16.06.2015 Views

análise dos dados referentes à aids no estado de são paulo

análise dos dados referentes à aids no estado de são paulo

análise dos dados referentes à aids no estado de são paulo

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

EXPEDIENTE<br />

Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

Centro <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Doenças<br />

Centro <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica “Alexandre Vranjac”<br />

Centro <strong>de</strong> Referência e Treinamento em DST/Aids – CRT-DST/Aids<br />

Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo<br />

Coor<strong>de</strong>nação do Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids<br />

Maria Clara Gianna – Coor<strong>de</strong>nadora<br />

Artur Kalichman – Coor<strong>de</strong>nador Adjunto<br />

Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica do Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids/CVE<br />

Diretoria<br />

Ângela Tayra<br />

Organização <strong>de</strong>ssa Edição<br />

Carmen Silvia Bruniera Domingues<br />

Mariza Vo<strong>no</strong> Tancredi<br />

Elaboração<br />

Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica do Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids - SP:<br />

Ângela Tayra, Ana Lúcia C. Monteiro, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Emily Anna<br />

Catapa<strong>no</strong> Ruiz, Ione Aquemi Guibu, Ma<strong>no</strong>el Ferreira Lima, Márcia Cristina Polon do<br />

Carmo, Maria Aparecida da Silva, Mariza Vo<strong>no</strong> Tancredi, Norma Suely <strong>de</strong> Oliveira Farias,<br />

Solange E. Chabu Gomes e Wong Kuen Alencar.<br />

Colaboração<br />

Prevenção, Assistência e Assessoria <strong>de</strong> Imprensa do Programa<br />

Estadual <strong>de</strong> DST/Aids - SP:<br />

Elisabete Taeko Onaga, Elvira Ventura Filipe, Hercula<strong>no</strong> D. R. Alencar, Karina<br />

Wolffenbottel, Naila Janil<strong>de</strong> Seabra Santos e Emi Shima.<br />

Fundação SEADE:<br />

Antonio Etevaldo Junior, Berna<strong>de</strong>tte Cunha Waldvogel, Lílian Cristina Correia Moraes,<br />

e Margarete Silva Jordani.<br />

Revisão do Texto:<br />

Ângela Tayra, Artur Kalichman, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Ione Aquemi Guibu,<br />

Leda Fátima Jamal, Luiza H. Matida, Mariza Vo<strong>no</strong> Tancredi, Maria Clara Gianna e Sara<br />

Romera da Silva<br />

Equipe Técnica<br />

Ana Lúcia C. Monteiro, Carmen Silvia Bruniera Domingues, Celsis <strong>de</strong> Jesus Pereira,<br />

Emily Anna Catapa<strong>no</strong> Ruiz, Ingrid Napoleão Cotta, Ione Aquemi Guibu, Ma<strong>no</strong>el Ferreira<br />

Lima, Márcia Cristina Polon do Carmo, Maria Aparecida da Silva, Marina Maeda Teixeira<br />

<strong>dos</strong> Santos, Mariza Vo<strong>no</strong> Tancredi, Marta <strong>de</strong> Oliveira Ramalho, Norma Suely <strong>de</strong> Oliveira<br />

Farias, Priscila Mizu<strong>no</strong>, Solange E. Chabu Gomes, Wong Kuen Alencar<br />

Equipe <strong>de</strong> Apoio<br />

Barbara Poti Hasseda, Berenice Alves Ferreira, Magda Cristina B. <strong>de</strong> Queiroz, Sonia<br />

Albertina da Rocha<br />

Capa<br />

Álvaro Marinho<br />

Rettec, artes gráficas.<br />

Dezembro 2008<br />

Diagramação<br />

Mauro Teles<br />

Cópias do boletim estão disponíveis <strong>no</strong> setor <strong>de</strong> Vigilância<br />

Epi<strong>de</strong>miológica do Centro <strong>de</strong> Referência e Treinamento em DST/<br />

Aids e <strong>no</strong> site: www.crt.sau<strong>de</strong>.sp.gov.br<br />

Rua Santa Cruz, 81 • 04121-000 – São Paulo – SP<br />

Fone/Fax: (11) 5539-3445 ou 5087-9864/9865<br />

E-mail: epi<strong>de</strong>mio@crt.sau<strong>de</strong>.sp.gov.br<br />

Disque AIDS: 0800-162550<br />

Rua Xavier Curado, 388 - 04210-100 - Ipiranga<br />

Fone: (011) 2063-7000 Fax: (011)2061-8709<br />

E-mail: rettec@rettec.com.br<br />

Tiragem : 4000 exemplares<br />

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO<br />

PROGRAMA ESTADUAL DE DST/AIDS<br />

DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA<br />

BOLETIM<br />

EPIDEMIOLÓGICO<br />

C.R.T. – DST/AIDS. C.V.E.<br />

ANO XXV – Nº 1<br />

DEZEMBRO 2008<br />

ÍNDICE<br />

Editorial ........................................................................................ 02<br />

Análise <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> <strong>referentes</strong> à <strong>aids</strong> <strong>no</strong> Estado <strong>de</strong> São Paulo (da<strong>dos</strong><br />

até 30/06/2008) ........................................................................... 03<br />

Casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em pessoas com 50 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> <strong>no</strong><br />

<strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo ................................................................... 34<br />

O sistema <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica da gestante HIV e criança<br />

exposta <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo – 2000 a 2008 ......................... 40<br />

Vigilância epi<strong>de</strong>miológica da sífilis na gestação e sífilis congênita<br />

<strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo .............................................................. 50<br />

Vigilância epi<strong>de</strong>miológica <strong>dos</strong> aci<strong>de</strong>ntes ocupacionais com<br />

exposição a materiais biológicos <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 2007<br />

a 2008 .......................................................................................... 64<br />

Vigilância das doenças sexualmente transmissíveis <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo (da<strong>dos</strong> até 30/06/2008) .............................................. 72<br />

Prevalência das doenças sexualmente transmissíveis <strong>no</strong> município<br />

<strong>de</strong> São Paulo ............................................................................... 80<br />

Circuncisão masculina como método <strong>de</strong> prevenção para HIV<br />

e DST: Eficácia e factibilida<strong>de</strong> ..................................................... 82<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> centros <strong>de</strong> testagem e aconselhamento (CTA) do <strong>estado</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo: distribuição, população atendida e fatores relaciona<strong>dos</strong><br />

ao acesso ao diagnóstico sorológico ................................................. 87<br />

1


Editorial<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

PROGRAMA ESTADUAL DST/AIDS FAZ 25 ANOS<br />

Este a<strong>no</strong>, o Programa Estadual DST/Aids-SP, pioneiro na<br />

resposta brasileira a epi<strong>de</strong>mia, faz 25 a<strong>no</strong>s. Reconhecido internacionalmente<br />

por sua política pública para portadores <strong>de</strong> HIV/<strong>aids</strong>,<br />

o sucesso do programa brasileiro e paulista po<strong>de</strong> ser atribuído a<br />

uma série <strong>de</strong> mudanças sociais e políticas na década <strong>de</strong> 80, da<br />

re<strong>de</strong>mocratização do país e construção do SUS, à participação<br />

da socieda<strong>de</strong> civil, à mobilização <strong>de</strong> diversos setores, ao equilíbrio<br />

entre prevenção e tratamento e à promoção sistemática <strong>dos</strong><br />

direitos huma<strong>no</strong>s em todas as estratégias e ações.<br />

Trabalhamos muito ao longo <strong>de</strong>sses 25 a<strong>no</strong>s, estruturamos<br />

o serviço <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica em conjunto com os<br />

Grupos <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica municipais e regionais <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> do Estado, assim como a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> assistência, laboratorial<br />

e o sistema <strong>de</strong> distribuição <strong>de</strong> medicamentos. Realizamos<br />

inúmeros treinamentos para formar e atualizar profissionais que<br />

trabalham <strong>no</strong>s serviços <strong>de</strong> DST/<strong>aids</strong>. O Boletim Epi<strong>de</strong>miológico<br />

produzido pelo Serviço <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica, com os<br />

da<strong>dos</strong> envia<strong>dos</strong> através do SINAN, tem sido fundamental para<br />

orientar as ações do Programa Estadual DST/Aids.<br />

A partir <strong>dos</strong> boletins po<strong>de</strong>-se acompanhar a trajetória da<br />

epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, as ações <strong>de</strong> prevenção e redução da transmissão<br />

vertical da sífilis e HIV, propor <strong>de</strong> forma mais estruturada a<br />

eliminação da sífilis congênita até o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2012 <strong>no</strong> ESP. Assim<br />

como, mesmo que <strong>de</strong> forma singular, apontar para a existência<br />

<strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que aten<strong>de</strong>m pessoas portadoras <strong>de</strong><br />

DST por abordagem sindrômica e conhecer as informações <strong>de</strong><br />

vários Centros <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento (CTA), que tem<br />

<strong>de</strong>monstrado ser uma estratégia importante para o atendimento<br />

<strong>de</strong> populações mais vulneráveis às DST/<strong>aids</strong>. As informações<br />

do SINABIO (sistema <strong>de</strong> informação e <strong>no</strong>tificação <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes<br />

com material biológico), implantado pelo PE em 1999, para<br />

maior controle da prevenção e assistência <strong>de</strong>ste evento em<br />

profissionais em ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, passou a fazer parte do SINAN<br />

a partir <strong>de</strong> 2007.<br />

Nesta edição, gostaríamos <strong>de</strong> <strong>de</strong>stacar a continuida<strong>de</strong> da<br />

redução da mortalida<strong>de</strong> por <strong>aids</strong> <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996 (<strong>de</strong> 22,9 naquele<br />

a<strong>no</strong> para 8,0/100 mil habitantes em 2007); a redução em quase<br />

cinco vezes do número <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> crianças com <strong>aids</strong> por<br />

transmissão vertical (418 casos em 1997 para 84 em 2006);<br />

o aumento <strong>de</strong> sobrevida <strong>dos</strong> pacientes com <strong>aids</strong>, tendo como<br />

exemplo 69 casos por transmissão vertical evoluindo para <strong>aids</strong><br />

após os 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

A parceria, firmada <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998, existente entre o Programa<br />

Estadual DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo e a Fundação SEADE,<br />

possibilitou conhecer a situação <strong>dos</strong> casos até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2006, assim como auxiliar na verificação e redução da taxa <strong>de</strong><br />

sub-<strong>no</strong>tifi cação em relação aos óbitos, melhorando <strong>de</strong> forma<br />

2<br />

substantiva a qualida<strong>de</strong> das informações do SINAN e do sistema<br />

<strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong>. Criou-se um terceiro banco <strong>de</strong> da<strong>dos</strong>, <strong>de</strong><strong>no</strong>minado<br />

<strong>de</strong> Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids), que <strong>de</strong>ve<br />

ser atualizado a cada a<strong>no</strong>.<br />

A análise <strong>de</strong>sta base - BIP-Aids mostrou que até 30/06/2008<br />

foram <strong>de</strong>tecta<strong>dos</strong> 171.647 casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, sendo 163.799 provenientes<br />

do SINAN e 7.848 óbitos por HIV/Aids existentes <strong>no</strong> banco<br />

SEADE.<br />

A partir <strong>de</strong>ste número, disponibilizaremos da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST e<br />

<strong>aids</strong> <strong>no</strong> mesmo boletim. Até o a<strong>no</strong> passado, estes eram elabora<strong>dos</strong><br />

e impressos in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente.<br />

Apresentamos as informações do SINAN <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, DST,<br />

gestante HIV positiva e crianças expostas à transmissão vertical,<br />

sífi lis congênita e sífi lis na gestação e aci<strong>de</strong>ntes com material<br />

biológico. Trazemos um artigo <strong>de</strong> revisão <strong>de</strong> vários estu<strong>dos</strong><br />

sobre a “Circuncisão Masculina como método <strong>de</strong> prevenção<br />

para HIV e DST: Efi cácia e factibilida<strong>de</strong>”, uma análise <strong>dos</strong><br />

“Resulta<strong>dos</strong> da Pesquisa <strong>de</strong> Prevalência <strong>de</strong> DST <strong>no</strong> município<br />

<strong>de</strong> São Paulo” – ocorrida em 2003-2004 e coor<strong>de</strong>nada pelo<br />

programa estadual, e outro artigo sobre “A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Centros <strong>de</strong><br />

Testagem e Aconselhamento (CTA) do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo:<br />

distribuição, população atendida e fatores relaciona<strong>dos</strong> ao<br />

acesso ao diagnóstico sorológico”, ambos a partir <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong><br />

da coor<strong>de</strong>nação nacional <strong>de</strong> DST/Aids.<br />

A proposta <strong>de</strong> trabalho da vigilância é seguir aprimorando<br />

o BIP-Aids, incorporando da<strong>dos</strong> do Sistema <strong>de</strong> Informação<br />

<strong>de</strong> Exames Laboratoriais (SISCEL) e do Sistema <strong>de</strong> Controle<br />

Logístico <strong>de</strong> Medicamentos (SICLOM), após investigação <strong>dos</strong><br />

casos suspeitos, e avançar para os <strong>de</strong>mais agravos e sistemas<br />

<strong>de</strong> informação existentes.<br />

Propomos também implementar o sistema <strong>de</strong> monitoramento<br />

<strong>de</strong> qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> das DST/<strong>aids</strong> <strong>no</strong> SINAN, com<br />

investigação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s perdidas <strong>de</strong> prevenção, eliminação/investigação<br />

<strong>de</strong> inconsistências e retirada <strong>de</strong> duplicida<strong>de</strong>s,<br />

e continuar a “batalhar”por um sistema <strong>de</strong> informação que possa<br />

ser oportu<strong>no</strong>, útil, ágil, flexível e amigável para entrada e análise<br />

<strong>de</strong> da<strong>dos</strong>. Reforçamos que estes atributos coloca<strong>dos</strong> não são<br />

apenas “jargões” teóricos, mas que <strong>de</strong> fato se concretizem <strong>no</strong><br />

cotidia<strong>no</strong> <strong>dos</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Visamos estimular que todas<br />

estas ativida<strong>de</strong>s ocorram <strong>no</strong>s diversos níveis <strong>de</strong> vigilância em<br />

saú<strong>de</strong> - locais, municipais e regionais do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Outro <strong>de</strong>safi o é que este processo seja realizado em conjunto<br />

com as ações <strong>de</strong> prevenção e <strong>de</strong> assistência às DST/<strong>aids</strong>.<br />

Dra. Maria Clara Gianna - Dr. Artur Kalichman<br />

Coor<strong>de</strong>nação do Programa Estadual DST/Aids-SP<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

ANÁLISE DOS DADOS REFERENTES<br />

À AIDS NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

A parceria existente entre o Programa Estadual DST/Aids<br />

<strong>de</strong> São Paulo e a Fundação SEADE (já citada em boletins anteriores)<br />

tem resultado em vários trabalhos, sendo o principal <strong>de</strong>les<br />

a criação da base <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> que permite aprofundar a análise da<br />

epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong>.<br />

A vinculação <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>aids</strong> do Sistema Nacional <strong>de</strong><br />

Agravos <strong>de</strong> Notificação (SINAN-Aids) com o banco <strong>de</strong> óbitos por<br />

<strong>aids</strong> do SEADE possibilitou verifi car se os casos já <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong><br />

foram a óbito ou se existem pessoas que foram a óbito por<br />

esta infecção e que não foram <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>. Criou-se, assim, um<br />

terceiro banco com todas estas informações que, em comum<br />

acordo com os técnicos das duas instituições, foi <strong>de</strong><strong>no</strong>minado<br />

<strong>de</strong> Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids).<br />

A proposta <strong>de</strong> trabalho é seguir aprimorando o BIP-Aids,<br />

incorporando da<strong>dos</strong> do Sistema <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Exames Laboratoriais<br />

(SISCEL) e do Sistema <strong>de</strong> Controle Logístico <strong>de</strong> Medicamentos<br />

(SICLOM), após investigação <strong>dos</strong> casos suspeitos,<br />

eliminação <strong>de</strong> inconsistências e retirada <strong>de</strong> duplicida<strong>de</strong>s.<br />

O presente boletim apresenta tabelas elaboradas através<br />

do BIP-Aids e outras que são possíveis apenas com da<strong>dos</strong> do<br />

SINAN, como a categoria <strong>de</strong> exposição. Foram incorpora<strong>dos</strong>,<br />

até 2006, os óbitos oriun<strong>dos</strong> do banco do SEADE, enquanto<br />

que a análise <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> do SINAN incluiu casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong><br />

até 30/06/2008.<br />

Inicialmente é importante enfatizar que, em virtu<strong>de</strong> do<br />

atraso do fl uxo da <strong>no</strong>tificação <strong>de</strong> <strong>aids</strong> e também porque a doença<br />

é crônica, o que permite a <strong>no</strong>tificação do caso, a<strong>no</strong>s após<br />

o diagnóstico, o último melhor a<strong>no</strong> para se ter como referência<br />

<strong>de</strong> análise é o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006.<br />

A análise do BIP-Aids mostrou que até 30/06/2008 foram<br />

<strong>de</strong>tecta<strong>dos</strong> 171.647 casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, sendo 163.799 provenientes<br />

do SINAN e 7.848 óbitos por HIV/Aids oriun<strong>dos</strong> do banco do SE-<br />

ADE e que não estavam <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> como <strong>aids</strong>, correspon<strong>de</strong>ndo<br />

a uma sub<strong>no</strong>tificação <strong>de</strong> 4,6% somente através da vinculação<br />

<strong>de</strong>stas duas bases <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> (tabela 1). As porcentagens <strong>de</strong><br />

sub<strong>no</strong>tifi cação variaram ao longo <strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s, porém foi maior em<br />

2006, provavelmente porque to<strong>dos</strong> os óbitos por <strong>aids</strong> <strong>de</strong>ste a<strong>no</strong><br />

entraram na análise, e nem todo caso diag<strong>no</strong>sticado neste a<strong>no</strong><br />

tinha sido <strong>no</strong>tificado até junho <strong>de</strong> 2008.<br />

Ao se comparar esta tabela com a do boletim anterior<br />

(2007), e tomando-se como exemplo o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006, <strong>no</strong>ta-se um<br />

aumento <strong>de</strong> 910 casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>no</strong> SINAN e 115 óbitos sem<br />

<strong>no</strong>tificação, com uma diminuição da sub<strong>no</strong>tificação, portanto, <strong>de</strong><br />

12,2% para 8,9% neste período <strong>de</strong> um a<strong>no</strong>.<br />

A tabela 2 apresenta as mesmas informações, porém por<br />

Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE). A maior proporção<br />

<strong>de</strong> sub<strong>no</strong>tifi cação observou-se na GVE <strong>de</strong> Franco da Rocha<br />

Dezembro 2008<br />

(16,5%). A GVE <strong>de</strong> Assis também apresentou alta proporção <strong>de</strong><br />

sub<strong>no</strong>tificação (10,5%), assim como Taubaté (9,3%) e Presi<strong>de</strong>nte<br />

Venceslau (8,5%). Um <strong>dos</strong> fatores importantes que <strong>de</strong>ve explicar<br />

uma boa parte <strong>de</strong>sta sub<strong>no</strong>tifi cação, pelo me<strong>no</strong>s nestas três<br />

GVEs, é a presença <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s penitenciárias nestas regiões.<br />

No município <strong>de</strong> Franco da Rocha existiam 5.945 pessoas <strong>no</strong>s<br />

diversos tipos <strong>de</strong> presídios e 796 <strong>no</strong>s dois hospitais penitenciários.<br />

Em Assis havia 1.120 presidiários, em Taubaté 3.607<br />

(incluindo Tremembé) e em Presi<strong>de</strong>nte Venceslau 1.204 (da<strong>dos</strong><br />

da Secretaria da Administração Penitenciária).<br />

Os números <strong>de</strong> casos e respectivas taxas <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong> por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico (tabela 3 e gráfi co 1) confi rmaram<br />

crescimento da epi<strong>de</strong>mia até 1998, com 34,18 casos por 100.000<br />

hab. Após este a<strong>no</strong>, observou-se <strong>de</strong>créscimo progressivo da<br />

incidência, sendo que em 2006 ocorreram 16,39 casos por<br />

100.000. No sexo masculi<strong>no</strong> a maior taxa foi em 1996 (46,25) e<br />

<strong>no</strong> femini<strong>no</strong> em 1998 (23,13). Des<strong>de</strong> 1996, a razão masculi<strong>no</strong>/<br />

femini<strong>no</strong> permanece em 2/1. A diferença <strong>de</strong>sta tabela 1 com a<br />

correspon<strong>de</strong>nte do boletim <strong>de</strong> 2007 é que, com a incorporação<br />

<strong>dos</strong> óbitos não <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong>, as taxas aumentaram, em média, em<br />

01 caso por 100.000 habitantes. Outra diferença é que, anteriormente,<br />

a maior incidência <strong>no</strong> sexo masculi<strong>no</strong> era em 1998, mas<br />

com a incorporação <strong>dos</strong> óbitos, o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1996 foi o que passou<br />

a apresentar a maior taxa.<br />

Os casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> por faixa etária, em número absoluto<br />

(tabela 4), apontaram maior freqüência <strong>no</strong>s indivíduos <strong>de</strong> 30 a<br />

39 a<strong>no</strong>s (39,3% <strong>dos</strong> casos), correspon<strong>de</strong>ndo à média <strong>de</strong> 6747<br />

casos por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> em todo o período. A faixa etária <strong>de</strong> 25<br />

a 29 a<strong>no</strong>s (19,1%), igualmente com gran<strong>de</strong> freqüência, porém<br />

pouco me<strong>no</strong>r que a anterior, apresentou média <strong>de</strong> 6542 casos<br />

por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, semelhante à faixa <strong>de</strong> 40 a 49 a<strong>no</strong>s, que teve<br />

média <strong>de</strong> 6512 casos por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Estas 3 faixas acumularam<br />

77,4% do total <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> 1980 a 2008.<br />

Foram calculadas taxas <strong>de</strong> incidência para cada cem mil<br />

habitantes por faixa etária <strong>de</strong> 1991 a 2006 (tabela 5) e constatouse,<br />

<strong>no</strong>vamente, acentuada diminuição das incidências e que a<br />

maior ocorrência <strong>de</strong>u-se entre os que possuíam 30 a 39 a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (90,4 em 1998 e 37,7 em 2006). A seguir, as faixas <strong>de</strong><br />

40 a 49 a<strong>no</strong>s (50,1 em 1998 para 33,6 em 2006) e <strong>de</strong> 25 a 29<br />

a<strong>no</strong>s (79,3 em 1995 para 23,0 em 2006).<br />

Observou-se que as maiores incidências entre os mais<br />

jovens ocorreram na primeira meta<strong>de</strong> da década <strong>de</strong> 90. Assim,<br />

entre 20 a 24 a<strong>no</strong>s, o ponto mais alto atingido foi em 1993<br />

(42,0) caindo para 9,1 em 2006. Entre as pessoas <strong>de</strong> 25 a 29<br />

a<strong>no</strong>s, a maior incidência foi em 1995, já citado anteriormente, e<br />

nas ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> 30 a 59 a<strong>no</strong>s em 1998. A faixa <strong>de</strong> 60 a 69 a<strong>no</strong>s<br />

apresentou taxas semelhantes entre os a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 1998 a 2000,<br />

enquanto que entre os <strong>de</strong> 70 e mais a<strong>no</strong>s houve variação ao<br />

longo <strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s sem mudanças acentuadas.<br />

3


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

A análise das taxas <strong>de</strong> incidência por faixa etária apenas <strong>no</strong><br />

sexo masculi<strong>no</strong> (tabela 6) constata a mesma tendência <strong>de</strong>scrita<br />

<strong>no</strong> parágrafo anterior, ressalvando-se que estas taxas foram<br />

maiores do que <strong>no</strong> total <strong>de</strong> casos. No sexo femini<strong>no</strong> (tabela 7)<br />

observou-se algumas diferenças: as incidências são me<strong>no</strong>res,<br />

porém os valores mais altos ocorreram em 1998 nas faixas <strong>de</strong><br />

10 até 59 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>.<br />

Outro fato importante a se ressaltar é que <strong>de</strong> 0 a 9 a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong> as incidências <strong>no</strong> sexo masculi<strong>no</strong> e femini<strong>no</strong> são semelhantes.<br />

A diferença começou a aparecer na ida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 10 a<br />

14 a<strong>no</strong>s, e elas são em geral mais elevadas entre os meni<strong>no</strong>s<br />

até 1998 <strong>de</strong>pois ten<strong>de</strong>m a se assemelhar e, a partir <strong>de</strong> 2004, as<br />

taxas são pouco maiores <strong>no</strong> sexo femini<strong>no</strong>. Há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

atenção para se ter clareza se essa po<strong>de</strong> ser uma tendência, ou<br />

seja, aumento da <strong>aids</strong> em adolescentes do sexo femini<strong>no</strong>.<br />

Embora tenha havido diminuição progressiva em todas as<br />

faixas, a maior diminuição foi observada entre as crianças <strong>de</strong> 0<br />

a 4 a<strong>no</strong>s, pois a taxa <strong>de</strong> incidência em 2006 foi 7,5 vezes me<strong>no</strong>r<br />

que o <strong>de</strong> 1997. Entre as ida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> maior incidência, houve<br />

diminuição <strong>de</strong> 3,5 vezes entre aqueles com 25 a 29 a<strong>no</strong>s e 2,4<br />

vezes entre os <strong>de</strong> 30 a 39 a<strong>no</strong>s. Sintetizando, nesse período<br />

<strong>de</strong> 16 a<strong>no</strong>s, a epi<strong>de</strong>mia da <strong>aids</strong> tem se <strong>de</strong>slocado para os mais<br />

velhos, ou seja, o diagnóstico <strong>de</strong> <strong>aids</strong> está sendo feito em pessoas<br />

com mais ida<strong>de</strong>.<br />

Os casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em maiores <strong>de</strong> 12 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> por<br />

categoria <strong>de</strong> exposição (tabela 8) continuaram ocorrer, em sua<br />

gran<strong>de</strong> maioria, por transmissão sexual (59,9%), e entre estes<br />

há proporção <strong>de</strong> 2/3 heterossexuais e <strong>de</strong> 1/3 homens que fazem<br />

sexo com homens (HSH = homossexuais masculi<strong>no</strong>s + bissexuais<br />

masculi<strong>no</strong>s).<br />

A transmissão por via sanguínea ocorreu basicamente<br />

por uso <strong>de</strong> drogas injetáveis (UDI), que vem apresentando<br />

uma importante diminuição <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da década <strong>de</strong> 90. As<br />

transfusões sanguíneas e os casos por hemofilia foram pouco<br />

observa<strong>dos</strong> a partir <strong>de</strong> 1998, não representando percentual<br />

expressivo <strong>no</strong> total <strong>de</strong> casos.<br />

Entre os homens com 13 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, este padrão<br />

<strong>de</strong>scrito para o total <strong>de</strong> casos, foi semelhante, porém com proporção<br />

pouco me<strong>no</strong>r <strong>de</strong> heterossexuais e um pouco maior <strong>de</strong> UDI<br />

(tabela 9). Os casos com categoria <strong>de</strong> exposição ig<strong>no</strong>rada representaram<br />

em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 16% <strong>no</strong> geral e 17% entre os homens.<br />

A principal categoria <strong>de</strong> exposição entre as mulheres com<br />

mais <strong>de</strong> 12 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (tabela 10) foi por relação heterossexual,<br />

que tem aumentado ao longo <strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s enquanto tem<br />

diminuído os casos para UDI. A transmissão do HIV por transfusão<br />

<strong>de</strong> sangue também tem diminuído <strong>de</strong> forma importante, pois<br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998 ocorreram 5 casos que estão relaciona<strong>dos</strong> com a<br />

questão da janela imu<strong>no</strong>lógica do teste e não <strong>de</strong>vido à ausência<br />

<strong>de</strong> testagem <strong>no</strong> sangue das doações efetuadas.<br />

Entre os me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> (tabela 11), a transmissão<br />

vertical é mais importante que as <strong>de</strong>mais, pois cerca <strong>de</strong><br />

88% <strong>dos</strong> casos ocorreram por esta via. Cerca <strong>de</strong> 9% <strong>dos</strong> casos<br />

estão em investigação ou a forma <strong>de</strong> transmissão é ig<strong>no</strong>rada<br />

até o presente momento. As categorias <strong>de</strong> transfusão <strong>de</strong> sangue<br />

e hemofilia estavam presentes até mea<strong>dos</strong> da década <strong>de</strong> 90 e<br />

4<br />

<strong>de</strong>vido ao controle <strong>de</strong> sangue e seus <strong>de</strong>riva<strong>dos</strong> apenas 3 casos<br />

foram <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> até 2001.<br />

A tabela 12 apresenta um <strong>de</strong>talhamento da ida<strong>de</strong> (em a<strong>no</strong>s)<br />

entre os casos classifica<strong>dos</strong> como transmissão vertical (TV). Com<br />

a melhoria do seguimento ambulatorial <strong>dos</strong> pacientes, adoção<br />

<strong>de</strong> quimioprofilaxias, imunização com imu<strong>no</strong>biológicos especiais,<br />

aumentou o tempo em que pessoas infectadas por transmissão<br />

vertical permaneceram assintomáticos, tornando-se casos <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong> mais velhos. Até 30/06/2008 foram <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> 69 casos<br />

em maiores <strong>de</strong> 12 a<strong>no</strong>s, sendo 43 mulheres e 26 homens, que<br />

correspon<strong>de</strong>ram apenas a 1,4% do total <strong>de</strong> transmissão vertical.<br />

Entre to<strong>dos</strong> os casos por TV, 35,9% teve diagnóstico <strong>de</strong> <strong>aids</strong><br />

com me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 1 a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, e 16% com 1 a<strong>no</strong>, portanto, em<br />

tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 50% foram diag<strong>no</strong>stica<strong>dos</strong> com a doença <strong>no</strong>s primeiros<br />

2 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> vida.<br />

Ainda em relação a esta tabela, <strong>no</strong>ta-se uma diminuição da<br />

transmissão vertical ao longo <strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s. Assim, a média <strong>de</strong> casos<br />

por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1991 a 1995 foi 245,4 aumentando para 351 entre<br />

1996 a 2000. A partir <strong>de</strong> 1997, on<strong>de</strong> se atingiu o maior número<br />

<strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> por a<strong>no</strong> diagnóstico (não <strong>de</strong>talhado na tabela<br />

12), observou-se diminuição gradativa. Este fato po<strong>de</strong> ser<br />

atribuído em boa parte às medidas adotadas com as gestantes<br />

HIV positivas e com as crianças expostas.<br />

A variável raça/cor po<strong>de</strong> ser analisada apenas após 2000<br />

pois antes não existia este quesito na fi cha <strong>de</strong> investigação <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong>. Em 2000, 78% <strong>dos</strong> casos não tinham este campo preenchido.<br />

Após treinamentos sobre a importância <strong>de</strong>ste dado para<br />

análise das doenças, houve uma substancial melhoria, constatada<br />

em 2007/2008 com 6,3% <strong>de</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong> (tabela 13). Não<br />

houve diferenças entre homens e mulheres nas proporções por<br />

cor: 43,5% brancos; 6,9% pretos, 14% par<strong>dos</strong>, 0,4% amarelos<br />

e 0,0% (24) indígenas. Se for recalculada a proporção por cor<br />

sem os ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong>, 67% <strong>dos</strong> casos eram brancos, 11% pretos,<br />

21,5% par<strong>dos</strong>, 0,6% amarelos e 0,001% indígenas.<br />

Em relação à escolarida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong><br />

(tabela 14), houve uma gran<strong>de</strong> parcela <strong>de</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong> ou em<br />

branco <strong>no</strong> preenchimento <strong>de</strong>sta variável e que, infelizmente,<br />

foi maior em 2006 do que <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s anteriores. Ao se comparar<br />

sexo masculi<strong>no</strong> com o femini<strong>no</strong>, <strong>no</strong>ta-se que este último possuía<br />

me<strong>no</strong>r escolarida<strong>de</strong> que o masculi<strong>no</strong>. Ao longo do período analisado,<br />

ocorreram algumas mudanças. Deste modo, em ambos<br />

os sexos houve pequena variação nas proporções <strong>de</strong> pessoas<br />

sem instrução alguma. Tomando-se como referência os a<strong>no</strong>s <strong>de</strong><br />

1995 e 2006, observou-se que entre os que tiveram 1 a 3 a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> estudo a proporção diminuiu em cerca <strong>de</strong> 3 vezes. Na faixa<br />

<strong>de</strong> 4 a 7 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>, igualmente em ambos os sexos,<br />

a porcentagem variou em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 27% a 30%. Entretanto, entre<br />

os mais escolariza<strong>dos</strong>, aqueles com 8 a 11 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estudo<br />

houve aumento em 10 pontos percentuais <strong>no</strong>s homens e 12<br />

pontos percentuais nas mulheres. Nos casos com 12 a<strong>no</strong>s ou<br />

mais <strong>de</strong> estudo, entre os homens, a diferença foi <strong>de</strong> 3,7 pontos<br />

percentuais a mais em 2006 do que em 1995, enquanto que nas<br />

mulheres aumentou <strong>de</strong> 2 pontos percentuais <strong>no</strong> mesmo período.<br />

Este aumento na proporção <strong>de</strong> a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> <strong>no</strong>s casos<br />

<strong>de</strong> <strong>aids</strong> é semelhante ao que ocorreu na população do <strong>estado</strong>,<br />

conforme discutido em boletim anterior.<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Os critérios <strong>de</strong> <strong>de</strong>finição <strong>de</strong> caso <strong>de</strong> <strong>aids</strong> sofreram mudanças<br />

nestes 28 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> epi<strong>de</strong>mia. A tabela 15 apresenta a série<br />

histórica <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1995 por tipo <strong>de</strong> critério em maiores <strong>de</strong> 12 a<strong>no</strong>s<br />

<strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. Neste a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1995, 38,7% foram diag<strong>no</strong>stica<strong>dos</strong> como<br />

<strong>aids</strong> por meio <strong>de</strong> 2 critérios ao mesmo tempo, CDC+RJ/Caracas,<br />

27,7% apenas pelo critério RJ/Caracas, 14,9% somente pelo<br />

CDC. Em 1995 adotou-se o critério óbito e ARC+óbito que foram<br />

responsáveis por 12% das <strong>no</strong>tificações.<br />

Em 1998 foi introduzido o critério CDC/Laboratório (quando<br />

o CD4


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Nas duas últimas colunas da tabela 22 constam os números<br />

<strong>de</strong> pessoas que não possuíam registro <strong>de</strong> óbito <strong>no</strong>s dois<br />

bancos (SINAN+SEADE) e que possivelmente estejam vivos. A<br />

estimativa <strong>de</strong> pessoas vivendo com <strong>aids</strong> foi calculada subtraindo<br />

os óbitos <strong>dos</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong>, acrescido <strong>dos</strong> casos vivos<br />

<strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s anteriores e dividindo-os por 100.000 hab. A taxa vai<br />

aumentando, portanto aumentando o contingente <strong>de</strong> pessoas<br />

com <strong>aids</strong> vivas, somando 75.414 (gráfico 4).<br />

Segundo informações da Divisão <strong>de</strong> Logística do Programa<br />

Estadual DST/Aids-SP, aproximadamente 70.000 pessoas estão<br />

recebendo medicações anti-retrovirais.<br />

Foram listadas, na tabela 23, os 50 municípios do <strong>estado</strong><br />

com maior número <strong>de</strong> óbitos. A capital foi responsável por 38,3%,<br />

equivalendo a 32.276 óbitos <strong>de</strong> 1990 até 2007, muito distante<br />

do segundo com maior volume que foi a cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Santos, com<br />

2.799 que representou 3,3% do total <strong>de</strong> óbitos. Estes 50 municípios<br />

juntos apresentaram 82,3% <strong>de</strong> to<strong>dos</strong> os óbitos do <strong>estado</strong><br />

<strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início da epi<strong>de</strong>mia.<br />

Calculou-se as taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>aids</strong> para os 150<br />

municípios com maior número <strong>de</strong> óbitos e foram apresenta<strong>dos</strong><br />

na tabela 24 aqueles com taxas iguais ou maiores que 8,0 por<br />

100.000 habitantes, que totalizaram 73 municípios.<br />

Todas as informações apresentadas apontaram para a<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> diag<strong>no</strong>sticar <strong>aids</strong> o mais precocemente possível,<br />

aumentando o acesso e aprimorando o atendimento às pessoas<br />

que chegam a realizar o teste anti-HIV para que continuem seus<br />

acompanhamentos em serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e recebam to<strong>dos</strong> os<br />

cuida<strong>dos</strong> necessários.<br />

Tabela 1 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids, óbitos por Aids não <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>no</strong> SINAN, proporção <strong>de</strong> sub<strong>no</strong>tifi cação <strong>de</strong> casos <strong>de</strong><br />

Aids em relação ao óbito e total <strong>de</strong> casos estima<strong>dos</strong> por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diag<strong>no</strong>stico casos <strong>no</strong> SINAN obitos sem SINAN<br />

Total <strong>de</strong> casos<br />

(SINAN+ Óbitos<br />

sem SINAN)<br />

% sub<strong>no</strong>tificação<br />

em relação<br />

ao óbito<br />

1980 1 - 1 -<br />

1981 - - - -<br />

1982 8 - 8 -<br />

1983 25 - 25 -<br />

1984 84 - 84 -<br />

1985 340 9 349 2,6<br />

1986 611 15 626 2,4<br />

1987 1.531 43 1.574 2,7<br />

1988 2.528 96 2.624 3,7<br />

1989 3.435 101 3.536 2,9<br />

1990 5.041 284 5.325 5,3<br />

1991 6.651 439 7.090 6,2<br />

1992 8.143 476 8.619 5,5<br />

1993 8.701 616 9.317 6,6<br />

1994 9.069 614 9.683 6,3<br />

1995 10.085 292 10.377 2,8<br />

1996 10.819 296 11.115 2,7<br />

1997 11.019 598 11.617 5,1<br />

1998 12.022 178 12.200 1,5<br />

1999 10.381 429 10.810 4,0<br />

2000 10.160 201 10.361 1,9<br />

2001 9.477 385 9.862 3,9<br />

2002 9.147 517 9.664 5,3<br />

2003 8.533 562 9.095 6,2<br />

2004 7.112 565 7.677 7,4<br />

2005 6.605 543 7.148 7,6<br />

2006 5.997 589 6.586 8,9<br />

2007 4.894 - 4.894 -<br />

2008 1.380 - 1.380 -<br />

Total 163.799 7848 171.647 4,6<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

6<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Tabela 2 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids, óbitos por Aids não <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>no</strong> SINAN, proporção <strong>de</strong> sub<strong>no</strong>tifi cação <strong>de</strong> casos<br />

<strong>de</strong> Aids em relação ao óbito, por Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>de</strong> residência, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980<br />

a 2008*<br />

GVE <strong>de</strong> residência<br />

casos <strong>no</strong> SINAN<br />

obitos sem<br />

SINAN<br />

Total <strong>de</strong> casos<br />

(SINAN + obitos<br />

sem SINAN)<br />

%<br />

sub<strong>no</strong>tificação<br />

em relação<br />

ao obito<br />

GVE 1 CAPITAL 68.208 1454 69.662 2,1<br />

GVE 7 SANTO ANDRÉ 8.646 660 9.306 7,1<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 5.826 572 6.398 8,9<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 1.108 219 1.327 16,5<br />

GVE 10 OSASCO 6.887 664 7.551 8,8<br />

GVE 11 ARAÇATUBA 2.188 64 2.252 2,8<br />

GVE 12 ARARAQUARA 3.410 61 3.471 1,8<br />

GVE 13 ASSIS 928 109 1.037 10,5<br />

GVE 14 BARRETOS 1.869 90 1.959 4,6<br />

GVE 15 BAURU 3.165 161 3.326 4,8<br />

GVE 16 BOTUCATU 944 33 977 3,4<br />

GVE 17 CAMPINAS 11.334 612 11.946 5,1<br />

GVE 18 FRANCA 1.417 117 1.534 7,6<br />

GVE 19 MARÍLIA 1.400 64 1.464 4,4<br />

GVE 20 PIRACICABA 4.354 317 4.671 6,8<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 1.220 67 1.287 5,2<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 387 36 423 8,5<br />

GVE 23 REGISTRO 541 34 575 5,9<br />

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 6.852 292 7.144 4,1<br />

GVE 25 SANTOS 11.030 683 11.713 5,8<br />

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 1.642 87 1.729 5,0<br />

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 4.301 200 4.501 4,4<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 992 84 1.076 7,8<br />

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 5.913 237 6.150 3,9<br />

GVE 30 JALES 358 32 390 8,2<br />

GVE 31 SOROCABA 4.923 425 5.348 7,9<br />

GVE 32 ITAPEVA 340 25 365 6,8<br />

GVE 33 TAUBATÉ 3.589 367 3.956 9,3<br />

IGNORADO 27 82 109 -<br />

Total 163.799 7848 171.647 4,6<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

7


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids, taxa <strong>de</strong> incidência (TI)* por 100.000 habitantes, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, sexo<br />

e razão <strong>de</strong> sexo, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008**<br />

Sexo<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong> Ign<br />

Total<br />

Diagnóstico<br />

Razão <strong>de</strong> Sexo<br />

casos TI casos TI casos casos TI<br />

M/F<br />

1980 1 0,01 - - - 1 0,00 -<br />

1981 - - - - - - - -<br />

1982 8 0,06 - - - 8 0,03 -<br />

1983 24 0,18 1 0,01 - 25 0,09 24/1<br />

1984 81 0,60 3 0,02 - 84 0,31 27/1<br />

1985 339 2,46 10 0,07 - 349 1,26 34/1<br />

1986 594 4,22 32 0,22 - 626 2,21 19/1<br />

1987 1.412 9,84 162 1,11 - 1.574 5,45 9/1<br />

1988 2.245 15,34 379 2,55 - 2.624 8,89 6/1<br />

1989 3.003 20,11 533 3,50 - 3.536 11,73 6/1<br />

1990 4.462 29,29 863 5,55 - 5.325 17,30 5/1<br />

1991 5.793 37,28 1.296 8,15 1 7.090 22,55 5/1<br />

1992 6.839 43,23 1.779 10,97 1 8.619 26,91 4/1<br />

1993 7.228 44,90 2.088 12,63 1 9.317 28,55 3/1<br />

1994 7.393 45,13 2.287 13,57 3 9.683 29,13 3/1<br />

1995 7.634 45,81 2.741 15,95 2 10.377 30,66 3/1<br />

1996 7.837 46,25 3.278 18,72 - 11.115 32,26 2/1<br />

1997 7.822 45,40 3.793 21,27 2 11.617 33,13 2/1<br />

1998 7.994 45,62 4.205 23,13 1 12.200 34,18 2/1<br />

1999 7.079 39,72 3.729 20,13 2 10.810 29,74 2/1<br />

2000 6.700 36,99 3.660 19,40 1 10.361 28,02 2/1<br />

2001 6.235 33,95 3.624 18,94 3 9.862 26,30 2/1<br />

2002 6.151 33,03 3.512 18,09 1 9.664 25,41 2/1<br />

2003 5.780 30,61 3.315 16,83 - 9.095 23,58 2/1<br />

2004 4.898 25,58 2.779 13,91 - 7.677 19,62 2/1<br />

2005 4.527 23,30 2.621 12,92 - 7.148 18,00 2/1<br />

2006 4.279 21,77 2.307 11,24 - 6.586 16,39 2/1<br />

2007 3.248 16,34 1.646 7,92 - 4.894 12,04 2/1<br />

2008 899 - 481 - - 1.380 - 2/1<br />

Total 120.505 - 51.124 - 18 171.647 - 2/1<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

8<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids, segundo faixa etária (a<strong>no</strong>s) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

Faixa Etária<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

(a<strong>no</strong>s) 80 a 90 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

0 - 4 362 189 211 225 260 314 343 353 279 272 283 239 179 122 86 75 50 34 9 3.885 2,3<br />

5 - 9 51 21 33 34 25 37 53 67 59 67 76 88 67 88 55 40 30 16 2 909 0,5<br />

10 - 14 84 22 18 21 14 23 26 29 26 25 23 32 22 22 30 26 25 21 8 497 0,3<br />

15 - 19 646 292 242 224 186 175 163 146 175 140 136 123 124 119 86 71 67 42 19 3.176 1,9<br />

20 - 24 2.164 1.130 1.233 1.292 1.089 1.037 955 981 982 836 774 706 662 564 431 399 333 264 74 15.906 9,3<br />

25 - 29 3.036 1.564 2.044 2.246 2.254 2.423 2.418 2.425 2.426 2.032 1.816 1.612 1.473 1.285 1.063 916 831 634 210 32.708 19,1<br />

30 - 39 4.985 2.485 3.125 3.430 3.850 4.011 4.628 4.883 5.169 4.562 4.290 4.022 4.018 3.657 2.989 2.699 2.414 1.767 490 67.474 39,3<br />

40 - 49 1.991 961 1.224 1.304 1.430 1.646 1.841 1.960 2.182 2.012 2.041 2.102 2.137 2.216 1.965 1.948 1.860 1.379 361 32.560 19,0<br />

50 - 59 559 300 341 399 400 472 511 561 664 619 683 688 729 752 729 779 709 549 167 10.611 6,2<br />

60 - 69 194 97 107 106 134 173 137 166 193 194 206 200 197 216 187 149 217 146 34 3.053 1,8<br />

70 e mais 36 15 22 22 28 42 25 32 37 41 30 48 50 48 53 43 46 42 6 666 0,4<br />

ig<strong>no</strong>rada 44 14 19 14 13 24 15 14 8 10 3 2 6 6 3 3 4 - - 202 0,1<br />

Total 14.152 7.090 8.619 9.317 9.683 10.377 11.115 11.617 12.200 10.810 10.361 9.862 9.664 9.095 7.677 7.148 6.586 4.894 1.380 171.647 100,0<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

TABELA 5 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI)* <strong>de</strong> Aids (por 100.000 hab.), segundo faixa etária (a<strong>no</strong>s) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1991 a 2007**<br />

Faixa Etária<br />

(a<strong>no</strong>s) A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

0 - 4 6,1 6,8 7,2 8,3 10,0 10,9 11,2 8,8 8,5 8,9 7,5 5,6 3,8 2,7 2,3 1,6 1,1<br />

5 - 9 0,6 1,0 1,0 0,8 1,1 1,6 2,1 1,8 2,1 2,4 2,8 2,1 2,7 1,7 1,2 0,9 0,5<br />

10 - 14 0,7 0,6 0,6 0,4 0,7 0,8 0,9 0,8 0,7 0,7 1,0 0,7 0,7 0,9 0,8 0,8 0,6<br />

15 - 19 10,0 8,1 7,3 5,9 5,4 4,9 4,3 5,0 3,9 3,7 3,4 3,5 3,4 2,5 2,1 2,0 1,2<br />

20 - 24 38,3 40,9 42,0 34,7 32,3 29,2 29,4 28,9 24,1 21,9 19,8 18,4 15,5 11,8 10,8 9,1 7,3<br />

25 - 29 53,5 69,1 75,1 74,6 79,3 78,4 77,9 77,2 64,0 56,7 49,2 44,0 37,5 30,3 25,6 23,0 17,4<br />

30 - 39 49,6 61,2 65,8 72,5 74,1 83,9 87,0 90,4 78,4 72,5 67,1 66,2 59,5 48,1 42,9 37,7 27,1<br />

40 - 49 28,9 35,3 36,2 38,2 42,3 45,6 46,7 50,1 44,5 43,5 43,5 42,9 43,2 37,2 35,8 33,6 24,5<br />

50 - 59 13,6 14,9 16,9 16,4 18,7 19,6 20,9 23,9 21,6 23,1 22,2 22,4 22,1 20,4 20,8 18,2 13,6<br />

60- 69 6,5 7,0 6,7 8,3 10,4 8,0 9,5 10,8 10,6 11,0 10,3 9,9 10,6 8,9 6,9 9,6 6,2<br />

70 e mais 1,6 2,3 2,2 2,6 3,7 2,1 2,6 2,8 3,0 2,1 3,2 3,3 3,0 3,2 2,5 2,6 2,3<br />

Total 22,6 26,9 28,6 29,1 30,7 32,3 33,1 34,2 29,7 28,0 26,3 25,4 23,6 19,6 18,0 16,4 12,0<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

9


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 6 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI)* <strong>de</strong> Aids (por 100.000 hab.) em sexo masculi<strong>no</strong>, segundo faixa etária (a<strong>no</strong>s) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1991 a 2007**<br />

Faixa Etária<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

(a<strong>no</strong>s) 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

0 - 4 5,8 6,8 7,2 8,2 9,1 10,0 11,2 8,2 8,2 8,7 6,5 5,0 3,5 2,4 2,4 1,6 0,9<br />

5 - 9 0,6 0,9 1,0 0,8 1,1 1,6 2,0 1,7 2,1 2,2 2,7 1,5 2,9 1,4 0,7 1,0 0,4<br />

10 - 14 1,0 0,8 1,1 0,4 0,8 1,1 1,2 0,7 0,8 0,6 1,1 0,4 0,7 0,7 0,7 0,4 0,7<br />

15 - 19 16,6 11,5 10,2 7,4 6,7 5,3 3,8 4,7 3,6 3,0 2,6 3,1 2,8 2,6 1,6 2,0 1,1<br />

20 - 24 58,5 59,1 59,9 48,9 43,3 32,4 32,7 30,7 25,2 23,0 18,7 19,1 16,7 12,3 12,0 11,8 9,6<br />

25 - 29 88,6 111,7 118,6 114,8 119,2 112,0 102,7 95,7 80,5 68,4 58,6 50,9 43,6 36,2 30,8 29,4 23,2<br />

30 - 39 85,8 103,0 108,4 118,0 116,4 127,4 127,5 128,0 110,4 102,5 92,3 90,7 79,8 65,9 57,4 51,0 37,8<br />

40 - 49 49,4 60,1 59,7 61,6 66,6 70,5 68,2 73,3 64,2 62,1 61,3 59,9 61,3 51,8 49,4 46,5 34,9<br />

50 - 59 24,0 24,8 27,0 26,2 27,6 28,1 29,1 33,4 30,9 32,2 29,8 32,4 29,9 26,8 27,3 24,2 17,8<br />

60 - 69 11,8 12,0 11,4 13,1 16,1 12,6 13,6 15,6 15,4 14,7 14,8 14,8 14,5 12,2 9,2 12,8 8,0<br />

70 e mais 3,1 4,9 4,2 4,4 5,9 3,9 3,9 5,2 5,5 3,1 5,8 4,8 5,3 4,8 4,1 4,4 3,3<br />

Total 37,3 43,2 44,9 45,1 45,8 46,3 45,4 45,6 39,7 37,0 34,0 33,0 30,6 25,6 23,3 21,8 16,3<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

TABELA 7 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI)* <strong>de</strong> Aids (por 100.000 hab.) em sexo femini<strong>no</strong>, segundo faixa etária (a<strong>no</strong>s) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1991 a 2007**<br />

Faixa Etária<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

(a<strong>no</strong>s) 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

0 - 4 6,4 6,7 7,2 8,4 10,9 11,7 11,0 9,4 9,0 9,1 8,5 6,2 4,1 2,9 2,2 1,5 1,3<br />

5 - 9 0,7 1,0 1,1 0,7 1,2 1,6 2,2 2,0 2,1 2,6 2,9 2,7 2,5 2,0 1,8 0,8 0,6<br />

10 - 14 0,3 0,2 0,2 0,4 0,5 0,5 0,5 0,8 0,7 0,8 0,8 1,0 0,6 1,2 0,9 1,1 0,6<br />

15 - 19 3,4 4,6 4,3 4,3 4,1 4,7 4,8 5,3 4,3 4,5 4,3 3,9 4,0 2,4 2,6 1,9 1,4<br />

20 - 24 17,9 22,5 24,0 20,3 21,4 26,5 26,2 27,1 23,0 20,9 20,9 17,8 14,4 11,3 9,5 6,4 5,0<br />

25 - 29 19,3 27,7 32,7 35,2 40,4 46,1 53,6 59,1 47,9 45,3 40,0 37,2 31,5 24,5 20,4 16,7 11,6<br />

30 - 39 14,6 20,8 24,9 28,6 33,4 43,0 48,2 54,5 47,7 43,8 43,0 42,7 40,1 31,0 29,0 24,9 16,9<br />

40 - 49 8,8 11,3 13,4 15,7 19,0 22,7 26,3 28,2 25,9 26,1 26,8 27,1 26,4 23,7 23,3 21,7 14,9<br />

50 - 59 3,9 5,7 7,5 7,3 10,5 12,2 13,3 15,2 13,1 14,7 15,2 13,4 15,0 14,7 15,0 12,8 9,8<br />

60 - 69 1,9 2,7 2,7 4,1 5,5 4,2 6,0 6,7 6,4 7,7 6,6 5,7 7,2 6,1 4,9 6,9 4,7<br />

70 e mais 0,6 0,4 0,7 1,1 2,1 0,9 1,7 1,2 1,2 1,4 1,5 2,2 1,5 2,2 1,5 1,4 1,7<br />

Total 8,2 11,0 12,6 13,6 16,0 19,1 21,3 23,1 20,1 19,4 18,9 18,1 16,8 13,9 12,9 11,2 7,9<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

10<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

GRAFICO 1 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI) <strong>de</strong> Aids (por 100.000 hab.) por sexo e razão masculi<strong>no</strong>/femini<strong>no</strong> (M/F), segundo a<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2007*<br />

50,00<br />

45,00<br />

Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong> Total razão M/F<br />

40,00<br />

35,00<br />

40,00<br />

35,00<br />

30,00<br />

TI p/100mil hab<br />

30,00<br />

25,00<br />

20,00<br />

25,00<br />

20,00<br />

15,00<br />

razão M/F<br />

15,00<br />

10,00<br />

10,00<br />

5,00<br />

5,00<br />

0,00<br />

0,00<br />

Fonte: SINAN-PEDST/AIDS-SES-SP(da<strong>dos</strong> até 30/06/2008)<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico<br />

GRÁFICO 2 - Proporção <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em homens com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, segundo categoria <strong>de</strong><br />

exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

100,0<br />

HSH Hetero UDI Outras Invest<br />

90,0<br />

80,0<br />

70,0<br />

60,0<br />

%<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico<br />

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (da<strong>dos</strong> até 30/06/2008)<br />

Dezembro 2008<br />

11


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 8 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, 1980 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Homo Bi Hetero UDI(**) Hemof T.Sangue(&) Ac.Profis Vertical Invest<br />

Diagnóstico<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1980 - - 1 100,0 - - - - - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1981 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

1982 3 37,5 3 37,5 1 12,5 1 - - - - - - - - - - - 8 100,0<br />

1983 12 48,0 6 24,0 2 8,0 3 12,0 - - - - - - - - 2 8,0 25 100,0<br />

1984 45 54,2 16 19,3 3 3,6 11 13,3 1 1,2 - - - - - - 7 8,4 83 100,0<br />

1985 164 49,0 82 24,5 20 6,0 31 9,3 5 1,5 1 0,3 - - - - 32 9,6 335 100,0<br />

1986 305 51,0 105 17,6 46 7,7 89 14,9 12 2,0 6 1,0 - - - - 35 5,9 598 100,0<br />

1987 563 38,0 195 13,2 161 10,9 398 26,9 24 1,6 14 0,9 - - - - 126 8,5 1.481 100,0<br />

1988 750 30,9 287 11,8 316 13,0 805 33,1 38 1,6 27 1,1 - - - - 206 8,5 2.429 100,0<br />

1989 865 26,0 341 10,3 513 15,4 1.278 38,5 26 0,8 32 1,0 - - - - 266 8,0 3.321 100,0<br />

1990 1.061 21,8 398 8,2 790 16,2 2.035 41,8 37 0,8 45 0,9 - - - - 502 10,3 4.868 100,0<br />

1991 1.195 18,6 488 7,6 1.262 19,6 2.739 42,6 39 0,6 68 1,1 - - - - 646 10,0 6.437 100,0<br />

1992 1.278 16,2 567 7,2 1.871 23,7 3.177 40,2 28 0,4 88 1,1 - - - - 885 11,2 7.894 100,0<br />

1993 1.147 13,6 476 5,6 2.334 27,7 3.189 37,8 27 0,3 70 0,8 - - - - 1.191 14,1 8.434 100,0<br />

1994 1.124 12,8 472 5,4 2.636 30,0 2.940 33,5 24 0,3 63 0,7 - - - - 1.518 17,3 8.777 100,0<br />

1995 1.061 10,9 490 5,0 3.073 31,6 2.897 29,8 27 0,3 95 1,0 - - 1 0,0 2.078 21,4 9.722 100,0<br />

1996 1.213 11,7 466 4,5 3.786 36,4 2.843 27,3 25 0,2 64 0,6 1 0,0 - - 2.013 19,3 10.411 100,0<br />

1997 1.215 11,5 573 5,4 4.525 42,8 2.650 25,0 33 0,3 24 0,2 - - 2 0,0 1.558 14,7 10.580 100,0<br />

1998 1.226 10,5 671 5,7 5.034 43,1 2.536 21,7 - - 2 0,0 - - 3 0,0 2.198 18,8 11.670 100,0<br />

1999 1.030 10,3 616 6,1 4.665 46,5 1.979 19,7 - - - - - - 2 0,0 1.740 17,3 10.032 100,0<br />

2000 963 9,8 569 5,8 4.694 48,0 1.787 18,3 - - - - - - 3 0,0 1.772 18,1 9.788 100,0<br />

2001 940 10,3 515 5,6 4.613 50,5 1.410 15,4 - - - - - - 6 0,1 1.649 18,1 9.133 100,0<br />

2002 1.007 11,3 506 5,7 4.657 52,4 1.194 13,4 2 0,0 - - - - 6 0,1 1.517 17,1 8.889 100,0<br />

2003 906 10,9 483 5,8 4.605 55,4 1.057 12,7 5 0,1 - - - - 9 0,1 1.243 15,0 8.308 100,0<br />

2004 799 11,5 437 6,3 3.880 55,8 736 10,6 1 0,0 - - - - 9 0,1 1.090 15,7 6.952 100,0<br />

2005 754 11,6 395 6,1 3.676 56,8 630 9,7 1 0,0 1 0,0 - - 6 0,1 1.012 15,6 6.475 100,0<br />

2006 789 13,4 404 6,8 3.191 54,1 537 9,1 - - - - - - 10 0,2 971 16,5 5.902 100,0<br />

2007 650 13,5 296 6,1 2.720 56,3 347 7,2 3 0,1 - - - - 7 0,1 807 16,7 4.830 100,0<br />

2008 229 16,8 79 5,8 753 55,2 95 7,0 - - - - - - 5 0,4 204 14,9 1.365 100,0<br />

Total 21.294 13,4 9.937 6,3 63.827 40,2 37.394 23,6 358 0,2 600 0,4 1 0,0 69 0,0 25.268 15,9 158.748 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

12<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 9 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em homens com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

1980 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Homo Bi Hetero UDI(**) Hemof T.Sangue(&) Vertical Invest<br />

Diagnóstico<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1980 - - 1 100,0 - - - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1981 - - - - - - - - - - - - - - - - - -<br />

1982 3 37,5 3 37,5 1 12,5 1 12,5 - - - - - - - - 8 100,0<br />

1983 12 50,0 6 25,0 1 4,2 3 12,5 - - - - - - 2 8,3 24 100,0<br />

1984 45 56,3 16 20,0 1 1,3 11 13,8 1 1,3 - - - - 6 7,5 80 100,0<br />

1985 164 50,2 82 25,1 13 4,0 31 9,5 5 1,5 1 0,3 - - 31 9,5 327 100,0<br />

1986 305 53,5 105 18,4 31 5,4 81 14,2 12 2,1 3 0,5 - - 33 5,8 570 100,0<br />

1987 563 42,2 195 14,6 108 8,1 319 23,9 24 1,8 8 0,6 - - 116 8,7 1.333 100,0<br />

