veio dar algum ar fresco nas finanças <strong>dos</strong><br />

fabricantes de pneus, cujas acções se encontravam<br />

em queda livre (dois dígitos percentuais),<br />

limitando a sua capacidade de investimento<br />

a prazo.<br />

Em auxílio da rentabilidade das principais<br />

empresas de produção de pneus veio também<br />

a chamada segmentação do mercado,<br />

provocada pela também crescente segmentação<br />

da produção automóvel (super desportivos,<br />

SUVs, monovolumes, etc.), uma vez<br />

que os segmentos em mais franco crescimento<br />

são os que apresentam maior valor<br />

acrescentado, ampliando a facturação e as<br />

margens. Em certos casos, há pneus que<br />

são desenvolvi<strong>dos</strong> especificamente para<br />

certos modelos. Isto claramente reforça a<br />

tendência geral <strong>dos</strong> pneus de substituição<br />

serem quase obrigatoriamente de especificação<br />

original, até na marca.<br />

Em termos de tendências para o futuro, o<br />

mercado será marcado pelos pneus de altas<br />

performances (UHP), que satisfazem as<br />

crescentes exigências de controlo dinâmico<br />

do veículo e maior segurança de condução,<br />

os pneus run-flat, que aumentam claramente<br />

a conveniência e segurança pessoal do<br />

condutor, assim como os pneus de alta eficiência<br />

energética, que permitem reduzir o<br />

consumo e as emissões das viaturas. Esta<br />

evolução segue em paralelo aos esforços<br />

das marcas fabricantes, no sentido de garantirem<br />

pneus mais confortáveis, silenciosos<br />

e com maior duração. Seja como for, o<br />

mercado de pneus irá tornar-se mais complexo,<br />

pois os condutores de carros médios e<br />

até pequenos querem dispor de pneus e jantes<br />

idênticos aos carros <strong>dos</strong> segmentos superiores.<br />

Os pequenos fabricantes de pneus<br />

também jogam neste tipo de mercado de<br />

substituição mais especializado, aumentando<br />

o nível de concorrência.<br />

Na Europa, os consumidores continuam a<br />

dar mais valor ao comportamento dinâmico<br />

do pneu, essencialmente a estabilidade em<br />

curva e a menor distância de travagem em<br />

piso húmido ou molhado, para além da longevidade,<br />

eficiência energética e protecção<br />

ambiental. Nos EUA e nos países de cultura<br />

anglo-saxónica (Austrália, Nova Zelândia,<br />

África do Sul, etc.), a preocupação fundamental<br />

continua a ser a duração do desenho<br />

da banda de rolamento.<br />

20<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Dimensão do mercado<br />

Neste momento, a União Europeia, a<br />

América do Norte e a Ásia representam<br />

83,2% do mercado de pneus de origem para<br />

automóveis e camiões, sendo o mercado<br />

asiático preponderante. Especialistas da<br />

Michelin fazem uma previsão de crescimento<br />

do mercado de 2,6% ao ano, durante os<br />

próximos 10 anos, alcançando-se no fim do<br />

período uma produção total de 1,5 biliões de<br />

unidades. Os investimentos das principais<br />

marcas de pneus incidirão nos merca<strong>dos</strong><br />

emergentes, onde o crescimento é mais<br />

elevado. Espera-se que o mercado asiático<br />

de pneus cresça +3,9%/ano, contra +4% na<br />

América do Sul e +3,2% no Médio Oriente e<br />

África. Os pneus de Inverno ou do tipo 4 estações<br />

terão um crescimento acima da média,<br />

podendo atingir os 40% do total do mercado<br />

(cerca de 450 milhões de unidades). Os<br />

pneus com medidas acima de 17", que já representam<br />

11% do mercado total, continuarão<br />

a ganhar quota de mercado, podendo<br />

atingir os 20% em 2017. Na mesma altura,<br />

os pneus de Inverno e similares poderão já<br />

representar 45% do mercado (150 milhões<br />

de unidades) e os pneus de altas performances<br />

chegarão aos 75% do total (260 milhões<br />

de unidades).<br />

Os canais de distribuição continuarão a<br />

ser domina<strong>dos</strong> pelos distribuidores especializa<strong>dos</strong>,<br />

variando a sua quota de país para<br />

país. Os concessionários, que no resto do<br />

mundo têm um papel subsidiário, garantem<br />

na Europa 20% da distribuição de pneus,<br />

contra 50% <strong>dos</strong> distribuidores especializa<strong>dos</strong>.<br />

O fabricantes mais importantes, também<br />

têm as suas próprias redes de distribuição<br />

ou delegam-na a redes de retalhistas<br />

especializa<strong>dos</strong>. Este tipo de rede de<br />

distribuição integrada permite ao fabricante<br />

estar a par das expectativas do consumidor<br />

e oferecer condições competitivas no mercado.<br />

FIG. 1<br />

VENDAS TOTAIS DE PNEUS<br />

Os 11 maiores fabricantes de pneus<br />

realizaram 75,9% das vendas mundiais em 2006 ($ 112,5 biliões)<br />

Bridgestone<br />

17.2%<br />

Michelin<br />

17,2%<br />

Outros<br />

24.1%<br />

Goodyear<br />

16,0%<br />

Quotas de mercado<br />

Verifica-se geralmente que os fabricantes<br />

de pneus são profetas na sua própria casa,<br />

uma vez que são bem sucedi<strong>dos</strong> nos países<br />

ou regiões de onde são originários. A Goodyear,<br />

por exemplo, vende 50% da sua produção<br />

nos EUA, enquanto que a Michelin obtém<br />

idêntico resultado, em relação à Europa.<br />

Em 2007, os três maiores fornecedores<br />

mundiais (Bridgestone, Michelin e Goodyear)<br />

controlaram em conjunto 60% do<br />

mercado global. Em 1997, as mesmas três<br />

marcas detinham 54% do mercado global,<br />

mas a sua política de aquisições fez subir<br />

rapidamente o potencial de produção. Embora,<br />

todas as três grandes marcas possuam<br />

negócios diversifica<strong>dos</strong> (produtos químicos,<br />

borracha, plásticos, etc.), pelo menos<br />

3/4 da sua facturação provém de pneus<br />

para veículos de to<strong>dos</strong> os tipos. Os fabricantes<br />

de média dimensão discutem igualmente<br />

o mercado, sendo as principais marcas as<br />

seguintes: Continental, Pirelli, Yokohama,<br />

Cooper, Toyo, Hankook e Kumho. O mercado<br />

remanescente fica a cargo de fabricantes<br />

locais ou de nichos de mercado. No mercado<br />

original, os construtores equipam geralmente<br />

com dois tipos de pneus diferentes<br />

cada modelo, dependendo do local de comercialização<br />

das viaturas, tendo no máximo<br />

3-4 marcas de pneus como fornecedores<br />

OE.<br />

Na Europa Ocidental as principais marcas<br />

em confronto são a Michelin, Goodyear,<br />

Bridgestone, Continental, Pirelli e outros<br />

produtores e importadores/distribuidores<br />

regionais. As importações vêm geralmente<br />

da Europa de Leste e da Ásia. A Kumho conseguiu<br />

em 2007 um contrato de fornecimento<br />

para a Mercedes-Benz (Classe A), sendo<br />

o primeiro fabricante coreano a vender para<br />

o construtor alemão. Estes pneus foram desenvolvi<strong>dos</strong><br />

no Reino Unido, de modo a<br />

preencher os exigentes requisitos da MB. O<br />

Grupo Toyo também se instalou na Europa<br />

Ocidental, possuindo estruturas de vendas<br />

nos principais países. Em casa, no entanto,<br />

quem manda é a Michelin, que obteve em<br />

2007 22% de quota no mercado europeu de<br />

pneus OE e de substituição. Continental,<br />

Goodyear, Bridgestone e Pirelli estão a seguir<br />

à marca francesa. Nos veículos comerciais,<br />

a Michelin lidera igualmente na Europa,<br />

tendo obtido 37% de quota total (OE e<br />

substituição) em 2007, seguida da Goodyear<br />

e da Bridgestone. No Leste Europeu, os<br />

mesmos cinco fabricantes principais dividem<br />

o mercado, segui<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> fabricantes<br />

asiáticos.<br />

Continental 6,0%<br />

Pirelli 4,4%<br />

Sumitomo 3,3%<br />

Yokohama 2,8%<br />

Hankook 2,8%<br />

Cooper 2,4%<br />

Kumho 2,1%<br />

Toyo 1.7%<br />

Fonte: Tire Business<br />

Previsões para o período 2007/2014<br />

A Europa esteve dividida em três grandes<br />

regiões ao longo do século passado e isso<br />

ainda hoje é perceptível. Uma das zonas corresponde<br />

à U.E. + Noruega e Suíça, havendo<br />

depois os países que pertenceram à organização<br />

económica Comecon, que era liderada<br />

pelo Bloco Soviético. Nestes países do Leste<br />

Europeu, há algumas diferenças, tendo havido<br />

um progresso mais rápido nos que fazem<br />

fronteira com a Europa Ocidental (Polónia,<br />

República Checa, Hungria). A Rússia só por<br />

si constitui uma região, embora a situação<br />

que reina na Bielorússia e na Ucrânia seja<br />

idêntica. O parque automóvel russo tem vindo<br />

a crescer continuamente, desde a queda<br />

do império soviético. Particularmente, os<br />

veículos de marcas estrangeiras têm crescido<br />

sem parar na última década. Uma previsão<br />

realista para o mercado global de pneus<br />

de veículos ligeiros aponta para 1,47 biliões<br />

de unidades em 2014, o que significa um aumento<br />

de 25%, relativamente a 2007 (1,17 biliões<br />

de unidades). Sendo o mercado de<br />

substituição comandado pelos fabricantes, a<br />

sua rentabilidade não deverá alterar-se significativamente.<br />

Nos veículos comerciais, o volume total do<br />

mercado deverá ultrapassar em 2014 os 160<br />

milhões de unidades, ou seja, mais 28% do<br />

que em 2007 (124,7 milhões de unidades).<br />

Combinando to<strong>dos</strong> os tipos de pneus para<br />

automóveis e camiões, poderemos chegar<br />

aos 1,62 biliões de unidades em 2014, o que<br />

se ficará a dever em grande parte ao crescimento<br />

do mercado chinês. A grande maioria<br />

<strong>dos</strong> pneus nessa altura terá códigos de velocidade<br />

acima de S e séries abaixo de 70, pelo<br />

menos no segmento de altas performances,<br />

que se tornará dominante.<br />

Fonte:<br />

Global Market Review of Automotive Tyres<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

21


ACTUALIDADE<br />

Redução <strong>dos</strong> custos da frota<br />

PNEUS AJUDAM<br />

A POUPAR<br />

Que factores influenciam os custos de uma frota de veículos<br />

pesa<strong>dos</strong>? Para além <strong>dos</strong> motivos directos, que tem a ver com<br />

o consumo de combustível, outros factores, bem importantes<br />

por sinal, também podem aumentar ou diminuir os custos,<br />

como é o caso <strong>dos</strong> pneus. A Continental explica como.<br />

Oscustos na indústria <strong>dos</strong> transportes<br />

aumentam continuamente e a<br />

crise financeira não deixou ileso o<br />

sector da logística. Além disso, em diversos<br />

países europeus vai continuar a aumentar o<br />

valor a pagar nas portagens, como por<br />

exemplo em Portugal, em que as SCUT vão<br />

passar a ser pagas.<br />

Apesar de se reconhecer a enorme necessidade<br />

de transportes, muitos veículos estão<br />

para<strong>dos</strong>. Os especialistas prevêem já um<br />

grande número de falências, uma vez que<br />

muitas empresas de transporte se deixaram<br />

apanhar pela armadilha <strong>dos</strong> custos. Como<br />

será, então, possível reduzir os custos? Onde<br />

se encontram os potenciais de poupança?<br />

O fabricante de pneus para veículos médios<br />

e pesa<strong>dos</strong> Continental está convencido<br />

de que é possível combater a crescente<br />

pressão financeira, por exemplo, com uma<br />

rígida disciplina de custos e com os pneus<br />

correctos que, como já foi demonstrado,<br />

exercem uma influência considerável sobre<br />

os custos operacionais.<br />

A rentabilidade <strong>dos</strong> veículos e das frotas é<br />

influenciada de modo significativo pela resistência<br />

ao rolamento <strong>dos</strong> pneus. Isto está<br />

cientificamente provado, mas cada operador<br />

de frota sabe, por experiência própria, o<br />

quanto é difícil determinar a influência <strong>dos</strong><br />

pneus sobre o consumo de combustível.<br />

Existem muitos factores externos que também<br />

têm influência, como o tempo, os mo<strong>dos</strong><br />

de condução e as diferenças de carga.<br />

No entanto: "A resistência ao rolamento é<br />

o factor decisivo, mais do que o desempenho<br />

quilométrico. Oito porcento de to<strong>dos</strong> os custos<br />

operacionais devem-se a este factor",<br />

explica Geert Roik, Senior Vice-Presidente<br />

de Investigação & Desenvolvimento, OE<br />

<strong>Pneus</strong> para Veículos Médios e Pesa<strong>dos</strong> na<br />

Continental.<br />

Neste sentido, o desempenho quilométrico<br />

de um pneu está, cada vez mais, a assumir<br />

a segunda posição nos critérios de avaliação<br />

do pneu. Um tractor com semi-reboque<br />

comum terá, em média, doze pneus,<br />

pelo que os pneus serão responsáveis por<br />

cerca de 40% da resistência de condução.<br />

Isto representa doze litros de gasóleo, o que<br />

é bastante representativo se atendermos ao<br />

consumo actual de gasóleo de cerca de 30 litros<br />

por 100 quilómetros percorri<strong>dos</strong> neste<br />

tipo de veículo. Neste ponto, torna-se claro<br />

que um novo requisito foi criado pelos preços<br />

actuais do combustível, e os seus aumentos<br />

espera<strong>dos</strong>: Redução da resistência<br />

ao rolamento ao mínimo necessário.<br />

Com os preços actuais do gasóleo, 1% de<br />

optimização da resistência ao rolamento<br />

tem, mais ou menos, o mesmo efeito que<br />

10% de optimização do desempenho quilométrico.<br />

"Se todas as empresas transportadoras<br />

na Alemanha utilizassem pneus com<br />

resistência ao rolamento optimizada, seria<br />

possível poupar 650 milhões de litros de<br />

combustível por ano", explica o especialista<br />

Roik.<br />

22<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


CALCULADOR<br />

DA POUPANÇA DE COMBUSTÍVEL<br />

A Continental disponibilizou o Calculador da Poupança de Combustível na sua página na Internet<br />

(www.conti-online.com), uma ferramenta útil para empresas transportadoras. Esta<br />

ferramenta encontra-se na secção <strong>Pneus</strong> para Veículos Médios e Pesa<strong>dos</strong>. Calcula automaticamente<br />

quantos litros de combustível consome a menos um veículo com pneus Continental<br />

em comparação com produtos da concorrência. Para além disso, o sistema apresenta<br />

os benefícios financeiros, e a redução na emissão de CO2.<br />

Desde há muitos anos que a Continental<br />

AG assume um papel de liderança na optimização<br />

da resistência ao rolamento. Os esforços<br />

recairam na redução do peso do pneu, o<br />

que no final, conduz directamente à melhoria<br />

da resistência ao rolamento. Aplicando<br />

novas tecnologias, o fabricante conseguiu<br />

dar saltos quânticos nos produtos da nova<br />

geração, lidera<strong>dos</strong> pelo HTR 2. Um novo design<br />

da cinta estabilizadora fez com que o<br />

pneu, apesar da maior largura do piso que<br />

implica mais material, apresentasse uma<br />

resistência ao rolamento 5% menor que o<br />

seu antecessor. Esta inovação é apoiada por<br />

um design inteligente do piso que optimiza<br />

de tal forma a mobilidade do pneu que confere<br />

nova redução da resistência ao rolamento.<br />

Os engenheiros que desenvolveram o<br />

HTR 2, conseguiram criar um pneu de reboque<br />

que assume uma posição de liderança<br />

em termos de desempenho quilométrico e<br />

resistência ao rolamento, entre os seus pares,<br />

explica Roik.<br />

No uso diário, a pressão de ar do pneu desempenha<br />

um papel significativo. Se a pressão<br />

operacional do pneu diminuir, aumenta<br />

a sua resistência ao rolamento. Os mais recentes<br />

inquéritos indicam que cerca de 40%<br />

de to<strong>dos</strong> os reboque circulam com baixa<br />

pressão de ar. "Por cada bar de pressão a<br />

menos, a resistência ao rolamento aumenta<br />

em quatro porcento", esclarece Roik. Também<br />

os pneus demasiado cheios não se movem<br />

de forma optimizada. O pneu desgastase<br />

mais e a segurança do veículo é afectada.<br />

A Continental AG utiliza nos seus novos<br />

produtos a tecnologia patenteada Air-Keep<br />

TM. Uma mistura especial na camada butílica<br />

possibilita uma redução em 50% da permeabilidade<br />

ao ar. As perdas por difusão entre<br />

os intervalos de manutenção são claramente<br />

minimizadas. Um efeito secundário<br />

positivo é o melhoramento do padrão de desgaste<br />

que, com uma pressão do ar optimizada,<br />

é claramente mais uniforme do que com<br />

uma pressão reduzida. Num futuro próximo,<br />

a Continental irá disponibilizar a possibilidade<br />

de monitorizar online a pressão de ar,<br />

através de um sistema inteligente de sensores<br />

para os pneus. Este sistema mede, simultaneamente,<br />

a quilometragem <strong>dos</strong><br />

pneus e o peso da carga e envia automaticamente<br />

um sinal para o condutor, indicando<br />

que os pneus devem ser enchi<strong>dos</strong> ou que o<br />

veículo tem excesso de carga.<br />

O peso do pneu é igualmente decisivo no<br />

que diz respeito à redução <strong>dos</strong> custos. Quanto<br />

mais leves forem os pneus, maior pode<br />

ser o peso da carga de um veículo. Isto também<br />

significa mais dinheiro para a empresa<br />

transportadora.<br />

A Continental AG tem vindo, há vários<br />

anos, a empenhar-se na melhoria contínua<br />

da capacidade de recauchutagem <strong>dos</strong> seus<br />

pneus para veículos médios e pesa<strong>dos</strong>. Nos<br />

pneus da nova geração, como o pneu de reboque<br />

HTR 2, é utilizada a cinta metálica<br />

triangular optimizada e o reforço metálico<br />

do rebordo do talão, para além da habitual<br />

carcaça metálica. Além disso, os especialistas<br />

em pneus em Hannover estão constantemente<br />

a desenvolver o padrão de rolamento<br />

do piso do pneu. Há alguns anos atrás os longos<br />

testes de campo demonstravam o fruto<br />

de uma cooperação estreita com grandes<br />

frotas, actualmente as simulações de altaperformancee<br />

podem apresentar resulta<strong>dos</strong><br />

elucidativos em apenas algumas horas ou<br />

dias. Consequentemente, hoje em dia, o<br />

cliente recebe um pneu que sofre um desgaste<br />

tão uniforme que, no final da primeira<br />

vida útil do pneu, praticamente já não resta<br />

qualquer material excedente na carcaça.<br />

Desta forma, também é possível poupar<br />

dinheiro com pneus recauchuta<strong>dos</strong>. Na Continental,<br />

um pneu recauchutado premium é<br />

tão bom quanto um pneu novo, mas 30%<br />

mais barato. "Este é sem dúvida outra forma<br />

de combater a pressão nos custos no sector,<br />

para as pequenas e médias empresas", resume<br />

o representante da Continental, Roik.<br />

Fonte: Continental<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

23


CONHECER<br />

Sistemas de controlo pressão de pneus<br />

QUANDO A ELECTRÓNICA<br />

CHEGA AOS PNEUS<br />

Controlar a pressão <strong>dos</strong> pneus dentro do carro, sem sujar<br />

as mãos, com a máxima precisão e em tempo real, já é<br />

possível graças aos novos sistemas electrónicos de<br />

controlo de pressão. Mais segurança para o automobilista<br />

e economia de combustível, são as vantagens mais<br />

evidentes destes sistemas<br />

Abaixa pressão <strong>dos</strong> pneus, conjugada<br />

com pressões diferentes, pneus<br />

em estado duvi<strong>dos</strong>o, travões sem<br />

manutenção, suspensão idem e direcção desalinhada,<br />

constitui a fórmula "ideal" para<br />

obter acidentes de viação. Mesmo assim, vamos<br />

supor que o veículo ainda é recente e<br />

ainda está em bom estado, o mesmo sucedendo<br />

com os pneus. Poderá a simples falta<br />

de manutenção da pressão <strong>dos</strong> pneus causar<br />

insegurança? Certamente que sim, mas não<br />

somente. Custos evitáveis em consumo de<br />

combustível, degradação prematura <strong>dos</strong><br />

pneus (-50% de vida útil), problemas de direcção,<br />

etc., são também provoca<strong>dos</strong> pela<br />

inadequada pressão do equipamento pneumático.<br />

Vejamos os factos:<br />

• Nem os pneus, nem as válvulas de enchimento<br />

destes são completamente estanques,<br />

partindo do princípio que os pneus e as<br />

jantes estão impecáveis e a respectiva montagem<br />

obedeceu a to<strong>dos</strong> os preceitos. As razões<br />

são muito simples:<br />

- A borracha é porosa num grau mínimo,<br />

mas a porosidade aumenta com a temperatura<br />

e com as solicitações mecânicas;<br />

- A união jante/pneu pode sofrer danos, devido<br />

a impactos, condução nos limites etc.;<br />

- A válvula tem aperto, mas as vibrações e as<br />

dilatações do metal desta provocam perdas<br />

de ar mínimas.<br />

• Com a pressão abaixo do especificado<br />

pelo construtor, para uma determinada medida<br />

de jante e pneu, a área de contacto deste<br />

com o solo aumenta, provocando um coeficiente<br />

de atrito superior com a estrada.<br />

• Sem a pressão suficiente, as paredes laterais<br />

do pneu ou flancos tornam-se mais<br />

flexíveis, aumentando o ângulo de deriva:<br />

manter a trajectória, tanto em recta, como<br />

em curva, passa a ser mais problemático,<br />

assim como ao travar.<br />

• Se os pneus de um carro perderem a<br />

pressão a ritmos diferentes, as pressões em<br />

cada um são também diferentes, ao fim de<br />

um certo tempo, desequilibrando a geometria<br />

original do veículo: desvios inespera<strong>dos</strong><br />

ao curvar e ao travar são inevitáveis e a direcção<br />

perde a sua necessária precisão.<br />

• Com a pressão mais baixa do que o recomendado,<br />

o pneu sofre flexões de maior amplitude<br />

e frequência, que aumentam a sua<br />

temperatura e esforçam os componentes<br />

estruturais: perfurações e danos tornam-se<br />

mais prováveis e mais simples de suceder<br />

(+80%).<br />

Numa só palavra: o condutor que circula<br />

sem a pressão correcta nos seus pneus<br />

"compra" a insegurança e "candidata-se" a<br />

um acidente rodoviário, para além de desperdiçar<br />

combustível e estragar os pneus.<br />

24<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Controlar a pressão <strong>dos</strong> pneus, pelo menos<br />

uma vez por mês, é a melhor garantia de segurança.<br />

Mesmo assim, se há condutores<br />

que até poderiam controlar a pressão <strong>dos</strong><br />

seus pneus to<strong>dos</strong> os dias, outros não conseguem<br />

atinar com isso, de maneira nenhuma:<br />

quando se lembram, não há onde verificar a<br />

pressão; quando há onde verificar a pressão,<br />

não se lembram… Depois, a "pressão" <strong>dos</strong><br />

horários, os negócios, os problemas profissionais,<br />

familiares e pessoais, as solicitações<br />

inesperadas, tudo isso funciona contra o<br />

controlo da pressão <strong>dos</strong> pneus, que estão "lá<br />

em baixo" e mal se vêem. Felizmente, agora<br />

existem os sistemas de controlo de pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus.<br />

O preço da segurança<br />

Os fabricantes de componentes e sistemas<br />

para veículos rapidamente chegaram à conclusão<br />

de que os problemas de pressão de<br />

pneus podiam ser fatídicos e cobrar um preço<br />

elevadíssimo aos automobilistas, através<br />

da sinistralidade rodoviária. Os custos acumula<strong>dos</strong><br />

da má gestão da pressão <strong>dos</strong><br />

pneus, por outro lado, representam um capital<br />

elevado, que poderia ser reconvertido<br />

num investimento em segurança. Encontrada<br />

a motivação e o financiamento, faltava encontrar<br />

a solução, mas a electrónica tornou<br />

tudo mais simples: controlar a pressão <strong>dos</strong><br />

pneus dentro do carro, sem sujar as mãos,<br />

com a máxima precisão e em tempo real. Cá<br />

está um bom negócio para propor aos condutores<br />

de automóveis: + segurança + economia<br />

e + conforto, tudo num sistema que se<br />

paga a si próprio, ao poupar combustível,<br />

pneus travões, direcção, etc.<br />

A solução era tão inteligente, prática e útil,<br />

que os construtores de veículos não tardaram<br />

a perceber o interesse imediato da inovação,<br />

tanto em valor acrescentado <strong>dos</strong> seus<br />

carros, como em marketing politicamente<br />

correcto. As próprias autoridades públicas<br />

não demoraram a reconhecer os méritos da<br />

inovação, no sentido de combater a sinistralidade<br />

rodoviária, que continua a ser um flagelo<br />

económico e social em todo o mundo.<br />

Foi assim que os sistemas de controlo de<br />

pressão <strong>dos</strong> pneus se tornaram legalmente<br />

obrigatórios nos EUA, para os veículos novos<br />

regista<strong>dos</strong> a partir de 2007.<br />

Tendo começado a fabricar sistemas de<br />

controlo de pressão de pneus em escala industrial,<br />

para os clientes OE, os fornecedores<br />

de componentes e tecnologias estavam<br />

igualmente em condições de oferecer ao<br />

mercado de pós venda a mesma solução,<br />

permitindo a qualquer condutor fazer um negócio<br />

que lhe pode poupar bastante dinheiro<br />

(cerca de -4% de combustível) e até possivelmente<br />

a vida.<br />

Análise comparativa<br />

BERU TSS vs VDO TPMS<br />

A procura no mercado de primeiro equipamento<br />

e a obrigatoriedade do uso de sistemas<br />

de controlo de pressão de pneus nos<br />

EUA, para carros de nova matrícula, criou<br />

oportunidades para vários fornecedores, que<br />

apresentaram as suas versões mais ou menos<br />

originais desta funcionalidade. De resto,<br />

se houvesse apenas uma marca no mercado,<br />

isso seria negativo para os consumidores e<br />

para a própria economia. Neste artigo, iremos<br />

também analisar os sistemas: TSS - Tire<br />

Safety System, da Beru e o TPMS - Tire Pressure<br />

Monitoring System, da marca VDO, actualmente<br />

propriedade do Gupo Continental<br />

TIRE SAFETY SYSTEM (TSS), DA BERU<br />

A marca BERU foi das primeiras a estudar<br />

um sistema viável de controlo de pressão de<br />

pneus e a primeira a ver o seu invento TSS -<br />

Tire Safety System homologado pela indústria<br />

automóvel.<br />

Actualmente, faz parte do equipamento<br />

original de prestigiosas marcas e modelos<br />

de topo de gama, onde a segurança, o conforto<br />

e a mobilidade são altamente valoriza<strong>dos</strong>.<br />

No entanto, o sistema é aplicável a to<strong>dos</strong><br />

os tipos de veículos, desde os pesa<strong>dos</strong><br />

industriais, aos pequenos utilitários, porque<br />

to<strong>dos</strong> têm direito à segurança, que afinal é<br />

um bem comum a toda a circulação rodoviária.<br />

Não terá sido por acaso que o sistema<br />

BERU TSS recebe o prémio de segurança<br />

"Genius 2007 ", atribuído anualmente pela<br />

seguradora Allianz. Para isso, o sistema<br />

BERU TSS está disponível igualmente no<br />

mercado de pós-venda automóvel, podendo<br />

ser montado facilmente em qualquer oficina<br />

qualificada. A estrutura do sistema TSS de<br />

controlo da pressão de pneus está patente<br />

na " radiografia" da Fig. 1, podendo destacar-se<br />

os seguintes elementos:<br />

• Sensores/emissores electrónicos de<br />

roda (4 unidades)<br />

• Antenas receptoras (4 unidades)<br />

• Unidade Central de Controlo<br />

• Mostrador do painel de instrumentos<br />

Principais características técnicas<br />

do sistema BERU TSS:<br />

- Controlo permanente da pressão <strong>dos</strong><br />

pneus, assim como da sua temperatura,<br />

identificação de cada sensor de roda e duração<br />

da bateria destes;<br />

- Informação imediata ao condutor de variações<br />

no equilíbrio da viatura;<br />

- Funcionamento fiável até 120º C e resistência<br />

até 170º C;<br />

- Funcionamento fiável até 2.000 g de aceleração<br />

(estática), sendo compatível com<br />

viaturas de alta performance;<br />

- Óptima resistência a vibrações, podendo<br />

ser utilizado em carros equipa<strong>dos</strong> com<br />

correntes para neve, por exemplo;<br />

- Aplicação flexível em quase to<strong>dos</strong> os tipos<br />

de jantes;<br />

- Software com sistema de identificação de<br />

roda, podendo estas ser mudadas para<br />

qualquer posição;<br />

- A pressão de controlo pode ser especificada<br />

para cada roda, permitindo introduzir<br />

variações para aumentos de carga, temperatura,<br />

etc.<br />

FIG. 1<br />

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO<br />

DO SISTEMA BERU TSS<br />

Unidade de controlo<br />

Mostrador<br />

Antenas<br />

receptoras<br />

Sensores/emissores electrónicos de roda<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

