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OpiniãonAvegAr É precisoJoão Carlos Pasqualinia imaGEm dE CaPa do JE 408deixa qu<strong>em</strong> t<strong>em</strong> um pouco debom senso e entende de mobilidadesimplesmente estarrecido.Cerca de 70% da foto é água (oRio tietê) s<strong>em</strong> nenhum tipo detransporte e os outros 30%, viastotalmente engarrafadas.o óbvio seria transferir o máximo dascargas <strong>para</strong> a hidrovia. Pouca gente sabe,mas o projeto do anel Hidroviário de SãoPaulo é da década de 1970 e, segundoprevisões, só ficará pronto <strong>em</strong> 2040. Principalmentese continuar contando com osinvestimentos pífios destinados a ess<strong>em</strong>odal. ou seja, existe a solução, mas faltavontade política e pressão popular.No mundo desenvolvido, usa-se o transportepor hidrovias de baixo calado (0,60ma 1,60m) com chatas com capacidade de 500a mil toneladas. Cada uma dessas retirariadas ruas de 20 a 40 carretas de 25 toneladasou 50 a 100 caminhões de dez toneladas.Comboios de duas chatas navegando a15km/h a cada 30 minutos poderiam eliminaraté 3.840 carretas/dia ou 9.600 caminhões/diado nosso precário sist<strong>em</strong>a rodoviário.a ex<strong>em</strong>plo do que ocorre no Rio Sena,na França, o transporte integrado de passageirospoderia aliviar <strong>em</strong> muito o sist<strong>em</strong>acoletivo, facilitando a vida de milhões deusuários. Qual o <strong>em</strong>pecilho <strong>para</strong> viabilizá--lo rapidamente? Enxergar o óbvio é muitodifícil. argumenta-se que o rio é poluído.No entanto, as ferrovias e ciclovias àsmargens do Pinheiros não estão livres dapoluição e funcionam. a relação de custosdos diversos modais é basicamente a seguinte:dutovia = um; hidrovia = três;ferrovia = nove; rodovia = 30 e aerovia =100. leve-se <strong>em</strong> conta, ainda, a economiade investimentos, combustíveis, horas deengarrafamento, <strong>em</strong>issão de monóxido decarbono, estresse etc.de acordo com relatório da Frente Parlamentardas Hidrovias (2008-2010), “a cidadede São Paulo é quase uma ilha. Se for<strong>em</strong>somados os rios tietê e Pinheiros com asrepresas Billings e taiaçupeba, ficam faltando22 ou 28km, a depender do traçado quese fizer, <strong>para</strong> que seja fechado o hidroanel nacidade de São Paulo”. E continua o documento:“o Ferroanel, o Rodoanel e o Hidroanelse superpõ<strong>em</strong> <strong>em</strong> três regiões específicas,o que faz a Região metropolitana de SãoPaulo privilegiadíssima no mundo, porqueela consegue ter, ou t<strong>em</strong> potencial de vir ater, um sist<strong>em</strong>a onde exist<strong>em</strong>, pelo menos,três pontos de integração intermodal.” aseleições estão aí. Pression<strong>em</strong>os nossos candidatos<strong>para</strong> exigir a implantação do Hidroanelmetropolitano de São Paulo.João Carlos Pasqualini é diretor da DelegaciaSindical do <strong>SEESP</strong> no Grande ABCPara saber mais:http://www.4shared.com/office/pwFRAdxY/06_Joaquim_Riva_-_Anel_Hidrovi.htmlSua ART pode beneficiar o Sindicato dos EngenheirosAo preencher o formulário da ART, não esqueçade anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor <strong>para</strong>o <strong>SEESP</strong>. Fique atento: o campo não podeestar previamente preenchido.http://dc191.4shared.com/doc/pwFRAdxY/preview.htmlhttp://pt.scribd.com/doc/64010311/16STMF-Dinamizacao-Hidroviaria<strong>em</strong>-SP-Hidroanel-MetropolitanoJORNAL DO ENGENHEIRO 3


TransportesBrasil e EUA trocam experiências sobre mobilidadeSoraya MislehComo parte dos eventos pre<strong>para</strong>tórios à 5ª Conferência Nacionaldas Cidades, a se realizar <strong>em</strong> nov<strong>em</strong>bro próximo, <strong>em</strong> Brasília,ocorreu <strong>em</strong> 11 de junho, na sede do <strong>SEESP</strong>, na Capital paulista, o S<strong>em</strong>inárioInternacional Brasil-Estados Unidos sobre Transporte Público nasRegiões Metropolitanas. Com o objetivo de promover a troca de experiênciasentre os dois países, a iniciativa foi organizada pelo PNUD(Programa das Nações Unidas <strong>para</strong> o Desenvolvimento), o Senado Federal,a CDU (Comissão de Desenvolvimento Urbano) da Câmara dosDeputados, os governos paulista e brasileiro, a Frente Nacional dosPrefeitos, a APA (American Planning Association), entre outros.Sediado no <strong>SEESP</strong>, s<strong>em</strong>inário internacional reúne autoridades, personalidades eespecialistas do setor.Beatriz ArrudaM<strong>em</strong>bro da CDU, o deputado federal Joséde Filippi Jr. (PT-SP) afirmou: “Mobilidadeurbana é um probl<strong>em</strong>a tão complexo que requera cooperação de todos.” Assim, apontoua necessidade de as diversas instâncias