1988 750 35,4 287 13,6 194 9,2 652 30,8 38 1,8 15 0,7 - - 181 8,5 2.117 100,0<br />

1989 865 30,1 341 11,9 327 11,4 1.059 36,9 26 0,9 19 0,7 - - 232 8,1 2.869 100,0<br />

1990 1.061 25,7 398 9,6 463 11,2 1.710 41,3 37 0,9 30 0,7 - - 437 10,6 4.136 100,0<br />

1991 1.195 22,4 488 9,1 731 13,7 2.327 43,6 39 0,7 35 0,7 - - 519 9,7 5.334 100,0<br />

1992 1.278 20,2 567 9,0 998 15,8 2.650 41,9 28 0,4 50 0,8 - - 748 11,8 6.319 100,0<br />

1993 1.147 17,3 476 7,2 1.243 18,8 2.693 40,7 27 0,4 38 0,6 - - 987 14,9 6.611 100,0<br />

1994 1.124 16,6 472 7,0 1.355 20,0 2.496 36,9 24 0,4 34 0,5 - - 1.268 18,7 6.773 100,0<br />

1995 1.061 14,6 490 6,8 1.484 20,4 2.493 34,4 27 0,4 54 0,7 - - 1.648 22,7 7.257 100,0<br />

1996 1.213 16,3 466 6,3 1.746 23,5 2.363 31,8 25 0,3 35 0,5 - - 1.574 21,2 7.422 100,0<br />

1997 1.215 16,9 573 8,0 1.986 27,7 2.213 30,9 33 0,5 10 0,1 1 0,0 1.138 15,9 7.169 100,0<br />

1998 1.226 15,9 671 8,7 2.146 27,9 2.097 27,2 - - 1 0,0 2 0,0 1.558 20,2 7.701 100,0<br />

1999 1.030 15,6 616 9,3 2.055 31,1 1.643 24,9 - - - - 2 0,0 1.259 19,1 6.605 100,0<br />

2000 963 15,1 569 8,9 2.091 32,8 1.525 23,9 - - - - 3 0,0 1.223 19,2 6.374 100,0<br />

2001 940 16,2 515 8,9 2.039 35,1 1.143 19,7 - - - - 3 0,1 1.165 20,1 5.805 100,0<br />

2002 1.007 17,7 506 8,9 2.139 37,6 984 17,3 2 0,0 - - 1 0,0 1.053 18,5 5.692 100,0<br />

2003 906 17,2 483 9,2 2.130 40,4 858 16,3 5 0,1 - - 3 0,1 890 16,9 5.275 100,0<br />

2004 799 18,0 437 9,8 1.841 41,4 593 13,3 1 0,0 - - 4 0,1 772 17,4 4.447 100,0<br />

2005 754 18,4 395 9,7 1.735 42,4 524 12,8 1 0,0 - - 2 0,0 681 16,6 4.092 100,0<br />

2006 789 20,6 404 10,5 1.512 39,4 447 11,7 - - - - 2 0,1 680 17,7 3.834 100,0<br />

2007 650 20,2 296 9,2 1.377 42,8 298 9,3 3 0,1 - - - - 594 18,5 3.218 100,0<br />

2008 229 25,7 79 8,9 370 41,6 77 8,7 - - - - 3 0,3 132 14,8 890 100,0<br />

Total 21.294 19,0 9.937 8,8 30.117 26,8 31.291 27,9 358 0,3 333 0,3 26 0,0 18.927 16,9 112.283 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

Dezembro 2008<br />

13


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

GRÁFICO 3 - Proporção <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em mulheres com 13 a<strong>no</strong>s emais,segundo categoria <strong>de</strong> exposição<br />

e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1983 a 2008*<br />

100,0<br />

Hetero UDI Outras Invest<br />

90,0<br />

80,0<br />

70,0<br />

60,0<br />

%<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico<br />

FONTE: SINAN - VE-PEDST/AIDS-SES-SP (da<strong>dos</strong> até 30/06/2008)<br />

Gráfico 4 - Taxa <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> (TM) e estimativa <strong>de</strong> Prevalência (TP) <strong>de</strong> Aids por 100 mil habitantes, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

ocorrência, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2007*<br />

200<br />

180<br />

160<br />

TP<br />

TM<br />

140<br />

TM e TP p/100mil hab<br />

120<br />

100<br />

80<br />

60<br />

75.414 "vivos"<br />

40<br />

20<br />

0<br />

1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 2008<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

14<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 10 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em mulheres com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, 1983 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Hetero UDI** T.Sangue & Ac.Profis Vertical Invest<br />

Diagnóstico<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1983 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1984 2 66,7 - - - - - - - - 1 33,3 3 100,0<br />

1985 7 87,5 - - - - - - - - 1 12,5 8 100,0<br />

1986 15 53,6 8 28,6 3 10,7 - - - - 2 7,1 28 100,0<br />

1987 53 35,8 79 53,4 6 4,1 - - - - 10 6,8 148 100,0<br />

1988 122 39,1 153 49,0 12 3,8 - - - - 25 8,0 312 100,0<br />

1989 186 41,2 219 48,5 13 2,9 - - - - 34 7,5 452 100,0<br />

1990 327 44,7 325 44,4 15 2,0 - - - - 65 8,9 732 100,0<br />

1991 531 48,1 412 37,4 33 3,0 - - - - 127 11,5 1.103 100,0<br />

1992 873 55,4 527 33,5 38 2,4 - - - - 137 8,7 1.575 100,0<br />

1993 1.091 59,8 496 27,2 32 1,8 - - - - 204 11,2 1.823 100,0<br />

1994 1.281 63,9 444 22,2 29 1,4 - - - - 250 12,5 2.004 100,0<br />

1995 1.589 64,5 404 16,4 41 1,7 - - 1 0,0 430 17,4 2.465 100,0<br />

1996 2.040 68,3 480 16,1 29 1,0 1 0,0 - - 439 14,7 2.989 100,0<br />

1997 2.539 74,4 437 12,8 14 0,4 - - 1 0,0 420 12,3 3.411 100,0<br />

1998 2.888 72,8 439 11,1 1 0,0 - - 1 0,0 640 16,1 3.969 100,0<br />

1999 2.610 76,2 336 9,8 - - - - - - 481 14,0 3.427 100,0<br />

2000 2.603 76,2 262 7,7 - - - - - - 549 16,1 3.414 100,0<br />

2001 2.574 77,3 267 8,0 - - - - 3 0,1 484 14,5 3.328 100,0<br />

2002 2.518 78,8 210 6,6 - - - - 5 0,2 464 14,5 3.197 100,0<br />

2003 2.475 81,6 199 6,6 - - - - 6 0,2 353 11,6 3.033 100,0<br />

2004 2.039 81,4 143 5,7 - - - - 5 0,2 318 12,7 2.505 100,0<br />

2005 1.941 81,5 106 4,4 1 0,0 - - 4 0,2 331 13,9 2.383 100,0<br />

2006 1.679 81,2 90 4,4 - - - - 8 0,4 291 14,1 2.068 100,0<br />

2007 1.343 83,3 49 3,0 - - - - 7 0,4 213 13,2 1.612 100,0<br />

2008 383 80,6 18 3,8 - - - - 2 0,4 72 15,2 475 100,0<br />

Total 33.710 72,5 6.103 13,1 267 0,6 1 0,0 43 0,1 6.341 13,6 46.465 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

Dezembro 2008<br />

15


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 11 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico e categoria <strong>de</strong> exposição, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1984<br />

a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Homo Hetero UDI** Hemof T.Sangue & Vertical Invest<br />

Diagnóstico<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1984 - - - - - - 1 100,0 - - - - - - 1 100,0<br />

1985 - - - - - - 4 80,0 1 20,0 - - - - 5 100,0<br />

1986 - - - - - - 7 53,8 4 30,8 - - 2 15,4 13 100,0<br />

1987 - - - - - - 12 24,0 10 20,0 25 50,0 3 6,0 50 100,0<br />

1988 1 1,0 - - 2 2,0 4 4,0 17 17,2 67 67,7 8 8,1 99 100,0<br />

1989 - - - - 1 0,9 9 7,9 12 10,5 84 73,7 8 7,0 114 100,0<br />

1990 1 0,6 - - 1 0,6 16 9,2 10 5,8 134 77,5 11 6,4 173 100,0<br />

1991 - - - - - - 4 1,9 10 4,7 191 89,3 9 4,2 214 100,0<br />

1992 - - - - - - 4 1,6 14 5,6 212 85,1 19 7,6 249 100,0<br />

1993 - - - - 1 0,4 3 1,1 9 3,4 232 86,9 22 8,2 267 100,0<br />

1994 - - - - - - 1 0,3 7 2,4 264 90,4 20 6,8 292 100,0<br />

1995 - - - - - - 2 0,6 8 2,2 327 90,1 26 7,2 363 100,0<br />

1996 - - - - - - 1 0,2 4 1,0 369 90,4 34 8,3 408 100,0<br />

1997 - - 1 0,2 - - - - - - 418 95,2 20 4,6 439 100,0<br />

1998 - - - - - - - - - - 323 91,8 29 8,2 352 100,0<br />

1999 - - 1 0,3 - - 1 0,3 - - 316 90,5 31 8,9 349 100,0<br />

2000 - - - - - - - - 1 0,3 321 86,3 50 13,4 372 100,0<br />

2001 - - - - 1 0,3 - - 1 0,3 299 86,9 43 12,5 344 100,0<br />

2002 - - - - - - - - - - 228 88,4 30 11,6 258 100,0<br />

2003 - - 1 0,4 - - - - - - 195 86,7 29 12,9 225 100,0<br />

2004 1 0,6 1 0,6 - - - - - - 147 91,9 11 6,9 160 100,0<br />

2005 - - - - - - - - - - 124 95,4 6 4,6 130 100,0<br />

2006 - - - - - - - - - - 84 88,4 11 11,6 95 100,0<br />

2007 - - - - - - - - - - 58 90,6 6 9,4 64 100,0<br />

2008 - - - - - - - - - - 13 86,7 2 13,3 15 100,0<br />

Total 3 0,1 4 0,1 6 0,1 69 1,4 108 2,1 4.431 87,7 430 8,5 5.051 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> Drogas Injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

16<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 12 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids na categoria <strong>de</strong> exposição transmissão vertical, segundo ida<strong>de</strong> e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1987 a<br />

2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Ida<strong>de</strong><br />

Total<br />

1987 a 1990 1991 a 1995 1996 a 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

(em a<strong>no</strong>s)<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

< <strong>de</strong> 01 a<strong>no</strong> 188 60,6 614 50,0 633 36,0 65 21,3 41 17,5 34 16,7 30 19,2 27 20,8 19 20,2 15 23,1 2 11,1 1.668 35,9<br />

01 67 21,6 234 19,1 284 16,2 42 13,8 36 15,4 25 12,3 19 12,2 21 16,2 12 12,8 15 23,1 3 16,7 758 16,3<br />

02 31 10,0 144 11,7 221 12,6 39 12,8 35 15,0 25 12,3 12 7,7 8 6,2 3 3,2 - - 1 5,6 519 12,0<br />

03 13 4,2 90 7,3 158 9,0 37 12,1 21 9,0 10 4,9 8 5,1 9 6,9 7 7,4 3 4,6 2 11,1 358 8,3<br />

04 9 2,9 44 3,6 114 6,5 29 9,5 26 11,1 17 8,3 13 8,3 10 7,7 4 4,3 - - 1 5,6 267 6,5<br />

05 - - 35 2,9 103 5,9 24 7,9 25 10,7 26 12,7 10 6,4 9 6,9 10 10,6 2 3,1 - - 244 5,7<br />

06 1 0,3 22 1,8 60 3,4 12 3,9 12 5,1 15 7,4 14 9,0 3 2,3 4 4,3 7 10,8 1 5,6 151 3,4<br />

07 1 0,3 17 1,4 48 2,7 20 6,6 4 1,7 12 5,9 7 4,5 9 6,9 7 7,4 1 1,5 - - 126 3,0<br />

08 - - 13 1,1 53 3,0 9 3,0 11 4,7 11 5,4 11 7,1 9 6,9 4 4,3 3 4,6 1 5,6 125 2,8<br />

09 - - 6 0,5 31 1,8 13 4,3 6 2,6 12 5,9 9 5,8 6 4,6 3 3,2 1 1,5 - - 87 2,2<br />

10 - - 2 0,2 22 1,3 5 1,6 6 2,6 3 1,5 6 3,8 3 2,3 6 6,4 7 10,8 1 5,6 61 1,2<br />

11 - - 1 0,1 10 0,6 3 1,0 4 1,7 2 1,0 4 2,6 5 3,8 3 3,2 3 4,6 - - 35 0,8<br />

12 - - 4 0,3 10 0,6 1 0,3 1 0,4 3 1,5 4 2,6 5 3,8 2 2,1 1 1,5 1 5,6 32 0,5<br />

13 a 22 - - 1 0,1 10 0,6 6 2,0 6 2,6 9 4,4 9 5,8 6 4,6 10 10,6 7 10,8 5 27,8 69 1,4<br />

Total 310 100,0 1.227 100,0 1.757 100,0 305 100,0 234 100,0 204 100,0 156 100,0 130 100,0 94 100,0 65 100,0 18 100,0 4.500 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

17


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 13 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, sexo e raça/cor, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000 a 2008*<br />

Raça/Cor<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Branca Preta Parda Amarela Indigena Ign/Branco<br />

Diagnóstico<br />

n o % n o % n o % n o % n o % n o % n o %<br />

Masculi<strong>no</strong><br />

2000 1.041 15,9 142 2,2 246 3,8 11 0,2 - - 5.116 78,0 6.556 100,0<br />

2001 1.238 20,8 151 2,5 307 5,1 14 0,2 - - 4.253 71,3 5.963 100,0<br />

2002 2.170 37,4 271 4,7 513 8,8 17 0,3 - - 2.831 48,8 5.802 100,0<br />

2003 3.300 61,2 458 8,5 898 16,7 31 0,6 - - 701 13,0 5.388 100,0<br />

2004 2.785 61,7 452 10,0 822 18,2 25 0,6 1 0,0 431 9,5 4.516 100,0<br />

2005 2.599 62,6 366 8,8 827 19,9 30 0,7 3 0,1 327 7,9 4.152 100,0<br />

2006 2.456 63,3 360 9,3 772 19,9 19 0,5 5 0,1 271 7,0 3.883 100,0<br />

2007 1.908 58,7 332 10,2 758 23,3 25 0,8 5 0,2 220 6,8 3.248 100,0<br />

2008 534 59,4 85 9,5 215 23,9 4 0,4 - - 61 6,8 899 100,0<br />

Subtotal 18.031 44,6 2.617 6,5 5.358 13,3 176 0,4 14 0,0 14.211 35,2 40.407 100,0<br />

Femini<strong>no</strong><br />

2000 515 14,3 88 2,4 192 5,3 2 0,1 1 0,0 2.806 77,9 3.604 100,0<br />

2001 735 20,9 108 3,1 233 6,6 1 0,0 2 0,1 2.435 69,3 3.514 100,0<br />

2002 1.153 34,5 184 5,5 343 10,3 12 0,4 - - 1.653 49,4 3.345 100,0<br />

2003 1.857 59,0 303 9,6 552 17,6 16 0,5 - - 417 13,3 3.145 100,0<br />

2004 1.496 57,6 302 11,6 535 20,6 13 0,5 - - 250 9,6 2.596 100,0<br />

2005 1.349 55,0 300 12,2 568 23,2 14 0,6 3 0,1 219 8,9 2.453 100,0<br />

2006 1.230 58,2 219 10,4 485 22,9 9 0,4 3 0,1 168 7,9 2.114 100,0<br />

2007 907 55,1 205 12,5 438 26,6 5 0,3 1 0,1 90 5,5 1.646 100,0<br />

2008 245 50,9 65 13,5 145 30,1 - - - - 26 5,4 481 100,0<br />

Subtotal 9.487 41,4 1.774 7,7 3.491 15,2 72 0,3 10 0,0 8.064 35,2 22.898 100,0<br />

Total<br />

2000 1.556 15,3 230 2,3 438 4,3 13 0,1 1 0,0 7.922 78,0 10.160 100,0<br />

2001 1.973 20,8 259 2,7 540 5,7 15 0,2 2 0,0 6.688 70,6 9.477 100,0<br />

2002 3.323 36,3 455 5,0 856 9,4 29 0,3 - - 4.484 49,0 9.147 100,0<br />

2003 5.157 60,4 761 8,9 1.450 17,0 47 0,6 - - 1.118 13,1 8.533 100,0<br />

2004 4.281 60,2 754 10,6 1.357 19,1 38 0,5 1 0,0 681 9,6 7.112 100,0<br />

2005 3.948 59,8 666 10,1 1.395 21,1 44 0,7 6 0,1 546 8,3 6.605 100,0<br />

2006 3.686 61,5 579 9,7 1.257 21,0 28 0,5 8 0,1 439 7,3 5.997 100,0<br />

2007 2.815 57,5 537 11,0 1.196 24,4 30 0,6 6 0,1 310 6,3 4.894 100,0<br />

2008 779 56,4 150 10,9 360 26,1 4 0,3 - - 87 6,3 1.380 100,0<br />

Total 27.518 43,5 4.391 6,9 8.849 14,0 248 0,4 24 0,0 22.275 35,2 63.305 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

18<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 14 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 19 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo escolarida<strong>de</strong>, sexo e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo,1995 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Escolarida<strong>de</strong><br />

Total<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

(em a<strong>no</strong>s)<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

MASCULINO<br />

Nenhuma 183 2,6 222 3,0 213 3,0 184 2,4 158 2,4 157 2,5 137 2,4 151 2,7 119 2,3 103 2,3 84 2,1 80 2,1 24 0,7 8 0,9 1.823 2,4<br />

De 1 a 3 2.097 29,2 2.161 29,3 1.997 28,0 2.315 30,3 2.108 32,1 1.887 29,7 1.443 25,0 927 16,4 663 12,7 519 11,8 422 10,4 320 8,4 170 5,3 66 7,5 17.095 22,7<br />

De 4 a 7 2.058 28,7 2.031 27,6 2.112 29,6 2.087 27,3 1.788 27,3 1.732 27,3 1.658 28,7 1.791 31,7 1.706 32,6 1.369 31,0 1.322 32,4 1.037 27,2 649 20,2 204 23,1 21.544 28,6<br />

De 8 a 11 1.028 14,3 1.016 13,8 1.093 15,3 1.131 14,8 1.005 15,3 1.024 16,1 1.073 18,6 1.185 20,9 1.258 24,0 1.188 26,9 1.103 27,1 927 24,3 858 26,8 298 33,8 14.187 18,8<br />

De 12 e mais 524 7,3 542 7,4 494 6,9 581 7,6 455 6,9 444 7,0 391 6,8 494 8,7 486 9,3 417 9,4 460 11,3 419 11,0 255 8,0 119 13,5 6.081 8,1<br />

Ign/Branco 1.281 17,9 1.391 18,9 1.216 17,1 1.341 17,6 1.046 15,9 1.100 17,3 1.074 18,6 1.110 19,6 1.008 19,2 821 18,6 684 16,8 1.032 27,1 1.250 39,0 187 21,2 14.541 19,3<br />

Subtotal 7.171 100,0 7.363 100,0 7.125 100,0 7.639 100,0 6.560 100,0 6.344 100,0 5.776 100,0 5.658 100,0 5.240 100,0 4.417 100,0 4.075 100,0 3.815 100,0 3.206 100,0 882 100,0 75.271 100,0<br />

FEMININO<br />

Nenhuma 106 4,4 123 4,2 175 5,2 169 4,3 118 3,5 152 4,5 130 4,0 121 3,8 120 4,0 87 3,5 80 3,4 64 3,1 21 1,3 17 3,6 1.483 3,9<br />

De 1 a 3 788 32,5 934 31,7 1.120 33,2 1.369 35,0 1.201 35,5 1.101 32,7 859 26,2 595 18,9 476 15,9 340 13,7 293 12,5 216 10,6 119 7,5 43 9,2 9.454 25,1<br />

De 4 a 7 729 30,1 864 29,3 1.026 30,4 1.086 27,8 975 28,8 960 28,6 993 30,3 1.084 34,5 1.047 35,1 883 35,7 815 34,7 623 30,5 387 24,3 131 27,9 11.603 30,8<br />

De 8 a 11 291 12,0 356 12,1 410 12,2 515 13,2 480 14,2 467 13,9 543 16,6 600 19,1 685 22,9 608 24,6 602 25,6 503 24,6 404 25,4 172 36,7 6.636 17,6<br />

De 12 e mais 75 3,1 94 3,2 118 3,5 138 3,5 124 3,7 125 3,7 146 4,5 139 4,4 158 5,3 121 4,9 168 7,1 104 5,1 69 4,3 20 4,3 1.599 4,2<br />

Ign/Branco 432 17,8 576 19,5 522 15,5 635 16,2 483 14,3 557 16,6 607 18,5 604 19,2 499 16,7 436 17,6 392 16,7 531 26,0 591 37,1 86 18,3 6.951 18,4<br />

Subtotal 2.421 100,0 2.947 100,0 3.371 100,0 3.912 100,0 3.381 100,0 3.362 100,0 3.278 100,0 3.143 100,0 2.985 100,0 2.475 100,0 2.350 100,0 2.041 100,0 1.591 100,0 469 100,0 37.726 100,0<br />

Total 9.592 10.310 10.496 11.551 9.941 9.706 9.054 8.801 8.225 6.892 6.425 5.856 4.797 1.351 112.997<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

TABELA 15 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo critério <strong>de</strong> <strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong> caso e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, 1995 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Critério <strong>de</strong> Definição <strong>de</strong> Caso 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

CDC 1.448 14,9 1.557 15,0 1.358 12,8 1.144 9,8 1.022 10,2 1.051 10,7 1.140 12,5 1.419 16,0 2.666 32,1 5.871 84,5 5.438 84,0 4.978 84,3 4.126 85,4 1.176 86,2 34.394 30,2<br />

CDC + CDC/LAB. 50 0,5 149 1,4 308 2,9 667 5,7 578 5,8 590 6,0 516 5,6 561 6,3 378 4,5 - - - - - - - - - - 3.797 3,3<br />

CDC + CDC/LAB. + RJ/CARACAS 176 1,8 340 3,3 596 5,6 1.094 9,4 978 9,7 900 9,2 771 8,4 732 8,2 484 5,8 - - - - - - - - - - 6.071 5,3<br />

CDC + RJ/CARACAS 3.766 38,7 3.347 32,1 2.620 24,8 1.584 13,6 1.294 12,9 1.076 11,0 878 9,6 729 8,2 572 6,9 - - - - - - - - - - 15.866 13,9<br />

CDC/LAB. + RJ/CARACAS 115 1,2 320 3,1 592 5,6 1.079 9,2 1.042 10,4 999 10,2 887 9,7 835 9,4 566 6,8 - - - - - - - - - - 6.435 5,6<br />

CDC/LAB.** 303 3,1 801 7,7 2.120 20,0 3.476 29,8 3.095 30,9 3.030 31,0 3.194 35,0 3.051 34,3 2.292 27,6 - - - - - - - - - - 21.362 18,7<br />

RJ/CARACAS 2.697 27,7 2.757 26,5 2.362 22,3 1.517 13,0 1.287 12,8 1.167 11,9 1.026 11,2 973 10,9 921 11,1 731 10,5 674 10,4 616 10,4 498 10,3 144 10,5 17.370 15,2<br />

CDC EXCEPCIONAL - - 6 0,1 6 0,1 8 0,1 8 0,1 8 0,1 11 0,1 14 0,2 17 0,2 - - - - - - - - - - 78 0,1<br />

ARC + ÓBITO 59 0,6 105 1,0 109 1,0 90 0,8 77 0,8 45 0,5 37 0,4 36 0,4 29 0,3 - - - - - - - - - - 587 0,5<br />

ÓBITO 1.108 11,4 1.029 9,9 509 4,8 1.011 8,7 651 6,5 922 9,4 673 7,4 539 6,1 383 4,6 350 5,0 363 5,6 308 5,2 206 4,3 45 3,3 8.097 7,1<br />

Total 9.722 100,0 10.411 100,0 10.580 100,0 11.670 100,0 10.032 100,0 9.788 100,0 9.133 100,0 8.889 100,0 8.308 100,0 6.952 100,0 6.475 100,0 5.902 100,0 4.830 100,0 1.365 100,0 114.057 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) A partir <strong>de</strong> 2004 o critério cdc/laboratorio (CD4


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 16 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, segundo critério <strong>de</strong> <strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong> caso e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

1995 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Critério <strong>de</strong> Definição <strong>de</strong> Caso<br />

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

CDC 103 28,4 113 27,7 140 31,9 112 31,8 100 28,7 99 26,6 106 30,8 86 33,3 111 49,3 156 97,5 125 96,2 90 94,7 61 95,3 15 100,0 1.417 39,6<br />

CDC + CDC/LABORATÓRIO 5 1,4 4 1,0 7 1,6 13 3,7 24 6,9 38 10,2 33 9,6 20 7,8 27 12,0 - - - - - - - - - - 171 4,8<br />

CDC + CDC/LABORATÓRIO + SINAIS<br />

9 2,5 15 3,7 25 5,7 14 4,0 20 5,7 40 10,8 42 12,2 31 12,0 12 5,3 - - - - - - - - - - 208 5,8<br />

MAIORES E MENORES<br />

CDC + SINAIS MAIORES E MENORES 155 42,7 153 37,5 149 33,9 92 26,1 90 25,8 40 10,8 31 9,0 18 7,0 12 5,3 - - - - - - - - - - 740 20,7<br />

CDC/LABORATÓRIO + SINAIS<br />

1 0,3 6 1,5 8 1,8 7 2,0 8 2,3 21 5,6 20 5,8 16 6,2 9 4,0 - - - - - - - - - - 96 2,7<br />

MAIORES E MENORES<br />

CDC/LABORATÓRIO ** 3 0,8 1 0,2 25 5,7 19 5,4 19 5,4 62 16,7 71 20,6 61 23,6 40 17,8 - - - - - - - - - - 301 8,4<br />

SINAIS MAIORES E MENORES 58 16,0 74 18,1 72 16,4 60 17,0 63 18,1 28 7,5 13 3,8 11 4,3 11 4,9 - - - - - - - - - - 390 10,9<br />

ARC + ÓBITO 1 0,3 1 0,2 1 0,2 - - 1 0,3 2 0,5 - - - - - - - - - - - - - - - - 6 0,2<br />

ÓBITO 28 7,7 41 10,0 12 2,7 35 9,9 24 6,9 42 11,3 28 8,1 15 5,8 3 1,3 4 2,5 5 3,8 5 5,3 3 4,7 - - 245 6,9<br />

Total 363 100,0 408 100,0 439 100,0 352 100,0 349 100,0 372 100,0 344 100,0 258 100,0 225 100,0 160 100,0 130 100,0 95 100,0 64 100,0 15 100,0 3.574 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) A partir <strong>de</strong> 2004 o critério cdc/laboratorio (CD4< do que o esperado para a ida<strong>de</strong>) fi ca agrupado ao critério CDC<br />

20<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 17 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>de</strong> residência e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980<br />

a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

GVE <strong>de</strong> Residência 80 a 90 91 a 95 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 7.729 19.050 4.277 4.455 4.624 4.089 3.552 3.492 3.354 3.208 2.588 2.602 2.468 2.111 609 68.208 41,6<br />

GVE 7 SANTO ANDRÉ 571 2.325 602 644 652 560 537 513 504 440 420 335 283 212 48 8.646 5,3<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 343 1.248 293 363 579 474 449 338 357 320 297 285 254 180 46 5.826 3,6<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 93 267 85 65 74 55 44 65 64 52 70 55 61 51 7 1.108 0,7<br />

GVE 10 OSASCO 480 1.600 449 463 523 440 478 457 459 384 334 271 291 206 52 6.887 4,2<br />

GVE 11 ARAÇATUBA 79 463 147 127 153 143 186 145 147 126 130 125 105 98 14 2.188 1,3<br />

GVE 12 ARARAQUARA 131 747 224 266 271 259 233 265 210 183 153 152 138 137 41 3.410 2,1<br />

GVE 13 ASSIS 74 207 56 59 65 54 56 61 60 60 53 54 35 27 7 928 0,6<br />

GVE 14 BARRETOS 94 535 140 173 155 95 116 118 102 88 63 48 65 64 13 1.869 1,1<br />

GVE 15 BAURU 121 870 259 224 199 183 205 175 236 178 118 165 131 83 18 3.165 1,9<br />

GVE 16 BOTUCATU 61 202 43 46 57 58 59 65 60 70 74 56 51 32 10 944 0,6<br />

GVE 17 CAMPINAS 602 2.415 757 705 837 710 787 749 718 765 619 567 572 419 112 11.334 6,9<br />

GVE 18 FRANCA 69 384 102 132 110 102 85 98 92 61 34 34 57 50 7 1.417 0,9<br />

GVE 19 MARÍLIA 87 315 91 85 109 137 99 86 118 70 70 73 41 16 3 1.400 0,9<br />

GVE 20 PIRACICABA 166 982 295 353 322 290 329 269 271 255 201 213 188 169 51 4.354 2,7<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 66 265 77 77 73 59 74 80 89 79 75 70 64 57 15 1.220 0,7<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 18 61 18 22 24 20 24 31 35 28 26 26 28 22 4 387 0,2<br />

GVE 23 REGISTRO 17 65 30 43 51 42 33 34 22 41 42 45 29 34 13 541 0,3<br />

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 459 1.680 480 554 527 490 472 438 372 328 312 250 202 222 66 6.852 4,2<br />

GVE 25 SANTOS 1.285 3.456 840 688 729 683 622 527 485 450 427 358 245 179 56 11.030 6,7<br />

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 56 321 92 98 143 108 126 118 126 137 78 72 71 73 23 1.642 1,0<br />

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 211 1.100 315 304 344 273 316 279 313 215 170 164 136 131 30 4.301 2,6<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 26 179 56 41 116 49 91 95 65 85 59 57 32 28 13 992 0,6<br />

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 342 1.603 422 452 546 392 403 324 327 344 229 169 140 145 75 5.913 3,6<br />

GVE 30 JALES 11 57 28 16 21 22 32 42 21 19 28 23 25 12 1 358 0,2<br />

GVE 31 SOROCABA 260 1.354 361 270 400 324 413 331 292 295 224 187 145 50 17 4.923 3,0<br />

GVE 32 ITAPEVA 12 66 20 16 24 24 23 20 18 28 31 29 17 7 5 340 0,2<br />

GVE 33 TAUBATÉ 139 827 259 274 292 243 315 259 227 224 186 119 122 79 24 3.589 2,2<br />

Ig<strong>no</strong>rado 2 5 1 4 2 3 1 3 3 - 1 1 1 - - 27 0,0<br />

Total 13.604 42.649 10.819 11.019 12.022 10.381 10.160 9.477 9.147 8.533 7.112 6.605 5.997 4.894 1.380 163.799 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

21


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 18 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> ou mais, segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>de</strong> residência e<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico,Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

GVE <strong>de</strong> Residência<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

80 a 90 91 a 95 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 7.496 18.448 4.120 4.285 4.489 3.959 3.430 3.377 3.269 3.118 2.537 2.557 2.426 2.079 603 66.193 41,7<br />

GVE 7 SANTO ANDRE 549 2.254 588 629 631 536 518 492 491 425 415 327 283 210 47 8.395 5,3<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 329 1.207 272 343 565 457 429 316 339 307 288 273 245 176 45 5.591 3,5<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 92 257 77 60 70 53 42 57 60 47 64 51 58 50 7 1.045 0,7<br />

GVE 10 OSASCO 453 1.523 432 446 506 424 448 429 439 373 327 264 284 205 50 6.603 4,2<br />

GVE 11 ARACATUBA 74 451 145 125 150 141 186 143 144 124 128 123 105 97 14 2.150 1,4<br />

GVE 12 ARARAQUARA 127 718 220 255 262 248 226 259 210 183 151 150 138 136 41 3.324 2,1<br />

GVE 13 ASSIS 69 204 55 57 60 53 56 59 60 60 51 52 35 27 7 905 0,6<br />

GVE 14 BARRETOS 94 526 135 165 153 91 109 116 99 85 62 45 62 64 13 1.819 1,1<br />

GVE 15 BAURU 118 852 250 210 195 177 198 165 229 177 116 164 130 83 18 3.082 1,9<br />

GVE 16 BOTUCATU 57 195 43 45 54 56 56 63 58 69 74 55 51 30 10 916 0,6<br />

GVE 17 CAMPINAS 586 2.332 737 673 812 682 763 719 694 743 611 557 568 411 111 10.999 6,9<br />

GVE 18 FRANCA 68 373 100 128 103 97 84 95 87 59 33 32 56 50 7 1.372 0,9<br />

GVE 19 MARILIA 87 303 84 78 104 132 95 85 117 67 69 73 41 16 3 1.354 0,9<br />

GVE 20 PIRACICABA 161 960 279 332 312 282 318 263 266 249 190 207 184 166 51 4.220 2,7<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 65 257 74 75 72 59 72 78 88 76 75 69 64 57 15 1.196 0,8<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 18 60 16 22 23 20 22 30 34 28 26 25 28 22 4 378 0,2<br />

GVE 23 REGISTRO 15 64 30 41 51 40 31 32 21 40 42 45 27 34 13 526 0,3<br />

GVE 24 RIBEIRAO PRETO 439 1.620 456 529 516 476 461 423 354 323 301 246 199 220 64 6.627 4,2<br />

GVE 25 SANTOS 1.227 3.350 806 656 702 655 591 511 471 437 412 351 239 179 55 10.642 6,7<br />

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA 54 308 87 95 140 106 122 114 125 135 73 72 71 72 23 1.597 1,0<br />

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS 208 1.055 304 291 334 265 302 268 301 209 164 160 132 131 30 4.154 2,6<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 25 167 51 38 115 48 88 93 63 82 59 57 31 26 13 956 0,6<br />

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO 330 1.561 408 440 531 380 386 313 324 339 225 168 138 143 75 5.761 3,6<br />

GVE 30 JALES 11 52 26 15 19 22 30 39 21 19 28 23 24 12 1 342 0,2<br />

GVE 31 SOROCABA 250 1.306 344 265 393 308 398 324 285 289 222 184 144 50 16 4.778 3,0<br />

GVE 32 ITAPEVA 11 63 20 15 22 24 22 19 17 25 31 29 17 6 5 326 0,2<br />

GVE 33 TAUBATE 134 793 251 264 284 238 304 248 220 220 177 115 121 78 24 3.471 2,2<br />

Ig<strong>no</strong>rado 2 5 1 3 2 3 1 3 3 - 1 1 1 - - 26 0,0<br />

Total 13.149 41.264 10.411 10.580 11.670 10.032 9.788 9.133 8.889 8.308 6.952 6.475 5.902 4.830 1.365 158.748 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

22<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 19 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> 13 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>de</strong> residência e a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1984 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

GVE <strong>de</strong> Residência 84 a 90 91 a 95 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

Total<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 233 602 157 170 135 130 122 115 85 90 51 45 42 32 6 2.015 39,9<br />

GVE 7 SANTO ANDRÉ 22 71 14 15 21 24 19 21 13 15 5 8 - 2 1 251 5,0<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 14 41 21 20 14 17 20 22 18 13 9 12 9 4 1 235 4,7<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 1 10 8 5 4 2 2 8 4 5 6 4 3 1 - 63 1,2<br />

GVE 10 OSASCO 27 77 17 17 17 16 30 28 20 11 7 7 7 1 2 284 5,6<br />

GVE 11 ARAÇATUBA 5 12 2 2 3 2 - 2 3 2 2 2 - 1 - 38 0,8<br />

GVE 12 ARARAQUARA 4 29 4 11 9 11 7 6 - - 2 2 - 1 - 86 1,7<br />

GVE 13 ASSIS 5 3 1 2 5 1 - 2 - - 2 2 - - - 23 0,5<br />

GVE 14 BARRETOS - 9 5 8 2 4 7 2 3 3 1 3 3 - - 50 1,0<br />

GVE 15 BAURU 3 18 9 14 4 6 7 10 7 1 2 1 1 - - 83 1,6<br />

GVE 16 BOTUCATU 4 7 - 1 3 2 3 2 2 1 - 1 - 2 - 28 0,6<br />

GVE 17 CAMPINAS 16 83 20 32 25 28 24 30 24 22 8 10 4 8 1 335 6,6<br />

GVE 18 FRANCA 1 11 2 4 7 5 1 3 5 2 1 2 1 - - 45 0,9<br />

GVE 19 MARÍLIA - 12 7 7 5 5 4 1 1 3 1 - - - - 46 0,9<br />

GVE 20 PIRACICABA 5 22 16 21 10 8 11 6 5 6 11 6 4 3 - 134 2,7<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 1 8 3 2 1 - 2 2 1 3 - 1 - - - 24 0,5<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU - 1 2 - 1 - 2 1 1 - - 1 - - - 9 0,2<br />

GVE 23 REGISTRO 2 1 - 2 - 2 2 2 1 1 - - 2 - - 15 0,3<br />

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 20 60 24 25 11 14 11 15 18 5 11 4 3 2 2 225 4,5<br />

GVE 25 SANTOS 58 106 34 32 27 28 31 16 14 13 15 7 6 - 1 388 7,7<br />

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 2 13 5 3 3 2 4 4 1 2 5 - - 1 - 45 0,9<br />

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 3 45 11 13 10 8 14 11 12 6 6 4 4 - - 147 2,9<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 1 12 5 3 1 1 3 2 2 3 - - 1 2 - 36 0,7<br />

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 12 42 14 12 15 12 17 11 3 5 4 1 2 2 - 152 3,0<br />

GVE 30 JALES - 5 2 1 2 - 2 3 - - - - 1 - - 16 0,3<br />

GVE 31 SOROCABA 10 48 17 5 7 16 15 7 7 6 2 3 1 - 1 145 2,9<br />

GVE 32 ITAPEVA 1 3 - 1 2 - 1 1 1 3 - - - 1 - 14 0,3<br />

GVE 33 TAUBATÉ 5 34 8 10 8 5 11 11 7 4 9 4 1 1 - 118 2,3<br />

Ig<strong>no</strong>rado - - - 1 - - - - - - - - - - - 1 0,0<br />

Total 455 1.385 408 439 352 349 372 344 258 225 160 130 95 64 15 5.051 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

23


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 20 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids segundo 150 municípios <strong>de</strong> residência com maior número <strong>de</strong> casos e a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Subtotal<br />

SINAN<br />

Subtotal<br />

SEADE<br />

Total SINAN<br />

+ SEADE<br />

Município <strong>de</strong> Residência 80-90 91-99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2.008<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

Total Estado <strong>de</strong> São Paulo 13.604 86.890 10.160 9.477 9.147 8.533 7.112 6.605 5.997 4.894 1.380 163.799 7848 171.647 100,0<br />

1 355030 São Paulo 7.729 36.495 3.552 3.492 3.354 3.208 2.588 2.602 2.468 2.111 609 68.208 1454 69.662 40,6<br />

2 354850 Santos 730 3.133 222 202 148 136 137 136 114 92 37 5.087 240 5.327 3,1<br />

3 350950 Campinas 369 2.495 310 303 298 292 267 242 238 200 50 5.064 163 5.227 3,0<br />

4 354340 Ribeirão Preto 395 2.800 309 301 231 220 216 148 126 152 44 4.942 168 5.110 3,0<br />

5 354980 São José do Rio Preto 232 2.116 231 155 180 192 106 94 68 71 38 3.483 134 3.617 2,1<br />

6 351880 Guarulhos 224 1.753 235 165 160 158 148 130 127 76 18 3.194 333 3.527 2,1<br />

7 354780 Santo André 226 1.795 170 164 164 142 111 92 86 77 16 3.043 210 3.253 1,9<br />

8 354990 São José <strong>dos</strong> Campos 141 1.347 196 167 207 149 114 116 90 105 24 2.656 93 2.749 1,6<br />

9 355220 Sorocaba 160 1.519 188 141 133 145 85 74 48 15 1 2.509 159 2.668 1,6<br />

10 353440 Osasco 201 1.350 154 148 148 101 89 57 77 43 16 2.384 239 2.623 1,5<br />

11 354870 São Bernardo do Campo 157 1.206 134 129 132 118 111 113 88 43 9 2.240 73 2.313 1,3<br />

12 355100 São Vicente 237 1.193 114 90 81 76 69 60 30 20 5 1.975 121 2.096 1,2<br />

13 350600 Bauru 57 985 105 91 139 85 63 66 57 36 12 1.696 69 1.765 1,0<br />

14 351870 Guarujá 162 809 102 82 99 76 90 51 29 25 - 1.525 200 1.725 1,0<br />

15 355410 Taubaté 68 823 118 104 75 99 75 41 41 23 4 1.471 107 1.578 0,9<br />

16 352590 Jundiaí 47 730 109 92 71 94 61 71 66 31 9 1.381 97 1.478 0,9<br />

17 353870 Piracicaba 60 729 83 66 54 50 49 66 66 69 12 1.304 153 1.457 0,8<br />

18 350320 Araraquara 54 768 77 77 72 58 61 51 45 39 16 1.318 9 1.327 0,8<br />

19 352940 Mauá 48 607 78 76 85 63 66 45 11 17 8 1.104 210 1.314 0,8<br />

20 351380 Dia<strong>de</strong>ma 63 591 106 86 69 56 85 53 67 60 11 1.247 47 1.294 0,8<br />

21 351060 Carapicuíba 72 511 76 71 57 62 43 41 38 41 3 1.015 94 1.109 0,6<br />

22 354100 Praia Gran<strong>de</strong> 63 554 83 73 64 58 57 43 36 26 2 1.059 35 1.094 0,6<br />

23 351620 Franca 54 589 57 55 56 37 23 23 40 34 4 972 61 1.033 0,6<br />

24 352690 Limeira 47 517 86 68 87 63 35 41 33 12 6 995 25 1.020 0,6<br />

25 352440 Jacareí 49 576 58 55 47 42 37 26 33 22 2 947 69 1.016 0,6<br />

26 350280 Araçatuba 32 492 74 45 50 51 49 42 49 45 3 932 20 952 0,6<br />

27 354890 São Carlos 38 407 72 74 60 46 41 41 48 57 15 899 8 907 0,5<br />

28 351110 Catanduva 58 497 63 50 45 40 33 27 23 26 16 878 24 902 0,5<br />

29 354140 Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 54 412 47 58 52 52 39 50 34 39 7 844 49 893 0,5<br />

30 350550 Barretos 37 498 59 44 42 31 30 14 28 20 4 807 51 858 0,5<br />

31 352900 Marília 43 446 51 46 65 35 31 34 25 10 2 788 17 805 0,5<br />

32 353060 Moji das Cruzes 31 323 49 43 49 50 39 41 30 30 7 692 82 774 0,5<br />

33 354880 São Caeta<strong>no</strong> do Sul 65 428 27 33 42 40 23 19 18 11 3 709 54 763 0,4<br />

34 351350 Cubatão 50 429 53 50 45 48 25 30 15 1 4 750 12 762 0,4<br />

35 355280 Taboão da Serra 68 379 28 30 45 30 36 31 31 25 5 708 49 757 0,4<br />

36 354390 Rio Claro 30 374 61 51 30 31 39 38 40 24 19 737 14 751 0,4<br />

37 350610 Bebedouro 42 411 31 41 36 33 20 13 21 22 2 672 7 679 0,4<br />

38 350850 Caçapava 18 391 58 53 53 22 16 19 13 3 2 648 31 679 0,4<br />

39 350160 Americana 21 297 45 42 44 46 40 43 42 33 13 666 12 678 0,4<br />

40 350570 Barueri 26 247 47 48 45 35 37 32 43 22 7 589 60 649 0,4<br />

41 352310 Itaquaquecetuba 29 258 50 39 62 34 37 36 39 25 6 615 4 619 0,4<br />

42 352250 Itapevi 36 246 49 41 34 38 19 35 29 19 8 554 56 610 0,4<br />

43 352390 Itu 17 286 45 33 37 34 25 14 33 9 - 533 31 564 0,3<br />

44 351500 Embu 27 247 44 41 27 23 22 16 26 13 6 492 42 534 0,3<br />

45 355250 Suza<strong>no</strong> 15 218 32 34 35 32 30 31 27 24 9 487 43 530 0,3<br />

46 351640 Franco da Rocha 57 193 15 17 20 27 29 18 25 27 - 428 93 521 0,3<br />

47 350330 Araras 6 229 27 30 39 40 26 19 13 26 4 459 37 496 0,3<br />

48 351907 Hortolândia 1 204 47 35 31 41 36 21 27 18 6 467 27 494 0,3<br />

49 355240 Sumaré 26 231 31 23 35 27 17 9 23 14 4 440 51 491 0,3<br />

50 352230 Itapetininga 18 200 39 34 24 17 31 20 7 1 1 392 65 457 0,3<br />

51 351340 Cruzeiro 10 189 36 23 26 21 22 16 11 15 5 374 61 435 0,3<br />

52 351840 Guaratinguetá 13 191 39 20 37 21 26 12 19 10 4 392 30 422 0,2<br />

53 351570 Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos 16 189 39 25 21 20 20 22 11 5 2 370 38 408 0,2<br />

54 351050 Caraguatatuba 7 135 39 40 22 36 32 24 19 23 3 380 18 398 0,2<br />

55 352430 Jaboticabal 14 205 36 21 20 15 18 16 10 11 3 369 23 392 0,2<br />

56 353080 Moji-Mirim 14 163 28 29 28 30 27 18 20 18 4 379 12 391 0,2<br />

57 351300 Cotia 18 157 17 23 40 24 27 21 14 13 1 355 33 388 0,2<br />

58 355710 Votuporanga 13 210 23 24 18 31 15 16 9 9 5 373 12 385 0,2<br />

59 355370 Taquaritinga 12 220 26 27 21 20 6 17 7 3 4 363 17 380 0,2<br />

60 350760 Bragança Paulista 18 172 16 25 30 28 13 20 17 11 3 353 24 377 0,2<br />

61 351630 Francisco Morato 19 136 14 20 24 11 19 23 22 3 3 294 79 373 0,2<br />

62 355400 Tatuí 17 172 29 30 33 18 17 17 15 7 3 358 9 367 0,2<br />

63 355170 Sertãozinho 15 169 24 20 27 21 12 14 11 5 2 320 34 354 0,2<br />

64 350400 Assis 20 149 19 28 14 18 25 18 15 12 2 320 26 346 0,2<br />

65 352260 Itapira 4 185 33 26 22 23 8 10 9 8 2 330 14 344 0,2<br />

continua<br />

24<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

continuação<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Subtotal<br />

SINAN<br />

Subtotal<br />

SEADE<br />

Total SINAN<br />

+ SEADE<br />

Município <strong>de</strong> Residência 80-90 91-99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2.008<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

Total Estado <strong>de</strong> São Paulo 13.604 86.890 10.160 9.477 9.147 8.533 7.112 6.605 5.997 4.894 1.380 163.799 7848 171.647 100,0<br />

66 353470 Ourinhos 15 145 23 18 31 19 10 15 10 5 2 293 51 344 0,2<br />

67 355070 São Sebastião 13 156 25 31 17 16 9 17 7 3 8 302 37 339 0,2<br />

68 350410 Atibaia 24 183 25 18 10 7 7 12 7 1 2 296 29 325 0,2<br />

69 350650 Birigui 8 145 23 21 23 25 26 15 9 9 - 304 5 309 0,2<br />

70 353800 Pindamonhangaba 10 139 30 24 23 20 11 8 10 11 2 288 15 303 0,2<br />

71 353070 Moji-Guaçu 8 123 24 15 27 34 17 17 8 15 5 293 8 301 0,2<br />

72 352530 Jaú 12 173 22 8 10 19 8 15 12 11 - 290 10 300 0,2<br />

73 355480 Tremembé 11 181 19 19 13 11 12 5 5 3 2 281 19 300 0,2<br />

74 355650 Várzea Paulista 7 146 27 15 9 20 13 16 15 5 3 276 19 295 0,2<br />

75 352720 Lorena 15 146 11 16 16 11 14 9 13 1 3 255 37 292 0,2<br />

76 350750 Botucatu 29 124 21 19 13 15 20 12 17 9 4 283 6 289 0,2<br />

77 354580 Santa Bárbara d'Oeste 12 93 16 21 25 27 21 19 17 15 7 273 15 288 0,2<br />

78 354330 Ribeirão Pires 10 127 15 21 9 14 20 11 11 4 - 242 44 286 0,2<br />

79 352210 Itanhaém 21 111 14 7 23 25 16 22 11 8 5 263 22 285 0,2<br />

80 353030 Mirassol 7 155 16 23 20 14 15 5 4 9 2 270 13 283 0,2<br />

81 355540 Ubatuba 6 128 22 21 25 25 16 11 4 2 1 261 22 283 0,2<br />

82 353980 Poá 15 122 23 10 16 12 10 12 7 10 2 239 36 275 0,2<br />

83 352670 Leme 6 104 20 21 13 17 14 10 8 6 2 221 46 267 0,2<br />

84 352710 Lins 13 124 18 16 15 11 11 11 9 7 1 236 20 256 0,1<br />

85 352050 Indaiatuba 6 104 13 21 19 24 17 11 11 13 - 239 13 252 0,1<br />

86 352220 Itapecerica da Serra 9 107 16 17 11 25 21 11 5 8 2 232 20 252 0,1<br />

87 352340 Itatiba 8 77 24 19 21 17 23 15 17 9 2 232 12 244 0,1<br />

88 350450 Avaré 18 122 17 12 8 13 13 13 2 1 2 221 10 231 0,1<br />

89 353130 Monte Alto 6 109 19 20 16 14 8 7 5 8 5 217 11 228 0,1<br />

90 355700 Votorantim 13 107 17 11 9 14 8 5 3 1 1 189 39 228 0,1<br />

91 350190 Amparo 9 79 26 17 6 27 15 13 9 6 3 210 13 223 0,1<br />

92 350210 Andradina 7 103 16 16 17 11 10 10 6 8 3 207 7 214 0,1<br />

93 355060 São Roque 5 86 20 18 13 10 12 16 6 3 4 193 16 209 0,1<br />

94 352500 Jandira 9 89 15 5 14 7 14 6 6 6 2 173 33 206 0,1<br />

95 353930 Pirassununga 6 104 14 11 21 16 13 6 2 3 1 197 5 202 0,1<br />

96 350250 Aparecida - 87 18 17 9 13 7 10 7 5 3 176 21 197 0,1<br />

97 350960 Campo Limpo Paulista 6 90 11 14 14 8 12 12 8 5 1 181 16 197 0,1<br />

98 352930 Matão 3 90 12 21 11 15 9 5 11 14 - 191 3 194 0,1<br />

99 353050 Mococa 13 94 9 13 13 11 7 6 7 4 1 178 15 193 0,1<br />

100 352850 Mairiporã 6 109 4 7 9 5 7 8 5 9 2 171 14 185 0,1<br />

101 354910 São João da Boa Vista 6 56 13 15 17 18 6 9 14 14 5 173 10 183 0,1<br />

102 350590 Batatais 8 79 18 15 14 11 7 7 3 4 2 168 11 179 0,1<br />

103 353760 Peruíbe 13 77 15 11 15 11 12 5 3 3 - 165 14 179 0,1<br />

104 353650 Paulínia 8 77 14 19 8 16 3 2 1 1 2 151 19 170 0,1<br />

105 355620 Valinhos 7 57 13 8 18 15 9 9 11 4 2 153 17 170 0,1<br />

106 354520 Salto 5 62 14 12 12 12 12 7 9 2 5 152 14 166 0,1<br />

107 351280 Cosmópolis 5 60 9 23 11 13 11 3 12 2 - 149 15 164 0,1<br />

108 353010 Mirandópolis 6 81 22 11 5 1 6 8 9 3 - 152 9 161 0,1<br />

109 353890 Pirajuí 8 77 11 9 13 5 4 8 6 2 - 143 12 155 0,1<br />

110 351040 Capivari 3 66 11 10 12 12 5 10 6 9 1 145 9 154 0,1<br />

111 350970 Campos do Jordão 6 54 18 12 9 5 3 3 7 - - 117 36 153 0,1<br />

112 353110 Mongaguá 9 51 7 8 3 12 13 9 5 - 2 119 30 149 0,1<br />

113 355500 Tupã 9 70 10 6 11 12 8 6 3 2 - 137 12 149 0,1<br />

114 351550 Fernandópolis 2 57 10 18 4 7 10 10 8 5 - 131 12 143 0,1<br />

115 350900 Caieiras 10 48 7 11 7 4 8 4 3 8 2 112 21 133 0,1<br />

116 353730 Penápolis 7 66 7 9 9 3 6 6 5 5 2 125 7 132 0,1<br />

117 350390 Arujá 10 50 7 13 7 5 7 8 4 6 1 118 12 130 0,1<br />

118 352240 Itapeva 4 64 11 6 4 13 6 11 3 3 1 126 3 129 0,1<br />

119 352680 Lençóis Paulista 2 55 6 11 9 13 7 11 4 - 2 120 7 127 0,1<br />

120 354730 Santana <strong>de</strong> Parnaíba 3 40 9 13 9 12 5 7 14 8 - 120 7 127 0,1<br />

121 354070 Porto Ferreira 3 49 10 10 8 9 8 9 8 4 1 119 4 123 0,1<br />

122 350920 Cajamar 1 60 4 10 4 5 7 2 6 4 - 103 12 115 0,1<br />

123 351510 Embu-Guaçu 3 46 10 8 11 5 9 4 2 1 - 99 15 114 0,1<br />

124 353390 Olímpia 6 53 11 7 5 8 2 9 2 4 1 108 6 114 0,1<br />

125 353550 Paraguaçu Paulista 25 46 4 4 6 7 5 6 2 2 1 108 6 114 0,1<br />

126 352510 Jardinópolis 3 52 7 7 6 7 6 5 7 5 2 107 3 110 0,1<br />

127 354260 Registro 4 45 6 13 4 6 3 11 5 1 3 101 8 109 0,1<br />

128 355670 Vinhedo 5 46 4 3 8 5 6 6 2 8 1 94 13 107 0,1<br />

129 354130 Presi<strong>de</strong>nte Epitácio 1 31 4 11 4 8 14 10 9 5 3 100 2 102 0,1<br />

130 352410 Ituverava 2 44 7 8 7 4 2 3 4 5 2 88 13 101 0,1<br />

131 352920 Martinópolis 1 20 5 12 9 9 16 9 8 5 4 98 2 100 0,1<br />

132 352320 Itararé 3 28 7 8 8 8 15 9 4 2 1 93 5 98 0,1<br />

133 354150 Presi<strong>de</strong>nte Venceslau 7 45 7 3 2 5 5 4 5 3 - 86 12 98 0,1<br />

134 350635 Bertioga - 39 12 4 7 8 8 2 2 4 1 87 9 96 0,1<br />

135 354940 São Joaquim da Barra 3 44 7 11 13 - 1 - 3 1 - 83 11 94 0,1<br />

continua<br />

Dezembro 2008<br />

25


continuação<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Subtotal<br />

SINAN<br />

Subtotal<br />

SEADE<br />

Total SINAN<br />

+ SEADE<br />

Município <strong>de</strong> Residência 80-90 91-99 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2.008<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

Total Estado <strong>de</strong> São Paulo 13.604 86.890 10.160 9.477 9.147 8.533 7.112 6.605 5.997 4.894 1.380 163.799 7848 171.647 100,0<br />

136 351310 Cravinhos 1 43 5 10 7 6 3 4 3 3 2 87 5 92 0,1<br />

137 353180 Monte Mor 1 43 6 4 7 9 3 4 4 4 - 85 7 92 0,1<br />

138 355150 Serrana 3 47 8 7 3 2 3 5 4 2 1 85 7 92 0,1<br />

139 355645 Vargem Gran<strong>de</strong> Paulista 1 33 8 3 9 11 7 4 4 3 - 83 6 89 0,1<br />

140 350170 Américo Brasiliense 2 40 10 11 6 2 5 6 2 1 - 85 2 87 0,1<br />

141 353670 Pe<strong>de</strong>rneiras 3 42 5 4 5 4 4 4 4 3 1 79 8 87 0,1<br />

142 353780 Pieda<strong>de</strong> 2 41 3 6 2 4 7 2 2 1 - 70 17 87 0,1<br />

143 352470 Jaguariúna 2 36 4 3 7 5 4 5 5 8 1 80 5 85 0,0<br />

144 354410 Rio Gran<strong>de</strong> da Serra 2 29 7 4 3 7 4 2 2 - 1 61 22 83 0,0<br />

145 353340 Nova O<strong>de</strong>ssa 4 28 5 4 7 7 4 6 5 4 1 75 4 79 0,0<br />

146 353740 Pereira Barreto 1 24 10 9 10 6 5 4 - 5 2 76 3 79 0,0<br />

147 350925 Cajati - 23 5 5 4 7 6 7 7 6 2 72 6 78 0,0<br />

148 351670 Garça 12 41 3 5 5 3 4 1 - - - 74 4 78 0,0<br />

149 352570 José Bonifácio 2 43 3 6 2 6 5 2 2 - 1 72 5 77 0,0<br />

150 351860 Guariba 1 36 8 6 3 3 1 5 4 3 - 70 6 76 0,0<br />

Subtotal 13.301 83.602 9.587 8.898 8.569 7.968 6.629 6.128 5.581 4.552 1.297 156.112 7.139 163.251 95,1<br />

outros municípios prioritários** 15 172 31 26 15 18 13 24 19 16 2 351 29 380 0,2<br />

157 354660 Santa Fé do Sul 2 31 7 10 4 2 - 5 2 2 1 66 4 70 0,0<br />

163 352480 Jales 3 24 7 6 3 1 3 5 7 3 - 62 3 65 0,0<br />

172 354680 Santa Isabel 3 15 8 1 1 6 1 2 4 1 - 42 16 58 0,0<br />

198 354160 Promissão 4 27 2 3 3 3 1 3 1 1 - 48 1 49 0,0<br />

205 352640 Laranjal Paulista - 25 1 2 3 4 5 1 1 2 - 44 3 47 0,0<br />

206 354970 São José do Rio Pardo 1 27 3 2 - 1 1 6 1 3 - 45 2 47 0,0<br />

213 353620 Pariquera-Açu 2 23 3 2 1 1 2 2 3 4 1 44 - 44 0,0<br />

<strong>de</strong>mais municípios do Estado 288 3.116 542 553 563 547 470 453 397 326 81 7.336 680 8.016 4,7<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) incluido <strong>de</strong>mais municípios prioritários que não estavam na relação <strong>dos</strong> 150 municípios com maior números <strong>de</strong> casos<br />

municípios prioritários<br />

26<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 21 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI) <strong>de</strong> Aids por 100.000 habitantes, <strong>no</strong>s 150 Municípios <strong>de</strong> residência com maior ocorrência<br />

<strong>de</strong> casos <strong>de</strong> 1980 a 2008 e maior TI* do a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006, Estado <strong>de</strong> são Paulo, 1980 a 2008**<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Município <strong>de</strong> Residência<br />

1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*** 2007<br />

SINAN+SEADE<br />

1980 a 2008<br />

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI nº<br />

TOTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 16,4 29,8 27,5 25,3 24,1 22,1 18,2 16,6 16,4 12,0 171.647<br />