25


CONHECER<br />

FIG. 2<br />

ELEMENTOS DE UM SENSOR TPMS<br />

1<br />

Sensor<br />

2<br />

3<br />

4<br />

5<br />

6<br />

Junta<br />

Vedante<br />

Porca de montagem<br />

Válvula<br />

Tampa de protecção<br />

TIRE PRESSURE MONITORING SYSTEM<br />

(TPMS), DA VDO<br />

Tal como acontece com a BERU, a VDO fornece<br />

os seus sistemas de controlo da pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus a vários fabricantes de viaturas<br />

que operam na Europa, mas possui a opção<br />

de controlo indirecto, através da análise<br />

de vários parâmetros disponíveis no sistema<br />

electrónico de certos modelos (Mini II, BMW<br />

séries 5,6 e 7, VW Golf V, Mercedes C-Class e<br />

CLK). O sistema de controlo indirecto da<br />

pressão <strong>dos</strong> pneus, também proposto pela<br />

Dunlop (Warnair) e pela Conti-Teves (DDS),<br />

tem a vantagem de possuir uma estrutura<br />

mais simples, praticamente limitada ao software<br />

e a um sinal visual/acústico, mas não<br />

pode ser montado em qualquer veículo, pelo<br />

que tem que ser proposto de origem.<br />

Dessa forma, é um sistema que não pode<br />

ser aplicado como extra a qualquer veículo,<br />

limitando a sua expansão no mercado de pós<br />

venda.<br />

Quando ao sistema de controlo directo<br />

TPMS, a VDO utiliza uma estrutura semelhante<br />

aos outros sistemas existentes no<br />

mercado, isto é: um sensor/emissor na válvula<br />

de cada roda, uma unidade central de<br />

processamento de da<strong>dos</strong> e um mostrador<br />

de aviso no painel de instrumentos.<br />

Principais características técnicas do sistema<br />

VDO TPMS:<br />

- Pressão máxima medida: 10 bar<br />

-Temperatura do pneu medida: entre -<br />

40/+100º C<br />

- Identificação da roda<br />

- Indicação do estado da bateria<br />

- Duração da bateria: 7 - 10 anos<br />

- Velocidade máxima do veículo: 350km/h<br />

- Frequência do sinal: 433,92 MHz<br />

- Compatível com ar ou nitrogénio (azoto)<br />

Com um sistema para monitorizar a pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus, não só se conduz com mais<br />

segurança, como também se economiza<br />

combustível.<br />

Manutenção <strong>dos</strong> sensores TPMS<br />

Os elementos de um sensor TPMS podem<br />

ser observa<strong>dos</strong> na Fig. 2, mas é necessário<br />

consultar a tabela de aplicações da VDO para<br />

seleccionar o sensor de roda homologado<br />

pela marca, uma vez que existem 7 tipos diferentes<br />

de sensores TPMS, a que correspondem<br />

5 kits de substituição também diferentes.<br />

No Grupo PSA (Peugeot, Citroen), os<br />

sensores de roda TPMS apenas podem ser<br />

monta<strong>dos</strong> nas jantes de liga de alumínio. Por<br />

outro lado, os sensores de roda TPMS têm<br />

que ser substituí<strong>dos</strong> sempre que ocorra uma<br />

das seguintes situações:<br />

- Substituição do pneu<br />

- Pneu furado<br />

- Danos provoca<strong>dos</strong> no sensor pela montagem<br />

do pneu<br />

- Bateria Fraca<br />

- To<strong>dos</strong> os casos em que há falha do sensor<br />

- Ao substitui o sensor, to<strong>dos</strong> os acessórios<br />

devem ser igualmente substituí<strong>dos</strong>. É necessário<br />

instalar o respectivo nº de série<br />

na unidade de controlo electrónica. O carro<br />

não deve rodar a mais de 20km/h, nem<br />

durante mais de 5 minutos, enquanto o<br />

sensor não for registado no sistema. Em<br />

caso de dificuldade para registar o sensor,<br />

utilizar os seguintes procedimentos:<br />

- Não rodar as rodas pelo menos, durante<br />

15 minutos<br />

- Aumentar a pressão <strong>dos</strong> pneus para 4,5<br />

bar, mantendo-a assim durante mais de<br />

2 minutos<br />

- Corrigir seguidamente a seguir para a<br />

pressão especificada<br />

- Registar então o sensor TPMS<br />

Além destes procedimentos, certos sensores<br />

são activa<strong>dos</strong> pela força centrífuga,<br />

pelo que não actuam com o carro parado.<br />

Para activar o sensor é necessário uma ferramenta<br />

específica de activação, para que<br />

ele funcione com o carro estacionado. A ECU<br />

26<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


do sistema TPMS pode ser programada<br />

usando uma ligação OBD. No caso <strong>dos</strong> modelos<br />

Renault, a posição das rodas tem que<br />

ser programada, pelo que é necessário reprogramar<br />

o sistema sempre que a posição<br />

destas é alterada.<br />

Para montar um sensor TPMS, a VDO recomenda<br />

os seguintes passos:<br />

- Limpar totalmente a zona de montagem do<br />

sensor<br />

- Montar o sensor na posição correcta, para<br />

evitar fugas de ar<br />

- Para evitar possíveis danos no sensor, utilizar<br />

uma chave dinamométrica (Fig. 3)<br />

- O binário de aperto vem impresso na embalagem<br />

do sensor, podendo variar (6Nm,<br />

8 Nm ou 8,5Nm), de acordo com a viatura.<br />

SÍNTESE COMPARATIVA<br />

Os sistemas de controlo de pressão <strong>dos</strong><br />

pneus estão ainda numa fase de desenvolvimento<br />

e amadurecimento, sendo necessário<br />

reunir toda a informação técnica disponível<br />

na marca fornecedora e seguir todas as instruções<br />

de montagem, quer do fornecedor,<br />

quer do fabricante do veículo. No caso de<br />

substituições de peças de origem, será mais<br />

lógico utilizar a marca original, excepto nos<br />

casos em que estão previstas aplicações de<br />

outras marcas. Nesse caso, a opção terá que<br />

levar em conta o respectivo preço. condições<br />

de venda, garantia, etc. Quanto à montagem<br />

destes sistemas como extra, em carros que<br />

não possuíam a função de origem, torna-se<br />

necessário alguma prudência, em relação<br />

aos seguintes pontos:<br />

• Como já vimos, os sistemas de medição<br />

indirecta são basea<strong>dos</strong> na electrónica do<br />

veículo, implicando pelo menos a existência<br />

de sistema de travagem com ABS. A marca<br />

fornecedora tem obrigatoriamente que ser<br />

consultada e terá que fornecer to<strong>dos</strong> os da<strong>dos</strong><br />

técnicos necessários para efectuar a<br />

montagem com segurança;<br />

• Nos sistemas de medição directa da<br />

pressão do pneu, a montagem numa marca<br />

Os sistemas de controlo da pressão <strong>dos</strong> pneus permitem detectar um desvio na pressão de<br />

um só pneu de 0.2 bares (em automóveis) e 0.4 bares (em camiões). Desta forma, to<strong>dos</strong> os<br />

condutores são informa<strong>dos</strong> logo que os pneus necessitam de ser enchi<strong>dos</strong>.<br />

e num modelo de viatura que não tem previsto<br />

de origem o dispositivo, é necessário<br />

verificar se a marca fornecedora do equipamento<br />

dispõe de kits de montagem completos<br />

e quais são as condições de compatibilidade<br />

com as características do veículo, condições<br />

de garantia, etc. Além disso, como<br />

não há instruções no livro da viatura, o utilizador<br />

desta terá que ser informado da forma<br />

correcta de proceder, para utilizar vantajosamente<br />

o dispositivo;<br />

• O sistema TSS da BERU parece mais<br />

amadurecido para o pós venda, pois dispensa<br />

procedimentos de registo <strong>dos</strong> sensores,<br />

uma vez que o software possui uma função<br />

de auto aprendizagem; por outro lado, os<br />

sensores TSS funcionam com o carro em<br />

movimento e com o carro parado, sem procedimentos<br />

adicionais; excluindo a questão<br />

do preço, disponibilidade e outras condições<br />

de fornecimento, o sistema TSS da BERU<br />

poderá ter mais sucesso junto do grande<br />

público;<br />

• No sistema TPMS da VDO, existem muitas<br />

particularidades e definições, que poderão<br />

dificultar de imediato a sua afirmação no<br />

mercado, excepto com um esforço de apoio<br />

técnico constante e completo ao cliente;<br />

quanto aos sistemas de medição indirecta<br />

da pressão <strong>dos</strong> pneus, seria interessante<br />

que a VDO tornasse a sua difusão mais simples<br />

e atractiva, para a maioria <strong>dos</strong> consumidores,<br />

pois apresenta algumas vantagens<br />

importantes para estes. ■<br />

FIG. 3<br />

MONTAGEM DE UM SENSOR TPMS<br />

É necessário um operador<br />

qualificado/autorizado<br />

Conferir a referência<br />

da peça e as instruções<br />

Utilizar<br />

ferramentas adequadas<br />

Respeitar<br />

os binários de aperto do sensor<br />

A montagem de um sensor TPMS deve ser<br />

efectuada por um operador qualificado,<br />

utilizando ferramentas adequadas.<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

27


MERCADO<br />

<strong>Pneus</strong> agrícolas e industriais<br />

POUCOS MAS BONS<br />

O número de fabricantes de pneus agrícolas e industriais é<br />

escasso quando comparado com o existente nos restantes<br />

segmentos de mercado. Mas a aposta tecnológica na procura<br />

de soluções inovadoras é extremamente forte. Aqui ficam<br />

algumas novidades das marcas presentes no mercado.<br />

TRELLEBORG TM900HP<br />

O Trelleborg TM900HP (High Power) é um<br />

pneumático radial especialmente desenvolvido<br />

para tractores de grande potência (até 300 CV),<br />

com uma elevada capacidade de carga.<br />

Devido às suas características dimensionais e à<br />

sua estrutura radial optimizada, é capaz de transferir<br />

para o solo o elevado torque <strong>dos</strong> veículos agrícolas de grandes<br />

dimensões, gerando uma potente tracção em todo o tipo de<br />

terrenos. O pneumático TM900HP garante umas extraordinárias<br />

prestações de conforto e segurança em estrada.<br />

A Trelleborg é uma marca sueca de pneus agrícolas e industriais.<br />

Para a real introdução deste grupo no importante segmento<br />

da agricultura, muito contribuiu a aquisição em 2001 de todo o negócio<br />

de Agricultura da Pirelli, que permitiu absorver toda a área<br />

industrial na vertente agrícola deste produtor, nomeadamente a<br />

fábrica de Tivoli, nos arredores de Roma, que tem sido alvo de importantes<br />

investimentos nos últimos anos.<br />

A divisão Trelleborg Wheel Systems (Líder mundial em pneus<br />

industriais; N.º 2 na Europa em pneus agrícolas; Forte posição em<br />

pneus florestais) alcançou vendas de mais de 600 milhões de dólares<br />

em 2007 e emprega 2.100 pessoas.<br />

HILO TIRES<br />

21.00 R 35 ** 201B<br />

E4T TL<br />

A Gripen Wheels Portugal lançou recentemente<br />

pneus de Engenharia Civil HILO TIRES, na dimensão<br />

21.00 R 35 ** 201B E4T TL e com o desenho de<br />

piso B04S, na variante “Composto Ultra Resistente<br />

aos Cortes e Agressões” (Cut Resistent Rubber<br />

Compound).<br />

Segundo Luís Martins, Country Manager da Gripenn Wheels<br />

Portugal, “Esta dimensão, extremamente difícil de obter irá, com<br />

toda a certeza, possibilitar o fornecimento a muitos clientes que já<br />

desesperarão de tanto esperar pela disponibilidade do produto.<br />

Ainda existem muitos Dumpers, já com uma idade apreciável, que<br />

estão equipa<strong>dos</strong> com esta dimensão, como são os casos <strong>dos</strong> equipamentos<br />

das marcas EUCLID, CATERPILLAR, KOMATSU, etc.”.<br />

Com origem na Suécia, a Gripen Wheels lidera o mercado Europeu<br />

<strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong> de Engenharia Civil e jantes OTR. A companhia opera<br />

10 armazéns na Europa que servem 23 países, sendo que o<br />

stock médio oscila entre os 9.000 e os 10.000 pneus OTR.<br />

Fundada por “veteranos da indústria do Pneu”, a HILO TIRES<br />

disponibiliza a mais completa gama de pneus OTR (Engenharia Civil)<br />

produzida na China. Com mais de 20 desenhos de piso distribuí<strong>dos</strong><br />

por 60 modelos diferentes, a HILO TIRES aposta claramente<br />

na pesquisa e desenvolvimento como forma de integrar to<strong>dos</strong> os<br />

seus recursos tecnológicos na senda da qualidade líder.<br />

FIRESTONE<br />

DURAFORCE UTILITY<br />

O novo Firestone Duraforce Utility foi construído<br />

para serviços industriais ligeiros, retroescavadoras<br />

e pás carregadoras compactas.<br />

Excelente em superfícies duras; Excelente estabilidade<br />

lateral; Desgaste uniforme do piso; Resistência<br />

aos cortes e perfurações.<br />

Excelente tracção em superfícies duras: devido ao novo piso em<br />

blocos desenhado para serviços Industriais. Excelente estabilidade<br />

lateral: devido a uma largura extra-larga do piso e parede extra-espessa.<br />

Desgaste uniforme do piso: - devido ao piso extralargo<br />

e contorno plano; - desenho do piso optimizado com tecnologia;<br />

- “Finite Element analysis” que garante um desgaste mais<br />

uniforme. Resistência aos cortes e perfurações devido a: - compostos<br />

especialmente desenvolvi<strong>dos</strong> para condições severas; -<br />

base do pneu extra-espessa com ribs.<br />

Desenho do piso com contorno plano = mais conforto & melhor<br />

desgaste em estrada.<br />

MICHELIN OMNIBIB<br />

Ganhar tempo na estrada e no campo... Poupar<br />

combustível... Respeitar os solos... propor<br />

uma duração 13% superior relativamente ao<br />

do seu primeiro competidor... Permitir uma<br />

capacidade de carga até 14% superior à de um<br />

pneumático standard... Aumentar a aderência<br />

em qualquer terreno... Estas são, por outras<br />

palavras, os benefícios <strong>dos</strong> novo Michelin OmniBib.<br />

Graças à conjugação destes benefícios, o Michelin OmniBib<br />

pode melhorar por si mesmo a produtividade das explorações.<br />

O nome deste novo pneumático revela uma qualidade decisiva:<br />

a sua polivalência. O Michelin OmniBib está destinado a realizar<br />

toda uma série de operações que constituem as tarefas quotidianas<br />

<strong>dos</strong> agricultores: trabalho nos campos e em quintas de gado,<br />

e transporte por estrada.<br />

Oferecendo uma maior pegada de contacto como o solo, tanto<br />

em longitude como em largura, e uma pressão no geral inferior<br />

em 0,2 bares relativamente à <strong>dos</strong> seus competidores, o Michelin<br />

OmniBib permite poupar combustível, aumentar a velocidade de<br />

28<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


trabalho e beneficiar-se da maior duração da sua categoria, segundo<br />

o fabricante.<br />

Este pneumático pode transportar mais carga, respeitando os<br />

solos, e proporciona um grande conforto ao condutor do tractor,<br />

melhorando ao mesmo tempo o comportamento do veículo.<br />

GOODYEAR OPTITRAC<br />

A Goodyear anunciou recentemente a aprovação<br />

dada pela CNH a 45 dimensões de pneus<br />

radiais agrícolas Optitrac, para equipamento<br />

de origem das suas gamas de tractores agrícolas<br />

New Holland T6000 e T7000, Case Maxxum<br />

e Puma.<br />

Desde o seu lançamento há oito anos, a gama<br />

de pneus agrícolas Goodyear Optitrac tem providenciado uma<br />

performance e durabilidade fora se série.<br />

Características tais como forma assimétrica e profundidade do<br />

piso premium combinam para providenciar uma tracção excepcional<br />

e auto limpeza. A curvatura helicoidal do rasto combinada<br />

com uma distribuição da pressão optimizada por computador<br />

gera um excelente conforto de andamento. Os pneus Optitrac<br />

também incorporam uma composição de borracha do piso que<br />

proporciona excepcional resistência ao desgaste, ajudando a reduzir<br />

custos operacionais.<br />

NOKIAN TRI 2<br />

Um parceiro seguro <strong>dos</strong> actuais modernos<br />

agricultores durante todas as estações do ano,<br />

no equipamento <strong>dos</strong> seus tractores florestais e<br />

agrícolas.<br />

Pneu de excelente aderência, elevada capacidade<br />

de carga e de condução confortável, facilitando<br />

to<strong>dos</strong> os trabalhos do dia a dia - mesmo<br />

os de transportes mais exigentes, em condições ambientais<br />

invernosas.<br />

Pneu amigo do ambiente, fabricado com óleos refina<strong>dos</strong>, de<br />

baixo ruído sonoro e de fraca resistência ao rolamento, proporcionando<br />

um reduzido consumo de combustível.<br />

Excepcional resistência ao desgaste, auto-limpeza, proporciona<br />

uma condução estável e segura (semelhante à de um veículo<br />

ligeiro). Apto a utilizações em estrada, graças ao seu índice de velocidade<br />

(máx. 65 kms/h).<br />

NOKIAN COUNTRY KING<br />

Um pneu “flotation” radial multi-usos para grandes máquinas<br />

agrícolas e trailers; Excelentes qualidades de auto-limpeza; Confortável<br />

na estrada; Índice de velocidade D=65 km/h; Baixo nível de<br />

ruído; Baixa pressão sobre o solo; Baixa resistência ao rolamento<br />

diminuindo o consumo do combustível; Utilização exclusiva de<br />

óleos de baixo teor aromático na sua produção; Indicador da Profundidade<br />

do Piso (DSI); Elevada capacidade de carga.<br />

Nokian Tyres: um <strong>dos</strong> líderes mundiais na produção deste tipo<br />

de pneus. Empresa finlandesa, sendo considerada uma das referências<br />

neste segmento de pneus.<br />

MITAS RD-30/RD-03<br />

O RD-30 é um pneu de tractor standard com<br />

provas dadas, que tem excelente aderência e<br />

tracção. De construção radial, este pneu possui<br />

uma boa pegada de contacto com o solo em<br />

qualquer circunstância.<br />

O RD-03 é um pneu de tractor de baixo perfil.<br />

Reduzida pressão no solo. Excelente transmissão<br />

da potência. Reduzido consumo de combustível. Construção<br />

Radial. Mitas Tyres: empresa checa, que comprou a marca Continental<br />

Agro, pelo que fornece diversos construtores de máquinas.<br />

STARMAXX TR110<br />

O TR 110 é um parceiro seguro <strong>dos</strong> actuais<br />

modernos agricultores. Pneu de excelente aderência,<br />

facilitando to<strong>dos</strong> os trabalhos do dia a<br />

dia. Excepcional resistência ao desgaste.<br />

Starmaxx: marca turca budget, com uma boa<br />

qualidade.<br />

CONTINENTAL AC75<br />

A CGS Tyres é a empresa responsável pela fabricação<br />

e comercialização <strong>dos</strong> pneus agrícolas<br />

da marca Continental. O AC 75 uma das mais recentes<br />

novidades, veio criar uma nova classe no<br />

segmento Série 70 ao nível <strong>dos</strong> pneus para agricultura.<br />

Este pneu para todo o uso é volumoso<br />

devido à sua largura e altura, dispondo de uma enorme capacidade<br />

de carga e um desempenho “cuida<strong>dos</strong>o” com o solo nos campos,<br />

sem esquecer um bom desempenho em estrada até 50 Km/h.<br />

As arestas arredondas <strong>dos</strong> tacos e <strong>dos</strong> ombros do pneu são uma<br />

garantia do cuidado que o mesmo tem com os solos. Este pneu<br />

está disponível em cerca de uma dezena de medidas.<br />

BKT AGRIMAX RT657<br />

A José Aniceto e Irmão, Lda, através da S.<br />

José Logística de <strong>Pneus</strong>, representa em Portugal,<br />

directamente da fábrica, a marca de pneus<br />

Agro-industriais BKT.<br />

Uma das mais recentes novidades deste<br />

construtor mundial de pneus é o Agrimax<br />

RT657. Incorporando as principais características<br />

da série 65, nomeadamente a eficiência, segurança e conforto,<br />

o novo RT657 aparesenta uma estrutura ainda mais forte (para<br />

melhorar a qualidade da carcaça e prolongar a sua vida útil), como<br />

possui componentes que melhoram o seu desempenho reduzindo<br />

os custos de operação.<br />

OPERADORES<br />

DE MERCADO:<br />

CONTINENTAL<br />

CGS Neumáticos Ibérica, S.L.<br />

Telefone: 967 361 062<br />

BKT<br />

José Aniceto e Irmão, Lda<br />

Telefone: 231 419 290<br />

FIRESTONE<br />

Bridgestone Portugal, Lda.<br />

Telefone: 21 230 73 50<br />

GOODYEAR<br />

Goodyear Dunlop Tires - Iberia<br />

Telefone: 210349000<br />

HILO TIRES<br />

Gripen Wheels Portugal<br />

Telefone: 220991400<br />

MICHELIN<br />

Michelin España Portugal S.A.<br />

Telefone: +34914105167<br />

NOKIAN/MITAS/STARMAXX<br />

Eurovidal - Import. e Export., Lda.<br />

Telefone: 263650300<br />

TRELLEBORG<br />

Trelleborg Wheel Systems España, S.A.<br />

Telefone: 213843801<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

29


MERCADO<br />

Máquinas de Alinhar Direcções<br />

INVESTIMENTOS<br />

SEGUROS<br />

As máquinas de alinhar direcções são<br />

investimentos que as casas de pneus não<br />

dispensam. Com grande sofisticação,<br />

realizam as operações com elevada<br />

precisão e rapidamente.<br />

Adirecção desalinhada implica que<br />

as rodas não se dirigem no mesmo<br />

sentido, sendo uma das formas mais<br />

importantes do aumento <strong>dos</strong> custos operacionais.<br />

Os problemas que advêm de um mau alinhamento<br />

da direcção passam por desgaste prematuro <strong>dos</strong> pneumáticos,<br />

aumento do consumo de carburante devido ao<br />

aumento da resistência ao avanço, mau comportamento na<br />

estrada do veículo, aumento da fatiga do condutor,<br />

e fatiga <strong>dos</strong> componentes mecânicos.<br />

Recomenda-se a verificação do alinhamento<br />

da direcção uma ou duas vezes por ano como medida<br />

de manutenção preventiva, a fim de evitar<br />

despesas suplementares de exploração do veículo.<br />

Uma medida que assume um carácter ainda mais importante<br />

nos veículos pesa<strong>dos</strong>: estima-se que cerca de 70%<br />

<strong>dos</strong> camiões com eixos duplos circulam desalinha<strong>dos</strong>, levando<br />

ao arrastamento de dez rodas em simultâneo.<br />

O mercado disponibiliza muitas opções também para investimentos<br />

diversifica<strong>dos</strong>, colocadas à disposição por empresas que<br />

também oferecem um serviço de assistência bem “oleado”.<br />

30<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


HUNTER R811<br />

Os sensores Hawkeye da<br />

máquina de alinhar direcções<br />

Hunter R811, usam o processador<br />

de sinal digital que capta<br />

a medição e processa os<br />

da<strong>dos</strong>.<br />

Com a compensação rolante<br />

aumenta a eficácia e rapidez do serviço.<br />

As 4 câmaras digitais controlam continuamente os 4 receptores<br />

coloca<strong>dos</strong> nas rodas calculando e mostrando automaticamente as<br />

leituras de alinhamento.<br />

Os receptores de alinhamento não necessitam de calibração, de<br />

electrónica, não usam cabos nem baterias.<br />

Os sensores Hawkeye fazem as seguintes leituras: Sopé<br />

Avanço, KPI, Ângulo Incluído, Desencontro<br />

Convergência em Curva, Convergência Individual, Convergência<br />

Total, Ângulo de impulso, Viragem total, Diferença do ângulo de viragem,<br />

Desvio lateral do Eixo, Distância milimétrica entre Eixos,<br />

Diferença da largura de vias, Verificação automática e constante<br />

da precisão do sistema de medição <strong>dos</strong> sensores, o qual alerta o<br />

operador da possível necessidade de assistência.<br />

Elementos da composição do R811: Processador Pentium Dual<br />

Core 1.60 GHZ (mínimo); Disco rígido de 60 GB (mínimo); Leitor de<br />

disquetes 3,5”; 1,44MB; Memória RAM de 1 GB (mínimo); Leitor de<br />

DVD / CD-ROM; Placa gráfica de 128 MB; Placa de som; Portas<br />

USB; Interface de Série; Programa WinAlign Elite; DVD/CD-Foto<br />

Multimédia e Imagens 3D; Base de Da<strong>dos</strong> de veículos <strong>dos</strong> últimos<br />