governamentaisdialogar<strong>em</strong> <strong>em</strong> busca de soluções,o que foi corroborado por Edson Aparecido,secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitanode São Paulo. Colega seu na comissãoda Câmara, o parlamentar William Dib(PSDB-SP) enfatizou: “Há muito nas regiõesmetropolitanas esse passou a ser o probl<strong>em</strong>anúmero um e será o grande t<strong>em</strong>a da Conferênciadas Cidades deste ano.”Como l<strong>em</strong>brou a senadora Marta Suplicy(PT-SP), nessas localidades (41 <strong>em</strong> todo oPaís), resid<strong>em</strong> mais de 100 milhões de brasileiros.A de São Paulo, com seus 39 municípios,é a mais rica. A despeito disso, o Estadocomo um todo v<strong>em</strong> perdendo investimentos,dado o alto custo do transporte. “T<strong>em</strong>osque pensar <strong>em</strong> solução de massa, sist<strong>em</strong>ainteligente de integração de diversos modais,planejamento metropolitano e desenvolvimentodescentralizado. Cinco milhões depessoas moram na zona leste, t<strong>em</strong> que garantir<strong>em</strong>prego lá.” Além disso, na sua opinião,é preciso promover campanha de uso racionaldo transporte individual. Presidente da ANTP(Associação Nacional de Transporte Público),Ailton Brasiliense foi categórico: “T<strong>em</strong>osos conceitos básicos <strong>para</strong> consertar oque erramos <strong>em</strong> 40, 50 anos. A solução t<strong>em</strong>que partir dos governos e da sociedade.” Parao presidente do <strong>SEESP</strong>, Murilo Pinheiro, umcaminho é a integração metropolitana. Tambémpartici<strong>para</strong>m da abertura do s<strong>em</strong>inárioos diretores da APA, Jeff Soule, e do CAU-SP(Conselho de Arquitetura e Urbanismo),Claudio Mazzetti.Los Angeles e PortlandAs saídas buscadas <strong>para</strong> os probl<strong>em</strong>as d<strong>em</strong>obilidade enfrentados nas duas cidades dosEstados Unidos foram apresentadas por RobinBlair, diretor executivo de ações estratégicasda Autoridade Metropolitana de Transportesde Los Angeles, Califórnia; Irving Taylor,vice-presidente da TranSyst<strong>em</strong>s Planejamento;e Gil Kelley, professor e pesquisador daUniversidade Estadual de Portland, Oregon.O primeiro ponderou que sua região enfrentaos mesmos probl<strong>em</strong>as que São Paulo. E nabusca de soluções, criou-se a autoridade detransporte metropolitano. Para os investimentosque passaram a ser feitos <strong>em</strong> diversosmodais, “o cidadão resolveu contribuir comimpostos adicionais”. Uma das alternativasfoi dotar Los Angeles de 3.400 ônibus expressos,seguindo modelo de Curitiba, Paraná.Além disso, ampliar a malha metroferroviária,ciclovias e faixas exclusivas <strong>para</strong> carros comnúmero superior de pessoas, estimulando acarona solidária. Está ainda sendo instituídoo pedágio urbano. “Vinte e dois milhões depessoas viv<strong>em</strong> na Califórnia do Sul, sendo quecerca de 2 milhões utilizam o transporte público.Nosso objetivo é incluir mais 3 milhõesno sist<strong>em</strong>a, ao que precisamos de mais integração.Também t<strong>em</strong>os que incr<strong>em</strong>entar ainfraestrutura local”, contou Blair.Em matéria de mobilidade, alguns especialistaspresentes ao s<strong>em</strong>inário apontaram quePortland seria referência nos Estados Unidos,<strong>em</strong> que a prioridade é ao transporte individual.Conforme Kelley, a saída foi integrar os planosde uso da terra e transporte. A partir daí, foidada ênfase a rotas de pedestres e ciclovias, b<strong>em</strong>como ao desenvolvimento de novas linhasmetroferroviárias e a aproximar o <strong>em</strong>prego damoradia. Também com o transporte sob comandode uma autoridade metropolitana, segundoo professor, a cidade não constrói uma novarodovia desde 1970.DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: altamogiana@seesp.org.br. Alto Tietê: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP: 08710-020 –Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: seesp.mogidascruzes@terra.com.br. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: aracatuba@seesp.org.br. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 – 10ºand. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: araraquara@seesp.org.br. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: baixadasantista@seesp.org.br. BARRETOS: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: barretos@seesp.org.br - seespbarretos@uol.com.br - seespbarretos@gmail.com. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP:17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: secretaria@seespbauru.org.br. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: botucatu@seesp.org.br. CAMPINAS: Av.Júlio Diniz, 605 – CEP: 13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 / 3368-0204 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: campinas@seesp.org.br. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827– E-mail: franca@seesp.org.br. GRANDE ABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: abc@seesp.org.br. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP:12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail: guaratingueta@seesp.org.br. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: jacarei@seesp.org.br. JUNDIAÍ: R. Prudente de Moraes, 596 – CEP: 13201-004 – Tel.:(11) 4522-2437 – E-mail: jundiaiseesp@terra.com.br. LINS: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3522-2119 – E-mail: seesplins@terra.com.br. MARÍLIA: R. CarlosGomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: seespmar@uol.com.br. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 3º andar – sala 32 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: pinda@seesp.org.br. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056 – Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: piracicaba@seesp.org.br. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: pprudente@seesp.org.br. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala 3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: rioclaro@seesp.org.br. são caetano do sul: Estrada das Lágrimas, 1.708 – Tel.: (11) 2376-0429 – E-mail:saocaetano@seesp.org.br. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: scarlos@seesp.org.br. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala 31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 –Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: seespsjc@hotmail.com. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: sjriopreto@seesp.org.br. SOROCABA: R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: sorocaba@seesp.org.br. TAUBATÉ: Rua Venezuela, 271 – CEP: 12030-310 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: taubate@seesp.org.br.4 JORNAL DO ENGENHEIRO


TransportesMenos carros, mais metrô e <strong>em</strong>pregos nos bairrosSoraya MislehAs três medidas faz<strong>em</strong> parte de um receituário há t<strong>em</strong>posdefendido por especialistas <strong>em</strong> mobilidade urbana como saída <strong>para</strong> acrise atual vivenciada <strong>em</strong> São Paulo. Segundo dados da SecretariaEstadual dos Transportes Metropolitanos, a Capital dispõe de cincolinhas que perfaz<strong>em</strong> quase 75km de metrô e a Região Metropolitanacomo um todo, de 260km de trens. Somados, os dois modais atend<strong>em</strong>,conforme o titular da pasta, Jurandir Fernandes, 7,2 milhões de usuáriospor dia. A malha está superlotada.O governo paulista anuncia investimentos deR$ 45 bilhões nos próximos quatro anos, deacordo com o PPA (Plano Plurianual do Estado).Segundo a Secretaria dos Transportes Metropolitanos,serão R$ 29,9 bilhões <strong>para</strong> a implantaçãode mais 30km de linhas de metrô até 2014 e orestante destinado à modernização das seis trechosda CPTM (Companhia Paulista de TrensMetropolitanos) e expansão <strong>em</strong> 44km. Comoobserva Nazareno Stanislau Affonso, coordenadordo MDT (Movimento Nacional pelo Direitoao Transporte Público de Qualidade <strong>para</strong>Todos), de fato, t<strong>em</strong> havido inversões nos últimosanos, mais ainda aquém das necessidades. Campanhalançada pela Fenametro (Federação Nacionaldos Metroviários) e por dez sindicatosdesses trabalhadores, entre os quais o de SãoPaulo, reivindica que 2% do PIB (Produto InternoBruto) sejam destinados <strong>para</strong> assegurar sist<strong>em</strong>ade alta capacidade com qualidade nãoapenas à metrópole, mas a todo o País. Hoje,segundo documento elaborado pelo Ilale (InstitutoLatino-Americano de Estudos Socioeconômicos)a pedido dessas entidades, são investidos<strong>em</strong> torno de 0,5% do montante <strong>em</strong> transporte.Além de concordar com a proposta, LaerteConceição Mathias de Oliveira, vice-presidentedo <strong>SEESP</strong>, ressalta que é fundamental planejaros investimentos <strong>para</strong> que o sist<strong>em</strong>a de altacapacidade funcione como rede estruturadorae integradora de todos os modais. “Isso nãoocorreu. O poder público dizia não ter recursos<strong>para</strong> a expansão da malha. Em 1990, haviaapenas 36,4km de metrô e já apontávamos oprobl<strong>em</strong>a. A mobilidade, contudo, não era focode preocupação dos governantes.” Fernandesgarante que isso mudou. “Hoje estamos fazendo.Com as novas linhas previstas, vai havermelhor redistribuição e reacomodação depassageiros.” Contudo, ele reconhece que nãoresolverá, apenas atenuará a superlotação –agravada pelo crescimento da d<strong>em</strong>anda.Como