1 353010 Mirandópolis 8,3 19,8 84,9 42,2 19,0 3,8 22,5 29,9 40,8 11,1 161<br />

2 352920 Martinópolis 0,0 4,8 22,4 53,2 39,5 39,1 68,9 38,4 33,8 21,0 100<br />

3 350550 Barretos 22,6 63,3 56,8 42,1 39,9 29,3 28,1 13,0 31,5 18,4 858<br />

4 350280 Araçatuba 9,6 45,0 43,8 26,4 29,1 29,4 28,0 23,8 28,1 25,1 952<br />

5 353890 Pirajuí 31,7 56,4 54,8 44,2 63,1 23,9 18,9 37,3 27,9 9,2 155<br />

6 354850 Santos 51,2 87,0 53,1 48,1 35,1 32,1 32,2 31,8 27,8 21,4 5.327<br />

7 350610 Bebedouro 35,3 70,4 41,5 54,6 47,6 43,4 26,2 16,9 27,2 28,4 679<br />

8 351340 Cruzeiro 5,9 21,2 49,0 31,1 34,8 27,9 29,0 20,9 24,7 19,3 435<br />

9 354890 São Carlos 9,1 26,5 37,4 37,7 29,9 22,5 19,6 19,3 24,5 25,9 907<br />

10 354130 Presi<strong>de</strong>nte Epitácio 0,0 18,9 10,2 27,8 10,1 20,0 34,7 24,6 24,5 12,2 102<br />

11 352390 Itu 6,8 30,3 33,3 24,0 26,4 23,7 17,1 9,4 24,5 5,9 564<br />

12 350950 Campinas 20,3 33,7 32,0 30,9 30,0 29,1 26,3 23,5 23,9 19,0 5.227<br />

13 355030 São Paulo 28,8 40,9 34,1 33,3 31,8 30,2 24,2 24,2 23,8 19,4 69.662<br />

14 351050 Caraguatatuba 7,9 36,0 49,6 49,8 26,9 43,1 37,5 27,6 23,8 25,8 398<br />

15 350925 Cajati - 7,6 17,1 17,1 13,7 23,9 20,5 23,9 23,8 20,3 78<br />

16 351110 Catanduva 31,9 61,5 59,6 46,9 41,9 37,0 30,3 24,6 23,5 23,3 902<br />

17 354340 Ribeirão Preto 32,9 71,3 61,3 58,8 44,5 41,7 40,4 27,3 23,5 27,3 5.110<br />

18 354390 Rio Claro 8,2 32,5 36,3 29,8 17,3 17,5 21,7 20,7 23,1 12,7 751<br />

19 350320 Araraquara 15,4 47,1 42,3 41,8 38,6 30,7 31,9 26,4 23,0 19,7 1.327<br />

20 351280 Cosmópolis 2,9 10,3 20,3 50,5 23,5 26,9 22,1 5,9 22,9 3,7 164<br />

21 353080 Moji-Mirim 11,1 26,4 34,4 35,1 33,4 35,2 31,2 20,5 22,5 19,9 391<br />

22 350160 Americana 5,3 19,8 24,7 22,7 23,5 24,2 20,7 22,0 22,2 16,5 678<br />

23 351640 Franco da Rocha 46,9 24,3 13,9 15,4 17,8 23,5 24,7 15,0 22,2 21,8 521<br />

24 350850 Caçapava 17,1 59,8 76,3 68,9 68,0 27,9 20,0 23,5 22,0 3,6 679<br />

25 354150 Presi<strong>de</strong>nte Venceslau 8,5 5,4 18,7 8,0 5,3 13,3 13,3 10,6 21,2 7,9 98<br />

26 350970 Campos do Jordão 5,6 12,5 40,7 26,8 19,8 10,8 6,4 6,3 20,8 0,0 153<br />

27 351840 Guaratinguetá 4,0 33,8 37,5 19,0 34,7 19,5 23,8 10,9 20,6 8,9 422<br />

28 352510 Jardinópolis 8,5 18,5 22,8 22,3 18,7 21,4 17,9 14,6 20,1 14,1 110<br />

29 353870 Piracicaba 10,9 26,4 25,3 19,8 15,9 14,5 14,0 18,6 20,0 19,0 1.457<br />

30 351040 Capivari 0,0 29,5 26,6 23,8 28,1 27,7 11,4 22,4 19,9 19,6 154<br />

31 352590 Jundiaí 7,0 23,1 33,7 28,1 21,4 28,0 18,0 20,6 19,8 8,8 1.478<br />

32 354980 São José do Rio Preto 30,5 71,3 64,6 42,5 48,4 50,6 27,4 23,8 19,5 17,5 3.617<br />

33 350250 Aparecida 0,0 32,2 51,6 48,4 25,4 36,4 19,5 27,6 19,2 13,6 197<br />

34 351380 Dia<strong>de</strong>ma 7,4 26,0 29,7 23,8 18,9 15,1 22,6 13,9 18,7 15,4 1.294<br />

35 351860 Guariba 3,6 20,1 25,8 19,2 9,5 9,4 3,1 15,4 18,4 9,1 76<br />

36 352340 Itatiba 8,5 12,9 29,6 22,9 24,7 19,5 25,8 16,4 18,2 9,5 244<br />

37 352440 Jacareí 13,3 51,3 30,4 28,4 23,9 21,1 18,3 12,7 17,9 10,5 1.016<br />

38 350570 Barueri 8,9 20,4 22,7 22,3 20,1 15,1 15,3 12,8 17,8 8,3 649<br />

39 350600 Bauru 10,7 53,1 33,3 28,4 42,6 25,6 18,7 19,2 17,8 10,2 1.765<br />

40 355480 Tremembé 3,8 78,4 54,7 53,4 35,6 29,4 31,3 12,7 17,5 7,4 300<br />

41 354140 Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 11,1 22,1 24,9 30,4 26,9 26,6 19,7 25,0 17,4 19,2 893<br />

42 354910 São João da Boa Vista 4,4 6,9 16,8 19,2 21,6 22,7 7,5 11,1 17,2 17,1 183<br />

43 352720 Lorena 9,8 32,5 14,1 20,3 20,2 13,7 17,3 11,0 17,0 1,2 292<br />

44 355410 Taubaté 13,3 45,8 48,4 42,0 29,9 38,9 29,0 15,6 16,9 8,5 1.578<br />

45 350190 Amparo 4,0 27,3 43,1 27,8 9,7 43,0 23,5 20,1 16,8 9,1 223<br />

46 351907 Hortolândia - 25,6 31,0 22,3 19,0 24,3 20,6 11,6 16,7 9,4 494<br />

47 352470 Jaguariúna 4,2 11,5 13,5 9,8 22,1 15,3 11,8 14,2 16,6 21,5 85<br />

48 355280 Taboão da Serra 20,4 22,5 14,2 14,9 21,8 14,2 16,7 14,1 16,5 11,0 757<br />

49 355370 Taquaritinga 15,3 38,7 50,0 51,3 39,5 37,2 11,0 30,9 16,2 5,3 380<br />

50 351630 Francisco Morato 6,7 26,9 10,5 14,6 17,1 7,6 12,9 15,2 16,2 1,9 373<br />

51 352250 Itapevi 18,9 13,9 30,3 24,4 19,6 21,1 10,2 18,1 16,1 9,3 610<br />

52 350400 Assis 9,6 19,8 21,8 31,8 15,7 19,9 27,4 19,5 16,1 12,7 346<br />

53 352710 Lins 12,0 32,1 27,3 24,1 22,3 16,2 16,1 15,9 15,8 10,0 256<br />

54 352930 Matão 1,7 17,9 16,7 29,0 15,0 20,3 12,0 6,6 15,7 18,1 194<br />

55 354990 São José <strong>dos</strong> Campos 16,3 40,6 36,4 30,4 37,0 26,1 19,6 19,6 15,6 17,1 2.749<br />

56 354100 Praia Gran<strong>de</strong> 20,7 34,1 43,1 36,7 31,1 27,3 26,0 19,0 15,5 10,9 1.094<br />

57 355170 Sertãozinho 14,6 15,2 25,4 20,8 27,6 21,1 11,9 13,6 15,4 4,7 354<br />

58 354070 Porto Ferreira 2,7 18,9 21,1 20,8 16,3 18,0 15,8 17,4 15,3 7,6 123<br />

59 354780 Santo André 15,8 38,4 26,2 25,1 25,0 21,6 16,8 13,8 15,2 11,4 3.253<br />

60 355500 Tupã 3,3 11,5 15,8 9,4 17,2 18,6 12,3 9,2 15,2 3,0 149<br />

61 355240 Sumaré 7,7 15,2 15,8 11,5 17,0 12,8 7,9 4,1 14,7 6,1 491<br />

62 352260 Itapira 3,6 36,8 52,1 40,6 33,9 35,0 12,0 14,9 14,7 11,7 344<br />

63 355400 Tatuí 8,1 18,1 31,1 31,6 34,1 18,2 16,9 16,6 14,4 6,6 3 67<br />

64 355650 Várzea Paulista 4,7 22,9 29,2 15,9 9,3 20,3 12,9 15,5 14,3 4,7 295<br />

Dezembro 2008<br />

continua<br />

27


continuação<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Município <strong>de</strong> Residência<br />

1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*** 2007<br />

SINAN+SEADE<br />

1980 a 2008<br />

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI nº<br />

TOTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 16,4 29,8 27,5 25,3 24,1 22,1 18,2 16,6 16,4 12,0 171.647<br />

65 353110 Mongaguá 33,8 23,4 20,1 22,2 8,0 31,1 32,5 21,8 14,2 0,0 149<br />

66 350330 Araras 1,2 26,4 26,0 28,4 36,5 36,9 23,6 17,0 14,2 22,8 496<br />

67 350210 Andradina 5,8 20,4 29,0 28,9 30,6 19,7 17,8 17,8 14,2 14,1 214<br />

68 350750 Botucatu 8,0 19,4 19,4 17,3 11,6 13,1 17,2 10,1 14,2 7,4 289<br />

69 354730 Santana <strong>de</strong> Parnaíba 6,1 7,6 12,1 16,6 11,0 13,9 5,5 7,3 14,1 7,7 127<br />

70 352210 Itanhaém 6,9 17,6 19,5 9,5 30,1 31,7 19,6 26,2 14,0 9,1 285<br />

71 352430 Jaboticabal 5,2 65,2 53,5 30,8 29,0 21,5 25,5 22,4 13,9 15,1 392<br />

72 355070 São Sebastião 25,2 36,5 43,3 52,4 28,0 25,7 14,1 26,0 13,5 4,4 339<br />

73 351350 Cubatão 18,9 54,1 49,0 45,5 40,2 42,2 21,6 25,5 13,4 0,8 762<br />

74 353030 Mirassol 7,9 41,6 33,2 47,0 40,3 27,8 29,4 9,7 13,4 17,0 283<br />

75 355150 Serrana 13,6 25,9 24,6 21,0 8,8 5,7 8,3 13,5 13,2 5,2 92<br />

76 351880 Guarulhos 12,4 16,9 22,0 15,0 14,2 13,6 12,4 10,6 13,2 6,0 3.527<br />

77 351620 Franca 8,1 24,6 19,8 18,8 18,8 12,2 7,4 7,3 13,1 10,4 1.033<br />

78 353340 Nova O<strong>de</strong>ssa 3,1 8,0 11,9 9,4 16,2 15,9 8,9 13,2 13,1 8,6 79<br />

79 354880 São Caeta<strong>no</strong> do Sul 13,9 37,6 19,3 23,4 29,6 28,0 16,0 13,1 13,1 7,5 763<br />

80 352570 José Bonifácio 3,8 11,6 10,5 20,6 6,8 20,1 16,5 6,5 12,9 0,0 77<br />

81 353470 Ourinhos 5,3 19,0 24,5 18,9 32,1 19,4 10,1 14,9 12,8 4,9 344<br />

82 355100 São Vicente 28,9 67,4 37,6 29,4 26,2 24,3 21,8 18,8 12,7 6,1 2.096<br />

83 350960 Campo Limpo Paulista 7,1 17,0 17,3 21,6 21,1 11,8 17,4 17,0 12,6 6,9 197<br />

84 351310 Cravinhos 0,0 15,9 17,6 34,6 23,7 19,9 9,8 12,8 12,6 9,3 92<br />

85 354870 São Bernardo do Campo 10,5 22,3 19,1 18,0 18,1 15,9 14,7 14,7 12,6 5,4 2.313<br />

86 351550 Fernandópolis 0,0 15,3 16,2 29,0 6,4 11,1 15,8 15,7 12,5 7,7 143<br />

87 351870 Guarujá 29,6 40,4 38,6 30,4 36,0 27,1 31,4 17,5 12,5 8,3 1.725<br />

88 351500 Embu 6,7 15,9 21,2 19,2 12,3 10,2 9,5 6,7 12,3 5,2 534<br />

89 353440 Osasco 13,6 27,9 23,6 22,4 22,1 14,9 13,0 8,2 12,3 6,1 2.623<br />

90 351060 Carapicuíba 11,8 17,9 22,1 20,3 16,0 17,0 11,6 10,8 12,2 10,5 1.109<br />

91 350760 Bragança Paulista 3,8 11,8 12,8 19,7 23,1 21,2 9,7 14,6 12,2 7,8 377<br />

92 352690 Limeira 11,5 24,0 34,6 26,9 33,9 24,2 13,2 15,3 12,1 4,4 1.020<br />

93 352530 Jaú 3,3 17,6 19,7 7,0 8,6 16,0 6,6 12,2 12,0 8,6 300<br />

94 352900 Marília 12,8 22,1 25,9 22,9 31,8 16,8 14,7 15,8 11,9 4,5 805<br />

95 352670 Leme 4,6 13,6 24,8 25,7 15,7 20,3 16,5 11,6 11,5 6,8 267<br />

96 353180 Monte Mor 0,0 13,2 16,1 10,5 17,8 22,3 7,2 9,4 11,5 9,0 92<br />

97 355620 Valinhos 3,0 6,7 15,7 9,4 20,6 16,7 9,7 9,5 11,3 4,0 170<br />

98 352310 Itaquaquecetuba 7,3 8,1 18,4 13,8 20,9 11,0 11,5 10,7 11,2 6,9 619<br />

99 354330 Ribeirão Pires 7,4 20,4 14,4 19,8 8,3 12,7 17,8 9,6 11,2 3,4 286<br />

100 355710 Votuporanga 12,4 27,3 30,5 31,4 23,2 39,5 18,9 19,9 11,1 11,0 385<br />

101 353130 Monte Alto 10,3 45,8 43,6 45,5 36,0 31,3 17,7 15,3 10,9 17,2 228<br />

102 353730 Penápolis 8,5 7,8 12,8 16,4 16,3 5,4 10,7 10,6 10,6 8,8 132<br />

103 352410 Ituverava 0,0 23,2 19,3 21,8 18,9 10,7 5,3 7,9 10,4 12,9 101<br />

104 352500 Jandira 6,8 12,1 16,4 5,3 14,5 7,0 13,7 5,7 10,3 5,5 206<br />

105 353050 Mococa 17,5 17,8 13,7 19,7 19,5 16,4 10,3 8,8 10,2 5,8 193<br />

106 355220 Sorocaba 18,6 48,5 38,2 28,0 25,8 27,4 15,7 13,4 10,1 2,6 2.668<br />

107 353670 Pe<strong>de</strong>rneiras 6,4 8,8 13,7 10,8 13,3 10,4 10,3 10,1 10,0 7,4 87<br />

108 350920 Cajamar 0,0 26,9 7,9 19,2 7,4 9,0 12,3 3,4 10,0 6,5 115<br />

109 354580 Santa Bárbara d'Oeste 5,1 6,4 9,4 12,2 14,3 15,3 11,7 10,5 9,8 8,1 288<br />

110 350650 Birigui 5,5 29,9 24,4 22,0 23,8 25,5 26,2 14,9 9,8 8,8 309<br />

111 355250 Suza<strong>no</strong> 4,0 15,0 14,0 14,4 14,4 12,7 11,6 11,6 9,8 8,5 530<br />

112 354520 Salto 1,5 11,1 15,1 12,7 12,4 12,2 12,0 6,9 9,6 1,9 166<br />

113 355645 Vargem Gran<strong>de</strong> Paulista 0,0 26,3 24,6 8,9 25,5 29,9 18,2 10,0 9,6 7,0 89<br />

114 353060 Moji das Cruzes 4,9 16,9 14,9 12,8 14,3 14,4 11,0 11,4 9,3 8,1 774<br />

115 351300 Cotia 8,1 14,6 11,4 15,0 25,4 14,8 16,2 12,3 9,1 7,2 388<br />

116 353760 Peruíbe 16,1 32,2 29,3 21,2 28,5 20,7 22,2 9,1 9,1 5,4 179<br />

117 354940 São Joaquim da Barra 2,8 15,6 16,9 26,2 30,6 0,0 2,3 0,0 9,0 2,2 94<br />

118 355540 Ubatuba 4,5 25,3 33,0 30,6 35,4 34,4 21,4 14,3 8,9 2,5 283<br />

119 354260 Registro 4,2 3,9 11,2 24,0 7,3 10,9 5,4 19,6 8,9 1,8 109<br />

120 350390 Arujá 11,5 15,2 11,9 21,3 11,1 7,7 10,4 11,5 8,4 8,2 130<br />

121 355060 São Roque 3,2 18,1 30,1 26,7 19,0 14,4 17,1 22,5 8,3 4,1 209<br />

122 353390 Olímpia 4,8 11,2 23,9 15,1 10,7 17,0 4,2 18,8 8,3 8,2 114<br />

123 351510 Embu-Guaçu 2,9 13,5 17,6 13,9 18,9 8,5 15,0 6,6 8,2 1,6 114<br />

124 353780 Pieda<strong>de</strong> 0,0 10,8 6,0 12,1 4,0 8,1 14,3 4,1 8,1 2,0 87<br />

125 352320 Itararé 4,6 11,3 15,1 17,0 16,8 16,6 30,7 18,2 8,0 4,0 98<br />

126 352230 Itapetininga 6,8 29,5 31,1 26,6 18,5 12,9 23,0 14,6 7,9 0,7 457<br />

127 353800 Pindamonhangaba 2,0 9,8 23,9 18,7 17,6 15,1 8,1 5,8 7,9 7,8 303<br />

128 351570 Ferraz <strong>de</strong> Vasconcelos 3,3 21,8 27,5 17,0 13,8 12,8 12,3 13,1 7,5 2,8 408<br />

129 353070 Moji-Guaçu 1,9 12,6 19,4 11,9 21,0 26,0 12,8 12,6 7,3 10,8 301<br />

130 354410 Rio Gran<strong>de</strong> da Serra 0,0 12,2 18,9 10,6 7,8 17,8 10,0 4,9 7,2 0,0 83<br />

131 353550 Paraguaçu Paulista 49,1 11,0 10,1 10,0 14,8 17,1 12,0 14,3 7,1 4,7 114<br />

132 352850 Mairiporã 10,4 24,8 6,7 11,3 14,1 7,6 10,3 11,4 7,0 12,2 185<br />

28<br />

continua<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

continuação<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Município <strong>de</strong> Residência<br />

1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006*** 2007<br />

SINAN+SEADE<br />

1980 a 2008<br />

TI TI TI TI TI TI TI TI TI TI nº<br />

TOTAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 16,4 29,8 27,5 25,3 24,1 22,1 18,2 16,6 16,4 12,0 171.647<br />

133 352680 Lençóis Paulista 0,0 10,1 10,9 19,7 15,9 22,6 12,0 18,5 6,6 0,0 127<br />

134 353980 Poá 9,5 11,8 24,1 10,3 16,2 11,9 9,8 11,5 6,6 9,3 275<br />

135 352220 Itapecerica da Serra 3,4 7,8 12,4 12,8 8,0 17,7 14,4 7,3 6,5 5,1 252<br />

136 350410 Atibaia 8,5 16,5 22,5 15,9 8,6 5,9 5,8 9,8 6,4 0,8 325<br />

137 352050 Indaiatuba 3,2 13,3 8,9 13,9 12,2 14,9 10,2 6,4 6,3 7,2 252<br />

138 350170 Américo Brasiliense 5,3 46,8 35,5 38,0 20,2 6,5 15,9 18,6 6,1 3,0 87<br />

139 355700 Votorantim 5,2 26,5 17,8 11,3 9,1 13,9 7,8 4,8 5,7 0,9 228<br />

140 350590 Batatais 11,5 8,5 35,3 29,0 26,8 20,8 13,1 12,9 5,5 7,2 179<br />

141 350635 Bertioga - 21,2 40,3 12,8 21,3 23,1 22,0 5,2 5,0 9,7 96<br />

142 352940 Mauá 4,9 26,0 21,5 20,6 22,6 16,5 16,9 11,3 4,7 4,2 1.314<br />

143 352240 Itapeva 2,5 15,5 13,3 7,1 4,7 15,1 6,9 12,4 4,5 3,3 129<br />

144 353930 Pirassununga 1,8 21,6 21,6 16,8 31,8 23,9 19,3 8,8 4,4 4,3 202<br />

145 353740 Pereira Barreto 2,0 7,8 39,9 36,1 40,2 24,2 20,2 16,2 4,1 20,3 79<br />

146 355670 Vinhedo 0,0 12,7 8,5 6,2 16,0 9,7 11,3 11,0 3,6 13,9 107<br />

147 350900 Caieiras 10,7 11,4 9,9 15,0 9,3 5,1 10,0 4,8 3,5 9,1 133<br />

148 353650 Paulínia 11,6 14,0 27,4 35,1 14,0 26,5 4,7 3,0 2,9 1,4 170<br />

149 350450 Avaré 6,7 19,2 22,3 15,5 10,1 16,2 15,9 15,7 2,4 1,2 231<br />

150 351670 Garça 14,5 4,7 7,0 11,5 11,5 6,8 9,1 2,3 0,0 0,0 78<br />

outros municípios prioritários****<br />

157 354660 Santa Fé do Sul 0,0 24,4 26,4 37,4 14,8 7,4 0,0 18,1 7,2 7,1 70<br />

163 352480 Jales 4,4 13,8 15,2 12,9 6,4 2,1 6,3 10,5 14,6 6,2 65<br />

172 354680 Santa Isabel 5,4 2,5 18,3 2,3 2,2 13,2 2,2 4,3 19,2 2,1 58<br />

198 354160 Promissão 3,7 6,8 6,4 9,5 9,3 9,1 3,0 8,8 2,9 2,8 49<br />

205 352640 Laranjal Paulista 0,0 9,8 4,5 8,9 13,1 17,2 21,2 4,2 4,1 8,1 47<br />

206 354970 São José do Rio Pardo 0,0 2,1 6,0 4,0 0,0 1,9 1,9 11,4 1,9 5,6 47<br />

213 353620 Pariquera-Açu 7,7 26,4 17,0 11,2 5,5 5,4 10,6 10,4 15,3 20,2 44<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(***) TI do a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006 foi calculado com o total <strong>de</strong> casos do SINAN + SEADE<br />

(****) Incluido <strong>de</strong>mais municípios prioritários que não estavam na relação <strong>dos</strong> 150 municípios com maior números <strong>de</strong> casos<br />

municípios prioritários<br />

Dezembro 2008<br />

29


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Tabela 22 - Óbitos e taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (TM) por AIDS (por 100.000 hab.), segundo sexo e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência, Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo 1988 a 2007<br />

A<strong>no</strong><br />

Óbitos<br />

Razão <strong>de</strong><br />

TM*<br />

Homem Mulher Total Sexo Homem Mulher Total<br />

1988 933 138 1.071 7/1 6,4 0,9 3,6<br />

1989 1.429 232 1.661 6/1 9,6 1,5 5,5<br />

1990 2.636 462 3.098 6/1 17,3 3,0 10,1<br />

1991 3.496 722 4.218 5/1 22,5 4,5 13,4<br />

1992 4.113 908 5.021 5/1 26,0 5,6 15,7<br />

1993 5.163 1.270 6.433 4/1 32,1 7,7 19,7<br />

1994 5.606 1.485 7.091 4/1 34,2 8,8 21,3<br />

1995 5.850 1.889 7.739 3/1 35,1 11,0 22,9<br />

1996 5.371 1.898 7.269 3/1 31,7 10,8 21,1<br />

1997 3.983 1.553 5.536 3/1 23,1 8,7 15,8<br />

1998 3.255 1.336 4.591 2/1 18,6 7,4 12,9<br />

1999 3.057 1.200 4.257 3/1 17,2 6,5 11,7<br />

2000 2.940 1.241 4.181 2/1 16,2 6,6 11,3<br />

2001 2.752 1.210 3.962 2/1 15,0 6,3 10,6<br />

2002 2.677 1.175 3.852 2/1 14,4 6,1 10,1<br />

2003 2.511 1.115 3.626 2/1 13,3 5,7 9,4<br />

2004 2.304 1.028 3.332 2/1 12,0 5,1 8,5<br />

2005 2.351 1.134 3.485 2/1 12,1 5,6 8,8<br />

2006 2.267 1.096 3.363 2/1 11,5 5,3 8,4<br />

2007 2.219 1.045 3.264 2/1 11,2 5,0 8,0<br />

Total 64.913 22.137 87.050 3/1 - - -<br />

Fonte: Fundação Sea<strong>de</strong><br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

30<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Tabela 23 - 50 munícipios com maior número <strong>de</strong> óbitos por Aids, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1990<br />

a 2007<br />

Município<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Ocorrência<br />

Total 1990 a 2007<br />

1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº nº %<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo 3.098 7.739 4.181 3.962 3.852 3.626 3.332 3.485 3.363 3.264 84.319 100,0<br />

1 São Paulo 1.669 3.158 1.379 1.245 1.210 1.139 1.018 1.025 1068 958 32.276 38,3<br />

2 Santos 166 272 119 115 78 89 59 67 68 72 2.799 3,3<br />

3 Ribeirão Preto 90 266 127 117 105 80 95 97 81 80 2.594 3,1<br />

4 Guarulhos 60 164 108 91 114 103 105 89 79 93 2.012 2,4<br />

5 Campinas 74 198 101 95 80 80 77 85 64 65 2.006 2,4<br />

6 São José do Rio Preto 67 176 89 65 68 61 72 66 58 52 1.756 2,1<br />

7 Santo André 72 158 56 67 63 70 49 66 68 55 1.667 2,0<br />

8 Sorocaba 36 167 68 69 76 65 45 63 50 50 1.484 1,8<br />

9 Osasco 74 132 65 64 74 51 39 44 56 40 1.446 1,7<br />

10 São José <strong>dos</strong> Campos 25 125 70 54 60 55 52 46 41 40 1.164 1,4<br />

11 São Vicente 44 113 75 57 39 46 38 67 41 54 1.164 1,4<br />

12 Bauru 19 114 52 48 56 53 46 56 48 51 1.022 1,2<br />

13 São Bernardo do Campo 47 87 43 36 34 58 41 44 46 37 1.004 1,2<br />

14 Guarujá 34 98 50 47 55 38 34 40 32 30 993 1,2<br />

15 Piracicaba 13 70 70 61 50 56 38 37 46 38 908 1,1<br />

16 Taubaté 17 91 47 41 36 40 38 42 35 36 882 1,0<br />

17 Mauá 32 64 34 33 31 37 44 22 17 28 756 0,9<br />

18 Araraquara 10 63 41 39 40 20 29 26 28 30 718 0,9<br />

19 Jundiaí 13 67 35 35 33 33 31 31 31 21 659 0,8<br />

20 Franca 7 55 21 38 33 35 31 33 33 26 612 0,7<br />

21 Dia<strong>de</strong>ma 16 46 24 29 26 27 15 25 32 33 577 0,7<br />

22 Jacareí 9 42 35 39 32 24 32 23 23 15 561 0,7<br />

23 Carapicuíba 25 41 29 20 32 28 27 21 23 24 554 0,7<br />

24 Barretos 11 36 35 33 32 37 26 26 22 19 541 0,6<br />

25 Catanduva 7 59 26 32 31 11 22 23 18 27 492 0,6<br />

26 São Caeta<strong>no</strong> do Sul 21 49 18 24 14 20 11 18 14 19 492 0,6<br />

27 Praia Gran<strong>de</strong> 12 52 21 14 21 19 16 23 24 29 471 0,6<br />

28 Araçatuba 4 50 23 21 24 21 20 21 26 24 463 0,5<br />

29 Limeira 8 39 27 29 26 27 22 20 14 25 461 0,5<br />

30 São Carlos 8 31 31 27 25 19 13 15 33 26 425 0,5<br />

31 Mogi das Cruzes 10 33 16 30 21 19 23 33 24 21 424 0,5<br />

32 Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 7 41 27 29 29 14 15 14 14 20 420 0,5<br />

33 Taboão da Serra 12 32 12 20 20 14 18 22 18 22 403 0,5<br />

34 Bebedouro 4 39 22 26 19 14 13 8 14 16 391 0,5<br />

35 Caçapava 8 41 29 26 26 25 17 13 12 9 385 0,5<br />

36 Rio Claro 10 37 23 14 16 17 17 14 15 18 362 0,4<br />

37 Cubatão 11 24 21 13 10 16 10 13 17 13 348 0,4<br />

38 Marília 3 36 11 19 28 12 14 13 18 16 344 0,4<br />

39 Itaquaquecetuba 7 23 18 14 28 17 23 21 17 15 324 0,4<br />

40 Barueri 7 22 26 16 17 16 15 21 14 12 319 0,4<br />

41 Itu 4 37 25 20 23 11 21 6 19 15 318 0,4<br />

42 Franco da Rocha 14 31 11 10 5 17 16 12 12 22 304 0,4<br />

43 Itapevi 12 23 17 20 18 8 20 16 12 15 304 0,4<br />

44 Embu 6 29 22 16 12 17 16 15 17 10 285 0,3<br />

45 Suza<strong>no</strong> 8 21 12 11 17 22 21 15 11 16 278 0,3<br />

46 Sumaré 6 12 13 11 8 6 9 12 20 9 256 0,3<br />

47 Cruzeiro 4 11 17 19 34 18 13 22 16 15 254 0,3<br />

48 Americana 4 18 18 16 19 14 21 14 18 11 252 0,3<br />

49 Araras 1 21 13 20 18 17 17 15 11 19 247 0,3<br />

50 Francisco Morato 6 17 16 12 20 9 19 17 10 15 245 0,3<br />

Sub-total 2.834 6.631 3.288 3.047 2.986 2.745 2.523 2.577 2.528 2.406 69.422 82,3<br />

Demais Municípios 264 1.108 893 915 866 881 809 908 835 858 14.897 17,7<br />

Fonte: Fundação Sistema Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Da<strong>dos</strong> - SEADE<br />

Dezembro 2008<br />

31


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Tabela 24 - Municípios com taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (TM)* por AIDS em 2007 maior que a do Estado segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

ocorrência, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1990 a 2007 (entre os 150 municípios com maior nº <strong>de</strong> óbitos <strong>de</strong> 1990 a 2007)<br />

Município<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Ocorrência<br />

Total 1990 a 2007<br />

1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

TM TM TM TM TM TM TM TM TM TM nº %<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo 10,1 22,9 11,3 10,6 10,1 9,4 8,5 8,8 8,4 8,0 84.319 100,0<br />

1 Aparecida - 11,7 22,9 22,8 11,3 22,4 11,1 24,8 5,5 24,5 103 0,1<br />

2 Catanduva 7,7 60,5 24,6 30,0 28,9 10,2 20,2 20,9 16,3 24,2 492 0,6<br />

3 Mirandópolis 8,3 - 11,6 11,5 11,4 - 7,5 3,7 14,8 22,2 60 0,1<br />

4 Monte Alto 7,7 21,7 18,4 15,9 15,8 8,9 8,8 13,2 8,7 21,6 112 0,1<br />

5 Bebedouro 6,1 54,9 29,4 34,6 25,1 18,4 17,0 10,4 18,2 20,7 391 0,5<br />

6 Lorena 5,6 16,2 20,5 17,8 12,6 13,7 11,1 19,6 14,6 20,5 211 0,3<br />

7 Bertioga - 10,6 10,1 12,8 15,2 14,5 11,0 5,2 - 19,4 53 0,1<br />

8 Cruzeiro 5,9 15,5 23,1 25,7 45,5 23,9 17,1 28,8 20,8 19,3 254 0,3<br />

9 Guariba - 16,7 12,9 12,8 9,5 6,3 3,1 3,1 12,2 18,2 48 0,1<br />

10 Franco da Rocha 17,3 32,8 10,2 9,1 4,4 14,8 13,6 10,0 9,8 17,7 304 0,4<br />

11 Barretos 11,8 36,2 33,7 31,6 30,4 34,9 24,4 24,2 20,4 17,5 541 0,6<br />

12 Santos 38,8 65,2 28,5 27,4 18,5 21,0 13,9 15,7 15,9 16,8 2.799 3,3<br />

13 Araras 1,2 22,1 12,5 19,0 16,8 15,7 15,5 13,4 9,7 16,6 247 0,3<br />

14 São Vicente 16,9 39,9 24,7 18,6 12,6 14,7 12,0 21,0 12,7 16,6 1.164 1,4<br />

15 Jaboticabal 5,2 42,9 23,8 17,6 14,5 15,8 12,7 16,8 6,9 16,5 227 0,3<br />

16 Votuporanga 6,2 20,1 2,6 7,8 12,9 7,6 12,6 8,7 8,6 15,8 159 0,2<br />

17 Araraquara 6,2 37,1 22,5 21,1 21,4 10,6 15,2 13,4 14,3 15,2 718 0,9<br />

18 Caraguatatuba 2,0 17,2 6,4 15,0 11,0 1,2 12,9 10,3 5,7 14,6 142 0,2<br />

19 Bauru 7,5 40,1 16,5 15,0 17,2 16,0 13,6 16,3 13,8 14,5 1.022 1,2<br />

20 Ribeirão Preto 21,3 57,5 25,2 22,9 20,2 15,2 17,8 17,9 14,7 14,4 2.594 3,1<br />

21 Taquaritinga - 20,4 25,0 30,4 15,0 24,2 9,2 16,4 10,8 14,3 169 0,2<br />

22 Vinhedo - 10,2 2,1 12,4 8,0 9,7 7,5 5,5 5,3 13,9 60 0,1<br />

23 Araçatuba 2,6 31,2 13,6 12,3 13,9 12,1 11,4 11,9 14,6 13,4 463 0,5<br />

24 Taubaté 8,4 40,9 19,3 16,6 14,3 15,7 14,7 16,0 13,2 13,4 882 1,0<br />

25 Itapira - 18,4 19,0 23,4 17,0 16,7 28,6 16,3 13,2 13,1 199 0,2<br />

26 Serrana - 18,5 9,2 6,0 2,9 - 2,8 2,7 10,6 13,0 48 0,1<br />

27 São Caeta<strong>no</strong> do Sul 13,9 33,5 12,8 17,0 9,9 14,0 7,6 12,4 9,6 13,0 492 0,6<br />

28 São José do Rio Preto 24,7 56,0 24,9 17,8 18,3 16,1 18,6 16,7 14,5 12,8 1.756 2,1<br />

29 Ubatuba 2,2 7,2 12,0 13,1 17,0 6,9 13,4 10,4 8,9 12,4 146 0,2<br />

30 Praia Gran<strong>de</strong> 10,4 34,1 10,9 7,0 10,2 9,0 7,3 10,2 10,3 12,2 471 0,6<br />

31 São Carlos 5,2 17,9 16,1 13,7 12,5 9,3 6,2 7,0 15,3 11,8 425 0,5<br />

32 Assis 1,2 18,6 6,9 14,7 6,7 10,0 12,0 6,5 5,4 11,7 175 0,2<br />

33 Mirassol 2,6 25,4 10,4 10,2 6,0 27,8 17,6 11,6 11,5 11,3 129 0,2<br />

34 Leme 1,5 13,6 9,9 11,0 15,7 11,9 7,1 11,6 9,2 11,3 181 0,2<br />

35 Caçapava 12,5 58,4 38,1 33,8 33,4 31,7 21,3 16,1 14,7 10,9 385 0,5<br />

36 Guaíra - 15,4 11,6 2,9 2,8 8,4 5,6 5,5 - 10,9 38 0,0<br />

37 Cubatão 12,3 24,5 19,4 11,8 8,9 14,1 8,7 11,1 14,3 10,8 348 0,4<br />

38 Piracicaba 4,7 23,4 21,3 18,3 14,8 16,3 10,9 10,4 12,8 10,5 908 1,1<br />

39 Ituverava 3,1 29,0 8,3 5,5 16,2 16,0 5,3 5,2 - 10,3 61 0,1<br />

40 Olímpia - 6,7 8,7 8,6 4,3 8,5 2,1 4,2 10,3 10,3 56 0,1<br />

41 Moji Mirim 6,3 19,4 9,8 7,3 10,7 15,3 1,2 12,5 11,2 10,0 150 0,2<br />

42 Guarujá 16,8 42,1 18,9 17,4 20,0 13,5 11,9 13,7 10,8 9,9 993 1,2<br />

43 Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 4,3 23,3 14,3 15,2 15,0 7,2 7,6 7,0 6,9 9,8 420 0,5<br />

44 Itu 3,9 31,1 18,5 14,5 16,4 7,7 14,4 4,0 12,6 9,8 318 0,4<br />

45 Ourinhos 5,3 7,1 9,6 20,0 10,4 16,4 9,1 18,9 8,8 9,7 183 0,2<br />

46 Taboão da Serra 7,9 18,5 6,1 9,9 9,7 6,6 8,4 10,0 8,0 9,6 403 0,5<br />

47 Rio Claro 7,4 24,5 13,7 8,2 9,2 9,6 9,4 7,6 8,1 9,5 362 0,4<br />

48 Francisco Morato 8,0 16,4 12,0 8,8 14,3 6,3 12,9 11,2 6,5 9,5 245 0,3<br />

49 Sertãozinho 4,0 15,2 16,9 8,3 7,2 16,1 4,0 11,7 13,4 9,5 193 0,2<br />

50 Cosmópolis 2,9 20,7 9,0 4,4 6,4 4,1 10,1 9,8 3,8 9,3 74 0,1<br />

51 Pirajuí - 35,9 14,9 14,7 24,3 4,8 4,7 9,3 27,9 9,2 57 0,1<br />

52 Mongaguá 22,6 11,7 11,5 8,3 16,1 23,3 17,5 16,9 11,8 9,2 95 0,1<br />

53 Itanhaém 2,3 14,1 11,2 8,1 1,3 10,1 3,7 11,9 12,8 9,1 103 0,1<br />

54 Tupã 1,6 1,6 9,5 6,3 7,8 4,6 7,7 7,6 16,7 9,1 65 0,1<br />

55 Limeira 4,0 17,3 10,9 11,5 10,1 10,4 8,3 7,4 5,1 9,1 461 0,5<br />

56 Peruíbe 19,3 12,4 5,9 9,6 11,4 18,8 7,4 22,0 14,6 9,1 104 0,1<br />

57 Batatais 4,6 6,3 13,7 13,5 7,6 9,4 5,6 9,2 5,5 9,0 84 0,1<br />

58 Monte Mor 4,2 6,6 8,1 5,2 2,5 - 14,4 2,3 4,6 9,0 42 0,0<br />

59 Indaiatuba - 8,3 8,2 7,9 2,6 4,4 4,2 2,9 4,6 8,9 115 0,1<br />

60 São Paulo 17,5 31,7 13,2 11,9 11,5 10,7 9,5 9,5 9,9 8,8 32.276 38,3<br />

61 São Sebastião 3,1 43,4 19,0 16,9 11,5 16,1 14,1 3,1 10,5 8,8 171 0,2<br />

62 Sorocaba 9,8 39,1 13,8 13,7 14,7 12,3 8,3 11,4 8,9 8,7 1.484 1,8<br />

63 Lins 5,1 24,1 7,6 7,5 10,4 11,8 11,7 17,4 10,1 8,6 146 0,2<br />

64 Dia<strong>de</strong>ma 5,4 14,1 6,7 8,0 7,1 7,3 4,0 6,6 8,3 8,5 577 0,7<br />

65 Jardinópolis 4,2 18,5 13,0 - 9,4 9,2 6,0 5,8 2,9 8,5 49 0,1<br />

66 Poá 4,1 20,1 7,3 11,3 5,1 5,0 4,9 6,7 4,7 8,4 163 0,2<br />

67 Jandira - 14,8 7,7 8,5 4,1 10,1 2,9 4,8 8,4 8,2 129 0,2<br />

68 Santo André 11,8 25,1 8,6 10,3 9,6 10,6 7,4 9,9 10,2 8,2 1.667 2,0<br />

69 Embu-Guaçu 2,9 17,9 5,3 7,0 8,6 3,4 3,3 6,6 8,2 8,2 78 0,1<br />

70 Cajamar - 7,3 2,0 3,8 1,9 5,4 3,5 8,5 3,3 8,1 67 0,1<br />

71 Caieiras - 13,3 4,2 10,9 9,3 5,1 2,5 4,8 3,5 8,0 89 0,1<br />

72 Guaratinguetá 6,0 29,7 11,5 9,5 7,5 20,4 12,8 14,5 14,3 8,0 226 0,3<br />

73 Franca 3,1 21,5 7,3 13,0 11,1 11,5 10,0 10,4 10,3 8,0 612 0,7<br />

32<br />

Fonte: Fundação Sistema Estadual <strong>de</strong> Análise <strong>de</strong> Da<strong>dos</strong> - SEADE<br />

(*) Por 100.000 habitantes<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Quadro 1 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>, óbitos reporta<strong>dos</strong> ao a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico e taxa <strong>de</strong> letalida<strong>de</strong> (TL), óbitos por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência, taxa <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> (TM) e<br />

estimativa <strong>de</strong> taxa <strong>de</strong> prevalência (TP) (por 100.000 hab.) e casos vivendo com Aids, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1980 a 2008*<br />

ANO DE<br />

DIAGNÓSTICO<br />

casos SINAN<br />

óbitos SINAN+SEADE (BIP-Aids)<br />

reporta<strong>dos</strong> ao a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico<br />

óbitos SINAN + SEADE (BIP-Aids)<br />

segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência<br />

casos vivendo com Aids (SINAN)<br />

n.o n.o % (TL) n.o TM** n.o TP**<br />

1980 1 1 100,00 - - 1 -<br />

1981 - - - 1 0,00 - -<br />

1982 8 8 100,00 2 0,01 6 0,02<br />

1983 25 23 92,00 14 0,05 17 0,06<br />

1984 84 71 84,52 49 0,18 52 0,19<br />

1985 340 282 82,94 169 0,61 223 0,80<br />

1986 611 501 82,00 303 1,07 531 1,88<br />

1987 1.531 1315 85,89 745 2,58 1.317 4,56<br />

1988 2.528 2223 87,94 1.411 4,78 2.434 8,25<br />

1989 3.435 3051 88,82 2.270 7,53 3.599 11,94<br />

1990 5.041 4362 86,53 3.342 10,86 5.298 17,21<br />

1991 6.651 5822 87,54 4.386 13,95 7.563 24,06<br />

1992 8.143 6962 85,50 5.056 15,78 10.650 33,25<br />

1993 8.701 7376 84,77 6.283 19,26 13.068 40,05<br />

1994 9.069 7401 81,61 7.008 21,08 15.129 45,51<br />

1995 10.085 7831 77,65 8.018 23,69 17.196 50,80<br />

1996 10.819 7112 65,74 7.467 21,67 20.548 59,64<br />

1997 11.019 5930 53,82 5.312 15,15 26.255 74,88<br />

1998 12.022 5719 47,57 4.891 13,70 33.386 93,52<br />

1999 10.381 4482 43,18 4.357 11,99 39.410 108,43<br />

2000 10.160 4217 41,51 4.539 12,28 45.031 121,79<br />

2001 9.477 3311 34,94 4.074 10,86 50.434 134,50<br />

2002 9.147 2780 30,39 3.721 9,78 55.860 146,87<br />

2003 8.533 2236 26,20 3.654 9,47 60.739 157,44<br />

2004 7.112 1757 24,70 3.337 8,53 64.514 164,85<br />

2005 6.605 1460 22,10 3.334 8,40 67.785 170,72<br />

2006 5.997 1220 20,34 3.404 8,47 70.378 175,18<br />

2007 4.894 832 17,00 969 - 74.303 182,77<br />

2008 1.380 186 13,48 269 - 75.414 183,31<br />

TOTAL 163.799 88.471 54,01 ***88.385 - - -<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

(**) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(***) Excluí<strong>dos</strong> 86 casos com data <strong>de</strong> óbito ig<strong>no</strong>rada<br />

Dezembro 2008<br />

33


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

CASOS DE AIDS EM PESSOAS COM 50 ANOS<br />

OU MAIS DE IDADE NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

Ao se avaliar a proporção <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em pessoas com<br />

50 a<strong>no</strong>s ou mais <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico,<br />

<strong>no</strong>ta-se que esta proporção aumentou gradativamente,<br />

com exceção do a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1982 que, em virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> ter havido<br />

apenas 08 casos <strong>no</strong> total e 01 caso na faixa mais avançada, a<br />

proporção foi <strong>de</strong> 12,5%. A partir <strong>de</strong> 1983 as porcentagens cresceram<br />

<strong>de</strong> 4% em 1983 para 15% em 2007 (tabela 1).<br />

As taxas <strong>de</strong> incidência aumentaram até 1998 (15,24 casos<br />

por 100.000 habitantes) e diminuíram gradativamente, chegando<br />

a 12,31 em 2006. Para o sexo masculi<strong>no</strong>, a taxa mais elevada<br />

foi observada em 1998 (22,28), diminuindo para 17,04 em 2006.<br />

No sexo femini<strong>no</strong>, a maior taxa ocorreu em 2000 (9,34) chegando<br />

a 8,38 em 2006. Interessante observar que, neste segmento <strong>de</strong><br />

pessoas com 50 a<strong>no</strong>s ou mais, as taxas mais altas, para ambos<br />

os sexos, ocorreram dois a<strong>no</strong>s após aquelas encontradas <strong>no</strong><br />

total <strong>de</strong> casos (tabela 3 da análise geral).<br />

A razão masculi<strong>no</strong>/femini<strong>no</strong> é semelhante ao total geral <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong>, ou seja, 2 casos em homens para 1 em mulheres (2:1).<br />

A distribuição <strong>dos</strong> casos por categoria <strong>de</strong> exposição (tabela<br />

2) foi diferente do total <strong>de</strong> casos. A proporção <strong>de</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong><br />

(24,2%) foi 8,3 pontos percentuais maior, e a <strong>de</strong> heterossexuais<br />

também (12 pontos percentuais a mais). A categoria HSH<br />

somou 18%, proporção pouco me<strong>no</strong>r <strong>de</strong>ssa mesma categoria<br />

<strong>no</strong> total geral, que foi <strong>de</strong> 19,7%. A categoria <strong>de</strong> exposição por<br />

uso <strong>de</strong> drogas intrave<strong>no</strong>sas (UDI) apresentou nitidamente me<strong>no</strong>r<br />

freqüência que <strong>no</strong> total, pois a diferença foi <strong>de</strong> 19 pontos<br />

percentuais (4,6% vs 23,6%).<br />

As distribuições por categoria <strong>de</strong> exposição <strong>no</strong> sexo masculi<strong>no</strong><br />

(tabela 3) e <strong>no</strong> femini<strong>no</strong> (tabela 4) reforçaram a análise<br />

<strong>de</strong> que, entre os maiores <strong>de</strong> 49 a<strong>no</strong>s, a transmissão da infecção<br />

ocorre principalmente por relações sexuais, em especial através<br />

<strong>de</strong> relações heterossexuais, e que as proporções <strong>de</strong> UDI são<br />

muito me<strong>no</strong>res do que <strong>no</strong> total <strong>de</strong> casos.<br />

Entre este segmento etário, a distribuição por raça/cor (tabela<br />

5) foi semelhante ao total geral, isto é, após 2003 diminuiu<br />

a proporção <strong>de</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong> e a maior freqüência, utilizando-se o<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006 como referência, foi entre brancos (64%), par<strong>dos</strong><br />

(17,4% ), pretos (10,3%) e amarelos (0,7%).<br />

Nesta parcela <strong>de</strong> casos com mais ida<strong>de</strong> houve maior proporção<br />

<strong>de</strong> pessoas sem nenhum estudo, em relação às <strong>de</strong>mais<br />

ida<strong>de</strong>s. Observou-se, <strong>no</strong> entanto, também uma tendência <strong>de</strong><br />

aumento <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong>; por exemplo, a proporção <strong>de</strong> pessoas<br />

com 08 ou mais a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estudo foi <strong>de</strong> 19,1% em 2000, aumentando<br />

para 26,3% em 2006.<br />

Estes da<strong>dos</strong> indicam que há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propostas<br />

diferenciadas para a parcela da população com 50 ou mais<br />

a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> quanto à prevenção das DST/Aids, visto o risco<br />

consi<strong>de</strong>rável <strong>de</strong> infecção pelo HIV, principalmente através <strong>de</strong><br />

contaminação sexual.<br />

34<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1- Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 50 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, taxa <strong>de</strong> incidência (TI)* por 100.000<br />

habitantes, segundo a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, sexo, razão <strong>de</strong> sexo e proporção em relação ao total <strong>de</strong> casos Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, 1982 a 2008**<br />

Sexo<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Total<br />

Proporção<br />

Masculi<strong>no</strong><br />

Femini<strong>no</strong><br />

Diagnóstico<br />

casos TI casos TI casos TI %<br />

1982 1 0,06 - - 1 0,03 12,50<br />

1983 1 0,06 - - 1 0,03 4,00<br />

1984 4 0,23 - - 4 0,11 4,76<br />

1985 21 1,16 2 0,10 23 0,60 6,59<br />

1986 38 2,04 2 0,10 40 1,01 6,39<br />

1987 92 4,79 7 0,32 99 2,42 6,29<br />

1988 130 6,58 16 0,71 146 3,46 5,56<br />

1989 181 8,90 32 1,38 213 4,90 6,02<br />

1990 232 11,09 30 1,25 262 5,84 4,92<br />

1991 350 16,27 62 2,51 412 8,91 5,81<br />

1992 379 17,05 91 3,55 470 9,82 5,45<br />

1993 409 17,81 118 4,44 527 10,63 5,66<br />

1994 426 17,95 135 4,90 561 10,94 5,79<br />

1995 486 19,83 200 7,00 686 12,92 6,61<br />

1996 469 18,55 204 6,89 673 12,26 6,05<br />

1997 504 19,32 255 8,32 759 13,38 6,53<br />

1998 600 22,28 294 9,26 894 15,24 7,33<br />

1999 585 21,05 269 8,18 854 14,08 7,90<br />

2000 601 20,97 318 9,34 919 14,66 8,87<br />

2001 608 20,44 328 9,27 936 14,37 9,49<br />

2002 667 21,61 309 8,39 976 14,42 10,10<br />

2003 655 20,45 361 9,43 1.016 14,45 11,17<br />

2004 604 18,17 365 9,17 969 13,26 12,62<br />

2005 604 17,50 367 8,86 971 12,79 13,58<br />

2006 611 17,04 361 8,38 972 12,31 14,76<br />

2007 451 12,11 286 6,38 737 8,98 15,06<br />

2008 134 3,46 73 1,82 207 2,63 15,00<br />

Total 9.843 - 4.485 - ***14.328 - 8,35<br />

Fonte: Base Integrada Paulista <strong>de</strong> Aids (BIP-Aids) - Cooperação Técnica PEDST/Aids-SP e Fundação SEADE<br />

(*) Utilizada projeção populacional da Fundação SEADE<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08 (SINAN) e 31/12/06 (SEADE), sujeitos a revisão mensal<br />

(***) Excluí<strong>dos</strong> 2 casos com sexo ig<strong>no</strong>rado<br />

Dezembro 2008<br />

35


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 50 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, 1982 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Homo Bi Hetero UDI(**) Diagnóstico<br />

Hemof T.Sangue(&) Invest<br />

Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1982 1 100,0 - - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1983 - - 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1984 1 25,0 2 50,0 - - - - - - - - 1 25,0 4 100,0<br />

1985 4 20,0 7 35,0 2 10,0 2 10,0 - - - - 5 25,0 20 100,0<br />

1986 22 64,7 6 17,6 3 8,8 - - - - - - 3 8,8 34 100,0<br />

1987 42 45,7 13 14,1 14 15,2 2 2,2 2 2,2 4 4,3 15 16,3 92 100,0<br />

1988 47 35,1 25 18,7 27 20,1 3 2,2 3 2,2 9 6,7 20 14,9 134 100,0<br />

1989 60 28,8 34 16,3 56 26,9 18 8,7 2 1,0 6 2,9 32 15,4 208 100,0<br />

1990 71 29,0 41 16,7 59 24,1 26 10,6 1 0,4 8 3,3 39 15,9 245 100,0<br />

1991 85 23,2 61 16,6 111 30,2 27 7,4 1 0,3 14 3,8 68 18,5 367 100,0<br />

1992 79 18,0 61 13,9 166 37,9 33 7,5 - - 21 4,8 78 17,8 438 100,0<br />

1993 72 14,8 50 10,3 203 41,8 30 6,2 2 0,4 14 2,9 115 23,7 486 100,0<br />

1994 70 13,6 43 8,4 230 44,8 26 5,1 2 0,4 9 1,8 133 25,9 513 100,0<br />

1995 62 9,7 56 8,7 288 44,9 36 5,6 1 0,2 9 1,4 189 29,5 641 100,0<br />

1996 65 9,9 52 8,0 328 50,2 37 5,7 1 0,2 14 2,1 157 24,0 654 100,0<br />

1997 61 8,6 48 6,7 381 53,5 39 5,5 2 0,3 5 0,7 176 24,7 712 100,0<br />

1998 84 9,7 77 8,9 413 47,6 39 4,5 - - 1 0,1 253 29,2 867 100,0<br />

1999 51 6,3 67 8,3 432 53,7 33 4,1 - - - - 222 27,6 805 100,0<br />

2000 74 8,2 52 5,8 476 53,0 49 5,5 - - - - 247 27,5 898 100,0<br />

2001 55 6,3 55 6,3 486 55,5 30 3,4 - - - - 250 28,5 876 100,0<br />

2002 73 8,0 66 7,2 496 54,0 28 3,1 - - - - 255 27,8 918 100,0<br />

2003 53 5,8 53 5,8 576 63,0 31 3,4 - - - - 201 22,0 914 100,0<br />

2004 50 5,8 43 5,0 553 63,8 28 3,2 - - - - 193 22,3 867 100,0<br />

2005 61 6,9 48 5,5 536 61,0 25 2,8 - - - - 209 23,8 879 100,0<br />

2006 56 6,6 55 6,5 509 60,4 36 4,3 - - - - 187 22,2 843 100,0<br />

2007 41 5,6 33 4,5 486 65,9 23 3,1 1 0,1 - - 153 20,8 737 100,0<br />

2008 16 7,7 13 6,3 133 64,3 9 4,3 - - - - 36 17,4 207 100,0<br />

Total 1.356 10,1 1.062 7,9 6.964 52,1 610 4,6 18 0,1 114 0,9 3.237 24,2 13.361 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

36<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos do sexo masculi<strong>no</strong> com 50 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico,<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1982 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Homo Bi Hetero UDI(**) Diagnóstico<br />

Hemof T.Sangue(&) Invest<br />

Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1982 1 100,0 - - - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1983 - - 1 100,0 - - - - - - - - - - 1 100,0<br />

1984 1 25,0 2 50,0 - - - - - - - - 1 25,0 4 100,0<br />

1985 4 21,1 7 36,8 1 5,3 2 10,5 - - - - 5 26,3 19 100,0<br />

1986 22 66,7 6 18,2 2 6,1 - - - - - - 3 9,1 33 100,0<br />

1987 42 49,4 13 15,3 9 10,6 2 2,4 2 2,4 3 3,5 14 16,5 85 100,0<br />

1988 47 39,8 25 21,2 17 14,4 3 2,5 3 2,5 5 4,2 18 15,3 118 100,0<br />

1989 60 33,7 34 19,1 35 19,7 15 8,4 2 1,1 4 2,2 28 15,7 178 100,0<br />

1990 71 32,6 41 18,8 44 20,2 20 9,2 1 0,5 5 2,3 36 16,5 218 100,0<br />

1991 85 27,3 61 19,6 74 23,8 23 7,4 1 0,3 8 2,6 59 19,0 311 100,0<br />

1992 79 22,5 61 17,4 108 30,8 25 7,1 - - 12 3,4 66 18,8 351 100,0<br />

1993 72 18,9 50 13,1 129 33,9 24 6,3 2 0,5 9 2,4 95 24,9 381 100,0<br />

1994 70 17,9 43 11,0 135 34,6 20 5,1 2 0,5 4 1,0 116 29,7 390 100,0<br />

1995 62 13,5 56 12,2 147 32,1 33 7,2 1 0,2 6 1,3 153 33,4 458 100,0<br />

1996 65 14,3 52 11,5 172 37,9 30 6,6 1 0,2 7 1,5 127 28,0 454 100,0<br />

1997 61 13,0 48 10,2 201 42,9 32 6,8 2 0,4 1 0,2 124 26,4 469 100,0<br />

1998 84 14,4 77 13,2 208 35,7 31 5,3 - - - - 182 31,3 582 100,0<br />

1999 51 9,3 67 12,2 231 41,9 28 5,1 - - - - 174 31,6 551 100,0<br />

2000 74 12,6 52 8,8 249 42,3 40 6,8 - - - - 174 29,5 589 100,0<br />

2001 55 9,8 55 9,8 250 44,6 21 3,8 - - - - 179 32,0 560 100,0<br />

2002 73 11,6 66 10,5 278 44,3 27 4,3 - - - - 183 29,2 627 100,0<br />

2003 53 9,1 53 9,1 310 53,0 26 4,4 - - - - 143 24,4 585 100,0<br />

2004 50 9,3 43 8,0 287 53,1 23 4,3 - - - 137 25,4 540 100,0<br />

2005 61 11,4 48 9,0 262 48,9 22 4,1 - - - - 143 26,7 536 100,0<br />

2006 56 10,6 55 10,5 251 47,7 30 5,7 - - - - 134 25,5 526 100,0<br />

2007 41 9,1 33 7,3 247 54,8 20 4,4 1 0,2 - - 109 24,2 451 100,0<br />

2008 16 11,9 13 9,7 74 55,2 8 6,0 - - - - 23 17,2 134 100,0<br />

Total 1.356 14,8 1.062 11,6 3.721 40,7 505 5,5 18 0,2 64 0,7 2.426 26,5 9.152 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

Dezembro 2008<br />

37


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> <strong>aids</strong> em mulheres com 50 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, segundo categoria <strong>de</strong> exposição e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

1985 a 2008*<br />

Categoria <strong>de</strong> Exposição<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

Hetero UDI(**) T.Sangue(&) Diagnóstico<br />

Invest<br />

Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1985 1 100,0 - - - - - - 1 100,0<br />

