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Anastácia

Livro de Ficção. Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão. Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.

Livro de Ficção.
Em 1574, nasceu uma criança diferente das demais, seu nome é Anastácia. Filha de fazendeiros de uma região distante na Inglaterra, a menina viveu entre as arvores e o bosque, tendo como companhia a solidão.
Diante desse cenário, ela conhece Ian, homem mais velho, forte e também sozinho. Estrangeiro, fugiu de sua terra para encontrar a paz após a morte de sua esposa e filho. Entre os dois nasce uma grande amizade que logo se transforma em amor, mas os segredos que os dois escondem podem mostrar uma ligação maior do que o próprio sentimento.

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<strong>Anastácia</strong><br />

De corpo pequeno e curvas delicadas, <strong>Anastácia</strong> era uma bela jovem de longos<br />

cabelos negros ondulados, ao expô-los a luz, algumas mechas acobreadas eram visíveis. Sua<br />

pele era clara, o sol bronzeava um pouco seu rosto, deixando-o corado e com a aparência<br />

saudável. Mesmo sem ter cuidados com a pele, ela era lisa e não possuía uma marca de sol, era<br />

como se a menina fosse maquiada todas as manhãs. Seus olhos eram castanhos escuros, no sol,<br />

ficavam mais claros, chegando ao marrom forte, no escuro e na sombra, eles pareciam ser<br />

negros.<br />

Mesmo com toda sua aparência indefesa, ela era forte e ágil. Ela carregava um balde<br />

cheio de água com uma grande facilidade, era inteligente. Nunca ficou doente e nem quebrou<br />

algum osso. Parecia ser imune a tudo. O único defeito de <strong>Anastácia</strong> era seu temperamento<br />

explosivo, ela não seguia muito as regras e aceitava ordens, apanhou várias e várias vezes de<br />

Gheorge e Andrew por desobediência.<br />

Mas desta vez, <strong>Anastácia</strong> não resmungou, reclamou ou brigou com o pai, ela<br />

simplesmente dirigiu-se calada até seu quarto e sentou em sua cama.<br />

- Senhor; não poderei servi-lo em sacerdócio como é de costume para quem não<br />

pode se casar. Peço-te então que me ajude a encontrar aquele que um dia me amará tanto ao<br />

ponto de desposar-me. Ajude-me a encontrar a felicidade – ela ora em seu quarto<br />

“De sua criação não haverá descendência, o filho criado após sua<br />

transformação morrerá antes de vir a este mundo, os espíritos não<br />

permitirão uma criação mais horrenda do que o próprio pai, nenhum ato<br />

de procriação será suficiente para unir em sangue ser vivo e imortal”.<br />

Amanhece, Miranda tira o leite quando em um momento de distração é surpreendida<br />

por <strong>Anastácia</strong>.<br />

- MEU DEUS! Ana, você me assustou! – exclama.<br />

- Perdoe-me, não foi minha intenção; o papai já foi? – ela pergunta cabisbaixa.<br />

Miranda passa a mão no rosto dela para confortá-la.<br />

- Foi, minha filha. Não fique assim, talvez você amadureça mais tarde – ela tenta<br />

consolar.<br />

<strong>Anastácia</strong> pega o balde de leite das mãos da mãe e as duas caminham juntos até a<br />

cozinha. Miranda coloca o leite esquentar e ambas conversam um pouco.<br />

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