afirma Edilson Reis, diretor do<strong>SEESP</strong>, colaborou o acréscimo de 40% de cidadãosque passaram a usar o sist<strong>em</strong>a metroferroviárioa partir do bilhete único. Para Fernandes,a incorporação de novas linhas, comoa amarela, que atende a zona sul da cidade,também elevou o número de pessoas, já que amaioria dirige-se à região central <strong>para</strong> trabalhare migrou <strong>para</strong> o sist<strong>em</strong>a. “Houve um salto súbitode 1,2 milhão entre outubro e dez<strong>em</strong>brode 2011, com o início de sua operação”, explica.Na sua opinião, mesmo com os investimentosprevistos – que inclu<strong>em</strong> monotrilho na zonaleste e uma das novas linhas (branca) tambématendendo a região – o desafogamento dependede outras ações, como aproximar o <strong>em</strong>prego damoradia. Até porque, segundo ele, a tendênciaé de que continue a se ampliar o número deusuários, que passará <strong>para</strong> 9,3 milhões <strong>em</strong> 2014.Fernando Donasci/FolhapressIniciativas necessáriasDescentralizar os postos de trabalho é fundamental,apontam os especialistas. Hoje, ¾ encontram-seno centro da Capital. Considerando-se aregião expandida, como amplamente divulgadopela mídia, há 400 mil imóveis vazios, de acordocom o censo de 2010 do IBGE (Instituto Brasileirode Geografia e Estatística). Assim, o caminhoseria tanto possibilitar aos cidadãos moradianesse local quanto garantir <strong>em</strong>pregos nos bairros.Além disso, Oliveira acredita que contribuiria<strong>para</strong> a solução do probl<strong>em</strong>a a instituição doente metropolitano. “Poderia assumir o papelde articulador da mobilidade <strong>em</strong> toda a região.Como metrô e CPTM são da alçada estadual,os municípios não se preocu<strong>para</strong>m <strong>em</strong> se esforçar<strong>para</strong> investir no sist<strong>em</strong>a. O governo federaltambém teria que alocar recursos.”Quanto aos outros modais, Reis informa que,ainda a partir do bilhete único, os ônibus tiveramum adicional de 60% no número de passageiros,passando a 8 milhões. “E t<strong>em</strong>os os mesmos15km licitados de antes.” A concorrência com otransporte individual faz com que perca suacaracterística de sist<strong>em</strong>a de média capacidade.Assim, na sua análise, além de ampliação significativada rede metroferroviária – que deveriaser hoje de 300km <strong>para</strong> atender a grande metrópole–, seria preciso garantir aos ônibus faixassegregadas. Ele revela que esses veículos coletivosocupam 4.500km dos 17 mil km de vias dacidade. Há apenas 130km de corredores exclusivose um único sist<strong>em</strong>a que cumpre o papel d<strong>em</strong>édia capacidade, o Expresso Tiradentes, o qualocupa apenas 8km. “Se tivéss<strong>em</strong>os BRTs (veículosrápidos sobre pneus), poderíamos atingir30 mil passageiros por hora/sentido.” Reis defendeainda a construção de mais monotrilhos.Para Affonso, a solução passa por mudar alógica instalada a partir dos anos 50, <strong>em</strong> quehouve sucateamento da ferrovia e o transporteindividual passou a ser estimulado. Hoje, 45%das viagens são feitas dessa forma, ante 55%por coletivos. “O sist<strong>em</strong>a de ônibus deve seapropriar do viário.” Em estudo, o consultorAdriano Murgel Branco defende que os carrospass<strong>em</strong> a deter 30% dos deslocamentos e ossist<strong>em</strong>as públicos, 70%. O coordenador doMDT enfatiza que a restrição ao uso do automóvel,o que incluiria política pública de estacionamento,seria importante nesse contexto.Metrô de São Paulo é dos mais lotados do mundo.Ampliar redeestruturadora eintegrá-la a outrosmodais, b<strong>em</strong> comoplanejar melhor oespaço urbano estãoentre saídas <strong>para</strong>desafogar sist<strong>em</strong>a dealta capacidade.JORNAL DO ENGENHEIRO 5


EducaçãoIsitec inaugura atividades <strong>em</strong> prol da inovaçãoSoraya Misleh“Com a cabeça no futuro e pés no presente” foi dado opontapé inicial às iniciativas do Isitec (Instituto Superior de Inovaçãoe Tecnologia) no dia 5 de junho. As palavras que procuraramdefinir a concepção arrojada que norteia o novo centro de ensinoforam pronunciadas na ocasião pelo seu diretor-geral Antonio Octaviano.Realizado na sede do <strong>SEESP</strong>, entidade mantenedora, <strong>em</strong>São Paulo, o evento abriu o ciclo de s<strong>em</strong>inários “Junho da Inovação”,que incluiu ainda o t<strong>em</strong>a atual da economia verde (no dia 12) e t<strong>em</strong>na programação outros, como bio e nanotecnologia (19) e sustentabilidadeambiental nos <strong>em</strong>preendimentos de engenharia (26).Beatriz Arruda6 JORNAL DO ENGENHEIROOctaviano l<strong>em</strong>brou que a proposta doIsitec