1986 1 100,0 - - - - - - 1 100,0<br />

1987 5 71,4 - - 1 14,3 1 14,3 7 100,0<br />

1988 10 62,5 - - 4 25,0 2 12,5 16 100,0<br />

1989 21 70,0 3 10,0 2 6,7 4 13,3 30 100,0<br />

1990 15 55,6 6 22,2 3 11,1 3 11,1 27 100,0<br />

1991 37 66,1 4 7,1 6 10,7 9 16,1 56 100,0<br />

1992 58 66,7 8 9,2 9 10,3 12 13,8 87 100,0<br />

1993 74 70,5 6 5,7 5 4,8 20 19,0 105 100,0<br />

1994 95 77,2 6 4,9 5 4,1 17 13,8 123 100,0<br />

1995 141 77,0 3 1,6 3 1,6 36 19,7 183 100,0<br />

1996 156 78,0 7 3,5 7 3,5 30 15,0 200 100,0<br />

1997 180 74,1 7 2,9 4 1,6 52 21,4 243 100,0<br />

1998 205 71,9 8 2,8 1 0,4 71 24,9 285 100,0<br />

1999 201 79,1 5 2,0 - - 48 18,9 254 100,0<br />

2000 227 73,5 9 2,9 - - 73 23,6 309 100,0<br />

2001 236 74,7 9 2,8 - - 71 22,5 316 100,0<br />

2002 218 74,9 1 0,3 - - 72 24,7 291 100,0<br />

2003 266 80,9 5 1,5 - - 58 17,6 329 100,0<br />

2004 266 81,3 5 1,5 - - 56 17,1 327 100,0<br />

2005 274 79,9 3 0,9 - - 66 19,2 343 100,0<br />

2006 258 81,4 6 1,9 - - 53 16,7 317 100,0<br />

2007 239 83,6 3 1,0 - - 44 15,4 286 100,0<br />

2008 59 80,8 1 1,4 - - 13 17,8 73 100,0<br />

Total 3243 77,0 105 2,5 50 1,2 811 19,3 4.209 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

(**) UDI - Uso <strong>de</strong> drogas injetáveis<br />

(&) To<strong>dos</strong> os casos por transfusão <strong>de</strong> sangue estão sendo reinvestiga<strong>dos</strong> <strong>de</strong> acordo com o algoritmo da CNDST/Aids-MS<br />

38<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 5 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aids em indivíduos com 50 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> e mais, segundo características socio-<strong>de</strong>mográfi cas e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> diagnóstico, Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, 2000 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Diagnóstico<br />

Total<br />

Características 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Raça/Cor<br />

Branca 120 13,4 167 19,1 353 38,5 578 63,2 578 66,7 559 63,6 539 63,9 465 63,1 123 59,4 3.482 48,8<br />

Preta 15 1,7 20 2,3 41 4,5 78 8,5 88 10,1 91 10,4 87 10,3 78 10,6 26 12,6 524 7,3<br />

Amarela 2 0,2 2 0,2 1 0,1 7 0,8 8 0,9 8 0,9 6 0,7 7 0,9 1 0,5 42 0,6<br />

Parda 27 3,0 34 3,9 56 6,1 138 15,1 116 13,4 148 16,8 147 17,4 141 19,1 44 21,3 851 11,9<br />

Indigena - - - - - - - - - - 1 0,1 - - - - - - 1 0,0<br />

Ign/Branco 734 81,7 653 74,5 467 50,9 113 12,4 77 8,9 72 8,2 64 7,6 46 6,2 13 6,3 2.239 31,4<br />

Escolarida<strong>de</strong><br />

Nenhuma 63 7,0 68 7,8 72 7,8 57 6,2 64 7,4 62 7,1 38 4,5 14 1,9 7 3,4 445 6,2<br />

De 1 a 3 343 38,2 273 31,2 211 23,0 200 21,9 144 16,6 151 17,2 108 12,8 82 11,1 30 14,5 1.542 21,6<br />

De 4 a 7 149 16,6 189 21,6 238 25,9 269 29,4 285 32,9 281 32,0 246 29,2 166 22,5 51 24,6 1.874 26,3<br />

De 8 a 11 107 11,9 96 11,0 110 12,0 118 12,9 144 16,6 140 15,9 145 17,2 138 18,7 51 24,6 1.049 14,7<br />

De 12 e mais 65 7,2 62 7,1 81 8,8 83 9,1 60 6,9 89 10,1 77 9,1 44 6,0 20 9,7 581 8,1<br />

Ign/Branco 171 19,0 188 21,5 206 22,4 187 20,5 170 19,6 156 17,7 229 27,2 293 39,8 48 23,2 1.648 23,1<br />

Total 898 100,0 876 100,0 918 100,0 914 100,0 867 100,0 879 100,0 843 100,0 737 100,0 207 100,0 7.139 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PEDST/Aids-SP)<br />

(**) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos a revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

39


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

O SISTEMA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA<br />

GESTANTE HIV E CRIANÇA EXPOSTA NO<br />

ESTADO DE SÃO PAULO<br />

epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo concentra, atualmente,<br />

cerca <strong>de</strong> 171.647 casos confi rma<strong>dos</strong> por esse<br />

A<br />

agravo. Desse total, 51.124 casos (30%) são do sexo femini<strong>no</strong><br />

e, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1996, a relação masculi<strong>no</strong>/femini<strong>no</strong> <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong><br />

é <strong>de</strong> 2/1.<br />

Anualmente, cerca <strong>de</strong> 600 mil mulheres dão à luz <strong>no</strong> <strong>estado</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo (MS/SVS/DASIS - Sistema <strong>de</strong> Informações sobre<br />

Nasci<strong>dos</strong> Vivos – SINASC, 2003 a 2007). Segundo estudo sentinela<br />

realizado em maternida<strong>de</strong>s selecionadas <strong>no</strong> Estado, <strong>no</strong> a<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong> 2004¹, a taxa <strong>de</strong> prevalência <strong>de</strong> mulheres portadoras do HIV<br />

<strong>no</strong> momento do parto foi <strong>de</strong> 0,49%, correspon<strong>de</strong>ndo a uma estimativa<br />

anual <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> três mil parturientes infectadas. Diante<br />

<strong>de</strong>sta situação, e com a disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenções para<br />

a redução da transmissão vertical do HIV, principalmente com<br />

a administração <strong>de</strong> esquemas anti-retrovirais (ARV) altamente<br />

efi cazes, a cesariana eletiva e a substituição do aleitamento<br />

mater<strong>no</strong> por fórmula láctea, torna-se <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> importância o<br />

conhecimento precoce do <strong>estado</strong> sorológico das gestantes, a<br />

fi m <strong>de</strong> iniciar a profilaxia a<strong>de</strong>quada ou a terapêutica da doença,<br />

<strong>no</strong> caso <strong>de</strong> mães portadoras <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, para evitar a transmissão<br />

vertical do vírus.<br />

As medidas <strong>de</strong> controle da transmissão vertical não po<strong>de</strong>m<br />

ser negligenciadas em nenhuma hipótese. A ocorrência <strong>de</strong> casos<br />

<strong>de</strong> <strong>aids</strong> em crianças me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> cinco a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, em <strong>de</strong>corrência<br />

da transmissão vertical, é <strong>de</strong> tal forma um sinalizador<br />

importante da efetivida<strong>de</strong> da resposta à epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, constando<br />

como indicador <strong>de</strong>sse agravo <strong>no</strong> Pacto pela Saú<strong>de</strong> para<br />

o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2008. O <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo tem conseguido manter<br />

uma queda constante <strong>de</strong>ssas ocorrências <strong>no</strong>s últimos <strong>de</strong>z a<strong>no</strong>s<br />

o que po<strong>de</strong> ser atribuído às medidas <strong>de</strong> controle efetivas na área<br />

da assistência mater<strong>no</strong>-infantil. No entanto, a análise <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong><br />

abaixo, <strong>referentes</strong> às gestantes e crianças expostas revela situações<br />

importantes sobre as quais gestores e profissionais <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> <strong>de</strong>vem se <strong>de</strong>bruçar para o enfrentamento do <strong>de</strong>safio que é<br />

a redução da transmissão vertical às me<strong>no</strong>res taxas possíveis.<br />

As políticas nacional e estadual <strong>de</strong>terminam a obrigatorieda<strong>de</strong><br />

da oferta do teste anti-HIV <strong>no</strong> pré-natal e <strong>no</strong> momento do<br />

parto. Sendo, o primeiro teste oferecido na primeira consulta do<br />

pré-natal e o segundo teste, se possível, <strong>no</strong> início do terceiro<br />

trimestre <strong>de</strong> gestação. No momento do parto, <strong>de</strong>verá ser oferecido<br />

o teste anti-HIV para os casos que não realizaram esse<br />

exame <strong>no</strong> terceiro trimestre <strong>de</strong> gestação ou <strong>no</strong> caso <strong>de</strong> indicação<br />

epi<strong>de</strong>miológica.<br />

É importante realizar o monitoramento das ações <strong>de</strong> controle<br />

da infecção pelo HIV entre as gestantes e crianças expostas,<br />

<strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ando e aprimorando as políticas públicas <strong>no</strong> âmbito<br />

40<br />

da vigilância epi<strong>de</strong>miológica, da prevenção e da assistência para<br />

evitar casos futuros <strong>de</strong> <strong>aids</strong> na população infantil.<br />

Vale lembrar que o “Pla<strong>no</strong> Nacional <strong>de</strong> Redução da Transmissão<br />

Vertical do HIV e da Sífilis”, lançado em outubro <strong>de</strong> 2007,<br />

pactua com os esta<strong>dos</strong> e municípios metas para redução das taxas<br />

<strong>de</strong> transmissão mãe-filho do HIV e da sífilis até 2011².<br />

O <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, através da Coor<strong>de</strong>nação do Programa<br />

Estadual <strong>de</strong> DST/Aids (CPE-DST/Aids-SP), <strong>no</strong> Pacto pela Saú<strong>de</strong><br />

(eixo Pacto pela Vida), propôs para 2008, junto aos municípios e<br />

DRS/GVE, com aprovação na Comissão <strong>de</strong> Intergestores Bipartite *<br />

(CIB) 50/2008, metas para redução em 15% da incidência <strong>de</strong> <strong>aids</strong><br />

em me<strong>no</strong>res <strong>de</strong> cinco a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. No Pla<strong>no</strong> Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

(PES), São Paulo pactuou a redução para me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 2% da taxa <strong>de</strong><br />

transmissão vertical do HIV até 2012.<br />

Os da<strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong> neste boletim referem-se aos 12.210<br />

casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>de</strong> gestantes HIV positivas e crianças expostas<br />

<strong>no</strong> período <strong>de</strong> 2000 (quando se iniciou o registro <strong>de</strong>ssa ocorrência)<br />

a 30/06/2008. Nesse período, o número <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificações <strong>de</strong> casos<br />

<strong>de</strong> gestantes HIV positivas e crianças expostas apresentou um<br />

aumento gradual, chegando a 2.280 casos <strong>de</strong> gestantes HIV+<br />

<strong>no</strong>tificadas em 2004, seguido <strong>de</strong> queda <strong>de</strong> 1,24 vezes, passando<br />

a 1.836 casos em 2006 (Tabela 1).<br />

As Tabelas 1 e 2, apresentam respectivamente, os casos<br />

<strong>de</strong> gestante HIV positiva e crianças expostas do Estado São<br />

Paulo, segundo Grupos <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tificação e <strong>de</strong> residência. O GVE-1 (Capital) concentra a maior<br />

parte <strong>dos</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> e resi<strong>de</strong>ntes, 4615 (38%) e 4130<br />

(34%) respectivamente, seguido do GVE-17 (Campinas), GVE-25<br />

(Santos) e GVE-8 (Mogi das Cruzes). Alguns GVEs apresentam<br />

percentuais <strong>de</strong> casos, segundo a unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, inferiores<br />

aos percentuais <strong>de</strong> casos por local residência. Revelando<br />

uma possível evasão <strong>de</strong>ssas gestantes. Esse fato foi observado<br />

principalmente entre os GVE que compõem a região da gran<strong>de</strong><br />

São Paulo e Taubaté, e po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> um conjunto <strong>de</strong><br />

situações, como: a falta <strong>de</strong> acesso e/ou <strong>de</strong>sconhecimento <strong>dos</strong><br />

serviços <strong>de</strong> diagnóstico e tratamento na região, preconceito em<br />

relação à revelação do status sorológico <strong>no</strong> próprio município<br />

<strong>de</strong> residência, sub-<strong>no</strong>tifi cação <strong>dos</strong> casos etc. É importante<br />

que as equipes <strong>de</strong> vigilância epi<strong>de</strong>miológica, <strong>de</strong>ssas regiões,<br />

promovam discussões e avaliações das possíveis causas da<br />

evasão <strong>dos</strong> casos.<br />

Dentre os 645 municípios do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, 117<br />

(18%) possuem pelo me<strong>no</strong>s 10 casos resi<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> gestantes<br />

HIV positivas e crianças expostas, e representam cerca <strong>de</strong><br />

*<br />

CIB formada por Secretários Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, DRSs e Secretaria Estadual <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

90% do total <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>no</strong> período (Tabela 3). Vale<br />

ressaltar que <strong>dos</strong> 117 municípios, 103 possuem Pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Ações<br />

e Metas (PAM) e representam 71% do total <strong>de</strong> 145 municípios<br />

prioritários do Estado.<br />

Com relação à escolarida<strong>de</strong>, 48% das gestantes têm entre<br />

um e sete a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> concluí<strong>dos</strong>, 26% tem oito a<strong>no</strong>s ou mais,<br />

e 2,5% não possuem escolarida<strong>de</strong>. Ressalta-se que em 21% do<br />

total <strong>de</strong> casos, essa informação encontra-se ig<strong>no</strong>rada ou sem preenchimento,<br />

comprometendo a análise das tendências temporais<br />

<strong>de</strong>ssa variável (Tabela 4).<br />

Quanto à variável raça/cor, 52% e 34% <strong>dos</strong> casos foram<br />

classifi ca<strong>dos</strong>, respectivamente, como brancos e par<strong>dos</strong>/negros.<br />

Apesar das limitações <strong>de</strong>ssa informação, como a dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

classificação da raça/cor e o alto índice <strong>de</strong> informação <strong>de</strong>sconhecida,<br />

observa-se entre 2000 e 2007 uma redução do percentual<br />

<strong>de</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong>, passando <strong>de</strong> 29% para 9% (Tabela 4).<br />

As primeiras medidas necessárias para a redução da transmissão<br />

vertical ocorrem, prioritariamente, na atenção básica, <strong>no</strong>s<br />

serviços que realizam o pré-natal. Nesse momento, é <strong>de</strong> extrema<br />

importância o acesso precoce, amplo e <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> a essa<br />

assistência para garantir o diagnóstico em momento oportu<strong>no</strong>,<br />

permitindo a profilaxia e/ou o tratamento a<strong>de</strong>quado. É necessário<br />

que os serviços promovam monitoramentos e avaliações para<br />

i<strong>de</strong>ntifi car as possíveis barreiras impeditivas <strong>de</strong>sse processo.<br />

Apesar das políticas públicas <strong>de</strong> incentivo para testagem do<br />

HIV, principalmente durante o pré-natal, os serviços ainda apresentam<br />

dificulda<strong>de</strong>s em prover o diagnóstico a esta população, pois,<br />

das 12.210 gestantes <strong>no</strong>tificadas, 1.493 (12%) só tiveram acesso<br />

ao diagnóstico <strong>no</strong> momento do parto ou após o nascimento da<br />

criança. A proporção <strong>de</strong> mulheres que tinham conhecimento do<br />

seu status sorológico <strong>no</strong> período anterior ao pré-natal foi <strong>de</strong> 52%<br />

(Tabela 5), <strong>de</strong>vendo ser lembrada a importância <strong>de</strong> se promover<br />

discussões sobre direito reprodutivo nas portadoras do HIV/<strong>aids</strong><br />

e estratégias para a redução da transmissão vertical.<br />

Na Tabela 5 verifica-se que 10.898 gestantes (89%) realizaram<br />

o pré-natal e <strong>de</strong>ste total 73% tiveram acesso à terapia com<br />

ARV. Para análise <strong>de</strong>sta variável, consi<strong>de</strong>rou-se como “uso <strong>de</strong><br />

ARV <strong>no</strong> pré-natal”, as gestantes que iniciaram a terapia ARV<br />

como profilaxia e as que estavam em tratamento para a infecção<br />

pelo HIV/<strong>aids</strong>. Chama a atenção o percentual <strong>de</strong> gestantes com<br />

início tardio do pré-natal, 16% <strong>no</strong> terceiro trimestre, per<strong>de</strong>ndo a<br />

chance <strong>de</strong> instituir mais precocemente a profilaxia com ARV.<br />

No período é mantido um percentual relativamente constante,<br />

em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 5%, <strong>de</strong> gestantes que não utilizaram ARV, entretanto,<br />

em 2007 e 2008 esta proporção apresenta um preocupante<br />

aumento, passando para 19% e 18% respectivamente (Tabela 5).<br />

Recomenda-se que a vigilância epi<strong>de</strong>miológica <strong>de</strong> cada serviço<br />

promova a revisão <strong>de</strong>sses casos, para <strong>de</strong>scartar a possibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> entendimento incorreto e/ou preenchimento ina<strong>de</strong>quado <strong>de</strong>sta<br />

variável, adicionando-se o fato <strong>de</strong> que, em 2007, houve a implantação<br />

do <strong>no</strong>vo instrumento <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação, exclusivo para gestantes<br />

HIV, pertencente à plataforma do SINAN-NET.<br />

De 10.551 partos informa<strong>dos</strong>, 61% evoluíram para cesárea e<br />

31% para parto vaginal. O percentual ig<strong>no</strong>rado nesse quesito foi <strong>de</strong><br />

7%, valor acima do observado <strong>no</strong> Boletim Epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong> Aids em<br />

Dezembro 2008<br />

2007³. Chama a atenção os 262 casos (2,5%) em que o produto da<br />

gestação foi aborto ou natimorto. Em relação às ações <strong>de</strong> prevenção<br />

na assistência ao parto, excluindo 92 casos <strong>de</strong> abortos, <strong>no</strong>ta-se que<br />

1370 casos (13%) não tiveram acesso ao uso <strong>de</strong> ARV <strong>no</strong> momento<br />

do parto. Dos 9.773 nasci<strong>dos</strong> vivos, 88% iniciaram o uso <strong>de</strong> ARV<br />

nas primeiras 24 horas, entretanto 214 crianças expostas (2%) não<br />

receberam ARV e em 805 casos (8%) essa informação encontravase<br />

ig<strong>no</strong>rada ou sem preenchimento (Tabela 6). Apesar do aumento<br />

histórico do percentual <strong>de</strong> mulheres e <strong>de</strong> crianças que fizeram uso<br />

do ARV <strong>no</strong> parto e <strong>no</strong> nascimento respectivamente, ainda há necessida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> investigar as oportunida<strong>de</strong>s perdidas para a redução da<br />

transmissão vertical do HIV nesses dois momentos, pois as medidas<br />

existem, são comprovadamente eficazes e não po<strong>de</strong> ser justificável<br />

a falta <strong>de</strong> acesso para gestantes e crianças.<br />

O SINAN-NET disponibilizado até o momento, não contempla<br />

a fi cha da criança exposta, mas há previsão <strong>de</strong> que em 2009<br />

haja a inclusão <strong>de</strong>sse agravo. A Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica da<br />

Coor<strong>de</strong>nação Estadual <strong>de</strong> DST/Aids, preocupada com o controle<br />

e seguimento <strong>de</strong>sses casos, publicou <strong>no</strong> Boletim Epi<strong>de</strong>miológico<br />

<strong>de</strong> Aids em 2007³ as orientações aos serviços para condução da<br />

<strong>no</strong>tifi cação <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> crianças expostas ao HIV. Entretanto,<br />

um número muito baixo <strong>de</strong> crianças nascidas a partir <strong>de</strong> janeiro<br />

<strong>de</strong> 2007, foi informado à Divisão <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica,<br />

comprometendo a análise <strong>de</strong>sses casos.<br />

Na análise das informações <strong>referentes</strong> ao acompanhamento<br />

das crianças expostas, apresentada na Tabela 7, observa-se<br />

que, ao longo do período houve uma diminuição <strong>no</strong> número<br />

<strong>de</strong> crianças que receberam aleitamento mater<strong>no</strong>, porém ainda<br />

<strong>de</strong>tecta-se 17 casos (1,5%) em 2006. Neste mesmo a<strong>no</strong>, foram<br />

registra<strong>dos</strong> seis casos (0,5%) <strong>de</strong> aleitamento mater<strong>no</strong> cruzado.<br />

Apesar da importância da informação para a adoção <strong>de</strong> medidas<br />

preventivas, <strong>de</strong>vido à possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> infecção por essa via,<br />

observa-se <strong>no</strong> tempo um aumento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong> para<br />

esse quesito.<br />

Foi importante a redução <strong>no</strong> percentual <strong>de</strong> crianças que não<br />

utilizaram ARV, passando <strong>de</strong> 10% em 2000 para 1,6% em 2006,<br />

porém, tem sido observado um aumento <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> ig<strong>no</strong>ra<strong>dos</strong><br />

para esse quesito, 16% e 39% em 2000 e 2006, respectivamente.<br />

Em relação ao uso do ARV por tempo inferior a seis semanas<br />

verifi ca-se um aumento <strong>no</strong> último a<strong>no</strong> analisado, passando <strong>de</strong><br />

8% (N= 62 casos) em 2000 para 11% (N=127) em 2006. Fazse<br />

necessária à investigação <strong>de</strong>sses casos pelos serviços <strong>de</strong><br />

atenção a saú<strong>de</strong>.<br />

As informações <strong>referentes</strong> ao encerramento <strong>dos</strong> casos pelo<br />

serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> apresentaram melhora em comparação aos<br />

a<strong>no</strong>s anteriores. No Boletim Epi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong> Aids em 2007³,<br />

os casos em andamento ou com informação ig<strong>no</strong>rada somavam<br />

42% (N=3870) do total, atualmente o número <strong>de</strong> casos em aberto<br />

somam 24% (N=2121), uma queda importante em relação aos<br />

a<strong>no</strong>s anteriores. Apesar da melhora na qualida<strong>de</strong> do encerramento<br />

<strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> criança, ainda não é possível, utilizar essa<br />

informação como indicador para a taxa <strong>de</strong> transmissão vertical<br />

do HIV, já que o número <strong>de</strong> casos com perda <strong>de</strong> seguimento e<br />

ig<strong>no</strong>rado é bastante signifi cativo.<br />

Os da<strong>dos</strong> apresenta<strong>dos</strong> confirmam a relevância das<br />

ações recomendadas pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> e Coor<strong>de</strong>-<br />

41


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

nação do Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Os números apontam melhorias na prevenção e assistência<br />

às gestantes portadoras do HIV e crianças expostas, mas<br />

ainda há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementar ações que possam<br />

garantir a qualida<strong>de</strong>, valida<strong>de</strong>, completitu<strong>de</strong> e consistência<br />

<strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> inseri<strong>dos</strong> <strong>no</strong> sistema, para que as informações<br />

geradas possam contribuir para o planejamento e a<strong>de</strong>quação<br />

das ações que visam a redução da transmissão<br />

vertical do HIV.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />

1 - São Paulo. Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Boletim Epi<strong>de</strong>miológico<br />

<strong>de</strong> AIDS. 2006;25(1):37-42.<br />

2 - Brasília. Ministério da Saú<strong>de</strong>. Boletim Epi<strong>de</strong>miológico - Aids e DST. 2007; 4(1):34.<br />

3 - São Paulo. Secretaria <strong>de</strong> Estado da Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Boletim Epi<strong>de</strong>miológico<br />

<strong>de</strong> AIDS. 2007;26(1):36-50.<br />

4 - Brasília, Ministério da Saú<strong>de</strong> - Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> – Programa<br />

Nacional <strong>de</strong> DST e Aids. Recomendação para Profi laxia da Transmissão<br />

Vertical do HIV e Terapia Anti-Retroviral 2007.<br />

42<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1 - Casos <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica ( GVE ) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 62 24,3 207 27,2 403 31,2 788 37,8 943 41,4 751 40,9 710 38,7 529 40,0 222 41,0 4615 37,8<br />

GVE 7 SANTO ANDRE 39 15,3 68 8,9 65 5,0 97 4,7 112 4,9 89 4,8 62 3,4 73 5,5 9 1,7 614 5,0<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 11 4,3 14 1,8 65 5,0 132 6,3 91 4,0 103 5,6 112 6,1 96 7,3 26 4,8 650 5,3<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA - - - - 7 0,5 5 0,2 12 0,5 7 0,4 16 0,9 5 0,4 5 0,9 57 0,5<br />

GVE 10 OSASCO 1 0,4 17 2,2 56 4,3 65 3,1 67 2,9 55 3,0 73 4,0 37 2,8 20 3,7 391 3,2<br />

GVE 11 ARACATUBA 2 0,8 8 1,0 20 1,5 29 1,4 30 1,3 20 1,1 31 1,7 19 1,4 8 1,5 167 1,4<br />

GVE 12 ARARAQUARA 3 1,2 34 4,5 61 4,7 36 1,7 44 1,9 56 3,0 27 1,5 31 2,3 9 1,7 301 2,5<br />

GVE 13 ASSIS - - - - 2 0,2 15 0,7 14 0,6 9 0,5 13 0,7 13 1,0 5 0,9 71 0,6<br />

GVE 14 BARRETOS 5 2,0 14 1,8 14 1,1 26 1,2 13 0,6 15 0,8 17 0,9 6 0,5 17 3,1 127 1,0<br />

GVE 15 BAURU - - - - 20 1,5 22 1,1 26 1,1 15 0,8 30 1,6 26 2,0 7 1,3 146 1,2<br />

GVE 16 BOTUCATU - - 6 0,8 5 0,4 38 1,8 20 0,9 21 1,1 12 0,7 13 1,0 7 1,3 122 1,0<br />

GVE 17 CAMPINAS 10 3,9 71 9,3 144 11,2 161 7,7 181 7,9 120 6,5 139 7,6 131 9,9 43 7,9 1000 8,2<br />

GVE 18 FRANCA 6 2,4 4 0,5 2 0,2 4 0,2 31 1,4 20 1,1 14 0,8 9 0,7 6 1,1 96 0,8<br />

GVE 19 MARILIA 6 2,4 20 2,6 14 1,1 32 1,5 17 0,7 20 1,1 19 1,0 13 1,0 1 0,2 142 1,2<br />

GVE 20 PIRACICABA - - 2 0,3 10 0,8 34 1,6 69 3,0 54 2,9 42 2,3 43 3,3 19 3,5 273 2,2<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE - - - - 1 0,1 7 0,3 3 0,1 2 0,1 8 0,4 10 0,8 - - 31 0,3<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU - - 1 0,1 2 0,2 5 0,2 6 0,3 4 0,2 4 0,2 2 0,2 3 0,6 27 0,2<br />

GVE 23 REGISTRO - - 3 0,4 9 0,7 4 0,2 13 0,6 6 0,3 11 0,6 11 0,8 5 0,9 62 0,5<br />

GVE 24 RIBEIRAO PRETO 5 2,0 54 7,1 80 6,2 101 4,8 102 4,5 79 4,3 118 6,4 56 4,2 20 3,7 615 5,0<br />

GVE 25 SANTOS 36 14,1 53 7,0 66 5,1 159 7,6 183 8,0 159 8,7 159 8,7 70 5,3 40 7,4 925 7,6<br />

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA 1 0,4 10 1,3 16 1,2 31 1,5 26 1,1 27 1,5 24 1,3 15 1,1 4 0,7 154 1,3<br />

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS 1 0,4 23 3,0 72 5,6 78 3,7 44 1,9 37 2,0 38 2,1 7 0,5 3 0,6 303 2,5<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 7 2,7 9 1,2 28 2,2 26 1,2 18 0,8 14 0,8 16 0,9 5 0,4 10 1,8 133 1,1<br />

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO 12 4,7 60 7,9 33 2,6 87 4,2 67 2,9 63 3,4 41 2,2 38 2,9 13 2,4 414 3,4<br />

GVE 30 JALES 1 0,4 - - 6 0,5 5 0,2 12 0,5 5 0,3 2 0,1 5 0,4 2 0,4 38 0,3<br />

GVE 31 SOROCABA 45 17,6 72 9,4 62 4,8 64 3,1 66 2,9 46 2,5 46 2,5 34 2,6 19 3,5 454 3,7<br />

GVE 32 ITAPEVA 2 0,8 10 1,3 24 1,9 30 1,4 58 2,5 36 2,0 47 2,6 21 1,6 14 2,6 242 2,0<br />

GVE 33 TAUBATE - - 2 0,3 4 0,3 2 0,1 12 0,5 5 0,3 5 0,3 5 0,4 5 0,9 40 0,3<br />

Total 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

43


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 - Casos <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica ( GVE ) <strong>de</strong> residência e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, 2000 - 2008 *<br />

GVE <strong>de</strong> residência<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 57 22,4 187 24,5 376 29,1 694 33,3 823 36,1 664 36,1 636 34,6 489 37,0 204 37,6 4130 33,8<br />

GVE 7 SANTO ANDRE 38 14,9 66 8,7 65 5,0 107 5,1 118 5,2 102 5,5 72 3,9 76 5,7 11 2,0 655 5,4<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 11 4,3 20 2,6 80 6,2 157 7,5 135 5,9 139 7,6 132 7,2 109 8,2 29 5,4 812 6,7<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA - - 3 0,5 7 0,5 13 0,6 22 1,0 10 0,5 26 1,4 10 0,8 6 1,1 97 0,8<br />

GVE 10 OSASCO 5 2,0 28 3,7 68 5,3 109 5,2 122 5,4 85 4,6 101 5,5 56 4,2 29 5,4 603 4,9<br />

GVE 11 ARACATUBA 2 0,8 8 1,0 20 1,5 30 1,4 30 1,3 21 1,1 32 1,7 19 1,4 8 1,5 170 1,4<br />

GVE 12 ARARAQUARA 3 1,2 34 4,5 62 4,8 35 1,7 45 2,0 58 3,2 31 1,7 33 2,5 9 1,7 310 2,5<br />

GVE 13 ASSIS - - 1 0,1 3 0,2 15 0,7 15 0,7 8 0,4 12 0,7 13 1,0 5 0,9 72 0,6<br />

GVE 14 BARRETOS 5 2,0 14 1,8 14 1,1 26 1,2 14 0,6 16 0,9 20 1,1 6 0,5 17 3,1 132 1,1<br />

GVE 15 BAURU - - 1 0,1 24 1,9 42 2,0 27 1,2 21 1,1 32 1,7 30 2,3 7 1,3 184 1,5<br />

GVE 16 BOTUCATU - - 6 0,8 1 0,1 14 0,7 12 0,5 15 0,8 8 0,4 7 0,5 7 1,3 70 0,6<br />

GVE 17 CAMPINAS 10 3,9 71 9,3 142 11,0 157 7,5 177 7,8 114 6,2 131 7,1 124 9,4 42 7,7 968 7,9<br />

GVE 18 FRANCA 6 2,4 4 0,5 3 0,2 9 0,4 31 1,4 22 1,2 14 0,8 9 0,7 6 1,1 104 0,9<br />

GVE 19 MARILIA 6 2,4 20 2,6 12 0,9 30 1,4 17 0,7 20 1,1 19 1,0 13 1,0 1 0,2 138 1,1<br />

GVE 20 PIRACICABA - - 2 0,3 10 0,8 37 1,8 72 3,2 57 3,1 47 2,6 46 3,5 19 3,5 290 2,4<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE - - - - 1 0,1 6 0,3 2 0,1 2 0,1 6 0,3 10 0,8 1 0,2 28 0,2<br />

GVE 22 PRESIDENTE - - 1 0,1 2 0,2 6 0,3 7 0,3 4 0,2 7 0,4 2 0,2 3 0,6 32 0,3<br />

GVE 23 REGISTRO - - 5 0,7 9 0,7 4 0,2 13 0,6 6 0,3 11 0,6 10 0,8 5 0,9 63 0,5<br />

GVE 24 RIBEIRAO PRETO 5 2,0 53 7,0 78 6,0 93 4,5 100 4,4 75 4,1 112 6,1 54 4,1 20 3,7 590 4,8<br />

GVE 25 SANTOS 35 13,7 52 6,8 65 5,0 162 7,8 185 8,1 157 8,5 156 8,5 70 5,3 41 7,6 923 7,6<br />

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA 1 0,4 10 1,3 17 1,3 32 1,5 26 1,1 30 1,6 29 1,6 20 1,5 6 1,1 171 1,4<br />

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS 1 0,4 23 3,0 72 5,6 79 3,8 43 1,9 37 2,0 39 2,1 7 0,5 3 0,6 304 2,5<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 8 3,1 9 1,2 28 2,2 27 1,3 19 0,8 14 0,8 16 0,9 5 0,4 10 1,8 136 1,1<br />

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO 12 4,7 59 7,7 31 2,4 84 4,0 64 2,8 61 3,3 39 2,1 38 2,9 13 2,4 401 3,3<br />

GVE 30 JALES 1 0,4 - - 6 0,5 6 0,3 12 0,5 6 0,3 2 0,1 5 0,4 2 0,4 40 0,3<br />

GVE 31 SOROCABA 45 17,6 71 9,3 62 4,8 66 3,2 69 3,0 47 2,6 47 2,6 36 2,7 19 3,5 462 3,8<br />

GVE 32 ITAPEVA - - 3 0,4 4 0,3 5 0,2 17 0,7 6 0,3 6 0,3 5 0,4 5 0,9 51 0,4<br />

GVE 33 TAUBATE 3 1,2 10 1,3 24 1,9 30 1,4 59 2,6 37 2,0 45 2,5 21 1,6 14 2,6 243 2,0<br />

GVE Ig<strong>no</strong>rada 1 0,4 1 0,1 5 0,4 8 0,4 4 0,2 4 0,2 8 0,4 - - - - 31 0,3<br />

Total geral 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

44<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 - Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo município <strong>de</strong> residência com maior ocorrência <strong>de</strong> casos (acima <strong>de</strong> <strong>de</strong>z casos) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

Município <strong>de</strong> residência<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1 SÃO PAULO 57 22,4 187 24,5 376 29,1 694 33,3 823 36,1 664 36,1 636 34,6 487 36,8 202 37,3 4126 33,8<br />

2 GUARULHOS 12 4,7 15 2,0 43 3,3 105 5,0 71 3,1 77 4,2 54 2,9 58 4,4 11 2,0 446 3,7<br />

3 CAMPINAS 4 1,6 37 4,9 60 4,6 60 2,9 58 2,5 46 2,5 48 2,6 43 3,3 19 3,5 375 3,1<br />

4 RIBEIRÃO PRETO 5 2,0 42 5,5 53 4,1 53 2,5 57 2,5 38 2,1 75 4,1 36 2,7 9 1,7 368 3,0<br />

5 SANTOS 21 8,2 22 2,9 33 2,6 50 2,4 75 3,3 42 2,3 43 2,3 33 2,5 25 4,6 344 2,8<br />

6 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1 0,4 17 2,2 60 4,6 47 2,3 25 1,1 22 1,2 27 1,5 15 1,1 3 0,6 217 1,8<br />

7 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 8 3,1 44 5,8 16 1,2 43 2,1 16 0,7 39 2,1 21 1,1 16 1,2 7 1,3 210 1,7<br />

8 OSASCO 1 0,4 5 0,7 21 1,6 31 1,5 43 1,9 24 1,3 35 1,9 20 1,5 7 1,3 187 1,5<br />

9 SÃO VICENTE 10 3,9 7 0,9 6 0,5 42 2,0 27 1,2 39 2,1 39 2,1 11 0,8 3 0,6 184 1,5<br />

10 SÃO B. DO CAMPO 1 0,4 23 3,0 16 1,2 23 1,1 32 1,4 26 1,4 19 1,0 23 1,7 3 0,6 166 1,4<br />

11 MAUA 25 9,8 24 3,1 9 0,7 33 1,6 25 1,1 19 1,0 7 0,4 14 1,1 4 0,7 160 1,3<br />

12 SANTO ANDRÉ 5 2,0 9 1,2 24 1,9 27 1,3 25 1,1 28 1,5 16 0,9 16 1,2 2 0,4 152 1,2<br />

13 SOROCABA 18 7,1 36 4,7 36 2,8 5 0,2 11 0,5 7 0,4 5 0,3 20 1,5 2 0,4 140 1,1<br />

14 PRAIA GRANDE 1 0,4 - - 4 0,3 34 1,6 30 1,3 31 1,7 20 1,1 15 1,1 3 0,6 138 1,1<br />

15 DIADEMA 6 2,4 10 1,3 13 1,0 19 0,9 29 1,3 21 1,1 19 1,0 12 0,9 1 0,2 130 1,1<br />

16 ITAQUAQUECETUBA - - 2 0,3 9 0,7 18 0,9 21 0,9 21 1,1 26 1,4 11 0,8 5 0,9 113 0,9<br />

17 JUNDIAI 1 0,4 12 1,6 31 2,4 18 0,9 13 0,6 9 0,5 10 0,5 15 1,1 2 0,4 111 0,9<br />

18 TAUBATÉ - - 9 1,2 19 1,5 18 0,9 15 0,7 23 1,3 9 0,5 6 0,5 6 1,1 105 0,9<br />

19 ARARAQUARA 2 0,8 19 2,5 33 2,6 10 0,5 11 0,5 11 0,6 9 0,5 7 0,5 1 0,2 103 0,8<br />

20 JACAREI - - 6 0,8 6 0,5 31 1,5 17 0,7 13 0,7 10 0,5 5 0,4 3 0,6 91 0,7<br />

21 PIRACICABA - - - - 5 0,4 12 0,6 21 0,9 21 1,1 10 0,5 11 0,8 9 1,7 89 0,7<br />

22 MARILIA 4 1,6 16 2,1 6 0,5 22 1,1 10 0,4 9 0,5 12 0,7 8 0,6 - - 87 0,7<br />

23 SÃO CARLOS 1 0,4 7 0,9 7 0,5 7 0,3 13 0,6 20 1,1 10 0,5 9 0,7 5 0,9 79 0,6<br />

24 SUZANO - - 1 0,1 12 0,9 10 0,5 10 0,4 9 0,5 18 1,0 13 1,0 5 0,9 78 0,6<br />

25 GUARUJA 1 0,4 1 0,1 7 0,5 6 0,3 21 0,9 18 1,0 25 1,4 - - - - 78 0,6<br />

26 BAURU - - - - 14 1,1 11 0,5 14 0,6 7 0,4 18 1,0 10 0,8 3 0,6 77 0,6<br />

27 TABOÃO DA SERRA - - 1 0,1 4 0,3 17 0,8 11 0,5 13 0,7 13 0,7 8 0,6 4 0,7 71 0,6<br />

28 AMERICANA - - 11 1,4 8 0,6 6 0,3 12 0,5 16 0,9 10 0,5 5 0,4 2 0,4 70 0,6<br />

29 MOJI DAS CRUZES - - 1 0,1 7 0,5 6 0,3 13 0,6 13 0,7 10 0,5 14 1,1 5 0,9 69 0,6<br />

30 CUBATÃO - - 2 0,3 7 0,5 14 0,7 10 0,4 15 0,8 16 0,9 1 0,1 3 0,6 68 0,6<br />

31 ITU 14 5,5 11 1,4 4 0,3 13 0,6 6 0,3 12 0,7 4 0,2 3 0,2 - - 67 0,5<br />

32 CARAGUATATUBA 6 2,4 9 1,2 10 0,8 11 0,5 8 0,4 6 0,3 7 0,4 2 0,2 5 0,9 64 0,5<br />

33 CARAPICUÍBA 1 0,4 3 0,4 4 0,3 14 0,7 20 0,9 13 0,7 7 0,4 - - 1 0,2 63 0,5<br />

34 FRANCA 5 2,0 3 0,4 2 0,2 4 0,2 20 0,9 11 0,6 9 0,5 8 0,6 4 0,7 67 0,5<br />

35 ITAPEVI - - 5 0,7 15 1,2 3 0,1 9 0,4 7 0,4 14 0,8 5 0,4 2 0,4 60 0,5<br />

36 ARAÇATUBA - - 5 0,7 9 0,7 11 0,5 1 0,0 13 0,7 7 0,4 7 0,5 2 0,4 55 0,5<br />

37 EMBU 2 0,8 - - 4 0,3 10 0,5 13 0,6 6 0,3 7 0,4 8 0,6 3 0,6 53 0,4<br />

38 BEBEDOUROS 1 0,4 6 0,8 8 0,6 16 0,8 5 0,2 7 0,4 7 0,4 1 0,1 2 0,4 53 0,4<br />

39 SUMARÉ - - 2 0,3 3 0,2 10 0,5 8 0,4 7 0,4 8 0,4 11 0,8 - - 49 0,4<br />

40 HORTOLANDIA - - 3 0,4 8 0,6 3 0,1 14 0,6 5 0,3 7 0,4 5 0,4 2 0,4 47 0,4<br />

41 ITAPETININGA 1 0,4 1 0,1 6 0,5 10 0,5 14 0,6 6 0,3 2 0,1 3 0,2 3 0,6 46 0,4<br />

42 LIMEIRA - - - - - - - - 20 0,9 3 0,2 9 0,5 10 0,8 3 0,6 45 0,4<br />

43 CATANDUVA - - 1 0,1 - - 8 0,4 16 0,7 8 0,4 3 0,2 8 0,6 1 0,2 45 0,4<br />

44 VOTUPORANGA 3 1,2 6 0,8 5 0,4 6 0,3 13 0,6 - - 5 0,3 4 0,3 1 0,2 43 0,4<br />

45 PINDAMONHANGABA - - - - - - 3 0,1 26 1,1 4 0,2 4 0,2 3 0,2 2 0,4 42 0,3<br />

46 FERRAZ DE VASCONCELOS - - 1 0,1 2 0,2 8 0,4 11 0,5 5 0,3 6 0,3 5 0,4 3 0,6 41 0,3<br />

47 BARUERI 1 0,4 2 0,3 5 0,4 11 0,5 4 0,2 2 0,1 12 0,7 - - 4 0,7 41 0,3<br />

48 MOJI - GUAÇU - - 2 0,3 - - 7 0,3 7 0,3 6 0,3 11 0,6 5 0,4 2 0,4 40 0,3<br />

49 ITANHAEM - - 7 0,9 5 0,4 11 0,5 6 0,3 4 0,2 3 0,2 2 0,2 2 0,4 40 0,3<br />

50 BIRIGUI - - 2 0,3 4 0,3 9 0,4 10 0,4 4 0,2 7 0,4 3 0,2 1 0,2 40 0,3<br />

51 PERUÍBE 2 0,8 12 1,6 2 0,2 1 0,0 10 0,4 6 0,3 4 0,2 1 0,1 1 0,2 39 0,3<br />

52 MOJI - MIRIM - - 4 0,5 5 0,4 9 0,4 5 0,2 6 0,3 7 0,4 3 0,2 - - 39 0,3<br />

53 FRANCISCO MORATO - - - - 5 0,4 4 0,2 11 0,5 3 0,2 8 0,4 2 0,2 4 0,7 37 0,3<br />

54 BARRETOS 3 1,2 5 0,7 4 0,3 5 0,2 4 0,2 2 0,1 3 0,2 - - 11 2,0 37 0,3<br />

55 RIO CLARO - - - - 1 0,1 12 0,6 9 0,4 4 0,2 7 0,4 2 0,2 1 0,2 36 0,3<br />

56 VOTORATINS 4 1,6 8 1,0 2 0,2 5 0,2 6 0,3 5 0,3 3 0,2 - - 2 0,4 35 0,3<br />

57 UBATUBA 1 0,4 - - 9 0,7 8 0,4 7 0,3 4 0,2 4 0,2 - - 1 0,2 34 0,3<br />

58 TAQUARITINGA - - 5 0,7 8 0,6 2 0,1 4 0,2 9 0,5 4 0,2 - - - - 32 0,3<br />

59 SERTANZINHO - - 4 0,5 5 0,4 5 0,2 6 0,3 5 0,3 5 0,3 2 0,2 - - 32 0,3<br />

60 ARUJA - - - - 2 0,2 6 0,3 3 0,1 6 0,3 11 0,6 4 0,3 - - 32 0,3<br />

61 ARARAS - - 1 0,1 1 0,1 7 0,3 7 0,3 4 0,2 3 0,2 7 0,5 2 0,4 32 0,3<br />

62 AMPARO 1 0,4 1 0,1 4 0,3 9 0,4 6 0,3 4 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,2 32 0,3<br />

63 SÃO SEBASTIÃO 1 0,4 - - 8 0,6 7 0,3 3 0,1 3 0,2 5 0,3 2 0,2 2 0,4 31 0,3<br />

64 TATUI - - - - 3 0,2 6 0,3 3 0,1 7 0,4 4 0,2 3 0,2 4 0,7 30 0,2<br />

65 ITATIBA - - 2 0,3 2 0,2 13 0,6 6 0,3 1 0,1 3 0,2 2 0,2 1 0,2 30 0,2<br />

66 ITAPECERICA DA SERRA - - 3 0,4 2 0,2 8 0,4 7 0,3 4 0,2 3 0,2 3 0,2 - - 30 0,2<br />

67 COTIA - - 1 0,1 1 0,1 7 0,3 8 0,4 5 0,3 3 0,2 - - 3 0,6 28 0,2<br />

68 MATÃO - - - - 7 0,5 5 0,2 5 0,2 3 0,2 3 0,2 3 0,2 1 0,2 27 0,2<br />

69 JABOTICABAL - - 1 0,1 5 0,4 6 0,3 4 0,2 2 0,1 6 0,3 - - 3 0,6 27 0,2<br />

70 BATATAIS - - 2 0,3 2 0,2 4 0,2 6 0,3 10 0,5 2 0,1 - - 1 0,2 27 0,2<br />

71 FRANCO DA ROCHA - - 1 0,1 2 0,2 2 0,1 7 0,3 4 0,2 7 0,4 2 0,2 1 0,2 26 0,2<br />

72 OURINHOS - - - - - - 6 0,3 7 0,3 3 0,2 4 0,2 4 0,3 1 0,2 25 0,2<br />

73 BRAGANÇA PAULISTA - - - - 3 0,2 4 0,2 6 0,3 2 0,1 4 0,2 4 0,3 2 0,4 25 0,2<br />

continua<br />

Dezembro 2008<br />

45


continuação<br />

Município <strong>de</strong> residência<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

74 SANTA BARBARA D´OESTE - - 1 0,1 4 0,3 7 0,3 5 0,2 2 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,4 23 0,2<br />

75 JANDIRA - - 1 0,1 1 0,1 4 0,2 4 0,2 1 0,1 3 0,2 5 0,4 2 0,4 21 0,2<br />

76 COSMOPOLIS - - - - 2 0,2 3 0,1 7 0,3 - - 2 0,1 4 0,3 3 0,6 21 0,2<br />

77 POA - - - - 4 0,3 2 0,1 1 0,0 3 0,2 6 0,3 4 0,3 - - 20 0,2<br />

78 PENAPOLIS 1 0,4 - - - - - - 10 0,4 1 0,1 5 0,3 3 0,2 - - 20 0,2<br />

79 SÃO CAETANO DO SUL - - - - - - 3 0,1 5 0,2 2 0,1 5 0,3 3 0,2 1 0,2 19 0,2<br />

80 INDAIATUBA - - - - 2 0,2 1 0,0 5 0,2 4 0,2 2 0,1 5 0,4 - - 19 0,2<br />

81 SÃO ROQUE - - - - - - 8 0,4 1 0,0 1 0,1 4 0,2 2 0,2 2 0,4 18 0,1<br />

82 RIBEIRÃO PIRES 1 0,4 - - 3 0,2 1 0,0 1 0,0 4 0,2 3 0,2 5 0,4 - - 18 0,1<br />

83 JARDINOPOLIS - - - - 4 0,3 6 0,3 2 0,1 - - 5 0,3 1 0,1 - - 18 0,1<br />

84 ITAPIRA 1 0,4 1 0,1 2 0,2 4 0,2 3 0,1 4 0,2 1 0,1 2 0,2 - - 18 0,1<br />

85 CRUZEIRO - - - - 1 0,1 2 0,1 1 0,0 2 0,1 7 0,4 5 0,4 - - 18 0,1<br />

86 BOTUCATU - - 4 0,5 - - 4 0,2 4 0,2 2 0,1 4 0,2 - - - - 18 0,1<br />

87 PIRASSUNUNGA - - - - 2 0,2 1 0,0 2 0,1 4 0,2 5 0,3 3 0,2 - - 17 0,1<br />

88 MONTE ALTO - - - - 3 0,2 3 0,1 3 0,1 5 0,3 2 0,1 - - 1 0,2 17 0,1<br />

89 MAIRINQUE - - 2 0,3 1 0,1 1 0,0 4 0,2 - - 6 0,3 2 0,2 1 0,2 17 0,1<br />

90 LEME - - 1 0,1 - - - - 1 0,0 8 0,4 3 0,2 4 0,3 - - 17 0,1<br />

91 PEREIRA BARRETO 1 0,4 1 0,1 - - 3 0,1 3 0,1 2 0,1 6 0,3 - - - - 16 0,1<br />

92 CAPIVARI - - - - 1 0,1 - - 2 0,1 6 0,3 3 0,2 2 0,2 2 0,4 16 0,1<br />

93 CAJURU - - 1 0,1 - - 5 0,2 2 0,1 2 0,1 5 0,3 - - 1 0,2 16 0,1<br />

94 BARRINHA - - - - 2 0,2 3 0,1 1 0,0 2 0,1 4 0,2 3 0,2 1 0,2 16 0,1<br />

95 ASSIS - - 1 0,1 - - 4 0,2 3 0,1 3 0,2 5 0,3 - - - - 16 0,1<br />

96 VARZEA PAULISTA 2 0,8 - - 1 0,1 1 0,0 3 0,1 5 0,3 2 0,1 1 0,1 - - 15 0,1<br />

97 SÃO JOÃO DA BOA VISTA - - 1 0,1 2 0,2 - - 2 0,1 5 0,3 3 0,2 1 0,1 1 0,2 15 0,1<br />

98 PIEDADE - - 2 0,3 1 0,1 4 0,2 4 0,2 1 0,1 3 0,2 - - - - 15 0,1<br />

99 MAIRIPORÃ - - - - - - 3 0,1 2 0,1 1 0,1 4 0,2 4 0,3 1 0,2 15 0,1<br />

100 ITAPEVA - - - - 2 0,2 1 0,0 6 0,3 2 0,1 2 0,1 - - 2 0,4 15 0,1<br />

101 CAMPO LIMPO PAULISTA - - 1 0,1 2 0,2 2 0,1 3 0,1 1 0,1 5 0,3 - - 1 0,2 15 0,1<br />

102 EMBU - GUAÇU - - 2 0,3 3 0,2 1 0,0 1 0,0 4 0,2 1 0,1 1 0,1 1 0,2 14 0,1<br />

103 BERTIOGA - - - - 1 0,1 3 0,1 4 0,2 2 0,1 4 0,2 - - - - 14 0,1<br />

104 APARECIDA 1 0,4 1 0,1 2 0,2 3 0,1 3 0,1 2 0,1 2 0,1 - - - - 14 0,1<br />

105 MOCOCA - - 1 0,1 - - 2 0,1 2 0,1 4 0,2 2 0,1 1 0,1 1 0,2 13 0,1<br />

106<br />

SANTO ANDTONIO<br />

DE POSSE<br />

- - - - 2 0,2 1 0,0 5 0,2 - - 2 0,1 1 0,1 1 0,2 12 0,1<br />

107 PEDREIRA - - - - 1 0,1 3 0,1 4 0,2 - - 3 0,2 1 0,1 - - 12 0,1<br />

108 MIRASSOL - - 3 0,4 - - 4 0,2 1 0,0 2 0,1 2 0,1 - - - - 12 0,1<br />

109 JAU - - - - 1 0,1 7 0,3 - - - - 2 0,1 2 0,2 - - 12 0,1<br />

110 FERNANDOPOLIS 1 0,4 - - 1 0,1 2 0,1 3 0,1 3 0,2 0 0,0 1 0,1 1 0,2 12 0,1<br />

111 CAPÃO BONITO - - 2 0,3 1 0,1 1 0,0 4 0,2 3 0,2 1 0,1 - - - - 12 0,1<br />

112 SANTANA DO PARNAÍBA - - 3 0,4 2 0,2 2 0,1 1 0,0 1 0,1 1 0,1 1 0,1 - - 11 0,1<br />

113 SANTA ISABEL - - - - 1 0,1 2 0,1 3 0,1 4 0,2 1 0,1 - - - - 11 0,1<br />

114 SALTO - - - - 1 0,1 1 0,0 6 0,3 1 0,1 2 0,1 - - - - 11 0,1<br />

115 ATIBAIA - - - - 2 0,2 1 0,0 4 0,2 2 0,1 1 0,1 - - 1 0,2 11 0,1<br />

116 CAJAMAR - - 1 0,1 - - 1 0,0 2 0,1 2 0,1 3 0,2 1 0,1 - - 10 0,1<br />

117 BRODOSQUI - - - - 1 0,1 2 0,1 4 0,2 2 0,1 1 0,1 - - - - 10 0,1<br />

118 DEMAIS MUNICÍPIOS 17 6,7 47 6,2 110 8,5 190 9,1 213 9,3 161 8,8 187 10,2 172 13,0 77 14,2 1174 9,6<br />

TOTAL 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

46<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características maternas <strong>de</strong> escolarida<strong>de</strong> (em a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estudo) e raça/cor, por<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Características<br />

Total<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*<br />

da mãe<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Escolarida<strong>de</strong><br />

nenhuma 6 2,4 14 1,8 46 3,6 72 3,5 67 2,9 48 2,6 37 2,0 7 0,5 8 1,5 305 2,5<br />

De 1 a 3 26 10,2 120 15,7 174 13,5 281 13,5 262 11,5 169 9,2 137 7,5 77 5,8 32 5,9 1278 10,5<br />

De 4 a 7 95 37,3 286 37,5 492 38,1 766 36,8 826 36,2 671 36,5 771 42,0 454 34,3 180 33,2 4541 37,2<br />

De 8 a 11 42 16,5 139 18,2 207 16,0 410 19,7 619 27,1 482 26,2 503 27,4 556 42,0 224 41,3 3182 26,1<br />

De 12 e mais 7 2,7 13 1,7 34 2,6 54 2,6 74 3,2 65 3,5 70 3,8 34 2,6 12 2,2 363 3,0<br />

Ign/Branco 79 31,0 190 24,9 338 26,2 500 24,0 432 18,9 403 21,9 318 17,3 195 14,7 86 15,9 2541 20,8<br />

Total 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Raça / Cor<br />

Branca 113 44,3 398 52,2 648 50,2 1062 51,0 1201 52,7 940 51,1 957 52,1 695 52,5 272 50,2 6286 51,5<br />

Parda 39 15,3 130 17,1 227 17,6 434 20,8 503 22,1 413 22,5 469 25,5 361 27,3 150 27,7 2726 22,3<br />

Preta 28 11,0 75 9,8 130 10,1 233 11,2 290 12,7 215 11,7 223 12,1 156 11,8 68 12,5 1418 11,6<br />

Amarela 2 0,8 2 0,3 10 0,8 7 0,3 6 0,3 3 0,2 7 0,4 10 0,8 4 0,7 51 0,4<br />

Indígena - - - - 1 0,1 1 0,0 2 0,1 4 0,2 1 0,1 1 0,1 - - 10 0,1<br />

Ign/Branco 73 28,6 157 20,6 275 21,3 346 16,6 278 12,2 263 14,3 179 9,7 100 7,6 48 8,9 1719 14,1<br />

Total 255 100,0 762 100,00 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

TABELA 5 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo época da evidência laboratorial do HIV mater<strong>no</strong>, características do pré-natal<br />

e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

Características<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Evidência Laboratorial do HIV<br />

Anterior ao pré-natal 98 38,4 362 47,5 625 48,4 1039 49,9 1212 53,2 1007 54,8 1040 56,6 718 54,3 303 55,9 6404 52,4<br />

Durante o pré-natal 91 35,7 275 36,1 422 32,7 644 30,9 756 33,2 521 28,3 532 29,0 483 36,5 210 38,7 3935 32,2<br />

Durante o parto 16 6,3 43 5,6 92 7,1 194 9,3 200 8,8 170 9,2 177 9,6 66 5,0 22 4,1 979 8,0<br />

Após o parto 14 5,5 28 3,7 70 5,4 111 5,3 106 4,6 87 4,7 67 3,6 26 2,0 5 0,9 514 4,2<br />

Ign/Branco 36 14,1 54 7,1 82 6,4 95 4,6 6 0,3 53 2,9 20 1,1 30 2,3 2 0,4 378 3,1<br />

Realização do Pré-Natal**<br />

Sim 229 89,8 692 90,8 1145 88,7 1835 88,1 2013 88,3 1643 89,4 1645 89,6 1194 90,2 502 92,6 10898 89,3<br />

Não 9 3,5 38 5,0 81 6,3 119 5,7 158 6,9 97 5,3 103 5,6 64 4,8 25 4,6 694 5,7<br />

Ig<strong>no</strong>rado 17 6,7 32 4,2 65 5,0 129 6,2 109 4,8 98 5,3 88 4,8 65 4,9 15 2,8 618 5,1<br />

Total 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Trimestre <strong>de</strong> início do Pré-Natal***<br />

1º Trimestre 83 36,2 186 26,9 331 28,9 510 27,8 581 28,9 488 29,7 502 30,5 327 27,4 136 27,1 3144 28,8<br />

2º Trimestre 70 30,6 250 36,1 410 35,8 675 36,8 693 34,4 560 34,1 541 32,9 326 27,3 121 24,1 3646 33,5<br />

3º Trimestre 37 16,2 130 18,8 188 16,4 262 14,3 272 13,5 184 11,2 220 13,4 300 25,1 155 30,9 1748 16,0<br />

Ign/Branco 39 17,0 126 18,2 216 18,9 388 21,1 467 23,2 411 25,0 382 23,2 241 20,2 90 17,9 2360 21,7<br />

Uso <strong>de</strong> ARV <strong>no</strong> Pré-Natal****<br />

Sim 170 74,2 533 77,0 874 76,3 1363 74,3 1490 74,0 1138 69,3 1158 70,4 882 73,9 369 73,5 7977 73,2<br />

Não 10 4,4 34 4,9 70 6,1 97 5,3 100 5,0 105 6,4 71 4,3 227 19,0 92 18,3 806 7,4<br />

Ig<strong>no</strong>rado 49 21,4 125 18,1 201 17,6 375 20,4 423 21,0 400 24,3 416 25,3 85 7,1 41 8,2 2115 19,4<br />

Total 229 100,0 692 100,0 1145 100,0 1835 100,0 2013 100,0 1643 100,0 1645 100,0 1194 100,0 502 100,0 10898 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) Sinan- W - "Realização <strong>de</strong> PN" consi<strong>de</strong>rado o preenchimento <strong>dos</strong> campos 32 (municipio do PN), campo 33 (unida<strong>de</strong> do PN) e campo 45 (fez PN=sim)<br />

(***) Sinan-W - "Início <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> PN" consi<strong>de</strong>rado o preenchimento do campo 35 (ida<strong>de</strong> gestacional na 1ª consulta)<br />

(****) Sinan-W"Uso <strong>de</strong> ARV <strong>no</strong> PN" consi<strong>de</strong>rado o preenchimento do campo 38 (ARV para tratamento=sim) ou campo 39 (inicio <strong>de</strong> profi laxia >00), ou seja, casos que usaram ARV para o tratamento ou profi laxia<br />

Dezembro 2008<br />

47


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 6 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo características <strong>no</strong> parto e na criança, por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> parto, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Parto**<br />

Total<br />

Características<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Tipo <strong>de</strong> Parto<br />

Cesariana 402 51,0 665 59,2 820 56,7 942 59,5 996 60,4 922 65,3 799 64,9 682 68,9 224 68,9 6452 61,2<br />

Parto Vaginal 315 39,9 371 33,0 500 34,6 513 32,4 508 30,8 386 27,3 335 27,2 259 26,2 88 27,1 3275 31,0<br />

Aborto 3 0,4 8 0,7 12 0,8 6 0,4 13 0,8 16 1,1 13 1,1 17 1,7 4 1,2 92 0,9<br />

Ign/Branco 69 8,7 80 7,1 115 7,9 122 7,7 132 8,0 88 6,2 85 6,9 32 3,2 9 2,8 732 6,9<br />