31 ANOS; Windows VISTA Profissional; Manual de instruções em<br />

português; Monitor TFT de 32”; Teclado PC/AT compatível; Protector<br />

de teclado; Rato óptico; Impressora A4 a cores; Sensores<br />

Hawkeye; 4 Adaptadores de rodas de centragem automática (com<br />

unhas para jantes especiais); Gabinete móvel Série R com suportes<br />

para os targets; Fixador de volante e fixador do travão; Pratos<br />

de viragem para frente.<br />

LASATRON<br />

A alinhadora Lasatron foi<br />

concebida para funcionar em<br />

fábricas industriais de veículos<br />

automóveis devido à sua<br />

impressionante precisão, rapidez<br />

e sofisticação. A Lasatron<br />

dispensa a colocação de qualquer tipo de garras, sensores ou<br />

alvos, nas rodas, ou até de fazer a tradicional e demorada compensação.<br />

Um calibrador, fornecido de série, equipa a máquina. A calibração,<br />

foi concebida para ser simples e automática, e é executada<br />

pelo próprio operador, dispensando as tradicionais e cada vez<br />

mais onerosas, deslocações de técnicos especialistas. Rápida<br />

(apenas 1 ou 2 minutos para verificar to<strong>dos</strong> os ângulos) e altamente<br />

precisa, grava, nos robôs, todas as medidas geométricas <strong>dos</strong><br />

veículos. Após o veículo ser posicionado, correctamente no local<br />

de medição, o operador, apenas tem que seleccionar as opções de<br />

alinhamento e esperar, entre 1 a 2 minutos para que to<strong>dos</strong> os resulta<strong>dos</strong><br />

apareçam no monitor do computador. Os 2 robôs de medição,<br />

deslocam-se pelas plataformas e após 30 segun<strong>dos</strong>, surgem<br />

no monitor os valores de Camber e Convergência, do eixo traseiro.<br />

De seguida, os robôs deslocam-se para o eixo dianteiro,<br />

demorando mais 30 segun<strong>dos</strong>. Surgirão então, no monitor, os valores<br />

de Camber e Convergência do eixo dianteiro. Se o operador<br />

pretender verificar o Caster e "king pin" serão gastos mais 60 segun<strong>dos</strong>.<br />

Após esta operação pode proceder-se ao ajuste mecânico.<br />

São memoriza<strong>dos</strong> os valores e imprimem-se os resulta<strong>dos</strong>. O<br />

alinhamento está terminado! Os robôs deslocam-se, automaticamente,<br />

para o seu ponto base e o veículo pode ser retirado. Poderse-ão<br />

realizar, desta forma, completa, mais de 30 alinhamentos<br />

por dia, ou cerca de 50, se apenas se verificar e corrigir a convergência<br />

dianteira. 80% <strong>dos</strong> veículos existentes, no mercado, apenas<br />

tem este ajuste a realizar.<br />

CORGHI<br />

EXACT<br />

BLACKTECH<br />

A Corghi Exact Blacktech<br />

utiliza a real tecnologia de<br />

medição espacial <strong>dos</strong> objectos.<br />

As máquinas de alinhar<br />

com alvos passivos,<br />

expressão máxima da tecnologia<br />

do sector, diferenciam-se pela utilização de alvos de medição<br />

sem componentes electrónicos, contrariamente ao que acontece<br />

com os sensores CCD comuns ou com os elásticos.<br />

As medições angulares são feitas por telecâmaras que, colocadas<br />

em posição afastada da zona de trabalho do operador, proporcionam<br />

a máxima fiabilidade ao sistema.<br />

O alvo inovador BlackTag e a tecnologia de visão digital NIR<br />

(Near InfraRed) fazem da Exact Blacktech uma máquina de vanguarda<br />

no seu género.<br />

O alvo BlackTag é realizado com materiais inovadores, é leve,<br />

resistente e tem dimensões reduzidas para garantir a fiabilidade e<br />

a maneabilidade até mesmo nas condições de trabalho mais extremas.<br />

A Exact Blacktech, com as suas 8 telecâmaras NIR de alta definição,<br />

utiliza 2 telecâmaras para cada alvo: medição estereóscopica,<br />

precisão, rotatividade e amplo campo de medição são garanti<strong>dos</strong>.<br />

A tecnologia de visão NIR permite o funcionamento do sistema<br />

até mesmo nas condições de iluminação ambiente mais difíceis e<br />

não exige o emprego de lâmpadas, não atrapalhando o operador<br />

com luzes intermitentes.<br />

O campo de trabalho das telecâmaras permite medir os ângulos<br />

característicos <strong>dos</strong> automóveis actualmente em circulação no<br />

percurso normal do elevador, sem a necessidade de utilizar sistemas<br />

de elevação para as telecâmaras.<br />

A unidade de cálculo está equipada com um PC Premium que<br />

trabalha com o sistema operacional Windows XP Professional e o<br />

novo sistema para o alinhamento de rodas da Corghi: “Exact Plus”.<br />

A atenção com os pormenores diferencia, desde sempre, o design<br />

e a ergonomia <strong>dos</strong> produtos “Made in Italy” da Corghi.<br />

HOFMANN<br />

GEOLINER<br />

550 PRISM<br />

A nova geoliner 550 Prism<br />

utiliza uma combinação especial<br />

das tecnologias CCD<br />

e 3D.<br />

Esta tecnologia representa<br />

agora a gama de entrada<br />

no universo Hofmann de<br />

alinhadoras de direcções e<br />

caracteriza-se pela elevada<br />

precisão, flexibilidade e facilidade<br />

de manutenção.<br />

A Hofmann geoliner 550<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

31


MERCADO<br />

Prism utiliza alvos passivos nas rodas da frente e PODS nas rodas<br />

traseiras para efectuar o alinhamento. Com esta tecnologia de<br />

duas câmaras a comunicação óptica não pode ser interrompida e<br />

não são necessários adaptadores spoiler.<br />

Esta alinhadora permite medições na viragem máxima sem utilizar<br />

pratos electrónicos, o que permite uma elevada poupança na<br />

aquisição e manutenção.<br />

Outra grande vantagem é o facto de não serem utiliza<strong>dos</strong> componentes<br />

electrónicos nas rodas da frente, o que novamente garante<br />

poupança na manutenção e ausência de avarias.<br />

Os PODS aplica<strong>dos</strong> nas rodas traseiras são de utilização fácil,<br />

com auto nivelamento e extremamente leves devido à sua construção<br />

em magnésio.<br />

A comunicação via Bluetooth aumenta a precisão da comunicação<br />

de valores.<br />

As baterias de Lítio garantem excelente longevidade e autonomia,<br />

assegurando 24 horas de serviço contínuo. Estas são controladas<br />

pelo Software e sempre que necessitam recarregar é emitido<br />

um aviso antecipado para evitar interrupções no alinhamento.<br />

A carga restante é indicada para que o operador possa completar o<br />

alinhamento sem problemas.<br />

As especificações de veículos são de origem OEM (Fabricantes),<br />

completas e actualizadas.<br />

Outras características: Diagnóstico do sistema de alinhamento;<br />

Sistema integrado de ajuda; Animações 3D; Instruções de ferramentas,<br />

componentes e afinações; Base de Da<strong>dos</strong> de clientes; Monitor<br />

TFT 17"; Autocentrantes de 11"-22".<br />

BEISSBARTH<br />

ML 1800<br />

A ML 1800 é económica e possibilita<br />

um alinhamento rápido e<br />

fácil de to<strong>dos</strong> os tipos de rodas<br />

de veículos ligeiros de passageiros<br />

e comerciais.<br />

Graças à sua nova câmara CCD<br />

de 20º, podem ser utiliza<strong>dos</strong> pratos<br />

rotativos mecânicos de baixo<br />

custo.<br />

Está disponível nas versões de<br />

cabeças sensor com 8, 6 ou 4 câmaras<br />

CCD.<br />

O software é fácil de utilizar, no qual os elementos gráficos e a<br />

navegação no programa simplificam o procedimento de alinhamento.<br />

A extensa base de da<strong>dos</strong>, com 12.000 ficheiros de mais de<br />

60 fabricantes de veículos, ajuda na selecção e ajustes <strong>dos</strong> veículos,<br />

podendo ser actualizada a partir da Internet.<br />

A mais recente tecnologia de câmara CCD possibilita efectuar<br />

um alinhamento de precisão com rapidez e baixo custo operacional.<br />

A Beissbarth possui diversas homologações de marca e uma<br />

gama bastante alargada de máquinas de alinhar direcções.<br />

MULLER BEM 8668 RADIO<br />

Trata-se da nova geração do 8667, incluindo novo interface de<br />

software e novo design das 4 cabeças de medição controladas por<br />

rádio. Características: - 4 cabeças de comunicação de mediçãoradio;<br />

- 4 suportes auto centraliza<strong>dos</strong>; - 2 pratos mecânicos giratórios:<br />

- Consola com monitor 17” a cores; - Base da<strong>dos</strong>; - Impressora<br />

a cores jacto tinta; - Teclado com 105 teclas e rato; - Unidade<br />

central (baseada em PC) com hard disc, leitor disquetes e CD ROM,<br />

Software, programa Windows 98 com imagens gráficas de ajuda; -<br />

Depressor do pedal; - Kit travão<br />

volante; - Carrinho e suporte<br />

para carregador; - Dimensões:<br />

500x1450x1250 cm;<br />

- Peso: 70 Kgs.<br />

Medição de to<strong>dos</strong> os ângulos<br />

da geometria do veículo: - Paralelismo<br />

total ou roda a roda; -<br />

Incluindo câmber, caster, pivô<br />

e ângulo; - Divergência da direcção<br />

(raio); - Desvio máximo<br />

de direcção (raio); - - Compensação,<br />

atraso; - Variação do paralelismo;<br />

- Configuração de 5 postos de trabalho; - Memorização<br />

<strong>dos</strong> erros alinhamento da estação. (Correcção automática das carroçarias,<br />

chassis….).<br />

JOHN BEAN<br />

VISUALINER<br />

PRISM<br />

A John Bean lançou recentemente<br />

no mercado uma nova<br />

série de alinhadoras com a tecnologia<br />

Prism, a qual combina<br />

as vantagens da tecnologia<br />

CCD com as do método de alinhamento<br />

3D.<br />

Nas alinhadoras com tecnologia<br />

Prism, os alvos frontais<br />

estão monta<strong>dos</strong> no eixo dianteiro,<br />

enquanto os sensores – chama<strong>dos</strong> PODs nesta versão (Portable<br />

Device ou, em português, Mecanismo Portátil) – são monta<strong>dos</strong><br />

no eixo traseiro. Com esta tecnologia especial – uma combinação<br />

das funções da CCD com as das 3D – que é utilizada nas<br />

alinhadoras Visualiner PRISM da John Bean, a comunicação óptica<br />

no eixo da frente não pode ser interrompida, donde a inutilidade<br />

<strong>dos</strong> adaptadores de spoiler, que fazem baixar os sensores.<br />

Por outro lado, este sistema de alinhamento é muito flexível, podendo<br />

ser utilizado numa infinidade de condições de trabalho.<br />

As Alinhadoras dotadas de tecnologia Prism, praticamente não<br />

necessitam de manutenção. A comunicação com o computador é<br />

feita via Bluetooth, não tem qualquer componente electrónico<br />

montado nas rodas da frente e, caso haja uma avaria num <strong>dos</strong><br />

PODs traseiros, basta substituí-lo contra a entrega do defeituoso.<br />

Uma outra enorme vantagem da tecnologia Prism é que permite<br />

medir a rotação das rodas de topo a topo sem a necessidade <strong>dos</strong><br />

caríssimos pratos rotativos electrónicos, o que se traduz numa<br />

não negligenciável poupança de dinheiro.<br />

Outra novidade: os componentes de medição, tais como os<br />

POD’s, alvos e garras das rodas são construí<strong>dos</strong> em magnésio, e<br />

por isso extremamente leves.<br />

A Visualiner Prism da John Bean está equipada com as mais modernas<br />

baterias de lithiumion, conhecidas pela sua longa duração.<br />

Tal como em todas as Alinhadoras John Bean, o banco de da<strong>dos</strong> de<br />

alinhamento inclui cerca de 25.000 viaturas, fabricadas nos últimos<br />

25 anos.<br />

OPTO-PLUS I4WHEELS<br />

Para a equipa de desenvolvimento do Opto-Plus, dois aspectos<br />

foram considera<strong>dos</strong> durante o desenvolvimento do i4Wheels: design<br />

simples e facilidade de utilização. Apresenta-se simultaneamente<br />

com uma boa relação preço qualidade. To<strong>dos</strong> os ângulos<br />

32<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


são medi<strong>dos</strong> através de um sistema<br />

de câmara CCD de 8 sensores<br />

com espectro de medição de<br />

+/- 25 graus - designado visão<br />

20/20. Não são necessárias tabelas<br />

electrónicas já que o balanceamento<br />

do caster é medido<br />

quer a 10, 14 ou 20 graus para<br />

elevada precisão através do uso<br />

das câmaras CCD.<br />

O modelo de nivelamento possui<br />

integrado um motor eléctrico<br />

para manter a cabeça de medição sempre nivelada - elimina perdas<br />

de tempo em se dar a volta ao carro inúmeras vezes durante a<br />

medição e ajustamento.<br />

O software standard é o Opto-Win, de fácil e rápida utilização. Os<br />

gráficos excelentes tornam o software compreensivo e sereno<br />

para a vista. Para fins de serviço, a cabeça de medição I4Wheels é<br />

calibrada individualmente. O motor electrónico integrado torna a<br />

compensação "rolling run-out" tão fácil como os alinhadores de<br />

direcção 3D.<br />

OTC<br />

SERIE SWA 800<br />

O novo sistema de alinhamento<br />

das rodas da OTC, série SWA<br />

800, baseia-se na tecnologia de<br />

detecção CCD com a transmissão<br />

de da<strong>dos</strong> via Bluetooth (sem<br />

fios) para a detecção e cálculo<br />

<strong>dos</strong> ângulos de alinhamento<br />

para veículos ligeiros comerciais.<br />

Os modelos SWA 800 fazem<br />

parte de uma nova geração de sensores de cabo/sem fios de 8 e 4<br />

sensores, de equipamento para garagens de fácil utilização, para a<br />

medição rápida e precisa <strong>dos</strong> ângulos específicos das rodas.<br />

Os detectores em estrutura de alumínio fundido oferecem um<br />

revestimento à prova de choque em ABS. Cada um <strong>dos</strong> detectores<br />

é fornecido com uma bateria de níquel-hidreto metálico (NiMH)<br />

para assegurar a alimentação <strong>dos</strong> sensores CCD e do sistema<br />

Bluetooth.<br />

Cada um <strong>dos</strong> detectores dispõe de um teclado com teclas de 4<br />

funções permitindo a operacionalidade das rodas, enquanto elimina<br />

os deslocamentos contínuos entre o veículo e o painel de controlo.<br />

O kit de detectores poderá incluir 2 detectores (4 sensores) e<br />

4 detectores (8 sensores).<br />

Banco de da<strong>dos</strong> incluindo mais de 9000 características de fichas<br />

técnicas detalhadas de veículos.<br />

CEMB<br />

DWA 1000 W<br />

A Cemb DWA 1000 W vem com<br />

base de da<strong>dos</strong> para veículos ligeiros<br />

e de camião e com os sensores<br />

a comunicarem por bluetooth.<br />

incorpora sensores extremamente<br />

leves e avança<strong>dos</strong>,<br />

baterias recarregáveis tipo lítio,<br />

tecnologia sem fios BT2, processador<br />

DSP de elevada velocidade,<br />

8 câmaras CCD, alimentação LED<br />

de longa distância, microship de silicon construído com tecnologia<br />

MEMS (Micro Electro Mechanical System), o que assegura grande<br />

resistência, silicon static accelerometer, e teclado de toque fácil.<br />

Os benefícios incluem uma comunicação estável mesmo a mais de<br />

30 metros de distância, inclusive em condições ambientais difíceis.<br />

Elimina os pratos giratórios graças a câmaras de ângulo largo.<br />

Calibração <strong>dos</strong> sensores ininterrupta, graças às 8 câmaras.<br />

Muito manuseáveis e fáceis de usar: pesam apenas 2,6 Kg, possuindo<br />

dimensões extremamente compactas, sem antena e cabos.<br />

Filtro solar para utilização fora de portas em áreas banhadas pelo<br />

sol. Alimentação LED para alinhamento de veículos com mais de<br />

12 metros. Movimentos reduzi<strong>dos</strong> do operador graças ao controlo<br />

<strong>dos</strong> passos de software pelo teclado em cada sensor.<br />

De cada vez que os sensores são coloca<strong>dos</strong> no gabinete as baterias<br />

recarregam-se. Software avisa quando as baterias devem<br />

ser recarregadas. Desenhado para aceitar grandes pneus SUV<br />

sem necessidade de extensões. Software guia passo a passo o<br />

utilizador.<br />

SPACE MASTER<br />

ALIGNER 4D<br />

A equilibradora de direcções<br />

Space Master Aligner 4D, realiza<br />

8 medições por segundo<br />

com uma precisão de 0,005º,<br />

permitindo um preciso e rápido<br />

ajustamento do veículo.<br />

Três programas de testes diferentes estão disponíveis para satisfazer<br />

as diferentes necessidades <strong>dos</strong> clientes. Os alvos monta<strong>dos</strong><br />

nas rodas não contêm componentes electrónicos para evitar<br />

roturas em caso de caírem acidentalmente. Um código de barras<br />

reconhece automaticamente o alvo posicionado e permite a sua<br />

montagem em qualquer das rodas. As garras patenteadas de série<br />

com sistema Master 4D permitem fixar o “target” na roda de maneira<br />

segura e extremamente rápida. A compensação “run-out”<br />

pode ser evitada graças à forma como os alvos são instala<strong>dos</strong> e à<br />

sua auto calibração. A compensação “run-out” pode no entanto<br />

ser feita "empurrando" ou com as "rodas livres", de acordo com as<br />

prescrições do fabricante do carro.<br />

OPERADORES<br />

DE MERCADO:<br />

ACTIA MULLER<br />

Autotec, Lda.<br />

Telefone: 214727300<br />

BEISSBARTH<br />

Lusilectra - Veículos e<br />

Equipamentos, Lda.<br />

Telefone: 226198750<br />

CEMB<br />

Mr. Pneu - Assist. e Com.<br />

Auto, Lda<br />

Telefone: 252248012/0<br />

CORGHI<br />

Corcet, Lda.<br />

Telefone: 255728220<br />

HOFMANN<br />

Teixeira & Chorado, S.A.<br />

Telefone: 255710150<br />

HUNTER<br />

Cometil - Comércio de<br />

Equipamento Técnico<br />

Industrial, Lda.<br />

Telefone: 219379550<br />

JOHN BEAN<br />

Domingos & Morgado 2 -<br />

Equipamentos, Lda.<br />

Telefone: 229618900<br />

LASATRON<br />

Equiassiste - Técnicas e<br />

Equipamentos para Oficinas<br />

Auto, Lda.<br />

Telefone: 227877150<br />

OPTO-PLUS - OTC<br />

Fortuna Equipamentos<br />

Industriais, Lda.<br />

Telefone: 227475100<br />

SPACE<br />

Cetrus - Comércio e<br />

Equipamentos Lda.<br />

Telefone: 252308600<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

33


MERCADO<br />

Consumíveis para oficinas de pneus<br />

QUALIDADE<br />

GARANTIDA<br />

Contam-se pelos de<strong>dos</strong> os grandes fabricantes de consumíveis<br />

para oficinas de pneus. To<strong>dos</strong> se caracterizam pela abrangente<br />

gama de soluções que disponibilizam ao mercado. A formação é<br />

outra característica deste mercado, ou não comportasse a<br />

aplicação destes produtos uma elevada carga técnica onde o<br />

improviso não tem lugar.<br />

As principais marcas do mercado de consumíveis para oficinas<br />

de pneus são cinco. A Tip Top e a Tech são as mais<br />

antigas e também as mais conhecidas. Desde sempre se<br />

digladiam pela supremacia no mercado. A Prema dá os primeiros<br />

passos e pertence ao universo Tip Top.<br />

Na mesma linha está a Goodyear que pertence ao universo Tech.<br />

A carta fora do baralho parece ser a Rubber Vulk, não só por ser a<br />

única marca portuguesa como também por não ser propriamente<br />

um fabricantes, mas antes um embalador, mas cuja qualidade já<br />

lhe abriu merca<strong>dos</strong> em todo o mundo.<br />

A gama de produtos destes “players” é muito diversificada,<br />

comportando desde remen<strong>dos</strong> para reparação de furos em pneus<br />

de bicicleta até aos gigantescos manchões para reparação de<br />

pneus de engenharia, passando por válvulas, contrapesos de equilibragem,<br />

equipamentos para serviço de reparação móvel, borrachas<br />

e químicos, manómetros, máquinas de vulcanizar, máquinas<br />

de aderizar, só para mencionar alguns, sendo que vários <strong>dos</strong> itens<br />

referi<strong>dos</strong> extravasam o grupo de consumíveis propriamente dito.<br />

GOODYEAR<br />

O Sistema de Reparação de<br />

<strong>Pneus</strong> da Goodyear, produzido<br />

pela Tech Internacional, apresenta<br />

uma linha completa de<br />

produtos de reparação, onde se<br />

inclui uma gama completa de<br />

ferramentas de reparação, químicos<br />

e acessórios.<br />

Tal como acontece com os<br />

pneus Goodyear, o Sistema de Reparação de <strong>Pneus</strong> da Goodyear é<br />

sujeito a testes de qualidade muito aperta<strong>dos</strong>. As unidades de fabrico<br />

da Tech International em Johnstown, Ohio, Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>,<br />

no Reino Unido e Bucarest, Hungria, todas passaram os exigentes<br />

requisitos traça<strong>dos</strong> pela Goodyear.<br />

34<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Os produtos de reparação da marca têm ainda a mais valia de<br />

mais de 60 anos de experiência, assim como o certificado de qualidade<br />

ISO9002 da Goodyear.<br />

Além disso, o Sistema de Reparação de <strong>Pneus</strong> Goodyear é apoiado<br />

por um <strong>dos</strong> mais abrangentes programas de treino na indústria,<br />

em locais localiza<strong>dos</strong> em Akron, Ohio e com centros satélites<br />

em Johnstown, Ohio e Turnhout, Bélgica.<br />

PREMA<br />

Marca recente no panorama<br />

internacional (2003) mas que<br />

tem vindo a conquistar mercado<br />

às marcas instaladas, pela qualidade<br />

do produto, preço competitivo<br />

e serviço pós venda.<br />

Apenas dois anos após a sua<br />

criação, a Prema estava já presente em 30 merca<strong>dos</strong> internacionais.<br />

Os produtos Prema são na sua maioria fabrica<strong>dos</strong> em modernas<br />

instalações na Alemanha, mas também nos Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong><br />

e Japão. A linha de reparação Prema foi desenhada para uma<br />

conversão fácil <strong>dos</strong> clientes, com dimensões similares, quadros<br />

de aplicação similares, e uma cola para todas as reparações (excepto<br />

OTR).<br />

O Smarttrio para reparações radiais é um <strong>dos</strong> conceitos que está<br />

a apresentar. O Smarttrio inclui os remen<strong>dos</strong> PR-109, PR-110 e<br />

PR-115. O PR-109 destina-se a danos de 1/8”, 1/4” e 3/8” em carros<br />

de passageiros que experimentam pressões de funcionamento<br />

e cargas baixas.<br />

Em pneus maiores – comerciais ligeiros e médios – as pressões<br />

de funcionamento e cargas são significativamente maiores relativamente<br />

às verificadas nos carros de passageiros. Isto requer o<br />

PR-110, 30% mais largo que o PR-109, concebido para reparações<br />

de danos de 1/8” e 1/4”.<br />

Em aplicações severas envolvendo cargas excessivas e elevadas<br />

temperaturas, uma plataforma mais robusta é necessária para<br />

suportar “stresses” mais eleva<strong>dos</strong>. É aqui que entra o remendo<br />

PR-115, 35% maior do que o PR-110.<br />

RUBBER VULK<br />

A Rubber Vulk disponibiliza<br />

uma linha completa para reparação<br />

de câmaras-de-ar, pneus radiais<br />

e convencionais nos segmentos<br />

bicicleta, moto, turismo,<br />

comercial, pesa<strong>dos</strong>, agrícola e<br />

OTR.<br />

A linha de reparação de pneus<br />

Rubber Vulk está totalmente documentada<br />

e cumpre as obrigações respeitantes às normas 108 e<br />

109 da ONU (norma que regulamenta o processo de recauchutagem<br />

e características <strong>dos</strong> produtos de reparação) adoptada pela<br />

União Europeia, bem como à norma INMETRO (que regulamenta o<br />

mercado brasileiro e serve de orientação a outros países Latino-<br />

Americanos onde a Rubber Vulk está presente). A empresa está<br />

também certificada segundo a norma ISO 9001:2000.<br />

A empresa dispõe de centro de formação para clientes também<br />

na área específica da reparação de pneus, e a área comercial<br />

(mercado interno e exportação) está toda ela formada e habilitada<br />

legalmente a dar formação. Isto é, 100% <strong>dos</strong> quadros da empresa<br />

têm curso de formação de formadores.<br />

A marca é portuguesa e está presente em mais de 50 países nos<br />

5 continentes.<br />

TECH<br />

A gama de produtos de reparação<br />

de pneus Tech, inclui soluções<br />

diversificadas, quer<br />

para pneumáticos, como para<br />

câmaras, sendo que to<strong>dos</strong> são<br />

caracteriza<strong>dos</strong> pela sua qualidade<br />

e facilidade de aplicação.<br />

Assim, o seu portfólio integra<br />

desde conjuntos de reparação<br />

para radiais, a produtos químicos, passando por ferramentas e<br />

acessórios para complementar cada reparação.<br />

A Tech, marca de origem norte americana, é uma das mais reputadas<br />

marcas de reparação de pneus do mundo, comercializando<br />

mais de mil produtos em 70 países. Na Europa a sua plataforma<br />

logística localiza-se na Bélgica. Possui ainda uma fábrica na Irlanda,<br />

o que lhe permite estar próximo <strong>dos</strong> vários merca<strong>dos</strong> europeus<br />

onde marca presença.<br />

Um <strong>dos</strong> produtos que a Tech apresenta combate o mito de que os<br />

danos na parede lateral e ombros <strong>dos</strong> pneus não podem ser repara<strong>dos</strong>.<br />