decorre da visão de que o País nãopode prescindir de uma cultura de inovação.Com isso, oferecerá a partir de2013 gradua ção de engenharia nessamodalidade no prédio que abrigará ainstituição de ensino, na Rua Martinianode Carvalho, na Capital. E já a partir deagosto passará a disponibilizar cursos deextensão de curta duração.Murilo Celso de Campos Pinheiro, presidentedo <strong>SEESP</strong>, destacou que se trata darealização de um sonho, cujo trabalho “éda maior importância <strong>para</strong> todos nós, engenheiros,sindicalistas e cidadãos paulistanose paulistas”. E completou: “Mostraque a entidade t<strong>em</strong> que pensar na inovação,na capacitação, na formação de qualidade.”Para Jurandir Fernandes, secretário estadualdos transportes metropolitanos de SãoÀ abertura do ciclo de s<strong>em</strong>inários, destaque à importância da iniciativa.Paulo, o papel do sindicato, nesse sentido,é de vanguarda. De fato, como observouJosé Marques Póvoa, diretor acadêmico doIsitec, não há a tradição entre organizaçõesclassistas de se envolver<strong>em</strong> com qualificaçãoprofissional. Também à abertura dociclo, Edgar Horny, presidente da VDI--Brasil (Associação de Engenheiros Brasil--Al<strong>em</strong>anha), valorizou a iniciativa comoimportante contribuição à competitividadee melhoria das condições de vida <strong>em</strong> âmbitonacional. “Não se chega a nenhumcrescimento s<strong>em</strong> educação. Por isso, <strong>para</strong>benizoo <strong>SEESP</strong> pela criação do Isitec.”A partir de agosto,instituto começaa oferecer cursosde extensão decurta duração.E <strong>em</strong> 2013 deveráiniciar graduação.Na mesma linha, João Alberto Viol,presidente do Sinaenco (Sindicato Nacionaldas Empresas de Arquitetura e EngenhariaConsultiva), apontou a necessidadede mais profissionais qualificados. “T<strong>em</strong>osna inovação, na formação e na capacitaçãoa chave. E esse instituto será uma grandealavanca à consolidação da engenhariabrasileira.” Desse modo, salientou a importânciado novo centro de ensino às<strong>em</strong>presas da área, que viv<strong>em</strong>, juntamentecom seus profissionais, um momento deretomada, após 20 anos de crise. Acreditandono projeto e na atuação conjunta,Milton Léo, reitor do Unilins (CentroUniversitário de Lins), ofereceu as instalaçõesda escola à nova faculdade. Apoioque é motivo de orgulho <strong>para</strong> a equipe doIsitec, como ressaltou o diretor administrativoFernando Palmezan.Na opinião de José Roberto Cardoso,diretor da Escola Politécnica da USP (Universidadede São Paulo) e coordenador doConselho Tecnológico do <strong>SEESP</strong>, a instituiçãode ensino precisa ter a visão de que“a internacionalização é atualmente umamedida de qualidade e deverá ser praticadacom intensidade <strong>para</strong> que consigamosformar um engenheiro global. Se o Isitecnascer com essa mentalidade, vai ser referêncianacional. E é esse espírito que estouenxergando na equipe que está conduzindoessa proposta”. Coordenador de graduaçãodo instituto, Marcelo Barroso observou queo cerne principal de sua atuação será garantirque o profissional tenha forte basecientífica e, “ao mesmo t<strong>em</strong>po, um pé narealidade das indústrias e das d<strong>em</strong>andassociais do Brasil”.Saudando a iniciativa, o vereador paulistanoJamil Murad (PCdoB) vaticinou: “Essaatividade do <strong>SEESP</strong> é uma alavanca <strong>em</strong> proldos mais legítimos anseios de defesa dasoberania nacional como instrumento <strong>para</strong>dar uma vida digna ao brasileiro mais simples.”O deputado estadual Simão Pedro(PT-SP) concluiu: “O Isitec será muitoimportante nesse processo histórico por queo Brasil está passando. Terá uma longa vidade grandes contribuições na produção acadêmica,nos cursos, na formação e noaperfeiçoamento profissionais.”Valorização do conhecimentoNo evento inaugural, uma mostra de queo instituto segue essa trajetória. Em suapalestra sobre propriedade industrial na áreade patentes, Maria dos Anjos Marques Buso,chefe da Divisão Regional de São Paulo doInpi (Instituto Nacional da PropriedadeIndustrial), destacou a necessidade de oBrasil transformar o conhecimento <strong>em</strong>tecnologia e inovação. Ao que “a universidadet<strong>em</strong> que estar junto com a <strong>em</strong>presa”.Na sua concepção, isso é fundamental aoPaís ser competitivo <strong>em</strong> âmbito global.Para o professor Vanderlei SalvadorBagnato, coordenador da Agência USP deInovação, o engenheiro é essencial nesseprocesso. E, sobretudo à solução de probl<strong>em</strong>asque aflig<strong>em</strong> a sociedade, é “extr<strong>em</strong>amenteimportante a iniciativa de termosuma formação voltada <strong>para</strong> tanto”.