Total 789 100,0 1124 100,0 1447 100,0 1583 100,0 1649 100,0 1412 100,0 1232 100,0 990 100,0 325 100,0 10551 100,0<br />

Fez uso ARV <strong>no</strong> parto***<br />

Sim 535 68,1 815 73,0 1028 71,6 1181 74,9 1267 77,4 1125 80,6 980 80,4 812 83,5 273 85,0 8016 76,6<br />

Não 134 17,0 176 15,8 240 16,7 227 14,4 189 11,6 154 11,0 124 10,2 100 10,3 26 8,1 1370 13,1<br />

Ign/Branco 117 14,9 125 11,2 167 11,6 169 10,7 180 11,0 117 8,4 115 9,4 61 6,3 22 6,9 1073 10,3<br />

Total 786 100,0 1116 100,0 1435 100,0 1577 100,0 1636 100,0 1396 100,0 1219 100,0 973 100,0 321 100,0 10459 100,0<br />

Status Vital da Criança***<br />

Vivo 745 94,8 1068 95,7 1338 93,2 1457 92,4 1508 92,2 1304 93,4 1133 92,9 919 94,5 307 95,6 9779 93,5<br />

Natimorto 9 1,1 17 1,5 24 1,7 27 1,7 24 1,5 30 2,1 12 1,0 19 2,0 8 2,5 170 1,6<br />

Ign/Branco 32 4,1 31 2,8 73 5,1 93 5,9 104 6,4 62 4,4 74 6,1 35 3,6 6 1,9 510 4,9<br />

Total 786 100,0 1116 100,0 1435 100,0 1577 100,0 1636 100,0 1396 100,0 1219 100,0 973 100,0 321 100,0 10459 100,0<br />

Início do ARV na criança****<br />

Nas primeiras 24h 553 74,2 856 80,1 1104 82,5 1284 88,1 1359 90,1 1204 92,3 1041 91,9 876 95,3 298 97,1 8575 87,7<br />

Após 24h do nascimento 26 3,5 29 2,7 40 3,0 26 1,8 29 1,9 13 1,0 14 1,2 6 0,7 2 0,7 185 1,9<br />

Não realizado 36 4,8 37 3,5 48 3,6 31 2,1 30 2,0 12 0,9 13 1,1 6 0,7 1 0,3 214 2,2<br />

Ign/Branco 130 17,4 146 13,7 146 10,9 116 8,0 90 6,0 75 5,8 65 5,7 31 3,4 6 2,0 805 8,2<br />

Total 745 100,0 1068 100,0 1338 100,0 1457 100,0 1508 100,0 1304 100,0 1133 100,0 919 100,0 307 100,0 9779 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) “A<strong>no</strong> <strong>de</strong> parto” consi<strong>de</strong>rado os casos com data <strong>de</strong> parto informada/preenchida<br />

(***) Excluído casos <strong>de</strong> aborto (N=92)<br />

(****) Excluído natimorto (N=170) e aborto (N=92)<br />

48<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 7 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas, segundo características da criança e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> nascimento, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000<br />

- 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Nascimento**<br />

Total<br />

Características<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007*** 2008***<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Aleitamento mater<strong>no</strong><br />

Sim 74 9,9 53 5,0 67 5,0 52 3,6 34 2,3 20 1,5 17 1,5 - - ... ... 317 3,6<br />

Não 602 80,8 901 84,4 1121 83,8 1219 83,7 1277 84,7 1104 84,7 915 80,8 136 88,3 ... ... 7275 83,6<br />

Ign/Branco 69 9,3 114 10,7 150 11,2 186 12,8 197 13,1 180 13,8 201 17,7 18 11,7 ... ... 1115 12,8<br />

Aleitamento cruzado<br />

Sim - - 11 1,0 14 1,0 7 0,5 7 0,5 13 1,0 6 0,5 - - ... ... 58 0,7<br />

Não 660 88,6 910 85,2 1140 85,2 1229 84,4 1262 83,7 1080 82,8 888 78,4 134 87,0 ... ... 7303 83,9<br />

Ign/Branco 85 11,4 147 13,8 184 13,8 221 15,2 239 15,8 211 16,2 239 21,1 20 13,0 ... ... 1346 15,5<br />

Tempo total uso AZT xarope<br />

Me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 3 semanas 25 3,4 34 3,2 71 5,3 53 3,6 44 2,9 59 4,5 60 5,3 4 2,6 ... ... 350 4,0<br />

De 3 a 5 semanas 37 5,0 43 4,0 67 5,0 69 4,7 59 3,9 43 3,3 67 5,9 2 1,3 ... ... 387 4,4<br />

6 semanas 491 65,9 703 65,8 864 64,6 941 64,6 950 63,0 768 58,9 551 48,6 80 51,9 ... ... 5348 61,4<br />

Não usou 73 9,8 75 7,0 73 5,5 49 3,4 48 3,2 24 1,8 18 1,6 1 0,6 ... ... 361 4,1<br />

Ign/Branco 119 16,0 213 19,9 263 19,7 345 23,7 407 27,0 410 31,4 437 38,6 67 43,5 ... ... 2261 26,0<br />

Encerramento do caso<br />

Não infectada 543 72,9 749 70,1 917 68,5 932 64,0 923 61,2 731 56,1 305 26,9 11 7,1 ... ... 5111 58,7<br />

Infectada 69 9,3 61 5,7 57 4,3 37 2,5 40 2,7 20 1,5 19 1,7 1 0,6 ... ... 304 3,5<br />

In<strong>de</strong>terminada - - - - 5 0,4 8 0,5 4 0,3 1 0,1 1 0,1 - - ... ... 19 0,2<br />

Perda <strong>de</strong> seguimento 89 11,9 132 12,4 158 11,8 189 13,0 185 12,3 122 9,4 121 10,7 8 5,2 ... ... 1004 11,5<br />

Óbito 14 1,9 12 1,1 27 2,0 23 1,6 18 1,2 24 1,8 27 2,4 3 1,9 ... ... 148 1,7<br />

Em andamento 12 1,6 72 6,7 96 7,2 201 13,8 113 7,5 120 9,2 231 20,4 54 35,1 ... ... 899 10,3<br />

Ign/Branco 18 2,4 42 3,9 78 5,8 67 4,6 225 14,9 286 21,9 429 37,9 77 50,0 ... ... 1222 14,0<br />

Total 745 100,0 1068 100,0 1338 100,0 1457 100,0 1508 100,0 1304 100,0 1133 100,0 154 100,0 ... ... 8707 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) Casos com data <strong>de</strong> nascimento informada/preenchida<br />

(***) Sem informação da criança <strong>no</strong> sistema SINAN-NET<br />

Dezembro 2008<br />

49


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS NA GESTAÇÃO<br />

E SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

Sistema Único <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> - SUS é uma política pública que<br />

O acaba <strong>de</strong> completar vinte a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> existência. Foi criado com<br />

o propósito <strong>de</strong> promover a justiça social e superar as <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s<br />

na assistência à saú<strong>de</strong> da população. “Muitos avanços<br />

e <strong>de</strong>safi os têm exigido, <strong>dos</strong> gestores do SUS, um movimento<br />

constante <strong>de</strong> mudanças, pela via das reformas incrementais.<br />

Contudo, esse mo<strong>de</strong>lo parece ter se esgotado, <strong>de</strong> um lado, pela<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> imporem-se <strong>no</strong>rmas gerais a um país tão gran<strong>de</strong> e<br />

<strong>de</strong>sigual; <strong>de</strong> outro, pela sua fixação em conteú<strong>dos</strong> <strong>no</strong>rmativos <strong>de</strong><br />

caráter técnico-processual, trata<strong>dos</strong>, em geral, com <strong>de</strong>talhamento<br />

excessivo e e<strong>no</strong>rme complexida<strong>de</strong>”¹.<br />

Aprovado pelo Conselho Nacional <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (CNS) através<br />

da Portaria 399 GM – 22/02/2006, o Pacto pela Saú<strong>de</strong> 2006 –<br />

Consolidação do SUS, fruto do compromisso público assumido<br />

pelos gestores do SUS, foi construído buscando superar as dificulda<strong>de</strong>s<br />

acima apontadas. Anualmente revisado, o Pacto pela<br />

Saú<strong>de</strong> tem como base os princípios constitucionais do SUS, com<br />

ênfase nas necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da população, e apresenta-se<br />

sob a forma <strong>de</strong> três eixos articula<strong>dos</strong> e integra<strong>dos</strong>: Pacto pela<br />

Vida, Pacto em Defesa do SUS e Pacto <strong>de</strong> Gestão do SUS¹.<br />

“O Pacto pela Saú<strong>de</strong> fortalece a gestão compartilhada<br />

entre as diversas esferas <strong>de</strong> gover<strong>no</strong>. Estabelece aos esta<strong>dos</strong><br />

e aos municípios o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações necessárias para<br />

o cumprimento das metas, <strong>de</strong> acordo com a realida<strong>de</strong> local, <strong>de</strong><br />

maneira que as priorida<strong>de</strong>s estaduais e municipais também<br />

possam ser agregadas à agenda nacional” ².<br />

O Pacto pela Vida, um <strong>dos</strong> eixos do Pacto pela Saú<strong>de</strong>,<br />

constituído por um conjunto <strong>de</strong> compromissos sanitários, abrange<br />

diversas priorida<strong>de</strong>s, <strong>de</strong>ntre elas a redução da mortalida<strong>de</strong><br />

infantil e materna. Um <strong>dos</strong> componentes para execução <strong>de</strong>ssa<br />

priorida<strong>de</strong> básica é a redução das taxas <strong>de</strong> transmissão vertical<br />

do HIV e da sífilis.<br />

O <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, em consonância com as propostas<br />

do Pacto pela Vida, porém preocupado com a sub-<strong>no</strong>tifi cação<br />

da sífi lis congênita (SC), propôs inicialmente para os municípios,<br />

como meta em 2008, o aumento em 50% <strong>no</strong> número <strong>de</strong><br />

casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> SC. Para cumprir essa meta, as vigilâncias<br />

epi<strong>de</strong>miológicas <strong>dos</strong> municípios e <strong>dos</strong> Grupos <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica<br />

(GVE) do <strong>estado</strong> <strong>de</strong>vem incentivar e intensifi car a<br />

busca ativa <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> SC em maternida<strong>de</strong>s e ambulatórios<br />

<strong>de</strong> pediatria.<br />

Ainda em 2006, surge a Programação Pactuada e Integrada<br />

(PPI) da assistência em saú<strong>de</strong>, on<strong>de</strong> em consonância com<br />

o processo <strong>de</strong> planejamento são <strong>de</strong>finidas e quantificadas as<br />

ações <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, bem como efetua<strong>dos</strong> os pactos intergestores<br />

para garantia <strong>de</strong> acesso da população aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

50<br />

Em 2008, o gover<strong>no</strong> fe<strong>de</strong>ral, através da Portaria nº 64 <strong>de</strong><br />

30/05/2008, estabeleceu a Programação das Ações <strong>de</strong> Vigilância<br />

em Saú<strong>de</strong> (PAVS) como instrumento <strong>de</strong> planejamento para <strong>de</strong>fi -<br />

nição <strong>de</strong> um elenco <strong>no</strong>rteador das ações <strong>de</strong> vigilância em saú<strong>de</strong><br />

que serão acordadas e operacionalizadas pelas três esferas <strong>de</strong><br />

gestão: a fe<strong>de</strong>ral, estadual e municipal³. Anualmente revisado,<br />

e com várias ações, <strong>de</strong>ntre as quais se ressaltam a melhoria<br />

na <strong>no</strong>tifi cação <strong>dos</strong> casos e o diagnóstico <strong>de</strong> agravos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

pública. Para esse programa o <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo discutiu e<br />

pactuou junto aos municípios duas metas para a eliminação da<br />

SC: aumentar em 100% o número <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> sífi lis<br />

na gestação (SG) e realizar o teste não treponêmico (VDRL) em<br />

100% das parturientes e das mulheres internadas por abortamento.<br />

Para captação <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> gestantes com sífilis <strong>de</strong>vem<br />

ser utilizadas todas as fontes <strong>de</strong> informação, tais como: os laboratórios<br />

públicos e priva<strong>dos</strong>, profi ssionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, serviços da<br />

re<strong>de</strong> pública e da saú<strong>de</strong> suplementar. Avaliar a proporção <strong>dos</strong><br />

partos realiza<strong>dos</strong> <strong>no</strong>s municípios cujas Autorizações <strong>de</strong> Internação<br />

Hospitalar (AIH) apresentaram a realização do VDRL. É<br />

importante a visita às maternida<strong>de</strong>s e laboratórios com a análise<br />

<strong>de</strong> prontuários e verifi cação do resultado do VDRL.<br />

As estratégias preconizadas para a prevenção e controle<br />

da transmissão vertical da sífilis estão centradas, principalmente,<br />

na assistência ao pré-natal e ao parto. É imprescindível a ampliação<br />

do acesso ao diagnóstico e a instituição do tratamento<br />

mater<strong>no</strong> e <strong>dos</strong> parceiros sexuais <strong>de</strong> forma oportuna, buscando<br />

interromper o ciclo da infecção <strong>no</strong> casal e suas conseqüências<br />

para o concepto.<br />

A eliminação da SC requer insumos <strong>de</strong> baixo custo que<br />

precisam ser garanti<strong>dos</strong>, assim como a qualifi cação <strong>dos</strong> profi s-<br />

sionais envolvi<strong>dos</strong> na assistência pré-natal. Observa-se que a<br />

sífi lis permanece como uma complicação comum na gravi<strong>de</strong>z,<br />

apesar das recomendações preconizadas para o a<strong>de</strong>quado<br />

atendimento das gestantes, da disponibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> testes diagnósticos<br />

baratos e acura<strong>dos</strong> e da reconhecida sensibilida<strong>de</strong> do<br />

Treponema pallidum à penicilina.<br />

Tomando como justifi cativa a ocorrência <strong>de</strong> eventos adversos,<br />

principalmente <strong>de</strong> reação anafi lática relacionada com<br />

o uso da penicilina, situação rara e na maioria das vezes mal<br />

diag<strong>no</strong>sticada, muitos serviços na esfera da atenção primária se<br />

recusam a realizar a aplicação <strong>de</strong>sse medicamento 2,4 . É utilizado,<br />

como argumento, a falta <strong>de</strong> condições técnicas <strong>no</strong> manejo das<br />

anafilaxias na re<strong>de</strong> básica. Na maior parte <strong>dos</strong> casos, as reações<br />

adversas referem-se a distúrbios neurovegetativos ou reações<br />

vasovagais, caracteriza<strong>dos</strong> por ansieda<strong>de</strong>, medo, sudorese,<br />

associa<strong>dos</strong> à dor. Frente a esse cenário, são adotadas práticas<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

que acabam limitando o uso da penicilina, como o encaminhamento<br />

<strong>dos</strong> indivíduos que necessitam <strong>de</strong>sse medicamento para<br />

os serviços <strong>de</strong> emergências <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s hospitalares. Diante da<br />

dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso a esses serviços, muitas pessoas acabam<br />

não realizando o tratamento preconizado 4 .<br />

O “Pla<strong>no</strong> Estadual <strong>de</strong> Eliminação da Sífi lis Congênita”,<br />

lançado em 2007, <strong>no</strong> evento realizado pela Coor<strong>de</strong>nação do<br />

Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo (PE-DST/Aids-<br />

SP), foi elaborado justamente com a finalida<strong>de</strong>, entre outras, <strong>de</strong><br />

reverter este quadro e propõe a eliminação <strong>de</strong>sse agravo até o<br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2012. Os principais <strong>de</strong>safios para o alcance <strong>de</strong>sta meta<br />

são aumentar a cobertura e a qualida<strong>de</strong> do pré-natal e ampliar<br />

o diagnóstico laboratorial do Treponema pallidum, assim como o<br />

tratamento da gestante e seu parceiro sexual. Após esse evento,<br />

cerca <strong>de</strong> 08 fóruns regionais foram realiza<strong>dos</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2007, contribuindo para a sensibilização e<br />

atualização <strong>de</strong> aproximadamente 1629 profissionais da re<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

atenção à saú<strong>de</strong>.<br />

As informações disponibilizadas através do SINAN da SG<br />

e SC permitem analisar os fatores que contribuem para a perda<br />

<strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s para eliminação <strong>de</strong>sse agravo na criança. O<br />

presente boletim tem por objetivo apresentar os da<strong>dos</strong> gera<strong>dos</strong><br />

por esse sistema.<br />

Sífilis na Gestação (SG)<br />

No período <strong>de</strong> 2002 a 30/06/2008 foram <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>no</strong><br />

<strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo 2185 gestantes com sífilis. Desse total,<br />

32% foram <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> pela GVE-1 (capital) e 7,2% pela GVE-8<br />

(Mogi das Cruzes) (Tabela 1). Observa-se que as <strong>no</strong>tifi cações<br />

vêm apresentando um aumento crescente <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005, quando<br />

passou a ser compulsória a nível Nacional. Dentre os 645<br />

municípios do Estado, 82 possuem cinco ou mais casos <strong>de</strong> SG<br />

e representam cerca <strong>de</strong> 87% do total <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong>. A<br />

maior parte <strong>dos</strong> casos (n=698) resi<strong>de</strong> <strong>no</strong> município <strong>de</strong> São Paulo,<br />

seguido por Guarulhos (n=94), Osasco (n=58), Santos (n= 53)<br />

e Campinas (n=50) (Tabela 2).<br />

Aproximadamente 29% das gestantes iniciaram o prénatal<br />

i<strong>de</strong>almente <strong>no</strong> primeiro trimestre <strong>de</strong> gestação e 59% <strong>no</strong><br />

segundo ou terceiro trimestre. Chama a atenção à disparida<strong>de</strong><br />

da classifi cação clínica com o tratamento realizado, 34,5%<br />

<strong>dos</strong> casos foram classifica<strong>dos</strong> com a forma clínica primária e<br />

cerca <strong>de</strong> 28% receberam tratamento com penicilina benzatina<br />

2.400.000 UI, 10% das gestantes com forma clínica secundária<br />

e 8% tratadas com 4.800.000UI, 25,5% com forma clínica latente<br />

ou terciária e 46% receberam 7.200.000UI, provavelmente esse<br />

fato po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>corrente do <strong>de</strong>sconhecimento do estadiamento<br />

da doença. Ressalta-se o percentual <strong>de</strong> casos (6%) que não<br />

recebeu tratamento, apesar das gestantes terem realizado prénatal<br />

(Tabela 3).<br />

A <strong>de</strong>fi nição da classifi cação clínica pelo profi ssional <strong>de</strong><br />

saú<strong>de</strong> é essencial para a prescrição do tratamento a<strong>de</strong>quado.<br />

O esquema preconizado é diferenciado para cada fase clínica<br />

da doença. Vale lembrar que os casos <strong>de</strong> sífi lis adquirida, com<br />

duração ig<strong>no</strong>rada, <strong>de</strong>verão ser trata<strong>dos</strong> com a mesma <strong>dos</strong>e <strong>de</strong><br />

Penicilina G Benzatina (<strong>dos</strong>e total <strong>de</strong> 7.200.000UI) recomendada<br />

para a classificação terciária ou latente tardia 5 .<br />

Dezembro 2008<br />

Sífilis Congênita (SC)<br />

No período <strong>de</strong> 1998 a 2008, foram <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> 9151 casos<br />

<strong>de</strong> SC. O município <strong>de</strong> São Paulo (GVE-1) foi responsável por<br />

52% <strong>de</strong>sse total, seguido pela GVE-8 (Mogi das Cruzes) e GVE-10<br />

(Osasco) com 7% das <strong>no</strong>tificações, GVE-7 (Santo André) com<br />

6% e GVE-17 (Campinas) com 5% (Tabela 4). Setenta e dois<br />

municípios <strong>de</strong> residência apresentaram <strong>de</strong>z ou mais casos <strong>de</strong> SC,<br />

representando 92% do total <strong>de</strong> casos do Estado (Tabela 5).<br />

A taxa <strong>de</strong> incidência (TI) do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo em 2007<br />

foi <strong>de</strong> 1,4 por 1000 nasci<strong>dos</strong> vivos, o mesmo apresentado <strong>no</strong><br />

a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2006. Os municípios com maiores TI em 2007 foram Riolândia<br />

com 13,7 por 1000 nasci<strong>dos</strong> vivos (2 casos em 146 NV),<br />

Pariquera-Açu com 11,0, Santa Rita do Passa Quatro com 9,7 e<br />

Junqueirópolis com 9,4. O município <strong>de</strong> São Paulo apresentou<br />

TI <strong>de</strong> 2,3 <strong>no</strong> referido a<strong>no</strong>(Tabela 6).<br />

Ao analisar as características das mães <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> SC,<br />

observa-se que 11% do total <strong>de</strong> casos são adolescentes (entre<br />

10 e 19 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>). Com relação à escolarida<strong>de</strong>, 43% das<br />

mães têm entre um e sete a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> concluí<strong>dos</strong>, 15% tem<br />

oito a<strong>no</strong>s ou mais e 4% não possuem escolarida<strong>de</strong>. Ressalta-se<br />

que em 38% <strong>dos</strong> casos essa informação encontra-se ig<strong>no</strong>rada<br />

ou sem preenchimento, comprometendo a análise <strong>de</strong>ssa variável<br />

(Tabela 7).<br />

O parto é consi<strong>de</strong>rado a última oportunida<strong>de</strong> para o diagnóstico<br />

e tratamento da mãe e da criança, porém em 4% <strong>dos</strong><br />

casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> (n=405) o VDRL da parturiente não foi realizado<br />

nesse momento (Tabela 7). Apesar do pagamento da AIH parto<br />

estar vinculado à realização do VDRL na parturiente, ainda existe<br />

perda importante <strong>de</strong> casos que não seguem as recomendações<br />

preconizadas. Das mães que realizaram o pré-natal, cerca <strong>de</strong><br />

76% (n=6958) do total <strong>de</strong> casos, apenas 13% tiveram tratamento<br />

a<strong>de</strong>quado, em 44% (n=3039) o tratamento foi ina<strong>de</strong>quado ou não<br />

realizado (Tabela 8).<br />

O baixo percentual <strong>de</strong> tratamento <strong>dos</strong> parceiros, cerca <strong>de</strong><br />

15%, sempre foi uma constante em toda série histórica. Por essa<br />

razão, o Pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Eliminação da Sífilis Congênita elaborou a Nota<br />

Técnica CCD-001/2007, a qual recomenda que seja solicitada e<br />

incentivada a participação do parceiro sexual <strong>no</strong> atendimento prénatal<br />

<strong>de</strong> todas as gestantes, abordando as Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis (DST) e o HIV/Aids. Nesse momento, po<strong>de</strong>m ser<br />

informadas e discutidas as formas <strong>de</strong> prevenção, o uso correto<br />

<strong>de</strong> preservativos e o tratamento a<strong>de</strong>quado para a sífi lis, <strong>no</strong> caso<br />

<strong>de</strong> gestante portadora do Treponema pallidum.<br />

A Tabela 9 mostra que 90% <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> SC são <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong><br />

com me<strong>no</strong>s <strong>de</strong> sete dias <strong>de</strong> vida, o que <strong>de</strong>monstra precocida<strong>de</strong><br />

<strong>no</strong> diagnóstico, durante o período <strong>de</strong> permanência na maternida<strong>de</strong>.<br />

Ainda assim, não é possível <strong>de</strong>scartar a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> SC<br />

tardia, visto que 32 casos (0,5%) foram <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> em crianças<br />

com ida<strong>de</strong> superior a dois a<strong>no</strong>s.<br />

A investigação clínica, <strong>de</strong> imagem e laboratorial das crianças<br />

fi lhas <strong>de</strong> mães com sífi lis são essenciais para o diagnóstico<br />

e acompanhamento <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> SC. Dos casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>,<br />

observa-se que um peque<strong>no</strong> número <strong>de</strong>ssas crianças não teve<br />

acesso a este protocolo. Nas que realizaram os exames recomenda<strong>dos</strong>,<br />

o VDRL em sangue periférico foi reagente em 42%<br />

51


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

<strong>dos</strong> casos, o VDRL <strong>no</strong> líquor apresentou reativida<strong>de</strong> em 3%, a<br />

presença <strong>de</strong> alteração liquórica ocorreu em 4,5% e em 2,5% foi<br />

observado alteração <strong>de</strong> ossos longos. Em relação ao tratamento,<br />

ressalta-se a não realização <strong>de</strong> qualquer esquema terapêutico<br />

em 6% (n=424) do total <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> SC (Tabela 9).<br />

O PE-DST/Aids-SP propõe que todo caso diag<strong>no</strong>sticado e<br />

<strong>no</strong>tificado <strong>de</strong> SC seja investigado, a fim <strong>de</strong> que sejam <strong>de</strong>tectadas<br />

todas as oportunida<strong>de</strong>s perdidas para que essa gestante e seu<br />

parceiro sexual tivessem sido a<strong>de</strong>quadamente diag<strong>no</strong>stica<strong>dos</strong><br />

e trata<strong>dos</strong>. A i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong>ssas oportunida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>verá orientar<br />

o planejamento, o monitoramento e a avaliação das ações<br />

necessárias para o controle <strong>de</strong>sse agravo.<br />

A sub<strong>no</strong>tificação <strong>de</strong> casos (SC e SG) dificulta não só o controle<br />

das ações preconizadas para a eliminação da SC, mas também<br />

compromete as metas estabelecidas para o Estado. Apesar da<br />

SC permanecer como um incômodo <strong>de</strong>safio para a saú<strong>de</strong> pública,<br />

espera-se que sejam investi<strong>dos</strong> esforços na busca ativa <strong>de</strong> casos,<br />

visando à redução da sub<strong>no</strong>tificação, na priorização da sífilis na<br />

gestação com a i<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s perdidas, na melhoria<br />

da qualida<strong>de</strong> do atendimento, do acesso ao diagnóstico e<br />

tratamento das gestantes e seu parceiro sexual e do envolvimento<br />

das Áreas Técnicas da Atenção Básica, da Saú<strong>de</strong> da Mulher, da<br />

Criança e das DST/Aids em to<strong>dos</strong> os níveis, com a inclusão do tema<br />

SC e gestante com sífilis nas agendas <strong>dos</strong> gestores.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

1– Ministério da Saú<strong>de</strong>. Portaria nº 399, <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 2006. Divulga<br />

o Pacto pela Saú<strong>de</strong> 2006 – Consolidação do SUS e aprova as Diretrizes<br />

Operacionais do Referido Pacto. Diário Ofi cial da União. 23 fev 2006; Seção<br />

1:43.<br />

2 – Ferreira C, Ribeiro D, Oliveira EC, Barbosa MJ, Simão MBG, Pinto VM. Informe<br />

Técnico: O Desafi o da Redução da Transmissão Vertical do HIV e da Sífi lis<br />

<strong>no</strong> Brasil. DST – J bras Doenças Sex Transm. 2007;19(3-4):184-186-ISSN:<br />

0103-4065.<br />

3 – Ministério da Saú<strong>de</strong>. Portaria nº 64, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008. Estabelece a<br />

Programação das Ações <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> (PAVS) como instrumento <strong>de</strong><br />

planejamento para <strong>de</strong>fi nição <strong>de</strong> um elenco <strong>no</strong>rteador das ações <strong>de</strong> vigilância<br />

em saú<strong>de</strong> que serão operacionalizadas pelas três esferas <strong>de</strong> gestão e da<br />

outras providências. Diário Ofi cial da União. 02 jun 2008; Seção 1:68.<br />

4 – Grumach AS, Matida LH, Heukelbach J, Coelho HLL, Ramos Junior AN. A(Des)<br />

Informação Relativa à Aplicação da Penicilina na Re<strong>de</strong> do Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />

do Brasil: O Caso da Sífi lis. DST – J bras Doenças Sex Transm. 2007;19(3-4<br />

):120-127-ISSN:0103-4065.<br />

5 – Ministério da Saú<strong>de</strong>. Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>. Programa Nacional<br />

<strong>de</strong> DST e Aids. Diretrizes para o Controle da Sífi lis Congênita. 2005, 31.<br />

6 – Szwarcwald CL, Barbosa Junior A, Miranda AE, Paz LC. Resulta<strong>dos</strong> do Estudo<br />

Sentinela-Parturiente, 2006: Desafi os para o Controle da Sífi lis Congênita <strong>no</strong><br />

Brasil. DST – J bras Doenças Sex Transm. 2007;19(3-4):128-133-ISSN:010<br />

3-4065.<br />

7 – Matida LH, Gianna MC. Informe Técnico: Enfrentamento Desigual da Transmissão<br />

Vertical do HIV e da Sífi lis. BEPA. 2006;3(36):14-16 – ISSN: 1806-4272.<br />

52<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes com Sífi lis , segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>no</strong>tifi cante<br />

e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2002 a 2008*<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

2005 2006 2007 2008* Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1 CAPITAL 50 32,9 149 28,4 317 31,5 182 36,2 698 31,9<br />

7 SANTO ANDRÉ 2 1,3 13 2,5 91 9,1 46 9,1 152 7,0<br />

8 MOGI DAS CRUZES 6 3,9 60 11,4 71 7,1 20 4,0 157 7,2<br />

9 FRANCO DA ROCHA 1 0,7 3 0,6 5 0,5 4 0,8 13 0,6<br />

10 OSASCO 2 1,3 28 5,3 65 6,5 28 5,6 123 5,6<br />

11 ARAÇATUBA 1 0,7 11 2,1 19 1,9 9 1,8 40 1,8<br />

12 ARARAQUARA 20 13,2 9 1,7 21 2,1 19 3,8 69 3,2<br />

13 ASSIS 4 2,6 5 1,0 16 1,6 11 2,2 36 1,6<br />

14 BARRETOS _ _ _ _ 18 1,8 4 0,8 22 1,0<br />

15 BAURU 2 1,3 14 2,7 13 1,3 7 1,4 36 1,6<br />

16 BOTUCATU 3 2,0 13 2,5 13 1,3 8 1,6 37 1,7<br />

17 CAMPINAS 10 6,6 41 7,8 69 6,9 31 6,2 151 6,9<br />

18 FRANCA _ _ _ _ 6 0,6 6 1,2 12 0,5<br />

19 MARÍLIA _ _ 3 0,6 9 0,9 5 1,0 17 0,8<br />

20 PIRACICABA 4 2,6 37 7,0 32 3,2 13 2,6 86 3,9<br />

21 PRESIDENTE<br />

PRUDENTE<br />

_ _ 2 0,4 1 0,1 2 0,4 5 0,2<br />

22 PRESIDENTE<br />

VENCESLAU<br />

4 2,6 10 1,9 5 0,5 3 0,6 22 1,0<br />

23 REGISTRO 1 0,7 2 0,4 6 0,6 4 0,8 13 0,6<br />

24 RIBEIRÃO PRETO 7 4,6 23 4,4 45 4,5 16 3,2 91 4,2<br />

25 SANTOS 10 6,6 30 5,7 30 3,0 17 3,4 87 4,0<br />

26 SÃO JOAO DA<br />

BOA VISTA<br />

6 3,9 30 5,7 16 1,6 7 1,4 59 2,7<br />

27 SÃO JOSÉ<br />

DOS CAMPOS<br />

_ _ 1 0,2 32 3,2 13 2,6 46 2,1<br />

28 CARAGUATATUBA 2 1,3 7 1,3 9 0,9 2 0,4 20 0,9<br />

29 SÃO JOSÉ DO<br />

RIO PRETO<br />

_ _ 5 1,0 35 3,5 15 3,0 55 2,5<br />

30 JALES _ _ _ _ 4 0,4 3 0,6 7 0,3<br />

31 SOROCABA 16 10,5 20 3,8 36 3,6 13 2,6 85 3,9<br />

32 ITAPEVA _ _ _ _ 9 0,9 4 0,8 13 0,6<br />

33 TAUBATÉ 1 0,7 9 1,7 12 1,2 11 2,2 33 1,5<br />

Total 152 100,0 525 100,0 1005 100,0 503 100,0 2185 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

53


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 - Gestantes com Sífilis segundo município <strong>de</strong> residência com maior ocorrência <strong>de</strong> casos (acima <strong>de</strong> cinco casos)<br />

e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2002 a 2008*<br />

Município <strong>de</strong><br />

2005 2006 2007 2008* Total<br />

Residência nº % nº % nº % nº % nº %<br />

São Paulo 51 33,6 154 29,3 311 30,9 182 36,2 698 31,9<br />

Guarulhos 2 1,3 47 9,0 37 3,7 8 1,6 94 4,3<br />

Osasco 1 0,7 20 3,8 22 2,2 15 3,0 58 2,7<br />

Santos 8 5,3 16 3,0 21 2,1 8 1,6 53 2,4<br />

Campinas 3 2,0 15 2,9 20 2,0 12 2,4 50 2,3<br />

Ribeirão Preto 2 1,3 14 2,7 22 2,2 10 2,0 48 2,2<br />

São Bernardo<br />

do Campo<br />

2 1,3 5 1,0 23 2,3 11 2,2 41 1,9<br />

Mauá - - - - 27 2,7 9 1,8 36 1,6<br />

Araraquara 16 10,5 8 1,5 6 0,6 6 1,2 36 1,6<br />

São José <strong>dos</strong><br />

Campos<br />

- - - - 26 2,6 12 2,4 38 1,7<br />

Limeira 4 2,6 20 3,8 9 0,9 2 0,4 35 1,6<br />

Dia<strong>de</strong>ma - - 1 - 17 1,7 16 3,2 34 1,6<br />

Santo André - - 4 0,8 21 2,1 9 1,8 34 1,6<br />

Itu 13 8,6 3 0,6 6 0,6 - - 22 1,0<br />

Americana - - 8 1,5 12 1,2 2 0,4 22 1,0<br />

Mogi das Cruzes 2 1,3 7 1,3 11 1,1 2 0,4 22 1,0<br />

São José do<br />

Rio Preto<br />

- - 2 0,4 13 1,3 5 1,0 20 0,9<br />

Santa Cruz do<br />

Rio Pardo<br />

4 2,6 5 1,0 7 0,7 3 0,6 19 0,9<br />

Piracicaba - - 4 0,8 7 0,7 6 1,2 17 0,8<br />

Bauru 2 1,3 8 1,5 2 0,2 4 0,8 16 0,7<br />

Conchal - - 3 0,6 12 1,2 1 0,2 16 0,7<br />

Mogi-Guaçu 2 1,3 11 2,1 2 0,2 1 0,2 16 0,7<br />

Suza<strong>no</strong> - - 1 0,2 13 1,3 1 0,2 15 0,7<br />

Mogi-Mirim 3 2,0 5 1,0 4 0,4 2 0,4 14 0,6<br />

Itaquaquecetuba 1 0,7 5 1,0 4 0,4 1 0,2 11 0,5<br />

Itapevi - - 3 0,6 7 0,7 3 0,6 13 0,6<br />

Itapetininga 2 1,3 1 0,2 5 0,5 5 1,0 13 0,6<br />

Catanduva - - - - 8 0,8 3 0,6 11 0,5<br />

São Carlos 1 0,7 - - 5 0,5 5 1,0 11 0,5<br />

Taubaté - - 4 0,8 3 0,3 4 0,8 11 0,5<br />

Barueri - - - - 9 0,9 3 - 12 0,5<br />

Barretos - - 1 - 7 0,7 - - 8 0,4<br />

Cotia - - - - 6 0,6 4 0,8 10 0,5<br />

Itapeva - - - - 7 0,7 3 0,6 10 0,5<br />

Penápolis - - - - 7 0,7 7 1,4 14 0,6<br />

Ourinhos 1 - - - 3 0,3 2 0,4 6 0,3<br />

54<br />

continua<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

continuação<br />

Município <strong>de</strong><br />

Residência<br />

Sorocaba - - 3 0,6 7 0,7 - - 10 0,5<br />

Sumaré - - 1 0,2 6 0,6 3 0,6 10 0,5<br />

Botucatu 1 0,7 3 0,6 3 0,3 2 0,4 9 0,4<br />

Cubatão 2 1,3 5 1,0 - - 2 0,4 9 0,4<br />

Ferraz <strong>de</strong><br />

Vasconcelos<br />

- - - - 5 0,5 4 0,8 9 0,4<br />

Franca - - - - 6 0,6 3 0,6 9 0,4<br />

Marília - - 2 0,4 6 0,6 1 0,2 9 0,4<br />

Avaré 1 0,7 5 1,0 1 0,1 1 0,2 8 0,4<br />

Bragança Paulista - - 1 0,2 5 0,5 2 0,4 8 0,4<br />

Franco da Rocha 1 0,7 3 0,6 2 0,2 2 0,4 8 0,4<br />

Hortolândia - - 4 0,8 4 0,4 - - 8 0,4<br />

Ilhabela 1 0,7 4 0,8 3 0,3 - - 8 0,4<br />

Itatiba - - 5 1,0 2 0,2 1 0,2 8 0,4<br />

Jacareí - - 1 0,2 6 0,6 1 0,2 8 0,4<br />

Pindamonhangaba - - 1 0,2 4 0,4 3 0,6 8 0,4<br />

Praia Gran<strong>de</strong> - - 3 0,6 5 0,5 - - 8 0,4<br />

Santo Anastácio 4 2,6 4 0,8 - - - - 8 0,4<br />

São João da<br />

Boa Vista<br />

- - 4 0,8 4 0,4 - - 8 0,4<br />

Taboão da Serra - - - - 8 0,8 - - 8 0,4<br />

Guariba - - 2 0,4 5 0,5 - - 7 0,3<br />

Votorantim - - 1 0,2 3 0,3 3 0,6 7 0,3<br />

Assis - - - - 5 0,5 1 0,2 6 0,3<br />

Atibaia 3 2,0 3 0,6 - - - - 6 0,3<br />

Jales - - - - 3 0,3 3 0,6 6 0,3<br />

Riolândia - - - - 4 0,4 2 0,4 6 0,3<br />

Salto 1 0,7 - - 5 0,5 - - 6 0,3<br />

Santa Bárbara<br />

d'Oeste<br />

1 0,7 - - 4 0,4 1 0,2 6 0,3<br />

Santa Cruz das<br />

Palmeiras<br />

- - 2 0,4 3 0,3 1 0,2 6 0,3<br />

Tatuí - - - - 4 0,4 2 0,4 6 0,3<br />

Araçatuba - - 2 0,4 1 0,1 2 0,4 5 0,2<br />

Batatais - - - - 3 0,3 2 0,4 5 0,2<br />

Bebedouro - - - - 4 0,4 1 0,2 5 0,2<br />

Capivari - - 3 0,6 1 0,1 1 0,2 5 0,2<br />

Carapicuíba - - 2 0,4 3 0,3 - - 5 0,2<br />

Embu - - 1 0,2 4 0,4 - - 5 0,2<br />

Embu-Guaçu - - - - 3 0,3 2 0,4 5 0,2<br />

Garça - - - - 1 0,1 4 0,8 5 0,2<br />

Itapecerica da Serra - - - - 3 0,3 2 0,4 5 0,2<br />

Junqueirópolis - - 3 0,6 1 0,1 1 0,2 5 0,2<br />

Dezembro 2008<br />

2005 2006 2007 2008* Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº %<br />

continua<br />

55


continuação<br />

Município <strong>de</strong><br />

Residência<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

2005 2006 2007 2008* Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Mairiporã - - - - 3 0,3 2 0,4 5 0,2<br />

Peruíbe - - 4 0,8 1 0,1 - - 5 0,2<br />

Porto Ferreira - - - - 2 0,2 3 0,6 5 0,2<br />

Registro - - 1 0,2 4 0,4 - - 5 0,2<br />

Ubatuba - - 1 0,2 4 0,4 - - 5 0,2<br />

Valinhos 2 1,3 1 0,2 1 0,1 1 0,2 5 0,2<br />

Vargem Gran<strong>de</strong><br />

Paulista<br />

- - 1 0,2 4 0,4 - - 5 0,2<br />

Sub-Total 137 90,1 451 85,9 878 87,4 426 84,7 1892 86,6<br />

Demais Municípios 15 9,9 74 14,1 127 12,6 77 15,3 293 13,4<br />

Total 152 100,0 525 100,0 1005 100,0 503 100,0 2185 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

TABELA 3 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Gestantes com Sífi lis, segundo características do Pré-Natal (PN) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação,<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Características do<br />

Total<br />

2007 2008*<br />

Pré-Natal**<br />

nº % nº % nº %<br />

VDRL <strong>no</strong> PN<br />

Reagente 904 90,0 449 89,3 1353 89,7<br />

Não reagente 14 1,4 13 2,6 27 1,8<br />

Ign/Branco 87 8,7 41 8,2 128 8,5<br />

Trimestre <strong>de</strong> gestação<br />

1º trimestre 308 30,6 135 26,8 443 29,4<br />

2º trimestre 311 30,9 151 30,0 462 30,6<br />

3º trimestre 259 25,8 176 35,0 435 28,8<br />

Ign/Branco 127 12,6 41 8,2 168 11,1<br />

Classificação Clínica<br />

Primária 358 35,6 163 32,4 521 34,5<br />

Secundária 108 10,7 49 9,7 157 10,4<br />

Terciária 60 6,0 41 8,2 101 6,7<br />

Latente 184 18,3 100 19,9 284 18,8<br />

Ign/Branco 295 29,4 150 29,8 445 29,5<br />

Tratamento Prescrito<br />

Penicilina 2400.00UI 279 27,8 144 28,6 423 28,1<br />

Penicilina 4800.00UI 80 8,0 39 7,8 119 7,9<br />

Penicilina 7200.00UI 464 46,2 235 46,7 699 46,4<br />

Outro Esquema 44 4,4 23 4,6 67 4,4<br />

Não realizado 50 5,0 37 7,4 87 5,8<br />

Ign/Branco 88 8,8 25 5,0 113 7,5<br />

Total 1005 100,0 503 100,0 1508 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) Da<strong>dos</strong> disponíveis a partir <strong>de</strong> 2007 <strong>no</strong> Sinan Net<br />

56<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Sífi lis Congênita, segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miologica (GVE) <strong>no</strong>tifi cante e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

1998 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação 1998 a 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*<br />

Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

1 CAPITAL 1562 61,2 472 54,3 478 52,6 538 53,2 400 43,8 378 43,6 358 41,5 399 47,3 140 43,5 4725 51,6<br />

7 SANTO ANDRÉ 95 3,7 60 6,9 60 6,6 64 6,3 57 6,2 51 5,9 72 8,4 53 6,3 34 10,6 546 6,0<br />

8 MOGI DAS CRUZES 58 2,3 69 7,9 69 7,6 90 8,9 106 11,6 54 6,2 89 10,3 81 9,6 13 4,0 629 6,9<br />

9 FRANCO DA ROCHA 1 0,0 1 0,1 1 0,1 6 0,6 6 0,7 6 0,7 5 0,6 2 0,2 1 0,3 29 0,3<br />

10 OSASCO 71 2,8 75 8,6 88 9,7 68 6,7 70 7,7 85 9,8 80 9,3 59 7,0 26 8,1 622 6,8<br />

11 ARAÇATUBA 5 0,2 4 0,5 3 0,3 2 0,2 8 0,9 4 0,5 5 0,6 7 0,8 2 0,6 40 0,4<br />

12 ARARAQUARA 18 0,7 5 0,6 3 0,3 13 1,3 8 0,9 12 1,4 7 0,8 18 2,1 3 0,9 87 1,0<br />

13 ASSIS 1 0,0 - - 3 0,3 4 0,4 - - 6 0,7 7 0,8 10 1,2 7 2,2 38 0,4<br />

14 BARRETOS 1 0,0 1 0,1 - - 4 0,4 3 0,3 6 0,7 - - 2 0,2 - - 17 0,2<br />

15 BAURU 2 0,1 3 0,3 6 0,7 7 0,7 4 0,4 11 1,3 10 1,2 7 0,8 3 0,9 53 0,6<br />

16 BOTUCATU 5 0,2 3 0,3 3 0,3 2 0,2 6 0,7 4 0,5 8 0,9 2 0,2 1 0,3 34 0,4<br />

17 CAMPINAS 88 3,4 23 2,6 35 3,9 47 4,6 66 7,2 78 9,0 58 6,7 47 5,6 18 5,6 460 5,0<br />

18 FRANCA 2 0,1 1 0,1 3 0,3 10 1,0 1 0,1 7 0,8 3 0,3 - - 1 0,3 28 0,3<br />

19 MARÍLIA 14 0,5 4 0,5 16 1,8 4 0,4 5 0,5 5 0,6 4 0,5 3 0,4 4 1,2 59 0,6<br />

20 PIRACICABA 5 0,2 4 0,5 2 0,2 11 1,1 19 2,1 8 0,9 16 1,9 7 0,8 - - 72 0,8<br />

21 PRESIDENTE PRUDENTE 32 1,3 3 0,3 11 1,2 7 0,7 4 0,4 3 0,3 3 0,3 5 0,6 2 0,6 70 0,8<br />

22 PRESIDENTE VENCESLAU 3 0,1 1 0,1 3 0,3 - - 2 0,2 1 0,1 - - 2 0,2 2 0,6 14 0,2<br />

23 REGISTRO 35 1,4 11 1,3 6 0,7 5 0,5 9 1,0 10 1,2 12 1,4 9 1,1 - - 97 1,1<br />

24 RIBEIRÃO PRETO 95 3,7 18 2,1 9 1,0 16 1,6 13 1,4 11 1,3 9 1,0 14 1,7 10 3,1 195 2,1<br />

25 SANTOS 98 3,8 39 4,5 45 5,0 28 2,8 53 5,8 39 4,5 43 5,0 29 3,4 11 3,4 385 4,2<br />

26 SÃO JOAO DA BOA VISTA 12 0,5 3 0,3 3 0,3 6 0,6 7 0,8 7 0,8 8 0,9 5 0,6 1 0,3 52 0,6<br />

27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 209 8,2 32 3,7 21 2,3 22 2,2 11 1,2 32 3,7 24 2,8 36 4,3 14 4,3 401 4,4<br />

28 CARAGUATATUBA 8 0,3 - - 8 0,9 4 0,4 3 0,3 8 0,9 2 0,2 4 0,5 4 1,2 41 0,4<br />

29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 24 0,9 4 0,5 4 0,4 13 1,3 16 1,8 16 1,8 14 1,6 17 2,0 3 0,9 111 1,2<br />

30 JALES 2 0,1 - - - - 1 0,1 1 0,1 - - 1 0,1 1 0,1 2 0,6 8 0,1<br />

31 SOROCABA 21 0,8 5 0,6 6 0,7 24 2,4 21 2,3 15 1,7 15 1,7 13 1,5 17 5,3 137 1,5<br />

32 ITAPEVA 19 0,7 13 1,5 6 0,7 11 1,1 5 0,5 5 0,6 5 0,6 3 0,4 - - 67 0,7<br />

33 TAUBATÉ 68 2,7 16 1,8 17 1,9 4 0,4 10 1,1 4 0,5 4 0,5 8 0,9 3 0,9 134 1,5<br />

Total 2554 100,0 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 843 100,0 322 100,0 9151 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

57


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 5 - Sífi lis Congênita segundo município <strong>de</strong> residência com maior ocorrência <strong>de</strong> casos (acima <strong>de</strong> 10 casos) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

1998 a 2008*<br />

Município <strong>de</strong><br />

Residência<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

1998-2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

São Paulo 1486 58,2 459 52,8 462 50,8 530 52,4 387 42,3 372 43,0 350 40,6 390 46,3 140 43,5 4576 50,0<br />

Guarulhos 57 2,2 45 5,2 37 4,1 24 2,4 78 8,5 35 4,0 69 8,0 57 6,8 7 2,2 409 4,5<br />

São José <strong>dos</strong><br />

186 7,3 32 3,7 17 1,9 20 2,0 9 1,0 19 2,2 15 1,7 32 3,8 14 4,3 344 3,8<br />

Campos<br />

Dia<strong>de</strong>ma 48 1,9 33 3,8 29 3,2 27 2,7 20 2,2 15 1,7 26 3,0 17 2,0 7 2,2 222 2,4<br />

Osasco 23 0,9 10 1,1 16 1,8 17 1,7 30 3,3 23 2,7 25 2,9 25 3,0 15 4,7 184 2,0<br />

Carapicuíba 12 0,5 16 1,8 34 3,7 22 2,2 24 2,6 30 3,5 24 2,8 11 1,3 1 0,3 174 1,9<br />

Campinas 28 1,1 1 0,1 15 1,7 3 0,3 22 2,4 43 5,0 28 3,2 23 2,7 9 2,8 172 1,9<br />

Santos 41 1,6 21 2,4 30 3,3 8 0,8 9 1,0 6 0,7 20 2,3 16 1,9 6 1,9 157 1,7<br />

Ribeirão Preto 73 2,9 14 1,6 3 0,3 10 1,0 7 0,8 8 0,9 4 0,5 6 0,7 6 1,9 131 1,4<br />

São Bernardo<br />

14 0,5 10 1,1 28 3,1 23 2,3 14 1,5 14 1,6 7 0,8 7 0,8 9 2,8 126 1,4<br />

do Campo<br />

Santo André 33 1,3 7 0,8 4 0,4 9 0,9 10 1,1 12 1,4 22 2,6 12 1,4 7 2,2 116 1,3<br />

Itaquaquecetuba 7 0,3 8 0,9 14 1,5 30 3,0 14 1,5 7 0,8 11 1,3 9 1,1 1 0,3 101 1,1<br />

São Vicente 33 1,3 5 0,6 4 0,4 5 0,5 12 1,3 13 1,5 1 0,1 7 0,8 2 0,6 82 0,9<br />

Taboão da Serra 30 1,2 17 2,0 9 1,0 5 0,5 3 0,3 6 0,7 4 0,5 8 0,9 - - 82 0,9<br />

Ferraz <strong>de</strong><br />

25 1,0 15 1,7 8 0,9 14 1,4 7 0,8 2 0,2 1 0,1 2 0,2 1 0,3 75 0,8<br />

Vasconcelos<br />

Taubaté 45 1,8 8 0,9 9 1,0 3 0,3 3 0,3 1 0,1 3 0,3 - - - - 72 0,8<br />

Embu 15 0,6 12 1,4 6 0,7 4 0,4 1 0,1 5 0,6 10 1,2 4 0,5 1 0,3 58 0,6<br />

Itapecerica da Serra 3 0,1 12 1,4 9 1,0 11 1,1 4 0,4 7 0,8 3 0,3 - - - - 49 0,5<br />

Jundiaí 17 0,7 7 0,8 7 0,8 11 1,1 2 0,2 - - 2 0,2 2 0,2 1 0,3 49 0,5<br />

Mauá 3 0,1 4 0,5 - - 2 0,2 5 0,5 3 0,3 12 1,4 13 1,5 6 1,9 48 0,5<br />

Cubatão 9 0,4 3 0,3 6 0,7 6 0,6 10 1,1 6 0,7 7 0,8 - - 1 0,3 48 0,5<br />

São José do<br />

12 0,5 2 0,2 - - 2 0,2 7 0,8 9 1,0 4 0,5 7 0,8 3 0,9 46 0,5<br />

Rio Preto<br />

Itapevi 5 0,2 5 0,6 9 1,0 3 0,3 - - 8 0,9 7 0,8 5 0,6 3 0,9 45 0,5<br />

Suza<strong>no</strong> - - 3 0,3 7 0,8 8 0,8 4 0,4 6 0,7 7 0,8 7 0,8 3 0,9 45 0,5<br />

Praia Gran<strong>de</strong> 3 0,1 3 0,3 2 0,2 - - 12 1,3 12 1,4 8 0,9 3 0,4 1 0,3 44 0,5<br />

Sumaré 4 0,2 - - - - 4 0,4 14 1,5 6 0,7 8 0,9 4 0,5 3 0,9 43 0,5<br />

Jacareí 16 0,6 - - 2 0,2 - - 2 0,2 11 1,3 8 0,9 2 0,2 - - 41 0,4<br />

Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 18 0,7 2 0,2 6 0,7 1 0,1 1 0,1 3 0,3 3 0,3 2 0,2 2 0,6 38 0,4<br />

Hortolândia 8 0,3 2 0,2 - - - - 10 1,1 5 0,6 9 1,0 2 0,2 - - 36 0,4<br />

Araraquara 3 0,1 1 0,1 1 0,1 6 0,6 8 0,9 4 0,5 5 0,6 7 0,8 1 0,3 36 0,4<br />

Sorocaba 4 0,2 1 0,1 1 0,1 8 0,8 4 0,4 4 0,5 2 0,2 3 0,4 4 1,2 31 0,3<br />

Itu 4 0,2 - - - - 13 1,3 10 1,1 2 0,2 1 0,1 - - - - 30 0,3<br />

Itapeva 3 0,1 9 1,0 5 0,6 7 0,7 2 0,2 1 0,1 2 0,2 - - - - 29 0,3<br />

Cotia 4 0,2 7 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 5 0,6 2 0,2 4 0,5 - - 28 0,3<br />

Limeira - - - - - - 6 0,6 9 1,0 7 0,8 5 0,6 1 0,1 - - 28 0,3<br />

Barueri 3 0,1 - - 2 0,2 2 0,2 3 0,3 3 0,3 7 0,8 7 0,8 - - 27 0,3<br />

Guarujá 12 0,5 5 0,6 2 0,2 3 0,3 1 0,1 1 0,1 3 0,3 - - - - 27 0,3<br />

continua continua<br />

58<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

continuação<br />

Município <strong>de</strong><br />

Residência<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

Total<br />

1998-2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Mogi das Cruzes 2 0,1 1 0,1 6 0,7 8 0,8 3 0,3 1 0,1 2 0,2 3 0,4 1 0,3 27 0,3<br />

Marília 4 0,2 2 0,2 8 0,9 2 0,2 2 0,2 2 0,2 2 0,2 - - 3 0,9 25 0,3<br />

São Carlos 11 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 - - 1 0,1 - - 8 0,9 2 0,6 25 0,3<br />

Poá 3 0,1 1 0,1 1 0,1 7 0,7 4 0,4 2 0,2 1 0,1 4 0,5 - - 23 0,3<br />

Ubatuba 9 0,4 - - 5 0,6 2 0,2 2 0,2 3 0,3 - - - - - - 21 0,2<br />

Ourinhos - - - - 1 0,1 - - 3 0,3 3 0,3 - - 7 0,8 6 1,9 20 0,2<br />

Atibaia 9 0,4 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 4 0,5 - - - - - - 18 0,2<br />

Cajati 3 0,1 4 0,5 1 0,1 1 0,1 3 0,3 4 0,5 - - 2 0,2 - - 18 0,2<br />

Franca 1 0,0 1 0,1 2 0,2 7 0,7 1 0,1 4 0,5 2 0,2 - - - - 18 0,2<br />

Casa Branca 8 0,3 2 0,2 3 0,3 3 0,3 - - - - - - 1 0,1 - - 17 0,2<br />

Itanhaém 1 0,0 1 0,1 3 0,3 2 0,2 7 0,8 - - - - 2 0,2 1 0,3 17 0,2<br />

Francisco Morato 1 0,0 1 0,1 - - 5 0,5 3 0,3 4 0,5 - - 2 0,2 - - 16 0,2<br />

São Caeta<strong>no</strong> do Sul 1 0,0 1 0,1 - - 1 0,1 3 0,3 2 0,2 3 0,3 1 0,1 4 1,2 16 0,2<br />

Serrana 10 0,4 1 0,1 1 0,1 3 0,3 1 0,1 - - - - - - - - 16 0,2<br />

Várzea Paulista 6 0,2 7 0,8 - - 1 0,1 - - 1 0,1 - - 1 0,1 - - 16 0,2<br />

Itapetininga 2 0,1 - - - - - - 3 0,3 - - 3 0,3 5 0,6 2 0,6 15 0,2<br />

Salto 1 0,0 - - 2 0,2 - - 2 0,2 1 0,1 5 0,6 3 0,4 1 0,3 15 0,2<br />

Catanduva - - 1 0,1 - - 2 0,2 3 0,3 2 0,2 6 0,7 - - - - 14 0,2<br />

Embu-Guaçu - - 1 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 1 0,1 - - 3 0,9 14 0,2<br />

Juquiá 9 0,4 1 0,1 2 0,2 1 0,1 - - - - 1 0,1 - - - - 14 0,2<br />

Bauru - - - - 1 0,1 - - 1 0,1 7 0,8 3 0,3 1 0,1 - - 13 0,1<br />

Bragança Paulista 1 0,0 - - - - 2 0,2 1 0,1 5 0,6 2 0,2 2 0,2 - - 13 0,1<br />

Leme 2 0,1 1 0,1 - - 3 0,3 4 0,4 1 0,1 2 0,2 - - - - 13 0,1<br />

Americana - - - - - - 2 0,2 - - - - 3 0,3 6 0,7 1 0,3 12 0,1<br />

Pindamonhangaba - - 1 0,1 - - 1 0,1 5 0,5 - - - - 4 0,5 1 0,3 12 0,1<br />

Promissão - - 1 0,1 1 0,1 3 0,3 2 0,2 1 0,1 2 0,2 2 0,2 - - 12 0,1<br />

Tatuí 3 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 1 0,1 5 0,6 - - - - - - 12 0,1<br />

Apiaí 4 0,2 - - - - 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 2 0,2 - - 11 0,1<br />

Franco da Rocha 1 0,0 1 0,1 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,1 3 0,3 1 0,1 - - 11 0,1<br />

Ilhabela 1 0,0 1 0,1 2 0,2 1 0,1 1 0,1 4 0,5 1 0,1 - - - - 11 0,1<br />

Mogi-Guaçu - - - - - - 2 0,2 4 0,4 1 0,1 1 0,1 2 0,2 1 0,3 11 0,1<br />

Ribeirão Pires 2 0,1 3 0,3 2 0,2 2 0,2 2 0,2 - - - - - - - - 11 0,1<br />

Itararé 8 0,3 2 0,2 - - - - - - - - - - - - - - 10 0,1<br />

Itatiba - - 1 0,1 2 0,2 3 0,3 1 0,1 - - 1 0,1 1 0,1 1 0,3 10 0,1<br />

Jacupiranga 3 0,1 2 0,2 - - 1 0,1 1 0,1 - - 3 0,3 - - - - 10 0,1<br />

Sub-Total 2393 93,7 821 94,4 836 92,0 920 91,0 830 90,8 776 89,6 774 89,8 755 89,6 281 87,3 8386 91,6<br />

Demais Municípios 161 6,3 49 5,6 73 8,0 91 9,0 84 9,2 90 10,4 88 10,2 88 10,4 41 12,7 765 8,4<br />

Total 2554 100,0 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 843 100,0 322 100,0 9151 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

59


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 6 - Taxa <strong>de</strong> incidência (TI) <strong>de</strong> Sífi lis Congênita por 1000 nasci<strong>dos</strong> vivos, <strong>no</strong>s 50 municípios <strong>de</strong> residência com<br />

maior TI <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2007, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2001 a 2007*<br />

A<strong>no</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Municipio <strong>de</strong> Residência 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

TI TI TI TI TI TI TI<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo 1,4 1,5 3,0 2,2 1,0 1,4 1,4<br />