Com as soluções Tech estes danos podem ser resolvi<strong>dos</strong> de<br />

forma fácil, segura e rapidamente, quer em pneus de carros de<br />

passageiros, como em pneus de pesa<strong>dos</strong>. Através de rodutos<br />

como Uni-Seals®, Centech®, Radial repairs, Radial Seals®,O.T. e<br />

Bp®bias repairs, Flow-Seal® Inserts e Permacures®. O que proporciona<br />

ao cliente uma alternativa à compra do sempre mais dispendioso<br />

pneu novo.<br />

TIP TOP<br />

Os manchões radiais reforça<strong>dos</strong>,<br />

com o inovador<br />

tecido de alta tecnologia<br />

Aramid, representam um<br />

<strong>dos</strong> mais recentes desenvolvimentos<br />

da Tip Top, destacando-se pelo seu peso reduzido, óptima<br />

flexibilidade, elevada força e resistência à pressão dinâmica.<br />

Os danos nos pneus <strong>dos</strong> veículos pesa<strong>dos</strong>, devido à sua diversidade,<br />

precisam de uma vasta gama de produtos e méto<strong>dos</strong> de reparação<br />

diferentes, havendo necessidade de se fazer stock de várias<br />

medidas de manchões. Mas com o novo manchão Tip Top em<br />

Aramid, apenas 5 medidas em stock dão para 90% das reparações.<br />

Deste modo, o uso de materiais modernos como o Aramid,<br />

além de possibilitarem reparações duradouras neste tipo de<br />

pneus, fazem com que se tornem extremamente lucrativos.<br />

Graças ao seu peso diminuto, os manchões em Aramid reduzem<br />

de forma significante o desequilíbrio <strong>dos</strong> pneus.<br />

O tecido altamente reforçado, apesar da sua flexibilidade, não se<br />

torna distendido e contribui para uma adesão optimizada na área<br />

de reparação.<br />

A Tip Top pertence à companhia alemã StahlGruber Otto Gruber<br />

GmbH & Co., o principal fabricante mundial de material de reparação<br />

e vulcanização para pneus.<br />

A sua gama de produtos é amplamente reconhecida como uma<br />

das mais variadas e completas no sector da assistência a pneus.<br />

TECH – GOODYEAR<br />

Altaroda, Lda.<br />

Telefone: 255783600<br />

PREMA<br />

Gonçalteam, Lda.<br />

Telefone: 212251578<br />

RUBBER VULK<br />

Rubber Vulk Portugal<br />

Telefone: 232763109<br />

TIP TOP<br />

Teixeira & Chorado, S.A.<br />

Telefone: 255710150<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

35


ENTREVISTA<br />

Rui Silva, Director Geral da EUROTYRE Portugal<br />

EUROTYRE PORTUGAL<br />

Sede: Av. Marquês de Pombal, 524<br />

Ed. Fábrica de Portugal – Unidade<br />

Eurotyre Sintra – Pêro Pinheiro<br />

2715-128 Sabugo<br />

Director-Geral: Rui Silva<br />

Telefone: 219.624.256<br />

Fax: 219.624.258<br />

Internet: www.eurotyrept.com<br />

36<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Rui Silva<br />

CRESCER COM<br />

PROFISSIONALISMO<br />

Os alicerces sóli<strong>dos</strong> de crescimento da Eurotyre em<br />

Portugal são uma característica desta rede de postos de<br />

reparação / manutenção automóvel com um forte pendor<br />

na área <strong>dos</strong> pneus, uma aposta segura para os seus<br />

accionistas.<br />

AArc En Ciel Pneumáticos, S.A.,<br />

(Eurotyre) realizou a sua convenção<br />

anual onde foram debati<strong>dos</strong><br />

os temas mais prementes da actualidade<br />

para a rede. A maioria <strong>dos</strong> objectivos traça<strong>dos</strong><br />

para 2008 foram alcança<strong>dos</strong> pela<br />

Eurotyre e disso mesmo deu conta Rui Silva,<br />

Director Geral da Eurotyre Portugal,<br />

que sublinha a intenção da rede de crescer<br />

com profissionalismo e qualidade de serviço<br />

para se diferenciar da concorrência.<br />

A tarde da Convenção realizada no Hotel<br />

<strong>dos</strong> Templários em Tomar, contou com<br />

uma parte lúdica, traduzida numa viagem<br />

pelo Rio Zêzere no barco panorâmico de<br />

S. Cristóvão. O dia foi unanimemente considerado<br />

como muito frutífero pelos presentes.<br />

Que balanço faz de 2008 no que diz<br />

respeito ao desempenho da rede<br />

EuroTyre?<br />

Apesar das dificuldades o balanço final é<br />

muito positivo, apesar das contrariedades<br />

existentes no mercado, conseguimos ultrapassar<br />

largamente os objectivos a que<br />

nos propusemos.<br />

Como é óbvio, a nossa organização não é<br />

imune a tudo o que se passa á nossa volta,<br />

o que nos obrigou a efectuar algumas correcções<br />

de trajectória.<br />

Quais as principais dificuldades<br />

encontradas?<br />

Claramente que as maiores dificuldades<br />

passam por questões económicas,<br />

com o abrandamento do poder de compra<br />

o consumidor em geral centra-se fundamentalmente<br />

no preço e, consequentemente,<br />

tende a desvalorizar a qualidade<br />

de serviço e mesmo a qualidade do próprio<br />

produto.<br />

O número de novos aderentes<br />

à rede esteve dentro das vossas<br />

expectativas?<br />

Situou-se claramente dentro das expectativas<br />

para não ser pretensioso porque<br />

na verdade atingimos praticamente a<br />

dezena, mas o mais importante é a vontade<br />

e a determinação com que o fazem.<br />

Temos ao momento uma coisa importantíssima<br />

que é um grupo de trabalho<br />

coeso e motivado para superar as dificuldades<br />

que se avizinham. Reconhecendo<br />

na EuroTyre uma verdadeira mais valia<br />

para o seu negócio, no combate às dificuldades<br />

da gestão em tempos de crise internacional.<br />

Fale-me um pouco da importância <strong>dos</strong><br />

pneus da marca Eurotyre para a rede.<br />

Os nossos pneus de representação exclusiva,<br />

fabrica<strong>dos</strong> por o produtor CONTI-<br />

NENTAL são de suma importância, porque<br />

é exclusivo da rede, porque é um pneu de<br />

excelente qualidade e permite-nos levar o<br />

nosso nome cada vez mais longe.<br />

O número de pneus vendi<strong>dos</strong> pela rede<br />

manteve-se apesar da crise. Significa<br />

isso que o negócio <strong>dos</strong> pneus é imune à<br />

crise?<br />

Não, não temos esse privilégio, o que<br />

tem acontecido é que todas as marcas e<br />

empresas têm sacrificado as suas margens<br />

de comercialização para conseguir<br />

manter as suas vendas.<br />

O consumo de mercadoria nunca baixa<br />

muito o que baixa é o valor disponível para<br />

aquisição <strong>dos</strong> mesmos.<br />

A tendência <strong>dos</strong> vossos accionistas é<br />

diversificar o tipo de serviços (óleo,<br />

travões, filtros, etc.)?<br />

É cada vez mais a mensagem que a EuroTyre<br />

lhes transmite, temos ao momento<br />

excelentes fornecedores de material a<br />

esse nível quer seja em qualidade quer<br />

seja em preço.<br />

Um ponto de venda hoje não se pode limitar<br />

a comercializar só pneus, temos que<br />

apostar na diversificação e como é lógico<br />

na formação com vista a prestar um serviço<br />

nessas áreas de qualidade.<br />

É só olharmos á nossa volta para vermos<br />

o que o mercado evoluiu, as farmácias, os<br />

correios que hoje em dia vendem praticamente<br />

de tudo.<br />

O que estamos cada vez mais a fazer, é<br />

cimentar parcerias e méto<strong>dos</strong> que permitam<br />

aportar a toda a nossa rede mais informação<br />

e formação com vista a minorar<br />

os impactos negativos <strong>dos</strong> momentos que<br />

atravessamos, e podermos ser uma ajuda<br />

importante para os nossos accionistas e<br />

para os que se virão a juntar a nós. ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

37


ENTREVISTA<br />

José Saraiva, Responsável em Portugal da Trelleborg Wheel Systems<br />

38<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


José Saraiva<br />

“A TRELLEBORG<br />

ESTÁ A GANHAR<br />

QUOTA DE MERCADO”<br />

Um verdadeiro parceiro, mais do que um mero fornecedor:<br />

é desta forma que se posiciona a Trelleborg. José Saraiva,<br />

Responsável em Portugal da Trelleborg Wheel Systems, falanos<br />

deste e de outros aspectos relevantes para o sucesso<br />

da marca em território Luso.<br />

ATrelleborg possui uma vastíssima<br />

gama de pneus agrícolas, a<br />

mais completa do mercado, fabricando<br />

simultaneamente pneus para<br />

utilizações diversas, como pneus de empilhador<br />

maciços e pneumáticos, pneus florestais<br />

e agro-florestais, além de jantes<br />

para as mais diversas utilizações.<br />

O objectivo principal em Portugal tem<br />

sido o de reforçar os níveis de confiança da<br />

rede de agentes e criar com to<strong>dos</strong> eles<br />

uma política de maior proximidade que beneficiará<br />

ambas as partes.<br />

José Saraiva, Responsável em Portugal<br />

da Trelleborg Wheel Systems, dá-nos conta<br />

da actual política da empresa e perspectivas<br />

de futuro.<br />

Que reestruturação sofreu a Trelleborg<br />

em Portugal durante 2008?<br />

Não podemos falar propriamente de<br />

reestruturação porque não foram feitas<br />

alterações de fundo. O objectivo principal<br />

foi reforçar os níveis de confiança da nossa<br />

rede de agentes relativamente à nossa<br />

empresa e criar com to<strong>dos</strong> eles uma política<br />

de maior proximidade que beneficiará<br />

ambas as partes. Por outro lado existiam<br />

zonas com uma cobertura territorial insuficiente<br />

e por isso estão a decorrer negociações<br />

com novos clientes, tendo em vista<br />

os desafios do ano de <strong>2009</strong>.<br />

Que balanço faz de 2008 no que diz<br />

respeito ao desempenho da Trelleborg<br />

em território Luso?<br />

O balanço é francamente positivo. Apesar<br />

de algumas dificuldades, e que não são<br />

infelizmente exclusivas do mercado de<br />

pneus agrícolas, estamos a ganhar quota<br />

de mercado em vários segmentos. O fundamental<br />

é que as pessoas sintam que<br />

têm em nós um verdadeiro parceiro, mais<br />

do que um mero fornecedor, que o ajuda a<br />

encontrar formas de rentabilizar cada vez<br />

mais e melhor a sua actividade.<br />

Quais as principais dificuldades<br />

encontradas?<br />

As dificuldades têm sido sobretudo colocadas<br />

pela situação económico-financeira<br />

do país que naturalmente dificulta qualquer<br />

operação mais ousada. Felizmente<br />

no ramo de pneus em Portugal, temos<br />

muitos bons profissionais que estão acostuma<strong>dos</strong><br />

a viver com a adversidade e tem<br />

sido uma experiência muito interessante o<br />

desafio de desenvolver este trabalho. Desde<br />

que se tracem metas realistas e as pessoas<br />

se coloquem “lado-a-lado” perseguindo<br />

objectivos que no fundo são comuns,<br />

tudo funciona muito melhor.<br />

Tem noção da quota de mercado <strong>dos</strong><br />

pneus Trelleborg?<br />

Sim, claro. Mas não podemos falar da<br />

quota da Trelleborg como um dado isolado<br />

porque neste momento essa análise não é<br />

fácil. Devido à fase de transição da marca<br />

Pirelli para a marca Trelleborg, temos o<br />

segmento agrícola dividido entre duas<br />

marcas, Trelleborg e Pirelli com uma forte<br />

contribuição desta ainda para o nosso<br />

“Market-Share” actual.<br />

De qualquer forma o que lhe posso dizer<br />

é que estimamos estar no final de <strong>2009</strong>,<br />

entre 2 e 4 pontos percentuais acima da<br />

quota de mercado do final de 2008. Temos<br />

produtos e segmentos onde a quota ultrapassa<br />

claramente toda a concorrência e<br />

outras onde ainda não conseguimos atingir<br />

esses valores.<br />

O número de distribuidores <strong>dos</strong> pneus<br />

Trelleborg precisa de ser reforçado a<br />

curto e médio prazo? Porquê?<br />

Conforme lhe disse anteriormente e na<br />

sequência dum estudo de mercado efectuado<br />

em mea<strong>dos</strong> de 2008, apesar de sermos<br />

mesmo à escala europeia um país pequeno,<br />

concluímos que não era possível<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

39


ENTREVISTA<br />

José Saraiva, Responsável em Portugal da Trelleborg Wheel Systems<br />

realizar uma cobertura eficaz<br />

do território com os agentes<br />

existentes. Existiam zonas<br />

onde não estávamos a vender<br />

os nossos produtos por falta<br />

de alguém que fizesse essa dinamização.<br />

Felizmente as empresas<br />

estão devidamente<br />

identificadas e <strong>2009</strong> será com<br />

certeza um ano muito forte para<br />

a Trelleborg em Portugal.<br />

Como se posicionam os preços<br />

<strong>dos</strong> pneus Trelleborg face à<br />

concorrência?<br />

Atendendo ao nosso posicionamento<br />

de marca “Premium”, estamos<br />

a um nível muito próximo<br />

das outras marcas de pneus agrícolas<br />

que se situam nesse segmento.<br />

Tentamos ser coerentes<br />

com esse posicionamento, embora<br />

nos últimos anos, talvez fruto de algumas<br />

aquisições e fusões mais recentes,<br />

nem todas as marcas e produtores<br />

deste sector se preocupem<br />

muito com esse factor, o que por vezes se<br />

torna verdadeiramente nocivo para o desenvolvimento<br />

da credibilidade deste importante<br />

mercado. Ao contrário do que muita gente<br />

pensa, o agricultor actual quer fundamentalmente<br />

um pneu ou uma marca de pneus<br />

que tenha associado um bom serviço.<br />

Na hora de substituir os pneus, o cliente<br />

nacional prefere o pneu barato, ou antes<br />

procura um pneu de qualidade a um preço<br />

um pouco superior?<br />

Felizmente o agricultor português tem<br />

evoluído bastante nos últimos anos.<br />

Hoje, a maioria da comunidade<br />

agrícola sabe muito bem<br />

aquilo que quer. Sem dúvida<br />

que isso facilita bastante a vida<br />

das empresas, como é o caso<br />

da nossa, que vendem produtos<br />

de alta qualidade. Como é lógico<br />

o preço é sempre uma variável<br />

importantíssima mas tendo sempre<br />

em conta, não o valor imediato<br />

mas a rentabilidade total de um<br />

pneu, durante toda a sua vida. Obviamente<br />

que quando se trata de<br />

uma utilização menos exigente e não<br />

está prioritariamente em equação<br />

uma duração mais prolongada, é<br />

aceitável e até recomendável a utilização<br />

de pneus económicos, que existem<br />

no mercado (alguns!) com qualidade<br />

aceitável e que são um bom compromisso<br />

para essas “missões” menos exigentes.<br />

Tenho tido a oportunidade nos<br />

Segundo José<br />

Saraiva, "o<br />

agricultor actual<br />

quer<br />

fundamentalmente<br />

um pneu ou uma<br />

marca de pneus<br />

que tenha<br />

associado um<br />

bom serviço".<br />

A Trelleborg é<br />

uma marca<br />

sueca de pneus<br />

agrícolas e<br />

industriais.<br />

40<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


A Trelleborg possui uma<br />

vastíssima gama de<br />

pneus agrícolas,<br />

fabricando<br />

simultaneamente pneus<br />

para utilizações<br />

diversas, como pneus<br />

de empilhador maciços<br />

e pneumáticos, pneus<br />

florestais e agroflorestais,<br />

além de<br />

jantes para as mais<br />

diversas utilizações.<br />

últimos tempos de falar pessoalmente<br />

com vários agricultores<br />

que me dizem que além de<br />

uma boa performance num pneu,<br />

valorizam bastante o serviço que<br />

essa marca pode oferecer.<br />

Os pneus chineses são uma<br />

ameaça?<br />

Estaria a ser irresponsável se não<br />

atribuísse importância à ameaça<br />

<strong>dos</strong> pneus vin<strong>dos</strong> da China e mais recentemente<br />

também da Índia. Existem<br />

produtores nestes países que experimentaram<br />

evoluções muito interessantes<br />

e que já produzem produtos<br />

com níveis de qualidade aceitáveis. No<br />

entanto as “batalhas” da qualidade e<br />

da inovação nesses países são incompatíveis<br />

com a actual ausência de políticas<br />

sociais e de programas de formação.<br />

Estas são apenas duas de muitas<br />

alterações que a China e a Índia, vão ser<br />

obrigadas a fazer. Toda esta caminhada<br />

que estes importantes países produtores<br />

já estão a efectuar, vai-lhes retirar alguma<br />

competitividade que possuem hoje em<br />

termos de preço. Por outro lado o produto<br />

agrícola é muito técnico e exige equipamentos<br />

de produção de vanguarda que custam<br />

muito dinheiro e técnicos especializa<strong>dos</strong><br />

na área agrícola que não abundam no<br />

mercado e levam tempo a formar. Como<br />

exemplo posso dizer que a nossa fábrica de<br />

Tivoli-Roma, apesar de ser uma unidade<br />

muito evoluída e modelo no sector, tem sido<br />

objecto de investimentos anuais avulta<strong>dos</strong><br />

para manter os níveis de qualidade exigi<strong>dos</strong><br />

pelo mercado.<br />

Além <strong>dos</strong> pneus agrícolas, que outro tipo de<br />

pneus fabrica a Trelleborg e quais as suas<br />

principais utilizações?<br />

A Trelleborg além da vastíssima gama de<br />

pneus agrícolas, que é sem sombra de dúvida<br />

a mais completa do mercado, fabrica<br />

pneus para utilizações diversas, pneus de<br />

empilhador maciços e pneumáticos, pneus<br />

florestais e agro-florestais, além de jantes<br />

para as mais diversas utilizações.<br />

José Saraiva,<br />

Responsável em<br />

Portugal da Trelleborg<br />

Wheel Systems.<br />

TRELLEBORG<br />

Responsável Mercado Portugal:<br />

José Saraiva<br />

Telefone: 213843801<br />

Móvel: 912150981<br />

E-mail: jose.saraiva@trelleborg.com<br />

Internet:<br />

www.trelleborg.com/wheelsystems<br />

Que implicações terá a situação económica<br />

actual no desempenho de marcas como a<br />

Trelleborg?<br />

É do senso comum que em épocas de crise<br />

e como consequência da redução do poder<br />

de compra, as marcas “Premium” são<br />

as que mais sofrem. Contudo a especificidade<br />

<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> e segmentos onde actuamos<br />

e a crescente exigência <strong>dos</strong> clientes farão<br />

com que prefiram prioritariamente<br />

Trelleborg! ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

41


ENTREVISTA<br />

Bruno de Carvalho, Director de Marketing da Rubber Vulk<br />

42<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Bruno de Carvalho<br />

APROVEITAR<br />

AS OPORTUNIDADES<br />

DO MERCADO<br />

Os produtos de reparação de pneus Rubber Vulk fazem<br />

parte do leque restrito de marcas presentes neste sector<br />

de actividade. Este negócio Ibérico rapidamente<br />

extravasou fronteiras, tendo actualmente um forte<br />

pendor de exportação, com presença em mais de 50<br />

países nos 5 continentes.<br />

Oano de 2001 marcou o início de<br />

actividade da Rubber Vulk no<br />

mercado ibérico, fruto da iniciativa<br />

de dois empresários (um português e<br />

outro espanhol), ambos liga<strong>dos</strong> ao ramo<br />

<strong>dos</strong> pneus há vários anos.<br />

A experiência acumulada por ambos a<br />

representar e distribuir marcas de terceiros,<br />

deixou de fazer sentido no momento<br />

em que a circulação de bens na Europa<br />

passou a ser livre acabando praticamente<br />

a exclusividade.<br />

Para garantir maior protecção e alguma<br />

exclusividade a aposta foi desenvolver<br />

uma marca própria, a Rubber Vulk. Para<br />

tal ser possível, neste negócio de produtos<br />

de reparação para pneus, tinham de ser<br />

negocia<strong>dos</strong> grandes volumes. Essa situação<br />

levou ao crescimento da empresa, acima<br />

de tudo por via da exportação.<br />

Bruno de Carvalho, Director de Marketing<br />

da Rubber Vulk, traça o caminho da<br />

companhia até se tornar numa referência<br />

a nível mundial.<br />

A aposta numa marca própria,<br />

desconhecida no mercado, não poderia<br />

ser um risco?<br />

Uma marca própria neste ramo de actividade<br />

só faz sentido quando se trabalha<br />

com grandes volumes de compras. A nossa<br />

ideia inicial era trabalhar apenas Portugal<br />

e Espanha, mas como tínhamos que<br />

negociar volumes muito altos começamos<br />

a falar com alguns parceiros noutros merca<strong>dos</strong><br />

para escoar produto.<br />

Sem que fosse essa a nossa estratégia<br />

inicial, em 2006 tivemos que estruturar a<br />

empresa já que grande parte da nossa actividade<br />

se concentrava na exportação.<br />

Para se ter uma ideia no mercado nacional<br />

temos um volume em válvulas de<br />

400.000/ ano e as nossas negociações com<br />

a fábrica são superiores a 15 milhões/ano.<br />

O mercado português tem obviamente<br />

importância para nós, mas a exportação<br />

assume um papel fundamental neste negócio.<br />

Em que países desenvolvem a vossa<br />

actividade?<br />

Neste momento estamos presentes em<br />

mais de 50 países nos cinco continentes.<br />

Este ano vamos querer marcar presença<br />

em mais países, que é algo que temos vindo<br />

a trabalhar com a presença em feiras e<br />

no desenvolvimento de outros contactos.<br />

Lembro ainda que este ano vamos estar<br />

presentes nas feiras de Madrid em Março<br />

e em Bolonha em Maio, dando seguimento<br />

à política de internacionalização que temos<br />

seguido nos últimos 5 anos, o que reflecte<br />

a nosso cariz exportador.<br />

To<strong>dos</strong> os produtos que exportam têm a<br />

marca Rubber Vulk?<br />

To<strong>dos</strong> os produtos que exportamos têm<br />

a nossa marca e a nossa imagem, em caixa<br />

própria e com os nossos códigos de<br />

barras.<br />

Contudo, em Portugal e Espanha, por<br />

razões estratégicas que têm a ver com o<br />

complemento de linha, comercializamos<br />

também produtos com marcas de terceiros.<br />

São produtos que nos ajudam a vender<br />

a nossa marca e que por tradição são<br />

consumi<strong>dos</strong> no mercado e que por isso é<br />

importante disponibilizar os clientes.<br />

Quem faz a produção <strong>dos</strong> consumíveis<br />

para casas de pneus da Rubber Vulk?<br />

Temos muitos acor<strong>dos</strong> com diversas fábricas<br />

em países como o Brasil, Alemanha,<br />

Itália, China, França, Índia, entre outros.<br />

Alguns <strong>dos</strong> distribuidores compram directamente<br />

na origem, embora a Rubber<br />

Vulk tenha dois armazéns estratégicos,<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