BenefíciosNovidadesPsicoterapia <strong>em</strong> TaubatéRaquele Aparecida da Costa Vilaltaatende crianças, adolescentes, adultos eidosos, no consultório localizado na AvenidaItambé, 34, Chácara Santa Luzia.Informações pelo telefone (12) 8232-2162e e-mail raquele.vilalta@yahoo.com.br.Desconto de 30%.Psiquiatria e psicanálise <strong>em</strong> ValinhosRenata Sanchez Dib oferece seus serviçosde psiquiatria e psicanálise a criançase adultos. Atende na Rua Luiz SpiandorelliNeto, 47, sala 106, Loteamento Paiquerê.Mais informações pelo telefone (19) 3327-9842e e-mail psiquiatriarenatadib@yahoo.com.br.Desconto de 40%.Colônia de férias <strong>em</strong> CaraguatatubaUma opção de hospedag<strong>em</strong> é o Hotel Colôniana Aojesp (Associação dos Oficiais deJustiça do Estado de São Paulo). Trata-se deum centro hoteleiro <strong>para</strong> diversão, convençõese negócios, projetado por Oscar Ni<strong>em</strong>eyer.Fica na Rua José Pereira da Silva, 155 (antigaRua 8), Porto Novo. Descontos especiais válidosde 4 de julho até 26 de nov<strong>em</strong>bro. Aindadisponibiliza aos engenheiros e seus familiareso Solar da Cantareira, um espaço de lazer eeventos que funciona das 9h às 19h. Mais informaçõespelos telefones (11) 3585-7800/04/05,e-mail turismo@aojesp.org.br e no sitewww.aojesp.org.br.Novo endereçoVanessa Correia Valentim Coutinho atendena Rua Pio XI, 1.955, Alto de Pinheiros,na Capital. Ela realiza psicoterapia individual<strong>para</strong> crianças, adolescentes, adultos, casais efamílias. Mais informações pelo telefone(11) 9206-2507 e e-mail vanessa.correia.cout@terra.com.br. Desconto de 20%.Parque aquáticoO Wet’n Wild agora t<strong>em</strong> uma nova área comcobertura retrátil e água aquecida nos diasfrios. Dispõe de praça de alimentação, fraldário,ambulatório, salva-vidas, lojas, vestiários,área de descanso e estacionamento. Os ingressos,com desconto, pod<strong>em</strong> ser adquiridos noDepartamento de Benefícios do <strong>SEESP</strong>. Maisinformações pelo telefone (11) 3113-2664.Farmácia e laboratório <strong>em</strong> SantosManipulação de medicamentos, homeopatia floral e outros pod<strong>em</strong> ser adquiridos naHomeofórmula Farmácia e Laboratório, <strong>em</strong> Santos. Atende <strong>em</strong> dois locais: Rua Bahia, 194,Gonzaga, telefone (13) 3877-8560; Praiamar Shopping Center, loja 137,na Rua Alexandre Martins, 80, Aparecida, (13) 3321-9302,site www.homeoformula.com.br. Desconto de 20%.Tratamento homeopático na CapitalUma das opções é Jordão Correa Neto. Asconsultas ocorr<strong>em</strong> no Largo Padre Péricles,145, 1º andar, sala 12, Perdizes. Mais informaçõespelo telefone (11) 3667-7649 e e-mailjordaocneto@uol.com.br. Desconto de 50%.Outro profissional que atua nessa área é FabioSalgado Mangolini. Atende na Rua Apeninos,930, conjunto 74, Paraíso. Mais informaçõespelos telefones (11) 2373-2137/39e-mail dr.fabio@mangolini.med.br e no sitewww.mangolini.med.br. Desconto de 40%.Convênios• Hotel Alpino – Diária com pensãocompleta. Rodovia Raposo Tavares,km 58, São Roque (SP). Informaçõespelo telefone (11) 4784-8411, e-maileventos@hotelalpino.com.br e no sitewww.hotelalpino.com.br. Desconto de 20%.• Hotel Fazenda Tio Nicola. Diária comcafé da manhã ou pensão completa.Rodovia Benevenuto Moretto, s/nº,km 1,5, Uberaba, Bragança Paulista (SP).Informações pelos telefones(11) 4032-6661 e 4033-1050,e-mail pousadationicola@uol.com.br e nosite www.hotelfazendationicola.com.br.Descontos de 10% (na alta t<strong>em</strong>porada) e20% (na baixa).• Hotel Pousada Jurumirim. Diária incluipensão completa. Rodovia Osni Matheus(SP 261), km 10, Piraju (SP). Informaçõespelos telefones (14) 3351-2465/66, e-mailreservas@pousadajurumirim.com.br e nosite www.pousadajurumirim.com.br.Descontos de 10% a 18%.