1 Riolândia 0,6 0,6 4,0 2,2 1,1 3,8 13,7<br />

2 Pariquera-Açu 4,3 3,9 3,8 2,8 2,2 3,8 11,0<br />

3<br />

Santa Rita do<br />

1,3 2,8 2,9 4,8 2,9 3,5 9,7<br />

Passa Quatro<br />

4 Junqueirópolis 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 3,5 9,4<br />

5 Mirandópolis 2,3 1,7 1,2 3,6 0,7 3,4 6,5<br />

6 Ourinhos 2,4 5,1 3,2 3,8 4,4 2,3 5,2<br />

7 Conchal 2,0 0,9 0,3 0,6 1,6 2,3 5,0<br />

8 Porto Ferreira 0,8 0,6 - 3,2 3,2 2,2 4,2<br />

9 Promissão 0,0 0,6 - 0,9 3,4 2,2 3,9<br />

10 Cajati 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 2,2 3,8<br />

11 São José <strong>dos</strong> Campos 0,6 0,4 1,0 1,1 1,3 2,2 3,6<br />

12 Votuporanga - - 1,6 2,4 1,8 2,1 3,2<br />

13 Santos 0,7 - - 3,8 1,9 2,0 3,0<br />

14 Araraquara 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 2,0 3,0<br />

15 Guarulhos 0,1 1,1 0,2 1,6 3,1 2,0 2,8<br />

16 São Carlos 0,7 - 0,5 0,8 0,6 1,9 2,8<br />

17 Guararapes 1,6 2,4 0,8 - 2,2 1,9 2,7<br />

18 Apiaí 3,6 1,9 2,2 1,0 2,1 1,7 2,6<br />

19 Dia<strong>de</strong>ma 0,4 0,4 2,7 3,3 1,6 1,6 2,5<br />

20 Cosmópolis 3,7 1,9 1,0 1,1 2,5 1,4 2,5<br />

21 São Sebastião - 0,4 0,4 0,6 0,4 1,3 2,4<br />

22 Americana 0,9 1,6 1,6 2,6 2,0 1,3 2,4<br />

23 Osasco 5,0 2,8 4,1 1,2 0,6 1,2 2,3<br />

24 Santa Cruz das Palmeiras - - 1,2 4,3 2,3 1,1 2,3<br />

25 Itapetininga 0,8 2,5 1,9 1,1 1,2 1,1 2,3<br />

26 São Paulo 4,9 3,3 3,6 1,3 2,3 1,0 2,3<br />

27 Salto 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 0,8 2,1<br />

28 Poá - 3,6 1,5 2,3 2,2 0,8 2,1<br />

29 Mauá 0,7 2,8 0,7 0,7 0,7 0,7 2,1<br />

30 Jales 1,0 - 0,4 1,4 1,9 0,6 2,1<br />

31 Barrinha 1,3 2,4 5,6 2,5 1,3 0,6 2,0<br />

32 Pindamonhangaba 0,7 1,5 1,7 0,9 1,3 0,5 1,9<br />

33 Garça - - 4,7 5,4 0,9 0,4 1,9<br />

34 Taboão da Serra 1,4 1,4 2,4 0,4 - 0,4 1,8<br />

35 Mairiporã 0,2 0,4 1,4 0,4 0,8 0,4 1,8<br />

36 Carapicuíba 0,9 0,4 0,8 0,4 0,2 0,4 1,7<br />

37 Suza<strong>no</strong> 4,9 2,3 5,0 2,4 0,7 0,4 1,7<br />

38 Campinas 0,2 1,0 1,3 0,5 0,2 0,3 1,6<br />

39 Itaquaquecetuba 2,2 2,3 0,8 0,8 0,2 0,3 1,6<br />

40 Itanhaém 0,2 0,1 1,0 0,5 0,6 0,3 1,5<br />

41 São José do Rio Preto 1,0 0,7 1,0 2,2 2,5 0,2 1,4<br />

42 Barueri 2,8 1,3 0,9 0,2 1,1 0,1 1,4<br />

43 Santo André 6,3 1,7 1,7 4,6 6,4 - 1,4<br />

44 Itapevi 7,8 6,2 - - 2,2 - 1,3<br />

45 São Vicente 0,5 0,5 0,5 1,0 2,1 - 1,3<br />

46 Cotia 0,3 0,4 0,3 - 0,7 - 1,3<br />

47 Sumaré 4,3 - 0,6 0,7 0,6 - 1,1<br />

48 Mogi-Guaçu 1,6 1,6 4,6 1,6 - - 1,1<br />

49 Bragança Paulista 5,8 7,6 7,7 - - - 1,0<br />

50 Embu 0,7 2,2 1,4 5,0 - - 0,9<br />

60<br />

Fonte: SINAN e SEADE - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 7 - Casos <strong>de</strong> Sífi lis Congênita, segundo características da mãe e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Características<br />

da mãe<br />

Faixa Etária<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

98-2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

10 a 14 7 0,3 2 0,2 1 0,1 3 0,3 2 0,2 0 0,0 6 0,7 2 0,2 2 0,6 25 0,3<br />

15 a 19 313 12,3 96 11,0 82 9,0 114 11,3 93 10,2 94 10,9 84 9,7 88 10,4 41 12,7 1005 11,0<br />

20 a 24 601 23,5 223 25,6 222 24,4 227 22,5 227 24,8 198 22,9 197 22,9 209 24,8 64 19,9 2168 23,7<br />

25 a 29 568 22,2 198 22,8 184 20,2 258 25,5 226 24,7 206 23,8 213 24,7 212 25,1 93 28,9 2158 23,6<br />

30 a 34 450 17,6 123 14,1 175 19,3 200 19,8 182 19,9 171 19,7 162 18,8 161 19,1 53 16,5 1677 18,3<br />

35 a 39 262 10,3 104 12,0 95 10,5 118 11,7 114 12,5 115 13,3 107 12,4 90 10,7 41 12,7 1046 11,4<br />

> 40 a<strong>no</strong>s 74 2,9 28 3,2 28 3,1 42 4,2 39 4,3 46 5,3 56 6,5 51 6,0 15 4,7 379 4,1<br />

Ign/Branco 279 10,9 96 11,0 122 13,4 49 4,8 31 3,4 36 4,2 37 4,3 30 3,6 13 4,0 693 7,6<br />

A<strong>no</strong>s <strong>de</strong> Estudo<br />

Nenhum 157 6,1 47 5,4 40 4,4 41 4,1 32 3,5 22 2,5 24 2,8 9 1,1 2 0,6 374 4,1<br />

De 1 a 3 a<strong>no</strong>s 1077 42,2 345 39,7 202 22,2 158 15,6 118 12,9 109 12,6 82 9,5 76 9,0 29 9,0 2196 24,0<br />

De 4 a 7 a<strong>no</strong>s 4 0,2 29 3,3 196 21,6 297 29,4 298 32,6 267 30,8 278 32,3 251 29,8 81 25,2 1701 18,6<br />

De 8 a 11 a<strong>no</strong>s 213 8,3 77 8,9 75 8,3 139 13,7 143 15,6 144 16,6 158 18,3 237 28,1 87 27,0 1273 13,9<br />

De 12 e mais a<strong>no</strong>s 20 0,8 4 0,5 21 2,3 23 2,3 25 2,7 14 1,6 19 2,2 9 1,1 3 0,9 138 1,5<br />

Ign/Branco 1083 42,4 368 42,3 375 41,3 353 34,9 298 32,6 310 35,8 301 34,9 261 31,0 120 37,3 3469 37,9<br />

Realização <strong>de</strong> pré-natal<br />

Sim 1723 67,5 643 73,9 659 72,5 836 82,7 753 82,4 697 80,5 711 82,5 676 80,2 260 80,7 6958 76,0<br />

Não 437 17,1 123 14,1 123 13,5 115 11,4 105 11,5 105 12,1 92 10,7 115 13,6 38 11,8 1253 13,7<br />

Ign/Branco 394 15,4 104 12,0 127 14,0 60 5,9 56 6,1 64 7,4 59 6,8 52 6,2 24 7,5 940 10,3<br />

Tratamento mater<strong>no</strong><br />

A<strong>de</strong>quado 243 9,5 99 11,4 139 15,3 202 20,0 37 4,0 36 4,2 37 4,3 78 9,3 42 13,0 913 10,0<br />

Ina<strong>de</strong>quado 17 0,7 16 1,8 24 2,6 29 2,9 466 51,0 471 54,4 481 55,8 426 50,5 149 46,3 2079 22,7<br />

Não realizado 327 12,8 106 12,2 111 12,2 117 11,6 238 26,0 221 25,5 208 24,1 242 28,7 89 27,6 1659 18,1<br />

Ign/Branco 1967 77,0 649 74,6 635 69,9 663 65,6 173 18,9 138 15,9 136 15,8 97 11,5 42 13,0 4500 49,2<br />

Tratamento do parceiro<br />

Sim 291 11,4 118 13,6 113 12,4 186 18,4 97 10,6 92 10,6 90 10,4 136 16,1 56 17,4 1179 12,9<br />

Não 568 22,2 267 30,7 338 37,2 440 43,5 596 65,2 569 65,7 549 63,7 547 64,9 193 59,9 4067 44,4<br />

Ign/Branco 1695 66,4 485 55,7 458 50,4 385 38,1 221 24,2 205 23,7 223 25,9 160 19,0 73 22,7 3905 42,7<br />

Realização <strong>de</strong> VDRL <strong>no</strong> parto<br />

Reativo 1573 61,6 544 62,5 603 66,3 754 74,6 672 73,5 695 80,3 674 78,2 683 81,0 272 84,5 6470 70,7<br />

Não reativo 146 5,7 88 10,1 70 7,7 89 8,8 113 12,4 62 7,2 76 8,8 81 9,6 32 9,9 757 8,3<br />

Não realizado 110 4,3 32 3,7 56 6,2 61 6,0 45 4,9 21 2,4 43 5,0 32 3,8 5 1,6 405 4,4<br />

Ign/Branco 725 28,4 206 23,7 180 19,8 107 10,6 84 9,2 88 10,2 69 8,0 47 5,6 13 4,0 1519 16,6<br />

Total 2554 100,0 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 843 100,0 322 100,0 9151 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

61


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 8 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Sífi lis Congênita, segundo características do tratamento do parceiro e das mães durante o Pré-Natal (PN), por a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Características do<br />

tratamento <strong>no</strong> PN<br />

Tratamento da Mãe<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

98-2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

A<strong>de</strong>quado 234 13,6 97 15,1 137 20,8 201 24,0 35 4,6 35 5,0 36 5,1 72 10,7 40 15,4 887 12,7<br />

Ina<strong>de</strong>quado 14 0,8 16 2,5 22 3,3 27 3,2 417 55,4 419 60,1 427 60,1 370 54,7 128 49,2 1840 26,4<br />

Não Realizado 224 13,0 77 12,0 81 12,3 93 11,1 173 23,0 155 22,2 157 22,1 174 25,7 65 25,0 1199 17,2<br />

Ign/Branco 1251 72,6 453 70,5 419 63,6 515 61,6 128 17,0 88 12,6 91 12,8 60 8,9 27 10,4 3.032 43,6<br />

Parceiro Tratado<br />

Sim 199 11,5 108 16,8 103 15,6 177 21,2 97 12,9 92 13,2 90 12,7 125 18,5 52 20,0 1043 15,0<br />

Não 462 26,8 227 35,3 286 43,4 393 47,0 491 65,2 464 66,6 457 64,3 447 66,1 156 60,0 3383 48,6<br />

Ign/Branco 1062 61,6 308 47,9 270 41,0 266 31,8 165 21,9 141 20,2 164 23,1 104 15,4 52 20,0 2532 36,4<br />

Total 1723 100,0 643 100,0 659 100,0 836 100,0 753 100,0 697 100,0 711 100,0 676 100,0 260 100,0 6958 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

62<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 9 - Casos <strong>de</strong> Sífi lis Congênita segundo características da criança e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo,<br />

2001 a 2008*<br />

Características<br />

da criança**<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008*<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Faixa Etária<br />

< 7 dias 700 80,5 797 87,7 894 88,4 853 93,3 810 93,5 797 92,5 769 91,2 304 94,4 5924 89,8<br />

7-27 dias 82 9,4 56 6,2 53 5,2 25 2,7 32 3,7 23 2,7 30 3,6 9 2,8 310 4,7<br />

28 dias a 1 a<strong>no</strong> 73 8,4 44 4,8 50 4,9 31 3,4 21 2,4 38 4,4 35 4,2 9 2,8 301 4,6<br />

2 a 12 a<strong>no</strong>s 5 0,6 2 0,2 6 0,6 5 0,5 3 0,3 2 0,2 9 1,1 - - 32 0,5<br />

Ign/Branco 10 1,1 10 1,1 8 0,8 - - - - 2 0,2 - - - - 30 0,5<br />

VDRL sangue periférico<br />

Reativo 346 39,8 392 43,1 477 47,2 317 34,7 275 31,8 297 34,5 475 56,3 186 57,8 2765 41,9<br />

Não reativo 219 25,2 238 26,2 272 26,9 107 11,7 101 11,7 88 10,2 246 29,2 95 29,5 1366 20,7<br />

Não realizado 88 10,1 89 9,8 138 13,6 282 30,9 279 32,2 306 35,5 68 8,1 27 8,4 1277 19,4<br />

Ign/Branco 217 24,9 190 20,9 124 12,3 208 22,8 211 24,4 171 19,8 54 6,4 14 4,3 1189 18,0<br />

VDRL Liquor<br />

Reativo 24 2,8 25 2,8 29 2,9 26 2,8 19 2,2 35 4,1 13 1,5 17 5,3 188 2,8<br />

Não Reativo 403 46,3 465 51,2 537 53,1 518 56,7 466 53,8 454 52,7 429 50,9 171 53,1 3443 52,2<br />

Não realizado 170 19,5 196 21,6 255 25,2 244 26,7 224 25,9 234 27,1 300 35,6 94 29,2 1717 26,0<br />

Ign/Branco 273 31,4 223 24,5 190 18,8 126 13,8 157 18,1 139 16,1 101 12,0 40 12,4 1249 18,9<br />

Evidência <strong>de</strong> T. Pallidum<br />

Sim 9 1,0 11 1,2 22 2,2 27 3,0 19 2,2 16 1,9 30 3,6 6 1,9 140 2,1<br />

Não 288 33,1 447 49,2 564 55,8 547 59,8 468 54,0 446 51,7 319 37,8 106 32,9 3185 48,3<br />

Não realizado*** ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... 276 32,7 110 34,2 386 5,9<br />

Ign/Branco 573 65,9 451 49,6 425 42,0 340 37,2 379 43,8 400 46,4 218 25,9 100 31,1 2886 43,7<br />

Alteração Liquórica<br />

Sim 48 5,5 59 6,5 46 4,5 48 5,3 37 4,3 33 3,8 11 1,3 15 4,7 297 4,5<br />

Não 347 39,9 470 51,7 628 62,1 588 64,3 512 59,1 491 57,0 496 58,8 180 55,9 3712 56,3<br />

Não realizado - - - - - - - - - - - - 204 24,2 74 23,0 278 4,2<br />

Ign/Branco 475 54,6 380 41,8 337 33,3 278 30,4 317 36,6 338 39,2 132 15,7 53 16,5 2310 35,0<br />

Alteração <strong>de</strong> Ossos Longos<br />

Sim 23 2,6 22 2,4 34 3,4 21 2,3 16 1,8 23 2,7 20 2,4 9 2,8 168 2,5<br />

Não 563 64,7 590 64,9 670 66,3 658 72,0 594 68,6 559 64,8 564 66,9 199 61,8 4397 66,7<br />

Não realizado - - - - - - - - - - - - 142 16,8 51 15,8 193 2,9<br />

Ign/Branco 284 32,6 297 32,7 307 30,4 235 25,7 256 29,6 280 32,5 117 13,9 63 19,6 1839 27,9<br />

Esquema <strong>de</strong> tratamento<br />

Penic G cristal 100.000<br />

UI Kg/dia/10 14 Dias<br />

Penic G Procaina 50.000<br />

UI Kg/dia/10 Dias<br />

Penic G Benzatin 50.000<br />

UI Kg/dia Dose Única<br />

522 60,0 523 57,5 614 60,7 4 0,4 - - - - 392 46,5 167 51,9 2222 33,7<br />

57 6,6 65 7,2 67 6,6 2 0,2 - - - - 55 6,5 20 6,2 266 4,0<br />

42 4,8 45 5,0 87 8,6 - - - - 1 0,1 116 13,8 43 13,4 334 5,1<br />

Outro Esquema 83 9,5 77 8,5 80 7,9 2 0,2 - - - - 51 6,0 20 6,2 313 4,7<br />

Não realizado 66 7,6 81 8,9 124 12,3 1 0,1 - - - - 109 12,9 43 13,4 424 6,4<br />

Ign/Branco 100 11,5 118 13,0 39 3,9 905 99,0 866 100,0 861 99,9 120 14,2 29 9,0 3038 46,1<br />

Total 870 100,0 909 100,0 1011 100,0 914 100,0 866 100,0 862 100,0 843 100,0 322 100,0 6597 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) Excluído aborto e nati morto<br />

(***)Da<strong>dos</strong> disponíveis a partir <strong>de</strong> 2007 <strong>no</strong> Sinan Net<br />

Dezembro 2008<br />

63


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DOS ACIDENTES OCUPACIONAIS COM<br />

EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

No Estado <strong>de</strong> São Paulo, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1999 existe um sistema <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cação e monitoramento <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes ocupacionais<br />

com exposição à material biológico <strong>de</strong><strong>no</strong>minado SINABIO, <strong>de</strong>senvolvido<br />

pelo Programa Estadual DST/AIDS, SES - SP. Este<br />

sistema <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação, cuja base repousa na recomendação <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cação <strong>de</strong>stes aci<strong>de</strong>ntes foi amplamente utilizado e usado<br />

como referência nacional <strong>no</strong> que tange ao conhecimento <strong>dos</strong><br />

aci<strong>de</strong>ntes biológicos em <strong>no</strong>sso meio. A partir <strong>de</strong> 2007 a fi cha<br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação <strong>de</strong>ste evento foi incluída <strong>no</strong> Sistema Nacional <strong>de</strong><br />

Agravos <strong>de</strong> Notificação (SINAN).<br />

O Quadro 1 resume as principais informações <strong>dos</strong> 14.096<br />

casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico<br />

(AMB) provenientes do SINABIO <strong>referentes</strong> ao período <strong>de</strong> 1999 a<br />

31/12/2006. A partir <strong>de</strong>ste boletim, serão apresentadas as informações<br />

<strong>de</strong>ste evento <strong>no</strong>tificado <strong>no</strong> SINAN, sendo neste atual boletim<br />

apresenta<strong>dos</strong> os casos com data <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação até 30/06/08.<br />

Em 18 meses <strong>de</strong> SINAN, foram <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> 11.870 casos<br />

<strong>de</strong> AMB. O município <strong>de</strong> São Paulo foi responsável por 20% do<br />

total <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificações, seguido <strong>de</strong> São José do Rio Preto com 5%,<br />

Campinas 4% e Ribeirão Preto com 3,5% (Tabela 1). Observa-se<br />

que 228 <strong>dos</strong> 645 municípios do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo <strong>no</strong>tifi caram<br />

algum caso <strong>de</strong> AMB <strong>no</strong>s oito a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> SINABIO e que 336<br />

passaram a <strong>no</strong>tificar a partir do SINAN, ou seja, um aumento <strong>de</strong><br />

cerca <strong>de</strong> 45% <strong>de</strong> municípios <strong>no</strong>tificadores.<br />

Na Tabela 2, verifica-se que 19,7% das <strong>no</strong>tificações são<br />

originadas da GVE-1 (Capital), 10,9% da GVE-17 (Campinas)<br />

e 7,0% da GVE-29 (São José do Rio Preto).<br />

Do total <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong>, observa-se 9.091 (77%) do<br />

sexo femini<strong>no</strong> e 5.047 casos (42,5%) na faixa etária <strong>de</strong> 20 a 29<br />

a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A maior parte <strong>dos</strong> AMB <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> ocorreu entre<br />

auxiliares <strong>de</strong> enfermagem (39,6%), segui<strong>dos</strong> por técnicos <strong>de</strong><br />

enfermagem (14,0%) (Tabelas 3 e 4).<br />

O tipo <strong>de</strong> exposição percutâneo foi responsável por 70%<br />

do total <strong>de</strong> casos reporta<strong>dos</strong>, seguido <strong>de</strong> pele íntegra (17%) e<br />

mucosa (8,5%) (Gráfico 1). A maior parte <strong>dos</strong> aci<strong>de</strong>ntes <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong><br />

ocorreu durante a administração <strong>de</strong> medicações (N=1.904<br />

– 16%) ou durante o <strong>de</strong>scarte ina<strong>de</strong>quado <strong>de</strong> material (N=1716<br />

- 14,4%). A informação em relação à circunstância <strong>de</strong> ocorrência<br />

do aci<strong>de</strong>nte foi ig<strong>no</strong>rada em 8,3% das exposições; 18,9% <strong>dos</strong><br />

aci<strong>de</strong>ntes ocorreram por outras situações, não previstas na<br />

versão atualmente utilizada <strong>no</strong> SINAN (Gráfico 2).<br />

Em 8.334 aci<strong>de</strong>ntes, 70% <strong>dos</strong> 11.870 casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>,<br />

o paciente-fonte da exposição era conhecido. Destes, 7.128<br />

(85,5%) tiveram o resultado da sorologia anti-HIV conhecido;<br />

6.136 (74%) e 6.131 (73,5%) tiveram registra<strong>dos</strong>, respectivamente,<br />

os resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> HBsAg e anti-HCV (Tabela 5). Observa-se<br />

também que entre os pacientes-fonte do aci<strong>de</strong>nte com sorologia<br />

conhecida, 6,4% possuíam resultado reagente para o HIV, 1,1%<br />

para HBsAg e 3,0% para HCV .<br />

64<br />

Do total <strong>de</strong> AMB para os quais a história <strong>de</strong> vacinação prévia<br />

contra hepatite B era conhecida, em 9.397 casos (79%) os profissionais<br />

referiram esquema completo <strong>de</strong> vacinação (Tabela 6).<br />

Na Tabela 7 observa-se que 19,4% <strong>dos</strong> aci<strong>de</strong>ntes não<br />

tinham indicação do uso <strong>de</strong> quimioprofi laxia e que 13% <strong>dos</strong><br />

profi ssionais receberam medicamentos anti-retrovirais após o<br />

aci<strong>de</strong>nte. Ressalta-se que em 7.477 (63%) casos <strong>de</strong> AMB, a conduta<br />

tomada <strong>no</strong> momento da <strong>no</strong>tificação não foi registrada, o que<br />

difi culta o monitoramento das recomendações preconizadas.<br />

Em relação ao encerramento <strong>dos</strong> casos, não houve caso<br />

<strong>de</strong> conversão sorológica para nenhuma das infecções, 49%<br />

receberam alta sem conversão sorológica ou pelo fato do<br />

paciente-fonte ser negativo. Nota-se que apenas 6% abandonaram<br />

o seguimento. A proporção <strong>de</strong> casos com evolução sem<br />

informação/em andamento (45%) é bastante gran<strong>de</strong>, pelo fato<br />

<strong>de</strong> que os casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>no</strong> primeiro semestre <strong>de</strong> 2008 ainda<br />

estão em acompanhamento e, para os AMB ocorri<strong>dos</strong> em 2007,<br />

o SINAN provavelmente não foi atualizado após o térmi<strong>no</strong> do<br />

acompanhamento, prejudicando a análise <strong>de</strong>ssa variável.<br />

A Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Controle <strong>de</strong> Doenças (CCD) por meio<br />

da Portaria CCD-16, <strong>de</strong> 31/12/2008 constituiu um Grupo <strong>de</strong><br />

Trabalho, (com representantes do Centro <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica<br />

(CVE), Centro <strong>de</strong> Vigilância Sanitária (CVS), Conselho <strong>de</strong><br />

Secretários Municipais <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (COSEMS), Centro Estadual<br />

<strong>de</strong> Referência à Saú<strong>de</strong> do Trabalhador (CEREST), Programa<br />

Estadual <strong>de</strong> DST/Aids (PEDST/Aids) e Grupo Técnico <strong>de</strong> Ações<br />

Estrategicas/ Coor<strong>de</strong>nadoria <strong>de</strong> Planejamento <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> (GTAE/<br />

CPS) para <strong>de</strong>finição do fluxograma das <strong>no</strong>tificações <strong>de</strong> agravos à<br />

saú<strong>de</strong> do trabalhador <strong>no</strong> âmbito do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, focado<br />

na produção e análise <strong>de</strong> informações para subsidiar as proposições<br />

<strong>de</strong> políticas públicas na área. Neste sentido é fundamental<br />

aprimorar o monitoramento da qualida<strong>de</strong> das informações obtidas<br />

pelas <strong>no</strong>tifi cações <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Exposição à<br />

Material Biológico do SINAN.<br />

No boletim anterior foram referi<strong>dos</strong> vários indicadores a<br />

serem propostos a partir da vigilância <strong>de</strong>stes aci<strong>de</strong>ntes:<br />

- Proporção <strong>dos</strong> trabalhadores previamente vacina<strong>dos</strong><br />

contra hepatite B;<br />

- Proporção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes a<strong>de</strong>quadamente medica<strong>dos</strong> com<br />

anti-retrovirais <strong>de</strong>ntro do tempo preconizado;<br />

- Proporção <strong>de</strong> aci<strong>de</strong>ntes que po<strong>de</strong>riam ser evita<strong>dos</strong> pela<br />

utilização <strong>de</strong> dispositivos seguros ou <strong>de</strong> equipamentos <strong>de</strong> proteção<br />

individual;<br />

A implementação da Vigilância <strong>dos</strong> Aci<strong>de</strong>ntes continua<br />

sendo uma das priorida<strong>de</strong>s do Programa Estadual DST/Aids,<br />

em consonância com as diretrizes da saú<strong>de</strong> do trabalhador,<br />

buscando as melhorias necessárias <strong>no</strong> sentido <strong>de</strong> proteger a<br />

saú<strong>de</strong> e a vida <strong>dos</strong> profi ssionais da área da saú<strong>de</strong>.<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

QUADRO 1 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo principais informações<br />

provenientes do SINABIO, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1999 a 2006*<br />

Total <strong>de</strong> Casos Notifica<strong>dos</strong> 14.096<br />

Total <strong>de</strong> Municípios Notifi cantes<br />

228 (30% pelo município <strong>de</strong> SP)<br />

Distribuição por Sexo<br />

78,9% sexo femini<strong>no</strong><br />

Distribuição por Faixa Etária<br />

38,9% entre 20 e 39 a<strong>no</strong>s<br />

Distribuição por Profi ssional<br />

46,4% <strong>de</strong> auxiliares <strong>de</strong> enfermagem<br />

Distribuição por Tipo <strong>de</strong> Exposição<br />

85,5% aci<strong>de</strong>ntes perfuro-cortantes<br />

Distribuição por material envolvido<br />

74% com sangue<br />

Conhecimento <strong>de</strong> paciente-fonte<br />

58% <strong>dos</strong> casos<br />

Sorologia anti-HIV do paciente-fonte<br />

93% com sorologia conhecida<br />

Sorologia HBsAg do paciente-fonte<br />

56,5% com sorologia conhecida<br />

Sorologia anti-HCV do paciente-fonte 55,8% com sorologia conhecida<br />

Vacinação contra Hepatite B<br />

75,3% c/ vacinação completa e 72,7% c/ anti-HBs positivo<br />

Indicação <strong>de</strong> ARV<br />

53,3% nenhum ARV e 27,75% – AZT+3TC<br />

Encerramento <strong>de</strong> Caso<br />

56% por fonte negativa<br />

Fonte: SINABIO – Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> até 31/12/07<br />

Dezembro 2008<br />

65


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo municípios com maior número<br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cações <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 2007 e 2008*, Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

Município <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

São Paulo 1.661 20,2 681 18,7 2.342 19,7<br />

São José do Rio Preto 336 4,1 246 6,8 582 4,9<br />

Campinas 255 3,1 167 4,6 422 3,6<br />

Ribeirão Preto 273 3,3 140 3,8 413 3,5<br />

Marília 221 2,7 97 2,7 318 2,7<br />

São Bernardo do Campo 199 2,4 81 2,2 280 2,4<br />

Taubaté 204 2,5 75 2,1 279 2,4<br />

Botucatu 186 2,3 81 2,2 267 2,2<br />

Araraquara 159 1,9 79 2,2 238 2,0<br />

Guarulhos 202 2,5 25 0,7 227 1,9<br />

Barretos 148 1,8 61 1,7 209 1,8<br />

Jundiaí 150 1,8 46 1,3 196 1,7<br />

São José <strong>dos</strong> Campos 192 2,3 4 0,1 196 1,7<br />

Mogi das Cruzes 137 1,7 46 1,3 183 1,5<br />

Osasco 137 1,7 32 0,9 169 1,4<br />

Catanduva 111 1,3 52 1,4 163 1,4<br />

Mogi-Guaçu 108 1,3 52 1,4 160 1,3<br />

Bauru 95 1,2 42 1,2 137 1,2<br />

Araçatuba 87 1,1 42 1,2 129 1,1<br />

Pindamonhangaba 85 1,0 36 1,0 121 1,0<br />

Bragança Paulista 76 0,9 39 1,1 115 1,0<br />

Limeira 50 0,6 63 1,7 113 1,0<br />

São João da Boa Vista 75 0,9 32 0,9 107 0,9<br />

Outros 3.080 37,4 1.424 39,1 4.504 37,9<br />

Total 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

66<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 – Casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica<br />

(GVE) <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 - 2008*<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 1.661 20,2 681 18,7 2.342 19,7<br />

GVE 17 CAMPINAS 857 10,4 436 12,0 1.293 10,9<br />

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 498 6,1 334 9,2 832 7,0<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 474 5,8 120 3,3 594 5,0<br />

GVE 33 TAUBATÉ 417 5,1 144 4,0 561 4,7<br />

GVE 7 SANTO ANDRÉ 390 4,7 141 3,9 531 4,5<br />

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 357 4,3 160 4,4 517 4,4<br />

GVE 10 OSASCO 425 5,2 86 2,4 511 4,3<br />

GVE 20 PIRACICABA 246 3,0 220 6,0 466 3,9<br />

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 302 3,7 160 4,4 462 3,9<br />

GVE 19 MARÍLIA 338 4,1 123 3,4 461 3,9<br />

GVE 25 SANTOS 240 2,9 143 3,9 383 3,2<br />

GVE 12 ARARAQUARA 247 3,0 134 3,7 381 3,2<br />

GVE 14 BARRETOS 262 3,2 106 2,9 368 3,1<br />

GVE 11 ARAÇATUBA 251 3,1 105 2,9 356 3,0<br />

GVE 16 BOTUCATU 222 2,7 84 2,3 306 2,6<br />

GVE 15 BAURU 171 2,1 92 2,5 263 2,2<br />

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 215 2,6 14 0,4 229 1,9<br />

GVE 31 SOROCABA 134 1,6 91 2,5 225 1,9<br />

GVE 13 ASSIS 99 1,2 34 0,9 133 1,1<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 96 1,2 18 0,5 114 1,0<br />

GVE 18 FRANCA 64 0,8 49 1,3 113 1,0<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 70 0,9 35 1,0 105 0,9<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 26 0,3 55 1,5 81 0,7<br />

GVE 30 JALES 59 0,7 18 0,5 77 0,6<br />

GVE 23 REGISTRO 44 0,5 19 0,5 63 0,5<br />

GVE 32 ITAPEVA 32 0,4 27 0,7 59 0,5<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 30 0,4 14 0,4 44 0,4<br />

TOTAL 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

67


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo faixa etária (em a<strong>no</strong>s) e sexo, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 - 2008*<br />

2007 2008 Total<br />

sexo<br />

sexo<br />

sexo<br />

Faixa Etária<br />

sub-total<br />

sub-total<br />

total<br />

Femini<strong>no</strong> Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong> Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong> Masculi<strong>no</strong><br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

16 a 19 a<strong>no</strong>s 152 2,4 27 1,4 179 2,2 51 1,9 13 1,5 64 1,8 203 2,2 40 1,4 243 2,0<br />

20 a 29 a<strong>no</strong>s 2564 40,5 885 46,8 3449 41,9 1186 43,1 412 46,3 1598 43,9 3750 41,2 1297 46,7 5047 42,5<br />

30 a 39 a<strong>no</strong>s 1849 29,2 568 30,1 2417 29,4 743 27,0 267 30,0 1010 27,7 2592 28,5 835 30,0 3427 28,9<br />

40 a 49 a<strong>no</strong>s 1194 18,8 256 13,5 1450 17,6 493 17,9 126 14,2 619 17,0 1687 18,6 382 13,7 2069 17,4<br />

50 a 59 a<strong>no</strong>s 479 7,6 110 5,8 589 7,2 230 8,4 42 4,7 272 7,5 709 7,8 152 5,5 861 7,3<br />

60 + 59 0,9 19 1,0 78 0,9 27 1,0 11 1,2 38 1,0 86 0,9 30 1,1 116 1,0<br />

Ig<strong>no</strong>rado 40 0,6 25 1,3 65 0,8 24 0,9 18 2,0 42 1,2 64 0,7 43 1,5 107 0,9<br />

Total 6337 100,0 1890 100,0 8227 100,0 2754 100,0 889 100,0 3643 100,0 9091 100,0 2779 100,0 11870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

68<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo categoria profi ssional, Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, 2007 e 2008*<br />

Categoria Profissional<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

Auxiliar <strong>de</strong> enfermagem 3.262 39,6 1.318 36,2 4.580 39,6<br />

Té cnico <strong>de</strong> enfermagem 1.154 14,0 545 15,0 1.699 14,0<br />

Médico 847 10,3 421 11,6 1.268 10,3<br />

Enfermeiro 531 6,5 300 8,2 831 6,5<br />

Estudante 464 5,6 201 5,5 665 5,6<br />

Auxiliar <strong>de</strong> limpeza 340 4,1 172 4,7 512 4,1<br />

Dentista 210 2,6 87 2,4 297 2,6<br />

Funcionarios <strong>de</strong> lavan<strong>de</strong>ria 93 1,1 45 1,2 138 1,1<br />

Funcionarios <strong>de</strong> laboratório 85 1,0 39 1,1 124 1,0<br />

Aten<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> enfermagem 19 0,2 10 0,3 29 0,2<br />

Outros 1024 12,4 486 13,3 1.510 12,4<br />

Ig<strong>no</strong>rado 198 2,4 19 0,5 217 2,4<br />

Total 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

TABELA 5 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico e paciente-fonte conhecido segundo<br />

resultado <strong>de</strong> sorologia para HIV e hepatites B e C, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 e 2008*<br />

Resultado <strong>de</strong> sorologia do<br />

2007 2008 Total<br />

paciente-fonte<br />

nº % nº % nº %<br />

HbsAg<br />

Positivo 58 1,0 30 1,1 88 1,1<br />

Negativo 3400 59,6 1454 55,3 4.854 58,2<br />

Inconclusivo/em Andamento 837 14,7 357 13,6 1.194 14,3<br />

Ign/Bra<strong>no</strong> 1410 24,7 788 30,0 2.198 26,4<br />

Anti-HCV<br />

Positivo 160 2,8 77 2,9 237 2,8<br />

Negativo 3.227 56,6 1.406 53,5 4.633 55,6<br />

Inconclusivo/em Andamento 891 15,6 370 14,1 1.261 15,1<br />

Ign/Bra<strong>no</strong> 1427 25,0 776 29,5 2.203 26,4<br />

ANTI-HIV<br />

Positivo 363 6,4 168 6,4 531 6,4<br />

Negativo 4321 75,7 1930 73,4 6.251 75,0<br />

Inconclusivo/em Andamento 234 4,1 112 4,3 346 4,2<br />

Ign/Bra<strong>no</strong> 787 13,8 419 15,9 1.206 14,5<br />

Total 5.705 100,0 2.629 100,0 8.334 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

69


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Gráfico 1 - Aci<strong>de</strong>ntes Ocupacionais com Material Biológico, segundo tipo <strong>de</strong> exposição,<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 - 2008*<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

% <strong>de</strong> casos<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

PERCUTANEA MUCOSA PELE INTEGRA PELE NÃO INTEGRA OUTRO IGNORADO/BRANCO<br />

% 70 8,5 17 2 1,5 1<br />

Tipo <strong>de</strong> exposição<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Gráfico 2 - Aci<strong>de</strong>ntes Ocupacionais com Material Biológico, segundo circunstância do aci<strong>de</strong>nte, Estado <strong>de</strong><br />

São Paulo, 2007 - 2008*<br />

Outros<br />

2.255<br />

Ig<strong>no</strong>rado /Branco<br />

986<br />

Reencape<br />

335<br />

Dextro<br />

928<br />

Proced. Odontológico<br />

396<br />

Proced. Cirúrgico<br />

1.204<br />

Manip. Caixa perfuro/cortante<br />

473<br />

Lavagem <strong>de</strong> material<br />

348<br />

Descarte Ina<strong>de</strong>quado<br />

1.716<br />

Punção (coleta e outros)<br />

1.325<br />

Adm. Medicação<br />

1.904<br />

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

70<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 6 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo condição vacinal para hepatite<br />

B e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> ocorrência do aci<strong>de</strong>nte, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 e 2008*<br />

Condição Vacinal<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

Esquema completo 6.353 77,2 3.044 83,6 9.397 79,2<br />

Esquema incompleto/não vacinado 707 8,6 289 7,9 996 8,4<br />

Ign/Bra<strong>no</strong> 1.167 14,2 310 8,5 1.477 12,4<br />

Total 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

TABELA 7 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo conduta após aci<strong>de</strong>nte, Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, 2007 e 2008*<br />

ESQUEMA PARA PROFILAXIA<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

Sem Indicação <strong>de</strong> ARV** 1.812 22,0 492 13,5 2.304 19,4<br />

AZT+3TC 411 5,0 198 5,4 609 5,1<br />

AZT+3TC+IDV 225 2,7 82 2,3 307 2,6<br />

AZT+3TC+NFV 124 1,5 9 0,2 133 1,1<br />

OUTROS ARV 245 3,0 245 6,7 490 4,1<br />

RECUSA DE ARV** 36 0,4 18 0,5 54 0,5<br />

HBIG 37 0,4 21 0,6 58 0,5<br />

VACINA C/ HEP B 326 4,0 112 3,1 438 3,7<br />

Ign/Bra<strong>no</strong> 5.011 60,9 2.466 67,7 7.477 63,0<br />

Total 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) ARV - Anti-retroviral<br />

TABELA 8 – Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> Aci<strong>de</strong>nte Ocupacional com Material Biológico segundo tipo <strong>de</strong> encerramento <strong>dos</strong> casos,<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2007 e 2008*<br />

Evolução do caso<br />

2007 2008 Total<br />

nº % nº % nº %<br />

Alta com conversão sorológica - - - - - -<br />

Alta sem conversão sorológica 1.518 18,5 398 10,9 1.916 16,1<br />

Alta paciente fonte negativo 2.763 33,6 1.143 31,4 3.906 32,9<br />

Abando<strong>no</strong> 581 7,1 98 2,7 679 5,7<br />

Óbito por outra causa 1 0,0 1 0,0 2 0,0<br />

Ign/Branco 3.364 40.9 2.003 55,0 5.367 45,2<br />

Total 8.227 100,0 3.643 100,0 11.870 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids -SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

Dezembro 2008<br />

71


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS<br />

NO ESTADO DE SÃO PAULO<br />

O Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids do Estado <strong>de</strong> São Paulo<br />

tem adotado a abordagem sindrômica como estratégia <strong>de</strong> acompanhamento<br />

das doenças sexualmente transmissíveis (DST’s), por<br />

meio da <strong>no</strong>tificação <strong>no</strong> Sistema Nacional <strong>de</strong> Informação <strong>de</strong> Agravos-<br />

SINAN. Essa <strong>no</strong>tificação não é compulsória, porém faz parte<br />

<strong>de</strong> recomendação do Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids do Estado<br />

<strong>de</strong> São Paulo, sendo estimulada a a<strong>de</strong>são <strong>dos</strong> municípios, tendo<br />

em vista a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> captação e tratamento ágil das pessoas<br />

com DST <strong>no</strong>s diversos níveis <strong>de</strong> atenção do Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

Portanto, o objetivo principal é impedir a ca<strong>de</strong>ia <strong>de</strong> transmissão<br />

das infecções, visando à prevenção e o controle das DST’s, não<br />

se configurando em informações que possam refletir tendências<br />

epi<strong>de</strong>miológicas ou se fazer inferências populacionais.<br />

A abordagem sindrômica caracteriza-se pela utilização <strong>de</strong><br />

fl uxogramas <strong>de</strong> acordo com as queixas <strong>dos</strong> pacientes, exames<br />

físicos e laboratoriais, os quais orientam os profissionais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />

a i<strong>de</strong>ntificar as síndromes. A realização <strong>dos</strong> exames <strong>de</strong>pen<strong>de</strong><br />

das condições técnico-operacionais e da complexida<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />

serviço, on<strong>de</strong> é feita a escolha do tratamento para a cobertura <strong>dos</strong><br />

agentes etiológicos mais freqüentes <strong>no</strong> diagnóstico sindrômico.<br />

O emprego <strong>de</strong>ssa abordagem é <strong>de</strong>talhado <strong>no</strong> manual elaborado<br />

pelo Ministério da Saú<strong>de</strong> – Programa Nacional <strong>de</strong> DST/Aids:<br />

“Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Série<br />

Manuais n 0 68, 4 a edição; Brasília, 2006”.<br />

A análise <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> DST <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> ao<br />

SINAN <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo (ESP) entre junho <strong>de</strong> 1998<br />

e junho <strong>de</strong> 2008, mostra que foram registra<strong>dos</strong> 97.554 casos<br />

nesse período.<br />

A distribuição do número e percentual <strong>de</strong> casos por a<strong>no</strong><br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação segundo os Grupos <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica<br />

(GVE) do ESP são mostra<strong>dos</strong> na tabela 1. Os principais GVE’s<br />

<strong>no</strong>tificantes <strong>no</strong> período correspon<strong>de</strong>m ao GVE Capital (N=7.876),<br />

Mogi das Cruzes (N= 7.654), Campinas (N=7.118), Assis (N=<br />

6.908) e Botucatu (N=6.807). Nota-se que os GVE Franco da<br />

Rocha e Franca não apresentaram <strong>no</strong>tificações <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o a<strong>no</strong> <strong>de</strong><br />

2007. Os GVE’s que apresentaram incremento na proporção <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cações <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 2004 a 2007 foram os seguintes: Capital,<br />

Osasco, Araraquara, Barretos, Bauru, Campinas, Piracicaba,<br />

São João da Boa Vista, São José <strong>dos</strong> Campos, São José do Rio<br />

Preto, Sorocaba e Itapeva. Os <strong>de</strong>mais apresentaram diminuição<br />

ou estabilida<strong>de</strong> na proporção <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> (Tabela 1).<br />

Em relação à distribuição por sexo, o percentual <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi<br />

cações para o sexo femini<strong>no</strong> foi cerca <strong>de</strong> 75% (N = 72.749),<br />

contra 25% <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificações para o sexo masculi<strong>no</strong> (N = 24.805)<br />

(Tabela 2). A razão <strong>de</strong> sexo masculi<strong>no</strong>/femini<strong>no</strong> <strong>dos</strong> casos <strong>no</strong>tifi<br />

ca<strong>dos</strong> <strong>no</strong>s GVE 1 (Capital) e GVE 9 (Franco da Rocha) difere<br />

<strong>dos</strong> <strong>de</strong>mais, apresentando <strong>no</strong> período maior número <strong>de</strong> homens<br />

<strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>, com uma razão <strong>de</strong> sexo <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> um homem<br />

para uma mulher (1/1) (Tabela 2). Deve ser observado que o<br />

tipo <strong>de</strong> serviço <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cador irá infl uenciar a proporção<br />

<strong>dos</strong> sexos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>. Se gran<strong>de</strong> parte <strong>de</strong>sses serviços são<br />

Unida<strong>de</strong>s Básicas <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, é <strong>de</strong> se esperar o predomínio <strong>de</strong><br />

<strong>no</strong>tifi cações em mulheres que também são os maiores usuários<br />

daquele tipo <strong>de</strong> serviço.<br />

No que concerne à faixa etária <strong>dos</strong> 97.554 casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong>,<br />

<strong>no</strong>ta-se que ao longo da série histórica, a faixa etária <strong>de</strong> 20 a 34<br />

a<strong>no</strong>s concentrou 50% <strong>de</strong>sse total, seguida pela faixa etária <strong>de</strong> 35 a<br />

49 a<strong>no</strong>s com 25% e <strong>de</strong> 15 a 19 a<strong>no</strong>s com 14% (Tabela 3). A distribuição<br />

<strong>de</strong> casos por faixa etária em cada GVE, mostrou que a maior<br />

freqüência registrada pelos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> durante o período <strong>de</strong><br />

1998 a 2008, ocorreu para as pessoas <strong>de</strong> 20 a 34 a<strong>no</strong>s, sendo o<br />

maior percentual observado para a Capital (58%). A segunda faixa<br />

etária mais freqüente foi aquela <strong>de</strong> 35 a 49 a<strong>no</strong>s, com a maioria <strong>dos</strong><br />

GVE apresentando um percentual <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação <strong>de</strong> mais <strong>de</strong> 20%<br />

(Tabela 4). Esse achado levanta a questão do <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong><br />

estratégias pela re<strong>de</strong> <strong>de</strong> atenção à saú<strong>de</strong> para a captação da população<br />

masculina <strong>no</strong>s serviços <strong>de</strong> DST.<br />

Em relação à <strong>no</strong>tifi cação do quesito raça/cor, observou-se<br />

que houve uma redução da categoria “ig<strong>no</strong>rada”, caindo <strong>de</strong> 49%<br />

<strong>no</strong> período 1998-2003 para 13% <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2007, provavelmente<br />

como conseqüência da implantação da política <strong>de</strong> sensibilização<br />

e coleta do dado pelos serviços, que vem sendo promovida pelo<br />

Programa Estadual <strong>de</strong> DST/Aids, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2002. Os percentuais<br />

<strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>de</strong> raça preta e parda aumentaram <strong>de</strong> 5,5%<br />

e 13% em 2004, para 7% e 19% em 2007, respectivamente<br />

(Tabela 3).<br />

A análise da escolarida<strong>de</strong> mostrou que houve um aumento<br />

das <strong>no</strong>tificações <strong>de</strong> pessoas com mais <strong>de</strong> 8 a 11 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> estudo,<br />

e <strong>de</strong> 12 a<strong>no</strong>s e mais, que passou <strong>de</strong> 19% entre 1998-2003 para<br />

30% em 2006 na primeira categoria, e <strong>de</strong> 3,4% para 7,5% na<br />

segunda categoria. O percentual <strong>de</strong> casos sem informação para<br />

a escolarida<strong>de</strong> vem diminuindo ao longo <strong>dos</strong> a<strong>no</strong>s, passando <strong>de</strong><br />

36% entre 1998-2003, para 18% em 2006 (Tabela 3).<br />

As análises da distribuição <strong>dos</strong> agravos <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação (sífilis<br />

latente; infecções a<strong>no</strong>genitais pelo vírus do herpes simples- apenas<br />

o primeiro episódio; verrugas a<strong>no</strong>genitais/HPV- apenas o<br />

primeiro episódio; síndrome da úlcera genital- excluído infecções<br />

a<strong>no</strong>genitais pelo vírus do herpes simples; síndrome do corrimento<br />

cervical; síndrome do corrimento uretral) são apresentadas nas<br />

tabelas 5, 6 e 7.<br />

Observou-se que <strong>no</strong> sexo masculi<strong>no</strong>, 10.897 casos (45%)<br />

foram <strong>de</strong>vi<strong>dos</strong> às verrugas a<strong>no</strong>genitais/HPV, 5.360 casos (22%)<br />

a síndrome do corrimento uretral e 4.759 casos (20%) a sífi lis<br />

latente. No sexo femini<strong>no</strong>, a síndrome do corrimento cervical<br />

ocorreu em 45.026 (62%) <strong>dos</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>, as verrugas<br />

a<strong>no</strong>genitais/HPV em 17.079 (23,5%) casos e a sífi lis latente em<br />

6.886 (9,5%) <strong>dos</strong> casos (Tabela 5).<br />

72<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

A distribuição <strong>dos</strong> agravos segundo o a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação é<br />

mostrada na tabela 6. Observou-se que <strong>no</strong> período 1998-2003<br />

e <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 2004 a 2008, a síndrome do corrimento cervical<br />

correspon<strong>de</strong>u à maioria <strong>dos</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>, seguida das<br />

verrugas a<strong>no</strong>genitais/HPV. Em todo o período a primeira representou<br />

cerca <strong>de</strong> 47% e a segunda 29% <strong>de</strong>ntre os 97.554 casos<br />

<strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong>.<br />

A análise da freqüência <strong>dos</strong> agravos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> por GVE,<br />

confi rma também que o corrimento cervical apresentou a maior<br />

proporção <strong>de</strong>ntre os casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> na maioria <strong>dos</strong> GVE, representando<br />

cerca ou mais <strong>de</strong> 40% das <strong>no</strong>tificações em 16 <strong>dos</strong><br />

28 GVE’s do Estado, sendo as me<strong>no</strong>res proporções observadas<br />

<strong>no</strong> GVE 1- Capital e GVE 25- Santos (cerca <strong>de</strong> 9%) (Tabela<br />

7). Esses acha<strong>dos</strong> chamam a atenção para a provável superestimação<br />

da proporção <strong>de</strong> corrimentos cervicais <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong><br />

pelos municípios <strong>no</strong> SINAN, o que po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>vida a erros <strong>de</strong><br />

classificação em relação aos corrimentos, sendo os corrimentos<br />

vaginais classifica<strong>dos</strong> como corrimentos cervicais. O estudo <strong>de</strong><br />

prevalência das DST realizado pela Coor<strong>de</strong>nação Nacional <strong>de</strong><br />

DST/Aids revelou uma prevalência <strong>de</strong> 2,4% para o corrimento<br />

cervical <strong>no</strong> município <strong>de</strong> São Paulo, em mulheres que freqüentaram<br />

clínicas <strong>de</strong> DST <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2005 1 .<br />

Atualmente, <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo, existem 145 municípios<br />

elegíveis como prioritários e, portanto, obrigatoriamente apresentam<br />

o Pla<strong>no</strong> <strong>de</strong> Ações e Metas (PAM). Desse total cerca <strong>de</strong> 20% (N=29)<br />

<strong>dos</strong> municípios prioritários não apresentaram qualquer <strong>no</strong>tificação<br />

<strong>no</strong> período analisado. Vale salientar que <strong>de</strong>ntre os 645 municípios do<br />

Estado, 356 (55%) também não <strong>no</strong>tificaram casos <strong>de</strong> DST.<br />

A abordagem sindrômica das doenças sexualmente transmissíveis<br />

constitui uma estratégia <strong>no</strong> manejo <strong>de</strong>sses agravos pelos<br />

sistemas locais <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, cuja sustentabilida<strong>de</strong> é dada, sobretudo,<br />

pela oportunida<strong>de</strong> na captação da <strong>de</strong>manda e tratamento <strong>de</strong> casos,<br />

contribuindo para a prevenção e controle.<br />

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA<br />

1– Brasil. Ministério da Saú<strong>de</strong>. DST-AIDS. Transferência fundo a fundo na forma<br />

<strong>de</strong> incentivo. Disponível em URL < http://www.<strong>aids</strong>.gov.br/incentivo/> [ 14<br />

outubro 2008].<br />

Dezembro 2008<br />

73


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>no</strong>tifi cante e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a<br />

2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

GVE <strong>de</strong> Notificação<br />

1998-2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

GVE 1 - CAPITAL 1.103 5,5 582 4,0 569 3,5 548 2,9 3.219 17,2 1.855 20,4 7.876 8,1<br />

GVE 7 - SANTO ANDRÉ 742 3,7 539 3,7 885 5,4 933 5,0 1.419 7,6 555 6,1 5.073 5,2<br />

GVE 8 - MOGI DAS CRUZES 1.320 6,6 1.936 13,2 1.824 11,2 1.270 6,8 1.045 5,6 259 2,8 7.654 7,8<br />

GVE 9 - FRANCO DA ROCHA 28 0,1 58 0,4 54 0,3 69 0,4 - - - - 209 0,2<br />

GVE 10 - OSASCO 245 1,2 359 2,4 147 0,9 694 3,7 752 4,0 337 3,7 2.534 2,6<br />

GVE 11 - ARAÇATUBA 860 4,3 727 4,9 758 4,7 544 2,9 439 2,3 234 2,6 3.562 3,7<br />

GVE 12 - ARARAQUARA 323 1,6 180 1,2 96 0,6 194 1,0 354 1,9 239 2,6 1.386 1,4<br />

GVE 13 - ASSIS 627 3,1 1.456 9,9 1.590 9,8 1.572 8,4 1.292 6,9 371 4,1 6.908 7,1<br />

GVE 14 - BARRETOS 450 2,2 224 1,5 277 1,7 390 2,1 361 1,9 283 3,1 1.985 2,0<br />

GVE 15 - BAURU 1.138 5,7 609 4,1 700 4,3 909 4,9 793 4,2 507 5,6 4.656 4,8<br />

GVE 16 - BOTUCATU 2.013 10,1 1.036 7,1 1.173 7,2 988 5,3 1.007 5,4 590 6,5 6.807 7,0<br />

GVE 17 - CAMPINAS 1.581 7,9 648 4,4 862 5,3 1.682 9,0 1.706 9,1 639 7,0 7.118 7,3<br />

GVE 18 - FRANCA - - - - 1 0,0 2 0,0 - - - - 3 0,0<br />

GVE 19 - MARÍLIA 462 2,3 473 3,2 508 3,1 392 2,1 76 0,4 - - 1.911 2,0<br />

GVE 20 - PIRACICABA 297 1,5 337 2,3 598 3,7 890 4,8 507 2,7 322 3,5 2.951 3,0<br />

GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE 139 0,7 82 0,6 101 0,6 199 1,1 68 0,4 40 0,4 629 0,6<br />

GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU 160 0,8 359 2,4 693 4,3 488 2,6 31 0,2 30 0,3 1.761 1,8<br />

GVE 23 - REGISTRO 1.517 7,6 1.827 12,4 1.643 10,1 1.760 9,4 212 1,1 131 1,4 7.090 7,3<br />

GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO 1.837 9,2 1.044 7,1 1.079 6,6 1.233 6,6 961 5,1 662 7,3 6.816 7,0<br />

GVE 25 - SANTOS 2.446 12,2 804 5,5 467 2,9 873 4,7 640 3,4 423 4,6 5.653 5,8<br />

GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA - - 9 0,1 12 0,1 369 2,0 444 2,4 172 1,9 1.006 1,0<br />

GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1.100 5,5 114 0,8 141 0,9 114 0,6 750 4,0 406 4,5 2.625 2,7<br />

GVE 28 - CARAGUATATUBA 70 0,3 3 0,0 54 0,3 139 0,7 73<br />

0,4 27 0,3 366 0,4<br />

GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 461 2,3 350 2,4 582 3,6 752 4,0 405 2,2 224 2,5 2.774 2,8<br />

GVE 30 - JALES 218 1,1 304 2,1 232 1,4 198 1,1 41 0,2 106 1,2 1.099 1,1<br />

GVE 31 - SOROCABA 508 2,5 323 2,2 797 4,9 881 4,7 1.633 8,7 423 4,6 4.565 4,7<br />

GVE 32 - ITAPEVA 338 1,7 154 1,0 341 2,1 526 2,8 413 2,2 151 1,7 1.923 2,0<br />

GVE 33 - TAUBATÉ 46 0,2 158 1,1 98 0,6 114 0,6 76 0,4 122 1,3 614 0,6<br />

Total 20.029 100,0 14.695 100,0 16.282 100,0 18.723 100,0 18.717<br />

100,0 9.108 100,0 97.554 100,0<br />

Fonte: SINAN -Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

74<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 - Distribuição <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>no</strong>tifi cante, sexo e razão <strong>de</strong> sexo, Estado <strong>de</strong> São<br />

Paulo, 1998 a 2008*<br />

Sexo<br />

Total<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong><br />

RazãoM/F**<br />

nº % nº % nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 4.708 59,8 3.168 40,2 1/1 7.876 100,0<br />

GVE 7 SANTO ANDRÉ 1.312 25,9 3.761 74,1 1/3 5.073 100,0<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 1.298 17,0 6.356 83,0 1/5 7.654 100,0<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA 111 53,1 98 46,9 1/1 209 100,0<br />

GVE 10 OSASCO 451 17,8 2.083 82,2 1/5 2.534 100,0<br />

GVE 11 ARAÇATUBA 941 26,4 2.621 73,6 1/3 3.562 100,0<br />

GVE 12 ARARAQUARA 313 22,6 1.073 77,4 1/3 1.386 100,0<br />

GVE 13 ASSIS 451 6,5 6.457 93,5 1/14 6.908 100,0<br />

GVE 14 BARRETOS 394 19,8 1.591 80,2 1/4 1.985 100,0<br />

GVE 15 BAURU 583 12,5 4.073 87,5 1/7 4.656 100,0<br />

GVE 16 BOTUCATU 1.056 15,5 5.751 84,5 1/5 6.807 100,0<br />

GVE 17 CAMPINAS 2.269 31,9 4.849 68,1 1/2 7.118 100,0<br />

GVE 18 FRANCA 1 33,3 2 66,7 1/2 3 100,0<br />

GVE 19 MARÍLIA 516 27,0 1.395 73,0 1/3 1.911 100,0<br />

GVE 20 PIRACICABA 956 32,4 1.995 67,6 1/2 2.951 100,0<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE 144 22,9 485 77,1 1/3 629 100,0<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU 62 3,5 1.699 96,5 1/27 1.761 100,0<br />

GVE 23 REGISTRO 344 4,9 6.746 95,1 1/20 7.090 100,0<br />

GVE 24 RIBEIRÃO PRETO 2.352 34,5 4.464 65,5 1/2 6.816 100,0<br />

GVE 25 SANTOS 2.656 47,0 2.997 53,0 1/1 5.653 100,0<br />

GVE 26 SÃO JOÃO DA BOA VISTA 317 31,5 689 68,5 1/2 1.006 100,0<br />

GVE 27 SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1.140 43,4 1.485 56,6 1/1 2.625 100,0<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 135 36,9 231 63,1 1/2 366 100,0<br />

GVE 29 SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 794 28,6 1.980 71,4 1/2 2.774 100,0<br />

GVE 30 JALES 160 14,6 939 85,4 1/6 1.099 100,0<br />

GVE 31 SOROCABA 912 20,0 3.653 80,0 1/4 4.565 100,0<br />

GVE 32 ITAPEVA 196 10,2 1.727 89,8 1/9 1.923 100,0<br />

GVE 33 TAUBATÉ 233 37,9 381 62,1 1/2 614 100,0<br />

Total 24.805 25,4 72.749 74,6 1/3 97.554 100,0<br />

Fonte: SINAN -Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) razão <strong>de</strong> sexo masculi<strong>no</strong> e femini<strong>no</strong><br />

Dezembro 2008<br />

75


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo características sócio-<strong>de</strong>mográfi cas, por a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Características sócio<strong>de</strong>mográficas<br />

Sexo<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

1998 - 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

Femini<strong>no</strong> 14.666 73,2 12.052 82,0 13.149 80,8 14.859 79,4 12.138 64,9 5.885 64,6 72.749 74,6<br />

Masculi<strong>no</strong> 5.363 26,8 2.643 18,0 3.133 19,2 3.864 20,6 6.579 35,1 3.223 35,4 24.805 25,4<br />

Faixa etária (a<strong>no</strong>s)<br />


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>no</strong>tifi cante e faixa etária, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Faixa etária (a<strong>no</strong>s)<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação<br />


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 5 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo agravo e sexo, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Sexo<br />

Total<br />

Agravo (código CID 10)**<br />

Masculi<strong>no</strong> Femini<strong>no</strong><br />

nº % nº % nº %<br />

A53.0 - Sífi lis latente 4.759 19,6 6.886 9,5 11.645 12,0<br />

A60 - Infecções a<strong>no</strong>genitais pelo vírus herpes simples (apenas 1º episódio) 1.841 7,6 1.847 2,5 3.688 3,8<br />