43


ENTREVISTA<br />

Bruno de Carvalho, Director de Marketing da Rubber Vulk<br />

um em Portugal e outro em Miami que servem<br />

para urgências. Contudo, as compras<br />

regulares são feitas directamente das fábricas.<br />

Como é que controlam a qualidade <strong>dos</strong><br />

produtos que comercializam?<br />

Em primeiro lugar porque exige uma selecção<br />

das fábricas, pois não é qualquer uma<br />

que pode fabricar para a Rubber Vulk. Os critérios<br />

de selecção das fábricas é apertado.<br />

To<strong>dos</strong> os nossos fornecedores têm que possuir,<br />

pelo menos, a certificação de gestão<br />

damos preferência a certificação de produto<br />

pela TUV. Isto para nós é uma garantia de<br />

que a fabricação é controlada.<br />

Por outro lado, nós recebemos lotes <strong>dos</strong><br />

produtos que comercializamos, vindo das fábricas,<br />

que nos permite monitorizar a qualidade<br />

<strong>dos</strong> mesmos internamente.<br />

Quais são os principais problemas que<br />

encontram na colocação <strong>dos</strong> vossos<br />

produtos no mercado?<br />

Hoje com o fenómeno da globalização as<br />

marcas têm de se manter muito competitivas<br />

sem perda de qualidade, é isso que nos<br />

permite estar presentes em merca<strong>dos</strong> tão<br />

diversos como os Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong>, o Uruguai<br />

a Síria ou a China. Nós temos uma marca<br />

forte com um preço competitivo, a que aliamos<br />

um padrão de qualidade muito exigente<br />

e uma dedicação exemplar <strong>dos</strong> colaboradores<br />

da empresa.<br />

Quanto é que representa para a Rubber<br />

Vulk o mercado português?<br />

A questão não se pode colocar nesses termos.<br />

Para nós o mercado português continua<br />

a ser muito interessante e muito importante.<br />

Como é que está organizada a distribuição<br />

<strong>dos</strong> produtos Rubber Vulk no mercado<br />

português?<br />

A distribuição é totalmente controlada por<br />

nós, através de um sistema de venda que designamos<br />

por auto venda.<br />

Temos ainda dois distribuidores exclusivos,<br />

um no Alto Minho e outro no Alentejo e<br />

Algarve, que também utilização o método de<br />

auto venda. Em Lisboa temos ainda mais<br />

três operadores, não exclusivos, que comercializam<br />

o nosso produto.<br />

nológico de facturação, onde to<strong>dos</strong> os produtos<br />

incluem código de barras e documentação<br />

correspondente, devidamente acondiciona<strong>dos</strong>,<br />

parâmetros que são respeita<strong>dos</strong><br />

seguindo requisitos da certificação e que fazem<br />

parte da nossa metodologia para oferecer<br />

uma linha com a mais elevada qualidade.<br />

Quantos carrinhas têm nesta função?<br />

Em Portugal são três carrinhas (mais três<br />

<strong>dos</strong> distribuidores) e em Espanha temos<br />

nove. Cada carrinha tem autonomia em termos<br />

de produto para passar uma semana no<br />

terreno, embora pedi<strong>dos</strong> urgentes ou outro<br />

tipo de pedido pontual pode ser expedido directamente<br />

do armazém.<br />

Estamos também prepara<strong>dos</strong> para lançar<br />

a venda online.<br />

Como vai funcionar a venda online?<br />

São quase 1.000 referências de catálogo a<br />

que o cliente irá ter acesso através de uma<br />

password, podendo fazer os pedi<strong>dos</strong> por<br />

essa via.<br />

Não queremos com esta nova ferramenta<br />

de venda atingir o especialista da casa de<br />

pneus, mas sim estar mais perto de novos<br />

merca<strong>dos</strong> que tradicionalmente não temos<br />

quaisquer hipóteses de visitar.<br />

Como privilegiamos a ética nos negócios,<br />

só iremos satisfazer as encomendas online<br />

em Portugal. Quaisquer pedi<strong>dos</strong> que<br />

nos cheguem de outros países serão<br />

reencaminha<strong>dos</strong> para os nossos distribuidores.<br />

Em Portugal como caracteriza o<br />

posicionamento da Rubber Vulk?<br />

Em Portugal a empresa tem<br />

cerca de sete anos de existência,<br />

começámos do zero, e estávamos<br />

com um crescimento anual<br />

na ordem <strong>dos</strong> 20 / 30 por cento.<br />

Este ano com a instabilidade do<br />

mercado vamos ficar pelos 10%.<br />

Sabemos o que queremos e não<br />

temos pressa. O mais importante<br />

neste momento é continuar a colaborar<br />

com quem acreditou em nós<br />

e ser parte da solução e não do problema.<br />

O mercado precisa de estabilidade<br />

e é isso que tentamos proporcionar<br />

aos nossos parceiros de<br />

negócio.<br />

Actualmente, a<br />

Rubber Vulk está<br />

presente em mais<br />

de 50 países nos<br />

cinco continentes.<br />

Este ano vai marcar<br />

presença em mais<br />

alguns<br />

“To<strong>dos</strong> os produtos<br />

que exportamos<br />

têm a nossa marca<br />

e a nossa imagem”,<br />

diz Bruno de<br />

Carvalho<br />

Como é que se define esse regime de auto<br />

venda?<br />

A auto venda é o estilo antigo do comércio<br />

a retalho quando se fazia a venda porta a<br />

porta. Recuperámos esse conceito e disponibilizamos<br />

veículos com estantes preparadas<br />

para os produtos e com um sistema tec-<br />

Existe muita concorrência neste<br />

sector <strong>dos</strong> consumíveis?<br />

Não se pode dizer que a concorrência seja<br />

um grande problema, apesar de haver muitas<br />

empresas neste ramo.<br />

O problema maior é que esta é uma área<br />

de negócio muito recente, que tem no máxi-<br />

RUBBER VULK<br />

Sede: Zona Industrial – Lote 21<br />

3680 – 133 Oliveira de Frades<br />

Gerente: Bruno de Carvalho<br />

Telefone: 232 763 109<br />

Fax: 232 763 110<br />

E-mail: info@rubbervulk.com<br />

Internet: www.rubbervulk.com<br />

44<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


A Rubber Vulk<br />

recuperou o conceito de<br />

venda porta a porta,<br />

disponibilizando para o<br />

efeito várias carrinhas<br />

equipadas com um<br />

vasto stock de produtos<br />

mo 30 anos, existindo por via<br />

disso um défice de regulamentação<br />

enorme. Qualquer pessoa<br />

abre uma oficina e uma<br />

casa de pneus e, por sua vez, o<br />

cliente muitas vezes não está<br />

instruído para o que é a qualidade<br />

de serviço.<br />

Portanto o problema com a<br />

concorrência é apenas com<br />

aquela que não tem encargos,<br />

pois a concorrência que<br />

cumpre as leis e as regras<br />

está no nosso nível.<br />

É por isso que to<strong>dos</strong> os<br />

anos entram e depois desaparecem<br />

diversos players de<br />

mercado, que acabam apenas por estragar<br />

mercado.<br />

Que tipo de formação realiza a<br />

Rubber Vulk?<br />

A empresa dispõe de centro de formação<br />

para clientes também na área específica da<br />

reparação de pneus, e a área comercial<br />

(mercado interno e exportação)<br />

está toda ela formada<br />

e habilitada a dar formação reconhecida<br />

legalmente. Isto é,<br />

100% <strong>dos</strong> quadros da empresa<br />

têm curso de formação de formadores.<br />

A Rubber Vulk<br />

aposta por isso muito no conhecimento.<br />

A formação destina-se<br />

aos nossos clientes<br />

que a requerem, e inclusive<br />

vêm muitos do estrangeiro<br />

para beneficiarem dessa<br />

actualização de conhecimentos<br />

connosco.<br />

ACTIVIDADE RUBBER VULK<br />

A Rubber Vulk está vocacionada para o acessório consumível da casa de pneus, e inclui<br />

na sua gama itens tão diversifica<strong>dos</strong> como os pesos, as válvulas, os remen<strong>dos</strong>, etc. Temos<br />

a linha completa para reparação de câmaras de ar, pneus radiais e convencionais<br />

nos segmentos bicicleta, moto, turismo, comercial, pesa<strong>dos</strong>, agrícola e OTR, em regime<br />

de auto venda em Portugal e Espanha e com marca própria Rubber Vulk.<br />

Em relação à linha de reparação de pneus, ela está totalmente documentada e cumpre<br />

as obrigações respeitantes às normas 108 e 109 da ONU (normas que regulamentam<br />

o processo de recauchutagem e características <strong>dos</strong> produtos de reparação) adoptada<br />

pela União Europeia, bem como à norma INMETRO (que regulamenta o mercado brasileiro<br />

e serve de orientação a outros países Latino-Americanos onde estamos presentes).<br />

A empresa está também certificada segundo a norma ISO 9001:2000.<br />

A Rubber Vulk tem alguns clientes<br />

importantes como é o caso da Confort Auto.<br />

Que importância assumem este tipo de<br />

clientes para vocês?<br />

A tendência <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong> é o conceito de<br />

agrupamentos. Por outro lado tem havido<br />

uma forte tendência nos últimos anos no<br />

sentido de o profissional fazer multi serviços<br />

e não apenas ser especialista no pneu. Os<br />

mecânicos também deixaram de ser especialistas<br />

de mecânica e começaram a fazer<br />

outros serviços como os pneus por exemplo.<br />

O facto de estarem agrupa<strong>dos</strong>, em rede, permite-lhes<br />

beneficiar das sinergias que daí<br />

advêm, como maior capacidade de compra,<br />

maior força no mercado, maior força de<br />

marca, etc. A Rubber Vulk, por seu turno,<br />

tenta o máximo para estar junto dessas novas<br />

realidades. No caso da Confot Auto que<br />

me falou, sabemos da força que tem esta<br />

rede em Espanha e também em Portugal e<br />

para nós é mais um importante parceiro de<br />

negócio como o são to<strong>dos</strong> os que acreditam<br />

em nós, como a Mega Mundi ou a Arc en Ciel.<br />

Para o futuro estão previstos mais<br />

investimentos?<br />

Temos a ideia de alargar algumas das nossas<br />

linhas de produtos, numa lógica de complemento<br />

de negócio.<br />

Como caracteriza a fase em que vivem as<br />

oficinas em geral?<br />

Eu diria que estamos numa fase de transição<br />

em que quem souber aproveitar as<br />

oportunidades vai longe, mas também muitas<br />

empresas vão encerrar se não se modernizarem.<br />

As casas de pneus não fogem a<br />

esta regra e precisam de se modernizar sobretudo<br />

na área da qualidade de serviços.<br />

Seja como for, normalmente as casas profissionais<br />

estão bem equipadas. Têm ainda<br />

é um know how mais baixo do que seria de<br />

esperar e isso precisa ainda de ser melhorado.<br />

Creio que num futuro próximo os agentes<br />

de manutenção automóvel como actividade<br />

que envolve a segurança <strong>dos</strong> seus utilizadores<br />

e terceiros vão ter que estar regulamenta<strong>dos</strong><br />

como estão os construtores civis ou<br />

mesmo os recauchutadores e fabricantes<br />

de pneus, seja com alvará ou outro qualquer<br />

controle. Alguém competente tem que certificar<br />

que determinada empresa tem condições<br />

e conhecimentos para intervir na manutenção<br />

de um veículo. A quantidade de<br />

agentes não é proporcional ao tamanho do<br />

mercado e as “armas” não são as mesmas<br />

tanto ao nível da fiabilidade de trabalho<br />

como de infra-estruturas que sustentam o<br />

negócio. Por outro lado, já se sente também<br />

a falta de associativismo deste sector. ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

45


EMPRESA<br />

Bandague<br />

VISÃO DE FUTURO<br />

Todo o bom empresário sabe que o produto tem que<br />

aparecer acompanhado de acessibilidade, conveniência,<br />

assistência e valor acrescentado, ou seja, numa só<br />

palavra: serviço. Não é pois de estranhar que a marca<br />

Bandague se tenha afirmado no mercado exactamente<br />

pela sua aposta no serviço ao cliente, especialmente os<br />

profissionais.<br />

46<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Amanutenção e reparação de<br />

pneus não pode esperar, porque<br />

sem eles o carro não vai a lado<br />

nenhum. Além disso, negligenciar uma<br />

anomalia de um pneu pode ter consequências<br />

indesejáveis, como a imobilização do<br />

veículo durante o dia ou mesmo à noite,<br />

em local ermo, já para não falar nas hipóteses<br />

de um acidente, coisas que não<br />

acontecem só aos outros. Desta forma, a<br />

manutenção e reparação de pneus é um<br />

serviço de procura incontornável, que estimula<br />

o aparecimento de empreendimentos<br />

sempre e cada vez mais actualiza<strong>dos</strong>.<br />

A empresa Bandague, S.A. está precisamente<br />

nesse caso, tendo aparecido no<br />

mercado no já distante ano de 1972, após a<br />

celebração de um contrato de Franchising<br />

com a marca internacional Bandag. Após<br />

esse evento, a Bandague estava em condições<br />

de lançar no mercado a recauchutagem<br />

de pneus a frio, uma tecnologia inovadora<br />

e pioneira no nosso país.<br />

Apercebendo-se de que estávamos a<br />

entrar numa época de predomínio da qualidade<br />

e da focalização <strong>dos</strong> negócios no<br />

consumidor, a Bandague investiu desde<br />

logo nas tecnologias de produção mais<br />

avançadas e na formação contínua <strong>dos</strong><br />

seus colaboradores. Actualmente, a empresa<br />

possui três unidades produtivas em<br />

locais estrategicamente distribuí<strong>dos</strong> no<br />

território nacional (Braga, Pontão e Alcoitão),<br />

garantindo uma cobertura completa<br />

do país. Uma rede de Agentes Autoriza<strong>dos</strong><br />

em to<strong>dos</strong> os pontos mais importantes, torna<br />

a presença da marca Bandague junto<br />

<strong>dos</strong> seus clientes ainda mais efectiva.<br />

Neste momento, a Bandague está em<br />

condições de assegurar um leque de produtos<br />

e serviços que satisfazem os clientes<br />

mais exigentes, fruto da sua experiência<br />

e da constante análise das necessidades<br />

e problemas da sua clientela. Dentre<br />

estes, está a recauchutagem<br />

de pneus, a venda de pneus<br />

novos, pontos de recolha,<br />

contratos de manutenção,<br />

serviços de inspecção de<br />

frota, cursos de formação,<br />

serviços de assistência<br />

móvel e contratos de outsourcing.<br />

A rede de postos<br />

de assistência fixos, segundo<br />

o conceito Fix'n'Go,<br />

assim como o serviço Fix<br />

24 à escala europeia, são<br />

outros factores de apoio<br />

ao cliente, dentro da filosofia<br />

indiscutível de que o cliente satisfeito<br />

é um cliente fidelizado.<br />

Aposta na qualidade total<br />

Para quem não é capaz de entender todo<br />

o alcance que a qualidade implica, este<br />

pode parecer um conceito metafísico e<br />

afastado da realidade. No entanto, quanto<br />

percebemos que a qualidade pode dar origem<br />

a produtos e serviços fiáveis e com<br />

garantia, nasci<strong>dos</strong> de uma eficiência que é<br />

capaz de assegurar preços competitivos,<br />

sem colidir com a rentabilidade de quem<br />

produz, para além de criar uma imagem e<br />

um clima de confiança e motivação dentro<br />

das empresas e destas com o mercado, a<br />

qualidade torna-se numa ferramenta indispensável<br />

para a sobrevivência empresarial.<br />

Os gestores da Bandague S.A. desde<br />

muito cedo compreenderam o alcance da<br />

qualidade para o sucesso do seu projecto,<br />

tendo aderido à norma universalmente<br />

aceite ISO9001:2000, que garante os procedimentos<br />

correctos no interior da empresa<br />

e no contacto desta com os seus fornecedores,<br />

parceiros de negócio e consumidores.<br />

Na Bandague, a Política de<br />

Qualidade assume um carácter dinâmico,<br />

adaptando-se à evolução das necessidades<br />

e objectivos da empresa, no rigoroso<br />

respeito pela higiene e segurança profissionais,<br />

assim como pela conservação do<br />

ambiente. Sendo um processo evolutivo, a<br />

Certificação de Qualidade implica auditorias<br />

de acompanhamento regulares, que<br />

estimulam as empresas a prosseguir e a<br />

incrementar o seu esforço no sentido do<br />

aperfeiçoamento constante e da qualidade<br />

total, uma meta sempre acessível e sempre<br />

distante, dependendo <strong>dos</strong> critérios de<br />

análise.<br />

Não surpreende, pois, que a Bandague<br />

tenha sido a primeira empresa de recauchutagem<br />

nacional a obter a homologação<br />

ECE 109 da ONU, indispensável para o correcto<br />

exercício da actividade.<br />

Rede de centros de assistência Fix'n'Go<br />

As principais linhas de força em torno<br />

das quais a reorganização das oficinas do<br />

pós venda automóvel independente está a<br />

processar-se podem resumir-se deste<br />

modo:<br />

- Escolha de um conceito que permita reforçar<br />

a imagem, a capacidade de negociação,<br />

a escala das operações, a cobertura<br />

territorial e o acesso a nichos de<br />

consumidores.<br />

- Acesso a um nível de equipamento, infraestruturas<br />

e processos de gestão actualiza<strong>dos</strong><br />

e potenciadores de produtividade<br />

/ qualidade / rentabilidade.<br />

- Aposta na formação contínua <strong>dos</strong> profissionais,<br />

nos procedimentos tecnicamente<br />

correctos e na capacidade de atendimento<br />

e motivação <strong>dos</strong> consumidores.<br />

Para lançar a sua rede de postos de assistência<br />

fixa, a Bandague teve o cuidado<br />

de verificar que tudo correspondia às expectativas<br />

e necessidades <strong>dos</strong> seus clientes,<br />

por um lado, bem como às legítimas<br />

ambições de crescimento da empresa, por<br />

outro.<br />

A eficácia começa logo pela designação,<br />

permitida pela flexibilidade e pela capacidade<br />

de síntese do idioma inglês: Fix'n'Go.<br />

Trata-se de uma redução muito feliz de fix<br />

and go (repare e siga), que concentra num<br />

curto e único vocábulo toda a mensagem<br />

pretendida: dinamismo, conveniência, rapidez,<br />

diversidade, polivalência. Mas um<br />

negócio não se pode ficar apenas pela sugestão<br />

e pelos efeitos especiais. É preciso<br />

descer à Terra e pôr as coisas a funcionar<br />

como deve ser. Para isso, a Bandague seleccionou<br />

com rigor o conceito, o equipamento,<br />

a localização e os parceiros de negócio.<br />

Entre estes, vamos encontrar sem<br />

surpresas a Cometil (equipamentos), os<br />

três campeões em venda de pneus novos -<br />

Michelin, Bridgestone e Continental -, a<br />

Bosch (velas, filtros, Lâmpadas, amortecedores),<br />

Kraft e BP (lubrificantes) e<br />

Equiauto (equipamento de lavagem de veículos).<br />

No conceito, haveria que inovar, para<br />

não criar apenas mais postos de venda de<br />

pneus:<br />

- Polivalência: assistência a veículos ligeiros<br />

e pesa<strong>dos</strong>, profissionais e particulares.<br />

- Manutenção de pneus (montagem, equilibragem,<br />

alinhamentos, reparação de<br />

furos, focagens, etc.).<br />

- Mecânica rápida (filtros, mudanças de<br />

óleo, baterias, componentes de travagem,<br />

suspensões, escapes, iluminação,<br />

etc.).<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

47


EMPRESA<br />

BANDAGUE<br />

- Conforto e estética: lavagens, limpeza<br />

interior, acessórios auto, jantes,<br />

rádios, telemóveis, GPS, etc.<br />

Com uma só paragem, o cliente<br />

tem o carro em forma para passar na<br />

inspecção e andar mais um ano sem<br />

preocupações. Atendimento eficiente,<br />

profissional e personalizado.<br />

A realidade da Fix'n'Go<br />

No final do ano de todas as crises e<br />

mais algumas, surge a 8ª oficina<br />

Fix'n'Go, em Viseu, no corredor internacional<br />

da A25. Investimento de € 300<br />

mil, 8 novos empregos (+2 em <strong>2009</strong>), to<strong>dos</strong><br />

os serviços, a mesma conveniência<br />

e eficiência. Ao todo, a rede Fix'n'Go tem<br />

mais sete centros, espalha<strong>dos</strong> pelo país<br />

(Maia, Castanheira do Ribatejo, Alcoitão,<br />

Lisboa, Chaves, Oliveira de Azeméis e<br />

Leiria), representando um investimento<br />

total de € 2 milhões e 62 postos de trabalho<br />

qualifica<strong>dos</strong>.<br />

Como não há tempo para saborear os<br />

sucessos, em <strong>2009</strong> um novo centro de assistência<br />

Fix'n'Go deverá aparecer na<br />

zona de Coimbra. Características da localização<br />

<strong>dos</strong> centros: encruzilhadas de itinerários<br />

principais, acesso a áreas urbanas<br />

e plataformas logísticas, facilidade<br />

de entrada e saída. Parece coincidência,<br />

mas não é: nesses locais concentram-se<br />

muitos consumidores (empresas e particulares).<br />

Resultado: um cliente da<br />

Fix'n'Go ou da própria Bandague, tem<br />

sempre relativamente próximo um ponto<br />

de assistência especializado e polivalente,<br />

mesmo que a sua vida seja fazer quilómetros<br />

e mais quilómetros. Depois, há<br />

sempre o serviço de assistência móvel<br />

Fix 24. Este serviço especializado não<br />

dorme, desde que foi lançado pela Bandague,<br />

no dia 1 de Outubro de 2<strong>004</strong>. Trata-se<br />

de um serviço móvel inovador para<br />

operadores profissionais de viaturas pesadas,<br />

disponível 24 horas por dia, tanto<br />

em todo o território nacional, como na<br />

Europa Ocidental. O veículo de assistência<br />

Fix 24 está preparado para resolver<br />

to<strong>dos</strong> os problemas de assistência na estrada,<br />

relaciona<strong>dos</strong> com jantes e pneus.<br />

O valor acrescentado deste serviço está<br />

claramente visível: custos de paralização<br />

minimiza<strong>dos</strong>, rentabilidade do cliente assegurada,<br />

custos de manutenção das viaturas<br />

reduzi<strong>dos</strong>. Apesar de tudo isto, assim<br />

como da eficiência, rapidez e profissionalismo<br />

da assistência prestada da<br />

estrada, o custo do Fix 24 surpreende<br />

pela positiva. Talvez seja por isso que a<br />

lista de candidatos a clientes não pára de<br />

aumentar. ■<br />

Actualmente,<br />

a Bandague possui<br />

três unidades<br />

produtivas em<br />

locais<br />

estrategicamente<br />

distribuí<strong>dos</strong> no<br />

território nacional<br />

(Braga, Pontão e<br />

Alcoitão)<br />

A Bandague<br />

foi a primeira empresa de<br />

recauchutagem nacional a<br />

obter a homologação ECE<br />

109 da ONU, indispensável<br />

para o correcto exercício<br />

da actividade<br />

BANDAGUE, SA<br />

Sede: Rua S. Francisco 886 - Adroana<br />

2645 - 019 Alcabideche<br />

Telefone: 21 460 78 00<br />

Fax: 21 460 78 01<br />

Dir. Comercial Bandague: Joaquim Lucas<br />

E-mail: joaquim.lucas@bandague.pt<br />

Ass. Publicidade e Marketing: Sandra Oliveira<br />

E-mail: sandra.oliveira@bandague.pt<br />

Internet: www.bandague.pt<br />

48<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


Fix’n’Go inaugura um novo espaço<br />

NEGÓCIO DE REPARAR E ANDAR<br />

Foi inaugurada em Viseu, no passado mês de Novembro,<br />

a oitava delegação da marca Fix’n’Go, uma unidade<br />

moderna, adaptada às novas necessidades do mercado,<br />

integrada numa rede nacional de centros de assistência<br />

auto para viaturas ligeiras, comerciais e pesadas.<br />

Representando um investimento<br />

de 300 mil euros, sem considerar<br />

a aquisição e obras de remodelação<br />

do edifício, adquirido por outra<br />

empresa do Grupo. Este novo posto<br />

está vocacionado para a realização de<br />

serviços rápi<strong>dos</strong>: alinhamentos, equilibragens,<br />

reparação de furos, jantes, mudança<br />

de óleo, baterias, pastilhas e discos<br />

de travão, velas, amortecedores,<br />

lâmpadas, escapes e venda de pneus novos<br />

e acessórios auto.<br />

Esta é já a oitava inauguração desta<br />

rede de assistência automóvel que aposta<br />

nas novas tecnologias para o desenvolvimento<br />

da sua actividade. Além de Viseu,<br />

a Fix’n’Go conta com outros sete espaços<br />

no nosso país: Maia, Castanheira<br />

do Ribatejo, Alcoitão (Cascais), Lisboa,<br />

Chaves, Oliveira de Azeméis e Leiria. A<br />

Fix’n’Go foi responsável pela criação de<br />

mais de 62 postos de trabalho no nosso<br />

país, o que representa um investimento<br />

de cerca de 2 milhões de Euros.<br />

O centro de Viseu terá brevemente os<br />

seus serviços certifica<strong>dos</strong> de acordo<br />

com a norma ISO 9001: 2000, a exemplo<br />

do que acontece com os restantes postos<br />

da marca. A Certificação garante de<br />

uma forma clara e transparente aos<br />

clientes, fornecedores e colaboradores<br />

que a empresa estrutura os seus processos<br />

operativos segundo um Sistema<br />

de Gestão de Qualidade adequado e que<br />

fomenta a melhoria contínua <strong>dos</strong> seus<br />

serviços.<br />

Em entrevista à <strong>Revista</strong> <strong>dos</strong> <strong>Pneus</strong>,<br />

Gomes da Costa, Assessor de Administração<br />

da Bandague e responsável pela<br />

marca Fix’n’Go, explica o conceito deste<br />

negócio e <strong>dos</strong> objectivos que se propõe<br />

alcançar, nomeadamente com o novo<br />

posto de Viseu, agora inaugurado. ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