• Hotel Zanon – Diária com pensãocompleta. Rua Senador Teotônio Vilella, 70,Village D`Aragona, Águas de Lindóia (SP).Oftalmologia clínica e diagnósticaTratamento oftalmológico,especialmente nas áreas de diagnóstico,cirurgia e terapia é possível no IMO(Instituto de Moléstias Oculares)Dr. Virgílio Centurion. Localiza-se naAvenida Ibirapuera, 642, Indianópolis,na Capital. Mais informações pelotelefone (11) 5573-6424, e-mailcomercial@imo.com.br e no sitewww.imo.com.br. Preço das consultase exames conforme tabela do instituto.Informações pelo telefone (19) 3824-3000,e-mail hotelzanon@hotelzanon.com.bre no site www.hotelzanon.com.br.Desconto de 10%.• Pousada dos Curiangos – Estrada do RioAcima, 3.000, Rio Acima, São Luiz doParaitinga (SP). Informações pelos telefones(12) 3671-8091, 9744-3037, e-mailcuriangos@pousadadoscuriangos.com.bre no site www.pousadadoscuriangos.com.br.Desconto de 5% (na alta t<strong>em</strong>porada) e10% (na baixa).• Riviera Hotel – Diária com café damanhã, conexão com a Internet eestacionamento. Avenida Brasília, 1.775,Jardim Nova Iorque,Araçatuba (SP). Informaçõespelo telefone (18) 2102-5000, e-mailreservas.ata@atlanticahotels.com.br eno site www.atlanticahotels.com.br.Desconto de 20%.Atenção: os benefícios <strong>SEESP</strong> são válidos <strong>para</strong> associados detodo o Estado. Consulte relação completa no sitewww.seesp.org.brJORNAL DO ENGENHEIRO 7


Canteiro<strong>SEESP</strong> l<strong>em</strong>bra papel da Fapespnos 50 anos da fundaçãoEm workshop intitulado “Históriada Fapesp”, realizado <strong>em</strong>sua sede, na Capital paulista, nodia 31 de maio, o diretor do <strong>SEESP</strong>Allen Habert destacou a importânciada instituição na históriacont<strong>em</strong>porânea nacional e apontoua possibilidade de que dê umnovo salto no Estado e País. Oevento, que reuniu personalidadesque compuseram a diretoriada fundação – entre elas, HélioGuerra –, integrou as com<strong>em</strong>oraçõespelos 50 anos da Fapesp(Fundação de Amparo à Pesquisade São Paulo) – completados<strong>em</strong> 23 de maio e que incluíramainda um grande evento na SalaSão Paulo, no dia 30.Habert também aproveitou oensejo <strong>para</strong> traçar um brevehistórico sobre a trajetória daciência e tecnologia no País ea contribuição da FNE (FederaçãoNacional dos Engenheiros),do sindicato e de seusrepresentados rumo a avanços.Na oportunidade, ele – que éainda diretor de articulaçãoEstudantes criam iniciativa <strong>para</strong>observar animaisBeatriz ArrudaEm workshop, Habert (2º da dir. p/ a esq.) destaca importânciada qualificação profissional.nacional da CNTU (ConfederaçãoNacional dos TrabalhadoresLiberais UniversitáriosRegulamentados) – levantoubandeira central dessa entidade,expressa na campanhaBrasil Inteligente, de se instituirum sist<strong>em</strong>a nacional dequalificação profissional.“Quer<strong>em</strong>os regulamentar o artigo218 da Constituição Federal,que trata do apoio do Estadoàqueles que investir<strong>em</strong> <strong>em</strong>O projeto Plataforma Portátil“Preguiça”, de alunos da FCT(Faculdade de Ciências e Tecnologia),campus de PresidentePrudente, obteve o segundolugar, na modalidade “Estudante”,do Prêmio Alcoa de Inovação<strong>em</strong> Alumínio, <strong>em</strong> maioúltimo. A criação constitui umposto de observação <strong>para</strong> estudoscientíficos da fauna e daflora <strong>em</strong> florestas. T<strong>em</strong> o bicho--preguiça como fonte de inspiração,mamífero que consegue,com suas garras, se manter nasgrandes árvores s<strong>em</strong> muito esforço.A plataforma simula omesmo método: é dotada detravamentos na parte superior eno nível da base. O autor doinvento é Danilo da Silva Barbosa,aluno do curso de arquiteturae urbanismo da FCT. Eleliderou equipe formada porseus colegas de graduação EsdrasVeloso dos Santos, FabrizioLucas Rosatti, MarceloGonçalves Hasimoto, MuriloBruno Camurça e Rafael Loureiro.Os estudantes tiveram aorientação do professor Claud<strong>em</strong>ilsondos Santos.seus recursos humanos, dotandocada profissional de 12 diaspor ano <strong>para</strong> a reciclag<strong>em</strong>, durantea jornada de trabalho es<strong>em</strong> ônus.” Habert l<strong>em</strong>brou quepode ajudar nessa batalha o fatode o Brasil ser signatário daConvenção 140 da OIT (OrganizaçãoInternacional do Trabalho)desde 1993, a qual