A63.0 - Verrugas a<strong>no</strong>genitais/HPV (apenas 1º episódio) 10.897 44,8 17.079 23,5 27.976 28,8<br />

N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluindo infec.<br />

1.449 6,0 967 1,3 2.416 2,5<br />

a<strong>no</strong>genitais pelo vírus do herpes simples)<br />

N72 - Síndrome do corrimento cervical - - 45.026 61,9 45.026 46,4<br />

R36 - Sínfrome do corrimento uretral 5.360 22,1 944 1,3 6.304 6,5<br />

Total 24.306*** 100,0 72.749 100,0 97.055*** 100,0<br />

Fonte: SINAN -Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) CID10 - Classifi cação Internacional <strong>de</strong> Doenças - Décima Revisão<br />

(***) Excluí<strong>dos</strong> 499 casos c om agravo inconsistente para o sexo masculi<strong>no</strong><br />

TABELA 6 - Casos <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo agravo e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tifi cação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Total<br />

Agravo (CID 10)**<br />

1998-2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

A53.0 - Sífilis latente 4.124 20,6 1.320 9,0 1.351 8,3 1.447 7,7 2.299 12,3 1.104 12,1 11.645 11,9<br />

A60 - Infecções a<strong>no</strong>genitais pelo vírus herpes simples<br />

725 3,6 477 3,2 490 3,0 653 3,5 933 5,0 410 4,5 3.688 3,8<br />

(apenas 1º episódio)<br />

A63.0 - Verrugas a<strong>no</strong>genitais/<br />

5.889 29,4 3.585 24,4 3.959 24,3 5.166 27,6 6.203 33,1 3.174 34,8 27.976 28,7<br />

HPV (apenas 1º episódio)<br />

N48.5 - Síndrome da úlcera genital<br />

(excluindo infec. a<strong>no</strong>genitais pelo<br />

511 2,6 248 1,7 314 1,9 388 2,1 699 3,7 256 2,8 2.416 2,5<br />

vírus do herpes simples)<br />

N72 - Síndrome do corrimento cervical 7.525 37,6 8.221 55,9 9.281 57,0 10.050 53,7 7.043 37,6 3.405 37,4 45.525 46,7<br />

R36 - Sínfrome do corrimento uretral 1.255 6,3 844 5,7 887 5,4 1.019 5,4 1.540 8,2 759 8,3 6.304 6,5<br />

Total 20.029 100,0 14.695 100,0 16.282 100,0 18.723 100,0 18.717 100,0 9.108 100,0 97.554 100,0<br />

Fonte: SINAN -Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) CID10 - Classifi cação Internacional <strong>de</strong> Doenças - Décima Revisão<br />

78<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 7 - Casos <strong>no</strong>tifica<strong>dos</strong> <strong>de</strong> DST segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica (GVE) <strong>no</strong>tificante e agravo <strong>no</strong>tificado, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 1998 a 2008*<br />

Agravo (CID 10)**<br />

Total<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

A53.0 A60 A63.0 N48.5 N72 R36<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

GVE 1 - CAPITAL 2.089 26,5 593 7,5 3.187 40,5 431 5,5 718 9,1 858 10,9 7.876 100,0<br />

GVE 7 - SANTO ANDRÉ 400 7,9 215 4,2 1.559 30,7 311 6,1 2.242 44,2 346 6,8 5.073 100,0<br />

GVE 8 - MOGI DAS CRUZES 929 12,1 285 3,7 1.434 18,7 292 3,8 4.012 52,4 702 9,2 7.654 100,0<br />

GVE 9 - FRANCO DA ROCHA 50 23,9 16 7,7 72 34,4 11 5,3 38 18,2 22 10,5 209 100,0<br />

GVE 10 - OSASCO 174 6,9 116 4,6 1.000 39,5 43 1,7 1.096 43,3 105 4,1 2.534 100,0<br />

GVE 11 - ARAÇATUBA 370 10,4 123 3,5 1.375 38,6 63 1,8 1.476 41,4 155 4,4 3.562 100,0<br />

GVE 12 - ARARAQUARA 163 11,8 67 4,8 419 30,2 39 2,8 602 43,4 96 6,9 1.386 100,0<br />

GVE 13 - ASSIS 118 1,7 74 1,1 552 8,0 44 0,6 5.944 86,0 176 2,5 6.908 100,0<br />

GVE 14 - BARRETOS 203 10,2 106 5,3 622 31,3 53 2,7 934 47,1 67 3,4 1.985 100,0<br />

GVE 15 - BAURU 223 4,8 102 2,2 1.385 29,7 43 0,9 2.828 60,7 75 1,6 4.656 100,0<br />

GVE 16 - BOTUCATU 343 5,0 129 1,9 1.507 22,1 64 0,9 4.471 65,7 293 4,3 6.807 100,0<br />

GVE 17 - CAMPINAS 1.153 16,2 280 3,9 2.090 29,4 268 3,8 2.815 39,5 512 7,2 7.118 100,0<br />

GVE 18 - FRANCA 1 33,3 - - 1 33,3 - - - - 1 33,3 3 100,0<br />

GVE 19 - MARILÍA 113 5,9 57 3,0 892 46,7 28 1,5 599 31,3 222 11,6 1.911 100,0<br />

GVE 20 - PIRACICABA 374 12,7 148 5,0 1.030 34,9 72 2,4 1.151 39,0 176 6,0 2.951 100,0<br />

GVE 21 - PRESIDENTE PRUDENTE 106 16,9 19 3,0 243 38,6 7 1,1 219 34,8 35 5,6 629 100,0<br />

GVE 22 - PRESIDENTE VENCESLAU 74 4,2 6 0,3 50 2,8 1 0,1 1.617 91,8 13 0,7 1.761 100,0<br />

GVE 23 - REGISTRO 86 1,2 87 1,2 464 6,5 49 0,7 6.239 88,0 165 2,3 7.090 100,0<br />

GVE 24 - RIBEIRÃO PRETO 962 14,1 312 4,6 2.482 36,4 172 2,5 2.187 32,1 701 10,3 6.816 100,0<br />

GVE 25 - SANTOS 907 16,0 375 6,6 3.020 53,4 152 2,7 525 9,3 674 11,9 5.653 100,0<br />

GVE 26 - SÃO JOÃO DA BOA VISTA 94 9,3 26 2,6 595 59,1 35 3,5 162 16,1 94 9,3 1.006 100,0<br />

GVE 27 - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 1.408 53,6 111 4,2 559 21,3 51 1,9 343 13,1 153 5,8 2.625 100,0<br />

GVE 28 - CARAGUATATUBA 82 22,4 6 1,6 171 46,7 2 0,5 60 16,4 45 12,3 366 100,0<br />

GVE 29 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 391 14,1 213 7,7 826 29,8 85 3,1 951 34,3 308 11,1 2.774 100,0<br />

GVE 30 - JALES 94 8,6 33 3,0 214 19,5 3 0,3 713 64,9 42 3,8 1.099 100,0<br />

GVE 31 - SOROCABA 291 6,4 119 2,6 1.595 34,9 74 1,6 2.293 50,2 193 4,2 4.565 100,0<br />

GVE 32 - ITAPEVA 238 12,4 58 3,0 427 22,2 9 0,5 1.140 59,3 51 2,7 1.923 100,0<br />

GVE 33 - TAUBATÉ 209 34,0 12 2,0 205 33,4 14 2,3 150 24,4 24 3,9 614 100,0<br />

Total 11.645 11,9 3.688 3,8 27.976 28,7 2.416 2,5 45.525 46,7 6.304 6,5 97.554 100,0<br />

Fonte: SINAN -Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual <strong>de</strong> DST/AIDS-SP (VE-PE DST/AIDS-SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

(**) Agravos CID 10:<br />

A53.0 - Sífi lis latente<br />

A60 - Infecções a<strong>no</strong>genitais pelo vírus do herpes simples (apenas o primeiro episódio)<br />

A63.0 - Verrugas a<strong>no</strong>genitais/HPV (apenas o primeiro episódio)<br />

N48.5 - Síndrome da úlcera genital (excluído Infecções a<strong>no</strong>genitais pelo vírus do herpes simples)<br />

N72 - Síndrome do corrimento cervical<br />

R36 - Síndrome do corrimento uretral<br />

Dezembro 2008<br />

79


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

PREVALÊNCIA DAS DOENÇAS SEXUALMENTE<br />

TRANSMISSÍVEIS NO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO<br />

Um importante papel da epi<strong>de</strong>miologia é servir <strong>de</strong> base para o<br />

<strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> políticas relacionadas à saú<strong>de</strong> humana,<br />

incluindo a prevenção e o controle <strong>de</strong> doenças. Os acha<strong>dos</strong> <strong>dos</strong><br />

estu<strong>dos</strong> epi<strong>de</strong>miológicos po<strong>de</strong>m ser relevantes tanto para questões<br />

da prática clínica e da saú<strong>de</strong> comunitária quanto para abordagens populacionais<br />

para a prevenção <strong>de</strong> doenças e promoção da saú<strong>de</strong> 1 .<br />

A Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS) realizou em 1990,<br />

a primeira estimativa <strong>de</strong> incidência global das Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis (DST) e, <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 1999, a estimativa<br />

para a incidência <strong>de</strong> DST curáveis (go<strong>no</strong>rréia, clamídia, sífi lis<br />

e tricomoníase) foi <strong>de</strong> 340 milhões <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos, sendo 12<br />

milhões <strong>de</strong> casos <strong>no</strong> Brasil.<br />

Consi<strong>de</strong>rando as difi culda<strong>de</strong>s em se obter informações<br />

sobre a distribuição e freqüência <strong>de</strong>ssas e outras DST <strong>no</strong> país,<br />

o Programa Nacional <strong>de</strong> DST e Aids, juntamente com as Coor<strong>de</strong>nações<br />

Estaduais e Municipais, SESI, Universida<strong>de</strong>s, LACEN<br />

e a Agência <strong>de</strong> Cooperação Técnica Alemã – GTZ, realizou um<br />

estudo epi<strong>de</strong>miológico tipo corte transversal, efetuado através <strong>de</strong><br />

um inquérito populacional, em seis capitais brasileiras nas cinco<br />

macrorregiões do país, com o objetivo <strong>de</strong> conhecer a prevalência<br />

das principais infecções sexualmente transmitidas em diferentes<br />

grupos populacionais. O estudo foi <strong>de</strong>senvolvido nas cida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong> São Paulo, Rio <strong>de</strong> Janeiro, Porto Alegre, Manaus, Goiânia, e<br />

Fortaleza, <strong>no</strong>s a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> 2004 e 2005 2 .<br />

A população-alvo foi constituída <strong>de</strong> pessoas sexualmente<br />

ativas, resi<strong>de</strong>ntes nas cida<strong>de</strong>s selecionadas, abordadas em três<br />

sub-populações: 1) pessoas <strong>de</strong> ambos os sexos que buscaram assistência<br />

em clínicas selecionadas <strong>de</strong> DST, 2) gestantes em clínicas<br />

<strong>de</strong> pré-natal e 3) homens trabalhadores <strong>de</strong> pequenas indústrias.<br />

O projeto estimou um tamanho amostral <strong>de</strong> 3.600 pessoas<br />

para os grupos <strong>de</strong> gestantes e <strong>de</strong> homens trabalhadores <strong>de</strong> pequenas<br />

indústrias e <strong>de</strong> 4.560 para o grupo <strong>de</strong> pessoas que procuraram<br />

assistência em clínicas <strong>de</strong> DST, totalizando 11.760 pessoas <strong>dos</strong><br />

três grupos para as seis cida<strong>de</strong>s participantes, as quais foram<br />

recrutadas <strong>de</strong> acordo com os seguintes pressupostos:<br />

Gestantes: foram selecionadas aleatoriamente, em cada<br />

cida<strong>de</strong>, junto ao serviço <strong>de</strong> duas unida<strong>de</strong>s básicas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />

na primeira consulta pré-natal, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da ida<strong>de</strong> e<br />

do período <strong>de</strong> gestação, que não tivessem sido tratadas com<br />

antibióticos ou usado qualquer substância química intravaginal<br />

<strong>no</strong>s 15 dias anteriores, em número <strong>de</strong> 3.600 (600 por cida<strong>de</strong>).<br />

Entre as gestantes que procuraram atendimento em clínicas<br />

<strong>de</strong> pré-natal a amostra foi constituída por um total <strong>de</strong> 3.303<br />

gestantes, correspon<strong>de</strong>ndo a 603 (18,3%) gestantes em São<br />

Paulo, <strong>no</strong> Ambulatório <strong>de</strong> Especialida<strong>de</strong>s Mauricio Patê e <strong>no</strong><br />

Serviço <strong>de</strong> Assistência Especializada (SAE) Várzea do Carmo.<br />

80<br />

Elisebete Taeko Onaga, Hercula<strong>no</strong> D. R. Alencar, Mariza<br />

Vo<strong>no</strong> Tancredi, Norma Suely <strong>de</strong> Oliveira Farias e Wong Kuen<br />

Alencar<br />

Homens trabalhadores <strong>de</strong> pequenas indústrias: Foram<br />

capta<strong>dos</strong> nas linhas <strong>de</strong> produção <strong>de</strong> micro e pequenas indústrias<br />

(um máximo <strong>de</strong> 99 emprega<strong>dos</strong>), que fossem sexualmente ativos<br />

e que não tivessem utilizado antibióticos <strong>no</strong>s 15 dias anteriores,<br />

em número <strong>de</strong> 3.600 (600 por cida<strong>de</strong>). Para o Município <strong>de</strong> São<br />

Paulo, conseguiu-se incluir <strong>no</strong> estudo 348 indivíduos (12,4%).<br />

Homens e mulheres que procuraram atendimento em<br />

clínicas <strong>de</strong> DST: Foram seleciona<strong>dos</strong>, <strong>de</strong> maneira consecutiva,<br />

a partir <strong>de</strong> um dia aleatoriamente escolhido, entre os que procuraram<br />

atendimento em clínicas <strong>de</strong> DST (uma para cada cida<strong>de</strong><br />

selecionada), na primeira consulta para o atual problema, <strong>de</strong><br />

qualquer faixa etária, que não tivessem recebido tratamento ou<br />

utilizado por conta própria qualquer antibiótico ou tratamento<br />

tópico <strong>no</strong>s últimos 15 dias. Foram excluí<strong>dos</strong> os que conhecessem<br />

a sua soropositivida<strong>de</strong> para o HIV ou que, por este motivo,<br />

estivessem sendo atendi<strong>dos</strong> <strong>no</strong>s serviços seleciona<strong>dos</strong>.<br />

Foi incluído um total <strong>de</strong> 3.210 pessoas nas seis capitais,<br />

sendo 684 (21,3%) o número obtido na cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

para as principais síndromes <strong>de</strong> DST (corrimento vaginal, corrimento<br />

uretral, úlcera genital) e verrugas genitais. Os serviços<br />

seleciona<strong>dos</strong> foram o Centro <strong>de</strong> Referência e Treinamento <strong>de</strong><br />

DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo e o Serviço <strong>de</strong> Assistência Especializada<br />

(SAE) Campos Elíseos 2 .<br />

Os resulta<strong>dos</strong> das prevalências <strong>de</strong> DST e síndromes, em<br />

cada grupo populacional, <strong>no</strong> Município <strong>de</strong> São Paulo são apresenta<strong>dos</strong><br />

na quadro 1. Para a população masculina atendida<br />

em clínicas <strong>de</strong> DST, <strong>no</strong>ta-se que, para as síndromes, a mais<br />

freqüente foi o corrimento uretral (40%). Em relação aos diagnósticos<br />

etiológicos <strong>de</strong> DST, o HPV <strong>de</strong> médio e baixo risco foi<br />

o <strong>de</strong> maior prevalência (30,3%), enquanto que a prevalência do<br />

HPV <strong>de</strong> alto risco foi 19,5%, e da infecção por clamídia 17,5%.<br />

A infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) foi a DST <strong>de</strong> me<strong>no</strong>r<br />

ocorrência nessa população (2,2%).<br />

Nas mulheres, a maior prevalência entre as síndromes<br />

foi o corrimento vaginal (37,5%) e a me<strong>no</strong>r o corrimento cervical<br />

(2,4%). Entre as DST i<strong>de</strong>ntifi cadas por diagnóstico etiológico<br />

em mulheres, observou-se que o HPV total foi o mais<br />

prevalente (36,3%), sendo superior a prevalência registrada<br />

entre os homens. As me<strong>no</strong>res prevalências <strong>de</strong> DST <strong>no</strong> sexo<br />

femini<strong>no</strong> foram para a infecção pelo HIV (0,7%), para o vírus<br />

da hepatite B (0,7%) e para a go<strong>no</strong>rréia (0,9%). A prevalência<br />

<strong>de</strong> clamídia (5,5%) contrastou com aquela encontrada entre<br />

os homens, sendo cerca <strong>de</strong> três vezes me<strong>no</strong>r.<br />

Nas gestantes, também o corrimento vaginal foi a mais<br />

freqüente das síndromes com 19,6% contra 2,8% do corrimento<br />

cervical. O HPV total apresentou a mais alta prevalência: 35,2%,<br />

achado semelhante ao da população <strong>de</strong> mulheres em geral<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

atendidas em clínicas <strong>de</strong> DST. Os me<strong>no</strong>res percentuais <strong>de</strong> DST<br />

diag<strong>no</strong>sticadas em gestantes foram também para a go<strong>no</strong>rréia<br />

(0,2%), HIV (0,3%) e HBV (1,3%).<br />

No que concerne aos homens trabalhadores em pequenas<br />

indústrias, foram realiza<strong>dos</strong> exames apenas para sífilis, go<strong>no</strong>rréia,<br />

clamídia e HBV, com uma prevalência <strong>de</strong> 3,4%, 0,4%, 1,6%<br />

e 1,6%, respectivamente.<br />

A OMS estabeleceu que as DST representam ônus para<br />

uma população quando:<br />

• A prevalência das DST curáveis na população em geral<br />

se situa em, ou cerca <strong>de</strong> 5%;<br />

•<br />

A prevalência da sífilis em gestantes é maior que 1%;<br />

• A prevalência das DST curáveis é maior que 10% em<br />

certas sub-populações (profissionais do sexo, jovens,<br />

usuários <strong>de</strong> drogas injetáveis e outras) 3.<br />

Entre as limitações <strong>de</strong>sse estudo <strong>de</strong>vemos apontar que<br />

o mesmo não é representativo para o Município <strong>de</strong> São Paulo<br />

como um todo, da mesma forma que não o é para o Brasil, os<br />

resulta<strong>dos</strong> obti<strong>dos</strong> permitem realizar inferências sobre algumas<br />

características da população sexualmente ativa das seis cida<strong>de</strong>s,<br />

além <strong>de</strong> facilitar a i<strong>de</strong>ntifi cação <strong>dos</strong> fatores que incrementam<br />

sua vulnerabilida<strong>de</strong> para adquirir DST, assim como os comportamentos<br />

<strong>de</strong> risco que inci<strong>de</strong>m nas elevadas taxas <strong>de</strong> infecções<br />

verifi cáveis em <strong>de</strong>terminadas sub-populações.<br />

Conhecer a prevalência das DST é, portanto, um indicador<br />

<strong>de</strong> vital importância para gestores e gerentes <strong>dos</strong> programas <strong>de</strong><br />

prevenção e controle <strong>no</strong>s níveis local e nacional, visto que esse<br />

dado permite avaliar se essas doenças representam ou não um<br />

ônus relevante para os serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e, com base nisso, tomar<br />

<strong>de</strong>cisões para intervenções <strong>de</strong> importância ou advogar pela<br />

alocação <strong>de</strong> <strong>no</strong>vos recursos huma<strong>no</strong>s, materiais e financeiros. 1<br />

Concluímos, portanto que a existência, <strong>no</strong> Município <strong>de</strong><br />

São Paulo, <strong>de</strong> uma prevalência <strong>de</strong> sífi lis em gestantes <strong>de</strong> 2,3%<br />

e <strong>de</strong> DST curáveis <strong>de</strong> 5,4% representam um grave ônus para<br />

a população, da mesma forma que ocorre nas <strong>de</strong>mais cida<strong>de</strong>s<br />

participantes do estudo.<br />

QUADRO 1 - Prevalência <strong>de</strong> DST e agravos sindrômicos em gestantes, homens e mulheres em clínicas <strong>de</strong> DST e homens<br />

trabalhadores <strong>de</strong> indústrias <strong>no</strong> município <strong>de</strong> São Paulo, 2005<br />

DST/Agravos<br />

Sindrômicos<br />

Gestantes<br />

Mulheres em<br />

Clínicas <strong>de</strong> DST<br />

Homens em<br />

Clínicas <strong>de</strong> DST<br />

Trabalhadores <strong>de</strong><br />

indústria<br />

São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil São Paulo Brasil<br />

Total *<br />

n= 603 n=3.303 n= 471 n=2.274 n= 213 n=936 n= 348 n=2.814<br />

% % % % % % % %<br />

Síndrome<br />

Corrimento uretral 40,0 43,3<br />

Corrimento vaginal 19,6 32,0 37,5 40,2<br />

Corrimento cervical 2,8 10,9 2,4 4,2<br />

Verrugas 1,8 5,7 22,3 21,5 26,8 36,8<br />

Úlceras 2,0 5,4 7,4 8,6 24,9 16,6<br />

Vesículas 0,8 1,3 3,2 5,2 11,7 6,2<br />

DST<br />

Sífi lis 2,3 2,6 2,8 3,4 4,8 3,3 3,4 1,9<br />

Go<strong>no</strong>rréia 0,2 1,5 0,9 3,3 16,9 18,5 0,4 0,9<br />

Clamídia 9,1 9,4 5,5 7,3 17,5 13,1 1,6 3,4<br />

HIV 0,3 0,5 0,7 0,6 3,7 1,7<br />

HBV** 1,3 0,9 0,7 0,7 2,2 1,6 1,6 0,9<br />

HPV TOTAL*** 35,2 40,4 36,3 44,7 27,2 32,6<br />

HPV AR*** 27,3 33,5 30,4 38,0 19,5 21,9<br />

HPV MBR*** 13,0 17,4 18,3 26,1 30,3 38,1<br />

Fonte: Ministério da Saú<strong>de</strong> - Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong> - Programa Nacional DST/Aids<br />

* O número total não se aplica igualmente à todas as DST<br />

** Prevalência <strong>de</strong> HBV estimada com base em resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> teste para HBs Ag<br />

*** O cálculo do HPV total não é a soma <strong>de</strong> HPV AR (alto risco) e HPV MBR (médio e baixo risco), mas correspon<strong>de</strong> ao somatório das capturas híbridas positivas<br />

Exames não realiza<strong>dos</strong><br />

Dezembro 2008<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:<br />

1- Gordis, Leon. Epi<strong>de</strong>miologia. Segunda Edição, Capítulo 18, Epi<strong>de</strong>miologia e<br />

Políticas Públicas. Editora Revinter, pag. 277-288, 2004.<br />

2- Ministério da Saú<strong>de</strong>, Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>, Programa Nacional<br />

<strong>de</strong> DST e AIDS. Prevalências e freqüências relativas <strong>de</strong> Doenças Sexualmente<br />

Transmissíveis (DST) em populações selecionadas <strong>de</strong> seis capitais<br />

brasileiras, 2005.<br />

3- OMS/OPS. Infecciones <strong>de</strong> Transmisión Sexual: Marco <strong>de</strong> referencia para la<br />

prevención, atención y control <strong>de</strong> las ITS. Herramientas para su implementación.<br />

OPS, UNIDADE DE HIV/AIDS/DST. Grupo <strong>de</strong> Trabalho Técnico. DST – PAC.<br />

JUNHO DE 2004.<br />

81


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

CIRCUNCISÃO MASCULINA COMO MÉTODO DE PREVENÇÃO<br />

PARA HIV E DST: EFICÁCIA E FACTIBILIDADE<br />

Naila J. Seabra Santos<br />

Elvira Ventura Filipe<br />

Introdução<br />

Em 28/03/2007 a Organização Mundial da Saú<strong>de</strong> (OMS)<br />

e o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids<br />

(UNAIDS), após uma consulta internacional para discutir a circuncisão<br />

masculina como política <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, lançou o documento:<br />

“New data on male circumcision and HIV prevention: policy<br />

and programe implications” (Novos da<strong>dos</strong> sobre circuncisão<br />

masculina e prevenção do HIV: implicações políticas e programáticas).<br />

Nele, as Organizações reconhecem que a circuncisão<br />

masculina po<strong>de</strong> ser uma intervenção efi caz para a prevenção<br />

do HIV em homens heterossexuais. Reconhecem também<br />

que promover a circuncisão masculina po<strong>de</strong> ser uma estratégia<br />

adicional importante para diminuir o risco <strong>de</strong> transmissão<br />

do HIV da mulher para o homem, e fazem recomendações<br />

sobre a sua aplicação como medida <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública (WHO/<br />

UNAIDS, 2007). No documento as Organizações afi rmam que<br />

o impacto da circuncisão masculina será maior on<strong>de</strong> a transmissão<br />

heterossexual do HIV é predominante e referencia o<br />

estudo <strong>de</strong> Williams e colaboradores (2006) que <strong>de</strong>monstra que<br />

em 20 a<strong>no</strong>s na África subsaariana, a aplicação da circuncisão<br />

masculina po<strong>de</strong>rá prevenir 5,7 milhões <strong>de</strong> casos <strong>no</strong>vos <strong>de</strong> HIV<br />

e três milhões <strong>de</strong> mortes.<br />

As recomendações apresentadas <strong>no</strong> documento da OMS/<br />

UNAIDS foram baseadas em estu<strong>dos</strong> epi<strong>de</strong>miológicos, mas<br />

principalmente <strong>no</strong>s resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> três ensaios clínicos realiza<strong>dos</strong><br />

na África do Sul (Auvert et al., 2005), Quênia (Bailey et al., 2007)<br />

e em Uganda (Gray et al., 2007).<br />

Des<strong>de</strong> os a<strong>no</strong>s 1990 inúmeros estu<strong>dos</strong> sobre a circuncisão<br />

masculina e fatores <strong>de</strong> risco para contrair doenças sexualmente<br />

transmissíveis (DST) e para a transmissão do HIV na população<br />

heterossexual têm sido realiza<strong>dos</strong>. Uma revisão <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong><br />

sobre circuncisão masculina publicada em 2001 (Bailey, Plummer,<br />

& Moses, 2001), mostrava a sua efetivida<strong>de</strong> para reduzir<br />

a incidência <strong>de</strong> HIV, embora os autores apontassem que as<br />

limitações <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> epi<strong>de</strong>miológicos não permitissem recomendar<br />

a circuncisão como medida <strong>de</strong> prevenção ao HIV. Mais<br />

recentemente, uma revisão da Biblioteca Cochrane (Siegfried et<br />

al., 2007) sugeria que a circuncisão masculina era fator protetor<br />

contra a infecção pelo HIV em homens e que po<strong>de</strong>ria contribuir<br />

para a prevenção do HIV. Como os estu<strong>dos</strong> analisa<strong>dos</strong> eram<br />

observacionais suas limitações inerentes, não permitiam recomendar<br />

a circuncisão como medida <strong>de</strong> prevenção ao HIV. Os<br />

autores concluíram que a circuncisão masculina só po<strong>de</strong>ria ser<br />

indicada como uma intervenção <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública, após uma<br />

análise cuida<strong>dos</strong>a <strong>dos</strong> ensaios clínicos (<strong>de</strong>scritos a seguir), que<br />

estavam sendo realiza<strong>dos</strong>, quando a revisão foi feita.<br />

82<br />

Os três ensaios clínicos<br />

O estudo realizado na África do Sul – The South África<br />

Orange Farm Intervention Trial - (Auvert et al., 2005) recrutou<br />

3274 homens, <strong>de</strong> 18 a 24 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>, não circuncida<strong>dos</strong>. Eles<br />

foram distribuí<strong>dos</strong> aleatoriamente em dois grupos e acompanha<strong>dos</strong><br />

<strong>no</strong>s meses 3, 12 e 21 do estudo. A circuncisão foi oferecida<br />

para o grupo <strong>de</strong> intervenção logo após o sorteio e para o grupo<br />

controle ao fi m do acompanhamento. No grupo <strong>de</strong> intervenção<br />

houve 20 infecções (taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> 0,85) e <strong>no</strong> grupo<br />

controle 49 (taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> 2,1), o que signifi cou um risco<br />

relativo <strong>de</strong> 0,4 (IC 95%, p < 0,001). Este risco correspon<strong>de</strong>u<br />

a uma proteção <strong>de</strong> 60%. O estudo foi interrompido seguindo<br />

<strong>de</strong>terminação do comitê <strong>de</strong> ética, quando os pesquisadores<br />

concluíram que havia forte evidência <strong>de</strong> proteção, com redução<br />

importante do risco <strong>de</strong> infecção pelo HIV <strong>no</strong>s homens que haviam<br />

sido circuncida<strong>dos</strong> <strong>no</strong> início do estudo.<br />

Já o estudo realizado em Rakai, Uganda (Gray et al., 2007)<br />

recrutou 4996 homens não circuncida<strong>dos</strong> com ida<strong>de</strong> entre 15 e<br />

49 a<strong>no</strong>s que foram distribuí<strong>dos</strong> aleatoriamente em dois grupos.<br />

Os homens do grupo <strong>de</strong> intervenção foram circuncida<strong>dos</strong> imediatamente<br />

(n = 2474) e os do grupo controle após 24 meses do<br />

início do estudo (n = 2522). No grupo <strong>de</strong> intervenção, a incidência<br />

<strong>de</strong> HIV foi <strong>de</strong> 0,66 por 100 pessoas a<strong>no</strong> enquanto <strong>no</strong> grupo<br />

controle foi <strong>de</strong> 1,33 por 100 pessoas a<strong>no</strong>. A efi cácia foi <strong>de</strong> 55%<br />

(IC 95% 22–75; p=0·002).<br />

O outro ensaio clínico foi realizado em Kisumu, Quênia<br />

(Bailey et al., 2007) e recrutou 2784 homens com ida<strong>de</strong> entre 18<br />

e 24 a<strong>no</strong>s. No grupo <strong>de</strong> intervenção (n = 1391) os participantes<br />

foram circuncida<strong>dos</strong> <strong>no</strong> início do estudo e <strong>no</strong> grupo controle (n<br />

= 1393) após 24 meses. A incidência <strong>de</strong> HIV após dois a<strong>no</strong>s foi<br />

<strong>de</strong> 2,1% <strong>no</strong> grupo <strong>de</strong> intervenção (IC 95% 1,2-3,0) e <strong>de</strong> 4,2% <strong>no</strong><br />

grupo controle (3,0-5,4) (p=0,0065). O risco relativo para adquirir<br />

HIV <strong>no</strong> grupo <strong>de</strong> intervenção foi <strong>de</strong> 0,47 (0,28-0,78), o que correspon<strong>de</strong>u<br />

a uma redução <strong>no</strong> risco <strong>de</strong> adquirir HIV <strong>de</strong> 53%. O<br />

estudo termi<strong>no</strong>u antes do tempo previsto <strong>de</strong>pois que a terceira<br />

análise interina foi revisada pelos comitês <strong>de</strong> monitoramento.<br />

Controvérsias sobre o térmi<strong>no</strong> <strong>dos</strong> ensaios clínicos antes<br />

do tempo previsto <strong>de</strong>vido aos aparentes benefícios encontra<strong>dos</strong><br />

Recentemente tem havido controvérsias e questionamentos<br />

a respeito da freqüência e do número <strong>de</strong> ensaios clínicos<br />

que terminam antes do tempo previsto <strong>de</strong>vido aos benefícios<br />

encontra<strong>dos</strong> pela intervenção ou tratamento avaliado (Montori<br />

et al., 2005; Mueller, Montori, Bassler, Koenig & Guyatt, 2007;<br />

Pocock, 2005). Uma revisão sistemática sobre a qualida<strong>de</strong> <strong>dos</strong><br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

ensaios clínicos termina<strong>dos</strong> antes do previsto <strong>de</strong>vido aos benefícios<br />

encontra<strong>dos</strong> (Montori et al., 2005) indica que os resulta<strong>dos</strong><br />

<strong>de</strong>sses estu<strong>dos</strong> <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> com cuidado e crítica.<br />

De 143 estu<strong>dos</strong> i<strong>de</strong>ntifica<strong>dos</strong> na revisão, a maioria <strong>de</strong>les (92) era<br />

<strong>de</strong> medicamentos financia<strong>dos</strong> pela indústria em câncer, cardiologia<br />

e HIV. Os autores observaram que a proporção <strong>de</strong> ensaios<br />

clínicos que terminam antes tem aumentado significativamente:<br />

<strong>de</strong> 0,5% em 1990-1994 para 1,2% em 2000-2004.<br />

Do ponto <strong>de</strong> vista metodológico a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> terminar<br />

os ensaios clínicos mais cedo também é controversa. Pocock<br />

(2005) recomenda que a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> terminar um ensaio clínico<br />

tenha um limite estatístico do resultado primário pré-<strong>de</strong>fi nido<br />

e que esse limite seja rigoroso (por exemplo, evidência muito<br />

forte das diferenças do tratamento com um valor <strong>de</strong> p muito<br />

peque<strong>no</strong>). Além disso, os benefícios <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> que terminam<br />

antes, frequentemente não se mantêm se avalia<strong>dos</strong> por mais<br />

tempo e os efeitos do tratamento são geralmente superestima<strong>dos</strong><br />

(Montori et al., 2005). No caso <strong>dos</strong> ensaios clínicos sobre a<br />

circuncisão po<strong>de</strong>-se argumentar que não se sabe se os efeitos<br />

encontra<strong>dos</strong> se manteriam caso os estu<strong>dos</strong> continuassem por<br />

mais tempo.<br />

Efeito Protetor da Circuncisão Masculina – Mecanismos<br />

biológicos<br />

Os mecanismos biológicos consi<strong>de</strong>ra<strong>dos</strong> responsáveis<br />

pelo efeito protetor da circuncisão <strong>no</strong>s homens parecem estar<br />

associa<strong>dos</strong> a dois fatores biológicos: a remoção das células <strong>de</strong><br />

Langerhans do prepúcio e a queratinização da mucosa da glan<strong>de</strong><br />

do pênis (Quinn, 2007).<br />

Remoção das células <strong>de</strong> Langerhans: A face interna do<br />

prepúcio contém células <strong>de</strong> Langerhans, que são ricas em receptores<br />

do vírus. A circuncisão removeria o local <strong>de</strong> entrada do HIV<br />

(Quinn, 2007). No entanto, <strong>de</strong> acordo com Cold & Taylor (1999) a<br />

circuncisão não remove totalmente essas células e mesmo após<br />

o procedimento há células <strong>de</strong> Langerhans na haste peniana.<br />

Queratinização: a circuncisão leva a um aumento da queratinização<br />

da mucosa da glan<strong>de</strong>, cobrindo toda a superfície<br />

do pênis. Como a glan<strong>de</strong> se torna mais seca e dura, diminui o<br />

atrito e fornece uma barreira protetora contra a infecção pelo<br />

HIV (Quinn, 2007).<br />

Há ainda um terceiro mecanismo indireto consi<strong>de</strong>rado<br />

protetor. A circuncisão diminui o risco <strong>de</strong> úlcera genital, que está<br />

associada com aumento do risco <strong>de</strong> infecção e transmissão<br />

do HIV (Weiss, Thomas, Munabi, & Hayes, 2006), portanto a<br />

circuncisão diminuiria o risco do HIV.<br />

Circuncisão e Doenças Sexualmente Transmissíveis<br />

Os estu<strong>dos</strong> sobre a associação da circuncisão com as<br />

DST são contraditórios. Uma revisão bibliográfi ca publicada<br />

em 1999 (van Howe, 1999) concluiu que não havia evidências<br />

epi<strong>de</strong>miológicas que indicassem que a circuncisão protegia<br />

contra as DST. Já a revisão <strong>de</strong> Weiss et al. (2006) mostra que<br />

os homens circuncida<strong>dos</strong> apresentavam me<strong>no</strong>s risco para úlcera<br />

genital e sífi lis, mas não para herpes simples. Por outro lado,<br />

não foram encontradas diferenças entre homens circuncida<strong>dos</strong><br />

e não circuncida<strong>dos</strong> e presença <strong>de</strong> DST em um estudo realizado<br />

na Nova Zelândia (Dickson, van Roo<strong>de</strong>, Herbison, & Paul, 2008).<br />

Homens nasci<strong>dos</strong> em 1972 e 1973 foram entrevista<strong>dos</strong> na ida<strong>de</strong><br />

adulta aos 18, 21, 26 e 32 a<strong>no</strong>s. A porcentagem <strong>de</strong> homens que<br />

tiveram alguma DST foi praticamente a mesma: 23,4% para toda<br />

a coorte, 23,4% para os circuncida<strong>dos</strong> e 23,5% para os não<br />

circuncida<strong>dos</strong>. Também não houve diferenças entre os grupos<br />

para DST específi cas.<br />

Estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong> em outros países oci<strong>de</strong>ntais como os<br />

Esta<strong>dos</strong> Uni<strong>dos</strong> (Laumann, Masi, & Zuckerman, 1997), Grã Bretanha<br />

(Dave et al., 2003) e Austrália (Richters, Smith, <strong>de</strong> Visser,<br />

Grulich, & Rissel, 2006) para avaliar os efeitos da circuncisão e<br />

DST também não encontraram diferenças entre homens circuncida<strong>dos</strong><br />

e não circuncida<strong>dos</strong> para adquirir DST.<br />

Circuncisão e prevenção <strong>de</strong> DST/HIV nas mulheres<br />

Um número me<strong>no</strong>r <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> discute o efeito da circuncisão<br />

masculina como forma <strong>de</strong> prevenção para as mulheres.<br />

Em um estudo realizado em Uganda e <strong>no</strong> Zimbábue (Turner<br />

et al., 2007) não foi encontrada associação entre o risco <strong>de</strong><br />

HIV em mulheres e a circuncisão <strong>de</strong> seus parceiros principais.<br />

As análises não ajustadas indicaram que as mulheres com<br />

parceiros circuncida<strong>dos</strong> tinham me<strong>no</strong>s risco para HIV do que<br />

aquelas com parceiros não circuncida<strong>dos</strong>. No entanto, o efeito<br />

protetor <strong>de</strong>sapareceu nas análises ajustadas para outros fatores<br />

<strong>de</strong> risco. Já um estudo caso-controle <strong>no</strong> Quênia indicou que<br />

as mulheres que tinham parceiros não circuncida<strong>dos</strong> tinham<br />

o risco para HIV aumentado em três vezes (Hunter, Maggwa,<br />

Mati, Tukei, & Mbugua, 1994).<br />

A análise <strong>de</strong> uma série <strong>de</strong> estu<strong>dos</strong> caso-controle sobre os<br />

efeitos da circuncisão e infecção por HPV em homens e o risco<br />

<strong>de</strong> câncer cervical das suas parceiras indicou que a circuncisão<br />

po<strong>de</strong> ter um efeito protetor (Castellsagué et al., 2002). O HPV foi<br />

<strong>de</strong>tectado em 19,6% <strong>dos</strong> homens não circuncida<strong>dos</strong> e em 5,5%<br />

<strong>dos</strong> circuncida<strong>dos</strong> (p


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

houve 49 soroconversões para HIV, uma taxa <strong>de</strong> incidência<br />

<strong>de</strong> 0,80 por 100 pessoas a<strong>no</strong>, mas não houve associação<br />

entre ser circuncidado e a soroconversão. Entre os homens<br />

que relataram não ter praticado sexo anal insertivo houve<br />

<strong>no</strong>ve soroconversões, uma taxa <strong>de</strong> incidência <strong>de</strong> 0,35 por 100<br />

pessoas a<strong>no</strong> A análise <strong>de</strong>ste grupo também não mostrou associação<br />

entre circuncisão e soroconversão para HIV (RR 0-99,<br />

IC 95% 0,25-3,96). Em um estudo para verifi car a factibilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> realizar um ensaio clínico sobre circuncisão <strong>no</strong> Peru e <strong>no</strong><br />

Equador 2048 homossexuais foram recruta<strong>dos</strong> (Guanira et al.,<br />

2007). A taxa <strong>de</strong> circuncisão foi <strong>de</strong> 3,7% e não foram encontradas<br />

diferenças entre a taxa <strong>de</strong> circuncisão e soropositivida<strong>de</strong><br />

para HIV e sífi lis.<br />

Recentemente, uma meta-análise <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> sobre a<br />

associação entre circuncisão masculina e risco para HIV e DST<br />

em HSH (Millett, Flores, Marks, Reed, & Herbst, 2008) concluiu<br />

que há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais pesquisas. A chance <strong>de</strong> ser HIV<br />

positivo entre os HSH circuncida<strong>dos</strong> foi me<strong>no</strong>r do que entre os<br />

não circuncida<strong>dos</strong>, mas a diferença não foi estatisticamente<br />

signifi cativa (OR 0,86, IC 95% 0,65-1,13). Similarmente, entre<br />

os HSH que tinham o sexo anal insertivo como prática sexual<br />

principal, a circuncisão teve um efeito protetor para o HIV, que<br />

não foi estatisticamente significativa (OR 0,47, IC 95% 0,32-0,68).<br />

A circuncisão só mostrou associação estatisticamente signifi cativa<br />

com proteção para o HIV <strong>no</strong>s estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong> antes da<br />

introdução da terapia anti-retroviral. E, com relação a outras DST<br />

não houve associação com a circuncisão.<br />

Aceitação da circuncisão masculina<br />

Os estu<strong>dos</strong> sobre a aceitabilida<strong>de</strong> da circuncisão indicam<br />

uma gran<strong>de</strong> variação <strong>no</strong> grau <strong>de</strong> aceitação. Uma revisão da<br />

literatura sobre a aceitação da circuncisão masculina na África<br />

subsaariana (Westercamp & Bailey, 2007) mostrou que entre<br />

homens não circuncida<strong>dos</strong> a aceitação variou <strong>de</strong> 29 a 87%<br />

com média <strong>de</strong> 65%. Entre as mulheres que eram favoráveis a<br />

circuncisão <strong>de</strong> seus parceiros a média foi <strong>de</strong> 69% com variação<br />

<strong>de</strong> 47 a 79%. Scott, Weiss & Viljoen (2005) em estudo realizado<br />

na África do Sul encontraram que 56% <strong>dos</strong> homens aceitavam<br />

a circuncisão e 68% das mulheres disseram que preferiam que<br />

seus parceiros fossem circuncida<strong>dos</strong>.<br />

Os motivos para a aceitação da circuncisão pelos homens<br />

incluem: crenças sobre a sua influência <strong>no</strong> prazer sexual próprio<br />

ou <strong>no</strong> da parceira (Mattson, Bailey, Muga, Poulussen & Onyango,<br />

2005; Ngalan<strong>de</strong>, Levy, Kapondo, & Bailey, 2006; Scott et al.,<br />

2005) e proteção contra câncer genital, DST, HIV/Aids (Lagar<strong>de</strong>,<br />

Dirk, Puren, Reathe, & Auvert, 2003; Mattson et al., 2005;<br />

Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006; Soori et al., 2001). Outros fatores como:<br />

maior nível educacional (Scott et al., 2005; Soori et al., 2001),<br />

ser solteiro (Scott et al., 2005), ser jovem (Soori et al., 2001), e a<br />

higiene genital (Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006; Soori et al., 2001) também<br />

parecem infl uenciar a aceitação da circuncisão.<br />

Já os fatores que dificultam a aceitação da circuncisão incluem:<br />

medo <strong>de</strong> infecção (Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006), dor (Mattson et<br />

al., 2005; Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006; Scott et al., 2005), sangramento<br />

(Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006), custo do procedimento (Mattson et al., 2005;<br />

Ngalan<strong>de</strong> et al., 2006) e medo da morte (Scott et al., 2005).<br />

84<br />

Efeitos adversos e a segurança da aplicação da circuncisão<br />

masculina<br />

Em função <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> aparentemente benéfi cos e<br />

promissores <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> realiza<strong>dos</strong>, a circuncisão masculina já<br />

vem sendo introduzida em <strong>de</strong>terminadas populações em alguns<br />

países da África subsaariana. Isso gera preocupação com a<br />

segurança da sua aplicação em um gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> homens<br />

adultos nessa região (Bailey, Egesah, & Rosenberg, 2008).<br />

Os da<strong>dos</strong> existentes sugerem que a circuncisão realizada<br />

em recém nasci<strong>dos</strong> ou na infância em condições a<strong>de</strong>quadas<br />

acarreta poucos efeitos adversos (Bailey et al., 2008). Contrariamente,<br />

quando realizada sem segurança po<strong>de</strong> levar a<br />

eventos adversos como: hemorragias, infecção <strong>no</strong> ferimento,<br />

inchaço e retenção <strong>de</strong> urina (Krieger et al., 2005; Bailey et<br />

al., 2008).<br />

Uma revisão <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> sobre a prevalência <strong>de</strong> complicações<br />

<strong>de</strong>correntes da circuncisão masculina na África subsaariana<br />

(Muula, Prozesky, Mataya, & Ikechebelu, 2007) aponta que há<br />

necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais investigação sobre o assunto, uma vez que<br />

alguns <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> analisa<strong>dos</strong> apresentam incidências significativas<br />

<strong>de</strong> efeitos adversos.<br />

Na Nigéria, um estudo que acompanhou 370 crianças por<br />

três meses com exame físico e entrevistas com as mães, mostrou<br />

que 65 crianças haviam apresentado complicações <strong>de</strong>correntes<br />

da circuncisão, tais como perda excessiva do prepúcio (Okeke,<br />

Asi<strong>no</strong>bi, & Ikuerowo, 2005).<br />

Um estudo realizado em Bungoma <strong>no</strong> Quênia, uma região<br />

on<strong>de</strong> a circuncisão é universalmente praticada avaliou<br />

a segurança da circuncisão realizada <strong>de</strong> maneira tradicional<br />

(isto é realizada por um “especialista”, na comunida<strong>de</strong> ou<br />

em casa, sem instrumentos apropria<strong>dos</strong> e assepsia a<strong>de</strong>quada)<br />

e por método clínico, (ou seja, realizada em uma<br />

clínica médica e por cirurgiões) (Bailey et al., 2008). Foram<br />

entrevista<strong>dos</strong> 1007 jovens com ida<strong>de</strong> entre 5 e 21 a<strong>no</strong>s <strong>no</strong><br />

período entre 30 e 89 dias após a circuncisão. Aqueles que<br />

foram circuncida<strong>dos</strong> por método tradicional tiveram 2,53<br />

vezes mais chance <strong>de</strong> apresentar eventos adversos do que<br />

aqueles que foram circuncida<strong>dos</strong> por procedimento clínico.<br />

De 443 jovens circuncida<strong>dos</strong> tradicionalmente 156 (35,2%)<br />

apresentaram eventos adversos comparado com 99 <strong>de</strong> 559<br />

(17,7%) circuncida<strong>dos</strong> clinicamente. Os efeitos adversos<br />

mais comuns foram sangramento e infecção, mas também<br />

houve dor excessiva e lacerações na glan<strong>de</strong>, <strong>no</strong> escroto<br />

e nas coxas. Em 24% <strong>dos</strong> casos realiza<strong>dos</strong> por método<br />

tradicional e em 19% <strong>dos</strong> casos realiza<strong>dos</strong> clinicamente o<br />

ferimento não havia cicatrizado após 60 dias da operação,<br />

período muito longo principalmente em se tratando <strong>de</strong> jovens<br />

ativos sexualmente.<br />

Contestações sobre a aplicação da circuncisão masculina<br />

como intervenção em saú<strong>de</strong> pública<br />

A criação <strong>de</strong> programas <strong>de</strong> prevenção incentivando a circuncisão<br />

como medida <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública para a prevenção da<br />

transmissão heterossexual do HIV na África subsaariana tem<br />

sido contestada <strong>de</strong>vido a aspectos sociais e culturais.<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

As dimensões e os significa<strong>dos</strong> da circuncisão masculina<br />

As dimensões e signifi ca<strong>dos</strong> culturais, religiosos, éticos,<br />

<strong>de</strong> direitos huma<strong>no</strong>s e biomédicos da circuncisão masculina<br />

<strong>de</strong>vem ser leva<strong>dos</strong> em consi<strong>de</strong>ração ao apresentá-la como<br />

intervenção para diminuir a transmissão do HIV (Dowsett &<br />

Couch, 2007; Niang & Boiro, 2007). Niang & Boiro (2007) afi r-<br />

mam que na África a ênfase <strong>no</strong> enfoque unicamente biológico<br />

da circuncisão masculina po<strong>de</strong> levar a crença <strong>de</strong> que ela é a<br />

solução mágica para prevenir a infecção pelo HIV o que é um<br />

enga<strong>no</strong> e que po<strong>de</strong> levar a práticas sexuais <strong>de</strong> risco.<br />

As questões <strong>de</strong> gênero – benefícios para as mulheres<br />

As evidências até o momento apontam que a circuncisão masculina<br />

é benéfica apenas <strong>no</strong> caso da transmissão do HIV <strong>de</strong> mulher<br />

para homem e somente por meio <strong>de</strong> intercurso vaginal. Assim, para<br />

que a circuncisão se torne uma medida <strong>de</strong> prevenção efetiva para as<br />

mulheres em termos populacionais, será necessário que a maioria<br />

<strong>dos</strong> homens <strong>de</strong> uma <strong>de</strong>terminada população com alta prevalência<br />

<strong>de</strong> HIV seja circuncidada (Berer, 2007). A autora afirma ainda que<br />

para criar programas <strong>de</strong> prevenção que beneficiem as mulheres<br />

é preciso conhecer as características <strong>dos</strong> homens que procurarão<br />

realizar a circuncisão. E faz uma série <strong>de</strong> questionamentos para<br />

mostrar que <strong>no</strong> caso da promoção da circuncisão masculina, as<br />

mulheres dificilmente terão condições <strong>de</strong> conversar sobre o tema<br />

com seus parceiros (conforme indicado <strong>no</strong> documento da OMS/<br />

UNAIDS) principalmente na África subsaariana. Um homem que<br />

não usa preservativos para sua proteção e a <strong>de</strong> sua(s) parceira(s)<br />

ou que não tem qualquer prática <strong>de</strong> sexo seguro concordará em ser<br />

circuncidado? E se concordar, será por qual motivo? Se as mulheres<br />

ainda têm dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> negociar o uso <strong>de</strong> preservativos, como os<br />

programas <strong>de</strong> circuncisão masculina as ajudarão? (Berer, 2007).<br />

Variáveis <strong>de</strong> confusão<br />

Os efeitos protetores da circuncisão po<strong>de</strong>m ser confundi<strong>dos</strong><br />

por variáveis comportamentais e culturais.<br />

Gray e co-autores (2000) afirmam que <strong>no</strong> ensaio clínico<br />

<strong>de</strong> Rakai a afiliação religiosa foi o maior <strong>de</strong>terminante para ser<br />

circuncidado, o que criou problemas para a análise <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>. Os<br />

homens circuncida<strong>dos</strong> eram predominantemente mulçuma<strong>no</strong>s<br />

(80,8%) e os homens mulçuma<strong>no</strong>s eram circuncida<strong>dos</strong> (99,1%).<br />

Ainda <strong>no</strong> mesmo estudo, o uso <strong>de</strong> álcool foi significantemente<br />

me<strong>no</strong>s comum entre os circuncida<strong>dos</strong>, o que é consistente com<br />

a predominância <strong>de</strong> mulçuma<strong>no</strong>s entre os circuncida<strong>dos</strong>. Os<br />

mulçuma<strong>no</strong>s também se abstêm <strong>de</strong> álcool, variável esta que é<br />

associada a comportamentos <strong>de</strong> risco.<br />

Prevalência do HIV<br />

Uma limitação da avaliação da efetivida<strong>de</strong> da circuncisão<br />

como medida <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública está relacionada à prevalência<br />

do HIV. A circuncisão masculina só seria efetiva em regiões on<strong>de</strong><br />

houvesse alta prevalência <strong>de</strong> HIV e com transmissão predominantemente<br />

heterossexual (Sullivan et al., 2007; WHO/UNAIDS,<br />

2007). Um estudo <strong>de</strong> Drain, Halperin, Hughes, Klausner, & Bailey<br />

(2006) avaliou a relação entre a prevalência <strong>de</strong> circuncisão e DST<br />

usando da<strong>dos</strong> <strong>de</strong> 118 países. A circuncisão foi associada com<br />

me<strong>no</strong>r prevalência <strong>de</strong> HIV em países com transmissão do HIV<br />

principalmente por via sexual, mas não em países com transmissão<br />

do HIV primariamente por uso <strong>de</strong> drogas injetáveis.<br />

Dezembro 2008<br />

Conclusões<br />

Os resulta<strong>dos</strong> atuais <strong>dos</strong> estu<strong>dos</strong> sobre a circuncisão<br />

masculina mostram que ainda há necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais pesquisas<br />

para avaliar o impacto real que ela terá na epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong>. Entretanto, algumas conclusões po<strong>de</strong>m ser extraídas <strong>dos</strong><br />

da<strong>dos</strong> da literatura:<br />

1. O documento da OMS/UNAIDS (2007) recomenda a<br />

circuncisão masculina somente em regiões on<strong>de</strong> a prevalência<br />

<strong>de</strong> HIV é alta entre os homens heterossexuais e apenas como<br />

medida adicional <strong>de</strong> prevenção.<br />

2. A circuncisão masculina diminuiu o risco <strong>de</strong> infecção<br />

pelo HIV para os homens circuncida<strong>dos</strong>, assim como diminui a<br />

ocorrência <strong>de</strong> úlceras genitais, que seria um fator <strong>de</strong> proteção<br />

indireto para a infecção pelo HIV. Mas esta diminuição não confere<br />

100% <strong>de</strong> segurança.<br />

3. Não há evidências <strong>de</strong> que a circuncisão masculina oferece<br />

proteção para as mulheres.<br />

4. Nos países com transmissão predominantemente heterossexual<br />

do HIV, seriam necessários 10 a 20 a<strong>no</strong>s <strong>de</strong> acompanhamento<br />

para que os resulta<strong>dos</strong> da circuncisão em massa<br />

fossem observa<strong>dos</strong>.<br />

5. Várias questões sociais e culturais <strong>de</strong>vem ser consi<strong>de</strong>radas<br />

antes que a aplicação da circuncisão seja implantada como medida<br />

<strong>de</strong> saú<strong>de</strong> pública.<br />

6. A apresentação da circuncisão masculina como meio <strong>de</strong><br />

prevenção po<strong>de</strong> confundir a população e levá-la a <strong>de</strong>sconsi<strong>de</strong>rar<br />

a necessida<strong>de</strong> do uso <strong>de</strong> preservativos.<br />

7. Finalmente é importante ressaltar que os programas <strong>de</strong><br />

DST e <strong>aids</strong> <strong>de</strong>vem apresentar a circuncisão masculina <strong>de</strong> maneira<br />

criteriosa e clara. Devem enfatizar que é uma intervenção importante<br />

para reduzir o risco <strong>de</strong> infecção pelo HIV <strong>no</strong> homem e por<br />

meio <strong>de</strong> intercurso vaginal. Não po<strong>de</strong> ser apresentada como uma<br />

intervenção que reduz o risco <strong>de</strong> transmissão heterossexual. Além<br />

disso, é importante enfatizar que ela não exclui os outros meios<br />

<strong>de</strong> prevenção e que o uso <strong>de</strong> preservativos ainda é o meio mais<br />

eficaz para reduzir o risco <strong>de</strong> infecção pelo HIV e outras DST.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

Auvert, B., Taljaard, D., Lagar<strong>de</strong>, E., Sobngwi-Tambekou, J.I., Sitta, R., & Puren, A.<br />

(2005). Randomized, controlled intervention trial of male circumcision for reduction<br />

of HIV infection risk: The ANRS 1265 trial. PLoS Medicine, 2(11), e298. doi:<br />

10.1371/journal.pmed.0020298<br />

Bailey, R.C., Plummer, F.A., & Stephen Moses, S. (2001). Male circumcision and HIV<br />

prevention: current k<strong>no</strong>wledge and future research directions. Lancet Infectious<br />

Diseases, 1, 223-231.<br />

Bailey, R.C., Moses, S., Parker, C.B., Agot, K., Maclean, I., Krieger, J.N. William,<br />

C.F.M., Campbell, R.T., & Ndinya-Achola, J.O. (2007). Male circumcision for HIV<br />

prevention in young men in Kisumu, Kenya: a randomised controlled trial. The<br />

Lancet, 369, 643-656. doi:10.1016/S0140-6736(07)60312-2<br />

Bailey, R.C., Egesah, O., & Rosenberg, S. (2008). Male circumcision for HIV prevention:<br />

a prospective study of complications in clinical and traditional settings<br />

in Bungoma, Kenya. Bulletin of the World Health Organization, 86 (9), 669-677.<br />

doi:10.2471/BLT.08.051482<br />

Berer, M. (2007). Male circumcision for HIV prevention: perspectives on gen<strong>de</strong>r and<br />

sexuality. Reproductive Health Matters, 15(29), 45-48.<br />

85


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Castellsagué, X., Bosch, F.X., Muñoz, N., Meijer, J.L.M., Shah, K.V., De Sanjosé,<br />

S., Eluf-Neto, J., Ngelangel, C.A., Chichareon, S. Smith, J.S., Herrero, R., &<br />

Franceschi, S. (2002). Male circumcision, penile human papillomavirus infection,<br />

and cervical cancer in female partners. The New England Journal of Medicine,<br />

346(15), 1105-1112.<br />

Castellsague X., Peeling R.W., Franceschi S., <strong>de</strong> Sanjose, S., Smith, J.S., Albero,G.,<br />

Díaz, M., Herrero, R., Munõz, N., F., & Bosch, F.X. para o IARC Multicenter Cervical<br />

Cancer Study Group. (2005). Chlamydia trachomatis infection in female partners<br />

of circumcised and uncircumcised adult men. American Journal of Epi<strong>de</strong>miology,<br />

162(9), 907–916. doi: 10.1093/aje/kwi284<br />

Cold, C.J., & Taylor, J.R. (1999). The prepuce. British Journal of Urology, 83(Suppl.<br />

1), 34-44.<br />

Dave, S.S., Johnson, A.M., Fenton, K.A., Mercer, C.H., Erens, B., & Wellings, K.<br />

(2003). Male circumcision in Britain: fi ndings from a national probability sample<br />

survey. Sexually Transmitted Infections, 79, 499-500.<br />

Dickson, N.P., van Roo<strong>de</strong>, T., Herbison, P., & Paul, C. (2008). Circumcision and risk<br />

of sexually transmitted infections in a birth cohort. Journal of Pediatrics, 152(3),<br />

383-387. doi:10.1016/j.jpeds.2007.07.044<br />

Dowsett, G.W., & Couch M. (2007). Male circumcision and HIV prevention: Is there<br />

really e<strong>no</strong>ugh of the right kind of evi<strong>de</strong>nce? Reproductive Health Matters, 15(29),<br />

33-44.<br />

Drain, P.K., Halperin, D.T., Hughes, J.P., Klausner, J.D., & Bailey, R.C. (2006). Male<br />

circumcision, religion, and infectious diseases: an ecologic analysis of 118 <strong>de</strong>veloping<br />

countries. BMC Infectious Diseases, 6,172. doi:10.1186/1471-2334-6-172<br />

Gray, R.H., Kiwanuka, N., Quinn, T.C., Sewankambo, N.K., Serwadda, D., Mangen,<br />