49


EMPRESA<br />

ENTREVISTA COM:<br />

Dr. Gomes da Costa<br />

Assessor da Administração da Bandague<br />

Como se distingue o conceito das oficinas<br />

Fix'n'Go, relativamente a outros<br />

empreendimentos do mesmo género?<br />

O conceito Fix’n’Go baseia-se na qualidade<br />

e inovação, e por isso foi fundamentado<br />

numa selecção rigorosa do equipamento,<br />

localização, instalações e parceiros de negócio.<br />

Tem duas áreas de negócios principais:<br />

veículos ligeiros e veículos pesa<strong>dos</strong>.<br />

No caso <strong>dos</strong> pesa<strong>dos</strong>, tentamos fazer contratos<br />

de manutenção com os nossos<br />

clientes, tanto para os pneus, como para<br />

to<strong>dos</strong> os serviços que estão associa<strong>dos</strong> ao<br />

produto (alinhamento de direcções, equilibragem,<br />

reparações, etc.). Deste modo,<br />

pretendemos reduzir os custos de manutenção<br />

para o cliente, prevenindo eventuais<br />

problemas causa<strong>dos</strong> pelos pneus <strong>dos</strong> seus<br />

veículos.<br />

Na oferta que propomos para os carros<br />

ligeiros, para além <strong>dos</strong> serviços de pneus e<br />

outros que estão associa<strong>dos</strong>, também oferecemos<br />

tudo o que é habitual em serviços<br />

rápi<strong>dos</strong>: mudanças de óleo, filtros, sistemas<br />

de travagem, suspensão, escapes,<br />

pré-inspecções, etc..<br />

Contando ainda com uma equipa de profissionais<br />

especializa<strong>dos</strong> para ajudar e<br />

aconselhar os clientes, apoiada num completo<br />

serviço multimarca de manutenção e<br />

reparação automóvel.<br />

Que tipos de clientes procuram as oficinas<br />

Fix'n'Go para realizar a manutenção <strong>dos</strong><br />

seus veículos?<br />

A distribuição <strong>dos</strong> clientes depende um<br />

pouco da localização <strong>dos</strong> nossos centros,<br />

mas podemos adiantar cerca de 50% para<br />

cada um <strong>dos</strong> dois clientes tipo: veículos ligeiros<br />

e veículos pesa<strong>dos</strong>. Nos veículos ligeiros,<br />

a percentagem de particulares ronda<br />

os 70%, sendo os restantes profissionais,<br />

enquanto que nos pesa<strong>dos</strong> a quase totalidade<br />

(99%) é constituída por empresas de<br />

transporte e outras firmas.<br />

As companhias gestoras de frotas<br />

também procuram as vossas oficinas?<br />

Actualmente temos acor<strong>dos</strong> de manutenção<br />

assina<strong>dos</strong> com a Leaseplan e a GE, empresas<br />

gestoras de frotas. As seguradoras<br />

ainda representam uma pequena parte do<br />

negócio, mas pode haver perspectivas de<br />

novos negócios.<br />

Quem são os vossos principais<br />

concorrentes aqui na região de Viseu?<br />

Nesta região, com a nossa dimensão e a<br />

nossa estratégia, não estamos a ver nenhuma<br />

oficina do género. Claro que existem casas<br />

do mesmo tipo, mas com conceitos um<br />

pouco diferentes do nosso. Geralmente, vemos<br />

oficinas vocacionadas mais para viaturas<br />

pesadas e outras para viaturas ligeiras.<br />

No caso do conceito Fix'n'Go, to<strong>dos</strong> os veículos<br />

podem ser assisti<strong>dos</strong> nas nossas oficinas,<br />

existindo um leque de serviços diferenciado<br />

para cada género de clientes.<br />

Quais são as principais marcas<br />

fornecedoras das oficinas Fix'n'Go?<br />

Nós trabalhamos com todas as marcas<br />

principais do mercado, tanto em pneus,<br />

como em peças, tendo o cuidado de ter uma<br />

oferta segmentada: para os que pretendem<br />

qualidade acima de tudo, para os que estão<br />

numa posição intermédia e para os que procuram<br />

essencialmente o preço.<br />

To<strong>dos</strong> os profissionais que operam nas<br />

oficinas Fix'n'Go recebem formação?<br />

Evidentemente. To<strong>dos</strong> os elementos actualmente<br />

em laboração têm formação<br />

contínua. As pessoas que constituem a<br />

equipa do Fix’n’Go de Viseu tiveram dois<br />

meses de formação, tanto na nossa sede,<br />

como nos outros centros que já se encontram<br />

em actividade.<br />

Qual é a vossa estratégia para afirmação<br />

do conceito Fix'n'Go em Viseu?<br />

Como é lógico, temos duas estratégias<br />

de negócio diferentes para cada uma das<br />

principais áreas em que nos pretendemos<br />

impor no mercado. Quanto aos veículos pesa<strong>dos</strong>,<br />

já temos alguns contactos bem encaminha<strong>dos</strong><br />

para celebrar contratos de<br />

manutenção. Nos carros ligeiros, vamos<br />

efectuar diversas campanhas de marketing<br />

e promoções, com o objectivo de atrair<br />

as pessoas, a fim de que elas possam confirmar<br />

a mensagem que tentamos passar:<br />

50<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


qualidade, preços competitivos e rapidez<br />

de serviço.<br />

Estão a utilizar a Internet para promover a<br />

vossa rede de oficinas?<br />

A internet é um <strong>dos</strong> principais meios de<br />

comunicação onde uma empresa deverá<br />

estar e é através deste media que a Fix’n’Go<br />

consegue uma maior facilidade de divulgação<br />

para com o consumidor. Para além disso,<br />

constitui uma melhoria da qualidade de<br />

atendimento aos nossos clientes, pois existe<br />

a possibilidade de comunicação just in<br />

time para o exterior.<br />

A internet possibilita ainda ajustes estratégicos<br />

em tempo real e por isso é que temos<br />

dois sites. Um é mais institucional –<br />

www.bandague.pt onde transmitimos a<br />

nossa missão e estratégias. Paralelamente<br />

temos o site da Fix’n’Go – www.fixngo.pt<br />

onde divulgamos os produtos, os serviços e<br />

as campanhas do mês. O crescimento exponencial<br />

deste meio e a facilidade das pessoas<br />

ao seu acesso 7dias/semana faz com<br />

que a Bandague e a Fix’n’Go estejam sempre<br />

em contacto com os seus clientes.<br />

Como complemento para divulgação das<br />

nossas campanhas, efectuamos distribuição<br />

de folhetos e comunicamos para jornais<br />

nacionais e regionais.<br />

Os concessionários de marca são vossos<br />

concorrentes directos?<br />

A concorrência das oficinas de marca<br />

não é de agora e já existe há vários anos.<br />

Nos carros novos, ainda é difícil uma oficina<br />

do género da nossa entrar na concorrência,<br />

até pela questão das garantias das<br />

marcas.<br />

Mesmo assim, a partir <strong>dos</strong> 3 anos de idade<br />

<strong>dos</strong> veículos, é frequente os clientes levarem<br />

os carros a oficinas do género das nossas.<br />

Nos pneus, já não se nota tanto essa situação,<br />

embora as marcas tenham vindo a<br />

aumentar a sua oferta neste capítulo.<br />

O sector de pós venda automóvel em<br />

Portugal ainda apresenta capacidade de<br />

crescimento?<br />

O poder de compra reduzido da população<br />

é desde há muito o grande limite à expansão<br />

do mercado de manutenção automóvel,<br />

embora presentemente possa haver ainda<br />

mais alguns problemas pontuais.<br />

Que objectivos tem a unidade Fix'n'Go de<br />

Viseu para o próximo ano?<br />

Temos objectivos para o primeiro semestre<br />

de <strong>2009</strong>, durante o qual tencionamos<br />

vender cerca de 200 pneus por mês e atender<br />

uma média de 10-12 carros ligeiros por<br />

dia. Nos pesa<strong>dos</strong>, o objectivo será para uma<br />

frequência de 4 - 5 veículos diários.<br />

Julgo que não teremos dificuldade em<br />

atingir estas metas aqui em Viseu, onde temos<br />

uma área total de 1.600m2, ficando a<br />

oficina a ocupar cerca de 1.100/1.200m2.<br />

Quais foram os equipamentos<br />

selecciona<strong>dos</strong> para as oficinas Fix'n'Go em<br />

Portugal?<br />

Nos equipamentos de alinhamento,<br />

apostámos na marca Hunter, nos elevadores<br />

na marca OMER e nas máquinas de<br />

montar/desmontar temos a CEMB. Os<br />

equipamentos existentes são os mais modernos<br />

no mercado e são forneci<strong>dos</strong> pela<br />

Cometil, que é nosso parceiro de negócio<br />

desde a primeira hora. O investimento é<br />

um pouco superior à média, mas a qualidade<br />

compensa o esforço financeiro inicial.<br />

APM/JO - Quantos elementos integram a<br />

equipa que trabalhará na unidade Fix'n'Go<br />

de Viseu?<br />

De imediato, temos 8 colaboradores, que<br />

passarão a ser 10 no curto prazo. Seguidamente,<br />

iremos ajustando a capacidade laboral<br />

às efectivas necessidades do negócio,<br />

que esperamos caminharem no sentido de<br />

um aumento da capacidade. ■<br />

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REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

51


EMPRESA<br />

Star Aliance<br />

NOVAS ARMAS<br />

PARA O NEGÓCIO<br />

O final de 2008 ficou marcado no sector <strong>dos</strong> pneus pelo<br />

nascimento da Star Aliance, que permitirá a um conjunto de<br />

casas de pneus a comercialização, em exclusivo, de uma nova<br />

marca de pneus America.<br />

Nascida como um negócio familiar,<br />

a Albi <strong>Pneus</strong> iniciou a sua actividade<br />

em 1992 como uma pequena<br />

casa de pneus em Castelo Branco, fruto da<br />

iniciativa de Joaquim Louro.<br />

O seu filho, Sérgio Louro, entrou no negócio<br />

no início da década, sendo nesse período<br />

que o crescimento de negócio foi mais evidente<br />

(com repercussão nos anos seguintes),<br />

ao ponto de ser constituída uma enorme<br />

rede de parceiros, que cobre todo o país<br />

(incluindo ilhas), parte de Espanha, mas<br />

também outros países, permitindo que a Albipneus<br />

esteja presente nos quatro cantos<br />

do Mundo.<br />

Actualmente o Grupo Albipneus dispõe de<br />

12 casas de pneus (com diferentes nomes),<br />

tem mais de 80 parceiros directos em Portugal<br />

a quem distribuiu pneus diariamente,<br />

sendo o seu fornecedor maioritário (80 a<br />

90% das compras desses parceiros).<br />

Grosso modo, a Albipneus comercializa<br />

300 mil pneus ano para to<strong>dos</strong> os merca<strong>dos</strong><br />

52<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


“REACÇÃO FOI POSITIVA”<br />

Mentor de todo o projecto Star Aliance, Sérgio Louro apostou forte no<br />

desenvolvimento do mesmo, estando já bastante satisfeito com os<br />

primeiros resulta<strong>dos</strong> alcança<strong>dos</strong> e com a motivação <strong>dos</strong> parceiros em<br />

torno do projecto.<br />

“A reacção <strong>dos</strong> parceiros a este projecto foi muito importante e<br />

muito positiva. Hoje existem muito grupos que pedem jóia de entrada<br />

e aos quais é necessário comprar determina<strong>dos</strong> volumes. Na Star<br />

Aliance não existe nada disso, o que existe é uma grande relação de<br />

confiança face aquilo que eles sabem que nós somos capazes de<br />

fazer”, revela Sérgio Louro.<br />

Quando foi apresentado, os parceiros “entenderam de pronto que<br />

tinham uma mais-valia, pois é uma marca nossa com a qual nos podemos<br />

defender melhor do mercado, que está associado à Continental, podendo<br />

desta forma servir qualidade e obter um valor acrescentado”.<br />

A ideia de trazer a marca America para o mercado “é também permitir que os<br />

nossos parceiros possam evoluir ainda mais no seu negócio”, diz Sérgio Louro,<br />

assegurando que “todas as casas de pneus podem ser nossos parceiros, com a<br />

única condição de poderem trabalhar mais tranquilamente”.<br />

Refira-se ainda que, defendendo geograficamente os parceiros, mesmo que uma<br />

casa de pneus já pertença a outra rede não colide com a sua presença na Star<br />

Aliance, sendo por isso um projecto muito aberto.<br />

A Star Aliance reuniu no final de 2008 os principais parceiros para<br />

apresentar a marca de pneus America<br />

Na reunião foi anunciado que o pneu America terá um circuito<br />

comercial restrito à rede Star Aliance<br />

em que está presente, sendo que o mercado<br />

ibérico representa 50%, onde a empresa<br />

está muito conceituada.<br />

O conhecimento e a experiência adquirida<br />

no mercado <strong>dos</strong> pneus, mas também o facto<br />

de ter relações comerciais fortes e estáveis<br />

com muitos <strong>dos</strong> seus parceiros de negócio, a<br />

Albipneus, também por sugestão desses<br />

parceiros, decidiu dar mais uma passo.<br />

“Os nossos parceiros foram-nos dizendo<br />

que havia necessidade de dar uma resposta<br />

ao mercado, devido à crise e à consequente<br />

quebra de vendas, mas também ao facto de<br />

to<strong>dos</strong> os operadores terem acesso aos<br />

mesmos pneus”, começa por referir Sérgio<br />

Louro.<br />

Este empurrão levou a empresa a apresentar<br />

um projecto, aos seus parceiros, de<br />

desenvolvimento de uma marca de pneus<br />

própria que de algo forma fosse uma resposta<br />

efectiva às necessidades desses parceiros,<br />

dando um novo alento ao negócio.<br />

O projecto<br />

Desde a ideia inicial passando pelo projecto<br />

até à fase de apresentação do mesmo, algumas<br />

soluções foram estudadas e muitos<br />

contactos foram feitos até se chegar a uma<br />

proposta concreta, consistente e realista,<br />

que desse aos parceiros novas ferramentas<br />

para competir no aguerrido e concorrencial<br />

negócio <strong>dos</strong> pneus.<br />

Foi dessa forma que nasceu, dissociada da<br />

Albipneus, um grupo designado por Star<br />

Aliance para a comercialização do pneu<br />

America.<br />

“A Star Aliance foi criada para trabalhar<br />

exclusivamente a marca de pneus America”,<br />

afirma Sérgio Louro, adiantando “que é uma<br />

marca própria, escolhida por nós, que mais<br />

ninguém vai comercializar fora da Star<br />

Aliance, sendo este um facto muito importante<br />

para to<strong>dos</strong> os nossos parceiros”.<br />

O pneu America é um pneu fabricado pela<br />

Continental mas com marca própria exclusiva<br />

da Star Aliance, o que “nos dá muitas garantias,<br />

pois temos todo o apoio da Continental,<br />

e a certeza da qualidade do próprio produto”,<br />

revela o mesmo responsável. Tratase<br />

de um pneu fabricado na França (e<br />

algumas medidas em Lousado – Portugal),<br />

que terá um circuito comercial restrito à<br />

rede Star Aliance, tendo a apresentação do<br />

mesmo sido feita aos parceiros no último trimestre<br />

de 2008.<br />

Parceiros<br />

Neste arranque do projecto e da respectiva<br />

comercialização do pneu America, foram escolhi<strong>dos</strong><br />

numa primeira fase, <strong>dos</strong> 80 parceiros<br />

anteriormente referi<strong>dos</strong>, cerca de 30,<br />

que deram corpo à Star Aliance.<br />

“Nesta fase foram apenas escolhi<strong>dos</strong> 30<br />

parceiros para integrar a Star Aliance pois<br />

não havia stock suficiente, por questões de<br />

disponibilidade de produção, que pudesse<br />

satisfazer as suas necessidades”, revela<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

53


EMPRESA<br />

O NOVO PNEU AMERICA<br />

Nesta fase de lançamento a gama de pneus America não é muito<br />

extensa, mas mesmo assim é suficientemente variada cobrindo as<br />

principais necessidades do mercado.<br />

A gama divide-se em pneus de ligeiros e pneus para veículos nas<br />

medidas mais vendáveis, tendo sido desenvolvida uma tabela com<br />

diversa informação.<br />

Nos ligeiros existem três tipos de pisos diferentes, em diferentes<br />

séries, cobrindo 90% das necessidades do parque automóvel de ligeiros<br />

a circular em Portugal, enquanto nos comerciais existe um único piso,<br />

também ele com uma boa cobertura de mercado.<br />

Para já não são comercializa<strong>dos</strong> os pneus de pesa<strong>dos</strong> e 4x4, embora<br />

esteja prevista uma evolução de produto ao longo do ano.<br />

Sérgio Louro foi o grande impulsionador e<br />

principal responsável pelo desenvolvimento da<br />

Star Aliance<br />

STAR ALIANCE<br />

Sede: Estrada Cruz de Montalvão, 17<br />

6000-197 Castelo Branco<br />

Gerente: Sérgio Louro<br />

Telefone: 272 324 544<br />

Fax: 272 324 542<br />

E-mail: louro.sergio@gmail.com<br />

Internet: -<br />

Sérgio Louro, adiantando que “o objectivo é<br />

começarem a entrar mais parceiros para a<br />

Star Aliance assim que tivermos maior disponibilidade<br />

de produto”.<br />

Estrategicamente, os parceiros iniciais da<br />

Star Aliance foram escolhi<strong>dos</strong> segundo determina<strong>dos</strong><br />

critérios geográficos, de modo a<br />

ter uma boa cobertura de norte a sul de Portugal,<br />

incluindo Madeira e Açores, sem esquecer<br />

também um pouco do mercado espanhol.<br />

“Desenvolvemos zonas geográficas exclusivas,<br />

para maior protecção do nosso parceiro<br />

na comercialização do pneu America” reforça<br />

o mentor da Star Aliance, sublinhando<br />

que “com esta marca de pneus o parceiro<br />

pode-se defender relativamente ao mercado<br />

servindo preço e qualidade ao seu cliente”.<br />

Para que melhor se pudessem identificar<br />

os parceiros reuni<strong>dos</strong> em torno do projecto<br />

Star Aliance, foi desenvolvido um logótipo,<br />

que funciona como uma imagem em redor<br />

da qual estão reuni<strong>dos</strong> to<strong>dos</strong> os intervenientes.<br />

“Esta questão da identificação da casa de<br />

pneus com a Star Aliance é muito importante<br />

analisando no ponto de vista do cliente final,<br />

que montando pneus America no seu carro<br />

num ponto do país, sabe que existem outros<br />

operadores noutros áreas geográficas que<br />

lhe podem dar assistência a esses pneus no<br />

caso de ele ter um problema”, afirma Sérgio<br />

Louro.<br />

Simultaneamente está a ser desenvolvido<br />

um cartão de fidelização para o cliente final,<br />

sabendo ele onde se pode dirigir sempre que<br />

tenha alguma questão para resolver com os<br />

seus pneus America.<br />

A entrada na Star Aliance não significa<br />

qualquer custo adicional para os parceiros,<br />

mas para que to<strong>dos</strong> possam colaborar no<br />

desenvolvimento deste projecto no futuro diversas<br />

acções foram pensadas, até como<br />

forma de existir uma maior união em torno<br />

do mesmo.<br />

“Pretende-se que a Star Aliance seja um<br />

grupo muito aberto e homogéneo, pois temos<br />

previsto que os parceiros se reúnam de<br />

dois em dois meses, arranjando soluções<br />

para o mercado, podendo qualquer um dar<br />

ideias para serem implementadas”, revela<br />

Sérgio Louro.<br />

Apostando numa marca própria de pneus<br />

e num conceito de rede, Sérgio Louro não<br />

pretende apenas ver a Star Aliance pela vertente<br />

eminentemente comercial e de negócio.<br />

Dessa forma foi também criado um plano<br />

de formação permanente, pois “estão<br />

constante a surgir no mercado muitas novidades<br />

em termos de produtos e serviços,<br />

mas também existem muitas oscilações,<br />

sendo necessário que as casas de pneus estejam<br />

aptas a darem respostas a essas novas<br />

necessidades”.<br />

Dessa forma a Star Aliance e a Continental<br />

chegaram a um acordo de modo a proporcionarem<br />

a to<strong>dos</strong> os parceiros formação técnica<br />

e comercial, enquadrada no âmbito da<br />

sua actividade.<br />

Um <strong>dos</strong> objectivos da Star Aliance passa<br />

por evoluir para outras formas de negócio<br />

que potenciem e dinamizem as vendas de to<strong>dos</strong><br />

os parceiros.<br />

Um <strong>dos</strong> exemplos, ou talvez mesmo uma<br />

das apostas, é o mercado das frotas e das<br />

gestoras de frotas, que é um mercado muito<br />

importante para quem tem presença geográfica<br />

em todo o território, como é o caso<br />

agora da Star Aliance.<br />

Em termos de objectivos comerciais, atendendo<br />

a que a Star Aliance está num ano de<br />

lançamento, Sérgio Louro considera que se<br />

poderão efectuar vendas na ordem <strong>dos</strong><br />

12.000 a 15.000 pneus America.<br />

“Para já queremos que este pneu seja uma<br />

mais valia para o parceiro e para o seu cliente.<br />

Só depois poderemos pensar em maiores<br />

volumes de vendas, mas não vamos exigir<br />

números aos nossos parceiros”, conclui<br />

Sérgio Louro. ■<br />

54<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


EMPRESA<br />

José Aniceto e Irmão, Lda<br />

FORTE DINÂMICA<br />

DE MERCADO<br />

A José Aniceto e Irmão, Lda é um <strong>dos</strong> mais abrangentes<br />

distribuidores de pneus em Portugal. Localizada em Cantanhede,<br />

esta dinâmica empresa tem previsto novos investimentos de<br />

modo a dar resposta ao seu crescimento.<br />

As raízes da José Aniceto e Irmão,<br />

Lda, remontam ao distante ano de<br />

1966. O início da actividade começou<br />

pela recauchutagem e por um pequeno<br />

posto de assistência a pneus em Cantanhede.<br />

A segunda geração deste negócio familiar<br />

entra para a empresa durante os primeiros<br />

anos da década de 80, tendo-se registado<br />

a partir de então uma nova dinâmica por via<br />

da presença de Luís Aniceto, José Aniceto e<br />

Helena Aniceto Tomé.<br />

A evolução foi gradual, como é normal neste<br />

tipo de negócios, tendo a empresa feito<br />

em 1989 um forte investimento na recauchutagem<br />

a frio.<br />

O crescimento e o progresso não pararam<br />

pelo que o espaço ficou curto para as necessidades<br />

da empresa, que em 1996 mudou<br />

para outras instalações, onde actualmente<br />

se encontra, na Zona Industrial de Cantanhede.<br />

Nesta fase a aposta passou por uma especialização<br />

da recauchutagem a frio no sec-<br />

56<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


APOSTA<br />

NA INTERNET<br />

REPRESENTAÇÃO<br />

E DISTRIBUIÇÃO BKT<br />

Desde o início de 2007 que a José Aniceto e Irmão, Lda, através da S. José Logística de<br />

<strong>Pneus</strong> representa em Portugal, directamente da fábrica, a marca de pneus Agro-industriais<br />

BKT.<br />

O envolvimento da empresa com a BKT é de tal ordem que a José Aniceto e Irmão, Lda<br />

passou a ser responsável da assistência mesmo no mercado de origem, isto é, qualquer<br />

tractor ou máquina comercializado com BKT como equipamento de origem, tem a empresa<br />

de Cantanhede como responsável pela assistência a esses pneus.<br />

Neste momento a BKT tem mais de 1000 referências de pneus dentro do sector Agro-industrial,<br />

enquanto em Portugal são comercializadas cerca de 230 referências, que permitem<br />

cobrir as necessidades do mercado português.<br />

A BKT já iniciou a produção de pneus radiais em OTR e florestais, duas áreas que ficam<br />

também cobertas pela gama desta marca, que tem 7 fábricas na Indía.<br />

Um <strong>dos</strong> pormenores que demonstra a dimensão e a importância do negócio BKT, é o facto<br />

de esta empresa ter como objectivo ser a nº1 mundial no sector <strong>dos</strong> pneus Agro-industriais<br />

em 2012.<br />

“Dispomos de uma excelente rede de agentes com casas de pneus a trabalhar pneus<br />

para tractores. Com a BKT damos-lhe a melhor relação qualidade / preço, fornecendo ferramentas<br />

para eles servirem da melhor forma possível o cliente final”, refere Luís Aniceto.<br />

A grande quantidade de pneus aplica<strong>dos</strong> em tractores, em to<strong>dos</strong> os tipos de aplicações e<br />

pisos, do Minho ao Algarve e Ilhas, provam a fiabilidade e implantação <strong>dos</strong> produtos BKT<br />

em Portugal.<br />

A José Aniceto & Irmão Lda e a BKT, vão estar presentes na AGROTEC e SIMEQ que vão<br />

decorrer na FIL de 5 a 8 Março, com apresentação Mundial <strong>dos</strong> pneus OTR Radiais (Engª<br />

Civil).<br />

Um <strong>dos</strong> recentes investimentos da empresa<br />

está centralizado no “e.commerce”.<br />

A José Aniceto e Irmão, Lda passou a ter<br />

disponível muito recentemente essa funcionalidade,<br />

através do site da empresa<br />

www.sjosepneus.com ou http://sede.<br />

sjosepneus.com, que permitirá aos<br />

clientes fazerem as suas encomendas<br />

on-line.<br />

“Trata-se de uma venda para especialistas<br />

via internet”, refere Luís Aniceto,<br />

adiantando que o objectivo “é aumentar a<br />

prestação de serviços ao nosso cliente,<br />

estreitando a relação comercial, dandolhe<br />

a possibilidade de ter uma ferramenta<br />

que lhe permita ter mais êxito na sua actividade”.<br />

tor do camião, o que viria a potenciar outros<br />

negócios visto que a empresa tinha um<br />

grande conhecimento do terreno e das necessidades<br />

do mercado.<br />

Desse conhecimento do retalho e do domínio<br />

da distribuição por via da recauchutagem,<br />

pois a empresa já tinha carros de entrega<br />

e recolha um pouco por todo o país,<br />

apareceu a oportunidade da José Aniceto e<br />

Irmão, Lda passar a distribuir a SEMPERIT.<br />

Como a empresa estava muito ligada ao<br />

pneu para camião, e o know-how do mercado<br />

já era grande, esta oportunidade não foi<br />

desperdiçada, focalizada nos pneus pesa<strong>dos</strong><br />

dado o enorme prestigio desta marca<br />

nesse sector e também com distribuição de<br />

pneus ligeiros.<br />

A fase de crescimento não pára, pelo que<br />

aos poucos a empresa foi introduzindo mais<br />

marcas de pneus na área da distribuição<br />

para dessa forma ir de encontro às necessidades<br />

<strong>dos</strong> seus clientes.<br />

Com mais produto e mais clientes a empresa<br />

cresceu também em termos do raio<br />

geográfico de acção, passando a haver a necessidade<br />

de desenvolver um portfolio de<br />

marcas e de tipologia de produto diferente e<br />

mais vasto, quer nos pneus pesa<strong>dos</strong> quer<br />

nos ligeiros. Estando tão presente no terreno<br />

a José Aniceto e Irmão, Lda, entendeu<br />

que havia também uma excelente oportunidade,<br />

atendendo ao potencial de crescimento,<br />

ao nível <strong>dos</strong> pneus Agro-industriais. Rapidamente<br />

apostou também neste sector,<br />

passando no início de 2007 a ser a distribuidora<br />

oficial para Portugal da marca BKT (ver<br />

caixa).<br />

Distribuição<br />

Actualmente bem se pode dizer que a<br />

José Aniceto e Irmão, Lda, é um <strong>dos</strong> mais<br />

diversifica<strong>dos</strong> distribuidores de pneus em<br />

Portugal, com uma gama que vai <strong>dos</strong> pneus<br />

de golf e moto 4 até á Engª, passando pelas<br />

jantes especiais. Com a distribuição da<br />

SEMPERIT e da BKT, mas dispondo também<br />

de um grande stock de muitas outras<br />

marcas, com forte incidência nas marcas<br />

“Premium” e em especial UHP, a José Aniceto<br />

e Irmão, Lda, pretende chegar cada vez<br />

mais às casas de pneus numa lógica de fornecimento<br />

global ao nível precisamente<br />

das marcas “Premium”.<br />

“ O nosso objectivo é dar oportunidade às<br />

casas de pneus de terem acesso a qualquer<br />

marca Premium, com um prazo de entrega<br />

muito rápido e a um preço extremamente<br />

competitivo”, afirma Luís Aniceto, aludindo<br />

ao facto de que a José Aniceto e Irmão, Lda<br />

pretender ser “um complemento á distribuição<br />

das marcas, sem entrar em competição<br />

com elas, no segmento de alta gama,<br />

onde apostamos na diversidade de stocks”.<br />

A José Aniceto e Irmão, Lda distribuiu<br />

ainda outras marcas, no segmento Budget,<br />

nomeadamente a GOODRIDE, marca líder<br />

na Ásia, que cumpre as novas normas de<br />

ruído, em que a qualidade não é descurada<br />

pois “como conhecemos bem o pneu por<br />

dentro, através da recauchutagem, sabemos<br />

bem aquilo que comercializamos, pois<br />

temos a sensibilidade para escolher o melhor”,<br />

refere José Aniceto.<br />

Um <strong>dos</strong> aspectos que a empresa gosta de<br />

realçar na sua actividade é a rapidez na distribuição.<br />

Um <strong>dos</strong> importantes rácios da<br />

sua actividade de distribuição é que 97%<br />

das encomendas feitas à José Aniceto e Irmão,<br />

Lda são entregues no dia seguinte de<br />

manhã, sendo que 50% são distribuí<strong>dos</strong><br />

logo na primeira hora. Em termos práticos<br />

to<strong>dos</strong> os pedi<strong>dos</strong> normais podem ser feitos<br />

até às 18 horas (18h30m para última hora”)<br />

para serem entregues no dia seguinte, sen-<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

57


EMPRESA<br />

DEPARTAMENTOS<br />

DA JOSÉ ANICETO E IRMÃO, LDA<br />

A José Aniceto e Irmão, Lda é conhecida no mercado pelo nome granjeado pela Recauchutagem<br />