refere-se àlicença r<strong>em</strong>unerada <strong>para</strong> estudos.Para o diretor, a Fapesp é o coraçãodo sist<strong>em</strong>a pretendido.Fazendo ciência no CentroDr. Aziz Ab´SaberLocalizado <strong>em</strong> São José do RioPreto, Interior de São Paulo, oCICC (Centro Integrado deCiência e Cultura “Prof. Dr. AzizNacib Ab’Saber”) t<strong>em</strong> comoregra interagir com os monitores eaparelhos <strong>para</strong> construirconhecimento. Ao entrar <strong>em</strong>contato com os inúmeros espaçost<strong>em</strong>áticos da área, o público passaa conhecer os princípios físicos,químicos, biológicos e mat<strong>em</strong>áticose a vivenciar manifestaçõesartístico-culturais de diversas partesdo mundo. Mais informações pelotelefone (17) 3232-9426.Data-base <strong>em</strong> 1º de maioCetesb – Em ass<strong>em</strong>bleia no dia 5de junho, os engenheiros daCetesb aprovaram contrapropostada <strong>em</strong>presa <strong>para</strong> assinatura doAcordo Coletivo de Trabalho2012/2013, encerrando greveiniciada à zero hora do dia anterior.Destacam-se reajuste salarialde 6,17% extensível aos itensde caráter econômico, à exceçãodo vale-refeição, que foi reajustado<strong>em</strong> 6,2%, e manutenção dasd<strong>em</strong>ais cláusulas vigentes.Usiminas – O <strong>SEESP</strong> <strong>em</strong> Santose a Usiminas-Cubatão assinaram<strong>em</strong> 12 de junho o AcordoColetivo de Trabalho 2012.Esse inclui reajuste salarial de4,88%, abono de R$ 1.300,00que seria pago no dia seguintee manutenção do piso conformea Lei 4.950-A/66.Delegado do <strong>SEESP</strong> na Sabesp assumesuperintendência da <strong>em</strong>presaO engenheiro civil José Francisco Gomes Júnior assumiu <strong>em</strong>maio último a Superintendência da Unidade de Negócios Vale doRibeira, que se encontrava s<strong>em</strong> titular desde o falecimento deIzaías Storch <strong>em</strong> 5 de abril. Delegado sindical do <strong>SEESP</strong> naSabesp, Gomes ingressou na companhia há 15 anos, <strong>em</strong>Itapetininga, e s<strong>em</strong>pre atuou <strong>em</strong> áreas ligadas a <strong>em</strong>preendimentos.Diad<strong>em</strong>a debate desenvolvimento e inovaçãoFormado por 15 integrantes devários segmentos sociais da cidade,o Comdes (Conselho Municipal deDesenvolvimento Econômico eSocial de Diad<strong>em</strong>a), no GrandeABC paulista, começou a se reunir<strong>para</strong> debater t<strong>em</strong>as de interesse dacidade e região com liderançassindicais, <strong>em</strong>presariais e representantesde instituições ligadas aoensino e ao mercado de trabalho.Vagas, orientação, treinamentoPor intermédio de sua área deOportunidades & DesenvolvimentoProfissional, o <strong>SEESP</strong> oferecediversos serviços aos engenheiros.Entre eles, orientação profissional(vocacional) e <strong>para</strong> elaboração decurrículo, coaching de carreira e<strong>em</strong>issão de carteira de trabalho, viaconvênio com o Ministério doTrabalho e Emprego. Além disso,conta com o Programa EngenheiroCompleto, através do qual coloca àdisposição da categoria treinamentosdiversos, mediante parcerias. EA Lei Geral do Micro<strong>em</strong>preendedorIndividual, a importânciada formalização e o projetode extensão industrial desenvolvidopela Agência Brasileirade Promoção de Exportações eInvestimentos são alguns t<strong>em</strong>as<strong>em</strong> pauta. Ainda serão abordadosoutros assuntos, entre elesnovos projetos de desenvolvimentolocal.permite a divulgação de portfólio eprojetos/serviços por intermédio doEngenheiro Online (http://www.engenheironline.com.br).Outro serviço é o cadastramentode currículos e vagas. Segundo levantamentofeito até dia 14 de junho,há 35 delas, sendo 23 <strong>para</strong> engenheirosdas diversas modalidades e 12<strong>para</strong> estudantes. Para se candidatar,acesse <strong>em</strong> www.seesp.org.br o linkCursos e Oportunidades – Currículose Vagas. Mais informações pelostelefones (11) 3113-2669/748 JORNAL DO ENGENHEIRO

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