F., Lutalo,T., Nalugoda, F., Kelly, R., Meehanf, M., Chena, M.Z., Li, C., & Wawer,<br />

M.J. para o Rakai Project Team. (2000). Male circumcision and HIV acquisition and<br />

transmission: cohort studies in Rakai, Uganda. AIDS, 14(25), 2371-2381.<br />

Gray, R.H., Kigozi, G., Serwadda, D., Makumbi, F., Watya, S., Nalugoda, F., Kiwanuka, N.,<br />

Moulton,L.H., Chaudhary, M.A., Chen, M.Z., Sewankambo, N.K., Wabwire-Mangen,<br />

F., Bacon, M.C., Williams, C.F.M., Opendi, P., Rey<strong>no</strong>lds, S.J., Laeyen<strong>de</strong>cker, O.,<br />

Quinn, T.C. & Wawer, M.J. (2007). Male circumcision for HIV prevention in men in<br />

Rakai, Uganda: a randomised trial. The Lancet, 369, 657-666.<br />

Guanira, J., Lama, J.R., Goicochea, P., Segura, P., Montoya, O., & Sanchez, J. How<br />

willing are gay men to “cut off” the epi<strong>de</strong>mic? Circumcision among MSM in the<br />

An<strong>de</strong>an region. (2007). In 4 th International AIDS Society Conference on HIV Pathogenesis,<br />

Treatment and Prevention. Acessado em 24 <strong>de</strong> setembro <strong>de</strong> 2008<br />

<strong>de</strong> http://www.ias 2007.org.<br />

Hunter, D.J., Maggwa, B.N., Mati, J.K.G., Tukei, P.M., & Mbugua, S. (1994). Sexual<br />

behavior, sexually transmitted diseases, male circumcision and risk of HIV<br />

infection among women in Nairobi, Kenya. AIDS, 8(1), 93-100.<br />

Kreiss, J.K., & Hopkins, S.G. (1993).The association between circumcision status and human<br />

immu<strong>no</strong><strong>de</strong>ficiency virus infection among homosexual men. The Journal of Infectious<br />

Diseases, 168(6), 1404-1408.<br />

Krieger, J.N., Bailey, R.C., Opeya, J., Ayieko, B., Opiyo, F., Agot, K., Parker, C.,<br />

Ndinya-Achola, J.O., Magoha, G.A., & Moses, S. (2005). Adult male circumcision:<br />

results of a standardized procedure in Kisumu district, Kenya. BJU International,<br />

96, 1109-1113. doi:10.1111/j.1464-410X.2005.05810.x<br />

Lagar<strong>de</strong>, E., Dirk, T., Puren,A., Reathe, R-T., & Auvert, A. (2003). Acceptability of male<br />

circumcision as a tool for preventing HIV infection in a highly infected community<br />

in South Africa. AIDS, 17(1), 89–95.<br />

Laumann, E.O, Mais, C.M., & Zucherman, E.W. (1997). Circumcision in the United States.<br />

Prevalence, prophylactic effects, and sexual practice. JAMA, 277 (13), 1052-1057.<br />

Mattson, C.L., Bailey, R.C., Muga, R., Poulussen, R., & Onyango, T. (2005). Acceptability<br />

of male circumcision and predictors of circumcision preference among men<br />

and women in Nyanza Province Kenya. AIDS Care, 17(2), 182-194.<br />

Millett, G.A., Flores, S.A., Gary, Mark, Reed, J.B., & Herbst, J.H. (2008). Circumcision<br />

status and risk of HIV and sexually transmitted infections among men who<br />

have sex with men: a meta-analysis. JAMA, 300(14), 1674-1684. doi: 10.1001/<br />

jama.300.14.1674<br />

Montori, V.M., Devereaux, P.J., Adhikari, N.K.J., Burns, K.E.A., Eggert, C.H., Briel, M.,<br />

Lacchetti, C., Leung, T.W., Darling, E., Bryant, D.M., Bucher, H.C., Schünemann,<br />

H.J., Mea<strong>de</strong>, M.O., Cook, D.J., Erwin, P.J., Sood, A., Sood, R., Lo, B., Thompson,<br />

C.A., Zhou, Q., Mills, E., & Guyatt, G.H. (2005). Randomized trials stopped<br />

Early for benefi t a systematic review. JAMA, 294(17), 2203-2209. doi:10.1001/<br />

jama.294.17.2203<br />

Mueller, P.S., Montori, V.M., Bassler, D., Koenig B.A., & Guyatt, G.H. (2007). Ethical<br />

issues in stopping randomized trials early because of apparent benefi t. Annals of<br />

Internal Medicine,146, 878-881.<br />

Muula, A.S., Prozesky, H.W., Mataya, R.H., & Ikechebelu, J.I. (2007). Prevalence of<br />

complications of male circumcision in Anglophone Africa: a systematic review.<br />

BMC Urology, 7, 4. doi:10.1186/1471-2490-7-4<br />

Ngalan<strong>de</strong>, R.C., Levy, J., Kapondo, C.P.N., & Bailey, R.C. (2006). Acceptability of male<br />

circumcision for prevention of HIV infection in Malawi. AIDS and Behavior, 10(4),<br />

377-385. doi: 10.1007/s10461-006-9076-8<br />

Niang, C.I., & Boiro, H. (2007) “You can cut my finger!”: Social construction of male circumcision<br />

in West Africa, a case study of Senegal and Guinea-Bissau. Reproductive<br />

Health Matters, 15(29), 22-32.<br />

Okeke, L.I., Asi<strong>no</strong>bi, A.A., & Ikuerowo O.S. (2006). Epi<strong>de</strong>miology of complications<br />

of male circumcision in Ibadan, Nigeria. BMC Urology, 6 (21). doi:<br />

10.1186/1471-2490-6-21<br />

Pocock, S.J. (2005). When (<strong>no</strong>t) to stop a clinical trial for benefi t. JAMA, 294(17),<br />

2228-2230. doi:10.1001/jama.294.17.2228<br />

Quinn, T.C. (2007). Circumcision and HIV transmission. Current Opinion in Infectious<br />

Diseases, 20, 33-38.<br />

Richters, J., Anthony M A Smith, A.M.A., <strong>de</strong> Visser, R. O., Andrew E Grulich, A.E.,<br />

Risse, C.E. (2006). Circumcision in Australia: prevalence and effects on sexual<br />

health. International Journal of STD and AIDS, 17, 547–554.<br />

Scott, B.E., Weiss, H.A., & Viljoen, J.I. (2005). The acceptability of male circumcision<br />

as an HIV intervention among a rural Zulu population, KwaZulu- Natal, South<br />

Africa. AIDS Care, 17(3), 304-313.<br />

Siegfried, N., Muller, M., Volmink, J., Deeks, J., Egger, M., Low, N., Weiss, H., Walker,<br />

S., & Williamson, P. (2007). Male circumcision for prevention of heterosexual<br />

acquisition of HIV in men (Cochrane Review). In: The Cochrane Library 2007,<br />

Issue 1, Oxford: Update Software.<br />

Soori, N., Washija, R., Urassa, M., &. Boerma, J.T. (2001). Dynamics of male circumcision<br />

practices in Northwest Tanzania. Sexually Transmitted Diseases, 28(4),<br />

214-218.<br />

Sullivan, P.S., Kilmarx, P.H., Peterman, T.A., Taylor, A.W., Nakashima, A.K., Kamb,<br />

M.L., Warner, L., & Mastro, T.D. (2007). Male circumcision for prevention of HIV<br />

transmission: What the new data mean for HIV prevention in the United States.<br />

PlosMedicine, 4(7), e223. doi:10.1371/journal.pmed.0040223<br />

Templeton, D.J., Jin F., Prestage, G.P., Do<strong>no</strong>van, B., Imrie, J., Kippax, S.C., Kaldor,<br />

J.M., & Grulich, A.E. (2007). Circumcision status and risk of HIV seroconversion<br />

in the HIM cohort of homosexual men in Sydney. In 4 th International AIDS Society<br />

Conference on HIV Pathogenesis, Treatment and Prevention. Acesso em 24 <strong>de</strong><br />

setembro <strong>de</strong> 2008 <strong>de</strong> http://www.ias2007.org.<br />

Turner, A. N., Morrison, C.S., Padian, N.S., Kaufman, J.S., Salata, R.A., Chipato,T.,<br />

Mmiro, F.A., Mugerwa, R.D., Behets, F.M., & Miller, W.C. (2007). Men’s circumcision<br />

status and women’s risk of HIV acquisition in Zimbabwe and Uganda. AIDS,<br />

21, 1779-1789.<br />

van Howe, R.S. (1999). Does circumcision infl uence sexually transmitted diseases?<br />

A literature review. BJU International, 83(Suppl. 1), 52-62.<br />

Weiss, H.A., Thomas, S.L., Munabi, S.K., & Hayes, R.J. (2006). Male circumcision and<br />

risk of syphilis, chancroid, and genital herpes: a systematic review and meta-analysis.<br />

Sexually Transmitted Infections, 82,101-110. doi:10.1136/sti.2005.017442<br />

Westercamp, N., & Bailey, R.C. (2007). Acceptability of male circumcision for prevention<br />

of HIV/AIDS in Sub-Saharan Africa: A review. AIDS and Behavior, 11, 341-355 doi:<br />

10.1007/s10461-006-9169-4<br />

Williams, B.G., Lloyd-Smith, J.O., Gouws, E., Hankins, C., Getz, W.M., Hargrove, J.,<br />

<strong>de</strong> Zoysa, I., Dye, C., & Auvert, B. (2006). The potential impact of male circumcision<br />

on HIV in Sub-Saharan Africa. PLoS Medicine, 3(3), e262. doi: 10.1371/<br />

journal.pmed.0030262<br />

WHO/UNAIDS Technical Consultation Male Circumcision and HIV Prevention:<br />

Research Implications for Policy and Programming (2007). New data on male<br />

circumcision and HIV prevention: policy and programme implications. www.who.<br />

int/hiv/mediacentre/MCrecommendations_en.pdf<br />

86<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

A REDE DE CENTROS DE TESTAGEM E ACONSELHAMENTO (CTA) DO<br />

ESTADO DE SÃO PAULO: DISTRIBUIÇÃO, POPULAÇÃO ATENDIDA E<br />

FATORES RELACIONADOS AO ACESSO AO DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO<br />

Karina Wolffenbuttel 1; Alexandre Grangeiro 2 ,Maria Merce<strong>de</strong>s Escu<strong>de</strong>r 3 , Dulce<br />

Ferraz 2,4 , Ligia Rivero Pupo 3 , Paulo Nico Monteiro 3<br />

1<br />

CRT DST/AIDS SP<br />

2<br />

Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USP<br />

3<br />

Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Paulo<br />

4<br />

Programa Nacional <strong>de</strong> DST e Aids<br />

As principais causas <strong>de</strong> morte por <strong>aids</strong> em São Paulo e <strong>no</strong><br />

resto do mundo estão relacionadas ao acesso tardio ao diagnóstico<br />

do HIV (Fisher, 2008), à ocorrência <strong>de</strong> falha terapêutica,<br />

à não a<strong>de</strong>são ao tratamento, ao surgimento <strong>de</strong> resistência do<br />

HIV aos medicamentos em uso e à toxicida<strong>de</strong> <strong>dos</strong> medicamentos<br />

ARV. Todas essas situações provocam o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

da doença e a ocorrência <strong>de</strong> infecções oportunistas graves e,<br />

muitas vezes, fatais (Hacker; et al, 2007).<br />

De acordo com o relatório que avaliou a resposta brasileira<br />

à epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong>, segundo as metas <strong>de</strong>finidas pela Sessão<br />

Especial da Assembléia das Nações Unidas para o HIV/Aids<br />

(UNGASS), apenas 58% <strong>dos</strong> portadores <strong>de</strong> HIV que estavam<br />

em seguimento <strong>no</strong> Brasil entre 2003 e 2006 havia iniciado o<br />

tratamento oportunamente, sem apresentar sintomas ou comprometimento<br />

grave do sistema imu<strong>no</strong>lógico (contagem <strong>de</strong> células<br />

T-CD4 acima <strong>de</strong> 200 mm 3 ) (Ministério da Saú<strong>de</strong>, 2008).<br />

Em resposta a essa situação, o Programa Estadual <strong>de</strong><br />

DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo intensificou seus esforços para ampliar o<br />

acesso da população ao teste anti-HIV e melhorar a qualida<strong>de</strong> do<br />

cuidado oferecido <strong>no</strong>s serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, priorizando populações<br />

com maior vulnerabilida<strong>de</strong> para a infecção e o <strong>de</strong>senvolvimento<br />

<strong>de</strong> <strong>aids</strong>. Nesse sentido, o Programa elaborou um pla<strong>no</strong> específi<br />

co <strong>de</strong> enfrentamento do problema, que foi discutido nas várias<br />

instâncias <strong>de</strong> gestão e aprovado pela Comissão Intergestora<br />

Bipartite (CIB) em 15 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 2008.<br />

Os objetivos do pla<strong>no</strong> são: diminuir o tempo <strong>de</strong> entrega do<br />

resultado do teste anti-HIV aos usuários; garantir que as pessoas<br />

soropositivas para o HIV acessem oportunamente os serviços<br />

<strong>de</strong> referência; incluir a testagem nas estratégias prioritárias <strong>de</strong><br />

prevenção; ampliar a testagem para HIV na rotina <strong>de</strong> serviços<br />

presta<strong>dos</strong> na re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>; informar gestores da saú<strong>de</strong><br />

pública <strong>no</strong> <strong>estado</strong> sobre a importância do diagnóstico precoce;<br />

viabilizar a ampliação <strong>dos</strong> insumos para realização do teste HIV;<br />

elaborar uma proposta estadual <strong>de</strong> educação permanente em<br />

aconselhamento; ampliar a abrangência das ações <strong>de</strong> estímulo<br />

à testagem em parceria com a socieda<strong>de</strong> civil organizada.<br />

Na implementação do pla<strong>no</strong> terão papel estratégico os<br />

serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> que ofertam o diagnóstico do HIV e que <strong>de</strong>senvolvem<br />

ações <strong>de</strong> prevenção, com ênfase para a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> Centros<br />

Dezembro 2008<br />

<strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento do <strong>estado</strong>. Esses serviços têm<br />

como missão “promover a eqüida<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso ao aconselhamento,<br />

ao diagnóstico do HIV, hepatites B e C e sífilis e à prevenção<br />

<strong>de</strong>ssas e das <strong>de</strong>mais DST, favorecendo segmentos populacionais<br />

em situação <strong>de</strong> maior vulnerabilida<strong>de</strong>, com respeito aos direitos<br />

huma<strong>no</strong>s, à voluntarieda<strong>de</strong> e à integralida<strong>de</strong> da atenção, sem<br />

restrições territoriais”(Ministério da Saú<strong>de</strong>, 2007). Sendo assim, a<br />

re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CTA <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong>ve contribuir para a ampliação do acesso<br />

precoce ao teste anti-HIV, principalmente entre as populações que<br />

enfrentam maior dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.<br />

O presente artigo tem por finalida<strong>de</strong> apresentar as principais<br />

características da re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CTA do <strong>estado</strong> quanto à distribuição, população<br />

atendida e acesso ao diagnóstico <strong>de</strong> HIV, sífilis e hepatites<br />

B e C, discutindo os <strong>de</strong>safios que esses serviços terão para ampliar<br />

o acesso ao diagnóstico e às ações <strong>de</strong> prevenção.<br />

Os da<strong>dos</strong> são provenientes do “Diagnóstico Situacional <strong>dos</strong><br />

CTA do Brasil”, elaborado por solicitação do Programa Nacional<br />

<strong>de</strong> DST e Aids do Ministério da Saú<strong>de</strong>. A pesquisa foi conduzida<br />

pelo Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>, em parceria com o CRT DST/AIDS SP,<br />

a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Ciências Médicas da Santa Casa <strong>de</strong> São Paulo<br />

e a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Medicina da USP (Grangeiro; et al, 2008)<br />

A pesquisa teve por objetivo realizar o diagnóstico situacional<br />

<strong>dos</strong> Centros <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento (CTA) existentes <strong>no</strong><br />

Brasil, caracterizando-os em relação a: cobertura das ações; aspectos<br />

estruturais, organizacionais e operacionais; características da<br />

população atendida, os tipos <strong>de</strong> serviço oferta<strong>dos</strong>; articulação com<br />

a re<strong>de</strong> pública <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e com organizações da socieda<strong>de</strong> civil; e<br />

tipos <strong>de</strong> aconselhamento ofereci<strong>dos</strong>. Com isso, buscou i<strong>de</strong>ntificar<br />

quantos são, on<strong>de</strong> estão, como se organizam e qual a contribuição<br />

<strong>de</strong>sses serviços na promoção do acesso universal ao diagnóstico da<br />

infecção pelo HIV e outras DST e às ações <strong>de</strong> prevenção.<br />

O <strong>de</strong>lineamento foi um estudo do tipo transversal, abrangendo<br />

as 27 Unida<strong>de</strong>s da Fe<strong>de</strong>ração e realizado entre agosto <strong>de</strong><br />

2006 e janeiro <strong>de</strong> 2007. A coleta <strong>de</strong> da<strong>dos</strong> foi efetuada por meio<br />

<strong>de</strong> questionário auto-aplicado, enviado pelo correio e preenchido<br />

pelos responsáveis pelos serviços·<br />

Os resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong>ssa pesquisa contribuíram para a revisão<br />

das diretrizes <strong>dos</strong> CTA que foram discutidas, em âmbito nacional,<br />

87


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

em setembro <strong>de</strong> 2007, em seminário organizado pelo Programa<br />

Nacional <strong>de</strong> DST e Aids e, em âmbito estadual, em <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong><br />

2007, em seminário realizado pela CE DST/AIDS <strong>de</strong> São Paulo<br />

em parceria com o Instituto <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>. (Grangeiro; et al, 2007)<br />

Este último evento, realizado em São Paulo, teve por<br />

objetivos:<br />

88<br />

• Socializar os acha<strong>dos</strong> produzi<strong>dos</strong> <strong>no</strong> diagnóstico<br />

situacional <strong>dos</strong> CTA, com enfoque <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São<br />

Paulo;<br />

• Apresentar a posição do Programa Nacional DST/Aids<br />

quanto à missão, objetivos, populações prioritárias e<br />

princípios <strong>de</strong> atuação <strong>dos</strong> CTA;<br />

• Apresentar a visão da Coor<strong>de</strong>nação Estadual DST/<br />

Aids sobre o papel do CTA, a inserção <strong>de</strong>stes serviços<br />

na re<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e suas ativida<strong>de</strong>s estratégicas nas<br />

áreas <strong>de</strong> prevenção, assistência, vigilância e diagnóstico<br />

das DST e Hepatites Virais;<br />

• Aprofundar o diagnóstico e i<strong>de</strong>ntifi car, a partir <strong>dos</strong><br />

acha<strong>dos</strong> da pesquisa, das propostas do PN DST/<br />

Aids, da CE DST/Aids SP e do Programa Estadual <strong>de</strong><br />

Hepatites Virais, bem como da visão <strong>dos</strong> profissionais,<br />

gestores e membros da socieda<strong>de</strong> civil, os principais<br />

<strong>de</strong>safios a serem enfrenta<strong>dos</strong> para o fortalecimento<br />

das ações <strong>dos</strong> CTA.<br />

Características da re<strong>de</strong>, clientela e acesso ao diagnóstico<br />

<strong>dos</strong> CTA do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Os Centros <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento (CTA) foram<br />

implanta<strong>dos</strong> <strong>no</strong> país a partir <strong>de</strong> 1988 e, <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

a partir <strong>de</strong> 1989, com o objetivo <strong>de</strong> agilizar e ampliar o acesso<br />

ao diagnóstico do HIV.<br />

Até <strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> 2006 foram implanta<strong>dos</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong> 79<br />

CTA, <strong>dos</strong> quais 69 respon<strong>de</strong>ram ao questionário. Esses serviços<br />

representam uma cobertura <strong>de</strong> 57,3% da população do <strong>estado</strong><br />

e 68,0% <strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong>.<br />

A população geral constitui a principal clientela atendida em<br />

88,4% <strong>dos</strong> CTA. Quando os da<strong>dos</strong> são analisa<strong>dos</strong> consi<strong>de</strong>rando<br />

as três principais clientelas atendidas, as populações vulneráveis<br />

são referidas por 78,3% (tabela 1), sendo que profissionais do<br />

sexo e homens que fazem sexo com homens (HSH) foram os<br />

mais referi<strong>dos</strong> (46,4%), em contraposição aos usuários <strong>de</strong> drogas,<br />

que aparecem entre a clientela principal <strong>de</strong> apenas 15,9%<br />

<strong>dos</strong> serviços (Gráfi co1).<br />

Ao selecionarmos os municípios com proporções <strong>de</strong> casos<br />

<strong>de</strong> <strong>aids</strong> entre HSH e UD acima da média regional, observamos<br />

que apenas 51,4% <strong>dos</strong> CTA aten<strong>de</strong>m prioritariamente a população<br />

HSH e 45,9% UD; mostrando incompatibilida<strong>de</strong> entre o perfil epi<strong>de</strong>miológico<br />

<strong>dos</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> do município e a clientela atendida<br />

<strong>no</strong> CTA (Gráfi co 2).<br />

Em 92,8% <strong>dos</strong> CTA a origem da clientela atendida é constituída<br />

principalmente por <strong>de</strong>manda espontânea. As proporções<br />

<strong>de</strong> usuários que são referencia<strong>dos</strong> por projetos <strong>de</strong> prevenção e<br />

por bancos <strong>de</strong> sangue são relativamente baixas, sendo <strong>de</strong> 43,5%<br />

e 21,7%, respectivamente (Tabela 1).<br />

Quanto ao volume <strong>de</strong> testes realiza<strong>dos</strong>, apenas 6,2%<br />

<strong>dos</strong> serviços realizam 15 ou mais testes/dia e uma proporção<br />

expressiva (49,2%) realiza até 5 teste/dia (Tabela 1).<br />

Em contrapartida ao baixo número <strong>de</strong> exames realiza<strong>dos</strong><br />

pelos serviços, a maioria (82,3%) possui proporções <strong>de</strong> soropositivida<strong>de</strong><br />

acima da observada para a população geral, isto é,<br />

acima <strong>de</strong> 1%.(Tabela 1).<br />

A maioria <strong>dos</strong> CTA possui o elenco mínimo <strong>de</strong> testes disponíveis<br />

recomenda<strong>dos</strong>, que são: a triagem sorológica e o confi r-<br />

matório para HIV, VDRL para triagem <strong>de</strong> sífi lis e os marcadores<br />

sorológicos Anti-HBc e HBs-Ag para hepatite B e anti-HCV para<br />

hepatite C. No entanto, me<strong>no</strong>s da meta<strong>de</strong> <strong>dos</strong> CTA entregam o<br />

resultado positivo para HIV em até 15 dias (43,5%) (tabela 2).<br />

Principalmente <strong>no</strong>s CTA do interior do <strong>estado</strong>, ter acesso ao<br />

resultado <strong>de</strong> HIV positivo leva mais <strong>de</strong> 15 dias em 77,4% <strong>dos</strong><br />

serviços (Gráfi co 3).<br />

Quanto ao retor<strong>no</strong> <strong>dos</strong> usuários para retirada <strong>de</strong> resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong><br />

exames, apenas 25,5% <strong>dos</strong> CTA apresentam taxas <strong>de</strong> me<strong>no</strong>s 90%<br />

<strong>de</strong> retor<strong>no</strong>, não havendo variação significativa entre os serviços do<br />

interior e da Gran<strong>de</strong> São Paulo. A maioria <strong>dos</strong> CTA (52,9%) tem taxa<br />

<strong>de</strong> retor<strong>no</strong> entre 76% a 90%. (Tabela 2)<br />

Quanto ao horário <strong>de</strong> atendimento, apenas 29% <strong>dos</strong> CTA<br />

aten<strong>de</strong>m em horário estendido, que inclui fim <strong>de</strong> semana ou após<br />

as 18h00. Esta característica aparentemente está associada<br />

ao gran<strong>de</strong> número <strong>de</strong> CTA que funcionam inseri<strong>dos</strong> em outros<br />

equipamentos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, que possuem horários mais restritos <strong>de</strong><br />

atendimento. Importante ressaltar que apenas 23,2% <strong>dos</strong> CTA,<br />

não estão inseri<strong>dos</strong> em outra unida<strong>de</strong> <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> (Tabela 2).<br />

Ao relacionarmos o período <strong>de</strong> atendimento com a população<br />

atendida, o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s extramuros<br />

e o volume <strong>de</strong> testes realiza<strong>dos</strong> (porte do serviço), é possível<br />

observarmos que aqueles CTA que funcionam em regime parcial,<br />

ou seja, em até 7 perío<strong>dos</strong> semanais, são os que me<strong>no</strong>s<br />

realizam ativida<strong>de</strong>s extramuros e os que me<strong>no</strong>s referem aten<strong>de</strong>r<br />

populações vulneráveis em seus serviços (Gráfi co 4).<br />

Estratégias para ampliação do diagnóstico<br />

A re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CTA do <strong>estado</strong> vem crescendo em consonância<br />

com a diretriz programática que recomenda que todo os 145 municípios<br />

prioritários para controle da epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong><br />

<strong>de</strong> São Paulo conte com pelo me<strong>no</strong>s um <strong>de</strong>stes serviços, com<br />

o objetivo <strong>de</strong> fortalecer e ampliar o acesso <strong>de</strong> populações mais<br />

vulneráveis à testagem, aos insumos e ações <strong>de</strong> prevenção às<br />

DST/HIV/AIDS e hepatites virais .<br />

Até outubro <strong>de</strong> 2008 foram cadastra<strong>dos</strong> junto ao Programa<br />

Estadual <strong>de</strong> DST/Aids <strong>de</strong> São Paulo 97 CTA inseri<strong>dos</strong> em 60<br />

municípios. To<strong>dos</strong> pertencem ao grupo <strong>de</strong> municípios prioritários<br />

para o controle da <strong>aids</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong>, ou seja: recebem verba específica<br />

para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> ações programáticas, possuem<br />

mais <strong>de</strong> 20.000 habitantes e apresentam incidência <strong>de</strong> pelo<br />

me<strong>no</strong>s 25 casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong>tifi ca<strong>dos</strong> por 100.000 habitantes.<br />

No mapa <strong>de</strong> São Paulo estão evi<strong>de</strong>ncia<strong>dos</strong> os municípios<br />

que possuem CTA. Destacada em branco, vemos a ausência<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

<strong>de</strong> CTA nas regiões integrantes <strong>dos</strong> Grupos <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica<br />

(GVE) <strong>de</strong> Registro, São João da Boa Vista, Itapeva,<br />

Taubaté, Jales e Presi<strong>de</strong>nte Venceslau, compostas, <strong>no</strong> conjunto,<br />

por 22 municípios prioritários (Figura 1).<br />

Os GVE com 100% <strong>dos</strong> municípios prioritários com pelo<br />

me<strong>no</strong>s um CTA são os <strong>de</strong> São Paulo, Santo André, Botucatu e<br />

Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte. Os <strong>de</strong>mais GVE variam entre 14% e 67%<br />

<strong>no</strong> nível <strong>de</strong> implantação (Tabela 3).<br />

Com o objetivo <strong>de</strong> ampliar o acesso <strong>de</strong> populações em<br />

situação <strong>de</strong> maior vulnerabilida<strong>de</strong> ao diagnóstico do HIV, em<br />

consonância com as diretrizes nacionais para utilização do teste<br />

rápido diagnóstico anti-HIV (TRD HIV), <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2006 o <strong>estado</strong> <strong>de</strong><br />

São Paulo adotou a estratégia <strong>de</strong> implantar esta metodologia<br />

diagnóstica em CTA e Serviços <strong>de</strong> Assistência Especializada<br />

em municípios prioritários que não possuem CTA.<br />

Recomenda-se, portanto, que to<strong>dos</strong> os CTA do <strong>estado</strong><br />

implantem esta estratégia diagnóstica <strong>de</strong> forma complementar<br />

à testagem convencional. Até junho <strong>de</strong> 2008, 45 CTA em todo<br />

<strong>estado</strong> estão ofertando esta modalida<strong>de</strong> diagnóstica, 25 <strong>dos</strong><br />

quais <strong>no</strong> município <strong>de</strong> São Paulo (Tabela 4)<br />

Discussão e recomendação<br />

A contribuição <strong>dos</strong> CTA para universalizar o diagnóstico e<br />

promover a equida<strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da associação do trabalho <strong>de</strong>sses<br />

serviços com outras estratégias voltadas ao mesmo objetivo. O<br />

CTA é um serviço <strong>de</strong> prevenção que respon<strong>de</strong> potencialmente à<br />

equida<strong>de</strong>. No entanto, a pesquisa mostrou que para cumprir este<br />

papel, os CTA do <strong>estado</strong> <strong>de</strong>vem aprimorar aspectos estruturais,<br />

organizacionais e <strong>de</strong> gestão, principalmente:<br />

• Ampliar a re<strong>de</strong> <strong>de</strong> CTA <strong>no</strong> conjunto <strong>de</strong> municípios prioritários<br />

para o controle da epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong> <strong>aids</strong> <strong>no</strong> <strong>estado</strong>, articulando<br />

estratégias <strong>de</strong> acesso universal e equitativo.<br />

• A<strong>de</strong>quar as ações <strong>de</strong> prevenção à realida<strong>de</strong> epi<strong>de</strong>miológica<br />

do município, priorizando as populações mais vulneráveis<br />

i<strong>de</strong>ntificadas localmente e redirecionando suas ações <strong>de</strong><br />

forma a acessá-las.<br />

• Definir estratégias <strong>de</strong> divulgação <strong>dos</strong> CTA e aumentar a oferta<br />

<strong>de</strong> sorologias incluindo a oferta do Teste Rápido Diagnóstico<br />

anti-HIV <strong>de</strong> forma complementar à testagem convencional.<br />

• Ampliar o acesso da população aos serviços do CTA ,<br />

esten<strong>de</strong>ndo seu funcionamento para além do horário<br />

comercial. Recomenda-se que to<strong>dos</strong> CTA funcionem <strong>de</strong><br />

2ª a 6ª feira e, pelo me<strong>no</strong>s uma vez por semana, em horário<br />

estendido (após as 18 horas ou <strong>no</strong>s fins <strong>de</strong> semana).<br />

Lembramos que o funcionamento do CTA inclui ativida<strong>de</strong>s<br />

<strong>de</strong>senvolvidas na própria se<strong>de</strong> e também em campo, como<br />

as ativida<strong>de</strong>s extramuros e o CTA itinerante.<br />

• Reduzir para, <strong>no</strong> máximo, 15 dias o prazo <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong><br />

resulta<strong>dos</strong> sorológicos aos usuários conforme a resolução<br />

SS - 41, <strong>de</strong> 24 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 2001.<br />

• Reduzir as taxas <strong>de</strong> abando<strong>no</strong> na busca <strong>de</strong> resulta<strong>dos</strong> a<br />

partir da utilização da abordagem consentida. A implantação<br />

da abordagem consentida prevista na Instrução<br />

Normativa N.1.626, <strong>de</strong> 10 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 2007, do Ministério<br />

da Saú<strong>de</strong> estabelece os procedimentos e as condutas<br />

para a abordagem <strong>de</strong> pessoas submetidas a testes <strong>de</strong><br />

HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST,<br />

e que não retornam ao estabelecimento <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para<br />

tomar conhecimento <strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> <strong>dos</strong> exames, bem<br />

como àquelas que não comparecem ao tratamento já<br />

em curso. Além disso, o CTA <strong>de</strong>ve responsabilizar-se por<br />

acompanhar a clientela até o momento <strong>de</strong> sua entrada<br />

na unida<strong>de</strong> em será feito acompanhamento assistencial.<br />

A isto se dá o <strong>no</strong>me <strong>de</strong> aconselhamento continuado,<br />

entendido como o acompanhamento, através da prática<br />

<strong>de</strong> aconselhamento, durante o período <strong>de</strong> assimilação do<br />

diagnóstico e <strong>de</strong> espera pela vaga agendada na referência<br />

assistencial.<br />

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<br />

– Fisher M. Late diag<strong>no</strong>sis of HIV infection: major consequences and missed<br />

opportunities. Infectious Diseases 2008; 21(1): 1-3.<br />

– Grangeiro A, Escu<strong>de</strong>r MM, Wolffenbüttel K, Ferraz D, Pupo LR, Gonçalves<br />

da Silva C, et al. Centro <strong>de</strong> testagem e aconselhamento do Brasil: <strong>de</strong>safi os<br />

para a equida<strong>de</strong> e o acesso. Ministério da Saú<strong>de</strong>: Brasília, 2008.<br />

– Grangeiro A, Escu<strong>de</strong>r MM, Wolffenbüttel K, Ferraz D, Pupo LR, Gonçalves<br />

da Silva C, et al. Relatório da pesquisa “Diagnóstico Situacional <strong>dos</strong><br />

Centros <strong>de</strong> Testagem e Aconselhamento do Brasil” . São Paulo, Instituto <strong>de</strong><br />

Saú<strong>de</strong>, 2007. (Relatório <strong>de</strong> Pesquisa) disponível em: http://www.<strong>aids</strong>.gov.<br />

br/data/documents/storedDocuments/%7BB8EF5DAF-23AE-4891-AD36-<br />

1903553A3174%7D/%7B1D6F289E-CEDA-42B0-94F5-89683D6772DA%7D/<br />

relatorio_situacional_cta.pdf [acesso em 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008].<br />

– Hacker MA, Kaida A, Hogg RS, Bastos FI. The fi rst ten years: achievements<br />

and challenges of the Brazilian program of universal access to HIV/Aids comprehensive<br />

management and care, 1996-2006. Cad. Saú<strong>de</strong> Publica. 2007; 23<br />

(sup 3): S345-S359.<br />

– Ministério da Saú<strong>de</strong>, Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>, Programa<br />

Nacional <strong>de</strong> DST e Aids. Relatório do seminário “Atualização das diretrizes<br />

organizacionais <strong>dos</strong> CTA do Brasil” Brasília-DF, 2007- (mimeo)<br />

– Ministério da Saú<strong>de</strong>, Secretaria <strong>de</strong> Vigilância em Saú<strong>de</strong>, Programa<br />

Nacional <strong>de</strong> DST e Aids. UNGASS: Resposta brasileira à epi<strong>de</strong>mia <strong>de</strong><br />

<strong>aids</strong>. 2005 – 2007. Brasília(DF), 2008. Disponível em http://www.<strong>aids</strong>.gov.<br />

br/data/documents/storedDocuments/%7BB8EF5DAF-23AE-4891-AD36-<br />

1903553A3174%7D/%7B99A24D99-A80D-4E04-B7C2-786F24B5B689%7D/<br />

ungas2008%20portug06-fi nal.pdf>. [acesso em 21 <strong>de</strong> outubro <strong>de</strong> 2008].<br />

Dezembro 2008<br />

89


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 1 - Caracterização da população atendida pelos CTA <strong>de</strong><br />

São Paulo, do Su<strong>de</strong>ste e do Brasil. Brasil, 2006.<br />

Caracterização<br />

São<br />

Paulo<br />

% CTA<br />

Su<strong>de</strong>ste<br />

% CTA<br />

Brasil<br />

%CTA<br />

Grupos populacionais atendi<strong>dos</strong><br />

(3 principais )<br />

População em geral 94,2 95,2 91,9<br />

Populações mais vulneráveis 78,3 68,3 59,7<br />

População referenciada 46,4 54,0 52,5<br />

(suspeita Hepatite ou DST)<br />

Gestantes 5,8 28,6 52,5<br />

Origem da população atendida<br />

(3 principais)<br />

Demanda espontânea 92,8 92,9 92,8<br />

Serviços <strong>de</strong> atenção básica (UBS) 66,7 73,8 80,3<br />

Serviços <strong>de</strong> referência 46,4 55,6 58,1<br />

Projetos <strong>de</strong> prevenção 43,5 33,3 29,1<br />

Bancos <strong>de</strong> Sangue 21,7 20,6 16,9<br />

Porte do serviço<br />

Peque<strong>no</strong> 49,2 47,9 40,8<br />

(até 1200 testes/a<strong>no</strong>; até 5 testes/dia)<br />

Médio (1202 a 3600 testes/a<strong>no</strong>; 44,6 39,5 41,1<br />

6 a 15 testes/dia)<br />

Gran<strong>de</strong> (3601 testes/a<strong>no</strong> ou mais; 6,2 12,6 18,1<br />

15 testes/dia ou mais)<br />

Taxa <strong>de</strong> positivida<strong>de</strong>*: N=268<br />

0 I----- 1% 17,7 25,9 36,9<br />

1I----- 5% 64,5 57,1 50,4<br />

5% ou + 17,7 17,0 12,7<br />

*Taxa <strong>de</strong> positivida<strong>de</strong> - nº testes anti-HIV positivos / nº testes anti-HIV realiza<strong>dos</strong><br />

90<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 2 - Características <strong>dos</strong> CTA <strong>de</strong> São Paulo, do Su<strong>de</strong>ste e do<br />

Brasil, segundo tipo <strong>de</strong> exames oferta<strong>dos</strong>, tempo entrega <strong>de</strong> resulta<strong>dos</strong><br />

e taxa <strong>de</strong> retor<strong>no</strong> <strong>de</strong> exames diagnósticos, tipo <strong>de</strong> inserção e perío<strong>dos</strong><br />

<strong>de</strong> atendimento <strong>no</strong>s CTA, Brasil, 2006<br />

Características<br />

São<br />

Paulo<br />

% CTA<br />

Su<strong>de</strong>ste<br />

% CTA<br />

Brasil<br />

%CTA<br />

Cardápio Sorológico<br />

Oferta mínima <strong>de</strong> exames* 94,2 80,2 65,6<br />

Anti-HIV: ELISA e confi rmatório ou Teste 100,0 100,0 99,4<br />

Rápido Diagnóstico <strong>de</strong> HIV<br />

Sífi lis – VDRL 100,0 91,3 87,5<br />

Hepatite B e C: HBsAg, Anti-HBc, anti-HCV 92,8 78,6 64,4<br />

Tempo <strong>de</strong> entrega resultado<br />

HIV confirmatório<br />

Até 15 dias 43,5 41,1 27,8<br />

16 a 30 dias 55,1 49,2 52,2<br />

30 dias ou + 1,4 9,7 20,1<br />

Taxa <strong>de</strong> retor<strong>no</strong>: HIV<br />

Até 50% - 6,4 5,0<br />

51% a 75% 21,6 22,1 30,3<br />

76% a 90% 52,9 47,4 41,7<br />

90% ou + 25,5 24,2 22,9<br />

Tipo <strong>de</strong> Inserção<br />

Não inserido em serviço assistencial 23,2 16,7 18,1<br />

Inserido em SAE 53,6 50,8 40,9<br />

Inserido em Serviço especializado 14,5 19,8 19,4<br />

Inserido em UBS 8,7 12,7 21,6<br />

Perío<strong>dos</strong> <strong>de</strong> atendimento semanais<br />

Parcial (até 7 perío<strong>dos</strong>) 10,1 15,1 24,1<br />

Integral (8 a 10 perío<strong>dos</strong>) 60,9 60,3 64,1<br />

Estendido (mais <strong>de</strong> 10 e/ou após<br />

18:00 e/ou fi nais <strong>de</strong> semana)<br />

29,0 24,6 11,9<br />

*Oferta mínima: Diagnóstico <strong>de</strong> HIV, triagem sorológica <strong>de</strong> sífi lis e hepatites B e C - Inclui: HIV-<br />

ELISA e confi rmatório ou TRD-HIV; e VDRL ; e Anti-HBc ou HBsAg e anti-HCV<br />

Dezembro 2008<br />

91


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 3 - Taxa <strong>de</strong> implantação <strong>dos</strong> CTA em municípios prioritários do <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo,<br />

segundo GVE, 2008<br />

GVE<br />

Nº municípios Municípios<br />

% <strong>de</strong><br />

Nº <strong>de</strong> CTA<br />

por GVE com CTA<br />

implantação*<br />

GVE I - CAPITAL 1 1 26 100,0<br />

GVE VII - SANTO ANDRÉ 6 6 16 100,0<br />

GVE VIII - MOGI 8 2 2 25,0<br />

GVE IX - FRANCO DA ROCHA 5 3 3 60,0<br />

GVE X - OSASCO 10 4 4 40,0<br />

GVE XI - ARAÇATUBA 5 2 2 40,0<br />

GVE XII - ARARAQUARA 6 2 2 3,3<br />

GVE XIII - ASSIS 3 2 2 66,7<br />

GVE XIV - BARRETOS 3 2 2 66,7<br />

GVE XV - BAURU 7 4 4 57,1<br />

GVE XVI - BOTUCATU 3 3 3 100,0<br />

GVE XVII - CAMPINAS 18 8 8 44,4<br />

GVE XVIII - FRANCA 3 1 1 33,3<br />

GVE XIX - MARÍLIA 3 1 1 33,3<br />

GVE XX - PIRACICABA 7 2 2 28,6<br />

GVE XXI - PRESIDENTE PRUDENTE 1 1 1 100,0<br />

GVE XXII - PRESIDENTE VENCESLAU 2 - - -<br />

GVE XXIII - REGISTRO 2 - - -<br />

GVE XXIV - RIBEIRÃO PRETO 8 5 7 62,5<br />

GVE XXV - SANTOS 9 6 6 66,7<br />

GVE XXVI - SÃO JOÃO DA BOA VISTA 6 - - 0,0<br />

GVE XXVII - SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 3 2 2 66,7<br />

GVE XXVIII - CARAGUATATUBA 3 1 1 33,3<br />

GVE XXIX - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 4 1 1 25,0<br />

GVE XXX - JALES 3 - - -<br />

GVE XXXI - SOROCABA 7 1 1 14,3<br />

GVE XXXII - ITAPEVA 1 - - -<br />

GVE XXXIII - TAUBATÉ 8 - - -<br />

Fonte: Cadastramento <strong>dos</strong> CTA junto ao PE DST/AIDS - até outubro <strong>de</strong> 2008<br />

* taxa média <strong>de</strong> implantação por GVE = 42,7%<br />

92<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

TABELA 4 - Distribuição <strong>dos</strong> CTA cadastra<strong>dos</strong> até outubro<br />

<strong>de</strong> 2008 e implantação do Teste Rápido Diagnóstico anti-<br />

HIV (TRD HIV) até junho <strong>de</strong> 2008 por município<br />

n Município<br />

Nº CTA Nº CTA com TRD<br />

cadastra<strong>dos</strong> HIV implanta<strong>dos</strong><br />

1 Amparo 1 -<br />

2 Andradina 1 -<br />

3 Araçatuba 1 -<br />

4 Araraquara 1 1<br />

5 Assis 1 -<br />

6 Avaré 1 -<br />

7 Barueri 1 -<br />

8 Batatais 1 1<br />

9 Bauru 1 1<br />

10 Bebedouro 1 1<br />

11 Botucatu 1 -<br />

12 Campinas 1 1<br />

13 Cubatão 1 -<br />

14 Dia<strong>de</strong>ma 1 1<br />

15 Franca 1 1<br />

16 Francisco Morato 1 -<br />

17 Franco da Rocha 1 -<br />

18 Guarujá 1 -<br />

19 Itanhaém 1 -<br />

20 Itapecerica da Serra 1 -<br />

21 Itatiba 1 -<br />

22 Jaboticabal 1 1<br />

23 Jacareí 1 -<br />

24 Jandira 1 -<br />

25 Jaú 1 -<br />

26 Jundiaí 1 -<br />

27 Laranjal Paulista 1 -<br />

28 Lençóis Paulista 1 1<br />

29 Mairiporã 1 -<br />

30 Marília 1 -<br />

31 Mauá 1 1<br />

32 Mogi das Cruzes 1 -<br />

33 Monte Alto 1 1<br />

34 Olímpia 1 1<br />

35 Osasco 1 -<br />

36 Ourinhos 1 -<br />

37 Pe<strong>de</strong>rneiras 1 1<br />

38 Piracicaba 1 -<br />

39 Praia Gran<strong>de</strong> 1 -<br />

40 Presi<strong>de</strong>nte Pru<strong>de</strong>nte 1 -<br />

41 Ribeirão Pires 1 -<br />

42 Rubeirão Preto 3 3<br />

43 Rio Claro 1 1<br />

44 Santa Bárbara d´Oeste 1 -<br />

45 Santo André 11 1<br />

46 Santos 1 -<br />

47 São Bernardo do Campo 1 -<br />

48 São Caeta<strong>no</strong> do Sul 1 -<br />

49 São José do Rio Preto 1 1<br />

50 São José <strong>dos</strong> Campos 1 -<br />

51 São Paulo 26 25<br />

52 São Sebastião 1 -<br />

53 São Vicente 1 1<br />

54 Sertãozinho 1 -<br />

55 Sorocaba 1 -<br />

56 Suza<strong>no</strong> 1 -<br />

57 Taquaritinga 1 -<br />

58 valinhos 1 -<br />

59 Várzea Paulista 1 -<br />

60 Vinhedo 1 -<br />

Total 97 45<br />

Fonte: Cadastramento <strong>dos</strong> CTA junto ao PE DST/AIDS até outubro <strong>de</strong> 2008<br />

Dezembro 2008<br />

93


Gráfico 1- População atendida prioritariamente<strong>no</strong>s CTA. São Paulo, 2005<br />

Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

UDI<br />

1,4<br />

Travestis<br />

5,8<br />

Gestantes<br />

5,8<br />

Portadores <strong>de</strong> Hepatites<br />

13<br />

UD<br />

15,9<br />

Pessoas vivendo com<br />

HIV<br />

26,1<br />

Portadores <strong>de</strong> DST<br />

30,4<br />

Profissionais do sexo<br />

46,4<br />

HSH<br />

46,4<br />

População em geral<br />

94,2<br />

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100<br />

Gráfico 2 - Atendimento a HSH e UD em municípios com proporções <strong>de</strong> casos <strong>de</strong> <strong>aids</strong> nessas populações acima da<br />

média do <strong>estado</strong>. São Paulo, 2005.<br />

51,4<br />

52<br />

51<br />

50<br />

49<br />

48<br />

%<br />

47<br />

45,9<br />

46<br />

45<br />

44<br />

43<br />

HSH<br />

categoria<br />

UD<br />

94<br />

Dezembro 2008


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Gráfico 3 - Tempo <strong>de</strong> entrega <strong>de</strong> resulta<strong>dos</strong> <strong>de</strong> exames anti-HIV em CTA. São Paulo, 2005<br />

90,0<br />

até 7 dias 8 a 15 dias mais <strong>de</strong> 15 dias<br />

80,0<br />

70,0<br />

60,0<br />

50,0<br />

40,0<br />

30,0<br />

20,0<br />

10,0<br />

0,0<br />

GSP ELISA Interior ELISA GSP confirmatório Interior confirmatório<br />

Gráfico 4 - Período <strong>de</strong> atendimento por população, ativida<strong>de</strong> e porte <strong>dos</strong> CTA, São Paulo, 2005<br />

100<br />

90<br />

80<br />

70<br />

60<br />

50<br />

40<br />

30<br />

20<br />

10<br />

0<br />

Parcial (até 7 perío<strong>dos</strong><br />

semanais)<br />

Integral ( 8 a 10 perío<strong>dos</strong><br />

semanais)<br />

Estendido (mais <strong>de</strong> 10<br />

perío<strong>dos</strong> ou após 18:00)<br />

População Vulnerável Ativida<strong>de</strong>s Extramuros Porte Gran<strong>de</strong> (15 tests/dia ou mais)<br />

Dezembro 2008<br />

95


Boletim Epi<strong>de</strong>miológico ANO XXV – Nº 1<br />

Figura 1 - Distribuição <strong>dos</strong> 60 municípios co CTA <strong>no</strong> <strong>estado</strong> <strong>de</strong> São Paulo por região <strong>dos</strong> Grupos <strong>de</strong> vigilância<br />

Epi<strong>de</strong>miológica<strong>dos</strong> em 2008<br />

Fonte: cadastram ento <strong>dos</strong> CTA junto ao PE DST/AIDS - ATÉ OUTUBRO DE 2008<br />

96<br />

Dezembro 2008


TABELA 1 - Casos <strong>de</strong> Gestantes HIV+ e Crianças Expostas segundo Grupo <strong>de</strong> Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica ( GVE ) e a<strong>no</strong> <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação, Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2000 - 2008*<br />

A<strong>no</strong> <strong>de</strong> Notificação<br />

GVE <strong>de</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

Total<br />

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %<br />

GVE 1 CAPITAL 62 24,3 207 27,2 403 31,2 788 37,8 943 41,4 751 40,9 710 38,7 529 40,0 222 41,0 4615 37,8<br />

GVE 7 SANTO ANDRE 39 15,3 68 8,9 65 5,0 97 4,7 112 4,9 89 4,8 62 3,4 73 5,5 9 1,7 614 5,0<br />

GVE 8 MOGI DAS CRUZES 11 4,3 14 1,8 65 5,0 132 6,3 91 4,0 103 5,6 112 6,1 96 7,3 26 4,8 650 5,3<br />

GVE 9 FRANCO DA ROCHA - - - - 7 0,5 5 0,2 12 0,5 7 0,4 16 0,9 5 0,4 5 0,9 57 0,5<br />

GVE 10 OSASCO 1 0,4 17 2,2 56 4,3 65 3,1 67 2,9 55 3,0 73 4,0 37 2,8 20 3,7 391 3,2<br />

GVE 11 ARACATUBA 2 0,8 8 1,0 20 1,5 29 1,4 30 1,3 20 1,1 31 1,7 19 1,4 8 1,5 167 1,4<br />

GVE 12 ARARAQUARA 3 1,2 34 4,5 61 4,7 36 1,7 44 1,9 56 3,0 27 1,5 31 2,3 9 1,7 301 2,5<br />

GVE 13 ASSIS - - - - 2 0,2 15 0,7 14 0,6 9 0,5 13 0,7 13 1,0 5 0,9 71 0,6<br />

GVE 14 BARRETOS 5 2,0 14 1,8 14 1,1 26 1,2 13 0,6 15 0,8 17 0,9 6 0,5 17 3,1 127 1,0<br />

GVE 15 BAURU - - - - 20 1,5 22 1,1 26 1,1 15 0,8 30 1,6 26 2,0 7 1,3 146 1,2<br />

GVE 16 BOTUCATU - - 6 0,8 5 0,4 38 1,8 20 0,9 21 1,1 12 0,7 13 1,0 7 1,3 122 1,0<br />

GVE 17 CAMPINAS 10 3,9 71 9,3 144 11,2 161 7,7 181 7,9 120 6,5 139 7,6 131 9,9 43 7,9 1000 8,2<br />

GVE 18 FRANCA 6 2,4 4 0,5 2 0,2 4 0,2 31 1,4 20 1,1 14 0,8 9 0,7 6 1,1 96 0,8<br />

GVE 19 MARILIA 6 2,4 20 2,6 14 1,1 32 1,5 17 0,7 20 1,1 19 1,0 13 1,0 1 0,2 142 1,2<br />

GVE 20 PIRACICABA - - 2 0,3 10 0,8 34 1,6 69 3,0 54 2,9 42 2,3 43 3,3 19 3,5 273 2,2<br />

GVE 21 PRESIDENTE PRUDENTE - - - - 1 0,1 7 0,3 3 0,1 2 0,1 8 0,4 10 0,8 - - 31 0,3<br />

GVE 22 PRESIDENTE VENCESLAU - - 1 0,1 2 0,2 5 0,2 6 0,3 4 0,2 4 0,2 2 0,2 3 0,6 27 0,2<br />

GVE 23 REGISTRO - - 3 0,4 9 0,7 4 0,2 13 0,6 6 0,3 11 0,6 11 0,8 5 0,9 62 0,5<br />

GVE 24 RIBEIRAO PRETO 5 2,0 54 7,1 80 6,2 101 4,8 102 4,5 79 4,3 118 6,4 56 4,2 20 3,7 615 5,0<br />

GVE 25 SANTOS 36 14,1 53 7,0 66 5,1 159 7,6 183 8,0 159 8,7 159 8,7 70 5,3 40 7,4 925 7,6<br />

GVE 26 SAO JOAO DA BOA VISTA 1 0,4 10 1,3 16 1,2 31 1,5 26 1,1 27 1,5 24 1,3 15 1,1 4 0,7 154 1,3<br />

GVE 27 SAO JOSE DOS CAMPOS 1 0,4 23 3,0 72 5,6 78 3,7 44 1,9 37 2,0 38 2,1 7 0,5 3 0,6 303 2,5<br />

GVE 28 CARAGUATATUBA 7 2,7 9 1,2 28 2,2 26 1,2 18 0,8 14 0,8 16 0,9 5 0,4 10 1,8 133 1,1<br />

GVE 29 SAO JOSE DO RIO PRETO 12 4,7 60 7,9 33 2,6 87 4,2 67 2,9 63 3,4 41 2,2 38 2,9 13 2,4 414 3,4<br />

GVE 30 JALES 1 0,4 - - 6 0,5 5 0,2 12 0,5 5 0,3 2 0,1 5 0,4 2 0,4 38 0,3<br />

GVE 31 SOROCABA 45 17,6 72 9,4 62 4,8 64 3,1 66 2,9 46 2,5 46 2,5 34 2,6 19 3,5 454 3,7<br />

GVE 32 ITAPEVA - - 2 0,3 4 0,3 2 0,1 12 0,5 5 0,3 5 0,3 5 0,4 5 0,9 40 0,3<br />

GVE 33 TAUBATE 2 0,8 10 1,3 24 1,9 30 1,4 58 2,5 36 2,0 47 2,6 21 1,6 14 2,6 242 2,0<br />

Total 255 100,0 762 100,0 1291 100,0 2083 100,0 2280 100,0 1838 100,0 1836 100,0 1323 100,0 542 100,0 12210 100,0<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/AIDS - SP)<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/2008, sujeitos à revisão mensal<br />

ERRATA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS - 2008 (Página 43)


ERRATA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO DST/AIDS - 2008 (Página 60)<br />

TABELA 6 - 50 municípios <strong>de</strong> residência com maiores coeficientes <strong>de</strong> incidência (CI) <strong>de</strong> sífilis<br />

congênita (por 1000 nasci<strong>dos</strong> vivos) <strong>no</strong> a<strong>no</strong> <strong>de</strong> 2007. Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2001 a 2007*.<br />

A<strong>no</strong> <strong>no</strong>tificação<br />

Municipio <strong>de</strong> Residência 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007<br />

CI CI CI CI CI CI CI<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo 1,3 1,4 1,6 1,5 1,4 1,4 1,3<br />

1 Riolândia 0,6 0,6 4,0 2,2 1,1 3,8 13,7<br />

2 Pariquera-Açu 4,3 3,9 3,8 2,8 2,2 3,8 11,0<br />

3 Santa Rita do Passa Quatro 1,3 2,8 2,9 4,8 2,9 3,5 9,7<br />

4 Junqueirópolis 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 3,5 9,4<br />

5 Mirandópolis 2,3 1,7 1,2 3,6 0,7 3,4 6,5<br />

6 Ourinhos 2,4 5,1 3,2 3,8 4,4 2,3 5,2<br />

7 Conchal 2,0 0,9 0,3 0,6 1,6 2,3 5,0<br />

8 Porto Ferreira 0,8 0,6 0,0 3,2 3,2 2,2 4,2<br />

9 Promissão 0,0 0,6 0,0 0,9 3,4 2,2 3,9<br />

10 Cajati 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 2,2 3,8<br />

11 São José <strong>dos</strong> Campos 0,6 0,4 1,0 1,1 1,3 2,2 3,6<br />

12 Votuporanga 0,0 0,0 1,6 2,4 1,8 2,1 3,2<br />

13 Santos 0,7 0,0 0,0 3,8 1,9 2,0 3,0<br />

14 Araraquara 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 2,0 3,0<br />

15 Guarulhos 0,1 1,1 0,2 1,6 3,1 2,0 2,8<br />

16 São Carlos 0,7 0,0 0,5 0,8 0,6 1,9 2,8<br />

17 Guararapes 1,6 2,4 0,8 0,0 2,2 1,9 2,7<br />

18 Apiaí 3,6 1,9 2,2 1,0 2,1 1,7 2,6<br />

19 Dia<strong>de</strong>ma 0,4 0,4 2,7 3,3 1,6 1,6 2,5<br />

20 Cosmópolis 3,7 1,9 1,0 1,1 2,5 1,4 2,5<br />

21 São Sebastião 0,0 0,4 0,4 0,6 0,4 1,3 2,4<br />

22 Americana 0,9 1,6 1,6 2,6 2,0 1,3 2,4<br />

23 Osasco 5,0 2,8 4,1 1,2 0,6 1,2 2,3<br />

24 Santa Cruz das Palmeiras 0,0 0,0 1,2 4,3 2,3 1,1 2,3<br />

25 Itapetininga 0,8 2,5 1,9 1,1 1,2 1,1 2,3<br />

26 São Paulo 4,9 3,3 3,6 1,3 2,3 1,0 2,3<br />

27 Salto 2,5 2,6 3,0 2,2 2,1 0,8 2,1<br />

28 Poá 0,0 3,6 1,5 2,3 2,2 0,8 2,1<br />

29 Mauá 0,7 2,8 0,7 0,7 0,7 0,7 2,1<br />

30 Jales 1,0 0,0 0,4 1,4 1,9 0,6 2,1<br />

31 Barrinha 1,3 2,4 5,6 2,5 1,3 0,6 2,0<br />

32 Pindamonhangaba 0,7 1,5 1,7 0,9 1,3 0,5 1,9<br />

33 Garça 0,0 0,0 4,7 5,4 0,9 0,4 1,9<br />

34 Taboão da Serra 1,4 1,4 2,4 0,4 0,0 0,4 1,8<br />

35 Mairiporã 0,2 0,4 1,4 0,4 0,8 0,4 1,8<br />

36 Carapicuíba 0,9 0,4 0,8 0,4 0,2 0,4 1,7<br />

37 Suza<strong>no</strong> 4,9 2,3 5,0 2,4 0,7 0,4 1,7<br />

38 Campinas 0,2 1,0 1,3 0,5 0,2 0,3 1,6<br />

39 Itaquaquecetuba 2,2 2,3 0,8 0,8 0,2 0,3 1,6<br />

40 Itanhaém 0,2 0,1 1,0 0,5 0,6 0,3 1,5<br />

41 São José do Rio Preto 1,0 0,7 1,0 2,2 2,5 0,2 1,4<br />

42 Barueri 2,8 1,3 0,9 0,2 1,1 0,1 1,4<br />

43 Santo André 6,3 1,7 1,7 4,6 6,4 0,0 1,4<br />

44 Itapevi 7,8 6,2 0,0 0,0 2,2 0,0 1,3<br />

45 São Vicente 0,5 0,5 0,5 1,0 2,1 0,0 1,3<br />

46 Cotia 0,3 0,4 0,3 0,0 0,7 0,0 1,3<br />

47 Sumaré 4,3 0,0 0,6 0,7 0,6 0,0 1,1<br />

48 Mogi-Guaçu 1,6 1,6 4,6 1,6 0,0 0,0 1,1<br />

49 Bragança Paulista 5,8 7,6 7,7 0,0 0,0 0,0 1,0<br />

50 Embu 0,7 2,2 1,4 5,0 0,0 0,0 0,9<br />

(*) Da<strong>dos</strong> preliminares até 30/06/08, sujeitos à revisão mensal<br />

Fonte: SINAN - Vigilância Epi<strong>de</strong>miológica - Programa Estadual DST/Aids-SP (VE-PE DST/Aids-SP) e Fundação<br />

SEADE

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!