S. José, durante os mais de 40 anos de actividade. Assim, aproveitando este<br />

nome, a José Aniceto e Irmão, Lda criou um departamento específico para a área de distribuição,<br />

que se designa por S. José-Logística de <strong>Pneus</strong>.<br />

JOSÉ ANICETO E IRMÃO, LDA<br />

Sede: Zona de Industrial, Lote 13, Apt 53<br />

3060-107 Cantanhede<br />

Gerentes: José Aniceto / Luís Aniceto<br />

Telefone: 231 419 290<br />

Fax: 231 422 711<br />

E-mail: encomendas@sjosepneus.com<br />

geral@sjosepneus.com<br />

Internet: www.sjosepneus.com<br />

Brevemente a José Aniceto e Irmão vai<br />

aumentar o espaço de armazenagem em<br />

1.100 m 2 , passando a dispor de uma área<br />

total de 8.000 m 2<br />

Luís Aniceto e José Aniceto destacam a rapidez na distribuição como factor chave do sucesso<br />

do negócio. 97% das encomendas são entregues no dia seguinte de manhã<br />

do que a José Aniceto e Irmão, Lda tem um<br />

call-center, com quatro operadoras (mais<br />

duas em horas de maior fluxo de chamadas),<br />

para dar encaminhamento a esses pedi<strong>dos</strong>,<br />

que é complementada por uma equipa<br />

de vendas.<br />

O serviço de distribuição é contratado em<br />

outsourcing, com operadores logísticos,<br />

mas o mesmo é complementado com frota<br />

própria.<br />

Recauchutagem<br />

Face à grande evolução da distribuição<br />

dentro da José Aniceto e Irmão, Lda, o negócio<br />

da recauchutagem passou a ser percentualmente<br />

menos representativo para a empresa,<br />

mas mesmo assim mantendo a sua<br />

importância.<br />

“A actividade de recauchutagem é totalmente<br />

certificada pela norma ISO9001-2000,<br />

sendo também homologada, tendo sido feito<br />

um trabalho excepcional nesta área que nos<br />

deixa muito satisfeitos”, revela Luís Aniceto,<br />

acrescentando que “Portugal em termos de<br />

recauchutagem tem das melhores industrias<br />

que existe, a nível mundial,”.<br />

Futuro<br />

Um <strong>dos</strong> problemas do crescimento da<br />

empresa passa pela falta de espaço para<br />

armazenar mais pneus. Trata-se de um<br />

problema que será resolvido em breve,<br />

através da construção de um novo armazém,<br />

junto das actuais instalações, que irá<br />

aumentar a área de armazenamento em<br />

1.100 m 2 , com três pisos, passando a José<br />

Aniceto e Irmão, Lda a dispor de uma enorme<br />

capacidade de stock, numa área aproximada<br />

de 8.000 m 2 . ■<br />

58<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


EMPRESA<br />

CGS TYRES<br />

ESPECIALISTA<br />

EUROPEU NO PNEU AGRÍCOLA<br />

Desde 2<strong>004</strong> que a CGS Tyres está presente no mercado<br />

europeu <strong>dos</strong> pneus para o sector agrícola. Está representado<br />

em Portugal através de um estrutura Ibérica, que em <strong>2009</strong> vai<br />

contar com uma presença mais activa no mercado português.<br />

ACGS Tyres é uma Holding, com<br />

sede na República Checa, que engloba<br />

a Mitas AS, a Rubena e uma<br />

empresa especializada em maquinaria para<br />

fabricação de pneus.<br />

Actualmente dispõe de quatro fábricas<br />

(três na República Checa e uma na Sérvia)<br />

que se dedicam à produção de pneus para o<br />

sector agrícola.<br />

A chegada desta empresa ao mercado europeu<br />

é relativamente recente (Outubro de<br />

2<strong>004</strong>) e deu-se na altura em que adquiriu o<br />

departamento agrícola da Continental AG.<br />

Assim, to<strong>dos</strong> os responsáveis de produção,<br />

vendas, investigação e desenvolvimento que<br />

estavam no departamento agrícola da Continental<br />

passaram a integrar os quadros da<br />

Mitas AS, pelo que “passamos a ser o segundo<br />

maior fabricante europeu de pneus agrícolas”,<br />

começou por referir Paulo Raimundo,<br />

gerente da CGS Tyres para Portugal e Espanha.<br />

A expansão da empresa pelos diversos<br />

mercado europeus aconteceu de imediato,<br />

baseado nos mesmos clientes que a<br />

Continental tinha no ramo agrícola, tendo<br />

nascido em Espanha (como noutros países)<br />

uma delegação que ficou responsável pelo<br />

desenvolvimento do negócio em Portugal e<br />

em Espanha.<br />

60<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


CGS NEUMÁTICOS<br />

IBÉRICA, S.L.<br />

“O serviço Pós-venda é muito mais importante do que a venda em si”,<br />

refere Paulo Raimundo, Gerente da CGS Tyres para Portugal e Espanha<br />

“O que fizemos foi dar continuidade ao trabalho<br />

que já estava sendo feito no domínio<br />

<strong>dos</strong> pneus agrícolas, embora com algumas<br />

nuances”, revela Paulo Raimundo, adiantando<br />

que de momento a CGS Tyres apenas trabalha<br />

o pneu agrícola embora no futuro esteja<br />

previsto apostar também no pneu agroindustrial.<br />

Para os merca<strong>dos</strong> em Espanha e Portugal,<br />

a CGS Tyres trabalha apenas com as marcas<br />

Continental, Semperit e Cultor, embora as<br />

fábricas da CGS também fabriquem outras<br />

marcas que estão presentes em Portugal<br />

através de acor<strong>dos</strong> de distribuição directa.<br />

Presença ibérica<br />

A presença da CGS Tyres no mercado ibérico<br />

é feita através de distribuidores locais.<br />

No caso <strong>dos</strong> pneus agrícolas da marca Continental<br />

a CGS possui dois distribuidores em<br />

Portugal, enquanto a marca Semperit e Cultor<br />

tem seis distribuidores no nosso país.<br />

A distribuição abrange todo o mercado<br />

nacional, incluindo as ilhas, sendo que os<br />

pedi<strong>dos</strong> são feitos directamente à fábrica<br />

que os coloca nos distribuidores, que por<br />

sua vez os fazem chegar às casas de pneus,<br />

não passando por nenhum armazém central.<br />

Apesar disso, existe um pequeno stock<br />

em Madrid, com cerca de 150 pneus, apenas<br />

para atender a determinadas necessidades<br />

específicas do mercado ibérico. “O nosso<br />

modelo de distribuição, atendendo a que estamos<br />

a falar de pneus agrícolas, passa pela<br />

venda de grandes quantidades de pneus directamente<br />

aos distribuidor em cada país e<br />

não por uma centralização da distribuição”<br />

revela Paulo Raimundo adiantando que<br />

“dessa forma os preços são mais competitivos<br />

pois não há custos intermédios. Por outro<br />

lado garante-nos uma facturação alta<br />

sem que existam problemas com as cobranças”.<br />

A presença comercial directa da CGS Tyres<br />

no mercado português é muito reduzida,<br />

pelo que grande parte do trabalho comercial<br />

é realizado pelas equipas de vendas <strong>dos</strong><br />

respectivos distribuidores que comercializam<br />

as marcas desta empresa da República<br />

Checa. Contudo, desde o início do ano que a<br />

CGS Tyres passou a ter um comercial dedicado<br />

ao mercado português, especialmente<br />

vocacionado para o serviço pós-venda, que<br />

irá fazer o acompanhamento de determina<strong>dos</strong><br />

clientes finais no terreno.<br />

Estando numa posição de representante<br />

de um fabricante de pneus, Paulo Raimundo,<br />

que assume as responsabilidades do<br />

mercado ibérico e do mercado português,<br />

considera que a análise é sempre feita individualmente<br />

mercado a mercado, “pois o<br />

nosso objectivo é ter expressão suficiente<br />

em to<strong>dos</strong> os merca<strong>dos</strong> da Europa, de acordo<br />

com as marcas que comercializa<strong>dos</strong>”.<br />

Mercado<br />

Considerando o pneu agrícola como um<br />

sub-segmento do mercado de pneus, Paulo<br />

Raimundo afirma que “actualmente não se<br />

vende no mercado ibérico um pneu agrícola<br />

Sede: Avda. De Bruselas 5 - 1º pio<br />

e-28108 Alcobendas, Madrid<br />

Gerente: Paulo Raimundo<br />

Telefone: 967 361 062<br />

Fax: 253 261 311<br />

E-mail: paulo.raimundo@cgs-tyres.com<br />

Internet: www.cgs-tyes.com<br />

pelo preço. Conheço relativamente bem o<br />

mercado <strong>dos</strong> pneus agrícolas e o que as<br />

pessoas procuram é qualidade de serviço,<br />

pois não se pode permitir que um tractor esteja<br />

parado 24 horas à espera de resolução<br />

técnica. A rentabilidade do pneu neste sector<br />

é analisada quando o mesmo está a trabalhar”.<br />

Atendendo ao entorno económico actual é<br />

às dificuldades económicas inerentes a to<strong>dos</strong><br />

os sectores de actividade, o responsável<br />

da CGS Tyres garante que o preço inclui<br />

muito mais que o próprio pneu. “O preço de<br />

compra nunca é o preço real da mercadoria,<br />

pois nele está incluído o apoio técnico, a assistência<br />

e os serviços. A nós não nos interessa<br />

uma venda esporádica de um pneu<br />

mas sim a fidelidade do cliente por via <strong>dos</strong><br />

tais serviços pós-venda”.<br />

Para Paulo Raimundo o “serviço pós-venda<br />

é muito mais importante que a venda em<br />

si. O que falo com os meus clientes não é o<br />

preço, mas sim o serviço, as horas de trabalho<br />

e a rentabilidade que ele pode tirar da<br />

utilização <strong>dos</strong> pneus. É por essa razão que<br />

apostámos num comercial para o serviço<br />

pós-venda“.<br />

Especialista na área <strong>dos</strong> pneus agrícolas, a<br />

CGS Tyres dispõe de uma extensa gama de<br />

produto para praticamente todo o tipo de<br />

aplicações, sendo que o único nicho onde não<br />

está presente é nos pneus agro-florestais. ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

61


REPORTAGEM<br />

Corcet abre Delegação Sul<br />

Corcet abre Delegação Sul<br />

CORGHI CIMENTA<br />

A SUA POSIÇÃO<br />

A Corcet, empresa que representa em Portugal os<br />

equipamentos Corghi para manutenção/reparação<br />

de rodas, procedeu à inauguração da sua Delegação<br />

Sul localizada em Castanheira do Ribatejo, no<br />

passado dia 29 de Novembro.<br />

62<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


ACorcet, jovem empresa que representa<br />

em Portugal uma das<br />

mais reputadas marcas de<br />

equipamentos para reparação/manutenção<br />

de rodas, Corghi, tem desde finais<br />

de Novembro exemplares instalações<br />

a dois passos de Lisboa, que darão<br />

apoio à zona Centro e Sul do país. A nova<br />

filial da Corcet conta com uma área total<br />

de 1300m2, onde para além de armazém,<br />

zona de exposição, zona de assistência<br />

técnica e escritórios, possui um<br />

óptimo centro de formação.<br />

O evento da inauguração contou com a<br />

presença de inúmeras personalidades,<br />

entre as quais o Director Geral e Responsável<br />

Comercial da Corghi, Roberto<br />

Rossi e Giuseppe Romeo. No decorrer do<br />

evento foram apresenta<strong>dos</strong> dois novos e<br />

importantes equipamentos da marca<br />

Corghi e foi sorteada uma desmontadora<br />

de pneus ligeiros entre os clientes convida<strong>dos</strong>.<br />

De lembrar que a nova empresa Corcet,<br />

Lda., é desde Março deste ano o novo<br />

importador para Portugal da prestigiada<br />

marca de equipamentos italiana Corghi,<br />

assumindo e garantindo simultaneamente<br />

o serviço pós-venda <strong>dos</strong> equipamentos<br />

já instala<strong>dos</strong> ao longo das várias<br />

décadas de presença da marca no mercado<br />

português.<br />

Com uma equipa de profissionais em<br />

que se conjuga a experiência e a dinâmica,<br />

a Corcet tem como objectivo a procura<br />

permanente da excelência do serviço de<br />

forma a desenvolver e cimentar um forte<br />

laço de parceria com os clientes.<br />

O novo empreendimento da Corcet<br />

encontra-se em zona de fácil acesso, o<br />

que permitirá o escoamento fluido<br />

das máquinas que representa. César<br />

Teixeira, Director Geral da Corcet,<br />

referiu que "face ao enorme potencial<br />

da marca e também ao grande<br />

parque de máquinas já instaladas<br />

em Portugal, as perspectivas só podem<br />

ser boas no que diz respeito<br />

aos resulta<strong>dos</strong> espera<strong>dos</strong>". A<br />

Corghi é uma marca italiana altamente<br />

polivalente, já que a qualidade<br />

<strong>dos</strong> seus equipamentos<br />

abrange qualquer uma das áreas<br />

principais do tratamento de rodas,<br />

isto é, alinhamento, equilíbrio<br />

e desmontagem de pneus.<br />

O evento da inauguração do<br />

novo espaço contou com um<br />

grande número de clientes, alguns<br />

com máquinas Corghi<br />

com uma larga folha de serviços,<br />

e que espreitam a oportunidade de<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

63


REPORTAGEM<br />

Corcet abre Delegação Sul<br />

poderem vir a actualizar<br />

os seus modelos antigos<br />

por soluções mais recentes.<br />

Nessa perspectiva,<br />

o representante da<br />

Corghi em Portugal disponibiliza<br />

várias soluções<br />

de crédito que permite<br />

aos clientes renovar o seu<br />

parque, mantendo-os actualiza<strong>dos</strong><br />

com as mais recentes<br />

tecnologias.<br />

A companhia italiana<br />

Corghi Automotive, distribui<br />

os seus equipamentos para<br />

quase uma centena e meia<br />

de países em todo o mundo a<br />

partir da sua sede na cidade de Correggio,<br />

Província de Reggio Emilia. À sua experiência<br />

a lidar com diversifica<strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong>,<br />

alia uma tecnologia única onde a<br />

facilidade de manuseamento <strong>dos</strong> equipamentos<br />

se conjuga com um<br />

funcionamento refinado das<br />

soluções que apresenta.<br />

A Corcet em Portugal encontra-se<br />

muito bem posicionada,<br />

já que conta igualmente<br />

com uma ampla sede na zona<br />

de Penafiel e com uma equipa<br />

experiente para em conjunto<br />

desbravarem novos merca<strong>dos</strong> e<br />

cimentarem aqueles onde já se<br />

encontram implementa<strong>dos</strong>.<br />

Nem mesmo a crise <strong>dos</strong> merca<strong>dos</strong><br />

parece ter influência no desenvolvimento<br />

do negócio. Disso<br />

mesmo nos deu conta César Teixeira, ao<br />

referir que “a progressão das vendas está<br />

perfeitamente em linha com o estipulado<br />

quando a Corcet foi fundada no início de<br />

2008”. ■<br />

Direita:<br />

Responsável<br />

Comercial da<br />

Corghi,<br />

Roberto<br />

Rossi; Mais à<br />

Direita: César<br />

Teixeira,<br />

Director Geral<br />

da Corcet<br />

A inauguração da<br />

Delegação Sul da<br />

Corcet contou com<br />

grande número de<br />

clientes e amigos<br />

numas instalações<br />

exemplares<br />

CORCET DELEGAÇÃO SUL<br />

Morada: Estrada do Bairro - Qta.<br />

Quartos Baixo,<br />

2600-614 Castanheira do<br />

Ribatejo<br />

Direita:<br />

Director Geral<br />

da Corghi,<br />

Giuseppe<br />

Romeo<br />

CORCET SEDE<br />

Morada: Zona Industrial N.º2 -<br />

Lote 10<br />

Apartado 95<br />

4560-709 Penafiel<br />

Telefone: 255 728 220<br />

Fax: 255 728 229<br />

e-mail: geral@corcet.com<br />

64<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


REPORTAGEM<br />

Pneumobil<br />

Pneumobil<br />

FOCALIZAÇÃO<br />

NOS PNEUS<br />

Detentora de uma vasta experiência no retalho de pneus,<br />

a Pneumobil é contudo um nome bem mais recente<br />

neste universo. Dispõe de quatro casas de pneus<br />

implementadas em Lisboa e Porto.<br />

66<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


APneumobil resulta da cisão do<br />

Grupo Sobral & Costa, que tinha<br />

oito casas de pneus, na<br />

Zona da Grande Lisboa e Porto. A história<br />

dessa empresa remonta aos anos 80,<br />

tendo sido decidido em 2007 pelos dois<br />

sócios, repartir o mesmo.<br />

Foi assim, que em Outubro de 2007<br />

aparece a Pneumobil SGPS, SA, empresa<br />

que adquiriu parte das participações sociais<br />

de quatro sociedades, passando a<br />

fazer a gestão de quatro postos de assistências<br />

a pneus: <strong>Pneus</strong> da Fronteira, Capitalpneus,<br />

Pneuparque e Hispanopneu.<br />

Apesar destes postos manterem a sua<br />

designação “legal”, to<strong>dos</strong> eles passaram<br />

a estar debaixo de um nome comum<br />

(Pneumobil) e de uma imagem comum<br />

(um logotipo de uma pantera, com predominância<br />

da cor amarela).<br />

“O primeiro passo mais importante foi<br />

criar, desenvolver e registar a marca<br />

Pneumobil, passando a uniformizar toda<br />

a imagem que se passa para o exterior<br />

das nossas oficinas, comunicando de<br />

uma só maneira, mas ao mesmo tempo<br />

garantir um maior reconhecimento para<br />

os próprios colaboradores de modo a que<br />

eles sitam que fazem parte de uma só<br />

empresa”, começou por referir João Sobral,<br />

Administrador da Pneumobil.<br />

Depois deste primeiro passo, que se<br />

prolongou durante o ano de 2008, uma<br />

segunda meta passava por garantir uma<br />

gestão mais eficiente do negócio. Assim,<br />

cada casa da Pneumobil passou a ter um<br />

chefe de posto, que reporta à administração,<br />

que têm determinada autonomia<br />

dentro de certas regras em áreas<br />

definidas.<br />

“Passámos também a olhar para o<br />

negócio com mais detalhe, analisando<br />

o que fazemos dentro das oficinas,<br />

a melhor forma de gerar mais<br />

receitas e de reduzir custos, até<br />

porque sabiamos que 2008 já seria<br />

um ano difícil”, refere João Sobral.<br />

Neste arrumar da casa, não terminou<br />

propriamente o plano de<br />

reestruturação da Pneumobil,<br />

pois algum do trabalho e <strong>dos</strong> projectos<br />

ficaram para <strong>2009</strong> e aos<br />

seguintes.<br />

“Um <strong>dos</strong> projectos passa pela<br />

adopção de um novo ERP (Entreprise<br />

Resource Planning)<br />

que nos permita aumentar a<br />

flexibilidade de gestão e análise<br />

de negócio”, revela João<br />

Sobral, acrescentando que<br />

“outro <strong>dos</strong> projectos passará pela<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

67


REPORTAGEM<br />

Pneumobil<br />

alteração total do site, reformulando<br />

um pouco a forma como estamos<br />

a comercializar os pneus,<br />

chegando a clientes que ainda não<br />

atingimos”.<br />

Não se trata propriamente de<br />

um projecto de vendas de pneus<br />

online, pois “já estão muitos operadores<br />

a fazer isso”, considera o administrador<br />

da Pneumobil, dizendo<br />

que “o conceito que queremos é<br />

mais global. Contudo, o ERP e o site<br />

são dois projectos que se interligam<br />

e que irão ser desenvolvi<strong>dos</strong> em paralelo”.<br />

Formação<br />

Uma das apostas estratégicas da<br />

Pneumobil, a exemplo do que vinha<br />

sendo feito no passado, encontra-se na<br />

formação.<br />

“Em 2008 demos muita formação aos<br />

nossos recursos humanos, que é algo<br />

que vamos duplicar em <strong>2009</strong> e continuar<br />

a apostar no futuro”, conta João Sobral,<br />

que se debate contudo com um grande<br />

problema neste sector, que passa “pela<br />

falta de entidades formadoras com capacidade<br />

e assunto para desenvolver acções<br />

de formação agora e no futuro”.<br />

Mesmo assim grande parte da formação<br />

foi dada pelas marcas de pneus, ou<br />

fornecedores de equipamento, em áreas<br />

que vão do atendimento ao cliente até à<br />

parte técnica.<br />

“Queremos não só cumprir com o número<br />

de horas de formação que manda a<br />

lei, mas desenvolver formação que permita<br />

melhorar o serviço que prestamos<br />

aos nossos clientes”, afirma João Sobral.<br />

O plano de<br />

reestruturação da<br />

Pneumobil passa<br />

pela adopção de um<br />

novo ERP<br />

(Entreprise<br />

Resource Planning),<br />

que vai permitir<br />

aumentar a<br />

flexibilidade de<br />

gestão e análise de<br />

negócio<br />

Serviços<br />

Com ideias muito claras sobre o<br />

desenvolvimento do negócio de<br />

pneus, na Pneumobil não se seguiu<br />

propriamente a lógica da oficina de<br />

serviços rápi<strong>dos</strong> de mecânica.<br />

Apesar de ter capacidade e pessoal<br />

especializado para entrar nos serviços<br />

rápi<strong>dos</strong>, esta área ainda é residual<br />

na Pneumobil, embora durante o ano<br />

de <strong>2009</strong> possam surgir novidades. “Podemos<br />

começar a apostar nos lubrificantes,<br />

mas queremos avançar com cabeça,<br />

tronco e membros neste sector<br />

<strong>dos</strong> serviços rápi<strong>dos</strong>”, afirma João Sobral,<br />

ressalvando mesmo assim que “temos<br />

um legado histórico no serviço especializado<br />

na área <strong>dos</strong> pneus, que nos<br />

permite ter muita experiência e muitos<br />

conhecimentos técnicos neste sector.<br />

Queremos e devemos aproveitar isso e o<br />

68<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


REDE PRÓPRIA<br />

PNEUMOBIL<br />

O que ressalta à vista na Pneumobil é a<br />

sua própria identidade, não estando ligada<br />

a qualquer rede organizada ou central<br />

de compra.<br />

Na opinião de João Sobral tal situação<br />

deve-se ao facto de não existir nenhum<br />

projecto que ofereça vantagens que sejam<br />

credíveis e duráveis no tempo, sendo<br />

apenas “janelas de oportunidade que são<br />

vendidas e sem um planeamento de médio<br />

e longo prazo”, diz. Por outro lado, o<br />

mesmo responsável considera “que são<br />

redes com poucos anos, algumas até já<br />

desapareceram, que têm de evoluir e de<br />

amadurecer”.<br />

Considerando que poderia tirar vantagens<br />

de estar associado a uma rede ou a<br />

uma central de compra, João Sobral<br />

considera mesmo que “essa situação<br />

não se enquadra com aquilo que queremos<br />

fazer no nosso negócio a médio e<br />

longo prazo”.<br />

Refira-se que das quatro casas de<br />

pneus que dispõe actualmente, apenas<br />

uma ainda não tem imagem Pneumobil,<br />

onde o amarelo surge como cor dominante.<br />

Apesar de ter capacidade e<br />

pessoal especializado para<br />

entrar nos serviços rápi<strong>dos</strong>,<br />

esta área de negócio ainda é<br />

residual na Pneumobil,<br />

embora durante o ano <strong>2009</strong><br />

possam surgir novidades<br />

PNEUMOBIL<br />

Sede: Rua Marquês de Subserra,<br />

nº15 R/C – Dto<br />

1070 – 170 Lisboa<br />

Administrador: João Sobral<br />

Telefone: 213 883 242<br />

Fax: 210 107 482<br />

E-mail: comercial@pneumobil.pt<br />

Internet: www.pneumobil.com<br />

nosso bom nome como especialista de<br />

pneus, tendo por isso algumas cautelas a<br />

entrar nos serviços rápi<strong>dos</strong>. Temos que<br />

fazer essa aposta, mas garantindo a<br />

mesma qualidade de serviço que temos<br />

nos pneus”.<br />

Nunca querendo abdicar de ser um especilista<br />

de pneus, na Pneumobil assume-se<br />

que esta especialização pode ser<br />

um factor cada vez mais diferenciador no<br />

mercado, face à aguerrida concorrência<br />

das oficinas de serviços rápi<strong>dos</strong> que existem,<br />

nomeadamente nos grande centros<br />

urbanos.<br />

Com cerca de 18.000 pneus comercializa<strong>dos</strong><br />

em 2008 no conjunto das suas quatro<br />

casas, a Pneumobil está completamente<br />

fora do negócio da distribuição /<br />

revenda, já que 98% <strong>dos</strong> pneus que comercializa<br />

são consumi<strong>dos</strong> pelos clientes<br />

das suas oficinas.<br />

Tendo a sua fonte de abastecimento<br />

em Portugal, junto <strong>dos</strong> operadores oficiais<br />

das marcas, a Pneumobil trabalha<br />

com praticamente todas as principais<br />

marcas de pneus, existindo alguma especialização<br />

em gamas altas, o que por<br />

vezes leva a empresa a recorrer a distribuidores.<br />

Clientes<br />

Estando presente num mercado essencialmente<br />

urbano, o cliente tipo da<br />

Pneumobil, mais de 50%, são empresas.<br />

Acor<strong>dos</strong> com gestoras de frotas, bancos,<br />

rent-a-car, entre outros, continuarão a<br />

ser uma das apostas da Pneumobil, embora<br />

muito <strong>dos</strong> seus clientes sejam também<br />

o cliente particular e ocasional.<br />

São muitos os factores que se podem<br />

considerar como os mais importantes<br />

para um negócio ligado ao<br />

retalho de pneus. Na opinião de<br />

João Sobral o “profissionalismo”<br />

assume carácter decisivo, nomeadamente<br />

quando se analisa a a relação<br />

com o cliente.<br />

“Quanto o cliente entra numa oficina<br />

com um determinado problema<br />

para resolver, o profissionalismo passa<br />

por resolver esse problema com<br />

honestidade”, afirma João Sobral.<br />

Como se disse, a Pneumobil tem neste<br />

momento quatro casas de pneus. O<br />

crescimento desta rede não está nos planos<br />

da empresa “a não ser que apareça<br />

um negócio interessante, nomeadamente<br />

em termos de localização, e que nos<br />

pareça uma mais-valia. Vamos é apostar<br />

claramente na melhoria da rentabilidade<br />

<strong>dos</strong> postos de assistência que temos actualmente”,<br />

afirma João Sobral. ■<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

69


TÉCNICA<br />

Desgaste <strong>dos</strong> pneus<br />

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS<br />

De um modo geral, as causas mais frequentes para o<br />

desgaste <strong>dos</strong> pneus, encontram-se em determinadas<br />

deficiências mecânicas externas ao próprio pneu. Por isso,<br />

sempre que se verificar um desgaste excessivo de uma parte<br />

do piso do pneu, deve-se ver se a direcção, a suspensão ou<br />

os travões apresentam alguns problemas.<br />

Opneu é o consumível automóvel<br />

que se sacrifica, para permitir o<br />

controlo do movimento do veículo,<br />

através <strong>dos</strong> sistemas motriz, direccional e<br />

de travagem. O seu papel na segurança activa<br />

de qualquer viatura é por conseguinte de<br />

primeiríssimo plano, embora os condutores<br />

desvalorizem geralmente o seu contributo<br />

para a sua própria segurança e desleixem a<br />

sua manutenção.<br />

O atrito e os impactos provocam o normal<br />

desgaste do pneu, cuja duração máxima poderá<br />

atingir cerca de 40/50 mil km, num veículo<br />

ligeiro de passageiros, dependendo da<br />

condução, do perfil das vias geralmente utilizadas<br />

pelo condutor, afinação da direcção,<br />

medida da jante, potência do motor e qualidade<br />

do próprio pneu. Mesmo as rodas metálicas<br />

<strong>dos</strong> veículos que se deslocam em<br />

carris (eléctricos, comboios, metro, etc.)<br />

apresentam desgaste após um determinado<br />

tempo de uso, devido igualmente ao atrito,<br />

provocado essencialmente pelas curvas, arranques<br />

e travagens.<br />

Nos automóveis o pneu impôs-se, devido<br />

principalmente ao conforto que proporciona<br />

em qualquer tipo de estrada e pela total mobilidade<br />

que possibilita na maioria <strong>dos</strong> locais,<br />

mesmo que não se encontrem pavimenta<strong>dos</strong>.<br />

Apesar destas duas grandes<br />

vantagens, o pneus desgasta-se naturalmente<br />

e tem que ser substituído, mesmo<br />

que esse desgaste se apresente regular e<br />

uniforme, o que nem sempre sucede. Isso<br />

deve-se ao facto da escultura da banda de<br />

rodagem perder as suas características essenciais<br />

com o desgaste, limitando as performances<br />

do pneu. De facto, a profundida-<br />

70<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


COLABORAÇÃO:<br />

de <strong>dos</strong> sulcos, fundamentais para a drenagem<br />

da água, assim como a forma <strong>dos</strong> blocos<br />

de borracha e das lamelas de aderência,<br />

que contribuem decisivamente para a aceleração,<br />

travagem e poder de viragem, diminuem<br />

gradualmente com os quilómetros<br />

percorri<strong>dos</strong> pelas viaturas, reduzindo proporcionalmente<br />

a margem de segurança de<br />

que o condutor dispõe. Mesmo com a profundidade<br />

mínima permitida legalmente<br />

um pneu já não oferece garantias de segurança<br />

a altas velocidades ou em pisos de<br />

fraca aderência, pelo menos.<br />

Desgaste irregular e/ou excessivo<br />

Os problemas de desgaste anómalo <strong>dos</strong><br />

pneus poderiam ser reduzi<strong>dos</strong> a duas causas<br />

principais, humanas e técnicas, mas,<br />

como estas últimas também podem ser<br />

atribuídas aos condutores ou aos "profissionais"<br />

de assistência, realmente a única causa<br />

é de origem humana, mais concretamente<br />

do condutor, porque a assistência e manutenção<br />

do seu veículo são uma<br />

responsabilidade pessoal que também lhe é<br />

imputável. Portanto, uma classificação mais<br />

realista das causas <strong>dos</strong> problemas de desgaste<br />

<strong>dos</strong> pneus será apenas entre as de<br />

responsabilidade directa ou indirecta do<br />

condutor. No caso das primeiras, podemos<br />

arrolar as seguintes:<br />

• Verificação da pressão <strong>dos</strong> pneus descurada.<br />

A rigor, nenhum condutor responsável<br />

deveria iniciar a condução, sem ter a pressão<br />

correcta e uniforme em to<strong>dos</strong> os pneus,<br />

incluindo o de reserva. Além de causar desgaste<br />

irregular e prematuro <strong>dos</strong> pneus, a<br />

pressão inadequada tem incidências na segurança<br />

de condução e, consequentemente,<br />

na segurança rodoviária. Aliás, a pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus deveria ser um <strong>dos</strong> parâmetros<br />

de verificação obrigatória em todas as acções<br />

de fiscalização, porque, no limite, uma<br />

pressão muito desequilibrada pode dar uma<br />

origem a uma condução igual ou pior do que<br />

uma taxa de alcoolémia elevada.<br />

• Condução agressiva e demasiado rápida,<br />

com acelerações frequentes, travagens<br />

bruscas e curvas abordadas no limite da<br />

aderência, tem um efeito abrasivo nos<br />

pneus muitas vezes superior ao de uma<br />

condução prudente e defensiva. Os efeitos<br />

podem ainda ser piores, se esse tipo de condução<br />

for praticado em estradas de piso irregular<br />

e de traçado sinuoso, pois além do<br />

desgaste prematuro do pneu, há a acrescentar<br />

danos na estrutura interna deste.<br />

• Escolha de equipamento pneumático<br />

e/ou jantes não conformes à especificação<br />

original, ou de qualidade duvi<strong>dos</strong>a (usa<strong>dos</strong>,<br />

não homologa<strong>dos</strong>, etc.). Tudo se agrava, se a<br />

montagem e equilibragem <strong>dos</strong> pneus não<br />

obedecer a critérios correctos e aceitáveis.<br />

• Utilizar os pneus para transpor obstáculos,<br />

os mais comuns <strong>dos</strong> quais são os passeios<br />

das ruas e rampas de garagens, mas<br />

também podem surgir buracos de dimensões<br />

apreciáveis, pedras de grandes dimensões,<br />

tubos de canalizações, troncos de árvores,<br />

etc. Além do desgaste prematuro do<br />

pneu, estas manobras provocam o desalinhamento<br />

da direcção e o desgaste de componentes<br />

da direcção e suspensão, os quais,<br />

por seu turno, ainda vão agravar mais os<br />

problemas de desgaste irregular e excessivo<br />

<strong>dos</strong> pneus. Quando de todo for inevitável<br />

essa ocorrência, a manobra deve ser efectuada<br />

a muito baixa velocidade, a fim de minimizar<br />

as consequências.<br />

• Carregar o veículo até ao limite do peso<br />

bruto legal ou para lá desse valor. Além do<br />

desgaste prematuro <strong>dos</strong> pneus, outros<br />

componentes do veículo e até a própria estrutura<br />

da carroçaria podem ficar danificadas,<br />

devido a abusos deste tipo, para já não<br />

falar das questões de segurança. Muitos<br />

condutores " embarcam " nesta teoria "<br />

económica ", mas na verdade estão apenas<br />

a transferir os custos do posto de abastecimento,<br />

para a oficina de reparação.<br />

No caso das avarias técnicas ou mecânicas,<br />

as que têm influência no desgaste irregular/excessivo<br />

<strong>dos</strong> pneus são aquelas que<br />

interferem com a geometria original da suspensão<br />

e da direcção, assim como no desempenho<br />

do sistema de travagem. Os principais<br />

casos a evitar são os seguintes:<br />

• O desalinhamento da direcção e da geometria<br />

da suspensão em geral são o factor<br />

mais drástico para o desgaste irregular e<br />

prematuro <strong>dos</strong> pneus. Os danos mais visíveis<br />

surgem no eixo direccional, mas, se o<br />

desalinhamento persistir, to<strong>dos</strong> os pneus<br />

serão afecta<strong>dos</strong>. A desafinação da geometria<br />

original do chassis ocorre devido a esforços<br />

exagera<strong>dos</strong> (condução agressiva e<br />

cargas elevadas), impactos transversais e<br />

longitudinais nas rodas, para além do desgaste<br />

normal <strong>dos</strong> componentes (casquilhos,<br />

rótulas, rolamentos, cubos de roda, molas/amortecedores,<br />

etc.). Por essa razão, a<br />

verificação regular do alinhamento das quatro<br />

rodas é imprescindível, sobretudo quando<br />

a viatura é usada intensivamente.<br />

• Os problemas de travagem surgem geralmente<br />

devido ao desgaste <strong>dos</strong> elementos<br />

de fricção, discos/pastilhas e tambores/calços,<br />

problemas hidráulicos ou erros de<br />

montagem, incluindo o de peças não especificadas,<br />

sem correspondência para a aplicação<br />

em causa. Logicamente, se uma roda<br />

travar mais do que as outras, o atrito aumenta<br />

desproporcionalmente nessa roda e<br />

O FLAGELO<br />

DA PRESSÃO<br />

INSUFICIENTE<br />

A baixa pressão <strong>dos</strong> pneus é causadora<br />

da maior parte das avarias <strong>dos</strong> pneus,<br />

bem como de um grande número de acidentes,<br />

devido ao controlo deficiente da<br />

viatura, que gera uma condução de risco.<br />

Efectivamente, um pneu com uma<br />

pressão de enchimento abaixo do recomendado<br />

fica sujeito a flexões mais amplas<br />

e mais frequentes, o que provoca<br />

um sobreaquecimento da carcaça e degradações<br />

irreversíveis. Alguns <strong>dos</strong> danos<br />

são invisíveis a partir do exterior,<br />

sendo sempre conveniente desmontar o<br />

pneu em caso de furo ou perda súbita de<br />

pressão. Eis alguns exemplos comuns de<br />

danos provoca<strong>dos</strong> pela baixa pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus:<br />

1. Estrias na borracha interior<br />

(sem reparação)<br />

2. Deslocação da carcaça<br />

(sem reparação)<br />

3. Perda total/parcial da<br />

banda de rolamento<br />

(sem reparação)<br />

4. Ruptura circular da lona<br />

da carcaça (sem reparação)<br />

5. Desgaste circular do<br />

flanco (reparável, se o resto<br />

do pneu estiver em bom<br />

estado).<br />

A forma como se dá o desgaste irregular<br />

e prematuro do pneu provocado pela<br />

baixa pressão pode ser observado na Fig.<br />

7. O custo elevado que a pressão insuficiente<br />

<strong>dos</strong> pneus implica devia levar os<br />

condutores a verificarem a pressão regulamente.<br />

O gráfico da Fig. 8 mostra a relação<br />

existente entre o nível de baixa<br />

pressão no pneu e o respectivo rendimento<br />

quilométrico. De acordo com<br />

esse gráfico, uma pressão de menos<br />

15% (25,5 psi, em vez de 30 psi, por<br />

exemplo) provoca uma redução de 4 a 5<br />

mil km na duração total do pneu. No entanto,<br />

se a pressão do pneu estiver 20%<br />

abaixo do especificado (24 psi, em vez de<br />

30 psi, por exemplo) o desgaste passa a<br />

ser de 22%, o que dá uma redução na<br />

duração do pneu que pode ir de 9 mil a<br />

11 mil km, cerca de 1/4 da vida útil do<br />

pneu. Trata-se de um impacto económico<br />

considerável, principalmente no caso<br />

de frotas de veículos.<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS<br />

71


TÉCNICA<br />

acelera o desgaste do pneu. Além de substituir<br />

os componentes de travagem nos intervalos<br />

recomenda<strong>dos</strong>, a sua montagem ter<br />

que ser efectuada correctamente, nomeadamente<br />

no que respeita ao binário de aperto<br />

<strong>dos</strong> cubos de roda e parafusos <strong>dos</strong> discos<br />

e das rodas. Apertos incorrectos originam<br />

empenos e dão causam problemas de travagem.<br />

Problemas de repartição da força de<br />

travagem também poderão surgir, principalmente<br />

devido a falta de limpeza regular o<br />

circuito de travagem ou devido a avaria do<br />

repartidor. A manutenção das pinças de travão<br />

também é indispensável para manter o<br />

equilíbrio do sistema de travagem.<br />

Lonas de cima<br />

(metálicas)<br />

Lonas de<br />

carcaça<br />

(Têxteis)<br />

Revestimento de<br />

borracha interior<br />

Banda de<br />

rolamento<br />

Ombro<br />

Flanco<br />

Zona<br />

baixa<br />

Talão<br />

Aro do talão<br />

O pneu é um componente automóvel de alta<br />

tecnologia, flexível e resistente, capaz<br />

de suportar elevadas solicitações,<br />

mas tem os seus limites, como tudo.<br />

Casos concretos e sua manutenção<br />

Para manter um pneu saudável, é necessário<br />

seguir algumas regras básicas de conservação,<br />

tanto no armazenamento, como<br />

após a montagem. O maior inimigo <strong>dos</strong><br />

pneus são os deriva<strong>dos</strong> do petróleo (combustíveis,<br />

lubrificantes, etc.), para além do<br />

calor excessivo e <strong>dos</strong> raios solares. Portanto,<br />

esses produtos devem manter-se afasta<strong>dos</strong><br />

<strong>dos</strong> pneus, tanto no armazenamento,<br />

como durante a sua utilização.<br />

Depois de monta<strong>dos</strong>, os pneus devem ser<br />

lava<strong>dos</strong> regulamente, a fim de eliminar resíduos<br />

corrosivos deposita<strong>dos</strong> na sua superfície.<br />

No armazém, a humidade é igualmente<br />

um factor adverso, pois o pneu é relativamente<br />

permeável, favorecendo a oxidação<br />

<strong>dos</strong> cabos metálicos da sua estrutura. O<br />

pneu também não deve suportar pesos excessivos,<br />

quer no armazenamento, quer durante<br />

a utilização no veículo, para evitar a<br />

sua deformação. Além de tudo isto, os<br />

pneus devem ser examina<strong>dos</strong> regularmente<br />

por um técnico especializado, a fim de detectar<br />

anomalias e proceder à sua reparação,<br />

caso sejam recuperáveis.<br />

Se não for esse ocaso, o pneu deverá ser<br />

substituído, por questões evidentes de segurança.<br />

FIG. 1<br />

Caso 1 - Desgaste excessivo e rápido<br />

A banda de rolamento do pneu apresenta<br />

estrias longitudinais e rebarbas de borracha,<br />

em menor ou maior quantidade, nas arestas<br />

de um <strong>dos</strong> la<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> tacos, provocadas pelo<br />

arrastamento transversal (Fig. 1).<br />

A causa mais provável para esta situação é<br />

o desalinhamento da direcção e/ou problemas<br />

de paralelismo entre os eixos.<br />

A solução consiste em efectuar o alinhamento<br />

às quatro rodas, verificando a desafinação<br />

ou desgaste de componentes da direcção<br />

e da suspensão.<br />

FIG. 2<br />

Caso 2 - Desgaste ao centro<br />

A parte central da banda de rolamento do<br />

pneu está claramente mais desgastada do<br />

que os ombros <strong>dos</strong> pneus (Fig. 2).<br />

Nestes casos, a causa mais frequente é a<br />

pressão excessiva do pneu.<br />

Uma ligeira sobrepressão (1-1,5 psi) apenas<br />

é recomendável quando o veículo circula<br />

a plena carga. Nas restantes situações, deve<br />

ser sempre utilizada a pressão recomendada<br />

pelo construtor da viatura. A pressão é<br />

sempre conferida e rectificada a frio, pois se<br />

a pressão for regulada com o pneu quente,<br />

esta baixará quando o pneu arrefecer.<br />

FIG. 3<br />

Caso 3 - Desgaste nos ombros<br />

As partes laterais da banda de rolamento e<br />

os ombros do pneu apresentam um desgaste<br />

mais acentuado do que a parte central<br />

(Fig. 3).<br />

Este tipo de desgaste é geralmente causado<br />

por excesso de carga do veículo ou por<br />

pressão do pneu inferior ao especificado.<br />

A pressão <strong>dos</strong> pneus deve ser vigiada regularmente,<br />

ao menos um vez por semana,<br />

pois os pneus perdem gradualmente a sua<br />

pressão de enchimento. Além disso, podem<br />

existir fugas na válvula de enchimento, pequenas<br />

perfurações (furos lentos) e outros<br />

problemas, como fugas através da jante. As<br />

pressões devem ser reguladas sempre a frio<br />

(até 2-3 km de utilização do veículo).<br />

FIG. 4<br />

Caso 4 - Desgaste incaracterístico<br />

O desgaste não é fácil de definir, podendo<br />

apresentar um padrão oblíquo, ondulado, localizado,<br />

etc.(Fig. 4).<br />

Estes danos correspondem geralmente a<br />

desafinações ou folgas existentes nas suspensões<br />

e na direcção, podendo também resultar<br />

de erros de montagem do próprio<br />

pneu. Outra causa provável para estas situações<br />

são as anomalias do sistema de travagem<br />

e/ou pressões incorrectas.<br />

O problema só pode ser resolvido com<br />

uma verificação completa do sistema de travagem<br />

e do alinhamento das rodas. Além<br />

disso, manter sempre a pressão uniforme<br />

em todas as rodas, dentro <strong>dos</strong> valores especifica<strong>dos</strong><br />

pelo construtor, Verificar a montagem<br />

<strong>dos</strong> pneus e aproveitar para efectuar a<br />

sua permuta. Esta última deve ser realizada<br />

a cada 10-12 mil km, a fim de prolongar a duração<br />

<strong>dos</strong> pneus.<br />

Caso 5 - Separação entre a banda<br />

e lonas de cima<br />

Os danos podem ser localiza<strong>dos</strong> ou generaliza<strong>dos</strong>,<br />

caracterizando-se pela separação<br />

da camada exterior de borracha e as lonas<br />

de cima (metálicas) (Fig. 5).<br />

Existem várias causas para este fenómeno,<br />

mas o processo de degradação é geralmente<br />

provocado por aquecimento excessivo,<br />

gerado por flexões de intensidade e frequência<br />

excepcionais. A oxidação das lonas<br />

72<br />

REVISTA DOS<br />

PNEUS


COLABORAÇÃO:<br />

Sobrepressão<br />

nos ombros<br />

FIG. 5<br />

metálicas superiores, devido à penetração<br />

da humidade através de cortes, desgaste excessivo<br />

ou outros danos, também pode ocasionar<br />

ou favorecer esta situação.<br />

Mesmo assim, é previsível que a pressão<br />

<strong>dos</strong> pneus fosse inferior ao recomendado<br />

e/ou que a carga do veículo fosse excessiva.<br />

<strong>Pneus</strong> de fraca qualidade ou de características<br />

não especificadas pelo construtor do veículo<br />

(índice de carga ou de velocidade), também<br />

podem facilmente dar origem a este<br />

problema.<br />

A única solução para este caso é substituir<br />

o pneu por outro especificado e homologado.<br />

FIG. 6<br />

Caso nº 6 - Inchaço resultante de impacto<br />

Impactos muito localiza<strong>dos</strong> causam rupturas<br />

da estrutura interior do pneu, que dão<br />

origem a inchaços de várias formas (Fig. 6).<br />

Nem sempre as consequências são imediatas<br />

e/ou visíveis exteriormente. Ao utilizar<br />

um pneu neste estado, existe o risco de rebentamento<br />

e perda instantânea do ar de enchimento,<br />

uma situação extremamente grave<br />

do ponto de vista da segurança.<br />

Sempre que o condutor sinta que um pneu<br />

sofreu um impacto forte, deve mandar examiná-lo<br />

por um especialista. De resto, to<strong>dos</strong><br />

os pneus devem ser examina<strong>dos</strong> periodicamente,<br />

para evitar riscos de alta gravidade.<br />

Verificar o estado da jante e reparar o<br />

pneu, se este for recuperável dentro das<br />

normas de segurança do respectivo fabricante.<br />

Caso contrário, substituir o pneu por<br />

outro especificado e homologado.<br />

Consequências do desgaste <strong>dos</strong> pneus<br />

Além das incidências económicas, traduzidas<br />

pela substituição ou reparação do pneu,<br />

maior consumo de combustível e desgaste<br />

<strong>dos</strong> componentes mecânicos da suspensão<br />

e da direcção, o desgaste irregular e/ ou excessivo<br />

<strong>dos</strong> pneus é um factor de insegurança<br />

da condução incontornável. A travagem é<br />

a função mais afectada por esse fenómeno,<br />

especialmente nas travagens de emergência<br />

e nos pisos de fraca aderência. Se, paralelamente<br />

ao desgaste <strong>dos</strong> pneus, as pressões<br />

estiverem desequilibradas e houver<br />

folgas nos componentes mecânicos, a colisão<br />

é praticamente inevitável. Estamos a falar<br />

de impactos laterais ou posteriores, o<br />

que pode não apresentar o máximo risco. No<br />

entanto, se a travagem gerar uma perda de<br />

controlo direccional da viatura, podemos estar<br />

perante o grave risco da colisão frontal,<br />

nas quais quase sempre se verificam vítimas<br />

mortais.<br />

Em termos de controlo direccional em<br />

curva, os pneus com desgaste irregular/excessivo<br />

são uma verdadeira lotaria, no mau<br />

sentido do termo, especialmente se o piso da<br />

via for irregular, estiver sujo ou houver chuva.<br />

Tudo isto junto, pior ainda. Despistes, capotamentos<br />

e colisões frontais são alguns<br />

<strong>dos</strong> " prémios " que os condutores temerários<br />

poderão ter de enfrentar. Fazendo bem<br />

as contas, o crime de andar com os pneus e o<br />

carro em más condições não compensa.<br />

FIG. 7<br />

Forma como se dá o desgaste irregular e<br />

prematuro do pneu provocado pela baixa<br />

pressão<br />

FIG. 8<br />

Desgaste<br />

rápido<br />

nos<br />

ombros<br />

Relação existente entre o nível de baixa<br />

pressão no pneu e o respectivo rendimento<br />

quilométrico<br />

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PNEUS<br />

73


ACTUALIDADE<br />

Rótulo energético em 2012<br />

NOVAS REGRAS<br />

Muito se tem feito no domínio <strong>dos</strong> pneus para que o seu impacto<br />

ambiental (directo ou indirecto) seja cada vez mais reduzido.<br />

A partir de 2012 vão existir novas regras, que serão mais um<br />

passo na redução do impacto do pneu no ambiente.<br />

AComissão Europeia apresentou a<br />

Directiva para a marcação de<br />

pneus combinada, cuja entrada em<br />

vigor está planeada para 2012, especificando<br />

os critérios para desempenho em travagem,<br />

resistência ao rolamento e ruído de rolamento.<br />

Se o Parlamento Europeu aprovar a<br />

versão actual desta Directiva, a partir de Outubro<br />

de 2012 to<strong>dos</strong> os pneus para venda no<br />

mercado de substituição europeu, bem<br />

como para veículos novos, deverão apresentar<br />

uma marcação padrão.<br />

A marcação contém uma especificação<br />

concreta com base em sete<br />

classes (A – G) para a resistência<br />

ao rolamento (em kg por cada 1000<br />

kg de carga sobre a roda) e para o<br />

desempenho em travagem, bem<br />

como informação exacta sobre o<br />

nível de ruído gerado durante o rolamento<br />

(em dB (A)).<br />

"De forma a assegurar que o consumidor<br />

final possa compreender e<br />

avaliar estas novas informações<br />

técnicas, a Comissão Europeia<br />

deve realizar um estudo ao consumidor<br />

antes da implementação obrigatória",<br />

declarou Andreas<br />

Schwab, eurodeputado alemão e<br />

Correspondente do Parlamento<br />

Europeu para a nova Directiva Comunitária<br />

Europeia "Tipo de aprovação<br />

<strong>dos</strong> veículos motoriza<strong>dos</strong> relativamente<br />

à sua segurança geral".<br />

O Instituto Fraunhofer foi incumbido pela<br />

Comissão Europeia da realização de um estudo<br />

abrangente, investigando a implementação<br />

da directiva de marcação da eficiência<br />

energética nos 27 Esta<strong>dos</strong>-Membros, bem<br />

como na Suíça e na Noruega. Os resulta<strong>dos</strong><br />

não serão publica<strong>dos</strong>. Todavia, um estudo<br />

comparativo do Instituto Fraunhofer relativo<br />

à implementação do Regulamento de Marcação<br />

para o Consumo de Energia na Alemanha,<br />

em 2001, revelou o frequente abuso de<br />

medidas de auto-certificação devido à ausência<br />

de mecanismos de verificação e de<br />

sanções. Neste caso, mais de 50% <strong>dos</strong> aparelhos<br />

eléctricos verifica<strong>dos</strong> em 320 estabelecimentos<br />

alemães estavam marca<strong>dos</strong> incorrectamente<br />

ou não possuíam qualquer<br />

marcação.<br />

A ETRMA, organização europeia <strong>dos</strong> produtores<br />

de pneus e borracha, também participou<br />

na discussão acerca <strong>dos</strong> critérios relevantes<br />

para a marcação europeia de<br />

pneus e a sua classificação. A organização<br />

explicou as relações técnicas básicas no desenvolvimento<br />

de pneus e solicitou que a<br />

marcação não fosse concebida unicamente<br />

com base no critério de resistência ao rolamento.<br />

"Estamos muito satisfeitos pelo facto<br />

de a Comissão Europeia ter considerado a<br />

solicitação da ETRMA, combinando a resistência<br />

ao rolamento e a aderência em piso<br />

molhado na sua proposta de directiva. Caso<br />

contrário, a directiva iria favorecer a concepção<br />

unilateral <strong>dos</strong> futuros pneus, o que<br />

iria beneficiar especialmente os produtores<br />

de pneus asiáticos de baixo custo, apesar de<br />

o nível de desenvolvimento da aderência em<br />

piso molhado destes pneus estar cerca de<br />

20 anos atrasada em relação aos produtos<br />

premium <strong>dos</strong> fabricantes europeus", explicou<br />

o Dr. Hans-Joachim Nikolin, membro da<br />

Direcção da Continental e responsável pela<br />

divisão de <strong>Pneus</strong> para Veículos Médios e Pesa<strong>dos</strong>,<br />

e representante <strong>dos</strong> interesses da<br />

Continental na ETRMA.<br />

A Comissão Europeia reserva-se ao direito<br />

de expandir a marcação europeia de<br />

pneus, numa data posterior, com vista à inclusão<br />

de critérios adicionais, tais<br />

como protecção contra aquaplanagem<br />

e desempenho em curva.<br />

A oportunidade desta medida<br />

tem origem no facto <strong>dos</strong> melhores<br />

pneus de baixa resistência ao rolamento<br />

poderem economizar até<br />

10% mais combustível do que os<br />

piores pneus do mercado nesse<br />

aspecto. A CE também levou em<br />

conta as sugestões <strong>dos</strong> fabricantes<br />

de pneus, no sentido <strong>dos</strong><br />

pneus integrarem informação sobre<br />

o seu comportamento na travagem,<br />

em solo molhado. Este<br />

critério impediria que alguns fabricantes<br />

apostassem totalmente<br />

na economia, esquecendo a segurança.<br />

Deste modo, a etiqueta terá<br />

uma leitura tripla: eficácia energética<br />

(redução de consumo), aderência<br />

em piso molhado e nível de ruído exterior.<br />

Se o projecto de directiva for aprovado,<br />

a etiquetagem de pneus passará a ser<br />

obrigatória para to<strong>dos</strong> os tipos de viaturas,<br />

incluindo V.I., a partir do final de 2012. Segundo<br />

as projecções da CE, somente a utilização<br />

de pneus com melhor perfil energético<br />

permitiria reduzir as emissões de CO2<br />

em 1,5 - 4 milhões de toneladas/ano, o que<br />

equivale a retirar das estradas entre 0,5 e<br />

1,3 milhões de veículos. ■<br />

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REVISTA DOS<br />

PNEUS

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